SEREDE Sinttel defende direitos na migração dos trabalhadores A Serede está migrando cerca de 300 trabalhadores do CO - Centro de Operação do setor de teste, apoio a campo e Anatel - do edifício da rua Hannibal Porto para a empresa BT Call Center (BTCC). Em reunião com o gerente de administração de pessoas, o Sinttel-Rio cobrou que se manti- vessem todos os direitos, salários e benefícios da Serede. A Serede anunciou que irá manter os valores pagos atual- mente ( salário de R$835,00, vale alimentação de R$9,50 e demais benefícios). Com relação ao Plano de Saúde, a empresa disse que abriu uma licitação para avaliar qual a melhor proposta de plano ofertada. O Sinttel-Rio deixou claro e acordado com a Serede que esses trabalhadores deverão continuar exercendo a mesma função atual atendendo apenas os técnicos e trabalhadores da Serede (OSC, colunistas e técnicos). Não po- dendo exercer outras atividades de diferentes naturezas como as de call center, ramo principal de atuação da BTCC. A previsão é de que a BTCC assuma a partir do dia 19/05. O diretor sindical Amilton Barros afirmou que o Sindicato está preparando um Termo de Com- promisso de Migração que garanta tranquilidade e nenhum transtorno para o trabalhador. NOKIA A empresa ficou de confirmar uma próxima reunião para se- gunda, dia 13/05, com o objetivo de debater a migração dos traba- lhadores da Nokia que vão migrar também para esta empresa BTCC. PPR REDE EXTERNA Em todas as reuniões para nego- ciação, o Sindicato tem cobrado in- tensamente a negociação da PPR às empresas prestadoras de serviços da rede externa para as operadoras. Mas até agora não houve nenhuma resposta concreta.No próximo dia 15/05, as empresas TELEMONT e Serede se comprometeram a debater e a fazer uma proposta de PPR. Vamos ver. O resultado dessa insatisfação se refletiu na votação da proposta da empresa de dar um abono de 1,4 salários, aprovada por uma diferença de apenas 76 votos (820 a favor e 744 contra). O sentimento predominante na categoria era para rejeitar a proposta e isso se refletiu em quase todos os prédios como é possível conferir no quadro abaixo. Apenas nos prédios da Av. Presidente Vargas, no Leblon e Polidoro, a proposta da Oi foi aprovada por maioria, nos demais, foi amplamente rejeitada. Para o Sindicato e conforme pudemos apurar no contato com os trabalhadores, a rejeição ao abono é também a rejeição a falta de uma política empresarial séria de valorização do trabalhador. "Não temos nenhum estímulo, não há meritocracia, plano de cargos, nada", lamentou um trabalhador da Praia de Botafogo e acrescentou "só há cortes”. DIVIDENDOS Se não houve lucro, por que a empresa distribuiu dividendos aos acionistas? Essa era a pergun- ta dos trabalhadores em todos os locais de trabalho. E esta também foi a pergunta dos dirigentes do Sinttel-Rio e da comissão na ne- gociação com a empresa. Ela não respondeu e insistiu no mesmo blá blá blá de que houve queda nos lucros. O receio dos trabalhadores é que isso vire uma prática, pois ABONO OI Aprovado por uma diferença mínima O clima entre os trabalhadores da Oi em todos os prédios onde o Sindicato realizou assembleia dia 3, era de total revolta, indignação e insatisfação com a empresa. Para a maioria, a empresa não está nem aí para os empregados. Para o Sindicato os trabalhadores estão cobertos de razão. A Oi não valoriza os empregados. O Sindicato vem denunciando isso desde a privatização. essa não é a primeira vez que a Oi surrupia a PPR. FALSA EXPECTATIVA Esse ano a Oi criou uma falsa expectativa na categoria quanto ao placar 2012. Até outubro ela divul- gou o placar que passou de 3,5 sa- lários. Depois deixou de divulgá-lo. Os trabalhadores cobravam in- formação, o Sindicato e a federação cobravam negociações e a Oi se fingia de surda sem dar qualquer explicação. Chegou ao cúmulo de tirar a intranet do ar. Claro que o intuito da empresa era empurrar goela abaixo da categoria a sua proposta de PPR zero. Sim, porque a proposta da empresa foi zero. O abono só foi aventado depois de horas de negociação e de muita insistência da comissão sindical. NÃO HÁ TROCA DE PPR POR ABONO O Sindicato esclarece que o termo assinado pela comissão de negociação dos trabalhadores da Oi se refere claramente a liberalidade do pagamento do abono aos seus empregados. Portanto, não há para o Sindicato troca da PPR por abono conforme manifestaram alguns companheiros. Nossa luta continua. O Sindicato voltará aos locais de trabalho rea- lizando atos e manifestações com os trabalhadores e cobrando da Oi a PPR/12. Além disso, através do departamento jurídico, levantará subsídios para viabilizar ação tra- balhista. FIM DO GATILHO Já conquistamos uma primeira vitória: não haverá "gatilho" na pró- xima medição de PPR. Após o placar zerado, a exigência de atingimento de meta financeira se revelou uma arapuca para os trabalhadores. O QUE DIZ O JURÍDICO De acordo com o jurídico do Sinttel os resultados econômicos supostamente não atingidos pre- cisam ser conhecidos. Por isso o Sinttel-Rio, assim como a Fenattel, notificará a Oi a apresentar os dados apurados pela empresa. Além disso, assessores do sindi- cato e da federação irão levantar os dados econômicos da Oi por meio de pesquisas junto ao Dieese, a Comis- são de Valores Mobiliários (CVM), entre outros. Se forem identificadas divergências de informação por parte da empresa, o Sinttel buscará o reconhecimento do direito dos trabalhadores judicialmente. VOCÊ PODE AJUDAR Os trabalhadores que por ventura tenham acesso a periódicos e/ou publicações com os dados econô- micos da Oi relativos ao ano de 2012 podem enviá-los ao endereço eletrônico [email protected]. br inserindo no campo assunto, a informação "Placar Oi”. PRÉDIOS Praia de Botafogo Gal. Polidoro Arcos Pres. Vargas Leblon Ipanema Total Multi-Skill é multiexploração! Para atender sua meta de altos lucros para os acionistas, a Contax - maior empresa de call center do país, procura extrair cada vez mais o suor e sangue dos trabalhadores, sob a justificativa de “aumento da produtividade” exigida por sua principal contratante: a OI. Após anunciar um lucro líquido de R$ 44,5 milhões em 2012, superior em 113% a 2011. Os patrões querem agora consolidar sua estratégia de atendimento “Multi-Skill” (em por- tuguês, multi-habilidade). Resumindo, trata-se de obrigar os tele-operadores a atender e vender diversos produtos simultaneamente e, ainda por cima, fazer atendimen- to do transbordo de seguimentos atendidos por outras equipes. Isso acontece para corrigir os erros de mau dimensionamento da operação. Ou seja, a empresa não contrata o número suficiente de trabalhadores e os submete a um ritmo depreciativo de trabalho. Para se ter uma ideia, a empresa não só impôs a estes trabalhadores o treinamento da ferramenta SGL (Oi-fixo) usada simultaneamente ao STV (Velox). Como determinou que estes ficassem de sobreaviso para efetuar mais esta operação, em caso de transbordo, sob risco de serem punidos, caso se negassem a acumular as funções. Possivelmente, essa é mais uma tentativa de burlar os indicadores da Anatel. Isto fere o item 5.14 do anexo II da NR17 que diz: “Com a finalidade de reduzir o estresse dos operadores, devem ser minimizados os conflitos e ambiguidades de papéis nas ta- refas a executar, estabelecendo-se claramente as diretrizes quanto a ordens e instruções de diversos níveis hierárquicos, autonomia para resolução de problemas, autorização para transferência de chamadas e consultas necessárias a colegas e supervisores.” O Sinttel-Rio e diversas orga- nizações sindicais internacionais têm denominado os call-centers de “sweatshops of the electronic age”, expressão que pode ser livremente traduzida como “senzalas da era eletrônica”. O pequeno intervalo entre as cha- madas é reconhecidamente um ponto estratégico tanto para a empresa, quanto pela Anatel. A primeira por conta da produtividade e a segunda pela redução do tempo de espera por parte dos clientes. Com o multi-skill, os operadores ficam ocupados du- rante toda a jornada, sem nenhuma disponibilidade de tempo entre as chamadas. “O Sinttel-Rio está apurando as denúncias e embora a empresa se aproveite da falta de regulamenta- ção do setor para essas manobras, lutaremos contra sua aplicação em todas as esferas! Jurídica, legislativa e principalmente na porta das empre- sas promovendo atos públicos e cha- mando a categoria a se mobilizar”, afirmou, Rêneo Augusto, dirigente sindical do Sinttel-Rio. SIM 10 74 22 159 507 48 820 NÃO 144 26 189 106 72 207 744 CAMILA PALMARES
ABONO OI Aprovado por uma diferença mínima O clima entre os trabalhadores da Oi em todos os prédios onde o Sindicato realizou assembleia dia 3, era de total revolta, indignação e insatisfação com a empresa. Para a maioria, a empresa não está nem aí para os empregados. Para o Sindicato os trabalhadores estão cobertos de razão. A Oi não valoriza os empregados. O Sindicato vem denunciando isso desde a privatização.
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SEREDE
Sinttel defende direitos na migração dos trabalhadoresA Serede está migrando cerca de 300 trabalhadores do CO - Centro de Operação do setor de teste, apoio a campo e Anatel - do edifício da rua Hannibal Porto para a empresa BT Call Center (BTCC).
Em reunião com o gerente de administração de pessoas, o Sinttel-Rio cobrou que se manti-vessem todos os direitos, salários e benefícios da Serede.
A Serede anunciou que irá manter os valores pagos atual-mente ( salário de R$835,00, vale alimentação de R$9,50 e demais benefícios). Com relação ao Plano de Saúde, a empresa disse que abriu uma licitação para avaliar qual a melhor proposta de plano ofertada.
O Sinttel-Rio deixou claro e acordado com a Serede que esses trabalhadores deverão continuar exercendo a mesma função atual atendendo apenas os técnicos e trabalhadores da Serede (OSC, colunistas e técnicos). Não po-dendo exercer outras atividades de diferentes naturezas como as de call center, ramo principal de atuação da BTCC.
A previsão é de que a BTCC assuma a partir do dia 19/05. O diretor sindical Amilton Barros afirmou que o Sindicato está preparando um Termo de Com-promisso de Migração que garanta tranquilidade e nenhum transtorno para o trabalhador.
NOKIAA empresa ficou de confirmar
uma próxima reunião para se-gunda, dia 13/05, com o objetivo de debater a migração dos traba-lhadores da Nokia que vão migrar também para esta empresa BTCC.
PPR REDE EXTERNAEm todas as reuniões para nego-
ciação, o Sindicato tem cobrado in-tensamente a negociação da PPR às empresas prestadoras de serviços da rede externa para as operadoras. Mas até agora não houve nenhuma resposta concreta.No próximo dia 15/05, as empresas TELEMONT e Serede se comprometeram a debater e a fazer uma proposta de PPR. Vamos ver.
O resultado dessa insatisfação se refletiu na votação da proposta da empresa de dar um abono de 1,4 salários, aprovada por uma diferença de apenas 76 votos (820 a favor e 744 contra).
O sentimento predominante na categoria era para rejeitar a proposta e isso se refletiu em quase todos os prédios como é possível conferir no quadro abaixo. Apenas nos prédios da Av. Presidente Vargas, no Leblon e Polidoro, a proposta da Oi foi aprovada por maioria, nos demais, foi amplamente rejeitada.
Para o Sindicato e conforme pudemos apurar no contato com os trabalhadores, a rejeição ao abono é também a rejeição a falta de uma política empresarial séria de valorização do trabalhador. "Não temos nenhum estímulo, não há meritocracia, plano de cargos, nada", lamentou um trabalhador da Praia de Botafogo e acrescentou "só há cortes”.
DIVIDENDOSSe não houve lucro, por que a
empresa distribuiu dividendos aos acionistas? Essa era a pergun-ta dos trabalhadores em todos os locais de trabalho. E esta também foi a pergunta dos dirigentes do Sinttel-Rio e da comissão na ne-gociação com a empresa. Ela não respondeu e insistiu no mesmo blá blá blá de que houve queda nos lucros. O receio dos trabalhadores é que isso vire uma prática, pois
ABONO OI
Aprovado por uma diferença mínimaO clima entre os trabalhadores da Oi em todos os prédios onde o Sindicato realizou assembleia dia 3, era de total revolta, indignação e insatisfação com a empresa. Para a maioria, a empresa não está nem aí para os empregados. Para o Sindicato os trabalhadores estão cobertos de razão. A Oi não valoriza os empregados. O Sindicato vem denunciando isso desde a privatização.
essa não é a primeira vez que a Oi surrupia a PPR.
FALSA EXPECTATIVAEsse ano a Oi criou uma falsa
expectativa na categoria quanto ao placar 2012. Até outubro ela divul-gou o placar que passou de 3,5 sa-lários. Depois deixou de divulgá-lo.
Os trabalhadores cobravam in-formação, o Sindicato e a federação cobravam negociações e a Oi se fingia de surda sem dar qualquer explicação. Chegou ao cúmulo de tirar a intranet do ar.
Claro que o intuito da empresa era empurrar goela abaixo da categoria a sua proposta de PPR zero. Sim, porque a proposta da empresa foi zero. O abono só foi aventado depois de horas de negociação e de muita insistência da comissão sindical.
NÃO HÁ TROCA DE PPR POR ABONO
O Sindicato esclarece que o termo assinado pela comissão de negociação dos trabalhadores da Oi se refere claramente a liberalidade do pagamento do abono aos seus empregados. Portanto, não há para o Sindicato troca da PPR por abono conforme manifestaram alguns companheiros.
Nossa luta continua. O Sindicato
voltará aos locais de trabalho rea-lizando atos e manifestações com os trabalhadores e cobrando da Oi a PPR/12. Além disso, através do departamento jurídico, levantará subsídios para viabilizar ação tra-balhista.
FIM DO GATILHOJá conquistamos uma primeira
vitória: não haverá "gatilho" na pró-xima medição de PPR. Após o placar zerado, a exigência de atingimento de meta financeira se revelou uma arapuca para os trabalhadores.
O QUE DIZ O JURÍDICODe acordo com o jurídico do
Sinttel os resultados econômicos supostamente não atingidos pre-cisam ser conhecidos. Por isso o Sinttel-Rio, assim como a Fenattel,
notificará a Oi a apresentar os dados apurados pela empresa.
Além disso, assessores do sindi-cato e da federação irão levantar os dados econômicos da Oi por meio de pesquisas junto ao Dieese, a Comis-são de Valores Mobiliários (CVM), entre outros. Se forem identificadas divergências de informação por parte da empresa, o Sinttel buscará o reconhecimento do direito dos trabalhadores judicialmente.
VOCÊ PODE AJUDAROs trabalhadores que por ventura
tenham acesso a periódicos e/ou publicações com os dados econô-micos da Oi relativos ao ano de 2012 podem enviá-los ao endereço eletrônico [email protected] inserindo no campo assunto, a informação "Placar Oi”.
PRÉDIOS
Praia de BotafogoGal. PolidoroArcosPres. VargasLeblonIpanemaTotal
Multi-Skill é multiexploração!Para atender sua meta de altos lucros para os acionistas, a Contax - maior empresa de call center do país, procura extrair cada vez mais o suor e sangue dos trabalhadores, sob a justificativa de “aumento da produtividade” exigida por sua principal contratante: a OI.
Após anunciar um lucro líquido de R$ 44,5 milhões em 2012, superior em 113% a 2011. Os patrões querem agora consolidar sua estratégia de atendimento “Multi-Skill” (em por-tuguês, multi-habilidade).
Resumindo, trata-se de obrigar os tele-operadores a atender e vender diversos produtos simultaneamente
e, ainda por cima, fazer atendimen-to do transbordo de seguimentos atendidos por outras equipes. Isso acontece para corrigir os erros de mau dimensionamento da operação. Ou seja, a empresa não contrata o número suficiente de trabalhadores e os submete a um ritmo depreciativo de trabalho.
Para se ter uma ideia, a empresa não só impôs a estes trabalhadores o treinamento da ferramenta SGL (Oi-fixo) usada simultaneamente ao STV (Velox). Como determinou que estes ficassem de sobreaviso para efetuar mais esta operação, em caso de transbordo, sob risco de serem punidos, caso se negassem a acumular as funções. Possivelmente, essa é mais uma tentativa de burlar os indicadores da Anatel.
Isto fere o item 5.14 do anexo II da NR17 que diz: “Com a finalidade de reduzir o estresse dos operadores, devem ser minimizados os conflitos e ambiguidades de papéis nas ta-refas a executar, estabelecendo-se claramente as diretrizes quanto a ordens e instruções de diversos níveis hierárquicos, autonomia para resolução de problemas, autorização para transferência de chamadas e consultas necessárias a colegas e supervisores.”
O Sinttel-Rio e diversas orga-nizações sindicais internacionais têm denominado os call-centers de “sweatshops of the electronic age”, expressão que pode ser livremente traduzida como “senzalas da era eletrônica”.
O pequeno intervalo entre as cha-
madas é reconhecidamente um ponto estratégico tanto para a empresa, quanto pela Anatel. A primeira por conta da produtividade e a segunda pela redução do tempo de espera por parte dos clientes. Com o multi-skill, os operadores ficam ocupados du-rante toda a jornada, sem nenhuma disponibilidade de tempo entre as chamadas.
“O Sinttel-Rio está apurando as denúncias e embora a empresa se aproveite da falta de regulamenta-ção do setor para essas manobras, lutaremos contra sua aplicação em todas as esferas! Jurídica, legislativa e principalmente na porta das empre-sas promovendo atos públicos e cha-mando a categoria a se mobilizar”, afirmou, Rêneo Augusto, dirigente sindical do Sinttel-Rio.
SIM
10742215950748820
NÃO
1442618910672207744
CAMILA PALMARES
bers
ot
humor 1.363
R. Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 - Fax Geral 2567-1589E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br
IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)
Valdir Tedesco (impressor)
CIRCULAÇÃO Semanal
TIRAGEM 12 mil exemplares
Não bastasse todos os abusos praticados pela Atento contra os empregados, motivos de constantes denúncias do Sindicato, a empresa agora extrapolou todos os limites.
Passará a fracionar a partir de junho distribuição dos benefícios como vale transporte (VT), vale re-feição (VR) e vale alimentação (VA). Isso significa que a Atento vai fornecer esses benefícios em duas parcelas: a primeira no início do mês e a segunda parte na outra quinzena.
A concessão desses benefícios sempre foi feita no final de cada mês e o fracionamento será feito de forma autoritária e arbitrária por parte da empresa que não consultou a entidade, ou os trabalhadores para impor as mudanças.
O Sindicato não concorda nem aceita essas mudanças e já cobrou da empresa a suspensão das mesmas, mas não obteve êxito. As medidas também desagradam os trabalhadores que têm enviado suas reclamações semanalmente ao Sinttel-Rio.
FÉRIAS DE 15 DIASSe você pensa que os abusos da Atento pararam
por aí, engano seu. Ela decidiu por sua conta e risco, fracionar também as férias. Agora os trabalhadores terão suas férias divididas em dois períodos de 15 dias, de acordo com a conveniência da empresa e não com a sua própria conveniência.
O princípio da lei que determina as férias na CLT é de que estas sejam de 30 dias para descanso dos empregados. Em caso de fracionamento como os de 20 e 10 dias, devem ser aplicados com a anuência do empregado, exceto nos casos de férias coletivas.
A CLT prevê férias de 30 dias. Período consi-derado suficiente para o descanso do trabalhador.
Portanto, o Sindicato não aceita o fracionamento feito pela Atento. Primeiro porque não deixa escolha ao empregado, segundo por considerar necessárias férias prolongadas para estes trabalhadores, que de-sempenham atividades estressantes e extenuantes. Além disso, a categoria é constituída por jovens que trabalham e estudam.
POR A BOCA NO MUNDODiante da intransigência da empresa em rever suas
mudanças, a diretoria do Sindicato não tem outra saída senão botar a boca no mundo e denunciar a empresa. O próximo passo é fazer atos em todos os sites do Rio e mobilizar a categoria para forçá-la a mudar de ideia."Vamos fazer muito barulho”, afirmou Ricardo Pereira, diretor do Sinttel.
Vamos exigir através da federação (Fenattel) que a Atento ponha fim a essas medidas e es-peramos bom senso da empresa para ceder em
benefício dos empregados.Ainda através da federação, o Sinttel-Rio cobrará
o atendimento de várias outras reivindicações que continuam até hoje sem qualquer atenção por parte da empresa. Tais como: redução de jornada, não desconto dos atestados médicos de horas, aceitação de atestados de acompanhamento, especialmente de mães trabalhadoras com filhos internados e o fim do prazo de 72 horas para entrega de atestado, etc.
SEM OBSTETRÍCIAA empresa diz dar valor às mulheres, que, diga-
se de passagem, constituem cerca de 70% de seu quadro funcional. No entanto, oferece a categoria um plano de saúde que não dá direito nem ao atendimento obstétrico. O que podemos concluir é que essa empresa não se preocupa com suas em-pregadas. O Sindicato exige que o plano de saúde assegure obstetrícia.
Sem muita escolha, traba-lhadores aprovaram a proposta votada em assembleia dia 6, no auditório da empresa. A aprovação não foi unânime e os trabalhadores deixaram claro que vão trabalhar por uma PPR digna.
Até agora nós aguardamos que a empresa propusesse a íntegra do PPR, já que a data base do acordo coletivo 2012/2013 foi no dia 1º de janeiro. Mas, diante da alegação da empresa de que teve prejuízos, não houve mar-gem para negociação e o abono no valor de R$50,00 foi a saída para os trabalhadores do chat, loja virtual, atendentes de loja e administrativo da empresa. No entanto, o Sinttel-Rio deixa claro que considera este valor única e exclusivamente apenas um abono e está longe de ser o PPR devido.
Por isso o Sinttel-Rio convoca todos os trabalhadores para se organizar em 2013 para a nego-ciação do próximo ano. É de suma importância que façamos duas reuniões no máximo até o dia 31/06. O objetivo é que a partir de agora até o ano que vem os traba-lhadores possam ser avaliados de acordo com metas e informações estabelecidas previamente pela empresa. Assim todos saem ga-nhando e ninguém será pego de surpresa na mesa de negociação
com alegações de prejuízos. No ano que vem queremos uma PPR de 50 a 70% do salário.
É importante destacar que o atraso nesta negociação também ocorreu, entre outras coisas, por conta de uma audiência pública, no Ministério Público do Traba-lho, que acabou determinando que parte dos trabalhadores prestadores de serviço para a light (como medidores, entregadores de conta e eletricistas) ficassem com outro sindicato e não com o nosso.Confira a proposta aprovada:.Reajuste de 6,2% a partir de 1º de janeiro sobre os salários
Futebol soçaite para Niterói e São Gonçalo
O trabalhador pediu e o Sinttel-Rio atendeu a de-manda por um campo de futebol soçaite para Niterói e são Gonçalo. Afinal, nem só de trabalho e luta vive o cidadão, esportes e lazer também são fundamentais. Agora os trabalhadores de Niterói, Alcântara e São Gonçalo, amantes do futebol terão como praticar o esporte, além de se exercitar.
O campo fica na Avenida Maricá, 255, ao lado da Nova Show, em São Gonçalo. O espaço está dispo-nível para todos os trabalhadores sindicalizados toda quinta-feira, das 18h às 20h. Para usufruir, ou obter mais informações, basta ligar e reservar o campo com antecedência para Geison (8697 7972), Anderson (8476-1373), ou com Keila Machado, na Subsede do Sinttel-Rio, em Niterói (2620-9595).
GRAMACHO EM FESTANo dia 1º de Maio o GRBC, Império
do Gramacho realizou eleições e, num processo altamente democrática, onde do total de 119 sócios/beneméritos com direito a votos, 95 foram às urnas dando a vitória a chapa 1 que teve 64 votos. A chapa 2 teve 30 votos.
A chapa vitoriosa foi encabeçada pelo atual presidente Emilio Reis, reeleito com 67,37% para mais um triênio que tem como proposta levar o bloco na Av. Rio Branco e virar escola de samba já em 2014.
A comunidade ficou muito feliz e em festa como resultado das eleições.Vale lembrar que o presidente Reis já apoiou o Sinttel-Rio nas paralisações da categoria telefônica. O deputado Gilberto Palmares também deu apoio a chapa.
Valdecy da Silva
Atento é de morte
Confira o Estúdio Marina!
A nova edição do programa Estúdio Marina vai ao ar nesta semana! Confira na WebTV Sinttel-Rio, uma homenagem ao Dia das Mães. Nossa entrevistada especial é a mãe, assessora do Sinttel-Rio e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Maria Cristina, que fala sobre as dificuldades e vitórias das mulheres no mundo do trabalho das teleco-municações.
No quadro “etc.”, você irá conhecer Janai-na, supervisora de telemarketing, que mostra como conciliar sua profissão com a missão de ser mãe. Confira nossa nova dica de Língua Portuguesa, as características do signo de Sagitário e informações importantes sobre a licença maternidade.
Festa junina: reserva até dia 13/05
Não perca a tradicional festa junina da co-lônia de férias Graham Bell. Este ano a festa acontecerá no dia 22 de junho, a partir das 18h. Famosa pela sua animação, a festa conta com música ao vivo, dança de quadrilha, “brin-cadeiras premiadas” para adultos e crianças, barraquinhas típicas e bingo. As reservas po-dem ser feitas a partir desta segunda, dia 13/05. Para saber mais informações, ou garantir a sua vaga entre em contato através do 2204-9300 ramal 203 ou 2568 0572.
Tellus: homologação dias 8 e 10
Está marcada para hoje e sexta-feira, dias 8 e 10 de maio, os primeiros ciclos de homo-logações dos trabalhadores da Tellus. Nesses dias serão atendidos apenas os trabalhadores constantes da listagem por ordem alfabética já divulgada no portal e ainda disponível para quem quiser consultar. Os demais trabalhado-res deverão aguardar as próximas convocações.
É muito importante a observação do dia e hora agendados. Os trabalhadores devem comparecer munidos de carteiras de trabalho (CPTs) para que a baixa no contrato seja ano-tada. É imprescindível verificar no extrato o dia e o valor depositado pela TELLUS. Estas homologações resultam da ação judicial movida pelo Sinttel-Rio.
PC Service é notificada
Está confirmado. A PC Service, por sua conta e risco, decidiu reajustar os salários dos trabalhadores em 6,2% a partir de abril. O Sindicato não fez nenhum acordo nesse sentido e notificou através do jurídico a PC Service e a Caixa para o cumprimento do piso regional do estado que é de R$ 918,25 a partir de janeiro. Se a PC Service e a Caixa insistirem no reajuste de 6,2% vamos à justiça com pedido de ação de cumprimento do piso regional.
Claro: negociação da PPR/13
Será realizada hoje em São Paulo a segunda rodada de negociação da PPR/13 da Claro. A primeira rodada aconteceu em janeiro e na verdade não definiu nada. Foi suspensa porque a empresa não estava acompanhada dos res-ponsáveis pelo setor de Recursos Humanos da Embratel. O que inviabilizou a discussão sobre a unificação da data base dos trabalhadores da Claro e da Embratel e unificação dos targets, ou seja, do valor da PPR.
O Sinttel-Rio e a Comissão de Negociação esperam que depois de tanto tempo a empresa chegue na reunião pronta para negociar e apre-sentar uma proposta concreta de pagamento de PPR num valor unificado para todos os trabalhadores. Hoje o valor do target é dife-renciado por estado.
Fraciona as férias em dois períodos de 15 dias, fraciona os benefícios e não oferece atendimento obstétrico às trabalhadoras
PROVIDER
Aprovação do acordo não foi unânime!
vigentes em 31/12/2012. A dife-rença salarial relativa será paga na folha de maio até o 5º dia útil de junho;.Reajuste de 6,2% a partir de 1º de janeiro sobre os benefícios (alimentação/auxílio creche/etc) vigentes em 31/12/2012. A em-presa se compromete creditar os valores no cartão alimentação até 20 dias após a aprovação deste acordo em assembleia;.Piso salarial passa a partir de 1º janeiro para R$ 678,00 e a partir de julho, pula para R$ 690,00;.Pagamento de abono de R$ 50,00 a título de PLR até o 5º dia útil do mês de junho.