Informavo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 40 | MAIO de 2011 Variedades Página 14 Visita e confissão aos doentes Pag 13 CRISTO RESSUSCITOU, VENCEU A MORTE COM AMOR! ALELUIA! ALELUIA!
Informativo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 40 | MAIO de 2011
VariedadesPágina 14
Visita e confissão aos doentes Pag 13
CRISTO RESSUSCITOU, VENCEU A MORTE COM AMOR!
ALELUIA! ALELUIA!
:: Editorial
2 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para a Paróquia São Cristóvão.Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040 Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria, Paulo Cardoso, Vili Maschio, Roberto Martins (RCC) e Nahor Lopes de Souza Júnior.Organização: Pe. Nelson Tachini - Pároco | Rita de Cássia dos Santos SilvaDiretor: Carlos Bittencourt Diagramação: Solange Maria Pereira Alves
EXPEDIENTE Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros -
Itajaí / Fone: 47 3341.1408
Maio é o mês que nos lem-bra a maternidade. E a maternidade é o modo
de ser da mãe. Modo de ser que é específico da mãe. Mães, que tive-mos ao longo de todos os tempos. A humanidade ou nós somos o que nossas mães nos proporcionaram. Você é o que é a partir do ato fecun-dador que aconteceu no útero de sua mãe.
Por isso em maio comemoramos o dia das mães. Jovem que se tornou mãe e depois avó, sogra. Mães de todas as idades e de todos os jeitos. Mães que apesar de sua fisionomia externa diferenciada, possuem a be-leza da maternidade.
Mas em maio, os cristãos lem-
bram uma jovem que se tornou a mãe de Jesus Cristo, mãe espiritual de todos, admirada, e cantada ao longo de todas as gerações, no dizer de suas palavras: “Sim. Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada”.
Muitos há que não apreciam o enaltecimento que damos a Maria. Tal elogio não é devido somente dos cristãos, mas no Alcorão, o livro sa-grado do islamismo, encontramos alusões a Maria.
Se a mãe é admirada pela sua maternidade que é uma mistura de ato procriador e afeto, devotamento e atenção, confiança e espirituali-dade, muito mais a Maria. Nela en-contramos tudo isso, pois esteve em
Pe. Nelson Tachini scj – Pároco
contato com Jesus Cristo desde o ato da concepção até a morte e ressurreição.
Manifestemos nosso apreço a Maria. Assim como não esque-cemos nossas mães, que tenha-mos presente em nossa mente e em nossos lábios o nome de Ma-ria ao longo deste mês. A Pieda-
de mariana nos oferece múltiplas formas de lembrá-la, honrá-la, imitá-la e amá-la por ser nossa mãe.
Estendamos nossa mão a ela e cantemos: “Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino; cuida de mim”.
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SÃO CRISTÓVÃO.(47) 8405.9681
Paróquia São Cristóvão | MAIO| 2011 • 3
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Marcio Antonio Reiser O.F.SDiácono Vital Feller
CHAMADOS PARA SERVIR
No próximo dia 21 de maio de 2011, te-remos a emoção pela segunda vez de termos a ordenação de um padre em
nossa comunidade São Cristóvão, a ordena-ção presbiteral do diác. Elizandro Scarsi.
Nós que acompanhamos este menino, sabemos das suas alegrias e também das suas dificuldades para chegar aonde ele chegou. Por isso eu digo padre não cai do céu, tam-bém não nasceu de um ovo, surge com mui-tas orações, nasce do meio do povo, vem de nossas famílias, em Jesus se torna um homem novo.
Padre quer dizer pai. Do Latim, pater/patris = pai - o padre é o pai da comunidade. Aquele que acolhe, ouve, aconselha, orienta, adverte, corrige, quando necessário e alimen-ta de esperança os fiéis. O padre também é conhecido como sacerdote, ou então, como presbítero.
O padre é sacerdote (em Latim, sacer = sagrado + dos = dom). Ele oferece a Deus o sacrifício da Eucaristia, memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. É presbítero (em Grego, presbyteros, significa ancião, ido-so, experiente) porque como um irmão mais velho, orienta com sabedoria, seus irmãos mais novos, sempre buscando conduzi-los para a maturidade da fé.
Ser padre não é uma profissão, algo que escolhemos, que depende apenas e exclusiva-mente da decisão da pessoa. Ser padre é vo-cação. É Deus quem chama os homens para entregarem suas vidas a serviço do Reino. O padre é chamado para ser no mundo uma presença viva de Cristo. Assim, o padre torna-se um “outro Cristo”.
Uma pessoa passa a ser padre a partir da ordenação sacerdotal. É o sacramento da Ordem, ministrado pelos bispos. Depois de vários anos de discernimento vocacional, de convivência nos seminários, de vários anos de estudo, a pessoa se entrega totalmente a Deus, para que seja consagrada. A partir da ordenação, o padre torna-se um cumpridor do mandato de Cristo: Fazei isto em memória de mim (Lucas 22,19).
Ser padre é um mistério, algo que a razão tem dificuldade de explicar. O padre é alguém que foi tirado do meio do povo, consagrado e devolvido ao povo para servi-lo. Por meio de suas ações, o padre deve fazer transparecer o modo de agir de Cristo, como se fosse Cristo mesmo agindo no mundo.
Para fazer com que os fiéis cheguem à maturidade da fé, os padres batizam, per-
doam os pecados através do sacramento da Penitência, são testemunhas da Igreja nos sacramentos do Matrimônio e da Unção dos Enfermos. Mas o mais importante é: a cada dia, os padres renovam o sacrifício de Cristo, a Eucaristia, alimento para sua vida e para a dos fiéis (Decreto Presbyterorum Ordinis, sobre o Ministério e a Vida dos Presbíteros, nº. 5).
No entanto, nunca poderemos nos es-quecer de que o padre é passível de erros, falhas, limitações e pecados. Enfim, o padre é um ser humano! Mas um ser que busca a gra-ça de Deus, que quer dividir a alegria do se-guimento de Cristo com seus irmãos e irmãs.
Rezemos para que Deus nos dê sempre bons e santos Padres, segundo o seu Coração: A promessa do Senhor suscita no coração da Igreja a oração, a súplica ardente e confian-te no amor do Pai de que, tal como mandou Jesus o Bom Pastor, os Apóstolos, os seus sucessores, e uma multidão inumerável de presbíteros, assim continue a manifestar aos homens de hoje a sua fidelidade e a sua bon-dade.
Com isso pedimos insistentemente ora-ção não somente para Elizandro, mas tam-bém para todos os nossos padres, diáconos e religiosos e religiosas.
Caro afilhado Elizandro, siga a palavra de Jesus “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizan-do-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. (Mt 28,19).
Povo de DEUS vamos vibrar com esta benção que DEUS nos deu. Que DEUS te abençoe e te guarde filho desta comunidade Elizandro.
SER PADRE É VOCAÇÃONa celebração dos Santos
Reis do ano de 1412, a cidade de Domremy na
Lorena, bela colônia de campone-ses da França, foi o berço de sua heroína e mártir Joana D’Arc.
Filha de pobres e humildes camponeses Jacques D’Arc e Isa-belle Romée, Joana teve uma edu-cação primorosa alicerçada em princípios éticos e piedosos. Eram tementes a Deus!
A França estava dominada pelos ingleses, a situação do Rei Carlos VII era crítica. Deus, porém, vai salvar a grande nação católica, servindo-se de uma humilde cam-ponesa.
Quando completou 13 anos, Joana D’Arc teve suas primeiras experiências místicas, por diversas ve-zes a menina ouviu vozes celestiais e apareceram-lhe o Arcanjo São Miguel e outros Anjos, que prepararam-na para a grande e extraordinária missão para qual Deus a tinha destinado.
A jovem menina Joana recebe ordens das vozes angelicais que exigem dela a libertação de Orleans, a salvação da França e a condução do Rei a Reims, para ser solenemente coroado.
Aparentemente esta tarefa parecia impossível de ser cumprida por uma jovem inexperiente e tími-da! As vozes tornaram-se cada vez mais insistentes e exigiram de Joana, um pronto cumprimento da vonta-de de Deus. Por várias vezes teve visões e revelações de Santa Catarina e Santa Margarida, que ainda mais a convenceram a cumprir os planos de Deus.
Quando Joana contou aos pais e familiares o que Deus esperava dela, e também o teor das visões e revelações foi um “Deus nos acuda”. Todos foram unânimes em tentar convencê-la a desistir de seus in-tentos. Tudo foi em vão! Joana segue adiante, é hora de falar com o Rei Carlos VII.
Foi somente, com muita dificuldade que conse-guiu uma audiência com o Monarca. O Rei ouviu com muita atenção tudo que Joana revelava. Percebia-se nele, um misto de dúvida e incredulidade, porém se convenceu que a missão era divina, quando a jovem revelou um segredo, só por ele e por Deus conheci-do.
Joana D’Arc conquista a confiança do Rei e de toda a corte. Muitas profecias e revelações foram fei-tas e todos a viam como um ser angelical. A jovem pe-diu autorização ao Bispo e ao Rei para abrir o altar de Santa Catarina Fierbois, onde segundo revelações, es-taria a espada de que se serviria para a luta contra os ingleses. Lá estava a espada para espanto de todos.
De acordo com o costume da época, Joana D’Arc revestida de uma armadura de aço, montada num belo cavalo branco e empunhando a espada e o estandarte com a Cruz de Cristo e nele os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Mesmo sem nenhum conhe-cimento militar, a jovem com jeito de anjo, chefiou o Exército de Carlos VII e reconquistou Orleans das mãos dos ingleses.
Nunca se tinha visto tanta disciplina e respeito num campo de batalha. A jovem Joana acompanhou Carlos VII até Reims para ser coroado Rei da França
Santa Joana D’Arc30 de maio - Mártir da pátria e da fé
“Chamo de martírio os sofrimenos e as adversidades que sofro na prisão e não sei se mais poderei sofrer, mas em tudo eu me confio a Nosso Senhor.” (Santa Joana D’Arc)
logo após a coroação e depois de quase um ano de batalha, Joana de-sejou voltar para sua aldeia e para os seus familiares.
O Rei Carlos VII desejava re-conquistar a cidade de Paris, e para tanto e depois de muita insistência conseguiu convencer Joana a conti-nuar a chefiar o Exército Real.
A reconquista de Paris foi um fracasso, Joana D’Arc ferida, caiu nas mãos dos adversários que a entrega-ram a preço de ouro aos ingleses.
A crueldade dos oficiais ingle-ses e de alguns sacerdotes e prela-dos a submeteram a terríveis hu-milhações e torturas. Tinham como
objetivo induzi-la a negar sua missão divina e também suas visões e revelações. Joana su-portou com fé, coragem e determinação os deboches e insultos, não renegou sua missão divina.
Joana D’Arc foi levada a julgamento, abandona-da inclusive pelo Rei Carlos VII, sofre nas mãos do Bis-po Pedro Chuchon de Beauvais, que outro interesse não tinha se não agradar os ingleses. O tribunal que julgaria a jovem Joana fora escolhido a dedo pelo Bis-po (Iníquo) Pedro. Joana foi condenada a morte e se-ria queimada em praça pública.
-Na sentença lida pelo Bispo;Joana D’Arc foi considerada como feiticeira,
blasfema e herética.Na hora solene da execução no dia 30 de maio
de 1431, com apenas 19 anos de idade, Joana D’Arc – em alto e bom tom e ardendo em chamas, pronuncia os nomes de Jesus e Maria. “Estamos todos nós perdi-dos”! exclamou em voz alta, um nobre oficial inglês, e prosseguiu: “Ela é uma Santa”.
Depois de algum tempo, a família de Joana foi ao Papa Calixto III e este, impressionado com as decla-rações dos familiares de Joana, pediu uma revisão do processo, e constatou-se uma total falta de argumen-tos e provas condenatórias.
A Santa Sé e o Papa Calixto III declararam publi-camente que ouve erros gravíssimos no processo de Rouen e que Joana D’Arc era inocente, além de pro-clamar sua fé e suas virtudes heróicas.
O Papa Pio X beatificou Joana D’Arc em 10 de Abril de 1909 e Pio XI em 1924 a declarou Santa Joana D’Arc. Para a França Joana é sua maior heroína e para Igreja uma de suas maiores mártires da fé.
4 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC
Horário de funcionamento: de 2ª à Sáb. das 8 às 12 horas e das 13h30min às 19h30min
Rua Gustavo Bernedet, 960 | Cordeiros | Itajaí
• Confecções• Bijouteria• Papelaria• Utilidades Domésticas
Brinquedos •Flores •Doces •
Enfeites •
Sou filho do senhor João Augusto Scarsi e da senhora Lucia G. Scarsi, somos três irmãos, sendo eu o filho do meio. Sou natural de La-
ranjeiras do Sul, Paraná, onde fui batizado, fiz a ca-tequese de preparação para a primeira Eucaristia, Crisma e estudei até a quinta série do Ginásio, pois onde morávamos era no interior e para continuar os estudos só se fossemos para a cidade, e como na época não tínhamos condições para estudar na cidade devido à distância e nossa condição finan-ceira, então eu e meus irmãos só estudamos até a quinta série.
Nesta cidade vivi até os meus quatorze anos, depois nos mudamos para Itajaí no ano de 1995, onde voltamos a estudar. Logo que chegamos a Ita-jaí, mais propriamente no Bairro da Murta, come-cei a participar das atividades da comunidade nas celebrações, grupos de jovens e outras atividades da comunidade. No ano de 1998 fui pro-curar o pároco da paróquia na época Pe. João Elias Antero, para conversar com ele a respeito de como eu faria para entrar no seminário, sendo que ele me explicou quais seriam os procedimentos para lá in-gressar. Como já estávamos quase na me-tade do ano ele pediu para que eu fizesse alguns encontros de acompanhamento no Seminário Menor em Azambuja durante aquele ano. Também o Pe. Antero fez um acompanhamento comigo durante o ano de 1998.
No ano seguinte ingressei no Seminário menor em Azambuja, em Brusque, ali cursei o ensino mé-dio; foram quatro anos de estudos neste seminá-rio. Já a faculdade de Filosofia eu cursei na Unisul e morávamos em Barreiros, São José. Após ter con-cluído a faculdade de Filosofia iniciei os estudos na faculdade de Teologia no ITESC, em Florianópolis, e morava no Seminário Convívio Emaús; ali estudei durante quatro anos. Conclui meus estudos no ano de 2010.
Fui ordenado diácono no dia 12 de Fevereiro de 2011, e atualmente estou trabalhando na paró-quia de São Judas Tadeu e São João Batista, Ponte do Imaruí, cidade de Palhoça. No dia 21 de Maio, às 15: 00 horas, serei ordenado padre na Paróquia de São Cristóvão, no bairro Cordeiros, Itajaí, pelo Bis-po Diocesano de Blumenau, Dom José Negri.
DIÁCONO ELIZANDRO SCARSI UMA SÍNTESE DA MINHA HISTÓRIA VOCACIONAL
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 5
ORDENAO Céu está em festa, a Igreja está
em festa, a Arquidiocese de Florianópo-lis está em festa, a Paróquia São Cristo-vão está em festa, todos nós católicos que vivemos a fé em Jesus Cristo, Se-nhor e Salvador, estamos em festa.
No dia 21 de maio, na Paróquia São Cristovão, pela imposição das mãos do Bispo de Blumenau, D. José Negri, o Di-ácono Elizandro Scarsi, receberá o Sa-cramento da Ordem.
A primeira missa presidida no dia 22 de maio, pelo então Pe. Elizandro, e será realizada na Comunidade da Ima-culada – Murta às 10hs.
Elizandro deixou-se conduzir pelas palavras de São Francisco Xavier: “Aqui estou, Senhor; que devo fazer? Envia-me para onde for do teu agrado”
Pedimos ao Senhor da Messe, que o escolheu e chamou, que abençoe o seu sacerdócio com todas as graças e bênçãos necessárias à sua missão, onde for chamado a servir Deus, servindo os homens.
Pe. Silvano João da Costa
Junto com o teólogo Dom Bruno Forte, diante deste momento intenso de oração pelas vocações:
Senhor Jesus Cristo,Filho de Deus e redentor do homem,
Manda sobre nós o teu Espírito Santo,Para nos ajudar a viver com fidelidade e liberdade a
nossa vocação,Seguindo a ti luz da vida,Purifica o nosso coração.Seguindo a ti luz da vida,
Faz-nos compreender a vontade do Pai.Seguindo a ti luz da vida,
Faça uma obra nova em nós.Seguindo a ti luz da vida,
Ajuda-nos a sermos as tuas testemunhas.Seguindo a ti luz da vida,
Leva-nos a contemplar a beleza eterna.Somente Tu és a luz do mundo!
Somente Tu és a luz da nossa vida, no tempo, na peregrinação da nossa vida e para sempre.
Com o Diác. Elizandro queremos rezar: Glória a Ti Senhor pelo imenso dom do sacerdócio, e que nós também possamos dizer como Paulo: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim”.
Pe. Silvano João da Costa
A Paróquia São Cristóvão no dia 9 de junho de 2001, celebrava com júbilo a ordenação sa-cerdotal do Frei Fábio César Gomes , filho de
nossa paróquia. Quanta alegria, quanta fé. Naquele dia Frei Fábio dava o seu sim definitivo a Deus para o serviço do Reino.
Frei Fábio é filho de uma família atuante em nossa comunidade, que o entregou à igreja no dia da sua ordenação, pois padre é alguém que Deus chama do meio do povo e de novo o envia para trabalhar no meio do povo. O padre está a serviço da comunidade. Ele é como uma ponte entre Deus e o povo: “ele é como Jesus é o Bom Pastor”, no meio de nós. Os padres são, na grande família dos filhos de Deus, os ministros do Senhor. Quem vai ser padre é um jovem que veio de uma família. Jo-vem igual a todos, que se dispõe a ajudar ao povo e servir ao Senhor.
Assim podemos perceber que toda vocação é um chamado ao qual se deve responder com con-vicção e compromisso, ninguém escolhe esse, ou aquele caminho, mas é escolhido pelo Senhor. Para responder ao chamado ao sacerdócio o futuro pa-dre conta, acima de tudo, com o auxílio da graça de Deus, que irá configurá-lo a pessoa do Cristo como continuador da sua missão. Podemos dizer que o berço das vocações nasce do povo, e é colocado a serviço desse mesmo povo. A vocação não é sim-plesmente sentimento, mas sim a certeza interior oriunda da graça de Deus que nos toca a alma e nos pede uma resposta LIVRE.
Jovem de nossa Paróquia, caso o Senhor te chame à vida sacerdotal sua certeza irá crescendo a medida que sua resposta for cada vez mais genero-sa e o seu coração mais aberto.
A história das vocações sacerdotais, como a do Frei Fábio e do Diác. Elizandro, é tão variada quanto as pessoas, ou seja, cada pessoa tem o seu cami-nho de descoberta do sacerdócio. Rezemos pelas vocações e para que nossa Paróquia seja cada vez mais, sementeira de novas vocações sacerdotais e religiosas.
Pe. Silvano João da Costa, scj
Paróquia São Cristóvão: Sementeira de Vocações....
6 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão
Celebrando a Unidade da Família
A música a serviço da comunidade
Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos
da Paróquia São Cristóvão - Matriz
Prezado leitor!Neste mês de Maio, vamos coroar em nossos corações Nossa Senhora, como MÃE do nosso
Ministério. Que sejamos fiéis como ela foi, e que nosso SIM à Missão que Deus nos confiou seja ver-dadeiro como o dela. Ouçamos todos os dias sua voz nos dizendo: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) Maria, mãe de Deus e nossa, rogai por nós.
Maria sempre presente na vida de Jesus;Maria sempre presente na vida da música Católica.
O tema deste mês é muito interessante e oportuno. Nós, que temos a música no san-gue e gostamos de cantar as maravilhas de
Deus, vamos descobrir um pouquinho sobre como podemos relacionar Maria com a música.
A presença de Maria na música é contempo-rânea às artes figurativas e até mesmo à literatura sobre ela. Passeando rapidamente pela história po-demos encontrar muitas referências sobre a músi-ca Mariana, como por exemplo:
* Nos primeiros séculos: “ O canto cristão bizantino”. Aí encontramos os famosos versos de S. Efrém, que teria composto mais de três milhões de versos “Hinos à Virgem. E junto com ele, tan-tos outros santos orientais que não se cansaram de homenagear a Mãe de Deus. Os cânticos eram sempre voltados aos ensinamentos litúrgicos e doutrinários;
* Em seguida temos o famoso período do “Canto Gregoriano” (século XII e XIII). É o canto ori-ginário da Igreja latina. Afirmam os estudiosos que os musicólogos desta época compunham as mú-sicas marianas aplicadas às celebrações litúrgicas (missa da bem-aventurada) até as formas elemen-tares mais livres e populares. Os hinos marianos em canto gregoriano não se contam, são inúmeros, mesmo embora que o seu emprego litúrgico sem-pre tenha sido muito limitado;
* Entramos no período chamado “Ars An-tiqua” que anunciou uma verdadeira mudança na música: o movimento das vozes determinados por algumas leis de consonâncias e dissonâncias. Como lugar propagador desta nova maneira de compor e cantar, encontramos como espaço Notre-Dame de Paris, Chartres, Limoges e Espanha. Neste período, muitas foram as composições sobre Maria, com melodias cheias de sutilezas e diversidades. Já no período da chamada “Ars Nova” (Séc. XIV), Maria ocupa um lugar de honra, principalmente nas cha-madas antífonas votivas (pequenos estrofes maria-nas) que são usadas nos dias de hoje;
* Já no século XV, a canção Mariana é bem mais diversificada. É famoso o manuscrito do semi-nário de Aosta com umas 180 composições e com muita música Mariana, especialmente de autores ingleses. Deste período podemos, como muita jus-tiça, destacar dois grandes compositores: Lionel Power (1445), com mais de cinqüenta composições marianas (Salve Sancta parens, Gloriosae Virginis, Speciosa facta est, Ave Regina coelorum, Mater ora Filium) e também Jonh Dunstable (1453), com suas clássicas composições (Ave Regina, Regina Coeli, Ave Maria Stella, Alma Redemptoris, Salve Regi-na);
* Já no período do Renascimento, grande foi o número de composições e hinos marianos. O gênero musical dominante neste período é o vocal de capella (poucos instrumentos e muitas vozes). É famoso deste período o “madrigal” tão conservado nos dias de hoje. Com a reforma protestante, no fim do renascimento, a música sacra tradicional so-
freu um grande abalo. Na Inglaterra, por exemplo, a reforma eliminou toda a música cristã, destruindo livros, órgãos e tudo o que pudesse ter algo a ver com a tradição. E com isso afetou também muitas execuções de conotação Mariana;
* Nas origens e no período barroco (Itália), temos com Monteverdi (1643), o principal repre-sentante, junto com Frescobaldi (A messa della Madonna), o monumento mariano máximo pela complexidade e profundidade (Il vespro della Beata Vergine) para solos, coro e orquestra. Já no barroco clássico temos figuras como Bach, Vivaldi, Scarlat-ti, Haendel, Mozart, Gounod... As mais completas composições marianas que são executadas com grande maestria nos dias de hoje;
* Quando entramos no período da “Estação Romântica” com Beethoven, Schubert, Schumann, Brahms, Mendelssohn, Verdi e tantos outros, po-demos deslumbrar os nossos ouvidos com belíssi-mas sinfonias marianas;
* Já no período moderno, podemos deliciar os nossos ouvidos com as imponentes composi-ções sobre Maria, de Busoni (Stabat Mater, Ave Maria, Ladainhas...).
E assim, tantos outros compositores e artistas clássicos deixaram imortalizados inúmeras compo-sições homenageando aquela que um dia disse: “ todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48). Talvez Maria quisesse dizer com isso que “todas as gerações cantarão as bem-aventuranças de Deus”.
Hoje podemos contar também com uma vas-ta coletânea de músicas com ritmos populares que sempre recordam com carinho a figura extraordi-nária de Maria. Quem de nós já não cantou “Maria de Nazaré, Maria de minha infância, do padre Ze-zinho? Quem de nós já não participou de alguma procissão ou romaria Mariana ouvindo “A treze de maio, na cova de Iria...). E os milhares de cânticos marianos à Nossa Padroeira? E cada um podia elen-car aqui tantos e tantos cantos marianos que gosta de cantar à Maria.
Faça isso: cante, componha, crie, homena-geie sempre a mulher mais linda do céu e da terra: MARIA. Lá no céu teremos tempo de sobra para cantarmos face a face todas as músicas para a nos-sa “Mãezinha querida”.
Um grandíssimo abraço e espero que este ar-tigo tenha contribuído para amarmos e cantarmos mais para a Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Frei Rinaldo, [email protected]
“Eis aqui a servidora do Senhor” (LC 1,37).
MARIA MÃE DE TODOSMaria é uma mãe diferente. Não quer nada
para si. Não prende seus filhos numa relação de dependência ou escravidão. Sua maior alegria é que todos sejam livres, herdeiros do Reino de Deus, cidadãos na sociedade e participantes da glória no ressuscitado. Porque existem tantas nossas Senhoras? Ela assume o rosto e o jeito de ser de diferentes povos e culturas. É uma forma de ser Mãe próxima, que a gente reconhece.
MARIA POPULARA religiosidade e a veneração à Maria, não
tem dono, nem chefe, nem regras definidas. As devoções populares à Maria, como o terço, as novenas, as promessas, as fórmulas de consagra-ção, as romarias, são manifestações do coração. É o desejo de sintonizar com Maria, do jeito que o povo sabe e pode.
MARIA NA LITURGIAComo Igreja somos uma comunidade orga-
nizada, com regras, ritos e normas. Na liturgia, reformada depois do Concílio Vaticano II, Maria é colocada em íntima relação com o mistério de Cristo e da Igreja. Há três tipos de celebrações marianas: as solenidades, as festas e as memó-rias. Elas são quatro: Maria, mãe de Deus (1º de Janeiro), Anunciação (25 de Março) Assunção (15 de Agosto) Imaculada Conceição (08 de De-zembro) Temos a solenidade da nossa Padroeira do Brasil (12 de Outubro). As principais festas marianas são a Visitação (31 de Maio) e o nasci-mento de Maria (08 de Setembro).
MARIA NA BÍBLIAMuitas perguntas ficaram sem respostas no
que se refere à vida de Maria, o seu nascimento, o seu dia a dia, seus afazeres, sua velhice e o fim de sua vida. A Bíblia não nos informa detalhes da vida de Maria. Grupos de cristãos tentaram res-ponder algumas questões, mas, muitas respos-tas foram duvidosas ou falsas e alguns escritos chamados “apócrifos”. Os evangelhos que citam Maria fazem isso com relação à Jesus e a comu-nidade dos seus seguidores. Nos escritos mais antigos – as cartas de Paulo – em Gálatas 4,4. “Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de uma mulher... (Mc 3,31-35 6,1-6) (Mt 1,18-23 2,11-13-14-20) Lucas e João tem o mérito de mostrar as qualidades humanas e espirituais de Maria. E no apocalipse, Maria se apresenta como imagem da comunidade cristã. ( Ap 12 ).
MARIA SANTAMaria tem um posto especial na comunhão
dos santos. O Concílio Vaticano II diz que: ela ocupa o lugar único, mais perto de Cristo e mais perto de nós. Maria é o mais límpido e belo ria-cho dos santos, em cujas águas podemos nos ba-nhar. Aprendeu de Jesus a ser serva, prestando serviço a toda humanidade. (Mt 20,28). Só Jesus é a luz verdadeira que veio a esse mundo para iluminar a todos (Jo 1,9), Maria como espelho ou um prisma, reflete e transmite a graça de Deus (Rm 3,18). No seu manto de luz, tão belo e ra-diante, ela transmite a luz amorosa de Deus. As crianças chamam Maria de “Mãezinha do céu”. Muita gente reza para ela, pedindo, agradecen-do ou louvando. Na comunhão dos santos, Maria continua do nosso lado, apontando para Jesus e nos conduzindo a Ele.
MARIA, A PEREGRINA NA FÉA travessia da fé se faz de madrugada,
no momento em que se passa da escuridão da noite para as primeiras luzes do dia. Na fé, misturam-se a certeza e a incerteza, a luz e a escuridão, o seguro e o imprevisto. Com Maria, a perfeita discípula de Jesus, não é diferente. Deu seu “SIM” decidido a Deus quando ela era jovem. À medida que Jesus diz ou faz algo novo, Maria se sente chamada a dar mais um passo na fé. Talvez o duro desafio que Maria enfren-tou, em confronto com Jesus, foi à posição de liberdade que ele tomou em relação à família. Relações familiares eram muito fortes no seu tempo. Ainda teria que manter a fama e bom nome da família. Na família, a mãe trabalhava duramente, mas também tinha alguns privilé-gios. Controlava a vida dos filhos. Maria entra humildemente no grupo de seguidores, dos aprendizes de Jesus. Despojou-se de seu po-der de mãe para se tornar discípula de Jesus. Uma bela travessia na fé. Temos muito a apren-der com Maria. Ao olhar para ela, sentimo-nos mais animados. Descobrimos que até as crises de fé são ocasiões de crescimento. Também nós, como Maria podemos ser peregrinos na fé, colocando-nos com alegria no caminho do Senhor.
MARIA MISSIONÁRIAAo ler (Lc 1,39-45) Maria sai às pressas
para visitar Isabel. Sai de Nazaré, na Galiléia, para outra região, a Judéia, distante uns 100 quilômetros. Ao ler o texto da visitação, logo descobrimos que Maria é missionária.
Famílias paroquianas, renovemos o nosso (SIM). Nas crises, sabemos que somos “bem-amados de Deus” ( Ef 1,6). Alimentamos, como Maria um coração agradecido a Deus, que o louva por todo bem que ele realiza em nosso meio e através de nós. Empenhamo-nos para lutar pela solidariedade e pela cidadania, cons-truindo uma sociedade mais perto do projeto de Deus.
“Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,37)
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 7
A CONVERSÃO COMEÇA PELAS MÃOS
Estamos saindo de mais uma quaresma. Foi um tempo de graças para muitos que participaram das diversas cele-brações litúrgicas, da Eucaristia e da Palavra, da Via Sacra e Ofício Divino, e também fizeram além dos exercícios espi-rituais da esmola e da oração, os sacrifícios do jejum e da abstinência.
Para quem é dizimista, assim como os exercícios espiri-tuais da quaresma, o Dízimo é uma experiência bíblica que atrai bênçãos e prosperidade. É uma promessa de Deus, abençoar o dizimista, pois assim está escrito no Livro do Profeta Malaquias 3,10. Pois, mais do que uma doação ou uma paga, o Dízimo é um gesto de fé e de amor através do qual colaboramos com as obras de Deus e construímos com a comunidade no sentido material, pastoral, missionário e social, a Igreja Viva.
Os dizimistas como você, testemunham a mudança positiva de suas vidas depois que começaram a contribuir com o Dízimo, sentindo-se participantes por completo da Comunidade Igreja, alegrando-se por ver sua doação sen-do transformada em boas obras, tanto na manutenção e melhoria do patrimônio material, como também na melhor dinamização dos nossos trabalhos pastorais.
Em geral, nós Católicos temos muito receio em falar do Dízimo porque pensamos que é pedir dinheiro, mas não temos vergonha nem receio de angariar recursos por vias que não são lá muito de acordo com a Palavra de Deus.
É preciso perder esse medo. Coletar o Dízimo não é pe-dir dinheiro, não é explorar o mais pobre, e nem tão pouco escandalizar a Deus, desde que sua finalidade seja de fato respeitada. Quem confunde o Dízimo com arrecadação, como imposto, esmola e taxa, desconhece a dimensão de fé e solidariedade que dele emana, além da sua dimensão educativa, comunitária e social, pois os recursos advindos do Dízimo têm como destino e aplicação o bem estar da Comunidade.
O Dízimo meu irmão, minha irmã quer ser um gesto de gratidão e de colaboração de nossa parte com as coisas do Pai e com as obras pastorais e missionárias de evangeliza-ção. Cada dia surgem mais e mais problemas que exigem a presença da Igreja Católica para esclarecer, orientar e or-ganizar setores diversos da sociedade, para que se tornem forças de transformação e de libertação para as pessoas. Tudo isso significa investimentos, gastos, pois não somente o espaço do sagrado precisa ser conservado, reformado e construído, mas a Catequese desde a criança ao adulto, os Grupos de Oração e de Reflexão, os Movimentos e as As-sociações voltadas a espiritualidade e a assistência social, precisam de espaço próprio, bem equipados, para ajuda-rem o povo a manter-se fiel ao seu Deus e Senhor.
Não deixe de apresentar o seu Dízimo. Seja missioná-rio da sua comunidade paroquial falando bem da sua Igre-ja, estimulando seus parentes e amigos para que se tornem bons dizimistas como você.
O Profeta Malaquias fala das bênçãos e prosperidade advindas aos que apresentam seu Dízimo com amor, com fidelidade. Aqueles que se negam apresentar o seu Dízimo, gastando seus recursos em coisas supérfluas, sempre estão na pior. O Dízimo, apresentado com amor, ajuda o dizimista e sua família a se organizarem e melhor aplicar seus recur-sos, e daí nada faltará, sempre irá sobrar o suficiente para mais melhorias.
Não esqueça de retirar seu ENVELOPE no 1º Domingo para devolver no 2º Domingo, que será o Domingo da Pás-coa da Ressurreição. Se você é Dizimista que contribui via fatura da energia elétrica, e que ainda não se recadastrou, procure a Secretaria Paroquial para atualizar sua contribui-ção. Lembre-se, a conversão começa pelas mãos, passa pelo bolso e chega ao coração. Que o Senhor nosso bom Deus e Pai, por causa da sua generosa contribuição, abençoe todos da sua casa para que nunca falte o pão de cada dia.
A Semana Santa em outras Comunidades da Paróquia
A Comunidade de Santo Antônio realizou uma bonita encenação
do lava pés, com a participação de pessoas de outras comunidades, e
que foi celebrada pelo Pe. Arcângelo.
A Comunidade de Santa Luzia, com muita devoção, fez uma procissão com a imagem do Cristo Crucificado, percorrendo a rua
principal e retornando à Igreja.
SANTA LUZIA
SANTO ANTÔNIO
Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente
Itajaí | SCe-mail: [email protected]
Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí
e-mail: [email protected]
8 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
TEMPO DA QUARESMAA Igreja Católica vive um tempo especial para a celebração da Páscoa. É a
Quaresma, tempo de oração, conversão e caridade, iniciada na quarta-feira de cin-zas, dia 9 de março. A oração do Ofício Divino das 6h30min em todas as manhãs, a Via-Sacra das sextas feiras, as atividades dos grupos Bíblicos em família, as ativi-dades de todas as pastorais contribuíram para a vivência da Quaresma e Páscoa. A visita nas comunidades realizada pelos padres para o atendimento dos idosos e enfermos em suas casas, o atendimento de confissões, nas comunidades e Matriz, despertou nos paroquianos novo ardor de fé e vida cristã que se manifestaria na celebração da Semana Santa.
DOMINGO DE RAMOSA Paróquia São Cristóvão viveu dias muito especiais de oração, de celebrações e de
testemunho de fé, nos dias da Semana Santa de 2011. Semana que começou com grande fervor, dado o grande número de fiéis que acorreram às Celebrações da Eucaristia e ou da Palavra, tanto na Igreja Matriz São Cristóvão como também nas Capelas. Na Igreja Matriz São Cristóvão, a celebração saiu da ponte Tancredo Neves e foi celebrada pelo Pe. Nivaldo Alves de Souza scj, Vigário Paroquial, com a participação expressiva da comunidade.
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 9
QUINTA-FEIRA SANTA – TRÍDUO PASCALO Tríduo Pascal, iniciado na Quinta-Feira San-
ta foi um acontecimento magnífico, com uma li-turgia impecável, os cânticos próprios do dia, o gesto do lava-pés e a partilha do Cristo Pão da Vida.
A Igreja Matriz São Cristóvão estava superlo-
tada. As crianças ficaram próximas do Presbitério para dar lugar aos adultos. A criançada vibrou no momento do lava-pés. Olhos arregalados e bem atentos queriam participar de tudo. Ao final da Santa Missa, Padre Nelson, os representantes dos apóstolos, ministros, participantes do cerimonial
e o povo presente conduziu o Ostensório com a Hóstia Sagrada até o salão paroquial para a ado-ração que se prolongou até às 24 horas. Foi um momento de fé e manifestação de convicção na presença de Cristo Sacramentado que permane-ce conosco.
Avenida Reinaldo Schmithausen, 1080 - Cordeiros
10 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
Amanheceu um dia ensolarado e ao mesmo tempo silencioso. Será porque era início do feria-
dão como propuseram e divulgaram os meios de comunicação social? Muito pelo contrário, por mais que a mídia in-veste em propaganda chamando para o lazer, para o consumo, Sexta-Feira San-ta sempre é Sexta-Feira Santa. Dia de silêncio, de sacrifícios, de adoração, de confissão dos pecados, de comunhão, de procissão.
Na Igreja Matriz São Cristóvão, aconteceu a confissão comunitária e concedendo o perdão pelo Sacramento da Penitência e da Reconciliação presi-dida pelo Padre Nelson com acusação individualmente dos Pecados com os
Padres: Pe. Silvano, Pe. Hereno, Pe. Nivaldo, Pe. Arcângelo e Pelo Pe. Luiz Carlos Berri, em dois momentos às 8h30min e às 10h da manhã, foi toma-do de pessoas de todas as idades, de longe e de perto, que vieram buscar o perdão de suas faltas com a absolvição individual. Aproximadamente 500 peni-tentes procuraram a absolvição de seus pecados.
No início da tarde, às 14h, com sa-ída da Capela São José, com a presença do Pe. Nelson, muitos fiéis acompa-nharam com muita fé a procissão do Crucificado pelas ruas de Cordeiros em direção a Paróquia São Cristóvão para a Celebração Solene da Paixão, com início às 15 horas. Além dos que
SEXTA-FEIRA SANTAacompanharam a procissão do Crucificado, uma multidão aguar-dava no interior da Igreja para o
início da celebração da Palavra, a comunhão eucarística, a adoração da Cruz e as oraçõe finais.
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 11Os livros da Bíblia: I CRÔNICAS
:: Nahor Lopes de Souza Júnior ::
:: Vili Maschio :: Coordenador Paroquial de Liturgia
DIA DO SENHOR: SÁBADO OU DOMINGO?
A Bíblia ordena (Ex 20,8s) “Lembre-se do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalhe durante seis dias e faça to-
das as suas tarefas. O sétimo dia, porém, é o sábado de Javé seu Deus. Então, porque então, nós católicos guardamos o Domingo como dia santo?
Em Mc 2,27-28 afirma Jesus “O sába-do foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso o Filho do Homem é Senhor também do sábado” Sendo, pois, Senhor do sábado, Jesus insinua e aponta para um “novo tempo”, inaugurado com sua ressurreição, no “primeiro dia da semana”, quer dizer, no Domingo. A tradição acredita que a vinda do Espírito Santo, igualmente, acontecido no primeiro dia da semana, num domingo, portanto, quando a Igreja celebra também a sua inauguração ou fundação. As duas afirmações podem ser comprova-das em Mc 16,9 “Depois de ressuscitar na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiramente a Maria Ma-dalena” e At. 2,1”Quando chegou o dia de Pentecostes, todos estavam reunidos no mesmo lugar”.
Vários textos bíblicos indicam que já no tempo apostólico o Domingo era santi-ficado como o novo Dia do Senhor. Em At. 20,7 lemos “No primeiro dia da semana (domingo), estando reunidos para a fração do pão (eucaristia), Paulo falava...”Da mes-ma forma em 1Cr 16,2 “ No primeiro dia da
semana, cada um de vós ponha de parte...”No último livro da Bíblia, no Apocalip-
se (1,10) de João, já se usa a nova denomi-nação cristã, “Domingo”, “Dia do Senhor” em lugar do judaico “primeiro dia da sema-na” ou do romano “dia do sol” “ No dia do Senhor, o Espírito tomou conta de mim...”, testemunhando que já naquela época os cristãos celebravam este dia, chamando-o de “Dia do Senhor, do Ressuscitado”.
Obviamente, exegetas e cientistas es-tão de acordo que os sete dias bíblicos da criação se referiam a épocas de milhares ou milhões de anos. Não existe povo ou cultura que possa historicamente provar que dia da nossa semana era o primeiro dia. O “Sába-do” bíblico, na língua hebraica, esta relacio-nado com “descanso” e com “sétimo” dia. Daí a intenção do escritor sagrado ordenar à humanidade que trabalhasse durante seis dias e descasasse no sétimo, dedicando-o a divindade. Por isso a Igreja Católica respeita s muçulmanos que celebram “o sétimo dia do descanso” na nossa sexta- feira. Tam-bém os judeus que o celebram no sábado. Enquanto nós cristãos, desde o primeiro século, escolhemos para o dia de descanso o dia histórico de Domingo, o dia da nova criação em honra do “novo Adão, Ressusci-tado”, JESUS CRISTO.
Respostas da Bíblia – Padre Vicente Wrosz SVD
Leitoras e leitores! Nesse mês veremos o livro bíblico de I Crônicas, que, em sua forma original, foi escri-to junto com o de II Crônicas.
Os livros de Crônicas são cha-mados na versão grega da bíblia e na latina (está última chamada de Vul-gata) de Paralipômenos, isto é, livros que relatam as “coisas omitidas”, que acrescentam um complemento. Mesmo com a semelhança grande que possuem com os livros de I e II Samuel e I e II Reis, seu estilo literário se aproxima dos livros de Esdras e Neemias, que veremos nos próximos meses. Os teó-logos e biblistas colocam por volta de 300 a.C. a mais provável data da redação das Crônicas.
O centro de interesse da história do autor das Crônicas é o Templo de Jerusa-lém e seu culto, e enfatizar o poderio e a linhagem de Davi. Provavelmente o autor utilizou de diversas fontes antigas do Pen-tateuco e outros escritos históricos, mas só cita as suas fontes de forma indireta. I Crô-nicas é dividida em duas grandes partes:
• 1 - 10: As genealogias: Divididas em alguns subgrupos, retoma as antigas ge-nealogias do Gênesis, chegando até Saul e sua morte.
• 11 – 29: Davi, fundador do culto do Templo: a história de Davi é efetivada como uma história religiosa, mostrando ao leitor o rei piedoso, que reforma a re-ligião e conduz a nação a um patamar de fé.
I Crônicas quer justamente fazer uma imagem religiosa de Davi, omitindo o seu adultério e os dramas familiares que se encontram em II Samuel. Há um grande interesse do autor em reforçar a questão do Templo, diversas vezes mencionado, o que con-firma que na literatura do livro há uma influência de correntes sacerdotais.
Trechos para você re-fletir sobre o livro:
• I Cr 9,1-34: Trecho que mostra a genealogia de famílias sacerdotais e outras ligadas às tribos de Benja-
mim, Efraim e Manassés que se instalaram em Jerusalém antes da anexação de Davi. Ou seja, o autor quer colocar a ideia de que Jerusalém seria uma cidade sagrada.
• I Cr 15,1-24: Davi organiza os prepa-rativos para trazer a Arca da Aliança, que estava em poder dos filisteus, para que ela fique em Jerusalém em um local destinado para o culto. Mostra de forma escancarada o poder político manipulando o poder reli-gioso e trazendo a prerrogativa para si de líder religioso.
O livro de I Crônicas nos convida a refletir de que modo que as instituições religiosas estão de fato autônomas na so-ciedade, ou se ainda atreladas à política local! É preciso vencer a visão provincia-na que impera em nossas comunidades. Quem tem preferência nos bancos da Igre-ja na festa religiosa local? A mulher pobre, grávida, que trabalhou a semana inteira, ou o prefeito, vereador? Quais pesos e me-didas tomamos nesse caso? Devemos nos lembrar que Henrique VIII dividiu de forma estúpida a Igreja na Inglaterra, simples-mente por querer se separar da esposa e
trouxe para si a responsabi-lidade de mandar na Igreja. As comunidades eclesiais precisam se livrar dos fi-nanciamentos públicos e tomar para si a renúncia e o sacrifício de se auto sus-tentarem. Unir Igreja e Es-tado só causam desgraças. A história da humanidade nos provou isso. Não co-metamos o mesmo erro do passado, e voltemos a Javé, o Deus dos pobres e abandonados, o Deus que preferiu se encarnar a ficar no trono eterno!
12 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
No final da tarde aconteceu a encenação da Paixão de Cristo, que teve início na Comunidade do Costa Cavalcante com
participação de crianças, jovens e adultos num total de 90 pessoas para um público de mais de 1.000 pessoas. Tanto atores quanto participantes acompanharam com fé, emoção e até lágrimas a encenação da condenação de Jesus e o cami-nho ao calvário. No pátio da Igreja se deu o final da encenação com a crucificação de Jesus e sua morte, sendo seguida de uma reflexão das sete palavras de Jesus, proferidas no alto da Cruz.Após um reverente silêncio houve a procissão luminosa pelas mediações da Paróquia são Cris-tóvão, levando a veneranda imagem do Senhor Morto, cantando, rezando e parando para ouvir o cântico de lamento da Verônica.
Encenação da Paixão de Cristo e
Procissão do Senhor Morto
Senhor Morto
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 13
Um dos trabalhos pastorais que pouco aparece, mas que é de grande valia para quem é beneficiado e seus familiares é o da visita e assistência religiosa aos doentes e idosos em suas residências. Tal atividade vem sendo realizada por muitos cristãos leigos, pelos ministros da comunhão e por muitos diáconos e sacer-dotes. Em nossa Paróquia, merece destaque uma leiga consagrada que é Elizabete Aparecida Maciel, conhe-cida por “Betinha”.
É ela que de forma simples, carinhosa e de pro-fundidade de fé descobre, visita e leva os sacerdotes ao atendimento dos mesmos. Durante essa quares-ma nós padres, Pe. Nivaldo, Pe. Hereno e Pe. Nelson, acompanhados por essa consagrada e pelos ministros tivemos a graça de visitar, conhecer e levar o conforto espiritual e humano aos doentes. Não saberia preci-sar a quantidade, mas com certeza foram mais de 100 (cem) residências visitadas, onde encontramos idosos e enfermos esperando por nós. Além da alegria e gra-tidão que os doentes expressaram, gostaria em nome dos padres dizer que aprendemos muitas lições de vida de cada visitado. Que Deus renove o empenho dos ministros para a visita e fortaleça os doentes em suas dores.
Pe. Nelson
Vigília Pascal
VISITA E CONFISSÃO AOS DOENTES
No programa-convite que fizemos chegar às mãos de muitas pessoas, para esse dia todos foram motiva-dos a participar da Vigília Pascal realizada aqui na
Matriz com a presença de representantes das comunida-des que abriram a celebração da Vigília com a entronização do Círio Pascal, seguido da liturgia da Palavra, renovação das promessas batismais e solene anúncio do ressuscitado. Ao final concluímos a celebração da Vigília Pascal com uma bela coreografia alusiva ao Planeta Terra, que envolveu de forma emocionante a toda assembléia que em pé aplaudia sem cessar. É difícil dizer tudo como aconteceu, mas pode-mos dizer com toda certeza: o povo que participou estava feliz e saiu inebriado para suas casas, com o coração arden-do por causa das coisas bonitas que ouviram que viram e compartilharam.
O Domingo da Páscoa foi celebrado com a celebração festiva da Eucaristia em todas as comunidades, graças à ajuda dos Padres da Paróquia e os que nos ajudam nestas oportunidades e os diáconos.
Variedades14 • Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011
A Paróquia São Cristóvão está oferecendo um Estudo Bí-blico com duração de 2 anos, que está sendo realizado todas às terças-feiras, às 20 horas. Neste mês de ABRIL foi pales-trante o Professor Orides, o qual agradecemos sua colabora-ção, que motivou os participantes do Curso Bíblico.
A Bíblia Sagrada é a verdadeirapalavra de Deus Jesus Cristo nos alertou
sobre a leitura da Bíblia:“Errais, não conhecendo as Escrituras...”
(Mateus 22:29)
CURSO BÍBLICO
CATEQUESE BATISMALAtenção pais e padrinhos, que pre-
cisam se preparar para o Batismo de seus filhos e afilhados, haverá Catequese Batis-mal: Dia 14 de Maio – Sábado – na Cape-la Cristo Rei, situada na Rua Rondônia, do Costa Cavalcante, com início às 13h30min. Dia 28 de Maio – Sábado – na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situada na Rua Selso Duarte, no Votorantin, com iní-cio às 19h30min. Dia 04 de junho – Sábado – na Igreja Matriz São Cristóvão, situada à Rua Odílio Garcia. As inscrições serão co-lhidas no dia, no local e horário marcado. Os que virem participar, como contribuição são convidados a fazer a doação de um qui-lo de alimentos de primeira necessidade.
REUNIÃO DO CPPLembramos e convidamos todos os
Coordenadores, Secretários e Adminis-tradores Financeiros da Igreja Matriz São Cristóvão e das Capelas; os Coordenadores das Pastorais em nível paroquial: Cateque-se Batismal, Catequese de 1ª Eucaristia e Crisma, Grupos Bíblicos em Família, Legião de Maria, Apostolado da Oração, Ministé-rio da Comunhão, Ministério da Liturgia e dos Cânticos Litúrgicos, Coroinhas, Setor da Juventude, APACOR; os Coordenadores dos Movimentos Católicos: Movimento de Irmãos e Renovação Carismática Católica, para a participarem da reunião do CPP – Conselho de Pastoral da Paróquia, que irá acontecer na noite do dia 27 de maio, sex-ta-feira, no Salão Paroquial da Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 19h30min. A participação de todos é de suma importân-cia.
FESTA DE SANTA MARIAO Conselho de Pastoral da Capela San-
ta Maria, situada no Jardim Esperança, em Itajaí, convida para a Festa da Padroeira – Santa Maria Mãe de Deus, no dia 15 de maio, domingo, às 9h30min, Santa Missa Festiva. Após a Santa Missa completo ser-viço de restaurante. No período da tarde grandioso bingo. Vamos todos participar e colaborar para a conclusão das obras do Centro Catequético daquela comunidade. Atenção: No dia 13 de Maio, sexta-feira, acontecerá na Paróquia São Cristóvão uma deliciosa noite do Pastel Promovida pala Capela Santa Maria venha participar.
• Programação da Festa de Santa Maria •
1 – Convidamos a todos para partici-parem das festividades da Capela Santa
Maria, no Jardim Esperança, que terá seu inicio no dia 13 de maio no Salão Paroquial de São Cristovão, com a noite do pastel, a partir das 20h. Preço R$ 2,00
2 – No domingo, 15 de maio, inicia-remos as festividades, com uma carreata levando a imagem de Santa Maria, que sairá da matriz de São Cristóvão logo após a Santa Missa, com destino a Capela Santa Maria.
3 - A Santa Missa festiva terá seu início às 10h. Com a presença dos festeiros e con-vidados, toda a comunidade.
4 – Após a Santa Missa será servido o almoço com um delicioso churrasco.
5 – A partir das 14 horas. Terá início a um grandioso bingo, com belíssimos prê-mios. Preço da Cartela R$ 5,00, com direito a duas cartelas
6 – Durante o dia terá um completo serviço de barracas: bebidas, churrasco, salgadinhos e bolos.
ERRATADeclaramos para todos os fins e a
quem interessar possa que a rifa da Igreja Santa Maria, por erro gráfico, saiu com a data errada do sorteio 29/05/2010. Quere-mos ratificar dizendo que o sorteio será no dia 28/05/2011 pela Loteria Federal. Desde já, queremos pedir desculpas pelo transtor-no. CPC Santa Maria
TARDE DE LOUVORO Grupo de Oração da Renovação Ca-
rismática Católica da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Votorantin, convi-da todos os leitores para virem participar da Tarde de Louvor, que acontecerá no dia 22 de maio, domingo, com início às 14 ho-ras. Sua presença será bem vinda.
CATEQUESE MATRIMONIAL PARA NOIVOS
Comunicamos que no dia 28 de maio – Sábado – na Igreja Matriz da Paróquia São João Batista situada no Bairro São João em Itajaí haverá Catequese Matrimonial para noivos. Os interessados, que pretendem ca-sar neste ou no próximo ano, podem obter melhor informação pelo fone 3348.2594.
AMIGOS DO BOM JESUSO Conselho de Pastoral e Administrati-
vo da Capela do Senhor Bom Jesus, da co-munidade de Salseiros, convida os Amigos do Senhor Bom Jesus, para saborear uma
deliciosa polenta com galinha no dia 27 de maio sexta-feira ás 20 horas para o grandioso bingo que acontecerá na noite do dia 28 de maio, Sábado, com início às 20 horas.
COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA
Você e sua digníssima família são nossos convidados especiais para partici-parem da Santa Missa Festiva da Coroa-ção de Nossa Senhora no dia 29 de maio, domingo, na Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 18h30min.
FESTA IMACULADA CONCEIÇÃO
O Conselho de Pastoral e Adminis-trativo da Capela Imaculada Conceição da Murta convida para a Festa da Padro-eira, que acontecerá nos dias 04 e 05 de Junho. Dia 04, dábado, às 19h30min – Celebração Festiva da Palavra e após, no Salão de Festas, grandioso bingo. No dia 05, domingo, às 10 horas da manhã San-ta Missa Festiva. E após, no Pavilhão de Festas completo serviço de restaurante e muitas outras atividades recreativas para a família.
Paróquia São Cristóvão | MAIO | 2011 • 15
A noite do último dia 29 de abril ficou marcada na mente e na vida das quase 100 pessoas de nossas Comunidades e da Paróquia São Cristóvão que ain-da não participaram e atendendo convite compareceram e participaram
da Ceia Pascal Cristã, ritual judaico praticado por Jesus e pelos seus Apóstolos e discípulos, que por longos anos também foi o ritual da Santa Missa para as comu-nidades cristãs no decorrer dos séculos.
Obedecendo as orientações prescritas no manual, o Salão Paroquial foi devi-damente preparado e ornamentado. Os convidados, sem saber como seria desen-volvido o ritual, logo se inteiraram de que era algo muito importante e profundo. Assim a cada ano o convite à Ceia Pascal Judáica poderá ser estendido a mais e outras pessoas de nossa Paróquia.
CEIA PASCAL CRISTÃ
Renovação Carismática Católica
Rua Estefano José Vanolli, 1579 - em frente a Óptica Onix - São Vicente - 47 3246.4470
Como preparação para a Festa de Pentecostes, a partir desta edição, este espaço de formação trará as
reflexões catequéticas elaboradas por Reinaldo Beserra dos Reis para a Novena de Pentecostes.
Deus é só um, mas em três modos de ser, de existir. Da única essência, da única natureza divina, participam três pessoas divinas. Estas pessoas são absolutamen-te iguais quanto à natureza, à essência, quanto à onipotência e à santidade, mas são distintas, pois que uma não é igual a outra, e inclusive se manifestam conjun-tamente a nos (no batismo de Jesus, por exemplo). “Aquele que é o Pai não o Filho, e Aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho.” (Concílio de Toledo, 675, DS). Além disso, podemos falar apropriadamente de diferentes missões divinas (processões): uma é a missão do Filho e outra é a mis-são do Espírito Santo – ainda que, sempre quando age, Deus age trinitariamente.
A isto chamamos de mistério da San-tíssima Trindade. E mistério e sempre mistério; se o compreendêssemos em to-talidade, não seria mistério. Mas, às vezes dá-se-nos a impressão de que alguns mis-térios são mais “misteriosos” que outros. Este da Santíssima Trindade, por exem-plo. Realmente, não é nada fácil dentro da nossa lógica humana, aceitar, sem uma certa inquietude, a realidade de três pes-soas num só Deus.
As três pessoas divinas, por si, já são
um mistério. Das três, porém, a mais “misteriosa” é, por assim dizer, a pessoa do Espírito Santo. Porque Ele não tem um rosto (como o Cristo), não tem uma ima-gem (como a que fazemos do Pai), não tem um “sinônimo” a que possamos nos agarrar.
De fato, o Espírito veio até nós de modo misterioso, sutil, “interior”. E não há nenhum mal em termos mais dificulda-des em entendê-Lo. O que não podemos permitir é que, diante desta maior dificul-dade em compreendê-Lo, acabemos por rejeitá-Lo a um segundo plano em nossa espiritualidade, deixando-O “de lado” nas nossas orações, nem nossa devoção, em nosso relacionamento com a Trindade.
Só ousamos falar desse mistério – coisa que jamais descobriríamos por nós mesmos – porque Deus tomou a iniciati-va em revelá-lo a nós, e, pacientemente, através dos séculos, foi gradativamente partilhando conosco a Sua própria vida íntima e misteriosa. E se Deus se revelou em três pessoas, é porque é da vontade dele que nós O conhecemos e O amemos em suas três maneiras de ser. Pois quanto mais O conhecermos, mais O amaremos e compreenderemos Seu plano amoroso e suas intenções em nossas vidas.
(BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena. Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS)
O Espírito Santo no seio da Santíssima Trindade