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Defesa pessoal Tenente Xavier ministra aulas de hapkido para policiais e interessados em ingressar na PM Pág. 3 Feras do DNA Conheça a equipe de Coordenação de Genética Forense do Departamento de Po- lícia Técnica da Bahia, referência no Brasil Págs. 6 e 7 Págs. 4 e 5 Informativo da Secretaria da Segurança Pública da Bahia O JORNAL DA POLÍCIA DA BAHIA Ano 02 - nº 05 - Abril de 2012 Policiais militares se destacam como educadores em bases comunitárias Polícia Cidadã Com o conceito de Polícia Cidadã, bases disponibilizam aulas que criam no- vas oportunidades para moradores das comunidades já atendidas pelo programa Pacto pela Vida. Mestre das armas Álvaro está aposentado, mas não suportou muito tempo longe dos estandes de tiro. Pág. 8
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Jornal ASCOM

Mar 19, 2016

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Page 1: Jornal ASCOM

Defesa pessoalTenente Xavier ministra aulas de hapkido para policiais e interessados em ingressar na PM

Pág. 3

Feras do DNAConheça a equipe de Coordenação de Genética Forense do Departamento de Po-lícia Técnica da Bahia, referência no Brasil

Págs. 6 e 7

Págs. 4 e 5

Informativo da Secretaria da Segurança Pública da Bahia

O JORNAL DA POLÍCIA DA BAHIAAno 02 - nº 05 - Abril de 2012

Policiais militares se destacam como educadores em bases comunitárias

Polícia Cidadã

Com o conceito de Polícia Cidadã, bases disponibilizam aulas que criam no-vas oportunidades para moradores das comunidades já atendidas pelo programa Pacto pela Vida.

Mestre das armasÁlvaro está aposentado, mas não suportoumuito tempo longe dos estandes de tiro. Pág. 8

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EDitoriAl

ouvidoriaPesquisa conclui que população confia na políciaMárcia Santana

Uma pesquisa realizada pela Ouvidoria da Secretaria da Segurança Pública concluiu que

a população confia no trabalho da polícia. Os resultados comprovaram a presença e eficiência da instituição em locais considerados perigosos. Segundo o ouvidor-geral, Edmundo Assemany, as pessoas foram recep-tivas, dando sugestões para melhorar a ação policial.

Para saber o grau de satisfação do baiano em relação ao trabalho realizado pelas polícias Civil, Militar e Técnica, a Ouvidoria entrou em contato com pessoas que fizeram denúncias entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano, para saber a qualidade do atendimento e da estru-tura das delegacias. Essas pessoas, procedentes de bairros periféricos, foram escolhidas de forma aleatória.

A pesquisa divulgou o trabalho da Ouvidoria e mostrou que 47% da população do estado não conheciam o seu trabalho, 86% não utilizam a Delegacia Digital para formalizar ocorrências e 84% conhecem e usam o Disque Denúncia. “Aqueles que não conheciam o que fazíamos aqui ficaram satisfeitos com as coisas que lhes foram apresentadas e garanti-ram que vão utilizar este serviço para auxiliar no combate ao crime”, explica o ouvidor.

Outra missão cumprida com sucesso pela Ouvidoria da SSP foi o mapeamento das regiões do estado onde o tráfico de drogas está intenso, produzido através do Disque Denún-cia e por e-mail. Utilizando o telefone (71) 3450-1212, o cidadão infor-mou o nível de segurança no local onde vive e sugeriu melhorias para o policiamento. Este contato também foi feito pela internet, por meio do preenchimento de um formulário dis-ponível no site da Secretaria da Se-gurança Pública. Os dados coletados foram enviados para a Inteligência da Polícia Civil e têm contribuído para o êxito das operações policiais”, garante Assemany.

Uma nova política

O Governo do Estado implan-tou em 2011 uma nova

política de Segurança Pública na Bahia, através do programa Pacto Pela Vida, e, em seu primeiro ano de execução, já alcançamos bons resultados, com a redução de 5,5% no número de homicídios em relação a 2010. Muito ainda precisa ser feito, mas, traduzindo a frieza dos números, conseguiu preservar 400 vidas.

Outros avanços também mere-ceram destaque com a nova po-lítica, como a instalação de cinco Bases Comunitárias de Segurança (Calabar, três no Nordeste de Amaralina e Fazenda Coutos), a implantação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a aprovação da gratifi-cação por atividade policial. Os desafios são enormes, contudo a disposição e motivação em

Aproximar a população da polícia, através da disseminação da filosofia de polícia comuni-tária, e garantir os direitos hu-manos para os integrantes das polícias Militar, Civil e Técnica são os principais objetivos da Superintendência de Prevenção à Violência (SPREV). Criada em 23 de dezembro de 2011, a unidade funciona no edifício-sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro Administra-tivo da Bahia.

Contando com 31 servidores, a SPREV tem ainda como atri-buição fazer o acompanhamento dos trabalhos realizados nas Bases Comunitárias de Segu-rança (Calabar, Nordeste de

Amaralina e Fazenda Coutos) e sugerir os bairros onde as próximas unidades deverão ser construídas.

“Desde 1998, quando foi implantado o primeiro curso, na época denominado de Polícia Cidadã, que trabalhamos com essa filosofia”, explicou o super-intendente da SPREV, coronel PM Zeliomar Almeida Volta. “Temos ainda por finalidade valorizar o servidor, apoiando-o e fiscalizan-do a garantia dos direitos huma-nos. Esse acompanhamento se estende aos familiares e amigos do policial”, acrescentando que dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail [email protected].

encará-los se equivalem.O planejamento em Segurança

Pública está sendo executado com articulação de outras secretarias do estado e até de outros poderes. A criação do Sistema de Defesa Social é um forte exemplo desse novo mo-mento da Segurança, que parte do entendimento que só com políticas coordenadas, combinando ações preventivas e repressivas, vamos enfrentar com seriedade a questão da violência.

A jornada está só no começo, mas com o trabalho cada vez mais integrado entre as forças policiais (Polícia Civil, Polícia Militar e Depar-tamento de Polícia Técnica), e com o empenho e compromisso de cada profissional que integra a Secretaria da Segurança Pública, o Governo do Estado está no caminho certo para reduzir os índices de violência em toda a Bahia.

PrevençãoSuperintendência busca maior aproximação com a comunidade

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SErViÇo

Arte marcial criada pelos samurais na Coreia do Sul, o hapkido é ministrado como

defesa pessoal para policiais mili-tares pelo tenente PM Luiz Cláudio Xavier de Freitas, faixa preta 4º dan, pentacampeão brasileiro e único mestre de hapkido no estilo World Bum Moo na Bahia,

Fundador do Centro de Trein-amento e Estudo do Hapkido – que deu origem à Federação Baiana e à Confederação Brasileira da Arte Marcial – Xavier é também instru-tor na Academia da Polícia Militar, onde ensina defesa pessoal para pessoas prestes a ingressar na instituição como oficiais e praças.

Aos 44 anos, formado em Di-reito e pós-graduado em Segurança Pública e em Direito do Estado, com 24 deles dedicados à PM e 33 como adepto da filosofia do aapkido, Xavier foi o responsável, em 1997, pela adaptação da tonfa (conhecida como cassetete) ao trabalho diário de policiais. Após conquistar o primeiro lugar num

o hapkido a serviço da PM

curso de defesa pessoal ministrado pela polícia do estado do Amazo-nas, o mestre sugeriu a utilização da tonfa pela PM baiana, pro-posta aceita após análise de uma comissão da instituição.

“Não existe uma arte marcial ideal para usar como referência no trabalho policial. Adaptamos o em-prego da tonfa ao policiamento os-tensivo, aliado a algumas técnicas de imobilização e defesa pessoal, pois lidamos com a preservação da vida, tanto da vítima como do agressor”, explicou o tenente. O autocontrole, segundo ele, é im-prescindível para PMs.

Instrutor em cursos livres para policiais civis e federais e servidores do Poder Judiciário, o mestre Xavier ministra aulas de hapkido no Clube dos Sargentos da Polícia Militar, sediado na Avenida Centenário (ao lado do 5º Centro de Saúde), às terças e quintas-feiras, das 20h às 21h30. Interessados podem agen-dar inscrições através do telefone 8896-9731 ou pelo e-mail [email protected].

Criada por samurais, a arte marcial faz parte da grade curricular da academia da Polícia Militar

Pentacampeão brasileiro, Tenente Xavier adaptou a tonfa ao trabalho dos policiais

Alberto Maraux

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PACto PElA ViDA

Parceria entre a população e a polícia, baseada na premissa de que ambos devem trabalhar

juntos para identificar, priorizar e resolver problemas, oferecendo uma resposta tão simples que parece ir-real. Este é o conceito que norteia as Bases Comunitárias de Segu-rança (BCS), localizadas no Calabar, Nordeste de Amaralina e Fazenda Coutos.

Figuras como o sargento Jorge Luiz Pitanga de Cerqueira e os solda-dos Rodrigo Ribeiro, Renan Sant’ana e Marcelo Rodrigues são exemplos de como a polícia pode fazer segu-rança pública preventiva, ajudando a população e assim reconquistando a credibilidade da instituição.

Em Fazenda Coutos, aulas de in-formática básica e língua portuguesa, além de um projeto de conscien-tização para combater o avanço de doenças sexualmente transmissíveis (DST) para os moradores numa uni-dade da Polícia Militar? Foi com esse tom de surpresa que os habitantes daquela comunidade reagiram à

Diálogo garantido com a comunidade

Cursos de ensino a distância no Calabar

notícia de que a Base Comunitária de Segurança (BCS), instalada no bairro em janeiro deste ano, tinha como objetivo ajudar os moradores também na área de educação.

Com dois anos de polícia e for-mação na área de pedagogia, o sol-dado PM e professor de informática Rodrigo Ribeiro é o responsável pelo Centro Digital de Cidadania (CDC) que funciona dentro da BCS. “Após cada matrícula, temos a certeza de que estamos mudando a realidade daquela pessoa, aumentando suas perspectivas de crescimento pessoal e profissional”, afirmou Ribeiro

Ressaltou que esses cursos vêm quebrando o preconceito da popu-lação com a polícia. “É gratificante saber que estamos ajudando muitas famílias e perceber que elas confiam no nosso trabalho”, destacou, obser-vando que muitos jovens sabem ler, mas não assimilam o aprendizado

(denominados analfabetos funcio-nais), precisando, portanto, de um acompanhamento especial.

Consciência e prevenção

Evitar que mulheres jovens, algu-

Sargento Jorge Luiz (esquerda) ensina jovens mulheres a evitar gravidez pre-coce e doenças sexualmente transmis-síveis

Uma polícia amiga e surpreendenteCom esperança de dias melhores, moradores de áreas beneficiadas pelas Bases Comunitárias de Segurança aderem às iniciativas educativas implementadas

Soldado Rodrigo é responsável pelo Centro Digi-tal de Cidadania na base de Fa-zenda Coutos

Alberto Maraux

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Diálogo garantido com a comunidade

Cursos de ensino a distância no Calabar

No Nordeste de Amaralina, um dos maiores complexos hab-itacionais de Salvador, a luta

diária da população em busca de mel-hores condições de vida é feita com o apoio incondicional da polícia, desde a implantação da Base Comunitária de Segurança. Destaque no diálogo com os moradores do local, Marcelo Paulo Rodrigues Gomes, soldado há três anos, e comunicador por formação, fica na linha de frente quando o assunto é combater a distância entre a comuni-dade e a polícia.

Assumindo inicialmente o trab-alho de mapear estabelecimentos para saber as principais queixas dos comerciantes locais, Marcelo aponta

A oportunidade de aprender as disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, no formato de

ensino a distância (EAD), foi mais um dos cursos do Centro Digital de Cidadania (CDC) oferecido na Base Comunitária de Segurança (BCS) do Calabar, iniciado no último dia 15. A primeira unidade com a filosofia de polícia comunitária promoveu aulas de segunda a sexta, das 8h às 18h, para crianças, adolescentes e adultos.

Com dois anos de polícia e responsável pelo CDC, o soldado PM Renan Sant’ana explicou que o curso, realizado em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), tem a duração de cinco se-manas. “Organizamos um primeiro

a diferença da rotina dos moradores antes e depois da chegada do poli-ciamento comunitário. “No começo foi uma tarefa difícil, as pessoas nos encaravam com um olhar de descon-fiança, até por medo de represália dos traficantes”, explicou. “Hoje, seis meses depois da inauguração, podemos dizer que temos, pelo menos, 95% da popu-lação do nosso lado”, comemorou.

Marcelo descreve uma das cenas inesquecíveis desde a sua chegada ao bairro: a alegria das crianças do Areal, uma das áreas mais críticas do Nordeste, com a chegada das viaturas da BCS lotadas de presentes antes do Natal. “Foi um dos momentos mais gratificantes da minha vida!”, lembrou.

encontro presencial e, em seguida, as aulas ocorreram de maneira on line”, declarou, observando que, no final, outro encontro acontecerá para a entrega dos certificados.

Ribeiro contou que começou a trabalhar na base apenas no pa-trulhamento com motocicleta. Com formação na área de informática, foi posteriormente deslocado para supervisionar os cursos no centro. “Percebi que o projeto era interes-sante e abracei a ideia”, disse, acres-centando que seu maior prazer é saber que jovens recrutados antes pelo tráfico estão aprendendo novos valores e projetando um futuro mel-hor para si e suas famílias.

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Soldado Renan Sant’ana supervisiona cursos oferecidos no Calabar

mas ainda na adolescência, fiquem grávidas, além da conscientização para a prevenção de doenças sexual-mente transmissíveis, são prioridades do projeto encabeçado pelo sargento PM Jorge Luiz Pitanga de Cerqueira, com a colaboração de outros policiais militares da base.

“Tenho 22 anos de polícia e, pela primeira vez, tenho a oportunidade de atuar em outras vertentes, além da parte operacional e repressiva. Essa experiência traz outro olhar para a segurança pública”, esclareceu.

Em parceria com os postos de saúde e as escolas públicas do bairro,

que cedem espaços para as palestras, as informações, com uma linguagem sempre acessível àquela população, são repassadas. “Sempre fui partidário do contato mais próximo com o ci-dadão e este carinho da comunidade é o principal pagamento que recebe-mos”, disse o sargento.

Comunicador por formação, Marcelo aproxima moradores da polícia

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Peritos dão show em elucidação de crimes

Q uem, ao assistir o CSI (Crime Scene Investiga-tion), nunca teve vontade de integrar a equipe de

peritos do seriado americano mais visto no mundo? O grupo que pro-tagoniza a trama consegue elucidar em pouco tempo os crimes mais complexos da televisão americana, a partir do mínimo deslize do as-sassino.

O que pouca gente sabe é que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia, em suas diversas coordenações, conta com profis-sionais altamente qualificados, que, além de auxiliarem a polícia judi-ciária na investigação, são muitas vezes responsáveis por desvendar situações e crimes que inicialmente parecem insolúveis. Na Coorde-nação de Genética Forense/ DNA, por exemplo, três categorias de perícia são realizadas: Identificação humana, Confronto de vestígios e Crime sexual.

“Alguns profissionais têm mais experiência em determinada área, mas os peritos criminais da nossa coordenação são capacitados para atuar em qualquer um desses seg-mentos”, declarou a coordenadora Tania Gesteira. Ela acredita que dessa forma o trabalho é realizado de maneira conjunta e todos aca-bam contribuindo dentro das três

áreas da Coordenação de Genética Forense.

Aparências enganam

Os profissionais que atuam na área de Confronto de vestígios trab-alham com a rotina policial abordada pelo CSI, analisando peças encontra-das na cena do crime, para, através deste material, se chegar a algum perfil de DNA e então compará-lo a informações genéticas de um ou mais suspeitos e vítimas. Um fio de cabelo, tecidos da pele, gotas de sangue ou saliva, quase todo mate-rial humano pode ser utilizado para se extrair o DNA de pessoas que estiveram na cena do crime.

Mas as coisas não são tão fáceis quanto aparentam. Para Tania, a principal diferença entre o trabalho realizado no DPT e no CSI é justa-mente a rapidez na resolução dos ca-sos. “Embora utilizemos os mesmos processos e aparatos tecnológicos apresentados no programa, o tempo para se conseguir extrair um perfil de DNA de determinado material é outro, depende da conservação, contaminação e do tipo de material. Enquanto no seriado o trabalho é processado em menos de uma hora,

na vida real esse processo pode chegar a durar meses. É um trabalho altamente complexo”, explicou.

Já os peritos que atuam na área de identificação humana utilizam partes do corpo humano (pedaço de osso, tecido humano ou sangue) para tentar resgatar o perfil de DNA em casos onde a vítima não consegue ser identificada através de métodos mais simples e tradicionais, como a identificação datiloscópica (por meio da utilização das impressões digitais) ou da arcada dentária. Nesses casos, após acesso ao perfil de DNA ad-quirido através dos restos mortais, os peritos confrontam os dados obti-dos com as informações genéticas de possíveis familiares para constatação de relação entre eles.

O terceiro tipo de perícia feita na Coordenação de Genética Forense é o de crime sexual. Os peritos criminais que ali atuam trabalham com mate-rial coletado em casos de denúncia de estupro para verificar a presença de enzimas contidas no esperma e ou a presença de espermatozóides nas vítimas deste tipo de abuso. Após a obtenção do perfil genético do agressor, através do material colhido na vítima, este é comparado com o do suspeito. Resultados positivos comprovam a relação sexual.

Ao todo, 14 profissionais atuam no setor de Genética Forense, “Nos-sos profissionais são referência em todo o Brasil”, declarou, orgulhosa, a coordenadora do setor.

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rAio-X / DNA-DPt

Kelly Hosana

Tania Gesteira destaca o trabalho

conjunto realizado na coordenação

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Conheça a equipe da Coordenação de Genética Forense/ DNAMilena Marques

O super-herói do seriado de TV Flash Co mics foi a maior inspiração de Antônio Fer-nando Machado, farmacêutico, diplomado

pela Universidade Federal da Bahia em 1994. Sua vontade de ser perito surgiu na infância, ao ver Flash atuando com tanta rapidez no laboratório. “Vou trabalhar com isso”, dizia. Durante o curso de Farmácia, foi consolidando o seu desejo. Em 1993, quando foi aberta inscrição para concurso para perito, ainda não havia se graduado, uma exigência para se habilitar. Sorte é que o con-curso foi adiado para o ano seguinte, exatamente quando concluía o curso. Não perdeu tempo, inscreveu-se pela manhã e à tarde participava da colação de grau na Ufba. Aprovado no concurso, Fernando, desde sua nomeação, atua na área de microscopia, processo preliminar à pesquisa de DNA no âmbito do crime sexual.

Antônio Fernando Machado | Crime sexual

Carine Pereira | Diversas perícias

Alessandro Carvalho | Confronto de vestígios

João Paulo de oliveira | Diversas perícias

Jorge luís da Fonseca | Crime sexual

luiz rogério Machado | identificação humana

Maria Emília Machado | Crime sexual

osvanilda Pereira | Coleta e higienização

Wendel Shibasaki | Diversas perícias

Eleusa oliveira | Diversas perícias

Miriam Santos | Coleta e higienização

rita de Cássia de Souza | Crime Sexual

George Neves | Diversas perícias

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Aposentado, pero no mucho

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ProDuziDo PElA ASSESSoriA DE CoMuNiCAÇão DA SECrEtAriA DA SEGurANÇA PúbliCA

Governador – Jaques Wagner • Secretário da Segurança Pública – Mauricio Teles Barbosa • Subsecretário – Ary Pereira de Oliveira • Chefe de Gabinete – Emília Margarida Blanco de Oliveira • Diretor Geral – José Roberto Santos • Diretora Administrativa - Rosana Lobo • Editor – Erival Guimarães - DRT/BA – 1472 • redatores: Antônio Matos Junior e Matheus Ribeiro • reportagens: Alberto Vinicius Maraux, Kelly Hosana, Márcia Santana e Milena Marques • Fotografia: Jorge Cordeiro e Milena Marques • Projeto Gráfico, editoração, revisão: Darana Comunicação Empresarial • impressão: Marketup Comércio e Serviços LTDA • tiragem: 5.000 exemplares

EXP

EDiE

NtE

MEStrE DAS ArMAS

Bermudão e chinelo, bebendo muita água-de-coco e assis-tindo a filmes de ação (gênero

policial) até altas horas da madruga-da. Essa foi a rotina do investigador e instrutor de tiro da Polícia Civil Álvaro Moraes de Castro, desde o início do mês passado, aproveitando a recente aposentoria. Quem imagina que, aos 70 anos, este era o desejo do conhecido “Mestre Álvaro” está enganado. Com saudades dos alunos e dos estandes de tiro, o reconhecido mestre retornou à ativa no último dia 19, com o objetivo de continuar capacitando policiais para o bom uso da arma de fogo.

Em recente entrevista, rodeado de troféus, medalhas e placas com homenagens, mérito conquistado nos seus 14 anos de serviço na polícia, em sua casa, Castro confidenciou ser muito bom descansar e curtir a família, mas admitiu que a saudade de dar aula já era grande. “Fico grati-ficado quando vejo a satisfação dos colegas em aprender como manusear o instrumento de trabalho. Estou feliz em saber que estou contribuindo para uma polícia melhor, mais preparada”, afirmou.

Acrescentou que a sociedade cobra um bom desempenho do po-licial e para isso é indispensável um treinamento contínuo. “A arma é para ser utilizada dentro da lei e como último recurso. Houve um aumento da quantidade de tiros na formação do policial, mas ainda temos como

Álvaro voltou aos estandes de tiro para dar aulas

melhorar”, explicou o instrutor.

reconhecimento - Complexo de estandes Álvaro Moraes de Castro da Associação Baiana de Tiro (ABT). Este é atual nome da principal pista de tiros usada para as competições nacionais e estaduais, localizada no Centro Industrial de Aratu (CIA), na Região Metropolitana de Salvador. A homenagem é um reconhecimento pela trajetória vitoriosa de Castro como competidor. Nas categorias sênior e supersênior, conquistou os títulos de campeão baiano, brasileiro, pan-americano e do Mercosul.

Coincidentemente, nas primeiras competições em 2012, já com o es-tande levando novo nome, o “Mestre Álvaro” conquistou o título baiano e ficou em segundo lugar na etapa nacional de tiro prático, ambos pela categoria supersênior.

Alberto Maraux

Àlvaro exibe um dos inúmeros trofeus

que ganhou nos seus 14 anos de serviço

Organizando Favoritos

O Mozilla Firefox organiza seus favoritos por pastas. Clique no menu “Favoritos” e em “Organizar” para ter um controle sobre todos os seus sites que você gosta. No Internet Explorer, é mais simples. Clique no menu “Favoritos” e em “Organizar Favoritos”.

Barra

O Mozilla Firefox oferece a barra dos favoritos, que fica logo abaixo dos menus e dos botões princi-pais. Ali você pode colocar os sites que visita com mais frequência para acesso rápido, para clique direto ou ainda colocar as pastas para visualização.

Abas

As novas versões dos navega-dores Firefox e IE disponibilizam a opção de navegação por abas. Antigamente era feita apenas por janelas. Com abas se economiza tempo e memória RAM. Agora você pode visitar vários sites na mesma janela.

Dicas do SGto