I IIIII IIII Concluído às 17h45 Chile Brasil 0 3 Jales Jales Jales Jales Jales, 28 de junho de 2010 - Edição 04 , 28 de junho de 2010 - Edição 04 , 28 de junho de 2010 - Edição 04 , 28 de junho de 2010 - Edição 04 , 28 de junho de 2010 - Edição 04 3 0 2 1 1 2 4 1 3 1 0 1 3 0 Brasil convence: 3 x 0 O Brasil venceu agora há pouco o Chile (3x0), no Ellis Park, Johannesburgo, pelas oitavas de final da Copa da África. Com o resultado, além de convencer, o time brasileiro se qualifica para as quartas de final, onde enfrenta na próxima sexta-feira, 11h00, a Holanda. Os gols foram marcados por Juan, Luís Fabiano e Robinho.
Edição 04 do tablóide Jornal A Tribuna na Copa da África
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Concluído às 17h45
ChileBrasil 03
JalesJalesJalesJalesJales, 28 de junho de 2010 - Edição 04, 28 de junho de 2010 - Edição 04, 28 de junho de 2010 - Edição 04, 28 de junho de 2010 - Edição 04, 28 de junho de 2010 - Edição 04
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Brasil convence: 3 x 0
O Brasil venceu agora há pouco o Chile (3x0), noEllis Park, Johannesburgo, pelas oitavas de final
da Copa da África. Com o resultado, além deconvencer, o time brasileiro se qualifica paraas quartas de final, onde enfrenta na próximasexta-feira, 11h00, a Holanda. Os gols forammarcados por Juan, Luís Fabiano e Robinho.
Jales - SP, 28 de junho de 2010 Página C2A TRIBUNA
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ARGENTINA 3 X 1 MÉXICO
O volante mexicanoGerardo Torrado disseontem à noite, que oprimeiro gol da Argen-tina na vitória diante doMéxico por 3 a 1, pelasoitavas de final da Copado Mundo, foi marcadoem impedimento econsiderou que o árbi-tro se equivocou con-tra o México.
Torrado lembrou queao reivindicarem a deci-são ao árbitro, por ummomento chegou apensar que o gol ia seranulado, o que no finalnão aconteceu.
“No primeiro gol daArgentina houve impe-dimento claríssimo, massão decisões dos árbi-tros”, comentou o joga-dor ao afirmar que oMéxico teve que mudara tática do jogo após sairatrás do placar. “Mudaum pouco o jogo, a táti-ca que tinha sido pensa-da para a partida temque mudar a partir da-quele momento”.
“Foi impedimento
claríssimo”
Torrado (camisa 6) não
conformou com o gol de
Tevez, marcado em
impedimento
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 3 X 1 MÉXICO ESTÁDIO: Soccer City, Johannesburgo ÁRBITRO: Roberto Rossetti (ITA) AUXILIARES: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi CARTÕES: Rafa Márquez (MEX) GOLS: Tévez (1-0), 26'/1ºT; Higuaín (2-0), 32'/1ºT; Tévez (3-0), 8'/2ºT; Hernández (3-1),
aos 25'/2ºT ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi
Rodríguez (Pastore, 41'/2ºT) e Di María (Jonás Gutiérrez, 33'/2ºT); Messi, Tévez (Ve-rón, 23'/2ºT) e Higuaín T: Diego Maradona
MÉXICO: Pérez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Torrado, Guardado (Gui-llermo Franco, 16'/2ºT) e Juarez; Giovanni dos Santos, Bautista (Barrera, intervalo)e Javier Hernández T: Javier Aguirre
Dois gols de Tevez,hermanos nas quartas
COM AJUDA DO JUIZ
Tévez, com dois gols marcados, foi o nome do jogo
Com a vitória sobre oMéxico (1x3) no domin-go, a Argentina está nasquartas de final da Copado Mundo. Este trunfocomeçou com um golirregular de Tévez. Osmexicanos bem que co-meçaram dando a im-pressão de que fariamfrente ao time de Messi,mas desmoronaramapós levar o primeiro.Os argentinos enfren-tam a Alemanha napróxima fase, em parti-da que acontece no sá-bado, na Cidade doCabo.
O México foi melhorno início. Javier Aguirreconseguiu fazer comque seu time marcassebem a Argentina nocampo de ataque e le-vasse perigo. Diante deum time de jogadoresdistantes uns dos ou-tros, os mexicanos ca-rimbaram a trave duasvezes: aos oito, em umbalaço de Salcido, elogo em seguida comGuardado, após boa jo-gada pelo lado direito.
A primeira chegadaefetiva dos argentinosfoi com Messi, aos 12, ar-riscando de longe paraboa defesa de Pérez. A
Pulga, no entanto, porvezes pareceu abusarda individualidade. Coma marcação pesada, eleinsistiu nas jogadas pes-soais. Verón fazia falta, jáque não havia no meiode campo da Argentinaquem centralizasse asjogadas.
Os hermanos equili-braram as ações e co-meçaram a chegarmais constantemente.Até que abriram o pla-car com Tevez em joga-da irregular. Messi ten-tou o chute em rebotede Pérez e Carlitos pôs acabeça na bola para ba-lançar a rede. Mas o jo-gador do ManchesterCity estava impedido. Oauxiliar teve dúvidas nolance, e após muita con-fusão o gol foi validado.
O México virou outrotime após o gol sofrido.Desmontado psicologi-camente, acabou levan-do o segundo logo emseguida: Higuaín apro-veitou falha grotesta deOsorio na frente daárea mexicana, deu umdrible de futebol de sa-lão em Pérez e ficoucom o gol livre paramarcar. O artilheiro daCopa com quatro gols
ainda desperdiçou boachance de marcar o ter-ceiro de cabeça.
Perdendo por 2 a 0, aequipe dirigida porAguirre voltou dos ves-tiários com a mesmapostura do início dojogo. Só não contavaque seria desmancha-da novamente por umgol sofrido. NovamenteTevez - desta vez em jo-gada legal -, num belochute de fora da área,acertou o ângulo dobaixinho Pérez e prati-camente fechou o jogo.
Valente, o México con-tinuou em cima. O gol jáera merecido desde oprincípio. Coube a Her-nández, o Chicarito,marcar o de honra aos26 da etapa final. Após
boa troca de passescom Giovanni dos San-tos, o atacante entroupela esquerda e dispa-rou, sem chances paraRomero.
O time dirigido porMaradona recuou mui-to no fim. Sofrimentodesnecessário, já que oMéxico chegou a assus-tar, ensaiando uma rea-ção. No fim das contas,porém, um filme que se
repete pela quarta veznesta Copa do Mundo:Messi passa em branco(quase marcou um go-laço nos acréscimos daetapa final), a Argentinavence com um gol irre-gular validado pela arbi-tragem, mas vencebem. Resultado incon-testável e vaga mereci-da nas quartas de final,pois os hermanos estãojogando para isso.
Jales - SP, 28 de junho de 2010Página C3 A TRIBUNA
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ALEMANHA X ARGENTINA
Como conter LionelMessi é uma das mai-ores preocupações daAlemanha para a par-tida de sábado entreas duas seleções, pe-las quartas de final daCopa do Mundo, ape-sar de o atacante ar-gentino ainda não terfeito gols neste Mun-dial.
Segundo o meio decampo alemão SamiKhedira, Messi “é umjogador difícil de en-frentar, se não o me-lhor do mundo”.
“Não há um só joga-dor que seja capaz depará-lo durante os 90minutos de jogo”, afir-mou Khedira.
“Terá de ser um tra-balho de toda a equi-pe, precisamos teruma forma de vigiá-locom vários jogadores,mas não tememosninguém. Temos boaschances de vencer aArgentina”, declarou omeia alemão em en-trevista coletiva naconcentração da equi-pe, em Erasmia.
Para o atacante Mi-roslav Klose, “a Argen-tina parece mais fortesobre o papel, mas omesmo aconteceucom a Inglaterra.Eram mais conheci-dos, mais famosos,
Messi já preocupa alemãesCompanheiro de Die-
go Lugano na defesa ti-tular do Uruguai naCopa do Mundo, DiegoGodín pode ser desfal-que para as quartas definal. O zagueiro correcontra o tempo para serecuperar de uma lesãomuscular na perna es-querda e não perder ojogo contra Gana, mar-cado para a próximasexta-feira, às 15h30(horário de Brasília), emJohanesburgo.
O defensor deixou ogramado durante apartida pelas oitavasdo Mundial, contra aCoreia do Sul. O médi-co da Celeste Olímpicanão quer adiantar a de-cisão sobre a participa-ção do jogador e espe-ra por uma evolução aolongo da semana.
“Que necessidade te-mos de adiantar ou es-
mas isso não se refletiuno campo”, disse o vete-rano alemão, que fezum dos gols da vitóriapor 4 a 1 domingo so-bre a Inglaterra.
“Fomos um grupomuito compacto e de-monstramos mais uma
vez que somos umaequipe competitiva. AArgentina tem maisclasse que a Inglaterra,mas podemos comba-tê-los com nossa tática.Temos que acreditarem nós mesmos”, afir-mou Klose, que chegou
ao seu 12º gol em Co-pas e se igualou a Pelé.
Klose, de 32 anos,elogiou os jovens quese incorporaram àequipe alemã.
“Temos uma seleçãomuito jovem, mas es-tou feliz”.
Messi ainda não fez gol na Copa, mesmo assim preocupa
URUGUAI X GANA
Godín pode ficar de fora
O zagueiro Godín pode desfalcar Uruguai
pecular algo tão cedo?Eu prefiro esperar paraser drástico no últimomomento, e ainda faltamuito tempo para issoacontecer”, disse AlbertoPan após os exames deGodín em uma clínicaem Kimberley.
Caso Godín não se recu-pere para o jogo contra aúnica seleção africanaainda viva na Copa, Mau-rício Victorino será o es-colhido para começar ojogo. O zagueiro já osubstituiu em duas opor-tunidades durante o tor-neio. Sobre os demais jo-gadores, o médico infor-mou que não há preocu-pações. Jorge Fucile, queencerrou o confrontocontra os sul-coreanoscom dores musculares,já se recuperou e não éproblema para o técnicoOscar Tabárez para a par-tida contra Gana.
Jales - SP, 28 de junho de 2010 Página C4A TRIBUNA
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O técnico Gerardo Marti-no confirmou nesta se-gunda-feira o time do Pa-raguai que enfrentará oJapão na amanhã, pelasoitavas de final da Copa doMundo. As novidades se-rão os retornos do lateralBonet e do atacante Barri-os, barrados no empateem 0 a 0 com a Nova Zelân-dia, ainda na primeira fase.
Assim como já haviaacontecido no fim de se-mana, as mudanças foramvistas no treino realizadonesta segunda. Bonet eBarrios voltam ao time ti-tular nas vagas de Canizae Cardozo, respectivamen-te. Outra alteração certa éa entrada do volante Orti-goza no lugar do suspen-so Victor Cáceres.
A única posição aindanão definida está na zaga.Alcaraz não está 100% re-cuperado de um leve pro-blema no tornozelo. Seaprovado na avaliação an-tes da partida, será titular.Caso contrário, será subs-tituído por Julio César Cá-ceres, que já havia atuadodiante dos neozelandeses.
Assim, o time titular doParaguai terá: Villar, Bonet,Julio César Cáceres (Alca-raz), Paulo da Silva e MorelRodríguez; Vera, Ortigoza eRiveros; Haedo, Santa Cruze Barrios.
O Japão se preparapara enfrentar o Para-guai, nesta terça-feira,pelas oitavas de finalda Copa. Para o golei-ro Kawaguchi (tercei-ra opção do técnicoTakeshi Okada), a sele-ção nipônica nãopode repetir os mes-mos erros do Mundi-al de 2002, quando foiderrotada pela Tur-quia, por 1 a 0.
“Nós temos quecontinuar jogando damesma maneira. Éclaro que podemoscomemorar o queconseguimos atéagora, mas não pode-mos começar a pen-sar ‘Nós nunca imagi-naríamos que chega-ríamos até aqui” - co-mentou Kawaguchi,após o treino deste
Paraguai confirmado paraduelo contra o Japão
O experiente Kawaguchi é a terceira opção de goleiro do Japão
domingo, em George.O goleiro - presente
nas últimas três Co-pas do Mundo - lem-brou do comentáriode Troussier, treina-dor no Mundial de2002, no qual o fran-cês disse que os japo-neses alcançaram umsucesso naquela edi-ção que nem nos me-lhores sonhos imagi-naríam, e que chegarà fase de mata-mataera um bônus.
Com isso em men-te, Kawaguchi defen-deu que o Japão,para ir longe na Copa,tem que tomar umpasso de cada vez. “Éimportante trabalhar-mos uma partida decada vez, para assimconseguirmos jogaraté o final”, ressaltou.
O passado como lição
Jales - SP, 28 de junho de 2010Página C5 A TRIBUNA
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Como fazem todosos vizinhos, eles seolham de canto deolho, com certa des-confiança. Espanha ePortugal comparti-lham o território daPenínsula Ibérica etêm uma longa histó-ria em comum. No fu-tebol, também se co-nhecem muito bem.As partidas entre es-tes dois países são asmais frequentes nastrajetórias de ambasas seleções. No total,foram 32 jogos, maisdo que contra qual-quer outro país.
E não é só isso. A Se-leção lusitana tem noseu elenco seis ho-mens que atuam dooutro lado da frontei-ra. Este grupo de “es-piões” a serviço deCarlos Queiroz forne-cerá informações vali-osíssimas ao técnicopara o confronto deci-sivo das oitavas de fi-nal da Copa do Mun-do, nesta terça-feira,às 15h30.
INFORMANTESOs mais indicados
para discutir com otreinador a tática ad-versária provavel-mente são Pepe eCristiano Ronaldo.Ambos convivem dia-riamente no Real Ma-
Mesmo reconhecen-do a força do adversáriode Portugal nas oitavasde final do Mundial, Si-mão não teme o con-fronto de terça-feiracom a Espanha. Confi-ante, o atacante fazquestão de ressaltar:respeito existe; temor,não. “Será uma boa par-tida, com duas boas se-leções e bons jogado-res. Mas, por mais res-peito que tenhamos,não temos medo de Es-panha. Queremos fazeruma boa partida comos campeões europeus”,declarou o jogador doAtlético de Madrid (ESP),que já fez um gol nacompetição.
Nesse sentido, o por-tuguês prefere dividir ofavoritismo com o rival.Antes do Mundial, a Es-panha encabeçava a lis-ta de candidatos ao tí-tulo na África do Sul.“Todos conhecem a for-ma como a Espanhajoga, com um estiloidêntico ao do Barcelo-
ESPANHA X PORTUGAL
Em campo, o fogo amigodrid com cinco jogado-res da seleção espa-nhola: Casillas, SérgioRamos, Arbeloa, XabiAlonso e Raúl Albiol. Éprovável que estes doisúltimos não joguempor estarem contundi-dos, mas os outros trêsnomes importantes dadefesa espanhola dãouma noção muito claraaos portugueses decomo joga o grupo. Aguerra psicológica jácomeçou. “Não se ilu-dam”, foi a mensagemde texto que Ronaldoenviou ao amigo Ra-mos, que respondeu deforma similar, segundoa imprensa espanhola.
“Cristiano é um joga-dor muito rápido, forte,de muita velocidadequando tem a posse debola. Precisamos impe-dir que ele receba ospasses e que tenha umcorredor livre para en-trar. Portugal é umagrande seleção e estáem um momento mui-to bom. É uma alegriaenfrentar companhei-ros de clube e amigos,mas vamos ver se po-demos passar para asquartas de final”, disseSérgio Ramos.
Já Miguel, portuguêsdo Valencia, estará en-carregado de passar in-formações sobre a linha
de frente espanhola.Conhece muito bem Vi-lla, com quem dividiu ovestiário desde 2005.No clube também jo-gam dois reservas espa-nhóis: Juan ManuelMata e David Silva.
Por sua vez, o defen-sor Duda passou toda acarreira na Espanha.Apesar de ter defendidoo Málaga na última tem-porada, é jogador do Se-villa, onde acompanhouem primeira mão a evo-lução do jovem JesúsNavas na melhor etapado clube. Duda não en-frentará a Espanha pordores na região do púbise possivelmente o seucompanheiro de clubeseja reserva, mas o por-tuguês sabe do que o la-teral é capaz quando en-tra substituindo.
Queiroz não tem ne-nhum informante noclube que mais cedeujogadores à seleção es-panhola: o Barcelona.No entanto, o treinadorconta com a ajuda deDeco, que vestiu a cami-sa azul-grená entre2004 e 2008, jogando aolado de nomes comoXavi, Puyol e Iniesta.
O próprio Queiroztambém tem algumasreferências privilegiadasdo futebol espanhol. Oseu passado recente,
como assistente deAlex Ferguson noManchester United,lhe permitiu conhecerbem os jogadores es-panhóis que atuam noCampeonato Inglês,como Cesc Fàbregas eFernando Torres.Além disso, sabe emprimeira mão como éum vestiário dirigidopor Vicente del Bos-que, já que substituiuo espanhol no co-mando do Real Ma-drid em 2003. O portu-guês herdou um elen-co moldado durantequatro anos pelo téc-nico adversário epôde entender comoele trabalha no dia adia com os jogadores.No entanto, do grupoque Queiroz treinouem Madrid, só restaCasillas.
Obviamente, os ad-versários tambémcontam com informa-ção privilegiada, jáque os jogadores es-panhóis aproveitarãoo contato que têmcom os portuguesespara tentar pará-losno Estádio Green Po-int da Cidade doCabo. Afinal de con-tas, está em jogo nadamenos que uma vaganas quartas de finalda África do Sul 2010.
Simão (centro) comemora gol com portugueses:
time enfrenta Espanha
Respeito, não temor
na: muito forte, gostade ter a bola, joga comdois ou três toques,com muita movimen-tação. Acho que deve-mos dividir o favoritis-mo em 50% para cadalado: temos uma boaequipe e estamos pre-parados para esse jogo”afirmou Simão, adian-tando que a rivalidadecom os colegas espa-nhóis se tem traduzido“numa troca de mensa-gens (de celular).”
PORTAS FECHADASA entrevista coletiva
em Magaliesburg acon-teceu depois do primei-ro treino a portas fecha-das da seleção portu-guesa desde que che-gou a África do Sul. Umfato que o atacante jus-tifica com uma decisãode Carlos Queiroz.“Como jogadores nãopodemos fazer nadaporque essa é uma deci-são técnica. Mas assimtemos a possibilidadede treinar mais concen-trados”, disse.
Jales - SP, 28 de junho de 2010 Página C6A TRIBUNA
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HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA
Robben e Sneijder garantem a Laranja
FICHA TÉCNICA
HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA Local: Estádio Moses Mabhida, em Durban (AFS) Data-Hora: 28/6/2010 - 11h (em Brasília) Árbitro: Alberto Undiano (ESP) Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP) Público: 61.962 presentes Cartões amarelos: Robben e Stekelenburg (HOL); Kucka, Kopunek e Skrtel (SVK)
Gols: Robben 18'/1ºT (1-0), Kuyt 39'/2ºT (2-0) e Vittek 48'/2ºT (2-1) HOLANDA:Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van
Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 45'/2ºT); Kuyt, Robben (Elia 25'/2ºT) e VanPersie (Huntelaar 34'/2ºT) - Técnico: Bert Van Marwijk.
ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko 43'/2ºT); Weiss,Kucka, Stoch, Hamsik (Sapara 43'/2ºT) e Jendrisek (Kopunek 25'/2ºT); Vittek - Téc-nico: Vladimir Weiss.
A Holanda jogou o su-ficiente para vencer a Es-lováquia por 2 a 1, emDurban, nesta segunda-feira, pelas oitavas de fi-nal da Copa do Mundo.E agora espera por Brasilou Chile (veja na últimapágina). Mesmo superi-ores, os holandeses cor-reram sério risco de secomplicar, mas tinhamem campo a dupla Rob-ben/Sneijder, que foi degrande importância naclassificação para asquartas de final.
Quem esperava umdomínio da Holanda,precisou esperar umpouco no primeiro tem-po. Com um início corri-do, a Eslováquia não seintimidou e também searriscou ao ataque. Atéque, aos dez minutos, omaior volume de jogo ea melhor técnica dosholandeses fizeram a di-ferença, assim como adupla Sneijder/Robben.
Apesar de ainda estarfora de forma, Robbencompensou com suatécnica e muita vonta-de, e mostrou porquevaleu a pena a seleçãoesperar por ele. Mos-trando estar recupera-do de lesão na coxa es-querda, o atacante deuum pique de fazer inveja,do meio de campo até aárea, após lindo lança-mento de Sneijder. Com
habilidade, Robben cor-tou para dentro, tiroudois marcadores e chu-tou para abrir o placaraos 18 minutos em suajogada característica.
Nesse momento aHolanda estava absolu-ta e poderia chegar aosegundo gol quandoquisesse. Só que, assimcomo nos outros trêsjogos que disputou naCopa, o time colocou opé no freio e pensouapenas em administraro resultado. Os holan-deses optaram pela tro-ca de passes e só se ar-riscaram no ataquequando acreditavamnão correr riscos. Assim,a Eslováquia se aprovei-tou para crescer na par-tida e tentar o empate,na maioria das vezesem chutes de longa dis-tância. Mas ficou o 1 a 0para o intervalo.
Na volta para o se-gundo tempo, a Holan-da resolveu tentar aca-bar com a partida deuma vez. E, claro, coubea Robben criar as me-lhores chances do timeem cinco minutos. Pri-meiro, o atacante repe-tiu a jogada do gol peladireita, cortou paradentro e chutou. De-pois, pela esquerda, eletocou na medida paraVan Persie chutar. Nasduas tentativas, coube
ao goleiro Mucha fazerduas grandes defesas esalvar a Eslováquia.
O jogo vinha sendo le-vado com certa tranquili-dade pela Holanda, atéque a Eslováquia forçouum pouco mais e a defe-sa deu espaço. Aos 22 mi-nutos, duas grandeschances do empate e,desta vez, foi Stekelen-burg quem salvou os ho-landeses em chutes deSotch e Vittek. O segundoestava cara a cara.
O susto acordou a Ho-landa, que parecia satis-feita com o 1 a 0. Elia en-trou no lugar de umcansado Robben, masfoi Kuyt quem levou pe-rigo em uma cabeçadae uma bomba de forada área. A Eslováquia seassustou e diminuiu apressão. Mesmo assim,Vittek ainda desperdi-çou outra oportunida-de de empate.
Já no fim, a Holandatratou de garantir a vi-tória e não correr maisriscos. Aos 39, Kuyt rece-beu lançamento, ga-nhou do goleiro e tocoupara trás. Sneijder chu-tou para fazer o segun-do gol e dar a vaga aosholandeses. Ainda deutempo de a Eslováquiadiminuir no último mi-nuto de jogo. Vittek co-brou pênalti cometidopor Stekelenburg e
marcou o seu quartogol na Copa do Mundo.
Mas já era tarde. Ho-landa segue na lutapelo primeiro título e aEslováquia, estreanteem Copas, vai para casa.
O jogo pelas quartasde final é na próximasexta-feira, dia 2, no Es-tádio Nelson MandelaBay, em Porto Elizabeth.
Holandeses comemoram gol marcado contra a Eslováquia; vitória garante a Laranja nas quartas
Jales - SP, 28 de junho de 2010Página C7 A TRIBUNA
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O goleiro da seleçãoalemã Manuel Neueradmitiu que confundiuo árbitro uruguaio Jor-ge Larrionda ao colocarrapidamente em jogo abola após o chute deFrank Lampard que en-trou no gol e causou crí-ticas para a arbitrageme a Fifa com a não vali-dação do que seria o golde empate da Inglater-ra contra a Alemanhana derrota por 4 a 1.
A bola bateu na parteinferior do travessão ebateu em torno de 30cm dentro da linha, maso goleiro Neuer logopegou a bola e saiu jo-gando rapidamentecomo se nada tivesseacontecido. “Estava se-guro de que havia pas-sado a linha, mas achoque minha reação aosair jogando tão rapida-mente confundiu o árbi-tro e lhe fez pensar quea bola não havia entra-do”, declarou o goleiroalemão após a partidaem Bloemfontein.
Manuel Neuer revelouque após a partida reviua jogada pela televisãoquando foi realizar oexame antidoping logoapós o encerramentodo confronto e a garan-tia de classificação paraas quartas de final daCopa do Mundo.
“E, no efeito, a bolaentrou e deveria ser gol
ALEMANHA 4 X 1 INGRATERRA
Goleiro admite ter enganado árbitro
Destaque da Alema-nha ao fazer os dois últi-mos gols na vitória de 4a 1 sobre a Inglaterra,domingo, pelas oitavasde final da Copa doMundo, Müller tambémse mostrou surpresocom o placar final. Ago-ra, o apoiador já projetaconfrontos ainda maisdifíceis. O próximo é di-
Um dos protagonis-tas da boa campanhaalemã no Mundial, omeia Ozil acredita que aAlemanha pode jogarde igual para igual con-tra qualquer seleção. Avitória por 4 a 1 sobre aInglaterra neste domin-go, em Bloemfontein,mostrou que a seleçãoalemã é forte candidataao título.
“Estou muito orgulho-so de nossa equipe. Mos-tramos que podemos fa-zer qualquer coisa. Não
Gol não confirmado pela arbitragem seria o do empate por 2 a 2
para a Inglaterra. Foisorte nossa e azar paraeles”, afirmou.
O goleiro afirmou queo gol não teria mudadoa sequência da partidaque teve mais dois gols
alemães marcados porThomas Müller paracompletar a vitória.
“Foi apenas um inci-dente, importante sim,mas acho que fomosmuito mais fortes e me-
recemos ganhar, inde-pendentemente disso.Se olhar o andamentoda partida, acho quepoderíamos marcar osgols que precisávamos”,completou Neuer.
ante da Argentina, pelasquartas.
“Ter ganho com esteresultado é uma loucu-ra. Agora tudo é possí-vel e sabemos que va-mos ter adversários difí-ceis, mas sabemos quese queremos chegar aofim temos de ganharde todos”, disse ao jornalA Bola.
A Alemanha venciapor 2 a 1 no segundotempo quando Müller,com seus dois gols, de-cidiu a partida. Ele des-tacou a importância deseu feito, que travouuma possível reação daInglaterra.
“Marcar estes golsnos permitiu controlara Inglaterra, que nos es-tava a colocar sob pres-são. Toda a equipe este-ve muito bem e nãoapenas eu. O resultadotalvez seja um poucoexagerado”, opinou.
Müller marcou os últimos gols na vitória alemã
Placar surpreendeaté Thomas Müller
Ozil brilhou contra os ingleses
Encara qualquer rival importa quem será o ad-versário, queremos ven-cer todos. Voltaremoscom o mesmo gás napróxima partida”.
Para o técnico JoachimLöw, a seleção cumpriu oque ele havia pedido nointervalo: marcar o ter-ceiro para brecar a rea-ção dos ingleses. “Nãopoderíamos ficar o tem-po todo nos defenden-do. Sabíamos que a In-glaterra iria para frente.Nossos jogadores forambrilhantes”.
Jales - SP, 28 de junho de 2010 Página C8A TRIBUNA
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FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 X 0 CHILE Estádio: Ellis Park, Johannesburgo (AFS) Data/hora: 27/6/2010 - 15h30 (de Brasília) Árbitro: Howard Webb (ING) Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING) Público: 54.096 pessoas Cartões amarelos: Kaká e Ramires (BRA); Vidal e Fuentes (CHI) GOLS: Juan, 34'/1ºT (1-0); Luís Fabiano, 37'/1ºT (2-0); Robinho, 14'/2ºT (3-0) BRASIL: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Da-
niel Alves e Kaká (35'/2ºT - Kleberson); Robinho (39'/2ºT - Gilberto) e Luís Fabiano(30'/2ºT - Nilmar). Técnico: Dunga.
CHILE: Bravo, Isla (17'/2ºT - Millar), Contreras (Intervalo - Tello), Jara e Fuentes; Vidal,Carmona e Beausejour; Sánchez, Mark González (Intervalo - Valdivia) eSuazo.Técnico: Marcelo Bielsa.
Brasil convence: 3 x 0O Brasil venceu agora há
pouco o Chile (3x0), noEllis Park, Johannesburgo,pelas oitavas de final daCopa da África. Com o re-sultado, além de conven-cer, o time brasileiro sequalifica para as quartas definal, onde enfrenta napróxima sexta-feira,11h00, a Holanda. Os golsforam marcados por Juan,Luís Fabiano e Robinho.
1º TEMPOAos 7’, Maicon recebe
bola de Kaká e faz jogadaindividual pela direita.Beausejour desvia para es-canteio.
Leve reação chilena, aos12 minutos. Em jogadapela direita, Suazo recebebola na entrada da área ebate colocado. O goleirobrasileiro Júlio Cesar en-caixa com facilidade. Aos20 minutos, a partida esta-va equilibrada no aprovei-tamento de passes: Brasil66% de passes certos eChile somava 64%.
Assim, o gol brasileiro sóveio aos 34’. Maicon cobraescanteio e coloca alto naárea e Juan sobe sozinho
para abrir o marcador.Impulsionado pela van-
tagem no placar, o Brasilmarca o segundo, aos 37minutos. Kaká, de primeira,dá assistência para Luís Fa-biano, que dribla o goleiropara marcar seu terceirogol na Copa.
2º TEMPOO Chile volta mais ofen-
sivo e consegue mais do-mínio de bola no campode ataque. Mas é o Brasilquem continua pressio-nando. O terceiro gol bra-sileiro sai aos 14 minutos.Ramires faz jogada indivi-dual e toca para Robinho.O atacante bate colocadode primeira e faz seu pri-meiro gol na Copa doMundo.
Cinco 5 minutos depois,a resposta do Chile. Boladentro da área brasileira.Na hora do arremate, Mai-con aparece bem e afastao perigo O Brasil segue ex-plorando só contragolpes.Aos 29’, Robinho recebepela direita e avança. O ata-cante bate cruzado e ras-teiro, mas o goleiro Bravodesvia e coloca para es-canteio.
Luís Fabiano e Kaká comemoramo segundo gol brasileiro na convincente