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JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SP ANO V - Nº 64 - Setembro de 2012 1 ED. 46 FEVEREIRO DE 2011
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Jornal A Paróquia edição 64 - setembro de 2012

Mar 07, 2016

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Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia de Laranjeiras - Caieiras
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Page 1: Jornal A Paróquia edição 64 - setembro de 2012

JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SP ANO V - Nº 64 - Setembro de 2012 1

ED. 46 FEVEREIRO DE 2011

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JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SPANO V - Nº 64 - Setembro de 20122

VOZ DO PASTOR

Palavra do Padre

Aniversariantes - Setembro

Queridos irmãos e irmãs

Padre Wagner da Silva NavarroIgreja Santa Rita de Cássia

26 anos anunciando a Palavra de Deus

O mês de Setembro mais conhecido por nós como o mêsda Bíblia possui para nós cristãos um significado muito es-pecial. Sabemos que a Igreja nos ensina o valor que as Sa-gradas Escrituras significam para nós, bem como, a impor-tância de termos uma relação de amor, conhecimento eintimidade com a Palavra de Deus.

A Bíblia possui a história da nossa fé, do Povo de Deus esua Igreja. Tanto faz bem para nossa vida, como para a vidada Igreja uma vida pautada pelos ensinamentos daquela quepodemos chamar do nosso manual. Sim a Bíblia é o manu-al da vida, pois nela está contida a Palavra de Deus quedeve nortear toda nossa existência.

Nós Católicos Apostólicos Romanos não devemos, nemtão pouco podemos fazer uma leitura fundamentalista daBíblia. Isto é, só podemos ler e interpretá-la a partir de doisoutros pilares da nossa fé: Sagrada Tradição e Sagrado Ma-gistério. O importante é que não saiamos por ai fazendoleituras e analises particulares da Sagrada Escritura, semantes, procurar saber se de fato estamos caminhando coma Igreja que sempre nos orienta e instrui neste sentido.

Comemoramos neste mês também dois momentos inter-ligados: Festa da Exaltação da Santa Cruz e Nossa Senhoradas Dores. As duas liturgias estão relacionadas, pois não hácomo pensar a mística da cruz sem pensar em Nossa Se-nhora, uma vez que, ela foi a única que esteve ao lado deJesus em todos os momentos de sua vida. Desde o nasci-mento, até a morte, e morte de cruz lá esteve ela, em pé.

A Igreja nasce da cruz e vive para anunciar a mensa-gem da cruz. Muitos pensam que a mensagem da cruz é amensagem da dor, do sofrimento, da derrota do Cristo. Amensagem da cruz é muito mais profunda. Ela traduz a vi-tória de Cristo e da Igreja. Vitória sobre a morte, sobre adesesperança, sobre a opressão. É a verdadeira revoluçãodo amor. Amor que vence o mal, Amor que vence as in-justiças, o indiferentismo, o Amor que não é um sentimen-to, mas uma pessoa. O Amor que chamamos de Jesus.

Nossa Senhora das Dores é a mãe desse amor. Por quedas Dores? Exatamente para cumprir a promessa reali-zada no dia da apresentação de Jesus no templo feitopor Simeão: “Uma espada transpassará sua alma” Lc 2,35. Uma espada, pois terá que entregar seu Filho Jesusnas mãos daqueles que o matariam por não entenderemsua missão e anúncio.

Nossa Senhora das Dores àquela que será nossaintercessora, aquela que sofre junto conosco por todo male pecado presente na humanidade. Nossa Senhora que en-xuga nossas lágrimas, que nos conforta e consola. Mulher

forte que não teme osofrimento e que porter vencido com o au-xilio da graça deDeus, tudo que pre-senciou na vida deJesus, se coloca depé ao nosso lado jun-to as cruzes do dia adia para nos dizer: Eusou a sua mãe, estoujunto com você. Pre-cisamos redescobrir ovalor da intercessãopoderosa do Imaculado Coração de Maria, a Mãe das do-res. Qual é sua dor? Entregue em suas mãos.

Aproveito para lembrá-los que no próximo dia 25 desetembro em nossa Igreja Catedral nosso Bispo Dom Sér-gio Aparecido Colombo fará a abertura do Ano da Fé.Ano convocado pelo Papa Bento XVI é para nós umaoportunidade única de redescobrirmos neste mundo mar-cado pelo relativismo e secularismo, o que fundamentanossa fé. Em que de fato acreditamos? O que é a Fé parao homem? Qual o papel da Igreja na difusão e propaga-ção da Fé Crista?

Gostaria de agradecer a todos pela maravilhosa e aben-çoada novena em honra do Arcanjo Miguel. Foram dias deprofundo encontro com Deus, onde experimentamos bên-çãos sobre bênçãos. Mais uma vez nosso amado e queridopovo fizeram a diferença. Dia 29 será nosso encerramentoe você não pode deixar de trazer toda a sua família e viragradecer a Jesus por tudo que por meio de São Miguelnos foi concedido. Espero por vocês.

É bom lembrá-los, uma vez que as eleições se aproximam,que o Padre Wagner não aprovou para nenhum candidatoas próximas eleições o uso de sua imagem, bem como daIgreja. Qualquer material veiculado em quaisquer que se-jam os meios de comunicação, internet, televisão ou mídiaescrita devem ser ignorados por vocês. Ou seja, é de totalresponsabilidade de seus idealizadores.

Que este mês seja um mês repleto das bênçãos de Deuse que por intercessão de nossa amada padroeira sejamossempre mais e mais discípulos missionários de Cristo nossoSenhor, assim seja. Amém.

Palavra do Bispo

D. Sérgio Ap Colombo

Palavra do Santo Padre o Papa

Papa Bento XVI

Santa Rita de CássiaAdalete Martins Bernardo

Alceu Aparecido Da Silva

Alice Maria Matias

Amanda Arantes Braz Da Silva

Ana Claudia Leandro

Ana Maria Ferreira Fernandes

Aparecida De Paula Q. Alves

Arnaldo Gomes Moura

Aurelia Vieira De Figueiredo

Célia Aparecida De Oliveira Alamenos

Cleonice Apª Rocha Sumaqueiro

Elizabeth Apª Marreiros Da Silva

Elvis Plesley Baldini

Erminda Pretti De Souza

Espedita Leite De Lacerda

Evaldo Franzin Fnton

Franklin Macahado Cruz

Gabrielle Aparecida Albuquerque

Geygela Sousa Rodrigues Almeida

Jean Robson Lima Sousa

João Batista Toledo

José Vandes De Oliveira

Mara Toledo

Marcos Dos Santos Gonçalves

Maria Conceição Da Silva

Maria Da Conceição De O. Goulart

Maria Das Graças De Jesus

Maria De Azevedo Cotrim

Maria De Souza Cruz

Maria Do Socorro Alves

Marli Haide De Bocci

Odila Tarcisa De Castro

Petrucia Calheiros dos Santos

Paulo Senhorinho Pereira

Rafael Francisco Pires

Renato Alves Bernardo

Silvina Antunes De Souza

Suzana Aparecida Da Silva

Tatiane Aparecida Farias

Zilma Isidorio De Araujo

Gilca Aparecida Vieira Machado

Therezinha De Moraes Santos

Vicente Miguel Bernardo

São LuisAremita Martins Rodrigues

Ariane de Souza dos Santos

Astrida Cecilia de Souza

Carmelina Oliveira Silva

Danielle Maiara Curti

Eliana Cardoso da Silva

Elvira Arantes

Fabio Rodrigo Faganelli

Genir Rodrigues Santana

Giovanni T. de Morais

Jadir Quintão Assis

Josefa Santos Costa

Leonice Tossato

Lucinez Santos

Luiz Quintino Silva

Marina Dionisio Carvalho

Matheus Ferreira da Silva

Renato Balherini

Sandra Mª de Sousa Silva

Sonia Mª Belo

Valéria de Almeida Mascarenhas

Jacinta Alves

Genivaldo dos Santos Assunção

Capela São CristóvãoElvecia F. dos Santos

Helena Silva de Oliveira

Márcia Cristina da Silva

Na quarta-feira, 15 de agosto, quando a Igreja celebrou a Assunção de Nossa Senhora ao céu,Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus junto aos fiéis que foram a Castel Gandolfo neste diaferiado na Itália e na Europa. Antes da oração, ele explicou que a festa da Assunção é uma realida-de que toca também nós, porque nos indica de modo luminoso nosso destino, o da humanidade eda história. Retomando amplamente o que já havia ilustrado na Missa desta manhã, o Papa sinteti-zou a idéia que depois da morte, não há o vazio, mas o abraço amoroso de Deus. Por isso, afestividade de hoje, para o cristão, é “estritamente ligada à Ressurreição”. Bento XVI recordou aosmais de 3 mil fiéis reunidos no pátio da residência que a proclamação do dogma da Assunta ocorreuem 1950 com o Papa Pio XII, e brevemente, citou a tradição das Igrejas ortodoxas russas, que falade ‘Dormição’ e não de Assunção. Após a oração, o Papa fez breves saudações em algumas lín-guas. Desta vez também em português: “Saúdo cordialmente os fiéis brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de línguaportuguesa, sobre cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores bênçãos divinas. Deixai Cristotomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo! Ide com Deus”.

“O ANO da FÉ quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé,para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor Ressuscita-do no mundo de hoje, capazes de indicar a ‘porta da fé’ a tantas pessoas que estão em busca.Esta‘porta’ escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio ‘todos os dias,até o fim do mundo’ (cf. Mt 28,20). Ele nos mostra como ‘a arte de viver’ se aprende ‘numa relaçãoprofunda com Ele’. Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todotempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessárioum empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo decomunicar a fé” (Congregação para a Doutrina da Fé – Indicações para a celebração do ANO da FÉ).

Caros irmãos presbíteros, diáconos, religiosos (as), seminaristas, animadores decomunidades, agentes de pastoral, grupos, novas comunidades e todo o Povo de

Deus presente na Diocese de Bragança Paulista, Saudações em Cristo!

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JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SP ANO V - Nº 64 - Setembro de 2012 3

CAPA

“Tua Palavra é lâmpada para os meus

pés e luz para o meu caminho!”(Salmo 119,105)

Estamos em setembro, e no Brasil já é

uma tradição que este mês seja lembrado

como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi es-

colhido pelos Bispos do Brasil como o Mês

da Bíblia em razão da festa de São

Jerônimo, celebrada no dia 30.

São Jerônimo, que viveu entre 340 e

420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por

ele encarregado de revisar a tradução lati-

na da Sagrada Escritura. Essa versão lati-

na feita por esse santo recebeu o nome de

Vulgata, que, em latim, significa “popular”

e o seu trabalho é referência nas traduções

da Bíblia até os nossos dias.

A Bíblia é hoje o único livro que está

traduzido em praticamente todas as lín-

guas do mundo e que está em quase to-

das as casas. Serve de “alimento espiritu-

al” para a Igreja e para as pessoas e aju-

da o povo de Deus na sua caminhada em

busca de construir um mundo melhor.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é

útil para ensinar, para argumentar, para cor-

rigir, para educar conforme a justiça “ (2Tm

3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas cha-

madas e escolhidas por Deus e que foram

inspiradas através do Espírito Santo. Ela re-

vela o projeto de Deus para o mundo; ser-

ve para que todos possamos crescer na fé

e levar uma vida de acordo com o projeto

de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de

Amor” de Deus à Humanidade.

A Palavra de Deus nos revela o rosto de

Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus

que caminhou com seu povo e do povo que

caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma

longa história, desde nossos pais e mães da

fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó Lia

e Raquel) passando por Moisés, pelos Profe-

tas, até a vinda do Messias, e por fim a morte

do último dos Doze Apóstolos quando foi es-

crito o último livro da Bíblia (o Apocalipse,

escrito no final do I século). A Palavra de Deus

demorou em torno de dois mil anos para ser

escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta his-

tória: homens, mulheres, crianças, jovens,

anciãos... Por isso, podemos dizer que a Bí-

blia é um livro feito em mutirão.

Passaram-se os tempos, os anos, mudaram

muitas coisas, impérios cresceram e caíram,

tantas idéias foram superadas, mas a Pala-

vra de Deus continua “viva e eficaz” (Hb

4,12), pois “ela permanece para sempre”

(1Pd 1,25). Embora o mundo busca outros

caminhos, sempre existiram pessoas e co-

munidades que foram fiéis, que buscaram

nas Palavras Sagradas a fonte para sua ins-

piração, para continuar vivendo e realizan-

do o projeto de Deus.

Mais do que história, a Bíblia é portadora

de uma mensagem. Ela é capaz de denun-

ciar e anunciar. Ela denuncia as injustiças,

os pecados, as situações desumanas, de po-

breza, exploração e exclusão em que vivem

tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram

os Profetas e também Jesus Cristo em algu-

mas ocasiões, pois toda situação de injusti-

ça e pecado é contrária ao projeto de Deus.

Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anún-

cio. Ela proclama a boa notícia vinda de

Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o

Deus que caminha conosco, que está ao

nosso lado e nos dá força e coragem! Foi

Deus que enviou ao mundo seu Filho Je-

sus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia

do Reino; veio nos trazer a Salvação, o per-

dão dos pecados. É através da fé em Je-

sus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.

Na Bíblia encontramos textos para as di-

versas situações da vida. Ela ajuda a fortale-

cer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos

momentos de crises e dificuldades, na dor,

na doença ou na alegria… Para todas as re-

alidades encontramos textos apropriados.

Todos podemos e devemos ler, estudar e

conhecer a Palavra de Deus. É certo que

na Bíblia encontramos alguns textos difíceis.

A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At

8,30-31; Dn 9,2; etc). Certas passagens fo-

ram escritas dentro de uma realidade dife-

rente da nossa. Precisam ser interpretadas

e atualizadas. Por isso, quando não enten-

demos um texto, é melhor passar adiante,

buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos

ensina cantando: “Dai-me a palavra certa,

na hora certa, do jeito certo e pra pessoa

certa”. É recomendável fazer um curso,

uma Escola Bíblica ou estudar em grupos.

Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.

Na verdade, todo mês devia ser Mês da

Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por

isso, a Bíblia não pode ser apenas um or-

namento em nossa casa. A Palavra de Deus

deve ser o nosso alimento de cada dia e

buscar nela o sustento para a nossa vida.

Pois é como diz São Paulo “Tudo o que se

escreveu no passado foi para o nosso

ensinamento que foi escrito, afim de que,

pela perseverança e consolação, que nos

dão as Escrituras, tenhamos esperança”

(Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Pa-

lavra que vem da boca de Deus nos ani-

me, dê força e coragem e com isso seja-

mos cristãos da Esperança!

Colaboração Rone (Comunidade São Luis)

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ADVOCACIA

Direção e Administração Paroquial:Pe. Wagner da Silva Navarro

Conselho Editorial:Cido e Beth

Dep. Comercial:João e Maria - Fone 4441-4870Contato Paróquia: 4605-4868

Produção gráfica e editoraçãoCalheiros e Ribeiro Serviço de Editoração Ltda - Me

Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266

E X P E D I E N T E

“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia

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Bodas

Bodas de ouro foi realizada naComunidade Sagrada FamíliaFoi com grande alegria que foi realizada no

último dia 22 de julho, a Bodas de Ouro do

casal Mozart Emanuel e Antonia Gonçalves A

celebração dos 50 anos de matrimônio foi

realizada pelo Padre Marteson na Comunidade

Sagrada Família, no Portal das Laranjeiras. A

família do casal, que é um exemplo de união e

cumplicidade, ficou muito feliz pelo carinho

dedicado e pela homenagem prestada.

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Palavra de Deus Padre Móises Coelho

Agenda da felicidade O Sorriso é o cartão de visita das pessoas saudáveis.

Distribua-o gentilmente.

O Diálogo é a ponte que liga as duas margens, do eu à do você.

Transmite-o bastante.

O Amor é a melhor música na partitura da vida.

Sem ele, você será um eterno desafinado.

A Bondade é a flor mais atraente do jardim de um coraçãobem cultivado.

Plante estas flores.

A Alegria é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.

Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A Paz na Consciência é o melhor travesseiro para o sono datranqüilidade.

Viva em paz consigo mesmo.

A Fé é a bússola certa para os navios errantes, incertos, bus-cando as praias da eternidade.

Utilize-a.

A Esperança é o vento bom estufando as velas do nosso barco.

Chame-o para dentro do seu cotidiano.

Então como vai ser? Ponha em prática!

Colaboração: Edna e Paulo Piovezani

Deus na sua bondade e sabedoria, quis reve-lar-se a Si mesmo e dar a conhecer o mistériode sua vontade (cfr. Ef. 1,9), que nos é reveladapor meio de Jesus Cristo, LOGOS-VERBO-PALA-VRA encarnada, tornando, nós homens, partici-pantes da natureza divina. A grande novidade darevelação Bíblica consiste no modo como Deusse dá a conhecer. A Constituição Dogmática“Dei Verbum” expõe esta realidade reconhecen-do que: “Deus invisível na riqueza do seu amorfala aos homens como a amigos e convive comeles para os convidar e admitir à comunhão comEle”(§02).

A palavra de Deus está presente desde o inícioda criação de todas as coisas e dos seres. No li-vro de Gênesis, claramente, vemos Deus criandotodas as coisas pela palavra. Trata-se já da pala-vra de Deus em ação na formação. Ainda no an-tigo testamento, os profetas anunciam a palavrade Deus para um povo ou uma nação que cons-tantemente esquece-se de seu Deus e que preci-sa converter-se à uma vida de santidade. O gran-de Profeta Moisés disse para o povo: “Eis queIahweh nosso Deus nos mostrou sua glória e suagrandeza, e nós ouvimos a sua voz do meio dofogo” (Dt 5.24). Já o profeta Ezequiel em umade suas visões, recebe de Deus um livro enrola-do, contendo aí suas palavras e seus preceitos. Oque torna claro que este profeta não só ouve apalavra mas dela própria, se nutre. Aí percebe-mos o Deus que por sua palavra vai dialogandoe ensinando ao seu povo escolhido.

A palavra de Deus tem a ver conosco como citaa Verbum Domini. F omos criados pela palavra deDeus que dá vida e que esta mesma palavra, parater uma relação maior de proximidade, se encarna,

A palavra de Deus éluz para os meus pés

se materializa. “No princípio era o Verbo e o Ver-bo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1,1-2). Assim como no antigo testamento muitos nãoouviram a palavra divina, no Novo, O EvangelistaJoão também apresenta-nos a rejeição por partede alguns.

A palavra divina como Luz, tem iluminadoaqueles que a acolheram dando-lhe vida e espe-rança. Porém, a dureza do coração do homemimpediu que esta Palavra faça uma transforma-ção completa e abra-o à compreensão de suaparticipação da graça divina. Muitos que hoje sãoSantos e Santas, o são, pela experiência da pro-fundidade desta Palavra. “Não recebê-La querdizer não ouvir a sua voz, não se configurar aoLogos. Mas, quando o homem, apesar de frágile pecador, se abre sinceramente ao encontrocom Cristo, começa uma transformação radical”(Dei Verbum, § 50). «A todos os que O recebe-ram, (…) deu-lhes o poder de se tornarem filhosde Deus» (Jo 1, 12).

Dizer que a palavra de Deus é Luz para os meuscaminhos significa trazê-la na nossa vida e vivê-lacomo lanterna que ilumina a escuridão das incer-tezas e dúvidas da nossa caminhada. Ela é capazde me ensinar, repreender, corrigir e instruir comoescreveu São Paulo a Timóteo (2Tm 3,17). Se-jam quais forem as decisões que tomarmos, ouaté mesmo diante das realidades existentes na nos-sa sociedade, precisamos estar imbuídos desta luzque é a palavra de Deus. Basta ver e reler a his-tória do povo escolhido. Muitos escolheram a vida,ou seja, ouviram esta palavra que os salvaram. Di-ante disto, e de percebermos a importância dessapalavra em nossa vida e sua eficácia quando a uti-lizamos de forma que Deus se revele por ela emnós, convido a você meu irmão(a), a mergulhar-mos na palavra de Deus que nos orienta e nosrenova todo tempo.

Pe. Moises Coelho

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JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SP ANO V - Nº 64 - Setembro de 2012 7

Artigo

Anjos e Arcanjos: Mílicia Celestea Serviço do Reino de Deus

Ensina-nos a doutrina e a tra-dição da Igreja que a existên-cia dos anjos é uma verdade defé, e que tanto a Igreja em suatradição quanto as Sagradas es-crituras são unânimes em ates-tar isso1. Reserva a liturgia ro-mana dois dias especiais para acelebração dos anjos e arcan-jos: 29 de setembro (ArcanjosMiguel, Gabriel e Rafael- devi-da suas extremas importânciasdiante da história da salvação)

e ainda o dia 2 de outubro (fes-ta dos santos anjos de custódiaou da guarda). Tal piedade éassim evidenciada na igreja epopularmente.

A Igreja, na pessoa de SantoAgostinho, sabiamente nos en-sina que anjo é um ofício, e nãoa natureza desses seres, que porsua vez, são seres espirituais2. Aprópria palavra anjo designa oofício deles, que quer dizerMENSAGEIRO. Não obstante,

nas Sagradas escrituras vemos,tanto no Antigo Testamentocomo no Novo Testamento, asmissões dos anjos: salvam Agar

e seu filho (Gn 21, 17); condu-

zem o povo de Deus (Ex 23, 20

-23); o próprio arcanjo Gabriel

anuncia que Maria daria luz ao

Salvador (Lc 1, 28 – 31). Ensi-na-nos também a Igreja que osanjos são feitos por e para Cris-to: “Quando o Filho do Homem

voltar na sua glória e todos os

anjos com ele, sentar-se-á no seu

trono glorioso (Mt 25, 31).” Sãod’Ele pois “nele foram criadas

todas as coisas nos céus e na ter-

ra, as criaturas visíveis e as invi-

síveis. Tronos, dominações, prin-

cipados, potestades: tudo foi cri-

ado por ele e para ele. (Col 1,

16).” No apocalipse de S.Joãovemos que Miguel e os seus an-jos foram quem combateram aSatanás: “Houve uma batalha

no céu. Miguel e seus anjos tive-

ram de combater o Dragão. O

Dragão e seus anjos travaram

combate, mas não prevalece-

ram. E já não houve lugar no

céu para eles. (Apoc 12, 7-8). Osanjos têm, tambem, a funçãode ajudar no juízo final, comovemos nazzs entre 498 -514(pontificado do papa SãoSímaco), que haveria restaura-do a Igreja de São Miguel emSajonia (Alemanha) com o títu-lo de São Miguel o Magno4. ASão Miguel, a liturgia romanaatribui uma dupla função: serguia das almas até os céu ( to-dos os anjos os são, mas sãoMiguel é a ponte principal e, se-gundo São Gregório de Tours,seria ele que teria apresentado

a Deus as almas de Adão e Evae ainda a de São José e a deMaria Santíssima); a outra atri-buição é a de que este é o De-fensor do Povo de Deus5: “Foi

então precipitado o grande Dra-

gão, a primitiva Serpente... Ago-

ra chegou a salvação, o poder

e a realeza de nosso Deus..., por-

que foi precipitado o acusador

de nossos irmãos, que os acusa-

va, dia e noite, diante do nosso

Deus. (Apoc 12, 9-10). Por issoque detém esse nome: MIGUEL(QUEM COMO DEUS? – quan-do a serpente pretendeu seigualar ao Altíssimo, Miguel bra-dara: Quem Como Deus?, se-gundo antiquissima tradição). ASão Rafael Arcanjo designa-se,nos Sagrados textos, a funçãoda cura ( Rafael quer dizerDEUS CURA). Vemos que elesalva Tobias do grande peixeque o ataca em sua viagem,quando este descera ao rio Ti-gre para lavar os pés (Tb 6, 2 -4). Neste mesmo contexto, pre-vendo a recuperação da visãodo pai de Tobias, o anjo man-da que ele arranque do peixealgumas víceras para usar comoremédio para realizar tal cura(Tob 6, 5; 7, 8) e assim o fazquando Tobias regressara de vi-agem (Tob 11, 13 – 15). A SãoGabriel Arcanjo reserva-se a mis-são de ser anunciador de Deuse de trasnmitir, por meio dessesanúncios, a força e o podersalvifico de Deus; Gabriel, en-tão, quer dizer FORÇA DEDEUS. A mais importante, en-tre as missões de anúncio queSão Gabriel faz e a mais conhe-cida é a de ANUNCIAR A MA-

1 Cf. Catecismo da Igreja Católica. Vozes, Petrópolis – RJ. 2. Ed. P. 87, par. 328. - 2 Cf. Id. Ibdi. Par. 329. - 3 Cf. Catecismo da Igreja Católica. Vozes, Petrópolis –RJ. 2. Ed. P. 87, par. 332. - 4 Cf. RIGHETTI, Mario. Historia de La Liturgia (A História da Liturgia). Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1955 – vol. I, p. 944. - 5

Cf. RIGHETTI, Mario. Historia de La Liturgia (A História da Liturgia). Biblioteca de Autores Cristianos, Ma drid, 1955 – vol. I, p. 946. - 6 Cf. Missal Romano, Me-mória dos Santos anjos da guarda – munição sobre a celebração. - 7 Cf. Catecismo da Igreja Católica. Vozes, Petrópolis – RJ. 2. Ed. P. 88, par. 336.

Nele foram criadas todas as coisas nos céus e

na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis.

Tronos, dominações, Principados, Potestades:

Tudo foi criado por ele e para ele”. Col 1, 16

(Por VINICIUS VALTRIANI D ELLAGO, Seminário Maior Imaculada Conceição,Diocese de Bragança Paulista – Campinas, 21 de agosto do ano do Senhor de 2012)

RIA QUE ELA SERIA A MÃEDO SALVADOR (Lc 1, 28 –32...). A liturgia salvaguarda umdia específico para os Anjos daGuarda, o dia 02 de outubro,inserido na liturgia em 16156, nopontificado de Paulo V

A Igreja ensina que “desde ainfância (Mt 18, 10) até à mor-te (Lc 16, 22), a vida humanaé cercada pela proteção dosanjos - Salmo 34 (33), 8 - epor sua intercessão ( Zc 1, 12),e, segundo são Basilio, ‘Cada fiélé ladeado por um anjo comoprotetor e pastor para conduzí-lo à vida.’7". Não é diferenteoque aprendemos com nossospais, nossos avós, com a devo-ção popular, aonde o - “Dur-

ma com os anjos!...”, “Que os

anjos te acompanhe!...” - , e ain-da, com os mais pequeninos -“os anjinhos não gostam que

você faça isso!...” - é tão cons-tante vindo dessas pessoas.

Que cada um de nós,assembleia reunida em nome doSenhor, fiéis aos ensinamentosda Igreja, constantes aosensinamentos de nossos pais eesperançosos enquanto eleitospara o projeto de salvação denosso Deus, possamos tambémrezar a curta ladainha, tão ricae tão bela dos arcanjos Miguel,Gabriel e Rafael:

“São Gabriel com Maria,

São Rafael com Tobias,

São Miguel com todas as

hierarquias,

abri para nós esta via.”

e confiarmo-nos a seus cuida-dos diletíssimos. Amém.

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