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DIVULGAÇÃO | 3 23 MAIO 2013 O MIRANTE | MIRAR O CAMPO… UM DESAFIO! Luis Vasconcellos e Souza* Com os 25 anos da AGROMAIS passámos uma geração e, isso mes- mo leva-nos a ter consciência de que uma nova geração de associados se perfila. Muitos deles são filhos, so- brinhos ou netos dos que assistiram ao princípio da AGROMAIS. Longe vão os tempos em que nos cafés da Golegã, dos Riachos e da Chamusca (naquele tempo as ideias discutiam-se nos cafés, nos almoços, nas associações,…) se discutia o interesse e a vantagem que uma cooperativa comerciali- zadora de produtos agrícolas te- ria para os produtores. Começámos, nessa altura, pou- co mais do que cento e cinquenta agricultores; hoje somos muitos mais e a forma de comunicarmos tem vindo a mudar. Entre nós, te- mos conseguido comunicar, ainda que nem sempre o suficiente, mas com a sociedade que nos rodeia e que nos observa, não o temos feito tanto quanto devíamos. É sobretudo a pensar nessas pessoas que nos veem de fora, e que por ve- zes se interrogam a nosso respeito, que resolvemos iniciar esta parceria com o semanário O MIRANTE. O futuro dirá se tivemos razão! *Presidente da AGROMAIS NOTAS DE MERCADO Batata de consumo Bruno Estevão* O mercado da batata de consumo, dada a pouca informação credível disponível e a constante entrada de novos opera- dores, é um setor bastante instável. Produtores com grandes áreas, sem es- coamento garantido e sem capacidade de armazenamento, tendem a desre- gular um mercado, só por si, já pouco regulado. Nesta campanha é incontes- tável que as condições climatéricas irão afetar as produções, prevendo-se uma produtividade inferior e calibres mais pequenos. Adicionando este facto a uma, também expectável, produção inferior nos principais países produ- tores europeus, prevê-se um preço em alta para esta campanha. * Departamento Técnico AGROMAIS António José Godinho de Carvalho* O objetivo principal de um projeto de emparcelamento integral é a rees- truturação fundiária, aumentando a área das parcelas, visando uma maior rentabilidade das explorações agríco- las, podendo, também, contemplar a construção de diversas infraestruturas que melhorem o potencial agrícola dos terrenos. No perímetro do Projeto de Emparce- lamento Rural Integrado de Azinhaga, Golegã e Riachos existe um conjun- to de estrangulamentos que afetam as explorações agrícolas: a reduzida dimensão da parcela agrícola (na sua maioria excessivamente compridas e demasiadamente estreitas) e o facto de a exploração ser constituída por várias parcelas dispersas. Neste perímetro, estão identificados 536 proprietários e 1508 prédios, sen- do muitos deles atravessados por estra- das e linhas de água, o que determina um número ainda maior de parcelas. A área média/prédio ronda os 2,5 ha e o nº médio de prédios/proprietário é de 2,8 prédios, o que se traduz em 7,0 ha de área média/proprietário. A estes indicadores, acresce o fato de quase 23% dos proprietários serem em com- propriedade. A AGROMAIS RECONHECE O MÉRITO SABIA QUE… Em Portugal, existem 305.266 explorações agrícolas exploran- do 3.668.145 hectares? O complexo agroflorestal nacional tem um peso de 5,4% do PIB e 13,2% do emprego? 52% das explorações dependem da dispo- nibilidade da água para rega? Portugal foi o 5º país da União Europeia com maior rentabilida- de no sector agrícola, por traba- lhador, em 2012? Para alimen- tar uma população estimada de 9 mil milhões de pessoas em 2050, há a necessidade de aumentar a produção da agricultura em 70%? NOS PRÓXIMOS DIAS… Obrigações Legais do sector Agrícola Obrigação Legal Data MAIO 2013 As alterações ao pedido Único (RPU) Até 31 Mai 13 Realização de análises de solo e água (Z. Vulneráveis) Nas Sementeiras O registo de fertilizações e aplicações de Agroquímicos Durante 2013 Atualização ao gasóleo agrícola Com a Alteração A realização de aceiros nas parcelas não cultivadas Até 30 Jun 13 Fontes: IFAP, MAMAOT Outros prazos a não esquecer Outros prazos Data MAIO / Junho 2013 PRODER – início de projetos 6 meses após contratação PRODER – início de projetos Conforme compromisso da contratação Fontes: IFAP, MAMAOT * AGROTEJO FALE CONNOSCO… O desafio de comunicar com a socie- dade só fica verdadeiramente conse- guido se formos capazes de manter um “diálogo” com quem lê o que escreve- mos e vê, ou sente, o que fazemos. Por isso, quisemos criar um espaço neste jornal que facilite a comunicação com as nossas organizações. Queremos receber a sua sugestão, o seu elogio, a sua reclamação, o seu alerta ou o seu pedido de informação. Escreva-nos para [email protected]. Bem hajam! A NOSSA MAÇAROCA Jorge Durão Neves * NOTA PRÉVIA: Esta coluna nasce com o objetivo de condensar um conjunto de informações, que consideramos relevan- tes e atuais, relativas aos mercados agrí- colas mundiais, particularmente ao mer- cado do milho. Pretende-se, não fazer futurologia mas, com base num conjunto de dados cre- díveis e fidedignos, traçar, em cada mo- mento, uma perspetiva de como pode- rão evoluir os mercados, partilhando essa informação com os leitores mais interes- sados sobre o tema. A imprevisibilidade dos fatores que in- fluenciam os mercados, com as ocorrên- cias climáticas à cabeça, poderá tornar este comentário mais arriscado do que o comentário político, mas o desafio está aceite. COMO VAI O MUNDO DA MAÇAROCA • Brasil – Colheita de inverno de milho bate recorde 1 Os agricultores brasileiros apostaram alto e estão prestes a retirar do campo mais uma produção recorde de milho de inverno. A colheita de 40,6 milhões de toneladas faz da “safrinha” uma “sa- frona”, capaz de elevar os stocks a 16 milhões de toneladas, volume jamais atingido. Ao todo, o Brasil vai colocar 76,88 milhões de toneladas de milho no mercado, considerando as produções de verão e inverno. Com uma procura interna de 52 milhões de toneladas, o milho da “safrinha” deverá começar a ser escoado para o exterior a partir de agosto e setembro, na mesma época em que os Estados Unidos e todo o hemisfério nor- te começam as suas colheitas. • EUA em destaque 2 As projeções do governo norte-ame- ricano mostram que o país pretende recuperar os prejuízos sofridos com a seca do ano passado. No seu relatório de maio, o USDA estima que a área de milho cobrirá 36,2 milhões de hectares, com um potencial de produção de quase 360 milhões de toneladas. A expectativa para a produção mundial aponta para um acréscimo de cerca de 109 milhões de toneladas (mais 13% relativamente a 2012/2013) e stocks finais ao nível mais alto da última década, com a previsão de colheitas recordes nos EUA, UE, China e Ucrânia. Os EUA encerrarão a campanha comercial 2013/2014 com stocks duas vezes e meia superiores aos da campanha anterior, no pressuposto, ainda, que o consumo interno crescerá quase 12% e as exportações quase 70%. • EUA – Sementeiras de milho 3 As sementeiras americanas de milho situavam-se num nível de 28%, no pas- sado dia 12 de Maio. Continua a ser um atraso importante, cerca de 20% abaixo da média dos últimos 5 anos. No en- tanto, a melhoria prevista das condições meteorológicas poderá facilitar os traba- lhos. Alguns operadores estimam que a superfície semeada à data de 19 de maio será de 60 a 65%, permitindo igualar o ritmo do último quinquénio. Se assim for, o risco de substituição de superfícies de milho por soja será substancialmente reduzido. • Europa – Maior produção? 4 A produção de milho no continente eu- ropeu poderá crescer mais de 15 milhões de toneladas relativamente à última campanha. Se esta produção se concreti- zar (UE: + 7Mt; Ucrânia: +5 Mt; Sérvia: +3,5 Mt), a estrutura de trocas de milho na Europa será estruturalmente diferen- te do ano passado, com uma pressão crescente das origens fora UE (Ucrânia e Sérvia). A SEGUIR ATENTAMENTE: • Rit- mo de avanço das sementeiras nos EUA • Condições meteorológicas para as se- menteiras no continente europeu EMPARCELAMENTO - A FRAGMENTAÇÃO Esta deficiente estrutura fundiária, influi negativamente na versatilida- de e sustentabilidade da exploração agrícola, não permitindo a redução dos custos de produção, nem a ado- ção de técnicas mais eficientes de regadio e de aplicação dos diferentes agroquímicos, condicionando forte- mente a modernização de uma vasta área agrícola de regadio de elevado potencial. * Presidente da AGROTEJO 1 Agrolink (www.agrolink.com.br)–07.05.2013 2 USDA-FAS (www.fas.usda.gov) – Grain: World Markets and Trade Report – May2013 3 Offre & Demande Agricole (www.oda-agri.com) – 15.05.2013 4 AGPM (www.agpm.com) – Lettre Marché - Semaine 20/2013 Ao abraçar um projeto de longo prazo na região do Alqueva, a AGROMAIS, reconhece a im- portância do papel social que re- presenta junto das comunidades locais e do trabalho que pode, e deve, desenvolver na promoção dos valores que defende, nomea- damente da excelência e da com- petência. Assim, à imagem do que tem fei- to na Chamusca e na Golegã, a AGROMAIS patrocinou o pré- mio do Quadro Valor e Excelên- cia para o melhor aluno do 12.º ano da Escola EB2,3 José Gomes Ferreira, em Ferreira do Alentejo. O prémio foi atribuído, no pas- sado dia 17 de Maio, à aluna Ida Alexandra Fadinho Monteiro, que atualmente frequenta o curso de biotecnologia na Universidade de Évora, numa cerimónia presi- dida pelo Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alente- jo, Dr. Aníbal Reis Costa. Para além do reconhecido méri- to do seu percurso académico, a Ida tem um percurso pessoal que demonstra enorme perseverança e vontade de vencer. Desejamos- -lhe muito sucesso! Mário Antunes* * Diretor Geral da AGROMAIS
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JOM11230521

Mar 29, 2016

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DIVULGAÇÃO | 3 23 MAIO 2013O MIRANTE |

MIRAR O CAMPO…

UM DESAFIO!Luis Vasconcellos e Souza*

Com os 25 anos da AGROMAIS passámos uma geração e, isso mes-mo leva-nos a ter consciência de que uma nova geração de associados se perfila. Muitos deles são filhos, so-brinhos ou netos dos que assistiram ao princípio da AGROMAIS.Longe vão os tempos em que nos cafés da Golegã, dos Riachos e da Chamusca (naquele tempo as ideias discutiam-se nos cafés, nos almoços, nas associações,…) se discutia o interesse e a vantagem que uma cooperativa comerciali-zadora de produtos agrícolas te-

ria para os produtores.Começámos, nessa altura, pou-co mais do que cento e cinquenta agricultores; hoje somos muitos mais e a forma de comunicarmos tem vindo a mudar. Entre nós, te-mos conseguido comunicar, ainda que nem sempre o suficiente, mas com a sociedade que nos rodeia e que nos observa, não o temos feito tanto quanto devíamos.É sobretudo a pensar nessas pessoas que nos veem de fora, e que por ve-zes se interrogam a nosso respeito, que resolvemos iniciar esta parceria com o semanário O MIRAntE.O futuro dirá se tivemos razão!

*Presidente da AGROMAIS

NOTAS DE MERCADOBatata de consumo

Bruno Estevão*O mercado da batata de consumo, dada a pouca informação credível disponível e a constante entrada de novos opera-dores, é um setor bastante instável.

Produtores com grandes áreas, sem es-coamento garantido e sem capacidade de armazenamento, tendem a desre-gular um mercado, só por si, já pouco regulado. nesta campanha é incontes-tável que as condições climatéricas irão afetar as produções, prevendo-se uma

produtividade inferior e calibres mais pequenos. Adicionando este facto a uma, também expectável, produção inferior nos principais países produ-tores europeus, prevê-se um preço em alta para esta campanha.* Departamento Técnico AGROMAIS

António José Godinho de Carvalho*

O objetivo principal de um projeto de emparcelamento integral é a rees-truturação fundiária, aumentando a área das parcelas, visando uma maior rentabilidade das explorações agríco-las, podendo, também, contemplar a construção de diversas infraestruturas que melhorem o potencial agrícola dos terrenos.no perímetro do Projeto de Emparce-lamento Rural Integrado de Azinhaga, Golegã e Riachos existe um conjun-to de estrangulamentos que afetam as explorações agrícolas: a reduzida dimensão da parcela agrícola (na sua maioria excessivamente compridas e demasiadamente estreitas) e o facto de a exploração ser constituída por várias parcelas dispersas. neste perímetro, estão identificados 536 proprietários e 1508 prédios, sen-do muitos deles atravessados por estra-das e linhas de água, o que determina um número ainda maior de parcelas.A área média/prédio ronda os 2,5 ha e o nº médio de prédios/proprietário é de 2,8 prédios, o que se traduz em 7,0 ha de área média/proprietário. A estes indicadores, acresce o fato de quase 23% dos proprietários serem em com-propriedade.

A AGROMAIS RECONHECE O MÉRITO SABIA QUE…• Em Portugal, existem 305.266 explorações agrícolas exploran-do 3.668.145 hectares? • O complexo agroflorestal nacional tem um peso de 5,4% do PIB e 13,2% do emprego? • 52% das explorações dependem da dispo-nibilidade da água para rega? • Portugal foi o 5º país da União Europeia com maior rentabilida-de no sector agrícola, por traba-lhador, em 2012? • Para alimen-tar uma população estimada de 9 mil milhões de pessoas em 2050, há a necessidade de aumentar a produção da agricultura em 70%?

NOS PRÓXIMOS DIAS…Obrigações Legais do sector Agrícola

Obrigação Legal Data MAIO 2013

As alterações ao pedido Único (RPU) Até 31 Mai 13Realização de análises de solo e água (Z. Vulneráveis) Nas SementeirasO registo de fertilizações e aplicações de Agroquímicos Durante 2013Atualização ao gasóleo agrícola Com a AlteraçãoA realização de aceiros nas parcelas não cultivadas Até 30 Jun 13

Fontes: IFAP, MAMAOT

Outros prazos a não esquecerOutros prazos Data

MAIO / Junho 2013PRODER – início de projetos 6 meses após contrataçãoPRODER – início de projetos Conforme compromisso da contratação

Fontes: IFAP, MAMAOT * AGROTEJO

FALE CONNOSCO…O desafio de comunicar com a socie-dade só fica verdadeiramente conse-guido se formos capazes de manter um “diálogo” com quem lê o que escreve-mos e vê, ou sente, o que fazemos.Por isso, quisemos criar um espaço neste jornal que facilite a comunicação com as nossas organizações. Queremos receber a sua sugestão, o seu elogio, a sua reclamação, o seu alerta ou o seu pedido de informação. Escreva-nos para [email protected]. Bem hajam!

A NOSSA MAÇAROCAJorge Durão neves *

NOTA PRÉVIA: Esta coluna nasce com o objetivo de condensar um conjunto de informações, que consideramos relevan-tes e atuais, relativas aos mercados agrí-colas mundiais, particularmente ao mer-cado do milho.Pretende-se, não fazer futurologia mas, com base num conjunto de dados cre-díveis e fidedignos, traçar, em cada mo-mento, uma perspetiva de como pode-rão evoluir os mercados, partilhando essa informação com os leitores mais interes-sados sobre o tema.A imprevisibilidade dos fatores que in-fluenciam os mercados, com as ocorrên-cias climáticas à cabeça, poderá tornar este comentário mais arriscado do que o comentário político, mas o desafio está aceite.COMO VAI O MUNDO DA MAÇAROCA• Brasil – Colheita de inverno de milho bate recorde1

Os agricultores brasileiros apostaram alto e estão prestes a retirar do campo mais uma produção recorde de milho de inverno. A colheita de 40,6 milhões de toneladas faz da “safrinha” uma “sa-frona”, capaz de elevar os stocks a 16 milhões de toneladas, volume jamais atingido. Ao todo, o Brasil vai colocar 76,88 milhões de toneladas de milho no mercado, considerando as produções de verão e inverno. Com uma procura interna de 52 milhões de toneladas, o milho da “safrinha” deverá começar a ser escoado para o exterior a partir de agosto e setembro, na mesma época em que os Estados Unidos e todo o hemisfério nor-te começam as suas colheitas.

• EUA em destaque2

As projeções do governo norte-ame-ricano mostram que o país pretende recuperar os prejuízos sofridos com a seca do ano passado. no seu relatório de maio, o USDA estima que a área de milho cobrirá 36,2 milhões de hectares, com um potencial de produção de quase 360 milhões de toneladas. A expectativa para a produção mundial aponta para um acréscimo de cerca de 109 milhões de toneladas (mais 13% relativamente a 2012/2013) e stocks finais ao nível mais alto da última década, com a previsão de colheitas recordes nos EUA, UE, China e Ucrânia. Os EUA encerrarão a campanha comercial 2013/2014 com stocks duas vezes e meia superiores aos da campanha anterior, no pressuposto, ainda, que o consumo interno crescerá quase 12% e as exportações quase 70%.• EUA – Sementeiras de milho3

As sementeiras americanas de milho situavam-se num nível de 28%, no pas-sado dia 12 de Maio. Continua a ser um atraso importante, cerca de 20% abaixo da média dos últimos 5 anos. no en-tanto, a melhoria prevista das condições

meteorológicas poderá facilitar os traba-lhos. Alguns operadores estimam que a superfície semeada à data de 19 de maio será de 60 a 65%, permitindo igualar o ritmo do último quinquénio. Se assim for, o risco de substituição de superfícies de milho por soja será substancialmente reduzido.• Europa – Maior produção?4

A produção de milho no continente eu-ropeu poderá crescer mais de 15 milhões de toneladas relativamente à última campanha. Se esta produção se concreti-zar (UE: + 7Mt; Ucrânia: +5 Mt; Sérvia: +3,5 Mt), a estrutura de trocas de milho na Europa será estruturalmente diferen-te do ano passado, com uma pressão crescente das origens fora UE (Ucrânia e Sérvia).A SEGUIR ATENTAMENTE: • Rit-mo de avanço das sementeiras nos EUA • Condições meteorológicas para as se-menteiras no continente europeu

EMPARCELAMENTO - A FRAGMENTAÇÃO

Esta deficiente estrutura fundiária, influi negativamente na versatilida-de e sustentabilidade da exploração agrícola, não permitindo a redução dos custos de produção, nem a ado-ção de técnicas mais eficientes de regadio e de aplicação dos diferentes agroquímicos, condicionando forte-mente a modernização de uma vasta área agrícola de regadio de elevado potencial.

* Presidente da AGROTEJO

1 Agrolink (www.agrolink.com.br)–07.05.20132 USDA-FAS (www.fas.usda.gov) – Grain: World Markets and trade Report – May20133 Offre & Demande Agricole (www.oda-agri.com) – 15.05.20134 AGPM (www.agpm.com) – Lettre Marché - Semaine 20/2013

Ao abraçar um projeto de longo prazo na região do Alqueva, a AGROMAIS, reconhece a im-portância do papel social que re-presenta junto das comunidades locais e do trabalho que pode, e deve, desenvolver na promoção dos valores que defende, nomea-damente da excelência e da com-petência.Assim, à imagem do que tem fei-to na Chamusca e na Golegã, a AGROMAIS patrocinou o pré-mio do Quadro Valor e Excelên-cia para o melhor aluno do 12.º ano da Escola EB2,3 José Gomes

Ferreira, em Ferreira do Alentejo.O prémio foi atribuído, no pas-sado dia 17 de Maio, à aluna Ida Alexandra Fadinho Monteiro, que atualmente frequenta o curso de biotecnologia na Universidade de Évora, numa cerimónia presi-dida pelo Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alente-jo, Dr. Aníbal Reis Costa.Para além do reconhecido méri-to do seu percurso académico, a Ida tem um percurso pessoal que demonstra enorme perseverança e vontade de vencer. Desejamos--lhe muito sucesso!

Mário Antunes*

* Diretor Geral da AGROMAIS