Top Banner
JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETR,ICOS E DE COMPOSIC;Ao CORPORAL DE KARATECAS E ATLETAS DE VOLEIBOL DA CIDADE DE ARAUcARIA-PARANA 67 Curitiba 2005
34

JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

Oct 01, 2018

Download

Documents

vothu
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA

ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETR,ICOS E DECOMPOSIC;Ao CORPORAL DE KARATECAS E ATLETAS DE VOLEIBOL

DA CIDADE DE ARAUcARIA-PARANA

67Curitiba2005

Page 2: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

JOAO CARLIN FERREIRA PADllHA

ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETRICOS E DECOMPOSI<;AO CORPORAL DE KARATECAS E ATlETAS DE VOlEIBOl

DA CIDADE DE ARAUcARIA-PARANA

Projeto de Conclusao do Curso de Educa~ao Fisica,Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude,Universidade Tuiuti do Parana, orientado pelo professorCandido Simoes Pires Neto.

Curitiba2005

Page 3: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCA<;AO FISICA

COMissAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA APROVA 0TRABALHO DE CONCLUsAo DE CURSO.

ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETRICOS E DE

COMPOSI<;Ao CORPORAL DE KARATECAS E ATLETAS DE VOLEIBOL

DA CIDADE DE ARAUcARIA-PARANA

ELABORADO POR:JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA

COMO REQUESITO PARCIAL PARA OBTEN<;Ao DO GRAU DELlCENCIADO EM EDUCA<;Ao FislCA, APROFUNDAMENTO EM

TREINAMENTO DESPORTIVO.

COMissAo EXAMINADORA:

Professor Doutor Candido Simoes Pires Neto - Orientador

.::: \ '

Professor D~r Arno Krug ::.:'9adeira de TO

Curitiba, PR.04/10/2005

Page 4: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

AGRADECIMENTOS

Agradecimentos especiais aos professores que no decorrer do curso me apoiaram e meajudaram a consquistar esta vitoria .Ao Professor Paulo Mikoski, por suas palavras de sabedoria, pacii:mcia e de carinho.Ao Professor Candido, que com sua inteligencia, humildade, dedicac;:ao e atenc;:ao narealizac;:ao deste trabalho.

DEDICATORIAS

A minha esposa Claudineia, pela paciencia e compreesao comigo quando osestudos tomavam 0 tempo que tinhamos para ficar juntos no convivio do nosso lar e comos filhos Bruna e Gabriel.

Ao professor Aldo Lubes, que atraves do Karate me ensinou que devemos semprese aperfeic;:oar naquilo que ensinamos e que so assim descrobriremos que a simplicidadee a mais valiosa das sabedorias.

A meus pais que, sempre estiveram ao meu lado em tudo que fac;:o.A meus alunos que, de certa forma, me ajudaram nesta batalha, e, por fim, a DEUS porme dar todas estas pessoas que estao ao meu lado e sao meus maiores tesouros.

Page 5: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

SUMARIORESUMO ............................V1INTRODU<;:AO........ . 11.1JUSTIFICATIVA.. .•...... . 21.2 PROBLEMA. . . 21.2 OBJETIVOS ..............•... . 21.2.1 Objetivo GeraL. ...........•.•.•...............• . 21.2.2 Objetivos Especificos.. .•.................•. .. .•..... . .21.2.3 HIPOTESE . ..•.................. 32 REVISAo DE LlTERATURA ... .42.1 COMPOSI<;:AO CORPORAL.. . ...• .42.2 METODOS DE DOBRAS CUTANEAS . 52.2.1 Procedimentos para Medidas de Dobras Cutaneas .. . .72.2.2 Locais de Medidas das Dobras Cutaneas . 82.3 EQUA<;:AO PREDATIVA DA DENSIDADE CORPORAL 824 AVALlA<;:Ao COMPARATIVA DE COMPOSI<;:Ao CORPORALEM UNIVERSITARIOS DE EDUCA<;:Ao FISicA E INDIVIDUOS DENIVEL COMPETITIVO.. .. . 82.50 QUE E 0 KARATE ..................•... . 102.5.1 Volei e suas caracteristicas ...•.. ......•.• . 123 METODOLOGIA .............................•...................................................•........... 133.1 TIPO DE PESQUISA .......................•............................................................... 133.2 POPULA<;:Ao E AMOSTRA ... ..•••....... ..... 133.2.1 Populay8o.. . ..............•.••.•.•.•.•.•.•..•.•.•...•.•.•.•....... 133.2.2 Amostra ................•.•.•.•..•......•. 133.3 LOCAL . 1334 Contrale de variaveis .......•.•.•.•..•...............................•.•.•.•..•.•.•..... 133.5 INSTRUMENTOS.... ..... ..............••.•.•.•.•...•......•...•............•..•...... 1434.1 Ficha Antrapometrica . .....•.••...•.•...• . .•.........•.••..•......•......•..... 143.4.2 Fita Metrica ................•.•.•.•.•.•....•.......•.•.•.•.•.•.•...•.•.•...•.•.•..... 143.4. 3 Balanya ...........•.• ....•..•.•.• .....•.•.•......•.•......... 14344 Paquimetro . ........•.• ......•.•.•.....•.•...... 143.4.5 Plicometra. ...• •.•.• •. .... ...•...... .. .. 1434.6 Descriy80 das variaveis.. . .........•.......•.•.•.•.•.•.•...•.•.•.•...•.•....... 143.5 COLETA DE DADOS ..................•.•.•.••.•.•...•.•.•.•....••.•.•...•.•...... 153.6 EQUA<;:OES ANTROPOMETRICAS .........• .........• .... 153.6.1 Densidade Corporal. .....................••.•.•.•.•.......•.•.•....•.•...•... 153.6.2 Percentual De Gordura ... .•.•.•.• .......•. •.•.•.•.• . •.•.•. ••. •.• .153.6.3 Massa de Gordura .......•.•...•.•.•.•.•...•..••.•.•.•.•..•.•.•.•...•.•.•.... 153.6.3 Massa Ossea •.•.•.•.•.•.•.• .....•.•. •.•.• . ... 163.64 Massa Residual.. .. ............................•.•.•.••.•.•.... 163.6.6 Massa Muscular.. ...•.•.•...•..... 164 APRESENTA<;:AO DOS RESULTADOS E DISCUSSOES. ...•...•.............. 173.8 LIMITA<;:OES DA EXECU<;:Ao DA PESQUISA.. .. .•...••• . 175 CONCLUSOES.. .. ........•....•...•....... 186 SUGESTOES.. .. ...•.•.• ...•.... •.•.•............ ........•.............. 25REFERENCIAS ..•...........................................•..............•.......••...... .26

Page 6: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

6

RESUMO

ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETRICOS E DECOMPOSI<;Ao CORPORAL DE CARATECAS E ATLETAS DEVOLEIBOL DA CIDADE DE ARAUCARIA - PARANA

Autor: Joao Carlin Ferreira PadilhaOrientador: Prof.Doutor Candido Simoes Pires Neto

Curso de Educac;ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

o objetivo desta pesquisa foi comparar indicadores antropometricos e decomposic;ao corporal entre karatecas e atletas de voleibol da cidade de Araucaria -PR. Para tal utilizou-se 0 metodo de dobras cutaneas na avaliac;ao da composic;aocorporal e tecnicas de mensurac;oes antropometricas. Foram coletados atraves deuma ficha antropometricas dados como: nome, idade, massa corporal,estatura,dobras cutaneas, peri metros e diametros .Os dados foram tratados com estatisticas descritivas e escolhida de forma voluntariae contaram com um total de 20 sujeitos, sendo 10 ( Dez ) do Karate10 Dez) do Voleibol com idade media de 15,7 anos e massa corporal media de

67,96 Kg. Conclui-se que dentre as variaveis analisadas, nao houve diferenc;asestatisticamente significativas entre os grupos analisados.

Palavra -chave: Composic;ao Corporal; Dobras Cutaneas ; Karate; Voleibol.

R. Alagoas nO716, Fonte NovaCEP:83701-300 Araucaria-PR.e-mail: [email protected]

Page 7: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

1 INTRODUC;AO

ANALISE DE INDICADORES ANTROPOMETRICOS E DECOMPOSIC;Ao CORPORAL DE CARATE CAS E ATLETAS DEVOLEIBOL DA CIDADE DE ARAUcARIA - PARANA

1.1 JUSTIFICATIVA

Na educagao Ffsica 0 estudo de indicadores antropometricos vem ganhando um

grande espago nas diversas areas fornecendo dados importantes sobre as

condigoes fisicas e desempenho esportivo dos atletas. A avaliagao corporal pode ser

utilizada em diversos ambiente como academias para se monitorar modificagoes nos

diversos componentes do organismo" clinicas para se avaliar os riscos a saude

relacionada a obesidade e magreza, no treinamento desportivo para se avaliar 0

desempenho de atletas dentre outras aplicagoes. Apesar de todos os estudos

realizados com os mais diversos grupos e todas as faixas etarias, pouco se encontra

relacionado especificamente ao estudo da composigao corporal em Karatecas e

atletas de voleibol. Sendo atletas de modalidades totalmente distintas e interessante

se tragar um perfil desses sujeitos com relagao a indicadores antropometricos e de

composigao corporal, e comparar karatecas e jogadores de voleibol para se observar

possiveis diferengas entre os mesmos. Portanto justifica-se este trabalho para de

verificar se os praticantes de karate apresentam indicadores antropometricoS

diferentes em relagao aos praticantes da modalidade de voleibol. Levando em

consideragao que a modalidade de Karate teve uma evolugao nas regras de lutas

nestes ultimos dez anos e com isso uma esta havendo mudangas nas qualidades

fisicas e antropometricas dos karatecas.

Page 8: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

1.2 PROBLEMA

Existem diferengas nos indicadores antropometricos e de composigao

corporal entre karatecas e atletas de voleibol?

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar os indicadores antropometricos e de composigao corporal de

caratecas e atletas de voleibol do sexo masculino da cidade de Araucaria.

1.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO

• Avaliar os indicadores antropometricos e composigao corporal de

karatecas e atletas de voleiboL

• Comparar indicadores antropometricos e da composigao corporal de

karatecas e atletas de voleibol

Page 9: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

9

2 REVISOES DA LlTERATURA

2.1 COMPOSICAO CORPORAL

Segundo Petroski (1999), a composi<;:80 corporal e a quantifica<;:80 dos

principais componentes estruturais do corpo humano.

Existem varios metodos para se avaliar a composi<;:80 corporal que podem ser

utilizados em ambientes laboratoriais ou de campo. Dentre estes se destacam a

pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia,

interactancia de infravermelho (POLLOCK e WILMORE, 1993, HEYWARD &

STOLARCZYC,2000).

Alguns metodos como tomografias computadorizadas, densitometria 6ssea,

bioimpedancia tem sua utiliza<;:80 limitada devido ao alto custo dos equipamentos,

tempo para determina<;:80, procedimentos complexos e a necessidade de tecnicos

especializados. Por isso, os metodos antropometricos 580 largamente utilizados na

determina<;:80 da densidade corporal, percentual de gordura e massa corporal

magra, utlizando-se de medidas de dobras cutaneas, diametros 6sseos e

perimetros(PETROSKI,1999).

o peso corporal pode ser fracionado em dois ou mais componentes, podendo

ser utilizados model os quimicos, anatomicos ou fluidos metab61icos (HEYWARD &

STOLARCZYC,2000).

o modelo classico de dois componentes divide 0 corpo humano em massa de

gordura (MG) e massa livre de gordura (MLG).

o modelo anatomico divide 0 corpo humano em quatro componentes. Massa

de gordura (MG), massa 6ssea (MO), massa muscular (MM) e massa residual (MR).

Page 10: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

10

2.2 METODOS DE DOBRAS CUTANEAS

Por volta de 1930, um compasso de espessura foi usado para se medir

gordura subcutanea em alguns locais do corpo humano, com relativa precisao

(KATCH&MCARDLE, 1996).

Segundo Petroski (1999) a medida de dobras cutaneas estabelece uma

relagao linear entre pontos anat6micos pingados e a adiposidade corporal, ou seja,

atraves da determinagao da espessura do tecido subcutaneo, expressos em

milimetros.

o metodo de dobras cutaneas se baseia em alguns pressupostos e principios

( HEYWARD & STOLARCZYC,2000)

Pressupostos:

• A dobra cutanea e uma boa medida gordura subcutanea

• A distribuigao da gordura subcutanea e interna e similar para todos os

individuos do mesmo sexo.

Devido a existencia de uma relagao entre gordura subcutanea e gordura

corporal total, a soma de varias dobras cutaneas pode ser utilizadas para

estimar a gordura corporal total.

Principios:

• Ha uma relagao entre a somat6ria das dobras (DC) e a densidade corporal

(DC)

A idade e uma variavel de predigao independente da densidade corporal

tanto para homens como para mulheres.

Page 11: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

11

2.2.1 Procedimentos para medida de Dobras Cutaneas

Ao se utilizar 0 metodo de dobras cutaneas e necessario seguir alguns

procedimentos padronizados para localiza<;ao e medida das dobras cutaneas

( HEYWARD & STOLARCZYK, 2000):

• Tomar todas as medidas do lade direito do corpo;

• Cuidadosamente identificar, medir e marcar 0 local da dobra cutanea,

especial mente tratando-se de um avaliador novato;

• Segurar firmemente a dobra cutanea entre 0 polegar e 0 indicador da mao

esquerda. A dobra e destacada 1 cm acima do local a ser medido;

• Destacar a dobra, colocando 0 polegar e 0 indicador a uma distancia de 8 cm,

em uma linha perpendicular ao eixo longo da dobra. 0 eixo longo e paralelo

em rela<;ao as linhas naturais da pele. Entretanto, para individuos com dobras

cutaneas extremantes grandes, 0 polegar e 0 indicador precisarao se separar

por mais de 8 cm pra que se consiga destaca-Ia;

Manter a dobra pressionada enquanto a medida e realizada;

• Colocar as hastes do adipometro perpendiculares a dobra, aproximadamente

1 cm abaixo do polegar e do indicador, e soltar pressao das hastes

lentamente;

• Tomar as medidas das dobras dois segundos apes a pressao das hastes

lentamente;

• Tomar as medi<;oes das dobras dois segundos apes a pressao ter side

aplicada (petroski, 1999).

• Afastar as hastes do adipometro para remove-Io do local. Fechar as hastes

lentamente para prevenir danos ou perda da calibragem.

Page 12: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

12

2.2.2 Locais de Medidas das Dobras Cutaneas

Os locais aqui apresentados para a mensura<;:ao das dobras cutaneas estao

descritos no Anthropometric Standardization Reference Manual e resumidos por

Heyward & Stolarczyc(2000).

Peitoral - Dobra destacada entre a prega axilar anterior e 0 mamilo, medida

1cm abaixo dos dedos;

Subescapular - Dobra destacada logo abaixo do angulo inferior da escapula,

ao longo da linha natural da pele, mensurada 1cm abaixo dos dedos. Petroski

(1999) descreve como sendo medida 2 cm abaixo do angulo inferior da escapula.

Axilar Media - Dobra destacada na linha media axilar ao nivel da jun<;:ao

xifoesternal

Supra - iliaca - Destacada posteriormente a linha media axilar e sobre a

cristailiaca, ao longo da linha natural da pele, 1cm abaixo dos dedos.

Abdominal - Dobra destacada 3cm a lateral e 1cm abaixo ao centro da

cicatriz umbilical.

Triceps - Medida entre a proje<;:ao lateral do processo acromial e a margem

inferior do olecrano.

Biceps - Medida na mesma altura da dobra do triceps sobre 0 ventre do

musculo biceps braquial, com 0 adipometro aplicado 1cm abaixo dos dedos .

Coxa - Dobra destacada entre a linha inguinal e a dobra superior da paleta,

sobre 0 musculo reto femoral com 0 peso do corpo sobre a perna esquerda.

Panturrilha - Destacada no maior peri metro da panturrilha, com 0 joelho

flexionado a 90"'

Page 13: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

13

2.3 EQUAGAo PREDITIVA DA DENSIDADE CORPORAL

A equagao utilizada para determinagao da densidade corporal dos escores

analisados no presente trabalho foi desenvolvida por Petroski (1999). No

desenvolvimento desta equagao entre outras, tomou-se como amostra 391 homens,

sendo 87 utilizados para avaliagao das mesmas, com idade entre 18 e 66 anos

(media de idade de 30,17±9,78)

A escolha da equagao se justifica pelo fato de ser uma equagao generalizada

criada para a populagao brasileira e com valores de R e EPG (R=O,875

EPG=O,0075) que credenciam a equagao como valida para estimativa de homens

adultos, heterog€meos em idade, Composigao corporal e niveis de atividade fisica

( PETROSKI,1999).

2.4 AVALIACAo

UNIVERSITARIOS

COMPETITIVO.

COMPARATIVA DE COMPOSICAo CORPORAL EM

DE EDUCACAo FISICA E INDIVIDUOS DE NIVEL

A conhecida heterogeneidade do corpo humano, no que se relaciona a sua

composigao, confere a unidade biol6gica "peso total" significado, menos absoluto.

Torna-se, entao, oportuna a avaliagao de elementos que exprimam, mais

objetivamente, as variantes da atividade humana. Dentro deste prisma, a utilizagao

do peso do individuo livre de gordura passa a constituir um criterio basico,

conhecendo-se a sobrecarga que no acumulo de tecido adiposo representa, em

termos de esforgo, para a concretizagao de um movimento e, consequentemente,

para 0 desempenho de uma performance.

Page 14: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

1-1

Foram avaliados 481 individuos, em tres grupos distintos, para efeito de

observa90es individuais comparativas. Os grupos estudados, os totais respectivos

de casos, foram assim distribuidos:

• Grupo 1 - Universitarios de Educa980 Fisica do sexo masculino, Total,

200.

• Grupo 2 - Universitarios de Educa980 Fisica do sexo feminin~,

Tota1150.

• Grupo 3 - Individuos de nivel competitiv~ em diversas modalidades

esportivas; Total 131.

Em rela980 aos universitarios de Educa980 Fisica do sexo masculino e

feminino, aos individuos de nivel competitiv~ dentro de diversas modalidades,

sintetiza 0 conjunto de variaveis colhidas nos grupos estudados, nos quais se

incluem valores maximos e minimos, medias e desvio padroes.

Foi marcante a diferen9a de espessura de tecido gorduroso sUbcutaneo e,

conseqCJentemente, do percentual de gordura corporal entre universitarios dos dois

sexos, com percentuais significativamente maiores e indices de LBM

expressivamente menores na popula98o feminina estudada. (LIMA. N.B. Revista

Brasileira de Ed. Fisica, 1978)

Page 15: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

15

2.5 0 QUEE 0 KARATE

o mestre Gichin Funakoshi (1869 - 1957), e considerado 0 pai do Karate

moderno. Foi ele 0 responsavel pela mudan<;a do ideograma chines kara, fazendo

men<;ao as artes marciais chinesas, para a ideograma japanes kara, extrardo da

filosofia zen, que significa vazio, oco, a neutralidade. Assim, 0 Karate-do passou a

designar "0 caminho das maos vazias" (SASAKI, 1995). 0 combate desarmado

nasceu desde muito antes do que a pr6pria historia que se tenha conhecido, por isso

as origens mais anti gas da arte sao poucos definidas, escondidas frequentemente

no folclore de uma variedade de culturas de todo 0 mundo. Varias formas de

combate desarmado foram praticados na india e na China, Formosa e Okinawa, ao

sui do Japao. Em Okinawa a luta de "maos vazias ", em certo momento, era

praticada em segreda par causa da influencia dos senhores feudais japoneses que

tin ham conquistada a ilha e, por isso, proibiam que seus subordinados carregassem

armas. Este ate de proibi<;ao das armas fez com que muitos dos povos come<;assem

a praticar formas de combate desarmado em segredo. A partir dar, nascia a arte

marcial Karate.

o karate e composto de movimentos tecnicos de bra<;os e pernas, para a

defesa e 0 ataque. 0 treinamento visa fortalecer 0 corpo e inteligentemente fazer

usa dos membros, aumentando a sua potencia que e adquirida atraves de

treinamento especifica da madalidade (LUBES, 1991). 0 treino de karate envolve

tres tipos de habilidades: tecnicas basicas (KIHON); sequencia de movimentos pre-

determinados, em que se luta com apanentes imaginarios (KATA) e luta dois a dais

(KUMITE). Diversos trabalhos comprovam que a pratica regular de karate, com

frequencia de 3 a 5 dias/semana, intensidade acima de 50% V02 Max, e dura<;ao

continua de 60 min, esta de acordo com as recomenda<;6es do Colegio Americano

de Medicina e Esporte (ADA, 1993). Deste modo, a pratica de karate permite

beneficios cardiovasculares, aumento da capacidade aer6bia e perda de gordura

corporal para prop6sito de emagrecimento (IMAMURA, et ai, 1999; SHAW &

DEUTSCH, 1982).

Page 16: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

16

Ao contrario do que se pensa os esportes de combate, nos quais se incluem as

artes marciais e 0 Karate-do tem um alto potencial didatico e pedag6gico. Sao

instrumentos efetivos para 0 desenvolvimento s6cio-afetivo e perceptivo-motor da

crianga e adulto. FIGUEIREDO (1998) destaca que, dentro da estrutura dos jogos de

combate, sao desenvolvidas importantes nogoes como percepgao, distancia e ritmo.

Isto leva logo cedo a crianga, frente a uma situagao de combate dois a dois, com

regras definidas, decidir "sobre" e, "como" certos objetivos devem ser alcangados.

Entre os adultos, as razoes para a pratica das artes marciais tem como principais

objetivos a autodefesa e a manutengao da forma fisica, entre outras (TWEMLOW, et

ai, 1996).

Page 17: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

17

2.5.1 0 VOLEI E SUAS CARATERisTICAS

o voleibol, como desporto olimpico, tem apresentado, nos ultimos anos, uma

evoluyao vertiginosa em todas as variaveis que comp6em. Dentre elas, encontra-se

elaborayao dos programas de treinamento que, comoem qualquer desporto, devem

ser elaborados com base no conhecimento das demandas impostas pelas

competiyoes do voleibol.

o voleibol e um esporte que durante que, durante sua pratica, apresenta

periodos de atividade muito curtos, intensos e intervalados com periodos de

repouso. Pesquisas elaboradas por, Voigt & de Morais (1985) Apoud Kunstlinger et

Alii (1987), mostram que apenas 10% dos rallis de um jogo de voleibol da liga

principal Alema duravam mais de 10 segundos e que, em media, os periodos de

atividade maxima eram de 9 segundos com 12 segundos de intervalo. Para estas

mesmas situayoes, Viitasalo et Alii ( 1987) mostraram 7,6 segundos e 14,1

segundos, respectivamente.

Por ser um esporte intervalado, estudaram as necessidades aer6bicas dos

voleibolistas mostram que em media, as ayoes envolvendo grandes grupos

musculares e realizadas com intensidade forte foram de uma ayao em cada 25

segundos, para atletas que estavam na rede, e uma ayao em cada 44 segundos,

para os atletas que estavam na defesa. Tambem mostram que 45% das

performances nao foram seguidas por nenhuma atividade intensa e que 40% das

performances foram seguidas por atividades intensas realizadas ate 20 segundos.

Mesmo com todos estes dados, ainda e dificil concluir, com certeza , quais

sao as caracteristicas fisiol6gicas do voleibol, podendo assim, questionar e esse

esporte e aer6bico ou anaer6bico ? No momenta a literatura nao apresenta um

consenso. A classificayao de Gionet! (1980) se mostra mais condizente com os

trabalhos existentes. Ele sugere que 0 voleibol, como esporte intervalado deriva de

40% de sua energia continua do sistema ATP-CP, 10% do sistema anaer6bico

lactico e 50% do sistema aer6bio Stanganelli, (1995).

Page 18: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

18

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva-comparativa

( ANDRADE, 1999).

3.2 POPULACAO E AMOSTRA

3.2.1 Popula<;:ao

A popula<;ao foi formada por caratecas e atletas de voleibol da cidade de Araucaria

3.2.2 Amostra

A amostra foi constituida de 23 atletas entre 16 a 20 anos do sexo masculino,

sendo 11 caratecas e 12 atletas de voleibol que participaram dos "JOJUPS"

2005 (Jogos da juventude do Parana), todos integrantes do nucleo esportivo

Sao Francisco de Assis do municipio de Araucaria - PR. A sele<;:ao dos

individuos foi realizada de forma voluntaria.

3.3 LOCAL

Os dados foram coletados na sala de Karate do Ginasio do Centro Esportivo

Sao Francisco de Assis em Araucaria.

3.4 CONTROLE VARIAvEL

Para esta pesquisa procurou-se controlar a seguinte variavel:

-Atletas de 16 a 20 anos que praticam carate e voleibol.

-Somente do sexo masculino.

- A amostra foi feita voluntaria.

- A aplica<;ao do teste foi feita atraves de formularios de autoriza<;ao por eles

assinados.

Page 19: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

19

3.5 MATERIAL

3.5.1 Ficha Antropometrica

Para as coletas dos dados foi utilizada uma ficha antropometrica, na qual

registraram - se todos os itens necessarios como: nome, idade, data, massa

corporal, estatura, dobra cutaneas, circunferencias e diametros osseos.

3.5.2 Fita Metrica

Para medir os peri metros corporais foi utilizada uma fita metrica com 2m, de

fibra de vidro, com divisao de 1mm.

3.5.3 Balanga

Foi utilizada uma balanga digital da marca Plenna com precisao de 1~Og para

se medir massa corporal.

3.5.4 Paquimetro

Para a mensuragao dos diametros osseos foi utilizado um paquimetro com

precisao de 0,1 mm e abertura de 15cm.

3.5.5 Plicometro

Para a medida das dobras cutaneas foi utilizado um plicometro da marca

cescorf com precisao de 0,1 mm2 em todas as aberturas, conforme informagao do

proprio fabricante.

3.5.6 Descrigao das variaveis antropometrica e da composigao corporal seguirao os

indicadores em Petroski, 1999.

Page 20: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

20

3.6 COLETA DE DADOS

As mensura<;:6es foram feitas na sala de karate no Centro Esportivo Sao

Francisco de Assis em Araucaria - PR e todas as medidas Seguiram as orienta<;:6es

e padroniza<;:6es descritas na literatura.

Os dados coletados para pesquisa foram os seguintes: nome, idade, data,

massa corporal, estatura, modalidade, dobra subescapular (SE), dobra do triceps

(TR), dobra suprailiaca obliqua (SIO), dobra da panturrilha medial (PAN), diametro

bicondiliano do femur (OBF) e diametro biestil6ide radio-ulnar(ORU).

3.7 EQUA<;:AO ANTROPOMETRICAS

3.7.1 Oensidade corporal

Para 0 calculo da densidade corporal foi utilizada a equa<;:ao generalizada de

Petroski (1995) para homens entre 18 e 66 anos. (R=0,875EPE=0,0075),

0=1,10726863-0,00081201 (X4)-0,00000212(X4)2 - 0,00041761 (10)

Onde: X4= Somatoria de 40C ( subescapular, triceps, supra-iliaca e panturrilha

medial) e 10= idade em anos.

3.7.2 Percentual de Gordura

Para 0 calculo do percentual de gordura (%G) utilizou-se a equa<;:ao de Siri(1961):

%G= (495/0)-450

%0 =Oensidade corporal.

3.7.3 Massa de Gordura ( MG,kg)

Para 0 calculo da massa de gordura foi utilizada a seguinte equa<;:ao :

MG(kg) = (%G/1 OO)·MC

Onde : MC=Massa corporal

Page 21: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

21

3.7.4 Massa Ossea (MO,kg)

Para 0 caculo da massa 6ssea foi utilizada a tecnica de Von D6beln,

modificada por Rocha(1975):

MO(kg)= 3,02*(E2*R*F*400)0,712

Onde: E2 = Estatura em metros ao Quadrado;

R = Diametro biestiloide (radio-ulnar) em metros;

F = Diametro bicndiliano (femur) em metros.

3.7.5 Massa residual (MR,kg)

Para 0 calculo da massa residual foi utilizada a seguinte equa~ao

( Wurth,1974);

MR(kg)= MC* 0,241

Onde: MC = Massa corporal em kg.

3.7.6 Massa Muscular (MM, kg)

Para calcular a massa muscular foi utilizada a metodologia de Matiega (1921)

adaptada por De Rose e Cols. (1984).

MM(kg) = MC - (MG + MO + MR).

Page 22: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

22

3.8. TESTES ESTATisTICOS

3.8.2 Para a analise dos dados foi ulilizada a eslalislica descriliva e 0 lesle "I"

independenle de Sludenl, sendo p < 0,05.

3.9 LlMITAC;OES DA EXECUC;Ao DA PESQUISA

As principais limilagoes na execugao da pesquisa foram em primeiro lugar 0

numero de allelas reduzidos apenas 11 individuos de karale e 12 de voleibol e em

segundo lugar a forma de selegao volunlaria, (0 ideal seria fazer a escolha

alealoriamenle). Dianle disso pode-se concluir que os achados sao verdadeiros

apenas para 0 grupo analisado, nao podendo ser generalizados.

Page 23: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

4 DISCUSSOES E APRESENTAC;Ao DOS DADOS

Nesle capilulo sao disculidas lodas as variaveis analisadas nesle esludo:

variaveis anlropometrica, de composi9ao corporal, IMC e dobras cutaneas.

o quadro 1 apresenta os valores descrilivos e 0 teste "I" independenle de

Sludenl das variaveis anlropomelricas dos Karalecas e Voleibolislas de Araucaria.

Quadro 1 - Estatistica descritiva da Me e EST por esporte, karatecas (k)e voleibolistas (v)

I Desvio padraoErro padrao da

Esporte n MEDIA mediaMe K 11 65,68 8,33 2,51V 12 70,25 7,96 2,29

EST K 11 175,13 10,36 3,12V 12 179,33 6,27 1,81

No quadro 1 esla a compara9ao de massa corporal e estalura dos grupos a

onde podemos observar que a pequena diferen9a na media quanlilaliva de massa

corporal entre os dois grupos se da ao falo dos atlelas de voleibol possuir a

eslalura mais elevada do que as dos karalecas.

Page 24: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

2-1

Quadro 2 - Estatistica descritiva de Dobras Cutaneas e Perimetros poresporte, karatecas (k) e voleibolistas (v)

I Desvio padraoErro padrao

esporte N MEDIA da mediaTR K 11 7,95 2,73 0,82

V 12 6,80 1,38 0,39SE K 11 8,00 1,85 0,55

V 12 8,50 2,05 0,59PE K 11 5,55 1,40 0,42

V 12 6,55 2,58 0,74AXO K 11 5,30 1,18 0,35

V 12 6,46 2,04 0,58SIO K 11 8,62 2,85 0,86

V 12 9,47 3,34 0,96ABV K 11 9,10 2,93 0,88

V 12 12,53 5,05 1,46CXM K 11 11,82 4,11 1,24

V 12 12,15 2,20 0,63PAM K 11 8,84 2,56 0,77

V 12 7,06 2,81 0,81PPAN K 11 35,36 2,16 0,65

V 12 35,33 1,81 0,52PCXM K 11 51,04 2,93 0,88

V 12 52,04 5,39 1,55

No quadro 2 esta a comparagao entre os grupos de dobras cutaneas eperi metros.

Podemos observar que a unica medida que apresenta uma pequena diferengaquantitativa e a da dobra do abdomen a onde a os voleibolistas, apresentam 3,4 amais do que as dos karatecas. Que se da provavelmente ao fato de que os que osatletas praticantes de karate usam muitos movimentos isometricos nas atividades,que sao especificos da modalidade, alem de praticarem flexao de abdome comfrequencia durante as aulas.

as movimentos dos katas sao de forma isomerica usando principal mentecontragao abdominal. Com esse fator 0 abdomen dos karatecas tem menos tecidogorduroso.

Page 25: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

25

Tabela 3 - Estatistiea deseritiva dos Perimetros, Diametros, Ce, Adipo,e IMCpor esporte, karateeas (k) e voleibolistas (v)

Desvio Erro padrao daesporte N MEDIA padrao media

Densidade K I

g/ml 11 1,08055 0,00683 0,00205

V 12 1,07798 0,00608 0,00175%G K 11 6,21 2,82 0,85

V 12 7,29 2,93 0,84MG K 11 4,48 2,27 0,68

V 12 5,18 2,40 0,69MO K 11 11,62 1,91 0,57

V 12 11,89 1,17 0,33MR K 11 15,82 2,00 0,60

V 12;

16,93 1,92 0,55MM K 11 33,74 2,738 0,82

V 12 36,23 4,26 1,23Adiposidade K 11 54,10 13,10 3,95total

V 12 56,45 11,99 3,46Adiposidade K 11 7,72 1,87 0,56media

V 12 8,06 1,71 0,49IMC K 11 21,35 1,16 0,35

V 12 21,80 1,84 0,53

Na tabela 3 esta a compara~ao entre os grupos dos Peri metros, Diametros,Cc, Adipo,e IMC por esporte.

E ao observarmos os componentes da composi~ao corporal dos grupos

analisados pode-se dizer que os grupos nao tem diferen<;a estatistica significante,

(p >0,05), embora sejam atividades bem distintas entre as duas modalidades.

Pelo exposto acima e levando-se em considera~ao as limita~6es do estudo,

ocasionadas principalmente pela nao aleatoriedade na coleta da amostra e as

atividades que ambos os grupos desenvolvem, a pratica de karate como a de

voleibol tem muita semelhan~a.

Page 26: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

26

Tabela 4 - Teste t Independente entre as variaveis de estudo, da MassaCorporal e Estatura.

I gl I Prob. I Diferenga Erro Padrao dat Media diferenga

MC, kg -1,344121 0,19314,56 3,40

-1,187121EST, cm 0,2491 4,19 3,53

Na tabela 4 esta 0 teste entre grupos. Nao houve diferenga estatlstica

significante, (p >0, 05), entre os dados dos karatecas e v6leibolistas.

E interessante observar que na tabela 4 as diferengas de composigao

corporal sao relativamente pequenas. Como exemplo pode-se citar a dobra do

triceps ( DCTR ) em que a diferenga media e de 1,15 os que representam uma

porcentagem de 19% de diferenga entre os atletas. Esta diferenga um pouco maior

que as demais se da pelo fato de que os atletas de v61ei usam antebrago com mais

intensidade na sua atividade e 0 karate ja desenvolve uniformemente 0 brago todo.

A media da massa corporal (MC) de 4,65 de diferenga que da 6,7% as outras

diferengas sao relacionadas ao fato dos atletas de voleibol ter 2,5% a mais na

estatura corporea.

Page 27: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

27

Tabela 5· Teste t Independente entre as variaveis de estudo, das DobrasCutaneas.

I IProb. Diferen9a Erro Padrao da

t 01 Media diferen9a

DCTR 1,294 21 0,210 1,15 0,89

DCSE-0,620 21 0,542 -0,50 0,81

DCPE -1,142 21 0,266 1,00 0,87

DCAXO-1,653 21 0,113 1,16 0,70

DCSIO·0,651 21 0,522 -084 1,30

DCABV -1,965 21 0,063 3,43 1,74

DCCXM -0,243 21 0,810 -033 1,35

DCPAM 1,578 21 0,130 I 1,77 1,12

PPAM0,036 21 0,971 0,03 0,83

PCXM -0,542 21 0,593 -0,99 1,83

Na tabela 5 esta 0 teste entre as variaveis de estudo, das Dobras Cutaneas,Os grupos nao apresentaram diferen9as estatfsticas significante, (p >0, 05),

entre os dados dos karatecas e v6leibolistas.

Todas as semelhan9as nas caracteristicas dos atletas de karate com os de

voleibol sao derivadas a uma evolu9ao no karate, nos ultimos dez anos, que tornam

as competi90es mais dinamicas, com isso as caracteristicas fisicas e antropometrica

dos karatecas se tornaram parecidas com as do v6lei.

E levando em considera9ao que quanto mais alto 0 atleta, maior envergadura

tera e, quanto ao peso este se tornara mais rapido se tiver um perfil magro, a

necessidade de ter atletas mais altos se tornou necessario para a pratica de karate

principalmente esportivo.

Page 28: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

28

Tabela 6 - Teste t Independente entre as variaveis de estudo dos Perimetros,Diametros, Adiposidade e indice de Massa Corporal.

IProb. I Oiferen9a Erro Padrao da

t gl Media diferenca

OThor70,957 21 0,349 0,0025 0,002

%G -0,899 21 0,379 1,08 1,20

MG -0,720 21 0,479 -0,70 0,97

MO -0,417 21 0,681 -0,27 0,65

MRr -1,344 21 0,193 1,10 0,81

MM -1,648 21 0,114 2,48 1,51

Adiposida -0,449 21 0,658 2,35 5,23de IAdipomed -0,449 21 0,658 -0,33 0,74ia

IMC -0,707 21 0,487 -0,45 0,65

Na tabela 5 esta 0 teste entre as variaveis de estudo dos Per[metros, Oiametros,Adiposidade e indice de Massa Corporal.

Nao houve diferen9a estatistica significante, (p >0, OS), entre os dados dos

karatecas e v6leibolistas.

A porcentagem de gordura ( %G ), [ndice de massa corporal (IMC) e massa

gorda ( MG ) sao relativamente iguais entre si.

Page 29: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

29

5 CONCLUSOES:

Diante dos dados e levando-se em considera9ao as limita90es da pesquisa

conclui-se que:

- Nas variaveis antropometricas nao se encontraram diferen9as significativas

entre os grupos de atletas de Karate e de Voleibol da cidade de Araucaria.

- Nas dobras cutaneas (na soma de sete dobras), nao ocorreram diferen9as

significativas entre os grupos.

- Nas variaveis de composi9ao corporal tambem nao houve diferen9aS

significativas.

- No IMC (indice de Massa Corporal), todos os atletas, de ambos os grupos

estao no padrao considerados estr6ficos.

- Nas variaveis de estatura ambas as modalidades tem uma caracterfstica

longelfneas.

- Vemos tambem atraves deste estudo que a predominancia da altura em

alguns esportes se torna uma variavel constante.

Page 30: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

30

6 SUGESTOES

Sugere-se que se realizem estudos com amostra maiores, e com maismodalidade de esportes e de forma aleat6ria com indica<;:ao de outros indicadores daaptidao fisica e com 0 karatecas mais velhos e com mais tempo de treino.

Page 31: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

31

7 REFERENCIAS

ADA Position of the American Dietetic Association and the Canadian Dietetic

Association: nutrition for physical fitness and athletic performance for adults.

J. Am. Diet. Assoc., 93(.6):691-696,1993.

CARVALHO, AR PIRES NETO, C.S. Composic;ao corporal atraves dos metodos

da pesagem hidrostiltica e impedancia bioeletrica em universitilrios. Revista

Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianopolis,

v.1 ,n.1 ,p.18-23 1999.

CASTELO, J. Didactica da Aprendizagem e Aperfeir;oamento do Karate daIniciar;ao a Competir;ao (KumiteIShiai), Curso Fomentado pela FPK, Abril de 1987(nao publicado).

FIGUEIREDO, A "0 Significado Actual do Karate - Arte Marcial I Desporto de

Combate?", Horizonte - Revista de Educac;ao Fisica e Desporto, Lisboa, Livros

Horizonte, V. IV, nO22, Nov.lDez., Dossier, pp. I-VI (1987),

HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK, L.M. Avaliac;ao da Composic;ao Corporal

Aplicada. Sao Paulo: Manole, 2000.

IMAMURA, H, YOSHIMURA, Y, NISHIMURA, S., NISHIMURA, S, NAKAZAWA,

AT, NISHIKURA, C.; SHIROTA, T Oxygen uptake, heart rate and blood lactate

response during and following karate training. Med.Sci Sports and Ex.erc., ,

1999.

JR.HERNANDES, B.D. Treinamento desportivo, 2° ed. Rio de Janeiro:., 2002.

KATCH, F.I.; MACARDLE, W.D. Nutric;ao, Exercicio e Saude. 4"-ed.:Medsi, 1996.

LUBES A, Caminho do Karate. Curitiba. 2° Ed. Editora da Universidade Federal doParana1994.

LIMA, B.N. Revista de Educac;ao Fisica e Desporto, revista trimensal nO37 AbrillJunho 1978.p 04 -13.

MASNIERES,jean-Luc, Metodo filcil para aprender y perfeccinarse.Federcion Espanola de Karate - Madri. (1998)

Page 32: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

32

MACARDLE, W.D. & KATCH, F. I, Nutril,ao, exercicio e saude, 4° ed. Medica e

cientifica LTDA, Sao Paulo, 1996.

MATHEUS, EK & FOX, E.L., Bases fisiol6gicas da educal(ao fisica e desportos,3° ed. Interamericana, Rio de Janeiro, 1983.

PETROSKI, E.L. Antropometria : Tecnica e Padronizal(oes.1.ed. Porto Alegre

Plloti,1999.

PETROSKI, E.L. & PIRES - NETO, C.S, Varial(ao de equal(ao antropometricaspara a estimativa da densidade corporal em homens, Revista Brasileira deAtividade fisica e saude, v.1. n03. p 5-14, 1996.

SIRI,W.E.(1961). Body composition from fluid spaces and density: Analysis of

methods. In BROSEK,J.; HENSCHEL, A. (Eds.) Techniques for Measuring Body

Composition (pp.233-244). Washington, DC:National Academy of Sciences.

SOARES, J.A"O Exercicio Fisico: urn Meio para Atingir urn Fim", Horizonte -

Revista de Educaq80 Ffsica e Oesporto, Lisboa, Livros Horizonte, Vis. II e III, nOs12

e 13, Man;o/Abril e Maio/Junho, pp. 119-204 e pp. 10-14.(1986),

SASAKI, Y. Karate-D6. Sao Paulo:CEPEUSP, 1995.

SHAW, DK & DEUTSCH, D.T. Heart rate and oxygen uptake responses to

performance of karate kata. J. Sports Med., 22:461-468, 1982.

SHALMANOV, ALEXANDERA. Fundamentos Biomecanicos, 1° ed. Guarulhos-Sao Paulo, 1997.

TUBINO, M.J. Metodologia do treinamento desportivo, Ibrasa, Sao Paulo,1979.

TWEMLOW, S.W., LERMA, B.H., TWENLOW, S.W. An analysis of students'

reasons for studying martial arts. Perc. MotorSkil/s, 83:99-103,1996.

VOLEI TECNICO.Artigo sobre saque e fisiologia, Confederac;ao Brasileira deVolley-Ball, Ano 2, nO5, 1995.

WILLIAM. D. MACARDLE, Fisiologia do exercicio energia, nutril(ao e desenho

humano, (pp, 514-521) 4° ed. Rio de Janeiro, 1998.

Page 33: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

33

APENDICE

Page 34: JoAo CARLIN FERREIRA PADILHA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/12/... · pesagem hidrostatica, analise radiografica, dobras cutaneas, biopedancia, ... Alguns

3-1

Ficha Antropometrica

Nome: _

Idade _

MC: Kg

Data: __ ,__ ,__

Est: cm

Dobras Cutaneas (mm)

1 2 3 4 5

Subescapu'ar

Triceps

Biceps

Peito

Axilar ObI/qua

AbdOmen Vertical

Supra-maca Ob/iqua

Coxa Medial

PanturriffJa Medial

Diametros (cm)

Femur

Radio-Ulnar

Epic. Umero

Perimetros (em)

T6rax

Cintura

Braqo D- E_

Ant-Braqo D- E_

Coxa medial D_ E-PanturriffJa D_ E-