1 JESUS É DEUS (Evidências que confirmam a Divindade de Jesus) Muitas pessoas se confundem a respeito de quem é Jesus Cristo. É bem comum que alguns o apontem como um profeta, um mártir, um revolucionário, porém, a Bíblia diz muito mais a respeito de Jesus! Diz que Ele é Deus! O objetivo desse artigo é demonstrar na simples exposição da Bíblia Sagrada, as evidências claras a respeito da veracidade da divindade de Cristo. Não tenho a intenção de fazer uma exposição exaustiva do assunto, mas, de forma simplificada, demonstrar que Jesus Cristo é sim Deus de acordo com a Bíblia Sagrada. Jesus Cristo é Deus? É interessante notar que no Antigo Testamento, escrito centenas de anos antes do nascimento de Cristo, temos algumas fortes pistas que nos apontam para a divindade de Jesus. Vejamos alguns textos: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.” (Daniel 7.13). Vemos que esse ser (O Filho do Homem) tinha características que não se enquadram em um mortal e nem mesmo em um ser celestial. São características que cabem apenas e exatamente ao próprio Deus. Obeserve: “Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” (Daniel 7.14). O mais interessante é que o título “Filho do Homem” era o preferido de Jesus. Foi registrado 29 vezes em Mateus, 13 vezes em Marcos, 26 vezes em Lucas e 12 vezes em João. É bem clara a ligação de Jesus Cristo com o Filho do Homem visto por Daniel. Uma prova clara de sua divindade já no Antigo Testamento! Um dos textos proféticos mais falados acerca da vinda do Messias é Miqueias 5.2. Nesse texto vemos uma marcação do local de nascimento do Salvador, mas não apenas isto: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miqueias 5.2). Vemos aqui, claramente, que o Messias é alguém que “cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Isso mostra com clareza que esse Messias só pode ser Deus! A quem mais poderia se enquadrar essa descrição, já que o texto trata exatamente sobre o nascimento do Messias? O texto de Isaías 9.6 esbanja ainda mais clareza, mostrando claramente que o Messias é Deus: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Os nomes do Messias esclarecem muito sobre ele! Uma de suas designações é “Deus forte”. Outra é “Pai da Eternidade”. Quem poderia ser o Pai da Eternidade e o Deus forte? Somente Deus! Então, como o texto descreve o Messias, logo, esse Messias é Deus! Esses são apenas alguns textos que confirmam já no Antigo Testamento a divindade do Messias, muitos anos antes de sua vinda. No Novo Testamento vemos ainda mais clareza, pois o próprio Jesus Cristo se identifica como sendo o Messias prometido no Antigo Testamento, atestando tudo que se profetizou Dele no passado, inclusive Sua divindade: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que
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JESUS É DEUS (Evidências que confirmam a Divindade de Jesus)
Muitas pessoas se confundem a respeito de quem é Jesus Cristo. É bem comum que
alguns o apontem como um profeta, um mártir, um revolucionário, porém, a Bíblia diz muito
mais a respeito de Jesus! Diz que Ele é Deus! O objetivo desse artigo é demonstrar na simples
exposição da Bíblia Sagrada, as evidências claras a respeito da veracidade da divindade de
Cristo. Não tenho a intenção de fazer uma exposição exaustiva do assunto, mas, de forma
simplificada, demonstrar que Jesus Cristo é sim Deus de acordo com a Bíblia Sagrada.
Jesus Cristo é Deus?
É interessante notar que no Antigo Testamento, escrito centenas de anos antes do
nascimento de Cristo, temos algumas fortes pistas que nos apontam para a divindade de Jesus.
Vejamos alguns textos:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu
um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.”
(Daniel 7.13). Vemos que esse ser (O Filho do Homem) tinha características que não se
enquadram em um mortal e nem mesmo em um ser celestial. São características que cabem
apenas e exatamente ao próprio Deus. Obeserve: “Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino,
para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” (Daniel 7.14). O mais
interessante é que o título “Filho do Homem” era o preferido de Jesus. Foi registrado 29
vezes em Mateus, 13 vezes em Marcos, 26 vezes em Lucas e 12 vezes em João. É bem clara
a ligação de Jesus Cristo com o Filho do Homem visto por Daniel. Uma prova clara de sua
divindade já no Antigo Testamento!
Um dos textos proféticos mais falados acerca da vinda do Messias é Miqueias 5.2.
Nesse texto vemos uma marcação do local de nascimento do Salvador, mas não apenas isto:
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que
governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”
(Miqueias 5.2). Vemos aqui, claramente, que o Messias é alguém que “cujas saídas são desde
os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Isso mostra com clareza que esse Messias só
pode ser Deus! A quem mais poderia se enquadrar essa descrição, já que o texto trata
exatamente sobre o nascimento do Messias?
O texto de Isaías 9.6 esbanja ainda mais clareza, mostrando claramente que o Messias
é Deus: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus
ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz”. Os nomes do Messias esclarecem muito sobre ele! Uma de suas designações
é “Deus forte”. Outra é “Pai da Eternidade”. Quem poderia ser o Pai da Eternidade e o Deus
forte? Somente Deus! Então, como o texto descreve o Messias, logo, esse Messias é Deus!
Esses são apenas alguns textos que confirmam já no Antigo Testamento a divindade
do Messias, muitos anos antes de sua vinda.
No Novo Testamento vemos ainda mais clareza, pois o próprio Jesus Cristo se
identifica como sendo o Messias prometido no Antigo Testamento, atestando tudo que se
profetizou Dele no passado, inclusive Sua divindade: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis
que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então,
Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que
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to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 16.15-17). Se Jesus não fosse o
Messias (Cristo em grego) teria corrigido Pedro de imediato. Porém, pelo contrário, confirmou
a palavra dita por Pedro e deu autoridade a ela como uma palavra vinda do próprio Deus.
Quando Jesus aparece a Tomé e critica a incredulidade do mesmo, vemos que Tomé
faz uma declaração única: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (João 20.28).
Alguns debatem que essa expressão tenha sido apenas uma expressão de espanto de Tomé
[Como nós dizemos, por exemplo: “Meu Deus”], mas, o texto bíblico mostra que Tomé se
dirigiu diretamente A Jesus! Na cultura judaica não se brincava com Deus através de
expressões de espanto! Tomé declarou a realidade. Prova disso é que Cristo não o censurou
(o que provavelmente faria caso Tomé fosse leviano ou blasfemo em suas palavras).
Na descrição do Apóstolo João a respeito de Jesus Cristo, ele diz claramente que Jesus
é Deus! “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele,
nada do que foi feito se fez.” (João 1.1-3). Esse “Verbo” descrito no texto é Jesus Cristo.
Observe que o texto o coloca na posição de Deus, como Criador. Além disso, João diz
claramente que o “o Verbo era Deus”, evidência clara do apontamento da divindade de Jesus
Cristo.
Um outro texto que lança ainda mais luz sobre essa questão é At 20.28: “Atendei por
vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”. Quem
comprou a igreja com o próprio sangue? Jesus Cristo, que o derramou na cruz! Ele é chamado
de Deus neste verso. E a igreja é colocada como sendo Dele. Claramente Jesus é indicado
como Deus.
(01) Jesus Cristo é Deus e, por isso, é o Criador e sustentador de
todas as coisas:
“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado
por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.” (Colossenses
1.16 -17)
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava
no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito
se fez.... Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.” (João
1:1-3,10)
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de
tudo, por quem fez também o mundo.” ( Hebreus 1:1,2)
1Todos estes textos e muitos outros concordam que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o
Jesus Cristo foi quem colocou a mão na massa. Ele é o Criador Supremo de
todas as coisas. Quem formou os céus, a terra e tudo o que neles há foi a pessoa de Jesus
Cristo. Com o poder da Sua palavra todas as coisas vieram a existir.
O Deus relatado em Gênesis 1 e 2 é a pessoa de Jesus Cristo: “No princípio
criou Deus os céus e a terra” – Jesus não é Deus? Claro que sim! No princípio Jesus criou os
céus e a terra. TODAS AS COISAS FORAM FEITAS POR JESUS!!!
(2º) Todas as coisas foram criadas Nele
Quando a palavra nos revela que tudo foi criado Nele isto mostra a infinitude
de Deus. Em Jeremias 23:24 está escrito: “Não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor”. Isto
mostra a infinitude de Deus.
Em todas as coisas podemos ver Deus: Na amplitude da natureza, nos inúmeros
tipos de animais, na complexidade do corpo humano: Tudo o que existe nos céus e na terra
são extremamente detalhados e ímpar: Tudo isso existe dentro de Deus; a criação é fruto do
interior do seu Criador: Isto é infinitude.
Deus não cabe dentro da Sua criação, mas a Sua criação é finita dentro da Sua
infinitude. Em I Reis 8:27 está escrito: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que
os céus, até o céu dos céus, te não poderiam conter...”.
Deus é antes de tudo, e tudo existe dentro de Deus.
O universo, cientificamente, é considerado infinito. A ciência tenta a cada dia
desvendar os mistérios do universo, mas a cada tentativa, se distanciam cada vez mais da
verdade, pois não podem compreender a riqueza e a infinitude que existe no universo.
Mesmo o universo sendo “infinito”, é fruto da Sabedoria de Deus, ou seja, a
infinitude do universo é limitada e insignificante diante da infinitude de Deus.
Tudo foi criado dentro de Deus. O universo não contém a Deus: Deus é quem
contém o universo. Deus não está no mundo: o mundo está em Deus. Deus abrange todas as
coisas. Tudo foi criado em Deus.
(3º) Todas as coisas subsistem por Ele
A palavra subsistir é o mesmo que continuam a existir: “Todas as coisas
continuam a existir por Ele”. Morrem pessoas, nascem pessoas; morrem animais e nascem
animais; todos os dias nascem e morrem flores. E as estrelas? Como elas se mantêm fixas no
Firmamento? Como que a Terra gira em torno do Sol, todos os dias, no mesmo período de 24
horas/dia, sem atraso algum?
Nada para, mas todas as coisas são sustentadas pela palavra do seu poder
(Hebreus 1:3). Cristo não é só o Criador: Ele é o Criador e o Sustentador de todas as coisas.
CRISTO É A VERDADEIRA FORÇA POR TRÁS DAS LEIS DA NATUREZA. É ELE
QUEM SUSTENTA TODAS AS COISAS. ELE É JESUS.
(4º) Todas as coisas foram criadas para Ele
Tudo o que existe, tanto no mundo visível como no mundo invisível, foi criado
para Jesus. A criação é para a glória do seu Criador. Por que um Deus tão maravilhoso
precisaria criar alguma coisa? Para revelar a Sua grandeza, para trazer a existência a Sua
grandeza, para manifestar a Sua grandeza.
Uma vez que Jesus Cristo cria o mundo, o seu desejo maior é que todas as
coisas convivessem harmoniosamente bem, todas sustentadas pela grandeza do seu poder.
O Criador é aquele que ama, que cuida, que ensina, que demonstra, que tem
prazer naquilo que faz, e uma vez que Ele cria todas as coisas é para manifestar sobre os
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mesmos a excelência do Seu grande amor. Cristo nos criou pó um único motivo: Nos amar de
todas as maneiras, privilegiando-nos com a manifestação de sua graça infinda.
Eu e você fomos criados para Ele.
Resumindo: Nós fomos feitos por Jesus, fomos criados em Jesus, Ele é
Sustentador das nossas vidas, por isso que nós somos para Ele. JESUS É O NOSSO
CRIADOR! ALELUIA!
(02) Jesus Cristo é Deus e, por isso, Ele tem autoridade para perdoar
pecados
Jesus Cristo é Deus, por isso, tem autoridade para perdoar pecados e fazer milagres:
“Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar
pecados — disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.”
(Mateus 9.6 cf. Marcos 2.5-11)
“Marcos 2.5-12
“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: filho, perdoados estão os teus pecados”
(v. 5).
Jesus perdoou os pecados daquele homem. Quem mais pode perdoar pecados senão
Deus? Esta pergunta que ecoa de forma surpreendente foi a mesma que os escribas fizeram a
Jesus (v. 7). Sem dúvidas, esta é uma das grandes declarações de Cristo quanto à sua
divindade. E Ele foi além, pois perdoou os pecados (v.5), exortou os escribas (v. 8-10) e curou
o homem de sua enfermidade (v. 11), o que foi motivo de grande glorificação (v. 12).
Lee Strobel, no livro “Em Defesa de Cristo”, entrevistou Donald A. Carson, doutor em NT,
especialista em diversas áreas teológicas, incluindo o estudo do Jesus histórico. Para Carson,
uma das grandes evidências da divindade de Cristo é o perdão de pecados:
“De todas as coisas que Ele fez, a que mais me surpreende é o perdão de pecados (…).
Se você faz alguma coisa contra mim, tenho o direito de perdoá-lo. Todavia, se você faz algo
contra mim e aí vem uma pessoa e diz ‘eu lhe perdoo’, que ousadia é essa? A única pessoa
capaz de pronunciar genuinamente essas palavras é Jesus, porque o pecado, mesmo se
cometido contra outras pessoas, é, antes de tudo e principalmente, um desafio a Deus e às suas
leis (…). Aparece então Jesus e diz aos pecadores: ‘os seus pecados estão perdoados’. Os
judeus imediatamente viram nisso uma blasfêmia. Eles reagiram dizendo: ‘quem pode perdoar
pecados, a não ser somente Deus?’”
As palavras do Dr. D.A. Carson são perfeitas para explicação do contexto do texto
citado. Jesus exerceu sua autoridade divina, perdoando os pecados daquele homem, logo, fica
claro que Jesus, através de tal afirmação, declara que é Deus. C.S. Lewis soube expressar
muito bem esta questão, pois considera também que tal atitude (perdoar pecados) só pode ser
tomada por Deus, pois o perdão de pecados – de todos pecados – só a Deus pertence:
“Contudo, foi exatamente isso que Cristo fez: dizia às pessoas que os pecados delas estavam
perdoados, sem se deter um só momento a perguntar aos que efetivamente tinham sido
prejudicados por esses pecados se estavam de acordo (…). Na boca de qualquer outra pessoa
que não fosse Deus, essas palavras significariam algo que me parece uma estupidez e uma
vaidade.”2
“Só a pessoa ofendida pode perdoar ou não ao ofensor. E como sabemos, o pecado é
uma ofensa, primeiramente a Deus. Assim sendo, só Deus pode nos perdoar. O perdão de
2 Apologia da Divindade de Cristo, pp. 22,23; João R. Weronka; NAPEC
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Deus não pode ser concedido por nenhuma criatura. Sim, pois é lógico que Deus não outorgou
a criatura alguma o poder de perdoar as dívidas de seus devedores (Sl 103.3; Is 43.11).
Entretanto, a Bíblia diz que Jesus perdoa pecado (Mc 2.10). Esta é, pois, mais uma prova da
Deidade do Senhor Jesus”.3
Jesus realizou diversas obras que, segundo a crença judaica, somente Jeová podia
fazer. O perdão dos pecados é um exemplo disso (Salmo 103.1-3). Assim sendo, quem
evocava para si o poder para perdoar pecados incorria no grave pecado da blasfêmia. Contudo,
Jesus perdoou os pecados de várias pessoas (Lucas 7.48,49)
“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus
pecados.” (Marcos 2:5). Pense um pouco no que isso significa. Visto que foi o próprio Deus
Jeová quem recebeu as nossas ofensas e, uma vez que foram as leis de Jeová que foram
desobedecidas, SOMENTE ELE é quem pode perdoar os pecados. Foi exatamente por isso
que os judeus consideraram como blasfêmia a atitude de Cristo. A Bíblia afirma que só Jeová
tem poder para perdoar pecados (Isaías 43.25). Se, como ensinam as Testemunhas de Jeová,
Jesus não é Deus, mas uma criatura de Deus, jamais poderia agir no lugar de Jeová para
conceder perdão. Assim, temos duas opções: (1°) Se ele, sendo criatura, perdoou pecados,
então cometeu pecado de blasfêmia [O que seria um absurdo, visto que Ele nunca cometeu
pecados – I Pedro 2.22]; (2°) Se Ele mostrou que, de fato, tem poder para perdoar pecados,
Ele é Deus.
(03) Jesus Cristo é Deus e, por isso, Ele concede a vida eterna
Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna: “Também sabemos que o Filho de Deus é
vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no
verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (1 João
5.20)
Tanto a vida temporal como a vida eterna são dádivas de Deus: “Jeová tira a vida e
preserva a vida; Ele faz descer à Sepultura e dela faz subir.” (Tradução do Novo Mundo)4
Se Jesus fosse um ‘deusinho” ou [um] deus, jamais poderia dizer: “Eu sou a
Ressurreição e a Vida” (João 11.25), ou então, “...Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.54
cf . 14.6). A Bíblia ensina que quem irá ressuscitar os homens é Deus: “Ele acabará com a
morte para sempre. E o Soberano Senhor Jeová enxugará as lágrimas de todos os rostos.”
(Isaías 25.8 - TNM5). A vida eterna depende da fé em Cristo (João 3.16,36; 6.47). Jesus ensina
que: “...assim como o Pai levanta os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a
quem ele quer.... Digo-vos com toda a certeza: Vem a hora, e agora é, em que os mortos
ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que tiverem prestado atenção viverão. Pois assim como
o Pai tem vida em si mesmo, assim concedeu também ao Filho ter vida em si mesmo... Não
fiquem admirados com isto, pois vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais
ouvirão a sua voz e sairão: os que fizeram coisas boas, para uma ressurreição de vida; e os
que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento ” (João 5.21,25,26,28,29-
TNM)
3 Análise da Cristologia das Testemunhas de Jeová, p. 102; Joel Santana, MAB, Rio de Janeiro 4 https://www.jw.org/jw-tpo/publicacoes/biblia/nwt/livros/1-samuel/2/ 5 TNM = Tradução do Novo Mundo