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fator extraterrestre
jan vall ellam
zian editora2004
obras de jan val ellam
reintegrao csmica - 1996/2002 * caminhos espirituais - 1997/2002
* carma e compromisso - 1998/2002 * o sorriso do mestre - 1998/2002
nos cus da grcia - 1998 recado csmico - 1999 nos bastidores da luz
- 2000 / 2003 muito alm do horizonte - 2001 jesus e o enigma da
transfigurao 2002
* da trilogia queda e ascenso espiritual
ndice
07...................... esclarecimento13......................
fonte da vida 31...................... isolamento csmico
48...................... 0 passado misterioso
57...................... estranhos registros histricos
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65...................... situao poltica da terra diante do
cosmos 80....................... a misso do mestre
94....................... rumo reintegrao 105.....................
opo final: atmosferizar a lua ou marte 120.....................
abdues e reparo espiritual 132..................... apego aos
conceitos terrenos 144..................... tica e tica csmicas
149..................... a busca do elo perdido: o fator
extraterrestre163..................... posfcio
169..................... bibliografia 170.....................
projeto orbum 172..................... esclarecimento
estratgico
esclarecimento
uma raa planetria que sequer sabe ao certo como surgiu, de onde
veio, qual o significado da vida ou mesmo o que a espera, deveria
ter um mnimo de prudncia ao analisar questes conceituais no campo
da filosofia existencial. entretanto, como se movidos por algum
tipo de orgulho doentio que nos cega e nos impede de analisar, com
melhores critrios, o universo que nos cerca, mesmo no sabendo
"muita coisa a respeito de coisa alguma", muitos pretendem afirmar,
com toda pretenso, que somos o centro da criao universal.o conceito
de antropocentrismo - palavra grega que entroniza o homem como o
centro de todas as coisas - uma herana direta da cultura grega, ao
tempo em que no seio daquele povo surgia, pela primeira vez na
histria ocidental, a tomada de conscincia do homem sobre si mesmo,
como tambm, a busca de explicaes racionais sobre a realidade que o
envolvia. foi o incio da cincia, da forma como a conhecemos na
atualidade. contudo, l estava uma idia que terminou se
transformando em ideal,
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aspecto que contaminou de orgulho a lenta evoluo do pensa mento
na busca de entender a funo do ser humano diante da vida.em vez de
ajudar a "compreender" essa funo, o ideal antropocntrico foi
transformado em pedra angular de uma formulao filosfica que, apesar
de equivocada, tornou-se fundamental para o progresso das idias,
influenciando diversas reas do conhecimento, notadamente as criaes
artsticas e os postulados religiosos.como tudo o mais que se situa
na tnue fronteira entre filosofia e religio, o antropocentrismo,
que de conceito havia sido transformado em ideal filosfico, era
agora uma crena imposta pelos mecanismos dominantes das elites
religiosas das diversas pocas da nossa histria. e o pior, tinha que
ser aceita sob pena de, quem a ela no se submetesse, sofrer
violncias de toda ordem, em nome do doentio orgulho humano que
entronizou a si mesmo como uma "espcie criada imagem e semelhana do
criador", sem que, contudo, jamais tenhamos, enquanto espcie
biolgica, compreendido o real significado desse conceito.tolo e
desprovido de qualquer lgica, o orgulho intelectual do ser
terrestre continuou a produzir verdadeiras "prolas da distoro da
inteligncia" ao firmar em si mesmo o pretensioso papel de
pontificar sobre o que estava situado um pouco mais alm do seu
modesto horizonte de percepo. assim agia, mesmo sem sequer poder
traar concluses absolutas - fosse atravs de dogmas ou de postulados
cientficos - diante do que lhe era possvel perceber.conceitos
dogmticos sobre temas referentes "clera de deus", anjos e carros
voadores, deuses e semi-deuses, pecados, paraso, inferno e tudo
mais, enfim, que envolvia a vida terrena, foram sendo expostos como
fator de crena fantica e, portanto, assimilados como pretensas
verdades, ao longo das pginas da nossa histria.esbarrando no limite
do que no podia compreender, ainda assim, o ser terrestre criou
todas "essas verdades" e "ai de quem" com elas no se agrupasse, na
tola presuno de saber o que, de fato, ainda no se sabe.
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dessa maneira, adquirimos o estranho hbito de dar como certo
aquilo que somente podemos supor, se que a nossa suposio
encontra-se minimamente sustentada por algum aspecto da
verdade.passamos a emitir conceitos outros que nos permitissem
classificar a realidade a nossa volta, o que normal e correto.
nesse processo, traamos um limite conceitual ao que era terreno e
ao que no era assim considerado. em referncia a este ltimo grupo,
resolvemos chamar de extraterrestre a qualquer coisa ou entidade
que no se encontrasse na terra, da forma como concebemos a
existncia.se assim , o prprio conceito de deus teria que ser
extraterreno, como tambm qualquer outro que envolva a personalidade
de algum que no esteja vivendo na terra.no caso, os que algum dia
viveram na terra e que, porventura, ainda estejam "vivos", s que em
outras condies existenciais, como por exemplo, o mestre jesus, como
a sua personalidade deveria ser hoje classificada, se no como uma
individualidade csmica que vive, de alguma maneira, alm da nossa
concepo conhecida de existncia e fora do que se poderia ser
classificado como terrestre? ser que no deveramos nos referir a sua
excelsa personalidade como a de um ser extraterrestre, pelo simples
fato dele no viver na terra? qual o problema?acostumamo-nos a
amesquinhar e a ridicularizar os aspectos extraterrenos que nos
envolvem a vida cotidiana como se esses fossem de "tom menor" ou
"ridculos", diante do imprio das "verdades conceituais" impostas
pelo orgulho intelectual das elites que nos governam. dessa forma,
o fator extraterrestre na nossa existncia ficou sempre margem dos
"estudos srios", j que distorcido pela prpria tica de interpretar
os fatos, conforme modelos pr-estabelecidos, como se fossem estreis
paradigmas a nos limitar o entendimento. esses bloqueios at hoje
marcam a compreenso que temos sobre a realidade ao nosso
redor.assim, parece termos perdido o elo que nos uniu a um passado
que, por ter sido sempre observado atravs da tica viciada do
presente, jamais foi,
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verdadeiramente, analisado. e nem muito menos foi
convenientemente medida a influncia dos fatores externos na questo
do aparecimento e da evoluo da vida no nosso planeta. por
conseguinte, tudo o que era "de fora" e que se situava alm do
limite do que era taxado como "terrestre", era classificado, de
alguma maneira, pela crena religiosa e no pelo estudo cientfico.o
tema "extraterrestre" virou, para muitos, sinnimo de loucura,
alucinao etc., quando era e o fator mais importante das nossas
vidas, j que, o que assim considerado, representa 99,9999999% de
tudo o que existe, sendo a terra a modesta complementao matemtica
da totalidade.hoje j sabido pela cincia que existem mais estrelas e
planetas no universo - somente naquele que atualmente conhecido
pelo homem - do que todos os "gros de areia" da terra. o
interessante que, mesmo representando to pouco, devido a sua
modestssima participao no total, a viciada tica terrestre tem a
pretenso descabida de, mesmo sem ainda conhecer o suficiente para
poder algo concluir sobre a questo extraterrestre, transformar em
"coisas sem importncia" o que de mais importante existe.conseguimos
praticar, atravs dessa postura, o maior atentado ao nosso
entendimento e hoje, orgulhosamente, tomamos o menor pelo maior, o
acessrio pelo essencial, enfim, entronizamos a terra como foco
criador em detrimento da prpria obra da criao universal.este
despretensioso livro pretende apenas abordar diversos aspectos
dessa distoro "da viso universal das coisas e dos seres", produzida
pelas nossas potencialidades perceptivas adubadas pelo nosso
orgulho doentio. pode ser lido independente de qualquer leitura
prvia.sem pretender estabelecer verdades, desejamos ofertar,
apenas, alguns padres para que possa existir uma reflexo sadia
sobre a questo "extraterrestre", livre das inclinaes impostas pelas
ticas distorcidas que dominaram, durante tantos sculos, a penosa
evoluo da famlia
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planetria terrestre.que possa, pois, a algum servir.atlan, 16 de
fevereiro de 2004.jan val ellam
1. fonte da vida
imaginemos um planeta que fosse formado apenas por gua, sem
nenhum continente, somente com uma pequena ilha a quebrar a
monotonia dos mares. simplesmente gua por todos os lados e uma
pequena poro de terra no meio de todo o oceano planetrio.a pequena
ilha sofre, continuamente, as incurses do fluxo e do refluxo das
mars ocenicas que a cercam. a todo instante, as ondas se sucedem
nas praias dessa ilha criando, com a evoluo das eras geolgicas, uma
certa vegetao nas suas margens.os tempos passam e, a partir de um
certo momento, comea a surgir na pequena ilha o que chamamos de
vida. mais tarde, percebe-se que naquele pequeno espao de terra
apareceu vida em abundncia nos reinos vegetal e animal da
ilhota.vamos agora supor algum viajante sideral vendo esse
hipottico planeta l "de cima", ao mesmo tempo em que observa toda
aquela vastido ocenica e somente uma pequenina ilha, com alguns
seres ali habitando. o que poderia ele pensar? que a vida naquele
mundo surgira ali, naquela pequenina ilha que um nada diante de
todo o oceano, ou que a vida naquele planeta teria surgido pouco a
pouco na superfcie, atravs das vagas do grande oceano que a cerca?
acurando mais ainda a sua observao, ele perceberia que o oceano
prenhe de vida, e facilmente concluiria que a vida na ilhota surgiu
por influncia das vagas ocenicas.seguramente, o viajante chegaria a
essa concluso, pois seria pouco prudente, em termos de
racionalidade, supor que a vida nascera naquela
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ilha, medida que a mesma era um "nada" diante de toda a vastido
ocenica. fatalmente, aps proceder a algumas pesquisas, concluiria
pelo bvio: a vida surgira no oceano e, por algum tipo de processo,
fora sedimentada naquela ilha. seria, portanto, impossvel supor que
a vida tivesse surgido na ilhota e que o oceano a sua volta fosse
apenas um ornamento estril, apesar de superlativo.o questionamento
que agora se impe para a anlise : o que representa a terra diante
da vastido do oceano csmico que a rodeia? ser que no uma poro menor
ainda, em termos de proporo, do que a pequena ilha vislumbrada no
exemplo, diante da vastido do oceano?a terra, em termos de proporo,
um "nada" ou, em anlise mais generosa, um gro de areia diante do
cosmos. e o estranho que, mesmo fazendo parte desse vastssimo
oceano, continuamos sem saber se estamos sozinhos ou no na aventura
celeste que representa a nossa existncia como seres pensantes e
inseridos no contexto csmico.mais estranho ainda supor que, na
atualidade, estamos todos ns, homens e mulheres do chamado tempo
moderno, tentando desesperadamente entender o porqu dessa solido
csmica, enquanto procuramos saber se existe ou no vida l fora,
quando parece j ter existido uma poca no passado na qual os nossos
ancestrais simplesmente sabiam da existncia desses irmos de outras
humanidades celestes.utilizamos a expresso "parece" para no chocar
questes conceituais de quem sente certa dificuldade para aceitar a
possvel existncia dos extraterrestres, mas, na verdade, estudiosos
de vanguarda j sabem, com absoluta certeza, que esses tempos
realmente existiram, o que veremos ao longo do presente
trabalho.voltando, contudo, s nossas indagaes, quando observamos os
nmeros do universo, no seria mais razovel supor que a vida que
surgiu na terra foi nela semeada pelas vagas intermitentes do
oceano csmico que nos rodeia? seguramente, sim! entretanto, durante
grande parte da nossa histria e at os dias atuais, muitos tinham e
ainda tm absoluta "certeza"
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de que a vida surgiu aqui mesmo, elaborada pela prpria
biodiversidade terrestre, independente "das mars csmicas" que
ininterruptamente bombardeiam o nosso planeta com energias
diversas, alm dos choques com meteoros, asterides e cometas que
aqui semeiam e semearam elementos qumicos fundamentais para o
"tempero da natureza" como hoje a conhecemos.esse tipo de percepo
chegou, mesmo, a criar um conceito que, durante grande parte da
histria humana, dominou a viso de mundo que mais marcadamente
caracterizou a nossa penosa jornada evolutiva: o antropocentrismo,
que colocou o ser terrestre como sendo o centro da criao
universal.a partir dessa presunosa e tola "viso de mundo", o
pensamento, fosse religioso, filosfico ou mesmo cientfico, partia
sempre da equivocada premissa da existncia de um privilgio - divino
ou do acaso - que fortemente caracterizaria a vida na terra. a
partir dessa tica, todo o conjunto de crenas e postulados ficou
indelevelmente marcado por esse equvoco filosfico.os religiosos de
todas as pocas, por acreditarem ser o centro da criao divina - e
pela profunda ignorncia que os impedia de conhecer o cosmos a nossa
volta - transformaram esses seres que viviam fora do contexto
terreno em anjos, semi-deuses e deuses, incapacitados que estavam
para melhor classific-los.o antropocentrismo envenenou a percepo
terrena por muito tempo e, at hoje, ainda representa o pano de
fundo das nossas crenas religiosas. afinal, defendia a agradvel
tese de que deus, ou criador, ou princpio causal, havia criado a
vida somente na terra e, em assim sendo, toda a vastido csmica era
"um nada" ou, em outra instncia de anlise, uma paisagem sideral
para ser observada pelos privilegiados seres terrenos.essa
equivocada viso adubou ainda mais o orgulho da limitada tica
terrena que tem, como estranha tendncia, a inclinao de sempre traar
limite s possibilidades evolutivas, taxando o que seria impossvel
ou no,
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quando sequer sabe perceber o que de fato possvel.e assim
pensou-se durante muito tempo. mas, com o avano da cincia, estamos,
finalmente, percebendo que o pressuposto antropocntrico fere a mais
simples lgica existencial. com o que hoje se conhece do cosmos que
nos rodeia - e ainda pouco diante do que est por vir - inaceitvel e
pouco prudente, em termos do que entendemos como sendo
racionalidade, continuar o culto da insustentvel idia de que somos
o centro da vida universal.alguns cientistas da atualidade j
comeam, mesmo, a admitir que impossvel a vida ter surgido na terra
sem que tenha sido semeada pelas incurses das mars do majestoso
oceano csmico que nos envolve. enquanto mais e mais se avanavam as
pesquisas nos diversos campos da cincia, uma nova viso quanto ao
surgimento da vida no nosso planeta comea a ser formada.no admirvel
livro sombras de antepassados esquecidos, de carl sagan e ann
druyan, pode-se observar a preciosa anlise que os autores fazem
sobre o tema.
atualmente sabemos como que a delicada preciso que o sistema
solar agora exibe foi extrada do desordenamento de uma nuvem
interestelar rodopiante por leis da natureza que podemos entender -
movimento, gravitao, dinmica dos fluidos, fsica e qumica. a aplicao
contnua de um processo seletivo irracional pode converter o caos em
ordem".a nossa terra nasceu nessas circunstncias h cerca de 4,5 ou
4,6 bilhes de anos, um pequeno mundo de rocha e metal, o terceiro a
contar do sol. no devemos, porm, imagin-la a emergir placidamente
para a luz do sol vinda das suas catastrficas origens. no houve um
s momento em que as colises de pequenos mundos com a terra
cessassem por completo; ainda hoje objetos celestes embatem na
terra ou a terra que os atinge. o nosso planeta exibe cicatrizes
inconfundveis de colises recentes com asterides e cometas. s que a
terra possui mecanismos que enchem ou
-
cobrem essas feridas - cursos de gua, correntes de lava, formaes
montanhosas, tectnica de placas. as crateras mais antigas j
desapareceram...... "no se tratou apenas de pequenos impactos
ocasionais, mas sim de colises macias, estonteantes e
apocalpticas... alguns cometas visitam esta parte do sistema solar,
vindos da sua distante terra natal. l que, ocasionalmente, so
empurrados de raspo por alguma estrela de passagem ou nuvem
interestelar macia e prxima - e uma chuva de asterides gelados
precipita-se no interior do sistema solar. hoje em dia, porm, os
grandes cometas atingem a terra muito raramente".... "de fato, a
histria e o destino do nosso planeta e dos seres que nele vivem tm
sido profunda e crucialmente influenciados ao longo de toda a
histria da terra, e no apenas na altura de suas origens, pelo que
existe l fora. os nossos oceanos, o nosso clima, os tijolos da
vida, a mutao biolgica, as extines em massa das espcies, o ritmo e
o andamento da evoluo da vida, nada disso pode ser entendido se
imaginarmos a terra hermeticamente isolada do resto do universo...a
matria que compe o nosso mundo unificou-se nos cus. enormes
quantidades de matria orgnica caram para a terra, ou foram
produzidas pela luz solar, montando o palco para o aparecimento da
vida. uma vez iniciada, a vida sofreu mutaes e adaptou-se a um
ambiente varivel, em parte sob a influncia da radiao e colises do
exterior. atualmente, quase toda a vida na terra escoa energia
colhida da estrela mais prxima. o exterior e o interior no so
compartimentos separados. com efeito, cada tomo que est c dentro j
esteve em tempos l fora"."nem todos os nossos antepassados
estabeleceram a mesma distino ntida que ns fazemos entre a terra e
o cu. alguns reconheceram a ligao. os avs dos deuses do olimpo,
conseqentemente antepassados dos humanos, foram, na mitologia dos
gregos antigos, uranus, deus do cu, e a sua esposa gaia, deusa da
terra. as antigas religies da mesopotmia tinham a mesma crena. no
egito dinstico inverteu-se o sexo aos deuses:
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nut era a deusa do cu e geb o deus da terra. os deuses
principais do konyak nagas, na fronteira himalaia da ndia,
chamam-se atualmente gawang, terra-cu, e zangban, cu-terra. os
maias quich (do que agora o mxico e a guatemala) chamavam cahuleu
ao universo, ou seja, literalmente, cu-terra"." a que ns vivemos.
da que vemos. o cu e a terra so um todo inseparvel".como se pode
observar, a cincia atual j percebeu a possibilidade da vida ter
sido gerada na terra atravs das mars do grande oceano csmico que a
envolve, apesar de no ser, ainda, uma posio oficialmente
aceita.realmente, pelos indicativos apontados pelo estudo
cientfico, as constantes quedas de diversos corpos celestes que, em
contato com as temperaturas, com as composies do solo terreno e
envolvidos pela sua atmosfera planetria, terminaram por criar
condies para que a vida surgisse. mas essa mesma cincia - que avana
atravs de percepes e certezas e no de postulados dogmticos e
crenas, e bom que assim seja, pois basta de crena fantica e estril
a nos nortear a jornada evolutiva - no conseguiu ainda esclarecer o
maior dos mistrios que o de como surgiu a vida pensante, ou seja, o
ser terrestre. medida que todos os seres vivos terrestres
conhecidos derivam de um mesmo ancestral comum - assim reza o
paradigma cientfico vigente sobre o assunto - o homem seria, tambm,
produto dessa lenta cadeia evolutiva que um dia teria tido incio a
partir do primeiro foco de vida simples que surgiu no planeta. sob
esta perspectiva, a teoria da "panspermia balstica", desde que
correta, explicaria como esse processo teria tido incio.conforme
pensam os seus defensores, rochas de um planeta - ou de um outro
blido celeste podem ser deslocadas at outros mundos como produto de
colises de asterides, cometas etc., levando matria orgnica e,
possivelmente, bactrias extremfilas que poderiam sobreviver, dentro
da rocha, durante todo o percurso da sua trajetria espacial at ser
atrada pela gravidade de um planeta vizinho ou em ambiente prximo,
e
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ali semear a vida, se condies propcias existirem para tanto. e
assim, supondo que na nossa ilha planetria o oceano csmico que nos
rodeia tambm tenha aqui fincado uma de suas sementes, o fator
extraterrestre mais uma vez se faz presente como o primeiro momento
da histria da vida no nosso planeta.existe, ainda, em torno desse
mesmo assunto, outro ponto de vista que deve ser ressaltado, j que
formulado pela maior autoridade mundial em dna, o cientista francis
crick, bilogo que foi laureado com o prmio nobel por descobrir a
hlice dupla, a estrutura espiralada do dna (o segredo da vida, como
chamam alguns).apenas para que possamos compreender a importncia
das corajosas afirmaes desse cientista, que exporemos a seguir,
obrigamo-nos a ressaltar que, conforme o atual paradigma cientfico
sobre o assunto, todas as formas de vida da terra provieram de um
mesmo cdigo impresso em uma nica molcula de dna. mas,
absolutamente, ningum sabe como esse cdigo surgiu ou de onde ele
veio.em 1973, francis crick publicou uma teoria que foi denominada
"panspermia dirigida", na qual ele defende a tese de que o nosso
dna veio de outro planeta. o curioso que ele postula que o dna no
chegou no nosso planeta trazido por um meteoro ou por um cometa,
mas sim, em algum tipo de veculo, nica maneira, segundo ele, de
permitir que o cdigo do dna chegasse intacto at a terra.segundo
crick, a molcula de dna demasiado complexa para ter evoludo
espontaneamente na terra durante o curto perodo de tempo que
decorreu entre a formao do nosso planeta, h quatro bilhes e
seiscentos milhes de anos, e o primeiro aparecimento de vida,
ocorrido h cerca de trs bi-lhes e oitocentos milhes de anos. em
outras palavras, o primeiro organismo que apareceu na terra o fez
subitamente, sem qualquer sinal de precursores mais simples. alm do
que, crick considera improvvel que organismos vivos tenham chegado
terra como esporos de outra estrela ou incrustados em algum
meteorito. assim, o seu corajoso postulado o de
-
que uma forma primitiva de vida foi plantada na terra por alguma
civilizao avanada de outro planeta de forma deliberada. da o fato
decorrente de que todas as formas de vida da terra representam um
clone derivado de um nico organismo extraterrestre.existem, ainda,
outros aspectos que marcam a vida na terra e que tambm repousam em
eventos ocorridos alm das fronteiras terrestres que terminaram por
influenciar de maneira decisiva o processo de evoluo da natureza
planetria.que o homem conhea, existem noventa e dois elementos
qumicos "naturais" no universo. os tomos desses elementos so
formados por eltrons, prtons e nutrons, e estes dois ltimos, por
sua vez, so feitos de quarks. tudo o que podemos enxergar no
universo constitudo com esses componentes bsicos, desde os corpos
celestes at a sujeira das ruas. curioso perceber que, dos noventa e
dois elementos qumicos que existem, apenas seis deles formam
noventa e nove por cento dos seres vivos conhecidos em nosso mundo.
esses seis elementos tm em comum a propriedade de precisar adquirir
eltrons para complementar os nveis de energia que lhes so mais
externos, o que os torna tendentes a formar as chamadas ligaes
covalentes.a ttulo de exemplo, podemos citar o caso do tomo de
carbono, que possui quatro eltrons na sua camada mais externa,
podendo partilhar cada um desses eltrons formando ligaes covalentes
com outros quatro tomos de carbono ou outro elemento. devido,
exatamente, a esta versatilidade de se combinar com outros tomos
que torna possvel a construo de grandes molculas, as quais, por sua
vez, se transformam na base estrutural de todos os seres vivos
conhecidos na natureza.observemos, agora, um outro aspecto
interessante na formao dos corpos animais que respondem pela espcie
humana. como j dito, o ser humano composto, preferencialmente, por
seis elementos, nas seguintes propores:
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azoto 5,14%carbono 19,7396enxofre 0,6496fsforo 0,63%
hidrognio 9,3196oxignio 62,8196
podemos perceber que mais da metade da constituio do corpo
humano formada pelo oxignio. este, por sua vez, dentro dos moldes
em que, na atualidade, o percebemos na atmosfera, foi um dia
produzido por uma populao de bactrias que povoou todo o planeta,
mudando o curso da nossa histria pela habilidade que tinham em
criar e liberar o to precioso oxignio na atmosfera e por todos os
quadrantes planetrios. sem elas, o planeta no seria habitvel para a
raa humana e nem teriam surgido outros aspectos da vegetao
terrestre, como veremos adiante.atualmente, desde que as plantas
surgiram, o oxignio produzido atravs do processo de fotossntese,
que faz com que os tomos que foram forja-dos durante a gnese e a
evoluo das estrelas sejam incorporados aos sistemas biolgicos que
conhecemos. em outras palavras, atravs do processo fotossinttico
(que transforma o dixido de carbono + gua + energia luminosa em
glicose e oxignio), as plantas obtm os tomos de dixido de carbono
procedente da atmosfera, ao mesmo tempo em que utilizam a energia
solar para construir as molculas orgnicas. estas, que so as peas de
construo dos tecidos vegetais, incorporam-se aos animais e a outros
organismos que se alimentam delas.assim, as molculas sintetizadas
durante a fotossntese fornecem energia a todos os habitantes no
fotos sintticos do nosso planeta. e devemos todos perceber que o
oxignio que respiramos e que faz parte da constituio dos corpos que
utilizamos produzido pelas plantas, as quais deveriam receber um
outro tratamento por parte da espcie biolgica que
-
domina o planeta, ou seja, a raa humana. mas os desertos que
hoje caracterizam muitas paisagens do nosso mundo atestam a nossa
incria no trato com a natureza.generosa como somente ela , a
natureza dotou, ainda, a nossa biodiversidade com uma outra
floresta, aparentemente invisvel aos nossos olhos descuidados, mas
que tambm processa a fotossntese produzindo, tambm, o oxignio que
respiramos. referimo-nos a uma "floresta invisvel" de seres
microscpicos que ocupa os 200 metros da camada superior de todos os
oceanos da terra.coube aos cientistas sallie chisholm e robert
olson descobrirem, no ano de 1989, que as diversas espcies de
fitoplncton - algas marinhas como as cianobactrias unicelulares,
diatomceas, dentre outras - que vivem nas guas mais superficiais
dos oceanos e que formam a base da cadeia alimentar marinha so
responsveis por, aproximadamente, metade da fotossntese do nosso
planeta, pois absorvem tanto dixido de carbono da atmosfera quanto
as plantas terrestres e fornecem cerca da metade do oxignio que
respiramos.essas cianobactrias marinhas, mais tarde batizadas de
prochlorococcus, so os menores e mais abundantes organismos
conhecidos e provavelmente a espcie mais numerosa da terra. foram
elas as primeiras criaturas a sintetizar oxignio no planeta e so,
portanto, as ancestrais de todas as plantas superiores.mas no
somente o oxignio que decisivo na nossa vida. h um outro remotssimo
fator extraterrestre que tambm responde pela essencialidade do que
somos, que o elemento carbono.so as fornalhas estelares, as grandes
usinas do cosmos, que produzem os elementos qumicos que formam tudo
o que compe a nossa chamada realidade. contudo, o carbono somente
produzido por estrelas que j esto com o seu "tempo de vida" em
estado avanado. o nosso sol uma estrela relativamente jovem, com
cerca de 4.6 bilhes de anos, e est longe de atingir a etapa que
poderamos chamar de senilidade do seu ciclo
-
existencial, quando ento, provavelmente, se transformar numa
gigante vermelha, fase na qual as estrelas costumam produzir o
elemento carbono, espalhando-o no espao sideral, como uma espcie de
plen levado pelo vento csmico na tentativa de semear os mundos com
alguma forma de vida.o aparentemente estranho na questo que o sol
nunca produziu um s elemento de carbono e nem existe nenhuma
estrela gigante vermelha nos recantos prximos da nossa galxia que
pudesse ter semeado a vida no nosso planeta. mas bvio que, segundo
constatao cientfica, houve um tempo em que, na nossa vizinhana
galctica, um dia, "no longnquo passado csmico", existia uma estrela
que, antes de expirar o seu ciclo de vida, semeou esta parte do
universo com o carbono por ela produzido.foi atravs do estudo da
chamada poeira estelar que se percebeu que uma certa antepassada do
sol semeou os seus "restos mortais" em uma nuvem de gs e poeira que
existia em local prximo que, mais tarde, se transformaria no nosso
sistema solar, ou seja, o sol e os planetas que o circundam. o
processo se d atravs da busca e catalogao de pequenos gros de
poeira estelar de carboneto de silcio, j que esses foram formados
no interior de outras estrelas que no mais existem. retirando-se os
gros do interior dos meteoritos, possvel revelar dados sobre essas
estrelas que existiam nessa regio da galxia propiciando, tambm,
condies cincia para que possa ocorrer a compreenso de como esses
astros fazem para produzir ncleos atmicos pesados a partir de
elementos mais leves - processo ao qual se d o nome de
nucleossntese.assim, observando a trajetria da formao e da evoluo
do nosso bero estelar e planetrio, constamos que, sem os fatores
vindos "l de fora", simplesmente a terra no seria o mundo que hoje
conhecemos, se que existiria como tal. interessante, tambm,
perceber que, se comprimssemos a longa histria do processo
evolutivo da natureza terrestre em apenas um ano, e se fossem
destacados os principais acontecimentos que tiveram lugar dando
-
condies a que o mundo se tornasse o que hoje conhecemos, teramos
as seguintes relaes:
data do ano acontecimento tempo real4 bilhes
1 de janeiro forma-se a terra e 600milhes de
anossurgem as primeiras 3 bilhes e
21 de maro formas de vida 800 milhessemelhantes s algas de
anosocorre um aumento
estratgico do elementooxignio na atmosfera, 2 bilhes
26 de julho sem o qual a vida, da de anos.forma como a
conhecemos, noteria sido possvel.
10 de novembro surge a vida pluricelular 650 milhesnos oceanos
de anos.
25 de novembro a vida sai dos 440 milhesoceanos e conquista de
anos.
a terra firme29 de novembro os peixes se tornam 400 milhes
abundantes de anos.aparecem os
12 de dezembro dinossauros que 250 milhespassam a dominar de
anos.
todo o planeta26 de dezembro desaparecem os 65 milhes
dinossauros de anos.
-
31 de dezembro, surgem os primeiros 4 milhes des 7h35
homindeos anos.31 de surge o homo sapiens
dezembro, 100 mil anos.s 11 h49 (o homem moderno)
como podemos perceber, somos atores de ltima hora no processo
evolutivo. como se tudo tivesse conspirado para que a nossa espcie
biolgica pudesse surgir. em vez de homenagearmos a vida e o esforo
da natureza, tornamo-nos os piores vermes a corroer as estruturas
que do sustentao vida no nosso planeta. estamos destruindo todas as
estruturas que nos legaram a vida. se assim , o que esperar do
futuro?mais ainda, temos que valorizar o fato de que, em pocas
passadas, pelos indicativos at agora encontrados pela busca
cientfica, existiam pelo menos "trs humanidades" ou trs formas de
seres humanos compondo a famlia terrestre. esses trs grandes grupos
compartilhavam o planeta, apesar de se encontrarem geograficamente
espalhados: o homo erectus, na sia; os neandertais, na europa e o
homo sapiens, na frica.essas trs grandes famlias que formariam a
"espcie pensante" do mundo conviveram por aproximadamente duzentos
mil anos.o fato que os indcios paleoantropolgicos apontam para
cerca de duzentos e cinqenta mil anos atrs como sendo o momento em
que o homo erectus parecia ser o grupamento de hominides a dominar
o planeta, a partir da sia. sem que a cincia ainda possa apontar
"como se deu um outro processo", surgem os outros dois grupos na
europa e na frica, em tempos posteriores ao do homo erectus.
contudo, duzentos mil anos depois, estranhamente o homo erectus e
os neandertais simplesmente desaparecem em um perodo de dez mil
anos, deixando o homo sapiens como o nico membro da espcie humana
ao longo dos ltimos cinqenta mil anos.
-
mais estranho ainda procurar entender a traduo das tabulas
sumrias que afirmam ter sido o homem atual criado a partir da
interferncia de seres no terrenos que, tomando um dos homindeos em
curso de evoluo na cadeia terrestre - no caso, uma fmea - semearam
o seu cdigo gentico do tipo "humanide melhorado" surgindo da o
chamado homo sapiens. e foroso que o faamos, pois, realmente,
existiram diversas tentativas de interferncia de seres de fora,
levados por interesses estratgicos distintos, no projeto evolutivo
previsto para este planeta. algumas deram resultado, outras no.e
como resultado de todo um estranhssimo processo histrico
desconhecido para o senso atual, ns, os homo sapiens, formamos hoje
a nica espcie do gnero humano pensante, o que talvez esconda uma
"inteno oculta" do processo evolutivo caracterstico da terra em
fazer com que mais facilmente os tais seres humanos pudessem
evoluir, sem maiores "doses" de intolerncia racial. ora, se ainda
assim, criamos todas essas diferenas entre os seres humanos por
questes de cor de pele, de preferncia religiosa etc., imaginemos se
hoje estivessem coexistindo na terra trs "tipos" distintos de ser
humano com caractersticas corporais notadamente marcantes?
seguramente, seria um estado de caos ainda mais doloroso que o
atualmente vivido por esta famlia planetria.mas fato que muito
pouco sabido sobre a nossa origem. ainda assim, mesmo sem entender
ao certo quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo neste
mundo e para onde vamos, alguns membros da nossa espcie biolgica
pretendem pontificar sobre o que tambm desconhecem, impondo limites
s possibilidades, como se estas dependessem das suas opinies.
"sancta simplicitas!
2. isolamento csmico
a idia de que no estamos sozinhos no cosmos h muito povoou
as
-
preocupaes filosficas de membros notveis da nossa espcie
biolgica. chamamos de "espcie biolgica" a nossa famlia planetria,
na tentativa de despertar no leitor a reflexo sobre o fato de os
extraterrestres, sejam eles quem forem, nada mais serem do que
outras espcies biolgicas - ou pertencentes a gides existenciais
singulares que sequer encontram ressonncia adequada no vocabulrio
terrestre para a elas podermos nos referir - que obedeceram a
processos evolutivos diversos e que hoje respondem pelo que
vislumbrado pelos terrqueos como sendo "outras civilizaes
siderais", geralmente denominadas pela expresso "extraterrestre".
entre estas, existiriam outras humanidades celestes - semelhantes
ou parecidas com a terrquea - mas tambm formas existenciais
distintas que no poderiam atender ao critrio da nossa lgica e serem
classificadas como sendo do tipo humanide, j que parece haver de
tudo na chamada obra da criao universal.pare melhor compreendermos
a situao dos que vivem na terra, vamos supor que um homem e uma
mulher, por terem cometido um crime diante das leis de uma cidade
ou de um estado, recebem como punio o exlio por muitas dcadas no
meio de uma floresta. em l procriando, os seus descendentes, que
jamais conheceram outra realidade que no a floresta, vivero como
verdadeiros animais, disputando com os bichos os melhores espaos e
a prpria comida. provavelmente, acharo que esto ss no meio da selva
e que, alm desta, nada mais dever existir. os descendentes dos
descendentes, estes que pensaro ter certeza absoluta que somente
eles existem e que a floresta tudo. para os seus crebros, a noo de
cidades e de metrpoles espalhadas pelo resto do planeta dever ser
algo absurdamente ilgico para ser pensado, partindo da tica
limitante imposta pela vida de isolamento na floresta.da mesma
forma, a tica terrena, por estar limitada s concepes de mundo e de
realidade que os elementos informativos presentes no nosso crebro
permitem produzir, inclina-se a pensar que a terra "o mundo" por
excelncia, ou seja, o nico habitado por seres inteligentes. e
essa
-
"forma de pensar" no surgiu de repente e nem muito menos uma
questo de boa ou m f no campo das idias, mas sim, uma simples
tendncia intelectual longamente arquitetada atravs das etapas
evolutivas, em especial, durante os milnios mais recentes.assim
dizemos porque houve um tempo - notadamente os ltimos trinta mil
anos da nossa histria at aproximadamente o sculo iii a.c., marcado
pelos feitos de alexandre magno, poca na qual ainda ecoavam as
estranhas histrias de "deuses de fora" - no qual os terrqueos
simplesmente sabiam que estavam convivendo com seres que no
residiam originalmente na terra, por mais estranho que hoje nos
possa parecer.em certas pocas histricas, era comum saber que a
origem do "homem" havia sido obra de uma interferncia "de fora",
fosse esse conceito representado por deus (o deus-pai,
todo-poderoso, responsvel pela obra da criao universal), pelos
rebeldes luciferianos que comearam a chegar na terra h centenas de
milhares de anos em decorrncia de um problema ocorrido em outros
mundos, ou ainda, pela interferncia dos nefelins citados na bblia,
cuja presena na histria terrestre foi responsvel, em tempos mais
recentes, pela causa e origem dos fatos descritos nas tabulas dos
sumrios - das quais nasceriam os primeiros livros da bblia - no
mahabarata, no livro dos mortos e em muitas das tradies acadianas,
hititas e gregas, dentre outras.sob essa perspectiva, o termo
"deus", constante nos livros sagrados arquitetados na antiguidade,
parece raramente se referir ao "pai universal - criador de todas as
coisas", citado por jesus - que nada tinha e tem a ver com a
entidade jeov (yaveh), o deus dos judeus. nesse sentido, antes de
seguirmos adiante com a nossa anlise, imperioso que reflitamos
sobre o conceito que o ser terrestre tem de deus. e, para isso,
nada mais fecundo do que reproduzir humberto rohden, citando albert
einstein, em relao ao assunto.
"para muitos, deus uma espcie de ditador celeste, uma pessoa que
vigia
-
os homens de longe e registra os seus crditos e dbitos,
premiando-os ou castigando-os depois da morte, mandando os bons
para um cu eterno e os maus para um inferno eterno"."esse
infantilismo primitivo domina as teologias crists de quase dois mil
anos e, embora haja grandes variantes dessa concepo de deus, no
fundo essa idia antropomorfa"."no seu livro 'mein wetbild',
descreve einstein, maravilhosamente, trs tipos da concepo de deus:
1) o conceito do deus-mquina, entre os povos mais primitivos; 2) o
conceito do deus-pessoa, entre os hebreus do antigo testamento, em
geral, e entre os cristos de todos os tempos e pases; 3) o conceito
de deus-csmico, professado por uns poucos msticos avanados, cujos
representantes ultrapassam igrejas e teologias e encontram-se,
esporadicamente, entre todos os povos e em todas as religies".
importante percebermos que, nos tempos recentes, coube
exatamente ao legado dos judeus repassar para a posteridade os
ltimos resqucios do deus-pessoa, j que toda a sua longa histria
repousa em alianas de alguns dos seus patriarcas (no, abrao) com a
"pessoa" de uma entidade no terrestre que passou, ento, a ser
considerada como o deus dos hebreus. estes, porm, jamais alcanaram
ou construram a idia de um deus nico para o mundo inteiro, somente
admitindo, em seu monotesmo, o conceito de um deus nico para
israel, o chamado "deus dos exrcitos".sob uma nova perspectiva de
anlise apontada por muitos estudiosos, dentre os quais zecharia
sitchin, os hebreus assim agiram porque viveram em uma poca na qual
cada povo tinha uma espcie de entidade no terrestre que era tida
como sendo o "deus daquele povo". os hebreus, medida que, de fato,
haviam sido convidados por uma entidade no terrestre, a realizarem
um "pacto", uma "aliana", nada mais fez do que traduzir para a
posteridade os seus anseias de sobrevivncia, ressaltando o seu
"deus" em detrimento dos demais, como sendo o "verdadeiro", "o
-
mais poderoso", dentre outros eptetos. assim agiu porque,
realmente, existiam "outros deuses", pois que assim eram
consideradas as diversas entidades extraterrestres que coexistiam
com os humanos daquele tempo.de acordo com as informaes recebidas
atravs do recurso da revelao espiritual, o perodo histrico em
questo foi um momento para o qual convergiu uma multiplicidade de
eventos, todos eles decorrentes do fato de que nosso planeta, desde
cerca de seiscentos mil anos atrs, viu-se envolvido em uma torrente
de "acontecimentos extraterrestres", muitos dos quais terminaram
por levar equipes de origens planetrias distintas a migrarem para o
sistema solar, mais especificamente para alguns planetas e satlites
que tm o nosso sol como centro gravitacional de suas
trajetrias.tudo comeou quando seres que viviam em diversos mundos
comearam a apresentar um estranho processo vibratrio - na linguagem
terrestre poderia ser chamado de "doena contagiosa" - que
interferia de maneira problemtica na atmosfera do ambiente onde
estivesse um s dos adoentados, causando, em um raio de pequenas
propores, tempestades magnticas que provocavam grande desconforto
aos que recebiam as descargas energticas decorrentes da aproximao
de algum naquelas condies. esse processo vibratrio singular teve
como foco uma "desarmonia energtica" ocorrida na poderosa mente de
um ser chamado yel luzbel (lcifer).o estranho e inusitado processo
vibratrio para o qual no se conhecia "soluo clnica" - provocou uma
espcie de "contgio" que chegou a envolver cerca de duas centenas de
bilhes de entidades. estas, na linguagem dos mundos de capela,
estrela alfa da constelao do cocheiro, passaram a sofrer de uma
estranha doena que as caracterizavam como sendo seres que haviam
perdido a "simplicidade existencial".estabelecido o problema, os
prprios seres contaminados, por amor aos demais membros das suas
famlias, optaram por isolar-se em dezenove mundos principais - na
verdade a histria bem mais complexa -,
-
espalhados por alguns sistemas da nossa galxia. assim
procedendo, aqueles seres estavam se auto-exilando para realidades
planetrias que os pudesse receber, obedecidos os padres de
adaptabilidade que existiam entre as muitas origens planetrias
envolvidas no episdio e as suas respectivas destinaes de exlio.com
o passar do "tempo csmico", medida que a maioria das populaes dos
mundos problemticos conseguia depurar o estado vibratrio das suas
individualidades diante do problema, as minorias ainda adoentadas
eram novamente exiladas para os mundos que iriam permanecer em
estado de isolamento, enquanto os outros iam sendo reintegrados
convivncia com as demais civilizaes que, ansiosamente, aguardavam
pelo retorno dos seus filhos.a cada novo exlio das individualidades
adoentadas, estas iam se complicando ainda mais, por se verem
inseridas em realidades planetrias algo primitivas, com
caractersticas assustadoras, se comparadas s que estavam
habituadas. o que um dia fora uma perda da simplicidade
existencial, com o mergulho em realidades transitrias primitivas
estava sendo transformada em inabilidade para sustentar as posturas
ternas e equilibradas que sempre as caracterizaram.quando, por fim,
mergulharam as suas individualidades na mais primitiva realidade
planetria que caracterizava a nica opo de residncia disponvel para
aquelas almas perturbadas, comearam, ento, a agir levados pelos
impulsos nervosos e instintivos da natureza animal dos corpos
transitrios que, agora, os seus espritos eram obrigados a utilizar,
a fim de poderem evoluir no rumo da redeno das suas
conscincias.como conseqncia de todo esse processo, terminaram por
se transformar em seres incapacitados, temporariamente, de
apresentar o comportamento normal dos mundos minimamente evoludos,
que o da prtica da lei maior do amor fraternal entre os cidados do
cosmos. importante ressaltar que quando a parcela mais complicada
do que, no passado, havia sido o grande grupo dos doentes
rebelados, chegou ao
-
sistema solar, a histria da chamada rebelio de lcifer tomou um
rumo jamais pretendido pelos rebelados de outrora, o que desfigurou
por completo os primeiros momentos e ideais "filosficos-polticos"
um dia formulados, nos primeiros momentos da inquietao de lcifer e
de seus afins.estabelecendo, agora, residncia temporria em alguns
planetas e em satlites do nosso sistema, a situao espiritual
daqueles seres complicou-se a tal ponto que, do status de doentes,
passaram a ser considerados como criminosos diante das leis
csmicas.por essa poca, h cerca de cem mil anos, quando o ncleo mais
renitente dos rebelados estabeleceu-se definitivamente na terra,
aqui chegando em suas prprias naves, uma outra vertente de
problemas ocorrida paralelamente chamada rebelio de lcifer - e por
efeito indireto desta - j havia provocado uma grande migrao para um
outro planeta do sistema solar, em tempos ainda anteriores chegada
de lcifer e de seu quartel-general terra.este planeta, que tem uma
rbita que leva trs mil e seiscentos anos para ser completada em
torno do sol e em plano orbital diferente do demais, j referenciado
por muitos estudiosos no passado - desde que as tabulas sumrias
foram encontradas e decifradas - e, nos tempos mais recentes, foi
apresentado ao conhecimento moderno pelo trabalho de zecharia
sitchin atravs de diversos livros que merecem a ateno de todos os
que buscam entender a realidade que envolve a vida humana na
terra.algumas equipes dessa civilizao, denominadas na bblia como
sendo os nefelins, formaram um outro importante fator
extraterrestre a interferir de maneira decisiva na nossa histria,
at porque, alguns de seus membros correspondem a muitos dos deuses
e semi-deuses descritos nos livros da antiguidade, os quais, alm de
guerrearem entre si, tiveram, tambm, srios conflitos com alguns
seres que compunham o chamado "quartel-general de lcifer".no vamos
aqui descrever - por no ser o tema central deste livro - os
-
painis referentes rebelio de lcifer, modestamente j ofertados
nos livros que compem a trilogia queda e ascenso espiritual,
composta pelos livros reintegrao csmica, caminhos espirituais e
carma e compromisso - alm de outros que ainda sero editados - e nem
muito menos o que foi sobejamente descrito sobre os
annunakis/nefelins nos muitos livros editados por zecharia sitchin
sobre o tema, tendo como base, principalmente, as tradies sumrias,
acadianas e babilnicas. os seres rebelados, ao chegarem ao sistema
solar, estabeleceram, a princpio, diversas bases no planeta, alm de
outras em alguns satlites do sistema solar, na tentativa de
demarcar esta regio da galxia como sendo uma espcie de ltima
trincheira dos seus teimosos e j desgastados ideais luciferianos.
medida que, por fora das circunstncias, iam se congregando na terra
- nica opo disponvel, - o nosso mundo passou, ento, a ser
conhecido, em muitos rinces siderais, como sendo o ltimo dos mundos
a ostentar o ideal rebelde. isso, pela simples presena de lcifer -
que se permitiu ser aclamado como o "prncipe deste mundo" - e de
seu quartel-general.devido, principalmente, a esse aspecto da
questo, a terra foi completamente isolada da convivncia normal com
o resto do cosmos, recebendo apenas incurses de equipes de
civilizaes diversas que pretendiam dominar o planeta e que
chegaram, mesmo, a disputar com foras de defesas da lendria
atlntida, em algumas das suas etapas histricas ainda desconhecidas.
alm dessas, "equipes piratas" de diversas civilizaes aqui vieram
praticar extrativismos de diversas ordens, at porque a terra era
uma morada celeste entregue prpria sorte, sem nenhum tipo de vnculo
com as foras organizadas desta regio do cosmos, sendo habitada por
seres complicadssimos diante das leis que regem a vida csmica e,
portanto, sem mritos que os permitisse invocar alguma ajuda "de
fora".pode at parecer totalmente estranho ao paradigma vigente que,
ao longo dos ltimos milnios antes do cristo, era perfeitamente
normal ao
-
entendimento das pessoas a existncia de seres que no eram da
terra, alm do fato de tambm existirem filhos e filhas resultantes
do cruzamento de alguns desses seres com membros da famlia humana
terrquea. o "livro dos mortos", dos egpcios; o mahabarata, dos
hindus; a bblia, dos hebreus, dentre outros, so repositrios
fidedignos de que, das duas uma: ou os cronistas da antiguidade,
mesmo vivendo em regies distintas do planeta, viviam uma mesma
panacia generalizada, imaginando seres no terrestres voando em
artefatos inexistentes e convivendo com a humanidade ou, realmente,
esses seres simplesmente existiram e por isso todos os livros da
antiguidade remota se referem aos painis de um tempo histrico
impressionante.no egito, por exemplo, a chamada "idade dos
semi-deuses" dos egpcios que pertenciam dinastia de thot - perodo
em que reinaram os filhos nascidos da relao entre humanos terrqueos
e deuses - corresponde ao perodo de tempo compreendido entre 7.100
a.c. at 3.450 a.c., conforme registro de maneto, historiador egpcio
que viveu no sculo iii a.c.antes deste perodo, quem governava o
egito eram os deuses, ou seja, seres "de fora".to comum era o
conhecimento desses fatos que, no sculo iv a.c., quando restavam
apenas lendas desse passado e somente ocorriam uns poucos eventos
isolados promovidos pelos tais "deuses", o filsofo grego metrodorus
de chios observou que "a suposio de que h apenas um mundo vivo no
universo to antinatural quanto a existncia de um nico talo de trigo
num vasto campo".realmente, supor que dentre incontveis sementes
lanadas ao solo somente uma poder germinar, no postura mental das
mais inteligentes. porm, exatamente isso que uma parcela
considervel dos homens e das mulheres dos chamados tempos modernos
pensa a respeito da realidade csmica.mas, se de fato, a presena
desses seres no nosso planeta era um evento comum para os terrqueos
de ento - em especial no perodo
-
compreendido entre os anos 3.000 a.c. at aproximadamente 1.000
a.c. -, por que essa convivncia acabou e no mais se registram as
suas presenas, convivendo normalmente com os terrqueos, nos ltimos
trs milnios da nossa histria? a resposta pode parecer inquietante
para alguns por reunir dois campos de conhecimento aparentemente
dspares, que so a religio e o estudo dos extraterrestres. contudo,
pelo que nos informado, os seres "de fora" passaram a evitar
convivncia direta com os habitantes da terra, simplesmente, devido
notcia da vinda de uma "autoridade csmica" e depois, em respeito
prpria presena de jesus na terra, que, na verdade, responde pelo
mais superlativo dentre os muitos fatores extra terrenos
registrados nas pginas do nosso lento e doloroso processo evolutivo
- tema que ser aprofundado mais adiante.de toda forma, muitos foram
os reflexos problemticos deste isolamento que, at o momento em que
este livro est sendo produzido, ainda perdura, s que, nos seus
momentos finais.o isolamento de um ser humano, ou mesmo o de um
conjunto de seres pensantes, produz todo tipo de iluso para os que
assim passam a viver. no caso terrestre, terminou por provocar uma
verdadeira derrocada existencial, pois os seres que aqui ficaram
congregados, h muitos milnios, perderam o contato com outras
evolues planetrias, com outras cincias, enfim, com outros modos de
vida existente no cosmos. perdidos "nesta selva", passaram a
formular todo tipo de teoria, em especial, a "prola" do
antropocentrismo que, at os dias atuais, ainda cega o entendimento
humano para a percepo de realidades maiores.associada a nossa
cegueira perceptiva est o sentimento de orgulho que nos marca o
psiquismo, medida que pensamos que sabemos de alguma coisa. pior
ainda a nossa postura quando, atravs da chamada f cega religiosa,
intentamos dar por sabido o que ainda precisamos descobrir. e samos
semeando, pelos caminhos da vida, todo tipo de intolerncia, de
crimes sensibilidade alheia, em nome dos ideais religiosos ou de
pureza doutrinria, desculpa intolervel dos que julgam os outros com
a medida
-
da sua prpria pequenez.por sinal, em relao a esse assunto,
imperioso perceber que, realmente, de boa prudncia moral que
defendamos a "pureza doutrinria" dos postulados, sejam estes quais
forem. contudo, o inaceitvel - sob a perspectiva do significado de
"homem espiritualizado" - que, em nome dessa defesa, se cometa
agresses honra de quem aparentemente fere a tal pureza, pois assim,
os que a julgam defender que na verdade esto ferindo o maior
preceito da pureza de qualquer doutrina, que o de no causar dano
alma de algum, aspecto que, segundo os mentores espirituais,
responde verdadeiramente pelo que conhecemos na terra como sendo
"pecado".chega a ser curioso e, algo deprimente, perceber homens e
mulheres bem intencionados, segurando a bblia, o alcoro, o
pentateuco kardequiano, a torah (os primeiros cinco livros da
bblia), dentre outros livros religiosos, enquanto, pelas suas
bocas, so emitidos improprios e julgamentos morais de toda ordem,
em relao aos que por eles so tidos como "herticos" ou
"destruidores" da tal pureza que julgam defender com a boa inteno
que lhes povoa o psiquismo quando, na verdade, eles mesmos a
destroem, pois que atentam contra ela, pelas suas atitudes
imaturas, observadas sob a tica de quem se pretende
"espiritualizado" .existindo ou no vida l fora, pelo menos um fato
parece ser insofismvel: o de que, por maiores que sejam os
maravilhosos avanos cientficos, pouco ainda conhecemos sobre o
oceano csmico que nos rodeia. sequer sabemos, ao certo, em termos
de "certeza cientfica", se existe vida l fora, seja em que forma
ela venha a se expressar. no que se refere vida inteligente, temos
ainda que caminhar bastante, pois este tema ainda se encontra
situado muito alm do horizonte da nossa limitada percepo.seja por
fora do nosso lento processo evolutivo ou mesmo porque ainda no foi
possvel outra opo, o que factual que estamos vivendo como se
estivssemos isolados do resto do universo. e por assim estarmos h
tanto tempo, a cultura que nos foi imposta pelo pensamento
dominante de
-
cada poca no admitia, no passado - que o diga giordanno bruno,
que pagou com a vida pela sua nobre teimosia em afirmar a
grandiosidade da obra da criao universal apontando, em pleno sculo
xvi, que deveriam, seguramente, existir outros mundos habitados -
como ainda no admite no presente, enxergar o bvio, ou seja, o de
ser praticamente impossvel existir somente esta espcie biolgica
pensante no universo por ns atualmente conhecido, o que,
convenhamos, seria um grande desperdcio.por no enxergar o bvio,
esta tica viciada cega a si mesma, seja por puro orgulho
intelectual ou mesmo pela mera incapacidade em agir de forma
diferente, o que impede que seja percebido o que j est
flagrantemente demonstrado pela traduo de diversos fatos histricos
detectados atravs das tradies de povos antigos j citados, como os
sumrios, os acadianos, os egpcios e os hindus, dentre outros, em
tempos mais antigos, e os hebreus, em perodos mais recentes.alm de
no perceber o bvio, teimou e ainda teima, esta cultura viciada no
academicismo editorial dos apressados noticiosos do mundo moderno,
em adornar com cores ridculas qualquer tentativa de se discutir o
assunto.e assim vivemos ns, absorvidos na luta pela sobrevivncia
material, presos a conceitos limitados e equivocados que tm
transferido para "santos", "deuses", "extraterrestres salvadores" e
"espritos protetores" responsabilidades que nos so prprias e,
portanto, intransferveis.que tipo de problema poderia ter ocorrido
para que uma concluso to pouco inteligente tenha se transformado em
pensamento dominante, durante tantas pocas da histria terrena?
somente um brutal isolamento; somente a solido csmica da famlia
planetria aqui congregada; somente este estgio da vida csmica,
pouco natural para as individualidades espirituais em evoluo - o de
ter as suas mentes espirituais eternas submetidas a crebros animais
transitrios, que somente servem para uma vida - que poderia
explicar e fornecer uma certa dose de racionalidade
-
ao fato de, at hoje, no sabermos se h vida fora da terra, apesar
dos indicativos claros presentes no nosso passado histrico.no que
toca ao nosso crebro, j tempo de percebermos que, o nosso "eu
profundo", a cada vez que renasce e assume um novo corpo temporrio,
est sujeito a um "rgo autoritrio" que coordena, de modo imperativo,
o funcionamento de todos os outros rgos do corpo, alm de obrigar a
"mente espiritual do eu profundo" a sempre se expressar atravs do
que ele pode, com os conhecimentos que adquiriu at o momento
naquela vida, conceber e raciocinar atravs dos elementos que dispe.
as opinies que esse crebro vai se acostumando a ter ao longo da
vida terminam servindo como fatores que limitam o entendimento
pessoal. e, por ser o crebro o rgo que processa o "pensamento
possvel" de ser formulado, ele no costuma estar habilitado para
tratar de questes que se encontram um pouco mais, alm do seu
horizonte de percepo, o que normalmente o incapacita a lidar com o
contexto espiritual e a realidade csmica que o envolve. ainda
assim, isso no impede o ser humano de perceber o bvio. esta uma
outra questo ou mesmo um outro tipo de limite.os diversos fatores
extraterrestres expressados atravs das incontveis vagas promovidas
pelo oceano csmico que nos rodeia, sintetizados na "panspermia
balstica" ou na "panspermia dirigida" - ou mesmo em outro processo
ainda no formulado e/ou percebido pela cincia - os quais, atravs da
evoluo das eras geolgicas terminou por criar na terra a vida como a
conhecemos, esto disponibilizados ao conhecimento de todos pelas
marcas deixadas no curso dos eventos que ilustram a nossa evoluo.o
conjunto desses fatores, durante muito tempo, foi tido na conta de
lendas, de loucuras de alguns, e muitos j perderam a vida na
tentativa de melhor explicar de onde ns viemos, quem somos e o que
estamos fazendo neste mundo.como ainda no temos respostas
academicamente aceitas para essas questes, imperioso que sigamos
adiante, na incessante busca de entender as nossas origens, pois,
afinal, precisamos, ainda, vislumbrar
-
para onde vamos e para qu existimos.
3. o passado misterioso
se, por ventura, o ser terrestre tiver sido gerado a partir de
uma componente extraterrena, a pergunta que se impe : qual o
sentido desse processo de "colonizao" ter ocorrido no passado
remoto, de termos nos desvinculado de uma maneira tal que, no
presente, sequer conseguimos ter a mnima noo disto? ainda mais: e
se o futuro que nos espera o de voltar a conviver com esta
componente da realidade csmica, ou seja, com as demais civilizaes
que existem pelo cosmos, o que estivemos fazendo durante todo este
tempo, enquanto comunidade planetria? estonteante admitir que, sob
a perspectiva do academicismo, ainda no nos possvel responder s trs
angustiantes questes que mais povoam a busca intelectual da nossa
espcie biolgica: como surgiu o bero ou o ambiente em que vivemos,
ou seja, o universo? como surgiu a vida e como e por que surgiu a
mente?cabe cincia - e imperioso que isso seja percebido, para que
no se delegue crena religiosa alguma autoridade que ela jamais
poder ter para tratar dessas questes, at porque no esse o papel que
cabe f religiosa no processo evolutivo desta humanidade - procurar
e arquitetar a formulao lgica para atender a essas demandas
essenciais do psiquismo humano e, enquanto se esfora nesse sentido,
os postulados cientficos tm o condo de afastar o ser humano da
ignorncia, pois que nela reside o maior entrave ao progresso e
liberdade do ser terrestre. e convenhamos que, por fora do atraso
de algumas elites religiosas, no so poucos os segmentos religiosos
do mundo que pretendem manter os seus fiis manietados as suas
estruturas de crena e de dogmas, pois assim, mais fcil a manuteno
do status que os caracterizam como lderes financiados pela
ignorncia de seus seguidores. pena que os nomes do pai
-
celestial, do mestre jesus e de outros nobres heris do progresso
planetrio sejam criminosamente utilizados por esses que assim
agem.parece que perdemos a noo sobre ns mesmos. em vez de
evoluirmos com o passar dos anos, crescemos na capacidade de
desfigurar o entendimento lgico sobre as descries do passado,
quando aparecem ressaltadas as inmeras notcias sobre seres de
outras realidades vivendo na terra. o orgulho intelectual de
valorosos profissionais, ao terem seus nomes vinculados a preciosos
livros por eles escritos, faz com que eles estacionem as suas
mentes em torno dos seus preciosos legados. com isso, sem que
talvez o percebam, passam a dificultar o progresso das idias - no
em nome da verdade, mas sim, por conta da doentia e inconfessvel
tendncia a alimentar o prprio ego, mesmo em detrimento da busca
cientfica - impedindo, dessa forma, por anos e anos, que esta
famlia planetria possa evoluir sem tantos dramas e conflitos.chega
a ser curioso observar quando personalidades ilustres da busca
cientfica criticam as atitudes de algumas autoridades do passado
histrico que, por fora da megalomania que os marcava, destruram
bibliotecas e outros registros histricos do passado por pretenderem
ser o "nmero um" da histria. esses homens, como veremos adiante, so
hoje tidos como aqueles que promoveram a maior "queima de arquivo j
ocorrida nos nossos registros histricos, o que explica o porqu de
nada sabermos sobre as nossas origens. porm, o que hoje se pratica
algo bem mais srio, porque sutil e nem sempre percebido, j que no h
fumaa de incndios, nem muito menos, escombros de coisa alguma, a no
ser os dos alicerces do "bvio" que no percebido pelos que estudam e
escrevem a histria. quando assim procedem os historiadores -
retirando do passado somente o que conseguem adequar as suas teses
acadmicas, enquanto relevam como "sem importncia" ou conta de
"mitos" o que, pelas suas ticas distorcidas, no "pode ser verdade"
- esto, tambm, desprezando os "arquivos da histria", pois preferem
formul-la maneira das cores do orgulho intelectual que os
caracteriza.
-
como pode ser possvel admitirmos racionalmente o fato de, na
atualidade, existirem descobertas que somente foram feitas no sculo
xx, quando estas, na verdade, j haviam sido enunciadas h mais de
cinco mil anos? mais ainda: esses fatos serem de pleno conhecimento
pblico, sem que, no entanto, o registro irretorquvel dessas
ocorrncias, nada venha a produzir no conhecimento "oficialmente"
aceito? mas, quais so essas descobertas?chega a ser assombro tudo o
que os sumrios conheciam sobre o nosso sistema solar e de saberem,
especificamente, da existncia de urano e de netuno, quando esses
planetas no podem ser vistos a olho nu. os registros desses antigos
conhecimentos, cientificamente aceitos, esto marcados em tabulas
que foram encontradas nas runas da antiga mesopotmia, sendo as mais
importantes, para o assunto aqui abordado, as que continham os
textos encontrados na biblioteca do rei assrio assurbanipal, na
antiga nnive. sabe-se, tambm, que george smith, do museu britnico,
analisou essas tabulas luz dos textos da histria bblica da criao
contada no gnesis e estabeleceu, conclusivamente, que existia um
texto acadiano com a histria do gnesis no velho dialeto babilnico,
o que apontava, claramente, que o texto acadiano precedia o texto
bblico em pelo menos mil anos. o ltimo aspecto da questo que,
somente em 1989, quando a sonda voyager 2 passou por netuno e
enviou a terra fotografias e diversos tipos de dados, a cincia
moderna ento percebeu que os sumrios j sabiam, h cerca de cinco mil
anos, da cor azul-esverdeada daquele planeta e, ainda assim, tudo
continuou como sempre foi, ou seja, como se nada disso tivesse a
menor importncia, pelo simples fato dos sumrios terem deixado claro
que os seus conhecimentos haviam sido adquiridos atravs da
convivncia com "seres de fora", que lhes haviam ensinado muitas
coisas.mas no foi somente em relao a netuno que os sumrios deixaram
registrado que detinham um nvel de conhecimento singular.antes
mesmo do choque que os cientistas tiveram, em 1989, com o
-
conhecimento dos sumrios sobre netuno, vale tambm ressaltar o
que eles j haviam provocado nos "paradigmas histricos atuais",
quando da passagem da voyager 2 pelas cercanias de urano, em
janeiro de 1986.para melhor entendimento da parte do leitor, vamos
aqui reproduzir o que zecharia sitchin escreveu sobre o assunto, no
seu livro "gnesis revisitado".
"urano, apesar de estar um pouco mais prximo de ns - a "apenas"
cerca de 3 bilhes de quilmetros de distncia -, fica to alm de
saturno que no pode ser visto da terra a olho nu. urano foi
descoberto em 1781 por frederick william herschel, um msico que
passou a ser astrnomo amador pouco depois do aperfeioamento do
telescpio. da poca da sua descoberta at hoje, urano tem sido
aclamado como o primeiro planeta desconhecido na antiguidade e
descoberto nos tempos modernos. isso porque os povos antigos
conheciam e veneravam o sol, a lua e apenas cinco planetas
(mercrio, vnus, marte, jpiter e saturno), acreditando que se moviam
volta da terra na "abbada celeste"; nada podia ser visto ou
conhecido alm de saturno"."mas a prpria evidncia obtida pela
voyager 2 em urano provou o oposto: um certo povo antigo, em poca
remota, sabia a respeito da existncia de urano, netuno e at de
pluto, o mais distante!"os cientistas ainda esto analisando as
fotografias e os dados de urano e suas luas espantosas, procurando
respostas para interminveis enigmas. por que urano est inclinado de
lado, como se tivesse sofrido uma coliso com outro corpo celeste?
por que seus ventos sopram numa direo retrgrada, ao contrrio da
norma no sistema solar? por que sua temperatura do lado oculto do
sol igual do lado virado para ele? e o que causou a aparncia e
formao incomuns de algumas luas de urano? especialmente intrigante
a lua chamada miranda, "um dos objetos mais enigmticos do sistema
solar", nas palavras dos astrnomos da nasa, com escarpas de 150
quilmetros de comprimento que formam um ngulo reto.
-
dos dois lados desse planalto aparecem formas elpticas que
parecem pistas aradas em sulcos concntricos"."contudo, dois
fenmenos, entre as principais descobertas, distinguem urano de
outros planetas. um sua cor. com a ajuda de telescpios da terra e
aeronaves em tripulantes, nos familiarizamos com o
marrom-acinzentado de mercrio, a neblina cor de enxofre que cerca
vnus, o tom avermelhado de marte, a mistura de vermelho, marrom e
amarelo de jpiter e saturno. mas, quando as imagens empolgantes de
urano comearam a aparecer nas telas da televiso, em janeiro de
1986, seu aspecto mais surpreendente foi a cor verde-azulada -
totalmente diversa de todos os planetas avistados antes"."outro
fenmeno importante e inesperado descoberto foi a composio de urano.
contestando as previses anteriores dos astrnomos, de que um planeta
totalmente "gasoso", como os gigantes jpiter e saturno, a voyager 2
descobriu que urano era cercado de gua em vez de gases. realmente,
foi encontrada uma atmosfera gasosa envolvendo o planeta, mas
abaixo dela agita-se uma imensa camada - de 9 mil quilmetros de
profundidade! - de "gua superaquecida, com temperatura que alcana
4.400 graus centgrados". essa camada de gua quente cerca o ncleo de
rocha derretida onde os elementos radioativos (ou outros processos
desconhecidos) produzem um imenso calor interno".
por mais que nos possa surpreender, os antigos sumrios deixaram
registrado, nos seus textos produzidos h mais de cinco mil anos,
que conheciam a existncia de urano e, mais ainda, o descreveram
como sendo verde-azulado e aquoso.se isso no fosse uma evidncia
perfeitamente constatada - o que os sumrios deixaram registrado
diante das descobertas recentes da voyager 2 -, seria at plausvel o
distanciamento do conhecimento acadmico em relao ao assunto. mas o
estranho que o fato absolutamente verdadeiro e, nem assim, a
presena do fator
-
extraterrestre nas pginas do passado encontrou ou encontra o
devido realce nos chamados tempos modernos.ah! os tempos ditos
modernos, cujos paradigmas entronizados pelo egocentrismo
intelectual de alguns poucos no admitem ter sido o passado um tempo
com caractersticas bem diferentes das que habitualmente so
imaginadas pelo "modernismo" dos conceitos que marcam os paradigmas
da cincia.durante as ltimas dcadas, o tema "extraterrestre" e quem
dele cuidava padeciam do rtulo entronizado pelos poderes oficiais
do mundo que definia como sendo "deformados", intelectualmente
falando, quem a isso se dedicasse como sendo um "tema srio a ser
estudado", quando era e o tema mais importante a ser refletido por
toda humanidade, se que esta famlia planetria pretende ter algum
futuro. inegvel que todos os povos antigos acreditaram em deuses -
exceo das primeiras geraes dos sumrios que, apesar da convivncia
com os seres "de fora", no os tratavam como "deuses" - que desceram
terra vindos dos cus, tendo, inclusive, muitos desses povos,
convivido diretamente com os tais deuses. mas nunca se deu
credibilidade a esses contos que, por fora do que pensam os
eruditos, desde os primrdios, foram confortavelmente classificados
como mitos.seria cansativo reproduzir nestas pginas tudo o que j
foi retratado, em tempos mais recentes, pelo autor zecharia sitchin
nos seus diversos livros, alm de outros que o precederam na
abordagem do tema, desde o final do sculo xix. at porque, se
somente existisse, da parte dos sumrios, o registro do conhecimento
que tinham sobre a existncia de urano e de netuno e das suas cores
verde-azulada e azul-esverdeada, que nem o "conhecimento moderno"
sabia at o ano de 1986, somente esse fato j seria suficiente para
causar uma verdadeira revoluo nos paradigmas que a chamada histria,
oficialmente aceita, entroniza, apesar dos fatos.uma reflexo que se
impe : como fica o conceito do que verdade no processo histrico? e
a busca pela verdade cientfica nos tempos atuais,
-
ter ela que sempre se adequar ao que se pensa conhecer?o aspecto
superlativo da questo que os sumrios deixaram o registro de muitas
outras evidncias - em diversos campos da vida humana na terra - de
que tinham conhecimentos que, conforme eles mesmos afirmam nas
tabulas encontradas, lhes foram dados por "seres de fora", sobre o
que ainda hoje poderia ser considerado como sendo "temas de
vanguarda". ainda assim, a verso oficial da histria permanece
vlida, como se nada disso tivesse alguma relevncia.outro
questionamento que se impe : o que mais se precisa descobrir em
relao ao passado para que seja modificada a viso que os homens e
mulheres dos "tempos modernos" tm sobre as idades da pedra lascada,
da pedra polida, enfim, de um tempo que no mais se enquadra na
teimosa classificao entronizada pelo falso brilho do orgulho
intelectual dos que se afastaram da nobre atitude de procurar a
verdade? resposta que cada um deve dar a si prprio, como exerccio
de reflexo sobre as "verdades conceituais" que nos cercam nesse
momento de transio pelo qual passa a humanidade, na demorada busca
de entender a si mesma, como tambm, a realidade que a envolve.
4. estranhos registros histricos
mesmo com todos os "carros de fogo", "rodas voadoras", "anjos"
etc. que foram descritos, em tempos mais recentes - se comparados
ao dos sumrios - na sagrada escritura, foi mais fcil e cmodo para o
pensamento moderno no levar a srio nenhum tipo de estudo criterioso
sobre o aspecto "extraterreno" existente nas descries bblicas.
consider-las como coisas de "deus", ou mesmo como simbolismo
religioso, era atitude mais "sensata" para o conjunto dos crentes e
dos estudiosos do passado.at os dias atuais no existe o menor
consenso entre os telogos e
-
crentes do cristianismo quanto a essa questo. impressionante o
distanciamento que a chamada "pureza" ou "prudncia religiosa" tem
das questes essenciais dos textos ditos por eles mesmos como sendo
"sagrados". se, realmente, so sagrados, o que significam, ento, as
informaes neles contidas?por que no so criteriosamente estudadas?
pergunte a um catlico, a um protestante, a um anglicano, a um
ortodoxo, ou mesmo a um esprita, qual a sua opinio sobre a questo
dos "estranhos fatos" descritos na bblia envolvendo anjos, carros
voadores, etc.? pergunte a si mesmo, caro leitor, o que voc pensa a
respeito do aspecto extraterrestre descrito nas entrelinhas do
texto sagrado.procure algum tipo de literatura catlica,
protestante, anglicana, ortodoxa ou esprita a respeito do assunto.
somente sero encontrados livros independentes, j que o peso dos
dogmas e dos exagerados "patrulhamentos ideolgicos" no permite que
nenhuma pessoa, a eles vinculados, possa proceder com esse tipo de
estudo, livre das barreiras impostas pelo que "pode ser" e o que
"no pode ser".a questo central para a nossa anlise : por que os
aspectos csmicos ou extraterrenos no podem ser estudados luz das
crenas religiosas? a resposta, apesar de desagradvel para a cmoda
viso que temos de deus, relativamente simples: porque muito do que
refere a deus nas descries bblicas pouco ou nada tem a ver, de
fato, com o pai celestial, mas sim, com seres de outros orbes que,
em seu nome, ou em nome deles mesmos, tentavam, como ainda tentam,
ajudar o ser terrestre a sair desse "oito" de miserabilidade
material e espiritual em que se meteu, por fora dos seus prprios
equvocos.os "pilares" das religies tremeriam se essas percepes se
espalhassem. os sustentculos dos dogmas que permitem s elites
religiosas o domnio e a explorao da crena - mesmo que com as
melhores intenes - seriam profundamente abalados, como
inevitavelmente sero, quando os membros desta humanidade perceberem
a essencialidade do fator extraterrestre
-
no cotidiano das suas vidas.grande parcela da populao terrena,
por fora do hbito psicolgico de associar as suas emoes o sentimento
religioso que d um sentido vida, necessitar do processo religioso
por muito tempo ainda, independente de saberem sobre a existncia de
outras humanidades celestes. ser, contudo, lamentvel se as religies
da terra no se adequarem minimamente aos tempos atuais.sobre essa
questo, se nos perguntarmos para onde esto voltadas as religies, se
para o passado ou para o futuro, o que poder ser respondido?se esto
voltadas para o passado, firmemente arraigadas nos costumes e nos
mitos das crenas longamente estabelecidas, seguramente esto
enfrentando uma grande dificuldade, que a de se ajustar ao tempo
presente. se nem isso conseguem, o que acontecer com elas no
futuro?matar em nome de "deus"; desagregar em nome da "vontade do
mais alto"; afirmar - sem nenhuma autoridade moral para isso, j que
ningum na terra a tem - que esta ou aquela religio a nica correta
e, portanto, a predileta da deidade; usar os meios de comunicao
para referir-se de forma pouco fraterna a quem quer que seja ou a
qualquer segmento religioso; cobrar pagamentos de contribuies
materiais; taxar de "demnio e/ou excomungado" a quem no obedece aos
preceitos impostos; proibir o uso de preservativos enquanto a aids
vitima milhes de seres humanos; cultuar valores humanos como se
decretos divinos fossem; chamuscar a honra alheia em nome da falsa
defesa de verdades religiosas; enfim, entronizar prticas que
envergonhariam a qualquer um dos seus fundadores... o que fazem as
religies atuais.o interessante que achamos tudo isso normal, da
mesma forma que os desajustados, congregados em um hospcio ou numa
priso, tm l os seus valores e costumes e os praticam como se normal
fossem.sabemos que um bbado dificilmente se convencer do seu
estado, da mesma forma que um louco jamais atinar com a prpria
loucura. e ns, os
-
ditos normais da terra, somos o qu, j que nos acostumamos a
achar normal o que assim no poderia ser considerado? na terra,
sabemos que comum matar. mas, por ser comum, por fazer parte do
cotidiano planetrio, tal fato jamais poderia ser considerado
normal. no entanto, assim o . para alguns, pode-se matar at em nome
deus.na histria do catolicismo, do protestantismo, do islamismo e
de outros tantos "ismos", percebe-se, claramente, quantos
morticnios foram realizados para "a glria do senhor". se as prprias
religies, que nos deveriam ensinar o amor e a convivncia fraterna,
assim se permitem agir, o que devemos esperar das outras formas
organizacionais do nosso mundo?infelizmente, vivemos presos a um
passado e, pior, a um passado no ser nada agradvel, em termos de
recordaes. no entanto, dele nos alimentamos, como se os conceitos,
nas suas pginas registrados, estivessem corretos. surgem os dogmas,
as questes de f, as imposies, as infalibilidades, a pretenso, a
iluso, a prepotncia, enfim, tudo isso disfarado pelo orgulho
intelectual do que se pensa saber.se assim , onde est o norte que
deveria guiar as religies? elas evoluem em funo do ser humano ou,
na verdade, privilegiam seus interesses especficos, com um discurso
de moralidade que encanta as sereias, mas que, de fato, mata os
peixes? criam e fortificam mitos que no existem e distorcem a
verdade ao bel prazer dos desvarios de alguns dos seus fiis.como
podem as religies preparar seus fiis para o futuro, se esto presas
a modelos e dogmas anacrnicos do passado equivocado? afinal, para
onde caminham as religies da terra? e quanto ao porvir, em
especial, no que se refere questo extraterrestre, o que delas se
pode esperar?fernando cleto nunes pereira, no seu antolgico livro a
bblia e os discos voadores", descortinou todo um novo horizonte
para a percepo do fator extraterrestre presente na nossa histria.
muitos outros estudiosos tambm apontaram as inevitveis cores
extraterrenas; no s nas narrativas bblicas, como tambm em todos os
outros livros que remontam
-
a antiguidade.se fssemos refletir sobre todos os indcios e as
descries sobre seres "de fora" que os povos do passado deixaram
como legado, uma das concluses a que se poderia chegar era a de
que, "talvez", nada mais fosse necessrio, alm do que j existe, para
que a componente extraterrena pudesse ser percebida na histria
evolutiva desta humanidade. "exagero! tornaro a dizer alguns. pode
at ser! contudo, se esta uma possibilidade de "concluso extremada",
o outro lado da moeda o de se concluir que no h nada no passado que
leve o homem moderno a admitir que existam seres extraterrestres e
que nunca, em tempo algum, houve qualquer episdio, no passado
histrico, que nos leve a pensar sobre a possibilidade deles
existirem.os sorrisos superiores expressados por alguns eruditos
que acham o assunto extraterrestre uma "bobagem", um "tema para
doidos e afetados", nada mais afirmam que a ltima premissa, ou
seja, apesar das suas inteligncias brilhantes e da percepo acima da
mdia que caracterizam os seus arcabouos intelectuais, jamais
puderam perceber qualquer indicativo, por menor que pudesse ser,
por nfimo que fosse, de alguma componente extraterrestre na histria
desta humanidade. e os tais inexistentes objetos voadores
no-identificados que, em especial, na segunda metade do sculo xx
preparam os que vivem na terra para um tempo futuro em que a
convivncia com os "de fora" ser retomada, representam uma mera e
irrecupervel tendncia dos seres humanos a, em tempo de crise
existencial ou de transio, enfeitarem a vida como todo tipo de
iluso e loucura. em resumo, para essas pessoas, se elas no
perceberam, porque, das duas uma: o assunto no tem a menor
importncia ou simplesmente no pode existir. assim afirmam as
"certezas do mundo".nem todos, contudo, se submetem s "verdades" da
poca em que vivem. houve um homem estranho que ousou romper a
barreira da mesmice filosfica do seu tempo. costumava dizer: "eu
tenho ainda muitas coisas
-
para vos dizer, mas vs no podeis suportar agora. (joo, 16-12).
"vs sois de c debaixo, eu sou l de cima. vs sois deste mundo, eu no
sou deste mundo. (joo, 7-23). realmente, como poderia jesus ter se
expressado em toda profundidade quanto ao fator extraterrestre, se
sequer as coisas terrestres eram compreendidas?nos tempos descritos
no velho testamento, os seres que apareciam aqui e acol, anulando a
gravidade em seus engenhos voadores, eram chamados de anjos,
podendo ser de deus ou de satans, conforme a caracterstica de suas
atitudes. importante recordar que, naquele tempo, expresses usuais
to comuns nos dias de hoje, tais quais, aviador, astronauta e
cosmonauta, no existiam. somente os pssaros voavam e se, alm
destes, algo ou algum assim podia tambm fazer, s podia ser os
deuses ou atributos da "glria" que deles emanavam. no foi por menos
que algumas naves, sempre que apareciam, eram chamadas de "a glria
de deus".o interessante, porm, que mesmo com todos esses estranhos
registros histricos, o conhecimento moderno sempre optou por no
aprofundar "publicamente" qualquer anlise criteriosa a respeito do
tema, por tratar-se de "coisas extraterrestres", assunto
considerado de menor importncia pelas elites mundiais. entretanto,
nos subterrneos do poder das macroforas que nos governam - e delas
sequer temos idia - o assunto "extraterrestre" devidamente estudado
e, tempo vir, e no tarda, em que isso tudo ser melhor
esclarecido.existe ainda uma questo que sempre se impe reflexo
quando o assunto extraterrestre abordado, que se refere ao aspecto
de "certas interferncias desagradveis e mesmo violentas" com que
alguns seres "de fora" marcam a sua presena entre os
terrqueos.vamos, pois, analisar os diversos painis que envolvem o
assunto.
5. situao poltica da terra diante do cosmos.
-
imaginemos uma bela casa, em uma avenida qualquer, que se
encontra abandonada, no apresentando ostensivamente qualquer indcio
de ocupao organizada ali estabelecida, ou mesmo de alguma vinculao
com alguma instituio. seguramente, o primeiro bando de desocupados
que passar por ali ocupar a casa abandonada.o planeta terra, desde
que comeou a ser ocupado por seres algo desvinculados dos nobres
padres que regem a conduta csmica, passou a ser tido como um mundo
merc de quem dele resolvesse se aproximar, j que no havia mrito e
nem a necessria oferta de condies para que a sua populao pudesse
receber algum tipo de ajuda ou mesmo proteo.sendo, portanto, o
nosso planeta uma espcie de "terra de ningum" estava passvel de
receber visitas exploratrias (muitas vezes com fins pouco nobres)
de quaisquer civilizaes que no estivessem vinculadas s confederaes
de mundos, sendo essas confederaes a maneira, atravs da qual,
diversas civilizaes celestiais minimamente evoludas se aglutinam em
torno das regras da convivncia csmica e da ajuda mtua.essas
organizaes siderais, formadas pela convivncia entre as muitas
populaes planetrias, algo to comum, em certas regies do cosmos,
como o so as agremiaes estaduais, regionais e nacionais, no mbito
da cultura geopoltica da terra. essas confederaes, e importante que
se esclarea, esto hierarquicamente subordinadas administrao amorosa
dos prepostos da deidade - ao que julgamos estar informados,
somente na nossa galxia existem diversas tendo, cada uma delas,
caractersticas completamente distintas.mesmo destitudas de qualquer
"maldade" - at porque este sentimento comum aos que vivem na terra,
no sendo uma postura encontrada em outros mundos - as equipes
exploratrias dessas civilizaes "desconfederadas" normalmente
edificavam suas bases neste mundo para a prtica do extrativismo
mineral, vegetal, de plasma sanguneo de algumas classes de
mamferos, dentre outros processos, quando no buscavam conquistar o
domnio do planeta. alm do mais, torna-se
-
imperioso perceber que, da mesma maneira que um simples animal
terrqueo, ao disputar a comida com outro, ou apenas por instinto de
defesa, ataca a quem dele se aproxima, est assim agindo levado por
uma srie de sensaes produzidas pelas descargas hormonais na sua
corrente sangunea, mas no por maldade. a tal "maldade", s quem a
sente na terra somos ns, os chamados animais racionais ou seres
pensantes - conseguimos chegar a esse ponto.assim, pelas informaes
que nos chegam atravs do "processo medinico da revelao" - que, o
repetimos, requer toda prudncia, pois contar, inexoravelmente, com
a frgil componente humana como sendo a "ponte" pela qual chegam
essas informaes - existem seres extraterrestres que, no passado
histrico, se aproximaram durante muito tempo da terra e aqui
fizeram experimentos de toda sorte, conforme permitido pelas leis
que regulamentam a expresso do livre-arbtrio dos seres que habitam
o chamado multiuniverso. no entanto, no estavam presentes nos seus
comportamentos - exceo de alguns ncleos de anunnakis/nefelins que
apresentavam "tempero" emocional semelhante - certas componentes
psicolgicas tidas pelos que vivem na terra como sendo "negativos"
(maldade, fria, sanha assassina, exploso emocional de aspecto
violento).ao longo da nossa histria recente, nada se tem estudado
sobre uma presumvel "poltica do cosmos" ou mesmo acerca das
possveis hierarquias celestes - apesar de jesus a elas ter se
referido at porque, para infortnio dos que vivem neste mundo,
assuntos preciosos, que precisariam ser observados atravs de ticas
e de premissas libertas das cores do fanatismo e da crena
descabida, foram tomados pelas religies e transformados em dogmas,
em mistrios de f, enfim, em temas sagrados que no podiam ser
discutidos, sob pena de serem tomados como hereges e condenados
morte, aqueles que o fizessem.dessa maneira, a figura de deus, de
criador universal, de pai celestial, de princpio amoroso do cosmos,
passou a ser tido pela distorcida tica humana como uma "pessoa" ou
uma "entidade" a quem se devia cultuar,
-
temer, a quem se devia pagar impostos (dzimos) pela existncia,
enfim, idias e conceitos completamente afetados pela ignorncia
humana que transformaram o que de mais precioso existe em um mero
"ser cheio de defeitos e de necessidades esquisitas tais quais as
temos". lamentvel, mas faz parte da evoluo do nosso "pensamento
religioso". talvez no houvesse outro modo de perceber, mesmo nos
seus aspectos mais primrios, a noo de um "deus". mas, por termos
transformado o pai celestial em um tipo de deus a ser temido e a
quem se devia cultuar e sacrificar alguma coisa, a humanidade
perdeu a noo de uma possvel "organizao sideral" formada por
diversas hierarquias e comunidades existenciais, aglutinadas em
torno de um princpio representativo dessa deidade.afastados da
compreenso do aspecto poltico da expresso de cidadania comum a
qualquer individualidade csmica, independente de onde esta possa
estar vivendo temporariamente, transformamos a vida terrestre em um
somatrio de obrigaes de cultos fanatizados, totalmente apegados a
aspectos exteriores, e nos tornamos completamente cegos em relao
essncia do que somos: cidados csmicos existindo transitoriamente na
terra, apesar de isolados da convivncia com as demais
civilizaes.por for