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Jul 17, 2020

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dariahiddleston
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Bà^.rr-jtg^,rsa«f;w^^^ W»iiiiii«iivi»«*MiM«*r" ¦ »¦' • | «tii^<g»SS*,*au-^'aiJM)J»^w^w*'» WWWiiwiWBiffwwii "¦" ,ti'.'.'jim)p'-»nj..'j.-i- '","»,.;' w)»'"..'.."!'<„'«'g^-i),! . ..Piamiqni

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1*íí14IHíi Sexta-feira, 7 de fevereiro de 1M7

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Esta é dus rninhasl Um ca-belo assim tao bem cuidado, tão si-doso,tao bem penteado... Sim, níio ha dúvida!Eia, como eu,também usa BR YLCREEM1

Realmente o Orykreem fixa sememplastar, amada, da brilho, torna jo-vens os cabelos! E produto cientifico, nãocontém goma, nem amido, nem álcool onem sabãol Brylcreem doma o cabelomais rebelde, evita a ca .pa. Usado e apro-vado em cerca de 60 paises, onde ovendem mais de 27 milhões de unidadesanualmente, Brylcreem é produto daclasse e está ao alcance de todos nas¦uas 5 embalagens diferentes, ou noscabeleireiros e barbeiros de Ia j

Brylcreem comprado, cabelo penteado!

perieito fixador do tabelo]

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#*& à*% Ê $ án% MMm ¦¦¦¦¦ Jr Sn** s¥ M mMMvÊ

ESTARÁ DECADENTE O FILHO DE CARTAGINEZ ?o reaparecünento de Mlrón, domingo ú

soo Pauw, disputando o Orando Prêmio **do numa milha, foi decepcionante, o ciao lote da seus adversários, foi feito tmediapais de origem, que lhe outorgou, na époc »,americano, e nua atuação em nossas putas,público turfíato bandeirante. Maracanã, Dnão poderiam ser apontados como esposesta de Sylvlo Mendes. Esta era a ImpresaSodas (p»e mllltam em nosso (urf.

ltúno, no Rlpodromo de cidade Jardim, emPresidente do Jockey Club", que íoi corri-xhíco filho d«> Cartaginês, ao ser conhecidolamente favorito, Sua campanha em »eu

0 título de cavalo número um do turf sul-autorisavam a preferencia que mereceu do

oininó, Camoron e Ntirasol, normalmente,de derrubar as possibilidades do p&nsiOCÜB-náo ao dos carreiristas baj^deirantee, como

DJKRJR,OTA HU MI LU ANTEO resultado dessa prova clássica da temporada que vem realizando o Jockey Clubde sao Paulo foi recebido com espanto e tristes» \h-U\s turfistos de todo o pais

' O de-íensor dn jaqueta do Sr. Paullao Nogueira tornou-se um ídolo da grande torcida tur-n:\Uv, e a.s.ilm a SUO derrota nas condições em que se deu foi chocante. Miròn, sogunCMa.>« noticias (|ue nas chegaram da terra bandeirante, caiu balido como um cavalo

qualquer. Não deu a mínima Impressão de sua alta classe, caindo esmagado por ad-venmrioj; modeatissimos.1STAUA DECADENTE O CRACK DO SR, PAULINO NOOUKIRA?A triste figura feita por Mlrdn domingo último deixou doJon*a lmprev&o no es-

plrtto dos carreiristas. Os mais atentos catedrásieos do turf de Sao iniuio náo chega-ram a encontrar uma explicação plausível para o ultimo lu«ar do íilho de Carta tf-DOS, que levara para essa prova ótimos ex erctclos. Diante dts*o, grande parte doe"fan.s" de Mtwn levantou H hipótese da sua deca-dencia. K' possível que essa hipótese tenha algumfundamento, mas nada Indica que essa tenha sidoa causa verdadeira de tão ruidoso fracasso.

Apesar de estarmos longe do cen.u-io onúe mi-rón teve seu prestigio de crack tão fortemente ar-ranhado. acreditamos Que outras teimam sido osmotivo» determinantes de sua triste figura no O.P. "Presidente do Jockey Club".

Aceitamos, assim, a hipótese dr uni mal súbito.que tenha acometido o filho de C>artagtnes.

Miròn poderia perder, Não seria o primeironem o último crwek a cair frente a animais Infe-riores, mas nfto nos contiiçóes em que se deu a suaqueda. Ela foi fragorosa demais para que sejaaceita como um fato comum em corridas de cavalos.

Assim, é mais prudente que. antes de qualquerJuiro sobre a •"performance" de Mlrón domingoúltimo, aguardemos suas futuras apresentaçõespara opinarmos em definitím sobre «uas atuai.-possibilidades.

MAiS UfVEA ViTO——«B

Ri AO GLOBO 8POKT1V4»

Pül ETACULAR DODERROTADO O SCRATCPORTUGUÊS POR 10x4-

Pontoni.

que voltou a brilhar

UGANDAOs perfumei em modo pata

, OS gostos maiiexqu.jitoi

LISBOA, Fevereiro (Especial oara OGLOBO SPORTIVO) — Diante de umaassistência de mais de 60.000 pessoas, queenchia o Estádio Nacional, realizou-se apartida entre um selecionado dos tr^s me-lhorcs clubes de Lisboa c a equipe do SanLorenzo, campeão argentino.

O jogo esteve sob a direção do juiz in-glês Wilthire, e teve inicio às 15.12 horas.Logo de saida, os argentinos atacaram vi-vãmente e Martino marcou o primeiro ten-to para o San Lorenzo. Recomeçado o jogo, os argentinos voltam ao ataque, sur-gindo outro goal para a.<, suas cores, destavez marcado por Pontoni. Esse mesmo jo-gador, aos 25 e 52 minutos de jogo, aumen-tou o score para 4x0.

Após esses sucessos relâmpagos doquadro argentino, a equipe portuguesa en-saia um ataque, reagindo, embora um tantodesnorteada, c equilibrando um pouco maisa partida. Entretanto, o domínio argentinocontinua, surgindo três corners contra osportugtieses. Os lusos vão ao ataque cRogério, ajKJs ameaçar seriamente as

redes argentinas, é bem sucedido numarremesso c consegue o primeiro ten-topara o seu quadro. O público presen te mostra-se fascinado pelo extraordi-nano jogo dos argentinos contra o onz c português, que compreendia, em suaquase totalidade, os internacionais que venceram a França e a Espanha e em-pularam com a Suíça. Ao findar o primeiro tempo, novamente Pomom in-d.scutivelmente num grande dia. marca o último tento da primeira fase queterminou com a vantagem de 5x1 para os argentinos.

Começa o segundo tempo e o jogo adquire imediatamente a caracter»*-tica de lances rapidíssimos, que o dis tinguiu no primeiro. O back portuguêsCardoso fo, substituído por Vasco. Desde os primeiros minutos os argentinosmostram conservar nitidamente o domínio do jogo. e aos quatro minutos dosegundo tempo Pontoni, inegavelmente feliz nesse dia, marcou o sexto tentopara o San Lorenzo. Ameaçasufe sempre a.v redes portuguesas, os argenti-nos num ímpeto irresistível, marcam, um sobre o outro, o sétimo e o oitavogoals. conseguido, respectivamente por Farro e Martino. Uma chuva persis-tente começou a cair, c o público, vendo certa a vitoria dos argentinos co-meça a abandonar o campo. Farro é substituído, se km „uc tenha marcadoo sétimo tento. A equipe lisbonense reage vivamente, tentando restabelecero equilíbrio. O half esquerdo Rogério consegue, aos 24 minutos, marcar o se-prado lento contra o San Lorenzo, A reação portuguesa prossegue e seisminutos mais tarde, Jesus Correia marca o terceiro goal por Lisboa, fican-do. assim, a dez minutos do final do match. a contagem de 8x3 favorável aosargentinos. O center-half português Peyrotéo é substituído j>or Jesus CorrêaCUjo lugar é tomado por Armando Ferreira. Parece hficil aumentar a con-tagem dos^ argentinos, diante ia resistência dos portugueses, mas aos 35minutos barro, novamente em campo, marca o nono tento para o San Lo-renzo e, diante dos espectadores adm irados pela esplêndida performancedos sul-americanos, Pontoni marca, aos 42 minutos, o décimo goal ar-en-tmo. Num ultimo c magnífico esforço, a equipe lisbonense, por intermédio

de Arsenio, consegue, no último minuto,mais um tento para Portugal, terminando ojogo, assim, sob a ovação da assistência,í>elo score de 10x4 i favor do ^n Lorenzode Almagro.

GlfSRnCCDnDT 1/ flw M S SI ¦ s s? Ti m 9 BI SR m mi »i d ü i d i u n § i iiI>ü-elores: Roberto Marinho e Mario RodriçumFilho. Gerente: Henrique Tavaxe.v Secretario: Ri-cardo Sernin. Superintendente: Om;as Motta. Dl-rrçáo técnica de Luiz dei Y.»le. Ucdaçâo. «dminis-tração e oficinas: rua Hethencourl da mív.v, 21 l.'andar. Rio de Janeiro. Preço do número «tuLso

P**-* todo o Bra,sil: Cr$ 0.60. Assinaturas: anoalCr$ 30.00 — üemestral, fr$ 20,00

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MARIO FILHO

, -Você acredita mesmo nisso?" — Rubem Esposei1 não acreditava. Prego sempre fora assim. Quei-inava-se por qualquer coisinha... "Eu aposto o que.vocà quiser como Prego não abandona o football".Vinhaes não respondeu. Sete e cincoenta. Dentro empinico o noturno apontaria, lá na curva, resfolegando.Alguém disse: "O doutor Renato vai ser o presidenteda mesa dos juizes de ring", Renato Pacheco sorriu.Era hoje. Um jornal botara urna manchete: "SatUose Gracie subirão hoje ao ring em busca de uma vi-tona fulminante", Manoel Rufino dos Santos, CarlosBracic. "E' uma injustiça!" — a voz dc Rubem Es-posei fez Renato Pacheco voltar-se, espantado. In-justiça? "Sim. Arrastam a Comissão de Football pelarua da amargura como se a Comissão tivesse cometidoum crime". A Comissão não cometera crime nenhum."Avalie, doutor Renato: o Leohidas nem deu as ca-ras. Prego não quis treinar. Que o senhor tiueria quea gente fizesse?" Eu sorri. Também Domingos nãodeu as caras, Rubem Esposei". Rubem Esposei ficouvermelho. Domingos, Domingos. Domingos eru dite-rente. "Em primeiro lugar, Domingos nem precisavatreinar. Em segundo lugar, não havia outro. Emterceiro lugar, ninguém estava falando em Domingos".

2 "Quantas modificações vocês fizeram?" — per-

(juntou Renato Pacheco. "Seis — respondeu Ru-bem Esposei — Itália, Tinoeo Martim, Carvalho Lei-te. Russo e Nilo". "Hildegardo entendia-se bem comDomingos" — observou Renato Pacheco. "Eu nãonego - disse Rubem Esposei — Veja o senhor, ;x>-rem, doutor Renato. O Hildegardo andava com o joe-lho ruim. Tão ruim, doutor Renato, que a Comissão,ames do tnatcli com os baianos, passou um teltgra-ma ixira Zé Luiz. Zé Luiz apareceu, não jogou, eficou zangado. Ora, por não ter que passar outro

'te-legraina, al>orrecer-se à toa, a Comissão escalou Ita-ha", "R Tinoeo? — indagou Santos Melo — Vocênâo vai dizer que Hermógenes. . ." "Não. absoluta-mente. Hermógenes não tem nada. Welfare, porem,disse que Tinoeo estava em melhor forma do queHermógenes. Ora, Welfare é um grande técv.ico. Agente acreditou nele". Renato Pacheco sorriu. Esta-va tudo explicado, não? Ouviu-se um badalar de sinode trem. o noturno chegava. "Você sabe? — c Vi-nhaes apressou o passo, arrastando Rubem Esposei— O Lagrcca está tomando conta do scratch páulis-tá", "Lagreca?" -Sim. Há vinte anos Lagrcca eraum crac.fi". -Ah!"

O Gogliardo jxtssou, todo dc escuro, os óculos mon-O tados na base do nariz, uma pasta debaixo dobraço. Parecia um fxtstor protcst<.\'e. Vinhaes olhoupara ele "Engraçado. Quem vê Gogliardo à pai-ia nanem desconfia que ele joga football". Lagrcca con-cardou com a cabeça. Quando começou a falar, foide coisa completamente diferente. "Então você Iam-bem está levando pau. liem?" Vinhaes tentou sorrir."Nâo se incomode, Vinhaes. Eu nem li(,»o". Lá vinhaFeitiço, de chapéu cuco, Vinhaes pensou: "As jws-soas altas ficam bem de Chapéu coco". "De qualquerforma, Lagreca, ê cacete. Você compreende-, o torcedorva» muito peto que lê". "Não ê tanto assim, Vinhaes,nao è tanto assim". "Como não é tanto assim? Vocênao estava aqui para ver. Houve um match entre oRampla Juniors e o scratcli brasileiro. Quem estavaescalado corno fxmta direita era Pascoal. P0I3 bem:eram uma campanlia. Quem deve jogar ê Minls-nho, quem deve jogar e Ministrinho. E Pascoalteve que sair de campo, o jmvo todo pedindo Mintstri-nho Você avalie se a torcida dá para pedir Lcov.i-aas Como eu fico?"

•A "Eu só náo compreendo uma coisa — disse San-"*" 'os Melo a Feitiço — como é que vocês deixaramnambucp fazer três goals?- "Ora, a gente jacili-Você avalte: oito goals de enfiada, um atras dooutro. Fazer goal lambem cansa, Santos Melo". San-Melo fechou a boca. Curiosos juntavam-se emvolta de Feitiço, de Pctro, de Athié, de Wuldemar.\amus andando — gritou Athtc — os automóveis já¦m estar esperando". Viera gente não se sabe deHavia bem pouco, a gare da Central quasetmha ninguém. Renato Pacheco, Ary Franco, Ho-lo Werner, Rubem Esposei, Vinhaes. caras conhe-. Agora náo se via mais nenhuma delas A mui-'o. a fisionomia da multidão, substituíra os traços

?J*X, 7 * aw um nome. Ç»e são como carteiras detaade. Tudo virará massa'. "Valerá a pena eu«r apanhar sol amanha?" — perguntou um marinhei-«L? PetJonilho. -Vá — respondeu Petronilho — ,1(tente nao está tão fraca ns?irn"

C Karttm desceu as i~~~uus aa sede do Botafogotf,

c,J!n .P0**0 mole. "Mais ânimo, Martim" — gri-«o Rocha, parado junto do automóvel detem razão. Martim — disse

Vct-Zr e Part'vt' <P'e nem tem vontade dc jogar".tra /ir,l°n:"?e' bem 1Ue Martim "'"'"»• "* « '"'Você não vai fracassar". Talvez sim,co*k£« -~"° dmb°' Níto> é ° ^ue-dirão se eu fra-Ora, tdartim, se a gente for pensar nisso,~~. vím 1 ení camP°- £" também posso jogar mal"tintou pronunciar a palavrit fracasso uSede'£d!riEZ mat' náo laz mal" — « Martim sorriu.taa li, i, QH" tlnha feito am trocadilho. Nâó eru

çu comn se podta pensar fazer um trocadilholevando* ,lUe Plma a«'w. Martim. Eu também estoudireita j Quando eu cheguei, Leonidas era meia"-ou meia esquerda". Car-

'. Fricdeles es-

só deve pensar em uma grande partida. Martim" ..disse Carlito Rocha, mdo^para o^boSo aTftmtT.

fi O canháozinho do Vasco começou a dar tiros,

y Logo depois apareceu um carro com a bandeiraaa Apea, e maus outro, e mais outro. Os paulistas

Coavam. No carro da frente, FricdcnrcicFVrVu™ra-se para agradecer as palmas. As palmas vieram.Lagrtta e FornXigq estavam sentados. -Agradeça,

também. Formiga". Formiga acenou .com a máoaberta, o vento bateu-lhe na mão, com força, aue-rendo abrir-lhe os dedos. "Você esta vendo, Lagre-cas" -Vendo o que?" -q vento que faz". Lagrecatinha percebido o vento. Bastava olhar para asbun-deiras do mastro, todas retas, esttradas. "Eu achoque. você deve prevenir Friedenreich". '"Prevenir

oque?" -Ora, a respeito do "toss". Sc o "toss" caira favor da gente, ê melhor que a gente fique a favordo vento". "Pois eu penso de outra maneira, Formi-ga — disse Lagreca — o vento deve continuar, c osol vui embora. Eu vou mandar Friedenreich escolhero cam;x> a favor do sol e contra o vento'continuava de jx'\ agradecendo, Eu acho quetão batendo ixilmas para mim, so jxira mim.• • »

7 Vinhaes ouviu o apito de Domingos Olmo. Esta-

ra quase na hora. Vinhaes ficou rió meio dovestiário, de Chapéu r.u cabeça. Domingos olhou ]Miraele c sorriu. Vinhaes ia falar. Era melhor levantar-se logo, txii.iar a cabeça, ficar em atitude de pro-funda atenção. Domingos Urvantou-sc, postou-se dian-te de Vinhaes. E Martim c Nilo, c Vcioso e CarvalhoLeite, e Russinho e Itália, se colocaram cm wlla."A Amea — Vinhaes ergueu a voz — A Amea temabsoluta confiança nos senhores". Eu já ouvi issoantes, pensou Domingos. Quando fora? Ah! fora haoito dias. "E eu também confio nos senhores. De talforma, que não darei instruções. Os senhores saberãoo que devem fazer", Vinhaes fez uma jntusa, engo-liu um pouco dc saliva e soltou um verdadeiro grito:"Para a vitoria!" Nilo sentiu um calefrio. Domingosficou de olho aceso. Há oito dias Vinhaes não ter-minara assim. "E eu que pensava que ele ia dizera mesma coisa".

q Agora Domingos Olmo perguntara a Nilo: CaraO ou coroa? Nilo disse cara. Friedenreich sacudiuos ombros. Mesmo que eu não quisesse, teria queficar com a coroa. Coroa, coroa, coroa. DomingosOlmo agarrou a prata de dois mil reis, e jogou-a noar. Os olhos dc Clodoaldo, de Bartliò, de Martim e deItália acompanharam a evolução da moeda. A pratacaiu na grama, mostrando o perfil de. Epitacio Pes-soa. Cara. Nilo olhou para o lado do sol, olhou parao lado do vento. Friedenreich virou o rosto. Nilo écapaz de perceber que. eu prefiro o campo a favor dosol. Deus queira que Nilo fique, com o vento. Nilodemorou o olhar no mastro do Vasco. Como venleva!Um vento assim não passa depressa. Fica O sol,sim, o sol vai embora. F.' melhor eu ficar a favor dosol, Quando o sol desaparecer, o ventro soprara con-tra os paulistas. "Eu fico a favor do sol" — disseIVífO, Friedenreich examinou Nilo, sentindo um ecr-to respeito por ele.

"Olhe, Welfare". Welfare."Deixe Domingos virar-se".Que ê que tinha Domingos?; como uma novidade, que

muito football. Nunca apa

a:o Rfvh~ . ° v'Carvath? ,

empurro" Martim para dentro do carro,ao Leite já estava sentado, esperando. "Você

q Vinhaes apontou:%s olhou, náo viu nada.Welfare ficou esperando.Não vá Vinhaes dizer-rntDomingos está jogandoreceu por aqui um back assim. Ainda agora Frleden-reich chegou diante dc Domingos. Jogou o corpo liaraum lado. Domingos nem se mexeu. Friedenreich jo-gou o corfHi pura o outro lado. Domingos quieto, E,de repente. Friedenreich ficou sem a bola. A multidãoachou graça. Friedenreich não dansará mais na fren-te de Domingos. Eu só náo gosío de uma coisa dc.Domingos. Domingos brinca com os nervos da gente.Se ele falhar, ucabou-se, ê goal certo. Eu se pudes-se falar com ele, diria: não brinque. Finalmente, quêVinhaes queria mostrar? A bola estava com Nerino.Nerino, Gogliardo, Oswaldo. "Olhe, Welfare, olhe!"Welfare procurou Domingos. Lá estava ele. "Eu nãovejo nada. Vinhaes. Quer dizer, eu vejo Domingos.Quê tem Domingos?" "Repare o escudo dele. Estavirado. Do lado direito".

• •7/1 ^à olhos de Welfare largaram Domingos. Fo-

1 \J rum para Itália. O escudo de Itália eslava di-reito. Do lado esquerdo, o de Tinoeo também. E ode Martim, e o de Ivan. -Não precisa olhar um porum, Welfare. Só o de Domingos está virado. E eunem vi isso". A culpa não eru de Domingos. Era daAtrya. Onde se viu urna camisa sem escudo pregado?Vinlia a camisa, o escudo, um alfinete dc Iralda. Do-mlngos pega e escolhe o lado direito. "Ninguém re-para nisso, Vinhaes". "Eu sei lá! E se repararem,há de aparecer alguém que mela o pau na Comissãof>or causa dtsso". Welfare hão escutava mais Vi-nhaes. Tinoeo cruzara uma bola. Da direita para aesquerda. A bola foi direitíniia para os j>cs de Teò-filo. Teofilo estava só. Bastava avançar, escolher ocanto. Welfare prendeu a respiração. Chuta lo',o,chuta. Teofilo chutou, a bola levantou a rede. "EVeloso não fez uma só defesa — observou Vinhaes,consultando o relógio — Dezessete minutos de jogosem Veloso ter feito uma ^defesa".• •

* -1 Ary Franco eslava sentado junto de Renato1 1 Pacheco. A voz de Elpidio de Paiva Azevedochegava até ele. "O senhor compreende, doutor Re-nato, não è brincadeira. Del Debbio, Pepe, Amilear,Serafini, Filo, Ministrinho. Ralo, De Maria, vá co:i-

{Continua na página 13)

£UTA l.iVIM: na FRANÇA — Aspecto do matchPé|lntie-Mnrtinson, realizado em Paris. D«glanctcampeão francês, foi o vencedor. (Foto do 8. P. L, a&~pccial para O «LOBO SPORTIVO).

£% áta 2 «m. bLÚ. '"*""u"*" vmnm—Hi «Mi— i.mi.iii.;i avjMuw .mnmii

PARIS, 3 (SFI) — Está de parabéns o football.Um de seus grandes "ases" ocupa atualmente o cargo<\c ministro, no Gabinete Ramaclier.

0 Sr. Georges Marrane, ministro da Saúde Públicano novo 'inverno, cs.treotiT.se no team de football dá"Maisoh Blanebe". Suas excelentes qualidades despor-tivas lhe valeram, em seguida, a promoção a "caplniu"do team. Passou depois para o "Clube da AssociaçãoDesportiva de Nancy", onde aluou como centro-fiianléi-''" no team da primeira divisão. Após dois anos, filiou-se a ''União lispòrtiva Francesa dc Esportes Atléticos'',em 1912. Km J(), aderiu à "Federação Desportiva dotrabalho , o qtic lhe permitiu jogar no "Laboür Spor-

ting Club", 4Pm 1925, Georges Marrane passou para a "União

Esportiva do Trabalho", da cidade de Ivry, Tendo sidonomeado prefeito de Ivry e conselheiro geral do Depár-tamento do Sena, continuou praticando football, seu es-püfte favorito. Em 193-1 ainda era um dos bons ccíiter-forwards do football francês. Foi então nomeado presi-dente da Federação Desportiva e Atlética dos Trálià-Ihaclòres.

Nas vésperas da guerra continuava brilhando entretodo.-, os cenlro-ayantes dos teams de veteranos,

Alem do football, Georges Marrane praticou sttees-sivamente a corrida, o lançamento de discos, o box. Ctil-tivou, mesmo, com entusiasmo, o pugilismo, lendo reali-zado mais de trinta pelejas na categoria de amador cduas como profissional.

Demos acima, em breve síntese, a brilhante traje-tona desportista do atual ministro da Saúde Pública riabranca, o que, sem dúvida, representa unia grande honrapara osv.e&porlcs em geral, que têm uni dos seus maisen 1 usiastas" cultores ocupando um posto de tãnTã~7eà-ponsabilidade no Governo francês.

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Página 4 Sexta-feira, 7 de fevereiro de 19i7 O GLOBO SPOKTIVO

nrsi nnr% r\r¦ fiLÍXrm üL

num iiruir íinN-IMrNIr III iiihLIIIiJiiL, U •TDH ffi mie » 01II(Por PIERRE LORME, Copyright do SERVIÇO FRANCÊS DE INFORMAÇÃO 1

(Especial para o globo sporttvo)

(Por Plerre Lorme, Copyright do ServiçoGLOBO SPORTIVO) — Eis a pergunta dos ade todos que sentem o extraordinário prestigionão se «abe. E' certo que não faltam projetosfoi adotada. Na polêmica até agora travadamoldes a esclarecer a confusão. Procuremos,O "Toür de France", criado por Ilenrl Dcsgr"L'Auto". Como continuasse a ser publicado dseqüestro, no momento da Libertação. Coubetro, Em 1940, oa administradores confiaram ados Príncipes, depois de entrar em acordo coo "Parlsicn Libere", que promoveu no ano paco etapas, de Mônaco a Paris.

Nesse ano, desde 11 de outubro, a Socledda administração do Patrimônio a licença dederação Francesa Ciclista e União Ciclista Inpara Inscrição do Tour no calendário, em sua

Mas desde então um fato novo sobreveio:Nacional de Empresas de Imprensa, novo orgrança dos jornais que apareceram durante a

Logo depois, os jornais nascidos no dia seportlvo "Sports", manifestaram o desejo dede France", Sem esse objetivo, foi combinadonal de Imprensa, reunindo quase todos os dirreiçuo do "Tour de France". O problema maprova. Dc.Stfrnuiíe costumava solicitar d:i pucesso que nao pode ser adotado por uni orgàsa. Sabe-se, contudo, que mesmo antes cia gturas astronômicas se elevariam as despesaspropostas; .subvenção concedida pelo«ub-secretario da Educação Física eDesportes; atribuição cie uma part( dareceita da loteria federal para o fi-nanclaraento da prova; organização deum ".sweep.stake" especial com 40 mi-lhões de prêmios aos vencedores dò"sweopstãke".

No di:i seguinte ã reunluOi certosjornal.'; divulgaram b decisão da Fe-deraçao da Imprensa dt? se incumbirda organização do Tour Chegou-se :iafirmar (|iu- sob a égide do sub-secre-tarladò dos Esportes o da FederaçãoFrancesa Ciclista um comitê técnicocriaria um sccrotarludo e uma tesou-rarla.

Talvez fosse solução por demaisapressada,

As coisas estão nesse pé. E* certo queuma organização tão gigantesca, tãodelicada, tão complexa como o "Tourdo Franco", tanto necessita de expo-rloncla segura como de trabalho degrande fôlego, i" um pomo temeráriosubstituir os organizadores expcrlmen-tados por homens certamente cheiosdo boa vontade mas cujas funções, atéagora, permaneceram multo distantesdos problemas criados pela reorganiza-ção de tal prova.

Francês de Informação — Especial para Omadores do esporte da bicicleta mas também

da maior corrida do mundo. Por enquanto,e propostas. Mas nenhuma deci:-ão dcíinuivaentre os diversos meios desportivos não é decontudo, apreciar o estado atual das coisas.

ange, era propriedade do Jornal desportivourante a ocupação, esse jornal foi posto sobao Patrimônio da União executar o seques-organização do "Tour" ã Sociedade do Parque

m um jornal nascido quando da Libertação:ssado um "Tour de France" reduzido, cm cln-

ade de Pare d cs Prlnces recebeu novamenteorganização do Tour; cumpriu junto ã Fe-

ternacional, as formalidades regulamentaresdata habitual.a devolução dos bens de "L'Auto" ã Sociedade

ão oficial Incumbido de recolher e gerir a lie-ocupação.gulnte à ocupação e especialmente o diário es-assumir o encargo da organização do ""iour

uma reunião para pedir ã Federação Nacio-etores de jornais, que se incumbisse da rcs.sur-is delicado residia no financiamento de talbllcldade os recursos necessários. E' um pro-nismo como a Federação Nacional da Impren-uerra o "Tour" custava muito caro. A que ai-no ano da graça de 1947? Três soluções íoiam

"" " i.M.iiim ii —«— ii iii i i uni i —mmmmmm—y

A MARCHA DO TEMPO

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k-"' i . ... - •v-V4íJ*<í*.-.-J; ' * ——"-i-i-irnr«|l

Uma das raras quedas que sofreu afamosa patinadora Sonja Henie ocor-reu em 1940. durante um espetáculo noMadison Square Gardcn. quando dan-sava o tango, sobre patins, com o astrocanadense SLuart Rcburn.

A égua Princesa do Sul. nascida noEstado do Rio Grande do Sul, ei . Hde novembro de iÔlO, correu no DeibyClube de 1913 a 1915.

Orítta 'Hector Roberto Orifctal che-gou ao Rio em 1939, ingressando noAmérica, onde até hoje permanece. Noseu jogo de estréia, contra o Flamengo,na Gávea, perdeu por 7 a 1. A direçãotécnica dos rubros não se impressio-liou com o fracasso e deu novas opor-tunidades ao veterano jogador, quecontinua a "resolver" na sua posição.

f í% PORTIVO

p€'fe "Ma^í:.WmWÊM>Êí í * - l3Mi¦BjPIs&t;*.'¦ ./ •í'1',?.*.-.--,--t .vi"'*-¦ fc .....i

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Por \olta dr l!»15, nfio cru raro os cario<as hc verem alia-(Idos por grandes contaRXits quando medUm forças com oapaulistas. Por íüso, quando o nosso "scratch"* conseguiu der-rolar o doii bandeirantes, que se vè na gravura acima porS a 2, a imprensa daqui enehru-se de entusiasmo para fes-tejat o acontecimento, escrevendo a.ssim um cronista: — ~.\muito* causou sua presa o brilhante leito dos comandados dei.uiu Rocha; a nus cumpre nos porem, dtzé-lo, •«• afiguravainfalível o triunfo da equipe carioca; sabiamo-la liem orga-ui/.ula. com critério e imparcialidade, reçuln mente trcinad.-xc não nos esquecíamos de que no primeiro encontro em S.loPaulo embora O nosso team fosse mais fraco que o atual etivesse tido a má sorte de encontrar um "jrround" em pés-slmo estado de conservação, o.s nossos foram derrotados pelainsignificante diferença de um "Roal** acrescida a eircuns-(anciã de haver Cascalho jogado com muita felicidade e te-rem atuado muito mal dois des nossos melherrs "plavcrs", osextraordinários c biigualavcia Wclfare e Sidncv".

Em 1912, declarou Leonidas: -Estoufarto de publicidade, farto de escân-dalos, farto de declarações. Estou laitoda bola, Vuu abandoná-la dentro dedois anos".

Não há limite de Idade quando setrata de esportes... pelo menos no quetoca ao golf. Bobby Dawson. de seisanos, venceu um campeonato em NovaYork fazendo a media de 60 "hoies"durante a difícil competição. Por outrolado, Nat Viekers, de 94 anos, cor.se-guiu 111 "strokes" no campeonato na-cional para "juniors".

Victor Mac Lagíen, o artista cinema-togrâflco, Já jogou box e chegou a semedir com Jaric Johnson, o ex-cam-peão mundial falecido. A luta termi-nou empatada.

Fassateniuo: CAVALOS FAMOSOS

t,A.^{^U*iAiaa'OMjaa^è»8^iir«WlirMiÍIW

f^fe. c

Sob que niímcro está realmente a bola? Ob$crx*e a posição dosjogadores c não erre.»

a) b) O d) 4(Solução na página 10)

A esquerda, nomes de cavalos famosos do tnrfc mund'.~l à direita o fello qoe'hes deu fama. Aju*le corretamente o leitor o nome ao fato.A — Vencedor do primeiro Kentucky DerbyH — O único cavalo de arreto nesta listaC — O maior corredor de tedes os tempos1> — Vencedor do Kentarlty Derby de 1944E — Primeiro vencedor da Trinlc Crown de üelmontF — 1 nriqucceu o seu proprietáriof. — cirande campeão, morreu inLsleriosameníe enven*-

nado.II — Nenhum cavalo levantou mais prêmios do que elel — O único vencedor de Man O* WarJ — A única ecua que venceu Kentuikjr Derby

(RESPOSTAS NA PÁGINA 10)

— Man O' War— IUaek Gotd— Whirlaway— Phar I.ap— AHstldea

f» — The Greyhotmd1 — Pensive

— Opset— Str Barto-

10 — üc»rct

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TèSCONVERSA PI RE CORALFREDO CURVELO — A historia do fo*>frMll está repleta de derrocadas internas,

que não tèm outro motivo senão o desse transbordamento de paixão, o dessa manifestação d©anarquia. Será fácil, pois, compreender a importância de tun técnico na vida de um clube. El»é, por assim dizer, o eixo do departamento de football.

MARIO FILHO — E a única maneira de ter à mão um técnico capaz de substituir oque sai é encarar a renovação dos técnicos com o mesmo espírito da renovação dos jogado-res. Ou então, como no caso típico do Fluminense, com os seus chefes do Departamento Téc-nico, fazer uma escola de técnicos. O clube está muito mais aparelhado para isso do que a Es-cola de Educação Física. A Escola de Educação Física pode ser apenas a selecionadora E'Obrigatório que um técnico tenha o diploma ila Escola de Educação Física. Com o diplonvvo técnico apenas tem o caminho livre para ser técnico.

ZÉ DE SÃO JANUÁRIO — Eu não sei se o presidente Vargas Netto solicitou algumaentrevista a Jair, na sua luxuosa tenda árabe de trabalho, em Madureira. É possível que omeu compadre Vargas Netto precise trocar Idéias com o grande Jair, homem de vasta cultura,capaz de resolver todos os problemas esportivos, principalmente os financeiros. Ú. possívelaté que o sábio Jair tenha resolvido o problema das filas, onde ele terá de ficar algum tempo.VARGAS NETTO — Conhecia Iodas as vozes dos ventos e das brisas, ouvia as canções

dos regatos e olhava com intimidade o azul do céu profundo, onde nuvenzinhas se esgarçavamcomo lenços brancos de cambraia que lhe dessem adeuses .. À tarde .emergia do ouro dosol poente, bendizendo o lar. Trazia nos lábios as canções das lareiras e Deus no coração!Saberia do amanha pelo olhar longínquo das estrelas e as confidencias brancas do luar..,.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Muito bem.Vargas Netto!! ... Sua alma, sua palma! f- comodiz um velho provérbio do interior: pela casca seconhece a árvore! Ou, melhor: pelo dedo se conhe-ce o gigante! Li ontem a crônica de Vargas Nclto, intitulada "Triste Ocaso"... Daqui do alto doMorro do Formiga, estendo a mão ao bom e velhoamigo. Assim é que se escreve!

Em ferias umherói da guerra

Terculaada * guerra, oou-rergera Om novo para Davo,aa Suíça, oa melhorea atleta*ia neve Oo mundo Inteiro pa-ra o« tr&dlclonAlfl torneios deinverno. Eto.tr» estee, um dosan ft 1 a tradlclonAis 6 o datiaputa d* Taça Spcngler, do"hockey" no gelo, e que esteuio foi vencido pela equipele Praga. Alem de centro es->orttvo, e Davoe tiunbom fa-noaa pelaa suas lindas mon-.anhM nevada*, própria para* pratica de "skl". o que aorna favorita de todos osunadores do esporte. Entre•:ea est/lo lord e lody Mount-•ateu. um doe heróis daa for-ias britânicas, vistos na gra-Tira acima ao aerem puxados>axa o alto de um pico

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FORTE - PALMEIRAS x NACIONAL, DE MONTEVIDÉU IE' fato que o juiz Forte, mais unia vez na direção <la peleja, deixou o jogo ;\

vontade e como é lógico o "Jeain tia casa" levou muita vantagem nesse particular,metendo os pés com mais liberdade, intimidando mesmo os fofcwárda palmeirèu-ses ("0 Globo").O juiz argentino, Fortes, teve um,9 atuação fraca, demonstrando ser um ár-

bitro sem autoridade e sem energia ("OJornal").

HOMEM AO MAR!

3

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Stewart Iglehart, capi-tão da equipe norte-ameri-cana de polo que está fa-zendo frente aos ases mexi-canos numa serie de jogosinternacionais, esteve apre-ciando os mestres de alem-fronteira se exercitarem, noPhipps Eield, cavalgandofogosos corcéis. "O mexi-

cano Gabriel corre muito "curto" — observou Iglehart — poremsuponho que ele sabe o que foz. Todos os quatro irmãos (iracida*ao excelentes peões. E que montaria» eles possuem! Dezoito dos-o animais que os acompanham foram comprados aos argentinosque disputaram o último campeonato mexicano. Só este fato defi-nc o seu valor. E, note-se, todos pertencem ao presidente ÁvilaCamacho, que os cedeu gentilmente a seus compatricios"."Chego a assegurar — insiste Iglehart — que os nossos ani-^ais estão em situação de inferioridade, comparados com os mexi-

canos. Os bons cavalos que montávamos antes da guerra hoje sãoastante velhos para empreendimentos da natureza do atual. Con-

tamos com elemento humano de primeira qualidade. Nossa grandequestão é a montaria"!...

— Corneiíus Warmerdan é cam-peão mundial de natação, salto comvara, bilhar ou iatismo?

— A que jogador pertence osapelidos de Biscoito, Anão e Zico?- - Artigas c uruguaio ou brasi-

leiro ?— Qual foi o ano da chamada

Pacificação dos esportes?—¦ E' conhecido no mundo Intei-

ro, e Barrow é o seu sobrenome.Quetn é?

(Respostas na págin? 10)

Podemos dizer mais: o árbitro concor-reu para a derrota do Palmeiras. O Sr.Forlo, árbitro argentino, não leve energiapara reprimir o jogo violento posto emprática pelos uruguaios, não teve autori-dâde para punir os faltosos como mereciam. Deixou o jogo à vontade, porque, emface do jogo

"duro" dos locais, os brasileiros tiveram que empregar,' também ocorpo e o pé a torto e a direito. Com essa preocupação, de defender-se, pelo me-nos, da violência de Gambcta, (demento recalcitrante que desmoralizou' a autori-dade do juiz argentino. . . ("Jornal dos Sporls").0 juiz Eduardo Fortes, da AFA, voltou a ter desempenho deficiente Falhan-

do era algumas faltas, pecando pela falta de precisão em outras, leve como seumaior pecado, todavia, a condescendência para com as reclamações e o jogo vio-lento posto em Drática pelos dois leams. ("Folha Carioca").

19 3 7FEVEREIRO, 1: — Em Belo Horizonte, o Fluminen-se é derrotado pelo Atlético por 4 a 1. Viccntino fez ounlco goal tricolor. — Em São Paulo, a Portuguesa ven-ce o Rio Branco, de Vitoria, por 4 a 0. — Todos o.s bra-silclros em Büftnoo íi^» —•

Tejada, no últpera da partidr

. . . , ,¦'¦„. vence a "travescratch de basketball espíritosôancense por 27 a 20lelros desse esporte. -_ 2: Numa partida repleta devel dos adversários, do juiz, da assistência e até do-abatidos pelo escore de 2 a 0". A Argentina toma-bali — O keeper Francisco acha-se em negociaçõeYork, em conseqüência de uma luta, o boxeur Tomse interessa pelo concurso do técnico Maiio Fortunnciro ganha por 5 a 1 do Rio Branco, de Vitoria —Iatorio ao presidente da República, aconselha a int"Ço nao vencemos o campeonato sul-americano nosdnho ao chegar a Sao Paulo.

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iW.tgrfbt. .-í --'-'-'-

?. -. ., * i í i, u Sexta-feira, 7 de fevereiro de P.M.5 o c:.'.:ro srormvo

M;i(Y DE ABREU — CachoeirinhaBelo Horizonte — 1) O Flnml-

ncnse derrotou o Atlético Mineiro por6x0, no dia 13 de janeiro dc 1037,nas Laranjeiras, em disputa do "c.am-peonato «los campeões", Os teams fo-iam «'..slcs: FLUMINENSE — Bata-tais - - Guimarães o Machado Mar-ciai, Branl c Orozimbo — Sobral, La-ra (Vleenlinl n<> final), Russo, Bom eue Hercules, ATLÉTICO — Kafunga

Florindo e Qulm — Zeze Procopiu,Lola c Bola — Paulista, Alfredo, Guu.rá, NIcola «• Resende, Goals «le Ilcr-culefl i'A), itii.sso «""/í) e Romeu *i).O juiz foi o Sr. Carlos Monteiro (Ti-joio) . 2) PalCKko eslá aqui no Riommi não joga mais Mugnoncti eau»no Rio Grande <!<> Sul, no Interna,cional, tendo disputado o campeona-to de 40. Carola é auxiliar técnicoilo América, encarregado «li- treinar«k Juvenis,

RENATO TRIGO ALVES JUi/.de Fora - Mina,'j — Qualquer de.se-nho iiara ser publicado tem dc serfeito u iiaiHjiiuii. A lápis comumcm cie cores, não adianta.

JOSÉ' Ml,IX BATISTA — BentoRibeiro I). Federal — D rima-< uda seguiu paru Buenos Aires, «mkIi-disputara as provas Internacionais alipromovida., pelo A CA. 2) NttO htépoca marcada para o "trampolim«Io diabo". 3) O scratch que <> se-nliof organizou está bom

J, JEI^FELRSON — Juiz do Pura —Minas ¦¦¦¦!) Filola ó auxiliar da dl.rei;a<! técnica do Vasco. Nilo jogamais, oflcltUmonite. 2> a escolha doBcrutch da semana c feita pelo eu-tejo das impressões dos observadoresqtii vftVo aos diversos Jogas.

JULIÕ MIRE I)A SIl.VA Rio —1) o Botafogo foi cftmpeiío em IfllO,1030, 1032, 1033 1934 c 1035 (cates ti rsiillimos anos iiii clsfto), '..'i Nilo cbaiano, ivnn »• carioca e Waltiomai étamliem carioca. '.',) Boliviano esta noNova America .

JOROK FAGUNDES 8COHALTGK..... Juiz de Fora — Mina.'. - ¦ 1) Ho-borlo, o antigo kecper do Vn.sco, coivünua iiii são Januário, treinando úsvozes, ma.s sem compromissos com oclube. 2) O nome real dc Bigode éJofto Ferreira, 3) Roy reverteu àclasse tle amadores para Jogar rjfdoRosllu Sofia, mas só disputou «!>,«-mas partidas o depois tornou a Mi-inír, Nilo lemofl noticias dele hít umboenciu dc tempo,

JOÃO l" GOUINHO Santa At.».ria - li C do Sul <> endereçodo Botafogo d<- Fonthitll c HcgaOs eo seguinte: Avenida WencCsluu Dra/n 72 Botafogo — IMo

MARIO SILVA — Ciunpo OmndeMulo Grosso - 11 O endereça do

Fluminense é: rim Álvaro Chaves, -11Laranjeiras • líu>. 2i Os proíb».

íilonnlfí do tricolor ale 31 dc ei ciem-liio oram cales* RoborUnho, AlfredoDollo, Gualter, Haroldo, Osny, Afeiv-nln-ho, NanaU-1, Heivío, Amaury, Ml-gucl, Pó dc Valsa, Pusehoal, Tolesoa,Mirim, Bigode. Ismael. Vicentlnl, Rn-to, Trany, Amorim, Ademfr,-Careca,tildando, Rodrigues, Plnhegas, S1-ntoes, Juvenal, Nandlnho, MurlIPiho,Paulo. Tolnho. Zoé, Msslnho e Oficia.

JOSÉ" FERNANDES Hio Preliminarmente : o Madureira nuncadisputou o torneio " líi-l.unpaço " ts-in tom sido tim privilegio doa '"grau-«lês". Km segundo; o senhor nftn In-«liou «lata nem scorc do jogo, nem v»'-quer infornia se o Madureira venceuou jmtiIcii o jogo (pie «leve ser ün Toin«*t«> Municipal Como «• que nós va-mos responder assim â sua eOMsuli»,sabendo apenas tpte Esqticrdtnha tivtim uoal ?

l enoRSILVIO VITORI NO AL VIM TOS-

TES — Juiz de Fura — Minas —1) o Vasco íoi campeão em 45, comquatro pontos perdidos, nos empates«iue teve com o Conto do Rio e oAmérica no primeiro turno e com oBotafogo o o Flamengo no segundoturno, 2) Argemiro está no Vascodesde 1938 após a sua volta do caiu-peonato do mundo.

ffffw/49Xrv . , u , ,

SÍfcàü7árvíí

XjÜHK

Vicente, o arqueiro do América,11 itin desenho do nosso leitor

limar de Siqueira, do Itio

JOSl • ADOLFUO ESCKBERGEKS.io Leopoldo — R, G, do Sul —

1/ Luiz Gonzaga de Moura, o "Borra-olvA", n.tsicti em Lavraa (Minas dc-rals), a l * de no%-cmbro de líí~22) Vicente e o Uccper titular do Ame-rica, 3) Batatais tem :ítl anos, c.tmi.nliandu para os 37, o quc lera lugara '.mi dc maio próximo, :ii o e*id«*rc-«o dc Harliosa é a\enida Itio Brancon. 181, :i.° andar, ou rua Abílio s n

1 stadio de São .luntiarlo

OSCAR l^NDRTES — Cachoeira doSul ¦— "Tansan" é gaúcho, atm se-nhor, Ohnmn~se ciiso Tlrblnò eatuou ooi Sao Paulo, no tearii leser-va do Palmeiras, dc onde veio paruo Madureira.

I l.NMl RIBEIRO IH AMORIM -Barrn Mansa — I. do Itio - jh "Ca-iica" eh.una-se (arliM (ioulart. Egaúcho tendo nascido a 4 dc janeirode 1924 2) Ademir nasceu a K de *lovembro iU- 1021 3) in lio, o arqueiroaspirante do I lumiiien^i', nasceu a 4de abril de l'j''«'>. em Cabo Frio.

DARCY DK MAGALHÃES GO-MES - Espera Feliz Uma mesade tennis de mesa tem estas medidasoficiais: Cvimprlmento. 2,75 cents.;largura, 1.53 t-ents.; altura do cova-lete. 07 corria. A rede tem estas me-«lidas; Comprimento, 1,83 cents.; ai-tura, 15 cents,

JOSÉ FERREIRA 1>E AItM.lt) —Campos — F do Rio t) O .ou doBotafogo c campeão dc 1010, roi cst«'-i Coggin — Edgar d Pnllen e Bino-rah de Asvis — Carlos Lefevrc t.IoséCouto), Lub Rocha «• Rolando Dela-maré - Kmanucl Sixltv. Abelardo I)e-lamare, Beclo Niccarl, Beujamln So-dré e Lauro Sodré

MAURÍCIO BEZERRA — Escolade Aprendizes de Marinheiros - - Per-nambucô —. D A -Copa Rio Branco"tem oferecido estes resultados: em1031. no Brasil - Brasileiros. 2x0; em1032. no Uruguai - Brasileiros, 2x1:em 1040. rs© Brasil . Uruguaios, 4x3e empate, lxl; em lí>4fí. no Urue^ial— Uruguai, 4x3 e empate, lxl. Comovê, <\s scores de 40 r AG foram a uso-lutamente iguais. 2> o team hrosi-leiro oue disputou o campeonato domundo de IS34 foi este: Pedrosa -Silvio e Lui;> Cr,;- -.. AricJ, Martin e»V uiiütií í i,Uíj dn ívi, *\ itíti*. Ti ;;tí vilBrito, Armandlnho. 1 eonidos « Pa-tesko. o nosso scratch foi eliminadopela Espanha, por 3x1.

ARINOS C. QCEiiiOZ — Maríana— Minas — Elgen e Friaça vieram deMinas fCarangroI») para «> Vasco, mas,não são mineiros «le nascimento. El-g«n nasceu cm Alegre tEspirito S-ni-toi, a 1." de maio de 1ÍI22, e Friaçaem 1'orciúmula (Estado do Rio), a 20dc outubro dc 1U24.

JOEL ROCHA — Visconde do RioBranco — Minas — 1) José LuU per-tence ao Canto do Rio e Joga hatol-tunlmente na meia direita. 2) Os ar-Ulhclros principais de cada team aque o senhor so referiu foram estes:Heleno, do Botafogo, com 23 goais;Moaclr, do Bangú, com 9 goa's; No-ronhn, do Csuito do Rio, com 9 goals;Lelé, do Vasco, com 10 goals; e RO-drigues, do Fluminense, com 23 goals.Rodrigues foi o artilhcíro-mor docampeonato todo.

VVAI.DFR ERSE — Juiz de ForaMinas - Afonsinho não jogou pelo

Botafogo em 1946 porque aborreceu.se com o clube e decidiu não jo^armais Quis transf«-rir-se para a Por-tugrucsa como amador, mas o Bola-íoro não cOnCordotl e o caso foi ateà CHI). Esta dreidiu então (|inAfonsinho é "n&o-amatlor" c comotal não i>ôdc ser transferido para oclube luso.

CL/O VIS MARIA A. BRASEIRO —Unigua-lana — R. G. do Sul — 1)O campeonato do mundo será dlspu-tatlo no Bnisil em 1049. 2> Nãc. OVasco nfto contratou o meia Pinga,da Portuguesa de Sito Paulo. 3) Lo-lè atuou em 40. no team de reservasdo Vasco e também no team prin-cipai.

— O —

OCIAVIO HENRIQUE AGUIARSalvador — Baia — 1) O scratch

baiano campeão brasileiro de 1934 foieste; De Veccbi — Popô «' RI*» —Mila, Guga e Gla — Hcntmho, liav-ma. (iiiaraiiv, Noxinlii C AlmUu.Z) Os baiatu», eliminaram o-s serKijm-n<>?> por 8x0 c jogaram a "mdhor «letrês" finalista com os paulistas naCidade «i«> Sal\ador. Os baianos ven-«eram o primeiro jogo por 1x2, os pia-listas venceram o segundo por 3x2 cno terceiro os baianos triunfaram por2x0, claoslficando-se assim como t-am-peões. Os cariocas foram eliminadospelos capixabas, em Vitoria, por 5x4.

ARY CAI1ET TeresópoIiS • S.do Rio — u Os campeões tio "mu-nieipal" tem sido estes clubes: 102a —Fluminense; 1043 — São Crlstovèo;1944 Vasco; 1045 — Vasco e 101G

Vasco. 2) Os campeões do "Re-lámpago'* tem sido: 1043 — Fiamcn-go; 1944 Vasco; 1945 — América;1040 - Vasco. Os campeões do "ini-tlinun" tiesác 1038 têm sido estes;1038 -- Botafogo; 1030 ¦- Madureira;1940 — Fluminense; 1941 — Flumi-nenso; 1042 — Vasco; 1043 — l^lu-mineme; 1044 vasco; 1945 •— Vas-CO e 1946 — Flamengo. 4i Os ram-peões profissionais rje São Paulo têmsido estes; 1034 — Palestra; 1035 —Portuguesa de Esportes fAPEA) eSantas (tTF); 1036 Portuguesatio Esportes (APEAi e Palestra (FPF>;1037 Corintians; 1038 — Corpv.tiarv;; 1039 — Corinüans; 1940 — Pa.lestr»; ]94i — Corintians; 1042 —Palmeiras; 1043 — Sao Paulo; 1044

Palmeiras; L045 — São Paulo e1946 — São Paulo.

BGÒN IHMKE __ Jarajrni do SulSanta Catarina — 11 Pedro Amo-

rim talvej dci\r o football estt ano.tal\c/ não. emlKjra ele tenlixi afir»na-«In ao concluir o curso que, em mra-do-, tle 47 iria cllnlt-ar na Baía2) Ademir nasceu «*m Recife e tem25 anos. 2U Bigode vai completar 2janos no dia 4 de abril próximo e nr».s-eeu rm Minas Gerais 4) BatataisChama-R4» \lRisto Lorrniato e nãoAlonío, como escreveu o scnh»r.

ORLANDO WENDER - - Ipü - • lí.G. do sul - li O hipódromo da Gavea pertence ao jockey Club Brasl-lelm. o estAdio da Gávea, ao iariodaquele. £ que è do Flamengo. 2^ Suum jogador paraguaio está jogandooficialmente no Rio — o ceníer-halfBria, do Flamengo, O Botafogo temtun fagueiro "guarani- — CarvaHô

— mas não chegou o sou posse, aeíorma que ele só participa dos tiei-nos desde o final do ano passado.

NELSON SILVA PINTO — Rio -11 O team do San Lorenzo, campeãoargentino dc 46, é este: Blazina —Vanzini c Basso — Zubiela, Greeco cColombo — Imbelono, Farro, Ponto-ni, Martlno e Silva. Reservas. Pe-nalva, Martinez, Rodrigues. Pinero.An tuna, Tablada, Abaltay, Mariani.Calderon c Francisco dc Ia Matta.

ALBERTO JAFFE — Praia do Fia-mengo — Rio — DO Flumim;nse,no campeonato dc reservas, foi o úl-limo colocado na Serie Sul, da suaprimeira parte. 2) O team do Flu.minenso que disputou o certame dosreservas contou com ostes jogadores:Alfredo — Helvio (Osny) e Amaury(Nanatl) — Vicentlnl, Mirim (Teles"-ca» e Afonsinho — Plnhegas, ZOé(Paulo). Pascoal (ToinhoC Juvenal eMurilmho. 3) Os %-encedores do '•Mu-

nieipal"'foram: 1938 — Fluminense;1943 — São Cristóvão; 1944 — Vasco;1945 — Vasco e 1946 — Vasco.

AGOSTINHO DOS ANJOS GO-MES — Distrito Federal — lj Oscratch «pie jogou com a Da lia em 38foi este: Walter — Domingos f. Ma-chado — ProeoplO, Martin e Afontui

lx>pes, Luixinho, Romeu, Pcracio ePatésko, 2) Jaguaré atu<iu no Vascode 1929 a 1332. 3) A Unha do Ma-dureira era formada pi>r Adilson —Lelé — Isaias — Jair e Dentinho (Mu-riiinho) . 4) Argemiro j«'Ka no V&4C0desde 193;» e veio da Portuguesa San-tista. ü) No primeiro jogo disputadoentre Vasco c Fluminense, Lsso no anodc 1923, o Vasco venceu por l\0

ROSSTNE FERREIRA — Campos—- E. do Rio — A renda da noitadaem que fórum realizados os dois Jo-

Vasco x River e Boca x Nacional.de 32.642 pesos uruguaios. Isso

moeda brasileira quer dizer359.062,00.

«osfoiemCrS

JESUS RUBENS SOARES Leo-poldlna —• .Minas — 1) O scratch da.semana do n. 431, foi este: Luiz —Gerson e Belacosa — Pascoal, Negri-nhâo e Juvenal - Amorim, Ademir,Heleno, Gcntnho e Rodrigues, ocrack da semana foi Ademir. Z) A"Copa Itio Branco, dc marOO provi-mo, s«» será decidida se fôr o llrujruaio vencedor. Se fõr 0 Brasil, continua-rã ela em jogo até Que vun.i das duasentidade», Ç.B.D. e A l*.F . estabe-leça cinco vitorias alternadas ou tré-sconsecutivas.

OSWALDO MAT1AS — Sjío Paulo—- 11 O team do São CrisUnào foiapelidado ••cadetes" hA alguns atrásapenas jkc causa do seu uniformobranco. 2) A camisa do Canto doRio é aztd e branco em largas listasverticais. 3> O Pinga que treinou noFlamengo foi o Pir^a IV. InnAo doPinga I.

FLAVIO PORTUGUESES — SãoPaulo ¦— li Foi no ano dc 1942 «íueos cari«>eas, depois de estarem ven-rendo por 3vl foram penler para i*spaulistas por 4x3. 21 O team cariocanesse juro formou assim: Jurandit— Domingos e Newton — Bi^uá, /.ir-xur e Jayme ... Amorim, Zizinho, Pi-rilo, I.elé e Vcvé 3) O** nomes dosjogadurrs do São Cristóvão sito; No-ri\al d«»s Santos (LoUrinho), AloisioSoares Braga 1 Índio», Edmundo JoséFreire íMundlnho), Joaé SiHa (Pela-doC Carlos Santamaria, Moaor Sou-7a, Emanuel Soares. Manoel Vitorino(Neca), José Maria Corrêa, Jo:jíe dosSantos Nestor Francisco Leitão eWalter Magalhfies O irmão d»-.-te. Oywaldo Magalhães, que foi o ponta di-reita de 4C, já se transferia paro 0Fluminense.

RUBENS PORIN — PeixòpoltsEstado do Rio — D O Flamengo foicampeão em 1914. 1915, 1920, 1921,1927. 1939. .1942, 1943 e 1944. 2) OAmérica foi campeão em 1913, 3916,1922, 1923, 1931 o 1935.

WALLACE VIEIRA BORGES —Vitoria —- E Santo — 1) ElgtU é dcAlegre, no Espírito Santo c Friaçi ede Poreiúnctila, no Estado tio Rio.Mas ambos quando vieram rara oVasco, estavam Jogando em Carango-Ia, Minas Gerais.

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O GLOBO SPORTIVO

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/olr Aojg Pinío e.rp/icando o seu caso ao presidenteVarffoiNetto. O crack disse que quer jogar no scratch

carioca, tnas está setn contrato...

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O MOMENTOÉ DOS FORTES!

SE É FRACOTORNE-SE FORTE

PARA VENCERNA VIDA.

USANDO OmSE

. feíTTíi

HISTORIA DO FOOTBALL — CAPÍTULO 1947

Para o tnlclo dos torneios da temporada oficial foram designa-da.s as seg*ulntes datas:

18 DE ABRIL — Torneio Municipal e Torneio Fernando Lo-retti Júnior,

29 DE JUNHO — Torneio Initlum.6 DE JULHO — Campeonato da cidade e campeonato de as-

ptrantcs.6 DE JULHO — Campeonato de Amadores.

DOIS JOGOS AOS SÁBADOS

Os Jogos dos campeonatos da cidade e de aspirantes serãodisputados dois nos sábados e três nos domingos. No campeonatode amadores, os Jogos serão realizados aos domingos pela manha,sendo permitida a antecipação para sábado, de comum acordo.

DUAS CLASSES DE INGRESSOS APENAS

Sobre a parte financeira, decidiu-se aumentar de ires porcento para cinco por cento a cota tirada das redas, em beneficiodos clubes das 2» e 3a categorias, e decidiu-se mais fixar em duasclasses apenas os preços dos ingressos para o campeonato de.steano. Foi suprimida a classe C (arquibancadas Cr$ G,00 e geraisCr$ 3,00), ficando apenas as ciasses A (arquibancada Cr$ 10,00 egerais CrS. 5,00) e B (arquibancadas Cr$ 8.00 e gerais Cr$ 4.00).

Foram esbes os detalhes abordados na assembléia gera., da Fe-d exação.

O quadro do Palmeiras não está dcccnHnnntiri n r*r,„i '" ¦duas vc;cs, pela oon"BeTm^^^^l°lf^a^n^fJ^"' g* ?*? « verteum

^'"^- "'" *&0 vrvocupa*, «£ggg^g gggjjft

* C°"* °

Janeiro já terminou e eanlnhamos par» n me-tade do mês de fevereiro, Já às vésperas do Cftrna-vai, é o assunto principal continua sendo o mesmo.Quarenta dias de Jair e purece que teremos outrostantos até ã solução final do caso, se realmente hóu-ver. O jogador oltegon de Barra Mansa c nomeooua dar entrevistas. Os interessados — Dragão Negro

e o Vasco — também não perderam tempo e trataramde dizer algo sobre a debatida guestfio. Jair acaboumarcando entrevista com o presidente da entidade,a fim de procurar um meio para conseguir a liber-dade. Enquanto o Sr. Vargas Netto tenta descobrira chave que possa Impedir a luta entre os preten-dentes ao concurso do crack, Jair Itosa Pinto olUin-cia li»e seguirá para (ambuquira.

APELOS E RESPOSTAS /

Para dar maior realce ao assunto, não faltou uminesperado apelo de Montevidéu, assinado P'»r trfiajornalistas brasileiros. Queriam que o crack fossereforçar a equipe do vasco, a fim (je garantir me-lbor colocação para o duo nacional, Jair, que ini-gavelmente está seguindo sabia orientação, esperoupor mais um revés dos nosSos e respondeu alicinan-do que estava pronto para partir, mas que então jáera desnecessário. Quem não gostou muito de todaessa historia foi o Zé de Silo Januário. Como ('as-oadara, Álvaro Nascimento e Zé mesmo, o oonli/OCldocronista protestou contra o apelo, escrevendo queadeptos de outros clubes náo tinham o direito dei'Uerf'.rir nos negócios cruzmallinos.

EXCESSO DE CALOR...Com o termômetro subindo sempre, os ânimos

sentem os seus efeitos. E' calor nas ruas c nas dis-eussões. Não só elu torno de Jair divergem ns des-

portistas cariocas. Agora a controvérsia gira BObrca realização do certame continental de atletismo, eo-mo sobre uma competição de motoclcltomo c tambémsobre a chefia da dciegauçuo de natação que irá aBuenos Aires. Sobram palavras pouco amáveis, apropósito da defesa de pontos de vista. Excessos detodos os lados. Parece, mesmo, que os polemistasprocuram seguir o caminho de tantos candidatos bemsucedidos à vereança. Desaforos em penca, sem quesejam obedecidos certos princípios de ética.

O PREÇO DE UM CAPRICHOA C. B. D., por exemplo, ainda guarda certos

ressentimentos da falecida luta esportiva, 'lendo emsuas mãos quase todas as filiações internacionais,procura conquistar a de motoeiclismo. Não se com-preende a razão da insistência, mas a velha enti-

dade decidiu brigar e começou realizando uma com-petição em São Paulo Contava com Um sucesso os-frondoso para a sua Iniciativa, ,„as esqueceu quo opublico não toma conhecimento das luta» injustlfl-eadas. E o capricho custou caro. o preço da vai-dade foi de cem mil cruzeiros c o football torfi depagar mais esse prejuízo.

FOOTBALL E ATLETISMOA entidade máxima, naturalmente num período

pouco feliz, mando,, um oficio nazista á entidade ca-rioca, determinando medidas em termos pouco cor-teses. Os clubes, como não podia deixar de acoiu.tecer, protestaram energicamente c decidiram nãoaceitar as proposições. Queria a C. It. I). que cej-fiassem todas as atividades esportivas, durante váriosdias, a fim de premltJr a realização do CampeonatoSul-Americano de Atletismo, ü que ninguém conse-Í.UÍU compreender, até agora, foi u razão que pre-sldiu a designação do Rio como sede do certame.São Paulo, por todos os títulos, merecia dar a pistapara a rcUnift0 dos maiores atletas sul-americanos.Os Conselhos Técnicos, porem, são onipotentes, e jul-gam se a última palavra. Assim o remédio é deixarcomo c<>lá. . .

O SAN LORENZOJá os clubes argentinos procuram dar um sen-

tido mais prático ao profissionalismo 0. ao esporte.Discutem menos c trabalham mais. o campeão aiu-da está na Europa, aumentando o seu acervo de con-quistas. Depois da espetacular campanha nu Espa-nha, esteve trés dias em Portugal c ganhou de doiaselecionados locais. Nove a quatro e dez a quatro,contra os "onze- do Porto e de Portugal. K«sul-tados bem expressivos, que demonstram ari'Jade do ÍOOtball sul-americano sobr

••uperio-c o europeu.

0 JUIZ FORTEI.a pelo Prata os quadros brasileiros perderam o

Torneio do Atlântico. Não se pode dizer, porem, quetenham feito má figura, considerando-se que o Vasc»está em face de reorganização e que o palmeirasainda não aprontou o team, vindo de um quarto Iu-gar no certame bandeirante, não se poderia esperarmuito dos dois. O pior, porem, é que os juizes de lácontinuam a errar contra nós. O argentino Forte,por exemplo, já cometeu algumas "coincidências"'contra o Vasco c o Palmeiras. Não que tenha tidomá intenção. Apenas prefere ser amável com as cqül-pes da catsa. Afinal Buenos Aires fica mais próximade Montevidéu...

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Nobel Valentia! entre RafanclU c Soriano, os capitães da Vasco e do Ri-ver. () juiz uruguaio não está agradando de todo aos tcãtiis brasileiros

MOVI! Vinf, fevereiro (Especial para O GLOBO SPORTIVO) — Estão nestu aluna do "Torneio Atlântico" afastadas todas a.s possibilidade?, de conseguira dupla liru.sllelni •— Vas* o e Palmeiras alcançar o titulo máximo do certamenoturno que se disputa na estadia Centenário, Consumou-se esse afastamentoeom a lUtvu derrota sol i ida pelo ralntciras na noite de sábado, dia 1." deste,ante o Nttctunal Na rodadtt anterior, a 80 de janeiro, o Vasco havia empatadocom o ttivei Plate e o Boca Júnior* havia surpreendido o Nacional, abatendo.oamplamente p«'i' 3x0 Kss.es resultados ê que haviam estabelecido a possibilidade,uínda i|ur dlficil de alcançarem os team* brasileiro* a primeira colocação rioflnnl do torneio Affora, porem, nada mais resta do que continuar disputandoo certame com o tradicional espirito desportivo, procurando vencer os ultimo,jogos, sMiula que isso mm venha mais a Influir paia a conquista do titulo má-xlmo. 1)0 qualquer forma, nfto ha como sr deixar de reconhecer iii méritos dacampanha dos dois conjuntos, brasileiros, Disputando em território estrangeiromu torneio em que ha como concorrente 0 campeai) c o yice-cani|veao uruguaio eo vice campeão e o quarto colocado do campeonato argentino Vasco e Palmeira*

que, nos respectivo* campeonatos regionais, do Rio c ile S Paulo, obtiveram am-bos a mesma e modesta quinta colocação, souberam fazer das fraquesag, forçasr honraram sem duvida o footli.iil hrasileiro. As derrota* que tiveram íor.untodas por ticores honrosos, sendo que uma n do Palmeira* ante O Penarol arran-Jada por um penalt) de última hora assinalado pelo juir. Forte, Mas o que passoueu tá passado e vamos iMpií por estas linhas apresentar m>s nossos leitores osjogos que se seguiram aos ja por nos divulgado* no numero passado de O GI/OBOSPOKilVU.

O EMPATE DO VASCO COM O RIVER

Vu noitada de 30 de Janeiro, o Vasco fez o Jogo de abertura com o Riverrilltc. O quadro ei u/.nuiltino apresentou-se Inicialmente com esta lormação; liar.tu^sa —. Augusto e RafanclU — Alfredo. Danilo e Jorge Djalma. Eriaca, NestorJManeca c ChlCO. Gomo se vc, Impossibilitado de contar com Dlmaa, contundidojio jogo de estréia, o Vasco teve de improvisar Nestor eni eenler-forvvarvt. No de-Correr do jogo, aliás, o e\ player do Canto ilo Rio passou para a sua verdadeiraposição, a ponta direitas indo Djalma paro a meia esquerda, enquanto Manecae Friaea se revezavam na meia dirciUi e no comando, modificações essas queproduziram efeito, principalmente no segundo tempo, quando o team carioca maisacertado, rencionon brilhantemente. Friaea no finai cedeu o lugar a Ix*le. V**peu turno o River Plate alinhou este team; Soriano - Vagiu e Eerrrr.i — laço-«o, Rossi e Ramos — Mini os. Moreno. Di Stefano, OoTl e 1/Ou.sCau Na fase finalColI foi substituído por Baex e l)i Stefano cedeu o comando % Martincz, passandopara a ponta direita, da qual se retirou MttiíOí. Soriano, contundido, cedeu o arcoa, Carriio, na etapa final também.

UM A ZERO RIVER, NO PRIMEIRQ TEMPO

O primeiro período da luta pertenceu, nao há dúvida ao River O team ar-rentinu, atuando com segurança, encurralou por veaes o Vasco, que, desarticulado

Dois empa-tes seguidosdo Vasco eoutras tan-tas derrotasdo Palmei-ras-A sur-preectdentevitoria doBoca sobreo campeãouruguaio

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ü aif/adro platino Marante entra cm ação cortando uma investida c Wmuruguaio Qrlandi i

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em seu ataque, desdobrava se na defensiva. Essa fase terminou com a vantagem do River |aos onze minutos de jogo, por Intermédio de CoU. t1 meia esquerda platino bateu Ralanelll e

ao arco, vencendo Barbosa inaprlavcimenteFR1AÇA EMl'ATí)l NA SEGUNDA ETAPA

("om as alterações feitas na oít-n-iva u Vasco apresentou se melhur Um Mgunda fase. AOSbendo de Maneca, rompeu firme pelo centro. Drib'ou lactno duas vezes na corrida e, dentro•Stabelecer o empate de forma sensacional. Depois desse tento o match tOimou-ae niais niovimcn

final sem registar outra alteração no plaeard E u-ssim terminou com o empate de lxl. 1^arrematou de longe alguma* vezes, mas não leve chance.

A VITORIA SENSACIONAL DO BOCANo segundo jogo da noite enfrentaram.se o Boca Juniors e o Nacional O viee-campeão arç

surpreendeu o campeão uruguaio impondo lhe um descuncertante revêi por 2x0. Na primeiranalou o seu primeiro lento por intermédio de Boyé, ao^ trinta minutos. Corcuera, cortando I*¦'•teiro direito que, rápido, passou por Tejera e. entrando na área, atirou bem no canto, semo g oal.

TRÊS A ZERO NO FINALNo segundo tempo, o Boca sempre atuando com maior segurança, elevou o plaeard para "

goal foi assinalado por Corcuera. o meia direita, recebendo um passe notável de SarlangaGalvalLssi. ajeitou a 1k>1i como quis para mandá-la à< redes indefensavcimente Ao* trinta wconsolidou a vitoria do Bt>ca, mareando o terceiro soai

OS TE.VMS EM LUTAAs du;us equipes formaram assim:

BOCA — Vacca; Marante c De Sorti; Sosa^ I^azati e Peeeia; Boyé. roreuera, Rarlanrato) e Pin.

NACIONAL — Paa; Pini e Tejera; Gambetta, Rau, Pini Galvalissi) e Candàles; Castro, Wcia iPorta1 e Orlandi.

JOÃO ET/II. ESTREOU BEM

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Na direoáo do joro funcionou o árbitro n. 1 de São Paulo João Etzel,Etxel saiu se bem. nao ha duvida, agradando aos team* e ao público.

que estreou, assim no

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Fase do joç;o Palmeiras c Penarol J. Schiafino o meia esquerdauruguaio luta com Túlio, enquanto Sanguinctti c Lula estão na

expeelufiva. prontos para entrarem no lance

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tUsta, entre LazàÍM, capitão ão Boca. cJoão Eizcl, o juiz húiifforo-pniiiRodolfo Piai, capitão ão Nacional. Etzel estreou com sucesso na dirá-

ção do fogo em que o campeão uruguaio foi balido por 3 a 0

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Cánhotínho em ação. O jovem ponta esquerda ão Palmeiras, que vem.aluando com destaque no Torneio do Atlântico, aparece aqui tentando

passar pelo half Candales

Duelo no prclio Boca x TI acionai. Walt cr Gomcz, o meia direita uru-ouaio, lula com o zagueiro argentino De Sorzi. Observe-se que ambosderam uma "caida" idêntica sobre a pelota que paira "entre les deux"

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Pfrdna 10 Sexta-feira, 7 de fevereiro de 1»47 O (iLOHO SFOIÍTIVO

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rumrante* do match Palmeiras e Nacional A esquerda Og Moreira cortando uma investida de Barbalcs. Ao centro um momento de confusão dos vários provo-

StopeSst^ ordenando a expulso dos reservas Que invadirem o campo. Por Jim à direita, aparece Gambcta numa arrancada sobre a defesa brasileira

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Na noite de sábado, dia Io deste, defronta-rani-se o Palmeiras c o Nacional, mim matchcercado de grande interesse. Para o Palmeiras,porque representava a chance de serem mamí-daa as possibilidades da dupla brasileira no"Torneio do Atlântico". Se o quadro bandei-rante fosse o vencedor da pugna, a .situação docertame ganharia outro colorido, Jíi que redu-ziria para um ponto aix-n^s b vantagens dosuruguaios, nft Uderaãça. Para o Nacional re-presentava o jogo a òportiihldadé para uma rea-bllitaçáo do amplo revés sofrido, na exibiçãoanterior, irente ao Boca Juniors. Por essas ra-zòes. o prelio despertava um interesse maisacentuado. No entanto, o mesmo náo corres.-pondeu à expectativa otimista que em tomo.se formara. O Palmeiras, numa noite má. náoconseguiu impressionar como das vezes ante-riores. exibindo falhas no conjunto, principal-mente no ataque. Foi mesmo um team dífe-renle o do Palmeiras na peleja com o campeãouruguaio. Este, por sua vez, desfalcado de ai-guns valores, como Castro e AÜllo Garcia, em-prcfjou-sc com extrema violência, prejudicando0 biilho da nua atuação e da própria peleja.Dispostos a conseguirem n vitoria a iodo transe.08 players locais começaram fazendo pressão SO-bre o juiz Eduardo Forte, a fim de ainoldá-loas suas pretensões. (Xmaeguida a intimidaçãodo juiz, foi faeü aos uruguaios passarem ajogar à vontade, usando e abusando da vloien-'ria,

sem que o Sr. Forte procurasse reprimi-ias. A linha dianteira do Palmeiras, mais leveque os defensores contrários, retraiu-se, c daíter o trabalho maior do team paulista recaidomais umn vez sobre a defesa. Esta, enquantocontou com Caieira, numa noite inspirada,agüentou o zero no placard,, Caieira, porem,teve de deixar o campo, contundido, na segun-

da fase, e ai pouco depois os locais assinalavamo tento que seria o da vitoria.

EXPULSOS ARTURZINHO E J. GARCIAA violência do jogo acabou determinando a

expulsão de dois jogadores: Arturzlnho e J.Garcia. O meia esquerda uruguaio pretendeuentrar firme .sobre Obcrdan, e o meia palmei-rense tentou evitá-lo. Desentenderam-se osdois e andaram aos sopapos. pelo que foramexpulsos de campo. Náo sendo permitida a.substituição, os dois quadros tiveram que ter-minar o jogo com dez homens cada um.

0x0 NA PRIMEIRA FASEO primeiro tempo da luta, apesar de bSJH

tante movimentado, terminou com o placardem branco. Os ataques uruguaios foram maisfreqüentes e perigosos, mas a defesa paulistaresistiu bem, e o marcador não foi mobilizado

O GOAL DA VITORIANa segunda etapa, aos 19 minutos, dois

anos a saida de Caieira, o Nacional marcou otento da vitoria. Galvallssi lançou alto sobre ameta. Obertían saltou com Medina e J. Garcia,e coube no meia esquerda a cabeçada que mau-dou a bola as redes.

A FORMAÇÃO DOS TEAMSForam estas as equipes em luta:PALMEIRAS — Oberdan. Caieira eOstra!-

do II) e Turcáo; Og. Túlio e Waldemar Fiume:Lula, Arthurzinho, Neno. Lima (Canhotinho)e Canhotinho (MantoVani),

NACIONAL — Paz. Pinl e Tejera; Gam-beta (Abellera), Galvallssi (Gambetta) e Can-dales; Barbales, Walter Gomez, Medina, J.Garcia c Paressi tOrlandi).

Despediu-se o Palmeiras com uma «errou

Arthurzinho entrando va pelota enquanto Galvalissi se aproxima. Atmpressão do flagrante é de que o meia do Palmeiras iá está saltando

para fugir às ripadas da defesa uruguaia

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Kesnoáta

MCNTKVIDftU, fevereiro (Esperial para OGLOBO SFORTIVO) — Despediu-se o Pai-laelras do "Torneio do Atlântico" com umaderrota ante o Ri ver Piate, a terceira, e de sco-re mais amplo por ele sofrido; 3x1. O placard,aliás, náo representou com fidelidade o pano-rama da luta. Embora evidenciando cansaçoe com falta de reservas, tendo de colocar no-vãmente Lima de haif direito e até de apro-veiiar no final, na extrema esquerda, o bnckManduco, o Palmeiras não se entregou sem lu-ta E o River Platc, embora fazendo jus a vi-torta» náo chegou a superar de forma absolutao team bandeirante.

DOIS A ZERO NA PRIMEIRA FASEA primeira etapa da pu?rna terminou com

a vantagem de 2x0 para os **milionários". Bnezabriu o seore aos dois minutos de jogo e Gollaumentou aos quarenta e dois minutos. Nessaetapa o zagueiro Vagiu contuncHu-se e deixouo camoo, sendo substituído por Kelly, e o pon-teírt* MufioK cedeu o ;cu posto ?. Martincs.

FINAL: RIVER 3xlNa segunda fase, logo aos cinco minutos,

Caleira, contundido, debeou o campo„ r:v randoO aid ) II em seu lugar. Aos 17 minute;, numcom i Obcrdan largou a pelota, do que sea pro* :. n Coll ?>:>;*.; marcar <> tereoiro goaldo River Afinai, aos 28 minutos, o Palmeirastirou o stero do olacard. Manduco, recebendode Canhotinho, atirou em goal A bola foi re-:::':-:u por um zagueiro e sobrou para JoãoPinto que rápido mandou-a a > fundo das re-dos, k o match encerrou-se com o placard de3x1 para o River Plate.

OS TEAMS

PALMEIRAS — Oberdan; Cáèirá (Oswal-do II i e Turcfto; Lima, Tullo e Fiume; Lula,Atturrlnho. João Pinto, Renato (Manduco) eCanhotinho.

RIVER PLATE — Soriano. Vaghl fKelly)? Ferrera; lácono, Rosíí (Giustl) e Ferrari;Munoz (Martinez), Baez, Di Stefano, Coll cLoustau.

Funcionou na arbitragem o Sr. NbbelVaieníim.

MOVIMENTO TÉCNICO

O movimento técnico, segundo a UnltePress, foi este:

PalmeirasDefesas de Oberdan II t 10 !Corners cedidos pelo Palmeiras 4 ¦+¦ 7Hands cometidos pelo Palm. 14- 1Ofí-sides 6 -f- 1:FOuls 4 - •'-Penalíy 0 4- 0-Goals

..-», . 0 - 1 =

JJircr Platcoe c-u. i.iiio «.. i •

Corners 3 ?• S -¦o*'. «'-- *í -- 2\.Ji _ . ÍUI.J «••.... *.* **

Hands 1 l '1" OUx5 'Penal ty o - 0 -Goals 2 4- 1 - J

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o GLOBO SPOKTIYO Sexta-feira, 7 de fevereiro de UH7 rátiina 11

I RASES CÉLEBRES DOFOOTBALL — "Passeou aPortuguesa sob radiante "Solde América..." (De um cro-

jsta "luso-paullsta").

Braguinha era uma "ponta! cigarro** diante de Nivio,

autentico "charuto cubano",na segunda parte da pelejaAtlético x Botafogo" (De um

paixonado repórter belo-ho-riam ti no.

•Papagaio! O San Lorcnzoyiceu um combinado porcu-ué.s por 10 a 4" ("O Esporíe",áidna 8).

"A vida tem dois caminhos.eu escolhi o da Gávea"...

Jalr Rosa Pinto, ao mierofo-se do Tupi).

"Não sei como você suporta:i- chato do Heleno!" (Ber-

ou Mexicano ao ouvido doonta esquerda Braguinha).

aposta de Braguinha: "Eu, nâo; o Botafogo inteiro!"

itas para mim só as deíster" — declarou Pera-

ío a Lima.

posta de Lima a P.çra-"Já se foi o tempo que eui cinema. Como agora, to-

estão com a mania ie;.ir só "Ar Condicionada'',

i casa... Pelo menos eeconômico e mais ires-

Numa cidade pobre de di-soes, onde afora cinema,

ro e praia nada há parapassar o tempo..." fGa-

¦ ¦¦' Netto descrevendo o!lo cie Janeiro)

mardo: você está ficando¦ado, E o passatemporosclar?

"Não concordamos, meu ne>•O filho do Dão di.s-'indo com o filho do Pilar' páginas do "Campeão").

"Não aceitava nada cio chi-nem mesmo passes d^ie. Não foi á Europa por-lhe ofereceram um che-

10 mil cruzeiros..." (DeRodrigues, dando a co-•cr José Ferreira Lenio^paginas de "Diretrizes")

depois fez o rascunho, foii a máquina comprada re-«¦'ntemente e dedilhou: "Jucá,'• época distante, foi atraído

?ara o footbaíl como peixe ncarrastão".alinho, meu anjo. sejaseador .Seja e verá que pa-a um peixe basta só uma mi-moca ,.¦h Carneiro è uma orasa)fíirri de uma piscina comi ciorada" c j. Lyra Füh0).

T • Lins do Rego é um ad-Um substantivo...-• que ficamos, Dr. Lyra?arn adjetivo, é um subslau-' é um "Drão Negro"?

Sr. Neto Campeio

O FOOTBALL NAS ELEIÇÕES DE PERNAMBUCO

Há coisas que só acontecem nus vascamos e aos bo-tafogüenses. Aos botafoguenses, muito mais que aos vas-caiiios, porque estes são mais práticos que aqueles- Saomonos poetas. . .

Reparem só. por exemplo, no que oro sucede em Per-nanihnco. onde tis eleições para Governador constituema sensação <lo dia. O Barbosa Lima é Fluminense. E1 evi-dente, é lógico que o Netinhò Campeio só poderio ser bo-lafogúense, E3 pensam que et»1 não seja alvl-negvo? Du-vidam? E', e ó dos mais frenéticos. 10' de suar Crio, aosborbotões. Aliás, não fora isso e não estaria em segundolugar, com cem votos de diferença <1<> "campeão" Bar-bosinha, um tricolor feliz, um autêntico "sup.ev", provi-douto o organizado como só sabe ser o clube de ÁlvaroChaves. . .

PROGRESSO... — Segundo unu» correspondência de Flavlo ia//.et-II, (lutada «lo Montevidéu c especialmente redigida para "O Esporte", <>stécnicos brasileiros, massagistas e ouvlUarcs também puxam o cordAu, en-trando em campo a todo momento pari noudlr seus Jogadores

Jnxzettl concluiu sua Informação assim; "Questão de espertexn, 1>">-i|i!f, afio podendo Impedir tis outros de ftwft-lo, praticam a mesmo coÍHn*'..

Praticam a mesmo coisa, vírgula. Flovlo, O que s1' pratico, eoin Isso,é um crime contra na leis da International liortrd",

DE DUPLO EFEITO .. — Foram pisar no rabo do "Dragão", tirando o

Flavio lá da Gavèn, aí está a guerra declarada. E <> pior é que nós cronistas ri-

gorpsiuhente neutros, nao chegamos nunca a contentar qualquer das partes em

conflito. Se se faz uma entrevista com o Jair, tá vem o Zé de S. Januário iiniea-

çaildo céus e terra e não ú;/ nada, é verdade, mas como grita! 1'or outro lado,

se se ouve o IXiògo, «itiem se descontrola 6 o Jurandyr Matos, li' nossos monien-

tos que a gente inveja não viver cm S. Paulo, por exemplo, onde, enquanto o

pau sobe e desce, com o Sol de América, tudo é graça, amor, vinho C macarrão..

Estaca Zero...MU vezes pior do que a morte 6 nfto

saber morrei-. E' entregar-se. li' tio-brar o joelho. E* adaptar-se. E' nãoreagir,"A vida é, luta renhida" — escreveuo poeta — mas nem todos lèeiu opoeta,

Ai está a Escola de Árbitros. Aí está,morta e bem morta, li morta de "mor-to morrida", que é como di/. o matuto,quando procura explicar o "desapàrc-cimento" de alguém...

rodos sabemos com que pretensõesnasceu a Escola de Árbitros. Com querecalques e com que veleidades. Chcgou-se a dizer que ela havia surgidonão apenas para redimir pecados, nuisSobretudo para salvar o esporte dadesgraçai do crime o do desmoraliza-cão. Todos os "profetas" empunharamchibatas. Para que? l'ara também ex-pulsarem os "Vendilhões do Templo' .

'lambem emprestei uma colabora vãoà Escola* O resultado das minhas ob-servações no campo das arbitragens li-eou sintetizado em quatro folhas daíi-lografadaSi Pouco coisa numa terra emque todos querem escrever e escrevemmuito.

Passei-a, primeiro, às mãos do Dr.l.yra Filho, que alentou-me, «luas se-manas depois com uma resposta quetenho arquivado entre as coisas quomais prezo. Depois, fui ela ter às uiàosdo Dr. Luiz Aranha. O Dr. tiustãoSoares de Moura Filho, examinou-aem terceiro lugar, l.cu-n e... pastacom ela!

Era uma colaboração anônima, lia-via só desejo do ser útil ã entidade,Recordo «pie sugeri fosse feito um opcIo aos clubes, no sentido de os mesmosclassificarem dois de seus alicias commais Inclinação para a função de dr-bltro. Seria uma escolha apurada, lio-nesta, séria. Mesmo porque, no fim, rs-ses clubes acabariam ficando como osdepositários do honestidade e intell-geneio dos futuros profissionais.

Mas eles nao iriam diretamente àscanchas. Nâo. Seriam os alunos os jui-/es em formação Receberiam "x" por

(Contínua no p&guri seguinte)

i-rfi. ;^

. \k i

¦*-". ¦-. EUmE>mfla%MMtiümaiá%^^

0 final de muitos nrójetos grandiosos

PRIMEIRO O CONTHATO, DEPOIS O I*A1-Ij.;,. como sei que todos Ignoram que aassinatura do último compromisso de Ilidenoconstituiu um corre-coiTe dos dlahos, em tle-nernl Severlãno; aqui \al a historio.

Sábado passado, Ondlno recebeu uma ro-nttmlraçáo secreta de que Heleno nfto matsrenovaria seu contrato com o Botafogo. Es-tava em cosa. tomando mote-omargo, deslum-brando com o panorama que tinha diante dosolhos, quando o telefone bateu... Enfim, naopensava tirar o pijama e sair. Mas. diante dagravidade da Informação, trocou de roupa «•bateu para o clube. La encontrou o preslden-te Adhemar p.ebiano, absoltttvmente tranqul-Io, ouvindo a última do Oarllto. Entrou, foipara um canto, colocou a mão direito, uoqueixo «* com a esquerda fèz-lhe um sinalf>f !l( l\o.— une houve Ondlno? — perguntou opresidente numa mela baforada de *<*u "'"-roa" legitimo, — I.o que hay és que Heleno nofirmará e»n Botafogo, Esta orreglado «"nt luiulueiise. Fu* envltadn a mi baile, en Al-varo (.'haveS, pero ei baile {-s un mero pretes-lo. Vj, uu asunto muy grave, ficfior prcsltícntel

Que «• que voic Htigere, Ondlno? — vol-tou ii Indagiu- o presidente.

Bueno; prlmeromente, que ei Botafogohagalo firmar hoy, sin falta, v dcsimes «piese vaya ai baile, ai dlablo...

Nfto e (|u«*. i>or coincidência, Heleno opa-receu naquele momeutòl Foi chegar e o pre-sldente chama-lo. Heleno, a principio iclu-tou, "ÀmâllhO <Mi assino!" "Nao. Terá quemt hoje. Amanhã é domingo..." Conclusão;Heleno reformou. K já se. Ia, quando o pre-sldente batendo-Uie no ombro 1'C-lo estre-mecer:

Ahora puede Irse. Pucdc bailar. Que sevaya ai dlablo...

—¦ Quem dls^e ao senhor que eu Iria aurna festa no fluminense?

Ao que o presidente retrucou com a mal-or fleugma deste mundo:

Ninguém. Você mesmo fi que esta dl7.cn-do que v.»i a uma festa em Álvaro Chaves.

E agora pode ir ate dansar com o Geutil—

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i»i|yqiS"[,M*yw'''.»ip'W».ll"''y ??PP^? niii'»i;i, n . '^•"«"."JBWWIH

Páfftna II

m

Dentro de uma semana ou pouco mais, seguirá, por via aérea, a

legaçio brasileira que irá disputar, em Buenos Aires, o Campeonato Sul-

Americano de Natação. Chega, assim, a fase final, a campanha preparato-

na encetada há longo tempo, compr eendendo, inclusive, competições m-

terestaduais. reunindo valores do Rio, São Paulo e Minas. Os resultados

técnico* alcançados nesse período de preparação sul-americana são lison-

jeiros, mti resta saber se reunimos Condições para reconquistar a suprema-

cia qoe 001 íoi arrebatada pelos argentinos, há um ano, nesta capital Pa-

ra responder a esta pergunta so um profundo conhecedor da natação brasi-

leira c dai condições aluais da natação argentina. Nenhuma voz mais au-

tornada, portanto, do que a de Çachimbáo. 0 popular técnico vem diri-

fjindo, desde os inicio, os preparativos da turma carioca c terá a seu cargo,

cm Buenos Aires, a parte tcênica de nossa representação ao certame con-

tmcntal. Correram rumores de que ê lc não iria ã Argentina, mas felizmen-

te. tal versão não se confirmou. Ainda que possuindo motivos para fazer

rcatriçÔes i C.B.D., decidiu dar o melhor dos seus esforços e dos seus co-

nhecnnemos pela defesa do bom nome da natação brasileira 110 continente-

M_MELH< >RAMOS MUITO"

Drrcr*o« fatores contribuíram paia que o apuro técnico dos nossos na

dadorea não atingisse a um ntvcl ideal, mas ainda assim Cachunbáo está

satisfeito com o> resultados obtidos.— De um modo geral, se estabelecermos um paralelo com as condições

ontentadai j>clos nossos nadadores no ultimo Sul-Americano, verificaremos

um» •cnaivcl melhora. Sinceramente, acredito na possibilidade de o Brasil

rclmver em Buenos Aires 0 título máximo da natação sul-americana.

Quero conhece Çachimbáo sabe o que significa essa confiança em nos-

ios valores. Só essas palavras devem valei; como um formidável estimulo

àquele* que letao a incumbência de defender o prestigio do esporte bra-

siietro.rCorvcluc nn pÔKinn seguinte)

^U-Vira, 7 de fc-r-lr. d. liU? O ULOBO SP0HTIV0_ I

¦—-^——————-

Mais uma vez Çachimbáo é chamado a dirigir a equipe brasileira de nataçãoe seria desnecessário dizer que a nossa sorte está entregue a quem de di-

rcito — "the right man to the right place"

J&éitftCíSL liêf©- -.* .' (Continuação da página anterior» j

¦iiiinniiiiniiiiiiMiiiiii n --—^———————————————¦——«¦'—¦— muni—————w»--

mês para só se dedicarem às aula»práticas e teóricas.

Que fez a Escola? Abriu as portaipara qualquer sujeito mala ou menuatirado; deu lhe um programa; mar-cou as aulas e saiu a funcionar. 0principal era entrar cm funcionannn-to. O resto, o resto que se danasse.

E fizeram tudo ao i-ontrarlo. Se, ini-cialmcnte. deveriam exigir a aprovaçãodos candidatos em "testa" psicoloci-eos; o que se determinou foi diferente.

Bapasei semi-analfabetos quandonão de todo. passariam a estudar psl*cologia aplicada depois de matricula-do. 0 exame de admissão eomprcn-denüo provas de visão, de acuidade. d«saber julgar e lambem punir, tudo Mjde imediato já que o juiz precisa jul-gar e punir sem medir consequeiu u*i*so náo importava. E o resultado xiestá. Deu no que deu...

Sim. deu nisso de ressucltar "mor-tos". Pior a emenda <jue o soneto

E* pena que não tenhamos um per**"ral Cíoes no football. Porque, se thr*-semus. aquela "volta à estaca zero"jamais iria servir de escnlacho s p°-lítica.

iM^âbMÜ

Piedade Coutvino Tavares e a campeã de ».>(^c. roaemos confiar na classe excepcional para assegurar a vi-toria do Brasil no Torneio Feminino

* ¦

O caso ê o seguinte: com o rcs-<ur*cimento dos Peixoto, li joio e Drolhe»o crime que se perpetra é muito nwado que o tiro de tocaia. Demais, •" Pr<ciso convir nuc o rerurso extremo *a avidez pelo "referee" estrangeiranão de paliativo.

De Bobina

k

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w^if-H ¦ '- .-,;,.T.~v -;-»*r'.WW.!WW.|JPtt!tfMJ! "'r-T'^"^:

O GLOBO SPORTIVO

i i

:himbao confias qualidades: ni cas ena fi-i de nossos na-

6.

OS MUITO DESDE1, IMO SUL-A\N0" -- PIORA

^riT

1S NO N-- 0 CIAI

IRTO PELA AUSEN-DE EDITH GROBA

&exta-íeira, 7 de fevereiro tle 1947 Piigin» 13i —WÊÊÊmmm\ ——m ¦ ¦ ¦ ¦ ¦>—— — — ¦¦»¦¦¦¦¦'¦¦¦¦ —— ————i ¦ ¦¦ —— i -—-—...,¦..mmmmt

Comi a ausência de Edith Groba, Célia Brasil está com sua responsabilidade aumentada no sul-americano. Aolado dc Marlenc Pinto, do Icaraí deverá Jazer boa figura cm Buenos Aires

^^T7.*^%\-J\iaSmBmmWaXBaÊB-Xt%WmSm^mWmMamWEmWmmÊm^Íam*^m^mnmVnnmmr**»mmm**amlmmmmmm^m^*^^

¦ •

I - ifi Angélicaconcurso

pouco aé dc gran

pouco está recuperando a forma antiga. Seude valor para as nossas possibilidades no

Torneio Feminino

— Nossa equipe, como se sabe, 6 quase toda constituída de elementos novos e tod«» ra-Iores cm aseencão. Comprende-se, assim, que «le abril de 1945 para ca tenha havido aensi-vela progressos. No nado livre, estamos com uma turma de revezamento que poder» faaer4*06", o que nos permite alimentar esperanças de vitoria. JA nos 4x300 não podemoa «*tcn-tentar o mesmo otimismo, pois os argentinos nos venceram o ano passado por ouu grandediferença. Nas provas «le velocidade as nossas possibilidades também aumentaram. 8* Alijoainda não eslá fazendo 2'15M, até o campeonato terá atingido o seu apuro máxima Sr.rKloRodrigues c Planto Guimarães atravessam uma boa fase. I);t antiga turma, apena* WillyOtto Jordan decaiu, em mulo livre. Assim mesmo, porque está se «ledieando exclusivamenteao nado de peito. E por falar em nado de peito, não podemos mais esperar «« resulUdo»verificados no campeonato passado. O argentino Carlos Perca Espcjo, que acaba do fazerFüH" e fração na Argentina paia os 100 metros, deverá vencer as «luas provas, Willy »ótem "chance- nos 200 metros. Mas nas provas de fundo, em nado livre, o Brasil contarácom dois clçm/mtoa formldavelá: Paraiba o Aram Boghossian. O primeiro esta furandotempos que Duranona difioilmente poderá repetir. Tem todas as possibilidades d«s vttorl» EAram vem melhorando extraordinariamente. Ainda há dias numa tentativa para melhorar

o recordo brasileiro de 500 metros, nado livre marcou 0'16"0, um tempo excepcional Bastadizer que passou nos ÍÜO com 5'02".

Também no nado de eosla.s houve progresso. No campeonato passado depois de Paull-nho só conseguimos colocações nos quinto e sexto lugares. Agora potlcremos eheffa* a ff.-v*er os três primeiros, tais as condições ostentadas pelos nossos estilistas.

MANTIDA A SUPERIORIDADE NOSLTOR FEMININO

Ao referir se ás nossas possibilidades no se-tor feminino, o grande técnico tricolor lamenta,inicialmente, a ausência de Edith Groba.

Se a dispensássemos da eliminatóriaexigida pelo Conselho Técnico da C.B.D, atéo sul-americano recuperaria a antiga forma.Ag«<ra não só não contaremos com o seu con-curso para o certame de Buenos Aires, comopara a temporada regional. Desta feita., pareceque Edith resolveu afas(ar-sc definitivamente.

Mas o contratempo não abalou a confiançado "coach".

Ainda assim contamos com reais valo-res, tanto no nado livre, como no nado dc COS-ta-s. Maricne Pinto c Célia Brasil estáo aptaspara defender o prestigio do Brasil no nado decostas. Quanto ao "relay" feminino de 4x100,estamos fazendo uma media de P12" para ca-(Li cem metros. E Maria Angélica, cuja saúdeo ano todo foi algo insatisfatória, está nielho-rando sensivelmente. Ainda que não lenha vol-tado a fazer FIO" deverá melhorar seus tem-pos atuais até o campeonato.

Encenando suas declarações, Cachimhaosalienta que não está assegurando, de forma ai-puma, a vitoria do Brasil. Anenac ar-ha. ç-'« i-e-demos alimentar esperanças de reconquistar asupremacia, feito que teria ainda o miírito deser conseguido em 'casa" doa campeões sul-americanos.

AHTIGOS DE F.XrOKTE8

18, Praça Ti ran dantes, 18Aberta até às 22 hora»Não aceitamos pedido»

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Página 14 Sexta-íeira, 7 de fevereiro de HH7 O GLOBO SFORTIVO

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A primeira íila nos teatros de revistatem a importância das revelações maisIntimas para o espectador. E se quaselempre satisfaz o seu "voraz apetite vi-•uai" graças á pequena distancia que osepara do palco, em compensação, cieoutra feita .destrói essa ilusão que o es-paço conserva, entre "macmlllagcs" per-feitas e grossa capa de pó generoso...

O cronista esportivo, por força natu-rui das circunstancias, sempre ocupaum lugar na primeira fila dos aconlecl-rhentos futebolísticos, Kstú, assim, a ca-valelrô para "ver" melhor, muito emboranem .sempre Julgue bem os coisas, por-que, como na rlbalta, há grossa "ma-

qulliagè" o muito "pó generoso" entre"empresários", "artistas" e "proprieta-

rio:;". . .Uma coisa, no entanto, .sobra-nos mais

que naqueles. Essa coisa .se denomina.seiiiuio exato do ridículo. Temos pendorpelo Incoerência, e assim como vigiamosnossos atos de ontem, sempre condena-nios as atitudes apressadas dos fáceisentronadores e demolldores de "deuses".

O FOOTBALL K' UMA FARRA...

Ainda não existe uma consciência ad-minisirativa profissionalizada no íoot-buli brasileiro. Nesta afirmativa, alias,reside unia explicação p.ira todos o»s cr-[<>:; (pie se cometem aqui. em São Pauloo nos Estados mais longínquos dos cha-macios centros desportivos supor-adlan-¦utdos do país,

Entre nos, principalmente, di\ mesmaHorma quo se estigmatiza até n conde-ilação vulgar <ie assaltante o pruci dl-jUcnto de um pobre Juiz, dá-se um passoHtrás e concede-lhe o beneplácito deama rehabllltaçuo perante um públicosnc durante dias e meses sé fartou delofrov arrepios diante de ataques osmal. vis o deshumonos!

!•: 6 exatamente por Isso qtiCi quandonv pergunta a um grande homem de en-tldade, que remédio receitaria para portermo a males táo graves, o nobre pa-

redro responde-nos cheio de bom-hu-mor:

— Amigo, deixemos em paz esse íoot-bali. Deixemo-lo continuar sendo essa

pândega que aí está. Melhor será quenão o levemos a serio, porque o dia cmque se conseguir transformá-lo, ele mor-rerá.

A MORTE DE UMA ESCOLA

E1 por essas e outras; jwr toda essainconscicncia que se levantam projetose rasgam-se projetos com a maior ia-cilidade.

Ai está a Escola de Árbitros, falecidae bem falecida, e só não levada á "cova

rasa" com o devido acompanhamento,porque há sádicos velando o seu cada-ver em triste decomposição...

Fundou-se uma Escola para morall-zar e alfabetizar os "reíerees". E então,como sempre acontece, corneçou-se dofim. Exatamente pela última estaca.Em outras palavras: de cima para baixo.

Ora, se o candidato não sabe ler, o im-prescindível é que se o ensine a soletrar.Mas. convenhamos que, antes de se ehe-gar a tanto, o aconselhável seria saberse o dito possuía realmente pendorespara o mister. Como? Multo fácil: en-caminhando-o a um instituto de psico-logia.

O CARRO NA FRENTE DOS BOI3...

Tdovlá, o que se fez foi coisa inteira-monte diversa. O que se fez foi convidaresse mundo e o outro para encherem assalas do Colégio, e, ao correr do tempo,enfiar na cabeça de cada aluno lições depsicologia aplicada. Ele que vivia emluta para bordar o nome, iria aprenderpsicologia!.,, B depois nao se admiteque o Mossoró estrile!,.';,

O primordial, que seria no caso conhe-ecr o grau de reação do profissional, seupoder visual, condições de ueuidadc e re-slstencla psíquica, isso foi o de menos.O importante. Imediato era constituirlogo um corpo docente e mudar a fa-chada do casarão...

(Concí»e na página seguinte)

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l'Íi JyH ^«ÉÉmBH^ ^|KayK» r^IflwfnP - ¦¦¦ ãÉtmMÊmm,

I :;;;:" ¦WmÊÊm %; Í^^^L^^mmm^^^mmW^

P^i^y™ jf jfe l^KgáW^ mm.

O c.spau/o.NO J í/uc 7iúipue?n /a/ou em José Ferreira Lemos. Há, eviden-leniente, falta de consideração para com o popular Jucá

Tijolo sofreu tanto ou mais que Peixoto c Drolhe. Foi igualmente o Vasco quemcortou sua carreira, num match rumoroso, disputado em Álvaro Chaves. Depois,Monteiro ingressou no quadro de juizes de São Paulo. Atuou na terra bandei-rante cerca ile dois anos e deixou o apito. Está igualmente cotado para retornar

por sugestão ainda rfo Vasco

com a Ps«<aroiMOXTFYinKU. fevereiro (Especial para O GLOBO SPORTTVCn

Ap<»> a peleja River x Palmeiras, pisaram o gramado do EstádioCentenário «> Vasco c o Penarol* O vice-campeão uruguaio, feito a-voiito, com duas vitorias já no certame (2x0 sobre o River e 1x0 sobreo Palmeiras), e o Vasco sem maiores pretensões, com Friaça de cemer-forward c Djalma na meia-esquerda. Mo entanto, o panorama da lutafoi muito diferente do que esperavam os "hiuçhas" uruguaios. O teamcruzmaltiho apresentou-se para a peleja com magmífica disposição e eu-frentou o Penarol com brilhantismo. Zero a zero foi o placard do pri-nieiro tempo e zero a zero foi o placard final do jogo. Um empate sen-sacional, <jue honrou o team vaseaino, tanto mais que acabou o jogo eminferioridade numérica, com apenas nove homens, contra dez do Pena-rol. íi que foram expulsos de campo Danilo e Lorenzo, por agres;mutua, e mais tarde Jorge, por ter feito ura foul em Ortiz, O '•

Eduardo Forte voltou a conduzir-se mal. prejudicando principalmenteo quadro brasileiro. O árbitro argentino chegou a ponto de retiraide campo, após*a expulsão de Jorge, só retornando depois de cinco iTintos de ausência, c assini mesmo para terminar o matcli logo a seguir.

Apesar de troncada assim e desenvolvida em meio de fases víolen-ias. a peleja teve o seu lado !>om, que foi o da renhidez e do equiiihrs-de forcas evidenciado pelos teams. — (Continua ivn página seguinte)

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Eles voltaram...

ida o prob!ema das arbitragensarioca

Recordasse que alguémoíereceu, na ocasião, tra-balhosa colaboração aoselaboradores do plano.Coisa simples, sem velei-dades origtnalistas. So-bretudo, prática. Dela foitü-ada alíruma coisa. Onünlmo. o resto, cesta!Esse akjuem, que não pre-tendeu dar nome a obrn,sugeria que os clubes apre-sentassem candidatos à Es-cola. Assim, em vez deInscrição popular, de "jxxr-telras" escancaradas a de-socu pados, os alunos vi-ri/m credenciados natural-menXe por uma '"carta defiança" moral das institui-çôes. Seriam selecionadosdentro do próprio corposocial, Teriam origem.Náo seriam "um qual-quer*, poderiam preen-cher todos os quesitos In-dispensáveis ao mister: do-tes físicas, intelecto e ca-rater. Enquanto estudan-tes, perceberiam determl-nada quantia para só sededicarem ás aulas, a In-denizaçao seria feita oupela Federação ou pelosclubes.

A sugestão, porem, tevetambém o seu destino de-eidldo com um empurrãodisplicente para a boca daprimeira caixa de coisasImprestáveis que o Gnstãoencontrou pelo caminho...

¦ffdnghi está na expectativa. Caiu também numl tisco e Fluminense. Até agora não foi lembrado,mas tudo poderá acontecer daqui até lá...

E-LES VOLTARAMAfinai se o football e uma pândega, como bem expressou oe nobre homem de direção, não há razão para maiores es-".

í^'".!06- c,uando 0 Vasco sugere e batalha pela volta de«troa n, * e ^eixot<>. às arbitragens oficiais nos gramados'rn

«a?"0?' AJlas- IcA ° Vasco mesmo que. num Jogo dispu-u. a° Januarl°. contra o Fluminense, expulsou Drolhe da

v r nL Juizes". E para não ee ficar só russo, vale recordar\ em T

a ? Umiidar com a carreira de Tijolo, por coinclden-era jogt) também disputado com o tricolor, este em Álvaro

l e.»™f°ríl,1com toda a c*****. Tijolo e o Vasco passaram') crHl P *** ° que •• dixe na ocasião- E o público

nai/vtf?' SS ainda nao Puderam esquecer as sentenças con--aioriay, t^rão que voltar à primeira fila para assistir à rc-m^w dos triste» espetáculos de ontem.b di« T,?0 qUe Peixt*° também retornará,. E. mais dfa, me-

«riríS- E vlr{fl,io Fwlrtsh. carunl, Potengy. Oscar e atéo de ^,, SOr° ílcara Pa^a mafa tarde, mas voltará. E* quês-u'm• „~ar' P*!.ter Paclencia. porque o football é, como disse11 rn uma pândega..

A PRIME(Confmmzçdo da página j.

It^t!?, Renat0- "á contando". A voz de Elpidio de*e cariZS aPTOxtmava-se e afastam-se. Quando era

tnm DtJI;?7:f, Ary Franco quase ficava surdo. Em todo¦>'ra<r y Franco procurava escutar alguma coi-"Ha, to>« Agora mu> levantava o pé de moça. O chute

VO*'-i7T "« ,trave< Ary Franco suspendeu o busto, des-

¦ev «o. n-™, a. de vime> sentando-se no ar. A bola"'Sííe N"o. pés de Russo, pés de Carvalho Leite.manÃrU^, Ary *'ranco- Domingos Olmo agi:ou c^^,;ft" cfÍOcnr <* bote a cirico pas-os de Athié. Ary

F^-ô fir,*; "^ 3t' cont^e: -Ladrão! Ladrão.'- Renatoh «• VZ?€lh?> oUlCu P°7a ElVidi° de Pa"'<* Aze-^ Que nL^ILtí"<sc"t'/í^- ^Ipidio de Paiva Azevedowe nao outttra nada.

|^p*fo*g^^ "jiiiiJU '"mu

|—M—*J———^— III,IMMMMM|^

A -estrela de José Pereira Peixoto entrou em declínio naquele Américae Bonsucesso. jogado em São Januário. Foi taxado de louco, parcial *irresponsável, sem que ninguém o defendesse. Agora está para voltar..J

m^kWBíS^^m^íim^^mM^ r^r^mtMittit, i,,,,Ni j

Haroldo Drolhe da Costa teve o seu fim decarreira num encontro Vasco e Fluminense.Anulou um goal de Lelé consignado de forada área. sob pretexto de impedimento. Nãohavia "off-side", pois, alem dos zagueiroscontrários, o atacante teve centra si, den-tro da zona de perigo do tricolor, o centro-médio e o arqueiro. Ninguém perdoou a"gaffe" tremenda cometida por Drolhe. E o

Vasco nem se fala...

V M P 4 TF li li í I H A M T Vl\ IX OKI LII tt 11 I tasco com o Penarol

VASCO DA 6AJMA — Barbosa, Augusto «Kafaneli; Ely, Danilo e Jorge; Ncstor, Manco»,Friaça, lijaltna c Chico.

PENAROL — Maspoli, Lorcnzo e Sangu»-netti; Colturi, O. Varela e Prais ; Artiz, Agneae,Chiritnini, J. A. Schiafíino e Vidal.

No decorrer da peleja, no final do primei»©tempo, Agncse saiu de campo, entrando RaulSchiafíino em seu lugar. Agncse voltou no **-gundo tempo, em, lugar de Çhirimini.

Aos cinco minutos, em conseqüência de traincidente, Danilo e Lorenzo foram expulso». OVasco, para compensar, fez sair então Nestor.fazendo entrar Alfredo para a linha media e H~canelo com quatro atacantes apenas. Aos vinte •cinco minutos, saiu Vidal no Penarol e entrouDjanirc no seu lugar.

A renda da noitada foi de. 25.454 pesos.O movimento técnico da peleja, segundo *

United Press, foi o seguinte:Defesas do arqueiro Maspoli .. 7 + 4 =¦ 11Corners cedidos pelo Penarol . 5 + 0a 5Fouls cometidos pelo Penarol .. 5 + 5 =¦ 10J laneis cometidos pelo Penarol 1 + 0 =» 1Of f-skles 0 + 231 2Penalty o + O» 0Goal o + 0= 0Defesas do arqueiro Barbosa 9 + 9 = 18Corners cedidos pelo Vasco .. 2+2=4Fouls cometidos pelo Vasco .. 11 + 15 = 26Off-sides cometidos pelo Vasco 1+0=1Penalty o + 0 = 0Goal 0+ 0=" 0

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