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REPORTAGEM
Miguel [email protected]
Colaborou: Leandro J. Nazrio
DVD Ivete SangaloO show e a gravao do DVD de Ivete Sangalo so
eventos dos maisgrandiosos j relizados no showbusiness musical
brasileiro. O projetofoi, enfim, realizado. A gravao foi feita de
uma tacada s, em um dia,no Maracan, mas no sem alguns
problemas.
Do Maracan para a casa dos fs
OMaracan conhecido pelos cronistas esportivos comoO maior do
mundo. Sendo assim, o esquema do som eda gravao de um DVD no estdio
tambm no deixa-
ria de ser algo grande e complexo. Para realizar um evento de
talamplitude, a banda tem de estar bem ensaiada, o show
bemroteirizado e a produo tem de contar com os melhores
profis-sionais em som, luz, cenrio e gravao. E foi isso que
aconte-ceu. Kalunga e Lzzaro, j h muitos anos na equipe de
Ivete,pilotaram o som fornecido pela Gabisom com a ajuda da
equipeda empresa de sonorizao, composta por Valtinho, no apoio
doP.A., Lucas Gondim no monitor e Renato Oliveira na gernciatcnica,
entre outros.
A gravao do show, produzido por Alexandre Lins, foi feitapor um
dos mais experientes e requisitados tcnicos de som dopas, Flvio
Senna, que contou com duas Amek Recall operan-do um total de 84
canais de Pro Tools. O estdio foi montado emcontiner no Maracan, na
parte coberta atrs do local onde fi-cam as gerais. Um dos aspectos
mais trabalhados na captao deudio foi a gravao do som ambiente de
platia. Foram 20 mi-crofones em vrios locais do estdio.
Para que tudo d certo, necessrio um trabalho coordena-do entre a
parte de som, gravao, luz e rea cenogrfica. Nesteprojeto houve
reunies tcnicas gerais, onde foram discutidasquestes como
quantidade de torres de delay, a possibilidade de
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REPORTAGEM
colocao de equipamentos de ilumina-o nelas, altura e
posicionamento dahousemix no gramado para que a capta-o de imagem
no fosse prejudicada ediversos outros aspectos nos quais cadaequipe
teve de se ajustar para que o tra-balho ficasse bom para todos.
A gravaoEste novo DVD teve o repertrio de
27 msicas baseado no disco As Super-novas e nos grandes sucessos
da canto-ra. A produo comea desde a esco-lha do repertrio, pensando
como que ele vai funcionar para o show, paraque f lua de uma forma
bacana noDVD, expe Alexandre Lins, que tra-balha com Ivete desde o
segundo discoda carreira-solo dela. Depois, vm asconcepes tcnicas,
de como mixar,como gravar e tentar antever ao mxi-mo as questes
para dar tudo certo.Uma das providncias trabalhar comuma equipe que
esteja acostumada atrabalhar junta. Os profissionais de gra-vao de
udio e de imagem envolvi-dos no projeto j se conheciam de ou-tros
DVDs produzidos por Alexandre.
O vazamento do som de P.A. nos mi-crofones de palco, que captam
os instru-mentos, sempre tem de ser levado emconta. Os sistemas em
line array facilita-ram muito este tipo de trabalho, j queemitem o
som de forma bastante controla-da na platia. Neste show tambm
foramconstrudas novas solues de moni-torao de side fill para que no
houvessevazamentos no microfone de voz, almdos painis de acrlico,
que impedem aemisso excessiva dos instrumentos percus-sivos fora da
rea em que sero captados.O acrlico tira um pouco da energia
daspercusses. Eles (os percussionistas) to-cam bacurinha com
baqueta, produzin-do transientes absurdos. (Com o painelacrlico)
eles at chegam ao microfone,mas com atenuao. Se solar a voz
dela,tem um vazamento tpico de estdio,que no problema nenhum,
afirmaFlvio Senna.
O setup do estdio de gravao incluiuduas Amek Recall uma para
Ivete ebanda e outra para convidados e voltas deefeito, somando um
total de 84 canais ,um Pro Tools HD Accel com placa PCExpress,
rodando em um Macintosh com
A produo comea desde a escolha do repertrio,pensando como que
ele vai funcionar para o show, paraque flua de uma forma bacana no
DVD. Depois, vm asconcepes tcnicas, como gravar e tentar antever
as
questes para dar tudo certo
Valtinho e Kalunga na housemix Piu Piu, Lzaro, Renato Oliveira e
Lucas Gondim
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REPORTAGEM
chip Intel gravando em 88 canais. O auxi-liar Flvio Neto
explicou que os quatrocanais extras estavam gravando em bran-co
para que, caso ocorresse problemas emum dos canais de gravao, no
fosse ne-cessrio parar o sistema para abrir um novoinput. Alm deste
cuidado, havia mqui-nas Tascam DA 78 para backup.
Quando a voz chega s Amek Recall, otcnico Flvio Senna evita
colocar insertsde compresso para os artistas, os quais jconhece,
como o caso de Ivete Sangalo,que ele j grava h bastante tempo. J
comAlejandro Sanz e Buchecha ele colocouuma compresso pronta para
ser ligada emcaso de necessidade. Na hora, o artistaemite um pouco
mais mesmo. O tcnicotem uma passagem de som sem as caixas deP.A.
ligadas parafazer o ajuste dostimbres. Depoisdela, Flvio nomexe
mais no som.Os ajustes de tim-bre posteriores sofeitos s na
mixa-gem. Um dos pon-tos que no po-dem ser esqueci-dos a captaodo
pblico. Te-mos de distribuirbem os microfo-nes. No temospassagem de
sompara microfone deambiente, e um
dia s (de gravao), expe Alexandre.A entra a experincia de Flvio
Senna,que inclusive j havia gravado o show dabanda adolescente
mexicana Rebeldesno Maracan. Tem de sonorizar os mi-crofones nos
ambientes onde as pessoasesto cantando e aplaudindo, diz,
co-mentando que, em geral, a rea da ar-quibancada onde fica o
pblico me-nos empolgado.
O tcnico trabalhou com 20 microfo-nes, 18 do tipo shot gun, da
Sennheiser,de modelos diferentes, e dois CrownPZM estreo para
captao geral do am-biente. A partir da, o tcnico distribuiudez
microfones de tiro mais curto nafrente da rea do palco, quatro
distribu-dos na parte de cima da housemix e mais
quatro na torre de delay central, aponta-dos para a
arquibancada. Os dois PZMtinham a funo de captar o tamanhodo
Maracan, para que na gravao fi-casse evidente a amplitude do lugar.
So180 graus de captao, comenta Flvio,explicando que este som em
particular utilizado no incio e no fim das msicas.
SonorizaoFazer som no Maracan sempre um
desafio, desde os tempos da primeira visi-ta do papa Joo Paulo
II ao Brasil e doshow de Frank Sinatra. Hoje, a diferen-a que a
experincia dos profissionaisenvolvidos ajuda a minimizar
possveisproblemas, como o delay que vem dasarquibancadas de volta
para o gramado.
O projeto de so-norizao tam-bm teve de le-var em conta ofato de
ser umagravao. Almdo j menciona-do vazamento desom do P.A para
opalco, um dos pro-blemas possveis o excesso de vo-lume dos
monito-res, que podemvazar nos micro-fones. A partir domomento em
queficou decidido quea Gabisom seria a
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Alexandre Lins produziu a maioria dos discos de Ivete Flvio
Senna e os ltimos ajustes antes de gravar
A partir das tribunas, as torres de delay junto ao fosso,
housemix e palco
Foto:Miguel S / Divulgao
Painis acrlicos evitaram vazamento excessivo desom da percusso
para a voz
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REPORTAGEM
Sonorizao
- L 15 caixas L-Acoustics ( V-Dosc ), 12
Sub EAW SB1000
- R 15 caixas L-Acoustics ( V-Dosc ), 12
Sub EAW SB1000
- LL 12 caixas L-Acoustics ( V-Dosc ), 12
Sub EAW SB1000
- RR 12 caixas L-Acoustics ( V-Dosc ), 12
Sub EAW SB1000
- Seis Torres de Delay com 4 V-Dosc
(24 caixas)
- Amplificao - Lab Gruppen
Lista de equipamentos
Housemix
- Duas Midas XL4
- Rack com Gate Drawmer DS201 e 12
Compressores DBX 160
- Rack de efeitos com PCM Lexicon , SPX
1000, SPX 990, TC D2, Lexicon 480L ,
DAT Tascam , CD Player , e analizador
de espectro KT DN6000
- Drive Rack com TC Eq Station de oito
canais, oito processadores Lake Con-
tour com software do sistema V-Dosc
empresa de sonorizao, Kalunga participouda arregimentao da
equipe de apoio, comRenato Oliveira na gerncia tcnica, Val-tinho no
P.A. e Lucas Gondim no monitor,entre outras pessoas. O Gabi
dimensionou oequipamento. Eu pedi as caixas V-Dosc eessa galera
para trabalhar com a gente, diz,ressaltando a qualidade da
equipe.
A configurao final do equipamento fi-cou da seguinte forma:
foram colocadosdois cintures de caixas V-Dosc paralelosem cada lado
do palco. O cinturo internofoi montado com 15 caixas e o externo
com12. Cada um deles tinha 12 caixas desubgraves EAW SB1000
embaixo. As seistorres de delay com quatro caixas V-Dosccada uma
foram distribudas por 240 grausno Maracan, junto ao fosso que
divide ocampo com a antiga geral, alternadas comcolunas de trs
caixas de line array daNorton. Para a fila do gargarejo, at
10metros do palco, foram colocadas um totalde 18 caixas DV-Dosc
tanto entre os P.As LLe RR como em frente da rea de boca de
cena, cobrindo em at 10 metros a frente dopalco. Na housemix,
duas Midas XL4,uma para Ivete e banda e outra para con-vidados,
ficaram disposio de Kalunga,que usou um rack de efeitos com
LexiconPCM90 e 480L, Yamaha SPX 1000, SPX990 e um analisador de
espectro Klark
Technik DN6000. Kalunga gosta de umequipamento especfico para
tirar a sibi-lncia em 6000 Hz, caracterstica de IveteSangalo: um
compressor multibandaBBS. Ele ainda trouxe um TC Heliconpara usar
na voz da cantora.
A equalizao geral do P.A. foi feita pormeio de equipamentos TC
Electronics EQ
Station de oito canais. Os oito processa-dores eram todos Lake
Contour comsoftwares da L-Acoustic, sistema V-Dosc.O alinhamento de
tempo um captuloespecialmente importante em um sistemade sonorizao
grande e complexo como oque foi usado no Maracan. O trabalho
foi
feito utilizando o programa Smaart Live 5.4utilizando como ponto
zero o P.A. direitoexterno (de frente para a housemix), queera o
mais recuado do sistema.
No palco, todos os msicos usam fonesou monitorao in-ear, mas
ainda neces-srio o uso de side fill para Ivete Sangalo,que usa
apenas um dos fones do in-ear, e
Sistema Pro Tolls HD Accel em MacIntosh comprocessador Intel
No P.A., quatro flys com caixas V-Dosc
Processamento Lake Contour para os
sistemas de P.A. e delays
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TC Helicon na voz de Ivete
Foram colocados dois cintures de caixasV-Dosc paralelos em cada
lado do palco. O cinturo
interno foi montado com 15 caixas e o externo com 12. Cada um
deles tinha 12 caixas de
subgraves EAW SB1000 embaixo
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REPORTAGEM
para o bal do show. Como os JBL Verteccolocados na lateral do
palco estavam va-zando excessivamente para o microfonede Ivete,
foram colocadas duas colunascom duas caixas V-Dosc cada uma,
defrente para o palco, e mais duas V-Dosc uma de cada lado no cho
do palco,mais para o bal poder ouvir a msica. Osistema foi to
bem-sucedido que a equi-pe de udio da cantora resolveu utilizaresta
montagem sempre que possvel. Elano consegue cantar com dois
fones,
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Mesa InnovaSon SY48Caixas JBL Vertec no side no chegaram a ser
usadas Amplos recursos de udio e iluminao.
conta o tcnico de P.A. Kalunga. Istoporque Ivete gosta de sentir
a reaoimediata do pblico e responder aos co-mentrios da platia, sem
intermedirios.
Quanto aos microfones, tanto a grava-o como a sonorizao
compartilhamesses equipamentos. Kalunga fez suges-tes de microfonao
aceitas por FlvioSenna. Como a cantora endorsee damarca
Audio-Technica, vrios microfo-nes da marca foram usados. Ivete usa
umsem fio de mo com cpsula AE6100. O
de bumbo foi o AE2500, que, apesar deno fazer parte do setup
normalmenteutilizado por Flvio Senna, foi bastanteelogiado por ele.
Para os atabaques, omodelo escolhido foi o ATM25 e para ossopros,
ATM35. Ainda foram usados ou-tros modelos, como os AE3000 para
gui-tarra e microfones ATM23 na percusso.
O tcnico de monitor da cantora,Lzzaro, operou a InnovaSon SY48
quecostuma viajar com a banda. Como foramutilizados 56 canais e a
InnovaSon tem 48, os
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REPORTAGEM
PM1D para os canais complementares Caixas de front fill,
cobertura at dez metros frente
Usamos os painisacrlicos para proteger
os instrumentosde vazamentos e
proteger o microfone daIvete da percusso, que
muito forte
canais adicionais com convidados e backingvocals ficaram em uma
Yamaha PM1D daGabisom operada por Antnio Piu PiuMarques. Usamos os
painis acrlicos paraproteger os instrumentos de vazamentos
eproteger o microfone da Ivete da percusso,que muito forte. Baixo e
guitarra tambmforam colocados em uma posio que novaze para ela,
completa Lzzaro.
O showO pblico curtiu e o show rolou, mas
no sem algum contratempo. Em deter-minado momento, na terceira
msica domedley que Ivete apresentava com o can-tor convidado
Buchecha, aconteceramproblemas tcnicos que impediram que osom e a
parte de vdeo do palco continuas-sem a funcionar. Entre as diversas
pessoasda rea tcnica de udio que trabalharamno show e foram ouvidas
pela Backstage,a verso que corria era de que houve umaqueda de
energia e, apesar de ter um ge-rador para substituio, no havia a
chave
reversora automtica no sistema, o quefaria com que, a partir do
momento emque o gerador principal desligasse, o ge-rador substituto
entrasse automatica-mente em operao. Todas as ligaes ti-veram de
ser feitas no gerador substitutode forma manual. A demora para
atransferncia e o religamento do sistemafoi de cerca de 20
minutos.
Ao procurar a Caco de Telha, umadas realizadoras do projeto,
para saber oque houve, a Backstage foi encaminha-da para a
assessoria de imprensa, a qualinformou que, segundo a Gabisom,
hou-ve uma queda no gerador no qual o siste-ma de udio estava
ligado. De acordocom Gabi, da Gabisom, as especificaesda empresa
para que a queda de um ge-rador no interrompa o show no
foraminteiramente atendidas. J segundoCarlos Alberto, da All
Energy, empresaresponsvel pelos geradores, o que houvefoi a queda
do som e no da energia.
O ocorrido no deve ter maiores conse-qncias sobre o resultado
final do DVD,mas fez com que o medley de Buchechacom Ivete tivesse
de ser repetido para a gra-vao. Alm desta, ainda foram
repetidaspara a gravao do DVD as msicas Flor doReggae e Corazon
Partido, cantada com oconvidado Alejandro Sanz. Entre as
outrasmsicas do repertrio estavam Festa, SorteGrande, Dinheiro e
Carro Velho.
Alm da Caco de Telha, a realizaodo show da New Quality, da
gravadorada cantora, Universal Music e do canalde TV por assinatura
MultiShow.
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REPORTAGEM
Ivete Sangalo - Iluminao
Na gravao de um DVD, a luz temde ser concebida com muito
cuidado.Conciliar uma luz cnica que envolva aplatia no show e uma
iluminao ade-quada para as cmeras foi o desafio en-frentado pelos
profissionais que trabalha-ram no show de Ivete Sangalo. O dese-nho
da iluminao do espetculo foi fei-to em colaborao com a rea de
ceno-grafia, comandada por Rafael Dragaud eJos Cludio Ferreira. No
projeto, feitopor Danny Nolan, muito espao paraimagem, que
complementa e faz partedo cenrio. Ainda houve a colaboraoentre a
equipe de iluminao de Ivete e
a da gravao. Se Robson Natal sabe asmarcaes da banda e conhece o
quefunciona melhor na estrada, Dannyquem ajuda a ajustar a luz
cnica s ne-cessidades das cmeras. Na luz de platia,comandada por
Marcos Olvio, a preocu-pao era deixar o pblico bem evidentepara o
vdeo e manter uma coerncia est-tica com o que acontecesse no palco.
Asempresas de iluminao que participaramdo show foram a LPL, a
Novalite, que for-neceu os moving lights, e a Spectrum, comas luzes
de ribalta. A Companhia da Luzforneceu os tubos de Led que
contorna-vam os praticveis de palco.
Idealizao da luzNo projeto da iluminao, uma mistu-
ra intensa com cenrio e vdeo. A luz foidesenhada com base no
primeiro planoda boca de cena. A luz de palco comple-menta os
sistemas de Led, com grids emformato de arco, como a boca de
cena,ajudando a direcionar o olhar do espec-tador para os painis de
Led com ima-gens do fundo do palco, ressaltando aidia de
profundidade.
Todo o espetculo tinha as cenas pro-gramadas, inclusive com a
integraoentre vdeo e iluminao. Temos as ce-nas programadas com
climas bem dife-
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Marcos Olvio verificando a programaoda luz de platia
Caiado, Ricardo Coxinha, Danny Nolan
e Robson Natal
Grids de iluminao em arco at ofundo do palco
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REPORTAGEM
rentes. H momentos de msicas romn-ticas, etc., diz Danny. Entre
os equipa-mentos usados, mesas para controlar aintegrao das mdias
usadas no show(com software Catalyst, controlado pormeio de mesa de
iluminao) geren-ciando as imagens dos painis cenogr-ficos laterais
de Leds G-Lec, do painel nofundo do palco e das testeiras de
palco,tambm em LED G-Lec; mesa para luzde TV (luz branca cnica) e
mesa paraluz cnica de palco, incluindo os movinglights, alm de uma
mesa s para luz deplatia, operada por Marcos Olvio
A luz de palco foi operada por RobsonNatal, que faz parte da
equipe de IveteSangalo j h oito anos. muito fcil tra-balhar com
Danny, diz, referindo-se aoequilbrio que o profissional consegue
es-tabelecer entre a luz cnica e a luz de TV.Sei interagir com a
banda, sei todos ospassos, as deixas, mas a experincia de TV
Lista de equipamentos
Equipamento ......... Palco ................. Cho
................. Testeira .............. Platia
DTS Wash ................... 33 ....................... 8
.......................... 6 ........................ 0
Giotto Spot .................. 33 .......................20
......................... 0 ....................... 32
PAR/64 ......................... 0 ........................ 0
......................... 86 ..................... 144
Mini Brutt ..................... 11 ....................... 0
.......................... 0 ....................... 32
Strobo Atomic ............. 18 ....................... 0
.......................... 0
Ribalta Dicrica ............ 0 ........................10
......................... 0 ........................ 0
ACL 200 ...................... 80 ....................... 0
.......................... 0 ........................ 0
Canhes CT ................. 0 ........................ 0
.......................... 0 ........................ 0
Dimmer ....................... 72 ....................... 0
.......................... 0 ....................... 68
Dimmer cenrio ......... 120 ...................... 0
.......................... 0 ........................ 0
Fresnis 2K ................. 12 ....................... 0
.......................... 0 ........................ 0
Elipsoidais ................... 12 ....................... 0
.......................... 0 ........................ 0
SKy .............................. 0 ........................ 4
.......................... 4 ........................ 0
quem tem mesmo o Danny. Para TV,vale azul, branco, mbar...
Vermelho es-curo, mas legal. Verde no funciona, eisso aprendi com
ele, diz. importantefazer o DVD, mas tambm importanteassistir ao
show, e se deixar luz branca otempo todo fica estranho,
conclui.
Ricardo Coxinha cuida do sistemaCatalyst e Carlos Eduardo Caiado
progra-mou a mesa de luz que disparava o sistemaintegrador de
mdias. A mesa conversacom o computador e o computador solta ovdeo
para os projetores e para os painis deLed, diz ele. A mesa de luz
estava conec-tada via MIDI com o teclado de RadamsVenncio, da Banda
do Bem, de IveteSangalo. Desta forma, as imagens
ficavamsincronizadas com as msicas.
Marcos Olvio explica que a luz deplatia no apenas uma luz
branca,para aparecer pblico. A inteno se-guir a mesma linha do que
est aconte-
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Painis de Led foram elementos importantes naconstruo do
cenrio
Painis cenogrficos G Lec e tubos iluminando ocontorno dos
praticveis
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REPORTAGEM
cendo no palco. Segundo ele, a idia manter a coerncia esttica
entre a ilu-minao do palco e a da platia. Paraisso, ele contou com
um kit de equipa-mentos parecido com o que havia no pal-co,
incluindo moving lights, estrobos ecores para trabalhar na platia,
sem es-quecer tambm a luz branca em algunsmomentos. Em cada torre
de delay haviauma Space Cannon, quatro minibrutts,quatro Giotto
400W e 24 lmpadas PAR64; na torre de iluminao que ficava nahousemix
havia uma Space Cannon,
dois canhes de 1200 watts, quatroGiotto 400W, quatro minibrutts
e 24 lm-padas PAR 64. O palco ainda contoucom 18 Atomic Strobos, 12
luzes de ribal-ta dicricas e 96 ACL200, entre outrosequipamentos.
Tudo isso um contextoem que eu, o Danny e o Csio Lima dis-cutimos o
conceito e agora, na implanta-o, que cada um cuida de uma
parte.
O cenrioSegundo Jos Cludio Ferreira, que
criou o cenrio com Rafael Dragaud, opalco tem 62 metros de
envergadura, 20metros de altura e boca de cena de 11 por
20 metros. A profundidade do palco erade 15 metros. O cenrio
muito virtualtambm, com muita coisa apoiada emvdeos e imagens,
comenta o cengrafo.Os Leds de fundo de palco, dos painislaterais e
os contornos dos praticveis dopalco so trs sistemas diferentes
deLeds. Ainda h mais Leds nos painis ex-ternos para compor o cenrio
do palco.So lonas plotadas com luz por trs, por-que a vantagem dos
painis G-Lec queeles aceitam transparncia, ento a gen-te trabalha
sempre eles com alguma pro-
jeo de luz por trs. Para o desenho daboca de cena tambm foram
usados ospainis da G-Lec, s que como as modu-laes dele so
retangulares ou quadra-das, eu mascarei para criar a sensao deque
so redondos, comenta Jos Clu-dio. No h buracos entre a projeo e
ocenrio. Segundo o cengrafo, as ima-gens do fundo de palco eram, na
maioriadas vezes, com fundo preto. Tem horasque voc no sabe nem
onde comea eacaba o telo (e o cenrio). Fica umacoisa bem mgica,
conclui. No cenrioainda havia trs elevadores para momen-tos
especficos do show e uma grua.
Foto
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Resultado durante o show Alguns movings foram colocados na
frente do palco
Os Leds de fundo de palco, dos painis lateraise os contornos dos
praticveis do palco so trssistemas diferentes de Leds. Ainda h mais
Leds
nos painis externos para comporo cenrio do palco
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