Top Banner
i t a l i a n a T e c n o l o g i a n o m u n d o Máquinas italianas para plásticos e elastômeros na Feiplastic 2013 PUBLICADO POR: PROMAPLAST SRL - CENTRO DIREZIONALE MILANOFIORI - PALAZZO F/3 - 20090 ASSAGO - MILÃO, ITÁLIA - Suplemento da revista MACPLAS Abril-Maio 2013
60

ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Mar 16, 2020

Download

Documents

dariahiddleston
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

italiana

Tecn

olog

ia

no mundo

Máquinas italianas para plásticos e elastômeros na Feiplastic 2013

PUBL

ICAD

O PO

R: P

ROM

APLA

ST S

RL -

CEN

TRO

DIRE

ZION

ALE

MIL

ANOF

IORI

- P

ALAZ

ZO F

/3 -

200

90 A

SSAG

O -

MIL

ÃO, I

TÁLI

A -

Supl

emen

to d

a re

vista

MAC

PLAS

Abr

il-M

aio

2013

Page 2: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos
Page 3: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Os projetos importantes precisam de AMUT

AMUT WORTEX

www.amutwortex.comClever solutions for plastic

tecno-logias e instalações inovadoras para extrusão, termoformagem e reciclagem de plásticos.

melhoria concreta de sua produtividade

> Qualidade de seu produto

> Alta Performance

> Custos operacionais reduzidos

> Economia energética

THERMOFORMING

RECYCLING

EXTRUSION

Quanto mais avançada a nossa tecnologia, melhor o seu resultado

Com mais de 50 anos de experiência em instalações de transfor-

Visite-nos no

estande H40

da FEIPLASTIC 2013

Page 4: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Revalue your concept of performance

+ INNOVATION+ QUALITY+ SAVING

In plastic pipe production revalue your concept of performance: Tecnomatic introduces two important innovations for your business: Venus and Zeus.

The new Zeus Extruder 60/37

1631

8 L

.07.

12 in

.stu

dio+ p

artn

ers

Tecnomatic is a highly specialized company that produces machinery for rigid and flexible plastic pipes. Our company optimize the most advanced technologies to guarantee the best performances in terms of timing, quality and cost of the finished product. Thanks to a knowledge of more than 30 years and a continuous research & development activity, Tecnomatic produces and design complete packages, offering its customers innovatives, flexibles and customised solutions.

24052 Azzano San Paolo BG Italy via Emilia, 4www.tecnomaticsrl.netT +39 035 310.375 | info tecnomaticsrl.net

aveRofper

ourlue yeormanc

eptoncr c

t of

21.70.

L813

61ni

oiduts.+

srentrap

+ ONNI+ AUQ+ IVAAVS

NOITAATVVAOYTIL

GN

monceTTeecudorpOs. epiplonhcetsmretn itcudorpsraey03

zilaicepsy lhgiha s ic itamad igirr ofy renihcams ehte zimitpoy napmocr uO

e hte etnaraugo ts eigocd nay tilauq, gnimitf os delwonkaotsknahT. traesersuounitnocadnas

t ahty napmocd ezc itsalpe lbixefld nad ecnavdat some hs ecnamrofrept sebd ehsinfie htf ot socn ahteromfoegdtnempoleved&hcr

n plastic pipe Iept of peroncc

owes toductrinour business: y

our alue yevtion roducprtic ecnomaTTee: mancorfr

tions favt innotano impor.eusenus and ZV

or f

sraey03,yy,tivitcaegakcaptsucdna

raesersuounitnocadnasnasecudorpcitamonceTTenisremotsucstignireffo,se

.snoitulosdesimot

t nempoleved&hcre telpmocngiseddns elbixefl,sevitavonn

T +39 035 310.

375 | o inf ecnomaticsrlt

24052 A

e.twww.net

yalo BG ItaolAzzano San P

ecnomaticsrl.net

y via Emilia, 4

Page 5: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Sum

ário

05

Italianos na América do Sul 9Feiplastic 2013 traz as inovações da cadeia do plastico 10A exportação resiste 14Crescimento de 9,6% até 2016 14Desenvolvimento dinâmico na Ásia-Pacífico 16Mercado global, 2011-2016 17

Plásticos que salvam vidas 46Sustentabilidade na produção de peças de plástico 52Poliamidas para pintura eletrostática 53Plásticos de engenharia produzidos no Brasil 54Certificados para os estádios brasileiros 54A estreia na feira brasileira 54

Gerador de impulso 56Exposições & feiras 56Um novo crescimento para a indústria automotiva 58Conferências & congressos 58

Efeitos da presença de PLA na reciclagem de PET 18Projetos Europeus 20Cresce a demanda de reciclados 22Transformar o PE em fibra de carbono 22Os resultados do projeto ReBioFoam 23A realidade dos testes experimentais 24Polímeros à base de CO2 24Depuração biológica de alto rendimento 25

Esvaziamento ondulatório 40Nova corrugadora gigante 40Para todo tipo de tubos 41Insufla, preenche, sela 42Grande diâmetro 42Mistura 100% personalizada 43Cilindros de dupla rosca bimetálicos 44Molde de 16 cavidade 44Alta produtivitade e automação 44Qualidade e tecnologia 45

Moldagem por injeção assistida a gás 26Configurações para múltiplas aplicações 32Linhas completas personalizadas 32Tecnologia completamente elétrica 34Máquinas com sistema de vácuo a seco 34Atenção aos detalhes 35Soluções para amostras 36Ecologia e reciclagem do PET 36

Rentabilidade e eficiência energética 37Reservatórios modulares para o tratamento de água 38Impressão digital direta 38Gotejadores planos e arredondados 39

Marketing

Linhas de transformação

Materiais e aplicações

Plástico e ambiente

Auxiliares e componentes

Feiras e conferências

Page 6: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

PR

OM

AP

LA

ST

Centro Direzionale Milanofiori - Palazzo F/320090 Assago (MI) Italytel. (+39) 02 8228371 - fax (+39) 02 57512490e-mail: [email protected] - www.assocomaplast.org

italiana Te

cnol

ogia

no mundo

ASSOCIAÇÃO DOS FABRICANTES ITALIANOS DE MÁQUINASE MOLDES PARA MATÉRIAS PLÁSTICAS E BORRACHA

Page 7: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Suplemento da revista MACPLASAbril - Maio 2013

Diretor EditorialRiccardo Ampollini

RedaçãoLuca Mei - Girolamo Dagostino

Stefania Arioli

PublicidadeGiuseppe Augello

Secretaria de redação Veronica Zucchi

Circulação e assinaturasGiampiero Zazzaro

AdministraçãoAlessandro Cerizza

Comitê de direçãoGiorgio Colombo - Alessandro Grassi

Enzo Balzanelli - Pierino PersicoGiuseppe Lesce

EditorPromaplast srl

Centro Direzionale Milanofiori - Palazzo F/320090 Assago (Milão, Itália)

tel. +39 02 82283736fax +39 02 57512490

www.macplas.ite-mail: [email protected]

Diretor responsávelMario Maggiani

Paginação e pré-impressãoUmberto Perugini Associati (Desio, Itália)

ImpressãoVela (Varese, Itália)

Envio postalIMX

Paderno Dugnano (Milão, Itália)

Preço, se vendido separadamente da revista principal: 5 euros

A direção se exime de qualquer responsabilidade relativamente

à confiabilidade dos artigos e das notas de redação de várias fontes

Anunciantes

Patrocinadores institucionais

3 AMUT www.amut.it6 ASSOCOMAPLAST www.assocomaplast.org

41 BREVETTI ANGELA www.brevettiangela.com33 CACCIA ENGINEERING www.cacciaeng.com39 EUROVITI www.euroviti.com43 FAP www.fapitaly.com35 FB BALZANELLI www.fb-balzanelli.it25 GAMMA MECCANICA www.gamma-meccanica.it51 GIURGOLA STAMPI www.giurgolastampi.com53 GMC www.gmcprinting.com60 IPM www.ipm-italy.it8 ITIB MACHINERY www.itib-machinery.com

57 MACPLAS www.macplas.it31 MAGIC MP www.magicmp.it37 MARRA www.marrastampi.com23 MORETTO www.moretto.com13 OMIPA www.omipa.it16 PLAS MEC www.plasmec.it2 POLIVINIL ROTOMACHINERY www.rotomachinerygroup.com

17 PRESMA www.presma.it15 PROFILE DIES www.profiledies.com55 TECNODINAMICA www.tecnodinamica.it4 TECNOMATIC www.tecnomaticsrl.net

59 ULTRA SYSTEM www.ultra-system.it

Anun

cian

tes

e pa

troci

nado

res

AssocomaplastITALIAN PLASTICS AND RUBBERPROCESSING MACHINERY ANDMOULDS’ MANUFACTURERS’ ASSOCIATION

ASSORIMAPASSOCIATION OF ITALIAN PLASTICS RECYCLING ANDRECLAIMING COMPANIES

AIPEITALIAN ASSOCIATION OF EXPANDED POLYSTYRENE

IIPITALIAN PLASTICS INSTITUTE

UNIPLASTITALIAN

STANDARDISATION BODY FOR PLASTICS

UNIONPLASTASSOCIATION OF ITALIAN PLASTICS PROCESSING COMPANIES

SPE ITALIASOCIETY OFPLASTICSENGINEERS

CIPADCOUNCIL OFINTERNATIONAL PLASTICSASSOCIATIONS DIRECTORS

UNIÃO IMPRESSÕES PERIÓDICAS ITALIANA

07

ASSOCIADO A

Page 8: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos
Page 9: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

09

Mar

ketin

g

O continente sul-americano tem sido tradi-cionalmente um mercado-alvo principalpara a indústria italiana de máquinas paraplásticos e elastômeros. De fato, em 2011(último ano disponível no momento da re-dação desta informação, também paracomparações com outros países fabrican-tes importantes, n.red), as vendas feitas naregião totalizaram quase 200 milhões deeuros, um aumento de 4,5% em relação a2010 e com uma evolução média de 6,5%para o triênio 2009-2011. As estimativaspara 2012 sugerem uma ligeira diminui-ção, enquanto o valor das exportações paraesta área geográfica deverá situar-se nos190 milhões.Esta tendência coloca no entanto a Itáliaem terceiro lugar entre os principais forne-cedores de tecnologia para a indústria detransformação na América do Sul, depoisdos concorrentes alemães e do mais re-cente “avanço” chinês - mas neste últimocaso deve-se notar que ainda há uma la-cuna tecnológica significativa em relação

às instalações de origem europeia e ita-liana, em particular, que continuam a tercomo característica principal o serem fre-quentemente realizadas sob medida e deacordo com as especifica-ções do cliente, com uma re-lação qualidade/preço quecontinua sendo mais vanta-josa em comparação com osconcorrentes alemães.Mais especificamente, é oBrasil a absorver a maiorparte das exportações italia-nas para a América do Sul,como se mostra na tabela 1abaixo. Além disso, a Vene-zuela é o país em que a Itá-lia resulta ser o primeirofornecedor, com forte recu-peração em relação a 2010.

Argentina: crescem as importações Com base no último relatório publicado

pela Câmara Argentina de Indústria Plástica(Caip), estão presentes no país cerca de2800 empresas transformadoras, que em-pregam 38000 pessoas. 47% dessas em-

presas opera na área da extrusão e 22%na da moldagem por injeção.Em 2011, o consumo de polímeros ultra-passou 1,7 milhões de toneladas - emcomparação com uma produção de cerca

Fabricantes de máquinas e equipamentos auxiliares

Italianos

FFK

M K

ALR

EZ,

DU

PO

NT

por Stefania Arioli

na América do Sul

Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador Paraguai Peru Uruguai Venezuela

2009 13279 722 56758 10317 7611 7230 800 11011 1866 18704

2010 31475 317 98245 14209 11913 8987 196 11289 2402 11038

2011 33494 1648 90138 20271 11372 7819 464 14444 1078 17904

2012* 26000 1000 80000 19000 20000 11000 400 12000 1000 19000

TAB. 1 - EXPORTAÇÕES ITALIANAS DE MÁQUINAS PARA PLÁSTICOS E ELASTÔMEROS PARA A AMÉRICA DO SUL (MILHARES DE EUROS)

*estimativasFonte: Assocomaplast

Page 10: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

de 1,3 milhões - dos quais pouco menosde 700 mil são de PE. O consumo per ca-

pita de plásticos é, portanto, cerca de 40kg. Quase metade do consumo, mais exa-tamente 46%, tem sido destinado ao setorda embalagem, seguido pela construçãocivil com 13% e elétrico/eletrônico, com10%. A balança comercial argentina deprodutos plásticos é decididamente nega-tiva, com importações de quase 220 mil to-neladas e exportações de pouco menos de150 mil toneladas.O setor dos elastômeros é composto por200 empresas, com 8000 trabalhadores.Em 2011 o consumo de matérias-primasatingiu 108 mil toneladas, das quais 71000de elastômeros sintéticos e 37000 de bor-racha. Ainda de acordo com as estatísticasoficiais de fonte local para 2011, as impor-tações dos transformadores argentinos demáquinas para plásticos e elastômeros to-talizaram 250 milhões de dólares, em com-paração com os 208 em 2010, emparticular, entre os principais tipos de in-stalações, houve um aumento significativona compra de extrusoras (até 25 milhões)

e máquinas de moldagem por sopro (acimade 30 milhões). Com base nos dados doIstat (Instituto italiano de estatística), osprodutos italianos, como mostrado na ta-bela, foram na ordem de 33,5 milhões deeuros, dos quais um quarto são extrusoras,em crescimento sustentado em relação a2010.

Bem o ChileNo caso do Chile - onde a indústria de tran-sformação de plástico é composta porcerca de 450 empresas (metade das quaisopera no setor da extrusão), com 50 miltrabalhadores e gera um faturamento anualde cerca de 3,4 bilhões dólares - registrou-se em 2011 um consumo de 820 mil to-neladas de polímeros, 53% das quaisutilizadas na produção de embalagens.A importação de máquinas ultrapassou188 milhões de dólares em 2011, compa-rado com os 116 milhões de 2010, emfunção de uma maior compra de impres-soras flexográficas (+87%, até 26 milhõesde dólares), máquinas de injeção (86%, 20milhões) e extrusoras (74% e 32 milhões).As importações provenientes da Itália regi-straram nos últimos quatro anos uma pro-gressão constante e estável, passando de7 milhões de euros em 2008 aos 10 mil-hões de euros em 2009, 14 milhões em2010 até mais de 20 milhões em 2011. Asprojeções para 2012 levam a supor queserão confirmados os valores de 2011,graças às fortes vendas de linhas de ex-trusão.

Colômbia, dados indicadoresEm relação à Colômbia não há informaçõesatualizadas sobre a estrutura da indústriade transformação local; portanto é possíveldar apenas algumas indicações sobre o co-mércio exterior de produtos plásticos e ela-stômeros - que em 2011 apresentava umsaldo negativo em ambos os casos, maisacentuado para o segundo: exportaçõespor cerca de 30 mil toneladas em compa-ração com 180 mil de aquisições além-fronteiras, enquanto que para os artefactosde plástico registraram-se 130 mil tonela-das de exportações em comparação a 180mil toneladas de importações.As importações colombianas de máquinaspara plásticos e elastômeros apresentaramem 2011 um aumento de 21% em relaçãoa 2010, com quase 160 milhões de dóla-res. Aumento consistente e marcante nascompras de impressoras flexográficas(mais de 23 milhões de dólares; +40% emrelação a 2010), máquinas de injeção(cerca de 24 milhões, +12%), extrusoras(18 milhões, +15%), moldes (de 22 para32 milhões); quadruplicaram as importa-ções de máquinas de moldagem, até cerca

10

Feiplastic 2013 traz as inovações da cadeia do plásticoA Feiplastic - 14a Feira Internacional do Plástico acontece entre os dias 20 e 24de maio de 2013, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e reúnecerca de 1400 marcas da indústria plástica nacional e internacional. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira ocupa 85 mil m2 doAnhembi e espera receber um público estimado em 70 mil visitantes, entre fa-bricantes, técnicos, engenheiros, profissionais do sector e transformadores deprodutos plásticos.Um dos temas que norteia a Feiplastic é o “plástico verde”. Estudo divulgado emnovembro de 2012, em parceria entre o instituto European Bioplastics e a Uni-versidade de Hannover, na Alemanha, revela um cenário favorável para o mer-cado mundial de plásticos provenientes de fontes renováveis, com grande viradadaqui a cinco anos.A capacidade deprodução global debioplástico devechegar a 6 milhõesem 2016, volumequase cinco vezesmaior que o de2011, que fechouem 1,2 milhões detoneladas. O PETparcialmente vege-tal deve ocupar80% do mercado,o equivalente a 4,6milhões de toneladas. A produção de polietileno proveniente de fontes renová-veis deverá chegar a 250 mil toneladas, como o desenvolvido a partir do etanolda cana-de-açúcar, e utilizado por empresas como a Braskem, presente na Fei-plastic 2013. A revista Embanews apresenta a exposição das embalagens ven-cedoras do Prêmio Embanews 2013 - Troféu Roberto Hiraishi.

www.feiplastic.com.br

O estande da representação italiana por ocasião da edição de2011 da Feiplastic

Page 11: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

11

de 11 milhões. De acordo com o Istat, aColômbia, com uma quota de 0,47% dototal, e pouco mais de 11 milhões de euros,ocupava em 2011 o 40º lugar no rankingdas exportações italianas de máquinas

para plásticos e elastômeros.

Estável o PeruDe acordo com informações fornecidaspela associação local do setor, existem no

Peru cerca de 850 empresas de transfor-mação de plásticos (70% das quais commenos de 10 trabalhadores), com 24000trabalhadores e um volume de negócios decerca de 500 milhões de dólares.

Mapa da feira Feiplastic 2013 com detalhe da participação italiana

Page 12: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

12

A produção local de produtos de plástico érelativamente estável e, portanto, tambéma balança comercial apresenta um déficitreduzido: 13000 toneladas, graças às ex-portações que chegaram a 118000. Pelocontrário, a produção de produtos elastô-meros é muito limitada e há uma forte de-pendência das compras no exterior.Em função do aumento significativo nacompra de máquinas em 2011 em relaçãoa 2010, podemos supor um aumento doinvestimento por parte dos transformado-res locais para melhor atender a demandado mercado doméstico. Neste contexto, noentanto, para 2012 há uma estabilidadenos produtos provenientes da Itália - cujasvendas deverão estabilizar na ordem de 12milhões de euros - da Alemanha (cerca de25 milhões de euros) e China (novamentecom cerca de 16 milhões).

Moldes na VenezuelaNa Venezuela, 53% das cerca de mil em-presas de transformação dedica-se à pro-dução de embalagens, mas a demandalocal é ainda dependente das importações,que em 2011 superaram as 66000 tone-ladas, das quais cerca de 27000 eram pla-

cas, folhas e filmes.De acordo com as estatísticas locais, em2011, a aquisição de máquinas aumentou12% em relação a 2010, atingindo 206milhões de dólares. Note-se, em particular,o forte aumento das importações de mol-des, cujo valor ultrapassou os 55 milhõesde dólares, em comparação com os 29 mil-hões do ano anterior. Neste caso, mais doque um quarto do total é de origem italiana.De acordo com os dados do Istat (Institutoitaliano de estatística), a Venezuela, com

0,74% do total e um valor de 18 milhõesde euros, ocupa o 29º lugar no ranking de2011 das exportações italianas de máqui-nas para plásticos e elastômeros.

Bolívia, Equador, Paraguaie UruguaiSão mercados com dimensões limitadas,principalmente importadores de produtosplásticos e elastômeros (sendo a produçãolocal muito limitada) e ocupam posiçõesbastante marginais entre os destinos paraas exportações italianas de máquinas eequipamentos. As posições de Bolívia,Equador, Paraguai e Uruguai na classifica-ção são as seguintes:• 82°, com uma quota de 0,07% e um

valor de cerca 1,6 milhões de euros• 51°, com 0,32% e 7,8 milhões de euros• 107° com 0,02% e menos de meio

milhão de euros• 96° com 0,04% e 1,1 milhões de euros.

Brasil no “top 10”Os últimos dados divulgados pela associa-ção brasileira da indústria do plástico, in-dicam que a indústria de transformação deplásticos inclui cerca de 12000 empresas

- metade das quais dedicam-se àmoldagem por injeção e um quartoà extrusão - com pelo menos355000 trabalhadores. O con-sumo de produtos de plástico em2012 atingiu o valor de 59 bilhõesde reais (cerca de 23,26 bilhõesde euros), com um aumento de8,5% em relação a 2011. A pro-dução no entanto resulta esta-gnada, com uma queda de 0,4%,devido, em particular, ao desem-penho negativo do setor das folhasde plástico. As empresas de transformaçãoabsorvem pelo menos 6,5 milhõesde toneladas de polímeros porano, dos quais 53% usados paraproduzir embalagens e 20% arte-fatos para a construção. No en-tanto, a produção local nãoconsegue atender à demanda in-terna e, portanto, existe uma certadependência das importações que,em volume (mais de 540 mil tone-

ladas em 2011) são ainda mais do que odobro das exportações e incluem em par-ticular placas, folhas e filmes.É importante lembrar que em janeiro de2012 entrou em vigor no Estado de SãoPaulo a proibição de sacolas de plásticosgratuitas em lojas e supermercados (2,4milhões de unidades por mês), que acaba-vam para ser utilizadas, em 90% doscasos, para coleta de lixo. Essa lei foi rece-bida de forma controversa e tem havido re-clamações e recursos contra sua aplicação

efetiva, mas outros estados brasileiros têmtentado introduzir medidas semelhantespara reduzir a utilização de sacolas de plá-stico, ou pelo menos fazer um uso maisconsciente e sustentável.No setor de elastômeros operam quase2000 empresas de transformação que em-pregam quase 60 mil trabalhadores ge-rando um faturamento de cerca de 2,6bilhões de dólares e utilizando quase 900mil toneladas de elastômeros, dos quais500 mil sintéticos, largamente produzidoslocalmente. Em particular, a produção anualde pneus para carros e caminhões é dequase 35 milhões de unidades.De acordo com o departamento de estatí-stica brasileiro, as importações de máqui-nas para plásticos e elastômeros chegaramem 2011, perto de 1,3 bilhões de dólares,um aumento de 59% em comparação comos 790 milhões em 2010. Em particular,aumentaram fortemente as compras demáquinas de moldagem por injeção (+27%e mais de 270 milhões de dólares, mais deum terço vindas da China) e extrusoras(+83% e mais de 140 milhões de dólares,neste caso um quarto proveniente da Ale-manha). Embora com valores absolutosmais limitados, há um considerável cresci-mento nas importações de máquinas demoldagem por sopro (15% e 62 milhões) eprensas para pneus e câmaras de ar(309% a mais de 44 milhões).O Brasil ocupa, desde há vários anos, o“top ten” dos mercados de destino das ex-portações italianas de máquinas para plá-sticos e elastômeros, sempre de acordocom os dados do Istat. As estimativas para2012 indicam que as vendas italianas detecnologia para a indústria transformadorabrasileira deverão alcançar os 80 milhõesde euros, marcando uma certa diminuiçãoem comparação com a tendência positivaregistrada nos últimos dois anos - sinalprovavelmente de uma certa maturidade domercado, também satisfeito com a cre-scente produção local que é protegida poraltos impostos de importação para tipos demáquinas também produzidas pelos fabri-cantes locais - mas ainda próximo do picode 120 milhões de euro atingido no finaldos anos noventa. Em detalhe, aumenta-ram o fornecimento de máquinas de inje-ção, para resinas reativas e de impressorasflexográficas, enquanto diminuiu o de ex-trusoras e máquinas de moldagem porsopro.Em contraste, os concorrentes alemães echineses aumentaram suas exportações demáquinas para o Brasil, atingindo emambos os casos, o valor de € 177 milhõesde euros em 2012 contra, respectiva-mente, 150 e 166 em 2011.

www.assocomaplast.org

Page 13: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

omipa.it

Via Maddalena, 721040 Morazzone (VA) - ITALY

Ph +39 0332 461400

AGRADECEMOSAOS NOSSOS CLIENTES,

ANTIGOS E ATUAIS,POR NOS PERMITIREM

COMPARTILHARO NOSSO SUCESSOCOM TODOS VOCÊS

Page 14: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

AO ano de 2012 para os fabricantes italianos

A exportação resisteDe acordo com dados Istat (Instituto italiano de estatística) sobreo comércio exterior nos primeiros nove meses de 2012, a Assocomaplast (J 16), Associação nacional do setor perten-cente à Confindustria - Confederação Geral da Indústria Italiana- que reúne cerca de 160 fabricantes de máquinas, equipa-mentos e moldes para plásticos e elastômeros) estima para 2012resultados para o setor que poderão se aproximar aos de 2007- o melhor ano de sempre - com uma produção de cerca de 4,2bilhões de euros e exportações superiores a 2,6 bilhõesAs estimativas da Assocomaplast evidenciam níveis estáveis devendas para o estrangeiro que representa, agora mais do quenunca, o motor deste setor industrial, enquanto as importaçõesregistraram um modesto +2%, mesmo assim de certa formasurpreendente, dada a crise do mercado interno.De fato, as exportações apresentaram um aumento de cerca de9% que, mesmo sendo menos brilhante do que os resultadosdos trimestres anteriores, é um sinal encorajador para as em-presas do setor, ao contrário dos resultados sensivelmente maisnegativos registrados por outros segmentos da engenharia me-cânica italiana. Na verdade, mesmo o resumo das respostas for-necidas pelas empresas associadas à Assocomaplast duranteuma recente pesquisa, revela um aumento da cota de fatura-mento na exportação para mais de um terço das empresas queresponderam ao inquérito no segundo semestre de 2012, emcomparação com o primeiro. De acordo com as alterações mencionadas em 2012/2011, osaldo da balança comercial do setor ultrapassou 1,41 bilhões deeuros, um aumento de 11% em comparação ao saldo anterior.A análise dos macro setores de destino das exportações con-firma o continente europeu no primeiro lugar, com cerca de 60%do total e um aumento de 11% em relação a janeiro-setembrode 2011. A sustentar este crescimento foram especialmente osmercados fora da União Europeia, especialmente a Rússia, queregistrou +26% e quase a tocar os 100 milhões de euros. Segueo continente americano, com uma quota de 18% e um aumentode 14% em relação ao ano anterior, neste caso um peso deter-minante tiveram as encomendas provenientes dos Estados Uni-dos e México. Passando para a América do Sul observa-se, pelocontrário, uma desaceleração nas encomendas por parte dos

transformadores brasileiros (uma referência mais ampla podeser encontrada na página 9, nred), que desce 12%, sendo noentanto, uma descida naturalmente esperada, dado o ritmo su-stentado dos últimos anos.Do outro lado do globo evidencia-se uma dinâmica mais fraca:as vendas para o Extremo Oriente subiram em média 3%, em-bora com desenvolvimentos muito diferentes, no que se refere

aos mercados mais importantes. De fato, a China, que absorvemetade das máquinas italianas destinadas a essa área geográ-fica, adquiriu 4% a mais em valor, enquanto no caso da Índiahouve uma diminuição; também as vendas para a Tailândia e aIndonésia aumentaram. No que diz respeito ao Oriente Médiohouve, no entanto, uma flexão de 18%, principalmente devido àqueda para metade das vendas para o Irã, evidentemente in-fluenciadas pelas medidas restritivas mais rigorosas deste ano.As vendas para a Turquia foram positivas.No norte da África a tendência foi descendente nas vendas emMarrocos e Egito, ao contrário do que aconteceu na Tunísia. Oresto do continente Africano apresenta valores mais modestos,exceto a África do Sul, destino de máquinas no valor de mais de18 milhões de euros (um terço a mais do que em janeiro-se-tembro de 2011). Uma descrição detalhada do comércio exteriorpor tipo de máquina é apresentada na tabela abaixo.

www.assocomaplast.org

Mercado mundial de PET

Crescimento de9,6% até 2016O mercado mundial de PET foi estimado emUS$ 23,3 bilhões em 2010 e deve chegar aUS$ 48,4 bilhões em 2016, crescendo auma taxa anual média de 9,6% entre 2011e 2016, de acordo com um relatório publi-cado pela Transparency Market Research.No mercado global geral, a Ásia-Pacífico de-verá manter sua posição de liderança aolongo dos próximos cinco anos em termosda demanda por PET. A demanda por PET

IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES 2011 2012 2011 2012

IMPRESSORAS FLEXOGRÁFICAS 11844 11342 81503 88909

MÁQUINAS DE INJEÇÃO 56207 52053 87178 67740

EXTRUSORAS E LINHAS DE EXTRUSÃO 19677 28812 228819 264880

MÁQUINAS DE SOPRO 14144 5442 86624 102088

MÁQUINA PARA MOLDAGEM TÉRMICA 2817 6207 43317 36686

PRENSAS DIVERSAS 15305 6731 76083 78436

MÁQUINAS PARA MOLDAGEM, OUTRAS 8308 10413 105084 114415

OUTRAS MÁQUINAS 33144 37908 314512 352916

PEÇAS E COMPONENTES 100096 97987 255957 249633

MOLDES 173536 187965 428767 501456

TOTAL 435079 444859 1707844 1857158

BMB

14

IMPORTAÇÕES-EXPORTAÇÕES ITALIANAS DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E MOLDES PARA PLÁSTICOS E ELASTÔMEROS (JANEIRO A SETEMBRO DE 2011 - MILHARES DE EUROS)

Page 15: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

está sendo orientada principalmente pelo aumento da aplicaçãoem embalagens de refrigerantes, bem como pelo aumento doconsumo de embalados, congelados e outros alimentos proces-sados. Os PET são utilizados sobretudo em embalagens de re-frigerantes e água engarrafada, bebidas alcoólicas e quentes,folha/filmes e comida. O mercado dos PET, em termos de cadeiade valor, foi subdividido em dois, o tereftalato de polietileno (PET)e o etileno. Ao longo da última década a demanda de PET au-mentou consideravelmente devido à demanda crescente da in-dústria de alimentos e de bebidas. O mercado do etileno ésegmentado em função da sua aplicação como polietileno, óxidode etileno, dicloreto de etileno e etilo-benzeno. O mercado doetileno foi estimado em US$ 140,4 bilhões em 2010 e deveráchegar a US$ 254,5 bilhões em 2016.O tereftalato de polietileno viu um crescimento de cerca de 7%na última década, de acordo com a GBI Research. A demandapara a indústria química de embalagens flexíveis é um resultadoda sua diversa aplicação em uma gama de novos produtos nosdesignados produtos de grande consumo (FMCG) e alimentos. Ademanda global de PET foi de 6.472.350, em 2000, aumen-tando para 12.621.553 em 2010 - uma taxa composta de cre-scimento anual (CAGR) de 6,9%. A GBI afirmou que estatendência de crescimento deverá continuar no futuro, com a de-manda mundial por PET a chegar a 23.452.281 até 2020. A re-gião da Ásia-Pacífico apresentou a maior demanda por PET, com40,6% da demanda global para o produto químico. A GBI ante-cipa que esta taxa irá aumentar para 47,8% em 2020, como re-sultado da crescente fabricação de produtos petroquímicos naChina. A China deverá ser o líder do mercado de PET em 2020,resultante de investimentos em operações no país por parte dos

grandes produtoresde PET. Outros paí-ses que poderãover um aumentonos mercados dePET são Brasil,Rússia e Índia. A crescente de-manda por umamaior proteção doproduto e vida útilmais longa irá determinar ummaior crescimentode embalagensflexíveis. A em-presa disse que asmelhores barreirasao gás carbônico ede proteção contra aluz UV, que aumentam avida útil dos produtos em-balados em PET, vai contribuirpara as embalagens PET aumentarem a sua participação nosetor de embalagens na próxima década. Novos processos deenchimento a quente estão criando novas potencialidades paraas embalagens PET de massas e molhos.

www.transparencymarketresearch.comwww.gbiresearch.com

15

Page 16: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

DMercado mundial de tubos de plástico

Desenvolvimento dinâmicona Ásia-PacíficoDe acordo com um estudo recente da Ceresana, em 2019 omercado mundial de tubos de plástico deverá atingir um fatura-mento de mais de 80 milhões de dólares. Atualmente, mais de50% da demanda é da região Ásia-Pacífico, seguida pelos Esta-dos Unidos e Europa Ocidental. No passado, os países asiáticosem desenvolvimento já tinham tido a oportunidade de beneficiarda evolução favorável da indústria e os analistas da Ceresanapreveem que esses países vão aumentar a demanda em mais de60% até 2019.Como é sabido, no que diz respeito aos de alumínio, betão, ferrofundido, cobre e aço, os tubos de plástico oferecem várias van-tagens, tais como: leveza, resistência à corrosão e aos agentesquímicos e um mais fácil manuseamento. Hoje em dia, são uti-lizados no setor hídrico (água potável e águas residuais), no for-necimento de gás, na proteção de cabos, e também naagricultura e na indústria. A sua utilização é susceptível de au-mentar no futuro e, dependendo da área de aplicação, a impor-tância dos diferentes tipos de polímeros é muito variável. “Por exemplo, os tubos de PVC estão entre os mais econômicose são utilizados principalmente para construir sistemas deesgoto, redes para o transporte de água potável e condutas decabos. Os tubos de PE e PP, não competitivos em relação aosem PVC para estes setores, são ideais para a distribuição de apli-

cações de gás e industrial”, explica Oliver Kutsch, diretor geral daCeresana.Estima-se que, no futuro, deve crescer a utilização de polibuti-leno, de poliamida e de ABS na produção de tubos, hoje já utili-zados em aplicações especiais, tais como: refrigeração por tectoradiante, sistemas de ar comprimido e sistemas de aquecimento,mas também no setor automobilístico e naval. O PVC deverá con-firmar-se como o polímero mais utilizado, com uma quota demercado de mais de 55%, seguido pelo PE, especialmente dealta densidade, com percentagens diferentes, dependendo daregião (em 2011 a quota de mercado era de 28 e 45%).

www.ceresana.com

16

Page 17: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Plásticos rígidos e flexíveis e aplicações finais

Mercado global,2011-2016O mercado de plásticos deve chegar a 508,6 milhões de tonela-das até 2016 suportado principalmente pelos segmentos (plásti-cos rígidos/flexíveis), resinas (termoplásticas/termofixas) eembalagens finais de alimentos e bebidas, plásticos para a con-strução civil, saúde etc. O mercado dos plásticos rígidos deveatingir os 284,8 milhões de toneladas até 2016, com o apoio depaíses emergentes em todo mundo. Em termos globais espera-se que o polietileno (PE) e o polipropileno (PP), que juntos repre-sentam aproximadamente 46% do mercado, apoiem a indústriade plásticos daqui para frente. A análise geográfica mostra que a maior taxa de crescimentoanual composta (CAGR) de 9% será antecipada pela região daÁsia-Pacífico durante o período de análise, 2011-2016. As Amé-ricas seguem a área Ásia-Pacífico com um CAGR de 8,4%, en-quanto as previsões para a Europa preveem uma taxa decrescimento de 4,9%. Junto com as análises de valor de mer-cado, em dados de volume, sugerem perspectivas positivas parao setor no futuro. Em termos de volume, na Europa é esperada amaior taxa de crescimento durante o período de análise. Entre osconsumidores finais, a área da Eletrônica é o mercado que maiscresce, com um CAGR de 9%. Os produtos domésticos, automo-tivos, elétricos e de saúde seguem o mercado dos eletrônicos,com uma taxa de crescimento positiva durante o período.O documento “Plastics - Rigid & Flexible, Resins & End-Use Ap-plications - An Analytical Report, 2011 - 2016 (Plásticos - rígidose flexíveis, resinas e aplicações finais - um relatório analítico,2011-2016)” analisa as últimas tendências na indústria de plá-sticos tentando identificar as perspectivas de crescimento numfuturo próximo. A indústria de plásticos é um mercado fragmen-tado, com múltiplos participantes, e abre inúmeras oportunidadesde investimento. O foco principal de investimento é o setor deembalagens. Uma análise profunda em todas as regiões geográ-ficas fornece inteligência empresarial estratégica para os investi-mentos da indústria. O relatório da Research & Markets se concentra principalmenteem: últimas tendências do mercado; fator demanda por região;principais áreas de crescimento; dimensão dos mercados; mar-gem competitiva dos principais concorrentes; estratégias de in-vestimento.As estimativas são baseadas em inquéritos on-line, utilizandoquestionários personalizados pela equipe de pesquisa da em-presa. Além de informações de bancos de dados do governo sãotambém utilizados para as estimativas sites de empresas, comu-nicados de imprensa e relatórios de pesquisa publicados. As esti-mativas incorporaram o impacto recessivo sobre a indústria. Étraçado o perfil de mais de 1500 empresas no mercado de plá-sticos e de 177 empresas líderes de mercado que preveem pro-jetos de melhoria de mercado num futuro próximo. O relatório écomposto por 686 gráficos de dados que descrevem quotas demercado, previsões de vendas e perspectivas de crescimento.Além disso são discutidas as principais atividades estratégicasno mercado, incluindo fusões/aquisições, colaborações/parceriase lançamentos/desenvolvimentos de produtos, que proporcionamuma visão profunda das perspectivas de crescimento do mer-cado.

www.researchandmarkets.com

17

Page 18: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

18

A utilização de PET na indústria da emba-lagem alimentar, para a produção de obje-tos como garrafas, bandejas, etc., é muitoconhecida e difundida. Do mesmo modo,há alguns anos diversas estratégias vêm sedestacando para a conveniente reciclagemdo PET proveniente da coleta pós-con-sumo, por exemplo na realização de fibrastêxteis ou no campo da construção. Con-tudo, um dos maiores problemas decorreda possível presença de água (que podedar lugar a reações prejudiciais de rupturahidrolítica das cadeias macromolecularesdo PET) e da impureza nos materiais pós-consumo que se destinam às operações dereelaboração. Particularmente, até poucos anos atrás, asimpurezas mais típicas eram o papel e oalumínio. Ultimamente se vem observandono mercado a aparição de recipientes, eparticularmente garrafas, elaborados com

o emprego de um polímero biodegradável,conhecido pela sigla PLA (poliácido lático,majoritariamente denominado ácido polilá-tico). A presença acidental de pequenasquantidades de PLA no PET pós-consumoproveniente da coleta diferenciada poderiacausar consideráveis inconvenientes du-rante as fases de reciclagem deste últimoe comprometer as características do pro-duto reciclado. Neste artigo ilustram-se osprincipais resultados de uma pesquisa ex-perimental dedicada ao estudo das princi-pais variações de algumas propriedades doPET reciclado em presença de pequenasquantidades de PLA.

Preparação e modo de caracterizaçãoO PET e o PLA utilizados na experimenta-ção provêm da coleta de garrafas pós-con-sumo, lavadas, granuladas e secas antes

da elaboração. Ospolímeros tais quaise a relativa mistura a0,5-1-2% (em peso)de PLA foram entãoelaborados num mi-sturador descontínuoBrabender a 270°Ce 60 rpm de veloci-dade das cames. A caracterizaçãoreológica foi levada acabo mediante aná-lise em fluxo dealongamento nãoisotermo para a de-terminação do MS

(melt strength) e BSR (breaking stretchingratio), utilizando um reômetro de leitura finaCeast Rheologic 1000, e em fluxo de cortecom o auxílio de um reômetro rotacionalpor pratos paralelos Rheometric ScientificSR5.A caracterização mecânica, efetuada combase em testes realizados por moldagemsob pressão e sucessivamente condiciona-dos a 25°C e UR (umidade relativa) a 60%em câmera climatizada, baseou-se em te-stes por tração efetuados mediante umaaparelhagem universal Instron 3365. A estabilidade térmica dos sistemas obti-dos foi verificada mediante análise termo-gravimétrica com o auxílio do equipamentoPerkin Elmer TGA4000 com margem detemperatura de 30-700°C. O grau de cristalinidade foi verificado me-diante análise calorimétrica (DSC) utilizandoum sistema Perkin Elmer DSC7. As carac-terísticas óticas de transparência dos materiais obtidos foram pesquisadas qua-litativamente mediante o emprego de umacâmera fotográfica digital de alta resolu-ção.

Caracterização e resultadosOs testes reológicos em fluxo de corte evi-denciaram uma diminuição da viscosidadedas misturas ao verificar-se um aumentodo percentual de PLA e, em geral, uma in-compatibilidade entre os dois componen-tes da própria mistura. Por outro lado, ostestes reológicos, efetuados em uma mi-stura PET/PLA (98-2%) sem o prévio tratamento de secagem preventiva doscomponentes na elaboração, demonstra-

Efeitosda presença de PLA na reciclagem de PET

Pesquisa experimental

por F.P. La Mantia, L. Botta, R. Scaffaro (Università di Palermo), M. Morreale (Università di Enna “Kore”)

Figura 1 - MS (melt strength) em função do gradiente de velocidade aparente

Page 19: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

19

ram um marcado efeito ligado à presençade umidade, concretizando-se em valoresde viscosidade significativamente inferio-res com respeito à mistura 98-2% comcomponentes regularmente secos antes daelaboração.Ainda mais importes são as consideraçõesque podem ser depreendidas dos testesreológicos em fluxo de alongamento nãoisotermo. De fato, sabe-se bem que o PETé utilizado em processos industriais, taiscomo insuflação e estiragem, nos quais serealiza tal fluxo propriamente dito. É, por-tanto, de notável importância a determina-ção de alguns parâmetros reológicos taiscomo MS e BSR, que oferecem uma indi-cação da resistência de fusão além de suadeformabilidade.O primeiro resultado a observar é a bruscadiminuição destes dois parâmetros em pre-sença das pequenas quantidades de PLA,em cuja resistência e deformabilidade emfusão durante operações como insuflação eestiragem são significativamente inferiores,enquanto se observa um efeito similar,ainda que menor, ao comparar os valoresdo PET pós-consumo não contaminado porPLA com PET virgem. Os valores das prin-cipais propriedades mecânicas à traçãosão indicados na tabela apresentada maisadiante. Até o percentual de PLA superar 0,5%, asdiferenças em termos de módulo de elasti-cidade e resistência à ruptura com respeitoao PET pós-consumo são irrelevantes. Noentanto, quando a porcentagem de PLAaumenta, o módulo de elasticidade tam-bém aumenta levemente (e isso pode serdevido a um leve aumento da cristalini-dade, como se observa mediante a calori-metria diferencial por registro contínuo),enquanto à resistência e ao alongamentoà tração, diminuem progressivamente, masnão de forma brusca. No entanto, observa-se uma queda brusca (no que diz respeitoao alongamento à tração) na amostra pre-parada com materiais não submetidos pre-viamente à secagem, plausivelmentedevido aos fenômenos de secagem hidro-lítica durante a própria elaboração. Também foram levadas a cabo algumasanálises termogravimétricas para avaliar aestabilidade térmica do PET ante o au-mento do conteúdo de PLA. O teste consi-ste em levar a amostra (em presença deuma atmosfera inerte) a temperaturasmuito elevadas (700°C no caso) à veloci-dade de aquecimento constante, contro-lando a diminuição de peso em decorrênciados fenômenos de degradação térmica.Caso se verifique que a presença de PLAem até 2% no peso não apresenta varia-ções significativas quanto à perda de pesodo PET, tais variações começam a ser maisrelevantes na amostra a partir de 400-

450°C, ainda que, em contraste com o PET,a maior perda de peso das misturas - comuniformidade de temperatura - esteja com-preendida em poucos pontos percentuais.Há um contraste muito interessante entre oPET para reciclagem e o contaminado acertas quantidades de PLA em até 2%quanto ao grau de transparência. Fica evi-dente que a elevada transparência do PET

é um de seus fatores característicos eajuda a determinar seu amplo emprego nasdiversas aplicações. Portanto, uma signifi-cativa alteração do mesmo, devido àsquantidades, ainda que pequenas, de im-purezas na reciclagem, pode influenciar si-gnificativamente sua reutilização.

O contraste realiza-se colocando filmesproduzidos a partir de materiais puros (PETe PLA) e a partir das relativas misturas ematé 5% diretamente em contato com umafolha de papel com algumas indicações ex-pressas, cada uma delas representa aamostra predominante. Então, o grau detransparência é determinado qualitativa-mente através da maior ou menor facili-dade de leitura dos caracteres indicadosnas amostras.Na figura 2 é possível observar claramentecomo, diante de um elevado grau de tran-sparência dos materiais reciclados puros,

uma mistura que contém apenas 1% doPLA resulta ter um grau de transparênciadecididamente inferior. O resultado é aindamais evidente observando a amostra a 2%em PLA. Deduz-se, portanto, que a pre-sença de pequenas quantidades de PLA noPET para reciclagem poderia comprometera elevada transparência deste último, limi-tando, de fato, seu campo de aplicação noâmbito da reciclagem pós-consumo.

ConclusõesNeste artigo foram ilustrados os resultadosrelativos à determinação das principaisconsequências, em termos de proprieda-des reológicas e mecânicas, estabilidadetérmica e grau de transparência, decorren-tes da presença de pequenas quantidades(até 2% em peso) de impurezas em PLA. No que diz respeito às propriedades mecâ-nicas diante da tração, não se observamdiferenças consideráveis entre o PET parareciclagem pós-consumo e aquele compresença de PLA até 2%; também é possí-vel estabelecer considerações similares aoobservar a estabilidade térmica. No en-tanto, observam-se diminuições muito si-gnificativas das propriedades mecânicas(especialmente do alongamento diante detração) nas misturas a 2% em PLA nãosubmetidas a secagem antes da elabora-ção. Portanto, depreende-se que a pre-sença de umidade no material a reciclarpode ter um efeito drástico nas proprieda-des do material reciclado.Também as propriedades reológicas emfluxo de alongamento não isotermo como

MS e BSR pioram significativamentequando da presença de pequenas quanti-dades de PLA, em cujo caso é inevitávelobservar efeitos significativos no compor-tamento do material a reciclar em caso desubmeter-se a elaborações que prevejamtal regime de fluxo (como por exemplo in-suflação, produção de expandidos e esti-ragem). Outro efeito drástico observado dizrespeito à diminuição do grau de transpa-rência atribuível à presença de pequenasquantidades de PLA.

www.dicpm.unipa.it

Plás

tico

e am

bien

te

PROPRIEDADES MECÂNICAS À TRAÇÃO

Material Módulo elástico Resistência à ruptura Alongamento [MPa] [MPa] à ruptura [%]

PET 1288 ± 64 34,6 ± 1,7 450 ± 23

PET-PLA (99,5-0,5%) 1241 ± 62 34,9 ± 1,8 390 ± 21

PET-PLA (99-1%) 1395 ± 71 34,3 ± 2,1 430 ± 26

PET-PLA (98-2%) 1349 ± 69 33,7 ± 2,2 400 ± 24

PET-PLA (98-2%) 1400 ± 98 28,8 ± 2,1 20 ± 2(sem secagem prévia)

PLA 1710 ± 103 42,5 ± 2,6 3,4 ± 0,3

Figura 2 - Contraste do grau de transparência entre os vários

materiais estudados

Page 20: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

20

SafeRubberChega ao fim o projeto de pesquisa deno-minado SafeRubber: uma alternativa maissegura para os aceleradores baseados naTioureia (ETU) na produção de artigos deelastômeros.Tipicamente os aceleradores baseados naTioureia (incluindo um dos mais comuns éo ETU - Etileno Tioureia), são usados na vul-canização de elastômeros (em particular ocloropreno) na medida em que favorecem a

reticulação do elastômero e a criação dasligações entre as cadeias moleculares, di-minuindo a duração do processo e a tem-peratura de funcionamento. No entanto, oETU tem sido considerado como uma pos-sível causa de danos graves para a saúde;na verdade - como mostrado nas classifi-cações da UE, IARC e EPA - é identificadocomo agente cancerígeno de categoria 2.Além disso, de acordo com a diretrizREACH essa substância deveria ser classi-

ficada como CMR (Carcino-genic/Mutagenic/tox ic for Reproduction), ou can-cerígena, mutagênica etambém tóxica para a re-produção. O que deverialevar a uma proibição porlei ou, de outra forma, auma restrição severa doseu uso; por conseguinte,isso poderia ter um im-pacto negativo sobre asempresas do setor, queiriam encontrar-se em de-svantagem, mesmo emcomparação com os con-correntes asiáticos, quenão são obrigados a aderiraos padrões europeussobre saúde e segurança,têm custos básicos maisbaixos e são capazes deexportar para Europa maisde 80 milhões de euros por

ano de produtos de cloropreno (o mercadoglobal é cerca de 240 milhões de euros). Osetor europeu de produção e processa-mento de elastômeros envolve 6.000 em-presas e 360 mil empregados, com umvolume de negócios de mais de 3,2 bilhõesde euros.Perante essa situação, seguindo o princí-pio da precaução em matéria de segurançae proteção da saúde - e em antecipação auma situação de mercado que poderia setornar difícil - nasceu o projeto SafeRubber.Financiado pela Comunidade Europeia noâmbito do Sétimo Programa-Quadro, esseprojeto de pesquisa identificou - num cursode três anos - um acelerador molecularmultifuncional e inovador, caracterizado porum forte componente ecológico, que seráusado nos processos de vulcanização deelastômeros para substituir os derivados daTioureia. Assocomaplast (Associação dos fabrican-tes italianos de máquinas e equipamentospara plásticos e elastômeros), por meio desua empresa de gestão Promaplast, coor-dena o projeto e participar do consórcio depesquisa com 12 outros parceiros comsede em seis países europeus (Bélgica, Itália, Letônia, Noruega, Reino Unido,Espanha), representando 4 associações decategoria, 4 PMI e 4 centros de pesquisa.Mais especificamente, além do Assocoma-plast, participam como associações de ca-tegoria: Association des Producteursd'Articles en Matières Plastiques et Elasto-

ProjetosEuropeus

SafeRubber, SupercleanQ, InnoRex, TDM-Seals

O projeto de pesquisa SafeRubber identificou um acelerador mo-lecular multifuncional inovador que será usado nos processos devulcanização de elastômeros para substituir os aceleradoresmenos seguros derivados da Tioureia

Page 21: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

21

meres ASBL; British Rubber and Polyure-thane Products Association ed EuropeanTyre and Rubber Manufacturers' Associa-tion (ETRMA). Como possíveis usuários fi-nais: Clwyd Compounders; RobinsonBrothers; MGN Transformaciones Del Cau-cho; Mixer. Os institutos e os centros de pe-squisa envolvidos são: Grand SynthesisLatvia, Università degli Studi di Milano-Bi-cocca, Norner Innovation e UK Materials Te-chnology Research Institute.A filosofia geral desse tipo de projeto, ecom a criação do consórcio SafeRubber, édesenvolver uma ideia inovadora para o be-nefício das pequenas e médias empresaseuropeias, com o objetivo de aumentar acompetitividade das empresas produtorasde artigos de elastômero, aproveitando daexperiência e do conhecimento de impor-tantes institutos de pesquisa, como a Uni-versidade de Milão-Bicocca para a parteitaliana.O consórcio SafeRubber visa alcançar umasolução que garanta um método paten-teado para a vulcanização de elastômero abase de policloropreno, embora não excluaa extensão dos resultados para outros tiposde elastômeros. O desenvolvimento de pe-squisas conduziu também a uma reduçãoimportante na quantidade de óxido de ma-gnésio (MgO) e óxido de zinco (ZnO), utili-zado durante a vulcanização, mediante odesenvolvimento de um acelerador multi-funcional, que permitirá às PMI competirem custos com fabricantes no ExtremoOriente.

www.saferubber.eu

SupercleanQ: R-PET para alimentosO uso de R-PET para a produção de arti-gos e objetos destinados ao contato comalimentos é o tema de um projeto europeude três anos chamado SupercleanQ, emque a Assocomaplast participa em repre-sentação dos fabricantes italianos. O con-sórcio de pesquisa recebeu 1,9 milhões deeuros em financiamentos comunitários pre-vistos pelo Sétimo Programa-Quadro (FP7)da Comunidade Europeia. O grupo de tra-balho inclui 12 parceiros entre associa-ções, empresas (entre os italianos: Aliplaste Dentis) e centros de pesquisa, com o ob-jetivo de melhorar o processo de seleção ereciclagem do PET pós-consumo para usoem contato com alimentos, bem como ela-borar os procedimentos de controle e umprotocolo de qualidade de acordo com oRegulamento CE 282/2008.Os efeitos do presente projeto, que fazparte de um setor relativamente novo, mascheio de possibilidades (apenas no mer-cado italiano a fração de garrafas PET pós-consumo, que escapa ao sistema de

recuperação e reciclagem supera 150 milt/ano), são ambiciosos dado que os pe-squisadores envolvidos visam à otimizaçãodo processo de seleção e reciclagem tam-bém do PET colorido e laminado, este úl-timo usado especialmente em aplicaçõespara embalagens de alimentos, cuja recu-peração revela-se, até à data, muito cara epouco rentável.Entre os objetivos do SupercleanQ existetambém a definição de um procedimentode teste de provocação para a validaçãodos processos de eliminação dos contami-nantes que afetam o PET pós-consumo. Onovo processo de monitorização em linhadeve também ser capaz de identificar ou-tros tipos de substâncias indesejáveis pre-sentes nas embalagens pós-consumo,como aditivos oxi-degradáveis, materiaisbiodegradáveis, Bisfenol A, incompatíveiscom o contato com alimentos, cuja sepa-ração nos atuais sistemas de coleta sele-tiva ainda não está prevista.

Além da Assocomaplast Dentis e Aliplast,também integram o consórcio: The BritishPlastics Federation, Eupc, Mos, Extricom,S+S Separation And Sorting Technology,Smithers Rapra Technology, Fraunhofer In-stitut, The University Of Exeter, CEN.

www.supercleanq.eu

TDM-SealsFinalmente, entre os outros projetos euro-peus do Sétimo Programa-Quadro (FP7)em que a Assocomaplast participa, há tam-bém TDM-Seals, que envolve a realizaçãode um novo revestimento para as vedaçõesde elastômero e plástico aplicado durante oprocesso de moldagem. Graças a esse re-vestimento, ocorre uma menor fricçãoentre as superfícies em contato e uma re-dução da aderência entre o material e aspartes do molde.

www.tdm-seals.eu

Transformação do PLA

Uma nova abordagemInnoRex é o nome do novo projeto financiado pela União Europeia no âmbito doSétimo Programa-Quadro (número do contrato 309802) e coordenado pelo in-stituto de investigação Fraunhofer Institute for Chemical Technology, que a Assocomaplast participa, juntamente com 10 outros parceiros, incluindo asso-ciações de categoria, pequenas e médias empresas e centros de pesquisa.O objetivo da pesquisa, que terá uma duração de três anos e seis meses, seráo de proporcionar um novo processo para a polimerização do ácido poliláctico(PLA), por meio de um sistema inovador em linha, que irá explorar o uso de fon-tes alternativas de energia, taiscomo ultra-som, laser ou microon-das, nos processos de transfor-mação com extrusores de roscadupla co-rotante. O sistema irápermitir o controle dinâmico dapolimerização do PLA e de suaestrutura molecular, com menorgasto de energia. A utilização deum dispositivo especial de purifi-cação em linha irá evitar, por fim, apresença residual de catalisadorese metais no produto final.Os resultados do uso dessas tec-nologias inovadoras irão convergirno software de simulação Ludovic,especificamente dedicados aosprocessos de extrusão com roscadupla co-rotante.Os trabalhos começaram no dia24 de janeiro de 2013, quando foirealizado em Pfinztal, Alemanha,no Instituto Fraunhofer, o “kick-offmeeting” do projeto.

www.innorex.eu

Page 22: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

C22

Dos Estados Unidos

Cresce a demanda de recicladosA demanda estadunidense de plástico reciclado tende a crescer6,5% por ano até chegar a quase 1,6 milhão de toneladas em2016. Este tendência positiva é estimulada por diversos fatores,entre os quais está a cada vez maior atenção à sustentabilidadepor parte dos produtores de embalagens e bens de consumo, eas melhorias aplicadas aos processos de transformação e àstecnologias de seleção que permitem trabalhar uma variedademais ampla de materiais para reciclagem, obtendo resinas dequalidade, e melhores instalações de coleta que contribuem paraaumentar a taxa de reciclagem do plástico. A coleta, transfor-mação e demanda de materiais reciclados também se baseiamnas políticas governamentais federais e locais.Em 2016 o setor das embalagens se reafirmará como primeiromercado para plástico reciclado. Com mais da metade do plá-stico coletado, a principal fonte de plástico reciclado será, porsua vez, representada pelas garrafas. Estas e outras tendênciassão indicadas no recente estudo Recycled Plastics da sociedadede pesquisa de mercado Freedonia.Em 2016 a taxa global de reciclagem nos Estados Unidos será,em qualquer caso, relativamente baixa, menos de 7% de toda ademanda de plástico, devido a diversas problemáticas que a in-dústria setorial deverá enfrentar. A reciclagem está, de fato, emíndices mínimos em importantes mercados do setor, entre osquais: construção, veículos motor (com exceção do setor de ba-terias) e filme para embalagem (devido ao escasso volume dacoleta e dos processos de trabalho não vantajosos sob o pontode vista econômico).As exportações (principalmente à China) desviam grande partedos refugos de plástico e muito do material com o qual se tra-balha “em casa” está altamente contaminado. Consequente-mente, só metade do plástico coletado para a reciclagemtorna-se concretamente um produto acabado no mercado dosEstados Unidos. Em 2011 o PET e o HDPE foram as resinas ma-joritariamente utilizadas para a produção de artigos reciclados(cerca de 70% da demanda). Enquanto para o PET prevê-se umcrescimento superior à média, estimulado pelo cada vez maisfrequente recurso às resinas recicladas para a produção de gar-rafas para bebidas e recipientes termoformados, por outro ladoo insuficiente aumento da coleta de HDPE limita a disponibili-dade de resina reciclada. Estima-se que o crescimento mais rápido seja o do LDPE reci-clado, que conta com a vantagem da retomada do mercado daconstrução. O PP reciclado também mostrará sinais positivoscom respeito à demanda, paralelamente ao aumento da coleta ecom a melhoria das tecnologias de trabalho até obter resinas demaior qualidade. Também se prevê um rápido crescimento para

resinas a partir de volumes mais reduzidos, como poliamidas epoliestirenos, graças a uma coleta mais eficaz de revestimentossintéticos expandidos e bens eletrônicos de consumo.

www.freedoniagroup.com

Processo desenvolvido pela ORNL

Transformar o PE em fibra de carbonoUm material comum como o polietileno (PE) poderia transformar-se num recurso de valor graças ao processo implementado noDepartamento de Energia (DOE, Department Of Energy) estadu-nidense e precisamente no Oak Ridge National Laboratory(ORNL) de Oak Ridge, Tennessee. A equipe de trabalho coman-dada por Amit Naskar da Divisão de Tecnologia e Ciência de Ma-teriais trouxe à luz um método que permite não só a produção defibras de carbono como também a “personalização” do produtofinal por aplicações específicas.“Acreditamos que os nossos resultados oferecerão um dia à in-dústria uma tecnologia flexível para a produção de fibras inova-

doras em uma infinidade de configurações, como faixas de fibrasou mantas de não tecidos”, afirmou Naskar.Combinando a urdidura de fibras multicomponentes com a téc-nica de sulfonação desenvolvida pelos pesquisadores, Naskar eseus colegas demonstraram poder produzir fibras à base de PEcom perfil superficial personalizado e de manipular o diâmetro dofilamento em escala submicrométrica. O procedimento, em viade obtenção de patente, também permite aos estudiosos regu-

lar a porosidade, produzindo material poten-cialmente adequado ao uso em filtração,catálise e por captura/absorção de energiaeletroquímica.Naskar observou que o processo de sulfo-nação permite muita flexibilidade, enquantoas fibras de carbono apresentam caracterí-sticas ditadas pelas condições de processo.A partir deste projeto, os pesquisadores ob-tiveram fibras de carbono com uma geome-tria totalmente única de seção transversal,de circular cavada a dentada (similar à forma

DEMANDA ESTADUNIDENSE DE PLÁSTICO RECICLADO (MILHARES DE TONELADAS)

Material 2006 2011 2016 Crescimento percentual anual2006-2011 2011-2016

(estimação)

PET 362,87 412,77 567,00 2,6 6,6

HDPE 398,71 405,51 510,29 0,3 4,7

LDPE/LLDPE 165,56 140,61 231,33 -3,2 10,5

OUTRO 143,33 184,15 256,27 5,1 6,8

TOTAL 1070,47 1143,04 1564,89 1,3 6,5

Fibras de carbono com geometrias únicas, de forma circular a dentada(similar à forma de uma engrenagem), obtidas a partir do polietileno,por meio de um método de fabricação muito versátil

Page 23: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

de uma engrenagem), mediante um método de ur-didura das fibras multicomponentes baseado naextrusão de melt (fuso).As possibilidades são teoricamente infinitas, se-gundo Naskar, que descreve o processo da se-guinte forma: “Submirjamos um feixe de fibrasnum banho ácido, onde reagirá formando umafibra preta que não se fundirá nunca. É esta rea-ção de sulfonação que transforma a fibra polimé-rica numa forma que não se pode fundir. Nesteponto as moléculas poliméricas se ligam e, aindaque se submetam a uma ulterior elevação da tem-peratura, não podem fundir-se. A temperaturasmuito elevadas, a fibra retém a maior parte do car-bono enquanto todos os outros elementos se di-spersam no ambiente sob a forma de gás ou deoutros compostos voláteis”.Os estudiosos constaram que sua descoberta tam-bém representa um passo à frente para o DOE,sempre em busca de materiais ultraleves de formaque, entre outras coisas, possa ajudar a indústriaautomobilística americana a projetar automóveiscapazes de percorrer mais km/litro sem renunciarà segurança ou ao conforto. A matéria-prima, a ex-trair entre outras, é facilmente localizável, comopor exemplo nas sacolas de plástico das compras,nos tapetes gastos e materiais de recuperação, eé ao mesmo tempo abundante e econômica.

www.ornl.gov

Exclusivo movimento WAVE, com quatro braços oscilantespara esvaziamento completode octabins e big bags.

OKTOBAG

VAMOS ESVAZIAR OS BIG BAGS

www.moretto.com

desi

gned

by

Mor

etto

Venha visitar nosso stand B12 na

23

Embalagens expansivas inovadoras

Os resultados do projeto ReBioFoamIniciado oficialmente no dia 1º de fevereiro de 2009, o projeto ReBioFoam(Renewable Biopolymer Foams) está próximo à sua conclusão, e recente-mente foram apresentados à comunidade interessada os resultados dos 4anos de pesquisa e experiências. O projeto foi financiado pela União Europeiano âmbito do 7° Programa-Quadro e contou com a participação de um con-sórcio de 10 parceiros provenientes de oito países diferentes: Itália, Polônia,Espanha, República Checa, Irlanda, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido.O objetivo do ReBioFoam, coordenado pela Novamont (empresa italiana de-dicada ao desenvolvimento de materiais e produtos químicos de fontes reno-váveis mediante a integração entre química e agricultura) foi implementar uminovador biopolímero à base de amido para a produção de embalagens ex-pansivas protetoras, alternativas aos tradicionais materiais expansivos utili-zados no setor. A expansão dos biopolímeros obteve-se por meio de uminovador processo contínuo que utiliza microondas e uma tecnologia que apro-veita a água naturalmente presente nos materiais como agente expansivo.Com a apresentação dos resultados do projeto ReBioFoam abrem-se nove eimportantíssimas perspectivas em direção à sustentabilidade ambiental e à li-mitação do uso de recursos não renováveis. O biopolímero é, de fato, obtidopor meio de um processo altamente eficiente, que modifica as propriedadesfísicas da estrutura do amido, preservando as suas características naturais etornando-o, portanto, facilmente reciclável. O novo expansivo é, além disso,completamente biodegradável e compostável.

www.rebiofoam.eu - www.novamont.com

Page 24: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

A24

Biodegradação de sacolas

A realidade dos testesexperimentaisContinua a análise das sacolas comerciais descartáveis de umúnico uso (shopper) encomendada pela Assobioplastiche àCheLab, renomado laboratório italiano que se ocupa, entre ou-tras funções, de efetuar testes de biodegradação das embala-gens e plásticos. O teste superou os 365 dias, um tempo duasvezes maior com respeito ao previsto na normativa vigente naItália desde janeiro de 2012. Como se sabe, atualmente estão disponíveis no comércio doistipos de sacolas descartáveis de um único uso (shopper), as unibiodegradáveis e compostáveis e, portanto em conformidadecom a lei, e as outras elaboradas no tradicional polietileno como acréscimo de aditivos. O resultado do teste de biodegradaçãolevado a cabo pelos laboratórios CheLab por mais de um anodemonstra mais uma vez o que a Assobioplastiche sempre afir-mou, isto é, que a biodegradação das sacolas de polietileno adi-tivado é de irrelevante significância: de 6,5% a 10,5% nomáximo em um ano, contra 90% em 6 meses das sacolas bio-degradáveis e compostáveis.O método de teste utilizado é definido no padrão internacionalISO 14855-1:2005, previsto pela UNI EN 13432 para verificar abiodegradabilidade de uma embalagem, mantendo condições dealta temperatura (58°C), aerobicidade e um oportuno nível deumidade. Isto significa que são simuladas as condições típicas decompostagem que, como se sabe, é uma fermentação acele-rada e otimizada. Depois de ter levado a cabo o teste após os180 dias previstos na UNI EN 13432, continuou-se o teste mu-dando as condições ambientais e simulando assim situaçõesmais próximas à biodegradação no solo. Na prática juntou-se aoterreno e diminuiu-se a temperatura a 28°C. Os resultados após365 dias evidenciam claramente que as sacolas de polietilenoaditivado mantêm no máximo uma biodegradabilidade de 10%.“Acreditamos que o resultado do teste seja incontestável e quedissipa as lacunas de tantos discursos e perigosas mistificações:após 1 ano os materiais que contém aditivos mantêm níveis debiodegradação insignificantes. Estes resultados permitem resta-belecer a verdade das informações prestadas aos cidadãos e re-forçam o empenho da Assobioplastiche a favor de uma corretaaplicação das leis na matéria”, declarou o presidente da Asso-bioplastiche, Marco Versari. O teste de laboratório terá continui-

dade ulteriormente e a Assobioplastiche continuará a divulgar osresultados obtidos.

www.assobioplastiche.org

Novos desenvolvimentos do Catalytic Center

Polímeros à base de CO2Entre as cidades de Aquisgrano e Leverkusen realizaram-se re-centemente alguns encontros com a imprensa organizados pelaBayer para apresentar a atividade do CAT, Catalytic Center, osobjetivos alcançados no último ano em termos de faturamento eos resultados dos investimentos (cerca de 3 bilhões de eurosanuais) em pesquisa e desenvolvimento. Paralelamente aos en-contros também foi possível visitar o CAT: importante fonte daqual emana a atividade de pesquisa da universidade de Aqui-sgrano (RWTH). O centro foi fundado em 2008 pela RWTH e aBayer com o objetivo de criar um instituto de pesquisa inovadorcapaz de interagir diretamente com a industria química e os vá-rios setores de aplicação.

Durante a reunião com a imprensa apresentou-se um interes-sante projeto que prevê o emprego de dióxido de carbono paraa produção de polióis, utilizados em diversos polímeros, entre osquais: poliuretanos, elastômeros e outros materiais termoendu-recidos. Em particular, tal processo produtivo prevê a recupera-ção da eletricidade em excesso gerada a partir de uma turbinaeólica, para produzir hidrogênio através de um inovador processode eletrólise. O hidrogênio combina-se com o CO2 obtendo in-termediários químicos como ácido fórmico e monóxido de car-bono, utilizados a sua volta para produzir não só poliuretanos,como também policarbonato de grande funcionalidade. O projetoestá avançando vários passos e prevê-se a comercialização dospolímeros produzidos até 2015. As características serão semel-hantes às dos polímeros tradicionais, ou inclusive superiores,com menos impacto ambiental, baixo custo de produção e maiorpoupança de energia.Em 2012 a divisão Bayer MaterialScience destinou à pesquisa eao desenvolvimento 232 milhões de euros, enquanto que em2011 obteve 246 patentes e colaborou em 60 projetos com auniversidade e institutos de pesquisa.

www.bayer.com

Segundo os testes levados a cabo pela CheLab sob encomenda da As-sobioplastiche, as sacolas descartáveis elaboradas com materiais adi-tivados confirmam uma biodegradação irrelevante em comparaçãocom as sacolas biodegradáveis e compostáveis

Visita ao CAT - Catalytic Center

Page 25: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Tratamento águas na reciclagem

Depuração biológicade alto rendimentoA atividade de lavagem de plásticos pós-consumo, para a reci-clagem, requer o emprego de grande quantidade de água pararemover a contaminação residual presente no próprio plástico,com o objetivo de obter, como produto final, grânulos bem lim-pos para poder enviar à extrusão. Vista a importante demanda deágua, é imprescindível reutilizá-la, portanto, no circuito de lava-gem, para diminuir custos de consumo e eventuais perdas; eisso só é possível com um adequado tratamento prévio de de-puração. De acordo com a tipologia e proveniência do plástico a reciclar,que pode ser HDPE de frascos, PET de garrafas, LDPE de filmesindustriais ou agrícolas e outros materiais, como por exemplo:polipropilenos, Sele-film, Sele-MPO, Plast-Mix etc., a contami-nação deixada na água de lavagem é muito variada e pode terfonte inorgânica (areia, terra, limo, argila, papel) ou orgânica dis-solvida (tensioativos, colas, açúcares e materiais orgânicos emgeral). Quando a contaminação é predominantemente de matriz inor-gânica, a sociedade italiana Depur Padana Acque utiliza con-solidados sistemas de filtração mecânica fina, separação de areiae clarificação físico-química, mas em presença de águas conta-minadas de matriz orgânica, tais sistemas não garantem umaremoção suficiente, com o consequente progressivo aumento da

contaminação, a ponto da impor processos de eliminação fre-quentes e custosos. Com base em uma sólida experiência nostratamentos biológicos de resíduos civis e industriais, do biológicoclássico, a SBR, MBR, MBBR etc., a Depur Padana Acque de-senvolveu uma tecnologia de depuração biológica de alto rendi-mento para o setor da reciclagem de plástico, que se une aostratamentos físicos e químicos, capaz de limitar o progressivoaumento da contaminação orgânica, permitindo assim a reutili-zação de uma água técnica melhor e por per períodos mais pro-longados.

www.depurpadana.it

25

Equipamento de tratamento integral da água da seção de filtraçãomecânica, etapa química/física e seção biológica para abatimentode material orgânico dissolvido

Page 26: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

26

Nos últimos anos temos assistido a umaexpansão notável de artefatos obtidos pormoldagem assistida a gás; enquanto ini-cialmente se realizavam artefatos semel-hantes aos moldados da forma tradicional,agora se procuram novas e originais áreasde aplicação. Basicamente, a peça que seobtém com esta tecnologia é oca no inte-rior. Um dos setores onde é mais utilizadaé, sem dúvida, a indústria automóvel. As principais vantagens são: redução dopeso dos componentes, redução da pres-são na fase de injeção e compactação e,portanto, da força de fechamento da

prensa (especialmente para caminhos defluxo longos), ciclos mais curtos, menortendência das peças para a deformação,redução dos rechupes (chupagens), inova-ção do produto e maior liberdade no designdevido à formação de cavidades funcionais.Tudo com uma considerável economia decustos de produção. Muitas empresas não chegam a escolheresta tecnologia na fase de engenharia doproduto, mas só depois de perceberem queé necessária para reduzir o peso e os cu-stos de produção, mantendo a qualidade efuncionalidade exigidas. A decisão de pro-

duzir uma ou mais peças com a tecnologiade moldagem por injeção tradicional ou as-sistida a gás requer uma avaliação cuida-dosa do projeto, uma vez que nem semprehá efetivamente vantagens. Antes de mais,é importante referir que a moldagem tradi-cional pode produzir peças com dimensõesmuito precisas e esteticamente bem exe-cutadas, não realizáveis através das outrastecnologias de transformação. A qualidadeestética da superfície deve ser cuidadosa-mente avaliada em fase de projeto e deescolha da matriz polimérica, enquanto quea geometria condiciona o esvaziamento

Análise de uma tecnologia de processo

Moldagempor injeção assistida a gás

de Damiano Piacentini, Angiolino Panarotto*

Exemplo de sistema de moldagem por injeção assistida a gás (Fonte: CGR System)

CG

R S

yste

m

Page 27: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

27

Linh

as d

e tra

nsfo

rmaç

ão

que se pode obter; no entanto a espessurada parede não será uniforme.

Moldagem assistida a gásEsta tecnologia é utilizada na produção depeças ocas ou de peças que apresentamáreas específicas de grande espessura quedevem ser esvaziadas. O processo prevêque antes seja injetada a massa fundidapor cerca 3/4 do caminho de fluxo da ca-vidade do molde. Depois de um tempo de-terminado, normalmente de algunsdécimos de segundo, é introduzido o gás auma pressão variável entre 20 e 70 bar, demodo a empurrar o material até ao fim dacavidade do molde. A aplicação do gás nointerior da peça continua até o material nointerior da peça solidificar.A injeção de gás (normalmente azoto) éefetuada através do bico da prensa, ou comum bico especial presente no molde, posi-cionado de forma adequada no canal dealimentação, ou diretamente na peça. Osbicos, devidamente posicionados no molde,devem apresentar uma folga circular de0,02 mm que permita que o gás escape,durante a fase de injeção do gás, permi-tindo a recuperação e, simultaneamente,evitando possíveis infiltrações de materialfundido durante a fase de injeção do polí-mero que prejudicam o funcionamento. O gás só pode entrar só quando a pressãoultrapassa a da massa fundida. Na cavi-dade preenchida a pressão do gás exercea função de compactação e, subsequente-mente, o gás é recuperado. No caso de in-jeção de gás com bico posicionado no bicoda prensa, é possível fechar o orifício de in-jeção do gás na peça moldada injetandonovamente uma pequena quantidade dematerial fundido.

Descrição do processoTal como na moldagem por injeção tradi-cional, o material fundido é injetado dentroda cavidade de um molde de aço consti-tuída por dois meios-moldes que, antes dainjeção, está fechada mas não bloqueada(força de fechamento quase inexistente).Em vez de encher completamente a cavi-dade com 90% do peso final da peça, é enchida até cerca de 3/4 de seu compri-mento. Durante a injeção do material, nasparedes interiores se forma uma camadasólida chamada “revestimento frio”, amassa no interior continua fundida e o pro-cesso de injeção termina antes da cavidadeestar completamente cheia. Após a fase de injeção se passa para a in-trodução do gás, que impele o fluxo damassa permitindo o enchimento completoda cavidade. Uma vez que a peça estejaformada a pressão do gás assegura a com-pactação. Uma vez que a pressão do gás éconstante ao longo de toda a superfície da

cavidade interior e a espessura da paredeé fina, as depressões superficiais (rechu-pes/chupagens) reduzem-se até desapare-cerem. Quando a peça estiver concluída sereduz a pressão do gás, que por sua vez érecuperado para poder ser reutilizado nosciclos seguintes.

Equipamento para moldagem assistida a gásEsta técnica pode ser utilizada em máqui-nas de injeção normais. O gás é fornecidopor uma unidade auxiliar ligada à prensa.Geralmente se utilizam botijas de azotocom pressão inicial igual a 400 bar. As lin-has de produção que utilizam grandesquantidades de azoto podem ter um si-stema de separação do azoto do ar comum tanque de estocagem e compressor, ouentão podem usar conjuntos de botijas queperiodicamente são substituídas e recarre-gadas. Todas as instalações de injeção do gásestão equipadas com um compressor mul-tiestágio capaz de garantir uma pressão de350 bar e que podem ser alimentados portanques de estocagem a 6-8 bar ou porconjuntos de botijas com pressão residualbastante inferior à de carga. O compressor envia o azoto para uma uni-dade de comando e de distribuição (em in-terface com a prensa de injeção), que tema função de detectar o valor da pressão deentrada e controlar a pressão de saída a in-jetar no molde durante o processo. A uni-dade de comando, que faz interface com oPLC da máquina de moldagem por injeção,autoriza o início da fase de injeção do gás;posteriormente, controla a quantidade depressão e os respectivos tempos de apli-cação programados.

As variáveis do processoO conhecimento das variáveis operacionaisde um processo de moldagem com injeçãoassistida a gás é essencial para a obten-ção de uma boa qualidade final da peça aser moldada: em particular, deve ser ava-liada a incidência da velocidade de injeção,da temperatura do material fundido, datemperatura do molde e do tipo de mate-rial. Para compreender melhor as variáveisque entram no processo, examinamos oespécime em forma de espiral, represen-tado de forma simplificada na figura 1.O material é injetado a partir de uma bicocolocado centralmente na peça.Após o fechamento do molde é injetado opolímero. Após a conclusão da fase de in-jeção - figura 1a (o eixo helicoidal em-purra todo o material fundido até umaaltura de 0 mm, o que significa que a quan-tidade de “almofada” normalmente consi-derada na moldagem tradicional não deveser definida) - o fluxo pára, por um curtís-simo período de tempo. Neste ponto, a in-tervenção do gás (figura 1b) faz comque o fluxo de material seja restabelecidodando “nova linfa” ao material, o qual écapaz de se mover para a frente enchendopor completo a cavidade.O gás flui onde encontra menos resistênciaao fluxo e deixa uma cavidade com a mesmaforma. A velocidade do gás é maior do que ada parte da frente do polímero. Quando a ca-vidade está quase cheia a sua velocidadepode atingir os 10 m/s. Terminada a fase deenchimento o gás fornece a pós-pressão ousegunda pressão que, ao contrário da mol-dagem tradicional, exerce o seu efeito demaneira uniforme sobre toda a geometria doartefato, sem diferença entre as partes pró-ximas da injeção e as partes distantes.

Fig. 1 - (a) Porção da fase de enchimento do material na cavidade de um molde. (b) Ação seguintedo gás na frente de fluxo

Fig. 2 - (a) Os pontos 1, 2 e 3 indicam as zonas da peça em que foi realizado o corte para a medi-ção das espessuras. (b) Secção de medição: como se apresenta e os pontos onde é medida aespessura. (c) Espessura da peça em relação ao comprimento do fluxo

Page 28: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Espessuras da parede e comprimento do fluxoPara o projetista é fundamental conhecer aespessura da parede em determinadospontos. Estas espessuras foram medidasnos pontos assinalados com as setas (1, 2e 3) representados na figura 2a. As par-tes mais espessas da peça moldada eesvaziada (figura 2c) estão localizadaspróximas do ponto de injeção. Nas zonasdistantes as espessuras são reduzidas de-vido ao aumento da velocidade de fluxo da

bolha de gás, que encontra menos resi-stência ao avançar, e consequentementepermanece uma quantidade proporcional-mente menor do material na parede da ca-vidade.

Tempo de atraso do gásO tempo entre o término da injeção do po-límero fundido e o início da injeção do gásé definido como tempo de atraso. Na figura 3 observa-se que, com um tempode atraso de 0 segundos, o gás empurra opolímero a uma distância inferior compa-rativamente a 0,5 segundos e 1 segundo,em correspondência dos quais a penetra-ção é maior. Aliás, se o tempo de atraso forainda mais elevado, o gás pode romper afrente do fluxo do polímero. Pode afirmar-se que aumentando o tempo de atraso, ogás penetra mais profundamente na peça.O fenômeno pode ser explicado lembrandoque ao aumentar o tempo de atraso, o po-límero fundido arrefece e resiste mais aogás que o está a empurrar para a frente.Por isso, acumula-se à frente menos ma-terial ficando uma cavidade mais longa eestreita.Para descrever as espessuras da paredeem função do tempo de atraso observar oponto 2 da figura 4a: quanto maior otempo de atraso do gás maior é a espes-sura da parede (figura 4b). Isso acon-tece porque ao longo do tempo aumenta aespessura da camada solidificada não re-movível e simultaneamente aumenta a vi-scosidade do material fundido na frente dofluxo.

Pressão do gásO aumento da pressão do gás reduz ocomprimento do esvaziamento. O caminhodo material é menor (figura 5). A uma

pressão do gás de 200 bar, o caminho defluxo do material chega ao ponto 1. Isto édevido à facilidade de arrastar para a frentemais material, material este que se acu-mula na extremidade do fluxo criando umaacumulação na ponta. Vice-versa, quando apressão é menor, o gás não tem força paraarrastar o material fundido e se cria umamaior espessura nas paredes (ver tambémponto seguinte) e na parte da frente dofluxo há menos depósito de material a em-purrar para a frente.No que diz respeito à influência da pressãodo gás se observa (figura 6) que, quantomaior é a pressão, menor é a espessura naparede. A pressão elevada é responsável,de fato, pela maior quantidade de materialque é arrastado, originando uma espessurasólida inferior.

Temperatura do materialfundidoCom uma temperatura de processamentodo polímero de 280°C (por exemplo poli-carbonato) o comprimento do fluxo do ma-terial fundido empurrado pelo gás (figura7) pára na posição 1, enquanto que a260°C no ponto 2. Aumentando a tempe-ratura em 40°C observa-se uma diminui-ção considerável do caminho de fluxo. Pode dizer-se, então, que o aumento datemperatura do material fundido tem umefeito marginal no comprimento da bolhade gás. Tendencialmente uma diminuiçãona viscosidade resultante do aumento datemperatura desloca mais material para afrente, deixando menos espaço vazio(passo 3). A espessura da parede da zonaescavada pela bolha parece ser mais fina.Também a variação da temperatura damassa fundida não afeta consideravelmentea espessura da parede que, no entanto,

28

Fig. 3 - Efeitos do atraso do gás na parte dafrente do polímero fundido

Fig. 4 - (a) Pontos de medição da parede. (b) Evolução das espessuras da peça ao variar o tempode atraso do gás

Fig. 5 - Caminho de fluxo do polímero fundido aovariar a pressão do gás

Fig. 6 - Espessura da parede ao variar a pressão do gás

CGR System

Page 29: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

tende a diminuir com o aumento da tempe-ratura do material fundido (figura 8).

Temperatura da cavidadedo moldePara estimar a influência da temperaturado molde no processo de esvaziamento e,em particular, no comprimento da parteesvaziada, foram realizados testes comtemperatura do molde a 85°C e testes a70°C, tendo sido verificada a temperaturaem diferentes pontos da cavidade com umpirômetro. Os dados experimentais mostram que, aodiminuir a temperatura em 15°C, o ca-minho de fluxo não varia (figura 9). A va-riação da temperatura da parede dacavidade não afeta o comprimento dabolha de gás demonstrando que, no curtoespaço de tempo em que se verifica oesvaziamento, a espessura da camada so-lidificada exerce uma função de isolamentoda parte interior, sem condicionar a tempe-ratura média e respetiva resistência ao ar-raste do material fundido transportado pelogás. A variação da temperatura da paredenão exerce uma influência significativa naespessura de parede do artefato esvaziado(figura 10).

Influência da geometria da peçaFechando a espiral, como se fosseum anel, é possível estudar o com-portamento da linha de junção quese cria quando os dois fluxos dematerial se unem. Na figura 11aaobserva-se que, até não intervir apressão do gás, o polímero fundidoenche os dois lados da peça deforma homogênea. No momentoem é introduzido o gás (figura11b), pequenas diferenças não eli-mináveis de resistência à penetra-ção do material fundido à frente dopercurso do gás alteram o fluxo degás que prefere o caminho que ofe-rece menos resistência: o ponto dejunção nunca é simétrico. Devido àpresença de material fundido em-purrado para a frente, as duas bol-has nunca se encontram.

Variação da secção do fluxoSe introduzirmos na espiral umaárea com secção diferente, comona figura 12, foi verificado expe-rimentalmente que a frente do fluxo

de material fundido, ao entrar em umasecção maior, abranda e, em seguida,acelera.Logo que a bolha de gás entra na áreade secção diferente, cria pontos maisfracos. Para evitar isso, é aconselhávelarredondar as arestas, como mostradona figura 13a, ou variar os ângulos daparede, a fim de ter um fluxo mais gra-dual (figura 13b). Em ambos oscasos, melhora a homogeneidade das

29

Fig. 7 - Caminho de fluxo do polímero fundidoao variar a sua temperatura

Fig. 8 - Espessura da parede ao variar a temperatura do material fundido

Fig. 9 - Caminho de fluxo do polímero fundidoao variar a temperatura do molde

Fig. 11 - (a) Caminho de fluxo do material na dose programada. (b) Bolha de gás durante a fasede injeção do mesmo

Fig. 10 - Espessura da parede ao variar a temperatura do molde

CGR System

Page 30: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

espessuras da parede, que são mais con-stantes, e se evitam pontos de fragilidadedevido a uma redução da espessura.

Colocando no molde em forma de espiralum elemento metálico de secção circular(figura 14a), observa-se a forma repre-

sentada na figura 14b.Logo que o gás encontrarem seu caminho o ele-mento metálico divide-sede forma desigual e com-pleta o caminho de umadas duas ramificações:Forma-se portanto umalinha de junção (figura14b).

Influência dasnervurasNo mesmo molde foramentão criadas três nervu-ras com espessuras diferentes. A primeiranervura que o polímeroencontra em seu ca-minho tem uma largurade 30 mm e uma alturade 1 mm, a segunda e aterceira são de larguraidêntica à primeira, mascom uma altura progres-sivamente aumentada de2 e 3 mm, conforme mo-strado na figura 15a.O alargamento da bolhade gás (figura 15a)

não é influenciada pelas nervuras, mesmoquando a bolha passa através de uma ner-vura com 3 mm de espessura. Observa-seapenas um ligeiro alargamento da bolhadurante a fase de enchimento da cavidade.Na fase de pós-pressão ou segunda pres-são (figura 15b), o gás tende a aumen-tar a espessura das nervuras maisespessas, que contêm uma maior quanti-dade de material fundido contra a mesmaquantidade arrastada para a frente.Podem-se também verificar retrações su-periores devido a espessuras maiores.

Mudança do materialA formação da bolha de gás não é signifi-cativamente influenciada pelo tipo de polí-mero injetado na cavidade. O avanço dabolha é influenciado, de fato, apenas pelaviscosidade do material fundido que devearrastar. Evidencia-se, no entanto, uma di-ferença estética da superfície exterior doartefato esvaziado internamente, sendo quenos polímeros semicristalinos observa-se osinal de um novo ponto de partida em cor-respondência do ponto de paragem da fasede injeção do material fundido, quando seinjeta o fluxo de gás. O material semicri-stalino, de fato, tem tempo para solidificardando origem a uma nova marca de par-tida; o material amorfo, sendo mais maleá-vel, não apresenta esses sinais. Para evitar tais marcas nos polímeros se-micristalinos é necessário injetar a totali-dade do material até ao fundo e, emseguida, esvaziar a parte interior empur-rando o material fundido para o exterior domolde, numa cavidade especialmente con-cebida, em termos de tamanho, para aquantidade de material que se pretendeesvaziar. No caso de se querer esvaziar ointerior do manufaturado até ao fundo, ésempre necessário preparar uma cavidadede recolha capaz de conter pelo menos aquantidade residual de material que foi ar-rastado na extremidade. O dimensiona-mento da cavidade é efetuado em funçãoda quantidade residual de material que sepretende manter na extremidade.

www.cesap.com

* Cesap (Centro Europeu de Desenvolvi-mento de Aplicações Plásticas)

30

Fig. 12 - Representação de uma peça com varia-ção da secção

Fig. 14 - (a) Divisão da frente do fluxo do polímero fundido ao inserir um elemento metálico. (b) Bolha de gás na área em torno do elemento metálico

Fig. 13 - Representação da secção da peça da figura 12 ampliada para evidenciar o comporta-mento da bolha ao variar os ângulos de junção entre duas secções diferentes

Fig. 15 - (a) Bolha de gás na nervura com diferentes espessuras, durante a fase de enchimento. (b)Bolha de gás ao exercer a pós-pressão ou segunda pressão

CG

R S

yste

m

Page 31: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Máquinas e moldes de sopro para embalagens de plástico...

...podem escolher entre bem 20 modelos!

MAGIC MP SPA - Via G. Medici, 40 - 20900 MONZA (MB) – Itália Tel. +39 039.2301096 - Fax + 39 039.2301017 - E-mail: [email protected] - www.magicmp.it

01093.2939 03el. +T

01017 - E3.2939 0ax + 36 - FFa9GIC MP MA

e@magicarcomertus-mail: cE09. Medici, 40 - 2ia GA - VSPPA

.it.magicmp.it - wwwcmp) – Itália A (MB900 MONZ

Page 32: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

C32

Prensas especiais

Configurações paramúltiplas aplicações Desde sua origem a Presma (K 13) fabrica prensas especiaisde injeção para prensagem de uma ampla gama de materiais -compactos, semi-expandidos, bicomponente, reciclados etc. -do mesmo modo que também fabrica, háalguns anos, máquinas para a elaboraçãode borrachas naturais e elastômeros desilicone. São 100 os outros modelos de-senvolvidos com força de fecha-mento de 6 a 1600 toneladas, compratos de prensa com superfície deaté 3,5 m2, fechamentos modula-res a uma, duas ou três estações,configuração rotativa de 2 a18 estações, abertura demoldes na horizontal ouvertical com translação desemiforma inferior, gruposinjetores com rosca móvelou transfer (rosca + pi-stão) e teste para elaborarcomponentes multicor oubicomponente (estru-tura tipo sanduíche).Nesta lista acrescentam-se ilhas de trabalho com-postas por mais prensas e que são operadas mediante robôsantropomorfos para a produção

de artigos multicor, ou prensas verticais, com e sem coluna, commesa de transporte ou giratória, com duas semiformas inferio-res.Entre os mais recentes desenvolvimentos da sociedade inclui-se uma prensa de injeção horizontal com grupo de fechamentode quatro colunas de tipo pistão direto e força de fechamentode 400 toneladas, dotata de unidade de injeção para borracha dotipo FIFO (first in first out) de 1000 cm3 com acionamento elétricodos roscas mediante motorredutor e inversor. Também se de-senvolveu uma máquina de injeção sem coluna, com fechamentoe unidades de injeção verticais e acionamento hidráulico, commotor e rosca oleodinâmicos.Para a prensagem de revestimentos isolantes em elastômeros àbase de silicone compacta implementou-se uma prensa da 1600toneladas disposta sobre quatro estruturas de base que, graçasa cinco pistões hidráulicos, permitem o fechamento do molde,com comprimento de quatro metros, de abertura vertical. Trêsinjetores verticais por transfer rosca móvel permitem carregar

até 18000 cc de material nas blocos. Para a produção de rodasindustriais, com ranhuras de poliuretano ou elastômero termo-plástico e cubo da roda em poliamida ou polipropileno, desen-volveu-se uma prensa rotativa com oito estações de trabalho,com fechamento vertical, equipada com dois grupos de injeçãovertical de rosca móvel.Uma gama de prensas híbridas ou totalmente elétricas dedica-se especificamente à prensagem por injeção de rolhas de resinatermoplástica expandida, como alternativa à cortiça, para vinhos,espumantes e (em “T”) destilados, enquanto que para a prensa-gem de materiais termoplásticos reciclados há uma série de

prensas rotativas de 4, 6, 8 e 12 estações. A con-strução de estradas representa um dos possíveiscampos de aplicação destas últimas, ideais para aprodução de bases de assentamento pesadas de até30 kg para a sustentação de sinais, de cones de um

metro de altura com refletores inseridos, de bar-reiras e de suportes com alojamento para cabos

(exatamente de PP recicla-do), como alternativaàqueles de cimento.Todos estes artigosapresentam espessu-ras grandes, tambémsuperiores a 10 mm,e exigem uma longapermanência no inte-rior da prensa paraum ótimo esfriamento,sendo, portanto, de di-fícil prensagem comprensas tradicionais.

Para a produção de tais artigos, como por exemplo, as maçane-tas bicomponente e bicolor, nos quais se confere ao segundomaterial um efeito soft touch, existem prensas horizontais tradi-cionais disponíveis com mesa giratória, enquanto que para a

prensagem de componentes técnicos de dimensões reduzi-das há uma mini prensa de injeção totalmente elétrica,de banco, com força de fechamento de 6 toneladas ecapacidade de injeção de até 19 g (trabalhando com PS),cuja versão sem coluna será apresentada no próximo Kde Düsseldorf.

www.presma.it

Extrusão de chapas

Linhas completas personalizadas A atividade da Omipa (L 09), que em 2013 comemora seu 50ºaniversário, é baseada em uma produção “in-house” de todosos componentes de suas linhas de extrusão e segue uma lógicade costumization da fase de projeto, que visa satisfazer as ne-cessidades e exigências dos clientes, até à instalação do sistemaacabado. Adiciona-se um serviço de pós-venda com base emuma assistência mecânica, elétrica e de software atenta e na di-sponibilidade de peças de reposição para cada uma das máqui-nas.Atualmente, a empresa exporta sua gama de instalações em todoo mundo, graças a uma tecnologia e uma especialização de altonível que lhe permitiu criar um nicho de clientes constituído por

A prensa rotativa por injeção Roto E 1000/12 de 12 estações de tra-balho

A RV1600-6000/3S para a prensagem de revestimentos isolantes de silicone sólido

Page 33: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

33

desde 1960 ao seu serviço

TURBOMISTURADORES & MÁQUINAS PARA MOLDAGEM ROTACIONAL DE PLÁSTICOS

Adequados para moldar até mesmo contenedores até 35.000 litros de capacidade

TURBOMISTURADORES até 1500 litros de capacidade.

EQUIPAMENTOS COMPLETOSpara a preparação de compound de PVC e resinas termoplásticas em geral.

CACCIA ENGINEERING S.r.l. - VIA U. GIORDANO, 1/13 (CASCINA ELISA) · 21017 SAMARATE (VA) ITALYTEL. +39.0331.707070 · FAX +39.0331.234021 / +39.0331.234567 · E-mail: [email protected] · http://www.cacciaeng.com

TURBOMISSTURA

ADORES & MMÁQUINASAS P

AARA MOLDAGEM RO AATTPP

ACIONAL DE PLÁSÁSTTICOS

S

empresas líderes em seus respectivos setores de atividade. A participação na Feiplastic 2013 centra-se em várias propostastecnológico-aplicativas. Para a indústria automóvel, particular-mente próspera no Brasil, é proposta uma linha completa para acoextrusão de chapas de ABS, PC e outros materiais termoplá-sticos.

Em vista do campeonato do mundo de futebol e dos Jogos Olím-picos, a serem realizados no país sul-americano, respectiva-mente, em 2014 e 2016, e tendo em conta a consequentenecessidade de novas instalações, a empresa apresenta-secomo um importante parceiro capaz de fornecer uma série de in-stalações para a produção de chapas alveolares de policarbo-nato com geometrias diferentes personalizadas em termos deperfil, que podem ser utilizadas para realizar grandes coberturase estruturas tais como estádios, centros comerciais, estações detrem, centros logísticos, etc. Estas chapas são também utilizadas no setor agrícola para a construção, por exemplo, deestufas.A empresa fornece também linhas para a produção de chapasonduladas, sempre em policarbonato, em formatos diferentes,bem como diferentes perfis industriais para substituir os demetal. Em comparação com os materiais convencionais, as cha-pas de policarbonato oferecem maior poder de isolamento, le-veza e sustentabilidade numa perspectiva ecológica. Na gamade soluções desenvolvidas pela empresa existem também lin-has para a produção de perfis alveolares em polipropileno paraembalagens de vários tipos (médico-hospitalares inclusive), parao transporte de produtos agrícolas, postais etc.O plano industrial de Omipa levou recentemente à abertura deuma nova fábrica na Suíça - a Swiss Fadeka - dedicada princi-palmente à investigação e desenvolvimento. Estas atividadescentram-se principalmente sobre as inovações que visam au-mentar a economia de energia e a sustentabilidade ambientaldas linhas e das instalações da empresa.

www.omipa.itUma linha para a extrusão de chapas desenvolvida pela Omipa

Page 34: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

T34

Maquinaria e moldes para soprado de embalagem plasticos

Tecnologia completamente elétricaCom mais de 50 anos de experiência na construção de máqui-nas para soprado de plásticos, a Magic MP (J 28), empresa ita-liana, fabrica seus produtos em duas plantas na área de Monza.A constante pesquisa e desenvolvimento permite à empresa de-senvolver soluções tecnológicas de alta qualidade, cada uma dasquais pensada para atender às necessidades específicas dostransformadores oferecendo maquinas e soluciones inovadoras.Desde a sua fundação, a empresa sempre foi conhecida por an-tecipar os tempos. No que refere-se a tecnologia elétrica, aMagic MP abrange a necessidade do cliente com 20 modelosdiferentes, senso hoje a mas amplia a nível mundial. Já no 1997, introduziu no mercado a “Baby Electric”, a primeiramáquina totalmente elétrica que, ainda hoje, é a mais pequenae rápida sopradora do mundo, capaz de produzir frascos comcapacidade até 100 ml para o setor cosmético, farmacêuticoe/ou médico, o que a torna perfeita para o trabalho em salabranca. Principalmente o mercado brasileiro e latino-americano em geral,atento às novidades tecnológicas, tem aceitado rapidamente atecnologia da Magic, especialmente no setor cosmético, químicoe de detergentes. No Brasil, a empresa instalou várias sopradoras na área de de-tergentes e o modelo ME-L20/ND Co-Ex + IML pode ser consi-derado o mais prestigiado. Esta máquina totalmente elétrica, como processo de Co-Ex de 3 camadas produz frascos de 2 litroscom alça e rotulagem no molde. O comprimento de 1100 mm,o mais longo da categoria, permite instalar um molde de 6 cavi-dades, com uma distância entre eixos de 160 mm, enquanto quea força de fecho é regulável até 350 kN. Muito importante é a in-dústria química da área para as máquinas Magic MP, a major in-stalada e o modelo ME-L20/ND com cabeçote duplo, distânciaentre eixos de 2 x 340 mm e força de fechamento ajustável até500 kN, permite soprar bombonas empilháveis de 20 litros comalça embutida.Outro exemplo de maquina elettrica, neste caso da maquina bempequena, é o modelo ME-500/ND Co-Ex para soprado de fra-scos pequenos com tecnologia Co-Ex 3 camadas, encomendadapor um grande fabricante multinacional de masterbatch para seu

laboratório. A empresa possui várias patentes para proteger suasinvenções: exemplo movimentação electrica sjustaveis para asmesas e a força de fecho etc.

www.magicmp.it

Tecnologias para EPS

Máquinas com sistemade vácuo a seco Especializada na produção de máquinas para trabalhar o polie-stireno expandido, a Tecnodinamica (K 08) oferece hoje umavasta gama de máquinas e várias soluções personalizadas, como

instalações completas“chave na mão” para aprodução de blocos emEPS: pantógrafos de 2-3e 5 eixos, laminadoras,esquadrejadeiras, linhasde corte completamenteautomáticas, fresadoras,instalações de recicla-gem para satisfazer oscada vez mais exigentespedidos do mercado.A atenção dada à investi-gação e ao desenvolvi-mento bem como àgrande versatilidade dasua produção faz comque a Tecnodinamicapossa oferecer soluçõesHi-Tech inovadoras e tec-nologicamente avança-das em todo o mundo.Além da tecnologia decorte, a Tecnodinamicatem como core businessMáquinas para a produ-ção de blocos em EPS emáquinas pré-expanso-ras (contínuas e descon-tínuas).

As máquinas para a produção de blocos em EPS, fixas ou regu-láveis em altura, profundidade ou com dupla regulação, são rea-lizadas em várias medidas: as dimensões variam de 2000 mmaté 6000 mm de altura, de 500 mm até 1200 mm de largura e

até 1800 mm de profundidade. Graças a um contínuo investimentoem tecnologias cada vez mais avan-çadas e uma constante atenção àstemáticas de sustentabilidade am-biental, a Tecnodinamica desenvol-veu e realizou um sistema de Vácuoa Seco de alta eficiência que nãonecessita de água nem de outros lí-quidos para o arrefecimento do re-servatório de condensação e dabomba de vácuo. O sistema utilizapara o reservatório de depressão

O sistema de vácuo a seco nas má-quinas para a produção de blocos emEPS não necessita de água nem de ou-tros líquidos para o arrefecimento doreservatório de condensação e dabomba de vácuo

As sopradoras da Magic MP receberam uma aceitação positiva no mercado brasileiro, em especial nossectores cosmético, químico e de detergentes

Page 35: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

35

uma bomba de elevada eficiência e elimina completamente autilização de líquidos de arrefecimento, de modo a tornar o si-stema simples, eficiente e com baixos custos de funcionamento.A Tecnodinamica está constantemente empenhada no restylingde suas máquinas para torná-las mais funcionais graças a di-mensões compactas e novas soluções técnicas que permitemaos transformadores de EPS processarem blocos de várias di-mensões e resolver a complexidade de corte de novos materiaisaditivados (seja com minerais ou com corantes). Novas soluçõestécnico-construtivas e de programação com software permitema rápida reconfiguração dos parâmetros de trabalho da máquinaa fim de permitir vários processamentos em tempos mais curtos.

www.tecnodinamica.it

Extrusão de PE expandido

Atenção aos detalhes Tanto no projeto como na elaboração das próprias máquinas aFAP sempre leva em consideração as dificuldades com as quais

o transformador poderia encontrar-se durante a utilização. Taisdificuldades podem ser reduzidas se se considerarem, já na basede um projeto, alguns fatores como a simplicidade na elabora-ção, facilidade operativa, confiabilidade, manutenção, poupançade energia, controle total das fases de produção e, não menosimportante, a atenção aos detalhes. Em primeira análise, os de-talhes podem ser considerados supérfluos, mas, sobretudo hoje,com margens operativas cada vez mais reduzidas, podem servantajosos para aumentar estas últimas.Já há tempo que a FAP fabrica maquinaria para a extrusão e ela-boração de matérias plásticas expandidas considerando todosestes fatores, tanto que, devido aos próprios clientes, atualmentepode beneficiar-se de um retorno muito positivo de sua imagem.De fato, a sociedade sempre trabalhou de modo que a ação demarketing fosse desenvolvida primeiro que a qualidade das pró-prias máquinas.Seguir as exigências e a problemática da produção, além de oti-mizá-la, não só é importante como também muito simples paraa empresa, dado que goza de uma excelente base técnica e umaboa flexibilidade estrutural. Flexibilidade que lhe confere vanta-gens quanto à velocidade das opções operativas, mas que po-deria penalizá-la em função da disponibilidade orçamental derecursos orientados à pesquisa e ao desenvolvimento que, nor-malmente, como em todas as firmas com as mesmas dimen-sões, ficam quase sempre por conta da própria empresa.Diante de tais considerações, ao longo destes anos a FAP reali-zou importantes projetos que tiveram resultados positivos. Emparticular, no último ano produziu-se uma linha de extrusão paraPE expandido que pode ser considerada uma das maiores exi-stentes no mercado, uma linha completa de extrusoras de duplofuso capaz de alcançar uma capacidade produtiva da ordem de1500 kg por hora. Entre os outros desenvolvimentos inclui-seuma série de extrusoras de dimensões menores para a produ-ção de tubos e perfis e novos testes para a produção de placasde espessura grossa. Até o momento continuam, com resultadospositivos, as pesquisas para a utilização de gases alternativos afim de diminuir a periculosidade do processo de produção.

www.fapitaly.comLinha FAP para a extrusão de polietileno expandido

Page 36: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

S36

Moldagem rotacional de laboratório

Soluções para amostrasSempre atenta às exigências dos centros de pesquisa e dos laboratórios de análise que operam no campo dos polímeros ter-moplásticos, a Caccia Engineering (L 19A) instalou recente-mente, junto a uma multinacional belga, uma máquina RotautRT 1051B, com braço em ângulo, queimador digital para GPL ePLC Omron.Os produtores de polímeros utilizados nas máquinas para mol-dagem rotacional ou os laboratórios e os centros de pesquisa

que estudam os proces-sos químico-físicos dasmatérias-primas precisamde máquinas que possamproduzir amostras semdefeitos e com a máximauniformidade e reproduti-bilidade, a serem destina-das à experimentação.Grande parte dos testesrealizados nos produtosobtidos mediante molda-gem rotacional baseia-seno método científico, ouseja, na coleta de dadosempíricos e mensuráveisa partir da observação e

da experimentação instrumental (Melt Flow Index, densimetria,resistência à tração e ao impacto, reticulação, índice de polidi-spersão, ponto de amolecimento etc.), de um lado, e na formu-lação de hipóteses e teorias a submeter-se à prova doexperimento, do outro. As máquinas de laboratório propostas pelaCaccia Engineering atendem plenamente estas exigências re-stritivas.A flexibilidade oferecida em função de uma ampla possibilidadede regulação dos parâmetros da máquina garante a produçãode cada tipo de produto, desde os mais simples até os mais com-plexos, com qualquer matéria-prima existente no mercado. Osequipamentos propostos são dotados de sistemas de aquisiçãodo valor da temperatura interna das formas, oferecendo aos pe-squisadores um instrumento de análise integrado e pronto parausar. Por outro lado, muito preocupada com a questão do im-pacto ambiental das próprias soluções, a empresa projeta e fa-brica máquinas para um reduzido consumo energético e altaeficiência, marcando os próprios equipamentos com o logotipoEco-Friendly e garantindo um alto valor acrescentado em termosde rendimento e de sustentabilidade ecológica. Filosofia, esta,enfatizada particularmente nos sistemas de laboratório.Graças ao auxílio do inversor Sensorless-Vector com função depoupança energética, dos softwares específicos, dos queimado-res digitais e dos dispositivos avançados patenteados, a CacciaEngineering é capaz de garantir uma poupança de até 38% noscustos de funcionamento dos fornos rotacionais, com respeitoàs máquinas tradicionais. Os equipamentos para moldagem ro-tacional de laboratório apresentam uma particular eficiência nospontos térmicos, como por exemplo ao reduzir ulteriormente asdispersões de calor e da fumaça liberada durante o processo,de modo a manter inalterado o meio circundante à máquina. Oaquecimento pode ser obtido mediante gás natural, GPL ou re-sistências elétricas, enquanto o diâmetro esférico máximo é de

1050 mm com braço reto ou em ângulo. Além disso, as máqui-nas de laboratório, como todas a gama da empresa, respeitamas atuais normativas de segurança e estão em conformidadecom as diretivas UNI-EN e CE.

www.cacciaeng.com

M&G escolhe a Amut no Brasil

Ecologia e reciclagemdo PETO grupo Mossi & Ghisolfi escolheu a empresa italiana Amut(H 40) para o fornecimento de um equipamento para a recicla-gem de garrafas de PET pós-consumo em Poços de Caldas, noEstado de Minas Gerais. Tal equipamento entrará em funciona-mento ao longo de 2013 e produzirá grânulos de elevada quali-dade destinados ao processo bottle to bottle. Trata-se do terceiroequipamento de relevância para a reciclagem fornecido pelaAmut na América Latina a partir de 2012, depois daquele que amarca Amut Ecotech forneceu à argentina Tecsan, que trata1000 toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos, e o equipa-mento fornecido à mexicana Petstar (da qual a Coca-Cola En-terprises detém um amplo percentual de capital), que trata 3500kg/hora de garrafas de PET para o bottle to bottle.O equipamento brasileiro terá uma capacidade de 2000 kg/hora

e será utilizado para tratar os fardos de garrafas provenientes dacoleta urbana. Os agentes poluentes serão eliminados mediantelavagem, enquanto que o material reciclável - ou seja, a poliole-fina das tampas, aros e etiquetas e o PET - será, por sua vez, se-parado e armazenado, seguindo o conceito de que nada quetenha valor deve ser desperdiçado, de modo que se obtenha amáxima rentabilidade.São muitas as tecnologias Amut envolvidas neste procedimento,desenvolvidas e aperfeiçoadas ao longo dos anos na divisão Re-cycling da sociedade. A lavagem é realizada mediante o sistemapatenteado Friction Washer que é, desde o início, o coração dosequipamentos de reciclagem Amut. Trata-se de uma máquinaque, graças à regulagem automática da quantidade de grânulospresentes, gera uma ação mecânica de fricção, eliminando todosos agentes poluentes através de um processo contínuo.Os agentes poluentes são extraídos por um abundante fluxo deágua e são retidos por um sistema de filtração muito apropriadoe extremamente eficaz mesmo em presença de cola. Obtendo-

Um equipamento da Caccia Enginee-ring para a rotomoldagem de labora-tório

O sistema Friction Washer constitui o coração dos equipamentos dereciclagem Amut

Page 37: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

37

se como resultado um produto final de elevada pureza, com umnível de resíduos orgânicos da ordem de 20 ppm, contrastandocom valores de 100-200 dos equipamentos tradicionais. A lava-gem requer uma quantidade mínima de água (1 litro para 1 kgde PET), automaticamente dosada, filtrada e reutilizada maisvezes em diversas sessões do equipamento, conforme seu graude pureza. A concentração de elementos químicos no circuito émantida sempre sob controle, de modo que não há desperdíciosnem falta de aditivos e, além disso, minimizando os custos deexecução.

www.amut.it

Reciclagem de PET

Rentabilidade e eficiência energéticaEmpresa com 25 anos de experiência na produção de equipa-mentos para a regeneração de plásticos, a Gamma Meccanica(K 10A) opera através de escritórios e representantes em todo omundo.Em particular, os tipos de propostas de instalação são três: as lin-has Compac (ideais para reciclar filmes, fibras, tecidos, fios emateriais impressos com um nível de umidade muito elevado), aslinhas convencionais (ideais para reciclar filmes ou materialmoído que exige a utilização de um moinho de moagem) e aslinhas para materiais muito fluidos (tais como PET, PA e biopolí-meros). A capacidade de produção destas linhas vai de 40 a2800 kg/hora.Em particular, a nova série GM Compac, com sistema Ecotronic,extrusora, troca-filtro e corte submerso TI, foi desenvolvida pelaGama Mecânica para a reciclagem de PET, assegurando umaelevada eficiência energética, alta produtividade e grânulos uni-formes livres de defeitos.A alimentação Compac, através do dispositivo Ecotronic, prepara

o material para as fases seguintes do processo de reciclagem.O material é antes triturado pelas lâminas rotativas e densifi-cado, expulsando em forma de vapor grande parte da umidade.O sistema Ecotronic garante consumo de energia reduzido, en-quanto para garantir a expulsão total da umidade residual, a ex-trusora é equipada com uma estação de desgaseificação e porum sistema de vácuo. Além disso, a extrusora é equipada comum troca-filtros específico para a transformação de PET.O corte submerso TI, concebido para todos os principais polí-meros no mercado, é particularmente adequado para o proces-samento de materiais com alta fluidez, tais como PET, hot-melt,TPU, PA etc.Relativamente aos modelos anteriores da empresa, foram intro-duzidas algumas melhorias para aumentar o desempenho, demodo a tornar mais fácil a utilização e mais rápidas as interven-ções de manutenção. Exemplo disso são as guarnições de estan-queidade no eixo do motor, o controlo do estado das resistênciase a abertura da câmara de corte para a substituição do rotor. Acentrífuga foi equipada com um novo motor que pode funcionara uma velocidade mais adequada ao tipo de material reciclado.As emissões de ruído gerado pela passagem dos grânulos foramsignificativamente reduzidas.O produto obtido pode ser reintroduzido diretamente no processode produção. A capacidade de produção das linhas GM para PETvaria entre os 150 kg/h (com a versão mais pequena, GM65Compac) e os 2200 kg/h (com a versão GM210 Compac).

www.gamma-meccanica.it

A linha GM125 Compac desenvolvida para a reciclagem de PET é equi-pada com o novo sistema de corte TI 4.5

Page 38: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

R38

Prensagem rotacional

Reservatórios modulares para o tratamento de águaA substituição de esgotos e fossas sépticas de cimento pelos deplástico (predominantemente de polietileno) elaborados medianteprensagem rotacional, é muito vantajosa por razões como a sim-plicidade do processo de fabricação, assim como pela superio-ridade tecnológica, pela conveniência econômica e pelapraticidade de deslocamento e instalação do produto. Além disso,a integração com tubos e condutos também é mais simples,sendo a destes últimos frequentemente realizada hoje com plá-stico.Entre os equipamentos para a prensagem rotacional propostospelo Rotomachinery Group precisamente se incluem soluçõesdesenvolvidas para a produção de reservatórios, fossas sépticase outros tipos de câmaras para o tratamento de águas brancase negras. A prensagem rotacional permite, de fato, obter produ-tos isentos de tensões estruturais, de fácil soldagem com ostubos para proteger a carga e evitar o vazamento de líquidos po-luentes, além de ótimos níveis de rugosidade superficial interna,com a vantagem do escorrimento de líquidos e ausência do acú-mulo de impurezas.As propriedades mecânicas dos materiais utilizados e as carac-terísticas próprias das peças garantem, além do mais, uma ótimaresistência ao impacto, à permeabilidade de substâncias quími-cas e à agressão das raízes de plantas e árvores. No caso desubstituição ou deslocamento, os reservatórios também podemser reciclados de forma fácil e econômica.Os diâmetros mais difundidos são 40, 50 e 60 cm para as câ-maras de inspeção, e 80, 100 e 125 cm para os reservatórios,que podem ter uma altura compreendida entre 50 cm a 6 me-tros, de acordo com o número dos anéis de elevação. De fato, um

reservatório é sistema modular que prevê sempreuma base e uma cobertura, enquanto os

anéis de elevação são interpostos para oalinhamento com o nível do solo e a redede esgotos ou de coleta. A base pode

prever diversas entradas/saídas eapresentar sistemas de fácil acopla-

mento com tubos com os diâme-tros mais difundidos. Os anéis

de elevação apresentam umencaixe para a vedação deacordo com o acoplamento e

escadas internas para facilitaras inspeções realizadas pelosoperadores ou para as necessá-rias operações de manutenção.A cobertura fica ao nível do soloe também se pode prever desní-veis ou sistemas de reforço paraos usos mais difíceis e, emcaso de requisitos específicos

(onde possam circular veículos), pode fabricar-se em concreto.As peças saem da máquina já acabadas: os desníveis, reforços,encaixe das vedações e juntas das diversas medidas obtêm-sejá na fase de prensagem. Hoje 90% dos tubos e juntas para o tratamento da água fabrica-se em PVC, PP e PE mediante prensagem por injeção ou extru-são. Mas estas tecnologias de transformação não são facilmenteutilizáveis para fabricar os componentes para reservatórios, por-tanto, neste caso, a passagem ao plástico ainda não alcançou talpercentual. Na Europa 90% dos reservatórios ainda é do tipo tra-dicional. Na Alemanha, por exemplo, são mais de 1000 produ-tores de reservatórios de concreto, enquanto que o total daquelesque fabricam reservatórios de plástico mediante prensagem ro-tacional é de aproximadamente duas dezenas, e só cinco utilizama prensagem por injeção.Todavia, a orientação está mudando a favor do plástico. E so-bretudo vem crescendo a consciência dos cuidados com o meioambiente. Um sistema totalmente selado, com eliminação defugas de chorumes poluentes, apresenta maiores garantias decuidado com o território e de recuperação de águas. A maior se-gurança das operações na obra é outro fator a ser considerado.O impulso decisivo provém, no entanto, dos padrões técnicos(EN 13598). Portanto, o âmbito de crescimento do mercado éconsistente: trata-se de ganhar 90% do mercado atualmenteocupado pelos materiais tradicionais, sendo possível, neste sen-tido, considerar a prensagem rotacional como a tecnologia maisvantajosa.Primeiramente, pelo custo. Com relação aos métodos de fabri-cação, o investimento é consideravelmente inferior. A flexibili-dade permite produzir em série de algumas dezenas de peças egrandes lotes com absoluta facilidade de troca de formas eespessuras. Além de reservatórios e câmaras de inspeção, coma prensagem rotacional obtém-se depósitos de elevada capaci-dade (de milhares de litros), câmaras para cabos elétricos e te-lecomunicações, estações de bombeamento, câmaras decompensação e medição, bacias de drenagem, tanques de co-leta, fossas sépticas etc.

www.rotomachinerygroup.com

Sistema de decoração

Impressão digital diretaHá mais de 30 anos que a GMC produz em Itália máquinas paraa decoração e a manipulação de recipientes, operando em ummercado que procura soluções “on demand”, produtos “just intime”, alta qualidade de fabricação, respeito pelo ambiente, er-gonomia, economia de processo e rentabilidade. Para atender aessas necessidades, a empresa desenvolveu o sistema D-HDTpara impressão digital direta.Quanto à procura por soluções “on demand” e produção “just intime”, este sistema permite transferir imediatamente a decora-ção do arquivo digital (recebido no PC via intranet ou internet)para o objeto com um único clique. O tempo de aquecimento éde 5 minutos, enquanto o de comando de impressão é de 30segundos. A impressão digital direta permite decorar o númerode objetos solicitados, sem as restrições de quantidades mínimase com um custo fixo por imagem.As decorações são de alta qualidade, pois as características doprocesso de impressão, graças à tecnologia do controlador deimpressão e à tramitação eletrônica de processo, garantem umexcelente desempenho em termos de repetibilidade de cores,

Os reservatórios deplásticos para o trata-mento da água sãoestruturas modularescuja altura pode ser de50 cm a 6 m

Page 39: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

39

facilidade de uso, baixos custos operacionais. O tamanho má-ximo de impressão é de 1200 x 300 mm com uma resolução de1200 x 1200 dpi equivalente e calibração Pantone da cor.O sistema utiliza tintas termoplásticas livres de solventes e cer-

t if icadas paraserem utilizadasem embalagensde alimentos enecessita apenasde um operadorpara imprimir asimagens digitaise aplicá-las nosrecipientes. A transferênciaimediata da deco-ração no artigoevita cópias emexcesso, econo-mizando tempo,materiais e ener-gia e reduzindo amanipulação dosmeios e a logí-stica de armazém.A produtividadehorária é de 500

recipientes de 17 litros, de 650 recipientes de 3 litros e de 3600cartuchos selantes.O sistema pode decorar recipientes de plástico, como baldes oufrascos de diferentes capacidades (de 1 a 20 litros, sem equi-pamento) e geometrias (cilíndrica, redonda de base troncônica,quadrada ou elíptica, com ou sem pega), cartuchos selantes etubos em plástico rígido ou flexível. Entre as características prin-cipais encontramos a mudança rápida de formato realizável emcerca de 15 minutos, manutenção reduzida e simplicidade ope-racional.

www.gmcprinting.com

Extrusão de tubos para irrigação

Gotejadores planos e arredondadosEspecializada na realização de equipamentos para extrusão detubos de irrigação, a Profile Dies lançou recentemente uma linhapara a produção à alta velocidade de tubos e a atual inserçãode gotejadores planos. Tal linha se caracteriza pela velocidademecânica e de produçãode 150 metros por minutode tubo com espessuramínima de 0,15 mm e écapaz de inserir até 800gotejadores por minuto.Equipada com um grupoautomático de inserção degotejadores, inclui: dosifi-cadores gravimétricos, ex-trusores com roscas de65 ou 80 mm de diâme-tro, co-extrusor com roscade 20 mm, guia especial,tanque de calibragem eesfriamento, mecanismode arrasto, furadora mecânica e dispositivo de enrolamento au-tomático. Além disso, está disponível na versão com molde porinjeção de canais quentes de até 96 cavidades para gotejadores.A empresa - que se destaca, com este tipo de equipamento,como referência na fabricação e pela altíssima qualidade do pro-duto final - também propõe uma linha para fabricar tubos comgotejadores arredondados. Neste caso, a velocidade de produçãoestá compreendida entre 80 e 100 metros por minuto de tubocom diâmetro de 16 a 20 mm e podem ser inseridos até 400 go-tejadores por minuto.

www.profiledies.com

Cartuchos decorados através do sistema paraa impressão digital direta desenvolvido pelaGMC

A Profile Dies lançou uma linha capazde inserir até 800 gotejadores planosem tubos para irrigação

Page 40: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

ESistema para big bags

Esvaziamento ondulatório A maioria dos fornecedores de grãos plásticos (pellet) estão lo-calizados no exterior e a forma mais comum de transporte é ocontentor. Os grãos plásticos (pellet) são armazenados dentro desacos em grandes recipientes rígidos octogonais feitos de pa-pelão chamados octabins ou em sacos “big bag” de polietileno.Estes contentores representam um obstáculo à utilização auto-mática de seu conteúdo: os grãos plásticos (pellet). Necessitamser descarregados e é a esta fase do processo que a Morettodedicou uma gama específica de máquinas.Normalmente, para o esvaziamento de um octabin são neces-sárias várias intervenções, com um aumento de seu número nafase final, quando no saco existe ainda uma parte residual degrãos plásticos/pellet (cerca de 200 kg). O processo é ainda maiscomplexo quando, em vez de um octabin, tem de ser esvaziadoum big bag que, durante a operação de esvaziamento perde con-sistência tornando a recuperação do material mais complicada.É necessário portanto um sistema capaz de esvaziar com-pletamente estes recipientes sem constantes interven-ções de correção. Entra em campo Oktobag, a última ideiadesenvolvida pela Moretto (B 12) para o esvaziamentoautomático de octabins e big bags.O sistema baseia-se na característica única do movimentoWave: quatro braços oscilantes atuam de forma indepen-dente movendo o recipiente de polietileno. Gerido por umPLC dedicado, criam um movimento ondulante (daí onome Wave), em sequência, conseguindo esvaziar com-pletamente o big bag e/ou o octabin. Os braços tambémsão equipados com pinças que funcionam por gravidadee tornam a operação de engate rápida e fácil: não são ne-cessárias ferramentas nem é necessário fixar nada. Oselementos que compõem o produto são numerosos, arti-culados e modulares, criando soluções para cada área.Quatro modelos irão assim integrar o programa OMS&P

da Moretto: Blu,Plus, Lux e White. A série Blu, com omovimento Wave combraços independentes,dedicada ao esvazia-mento de octabins é paraser utilizada ao lado damáquina. A série Pluspossui adicionalmenteuma tela sensível aotoque a cores, que per-mite a criação de sequências Wave dedi-cadas e é adequada paraser utilizada na área deestocagem, mesmo re-motamente. A série Luxpossui também o dispo-sitivo de recuperação au-tomático da sonda deaspiração, em caso deponte apresenta progra-mas específicos quebra-ponte e, além disso,

permite o ajuste automático da altura do octabin, também pormeio de código de barras, específico sobretudo para o setor au-tomóvel. Finalmente, a série White, projetada especificamentepara o setor médico e rigorosamente de cor branca na qual seacrescenta, em relação ao modelo Lux, a proteção antiestáticaintegral.

www.moretto.com

Tecnologia shuttle

Nova corrugadora gigante A crescente demanda por tubos de PE corrugado de parededupla, como alternativa ao cimento ou tubos de PVC, para a rea-lização de esgotos ou para a drenagem da água da chuva, con-venceu Itib Machinery (L 21A) a investir maiores recursos emsoluções tecnológicas dirigidas a este setor de negócios.Desde a produção da corrugadora shuttle F700SH9 em 2001, a

empresa está desenvolvendo a versão mais avançada F1200SH9para tubos com diâmetros interno e externo, respectivamente,de 1000 até 1200 mm, de acordo com os padrões a serem se-guidos. A corrugadora é composta por nove pares de semi-mol-des, seis dos quais estão na posição de formação, um par nafase de fecho, um par na fase de abertura e um par no caminhode regresso.Neste modelo, tal como no anterior mais pequeno, o movimentodos semi-moldes não ocorre por meio de correntes, mas deacordo com a tecnologia “shuttle”, através de um carrinho dedeslizamento de suporte do molde. Esta solução é mais ade-quada para uma máquina de grandes dimensões que permite,assim, a redução do número pares de semi-moldes, reduzindopor conseguinte os custos de investimento total.Cada semi-molde é equipado com um circuito de refrigeraçãode água, que é aplicada sob pressão a partir de um ponto de en-trada e de saída independente. A formação dos tubos é feita porvácuo com a ajuda de ar insuflado a uma pressão baixa. Em si-tuações de emergência ou em caso de perda de tensão, as cor-rugadoras F1200SH9 podem ser movidas para trás, a fim de

O sistema Oktobag para o esvazia-mento de octabins contendo grãosplásticos (pellets)

40

Modelo de corrugadora com Tecnologia shuttle desenvolvida pela ItibMachinery

Page 41: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Auxi

liare

s e

com

pone

ntes

permitir o livre acesso à cabeça, à matriz de ex-trusão e ao mandril de arrefecimento da camadainterna do tubo permitindo assim que todo o ma-terial residual seja removido.A corrugadora garante uma produção por hora até1000 kg e, para a montagem de moldes de di-mensões diferentes, é possível levantar ou baixara estrutura superior, onde estão instalados os si-stemas arrefecimento e de aspiração, permitindoassim um fácil acesso ao conjunto de moldes.

www.itib-machinery.com

Bobinadores velozes e precisos

Para todo tipo de tubosEmpresa que opera no desenvolvimento de proje-tos e fabricação de bobinadores automáticos e se-miautomáticos para tubos, a FB Balzanelli (K 24)dispõe de uma gama de máquinas caracterizadas pela elevadaqualidade e extrema facilidade de uso. Para consolidar futura-mente sua presença no mercado brasileiro a empresa propõeuma série de produtos específicos para cada tipo de tubo.A série EC para a confecção de rótulos de tubos com direção re-presenta a solução ideal para automatizar tal processo, enquantoa série F para a confecção de rótulos de tubos com filme stretché particularmente adaptada aos fabricantes de tubo de PVC cor-rugado. A série PE, por sua vez, dedicada ao enrolamento detubo de polietileno, distingue-se pela elevada qualidade e solu-ções técnicas inovadoras.Também se propõem bobinadores semiautomáticos para tubosde polietileno de grandes dimensões, que podem ser emprega-dos em encadernadores ou dispositivos para reduzir a deforma-ção do próprio tubo, e são capazes de enrolar tubos com

diâmetro de 16 a 180 mm. A série Drum (disponível sob pedido)é proposta para enrolar tubos com diâmetro de 4 a 160 mm embobinas de madeira ou aço.Dedica-se especial atenção às fases pós-venda. A nova estruturaFB Service garante uma contínua e precisa assistência a toda aclientela, com programas dirigidos sobre manutenção e troca deelementos de reposição. Sob esta perspectiva, a nova página deassistência permite, ao poder contar-se com uma ligação diretaentre todos os técnicos e os programadores, dispor, em períodosde tempo extremamente breves, de um suporte válido e qualifi-cado.

www.fb-balzanelli.it

BREVETTI ANGELA S.R.L.

VIA DELL’INDUSTRIA, 9936071 ARZIGNANO (VI) ITALYTel. + 39 0444 474200 - Fax: + 39 0444 [email protected] brevettiangela.com

Advanced manufacturing technologies

Do polìmero DIRETAMENTEao produto asséptico com... SYFPAC®

41

A série Drum é proposta pela FB Balzanelli para enrolar tubos comdiâmetro de 4 a 160 mm em bobinas de madeira ou aço

Page 42: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

IEquipamentos a ciclo completo

Insufla, preenche, selaEspecializada na fabricação de equipamentos para a confecçãoprimária asséptica de líquidos e soluções para a indústria far-macêutica, a Brevetti Angela propõe as séries de máquinas Syfpac, Secureject, Cynopac e Liquidpac para insuflação, preen-chimento e selagem de recipientes. Em todos os modelos, otempo de ciclo da insuflação à selagem varia de 12 a 20 se-gundos. Graças aos particulares dispositivos técnicos, a tempe-ratura do recipiente insuflado é adequadamente reduzida paraque os produtos acondicionados, como vacinas, soluções bioló-gicas etc. não sofram alterações.O desenvolvimento mais recente é representado pela máquinaSecureject para a produção de seringas preenchidas em 18 se-gundos com um custo de 12 centavos de euro, a partir de polí-meros. As seringas preenchidas tradicionais são produzidas nosdenominados alvéolos, sendo muito custosas e, portanto, poucoindicadas quando o abatimento de custos é um aspecto funda-mental. Esta máquina, portanto, apresenta-se como uma soluçãoideal para uma distribuição eficaz de farmácias a um custo con-trolado. Os modelos Syfpac SVP e LVP se distinguem pela ver-satilidade e confiabilidade, sendo particularmente adequadospara a elaboração de todos os tipos de polímeros de aplicaçãoem medicina (PP, PE, HDPE) para a produção de recipientes paralíquidos injetáveis, destinados à otorrinolaringologia, desinfetan-tes, diluentes, antibióticos, reconstituintes, soluções intravenosas,para irrigação, para diálise etc.A preenchedora especial Cynopac foi desenvolvida para produ-zir a alta velocidade cianoacrilatos e adesivos à base de octil-cianoacrilato para aplicações médicas ou não. Contudo, não éfácil manipular tais adesivos, sobretudo em condições adversase em contato com materiais indesejados, porque tendem a poli-merizar rapidamente. No entanto, esta máquina permite elabo-rar automaticamente adesivos cianoacrílicos chegando a umavelocidade máxima de 18 mil peças por hora, partindo do polí-mero e chegando ao preenchimento e selagem do recipiente,passando à insuflação deste último e de sua impressão com in-formações de vários tipos, obtendo uma confiabilidade superior

a 99,5%. A preenchedora Liquidpac representa uma soluçãoanáloga às máquinas Syfpac mas especificamente estudada paraas exigências de elaboração da indústria alimenta e das bebi-das, permitindo realizar recipientes de forma particular e ergo-nômicas. Entre estes se incluem garrafas para sucos de fruta eleite com selagem por estiramento e aquelas para sucos de frutacom canudinho.

www.brevettiangela.com

Cabeças para tubos

Grande diâmetroAs duas cabeças Vênus 2000 e Vênus 3000 foram desenvolvi-das pela Tecnomatic (L 21) para a extrusão de grande funcio-nalidade de tubos com diâmetro de 710 a 2600 mm. O projetoprevê duas extrusoras com capacidade de pelo menos uma to-nelada, de acordo com a grandeza e sistema de regulação au-tomática da referida capacidade. As extrusoras são sincronizadase a produção dos tubos é regulada por peso/metro, solução queaumenta o rendi-mento da linha egarante tempos re-duzidos de forneci-mento, exatamenteem virtude da ele-vada capacidade deprodução.O projeto das cabe-ças Vênus 2000 eVênus 3000 baseia-se nos dois distri-buidores em espiralcom a mesma exe-cução dos canaisdas outras cabeçasda série Vênus. Umarápida e simples di-stribuição preliminardo plástico fundidopara cada distribui-dor permite que seobtenha uma amplaabertura de passa-gem pelo centro dacabeça para a refri-geração interna do tubo. Deste modo os pontos de alimentaçãodas extrusoras são dispostos na posição horizontal, à esquerdae à direita do centro, enquanto as próprias extrusoras são posi-cionadas em paralelo, sendo o acesso às mesmas realizado deforma muito fácil.Todos os modelos Vênus, inclusive as cabeças menores, são fa-bricados de forma que se permite a refrigeração interna do tubo.A cabeça de base, adaptador e os mandris permitem produzirum tubo isolado até a cabeça, de modo que se possa aspirar oar no interior do tubo.Daí resultam várias vantagens. Em termos de produto, obtém-seuma melhor distribuição da tensão interna graças a uma refri-geração uniforme, menor contração na extremidade do tubo apóso corte, e um reduzido desgaste térmico da superfície interna,que favorece uma duração mais prolongada dos produtos aca-bados. No que se refere ao investimento, a refrigeração internado tubo requer um número inferior de tanques de refrigeração,diminuindo a correspondente seção da linha a 40% e ofere-cendo, portanto, uma poupança nos relativos custos. Em termosde custos de execução, também é menor a exigência energéticapara as bombas do circuito de água de refrigeração e de circu-lação nos tanques por aspersão, assim como para a refrigeraçãoda água de retorno; o arranque é mais rápido e o tempo de ciclomais breve, já que a linha é mais curta.

www.tecnomaticsrl.net

42

Os modelos Syfpac SVP e LVP são particularmente adequados para aelaboração de todos os tipos de polímeros de aplicação em medicinapara a produção de recipientes para líquidos

Uma cabeça da gama Venus, desenvolvidapela Tecnomatic para a extrusão de tubosde grande diâmetro

Page 43: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Instalações para todas as exigências

Mistura 100% personalizadaUm departamento de pesquisa e desenvolvimento continuamenteoperacional, interação direta com seus clientes e um serviço deassistência ativo em todo o mundo: esta é a fórmula da Plasmec(I 100, com By Egenharia) para uma mistura 100% personali-zada. A criação e o desenvolvimento de sistemas personalizadose adaptáveis a todos os tipos de produção e exigência de usina-gem é para a Plasmec o motor da sua atividade com mais dequarenta anos. É a interação direta com o cliente que permitiuaperfeiçoar os sistemas, tanto que hoje Plasmec é reconhecidano mundo, não só pela robustez e o desempenho de seus siste-mas, mas também pelas características de adaptabilidade a di-ferentes requisitos de produção e de fabricação.Um dos exemplos mais recentes dessa visão orientada para oaperfeiçoamento e o aumento de versatilidade concerne a novalinha TRR, revisitada tecnologicamente para tornar os compo-nentes internos e as ferramentas de mistura mais performantes,o sistema operacional mais fácil e intuitivo, graças à simplifica-ção do HMI, e mais fácil a limpeza do sistema em si. Também osmisturadores para PVC sofreram uma importante reforma, coma inclusão de novas ferramentas de mistura, tais como motoresde alta frequência e conversores de frequência de última gera-ção em economia de energia.Para a Plasmec não existe um fator mais importante do que

outro, da robustezà economia deenergia, do si-stema de controleao de refrigeraçãoaté ao último para-fuso, cada peça deum sistema contri-bui, em igual me-dida, para umaprodução ótima. Eos dados demon-stram que essa éuma fórmula desucesso: aumentode 20% na produ-ção; economia de 15% na energia; aumento de 50% em flexibi-lidadeEm um mercado cada vez mais competitivo, é essencial conse-guir garantir um serviço de atendimento constante e ramificado.Também nisso a Plasmec se distingue por sua presença em todoo mundo e a capacidade de acompanhar diretamente, sem in-termediários, cada fase da vida de seus sistemas, da instalaçãoaté ao último ciclo de produção. Nos últimos dois anos foram tri-plicados os ensaios e os sistemas são cada vez mais adaptáveise capazes de satisfazer qualquer transformação, quer se tratede PVC misturado a seco, quer de materiais em PVC do tipo tran-sparente, não transparente, macio, semi-macio ou duro.

www.plasmec.it

43

As inovadoras pás de mistura desenvolvidaspela Plasmec para aumentar a versatilidadedas suas máquinas

Page 44: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

CSoluções para prensas e extrusoras

Cilindros de duplarosca bimetálicosEspecializada na fabricação de roscas e cilindros de plastificaçãoaplicáveis em qualquer tipo de máquina por injeção ou equipa-mentos de extrusão, a gama de produtos da Euroviti (K 20A) in-clui roscas e cilindros para extrusoras monorosca cogiratóriaparalela e contragiratória, e extrusoras de dupla rosca cônica. Aoferta da empresa também compreende um serviço de recupe-ração de roscas e cilindros, que permite obter produtos qualita-tivamente comparáveis aos novos.

Especialmente, para melhorar as potencialidades das extruso-ras de dupla rosca propõe-se uma gama de cilindros bimetálicos,disponíveis em duas versões: EUV400 e EUV1000 (que contémcarbonetos de tungstênio). Caracterizados respectivamente poruma boa e excelente resistência à abrasão, desgaste e corro-são, tais cilindros evitam interrupções do funcionamento da ex-trusora e diminuem os tempos de inatividade. Além disso, podemser recuperados mediante a inserção de novas bússolas metáli-cas, com uma poupança ulterior em termos de tempo e custosde manutenção.

www.euroviti.com

Produção de tampas

Molde de 16 cavidadePara a realização de tampas “flip top” bicolores, a GiurgolaStampi propõe um molde de 16 cavidades com câmara quentee bicos quentes (Thermoplay). Na fase de projeto foram levadosem consideração aspectos técnicos e estéticos do produto final,que prevê a divisão da cavidade sem movimentos laterais, ape-sar de estes serem necessários para o tipo de artigo a ser rea-lizado. Deste modo, o molde é robusto, fiável e simples de

administrar, aumentando os períodos entre uma operação demanutenção e outra, de modo a garantir ao transformador umaprodutividade elevada. Além disso, a divisão específica da cavi-dade permitiu utilizar cir-cuitos de refrigeraçãoextremamente eficientesque permitem reduzir otempo de ciclo em 12%.Embora não seja ummolde particularmentetécnico, exige um graude precisão de constru-ção elevado, em particu-lar para realizar a divisãodas matrizes. Em geral,tem sido aplicado um cri-tério de construção quepermite atingir uma pro-dutividade de 95%. Paraalongar os tempos entreuma intervenção de ma-nutenção e outra foramutilizados aços de quali-dade (Uddeholm) com re-vestimentos específicospara proteger as cavida-des contra a corrosão,para aumentar a durezasuperficial e para facilitara saída de gases geradospelo processo. Em cada cavidade foram realizados ajustes côni-cos para eliminar as linhas de junção para melhorar a estéticados produtos. Deste modo, o molde apresenta-se como se fosseconstituído por 16 moldes de apenas uma cavidade unidos entresi por um castelo de placas.

www.giurgola.it

Formação de bolsas e embalagem

Alta produtividade eautomaçãoMilhares de máquinas vendidas em todo o mundo, tanto nosmercados mais desenvolvidos como nos em desenvolvimento,são testemunho do trabalho, qualidade e confiabilidade dos pro-dutos fabricados pela IPM (K 10) para a formação de bolsas,corte e usinagem de tubos de plástico. Muitas têm sido as ino-vações introduzidas pela empresa no setor em seus 26 anos deexistência, desde a curvatura automática à embalagem e pale-tização em linhas de extrusão, até às várias bolsadeiras de tubosde PVC, como a RS Rieber System para a formação de bolsas einserção simultânea da vedação de elastômero, e as modernasMultisocket, com fornos de ondas curtas, particularmente rápi-das (capazes de atingir, por exemplo, uma produtividade de 440bolsas/hora, com a utilização do mandril expansível, trabalhandotubos de 110 mm de diâmetro e 3 mm de espessura de parede).As linhas de extrusão dupla para tubos são cada vez mais efi-cientes e todo o processo (do arraste, ao corte, formação de bol-sas e embalagem) é hoje totalmente automatizado e monitoradopor modernos sistemas de informação.Particularmente inovadora é a nova gama de bolsadeiras INJ,

44

Um cilindro bimetálico desenvolvido para melhorar as potencialida-des das extrusoras de dupla rosca

Detalhe do molde para a realização detampas “flip top”

Page 45: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

desenvolvida e patenteada em colaboração com a Universidadede Bolonha e com o Instituto Italiano de Plásticos, para tuboscorrugados de parede dupla de PP e PE. Os resultados dos en-saios e dos testes realizados demonstram que a bolsa obtida é,para este tipo de tubos, uma das junções mais sólidas e robu-stas atualmente disponíveis no mercado. Foram realizadas todasas máquinas da gama, desde o modelo BA 500 INJ, à enormís-sima BA 1200 INJ para tubos com um diâmetro exterior de 315a 1200 mm, capazes de garantir a estabilidade dimensional dabolsa, mesmo na presença das temperaturas ambiente mais va-riadas, vendidas em vários continentes, incluindo a América doSul.Considerando que a maioria da mão-de-obra é utilizada para adistribuição e embalagem dos tubos, são cada vez mais fre-quentes os pedidos recebidos para a automação de fim de linha.Nos países da América do Sul há numerosas necessidades paraa embalagem automática de pacotes de tubos (quantidade detubos e configuração dos pacotes que variam de acordo com asnecessidades específicas do transformador), por meio de cintasmúltiplas e eventual ensacamento (ou envolvimento com filme)e posterior paletização em contentores específicos.Recentemente foi também apresentada a nova versão da bolsa-deira BA 250 RS Rieber System para tubos de PVC com diâme-tro até 250 mm. A máquina é caracterizada pela elevadacapacidade de produção graças à utilização de fornos com lâm-padas de ondas curtas, que, além de ter uma excelente eficiên-cia e uma alta economia energética, permite uma maiorpenetração e um controlo direto e dinâmico da temperatura domaterial a ser usinado. Isto resulta em uma redução dos temposde aquecimento e em baixo consumo de energia elétrica, emespecial quando a máquina não estiver funcionando em seu má-ximo potencial. Note-se que estes fornos não necessitam de pré-aquecimento antes de se acionar a linha, sendo que funcioname são eficientes instantaneamente.Desde sempre, a IPM dedica particular atenção à ergonomia desuas máquinas e à realização de espaços compartimentos paravedações que, além de uma grande autonomia da máquina, per-mitem ao operador encher o próprio compartimento em total se-gurança, sem interromper o ciclo de produção e sem ter queassumir posições perigosas.

www.ipm-italy.it

Moldes

Qualidade e tecnologia Fabricante de moldes para o setor da construção civil (tubos eacessórios) e automobilístico, a Marra, desde o princípio escol-heu a estratégia de vender “qualidade e tecnologia” que temcumprido investindo continuamente, não apenas em pesquisa edesenvolvimento, mas também na produção dos mais moder-nos equipamentos. A experiência e as soluções tecnológicas pos-sibilitam atender às crescentes exigências da produção deartigos de qualidade cada vez mais complexos, com moldes deelevada produtividade, destinados a durarem muito tempo e compoucas intervenções de manutenção. Entre os produtos mais recentes que esta empresa projetou, rea-lizou e testou internamente para assegurar um alto padrão de

qualidade e confiabilidade com base em um know-how adquiridocom o passar do tempo (intercambiáveis, cilindros interiores, ma-chos articulados e rotativos para moldagem etc.), encontramosum molde com matrizes e machos intercambiáveis para produ-ção de acessórios e uniões de vários diâmetros e dos respecti-vos cotovelos de polietileno. Os machos do molde (2060 x 970x 1630 mm) são movimentados mediante cilindros hidráulicosinteriores, que possibilitam diminuir os tempos de mudança emontagem/desmontagem do molde, bem como o tamanho domesmo e, em consequência disto, utilizar uma prensa de menosde 3000 t. A mudança de versão é realizada diretamente naprensa, sem necessidade de desmontar o molde, mediante umsistema hidráulico de extração e introdução de matrizes diferen-tes. Considerando o peso dos artigos (até a 27 kg), é prevista autilização de uma câmara quente e o tempo ciclo é de 15 mi-nutos. Em seguida há um molde para a realização de sifões com sedespara O-Ring de PE100 obtidas com machos articulados. O molde(1420 x 1150 x 640 mm) foi projetado para ser utilizado comuma prensa de 650t e, como dois dos três cilindros são interio-res, pode ser rapidamente montado sem necessidade de de-smontar. Para obter o raio da curvatura necessário para o sifão,um dos machos articulados foi realizado de maneira que poderodar 90° na fase de abertura do molde. Foi desenvolvido um molde (2500 x 1180 x 1690 mm) para pro-duzir pára-choques dianteiros (pesando 2670 g) para o Vol-kswagen Golf Cross. A movimentação de todas as peças podeser quer hidráulica quer mecânica e, para assegurar que o com-ponente enche-se inteiramente, foi escolhida uma câmaraquente de bicos com sistema obturador.

www.marrastampi.com

45

A gama de bolsadeiras Multisocket está equipada com fornos deondas curtas

Molde com matrizes e machos intercambiáveis para produção deacessórios e uniões de vários diâmetros e dos respectivos cotovelosde polietileno

Page 46: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

46

As numerosas vantagens resultantes daaplicação dos polímeros nas áreas médi-cas, em comparação com outros materiais,incluem a biocompatibilidade, assepsiamelhorada e a excelente barreira contra oataque de bactérias. As propriedades químicas permitem aos plásticos de en-genharia, em particular, se integrarem per-feitamente com os tecidos humanos. Osprogressos realizados pelos plásticos naprodução de dispositivos médicos implan-táveis são descritos em um extenso relató-rio na newsletter Plastics The Mag,

publicada pela PlasticsEurope, e que re-sumimos a seguir.Neste âmbito é primeiramente colocada emevidência a biocompatibilidade de muitospolímeros, que não devem causar inflama-ções e não devem ser tóxicos ou cancerí-genos em sua interação com o corpohumano. Os regulamentos a este respeitoreferem materiais bioinertes, que devemcumprir sua função sem provocar reaçõesnegativas com o tecido humano. Por exem-plo, a junção de uma prótese biocompatí-vel deve permitir os movimentos sem atritoexcessivo e produzir o mínimo de resíduosresultantes de desgaste.Em oftalmologia a investigação de mate-riais para lentes de contato colocou em pri-meiro plano, desde os anos trinta, o PMMAao qual se juntou mais tarde o silicone.Sempre no domínio da correção visual, osplásticos tornaram-se fundamentais na ci-rurgia de cataratas, que envolve a implan-tação de uma lente macia feita de PMMA,silicone ou acrílico hidrofóbico. Esta técnicaestá no centro de diversas iniciativas hu-manitárias em países em desenvolvimento,onde a catarata é a principal causa de ce-gueira.

Uma ajuda para combater as infecçõesOs plásticos possuem qualidades indi-spensáveis para garantir um futuro bril-hante para os implantes médicos. Porexemplo o PEEK, com elevada resistência,

mas também com elasticidade semelhanteà do osso humano, entrou em competiçãocom o titânio como material biocompatível:sendo transparente às ondas de rádio, fazcom que seja possível controlar os implan-tes com os sistemas de diagnóstico visual.Esta propriedade também é ideal para ocontrole remoto de marcapassos (pacema-ker).Quem tem medo de deixar o hospital maisdoente do que quando entrou pode ficardescansado graças aos resultados da lutados plásticos contra as infecções que sãoo flagelo de hospitais e em média podeprolongar os internamentos de 4-5 dias,sendo em alguns casos fatais. O uso cre-scente de instrumentos descartáveis temresolvido os problemas de descontamina-ção dos equipamentos médicos, reduzindoassim o risco de infecções bacterianas evirais. Além de contribuir à assepsia, osplásticos podem tornar mais seguros al-guns dispositivos como cateteres venosos,para os quais as autoridades de saúdefrancesas, por exemplo, recomendam ouso de poliuretano ou fluoropolímero paralimitar o risco de injeção de medicamentosnão intravenosa, que pode causar danos ir-reversíveis. Recentemente, um grupo de investigado-res britânicos desenvolveu um sistemapara a detecção de bactérias através douso de polímeros que emitem luz fluore-scente e mudam de forma na presença de

Aplicações na área médica

Plásticospor Gino Delvecchio

que salvam vidas

Graças à elevada resistência e elasticidade semelhanteà do osso humano, o PEEK entrou em competição com otitânio como material biocompatível: sendo transparenteàs ondas de rádio, faz com que seja possível controlaros implantes com os sistemas de diagnóstico visual

MEDICA 2012

Page 47: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

47

Mat

eria

is e

apl

icaç

ões

bactérias. Tendo em conta que os testes delaboratório, muitas vezes requerem váriosdias também por causa dos complexos si-stemas de diagnósticos utilizados, essesnovos marcadores poderão em breve per-mitir às equipes médicas identificaremmais rapidamente as fases iniciais de umainfecção bacteriana.

As múltiplas aplicações de polímeros bioabsorvíveisA medicina pode ser uma área de aplica-ção ideal para valorizar ao máximo as pro-priedades dos plásticos biodegradáveis. Ospolímeros bioabsorvíveis são atualmenteutilizados para implantes ortopédicos tem-porários ou para a administração de fár-macos de liberação lenta, uma vez queestes materiais amolecem gradualmente,perdem lentamente resistência e por fimsão absorvidos pelo corpo humano. Por razões de saúde ingerimos regular-mente muitos polímeros usados pelas em-presas farmacêuticas para controlar a tomado medicamento. Comprimidos e cápsulaspodem ser revestidos por filmes ultra-finosem plástico biodegradável que têm uma trí-plice função: ajudar a atenuar o sabor ou oodor desagradáveis de alguns medica-mentos, oferecendo ao pessoal de saúdemelhores meios de identificação; ajudar aproteger o ingrediente ativo do medica-mento e ajustar a dispersão no corpo.Enquanto que para os revestimentos sãoainda utilizados materiais naturais, os polí-meros são a única opção disponível paraos medicamentos que necessitam de umaliberação controlada ao longo do tempo oudirigida a um órgão específico. Alguns plá-sticos tornaram-se essenciais para umaação focada do medicamento; têm permi-tido, por exemplo, desenvolver novos siste-mas de administração derivados depolímeros biodegradáveis à base de milho.

Assumem a forma de nanoesferas nasquais o polímero é hiper-ramificado em retículos ou nanocápsulas, onde forma aparede da secção que contém o medica-mento lipofílico ou aquoso. Estas nanocáp-sulas navegam durante mais tempo nacorrente sanguínea assegurando uma libe-ração mais controlada do medicamento. Osingredientes ativos não são perdidos masliberados no local exato sem degradaçãoprecoce e a dosagem mínima reduz osefeitos colaterais para os pacientes. Final-mente, as nanocápsulas proporcionamuma camuflagem eficiente, evitando o“radar” do corpo humano, que altera a re-sposta imune ao medicamento, conside-rando-o menos prejudicial.

Curativos autocicatrizantes e próteses quese dissolvemO fim dos curativos irritantes pode estarperto. Em pouco tempo, será possível rea-lizar de uma vez só: curativo, desinfeção ecicatrização das feridas. Estão já disponí-veis curativos que contêm agentes cicatri-zantes rápidos sob forma de ingredientesativos encapsulados. As microcápsulas sãointroduzidos na almofada de espuma pormeio de um ligante polimérico (acrílico, po-liuretánico, silicónico), que permite a re-tenção da substância ativa na almofada eacelera o tratamento do doente. Alguns pesquisadores desenvolveram re-centemente curativos autocicatrizantes. Ascélulas da pele do paciente são cultivadasem laboratório antes de serem implanta-das em uma membrana polimérica à qualaderem antes de se separarem. São entãoaplicadas à ferida onde migram para seuinterior para se reproduzirem e curar. Estatécnica revolucionária, que elimina o riscode rejeição, já está sendo aplicada a úlce-ras diabéticas e queimaduras, mas há en-saios em curso para que seja utilizada em

feridas de longa duração, que poderãoassim ser tratadas em casa.No passado, a remoção de pontos de su-tura exigia que se voltasse ao hospital, masagora já não é necessário. As suturas rea-lizadas com polímeros, tais como PLA(ácido poliláctico) ou ácido poliglicólico au-todissolvem-se completamente. Estes polí-meros absorvíveis apresentam tambémcaracterísticas constantes, ao contrário demateriais naturais para suturas que podemprovocar reações inesperadas dos tecidos.Melhor ainda, os fios poliméricos não cau-sam inflamações secundárias e favorecema cicatrização das feridas.O mesmo princípio aplica-se aos compo-stos poliméricos utilizados para a substitui-ção de ossos ou próteses temporárias.Durante vários anos, os ossos fraturadosforam curados com implantes metálicos ousubstituídos por tecido ósseo retirado docorpo do paciente. Atualmente 20% dosenxertos de osso utilizam materiais à basede resinas poliméricas, cuja composiçãopode ser formulada de tal forma que o ma-terial se degrada quando o osso fraturadose cura. Isto impede a remoção do implanteapós a cura, como é necessário para osimplantes de metal. Além disso, investiga-ções recentes têm levado ao desenvolvi-mento de ossos artificiais feitos demateriais compósitos porosos à base departículas de cerâmica e matriz polimérica.As células do osso do paciente são injeta-das neste material reabsorvente e crescemno seu interior para reconstruir o osso emfalta. Investigações recentes sobre os polímerosutilizados para a construção de implanteslevaram a algumas soluções para a recon-strução de partes do corpo humano oupara simular suas funções. A equipe do In-serm (Instituto de Bioengenharia Cardiova-scular), em Paris, conseguiu reconstruirvasos sanguíneos utilizando polímeros bio-degradáveis. Estes materiais, em forma definíssimos tubos, constituem uma matriztridimensional na qual crescem as célulasnecessárias a produzir veias ou pequenasartérias artificiais. A porosidade do polímeropermite a colonização das células dentrodo material e, quando a endoprótese oustent é absorvida, criou-se um novo vasosanguíneo quase por magia.

www.plasticseurope.org

Micromoldagem e nanomoldagemA micromoldagem e também a nanoe-stampagem estão a tornar-se cada vezmais utilizadas nesta área, especialmenteno segmento exigente dos dispositivos mé-dicos. As tecnologias de moldagem por in-Os polímeros podem ser aliados formidáveis na luta contra infecções bacterianas

Page 48: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

jeção permitem criar componentes finos oude tamanho normal com detalhes de su-perfície complexos. Nos Estados Unidos, ospesquisadores estudaram como as condi-ções de moldagem podem contribuir paramelhorar a qualidade das peças micromol-dadas. O objetivo final é a obtenção decomponentes com superfícies que imitamas propriedades dos tecidos biológicosespecíficos, de modo a poder influenciar ocomportamento das células. O grupo de pesquisa da Lehigh University(Pensilvânia) moldou peças em HHCPS (po-liestireno cristal para altas temperaturas) eHIPS (poliestireno de alto impacto) com ca-raterísticas em escala micrométrica: os mi-cropilastros com uma altura máxima decerca de 15 microns. Para esta operaçãofoi utilizado um molde de tipo comercial eum microwafer de silício, aproveitando afotolitografia UV para obter microcanais nasuperfície do wafer, a qual atua como ametade traseira da superfície do molde.Os componentes foram produzidos emuma máquina de moldagem por injeçãoNissei para micromoldagem a uma tempe-ratura de 100-130-150°C, com tempos deciclo oscilantes de cerca de 2 min (HIPS a 100°C) até cerca de 5 min (HCCPS a 150 °C). No entanto, as peças melhores foram

obtidas com ciclos mais longos e tempera-turas mais altas, o que permitiu preenchermelhor as minúsculas cavidades do molde.Os pesquisadores não encontraram dife-renças significativas no desempenho dosdois materiais, mesmo tendo o HIPS umIMF muito menor. Na bioengenharia as microcaracterísticaspodem contribuir para encaminhar e con-

trolar a atividade biológica das células, quetêm uma sensibilidade mecânica ao seuambiente e reagem de maneira diferentedependendo das informações que rece-bem. Este controle pode ter implicaçõesimportantes para a terapia celular na áreada medicina, onde o principal objetivo é aprática de uma cirurgia minimamente in-vasiva para o implante de microcompo-nentes no corpo humano. Um exemploneste sentido é constituído pela realizaçãode microcanais para o transporte de flui-dos destinados a aliviar a dor nos pacien-tes. Igualmente importante é a produção demicrocontentores que são preenchidoscom medicamentos que entram no corpoatravés de uma microbomba. Uma outraaplicação é, por fim, a micromoldagem delentes em silicone líquido bicomponente.

www4.lehigh.edu

Lentes e córneas artificiaisEstá atualmente em fase de desenvolvi-mento na PolymerPlus (empresa do grupoCase Western Reserve University, Ohio), umnovo processo para a produção de lentesartificiais resultantes de filmes com micro-camadas nanométricas, que podem even-

tualmente substituir o cristalino humano.As atuais lentes intraoculares, como as uti-lizadas para o tratamento da catarata,aproveitam a forma para concentrar a luznum ângulo preciso, de uma forma muitosemelhante às lentes de contato e aos ócu-los. No entanto, não garantem o mesmodesempenho das lentes naturais, já quenão são capazes de aumentar a refração

da luz e provocam, portanto, efeitos ópti-cos indesejáveis.Graças à nova tecnologia - chamada GRIN(Gradient Refractive INdex optics) - a luz éenergizada ligeiramente milhares de vezes.O olho humano funciona da mesma ma-neira: logo que a luz passa da parte dafrente para a parte posterior do olho, osraios de luz são refratados em ângulos va-riáveis. Trata-se de um modo muito efi-ciente para controlar o caminho da luz, semrecorrer a complicados sistemas ópticos eé precisamente o que a nova tecnologiapretende imitar. Assim, é possível obter fil-mes com milhares de camadas alternadasde polímeros de espessura nanométricasimplesmente aumentando o número dedispositivos multiplicadores. Cada camadatem um único índice de refracção e podeser acoplado e modelado na óptica GRIN,cuja estrutura é composta por camadas al-ternadas de PMMA e SAN, que têm, re-spectivamente, um índice de refracção de1,49 e 1,57. Numa linha piloto com trêsextrusores foi produzido um filme com4096 camadas, das quais 200 são utiliza-das para realizar uma placa.Apesar do progresso considerável nas téc-nicas cirúrgicas, em alguns casos, os tran-splantes de córnea não são possíveis, ou

dão origem a fenômenos de rejei-ção do tecido humano. Dois gru-pos de investigação, nos EstadosUnidos e na Europa, estão atual-mente envolvidos no desenvolvi-mento de córneas artificiaisrealizadas a partir de plásticoscom elevado teor de água, demodo a restaurar a visão de pa-cientes para os quais outras téc-nicas de implante resultamineficazes ou estão sujeitas a in-fecções.Na Universidade de Stanford(Engenharia Química) na Califórniaforam produzidos hidrogéis a par-tir de misturas de polímeros comum conteúdo de água de 60 a90%, com uma resistência à tra-ção 20 vezes maior do que os in-gredientes individuais. Nestesmateriais é fundamental a tran-sparência óptica e a permeabili-dade à glicose, nutriente essencialpara as células da córnea. Os hi-drogéis são obtidos a partir de um

composto de polietilenoglicol (PEG) forte-mente reticulado e ácido poliacrílico comreticulação livre.Também na Alemanha está ocorrendo umainvestigação - realizada pelo FraunhoferInstitut, em colaboração com o IKV - quetem o mesmo objetivo, e que deverá levarao desenvolvimento de dois tipos de cór-neas artificiais. A primeira seria uma alter-

Uma das córneas artificiais em plástico desenvolvidas na Alemanha pelo Fraunhofer Institut, em colabora-ção com o IKV

48

Page 49: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

nativa às córneas provenientes de doado-res em caso de intolerância por parte dospacientes ou escassez das mesmas. Nestenovo sistema, denominado ArtCornea, pro-curou-se expandir a superfície óptica paramelhorar a penetração de luz mais do quetem sido até agora possível. Na segundaabordagem que está sendo desenvolvida éobtido um material inerte modificando se-letivamente fluoreto de polivinilideno(PVDF), revestido com uma molécula rea-tiva. Isto permitirá à córnea do pacienteaderir naturalmente à borda do implante,enquanto que ao mesmo tempo a óptica in-terna do implante permanecerá desprovidade células mantendo a transparência.

www.polymerplus.nethttp://news.stanford.edu

www.ikv-aachen.dewww.fraunhofer.de

Pele artificial que se curasozinha Nos últimos anos houve um progresso si-gnificativo na realização de pele artificial,embora mesmo os materiais mais eficazes,capazes de se auto-curar apresentem in-convenientes graves. Alguns devem estarexpostos a temperaturas elevadas, o queos torna pouco práticos para o uso diário,enquanto que outros podem se curar àtemperatura ambiente, mas apenas umavez, porque ao reparar um corte sua estru-tura mecânica ou química altera. Na Universidade de Stanford, um grupode pesquisa desenvolveu a primeira "peleartificial" sensível ao toque, que pode curarsozinha quando cortada ou rasgada. O segredo do material que combina as duascaracterísticas fundamentais da pele hu-mana, ou seja, sensibilidade ao toque e ca-pacidade de se auto-reparar, está naslongas cadeias de moléculas ligadas porpontes de hidrogênio, cujas atrações, entrea região de carga positiva de um átomo ea região de carga negativa do seguinte, sãorelativamente fracas. Estas ligações dinâmicas permitem que o material “se auto-cure” à temperatura ambiente. Asmoléculas quebram facilmente quando sãodanificadas mas, em seguida, voltam a seligar entre si, as ligações se reorganizam erestauram a estrutura do material.Nos testes os pesquisadores cortaram umatira de material e, em seguida, aproxima-ram pressionando entre elas as peças cor-tadas durante alguns segundos: a tira seauto-reparou quase a 100%, em cerca de30 minutos. Além disso, a mesma amostrapode ser cortada várias vezes no mesmoponto. O material é suficientemente sensí-vel para detectar a pressão da mão e émuito flexível, capaz de se adaptar ao graude curvatura de uma articulação, isto faz

com que seja perfeito para a utilização empróteses.

http://news.stanford.edu

Gaiolas (Cages) cervicais Especializada na produção de implantespara fusão vertebral, a SpineNet (Florida)recebeu a aprovação da FDA para a novagaiola (cage) cervical anterior ACC, reali-zada com barras de PEEK Zeniva, um bio-material fornecido pela Solvay SpecialtyPolymers que apresenta um módulo deelasticidade semelhante ao dos ossos, bemcomo excelente dureza e resistência à fa-

diga.A gaiola cervical foi projetada para repro-duzir um osso tricortical de crista ilíaca, for-necendo como suporte estrutural umespaçador intervertebral para as fusõescervicais anteriores. As superfícies superiore inferior, permitem um contato íntimo comas da placa terminal para se obter a esta-bilidade e resistência à curvatura. As gaio-las PEEK são fornecidas com janelas quepermitem o crescimento do osso atravésdo dispositivo, permitindo a fusão das su-perfícies ósseas adjacentes das vértebras.Além do “módulo de elasticidade ósseo”,em comparação com os metais, tais como

49

Mercado europeu e norte-americanoEm 2011, o mercado europeu de polímeros para dispositivos médicos chegou -de acordo com uma pesquisa realizada pela Frost & Sullivan - a um valor de 602milhões de euros, com um aumento estimado para 1075 milhões em 2018. Osmateriais com maior resistência química e resistência ao impacto, além de ex-celentes propriedades mecânicas e térmicas, tornaram-se a primeira escolhapara muitas aplicações. A área dos cuidados de saúde mostra um interesse cre-scente para a “miniaturização” e a estética de dispositivos médicos. Estas exi-gências podem ser satisfeitas através de polímeros com excelente flexibilidade,resistência mecânica e durabilidade, perfeitos para a produção de dispositivosleves, portáteis e de tamanho reduzido.De acordo com outra pesquisa da Frost & Sullivan na mesma área, o volume domercado norte-americano, sempre em 2011, atingiu um total de 620 mil t (prin-cipalmente de PVC, PE e PP), para um valor superior a 1 bilhão de dólares, quedeverá subir para 1,45 em 2018, resultante de um crescimento médio anual de5,2%.Nos cuidados domiciliares os plásticos são a solução ideal devido à sua flexibili-dade, durabilidade e leveza. No entanto persistem algumas dúvidas associadasà sua utilização especialmente em termos de capacidade de se degradarem e dereciclagem. No entanto, os baixos preços dos produtos de base e seu desem-penho os tornam insubstituíveis no futuro próximo. A atenção da área médicatem se concentrado em alguns polímeros de engenharia (COPE PEBA, resinasde acetal) que oferecem propriedades e desempenhos mais avançados para seg-mentos de nicho.

www.frost.com

MEDICA 2012

Page 50: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

o titânio, o polímero proporciona nesta apli-cação várias vantagens, incluindo biocom-patibilidade e inércia química.

www.solvayspecialtypolymers.com

Termoestabilizado esterilizávelOs componentes médicos realizados compolipropileno termoestabilizado ProteusLSG HS da Quadrant, são capazes de re-sistir a ciclos repetidos de esterilização avapor em autoclave, graças à temperaturade deflexão térmica (HDT) de 150°C sobuma pressão de 0,455 MPa. O material

oferece alta resistência a detergentes, de-sinfetantes e solventes, o que os torna ade-quados para bandejas, carros einstrumentos cirúrgicos. Estes componen-tes são frequentemente difíceis de produ-zir por moldagem de injeção, tendo emconta a geometria complexa e a necessi-dade de utilizar resinas de alta viscosidade.O Proteus LSG HS PP é produzido sobforma de placas (espessura: 25,4 mm,38,1 mm e 50,8 mm) através de um pro-cesso que inclui um tratamento térmico ex-clusivo que aumenta a HDT, melhora oprocessamento mecânico e otimiza a esta-bilidade dimensional. O material é propo-

sto como uma alternativa econômica à po-lifenilsulfona (PPSU), em aplicações que re-querem uma menor resistência térmica,mas também uma resistência a repetidosciclos de esterilização.

www.quadrantplastics.com

Gel e produtos expandidos para feridasHidrogéis de proteínas em combinaçãocom materiais plásticos podem ser injeta-dos no corpo humano para administrar me-dicamentos ou introduzir células destinadasa regenerar os tecidos danificados. Umarede em polímero degradável permite man-ter a estrutura do gel dentro do corpo. A de-scoberta foi feita por um grupo de pesquisado MIT (Massachusetts Institute of Te-chnology), financiado pelo Exército dosEUA através do ISN (Institute of Soldier Na-notechnology). As potenciais aplicações de-stes géis nanoestruturados referem-se àprevenção da perda de sangue e a cicatri-zação rápida de feridas.Na pesquisa foram usados os chamados“shear-thinning hydrogel” ou seja, mate-riais pseudoplásticos, que podem passardo estado sólido para o líquido, devido à re-dução da viscosidade com o aumento datensão de corte. Se forem expostos a ten-são mecânica (por exemplo o impulso deuma agulha para injeções), estes géisescorrem como líquidos, e voltam aoestado sólido normal no interior do corpocontinuando, no entanto, a ser sempre vul-neráveis às tensões mecânicas. A soluçãoé uma estrutura de reforço no interior dogel, que é ativada só quando o gel é aque-cido à temperatura corporal. Os pesquisa-dores do MIT projetaram o hidrogelcolocando uma rede de reforço que tomaforma quando os polímeros ligados às ex-tremidades de cada proteína aderem entresi, flutuando livremente no gel a tempera-turas mais baixas, uma vez que são solú-veis em água. Quando são aquecidos pelatemperatura do corpo, os polímeros tor-nam-se insolúveis e separam-se para de-pois reagruparem-se para formar umamalha.Como parte de um programa que visa en-contrar uma solução tecnológica capaz delimitar o dano de hemorragias internas nossoldados americanos feridos no campo debatalha, a DARPA (Defense Advanced Re-search Projects Agency) desenvolveu, emcolaboração com a Arsenal Medical, umproduto à base de poliuretano expandidocapaz de controlar, pelo menos duranteuma hora, a perda de sangue na cavidadeabdominal. O poliuretano (PU) se forma nocorpo da pessoa ferida injetando poliol eisocianato, cuja mistura desencadeia duasreações na cavidade abdominal: em pri-

50

A demanda global por descartáveisA demanda por dispositivos médicos descartáveis - de acordo com os resultadosde uma recente pesquisa do Freedonia Group - atingiu um valor de 146 bilhõesde dólares em 2011 e nos próximos anos deverá crescer a uma taxa anual de6,2%, atingindo quase 200 bilhões de dólares em 2016, graças à melhoria e àentrada em vigor de regulamentações cada vez mais rigorosas para a prevençãode infecções, associadas a uma prática cada vez mais alargada de cirurgias am-bulatoriais. Os 10 maiores mercados (Estados Unidos, China, Japão, Alemanha,Rússia, França, Índia, Itália, Reino Unido, Brasil) deverão absorver quase 70% dademanda mundial, com um crescimento médio anual entre 3,7% do Japão e11% na Índia. Nas áreas desenvolvidas (Estados Unidos, Europa e Japão) a demanda por di-spositivos médicos descartáveis deverá crescer a uma taxa média inferior, sendoque seus sistemas de saúde estão bem consolidados, atendem às necessidadesda maioria dos cidadãos e já adotaram medidas rigorosas de prevenção contraas infecções. Pelo contrário, os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) emuitos outros em desenvolvimento deverão registrar um crescimento superior àmédia mundial na sequência do alargamento de seus sistemas de saúde e re-spectiva modernização e adaptação aos protocolos de prevenção. Entre os dife-rentes segmentos de aplicação, os aparelhos de diálise deverão registrar oaumento mais rápido a nível mundial, seguido por: equipamento de diagnósticoe de laboratório, sistemas respiratórios, dispositivos para infusão e hipodérmi-cos.

www.freedoniagroup.com

O uso crescente de instrumentos descartáveis tem resolvido os problemas de descon-taminação dos equipamentos médicos, reduzindo assim o risco de infecções bacteria-nas e virais

Page 51: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

meiro lugar, o líquido se expande pelomenos 30 vezes em relação ao volume ori-ginal, se adaptando às superfícies do te-cido ferido e a seguir, se transforma emespuma compacta que proporciona resi-stência à perda de sangue. Durante os te-stes, uma aplicação minimamente invasivado produto permitiu reduzir 6 vezes a perdade sangue, aumentando até 3 horas a taxade sobrevivência em 72% dos casos, emcomparação com 8% observado anterior-mente.O PU expandido alifático desenvolvido pelaBayer MaterialScience para o tratamentode feridas, com base na tecnologia reativaBaymedix FP, apresenta uma alta taxa deabsorção combinada com a capacidade deretenção de fluidos. Proposto comouma alternativa aos adesivos de sili-cone, a espuma é bastante suave emoldável e não amarela, mantendo acor branca ao longo do tempo. Podeser revestida com adesivo bicompo-nente alifático livre de solvente.

http://web.mit.eduwww.darpa.mil

www.arsenalmedical.comwww.bayer.com

Nanopartículas contraos germes Os pesquisadores da Universitat Po-litécnica de Catalunya (UPC) desen-volveram um processo para obtertecidos antimicrobianos completa-mente estéreis para evitar infecçõesem hospitais. A pesquisa foi realizadano âmbito do projeto europeu SONO(que envolvendo um consórcio de 17empresas e centros de pesquisa), cujoobjetivo é precisamente o desenvolvi-mento de uma linha piloto para a pro-dução de tecidos antibacterianos parauso médico de modo a evitar o tran-sporte de germes e infecções nos lo-cais de cuidado à saúde.O projeto prevê a utilização de irradia-ção de ultrassons para depositar partí-culas de óxido de zinco e biopolímerosnos tecidos, utilizando para este propósito enzimas que melhoram aaderência das nanopartículas antimi-crobianas ao tecido. Além disso, a uti-lização destas enzimas aumenta aduração das nanopartículas, que per-manecem sobre o tecido mesmo de-pois de 70 ciclos de lavagem. Aeficácia do tratamento antimicrobianoé melhorado ainda mais através da in-trodução nos tecidos de materiais hí-bridos que combinam ingredientesorgânicos e inorgânicos.

www.upc.edu

Palmilha biônicaUma palmilha elastomérica desenvolvidapela Veristride - em colaboração com aFaculdade de Engenharia Mecânica daUniversidade do Utah - possui sensores,acelerômetro e giroscópio para fornecerdados que facilitam a marcha correta depessoas com pernas artificiais, próteses noquadril ou pernas quebradas. O RehabRapid, este é o nome do sistema, utiliza aação de dois resistores sensíveis à forçapara controlar a pressão quando o pé tocano chão e compreende um sistema de me-dição inercial com base em um acelerô-metro e um giroscópio para detectar aposição e o ângulo do pé. Um aplicativopara smartphone permite transmitir de

imediato os dados da palmilha para osusuários, que poderão efetuar diretamentequaisquer ajustes.Para esta palmilha é utilizado o siliconeDragon da Smoothy-On, que oferece abaixa dureza necessária para obter o mel-hor desempenho dos sensores, bem comoprotegê-los e garantir conforto aos usuá-rios, que também apreciam sua transpa-rência que permite ver os sensoresembutidos. A ação “lenta” do material, porfim, permite colocá-lo numa câmara devácuo, retirar as bolhas e depois vazá-lo nomolde da palmilha.

http://veristride.comhttp://unews.utah.edu

Page 52: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

SSustentabilidadena produção de peças de plástico

Todos os polímeros têm origem a partir dehidrocarbonetos ou de seus derivados, que,por sua vez, são produzidos a partir de pe-tróleo bruto ou de outras fontes biológicas,tais como a celulose, os ácidos gordos oude fontes semelhantes. As ligações quími-cas em um polímero são muito fortes eestáveis no tempo, têm vida longa, são re-sistentes à intempérie e excepcionalmentefortes. Podemos encontrá-los em nossa

vida diária, sob formas diferentes.Infelizmente, são dificilmente biodegradá-veis causando um grande impacto am-biental. Por estas razões, é extremamenteimportante que estes “resíduos de políme-ros” sejam reciclados e reutilizados nova-mente ou limitados ao mínimo.Também é muito importante transformarestes polímeros naturais o menos possívelem resíduos de polímeros, antes de teremcumprido as funções para as quais foramcriados. De qualquer forma, é impossívelreciclar um polímero infinitamente. Mas seuma produção torna-se “produção de resí-duos” antes de entrar no mercado de consumo, estes polímeros devem ser reci-clados de forma correta. Durante uma mudança de cor, em particu-lar de uma escura para uma clara, as pri-meiras granalhas das peças processadaspossuem as chamadas “listras”, ou outrostipos de poluição provenientes dos ciclosde produção anteriores. É claro que estaspartes não podem ser granuladas e reutili-zadas para a produção de peças claras,mas devem ser usadas para a produção departes pretas ou escuras.

Nem todos os fabricantes processamquantidades consideráveis de peças escu-ras, consequentemente, torna-se impor-tante reciclar a produção de resíduos.Existem três maneiras diferentes para re-duzir os custos de produção: 1. reduzir a produção de resíduos 2. aumentar a duração de produção 3. melhorar o processo de regeneração

dos restos.

A melhor maneira de reduziros custos de produção é cer-tamente o ponto n.1 dadoque nem sempre é possível

atuar nos pontos 2. e 3. Gra-ças aos modernos compostosde purga é possível reduzir 2a 200 vezes a produção de re-

síduos, durante a mudança decor. Quanto maior for a eficiência

do composto de purga, menor seráo consumo de material para os re-

stos. Como os compostos de purga podem re-

duzir o impacto sobre o meio ambienteAté agora temos falado principalmente daredução nos custos de produção, que écertamente o primeiro passo para uma pro-dução correta, eficiente e competitiva.Vamos analisar agora o impacto sobre omeio ambiente na utilização do compostopurga. Uma empresa que produz por mêstoneladas de resíduos diferentes pode evi-tar até 99% da referida produção de restos,

se houver uma utilização correta e eficazde um composto de purga, bem como umareciclagem eficiente. O composto de purga Ultra Plast, produzidopela empresa italiana Ultra System, con-siste em um material de suporte (uma mi-stura de polímeros) e em uma chamada“parte ativa” contendo apenas componen-tes da indústria alimentar e farmacêutica.As diferentes graduações são utilizadascom temperaturas entre 120°C e 420°C eexiste uma reação química. Devido à tem-peratura, a parte ativa se torna espumosae toda a resina ou mistura base depositana parede do tambor ou do eixo helicoidal(alguns tipos de graduação são tambémadequados para os corredores quentes) epode ser facilmente amolecida e removida.O material ejetado pode ser consideradoum polímero simples com minerais inorgâ-nicos e inertes, que pode ser descartadoou reciclado como um polímero com mine-rais. Assim, pode-se afirmar que o mate-rial ejetado é biodegradável, sendo que aparte ativa ejeta todo o composto de purgacomo uma espuma porosa, que pode serfacilmente atacada por bactérias, chuva ouneve. Se o composto de purga ejetado tiver queser granulado e reutilizado, o seu compor-tamento é semelhante a um polímero nor-mal com 5% de minerais inertes. Se formisturado com 10% de uma resina virgeme processado, perde sua biodegradabili-dade. Isto é importante para os fabricantesque o eliminam como resíduo (baixo im-pacto sobre o meio ambiente) e para aque-les que reutilizam o composto de purgaejetado novamente em seu ciclo de produ-ção. Todas as graduações de Ultra Plast estãode acordo com os regulamentos da FDA,são certificados para uso alimentar e far-macêutico, são inodoros, atóxicos e nãocontêm silício de amônio ou cera. Hoje UltraPlast é uma marca bem conhecida nomundo inteiro e a Ultra System como pro-dutor exclusivamente de compostos depurga é considerado um fornecedor con-fiável para a solução de qualquer problemade purga/limpeza no processamento dematerial plástico.

www.ultra-system.it

Composto de purga

52

Limpeza de uma pequeno frasco médico comUltra Plast PO

Exemplo típico de “pontos escuros”

Page 53: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

P53

Plásticos de engenharia para a construção

Poliamidas para pintura eletrostática Foi desenvolvida por RadiciGroup (D 78) uma nova família depoliamidas adequada para a pintura eletrostática a pó, tecnolo-gia correntemente utilizada com os metais e que apresenta inú-meras vantagens, tais como uma qualidade de superfícieexcelente e uma elevada resistência aos agentes atmosféricos.Além disso, esse tipo de pintura tem um impacto ambiental muitomenor em comparação com a utilização de pinturas líquidas, de-vido à ausência total de solventes.“O nosso grupo desenvolveu formulações específicas, à base dePA6.6”, afirma Erico Spini, diretor de Marketing & ApplicationDevelopment do RadiciGroup Plastics, “que permitiram a obten-ção de resultados estéticos comparáveis aos alcançáveis com autilização de metais. Esta nova funcionalidade da poliamida 6.6pode abrir novos horizontes de aplicações. Exemplos são os cai-xilhos de janelas dos edifícios monomaterial. As soluções atuaisenvolvem o uso de uma estrutura híbrida formada por perfis dealumínio com a interposição de um perfil de plástico, que ga-rante o isolamento térmico. A possibilidade de utilizar um únicomaterial isolador à base de PA6.6 poderia representar uma al-ternativa válida”.Entre as vantagens da utilização de um único material à base dePA6.6 há: melhor isolamento térmico, eliminação da montagemalumínio/plástico e dos tratamentos químicos, necessários para

conferir as propriedades anticorrosivo,a que é submetido o alumínio antes dapintura a pó, custo inferior relacionadocom a simplificação do processo deprodução. E mais: um aspecto estéticoequivalente ao metal, possível graças àfuncionalidade adicional “apta para apintura eletrostática com pó”, uma ex-celente resistência e estabilidade di-mensional, como resultado do processode pintura a pó, com a obtenção detemperaturas nominais até 200°C.Além dessa nova família de poliamidas,na feira Feiplastic de São Paulo, Radici-Group apresenta ao mercado brasileirotrês tipos recentes de plásticos de en-genharia, ideais para os setores auto-motivos, industriais e de bens deconsumo. Esses materiais são perten-centes às famílias: Radilon A HHR (HighHeat Resistant), plásticos de engenharia à base de PA66 carac-terizados por uma excepcional resistência térmica ao envelheci-mento ao ar até temperaturas de 210°C; Radilon A e Radilon S,à base de PA6 e PA66 de alto desempenho usados em substi-tuição de metais e ligas leves, mesmo em aplicações muito crí-ticas; Radilon D, à base de PA610 obtidos mediante a utilização,em 64%, de polímero de origem biológica (realizados/polimeri-zados a partir de hexametilenodiamina e ácido sebácico).

www.radicigroup.com

Os plásticos de engenharia Radilon D, à basede PA610, são obtidos, em 64%, de fontes re-nováveis como o óleo das sementes produzi-das pela planta Ricinus Communis

Page 54: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Materiais para o setor automotivo e de eletrodomésticos

Plásticos de engenhariaproduzidos no BrasilSofter Brasil (F 89) Compostos Termoplásticos (Campo Bom,RS) - Uma empresa do grupo italiano Softer - conhecida pelaprodução de compostos de TPE e TPV, expande sua gama de

compostos termoplásticos, agora com aprodução de plásticos de engenharia. Osnovos materiais produzidos na Américado Sul são compo-stos de polipropilenoPolifor e Tecnoprenee compostos de po-liamida conhecidoscomo Nylfor e Ni-vionplast, que sãoamplamente conhe-cidos e apreciadospor montadoras au-tomobilísticas etransformadores deplásticos na Europa.Esta linha de produ-tos oferece umampla possibilidadede formulações comcarga, reforçadocom fibra de vidro,retardante de chama,

grades com modificação de elastômeroscom excelentes propriedades térmicas emecânicas para todo tipo de aplicação e necessidade. Muitos desses materiais possuem aprovação em montadoras auto-mobilísticas e linha branca (eletrodomésti-cos).

www.softerspa.com

Plásticos de engenharia e masterbatch

Certificados para osestádios brasileirosA certificação dos materiais, de acordo com os requisitos dasnormas europeias, dos EUA e, mais recentemente também doBrasil, revelou ser a estratégia vencedora para a empresa TeMapermitindo-lhe ganhar uma posição de liderança na produçãode assentos para estádios. Na verdade, tendo em vista a pró-xima Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ambosa serem realizados no Brasil, a empresa com sede em Bergamoconseguiu recentemente evidenciar-se com o seu plásticos deengenharia Temalen FR HF, certificado como satisfazendo os re-quisitos da norma brasileira NDR 15.925 para produzir os as-sentos dos estádios de Belo Horizonte e Maracanã.Ao sucesso alcançado no Brasil acrescenta-se uma série de

novos negócios na Europa e no mundo nos últimos 10-12 anos.O plásticos de engenharia e os masterbatch TeMa são tambémcaracterizados por:• Fiabilidade ao longo do tempo: resistência aos agentes

atmosféricos, em termos de propriedades mecânicas e estéticas, até 700-800 kLys

• Eco-sustentabilidade: Uso na formulação dos materiais de substâncias químicas sem haletos, consideradas não perigo-sas para os seres humanos e o meio ambiente pelas normas internacionais vigentes em matéria.

www.te-ma-srl.it

TPE

A estreia na feira brasileira A Feiplastic 2013 (de 20 a 24 de maio, em São Paulo, Brasil), vêa primeira aparição da Kraiburg TPE Américas (C 83). A deci-são de participar este ano na feira foi motivada pelas oportuni-dades de negócios crescentes com importantes usuários finaise transformadores no Brasil. Na Feiplastic, a empresa apresenta

54

PRODUTOS TEMA E CERTIFICAÇÕES DE COMPORTAMENTO PERANTE O FOGO DE ACORDO COM AS NORMAS INTERNACIONAIS

Plásticos Polímero de Comportamento perante o fogode engenharia base Norma Classe

TEMALEN FR HF UV PP UL 94 (USA) V0

TEMALEN FR HF UV PP VKF/AEAI (CH) 5(200°C).3

TEMALEN FR HF UV PP NDR 15925 (BRASIL) V0

TEMALEN AE PPW V2 PP UL 94 V2

TEMALEN AE PA HF UV PA 6 UNI 9174 C1

TEMAMID AE PA HF UV PA 6 DIN 4102 B1

Masterbatch Polímero de Comportamento perante o fogobase Norma Classe

PP DIN 4102 (D) B1

PP AFNOR (F) M2-M3-M4

MA AE PPW UV PP UNI 9174 (I) C1

PP UL 94 (USA) V2

PP BS 5852 (UK) CRIB 5

MA AE PA HF UV PA 6 UNI 9174 (I) C1

MA AE PA HF UV PA 6 DIN 4102 (D) B1

Um dos assentos produzidos para os estádios de Belo Horizonte e Ma-racanã com materiais TeMa certificados

Acabamento debaixo do para-brisa para automóvel, com partemacia (vedante e terminal) em TPVimpressa na parte rígida em PP

Page 55: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

55

sua ampla oferta de produtos, incluindo o Thermolast K, W, M, oCopec e o For-Tec E.Os materiais Thermolast K têm um uso versátil e foram desen-volvidos para atender às demandas atuais do mercado. São uti-lizados em praticamente toda a indústria e podem serprocessados por meio de moldagem, extrusão, injeção ou mol-dagem por sopro. Enquanto isso, os compostos Thermolast Wmantêm seu coeficiente de fricção quando molhados, ao con-trário dos TPE tradicionais que se tornam geralmente escorre-gadios quando molhados. Este atributo específico os torna umaexcelente opção para equipamentos esportivos, bandejas e es-sencialmente todo o tipo de sistema de preensão, onde a umi-dade da superfície está presente. A Kraiburg TPE tambémapresenta sua série Thermolast M para os setores médico e far-macêutico. Estes materiais foram aprovados para a USP Classe6.6.1, DIN ISO 10933-4, -5, -10 e -11 e são amplamente utili-zados para o equipamento médico e cirúrgico.Por último, a empresa discute a sua mais recente introdução deproduto, os TPE Copec e For-tec para aplicações de consumi-dor. Estas duas séries oferecem uma forte resistência químicaaos óleos das mãos e possuem toque semelhante a veludo(Copec) e excelente adesão ao nylon excelente (For-Tec E), tor-nando-se um ingrediente importante para os produtos eletrôni-cos. São úteis para os produtos finais que são tocados emanipulados frequentemente. O Diretor de desenvolvimento de negócio da Kraiburg TPE, Mau-ricio Casella, irá liderar a delegação da empresa que participarána feira. “Estamos entusiasmados em atender nossos clientesatuais e mostrar nossas soluções técnicas para muitos outrosclientes potenciais”, declarou Katherine Olano, especialista em

distribuição e marketingpara a Kraiburg TPE Ameri-cas. “Estamos confiantes deque esta feira vai se tornarum elemento de sucessopara nossa crescente pre-sença na América Latina”.No Sul do Brasil, a KraiburgTPE pode contar com umnovo distribuidor desde no-vembro de 2012: a DAX Re-sinas. A empresa é umadistribuidora de produtospetroquímicos e seu obje-tivo principal é apoiar ostransformadores de plá-stico, fornecendo soluçõesespeciais de polímeros eplásticos de excelênciacompetitiva com um conhe-cimento vasto do mercado.Além disso, o novo distribui-dor apresenta uma pre-sença regional excepcional com quatro armazéns na região. Assubsidiárias da Dax e as empresas do setor estão localizadasnas principais cidades do sul do Brasil, como: Novo Hamburgo,Caxias do Sul, Itajaí (porto) e Pinhais. Esses locais são todos bemconhecidos pelas indústrias de consumo e automóvel.

www.kraiburg-tpe.com

Os TPE da Copec oferecem umaforte resistência química aos óleosdas mãos e possuem toque semel-hante ao veludo

Page 56: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

E56

K 2013

Gerador de impulsoOs especialistas em plástico e elastômeros, em todo o mundo,são unânimes: a K, em Düsseldorf, é o destaque absoluto dosegmento e também em 2013 é a plataforma ideal para as to-madas de decisões futuras. A cada três anos, a K é o ponto deencontro para as inovações, informações e investimentos, gera-dor de impulso e coração da indústria. As rotas para a K 2013foram definidas e a maior feira de plásticos e elastômeros acon-tecerá, neste ano, de 16 a 23 de outubro. No centro de exposi-ções de Düsseldorf, os principais fornecedores apresentarãoseus produtos e soluções para as áreas de• máquinas e equipamentos para a indústria de plásticos e

elastômeros• matérias-primas, materiais auxiliares

• produtos semi-acabados, peças técnicas e plásticos reforçados.

Mais de 3000 expositores participarão na K 2013 e todas asáreas do centro de exposições de Düsseldorf estão completa-mente reservadas. Particularmente bem representados estão,mais uma vez, os fornecedores da Alemanha, Itália, Áustria, Suíçae Estados Unidos, e o número de fabricantes asiáticos da China,Taiwan e Índia aumentou novamente. Para Werner M. Dor-nscheidt, presidente da Feira de Düsseldorf, o grande interesseda indústria confirma a excelente posição da K Düsseldorf: “A K2013 oferecerá um panorama completo sobre o mercado mun-dial em mudança e novamente apresentará uma infinidade deimpressionantes inovações. Sabemos que muitos de nossos ex-positores já estão preparando os seus mais recentes produtos eapresentações, a toda a velocidade. Os próximos impulsos parao mundo profissional virão de Düsseldorf!”

“K makes the difference” - olema do próximo evento estálançado! Complementando asapresentações dos expositoreshaverá uma mostra especialintitulada “O Plástico Movi-menta”. Nela serão abordadosaspectos sobre o tema da mo-bilidade - desde a construçãoleve na montagem de veículos,aviões e navios até a mobili-dade individual e atividades delazer modernas. Além disso, ok-online e as notícias interna-cionais oferecem, diariamente,relatos atualizados sobre Ciên-cia e Pesquisa, uma lista mundial das associações deprodutores e consumidores,bem como uma lista dos prin-cipais meios de comunicaçãocomerciais.

www.k-online.de

Exposições & feiras2013

6-8 de junho - PPP Expo Africa (Dar Es Salaam, Tanzania)7-9 de junho - Compack (Chennai, Índia) 11-14 de junho - Packology (Rimini, Itália)18-19 de junho - Plastics Design & Moulding (Telford, ReinoUnido) 18-20 de junho - Rosplast/Rosmould (Moscou, Rússia) 18-20 de junho- Plastec East (Filadélfia, Estados Unidos)19-22 de junho - Plastexpo (Casablanca, Marrocos) 20-23 de junho - Interplas Thailand (Bangkok, Tailândia) 27-30 de junho - Plasticos (Buenos Aires, Argentina)9-11 de julho - Tyrexpo India (Chennai, Índia) 24-26 de julho - Fullplast (Santiago, Chile)

8-10 de agosto - China International Rubber & Plastics Industry Exhibition (Pequim, China)20-23 de agosto - Iplas (Guayaquil, Equador) 27-30 de agosto - Plastech Brasil (Caxias do Sul, Brasil) 3-6 de setembro - Applas (Shanghai, China) 4-6 de setembro - Plastic&Rubber (Kazan, Rússia)5-7 de setembro - Plasti&Pack Pakistan (Karachi, Paquistão)17-19 de setembro - Composites Europe (Estugarda, Alemanha) 2-4 de outubro - JEC Americas (Boston, Estados Unidos)16-23 de outubro - K (Düsseldorf, Alemanha) 28-31 de outubro - Plastics Industry Show (Moscou, Rússia)6-9 de novembro - Ecomondo (Rimini, Itália)14-16 de novembro - Plast World (Almaty, Kazakhstan) 20-23 de novembro - Plastics & Rubber Indonesia (Jacarta, In-donésia)5-8 de dezembro - Plast Eurasia (Istambul, Turquia)12-16 de dezembro - Plastivision India (Mumbai, Índia)

Page 57: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

QUEMPROCURA,VOS ENCONTRA

Editora: PROMAPLASTCentro Direzionale Milanofiori

Palazzo F/3 - 20090 Assago (MI) Itáliatel. (+39) 02 8228371 - fax (+39) 02 57512490

[email protected] - www.macplas.itPara a publicidade: [email protected]

Conecte-se com seusmartphone

SITE INTERNET NEWSLETTERREVISTA

Page 58: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

C58

Conferência sobre TPO para automotivo

Um novo crescimentopara a indústria automotivaA XV Conferência anual TPO Automotive Engineered Polyolefinsda SPE, líder mundial em software de engenharia automotivavolta ao Troy Marriott , nos subúrbios de Detroit, de 6 a 9 outu-bro de 2013. O tema deste ano é Poliolefinas Termoplásticas(TPO): Promoção de Soluções Automotivas com Valor, Leves &Inovadoras. Desde 1998, a conferência destacou a importância das Poliole-

finas rígidas e flexíveis no setor automotivo - em aplicações quevão desde os escapamentos semi-estruturais compostos e mó-dulos frontais até aos estofos macios dos interiores e para-cho-ques. As poliolefinas de engenharia têm sido o segmento commaior crescimento da indústria mundial de plásticos durantemais de uma década, devido a sua excelente relação custo-de-sempenho. Normalmente o evento atrai mais de 500 participantes de 20países, em quatro continentes, que estão interessados em con-hecer as últimas novidades sobre Poliolefinas Termoplásticas(TPO) rígidas e elastoméricas, bem como sobre tecnologias paraTPE e TPV. As sessões atualmente previstas para o evento incluem: Avançosem Poliolefinas no Setor Automotivo, Compostos Rígidos de Po-liolefinas , Acabamentos e Revestimentos de Interiores no setorAutomotivo; Melhorias de Superfícies; TPEs para o Setor Auto-motivo; Ferramentaria e Design de Peças TPO, Moldagem e For-mação de TPOs, Leveza de Peças em Poliolefinas, Adesivos eVernizes para peças TPO.Uma variedade de opções de patrocínio estão disponíveis para asempresas interessadas em mostrar seus produtos e/ou serviços.O evento é organizado por voluntários da Seção de Detroit daSPE (Society of Plastics Engineers). A missão da SPE Internatio-nal é promover o conhecimento científico e de engenharia deplásticos em todo o mundo e educar a indústria, o mundo aca-dêmico e o público em geral sobre esses avanços.

www.4spe.org

Conferências & congressosAustrália7-10 de julho 2013 - Darwin: APS (Australian Polymer Science)- IUPAC, International Union of Pure and Applied Chemistry(www.34aps.org.au)

Áustria 18-20 de novembro 2013 - Viena: Multilayer Packaging Films(Filmes multicamadas para embalagens) - AMI (www.amipla-stics.com)

Belgica26-27 de setembro 2013 - Mons: Biopolymers - Materia Nova(www.materianova.be)

China25-26 de junho 2013 - Shanghai: The 5th Annual Tire Techno-logy Congress (Quinto congresso anual sobre tecnologia parapneus) - JFPS Group (www.tiretechcongress.com)

França30-31 de maio 2013 - Paris: Forum de la plasturgie et des com-posites (Fórum das matérias plásticas e dos compostos) - Idice(www.forum-plasturgie-composites.com)

Alemanha4-6 de junho 2013 - Colônia: End of Life Plastics (Plásticos emfim de vida) - AMI (www.amiplastics-na.com)19-20 de junho 2013 - Frankfurt: Maximising Propylene Yields(Melhorar a rentabilidade do propileno) - ACI, Active Communi-cations International (www.wplgroup.com) 10-12 de setembro - Düsseldorf: Polyolefin Additives (Aditivosá base de poliolefinas) - AMI (www.amiplastics-na.com)

10-11 de dezembro 2013 - Colônia: 5th German WPC-Confe-rence (5a conferência alemã sobre compostos de madeira-plá-stico) - Nova Institut (www.wpc-kongress.de)

Itália30 de maio 2013 - Milão Malpensa: Chemorbis: Polymer In-sights - Chemorbis (www.chemorbis.com)16-21 de junho 2013 - Pisa: EPF 2013 (Congresso europeusobre polímeros) - European Plastics Federation (www.epf2013.org) 1-5 de setembro 2013 - Gargnano (Brescia): EUPOC, Europo-lymer Conference - Universidade de Pisa (www.dcci.unipi.it/eupoc2013)

Polônia 8-10 de outubro 2013 - Sosnowiec: APT - Advances in PlasticsTechnology (Progressos na tecnologia para plásticos) - Institutefor Engineering of Polymer Materials and Dyes Paint & PlasticsDepartment (www.impib.pl)

Singapura25-27 de junho 2013 - Singapura: BOPP Film (Filmes em poli-propileno biorientado) - AMI (www.amiplastics-na.com)

Estados Unidos13-14 de junho 2013 - Frankfurt: Fire Retardants in Plastics(Retardantes de Chama nos Plásticos) - AMI (www.amiplastics-na.com)6-9 de outubro 2013 - Troy: Automotive TPO Conference - SPE- Society of Plastics Engineers (http://auto-tpo.com/)

Tailândia3-4 de junho - Bangkok: 7th Global Rubber & Tire Markets (Omercado dos pneus e dos polímeros) - CMT Centre for Manage-ment Technology (www.cmtevents.com)

Page 59: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos
Page 60: ista MACPLAS Abril-Maio 2013 g i a Italia at Feiplastic 2013.pdf · ista MACPLAS Abril-Maio 2013 i t a l i a n a d u T e c n o l o g i a n o m n o Máquinas italianas para plásticos

Inovação para tubos e perfis

Projeto e fornecimento de fábricas de extrusão de tubos e perfisMáquinas de abocardarCarros de puxoSerrasMáquinas de abrir roscaMáquinas de abrir rasgosMáquinas de curvarMáquinas de termoformagemMáquinas para embalagemMáquinas especiais (sob encomenda)

Lugo - RA (Italy) · tel. +39 0545 23342

www.ipm-italy.it

FEIPLASTIC

20/5 - 24/5/2013São Paulo - SP BRASIL

STAND K10