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Unidade II
INTERPRETAO E PRODUO
Profa. Mrcia Selivon
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Tipo e gnero
Tipos de textos referem-se a aspectos
mais geraisGneros textuais referem-se a aspectosmais especficos.
Orais ou escritos
Formais ou informais
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Diversidade dos gneros textuais
Os gneros surgem, situam-se e
integram-se funcionalmente nas culturasem que se desenvolvem nas prticas dodia a dia.
O conjunto dos gneros potencialmente infinito e mutvel,materializado tanto na oralidade quanto
na escrita. Exemplos de gneros textuais:
telefonema, carta, romance, bilhete,
reportagem, lista de compras, piadas,receita culinria, contos de fadas.
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Gneros textuais e contexto
Gneros so util izados para situaes
e/ou finalidades diversas. De modo geral, todos os gneros
textuais tm em comum, basicamente,
trs caractersticas:a) O assunto: o que pode ser dito atravs
daquele gnero;
b) O estilo: as palavras, expresses, frasesselecionadas e o modo de organiz-las;
agrupamento textual apresentado.O termo fala aparece relacionado ao usoindividual da lngua.
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Gneros virtuais
Gneros virtuais o nome dado s novas
modalidades de gneros textuais surgidascom o advento da Internet, dentro dohipertexto.
Eles possibilitam, dentre outras coisas, acomunicao entre duas ou mais pessoasmediadas pelo computador.
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Gneros virtuais (e-mails e chats)
e-mails bilhetes ou cartas virtuais que
dependendo do receptor podem serformais ou informais.
salas de bate-papo ou chats os chats
diferem dos e-mails, pois o dilogo simultneo entre duas ou mais pessoas.
Centrado basicamente na escrita, a
linguagem nesse meio possui presenade abreviaes, uma escrita fontica,homofonia, taqugrafa e sinais grficos
que expressam emoes.
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Gneros virtuais (blog)
weblogs (blogs) Blog um dirio
virtual pblico, onde as pessoasescrevem sobre si, expem suas idias,que pode ser atualizado com frequncia.
Pode ser privado ou visitado e postadopor amigos ou por qualquer navegadorda rede.
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Suporte de um gnero textual
Suporte de um gnero textualcomo
define Marcuschi (2008, 174-175), umasuperfcie fsica em formato especficoque suporta, fixa e mostra um texto.
Exemplos: revista, jornal, computador,televiso.
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Interatividade
Os textos sejam orais sejam escritos
podem ser aproximados devido ao grau de(in) formalidade. Assinale a alternativa emque haja dois gneros mais prximos.
a) Carta comercial (escrita) relato (fala);b) Artigo cientfico (escrita) discusso na
TV (fala);
c) Formulrio (escrita) conversa (fala);d) Bula (escrita) conversa (fala);
e) MSN (escrita) conversa entre amigos(fala).
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Coerncia textual
A coerncia de um texto construda
pela interao de fatores, entre eles oque est escrito no texto, ou seja, alngua manifestada e os conhecimentos
prvios do leitor. Um texto pode ser muito bem escrito,
com emprego de termos tcnicos,
especficos, mas, se o leitor noconhecer o assunto, o texto no farsentido para ele.
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Fator de coerncia:
intencionalidade
A intencionalidade um fator externo ao
texto e se relaciona ao produtor do texto.O produtor preocupa-se em construir umtexto coerente, coeso e capaz de atender
aos objetivos do leitor. A meta do autor pode ser: informar,
impressionar, alarmar, convencer,
persuadir, defender e ela que orienta aproduo do texto.
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Fator de coerncia: aceitabilidade
O leitor aceita o texto, esforando-se
para compreend-lo. Para produzir e interpretar um texto de
modo satisfatrio, deve haver, alm do
princpio de cooperao entre autor eleitor, a parti lha do cdigo lingustico edo conhecimento de mundo.
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Fator de coerncia: situacionalidade
A situacionalidade refere-se ao contexto.
Produtor do texto e leitor devem estarsituados em determinado contextosocial, em um determinado contexto
histrico e em um determinado contextocultural.
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Fator de coerncia: informatividade
O texto atende expectativa do leitor ou
rompe com ela. Deve-se observar o grau de
informatividade do texto, considerando o
pblico a quem o texto se dirige. Quanto mais novidades trouxer ao leitor,
mais informativo ser o texto.
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Fator de coerncia:intertextualidade
(citao, parfrase, pardia)
A intertextualidade fenmeno que ocorre
quando este faz referncia a outro texto. Citao aparece autoridade no
assunto.
reafirmar a mensagem.
Pardia contestao de outro texto,
muitas vezes de forma irnica.
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Fator de coerncia:intertextualidade
(epgrafe e traduo)
Epgrafe faz referncia a um outro
autor. Traduo implica intertextualidade na
passagem de um cdigo para outro
cdigo.
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Coeso textual
A coeso equivale relao entre as
palavras, entre as oraes, entre osperodos, enfim, entre as partes quecompem um texto.
Essa coeso pode ser estabelecida pormeio de mecanismos referenciais e/ousequenciais, segundo os estudoslingusticos.
Veja-se a proposta didtica dessasclassificaes, feita por Plato e Fiorin(1999).
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Coeso referencial: retomada ou
antecipao
H classes gramaticais (artigos,
pronomes, numerais, advrbios, verbos)que funcionam, no texto, comoelementos de retomada (anafricos) ou
de antecipao (catafricos) de outros.
Exs:
Estamos reunidos para examinar o caso.Ele deve ser bem analisado.
Meu dese o este: viver bem.
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Coeso referencial: termo retomado
relacionado a contexto
O termo substitudo e/ou retomado pode
ser inferido pelo contexto. Exemplo: Estamos aqui para examinar o
caso.
referncia anterior explcita, leva inferncia de que se trata do local em
que ocorre a situao comunicativa (queno precisa ser um lugar concretamenteespecificado).
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Interatividade
Assinale a alternativa que no apresente
um exemplo de intertextualidade:a) Citao;
b) Parfrase ;
d) Pardia;
e) Traduo.
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Coeso referencial: artigo definido e
artigo indefinido
No uso de artigo, o definido tem a funo
de retomar um termo j enunciado,enquanto o indefinido geralmenteintroduz um termo novo.
Exemplos:a. Encontrei a carta sobre a mesa
(pressupe-se que se trata de uma carta
j referida anteriormente).b. Uma carta foi deixada sobre a mesa
uma introduz o termo carta ou se a o
termo est sendo apresentado no texto).
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Coeso referencial: ambiguidade
Quando um elemento anafrico refere-se a
dois antecedentes distintos, pode provocarambiguidade. Exemplos:
a. Pronome possessivo:
causa de sua resposta (sua = da amigaou da irm?).
b. Pronome relativo: Ela convidou o irmo do namorado, que
irmo ou o namorado?).
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Coeso referencial: hipnimos e
hipernimos
A relao de hipnimo/hipernimo
corresponde relao de contm / est contido . O primeiro est contidono segundo e vice-versa. Por exemplo,cachorro hipnimo de mamferos e
- .
Ex: O carro estava perto de casa. Oveculo ficou muito tempo estacionadopor l.
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Coeso por conexo
estabelecida por conectores (ou
operadores discursivos), que fazem arelao entre segmentos do texto.
Esses conectores estabelecem relao
lgico-semntica entre as partes do texto(de causa, finalidade, concluso etc.)
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Coeso por conexo (conjuno e
disjuno)
Conjuno- os que marcam uma relao
de conjuno argumentativa (ligamargumentos em favor de uma concluso.
Ex.: O cliente no recebeu o produto
solicitado e ficou insatisfeito com o querecebera.
Disjuno - os que indicam uma relao
de disjuno argumentativa (argumentosque levam a concluses opostas.
Ex.: Todos os convocados elas
autoridades competentes devemapresentar-se ou sero intimidados afaz-lo.
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Coeso por conexo (concluso e
contrajuno)
Concluso - os que marcam uma relao
de concluso argumentativa.Ex.: Ele foi classificado o melhor corredor.Recebera, pois, o maior prmio.
-relao de oposio argumentativa.
Ex.: O governo abriu financiamento de
casas classe mdia, porm h umagrande parte da populao sem casa
r ria.
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Coeso por justaposio
1) Os que especificam a ordem dos
assuntos no texto.Ex.: Primeiramente, devo declarar queaceito a proposta.
servem para mudar o assunto naconversao.
Ex.: Devemos nos unir para uma decisoacertada. Por falar nisso, estamos todos nomesmo barco.
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Clareza e conciso
A clareza e a conciso compreendem
duas qualidades primordiais de um textobem elaborado.
A primeira diz respeito organizao
coerente das idias, de modo a nodeixar dvidas sobre o que foi propostopelo texto, desde seu incio at suaconcluso.
A segunda est associada no-prolixidade do texto, ou seja, uma estligada outra.
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Organizao dos pargrafos
Primeiramente, ao se elaborar um texto,
preciso um planejamento, um roteiroque nortear a organizao dele empargrafos, de forma que haja umencadeamento lgico-semntico.
Em seguida, deve-se fazer um esboo daestrutura do texto a ser produzido,partindo-se da ideia central, isto , dotema escolhido. A partir dele, podem-serelacionar tpicos que possam ser
interior do texto, de modo a seorganizarem oraes, perodos epargrafos.
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Interatividade
Assinale o item em que o pronome relativo
que pode causar ambiguidade:a) O homem que cumprimentei o diretor
da universidade.
c) A casa em que moro fica prxima ao
centro.
d) No conheo o pai do menino que seacidentou.
e) Adriano que comprou a decorao far o
bolo.
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Texto e norma culta
Na escrita, sabemos da necessidade de
se respeitar a norma culta, a no ser queo tipo de texto no o exija.
Por exemplo, um texto literrio, no qual
se reproduz a fala dos personagens, seestes estiverem no papel de pessoascomuns e o contexto permitir uma faladescontrada, ento a norma padro noprecisa ser seguida risca, com afinalidade de imprimir realidade ao texto.
Dicas de so da norma c lta
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Dicas de uso da norma culta
(pronome relativo)
Informao de carter genrico - a
orao iniciada pelo pronome apresenta-se destacada entre vrgulas (outravesses, ou parnteses).
Informao de carter restritivo - termo aque se refere e, nesse caso, a oraointroduzida por ele no fica destacadapela pontuao. Exs:
O homem, que sensato, no cometeesse tipo de erro
O homem que sensato no cometeesse tipo de erro.
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso do porqu
Pode ser util izado em uma pergunta
indireta (por que motivo) ou emsubstituio a pelo(a) qual .
No entendo por que voc age assim.
A rua por que passei, estava
congestionada.
(pela qual)
culta;
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso do porqu (continuao)
Quando usado em enunciados
afirmativos. Fiz isso porque queria irrit-lo.
Quando usado em final de sentena
Voc fez isso, por qu?
Quando um substantivo, sinnimo demotivo, razo e deve ser acompanhadode artigo.
No entendo o porqu de tanta revolta.
(o motivo)
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:alteraes semnticas das frases
Observar as diferenas entre os pares de
frases:A. No, espere.
No espere.
Isso, s ele resolve.
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso da vrgula
1) No se separa o sujeito do predicado,
independente da extenso do sujeito.a. O pai auxilia o filho em suas
dificuldades.
dificuldades.
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso da vrgula
2) A informao principal pode ser
separada da informao complementarpela vrgula.
Sem notar a minha presena, ela entrou
na sala minha procura. (informao complementar) (informao
principal)
A menos que tenha outra sugesto, vocpode seguir esse roteiro.
(informao principal)
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso da vrgula
3) Usa-se vrgula para separar oraes
reduzidas (ou nas formas nominais:gerndio, particpio ou infinitivo), comonos exemplos:
a. Chegando ao local, avise-me.b. Concluda a tarefa, recebeu os
honorrios.
Dicas de norma culta:
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Dicas de norma culta:o uso da vrgula
4) A vrgula usada para separar oraes
subordinadas adverbiais no incio doperodo.
a. Quando chegou ao prdio,
comunicou-me.(Or. Sub. Adv. Temporal)
b. Embora quisesse muito, no foi
inaugurao da loja.(Or. Sub. Adv. Concessiva)
Gneros textuais util izados nod i
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contexto acadmico
(resumo e resenha)
Resumo devem ser selecionadas as
ideias principais de um texto. As ideias devem ser organizadas.
Modificar as palavras e as frases do
Na resenha crtica, alm do resumo,aparecem opinies do autor da resenha.
Gneros textuais util izados not t d i
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contexto acadmico
(artigo cientfico)
Apresentao de um ttulo;
Breve resumo do artigo: tema, objetivo,teoria seguida, corpus, resultado dapesquisa;
do objeto de pesquisa, da tese defendidae os recursos argumentativos.
Concluso: geralmente o autor apresentasoluo para o problema de pesquisa.
determinado assunto estudado.
I t ti id d
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Interatividade
Assinale a alternativa correta quanto ao uso
do porqu:a) Porque voc no veio?
b) Voc no veio por qu?
.
d) No sei o porque disso.
e) Voc no entregou o trabalho porque?
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AT A PRXIMA!