Top Banner

of 43

Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

Feb 16, 2018

Download

Documents

brunoueslei
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    1/43

    Unidade II

    INTERPRETAO E PRODUO

    Profa. Mrcia Selivon

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    2/43

    Tipo e gnero

    Tipos de textos referem-se a aspectos

    mais geraisGneros textuais referem-se a aspectosmais especficos.

    Orais ou escritos

    Formais ou informais

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    3/43

    Diversidade dos gneros textuais

    Os gneros surgem, situam-se e

    integram-se funcionalmente nas culturasem que se desenvolvem nas prticas dodia a dia.

    O conjunto dos gneros potencialmente infinito e mutvel,materializado tanto na oralidade quanto

    na escrita. Exemplos de gneros textuais:

    telefonema, carta, romance, bilhete,

    reportagem, lista de compras, piadas,receita culinria, contos de fadas.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    4/43

    Gneros textuais e contexto

    Gneros so util izados para situaes

    e/ou finalidades diversas. De modo geral, todos os gneros

    textuais tm em comum, basicamente,

    trs caractersticas:a) O assunto: o que pode ser dito atravs

    daquele gnero;

    b) O estilo: as palavras, expresses, frasesselecionadas e o modo de organiz-las;

    agrupamento textual apresentado.O termo fala aparece relacionado ao usoindividual da lngua.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    5/43

    Gneros virtuais

    Gneros virtuais o nome dado s novas

    modalidades de gneros textuais surgidascom o advento da Internet, dentro dohipertexto.

    Eles possibilitam, dentre outras coisas, acomunicao entre duas ou mais pessoasmediadas pelo computador.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    6/43

    Gneros virtuais (e-mails e chats)

    e-mails bilhetes ou cartas virtuais que

    dependendo do receptor podem serformais ou informais.

    salas de bate-papo ou chats os chats

    diferem dos e-mails, pois o dilogo simultneo entre duas ou mais pessoas.

    Centrado basicamente na escrita, a

    linguagem nesse meio possui presenade abreviaes, uma escrita fontica,homofonia, taqugrafa e sinais grficos

    que expressam emoes.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    7/43

    Gneros virtuais (blog)

    weblogs (blogs) Blog um dirio

    virtual pblico, onde as pessoasescrevem sobre si, expem suas idias,que pode ser atualizado com frequncia.

    Pode ser privado ou visitado e postadopor amigos ou por qualquer navegadorda rede.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    8/43

    Suporte de um gnero textual

    Suporte de um gnero textualcomo

    define Marcuschi (2008, 174-175), umasuperfcie fsica em formato especficoque suporta, fixa e mostra um texto.

    Exemplos: revista, jornal, computador,televiso.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    9/43

    Interatividade

    Os textos sejam orais sejam escritos

    podem ser aproximados devido ao grau de(in) formalidade. Assinale a alternativa emque haja dois gneros mais prximos.

    a) Carta comercial (escrita) relato (fala);b) Artigo cientfico (escrita) discusso na

    TV (fala);

    c) Formulrio (escrita) conversa (fala);d) Bula (escrita) conversa (fala);

    e) MSN (escrita) conversa entre amigos(fala).

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    10/43

    Coerncia textual

    A coerncia de um texto construda

    pela interao de fatores, entre eles oque est escrito no texto, ou seja, alngua manifestada e os conhecimentos

    prvios do leitor. Um texto pode ser muito bem escrito,

    com emprego de termos tcnicos,

    especficos, mas, se o leitor noconhecer o assunto, o texto no farsentido para ele.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    11/43

    Fator de coerncia:

    intencionalidade

    A intencionalidade um fator externo ao

    texto e se relaciona ao produtor do texto.O produtor preocupa-se em construir umtexto coerente, coeso e capaz de atender

    aos objetivos do leitor. A meta do autor pode ser: informar,

    impressionar, alarmar, convencer,

    persuadir, defender e ela que orienta aproduo do texto.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    12/43

    Fator de coerncia: aceitabilidade

    O leitor aceita o texto, esforando-se

    para compreend-lo. Para produzir e interpretar um texto de

    modo satisfatrio, deve haver, alm do

    princpio de cooperao entre autor eleitor, a parti lha do cdigo lingustico edo conhecimento de mundo.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    13/43

    Fator de coerncia: situacionalidade

    A situacionalidade refere-se ao contexto.

    Produtor do texto e leitor devem estarsituados em determinado contextosocial, em um determinado contexto

    histrico e em um determinado contextocultural.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    14/43

    Fator de coerncia: informatividade

    O texto atende expectativa do leitor ou

    rompe com ela. Deve-se observar o grau de

    informatividade do texto, considerando o

    pblico a quem o texto se dirige. Quanto mais novidades trouxer ao leitor,

    mais informativo ser o texto.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    15/43

    Fator de coerncia:intertextualidade

    (citao, parfrase, pardia)

    A intertextualidade fenmeno que ocorre

    quando este faz referncia a outro texto. Citao aparece autoridade no

    assunto.

    reafirmar a mensagem.

    Pardia contestao de outro texto,

    muitas vezes de forma irnica.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    16/43

    Fator de coerncia:intertextualidade

    (epgrafe e traduo)

    Epgrafe faz referncia a um outro

    autor. Traduo implica intertextualidade na

    passagem de um cdigo para outro

    cdigo.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    17/43

    Coeso textual

    A coeso equivale relao entre as

    palavras, entre as oraes, entre osperodos, enfim, entre as partes quecompem um texto.

    Essa coeso pode ser estabelecida pormeio de mecanismos referenciais e/ousequenciais, segundo os estudoslingusticos.

    Veja-se a proposta didtica dessasclassificaes, feita por Plato e Fiorin(1999).

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    18/43

    Coeso referencial: retomada ou

    antecipao

    H classes gramaticais (artigos,

    pronomes, numerais, advrbios, verbos)que funcionam, no texto, comoelementos de retomada (anafricos) ou

    de antecipao (catafricos) de outros.

    Exs:

    Estamos reunidos para examinar o caso.Ele deve ser bem analisado.

    Meu dese o este: viver bem.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    19/43

    Coeso referencial: termo retomado

    relacionado a contexto

    O termo substitudo e/ou retomado pode

    ser inferido pelo contexto. Exemplo: Estamos aqui para examinar o

    caso.

    referncia anterior explcita, leva inferncia de que se trata do local em

    que ocorre a situao comunicativa (queno precisa ser um lugar concretamenteespecificado).

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    20/43

    Interatividade

    Assinale a alternativa que no apresente

    um exemplo de intertextualidade:a) Citao;

    b) Parfrase ;

    d) Pardia;

    e) Traduo.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    21/43

    Coeso referencial: artigo definido e

    artigo indefinido

    No uso de artigo, o definido tem a funo

    de retomar um termo j enunciado,enquanto o indefinido geralmenteintroduz um termo novo.

    Exemplos:a. Encontrei a carta sobre a mesa

    (pressupe-se que se trata de uma carta

    j referida anteriormente).b. Uma carta foi deixada sobre a mesa

    uma introduz o termo carta ou se a o

    termo est sendo apresentado no texto).

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    22/43

    Coeso referencial: ambiguidade

    Quando um elemento anafrico refere-se a

    dois antecedentes distintos, pode provocarambiguidade. Exemplos:

    a. Pronome possessivo:

    causa de sua resposta (sua = da amigaou da irm?).

    b. Pronome relativo: Ela convidou o irmo do namorado, que

    irmo ou o namorado?).

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    23/43

    Coeso referencial: hipnimos e

    hipernimos

    A relao de hipnimo/hipernimo

    corresponde relao de contm / est contido . O primeiro est contidono segundo e vice-versa. Por exemplo,cachorro hipnimo de mamferos e

    - .

    Ex: O carro estava perto de casa. Oveculo ficou muito tempo estacionadopor l.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    24/43

    Coeso por conexo

    estabelecida por conectores (ou

    operadores discursivos), que fazem arelao entre segmentos do texto.

    Esses conectores estabelecem relao

    lgico-semntica entre as partes do texto(de causa, finalidade, concluso etc.)

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    25/43

    Coeso por conexo (conjuno e

    disjuno)

    Conjuno- os que marcam uma relao

    de conjuno argumentativa (ligamargumentos em favor de uma concluso.

    Ex.: O cliente no recebeu o produto

    solicitado e ficou insatisfeito com o querecebera.

    Disjuno - os que indicam uma relao

    de disjuno argumentativa (argumentosque levam a concluses opostas.

    Ex.: Todos os convocados elas

    autoridades competentes devemapresentar-se ou sero intimidados afaz-lo.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    26/43

    Coeso por conexo (concluso e

    contrajuno)

    Concluso - os que marcam uma relao

    de concluso argumentativa.Ex.: Ele foi classificado o melhor corredor.Recebera, pois, o maior prmio.

    -relao de oposio argumentativa.

    Ex.: O governo abriu financiamento de

    casas classe mdia, porm h umagrande parte da populao sem casa

    r ria.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    27/43

    Coeso por justaposio

    1) Os que especificam a ordem dos

    assuntos no texto.Ex.: Primeiramente, devo declarar queaceito a proposta.

    servem para mudar o assunto naconversao.

    Ex.: Devemos nos unir para uma decisoacertada. Por falar nisso, estamos todos nomesmo barco.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    28/43

    Clareza e conciso

    A clareza e a conciso compreendem

    duas qualidades primordiais de um textobem elaborado.

    A primeira diz respeito organizao

    coerente das idias, de modo a nodeixar dvidas sobre o que foi propostopelo texto, desde seu incio at suaconcluso.

    A segunda est associada no-prolixidade do texto, ou seja, uma estligada outra.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    29/43

    Organizao dos pargrafos

    Primeiramente, ao se elaborar um texto,

    preciso um planejamento, um roteiroque nortear a organizao dele empargrafos, de forma que haja umencadeamento lgico-semntico.

    Em seguida, deve-se fazer um esboo daestrutura do texto a ser produzido,partindo-se da ideia central, isto , dotema escolhido. A partir dele, podem-serelacionar tpicos que possam ser

    interior do texto, de modo a seorganizarem oraes, perodos epargrafos.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    30/43

    Interatividade

    Assinale o item em que o pronome relativo

    que pode causar ambiguidade:a) O homem que cumprimentei o diretor

    da universidade.

    c) A casa em que moro fica prxima ao

    centro.

    d) No conheo o pai do menino que seacidentou.

    e) Adriano que comprou a decorao far o

    bolo.

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    31/43

    Texto e norma culta

    Na escrita, sabemos da necessidade de

    se respeitar a norma culta, a no ser queo tipo de texto no o exija.

    Por exemplo, um texto literrio, no qual

    se reproduz a fala dos personagens, seestes estiverem no papel de pessoascomuns e o contexto permitir uma faladescontrada, ento a norma padro noprecisa ser seguida risca, com afinalidade de imprimir realidade ao texto.

    Dicas de so da norma c lta

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    32/43

    Dicas de uso da norma culta

    (pronome relativo)

    Informao de carter genrico - a

    orao iniciada pelo pronome apresenta-se destacada entre vrgulas (outravesses, ou parnteses).

    Informao de carter restritivo - termo aque se refere e, nesse caso, a oraointroduzida por ele no fica destacadapela pontuao. Exs:

    O homem, que sensato, no cometeesse tipo de erro

    O homem que sensato no cometeesse tipo de erro.

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    33/43

    Dicas de norma culta:o uso do porqu

    Pode ser util izado em uma pergunta

    indireta (por que motivo) ou emsubstituio a pelo(a) qual .

    No entendo por que voc age assim.

    A rua por que passei, estava

    congestionada.

    (pela qual)

    culta;

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    34/43

    Dicas de norma culta:o uso do porqu (continuao)

    Quando usado em enunciados

    afirmativos. Fiz isso porque queria irrit-lo.

    Quando usado em final de sentena

    Voc fez isso, por qu?

    Quando um substantivo, sinnimo demotivo, razo e deve ser acompanhadode artigo.

    No entendo o porqu de tanta revolta.

    (o motivo)

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    35/43

    Dicas de norma culta:alteraes semnticas das frases

    Observar as diferenas entre os pares de

    frases:A. No, espere.

    No espere.

    Isso, s ele resolve.

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    36/43

    Dicas de norma culta:o uso da vrgula

    1) No se separa o sujeito do predicado,

    independente da extenso do sujeito.a. O pai auxilia o filho em suas

    dificuldades.

    dificuldades.

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    37/43

    Dicas de norma culta:o uso da vrgula

    2) A informao principal pode ser

    separada da informao complementarpela vrgula.

    Sem notar a minha presena, ela entrou

    na sala minha procura. (informao complementar) (informao

    principal)

    A menos que tenha outra sugesto, vocpode seguir esse roteiro.

    (informao principal)

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    38/43

    Dicas de norma culta:o uso da vrgula

    3) Usa-se vrgula para separar oraes

    reduzidas (ou nas formas nominais:gerndio, particpio ou infinitivo), comonos exemplos:

    a. Chegando ao local, avise-me.b. Concluda a tarefa, recebeu os

    honorrios.

    Dicas de norma culta:

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    39/43

    Dicas de norma culta:o uso da vrgula

    4) A vrgula usada para separar oraes

    subordinadas adverbiais no incio doperodo.

    a. Quando chegou ao prdio,

    comunicou-me.(Or. Sub. Adv. Temporal)

    b. Embora quisesse muito, no foi

    inaugurao da loja.(Or. Sub. Adv. Concessiva)

    Gneros textuais util izados nod i

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    40/43

    contexto acadmico

    (resumo e resenha)

    Resumo devem ser selecionadas as

    ideias principais de um texto. As ideias devem ser organizadas.

    Modificar as palavras e as frases do

    Na resenha crtica, alm do resumo,aparecem opinies do autor da resenha.

    Gneros textuais util izados not t d i

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    41/43

    contexto acadmico

    (artigo cientfico)

    Apresentao de um ttulo;

    Breve resumo do artigo: tema, objetivo,teoria seguida, corpus, resultado dapesquisa;

    do objeto de pesquisa, da tese defendidae os recursos argumentativos.

    Concluso: geralmente o autor apresentasoluo para o problema de pesquisa.

    determinado assunto estudado.

    I t ti id d

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    42/43

    Interatividade

    Assinale a alternativa correta quanto ao uso

    do porqu:a) Porque voc no veio?

    b) Voc no veio por qu?

    .

    d) No sei o porque disso.

    e) Voc no entregou o trabalho porque?

  • 7/23/2019 Ipt Marcia 16-12 Sei Uni II._bb

    43/43

    AT A PRXIMA!