INTRODUÇÃO
Há uma multidão de homens e mulheres que intitulam videntes,
astrólogos, magos, adivinhos, futurólogos, cada um procurando
satisfazer a curiosidade de uns e a sede de outros, quanto ao
futuro mundo e da humanidade. A verdade divina, todavia,
pertence exclusivamente à palavra de Deus!
Em meio a essa multidão se falsos profetas, o fiel cristão precisa
ter muito cuidado para não ser enganado, especialmente pelo fato
desses enganadores agirem no meio da igreja.
Quando os últimos dias, em Mateus 24.11, Jesus adverte, dizendo:
“E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos“. Em II Pedro
2.1,2 também adverte dizendo: “E surgiram muitos falsos profetas,
como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão
encobertamente heresias de perdição, e negarão o senhor que
resgatou trazendo sobre si mesmo repentina perdição“. “E muitos
seguirão as suas dissoluções pelos quais será blasfemado o caminho
da verdade“.
ESCATOLOGIA BÍBLICA
O que é Escatologia Bíblica
E o estudo dos eventos que estão para acontecer segundo as
escrituras. Esses eventos fizeram parte do plano divino e eterno
através dos séculos, conforme EF 3.1; Atos 15.15-18, Is 46,10;
45.11; II Tm 1.9.
O termo Escatologia
“Eschatos“ (gr) = último, e “logia“ (gr) = tratado. Isto é, tratado das
ultimas coisas. O primeiro termo aparece emtextos com At 2.17 e
Jô 11.24. O segundo termo aparece em 1Co 16.1-2, traduzido em
português por coleta, pelo fato de iniciar reunião conjunto ( Como
num tratado, onde inúmeras idéias estão reunidas). Em estudo
bíblico são, principalmente, “As coisas que brevemente devem
acontecer“ (Ap 1.1)
Confusão e Duvidas em Escatologia
Algumas causas desses casos são:
Falta de afinidades do crente com o Espírito Santo, daí falta de
introspecção espiritual (I Co 2.10,10,14);
Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos, como:
Quanto ao povo
Quanto ao tempo
Quanto a lugar
Quanto aos sentidos do texto
Quanto aos sentidos do texto
Quanto a mensagem do texto
Quanto a procedência da mensagem
“Manejar bem a palavra da verdade“(II Tm 2.15) é aplicar
corretamente o texto bíblico quanto aos elementos acima. Tanto é
criminoso ser omisso na sã doutrina, como ser corruptor dela...
Conhecimento bíblico desordenado. Há crentes portadores de um
admirável conhecimento bíblico, mas infelizmente... avulso, solto,
desordenado, tipo catálogo de telefone, onde uma informação
nada tem com a outra. Isto é, não é conhecimento bíblico
sistemático;
Conhecimento que é apenas especulação do raciocínio humano (I
Co 2.14). Neste tipo de conhecimento é que muitos crentes não
têm qualquer intenção no senhor, e muito menos obediência á sua
vontade. Há uma diferença entre “amar a sua vinda“ (II Tm 4.8), e
especular sobre sua vinda. Qual é o caso do leitor...?
A ação deletéria de falsos ensinadores. Esta é outra causa de
dúvidas, controvérsias e confusão em Escatologia bíblica.
O Campo do Estudo Escatológico
A escatologia inicia tratando da morte e estado intermediário dos
justos e injustos na vinda de Jesus, ressurreição, Juízos, etc.
Os primeiros tópicos acima são abordados em livros e reuniões de
estudos bíblicos. Começaremos, portanto o nosso estudo com a
vinda de Jesus e sua portentosa cadeia de eventos, culminando
com o julgamento das nações, seguindo-se o milênio, a revolta de
satanás e os julgamentos dos mortos ímpios, a expurgação dos
céus e terra e o perfeito estado eterno.
A Escatologia bíblica é parte do corpo de doutrina da Bíblia;
Os obreiros devem atentar para a ordem de Jesus, em MT 28.20 -
...“ Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu tenho
mandado“; O bom exemplo da Igreja primitiva: vemos a palavra
“ensino“ no primeiro e último versículo do livro de Atos (comparar
At 1.1 e 18.31). A Igreja Primitiva, de fato, ensinou a Palavra.
O triste exemplo da igreja medieval: Por ter abandonado o ensino
da palavra de Deus, surgiram as densas trevas da Idade Média.
A classificação sumária de doutrinas bíblica. Há três classes gerais
de doutrinas da Bíblia:
As doutrinas da salvação. São as mais fáceis de entender;
As doutrinas das coisas futuras. São as mais difíceis de entender.
Seja qual for a classe de doutrinas, ela requer sequioso e diligente
estudo da revelação divina de santo temor, receptividade, bem
como um profundo amor à palavra (Dt 6.6; SI 119,167).
AS DOUTRINAS ESCATOLOGICAS
Há pelo menos oito grandes doutrinas escatológicas, a saber:
A Doutrina da Morte e do Estado Intermediário
A morte como agente.
A morte com um ato.
A morte como um estado.
A Doutrina dos Juízos
O juízo do pecado (Jô 12.31) O homem como pecador. O juízo do
crente (I Co 11.31.32) O homem como servo de Deus.
O juízo das obras do crente (II Co 5.10) O homem como servo de
Deus.
O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn 12.1; MT 24.15-
19).
O juízo das nações viventes (MT 25.31-46; Jl 3.2-12). O juízo do
diabo e seus anjos decaídos (Ap 20.10; I Co 6.3).
O juízo dos ímpios falecidos (Ap 20.11-15)
A Doutrina das Ressurreições
Há duas ressurreições: A dos justos e a dos injustos, havendo um
intervalo de mil anos entre elas (Jô 5.28,29 Dn 12.2; Ap 20.5)
A primeira ressurreição (a dos justos), abrange diversos grupos de
salvos e ressuscitados (I Co 15.23). Aí o termo original “tagma“,
significa: grupo, fileira, turma como um dispositivo militar ou
escolar.
A Doutrina de Jesus
A vinda de Jesus abrange:
O arrebatamento da Igreja
O juízo da Igreja
As bodas do cordeiro
A ceia das bodas do cordeiro
A grande tribulação
A volta de Jesus em Glória na terra
A Doutrina do Milênio
O reino de Cristo implantado na Terra, com justiça e paz, por mil
anos.
A Doutrina da Revolta de Satanás
Isso ocorrerá após o milênio
A Doutrina do perfeito Eterno
Apocalipse 21 e 22 descreve a glória desse perfeito eterno.
A Doutrina da Dispensações e Alianças
No ciclo da história humana, a Bíblia trata de sete dispensações e
oito alianças entre Deus e os Homens. Nessa doutrina é próprio
incluir o estudo:
Das eras bíblicas
Dos termos bíblicos
Dos dias bíblicos
LIVROS BÍBLICOS ESPECÍFICOS QUE TRATAM DE ESCATOLOGIA
Daniel
Apocalipse
I Tessalonicenses
II Pedro
Joel
Sofonias
Zacarias
Além disso, há inúmeros capítulos, inteiros ou parciais, tratando de
Escatologia. Exemplo:
Levítico 23
Mateus 24 e 25
Muitos capítulos dos profetas
Muitos salmos
Muitos capítulos das epístolas
A VINDA DE JESUS
A Certeza da vinda de Jesus
Jesus afirmou que ele voltará (Jo 14.3; Mt 25.31; AP 22.20);
Os anjos afirmaram que Jesus voltará (At 1.10,11);
Os escritores da Bíblia, movidos pelo Espírito Santo, afirmam que
Jesus Virá (Hb 9.28- ERC 9.27 – ARA; Jó 19.25; Is 59.20 com Rm
11.26; Dn 7.13,14);
Os sinais que ora se cumprem, segundo a profecia da Bíblia,
atestam que Jesus voltará (Mt 24.3;16.3);
O testemunho da Ceia do Senhor. Assegura que ele voltará (I Co
11.26).
Para que Jesus Voltará
Para levar sua igreja para si (Jô 14.3)
Para consumar a salvação dos seus ( Rm 13.11)
Para glorificar os seus (Ef 5.27; Rm 8.17)
Para reconhecer publicamente o seu louvor ( 1 Co 4.5)
Para entender satanás (Ap 20.1,2)
Para recompensar a todos (Mt 16.27)
Para ser glorificado nos seus (2 Ts 1.10)
Para ser admirado pelos seus (2 Ts 1.10)
Para revelar mistérios que ora, tanto nos intriga (1Co 4.5)
Provas Bíblicas de Que Jesus levará a Igreja Antes da sua
Revelação em Glória
A vinda Jesus abrange duas fases bem distintas na Bíblia: O
arrebatamento da igreja e a sua volta pessoal, em glória, para livrar
Israel e julgar as nações.
Os contrastes entre as duas fases são tantos, na escritura, que
houvesse uma só fase (como muitos agora estão ensinando) seria
uma contradição. Vejamos isso de Bíblia aberta e alma alerta:
Em Jo 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na
terra. Em CI 3.4 a palavra nos afirma que nós viremos com Ele em
sua volta. Logo: Em Jo 14.3, Jesus virá para os seus, Ele primeiro os
levará para si. Quanto a Cl 3.4 (Jesus vindo com seus) ver também
Jd 14, que mostra ele vindo com os seus;
Em I Ts 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os Seus. Dos ares,
Ele os levará. Em Zc 14.4, o Senhor vem, e pisará a terra, a saber, o
monte das Oliveiras. São dois casos diferentes;
Em 1 Co 15.52, Jesus virá num momento e levará os seus para o
céu. Isso será num abrir e fechar de olhos. Em MT 24.30, Jesus ao
voltar será visto por todos os povos da terra. Será, portanto, algo
lento e sobrenatural (Ver Ap 1.7). Também essa fase da sua vinda
precedida do sinal do Filho do Homem (Mt 24.30);
I Co 15.51. A fase da vinda de Jesus virá sem pecado, isto é, não
para tratar dos problemas do pecado. Virá para os que aguardam
para salvação.
Em Mt 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar o pecado
nas pessoas que tiveram prazer somente em pecar ( ler Ap 19.11-
21).
Torna-se, pois, bem claro à vista da palavra de Deus, que há dois
aspectos distintos da vinda de Jesus. Vejamos ainda o ensino
figurado da Bíblia sobre o assunto.
Enoque arrebatado antes do dilúvio destruidor (Gn 5.24; Hb 11.5);
Elias Transladado ante da conquista de Israel por seus inimigos (II
Re 2.11);
Ló, posto a salvo, antes de Deus subverter as cidades ímpias de
Sodoma e Gomorra. Jesus disse que assim será quando ele vier (Lc
17.29-30);
José teve para si uma esposa gentílica antes da catástrofe da fome
sobre o Egito e as demais nações;
José revelou-se a seus irmãos quando estava a sós em eles (Gn
45.11). Só mais tarde foi que os estranhos tomaram conhecimento
(Gn 45.16);
Jesus na sua primeira vinda revelou primeiramente aos que o
esperavam, como Simeão e Ana. Mais tarde que ele revelou-se
publicamente na Sinagoga de Nazaré (Lc 4.20,21);
Efésios 1.13-14 (O espírito como selo, e como penhor). O espírito
Santo como selo é prova de que Deus nos comprou, e que somos
SUS possessão. O mesmo Espírito Santo habitando em nós é um
investimento divino e penhor, significando que Ele virá para levar
toda a “compra“. Ora nessa ocasião Ele virá para levar só o que é
seu.
A extensão da Vinda de Jesus
No seu sentido pleno, a vinda de Jesus abrange um período de
sete anos, compreendendo os três grupos de povos em que Deus
mesmo divide a raça humana: Judeus, Gentios, Igreja de Deus (I Co
10.32).
Para a Igreja: Jesus virá como o Seu noivo celestial, a fim de levá-la
para sua Glória;
Para Israel: Jesus vira como seu Messias Salvador e Libertador para
introduzi-lo no Milênio. O reino que sempre lhe prometeu (II SM
7.16, Mt 25.34);
Para Os gentios: Jesus vira como juiz e Senhor dos Senhores, para
julgá-las. Será então sua poderosa manifestação como o Deus
Forte (Is 9.6).
5. Escolas Escatológicas
As diferentes escolas resumem-se em duas, a saber:
Escola Pré- milenista: Ensina que a vinda de Jesus ocorre antes do
milênio;
A Escola Pós- Milenista: Ensina que a vida de Jesus ocorre após o
Milênio.
6. As Duas Fases da Vinda De Jesus
Como já mostramos, há duas fases distintas:
O arrebatamento da Igreja. Isto diz respeito somente a Igreja fiel;
A sua revelação pessoal. Diz respeito a Israel e as demais nações
da terra, sobreviventes naquela ocasião (Zc 12.9; 14.16b). Zacarias
12.9: “naquele dia procurarei destruir todas as nações que vierem
contra Jerusalém“; Zacarias 14.16b. “Os que restarem das nações“;
Zacarias 19.9,8: Israel, estará também dizimando (Ver também Rm
9.27; Jr 50.20).
O arrebatamento da Igreja
Arrebatamento da Igreja aproxima-se celeremente (Ap 1.3b; 1 Pe
4.7);
O arrebatamento da Igreja é um mistério só plenamente
compreendido quando ocorrer. (I Co 15.51)
O arrebatamento da Igreja como será:
No Céu: Ouvir-se á o brado de Jesus (Jo 14.3). Isto tem a ver com a
Igreja. Ouvir-se á voz do arcanjo (I Ts 4.16). Isto tem a ver com
Israel. Ouvir-se-ão os toques de trombetas (I Ts 4.16). Isso tem a
ver com as nações. (Ap8.6).
Nos ares: Jesus descerá até as nuvens no momento do
arrebatamento, I Ts 4.16,17
Na terra: Dar-se á a redenção dos mortos justos ( ITs 4.14), e a dos
vivos justos ( I Ts 4.14). E a redenção do corpo, mencionada em Rm
8.23, e a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus,
pois, em I Co 5.23, o termo “tagma“, (no original), indica ordem,
fileira, grupo, turma, como num dispositivo militar, ou numa
escola.
O arrebatamento da sua Igreja. Sua natureza:
Será secreto para o mundo (Mt 25.1-10). Ver também a expressão
“Santa convocação“, em Lv 23.24 que prefigurava este evento.
Ainda em Levítico 23, vemos que a Festa das trombetas vinha
muito tempo depois da Festa de Pentecostes e o arrebatamento
da Igreja (que ainda não se deu).
Será repentino. “num momento“ (I Co 15.52) I Ts 5.2 (o ladrão
aparece repentinamente). Seus servos devem esperá-lo
preparados (Mt 25.10).
8. O Período entre o Arrebatamento da Igreja e a Revelação de
Jesus
E um período de sete anos (Ap 11.3;13.5; Dn 9.27 – uma semana);
Esses sete anos corresponde a 70 “semana“ de anos de Dn 9.24,27
. E a Bíblica a expressão “semana de anos“ (Lv 25.8). Ilustração
prática da semana de anos (Lv 29.20-27);
Muitos objetos aqui, quanto á extensão desse período,
esquecendo de que a primeira vinda de Jesus levou mais de 30
anos;
Esquecem-se ainda de que, para Jesus vir com seus santos (Jd 14;
Zc 14.5) é mister que primeiro os tome para si ( I Ts 3.13).
9. O que Ocorrerá Nos Céus Entre o Arrebatamento e a Relação
de Jesus
O julgamento dos crentes (II Co 5.10; MT 14.12; I Jo 4.17). Será um
Julgamento:
Do trabalho efetuado por cada crente, para Deus (I Co 3.12-15).
Tratasse mais da qualidade do trabalho feito, do que quantidade
de trabalho.
Da conduta de cada crente (II Co 5.10)
Do tratamento que nós dispensamos aos irmãos de Fé (Rm 14.10;
Gl 6.9-10; Tg 5.9; Mt 18.32-35) ( especialmente o v. 35).
Somos verdadeiros no “intimo“ (Sl 51.6), nada há que temer nesse
juízo, pois o juiz é justo. Portanto, não haverá injustiças.
Esse juízo da Igreja nada tem com a salvação, pois esta se obtém
mediante a fé, e não por obras. Como se trata de um juízo de
obras, o resultado será recompensa, ou perda de recompensa.
Ocorrerá também nesse tempo, no céu, as Bodas do Cordeiro (Ap
19.7; 19.9; Lc 22.16,30).
10.O que ocorrerá na Terra entre o Arrebatamento e a
Revelação de Jesus
Apostasia total e generalizada entre os homens (II Ts 2.3; Lc 18.18
b);
Retomo total dos judeus à sua terra (Is 11.11,12; Os 3.5; MT 24.9);
Retorno (em todo sentido) de outros povos bíblicos. Moabe (Jr
48.47 Ara); Amon (Jr 49.5); Elão (Jr 49.39 ARA). Hoje estas reuniões
constituem o centro-sul da Jordânia. Pertencerá a Israel durante o
milênio (Is 11.14; Nm 24.1 7; Sl 60.8,9);
Reconstrução do templo de Jerusalém, o qual será destruído pelo
Anticristo durante a grande tribulação, ao ser-lhe recusada
adoração pelos Judeus (Mt 24.15; Ap 11.1,2). Em Ap 11.1,2 “medir“
tem o sentido de Juízo Divino;
Surgimento da Besta ou anticristo no cenário mundial. Trata-se de
um homem de capacidade invulgar, personificado o diabo (II Ts
2.3-9; sendo o messias redentor da humanidade (II Ts 2.4-9; AP
13.11-16). Ele será um grande líder político ( AP 1.3);
Surgimento da segunda besta ou falso profeta. Este será um super
líder Religioso (Ap13.8-12; II Ts 2.4). O atual Movimento Ecumênico
Mundial, bem como o concílio Mundial de Igrejas são indícios disso
(comparar Jezabel reunindo religiões em I Rs 18.19 e com Ap 2.20);
Surgimento de uma confederação mundial de nações, tendo como
núcleo a área do antigo império romano (Dn 2.34,44; 7.24,25; Ap
13.1; 16.14;.17.12). O anticristo será o seu governante. Em Daniel
2.34, vemos que a “pedra“ é uma figura de cristo na sua vinda para
as nações, feriu a estátua simbólica nos pés (Dez dedos) uma
expressão do Império Romano que nunca existiu no passado.
Prova disso: Quando o império se desfez subsistia sob a forma de
duas pernas, a saber: o império romano do Ocidente e o império
Romano do Oriente (Dn 2.33). A formação dos países que
constituirão esse futuro reino, caminha a passos largos no
momento.
Sem duvida o Mercado comum Europeu, com sede em Bruxelas
(recentemente visitado pelo autor), porém fundado em Roma...;
A Grande Tribulação terá lugar (entre o arrebatamento da Igreja e
a volta de Jesus em glória)
(Mt 24.21 ARA; Dn 9,27). A grande tribulação assolará em primeiro
plano os Judeus, visando levá-los ao arrependimento (Zc 12.10-1
1;13.8,9; MT 23.39; Ez 20.34-38; Jr 30.7). A terra toda também
sofrerá os horrores da grande tribulação (Jr 25.21,32; Mt 24.29. Lc
21.26; AP 2,6 e 18, especialmente os capítulos 10 a 18). O capitulo
24 de Mateus acrescenta muitos detalhes á grande tribulação;
Guerra na primeira metade da Grande tribulação. Será uma guerra
de curta duração, mas altamente destruidora, como vemos e Ez 38,
através da palavra profética.
Invasão de Israel pela Rússia (Ez 38.15-18 Jl 2.1-11):
Esta invasão de Israel ocorrerá nos últimos dias da atual
dispensarão (Ez 38.8,16).
O invasor vem do norte. A Rússia, a poderosa nação do Norte
(isto é, ao Norte de Israel) será apoiada nesta invasão, por nações
européias e asiáticas ( Ez 38,5-6; Dn 11.40-43). O termo ‘ etíope’ em
Dn 11.43, não se refere somente a moderna Etiópia, mas a outros
povos africanos, oriundos dos primitivos etíopes bíblicos, que já foi
um extenso e poderoso reino.
Segundo a profecia de Ezequiel 38, o atual Irã estará presente
(Ez38.2,5). No v.5, ele é visto sob o termo persas. O Egito também
será invadido pela Rússia (Dn 11.42). Talvez a razão disto seja o já
existente acordo de paz entre Egito e Israel.
Três países serão poupados da invasão Russa. Edom, Moabe e
Amin (que hoje é parte da Jordânia – ver Dn 11.41). Serão
poupados para que mais tarde acolham o remanescente de Israel,
na sua figura para o deserto, durante a perseguição destruidora do
anticristo (Is 16.1-5;Mt 24.20; Ez 20.35-38; Os 2.14; Dn 11.40.41;Sl
60.9; Ap 12.6,13,14).
O movimento da invasão de Israel é as riquezas do Mar morto (Ez
38. 11-13). Mas também a posição estratégica de Israel (Ez 38.1 1-
13; Ez 5.5).
Muita gente confunde este conflito de que estamos falando, com o
do Armagedom, mas há muita diferença entre ambos.
O conflito armado do qual estamos falando terá lugar no inicio da
setuagésima semana de (Dn 9.27). Isto equivale dizer no inicio da
Grande Tribulação.
Ao passo que Armagedom terá no fim desta semana.
Nesta invasão Israel, apenas um bloco definido das nações (como
já mostramos), ao passo que o Armagedom todas as nações
participarão (Ap 16.14;19,19; Jl 3.2; Zc 12.3b;14 4-9).
Para Deus, Israel é “minha terra“ (Ez 38.16; Gn 17.7,8). Ocorrerá
uma intervenção divina contra o invasor no próprio território de
Israel (Ez 39.4)
Detalhes de destruição do invasor:
Exploração nuclear (?) (ex 38.19, 20, 39.6);
Rebelião entre tropas atacantes (Ez 38.21);
Flagelos sobre naturais sobre o inimigo (Ez 38.22);
Morticínio incalculável (Ez 39.21). Serão tantos os mortos de
inimigos, que Israel levará sete meses para sepultá-los (Ez 39.12;
ler também todo o Sl 2);
Escapará apenas 1/6 dos exércitos atacantes (Ez 39.2 ARC?).
Resultado da miraculosa intervenção divina:
Israel reconhecerá juntamente com as demais nações da terra a
operação divina e libertadora (Ez 39.21,22);
Israel buscará a Deus, começando então sobre esta nação o
derramamento pentecostal. Vejamos na profecia. Em Jl 2.20 vemos
o senhor destroçando os exércitos invasores e em 2.28, vemos a
promessa do derramamento do Espírito Santo. Essa promessa teve
um cumprimento parcial a partir do Dia de pentecoste (At 2. 16,17),
mas então, terá pleno cumprimento. Muitos judeus serão salvos
então.
Uma evidência do que estamos falando é, que no Dia de
pentecoste não se cumpriram os sinais, prediletos em Joel 2.30,31
o que ocorrerá somente durante a Grande Tribulação (Mateus
24.29; Apocalipse 12-14; Atos 2.19,20);
Entre os judeus salvos haverá 144.000 selados. O selo certamente
é o mencionado em 14.1. São representantes das tribos.
Certamente dentre eles sairão os missionários que levarão ao
mundo a palavra de Deus (Isaias 66.19). Eles substituirão a Igreja
na hora de testemunhar. Deus nunca ficou sem testemunho,
mesmo durante a apostasia de Israel (I Reis 19.19. Rm 11.5). O
testemunho dos judeus salvos dentre as nações (Ap 7.9,13,14).
Sofrerão muito. Serão martirizados, ressuscitando ates do milênio,
para dele participarem com cristo (Ap 20.4);
O anticristo uma vez sabendo que Edom, Moabe e Amon
abrigaram os Judeus que escaparam. Da sua investida arrasadora,
os invadirá. Disso é prova o fato de que o Senhor Jesus, na sua
vinda, antes de descer sobre o monte das Oliveiras, primeiramente
destruirá Edom (Is 63.1-6).
Uma promessa bíblica para o fim dos tempos: mais
entendimento da profecia.
Em Daniel 12.4 descobrimos uma promessa importante:
“Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até o tempo
do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.”
Entenderemos cada vez melhor as profecias e como elas se
conectam, bem como seu cumprimento concreto – como é
prometido nessa passagem! Muitas vezes nosso conhecimento
está defasado em relação a desdobramento que são o
cumprimento de profecias. Mas com os meios de comunicação a
nossa disposição, temos todas as condições de acompanhar os
acontecimentos do mundo e de conectá-los as profecias que Deus
fez para a época atual.
Por exemplo, jamais houve a possibilidade de controle total
com hoje. Em apocalipse 13.16-17 temos um cenário de “Grande
Irmão” como um fato real acontecendo – e hoje já vemos
prenúncios desta realidade. As pessoas serão literalmente
marcadas, no mundo todo. Quem não se submeter ao Anticristo
será perseguido ou assassinado. Ele exercerá um controle total no
mundo.
As tecnologias de monitoramento aperfeiçoaram-se cada
vez mais (câmeras, computadores, satélites, GPS, etc.), os
aparelhos tornam-se mais rápidos, menores e multiplicam sua
eficiência em curtos períodos de tempo. As possibilidades de
identificação biométrica são impulsionadas com pressão máxima
por causa da ameaça do terrorismo mundial, nesse sentido, Bin
Laden e companhia trabalham diretamente em favor do Anticristo.
Um interessante artigo dizia: “Os Estados Unidos vão à caça das
emoções, Robôs escaneiam passageiros aéreos em busca de
emoções suspeitas. Em cinco anos a tecnologia deve estar madura
para ser usada em larga escala... A partir de 2012 todos os
passageiros deverão ter suas emoções avaliadas: um sistema de
alerta prévio apontará os criminosos que ainda não cometeram o
delito. O elemento central... é um robô – ajudante de alfândega,
que deverá checar automaticamente a pressão arterial, o pulso, o
nível de transpiração, os movimentos e a expressão facial de cada
viajante. Dados suspeitos disparam um alarme...
Mesmo que uma pessoa seja capaz de gerar mais de
10.000 expressões diferentes com seus 43 músculos faciais, as
emoções básicas são sete: alegria, raiva, nojo, medo, desprezo,
tristeza e surpresa. O esquema de emoções é interpretado de
forma semelhante em todas as culturas, fundamentando a
perseguição de suspeitos apenas pela sua mímica...
Laser e microondas deverão escanear o corpo humano em
busca de objetos escondidos. Sensores monitorados por controle
remoto registrarão o pulso, a temperatura, a pressão sanguínea,
etc. Um computador armazenará microexpressões e demais
dados, e um software inteligente deverá distinguir turistas
inofensivos de criminosos...”
O reino anticristão que virá, tristemente famoso pelo
número 666, será uma imitação, uma fraude prévia do milênio
legítimo que terá Jesus como Rei mundial governado a partir de
Sião. No que diz respeito a tentativas humanas de imitação, os
diversos experimentos do passado sempre acabaram em
totalitarismo e com o domínio da violência. Foi o que
experimentaram os cristãos no antigo Império Romano, no
Terceiro Reich na Alemanha, sob o comunismo e no Islã. Também
aqueles que, durante o Apocalipse – um tempo de controle total
pela marca anticristã – ainda vierem a se converter a Jesus Cristo,
serão perseguidos terrivelmente por não adorarem a besta nem a
sua imagem.
Esse reino global é classificado no livro de Daniel como a
última tentativa humana de alcançar a paz e o bem-estar – sem
Deus. Em Daniel 2.34-35 vemos uma pedra, lançada com ímpeto
sobrenatural, esmiuçando a está tua que representa os grandes
impérios mundiais. O império representado pelos pés e artelhos,
que também matou o “Ungido” e destruiu o Templo em Jerusalém
– foi o Império Romano. E esse império estará presente outra vez
quando o Senhor dos senhores der um fim a todos os esforços
humanos, pois a Pedra (Jesus, o Rei) atingirá a estátua nos pés e a
destroçará.
Lemos ainda: “então, ele disse: O quarto animal será um
quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e
devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços” (Dn
7.23). Sentimos um gostinho antecipado do que pode vir a ser um
império global quando ouvimos títulos como: “Triunfo da liberdade
– uma Europa sem fronteiras, da Sicília a Portugal até o Báltico!”
Desde que a Europa começou a se levantar, o mundo está se
globalizando. Esse é um efeito colateral necessário. Se o futuro
ditador mundial, vindo do quarto império restaurado, quiser
governar o mundo todo, necessitará de uma comunidade mundial
que seja controlável. E é exatamente isso que se cumpre diante de
nossos olhos! O atual debate sobre o aquecimento global é
exagerado a ponto de desencadear uma verdadeira histeria; fala-
se que ele é “a prova de fogo da comunidade global em
surgimento”. Todos devem buscar alvos comuns para que o
planeta Terra sobreviva: os europeus, americanos, russos, chineses
e o resto do mundo.
A globalização, combinada ao controle total, foi algo impensável
em séculos passados. Mas é um sinal do fim dos tempos que
estamos vivenciando pessoalmente. A possibilidade de um
governante mundial conseguir controlar e dominar todos os
habitantes da terra é um fato novo, dos nossos dias, que jamais
houve anteriormente.
O “impossível” retorno dos judeus a Israel – o início da
contagem regressiva do plano divino
Foi uma questão de prestígio quando sob, os omíadas, de
688 a 691 d.C., foi construído o domo da Rocha e, em 715, a
mesquita de al-Aksa no monte do Templo em Jerusalém. Ninguém
dentre os muçulmanos atribuía algum valor a Jerusalém na história
de sua religião. Mohamed Ibn al Hanafiya (638-700 d.C.), parente
próximo do profeta Maomé, classificou oficialmente os omíadas de
“malditos sírios”, que faziam de conta que “Alá tinha colocado seu
pé na rocha em Jerusalém, apesar de apenas uma única pessoa ter
pisado ali, que foi Abraão”.
Somente depois de Jerusalém ter sido conquistada por Israel em
1967, na Guerra dos Seis Dias, foi que os “palestinos” fizeram de
Jerusalém o centro de seu programa político e religioso. Políticos e
religiosos árabes chegam ao ponto de questionar qualquer vinculo
histórico dos judeus com o Monte do Templo, afirmando que
nenhuma pedra do Muro das Lamentações tem qualquer relação
com o Antigo Templo Judeu. Ouvem-se declarações como: “O
Templo talvez estivesse localizado em Nablus ou Belém!” De
alguma forma, tem-se a impressão de que certas pessoas não
reagem mais de modo normal quando a questão é Jerusalém. E é
justamente isso que nos revela a palavra profética: “Eis que eu
farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em
redor...” (Zc 12.2).
Difamações anti-semitas já envenenavam a mídia em 1948:
“Jamais os judeus trabalharão no campo como colonos decentes,
com a enxada nas mãos”, E hoje? Por exemplo, especialistas
israelenses ensinam africanos e brasileiros a instalar irrigação
artificial simples e efetiva. Os judeus são especialistas em criar
novas espécies de frutas.
Também se afirmava: “jamais vocês, judeus, falarão a mesma
língua, muito menos o hebraico!” Mas, apesar dos judeus terem
vindo dos quatro cantos do mundo de volta para a sua pátria, isso
não impediu que hoje a língua comum em Israel seja o ivrit, o
hebraico moderno!
Os inimigos espumavam de raiva e diziam: “Jamais vocês, judeus
voltarão para a Terra Prometida!” Apesar disso, Israel está aí –
porque precisa existir por ser uma peça importante no quebra-
cabeças de Deus. Theodor Herzl, o patriarca do moderno Estado
de Israel, não era um judeu religioso quando iniciou o sionismo,
mas é interessante observar como os olhares foram se desviando
de Madagascar, Uganda e outros países, cogitados para serem a
nova pátria dos judeus remanescentes do Holocausto nazista, para
se voltarem a Israel. De repente os judeus parecem ter se
lembrado com mais clareza de sua pátria, voltaram a dizer: “Se eu
de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão
direita” (Sl 137.5). Muitos cristãos acham desagradável quando
falamos tanto de Israel. Rapidamente as opiniões, até de cristãos,
se acomodam à opinião da maioria quando se trata de condenar
Israel, semelhante ao que faz a ONU e a mídia ocidental em sua
mentalidade entranhada de buscar em Israel o bode expiatório
para muitos males da humanidade. Mas temos a profecia bíblica, e
Paulo alerta a nós, cristãos, para não olharmos com desprezo e
arrogância para Israel.
Quem nega, hoje, que Israel seja um sinal dos tempos
finais, quem considera isso uma ilusão e zomba do reino milenar
de paz com sede em Sião, também se encontra em perigo de ser
atropelado pelos acontecimentos. O “não” para os judeus como
povo escolhido, a negação de seu direito à posse da terra e a
anulação das profecias divinas a Israel conduz diretamente ao
Armagedon (é como o mapa do caminho pra lá).
Romanos 11.25-26 nos mostra o plano de salvação divino:
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que
não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento
em parte a israel, até que haja entrando a plenitude dos gentios. E,
assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: “virá de Sião o
Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.” Somente após o
final da era da Igreja, quando a plenitude dos gentios estiver
alcançada, começará a restauração espiritual de Israel, que
culminará, no final da grande Tribulação, com a salvação coletiva
do “remanescente judeu”. Encontramos essa mesma profecia
também em Dn 12.1. Como a Bíblia é fascinante! Deveríamos
atentar muito bem ao que ela diz e ser superficiais ao analisar o
que ela declara sobre o futuro, inclusive sobre o futuro de Israel.
Armas de destruição em massa
O risco de a humanidade aniquilar a si mesma por
completo era algo impensável no passado. Na Bíblia já estava
escrito. “Não tivessem aqueles dias sido abreviados ninguém seria
salvo...” (Mt 24.22). Hoje essa possibilidade é real. As armas de
destruição em massa nos permitem entender essa profecia de
Jesus registrada em Mateus. Ela significa que, se Deus não
interferir, no final a humanidade acabará por se destruir a si
mesma. Deus julgará os exércitos reunidos contra Israel fazendo-
os guerrear uns contra os outros: “Naquele dia, também haverá da
parte do Senhor grande confusão entre eles; cada um agarrará a
mão do seu próximo, cada um levantará a mão contra o seu
próximo” (Zc 14.13) Pensando nos arsenais modernos, esse
“levantar a mão contra o próximo” deixa antever uma situação
terrível! Deus também “ferirá de espanto a todos os cavalos e de
loucura os que os montam (Zc 12.4). Isso significa que todo o
sistema de telecomunicações ficará fora do ar, deixando todas as
tropas e armamentos móveis desorientados e inoperantes. Essa
possibilidade também não existia em épocas passadas, mas hoje é
mais um dos sinais dos tempos se cumprindo.
Um exército de 200 milhões de soldados
As águas do Rio Eufrates secando (Ap 16.12) abrirão
passagem para os “reis que vêm do lado do nascimento do sol”, ou
seja, reis em guerra vindos da direção asiática com “vinte vezes dez
milhares” de soldados (Ap 9.16). Montar um poderio bélico tão
gigantesco era considerado impossível e inconcebível há não
muitas décadas. Hoje apenas a China já possui mais de um bilhão
de habitantes, e esse exército passa a ser viável.
O sinal de Sodoma como carnaval público
Jesus aponta paralelos entre o tempo de Ló e os tempos
finais: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló... Assim será nos dias
em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.28-30). Ló viveu
em Sodoma, cuja característica mais marcante era a prática aberta
do homossexualismo. Esse “sinal de Sodoma’ é apresentado hoje
de forma pública e desenfreada, exatamente como Isaías
menciona com preocupação. “... como Sodoma, publicam o seu
pecado e não o encobrem” (Is 3.9). As paradas gay são o exemplo
mais emblemático dessa exposição, e uma tradução inglesa dessa
passagem de Isaías fala que eles “desfilam seu pecado, fazem
um carnaval diante de multidões. Hoje estamos vendo com nossos
olhos, literalmente, mais uma passagem profética se cumprindo,
algo inimaginável em gerações passadas.
Migrando da verdade para as fábulas
Em 2 Tm 4.4 lemos: “se recusarão a dar ouvidos à verdade,
entregando-se às fábulas”. A expressão grega usada aqui é “mitos”,
que quer dizer ser enganado por algo falso, mentiroso, inventado.
Nesse sentido, por exemplo, a teoria da evolução é um mito,
porque camufla com uma aparência lógica e científica uma
cosmovisão que é ímpia por excelência. Ao invés de se firmar na
descendência divina, os evolucionistas fazem uma verdadeira
“macaquice” com suas tentativas de explicar a origem do universo
e do homem. Mas os estudos recentes, basta citar as descobertas
na área da genética com a decodificação do DNA contido no núcleo
das células vivas, falam uma linguagem muito clara sobre um
programador genial por trás da informação. Crer no acaso e na
evolução pode ser comparado a um suicídio intelectual e
testemunha de uma “fé” muito grande e uma fixação obstinada em
forças cegas, casuais, impessoais e sem métodos.
Mais um exemplo desse apego a “fábulas”
Feng-Shui – O aquecedor estragou, a bateria do carro pifou
e máquina de lavar começou a transbordar. Além disso, o imposto
de renda ainda queria cobrar mais de 24.000 dólares por engano.
Por amor próprio, telefonamos para um mestre de Feng-Shui
como faria qualquer um em Hong Kong... Primeiro, ele estabeleceu
a posição do nosso prédio, por meio de uma bússola de
geomancia. Então com a ajuda de antigas fórmulas Ioga rítmicas,
dividiu cada peça de nossa residência em nove quadrados.
Inúmeros fatores foram levados em consideração, por exemplo, as
datas de nascimento minha e de meu marido.
Assim, ficou estabelecido se temos ou não a posição
correta das coisas, ficamos sabendo como os efeitos negativos e
danosos dessas fontes nefastas podem ser minimizadas...
Para interceptar as vibrações negativas na sala de estar,
nosso mestre Sung sugeriu que instalássemos um aquário (com
seis peixes pretos e um vermelho). A solução para que a energia
positiva não se esvaísse por uma certa janela “sensível” era colocar
três vasos com folhagens sempre-verdes no parapeito. Além disso,
o mestre descobriu que nosso fogão fora instalado em um “ponto
fraco” da casa. Por isso, aconselhou-nos a pendurar uma abóboda
seca em cima dele, para interceptar a energia negativa.
Causa admiração ver a disposição com que as pessoas
acreditam nas coisas mais disparatadas quando não confiam em
Deus. Parece que muita gente pede para ser enganada. Nosso
“mestre” cobrou 5 dólares por metro quadrado para essa “limpeza
espiritual”. Draúzio Varela, conhecido médico brasileiro disse: “hoje
em dia a medicina chinesa tradicional é louvada e valorizada, e os
antigos monges chineses recebem nossa simpatia. Mas será que
não se sabe qual era a expectativa de vida dos chineses no século
19? Era de apenas 30 anos!
Outro exemplo do cumprimento da profecia de 2 Tm que
prevê que nos tempos finais os homens se afastarão e se voltarão
para as fábulas, é a industria do entretenimento. Seria interessante
fazer uma estatística para ver quantas horas cada brasileiro gasta
assistindo filmes e novelas (ficção, fábulas) e navegando na
internet. E esse fenômeno não se restringe ao Brasil – é mundial.
O cumprimento da profecia bíblica nos causa admiração. É
importante estudá-la, inclusive lendo bons livros de autores que
tenham credibilidade nessa área. Não devemos apenas
acompanhar os temas atuais na mídia, mas precisamos conhecer o
que a Bíblia tem a dizer sobre eles, para não sermos atropelados
pelos acontecimentos. As características anunciadas e as ameaças
que a palavra profética faz são o convite de Deus a nós, para nos
achegarmos a Ele.
Terrorismo
Existe mais um fenômeno que pode ser enquadrado nessa
galeria de sinais inéditos, que estão se manifestando ou tornando
possíveis apenas em nosso tempo. Lucas 21.11 diz: “haverá
grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas
espantosas e também grandes sinais do céu.” A expressão “coisas
espantosas” em grego é “phoberton”, do qual deriva a palavra
fobia. Pensemos no 11 de setembro de 2001; o mundo todo ficou
paralisado de espanto diante das torres gêmeas desabando nos
Estados Unidos. A palavra “phoberton” tem o sentido de “fugir do
medo” por causa do “terror que se alastra”. O terrorismo está
sempre presente no noticiário nos últimos anos Jesus usou a
expressão no plural. “coisas espantosas”. Isso significa que
veremos ainda muitas coisas acontecendo, muitos sinais se
cumprindo e a palavra profética se concretizando nestes tempos
finais.
O alvo de Deus para nós, diante das profecias que se cumprem
Não nos assustemos. Jesus é nosso Bom Pastor. E ele quer
que sejamos corajosos e nos levantemos para testemunhar dEle
diante do mundo, como diz Lucas 21.13: “e isto vos acontecerá
para que deis testemunho!”
11.Haverá Salvação Durante a Grande Tribulação
Antes de estudarmos a resposta para esta pergunta, precisamos
primeiramente livrar-nos de preconceitos e raciocínios puramente
humanos quanto a este assunto. Sim, é a resposta (Ap 6.9-11;7.9-
14;20.4;At 2.17.21).
Como o povo se salva antes da dispensação da graça?
(At 15.11; Gl 3.8). Atende para a palavra “evangelho“, nesta última
referência.
12.A Volta de Jesus em Glória
E a sua revelação ou manifestação pessoal em glória majestade e
poder, ás nações da terra 9 (Mt 24.30; Ap 1.7; Zc 14.3,12; Atb1.11);
Será precedida de cataclismos e morticínios sobrenaturais (AC
14.4-5; Ap 16.17-21;19.18-21; Is 24.20);
Haverá convulsões em toda terra, em toda natureza (Lc 21.25 e 26).
É chegada a hora do colapso das nações impenitentes, hoje
atrevidas e arrogantes quanto a Deus, e embriagada no seu
poderio diversificado (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Caso essas nações
não se arrependam enquanto é tempo, breve elas se defrontarão
com um guerreiro mais forte do que elas O Senhor Jesus;
A volta de Jesus em glória e poder com seus santos e anjos,porá
termo à batalha de Armargedom, no preciso momento em que os
poderosos exércitos das nações confederadas sob o Anticristo
estarão destruindo os judeus (Ap 16.14;19, 19-21; Zc 12.2,9);
Jesus descerá visivelmente sobre o monte das Oliveiras, ao oriente
de Jerusalém (Zc 14.4; At 1.11);
Com a manifestação da Glória Divina e seu livramento
sobrenatural e instantâneo. Os Judeus, em escala nacional
aceitarão o Messias, arrependidos. Trata-se aqui do remanescente
que da escapar da grande tribulação ( Zc 12.10,14;13.1,8,9; Mt
23.39; Is 4.3; 59.20,21; Os 3.5; Rm 11.25,27; 9,27; Is 10.22);
A população da terra estará dizimada nesta ocasião em
conseqüência dos tremedos juízos divinos ocorridos, como se vê
em apocalipse (Mt 24.22; Zc 14.4,5,12,15,12.9; Is 66.16; -ARA; Ap
66.16- ARA; AP 6.8; 9,15,18; Jr 25.33).
13.O julgamento da Nações Viventes
Textos: (Mt 25.31,34,41.46;Jl2.12;3.2)
Três grupos de povos relacionados com esse julgamento:
Nações “bodes“ quanto a Israel (Mt 25.23). Exemplo do passado:
Moabe (Nm 24.14);
Nações “ovelhas“ quanto a Israel (Mt 25.23).
“Irmãos de Jesus“ segundo a carne (Mt 25.40).
VI- MILÊNIO
O Milênio é o esplendoroso reinado de cristo na Terra, por mil
anos (Ap 5.10; 20.4 a 7. Is 65.20,21,25; Dn 2.35,44; Lc 1.32,33).
O milênio será a resposta divina ás milhões de orações do povo de
Deus, de todas as épocas: “Venha o teu reino! “ (Mt 6.10)
O Milênio é ansiosamente aguardado pelo povo israelita (Mt 19.28;
At 1.6,7).
A criação toda, também, aguarda esse tempo para sua liberação
(Rm 8.19-23).
O milênio ocorrerá após a volta de Jesus (Ap. 20.11-16 – a volta de
Jesus- e Ap 20.2,4,6,7- o milênio).Toda oposição a Deus será
neutralizada durante o milênio).
Toda oposição a Deus será neutralizada durante o milênio (I Co
15.24-28).
Satanás estará preso no abismo durante os mil anos (Ap 20.1,3).
O Reino de Cristo será o único e universal (Zc 14.8,9,10; Dn 7,14; Fl
2.11). Ouvir-se à então a canção dos reis da terra em louvor ao
senhor! “Até que enfim“ (Sl. 138.4, 5;72.11).
No milênio cessará toda e qualquer supremacia das nações, com
exceção de Israel, que será a cabeça das nações sendo Jerusalém a
capital do mundo (Is 2.2,4; 11.10,12; Zc 8.22,23; Jr 3.17.15 27.6;
60.3; 66.20). O Egito será uma nação temente a Deus e unida com
Israel (Is 19.21,25).
O templo Milenar estará em evidência (Zc 6.12, 13,15; Ez 40 a 44).
A cidade de Jerusalém celeste descerá a pairará nas alturas, acima
de Jerusalém terrestre (Is 2.2; Mq 4.1; Is 4.5; 24.23).
Toda carne verá a glória de Deus manifesta (Is 35.2; 40.5; Sl 72.19).
A igreja estará glorificada com Cr isto na Jerusalém Celeste, como
povo especial e escolhido (Cl 3.4; I PE 5.1; Rm (8.17, 18,30).
O pecado e seus males não serão totalmente nem de leve (Sl 2.10-
12; Is 60.12; 65,20).
Prevalecerá afinal a gaze a justiça entre as nações. (Mq 4.3; Is 11.5;
32.17,18 Sl 99.4).
Pleno derramamento do Espírito Santo (Is 32.15; 28.32; Ez 36.27;
39.22; Zc 12.10; At 2.19,20).
A vida humana será outra vez prolongada com no principio (Is
65.19, 20, 22; 35.3; Zc 8 4).
Haverá mudança na natureza animal. A sua ferocidade será
removida (Is. 11.6, 8; 66.25; Ez 34.25).
Haverá mudança também no relevo do solo (Zc 14.10; Is 2.2)
Classe de povos participantes do milênio:
Crentes Glorificados
Salvos do Antigo Testamento
Salvos do Novo Testamento
Salvos durante a grande tribulação
Povos naturais, isto é:
Judeus saldos da Grande Tribulação
Gentios poupados do julgamento das nações
Povos nascidos durante o milênio
Toda terra se encherá da glória do Senhor, inclusive a restauração
da natureza (Nm 14.21).
Israel possuirá então toda terra prometida a Abraão (Gn 15.18;
17.8; Ex 23.31; Is 54.3). Isso incluirá Amon (parte da atual Jordânia)
Is 11.14; Nm 24.17 e 18; Sl 60.8,9.
VII- A REVOLTA DE SATANÁS E O JULGAMENTO DOS MORTOS
ÍMPIOS
A Revolta
Textos: (Ap 20.7,10)
Ela revelará que o coração humano não convertido permanece
inalterado até sob o reino pessoal do filho de Deus, isso sem a
atuação do Diabo (Tg 1.14). Quem gosta de revoltas e contendas
deve saber que isso tem origem no inferno. Esse fato, após o
Milênio, logo encontrará adeptos.
Julgamento Final dos Ímpios Mortos
Textos: (Ap 20.1 1,15)
Eles estarão com seus corpos naturais ressurrectos (Jô 5.29; Dn
12.2; Mt 10.2b). Deus sendo perfeita justiça, como é, terá uma lei
para julgar os que pecarão sem lei (Rm 2.12; 10.18; 1.20; 2.15; 9.1;
Jô 1.9; Is 6.3; Sl 19.1,4; Jô 12.7,9). Os quem morreram sem conhecer
o Evangelho, deixa com Deus. Somente ele é o juiz dos que já
morreram (At 10.42; Gn 18.25).
VIII- A RENOVAÇÃO DOS CÉUS E TERRA
Textos: (Is 65.17; Mt 4.1; Hb 1.10,12; 12.26,28, Ap 20.11b; 21.1; II PE
3.17).
Esse ato divino extinguirá o pecado do universo e dará pleno
cumprimento a Jo 1.29.
Porque céus e não somente terra? É que o espaço sideral tem
sido placo das atividades do diabo e seus anjos, desde a sua
expulsão do céu (II PE 3.10,12 Ef 2.2; 6.12; Mt 13.4,19; Jô 15.15; Cl
1.20; Ap 12.7,9). Na criação, no surgimento da expansão (segundo
dia), Deus não declarou que tudo era bom (Gn 1.6-8).
IX- O ETERNO E PERFEITO ESTADO
Textos: (II PE 3.18; Ap 21.1, 3; Is 66.22; Dn 7.18,27, Ap 22)
Deus será tudo em todos, então (II Co 15.28).
As insondáveis riquezas e belezas de Jesus e Glória Celestial, ora
irreveladas, começarão a ser conhecidas dos salvos (1 Co 2.9).
A Bíblia menciona ainda uma sucessão de eras futuras, sobre as
quais nada é dito no presente (Ef 2.7).
Para sempre continuará o tempo e perfeito estado.
X- SINAIS DA VINDA JESUS
Textos: (I PE 4.7; Rm 13.11)
A multiplicação da ciência (Dn 12.4);
Guerras e flagelos contíguos e contínuos (Mt 24.6,7);
Projeção internacional de Israel (Lc 21.24,28);
Projeção do Oriente médio no cenário Mundial (Ez 38.8,16. Jr 48.47;
49.6,39; Nm 24.14). Isso inclui os árabes (Gn 17.20; 21.13);
Lutas trabalhistas, greves, colapsos financeiro (Tg 5.1-4; Ap 18);
O derramamento Pentecostal mundial (At 2.17; jl 2.28);
Multiplicação de zombadores do evangelho e modernistas (II PE
3.3; Jd .1);
Demonismo e feitiçaria em profusão (II Tm 4.1; Ap 21.8; 22.15);
Materialismo generalizado (até entre os fies)( Lc 17.26,27);
Juventude sem lei (II tm 3.1,2);
Piedade fingida (II tm 3,1-5). Isto tem a ver com os crentes (!);
Relaxamento moral e espiritual como na época antediluviana (Lc
17.26-30;Gn 6.5; 6.11);
Retorno dos Judeus a Terra Santa (Is 11.11,12; 37.37-41).
QUESTIONÁRIO
O que é escatologia bíblica?
A escatologia bíblica faz parte de qual área de estatuto da Bíblia?
Dê três razões porque muitos têm duvidas e fazem confusão sobre
escatologia?
Dê exemplos de alcance do campo Bíblico escatológico:
Quais as três classes gerais de doutrinas bíblicas?
Em que classe de doutrinas situa-se a escatologia bíblica?
Quais os principais livros da bíblia que tratam da escatologia?
Como podemos ter a certeza da vinda de Jesus?
Cite quatro provas que a vinda de Jesus abrange duas fases
distintas:
Sob quais aspectos Jesus virá para a Igreja, para Israel e para os
gentios?
Quais os eventos, que ocorrerão no arrebatamento da Igreja no
céu, nos ares e na terra?
Qual q extensão do período que vai do arrebatamento da Igreja
até a Manifestação de Jesus as nações da terra?
O que ocorrerá nos céus, após o arrebatamento da Igreja?
Quais os três aspectos do julgamento do homem?
O julgamento do crente tem a ver com a salvação ou com sua
recompensa?
O que ocorrerá na terra e a manifestação de Jesus em Glória ás
nações da terra? ( Dê exemplos).
Quando os judeus aceitarão Jesus como seu Messias,
arrependidos?
Quanto à vinda de Jesus, quando ocorrerá julgamento das nações?
O que é Milênio, em Escatologia Bíblica?
Onde estará a Igreja fiel durante o Milênio?