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Introdução a Microinformática - Software 28 de novembro de 2006
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Intro Micro Software

Jun 01, 2015

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Hudson Augusto
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Page 1: Intro Micro Software

Introdução a Microinformática - Software28 de novembro de 2006

Page 2: Intro Micro Software

Sumário

I Sobre essa apostila 2

II Informações Básicas 4

III Introdução à micro-informática - Software 9

1 O que é o curso 10

2 Plano de ensino 112.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 Introdução à micro-informática - Software 143.1 Lição 1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.2 Lição 2 - Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3.2.1 Software Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.2.2 Tipos de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3.3 Lição 3 - Sistema Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163.4 Lição 4 - Processadores de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213.6 Lição 6 - Internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

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Parte I

Sobre essa apostila

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Conteúdo

O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licençaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção demesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]), desde outubrode 2006. Criticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.

Autores

A autoria deste conteúdo, atividades e avaliações é de responsabilidade de Tiago Luiz BatistaMaciel ([email protected]).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnolgia e Conhecimento, que vemsendo realizado pelo ITI em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjuntocom as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiandoinclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país.

Informações adicionais podem ser obtidas atráves do email [email protected], ou dahome page da entidade, atráves da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias

O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença

Copyright ©2006,Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]).

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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Parte II

Informações Básicas

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário ede código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre osservidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negóciosde comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendotreinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar comoincentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comeceseu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância

• Como participar dos foruns e da wikipédia

• Primeiros passos

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo oroteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]).

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado épré-requisito para a participação nos cursos a distância.

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-tica é necessário para poder executar as tarefas.

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores.

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisãoe a sua recuperação de materiais.

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações erealizá-las em tempo real.

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagense descobertas.

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente éponto - chave na comunicação pela Internet.

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual nãocontrola a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informaçõesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas atodos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação queinteresse ao grupo, favor postá-la aqui.Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico docurso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais

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efetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativopara solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podemajudar.Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com aformalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópicoé recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita asidéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutorou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que iráutilizar;

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• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com umreparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, deameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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Parte III

Introdução à micro-informática -Software

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Capítulo 1

O que é o curso

Esse curso tem como objetivo apresentar aos seus alunos alguns conceitos relacionados aoscomputadores. A atenção está voltada para o lado não físico das máquinas, o que chamamosde software. Além disso também é oferecida uma breve introdução das ferramentas mais procu-radas pelos usuários, como processadores de texto, manipuladores de planilhas, navegadores,entre outros.

O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo.Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o cursovocê deve ler o Guia do aluno a seguir.

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Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Capacitar o usuário para o uso autônomo de computadores e suas ferramentas mais utiliza-das.

2.2 Público Alvo

Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para softwarelivre além de conhecer alguns conceitos relacionados à informática.

2.3 Pré-requisitos

Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicospara operar um computador.

2.4 Descrição

O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. Ele tem duração de uma semana e possui um conjuntode atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas deacordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo comas datas pré-estabelecidas em cada tópico.

2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

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2.6 Cronograma

• Descrição das atividades

• Semana 1

• Lição 1 - Introdução

• Lição 2 - Conceitos Básicos

• Lição 3 - Sistema Operacional

• Lição 4 - Processadores de texto

• Lição 5 - Planilhas Eletrônicas

• Lição 6 - Internet

• Avaliação de aprendizagem

• Avaliação do curso

Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos.É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas. // As lições, disponíveis em cadamódulo, contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem necessá-rias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá umanota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numa determinada lição for menor do que6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. // Ao final do curso serão disponibilizadas asavaliações referentes aos módulos estudados anteriormente. Somente as notas das avaliaçõesserão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam serconsultados durante a avaliação final. // Para conhecer as demais atividades de cada móduloleia o tópico seguinte: "Ambientação do Moodle". // Os instrutores estarão a sua disposição aolongo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser enviada ao fórum correspondente. Diariamenteos monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.7 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Conceitos básicos referentes ao assunto;

• Uso das ferramentas computacionais mais comuns

2.8 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.Aspectos a serem considerados na avaliação:

• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

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• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

• Participação ativa nas atividades programadas.

• Avaliação ao final do curso.

• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação eobtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições

• AF = Avaliações

2.9 Bibliografia

• www2.ufpa.br/dicas/mic-sof.htm

• http://pt.wikipedia.org

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Capítulo 3

Introdução à micro-informática -Software

3.1 Lição 1 - Introdução

Basicamente um computador pode ser dividido em dois tipos diferentes de componentes, aparte ’física’ e a parte ’não física’ . A parte física é aquela que pode se tocada e visualizada,sendo denominada hardware. Podemos citar como exemplos desse tipo de componente os fios,o monitor, a impressora, o mouse, o teclado, as placas e etc. Já a parte não física, chamada desoftware, é o conjunto de programas que torna possível o funcionamento da máquina. É ela quepermite que os resultados do processamento sejam obtidos.

Nesse curso daremos mais atenção aos softwares de um computador, explorando seus dife-rentes tipos e suas diversas aplicações. Um dos principais objetivos é mostrar como os váriosprogramas existentes e suas ferramentas podem facilitar a vida de seus usuários.

3.2 Lição 2 - Conceitos Básicos

3.2.1 Software Livre

Software livre é um programa que pode ser usado, copiado, modificado e distribuído sem res-trição. Diferente do que algumas pessoas pensam ele se opõe ao software proprietário, não àcomercialização dos programas. Quando dizemos que ele é livre significa que seus usuários tema liberdade de colaborar com as pessoas que estão desenvolvendo o programa ou mesmo ter ocontrole do software que eles estão usando. A maioria desses programas é distribuída gratuita-mente na internet, mas isso não impede que eles sejam vendidos.

Também é comum confundir software livre com código aberto (open source). Na maioria dasvezes um programa que tem seu código aberto também é livre e vice-versa, porém não é umaregra.

De forma geral esse tipo de programa é acompanhado de uma licença (a Free Software Li-cense) e de seu código fonte. Ele pode ser estudado e até mesmo modificado, desde que as

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determinações da licença sejam respeitadas.

3.2.2 Tipos de Software

BIOS-Basic Input/Output System

Esse é o programa básico do computador, sendo o sistema de ativação de entrada e saída deinformações. É ele que ativa o certos dispositivos como vídeo, mouse, teclado, a memória, o HDe etc.

Ele fica gravado em memória ROM. Essa memória é apenas de leitura, ou seja, suas infor-mações são gravadas pelo fabricante e não podem ser alteradas nem apagadas, podendo serapenas acessadas. Ele é gravado dessa forma porque no momento em que se liga o computa-dor o seu processador ainda não pode dispor de seus recursos básicos. Dessa forma o BIOS égravada em memória permanente e em código de máquina de modo que seja possível iniciar ocomputador.

Para manter as configurações do BIOS é usada uma bateria. Dessa forma mesmo com ocomputador desligado informações como data/hora e configurações de hardware são mantidas.

Ao ligar o computador a primeira ação do BIOS é realizar um auto teste inicial. Depois dissoele executa o que chamamos de boot, carregando o sistema operacional. Quando essa ação éconcluída o microprocessador está pronto para executar os outros programas.

Sistema Operacional

Um sistema operacional é a base para que seja possível a execução de todos os progra-mas da máquina. Ele é formado por vários programas que ficam armazenados no disco rígido.Quando ligamos o computador esses programas são carregados na memória, permitindo que osistema verifique todos os periféricos existentes e fique aguardando instruções do usuário.

A principal função do SO é receber os comandos do usuário e traduzir esses dados de formaque o computador entenda, além de transformar a resposta da máquina em uma linguagem com-preensível para o usuário. Ele também é responsável por gerenciar e coordenar todas as ativida-des que o computador está realizando.

Os sistemas operacionais evoluíram muito durante todos esses anos de exploração da com-putação. Atualmente a maioria deles apresenta as chamadas interfaces gráficas, que permitemo acesso a programas com o simples clicar sobre um ícone. Elas surgiram da necessidade doscomputadores se tornarem acessíveis a usuários sem qualificação técnica para trabalhar apenascom linhas de comando.

Existem vários tipos de sistemas operacionais e assim sua escolha vai depender dos propó-sitos de seu usuário. O sistema proprietário mais popular é o Windows, incluindo todas as suasversões (95, 98, ME, 2000, XP). Mas para quem prefere software livre temos as várias distribui-ções Linux (Debian, Conectiva, Mandrake, Ubuntu, Kurumin, entre outras) e os sistemas BSD.Também podemos citar como sistemas o DOS, o OS/2 e o próprio UNIX.

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Utilitários

Utilitários são programas auxiliares que apesar de não serem utilizados com freqüência nãodeixam de ser importantes. Eles são destinados a fazer tudo aquilo que o sistema operacionalnão faz. Seu objetivo é facilitar e agilizar a execução de certas tarefas, melhorando o desempe-nho e incluindo novos recursos.

Bons exemplos de utilitários seriam compactadores ou desfragmentadores de arquivos, sis-temas de alerta anti vírus, programas de limpeza de discos rígidos, sistemas que aumentam odesempenho das máquinas usando overclock e etc. Grande parte deles dependem de licençaspagas, no caso de um usuário de Windows, mas também é oferecida uma série de utilitários livres.

Aplicativos

Esses programas servem para solucionar os problemas dos usuários, realizando uma infini-dade de tarefas. Como exemplo podemos citar os editores de texto, editor de imagens jogos,ferramentas de pesquisa, confecção de planilhas, entre outros.

Os aplicativos são fabricados especialmente para o sistema operacional onde vai ser usado.Por exemplo, o Mozilla Firefox desenvolvido para o Windows é diferente daquele desenvolvidopara Linux. Assim se tentarmos utilizar um aplicativo destinado ao Linux em um sistema Win-dows ele não vai funcionar da forma esperada.

Os aplicativos podem ser divididos em duas categorias, a de uso geral e a de uso específico.Aqueles de uso geral são programas que podem ser usados para várias finalidades. Como exem-plos podemos citar os editores de texto, os editores de planilha, os navegadores e etc. Já os deuso específico foram desenvolvidos para uma função determinada. Por exemplo, um aplicativocriado para cadastrar funcionários em uma empresa, uma vez que ele sua função é bem clara elimitada.

Em lições posteriores iremos tratar dos aplicativos mais usados atualmente. Dentre eles po-demos citar os editores de texto, as planilhas eletrônicas, programas de banco de dados e etc.

3.3 Lição 3 - Sistema Operacional

Visão Geral

Um sistema operacional nada mais é do que um conjunto de programas com determinadasinstruções para gerenciar as atividades de um computador. Como é ele quem coordena todas asações da máquina sua existência é obrigatória.

Geralmente os sistemas são instalados no disco rígido do computador ou simplismente car-regados em memória RAM, mas também existe a possibilidade de armazenamento em um chipROM (handhelds).

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É o sistema que vai determinar os aplicativos a serem instalados, uma vez que esses só fun-cionam se forem compatíveis com o sistema existente em seu computador. Isso acontece porqueapesar de existirem sistemas compatíveis entre si também existem aqueles de plataformas com-pletamente diferentes.

Observe que computadores similares podem ter sistemas operacionais completamente dife-rentes. Também é importante ressaltar que em um computador pode ter mais de um sistemaoperacional, mesmo que eles sejam de tipos completamente diferentes.

Lembre-se que o sistema escolhido vai depender de quais são seus objetivos para esse com-putador.

Funções

Um sistema operacional tem uma infinidade de funções, mas algumas podem ser destaca-das. A principal delas é a de inicializar os programas instalados no computador. Se ela não forrealizada fica impossível qualquer ação por parte do usuário.

Como já foi dito é o SO quem gerencia todos os processos do computador. Ele fica respon-sável pela memória e por permitir o melhor funcionamento possível dos programas. Também nãopodemos esquecer que é ele quem cuida da configuração de todos os dispositivos existentes namáquina.

Toda a segurança do sistema e monitoramento do desempenho do computador é realizadapelo sistema operacional, afinal é ele que permite a interface entre o usuário e a máquina.

Kernel

O kernel é o núcleo do sistema operacional. É ele que vai gerenciar a memória dos disposi-tivos, inicializar os aplicativos e organizar o compartilhamento dos recursos da máquina entre osvários programas e dados que estão sendo processados.

Ele e outras instruções de uso freqüente do SO são carregados cada vez que inicializamos ocomputador.

Inicialização do sistema computacional

Uma das principais funções do SO é inicializar o sistema computacional. Quando ligamos amáquina o processo é iniciado e vai realizando várias etapas, de forma que nenhuma atrapalheo andamento da outra.

Ao ligar o computador a primeira ação do processador é procurar o BIOS. É lá que ele vaiencontrar todas as instruções para que o computador seja inicializado com sucesso. Como foidito na introdução, o BIOS realiza um auto-teste inicial verificando todos os componentes e peri-féricos de que o computador dispõe.

O segundo passo é carregar o sistema operacional, o que chamamos de boot. O programade boot carrega o kernel do SO (armazenado no HD) e esse assume o controle do computador.

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O SO carrega as informações de configuração e, caso ele tenha ambiente gráfico, apresenta natela sua área de trabalho. Também temos sistemas que permitem o acesso de usuários usandocontas individuais. Dessa forma antes de aparecer a área de trabalho será mostrada uma tela delogin, onde o usuário coloca seu nome e sua senha para acessar sua conta.

Gestão da memória virtual

Uma importante ação realizada pelo sistema operacional é a gerência de memória. Ele alocauma porção do dispositivo usado para armazenar dados, geralmente o disco rígido, e faz comque ela funcione como memória RAM adicional. Isso é o que chamamos de memória virtual.

O SO transfere todos os dados e instruções que estão sendo pouco utilizadas no momentopara o disco rígido. Isso permite que a memória física seja usada para outros propósitos. Quandoo sistema precisa das informações armazenadas na memória virtual ele seleciona esse dados emanda de volta para a memória RAM. A vantagem desse procedimento é que a memória do com-putador não é desperdiçada, melhorando consideravelmente o seu desempenho.

3.4 Lição 4 - Processadores de Texto

Visão Geral

Um processador ou editor de texto é desenvolvido para a visualização e edição de arquivosde texto. Com o auxílio dos recursos computacionais ele é capaz de realizar as mesmas tare-fas antes feitas por máquinas de escrever, além de outras ainda mais complexas. Porém muitosusuários não utilizam essas inúmeras ferramentas, usando o computador como se ele oferecesseas mesmas opções de uma máquina antiga. Isso é o que chamamos de sub-utilização e um dosobjetivos desse curso é que os alunos passem a aproveitar melhor os recursos de que os progra-mas dispõe.

Existe uma infinidade de editores de texto no mercado. Dentre os softwares proprietários te-mos como exemplo o Microsoft Word, o mais popular para os usuários de Windows. Como mostraseu próprio nome ele é desenvolvido pela Microsoft, uma das maiores empresas de softwares pro-prietários do mundo. Ele teve várias versões, dependendo do sistema operacional para que eraprojetado.

Como de costume, também temos uma alternativa livre tão boa quanto a proprietária. No casodos editores de texto temos o OpenOffice Writer, um dos softwares livres mais populares sendoum processador de texto com uma aparência similar ao Microsoft Word.

A seguir serão mostrados alguns recursos dos processadores de texto. Como um dos obje-tivos aqui é permitir que os alunos tenham contato com softwares livres o programa que vai serusados será o OpenOffice Writer. Caso seja de seu interesse existe outro curso oferecido poresse projeto voltado apenas para o pacote OpenOffice (o BrOffice), mostrando de forma maisaprofundada os temas desenvolvidos aqui.

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Edição de Textos

A edição de textos no Writer é idêntica a praticamente qualquer editor de textos. A seguirserão listadas opções úteis e possíveis no processo de edição de textos.

• Apagar Caracteres<BackSpace> Apaga o caractere à esquerda do cursor <Ctrl> + <BackSpace> Apaga apalavra à esquerda do cursor<Ctrl> + <Del> Apaga a palavra à direita do cursor<Del> Apaga o caractere à direita do cursor

• Seleção de Textos<Ctrl> + <A> Seleciona todo o texto<Ctrl> + <Shift> + <End> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor<Ctrl> + <Shift> + <Home> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor<Ctrl> + <Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto uma palavra para a direita<Ctrl> + <Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto uma palavra para a esquerda<Shift> + <Seta para baixo> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor<Shift> + <Seta para cima> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor<Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto à esquerda a partir da posição do cursor<Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto à direita a partir da posição do cursor

• Gravação e abertuda de textos<Gravando um texto>Agora que já sabemos o básico de como escrever um texto no Writer, nos falta saber comogravamos este texto na memória do computador ou em um disquete. Para isso, clique nomenu Arquivo>Salvar ou clique no disquete desenhado na barra de ferramentas. Logo após,será apresentada a caixa de diálogo Salvar Como. Esta caixa de diálogo pode ser diferentedependendo do sistema operacional usado.

Nesse instante, escreva no campo Nome do Arquivo, o nome do arquivo a ser gravado.Caso queira gravar o arquivo com senha, selecione a opção Salvar com senha. Agora é sóclicar em salvar.

<Abrindo Textos>Para abrir um texto salvo no seu computador basta clicar no menu Arquivo>Abrir ou clicarna pasta amarela desenhada na barra de ferramentas. Selecione o texto salvo e clique nobotão Abrir da caixa de diálogo Abrir. Pronto, você visualizará o seu texto.

Edição de Textos - 2

• Selecionando e formatando um textoA formatação do texto consiste na seleção de um entre diversos tipos de fonte, tamanhos,efeitos e cores para o texto. Mas antes de alterarmos a formatação, devemos selecionaro texto em questão, pois precisamos dizer ao computador qual parte do texto queremosformatar. Podemos fazer isso clicando e segurando o botão esquerdo do mouse no início

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do texto e arrastando-o até o final. Isso também funciona se começarmos pelo final e arras-tarmos até o início.

Outra forma de selecionar o texto é posicionar o cursor no início (ou final) da palavra, se-gurar a tecla SHIFT e apertar as SETAS do teclado até chegar ao final (ou início) do texto.Com o texto selecionado faça: Menu Formatar>Caracter.

• Configurando as Fontes<Fontes e Tamanho> - escolha em cada lista o tipo e tamanho de letra desejado para otrecho selecionado.

<Estilo> - para a Fonte e Tamanho escolhidos pode-se optar por tipos de letras: normal,negrito, itálico ou negrito e itálico simultâneos.

<Sublinhado> - Há as seguintes opções: nenhum, simples, somente palavras, duplo oupontilhado.

<Cor> - escolha a cor do texto. Usado geralmente para impressoras coloridas ou para obtermelhor efeito em tela.

• Corretor OrtográficoTextos formais como currículos, manuais técnicos e relatórios, ofícios, pautas etc, não de-vem apresentar erros de ortografia para, entre outros fatores, não perderem sua credibi-lidade. Para solucionar o problema, o Writer incorporou uma série de ferramentas quepassamos a analisar.

<Verificar ortografia>

Original: A palavra em questão é mostrada exatamente como foi digitada no texto. Quandoa palavra estiver incorreta, aparecerá um ícone com ’X’ vermelho. Digitando corretamentea palavra ou selecionando o campo de ’Sugestões’ , um ícone com ’visto’ verde surgirá in-formando que a palavra está correta.

Palavra: A palavra aparece escrita como no campo Original para que você possa manual-mente corrigí-la.

Sugestão: Vai aparecer uma lista de possíveis sugestões para correção da palavra errada.

Idioma: Apresenta o idioma com o qual o Writer está trabalhando.

Dicionário: Neste campo você define qual dicionário irá acrescentar as palavras.

Auto Correção: Pressione este botão para acrescentar duas palavras (a incorreta e a cor-reta) para a correção automática.

Dicionário de Sinônimos: Pressione este botão para abrir a Caixa de diálogo de Sinônimos.

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<Verificação Automática>

Para selecionar essa opção, basta clicar no ícone correcao, localizado na Barra de Funções.Feito isso, qualquer tipo de erro na palavra digitada será destacado com um sublinhado ver-melho. Se você posicionar o cursor sobre a palavra sublinhada e clicar com o botão direito,você obterá uma lista de sugestões para substituir a palavra em destaque. Se você come-ter o mesmo erro novamente, enquanto digita o documento, ocorrerá a correção automática.

3.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas

Visão Geral

Uma planilha eletrônica é um programa aplicativo capaz de manipular diversos tipos de dadosem formato de tabelas, efetuando operações matemáticas, estatísticas e financeiras, entre outrasaplicações. Podemos usar uma planilha eletrônica tanto para controlar despesas quanto para cal-cular custos industriais ou empresariais, ou até mesmo como ferramenta de auxílio em trabalhospuramente administrativos, afinal, dados organizados em tabelas ou gráficos costumam ser maisfacilmente entendidos.

Uma planilha eletrônica possui muito mais recursos do que uma simples calculadora, issopode ser observado levando-se em conta seus recursos de criação de gráficos e interação comoutros aplicativos no computador.

Existem vários programas que manipulam os dados usando esse tipo de recurso, como oMicrosoft Excel por exemplo. Mas como nosso foco principal são softwares livres o programamostrado aqui será o OpenOffice Calc.

O que é uma Planilha Eletrônica

A planilha é o principal documento utilizado pelo Calc para armazenar e trabalhar com infor-mações. Uma planilha é uma grade retangular com linhas e colunas. As colunas são identificadaspor letras e as linhas por números. O retângulo no cruzamento (intersecção) de uma coluna comuma linha é chamado de célula. Tais linhas e colunas são utilizadas para criação de tabelas comsomas, totais e outros cálculos.

Colunas: Estão dispostas na posição vertical e são identificadas da esquerda para a direita,começando com A até Z. Depois de Z, são utilizadas 2 letras: AA até AZ, que são seguidas porBA até BZ, e assim por diante, até a última (IV), num total de 256 colunas.

Linhas: Estão dispostas na posição horizontal e são numeradas de 1 até 32.000. Portanto, aintersecção entre linhas e colunas gera 8.192.000 células disponíveis.

Operações com Planilhas

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• Criar Nova PlanilhaPara criar uma nova planilha clique em Arquivo > Novo > Planilha ou pressione Ctrl+N.

• Abrir Planilha ExistentePara abrir uma planilha existente clique em Arquivo > Abrir ou pressione Ctrl+O. Uma novajanela irá se abrir. Selecione o arquivo desejado e clique no botão Abrir.

• Salvar uma Planilha1. Caso seja um arquivo novo (’sem nome’) ou se desejar alterar o nome, a localização ouo formato do arquivo, clique no menu Arquivo > Salvar Como.

2. Se não desejar mudar o nome, a localização ou a extensão do arquivo basta clicar sobreo botão ’Salvar’ na barra de funções ou no menu Arquivo > Salvar.

Na parte superior, selecione o diretório onde se deseja salvar o arquivo.

No campo ’Nome do arquivo’ digitar o nome desejado para o arquivo.

No campo ’Tipo do arquivo’ selecionar o tipo do arquivo, ou seja, determinar qual programaserá usado para ler esses dados.

Se houver vários documentos abertos, para salvar todos deve-se clicar no menu Arquivo >Salvar Tudo.

• Fechar Planilha

Clique em Arquivo > Fechar.

Se a planilha não tiver sido salva, aparecerá uma janela com as seguintes opções:

Salvar: Salva o arquivo.

Cancelar: Cancela a operação de salvamento e volta à planilha em questão.

Descartar: Fecha o arquivo sem salvar, perdendo o conteúdo ou as últimas alterações feitas.

Observação: sendo um arquivo novo, e ainda sem nome, ao tentar fechá-lo, a mensagemacima também será mostrada.

Dá-se o nome Endereço ou Referência ao conjunto das coordenadas que uma célula ocupaem uma planilha. Por exemplo, a intersecção entre a coluna C e a linha 5 é exclusiva dacélula C5, portanto é a sua referência ou endereço.

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A célula ativa ou célula atual é a que está clicada, ou seja, é aquela na qual serão digitadasos dados nesse momento. Lembre-se: apenas uma célula fica ativa de cada vez e a sele-ção é representada pelas bordas da célula que ficam em negrito.

Para mudar a posição da célula ativa utilizam-se as teclas de seta do teclado ou o mouse.

Operações com Planilhas - 2

• Selecionar CélulasPode-se selecionar uma célula, utilizando:

O Mouse: para selecionar uma célula basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobreela.

O Teclado: para selecionar mais de um célula, basta manter pressionada a tecla Shift eapertar as setas para direita, esquerda, cima ou baixo do teclado. Com o teclado, podemosutilizar as teclas de atalho.

Verifique o que acontece ao utilizar algumas das teclas de atalho mostradas abaixo.

<Seta para cima> Uma célula para cima<Seta para baixo ou Enter> Uma célula para baixo<Seta para direita ou Tab> Uma célula para direita<Seta para esquerda> Uma célula para esquerda<Enter>Uma célula para baixo<Enter>Uma célula para baixo<Home>início da linha atual<CTRL Home>Célula A1<CTRL A>Toda a planilha<Page Down>Uma tela para baixo<Page Up>Uma tela para cima<CTRL Seta para direita>Primeira coluna da linha atual<CTRL Seta para cima>Primeira linha da coluna atual

Observação: o teclado poderá ser utilizado através das teclas de atalho. Aperte e segure atecla ALT e pressione uma letra sublinhada na barra de menu. Exemplo: ALT A para abrir omenu Arquivo.

• Dimensionar CélulasEsta operação pode ser efetuada também através das teclas de atalho do teclado ou pelomouse através da barra de menus. Para isso, selecione as colunas ou linhas que desejaalterar, e escolha a opção do menu Formatar > Coluna > Largura ou Formatar > Linha > Al-tura e informe o valor na caixa de diálogo. Outra forma de diimensionar as células é apontaro ponteiro do mouse entre o título de duas colunas ou linhas, clicar e arrastar.

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• FormataçãoPara mudar a aparência dos caracteres é necessário selecionar o texto e aplicar um ou maisatributos ou formatos de caracteres, que podem ser letras, números, símbolos, marcas depontuação ou espaços.

Primeiramente seleciona-se o que se deseja formatar e depois formata-se. Os formatospodem ser aplicados por meio de diferentes maneiras:1. Usar atalhos existentes na barra de ferramentas objetosHá botões para alterar estilo, tipo de fonte, tamanho da fonte, negritar, aplicar o formatoitálico, sublinhar simples, alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita, justificar, aplicarmarcardores (numerados ou não), colorir a fonte ou o parágrafo.

2. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar com o botão direito em Formatar célu-las.

3. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar em Formatar > Células.

• Junção de CélulasEm alguns casos, pode-se necessitar unir duas ou mais células. Este procedimento recebeo nome de ’mesclar células’.

Para efetuar a fusão, selecione as células a serem unidas (pode ser em linhas, colunas ouambas) e, então, escolha a opção de menu Formatar > Mesclar Células. Para desfazer aunião, selecione a área em questão e desmarque a opção de menu Formatar > Mesclarcélulas.

3.6 Lição 6 - Internet

Visão GeralA Internet é uma rede mundial de computadores que permite o acesso a todos os tipos de in-formações. Um conceito errado que algumas pessoas têm é de que internet e World Wide Websignificam a mesma coisa. Na verdade WWW é apenas uma parte da internet, sendo um dosinúmeros serviços oferecidos por ela. A Web é um sistema de informação mais recente que em-prega a Internet como meio de transmissão.

Como outros serviços disponibilizados pela Internet podemos citar o acesso remoto a outrasmáquinas (SSH e Telnet), a transferência de arquivos (FTP), correio eletrônico, bate-papo on-line(chat), mensagens instantâneas (MSN Messenger, ICQ), entre outros.

World Wide Web (www)

Essa é uma rede de computadores na Internet que fornece informações em formato de hiper-texto. Na linguagem computacional hipertexto é um sistema para a visualização de informaçõescujos documentos contêm referências para outros documentos (chamadas hiperlinks, ou apenas

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links).

As informações são vistas com a utilização de um programa chamado de navegador, porémesse tipo de software será abordado em outra seção desse curso.

Esse recurso permite ao usuário acessar a outras páginas apenas com o uso dos links dis-poníveis e dessa forma navegar pela Web. Web é a rede que engloba toda a Internet, o que édiferente do substantivo comum web. Esse se referem a redes privadas que podem ou não fazerparte na Internet.

Existem alguns padrões para organizar a Web: URL, HTTP e HTML. Eles serão tratados aseguir.

Universal Resource Locator (URL)

Em português significa Localizador Uniforme de Recursos. Nada mais é do que um endereçodisponível em uma rede, sendo ela a própria Internet ou mesmo uma rede privada. Ela tem aseguinte estrutura:

protocolo://máquina/caminho/recurso.Um protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras que serão usadas.

É possível perceber que sem esses padrões nenhuma rede funcionaria. Ele pode ser HTTP, FTP,entre outros.

A máquina faz referência ao servidor que está oferecendo o documento designado. Já o ca-minho vai especificar o local onde esse documento se encontra no servidor.

É importante observar que na Internet não vai ser possível encontrar dois endereços iguaispara locais diferentes.

HyperText Transfer Protocol (HTTP)

Em português significa Protocolo de Transferência de Hipertexto, sendo um protocolo usadopara transferência de dados na Web. Ele é capaz de transferir uma infinidade de tipos de dados,como imagens, sons, textos, entre outros.

Esse protocolo surgiu da necessidade dos usuários da Intenet poderem distribuir seus da-dos e informações pela rede. Para tornar isso possível era preciso adotar um padrão que todosseguissem. Dessa forma o protocolo HTTP passou a ser usado para especificar como seriamrealizadas as tranferências entre clientes e servidores com o auxílio de algumas regras.

File Transfer Protocol (FTP)

Significa Protocolo de Transferência de Arquivos, sendo uma das formas mais usadas para atransferência de arquivos. Ele pode se referir tanto ao protocolo quanto ao programa que imple-menta este protocolo. Ele é baseado no TCP, mas como é anterior ao TCP/IP foi posteriormenteadaptado a esse.

HyperText Markup Language (HTML)

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Essa é uma linguagem de marcação usada para produzir páginas na Internet. Ela pode serinterpretada pelos navegadores usados pelos usuários.

O projeto CDTC oferece um curso exclusivo para esse tópico. Dessa forma ele não será apro-fundado, uma vez que esse não é o objetivo do curso.

E-mail

Um e-mail, ou correio eletrônico, é uma das ferramentas das redes de computadores que pos-sibilita a troca de mensagens e arquivos entre seus usuários.

Basicamente é composto por um nome, um separador (@) e o nome do servidor seguidode seu domínio. Dessa forma ele geralmente se apresenta assim: [email protected]ínio. Umexemplo poderia ser [email protected].

Caso você ainda não tenha um e-mail ou mesmo quer criar novas contas existe uma infinidadede opções gratuitas. Dentre as mais populares podemos citar www.bol.com.br, www.gmail.com.br,www.hotmail.com.br, br.mail.yahoo.com, entre outros.

Web BrowserUm web browser, ou simplesmente browser, são os chamados navegadores. Eles são programasque permitem aos seus usuários interagirem com documentos do tipo HTML.

Os navegadores se comunicam com servidores Web usando os protocolos que já foram mos-trados aqui. Além de suportar os documentos em HTML a maioria dos navegadores permitem ainteração com arquivos de imagens como JPEG, GIF, e PNG. Para suportar outros tipos de dadoseles utilizam os chamados plugins. Esses são programas de computador usados para adicionarnovas funções a outros programas.

Os navegadores mais antigos suportavam apenas a versão mais simples do HTML. Porém osmais modernos suportam versões padronizadas do HTML e XHTML. Alguns ainda podem intera-gir com protocolos de e-mail, como IMAP e POP.

O navegador proprietário mais conhecido é o Internet Explorer, desenvolvido pela Microsoft.Pesquisas revelam que ele é o browser mais usado do mercado. Isso pode ser explicado pelofato dele ser um dos programas padrões das distribuições Windows, o sistema operacional maisusado atualmente.

Como opção livre temos, entre outros, o Mozilla Firefox. Ele é desenvolvido para várias pla-taformas, incluindo Windows e Linux. Atualmente ele vem sendo bastante difundido entre ascomunidades livres e é certamente um dos softwares livres mais usados. Lembre-se que paratodas as ferramentas proprietárias sempre vai haver uma opção livre, de mesma qualidade ou atémesmo superior.

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