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Introdução ao Filo Arthropoda ZOOLOGIA
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Intro ao Filo Arthropoda

Jan 08, 2017

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LeTuyen
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Page 1: Intro ao Filo Arthropoda

Introdução ao

Filo Arthropoda

ZOOLOGIA

Page 2: Intro ao Filo Arthropoda

Animais Protostômios, celomados (celoma

esquizocélico), com clivagem em espiral, segmentados e

desenvolvimento em mosaico;

Estrutura: simetria bilateral, triblásticos, sistemas

orgânicos bem desenvolvidos;

Segmentação: maior variabilidade dos somitos e

agrupamentos para funções especializadas; presença de

apêndices nos somitos (com divisão de trabalho)

resultando em grande variedade de ações.

Filo Arthropoda Posição no Reino

Animal

Page 3: Intro ao Filo Arthropoda

Importância

Filo com maior número de animais (3/4

dos animais descritos e cerca de

1.000.000 espécies), > diversidade

85% das espécies conhecidas

Registro fóssil: parte mais antiga do

período Pré Cambriano;

Animais ativos e abundantes;

Enorme distribuição ecológica: dos

trópicos aos pólos N e S, de fossas

abissais marinhas às altas altitudes.

Adaptações para ar, terra, águas doce,

salobra e salgada, dentro ou sobre corpos

de animais e plantas.

Page 4: Intro ao Filo Arthropoda

Importância Todos os níveis tróficos:

herbívoros, onívoros, carnívoros,

detritívoros, simbióticos, parasitas

etc.;

Ações Negativas: competem com o

homem por alimento, transmitem

doenças, são parasitas etc;

Ações positivas: servem como

alimento, atuam na polinização,

produzem substâncias (drogas,

fármacos etc) e produtos (seda, mel,

ceras etc) de interesse econômico

Page 5: Intro ao Filo Arthropoda

Filo Arthropoda

Somente alguns artrópodes ultrapassam 60 cm de

comprimento, a maioria encontra-se abaixo desse tamanho.

O maior artrópode, um caranguejo japonês do gênero

Macrocheira (atinge 4 metros)

O menor é o ácaro do gênero Demodex* (mede menos de 0,1

mm de comprimento)

Demodex foliculorum,

ácaro da pele

Demodex alimenta-se da

secreção dos folículos

pilosos,

não sendo, portanto, um

parasita.

Hickman et al. 2004

Page 6: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda Contribuições Biológicas

Avanço na cefalização: centralização de gânglios

fundidos e de órgãos sensoriais na cabeça;

Metâmeros: perderam a “ repetição idêntica ” e

tornaram-se especializados para uma maior variedade

de finalidades, definindo agrupamentos funcionais

(tagmose);

Presença de apêndices articulados pareados,

diversificados para várias funções (↑ adaptabilidade);

Locomoção músculos nos apêndices associados

à parede do corpo. Presença de músculo estriado

(movimentos rápidos); Hickman et al. 2004

Page 7: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda Contribuições Biológicas

Presença de exoesqueleto cuticular

(quitina) grande inovação e adaptabilidade;

Especialização no trato digestivo dentes

quitinosos, compartimentos, e ossículos

gástricos;

Respiração através de traquéias (mais

eficiente);

Moyes. & Schulte (2010)

Page 8: Intro ao Filo Arthropoda

Avanços no

comportamento

Organização social

Mimetismo:

coloração e

semelhança

protetoras

Arthropoda Contribuições Biológicas

Page 9: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda

Características do Filo

1. Corpo metamerizado: dividido em tagmas (metâmeros

fundidos) cabeça e tronco; cabeça, tórax e abdome;

ou cefalotórax e abdome;

Cefalotórax

Abdômen

Hickman et al. 2004

Page 10: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda

Características do Filo

1. Corpo metamerizado: dividido em tagmas (metâmeros

fundidos) cabeça e tronco; cabeça, tórax e abdome;

ou cefalotórax e abdome;

Page 11: Intro ao Filo Arthropoda

2. Apêndices articulados: primitivamente, um

par de apêndices em cada metâmero, mas

com número frequentemente reduzido;

apêndices modificados para assumir

funções especializadas;

3. Exoesqueleto cuticular: formado por

proteína, lipídios, quitina e carbonato de cálcio

(certos grupos). É secretado pela epiderme, e é

trocado em determinados intervalos de tempo

(mudas ou ecdises);

Page 12: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda

Características do Filo

4. Sistema muscular complexo, músculos estriados (movimentos rápidos), e musculatura lisa nos órgãos viscerais, sem cílios;

5. Celoma reduzido nos adultos; a maior parte da cavidade corpórea é constituída pela hemocele (seios ou lacunas, entres os tecidos) preenchida com hemolinfa;

6. Sistema circulatório aberto: com coração dorsal contrátil, artérias e hemocele (conjunto de seios sangüíneos);

Moyes. & Schulte (2010)

Page 13: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda

Características do Filo

7. Sistema digestivo completo; peças bucais correspondem a apêndices modificados e estão adaptadas para os diferentes

hábitos alimentares;

8. Respiração através da superfície corpórea, brânquias, traquéias (tubos de ar) ou pulmões foliáceos;

9. Glândulas excretoras pareadas (coxais, antenais ou

maxilares), homólogas aos nefrídios dos anelídeos; em

alguns grupos túbulos de Malpighi (divertículos tubulares

de fundo cego do tubo digestivo);

10. Sistema nervoso segue o padrão dos anelídeos: com um

gânglio cerebral dorsal conectado por um anel que circunda

o tubo digestivo a uma cadeia nervosa ventral dupla (gânglios

segmentares). Órgãos sensoriais bem desenvolvidos (olho

composto, antenas, ocelos, recepção química, tato, olfato);

Page 14: Intro ao Filo Arthropoda

Arthropoda

Características

do Filo

11. Sexos usualmente separados, com órgãos

reprodutores pareados e um sistema de ductos;

usualmente fertilização interna (externa em algumas

espécies aquáticas); ovíparos ou ovovivíparos;

freqüentemente com metamorfose; partenogênese

ocorre em alguns casos.

Viviparidade é comum em alguns grupos,

por exemplo, em escorpiões

Page 15: Intro ao Filo Arthropoda

Padrões estruturais e fisiológicos

que auxiliaram o sucesso evolutivo

e diversidade dos Artrópodes

Exoesqueleto cuticular versátil – com alta capacidade de

proteção mas sem sacrificar a mobilidade

Cutícula

Necessidade de Ecdise ou Muda para crescimento

Procutícula (interna e mais grossa)

(quitina + proteína e CaCO3)

Epicutícula (externa e mais fina)

Exocutícula

Endoocutícula

Page 16: Intro ao Filo Arthropoda

Padrões estruturais e fisiológicos

que auxiliaram o sucesso evolutivo

e diversidade dos Artrópodes

Hickman et al. 2004

Page 17: Intro ao Filo Arthropoda

Crescimento

Page 18: Intro ao Filo Arthropoda

Padrões estruturais e fisiológicos

que auxiliaram o sucesso evolutivo

e diversidade dos Artrópodes

Segmentação e apêndices para uma locomoção mais eficiente (inserção muscular no exoesqueleto)

Ar conduzido diretamente às células

Órgãos sensoriais altamente desenvolvidos

Padrões comportamentais complexos

Limitação da competição intra-específica através da metamorfose

Page 19: Intro ao Filo Arthropoda

Filo Arthropoda • Subfilo Trilobita (extintos)

• Subfilo Chelicerata

Classe Merostomata (Subclasses Eurypterida, Xiphosurida

“Límulos”).

Classe Pycnogonida “Aranhas-do-Mar”

Classe Arachnida (Ordem Araneae “Aranhas” , Ordem

Scorpionida “Escorpiões”, Ordem Opiliones “Opiliões”,

Ordem Acari “Ácaros e Carrapatos”.

• Subfilo Crustacea (artêmias, pulgas-d´agua,

copépodos, cracas, krill, camarões, caranguejos, lagosta e

siris)

• Subfilo Uniramia (centopéias, piolho-de-cobra, insetos)

Fósseis de Trilobitas

Page 20: Intro ao Filo Arthropoda

Bibliografia

HICKMAN C.P.; ROBERTS, L.S & LARSON, A. 2004 Principios

Integrados de Zoologia. Ed. Guanabara-Koogan. 846p.

MOYES,C.D. & SCHULTE 2010 Princípios de Fisiologia Animal.

2ª.Ed. Artmed. 756p.