19-11-2008 1 Intervenções de Enfermagem Intervenções de Enfermagem à à Pessoa Pessoa com com Distúrbios Distúrbios Neurocirúrgicos Neurocirúrgicos AnatomoFisiologia Divide Divide-se em: se em: – Sistema Nervoso Central . . Encéfalo/Cerebro . . Espinal Medula – Sistema Nervoso Periférico .12 pares de nervos cranianos .32 pares de nervos raquidianos Intervenções de Enfermagem à Pessoa Intervenções de Enfermagem à Pessoa com com Distúrbios Neurocirúrgicos Distúrbios Neurocirúrgicos
19
Embed
Intervenções de Enfermagem Intervenções de Enfermagem · PDF file19-11-2008 1 Intervenções de Enfermagem Intervenções de Enfermagem...
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
19-11-2008
1
Intervenções de Enfermagem Intervenções de Enfermagem à à
Pessoa Pessoa com com Distúrbios Distúrbios
NeurocirúrgicosNeurocirúrgicos
AnatomoFisiologia
DivideDivide--se em:se em:– Sistema Nervoso Central
. . Encéfalo/Cerebro
. . Espinal Medula
– Sistema Nervoso Periférico
..12 pares de nervos cranianos
..32 pares de nervos raquidianos
Intervenções de Enfermagem à Pessoa Intervenções de Enfermagem à Pessoa com com Distúrbios NeurocirúrgicosDistúrbios Neurocirúrgicos
19-11-2008
2
AnatomoFisiologia
• Microestruturas
– Neurónios
– Neurotransmissores
– Neuróglia:• Astróglia
• Oligodendróglia
• Ependima
• Microglia
Intervenções de Enfermagem à Pessoa com Intervenções de Enfermagem à Pessoa com Distúrbios NeurocirúrgicosDistúrbios Neurocirúrgicos
• Coordena e comanda todas as actividades do organismo. Tem 4tipos de funções:
– Recebe estímulos (informações) do meio ambiente interno eexterno pelas vias sensitivas ou aferentes;
– Comunica as informações periféricas ao S.N.C.;
– Processa as informações recebidas a vários níveis de reflexos(espinal medula) e da consciência para poder responder;
– Responde aos estímulos, transmitindo as informações pelasvias eferentes ou motoras aos órgãos para alterar oucomandar a actividade no organismo.
Sistema Nervoso
19-11-2008
3
Transmissão sináptica
• Potencial de acção chega à extremidade do axónio
• Abertura dos canais Ca2+,depois liga-se a proteínas reguladoras e inicia a exocitose dos NT.
• NTs difundem-se pela sinapse ligando-se a receptores post-sináptico desenvolvendo uma resposta na célula post-sináptica.
Cerebro
11-- HemisfériosHemisférios
a) a) Lóbulos funcionais:
. . Frontal
. . Parietal
. . Temporal
. . Occipital
19-11-2008
4
Mecanismos Protectores
–– MeningesMeninges
•• DuraDura--mátermáter
•• AracnoideiaAracnoideia
•• PiaPia--mátermáter
Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
– 95% da solução é segregada nos plexos coróideus dosventrículos e 5% pelas células ependimais e capilaresda Pia-máter.
– O LCR enche o sistema ventricular, banha o cérebro eespinal medula no espaço subaracnóideu. Actua como“absorvente de choques” e participa na remoção deprodutos de desperdício do tecido cerebral.
– O LCR é habitualmente uma solução límpida e incolor
19-11-2008
5
Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
– A produção de LCR ocorre a uma média de 20 ml/h ⇒
500 ml/dia, sendo o volume circulante ± 135 – 150 ml.
– O LCR tem de ser diariamente absorvido para evitar a
–– LesãoLesão PrimáriaPrimária – Ocorre no momento do impacto, porconsequência das forças dinâmicas de aceleração -desaceleração (São exemplos a contusão, laceração, cortes ouhemorragias).
–– LesãoLesão SecundáriaSecundária – resulta de agressão fisiológica aocérebro já danificado (As lesões secundárias podem ser causadaspor hipóxia, hipercápnia, hipotensão, edema cerebral ou hipertensãoprolongada que provocam lesões tecidulares e contribuem para oaumento da PIC).
• Fractura do crânio fechada - (a dura-máter não está lesada) Surgemcomo finas linhas, ao Rx, e não requerem tratamento a não serpermanecerem em observação.
• Fractura do crânio aberta - (a dura-máter está lesada: tem solução decontinuidade) Podem ser palpadas e confirmadas nos examesradiológicos. Podem estar associadas a lesão cerebral derivada depenetração de fragmentos ósseos. É necessária intervenção cirúrgicae prevenção de infecção.
• Fracturas da base do crânio - Não são habitualmente observáveisnos exames radiológicos. Podem ser diagnosticadas por outros sinaisclínicos como: perda de LCR pelo nariz ou ouvidos, diversas lesões dosnervos cranianos, equimose periorbital e sinal de Battle (equimosesobre a apófise mastoideia). Todos os utentes com estas fracturasficam internados.
• Hematomas:– Hematoma Epidural – Consiste numa acumulação desangue entre a parede interna do crânio e a camadamais externa da dura-mater.
– Hematoma subdural – Consiste na acumulação desangue entre a dura e a aracnoideia subjacente.
– Hematoma intracerebral - Consiste na acumulaçãode sangue no interior do tecido cerebral.
19-11-2008
8
Células da Células da GliaGlia
Célula Astrócito
Célula Ependimária
Célula Microglia
Célula Oligodendróglia
Manifestações Clínicas Manifestações Clínicas
• Principais Sinais e Sintomas de PIC aumentada
• Alteração do estado de consciência de ligeira a grave• Alteração no tamanho e reacção das pupilas• Vertigens/convulsões• Alterações dos sinais vitais (T.A., Pulso, Respiração eTemperatura)
• Sinais focais, motores e sensitivos• Acuidade visual e edema da papila• Cefaleias• Vómitos
Tumores CerebraisTumores Cerebrais
Sintomas dependem da área Sintomas dependem da área
do cérebro afectadado cérebro afectada
19-11-2008
9
TratamentoTratamento
• Médico – Está relacionado com medidas para controle dosS.V. e PIC, prescrição de terapêutica diurética eanticonvulsivante e tratamento de potenciaiscomplicações.
• Cirúrgico– Está relacionado com remoção cirúrgica de tumores,drenagens de hematomas ou hemorragias e craniotomiade descompressão.
Tumores CerebraisTumores Cerebrais
Para remover hematomas epidurais, subdurais ou grandes hematomas intracranianos
• Nível Consciência (Escala Glasgow) e/ou alteração da reacção pupilar (anisocória)
• Pressão Arterial Sistólica > 20 mm Hg, com Fc
• Sinais lateralização (Hemiparésia, hemiplegia)
• Convulsões
• Bradicardia e alteração padrão respiratório
• Coma
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS POR PIC
PIC > 15 mm Hg durante 15/30’
19-11-2008
11
• Elevar cabeceira da cama 30/45º-
facilita retorno venoso
•Evitar manobras valsalva
• Manter normocapnia (pCo2 = 35 – 40).
• Administrar agentes osmóticos e diuréticos
retira líquido intravascular do edema
• Se ventriculostomia, drenar LCR - protocolo
• Sedar
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS POR PIC
Manifestações ClínicasManifestações Clínicas
CefaleiasNáuseas e vómitosConvulsõesAlteração do nível de consciência (agitação Coma)Alteração da reacção pupilarAlteração na resposta a estímulos dolorososAlterações motoras e/ou sensoriaisAlteração do padrão respiratórioTriada de cushing – HTA + Bradicárdia + Bradipneia
Hipertensão Intra craniana
19-11-2008
12
MonitorizaçãoMonitorização
. Doentes em coma com score inferior a 8;
Locais
Espaço intra ventricular (+ frequente)Espaço subaracnoideuEspaço epidural Parenquima
. Cateter de ventriculostomia ligado a um monitorque nos vai dar ondas de pressão
Vantagens : Medição fiável do LCRAcesso para drenagens e colheitas
Desvantagens : Risco de hemorragia/edemaRisco de infecção