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2014

2014 - 11

O legado dos Jesuítas no Brasil - 2014-11-06 19:01

Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume, quando é

abordada por um homem que a chama no canto, a fim de lhe falar em particular:

– Moça, com licença. Sou pastor evangélico e preciso entregar uma revelação a você. Fizeram

uma obra de feitiçaria contra sua família. Pagaram R$ 1.000,00 para acabar com seu casamento.

A moça ficou assustada com aquelas palavras e logo tratou de buscar uma forma de quebrar

aquelas maldições, afinal, sua família está em jogo. Ligou a TV e viu outro pastor fazendo uma

oração forte. Em seguida, o tele evangelista pediu que o telespectador colocasse um copo com

água sobre o aparelho de televisão, pois iria orar repreendendo todos os tipos de demônios, cujos

nomes são os mais variados.

Ela bebeu a água benta do pastor e depois decidiu fazer uma visita na campanha das causas

impossíveis daquela denominação do universo neopentecostal do Reino de Deus. Chegando lá, a

sessão de descarrego pegou fogo e os espíritos malignos tinham oportunidade de contar seus

objetivos antes de serem expulsos. Depois desse fogo, o que pegou fogo foi a fogueira de

dinheiro. Parecia a sarça que Moisés viu. Ardia em chamas, mas não se consumia.

A mensagem foi muito emocionante. A partir de agora a moça estava determinada a determinar.

O desfecho daquela reunião de poder foi realizado com a proposta de que as pessoas levassem

uma rosa ungida, pois este objeto protegeria a família e sugaria todos os maus espíritos e maus

olhados daquela casa. A moça, mais do que depressa pegou a sua, pois tinha certeza que seria

mais eficaz que o galho de arruda de sua avó. Ela estava se agendando para participar da próxima

reunião, pois o pastor havia avisado que iria ungir os celulares para que cessassem as cobranças

de cartão de crédito.

Esse caso é baseado em fatos reais e num primeiro momento pode surgir o seguinte

questionamento: o que ele tem a ver com o legado dos jesuítas? Somente obteremos a resposta

para essa pergunta voltando alguns anos na história.

A origem dos Jesuítas

Os Jesuítas fazem parte de uma ordem religiosa da Igreja Católica chamada “Companhia de

Jesus”. Esta ordem foi fundada em 1534 por sete estudantes da Universidade de Paris, os quais

visavam desenvolver um trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário, sob os votos de

pobreza e castidade.

Além disso, a Companhia de Jesus foi um movimento oriundo da contrarreforma, cujo um dos

principais objetivos era o de impedir o avanço da Reforma Protestante. Este grupo de sete

estudantes liderados por Inácio de Loyola, organizou esta ordem com características de muita

disciplina e rigidez, dando ênfase à absoluta abnegação, conforme já vimos anteriormente e à

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obediência total ao papa e às doutrinas católicas. Essa postura antiprotestante pode ser vista nas

famosas palavras de Inácio de Loyola em sua obra Exercícios Espirituais: “Acredito que o

branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado.” [1]

O Papa Paulo III confirmou a nova ordem em 1540, sendo a mesma reconhecida por bula papal.

Inácio de Loyola foi escolhido como primeiro superior geral, enviou seus companheiros e

missionários para vários países, primeiramente entre os europeus e em seguida entre os asiáticos,

africanos e americanos, com o intuito de criar escolas e seminários.[2] Quando Inácio de Loyola

morreu em 1556, já havia aproximadamente mil jesuítas em vários países da Europa e

missionários na África, Índia, China, Japão, Paraguai e Brasil.

A Companhia de Jesus nasceu em um período muito fértil, pois a Europa estava vivendo o ápice

da “Era dos descobrimentos” em busca de novas rotas comerciais para as Índias. As explorações

marítimas pioneiras (Portugal e Espanha) levavam consigo equipes de desbravadores,

representantes da Igreja Católica e posteriormente os missionários jesuítas.

Os primórdios da colonização

Em 22 de Abril de 1500 chegava a tripulação portuguesa com cerca de 1.350 homens e oito

franciscanos liderados pelo frei Dom Henrique Soares de Coimbra, totalizando nove capelães,

um para cada cento e cinquenta tripulantes. O capitão-mor das dez naus e das três caravelas fazia

parte de outra ordem religiosa e militar, a Ordem de Cristo. Esta ordem foi criada em 1319 pelo

Papa João XXII e foi através dela que a expedição portuguesa foi financiada.

Na véspera da partida da expedição de Cabral, houve uma cerimônia religiosa. Num Domingo, 8

de Março de 1500, o Bispo Diogo Ortiz benzeu a bandeira da Ordem de Cristo. A bandeira foi

passada para Dom Manuel I e em seguida para o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral.

No primeiro Domingo em solo brasileiro, dia 26 de Abril, os portugueses celebraram a também

primeira missa, dirigida pelo Frei Henrique. Na primeira Sexta-feira da paixão, dia 01 de Maio,

frei Henrique celebrou a segunda missa, a qual foi precedida por uma procissão. Participaram

desta cerimônia mais de mil portugueses e aproximadamente cento e cinquenta nativos.

Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, escreveu sua famosa carta, datada de 1° de

Maio de 1500, contando as coisas que viu em solo brasileiro. Caminha conta que durante a

segunda missa, os nativos ajudaram a carregar a cruz para o local designado, ajoelharam-se,

colocaram-se de pé e ergueram suas mãos imitando os portugueses em seus ofícios religiosos:

“Ali disse missa o Padre Frei Henrique, a qual foi cantada e oficiada por esses já ditos. Ali

estiveram conosco, assistindo a ela, perto de cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de

joelhos, assim como nós. E quando se chegou ao Evangelho, ao nos erguermos todos em pé com

as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, estando assim até se chegar

ao fim; e então tornaram a assentar-se, como nós. E quando levantaram a Deus, que nos

pusemos de joelhos, eles se puseram todos assim como nós estávamos, com as mãos levantadas,

e em tal maneira sossegados que certifico a Vossa Alteza que nos fez muita devoção.” [3]

Com esse episódio Caminha ficou entusiasmado e solicitou ao rei D. Manuel I que enviasse

missionários para a terra, a fim de batizá-los o mais depressa possível: “O melhor fruto que nela

se pode fazer, me parece que será salvar essa gente. E esta deve ser a principal semente que

Vossa Alteza em ela deve lançar.”[4]

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Havia mais de um milhão e meio de habitantes divididos em mais de mil etnias. Dentre esses

habitantes, estavam os aimorés, apinajés, caetés, botocudos, caipós, tupinambás, canelas,

tupiniquins, cariris, tabajaras, goitacazes, guaianazes, guaranis e tupis.

A solicitação de Caminha para o envio de missionários não foi atendida e sua carta esteve

arquivada por quase trezentos anos, tendo sido encontrada na Torre do Tombo em Lisboa pelo

historiador espanhol Juan Bautista Muñoz no ano de 1793.[5]

Nubia Maria (2014-11-07 04:28:01)Nubia Maria liked this on Facebook.

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:20:19)

Venha debater .. seja homem !! Seu Homofóbico

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:27)

O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/Imv0GHkVly

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:23)

NO #MAISCRUZ O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja,

vend... http://t.co/TAlXRptOug VIA @SIGAMAISCRUZ

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:07:58)

HOMOFOBICO

Edivan Ferreira (2014-11-06 19:19:39)

Babacao tu es um doido que nao sabes o que fala!

igamaliel (2014-11-06 19:03:46)

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas

como de costume,... http://t.co/WPKsW97emy

igamaliel (2014-11-06 19:04:19)

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas

como de costume,... http://t.co/QtrDkZ4RdY

igamaliel (2014-11-06 19:04:17)

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas

como de costume,... http://t.co/JzORRo0mYw

igamaliel (2014-11-06 19:04:15)

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas

como de costume,... http://t.co/tbpKwUPtdV

igamaliel (2014-11-06 19:05:43)

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O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/LbIxGmUaOW

igamaliel (2014-11-06 19:05:20)

O legado dos Jesuítas no Brasil - http://t.co/K3rMhCNrJz http://t.co/gcVplsj3j6

igamaliel (2014-11-06 19:05:11)

O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/X8lKpOk6Al

Ana Silva (2014-11-08 00:58:02)Ana Silva liked this on Facebook.

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - 2014-11-06 19:08

Um amigo nos pediu para escrever algo sobre o grande teólogo Suíço Karl Barth, um de nossos

escritores preferidos, com um detalhe, de modo que mesmo alguém que não conhece ou estuda

teologia possa entender os pontos principais de sua cosmovisão, o que se traduz em uma árdua

tarefa.

Barth era um brilhante erudito e escrevia com erudição ímpar, usando muitos termos e

expressões do mundo teológico, nomes de doutrinas que foram objetos de disputas na história da

igreja, além do uso de expressões em latim, grego e outros, o que dificulta a leitura e uma

compreensão imediata. Outro complicador é que ele se expressava de modo como se todos e

qualquer pessoal fosse capaz de captar os seus pensamentos e tivesse a exata compreensão de

tudo o quanto dizia. Não sei se isto se configura em virtude ou defeito, mas assim Karl Barth

falava e escrevia.

A obra de Barth é muito extensa com poucas (em relação ao conjunto) obras em português,

contudo aprendi (e aprendo) muito o chamado “pai da neo-ortodoxia” e com as obras que temos.

Então creio que posso falar daquilo que tenho aprendido, um pouco de sua visão geral.

Quero adiantar que não temos como nos estender nos comentários, bem que gostaria, mas são

muitos pontos importantes e que precisam ser trabalhados um a um. Iremos abordar neste estudo,

rapidamente, alguns deles, iniciando com sua história pessoal e destacando o que consideramos

como o principal ou o melhor deste teólogo.

Cumpre-nos apresentar o autor: O homem e teólogo Karl Barth

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“Nasceu na Basileia, no dia 10 de maio de 1886, no seio de uma grande família profundamente

dedicada à teologia e à pregação. Passou a juventude em Bern, onde seu pai lecionava teologia.

Seus estudos o levaram a universidade, em Bern, às universidade alemãs de Tübingen, Marburg

e Berlim. Depois de uma experiência crucial como pastor na aldeia de Safenwil, na Suiça, Barth

lecionou teologia nas universidade alemãs de Göttingen, Münster e Bonn. Expulso desta última

por se recusas a jurar liberdade a Hitler, voltou à Basileia onde ensinou teologia de 1935 até se

aposentar, em 1962. Jamais concluiu um doutorado, embora fosse posteriormente agraciado

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com numerosos títulos honorários. Barth era um homem robusto e bem-humorado, mas tinha em

geral um ar muito sério. [...] Morreu em 1968, aos 82 anos.” [1]

O pastor suíço ganhou repercussão mundial com o seu livro Carta aos Romanos de 1922, e ainda

por sua perspectiva dogmática da fé, da revelação e da igreja. Viveu durante o período das duas

grandes guerras mundiais, o que (também) influenciou as suas exposições. Um ponto auto de sua

história foi quando se negou fazer o cumprimento nazista nas aulas da universidade alemã em

que lecionava, sendo, por causa disto, expulso daquele país.

Começando pelo nome como sua teologia é conhecida, NEO-ORTODOXIA – ou teologia da

crise, entre o divino e o humano, representou um retorno, em tempos de teologia liberal, à

teologia da reforma, com reflexões e, por que não, com algumas correções as doutrinas dos

reformadores.

Definição de neo-ortodoxia, segundo Erickson (2011, p. 134): “Sistema de teologia associado a

Karl Barth, Emil Brunner e Reinhold Niebuhr. Embora aceitasse o criticismo bíblico e certa

quantidade de pensamento existencial, o movimento enfatizou a transcendência divina, assim

como a pecaminosidade e a necessidade humanas. Representou um retorno a formas

modificadas de doutrinas ortodoxas em contraste com o abandono de tais doutrinas realizado

pelos liberais.” [2]

Outra nome dado a sua teologia é “TEOLOGIA DA DIALÉTICA”, a teologia do sim e do não,

da reflexão, como dito, voltava-se a transcendência divina. Segundo Gonzalez (2005, p. 93),

Dialética tem origem: “Na Filosofia grega, Platão escreveu diálogos nos quis buscava encontrar

a verdade mediante a conversação e, por isso os historiadores se referem ao método de Platão

como “dialético”. Na idade Média, o uso da razão na investigação teológica frequentemente era

chamado de “dialética”, porque a razão se move de maneira semelhante a um diálogo interno

[...] Hegel (1770-1831) desenvolveu uma “dialética” que era toda uma filosofia da História

como desenvolvimento do pensamento da mente universal [...] Mais tarde, Karl Max (1818-83)

opôs-se ao idealismo de Hegel, mas reteve muito de sua dialética, chegando assim ao que

chamou de “materialismo dialético (marxismo). No começo do século XX, quando a neo-

ortodoxia começava a desenvolver-se, alguns a chamaram de “teologia dialética” – ainda que

não exatamente, visto que era uma teologia do paradoxo antes de uma na qual as tensões se

resolviam em uma síntese superior.” [3]

A ênfase de sua teologia “A revelação de Deus” e a encarnação do verbo.

Teologia fundamentalmente cristocêntrica. Por Cristo, a partir Dele e para Ele.

Este é o ponto que mais admiro em Barth, sua ênfase CRISTOCÊNTRICA. Isto é, tudo tem

explicação, sentido, origem em Cristo, no propósito de Deus no Filho. A chave hermenêutica e a

resposta para todos os enigmas e anseios humanos têm resposta Nele, verdadeiro Deus,

verdadeiro homem de Deus, verdadeiro Deus-homem. Jonh Stott comenta:

“A cristologia, insistia ele, é a chave da doutrina da reconciliação. E cristologia significa

confessar que Jesus Cristo, o Mediador, repetiu ele várias vezes “é o próprio Deus, o próprio

homem, e o próprio Deus-Homem.” Há pois “três aspectos cristológicos” ou “três

perspectivas” para a compreensão da expiação. O primeiro é que “em Jesus Cristo temos de ver

com o próprio Deus. A reconciliação do homem com Deus acontece quando o próprio Deus

ativamente intervém.” O segundo é que “em Jesus Cristo temos de ver com o verdadeiro homem

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[...]. É assim que Ele se torna o reconciliador entre Deus e o homem”. O terceiro é que, embora

sendo o próprio Deus e o próprio homem, “Jesus Cristo é um. Ele é o Deus-homem”. Somente

quando se afirma esse relato bíblico de Jesus Cristo, pode-se compreender a singularidade do

seu sacrifício expiador. A iniciativa está “Com o próprio Deus eterno, que se deu a si mesmo em

seu Filho para ser homem, e, como homem, tomar sobre si esta paixão humana [...]. É o juiz que

nesta paixão toma o lugar daqueles que deviam ser julgados, que nesta paixão permite ser

julgados em lugar deles”. “A paixão de Jesus Cristo é o juízo de Deus, no qual o próprio Juiz

foi julgado.” [4] (grifo nosso).

Outra característica, dentro deste aspecto cristocêntrico, é que para Barth todo o conhecimento

de Deus vem da revelação, parte do encontro do homem com o Deus do homem, que revela-se a

Si mesmo. O homem só conhece a Deus plenamente na pessoa de Jesus Cristo, em sua

encarnação, como Ele é agora, Cristo foi, como Cristo foi Ele é. Só podemos entender algo sobre

Deus a partir da pessoa do Filho. As doutrinas da eleição, da expiação e da predestinação, que

para Barth é sempre dupla (não no sentido tradicional deste termo – como pensam os calvinistas,

mas de outro modo), tais doutrinas, tendo a cruz como o centro, têm particular tratamento, o

autor afirma que se Deus não tivesse, por pura graça, decidido se revelar aos homens nós jamais

poderíamos conhecê-Lo.

A revelação

E o que vem ser “revelação” para Barth?

A grosso modo seria, por um aspecto, a encarnação de Cristo, isto é, Deus manifestando-se na

forma de um homem aos homens, e por outro, o encontro do imortal com o mortal, do Deus

Santo com o homem pecador, do atemporal com o temporal, do impossível com o possível, de

Deus com homem, do encontro de cada homem com Deus, pela graça, pela ação do Espírito,

graças a aliança proposta pelo Pai, feita no Filho, garantida pelo Espírito, penhor da nossa

herança.

“Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me

conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Que me vê, vê o

Pai, como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?” Jo 14.8-9

Quando comecei a ler Bath, minha perspectiva de Jo 14 se ampliou, me deparei com uma

perspectiva totalmente nova do que seja a revelação, como bem asseverou sobre o que é

revelação para o teólogo suíço o Prof. Ricardo Quadros Gouvêia, segue:

“Deus revelando-se a Si mesmo aos homens, não apenas algo divino, não algo semelhante a

Deus, não algo que vem de Deus, não algo sobre Deus, mas, Deus, Ele mesmo é o conteúdo da

revelação”’ [5]

Entendi porque o cristianismo é superior a qualquer outra forma de crer, não porque pensasse

diferente disto, mas porque não tinha instrumentos(além de minha própria fé) para sustentar o

porquê da questão. O cristianismo tem o privilégio da revelação, superior a qualquer outra

religião, ou tentativa de buscar ou forma de conhecer a Deus por meios naturais, meios reflexos.

E, por que com certeza podemos afirmar isto? Porque na Bíblia e na encarnação de Cristo o

próprio Deus se revela aos homens, Sua forma (santa, pura, misericordiosa, que se compadece),

o seu caráter, o próprio Deus é aquele que se compadece e é o parceiro superior da aliança em

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Cristo, o salvador dos homens, é Ele que nos pega pelas mãos, aquele que sabe o que sentimos,

isto porque Ele experimentou a humanidade (mas sem pecado, Hb 2.17-18; 4.15), e em sua

humanidade, isto é, em uma forma compreensível a nós, não como algo místico e impossível,

mas como algo humano, como o pão e água da vida, podemos então conhecê-Lo. O Mediador é

Deus.

“A verdadeira e única divindade nos é revelada plenamente em Cristo Jesus, da mesma forma

que a verdadeira humanidade nos é revelada também em Cristo Jesus! Em Jesus nos ganhamos

a plenitude do que significa: “Deus para o mundo, Deus para a humanidade, o céu para a

terra.”! [6]

“A revelação é uma automanifestação de Deus, Ele se dá a conhecer a si mesmo. A revelação

apresenta ao homem, como suposto e confirmação, o fato de que as tentativas humanas para

conhecer a Deus por seus próprios meios são vãs. Na revelação Deus diz ao homem que é Deus

e que, com tal, Senhor do homem. Com isto a revelação diz ao homem algo completamente novo.

Algo que sem a revelação, não pode nem saber, nem dizer aos outros. Que o homem possa

conhecer a Deus, somente pode afirmá-lo com verdade na revelação.” [7]

Karl Barth era um defensor da Dogmática, tendo escrito sua obra mais volumosa com este nome

“Dogmática Eclesiástica” que ficou inacabada. Dogmática – significa uma dedicação ao estudo

das doutrinas ou aos dogmas da igreja, antes da construção de sistemas especulativos ou

próprios. Barth compreendia a fé como um salto, uma razão superior, que se origina na

revelação, uma herança da influência de Soren Kierkegaard.

Fé significa conhecer, experimentar, ser objeto da auto-revelação de Deus. A fé é também uma

decisão.

“Crer significa isto: reconhecer o próprio pecado, abandonando-se à infinita e benevolente

justiça de Deus exercida sobre o pecado. Concretamente, crer é reconhecer que nos opomos à

graça aderindo-nos a ela, que se opõe a nossas oposições e resistências com poder infinito.

Neste reconhecimento da graça, no reconhecimento que justifica o ímpio, que também é graça

para o inimigo da graça, é onde a fé cristã reconhece a verdade da religião cristã.” [8]

“Descobre-se e conhece-se a Deus quando Ele se dá a conhecer a si mesmo, dentro da sua

inteira liberdade”. [9]

SIM e NÃO – Um ponto pouco exposto de sua teologia é o aspecto do Sim e não – acredito que

pela necessidade de uma grande explanação que este aspecto demanda, mas vou tentar resumir.

Para Barth Deus diz sim ao homem, ao decidir criar a humanidade, ao decidir ser Ele mesmo o

objeto, no Filho, e a garantia da aliança, no Espírito, entre Deus e o homem, ao passo que, ao

mesmo tempo, ele rejeitou a humanidade caída, e a prova disto é o sofrimento e a maldição a que

Cristo se submeteu para a redenção da humanidade. (Is 53; II Co 5.19-20; Gl 3.13)

De outro modo, também podemos considerar que Deus diz sim a tudo o que é aliança, fé,

santidade, amor, graça e paz, e rejeita tudo o que está fora dela, tudo o que não está ligado a

Cristo, ao que diz não a incredulidade, ao mal, a morte e o pecado, a justiça própria, a altivez, a

insubmissão, a rebeldia, diz não pecador (isto é, a seu estado), que precisa assimilar o não de

Deus, reconhecendo a sua condição deplorável, o seu não poder, sua total impotência salvífica e

a sua rebelião, e aceitando o Seu não, então é possível, pela ação da livre graça de Deus, receber

o Seu sim.

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“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de

mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele.” [10]

Sobre o que é o mal, dentro da perspectiva do sim e não: “É a queda dentro do nada. Poderia

ser diferente? Se abordo esse tema, é unicamente para mostrar que esse vasto domínio que nós

chamamos o mal, a morte, o pecado, o diabo e o inferno, não é criação de Deus, mas, ao

contrário, é o que está excluído pela própria criação, aquilo para o que Deus diz não.” [11]

A eleição revela a liberdade de Deus e da Graça. Deus é livre – escolheu ser Deus e Senhor do

homem. Em seus livros podemos encontrar frases que caracterizam bem isto, sobre Deus:

“Aquele que ama em liberdade”, sobre a Graça: “É a livre graça de Deus que elege”.

A PALAVRA/BÍBLIA – para Barth a palavra tem o real sentido do logos, e se refere a uma das

três coisas (a depender do contexto) ou a todas em conjunto, ou seja, a Jesus Cristo, as Escrituras

e a pregação do evangelho.

“Não é o correto pensamento humano sobre Deus que forma o conteúdo da Bíblia, mas o

correto pensamento divino sobre os homens. A Bíblia não nos conta como nós devemos falar

para Deus, mas o que Ele diz para nós; não como encontramos o caminho para ele; mas como

Ele tem visto e encontrado o caminho para nós; não a correta relação na qual nos devemos

situar a nós mesmos com relação a Ele, mas o pacto que ele fez com todos os que são filhos

espirituais de Abraão e que selou de uma vez por todas em Jesus Cristo. É isto que está na

Bíblia, a Palavra de Deus está na Bíblia.” [12] (grifo nosso)

Este último grifo talvez seja o ponto de maior crítica à obra deste autor. Os críticos (normalmente

os calvinistas defensores da TULIP) afirmam que ele sugeria que a Bíblia poderia possuir falhas

(não do conteúdo, mas ortográficas, geográficas, históricas e outros) e que abandonou o conceito

ortodoxo (que também defendemos) de que a Bíblia é a palavra de Deus e não “contem”, mas

é, a Palavra. Mas isto, sobre o abandono a ortodoxia por Barth, não considero verdadeiro,

muitas vezes ele defendeu a Bíblia como sendo a palavra de Deus, como superior a qualquer

outra forma ou expressão, pois por meio das Escrituras Deus se revela aos homens. Mas para

Barth a palavra também tem o sentido da revelação de Cristo, o logos divino, quando Jesus

declara “são elas que dão testemunho de mim”, é neste sentido que Barth diz que a Bíblia contém

a palavra, no sentido que por meio das Escrituras o homem tem um encontro pessoal com Deus,

com o logos divino, enfatizando que Cristo (Deus) é ainda superior à própria Palavra, que é a

revelação de Deus aos homens, porque a Palavra vêm de Cristo e não Cristo da palavra. (não sei

se consigo ser suficiente claro neste ponto, mas é isto). Barth enfatiza que Deus está além da

letra, assim como está além da melhor perspectiva humana a respeito Dele. O que Barth sugere

(ou como entendemos este ponto) é que, por exemplo, duas pessoas leem a Bíblia, uma, pela

ação do Espírito Santo, a compreende e tem um encontro real com Deus e outro, a quem Deus

não se revelou (por razões que só Ele conhece), jamais poderá conhecer a Deus, sem a ação do

Espírito, simplesmente pela letra. Quantos leem a bíblia e não creem? Certamente muitos. Neste

sentido, a palavra de Deus, o logos, a revelação de Deus ao homem, está na Bíblia. De todo

modo, longe da polêmica, a melhor e mais simples forma de entender isto é compreender que a

Bíblia é a Palavra de Deus (e ponto), saiu do coração Dele, divina inspirada, inerrante, aos

homens.

“A história Bíblica no Antigo e no Novo Testamento não é absolutamente história, mas vista de

cima é uma série de atos livres divinos e vista debaixo uma série de tentativas infrutíferas do

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empreender algo em si impossível.” [13]

Crítica a religião

Como toda a escola reformada, assim se considera e ele mesmo se considerava, Barth criticou

toda tentativa humana de justificação, tratando esta conduta como um pecado, uma rebelião.

Segue uma de suas definições do ato religioso: “Como já vimos as duas formas primitivas, por

assim dizer, normais de toda a religião são a formação de uma ideia de divindade e o

cumprimento de uma lei. A urgência religiosa do homem busca apaixonadamente satisfazer-se

por intermédio desses duas figuras: uma ideia de divindade, uma norma de comportamento.”

[14]

Em busca de justificar-se, tornar-se aceitável diante de Deus, o homem religioso cria um

conjunto de regras exteriores para cumpri-las, além disto, forma uma ideia e conceito próprio e

particular sobre Deus, que se seja adequada a si mesmo.

ELEIÇÃO – Eleitos em Cristo e para Cristo.

Ponto de grande destaque é a doutrina da eleição. Neste tema Karl Barth se aprofundou como

nenhum outro teólogo antes dele. Escreveu sobre este tema com muita propriedade e dizia que a

doutrina da eleição não produz a insegurança da incerteza, de estar ou não estar em Cristo, nem a

eterna dúvida do decreto mecânico, eleito ou não eleito, como pregou e prega a escola Calvinista,

NÃO, mas de uma forma que produz paz, conforto, certeza e segurança, sem injustiça, sem

produzir acepção de pessoas sem nenhum motivo.

“Quando nós perguntamos a Bíblia o que ela tem a nos oferecer, ela responde colocando-nos o

fato da eleição.” [15]

“Sobre Jesus Cristo, nada sabemos com maior certeza e exatidão do que isto: em livre

obediência a Seu Pai, Ele escolheu ser homem, e como homem, fazer a vontade de Deus. Se

Deus nos elege igualmente, essa nossa eleição se dá na eleição de Jesus Cristo e por meio dela,

neste ato de livre obediência e por meio dele, por obra de Sue Filho[...] É nele que a eleição

eterna se converte imediata e diretamente na promessa da nossa eleição, decretada que foi no

tempo do nosso chamado, ou vocação, para a fé, do consentimento por nós concedido para a

intervenção a nosso favor, da revelação de nós mesmos como filhos de Deus.” [16]

O Dr. Roger Olson, em Teologia Arminiana, mitos e realidades, diz que não é possível um

híbrido entre calvinismo e arminianismo, ou estamos de um lado ou de outro, no que tange a

soteriologia. Em parte discordo. Sobre a eleição e predestinação a teologia de Barth não é um

hibrido de Calvino e Armínio, na realidade ele está em uma perspectiva totalmente diferente, um

modo de pensar diverso, de maneira que hora coincide com algum ponto, que diríamos estar

ligado a teologia calvinista (Ex: escolha de Deus, determinação de Deus), ora em um ponto que

consideraríamos claramente arminiano (ênfase na necessidade decisão individual frente a ação da

graça; escolha humana a respeito do sacrifício divino, a liberdade derrama sobre os homens),

então, em alguns momentos ele tece críticas as duas escolas, em certo momento as duas ao

mesmo tempo, como veremos mais adiante no ponto predestinação.

“O que acontece é que a igreja e os filhos de Deus sempre são tentados a inverter a ordem da

eleição divina, colocando em primeiro lugar sua fé, seu amor, seu testemunho, sua tradição e

sua esperança e, imaginando que podem livremente decidir-se por Jesus Cristo, não se

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apercebem que nisso revelam que já não sabem o que esse nome significa.” [17]

“[a graça] em primeiro lugar ela sublinha o fato muito simples, mas que nunca foi nem será

suficientemente considerado: de que a graça é graça de Deus, ato seu, obra sua, vontade sua e

reino seu. Isso também significa, em todos os casos, que ela não só é uma determinação, mas

uma predeterminação, predestinação da nossa existência humana; que perante ela estamos

lidando apenas com uma instância a deparar-se conosco, mas com uma instância superior a

nós, de uma superioridade fundamental e qualitativa. Quando nós decidimos perante ela, então

sempre já está decidido sobre nós mesmos: Desde o princípio (2 Ts 2.13), “antes da criação do

mundo”, (Ef 1.4), portanto antes de tomarmos conhecimento dela ou de nem sequer

necessitarmos dela, independentemente (e entenda-se bem, independentemente no próprio Deus)

da concretização e de toda a formação pecaminosa ou justa de nossa existência”. [18]

“Outra coisa também não pode significar mais especificamente o conceito da eleição: O que ela

ressalta é a liberdade da graça. [...] Sempre já em si mesmo graça quando uma pessoa pode

aceitar graça. [...] também a decisão humana frente à decisão do Deus misericordioso (a qual,

entretanto, precisa ser tomada) sucede baseada em decisão prévia de Deus” [19]

“Jesus Cristo é a realidade da aliança entre Deus e o homem”. [20]

Poderíamos falar muito, porque Barth falou bastante a respeito da doutrina da eleição e porque a

partir do confronto das várias perspectivas teológicas, e especialmente a dele, construímos a

nossa própria perspectiva deste mistério, de antes da fundação do mundo, revelado em Cristo. A

eleição de Deus em Cristo.

Predestinação

Neste tema ele critica as duas escolas soteriológicas tradicionais, calvinismo e arminianismo,

propondo uma mudança de perspectiva. Mas isto é um assunto no qual necessitaríamos escrever

muito mais do que pretendemos neste pequeno artigo. Leiamos, então, o próprio Barth:

“Portanto a doutrina da predestinação não é porventura religiosa do determinismo, nem

tampouco aquela forma do mesmo, que deduz a partir da experiência religiosa. Pelo contrário:

Ela nega tanto o determinismo quanto o indeterminismo. Ao proclamar a liberdade e senhorio

de Deus, ela está tão distante daqueles que colocam o conceito da necessidade no topo do seu

sistema e o propalam como princípio do universo, quanto daqueles que atribuem ao conceito

da liberdade esta mesma posição. Não se pode negar que a doutrina da predestinação, tanto a

de Calvino quanto a de Lutero na época do “Servo Arbítrio” (de Zwinglio então, nem se fala)

sofreu muita influência do determinismo; isto trouxe consequências funestas, e precisamos ter a

hombridade de não ir atrás deles neste ponto.” [21] (grifo nosso)

A ênfase da doutrina da eleição, e consequente predestinação, consiste em uma palavra “NELE”.

Ef 1.4-13. Sintetizada na frase abaixo:

“Eleitos em Cristo” evidentemente quer dizer em primeiro lugar: Não em nós mesmos.” [22]

(grifo nosso)

Dupla predestinação (não no formato calvinista)

Para Barth, falar deste assunto é falar sobre duas perspectivas, uma divina, fora do espaço-tempo,

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incondicional (em muitos sentidos, mas não se referente à escolha do individuo A e/ou B para

perdição ou salvação), e outra a perspectiva humana, dentro do espaço-tempo. Uma, a visão de

cima para baixo e outra, divina, e outra a de baixo para cima, e que para o homem é impossível

compreender/considerar ambas ao mesmo tempo, e por isto tanta polêmica e controvérsias a

respeito do tema predestinação. (textos base: Rm 8.29-30; Ef 1.4-11, I Pe 1.2). Para o Suíço, em

certo sentido, a eleição e a predestinação são sempre dupla, vejamos:

“Olhando da perspectiva do eleito, eleição significa um ato de liberdade e senhorio; olhando

para os eleitos, significa um ato de escolha e distinção. Não existe eleição se não houver

também não-eleição, preterição, repúdio. Por esta razão a doutrina da

predestinação forçosamente é doutrina da dupla predestinação. É desta forma que ela também

se encontra, sem dúvida, na escritura sagrada: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”

(Mt 22.14). “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9.13). “Naquela noite dois estarão

numa cama; um será tomado, e deixado o outros; duas mulheres estarão juntas moendo; uma

será tomada, e deixada a outra; dois estarão no campo, um será tomado, e o outro deixado (Lc

17.34s)”. [23]

Caro leitor, muita atenção, para não confundir a dupla-predestinação que Barth afirma com o

fatalismo calvinista, pois não há qualquer relação entre elas. O que o teólogo suíço enfatiza é que

“onde há eleição, há rejeição”, se eu escolho algo, entre muitos ou alguns, por consequência eu

rejeito algo, inevitável. A pergunta que fica é “o que Deus rejeitou e rejeita”? Mas esta

explicação deixaremos para aprofundamento em algum outro momento.

“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de

mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele”. [24]

“Entenda-se bem: Precisamente Jesus Cristo na cruz é, afinal, o eleito de Deus.” [25]

Jesus como o eleito de Deus… outro ponto daqueles em que é impossível escrever algo em

algumas poucas linhas.

Crítica a predestinação calvinista

Sobre a interpretação calvinista de Romanos 9.10-23:

“Aqueles capítulos não dizem que a humanidade está dividida desta ou daquela forma, que há

predestinados neste ou naquele sentido, assim como há homens e mulheres, brancos e negros.

Neste ponto a doutrina clássica da predestinação, numa funesta consequência de outros de erros

seus, representava uma antropologização, mecanização e estabilização ilícitas da majestosa

alternativa divina sob a qual estamos colocados em Jesus Cristo e cujo testemunho é o sentido

da doutrina bíblica da predestinação.” [26]

Eleitos estamos ao dizer sim a Cristo: “Eleitos estamos nós ao dizermos sim à nossa eleição em

Jesus Cristo, e assim justamente ao dizermos sim também para a nossa rejeição, porém para a

nossa rejeição carregada e anulada por Jesus Cristo, e somente então sobretudo para a nossa

eleição.” [27]

“Afinal a pessoa humana em sua livre decisão é objeto da prévia decisão divina.” [28]

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A humanidade de Deus

Karl Barth não teve receio de falar no aspecto da humanidade de Cristo. Muito de fala em Cristo,

em seu aspecto divino, como alguém que está longe, quando Ele é o Emanuel. Muito se fala na

rejeição do homem por Deus, por causa da queda de Adão, mas pouca sobre a escolha de Deus

pela humanidade, criar a humanidade, encarnar em Cristo, e ser parceiro superior da aliança e

Deus do homem. Barth ousou tratar sobre isto.

“Sim, e este é o ponto para trás do qual não se pode mais retroceder: Deus está ao lado do ser

humano. Isso é soberanamente fundamentado nele mesmo, e unicamente por ele mesmo

determinado, delimitado e ordenado. Assim, e não de outra maneira, ele se torna acontecimento

e se torna conhecível. Trata-se, porém, de que Deus realmente está ao lado do ser humano.

Quem é Deus e o que ele é em sua divindade, isso ele demonstra e revela não no espaço vazio de

um ser-para-si divino, mas, de modo autêntico, justamente no fato de existir, falar e agir como

parceiro (por certo pura e simplesmente superior) do ser humano. Aquele que faz isso, esse é o

Deus vivo. E sua divindade é a liberdade na qual ele faz isso. Ela é a divindade que, como tal,

também tem o caráter de humanidade. Somente desta forma e afirmação da divindade de Deus

devia e deve ser contraposta àquela teologia do passado: em forma de recepção positiva, não de

rejeição irrefletida da partícula veri que de modo algum lhe pode ser negada, mesmo quando se

descobre radicalmente sua fraqueza. Justamente a divindade de Deus, corretamente

compreendida, inclui sua humanidade.”[29]

“No espelho da humanidade de Jesus Cristo revela-se a humanidade de Deus, incluída em sua

divindade. Deus é assim com ele. Assim diz seu sim ao homem. Assim ele participa do ser

humano. Assim ele se engaja em favor do ser humano.” [30]

O homem

O que é o homem? “O homem é um enigma e nada mais, e seu universo jamais será tão

vivamente visto e sentido, é uma questão. Deus continua em contraste com o homem como o

impossível em contraste com o possível, como a morte em contraste com a vida, como a

eternidade em contraste com o tempo. A solução do enigma, a resposta à questão, a satisfação

da nossa necessidade é absolutamente o novo evento pelo qual o impossível torna-se por si

mesmo possível, a morte torna-se vida, a eternidade tempo, e Deus homem.” [31]

“O homem nem é capaz de reconhecer por si mesmo sua inquietude e seu pecado. É-lhe

necessário primeiro conhecer Jesus Cristo: é em sua luz que nós vemos a luz que nos revela

nossas próprias trevas.” [32]

ESPAÇO-TEMPO, o dilema, o que gera dificuldades interpretativas, é a falta de compreensão

desta diferença, entre o que é temporal e Deus que está fora do tempo. Desejamos a satisfação

dos nossos interesses, propondo o foco de Deus a nós, a nossa escolha pessoal ou a nossa

decisão, e não o foco Nele, no que Ele deseja, escolheu, planejou.

“Confundimos a eternidade com temporalidade. Esta é nossa falta de respeito no

relacionamento com Deus. Secretamente, nesse modo de proceder, somos nós os senhores. Para

nós não se trata de Deus, porém das nossas necessidades [de nossos desejos e conveniência]

pelas quais queremos que Deus se oriente.” [33]

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“É preciso considerar-se em conjunto, no mesmo momento, a eternidade e o tempo, Deus e o

homem, para compreender o que realmente significa o nome de Jesus Cristo! Jesus Cristo é a

realidade da aliança entre Deus e o homem”. [34]

Aliança eterna em Cristo

“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso

Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas”. Hb 13.20

Este ponto é difícil de tratar, porque é o ponto que gostamos muito. Mas Barth trata e explica o

que vem ser a aliança que Deus propôs, antes da fundação do mundo (Mt 25.34; Ef 1.4; I Pe

1.20; Ap 13.8). A minha própria teologia se origina e se desdobra sobre este propósito e aliança,

Cristo, porque a Bíblia fala disto, da aliança entre Deus e os homens (aqueles que creem) por

meio de Jesus Cristo. Mas vamos colar, pelo menos, a definição do que seria esta eterna aliança

em sua teologia. Segue:

“Em sua palavra Deus revela o seu agir no horizonte de sua aliança com o ser humano; e na

história da constituição, manutenção, realização e conclusão desta aliança ele se revela a si

mesmo. Revela sua santidade, mas revela também a sua misericórdia – misericórdia de pai, de

irmão, de amigo. Revela também seu poder e sua majestade como senhor e juiz do ser humano;

revela, portando, a si mesmo como o primeiro parceiro dessa aliança , a si mesmo como o Deus

do ser humano. Mas em sua palavra revela também o ser humano como criatura, como seu

devedor insolvente, como ser perdido sob seu juízo. Mas também revela-o como criatura

mantida e salva por sua graça, como ser humano libertado para Deus, posto a seu serviço.

Revela o ser humano como seu filho e servo, como amado por Ele e, portanto, como segundo

parceiro da aliança; em síntese: revela o ser humano como o ser humano de Deus.” [...] A

aliança é a união de Deus com esse povo, dentro de sua história comum. Ela fala, de maneira

estranhamente contraditória, mas inequívoca, do encontro jamais interrompido, do diálogo, da

comunhão entre o Deus santo e fiel e um povo que não é santo e nem fiel. Assim ela fala

simultaneamente da presença constante e fiel do parceiro divino, e do falhar de seu parceiro

humano, destinado a ser-lhe conforme, a corresponder à sua santidade, a responder com

fidelidade à sua fidelidade divina. Assim ela revela a plenitude divina da aliança – não a

humana. Neste sentido ela ainda não fala da aliança em sua plenitude consumada. É assim que,

transcendo a si mesma, aponta para uma consumação que nela tende a realizar-se, que, no

entanto, ainda não chega a ser realidade”. [35] (assim fala da aliança entre Deus e Israel, como

figura da aliança eterna em Cristo, entre este e a sua esposa).

“Em vista desse seu Filho, que devia tornar-se homem e portador dos pecados dos homens,

Deus amou o homem e, com o homem, todo o mundo desde a eternidade, antes ainda de criá-

los”, [36]

Muitos outros pontos, que também não podem ser ditos menores que principias, ficaram de fora

deste nosso pequeno comentário, como “Deus, o totalmente outro”, que trata do aspecto da

transcendência divina, “Analogia da Fé”, a contemplação e impossibilidade de captura do objeto

da teologia (Deus), o papel da teologia, a própria doutrina da eleição que pode ser objeto de

muitos outros estudos, mas ficaremos por aqui.

Espero que tenham gostado e esclarecido alguns pontos da teologia deste brilhante autor, que

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certamente, independente de qualquer coisa, e é admirado até mesmo pelos católicos, é

impossível passar a história do pensamento teológico sem citá-lo, e se porventura formos listar

os maiores nomes da história da teologia, certamente Karl Barth estará entre eles. Graça e paz a

todos.

igamaliel (2014-11-06 19:10:06)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever

algo sobre o grande... http://t.co/EOhypFWT9F

igamaliel (2014-11-06 19:09:51)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever

algo sobre o grande... http://t.co/S8Bu2HDneW

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:22)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/KtaKfLVwtC

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:16)

NO #MAISCRUZ Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos

pediu pa... http://t.co/vyJHeqqz8Y VIA @SIGAMAISCRUZ

igamaliel (2014-11-06 19:11:17)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - http://t.co/7KQUYet19m

http://t.co/AjxLbp3cTs

igamaliel (2014-11-06 19:10:01)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever

algo sobre o grande... http://t.co/Qdi0kLRtzN

igamaliel (2014-11-06 19:11:29)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nT169li0A1

igamaliel (2014-11-06 19:11:23)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nxOrBVHyc9

igamaliel (2014-11-06 19:11:33)

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/YeHnakAXYa

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A Gênese da Predestinação na História da Teologia - 2014-11-06 19:13

A história da eleição e predestinação, enquanto doutrinas da igreja de Cristo, têm atraído os mais

diversos estudiosos e também leigos que amam as Escrituras e a história do Cristianismo. Deste

modo, quero recomendar um excelente livro que li recentemente, de um amigo, o Pr. Thiago

Titillo, e compartilhar, com autorização do autor, um capítulo, a introdução de “A Gênese da

Predestinação na História da Teologia Cristã.” Boa leitura.

INTRODUÇÃO

O filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre disse que o homem “está condenado a ser

livre”.[1] Todavia, os conceitos de condenação e liberdade não se complementam. Mas o

paradoxo permanece: até que ponto o homem é livre e em que sentido essa liberdade é limitada

por circunstâncias internas e externas?

Agostinho, bispo de Hipona e doutor da Igreja, buscou responder essas questões em sua vasta

obra. No decurso das controvérsias maniqueísta, donatista e pelagiana, ele desenvolveu seu

pensamento sobre o pecado e a graça, e seus desdobramentos extensivos ao livre-arbítrio humano

e à predestinação divina.

Mas será que o pensamento de Agostinho sobre o pecado e a graça representa fielmente o

ensinamento que ele recebeu da Igreja através dos mestres que o precederam? Ou as demandas

em que se viu envolvido o desviaram do ensino comum da Igreja acerca dessas questões?

Por muito tempo defendi que o monergismo ensinado por Agostinho e resgatado pela Reforma

através de Martinho Lutero, Ulrich Zuínglio e João Calvino, era a verdadeira doutrina

transmitida por Cristo e seus apóstolos aos primeiros líderes da Igreja que os sucederam, tendo

no bispo de Hipona a mente que sistematizou o pensamento já existente de forma embrionária

nos primevos pais.[2] Após o abandono da doutrina por quase toda a Idade Média, a mesma fora

redescoberta pelo monge agostiniano que incendiou a Alemanha, e grande parte da Europa, com

suas ideias reformistas expostas nas noventa e cinco teses que foram afixadas na porta do Castelo

de Wittenberg em 31 de outubro de 1517, véspera do “dia de todos os santos”.

Norman Geisler, em Eleitos, mas livres (2001), afirma haver uma diferença doutrinária entre o

“Agostinho jovem” e o “Agostinho velho”. Essa mudança se deu em função da controvérsia

pelagiana, embora a crise donatistas já a prenunciasse. Antes disso, porém, Agostinho seguiu os

ensinos dos pais da Igreja que vieram antes dele.[3]

No entanto, devido ao propósito da obra, Geisler não trabalhou as mudanças políticas do império

romano que contribuíram para o surgimento do partido donatista. É nesse contexto que o uso da

força estatal em favor da Igreja Católica recebe o apoio de Agostinho, preparando o caminho

para sua mudança de concepção acerca das doutrinas do pecado e da graça. A forma como bispo

norte-africano lida com essa nova realidade em seu fazer teológico recebe especial atenção nessa

obra. É fato que nenhum grande pensador constrói seu sistema de crenças sem passar por

períodos de ajustes e mudanças. Agostinho não foi exceção. Nesse trabalho, serão observadas as

etapas que culminaram na maturidade teológica do pensamento de Agostinho, pontuando as

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implicações que cada momento teve na construção do seu edifício teológico.

Para tanto, os tratados e obras do mais destacado pai da igreja ocidental são

imprescindíveis.[4]Autores como Peter Brown (2011), biógrafo moderno de Agostinho, e os

historiadores Dale T. Irvin e Scott W. Sunquist (2004) foram de grande auxílio, principalmente

na reconstrução do cenário político-social do período no qual o bispo hiponense se empenhou em

combater os cismáticos donatistas. Na área da teologia histórica, autores como Roger Olson

(2001), R. C. Sproul (2001), Henry Bettenson (2007) e Heinrich Denzinger (2007) contribuíram

com suas obras para a produção da pesquisa que resultou neste livro.[5]

Para atender ao propósito geral, a obra se divide em quatro partes. Na primeira, são apresentados

os termos-chaves que aparecerão no decorrer do livro: predestinação e livre-arbítrio, pecado e

graça, monergismo e sinergismo.

A segunda parte trabalhará os sistemas teológicos em disputa na controvérsia sobre o pecado e a

graça, a saber, o pelagianismo, o agostinianismo e o semipelagianismo.

A terceira parte trata especificamente da teologia agostiniana. Apresenta o seu desenvolvimento

doutrinário acerca do pecado e da graça, e em quais circunstâncias o bispo de Hipona foi

forjando seu pensamento durante os novos desafios demandados pelos debates com os

maniqueus, donatistas e pelagianos. É justamente em meio à formulação do pensamento sobre o

pecado e a graça que Agostinho toca na questão do livre-arbítrio e da predestinação.

Por fim, a quarta e última parte analisa a proposta doutrinal de Agostinho em relação à doutrina

comum da Igreja, e o legado de suas ideias à fé cristã ocidental. Primeiramente, é feito um

levantamento do pensamento de seis pais da Igreja anteriores a Agostinho sobre o pecado e a

graça: três da igreja oriental – Justino, Ireneu e Orígenes –, e três da igreja ocidental – Tertuliano,

Cipriano e Ambrósio. Tal levantamento permite observar quais elementos Agostinho absorveu de

seus antecessores, e qual o ponto de distanciamento entre eles. Depois, aborda-se o tratamento

dado pela Igreja às controvérsias entre Agostinho e os partidos pelagiano e semipelagiano. Os

cânones e resoluções sinodais e conciliares são analisados – em especial, o Concílio de Éfeso

(431) e o Sínodo de Orange (529) –, a fim de identificar as marcas permanentes do pensamento

agostiniano na igreja ocidental.

A relevância desta pesquisa ganha força diante do quadro crítico em que se encontra a igreja

evangélica brasileira: desconhece os tesouros que lhe fora legado pela tradição cristã bi-milenar,

ignorando a fé que confessam, e o trabalho daqueles que dedicaram suas vidas a fim de extrair o

precioso minério das Escrituras. Haykin enumera quatro motivos para o desinteresse dos

evangélicos contemporâneos pelos pais da Igreja: 1) a oposição ao catolicismo romano e suas

tradições; 2) o fundamentalismo anti-intelectual; 3) a esquisitice de muitos da época da igreja

antiga; 4) o desejo intenso de ser uma “pessoa do Livro”.[6] No cenário brasileiro a situação não

é diferente. Embora esse cenário esteja mudando, a maioria dos textos publicados sobre os pais

da Igreja ainda fazem parte do catálogo de editoras católicas.

Ao considerar a verdade de que os principais dogmas da religião cristã começaram a brotar da

mente desses antigos teólogos, deve-se, sem negligenciar a Bíblia – que é a “lâmpada para os

pés” na jornada em defesa da verdade –, atentar para os esforços dos mestres que ensinaram esta

mesma Palavra (Hb 13.7). E Agostinho, certamente, figura entre esses grandes mestres da Igreja

que merecem atenção especial.

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Sua influência sobre a cristandade ocidental é notável. Ela “flui para dentro de movimentos

religiosos radicais de oposição. Agostinho é apreciado como um dos maiores pais da Igreja

Católica Romana. Contudo, foi ele que ‘nos deu a Reforma’”.[7] Assim como sua eclesiologia

fora dada a Roma, sua antropologia e soteriologia foram entregues a Wittenberg e Genebra. João

Calvino, um dos líderes do movimento de Reforma, escreveu: Augustinus totus noster est.[8]

Franklin Ferreira diz adequadamente que “poucos teólogos são tão relevantes para nossa época

como Agostinho”.[9] Conhecer o pensamento de Agostinho é essencial para entender a

fundamentação intelectual do cristianismo. Conhecer os fatores que contribuíram para a

formação do seu pensamento é descobrir o porquê das principais doutrinas que norteiam a Igreja

– seja católica ou protestante – nos últimos 1600 anos.

A civilização ocidental foi grandemente moldada pelo pensamento cristão antigo, e a

contribuição de Agostinho nesse arcabouço é inegável: “Todo desenvolvimento da vida

ocidental, em todas as suas fases, foi poderosamente afetado pelo seu ensino”.[10]

Hoje, mais do que nunca, a Igreja deve estar preparada para enfrentar novos desafios. Mas isso

só será possível se ela entender a razão de suas crenças e práticas hodiernas, razão esta que se

encontra num passado remoto.

Desconhecer o passado impossibilita uma correta compreensão do presente. Se a Igreja não tiver

uma boa compreensão da sua história, assemelhar-se-á a uma pessoa desmemoriada, e, portanto,

incapaz de usufruir uma vida com qualidade. Somente o conhecimento da verdade histórica torna

possível entender o tempo presente e vislumbrar um futuro glorioso para a Igreja. E foi o próprio

Senhor Jesus que afirmou ser o conhecimento da verdade libertador (Jo 8.32).

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:55)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/qWQcONdxGv

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:49)

NO #MAISCRUZ A Gênese da Predestinação na História da Teologia: A história da eleição e

pred... http://t.co/g8EERvHkJ9 VIA @SIGAMAISCRUZ

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:18:26)

Seja homem .. e venha debater, eu te desafio

igamaliel (2014-11-06 19:15:12)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,

enquanto doutrinas da... http://t.co/1MaUbiL9tt

igamaliel (2014-11-06 19:15:16)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,

enquanto doutrinas da... http://t.co/Sn6jg8MMbq

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igamaliel (2014-11-06 19:15:23)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,

enquanto doutrinas da... http://t.co/lZtvhUu7DW

igamaliel (2014-11-06 19:15:29)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,

enquanto doutrinas da... http://t.co/MkMXxnD54N

igamaliel (2014-11-06 19:16:04)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia - http://t.co/X4Am6V4B4B

http://t.co/Qa1TlmGNnK

igamaliel (2014-11-06 19:16:08)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/P08mDQOPgm

igamaliel (2014-11-06 19:16:07)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/s3fY7XB9Xb

igamaliel (2014-11-06 19:16:15)

A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/dYLOPayhdw

A visão pentecostal clássica concernente a profecia - 2014-11-06 19:17

A profecia e o movimento profético ocupam lugar de destaque no estudo das Escrituras, variando

de perspectiva entre o Primeiro e o Segundo Testamento. Não obstante, analisaremos de modo

breve e sucinto suas variantes, tendo em vista que no Antigo Testamento ela desenvolve-se de

modo distinto daquele sob o qual se apresenta no contexto neotestamentário, sendo que, no

primeiro caso ocorre sob a condição de ministério profético com funcionalidades específicas, já

no segundo, sob a qualificação de dom concedido a igreja para o serviço de exortação,

consolação e edificação (1Coríntios 14.3).

A profecia no contexto veterotestamentário

A profecia no contexto veterotestamentário está indissociavelmente ligada a pessoa do profeta.

Logo, a conotação que se atribui a este, por vezes se torna equivocada, pois, o termo “profeta”

por descuido se tornou um equivalente sinonímico de “vidente”, isto é, aquele que se restringe a

fazer previsões a respeito do futuro ou que simplesmente revela coisas ocultas, porém, este é um

conceito equivocado adotado por nós ocidentais e tal ideia se deve a influência exercida pela

cultura grega, inclusive, sobre o pensamento não oriental.

A palavra profeta, por sua vez, lança suas raízes sobre o vocábulo hebraico “nâbhî”, o qual

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significa nada mais nada menos que “aquele que anuncia a mensagem de outrem”. Portanto, o

profeta no contexto veterotestamentário era considerado o porta voz oficial do próprio Deus, a

quem competia a responsabilidade de anunciar a Palavra e a Vontade do Todo-Poderoso ao povo.

Deste modo, o profeta era a pessoa escolhida e usada por Deus para transmitir sua mensagem e

seus desígnios, isto é, a profecia em foco.

Todavia, sobre a profecia no Antigo Testamento compete dizer que consistia não somente em

mensagens relacionadas ao tempo futuro, mas também e principalmente, a cerca daquilo que

estava acontecendo na realidade presente em que vivia o profeta, objetivando então trazer

arrependimento e mudança para o contexto que se desenvolvia naquela época, seja nas esferas da

política, da economia ou da religião.

Destarte, os profetas, em nome de Deus e na condição de seu representante, denunciavam a

aparente “espiritualidade” praticada pelo pseudomoralismo da religião de sua época (Jeremias

6.13-21; 7.8-11), condenavam os abusos dos reis e poderosos sobre a massa de oprimidos, bem

como, a idolatria política, cultual e religiosa (Oséias 4.12-13; Ezequiel 22.1-12; Zacarias 7.8-10;

Malaquias 3.5). Enfim, os profetas refletiam a preocupação e o agir de Deus em favor do povo,

objetivando a transformação não somente no âmago da religião, mas também na estrutura social

de seu tempo.

A profecia no contexto neotestamentário

A profecia no contexto neotestamentário adota um enfoque diferenciado, e, portanto, será

elencada entre a relação dos dons espirituais (1Coríntios 12.7-10), e está qualificada no grupo

dos dons ditos de

“inspiração”, pois a pessoa que recebe este dom é inspirada pelo Espírito Santo ao ponto de falar

aos homens, entregando-lhes uma mensagem da parte de Deus para dentro da própria realidade

humana.

Destarte, perceba que a profecia relacionada entre os dons do Espírito Santo consiste em

benefício específico para a igreja, e não atinge as questões propriamente políticas e sociais a

exemplo do que ocorria no contexto veterotestamentário. Logo, a profecia foi concedida por

Deus aos cristãos com o único intuito de atender as finalidades de edificação, exortação e

consolação (1Coríntios 14.3) do povo de Deus. Portanto, quando uma suposta profecia não se

enquadrar a nenhum destes três aspectos, deve ser sem qualquer receio, rejeitada.

Compete ainda destacar que dentre os dons do Espírito Santo, a profecia é aquele dom sobre o

qual a Bíblia nos induz a análise e

julgamento (1 Coríntios 14.29), visto que, ela pode ser de ordens ou origens distintas, dentre as

quais, destacamos: divina, humana e maligna. Portanto, compete ao cristão, analisar cada

profecia a luz do contexto bíblico, sobre o qual ela precisa estar terminantemente de acordo.

Profecia de Origem Divina

A profecia de origem divina é aquela cuja mensagem anunciada por determinada pessoa

concorda com a Palavra de Deus e com os ensinamentos de Jesus Cristo, pois, em Apocalipse

19.10 encontramos menção ao fato de que o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

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Vejamos o que está escrito em 2 Pedro 1.20,21 a respeito da maior de todas as profecias a nós

anunciada, a infalível e inerrante Palavra de Deus (Bíblia):

“Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular

elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto,

homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.

Logo, em decorrência disso, toda e qualquer mensagem que não encontre respaldo bíblico, ou

que venha contra qualquer doutrina das Escrituras, deve ser veementemente rejeitada. Inclusive,

o apóstolo Paulo nos exorta que, mesmo que um anjo do céu nos anuncie outro evangelho

diferente daquele que tem sido anunciado, que seja considerado anátema (Gálatas 1.8).

Assim, a prova real de que uma profecia tem sua origem em Deus, é sua submissão as

Escrituras e seu consequente cumprimento. Caso ela não se cumpra ou as informações nela

contida não sejam condizentes com a Palavra de Deus e com a realidade vivida pela pessoa que

foi alvo da aludida mensagem, deve ser desconsiderada, pois, neste caso não emana de Deus.

Profecia de origem humana

É aquele tipo de profecia onde o emissário profere uma mensagem com respaldo em sua própria

emoção ou em virtude de alguma razão oculta em seu intelecto. Não são pessoas propriamente

mal intencionadas, e comumente até existe a boa intenção de ajudar e motivar o destinatário,

entretanto, neste afago, movido pelas emoções e sentimentos do seu próprio coração,

terminantemente confundidos, produzem um resultado diverso da vontade e direção divina

através da transmissão de uma mensagem não condizente e inverídica, tanto em relação à esfera

espiritual quanto a verdade dos fatos que se manifestam na realidade terrena. Logo, será uma

profecia que não terá seu cumprimento efetivado, visto que sua origem não está em Deus.

Inclusive, a Bíblia registra o seguinte texto que precisa ser observado:

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias

17.9).

Todavia, mesmo que impulsionado por boas intenções, é um perigo falar profeticamente em

nome de Deus sem que ele tenha de fato nos comunicado algo(Ezequiel 13.1-3;6-9).

Muito embora, o texto anteriormente citado retrate a exortação de Deus concernente a profecia

no contexto veterotestamentario, está em evidência um princípio geral que ampara a seriedade

que envolve o ato de se proferir qualquer mensagem que seja em nome de Deus, e por mensagem

aqui se entenda a profecia, pois, quando esta mensagem é meramente humana e não de ordem

divina, resultará em engano, e por fim irá gerar falsas expectativas sobre a pessoa a quem ela se

destina, e que por não se cumprir pode gerar muitos males, desde o induzimento a tomada de

atitudes não só precipitadas como também equivocadas, bem como ao estabelecimento de um

estado de frustração e decepção com o próprio Deus, em virtude do não cumprimento daquilo

que lhe foi prometido em seu nome.

É fato consagrado que Deus definitivamente usa homens e mulheres conforme lhe apraz, e a

profecia tem sua genuína fundamentação na Bíblia, conforme já abordado, pois existem pessoas

fiéis a Deus e compromissadas com a Bíblia Sagrada que realmente são usadas por Ele para

comunicar profeticamente a mensagem divina no intento de trazer edificação, consolação e

exortação (1 Coríntios 14.3). Entretanto, existem pessoas equivocadas falando em nome de Deus,

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quando ele não falou; por isso compete à igreja buscar em Deus o discernimento espiritual e

investigar na sua Palavra fundamentação no tocante a estas questões.

Além disso, embora existam pessoas que não são mal intencionadas naquilo que tange o ato de

profetizar, outras o fazem por imaturidade espiritual, no vislumbre de externarem um falso

conceito de espiritualidade. Além destas, existem aquelas que profetizam a partir de um

conhecimento prévio de acontecimentos pertinentes e por questões de lógica, cujo objetivo

resume-se tão somente a validar sua credibilidade diante dos outros.

Vejamos um exemplo de profecia humana aplicada por questões lógicas (estas costumam ser

genéricas e nada específicas): “…..se você orar, buscar a Deus, jejuar e se dedicar na leitura

Bíblica, Deus vai lhe usar!”. Isto é evidentemente óbvio, portanto, é lógico, que se os passos

anteriormente citados forem devidamente observados com seriedade, o resultado não vai ser

outro, senão de fato sermos usados por Deus com eficácia em sua obra. Este é um simples

exemplo que serve para retratar quão genéricas e humanas algumas profecias tem se constituído.

Aliás, para se fazer tal afirmação, como a do exemplo citado, não é necessário nenhum tipo de

“revelação divina”, mas apenas o uso da lógica.

Não obstante, apesar de existirem profecias de origem humana e maligna (sobre a qual falaremos

adiante) não deve haver em nós a dúvida quanto à realidade das profecias de origem divina.

Destarte, destacamos e cremos que Deus ainda hoje usa verdadeiros profetas em sua igreja, e

para tanto, fica o respaldo bíblico:

“Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis (…)

Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando (…) o que profetiza

edifica a igreja. Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por

todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e,

assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de

fato, no meio de vós. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não

proibais o falar em outras línguas. Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (1 Coríntios

14.1,3,4,24,25,39,40).

Profecia de Origem Maligna

A profecia maligna é aquela que tem sua origem em satanás, sendo que, este agente onde repousa

toda a malignidade também usa pessoas no intuito de transmitir e agir em favor de seus

tenebrosos intentos, que se constituem na mais satânica INVERDADE. Satanás é o próprio pai

da mentira (João 8.44).

Não se engane, assim como Deus usa seus servos, satanás também encontra espaço para operar

através de todo aquele que lhe dá lugar, podendo leva-los inclusive, a profetizar. Portanto, toda e

qualquer profecia que induza o homem a percorrer caminhos que o afaste da santificação e da

comunhão com Deus, que negue a divindade da pessoa bendita de Jesus Cristo, além da negação

das doutrinas centrais da fé cristã, deve ser terminantemente rejeitada e repreendida, pois não

provem de Deus nem dos intentos meramente humanos, mas do próprio agente da malignidade –

satanás (Atos 13.6-10).

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Projeto Mudas de Igreja - 2014-11-06 19:20

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Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma lavoura ou de um pomar, é o replantio

periódico. É de fundamental importância ter um viveiro para reabastecer o campo com mudas

saudáveis que garantam o futuro da espécie e a sobrevivência da plantação. Mas alguns cuidados

precisam ser tomados quanto a isso. Se não tomarmos as medidas cabíveis neste processo tão

sério, corremos o risco de vermos nossos pomares pouco a pouco se tornando inférteis e,

consequentemente, perdendo o objetivo pelo qual ele foi plantado. Por essa razão precisamos ter

mudas prontas para serem transplantadas e plantadas num local definitivo. Da mesma forma

ocorre com relação ao plantio de igrejas, mudas precisam ser cultivadas e no devido tempo

plantadas nos campos definitivos, ou seja, nas comunidades ainda não alcançadas pelo evangelho

da graça de Deus. Quando essas mudas não são cultivadas povos e nações inteiras perecem sem

jamais ouvir o evangelho da salvação, isto é, sem nunca receberem as sementes da poderosa

manifestação da bondade de Deus. Mas por outro lado, não é o bastante nós termos ‘mudas’

disponíveis e prontas para serem inseridas nos campos, precisamos que essas mudas sejam

saudáveis e que tenham sido originadas em sementes de boa espécie e excelente qualidade.

Quando temos mudas, mas que não se encontram aptas para serem plantadas nos vastos campos

do mundo não alcançado por não serem originadas da boa semente, é melhor não plantarmos

para não corrermos o risco de comprometermos o campo. Passemos a analisar os fatores que

envolvem diretamente esse processo de plantio, colheita de mudas e replantio.

O QUE É UMA MUDA DE IGREJA?

Uma muda de igreja é uma equipe ministerial que se engajou na missão de plantar igrejas.

Pessoas que são vocacionadas por Deus para o ministério e que decidiram doar seu tempo e sua

vida para o serviço do Reino de Deus. Essas pessoas estão aptas a doarem suor (trabalho árduo e

perseverante), sangue (isto é, estão dispostas a fazerem sacrifícios por mais desconfortáveis que

eles sejam) e lágrimas (fervoroso clamor e dependência de Deus) para que o progresso do reino

ocorra sem qualquer interferência. Para que a igreja que será plantada seja de fato, saudável é

importante que a equipe ministerial seja formada não apenas por pessoas vocacionadas e

preparadas, mas é fundamental que a equipe formada tenha como integrantes pessoas envolvidas

nas seguintes áreas: pregação, ensino e discipulado, área musical, ministério infantil, e noções

básicas de projeto social. Isso não quer dizer que essa equipe deva ser formada apenas por

pessoas que possuem ensino superior ou coisa do tipo, mas é importante que os membros do

grupo estejam aptos para exercerem as funções cruciais da missão sem nenhuma deficiência.

A QUALIDADE DA SEMENTE

O primeiro passo para que um viveiro possa constituir um empreendimento de sucesso, é a

atenção especial na escolha das sementes. Um viveiro precisa ter a prioridade de semear apenas

sementes de boa qualidade. É melhor nem semear do que correr o risco de plantar sementes

ruins. O futuro da planta e a qualidade dos frutos que mais tarde ela produzirá serão

determinados pela qualidade da semente que lançamos em terra. Assim também as pessoas que

serão inseridas no processo de capacitação ministerial precisam ser pessoas de cujo caráter

cristão e moral seja, de fato, sadio e apto para resplandecer a santidade de Cristo. A igreja deve

ter nos seus líderes o exemplo de fé e de boas obras. Portanto os plantadores de igreja devem

tornar-se pessoalmente padrão para os fieis. Assim como uma muda de planta não pode ser

transplantada de um lugar para outros antes mesmo de nascer, assim também se os obreiros não

forem pessoas que nasceram de novo, jamais poderão compor uma equipe de plantação de

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igrejas. Outra característica fundamental nos candidatos ao processo de capacitação para o

plantio de novas igrejas é a vocação. Nada pode ser visto como substituto para ela. Sem vocação

os talentos são de valor irrisório, pois quem valida os talentos e dons é a vocação. A implantação

do viveiro deve ser feita após uma análise cuidadosa, tendo-se em conta diferentes aspectos que,

ajustados entre si, formarão as condições de um bom desenvolvimento. Do mesmo modo a

equipe que será a muda de igreja deverá ser bem organizada, fruto de muita oração, estudo e

preparo afim de que possa crescer em graça e em conhecimento de modo que traga um futuro

promissor para a igreja que será implantada. O local onde a muda será inserida a principio é

determinante para o seu desenvolvimento no futuro, por essa razão deve-se observar muito

cuidadosamente esse fator antes de iniciar o plantio da muda. A muda é um projeto de árvore, por

essa razão, é fundamental que seja bem planejada. Uma vez comprometida a muda, o futuro da

árvore pode ser irremediavelmente comprometido, quem erra no planejamento, erra na ação.

Trazendo para o lado ministerial, destacamos a importância de um ambiente totalmente

preparado para promover uma formação ministerial adequada. Esse ambiente nem sempre será

um seminário teológico. Muitos dos seminários teológicos da atualidade mais preparam os

candidatos a serem péssimos ministros do que serem ministros zelosos e de valor.

O historiador e escritor Justus Gonzalez em seu livro ‘Ministério: Vocação ou profissão?’ levanta

um estudo histórico da palavra seminário. Dizendo que essa expressão era usada originalmente

como metáfora para designar a ideia das escolas que eram consideradas sementeiras que

preparavam as mudinhas e quando elas estavam prontas, eram transplantadas para o local onde

permaneceriam definitivamente dando frutos e produzindo sombra por toda a sua existência. Mas

infelizmente essa ideia foi derrubada quando os seminários ambicionaram para si competir com

as instituições seculares de ensino e formação. Os debates tornaram-se acirrados e a

espiritualidade foi, aos poucos, deixada de lado. Hoje muitos desses seminários se abriram para o

ateísmo e para seus derivados: deísmo aberto, teologia liberal, teologia da libertação, teologia da

prosperidade, teologia neopentecostal, etc.

O EMPENHO DO COORDENADOR DA EQUIPE

Do mesmo modo que um agrônomo ou um proprietário não se lança às cegas no projeto de

cultivar mudas embrionárias para posterior plantio, assim também o coordenador da equipe

ministerial precisa saber o que realmente quer ao montar sua equipe. O coordenador da equipe

ministerial precisa ser alguém com metas claras e alvos objetivos. Ele deve saber quando, como

e onde começar e terminar os treinamentos; precisa ser gente de visão, alguém em quem sua

equipe possa confiar e seguir. Deve não apenas ser um visionário inveterado, mas alguém que

sabe contagiar os demais com sua visão ministerial. Esse líder precisa saber cuidar da sua equipe,

pastoreá-la, amá-la e prepara-la para que tenha grandes rendimentos na obra de Deus. Tal como

um agricultor de um viveiro rega diariamente suas pequenas mudas, providencia para que as

situações climáticas não matem e nem fragilizem as plantinhas, e se preocupa com o bem estar

do seu trabalho, da mesma forma o coordenador da equipe deve metódica e diligentemente

acompanhar o crescimento de sua equipe e assegurar-se de que ela está apta para ser

transplantada quando o tempo chegar. Todos esses cuidados são vitais para o sucesso do plantio,

sem esses detalhes o fracasso do plano é a única coisa que se pode esperar. Mas se houver

diligencia, oração, estudo comprometido e acima de todos os métodos, dependência de Deus

certamente essa ferramenta estratégica será de grande valor e causará um notório impacto aonde

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quer que seja implantada.

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As heresias de Joseph Prince - 2014-11-06 19:26

E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à

sinagoga dos judeus. Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a

palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram

assim” (At 17.10,11).

Nossa proposta neste artigo é fazer como os irmãos bereanos, os quais examinavam os ensinos

de Paulo e Silas antes de acatarem-no como ortodoxo. Isto posto, faremos um exame dos ensinos

do pregador cingapuriano Joseph Prince contidos no livro “Destined to Reign” (Destinados a

Reinar).

A origem de seus ensinos

Joseph Prince, nascido em 15 de Maio de 1963 em Cingapura, é pastor sênior e um dos

fundadores da mega igreja New Creation. Filho de um sacerdote indiano Sikh[1] e de uma

mulher chinesa, tornou-se um preletor conhecido internacionalmente em função do Best-seller

“Destinados a Reinar”. Ele possui, ainda, um programa de TV, homônimo do livro citado, que é

transmitido em mais de 150 países. Seus principais ensinos se baseiam num entendimento

adquirido em revelações sobre a graça de Deus, conforme ele mesmo conta:

“Tudo começou em 1997, quando eu (…) ouvi distintamente a voz do Senhor dentro de mim.

Não era uma impressão do Espírito. Era uma voz, e eu ouvi claramente Deus me dizer: ‘Filho,

você não está pregando a graça.’ Eu disse: ‘Como assim, Senhor? Isso é um golpe baixo. Isso é

um verdadeiro golpe baixo!’ E acrescentei: ‘Eu sou um pregador da graça. Tenho sido um

pregador da graça durante anos e, assim como muitos pregadores, prego que somos salvos pela

graça!’ Deus disse: ‘Não. Toda vez que você prega a graça, você a apresenta misturada com a lei.

Você se esforça para contrabalançar a graça com a lei como muitos pregadores, e no momento

em que equilibra a graça, você a neutraliza. Não se pode colocar vinho novo em odres velhos.

Você não pode colocar a graça e a lei juntas’. Ele prosseguiu: ‘Filho, muitos pregadores não

estão pregando a graça do modo como o apóstolo Paulo o fazia’.”[2]

Nestes novos entendimentos, Prince acaba mexendo em algumas doutrinas essenciais do

cristianismo, fazendo confusão sobre a Graça, Justificação, Santificação e alguns atributos

divinos como a justiça e a soberania. Vejamos a seguir alguns desses pontos controvertidos.

A Graça de Deus

Prince entende que a Graça de Deus nos perdoa de todos os pecados do passado, do presente e do

futuro e que desta forma não somos mais responsabilizados por eles[3]. Assim sendo, sob a Nova

Aliança “não precisamos ficar pedindo ao Senhor (…) perdão porque Ele já nos perdoou.”[4]

O grande risco desse ensino é gerar nas pessoas uma falsa segurança, como se a santificação

fosse algo desnecessário, uma vez que “todos” pecados já estão perdoados e que não temos

responsabilidade sobre eles. Isso leva a uma doutrina antinomiana, que despreza

inconscientemente a santificação, sob uma falsa ideia triunfalista do perdão dos pecados.

Sobre pedir perdão, a Bíblia fala por si só:

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• Jesus nos ensinou a orar assim: (Mt 6.9-15);

• Simão, o que quis comprar o dom de Deus é instruído a pedir perdão a Deus (At 8.17-

24);

• As conversões em Éfeso foram marcadas por queima de livros de magia e confissão de

pecados (At 19.17-19);

• Quando confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros somos

perdoados (Tg 5.14-16);

• Se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo

1.9);

• O que não confessa o pecado a Deus não prospera, mas o que confessa e deixa alcança

misericórdia (Pv 28.13);

• Enquanto Davi não confessou seus pecados, seus ossos (sua vida espiritual) se

consumiam, a mão de Deus pesava sobre ele e seu humor ficava seco e ríspido (Sl 32.3-

5);

• As parábolas das 100 ovelhas, da dracma perdida e do filho pródigo mostram a

necessidade de arrependimento diante do Senhor que estará sempre de braços abertos

para nos receber (Lc 15);

• Arrependimento produz frutos visíveis, dentre os quais está o abandono dos pecados (At

26.19,20);

• Quando pecamos, Deus nos contrista por tal prática através do Espírito Santo, levando-

nos ao arrependimento (Rm 2.3,4);

• A tristeza de Deus produz arrependimento para a salvação (2 Co 7.8-10);

• Paulo temia que ao voltar em Corinto encontrasse pessoas que não haviam se arrependido

do pecado, isto é, que não haviam abandonado práticas impuras, lascivas e de prostituição

(2 Co 12.20,21);

• Devemos corrigir com mansidão e ter esperança que Deus conceda arrependimento às

pessoas para que cheguem ao pleno conhecimento da verdade, isto é, da Palavra (2 Tm

2.24-26);

• As igrejas da Ásia são aconselhadas a arrependerem-se (Ap 2.5,16,20-22; 3.3,19);

• Não devemos pecar, mas se isso acontecer acidentalmente, temos um Advogado junto ao

Pai (2 Jo 2.1).

• A confissão de pecados era uma prática comum entre grandes homens piedosos do A.T.

(Ne 1.1-11; Dn 9.2-6; Jó 1.5; Sl 38.17,18).

A Igreja é exortada a vencer o pecado

A necessidade de vencer o pecado é uma doutrina completamente bíblica e faz parte das

exortações às igrejas em todas as epístolas. Uma mensagem que cobre do cristão essa postura de

santificação é encarada por Prince como legalismo:

“Eles pregam que o pecado não tem domínio sobre você quando você está cumprindo a lei! Isso,

meu amigo, é como adicionar lenha ao fogo, porque a força do pecado é a lei. O pecado é

fortalecido quando mais lei é pregada! Mas o poder de ter domínio sobre o pecado é transmitido

quando mais graça é pregada!”[5]

Na versão em inglês, o início da citação toma uma conotação um pouco diferente: “Então,

quando eles [os pregadores] veem pecado, pregam mais da lei. Isso, meu amigo…” (p. 26). Essa

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diferença na tradução muda completamente o sentido expresso originalmente pelo autor, uma vez

que não ouvimos ninguém pregando que o cumprimento da Lei nos afasta do pecado.

O problema de Prince nessa afirmação é duplo: 1) enxergar como legalista uma mensagem de

confronto contra o pecado e 2) confundir exortação à santificação com apologia à Lei. Não sei o

que faremos com textos da Bíblia que nos exortam a vencer o pecado, já que se nos basearmos

neles, seremos pregadores legalistas. Sem contar textos vetrotestamentários, os Evangelhos e o

livro de Atos, vejamos como nós, cristãos, somos exortados a vencer o pecado e vivermos em

santidade ao Senhor:

• Os romanos são exortados a se tornarem servos da justiça para a santificação (Rm 6.19);

• Os coríntios são advertidos a não praticarem obras como devassidão, idolatria, adultério,

homossexualismo, furtos, avareza, bebedice e maledicência, pois foram lavados,

santificados e justificados em Cristo (1 Co 6.9-11). Assim sendo, eles deveriam se

aperfeiçoar no processo de santificação (2 Co 7.1);

• Os gálatas foram prevenidos sobre uma série de obras carnais que não deveriam praticar

(Gl 5.19-21);

• Os efésios foram instruídos a se revestirem do novo homem que foi criado para

santidade, deixando, portanto, uma série de obras pecaminosas (Ef 4.20-31);

• Os filipenses foram aconselhados a se tornarem irrepreensíveis, sinceros e imaculados

(Fp 2.14,15);

• Os colossenses deveriam exterminar as inclinações carnais. E a lista não era pequena (Cl

3.5-10);

• Os tessalonicenses foram notificados de que deveriam cumprir a vontade de Deus: a

santificação. Quem rejeitasse essa doutrina estava rejeitando o próprio Deus (1 Ts 4.1-8).

A conduta deles não deveria ser desordenada, mas segundo a tradição de santidade que

receberam (2 Ts 3.6,7);

• Timóteo foi instruído a seguir a caminhada cristã sem mácula e irrepreensível (1 Tm

6.13,14), afastando-se da injustiça (2 Tm 2.19);

• Tito recebeu uma verdadeira revelação: a de que a Graça de Deus se manifestou

ensinando-nos que devemos renunciar à impiedade e às paixões mundanas, a fim de

esperarmos o aparecimento da glória de Deus (Tt 2.11-13).

• Filemom deveria esquecer-se das mágoas passadas e Paulo sabia que ele obedeceria essa

direção fazendo ainda mais do que era pedido (Fm 1.21);

• Os hebreus deviam deixar todo pecado e resisti-lo com todas as suas forças (até o

sangue), afinal, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.1,4,14);

• Tiago mostra a necessidade de suportarmos as provações e diz que somos tentados

segundo nossas próprias concupiscências. Sendo assim, precisamos ser vigilantes, caso

contrário, essas cobiças inerentes de nossa natureza caída podem consumar o pecado,

gerando morte (Tg 1.12-15);

• Pedro diz que os crentes não devem se conformar com as concupiscências da vida

passada, mas que devemos ser santos em todo o nosso procedimento, pois quem nos

chamou é Santo (1 Pe 1.13-16). Ele diz, ainda, que alguns irmãos não haviam buscado

com diligência as virtudes do Espírito, esquecendo-se da purificação dos seus antigos

pecados (2 Pe 1.5-9);

• João disse que todos nós pecamos. Entretanto, isso não quer dizer que o pecado é

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habitual, mas acidental, pois aquele que é nascido de Deus não pode continuar pecando.

Se pecarmos acidentalmente, temos um Advogado Fiel e Justo que nos perdoa e purifica

dos pecados e de toda injustiça (1 Jo 1.9,10; 2.1; 3.1-9); Na segunda epístola, ele diz que

quem vai além do ensino de Cristo não é de Deus. Originalmente ele se referia aos

gnósticos. Mas a passagem pode abranger mais situações dos nossos dias. Se alguém vai

além do ensino de santidade ao Senhor, induzindo a igreja ao pecado, obviamente o tal

não é de Deus (2 Jo 9). Em sua terceira carta ele diz a Gaio que não imite as obras do

mal, mas as de Deus, fazendo o bem (3 Jo 11);

• Judas lembra das palavras dos Apóstolos sobre os homens dos últimos tempos:

escarnecedores, de ímpia concupiscência, que causam divisões, são sensuais e sem o

Espírito. Mas os crentes deveriam se conservar no amor de Deus, confiando nAquele que

é poderoso para guarda-los de tropeçar e para mantê-los imaculados e jubilosos (Jd 17-

24);

• João disse em Apocalipse que ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os

homicidas, os idólatras e todo o que ama e pratica a mentira (Ap 22.15).

Justificação pela fé

Prince confunde justificação com santificação. A justificação é um ato judicial de Deus e

acontece instantaneamente e junto com a regeneração e a santificação inicial. O Dr. Orton Wiley

definiu a justificação como um ato “declarativo de Deus pelo qual considera os que, com fé,

aceitam a oferta propiciatória de Jesus Cristo, como absolvidos dos pecados, libertados da pena e

aceitos como justos diante de Deus”[6]. Em contrapartida, Prince entende equivocadamente que

os pregadores ortodoxos ensinam uma justificação pelas obras:

“(…) dizem que Deus dá a você a dádiva da justiça, sob a condição de que você guarde os Dez

Mandamentos pelo resto de sua vida, para manter a justiça. Agora, isso é mesmo um presente?

Ora, vamos – quando Deus deu a você a dádiva da justiça, foi um presente real. Pare de tentar

alcançá-lo com suas próprias obras. Os presentes de Deus para nós são incondicionais!”[7]

A regeneração, a justificação e a santificação inicial são o ponto de partida e não a linha de

chegada. Mas a confusão de Prince sobre esse assunto é grave, pois jamais veremos um pregador

ortodoxo ensinando que nossa obediência nos trará justificação, pois somos justificados pela fé

através do sacrifício de Cristo (Rm 5.1,8,9).

Embora nossas obras não sejam suficientes para satisfazer a ira de Deus e nos justificar do

pecado, isso não quer dizer que não tenhamos que produzi-las. Vejamos o que diz o texto

clássico sobre salvação pela graça:

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de

obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas

obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10 – grifos meus).

Embora nossa salvação não seja pelas nossas obras, Deus nos preparou de antemão para que

andemos em boas obras, afinal, a fé sem obras é morta e não excede à fé dos demônios (Tg 2.14-

20). Obras não salvam, mas todo salvo deve produzir obras.

A justificação na visão de Prince

O ensino de Prince sobre a justificação é perigoso, pois gera uma falsa expectativa nas pessoas

acerca da salvação e necessidade de santificação. Vejamos o que ele pensa:

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“Meu amigo, a justiça é um dom por causa do que Jesus conquistou na cruz para você. Todos os

nossos pecados – passados, presentes e futuros – foram lavados por Seu precioso sangue. Você

está completamente perdoado, e a partir do momento em que recebeu Jesus em sua vida, nunca

mais será aprisionado (responsabilizado) por seus pecados novamente.”[8]

Analisemos duas passagens a seguir:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a

vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não

profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não

fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim,

vós que praticais a iniquidade.” (Mt 7.21-23 – grifos meus).

“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação (…) Porque Deus não nos

chamou para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao

homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.” (1 Ts 4.3,7,8 – grifos meus).

Aqueles falsos profetas não faziam a vontade do Senhor e são apontados por praticarem

continuamente atos iníquos. Uma das vontades de Deus para o homem é que nos aperfeiçoemos

na santificação. Todo o que tem esperança em Cristo “purifica-se a si mesmo, assim como ele é

puro. Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é

rebeldia (…) Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus

permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.3,4,9).

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e

do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)

“… onde o pecado abundou, superabundou a graça (…) Que diremos, pois? Permaneceremos no

pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como

viveremos ainda nele?” (Rm 5.20; 6.1,2).

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Se não há mais responsabilidade por nossos pecados, por que nos preocuparmos com uma vida

santa e piedosa? Que propósito há na santificação?

A justiça e a imutabilidade de Deus

Prince ensina que, “aqueles que acreditam que Deus algumas vezes fica zangado com eles ainda

estão vivendo sob a antiga aliança da lei, e não sob a nova aliança da graça”[9]. Dando sequencia

nesse pensamento ele diz que “o ensino esquizofrênico que diz que Deus algumas vezes está

zangado e outras está feliz com você de acordo com o seu desempenho, não é um ensinamento

bíblico e fará de você um crente esquizofrênico”[10]. Com um conceito equivocado da Graça,

ele acaba distorcendo também a Justiça de Deus e diz que nunca encontraremos “um exemplo de

Deus punindo um crente por seus pecados na nova aliança”[11].

O equívoco teontológico de Prince sobre a Graça transforma a Deus em um ser bobo, que não

liga para o que fazemos e que não nos responsabiliza por nossos atos, que passa a mão em nossas

cabeças e não nos chama ao arrependimento. O Espírito Santo se torna alguém inútil no

convencimento do pecado, pois se erramos, podemos manter nossa “paz psicológica” com Deus.

Dizer que Deus não nos responsabiliza pelo pecado é dizer que Ele é indiferente com nossa

santificação. Sabemos que pelo ato gracioso de Deus em Cristo, “onde o pecado abundou,

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superabundou a graça” (Rm 5.20). Mas, “que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para

que abunde a graça? De modo nenhum” (Rm 6.1,2).

Devemos resistir ao pecado até o sangue (Hb 12.4), mas se pecarmos, podemos confessa-lo a

Deus pois Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9). Quando pecamos, somos

contristados por Deus para o arrependimento (2 Co 7.8-10). É Ele quem nos conduz à confissão.

Dizer que Deus é indiferente com nosso pecado é uma tremenda heresia, caso contrário, por que

nos conduziria ao arrependimento? É verdade que não somos destruídos por causa de Sua infinita

misericórdia (Lm 3.22), mas também é verdade que Ele é tardio em irar-se (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl

103.8-14). Joel declarou: “rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao

Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em

benignidade, e se arrepende do mal” (Jl 2.13).

Berkhof disse que a justiça de Deus

“se manifesta especialmente em dar a cada homem o que lhe é devido, em trata-lo de acordo com

os seus merecimentos. A inerente retidão de Deus é naturalmente básica para a retidão que Ele

revela no trato de Suas criaturas, mas é especialmente esta última, também denominada justiça

de Deus, que requer especial consideração aqui. Os termos hebraicos para “justo” e “justiça” são

tsaddik, tsedhek e tsedhakah, e os termos gregos correspondentes são dikaios e dikaiosyne, todos

os quais contêm a ideia de conformidade a um padrão. Esta perfeição é repetidamente atribuída a

Deus na Escritura, Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 1.18, Dn 9.14; Jo 17.25; 2

Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7; Ap 16.5”.[12]

João disse essas verdades quando se referia à confissão dos nossos pecados: Ele é fiel e justo (1

Jo 1.9). Como Deus perdoará alguém que não se arrependeu? Antes, atuará com justiça. Lemos

em Jo 1.14 que, “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade”.

Graça foi a maneira como Jesus agiu para com a mulher adúltera, perdoando-a de seus pecados.

Verdade foi a forma como a abordou na sequencia: “vá e não peques mais” (Jo 8.11).

Se não há responsabilidade pelos nossos pecados futuros, por que “vá e não peques mais”? Onde

abundou o pecado dela, superabundou a Graça de Cristo. Por que não continuar adulterando?

Não haveria mais Graça abundante? De modo nenhum (Rm 6.1,2).

Deus não pune na Nova Aliança?

A figura teontológica de um Deus extremamente gracioso, que deixa os pecadores na impunidade

é anti-bíblica. Jesus curou o paralítico que ficava próximo ao tanque de Betesda e depois lhe

disse: “Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” (Jo 5.1-9,14).

Paulo disse que não podemos nos enganar, pois “Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o

homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Paulo disse aos romanos que eles deveriam se esforçar para ter paz com todos os homens e que

não deviam buscar vingança, mas deixar todas as coisas no controle de Deus: “Não vos vingueis

a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu

retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

O autor da carta aos hebreus disse que, “se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de

termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados mas

uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários.” Em

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seguida, ele lembra que, se pela Lei a pessoa morria “sem misericórdia, pela palavra de duas ou

três testemunhas”, com maior castigo “será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus,

e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça”.

Ele relembra que a vingança é do Senhor e conclui esse tema dizendo que “Horrenda coisa é cair

nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.26-31).

Jesus disse à igreja em Laodicéia: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e

arrepende-te.” (Ap 3.19).

Em Corinto havia crentes com a condição espiritual muito debilitada por participarem da Ceia do

Senhor indignamente, por isso Paulo os alertou: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e

assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria

condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e

enfermos, e muitos que dormem.” (1 Co 11.28-30).

Ananias fazia parte da igreja Primitiva, mas tentou enganar o Espírito Santo. Pedro lhe

repreendeu por tal pecado, mas ele não se arrependeu e por isso, “Ananias, ouvindo estas

palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que souberam disto”.

Semelhantemente, sua esposa foi chamada ao arrependimento. Como não houve mudança,

“Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na morta e,

levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido.” (At 5.5,10).

O autor da carta aos hebreus pergunta se eles já haviam se esquecido “da exortação que vos

admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes

quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe

por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o

pai não corrija?” (Hb 12.5-7).

A Imutabilidade de Deus

Esse equívoco teontológico leva a mais uma deturpação dos atributos divinos: Sua imutabilidade.

É como se houvessem dois deuses: um do Antigo Testamento e um do Novo Testamento. Com

isso, ele resgata uma heresia antiga: o marcionismo[13].

Sobre esse importante atributo, Deus disse através do profeta Malaquias: “Pois eu, o Senhor, não

mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml 3.6).

O autor da carta aos hebreus reforça: “assim que, querendo Deus mostrar mais abundantemente

aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento; para que

por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa

consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta” (Hb 6.17,18).

Tiago conclui: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em

quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1.17).

Seria Deus justo na Antiga Aliança e indiferente na Nova?

Paulo e a confissão de pecados

Na visão de Prince, devemos descartar muita coisa da Bíblia, pois boa parte dos ensinos de Jesus

eram legalistas e o ensino de Pedro, Tiago e João também. Desta forma, as cartas de Paulo

seriam mais apropriadas:

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“Nem tudo que Jesus disse foi falado para a igreja. As cartas de Paulo foram escritas para a igreja

e, portanto, para nosso benefício hoje. Deus o levantou para escrever as palavras do Jesus que

ascendeu aos céus (…) Segui ao pé da letra o texto de I João 1:9, e isso quase me deixou louco.

Mas o que I João 1:9 realmente diz, e para quem ele realmente foi escrito? (…) As pessoas têm

tomado esse versículo e construído toda uma doutrina ao redor dele, quando na verdade o

capítulo 1 de I João foi escrito para os gnósticos, que eram incrédulos (…) Não podemos

construir uma doutrina sobre um versículo isolado. Se a confissão de pecados é vital para o seu

perdão, então o apóstolo Paulo, que escreveu dois terços do Novo Testamento, fez uma grande

injustiça conosco, porque ele não mencionou isso nem sequer uma vez – nenhuma vez – em

qualquer de suas cartas à igreja.”[14]

A Bíblia possui unidade doutrinária. Não podemos escolher os textos que preferimos e excluir os

que preterimos. Desta forma basearemos nossos ensinos em textos isolados e correremos o risco

de propagar aberrações doutrinárias, como é o caso de Prince.

O pregador cingapuriano disse que os escritos de Paulo são mais apropriados à Igreja. Porém, o

próprio Apóstolo dos gentios disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para

ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja

perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16). Portanto, sustentar uma

doutrina como essa baseado unicamente nos textos do Apóstolo Paulo é abusar da hermenêutica.

Tudo bem, não devemos mais pedir perdão pelos nossos pecados cometidos após a nossa

conversão, aliás, nem temos mais responsabilidade sobre tais. Se algum crente cometer adultério

conscientemente (não hipervalorizando esse pecado em detrimento de outros) não precisaria se

preocupar, pois não tem responsabilidade sobre seus pecados? A necessidade de se arrepender,

confessar ao Senhor e deixar essa prática foi só para Davi que estava sujeito à Antiga Aliança?

Sendo assim, o que faremos com 1 Jo 1.9? Bem, a resposta de Prince para essa pergunta é fácil:

não foi um texto escrito para a Igreja, pois o primeiro capítulo (segundo ele) foi escrito para os

gnósticos. Já do capítulo 2 em diante (ainda segundo ele), foi escrito para a igreja.[15]

O que não compreendo é como 1 Jo 2.1 não se enquadra na categoria de confissão de pecados,

uma vez que para sermos absolvidos de um delito pelo Justo Juiz, precisamos de uma boa defesa

de nosso Advogado. Para que um advogado (secular) monte sua defesa precisamos falar com ele

sobre nossa causa. Logo, confessamos nossas dívidas e delitos e somos mediados pelo Advogado

Fiel, obtendo perdão de nossas dívidas assim como temos perdoado nossos devedores (cf Mt

6.12).

Palavra de Deus ou Palavra de Cristo?

Exagerando no antagonismo Lei x Graça, Prince acaba fazendo mais uma confusão sobre a

pregação da Palavra de Deus. Segundo ele, há duas Palavras dentro da Bíblia:

“Observe que a fé não vem pelo simples ouvir a palavra de Deus, porque a palavra de Deus

abrange tudo na Bíblia, incluindo a lei de Moisés. Não há liberação de fé quando você ouve os

Dez Mandamentos sendo pregados. A fé só vem pelo ouvir a palavra de Cristo.”[16]

Jesus disse aos fariseus que as Escrituras (Antigo Testamento) deveriam ser analisadas, pois

nelas, eles encontrariam referências messiânicas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter

nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39 – grifos nossos).

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Corroborando com este pensamento, Jesus disse sobre uma passagem que testificava acerca de

Seu messianismo: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores

rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos

nossos olhos?” (Mt 21.42 – grifos nossos).

Filipe apresentou Jesus ao eunuco de Candace através de um trecho das Escrituras

veterotestamentárias: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a

ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a

sua boca (…) Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a

Jesus.” (At 8.32,35).

Pedro fez uma citação da Lei ao povo que viu o um homem que era paralítico de nascença ser

curado: “Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta

semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda alma que não

ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo.” E ainda conclui sua pregação mostrando

que Cristo havia sido anunciado por Samuel e pelos demais profetas: “E todos os profetas, desde

Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.22-24). Em

torno de cinco mil almas foram os que creram nessa mensagem (At 4.4).

Estaria Paulo equivocado quando disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa

para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus

seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra”? (2 Tm 3.16 – grifos nossos).

Considerações Finais

Há alguns meses, uma irmã que congrega na mesma igreja que eu me procurou pedindo minha

opinião sobre o livro “Destinados a Reinar”. Disse que pesquisaria, pois não conhecia nem o

título nem o autor. Para minha surpresa, não achei muita informação nos sites brasileiros, até

porque o material é relativamente novo em território tupiniquim. Numa pesquisa mais refinada

pelos centros de apologética norte-americanos, encontrei algumas informações que me deixaram

perplexo.

Fiquei ainda mais estarrecido quando ouvi algumas pessoas que moram na mesma cidade que eu

ensinando assuntos completamente deturpados sobre a Graça de Deus. Quando fiquei sabendo

que esses ensinos estavam baseados neste livro, resolvi adquiri-lo, a fim de buscar minhas

próprias conclusões.

Quando finalizei a leitura, confesso que minha primeira impressão foi a mesma que teve Charles

Spurgeon: “A apatia está por toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo

pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto

mais curto, melhor.”[17] Nesse caso, quanto mais “graça” melhor.

Que o povo de Deus possa buscar o genuíno entendimento da Palavra de Deus, pois “se

introduziram furtivamente certos homens (…) ímpios, que convertem em dissolução a graça de

nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4).

Notas

[1] O Sikhismo foi uma religião monoteísta – com elementos sincréticos do islamismo e do

hinduísmo – fundada no final do século XV na região da Índia por um homem chamado Guru

Nanak.

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[2] PRINCE, Joseph. Destinados a Reinar. Bello Publicações, 2012, p. 9.

[3] Ibid, p. 39. Na versão em inglês, a expressão usada é “responsabilizado” enquanto na

tradução para o português amenizaram o contexto substituindo a expressão pelo termo

“aprisionado” (cf Destined to Reign, Harrison House, 2010, pp. 28,29).

[4] Ibid, p. 18 (negrito do autor).

[5] Ibid, p. 37.

[6] WILEY, Orton H.; CULBERTSON, Paul T. Introdução à teologia cristã. Casa Nazarena de

publicações, 2009, p. 288.

[7] PRINCE, Joseph. Op. Cit. p. 38.

[8] Ibid, p. 39.

[9] Ibid, p. 46.

[10] Ibid, p. 55.

[11] Ibid, p. 64.

[12] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã, 2012, p.72.

[13] Marcionismo é o nome que levou o conjunto de heresias de Marcião de Sinope em meados

do século II. Coincidentemente, Marcião ensinava que os livros do Antigo Testamento estavam

ultrapassados e rejeitava-os, usando seu próprio compêndio de livros sacros, os quais

compreendiam o Evangelho de Lucas e as cartas de Paulo, exceto as pastorais. Ele propagava

uma contradição de dois deuses: um Demiurgo inferior que criou o universo, o Deus do judaísmo

(severo e manifesto na Lei) e um Deus supremo, cheio de graça e amor redentor, revelado em

Cristo. (cf KELLY, J.N.D. Patrística. Vida Nova, 2009, p. 42).

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Sila... http://t.co/dffo7hU39U VIA @SIGAMAISCRUZ

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As heresias de Joseph Prince http://t.co/Gs45odZUBU

igamaliel (2014-11-06 19:29:31)

As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;

tendo eles ali... http://t.co/UrrcvoRFrX

igamaliel (2014-11-06 19:29:48)

As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;

tendo eles ali... http://t.co/7o0lPX2QAT

igamaliel (2014-11-06 19:30:00)

As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;

tendo eles ali... http://t.co/2LY1ghHO78

Qual é significado dos números em Apocalipse? - 2014-11-06 19:31

A literatura apocalíptica, que encontramos principalmente nos Livros de Daniel e Apocalipse, se

vale de diversas figuras de linguagem, entre elas, cores e números para representar conteúdos

proféticos. Isto não tem nada a ver com numerologia, pois trata-se apenas de simbologia.

No decorrer da história de Israel, conforme os registros bíblicos, observa-se que certos números

revestiram-se de significados especiais. Veremos alguns exemplos do uso dos números na Bíblia

em situações históricas e em afirmações concretas que, de alguma maneira, contribuíram para

que estes números pudessem se revestir de determinados significados, e de como foi que João fez

uso deles para escrever a Revelação que recebeu do Senhor.

Um

Representa princípio, essência, unidade, estabilidade, exclusividade, primazia, estabilidade,

absoluto.

Um só Deus “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (Dt 6:4; Ef 4.6). Um só Pai

(Ef 4.6) Um só Senhor (Ef 4.5) Um Só Espírito (Ef 4.4) Um mesmo Espírito (Ef 2.18-19)

Unidade do Espírito (Ef 4.3) Uma só fé (Ef 4.5) Um só batismo (Ef 4.5) Uma só esperança (Ef

4.4) O Povo de Deus (Hb 4.9; Jr 32.38) Um só Corpo (Ef 4.4) Um só Rebanho (Sl 77.20) Uma

Oliveira (Rm 11) Unigênito do Pai (Jo 1.14; 3.16, 18) Primogênito (Dt 15.19; Sl 89.27; Cl 1.15)

Primícias (Dt 18.4; Pv 3.9; 1Co 15.20) Uma só carne (Gn 2.24)

DOIS

Dois é o par perfeito Criação de dois seres humanos, homem e mulher, casal (Gn 1.27). Adão e

Eva (Gn 4.1). Duas árvores no Jardim do Éden: a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn

3.11) e a árvore da vida (Gn 3.22). Um Casal de cada espécie entrou na Arca de Noé (Gn 6.19)

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Dois anjos visitaram Sodoma (Gn 19.1). Duas Alianças ou Dois Testamentos (Lc 22.20 e Hb 8.8-

9). Duas tábuas da Lei (Ex 31.18). A Lei e os Profetas, forma preferida de Cristo se referir as

Escrituras que dele testificavam (Jo 1:45). “Em verdade, em verdade!” (Jo 6.47). Dois gumes da

Espada que representa a Palavra de Deus (Hb 4:12). Duas testemunhas eram necessárias para

afirmar a veracidade (Dt 17.6, 19.15, Mt 18.16, 2Co 13.1, e 1 Tm 5.19). Dois fundamentos da

Igreja: profetas e apóstolos (Ef 2.20). Dois grupos de 12 anciãos = 24 anciãos sentados em 24

tronos (Ap 4.4). Duas testemunhas do Apocalipse (11.3). Para saber mais a respeito, leia… Dois

castiçais (Ap 11.4). Duas oliveiras (Ap 11.4). Josué e Jorobabel ou as duas oliveiras (Ag 1.14; Zc

4). Moisés e Elias representando o testemunho da Lei e dos Profetas (Lc 9.30). Dois espias fiéis:

Josué e Caleb (Nm 14.6). Duas bestas do Apocalipse (Ap 13.11). “Melhor e serem dois do que

um (Ec. 4.9-12). Dois é o número bastante ligado a Jesus. Jesus é a segunda pessoa da Trindade

(2Co 13.14). Ele é o Segundo Adão ou segundo Homem (1 Cor. 15.47). Jesus possui duas

naturezas: a humana e a divina (Jo 1.1-3; Hb 4.15). Dois estágios de missão: morte e

ressurreição; sofrimento e glória Duas vindas de Cristo (At 1.11). Duas rolas ou dois pombinhos

como oferta pelo pecado (Lv 5.7). Dois bodes para expiação de pecados nos rituais levíticos (Lv

16.5). Jesus enviava seus discípulos de dois em dois como suas testemunhas! (Lc 10.1). Os

nomes dos discípulos são dados de dois em dois (Mt 10:2-4). Duas mortes: física e espiritual

Duas ressurreições Nascer da Água e do Espírito Graça e Paz!

Três

Os hebreus utilizavam o três como superlativo: “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3) para exaltar a

Deus. É o número que se refere a Deus e que significa plenitude (Ap 21.13) e santidade (Ap 4.8).

Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (2Co 13.14) Batismo deve ser feito em nome do Pai, do

Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). O tempo possui três partes – passado, presente e futuro. O

espaço é constituído de três dimensões: comprimento, largura e profundidade. “Do lado do

levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do

poente, três portas” (Ap 21:13). “Três hastes do candelabro de um lado dele, e três hastes do

outro lado dele” (Ex 25:32). “Três vezes no ano me celebrareis festa” (Ex 23:14). “E gerou Noé

três filhos: Sem, Cão e Jafé” (Gn 6:10). “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre

da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mt 12:40). “Ao

terceiro dia, ressuscitará” (Mc 10:34). “Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas”

(Mc 15:29) “Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me

conheces” (Lc 22:34). “O cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4:12) “Três

medidas de farinha, até que tudo levedou” (Lc 13:21). “Quando subires para aparecer três vezes

no ano diante do Senhor teu Deus” (Ex 34:24). “Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua

cabeça (Gn 40:13) “Eis que três cestos brancos estavam sobre a minha cabeça (Gn 40:16). “Esta

é a interpretação: As três cestas são três dias” (Gn 40:18). “Havia janelas dispostas de três em

três, uma em frente da outra” (1 Rs 7:4). “E os deixou presos três dias” (Gn 42:17). “E três dos

trinta capitães desceram à penha, a ter com Davi” (1 Cr 11:15). Jesus morreu com a idade de 33

anos.

Quatro

Número que aponta para a Terra: Os 4 pontos cardeais da terra: norte, sul, leste e oeste (Ap 4.6;

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7.1; 20.8); Os 4 elementos da Natureza: terra, fogo, água, ar; As quatro estações do ano:

primavera, verão, outono e inverno; Formato quadrangular da Nova Jerusalém como sinal de

plenitude, de equilíbrio e de perfeição (Ap 21.16): 4 Seres Viventes 4 Evangelhos

Sete

É uma composição de 3+4. Indica plenitude, perfeição, totalidade, acabado (Ap 1.4); Sete Dias

da Criação Sete dias da semana Sétimo dia reservado para o descanso Sete Igrejas do Apocalipse

representando a Igreja como um todo. Sete Cartas do Apocalipse Sete Espíritos de Deus

significando a perfeição da multiforme e graça e sabedoria de Deus. Sete Bem-aventuranças do

Apocalipse Sete selos Sete trombetas Sete taças Sete milagres do Evangelho de João Sete “Eu

Sou” que aparecem também no Evangelho de João em defesa da divindade de Cristo.

Dez

“Dez dias de provação” (Ap 2.10; cf. Dn 1.12,14) tempo de curta duração.

Doze

É uma composição de 3×4; número de perfeição e de totalidade (Ap 21.12-14). Representa a

Igreja e a autoridade de Deus. Jesus teve 12 discípulos, e havia 12 tribos de Israel. Em

Apocalipse 12:01, os 24 Anciãos e 144 mil são múltiplos de 12. A Nova Jerusalém tem 12

fundações, 12 portas 12.000 estádios, uma árvore com 12 tipos de frutas 12 vezes por ano

comido por 12 vezes ou 12.000 a 144.000. (Ver Apocalipse 21).

Vinte e quatro

É uma composição de 2×12; representa a totalidade do povo de Deus, Os 24 anciãos (Ap 4.4)

incluindo tanto os representantes do povo do AT (12 tribos) e do povo do NT (12 apóstolos).

Quarenta e dois meses

A primeira menção na Bíblia do número quarenta e dois aparece em Números 33. Ali

encontramos um resumo de todo o percurso do povo Hebreu desde a sua redenção do Egito até

chegar a Terra Prometida. Foram 42 partidas e 42 acampamentos no deserto desde Sucote até o

Jordão.

A partir daí, 42 passa a ser relacionado com o tempo de peregrinação no deserto. Os quarenta e

dois meses de Apocalipse 11.2 é igual a três anos e meio (período do ministério de Jesus e

também das Duas Testemunhas) e o mesmo que 1.260 dias em que o povo de Deus, representado

ali por uma Mulher, é sustentado e protegido no Deserto (Ap 12.6), período este também descrito

em termos de “um tempo, dois tempos, metade de um tempo” (Ap 12.14; Dn 7.25).

Três anos e méio é a metade de sete anos; indicando um tempo limitado e controlado por Deus

para o cumprimento cabal da missão conferida a Igreja. A Besta somente tem autorização para

emergir do mar (Ap 13.1) e matar os santos (Ap 13.7) após o cumprimento da missão da Igreja

(Ap 12.6-11), que recebeu poder para testemunhar de Cristo (At 1.8). Recebemos autoridade e

tempo para completarmos a nossa carreira! (2Tm 4.7). “As portas do inferno não prevalecerão

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contra a Igreja” (Mt 16.18).

Assista ao seguinte debate sobre o assunto…

Seiscentos e sessenta e seis

666 é o número da Besta. Este número é figurado e precisa ser calculado: “Aquele que tem

entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é

seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.18).

Em grego e em hebraico, cada letra tinha um valor numérico, assim como nos algarismos

Romanos, onde V representa 5, X representa 10 e assim por diante. Então, era costume calcular o

número de um nome através da do valor numérico de suas letras. Aplicando-se este raciocínio ao

nome em hebraico do Imperador Romano Neron Kaiser ou Nrwn Qsr, o resultado é exatamente o

número 666.

Seis não alcança a perfeição divina do sete

Seis é apenas a metade de doze que simboliza o povo de Deus. O povo de Deus não admite

receber a marca da Besta, pois possuem o selo do perfeito Espírito de Deus.

Seis é número de homem. Lembremos que foi no sexto dia que foram criados os seres viventes,

entre eles, as bestas-feras (Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis 1:26). A Besta é um

homem que acha que pode ocupar o lugar de Deus: “o homem do pecado, o filho da perdição, o

qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se

assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2:3-4).

A tripla referência ao número 6, representa o cúmulo da imperfeição e da pretenção de ser como

Deus = 666. Pois, como já vimos, o número três significa plenitude. Na Trindade, temos 777, ou

seja, a perfeição do Pai, a perfeição do Filho e a perfeição do Espírito Santo. Satanás tenta imitar

a Deus, manifestando-se com sua tríade do mal: dragão, besta e falso profeta (“Então, vi sair da

boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a

rãs” – Ap 16.13), mas fracassa em sua pretenção, alcançando apenas 666, sendo totalmente

destruídos no final da história. Portanto, o número seis repetido três vezes indica a plenitude da

imperfeição e do mal.

Lembremos também que, no sexto selo, na sexta trombeta e na sexta taça, temos a descrição dos

juízos de Deus sobre os seguidores da besta.

Mil

Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Salmos 84:10:

“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; Até mesmo em expressões

corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei mil vezes”.

Reino de mil anos, onde mil indica a plenitude deste reino (Ap 20.2); 7 X 1.000 = 7.000 (Ap

11.13); 12 X 1.000 = 12.000 (Ap 7.5-8); 144 X 1.000 = 144.000 (Ap. 7.4) “Há, todavia, uma

coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos,

como um dia” (2 Pe 3.8). Para saber mais sobre o milênio:

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Cento e quarenta e quatro mil

Cento e quarenta e quatro mil é uma composição de 12x12X1.000 (Ap 21.7) trazendo a ideia de

grande perfeição e totalidade. Doze é o número usado para representar o povo de Deus, tanto no

Antigo como no Novo Testamento. São Doze Tribos no Antigo Testamento e Doze Apóstolos no

Novo. Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Apocalipse 20 e

no Salmo 84:10: “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; E, até mesmo em

expressões corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei

mil vezes”. Sendo assim, é bastante lógico concluir que o que o número 144.000 está sendo

utilizado para representar a totalidade do povo de Deus, a soma dos remidos do Antigo e do

Novo Testamento, que também são representados pelos 24 anciãos e pelos sete candelabros.

A expressão “até que selemos as testas dos servos do nosso Deus” (Ap 7.4) indica que os

144.000 sejam uma clara referência a Igreja como um todo, pois sabemos que os salvos da Igreja

é que são descritos como os selados (Ef 1.13; 4.30) e também é óbvio que os “servos do nosso

Deus” no Novo Testamento só pode ser uma referência a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.

Além disto, Apocalipse 14.1 descreve os 144.000 como estando ao lado do Cordeiro, trazendo

escritos na testa o nome dele, o que confirma tratar-se de um grupo cristão de seguidores de

Jesus Cristo, pois também é dito que eles “seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá” (14.4).

Os 144.000 também são descritos como aqueles que “haviam sido comprados da terra”, e

sabemos bem que os remidos da Igreja é que “foram comprados por alto preço” (1 Co 6.20;

7.23).

No livro de Apocalipse, a Igreja é que está em foco e não os judeus. O Apocalipse foi escrito

para consolar e encorajar a Igreja; sendo assim, que conforto e ânimo seus membros teriam numa

interpretação literal dos 144.000? Por que Jesus concederia proteção especial para 144.000

judeus e não para a Sua Igreja (7.3)?

Uma interpretação literal colocaria de fora os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, pois os 144 mil

são descritos como homens castos que jamais tiveram relações sexuais, o que excluiria também

todas as mulheres (Ap 14.4).

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Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos

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Conhecendo o Arminianismo (parte 4) – Graça preveniente - 2014-11-06 19:35

Recapitulando nossa série de artigos: falamos inicialmente sobre eleição corporativa de Deus

segundo Sua presciência. Em seguida, sobre a expiação de Cristo por toda a humanidade. Em

nosso terceiro ponto mostramos a inabilidade total do homem em se achegar a Deus. Chegamos,

agora, em nosso quarto ponto: a graça preveniente. Poderíamos renomear nossa série de artigos

como “doutrinas da graça segundo o arminianismo”.[1]

Já vimos que calvinistas e arminianos concordam com a doutrina da depravação total e que sem a

ação divina, o ímpio não tem condições de escolher Deus, pois está inclinado para o pecado.

Pensando nisso, vêm algumas perguntas em nossas mentes: como acontece a salvação? É um ato

monergista ou sinergista? Discorreremos, no presente artigo, a respeito da ordem da salvação e

sobre os conceitos de graça, graça preveniente e graça irresistível.

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Artigo IV – Remonstrância

“Que esta graça de Deus é o começo, a continuação e o fim de todo o bem; de modo que nem

mesmo o homem regenerado pode pensar, querer ou praticar qualquer bem, nem resistir a

qualquer tentação para o mal sem a graça precedente (ou preveniente) que desperta, assiste e

coopera. De modo que todas as obras boas e todos os movimentos para o bem, que podem ser

concebidos em pensamento, devem ser atribuídos à graça de Deus em Cristo. Mas, quanto ao

modo de operação, a graça não é irresistível, porque está escrito de muitos que eles resistiram ao

Espírito Santo.”

Ordo salutis

Ambas as posições (calvinista e arminiana) possuem sua lógica. A teologia calvinista começa seu

raciocínio pela corrupção humana em Adão. Esta depravação total, não apenas da vontade, mas

do pensamento, atos e emoções do homem, é um impedimento para o próprio homem de se

achegar a Deus. Porém, Deus já havia decretado desde a eternidade, salvar alguns destes

pecadores que não merecem a salvação, visto que “todos pecaram e destituídos estão da glória de

Deus” (Rm 3.23). Se Deus já havia elegido essas pessoas, pois está no controle de tudo, Ele

consolida Seu plano através do sacrifício de Cristo por essas pessoas. Realmente não faz sentido

Cristo morrer por outras pessoas, se essas outras pessoas não serão salvas, seria desperdiçar o

Sangue de Jesus. Visto que nem mesmo os eleitos são capazes de se voltarem para Deus, é

necessário que uma obra divina os liberte do domínio do pecado. A esta obra, os calvinistas

chamam de “graça irresistível”. Uma vez que a pessoa irresistivelmente está em Cristo, ela não

cai desta graça.

Em contrapartida, a lógica arminiana toma outro rumo: somos sim, eleitos. Não individualmente,

mas corporativamente. Não segundo a vontade soberana de Deus,[2] mas segundo Sua

presciência. Deus está no controle de tudo, sem controlar tudo. A eleição da Igreja é baseada no

amor de Deus que excede todo entendimento (Ef 3.19), o qual “amou o mundo de tal maneira

que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida

eterna” (Jo 3.16). Jesus “é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas

também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2). Jesus morreu por todas as pessoas e isso torna a

salvação potencial a todas as pessoas. A eleição é condicional, “quem crer (…) será salvo, mas

quem não crer será condenado” (Mc 16.16), pois “todo aquele que invocar o nome do Senhor

será salvo” (Rm 10.13). Todavia, o homem foi afetado pela queda de Adão e a humanidade está

corrompida pelos efeitos do pecado, não havendo “quem entenda” ou que “busque a Deus” (Rm

3.11). Somente um ato gracioso de Deus para convencer o homem do pecado, da justiça e do

juízo. Chamamos esse ato de “graça preveniente”. Se o salvo pode cair dessa graça ou não, será

assunto para nosso último artigo.

Ambas as lógicas nos levam a uma sequencia salvífica também diferente. A essa sequencia

chamamos de ordo salutis, expressão latina cujo significado é “ordem da salvação”. Hoeksema,

teólogo calvinista, define a ordo salutis como “o arranjo ou a ordem na qual os vários benefícios

da salvação em Cristo são aplicados ao pecador eleito.”[3] O erudito arminiano, Olson,

conceitua-a como “uma tentativa de colocar em ordem lógica e não cronológica, os eventos que

antecedem, que ocorrem durante e que sucedem a salvação inicial de uma pessoa”.[4]

Embora tenhamos uma sequencia lógica, não há uma cronologia que pode facilmente ser

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delineada, pois os acontecimentos são simultâneos, ou seja, “não ha intervalo de tempo na obra

da salvação em nossos corações — com a única exceção da santificação, já que ela é um

processo iniciado na conversão, mas que só encontrara sua consumação nos novos céus e

terra.”[5]

Na elaboração de Calvino, teríamos a ordem da salvação da seguinte forma: 1) União Mística; 2)

Fé; 3) Arrependimento; 4) Reconciliação; 5) Regeneração e 6) Justificação & Santificação.[6]

Strong seguiu quase que o mesmo raciocínio, exceto que separou a justificação da santificação e

afirmou o seguinte arranjo: 1) Eleição; 2) Vocação; 3) União com Cristo; 4) Regeneração; 5)

Conversão (arrependimento e fé); 6) Justificação; 7) Santificação e 8) Perseverança.[7] Mais

próximo ainda de Calvino está Berkhof, que seguiu ordenou a salvação da seguinte maneira: 1)

União Mística; 2) Regeneração e Vocação Eficaz; 3) Conversão (arrependimento e fé); 4)

Justificação; 5) Santificação e 6) Perseverança dos santos.[8]

A Confissão de fé de Westminster, principal declaração de fé utilizada pelas igrejas reformadas,

ou melhor, calvinistas, e principal declaração adotada oficialmente pela IPB (Igreja Presbiteriana

do Brasil), enumera em seus capítulos de X a XVII (exceção do XVI que fala de boas obras), sua

ordo salutis: 1) Vocação Eficaz; 2) Justificação; 3) Adoção; 4) Santificação; 5) Fé Salvadora; 6)

Arrependimento e 7) Perseverança dos santos.

Do lado arminiano podemos citar a ordem de Olson: 1) Graça eletiva de Deus em Cristo de todos

os que creem nele; 2) Expiação de Cristo, reconciliando todos os pecadores da morte; 3) Graça

preveniente dada por Deus aos pecadores por meio da Palavra (chamando, convencimento,

iluminação, capacitação); 4) Conversão (arrependimento e fé) capacitado pela graça preveniente;

5) Regeneração, justificação, adoção, união com Cristo, habitação do Espírito Santo; 6)

Santificação e 7) Glorificação.[9]

John Wesley cita em seu sermão “Sobre a realização da nossa própria salvação”, uma ordo

simplificada: 1) a Graça preveniente (salvadora); 2) a Graça convencedora (arrependimento e fé);

3) a Justificação e 4) a Santificação.[10] Obviamente que podemos acrescentar aqui a presciência

como sendo o primeiro item e a glorificação como sendo o último.

Ward, teólogo wesleyano, enumera a ordo da seguinte forma: 1) Presciência divina; 2) Graça

Preveniente; 3) Graça Convencedora; 4) Graça Justificadora (Santificação Inicial); 5)

Regeneração; 6) Crescimento na Graça; 7) Inteira consagração; 8) inteira Santificação; 9)

Crescimento na Graça e 10) Glorificação.[11] Podemos retirar dessa lista os itens 6, 7, 8 e 9. Os

itens 6 e 9 porque tratam de um crescimento espiritual, não necessariamente um evento que

caracterize a salvação, mas o efeito da mesma e os itens 7 e 8 porque são doutrinas mais

específicas do wesleyanismo a respeito da segunda bênção ou batismo no Espírito Santo. Estes

últimos principalmente não devem fazer parte desta lista porque senão teremos que admitir que

todos os cristãos têm de passar por essa experiência e tenho certeza, como bom teólogo

nazareno, que não era isso que Ward queria dizer em sua exposição.

Pode parecer à primeira instância que, “a ordem dos tratores não altera o barulho”,[12] mas a

ideia desse processo salvífico é importante, pois como comenta o reverendo Ronald Hanko, a

ordem da salvação “descreve a obra do Espírito de Deus em nós”.[13] Olson complementa sua

importância na área missiológica, pois seu impacto é diretamente proporcional ao nosso

entendimento e atuação na evangelização dos perdidos, visto que “sem arrependimento e fé,

capacitados pela graça preveniente, não se pode ser totalmente salvo”.[14] Outro exemplo de sua

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importância é o caso da justificação, a qual “deve preceder a santificação, caso contrário temos a

doutrina Romana da justificação pelas obras.”[15]

Conforme vimos, a principal diferença entre a ordem da salvação nas teologias arminiana e

calvinista se dá no tocante à regeneração. Para os calvinistas ela se dá antes do novo nascimento

e para os arminianos, depois. Estes creem que o Senhor atua inicialmente com a graça

preveniente e então capacita o homem a crer. Depois de receber a Cristo é que ocorrem os

demais pontos da nossa ordo salutis (arrependimento, fé, regeneração, justificação, adoção,

união com Cristo e habitação do Espírito Santo). Aqueles, por sua vez, creem que primeiro Deus

regenera o homem, o qual somente depois do novo nascimento é que recebe fé para se

arrepender, sendo justificado e santificado.

A tese calvinista é mais primordialmente baseada em Rm 8.29,30, entretanto, Paulo não está

interessado ali em formar uma ordo, mas em dar um panorama da obra de Cristo e seus efeitos

para com os redimidos. Ademais, se colocarmos a fé depois do novo nascimento, contrariaremos

não as palavras de Armínio, Wesley ou outro teólogo, mas a própria Palavra de Deus, como

podemos observar em passagens escriturísticas como Mc 1.14,15; At 2.38; 11.21 e

principalmente Rm 10.9-15. Inevitavelmente, se a fé vem depois do novo nascimento, não há

necessidade de pregar o Evangelho, pois com ou sem a pregação a pessoa será salva em algum

momento em função dos decretos divinos.[16]

(…)

Leia mais em: COUTO, Vinicius. Introdução à Teologia Armínio-Wesleyana. Reflexão, 2014.

Notas

[1] Gostaria de fazer uma ressalva sobre esse ponto. Tradicionalmente, temos as doutrinas

arminiana e calvinista como os pressupostos ortodoxos sobre as doutrinas da graça. Embora

ambos os pontos de vista sejam praticamente opostos, são aceitos como teologicamente corretos

pelos eruditos. Atualmente, há vários pregadores que vêm ensinando uma visão da graça que não

se encaixa em nenhuma das duas vertentes teológicas. Um desses pregadores é um pastor

cingapuriano chamado Joseph Prince, autor do Best-seller, “Destinados a Reinar”. Vale muito a

pena alertar aos pastores, líderes e mesmo irmãos na fé que, os ensinos de Prince são recheados

de questões heterodoxas e é uma distorção das doutrinas da graça. Para maiores informações,

consultar COUTO, Vinicius. As heresias de Jospeh Prince. Disponível em:

http://www.cacp.org.br/as-heresias-de-joseph-prince/.

[2] Refiro-me aqui à ideia de que Deus soberanamente elege alguns para a salvação e outros para

a danação. Obviamente que, a vontade soberana de Deus é constatada em toda a Bíblia (cf Is

43.13; Jó 42.2).

[3] HOEKSEMA, Herman. Reformed Dogmatics. 2004, Volume 2, Reformed Free Publishing

Association, p. 16.

[4] OLSON, Roger. Na Arminian Ordo Salutis (Order of salvation). Disponível em:

http://www.patheos.com/blogs/rogereolson/2013/08/an-arminian-ordo-salutis-order-of-salvation/.

Acesso em 07/03/2014.

[5] FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e

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apologética para o contexto atual. 2007, Vida Nova, p. 737.

[6] Ibid, p. 738.

[7] STRONG, A. H. Teologia sistemática. Volume 2, 2007, Hagnos, pp. 1399-1558.

[8] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 2012, Cultura Cristã, pp. 383-504.

[9] OLSON, Roger. Op. Cit., idem.

[10] BURTNER, Robert W.; CHILES, Robert. E. (org.). Coletânea da Teologia de João Wesley.

1995, Colégio Episcopal, p. 130.

[11] WARD, David B. Wesleyan Theology of Salvation and Preaching. Disponível em:

http://wesleyansermons.com/2013/08/26/wesleyan-theology-of-salvation-and-preaching/. Acesso

em 07/03/14.

[12] Trocadilho com a frase que aprendemos no ensino fundamental para as operações

matemáticas de multiplicação: “a ordem dos fatores não altera o produto”, ou seja 8 x 3 é a

mesma coisa que 3 x 8.

[13] HANKO, Ronald. Doctrine According to Godliness. 2004, Reformed Free Publishing

Association, pp. 185,186.

[14] OLSON, Roger. Op. Cit. Idem.

[15] HANKO, Ronald. Op. Cit., p. 186.

[16] Vale ressaltar que, os calvinistas não ensinam que a pessoa é salva sem a pregação do

Evangelho. Para eles, a pregação é meio que Deus escolheu. Todavia, é inevitável que não

raciocinemos conforme propus quando analisamos a ordo calvinista.

igamaliel (2014-11-06 19:37:15)

Conhecendo o Arminianismo (parte 4) – Graça preveniente : Recapitulando nossa série de

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Cronologia Escatológica - 2014-11-06 19:44

Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos relacionados aos finais dos tempos de

acordo com as Escrituras Sagradas:

1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo: O Aprisionamento de Satanás e a Primeira

Ressurreição 2) O Milênio (Reino de Deus na era presente) 3) A Grande Tribulação (curto

período de tempo em que Satanás será solto) 4) A Segunda Vinda de Cristo (O Dia do

Senhor, evento único, visível e portentoso) 5) A Segunda Ressurreição ou Ressurreição

Geral dos Corpos (evento único e geral, uns para a vida, outros para a morte) 6) O Juízo

Final (evento único e geral) 7) Novo Céu e Nova Terra (Nova Jerusalém e a plenitude do

Reino Eterno)

Pretendo demonstrar que esta ordem se encontra tanto nas Escrituras do Antigo como do Novo

Testamentos, tanto nos ensinos de Cristo como também de seus apóstolos, tanto nos Evangelhos

como também nas Epístolas e no Apocalipse. Havendo uma coerência muito grande entre todos

eles.

Agora, é importante ressaltar que o livro de Apocalipse não está todo em uma ordem

cronológica, não é uma narrativa linear de começo, meio e fim, mas apresenta-se divido em 7

seções paralelas e progressivas, onde cada seção abarca o período que vai da primeira vinda de

Cristo até a consumação dos séculos, cada uma trazendo novos detalhes em relação a anterior,

como retratos de uma mesma história tirados de diversos ângulos diferentes de maneira a

enriquecer a visão como um todo.

O Apóstolo João, autor do Apocalipse, também escreveu o Evangelho de João e lá também fez

uso do número sete para destacar certas verdades, no caso, para defender a divindade de Jesus,

pois o Evangelho registra sete milagres de Cristo e também sete vezes a expressão “Eu Sou”.

Então, Apocalipse, segue esta mesma linha, possuindo sete seções. Sendo que cada seção

compreende o período que vai da primeira à segunda vinda. Cada nova seção é mais clara em seu

retrato do fim até chegarmos ao clímax! Primeira Seção (1-3) – Os sete candeeiros; Segunda

Seção (4-7) – Os sete selos; Terceira Seção (8-11) – As sete trombetas; Quarta Seção (12-14) – A

trindade maligna; Quinta Seção (15-16) -As sete taças; Sexta Seção (17-19) – A derrota dos

agentes do Dragão; e a Sétima Seção (20-22), que mostra o Reinado de Cristo com as almas do

santos no céu e não em um milênio na terra depois da segunda vinda.

Embora o capítulo 19 descreva a Segunda Vinda de Cristo, ele termina com uma descrição viva

do juízo final. Os eventos descritos no Capítulo 20 não seguem os do capítulo 19 em ordem

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cronológica, assim como também a descrição do nascimento de Jesus que encontramos no

capítulo 12, de maneira alguma segue cronologicamente os eventos do juízo registrados no

capítulo 11.

Portanto, assim como o capítulo 11 termina com uma descrição do Juízo Final e o capítulo 12

recomeça contando a história a partir do nascimento de Cristo, assim também, acontece com os

capítulos 19 e 20. Pois, o capítulo 20 começa descrevendo os eventos que marcaram a primeira

vinda. Porque foi por ocasião da Primeira Vinda de Cristo que aconteceu o aprisionamento de

Satanás (Mt12.28-29; Jo 1.5; Mt 16.18; Mt 28.18) e seu lançamento no abismo (Lc 10.18, 19; Is

14.12; Jd 1.6; 2Pe 2.4; Jo 12.31,32).

Vejamos agora uma descrição mais detalha dos eventos escatológicas na ordem sequencial em

que se darão conforme a sétima e última seção do Livro de Apocalipse (20-22) e como tal

sequência é também ensina por Jesus, seus apóstolos e pelos profetas.

1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo o Aprisionamento de Satanás e a Primeira Ressurreição

O Aprisionamento de Satanás

Satanás é preso por ocasião da primeira Vinda de Cristo conforme registrado em Mateus 12:28-

29, pois as mesma palavras traduzidas por “amarrar” ou “acorrentar” (deo) e “expulsar” ou

“lançar” (ek-ballo) são empregados tanto emMateus 12.28-29 como também em Apocalipse

20.2-3. Depois de amarrado (deo), Satanás é expulso (ekballo) da terra e lançado no abismo.

Jesus disse que Satanás já estava sendo expulso naquele tempo em que Jesus esteve entre nós:

“agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12.31). Jesus declarou também que já havia

visto Satanás caindo como um raio (Lc 10.18).

Estas ações de “amarrar”, “prender” e “expulsar” não devem ser interpretadas literalmente, pois

elas tem como propósito demonstrar que Jesus restringiu o poder do maligno “para assim

impedi-lo de enganar as nações” (Ap 20.3). “Amarrado” e “expulso”, Satanás não pode impedir

que Jesus “atraia todos a si” através da cruz (Jo 12.31,32), de modo que Satanás não conseguirá

também impedir que a Igreja seja bem sucedida no cumprimento de sua Grande Missão de fazer

discípulos de todas as nações durante esta era do Evangelho do Reino, em que as “portas do

inferno” não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18), pois a Igreja recebeu sua missão do Rei que

já tem todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18-20), e recebeu deste Rei o poder do Seu Espírito

para lhe ser testemunha (At 1.8), tendo recebido dele também as chaves do Reino (Mt 16.19), e o

poder para pisar cobras, escorpiões e sobre todo o poder do mal (Lc 10.19; Mc 16.18). Tanto é

verdade, que o Apocalipse mostra uma inumerável multidão de salvos de todas as nações (Ap

6.9-11 e 7.9-14), de modo que se cumprirá a profecia que diz que “a terra se encherá do

conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”(Is 11.9).

Tal sucesso da Igreja somente foi possível porque Jesus, que veio para desfazer as obras do

Diabo (1Jo 3.8), amarrou Satanás (Mt 12.29 e Ap 20.2), vencendo-o em todas as batalhas: na

tentação do deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl

6.14, Jo 19.30). Portanto, assim como um cachorro, Satanás foi acorrentado, tendo o seu raio de

ação limitado de modo a não poder impedir o avançar missionário da Igreja, mas, cuidado: “Não

deis lugar ao diabo”, ou seja, não entre no raio de ação dele.

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A primeira Ressurreição

A primeira ressurreição descrita em Apocalipse 20.6 é de natureza espiritual e diz respeito ao

novo nascimento em Cristo que promove a ressurreição dos que estavam mortos em seus delitos

e pecados (1Jo 3:14, Rm 6:8, Ef 2:4-6 e Cl 2:13).

Os cristãos são descritos como já estando espiritualmente assentados com Cristo em seu trono

celestial, reinando sobre todo principado e potestade (Ef 2:6, 1Co 3:21-22 e Cl 3:1-2). Todos os

que estão em Cristo já passaram da morte para a vida, ainda estão sujeitos a morte física, que é a

primeira morte, mas “a segunda morte não tem poder sobre eles” (Ap 20.6)! Já, os demais,

continuam mortos nos seus delitos e pecados durante o milênio, não participam da primeira

ressurreição e nem reinam com Cristo. Todos estes ressuscitarão apenas uma única vez na

ressurreição geral e física de todos os mortos que acontecerá após o milênio e serão condenados

no juízo final e padecerão a segunda morte que é o castigo eterno (Ap 20.5).

Mais uma prova de que a primeira ressurreição (Ap 20.6) é de caráter espiritual, sendo uma

referência ao novo nascimento e a condição dos salvos, que já estão inscritos no Livro da Vida,

pode ser aferida do texto paralelo que se encontra no v. 15. Pois quem nasceu de novo não sofre

o dano da segunda morte ou condenação do inferno. O v. 14 diz que a Segunda Morte é o Lago

de Fogo, ou seja, o inferno, e conhecemos bem a afirmação paulina de que “nenhuma

condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O que concorda plenamente com a

exclamação de Nosso Senhor: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e

crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a

vida” (João 5:24).

Portanto, quem tem o seu nome inscrito no Livro da Vida (Ap 20.15), ou seja, quem já participou

da Primeira Ressurreição (v. 6), não sofrerá o dano da Segunda Morte (v. 6 e 15). Tanto a

Primeira Ressurreição como a Segunda Morte são de caráter espiritual. Não seria coerente dizer

que um Ressurreição física livra o homem de uma condenação espiritual.

O Novo Testamento usa com frequência o termo ressurreição, ressuscitados e ressurretos para

descrever a condição do crente em Cristo: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no

batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o

ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2:12)… “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com

Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3:1)…

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado

dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm

6:4)… “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele

que não ama permanece na morte” (1 Jo 3:14). Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, de

modo que os mártires cristãos estão vivos em Deus e reinam com Cristo.

Vemos, no capítulo 5 do Evangelho de João, o emprego do termo ressurreição tanto no sentido

espiritual como no físico e isto num mesmo contexto (Jo 5.25-29). Portanto, não seria de se

estranhar que o mesmo acontecesse neste outro escrito de João.

A primeira ressurreição mencionada em Apocalipse 20.6 é espiritual, apresentada aqui

principalmente para indicar a vitória dos mártires que vivem e reinam com Cristo, pois o estado

intermediário dos crentes, entre a morte e a ressurreição, é um período de vida (Lc 20.38) e

consciência (Ap 6.9-11), que segundo Paulo é incomparavelmente melhor do que a dos crentes

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antes da morte (Fp 1.23), que o faz até preferir deixar o corpo para habitar com o Senhor (2 Co

5.8), pois eles desfrutam da presença do Senhor numa dimensão superior, por se acharem diante

do trono de Deus, servindo a Deus de dia e de noite no seu santuário, já não tem mais fome, nem

sede, e já não sofrem mais a intempéries da vida, pois são apascentados e consolados por Jesus

(Ap 7.15-17), e, aqui, em Ap 20.6, vemos que eles também partilham de alguma maneira do

privilégio de reinar juntamente com Cristo. Já, a segunda ressurreição é descrita nos versos de 11

a 13 como algo distinto da primeira, sendo uma clara referência a ressurreição do corpo que se

dará por ocasião da Segunda Vinda de Cristo

A Primeira Vinda de Cristo nos trouxe a primeira ressurreição, que é o novo nascimento e a

Segunda Vinda nos trará a segunda ressurreição que será a do corpo. A segunda morte é uma

referência ao castigo eterno, o que implica em que a primeira ressurreição, mencionada por João,

não seja uma ressurreição física. Pois se os crentes já tivessem aqui (em Ap 20.6) ressuscitado

fisicamente, em corpo glorificado, eles já estariam desfrutando do gozo pleno e total da vida

vindoura e não seria necessário dizer que sobre eles a segunda morte não tem poder (v.6).

Sendo assim, teríamos aqui o uso de um recurso estilístico comum naquela época, conhecido por

chiasmo, que disporia os quatro elementos (primeira e segunda ressurreição e primeira e segunda

morte) de modo a estabelecer um contraste diagonal em “X”, como ilustrado no diagrama

abaixo, onde “a)” estaria se contrapondo a “b)”, espiritual com espiritual e físico com físico.

Notar que este contraste, pelo menos em sua dimensão espiritual, entre a primeira ressurreição e

a segunda morte, pode ser visto também no versículo 15, que diz: “E, se alguém não foi achado

inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. A expressão “foi achado

inscrito no Livro da Vida” indica a condição do salvo, daquele que nasceu de novo, que já foi

ressuscitado espiritualmente com Cristo e que já passou da morte para a vida, enquanto que,

no versículo 14, é dito que o lago de fogo é a segunda morte.

Assim, este texto estabelece o mesmo contraste encontrado no versículo 6, que diz “Bem-

aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte

não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os

mil anos”. O que fortalece o argumento em defesa da interpretação da primeira ressurreição

como de natureza espiritual, não apenas pelo contraste estabelecido, mas também pelo paralelo

que se vê entre os versículos 6 e 15, onde a expressão do v. 6 “aquele que tem parte na primeira

ressurreição” tem a sua expressão paralela no v. 15 em termos que não deixam dúvida quanto ao

caráter espiritual da mesma: “foi achado inscrito no Livro da Vida”. Ou seja, “aquele que tem

parte na primeira ressurreição” é o mesmo que dizer: aquele que “foi achado inscrito no Livro da

Vida”. Veja o diagrama:

Tabela – Diagrama Demonstrativo Ap 20.6

a) “Primeira ressurreição” – espiritual= símbolo da vida eterna= “foi achado inscrito no Livro

da Vida”(Comparar v.6 com v.15) a) “segunda ressurreição” (“reviveram”v.5)= ressurreição geral

e física (v. 13)

b) “Primeira morte” (subentendida)= morte física b) “Segunda morte” – espiritual – (v.6)=

símbolo da morte eterna= “A Segunda Morte é o Lago de Fogo” (v.14)

Para os que fazem questão de que os dois usos do termo ezesan em Apocalipse 20 sejam

referências a ressurreições físicas, existe ainda uma outra interpretação possível, plausível e em

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perfeita harmonia com os Evangelhos e as Epístolas, onde ezesan significaria a transição da

morte física dos mártires para a vida com Cristo no Céu durante o período intermediário entre a

morte e a ressurreição.

E também podemos afirmar com propriedade que a Primeira Ressurreição foi a de Jesus, o

“Primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18)! De modo que os que estão em Cristo, estão, de fato,

identificados com sua morte e ressurreição, tendo já passados da morte para a vida (Jo 5.24), e,

como bem frisou o Apóstolo Paulo, dizendo que os cristãos já foram: “Sepultados com ele no

batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os

mortos” (Cl 2:12). “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima,

onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). “Nem tampouco apresenteis os vossos

membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos

dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6:13).

Mesmo no estágio intermediário, entre a morte e a ressurreição, as almas dos crentes estão bem

vivas e ativas no céu (Ap 6.9-11 e 7.9-17), diferente do que acontece com os restantes dos

mortos que não creem em Deus. Pois Deus não é Deus de mortos, mas sim, é Deus de vivos (Mc

12.27). O estado intermediário dos salvos já é infinitamente superior a nossa existência terrena,

de modo a levar Paulo a exclamar: “desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp

1:23); e ainda: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o

Senhor” (2 Co 5:8). Tanto é verdade, que o autor de Hebreus, após elencar uma série de mártires

e heróis da fé, inicia o capítulo 12 mencionando que nós os vivos na terra estamos cercados de

uma nuvem tão grande de testemunhas vivas nos céus (Hb 12.1). “As almas dos decapitados”

vivem e reinam dos altos céus (Ap 20.4). Obviamente, este texto de Apocalipse não pode ser

interpretado literalmente, pois, se não, seríamos forçados a concluir que apenas as almas dos

decapitados é que ressuscitariam para reinar, o que excluiria os crentes que foram mortos de

outra forma; algo que nem mesmo o mais ferrenho literalista seria capaz de afirmar. É óbvio,

portanto, que a referência aos decapitados é muito mais inclusiva e abrangente, envolvendo todos

os que estão em Cristo.

Paulo ensinou que nossa posição em Cristo é muito elevada. Como ressurretos dentre os mortos,

já estamos assentados com Cristo, em seu trono, muito acima de todos os principados e

potestades e sobre todo o reino e domínio que existe sobre a terra (Ef 2.6). Os crentes em Cristo

exercem autoridade sobre os demônios (Lc 10.16-21), o maligno não lhes toca (1 Jo 5.18).

O próprio Paulo também afirmou que “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos

sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26).

Sendo assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era

presente, pois sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída,

como Paulo complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é

corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá

a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio

vem antes da ressurreição e do arrebatamento, pois a morte será destruída por ocasião da

Segunda Vinda de Cristo e do Juízo Final: “Então a morte e o Hades foram lançados no lago de

fogo. O lago de fogo é a segunda morte” (Ap 20.14).

É possível que alguns possam estranhar o fato de Apocalipse 20 começar com a Primeira Vinda

de Cristo, talvez por desconhecerem que os eventos relacionados à Primeira Vinda de Cristo são

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cumprimentos de profecias escatológicas do Antigo Testamento. Eis alguns exemplos:

• Os “últimos dias” começaram com o advento de Cristo, o Rei (Dn 2.28,34-44; Lc 1.31).

O Messias já veio (Is 9.6-7; Lc 1.31)!

• Satanás já foi amarrado (Ap 20.2,3; Mt 12.29; 16.18; Mc 16.18; Lc 10.18,19; Jo

12.31 e 1Jo 3.8). Jesus venceu Satanás em todas as batalhas: na tentação do deserto (Mt

4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl 6.14, Jo 19.30).

• “Foi morto o ungido” conforme profetizaram Daniel, Isaías e Davi (Dn 9.26; Is 53, Sl

22 cf. Mc 15.37; At 3.15;5.30 e 1Ts 2.15).

• Jesus venceu a morte (Mt 28.6; Rm 8.34 e 1Co 15.55)

• O Reino já foi inaugurado (Ap 20.1-6; Mt 12.28; 28.18; Lc 17.20,21; Rm 14.17; Cl

1.13; Mt 13; 1Co 15.25,26; Ap 4.4; Ef 2.6; Hb 2.8 e 10.13). Jesus foi exaltado acima de

todo principado e potestade (At 2.33; At 5.31 e Fp 2.9)

• A profecia de Joel de que nos últimos dias seria derramado o Espírito Santo sobre toda a

carne se cumpriu em Pentecostes (Jl 2.28-29 cf. At 2.16-21).

• A promessa de Ezequiel 36.36 “Darei a você um coração novo e porei um espírito novo

em vocês” se cumpriu em Jesus Cristo que concede vida aos que estão mortos em seus

delitos e pecados (Ef 2.5), os quais, pela graça de Cristo, participam da Primeira

Ressurreição (Ap 20.6), que é espiritual, ou seja, uma figura de linguagem para o Novo

Nascimento ou regeneração, o que Paulo também descreve em termos de ressurreição a

semelhança de Apocalipse 20.6: “Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele

no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o

ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). João, em seu Evangelho, revela que Jesus

costumava referir-se a salvação da alma em termos de ressurreição: “Eu lhes asseguro:

Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será

condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora,

e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem,

viverão. Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho

ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).

• O templo foi profanado (Dn 9.27) e destruído novamente juntamente com a cidade de

Jerusalém pelo abominável da desolação de que falou Daniel (Dn 9:26). E Jesus disse que

isto se daria naquela mesma geração (Mt 23.35 – 24.2) e assim aconteceu no ano 70

através do Exército Romano liderado pelo General Tito, “príncipe”, filho do Imperador

Vespasiano.

Portanto, estamos vivendo os últimos dias! A Escatologia está em processo! A Igreja tem parte

viva e atuante neste processo de expansão do Evangelho do Reino!

2) O Milênio (Reino de Deus)

Como demonstrado no capítulo anterior, a Bíblia ensina que Jesus amarrou a Satanás e inaugurou

o seu reino em sua primeira vinda.

Em Apocalipse 20, os 1.000 anos são usados como um símbolo de perfeição e plenitude do

Reinado de Cristo na presente era que começou com a Primeira Vinda de Cristo e vai até o início

da Grande Tribulação. O Uso figurado do número mil pode ser encontrado em diversas outras

passagens bíblicas, tais como: “Que o Senhor, o Deus dos seus antepassados, os multiplique mil

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vezes mais” (Dt 1:11), “… Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil

gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos” (Dt 7:9); “mil colinas” (Sl

50:10); “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar” (Sl 84:10); e “mil anos” como

um dia para Deus (Sl 90:4, 2Pe 3:8).

O Apóstolo Paulo ensinou que: “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam

postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26). Sendo

assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era presente, pois

sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída, como Paulo

complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é corruptível se

revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que

está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio vem antes da

ressurreição e do arrebatamento.

A expressão “até que” de 1Co 15.25 indica um desenvolvimento paulatino do Reino em que os

inimigos vão sendo gradativamente postos debaixo dos pés de Cristo e não abruptamente como

ensinam os pre-milenistas. As Parábolas do Reino de Mateus 13 ensinam que o Reino de Deus se

estabelece de maneira gradativa como o desenvolvimento da plantação de um grão de mostarda e

também possui um caráter paradoxal e híbrido devido a presença do joio no meio do trigo, pelos

pássaros que roubam a semente e que vem aninhar-se debaixo da árvore, e pelos peixes maus,

coisas que seriam simplesmente inconcebíveis num milênio após a Segunda Vinda.

Jesus falou de seu reino em termos espirituais e em ação já na presente era: “…não vem o reino

de Deus com visível aparência… porque o reino de Deus está dentro em vós” (Lc.17:20,21).

A Igreja militante na terra e triunfante no céu reina com Cristo já está espiritualmente assentada,

juntamente com Cristo, acima de todo o principado e potestade (Ap 4.4; Ef 2.6 cf. 20.4-6). É

preciso que se reconheça a natureza deste Reino de Cristo, pois se de um lado sabemos que Jesus

já é o Senhor e que o seu reinado já foi inaugurado, por outro, ainda não vemos todas as coisas

debaixo dos pés de Cristo, conforme lemos em Hebreus 2:8: “todas as coisas sujeitaste debaixo

dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio.

Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (ver também Hb 10.13). É preciso

observar que, na parábola do Joio e do Trigo (Mt 13.24-30), que é uma das parábolas do Reino

de Deus, paralelamente ao crescimento do trigo, observasse também o crescimento do joio.

Portanto, realismo bíblico ajuda a evitar os extremos perigosos do ufanismo de um lado e, de

outro, a acomodação daqueles que postergam a inauguração do Reino para depois da Segunda

Vinda de Cristo.

Este milênio completar-se-á quando chegar o tempo denominado de “a plenitude dos gentios”

(Rm 11.25), quando, consequentemente, “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26)! O Apóstolo

Pedro explica que o motivo da aparente demora de Cristo em regressar a este mundo se deve a

longanimidade de Deus que não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao

arrependimento (2 Pe 3.9). Jesus aguarda até que sua Igreja cumpra cabalmente a sua missão!

3) A Grande Tribulação

Após o milênio, Satanás será solto da sua prisão por pouco tempo (Ap 20.7), quando terá

liberdade de enganar as nações, promovendo uma revolta mundial contra a Igreja de Cristo,

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descrita aqui como “o acampamento dos Santos” (Ap 20.7-9). Período este que é também

conhecido como a Grande Tribulação (Mt 24.21), que será de curta duração por causa do amor

de Deus pelos escolhidos (Mt 24.22).

Daniel descreve os juízos de Deus que serão derramados sobre a terra no período da Grande

Tribulação e afirma que é somente após isto que se dará a ressurreição geral dos mortos, “uns

para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno”, sendo assim, para Daniel,

não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente após:

“Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, se levantará. Haverá um

tempo de angústia como nunca houve desde o início das nações até então. Mas naquela ocasião o

seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto. Multidões que dormem no pó

da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno.” (Dn

12.1,2)

A menção “as almas dos decapitados” em Apocalipse 20.4 é muito semelhante a visão dos

mártires na glória registrada no capítulo 6. São textos paralelos, de modo que um ajuda a

entender melhor o outro. Vejamos o que diz: “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar

as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que

deram. Eles clamavam em alta voz: ‘Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para

julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?’ Então cada um deles recebeu uma veste

branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus

conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles” (Ap 6.9-11). É impressionante a

similaridade das duas descrições. Compare: “as almas dos que foram mortos por amor da palavra

de Deus e por amor do testemunho que deram” (Ap 6.9) com: “as almas daqueles que foram

degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus” (Ap 20.4).

Os mártires estão conscientes do que se passa aqui na terra no período ainda da Grande

Tribulação. Eles clamam por justiça e recebem vestiduras brancas e lhes é dito que aguardem um

pouco mais, pois a Segunda Vinda de Cristo e a consequente ressurreição e o juízo final ainda

estão por vir! O que é visto em Apocalipse 6 é visto também em Apocalipse 20, pois as almas

dos decapitados aguardam a ressurreição do corpo cuja descrição se dá no final do capítulo 20,

mais precisamente, no versículo 13.

Portanto, a ressurreição do corpo e o julgamento final estão registrados no fim do capitulo 20,

após a descrição do reinado de mil anos.

4) A Segunda Vinda de Cristo

Em Apocalipse 20.9, temos uma descrição da Segunda Vinda de Cristo, como um fogo que desce

do céu e que destruirá seus inimigos naquela batalha final que também é conhecida como a

Batalha do Armagedom: “As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o

acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou“. Paulo

ensinou o mesmo, afirmando que Jesus Cristo retornaria em meio a chamas flamejantes para

julgar a humanidade (2Ts 1.6-10; cf. Mt 16.27; 25.31,32) e o mesmo disse Isaías: “Vejam, O

Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em fúria a sua ira, e

em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor executará

julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas de fogo,

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Ele retorna a terra em labaredas de fogo! É o próprio Senhor Jesus quem matará o perverso “com

o sopro da sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda” (2Ts 2.8)!

O profeta Joel igualmente descreve a Segunda Vinda de Cristo como um fogo devorador (Jl 2.1-

3).

Pedro também fala da Segunda Vinda de Cristo em termos semelhantes, dizendo assim: “O dia

do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os

elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada” (2Pe

3.10 cf. 1Ts 5.2-3).

E, para o profeta Daniel, não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente

após (Dn 12.1,2). Sendo assim, como a ressurreição dos mortos é produto da Segunda Vinda de

Cristo, chegamos a conclusão de que Daniel também é pós-tribulacionista assim como todos os

autores do Novo Testamento!

Então, “imediatamente após a tribulação daqueles dias” (Mt 24.29), “aparecerá no céu o sinal do

Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas

nuvens do céus com poder e grande glória” (Mt 24.30), o arrebatamento acontecerá neste grande

e glorioso Dia do Senhor, pois que, na sequência, é dito: “E ele enviará os seus anjos com grande

som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade

dos céus” (Mt 24.31). A Igreja será arrebatada para encontrar-se com o Senhor nos ares e

acompanhá-lo em sua triunfal descida em direção a terra (1Ts 4.16,17). Não nos esqueçamos que

Paulo ensinou que a Segunda Vinda de Cristo e a Nossa Reunião com ele não aconteceria sem

que antes se desse a apostasia e fosse revelado o homem o filho da perdição (2Ts 2.1-3). De

maneira que o arrebatamento da Igreja que acontece no Dia do Senhor só acontecerá após a

Grande Tribulação

Diante de todas estas afirmações bíblicas, fica patente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá

após a manifestação do anticristo, que sabemos ocorrerá no período da Grande Tribulação. Paulo

claramente ensinou que a Segunda Vinda de Jesus Cristo e o arrebatamento que promoverá nossa

reunião com Ele somente acontecerá após a apostasia e a manifestação do anticristo (2Ts 2.1-3).

5) A Ressurreição dos Mortos ou A Segunda Ressurreição que é física

Após o milênio, a Grande Tribulação e a Segunda Vinda de Cristo, teremos a “segunda

ressurreição” que é a ressurreição física geral de todos os mortos:

“Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram

abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com

o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os

mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e

cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram

lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não

foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.11-15).

Uma série de outros textos bíblicos também ensinam que a Ressurreição será Geral e que depois

dela vem o Juízo Final: (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At

24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).

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Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, todos mortos ressuscitarão (Dn 12.2)! “Todo olho o

verá, até mesmo os que o traspassaram” (Ap 1.7,) o que só será possível se a ressurreição física e

geral de todos os mortos acontecer no dia da Segunda Vinda de Cristo.

Jesus também ensinou que haveria apenas uma única ressurreição geral e que esta aconteceria

logo após a Sua Segunda Vinda:

“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu

trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas

das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita

e os bodes à sua esquerda… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida

eterna” (Mt 25.31-33 e 46).

Portanto, a Primeira Vinda de Cristo trouxe a Primeira Ressurreição e a Segunda Vinda trará a

Segunda Ressurreição.

6) O Juízo Final

Em Apocalipse 20, após a descrição da Ressurreição Física de todos os mortos, temos o Juízo

Final:

“O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que

neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito” (v.13). “Aqueles

cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo”

(v.15).

Paulo afirmou possuir a mesma esperança dos profetas do Antigo Testamento; de que haverá

ressurreição geral tanto de justos como de injustos:

“Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do

Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está

escrito nos Profetas, e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá

ressurreição tanto de justos como de injustos” (At 24.14,15).

Como vimos, Daniel e Jesus ensinaram que a ressurreição dos mortos é geral e acontece

exatamente antes do Juízo final (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At

24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).

Há também um outro importante texto em que Jesus ensina claramente que a ressurreição será

geral, para todos, crentes e não crentes, uns para vida e outros para a condenação:

“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos

túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da

vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5.28,29).

Assim como a Ressurreição, o Juízo também será geral, abarcando os vivos e os mortos, o salvos

e os perdidos. Pois, todos compareceremos perante o Tribunal de Deus (2 Co 5.10; Rm 14.10-

12). Os que não tiverem os seus nomes escritos no livro da vida serão condenados (Ap 20.11-13).

Paulo também ensina que Jesus virá como um ladrão à noite e que juízo e destruição é o que as

nações receberão e não um milênio:

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“Pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite.

Quando disserem: “Paz e segurança”, a destruição virá sobre eles de repente, como as

dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão” (1Ts 5.2,3).

O Profeta Joel também ensina que o Dia do Senhor é dia de Juízo Final e não de milênio

terrestre.

“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os

moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto; Dia de trevas e de

escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo

grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos

anos adiante, de geração em geração. Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma

chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado

deserto; sim, nada lhe escapará. A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros

assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes,

como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto

em ordem para o combate. Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão

enegrecidos. Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e

marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira. Ninguém apertará a

seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão,

e não serão feridos. Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão

pelas janelas como o ladrão. Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a

lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR levantará a sua

voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é,

executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o

poderá suportar?” (Joel 2:1-11)

Note também que as descrições deste Dia se assemelham as descrições da Segunda Vinda

encontradas no Novo Testamento, tais como:

“Tocai a trombeta” (Mt 24.31; 1Co 15.52; 1Ts 4.16), “diante dele um fogo consome”

(2Ts 1.7), “a sua aparência é como a de cavalos” (Ap 19.11,21), “como um povo

poderoso”, “diante dele tremeram os povos” (Mt 24.30), “diante dele tremerá a terra,

abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor”

(Mt 24.29), “porque o dia do Senhor é grande e mui terrível” (1Ts 5.3 e 2 Pe 3.10).

Confirmando assim que a Segunda Vinda desencadeará o Juízo Final.

Pedro também ensina que a Segunda Vinda de Cristo trará o julgamento final:

“O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande

estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será

desnudada. Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês

sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua

vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo

calor” (2Pe 3.10-12).

O Novo Testamento sempre diz que o Juízo Final se seguirá a Segunda Vinda de Cristo (2 Ts 1.7-

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10; Mt 16.27; 25.31-32;Jd 14-15 e Ap 22.12). E o Credo Apostólico também estabelece esta

mesma relação ao dizer: “de onde há de vir pra julgar os vivos e os mortos”. Note que não diz

“de onde há de vir para inaugurar seu reino milenar”). Seguindo este raciocínio, o Milênio só

poderá acontecer antes da Segunda Vinda de Cristo, pois o juízo final acontecerá após a sua

Segunda Vinda.

Portanto, concluímos que o texto de Apocalipse 20 não está ensinando nada de novo, como duas

ressurreições físicas separadas por um período de mil anos, mas, sim, estaria falando de modo

simbólico, como é característico da literatura apocalíptica, do tema da ressurreição de modo a

concordar com todos os vários outros textos bíblicos do Antigo e do Novo Testamento, que são

unânimes no ensino de uma única ressurreição geral, tanto de crentes como de incrédulos,

seguida do Juízo Final. Veremos a seguir um estudo mais acurado sobre a natureza do Reino de

Deus em sua íntima relação com a natureza e a missão de Jesus e do Espírito Santo.

Os eventos registrados nos capítulos 19 e 20 não estão em ordem cronológica como querem os

pre-milenistas. Pois o capítulo 19 não termina com uma descrição da Segunda Vinda, mas, sim,

com uma clara descrição do juízo final, culminando com a destruição de todos os inimigos de

Deus. Se o capítulo 19 conclui com a morte de todos os habitantes da terra cujos nomes não

estavam escritos no livro da vida, quem restou das nações para um reinado milenar na terra?

Além disso, o milênio descrito em Apocalipse 20 não descreve Jesus reinando de Jerusalém, mas

do céu. Não faz também sentido algum supor um motim generalizado contra Jesus no final dos

mil anos. É absurda a ideia de exércitos marchando sobre a terra para atacar com armas a Jesus e

os salvos com corpos glorificados e indestrutíveis.

Soa no mínimo estanho que Jesus careça de um fogo vindo do céu para destruir seus inimigos,

quando bem sabemos que é Jesus mesmo quem desce do céu no meio de labaredas de fogo para

destruir seus inimigos. Temos aqui uma alusão a Segunda-Vinda de Cristo em socorro a sua

igreja que sofre perseguição no período da Grande Tribulação. Paulo ensinou que Jesus Cristo

retornaria em meio a chamas flamejantes para julgar a humanidade (1Ts 1.6-10) e o mesmo disse

Isaías: “Vejam, O Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em

fúria a sua ira, e em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor

executará julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas

de fogo, Ele retorna a terra em labaredas de fogo!

Diante da Segunda Vinda de Cristo, os pecadores não tem esperança de um reino milenar, mas

sim, uma terrível expectativa do juízo final. Jesus claramente ensinou que a Segunda Vinda

precipitaria imediatamente o Juízo Final: “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com

todos os anos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas

diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes… Então

dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno,

preparado para o Diabo e seus anjos’… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a

vida eterna” (Mt 25.31-46). A Parábola das Dez Virgens ensina que não há esperança de vida e

nem de salvação para os perdidos após a Segunda Vinda de Jesus. Ficando, assim, descartada a

ideia de uma segunda oportunidade de vida e salvação para os não salvos após o Arrebatamento

da Igreja.

Todos estes textos ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é o Grande e terrível Dia do Senhor

em que Jesus vem para julgar a terra. Os inimigos de Deus serão condenados e o mal terá fim. Já,

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os remidos do Senhor receberão a vida eterna em um lar celestial.

7) O Reino Eterno nos Céus – Nova Jerusalém

O Capítulo 21 de Apocalipse descreve o destino eterno do povo de Deus como uma cidade

celestial “a noiva e a esposa do Cordeiro” (v.10). Este novo céu é chamado de “Nova Jerusalém”

(v.11), uma prometida Canaã celestial!

“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado;

e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte

de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que

vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais

ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4

Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem

choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Aquele que estava assentado no trono

disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas

palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.1-5).

A descrição deste novo céu também remonta a Israel: “Nas portas estavam escritos os nomes das

doze tribos de Israel” (v. 12). E é nesta mesma cidade santa que encontramos “os nomes dos

doze apóstolos do Cordeiro” inscritos nos fundamentos de seus muros. O que revela que o

destino de Israel não é um paraíso na terra, mas, sim, no mesmo céu da Igreja! Pois de ambos os

povos, Deus fez um: A Igreja, que está edificada sobre o fundamento dos profetas do Antigo

Testamento e dos Apóstolos do Novo (Ef 2.20).

O Apóstolo Pedro diz que nossa esperança não é um milênio na terra, pois o que nós aguardamos

como crentes são os novos céus e a nova terra:

“Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita

a justiça” (2Pe 3.13).

Paulo também confirma que a esperança do crente é um habitação celestial:

“Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da

parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. 2

Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial” (2Co 5.1)

Concluindo

Portanto, em Sua Primeira Vinda, Jesus já venceu e amarrou Satanás. A grande Batalha já foi

travada na cruz, onde Jesus sagrou-se vencedor. O Corpo de Cristo também partilha desta vitória,

de modo que seus membros já são “mais do que vencedores”. A pequena semente de mostarda

transformar-se-á em grande árvore, pois a Igreja foi estabelecida com a promessa de prevalecer

sobre as portas do inferno, recebendo todo o poder para ser bem-sucedida em sua missão de fazer

discípulos de todas as nações, o que certamente acontecerá segundo a visão futura descritiva da

grande multidão de convertidos de Apocalipse 7. Quando a igreja cumprir a sua missão, Satanás

será solto por pouco tempo e promoverá uma guerra universal contra a Igreja.

Portanto, Apocalipse 20, não está ensinando nada novo e nem diferente do ensino de Jesus e de

seus Apóstolos que deixaram claro que a Primeira Vinda de Cristo inaugurou o Reino de Deus e

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que Jesus foi entronizado, tendo recebido todo o poder e glória, de modo que Ele já reina do seu

trono celestial colocando um a um de seus inimigos debaixo de seus pés, cujo último inimigo, a

morte, será destruído por ocasião da sua Segunda Vinda, que é única, pessoal, visível, portentosa,

em meio a labaredas de fogo, promovendo uma ressurreição geral de todos para o Juízo Final,

quando o joio será separado do trigo e os bodes das ovelhas. Os mortos em Cristo ressuscitarão e

receberão corpos espirituais e indestrutíveis capacitados para viver a eternidade na Jerusalém

Celestial.

Pois, não pertencemos a Jerusalém terrena, nossa cidadania é celeste! Aguardamos novos céus e

nova terra, nossa morada celestial que Jesus foi preparar!

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:50:55)

NO #MAISCRUZ Cronologia Escatológica: Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos

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SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:51:04)

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igamaliel (2014-11-06 19:52:10)

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igamaliel (2014-11-06 19:52:08)

Cronologia Escatológica http://t.co/2tIoiqLtWM

igamaliel (2014-11-06 19:52:08)

Cronologia Escatológica http://t.co/9g2ygMuUMn

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA - 2014-11-13 17:30

Palavras como teologia e

doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.

Isto é uma grande tragédia, pois

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62

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acredito firmamente que todo cristão precisa estudar teologia em algum momento de sua

caminhada cristã. Em nenhuma ordem em particular, aqui vão cinco razões de porque você

precisa estudar teologia, e possivelmente algumas delas você não tenha considerado antes.

1. Você já é um teólogo.

Por que você precisa estudar teologia? Porque teologia não é uma coisa que apenas o professor

de teologia tem – todos nós cremos em alguma coisa sobre Deus e, portanto, somos teólogos à

nossa própria maneira. No entanto, o que precisa ser questionado é se o que você crê é correto, e

o estudo da teologia pode ajudar a responder essa pergunta.

2. Seu amor por Jesus é intrinsecamente ligado com seu conhecimento de sua Palavra.

Por que você precisa estudar teologia? Porque Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus

mandamentos” (João 14.15). Ouvi alguém dizendo que o certo cristão pode não ser grande

teologicamente, mas estava tudo bem porque ele realmente amava Jesus. Entretanto, Jesus diz

que se nós o amamos, obedeceremos o que ele ordena. Como nós podemos obedecê-lo se nós

não vamos à sua Palavra para conhecer corretamente seus mandamentos?

3. Sua doutrina determinará como você vive.

Por que você precisa estudar teologia? Porque o que você acredita (sua doutrina) determinará

como você vive (sua prática). Isto pode ser visto em sua vida cotidiana. Se você acredita que

alguma coisa é venenosa, você simplesmente não a bebe. Similarmente, suas crenças sobre Deus

e sua Palavra determinam como você vive dia a dia. Por exemplo, se você acredita que Deus fala

somente através de sua Palavra então você a estudará diligentemente. Entretanto, se você

acredita que Deus fala através de impressões e coisas parecidas, então você procurará por aquela

pequena voz silenciosa. O exemplo acima drasticamente muda como uma pessoa procurará

encontrar a vontade de Deus para sua vida, e ilustra porque você precisa estudar teologia.

4. Suas afeições determinarão o que você estuda.

Por que você precisa estudar teologia? Porque onde suas afeições estão colocadas determinará o

que você gastará tempo estudando. Se seu hobby é fotografia você desejará estudar o assunto

para saber como melhorar suas fotografias e aumentar seu amor e apreciação por esse

passatempo. Da mesma forma, se você é cristão e sua afeição principal está sobre Deus, por que

você não desejaria estudar a Palavra para aumentar seu amor e apreciação por ele e sua Palavra?

5. Sua humildade depende disso.

Por que você precisa estudar teologia? Porque sem estudar teologia, é possível que você pense

muito bem sobre você, mas não bem o bastante de Deus. Se é verdade que o conhecimento incha

(1 Coríntios 8.1), as Escrituras, pelo contrário, quando corretamente entendidas e aplicadas,

darão a você, por exemplo, o conhecimento da depravação e miserabilidade humana diante de

Deus, e também darão conhecimento da magnificência, santidade, soberania e graça de Deus, o

que somente pode servir para levar um verdadeiro convertido a ajoelhar-se em humildade.

Possa Deus ser glorificado quando você estudar teologia, com o desejo de saber mais sobre sua

revelação especial ao homem.

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Djailson Silva (2014-11-14

03:13:00)Djailson Silva liked

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Francis Holanda (2014-11-14

03:13:00)Francis Holanda liked

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Francis Holanda (2014-11-13

23:42:22)

Salmos 91 1 ¶ Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente

descansará. 2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele

confiarei. 3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. 4 Ele te cobrirá

com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e

broquel. 5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,. 6 Nem da peste que

anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. 7 Mil cairão ao teu lado, e dez

mil à tua direita, mas não chegará a ti. 8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a

recompensa dos ímpios. 9 ¶ Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua

habitação. 10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. 11 Porque aos

seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 12 Eles te

sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. 13 Pisarás o leão e a

cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. 14 Porquanto tão encarecidamente me amou,

também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. 15 Ele me invocará,

e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. 16 Fartá-lo-ei

com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

igamaliel (2014-11-13 17:31:32)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/AahpmiU4fy

igamaliel (2014-11-13 17:31:46)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/OSAZRM5ItO

igamaliel (2014-11-13 17:31:40)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/Jq3fMxddK4

igamaliel (2014-11-13 17:32:03)

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VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/ughswy02Vu

igamaliel (2014-11-13 17:31:50)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/8ynwndIaeB

SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:25)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/7gGiAXvozw

SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:19)

NO #MAISCRUZ VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina

têm conotações... http://t.co/grt0ebFfNq VIA @SIGAMAISCRUZ

igamaliel (2014-11-13 17:32:08)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/1Z1rfAsZv8

igamaliel (2014-11-13 17:33:10)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/aynaKVqZXd

igamaliel (2014-11-13 17:33:10)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/vIOGWyOfn3

igamaliel (2014-11-13 17:33:04)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA - http://t.co/Ap18UNnV7r http://t.co/o091Mx0nfm

igamaliel (2014-11-13 17:33:32)

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/trVOzVd4oM

Fernando PS (2014-11-15 23:42:58)Fernando PS liked this on Facebook.

Floriano Vocal (2014-11-15 23:42:58)Floriano Vocal liked this on Facebook.

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - 2014-11-14 11:46

Uma equipe de pesquisadores da

Universidade de Münster, na

Alemanha, encontrado durante

uma escavação arqueológica uma

imagem do que pode ser uma

versão romana do deus Baal. Até

então desconhecido, essa

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divindade estava associada ao culto de Júpiter Doliqueno.

A peça esculpida em basalto foi encontrada num antigo santuário da cidade Doliche, no sudeste

da Turquia. Com cerca de um metro e meio de altura, apresenta “uma divindade emergindo de

um cálice de folhas. Sua haste longa sobe de um cone decorado com símbolos astrológicos… é

um deus da fertilidade e da vegetação”, explica o professor Engelbert Winter, arqueólogo líder da

escavação.

“A imagem está muito bem preservada. Oferece informações valiosas sobre as crenças dos

romanos e à persistência das antigas tradições do Oriente Médio”, ressalta o professor Michael

Blomer.

Os arqueólogos acreditam

que a imagem foi esculpida

no início do século I a.C.

Júpiter Doliqueno era um

deus romano criado a partir

do sincretismo do Júpiter

romano, chamado de “o rei

dos deuses”. Também é

conhecida a adoração de

Baal na antiga cidade greco-

romana de Doliche,

localizado ao norte da

moderna cidade turca de

Gaziantep.

As atividades de escavação

da Universidade alemã

concentraram-se este ano em

explorar o mosteiro

medieval de Mar Salomão

(St.Solomon). “As ruínas

bem conservadas do

Mosteiro oferecem inúmeras

conclusões a respeito da

vida e da cultura na região

entre a Antiguidade Tardia e

o tempo dos cruzados”,

comemora o professor

Winter.

Uma equipe internacional

descobriu as ruínas do

mosteiro em 2010. De

acordo com Blomer, “Todos

os achados desta temporada

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66

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de escavações são peças importantes do quebra-cabeça, que contribuem para o conhecimento

relativo a cada fase da longa história deste lugar sagrado”. Eles ainda não sabem precisar como e

por que as imagens do santuário romano continuaram preservadas mesmo após o local ter sido

transformado em um mosteiro cristão provavelmente no século 4. Com informações de Science

Daily e Cristiano Digital

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:07)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/UmZlgFtzMs

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:02)

NO #MAISCRUZ Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação: Uma equipe de

pesquisadores ... http://t.co/CQL1skVT6T VIA @SIGAMAISCRUZ

igamaliel (2014-11-14 11:48:36)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - http://t.co/JJuk5zFTHi

http://t.co/gAYbMC4ikd

igamaliel (2014-11-14 11:48:37)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/bT6OWNsL7P

igamaliel (2014-11-14 11:48:37)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/Y2CP7lwLj7

igamaliel (2014-11-14 11:50:38)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da

Universidade de Münster, na... http://t.co/NlWCZBk865

igamaliel (2014-11-14 11:48:38)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/MHpAABneFR

igamaliel (2014-11-14 11:50:44)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da

Universidade de Münster, na... http://t.co/FW4FsN21WM

igamaliel (2014-11-14 11:51:01)

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da

Universidade de Münster, na... http://t.co/K5nTEozuew

Mauro Cristão (2014-11-14 13:43:41)Mauro Cristão liked this on Facebook.

Valdines de Oliveira (2014-11-18 17:57:58)Valdines de Oliveira liked this on Facebook.

Anna Carolina (2014-11-16 17:42:57)Anna Carolina liked this on Facebook.

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Bacharelado em Teologia - 2014-11-14 11:54

O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico investigativo da teologia, do

ensino, das aprendizagens e do trabalho comunitário presentes na prática profissional do teólogo,

capacitando-o a exercer funções de ensino na comunidade, funções de liderança e gestão ,

mobilização de pessoas em torno de projetos comunitários e em outras áreas nas quais sejam

previstos conhecimentos teológicos.

Curso de Bacharelado em Teologia: é um curso eclesiástico, direcionado aos pastores,

presbíteros, evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica e membros de igrejas evangélicas

em geral, que desejam adquirir conhecimento de Deus e de sua palavra para melhor servir ao

Senhor.

Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe

através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.

O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do

pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA

SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que

ficará o seu critério imprimir ou não.

Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e

matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um

valor infinitamente superior ao que praticamos.

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno

administre o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso

pode ser concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é

possível a sua conclusão em um período inferior a 03 meses.

Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,

válido para concursos públicos.

O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação

Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,

Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico

Gamaliel.

Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB

- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta

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68

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instituição.

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do

certificado.

Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do

Cristianismo 46 Soteriologia

2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação

3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo

Testamento

4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento

5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática

6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia

7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade

8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico

9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos

10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico

11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia

12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco

13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia

14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores

15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores

Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a

receber o DIPLOMA DO CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA, conforme modelo

abaixo:

igamaliel (2014-11-14 11:55:59)

Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico

investigativo da teologia, do... http://t.co/2rP9TItt5z

igamaliel (2014-11-14 11:55:42)

Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico

investigativo da teologia, do... http://t.co/GkdeRXj24m

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69

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SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:56:04)

http://t.co/1FdgTFfA2h

igamaliel (2014-11-14 11:57:14)

Bacharelado em Teologia http://t.co/pg6o6Afc8P

igamaliel (2014-11-14 11:57:11)

Bacharelado em Teologia - http://t.co/1oRsNLIKlp http://t.co/BlXuHhxkbu

igamaliel (2014-11-14 11:57:27)

Bacharelado em Teologia http://t.co/MQthEo2ftZ

igamaliel (2014-11-14 11:57:24)

Bacharelado em Teologia http://t.co/8Mq1l6bJeY

igamaliel (2014-11-14 11:57:36)

Bacharelado em Teologia http://t.co/KfFVermlPy

Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 05:28:03)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on

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Curso de Capelania Evangélica - 2014-11-14 12:09

O que é Capelania?

Capelania é uma Assistência

Religiosa e Social, prestada aos

serviços Civis e Militares,

prevista e garantida pela

Constituição Federal de 1988,

sob a Lei 6923, art. 5 e inciso

VII.

A Capelania ganhou muita força

nestes últimos anos,

principalmente no Brasil pelas

Lideranças Evangélicas, já que

os hospitais, presídios, escolas, universidades e outras

instituições vêm se preocupando com a qualidade no

atendimento das pessoas com carências espirituais, afetivas e

emocionais, necessitando de uma pessoa capacitada, com

estímulo e entusiasmo.

A Especialização em Capelania é um dos Cursos mais procurados pelas Lideranças Evangélicas

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do mundo inteiro.

O objetivo da Capelania é de oficializar esta atividade dentro das Leis do nosso Pais. Para isso é

necessário o treinamento e capacitação do Capelão para desenvolver suas habilidades dentro das

áreas Social e Religiosa com Qualidade.

O que faz o Capelão? O Capelão,

integrante da equipe

multidisciplinar de saúde, é uma

pessoa capacitada e sensível às

necessidades humanas, dispondo-

se a dar ouvidos, confortar e

encorajar, ajudando o enfermo a

lutar pela vida com esperança em

Deus e na medicina. Oferece

aconselhamento espiritual e apoio

emocional tanto ao paciente e seus

familiares, como aos profissionais

da saúde. É importante elo com a

comunidade local.

O Capelão é um Assistente

Religioso e Social. O Capelão com

suas habilidades poderá contribuir

com a saúde da sociedade e

desenvolver um trabalho produtivo

nas áreas da Pregação e

Evangelização. Leis que embasam

a atividade da Capelania no Brasil ,

Lei Federal 6.923. art. 5o. inciso

VII. " é assegurada nos termos da lei a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e

militares de internação coletiva (hospitais, presídios)- Constituição Federal de 1988, Lei Estadual

4.622 - 18/10/2005. Art. 1o. Fica no poder executivo autorizado a criar nos hospitais públicos de

cada estado o serviço voluntário de Capelania hospitalar, com vistas ao atendimento espiritual

fraterno dos pacientes internados e seus familiares".

Objetivo do curso

Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral de visitação

na Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional e técnica para o trabalho de

visitação e atendimento hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função

da doença.

Quem Pode Participar

Destina-se a cristãos que desejam se preparar melhor para esse ministério e desejam ser

voluntários do trabalho de Capelania do Hospital, Escolar, Carcerária, Militar e outras. Membros

de igrejas evangélicas, profissionais da saúde, pastores e missionários.

Requisitos necessários

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• Ser membro da mesma igreja evangélica há mais de 2 (dois) anos, ambos os sexos;

• Ter mais de 18 anos;

• Bom conhecimento bíblico;

• Equilíbrio emocional e doutrinário.

Programa do Curso • Regulamentação

• Aconselhamento Pastoral

• Capelania Militar

• Capelania Carcerária

• Capelania Escolar

• Outras áreas de Capelania

• Teoria

• Prática

Custo do Curso

O aluno não

paga

mensalidade,

apenas uma

“Única” taxa de

matricula.

Também,

asseguramos que

após a conclusão

do curso, não

cobramos taxa de

emissão do

certificado.

Documento de

Conclusão Tendo sido

aprovado nas

matérias deste

curso, o aluno

estará apto a receber a credencial de Capelão (ã) e o Certificado de Capelão (ã), conforme

modelo abaixo:

ITG - Instituto Teológico

Gamaliel

Rua: Major João Gomes, 21- 1º

Andar- Sala 02 Bairro: Centro

Belo Jardim - PE CEP 55.150-

050 www.institutogamaliel.com

CNPJ: 11.501.786/0001-47

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www.institutogamaliel.com , www.institutogamaliel.com.br

[email protected] (081) 3726-2979 De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às

17:30

http://www.pastoreseteologos.com

http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/

igamaliel (2014-11-14 12:12:22)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/TQT4vg7ZtU

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:17)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/j5mKMPk3XZ

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:11)

NO #MAISCRUZ Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma

Assistência ... http://t.co/C9Xt6QZI0q VIA @SIGAMAISCRUZ

igamaliel (2014-11-14 12:12:44)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/Feo81KX5Cn

igamaliel (2014-11-14 12:12:39)

Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e

Social,... http://t.co/Z4cFl9sW23

igamaliel (2014-11-14 12:12:28)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/S6G62sFweZ

igamaliel (2014-11-14 12:12:22)

Curso de Capelania Evangélica - http://t.co/GshMdc26og http://t.co/tdoXg6IEqT

igamaliel (2014-11-14 12:12:53)

Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e

Social,... http://t.co/q9lns0R4Po

igamaliel (2014-11-17 14:11:48)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/ec1q1NnOhS

igamaliel (2014-11-17 14:10:57)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/AmsWAcknWy

igamaliel (2014-11-17 14:09:49)

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/fpjsv73srW

igamaliel (2014-11-17 14:08:20)

Page 73: Instituto teológico gamaliel

73

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Curso de Capelania Evangélica http://t.co/J7xG0gb4XP

Telma Camargo (2014-11-15 05:28:05)Telma Camargo liked this on Facebook.

Jayne Conceiçao (2014-11-14 21:12:57)Jayne Conceiçao liked this on Facebook.

Curso de Pastor - 2014-11-14 12:36

O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia e nunca se

conforma com menos do que pode ser, fazer ou ter. Um criador de possibilidades, capaz de

aproveitar todas as circunstâncias para inspirar pessoas. Alguém que sabe como mobilizar e

utilizar as potencialidades de seu grupo para realizar o extraordinário.

O Que Fazemos por Você

Formamos os melhores e mais preparados pastores, obreiros, teólogos, e grandes líderes

religiosos socialmente responsáveis, com postura ética, aptos a dominar diferentes linguagens e

adequá-las a meios diversos; sempre para o engrandecimento do Reino de Deus.

O Pastor,

Teólogo,

Obreiro,

formado

pelo

Instituto

Teológico

Gamaliel terá perfil

para:

1. Ad

ministrar,

planejar,

organizar e

controlar o

funcioname

nto das

instituições

sob sua

responsabili

dade,

visando

fomentar o

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74

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conhecimento teológico que auxiliem os membros da comunidade no exercício dos seus

direitos fundamentais e civis;

2. Orientar as famílias no contexto da valorização e da dignidade humana e da solidariedade

social;

3. Incentivar os jovens e adolescentes na busca de formação intelectual, técnica e

tecnológica;

4. Cooperar com as autoridades constituídas nas atividades que visem erradicar a pobreza e

miséria em busca do desenvolvimento nacional.

E neste âmbito se definem as seguintes atribuições de atuação do nosso aluno 1. Desenvolver atividades práticas pertinentes ao campo teológico e tarefas teóricas da

pesquisa científica teológica, social e do fato religioso;

2. Praticar a docência do ensino religioso, tanto para o nível público como para o privado;

3. Praticar a crítica teológica de conformidade com a rigorosa técnica da exegese e da

hermenêutica;

4. Cooperar com a os órgãos públicos na tarefa de prestação de cidadania e de bem estar

para as comunidades.

Com o domínio dessas competências, o aluno graduado pelo Instituto Teológico Gamaliel está apto a atuar como:

1. Conselheiro, orientador e mentor religioso;

2. Pesquisador, dedicando-se à investigação de temas teológicos;

3. Ministro pastoral, a critério de sua Igreja;

4. Assessor e consultor no campo da Teologia;

Assim, o aluno do Instituto Teológico Gamaliel deverá ser capaz de:

1. Analisar o seu campo de atuação religioso e seus desafios contemporâneos;

2. Analisar o contexto em que atua espiritualmente em suas dimensões institucional e

organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais e

religiosos;

3. Identificar e analisar necessidades de natureza teológica, elaborar projetos, planejar e agir

de forma coerente com referenciais teóricos e metodológicos;

4. Atuar inter e multicultural;

5. Saber buscar e usar o conhecimento teológico e o conhecimento científico necessário à

atuação pastoral, assim como gerar conhecimento a partir da prática pastoral;

6. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-

culturais.

Qual a Diferença? 1. Pesquisar e utilizar a Bíblia, Livros de Teólogos e as outras fontes de conhecimentos

Bíblicos;

2. Pesquisar e utilizar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e as outras fontes do Direito;

3. Utilizar o raciocínio lógico, a argumentação, a persuasão e a reflexão crítica;

4. Desenvolver o conhecimento técnico-instrumental da Bíblia valorizando a ética no

exercício pastoral;

5. Ampliando sua visão sobre a realidade mundial e sua relação com o domínio religioso;

6. Trabalhar a capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção das mensagens

Bíblica;

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75

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7. Utilizar sistematicamente a linguagem com clareza, precisão e propriedade,

demonstrando fluência verbal e riqueza de vocabulário;

8. Planejar e transformar toda a atividade pastoral associada à responsabilidade social na

busca constante da formação do homem e do aprimoramento de uma sociedade

igualmente democrática.

Matérias do Curso/Estrutura Curricular

O Curso exige bastante leitura, aquisição de cultura geral, exercício de memória, rapidez de

raciocínio, elevado grau de associação, análise e coordenação de idéias, tudo voltado para a

defesa dos interesses bíblicos.

1. Administração Eclesiástica

11. Ética Pastoral

21. Panorama Bíblico

2. Angelologia

12. Exegese Bíblica

22. Paracletologia

3. Antropologia

13. Geografia Bíblica

23. Pentateuco

4. Bibliologia

14. Hermenêutica

24. Pneumatologia

5. Cristologia

15. História da Igreja

25. Soteriologia

6. Direito Eclesiástico

16. História de Israel

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26. Técnicas de Comunicação

7. Discipulado

17. Homilética

27. Teologia Bíblica do Novo Testamento

8. Doutrinas Bíblicas

18. Liturgia

28. Teologia Bíblica do Velho Testamento

9. Escatologia

19. Ministérios Eclesiásticos

29. Teologia Sistemática

10. Escola Bíblica

20. O Culto Bíblico

30. Tipologia

Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe

através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.

O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do

pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA

SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que

ficará o seu critério imprimir ou não.

Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e

matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um

valor infinitamente superior ao que praticamos.

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre

o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser

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concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua

conclusão em um período inferior a 03 meses.

Reconhecimento do MEC: O curso é

de ordem eclesiástica. Não se trata de

um curso superior, válido para

concursos públicos.

O MEC - MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO E CULTURA, não

reconhece o curso de “Graduação

Teológica Livre", tanto presencial como

à distância. Os cursos de Graduação

Teológica Livre, Mestrado e Doutorado

são de caráter eclesiástico, onde está

inserido o ITG – Instituto Teológico

Gamaliel.

Registro: Após a conclusão do curso,

recomendamos que o concluinte

registre-se junto a OTPB - Ordem dos

Teólogos e Pastores do Brasil, a qual

reconhece todos os cursos ministrados

por esta instituição.

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do

certificado.

ITG - Instituto Teológico

Gamaliel

Rua: Major João Gomes, 21- 1º

Andar- Sala 02 Bairro: Centro

Belo Jardim - PE CEP 55.150-

050 www.institutogamaliel.com

CNPJ: 11.501.786/0001-47

[email protected] (081)

3726-2979 De

Segunda à Sexta-Feira De

08:00 às 17:30

http://www.pastoreseteolog

os.com

http://www.institutogamaliel.co

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m/portaldateologia/

Tiago De Jeus Silva (2014-11-14 15:57:56)Tiago De Jeus Silva liked this on Facebook.

igamaliel (2014-11-14 12:38:36)

Curso de Pastor http://t.co/zndmRtpLbb

igamaliel (2014-11-14 12:38:34)

Curso de Pastor - http://t.co/7VCJJZIH0P http://t.co/UHXg0ih6Sf

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:37:57)

Curso de Pastor http://t.co/4x44GDOS2Z

igamaliel (2014-11-14 12:39:01)

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia

e nunca se conforma... http://t.co/1rVA4KJtPk

igamaliel (2014-11-14 12:38:55)

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia

e nunca se conforma... http://t.co/bu7N0T0r4r

igamaliel (2014-11-14 12:38:37)

Curso de Pastor http://t.co/UVY3FzNoVh

igamaliel (2014-11-14 12:39:18)

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia

e nunca se conforma... http://t.co/OPRzotOfAd

igamaliel (2014-11-14 12:39:16)

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia

e nunca se conforma... http://t.co/OQHNTf58yk

igamaliel (2014-11-14 12:39:06)

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia

e nunca se conforma... http://t.co/47c8q7QZTh

Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 06:27:55)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on

Facebook.

igamaliel (2014-11-17 14:11:39)

Curso de Pastor http://t.co/2AJQSaoZ7I

igamaliel (2014-11-17 14:10:47)

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Curso de Pastor http://t.co/V8hpaiZqpE

igamaliel (2014-11-17 14:10:12)

Curso de Pastor http://t.co/Dx8H0IHeoJ

igamaliel (2014-11-17 14:08:04)

Curso de Pastor http://t.co/a7KISdfi6y

Bacharelado em Teologia Sistemática - 2014-11-17 17:07

Curso de Bacharelado em Teologia

Sistemática: é um curso eclesiástico,

direcionado aos pastores, presbíteros,

evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica

e membros de igrejas evangélicas em geral, que

desejam adquirir conhecimento de Deus e de

sua palavra para melhor servir ao Senhor.

Material didático: o curso é realizado

totalmente à distância. Desta forma o aluno

recebe através de sua conta de e-mail, o

endereço para baixar as matérias.

O material é disponibilizado

EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o

acolhimento do pedido de matrícula, enviamos

ao aluno um e-mail com o link das matérias,

TODAS DE UMA SÓ VEZ, onde poderá fazer

o download de cada uma delas, em formato

PDF, de forma que ficará o seu critério

imprimir ou não.

Obs.: Não disponibilizamos material impresso,

devido o grande volume de informações e matérias que compõe o nosso curso, de forma que para

tal, teríamos que cobrar dos alunos um valor infinitamente superior ao que praticamos.

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre

o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser

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concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua

conclusão em um período inferior a 03 meses.

Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,

válido para concursos públicos.

O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação

Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,

Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico

Gamaliel.

Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB

- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta

instituição.

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do

certificado.

Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do

Cristianismo 46 Soteriologia

2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação

3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo

Testamento

4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento

5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática

6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia

7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade

8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico

9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos

10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico

11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia

12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco

13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia

14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores

15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores

Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a

receber o DIPLOMA DO

CURSO DE BACHARELADO

EM TEOLOGIA

SISTEMÁTICA, conforme

modelo abaixo:

ITG - Instituto Teológico

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Gamaliel

Rua: Major João Gomes, 21- 1º Andar- Sala 02 Bairro: Centro Belo Jardim - PE CEP 55.150-

050 www.institutogamaliel.com

www.institutogamaliel.com.br CNPJ: 11.501.786/0001-47

[email protected]

(081) 3726-2979 De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às 17:30

http://www.pastoreseteologos.com

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igamaliel (2014-11-18 13:35:07)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/1ok43yGI44

igamaliel (2014-11-18 13:35:04)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/cintxWA805

igamaliel (2014-11-18 13:34:53)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/cABwNKZmbP

igamaliel (2014-11-18 13:34:51)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/rRfYGFVKp3

igamaliel (2014-11-18 13:34:48)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/VWwlKxK9P0

igamaliel (2014-11-18 13:34:46)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/6zVnC1ZGWa

Marcos Motolo (2014-11-18 13:58:03)Marcos Motolo liked this on Facebook.

Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:37:27)

o quue faço para tal??

Pastor Silas Malafaia (2014-11-18 13:44:29)

Acesse: www.institutogamaliel.com

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Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:49:37)

Pastor quanto custa o curso??

Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:58:06)Mário Bengui Zage liked this on Facebook.

Antonio Jose Santos Lima (2014-11-18 18:43:04)Antonio Jose Santos Lima liked this on

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Adriana Marques (2014-11-18 02:42:52)Adriana Marques liked this on Facebook.

igamaliel (2014-11-17 17:09:02)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/ijQ2c7rvnn

igamaliel (2014-11-17 17:09:14)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/t5rdaDdD2b

igamaliel (2014-11-17 17:09:07)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/NvFJKFKC2R

igamaliel (2014-11-17 17:09:35)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/ZvZCZ2RT8l

igamaliel (2014-11-17 17:09:31)

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um

curso eclesiástico,... http://t.co/OTKzfqgAUR

SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:44)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/jrXtjerzoB

SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:40)

NO #MAISCRUZ Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia

Sistemáti... http://t.co/HeonL0nBOt VIA @SIGAMAISCRUZ

igamaliel (2014-11-17 17:17:55)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/dXeyP9yLQT

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/z48Cnpd9Di

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/aMSurmSJpL

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/eJnZN8BoPx

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/GQU9FrPq4a

Page 83: Instituto teológico gamaliel

83

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igamaliel (2014-11-17 17:21:11)

Bacharelado em Teologia Sistemática - http://t.co/feagjEWTKw http://t.co/HQTpCRtSkR

Curso de Psicanálise Clínica - 2014-11-21 13:17

Psicanálise Clínica

É um curso online totalmente interativo, monitorado permanentemente pelos professores. O

curso foi desenvolvido com a melhor tecnologia de ensino a distância, utilizada por diversas

universidades de vários países. Tem a duração de 1 ano com emissão de certificado clínico de

Psicanalista.

Metodologia

Com a metodologia

de educação a

distância, o aluno

estuda de acordo

com sua

disponibilidade de

tempo a partir de

qualquer lugar a sua

escolha. Com isso,

barreiras

geográficas que por

venturam existam

são superadas, e

custos com

transporte são

significantemente

reduzidos. Além da capacitação e da melhoria da prática profissional que os alunos obtém, a

metodologia de educação a distância promove o desenvolvimento da autonomia dos estudos.

O ITG dispõe de material didático especialmente elaborado para permitir ao participante realizar

estudo independente, de acordo com suas possibilidades de tempo e espaço. O cursista da ITG

conta com um serviço de tutoria, para auxiliá-lo em seus estudos.

Mercado

Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus

problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e

heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a

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84

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sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!

CAMPO DE ATUAÇÃO

Segundo o CB0 nº 2525-50 do Ministério do Trabalho e Emprego, no final do Curso de

Formação em Psicanálise você estará preparado para atuar nas seguintes áreas:

AVALIAR COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL.

Triar casos, entrevistar pessoas, levantar dados pertinentes, observar pessoas e situações, escutar

pessoas ativamente. Investigar pessoas, situações e problemas, escolher o instrumento de

avaliação, aplicar instrumento de avaliação, sistematizar informações, elaborar diagnósticos,

elaborar pareceres, laudos e perícias, responder a quesitos técnicos judiciais, devolver resultados

(devolutiva).

ANALISAR, TRATAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES

Propiciar espaço para acolhimento de vivencias emocionais (setting), oferecer suporte

emocional, tornar consciente e inconsciente, propiciar a criação de vínculos paciente-terapeuta,

interpretar conflitos e questões, elucidar conflitos e questões, promover a integração psíquica,

promover o desenvolvimento das relações interpessoais, promover desenvolvimento da

percepção interna, mediar grupos, família e instituições para solução de conflitos, dar aula.

ORIENTAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES

Propor alternativas para solução de problemas, informar sobre o desenvolvimento do psiquismo

humano, aconselhar pessoas, grupos e famílias, orientar grupos profissionais, orientar grupos

específicos (pais, adolescentes, etc., assessorar instituições.

ACOMPANHAR INDIVIDUOS,

GRUPOS E INSTITUIÇÕES

Acompanhar impactos em

intervenções, acompanhar o

desenvolvimento e a evolução do

caso, acompanhar o

desenvolvimento de profissionais

sem formação e especialização,

acompanhar resultados de projetos,

participar de audiências.

EDUCAR INDIVIDUOS,

GRUPOS E INSTITUIÇÕES

Estudar caso em grupo,

apresentarem estudos de caso, ministrar aulas, supervisionar profissionais da área e de áreas

afins, realizar trabalhar para desenvolvimento de competência e habilidades profissionais, formar

psicanalistas, desenvolver cursos para grupos específicos, confeccionar manual educativo,

desenvolver curso para profissionais de outras áreas, propiciar recursos para o desenvolvimento

de aspectos cognitivos, acompanhar resultados de curas, treinamento.

DESENOLVER PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICOS E CLÍNICAS

Investigar o psiquismo humano, investigar o comportamento individual, e grupal e institucional,

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85

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definir o problema e objetivos, pesquisar bibliografias, definir metodologia de ação, estabelecer

parâmetros de pesquisa, construir instrumentos de pesquisa, coletar dados, organizar dados,

compilar dados, fazer leitura de dados, integrar produtos de estudos de caso.

COORDENAR EQUIPES DE ATIVIDADES DE ÁREAS AFINS

Planejar as atividades da equipe, programar atividades gerais, programar atividades da equipe,

distribuir tarefas a equipe, trabalhar a dinâmica da equipa, monitorar atividades das equipes,

preparar reuniões, coordenar reuniões, coordenar grupos de estudos, organizar eventos, avaliar

propostas e projetos,avaliar e executar as ações.

PARTICIPAR DE ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL

Participar de palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios, participar de reuniões

científicas (Congressos, etc.), publicar artigos, ensaios de livros científicos, participar de

comissões técnicas, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, participar de

entidades de classe, participar de evento junto aos meios de comunicação, divulgar práticas do

psicanalista, fornecer subsídios às estratégias organizacionais, fornecer subsídios à formação de

políticas organizacionais, buscar parcerias, ética e organizacional.

REALIZAR TAREFAS ADMINISTRATIVAS

Redigir pareceres, redigir relatórios, agendar atendimentos, receber pessoas, organizar

prontuários, criar cadastros, redigir ofícios, memorandos e despachos, compor reuniões

administrativas técnicas, fazer levantamento estatístico, comprar material técnico, prestar contas.

DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS

Manter sigilo, cultivar a ética,demonstrar ciência sobre o código de ética profissional,

demonstrar ciência sobre a legislação pertinente, demonstrar bom senso, respeitar os limites de

atuação, ser psico-analisado, ser psicoterapeutizado, demonstrar continência (Acolhedor),

demonstrar interessa pela pessoa, ser humano, ouvir ativamente (saber ouvir), manter-se

atualizado, contornar situações adversas, respeitar valores e crenças dos clientes, demonstrar

capacidade de observação, demonstrar habilidade de questionar, amar a verdade, manter o

setting, demonstrar autonomia de pensamento, demonstrar espírito crítico, respeitar os limites do

cliente e tomar decisões em situações de pressão.

Custo do Curso

O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula, que pode ser parcelada

no cartão de crédito. Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa

de emissão do certificado e credencial.

Grade Curricular

1º Período

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 001 - Introdução a Terapia Freudiana 60 4 0,00

002 - Introdução à Psicanálise 60 4 0,00

003 - Introdução a Psicologia 60 4 0,00

004 - Psicanálise Intuitiva 60 4 0,00

005 - Psicanálise & Pesquisa 60 4 0,00

006 - Teoria da Personalidade 60 4 0,00

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007 - Método Psicanalítico 60 4 0,00

008 - Metodologia de Pesquisa Científica 60 4 0,00

2º Período

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 009 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Melaine Klein 60 4 0,00

010 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Sgmund Freud 60 4 0,00

011 - Psicanálise Quântica 60 4 0,00

012 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Donald Winnicott 60 4 0,00

013 - Psicanálise & Religião 60 4 0,00

014 - Escolas Psicanalíticas 60 4 0,00

015 - Psicanálise Junguiana 60 4 0,00

016 - Terapia Lacaiana 60 4 0,00

3º Período

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 017 - Psicologia do Grupo & Análise do Ego 60 4 0,00

018 - Psicanálise Existencial 60 4 0,00

019 - Saúde Mental & Dependência 60 4 0,00

020 - Interação da Psicanálise de Freud, Lacan & Jung 60 4 0,00

021 - Psicopatologia 60 4 0,00

022 - Neuroses & Psicoses 60 4 0,00

023 - Análise Didática & Clínica 60 4 0,00

024 - Aconselhamento de Idosos I 60 4 0,00

025 - Aconselhamento de Idosos II 60 4 0,00

4º Período

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 026 - Aconselhamento de Idosos III 60 4 0,00

027 - Fundamentos Teóricos do Aconselhmento Diretivo 60 4 0,00

028 - Cérebro & Linguagem 60 4 0,00

029 - Aconselhamento de Doentes Terminais I 60 4 0,00

030 - Aconselhamento de Doentes Terminais II 60 4 0,00

031 - Aconselhamento de Doentes Terminais III 60 4 0,00

032 - Aconselhamento de Dependentes Químicos I 60 4 0,00

033 - Aconselhamento de Dependentes Químicos II 60 4 0,00

034 - Aconselhamento de Dependentes Químicos III 60 4 0,00

035 - Toxicologia 60 4 0,00

CH Crédito Média 2100 140 0,00

Diploma Os cursos a distância do ITG são amparados pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei n° 9394/96), pelo Decreto Federal n° 2.494/98 e Decreto n° 2.208, de

17/04/97.

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Perguntas. Sobre Psicanálise e sua formação profissional!

Concluir o curso de Psicanálise Integrativa me permite clinicar? Sim. O curso de Psicanálise

Integrativa permite que você tenha um consultório e exerça livremente a profissão de

Psicanalista Integrativos.

O Curso tem registro no MEC?

Nenhum curso e reconhecido pelo MEC, devido a Psicanálise não ser uma ciência.

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,

também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.

Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade. No entanto, há

sociedades que não emitem sequer uma comprovação de conclusão de curso. Nossa Escola

cumpre a risca essa necessidade. Quem é o Psicanalista junto á clientela e ao Ministério do

Trabalho?

É um profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, clínicas e até hospitais, empregando

metodologia exclusiva ao bom exercício da profissão, quais sejam, as técnicas e meios eficazes

da psicanálise no tratamento das psiconeuroses. Para atingir plenamente seus objetivos, o

psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer

uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente. Os psicanalistas têm sua profissão

classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho -

Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo exercer sua profissão em todo o

Território Nacional.

Obs: existe no site do Ministério do Trabalho uma recomendação de como deveria ser a

formação da Psicanálise, (recomendação não e regulamentação), Por isso cada escola tem sua

formação, umas diferentes das outras. PARA QUE A FORMAÇÃO FOSSE SUPERIOR,

TECNICA , BACHARELADO, PÓS GRADUAÇÃO OU QUALQUER OUTRA E

NECESSARIO QUE HAJA UMA LEI FEDERAL REGULAMENTO A FORMAÇÃO DA

PSICANÁLISE E ATE A PRESENTE DATA ISSO NÃO EXISTE.

PORTANTO A FORMAÇÃO E LIVRE. E CADA ESCOLA TEM UM TIPO DE FORMAÇÃO.

Por que o Curso é aberto às várias profissões?

É aberto porque nenhuma Lei especificou o contrário. Vale dizer, que desde o princípio era uma

profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médicos - como Jung e Adler - mas

também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e pedagogos. Por isso

restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e

inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.

O que regulamenta a profissão de Psicanalista?

No Brasil e no Mundo a psicanálise é exercida livremente e não é uma profissão regulamentada.

Sendo assim, é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO -

código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece Diretrizes e

Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII.

Repisando: pode ser exercida em todo o País.

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O que faz o psicanalista?

Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus

problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e

heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a

sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!

Quem poderá fazer o curso?

Médicos, Professores, Engenheiros, Odontólogos, Advogados, Assistentes Sociais, Pedagogos,

Teólogos, Enfermeiros, Pastores, Padres, Psicólogos, Contadores, etc. Este curso é dirigido a

todos os interessados em adquirir conhecimentos mais profundos em Psicanálise. Aos que

querem aprender a dinâmica de seus problemas emocionais e afetivos de acordo com as teorias

psicanalíticas, e aos que desejam dedicar-se à Psicanálise como Terapeutas e Clinicar.

O Curso de Psicanálise oferece titulação acadêmica?

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,

também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.

Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade e pode atuar como

psicanalista em todo país. No entanto, há sociedades que não emitem sequer uma comprovação

de conclusão de curso. o ITG cumpre à risca essa necessidade. O certificado de conclusão do

curso de Psicanálise é reconhecido em todo o território nacional, ou apenas para São

Paulo?

O certificado é válido para que você atue como psicanalista em todo território nacional sem

problemas legais.

Como deve ser feito o estágio no curso presencial e no curso à distância?

O estágio para o curso presencial pode ser feito utilizando-se nossa infra-estrutura na qual você

atenderá pessoas com baixa renda em nossa clínica social. Será necessária que você tenha um

supervisor para orientá-los em relação às sessões. Você decidirá de acordo com a agenda de

atendimento da clínica social a disponibilidade para atendimento, os dias e a hora das suas

consultas. É obrigatório que você compra no mínimo 80 horas de atendimentos supervisionados.

Para o curso a distância você poderá prestar esses atendimentos em alguma instituição na sua

cidade e da mesma forma solicitar supervisão para estes atendimentos. São recomendadas 80

horas de atendimento supervisionado.

Ao terminar o curso abrir um consultório e trabalhar como psicanalista?

Concluído curso de psicanálise, e conseqüentemente todas as suas exigibilidades, você terá um

diploma que lhe dará o título de psicanalista permitindo que você abra um consultório e trabalhar

legalmente como tal.

Regulamentação

Ante o todo exposto, concluímos, pois que a psicanálise, nos dias de hoje, é uma atividade livre e

não regulamentada por lei, que pode ser exercida por qualquer cidadão que possua os

conhecimentos técnicos e habilidades suficientes à sua desenvoltura. Até o presente momento,

não há lei que impeça o livre exercício da psicanálise, a qual não onstitui num desdobramento,

especialidade ou ramo, privativo da atividade médica ou da atividade psicológica. e por não

configurar um ramo privativo da profissão de médico, ou da profissão de psicólogo, a psicanálise

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não está vinculada ou subordinada à atividade fiscalizadora dos conselhos regionais de medicina

ou dos conselhos regionais de psicologia. Porém, mesmo inexistindo regulamentação legal da

profissão, o psicanalista não está isento de reparar (indenizar) os danos decorrentes do mau

exercício de sua atividade.

Perguntas e respostas:

a) É a psicanálise uma atividade profissional livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão,

ou consiste em profissão regulamentada?

A psicanálise é uma profissão livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão, desde que esta

possua conhecimentos técnicos ou habilitação profissional suficientes ao seu desempenho

b) .É a psicanálise uma atividade privativa de médicos ou de psicólogos, e somente por estes

pode ser exercida?

Não. A psicanálise é uma atividade autônoma e independente, e não constitui desdobramento,

ramo ou especialidade privativa da medicina ou da psicologia, em termos legais. pode ser exerci

da por qualquer cidadão, inclusive por médicos e por psicólogos, desde que detentores dos

mínimos conhecimentos por tanto.

c) Caso não seja a psicanálise uma profissão regulamentada, qual lei que a regulamenta, e sob

quais condições?

Prejudicado. A psicanálise, até o presente momento, não é uma profissão regulamentada, pois

inexiste lei federal que a regulamente e imponha limites ao seu exercício. Convém anotar que a

continuada sistematização da matéria, bem com a criação de um maior número de associações de

classe, tende a forçar a regulamentação legal da profissão, a exemplo de tantas outras.

d) Existe um Conselho Federal de Psicanálise, bem como Conselhos Regionais, a exemplo do

Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia? Não, pois a atividade de

psicanálise não é regulamentada por lei, logo inexistentes os órgãos incumbidos de seu controle e

fiscalização. Os Conselhos Federais e Regionais, como o de Medicina ou de Psicologia, são

autarquias públicas federais, órgãos da administração pública indireta da união. possuem poder

de polícia e agem em nome do interesse público. sua esfera de atuação emana da vontade estatal

e seus atos decorrem do poder de império que administração pública possui e impõe à toda

sociedade. Os atos praticados por tais entidades são unilaterais, imperativos, e coercitivos, além

de gozarem da presunção de legitimidade, tais quais os demais atos perpetrados pela

administração pública.

ITG - Instituto Teológico Gamaliel

Rua: Major João Gomes, 21- 1º Andar- Sala 02 Bairro: Centro Belo Jardim - PE CEP 55.150-050

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Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:28:29)Marcelo Lopes Tirimano liked this on Facebook.

Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:22:31)

Sem que tenha diploma de nível superior o indivíduo pode fazer o curso de psicanálise? eu tenho

bacharel livre realizado no Itg.

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Cleusa Vitello (2014-11-23 19:13:08)Cleusa Vitello liked this on Facebook.

Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 19:54:08)

Obrigado brevemente farei psicanálise clínica com vcs

Instituto Teológico Gamaliel (2014-12-09 19:52:52)

Graça e paz, amado irmão Marcelo Lopes!!! Sim. À exemplo do curso de Bacharelado em

Teologia é possível sim fazer o curso de Psicanálise, sem possuir o nível superior.

igamaliel (2014-11-24 12:09:42)

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Turminha Dos Águias

Turminha Dos Águias (2014-11-25 05:28:11)Turminha Dos Águias liked this on Facebook.

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Enfermeiro Anderson Barros (2014-12-10 18:43:38)Enfermeiro Anderson Barros liked this on

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Turminha Dos Águias (2014-11-25 11:41:08)

Bom dia Queridos! Bem vindos. Continuem curtindo a nossa comunidade da Turminha dos

Águias! Beijo no coração de todos. https://www.facebook.com/turminhadosaguias

igamaliel (2014-12-17 02:02:04)

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igamaliel (2014-12-17 02:01:43)

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Juliana Sandro (2014-12-17 02:28:41)Juliana Sandro liked this on Facebook.

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Pinho Pires (2014-12-18 18:28:41)Pinho Pires liked this on Facebook.

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Edited: February 26, 2015