Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Animação Sociocultural
Relatório de Estágio
Casa da Criança de Águeda
Sofia Alexandra Domingues Rodrigues, Nº 6593
Fevereiro de 2011
2
Curso: Animação Sociocultural
Local de Estágio: Casa Da Criança – Santa Casa da Misericórdia
Morada: Rua da Misericórdia, 3750-130 Águeda
Contactos: Telefone 234690351
E-mail: [email protected]
Orientadores de Estágio:
Instituição
Inês Dono
Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto
Marisa Filipa Ramos Teixeira
Período do Estágio
Início
01 de Setembro de 2010
Terminus
03 de Dezembro de 2010
I
3
Dedicatória
Dedico o meu relatório de estágio à minha avó materna, avó Maria. Infelizmente
já não se encontra entre nós mas estará sempre presente no meu coração e na minha
mente.
Um beijo grande de saudade, avó Maria!
II
4
Agradecimentos
Gostaria de agradecer à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
da Guarda pela formação académica recebida. Igualmente à minha orientadora de
estágio Prof. Filipa Teixeira, à Casa da Criança de Águeda pela oportunidade de estágio
curricular, à minha tutora, a Educadora de Infância Inês Dono e também às colegas de
trabalho que me apoiaram sempre ao longo de todo o percurso, particularmente a
ajudante de acção educativa, Hélia Ribeiro.
Não poderia deixar também de dar o meu profundo agradecimento às duas
pessoas sem as quais não poderia ser quem hoje sou, os meus pais. O apoio que sempre
me deram foi fulcral para que chegar aqui, não fosse impossível. Agradeço da mesma
forma, sentida e verdadeira ao meu irmão, por tantas vezes pensar que eu seria capaz
mesmo antes de eu própria o sentir. E também à minha cunhada e sobrinho, e este
último por tantas vezes me dar ideias sobre actividades a realizar.
Agradeço também a todos os que me ajudaram nesta jornada, a todos os que
sempre estiveram ao meu lado, mas que apesar da sua importância na minha vida, por
serem em tão grande número, seria muito difícil mencioná-los, pois iria esquecer-me de
alguém.
Muito obrigada a todos!
III
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Índice Geral
Introdução ....................................................................................................................... 1
Capítulo I
1.1.Caracterização da Casa da Criança ......................................................................... 3
1.1.1.Objectivos da Casa da Criança ......................................................................... 4
1.2 Organização interna da instituição .......................................................................... 5
1.3 Caracterização do meio envolvente ........................................................................ 9
Capítulo II
2.1 A Animação Sociocultural .................................................................................... 11
2.2 O papel do Animador Sociocultural ..................................................................... 19
2.3 Desenvolvimento infantil ...................................................................................... 15
2.4 A animação sociocultural na infância ................................................................... 18
Capítulo III
3.1. Caracterização do público-alvo............................................................................ 21
3.2. Objectivos e recursos utilizados .......................................................................... 27
3.3 Actividades Desenvolvidas ................................................................................... 29
3.3.1 – Expressão Plástica ....................................................................................... 24
3.3.2 – Expressão Fisico-Motora e Práticas Lúdico-Desportivas ........................... 24
3.3.3 – Expressão Dramática ................................................................................... 25
Reflexão Final ............................................................................................................ 27
Referências bibliográficas
Anexos
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Índice de Figuras
Figura nº1 - Casa Da Criança .......................................................................................... 3
Figura nº2 - Creche ......................................................................................................... 6
Figura nº3 - Sala dos 3 anos ............................................................................................ 6
Figura nº4 - Sala dos 4 anos ............................................................................................ 6
Figura nº5 - Sala dos 5 anos ............................................................................................ 6
Figura nº6 - Sala do CATL ............................................................................................. 7
Figura nº7 - Organograma da Casa da Criança ............................................................... 8
Figura nº8 - Cronograma de actividades ....................................................................... 27
7
Introdução
O relatório de estágio está incluido na unidade curricular “Estágio”, no 6º
semestre do curso de Animação Sociocultural da Escola Superior de Educação
Comunicação e Desporto do Politécnico da Guarda. Nele estão inseridas a parte teórica
da formação académica recebida, referente ao público-alvo escolhido, e a parte prática,
onde são apresentadas as actividades propostas.
Para a realização do estágio curricular, a instituição escolhida foi a Casa da
Criança de Águeda da Santa Casa da Misericórdia.
Esta escolha foi tomada não só pela sua estrutura, uma vez que o meu desejo de
trabalhar com crianças do pré-escolar poderia aqui sem dúvida ser concretizado, mas
também pela sua proximidade da minha área de residência.
O estágio é o final de um percurso académico que nos propusemos percorrer. Ao
chegar a este ponto é sinal que o mesmo está a chegar agora ao fim. Outros surgirão e
serão aceites com o mesmo espírito.
Quanto ao relatório a estrutura é dividida em três capítulos.
A primeira parte, nomeadamente o primeiro capítulo, é referente à instituição.
Nele são expostas as suas características, os seus objectivos, gerais e específicos, a sua
organização interna, dando a conhecer quais as suas valências, e o meio circundante da
mesma.
O segundo capítulo recai sobre a parte teórica de todo o estágio, apresentando
qual o Papel do Animador, o que é a Animação Sociocultural, a Animação Sociocultural
na Infância e o Desenvolvimento Infantil. Sobre os conceitos apresentados, é feita uma
fundamentação apoiada na opinião de vários autores, o que demonstra diferentes ideias
sobre o mesmo assunto.
O terceiro e último capítulo é alusivo ao estágio, apresentando o público-alvo
com o qual foram realizadas as actividades, os objectivos das mesmas, gerais e
específicos, e as áreas exploradas, sendo elas a Expressão Plástica, a Expressão Fisico-
Motora, Práticas Lúdico-Desportivas e a Expressão Dramática.
Todas têm importância no desenvolvimento da criança, devendo cada área ser
parte integrante na infância de qualquer uma, permitindo assim que se desenvolva de
forma global, a nível físico, cognitivo, sensorial e afectivo.
1
8
Capítulo I Contextualização do meio
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1.1.Caracterização da Casa da Criança
A Casa da Criança situa-se no centro da cidade de Águeda, junto à estrada Nacional
1. Na mesma área encontram-se os Serviços Administrativos da Santa Casa da
Misericórdia e o Hospital Distrital de Águeda, o Lar Conde de Sucena.
O fundador da Casa da Criança foi o Dr. Bissaia Barreto, em 1952, que além
desta criou no Distrito de Aveiro várias “Casas da Criança”.
O edifício ocupou o espaço que o filho do Conde de Sucena construíra junto ao
Hospital e que mais tarde doou à Santa Casa da Misericórdia.
A Santa Caca da Misericórdia de Lisboa surgiu a 15 de Agosto de 1498,
aquando decorriam os Grandes Descobrimentos Marítimos, e o seu aparecimento
deveu-se à grande afluência de pessoas aos centros urbanos, nomeadamente Lisboa e
Porto. Após a sua criação outras misericórdias foram surgindo por todo o país.
Em 1975, devido à necessidade de mais espaço, a Casa da Criança de Águeda
muda-se para o S. Pedro até 1995, espaço reservado aos serviços prisionais, mas que
nunca foram usados com esse fim.
Em 1991 a Santa Casa da Misericórdia assumiu o funcionamento da Casa da
Criança e em 1995 assumiu as novas e actuais instalações.
A sua inauguração oficial realizou-se no dia 4 de Julho de 1997 por sua Exa. o
Sr. Ministro da Solidariedade Social, Dr. Ferro Rodrigues, (projecto educativo
2009/2012 da Casa da Criança).
Figura 1 – Casa da Criança; Fonte: Própria
3
10
1.1.1. Objectivos da Casa da Criança
Para que as crianças cresçam de forma a ter um papel activo na sociedade, e
intervenham de forma construtiva, é necessário dar-lhes referências, experiências e
valores como o amor pelo outro mas também por si, ser-se responsável e autónomo.
De acordo com o projecto educativo de 2009/2012 esta tem como objectivos:
Objectivos gerais
- Promover o desenvolvimento pessoal da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade de culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da
sociedade;
- Contribuir para a igualdade de oportunidades;
- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeitando as características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significantes e
diferenciadas;
- Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como
meio de relação, informação, sensibilização estática e compreensão do mundo;
- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover
a melhor orientação e encaminhamento da criança;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações
de efectiva colaboração com a comunidade.
Objectivos específicos
- Promover ocasiões de expressão e comunicação através de diferentes formas
promovendo relações com o meio, com a informação estética e com a compreensão do
mundo;
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- Envolver as crianças na comunidade a fim de que vivam experiências e adquiram
novos conhecimentos;
- Estreitar os laços e relações entre criança/criança e criança/adulto;
- Criar uma rotina à criança de maneira a dar-lhe oportunidade de aprender
individualmente e em grupo;
- Valorizar e apoiar as acções e ideias das crianças, incentivando-as a desenvolver os
seus próprios projectos;
- Criar actividades de carácter lúdico com o objectivo das crianças conviverem,
promovendo o respeito e a afectividade;
- Desenvolver projectos de grupo e em grupo de forma a envolver todas as valências
da instituição;
- Proporcionar momentos de interacção social, promovendo valores de solidariedade
e cidadania;
- Promover o relacionamento com as diferentes áreas de expressão;
- Estimular a descoberta de si próprio e do outro.
1.2. Organização interna da instituição
A Casa da Criança tem três valências à disposição da comunidade e são elas a
Creche, o Jardim-de-infância e o CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres).
A creche tem capacidade para trinta e cinco crianças com idades compreendidas
entre os quatro e os trinta e seis meses.
O pessoal consiste em ajudantes de acção educativa, nomeadamente quatro, uma
trabalhadora de serviços gerais e duas educadoras de infância.
O espaço é composto pelo berçário/sala parque, átrio, copa, uma casa de banho,
uma sala de mudas e uma despensa.
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O jardim-de-infância tem como capacidade total sessenta e seis crianças e é
composto por três salas de actividades, e a cada sala tem quatro casas de banho.
Os recursos humanos desta valência contêm três educadoras de infância, três
ajudantes de acção educativa e uma trabalhadora de serviços gerais.
Figura 2 – Creche; Fonte: Própria
Figura 3 – Sala dos 3 anos; Fonte: Própria
Figura 4 – Sala dos 4 anos; Fonte: Própria
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Figura 5 – Sala dos 5 anos; Fonte: Própria
13
O CATL tem capacidade para sessenta crianças e os espaços correspondentes a
esta valência são três salas. Os recursos humanos desta valência contêm duas
professoras, três ajudantes de acção educativa e uma trabalhadora de serviços gerais.
As três valências têm como espaços comuns o sótão, o refeitório, átrios e o
espaço exterior, o parque.
A Casa da Criança tem ainda uma copa geral, despensas, sala de reuniões, um
gabinete de atendimento, casa de banho para o pessoal e casa de banho para visitantes.
Toda a estrutura da instituição pode também ser visualizada no organograma,
(ver figura 7).
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Figura 6 - Sala do CATL; Fonte: Própria
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CASA DA
CRIANÇA
· Copa;
· Dispensas;
· Sala de reuniões;
· Um gabinete;
· Casa de banho para
pessoal de docente;
· Casa de banho para
visitantes;
Creche
(04/36 meses)
· Berçário/ Sala
parque;
· Átrio;
· Copa;
· Casa de banho;
· Sala de mudas;
· Despensa;
· 2 Educadoras de
infância;
· 4 Ajudantes de acção
educativa;
· 1 Trabalhador dos
serviços gerais;
· 3 Salas de
actividades;
Jardim de
Infância
(66 crianças)
· Cada uma
com 4 casas
de banho;
· 3 Educadores;
· 3 Ajudantes;
· 1 Trabalhador dos
Serviços Gerais;
CATL
(60 crianças)
· 3 Salas;
· 2 Professoras;
· 3 Ajudantes de Acção
Educativa;
·1 Trabalhador dos
Serviços Gerais;
· Sótão, refeitório,
átrios e espaço
exterior/parque;
Figura 7- Organograma da Casa da Criança; 8
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1.3. Caracterização do meio envolvente
A Casa da Criança situa-se no concelho de Águeda, distrito de Aveiro, pertencente à
região da Bairrada.
A freguesia de Águeda tem uma área de 32 km2
e uma densidade populacional de
306 habitantes por km2.
O concelho de Águeda é constituído por 20 freguesias distribuídas pela zona serrana
na encosta Oeste, tendo como serras o Caramulo e Talhadas, a zona da Pateira de
Fermentelos e as zonas de baixa altitude, os vales do Rio Vouga e Rio Águeda. É
limitado a Norte pelos concelhos de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, a Oeste pelo
concelho de Aveiro, a Este pelo concelho de Oliveira do Hospital e a sul por Oliveira do
Bairro e Anadia.
Outrora Águeda foi um excelente meio para o comércio de toda a região pois só
através do Rio Águeda era possível o transporte de peixe e sal desde as zonas marítimas
até às beiras, as regiões serranas.
Nos dias de hoje, a cidade de Águeda caracteriza-se pelo seu grandioso e importante
centro industrial, uma vez que se encontra inserida na zona de grande implementação
industrial, Aveiro, sendo esta uma área de forte industrialização a nível nacional. Os
sectores industriais existentes em Águeda estão bem definidos, nomeadamente
metalomecânica ligeira, produção de bicicletas e motorizadas e suas peças e
componentes, mobiliário de escritório, cerâmica e ferragens.
Ainda assim, mas não como actividade principal, a exploração agrícola persiste, pois
devido à dimensão dos vales do Rio Vouga e Rio Águeda, as zonas de baixa altitude
continuam a ter grande potencial agrícola.
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Capítulo II Contextualização do Estágio
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2.1 A Animação Sociocultural
O surgimento da Animação Sociocultural não é certo, mas começa a ser notado
sobretudo com a Revolução Industrial no século XVIII e todas as transformações que a
mesma fez surgir nas sociedades de então.
Em Portugal, apesar de se saber através de dados concretos que a Animação
Sociocultural estava a ser reconhecida em programas educacionais na 1ª República, foi
somente na década de 1970, nomeadamente após o 25 de Abril de 1974, que começou a
ganhar força e a desenvolver-se de forma a enraizar-se na sociedade portuguesa. Este
aspecto é-nos dado a conhecer segundo Cortesão (1981), citado por Marcelino Lopes,
(2006:95) “ Sente-se que durante toda a 1ª república, uma atitude generosa e
romântica, talvez utópica, esteve presente em muitas decisões. A aposta, a nível pelo
menos do discurso, na dignificação do Homem e na sua promoção moral e social
através da educação manifestou-se em inúmeras situações. Por isso, o combate ao
analfabetismo, a difusão da cultura e o empenhamento na educação transformaram-se
numa bandeira que uniu na actuação muitos republicanos.
A Animação Sociocultural pode ser definida de variadas formas, não existindo
uma única definição. Segundo a Fundação para o Desenvolvimento Cultural (1973), a
Animação Sociocultural “ Pode definir-se como um estímulo mental, físico e emotivo
que, num sector determinado, incita as pessoas a iniciar uma gama de experiências que
lhes permita expandir-se e exprimir a sua personalidade, e desenvolver nelas o
sentimento de pertença a uma comunidade, sobre a qual podem exercer certa
influência.” Mas tal como foi referido, a definição de Animação Sociocultural não é
unânime para todos os que a abordam. Assim e expressando a sua opinião de forma
logicamente não menos correcta, Weisgerber (1980) diz que a Animação Sociocultural é
um meio técnico, que possibilita a ajuda ao próximo, saber do que necessita, incentivar
a pedir ajuda para resolver as suas preocupações não se fechando assim ao mundo que o
rodeia. Diz também que a animação está presente em qualquer aspecto da vida humana,
em qualquer sociedade, em qualquer comunidade.
A Animação Sociocultural é uma atitude, é uma forma de vida, pois animar é dar
alma ou ânimo ao seu próximo, é sinónimo de alegria, divertimento, ambiente festivo,
entusiasmo, vivacidade, Animação é um estado de espírito.
11
18
Para a sua realização a Animação Sociocultural assume variadas dimensões, pois
tem que se ter sempre em conta as dimensões pessoal, comunitária e cívica, social e
política bem como ideológica dos grupos em que se está a trabalhar. Para que todas
estas dimensões sejam trabalhadas de forma a se obter resultados positivos, as
estratégias de intervenção a usar têm que ter em mente a dimensão etária com o qual se
está a intervir, o espaço, e quais os sectores temáticos a usar. Todas as estratégias têm
que ser previamente estudadas, e a dimensão etária de igual forma tida em consideração
pois um público infantil não deverá ter as mesmas actividades que um público juvenil,
adulto ou de terceira idade, bem como o facto de uma animação urbana ou rural mudar
completamente o rumo de uma ideia inicial para um qualquer projecto. As áreas
temáticas de cada intervenção, actividade, também têm que ser pensadas para cada
situação, para cada local e público-alvo a que é dirigida.
Tal como já foi referido, as áreas de intervenção têm que ser tidas em conta para
quaisquer que sejam as actividades a desenvolver. As dimensões “social” e “cultural”
estão inseridas na animação, Animação sociocultural, porque as vivências não podem
ser esquecidas, a parte cultural de quem participa, de quem faz parte das mesmas, tem
que ser lembrada e aproveitada para a sua realização. O ser Humano é um ser social,
vive em sociedade e não sozinho isolado do mundo e de tudo o que o rodeia. Ao ser por
natureza um ser social, nascendo no seio social, o Homem relaciona-se naturalmente
com outros. As pessoas estão constantemente em contacto umas com as outras, e desta
forma o indivíduo consegue satisfazer as suas necessidades, e alcançar os seus
objectivos pessoais e/ou sociais. Relacionar-se com outros significa interagir, e interagir
é um conceito importantíssimo, imprescindível até para se compreender a Animação
Sociocultural, pois para ser realizável é preciso agir, e a palavra interagir fala por si só,
sem pessoas a Animação não existiria, sem uma interacção, uma ligação entre as
pessoas, a Animação não faria sentido, não existiria.
Para que as ligações entre o Homem não deixem de existir e continuem de forma
activa, e de forma a ajudar o próximo a ultrapassar as suas dificuldades, a cidadania nas
sociedades tem que persistir e fazer tudo ao seu alcance para resistir à sua constante
evolução, nomeadamente a nível tecnológico, pois cada vez mais as tecnologias levam a
um maior isolamento pela possibilidade que estas dão em visualizar a outra pessoa por
via de um ecrã ao invés do encontro pessoal, em que as pessoas podem ter um contacto
mais próximo e mais real.
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19
A Animação Sociocultural actua na sociedade para o bem comum, não actua de
forma individual pensando apenas em pequenos aglomerados, pensa sim se forma
global. A sua forma de intervenção, tal como já foi referido dá-se de variadas formas.
Ainda assim, as formas de actuação existentes são bastante concretas, para cada
situação, para cada intervenção. Entre os diversos âmbitos da Animação encontramos
por exemplo a Animação Infantil, a Animação Teatral, a Animação Musical, a
Animação na Terceira Idade, a Animação Comunitária e a Animação Juvenil.
Cada uma delas é direccionada a um público-alvo específico e por isso mesmo
as actividades propostas em cada uma delas são obviamente diferentes e com
características e objectivos específicos. Apesar das características de cada uma, tornar
cada uma delas em formas de actuação distintas, todas têm em comum o mesmo
objectivo final, o da Animação Sociocultural, a promoção pessoal e de relações
interpessoais, a comunicação, solidariedade, desenvolvimento pessoal e social, cultural,
cooperação e cidadania.
2.2 O papel do Animador Sociocultural
Devido à grande diversificação de áreas de intervenção a que se presta a
Animação Sociocultural, o papel do Animador é igualmente diversificado. Ainda assim,
o Animador tem que seguir várias directrizes para assim ser denominado.
Ao longo dos tempos o papel do Animador Sociocultural foi variando e estas
transformações devem-se muito à pessoa em si que se auto denomina como sendo
Animador.
Ser-se Animador sociocultural é muito mais do que ter formação específica para
esse fim, mas ainda assim a formação académica é extremamente importante para que
sejam desenvolvidas competências que até aí não faziam parte da pessoa.
Para se ser Animador requer-se um estado de espírito aberto, sem preconceitos,
sem juízos de valor prévios a qualquer contacto possível, seja a que nível for,
económico, étnico ou outro e quando é necessário ajudar e fazer algo positivo pelas
pessoas, ele é capaz, (Toraylle 1973).
Esta ajuda pode ser dada de variadas formas, e para que o resultado seja positivo
o Animador usa metodologias específicas para cada situação, nunca se podendo
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20
esquecer das tradições, lembranças, sentimentos e pensamentos do grupo de indivíduos
com quem está a trabalhar, independentemente da sua faixa etária.
O Animador não tem medo de ultrapassar todas as barreiras sociais que existem
dentro de uma mesma sociedade, tendo como objectivo fazer com que o bem-estar e a
auto-estima das pessoas a quem se dirige sejam a principal preocupação, pois o papel
principal do Animador é fazer com que os indivíduos se sintam bem na sua pele, que
não tenham medo de explorar a sua personalidade e de a mostrar com todo o orgulho. O
ser humano não é perfeito, tem defeitos, mas também tem virtudes e ambos devem ser
tidos em conta no desenvolvimento pessoal e social de cada um, pois só tendo
consciência de que ninguém é igual a ninguém e que cada um tem as suas características
tornando-os assim únicos é que um Animador conseguirá obter um trabalho com bons
resultados.
Um Animador Sociocultural nunca se esquece do que o rodeia, que é um ser
social que vive em sociedade e por isso a cultura, fazendo parte da mesma, nunca é
esquecida, e esta é sempre valorizada e usada nas actividades a desenvolver. O termo
sociocultural remete para isso mesmo, para o social e para o cultural, para a junção dos
dois elementos, pois ambos complementam-se. O Homem ao viver e sociedade e sendo
esta tão diversificada e complexa, contendo características que especificam cada
indivíduo como sendo membro deste grupo etário, desta etnia ou daquela cidade, bem
como outros componentes, faz com que, a socialização de cada indivíduo seja diferente.
Ninguém é igual a ninguém, e apesar de duas pessoas viverem na mesma comunidade e
terem se calhar os mesmos princípios de vida, a forma como lhes foram transmitidos
não foram certamente os mesmos, pois cada pessoa tem a sua personalidade e a sua
perspectiva do mundo, apesar de vivermos todos nele e a realidade ser só uma.
O Animador ao valorizar a cultura e as comunidades, a sociedade onde os
indivíduos em questão estão introduzidos, incita a que participem nas actividades
propostas pelo mesmo, a terem uma atitude activa para com o que lhes é mostrado, pois
estando familiarizados com a actividade que lhes é proposta é muito mais fácil ganhar a
confiança e o interesse dos mesmos levando a que se sintam à vontade com o que foi
proposto e se sintam bem consigo mesmos com o que e quem os rodeia, fazendo
portanto com que a sua participação não seja apenas de forma individual mas também
de forma colectiva na sociedade que fazem parte.
13 14
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O Animador Sociocultural deve “promover, alentar, animar a la gente,
despertar inquietudes, incitar la acción..., en fin, hacer brotar potencialidades latentes
en individuos, grupos y comunidades" (Ander-Egg, 2000: 81).
O papel do Animador é muito diversificado, não existindo portanto uma
definição única conhecido mas várias como já foi referido, mas acima de tudo, um
Animador Sociocultural promove o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos,
seja a nível individual, em grupos ou mesmo numa comunidade. Este desenvolvimento
é feito recorrendo a aspectos sociais, educativos, culturais, lúdicos, e todos os aspectos
da vida quotidiana que rodeia o ser humano, pois nada é deixado de fora, tudo é uma
ajuda para o aumento e desenvolvimento da auto-estima de qualquer pessoa, e
recorrendo ao maior número de elementos possíveis, o Animador a partir dos mesmos
planifica, projecta e implementa actividades de Animação Sociocultural.
2.3 Desenvolvimento infantil
O ser humano quando nasce, nasce em branco, ele não sabe exactamente da sua
existência no mundo, a sua aparência, as suas características, e tudo o resto que um
individuo já adulto tem conhecimento, como sociedade à qual pertence, a sua etnia, os
seus gostos, como é a sua personalidade, saber como correr, saber falar, ter consciência
dos seus actos, reconhecer os elementos que o rodeiam, sejam eles materiais ou naturais.
Tudo isto é do conhecimento de um adulto, porque em criança e nomeadamente na fase
pré-escolar desenvolveram capacidades para o poder fazer, reconhecendo o que o rodeia
e saber como ele próprio é.
É na fase do pré-escolar, nomeadamente dos três anos de idade aos seis inclusive
que a criança mais se desenvolve, pois é nela que começa a adquirir o seu conhecimento
cultural e social, mas ainda mais importante é aqui que começa todo o seu
desenvolvimento enquanto ser humano, o desenvolvimento pessoal.
Apesar de desde o seu nascimento a criança estar em constante crescimento,
desenvolvimento, este, a partir dos dois anos de idade, começa a ser mais complexo mas
de igual modo mais abrangente, fazendo com que a criança tenha um desenvolvimento
progressivo em todos os sentidos.
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No que diz respeito ao desenvolvimento da criança existem muitos autores com
variadas explicações sobre todas as transformações que o corpo e a mente de uma
criança vai tendo ao longo dos anos. Segundo Brazelton e Sparrow (1994; 2003) o seu
desenvolvimento dá-se a nível físico, intelectual, moral e emocional de forma gradual e
ao longo de toda a fase pré-escolar.
Dos três aos quatro anos, quanto ao desenvolvimento físico, a criança já tem
capacidade de saltar, de correr e consegue até coordenar os seus movimentos de forma a
andar de triciclo sem a ajuda de um adulto. A actividade motora nesta faixa etária já está
desenvolvida o suficiente para a criança se conseguir movimentar sem a ajuda de
ninguém, e consegue igualmente comer sozinha com utensílios como o garfo e uma
colher, e vestir-se razoavelmente bem, ainda que com alguma ajuda, sabendo onde
vestir determinadas peças de roupa.
A nível intelectual, o seu desenvolvimento centra-se sobretudo no compreender
agora a maior parte da linguagem que lhe é transmitida e na sua própria fala,
supostamente, pois todas as crianças são diferentes e por isso mesmo, nem todas têm o
mesmo desenvolvimento. Mas não só, nesta fase a criança tem já consciência da causa e
efeito dos seus actos, usando muitas vezes esse conhecimento para seu proveito,
começando a imitar quem a rodeia, tanto o que se faz como o que se diz, e sabe já
algumas características quanto à sua pessoa como por exemplo qual o seu sexo, o seu
nome e quantos anos tem.
Em relação ao seu desenvolvimento moral, este centra-se sobretudo sobre
distinguir o que é certo do que é errado, o que está bem e o que esta mal.
Na faixa dos quatro aos cinco anos, a nível físico a sua actividade motora já é
significativa para a sua motricidade fina capacitar o acto de lavar os dentes por exemplo
ou pentear-se, e quanto à motricidade grossa esta já se encontrar ainda mais
desenvolvida que na faixa anterior, conseguindo por exemplo ultrapassar obstáculos
quando se desloca, mesmo em corrida.
Intelectualmente, já tem um vocabulário alargado de cerca de mil e quinhentas a
duas mil palavras, consegue distinguir variadas texturas, como objectos macios e
ásperos por exemplo, e consegue articular frases completas e estruturadas.
Quanto ao estado emocional, o “faz de conta” faz parte do seu dia-a-dia, a
capacidade de fantasiar e de inventar algo é algo banal nesta fase, bem como testar o
adulto é de igual modo um acto que faz com frequência.
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23
A nível moral, tendo agora total consciência do que é certo e errado, tenta acima
de tudo fazer o correcto, mas tem tendência para culpar terceiros de erros que possa
fazer, uma vez que, sabendo que o que fez não está correcto, não gosta de se ver na
posição de alguém que fez algo mau.
Dos cinco aos seis anos, a criança a nível físico é já capaz de se vestir e despir
sozinha sem ajuda, consegue fazer a sua higiene diária com autonomia, e gosta de usar
as suas mãos para a maioria das actividades que tenha que realizar sendo a sua
motricidade fina explorada ao máximo nesta fase.
Intelectualmente o seu discurso é fluente recorrendo ao plural das palavras
quando assim é necessário, bem como os tempos verbais.
Emocionalmente preocupa-se com o adulto quando nota por exemplo que o
mesmo está triste, tendo por isso nesta fase uma maior sensibilidade quanto ao mundo
que a rodeia e a quem a rodeia igualmente.
A nível moral, devido à sua grande preocupação em agradar o adulto em tudo o
que faz, pode por vezes mentir ou omitir acontecimentos apenas para que o mesmo não
mude a sua visão dela.
O desenvolvimento das crianças não é todo igual, tendo cada uma o seu próprio
ritmo de aprendizagem e reconhecimento sobre tudo o que a rodeia e todos com quem
ela contacta.
Esta fase é muito importante na vida de uma criança e ter quem a ajude a
observar o mundo de forma a que o compreenda, mas de forma adequada, sem omitir
nada mas tal como foi referido, arranjando estratégias adequadas a cada idade, a criança
desenvolve-se tendo consciência da sua presença no mundo, das suas características e
das dos outros, das diferenças que existem entre cada pessoa, e do seu desenvolvimento
gradual, sabendo que se hoje é capaz de se vestir e ir à casa de banho sozinho, à algum
tempo atrás não o fazia.
A fase pré-escolar é um marco na vida da criança pois ao longo dos anos
integrantes a criança não só se desenvolve fisicamente como psicologicamente, e é neste
campo, e muito devido ao seu desenvolvimento, como ele decorre, que se desenvolve a
personalidade do adulto que será anos mais tarde. Quase tudo, senão mesmo tudo o que
é assimilado nesta fase irá fazer parte da vida da criança quando esta for adulta, e
chegada essa altura, são visíveis sinais do apoio e amparo que teve, ou não, no seu
desenvolvimento enquanto criança, pois o que faz um adulto, toda a sua personalidade e
todas as suas características, é a transparência destes primeiros anos de vida.
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24
2.4 A animação sociocultural na infância
A Animação Sociocultural na infância, remete-nos para a realização de variadas
actividades no tempo livre da criança, ainda que, tendo no mesmo espaço de tempo
possíveis actividades educativas. O que distingue ambas é o facto de as actividades de
Animação Sociocultural ao contrário de qualquer actividade educativa invocarem o
prazer que as mesmas dão à criança aquando da sua realização. O objectivo destas
actividades não se encontra na finalidade que elas possam ter mas sim na forma como a
criança se apresenta perante a mesma. Sendo supostamente uma actividades em que o
lazer e o prazer tirado delas é o que importa verdadeiramente, uma reacção positiva por
parte da criança, fazendo com que queira participar, é o que se deseja. O que a
Animação Sociocultural tem sempre em mente é aproveitar a função educativa de
possíveis actividades para que o desenvolvimento tanto pessoal como social não sejam
esquecidos. Ao mesmo tempo a criança vai tomando novos conhecimentos mas de
forma divertida, ainda que possam ter um lado instrutivo, as metodologias usadas são
diferentes das actividades educativas formais, (Trilla, 2005).
Tal como já foi referido, as actividades de Animação Sociocultural na infância
são muito diferenciadas, podem ser de carácter social, cultural, educacional, lúdico entre
outros e são acima de tudo momentos que permitem o desenvolvimento da criança a
nível individual e/ou em grupo.
Os primeiros sinais de animação infantil em Portugal surgiram com as visitas de
estudo a locais distantes do quotidiano habitual das crianças e com as colónias de férias,
pois permitiam às crianças do centro do país visitarem as praias ao mesmo tempo que
permitiam o seu desenvolvimento social, possibilitando a interacção assim com pessoas
da mesma idade que antes não conheciam e aí travarem amizade, conhecendo realidades
de vida diferentes, contribuindo assim igualmente para um desenvolvimento pessoal,
adquirindo conhecimentos culturais ainda que de forma informal e tirando prazer dessa
aprendizagem, (Lopes, 2006).
As actividades na Animação infantil devem despertar nas crianças curiosidade,
devem conter variadas componentes. A criatividade, a liberdade de expressão, a
componente lúdica, e a socialização devem estar sempre presentes. Para que isso
aconteça em qualquer actividade, são várias as áreas a ser usadas para esse fim, como a
Expressão Dramática, o Jogo, Expressão Corporal, Expressão Musical, Expressão
Plástica, Práticas Lúdico – Desportivas e Fisico-Motora.
18
25
O objectivo das actividades de animação infantil é fazer com que o
desenvolvimento da criança esteja sempre no centro de tudo. A aprendizagem a nível
pessoal e ou / social, usando metodologias de Animação, leva a criança a expressar-se, a
desenvolver a espontaneidade dos seus actos e a vontade de participação. Todos estes
elementos são a chave para qualquer actividade infantil resultar.
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26
Capítulo III Estágio
27
3.1. Caracterização do público-alvo
Durante o estágio trabalhei com crianças do 1º Ciclo, do CATL (Centro de
Actividades de Tempos Livres) e com o pré-escolar, nomeadamente com as crianças
dos cinco anos. Com o CATL, o período de tempo possível foi apenas de uma semana,
nomeadamente a primeira de Setembro, devido ao começo das aulas na semana
seguinte.
As crianças do CATL, ao todo, eram cerca de 40,de ambos os sexos e tinham
idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos. Estas eram divididas em três grupos,
aproximadamente de 10 elementos consoante o número de crianças no momento.
A parte da manhã era reservada às crianças do 3º e 4º ano respectivos, formando
assim o primeiro grupo. A parte da tarde, era destinada à realização de actividades com
as crianças do 1º e 2º ano, divididas em dois grupos. Feita a divisão, eram as mesmas
que escolhiam quem estaria em primeiro lugar comigo na realização das actividades,
não tendo assim uma ordem sobre qual o primeiro grupo a realizá-las.
Após a primeira semana, as minhas actividades passaram a ser direccionadas
para o pré-escolar, somente da parte da manhã e apenas para com as crianças dos 5
anos. Fiquei com este grupo etário até ao final do estágio pelo qual a minha tutora
estava responsável.
A primeira hora da manhã, das 8 às 9 horas, antes da chegada das educadoras,
era destinada a todas as crianças presentes dos 3 aos 5 anos de idade. Ao longo desta
hora, as crianças iam chegando progressivamente, ou seja, o número de crianças que
estava comigo dependia sempre da sua entrada na instituição.
Para que pudesse estar com todas as crianças, o tempo passado com cada grupo
era regulado pela ordem de chegada e também devido ao tempo de realização de
jogos/exercícios durante essa hora.
As crianças da sala dos 5 anos eram 15, oito do sexo feminino e sete do sexo
masculino, com as quais passava o maior tempo a realizar as actividades planificadas.
21
28
3.2. Objectivos e recursos utilizados
Na realização do meu estágio, os objectivos primordiais foram o
desenvolvimento pessoal e social da criança através de várias áreas, nomeadamente as
expressões. Os objectivos foram traçados desde o inicio do período de estágio e isto
porque a Animação Sociocultural não é composta por actos pontuais, tudo o que é
realizado tem um propósito, e deve conter objectivos para que os resultados obtidos de
cada acção sejam positivos.
Ao longo dos três meses as actividades propostas foram variadas, tendo em
conta os objectivos primordiais na sua base, sendo eles:
Objectivos gerais:
- Estimular o desenvolvimento da personalidade a nível global, (cognitivo,
afectivo, motor, estético e sensorial).
- Incentivar a interacção social.
- Desenvolver a criança a nível pessoal e social.
Objectivos específicos:
- Desenvolver as motricidades fina e grossa.
- Estimular a imaginação, criatividade e originalidade.
- Expandir a capacidade de raciocínio e pensamento.
- Fomentar a coordenação de movimentos.
- Desenvolver o espírito de equipa e sentido de competitividade.
- Incentivar a criança a ter hábitos saudáveis.
- Incrementar capacidades de comunicação e expressão, não verbal.
- Desenvolver a concentração e a atenção.
22
29
Para que o desenvolvimento pessoal e social da criança fosse parte integrante
das actividades propostas, os métodos usados para que tal fosse possível deveu-se às
áreas de exploração já conhecidas pelas crianças, nomeadamente a Expressão Plástica, a
Expressão Físico-Motora, a Expressão Dramática e as práticas Lúdico-desportivas.
Quanto aos recursos materiais usados para qualquer uma das actividades, estes
foram maioritariamente disponibilizados pela própria instituição. Por exemplo para o
Dia da Alimentação, várias peças de fruta para uma prova de degustação, foram cedidas
pela instituição.
Estas actividades permitem desenvolver a criança a explorar-se ao máximo, ao
desenvolverem a sua criatividade, independentemente do tipo de actividade a ser
desenvolvida.
3.3 Actividades Desenvolvidas
As actividades realizadas pelas crianças foram diversificadas, tal como se pode
verificar no cronograma, não dando portanto ênfase apenas a uma área específica. No
que diz respeito à sua planificação foi tido em consideração o aspecto climatérico.
A meteorologia teve um papel importante na planificação das actividades, de
forma a aproveitar ao máximo o bom tempo que ainda se sente nomeadamente no mês
de Setembro para nele serem realizadas o maior número de actividades de Práticas
Lúdico-Desportivas e Expressão Físico-Motora.
Quanto ao tempo de duração das actividades desenvolvidas, estas nem sempre
tiveram o tempo de duração máximo. Tendo como público-alvo nomeadamente crianças
de 5 anos, desde o inicio do estágio percebi que estas adoram fazer actividades
inovadoras, que as exercitem, e deixem explorar a sua originalidade e criatividade, mas
tudo isto é feito de forma muito fugaz. As crianças distraem-se com facilidade,
querendo sempre estar activas, a fazer algo que as empolgue, que as entusiasme, e por
isso as actividades realizadas não eram de muito longa duração.
O tempo restante após cada actividade planificada era usado no jogo simbólico e
no jogo dramático na qual participava e/ou na preparação de actividades seguintes.
23
30
As áreas a serem exploradas nas actividades foram a Expressão Plástica, a
Expressão Físico-Motora, a Expressão Dramática e as Práticas Lúdico-Desportivas.
Todas as actividades permitiram o desenvolvimento da criança e por isso
mesmo, todas, tiveram na sua concepção objectivos, que podem ser visualizados no
anexo 1, assim como as actividades realizadas de cada uma das áreas.
3.3.1 – Expressão Plástica
A Expressão Plástica é uma forma de comunicação, através dela a criança é
levada a reproduzir, em suporte material, o meio que a rodeia, as suas ideias, a
perspectiva que tem do mundo. Este tipo de expressão baseia-se sobretudo no desenho e
na pintura. À medida que a criança cresce e se desenvolve, a evolução na realização de
trabalhos nesta área, bem como a sua criatividade, vão sendo cada vez mais
perceptíveis.
Baseada no desenho e na pintura, é por esta ordem que as crianças se exprimem.
O desenvolvimento da criança quanto à sua motricidade fina é visível à medida que a
mesma começa por fazer desenhos sobre tudo o que a rodeia. Com o passar do tempo
estes desenhos vão evoluindo, tornando-se mais perceptíveis aos olhos do adulto sobre o
que está desenhado e como vê a criança o seu mundo. Ao pintar, a criança usa cores que
para ela transmitem o que sente, usa cores quentes quando está contente, ou porque
simplesmente está a adorar o momento, e usa cores escuras ou frias quando se sente
mais inibida ou não se sente com disposição para o fazer.
3.3.2 – Expressão Fisico-Motora e Práticas Lúdico-Desportivas
A Expressão Físico-Motora e as Práticas Lúdico-Desportivas são um meio de
levar a criança a desenvolver o gosto pelo seu bem-estar, praticando exercício físico,
mas de forma simples e divertida, e a que se sinta bem consigo mesma e com os outros.
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31
Ambas as áreas têm como fim o prazer, o prazer do momento, a liberdade física
da actividade em si, e a diversão plena no momento da actividade. Tal como diz Sousa
(2003:150) citando António Cabral (1990), “ O jogo pode definir-se, a nível humano e
animal, como toda a actividade que tem como primeiro objecto o prazer…em que se
persegue consciente inconscientemente um objectivo fundamental: o prazer…onde não
há prazer não há jogo…
A actividade lúdica, ainda que se não bastasse a si própria enquanto actividade,
visto orientar-se para um fim que é o prazer, tem por esse facto uma motivação
própria: o impulso lúdico”
As duas áreas complementam-se, toda a actividade motora é também lúdica, e as
actividades lúdicas têm maioritariamente componentes motoras, pois para serem
realizadas é necessário a movimentação de quem nelas participa. Os jogos para que
ambas remetem são de desenvolvimento não apenas físico, pois neles a criança
consegue transmitir a sua disposição, o que sente em relação ao meio que a envolve, e
os seus pensamentos, e por isso o desenvolvimento é também a nível psíquico.
Segundo Viana (1958), citado por Sousa (2003:152) “ O fundamental da
actividade lúdica da criança é que por ela vai criando, propriamente, a sua experiência
pessoal, e, em suma, o que lhe permite realizar a sua essencial função biológica, é que
a criança, jogando, vai exercitando, ensaiando e tomando posse da sua personalidade.
É brincando e jogando que a criança exterioriza os seus instintos, pensamentos desejos
e aspirações…”.
3.3.3 – Expressão Dramática
A Expressão Dramática, de todas as expressões é a mais completa, pois ela
abrange de uma forma ou de outra todas as outras, não tirando ainda assim a
importância devida a qualquer uma delas.
O seu objectivo é estimular a criança a expressar-se livremente, sem
preconceitos e sem medos. Segundo Melo (2005), esta expressão é transmitida através
de várias formas não tendo o meio teatral o papel principal na Expressão Dramática,
25
32
pois nela são parte integrantes por exemplo a expressão corporal, expressão musical e
expressão plástica.
Este facto remete-nos para o conceito de práticas Lúdico-Desportivas ou
Expressão Físico-Motora comprovando assim a sua abrangência. A Expressão
Dramática é muito importante na vida de qualquer criança e deveria ser parte integrante
da sua infância.
Reforçando ainda mais este conceito, Leon Chancerel (1936), citado por Sousa
(2003:26) diz “A Expressão Dramática espontânea, gratuita, funcional, o “ jogo
dramático” é um dos melhores instrumentos de formação e de educação da
infância…”.
Na Expressão Dramática, a criança, ao contrário do adulto não finge o que sente,
não finge as emoções para conseguir interpretar uma determinada acção, ela sente o
papel que desempenha e reage aos restantes exactamente da mesma forma, com
sentimentos reais. Um exemplo concreto deste acontecimento é a criança ter realmente
medo de alguém que faz o papel de um animal, como o urso, exercício em que me
recordo de algumas crianças gritarem fervorosamente perante a pessoa que
desempenhou esse papel, reagindo como se este fosse verdadeiro. Todos os sintomas
possíveis perante uma situação mais agressiva a criança tem-nos, como o grito como foi
referido, o choro ou o medo.
Este facto tem por isso de ser sempre tomado em atenção pois uma acção mais
violenta, em termos físicos ou em termos linguísticos pode afectar a criança
traumaticamente, (Sousa, 2003).
As crianças na Expressão Dramática brincam ao faz-de-conta, tendo acções que
visam imitar o que as rodeiam da forma como vêem o meio onde estão inseridas, e
fazem-no começando por imitar com quem têm mais contacto, como por exemplo os
seus progenitores.
Este “jogo” permite assim o seu desenvolvimento não só pessoal mas também
social, interagindo com outras crianças nas acções que leva a cabo, desenvolvendo
capacidades para actos futuros.
“A criança desenvolve-se para a realidade através da imaginação, ganhando
deste modo, na ficção, experiências para a sua vida real.” (Sousa, 2003:40).
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Cronograma de Actividades
Dias Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Set
emb
ro (06 a 10) LD / EP FM / ED EP ED ED
(13 a 17) ED EP ED ED ED
(20 a 24) FM/ LD LD ED / LD EP ED
(27 a 30) FM / LD LD FM ED / LD
Ou
tub
ro
01 Dia Mundial
da Música
(04 a 08) ED / LD Dia do
animal BB LD
(11 a 15) EP ED EP LD Dia da
Alimentação
(18 a 22) Dia da
Alimentação EP EP ED
(25 a 29) BB ED ED LD EP
No
vem
bro
(02 a 05) EP LD BB ED
(08 a 12) ED EP LD EP EP
(15 a 17) ED EP EP
(22 a 26) ED EP EP EP EP
(29 a 30) EP EP EP EP EP
Dez
emb
ro
(01 a 03) EP EP EP EP
Legenda:
EP Expressão Plástica
ED Expressão Dramática
FM Fisico-Motora
LD Lúdico-Desportiva
BB Biblioteca
Figura 9- Cronograma de actividades;
27
34
Reflexão Final
O período de estágio curricular foi o momento que me fez perceber que o meu
sonho de criança era realmente possível de ser realizado. Estar rodeada de crianças,
ajudá-las no seu desenvolvimento, brincar simplesmente com elas, mostrar-lhes o
mundo de variadas formas, foi sempre o que desejei desde a minha própria infância. Ter
a “oportunidade” de o fazer para o resto da vida, tornar essa paixão em profissão é um
sonho.
Por todos os aspectos mencionados, escolhi então a Casa da Criança de Águeda,
por reunir todas as características com as quais sempre desejei vir a trabalhar.
O facto de poder comunicar com as crianças, saber os seus medos, as suas
vontades, ideias e conhecimentos possibilitou-me saber, perceber, ao longo de todo o
estágio o que mais gostavam de fazer, quais os assuntos que mais gostavam de falar e
quais as suas curiosidades.
Apesar de só ter tido possibilidade de passar uma semana com o CATL percebi
claramente as diferenças de idade, e o desenvolvimento infantil de cada idade e todas as
transformações pelas quais a criança passa.
Todo o estágio foi um período de aprendizagem, não só no que diz respeito
directamente às crianças mas também no que se refere à exigência da minha tutora que
sempre me ajudou a saber estar com as crianças e a reagir a cada situação o que
permitiu que estas se sentissem confortáveis com a minha presença e com as actividades
que lhes propunha.
Apesar da curta duração do estágio, penso que a minha intervenção no dia-a-dia
das crianças teve um resultado benéfico e bastante positivo.
Com o tempo as crianças foram-me aceitando, e afeiçoando-se. A minha
presença era sempre bem-vinda e a ausência questionada. Todas as actividades
realizadas foram aceites positivamente, não tendo havido nenhuma que fosse rejeitada.
Na realização das actividades por vezes não davam para serem realizadas
isoladamente, o que me “obrigava” a utilizar uma prática interdisciplinar na articulação
das várias expressões. Um exemplo: a partir de uma actividade Lúdico-Desportiva ou
Físico-Motora procedia à concretização de uma actividade de Expressão Dramática, o
que permitia uma maior interiorização e exploração do exercício em causa,
possibilitando à criança um maior desenvolvimento a nível global.
28
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Por tudo o que foi mencionado, penso que o meu estágio foi positivo não tendo
tido dificuldades significativas, podendo nele implementar todos os ensinamentos
aprendidos nos três anos de curso.
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36
Referências bibliográficas
ANDER-EGG, Ezequiel – Metodologia y Prática de la Animacion Sociocultural,
Madrid, Editorial CCS.
BARRET, Gisele – Expressão Dramática e teatro, Edições Asa, 1999.
BARTHE, Valérie, THEULET-LUZIÉ, Bernardete – 1001 Actividades para o Jardim
de Infância, Porto Editora, 2007.
BRAZELTON, T. Berry – A Criança dos 3 aos 6 Anos, Editoral Presença, 2003.
BRAZELTON, T. Berry - Momentos decisivos do desenvolvimento infantil, São Paulo,
Martins Fontes, 1994.
COURTNEY, Richard – Jogo, Teatro & Pensamento, São Paulo, Editora Perspectiva
S.A, 2003.
LOPES, Marcelino de Sousa – Animação Sociocultural em Portugal, Chaves, Editora
Intervenção, 2006.
MELO, Maria do Céu – A Expressão Dramática à procura de percursos, Lisboa, Livros
Horizonte, 2005.
RODRIGUES, Dalila D’Alte – A Infância da Arte, a arte da infância, Lisboa, Edições
ASA.
SOUSA, Alberto B. – Educação pela arte e artes na educação - 1º volume, Instituto
Piaget, 2003.
SOUSA, Alberto B. – Educação pela arte e artes na educação – 2º volume, Instituto
Piaget, 2003.
TORAYLLE, R. - A Animação Pedagógica, Lisboa, Biblioteca de Pedagogia, 1973.
TRILLA, Jaume – Animação Sociocultural, Instituto Piaget.
Referências bibliográficas electrónicas
http://www.apdasc.com/pt/
http://www.cm-agueda.pt/
http://www.scm-agueda.pt
http://www.scml.pt
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Índice de Anexos
Anexo 1 – Planificações semanais das actividades.
Anexo 2 - Fotografias dos dias temáticos.
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Anexo 1 Planificações semanais das Actividades
Semana de 6 a 10 de Setembro de 2010
Público-alvo: CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres) – 6 aos 10 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
6-10-2010
“ Jogo da Bola” “ Jogo das Cores” “ Jogo das cores 2” “ Exploração das Cores”
- Lançando a bola uns aos outros, quando a recebem dizem o seu nome. - Ao dizer-se uma cor, deslocam-se a quem tem a mesma na sua roupa. - São colocados arcos no chão, e ao dizer-se uma cor e um número, as crianças dirigem-se ao dessa cor, no número referido. - Usando as cores primárias as crianças vão criando desenhos.
- Arcos - Folhas de papel - Guaches - Palhetas
4 Horas
- Estimular o desenvolvimento pessoal e social da criança. - Desenvolver a forma de expressão da criança.
7-10-2010
“Expressões faciais” “Jogo dos gestos” “Dança”
- As crianças terão que interpretar expressões como chorar, bocejar ou tossir. - Uma das crianças realiza vários gestos tendo as outras que a imitar e assim sucessivamente. - Com músicas infantis, as crianças dançam à vontade.
- CD de músicas infantis.
2 Horas e 30 minutos
- Desenvolver a imaginação e criatividade. - Desenvolver a interacção social.
8-10-2010
“Imagens diferentes mas iguais”
- As crianças fazem um desenho a seu gosto. De seguida com pedaços de revistas e jornais recriam o mesmo usando exactamente as mesmas cores.
- Folhas de Papel - marcadores - jornais e revistas - cola
3 Horas
- Desenvolver a criatividade e imaginação. - Aprimorar a motricidade fina.
9-10-2010
“ Jogo dos animais” “Jogo do ouvinte” “ Jogo da voz”
- Cada criança emite o som de um animal, e as outras tentam adivinhar qual é. -Todas em círculo, com uma criança dentro do mesmo e outra fora, esta emite sons para que a de tente seguir a sua direcção. - De olhos fechados tentam encontrar-se pelo som escolhido previamente.
- Nenhum
1 Hora e
30 minutos
- Desenvolver capacidades psicomotoras.
10-10-2010
“ A história Representada”
- As crianças escolhem uma história e depois representam-na”
- Livros de histórias infantis.
3 Horas
- Desenvolver a interacção social da criança.
Semana de 13 a 17 de Setembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
13-10-2010
“ Jogo de Apresentação” “ Jogo das cores”
-As crianças dispõem-se em círculo. Dentro do mesmo são colocados objectos coloridos. Casa uma tira um e ao dizer-se uma cor, quem tem o objecto correspondente diz o seu nome. - Quando é dito uma cor as crianças dirigem-se à mesma em tudo o que observam no espaço a ser usado.
- Objectos variados e coloridos.
1 Hora
- Desenvolver uma ligação/relação harmoniosa entre todas as crianças. -Exploração das cores.
14-10-2010
"Histórias “ Os óculos do coelho cenourinha” “ Esponja colorida”
- Depois de lida a história, as crianças mencionam todas as emoções que acham ter estado presentes na mesma. -Misturando as cores primárias criam uma pintura criativa.
- Livro infantil - Folhas de papel - Pedaços de esponja - Guaches
2 Horas
-Desenvolver a capacidade de raciocínio e de pensamento. - Desenvolver a criatividade e originalidade.
15-10-2010
Histórias “ O pequeno Cavalo – marinho”, “ O banho da Balalaica” -“Expressão Facial.”
-“Jogo dos gestos”
- Depois das histórias lidas, as crianças falam sobre a mesma. - Em círculo as crianças ao olhar umas para as outras vão interpretando variadas emoções. -As crianças imitam variados movimentos entre si.
- Livros infantis
2 Horas
- Desenvolver a expressão e comunicação da criança.
16-10-2010
História “A Branca de Neve e os 7 anões” “ Jogo dos animais” “ Jogo da voz”
- Cada criança escolhe um animal e imita o seu som fazendo com que os colegas adivinhem qual é. - De olhos fechados cada par tenta encontrar-se pelo som escolhido previamente.
- Nenhum
1 Hora e 30 minutos
- Desenvolver a interacção social. - Desenvolver capacidade de improvisação.
17-10-2010
História “Os três porquinhos” “ A história Representada”
- As crianças escolhem uma história e depois representam-na”
- Nenhum
2 Horas e 30 minutos
- Desenvolver a capacidade de comunicação que não a fala.
Semana de 20 a 24 de Setembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
20-10-2010
“ Exercícios com bola” “Jogo das estátuas”
- Aos pares as crianças realizam passes, nunca usando os pés. -Em círculo, quem tem a bola lança-a ao ar e apanha-a quem está à sua direita. - Escolhe-se um número. Todas estão lado a lado, enquanto o adulto diz números aleatórios. Ao escolhido, todos param. Quem chegar primeiro ao adulto sem ser visto a mexer-se, ganha.
- Bolas
3 Horas
- Incentivar a criança a desenvolver um estilo de vida saudável através do gosto pelo desporto. - Desenvolver a capacidade de coordenação de movimentos.
21-10-2010
“ Jogo das cadeiras” “ Jogo dos códigos”
-Cadeiras, de costas, formam um círculo. Ao som de música, dançam à volta das cadeiras. Quando a música pára, tentam encontrar lugar. - São combinados vários gestos, correspondentes a um acto. Quando são proferidos, as crianças devem obedecer.
- Cadeiras 2 Horas e 20 minutos
-Desenvolver capacidade de concentração e memória. - Desenvolver rapidez e coordenação de movimentos.
22-10-2010
“ Jogo do tacto” “Agarra e foge”
- De olhos vendados, através do tacto, tentam adivinhar quem está à sua frente. - Cada criança tem agarrado a si uma fita de tecido. A criança que conseguir tirar mais aos colegas, ganha.
- Fitas de tecido
2 Horas e 30
minutos
- Desenvolver capacidade de concentração. - Desenvolver rapidez.
23-10-2010
“ Texturas” “ Colagem”
-As crianças decalcam o tronco de árvores variadas, as suas folhas e outras superfícies naturais. - Com as folhas recolhidas preenchem o desenho de uma árvore imprimida, simbolizando assim o Outono.
- Folhas de papel - Lápis de cera - Folhas naturais - Cola
2 Horas e 30 minutos
- Desenvolver a curiosidade das crianças em relação à Natureza que nos rodeia.
24-10-2010
“ Jogo de mímica”
- A cada criança, sem que as outras ouçam é-lhe dito uma situação específica. Esta representa-a, tendo os colegas que adivinhar do que se trata.
Nenhum.
1 Hora
- Desenvolver a capacidade de comunicação que não a fala.
Semana de 27 de Setembro a 01 de Outubro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
27-10-2010
“ Balancé” “A cobra”
- Em pares, as crianças de costas voltadas uma para a outra entrelaçam os seus braços. Cada uma, baixa-se o mais que pode elevando o seu colega imitando assim um balancé. - As crianças de joelhos, lado a lado imitando uma ponte. A da ponta desloca-se por baixo dos colegas sucessivamente.
-Nenhum
2 Horas
- Desenvolver o controlo de equilíbrio. - Desenvolver a auto-confiança. - Desenvolver a confiança no colega.
28-10-2010
“ As molas da roupa”
- Fazem-se duas equipas. Molas são presas a um fio. Cada criança corre para conseguir uma, volta ao lugar, coloca-a numa caixa, bate na mão do colega, e ganha quem mais molas tiver.
-Fio de nylon - Molas
1 Hora e
30 minutos
-Desenvolver rapidez. -Desenvolver espírito de equipa, concentração e cooperação.
29-10-2010
“ Dentro e fora” “Os porquinhos e as minhocas”
- Por cada criança é colocado um arco no chão. Usando sons previamente escolhidos por todos, ela permanecerá quieta, dará uma volta por si mesma ou saltará para dentro do arco. - Duas crianças fazem de porquinho e as outras de minhocas. As que são apanhadas pelos porquinhos terão que permanecer quietas até uma outra lhe tocar igualmente.
- Desenvolver capacidade de concentração. - Desenvolver rapidez.
30-10-2010
“ O guia”
- Dispostas em pares, uma criança é vendada e a outra não. Esta leva o colega num pequeno passeio.
- Nenhum
1 Hora e 30 minutos
- Desenvolver sentimento de confiança.
01-11-2010
“Os nomes cantados” “ Maracas”
- Cada criança diz o seu nome ao mesmo tempo que bate palmas consoante as sílabas. - As crianças criam um instrumento musical usando materiais recicláveis.
- Copos de iogurte - Lã - Papel autocolante - Cartão
3 Horas
- Desenvolver a motricidade fina. - Desenvolver a criatividade e originalidade.
Semana de 04 a 08 de Outubro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
04-11-2010
“ O urso e o ladrão” “A cobra caçadora”
-Uma das crianças é o urso, as restantes os ladrões. Ao bater-se palmas fingirão que espreitam a janela da casa do urso. Quando se diz “ vem aí o urso, o dono da casa!” Todos fingem que estão a dormir. Se o urso vir alguém a mexer-se, acaba o jogo. - Uma das criança tenta apanhar os seus colegas. À medida que vai apanhando estes ficam consigo até que tosas as crianças sejam apanhadas.
- Nenhum
1 Hora
-Desenvolver espírito de equipa. -Desenvolver coordenação de movimentos. -Desenvolver rapidez.
05-11-2010
FERIADO
06-11-2010
“Dia do Animal”
- Elaboração de máscaras. - Exposição de brinquedos de animais. - Jogos de correspondência. - Visualização de vídeos e livros.
- Cartolinas - Folhas de papel - Marcadores - Livros - Vídeos
3 Horas
- Incentivar a curiosidade das crianças pelos animais de todo o mundo. - Desenvolver o gosto pelos animais.
07-11-2010
BIBLIOTECA
08-11-2010
“O balão dos animais”
- A cada criança é-lhe destinada um animal. Lança-se o balão ao ar dizendo um animal, só acorre ao balão quem tinha o animal referido destinado.
3 Horas
- Desenvolver a motricidade fina. - Desenvolver a criatividade e originalidade.
Semana de 11 a 15 de Outubro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
11-11-2010
“ A vindima” -Usando bolas de algodão as crianças pintam um desenho imprimido de um cacho de uvas.
- Guaches - Algodão
2 Horas e 30 minutos
-Incentivar curiosidade pelas características naturais de cada época do ano.
12-11-2010
“Objectos desconhecidos”
- Todas as crianças, uma de cada vez, sentadas de frente para os colegas, de olhos vendados, através de pistas que lhe dão, tenta adivinhar o objecto em questão.
- Objectos variados da sala
1 Hora e 20 minutos
- Desenvolver o sentido táctil. - Desenvolver a imaginação.
13-11-2010
“Desenhos coloridos”
- Colocam-se variadas guaches no meio da folha de papel, esta depois de dobrada ao meio espalhando a tinta cria um desenho de variadas cores e original.
- Folhas de papel - Guaches
3 Horas
- Desenvolver e estimular a criatividade. - Desenvolver a imaginação.
14-11-2010
“ Estafeta de roupas”
- Dividias em duas equipas, as crianças têm que vestir as peças de roupa existentes numa caixa. A equipa que vestir todas as peças de roupa mais rapidamente ganha.
- Peças de roupa
1 Hora e 30 minutos
- Desenvolver rapidez e coordenação de movimentos. - Desenvolver espírito de equipa e sentido de competitividade.
15-11-2010
“ Dia da Alimentação”
- Embrulham-se variadas frutas e as crianças pelo seu olfacto, peso, tamanho e forma tentam adivinhar o que será. - Prova de variadas frutas.
- Papel de alumínio - Pratos de plástico - Colheres
3 Horas
- Desenvolver sentido táctil. - Desenvolver o sentido olfactivo. - Incentivar a criança a ter hábitos alimentares saudáveis. - Desenvolver o conhecimento sobre a alimentação.
Semana de 18 a 22 de Outubro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
18-11-2010
“Pãezinhos originais” “Jogo de alimentos para colorir”
- Faz-se com as crianças massa de biscoitos e depois de cozidos, saboreiam-se. - As crianças constroem um jogo alusivo ao dia.
- Taça. - Colher de pau. - Tabuleiro de forno. - 1 Pincel de cozinha. - Marcadores
3 Horas
- Desenvolver a criatividade e imaginação da criança. - Desenvolver a motricidade fina. - Desenvolver o pensamento matemático da criança.
19-11-2010
GUARDA
20-11-2010
“Pintura a sopro”
- Soprando com a palheta nos guaches as crianças vão criando variados desenhos.
-Folhas de papel - Guaches - Palhetas
3 Horas
- Desenvolver a criatividade da criança. - Incentivar o uso de materiais variados e originais.
21-11-2010
“O par dos objectos”
-Variados objectos correspondentes, imprimidos, são coloridos pelas crianças. De seguida realizam o jogo.
- Marcadores. 1 Hora e 30 minutos
- Desenvolver a capacidade de raciocínio. - Desenvolver a imaginação e criatividade.
22-11-2010
“Uma história original”
- Consoante os objectos escolhidos aleatoriamente pelas crianças, estas criam uma história em que os objectos entrem.
- Objectos diversos
1 hora e 20 minutos
- Desenvolver o raciocínio. - Desenvolver a linguagem. - Desenvolver a interacção social.
Semana de 25 a 29 de Outubro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
25-10-2010
BIBLIOTECA
26-10-2010
“Passeio cómico”
- Proponho às crianças que reproduzam formas de deslocamento como por exemplo o andar de um idoso, de uma pessoa que coxeia, um invisual, entre outros.
- Nenhum
1 Hora e
20 minutos
- Desenvolver criatividade e imaginação. - Desenvolver a interacção social. - Desenvolver a expressão corporal.
27-10-2010
“O objecto escondido”
- São dados às crianças vários objectos para observar, durante 10 segundos. Após o tempo estipulado é retirado um dos objectos, fazendo com que as crianças raciocinem sobre qual objecto falta.
- Objectos variados existentes no local.
30 Minutos
- Desenvolver capacidade de raciocínio.
28-10-2010
“Estafetas”
- As crianças são divididas em duas equipas colocando-se por filas. A 1ª criança faz o exercício voltando ao seu lugar dando a vez ao próximo. (correr normalmente, de costas, de lado movimentando os braços e as pernas)
- Nenhum
30 Minutos
- Desenvolver a motricidade grossa. - Incentivar e desenvolver a interacção social. - Desenvolver o espírito de equipa.
29-10-2010
“Pintura em grupo”
- As crianças são colocadas por grupos. Cada uma, durante 3 minutos desenha o que desejar, dando depois a vez a outro elemento de grupo e assim sucessivamente.
- Papel cenário - Guaches - Pincéis
1 Hora
- Desenvolver a imaginação, criatividade e originalidade.
Semana de 2 a 5 de Novembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
2- 11-2010
“Pintura em grupo”
- As crianças são colocadas por grupos. Cada uma, durante 3 minutos desenha o que desejar, dando depois a vez a outro elemento de grupo e assim sucessivamente.
- Papel cenário - Guaches - Pincéis
1 Hora
- Desenvolver a imaginação, criatividade e originalidade.
3-11-2010
“Corrida de obstáculos”
- Vários objectos são reunidos no espaço a ser utilizado formando-se com os mesmos um percurso pelos quais as crianças possam passar-lhes por cima, por baixo, por dentro ou por fora.
- Mesas - Cadeiras - Caixotes de cartão - Arcos - Bolas
40 Minutos
- Desenvolver sentido de resolução de problemas. - Desenvolver o sentido de relação espacial. - Desenvolver a motricidade grossa.
4-11-2010
BIBLIOTECA “Trava-línguas”
- Depois das lengalengas escolhidas, estas são lidas às crianças variadas vezes à medida que as mesmas vão repetindo até que sozinhas as consigam pronunciar de forma correcta e sem se enganarem.
- Livro de lengalengas e palavras difíceis de pronunciar.
30 Minutos
- Desenvolver capacidade de raciocínio. -Desenvolver a linguagem e vocabulário.
5-11-2010
“Quem é?”
- As crianças são colocadas em círculo e permanecem de olhos fechados até o adulto tocar no ombro de alguém. A criança tocada pensa num dos seus colegas e de seguida descreve-o. As outras crianças terão que adivinhar de quem se trata.
- Nenhum.
30 Minutos
- Incentivar o desenvolvimento pessoal e social da criança. - Desenvolver capacidade de raciocínio e pensamento.
Semana de 8 a 12 de Novembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
8- 11-2010
“ Os sons”
- Deitadas, de olhos fechados, as crianças terão que se concentrar em variados sons reproduzidos através de objectos. Seguidamente terão que adivinhar a proveniência dos mesmos.
-Objectos diversos existentes no local.
45 Minutos
-Desenvolver a capacidade de raciocínio e pensamento. - Estimular a memória sensorial.
9-11-2010
“ A linha que se transforma”
- Traça-se uma linha no papel a ser usado. De seguida é pedido à criança que transforme a mesma num desenho a seu gosto.
- Folhas de papel. - Lápis de cor.
45 Minutos
- Desenvolver a imaginação e a criatividade da criança. -Estimular a capacidade cognitiva e de raciocínio.
10-11-2010
“ O balão que dança”
- As crianças são dispostas em pares, e entre ambas é colocado um balão que têm que manter seguro, ou seja, sem cair, enquanto dançam ao som de variadas músicas.
- Balões.
40 Minutos
- Estimular o desenvolvimento social da criança. - Desenvolver a coordenação de movimentos.
11-11-2010
“ Moldura do Dia de S. Martinho”
- Às crianças é pedido que façam uma moldura e seguidamente a decorem com adornos alusivos a este dia.
- Cartão. - Cola. - Castanhas.
2 Horas e 30 minutos
- Desenvolver a criatividade da criança. - Desenvolver a motricidade fina.
12-11-2010 “O desenho escondido”
- Sem a criança ver, é feito um desenho a lápis branco. Usando uma cor por cima do mesmo, a criança descobre assim o desenho anteriormente invisível.
- Folha de papel branca. - Lápis de cera
1 Hora
- Desenvolver a motricidade fina. - Desenvolver a criatividade e originalidade da criança.
Semana de 15 a 17 de Novembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
15- 11-2010
“ O jornal que se transforma”
- A cada criança é dada uma folha de jornal. Cada uma tem de imaginar uma acção, movimento ou gesto para fazer com a mesma. Seguidamente as mesmas folhas são dispostas pelo chão sem se tocarem formando um caminho pelo qual as crianças terão que atravessar. Primeiramente como sendo um rio coberto de pedras nas quais terão que se colocar para o atravessar e depois as mesmas transformar-se-ão em pedras escaldantes e por isso mesmo as crianças têm que atravessar todo o percurso sem tocar nas mesmas.
- Jornais
1 Hora
-Desenvolver a imaginação e a criatividade da criança. -Levar a que a criança comece a familiarizar-se no mundo das letras nas variadas formas a que elas nos dão apresentadas.
16-11-2010
“ Puzzle original”
- Previamente à actividade as crianças escolhem algumas imagens ou fotografias que gostem. Estas são então recortadas para que as mesmas se transformem em puzzles.
- Folhas de papel - Cola - Cartão -Tesoura
1 Hora
-Desenvolver a motricidade fina. -Incentivar e desenvolver o sentido de cooperação e equipa.
17-11-2010
- Dia do não fumador “ A saúde é importante”
- Às crianças é-lhos dado desenhos do tronco humano onde é possível ver os pulmões. Estes irão ser preenchidos com aparas de lápis de cor fazendo com que pareçam os pulmões de um fumador.
- Folhas de papel - Cola - Aparas e lápis de cor
1 Hora e
30 Minutos
- Desenvolver a criança a nível pessoal e social. - Incentivar o não uso do tabaco.
Semana de 22 a 26 de Novembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
22- 11-2010
“ Arrumação”
- Consoante os objectos existes no espaço a ser usado, alguns deles terão que ser organizados pelas crianças, por cor, tamanho, forma, textura, entre outras.
-Objectos variados como por exemplo lápis, peças de lego, etc.
1 Hora
-Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio. -Desenvolver motricidade fina. -Desenvolver espírito de cooperação.
23-11-2010
“ Desenhos de Natal”
- É proposto às crianças que delineiem com cola um desenho simples alusivo ao Natal. De seguida espalham pelo mesmo raspas de lápis de cera branco, fazendo assim com que o desenho fique visível.
-Cartolinas de cores - Cola - Pincel -Lápis de cera branco
2 Horas
-Desenvolver a motricidade fina. - Desenvolver a criatividade e originalidade.
24-11-2010
“ A meia das prendas”
- É dado às crianças uma meia de Natal para decorarem. Têm à sua escolha variados desenhos com os quais podem decorá-la. É-lhes dado também as letras do seu nome para que cada meia corresponda a uma criança.
- Papel autocolante de várias cores - Tesoura
3 Horas
- Desenvolver a criatividade e sentido de originalidade na criança. - Desenvolver a motricidade fina.
25-11-2010
Continuação e concretização
26-11-2010 “ A sala festiva”
-As crianças escolhem variados desenhos alusivos ao Natal. Estes são coloridos pelas crianças da forma que desejarem e posteriormente colocados pela sala, deixando a mesma enfeitada.
- Folhas ou cartolinas - Guaches; lápis de cera; marcadores, etc.
2 Horas e
30 Minutos
- Desenvolver a capacidade de raciocínio. - Desenvolver a motricidade fina.
Semana de 29 de Novembro a 03 de Dezembro de 2010
Público-alvo: Pré-escola - dos 3 aos 5 anos de idade.
Dias
Actividades
Descrição
Material
usado
Duração
Objectivos
29- 11-2010
“ Árvore de Natal”
- Algumas crianças começam por pintar uma caixa envolta em jornal, pois será a base do pinheiro. - Outras começam a pintar os rolos de papel higiénico.
- Caixa - Jornal - Guaches - Pincéis - Rolos de papel higiénico.
3 Horas
-Desenvolver a motricidade fina.
30-11-2010
Continuação
- As crianças continuam a pintar os rolos de papel higiénico. - Começa-se a colar os rolos de papel pintados já secos do dia anterior à caixa já seca igualmente.
- Guaches - Rolos de papel higiénico -Cola quente
3 Horas
01-12-2010
Continuação
- As crianças continuam a pintar os rolos de papel higiénico. - Colam-se os rolos de papel pintados já secos do dia anterior por cima dos já colocados.
- Rolos de papel higiénico - Guaches - Cola quente
3 Horas
02-12-2010
Continuação
- As crianças continuam a pintar os rolos de papel higiénico. - Colam-se os rolos de papel pintados já secos do dia anterior por cima dos já colocados.
- Rolos de papel higiénico - Guaches - Cola quente
3 Horas
03-12-2010
Final da actividade
- Coloca-se a estrela no cimo da árvore já feita. -Colocam-se na árvore de Natal os desenhos coloridos pelas crianças.
- Cola quente - Fio de lã
3 Horas
39
Anexo 2 Fotografias dos dias temáticos
Dia Mundial Música
Dia do Animal
Dia da Alimentação
“ A árvore de Natal”