Relatório Anual
Relatório Anual
Mensagem do Conselho de Administração 2
Mensagem da Diretoria Executiva 3
Carta IBRI Sobre a Crise Global 4
Destaques 6
Perfil dos Associados 12
Principais Atividades 16
Participação do IBRI em Eventos 28
Comunicação 32
Informações Adicionais 34
O IBRI no Mercado de Capitais 35
O IBRI na Educação 36
Governança Corporativa 36
Parcerias 38
Metas e Atividades para 2009 39
Colaboradores em 2008 40
Dados Financeiros 41
Pronunciamentos de Orientação do Codim 42
Informações Institucionais 51
Demonstrações Financeiras 54
Índice
Relatório Anual
2
Mensagem do Conselho de Administração
IBRI BuSCA FORMAR
E vAlORIzAR O PROFISSIOnAl
DE RElAçõES COM InvEStIDORES
Ano após ano nossos esforços continuam a
se concentrar em melhorar o que já existe
e criar novas possibilidades para que o IBRI
cumpra sua missão de fortalecer e valorizar
a atuação do profissional de Relações com
Investidores no mercado de capitais.
Em 2008, o IBRI organizou uma série de
seminários e cursos e realizou parcerias com
entidades ligadas ao mercado financeiro
como forma de disseminar ainda mais as
informações que julgamos imprescindíveis
para a atualização dos profissionais de RI.
A preocupação em orientar os RIs quanto aos
impactos que alterações contábeis podem
trazer para sua rotina motivou em parceria
com a Deloitte Touche Tohmatsu a realização
do estudo “Difusores da Convergência
Contábil – A visão e o papel dos RIs na
propagação do IFRS no Brasil”. Os resultados
foram divulgados em evento onde estiveram
presentes profissionais da área de Relações
com Investidores, analistas e imprensa.
A forte participação do IBRI em discussões
que objetivam melhorar a atuação e
a interação de cada componente no
mercado também foi de grande valor para
o fortalecimento da representatividade
do Instituto perante a comunidade de RIs
durante o ano de 2008.
A Comissão Técnica participou ativamente
de discussões e emitiu 10 pareceres em
2008 sobre regulamentações ou orientações
e enviou sua opinião para a CVM (Comissão
de Valores Mobiliários), o CODIM (Comitê de
Orientação para Divulgação de Informações ao
Mercado), a ABRASCA (Associação Brasileira
das Companhias Abertas) e a BM&FBOVESPA
(Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros).
O Instituto participou também das discussões
no âmbito do Plano Diretor do Mercado de
Capitais (PDMC), sugerindo o desenvolvimento
de tópicos relativos a Relações com
Investidores na educação superior.
Ao lado de outras renomadas associações
e institutos, o IBRI compõe também o
Comitê Consultivo de Educação da CVM,
cujo principal objetivo é promover e apoiar
projetos educacionais que contribuam
para a melhoria dos padrões de educação
financeira da população brasileira.
A BM&FBOVESPA deu início ao processo
de revisão dos regulamentos do Novo
Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança
Corporativa. Para tanto constituiu uma
Câmara Consultiva, que conta com a
participação do IBRI. Isso só ressalta a
credibilidade conquistada pelo Instituto.
Começamos em 2008 as discussões
referentes à criação de um processo de
certificação da qualidade da atividade de
RI praticada em cada empresa. Um Comitê
do Conselho e Diretoria está cuidando do
assunto e esperamos chegar ao formato
final ainda em 2009.
Por último, estamos sempre cuidando
da melhoria das práticas de governança
no âmbito do Instituto. Foram feitas
atualizações nas regras do Conselho Fiscal,
da Diretoria Executiva (cujos membros não
podem exercer atividades que ensejem
conflito de interesses), criação da Política de
Privacidade do Banco de Dados do Instituto,
Política de Apoios a Eventos e atualização no
Regulamento Interno da Comissão de Novos
Associados/Credenciamento.
Boa leitura!
Cordialmente,
João Pinheiro Nogueira Batista
Presidente do Conselho de Administração do IBRI
3
IBRI REFORçA BASES PARA O
DESEnvOlvIMEntO PROFISSIOnAl
E ExPAnDE AtIvIDADES PARA AS
REGIõES nORDEStE E Sul
No ano de 2008, o IBRI realizou importantes
passos rumo ao fortalecimento da profissão
e da área de Relações com Investidores
no Brasil. A expansão para novas regiões
do país representou um grande desafio,
inevitável para acompanhar a evolução do
mercado. A criação das regionais Nordeste
e Sul do Instituto sugere um bom potencial
de crescimento nos próximos anos para as
Relações com Investidores nessas áreas,
tanto em relação às empresas que já
abriram capital, como para as que enxergam
no mercado de capitais uma oportunidade
de crescimento e profissionalização.
A realização da 10ª edição do Encontro
Nacional de Relações com Investidores e
Mercado de Capitais em conjunto com a
ABRASCA em novo local – com capacidade
bastante superior à edição anterior –
demonstra a relevância que as Relações
com Investidores têm conquistado ao longo
dos últimos anos. Para isso, o IBRI acredita
ser fundamental manter o discurso aberto
entre todos os envolvidos no mercado de
capitais e promover a troca de experiências
e a constante atualização.
No campo educacional realizamos um
feito inédito: o início de duas turmas (8ª
e 9ª) no mesmo ano do MBA Finanças,
Comunicação e Relações com Investidores
em parceria com a FIPECAFI (Fundação
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais
e Financeiras). A qualidade do curso e o
compromisso dessa parceria se refletem
na excelência dos novos profissionais que
ingressam no mercado de trabalho.
O CODIM (Comitê de Orientação para
Divulgação de Informações ao Mercado)
emitiu dois pronunciamentos de orientação
em 2008 sobre Guidance (nº 4) e Atos
e Fatos Relevantes (nº 5). A elaboração
dos pronunciamentos contou com intenso
trabalho da Comissão Técnica do IBRI.
Encerramos 2008 com importante
contribuição bibliográfica para os
profissionais de RI ao lançarmos a obra
“O Estado da Arte das Relações com
Investidores no Brasil”. Durante a gestão
2006-2008, num espaço de 15 meses, a
diretoria do IBRI já disseminou os conceitos
de RI e cases do mercado em outras duas
obras. Essa ação está alinhada à missão
do Instituto em fornecer bibliografia sobre o
tema no nosso mercado de capitais.
O IBRI procura a cada ano fornecer
ferramentas e referências de boas práticas
de Relações com Investidores a seus
associados na busca do desenvolvimento
do mercado de capitais nacional.
Com o objetivo de contextualizar o papel
estratégico do RI no cenário de crise
que nos encontramos, divulgamos – em
novembro de 2008 – carta que aborda a
postura desejada do profissional. Confira
na íntegra no item IV deste relatório.
Acompanhe a seguir as realizações do IBRI.
Cordialmente,
Geraldo Soares
Presidente Executivo do IBRI
Mensagem da Diretoria Executiva
4
O PROFISSIOnAl DE RElAçõES COM InvEStIDORES é O
PRInCIPAl RESPOnSávEl POR DISSEMInAR A CultuRA
DO MERCADO DE CAPItAIS DEntRO DA COMPAnhIA E
AGIR DE MAnEIRA PRó-AtIvA EM MOMEntOS DE CRISE.
Carta do IBRI Sobre a Crise Global
O MERCADO DE CApItAIS nO BRASIl
Os padrões de regulação e auto-regulação
aplicados ao sistema bancário e ao mercado
de capitais no Brasil se situam, segundo
avaliação unânime de especialistas e
instituições internacionais, entre os melhores
do mundo. Os critérios prudenciais quanto a
riscos, alavancagem e transparência são mais
exigentes do que aqueles que vigoram em vários
mercados internacionais, inclusive em alguns
maiores que o brasileiro. Além disso, o Brasil
possui uma das mais avançadas sistemáticas
de negociação de títulos e valores mobiliários,
proporcionando segurança transacional aos
investidores. As entidades do mercado de
capitais brasileiro têm desenvolvido nos últimos
anos grande esforço para propagar a cultura
de investimento. O reflexo disso é percebido no
amadurecimento dos investidores.
O IBRI
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com
Investidores) atua no desenvolvimento do
mercado de capitais brasileiro e entende que
seu papel junto às empresas, demais entidades
e órgãos do mercado de capitais tem sido e
deverá permanecer de fundamental importância
para a disseminação da cultura de investimento
e da educação financeira do público investidor.
O IBRI divulgou, no dia 17 de dezembro
de 2008, Carta sobre a crise financeira
internacional. A Carta insere-se no
papel da entidade de colaborar para o
desenvolvimento do mercado de capitais
brasileiro e aperfeiçoar a profissão de
Relações com Investidores. O Instituto
acredita na importância do RI agir de
maneira pró-ativa em momentos de crise.
Leia a Carta a seguir.
O COntExtO DEStA CARtA
Os últimos meses foram marcados pelo
aprofundamento da crise financeira
internacional. Originada no mercado norte-
americano de crédito habitacional, a crise
ampliou-se para outros mercados financeiros
e outros países, contagiando a chamada
economia real. Nós do IBRI (Instituto Brasileiro
de Relações com Investidores) acreditamos
que essa situação tem implicações
extremamente importantes para a função de
Relações com Investidores nas companhias
de capital aberto, exigindo dos profissionais
de RI respostas específicas e enérgicas.
A entidade tem enfatizado também a adoção
das melhores práticas de Governança
Corporativa pelas companhias. A contribuição do
IBRI para a disseminação da cultura do mercado
de capitais se dá com o apoio à formação e
valorização do profissional de Relações com
Investidores, com reflexos positivos para as
companhias de capital aberto e para o público
investidor. Como resultado e reconhecimento
desse trabalho, o IBRI tem acompanhado a
evolução no número de companhias de capital
aberto e mais do que dobrou o número de
associados desde 2005.
O pROfISSIOnAl DE RI
O profissional de RI é o principal responsável
por disseminar a cultura do mercado de
capitais dentro das companhias e por adotar,
no estabelecimento dos relacionamentos com
os investidores, os princípios fundamentais
definidos pelo IBRI em seu Código de Conduta:
Transparência;
Equidade;
Franqueza e Independência;
Integridade e Responsabilidade.
5
O IBRI entende que é preciso criar e manter nas
companhias a convicção de que a franqueza
e a transparência são fatores fundamentais
na construção e manutenção da imagem de
solidez da companhia, de sua credibilidade e
reputação empresarial. Assim, as companhias
devem estabelecer políticas de divulgação
amplas e consistentes, além de ter porta-vozes
preparados para a comunicação integral.
Essa comunicação deve incluir não apenas
aspectos positivos e favoráveis, mas também
aqueles negativos ou desfavoráveis, desde que
importantes para a decisão de investimento,
sem omissões ou informações evasivas.
O IBRI passou a investir mais na valorização da atividade de RI. Com esse
viés, trabalha na montagem da certificação de profissionais. A crise mundial só
veio reforçar que a estratégia está correta. As empresas precisam enxergar que
atividade de RI pode ser mais importante ainda nas fases ruins.
João pinheiro nogueira Batista
As companhias – principalmente as com
ações nas mãos do público investidor –
devem conquistar a confiança do investidor
com responsabilidade e transparência
com ênfase em seus processos de gestão
e exposição a riscos. Nesse sentido, o
IBRI apoia as recentes medidas da CVM,
que complementaram as obrigações das
companhias na divulgação de operações
com derivativos.
A informação precisa é o principal
instrumento para o gerenciamento de
crises e deve ser fornecida de forma
organizada, consistente e contínua. Cabe
ao diretor de RI e a sua equipe obter, com
a necessária diligência, as informações
internas relevantes e pertinentes e
divulgá-las com presteza e equanimidade.
Isso significa interagir e informar todas
as partes interessadas e utilizar toda
a gama de instrumentos atualmente à
disposição: publicação de fatos relevantes
e/ou comunicados; teleconferências;
reuniões públicas ou reservadas; além
das ferramentas eletrônicas disponíveis na
Internet, como e-mails e chats, por exemplo.
As companhias de capital aberto devem
aproveitar esse momento, de elevada
volatilidade nos mercados de capitais
internacionais, como uma oportunidade
de avaliação e renovação do compromisso
com os investidores e demais partes
interessadas. Companhias que mantêm os
canais de diálogo constantemente abertos
proporcionam informações amplas e
transparentes e valorizam e fortalecem seus
profissionais de RI terão, com certeza e em
seu devido tempo, o reconhecimento e a
valorização do mercado de capitais.
A CRISE
Os princípios do Código de Ética, importantes
em situações de normalidade, tornam-se
fundamentais em situações como a da
atual crise financeira internacional, quando
respostas tempestivas são essenciais para
a consolidação dos ativos intangíveis das
companhias – como sua credibilidade –
e da área de Relações com Investidores.
Presidente do Conselho de Administração do IBRI
6
OS InvEStIDORES BuSCAM SEGuRAnçA
E CREDIBIlIDADE nAS InFORMAçõES
PARA ORIEntAR SuA tOMADA DE DECISãO.
Destaques
7
O pApEl DO IBRI nO DESEnVOlVIMEntO DO MERCADO DE CApItAIS
O mercado de capitais brasileiro ao longo
dos últimos dez anos passou por processo
de desenvolvimento que o tornou forte,
democrático e pulverizado.
O IBRI tem contribuído desde a sua
fundação em 1997 para a construção de
bases sólidas que servirão como alicerces
para a continuidade da evolução do
mercado de capitais brasileiro.
Constantemente são firmadas parcerias
entre o IBRI e as principais entidades
representativas do setor como a CVM;
BM&FBOVESPA; ABRASCA, APIMEC,
dentre outras, com o propósito de promover
o intercâmbio com os demais agentes do
mercado de capitais.
Os investidores buscam segurança e
credibilidade nas informações para orientar
sua tomada de decisão. Com isso, a
atividade do Profissional de Relações com
Investidores tem se tornado gradativamente
mais estratégica. Cabe ao RI zelar pela
transparência e ao Instituto Brasileiro de
Relações com Investidores fornecer todo o
embasamento para que a divulgação das
melhores práticas se concretize.
RUMO AO fUtURO: DESEnVOlVEnDO AS RElAÇÕES COM InVEStIDORES
A partir da década de 90, com a busca de
acesso das companhias abertas brasileiras
ao mercado externo por meio da listagem
de suas ações em Bolsas de Valores
estrangeiras, principalmente a NYSE (New
York Stock Exchange), o profissional de
Relações com Investidores vê-se diante de
novos desafios. O Diretor de Relações com
Investidores – que geralmente acumulava
a atividade de RI com a gestão da área
financeira da empresa – raramente podia
contar naquela época com uma equipe de RI
para assessorá-lo.
Entre 1997 e 1998, o processo de expansão
do mercado de capitais brasileiro tem início
e as primeiras equipes de RI começam
a surgir. Dentro desse contexto, o IBRI
é fundado, em 1997, com o objetivo de
fortalecer a profissão de RI durante o
processo de globalização.
O ano de 2008 foi desafiador para o IBRI e para as Relações com Investidores.
O lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil”
representou mais um marco na história do Instituto, pois além de colaborar para
a bibliografia de publicações sobre RI no Brasil, a obra traz registro completo
dos 10 anos de vida do IBRI, da história do mercado de capitais, assim como
relato e experiências dos principais interlocutores. Paralelamente, ressalto a
importante contribuição dos Pronunciamentos de Orientação do CODIM sobre
Guidance e Ato ou Fato Relevante, norteadores para os RIs caminharem rumo
a um mercado de capitais sadio e maduro.
O Instituto tem promovido a atualização
constante de seus associados e da
comunidade de Relações com Investidores
como um todo; divulga normas efetivas de
conduta com o intuito de orientar e fornecer
parâmetros para a execução da atividade
de RI, valoriza o Profissional e participa de
debates técnicos para aperfeiçoar cada vez
mais o nosso mercado de capitais.
Geraldo SoaresPresidente Executivo do IBRI
8
Em 11 anos de atuação, o IBRI realizou
mais de 120 eventos para a discussão e
troca de experiências para uma melhor
execução da atividade. Somente no ano de
2008, 48 eventos contaram com seu apoio
institucional.
O 10º Encontro Nacional de Relações
com Investidores e Mercado de Capitais,
realizado em parceria com a ABRASCA nos
dias 2 e 3 de junho de 2008, mais uma vez
confirmou o sucesso das edições anteriores
ao reunir mais de 700 participantes e teve
intensa cobertura da imprensa. Os temas
dos painéis apresentados foram escolhidos
cuidadosamente para que representassem,
efetivamente, um aprendizado adicional
para os RIs.
O Brazil Day, encontro internacional de
profissionais do mercado, foi organizado
pelo IBRI, em conjunto com a ABRASCA,
APIMEC e BM&FBOVESPA, e aconteceu
no dia 28 de outubro de 2008, na sede da
Bloomberg Television, em Nova York (EUA).
O evento, de grande importância para as
companhias e para a vivência profissional
do RI, foi dividido em oito painéis setoriais
nos quais estiveram representadas 21
companhias brasileiras com ações em
Bolsa, reunindo 274 participantes.
Ainda no exterior, o Instituto, em parceria
com a Bolsa de Valores de Madrid,
promoveu no dia 19 de novembro de
2008 a “3ª Tarde de Brasil en Latibex”
(Madrid, Espanha) para a discussão de
dois temas de extrema relevância: “Brasil,
destino favorito para os investidores –
Investment Grade” e “A capacidade de
consumo doméstico brasileiro para manter
o crescimento”. O evento contou com a
participação de 110 profissionais.
O IBRI demonstra, ao participar de encontros
internacionais, o pleno exercício de seu
papel perante o mercado de capitais,
seguindo fielmente os princípios de sua
missão desde sua fundação: o estímulo e a
promoção de intercâmbio voluntário entre os
profissionais de Relações com Investidores
e o mercado de capitais como um todo, no
Brasil e no exterior.
No âmbito da regulamentação e da
educação, o Instituto participa ativamente
de iniciativas que visam a orientar os
profissionais atuantes no mercado
de capitais e também os que estão
ingressando.
Como coordenador do CODIM, ao lado da
APIMEC, o IBRI tem atuado intensamente
na elaboração dos Pareceres de Orientação
do Comitê para o mercado. O CODIM cujo
propósito é a padronização das melhores
práticas de divulgação de informações, emitiu
dois pareceres no ano de 2008: um sobre
Guidance e outro sobre Ato ou Fato Relevante.
A informação precisa é o principal instrumento para o gerenciamento de crises e deve ser fornecida de forma organizada, consistente e contínua.
9
O IBRI também participa da nova fase do
Plano Diretor do Mercado de Capitais do
CODEMEC (Comitê de Desenvolvimento do
Mercado de Capitais). Criado em 2002, o
Plano Diretor do Mercado de Capitais contém
um conjunto organizado de ações do governo
e do setor privado, que possui o objetivo
de criar condições para que o mercado de
capitais brasileiro possa desempenhar sua
missão com eficiência.
No ano de 2008, o Instituto deu
continuidade juntamente com a FIPECAFI
ao MBA Finanças, Comunicação e Relações
com Investidores – criado pioneiramente
em 2001 – devido à necessidade de
capacitação de profissionais, com a
abertura de mais duas turmas de alunos
em 2008, na cidade de São Paulo (SP). No
ano de 2009, está preparando o início de
atividades do MBA de RI IBRI FIPECAFI no
Rio de Janeiro (RJ).
Administrar a comunicação das
companhias abertas exige muito trabalho e
planejamento, pois se trata de uma atividade
complexa cujas informações devem estar
em conformidade com exigências legais e
atender com excelência os diversos perfis
de investidores, garantindo a equidade e
agilidade. O Instituto tem plena consciência
do papel que exerce no que diz respeito
à formação do profissional de Relações
com Investidores para o desenvolvimento
do mercado de capitais. Sua atuação
atenta às necessidades do mercado e dos
profissionais tem atendido a demanda
e contribui para o desenvolvimento do
mercado de capitais brasileiro.
IBRI é pAtROnO DO CARBOn DISClOSURE pROJECt (CDp) AMéRICA lAtInA
A sustentabilidade é uma questão
fundamental no atual estágio do mercado de
capitais. O IBRI por meio de sua Comissão
de Sustentabilidade considera que seja um
dever das companhias abertas a ampla e
democrática divulgação de suas políticas
e iniciativas socioambientais. As empresas
devem assumir esse compromisso com
seus públicos estratégicos, acionistas,
investidores e também com a sociedade.
Esse tema tem caráter de criar valor para a
empresa, pois mostra sua preocupação com
aspectos ambientais, sociais e culturais,
bem como o correto gerenciamento de
riscos nessas áreas que podem afetar
diretamente as companhias.
No ano de 2008, o IBRI foi patrono do projeto
de expansão do Carbon Disclosure Project (CDP) América Latina que iniciou contato com
três novos países: México, Chile e Argentina.
O Projeto facilita o diálogo entre investidores e
empresas, com o fornecimento de informações
das quais possa surgir uma resposta racional
para as mudanças climáticas e seu impacto no
valor acionário de empresas globais.
O MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores, oferecido
pelo IBRI em parceria com a FIPECAFI, fornece formação muito sólida, o
programa do curso é um sonho para todos os profissionais que desejam
atuar na área de RI.
Regina longo Sanchez
Outras duas importantes contribuições
do IBRI para educação de profissionais
interessados na profissão de Relações com
Investidores foram a XVI e XVII edições
do Curso de Introdução ao Mercado de
Capitais – APIMEC e o convênio com
a BM&FBOVESPA para a realização de
curso sobre RI totalmente estruturado
para os profissionais que têm intenção em
transformar suas empresas em companhias
de capital aberto ou o fizeram recentemente.
Diretora de Desenvolvimento Profissional do IBRI
10
O IBRI incorporou as questões
socioambientais ao universo de trabalho
profissional de RI ao realizar debates com os
profissionais que ocupam cargos com poder
de decisão dentro das grandes organizações.
O Seminário “A Comunicação e a
Sustentabilidade no Mercado de Capitais”
contou com a segunda edição do Estudo
e Ranking realizado pela Management
Excellence (M&E), consultoria especializada
em sustentabilidade, que demonstra a
importância da comunicação na transparência
e imagem da empresa, especialmente em
relação aos investimentos, projetos e ações
ligadas à sustentabilidade.
O Instituto e a APIMEC Minas promoveram o
“Seminário Internacional de Sustentabilidade”.
Pela primeira vez foi realizado evento na região
de Minas Gerais sobre esse tema com o intuito
de preparar os profissionais de RI para se
atualizarem e se prepararem para responder
as perguntas a respeito desse assunto.
O IBRI apoiou importantes eventos como o
Global Fórum América Latina – encontro entre
representantes de empresas, universidades e
do poder público para troca de experiências,
criar novas propostas de ação, mobilização e
engajamento com foco na Sustentabilidade –
e o lançamento do Guia da Sustentabilidade
do Instituto Amanhã.
Ressalta-se a participação no Workshop
“Relatórios de Sustentabilidade GRI: a
importância da consistência no Relato
do Desempenho Econômico, Social e
Ambiental das Organizações” e o evento
“Investimentos Socialmente Responsáveis
e Índices de Sustentabilidade”, que deu
início ao processo de revisão do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE).
Na ocasião foi aberto espaço para discussão
com as empresas listadas sobre o papel do
ISE e o processo de revisão do indicador.
Nesse sentido, o IBRI mantém canal
constante de comunicação com o Conselho
do índice, onde por meio de cartas, tem
exposto as necessidades das companhias
frente ao ISE.
O Instituto acredita que a associação
da responsabilidade socioambiental das
companhias abertas com a área de Relações
com Investidores é muito importante,
pois o volume de informações solicitadas
pelos investidores é cada vez maior e mais
específico. O IBRI tem a sustentabilidade
como pauta constante em sua agenda.
IBRI tEM CRESCIMEntO DE 102% nO nÚMERO DE ASSOCIADOS E DESEnVOlVE AtIVIDADES pARA AtUAlIZAR OS pROfISSIOnAIS
A partir de 2008, o IBRI conta com mais duas
diretorias (uma na Região Sul e outra no
Nordeste), que vieram agregar às diretorias
A Comissão de Sustentabilidade iniciou, em 2008, a seleção dos temas de
sustentabilidade que deverão ser tratados em uma série de publicações (Cadernos
de Sustentabilidade) para o nivelamento conceitual da temática.
Marcos Antonio fujihara
específicas em São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais. Como plano de expansão de
sua atuação no mercado de capitais brasileiro,
o Instituto criou as duas novas diretorias.
Álvaro Bandeira de Paula (Diretoria Nordeste)
e Ricardo Rosanova Garcia (Diretoria Sul)
– foram os profissionais escolhidos para
representar o Instituto. O trabalho desenvolvido
por eles será fundamental no processo de
valorização do profissional de Relações com
Investidores, bem como para fomentar as
atividades de RI nessas regiões.
Já a Comissão Técnica do IBRI – presidida
por Julia Reid e composta por um grupo de
engajados profissionais de diferentes áreas e
com grande experiência – mostrou-se ativa em
propor agenda e fórum de discussão de temas
importantes para o mercado de capitais e para
a atividade de RI. Os membros emitiram – no
ano de 2008 – 10 pareceres endereçados às
principais entidades do mercado. A Comissão
Técnica tem desenvolvido fundamental papel
ao propor importantes mudanças para a
melhoria do mercado de capitais, atuando
como voz ativa do Instituto frente aos demais
entes do mercado.
Presidente da Comissão de Sustentabilidade do IBRI
11
A Comissão Técnica do IBRI é ativa em propor agenda e é também um fórum
de discussão de temas importantes para o mercado de capitais e a atividade de
RI. A troca de experiências e conhecimentos entre os membros da Comissão
é muito enriquecedora. Entre pareceres para a CVM, CODIM e BM&FBOVESPA,
foram preparados 10 materiais técnicos no ano de 2008, todos precedidos de
discussões embasadas e interessantes para os profissionais envolvidos. Um dos
trabalhos mais importante do ano foi uma proposta de Parecer de Orientação
sobre a Instrução CVM nº 400.
Presidente da Comissão Técnica do IBRI
Julia Reid ferretti
O Instituto realizou avanço na Governança
Corporativa ao promover alterações no
Estatuto Social, uma delas propõe a
eleição de não-membros para comporem o
Conselho Fiscal, desde que sejam pessoas
de boa conduta ética e reputação ilibada.
Outra mudança resultou em importante
“blindagem” ao analisar a revisão do Artigo
29, cuja proposta estabelece que perderá
o cargo qualquer integrante da Diretoria
Executiva que passar a atuar em atividade
que possa ensejar a possibilidade de conflito
de interesse com seu mandato no Instituto.
No campo educacional, os principais
temas do mercado foram trabalhados pelo
IBRI na forma de pesquisas, workshops e
enquetes. A segunda edição do “Workshop
sobre a necessidade de adaptação das
companhias abertas às normas do IFRS
(International Financial Reporting Standards)
promovido em conjunto com a FIPECAFI
discutiu a adoção do novo padrão contábil
internacional: o IFRS.
O evento mostrou a visão das empresas
brasileiras quanto à adequação normativa,
bem como os aspectos tributários,
societários, desafios e oportunidades
para as companhias abertas.
Na área de pesquisas, o IBRI e a consultoria
Deloitte prepararam o estudo “Os impactos
da convergência contábil – harmonização
das demonstrações financeiras”. O objetivo
foi identificar os principais desafios que os
profissionais de Relações com Investidores
estavam enfrentando nos esforços das
empresas para a harmonização de suas
demonstrações financeiras, focando a
adequação do IFRS e os impactos da Lei
11.638/2007.
A 6ª Enquete sobre Período de Silêncio –
realizada junto aos associados – atestou
a importância do quiet period para as
companhias abertas em momentos de
divulgação de resultados e/ou fatos
relevantes, entendendo que tal prática
auxilia principalmente na prevenção do
vazamento involuntário de informações,
além de auxiliar na equânime comunicação
da empresa com o mercado.
O lançamento do livro “O Estado da Arte
das Relações com Investidores no Brasil”
fechou o ciclo de atividades desenvolvidas
pelo IBRI, em 2008, com o intuito de atender
às principiais necessidades dos associados,
promover o constante debate entre RIs e
seus interlocutores e valorizar a profissão de
Relações com Investidores.
Como resultado desse trabalho dedicado aos
profissionais de RI, nos últimos três anos
(2006-2008), o crescimento no número de
associados do IBRI foi de 102%, chegando
a 486 membros em 2008. Acompanhe na
seção seguinte alguns gráficos que mostram
essa evolução e demonstram também a
representatividade do Instituto.
12
perfil dos Associados
nO CAMPO EDuCACIOnAl, OS PRInCIPAIS
tEMAS DO MERCADO FORAM tRABAlhADOS
PElO IBRI nA FORMA DE PESquISAS,
wORkShOPS E EnquEtES.
13
O sucesso do IBRI está atrelado, também, ao aumento no número de
associados: evolução de 20% em 2008.
Vitor fagá
1997
115
2001
227
2005
240
1998
151
2002
241
2006
286
1999
154
2003
264
2007
420
2000
187
2004
231
2008
486
Expansão da base de associados
perfil dos Associados do IBRI por cargo Presidente/Vice . 4% Diretor de RI . 17% Superintendente de RI . 3% Gerente de RI . 18% Supervisor/Coordenador de RI . 4% Analista de RI . 12% Diretores-Outros . 7% Superintendente-Outros . 1% Gerente-Outros . 12% Analista Financeiro . 4% Consultor/Prestador de Serviço . 10% Advogados . 3% Entidades . 2% Outros . 3%
Diretor Financeiro do IBRI
102%
14
perfil dos Associados por área de atuação Empresas Cap. Aberto
Empresas Cap. Fechado
Bcos de Inves/Assets/Corretoras
Jornais/Editoras
Escrit. Advocacia
Consultoria/Prest. Serv.
Entidades
22%
50%4%
3%
4%
13%
4%
Associados do IBRI por Região Geográfica SP
MG
RJ
Sul
NE
Outros*
2%2%7%
72%
5%
12%
novos Associados em 2008 Efetivos
Colaboradores
56%
44%
Efetivos (atuam diretamente em RI) = 56 (44%)
Colaboradores (demais interessados) = 72 (56%)
Total de novos associados em 2008 = 128
Estratificação por cargos dos novos associados efetivos em 2008
Analistas de RI
GRI
DRI/CFO
Supervisor de RI/Coordenador RI
Outros
4%
29%
11%
32%
25%
Analista de RI 18 (32%)
Gerente de Relações com Investidores GRI 16 (29%)
DRI/CFO 14 (25%)
Supervisor de RI/Coordenador RI 6 (11%)
Outros 2 (4%)
15
Os gráficos mostram a representatividade
do IBRI no mercado de capitais brasileiro. O
primeiro ilustra o número de profissionais
de companhias abertas, que integram o
índice das 100 ações mais negociadas
na BM&FBOVESPA. O seguinte ilustra a
representatividade dos RIs
das principais empresas listadas no IBovespa.
Representatividade do IBRI em relação ao IBRx 100
Não estão no IBRI
Estão no IBRI
10%
90%
Representatividade do IBRI em relação ao IBOVESpA
Não estão no IBRI
Estão no IBRI
10%
90%
Efetivo: atua diretamente em RI
Colaborador: demais interessados
Classe de Associação dos desligados Efetivos
Colaboradores
55%
45%
Motivos de desligamento em 2008 Deixou a área de RI
Sem contato – mudança de cadastro/empresa
Empresa com capital fechado
Outros/motivos pessoais
Motivo de desligamento não informado
11%
26%
31%
27%
5%
Cargos dos associados efetivos desligados em 2008
13 DRI/CFO
06 GRI
05 ARI
02 Coord./Superv. de RI
08 Outros
24%
18%
6%
38%
15%
Em 2008, 62 profissionais se desligaram do IBRI. Abaixo demonstramos
o perfil e os motivos de desligamento dos mesmos.
16
A COMISSãO téCnICA DO IBRI EMItIu
10 PARECERES EM 2008 SOBRE
REGulAMEntOS Ou ORIEntAçõES.
principais Atividades
17
REUnIÕES
Reuniões realizadas pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva e demais Comissões
Internas e Externas do IBRI ao longo de 2008.
Reuniões Quantidade DatasConselho de Administração 5 30/Janeiro, 03/Abril, 18/Junho, 28/Agosto e 31/Outubro de 2008
Diretoria Executiva 5 23/Fevereiro, 19/Março, 16/Junho, 25/Agosto, 24/Setembro
Diretoria Rio de Janeiro 8 20/27/Fevereiro, 12/25/ Março, 18/Julho, 7/19/Agosto e 7/Outubro
Diretoria São Paulo 7 29/Fevereiro, 1º/08/11/14/Abril, 18/Maio, 23/Junho
Conselho Fiscal 1 07/Abril
Assembleia Geral Ordinária/ Extraordinária 2 30/Abril, 04/Dezembro
Comitê Organizador – Brazil Day 1803/16/24/31/Janeiro, 18/Fevereiro, 03/17/25/Março, 07/Abril, 29/Maio, 16/19/30/Junho, 07/Julho, 11/Agosto, 10/Setembro, 14/Outubro, 03/Novembro
Comissão Técnica14 (10 pareceres)
26/Setembro – Audiência Pública CVM 05 20/Junho e 04/Julho – Ato e Fato Relevante (CODIM) 19/Fevereiro – Guidance (CODIM) 13/Agosto – Instrução (CVM) 388 26 e 27/Maio – Índice Imobiliário (BM&F Bovespa) 12/Maio – 02/Abril – 30/Junho Instrução CVM sobre Período do Silêncio 10/Julho – Audiência Pública CVM 04 07/Novembro – Release (CODIM)14/25/Novembro – Remuneração dos Administradores (CODIM)
Comitê de Educação da CVM 5 21/Janeiro, 02/Abril, 05/Junho, 07/Outubro e 15/Dezembro
Desenvolvimento Profissional 5 06/17/Março, 15/Abril, 18/Setembro e 02/Dezembro
Comissão de Divulgação 3 08/Maio, 01/Outubro e 05/Novembro
Novos Associados 2 30/Julho e 04/Outubro
Selo de Qualidade em RI 4 07/Março, 18/Julho, 23/Agosto e 24/Novembro
Comissão de Sustentabilidade 3 14/Abril, 23/Junho e 01/Julho
CODIM 923/Janeiro, 21/Fevereiro, 26/Março, 03/Abril, 15/Maio,07/Julho, 25/Setembro, 23/Outubro e 27/Novembro
PDMC – Plano Diretor do Mercado de Capitais 9 16/Janeiro, 06/18/Março, 01/17/18/Abril, 23/Julho, 01/Outubro e 28/Novembro
TOTAL 100
18
REAlIZAÇÕES DE EVEntOS
Em 2008, o Instituto promoveu 17 eventos, que contaram com a participação de 2.634
profissionais do mercado.
Evento local parcerias participantes Datas
XVI Curso de Introdução ao Mercado de Capitais São Paulo
Sede da APIMEC em SP ABRASCA, Anbid, APIMEC e IBGC 111 03 a 14/março
24º Encontro Informal do IBRI no Rio de Janeiro
Prédio da Bolsa do RJ – Escritório da Bovespa
Bowne, Bovespa e MediaGroup 42 08/maio
Seminário Comunicação Segmentada com Investidores
Blue Tree Towers Paulista – Cerqueira Cesar
CDN e PR Newswire 95 14/maio
10º Encontro Nacional de Relações com Investidores
WTC Hotel ABRASCA 774 02/ e 03/junho
IR Magazine Brazil Awards 2008 WTC Hotel Revista RI e IR Magazine 350 02/junho
II Workshop IFRS com a FIPECAFI Auditório da Fipecafi FIPECAFI 72 06/junho
O Impacto da Lei Contábil Ceasar Business Paulista Deloitte 72 18/junho
Curso Valuation em Belo Horizonte
Bolsa de Valores de MG, ES e DF
APIMEC MG e Bovmesb 33 junho e julho/08
Comunicação e Sustentabilidade no Mercado de Capitais
Auditório da BovespaManagement e Excelence e Revista Razão Contábil
125 16/julho
XVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais São Paulo
Sede da APIMEC em SP ABRASCA, Anbid, APIMEC e IBGC 70 15/setembro
Seminário Internacional de Sustentabilidade
Imperador Recepções e Eventos
APIMEC MG, Usiminas e Cemig 160 16/setembro
Workshop Valuation Auditório da BovespaEconomatica, BM&FBovespa e Bradesco Corretora
80 17/setembro
25º Encontro Informal no Rio de Janeiro
Auditório da Sulamerica Seguros
Sul America S/A 45 23/setembro
Fórum de Convergência Contábil Hotel Ceasar Businnes Deloitte 57 22/outubro
Brazil Day Bloomberg–NY–EUA ABRASCA, APIMEC e BM&FBOVESPA 274 28/outubro
3ª Tarde de Brasil en LatibexHotel Intercontinental – Madrid – Espanha
Panamericano, Bradesco, Bradespar, Braskem, Celesc, Grendene, Multiplam, OHL e Vale
110 19/novembro
Lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil” e Jantar Anual de Confraternização do IBRI
Hotel Ceasar Businnes
Livro: BM&FBOVESPA, Itaú BBA, JPMorgan e PricewaterhouseCoopers
Jantar: MediaGroup, Valor Econômico, Chorus Call
164 04/dezembro
TOTAL 17 Eventos 2634 Participantes
19
O IBRI também promoveu duas edições
de Curso com a BM&FBOVESPA sobre
Relações com Investidores com a presença
de 60 alunos nas duas turmas e participou
ativamente por meio de palestras das aulas
inaugurais das 8ª e 9ª turmas do MBA
Finanças, Comunicação e Relações com
Investidores. A primeira turma de 2008 teve
início em 16 de fevereiro e a seguinte no dia
29 de março de 2008.
MARÇO DE 2008
xVI Curso de Introdução ao Mercado de Capitais
Realização: IBRI, ABRASCA, ANBID,
APIMEC-SP e IBGC Entre os dias 03 e 14
de março de 2008, o IBRI marcou presença
na 16ª edição do “Curso de Introdução
ao Mercado de Capitais” realizado pela
APIMEC-SP.
Regina Longo Sanchez, diretora executiva de
Desenvolvimento Profissional do IBRI, proferiu
palestra sobre a função do profissional de RI.
A diretora do IBRI-SP, Camila Mation Anker,
mediou painel no Curso, abordando os temas
“Previdência Privada e Direito dos Acionistas
não controladores”.
Número de Participantes: 111
Palestrantes: Lucy Sousa – Presidente da
APIMEC-SP; Valter Faria – Membro do comitê
de mercado de capitais da ABRASCA e Diretor
para América Latina – The Global Consulting
Group; Regina Longo Sanchez – Diretora
Executiva de Desenvolvimento Profissional do
IBRI; João Francisco de Aguiar – Economista,
Mestre em Administração e professor da
Universidade Presbiteriana Mackenzie e das
faculdades Oswaldo Cruz; Rodney Vergili –
Diretor da Digital Assessoria Comunicação
Integrada;
José Alberto Neto Filho – Consultor da
BOVESPA; João Lauro Amaral – Diretor de
Relações com Investidores da BM&F;
Milla de Aguiar Vasconcellos Ribeiro –
Procuradora Federal da CVM; Sérgio Foldes
Guimarães – Chefe do Depto. de Mercado
de Capitais – BNDES; Renê Coppe Pimentel
– Professor e Consultor; Antonio Carlos
Colangelo Luz – Consultor de Investimentos/
Prof. Universitário – ESAMC e FMU; Roberto
Sousa Gonzalez – Diretor de Estratégia
de Sustentabilidade da TheMediaGroup
Comunicação de Valor; Ricardo Nardini –
Gerente Executivo de Educação da ANBID,
Sandro Baroni – Gerente da Área Técnica da
Andima; Francisco D’Orto Neto – IBGC; Edison
Garcia – Superintendente da AMEC; Aparecida
Ribeiro Pagliarini – Advogada – ABRAPP;
2001
1.600
2005
1.909
2002
1.431
2006
2.073
2003
1.639
2007
2.434
2004
1.250
2008
2.634
Cresce o número de participantes nos eventos do IBRI
20
Dr. Leslie Amendolara – Advogado especializado
em direito empresarial; Théo Rodrigues – Diretor
Geral do INI; Raymundo Magliano Neto – Diretor
Comercial da Expo Money.
Patrocínio: Banco do Brasil, Bovespa,
CPFL, BM&F, Braskem, Cemig, KPMG, Itaú
Unibanco Banco Múltiplo, PR Newswire,
Serasa, Souza Cruz, Suzano.
MAIO DE 2008
24º Encontro Informal do IBRI no Rio de Janeiro
Realização: IBRI
A profissão de RI foi o foco de discussão do
24º Encontro Informal promovido pelo IBRI na
cidade do Rio de Janeiro para os profissionais
cariocas. O evento debateu as oportunidades
e perspectivas para o mercado de trabalho
na área de RI e contou com a presença de
Augusto Carneiro, sócio-gerente da Zaitech
Consultoria, com experiência na busca,
avaliação e coaching de executivos.
Número de Participantes: 42
Palestrante: Augusto Carneiro,
Sócio-gerente da Zaitech Consultoria.
Patrocínio: Bowne e BM&FBOVESPA.
Seminário Comunicação Segmentada com Investidores
Realização: IBRI O Seminário “Comunicação Segmentada
com Investidores”, que ocorreu no Hotel
Blue Tree Towers Paulista, em São Paulo, no
dia 14 de maio de 2008, foi dividido em dois
painéis: “A Importância da Comunicação
Segmentada” e a “Comunicação
Segmentada com Investidores”.
Número de Participantes: 95
Palestrantes: Luiz Henrique Valverde
Vice-presidente executivo do IBRI; João
Rodarte – Presidente da CDN – Companhia
da Notícia; Álvaro Schocair – Chief Financial
Officer, Tarpon; Renato Chaves – Diretor
de Participacões da Previ; Gilberto Biojone
– Superintendente da ANCOR; Renata
Oliva – Diretora do IBRI; Hélio Garcia –
Presidente da PR Newswire; Herculano
Alves – Superintendente de Renda Variável
do BRAM – Bradesco Asset Management;
André Caldas – Gestor de Fundos.
Patrocínio: CDN, PR Newswire.
A luta pelo aprimoramento do profissional de Relações com Investidores
foi um dos focos do IBRI Rio de Janeiro. Realizamos o 24º e o 25º Encontro
Informal que foram sucesso de público e sinalizou a perspectiva do mercado
de RI para o Rio de Janeiro. Isso é fundamental para manter o IBRI como um
núcleo que vai formar e informar os profissionais. Paralelamente, o Instituto
colaborou com o BNDES na promoção do Seminário “IFRS – Um Caminho para
a Transparência”, realizado no dia 30 de abril de 2008, no auditório do BNDES.
O evento contou com a participação de 400 pessoas.
Vania BorgerthVice-presidente do IBRI – Rio de Janeiro
21
JUnHO DE 2008
10º Encontro nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais
Realização: IBRI e Abrasca Nos dias 2 e 3 de junho de 2008 ocorreu
a realização da décima edição do Encontro
Nacional de Relações com Investidores, que
abordou temas e debates sobre: Cenários
Econômicos, Governança Corporativa,
Transparência e IFRS; O RI e o Investidor; O
RI e o Valor da Companhia. O 10º Encontro
Nacional de RI que aconteceu pela primeira
vez no Gran Meliá WTC, em São Paulo,
ressaltou a importância e valorização do
profissional e da área de Relações com
Investidores. O Encontro Nacional teve
presença recorde de RIs das companhias
abertas e intensa cobertura da imprensa.
Número de Participantes: 774
Palestrantes: Maria Helena Santana,
presidente da CVM; Antonio Duarte Carvalho
de Castro, presidente da ABRASCA; João
Pinheiro Nogueira Batista, presidente do
Conselho de Administração do IBRI; Geraldo
Soares, presidente executivo do IBRI; Paulo
Rabello de Castro, Economista e Presidente,
SR Rating; José Olympio da Veiga Pereira,
Diretor, Credit Suisse; Dalton Gardiman,
Economista Chefe, Banco Bradesco de
Investimentos S/A; Alexandre Di Miceli,
Professor da FIPECAFI; Antonio Carlos
de Santana, Superintendente de Normas
Contábeis e Auditoria, CVM; Amaro Luiz de
Oliveira Gomes, Chefe do Departamento
de Normas do Sistema Financeiro,
Banco Central do Brasil; Luiz Leonardo
Cantidiano, Sócio da Motta Fernandes
Rocha Advogados; Ross Kaufman, Sócio
da Greenberg Traurig; Antonio Cocurullo,
Diretor de Risk Advisory Services, Ernst &
Young; Wilson Ferreira Júnior; Noreen M.
Culhane, Vice-Presidente Executiva, NYSE
Euronext; Osvaldo Schirmer, Membro do
Conselho Diretor da ABRASCA; Monique
Skruzyn, Sócia-Fundadora, MBS Value
Partners; Marcio Verri, Diretor Presidente,
Kinea Investimentos; Lauren Puffer, Titular
da área de Global Capital Markets Group
– America Latina, The Bank of New York
Mellon; Luiz Fernando Rolla, Diretor de RI
da Cemig; José Marcos Treiger, Diretor de
RI da Multiner; José Rogério Luiz, Vice-
Presidente Financeiro e Diretor de Relações
com Investidores Totvs S/A; Sergio Goldman,
Analista, Bulltick Capital Markets; Roberto
Castello Branco, Diretor de RI da Vale;
Mário Joppert, Analista, Dynamo; Ana Paula
Lanzana; Analista, Alliance; André Baggio,
Analista, JP Morgan; Sidney Chameh, Sócio-
Fundador, DGF Investimentos; Elizabeth
Benamor, Presidente da Comissão de
Mercado de Capitais – COMEC, ABRASCA;
Catherine D. Hume, CEO, CHF Investor
Relations (Canada); Arleu Anhalt, Presidente
da FIRB; Roberto Teixeira da Costa,
Ex-presidente da CVM; Marcelo Trindade,
Ex-presidente da CVM; Gilberto Mifano,
Diretor geral da Bovespa.
Patrocinadores: Banco do Brasil, BNDES,
Petrobras, Ministério do Desenvolvimento,
Governo Federal, Indústria e Comércio
Exterior, Andima, BM&FBOVESPA, Bradesco,
Cetip, Chorus Call, Ernst&Young, Greenberg
Traurig, Itaú-Unibanco Banco Múltiplo, Motta,
Fernandes Rocha Advogados, PR Newswire,
TheMediaGroup, Thomson Reuters, Valor
Econômico, Anbid, Bloomberg, Cemig, Cetip,
Fipecafi, Firb, Fitch Ratchings, Lincx, Luz,
Nossa Caixa, Nyse Euronext, Souza Cruz,
SR rating, The Bank of New York Mellon.
O 10º Encontro nacional de Relações com Investidores registrou recorde de público (774 participantes)
22
IR Magazine Brazil Awards 2008 Realização: IBRI, Revista RI e IR Magazine
No dia 02 de junho de 2008 aconteceu,
no WTC Hotel (em São Paulo), a 4ª edição
do IR Magazine Brazil Awards, prêmio que
agracia os melhores profissionais da área
de Relações com Investidores e companhias
abertas. Os nomes das empresas e
profissionais que mais se destacaram
surgiram de uma pesquisa independente
conduzida pelo Instituto Brasileiro de
Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a
convite da IR Magazine, revista de referência
internacional do segmento de Relações com
Investidores, a partir de consulta a uma
amostra de analistas e investidores.
Número de Participantes: 350
II Workshop sobre Convergência Contábil
Realização: IBRI e FIPECAFI
O IBRI e a FIPECAFI promoveram a 2ª
edição do “Workshop sobre a necessidade
de adaptação das companhias abertas às
normas do IFRS – International Financial
Reporting Standards”, no dia 06 de junho
de 2008. Foram apresentados temas como
“Pressupostos e Pré-requisitos para Adoção
das IFRS”, visão das empresas brasileiras
quanto à adequação normativa e “Estudo
Comparativo: IFRS e Normas Brasileiras”.
Número de Participantes: 72
Palestrantes: Iran Siqueira Lima –
Presidente da FIPECAFI; Geraldo Soares
– Presidente Executivo do IBRI; Prof. Nelson
Carvalho – Presidente do Conselho Consultivo
de Normas do IASB (International Accountig
Standards Board); Sérgio Agrício Kubiak – Sócio
da área de Impostos – Terço Grant Thomton,
José André Viola Ferreira – Sócio da área de
Auditoria – Terço Grant Thomton; Roberto
Quiroga Mosquera – Professor da faculdade de
Direito da USP e Sócio do Escritório Mattos Filho,
Marrey Filho e Quiroga Advogados; Gustavo
Loyola – Ex-presidente do Banco Central
do Brasil e atualmente Sócio da Tendências
Consultoria Integrada; Marcos A. Galende –
Superintendente Executivo do Departamento
de Contadoria Geral do Bradesco; Marina
Mitiyo Yamamoto – Professora da FEA-USP
e Coordenadora do MBA FIPECAFI; Bruno
Meirelles Salotti – Professor da FEA-USP e
Pesquisador do laboratório de Contabilidade
Internacional da FIPECAFI.
IBRI e Deloitte debatem o impacto da lei Contábil
Realização: IBRI e Deloitte
O IBRI e a consultoria Deloitte realizaram
o Seminário “Os Impactos da Nova Lei
Contábil nas Relações com Investidores”,
no dia 18 de junho de 2008, em São Paulo
(SP). O seminário foi estruturado a partir do
ponto de vista de Relações com Investidores
e tratou dos principais impactos contábeis,
fiscais e societários da Lei 11.638/2007 e
seus impactos na Governança Corporativa e
comparabilidade contábil internacional.
Número de Participantes: 72
Palestrantes: Wilson Amarante –
Conselheiro do IBRI; Francisco Papellás –
Presidente do IBRACON; Reginaldo Ferreira
Alexandre – Vice-presidente da APIMEC-
SP; Wanderlei Olivetti – Sócio da Área de
Auditoria da Deloitte; Marcelo Natale – Sócio
da Área de Consultoria Tributária da Deloitte;
José Samurai Saiani – Sócio do Machado,
Meyer, Sendacz e Opice.
Patrocínio: Deloitte.
O IBRI e a FIPECAFI promoveram a 2ª Edição do workshop sobre a necessidade de adaptação das companhias abertas às normas internacionais de Contabilidade (IFRS)
23
JUlHO DE 2008
Curso Valuation em Belo Horizonte
Realização: IBRI e APIMEC MG
O curso sobre Valuation realizado pelo IBRI
em conjunto com a APIMEC-MG, na cidade
de Belo Horizonte (MG), contou com a
participação de 33 inscritos. Bruno Fusaro,
vice-presidente do IBRI Minas, e Gilson
Bentes, conselheiro do IBRI, representaram
o Instituto no evento. Os temas abordados
durante o curso foram: noções de
matemática financeira; análise de alternativas
de investimentos; fluxo de caixa, entre outros
assuntos.
Número de Participantes: 33
Palestrante: professor Cleber Gonçalves
Apoio: Bovmesb
O IBRI capítulo Minas Gerais focou seus trabalhos em duas frentes: a primeira
por meio de uma série de atividades para cumprir suas diretrizes de apoio a
iniciativas que levem mais empresas mineiras a acessar o mercado acionário como
fonte de financiamento e consequentemente mostrar a importância do profissional
de RI. E a segunda, no campo educacional, a divulgação da profissão de RI nas
universidades. Nessa frente, temos um projeto em curso com a Fundação Dom
Cabral para lecionarmos a disciplina de RI na sua pós-graduação em finanças.
Bruno fusaro
Seminário Comunicação e Sustentabilidade no Mercado de Capitais
Realização: IBRI, M&E e
Revista Razão Contábil
No dia 16 de julho de 2009 ocorreu
o Seminário “A Comunicação e a
Sustentabilidade no Mercado de Capitais”,
no auditório da Bovespa, em São Paulo
(SP). Após as exposições, houve entrega
de prêmios para as melhores companhias
na categoria Website de Sustentabilidade.
A finalização do evento se deu com a
apresentação do “Ranking de Melhor
Website de Sustentabilidade” e premiação
às empresas listadas na Bovespa
que atenderam aos critérios de pesquisa
da M&E.
Número de Participantes: 125
Palestrantes: Geraldo Soares –
Presidente do IBRI; Marco Antonio
Fujihara – Coordenador de Comissão
de Sustentabilidade do IBRI; Adalberto
Marcondes – da Envolverde –
Revista Digital de Meio Ambiente e
Desenvolvimento; Ricardo Pinto Nogueira
– Diretor de Operações da BOVESPA; Jean
Philipe Leroy – Diretor do Departamento
e Relações com Operações da BOVESPA;
Helder Moreira Leite – Gerente de
Relacionamento com Investidores da
Petobrás; Antonio Jacinto Matias – Vice-
Presidente Executivo do Itaú Unibanco
Banco Múltiplo S.A.; Giovani Barontini
– Sócio da Empresa Ética Brasil; Flavio
Menezes – Advogado e Consultor; Roberto
Gonzalez – Diretor de Estratégia Social da
TheMediaGroup; Roberto Muller Filho –
Diretor Geral da Razão Contábil; William
Cox e Angélica Blanco – M&E.
Patrocínio: PR Newswire, Chorus Call.
Vice-presidente do IBRI – Minas Gerais
24
SEtEMBRO DE 2008
xVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais
Realização: IBRI, ABRASCA, ANBID,
APIMEC-SP e IBGC
Os participantes da 17ª edição do Curso de
Introdução ao Mercado de Capitais tiveram
a oportunidade de conhecer o trabalho
desenvolvido pelo IBRI na palestra “A
Importância dos Profissionais de Relações
com Investidores”, no dia 15 de setembro de
2008. Na ocasião, Salim Ali, superintendente
do Instituto, realizou apresentação. Em 16 de
setembro de 2008, foi a vez de Rodney Vergili,
assessor de Comunicação do IBRI, realizar
palestra sobre “A Relação dos Meios de
Comunicação com o Mercado de Capitais”.
Número de Participantes: 70
Palestrantes: Lucy Sousa – Presidente da
APIMEC-SP; Almir da Silva Mota – Membro
da Comissão de Mercado de Capitais da
ABRASCA; Salim Ali – Superintendente
Geral do IBRI; Rodney Vergili – Diretor da
Digital Assessoria Comunicação Integrada;
João Francisco de Aguiar – Economista,
mestre em administração e professor da
Universidade Presbiteriana Mackenzie e das
Faculdades Oswaldo Cruz; José Alberto Netto
Filho – Consultor da BM&FBOVESPA; Oscar
Frick – Instrutor do Instituto Educacional da
BM&FBOVESPA; Milla de Aguiar Vasconcellos
Ribeiro – Procuradora Federal da CVM; Ivan
Magalhães Junior – Gerente na Área de
Mercado de Capitais – BNDES; Renê Coppe
Pimentel – Professor e Consultor; Antonio Carlos
Colangelo Luz – Diretor Técnico da APIMEC
Nacional e Professor de Finanças da FMU e
da ESAMC Santos; Roberto Sousa Gonzalez –
Diretor de estratégia de sustentabilidade da The
MediaGroup Comunicação de Valor; Ricardo
Nardini – Gerente executivo de educação da
ANBID; Sandro Baroni – Gerente da área técnica
da ANDIMA, Francisco D’Orto Neto – IBGC; Dr.
Leslie Amendolara – Advogado especializado
em direito empresarial; Aparecida Ribeiro Garcia
Pagliarini – Advogada – ABRAPP; Edison Garcia
– Superintendente da AMEC, Theo Rodrigues
– Diretor Geral – INI; Raymundo Magliano Neto
– Diretor comercial da Expo Money.
Patrocínio: Banco do Brasil, BM&FBOVESPA,
Braskem, Cemig, Itaú Unibanco Banco Múltiplo
S.A., KPMG, PR Newswire, CPFL, Souza Cruz.
Seminário Internacional de Sustentabilidade
Realização: IBRI e APIMEC Minas Gerais.
O IBRI e a APIMEC Minas Gerais promoveram,
no dia 16 de setembro de 2008, o “Seminário
Internacional de Sustentabilidade”, no
Imperador Recepções e Eventos, na cidade
de Belo Horizonte (MG). Pela primeira vez, foi
realizado evento na região sobre esse tema.
Gilson Bentes, conselheiro do IBRI, participou
da abertura do evento.
Número de Participantes: 160.
Palestrantes: Roberto Gonzalez – da
APIMEC; Ürs Schon – do Grupo SAM;
Kristina Rüter – do OEKOM.
Patrocínio: Usiminas e Cemig.
Ao lado de outras renomadas associações e institutos, o IBRI compõe o Comitê Consultivo de Educação da Comissão de valores Mobiliários e participa da realização do Curso de Introdução ao Mercado de Capitais.
25
Workshop Valuation Realização: IBRI
Em 17 de setembro de 2008, profissionais
de Relações com Investidores reuniram-se
no auditório da Bovespa para participar
do “Workshop Valuation – Ferramenta
Indispensável para o RI”. O objetivo do
seminário foi apresentar os conceitos e as
interações dos profissionais de RI com os
analistas de investimentos e as demandas
por informações para a elaboração
do Valuation.
Número de Participantes: 80
Em função da crise econômica, o ano de 2008 foi bastante desafiador para
as empresas brasileiras e para os profissionais de Relações com Investidores.
Foi necessário muito trabalho e muita interação com o mercado. Nesse contexto,
destaco a contribuição da diretoria SP, alinhada com a visão do IBRI, para a
formação dos profissionais de RI. Dois exemplos dessa contribuição foram os
eventos realizados, o Seminário Comunicação Segmentada com Investidores e
Workshop Valuation, muito bem avaliados pelo público.
luiz Herique Valverde
Palestrantes: Renata Oliva – Diretora
Gerente do IBRI-SP; André Oda – Sócio da
Alianti Consultoria Empresarial e Doutor em
Finanças pela FEA-USP; Paulo de Sá Pereira
– Gerente de Investimentos de Renda
Variável da Bradesco Corretora,
José Francisco Cataldo Ferreira – Analista
Sênior de Investimentos.
Patrocínio: Economatica, BM&FBOVESPA,
Bradesco corretora.
25º Encontro Informal no Rio de Janeiro
Realização: IBRI
A diretoria do IBRI Rio de Janeiro convidou
profissionais do mercado de capitais para
participarem do 25º Encontro Informal no
Rio de Janeiro, no dia 23 de setembro
de 2008. O segundo evento em 2008 na
capital carioca teve como principal objetivo
a interação entre os profissionais de RI e os
analistas de investimento.
Número de Participantes: 45
Palestrantes: Pedro Batista – Analista
Sênior do setor de energia elétrica e
saneamento básico do UBS Pactual;
Cristiano Souza – Sócio da Dynamo
Administração de Recursos.
Patrocínio: Sul América.
Vice-presidente do IBRI – São Paulo
26
OUtUBRO DE 2008
fórum de Convergência Contábil Realização: IBRI e Deloitte
O IBRI e a Deloitte realizaram, no dia
22 de novembro de 2008, evento sobre
“Difusores da Convergência Contábil – A
visão e o papel dos RIs na propagação do
IFRS no Brasil”. O evento – realizado no
Hotel Caesar Business, em São Paulo (SP)
– reuniu profissionais da área de Relações
com Investidores, analistas e imprensa para
divulgar resultado da pesquisa denominada
“Os impactos da convergência contábil”.
O objetivo da pesquisa foi apontar e
compreender os fatores mais relevantes
sobre a implementação do IFRS (International
Financial Reporting Standards) – o padrão
contábil globalmente aceito – na visão dos
profissionais de Relações com Investidores.
Número de Participantes: 57.
Patrocínio: Deloitte.
A 4ª edição do Brazil Day foi ponto de referência no relacionamento das
empresas brasileiras com a comunidade financeira internacional. É muito
importante ter um fórum como esse para as companhias brasileiras se
apresentarem no mercado norte-americano.
Doris Wilhelm
Brazil Day Realização: IBRI, ABRASCA,
APIMEC e BM&F Bovespa
O IBRI, a ABRASCA, a APIMEC e a
BM&FBOVESPA realizaram, no dia
28 de outubro de 2008, a quarta edição do
Brazil Day, na sede da Bloomberg Television,
em Nova York (EUA). No evento, as
companhias abertas brasileiras discutiram
suas perspectivas com um seleto público
composto de analistas, investidores e
outros profissionais do mercado de capitais
internacional.
Número de Participantes: 274
Palestrantes: Antonio D. C. Castro –
Presidente da ABRASCA; Carlos Kawall
Ferreira Leal – Diretor da BM&FBOVESPA;
Ronaldo Nogueira – Diretor da APIMEC;
Gabriel Garcia – Cadeira do Comitê de
Investimento Global de NYSSA; José Carlos
Amadi – Parceiro do Deloitte Touche
Tohmatsu; Candice Teruszkin – Cabeça
de Vendas da América Latina de ADR
da J.P.Morgan; Doron Levin – Editor de
Transporte do Bloomberg; Cecilia Tornaghi
– Produtora/Repórter do Bloomberg; Vinny
Catalano – CFA, Presidente e Chefe de
Investimento Estratégico do Blue Marble
Research; Erik Schatzker – editor de
finanças de TV dos Estados Unidos; Gerald
Belson do Deloitte Touche Tohmatsu.
Patrocínio: Deloitte, HSBC, J.P.Morgan.
Presidente da Comissão Internacional do IBRI
27
Ressalto na atuação do IBRI, em 2008, o lançamento do livro O Estado da Arte
das Relações com Investidores no Brasil e acredito que cada vez mais o Instituto
está presente nas companhias de capital aberto do Brasil. A participação do IBRI na
evolução da legislação do mercado de capitais brasileiro foi muito importante, assim
como o trabalho da Comissão de Divulgação. A atuação da nossa Comissão Técnica
e as sugestões encaminhadas, por meio dos pronunciamentos das novas normas
contábeis, contribuíram para o desenvolvimento do mercado de capitais e para a
melhoria na Governança Corporativa das empresas abertas brasileiras.
Ricardo florence
nOVEMBRO DE 2008
3ª tarde de Brasil en latibex Realização: IBRI e Bolsa de Madrid
O IBRI e a Bolsa de Madrid promoveram, no
dia 19 de novembro de 2008, a 3ª Tarde de Brasil en Latibex, em Madrid (Espanha).
O fórum contou com a apresentação
de temas em dois painéis, o primeiro
intitulado “O impacto da crise de crédito
nas matérias-primas” e, o segundo, “A
Capacidade do Consumo Doméstico
Brasileiro para Manter o Crescimento”.
Número de Participantes: 110
Palestrantes: Carlos Henrique Dumortout
– Consultor de Negócios da Petrobras;
Paulo Penido – CFO da Usiminas; Roberto
Castello Branco – Diretor de Relações
com Investidor da Vale; Jeffrey Noble –
Diretor do Bradesco Broker; Octavio de
Barros – Diretor de Estudos Econômicos
do Bradesco; Luiz Henrique de Castro
Carvalho – Diretor de Geração e Transporte
de Energia da Cemig; Francisco Schmitt
– Diretor de Relações com Investidor da
Grendene; Armando D´Almeida Neto –
Vice-presidente Financeiro da Multiplan;
Calman Luis de Moricz – Diretor de
Relações com Investidor do Panamericano;
Miguel Guiomar – Diretor Executivo do
Banco Espírito Santo de Investimento.
Patrocínio: Banco PanAmericano,
Bradesco, Bradespar, Braskem, Celesc,
Grendene, Multiplan, OHL Brasil, Vale.
lançamento de livro O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil e Jantar de Confraternização
Realização: IBRI
No dia 4 de dezembro de 2008, aconteceu
no Hotel Caesar Business, em São
Paulo, o lançamento do livro “O Estado
da Arte das Relações com Investidores
no Brasil”. Em seguida, o IBRI ofereceu
jantar de confraternização e apresentou os
representantes eleitos para o Conselho de
Administração e Fiscal.
Número de Participantes: 164
Patrocínio: Chorus Call, The Media Group,
Valor Econômico.
Patrocínio livro: BM&FBOVESPA, ItaúBBA,
J.P.Morgan, PricewaterhouseCoopers.
Vice-presidente do IBRI
28
participação do IBRI em Eventos
REPRESEntAntES DO IBRI
REAlIzARAM PAlEStRAS E O InStItutO
APOIOu 48 EvEntOS EM 2008
29
No ano de 2008, o IBRI apoiou 48 eventos e
participou de diversos outros, sendo listados
os principais abaixo:
ApOIOS
O IBRI apoiou, entre os dias 6 e 9 de
fevereiro de 2008, o mais tradicional
evento da área de investimentos dos
Estados Unidos: The World Money Show,
que aconteceu em Orlando, na Flórida
(EUA). O evento recebeu 12 mil visitantes
de 25 países, mais de 120 especialistas
abordaram em 250 workshops técnicas e
perspectivas globais dos investimentos.
O Instituto apoiou o "10º Congresso ANEFAC – Learning Day", que foi
realizado nos dias 4 e 5 de abril de 2008,
na cidade de São Roque (SP). O evento
abordou o tema "Gestão Global – Desafios,
Competências e Estratégias”.
O Congresso ABVCAP 2008, que
aconteceu entre os dias 14 e 16 de abril
de 2008, contou com o apoio do Instituto.
O evento teve como foco “Investimento,
Energia e Crescimento” e reuniu investidores e
gestores de fundos de vários países, além de
empresários, empreendedores, agências de
desenvolvimento, profissionais e executivos de
empresas relacionadas com o setor.
O IBRI apoiou o Seminário "IFRS um caminho para a Transparência", que
aconteceu no dia 30 de abril de 2008,
realizado pelo BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social).
Luiz Leonardo Cantidiano, diretor do IBRI,
representou o Instituto. O objetivo do
seminário foi mostrar para os empresários
e executivos que a Alta Administração
das companhias abertas não pode deixar
de assumir um papel ativo no processo
de internacionalização da contabilidade e
que há a necessidade de se manter bem
informados os profissionais do mercado,
para obterem sucesso na implementação
da contabilidade internacional (IFRS).
O IBRI apoiou a Expo Trader Brasil 2008
– V Congresso Internacional de Gestores e
Operadores do Mercado de Capitais – que
aconteceu nos dias 18 e 19 de junho de
2008, no Rio de Janeiro (RJ).
O Instituto apoiou o 1º Seminário de Mercado de Capitais realizado pela AMEC,
que aconteceu no dia 17 de agosto de 2008,
no Hotel Unique, em São Paulo (SP).
Um dos objetivos da regional sul do IBRI é fomentar a formação de
profissionais no Sul do País, além de desenvolver a atividade de Relações com
Investidores no mercado local. Para isso, realizamos a segunda edição do “Sul
em Ações” – evento destinado para as companhias abertas se apresentarem
– para tornar visível o RI no mercado local e, assim, aumentar a oferta de
profissionais. Em 2009, a intenção é expandir o evento para outros Estados da
Região Sul.
Ricardo Rosanova GarciaDiretor Regional do IBRI – Sul
Presidente da Comissão de Novos Associados do IBRI
30
O IBRI apoiou e participou do 20º Congresso Nacional APIMEC, que aconteceu entre os
dias 20 e 22 de agosto de 2008, na cidade
do Rio de Janeiro (RJ). Os temas escolhidos
para debate estiveram ligados às “Novas
Fronteiras, Desafios e Responsabilidades
para os Profissionais de Investimento”,
com destaque para Temas Internacionais,
Sustentabilidade, Educação, Brasil Investment
Grade, Painéis Temáticos, além do tradicional
concurso de monografias.
O IBRI apoiou a realização do 2º Prêmio Intangíveis Brasil, iniciativa do Grupo Padrão
(que edita a revista Consumidor Moderno)
e a consultoria DOM Strategy Partners. A
solenidade de entrega dos prêmios ocorreu,
no dia 22 de outubro de 2008, na Sociedade
Hípica Paulista, em São Paulo (SP). Na ocasião,
Vitor Fagá, diretor financeiro do IBRI, entregou
o Prêmio Destaque do Novo Mercado para a
Cyrela, representada por Luis Largman, diretor
de Relações com Investidores da companhia e
Conselheiro do IBRI.
A 2ª edição do Sul em Ações – evento em
que as empresas abertas da Região Sul do
País se apresentam, assim como acontece
nas reuniões APIMEC, ocorreu
no dia 26 de novembro de 2008, no
Campus da Universidade Positivo.
O evento foi oportunidade para que os
Investidores, analistas e profissionais do
mercado de capitais e demais interessados
pudessem conhecer seis grandes empresas
do Sul do País listadas na Bovespa.
pARtICIpAÇÕES
João Pinheiro Nogueira Batista, presidente
do Conselho de Administração do IBRI,
participou do lançamento da 1ª Carta Diretriz sobre “Independência dos
Conselheiros de Administração – Melhores
Práticas e o artigo 118 da Lei das
Sociedades Anônimas”, em evento realizado
pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa).
João Pinheiro Nogueira Batista, presidente
do Conselho de Administração do IBRI,
e Salim Ali, superintendente do Instituto,
participaram, no dia 27 de agosto de 2008,
do Segundo Workshop da Revista Capital Aberto que teve como tema “Melhores
Práticas de Relações com Investidores”. O
presidente do Conselho de Administração
palestrou sobre “O Papel do RI em uma
Situação de Vazamento de Informação”
e Salim Ali apresentou resultado da 6ª
Enquete IBRI. A enquete tratou do assunto
“Período de Silêncio”, momento que
antecede a divulgação de resultados ou
fatos relevantes das companhias.
Em 2008, o IBRI organizou uma série de seminários e parcerias com entidades ligadas ao mercado financeiro como forma de disseminar informações que julgamos imprescindíveis para a atualização dos profissionais de RI
Geraldo Soares, presidente executivo do
IBRI, realizou palestra sobre a importância do CODIM (Comitê de Orientação para
Divulgação de Informações ao Mercado)
em evento, em 12 de junho de 2008, na
sede do IBRACON (Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil). Geraldo Soares
fez balanço das atividades do Comitê e
apontou as prioridades de aperfeiçoamento
e desenvolvimento do mercado de capitais.
O presidente executivo do IBRI, Geraldo
Soares, realizou palestra na APIMEC Sul (Porto Alegre), no dia 21 de junho de
2008. A apresentação foi para os alunos
da turma do XV Curso de Formação e
Aperfeiçoamento de Profissionais para o
Mercado de Capitais, realizado pela CEPA
UFRGS e APIMEC SUL.
Geraldo Soares, presidente executivo
do IBRI, realizou palestra no seminário “A Responsabilidade da Diretoria pela Informação – Lei das S.A.” realizado
pela ABRASCA e CVM, com apoio da
BM&FBOVESPA, no dia 1º de outubro de
2008, no auditório da BM&FBOVESPA,
em São Paulo (SP).
O IBRI e ANDIMA (Associação Nacional
das Instituições do Mercado Financeiro)
realizaram curso para os profissionais de Relações com Investidores (com carga
horária de oito horas), no dia 8 de abril
de 2008, no Rio de Janeiro (RJ). Vania
Borgerth, diretora vice-presidente do IBRI
RJ, representou o Instituto no evento.
Luis Fernando Moran de Oliveira, diretor de
Comunicação do IBRI, realizou palestra no
11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, no dia 15 de maio de 2008,
no Centro de Convenções Rebouças, em
São Paulo (SP). O tema da palestra foi
“Novidades Tecnológicas das Grandes
Corporações no Relacionamento com o
Público Investidor”.
31
O IBRI participou da reunião do Comitê Executivo do Plano Diretor de Mercado de Capitais (PDMC), no dia 23 de julho de
2008, na sede da ANDIMA (São Paulo-SP).
A agenda do evento tratou de assuntos
como as ações do Plano Diretor, modelo
previdenciário e workshop do PDMC.
A diretoria do IBRI Nordeste participou
da V Semana de Administração da FEAACS – UFC (Faculdade de Economia,
Administração, Atuária, Contabilidade e
Secretariado) da Universidade Federal
do Ceará, realizada no período de 8 a 11
de setembro de 2008. Na abertura do
evento, Álvaro de Paula, diretor executivo
da regional IBRI Nordeste, proferiu
palestra sobre o tema “Da Universidade
para o Mundo: oportunidades no
Mercado de Capitais”.
O IBRI participou da quinta edição do
Programa ToP (Treinando os Professores)
– iniciativa conjunta das Instituições que
formam o Comitê Consultivo de Educação
da CVM – que aconteceu entre os dias
21 a 25 de julho. No dia 25 de julho de
2008, houve apresentação do IBRI sobre “A
importância do Profissional de Relações com
Investidores no Mercado de Capitais”, assim
como apresentação do CODIM (Comitê de
Orientação para Divulgação de Informações
ao Mercado), que foi realizada por Ivani
Benazzi, diretora-gerente SP do IBRI.
Camila Mation Anker, diretora do IBRI,
representou o Instituto em dois eventos:
Programa ToP – do Comitê Consultivo de
Educação da CVM, onde palestrou sobre
“O que é RI” e o Programa 2008 de treinamento para profissionais do mercado
de capitais de Angola.
Renata Oliva, diretora-gerente do IBRI,
participou, no dia 25 de junho de 2008,
do Fórum Consumidor Moderno de Governança Corporativa. O evento foi uma
tarde de debates sobre o tema: “Governança
Corporativa como Ativo Intangível das
Empresas Modernas” e contou com a
presença de profissionais das maiores
empresas do País.
Paula Picinini, membro da Comissão
Técnica do IBRI, representou o Instituto no
2º Encontro com Investidores em Porto
Alegre (RS), no dia 16 de abril de 2008.
Na ocasião, a presidente da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena
Santana, palestrou para mais de
900 pessoas.
A demanda por informações sobre o mercado de capitais no Nordeste
aumentou, por isso acho positiva a iniciativa de criação das regionais no Nordeste
e Sul, que são praças mais distantes do eixo Rio-São Paulo. O papel da regional
é oferecer importante contribuição para a disseminação desses temas, por meio
da parceria com outras entidades do mercado, do trabalho com as associações
empresariais e universidades, além da promoção de eventos.
Álvaro luiz Bandeira de paulaDiretor Regional do IBRI – Nordeste
32
Comunicação
é CRESCEntE O núMERO DE MAtéRIAS PuBlICADAS
SOBRE O IBRI. EM 2008, FORAM vEICulADAS 1.368
nOtíCIAS nA IMPREnSA EntRE MíDIA IMPRESSA,
IntERnEt, AGênCIAS, RáDIO E tElEvISãO.
33
No ano de 2008 foram veiculadas 1.368 matérias na imprensa entre mídia impressa,
meio eletrônico, rádio e televisão. Em 2008, houve a publicação de 26 edições do boletim
eletrônico IBRI NEWS; além da publicação de 12 edições da Coluna IBRI (material institucional)
e 6 Espaços IBRI (artigos de diretores e associados) no jornal Valor Econômico.
A atuação da Revista RI no mercado de capitais brasileiro tem contribuído há 11 anos na
qualificação dos profissionais de Relações com Investidores, assim como a abordagem dos
temas que fazem parte do cotidiano do RI. A publicação, pioneira no mercado brasileiro,
foi marco no mercado financeiro ao propor debates e atualizar sobre os principais
acontecimentos dos mercados de capitais. A parceria da revista com o IBRI confirma o
comprometimento de ambos em prol de um mercado de capitais sadio, maduro e igualitário.
O trabalho do IBRI, muito importante nos últimos 11 anos para o
desenvolvimento do mercado de capitais e o desenvolvimento da cultura de
companhia aberta no Brasil, torna-se imprescindível quando atravessamos
uma crise como a atual.
luis fernando Moran de Oliveira
399 653 1.368
2006 2007 2008
Diretor de Comunicação do IBRI
número de matérias publicadas sobre o IBRI no ano
34
Informaçôes Adicionais
EM 2008, uM DOS FOCOS DO IBRI FOI
AMPlIAR AS PARCERIAS E EStABElECER
IntERCâMBIO COnStAntE EntRE OS
PROFISSIOnAIS DO MERCADO DE CAPItAIS
35
1. O IBRI nO MERCADO DE CApItAIS
O Instituto participa ativamente do Mercado de Capitais. Abaixo, destacamos resumidamente
as principais parcerias e atuações:
EntIDADE OBJEtIVO AtUAÇÃO
CODIM – Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado
Divulgação das melhores práticas de informações para com o mercado: www.codim.org.br.
O IBRI é coordenador do CODIM e atua ainda na elaboração de alguns dos Pareceres de Orientação emitidos pelo Comitê.
Convênio com CVM – Comissão de Valores Mobiliários
Cooperação Técnica entre as Entidades: www.cvm.gov.br.
Desenvolvimento de cursos, pesquisas e eventos.
Convênio com a BM&FBOVESPACooperação Técnica entre as Entidades: www.bovespa.com.br.
Desenvolvimento de cursos, pesquisas e eventos.
O ano de 2008 trouxe novos desafios para o profissional de RI. Após um período de euforia no mercado de capitais
vivenciado nos últimos anos, o mundo passou por fortes ajustes que demandaram um rápido reposicionamento das
companhias e a pronta comunicação por parte do RI. A capacidade de ajuste à nova realidade e de adoção de medidas
para se proteger de turbulências tem pautado o discurso das áreas de Relações com Investidores desde meados de 2008.
E mais do que nunca o estreito relacionamento, baseado em comunicação clara, transparente e tempestiva, mostra-se
a melhor ferramenta para oferecer o conforto necessário aos investidores sobre o futuro da empresa. Como importante
porta-voz da empresa, o profissional de RI assume papel fundamental nesse processo. Importância essa que tende a
aumentar no futuro, e os profissionais de RI precisam estar preparados para assumir uma responsabilidade crescente no
processo de construção da imagem e da credibilidade da empresa.
Andréa pereiraDiretora-secretária do IBRI
36
2. O IBRI nA EDUCAÇÃO
O Instituto tem como missão o desenvolvimento do profissional e da área de Relações com
Investidores. Nesse sentido, destacamos as principais atividades do IBRI para a formação de
profissionais.
CURSO/EVEntO OBJEtIVO AtUAÇÃO
MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores – FIPECAFI/USP e IBRI
Formar profissionais preparados para atuar na área de Relações com Investidores das Companhias Abertas.
Profere aulas específicas de RI, trazendo a prática aos alunos. Também convida representantes do mercado para troca de experiências.
BM&FBOVESPA – Curso de Relações com Investidores
Atualização de conceitos sobre Mercado de Capitais, RI, Legislação e Comunicação.
Responsável por todo o conteúdo técnico do curso.
Livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil”
Traçar panorama da última década de evolução da atividade de RI e analisar as perspectivas futuras.
Elaboração do Livro que apresenta a importância da atividade e do profissional de RI para o amadurecimento do Mercado de Capitais.
Comitê Consultivo de Educação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários
Difusão da cultura de mercado de capitais e investimento entre a população em geral.
O IBRI participa, ao lado de outras oito entidades, em eventos como o Programa ToP – Treinando os Professores (destinado a professores Universitários) e o Prêmio Imprensa, que premia as mais educativas reportagens econômicas da imprensa brasileira.
10º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais
Atualizar os profissionais do mercado com informações e novidades sobre o mundo de RI.
Desenvolve palestras técnicas e realiza uma feira de serviços com estandes.
XVI e XVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais
Promover o conhecimento básico sobre mercado de capitais.
O IBRI profere palestra sobre “O que é RI”.
Instituto Chiavenato de EducaçãoDifundir entre docentes e discentes as práticas de Relações com Investidores.
Por meio do website do Instituto Chiavenato, diversas informações sobre RI são difundidas para conhecimento da academia.
Eventos: Workshop IFRS e Curso ValuationPor meio de eventos e cursos específicos, busca aprimorar o profissional de RI.
Profissionais experientes de mercado desenvolvem os temas de modo prático e didático.
3. GOVERnAnÇA CORpORAtIVA
Durante o ano de 2008, o IBRI buscou a excelência em suas práticas de governança
corporativa, dentre as quais destacamos os regulamentos internos de suas Comissões
e a Presidência do Conselho e Diretoria ocupadas sem acumulação de cargos.
COMISSÃO OBJEtIVO AtUAÇÃO
Comitê de Ética Examinar denúncias de violações às normas do Código de Conduta do Profissional de Relações com Investidores e submetê-las à apreciação do Conselho de Administração, responder a eventuais pedidos de esclarecimento sobre disposições do Código e promover a constante atualização e adequação do Código e sua divulgação por todos os interessados internos e externos.
O Comitê de Ética avalia as denúncias contra profissionais de RI com base nos quatro princípios éticos que fundamentam o Código de Conduta do IBRI: Transparência; Equidade; Franqueza e Independência; Integridade e Responsabilidade.
37
COMISSÃO OBJEtIVO AtUAÇÃO
Comissão Técnica
Desenvolver e difundir experiências e conhecimentos técnicos relativos à área de RI entre profissionais, empresas, instituições e o público em geral, oferecendo suporte à missão primordial do IBRI de contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, por meio do aprimoramento do profissional e da área de Relações com Investidores.
Participa na discussão de temas ligados à área de RI e mercado de capitais junto a entidades do mercado de capitais, autoridades reguladoras, legisladores e entidades do poder público. No ano de 2008, emitiu 10 pareceres de orientação.
Comissão de Divulgação
Gerir todos os espaços obtidos pelo IBRI para publicações impressas e eletrônicas, zelando por sua adequada utilização em consonância com os objetivos do Instituto.
Incentivar a produção, pelo corpo de associados do IBRI, de artigos, matérias e trabalhos relacionados à área de Relações com Investidores.
Definir os artigos que serão publicados e em quais veículos.Analisar, definir e responder toda solicitação de apoio e/ou patrocínio a eventos de entidades, empresas, associações e/ou instituições.
Decisões são tomadas pelo colegiado por meio dos meios eletrônicos como teleconferência e e-mail, não havendo consenso no âmbito da Comissão, o voto de Minerva deverá ser do Presidente Executivo do IBRI.
Comissão Internacional
Proporcionar aos profissionais de RI um contínuo aperfeiçoamento de suas ações, bem como de ampliar a atuação do IBRI junto ao mercado e às entidades e investidores internacionais.
Melhorar a percepção dos investidores, analistas, entidades e órgãos reguladores estrangeiros, a respeito do avanço no ambiente regulatório brasileiro e dos fundamentos de suas companhias abertas.
Buscar os melhores meios de aperfeiçoamento contínuo da atividade de RI das empresas brasileiras para sua atuação junto ao mercado internacional.
Dar continuidade e expandir a presença do IBRI nos mercados internacionais ao participar e promover de Fóruns Internacionais.
Aproximar cada vez mais os profissionais de RI e as empresas brasileiras dos stakeholders internacionais.
Difundir o papel do profissional de Relações com Investidores junto ao mercado de capitais internacional, auxiliando no desenvolvimento e ampliação de suas responsabilidades.
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Dar suporte à missão primordial do IBRI, de contribuir para a formação e valorização do profissional e da área de Relações com Investidores. A Comissão desenvolve e realiza atividades de educação, treinamento, desenvolvimento e aprimoramento, relativas à área de RI, entre profissionais e empresas, instituições e o público em geral.
Os meios utilizados pela Comissão são: cursos, palestras, seminários e parcerias com outras entidades que possam agregar conhecimento aos associados do IBRI e ao mercado de capitais em geral.
Comissão Credenciamento/ Novos Associados
Difundir o conhecimento de ideias e valores do IBRI, voltadas às práticas das Relações com Investidores e intensificar a participação do Instituto entre a comunidade de Relações com Investidores. A Comissão desenvolverá estratégias e reavaliará, quando necessário, os mecanismos de associação, bem como auxiliará na busca de novos integrantes para o Instituto.
Desenvolver e realizar atividades e estratégias, objetivando a manutenção e busca de novos associados para o Instituto.
Dentre suas funções, estão as seguintes atividades: reavaliar, quando necessário, os mecanismos de associação e assessorar na busca de novos nichos de mercado para o Instituto.
A comunicação direta com potenciais membros, por meio de comunicações que expliquem as características, objetivos e funcionamento do IBRI, foi um mecanismo aplicado para o crescimento do número de associados.
Comissão de Sustentabilidade
Oferecer ferramentas para que o profissional de Relações com Investidores esteja em permanente contato com as questões de sustentabilidade, assim como promover a atualização dos RIs.
Promove e participa de eventos sobre temas como mercado de carbono e desenvolvimento sustentável.
Saiba Mais: Veja o regulamento interno das Comissões do IBRI na seção Estrutura Organizacional do site do Instituto, www.ibri.com.br
38
As atividades do Comitê de Ética são sigilosas, mas eu posso divulgar uma
coisa: que, felizmente para o IBRI e para seus associados, não tivemos que avaliar
nem um caso em 2008.
lélio lauretti
4. pARCERIAS
Os eventos, cursos, workshops, palestras e
atividades desenvolvidos em 2008 pelo IBRI
em importantes áreas, presentes no cotidiano
do profissional de Relações com Investidores,
foram concretizados por meio das parcerias
com entidades do mercado de capitais, sejam
elas nacionais ou internacionais.
Em 2008, um dos focos do Instituto
foi ampliar as parcerias e estabelecer
intercâmbio constante entre os diversos
profissionais do mercado de capitais com
ênfase na formação e valorização do RI.
Os parceiros do IBRI estão listados abaixo:
Abrasca A 10ª edição do Encontro Nacional
de Relações com Investidores e Mercados
de Capitais – realizado com a ABRASCA – é
exemplo do sucesso da parceria entre as
duas entidades.O maior evento do Mercado
de Capitais e de RI na América Latina
registrou recorde de público e de cobertura de
imprensa. Contou com a participação de mais
de 700 pessoas, sem contar a cobertura dos
principais veículos de comunicação durante os
dois dias de evento.
ApIMEC-MG, nE e Df – Associação dos Analistas e profissionais de Investimento do Mercado de Capitais O trabalho conjunto do IBRI com
a divisão regional de Minas Gerais e do
Distrito Federal da APIMEC (Associação dos
Analistas e Profissionais de Investimento
do Mercado de Capitais) se intensificou nos
últimos anos. Por acordo entre as entidades,
a APIMEC MG e APIMEC DF hospedam em
portal na Internet a “Sala IBRI”, que traz as
informações já presentes no website do IBRI,
proporcionando maior interatividade entre os
associados das instituições e difundindo as
melhores práticas de RI no Brasil, bem como
os principais acontecimentos do mercado de
capitais brasileiro.
Chorus Call A empresa é
especializada em oferecer ferramentas
para os departamentos de Relações
com Investidores, entre elas estão: a
Audioconferência, Web Conference,
EventSync, Videoconferência e WebCast.
fIpECAfI – fundação Instituto de pesquisas Contábeis, Atuariais e financeiras No ano de 2001, o IBRI
e a Fundação firmaram convênio para
oferecer o MBA de Finanças, Comunicação
e Relações com Investidores, curso pioneiro
na área de Relações com Investidores, que
engloba, também, disciplinas nos campos
da Comunicação e Finanças. O corpo
docente do curso é formado por professores
da USP e renomados profissionais de RI.
São mais de 200 alunos – entre formados e
formandos – que participaram do curso. Em
2008, foram iniciadas duas turmas (8ª e 9ª),
feito inédito até então.
Instituto Chiavenato de Educação No ano de 2008, o IBRI e
o Instituto Chiavenato de Educação (IC)
seguiram em frente com a missão de
disseminar a cultura de Relações com
Investidores para as principais universidades
brasileiras por meio dos professores
universitários, formadores de opinião
para os novos profissionais que estarão
se colocando no mercado de trabalho. O
Instituto disponibiliza em sua livraria virtual
as obras produzidas pelo IC desde 2006.
Investidor Institucional A publicação
cobre amplamente o mercado de finanças
profissionais, reportando os negócios das
áreas de fundos de pensão, empresas de
previdência aberta, seguradoras, bancos de
investimentos, asset management e grandes
corporações públicas e privadas. Em 2008,
o IBRI publicou o Fórum IBRI, que traz as
principais notícias do Instituto, incluindo
cobertura de eventos como: 10º Encontro
Nacional de Relações com Investidores e
Mercado de Capitais.
Presidente da Comitê de Ética do IBRI
39
Jornal Valor Econômico Manter o
debate entre a comunidade financeira e os
profissionais de Relações com Investidores
foi o principal objetivo buscado pelo IBRI e o
jornal Valor Econômico em 2008. A parceria
que vigora desde 2003 rendeu frutos ao
longo do ano que fomentaram o debate
entre os RI. A Coluna IBRI (institucional) teve,
em 2008, 12 publicações. No “Espaço IBRI”
foram divulgados seis artigos assinados por
profissionais da área e sempre analisados
pela Comissão de Divulgação do Instituto.
portal Acionista O Portal Acionista
é website especializado em informações
sobre o mercado financeiro, acionário e
empresas e que se tornou mais um canal
de comunicação do IBRI com a comunidade
financeira em geral. O instituto pode divulgar
notícias do interesse da comunidade de RIs
e seus associados.
O convênio firmado permite que se
estabeleça a troca de experiências entre
os profissionais da área, que participam de
debates sobre temas que fazem parte do
dia a dia do profissional de Relações com
Investidores. Em 2008, foi realizada a oitava
rodada que discutiu o tema: “O papel da
Imprensa no Relacionamento do Investidor
com a Companhia”, que contou com a
participação dos membros da diretoria
executiva do IBRI: Júlia Reid Ferretti, Luis
Fernando Moran de Oliveira e Vítor Fagá.
pR newswire A PR Newswire é a maior
distribuidora mundial de releases em texto
integral, utilizada para distribuir releases
e comunicados à mídia e à comunidade
financeira. Atinge milhares de jornais, revistas,
estações de rádio e TV nos EUA, além de
milhares de organizações desse tipo no
âmbito internacional. A parceria do IBRI e
da PR Newswire complementou o processo
de comunicação do IBRI com seus diversos
públicos, pois possibilitou abrangência nas
divulgações realizadas ao longo de 2008.
the Media Group A agência de
comunicação corporativa com foco no
mercado de capitais e na comunicação da
sustentabilidade, Media Group, desenvolveu
o site do Instituto (http://www.ibri.com.br) e
contribuiu no ano de 2008 com os projetos de
comunicação visual do IBRI.
5. MEtAS E AtIVIDADES pARA 2009
Em 2009, o IBRI prepara atividades que
possibilitarão dar maior abrangência e
visibilidade ao Instituto, inclusive nas áreas
das suas regionais. As respectivas diretorias
preparam seminários e workshops sobre
temas que estão na agenda dos profissionais
com o objetivo de atualizar os RIs e estreitar
o relacionamento dos associados, entidades,
órgãos reguladores e parceiros. As novidades
para esse ano são: o Selo IBRI de Qualidade
em Relações com Investidores (para
mensurar as melhores práticas de RI) e o
novo site que contará com área exclusiva
para os associados do Instituto.
A 11ª edição do Encontro Nacional de
Relações com Investidores e Mercado
de Capitais realizado em parceira com
a ABRASCA terá como tema central “O
Mercado de Capitais no Brasil e no Mundo
no atual cenário econômico”. O evento,
maior da América Latina no setor, congrega
a experiência de renomados profissionais,
além de propor importantes debates.
O IBRI prepara, também, curso sobre
Relações com Investidores, o que possibilitará
a parceria com instituições de ensino fora de
São Paulo e assim facilitar a disseminação
da cultura do mercado de capitais em outras
regiões do Brasil. Ainda na área acadêmica o
Instituto realiza em parceria com a FIPECAFI
a 4ª Pesquisa sobre o Profissional da Área
de RI. O material mapeará as principais
mudanças ocorridas desde sua última edição
(em 2006).
Paralelamente, o Instituto continuará
engajado no trabalho que desenvolve,
buscando sempre a ampliação na base
dos associados e a integração deles com o
mercado, além de relacionamento com os
demais públicos estratégicos como governo
(especialmente com a Comissão de Valores
Mobiliários – CVM) e demais entidades do
mercado de capitais.
Em 2009, o IBRI prepara atividades que possibilitarão oferecer mais transparência e visibilidade para o Instituto, entre elas, um novo site.
40
Colaboradores em 2008
O IBRI AGRADECE SEuS COlABORADORES
AnuAIS E EM EvEntOS quE PERMItIRAM A
REAlIzAçãO DAS AtIvIDADES DE 2008
Assim como as parcerias, os colaboradores
do IBRI no ano de 2008 – a quem
expressamos nossos agradecimentos –
permitiram que o Instituto subisse mais um
degrau na escalada para valorizar e formar
o profissional de Relações com Investidores
e contribuir para o desenvolvimento do
mercado de capitais no Brasil.
COlABORADORES AnUAIS
O Instituto contou com a contribuição das
seguintes empresas: Banco Bradesco,
Banco do Brasil, Banco Itaú Holding
Financeira, Brasil Telecom, Braskem, CEMIG,
COMGÁS, CPFL Energia, Deloitte, Itaúsa,
Nossa Caixa, Petrobras, Redecard, Souza
Cruz, Suzano, TAM, Unibanco e Vale.
COlABORADORES EM EVEntOS
As empresas abaixo colaboraram por meio
de patrocínio para que o IBRI colocasse
em prática os cursos, palestras, workshops
e eventos desenvolvidos ao longo de
2008, são elas: Anbid, Andima, Banco do
Brasil, Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A.,
Bloomberg, BM&F Bovespa, Bowne, BNDES,
Bradesco, Braskem, CDN, Cemig, Cetip,
Chorus Call, CPFL, Deloitte, Economatica,
Ernst&Young, Greenberg Traurig,
HSBC, FIPECAFI, Firb, Fitch Ratchings,
J.P.Morgan, KPMG, Lincx, Luz, Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Motta. Fernandes Rocha Advogados,
Nyse Euronext, Petrobras, PR Newswire,
PriceWaterhouseCoopers, Revista RI, Serasa,
Souza Cruz, SR Rating, Sul América, Suzano,
The Bank of New York Mellon, The Media
Group, Thomson Reuters, Usiminas e Valor
Econômico.
41
Dados financeiros
O IBRI tEM COntRIBuíDO DESDE A SuA FunDAçãO EM
1997 PARA A COnStRuçãO DE BASES SólIDAS quE
SERvIRãO COMO AlICERCES PARA A COntInuIDADE
DA EvOluçãO DO MERCADO DE CAPItAIS BRASIlEIRO
Abaixo apresentamos sucintas informações sobre as origens de receitas e sua aplicação nas
atividades organizacionais do Instituto:
total Despesas
2006 2007 2008
14%
27%
total de Despesas com pessoal
total de Despesas com Eventos
total de Despesas Administrativas
17% 49%34%31% 26% 43%31% 15% 54%
Despesas 2006 2007 2008
total Receitas
2006 2007 2008
41% 15%
Cursos e Eventos Anuidades patrocínios Outras Receitas
15% 30% 24%31%46% 16% 30% 6%48% 16% 33% 5%
Origem das Receitas do IBRI 2006 2007 2008
42
pronunciamentos de Orientação do Codim
O CODIM (COMItê DE ORIEntAçãO PARA
DIvulGAçãO DE InFORMAçõES AO MERCADO)
APRESEntOu, EM 2008, O PROnunCIAMEntO nº 4
SOBRE “GuIDAnCE” E nº 5 SOBRE FAtO RElEvAntE.
43
O CODIM (Comitê de Orientação para
Divulgação de Informações ao Mercado)
apresentou, em 2008, Pronunciamentos de
Orientação n° 4 e 5, sobre Guidance e Ato
ou Fato Relevante.
pROnUnCIAMEntO DE ORIEntAÇÃO SOBRE GUIDAnCE
Codim Comitê de orientação para
divulgação de informações ao mercado
(ABRASCA – AMEC – ANBID – ANCOR
– APIMEC – BOVESPA – CFC – IBGC –
IBRACON – IBRI).
Pronunciamento de orientação nº 04, de 17
de abril de 2008.
Ementa Melhores práticas de divulgação
de informações sobre o desempenho futuro
da companhia – guidance. necessidade de
padronização de divulgação, como forma de
contribuir para a adoção de boas práticas
de relações com investidores e governança
corporativa.
O Comitê de Orientação para Divulgação de
Informações ao Mercado – CODIM –, com
base em sua competência, torna público
que, após submeter a matéria à audiência
pública, aprovou, por decisão de seus
membros em reunião realizada no dia
03 de abril de 2008, o presente
Pronunciamento de Orientação, o que faz
mediante os seguintes termos:
Conceituação Neste instrumento os
termos a seguir devem ser entendidos como:
website: o endereço eletrônico da
companhia ou entidade na internet; internet: a rede mundial de
computadores;
financial releases: informações
financeiras divulgadas na mídia e prestadas
pelas companhias;
EBITDA: lucro líquido antes do imposto
de renda e da contribuição social, do
resultado financeiro líquido, das despesas
de depreciação e amortização (sem ajustes)
e do resultado não operacional;
companhia: aquela constituída sob a
forma de ações, nos termos da
Lei 6.404/76.
A palavra inglesa “guidance” não encontra
semelhante na língua portuguesa e
sua tradução literal mais próxima seria
“orientação”. Na língua inglesa, mais
especificamente nos mercados financeiro
e de capitais norte-americanos, a palavra
guidance é usada como uma abreviação
para earnings guidance, que consiste em
orientação sobre o resultado financeiro,
muitas vezes divulgada através do indicador
earnings per share (lucro por ação). Neste
pronunciamento, guidance deverá ser
compreendido como: “qualquer informação
prospectiva de natureza quantitativa ou
qualitativa, fornecida pela companhia, sobre
seu desempenho futuro”.
A prática do guidance é utilizada pelas
companhias com o objetivo de:
aproximar a realidade experimentada por
elas à expectativa do mercado e
orientar públicos específicos, tais como
acionistas, investidores, profissionais da
mídia, analistas e outros profissionais de
investimentos, dentre outros.
44
O uso do guidance deve ser revestido de
significativa prudência, de modo a não gerar
expectativas indevidas dos investidores,
bem como responsabilização junto a órgãos
reguladores. Sua utilização por parte das
empresas é opcional mas, uma vez utilizado,
estas deverão sempre assegurar a observancia
de equidade, consistência e frequência.
As diretrizes a seguir foram elaboradas
com o objetivo de orientar as companhias
que optarem por adotar essa prática de
governança corporativa, de forma a atingir o
fim precípuo da informação de qualidade.
política de Guidance A companhia deve informar ao mercado
que pretende divulgar seu guidance,
sendo que deverá explicitar, pelo menos:
i) a frequência a ser adotada, se anual,
trimestral e/ou outra periodicidade;
ii) qual tipo de guidance será fornecido
habitualmente, qualitativo e/ou quantitativo;
iii) o período contemplado nas informações
sobre o desempenho futuro apresentadas;
iv) se há restrição quanto à divulgação de
guidance em determinados momentos,
como por exemplo, no período de silêncio
que antecede a divulgação de resultados
trimestrais/anual ou de fato relevante; v)
qual o prazo dessa restrição;
Essa Política de Guidance deverá ser
incluída na Política de Divulgação de Ato e
Fato Relevante adotada pela companhia,
pois, conforme previsto na regulamentação
vigente, a divulgação ou a modificação
de projeções divulgadas pela companhia
classifica-se como Fato Relevante;
A política adotada pela companhia deverá
ser amplamente divulgada ao mercado, pelo
menos quando da primeira comunicação do
guidance da empresa, devendo ser atualizada
sempre que venha a sofrer alteração de
quaisquer dos itens descritos acima.
Equidade A companhia deverá divulgar sua Política
de Guidance, o seu guidance, bem como
todas as atualizações, de forma ampla,
equânime e simultânea para todos os
agentes do mercado, devendo, para tanto,
disponibilizar tais informações utilizando
os meios previstos na regulámentação
vigente tais como sistema IPE – Informações
Periódicas e Eventuais e pelo Sistema IAN,
DFP, ITR. Outras ferramentas adicionais que
possam ajudar na disseminação dessas
informações, também devem ser utilizadas,
tais como, entre outras, o website da
companhia e financial releases,
Para a companhia que possui valores
mobiliários emitidos em outros países,
essas informações deverão igualmente
ser comunicadas aos órgãos reguladores
locais, além de utilizar os demais meios de
comunicação disponíveis;
Caso alguma informação relevante
sobre a perspectiva da companhia seja
divulgada sem a devida equidade, caberá
ao responsável pela área de Relações
com Investidores garantir a sua imediata
disseminação a todos os agentes do
mercado através das ferramentas acima
mencionadas.
forma e Consistência A companhia deverá manter os
parâmetros utilizados para divulgar as
perspectivas futuras com o objetivo de
dar consistência à informação e facilitar
o entendimento dos participantes do
mercado;
O guidance deverá ser bem
fundamentado, contendo as premissas
que o originaram, conforme exigido pela
regulamentação vigente, abrangendo
questões de mercado, macroeconômicas,
regulatórias e setoriais de cada companhia,
sempre utilizando fonte de informações
idôneas para se resguardar;
O uso do “Guidance” é opcional por parte das empresas, mas, uma vez utilizado deverá sempre observar a equidade, consistência e frequência.
45
A companhia deverá inserir no
comunicado em que divulgar o guidance
uma advertência de que o guidance
contém declarações prospectivas, as quais
estão sujeitas a riscos e incertezas, pois
foram baseadas em crenças e premissas
da administração e em informações
disponíveis no mercado naquele momento.
Os agentes do mercado deverão ser
alertados que os resultados futuros podem
ser substancialmente diferentes daqueles
expressos no guidance.
frequência A companhia deverá apresentar, de
acordo com a regulamentação vigente, junto
às demonstrações financeiras trimestrais,
o confronto entre o realizado e o projetado
indicando os motivos que levaram ao desvio,
caso houver;
Objetivando e privilegiando a análise de
longo prazo, o guidance deve compreender,
sempre que possível, um período de, no
mínimo, 12 meses, devendo a companhia
realizar revisões sempre que achar necessário;
Caso tenha que alterar a frequência de
divulgação ou do período projetado para o
guidance, a companhia deve justificar esta
mudança.
Alteração Quando do acontecimento de fatos ou
eventos extraordinários, e que impactem de
modo direto nas atividades ou resultados
da companhia, esta deverá dar plena
publicidade ao fato, por meio de divulgação
de fato relevante, corrigindo as premissas do
guidance, explicitando os principais motivos
para a alteração do guidance, conforme
exigência da regulamentação vigente;
A companhia deve apresentar correções de
seu guidance em qualquer momento que notar
divergência significativa entre as informações
sobre o desempenho futuro apresentadas e
a realidade atual da companhia, equalizando
assim as expectativas de todos os usuários das
informações (guidance negativo), de acordo
com o previsto na regulamentação vigente.
Responsabilidades na divulgação de informações ao mercado
A Administração e a Área de Relações com
Investidores devem, ao divulgar guidance,
estar cientes da responsabilidade legal da
Administração, conforme previsto no artigo
157, parágrafo 4 da Lei 6404/76, bem
como das implicações quanto à reputação,
imagem e credibilidade da companhia. A
Administração responde perante a companhia
e os acionistas pelos danos que lhes causarem
decorrentes da divulgação de informações
sobre o desempenho futuro não consistente
com o desempenho efetivamente atingido pela
companhia, salvo na ocorrência de fatores que
não poderiam ser razoavelmente esperados,
controlados ou previstos pela companhia;
A responsabilidade pode ser maior ainda
quando se tratar de projeção financeira, seja
um fluxo de caixa ou uma informação pontual
(tal como Lucro por Ação – LPA e EBITDA),
em função das implicações legais que tais
projeções podem acarretar à companhia, que
pode ser questionada pelos órgãos reguladores
em que seus valores mobiliários estão listados.
A companhia que resolver fornecer essas
informações deverá efetuar uma análise
criteriosa dos benefícios dessa divulgação.
A companhia deve ter cuidado especial ao
divulgar antecipadamente informações sobre
seu desempenho ainda não auditadas ou
revisadas por auditores independentes.
São Paulo, 17 de abril de 2008.
Geraldo Soares
Haroldo Reginaldo Levy Neto
Coordenadores CODIM
46
pROnUnCIAMEntO DE ORIEntAÇÃO SOBRE AtO OU fAtO RElEVAntE
Comitê de Orientação para Divulgação de
Informações ao Mercado (ABRASCA – AMEC
– ANBID – ANCOR – APIMEC – BOVESPA –
CFC – IBGC – IBRACON – IBRI)
Pronunciamento de orientação nº 05, de 27
de novembro de 2008.
Ementa Ato ou fato relevante.
Abrangência. Esclarecimentos de conceitos
e procedimentos. Transparência e boas
práticas de governança corporativa. Adoção
de regras prudenciais. Cumprimento da
instrução da CVM.
O Comitê de Orientação para Divulgação
de Informações ao Mercado – CODIM,
com base em sua competência, torna
público que, após submeter a matéria em
audiência pública, aprovou, por decisão
de seus membros em reunião realizada
no dia 23 de outubro de 2008, o presente
Pronunciamento de Orientação, o que faz
mediante os seguintes termos:
Conceituação A divulgação do ato
ou fato relevante é obrigação prevista
na Lei 6.404/1976 (art. 157, §§ 4º e 5º)
como dever de informar do administrador
da companhia. Essa obrigação foi
regulamentada pela Comissão de Valores
Mobiliários (art. 8º, III e 22, § 1º, I, V e VI da
Lei 6.385/1976), e detalhada na Instrução
CVM 358/2002.
Assim, com o objetivo de orientar as
companhias abertas quanto à correta e
tempestiva utilização das ferramentas de
comunicação disponíveis, e, principalmente,
contribuir para a melhoria continua da
qualidade da informação prestada, para
evitar a prática de irregularidades como
a divulgação incompleta, inadequada ou
intempestiva de informações ao mercado,
seguem alguns esclarecimentos que podem
auxiliar a compreensão do que seja ato ou
fato relevante.
Ato ou fato Relevante Conceito: para
fins deste Pronunciamento de Orientação
e em consonância com a legislação em
vigor e as instruções editadas pela CVM,
considera-se ato ou fato relevante qualquer
decisão do(s) acionista(s) controlador(es),
deliberação da assembleia geral,
deliberação dos órgãos de administração
da companhia ou qualquer outro ato ou fato
de caráter político-administrativo, técnico,
negocial ou econômico-financeiro, ocorridos
ou relacionados aos seus negócios, que
possam influir de modo ponderável na:
cotação dos valores mobiliários de
emissão da Companhia;
decisão dos investidores de comprar,
vender ou manter esses valores mobiliários;
decisão dos investidores de exercer
quaisquer direitos inerentes à condição de
titular de valores mobiliários emitidos pela
Companhia ou a eles referenciados.
Todo ato ou fato relevante deve ser publicado
em jornal de grande circulação utilizado
habitualmente pela companhia, além de ser
formalmente encaminhado à CVM, às bolsas
de valores ou às entidades do mercado de
balcão em que a companhia aberta negocia
os seus valores mobiliários. Caso a divulgação
seja feita de forma resumida, o ato ou fato
relevante deve mencionar o endereço na rede
mundial de computadores (internet) em que
os investidores encontrarão a informação
completa.
Comunicado ao Mercado Conceito:
para fins deste Pronunciamento de
Orientação, da legislação editada e pelas
instruções emanadas da CVM, considera-se
passível de expedição de Comunicado ao
Mercado qualquer informação que não seja
conceitualmente um Fato Relevante, mas
que a administração da companhia aberta
considere importante sua divulgação para
todos os agentes do mercado de capitais.
A publicação de Comunicado ao Mercado
é facultativa. Todavia, caso a companhia
decida pela publicação, esta deverá ser feita
preferencialmente no jornal habitualmente
utilizado pela companhia.
Dos Objetivos O propósito deste Pronunciamento de
Orientação é o de contribuir para a melhor e
mais eficiente divulgação das informações
aos participantes do mercado de valores
mobiliários nacional. Há também o objetivo de
evitar a assimetria informacional, a divulgação
seletiva ou fracionada e/ou a não-divulgação
de informações relevantes, controlar
eventuais “vazamentos” dos Fatos Relevantes,
bem como coibir práticas não-equitativas e
uso irregular de informações privilegiadas.
Buscou-se, também, explicar exemplos de
ato ou fato relevante, mitigando os riscos da
ocorrência de descumprimento da Instrução
da CVM que regula a matéria;
47
As companhias abertas devem preservar
o direito à plena e tempestiva divulgação de
informações para todas as pessoas com as
quais se relacionam, tais como acionistas,
investidores, credores, agentes de mercado,
mídia, dentre outros, evitando assim que
eventuais detentores de informações
privilegiadas possam vir a utilizá-las em
proveito próprio ou de terceiros;
Dada a responsabilidade legal do Diretor
de Relações com Investidores em divulgar
informações ao mercado sobre a companhia,
esta deverá garantir mecanismos internos
de modo que as informações sejam
tempestivamente disponibilizadas ao Diretor
de Relações com Investidores para tomar as
providências quanto a sua divulgação ou não.
Da Abrangência do Conceito de Atos ou fatos Relevantes
A CVM, com o objetivo de reduzir a
influência de aspectos subjetivos ínsitos
à interpretação do conceito de Ato ou
Fato Relevante, fixado em sua Instrução,
enumerou, de forma não exauriente,
hipóteses em que é obrigatória a divulgação
de “Fato Relevante”. É por essa razão que
os administradores das companhias abertas
devem fazer profunda reflexão quanto ao
ato ou fato ocorrido e não se ater apenas à
A Política de “Guidance” deverá ser incluída na “Política de Divulgação de Informações ao Mercado” da companhia
lista exemplificativa constante da Instrução
da CVM ao avaliarem a necessidade
de divulgação. Deverão, ainda, analisar
em que modalidade de divulgação este
ato ou fato melhor se enquadra – Fato
Relevante ou Comunicado ao Mercado.
Tal avaliação deve levar em conta que, em
muitas oportunidades, uma situação que a
companhia julga não ser relevante, o mercado
acaba tratando como tal, o que reforça a
necessidade de uma avaliação rigorosa.
Toda companhia aberta deve, nos
termos de Instrução da CVM, inserir em
sua “Política de Divulgação de Informações
ao Mercado” instruções específicas sobre
a divulgação de Ato ou Fato Relevante,
bem como sobre a manutenção do sigilo
relativo às informações relevantes ainda não
divulgadas.
A adoção de práticas que visem à plena,
ampla e tempestiva divulgação de Ato ou Fato
Relevante proporciona maior credibilidade ao
mercado de capitais, agrega valor à companhia
e mitiga os riscos de propositura de ações
de reparação civil e responsabilidade penal
aos diretores e controladores de companhias
abertas, além de constituir salvaguarda aos
acionistas minoritários e outros investidores,
que não têm acesso direto à administração da
empresa.
Da Análise Objetiva dos Casos Concretos
Com o intuito de evitar a proliferação
de publicações desnecessárias, os
eventos relacionados ao Ato ou Fato
Relevante devem ter o seu significado e
sua importância analisados no contexto
das atividades ordinárias e da dimensão
da companhia e não isoladamente.
Recomenda-se evitar a banalização das
divulgações de Atos ou Fatos Relevantes,
que pode prejudicar a qualidade da análise
das referidas informações pelo mercado.
48
Da Responsabilidade e da Oportunidade de Divulgação de Atos ou fatos Relevantes
Todas as informações sobre Ato ou
Fato Relevante da Companhia devem
ser centralizadas na pessoa do Diretor
de Relações com Investidores. O DRI é o
principal responsável perante a companhia
pela divulgação e comunicação de Ato
ou Fato Relevante, cabendo ainda aos
acionistas controladores, diretores, membros
dos conselhos de administração e fiscal,
dos demais órgãos criados por disposição
estatutária, a responsabilidade de comunicar
ao DRI qualquer ato ou fato de que tenham
conhecimento, para que esse realize a
devida divulgação.
Se for verificada a ocorrência de
oscilações atípicas na cotação, no preço
ou na quantidade negociada dos valores
mobiliários de emissão da companhia
aberta, ou a eles referenciados, é de
responsabilidade do DRI, nos termos de
Instrução da CVM, inquirir às pessoas
com acesso a atos ou fatos relevantes,
com o objetivo de averiguar se estas têm
conhecimento acerca de informações
que devam ser divulgadas ao mercado. É
também responsabilidade do DRI prestar
informações, caso a CVM, a bolsa de
valores ou a entidade do mercado de
balcão organizado, em que os valores
mobiliários de emissão da companhia sejam
admitidos à negociação, venham a exigir
esclarecimentos adicionais à comunicação e
à divulgação de ato ou fato relevante.
Sempre que ocorrer um Ato ou Fato
Relevante, a sua divulgação deverá ser
imediata e simultânea a todos os mercados
em que a companhia aberta tenha seus
valores mobiliários negociados.
Para que um Fato Relevante seja divulgado
não é necessário que a informação seja
definitiva ou esteja formalizada, basta que
não seja meramente especulativa ou mera
intenção sem base em fatos concretos.
Nessas hipóteses a sua divulgação deve ser
feita à medida que as informações venham a
ser produzidas, pois independentemente da
efetiva conclusão, formalização ou definição
do negócio jurídico que deu origem ao
Fato Relevante, as informações devem ser
disponibilizadas ao mercado como forma
de evitar surpresas, mitigando o risco de
vazamento de informações privilegiadas.
Quanto ao horário da divulgação, este
deve se dar preferencialmente antes do
início ou após o encerramento dos negócios
nos mercados em que os valores mobiliários
da companhia forem listados, prevalecendo
o horário de funcionamento do mercado
brasileiro em caso de incompatibilidade,
podendo excepcionalmente, se assim
exigirem as circunstâncias, tal divulgação se
dar durante o pregão.
Cabe ao Diretor de Relações com
Investidores avaliar criteriosamente a
necessidade de solicitar à bolsa de valores ou
ao mercado de balcão organizado a suspensão
da negociação dos Valores Mobiliários da
companhia, pelo tempo necessário à adequada
disseminação do Ato ou Fato Relevante, caso
seja imperativo que a sua divulgação ocorra
durante o horário de negociação.
A divulgação do Ato ou Fato Relevante a ser
veiculado em qualquer meio de comunicação,
inclusive informação à imprensa ou em
reuniões de entidades de classe, investidores,
analistas ou com público selecionado, no
é recomendável que as companhias abertas criem um Comitê de Divulgação composto ao menos pelos executivos responsáveis pelas áreas de Relações com Investidores, Finanças, Jurídico e de Comunicação, sem prejuízo da adesão dos demais profissionais.
49
País ou no exterior, deve se dar de maneira
uniforme, acessível, tempestiva, ampla e
concomitantemente a todo o mercado e os
públicos estratégicos.
Os Atos ou Fatos Relevantes podem,
excepcionalmente, deixar de ser divulgados
se os acionistas controladores ou os
administradores da companhia entenderem
que sua revelação porá em risco interesse
legítimo da companhia. Entretanto, os
acionistas controladores ou administradores
ficam obrigados diretamente, ou por
intermédio do Diretor de Relações com
Investidores, a divulgar imediatamente o Ato
ou Fato Relevante na hipótese da informação
escapar ao controle ou se ocorrer oscilação
atípica na cotação, preço ou quantidade
negociada dos Valores Mobiliários de emissão
da companhia aberta ou a eles referenciados.
Na hipótese acima prevista, é
recomendado aos Administradores e
Acionistas Controladores da companhia
submeter à CVM a sua decisão de,
excepcionalmente, manter em sigilo Atos ou
Fatos Relevantes cuja divulgação entenda
configurar manifesto risco a legítimos
interesses da companhia, cientes de que
o requerimento de tratamento confidencial
não os exime da responsabilidade pela
divulgação do Ato ou Fato Relevante.
É recomendável que as companhias
abertas criem um Comitê de Divulgação
e de monitoramento interno para facilitar
o controle das informações privilegiadas,
composto ao menos pelos executivos
responsáveis pelas áreas de relações
com investidores, financeira, jurídica e de
comunicação, sem prejuízo dos demais
profissionais que vierem a compor o mesmo.
O Comitê de Divulgação interna terá como
diretrizes:
gerir a política de divulgação da
companhia, sendo responsável pelo
registro de acesso às informações
privilegiadas, classificando-as de
acordo com critérios que possam
facilitar o seu monitoramento.
informação possível ao mercado, tanto
qualitativa quanto quantitativa, devendo
conter os elementos necessários a
sua compreensão e deverá indicar nas
publicações o(s) endereço(s) na Rede
Mundial de Computadores (Internet) onde a informação completa deverá
estar disponível a todos os públicos estratégicos em teor no mínimo idêntico
àquele remetido à CVM e à(s) bolsa(s)
de valores e mercado(s) de balcão
organizado, nas quais é admitida a
negociação dos valores mobiliários da
companhia.
O documento que será levado à
publicação ou divulgação ao mercado
receberá o título de FATO RELEVANTE,
não obstante a Instrução da CVM
disponha sobre a divulgação de Atos e
Fatos Relevantes;
Na hipótese da ocorrência de uma
divulgação involuntária, ou vazamento de
informação relativa à Ato ou Fato Relevante,
que ainda não tenha sido divulgado no
Brasil ou no exterior, deve ser feita a sua
divulgação "imediata", “homogênea” e
"simultânea".
Das Orientações Gerais de Conduta e das Regras de prudência
Com o intuito de mitigar o risco de
vazamento de informações privilegiadas,
a companhia deve limitar o número de
porta-vozes autorizados e informar aos
demais colaboradores envolvidos que estão
expressamente proibidos de comentar este
tipo de informação, bem como deverão
abster-se de negociar títulos e valores
mobiliários enquanto as mesmas
não forem divulgadas ao mercado.
Deverão ser adotados parâmetros, como
o número de pessoas envolvidas e a
participação, ou não, de colaboradores
externos, dentre outros;
centralizar as informações relevantes
da companhia, auxiliando o DRI na suas
obrigações perante a CVM;
discutir e recomendar a divulgação
ou não-divulgação de Atos e Fatos
Relevantes e comunicados ao mercado,
fundamentando sua recomendação.
Da forma de Divulgação do Ato ou fato Relevante
Toda e qualquer divulgação de Ato ou
Fato Relevante deve ser feita obedecendo às
seguintes diretrizes:
Ordem e Distribuição:
De forma a prover a imediata e
simultânea disseminação da informação
a todos os participantes do mercado, o
Ato ou Fato Relevante deve ser enviado
à CVM, via sistema IPE, e à bolsa ou
ao mercado de balcão organizado onde
os valores mobiliários de emissão da
companhia sejam negociados, devendo
também ser incluído no site de relações
com investidores e enviado, por meio de
press release, para a lista de distribuição
da companhia.
O Ato ou Fato Relevante deve ser
publicado em jornal de grande circulação
utilizado habitualmente pela companhia.
Conteúdo e Linguagem:
A divulgação deve ser feita em linguagem
clara e objetiva, de modo que seu
entendimento seja plenamente acessível
a todos os seus destinatários.
Deve conter toda e qualquer informação
relevante aos negócios da companhia,
que afetem os valores mobiliários de
emissão da companhia aberta ou a eles
referenciados.
Caso seja utilizada a prerrogativa
concedida pela CVM de divulgar o Ato
ou Fato Relevante de forma resumida,
a companhia deverá fornecer a melhor
50
Recomenda-se ainda a adesão às
práticas do Manual ABRASCA de Controle e Divulgação de Informações Relevantes, expressamente o seu Termo de
Confidencialidade (item I.5).
A Companhia deve registrar o teor
das informações trocadas, com o
objetivo de individualizar e resguardar
responsabilidades dos remetentes e
destinatários. Fica a critério da Companhia
a escolha do instrumento de registro que
melhor lhe convier.
A Companhia deve firmar “Contratos
de Confidencialidade” com todos os seus
interlocutores, especialmente com os
consultores, colaboradores, prestadores de
serviços, internos ou externos, terceirizados
ou não. Essa recomendação se faz
presente sempre que esses, por conta
dos serviços prestados, das consultas a
si dirigidas, ou por qualquer outra razão,
tenham acesso a informações que não são
de conhecimento público.
Exemplo de Ato ou fato Relevante – Esclarecimentos adicionais
A CVM, através de Instrução, elenca,
dentre as hipóteses de Fato Relevante,
a impetração de recuperação judicial,
requerimento ou confissão de falência ou
propositura de ação judicial, pela companhia
ou contra ela, que possa vir a afetar a sua
situação econômico-financeira.
Assim, recomenda-se que seja também
objeto de publicação de Fato Relevante
decisões administrativas, judiciais ou arbitrais,
inclusive medidas de urgência (e.g. liminares,
cautelares ou tutelas antecipadas), que
contemplem matéria de mérito relevante,
contrárias ou favoráveis à companhia aberta,
mesmo quando proferidas em primeira
instância ou que admitam recurso, mas
que possam afetar a situação econômico-
financeira da Companhia.
Também deve ser considerada informação
sujeita à publicação de Fato Relevante,
quando decisão judicial de mérito, liminar
ou de antecipação de tutela judicial for
proferida em qualquer instância ou sentença
arbitral que altere, significativamente, a base
acionária da Companhia.
Deve constar do texto do Fato Relevante
a existência de condição (suspensiva ou
resolutiva) sobre a informação divulgada,
especialmente se pendente aprovação de
agentes públicos ou privados.
São Paulo, 27 de novembro de 2008.
Geraldo Soares
Haroldo Reginaldo Levy Neto
Coordenadores
Recomenda-se a adesão às práticas do Manual ABRASCA de Controle e Divulgação de Informações Relevantes, expressamente o seu termo de Confidencialidade
51
Informações Institucionais
COnSElHO DE ADMInIStRAÇÃO
João Pinheiro Nogueira Batista Presidente
Líbano Miranda Barroso Vice-Presidente
Conselheiros: Alfredo Egydio Setubal,
Arleu Aloísio Anhalt, Dóris Beatriz França
Wilhelm, Elizabeth Piovezan Benamor, Fabio
Schvatsman, Geraldo Travaglia Filho, Gilson
Rodrigues Bentes, José Fernando Monteiro
Alves, José Marcos Treiger, Leonardo Dutra
de Moraes Horta, Luis Largman, Marco
Geovanne Tobias da Silva, Milton Almicar
Silva Vargas, Paul Elie Altit, Plínio do Amaral
Pinheiro, Roberto da Cunha Castello Branco,
Sergio Tuffy Sayeg, Valter Faria, Wang
Wei Chang, Welson Teixeira Júnior, Wilson
Ferreira Júnior, Wilson K. Amarante.
COnSElHO fISCAl
Membros: Gilberto Mifano
e Iran Siqueira Lima
COMItÊ DE étICA
Lélio Lauretti Presidente
Membros: Alfredo Egydio Setubal, José
Luiz Acar Pedro, Luiz Leonardo Cantidiano,
Mauro Cunha, Raymundo Magliano Filho
DIREtORIA ExECUtIVA
Geraldo Soares Diretor-Presidente
Ricardo Florence dos Santos
Diretor Vice-Presidente Executivo
Luiz Henrique Valverde Vice-Presidente da
Regional São Paulo Bruno Seno Fusaro
Vice-Presidente da Regional Minas Gerais
Vania Maria da Costa Borgerth
Vice-Presidente da Regional Rio de Janeiro
Álvaro Bandeira de Paula Diretor da
Regional Nordeste
Ricardo Rosanova Garcia Diretor da Regional Sul
Andréa Cristina Pereira e Silva Diretora
Secretária
Luis Fernando Moran de Oliveira Diretor de
Comunicação
Regina Longo Sanchez Diretora
de Desenvolvimento Profissional
Vitor Fagá de Almeida Diretor
Financeiro
Diretoria da Regional Minas GeraisBruno Seno Fusaro Vice-Presidente MG
Agostinho Cardoso Diretor Gerente
Alícia Maria Gross F. Pinheiro Diretora Gerente
Sílvio Neto Bezerra Guerra Diretor Gerente
Diretoria da Regional Rio de JaneiroVania Maria da Costa Borgerth
Vice-Presidente RJ
Patrícia Calazans Diretora Gerente
Paulo Campos Diretor Gerente
Sandra Silva Calcado Diretora Gerente
Silvia Maura Rodrigues Pereira Diretora Gerente
Diretoria da Regional São pauloChristiane Assis Diretora Gerente
Ivani Benazzi de Andrade Diretora Gerente
Renata Duarte C. de Oliva Diretora Gerente
COMISSÃO téCnICA
Julia Holland Reid Ferretti Presidente
Edina Aparecida G. Biava Vice-Presidente
Membros: Alberto Whitaker, Almir da Silva Mota,
Arleu Aloisio Anhalt, Carlos Alberto Bolina Lazar,
Claudio Avanian Jacob, Diego Barreto, Eduardo
Lysias Maia Abraão, Geraldo Soares, Gustavo
Grebler, Jean Philippe Leroy, José Luiz Homem
de Melo, Luiz Leonardo Cantidiano, Marc
Grossman, Marcio Minoru Miyakava, Mônica
Hojaij Carvalho Molina, Regina Longo Sanchez,
Renata Duarte C. de Oliva, Roberto Teixeira
de Farias, Rodrigo Krause dos Santos Rocha,
Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Salim Ali,
Soraia de Oliveira Duarte, Thiago Giantomassi
Medeiros, Vania Maria da Costa Borgerth,
Walder Felipe Pinto Bastos
52
COMISSÃO DE DESEnVOlVIMEntO pROfISSIOnAl
Regina Longo Sanchez Presidente
Membros: Andréa Cristina Pereira e Silva,
Breno Júlio de Mello Milton, Bruno Seno
Fusaro, Camila Mation Anker, Geraldo
Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso,
Maria Angela Rodrigues Valente, Maria Inês
Martins Ramos, Natasha Namie Nakagawa,
Ricardo Florence dos Santos, Roberto Barata
Tracanella, Salim Ali, Soraya Monaco Salles
de Freitas
COMISSÃO DE CREDEnCIAMEntO E nOVOS ASSOCIADOS
Ricardo Rosanova Garcia Presidente
Membros: Carlos Alberto Bolina Lazar,
Geraldo Soares, Juliene Rodrigues, Luiz
Roberto dos Reis Cardoso, Marcio Minoru
Miyakava, Salim Ali.
COMISSÃO DE DIVUlGAÇÃO E DO pORtAl DO IBRI
Luis Fernando Moran de Oliveira Presidente
Elizabeth Piovezan Benamor Vice-Presidente
Membros: Camila Mation Anker, Geraldo
Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso,
Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos
Rocha, Salim Ali, Sílvio Neto Bezerra
Guerra, Soraia de Oliveira Duarte, Sylvia
Sewaybricker
COMISSÃO IntERnACIOnAl
Dóris Beatriz França Wilhelm Presidente
Sérgio Tuffy Sayeg Vice-Presidente
Membros: Arleu Aloisio Anhalt, Bruno Seno
Fusaro, Geraldo Soares, Luiz Roberto dos Reis
Cardoso, Rodney Vergili, Ronaldo Augusto da
Frota Nogueira, Salim Ali
COMISSÃO DE SUStEntABIlIDADE Marco Antonio Fujihara Presidente
Membros: Agostinho Cardoso, Arleu
Aloisio Anhalt, Bruno Seno Fusaro, Camila
Mation Anker, Edina Aparecida G. Biava,
Elizabeth Piovezan Benamor, Geraldo
Colonhezi, Geraldo Soares, Jean Philippe
Leroy, Juliana Rezende Penna De Zagottis,
Roberto Gonzalez, Sonia Aparecida Consiglio
Favaretto, Wilson K. Amarante
Administração – Estrutura InternaSalim Ali Superintendente Geral
Luiz Roberto Cardoso Assessor
Especial da Diretoria Executiva
Rodney Vergili e Jennifer Almeida
Assessores de Comunicação
Marcia Cyrino Analista
Administrativo Financeiro
Jackson Batista de
Oliveira Auxiliar Administrativo
Danilo Araújo Luiz Estagiário de Informática
Michele Perrone Filho Office-boy
Contatos da EntidadeTel.: (55 11) 3106-1836
E-mail: [email protected]
www.ibri.com.br
Assessoria de ComunicaçãoTel.: (55 11) 5081-6064
Cel.:(55 11) 9123-5962
E-mail: [email protected]
53
Créditos
COORDEnAÇÃO
IBRI
REDAÇÃO
Digital Assessoria
pROJEtO GRÁfICO
TheMediaGroup
DIAGRAMAÇÃO
TheMediaGroup
Demonstrações financeiras
G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRIDemonstrações financeiras em31 de dezembro de 2008 e de 2007e parecer dos auditores independentes
2G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Parecer dos auditores independentes
Aos Administradores, Diretores e ConselheirosInstituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
1 Examinamos os balanços patrimoniais do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores -IBRI em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e as correspondentes demonstrações dosuperávit das atividades e dos fluxos de caixa dos exercícios findos nessas datas,elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a deemitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.
2 Exceto pelo assunto mencionado no parágrafo seguinte, nossos exames foram conduzidosde acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que osexames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação dasdemonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos examescompreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos,considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e decontroles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dosregistros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliaçãodas práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração daentidade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3 A entidade, por não ter fins lucrativos, obtém de terceiros parte substancial de suas receitasde patrocínios e contribuições. Em face desses patrocínios e contribuições seremespontâneos, só podem ser identificadas quando recebidas e registradas contabilmente; poressa razão, nossas verificações dessas receitas ficaram restritas, exclusivamente, aosvalores constantes dos registros contábeis.
4 Somos de parecer que, exceto pelos eventuais efeitos que poderiam aderir em decorrênciado assunto mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas noprimeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
3G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI em 31 dedezembro de 2008 e de 2007 e o superávit das atividades e os fluxos de caixa dosexercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 22 de abril de 2009
PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5
Guilherme Campos e SilvaContador CRC 1SP218254/O-1
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Balanços patrimoniais em 31 de dezembroEm reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
4G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio social 2008 2007
Circulante CirculanteCaixa e bancos 38.762 13.924 Salários e encargos sociais 12.521 6.714Aplicações financeiras (Nota 3) 167.861 205.393 Provisão de férias 19.787 9.174Contas a receber por cursos e eventos realizados 63.330 1.640 Obrigações fiscais (Nota 6) 26.139 9.813Outras contas a receber 5.683 7.409 Adiantamentos recebidos (Nota 7) 28.469 32.485
Contas a pagar (Nota 8) 16.307 28.420275.636 228.366
103.223 86.606Não circulante
Imobilizado (Nota 4) 20.964 20.769 Não circulanteIntangível (Nota 5) 6.832 6.910 Obrigações fiscais (Nota 6) 5.269 12.001
27.796 27.679 Patrimônio social (Nota 9)Superávit acumulado
No início do exercício 157.438 57.377Superávit do exercício 37.502 86.647
No fim do exercício 194.940 144.024Reserva social - bens recebidos em doação 13.414
194.940 157.438
Total do ativo 303.432 256.045 Total do passivo e patrimônio social 303.432 256.045
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Demonstrações do superávitExercícios findos em 31 de dezembroEm reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
2008 2007
Receitas das atividades (Nota 10)Contribuições - anuidade de sócios 143.741 122.002Receitas de cursos e eventos 211.907 76.208Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site 621.540 558.667Receitas financeiras 35.846 29.042Outras receitas 283 346
1.013.317 786.265
Impostos incidentes sobre as receitasCOFINS sobre receitas (12.050) (7.629)ISS sobre receitas (7.860) (3.566)
(19.910) (11.195)
993.407 775.070
Despesas das atividadesGerais de funcionamento (Nota 11) (292.301) (223.338)Com pessoal (Nota 12) (302.978) (240.113)Despesas com eventos (251.633) (131.767)Telefones, fax e telex (22.213) (17.485)Correios e telégrafos (25.444) (20.379)Impostos e taxas (1.519) (1.394)Depreciação e amortização (6.529) (5.855)Despesas bancárias e financeiras (10.340) (13.509)Anúncios e publicidade (42.948) (34.583)
(955.905) (688.423)
Superávit do exercício 37.502 86.647
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembroEm reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
6G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
2008 2007
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Superávit líquido do exercício 37.502 86.647
AjusteDepreciação e amortização 6.529 5.855
44.031 92.502Variações nos ativos e passivos
Contas a receber por custos e eventos realizados (61.690) (1.226)Outras contas a receber 1.726 (5.969)Salários e encargos sociais 5.807 (5.027)Provisão de férias 10.613 2.378Obrigações fiscais 9.594 (7.430)Adiantamentos recebidos (4.016) 10.723Contas a pagar (12.113) 17.977
Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividadesoperacionais (6.048) 103.929
Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisições de bens do ativo imobilizado (6.646) (8.183)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (12.694) 95.746
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 219.317 123.571
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 206.623 219.317
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
7G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
1 Contexto operacional
O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI é uma associação sem finseconômicos, desprovida de vínculo ou cunho político e/ou religioso, constituída em 5 de junhode 1997, cujos principais objetivos são de congregar pessoas físicas que exerçam direta ouindiretamente atividades ligadas à área de relações com investidores e promover ou realizar odesenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de idéias e valores, voltadas às práticasdas Relações com Investidores, por via de pesquisas, estudos, congressos, conferências,cursos, seminários, simpósios, exposições, palestras e outras atividades congêneres.
2 Apresentação das demonstrações financeirase principais práticas contábeis
2.1 Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho Fiscal do Instituto em 22 deabril de 2009.
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil.
Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas paracontabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras daentidade incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativoimobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Osresultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
Alteração nas práticas contábeis adotadas no Brasil
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no. 11.638, alterada pela MedidaProvisória - MP no. 449, de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novosdispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essa Lei e a referida MP tiveram como principalobjetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo deconvergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normasinternacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting StandardsBoard" - IASB. A aplicação das referidas Lei e MP é obrigatória para demonstraçõesfinanceiras anuais de exercícios iniciados em ou após 1o. de janeiro de 2008.
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
8G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
As mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil não impactaram as demonstraçõesfinanceiras da entidade, foi requerido apenas a substituição da demonstração das origens eaplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa e a reclassificação dossoftwares para o intangível.
2.2 Descrição das principais práticascontábeis adotadas
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeirasestão definidas a seguir:
(a) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentosde curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor, estandodemonstrados ao custo acrescido, quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data dobalanço.
(b) Instrumentos financeiros
Classificação e mensuração
A entidade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados aovalor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende dafinalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina aclassificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(i) Ativos financeiros mensurados ao valorjusto por meio do resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria são classificadoscomo ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo deativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados nademonstração do resultado em "resultado financeiro" no período em que ocorrem, a menosque o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, asvariações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação.
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
9G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
(ii) Recebíveis
Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos compagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos comoativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data dobalanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis da entidadecompreendem as contas a receber de cursos e de associados e demais contas a receber. Osrecebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de jurosefetiva.
(c) Apuração do superávit (déficit)
As receitas de anuidades de sócios, de patrocínio e outras contribuições - eventos e site sãoregistradas por ocasião do seu efetivo recebimento.
As receitas de cursos e eventos são contabilizadas em regime de competência, quando háacordos que assegurem ao Instituto o direito de receber futuramente pelo curso ou evento járealizado, ou no caso de recebimentos antecipados.
As despesas decorrentes das atividades são contabilizadas pelo regime de competência.
Em 2007, os bens recebidos em doação foram contabilizados diretamente no patrimôniosocial, em reserva específica, pelo valor informado pelos doadores e que correspondeaproximadamente ao seu valor de mercado, conforme prática contábil vigente naqueleexercício. Em 2008, o Instituto não recebeu doações.
(d) Ativo circulante
Demonstrado aos valores de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, osrendimentos auferidos.
(e) Ativo imobilizado
Demonstrado ao custo de aquisição ou ao seu valor de doação. A depreciação dos bens doimobilizado é calculada pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 4, quelevam em consideração o prazo de vida útil-econômica dos bens.
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
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(f) Ativo intangível
Programas de computador (softwares)
Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidoscomo despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados asoftwares identificáveis e únicos, controlados pela empresa e que, provavelmente, gerarãobenefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos comoativos intangíveis.
Os gastos com o aperfeiçoamento ou a expansão do desempenho dos softwares para alémdas especificações originais são acrescentados ao custo original do software. Os gastos como desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se ométodo linear, pelas taxas demonstradas na Nota 5.
(g) Passivos circulante e não circulante
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dosencargos financeiros correspondentes.
(h) Patrimônio social
Está representado pelos montantes históricos dos superávits (déficits) apurados anualmente,assim como pelo montante dos bens recebidos em doação.
(i) Tributos incidentes sobre as operações
O IBRI é uma entidade sem fins lucrativos, isento de recolhimento do imposto de renda e dacontribuição social sobre o lucro líquido. Com relação aos demais tributos incidentes sobreas operações próprias da atividade destacamos os seguintes: (i) Programa de IntegraçãoSocial - PIS - contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamentos,(ii) contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - pagamento integral dacontribuição patronal e de empregados, que totalizou R$ 51.319 no exercício (2007 -R$ 40.759), (iii) IRRF sobre rendimentos de aplicações financeiras - retenção feitaregularmente pelas instituições financeiras, (iv) Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social - COFINS - 7,6% incidente sobre os montantes das receitas de cursos eeventos e receitas financeiras e (v) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS - 5%incidente sobre as receitas de cursos e eventos, exceto pelas inscrições dos associados àentidade e patrocínios dos eventos.
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
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3 Aplicações financeiras
2008 2007
Fundos de InvestimentoBanco Itaú S.A. 1.647 9.549
Certificado de Depósito Bancário - CDBBradesco S.A. 166.214 195.844
167.861 205.393
Estão representadas por aplicações em quotas de fundos de investimento e por CDB's, cujosrendimentos estão atrelados à variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, epossuem liquidez imediata.
4 Imobilizado
Taxa anual de2008 2007 depreciação - %
Equipamentos de processamento de dados 23.136 20.802 20Móveis e utensílios 13.136 10.824 10Sistemas de comunicação 2.888 2.888 10Benfeitorias em imóveis de terceiros 3.892 3.892 50
43.052 38.406Depreciação acumulada (22.088) (17.637)
20.964 20.769
Movimentação do imobilizado
2008 2007
No início do exercício 20.769 17.144Aquisição 4.646 7.583Depreciação (4.451) (3.958)
No final do exercício 20.964 20.769
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
12G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
5 Intangível
Composição
2008 2007
Taxa anual deamortização - % Custo
Amortizaçãoacumulada Líquido Líquido
Softwares 20 13.919 (7.087) 6.832 6.910
Movimentação do Intangível
2008 2007
No início do exercício 6.910 8.207Aquisição 2.000 600Depreciação (2.078) (1.897)
No final do exercício 6.832 6.910
6 Obrigações fiscais
2008 2007
ISS a recolher 3.220 170COFINS a recolher 4.834 175Parcelamento da COFINS 14.550 19.201IRRF a recolher 8.804 2.268
31.408 21.814
Exigível a longo prazo (5.269) (12.001)
Passivo circulante 26.139 9.813
Em setembro de 2005, foi solicitado o parcelamento dos montantes devidos da COFINS doperíodo compreendido entre o mês de maio de 2000 e dezembro de 2004, incidentes sobre asreceitas de cursos e financeiras, para pagamento em 60 meses, vencendo a primeira parcelaem setembro de 2005 e a última em agosto de 2010.
Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI
Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007Em reais
13G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
7 Adiantamentos recebidos
Refere-se a adiantamentos concedidos por patrocinadores do site, por conta da quota anualde 2009.
8 Contas a pagar
2008 2007
Seguro fiança 741Serviços prestados - pessoa jurídica 16.966Aluguel, água, luz, IPTU e outros 2.181 1.700Despesa com telefonia 1.457 1.512Despesa com publicação 2.513Despesas com correio 3.957 3.939Serviços Gráficos - Almarhates 3.063Placas de Agradecimento - Zellini 2.832Fornecedor de Bebida para jantar - Empório 1.012Demais despesas a pagar 1.064 1.790
16.307 28.420
9 Patrimônio social
Conforme estatuto social, a entidade deve aplicar integralmente seus recursos na manutençãode seus objetivos institucionais, não podendo, como consequência, distribuir nenhuma parcelade seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou de participação no seu superávit.
10 Receitas das atividades
As receitas de contribuições referem-se às anuidades dos associados - pessoas físicas - cujataxa anual, por pessoa, é de R$ 520; todavia, caso o associado efetue o pagamentoantecipado, gozará de desconto de 6%.
As receitas de eventos e outras decorrem da cobrança de ingressos em eventos, seminários eafins e pelos patrocínios com destinação a determinados eventos ligados às atividades daentidade, assim como pela realização ou divulgação de cursos.
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As receitas de patrocínio recebidas de pessoas jurídicas são contribuições voluntárias, cujoprincipal benefício para essas empresas é a inclusão de seus logotipos no website daentidade e em seu periódico eletrônico, duas associações gratuitas ao Instituto, além depublicidade em revista específica da área.
As receitas financeiras referem-se aos rendimentos auferidos com aplicações financeiras.
11 Despesas gerais de funcionamento
2008 2007
Aluguel do escritório 35.907 31.227Assistência contábil 10.544 10.305Contribuições a associações 14.415 3.569Despesas de viagens 21.319 6.720Materiais de escritório 7.656 4.945Relações públicas e assessoria de imprensa 72.606 69.394Serviços gráficos 58.056 16.395Serviços prestados - pessoa jurídica 54.969 65.183Transporte 3.911 4.833Outros 12.918 10.767
292.301 223.338
12 Despesas com pessoal
2008 2007
Salários 162.435 129.315Férias 20.129 16.72413o. salário 15.067 12.887Instituto Nacional do Seguro Social - INSS 51.319 40.759Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS 16.099 12.648Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT 15.403 12.713Estagiários 6.789 7.613Outras 15.737 7.454
302.978 240.113
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13 Contingências
(a) A entidade, considerando que a legislação fiscal vigente não é clara e objetiva em relação àincidência da COFINS sobre suas receitas, consultou seus assessores jurídicos, que emitiramparecer, em exercício anterior, estabelecendo o seguinte:
. Incidência da referida contribuição sobre as receitas mencionadas na Nota 2.2(h), estandoos montantes devidos provisionados contabilmente, acrescidos dos encargos moratórios,quando aplicável (Nota 6).
. No tocante às receitas de patrocínio, externaram entendimento que sobre elas não deveriaincidir a COFINS, posto que não apresentam em si caráter contraprestacional, em sentidoestrito. No seu entendimento, na medida em que os patrocínios são obtidos para amanutenção das atividades da entidade e também na medida em que os contratos depatrocínio podem ser juridicamente definidos como doações com encargo, sendo oencargo a finalidade promocional e institucional de publicidade, não se verifica, emprincípio, a natureza contraprestacional nos termos da legislação que regulamenta aCOFINS; todavia, as autoridades fiscais poderão entender que, nesse caso, existe umacontraprestação, uma vez que a entidade, em troca do apoio financeiro, oferecepublicidade. Por fim, ressaltaram que caso a entidade venha a ser autuada pelasautoridades fiscais as chances de êxito na impugnação a ser apresentada na esferaadministrativa são remotas; contudo, caso seja proposta medida judicial as chances deêxito são possíveis. Em decorrência, a administração da entidade decidiu não constituirprovisão para fazer face à eventual pagamento futuro da referida contribuição, cujomontante estimado, acrescido dos encargos legais, totaliza R$ 223.000 em 31 dedezembro de 2008 (2007 - R$ 151.000).
(b) As declarações de rendimentos da entidade estão sujeitas à revisão e aceitação final pelasautoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Outros encargos tributários eprevidenciários, referentes a períodos variáveis de tempo, também estão sujeitos a exame eaprovação final pelas autoridades fiscais, assim como eventuais reclamações trabalhistaspoderão ser promovidas por ex-funcionários ou prestadores de serviços.
(c) No tocante ao ISS, os assessores jurídicos do Instituto consideram que ao veicular algum tipode publicidade do seu patrocinador, o objetivo do Instituto não é prestar serviço de veiculaçãode propagandas, mas sim cumprir o encargo previsto no contrato celebrado.
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14 Cobertura de seguros
A administração da entidade, por entender que suas atividades atuais, como mencionado naNota 1, não representam risco relevante para seus outros ativos, empregados e terceiros,contratou somente a fiança locatícia exigida no contrato de locação.
15 Instrumentos financeiros
Os valores constantes do balanço patrimonial como instrumentos financeiros, entre os quais oindicado como aplicações financeiras, encontram-se atualizados na forma contratada até31 de dezembro de 2008 e de 2007 e correspondem, aproximadamente, ao seu valorde mercado.
A entidade não mantém instrumentos financeiros não registrados contabilmente em 31 dedezembro de 2008 e de 2007, tampouco realizou operações com derivativos financeiros.
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