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Expediente:

Edição: Graciela Faria

Produção e Reportagem:Amanda Mírian, Dhiego Borges, Gabriella Brito, Graciela Faria, Lídia Freire, Marcimeire Amarães, Natália Bellório, Nathalya Thays

Diagramação: Graciela Faria

Jornalista Responsável:Paulo Henrique SouzaMTB 5928 JP/MG

Impressão: Gráfica ZardoTiragem: 1.000 exemplares

Contatos: (34) [email protected]: @inprovisonetFacebook: Programa Inproviso

Imagem de capa:Juliana Pronunciati - Arquivo

Essa publicação foi desenvolvida como parte do projeto experimental de conclusão de curso superior deComunicação Social - Jornalismo -do Centro Universitário do Triângulo - Unitri, Uberlândia, no primeirosemestre de 2012, sob a orientação do Prof. Paulo Henrique Souza

Cinema: Os Vingadores

Música: Adele

Smartphones e APPS

Eu quero Sexo!

Moda: I Love Nails!

Seja um voluntário!

Intercâmbio

Corrida de Orientação

Pesquisa: Os jovens e o futuro

Money, money, money

Me formei, e agora?

Nutrição Inteligente

Crônica: O que é ser jovem?

Opinião: Agora é modaEstá em suas mãos a primeira edição da revista INproviso, a pu-blicação jovem sobre tudo e sem roteiro.

Como este é o nosso mês de es-treia, preparamos muitas coisas boas para vocês. Falando sobre cultura, corremos ao cinema para assistir Os Vingadores e contamos tudo! Não deixe de ler a crítica deste mês: Adele, que está fazen-do história no mundo da música.

Também trouxemos informações sobre mercado de trabalho. Con-versamos com uma especialista para dar boas dicas para você.

Saindo quentinha do forno da INproviso, a matéria de capa não vai deixar nenhuma dúvida sobre Intercâmbio. Como você deve se preparar, o que deve saber para embarcar em novas experiências e muito mais.

Esperamos que você tenha uma boa leitura e nos envie seus co-mentários e sugestões para [email protected], ou também via Twitter pelo @inpro-visonet. Curta nossa página Pro-grama INproviso no Facebook.

Até a próxima!

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Nathalya ThaysIlustrações: Edgar de Camargo

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Qualquer forma de agressão ou violência deve ser reprimida, porém esse tumulto criado em torno do bullying está ficando desagradável. As pessoas comentam, e os jovens ficam atentos a qualquer conversa diferente na escola. Aí vai uma pergunta: você já teve um apelido?

Sim, as pessoas, desde sempre, têm apelidos, cari-nhosos ou não! Se a pessoa se sentir constrangida com algum apelido, deve se manifestar, é uma questão de respeito. Agora, campanhas publicitá-rias, projetos de lei, correntes, manifestações, avisos sobre bullying viraram moda. Meus pais tiveram apelidos e estão firmes e fortes. Brincar com a aparência ou o jeito de alguém é normal.

As crianças, quando fazem amizade, já têm o instinto de apelidar ou comentar qualquer diferença que o outro tenha, e isso geralmente é feito com inocência. A maldade cresce de acordo com a idade: quanto mais velho, mais malicioso. A brincadeira, às vezes, incomo-da. É importante que se impo-nha um limite.

Há pouco tempo, um adoles-cente de 13 anos se cansou de sofrer opressão dos colegas e resolveu o problema com um

só golpe: literalmente. O me-nino, que vinha sofrendo com a “zoação” dos colegas , bateu em um dos “engraçadinhos”. A ação foi filmada e virou febre na internet.

O projeto de lei proposto pelo Senador Antônio Carlos Valada-res, “Acrescenta o inciso IX ao art. 12 da Lei 9.394/1996 que ‘estabelece as diretrizes e bases da educação nacional’ para dis-por que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as dos seu sistema de ensino, terão a incumbência de combater o assédio escolar (bullying) e todas as formas de violência escolar, por meio de ações educativas de conscienti-zação e prevenção, assegurada a participação da comunidade.”

Como se não bastasse todo esse “bafafá” sobre bullying, as escolas deverão ficar atentas

oficialmente à brincadeira dos alunos. Pra quê isso tudo? As escolas sempre zelaram pelo

bem estar dos alunos, sem-pre foram impostos limites.

A questão é que agora o assun-to é moda.

Sempre haverá alguém com apelido, sempre haverá conversinha entre crianças, jovens, adultos e idosos,

porque o bullying não é “privi-légio” somente dos jovens. Os “grandinhos” também têm seus momentos. O bullying existe há séculos, não será banido em uma socie-dade que engatinha. O Brasil tem problemas mais sérios para resolver. A atenção deveria estar voltada a outras necessi-dades e não a brincadeiras.O importante é manter orespeito!

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Os VingadoresMuita ação, ação, ação, diversão e ... risadas!

Natália BellórioImagem: Divulgação

Capitão América, Hulk, Thor, Homem de Ferro, Viúva Negra e Gavião Arqueiro se reúnem para formar Os Vingadores e combater uma poderosa força extraterrestre (e, claro, do mal!) comandada pelo irmão adotado de Thor, Loki, que tenta domi-nar a Terra.

Praticamente uma sinopse sem novidades, se não fosse justa-mente pelos personagens. O filme se desenrola em empol-gantes 2 horas e 20 minutos de muita ação e diversão. Pena

que a pipoca não te acompanha até o final!

Apesar de serem 6 persona-gens, o diretor Joss Whedon conseguiu um impecável equi-líbrio entre a atenção dada a cada herói e a guerra que se instala em Nova York. Mas os destaques ficam por conta da ironia e a genialidade do Ho-mem de Ferro – garantia de risadas na maioria das cenas em que aparece – combinados com o temperamento bruto e explosivo do Hulk.

Com muita ação, aventura, diversão, efeitos especiais e sonoros magistrais, o filme já foi considerado por alguns críticos como o melhor longa-metragem de super-heróis até o momento. Um entretenimento que consegue conquistar os fãs dos quadrinhos, os admiradores ou você, que entrou descom-promissado na sala do cinema, sem saber ao certo o que seria Os Vingadores.

Super válido o ingresso!06

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Ela nasceu em 5 de maio de 1988 em Londres, Inglaterra. E com apenas 24 anos já con-quistou corações e ouvidos de muita gente. Adele Laurie Blue Adkins ou, simplesmente, Adele é a grande revelação da música pop internacional.

A britânica começou a cantar bem pequena. Aos 4 anos, já ensaiava para ser o sucesso que é hoje. Seu primeiro álbum foi lançado aos 19, e aos 23 ela al-cançou os palcos mundiais com o estouro do disco “21”. Pelo visto, Adele parece mesmo gos-tar de números. Um fenômeno de vendas. Faturou 6 troféus no Grammy Awards (2012), o Oscar da música internacional. Já são 35 milhões de cópias vendidas em todo o mundo se contabilizadas todas as suas produções musicais, que se resumem a dois CDs e um DVD.

Em maio deste ano, a cantora foi a grande vencedora dos prê-mios Billboard da música nos Estados Unidos depois de fatu-rar 12 prêmios, incluindo o de melhor artista do ano, melhor álbum (“21”), melhor canção alternativa (Rolling in the Deep) e melhor artista feminina. No entanto, Adele nem quis com-parecer à premiação.

Talvez prefira manter a discri-ção. Parece ser mesmo “a dela” aparecer quando necessário e sair de cena quando acha que

Cantora se destaca pelos números e mostra personalidadeDhiego Borges

Foto: Divulgação

deve. Reservada e pouco preocupada com alguns quilos a mais, ela responde: “Eu nunca quis me parecer com as modelos de capa de revistas. Represento a maio-ria das mulheres e estou muito orgulho-sa disso”. E é, talvez por isso, que Adele não deixa de ser uma artista de peso.

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Nunca antes na história deste país... opa, acho que não dá para começar assim. Mas a verdade é que a tecnologia nunca avançou tão rápido como nos últimos 50 anos. Poderia ter dito nas últimas duas décadas, isso porque a velocidade de criação e desen-volvimento de aparelhos e equipamentos eletrônicos está aumentando.

Passamos por diversas mudanças de conceito na telefonia. Desde que o celular foi inventado em 1973, e de sua chegada ao Brasil há 22 anos, ele sofreu várias transformações.

Começou como um “tijolo”, tornou-se peque-nininho, voltou a ser grande. Mudou muito e foi tão rapida-mente aceito que, em outubro de 2010, já havia ultrapassado a marca de um celu-lar por habitante no país.

Além dessas mudanças, o que mais impac-tou o público fo-ram as funcionalidades

que o aparelho passou a ofere-cer. O telefone celular, que já

agregava as funções de câmera fotográfica, filmadora, cronô-metro, gravadora

de voz, calculadora, player MP3 e rádio FM, tornou-se um “telefone

inteligente” ou smart-pho-

ne e agora possui também editores de texto e planilhas, acesso à internet com aplicativos próprios para nave-gar nas redes sociais, assistir a vídeos ou mesmo a filmes inteiros com legenda, editar fotos, sons e imagens em movi-

Smartphones e APPSVocê realmente sabe o que eles são?

Graciela FariaImagens: Google

mento, pesquisar endereços em mapas ou sistema GPS

e ler livros inteiros, além de pequenas funções

como aumentar a luminosidade da tela para funcionar como lanterna, entre outras possi-

bilidades.

Todas essas funções só se tornaram viáveis depois

que o aparelho evoluiu para um pequeno hardware capaz

de receber a instalação de softwares projetados

para um sistema opera-cional, ou seja, um

híbrido entre celu-lar e computador. Assim, o smart-phone gerou a

demanda pelos APPS (aplicativos),

cada um criado para executar

uma funciona-lidade específica com o objetivo de facilitar a vida do usuário.

O mercado de apps movimen-tou aproximadamente 6,8

bilhões de dólares no ano passado e está em cresci-

mento expo-nencial. De

acordo com Le-andro Camacho, diretor de pro-

dutos da Agência Wik (empresa certificada pela

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Entre os aplicativosmais utilizados,

estão os relacionadosa redes sociais, games, notícias, entretenimento

e comunicação.

10 aplicativosmais populares

de 2011

1. Angry Birds2. Facebook

3. Skype4. Angry Birds Rio

5. Google Maps6. Ibooks

7. Angry Birds Seasons8. Fruit Ninja

9. Talking Tom Cat10. TwitterFonte: top30.com

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Apple para desenvolvimento de aplicativos para iPhone e iPad), o mercado de apps no Brasil ainda é recente. São poucas as empresas trabalhando no desenvolvimento de aplicati-vos móbile, mas, apesar disso, surgem novas empresas espe-cializadas neste mercado a cada dia. “Já desen-volvemos internamente diversos aplicativos e, em breve, estaremos disponibili-zando nossos primeiros apps, tanto na platafor-ma IOS da Apple quanto na plataforma Android da Google”, afirma.

A multiplicação dos desenvol-vedores de aplicativos ocorre em função da enorme deman-da por parte dos usuários. A maioria das empresas busca também o desenvolvimento de aplicativos gratuitos em função da rápida disseminação e da lucratividade através da publici-dade incluída nos apps.

Um exemplo do poder dos apps é o Andry Birds, um jogo no qual o usuário arremessa pás-saros coloridos através de um

es-tilingue gigante com o objetivo de destruir estruturas e assim matar os porquinhos verdes que rou-

baram seus ovos. Um jogo simples e divertido que

foi desenvolvido pela Rovio, uma empresa

finlandesa que estava à beira da falência. Por causa do game, ela se tornou uma das principais

empresas do ramo.

O jogo está disponível em diversos temas (Rio, Space e Seasons) e praticamente em todas as plataformas, inclusive com versões para PC, Nintendo Wii, PlayStation 3 e PSP (PlayS-tation Portable). Além disso, os personagens viraram brinque-dos, álbum de figurinhas e já foi criado até um parque temático sobre o jogo na Finlândia.

Estão sendo criados tipos muito variados de apps relacionados a entretenimento, negócios, pro-dutividade, educação, viagens, esportes, música, jogos e estilo

de vida.

Desde aplicativos como bancas virtuais

para leitura de sua revista favorita, passando por organi-zadores de receitas da cozinha mundial até softwares para interação com programas de televisão.

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Muita informação e interati-vidade. A maioria dos jovens vive em um mundo repleto de conhecimento e diversão. No sexo, não seria diferente. Os adolescentes iniciam a vida se-xual cada vez mais cedo. Uma pesquisa realizada pelo IBGE mostrou que pelo menos 30% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental já tiveram a primeira relação.

A psicóloga Maristela Mag-nino considera que o que se observa na clínica é a particularidade com que cada um deles lida com o sexo. “É uma manifestação individual.” E ela acrescenta: “ al-guns jovens hoje iniciam a vida sexual precoce-

O que os jovens têm utilizado na busca pelo prazer?Nathalya Thays

Foto: Nathalya Thays Imagem: sxc.hu

mente, e os meios de comunicação contribuem para isso.”

Com a vida sexual que se inicia mais cedo, a criatividade toma conta,

e esses garo-tos e garotas

buscam alter-nativas para fazer

do sexo uma práti-ca mais prazerosa e divertida. Os sex shops fazem par-te desse cenário e complementam a vida a dois com inú-meros produtos.

“Os jovens procu-ram muito os óleos, as bolinhas eróticas e os esti-

mulantes sexuais”, conta Roberta Mendes, que

trabalha há mais de um ano em um sex

shop. “As meninas procuram o spray, que vibra e exci-ta, e os meninos os produtos com efeito retardante.

Para aqueles que têm fetiche de fa-

zer sexo a três, o local possui uma sala erótica

que fica à disposição para

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quem quiser realizar as fanta-sias”, completa a vendedora.

É fato que a juventude está aberta a novas experiências e com isso o espaço para novas práticas se abre. Renata Oli-veira tem 18 anos e se declara heterossexual no momento. Ela afirma que já usou alguns “brin-quedos” eróticos como o anel peniano e as bolinhas, mas não condena a prática do sexo ca-sual: “Se ambos estão de acor-do que é somente sexo casual, acho ótimo”, diz a jovem.

Roberta Mendes e os produtos mais procurados pelos jovens

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Unhas pequenas, compridas, quadras, redondas... Não importa! O essencial é mantê-las bem cuidadas, sejam cortadas ou lixadas, pintadas ou não. Mas falar de unhas é lembrar de moda, de cores e das tendên-cias para outono-inverno 2012.

Os tons terrosos vão dominar! Cores marrons, verme-lhas e cinzas, bem como cores reformuladas em tons azuis, verdes e lilás. Outra tendência fortíssima são os tons metálicos. Aposte também nas combinações com brilho.

O espaço para cores de esmalte é bem democrático. Porém, não é recomendável apostar num look em alta e passar uma cor que não combine com você e com o seu estilo. Faça sua escolha! Olhe, a seguir, as opções mais indicadas.

Tendências de esmaltes para outono-inverno 2012!Lídia Freire

Fotos: Divulgação e Internet

Color Trend Avon (R$ 2,49)

NutriVerniz Colorama (R$ 4,20)

Mereje Trends (R$ 2 a 3)

Super Pérola Paris (R$ 1,95)

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Unhas hightech!Ter estampas infinitas ao seu alcance com alguns cliques de distância? O My Nail Club foi criado para divulgar uma pequena impressora (ArtPro Nail), de fácil operação, para unhas! Em grandes centros como Rio e São Paulo, já é possível encontrar salões com a máquina. No site, você pode ter uma noção do que o equipamento é capaz e soltar a imaginação. E o me-lhor: não são adesivos, são unhas postiças já pintadas e totalmente personalizadas.Acesse o site: www.mynailclub.com.br.

Minx NailsA febre nos Estados Unidos são as unhas adesivadas. Aqui no Brasil, é comum encontrar manicures que façam desenhos, como florzinhas, mas lá fora este tipo de serviço é escasso e caro. Pensando em explorar este mercado, o Minx Nails in-vestiu em estampas para unhas. Fergie, Katy Perry, Rihanna e outros nomes de peso usam constantemente os adesivos. Em sites de compras é possível encontrar esta marca e derivados a partir de R$ 9,90 + frete.

StilettoUnhas pontiagudas: esta é a ideia das unhas stiletto. Lady Gaga é praticamente madrinha da tendência. Prepare suas garras! Mas atente-se ao fato de que as unhas poderão ficar mais frágeis. Para evitar que alguma se quebre, alimente-se corretamente e abuse de fortalecedores de unhas. Blake Lively, Adele e Dita Von Teese também adotaram as unhas stiletto.

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Já pensou em trabalhar sem ganhar dinheiro? Hum, a questão parece ser um pouco impensada para os dias de hoje, né? Mas imagine se no lugar do salário, você recebesse abraços, carinhos e sorrisos contagian-tes por poder ajudar algumas pessoas.

Pois é, a administradora Rober-ta Resende, 24 anos, conhece bem essa sensação. Voluntária desde os 9 anos de idade, ela já ajudou crianças e adolescentes de algumas escolas municipais da cidade a desenvolverem o autocontrole e a trabalharem em grupo através de pales-tras e dinâmicas. Há mais de 8 anos, ela trabalha com evange-lização infantil. “A maior lição que pude tirar do voluntariado é que existem coisas que não são possíveis comercializar. O desenvolvimento do ser huma-no é uma delas. Saber que eu posso contribuir para que uma pessoa se torne alguém melhor é algo que não tem dinheiro que pague”, afirma.

Roberta é uma dos mais de 8 milhões de jovens entre 15 e 24 anos que são voluntários no Brasil. De acordo com o censo demográfico de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística, IBGE, são mais de 35 milhões de jovens no país. E, dentre esses núme-ros, apesar de 54% dos jovens quererem ser voluntários, 7% exercem a prática.

Um dos motivos pelo qual isso ocorre é financeiro. No entan-to, o que os jovens talvez não saibam é que, para ser um vo-luntário, não há necessidade de se comprometer todos os dias da semana. Dependendo da instituição, existe a possibilida-de de você fazer o seu horário e escolher quantas vezes na semana ou no mês gostaria de colaborar.

Uma das responsáveis pelo nú-cleo de voluntários do Hospital do Câncer, Emelly Almeida, vivencia outra causa. “Não há

uma demanda alta, geralmente os jovens procuram o volunta-riado no período de férias. Só que o trabalho voluntário é o ano todo.”

É, pessoal, o voluntariado é sempre bem-vindo em institui-ções e, apesar de não ser fácil, é gratificante e recompensador. É uma oportunidade ímpar que requer responsabilidade, dedicação e amor ao próximo. Além disso, a experiência pode ajudar no currículo, sendo um destaque para se conseguir um emprego, como aconteceu com a Roberta. Então, por que não ser um voluntário?

A atividade voluntária contribui para o crescimento pessoal e profissionalNatália Bellório

Foto: Natália Bellório

Quer ser um voluntário?Informe-se nas instituições:

AACD: 3228-8000Adeviudi: 3236-1774

APA: 8867-3678 ou 9664-3912APAE: 3228-2210

Hospital do Câncer: 3291-6100Ação Moradia: 3226-6558

“Ser voluntárioexige esforço e

dedicação. Vale a pena viver essa

experiência”Roberta Resende

Roberta Resende em dinâmica de evangelização infantil na igreja Santo Agostinho

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Sair do conforto de casa para explorar o mundo. Afiar outro idioma, ter vivência em outro país. Novas experiências e histórias. A busca por aprimo-ramento profissional e de vida. Intercâmbio sempre foi uma al-ternativa de conquistar novos conhecimentos, explorar novas perspectivas e, principalmente, proporcionar amadurecimento para si. Por que ir? Para onde ir? Nossa equipe foi em bus-ca de respostas para estes e outros questionamentos. Para você que já foi, identifique-se. Para você que pen-sa em ir, boa viagem!

As opções são inúmeras. A esco-

lha deve ser caute-losa. Basta vontade e

planejamento. Intercâm-bio não é o tipo de viagem

que você faz com a família ou amigos. Estará por sua conta. A tarefa de casa é estudar o seu destino, situar-se sobre costu-mes, temperatura média, en-dereço e telefones úteis e estar pronto para aprender muito.

De acordo com a diretora da Student Travel Bureau (STB) de Uberlândia, Lucy Crosara, as ca-racterísticas comuns dos inter-cambistas, sejam adolescentes ou adultos, são flexibilidade e adaptabilidade. “Estas pessoas se adaptam bem automati-camente e sabem contornar adversidades”, afirmou. Quanto às restrições para este tipo de viagem, Lucy é sucinta. “Ir para realizar desejos dos outros não

é desejável. O intercambista tem que ir para cumprir

um desafio próprio e não por obrigação”.

Este desafio foi aceito por 217 mil pessoas em 2011, de acordo com dados da As-sociação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).

Imersão no exteriorLídia Freire

Ilustração: Caius CésarImagens: Internet

Fotos: Arquivo

• Nãofaltecomres-peitoàspessoaseàsregrasdolugaroucasadefamíliaqueorecebe;

• Nãogastetempoconversandoemportuguêscomoutrosbrasileiros,oumesmopeloMSNounasredessociais.Oobjetivoéaprenderefortalecerseuconhecimentoemoutralíngua;

• Conheçaosprinci-paispontosturísticosdesuacidade.Comcerteza,estasvisitasvãolheproporcionarboaslembranças;

• Conheçaasleislo-cais,poiselaspodempro-porcionarsériosproblemasduranteointercâmbio.Valeapenaseinteirarsobreasprincipaisleisecostumesdaregiãooupaísemqueestá;

• Ingerirbebidaalco-ólicaemexcessoouusarentorpecentesedrogas,alémdecrimepodegerardeportaçãoimediata;

• Nãolevetodasassuaseconomiasemdinheiro“vivo”.Utilize-sedeoutrosrecursos,comocartõesdecréditooupré-pagos.

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Para este ano, a estimativa do órgão é que embarquem 282 mil pessoas para o exte-rior com a mesma finalidade: estudar outra língua – através de programas high school, pós-graduação e outras atividades educacionais. Os idiomas mais procurados são inglês e espa-nhol, seguidos pelo francês, italiano e alemão.

Em Uberlândia, são várias em-presas que oferecem o serviço. “O segmento do intercâmbio é significativo para agências. A cada 100 viagens, de dez a 15% são para intercâmbio”, disse o presidente da Associação das Agências de Viagem do Trian-gulo (Avit), Lucas Resende. A Student Travel Bureau (STB), Global Office e Education First (EF) são as agências mais pro-curadas, sendo que a última, segundo Resende, detém 30% do segmento de intercâmbios da região.

Canadá e Estados Unidos são os destinos mais procurados pelos intercambistas uber-landenses, mas países como África do Sul, Inglaterra e até a vizinha Argentina também são muito procurados. Para cada escolha, um custo. Os preços variam de R$ 2,8 mil a R$ 16 mil, por conta do país, duração e o tipo de acomodação.

No entanto, existem alterna-tivas. A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece intercâmbios para seus alu-nos. Cada coordenação dispõe de programas que atendam às expectativas do curso. “O aluno paga só as passagens e recebe, em alguns casos, bolsa auxílio”, explica Lucas.

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Inglaterra (Londres) 1 mês – R$ 8 milCurso de idioma + 1 mês de acomodação + seguro saúde

Inglaterra (Londres) 3 meses – R$ 16 milCurso de idioma + três meses de acomodação + seguro saúde

Canadá (Vancouver) 6 meses – R$ 15 milCurso de idioma + seis meses de acomodação + seguro saúde

Argentina (Buenos Aires, Mendoza ou Bariloche) 3 meses – R$ 4 milCurso de idioma + três meses de acomodação + seguro saúde

Fonte: Agências de Turismo de Uberlândia

AUSTRÁLIA – Para cursos a partir de 13 semanas, tira-se o visto de estudante que dá direito ao intercambista tra-balhar legalmente durante 20 horas semanais enquanto estiver fazendo curso de inglês.

CANADÁ – Para estudar, trabalhar ou estagiar é necessá-rio visto específico. No caso de se optar por trabalhar e estudar, o intercambista terá uma permissão de estudos e uma autorização adicional para trabalho (vinculado à instituição de ensino que emitiu a carta para a solicitação de visto no Brasil).

ESTADOS UNIDOS – Não permite trabalhar, com exceção de programas específicos e sazonais, como work and travel (que duram de três a quatro meses). Trabalho de intercambista em território americano só é permitido se estiver dentro de um cronograma educacional.

IRLANDA – A partir de 25 semanas, o intercambista poderá trabalhar legalmente no país por 20 horas sema-nais. Não é necessária a retirada de visto para embarcar para a Irlanda. Os vistos são emitidos no país, logo após o desembarque.

NOVA ZELÂNDIA – O intercambista que for estudar no país por, no mínimo, seis meses e apresentar proficiência em inglês intermediário-avançado (nota superior a cinco em exame específico), poderá estudar e trabalhar legal-mente durante 20 horas semanais.

REINO UNIDO – Apenas pode trabalhar quem optar por fazer uma graduação, pós-graduação ou algum curso de mestrado ou doutorado. E só poderá trabalhar dez horas por semana.

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“Tive a oportunidade de partici-par de intercâmbio depois que me formei em São Paulo. Foi

o tempo necessário para juntar dinheiro também. Alguns amigos

já tinham participado e contado a experiência de morar fora, mas o que

mais me levou a procurar um programa de in-tercâmbio foi a vontade de falar fluentemente o inglês

e conhecer outra cultura. Tive que convencer a minha família de que o programa era importante, pois fui a primeira de toda a família a ir. Fui para Nova York, nos Estados Unidos. Escolhi o país porque é um dos que tem o programa de Au Pair mais estruturado. Também pensei em ficar próxima a um grande centro, devido às oportunidades. Estudei e trabalhei para uma família durante um ano (2009). Um futuro inter-cambista deve escolher um programa confiável, com uma empresa que já está estabelecida no mercado. Se for ficar na casa de família, pro-curar ter o máximo de informações possível sobre ela e ter em mente que a casa da família em que vai ficar não é como a casa dos pais, ou seja, ter paciência com algumas situações”.

Juliana Pronunciati, 27 anos, jornalista.Voltou do intercâmbio, se casou e está com o inglês afiado.

A Association Interna-tionale des Etu-diants en Sciences Economiques et Commerciales, internacional-mente conheci-da como AIESEC, está presente em Uberlândia, den-tro da UFU. Não tem tempo, mas gostaria de au-mentar a rede de amigos e ter vivência no exterior? A AIESEC é uma organização voltada para jovens, com intercâmbios cor-porativos e sociais. “Enviamos estudantes para desenvolver algum projeto social em outro país, com duração de seis a 12 semanas”, disse a diretora de relações públicas da AIESEC de Uberlândia, Paula Graziela de Oliveira. Outro diferencial da AIESEC é que você também paga apenas as passagens, pode participar do pro-grama várias vezes (depende de aprovação, claro) e os benefícios se estendem àqueles com até dois anos de forma-ção em ensino superior e também àqueles que fazem mestrado ou douto-rado – desde que tenham, no máximo, 30 anos.

“Conhecimento e experiência são qualificações que fazem diferença na vida de um inter-cambista”, disse Lucas Resen-de. Reflita sobre suas opções, possibilidades e pretensões pessoais e para sua carrei-ra. Converse com seus pais e amigos. Busque informações em agências, na internet, sem pressa. Prepare sua agenda e orçamento para uma imersão no exterior.

“Meu interesse por intercâmbio come-çou durante os anos do ensino médio, porém optei por ingressar na Universi-dade e me graduar antes de concreti-

zar o plano. Minha família teve algumas reservas e portanto tive que insistir

sobre a viabilidade e os benefícios de um intercâmbio. Escolhi como destino Londres,

no Reino Unido, porque era essencial que fosse um país com o inglês como língua nativa, pois é o único

idioma do qual tinha algum conhecimento. Por dez meses, estudei inglês e ‘optei’ por também trabalhar – para ajudar nas despesas. O ponto baixo é notavelmente a distância e saudade da família e dos ami-gos. Porém, ganha-se em experiência pessoal, crescimento e amadure-cimento, responsabilidade, independência, fluência (de fato) no idioma local, intercâmbio cultural, etc. Com certeza, faria tudo de novo, e reco-mendo a experiência a quem tenha oportunidade. A principal dica que daria a um futuro intercambista é: informe-se!”

Hugo Moukachar Ramos de Oliveira, 26 anos, é advogado e economista. Mora em Londres há três anos e trabalha para a Comissão da Marinha do Brasil na Europa.

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STB / Global OfficeRua Vital José Carrijo, 807

Tel.: 3214-4545

EFRua Monte Castelo, 15

Tel.: 3236-9218 / 3231-0197

AIESEC - UFUCampi Santa MônicaBloco 1A - Sala 243

Tel.: 3223-9321

• Passaporte. Importante tirar cópias das principais folhas;

• Endereços. Deixe de fácil acesso o endereço e contatos de onde se hospedará – hotel, família, amigos, etc;

• Guia turístico. É essencial que você conheça bem para onde vai, mas levar um guia pode salvá-lo de possíveis apuros. Mapas também ajudam;

• Cartão de crédito internacional. Pode ser pré-pago, para melhor controle. Leve também dinheiro em espécie da moeda corrente do país;

• Roupa extra. Inclua uma muda de roupa extra e um casaco, se necessário, na sua bagagem de mão. Você não será pego desprevenido em caso de extravio da mala;

• Caixa de costura. Esteja precavido! Detalhes de mãe, mas sua mãe ficará no Brasil;

• Dicionário. Durante sua estadia no exterior, você descobrirá novas palavras. Tenha um dicionário para fazer eventuais consultas;

• Mochila ou mala menor. Faz-se necessário em caso de rápidas viagens próximas ao seu destino. Uma mochila também será prática no seu dia a dia;

• Leve uma lembrança do Brasil para onde você for. Fotos com a família e amigos e um presente para a família ou local em que for ficar hospedado é bem-vindo.

Karen Cardoso, 24 anos, é estu-dante e recentemente saiu de Uberlândia para fazer intercâm-bio na Irlanda. Ela sentiu falta de alguns itens, como remédios para resfriado (com receita), anticoncepcionais e absorven-tes de sua preferência. “Aqui é fácil pegar resfriado e os absor-ventes são bem maiores do que as marcas brasileiras”, disse.

- Cadastre-se e faça agenda-mento no site www.dpf.gov.br;- Pague a taxa de R$ 156;- Procure a Polícia Federal da cidade, munido de identidade, CPF, título de eleitor e reservis-ta (para os rapazes).

Delegacia da Polícia Federal de UberlândiaAvenida João Naves de Ávila, 5.800 – PampulhaTel.: 3230-2000 / 3230-2027

“Estou cursando o que para vocês é Comércio Exterior. Esta é minha primeira experiência internacional. Escolhi o Brasil porque é um país que sempre me atraiu. É uma cultura com-pletamente diferente da euro-peia e vim com a mente aberta para crescer pessoal e profissio-nalmente. As pessoas aqui são mais solícitas e menos estressa-das que as francesas. Estou na agência para aprimorar meus conhecimentos em prospec-ção de clientes e devo ficar até minhas aulas retornarem, em agosto”.

Marie Le Hung, 18 anos, estudante francesa. Está em Uberlândia há dois

meses e trabalha numa agência de publicidade. Ela veio por conta pró-

pria, a convite de um brasileiro.

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Florestas, fazendas, bosques e parques são lugares perfeitos para o descanso, mas também para a prática de um esporte. A corrida de orientação, uma espécie de rally a pé, faz com que as pessoas caminhem por locais mapeados pela natureza, fugindo do estresse e da vida agitada da cidade grande.

Segundo o orientador do es-porte, Augusto Affonso Neto, qualquer pessoa pode compe-tir, desde crianças até adultos. “As únicas necessidades são: o espírito de aventura, gostar

Natureza e saúde combinados em uma só modalidade esportivaGabriella Brito

Imagem: arquivo

de estar em contato com a natureza, fazer novas amizades e vontade de aprender a usar técnicas para se locomover com segurança em locais desconhe-cidos”, disse.

Com ajuda de uma bússola e um mapa, as pessoas que praticam o esporte, sozinhas ou em duplas, têm que se orientar pelo terreno passando pelos pontos de controle sinalizados, por uma espécie de bandeirola de pano e marcando correta-mente o cartão de controle com um picotador. A estudante Ana

Gabriela Faria, que pratica o esporte há quatro meses, relata que no primeiro circuito-treino de que participou ficou perdida juntamente com o namorado por não seguir corretamente os objetos de orientação.

Já a estudante Angélica Melo, que está na modalidade há três anos, afirmou que a emoção maior é terminar o percurso e saber que fez tudo certo, sem errar nada, além de aproveitar a paisagem. “Nunca ganhei ne-nhuma das corridas de que par-ticipei, minha melhor colocação foi o quinto lugar”, relatou.

Augusto Afonso Neto, orientador do esporte

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É difícil falar a respeito dos jo-vens sem cair em estereótipos ou no senso comum. E como saber o que eles realmente pensam ou quais seus receios e objetivos?

Dentre muitas opiniões, a falta de preocupação com o futuro é sempre lembrada pelos mais velhos, mas, “a geração do imediatismo”, que quer tudo resolvido agora, pensa, sim, no futuro. Esse foi o tema esco-lhido para uma pesquisa de-senvolvida pela INproviso para ouvir dos jovens quais suas prioridades e visão a respeito de sua própria geração.

Realizada em Uberlândia, com 200 entrevistados entre 15 e 24 anos, a pesquisa revelou que:

Quase 90%São

Solteiros.

62% informaram ser completamente

dependentes dos pais ou responsáveis,e mais da metade,

50,5% ainda

não estão no mer-cado de trabalho.

87% dosjovens afirmaram já haver decidido qual

áreapretendemseguir.

O JOVEM POR ELE MESMO,características mais

marcantes de sua geração:

ESTRESSAdOS 52,5%

dESPREOCuPAdOS 49%

INdIVIduALISTAS 48%

apenas 7% dos jovens apon-

taram a solidariedade como uma qualidade daatual geração.

Sobre seus objetivosem 05 anos,

as prioridades foram:

carreira,trabalho,

entretenimentoe por último

a formação de uma família.

Em relação ao

Futuro doBrasil e do mundo,OS ASSuNTOS QuE MAIS PREOCuPAM O JOVEM SÃO

“Educação eMercado deTrabalho” - 70,5%“desemprego e Pobreza”- 69,5%“Economia e Corrupção”- 69%“Fome edesigualdadeSocial” - 64%“drogas eViolência” - 61%

Sobre seus objetivosem 10 anos,

as prioridades mudam:

trabalho,família,

entretenimentoe por último

a carreira.

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Quais as prioridades e preocupações dos jovens dessa geração?Graciela Faria

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Nem todos os jovens sabem eco-nomizar o que ganham. A maioria enfrenta dificuldades para cuidar do próprio dinheiro e com frequên-cia precisa daquela ajuda dos pais para satisfazer suas necessidades.

A estudante de Direito, Karynny Katachel, é um exemplo: trabalha o dia todo, conta com a ajuda dos pais para pagar a faculdade e faz suas despesas, mas sempre arruma um jeito de guardar algum dinheiro.

O consultor em gestão de pessoas, Caio Carvalho, afirma que procura poupar dinheiro, mas optou por um empréstimo para satisfazer sua vontade de adquirir um bem mais rápido. “Juntar apenas uma peque-na parte vai demorar a render”, disse.

As facilidades geradas pelo par-celamento estimulam os gastos e podem aumentar o endividamento dos jovens, que tendem a comprar por impulso. Buscar a solução para as dívidas através do uso de cartões de crédito e cheque especial não resolve. É preciso saber cuidar do dinheiro desde cedo. “O segredo para alcançar os objetivos na vida é fazer um planejamento e ter uma poupança que sempre irá ajudá-lo na vida financeira”, esclarece o economista Fábio Machado.

Mas só isso não basta. A solução para essa questão passa pela edu-cação financeira. “Somente com autoconhecimento, planejamento e disciplina é possível superar os problemas decorrentes do mau uso do dinheiro”, complementa o economista.

Economizar e saber multiplicar o dinheiro facilitam a vida financeira

Amanda MírianIlustração: Gabriel Diaz

Oito dicas para conseguir a tão sonhada independência financeira:

Font

e: A

cend

i Edu

caçã

o Fi

nanc

eira

Motive-se

Faça umorçamento

Não esperereceber aumento

para poupar

Não caia nocheque especial

Quitesuas dívidas

Pague à vistaquando puder

Pense e repense quando for

comprar algo

Não retiredinheiro dos seus

investimentos

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Especialista dá dicas e orientações para você conquistar espaço e ter sucesso na busca por emprego

Marcimeire AmarãesFoto: sxc.hu

Colegial, cursinho, vestibular, faculdade... Ufa! Aí você pen-sa: depois da graduação adeus pressão. Que nada, a expecta-tiva de entrar no mercado de trabalho faz relembrar todos aqueles sentimentos que vão da insegurança ao medo.

Não se preocupe! Você não é o único a passar por isso. Assim como em outras etapas importantes da vida, existem milhares de pessoas na mesma situação. Enfrentar as instabili-dades do mercado de trabalho e a possibilidade de não conse-guir emprego, além da co-brança de amigos e familiares,

• Faça um currículo curto e objetivo. Currículos longos e muito floreados atrapalham o entrevistador a conhecer você.

• Faça o dever de casa.Antes de ir a uma entrevis-ta, pesquise sobre a empre-sa, em que área atua e como você poderia agregar seus conhecimentos.

• Tenha vontade, dedicação e foco no resultado.

• Vista-se adequadamente;

• Cabelos, unhas e barba, e maquiagem no caso das mu-lheres, todos devem estar impecáveis e não como dita a moda;

• Apresente-se de forma simples e objetiva;

• Responda a todos os questionamentos com a verdade. Olhar nos olhos é fundamental.

podem ser superados.

E como não podia deixar de ser, a INproviso conversou com a gerente de relacionamento e negócio de uma empresa de ta-lentos humanos de Uberlândia, Flávia Rosa de Souza, que dá algumas orientações para você ter sucesso nessa nova etapa.

Confira as dicas e não esqueça: Há espaço para todos, e o des-taque será daquele que buscar aprimoramento diário, estudo e curiosidade de sua área e mais: quem tem ambição e foco no que deseja para sua profissão e vida.

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“Formei-me em julho de 2011 e estava desempregada. Tinha estagiado, mas a empresa não teve interesse em

me contratar. Só consegui emprego esse ano. Durante o curso, tive muito medo

de não conseguir trabalhar com o que gosto e apro-veitei o período que não

trabalhava para melhorar meu currículo. Fiz vários cur-

sos, me especializei em psicopedagogia, me mantenho atualizada e faço inglês”.Jackeline Ibrahin Freitas, Pedagoga, 24 anos

“Como me formei recentemente, ainda não defini em que área do direito vou trabalhar. Devo fazer algumas especializações para saber que caminho seguir. Isso ameniza um pouco o fato de eu não estar trabalhando, mas não tira a pressão da decisão e nem a cobrança de algumas pessoas”.Adriana Mara Ribeiro, Advogada, 23 anos

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Todos têm uma noção, mesmo que pequena, sobre o que é alimentação saudável. A auxiliar administrativa, Geisse Gregório, sabe disso, mas confessa que sua alimentação está longe de ser correta. “Na verdade, não me alimento como deveria. Vivo de salgadinhos, refrigeran-tes e lanches. Almoço e jantar com carne, verdura e legumes raramente fazem parte da mi-nha rotina,” disse.

Já o jogador de futebol ame-ricano, Diórge Lucas, 24 anos, sabe da importância de se alimentar bem e tenta manter a linha. “Controlo bem minha alimentação, devido as minhas atividades físicas serem inten-sas. Ainda tomo suplementos para auxiliar a dieta. Doces, salgadinhos e refrigerantes, só

Alimentação balanceada garante bom funcionamento do corpo e da mente

Marcimeire AmarãesFotos: sxc.hu

de vez em quando e sem exage-ros,” ressalta.

Quem não extrapola de vez em quando? Se Geisse abusa, Diórge já consegue se conter. Além disso, uma alimentação equilibrada é fonte segura de vitaminas e de todos os nu-trientes necessários a uma boa saúde física e mental e não há riscos de excessos de nenhuma natureza. Como esclarece a nutricionista Ludmila Milken.

“Nutrição inteligente é uma alimentação completa, ou seja, balanceada e composta por todos nutrientes, desde os macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios) até mi-cronutrientes (minerais e vita-minas). Uma alimentação com horários regulares, composta

pelas seis refeições indicadas ao dia; café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia ou lanche noturno. Cada refeição deve ser composta por alimentos na quantidade ideal, conforme o peso e estatura de cada indi-víduo, ou seja, é realizado um cálculo específico por pessoa considerando sua necessida-de nutricional e energética”, conclui.

Portanto, se a dificuldade na alimentação balanceada está na disciplina ou até mesmo na falta de conhecimento nutritivo dos alimentos, um especialista deve ser procurado. Enquanto isso não acontece, siga as dicas de substituições que a INprovi-so trouxe para você!

Alimentos Calorias Porção Substituição CaloriasCafé com açucar 33,0 1 xícara Café sem açucar 3,0Suco Natural de Pêssego 77,0 240 ml Suco Natural de Acerola 36,0Coca-Cola 137,0 350 ml Coca Light 1,5Bolo de Cenoura comcobertura de Chocolate

371,0 1 fatia média50 grs

Pão de Queijo 136,0

Torta de Camarão 310,0 1 fatia Torta de Frango 235,0

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Ser ou não ser, apenas uma questão? Apesar da impressão, não é minha intenção questio-nar Hamlet, a tragédia escrita por Shakespeare. Apenas tomo a liberdade de parafrasear o dramaturgo inglês na tentati-va, bem sucedida ou não, de responder à curta e complexa pergunta: afinal, o que é ser jovem?

Se me perguntassem, eu diria que ser jovem é caminhar, sem sombra de dúvida, com uma porção de incertezas na cabeça. Parece meio complexo, como de fato é, mas falar sobre a juventude exige citar boa parte das particularidades que envol-vem esta fase da vida. Juven-tude é a fase a que me refiro, pois ser jovem vai além de ter alguns poucos anos nas costas. Fiz a mesma pergunta a uma amiga e ela me respondeu: “Ser jovem é estar em dúvida; tentar seguir a sua intuição, o seu ca-minho, da forma que achar que te fará feliz, mesmo que enfren-te julgamentos ou preconceitos. Pelo menos você poderá dizer que tentou”. Nas palavras dela, eu também me colo-quei. Quantas dúvidas! Para onde me viro, deparo-me com um oceano de grandes decisões e digo, pra mim mesmo, que nem sempre sei o que fazer. Tenho a vida toda pela frente, é o que todos dizem. Mas, com tanta gente opinando, às vezes eu me perco um pouco.

Para começar, que profissão es-colher? Ouço pelos corredores que Direito é o que dá futuro. Mas, ao conversar com os mais vividos, obtenho outro tipo de resposta: fazer direito aquilo que se propõe a fazer é a única garantia de um bom futuro. Uma bela metáfora, não? Mas, vou pensar mais um pouco. Pensar tem sido meu grande passatempo, guardando exce-ções aos momentos de lazer com a galera. Nas baladas, vejo muita gente fazendo escolhas. Apenas observo. Alguns es-colhem usar drogas para tirar onda de descolados. Um pou-co mais tarde, estes mesmos descolam um passeio até a delegacia, depois de uma batida policial. Outros tanto bebem que viram notícia no Face-

Dhiego BorgesImagem: deviantart.com

book. No outro dia, eles são os únicos que não curtem os co-mentários. Na roda de amigos, ouço histórias de pescador - “já peguei cinco hoje!” – alguém diz. Camisinha, nem pensar. E, enquanto isso, a música rola solta: “Vai no banheiro pra gente se beijar, bem lá no escu-rinho pra ninguém desconfiar.” Seguindo a letra, alguns inteli-gentes se arriscam com pisca-das para moças acompanhadas por brutamontes de míseros dois metros de altura. Com cer-teza, isso não vai terminar bem.

Mas, bem ou mal, aqui che-gamos. O que é ser jovem?

É não ter passado dos vinte e cinco? É gostar

de internet, tecnolo-gia, sexo sem com-

promisso? É ter um rosto bonito, nem ligar muito

pra livro, não ser velho nem menino? É

poder dizer o que pensa, ser livre, ganhar mesada? Pode ser um pouco mais. Então, defi-

no assim: ser jovem é ter a consciência de saber apro-veitar bem a juventude, ao

procurar fazer boas escolhas e bons amigos. É ter o poder, mesmo que idealista, de mudar o mundo ao seu redor através da mudança de si mesmo. Pois é com essa energia jovem que o motor do universo gira e se renova a cada dia. E ser ou não ser é mesmo uma questão. Uma questão de opinião.

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