Pedro Neto Nogueira Diógenes 17.10.2013 PAINEL 1 - II FEERN Inovação e Conteúdo Local para o Setor Energético
Pedro Neto Nogueira Diógenes 17.10.2013
PAINEL 1 - II FEERN
Inovação e Conteúdo Local
para o Setor Energético
Criação do CTGÁS
1999 2002
Inauguração do
CTGÁS e assinatura
do consórcio
Criação da REGÁS
2009
Início do projeto de
criação CTGAS-ER e
renovação da parceria
Petrobras x Senai
Linha do Tempo
Localização
Prédio com 14.000 m² de área
Eixos de Suporte Tecnológico para criação de competência
Gás
Natural
Fontes de Energia
Eixos de Suporte Tecnológico PCH Eólica Solar
Capacitação Profissional
Serviços Técnicos e Tecnológicos
Pesquisa Aplicada
P&D&I Temas Focalizados para o biênio 2013-2014
Análise de desempenho de plantas de geração;
Ensaios, Testes e Certificação de Equipamentos;
Aplicação de técnicas de medição remota;
Avaliação e aperfeiçoamento de modelos numéricos;
Biogás e RS
Transformações químicas do Gás Natural
Avaliação e monitoramento ambiental
Eficência Energética
RESUMO CONTRATAÇÕES EÓLICA
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
PROINFA Leilão 2009 Leilões 2010 Leilões 2011 Leilão 2012 Leilão 2013
Po
tên
cia
Co
ntr
ata
da
[M
W] RN
BA
CE
RS
PI
SC
PE
MA
PB
SE
RJ
Potencial Eólico no Brasil
Operação: 727,2 MW
Construção: 1298,8 MW
Contratado: 934,5 MW
Contratado: 351,9 MW
Operação: 18 MW
Construção: 105,6 MW
Contratado: 420 MW
Operação: 608 MW
Construção: 606,9 MW
Contratado: 802,9 MW
Operação: 69 MW
Operação: 24,8 MW
Construção: 78 MW
Contratado: 191,7 MW
Operação: 34,5 MW
Operação: 582 MW
Construção: 718,6 MW
Contratado: 918,8 MW
Fonte: ABEEÓLICA/EPE
Operação: 28,1 MW
Operação: 2,5 MW
Operação: 236,4 MW
Operação: 460,0 MW
Construção: 880,8 MW
Contratado: 170,1 MW
Potencial Eólico no Rio Grande do Norte
Aerogeradores Pás Torres Fundição
Operação
Construção
Planejado
NE SE SUL
Fonte: ABBEólica
Fabricantes no Brasil
Conteúdo Nacional na Indústria Eólica Nacional
Principal Motivação: Acesso ao Crédito do BNDES (Programa de Credenciamento para Aerogeradores)
Nacionalização progressiva com comprovação periódica
Fonte: Guilherme Tavares Gandra, ‘A construção da cadeia de Suprimentos no Brasil’, BNDES
Novas Regras BNDES
Condições especiais de financiamento caso o conteúdo local supere o mínimo exigido
Fonte: Guilherme Tavares Gandra, ‘A construção da cadeia de Suprimentos no Brasil’, BNDES
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Nacional
Principal Desafio: substituição de importações por bens e serviços nacionais
Fonte: Eduardo Tosta, ‘Projeto Mapeamento da Cadeia
Produtiva da Indústria Eólica no Brasil’, ABDI
• Preço do aço no Brasil;
• Preço do fundido no Brasil;
• Falta de matéria prima forjada no Brasil
impediu a nacionalização do IN em peso
dos rolamentos do rotor, hub e nacele.
• Falta de material químico para fabricação de
material composto (epicolidrina e bisfenol);
• Falta de tecidos nacionais de alto módulo
para as pás.
Gargalos
Situação da Cadeia Produtiva Nacional - Solar
Fonte: Avaliação das Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico para a
Indústria de Bens de capital para Energias Renováveis (PDTS-IBKER)
• Brasil é um dos grandes produtores e exportadores de silício;
• A purificação do silício para grau solar, no país, só acontece de forma laboratorial,
seja pela rota química ou pela rota metalúrgica;
• A produção industrial de wafer e de células fotovoltaicas não acontece no país;
• Somente uma empresa no país realiza, de forma comercial, a integração
(montagem) de painéis fotovoltaicos;
• Necessita-se de desenvolvimento de indústria de suporte (vidro, plástico,
dispositivos e estrutura metálica).
Cadeia Produtiva - Solar
Desafios para a consolidação da IPV
• Financiamento, organização da cadeia produtiva,
definições de prioridades de P&D, rotas industriais;
• Estratégias para a criação de mercado em energia solar
fotovoltaica no Brasil.
As experiências internacionais exitosas deixam clara a necessidade
de articulação e integração entre as políticas industriais e
energéticas para o desenvolvimento industrial, científico e tecnológico
de modo a dar efetividade ao “conteúdo local”
Alguns dos principais avanços ocorridos
Resoluções Normativas Aneel:
• Nº 482, de 17/04/2012, publicada em 19/04/2012:
– condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas.
• Nº 481, de 17/04/2012, publicada em 20/04/2012:
– alteração do desconto de 50% para 80% nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão (TUSD e TUST) para usinas solares que entrarem em operação comercial até dezembro de 2017.
• Nº 493, de 05/06/2012, publicada em 08/06/2012:
– procedimentos e as condições de fornecimento por meio de Microssistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia Elétrica – MIGDI ou Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente – SIGFI.
• Chamada pública N° 013/2011 do Projeto de P&D Estratégico da ANEEL, “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”. Prazo de execução de até 36 meses; 18 projetos de geração fotovoltaica (24,6 MWp)
Temas para P&D&I em Energia Solar no RN
Aproveitamento das sinergias com eólica - Smart Grid;
Durabilidade e Confiabilidade dos equipamentos;
Recurso solar precisa ser encarado com critério;
“Solar também é refrigeração”.
Busca de problemas, tropicalização;
Associação com institutos internacionais reconhecidos;
Conhecimento detalhado do recurso solar da região.
P&D&I - CTGAS-ER em Energia Solar
Aplicação do conhecimento
Conhecimento fundamental
Validação tecnológica
Demonstração Protótipos
Definição do produto
Desenvolv. do produto
Demonstração
Produção
Cenário pré-competitivo (Academia) Cenário competitivo (ICTs)
Co
mp
arti
lham
ento
de
PI
Escala do tempo
Modelo Europeu para Inovação e Competitividade
Plataformas de Inovação: Ambientes de Testes e Desenvolvimento
Área de Testes de Aerogeradores
ensaios e medições em aerogeradores
operando em condições reais.
Imagem: Riso, Dinamarca
Lab. de Equipamentos Fotovoltaicos
Ensaios de equipamentos fotovoltaicos nas
condições climaticas brasileiras
Imagem: PI, Alemanha
Sítio de Testes
• Introdução de novas tecnologias de medição;
• Calibração de medidores de vazão de gás natural;
• Avaliação metrológica de sistemas de medição de
vazão de gás natural;
• Avaliação de parâmetros dimensionais em placas
de orifício e tubos de medição;
Imagem: Sitio Testes, Macaíba/RN
No caso P&G existe disposição em investir no Brasil.
Mas, alguns fatores parecem inibir a decisão de investir
dos fornecedores de bens da cadeia:
- escala de produção requerida para alcançar
competitividade;
- dúvidas quanto à evolução do mercado.
Essas dúvidas estão, antes de tudo, associadas à
incerteza quanto à continuidade do fluxo de demanda.
O Suporte Técnico e Tecnológico é oferecido a cadeia industrial, sem “exclusividades”;
Devido a proximidade de indústria “classe mundial”, seus serviços técnicos e tecnológicos, pesquisas, desenvolvimento e inovação, e educacionais são disciplinados por estes padrões ( e testados);
CTGAS-ER opera pelas oportunidades e problemas para resolver, junto a Indústria;
Estamos construindo todos um arcabouço complementar dedicado a inovação.
Breves considerações
O CTGAS-ER está instalado; é uma realidade local (RN); mas atua em âmbito nacional;
Consórcio sem fins lucrativos e sem financiamento público (municipal, estadual, federal);
É um Instituto suportado pela Indústria (CNI/FIERN) e Petrobras;
Tem uma consistente infraestrutura laboratorial e de competências focalizada na indústria de GN e ER no nordeste. Inclusive com um sistema de qualidade e conjunto de acreditações INMETRO.
E experiência de articulação com academia e indústria
É uma oportunidade no RN para estratégias de desenvolvimento de “conteúdo local”, pelas pequenas e médias indústrias, seja em ensaios, calibrações ou pesquisa aplicada;
Breves considerações
www.ctgas.com.br
Fone: + 55 84 3204 8000 | Fax: + 55 84 3204 8090
Natal/RN
Indicadores
Dispêndios nacionais em P&D em relação ao Produto Interno Bruto (% PIB
Pedidos de Patentes de Invenção
depositados no Escritório de Marcas e
Patentes dos EUA - alguns países, 2009
• Especificação e instalação de
estações solarimétricas;
• Campanhas de medição
solarimétrica (coleta de dados,
controle de qualidade, relatórios
periódicos e manutenção);
• Caracterização do recurso solar.
• Análises e Cálculo de
Potencial Hidrelétrico
• Análise de Projetos Básicos
de Pequenas Centrais
Hidrelétricas
• Serviços de
Geoprocessamento e
Levantamento Topográfico de
Alta Precisão
• Estudos Hidrológicos
• Monitoramento
Hidroclimatológico de
Reservatórios
• Prospecção de áreas para
aplicação de programas de
aproveitamento de fontes
locais de energia
• Especificação, avaliação e
acompanhamento da manutenção
de torres anemométricas
• Controle de qualidade de dados
meteorológicos
• Avaliação de recurso eólico
• Prospecção de áreas para projeto
• Micrositing de parques eólicos
• Avaliação da conexão elétrica de
parques de geração elétrica
• Acompanhamento da construção
e do comissionamento de parques
eólicos
• Acompanhamento da operação e
manutenção de parques eólicos
Eólica
Serviços Disponíveis