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Espírita G R U P O E S P Í R I T A B E N E F I C E N T E M A R I A D O L O R E S Ano 12 | Nº 133 | MARÇO 2014 Em seu sepultamento, seu amigo, o astrônomo francês Camille Flammarion proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo: Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, ex- tinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavraSabemos que todos havemos de mergu- lhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mes- ma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envol- tório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma per- manece e retorna ao Espa- ço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continua- remos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanha- do. (…) Até à vista, meu K ardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores através da Revista Espírita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père- Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês. caro Allan Kardec, até à vista! Camille Flammarion. O Le Journal de Paris, do dia 03 de março de 1869, publicou matéria sobre o desencarne de Allan Kar- dec, vejamos: Por suas obras, Allan Kardec terá fundado o dogma pressentido pelas mais antigas sociedades. Seu nome, estimado co- mo o de um homem de bem, é desde muito tem- po vulgarizado pelos que creem e pelos que te- mem. É difícil realizar o bem sem chocar os inte- resses estabelecidos. O Espiritismo destrói muitos abusos; - também reergue muitas consciên- cias doloridas, dando- lhes a convicção da pro- va e a consolação do fu- turo. Hoje os espíritas choram o amigo que os deixa, porque o nosso entendi- mento, demasiado mate- rial, por assim dizer, não se pode dobrar a essa ideia da passagem. Mas, pago o primeiro tributo à inferioridade do nosso organismo, o pensador ergue a cabeça, e para esse mundo invisível, que sente existir além do tú- mulo, estende a mão ao amigo que se foi, conven- cido de que seu Espírito nos protege sempre. O Presidente da Socieda- de de Paris morreu, mas o número dos adeptos cresce dia a dia, e os va- lentes, cujo respeito pelo mestre os deixava em segundo plano, não hesi- tarão em se afirmar, para o bem da grande causa. Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferen- te, é um grande fato na história da Humanidade. Este não é apenas o se- pulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso que o Materialismo havia cava- do sob os nossos pés, e sobre o qual o Espiritis- mo espalha as flores da esperança. TOMBA O CORPO, A ALMA PERMANECE Camille Flammarion 15 anos Paris à época de Kardec INFORMATIVO
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Informativo nº 132 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

Mar 22, 2016

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Madô Espírita

Informativo nº 132 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores
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Page 1: Informativo nº 132 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

Espírita G R U P O E S P Í R I T A B E N E F I C E N T E M A R I A D O L O R E S

Ano 12 | Nº 133 | MARÇO 2014

Em seu sepultamento, seu amigo, o astrônomo francês Camille Flammarion proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:

“ Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos

terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, ex-tinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de mergu-lhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mes-ma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envol-tório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma per-manece e retorna ao Espa-ço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continua-remos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanha-do. (…) Até à vista, meu

K ardec passou os anos finais da sua vida

dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores através da Revista Espírita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

caro Allan Kardec, até à vista! Camille Flammarion.

O Le Journal de Paris, do dia 03 de março de 1869, publicou matéria sobre o desencarne de Allan Kar-dec, vejamos: Por suas obras, Allan Kardec terá fundado o dogma pressentido pelas mais antigas sociedades. Seu nome, estimado co-mo o de um homem de bem, é desde muito tem-po vulgarizado pelos que creem e pelos que te-mem. É difícil realizar o bem sem chocar os inte-resses estabelecidos. O Espiritismo destrói muitos abusos; - também reergue muitas consciên-cias doloridas, dando-lhes a convicção da pro-va e a consolação do fu-turo. Hoje os espíritas choram o amigo que os deixa, porque o nosso entendi-mento, demasiado mate-

rial, por assim dizer, não se pode dobrar a essa ideia da passagem. Mas, pago o primeiro tributo à inferioridade do nosso organismo, o pensador ergue a cabeça, e para esse mundo invisível, que sente existir além do tú-mulo, estende a mão ao amigo que se foi, conven-cido de que seu Espírito nos protege sempre. O Presidente da Socieda-de de Paris morreu, mas o número dos adeptos cresce dia a dia, e os va-lentes, cujo respeito pelo mestre os deixava em segundo plano, não hesi-tarão em se afirmar, para o bem da grande causa. Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferen-te, é um grande fato na história da Humanidade. Este não é apenas o se-pulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso que o Materialismo havia cava-do sob os nossos pés, e sobre o qual o Espiritis-mo espalha as flores da esperança.

TOMBA O CORPO, A ALMA PERMANECE Camille Flammarion

15 anos

“ Paris à época de Kardec

INFORMATIVO

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No mês de agosto passa-do, visitamos nosso que-rido Chico Xavier. Com seu imenso carinho nos recebeu como sempre com os braços abertos. Não queremos aqui falar do Chico, pois ele dis-pensa qualquer comentá-rio de nossa pobreza es-piritual. Sempre quando temos a alegria de ouví-lo ou de estarmos junto dele, recebemos belíssi-mos ensinamentos que ele distribui à mancheias à todos que o rodeiam. Diante de uma nossa in-dagação, com sua suave simplicidade respondeu-nos: — "Lembre-se: só o amor constrói". Essas palavras projetadas com tanto amor e tanta ener-gia penetraram em nós como espada incandes-cente, e, em nossa via-gem de volta meditáva-mos...

É, o Chico tem razão, SÓ O AMOR CONSTRÓI.

Por Túlio Agnelli

Publicado no Jor-nal Correio Fraterno - Edição 001

Outubro / Novembro 1967

propomos, aos esforços que empregamos para o merecer. Somos auxilia-dos, amparados, confor-me a importância das missões que nos incum-bem, tendo-se em vista o interesse geral. Essas missões são acompanha-das de provas, de dificul-dades inevitáveis, mas sempre reguladas con-forme as nossas forças e aptidões. Desempenha-das com dedicação, com abnegação, as nossas tarefas nos elevam na hierarquia das almas. Negligenciadas, esqueci-das, não realizadas, nos fazem retrotrair a escala de progresso. Todas acarretam responsabili-dades. Não há mais nobre, mais elevado cargo que ser chamado a propagar, sob a inspiração das potên-cias invisíveis, a verdade pelo mundo, a fazer ou-vir aos homens o atenua-do eco dos divinos con-vites, incitando-os à luz e à perfeição. Tal é o pa-pel da alta mediunida-de”. Autor: Léon Denis.

Haverá maior frio na alma que a indiferença dos nossos semelhantes? Chico Xavier: - Pode haver indiferença dos nossos semelhantes para conosco, entretanto de nós para com os ou-tros isso não deveria acontecer. Cremos que se Jesus houvesse levado em con-ta nossa incapacidade para assimilar-lhe de pronto o desvelado e in-tenso amor, o Cristianis-mo não estaria brilhan-do, e brilhando cada vez mais na Terra.

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Quanto mais instruído e dotado de qualidades mo-rais é o médium, maiores recursos facilita aos Espí-ritos. A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo calmo, silencioso, recolhido, longe dos pra-zeres mundanos e do tu-multo das paixões. De-pois de um período de preparação e expectativa, o médium colhe o fruto de seus perseverantes es-forços; recebe dos Espíri-tos elevados à consagra-ção de suas faculdades, amadurecidas no santuá-rio de sua alma, ao abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu cora-ção a pureza de ato e de intenção, virá, com a as-sistência de seus guias, a se tornar coope-rador utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando na Terra. O importante para o mé-dium, dissemos mais aci-ma, é assegurar-se uma proteção eficaz. O auxílio do Alto é sempre propor-cionado ao fim a que nos

“A mediunidade apresen-ta variedades quase infi-nitas, desde as mais vul-gares formas até as mais sublimes manifestações. Nunca é idêntica em dois indivíduos, e se diversifi-ca segundo os caracteres e os temperamentos. Em um grau superior, é como uma centelha do céu a dissipar as humanas tris-tezas e esclarecer as obs-curidades que nos envol-vem. A mediunidade de efeitos físicos é geralmente utili-zada por Espíritos de or-dem vulgar. Requer con-tinuo e atento exame. É pela mediunidade de efeitos INTELECTUAIS – inspiração escrita, ins-piração falada ou oratória – que habitualmente nos são transmitidos os ensi-nos dos Espíritos eleva-dos. Para produzir bons resultados, exige conhe-cimentos muito extensos.

Mediunidade.

Só o amor

constrói.

Haverá?.

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térias, uma profusão de argumentos, uma abun-dância de formas e de expressões que eu não poderia ter encontrado no silêncio e que nem sempre se apresenta-vam em minha memó-ria no momento oportu-no. Os sons graves e profundos agem sobre nós de tal maneira que o melhor de nós mes-mos se exterioriza. A alma se desprende e sobe até as fontes vivas

da inspiração." Fonte: O espiritismo na

arte, de Léon Denis.

Lachâtre, 1994.

M eus avós e meus pais eram espíritas e mé-

diuns. Sempre gostei muito de ler e me lembro que um dia, ainda bem moleque, eu estava na cama e abri um livro. Mi-nha mãe me chamou, vi-rei e me apoiei no chão para levantar. Foi quando minhas mãos passaram pelo piso e eu fiquei flu-tuando. Surpreso, tentei chamar por meus pais, mas o som não saía. Era como se eu tivesse falan-do num lugar sem ar. To-mei um susto muito gran-de e, depois, consegui me levantar. Corri até a cozi-

A influência da música em nós é muito maior do que

se imagina e reveste-se das mais diferentes for-mas. O médium e filóso-fo Léon Denis, conside-rado um dos principais continuadores do espiri-tismo após a morte de Kardec, relata: "Quando eu tinha que fazer uma conferência em uma grande cidade, por mais de uma vez aconteceu dirigir-me, na véspera, à noite, a algum teatro lírico. Lá, escondi-do no fundo de um ca-marote, completamente isolado, eu me desinte-ressava de tudo o que se passava na sala ou no palco, para me deixar embalar pela obra musi-cal. Sob a ação combina-da dos instrumentos e das vozes, uma onda de ideias crescia em meu cérebro, um desabrochar de pensamentos e de imagens surgia das pro-fundezas do meu ser. E, nesses momentos, eu determinava o meu tema com uma riqueza de ma-

nha e fui falando: "Mãe, mãe, mãe...". E contei apavorado o que havia ocorrido. E ela respon-deu-me calmamente: "Ah, você só saiu do cor-po. O seu pai também sai, eu, seu irmão, todo mundo aqui sai do cor-po...". Então não havia novida-de. E fui criado natural-mente nesse ambiente. Em casa aconteciam coi-sas 'estranhas'. Às vezes os objetos sumiam e apa-reciam... Um dia, tam-bém, jantávamos na casa da minha avó. Tinha um bufê na sala, daqueles antigos. Enquanto a gen-te estava conversando à mesa, o vaso começou a andar. Todo mundo pa-rou, viu o vaso se movi-mentando. Quando ele parou, voltamos a con-versar e continuamos a comer. Outra vez, entrei na casa da minha avó e vi um senhor negro sentado na sala. Tomei um susto, corri para avisar e minha avó disse: "Ah é? Deve ser o preto-velho que se comunica no centro." Nada era surpresa. Quando você convive naturalmente com esses fenômenos, a mediunida-de torna-se parte da vida, do seu cotidiano, e sem mistérios. Esta história foi contada por Paulo Henrique Fi-gueiredo, de São Paulo, como palestrante no ci-clo de encontros que a Fundação Herculano Pi-res & Maria Virgínia vem realizando desde setembro do ano passa-do, em homenagem ao centenário de J. Hercula-no Pires (25 de setembro 1914). Escrito por Paulo Henrique Figuei-

redo

"Meu Pai trabalha até ago-ra, e eu trabalho também". — Jesus — (João 5:17). Pergunta 674 do O livro dos espíritos de Allan Kardec: A necessidade do trabalho é lei da Natureza? Resposta: "O trabalho é lei da nature-za, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o ho-mem a trabalhar mais, por-que lhe aumenta as necessi-dades e os gozos". "O trabalhador possui o tesouro da paz de cada dia, o ocioso encontra em cada noite o padecimento da in-satisfação; um vive na clari-dade da esperança, outro na ambição da tormen-ta". (Emmanuel) "Ajudar aos colegas de tra-balho e compreendê-los, contribuindo para a honora-bilidade da classe a que pertença. O espírita respon-de por sua qualificação nos múltiplos setores da experi-ência." (André Luiz) "O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as socie-dades do espaço. Desde o ser mais rudimentar até os espíritos angélicos que ve-lam pelos destinos dos mundos, cada um executa sua obra, sua parte, no gran-de concerto univer-sal." (Léon Denis) "O trabalho é fonte de todo o bem estar e progres-so." (Cairbar Schutel) "A evolução, sendo o pro-duto do trabalho do homem, é o influxo da Vontade Di-vina." (Victor Hugo). Fonte: Correio Fraterno - Ed. Nº 001 - out/nov 1967

A inspiração

de Léon

Denis.

Fragmentos

luminosos

Minha mão

atravessou

o chão.

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AGENDE-SE Março de 2014 Palestras domingo 19h30min

2–IVAN CÁSSIO (Casa de

Madô - Jales)

9–DURVAL (Palmeira D`Oeste)

16-VALDENIR CUIN(Votuporanga)

23-DAVID (Casa de Madô -

Jales)

30 - ANDRÉ LUIS VILLAR (Itapira)

CURSOS:

Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado-Joanna de Angelis: Autodescobrimento-9h

PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, 4ª e 6ª das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

Visite:

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(palestras, cursos, seminários) em breve transmissão ao vivo

de eventos.

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Se você deseja realizar o

“Evangelho no Lar”,

procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as

diretrizes para este momento tão especial.

Página 6

felicidade que invade a alma e traz alegria ao coração pela consciência do dever cumprido. Autor: Pedro Bonilha

O Grupo Espírita Be-neficente Maria Dolo-res, tem parceria com o Lar Fabiano de Cris-to da cidade do Rio de Janeiro, instituição fi-

lantrópica, assistencial através do

Pagando uma mensa-lidade pequena você

se torna sócio e a me-tade deste valor fica

aqui, para as ativida-des assistenciais da Casa de Madô. Todo mês você vai receber um brinde podendo

ser: Um CD, um DVD ou um livro com temá-tica espírita que muito

vai lhe agradar.

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fazendo sua adesão na

Livraria Joanna de Angelis do Grupo Espírita Benefi-

cente Maria Dolores. Rua 19, nº 768, Bairro São Judas Tadeu – Jales, SP – CEP. 15700-666 fone 17-

997423622 (Ique)

guem compreender a pa-ternidade de Deus acima de todas as coisas, e des-sa maneira escapar – se-gundo Emmanuel – à lei pela qual os filhos sem-pre imitarão os pais, ain-da quando estes sejam perversos. Contado, é indispensável salientar que nós não es-tamos nos extremos. É bem verdade que já não somos perversos; mas também não podemos esquecer que nossos filhos não são Francis-cos”. Por essa razão eles sempre nos imitarão. Não nas perversidades que já não possuímos, mas nos atos diários que vivencia-mos de modo rotineiro. Por isso mesmo, é muito importante que atentemos para com o comporta-mento ético-moral que os nossos filhos herdarão de cada um de nós e que, em tempo certo, irão exterio-rizar em seus atos numa atitude reflexa de imita-ção. A maioria dos pais pro-cura educar seus filhos intentando dar-lhes o me-lhor, cada um a seu mo-do, obviamente. Mas pouquíssimo têm consci-ência de que se ensina muito mais pelo exemplo do que pelas palavras. Pois é... Nesse assunto, todo cuidado é pouco e com referência aos nos-sos atos, os cuidados de-vem ser ainda maiores, considerando que os nos-sos filhos irão nos imitar, não tenhamos dúvidas. Diante disso, resta-nos somente agir dentro de determinados princípios comportamentais que, no futuro, ao vê-los sendo imitados nas atitudes es-pontâneas dos nossos filhos, não sintamos tris-teza ou vergonha, e sim a

Só um espírito que haja com-preendido a paternidade de Deus acima de tudo consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos. Emmanuel.

Você sabia que os nossos filhos sempre irão nos imitar? O espírito Emma-nuel, através do médium Francisco Cândido Xavi-er afirma que isso irá acontecer, a menos que eles, os nossos filhos, ha-jam compreendido a pa-ternidade de Deus acima de todas as coisas. Vamos exemplificar: Pe-dro Bernardone era um rico e “esperto” mercador que trazia para a cidade de Assis, na Itália, as no-vidades de Paris. Empe-nhou-se para que seu filho Francisco seguisse seus passos. Entretanto, Francisco de Assis, por compreender a paternidade de Deus aci-ma de todas as coisas, não imitou seu pai, ho-mem ambicioso e de tem-peramento agressivo, e deu um direcionamento totalmente diverso à sua vida, que todos nós já conhecemos. São poucos os que conse-

Seus filhos

irão imitá-lo

A árvore que produz maus frutos não é boa...

(Jesus)