A presente publicação divulga as estatísticas da produção (em volume e valor) da indústria extracti- va, relativos a 2011, elaboradas a partir do Inquérito Estatístico Anual às empresas (Inquérito Único de Minas e de Pedreiras). Esta caracterização da pro- dução utiliza metodologias e listas de produtos har- monizados no âmbito da União Europeia. Para além da produção, a presente publicação apre- senta dados de vendas por industria consumidora, comércio internacional, estabelecimentos em activi- dade e pessoal ao serviço. São abrangidos pelos inquéritos referidos atrás, todos os estabelecimentos (minas e pedreiras) localizados apenas em Portugal continental. Todos os dados de produção apresentados têm como fonte a DGEG. Os elementos de comércio internacional, têm como base os dados disponibili- zados pelo Instituto Nacional de Estatistica (INE) e pela DGEG. Os dados de 2011 correspondem a dados definiti- vos e os dados de 2008 a 2010 a valores revistos. NESTA EDIÇÃO : Síntese 2 Produção 3 - Minérios Metálicos 4 - Minerais de Construção 5 - Minerais Industriais 6 - Águas Minerais e de Nascente 6 Vendas por Indús- tria 7 Comércio Interna- cional 8 - Saídas 9 - Entradas 10 Estabelecimentos 11 Pessoal 12 Informação Estatística Da Indústria Extractiva DEZEMBRO 2012 Nº 14 PONTOS DE INTERESSE ESPECIAIS : Elementos Esta- tísticos da Indus- tria Extractiva no período de 2008 a 2011 Dados de Produ- ção e Comércio Internacional por sectores de acti- vidade Introdução
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A presente publicação divulga as estatísticas da
produção (em volume e valor) da indústria extracti-
va, relativos a 2011, elaboradas a partir do Inquérito
Estatístico Anual às empresas (Inquérito Único de
Minas e de Pedreiras). Esta caracterização da pro-
dução utiliza metodologias e listas de produtos har-
monizados no âmbito da União Europeia.
Para além da produção, a presente publicação apre-
senta dados de vendas por industria consumidora,
comércio internacional, estabelecimentos em activi-
dade e pessoal ao serviço.
São abrangidos pelos inquéritos referidos atrás,
todos os estabelecimentos (minas e pedreiras)
localizados apenas em Portugal continental.
Todos os dados de produção apresentados têm
como fonte a DGEG. Os elementos de comércio
internacional, têm como base os dados disponibili-
zados pelo Instituto Nacional de Estatistica (INE) e
pela DGEG.
Os dados de 2011 correspondem a dados definiti-
vos e os dados de 2008 a 2010 a valores revistos.
N E S T A E D I Ç Ã O :
Síntese 2
Produção 3
- Minérios Metálicos 4
- Minerais de
Construção
5
- Minerais Industriais 6
- Águas Minerais e de
Nascente
6
Vendas por Indús-
tria
7
Comércio Interna-
cional
8
- Saídas 9
- Entradas 10
Estabelecimentos 11
Pessoal 12
Informação Estatística
Da Indústria Extractiva D E Z E M B R O 2 0 1 2 N º 1 4
P O N T O S D E
I N T E R E S S E
E S P E C I A I S :
Elementos Esta-
tísticos da Indus-
tria Extractiva
no período de
2008 a 2011
Dados de Produ-
ção e Comércio
Internacional por
sectores de acti-
vidade
Introdução
P Á G I N A 2
Informação
Estatística
nº 14 - 2011
I N F O R M A Ç Ã O E S T A T Í S T I C A
Síntese No ano de 2011 o valor de produção da indústria extractiva
nacional retrocedeu ligeiramente em relação a 2010, alcan-
çando 1 145 milhões de Euros. Este ano, contrariando a
queda dos restantes sectores, foi um bom ano para o sector
dos minerais metálicos, uma vez que a manutenção das
cotações dos metais em alta, proporcionou um forte interesse
no investimento em novos projectos, nomeadamente de ouro,
metais básicos e tungsténio.
O valor dos minérios metálicos aumentou 5% em 2011, em
relação ao ano anterior, alcançando cerca de 450 milhões de
Euros, impulsionado pela nova subida das cotações dos
metais, aproximando-se dos valores atingidos em 2007. Com
este acréscimo e dada a conjuntura económica desfavorável,
que afectou os restantes sectores de actividade, os minérios
metálicos passaram a ser o principal sector da indústria
extractiva, representando cerca de 39% do seu valor global
em 2011
O sector do engarrafamento de águas naturais e de nascente
apresentou em 2011 uma quebra dos seus valores, contra-
riando o crescimento do consumo de água engarrafada dos
últimos anos, alcançando neste ano o volume de produção de
1 255 milhões de litros, correspondendo a cerca de 237
milhões de Euros. Em Portugal, os dados estatísticos apon-
tam para valores de consumo de 107,9 Litros/habitante/ano,
que, com excepção de 2011, tem apresentado taxas de cres-
cimento anuais. Portugal face à diversidade significativa de
oferta, entre as águas lisas, gasocarbónicas e gaseificadas,
tem estado a fidelizar alguns mercados externos, apreciado-
res das águas hipossalinas. Nesse sentido perspectiva-se a
continuidade do aumento da procura internacional das águas
nacionais, com especial incidência nos países dos PALOP e
EUA.
Com a conjuntura desfavorável que o sector da construção
civil e obras públicas atravessa, os minerais para construção
(rochas ornamentais e industriais), apresentaram novamente
decréscimos dos seus valores. Nos mármores verificou-se
uma diminuição muito significativa da produção, cerca de
15%, que resultou da crise que o sector hoje vive, provoca-
da pela globalização e pela deficiente estrutura comercial
das empresas Portuguesas junto dos mercados externos,
principal meio de escoamento dos seus produtos. Nos
agregados, sector fortemente dependente do mercado
nacional da construção civil e obras publicas, o decréscimo
também se manteve em 2011.
A saída de substâncias minerais (incluindo águas) registou
em 2011 um acréscimo relativamente ao ano anterior de
cerca de 10% do seu valor. Esta variação deveu-se essen-
cialmente aos minérios metálicos que representam cerca
de 56% do valor global das saídas e tiveram um aumento
de 15%, impulsionado pelo crescimento das cotações do
cobre, que representam mais de 50% das saídas, e do
tungsténio.
Nas rochas ornamentais, que representam cerca de 37%
do valor global das saídas, verificou-se uma estagnação
em relação ao ano anterior, com os mármores e calcários,
a apresentarem um valor de cerca de 179 milhões de
euros. As saídas de granitos ornamentais, continuam a
apresentar um valor importante.
As entradas, não incluindo petróleo, registaram em 2011
um valor total de cerca de 468 milhões de Euros, acusando
um acréscimo de cerca de 36% relativamente ao ano ante-
rior, provocado pelo aumento da importação de hulha, que
representa cerca de 66% do valor total das entradas. Nos
minerais industrias, verifica-se a continuação da diminui-
ção das importações.
Com o acréscimo do valor global das saídas e o ligeiro
aumento das entradas, a taxa de cobertura das entradas
pelas saídas passou para 175%, no ano de 2011, tendo o
saldo mantido um valor positivo de 353 milhões de euros.
P Á G I N A 3
Evolução
por
subsectores
Produção
Informação
Estatística
nº 14 - 2011
I N F O R M A Ç Ã O E S T A T Í S T I C A
Evolução do Valor da Produção, no período 2008-2011
TOTAL 1.110.100 277.006 1.154.746 236.693 1.238.584 276.400 1.255.105 237.386
20112008 2009 2010Substâncias
P Á G I N A 7
Informação
Estatística
nº 14 - 2011
I N F O R M A Ç Ã O E S T A T Í S T I C A
Valor: 106 euros
Vendas por Indústria Consumidora Vendas por Indústria Consumidora em 2011
Nota:
Dados de vendas de minerais e rochas, distribuídos por indústria consumidora.
Não inclui águas.
CAE IndústriaQuantidade
(ton)
Valor
(1000 €)
244
Obtenção e primeira transformação de metais
preciosos e de outros metais não ferrosos 342.561 452.969 7,28
42 Engenharia civil 41.569.466 179.667 -3,69
237
Serragem, corte e acabamento de rochas
ornamentais e de outras pedras de construção 2.167.012 109.731 -11,30
2363 Fabricação de betão pronto 3.302.388 16.188 -19,42
43 Actividades especializadas de construção 1.706.835 10.999 -10,43
2331 Fabricação de azulejos, ladrilhos, mosaicos e 579.833 10.435 9,29
231 Fabricação de vidro e artigos de vidro 959.736 8.248 -5,81
201
Fabricação de produtos químicos de base,
adubos e compostos azotados, matérias 122.101 5.628 91,35
2361 Fabricação de produtos de betão para a 1.060.243 4.882 -59,29
232 Fabricação de produtos cerâmicos refractários 178.116 4.506 -0,21
239 Fabricação de produtos abrasivos e de outros 1.240.927 4.325 18,81
2351 Fabricação de cimento 1.181.471 3.621 -40,29
2364 Fabricação de produtos de betão para a 851.743 3.562 3,89
2332 Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos 974.988 3.027 -2,92
23521 Fabricação de cal 581.735 2.744 79,93
23640 Fabricação de argamassas 103.668 1.664 -14,30
236 Fabricação de produtos de betão, gesso e 282.717 1.440 -50,86
23522 Fabricação de gesso 115.002 1.395
8 Outras indústrias extractivas 103.613 1.229 -60,58
241 Siderurgia e fabricação de ferro-ligas 51.505 1.059 9,00
109 Fabricação de alimentos para animais 35.027 481 -69,25
17 Fabricação de pasta, de papel, de cartão e seus 11.206 322 -14,00
203 Fabricação de tintas, vernizes e produtos 3.418 215 -55,93
Outras Indústrias 77.734 718 -43,06
Total Geral 57.603.044 829.053 -0,48
Indústria Consumidora Vendas em 2011Variação
11/10 (%)
P Á G I N A 8
Informação
Estatística
nº 14 - 2011
I N F O R M A Ç Ã O E S T A T Í S T I C A
Valor: 106 euros
Comércio Internacional Evolução do Comércio Internacional, no período de 2004-2011
Nota:
Os elementos de comércio internacional da indústria extractiva, têm como base os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatistica (INE) e pela Direcção Geral de Energia e Geologia, r e l a t i va me n t e a o período de Janeiro a Dezembro de cada
ano.
A designação “saídas” traduz o somatório das “expedições” para o espaço comunitário com as “exportações” para países terceiros. De igual modo, a designação “entradas” ” traduz o somatório das “chegadas” de países comunitários, com as “importações” provenientes de países
terceiros.
Fonte: DGEG com dados base INE.
As entradas não incluem petróleo. As saídas incluem "águas".
Estrutura do Valor das Saídas e das Entradas em 2011