Red de Observatorios Regionale del Mercado de Trabajo 2013 Caracterización de los Vendedores Informales del Centro de la Ciudad de Neiva - 2013 Hewlett-Packard Company José Wilder Gaitán Lozano Coordinador Víctor Hugo Pérez Gómez Investigador Jorge Ivan Ayala Rojas Investigador Marleny Quesada Lozada Coordinadora Instrumentos
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INFORMALIDAD "Estudio de la Caracterización de los vendedores informales"
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R e d d e O b s e r v a t o r i o s R e g i o n a l e d e l M e r c a d o d e T r a b a j o
2013
Caracterización de los Vendedores
Informales del Centro de la Ciudad
de Neiva - 2013
Hewlett-Packard Company
José Wilder Gaitán Lozano Coordinador
Víctor Hugo Pérez Gómez Investigador
Jorge Ivan Ayala Rojas Investigador
Marleny Quesada Lozada Coordinadora Instrumentos
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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CARACTERIZACIÓN DE LOS VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE LA CIUDAD DE NEIVA EN
GRÁFICO 1 COMPOSICIÓN POR SEXO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ............... 19 GRÁFICO 2 ESTRUCTURA POBLACIONAL – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ........... 20 GRÁFICO 3 ESTADO CIVIL – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. .................................. 21 GRÁFICO 4 PARENTESCO CON LA PERSONA JEFE DE HOGAR – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 21 GRÁFICO 5 PERSONAS A CARGO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ....................... 22 GRÁFICO 6 CONDICIÓN DE VULNERABILIDAD – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. .. 23 GRÁFICO 7 ¿VIVE EN NEIVA? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ............................. 24 GRÁFICO 8 CIUDAD DE ORIGEN – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ........................ 25 GRÁFICO 9 ESTRATO SOCIOECONÓMICO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ......... 26 GRÁFICO 10 COMUNA DONDE RESIDE EL VENDEDOR – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 26 GRÁFICO 11 TIPO DE OCUPACIÓN DE LA VIVIENDA – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 27 GRÁFICO 12 NIVEL EDUCATIVO DEL VENDEDOR – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013.
................................................................................................................................................................. 28 GRÁFICO 13 ¿ACTUALMENTE ASISTE A ALGÚN CURSO DE CAPACITACIÓN? – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 29 GRÁFICO 14 INTERÉS EN CAPACITACIONES – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ..... 30 GRÁFICO 15 ¿SOBRE QUÉ LE GUSTARÍA CAPACITARSE? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 31 GRÁFICO 16 ¿TIENE ALGUNA DISCAPACIDAD? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. . 31 GRÁFICO 17 EN SALUD ESTÁ AFILIADO A – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. .......... 32 GRÁFICO 18 ¿HA TRABAJADO COMO EMPLEADO ANTES? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 33 GRÁFICO 19 ÁREA EN LA QUE DESEMPEÑÓ LA ÚLTIMA OCUPACIÓN – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 33 GRÁFICO 20 ¿HA RECIBIDO ALGUNA AYUDA DEL GOBIERNO? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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GRÁFICO 21 TIPO DE LA AYUDA QUE HA RECIBIDO DEL GOBIERNO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO
DE NEIVA 2013. ........................................................................................................................................ 35 GRÁFICO 22 ÁREA OCUPADA POR EL NEGOCIO (M2) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 35 GRÁFICO 23 VALOR DE LOS ACTIVOS DEL NEGOCIO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 36 GRÁFICO 24 CLASIFICACIÓN DEL VENDEDOR INFORMAL – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 37 GRÁFICO 25 INTENCIÓN LABORAL Y TIEMPO DE DEDICACIÓN INFORMAL – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 38 GRÁFICO 26 USTED VENDE MERCANCÍAS O PRESTA SERVICIOS – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 39 GRÁFICO 27 FUENTES DE FINANCIACIÓN – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ......... 40 GRÁFICO 28 GANANCIA DIARIA – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ........................ 41 GRÁFICO 29 PERTENENCIA A GRUPOS ASOCIATIVOS – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 42 GRÁFICO 30 ¿DESEA CAMBIAR EL TRABAJO QUE TIENE ACTUALMENTE? – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 42 GRÁFICO 31 EMPLEADO VS INDEPENDIENTE – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ... 43
Índice de Tablas
TABLA 1 NIVEL EDUCATIVO DEL VENDEDOR – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ..... 28 TABLA 2 RESUMEN INVESTIGACIÓN ................................................................................................................. 61
Índice de Gráficos Anexos
GRÁFICO ANEXO 1 PERSONAS MENORES DE 5 AÑOS A CARGO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 62 GRÁFICO ANEXO 2 GRUPO ÉTNICO AL QUE PERTENECE – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 62 GRÁFICO ANEXO 3 PERSONAS MAYORES DE 60 AÑOS A CARGO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO
DE NEIVA 2013. ........................................................................................................................................ 63 GRÁFICO ANEXO 4 ¿SIEMPRE HA VIVIDO EN NEIVA? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 63 GRÁFICO ANEXO 5 ¿HACE CUANTOS AÑOS CONTINUOS VIVE EN NEIVA? – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 64 GRÁFICO ANEXO 6 ¿POR QUÉ RAZÓN SE VINO A NEIVA? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 64 GRÁFICO ANEXO 7 MUNICIPIO DE RESIDENCIA DEL VENDEDOR – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO
DE NEIVA 2013. ........................................................................................................................................ 65
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GRÁFICO ANEXO 8 UBICACIÓN ACTUAL DE LA VIVIENDA – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 65 GRÁFICO ANEXO 9 ¿CUANTAS HABITACIONES TIENE SU HOGAR? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO
DE NEIVA 2013. ........................................................................................................................................ 66 GRÁFICO ANEXO 10 SERVICIOS PÚBLICOS (AGUA) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 66 GRÁFICO ANEXO 11 SERVICIOS PÚBLICOS (ALCANTARILLADO) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 67 GRÁFICO ANEXO 12 SERVICIOS PÚBLICOS (ENERGÍA) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 67 GRÁFICO ANEXO 13 SERVICIOS PÚBLICOS (GAS) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013.
................................................................................................................................................................. 68 GRÁFICO ANEXO 14 SERVICIOS PÚBLICOS (TELÉFONO) – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 68 GRÁFICO ANEXO 15 ALFABETISMO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. .................. 69 GRÁFICO ANEXO 16 ¿CÓMO SIENTE SU SALUD? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013.
................................................................................................................................................................. 69 GRÁFICO ANEXO 17 ORIGEN DE LA AYUDA DEL GOBIERNO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 70 GRÁFICO ANEXO 18 HACE CUANTO RECIBE LA AYUDA DEL GOBIERNO – VENDEDORES INFORMALES DEL
CENTRO DE NEIVA 2013. .......................................................................................................................... 70 GRÁFICO ANEXO 19 MOBILIARIO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ..................... 71 GRÁFICO ANEXO 20 TIPO DE MOBILIARIO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ....... 71 GRÁFICO ANEXO 21 ¿QUÉ PRODUCTOS VENDE? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013.
................................................................................................................................................................. 72 GRÁFICO ANEXO 22 ¿QUÉ SERVICIOS PRESTA? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. 72 GRÁFICO ANEXO 23 ¿CUÁNTAS HORAS AL DÍA TRABAJA?– VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE
NEIVA 2013. ............................................................................................................................................. 73 GRÁFICO ANEXO 24 ¿LE GUSTARÍA SER REUBICADO? – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA
2013. ........................................................................................................................................................ 73 GRÁFICO ANEXO 25 ¿CUÁNTO NECESITARÁ EN RECURSOS (DINERO) PARA INICIAR SU NEGOCIO? –
VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013. ..................................................................... 74 GRÁFICO ANEXO 26 GENERACIÓN DE EMPLEO – VENDEDORES INFORMALES DEL CENTRO DE NEIVA 2013.
“Las opiniones expresadas en este documento, que no han sido sometidas a revisión editorial, son de exclusiva responsabilidad de los autores y no comprometen el pensamiento del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo, el Ministerio del Trabajo o el Departamento para la Prosperidad Social, como tampoco a las demás entidades que apoyaron su elaboración”
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INTRODUCCIÓN
La evolución de los mercados de bienes y servicios, así como la consolidación de los modelos de
mercado, ha obligado a las naciones del mundo a cursar la ardua labor de la formalización laboral
y empresarial. Cada uno visto desde diferentes modelos, contextos, culturas, razas, productos, etc.
Sin embargo, cada uno de ellos comparte una característica particular con los demás, la necesidad
de organización, de información y la tributación como las políticas idóneas para desarrollar la
economía de una nación.
El concepto de Actividad Económica Informal o Trabajo Informal es aplicado a todo aquel individuo
que en su labor económica no posee las formalidades laborales contenidas dentro del código
laboral de cada País. En Colombia por ejemplo, un trabajador informal puede ser considerado
como aquel para el cual su labor y su trabajo no se ven remunerados exclusivamente en beneficio
económico sino también en Seguridad Social, Salud, Pensión, Ahorro, estabilidad laboral, e ingreso
certificable.
Una de las características del mercado laboral de los países en desarrollo consiste en la existencia
del sector informal, dada la poca capacidad del sector moderno para absorber una oferta de
trabajo en constante crecimiento (Rokhas, 2010). Desde esta perspectiva, el sector informal hoy
día constituye la principal fuente de empleo e ingreso para millones de personas, que están
obligadas a desarrollar las actividades de pequeña escala, de baja productividad e intensivas en
mano de obra. La informalidad en el mercado laboral se manifiesta en las condiciones precarias de
empleo, tales como escasa posibilidad de acceso al sistema de seguridad social, poca estabilidad,
ausencia del contrato escrito, condiciones físicas inadecuadas, bajos ingresos1.
1 El Empleo en el Sector Informal Colombiano, Rokhas Vera – Junio 2010
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En Colombia, mucho se ha escrito acerca de la Actividad Informal, sus características, sus causas,
sus efectos, son entre muchas otras las principales temáticas que rodean este hecho social, no
obstante, su estudio en la región Surcolombiana es aún precario, y requiere de un mayor análisis
que permita a las autoridades administrativas formular políticas de gran impacto que mitiguen
este problema.
El presente estudio resulta muy importante por cuanto la población dedicada a las ventas
informales es un número representativo de ciudadanos, que con su labor impactan en la economía
nacional, incluso, contraponiendo normas constitucionales, como el derecho al trabajo, con el
deber del Estado de proteger el espacio público.
Encontramos entonces que, por una parte, las autoridades tienen el deber de proteger el espacio
público, impidiendo cualquier uso indebido, apropiación o degradación de éste. Y, de otro lado, los
vendedores informales ejercen un derecho fundamental consagrado en la Constitución Política
(capítulo 4, artículo 88), como es el derecho al trabajo, alegando que éste es el único medio de
subsistencia económica para ellos y su núcleo familiar.
Este tema de investigación abarca un aspecto socio-económico trascendental, debido a que la
economía informal representa una porción significativa de la fuerza laboral de nuestro país que no
tiene otra manera de subsistir y que, en el ejercicio de su actividad, impulsa la producción y
comercialización de muchos productos que, a su vez, aportan un monto considerable en las ventas
de empresas formales.
Luego, no se pueden adoptar posiciones a priori, sin antes ahondar sobre el tema en cuestión y sus
consecuencias.
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1. CONTEXTO
La informalidad laboral es un fenómeno que ha ganado importancia en la economía, tanto en la
generación de empleo como en la producción. Un informe de la OECD sobre empleo en el sector
informal en los países en desarrollo (Jütting J. y Laiglesia J., 2009) muestra que éste sector
representa, en promedio, más del 47% del empleo en el Oeste de Asia y en África del Norte, más
del 70% en África Subsahariana, alrededor del 50% en América Latina, casi el 70% en Asia
Meridional y Sudoriental y el 24% en las economías en transición. Y en la producción se tiene que
dicho sector, en promedio, genera el 41% del producto en África y América Latina, el 26% en Asia,
el 38% en países en transición y el 18% en países de la OECD (Schneider F. y Klinglmair R., 2004).
En el ámbito internacional, el tema del sector informal ha sido objeto de gran interés en América
Latina y a nivel mundial desde la década de los setenta, tanto por parte de los centros de
investigación como de los organismos estatales. Sus orígenes se vinculan al continente africano a
partir de los trabajos multidisciplinarios realizados por la Organización Internacional del Trabajo
(OIT), en Kenia en 1972. Desde entonces se utilizó el término “sector informal” para describir las
actividades económicas de pequeña escala, intensivas en mano de obra y de baja productividad,
las cuales constituyen la principal fuente de empleo e ingresos para los países en vía de desarrollo.
(Rokhas, 2010)
En tal sentido, la economía informal se caracteriza por: (a) pocas barreras al ingreso, en lo que se
refiere a las aptitudes, el capital y la organización, (b) propiedad familiar de las empresas, (c)
pequeño tamaño de éstas, (d) utilización de métodos de producción con gran densidad de mano
de obra, entre otros.2
2 El Empleo En El Sector Informal Colombiano: Concepto, Origen Y Perspectiva De Género - Vera A. Perez
Rokhas
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A lo largo de décadas se consolidaron los enfoques teóricos sobre la informalidad, entre los cuales
hay que destacar dos: el enfoque estructuralista y el enfoque representado por la teoría
institucionalista (Escuela Superior de Administración Pública - ESAP, 1998). El primero se
concentra en la poca capacidad del sector formal para absorber una oferta de trabajo en
constante crecimiento, lo cual genera una segmentación en el mercado laboral; el segundo
enfoque considera que muchos empresarios no están en capacidad de cumplir con las
regulaciones institucionales por los altos costos que éstas implican, tales como el pago de
impuestos y los trámites administrativos.3
En Colombia, por su parte, según las cifras oficiales para el trimestre móvil febrero – abril de 2013
el 49,6% del empleo lo genera el sector informal (DANE, 2013), mientras que Schneider y
Klinglmair (2004) para el 2000 reporta que el 39% del PIB lo genera dicho sector (Garcia G., 2009).
Colombia registra altos índices de informalidad laboral. El fenómeno resulta preocupante si se
tiene en cuenta que los empleos en esta modalidad, en la mayoría de los casos, son de precaria
calidad, ingresos y estabilidad y, por ello, no contribuyen a disminuir los índices de pobreza
(Vásquez, 2010). La informalidad no se relaciona sólo con el “rebusque”. Se consideran
trabajadores informales a las personas que no están afiliadas a seguridad social en salud; también
a aquellas que, estando ocupadas, pagan la totalidad de su afiliación o son beneficiarias de
familiares cotizantes4.
En ese contexto, actual pero aplicable a la década de los 90, fue construido en Neiva en 1997, el
Centro Comercial Popular los Comuneros, edificación de 5 niveles compuesta de 1495 locales
comerciales, 44 oficinas y zonas de parqueadero, con el objetivo de reubicar a los vendedores
informales que laboraban en el Antiguo Pasaje Camacho, Plaza de Mercado y centro de la ciudad.
3 Ibíd.
4 Información del Trabajo y Políticas Públicas: El caso colombiano. Investigadores: Carlos Ospino Hernández,
MSc; y Paola Roldán Vásquez, MSc. Grupo de Investigación en Análisis Económico (GRANECO).
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Para ese entonces, el municipio era propietario del lote del Hospital San Miguel de Neiva, terreno
que se dispuso para la construcción del centro comercial. En contraprestación, la administración
municipal recibió algunos locales, que corresponden a las oficinas del Concejo de Neiva, el salón
de sesiones, algunas oficinas del SISBEN, Dirección de Justicia, Comisaria de Familia, Oficina Neiva
Digital (TIC), entre otros.
El centro comercial es de carácter privado regido por Ley 675 de 2001 de Propiedad Horizontal, lo
que, en alguna medida, ha impedido que puedan llevarse a cabo inversiones públicas en dicho
centro. Además de algunos problemas en el centro comercial que podrían catalogarse de fondo,
como los bajos niveles de ocupación de los locales o la ausencia de características atractivas que
mejoren la circulación de potenciales compradores, como bahías para vehículos. A los que se
suman complicaciones coyunturales como un incendio de proporciones mayores, registrado en
2003 y un atentado terrorista con carro bomba ocurrido en enero del año 2009, que afectó parte
de las instalaciones, especialmente la fachada del edificio en el cuarto nivel, vitrinas de los locales
y el desplome de las oficinas ubicadas en este nivel; situaciones que agudizaron la problemática
social del centro comercial y han hecho que este no resulte una alternativa interesante para que
los vendedores informales puedan y quieran ser reubicados allí.
Luego, y en este marco, el gobierno municipal expidió el Decreto número 656 de 2004 “Por el cual
se dictan disposiciones en relación con la preservación del espacio público y su armonización con
los vendedores informales que lo ocupan”. En el que se consideró “prioritario establecer criterios
para el uso regulado, ordenado y controlado del espacio público” y “necesario conciliar el derecho
colectivo al espacio público con derechos como el del trabajo”. Este decreto también creó el
“comité de coordinación interinstitucional para la discusión, manejo, diseño y coordinación de la
ejecución de políticas referidas al espacio público” y definió una “actuación administrativa previa a
los procedimientos de la policía”, en la que los vendedores informales debían elegir entre
acogerse a alguna de las alternativas económicas o programas existentes ofrecidos
unilateralmente por la administración municipal en un plazo mínimo (de alrededor de 45 días
hábiles), o ser desalojados, vía estrategias policivas, del espacio público.
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Este panorama logró alejar por unos años a los vendedores informales de alternativas económicas
concertadas y participativas para cambiar su actividad y finalmente no alcanzó el objetivo de
preservar el espacio público. Desde entonces no se han vivido muchas transformaciones, en
términos de marco legal aplicado por la autoridad municipal, en la ciudad.
El 1 junio de 2011, se realizó un foro sobre el manejo del espacio público y su solución en el micro
centro de la ciudad de Neiva en el salón de la Asamblea Departamental y contó con la
participación de los candidatos a la Alcaldía de Neiva, quienes expusieron sus propuestas y
escucharon las necesidades de este gremio, ejercicio que empezó a convertir a los vendedores en
agentes conscientes de la problemática que encarnan e interesados en proponer soluciones
colaborativas.
Sólo hasta el 11 de Abril del 2013, cuando el Concejo de Neiva aprobó el acuerdo número 006 de
ese año “por medio del cual se faculta al alcalde municipal para reglamentar la ocupación
temporal y aprovechamiento económico del espacio público del municipio de Neiva y se adoptan
otras disposiciones”, aparece otra alternativa legal en la búsqueda de la recuperación del espacio
público tratando de armonizar, como lo ordena la sentencia T-772 de 2003, el deber de proteger el
espacio público de la administración con el derecho al trabajo del vendedor informal.
Por medio de este nuevo acuerdo, que propone generar “ingresos por la ocupación y
aprovechamiento temporal del espacio público” se crea el “Fondo de Aprovechamientos
Económicos del Espacio Público –FAEP-“, el “Reglamento de Ocupación Temporal y
Aprovechamientos Económicos de los Elementos Constitutivos del Espacio Público de la ciudad de
Neiva” y la “Unidad de Valor de Aprovechamiento del Espacio Público (UVAEP)”. Todos estos
elementos, según el acuerdo, para recuperar el espacio público en un plazo de 2 años, periodo
máximo de tiempo por el que se ofrece la ocupación temporal del espacio público, ocupación que
simultáneamente debe contar “con procesos de capacitación y formación, para promover la
formalización empresarial y laboral”. El acuerdo también se refiere en uno de sus parágrafos a “los
censos oficiales que tiene la Secretaría de Gobierno y Convivencia Ciudadana municipal”, entre los
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que se encuentra un estudio realizado por la Universidad Surcolombiana en el año 2009 (Perdomo
G., 2009), y en el que lista en 1900 la muestra de vendedores informales encuestados en el centro
de la ciudad.
Respecto a este Acuerdo, uno de los temas que podría cuestionar su impacto en el núcleo familiar
del vendedor informal es que “los permisos para la ocupación temporal y aprovechamiento
económico del espacio público son intransferibles, inajenables y únicamente podrán ser utilizados
y usufructuados por el titular del mismo”, lo que no aclara si la familia podría utilizar ese permiso
en caso de fallecimiento del titular.
Así, en los últimos años, a partir de lo expresado anteriormente, en la ciudad de Neiva, podría
entenderse una tendencia, por lo menos, al encuentro de voluntades entre la administración y los
vendedores informales para llegar a soluciones concertadas. Entonces, y luego de este recuento,
“siendo las ventas callejeras un fenómeno connatural a las economías urbanas y su proliferación
un resultado de fallas en el mercado laboral o desequilibrios sociales, la respuesta de las políticas
públicas puede resultar insuficiente para conciliar los objetivos, por un lado, de controlar el
deterioro urbano y, por otro, de proteger a los vendedores informales. Para establecer políticas
adecuadas se requiere de información precisa” (Rocha R Sánchez F y García L, 2009) sobre la
magnitud de la problemática. Por consiguiente, los resultados de cualquier esfuerzo orientado a
estudiar y comprender a los vendedores informales poseen no sólo relevancia académica sino,
también, pueden tener profundas repercusiones económicas y políticas.
Esbozando este panorama, es muy importante valorar interesantes discusiones alrededor de esta
temática, como la propuesta del Plan Distrital de Desarrollo “Bogotá Humana 2012 – 2016” que
plantea la expresión Economía Popular, como una forma más oportuna para definir el espacio
económico de los sectores populares que la expresión Economía Informal. Giovanny Monroy,
alcalde de la localidad Antonio Nariño de Bogotá, intenta definir lo que se considera Economía
Popular en la ciudad de Bogotá.
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“(…) Se trata de que en la Administración Distrital en cabeza de nuestro Alcalde Mayor, el
doctor Gustavo Petro, hemos querido trascender del concepto primario que se tenía
entendido como Economía Popular versus Ventas Informales. Para consolidar todo un
concepto mucho más avanzado que también integra ese tipo de comercio pero que no es
el único que se encuentra arraigado en esa intención de la Economía Popular, entendido
como un modelo de visión del Desarrollo de Bogotá Humana, como el principio base para
poder consolidar Desarrollo Humano Sostenible. (…)” (Monroy, 2013)
Exponen además, quienes sugieren esta primera expresión, que la segunda provee la idea de
informales casi como si fueran ilegales, marginales y despreciados, por lo que se ha propuesto
llamar a los vendedores informales “emprendedores de ventas populares” y exhiben una política
que piensa al emprendedor de ventas populares como alguien que debe hacer uso regulado del
espacio público para garantizar los derechos colectivos de los ciudadanos al tránsito y disfrute del
mismo, y que propone crear condiciones para que estos emprendedores salgan voluntariamente
de la calle a sus emprendimientos privados, generando apoyo técnico, capacitación y crédito
subsidiado a los emprendimientos productivos (Pulecio J., 2013).
En este contexto, entendiendo que el comercio informal merece más atención de la comunidad, el
presente estudio pretende, mediante la CARACTERIZACION DE LOS VENDEDORES INFORMALES
DEL CENTRO DE LA CIUDAD DE NEIVA, contribuir en la identificación de variables sobre las cuales
debe actuarse en la medida en que se desee avanzar en términos de modernización, regulación y
mejoramiento de la calidad de vida de la población neivana, en especial del segmento de esta
población que subsiste arropada por la informalidad vía ventas informales.
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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2. METODOLOGÍA
2.1. TIPO DEL ESTUDIO
La caracterización de los vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva en el año 2013 es
una investigación de tipo descriptiva, dado que, el propósito de la misma es caracterizar un
fenómeno o situación concreta, indicando sus rasgos diferenciadores.
El objetivo de esta investigación descriptiva consiste en conocer características predominantes de
los vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva en el año 2013, a través de la
descripción del vendedor por medio de información sobre la vivienda actual, educación,
discapacidad, salud, historia laboral, beneficios estatales, ocupación del espacio público, actividad
económica, roles económicos y expectativas. Así, la consolidación de la información estadística
sirve de insumo para la realización de los análisis descriptivos necesarios para la identificación de
las proporciones y tendencias de las variables de interés, en torno a los vendedores informales del
centro de la ciudad de Neiva.
2.2. RECOLECCIÓN DE DATOS
La mayor zona de la ciudad de Neiva donde se concentran las actividades comerciales informales,
es en el centro tradicional, localizado por la Alcaldía de Neiva, en el decreto 647 de 2012 “por el
cual se adopta el Plan Parcial de Renovación Urbana del Centro Tradicional de Neiva”, de acuerdo
a sus límites, de la siguiente forma: “al Norte con la quebrada la toma, al sur con el río oro, al este
con la carrera séptima y al oeste con el río magdalena; está compuesta por los barrios los Potros,
Bonilla, los Mártires, el Centro, San Pedro, los Almendros”.
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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En primer lugar, se consultan autores y se realiza una revisión sobre la legislación vigente a escala
nacional, departamental y local, además de realizar una exploración de información estadística y
bibliográfica sobre el tema de la economía informal. Luego, se diseña el instrumento de
recolección de información y se hacen pruebas (“piloto”) preliminares para validar su
funcionalidad en campo. Una vez realizada la prueba, y realizado la respectiva retroalimentación
de información, se pasa a la etapa de campo.
El trabajo de campo tiene como objetivo identificar y caracterizar los vendedores informales que
operan sobre el espacio público del centro de la ciudad de Neiva, permitiendo a las instituciones y
organismos pertinentes contar con una herramienta para la toma de decisiones y la planificación
de políticas sociales y económicas.
Para efectos metodológicos se hará referencia a la población objetivo como vendedores
informales que, a su turno, se clasificaran según el grado de afectación del espacio público, a
partir del Artículo 1 del Decreto 098 de abril de 2004, en:
Estacionarios: Vendedores Callejeros Estacionarios: “Desarrollan su actividad alrededor de
kioscos, toldos, vitrinas o casetas, ocupando permanentemente el mismo lugar del espacio
público”;
Semiestacionarios: Vendedores Callejeros Semiestacionarios: “Desarrollan su actividad
en carretas carretillas o cajones rodantes, tapetes, telas o plásticos en las que colocan sus
mercancías;
Ambulantes: Vendedores Callejeros Ambulantes: “Desarrollan su actividad portando
físicamente en sus manos o sobre sus cuerpos los productos que ofrecen en venta”.
De acuerdo a lo expuesto hasta ahora, con respecto al diseño metodológico, el levantamiento de
la información se realiza de la siguiente manera:
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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Cada vendedor informal es abordado en su lugar de trabajo, posterior a la explicación de
los propósitos del estudio, estos son entrevistados.
Exceptuando los domingos y festivos, durante el día, a diferentes horas, los encuestadores
recorren cada una de las manzanas que integran los ejes comerciales predefinidos,
siguiendo el sentido de las manecillas del reloj, comenzando en la esquina de mayor
nomenclatura.
Para realizar la caracterización socio-económica de los vendedores informales se diseña un
cuestionario que nos permitirá inferir apreciaciones acerca de 10 ítems:
A. IDENTIFICACIÓN DEL VENDEDOR
B. CARACTERÍSTICAS DE LA VIVIENDA ACTUAL
C. EDUCACIÓN
D. DISCAPACIDAD Y SALUD
E. HISTORIA LABORAL
F. BENEFICIOS ESTATALES
G. OCUPACIÓN DEL ESPACIO PÚBLICO
H. INFORMACIÓN DE LA ACTIVIDAD ECONÓMICA
I. ROLES ECONÓMICOS
J. EXPECTATIVAS
Como herramienta de seguimiento se crea una Lista de Chequeo que permite apoyar
procedimientos sistemáticos para asegurar las condiciones de calidad de las entrevistas
durante el proceso de recolección de la información, a la vez, servir como instrumento de
detección de los puntos clave, durante la realización del proceso en los se puede incurrir
en error. Al final del estudio y con base en la información suministrada por la lista de
chequeo se tiene que: el total de encuestas realizadas es de 874, de las cuales 40 son
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rechazos de los vendedores informales que no permitieron la aplicación del instrumento y
16 no completaron el formulario hasta el final, para un total de 818 encuestas efectivas.
2.3. UNIVERSO, POBLACIÓN Y MUESTREO
2.3.1. UNIVERSO
Se define como universo; todos los vendedores informales de la ciudad de Neiva.
2.3.2. POBLACIÓN
Vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva.
2.3.3. MUESTREO
Así, la fórmula para calcular el tamaño de muestra cuando se desconoce el tamaño de
la población es la siguiente5,
Luego, de acuerdo a la fórmula descrita, para efectos de este estudio, se estimó un tamaño de
muestra de 818 vendedores informales, teniendo en cuenta un nivel de confianza de y un
margen de error de .
5 en donde, nivel de confianza, indica la probabilidad de que los resultados de nuestra investigación
sean ciertos, para este caso trabajaremos un de confianza; es la proporción de individuos
que poseen en la población la característica de estudio. Este dato es generalmente desconocido y se suele
suponer que que es la opción más segura; precisión (error máximo admisible), que
fijaremos en .
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2.4. PROCESAMIENTO Y ANÁLISIS DE LOS DATOS
Los datos de las encuestas son incluidos en línea a través de aplicaciones de Google Docs y se
utiliza la estadística descriptiva para calcular frecuencias absolutas y relativas e intervalos de
confianza, además de organizar en tablas y gráficas.
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3. CARACTERIZACIÓN DEL VENDEDOR INFORMAL DEL CENTRO DE LA CIUDAD DE NEIVA
A continuación se presenta la caracterización de los vendedores informales del centro de la ciudad
de Neiva en el año 2013, a partir de diferentes componentes que permiten explorar generalidades
de ese segmento del mercado laboral en la ciudad.
Como se ha planteado anteriormente, se presentara en una primera parte el Componente de
Identificación del Vendedor, el cual figurara como Componente de Características Demográficas
dado el análisis realizado allí, posteriormente se analizara el Componente de Características de la
Vivienda, Educación, Discapacidad y Salud, Historia Laboral, Beneficios Estatales, Ocupación del
Espacio Público, Actividad Económica, Roles, y finalmente se ilustra el Componente de
Expectativas, para cerrar la caracterización descriptiva de los Vendedores Informales de la Ciudad
de Neiva.
3.1. COMPONENTE DE CARACTERISTICAS DEMOGRAFICAS
El trabajo de campo realizado permite determinar que, de los vendedores informales, el 54,2% son
mujeres y el 45,8% son hombres. Esta elevada incidencia femenina en el desarrollo de actividades
del tipo informal, también se observa en los países latinoamericanos. Algunos estudiosos han
atribuido esta característica principalmente a factores como el incremento de la tasa de
matriculación femenina en la educación promedio durante las últimas décadas, y la disminución
de los ingresos de las unidades familiares producto de las crisis económicas, lo que ha dado lugar a
un aumento de la oferta de mano de obra femenina que encuentra empleos predominantemente
en el sector informal (Pollack M., 1993).
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Gráfico 1 Composición por Sexo – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
La Pirámide poblacional, podría denominarse de tipo regresiva moderada, dado que se aprecia
que es más ancha en los grupos superiores que en la base, debido al descenso, tal vez, de la
proporción de jóvenes que entra a hacer parte de las personas dedicadas a esta actividad
comercial y al envejecimiento continuo de la población, que desde hace varios años se dedica a
esta actividad; por tanto, su perspectiva de futuro es de descenso, claro está, controlando,
mediante políticas públicas adecuadas, la entrada de más personas, sobre todo jóvenes, a
desarrollar esta actividad.
Femenino 54,2%
Masculino 45,8%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,61% de la muestra.
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Gráfico 2 Estructura Poblacional – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Se debe subrayar que sólo el 9,9% de los vendedores son menores de 24 años, mientras que el
12,9% son mayores de 60 años, y más de la mitad de los vendedores informales son mayores de
40 años. Aprovechando la información de este componente, se calcula la tasa de dependencia
potencial6 para la muestra, obteniendo que por cada 100 vendedores informales en edad de
trabajar, hay cerca de 11 que se encuentran en edades inactivas, gran parte de los cuales (10,61%)
son personas mayores de 65 años. Esto, aunado al predominio de los mayores de 40 años en la
pirámide poblacional, se explica, en alguna medida, por la preferencia del mercado laboral formal
por jóvenes entre 24 y 35 años, además de evidenciar un problema estructural del sistema de
seguridad social para la tercera edad.
6 Cálculo: Total de población de 0 a 14 años más la población de 65 y más, dividido por el total de población
Perdomo G. (2009). Caracterización de la población trabajadora del comercio informal del
subsector de vendedores ambulantes y estacionarios del microcentro de Neiva, Huila.
Neiva: Universidad Surcolombiana.
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Chile: CEPAL, Serie Mujer y Desarrollo, no. 11.
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Seminario Internaional y Dialogos Locales: Economía Popular ¿Qué es y para donde va en
Bogotá? (Memorias) (págs. 15 - 22). Bogotá: Instituto para la Economía Social -IPES-.
Rocha R Sánchez F y García L. (2009). Ventas callejeras y espacio público: efectos sobre el comercio
de Bogotá. Desarrollo y Sociedad. Universidad de los Andes.
Roig A. (2013). EL ESPACIO PÚBLICO Y LA ECONOMÍA POPULAR. Seminario Internaional y Dialogos
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Rokhas, V. A. (2010). EL EMPLEO EN EL SECTOR INFORMAL COLOMBIANO: CONCEPTO, ORIGEN Y
PERSPECTIVA DE GENERO. Universidad de San Buenaventura, 32.
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y Perspectiva de Género. Management, XIX(33), 57-88.
Schneider F. y Klinglmair R. (2004). Shadow Economies Around the World: What Do We Know?
CREMA, Working Paper No 2004-03.
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Villamizar, M. E. (Febrero de 2004). Algunos Antecedentes de la Medición del Sector Informal. El
Sector Informal en Colombia y demás paises de la comunidad Andina, 63-66.
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APÉNDICE
A partir de los datos obtenidos en el estudio surgen algunos interrogantes que se abordan en esta
sección, con un propósito exclusivamente exploratorio, mediante el uso del método estadístico de
las tablas de contingencia. A continuación se analizaran tres (3) relaciones entre variables
estadísticas del estudio, con el fin de determinar la significancia de su asociatividad, y poder
brindar un análisis más amplio de los resultados de la investigación.
Las variables relacionadas en el presente apéndice son la Educación, Actividad Económica, y el
Área Física Ocupada por el Negocio del Vendedor Informal. Las cuales se analizan respecto al
comportamiento de la variable Ingreso (Ganancia Diaria) cada una, con lo cual tendremos un total
de tres (3) tablas de contingencia en el análisis.
1. Relación existente entre las variables Ingreso (Ganancia Diaria) y Educación del
Vendedor Informal del Centro de la Ciudad de Neiva
Para tratar de comprender este interrogante se definen, de acuerdo a las opciones de respuesta
de la pregunta H15 del instrumento de recolección de información, tres niveles de ingreso: Bajo
(ganancia diaria de $0 a $15.000), Medio (ganancia diaria de $15.000 a $30.000), Alto (ganancia
diaria de más de $30.000); y para la variable educación se agrupan los niveles educativos de la
siguiente manera: Básica Primaria contendrá Pre-escolar y Básica Primaria (completo e incompleto
para ambos niveles); Media contendrá Básica secundaria, Bachillerato Académico y Bachillerato
Técnico (completo e incompleto para todos los niveles); Universitario contendrá Técnico,
Tecnológico, Profesional y Posgrado (completo e incompleto para todos los niveles); y la categoría
Ninguno es la frecuencia absoluta de quienes dicen no tener ningún nivel educativo. También es
importante señalar que descartando los casos en los que el vendedor no contesta alguna de las
dos preguntas se obtiene 766 casos de los 818.
En seguida se exponen las tablas de contingencia conseguidas, con su correspondiente test de
independencia Chi cuadrado de Pearson.
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Tabla de Contingencia 1 (en Frecuencias Relativas condicionadas por fila): Educación Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Educación Alto Bajo Medio Total
Básica Primaria 0,16 0,42 0,42 1
Básica Secundaria 0,16 0,43 0,42 1
Media 0,25 0,17 0,58 1
Ninguno 0,11 0,49 0,4 1
Universitarios 0,3 0,2 0,5 1
Total 0,18 0,36 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
Obsérvese que prevalecen los ingresos medios en todos los niveles de Educación (42% de quienes
hacen parte de la categoría básica primaria, 42% de Básica Secundaria, 58% de Media, 50% de
Universitarios y 40% de quienes no presentan ningún nivel de escolaridad dicen recibir ingresos
medios por su actividad comercial) con especial concentración en la relación Educación: Media –
Ingreso: Medio. Luego, también es sugestiva la proporción de quienes expresan tener un nivel de
educación universitario y señalan tener un nivel de ingreso alto (30%), pues es la más alta para esa
relación (Educación – Ingreso: Alto); por otra parte, pero no menos llamativa, la proporción de
quienes expresan no tener ningún nivel de escolaridad y señalan tener un nivel de ingreso bajo
(49%), es la más alta para esa relación (Educación – Ingreso: Bajo).
Tabla de Contingencia 2 (en Frecuencias Relativas al total): Educación Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Educación Alto Bajo Medio Total
Básica Primaria 0,07 0,18 0,18 0,43
Básica Secundaria 0,04 0,1 0,1 0,24
Media 0,05 0,03 0,11 0,19
Ninguno 0,01 0,03 0,02 0,06
Universitarios 0,02 0,01 0,04 0,07
Total 0,18 0,36 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
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Estadístico Chi Cuadrado de Pearson: Educación Vs. Ingreso.
Estadístico Valor gl p
Chi Cuadrado Pearson 42,13 8 <0,0001
Así, para este caso, se detecta asociación significativa entre el nivel educativo y el ingreso
(ganancia diaria) de los vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva en el año 2013,
puesto que el valor del estadístico es , es decir, menor al nivel de significación ,
por tanto existen evidencias para rechazar la hipótesis nula de independencia entre las variables
educación e ingreso y se puede afirmar que hay dependencia entre ellas.
2. Relación existente entre las variables Ingreso (Ganancia Diaria) y Actividad
Económica del Vendedor Informal del Centro de la Ciudad de Neiva
Para abordar esta inquietud se utiliza la variable ingreso con los tres niveles definidos
anteriormente y para la variable actividad se conserva la estructura de tres niveles con base en la
pregunta H8 del instrumento de recolección de información: sólo vende mercancías, produce y
vende mercancías, presta un servicio. Se descartan los casos en los que el vendedor no contesta
alguna de las dos preguntas obteniendo 776 casos de 818.
A continuación se presentan las tablas de contingencia obtenidas, con el test Chi cuadrado de
Pearson.
Tabla de Contingencia 3 (en Frecuencias Relativas condicionadas por fila): Actividad Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Actividad Alto Bajo Medio Total
Presta un Servicio 0,07 0,43 0,5 1
Produce y vende Mercancías 0,23 0,25 0,52 1
Solo Vende Mercancías 0,18 0,39 0,43 1
Total 0,18 0,37 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
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Nótese que predominan los ingresos medios en todas las actividades (50% de quienes prestan
servicios, 52% de quienes producen y venden mercancías y 43% de quienes sólo venden
mercancías dicen tener una ganancia diaria que se enmarca en la categoría de ingreso Medio y
que va de $15.000 a $30.000). Resulta interesante considerar la proporción de quienes producen y
venden mercancías que señalan tener un nivel de ingreso alto (23%), pues es la más alta para esa
relación (Actividad – Ingreso: Alto); por otra parte, la proporción de quienes prestan un servicio
que señalan tener un nivel de ingreso bajo (43%), es la más alta para esa relación (Actividad –
Ingreso: Bajo).
Tabla de Contingencia 4 (en Frecuencias Relativas al total): Actividad Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Actividad Alto Bajo Medio Total
Presta un Servicio 0,0039 0,02 0,03 0,05
Produce y vende Mercancías 0,04 0,04 0,09 0,17
Solo Vende Mercancías 0,14 0,3 0,33 0,77
Total 0,18 0,37 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
Tabla …Estadístico Chi Cuadrado de Pearson: Actividad Vs. Ingreso.
Estadístico Valor gl p
Chi Cuadrado Pearson 13,35 4 0,0097
Fuente:???
Entonces, observando las tablas y de acuerdo a la significancia obtenida del test Chi cuadrado de
Pearson, se detecta asociación significativa entre el ingreso (ganancia diaria) y la actividad de los
vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva en el año 2013, puesto que el valor del
estadístico es , es decir, menor al nivel de significación , por tanto hay evidencias
para rechazar la hipótesis nula de independencia entre las variables actividad e ingreso.
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3. Relación existente entre las variables Ingreso (Ganancia Diaria) y Área Ocupada
Negocio del Vendedor Informal del Centro de la Ciudad de Neiva
En este caso, se utiliza de nuevo la variable ingreso con los tres niveles definidos anteriormente y
se conserva la estructura de tres niveles de la variable área ocupada (Menos de , Entre y
, Más de ). Para este caso también resulta sustancial destacar que se descartan los casos
en los que el vendedor no contesta alguna de las dos preguntas obteniendo 787 casos de 818.
Seguidamente se presentan las tablas de contingencia obtenidas, con su test Chi cuadrado de
Pearson.
Tabla de Contingencia 5 (en Frecuencias Relativas condicionadas por fila): Área Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Área Alto Bajo Medio Total
Menos de 1 M2 0,13 0,48 0,39 1
Entre 1 M2 y 2 M2 0,18 0,34 0,48 1
Más de 2 M2 0,37 0,16 0,47 1
Total 0,18 0,37 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
Véase que predominan los ingresos medios en dos de los tres niveles de área ocupada estudiados
(48% de quienes ocupan áreas Entre y y 47% de quienes ocupan áreas de Más de
dicen tener una ganancia diaria que se enmarca en la categoría de ingreso Medio). Resulta
atrayente considerar la proporción de quienes ocupan áreas de Más de e indican tener un
nivel de ingreso alto (37%), pues es la más alta para esa relación (Área – Ingreso: Alto); por otra
parte, la proporción de quienes ocupan áreas de Menos de e indican tener un nivel de ingreso
bajo (48%), es la más alta para esa relación (Área – Ingreso: Bajo).
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Tabla de Contingencia 6 (en Frecuencias Relativas al total): Área ocupada Vs. Ingreso de los vendedores informales del centro de la ciudad Neiva en el año 2013.
En columnas: Ingreso
Área Alto Bajo Medio Total
Menos de 1 M2 0,04 0,16 0,13 0,34
Entre 1 M2 y 2 M2 0,11 0,19 0,27 0,57
Más de 2 M2 0,03 0,01 0,04 0,09
Total 0,18 0,37 0,45 1
Fuente: Investigación Propia.
Tabla …Test Chi Cuadrado de Pearson: Área ocupada Vs. Ingreso.
Estadístico Valor gl p
Chi Cuadrado Pearson 37,71 4 <0,0001
Fuente:???
Para el caso del interrogante planteado alrededor de las variables área ocupada e ingreso, se
detecta asociación significativa puesto que el valor del estadístico es , es decir, menor al
nivel de significación , por tanto existen evidencias suficientes para rechazar la hipótesis
nula de independencia entre las variables y se puede afirmar que hay dependencia entre el
ingreso y el área ocupada por el vendedor informal en el centro de la ciudad de Neiva en el año
2013.
De esta manera, se cumple con el propósito trazado para esta sección en la medida que se
examinan muy sucintamente temas interesantes, tratando de identificar relaciones potenciales
entre variables y establecer un “tono” para investigaciones posteriores más rigurosas. Por
supuesto, se sugiere examinar en profundidad en futuras investigaciones aspectos relacionados
con las asociaciones entre las variables Ingreso y Educación; Ingreso y Actividad; y las variables
Ingreso y área ocupada por los vendedores informales del centro de la ciudad de Neiva en el año
2013. Asociaciones identificadas como significativas en este estudio.
ANEXOS
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A continuación se detallan algunos aspectos relevantes en el desarrollo del estudio:
Tabla 2 Resumen Investigación
Fecha de Realización del trabajo de
Campo
Entre el 01 y el 28 de Noviembre de 2013
Persona Natural o Jurídica
Encuestadora
Personas Naturales Directas
Persona Natural o Jurídica que la
Realiza
Sociedad Huilenses de Economistas (SHE)
Persona Natural o Jurídica que la
Encomienda
Plan de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) –
Ministerio del Trabajo.
Fuente de Financiación Externa
Grupo Objetivo Vendedores Informales
Diseño Muestral Muestreo aleatorio simple para poblaciones infinitas
(desconocidas).
Marco Muestral
Población ejerciendo Actividad de ventas Informales en
espacios públicos del centro de Neiva en el periodo
Seleccionado.
Tamaño de la Muestra 818 Encuestas.
Cobertura Geográfica
Espacio Público comprendido en el centro tradicional de la
ciudad de Neiva, localizado por la Alcaldía de Neiva, en el
decreto 647 de 2012, de acuerdo a sus límites, de la siguiente
forma: “al Norte con la quebrada la toma, al sur con el río
oro, al este con la carrera séptima y al oeste con el río
magdalena; está compuesta por los barrios los Potros,
Bonilla, los Mártires, el Centro, San Pedro, los Almendros”.
Margen de Error y Nivel de
Confianza
Se observa un error estándar relativo de estimación del
3,43% con un nivel de confianza del 95%
Fecha de Entrega del Informe 16 de Diciembre de 2013
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Tema Concreto al que se refiere Caracterización de los Vendedores Informales en el centro de
la ciudad de Neiva en el año 2013.
Gráfico Anexo 1 Personas Menores de 5 años a Cargo – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 2 Grupo Étnico al que pertenece – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
0 Personas 71%
1 Personas 20%
2 Personas 7%
3 o más Personas 2%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 1,1% de la muestra.
Afrodescendiente 1%
Indigena 3%
Ninguna 96%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 9,5% de la muestra.
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Gráfico Anexo 3 Personas Mayores de 60 años a Cargo – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 4 ¿Siempre ha vivido en Neiva? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
0 Personas 78%
1 Personas 18%
2 Personas 4%
3 o más Personas 0%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 1,3% de la muestra.
NO 34%
SI 66%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 2,07% de la muestra.
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Gráfico Anexo 5 ¿Hace cuantos años continuos vive en Neiva? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 6 ¿Por qué razón se vino a Neiva? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Entre 0 y 1 12%
Entre 2 y 3 9%
Entre 4 y 5 10%
Entre 6 y 7 8%
Entre 8 y 9 4%
10 o más 57%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 63% de la muestra, que siempre ha vivido en Neiva ó que no vive en la ciudad.
En busca de Empleo 42%
Problemas de Orden Público
33%
Razones Familiares 24%
Otro 1%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 75% de la muestra, que siempre ha vivido en Neiva ó que no vive en la ciudad. Fuente: Investigación Propia. No Responde 63% de la muestra, que siempre ha vivido en Neiva ó que no vive en la ciudad.
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Gráfico Anexo 7 Municipio de residencia del vendedor – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 8 Ubicación actual de la vivienda – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Campoalegre 9%
Fortalecillas 54%
Otros Municipios del Huila
29%
Teruel 8%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 63% de la muestra, que siempre ha vivido en Neiva ó que no vive en la ciudad.
Rural 2%
Urbana 98%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 3,4% de la muestra.
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Gráfico Anexo 9 ¿Cuantas habitaciones tiene su hogar? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 10 Servicios Públicos (Agua) – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Ninguna 7%
Entre 1 y 2 50%
Entre 3 y 4 40%
5 o más 3%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 3,9% de la muestra.
SI 98%
NO 2%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,12% de la muestra.
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Gráfico Anexo 11 Servicios Públicos (Alcantarillado) – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 12 Servicios Públicos (Energía) – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
SI 89%
NO 11%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,12% de la muestra.
SI 99%
NO 1%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,12% de la muestra.
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Gráfico Anexo 13 Servicios Públicos (Gas) – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 14 Servicios Públicos (Teléfono) – Vendedores Informales del Centro de Neiva
2013.
SI 85%
NO 15%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,12% de la muestra.
SI 20%
NO 80%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,12% de la muestra.
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Gráfico Anexo 15 Alfabetismo – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 16 ¿Cómo siente su salud? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
No 11%
Si 89%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 0,97% de la muestra.
Bien 85%
Mal 15%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 6,47% de la muestra.
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Gráfico Anexo 17 Origen de la ayuda del gobierno – Vendedores Informales del Centro de Neiva
2013.
Gráfico Anexo 18 Hace cuanto recibe la ayuda del gobierno – Vendedores Informales del Centro
de Neiva 2013.
DEPARTAMENTAL 12%
MUNICIPAL 12%
NACIONAL 76%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 81,41% de la muestra, que no ha recibido ayuda del gobierno.
17,1%
26,0%
25,2%
11,4%
8,9%
7,3%
4,1%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%
Menos de 1 año
Entre 1 y 2 años
Entre 3 y 4 años
Entre 5 y 6 años
Entre 7 y 8 años
Entre 9 y 10 años
Más de 10 años
Fuente: Investigación Propia. No Responde 84,9% de la muestra, que no ha recibido ayuda del gobierno ó NS/NR.
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Gráfico Anexo 19 Mobiliario – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 20 Tipo de mobiliario – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
7% 5%
88%
Arrendado
Otro
Propio
Fuente: Investigación Propia. No Responde 1,22% de la muestra.
Fijo 22%
Movil 78%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 3,05% de la muestra.
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Gráfico Anexo 21 ¿Qué productos vende? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 22 ¿Qué servicios presta? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
12,9% 3,7%
17,1% 3,7%
4,9% 11,9%
0,9% 3,0%
2,4% 0,9%
1,4% 2,2%
0,5% 2,5%
4,7% 27,3%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%
Alimentos Elaborados
Bebidas
CD's o DVD's
Ferretería
Helados
Lotería y Chance
Relojería
Ropa
Fuente: Investigación Propia. No Responde 6,8% de la muestra.
Arregla Zapatos 2%
Fotografía 1%
Lustra Botas 0%
Solo vende Minutos 31%
Otro 66%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 65,7% de la muestra, que vende mercancías.
Caracterización de los Vendedores Informales de la Ciudad de Neiva
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Gráfico Anexo 23 ¿Cuántas horas al día trabaja?– Vendedores Informales del Centro de Neiva
2013.
Gráfico Anexo 24 ¿Le gustaría ser reubicado? – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.
8 Horas 11%
Más de 8 Horas 81%
Menos de 8 Horas 8%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 2,56% de la muestra.
No 68%
Si 32%
Fuente: Investigación Propia. No Responde 20,4% de la muestra.
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Gráfico Anexo 25 ¿Cuánto necesitará en recursos (dinero) para iniciar su negocio? – Vendedores
Informales del Centro de Neiva 2013.
Gráfico Anexo 26 Generación de empleo – Vendedores Informales del Centro de Neiva 2013.