E.U. MIAN Diretor do Instituto de Clínica Dermatológica G. AGOSTINI Professor Associado de Hidrologia Médica UNIVERSIDADE DE ESTUDOS DE PISA PRINCÍPIOS DA BALNEOTERAPIA OZONIZADA
E.U. MIAN Diretor do Instituto
de Clínica Dermatológica
G. AGOSTINI Professor Associado
de Hidrologia Médica
UNIVERSIDADE DE ESTUDOS DE PISA
PRINCÍPIOS DA BALNEOTERAPIA
OZONIZADA
F o r a m r e p o r t a d a s a s á r e a s estatisticamente mais propensas ao aparecimento de úlceras de compressão em pacientes anciões, obrigados a longos períodos de imobilização.
Evolução planimétrica de uma lesão ulcerativa em uma paciente (B.C.B.) submetida à balneoterapia ozonizada. A reepitelização é mais surpreendente uma vez que a paciente (de 81 anos) apresentava também c a r d i o p a t i a a r t e r i o s c l e r ó t i c a e calcificações vasculares difusas nos botões aórticos e nos membros inferiores.
Evolução planimétrica de uma lesão ulcerativa e m p a c i e n t e i n t e r n a d a n a C l i n i c a Dermatológica de Pisa por pioderma gangrenoso e submetida ao autoenxerto de pele após a balneoterapia ozonizada (N.W.M., 68 anos, sexo F). A lesão, com ap rox imadamen te 18 cm de ma io r diâmetro, localizada no terço inferior da superfície lateral da perna esquerda, mostra, na sua linha externa, o bordo da úlcera no seu tamanho máximo. A linha interna pontilhada corresponde à área de pele enxertada. A superfície entre as duas linhas representa a área espontaneamente reepitelizada com os banhos.
O paciente apresentava numerosas úlceras distróficas com áreas necróticas evidentes que atingiam inclusive a região tendínea (extensor longo dos dedos) para as quais foi indicada excisão cirúrgica. As terapias convencionais tinham se mostrado insuficientes para a resolução incruenta do caso.
Paciente após balneoterapia ozonizada. Observa-se o completo desaparecimento das áreas necróticas e uma clara inversão do trofismo do fundo ulceroso. Neste estágio o paciente pode ser submetido ao intervento cirúrgico de cobertura. A nossa casuística a esse propósito é numerosa e mostra resultados muito interessantes.
RESUMO. Foram estudados 15 pacientes
internados nos departamentos da Clinica
Dermatológica da Universidade de Pisa e
tratados com balneoterapia ozonizada utilizando
água potável comum. Os pacientes foram
escolhidos entre os que apresentavam lesões
particularmente tórpidas e que, portanto,
deveriam receber alta sem melhora. Ao invés
disso, durante o tratamento mostram uma grande
melhora do fundo das úlceras, com o
aparecimento de brotos celulares, redução do
exsudato, dos processos infecciosos e
necrobióticos e retomada da reepitelização seja
das margens que do fundo. A melhora foi
documentada pelos resultados gráficos,
fotográficos e teletermográficos.