1 Toda criança tem o direito de ser amada, e ser feliz. As crianças fazem parte do Reino de Deus
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Toda criança tem o direito de ser amada, e ser feliz. As crianças fazem parte
do Reino de Deus (Mc. 10:14)
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Os pais têm o dever de:Os pais têm o dever de:
Ensinar a temer a Deus: Ensina a criança o caminho que deve andar... (Pv.22:6);
Dar exemplo para ser imitado: Sede meus imitadores e observai os que andam segundo o
exemplo que tendes em nós... (Fl.3:17);
Proteger e ser responsável: Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e
consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos. (1Ts.2:11).
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São diversas as formas de ViolênciaSão diversas as formas de Violência
1. Contra a criança e o adolescente;
2. Contra a mulher, o idoso e o deficiente;
3. Formas de abuso;
4. Formas de discriminação;
5. Formas de assédio.
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Infância violentada éInfância violentada é
Uma violência silenciosa, Uma violência silenciosa,
Uma relação desigual de Uma relação desigual de poder.poder.
O violentador deve ser O violentador deve ser responsabilizado e responsabilizado e criminalmente, sem criminalmente, sem atenuantes.atenuantes.
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Nossa responsabilidade!Nossa responsabilidade!
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Constituição da República Federativa do Brasil:
Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRAEstatuto da Criança e do Adolescente:Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e
educado no seio da família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 20. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
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Local de Amor e Respeito
Como impor limites sem excessos?
Crianças violentadas assimilam o modelo errado tornando-se
pessoas violentadoras.
Ministério da Saúde – As agressões são a principal causa de morte entre jovens entre 5 a 19 anos. A maior parte acontece no ambiente doméstico.
Unicef – estima que diariamente cerca de 18 mil crianças e adolescentes sejam espancadas no Brasil, e cerca de 7 mil mortes por ano sejam resultados destas agressões.
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VIOLÊNCIA SEXUALRepresenta 13% do total de denúncias no Serviço de Advocacia da criança;
A família é responsável por 62% desses casos;
O Pai aparece como principal agressor em 59% das vezes;
O padrasto aparece 25% das vezes;
Entre os meninos o pai foi o violentador em 48% dos casos.
“Nosso corpo é o templo do Espírito Santo.” O das crianças também (I Cor. 6:19)
Os programas de TV, Jogos Interativos e uso do computador podem atuar como agentes incentivadores
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Reações infantis frente a Violência Sexual:
Silêncio, medo, vergonha e culpa
Pode marcar a sexualidade o resto da vida
“O pior silêncio é o do pai ou da mãe que não defende seu filho contra o cônjuge violentador, e cala-se, sendo cúmplice da tragédia.”
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Tamanho do Problema!Tamanho do Problema!
Brasil:Brasil: 25% das gravidezes 25% das gravidezes são de adolescentes (10 a 19 são de adolescentes (10 a 19 anos).anos).
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Tipos de VIOLÊNCIA
1. FÍSICA – uso excessivo da força com objetivo claro ou não de ferir (espancamentos, socos, queimaduras,uso de objetos, amarrar crianças, líquidos quentes, uso de correntes, cárcere etc...)
2. PSICOLÓGICA – negação do afeto e segurança (rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, punições extremas, confinamentos, exposição ao ridículo, cobranças injustas etc...)Revista Sinais dos Tempos 2/2002
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3. NEGLIGÊNCIA – omissão em prover as necessidades básicas (alimentação, medicamentos, higiene, escola, interação, abrigo);
4. SEXUAL – indução/exposição a prática sexuais ativas ou passivas (atentado ao pudor, pedofilia, exposição a pornografia, toques e estimulações precoces) para satisfação de um adulto;
5. SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO – agressões contra bebês e crianças pequenas (lesões nos órgãos sensores / neurológicos, atraso no desenvolvimento, convulsões, e até a morte).
Tipos de VIOLÊNCIA
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Características de Crianças com Problemas
(mesmo não sendo confirmações servem de alerta aos pais)
1) Machucados que não podem ser explicados;
2) Dificuldades de se concentrar;
3) Timidez excessiva;
4) Baixa Auto-estima;
5) Dificuldade de relacionamento (agressividade, rebeldia, apatia);
6) Comportamentos Auto-destrutivos (tentativa de suicídio);
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Características de Crianças com Problemas
7) Sexualidade explícita (masturbação, brincadeiras sexualmente agressivas)
8) Alta ansiedade (comportamento inquieto/irritadiço);
10) Distúrbio do sono e da alimentação;
11) Enurese noturna;
12) Problemas de Aprendizagem;
13) Relutância de voltar para casa (ou aversão a ambientes específicos).
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1 Mantenha sempre diálogo aberto com seu filho;
2 Demonstre que você o ama a despeito de qualquer coisa, FALE com ele isto;
3 Esteja sempre acessível a explicações, e procure responder sempre com honestidade, respeitando a idade dele;
PREVENÇÃO
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4. Ensine os nomes reais de suas partes íntimas, evite relacionar os órgãos a sujeira, pecado, coisa feia etc...;
5. Fale com as crianças que ninguém deve tocá-las de maneira incômoda/constrangedora, nem mesmo os de casa;
6. Explique as crianças que não deve existir segredos que o papai ou mamãe não saibam;
(explique os casos de exames médicos)
PREVENÇÃO
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PREVENÇÃO
7.Explique que não deve permitir ser fotografada nua ou quase nua. E que devem contar a seus pais se alguém lhes pedir isto ou lhes mostrar fotos deste tipo;
8.Ensine as crianças a não aceitarem doces e dinheiro de estranhos, ir a locais com estranhos, nem a entrar em casas ou carros de estranhos. Se isto ocorrer devem afastar-se imediatamente;
9.Ensine sobre o cuidado e proteção de Deus e seus anjos.
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1. A mãe não deve aceitar, silenciar, ser conivente ou participar ativa ou passivamente de qualquer tipo de violência contra seus filhos menores;
2. Não buscar ajuda, ou não denunciar as autoridades legais a torna tão culpada quanto o agressor;
3. A maior garantia ao futuro da criança é sua integridade física, mental e psicológica a ser preservada.
Jamais aceitar qualquer tipo de violência
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SeqüelasSeqüelas
1.O abuso sexual infantil imprime sentimentos, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.
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SeqüelasSeqüelas
2.Também o Transtorno do Estresse Pós-traumático, depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
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DEPOIS DO TRAUMA
A criança precisa de apoio, compreensão e carinho; tanto a nível psicológico quanto espiritual, para aprender a lidar com os fatos passados sem culpa ou comprometimento de seu futuro.
Evitar tratar a criança como alguém sequelado ou lesado. Este comportamento superprotetor reforçará o trauma, trazendo piores conseqüências, gerando uma criança
estigmatizada.
Mantenha-se sempre acessível e de boa vontade. Um espírito amoroso e
compreensível poderá fazer toda diferença.
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Depois do Trauma
Incentivar a criança a falar, sem externar comentários de juízo, demonstrando compreensão à angústia da criança e levando muito a sério o que ela está dizendo
Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido, pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fato
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Depois do Trauma
3. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram à causa do ocorrido;
4. Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine
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Informe as autoridades qualquer Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.suspeita séria de abuso sexual.
1. Consultar imediatamente um médico para atestar a veracidade da agressão O exame pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado.
2.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
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Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
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Onde buscar ajuda?Onde buscar ajuda?1. Ministério Público de Pernambuco: 0800 281 94 552. Gerência da Pessoa com Deficiência da PCR: 3232.83903. Disque-Denúncia: 3421.9595 – 0800.9905004. Policia Militar - 190 5. Disque Denuncia contra exploração sexual da criança -
1006. Delegacia da Mulher: 3184. 3352 - 3222-1449 – 2009 –
180.7. Disque denúncia nacional: 100 (ligação gratuita)8. Promotoria publica9. Conselhos Tutelares: 3421.338010. Vara da Infância e da Juventude 3222-1106 11. DPCA: 3221-0392 / 3303-5193 /3184-3579.
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Fontes e ColaboraçãoFontes e Colaboração 1. Psicólogo Dr.Virgilio Gomes - CRP 05/16819 – Tel. (21)
3019.32552. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - 2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - Dr. Dr.
Fabricio Meyer / Médico PediatraFabricio Meyer / Médico Pediatra3. Edna Lopes Costa da Matta – Promotora de Justiça Titular da 12ª
Promotoria Criminal - Especializada em crimes contra a criança e o adolescente;
4. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do MP –CE E-mail: [email protected]
5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – Governo Federal – Brasília – DF.
6. Compilado pelo Pr. Linaldo de Oliveira - Psicólogo Hospitalar: CRP -02/14358 – E-mail: [email protected]
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“Livra os que são levados para matança... Eu ví as lágrimas dos que foram oprimidos, e a força estava do lado dos opressores e eles não tinham quem os libertasse” (Pv 24:11; Ec 4:1)