2017 • Revista SINDLOC-MG 1 FOTO: Nº 89 | 2017 | ano13 Benefícios Parceria vai gerar consulta 50% mais barata no SPC-Brasil Mercado Fórum do setor de locação de veículos revela o otimismo do mercado Indústria automotiva em mudança, locadoras de veículos em crescimento
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Indústria automotiva em mudança, locadoras de veículos em ... · montadoras e o segmento de aluguel de automóveis, independentemente dos tempos de vacas magras, continua rigorosamente
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2017 • Revista SINDLOC-MG 1FOTO:
Nº 89 | 2017 | ano13
BenefíciosParceria vai gerar consulta 50% mais barata no SPC-Brasil
MercadoFórum do setor de locação de veículos revela o otimismo do mercado
Indústria automotiva em mudança,
locadoras de veículos em crescimento
2 Revista SINDLOC-MG • 2017
Mercado
FOTO:Banco de imagens
Editorial
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Nº 89 | 2017 | ano13
EXPEDIENTE
PresidenteMarco Aurélio Gonçalves Nazaré Vice-PresidenteGustavo de Paula Botelho Penna1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroMarcelo Elian Moreira1º Diretor SecretárioAntônio Mansueto Caldeira2º Diretor SecretárioLuís Fernando Memória PortoDiretor Relações Públicas Leonardo Soares Nogueira da SilvaDiretor de Eventos Saulo Tomaz Fróes
Diretor de Relações InstitucionaisLuiz Henrique Franco JuniorConselho FiscalFrancisco Salles Campos Júnior Flávio Bittencourt TavaresFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroGerente ComercialLielson Dias Assessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro Lopes DRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicaçã[email protected](31) 3261-7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de MinasGerais e do país, agências de turismo,hotéis, autoridades e jornalistasespecializados.Tiragem3.000 exemplaresImpressãoGráfica Atividade
Pense nisso!
Reflexão
Dedução de incentivos fiscais - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
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Santuário da Caraça: um lugar para falar com Deus 40
Todos os textos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadasas fontes. das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
“Meu sonho é ter um grupo de empresas comprometidas em transformar a mobili-dade e a vida das pessoas”
Fórum do setor de locação de veículos revela o otimismo do mercado
CNH Digital chega em fevereiro
Parceria vai gerar consulta 50% mais barata no SPC-Brasil
SINDLOC-MG fecha primeiro grupo do Consórcio Volkswagen
Associados do SINDLOC-MG terão acesso otimizado aos dados do Detran-MG
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Benefícios
PROCAP
Associados do SINDLOC-MG vivem um dia de processos licitatórios
Workshop Jurídico e Tributário lota audiotório do SINDLOC-MG
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Dicas do SINDLOC-MG
Redução tributária para seus clientes? Saiba como 35
Por dentro da Lei
28Acidentes de veículos: como proceder?
Nossos parceiros
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Avante: equipe qualificada, atendimento ágil e seguro
Segminas: especializada em logística de informação veicular
Entrevista
Reportagem
Indústria automotiva em mudança, locadoras de veículos em crescimento
2017 • Revista SINDLOC-MG 3FOTO: SINDLOC-MG
Editorial
Todos os dias, sem trégua, a gente assiste assustado ao
noticiário político, que mais parece policial. Todos os dias,
sem trégua, a gente percebe o quanto o país é governado, há
anos e anos, por uma classe política que pouco se interessa
com a sua população. Carregada de seus privilégios, criando
leis para benefícios próprios, estabelecendo acordos imorais
e ilegais, promovendo um espetáculo que beira ao cômico, se
não fosse trágico. E a conta, a gente vai se acostumando com
isso, é sempre paga pelos nossos impostos que são fruto de
uma das maiores cargas tributárias do mundo. Temos tudo,
caro associado, temos tudo para desanimar.
Isso é justamente o que a gente não pode se permitir. Por
isso, nós, diretores do SINDLOC-MG seguimos buscando dia
a dia fórmulas para motivar nossa equipe, motivar os em-
presários, nos motivar. Por isso, a gente vem criando metas,
estabelecendo prazos, aumentando nossa lista de afazeres.
Somos muitos mais do que dizem que somos, já dizia o escri-
tor uruguaio Eduardo Galeano.
E, sendo assim, desanimar é a última das possibilidades.
A gente precisa é trabalhar, fazer nossos sonhos acontece-
rem, seguir conquistando nossos objetivos e também mudar
alguns hábitos, como, por exemplo, escolher melhor nossos
políticos, conhecer mais o projeto dos candidatos, cobrar
suas ações, procurar saber o que eles andam fazendo, em
quais projetos estão votando e se dedicando. É hora de reno-
var! É hora de evitar votar em molusco e outros mariscos das
profundas. É cobrar e não permitir trégua em nossas cobran-
ças políticas. Trabalhar aqui e exigir que eles trabalhem por lá.
Só assim existirá luz no final do túnel e uma esperança viva.
E, claro, se manter firmes, éticos, honestos. É pelo exem-
plo, meus amigos, que a gente ensina mais. Por isso que a
gente realizou o planejamento estratégico e agora estamos
trabalhando na reformulação do estatuto. Por isso que a gen-
te cria todos os dias mais e mais benefícios para os associados.
Nessa edição, você poderá conhecer alguns desses nos-
sos trabalhos cotidianos. Conheça mais sobre o nosso con-
vênio com o Detran-MG, com a CDL-BH, com o Consórcio
Volkswagen, entre outros. Ações que ajudam no dia a dia da
sua empresa. Tem uma reportagem especial sobre a relação
do setor com o mercado automobilístico e uma entrevista
sobre segurança e melhoramento no trânsito. É pela Revis-
ta SINDLOC-MG que a gente mostra nossa competência e
dedicação ao associado. Quem dera um dia os políticos tam-
bém possam pensar assim...
Boa Leitura!
Somos muito mais do que dizem que somos
Por Antônio Mansueto Caldeira,1º Diretor Secretário
do SINDLOC-MG
4 Revista SINDLOC-MG • 2017 FOTO: Marcelo Hamamoto/Divulgação/Abla
Sim. Os dias melhores estão a ca-
minho. As boas energias foram as
protagonistas durante todo o XIII Fó-
rum do Setor de Locação de Veículos
que aconteceu nos dias 13 e 14 de se-
tembro, em São Paulo. O evento, orga-
nizado pela Associação Brasileira das
Locadoras de Automóveis – Abla, que
reuniu empresários, representantes de
montadoras e entidades de classe, exa-
lou otimismo para os próximos meses.
Os números recordes de participan-
tes é uma evidência disso. Em média,
segundo a Abla, mais de 500 profis-
sionais estiveram presentes em cada
dia. 2017 também superou o número
de parceiros comerciais presentes: em
2015, a Abla reservou 12 mesas de ne-
gócios na área comercial do fórum;
agora, foram 22.
“A feira foi bastante prestigiada.
Na minha percepção, os expositores
Fórum do setor de locação de veículos revela o otimismo do mercado
Mercado
2017 • Revista SINDLOC-MG 5FOTO: CORRETORA DE SEGUROS
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combinação diferenciada de produtos e serviços
sob medida para a realidade de cada Locadora,
baseada no compromisso com a qualidade e
preço justo, por meio de parcerias com
Seguradoras de reconhecida idoneidade e
solidez, comprometidas com o bom
atendimento às Locadoras.
empresa parceira:
6 Revista SINDLOC-MG • 2017
tiveram excelentes oportunidades de
apresentar seus produtos. Tenho cer-
teza que muitas coisas boas saíram
daquelas mesas”, afirma Leonardo So-
ares, Diretor de Relações Públicas do
SINDLOC-MG.
“Foi, sem dúvida, o melhor Fórum
de todos os tempos. Deu gosto de ver
tanta gente trabalhando, fazendo ne-
twork, trocando cartões e negócios.
A feira ficava o tempo inteira bem
cheia”, reforça Francisco Salles Júnior,
Conselheiro Fiscal do SINDLOC-MG.
CONTEÚDONas palestras e nos painéis da área
de conteúdo, Salim Mattar, presidente
do Conselho de Administração da Lo-
caliza, resgatou a trajetória das redes
e das pessoas que constroem a locação
no Brasil. Em outro painel, o presidente
da Movida, Renato Franklin, falou so-
bre novas oportunidades de negócios.
“Também foi o evento em que o
conteúdo foi mais bem escolhido. Nes-
se quisito, o melhor Fórum de todos,
tenho certeza. Muitos painéis voltados
para as mudanças necessárias que já
estão impactando nosso negócio. Um
evento super organizado”, diz Leonardo.
Para Luiz Barbosa, da Pontual Loca-
dora de Veículos, o mercado vem mu-
dando muito e de uma maneira rápida.
“O Fórum mostrou isso e detalhou os
melhores caminhos para os empresá-
rios se adaptarem. Foi um evento muito
proveitoso”, elogia.
Nomes como Paulo Skaf, presiden-
te da FIESP, Luiza Trajano, presidente
do Magazine Luiza, também se fizeram
presentes. Mas foi com Amyr Klink
que o público mais se emocionou. Os
participantes viram de perto a história
de superação, os desafios, medos e co-
ragens do velejador.
FOTO: Marcelo Hamamoto/Divulgação/Abla
2017 • Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Marcelo Hamamoto/Divulgação/Abla
OTIMISMOOutro personagem se fez presente
ao longo do evento: o otimismo. “Voltei
com muita energia positiva do Fórum.
Percebi os olhares mais esperançosos
de que os próximos meses serão de dias
melhores. Isso faz bem para todo mun-
do”, festeja Leonardo.
Francisco Salles Júnior teve a mes-
ma percepção. “A gente viveu tempos
muito difíceis. Lembro que no Fórum
de 2016 estava todo mundo desanima-
do. As perspectivas eram as piores pos-
síveis. E foram. Agora, acho que todo
mundo olha 2018 como um ano em
que a gente, enfim, volta a respirar”,
comemora.
“Eu tenho visto que o nosso mer-
cado conseguiu se adaptar a situação
econômica do país e será um nicho
fundamental para o colocar o Brasil
novamente no crescimento. De julho
para cá as coisas já melhoraram e vai
melhorar cada mês mais”, afirma Luiz
Barbosa.
Segundo a Abla, a indústria de
locação de veículos está projetando
crescimento de dois dígitos na frota
neste ano e em 2018. A expectativa
é que a frota do setor chegue a um
milhão de automóveis.
Para Paulo Nemer, presidente da
Abla, o cenário de queda de juros,
aliado ao interesse de montadoras de
veículos em acelerar vendas em um
momento de início de recuperação do
setor automotivo, está facilitando as
negociações de frota das locadoras.
Segundo levantamento da Abla, as
locadoras emplacaram 185.342 auto-
móveis e comerciais leves de janeiro
ao final de agosto, uma participação de
13,5% no total licenciado no Brasil no
período. Em 2016, os números foram de
10,9%. Isso quer dizer que o volume de
compras das locadoras no acumulado
do ano até agosto representa 85% dos
217.848 veículos comprados pelo setor
no ano de 2016 inteiro.
FOTO:8 Revista SINDLOC-MG • 2017
Indústria automotiva em MUDANÇA,
locadoras de veículos EM CRESCIMENTO
Entre Janeiro e Agosto deste ano, as locadoras compraram 13,5% do total de automóveis vendidos em 2017
2017 • Revista SINDLOC-MG 9FOTO: Banco de imagens
O setor automobilístico ainda res-
pira com dificuldade. As notícias
são de melhoras. Em agosto, um tímido
avanço de 3,4% nas vendas em compa-
ração com 2016, mas o acumulado em
2017, segundo a Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores
– Fenabrave, é o mais baixo em 11 anos.
Nunca, há mais de uma década, foram
vendidos tão poucos carros. As razões
são várias. O poder aquisitivo do brasi-
leiro diminuiu – alguns dizem que vol-
tou para a realidade; o setor bancário
tornou-se mais rigoroso na concessão
do crédito – após sofrer prejuízos com
inadimplência; a crise política gera in-
segurança para o consumo com presta-
ções a longo prazo... e por aí vai.
Porém, a relação comercial entre as
montadoras e o segmento de aluguel
de automóveis, independentemente
dos tempos de vacas magras, continua
rigorosamente em crescimento. Nunca,
desde que o setor existe, foram com-
prados tantos carros pelas empresas
do aluguel. Em 2016, de acordo com
o Anuário da Associação Brasileira
das Locadoras de Automóveis – Abla,
217.848 veículos foram adquiridos para
os pátios das empresas. Isso quer dizer
que a participação do setor no total de
veículos e comerciais leves emplacados
em 2016 foi de 10,95%. Ou seja, de cada
100 carros produzidos no Brasil, 11 fo-
CAPA
ram comprados por locadoras.
E segue crescendo. Entre Janeiro e
Agosto deste ano, as locadoras compra-
ram mais de 185 mil carros. Este volu-
me representa 85% do que foi realizado
em todo o ano passado, atingindo 13,5%
do total de automóveis vendidos pelas
montadoras nos oito primeiros meses
de 2017. “O setor de locação mantém
uma renovação de frota constante e
este número está aumentando, de-
vemos encerrar o ano com uma frota
27,5% maior que a de 2016”, afirmou
Paulo Nemer, presidente da Abla, na
abertura do XIII Fórum Nacional do
Setor de Locação de Veículos, realizado
em setembro, em São Paulo.
“Cada vez mais a tendência é o uso
eventual do veículo. Todos estudos de-
monstram isso como um caminho no
futuro. Por isso, as montadoras não tem
como não enxergar que as locadoras são
uma saída para seus negócios. É pre-
ciso cada dia mais que as fabricantes
estejam consciente e ao lado das em-
presas locadoras e das suas entidades
de representação como a Abla, Fenaloc
ou os SINDLOCS, que são as entidades
que trabalham de forma incansável
para esse mercado crescer cada dia
mais. Crescendo o mercado, existe mais
compras e mais mercado também para
as montadoras”, avalia Saulo Froes, Di-
retor do SINDLOC-MG.
Por Leandro Lopes
FOTO:10 Revista SINDLOC-MG • 2017
Marcelo Ribeiro Fernandes, Conse-
lheiro Gestor e responsável pela área
Comercial da Governança Corporati-
va da Abla, lembra de algumas ações
promovidas pela associação que visam
estreitar os laços entre montadoras e
locadoras. “Temos as ações “Abla Day”
e “Melhores Ofertas Abla”. A primeira
trata de disponibilizar durante um dia,
sala, computador e telefone na sede da
associação para uma montadora e/ou
concessionária parceira atender exclu-
sivamente todos os associados que se
interessarem pelos veículos oferecidos
em condições especiais”.
A outra ação, a “Melhores Ofertas
Abla” é quando, segundo Jorge Pontu-
al, Diretor Comercial da Abla, “a asso-
ciação coleta as políticas comerciais de
todas as montadoras até o dia cinco de
cada mês e faz um estudo mensal se-
lecionando e divulgando por e-mail e
SMS somente as melhores ofertas em
cada categoria de veículos”, detalha.
Ainda assim, segundo Marcelo, há
necessidade de as montadoras aper-
feiçoarem as condições. “Isso deve ser
palavra de ordem nas líderes de ven-
das no país. Por isso, espera-se que os
fabricantes executem uma política co-
mercial inteligente, demonstrando real
interesse em fidelização das locadoras
para suas marcas”.
Saulo Froes lembra que muitas mon-
tadoras já se preocupam com o mer-
cado, mas ainda existem várias que
desconsideram o potencial do setor.
“Principalmente em relação as médias
e pequenas empresas de aluguel. Mui-
tas deveriam ter alguns benefícios dife-
renciados, mas isso ainda não aconte-
ce”, defende.
De fato, imagina se 13% do seu fatu-
ramento venha de um único cliente. O
que a gente faz com ele? É sensato pen-
sar que o melhor é tratá-lo com atenção
e cuidado, sim? Ainda mais quando tra-
ta-se de um cliente em expansão. Ape-
sar da crise, o setor de aluguel segue
em crescimento. E os números são ex-
pressivos. Segundo o Anuário Abla, o
faturamento do segmento foi superior
aos R$ 12 bilhões em 2016. Se o setor
seguir crescendo, será preciso cada vez
mais frotas renovadas para atender as
demandas de uma mobilidade em cons-
tante pensamento de compartilhar.
“Todo mundo tem entendido que di-
minuir o número de veículos na rua é
uma ação benéfica para todos. Assim, se
reduz de forma expressiva a emissão de
gás carbono que tanto prejudica o meio
ambiente. As pessoas estão preocupadas
cada vez mais em compartilhar ao invés
de ter um automóvel. Isso é fato. E as lo-
cadoras vão ajudar nisso”, afirma Saulo.
Paulo Gaba, Presidente da Federação
Nacional das Locadoras de Veículos –
Fenaloc, lembra que as empresas do
aluguel foram pioneiras. “Locadora é
também isso: uma empresa para com-
partilhar carros”.
2017 • Revista SINDLOC-MG 11FOTO: Banco de imagens
Para Marcelo Ribeiro Fernandes,
sustentabilidade requer a cooperação
de diferentes atores e não significa
apenas a troca do veículo próprio pelo
alugado. “É também isso, mas é preciso
entender e enxergar o assunto de for-
ma mais ampla e sistêmica. Nosso se-
tor, por exemplo, já está atento às ino-
vações tecnológicas, à futura utilização
de carros autônomos e atento em rela-
ção às tecnologias urbanas que podem
melhorar ainda mais o uso dos veículos
alugados”, afirma.
INCENTIVOSSegundo Marli Olmos, no Jornal Va-
lor Econômico, historicamente, a inter-
venção do Governo Federal faz parte
do dia a dia das montadoras brasileiras
– seja visando estimular o aumento nas
vendas de veículos no Brasil, intensifi-
cando os estímulos fiscais como a redu-
ção do IPI ou com o aumento dos im-
postos sobre as importações. “Isso sem
falar no aumento dos benefícios econô-
micos ofertados à indústria nacional,
com a abertura de linhas de créditos a
juros subsidiados”.
Já o setor de locação segue sem
quaisquer benefícios, mas compre-
ende a sua importância para o elo da
indústria. “Somos setores parceiros e
diretamente ligados. Contudo, even-
tual benefício fiscal para montadoras
não reflete necessariamente em bene-
fício para o setor de locação. Agora, em
2017, já não se trata de privilégios, mas
de sobrevivência. Um setor que gera
Agora a
óMinas Acess rios Automotivostambém é FLEX.
Com essa parceria quem ganha é você!
Aumento da força operacional
Logística mais eficaz
Maior gama de produtos e serviços
Abrangência na preparação de frotas
Melhor gestão do pós venda
Locadoras, frotistas econcessionárias: Entre em
contato conosco e conheça nossosprodutos e serviços.
“Meu sonho é ter um grupo de empresas comprometidas em transformar a mobilidade e a vida das pessoas”
Flavio TavaresENTREVISTA
Por Leandro Lopes
Sempre foi preciso se pensar muito no hoje para se
concretizar um melhor amanhã, mas na história da
segurança viária brasileira, são as escolhas do ontem que
refletem nossos desgostos do hoje. Um país construído,
do ponto de vista do trânsito, sem muitas preocupações
com o futuro, só pode ter como resultado o caos operante
e as primeiras colocações entre as nações que mais mata
no trânsito no mundo. Felizmente, as coisas parecem mu-
dar. E, mesmo observando a realidade atual, muita gente
aposta no otimismo de daqui a pouco. É o caso de Flavio
Tavares, diretor de marketing e vendas da GolSat e PA-
RAR Leader. Nosso entrevistado desse edição da Revista
SINDLOC-MG detalha sua visão sobre o trânsito no país e
quais seus olhares para o futuro.
Entrevista
14 Revista SINDLOC-MG • 2017
as pessoas não querem mais
dirigir e isso traz novos ares ao
trânsito"
Você tem uma atuação - muito a partir do PARAR, de uma preocupação com o futuro do trânsito. O mundo pode ser melhor do que é hoje?
Flavio Tavares: Sim, eu acredito muito que o mundo
pode ser muito melhor do que é hoje. O Peter Diamandis,
fundador da Singularity University, fala muito sobre a Teo-
ria da Abundância, que diz que vamos viver tempos que vão
ser muito melhores dos que estamos vivendo hoje. E a gente
já vê exemplos claros disso: muitos empreendedores estão re-
solvendo problemas que nós mesmos criamos. O Elon Musk,
por exemplo, está trabalhando na Tesla para resolver alguns
problemas como a produção de energia, emissão de CO2, cultu-
ra de segurança - o carro autônomo já é uma solução para esses
problemas. Então eu acho que sim, no presente a gente já vê
sinais de que as coisas podem ser melhores e, no futuro, temos
gerações que estão se preparando de maneira muito forte para
fazer a diferença e solucionar problemas muito significativos.
Quais são nossos principais defeitos no que diz respeito ao trânsito no Brasil?
Flavio Tavares: O Brasil é um dos países que mais mata
em acidentes de trânsito no mundo. Quando a gente olha
para o trânsito aqui, vemos um problema generalizado em
várias esferas: não temos uma infraestrutura boa, não temos
os carros mais seguros e temos os condutores mais indisci-
plinados na direção - hoje, 93% dos acidentes são causados
por falha humana no Brasil, o que nos faz perceber que o pa-
pel do homem no trânsito é muito grande. Agora o que está
acontecendo, e eu acho isso uma evolução, é o surgimento
dessa geração que está abrindo mão da posse para o serviço,
isso muda toda a perspectiva: as pessoas não querem mais
dirigir e isso traz novos ares ao trânsito. Tivemos uma dife-
rença muito grande entre 2015 e 2016 na redução de mortos
e sequelados no trânsito: o DPVAT pagou, em 2016, 434.246
mil indenizações, 33% menos que em 2015. Isso já é uma es-
perança, talvez uma nova consciência esteja sendo despertada
em relação aos condutores, como nas pessoas que começaram
a trocar o próprio carro por Uber, por exemplo - eu conheço
inúmeros casos de pessoas que já vão para a balada, para um
jantar, para uma festa de Uber, Cabify ou outros serviços, isso
também porque a oferta de serviços de mobilidade aumentou
muito no Brasil, o que justifica a melhoria dos indicadores.
A maioria dos brasileiros (74%) é a favor de ações que reduzam o espaço do veículo particular nas ruas se o motivo for dedicar esse espaço para ciclovias, corredores de ônibus e calçadas. Isso segundo o Greenpeace e Data-folha. O que esses dados dizem é uma contradição entre o que quer a população e as ações tanto governamentais como da iniciativa privada, não? O que você acha disso?
Flavio Tavares: Eu concordo, mas a gente tem que ava-
liar também a nossa trajetória histórica: o espaço urbano no
Brasil, talvez até no mundo, foi criado para o carro e não
para o pedestre, para o ciclista, para o motoqueiro ou para o
transporte público. Vemos isso quando percebemos o quan-
to de espaço público é destinado para estacionamento, por
exemplo, porque não tem onde guardar tanto carro que se
desloca. Então, quando se pensa nessa questão de que as pes-
soas estão sim dispostas a abrir mão dos espaços dos carros
para bicicletas ou para outros modais, tem que se considerar
que é preciso reinventar todo o processo de releitura urbana
2017 • Revista SINDLOC-MG 15
a gente está fazendo um regresso aos
nossos valores do passado"
e como que vamos adequar um modelo planejado para um
modal exclusivo, que é o carro, para lidar com todos os ou-
tros modais. Acho que ainda existe uma resistência muito
grande por vários motivos: você vai para um lugar da cidade
sempre de carro e aí se estabelece ali uma ciclovia. A ciclo-
via, no entanto, não resolve seu problema, porque não liga
o bairro que você mora ao destino final e quando se percebe
que o problema continua lá e até pior, já que dividir uma via
com uma ciclovia pode piorar o trânsito, você volta atrás.
Em um dos seus artigos você diz que o trânsito urbano está fazendo retorno ao passado com os carros elétricos e o aban-dono da posse. Você poderia explicar isso aos nossos leitores?
Flavio Tavares: Eu acredito que o mundo está ficando
mais vintage, a gente está fazendo um regresso aos nossos
valores do passado. Apesar de estarmos vivendo casos de
corrupção no país, com casos graves de falta de moral, eu
percebo algumas coisas acontecendo que nos remetem a
nossa história. Quando a gente vê o carro elétrico, por exem-
plo, não é uma novidade: o carro elétrico surgiu com os bon-
des elétricos, no País de Gales, lá em 1807. Ou seja, isso já
nasceu há muito tempo, o que a gente está fazendo agora é
um resgate ao que foi criado lá atrás para trazê-lo como uma
FOTO:16 Revista SINDLOC-MG • 2017
se for pensar no papel da
locadora, é pensar
principalmente no que é
intrínseco ao negócio: levantar
a bandeira da cultura de segurança e
preservar o seu condutor"
alternativa viável para os nossos problemas atuais. Quando
você pega os jovens que estão abrindo mão dos carros para
andar a pé e de bicicleta, pensamos: “mas como nossos avós
se locomoviam?”, a bicicleta já era um meio de transporte
naquela época. Então, acho que tudo isso é uma nova forma
de olharmos para os nossos valores e vermos onde a gente
errou e resgatar as alternativas que já funcionaram no pas-
sado, agora com mais força.
Que tipo de ação e/ou ideias são capazes de mudar a mo-bilidade no Brasil?
Flavio Tavares: O que acontece muito, principalmente
na Europa, e funciona muito bem, é a integração de mo-
dais: metrô, ônibus, carro, carsharing, bike. Essa integração
consegue trazer um resultado muito significativo na mobi-
lidade. Já no Brasil, pela nossa infraestrutura ter sido criado
pensando no carro, construir projetos onde esses modais fi-
quem integrados e funcionem é um grande desafio para
repensar a cidade e o espaço público e aí é que entra a
iniciativa privada. A empresa sabe onde seu colaborador
mora, como ele se desloca e ela pode começar a pensar em
sugestões de modais e ofertas de mobilidade que resol-
vem os problemas desses colaboradores. É o exemplo do
case que fizemos na GolSat: a gente levou uma bicicleta
elétrica e deixou vários colaboradores usando a bicicleta
para ver se fazia sentido, se realmente diminuía o tempo
de deslocamento, se facilitava o transporte, se eles che-
gavam bem ao trabalho e no fim concluímos que ajudou
mais de 90% dos funcionários. A partir disso, instalamos
uma estação de bicicletas elétricas para os colaboradores.
Então, a iniciativa privada precisa trabalhar para fazer a
mobilidade fazer sentido para quem depende dela.
Como as locadoras de automóveis podem colaborar para isso? E para o melhoramento do trânsito no país?
Flavio Tavares: Quando pensamos no trânsito no Brasil,
FOTO: 2017 • Revista SINDLOC-MG 17
discutir mobilidade é
discutir a vida das pessoas"
vemos que mais de 30 mil mortes e 300 mil pessoas sequela-
das são resultados de acidentes, o que custa quase 30 bilhões
de reais por ano à Previdência. As locadoras são uma amos-
tra dessa realidade: se ela tem cinco mil veículos, tem cinco
mil condutores expostos a esses riscos. E qual é o negócio
da locadora? Administrar um veículo para que ele volte nas
melhores condições no fim do contrato, assim ele pode ser
vendido da melhor forma e continuar o ciclo do negócio. Se
esse é o que move a locadora, elas deveriam estar engajadas
na mudança de comportamento dos condutores: deveriam
combater para que não dirijam usando celular, não bebam e
dirijam, não ultrapassem os limites de velocidade. Então, se
for pensar no papel da locadora, é pensar principalmente no
que é intrínseco ao negócio: levantar a bandeira da cultura
de segurança e preservar o seu condutor, assumindo o com-
promisso de que todo condutor volte para casa em segurança
depois de um dia de trabalho e possa abraçar seu filho e sua
esposa e isso também faz parte do negócio da locadora. Uma
vez que ele não se acidente, o bem volta preservado e gera
receita, então, nenhuma locadora deve querer acidentes,
carros sinistrados, manutenção corretiva. Mas, se ninguém
tem interesse nisso, por que ninguém levantou essa bandeira
ainda? E essa é a indagação que venho fazendo para as loca-
doras, para os sindicatos e para a própria Abla [Associação
Brasileira das Locadoras de Automóveis]: por que não fazer
essas campanhas e assumir esse protagonismo?
Você tem um sonho em relação a mobilidade brasileira? Se sim, qual seria?
Flavio Tavares: Acho que meu sonho vai dentro da me-
dida do trabalho que exerço, eu não posso ter sonhos irrea-
listas. Não posso sonhar que o Brasil vai mudar a mobilidade
e que todas as cidades vão ter um trânsito que vai fluir. O
meu sonho, hoje, é ter um grupo de empresas muito enga-
jadas em valores e em assumir um papel de transformação
social. Eu acredito que existe um potencial reprimido dentro
de locadoras, montadoras, players do setor que eles podem
colocar em disposição da sociedade. Meu sonho é ter um
grupo de empresas comprometidas em transformar a mo-
bilidade e a vida das pessoas, porque discutir mobilidade é
discutir a vida das pessoas - quando se pensa que uma pes-
soa passa quase um mês e meio por ano dentro de um carro
no trânsito, é muito tempo. É preciso discutir o home office,
o horário alternativo de trabalho, os novos modais - nós es-
tamos em um caminho em que pessoas que tem uma capaci-
dade de produção e de inteligência acima da média não vão
mais conseguir trabalhar em empresas que não pensem na
qualidade de vida desse indivíduo, que não pensem se ela
vai demorar pra chegar em casa, em quanto tempo vai poder
estar com a família dela. Meu sonho é ter mais empresas que
coloquem as pessoas no centro do seu negócio e trabalhem
com esse propósito. Isso é o que o PARAR está tentando fa-
zer: conseguir despertar nas empresas a vontade de que os
nossos valores sejam os valores delas e, assim, queiram fazer
diferença no mundo.
FOTO: agenciabrasil.ebc.com.br18 Revista SINDLOC-MG • 2017
Reportagem
CNH Digital chega em fevereiroA tecnologia, há muito tempo, co-
labora para facilitar a vida do ho-
mem. Sim! Às vezes ela dificulta, às ve-
zes ela exige um tempo de adaptação e
às vezes ela causa insegurança. Em um
mundo de papel impresso e analógico
ainda assusta pensar que documentos
tão comuns e fundamentais para o co-
tidiano das relações humanas sumirão
das carteiras e bolsas e serão vistos so-
mente pela tela do smartphone.
Assim será a partir de fevereiro de
2018, quando todos os Departamentos
de Trânsitos – Detrans – deverão estar
aptos a emitir a versão digital da Car-
teira Nacional de Habilitação – CNH.
Por enquanto, a implantação é calma,
com um programa-piloto em Goiás.
Porém, para um setor calejado de
histórico de estelionatários com docu-
mentação falsa a pergunta que fica é: a
CNH digital é segura? Segundo o Mi-
nistério das Cidades, há um conjunto
de padrões técnicos para suportar um
sistema criptográfico que assegura a
validade e segurança do documento.
A autenticidade da CNH digital po-
derá ser comprovada pela assinatura
com certificado digital do emissor ou
com a leitura de um QR Code. Para
visualizar a CNH digital, sempre será
necessária uma senha de quatro dígi-
tos e isso não quer dizer que será pre-
ciso ter sinal de internet para acessar
o documento. Será possível visualizá-la
com o celular off-line. E sim, ela terá a
mesma validade daquela em papel que,
para quem gosta das versões impressas,
continuará sendo emitida.
O app que suportará o sistema che-
gará às lojas em 30 de setembro, quan-
do o estado de Goiás começará a cadas-
trar os usuários em um projeto-piloto,
de acordo com o Serviço Federal de
Processamento de Dados – Serpro.
Ainda não há definição sobre o custo
do documento virtual. De todo modo,
os atendentes das locadoras de auto-
móveis deverão iniciar um processo de
adaptação de como funcionará as con-
ferências e arquivamentos desses pro-
cessos. Mas calma, tudo será mais uma
fase de adaptação.
2017 • Revista SINDLOC-MG 19
Ela vai valer tanto quanto a CNH física?Sim. Segundo o Ministério das Cidades, a CNH
digital será uma versão do documento com o
mesmo valor jurídico da CNH impressa.
O que é preciso para tirar?A CNH digital só poderá ser emitida para quem
tem a nova CNH, com QR Code, um código es-
pecífico para ser lido por aparelhos eletrônicos
que existe nas carteiras de habilitação emitidas
desde maio último.
O documento virtual será exibido em um apli-
cativo, que estará nas lojas oficiais da Apple e
do Google (para aparelhos Android) ainda neste
ano, mas a emissão do documento virtual de-
pende dos Detrans. Aos poucos, os estados irão
aderir ao sistema: o prazo final para todos pas-
sem a emitir a CNH digital é fevereiro de 2018.
Uma vez valendo a CNH digital no seu estado,
é preciso fazer cadastro no Portal de Serviços
do Denatran. Quem optar por usar um certifica-
do digital (pago), pode fazer todo o processo por
este site. Quem não tiver o certificado, deve ir
até o Detran para atualizar seus dados e cadas-
trar um e-mail.
Quanto custará? Quem tem a CNH impressa terá de pagar para ter a digital?O Denatran diz que a cobrança de possíveis ta-
xas para emissão da CNH digital ficará a cargo
dos Detrans. São eles que determinam atual-
mente os valores das taxas da CNH impressa,
que variam de estado para estado.
E se não tiver sinal de internet ou wi-fi onde o guarda pedir minha CNH?Não há problema. De acordo com o Denatran,
será necessária conexão com a internet somen-
te no primeiro acesso, depois, a CNH estará dis-
ponível off-line. O acesso é feito com uma senha
de quatro dígitos, afirma o Serpro.
E se eu quiser a CNH impressa?A CNH digital será opcional, para quem tiver in-
teresse em ter o documento no smartphone. A
carteira impressa continuará a ser emitida nor-
malmente, nos padrões atuais.
A multa para quem esquecer a CNH vai acabar?Existe um projeto que extingue a multa para
Workshop Jurídico e Tributário lota audiotório do SINDLOC-MG
de Capacitação Profissional – Procap,
é gratuita e contabiliza como o primei-
ro dos dois ciclos de debates que serão
realizados nesse último trimestre de
2017. O segundo workshop, que tratará
de gestão e resultados, será no dia 21
de novembro.
DINÂMICAAo longo da tarde, os palestrantes ti-
veram 40 minutos de explicação sobre
seu tema. Assim, o advogado Alberto
Nemer Neto ministrou uma apresenta-
ção a respeito das mudanças na refor-
26 Revista SINDLOC-MG • 2017 FOTO: Leandro Lopes
ma trabalhista que entra em vigor no
dia 11 de novembro. Adriano Castro,
consultor jurídico do SINDLOC-MG,
tratou das vantagens tributárias da lo-
cação. Luciana Mascarenhas, também
consultora do SINDLOC-MG, falou de
contratos e multas de trânsito.
Ao final das apresentações, uma
roda, com mediação do diretor Leonar-
do Soares, permitiu um debate entre
o público e os palestrantes. “A gente
decidiu unir apresentações individuais
dos especialistas com a possibilidade
desse mesmo público participar em um
debate, tirando dúvidas e acrescentan-
do também seus conhecimentos. Além
disso, a gente ainda ofereceu ao longo
do dia alguns intervalos estratégicos
para que nossos associados tenham a
oportunidade de realizar um network.
Juntar isso é oferecer uma dinâmica
não exaustiva e cheia de possibilidades
de conhecimento e bons negócios”, re-
sume Marco Aurélio Nazaré, Presiden-
te do SINDLOC-MG. Ao final do debate
um happy hour foi oferecido a todos.
2017 • Revista SINDLOC-MG 27FOTO: Leandro Lopes
Segundo Marco Aurélio, os ciclos de
debates visam oferecer subsídios aos
associados para que eles sejam capa-
zes de compreender e melhor trabalhar
diante das mudanças que cada vez mais
ganham velocidade no segmento. “O
tempo inteiro algumas regras mudam e
a gente precisa se adaptar rapidamen-
te. Os empresários quase sempre tra-
balham muito focado no operacional,
sobretudo, as micro e pequenas empre-
sas. Por isso, encontrar informações de
qualidade é fundamental”, afirma Mar-
co Aurélio.
WORKSHOP GESTÃO E RE-SULTADOS
No dia 21 de novembro, quando o
ciclo promoverá uma discussão sobre
gestão e resultados, os palestrantes
serão Flávio Tavares, que abordará o
tema Inovação e Mobilidade; Carlos
Caixeta, que falará de gestão e resulta-
do. Um economista, com o nome ainda
não confirmado, falará do cenário eco-
nômico atual no Brasil. “Esse evento irá
oferecer uma possibilidade de todos os
associados se planejarem para o novo
ano porvir. É fundamental pensar em
gestão e resultados para curto, médio e
longo prazo. Imperdível!”, avisa Marco
Aurélio. Para saber mais do próximo
ciclo de debates, acompanhe nossas
redes sociais e nosso site de notícias
sindlocmg.com.br ou facebook.com/
sindlocminasgerais.
28 Revista SINDLOC-MG • 2017 FOTO:
FOTO: SINDLOC-MG
Uma das piores situações vividas pelas locadoras
trata-se dos acidentes de veículos, sendo que esses
infelizmente são extremamente comuns no dia a dia das
mesmas. Mas, como proceder em caso de sua ocorrência?
Seguem abaixo algumas opções:
ACORDO EXTRAJUDICIAL
Anteriormente ao início de qualquer ação, o ideal é a
tentativa do acordo extrajudicial. Nesse caso, há que se
levar em consideração que na ocorrência do acidente de
trânsito, o primeiro passo a ser tomado será o da iden-
tificação do culpado pelo evento. Esta identificação é
Acidentes de veículos: como proceder?
Luciana Mascarenhas Sócia fundadora - Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados (2001)Especialista em Direito de TrânsitoPós-Graduada em Direito PúblicoConsultora do Jornal Estado de MinasConsultora do Jornal O TempoConsultora da Rede Globo Consultora da TV Rede Minas Consultora da TV Câmara Consultora da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal Escritório: (31) 3295.2485/ (31) 3082.4787www.advocaciadetransito.com.br
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Por dentro da lei
2017 • Revista SINDLOC-MG 29
vital para o início de qualquer acordo ou mesmo para a
vitória em qualquer ação judicial.
Normalmente a culpa será: ou do locatário ou do ter-
ceiro ou do estado (órgão específico). Caso esta identifi-
cação ocorra através de uma análise profissional do Bo-
letim de Ocorrência seguida de um parecer embasado
juridicamente, as chances de obtenção de um acordo
extrajudicial serão muito maiores.
AÇÃO JUDICIAL
Nos casos em que o acordo extrajudicial não surtir efei-
to, necessário se fará à interposição da respectiva “Ação
Judicial”, sendo que nessa ação, serão cobrados não so-
mente os valores despendidos para o conserto do veículo/
peças, mas também os lucros cessantes.
O ressarcimento/indenização somente poderá ser soli-
citado quando houver um dano real, substancial e mensu-
rável. É necessário, portanto que a parte autora comprove
os prejuízos ou com as Notas Fiscais da prestação dos ser-
viços e peças utilizadas ou com pelo menos 03 (três) or-
çamentos, que deverão estar devidamente assinados, bem
como deverão constar a placa do veículo, os serviços de
mão de obra que se farão necessários e as peças/valores a
serem utilizadas para tal.
Logicamente, faz-se necessário a juntada de vários ou-
tros documentos, dentre eles: O contrato social da empre-
sa / fotocópia do C.N.P.J da empresa / fotocópia da cart.
de ident. e do C.P.F dos sócios / fotocópia do boletim de
ocorrência / fotocópia do CRLV / fotocópia do contrato de
locação / fotocópia do check list / fotocópia da vistoria
do veículo na saída e na entrada da locadora (check list)
/ fotocópia da CNH do locatário / tabela de valores de lo-
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