Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 22 DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 23 Demonstração do Fluxo de Caixa 21 Balanço Patrimonial Passivo 16 Motivos de Reapresentação 68 Demonstração do Resultado 18 Demonstração do Resultado Abrangente 20 Demonstração do Valor Adicionado 24 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 65 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 66 Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente 67 Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 64 Comentário do Desempenho 25 Notas Explicativas 42 Pareceres e Declarações Balanço Patrimonial Ativo 3 DFs Individuais Demonstração do Resultado 7 Balanço Patrimonial Passivo 5 Dados da Empresa Proventos em Dinheiro 2 Composição do Capital 1 Demonstração do Valor Adicionado 13 DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 12 Balanço Patrimonial Ativo 14 DFs Consolidadas Demonstração do Fluxo de Caixa 10 Demonstração do Resultado Abrangente 9 DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 11 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Índice ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2018 - SCHULZ S.A. Versão : 2
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Índice - schulz.firbweb.com.brschulz.firbweb.com.br/wp-content/uploads/2014/03/ITR-3T18.pdf · 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 56.279 35.303 ... 1.02.03.01 Imobilizado em Operação
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2018 à 30/09/2018 22
DMPL - 01/01/2017 à 30/09/2017 23
Demonstração do Fluxo de Caixa 21
Balanço Patrimonial Passivo 16
Motivos de Reapresentação 68
Demonstração do Resultado 18
Demonstração do Resultado Abrangente 20
Demonstração do Valor Adicionado 24
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 65
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 66
Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente 67
DIVISÃO COMPRESSORES O terceiro trimestre continuou apresentando um cenário desafiador para a Schulz Compressores.
No varejo, apesar de recebemos uma boa quantidade de pedidos, o número de produtos por
pedido continua abaixo do normal, porque os clientes revendedores não possuem credito ou
mesmo não querem se endividar devido à incerteza da economia no Brasil.
Os magazines e lojas de departamentos, que representaram no passado grandes volumes de
vendas, especialmente de compressores de pequeno porte, não se mostraram, nesse ano, com o
mesmo vigor, em decorrência, certamente, do endividamento das famílias e assim reduzindo o
seu poder compras. Entretanto acreditamos numa reversão a partir de 2019.
No segmento de compressores industriais, a performance de vendas vem sido afetada pela alta ociosidade das industrias que estão muito abaixo de suas capacidades instaladas e assim não necessitam de compra de novos equipamentos para ampliar a capacidade produtiva. Os negócios realizados neste setor são provenientes de renovação das maquinas que estavam defasadas tecnologicamente ou que chegaram ao fim da vida útil, necessitando assim serem repostas. Tornando o cenário ainda mais desafiador, os bancos continuam resistentes a conceder crédito para o varejo, o que dificulta a reposição dos estoques e, consequentemente, o aumento de nossas vendas. Para o segmento industrial os altos juros e a dificuldade de se obter financiamentos via FINAME ou BNDES também dificultam as empresas em investir em novos equipamentos.
Como resultado dessa conjuntura, a divisão de compressores passou por uma significativa
ociosidade no terceiro trimestre, atuando abaixo de sua capacidade instalada e inibindo resultados
mais positivos. Ainda assim, com o esforço e dinâmica de nossa equipe, nosso Faturamento Bruto
administrativas, de apoio e gestão, que passaram por 13.163 horas de capacitação. No
acumulado do ano, os investimentos foram de R$ 950 mil, perfazendo 37.935 mil horas de
treinamento.
Dentre os programas desenvolvidos, destaca-se a Escola de Capacitação Schulz, o
Treinamento Operacional Inicial e o Programa de Desenvolvimento de Lideranças. Além
disso, os colaboradores continuaram contando com bolsas de estudos e idiomas, atendendo
também suas necessidades individuais de treinamentos.
Foco em segurança e saúde
Trabalhar com integridade é uma regra de ouro para a companhia. E para que os colaboradores possam trabalhar com segurança, foram investidos no 3T18 mais de R$ 647,9 mil em equipamentos de proteção individuais ou coletivos (EPIs e EPCs), brigada de emergência, adequação de máquinas e postos de trabalho, melhorias em segurança e ergonomia. Além disso, a empresa mantém o foco na conscientização dos seus colaboradores para o comportamento seguro, bem como em ações preventivas de segurança. Nos três primeiros trimestres do ano, os investimentos em segurança ficaram acumulados em R$ 1,6 milhão. A saúde do trabalhador também faz parte das preocupações da Schulz. O aporte no 3T18 foi de R$ 2,7 milhões, destinados ao plano de saúde para colaboradores e dependentes e subsídio para medicamentos prescritos, além do atendimento interno às demandas de saúde e exames periódicos. Ao longo dos três primeiros trimestres, foram investidos R$ 7,7 milhões nas demandas de saúde.
Total de colaboradores Ao final do 3T18 nosso quadro contava com 2.856 colaboradores, aumento de 4,42% em
relação ao trimestre anterior. As contratações ocorreram especialmente nas áreas
produtivas, em virtude do incremento de demandas de clientes dos mercados externo e
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA Em atendimento ao artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com essas Demonstrações Financeiras e com as opiniões expressas no parecer dos Auditores Independentes referentes às mesmas. Em conformidade com a Instrução CVM 381, de 14 de janeiro de 2003, e ao Ofício Circular CVM/SNC/SEP Nº 01/2007, declaramos que os Auditores Independentes não prestaram outros serviços à Companhia, além de auditoria externa no presente exercício. AGRADECIMENTOS
A Administração da Schulz agradece a todos os seus acionistas, controladores, conselheiros, clientes, fornecedores, instituições financeiras, e em especial aos seus colaboradores e a todos que contribuem para o crescimento e sustentação da Companhia.
ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2018
(Em milhares de Reais exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Schulz S.A. é uma sociedade de capital aberto, cujos atos constitutivos datados de 04/07/1963 estão arquivados na Jucesc sob nº 42300008486. Está registrada no CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 84.693.183/0001-68. Está sediada na cidade de Joinville - SC, Rua Dona Francisca, 6901, CEP 89.219-600. A Sociedade e suas controladas tem por objeto: (1) A indústria, o comércio, a importação e a exportação de produtos metalúrgicos, de compressores de ar em geral, de compressores de ar e de bombas de vácuo destinados à área da saúde, de ferramentas manuais, pneumáticas e elétricas, de ferramentas manuais de fixação, aperto e corte, de máquinas, ferramentas, utensílios e acessórios para pulverizar e para trabalhar metais, de materiais de escavação e de penetração do solo, de aspiradores, de hidrolavadoras, de bombas e motobombas para recalque de água, de equipamentos mecânicos, hidráulicos e elétricos, bem como de partes, componentes e periféricos desses produtos. (2) A comercialização de graxas e óleos lubrificantes utilizados nos produtos de sua indústria e de seu comércio. (3) A prestação de serviços de usinagem e de pintura de peças fundidas, de prospecção, de instalação, de manutenção e de assistência técnica relacionada com os produtos de sua indústria e de seu comércio. (4) A locação, para quaisquer fins, de compressores de ar e de outros equipamentos de sua indústria e de seu comércio. (5) A participação em outras sociedades, quaisquer que sejam os seus objetivos sociais, para beneficiar-se, ou não, de incentivos fiscais. A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração da Companhia em 26 de outubro de 2018.
NOTA 2 - BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas, compreendem: a) Demonstrações Financeiras Individuais da Controladora
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
b) Demonstrações Financeiras Consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto.
Notas ExplicativasNOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
3.1 Demonstrações Financeiras Consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Schulz S.A. e sua controlada apresentada abaixo:
Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei nº 6.404/76 com as alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, dos quais destacamos os seguintes: a) Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das transações entre as sociedades incluídas na
consolidação; b) Eliminação dos investimentos nas sociedades controladas na proporção dos seus respectivos patrimônios;
c) Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com as sociedades incluídas na consolidação; e,
d) Padronização das políticas contábeis e dos procedimentos usados pelas sociedades incluídas nestas
demonstrações financeiras consolidadas com os adotados pela controladora, com o propósito de apresentação, usando bases de classificação e mensuração uniformes.
3.2 Classificação de Itens Circulantes e Não Circulantes No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes. 3.3 Compensação Entre Contas Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação. 3.4 Conversão de Moeda Estrangeira Os itens nestas demonstrações financeiras são mensurados em moeda funcional Reais (R$) que é a moeda do principal ambiente econômico em que a empresa atua e na qual é realizada a maioria de suas transações, e são apresentados nesta mesma moeda.
a) Transações em moeda estrangeira Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional conforme determinações do Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras. Os itens monetários são convertidos pelas taxas de fechamento e os itens não monetários pelas taxas da data da transação.
b) Conversão de controladas indiretas no exterior Os ativos e passivos de controladas indiretas no exterior são convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento das demonstrações contábeis e as correspondentes demonstrações de resultado são convertidas pela taxa de câmbio média do período. As diferenças cambiais resultantes das referidas conversões são contabilizadas diretamente no Patrimônio Líquido na rubrica de Ajuste de Avaliação Patrimonial, até a venda desse investimento, quando os saldos serão registrados na demonstração do resultado do exercício.
Notas Explicativas3.5 Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da empresa, depósitos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez com vencimento original em três meses ou menos. 3.6 Ativos Financeiros
A companhia classifica seus ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. a. Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
São ativos financeiros mantidos dentro do modelo de negócios cujo objetivo seja mantê-los para recebimentos de fluxos de caixa contratuais. Os termos contratuais dos ativos financeiros tiveram origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. b. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes São ativos financeiros mantidos dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros, e que os termos contratuais do ativo financeiro tiverem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. c. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado, a menos que sejam mensurados ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos financeiros dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação-data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem. A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está desvalorizado (impairment).
3.7 Contas a Receber de Clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia.
Notas ExplicativasAs contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment (perdas no recebimento de créditos). Normalmente na prática são reconhecidas ao valor faturado ajustado a valor presente quando relevante e ajustado pela provisão para impairment se necessária. 3.8 Estoques Os estoques estão registrados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando o método do custo médio. O custo dos produtos acabados e em elaboração compreende o custo das matérias-primas, mão-de-obra e outros custos indiretos relacionados à produção baseados na ocupação normal da capacidade e não inclui o custo de empréstimos e financiamentos. O valor líquido realizável é estimado com base no preço de venda dos produtos em condições normais de mercado, menos as despesas variáveis de vendas. 3.9 Investimentos
a) Investimentos em sociedades controladas Nas demonstrações financeiras da controladora, os investimentos permanentes em sociedades controladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
b) Propriedades para investimento As propriedades para investimento são mantidas para auferir aluguel ou para valorização do capital. Não são mantidas para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, finalidades administrativas ou venda no curso ordinário do negócio. As propriedades para investimento são inicialmente reconhecidas pelo seu custo e após o reconhecimento inicial a companhia mensura as propriedades para investimento pelo método do valor justo, sendo as variações do valor justo reconhecidas no resultado. 3.10 Imobilizado A empresa realizou a revisão da vida útil econômica estimada para o cálculo de depreciação. Para fins dessa análise, a empresa se baseou na expectativa de utilização dos bens, e a estimativa referente à vida útil dos ativos, bem como, a estimativa do seu valor residual, conforme experiências anteriores com ativos semelhantes. Concomitantemente apurou o valor justo desses ativos para a determinação do custo atribuído. O custo de aquisição registrado no imobilizado está líquido dos tributos recuperáveis, e a contrapartida está registrada em impostos a recuperar. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear durante a vida útil estimada. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado se este for maior que seu valor recuperável estimado. 3.11 Intangível Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável.
Notas ExplicativasAtivos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. Ativos com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. a) Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível”. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas.
b) Licenças As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada. c) Desenvolvimento de Projetos Os gastos com desenvolvimento vinculados a inovações tecnológicas dos produtos existentes são capitalizados, se tiverem viabilidade tecnológica e econômica, e amortizados pelo período esperado de benefícios dentro do grupo de despesas operacionais. Após o reconhecimento inicial, o ativo é apresentado ao custo menos amortização acumulada e perdas de seu valor recuperável. A amortização é iniciada quando o desenvolvimento é concluído e o ativo encontra-se disponível para uso, pelo período dos benefícios econômicos futuros. 3.12 Impairment de Ativos Não Financeiros Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras. 3.13 Contas a Pagar a Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustada a valor presente quando relevante. 3.14 Empréstimos e Financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.
Notas Explicativas3.14. 1 Arrendamentos Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil que não se enquadra como arrendamento mercantil financeiro. Os arrendamentos mercantis financeiros são registrados como ativos e passivos similarmente a operações de financiamento por quantias iguais ao valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. Os pagamentos do arrendamento mercantil são segregados entre encargo financeiro lançado ao resultado e redução do passivo em aberto. 3.15 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor foi estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.16 Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, na data do balanço do país em que a Companhia atua e gera lucro real. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados no passivo não circulante decorrem de diferenças temporárias originadas entre receitas e despesas lançadas no resultado, entretanto, adicionadas ou excluídas temporariamente na apuração do lucro real e da contribuição social. Os ativos decorrentes de créditos tributários diferidos somente são reconhecidos quando há expectativa da geração de resultados futuros suficientes para compensá-los. 3.17 Participação nos Resultados A Companhia reconhece como provisão de despesas de participação (outras despesas operacionais) e no passivo, a provisão de participação nos resultados com base no programa PPR, cujo acordo foi aprovado pela Comissão de Fábrica e protocolado no Sindicato Laboral, e que leva em conta a avaliação de desempenho comparada com as metas setoriais internas. A Diretoria Estatutária, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal não participam deste programa.
3.18 Apuração do Resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil da competência dos exercícios, tanto para o reconhecimento de receitas quanto de despesas.
Notas Explicativas3.19 Reconhecimento das Receitas de Vendas A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como, após a eliminação das vendas entre empresas da Companhia. A empresa reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e, (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. O valor da receita
não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.
3.20 Subvenções Governamentais Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na forma de contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais da entidade. Subvenções relacionadas a ativos são subvenções governamentais cuja condição principal para que a entidade se qualifique é a de que ela compre, construa ou de outra forma adquira ativos de longo prazo. Também podem ser incluídas condições acessórias que restrinjam o tipo ou a localização dos ativos, ou os períodos durante os quais devem ser adquiridos ou mantidos. As subvenções governamentais, quando tratar-se de concessão de empréstimo com juros inferiores ao mercado são contabilizados e divulgados os efeitos da assistência governamental da qual a companhia tenha se beneficiado. A subvenção governamental deve ser lançada no resultado da companhia pelo regime de competência e transferida para Reserva de Incentivos Fiscais na destinação do lucro líquido ao final do exercício social. 3.21 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis A preparação de demonstrações financeiras requer que a administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na preparação das demonstrações financeiras, são: a) Perdas de crédito esperados que são inicialmente provisionados e posteriormente lançados para perda quando
esgotadas as possibilidades de recuperação;
b) Constituição de provisão para perdas nos estoques; c) Vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis;
d) Impairment dos ativos imobilizados, intangíveis e ágio; e,
e) Passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto a
Notas Explicativas3.22 Ajuste a Valor Presente Os elementos integrantes do ativo e passivo monetários, decorrentes de operações de longo prazo, e os de curto prazo quando o efeito for relevante são ajustados a valor presente, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explicita, e em certos casos implícita dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação as demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. NOTA 4 – ADOÇÃO INICIAL AOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS Os seguintes novos pronunciamentos foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM): • CPC 47 - Receita de Contratos com Clientes Esse CPC, aprovado em novembro de 2016 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, está vigente para os períodos iniciados a partir de 01 de janeiro de 2018. Essa norma baseia-se no princípio de que as receitas são reconhecidas em valor que reflete a contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência de bens ou serviços ao cliente. Esse CPC substitui o CPC 17 - "Contratos de Construção". Atualmente as receitas de contratos com clientes elegíveis para fins de CPC 47 referem-se a vendas de produtos que contemplam obrigações pós-vendas, descontos atrelados a performance ou qualquer outra forma de obrigações pós-vendas.
• CPC 48 - Instrumentos Financeiros Esse CPC, aprovado em novembro de 2016 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, está vigente para os períodos iniciados a partir de 01 de janeiro de 2018. Essa norma aborda a classificação a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. Esse CPC substitui a orientação no CPC 38, que diz respeito à classificação e a mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.
A Companhia adotou nestas demonstrações financeiras os novos pronunciamentos contábeis e elegeu como data de transição o dia 1º de janeiro de 2018, portanto os efeitos relativo às operações existentes em 31 de dezembro de 2017 foram reconhecidos em lucros acumulados. As conciliações do patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2018 determinadas de acordo com a prática contábil anterior e nova prática contábil são apresentadas a seguir:
NOTA 5 - GERENCIAMENTO DE RISCO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em atendimento a Deliberação CVM nº 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 39, a Deliberação CVM nº 684, de 30 de agosto de 2012 que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 40, a Deliberação
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 01/01/2018 De acordo com as práticas contábeis anteriores 487.196 Reconhecimento da previsão de obrigações pós-vendas (4.354) Reconhecimento do custo sobre previsão de obrigações pós-vendas 3.048 Tributos Diferidos sobre as obrigações pós-vendas 444 Reconhecimento de perdas esperadas de clientes (754) Tributos Diferidos sobre perdas esperadas de clientes 256 De acordo com o Patrimônio Líquido 485.836
Notas ExplicativasCVM nº 763, de 22 de dezembro de 2016 que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 48 e a Instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia revisa os principais instrumentos financeiros ativos e passivos, bem como os critérios para a sua valorização, avaliação, classificação e os riscos a eles relacionados, os quais estão descritos a seguir: Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, reduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras de liquidez imediata. Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. Instrumentos financeiros derivativos A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos de câmbio. Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo valor justo no encerramento do período. Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de “hedge accounting”, nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natureza da relação de hedge. A Companhia designa certos instrumentos de hedge para risco nas variações das taxas de câmbio em compromissos firmes, como hedge de fluxo de caixa. Gerenciamento de riscos de instrumentos financeiros A Administração da Companhia realiza o gerenciamento a exposição aos riscos de taxas de juros, câmbio, crédito e liquidez em suas operações com instrumentos financeiros dentro de uma política global de seus negócios. Risco de Crédito
Esses riscos são administrados por critérios rigorosos de análise de crédito e estabelecimento do limite de exposição para cada cliente, ajustados periodicamente conforme o comportamento do risco apresentado.
Risco com taxa de juros
A Companhia monitora continuamente o comportamento das taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de operações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas.
Notas ExplicativasRisco de Exposição Cambial Líquida
Em 30 de setembro de 2018, a Companhia possuía uma exposição cambial contábil ativa de US$ 7,2 milhões, cuja composição encontra-se detalhada no quadro “Análise de Sensibilidade da Exposição Cambial” desta Nota Explicativa. Derivativos e Riscos Associados
Em 30 de setembro de 2018, a Companhia não possuía operações com características de instrumentos financeiros derivativos na forma definida pela deliberação CVM nº 550 de 17 de outubro de 2008. Análise de Sensibilidade dos Instrumentos Financeiros A fim de apresentar os riscos que podem gerar prejuízos significativos para a empresa, conforme determinado pela CVM, por meio das Instruções nºs. 475 e 550/08, apresentamos a seguir, demonstrativos de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros que apresentam risco associado à variação na taxa de câmbio e de variações nas taxas de juros variáveis em contratos de financiamentos e aplicações financeiras:
Esta simulação somente terá prejuízo se o real se valorizar, conforme demonstrado acima.
As taxas para o cenário I (Provável) estão demonstradas para um horizonte de 03 meses (31.12.2018). Consideramos uma deterioração de 25% para as taxas do cenário II e 50% para as taxas do cenário III. A Companhia entende que os demais instrumentos financeiros não apresentam riscos relevantes e, portanto, dispensam a demonstração da análise de sensibilidade, referida na Instrução nº475/08 e 550/08.
30/09/2018 Cenário Provável Cenário Adverso I Cenário Adverso II
R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ Mil
Ativos
Clientes no Mercado Externo 105.044 99.695 97.071 94.448
Notas ExplicativasNOTA 6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
As aplicações financeiras, em reais, estão lastreadas em certificados de depósito bancário (CDB) e Operações Compromissadas, e tem seu rendimento atrelado ao CDI. As aplicações em dólar estão lastreadas em papeis de renda fixa, indicadas e administradas pelo Banco Safra e Citibank. NOTA 7 - CLIENTES
Caixa e Equivalentes de CaixaControladora Consolidado
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Contas a Receber de Clientes Interno 103.669 56.285 180.191 129.310Contas a Receber de Clientes Externo 81.032 60.980 105.044 80.758Contas a Receber de Empresas Ligadas 1.939 2.029Impairment (Provisão para Perdas-MI) (4.222) (5.158) (6.909) (5.158)Impairment (Provisão para Perdas-ME) (2.202) (1.466) (2.822) (1.979)Vendor 747 899Contas a Receber de Clientes 180.963 112.670 276.403 202.931
Aging List Contas a Receber de Clientes 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Vencidos de 1 a 30 dias 11.138 5.530 14.398 8.620Vencidos de 31 a 60 dias 1.072 443 1.842 700Vencidos de 61 a 180 dias 744 1.175 2.720 1.530Vencidos acima de 181 dias 6.597 6.715 11.162 8.073A vencer em até 3 meses 156.152 97.560 220.338 158.655A vencer mais de 3 meses 11.684 7.871 35.674 32.490Contas a Receber de Clientes 187.387 119.294 286.134 210.068
Contas a Receber por Tipo de Moeda 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Reais 106.355 58.314 181.090 129.310US$ 71.916 50.040 95.928 69.818Euro 9.116 10.940 9.116 10.940Total 187.387 119.294 286.134 210.068
10.1 Investimentos em Sociedades Controladas Nas demonstrações financeiras da controladora estão reconhecidos os seguintes investimentos em sociedades controladas, avaliados pelo patrimônio líquido das investidas, conforme participação em cada empresa:
Nas demonstrações financeiras consolidadas esses investimentos foram eliminados, sendo as sociedades controladas, totalmente consolidadas conforme os critérios apresentados na nota 3.1 10.2 Propriedade para Investimento
A Companhia possui terrenos classificados como propriedades para investimentos localizados em Joinville e Araquari. Os valores justos destas propriedades foram atualizados para 2017, atendendo a deliberação CVM nº 584 de 31 de julho de 2009 que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 28 - Propriedade para Investimento.
A Companhia procedeu revisão da Vida Útil Econômica do Ativo Imobilizado de acordo com a lei 11.638/07 e 11.941/09, atendendo em especial a deliberação CVM nº 583, de 31 de julho de 2009, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 27 o qual aborda o assunto do ativo imobilizado e sua vida útil e a deliberação CVM nº 619, de 22 de dezembro 2009 que aprova a Interpretação Técnica ICPC 10. Metodologia utilizada para determinar o novo cálculo da depreciação A base adotada para determinar o novo cálculo da depreciação foi a política da Companhia que demonstra as novas vidas úteis e os percentuais de residual para cada item do ativo imobilizado das unidades avaliadas. Para cada família de itens a Companhia estabeleceu uma nova vida útil conforme as premissas, critérios e elementos de comparação citados abaixo. A base adotada para revisão do cálculo da depreciação foram as seguintes premissas e critérios: � Mudanças na utilização dos bens;
� Aquisições do período;
� Mudanças nos processos produtivos que possam levar ao desgaste maior dos bens;
� Alteração no plano de manutenção;
� Mudanças na política da Cia sobre renovação de ativos;
� Estado de conservação dos bens, através da inspeção “in loco”;
� Dados históricos;
� Experiência da CIA com ativos semelhantes;
� Mudanças no ambiente econômico onde a CIA atua;
Edificações e Máquinas e Móveis e Instalações e Equipamentos ImoblizadoTerrenos Benfeitorias Equipamentos Utensílios Veículos Ferramentas de Informática Outros Andamento Total
Taxas anuais de depreciação 3% 2,5% a 33% 3% a 20% 5% a 33% 3% a 33% 8% a 20% 4% a 20%
Em 31 de dezembro de 2017Custo 22.765 97.774 368.139 8.355 2.299 109.983 11.882 9.026 35.303 665.526Depreciação Acumulada (46.806) (242.442) (5.778) (1.283) (77.325) (10.040) (7.160) (390.834)Valor contábil líquido 22.765 50.968 125.697 2.577 1.016 32.658 1.842 1.866 35.303 274.692
Em 30 de setembro de 2018Custo 28.204 99.483 392.077 8.810 2.369 116.813 13.998 9.098 56.279 727.131Depreciação Acumulada (48.337) (250.482) (6.129) (1.567) (80.911) (10.388) (7.339) (405.153)Valor contábil líquido 28.204 51.146 141.595 2.681 802 35.902 3.610 1.759 56.279 321.978
ImobilizadoControladora
Edificações e Máquinas e Móveis e Instalações e Equipamentos ImoblizadoTerrenos Benfeitorias Equipamentos Utensílios Veículos Ferramentas de Informática Outros Andamento Total
Taxas anuais de depreciação 3% 2,5% a 33% 3% a 20% 5% a 33% 3% a 33% 8% a 20% 4% a 20%
Em 31 de dezembro de 2017Custo 33.051 120.503 383.554 9.455 3.135 116.553 12.183 10.393 38.984 727.811Depreciação Acumulada (47.294) (243.055) (5.900) (1.445) (77.780) (10.095) (7.320) (392.889)Valor contábil líquido 33.051 73.209 140.499 3.555 1.690 38.773 2.088 3.073 38.984 334.922
� Pesquisas Internas (entrevistas com os responsáveis das áreas);
� Especificações técnicas e
� Alinhamento ao planejamento geral do negócio.
Na determinação da política de estimativa de vida útil, os critérios utilizados pelos especialistas foram o estado de conservação dos bens, evolução tecnológica, a política de renovação dos ativos, e a experiência da Companhia com seus ativos. Em 30 de setembro de 2018, nas demonstrações da controladora, o montante de R$ 18.853 mil (R$ 20.693 mil em 30 de setembro 2017), referente à depreciação do imobilizado foi debitado ao resultado na rubrica de “custo dos produtos vendidos”, o montante de R$ 355 mil (R$ 477 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas comerciais” e o montante de R$ 1.141 mil (R$ 932 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas gerais e administrativas”. Em 30 de setembro de 2018, nas demonstrações consolidadas, o montante de R$ 21.290 mil (R$ 21.535 mil em 30 de setembro 2017), referente à depreciação do imobilizado foi debitado ao resultado na rubrica de “custo dos produtos vendidos”, o montante de R$ 969 mil (R$ 674 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas comerciais” e o montante de R$ 1.232 mil (R$ 962 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas gerais e administrativas”. Em virtude de diversos contratos de financiamento, cujo saldo devedor em 30 de setembro de 2018 totalizava R$ 17.357 mil (R$ 12.417 mil em 30 de setembro de 2017), a Companhia possui alienação fiduciária de bens do imobilizado representados por máquinas e equipamentos. NOTA 12 – INTANGÍVEL
As marcas e o ágio são decorrentes do processo de aquisição e incorporação da SOMAR S.A. – Indústrias Mecânicas. Em 30 de setembro de 2018, nas demonstrações da controladora, o montante de R$ 91 mil (R$ 786 mil em 30 de setembro de 2017), referente à amortização do intangível, foi registrado como “custo dos produtos vendidos” e o montante de R$ 404 mil (R$ 534 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas gerais e administrativas”. Em 30 de setembro de 2018, nas demonstrações consolidadas, o montante de R$ 1.178 mil (R$ 1.138 mil em 30 de setembro de 2017), referente à amortização do intangível, foi registrado como “custo dos produtos vendidos” e o montante de R$ 428 mil (R$ 539 mil em 30 de setembro de 2017) como “despesas gerais e administrativas”. NOTA 13 - RECUPERABILIDADE DOS ATIVOS (IMPAIRMENT) Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábil de ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”. Estes testes são realizados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. A empresa realizou o teste de recuperabilidade para os ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos circulantes, sendo identificadas as seguintes perdas por “impairment”:
Intangível Desenv. Programas de Ágio - Intangível Desenvolv Programas de Ágio -Marcas Patentes Andamento Projetos Computador Goodwill Total Marcas Patentes Andamento Projetos Computador Goodwill Total
Taxas anuais de amortização 0% 0% 0% 7% 8 a 20% 0% Taxas anuais de amortização 0% 0% 0% 7% 8 a 20% 0%Em 31 de dezembro de 2017 Em 31 de dezembro de 2017Custo 95 710 9.424 10.122 20.351 Custo 121 17 2.442 22.933 10.436 556 36.505Amortização Acumulada (95) (9.424) (8.080) (17.599) Amortização Acumulada (95) (10.092) (8.137) (18.324)Valor contábil líquido 710 2.042 2.752 Valor contábil líquido 26 17 2.442 12.841 2.299 556 18.181
Em 30 de setembro de 2018 (6.424) (3.491) (9.731) (4.625)
Controladora Consolidado
Impairment Contas a receber Estoques Contas a Receber Estoques
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Contas a Pagar a Fornecedores Interno 60.162 38.358 71.066 49.963Contas a Pagar a Fornecedores Externo 564 707 (1.535) (120)Contas a Pagar a Empresas Ligadas 234 620Total a pagar Curto Prazo 60.960 39.685 69.531 49.843
Contas a Pagar a Fornecedores Interno 227 304 227 304Total a pagar Longo Prazo 227 304 227 304
Total a Pagar Fornecedores 61.187 39.989 69.758 50.147
Aging List Contas a Pagar 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017A Vencer em até 3 meses 60.784 39.369 69.206 49.462A vencer de 3 meses a 1 ano 176 316 325 381A vencer mais de 1 ano 227 304 227 304Contas a Pagar a Fornecedores 61.187 39.989 69.758 50.147
Contas a Pagar por Tipo de Moeda 30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Reais 60.623 39.282 71.293 49.963US$ 274 208 (1.961) (639)Euro 290 499 426 519Contas a Pagar a Fornecedores 61.187 39.989 69.758 49.843
Notas Explicativas16.1 PERT (PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA Lei nº 13.496/2017) – PRAZO 145 MESES A empresa aderiu ao parcelamento dos débitos junto à União Federal de acordo com a Lei 13.496/2017, e saldo será amortizado em 136 meses. NOTA 17 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
NOTA 18 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Modalidade Correção Taxa/Ano Garantias Moeda Indexador Valor R$ Valor R$ Valor R$ Valor R$BNDES - FINEM TJLP 1,80% Fiança Bancária Real Pós-Fixada 239 953 239 953BNDES - FINEM TJLP (311) 1,70% Fiança Bancária Real Pós-Fixada 5.436 5.818 5.436 5.818BNDES - FINEM 3,63% Fiança Bancária Real Pós-Fixada 2.094 2.098 2.094 2.098BNDES - FINEM TLP 5,65% Aval Real Pós-Fixada 219 219BNDES - FINEM 5,39% Fiança Bancária Dólar Pós-Fixada 1.259 1.493 1.259 1.493Exportação-NCE 114,5% do CDI Aval Real Pós-Fixada 6.723 36.478 6.723 36.478Exportação-NCE CDI 1,30% Aval Real Pós-Fixada 9.402 7.316 9.402 7.316Exportação-NCE 11,00% Aval Real Pré-Fixada 20.363 20.363 20.363 20.363Finame TJLP 2,60% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 1.348 1.329 1.348 1.329Finame SELIC 3,24% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 31 29 31 29Finame 5,28% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 1.425 1.446 1.425 1.446Finame TLP 5,28% até 5,81% Alienação Fiduciária Real Pós-Fixada 16 - 26Empréstimo ME 2,50% Aval Dólar Pré-Fixada 181 68 5.698 141Pré-Pgto. Export. Libor + 4,19% Aval Dólar Pós-Fixada 70.887 37.614 78.963 37.614Pré-Pgto. Export. 112% do CDI Aval Real Pós-Fixada 5.191 5.191Vendor 105% do CDI Aval Real Pós-Fixada 28 781 229 958Totais Circulante 124.842 115.786 138.646 116.036
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017Modalidade Taxa Média Garantia Moeda Indexador Valor R$ Valor R$ Valor R$ Valor R$BNDES - FINEM TJLP (311) 1,70% Fiança Bancária Real Pós-Fixada 11.435 15.300 11.435 15.300BNDES - FINEM 3,63% Fiança Bancária Real Pós-Fixada 1.852 3.419 1.852 3.419BNDES - FINEM TLP 5,65% Aval Real Pós-Fixada 20.000 20.000BNDES - FINEM 5,39% Fiança Bancária Dólar Pós-Fixada 1.800 2.151 1.800 2.151Exportação-NCE 114,5% do CDI Aval Real Pós-Fixada 33.333 - 33.333Exportação-NCE CDI 1,30% Aval Real Pós-Fixada 41.667 50.000 41.667 50.000Finame TJLP 2,60% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 4.054 3.872 4.054 3.872Finame SELIC 3,24% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 23 45 23 45Finame 5,28% Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 3.949 5.016 3.949 5.016Finame TLP 5,28% até 5,81% Alienação Fiduciária Real Pós-Fixada 5.549 6.501Empréstimo ME 2,50% Aval Dólar Pré-Fixada 24.023 6.947 24.023 6.947Pré-Pgto. Export. Libor + 4,19% Aval Dólar Pós-Fixada 174.773 197.049 186.784 197.049Pré-Pgto. Export. 112% do CDI Aval Real Pós-Fixada 68.376 68.376Totais Não Circulante 390.834 283.799 403.797 283.799
Em até 6 meses 55.978 65.810 69.682 65.935De 6 meses a 1 ano 68.864 49.976 68.964 50.101De 1 a 2 anos 184.703 107.197 192.603 107.197De 2 a 3 anos 126.045 96.048 130.045 96.048De 3 a 5 anos 71.135 79.670 72.198 79.670Acima de 5 anos 8.951 884 8.951 884Total de Empréstimos e Financiamentos 515.676 399.585 542.443 399.835
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017
Reais - R$ CP 52.515 76.611 52.726 76.788Dólar Norte-Americano - US$ CP 72.327 39.175 85.920 39.248Reais - R$ LP 190.238 77.652 191.190 77.652Dólar Norte-Americano - US$ LP 200.596 206.147 212.607 206.147Total de Empréstimos e Financiamentos 515.676 399.585 542.443 399.835
30/09/2018 31/12/2017 30/09/2018 31/12/2017
Taxas Pré-Fixadas 55.397 39.115 60.914 39.188Taxas-Pós Fixadas 460.279 360.470 481.529 360.647Total de Empréstimos e Financiamentos 515.676 399.585 542.443 399.835
Notas Explicativas18.1 Tributos Diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras, apurados em conformidade com a Deliberação CVM nº 599/09 e Instrução CVM nº 371/02. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda diferido durante o exercício é a seguinte:
18.2 Despesas com Tributos sobre o Lucro A seguir são apresentados os encargos com tributos sobre o lucro registrados no resultado dos períodos:
NOTA 19 – PROVISÕES DE CONTINGÊNCIAS A Companhia possui processos em andamento na controladora e consolidada, de natureza trabalhista e tributária, e que estão registrados no Exigível à Longo Prazo, para os processos cuja estimativa de perda é considerada provável. Depósitos judiciais foram efetuados no valor de R$ 1.790 mil (R$ 2.069 mil em 31 de dezembro de 2017) e são registrados no Realizável à Longo Prazo.
Diferenças Valor Justo Valor Justo Vida ùtilTemporárias Propr.p/Investim. Imobilizado Imobilizado Total
Em 31 de dezembro 2017 11.464 3.769 22.844 37.363 75.440Constituição dos Tributos 745 745Adoção Inicial CPC 47 e 48 (101) (101)Baixa dos Tributos (4.092) (731) (745) (5.568)Em 30 de setembro 2018 8.016 3.769 22.113 36.618 70.516
Diferenças Valor Justo Valor Justo Vida ùtilTemporárias Propr.p/Investim. Imobilizado Imobilizado Total
Em 31 de dezembro 2017 10.059 3.769 22.844 37.530 74.202Constituição dos Tributos 1.025 139 1.164Adoção Inicial CPC 47 e 48 (700) (700)Baixa dos Tributos (5.259) (731) (746) (6.736)Em 30 de setembro 2018 5.125 3.769 22.113 36.923 67.930
Movimentação Líquida dos Tributos Diferidos
ControladoraTributos Diferidos Ativos e Passivos sobre Diferenças Temporárias
Movimentação Líquida dos Tributos Diferidos
ConsolidadoTributos Diferidos Ativos e Passivos sobre Diferenças Temporárias
30/09/2018 30/09/2017 30/09/2018 30/09/2017Provisão IRPJ (14.035) (10.146) (16.753) (10.792)Provisão CSLL (4.955) (3.587) (5.905) (3.795)Outras Receitas Tributárias - IRPJ/CSLL 7.900 7.900Constituição IRPJ sobre diferenças temporárias (2.812) (308) (2.874)Constituição CSLL sobre diferenças temporárias (1.013) (111) (1.035)Realização de IRPJ sobre diferenças temporárias 3.546 2.720 4.343 3.315Realização de CSLL sobre diferenças temporárias 1.277 979 1.563 1.193IRPJ/CSLL do Resultado do Período (6.267) (13.859) (9.271) (13.988)
Conciliação IRPJ/CSLL do Resultado do PeríodoControladora Consolidado
Notas ExplicativasA Companhia possui passivos contingentes na controladora e consolidada, considerados pelos assessores jurídicos como possível probabilidade de perda, para os quais não há provisões constituídas. As principais contingências não contabilizadas são as seguintes:
NOTA 20 - PARTES RELACIONADAS 20.1 Transações com Controladas As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:
As operações de compra e venda envolvendo partes relacionadas são efetuadas a preços normais de mercado. 20.2 Transações com Acionistas e Diretores
Notas Explicativas20.3 Remuneração do Pessoal Chave da Administração Conforme estabelecido e aprovado nas atas da controladora e suas controladas foi atribuída à remuneração dos administradores, sendo esta remuneração caracterizada como benefício de curto prazo. Os demais tipos de remuneração listados no CPC 05 – Divulgação Sobre Partes Relacionadas, não são aplicados.
A participação da administração está em conformidade com o Estatuto Social da Companhia.
NOTA 21 - CAPITAL SOCIAL O Capital Social pertence integralmente a acionistas domiciliados no país, e é formado de 63.816.925 ações, sendo 27.266.565 ações ordinárias e 36.550.360 ações preferenciais, todas sem valor nominal. As ações preferenciais não terão direito a voto nas deliberações das Assembleias Gerais, sendo conferidas as seguintes vantagens: a) Direito a um dividendo, não cumulativo, de 25% do lucro líquido;
b) Prioridade no reembolso de capital no caso de liquidação da sociedade; c) Dividendo 10% maior do que o atribuído às ações ordinárias.
21.1 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio A política de distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio está estabelecida na forma da Lei nº 9.249/95, imputados aos dividendos, está estabelecida nos artigos 31º ao 33º do Estatuto Social, o dividendo obrigatório é fixado em 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.
21.2 Ações em Tesouraria
A) Preferenciais
Baseado na última cotação de mercado em 30 de setembro de 2018, o valor das ações em tesouraria é de R$ 1.932 mil (275.194 x 7,02).
Notas ExplicativasBaseado na última cotação de mercado em 30 de setembro de 2018, o valor das ações em tesouraria é de R$ 64,8 mil (5.400 x 12,00). 21.3 Reservas para Incentivos Fiscais Em 08/12/2014, a Companhia iniciou a constituição de reservas para incentivos fiscais, sendo que esse valor corresponde às receitas com subvenção de investimento. Este direito foi adquirido junto ao Estado de Santa Catarina, através do protocolo de intenções que as partes celebraram entre si, onde a companhia compromete-se a investir em bens do ativo imobilizado. (R$ 1.886 em 2017, R$ 3.244 em 2016, R$ 3.820 em 2015 e R$ 8.433 em 2014 na Controladora, R$ 1.584 em controlada). A Companhia também constituiu reservas de subvenções de investimentos de acordo com a LC 160/2017, que alterou a Lei 12973/14 Artigo 30º parágrafo 4º. Conforme art. 443 do RIR/99 esse valor foi excluído da base de cálculo do IRPJ e CSLL e somente poderá ser utilizado para absorção de prejuízos ou ser incorporado ao capital social, não podendo ser distribuído aos acionistas ou sócios.
NOTA 22 – RECEITAS DE VENDAS
NOTA 23 - RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Reservas Incentivos Fiscais - Controladora Valor em R$
Saldo 31/12/2017 17.383
Aquisições 23.763
Saldo em 30/09/2018 41.146
Reservas Incentivos Fiscais - Consolidado Valor em R$
Saldo 31/12/2017 18.967
Aquisições 23.763
Saldo em 30/09/2018 42.730
30/09/2018 30/09/2017 30/09/2018 30/09/2017 Vendas Mercado Interno 448.575 402.297 629.859 461.768 Vendas Zona Franca de Manaus - 1.340 2.822 1.887 Vendas Mercado Externo 177.636 149.517 228.214 165.533 Outras Vendas 8.234 4.548 9.192 4.855 Vendas Intercompanhia 2.244 26.180 - - (-) Devoluções e Abatimentos (9.868) (26.849) (33.269) (30.896) (-) Impostos sobre as Vendas (104.503) (96.353) (140.737) (102.514) Receita Líquida de Vendas 522.318 460.680 696.081 500.633
Receita Líquida de VendaControladora Consolidado
30/09/2018 30/09/2017 30/09/2018 30/09/2017 Juros sobre Capital de Giro 17.011 25.581 17.673 25.585 Juros sobre Financiamentos 4.831 2.944 4.889 2.944 Variação Cambial 125.346 32.961 134.507 33.052 Outras Despesas 1.634 1.019 1.699 1.026 Total de Despesas 148.822 62.505 158.768 62.607
30/09/2018 30/09/2017 30/09/2018 30/09/2017 Variação Cambial 122.254 35.258 131.748 35.343 Aplicações Financeiras 9.932 16.434 10.289 16.434 Outras Receitas 4.314 9.788 4.626 9.803 Total de Receitas 136.500 61.480 146.663 61.580
Notas ExplicativasNOTA 24 - PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO A Companhia mantém o Programa Schulz de Participação no Resultado à seus colaboradores, vinculada ao resultado da companhia e alcance de metas, cujos parâmetros para o exercício de 2018 constam de acordo. A Companhia provisionou no Passivo Circulante o valor R$ 5.216 mil (R$ 3.064 mil em 30 de setembro de 2017) na Controladora e o valor de R$ 6.708 mil (R$ 3.064 mil em 30 de setembro de 2017) no Consolidado, referente à Participação no Resultado que serão distribuídos aos seus colaboradores vinculados a CLT referente ao exercício de 2018. Os Diretores Estatutários, Conselho de Administração e Conselho Fiscal não tem participação neste programa. NOTA 25 - RESULTADO POR AÇÃO
O lucro básico e diluído por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade de ações emitidas.
NOTA 26 - COBERTURA DE SEGUROS Os valores são contratados em bases técnicas que se estimam suficientes para cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do Ativo Imobilizado e Estoques, conforme apresentado:
NOTA 27 - AVAIS E FIANÇAS A Companhia concedeu, com o fim de atender exclusivamente suas operações financeiras, aproximadamente R$ 17,4 milhões (valor de mercado) em alienação fiduciária (nota 17), e R$ 66,3 milhões em fiança bancária prestada como garantia para o financiamento de projetos de investimento contratados com o BNDES (R$ 57.709 mil), garantir a linha de financiamento do PROEX (R$ 4.959 mil, na controlada) e também em decorrência de contratos de compra e venda de energia elétrica (R$ 3.632 mil). NOTA 28 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA
Resultado por Ação 30/09/2018 30/09/2017NumeradorLucro Líquido do exercício atribuído aos acionistas da companhiaLucro disponível aos acionistas preferenciais 29.843 17.345Lucro disponível aos acionistas ordinários 20.239 11.763Total 50.082 29.108
Denominador (em milhares de ações)Quantidade de ações preferenciais emitidas 36.550 36.550Quantidade de ações ordinárias emitidas 27.267 27.267Total 63.817 63.817
Resultado básico e diluído por ação (em Reais)Ação preferencial 0,81650 0,47455 Ação ordinária 0,74227 0,43141
Ramo (modalidade) Objeto Valor em Risco (R$ Mil)
Riscos Nomeados e Operacionais Máquinas, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Edificações e Estoques - Controladora 625.048
Riscos Nomeados e Operacionais Máquinas, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Edificações e Estoques - Consolidado 796.591
Além da cobertura detalhada acima, em 30/09/2018 a companhia também possuía apólices de seguro para os seguintes riscos:
1. Lucros cessantes;2. Responsabilidade Civil;3. Transportes;4. Automóvel (Frota);5. Vida em Grupo; 6. Assistência Viagem.
Notas ExplicativasNOTA 29 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 22 – Informações por Segmento, aprovado pela Deliberação CVM 582/09. A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base no modelo de organização e gestão aprovadas pelo Conselho de Administração, contendo as seguintes áreas:
A administração da Companhia segrega apenas o ativo imobilizado entre os dois segmentos operacionais. Assim o valor dos ativos totais não é apresentado de forma segregada, visto que são comuns aos dois segmentos. A Companhia realiza venda para o mercado interno e externo, nos segmentos de compressores e automotiva. As vendas para o mercado externo estão assim distribuídas:
NOTA 30 – DEMONSTRAÇÃO CÁLCULO LAJIDA (EBITDA) Demonstramos a seguir o cálculo do LAJIDA (EBITDA) – Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda Incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização, os valores (em milhares) estão de acordo com as publicações das demonstrações consolidadas da companhia divulgadas para os períodos:
Em 30 de setembro de 2017 Indústria Comércio Total
Receita Operacional Líquida 357.419 171.969 529.388 Receita entre Segmentos (28.755) (28.755) Receita de Clientes 357.419 143.214 500.633
Depreciação e Amortização (20.152) (4.696) (24.848)
Ativo Imobilizado e Intangível 269.657 73.921 343.578
Em 30 de setembro de 2018 Indústria Comércio Total
Receita Operacional Líquida 556.826 141.499 698.325 Receita entre Segmentos (2.244) (2.244) Receita de Clientes 556.826 139.255 696.081
Depreciação e Amortização (19.983) (5.114) (25.097)
Ativo Imobilizado e Intangível 321.625 88.588 410.213
Revisamos, também, as informações intermediárias do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2018, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Outros assuntos
Conclusão sobre as informações financeiras intermediárias
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e a norma internacional IAS 34, aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Joinville (SC), 26 de outubro de 2018.
MARTINELLI AUDITORES
CRC (SC) nº 001.132/O-9
ALFREDO HIRATA
Contador CRC (SC) nº 018.835/O-7-T-SP
Administradores e Acionistas da
Schulz S.A.
Aos
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (ITR)
Joinville -SC
A administração é responsável pela elaboração das informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão.
Alcance da revisão
Responsabilidade da administração sobre as informações financeiras intermediárias
Introdução
Revisamos as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, da Schulz S.A., contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2018, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos nessa data, e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
Membros do Conselho Fiscal: Paulo Eduardo Dias da Costa, Celso Meira Júnior, José Antônio Martins, Daniel Vaz Rodarte e Marcos Luiz Krelling
Os abaixo assinados, membros efetivos do Conselho Fiscal da Schulz S.A., com base no parecer dos auditores independentes, tendo examinado o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis do trimestre findo em 30 de setembro de 2018, são de parecer que as demonstrações examinadas apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira da companhia e o resultado de suas operações.
Joinville (SC), 13 de novembro de 2018.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
Declaramos ainda de que não há e não houve nenhum fato relevante que possa comprometer os relatórios publicados.
Declaramos para os devidos fins e efeitos de que os relatórios publicados foram por nós preparados e refletem a realidade das nossas operações, com os esclarecimentos adicionais feitos através das notas explicativas.
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Em atendimento ao artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com estas Demonstrações Financeiras e com as opiniões expressas no parecer dos Auditores Independentes referentes às mesmas.
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório do Auditor Independente