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INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA PESQUISA … · FUNDAÇAO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA PRESIDENTE DIRETOR GERAL ... desligadas da empresa pela rescisão
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Transcript
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INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA
PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL
E~APREGO, SALÁRIOS E VALOR DA PRODUÇÃO
BRASIL
MINAS GERAIS
MINIST~RIO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO
SÃO PAULO
REGIÃO SUL
RIO DE JANEIRO
REGIÃO NORDESTE
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~G FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE CEOGRAFlA E ESTA11STlCA ·IBGE 0 DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE -~ DEPA~AMENTO DE INDÚSTRIA- DEINO
FUNDAÇAO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA
PRESIDENTE
DIRETOR GERAL
DIRETOR DE PESQUISAS
DIRETOR DE GEOCIENCIAS
DIRETOR DE INFORMATICA
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INDUSTRIA
CHEFE DA DIVISAO DE PESQUISAS
CHEFE DA DIVIShO DE PLANEJAMENTO
Ectuardo Aug11sto Guimarães
Jn s e Gu I ll1erme A lrne Ida dos Re 1 s
Lenlldo Fernandes Silva
M~uro Pereira de Mello
Nur1o Duarte da Costa Blttenco11rt
Carmem Aparecida V. Feljo
Ednea Mi\cl1ado Andrade
P<wl o Gnnz;)Qf1 M. Carvalho
GERENTE DA PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL - PROOUÇAO FISICA E DADOS GERAIS - •te lnlsa Vasc oncellos de Medina
-EQUIPE DE PROOUÇÃO DOS INDICES -Jorge de Assis Leal (chefe), Aydll Lernes da Silva, Dlnorah Figueira de Barros, Ellzabeth Ami\ral, Hector Manoel Silntos, Ibralm Sales Barroso. Iraclldo Lucas de Souza, Jose Miranda Ribeiro, Le1la Therezlnha Velasco Cotta Costa, Ligia Regina Grls1 de Ollve1ra, Luc1a Lacerda e Silva, Marta Aparecida Jul1ano Agu1ar, Maria das Graças Lima Zonta, Nllda Chaves, Vera Cristina Rabello de Mendonça, Vera Luc1a Coelho Soares, Vera Luc1a Peres Tetxe1ra.
-EQUIPE DE CONTROLE DA PRODUÇÃO- Milton Ferretra de L1ma (chefe), Katla Freire Bastos, Luc1mar Ass1s Barbosa, Paulo Serg1o de 011velra, Rosangela de Almeida VIeira, Sergio Cordeiro Cout1nho.
COORDENADOR DO GRUPO DE ANALISE DE CONJUNTURA- Nilo Lopes de Macedo
-GRUPO DE ANAI . ISE DE CONJUNTURA- Isabella Chatalgn1er, Jose Leon1dlo Madurelra Sousa Santos, Maria Tereza Reis Rlt)elr·o, Myr·tan Ther·eza FerrPira, Rosangela Carnevale.
EQUIPE DE APOIO COMPUTACIONAL- Adr1ane Gonzalez (Coordenadora), Or1on Alexandre Campello de Queiroz, N1lton Bueno Sarmento .
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO - Jose Bahia Mlrand~
-GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - Sergio Bala Ferre1ra - EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA - Regina Ferreira de Pa1va (Supervisara)
Selma Cha ves Gullera Ferreira (Ana11sta)
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇO DE INFORMATICA- Carlos Augusto Gonçalves
- GERENTE DE PROCESSAMENTO DE DAODS - Paulo Cezar S1mões
-GERENTE DE SUPORTE E PRODUÇAO- Celso Sampa1o da Silva - SUBGERENTE - Roberto Andrade França Jun1or
A Coleta das Informações baslcas é realizadas pelas Unidades Regionais do IOGE.
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xNl)ICE
NOTA HETODOLdGICA ................................................................. COHENTÁRIOS ....................................................................... INDICADORES
TABELAS-RESUHO INDúSTRIA GERAL
BRASIL ................................................................... S~O PAULO ...............................................................
............................................................... RIO [IE JANEIRO
HINAS GERAIS ............................................................. REGI~O SUL .............................................................
- REGI~O NORDESTE ............................................................. INDICADORES POR CLASSES E G@NEROS DE IND~STRIA BRASIL
PESSOAL OCUPADO NA PRODUC~O E N° [IE HORAS PAGAS NA PRODUC~O ................. N0HERO DE HORAS PAGAS POR TRABALHADOR ....................................... SAL~RIO CONTRATUAL NOHINAL E REAL ........................................... SALÁRIO CONTRATUAL HÉDIO NOHII~AL E REAL ..................................... FOLHA DE PAGAMENTO NOHINAL E REAL ........................................... FOLHA DE PAGAHENTO POR TRABALHADOR NOMINAL E REAL ........................... VALOR DAS HORAS EXTRAS PAGAS NOHINAL E REAL ................................. VALOR DA PRODUC~O NOMINAL E REAL ............................................
TAXA DE ROTATIVIDADE - BRASIL, ESTADOS E REGIÕES .................................
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NOTA METODOLóGICA
A pesquisa mensal de dados gerilis visil o acompanhamento da evolução do mercado de trabalho . Sua amostra foi ob tida atrav~s da t~cnica de amostragem rrohabili~tica, aleatdria simPles sem reposição e produz estimativas para a totalidade do universo dP investigaç~o A estrutura de ponderacão ~ o Censo lndustri~l de 1980, atualizado pela Pesquisa Indust r i a 1 Anua 1 1 9 8 t e 1 9 8 2 P a base p a r a c á 1 c u 1 n dos í n r1 i c P •; o ano de 1985
Os ind1cadores calculados a partir de~ta pesquisa tem evolução nomir1al e real com resultados Para Drasil. São Paulo, Rio de Janeiro, Sul e Nordeste, para vinte e dois gêneros de ind~stria mais a ind~stria geral e dn transformação As variáveis monet~rias de salário e valor de produção são deflacionada~ pelo INPC/IBGE e o IPA-OG/FGV respectivamente
Os índices mensais seguem a mesma sistemática de atualização dos indicadores conjunturais da rrodução Física . Mesmo na série final, os números e5tão sujeitos a retirica~ão devida à alteração dos dados primários por parte dos informantes
InformaçÕes mais detalhadas sobre os metodológicos podem ser obtidas no Departamento <DEIND> na rua Visconde de Niterói, 1246 Bloco telefones 254 - 9914 e 284-0040
CONCEITUAC~O DAS VARI&VEIS
Pessoal Ocupado na Produção <POP>
procedimentos de lnd~stria B ;ala 709,
Total dP pessoas em atividade na produção (horista e mensalista>. no ~ltimo dia do mês de referência da pesquisai aquelas que exercem atividades técnico-produtivas, diretamente ligadas ao processo de produção, com vinculo empregatício ou contrato de trabalho temporário na empresa, mesmo nos ramos de atividades em que as unidades só operam em alguns meses do ann
Admissões <ADH>
Total d~ pessoas ocupadas na produção que foram admitidas Pela emrresa, com criação de vinculo empregatício ou contrato tempor~r io de trabalho, durante o mªs de refer~ncia da pe~quisa
De~ligamentos <DESL>
Total de pessoas ocupadas na produção que foram desligadas da empresa pela rescisão de seu vinculo empregatício ou eHtincão do contrato de trabalho, durante o mês de referência da pesquisa (demissão por decisão do empregador, demissão por justa cau~a. demi~~ão por solicitação do em~regado, ou por acordo, aposentadoria, morte, etc . )
N~mero de Horas Pagas na Produção <NHP>
Número 9lobal de l.oras pagas pela empr·esa, inclusive as horas extras, durante o m~s de referência da pesquisa, ao conjunto dP pessoas ocupadas na produç:i!o, me~mo que estejam em f~ria~ ou afastadas do servi'o ativ6 por prazo não superior a tr1nla d1as .
Valor dos Salários Contratuais <VSC>
Valor. em moe-da corrente do salário contr·atual do F'OP Cl.or1stas e mensalistas>. declarado naquele mês . Como salário contratual, entende-se o salário normal ou fixo, isto ~. a r~munera,ão básica registrada na carte1ra profis\onal (~ltima em viqor no m~s d~ referªncia da pesqu1sa) S~o consider·adas também as remuneratÕes relativas ao pessoal ocupado na rroducão que constam nos contratos tempor·ár· io de trabalho.
Valor da Folha de Pagamento <VFP>
Valor· total da folha de pagamento do pessoal ocupado na produção. no mis de refer~ncia salários contratuais. aviso prévio e indenizaç5Ps, 13~ sal~rio, horas extras pagas, comiss5es e percentagens, abonos, aJuda de custo de representação, educação e auHÍlio funeral, gratificat5es, prêmios e participação nos lucros distribuídos aos empregados, adicionais de servicos, salário-família, sal.rio-maternidade e enfermidade, abono pecuniário C10 dias de férias em dobro> e abono de férias. e outros
Valor das Horas [Htras Pagas <VHE>
V a 1 o r das h o r· as e H t r as P a g as a o p esc; o a 1 o cu p a do n a produc~o no mês em que foram realizadas, além da jornada normal de trabalho
Valor da Produção <VP>
Valor da produção industrial vendas <mais) tranfêrencias efetuadas <ma1s) ~stoque final (menos> estoque inicie\) (mais> prudutos incorporados ao ativo imobilizado do prÓpio estabelecimento (mais) produtos distr ibuidos gratuitamente <mais) r~ceita de sprvicos 1ndustriais prestados a outras empresas <ma1s> receita de serviços industr· iais pr·estados a outros estabelecimentos da mesma empresa
As vendas de produtos fabricados e sPrviços prestados a outras pmpresas são valoradas a preço de venda, enquanto os demais ~omponentes do valor da produçSo ~5o usualmente valorados a preto de custo .
No caso do estabelecimento fabricar produtos de longa maturatão tais como : navios, vagÕes, pe,as e obras de calderaria, estruturas metálicas, etc ... , o valor informado é correspondente ao valor do custo incorrido no mês .
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COMENTÁRIOS
De !>etPmbro para outubro, Ci r: Pnluou · c:.~ il queda no número de rec:.soas ocupadas na atividade industri<d do pais, tomando-se por bas~ o confronto com iguais meses do ano passado. com d taxa evoluindo de -B.5X para -9,5X Hesmo a relac;~o mis/m~s anterior, que vinha assinalando pequenos acr~s c i mos a p a r· t i r d e j u 1 h o , v o 1 t ou a t e r r e s u 1 t a do n e q a t 1 v o em outubro Com 1sto. os dez primeiros meses do ano já acumulam um desempr~go da ordem de -3.9X em tomparac;ão com i«Jual período do ano anterior Até agora as mai o res reduc;Ões ocorreram nos seqm~ntos de v~stuário (-9.1X>, extrativa mineral <- 9,0X>. couros e Peles <- 8,9:'.), diverc:,os <- 8,6X>. fumo <- 8,4X> e mobiliário <- 8,2X> setores que. com excec;~o do segundo, se caracterizam na estrutura produtiva do paÍs por uma baixa relação capital/trabalho Ainda no acumulado janeirooutubro, apenas seis dos vinte e dois gineros pesquisados re-velaram resultados positivos, com destaque para matérias Plásticas <5.4X>. perfumaria (4,8X> e bebidas <3.7Y.>, sendo que o primeiro e o Último muito em função do expressivo aumento do emprego registrado ainda no primeiro trimestre do ano matérias plásticas <18.2X> e bebidas (11.1X), época em que a média global atingia 3,0r.
O número de horas pagas na produção apresenta, por sua vez, um recuo ainda mais acentuado que o do emprego, tanto na comparac;ão com igual mês do ano anterior, ao registrar uma taxa de -10,4X em outubro, como no acumulado do ano ( - 5,7X de janeiro a outubro>. levando a que a relação número de horas pagas por trabalhador se mantenha ainda negativa <-1.1Y. no indicador mensal) A forte redução do valor real das hor·as e).(tras paqas, que este mês alcançou uma taxa de -27,8X frente a outubro/O?, leva a conclusão de que esta variável vem sendo a Principal determinante no rteclínio do número de horas pagas na produ,ão, o que é natural num quadro de ret racão das atividades rrodut ivas
No que tanqe aus rendimento s dos trallCilhadores do setor, o mês de outubro marca também um aprofundamento da queda. na comparac;ão com igual m~s do ano anterior, com a massa de salário contratual caindo -24,5X em termos reais contra uma rPduç~o de - 19,9X em setembro . De janeiro a outubro esta variável acumula um declínio da ordem de -14,1X. queda esta até certo ponto suavizada pelo resultado positivo do primeiro trimestre do ano que assinalou 0,4Y.
As maiores redu~Ões nesse indicador ocorreram na extrativa mineral <-22,9X), couros e peles <-20,4X), vestuário <-20,4X) e fumo <-18,9Y.), justamente segmentos incluídos dentre aqueles que revelaram as mais elevadas taKas de desemprego industrial no período . Da me~ma forma, os resultados meno~ desfavor~veis ocorreram em gêneros que mantiveram até
aqu1 taHa c; posit1vas na evCllução do pessoal ocupado, os casos de matérias Plásticas <-3,5:'.), borracha perfumana <·7,4X), editorial e gráfica <-7,5Y.) e papelão <··10.7:0
como são <-4,9X), papel e
Em t e r mos d e s a 1 á r 1 o c o n t r il t u a 1 JJ rn t r a b a 1 h a d o r , que traduz a trajetória du poder aqutsitivo da variável, o decrébcimo real em outubro foi da ordem de - 16,9X P nos dez primeir·os meses do ano de - 11,6X. Neste último, as prlnci-P a 1 s q u c das r o r a m as de b E' b i ti as ( - 1 R . ::i X ) , ex t r a t i v a m i n e r a 1 <· 15,6X> e minerais não metálic:os ( ·· 15,4X>. fato que pude est a r r· l' f 1 P t 1 n do um menor pode r de bar 11 a n h a desses t r aba 1 h a dorcs, por se tratar, a e).(ceção do sub~etor de petróleo na eKtrativa, de categorias com organizac;ão sindical relativamente b;uxa
Reflettndo a aceleração tanto do desemprego como da perda real de salários, a folha de pagamento do setor não fu-91U a regra. ou seJa, apresenta queda em outubro <- 24,1X), maior que a de setembro (-17.1X> - relativamente ao~ mesmos meses de 1989 . No acumulada · janeiro-outubro o decréscimo atingiu a marca de -12,5X . Também aqu1, o crescimento obtido no primeiro trimestr~ do ano <S.9Y.) tontribui para amortecer os efeitos das fortes quedas mensais que v~m ocorrendo a partir de abril .
No que se refere ao valor real da produ~ão, o resultado mensal de outubro (-10,5Y.) praticamente repete o de setembro <-10,4X), fato também reg1strado pelo Índtce de quantum, que apontou uma mesma taxa mensal <- 7,6Y.) para os refer1dos meses . A coer~ncia entre os resultados dPssas duas pesqui~as <também mostrada no gr~fico 2> não para por ai . A relação entre os Índices de valor nominal da produção e os de quantum, que traduz implicitamente uma apro~ima,ão
dos prec;os prdticados pelos div~rsos segmentos industriais pesquisados, tem uma trajetória muito prÓxima a do Ind1ce de PrPços por Atacado do setor industrial. calculado pela fundação Getúlio Vargas. cuJa compara,~o a nivel de indústr ta ge ral esta na tabela 1 . Neste caso, a maior discrepância ocorreu no mGs de março, fato que pode s~r atribuído a influ~ncia dos descontos praticados por muitos estabelecimentos industriais, nu imediato pÓs Plano, o que pode n~o ter· sido muito transparente para uma pesqutsa convenl tonal de preços
A1nda com rplac~o ao valor r·eal da pruduc5o, o resultado acumulado de janeiro a outubro indica uma queda da ordem de - 20.3X, com os principais recuos ocorrendo não só nos segmentos ditos tradicionais como mobiliário (-41.0X) e madeira <-34,4Y.), mas também naqueles considerados de ponta como mater1al elétrico e de comunicações <- 36,0Y.> e quÍmica (-28,3Y.> . Embora a queda do valor da produção tenha sido generalizada, alguns subsetores apresentaram performance bem acima da média global, como são os exemplos de borracha (-6,1X>. editorial e gr~fica <-8,4X>. papel e papelão <-8,8X) e farmacêutica (-9,0X), ~endo que o~ três primeiros també~
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revelaram taxa Positiva no emprego
A produtividade da mão -- de - obra, aqui cons1derada como a relação entre os Índices de quantum e o do nÚm•~ r · o de horas pagas na produ,ão, depois de uma furte queda no se9undo trimec;tre do éHlO e voltando a taxas positivas nnvament. P. a partir de julho, porém a níveis mais baixos do que a média do bimestre janeiro-fevereiro <com crec;cimento de SY.), evoluindo favur avelmente em outubro. ao atingir uma 3. 1 ~
continuou taxa de
Em s u m a , a r· e d u' ã o li a s t a x a 5 d e d e s em p e n •· o i n d u 5 ··
t r 1 a 1 em ou t u b r o a n t e c i p a , o que h o j P. j á e c; t á c o n f i r· ma d n , um menor nível de vendas no final do ano relativamente a 1989 . Historicamente. o desempenho do setor no referido mês tem funcionado como um bom indicador anteceden~e do movimento das transaçÕes de final de ano Quando er.tas foram b~m. ~amo ocorreu em 1905, 1906 e 1989, o mês de outubro se destacou como o "pico" do nível de atividade, tomando-se, por exemplo, como base a evolu,ão do número de horas pagas na produ,ão, fato que não se verificou em 1987. 1988 e novamente em 1990, quando as vend~, apresentaram comportamento desfavoráveis .
Nos primeiros meses de vigência do Plano de estabilização, basicamente o período abril - junl. o, a redu,ão das atividadec; rrodutivas deveu - se muito mais ac; iniciativas das empresas em se ajustarem imediatamente a um novo contexto econ8mico, fato que se refletiu no redimensionamento não s6 da produção corrente, mas também dos projetos de investimento Neste último trimestre do ano. entretanto. a r.omponente de demanda parece estar atuando como o principal fator explicativo de uma tendência de aprofundamento do quadro recessivo. como parecem apontar oc; indicadores ora analisados . Este fato ganha substância quando se constata a forte diminui~ão da massa real de salários provocada pelo persistente aumento das taxas de desemprego e de redu~ão do salário médio real O agravamento desta última variável correlaciona-se aos efeitos da inexistência até aqui de uma política salarial numa conjuntura de reacel~ra~ão inflacionária .
TABELA 1
INDICADORES DE PREÇOS INDUSTRIAIS
INDICE MtS/MES ANTERIOR
M E S E S TAXAS DE VARIAÇ~O
VP NOMINAL/ OUANTUM JIPApJ-OG
Janeiro •..•••• 81,8 75,2 Fevereiro •.•••• 60,1 72,4 Março ••••.•••• 53,2 81,4 1\bri1 ......... 18,9 8,2 Maio ••••.••••• 6,0 1,5 Junho ......... 3,7 5,0 Julho ••••••••• 10,7 8,2 Agosto •••••••• 12,6 11,7 Setembro .••••• 12,8 12,3 Outubro ••••••• 12,7 13,9
Fonte: IBGE/DEIND e FGV
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1211
115
1111
195
GRAFICO 1
IH»ICADORES COKJUHTURAIS DA IHDUSTRIA
HIUEL DE IMPRECO IKOOSTRIAL
lVOUJçÃO DO IH»ICI DI BASE FIXA - (ICDIA DE 1915 : 11KU
-1989
D-411991
1~ ~--+---~--~--~---+---+--~--~--~~--~~
JAH n:u MR ABR MAl JUH JUL ACO SIT OUT HOlJ J)fl fONTE: I~P~iiN»
BASE FIXA I MEN~) AL I ACUM. 112 MESES V A R I A V E I S 1------- - -------- ------------- ------ -- -- -- -- - ------- ------ --
AGO I SET I ou r OUl JAN-OUf ATE OUT --- - ------------------ ------- -- ------ -------------------- -------- --- ---- - --------rESS. OCUP. NA PROD. 103,7 104,0 103,3 90,5 96. 1 97,6
N. DE HS rGS. NA PROD. 101,9 D9,9 101.5 89,6 94,3 95,6
BASE FIXA I MENSAL I ACUM. 112 MESES V A R I A V E I S
AGO SET OUT OLJl JAN -OUf IATE OUT ----------- - ----------· - - -- --------- - ---------------------· - ·· - -- - --· - -------·--------PESS. OCUP. NA PHOD.
N. DE HS PGS. NA PROD.
U. DE HS PGS. P/ TRAB.
SALARIO CONTRATUAL
SALARIO CONTRAT. REAL
SAl . CONTRA T. MED IO
SAl.. CONl RA f. MCD. REAL
fOLIIA DE PAGAMENTO
FOLHA DE PGTO REAL
FOLHA DE PGTO P/ TRAB.
F.UE PGTO REAL P/ TRAB
V. DAS HS - EXTRAS PAGAS
V. REAL HS - EXTR. PAGAS
VALOR DA PRODUÇÃO
VALOR REAL DA PRODUÇÃO
108,4
1U6,9
08,6
2051490
78,0
19()7~62
72,0
2217943
85,8
2050062
79,2
2207603
83,7
1546339
84,7
108,5
106,0
97,7
2351745
78,0
2170677
71.9
/.440065
82,6
2261935
76,2
2618680
86,9
1602533
83,4
108,6
101.1
98,6
2846669
02,6
26:l53f1S
76, 1
2911787
86, 1
2697384
79,4
3563843
103,3
1936469
80,8
9/,4
91,3
98,8
1950,6
71.8
2110, 1
77,7
1910.8
70,3
2061.0
7ü. 1
1936,8
71.3
205ü. 1
94,7
97,7
96.1
98,4
3071.5
82. 1
3226,3
83,9
3042,1
02,3
3195,5
84. 1
2610,2
72 .o
3090.6
83,4
99.2
97,4
98,2
3011.5
85,8
3150,6
86,2
297"1. 8
81.4
3112.3
87,5
2589,2
79,2
3032,0
85,5
+- -- --------------- .. .. - --- ------ - --- -- .. - .. - -- ------- - -· - --IBGE I DPE I DE I NO -- ------. - - .. -------------------- +