Câmara Municipal de Sines PLANO DE PORMENOR DA COVA DO LAGO SINES Relatório Ambiental Resumo não Técnico
Cmara Municipal de Sines
PLANO DE PORMENOR DA COVA DO LAGOSINES
Relatrio AmbientalResumo no Tcnico
Plano de Pormenor da Cova do Lago _Relatrio Ambiental_Resumo No-Tcnico - Outubro 2008
070351FOT02RN1.doc
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CMARA MUNICIPAL DE SINES
PLANO DE PORMENOR DA COVA DO LAGO
RELATRIO AMBIENTAL
(Resumo No-Tcnico)
CAPITULO I INTRODUO 1
CAPITULO II DESCRIO DO CONTEDO, DOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS DO PP
DA COVA DO LAGO E A SUA RELAO COM OUTROS PLANOS E PROGRAMAS
PERTINENTES 2
CAPITULO III CARACTERSTICAS AMBIENTAIS DAS ZONAS SUSCEPTVEIS DE SEREM
SIGNIFICATIVAMENTE AFECTADAS E OS ASPECTOS PERTINENTES DO ESTADO
ACTUAL DO AMBIENTE 3
3.1 CARACTERSTICAS AMBIENTAIS 3
3.1.1 SCIO-ECONOMIA 3
3.1.2 RECURSOS HDRICOS 4
3.1.3 SOLO 6
3.1.4 RISCOS NATURAIS E TECNOLGICOS 7
3.1.5 BIODIVERSIDADE, FAUNA E FLORA 8
3.1.5.1 Flora e vegetao 8
3.1.5.2 Fauna 9
3.1.6 PAISAGEM 9
3.1.7 RUDO 9
CAPITULO IV PROBLEMAS AMBIENTAIS PERTINENTES PARA O PP, INCLUINDO OS
RELACIONADOS COM TODAS AS ZONAS DE ESPECIAL IMPORTNCIA AMBIENTAL
11
CAPITULO V OBJECTIVOS DE PROTECO AMBIENTAL ESTABELECIDOS A NVEL
INTERNACIONAL, COMUNITRIO OU NACIONAL QUE SEJAM PERTINENTES PARA O
PP 12
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CAPITULO VI EVENTUAIS EFEITOS SIGNIFICATIVOS NO AMBIENTE DECORRENTES
DA APLICAO DO PP E ANLISE COMPARATIVA COM A SITUAO NA
AUSNCIA DO PLANO 12
CAPITULO VII - MEDIDAS DESTINADAS A PREVENIR, REDUZIR E ELIMINAR
QUAISQUER EFEITOS ADVERSOS RESULTANTES DA APLICAO DO PP E
DESCRIO DAS MEDIDAS DE CONTROLO PREVISTAS 18
CAPITULO VIII- RAZES QUE JUSTIFICAM AS ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS E
DESCRIO DO MODO COMO SE PROCEDEU AVALIAO 22
CAPITULO IX CONCLUSES 22
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CAPITULO I INTRODUO
Na sequncia da elaborao do Plano de Pormenor da Cova do Lago e da
recente publicao do Decreto-Lei 316/2007, de 19 de Setembro foi, nos
termos do n7, do artigo74 do referido DL, proposta a definio de mbito
que obteve parecer favorvel da CCDRA (conforme ofcio ref. Of.1005-
DSOT/DOET-08) por estarem de acordo com os objectivos que enquadram o
Decreto-Lei 232/2007, de 15 de Junho; torna-se agora necessrio elaborar um
Relatrio Ambiental, no qual se identificam, descrevem e avaliam os
eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicao do plano
ou programa, as suas alternativas razoveis que tenham em conta os
objectivos e o mbito de aplicao territorial respectivos alnea c) do Artigo
86 do Decreto-Lei 316/2007, de 19 de Setembro.
Prope-se uma abordagem baseada no Decreto-Lei n.232/2007, de 15 de
Junho que estabelece o regime a que fica sujeita a avaliao dos efeitos de
determinados planos e programas no ambiente, transpondo para a ordem
jurdica interna as directivas n.os 2001/42/CE, do parlamento Europeu e do
Concelho, de 27 de Junho, e 2003/35/CE do Parlamento Europeu e do
Concelho, de 26 de Maio.
Os elementos constituintes do relatrio foram definidos de acordo com o
artigo 6. do decreto-lei n.232/2007 de 15 de Junho de 2007.
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CAPITULO II DESCRIO DO CONTEDO, DOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS
DO PP DA COVA DO LAGO E A SUA RELAO COM OUTROS PLANOS E
PROGRAMAS PERTINENTES
O Plano de Pormenor da Cova do Lago encontra-se compatvel com o Plano
Regional de Ordenamento do Territrio do Alentejo Litoral, com o Plano de
Ordenamento da Orla Costeira de Sado a Sines, e por ltimo com o Plano
Director Municipal de Sines.
O Plano de Pormenor da Cova do Lago decorre do principal objectivo do
Plano, a viabilizao e implementao de empreendimentos tursticos
adjacente Praia Norte de Sines, melhorando e diversificando a oferta dos
servios tursticos do Concelho de Sines.
No quadro I apresentam-se resumidos os objectivos, as questes estratgicas e
as aces previstas com a implementao do Plano de Pormenor da Cova do
Lago.
Quadro I. Objectivos especficos, aces e questes estratgicas do Plano.
OJECTIVO QUESTES ESTRATGICAS E ACES A DESENVOLVER
Viabilizao e implementao de
empreendimentos tursticos adjacentes
praia norte de Sines, melhorando e
diversificando a oferta dos servios tursticos
do concelho de Sines.
Oferta de diversidade turstica
Hotis
Aldeamento turstico
Club house/restaurante de luxo;
Construo de rede viria
Preservao do ambiente e paisagem rural
Implantao de equipamentos complementares ao
turismo e amplos espaos verdes
Aproveitamento do sistema de vistas e integrao
no espao rural
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CAPITULO III CARACTERSTICAS AMBIENTAIS DAS ZONAS SUSCEPTVEIS
DE SEREM SIGNIFICATIVAMENTE AFECTADAS E OS ASPECTOS PERTINENTES
DO ESTADO ACTUAL DO AMBIENTE
3.1 CARACTERSTICAS AMBIENTAIS
No presente captulo pretende-se efectuar uma descrio das caractersticas
ambientais da rea de interveno do plano, tomando em considerao as
categorias ambientais referidas na Directiva 2001/42/CE (a biodiversidade, a
populao, a sade humana, a fauna, a flora, o solo, a gua, a atmosfera, os
factores climticos, os bens materiais, o patrimnio cultural, incluindo o
patrimnio arquitectnico e arqueolgico e a paisagem).
Neste contexto definiram-se os seguintes descritores ambientais relevantes
para a avaliao ambiental no mbito do Plano de Pormenor da Cova do
Lago: Scio-Economia; Recursos Hdricos; Solo; Biodiversidade, Fauna e Flora;
Paisagem e Rudo.
3.1.1 SCIO-ECONOMIA
A rea em estudo localiza-se no Municpio e Concelho de Sines, Distrito de
Setbal, regio do Alentejo e sub-regio do Alentejo Litoral. composto por
duas freguesias, Freguesia de Sines e Freguesia de Porto Covo. A rea
apresenta uma excelente acessibilidade regional rodoviria e ferroviria,
situando-se a cerca de 1 km de ligao ao Itinerrio Principal 8 (IP8). O acesso
local ao terreno objecto de interveno efectuado, em piores condies de
acessibilidade, por um caminho de terra batida que actualmente utilizado
para acesso Praia do Norte.
O concelho de Sines tem uma rea de cerca de 203 km2 e uma densidade
populacional de 67,5 hab/km2. Durante as dcadas de 50 e 60 verificaram-se
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decrscimos na variao percentual da populao residente e um acrscimo
mais significativo na dcada de 70 (60%) (reflexo das polticas de
industrializao). Em 2007 a populao residente no conselho de Sines de
13681.
Durante o perodo de 1991 a 2007, seguindo a tendncia nacional, a
populao residente do concelho de Sines tem vindo a envelhecer. O grupo
etrio dos 25-65 anos foi o que sofreu um aumento mais significativo (de 30%
para 57%) enquanto o decrscimo mais acentuado foi registado por residentes
dos15 aos 25 anos.
O nvel de escolarizao e formao da populao, na regio do Alentejo,
revelam um aumento significativo. De 1998 a 2007, verifica-se um incremento
de indivduos com cursos superiores e uma diminuio da populao sem grau
de escolaridade ou apenas com o 1 ciclo.
Relativamente aos sectores de actividade, no concelho de Sines predominam
as actividades ligadas aos sectores secundrios e tercirio, seguidos pelo
primrio. O sector do turismo adquire no concelho de Sines especial
relevncia. Em 2002 Sines tem um sector tercirio muito significativo com 109%.
Ao nvel da taxa de desemprego, o concelho de Sines, situava-se nos 10,2%
em 1991, tendo cado para os 9,3 % dez anos depois.
3.1.2 RECURSOS HDRICOS
As linhas de gua mais prximas localizam-se sempre a Norte da rea de
interveno: a linha de gua que d origem Lagoa da Sancha a Ribeira de
Moinhos que d nome a um pequeno aglomerado e uma pequena linha de
drenagem, aparentemente sem nome, que atravessa o limite Norte da rea
de interveno do Plano de Pormenor da Cova do Lago.
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Apresenta um escoamento muito dependente da existncia de precipitao,
o que se traduz em caudais reduzidos durante parte significativa do ano.
Estas linhas de gua fazem parte da Bacia Hidrogrfica do Sado. A
precipitao mdia anual ponderada sobre a bacia no perodo de 1941/42 a
1990/91 de 621 mm, sendo de 175 mm o escoamento mdio anual (figuras 7,
8 e 9), a que corresponde um volume mdio anual de 1460 hm.
Em termos de recursos hdricos subterrneos, o Sistema Aqufero de Sines
apresenta uma importncia considervel nesta regio. Este sistema
composto por um aqufero superficial multicamada (caudal de explorao
mdio de 5/s) e outro mais profundo e de maior importncia (valores mximos
de produtividade da ordem dos 125 l/s).
As caractersticas hidrolgicas do sistema aqufero de Sines, conferem-lhe
elevada susceptibilidade da contaminao, o aqufero superficial livre
constitudo por formaes porosas e ter recarga directa das guas pluviais,
sendo este que recarga por drenncia o aqufero mais profundo (que tambm
pode ser alimentado por recarga directa em Zonas que aflora).
No concelho de Sines as disponibilidades totais actuais para consumo foram
estimadas pelo Plano de Bacia Hidrogrfica do Rio Sado (INAG, 2000) em
cerca de 11,6 hm3/ano, dos quais 78% so recursos superficiais e 22% so
recursos subterrneos.
Para o Sistema aqufero de Sines, o plano de Bacia Hidrogrfica do Rio Sado
indica uma taxa de recarga mdia de 29%, a que corresponde uma recarga
mdia de 44 hm3/ano (177 mm/ano).
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Qualidade da gua de origem superficial
O rio Sado, as restantes linhas de gua a ele afluentes e as ribeiras da Costa
Atlntica caracterizam-se por um regime de escoamento com forte variao
interanual e vincado carcter sazonal, com largos perodos com caudais
reduzidos ou mesmo nulos. Assim, embora o rio Sado e as linhas de gua que
drenam reas irrigadas no apresentem, em ano mdio, um longo perodo
sem caudais, nas restantes linhas de gua existe anualmente um perodo sem
escoamento com durao mdia de 3 meses.
Estas caractersticas dos escoamentos associadas a condies de altas
temperaturas e existncia de afluncias significativas de poluentes rede
hidrogrfica do origem a um sistema com sinais de forte poluio e
eutrofizao, onde frequentemente se verificam surtos de blooms algares e
a morte da fauna aqutica.
Este aspecto particularmente acentuado no final do Vero/incio da poca
das chuvas, cujas escorrncias com a lixiviao dos terrenos marginais e o
arrastamento dos sedimentos acumulados, na poca seca, no fundo do leito
dos afluentes, adicionados s altas temperaturas e s guas residuais das
agro-indstrias (adegas, lagares de azeite e fbricas de tomate), ento no seu
perodo anual de mais intensa laborao, provocam inevitavelmente a rpida
degradao da qualidade da gua.
3.1.3 SOLO
Segundo informaes retiradas do PDM de Sines, a rea em estudo localiza-se
na plancie litoral formada por depsitos fluviais e marinhos, com
predominncia de solos arenosos com uma capacidade de uso agrcola e
florestal intensivo muito baixo.
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3.1.4 RISCOS NATURAIS E TECNOLGICOS
Os Riscos naturais correspondem a acontecimentos associados ao
funcionamento dos sistemas naturais (e.g. sismos, movimentos de massa,
eroso do litoral, cheias e inundaes).
Os Riscos tecnolgicos, potenciam acidentes, frequentemente sbitos e no
planeados, decorrentes da actividade humana (e.g. acidentes industriais,
acidentes no transporte de substncias perigosas);
A distribuio espacial das intensidades ssmicas mximas, com base na
sismicidade histrica (Fonte: Atlas do Ambiente), mostra que a rea de
interveno do Plano de Pormenor da Cova do Lago se situa na zona de
intensidade IX, ou seja, uma das mais elevadas do territrio.
A carta de intensidades mximas representa o maior grau de intensidade
sentido em cada regio de Portugal, tendo em conta todos os sismos
ocorridos. Sines situa-se numa rea de intensidade mxima 7.
Do ponto de vista da definio da aco ssmica para projectos de
construo o Continente encontra-se dividido em quatro zonas (Regulamento
de Segurana de Aco Ssmica de Edifcios e Pontes, aprovado pelo Decreto
Lei 235/83 de 31 de Maio). A zona A corresponde regio de maior risco
ssmico e rea do Plano de Pormenor da Cova do Lago.
A gerao de maremotos (tsunamis) associados a eventos ssmicos com
epicentro no mar, mas tambm a movimentos de vertente e erupes
vulcnicas submarinas, pode ter consequncias devastadoras nas reas
costeiras.
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Os principais focos potenciais geradores de maremotos correspondem a trs
zonas ssmicas regionais: Banco de Gorringe, a SW de Portugal continental;
estruturas tectnicas activas, de direco N-S, na margem continental entre
Setbal e o Cabo de S. Vicente; e terminao oriental da falha Aores-
Gibraltar, a sul do Algarve.
Na proximidade da rea do Plano de Pormenor da Cova do Lago, e de
acordo com a planta de condicionantes do PDM de Sines, existe uma esteira
de pipeline que liga o Porto de Sines a diversas unidades industriais.
Os pipelines so infraestruturas lineares que se encontram implantadas ao
longo do territrio. O ambiente, as populaes, e o edificado limtrofes dos
pipelines so susceptveis de ser atingidos pelas consequncias dos acidentes
que neles possam ocorrer. reconhecida a existncia de um risco potencial
de ocorrncia de acidentes classificados como graves.
3.1.5 BIODIVERSIDADE, FAUNA E FLORA
3.1.5.1 FLORA E VEGETAO
Na rea de interveno verifica-se a presena de pinheiro bravo (Pinus
pinaster) pinheiro manso (Pinus pinea) e de duas espcies infestantes accias
e choro (Carpobrutus edulis). O Pinheiro bravo encontra-se geralmente
associado a matos representativos das comunidades vegetais da rea,
algumas dessas espcies foram identificadas: Armeria pungens, Salgadeira
(Atriplex halimus), Rosmaninho (Lavandula stoechas), Tomilho (Thymus
carnosus), Helichrysum sp., Esteva (Cistus ladanifer), Sedum sediforme,
Stauracanthus spectabilis, Ulex sp.
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3.1.5.2 FAUNA
Na zona de interveno no se verifica diversidade faunstica significaTiva, no
entanto e atendendo que para a implementao do PP ser necessrio
intervir em zonas adjacentes, designadamente para a construo de todas as
infraestruturas necessrias, a descrio da fauna apresentada contempla a
especfica de manchas de pinhais.
As manchas de pinhais constituem locais de concentrao fundamentais no
corredor migratrio usados por centenas de aves como reas de repouso e de
alimentao. Da herpetofauna, ocorrem: o sardo e a lagartixa-do-mato
(Psammodromus algirus). Aves insectivoras, ocorrem: o pica-pau-malhado-
grande (Dendrocopus major), os chapins (Parus spp.), a trepadeira-comum
(Certhia brachydactila) e o cuco-canoro (Cuculus canorus). Relativamente
aos mamferos, destacam-se: a raposa, a doninha (Mustela nivalis), a funha
(Martes foina), a geneta e o gato-bravo. O pinhal-bravo especialmente
importante para: a galinhola (Scolopax rusticola), o pombo-torcaz, a guia-
de-asa-redonda (Buteo buteo), a guia-calada (Hieraaetus pennatus) e a
guia-cobreira (Circaetus gallicus) e da perdiz-comum.
3.1.6 PAISAGEM
Segundo o estudo realizado pela Universidade de vora para a DGOTDU
Contributos para a Identificao e Caracterizao da Paisagem em Portugal
Continental, apresente rea insere-se no grupo de paisagem Q Terras do
Sado, unidade de paisagem 95 Pinhais do Alentejo Litoral e sub-unidade
95A.
3.1.7 RUDO
Os resultados do Estudo de Rudo elaborado no mbito do Plano de
Pormenor da Cova do Lago (Sines) pela empresa GGT Gabinete de
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Planeamento e Gesto do Territrio, Lda., permitiram concluir que na rea de
interveno do P.P o ambiente sonoro se apresenta pouco perturbado,
verificando-se nveis sonoros susceptveis de no gerar incmodo (...) As fontes
de rudo que actualmente influem no ambiente sonoro o rudo inerente
circulao de veculos (...) as fontes sonoras verificadas no local, se resumem
ao rudo de origem natural (animais, vento e mar), pelo que os nveis sonoros
registados so inferiores aos valores limite para as zonas sensveis. Assim, os
valores de nveis sonoros mais elevados foram registados, como seria de
esperar, no ponto mais prximo da via rpida supracitada.
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CAPITULO IV PROBLEMAS AMBIENTAIS PERTINENTES PARA O PP,
INCLUINDO OS RELACIONADOS COM TODAS AS ZONAS DE ESPECIAL
IMPORTNCIA AMBIENTAL
A rea de interveno do Plano de Pormenor da Cova do Lago est
localizada junto ao ncleo urbano de Sines e tem acesso atravs da via rpida
Sines Santiago, no entanto o acesso local ao terreno efectuado, em piores
condies de acessibilidade, por um caminho de terra batida.
Cerca de 2/3 do terreno est coberto por vegetao rasteira, sendo o
restante arborizado com pinheiros jovens, no se verificam edificaes nem
infra-estruturas sendo necessria uma interveno fora da rea do Plano.
No que se refere ao clima o concelho de Sines apresenta um clima
mediterrnico, com forte influncia atlntica, que se traduz em Invernos menos
frios e Veres mais frescos.
A rea de interveno localiza-se a Norte do Cabo de Sines e o incio de
uma extensa costa arenosa que se desenvolve at Tria. uma costa
caracterizada pela sua beleza paisagstica e com imensas potencialidades
recreativas, com acessos restritos e numerosos trilhos e corta-fogos.
A reduzida variao altimtrica no promove a existncia de encostas muito
pronunciadas, pelo que no surgem, por exemplo, no territrio em estudo as
normais variaes no tipo de vegetao resultantes de diferentes exposies
solares.
Os riscos naturais identificados so o maremoto e o sismo. Para o maremoto
considera-se que o risco aceitvel considerando a distncia costa e a
existncia de um sistema dunar entre o mar e o empreendimento. Quanto ao
sismo considera-se igualmente de risco aceitvel.
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Na proximidade do empreendimento existe uma esteira de pipeline que liga
o Porto de Sines a diversas unidades industriais.
CAPITULO V OBJECTIVOS DE PROTECO AMBIENTAL ESTABELECIDOS A
NVEL INTERNACIONAL, COMUNITRIO OU NACIONAL QUE SEJAM
PERTINENTES PARA O PP
Tem especial pertinncia para o plano os objectivos estabelecidos no Plano
Nacional da Poltica de Ordenamento do Territrio (PNPOT), Estratgia
Nacional Para O Desenvolvimento Sustentvel (ENDS), Plano Estratgico
Nacional do Turismo (PENT), Plano Nacional da gua (PNA), Lei da gua, Plano
Estratgico de Abastecimento de guas e de Saneamento de guas Residuais
II (PEAASAR II), Plano Regional de Ordenamento do Territrio do Alentejo Litoral
(PROTALI), Plano Bacia Hidrogrfica do Sado (PBH-Sado), Plano de
Ordenamento da Orla Costeira de Sado a Sines (POOC Sado-Sines), e por
ltimo no Plano Director Municipal de Sines (PDM Sines).
CAPITULO VI EVENTUAIS EFEITOS SIGNIFICATIVOS NO AMBIENTE
DECORRENTES DA APLICAO DO PP E ANLISE COMPARATIVA COM A
SITUAO NA AUSNCIA DO PLANO
Neste captulo procede-se identificao e avaliao dos eventuais efeitos
ambientais, positivos ou negativos, que possam ser geradas pela aplicao do
Plano em estudo bem como a uma anlise comparativa com a situao na
ausncia do plano (quadro II).
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Quadro II Avaliao
Descritores
Ambientais
Objectivos de
Sustentatibilidade
PP Da Cova do Lago Ausncia do Plano
Socio-Economia Melhoria da
qualidade de vida
da populao.
Incremento da taxa
de emprego.
Desenvolvimento
turstico e
econmico.
Na fase de construo os eventuais impactes negativos resumem-se a algumas
interferncias resultantes de dificuldades de acesso praia do Norte.
Na fase de explorao os impactes positivos resultam dos efeitos directos ou
indirectos que a implementao de unidades tursticas e os espaos verdes
associados reflectem, nomeadamente: incremento do nmero de turistas, novas
oportunidades de emprego e de negcios e incremento da qualidade de vida e
do desenvolvimento socio-econmico da regio Espera-se que com a
concretizao do Plano, um acrscimo das oportunidades de emprego, quer por
via directa (117 postos de trabalho directos), quer indirecta (234 postos de trabalho
indirectos).
. Os impactes negativos nesta fase resumem-se: aumento do custo de vida,
aumento de lixo e maior consumo dos recursos naturais.
Reduo das hipteses de
incrementar um desenvolvimento
turstico e econmico no concelho de
Sines, com a implementao de um
Plano que encerra no seu quadro de
aco uma proposta de
desenvolvimento ambientalmente
sustentvel, representando uma mais
valia para o crescimento do sector
turstico do municpio.
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Quadro II (cont.) Avaliao
Descritores
Ambientais
Objectivos de
Sustentatibilidade
PP Da Cova do Lago Ausncia do Plano
Recursos Hdricos Proteger os recursos
hdricos
Na fase de construo podem acarretar impactes negativos as operaes de
terraplanagens, escavaes, remoo de vegetao, depsito de inertes,
movimentao de maquinaria pesada, construo de edifcios de apoio s obras
Na fase de explorao os impactes negativos decorrem por um lado do aumento
da rea impermeabilizada e compactao dos solos, por outro o incremento do
consumo deste recurso em actividades de rega dos espaos verdes constitui um
impacte negativo. Aces previstas no PP tendem a minimizar estes impactes,
designadamente o estabelecimento de uma rede de drenagem eficiente e a
seleco adequada das espcies vegetais a plantar.
Na fase de explorao expectvel um consumo mdio anual de 0,0012045
hm3/ano. Salienta-se que o sistema municipal tem capacidade para estes
consumos de gua.
De afluncia rede de drenagem considerou-se um factor de 80% do consumo de
gua. A ETAR da Ribeira dos Moinhos est sobredimensionada e com falta de
carga orgnica pelo que o encaminhamento destas guas residuais induz uma
melhoria do funcionamento do sistema de tratamento. No que se refere
qualidade da gua a mesma est assegurada pela sub-explorao do aqufero e
pelo sistema de monitorizao implementado pela Cmara Municipal, nos termos
do DL 236/98 de 1 de Agosto.
A ausncia do plano poder constituir
factor positivo para este descritor, as
aces previstas no plano contribuem,
por um lado, para uma alterao aos
padres naturais de drenagem e por
outro, para um maior consumo deste
recurso.
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Quadro II (cont.) Avaliao
Descritores
Ambientais
Objectivos de
Sustentatibilidade
PP Da Cova do Lago Ausncia do Plano
Solo Proteger o recurso solo Na fase de construo e fase de explorao prev-se impactes negativos
decorrentes do incremento da rea de solo compactado e impermevel,
reduzindo a superfcie do solo disponvel para realizar as suas funes,
nomeadamente a absoro de guas pluviais.
Persistencia da situao actual sem
reas impermeabilizadas, sem
interferncias nas funes de
absoro de gua pelo solo. No
entanto a continuada presena de
comunidades vegetais infestantes
promove o desenvolvimento de um
solo degradado nas suas
componentes biolgicas, fsicas e
qumicas.
Riscos Naturais e
Tecnolgicos
Preveno e minimizao
de riscos naturais e
tecnolgicos.
Os riscos naturais identificados so o maremoto e o sismo. Para o maremoto
considera-se que o risco aceitvel considerando a distncia costa e a
existncia de um sistema dunar entre o mar e o empreendimento. Quanto ao
sismo considera-se igualmente de risco aceitvel atendendo a que os projectos
de edificao tero de respeitar, obrigatoriamente, o RSA (Regulamento de
Segurana e Aces para Estruturas de Edifcios e Pontes) e o REBAP
(Regulamento de Estruturas e Beto Armado e Pr-Esforado).
Na proximidade do empreendimento existe uma esteira de pipeline que liga
o Porto de Sines a diversas unidades industriais. Os pipelines tm uma servido
administrativa que se localiza fora do empreendimento. Por outro lado, foi
vedada toda a esteira de pipelines e colocado um sistema de
videovigilncia. Face distncia entre o empreendimento e a esteira de
pipelines e aos sistemas de segurana, considera-se que o risco aceitvel.
Na ausncia do Plano de Pormenor
da Cova do Lago os riscos Naturais e
Tecnolgicos diminuem. A
ocupao de zonas de risco
aumenta a vulnerabilidade das
populaes aos riscos.
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Quadro II (cont.) Avaliao
Descritores
Ambientais
Objectivos de
Sustentatibilidade
PP Da Cova do Lago Ausncia do Plano
Biodiversidade,
Fauna e Flora
Proteger, assegurar e
promover a
biodiversidade;
Assegurar a conservao
dos habitats da flora e da
fauna.
Na fase de construo os impactes negativos resultam de aces que visem
contribuir para a desmatao e movimentao de terras bem como para o
aumento da acessibilidade e do pisoteio.
Na fase de explorao os impactes negativos resultam da presena de novos
elementos, edifcios, a circulao de veculos, aumento do rudo, da
acessibilidade e do pisoteio. Os impactes positivos resultam da constituio da
estrutura ecolgica (estrutura verde principal e secundria) proposta; da
preservao tanto quanto possvel da vegetao existente e da consolidao
e plantao de vegetao com espcies autctones ou tradicionais da
paisagem, reduzindo o nmero de infestantes existentes; da preservao da
linha de gua e do lago existentes.
Persistncia da situao actual,
alguma diversidade de fauna e flora
e continuado desenvolvimento de
espcies infestantes como o
Carpobrotus edulis que domina e
ocupa actualmente o habitat das
espcies autctones.
Paisagem Proteger e valorizar a
qualidade cnica e
diversidade da Paisagem.
Na fase de construo, impacte negativo, na introduo de elementos
estranhos na paisagem, alteraes cromticas da rea e fragmentao da
mancha de pinhal.
Na fase de explorao pode-se considerar impactes negativos as alteraes
no ambiente visual pela presena dos empreendimentos tursticos e infra-
estruturas associadas. Impactes positivos: a integrao harmoniosa dos
empreendimentos tursticos no espao rural e a coerncia adoptada na
linguagem arquitectnica e urbanstica; a criao de espaos verdes; a
preservao da linha de gua e do lago.
Persistncia da situao actual,
ausncia de construes e
infraestruturas e continuado
desenvolvimento de espcies
vegetais infestantes.
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Quadro II (cont.) Avaliao (Continuao)
Descritores
Ambientais
Objectivos de
Sustentatibilidade
PP Da Cova do Lago Ausncia do Plano
Rudo Diminuir as fontes de
rudo
Na fase de construo prev-se um incremento, pontual e de pouca significncia, do rudo
provocado pela maquinaria usada nas actividades de construo.
Durante a fase de explorao e segundo o Estudo de Rudo elaborado pela empresa GGT,
com a implementao do P.P, as fontes de rudo resultaro essencialmente do aumento de
trfego nas vias de circulao interiores e de acesso ao empreendimento, instalao de
equipamentos ruidosos de uso colectivo e ao rudo inerente s actividades tpicas humanas. No
esto previstas a implantao de outras fontes de rudo susceptveis de alterar significativamente
o ambiente sonoro da zona.
Persistncia da situao
actual com fontes de
rudo essencialmente de
origem natural (animais,
vento e mar).
Resduos
Gesto e
monitorizao da
produo de resduos
Na fase de construo sero gerados resduos inerentes actividade de construo, no entanto
este impacte negativo ser de pouca significncia dado que a perturbao ser pontual e
temporria, pelo que, na fase de projecto dever ser elaborado um Plano de Gesto de
Resduos.
Na fase de explorao ser gerado um significativo volume de resduos pelo que devero ser
considerados os princpios gerais e as normas tcnicas das operaes de gesto de resduos,
constantes do DL n 178/2006, de 5 de Setembro.
Persistncia da situao
actual.
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CAPITULO VII - MEDIDAS DESTINADAS A PREVENIR, REDUZIR E ELIMINAR
QUAISQUER EFEITOS ADVERSOS RESULTANTES DA APLICAO DO PP E
DESCRIO DAS MEDIDAS DE CONTROLO PREVISTAS
Foram definidas as medidas destinadas a prevenir, reduzir tanto quanto
possvel e eliminar os efeitos negativos no ambiente identificados e avaliados
e, como previsto no nmero 1, do artigo11, do Decreto-Lei n 232/2007, 15 de
Junho, as medidas de controlo a adoptar, visando uma identificao
atempada e a correco dos efeitos negativos.
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Quadro III (cont.) Medidas destinadas a prevenir, reduzir e eliminar os efeitos adversos e medidas de controlo.
FACTORES DESCRITIVOS MEDIDAS MONITORIZAO
Scio-Economia Resumem-se fase de construo: Estabelecendo medidas que
assegurem o bem-estar e uma fcil, adequada e segura circulao da
populao.
Definio e implementao de programas de
monitorizao e registos peridicos da evoluo
dos seguintes indicadores scio-econmicos:
N. de dormidas mensais realizadas em
cada tipologia de estabelecimento;
Durao mdia da estadia em cada
tipologia de estabelecimento;
N. de postos de trabalho directos em
cada tipologia de estabelecimento;
N. de postos de trabalho indirectos em
cada tipologia de estabelecimento.
Recursos Hdricos Devero ser asseguradas, na fase de obra, as medidas necessrias a
prevenir e resolver atempadamente quaisquer derrames e descargas
acidentais que venham a afectar os recursos hdricos. Correcta limpeza
da linha de gua sempre que se verifique necessrio.
Solo A minimizao dos efeitos, sobre o solo, passa pela seleco cuidada
dos locais de obra e de apoio empreitada, bem como a definio de
uma adequada gesto de resduos, evitando a sua colocao no solo,
ainda uma planificao dos acessos garantindo uma circulao
ordenada evitando a compactao desnecessria do solo.
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Quadro III (cont.) Medidas destinadas a prevenir, reduzir e eliminar os efeitos adversos e medidas de controlo.
FACTORES DESCRITIVOS MEDIDAS MONITORIZAO
Riscos Naturais e Tecnolgicos Cumprimento dos regulamentos aplicveis aos projectos das edificaes
bem como das demais disposies legais e regulamentares em vigor.
Os projectos de edificao tero de respeitar, obrigatoriamente o
Regulamento de Segurana e Aces para Estruturas de Edifcios e
Pontes e o Regulamento de Estruturas e Beto Armado e Pr-Esforado.
Dever ser igualmente respeitada a servido administrativa dos
pipelines.
As medidas de controlo passam pela
elaborao dos projectos por tcnicos inscritos
em ordens ou associaes profissionais, no estrito
cumprimento das normas legais e
regulamentares aplicveis, conforme Regime
Jurdico da Urbanizao e Edificao.
Biodiversidade, Fauna e Flora Evitar a perturbao de habitats, a fuga de animais, a destruio
desnecessria de manchas de vegetao, e seleccionar
adequadamente o perodo para aces de limpeza da vegetao,
evitando a poca de reproduo das espcies animais (essencialmente
no perodo entre Maro e Julho), de forma a minimizar o impacte
ambiental.
As medidas de controlo passam pela definio e
implementao de programas de monitorizao
e registos peridicos da evoluo dos diversos
parmetros e indicadores ambientais, de forma
a acompanhar e avaliar as alteraes que
efectivamente sero causadas pela execuo
do PP.
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Quadro III (cont.) Medidas destinadas a prevenir, reduzir e eliminar os efeitos adversos e medidas de controlo (continuao).
FACTORES DESCRITIVOS MEDIDAS MONITORIZAO
Paisagem Na fase de obra, devero ser colocadas infra-estruturas que
tapem as obras, e uma planificao adequada dos acessos
garantindo uma circulao ordenada.
Rudo Na fase em construo devero ser adoptadas medidas
adequadas de forma a minimizar o eventual impacte sonoro
em zonas sensveis, quer atravs da escolha de percursos
rodovirios a utilizar pelos veculos pesados necessrios
obra, quer pela escolha de um horrio adequado para a
realizao das operaes mais ruidosas.
A localizao do (s) estaleiros dever igualmente acautelar a
proximidade de zonas sensveis j existentes.
A fase de explorao no dever induzir quaisquer impactes
sonoros susceptveis de motivar situaes de incmodo,
devendo no entanto ser efectuadas medies acsticas
para a avaliao da evoluo da paisagem sonora com
periodicidade bienal ou, periodicidade inferior caso se
justifique.
Resduos Na fase de construo sero gerados resduos inerentes
actividade de construo civil, no sendo efectuado um
enquadramento deste descritor no PP. Assim, alerta-se para a
necessidade de elaborar, na fase de projecto, um Plano de
Gesto de Resduos que permita efectuar o
acompanhamento da Obra no que concerne gesto dos
mesmos.
A fase de explorao dever gerar um aumento significativo
do volume de resduos produzidos pelo que, apesar de o PP
ser omisso neste captulo, devero ser tidos em considerao
os princpios gerais e as normas tcnicas das operaes de
gesto de resduos, constantes do Decreto-Lei n 178/2006,
de 5 de Setembro, que estabelece o Regime Geral da
Gesto de Resduos.
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CAPITULO VIII- RAZES QUE JUSTIFICAM AS ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS E
DESCRIO DO MODO COMO SE PROCEDEU AVALIAO
No se aplica. O Plano de Pormenor da Cova do Lago, iniciou a sua
elaborao em 16 de Junho de 2004, desde ento as opes e as decises
estratgicas foram tomadas ao longo do tempo. Neste contexto a actual
Avaliao Ambiental no acompanhou o processo de planeamento desde
incio, incidindo numa verso do Plano com solues j quase fechadas.
CAPITULO IX CONCLUSES
O Plano de Pormenor do Empreendimento da Cova do Lago, encerra no seu
quadro de aco e regulamentar uma abordagem integrada das
potencialidades e limitaes do meio, com vista a promover para o local um
desenvolvimento econmico e turstico ambientalmente sustentvel. Oferece
populao local amplos benefcios, como oportunidade de diversificao e
consolidao econmica, gerao de empregos e melhoria da qualidade de
vida.
A sua implementao conduz tambm a impactes ambientais negativos,
como sejam um maior consumo de recursos naturais, incremento de lixo ou
aumento do custo de vida, que se no forem constantemente monitorizados e
avaliados podem ser prejudiciais.
Em funo dos seus impactes positivos e negativos deve consistir o cerne da
actuao do PP, maximizando os benefcios e reduzindo ao mximo os
impactes negativos resultantes da sua implementao.