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fl Anno XXXVII - N° 33 PREÇO 1$500 25 de Julho de 1936
..^~^:„r »,£±_r~ r t-Ihados, quando em"^^ZT? ^^ ™»»-anciã da conquista do me«ho posto oZTõ
"^ *«onada,
çhegara„. mMmo a J£S_, __— ™" ««•
d.sphcencta por parte dos volantes italianosqUe C°m * at«4^e manifestavam pOUCocaso perante seus collegas brasileirosentretanto, bem diversa foi a signi.
ficaçao do gesto dos azes peninsulares, qualathrmou. com a dupla garantia de brasi-leiro de coração e de compatriota de Pinta-cuda e Marinoni, o sr. Sabbado d 'Ângeloincontestavelmente o principal animador dosc.rcu.tos da Gávea e de São Faulc, pro.no'-vendo c custeando a vinda do, dois grandesvolantes as nossas p.stas. despendendo avul-tadas sommas e offerecendo do próprio bolsoprenuos aos volantes brasileiro., Qu|z toda.via o industrial paulista, Jogando Com atota^dade dos Prognósticos que anteviam av.ctona de Pmtacuda, aproveitar o sensa-cmnahsmo da victoria provável das cores ita-Lanas para, com el!e. pôr em pratica umoriginal processo de publicidade. E a nossaob,ectiva surprebendeu-o quando reconnnen-.i»«ca,r„ momcd„:;: ^rín:;-- t-'-"fumar um cigarro ADONIS, de fabrica o Su, "' ^
campeões italianos quando percorriam avi^f^^T-ntemente. A fatalidade, «^"2^^^.. ^w" «"* -«—»»«- *-»*.».";:„::'„, ";;f,:;-
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Uma villa pequena Z~ =::::-
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paSiroçivlnta ks :°ts ahbo!si,s-aup no J*j 1 ' ni ° empenho comque, na medida do nr»:ci\r,J ¦apresentados os mat ^^ £&£%
b-l>e-ro o W CÇ SêpendeTtf0' C°"nha-
ir^-mi11 ,.P'""h eend d. villa. o'" exiSte, sendo portanto
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^sidencias particulares j ou col-lectivas.
pertuenT^T."108 h°je ° H'e u^«Pequena villa, com quatro casa*de proporções modestas "
vãmente"0' de Prr0PorÇ5es relati-ap"ve tadeo,goUaS' f°'
,drida.menteoreanfJ ~ 1 qUe determinou aorganização das quatro casas emdois grupos de duas cada um.;
Essa construcção será levaua ,
construídas apenas as quatro ca-S"S <llU'- ;,i'-;"' de pequeninas,ollerecem relativo conforto.A fachada, desenhada com gos-°' dara ;1 «iHidadc da villa uma'eiçao agradável.
\ const«-ucçào ficará pelo pre-
tt/rvrjz^snrerc,,- Ç° de ^ncoenta e oito contos de
^a^yy ,e,s r 58=000$000 ).U'\< DO D \ „.,,. ,,.r ,':'U,''n'>'ro..i.-fl,;L'clo)
A DECANA DAS REVISTAS NACIONAESPremimda com medalha de ouro na Bapoticao de Turimde 1911 c o* Grande» Prêmio* na» BspoeiçÔe» d» Stviihme Antuérpia em 1950, e na Feira Internacional
de S. Pauto em 193$.PROPRIEDADE DA
COMP. EDITORA AMERICANARum Maranguape, 15 -:- Rio de JaneiroTelephonm»: Radaccio 22-4447 — Adminiatraçío 22-2550
ANNO XXXVII Rio de Janeiro, 25 de Julho de 1936 NUMERO 33
\mo(D Massangana devia ser transformado
num museu: devia ser ahi cons-tituido o museu da escravidão bra-sileira.
O leitor certamente sabe o que é oMassangana. — E' o velho engenho pernam-bucano, em que Joaquim Nabuco viveu osdias da infância. Foi ali que elle primeiroteve o contacto com a miséria dolorosa dosnegros. Foi, pode-se dizer, dalli que ellepartiu — maravilhoso paladino de oito annos—para a luta contra a oppressão e o mar-tyrio dos negros.
Nabuco amou, com a ternura de umapiedade commovida, o velho engenho doCabo. "Nunca se me retira da vista essepanno de fundo da minha primeira exis-tencia. . ." dir-nos-á elle, mais tarde, quando,glorioso e olympico, se recolher na poesiade sua alma para evocar os lances de suavida prodigiosa.
Nessa collecção de evocações e de sau-dades, é assim que elle define o influxobenéfico que em seu espirito imprimiramos dias pueris e idyllicos do Massangana:"Mez e meio depois da morte de minhamadrinha, eu deixava o meu paraiío perdido{Massangana) — mas pertencendo-lhe ^p-\rasempre. Foi alli que eu c?.vei, com as minhaspequenr.s mãos ignorantes, esse poço dainfância, insondr.vel em sua pequenez, querefresca o deserto da vida e faz delle pr.rasempre, em certas horas, um oásis seductor...Massangana ficou sendo a sede do meu ora-culo intimo: para impellir-me, para deter-me e, sendo preciso, para resgatar-me; a voz(o frêmito sagrado viria sempre de lá...'
No terraço da casa grande do Massan-gana é que Nabuco, criança, teve a revê-lação da crueldade dos senhores e da infeli-cidade incomparavel dos negros. Estavaalli sentado, certa tarde, quando aos seuspés se precipitou um negro fugido. Eraum infeliz, torturado por um senhor brutal.E, em prantos, poz-se a pedir á criançaque o não deixasse voltar para padecer tanto!Não conheço em livro nenhum, a não sertalvez em certas passagens da Legenda.htrea, um quadro que tenha a intensidade
commovida deste encontro de umlmenino,futuro campeão da liberdade dos negros,com o escravo que lhe estava apontandoo caminho resplandecente do mais belloapostolado.
E' esse um dos momentos culminantesda sensibilidade e da alma brasileira. Eo Massangana, theatro dessa grande scena,bem merece o carinho que todos nós, intelle-ctuaes cheios da fascinação de Nabuco, lhetributamos.
Quanto a mim, posso dizer que o velhoengenho sempre constituiu uma das minhascuriosidades sentimentaes, no Brasil. Etanto é assim que, ha alguns annos, indovisitar Pernambuco, fiz questão de levaro meu ramo de peregrino ao recanto em queNabuco viveu os dias de criança!
O Massangana pertencia, então, comoprovavelmente ainda pertence hoje, a umausina, sob a firma Brenan Irmãos e Cia.Eu vinha de Serinhaem, de Rio Formoso, deTpojuca, municípios em que existem algunsdos engenhos ms\s adiantados do Nordeste.Havia recommendado ao chaujjeur do auto-movei que me advertisse quando chegássemosá antiga propriedade. Em certo momento,o auto parou a meio da estrada. Defrontede mim estava uma porteira miserável depaus podres.O Massangana é alli, disse o chaujjeur,apontando para uma casa que eu via a algu-ma distancia.
Não ha estrada que nos deixe iraté lá ?
Para auto, não ha, não. Mas o senhorpode ir a pé. . .
Deixei o carro. Caminhei para o enge-nho de Nabuco. E, ó desolação! o que en-contrei foi apenas uma triste, confrangedoraruína 1
A fabrica, onde tanta vez Nabuco ficou,interessado e curioso, acompanhando otrabalho dos negros, não existe mais. Der-rubaram-na e, sobre a terra em que ella umdia se ergueu, pastam agora bois magros.
A casa-grande também não é mais ade Nabuco: o sr. Paulino Pires Falcão(diz uma lapide orgulhosa. . .) mandou der-rubal-a em 1870, para, em seu lugar, levan-tar uma outra.
A segunda é, porém, uma copia daprimeira.
Vou até ao terraço da frente, e alli cum-
primento, entre commovido e divertido,uns antigos conhecimentos, que fiz na épocaem que andei estudando a Mythologia greco-romana: um Apollo, uma Flora; uma Diana...O peior é que não poderei dizer com exacti-dão quem sejam esses velhos amigos —tão esborcinados estão elles, tão carco-midos pelas injurias do tempo e do abandono!
Dou mais uns passos. E entro na capei-linha de São Matheus. Que melancoliaimmensa exhalam essas pobres paredes de-crepitas! Os altares estão cahindo. As ima-gens estão quebradas. Já não é mais pos-sivel subir aó coro, porque as tábuas da velhaescada estão desfeitas! Apenas o que nacapella tem vida é um exercito innumeravelde morcegos, que voam inquietos sobre aminha cabeça. . . Sinto que paira alli, naquellerecanto, a majestade sagrada das coisas quemorreram. E, achando-me importuno,achando-me acaso sacrilego, apresso-meem fugir daquelles lugares em que se respiraum ar pesado é lurido — um ar que eu nãosei se lhes diga que é o melancólico olor daEternidade. . .
Eis ahi o que é hoje — o que era quando,ha seis annos, eu o visitei — o engenho deNabuco.
E, entretanto, o Massangana deveriaser um monumento nacional! As cicatrizesda escravidão já estão velhas de quasi cin-coenta annos: mas ainda existem. Volverãoalguns annos mais, e ellas hão de desfazer-se,por força. Seria necessário, seria urgentereunil-as todas, criando um museu especialpara as reliquias heróicas daquella época danacionalidade.
O Massangana deveria ser — pelo menosno que se refere a Pernambuco — o museuda nossa escravidão.
Não será o grande Nabuco merecedordessa homenagem ?
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da Academia Bratileira¦ }g\
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Vamos agora lá?Vamos.
As duas mulheres trocaram um olhar de
cumplicidade. Tendo á sua esquerda Martha
Perret, Odette Sétif poz o carro em marcha:Com franqueza, tu acreditas nas car-
tomantes ?Tanto como tu. Vamo-nos divertir
alguns minutos, nada mais.Não brinques com essas coisas... Se
a mulherzinha previsse um drama de amor
na tua vida? Por exemplo: um nababo que
te raptasse? ,E, assim falando, Odette deitava á amiga
um olhar irônico. . .Pobre Martha! Excellente criatura, sem
duvida. . . Mas seduzir um nababo aquella
gorducha sem nenhuma graça, nenhum atra-
ctivo especial... Ao passo que Odette. . .
Oh, Odette é outra coisa! Linda, em
primeiro logar. Depois, sem filhos. E, quantoao marido, não pára em casa. De maneira
que ella. . . também não pára em casa.
Foi justamente num chá que ella ouviu
falar de madame Aida.— Estupenda, minha cara! Estupenda!
Annunciou-me um grande desgosto e uma
grande alegria. O desgosto foi a morte da
minha catatúa. A alegria foi o fallecimento
do proprietário que me tinha vendido o meu
apartamento contra uma pensão vitalicia.
Odette tomou nota no seu livrinho de
lembranças do endereço da cartomante. E
lá vae agora, em companhia da amiga, con-
sultar madame Aida que mora ao alto de
Belleville.Casa modesta. Escada sombria. No se-
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gundo andar, uma porta, com uma placa de
metal amarello. E' alh.
Martha e Odette entram num salão anti-
quado. Não são as primeiras.Naturalmente, ha as esposas desconfia-
das: "Emilio não é o mesmo. . . Perfuma-se.
Escolhe incontentavelmente a camisa e a gra-
vata. . . Leva uma porção de tempo ao espe-
lha". Solteironas que se não desilludem: "Es-
tara ainda longe o dia do pedido de casamento ?"
Mulheres mal casadas; jogadores; herdeiros
impacientes: "Quando morrerá o tio macrobio
e carregado de doenças?"
Martha volta-se para Odette:Vamos esperar muito tempo.
Por mim não faz mal. Tenho a tarde
livre.Também eu. Comtanto que esteja em
casa ás oito horas, para assistir ao deitar das
crianças. . .
De vez em quando, abre-se a porta ao
fundo da sala. Franze-se o reposteiro. Avista-
se a franja dum chalé, uma nodosa mão, de
veias inchadas, dedos carregados de anneis.
Uma voz chama:— Quem está primeiro ?
Quem está primeiro precipita-se para a
porta. Cae o reposteiro. E aquillo leva um
quarto de hora. Madame Aida é conscienciosa.
Por dez francos, multiplica as informações, os
conselhos: "Esteja alerta... Ha uma mulher
rondando á volta de seu marido... Um dia
destes a senhora receberá uma carta ano-
nyma..." Ou então: "Esse homem de barba
pensa na senhora... E* um tanto barrigudo
mas tem excellente coração..."
Na sala, Odette boceja e Martha cochila
sobre as paginas duma revista.
Chega-lhes finalmente a vez! Eil-as em pre-
senca de madame Aida.
E' uma criatura magra, de olhar pene-
trante, cabelleira escandalosamente negra.
Querem consultar juntas?Perfeitamente. Não temos segredos
uma para a outra.Foi Odette que respondeu com toda a
naturalidade.Como queiram . Qual das duas primeiro /
Odette impelliu a amiga para diante.
Começa tu.Em frente de Martha, do outro lado duma
mesa estreita, madame Aida baralha as cartas.
Depois:Corte! diz ella á consultante. Não com
a mão direita; com a outra.
Dispõe em seguida sobre a mesa as cartas
em forma de leque e de costas para cima.Escolha quinze.
Com as quinze cartas nas mãos, madame
Aida vae-as collocando na mesa, mas agora
com as figuras para cima:A senhora tem sorte. Um futuro soce-
gado até ao fim. Bom marido. Filhos bonitos...
Martha Perret sorri docemente. Por diante
dos seus olhos passam as figuras de Gastão e
Fernanda, seus filhinhos adorados. Passa tam-
bem a de Pedro, seu marido.
Ao lado, Odette sorri também, mas o seu
sorriso é entre irônico e compassivo. "Que
sorte tão insipida! Pobre Martha! E não é
que ella parece contentar-se com aquillo?
Depois, quem nos diz que essa madame Aida
fale verdade?
NATUREZA BRASILEIRA
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11 PPRP INFLAMAÇÕES, 11 ^^^^^^^^^^^DH^HM^^^^^H11 ULCERAS. QUEIMADURAS, ETC. ¦ i^^^^^^^^^^^HHHBMH||^^^^|¦ W LflBORQTOmOS ••MINQNC0RPj:J0^£j V^mmmu^mmmu^L
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„ , ir «r«tlba ( Photo «le Alberto Wooll TcKcira. classificada em 1/ logar .... 2.» concurso instituído pd"Rochedos, na Barra de Guarat.ba. \ *"\\
u^.Mti A, Turi.mo ,|o Club Municipal)
2$ de Julho de 1956 5 igiiigeag
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Patrão 1 Tenha n bondade de não esquecer que eu maivdei limpar a piscina !
Odette atreve-se a exprimir a mesma
duvida:Desculpe... A senhora inspira-me bas-
tante confiança. Nada, porém, me prova...Que as minhas palavras correspondam
á verdade ? Quer então que lha diga o seu pas-sado? Assim a senhora se poderá convencer. . .
Pois sim! concorda Martha.
Por prudência, madame Aida interroga
ainda:E não haverá inconveniente em que a
sua amiga continue a ouvir ?. . .
Que pergunta! No passado de Martha
nada existe que não possa ser sabido por toda
a gente."Naturalmente! diz Odette comsigo. Nem
era preciso ser cartomante para adivinhar
aquelle passado. Uma semsaboria de principioím .
Com efíeito: Infância adorável de mei-
guice e obediência, mocidade discreta, recatada;
casamento de amor, maternidade irre-
prehensivel — eis o que as cartas dizemsobre o passado de Martha Perret. Tu-do isso madame Aida o declara mono-tamente, meio distrahidamente. Nisto,
porém, a cartomante presta mais atten-cão ao que está vendo e a sua voz setorna mais expressiva:
Vejo na sua infância uma mo-
lestia grave.. .-— Aos cinco annos, a diphteria.
Quasi morri.Mais tarde um desastre. Mezes
de immobilidade. . .E' exacto. Cahi dum cavallo,
quebrei uma perna.Na sua cadeira, perto da janella,
zir o sobrolho, morder o lábio inferior:"E não é que está sahindo tudo certo?"
Madame Aida continua:Uma grande viagem por mar. . .
Odette empallidece. Já não tem a
menor vontade de sorrir. A clarividen-
cia de madame Aida impressiona-a de-
veras. Perfeitamente se lembra daquella
viagem. A sua amiga foi á Argentina,
com o pas, a quem vultosos interesses
chamavam áquelle paiz. E na viagem
de rsgresso a bordo. . . Odette sabe o
resto. Varias vezes Martha lh'o tem
contado. Agora é de madame Aida queella o ouve mais uma vez:
Ha baile a bordo... A senhora
dança com um rapaz... Depois, uma
igreja... A senhora está toda de bran-
co. . . Vae pelo braço do mesmo rapaz
de bordo. . . Não é verdade ?Martha confirma com um signal de
VIDA BAHIANA
Náo SofraA Asma Nervosa, Palpitações do Coração,
Aperto e Agonia no Coração, Falta de Ar, Sufo-cações, Sensação de Aperto na Garganta, Cança-ços, Falta de Somno, Falta de Apetite, incômodosdo Estômago, Arrotos Freqüentes, Azia, BoccaAmarga, Ventosidades na Barriga, Enjôos, Lateja-mento e Quentura na Cabeça, Peso na Cabeça,Pontadas e Dores de Cabeça, Dores no Peito,Dores nas Costas, Dores nas Cadeiras, Pontadas eDores no Ventre, Tonturas, Tremuras, ExcitaçõesNervosas, Escurecimentos da Vista, Desmaios,Zumbidos nos Ouvidos, Vertigens, AtaquesNervosos, Estremecimentos, Formigamentos Su-bitos, Caimbras e Fraqueza das Pernas, SuoresFrios ou Abundantes, Arrepios, Dormencias,Sensação de Calor em Diferentes Partes doCorpo, Vontade de Chorar sem ter Motivos,Enfraquecimento da Memória, Moleza de Corpo,Falta de Animo para Fazer qualquer Trabalho,Frio nos Pés e nas Mãos, Manchas na pele,Certas Coceiras, Certas Tosses, Ataques deHemorroidas, etc. etc. Tudo isto pode ser causadopela inflamação do Utero!
A's vezes a pobre doente pensa que estásofrendo de muitas Moléstias, sem saber quetudo isto vem do Utero Doente.
O Utero é assim: quando elle está Doente todos
os outros Órgãos sentem também.Trate-se! Trate-se!
Use Regulador GesteíraRegulador GESTEIRA é o Remédio
de Confiança para tratar inflamação do Uten^ oCatarro do Utero causado pela inflamação,Anemia, Palidez, Amarelidão e DesarranjosNervosos causados pelas Moléstias do Utero, aAsma Nervosa, a Pouca Menstruação, Dores eColicas do Utero e Ovarios, as Hemorragias doUtero, as Menstruações Exageradas e MuitoFortes ou Muito Demoradas, as Dores da Men-struação, a Fraqueza do Utero, as Ameaças deAborto e as Hemorroidas causadas pelo J^eso doUtero inflamado!
Comece hoje mesmo
:.ÇM.
a usar Regulador Gesteira
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I - - , Av traça» na matriz da Conceição dn l»raia pel« l»^«g«a da .lata natnlicia dn .Ir,\MK.cto apanhado a,,o . m*»
^^^J^X^Íl do Fitado c figura de dctaquC no. me». «•»« da l^h,,
cabeça. E levanta-se. Está radiante. Um futuro
tranquillo entre o marido e os filhos... Quemais quer ella? Convida Odette a substituil-a
junto á mesa:E' a tua vez.
Odette dá ainda um passo. Como, porém, a
uma idéa súbita, detem-se de repente:Não posso 1 Cinco horas. Preciso de ir!Disseste-me que tinhas a tarde livre. . .Esquecia-me duma coisa urgente e que
não pode ser adiada. Voltaremos um dia destes.
E comsigo, descendo a escada:"
Que tolice ter trazido Martha commigo.
Mas, também, eu lá podia imaginar? Esta Aida. . .
Eu a pensar que ella nos diria quatro lérias E
não é que adivinha tudo, sem o mais ligeiro enga-
no, sem difficuldade alguma ? Felizmente que Mar-
tha foi antes de mim. Do contrario. . Do que eu
escapei, hein ? Ha coisas que as amigas não preci-sam de saber. Os meus segredos são meus e de
mais ninguém. Hei de voltar, naturalmente. Mas
sozinha 1 '
.M - L. Arsandaux.
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De quolidade inconfundível, le-ves e alimenticios,os BISCOITOSAYMORÉ constituem uma deli-cio poro seu palador e umo lison-
ja poro seu bom gosto. Faça dosBISCOITOS AYMORÉ o com-plemento de todas as refeições.
4YMOREO BISCOITO DE QUALIDADE
— Não vi quem foi, não vi nada. senhor policia, porque
justamente no momento me entrou uni cisco neste olho...
Novos dados sobreos Pelles Vermelhas
Com este titulo noticiaum jornal parisiense o re-
ijresso á capital de Françadum dos projessores jran-cezes da Universidade deS. Paulo, o sr. ClaudeLevi-
Slrauss, encarregado, assimcomo a senhora Levi-Slrauss,
pelo seu • governo, dumamissão scientijica no Brasil.
Os dois jovens sábios, a
quem acompanhou o sr.René Silz, declararam-sesalisjeitissimos com os re-
elucidar certos problemasainda não resolvidos da pre-historia americana. Espera-se sobretudo que o estudominucioso que fizeram dasartes graphicas dos índios
Kadineo, últimos desceu-dentes da grande naçãoGuaj/curú, permitia que sedetermine a verdadeira e.x-
tensão, muito maior do qu:oulrora se julgava, de cul-
(uras ainda mal conhecidas,as mais importantes das
qua.es são as da embocadurado /Jmazonas.
Além disso, a perma-nencia entre os índios Bo-
rorós do Rio Vermelho, quesão os únicos a conservarintegralmente a sua orga-nização e as suas crenças
tradicionaes, permiltiu á
missão iranceza estabelecercom exaclidão certos pon-tos até agora incertos.
O sr Levi-Slrauss e sua
esposa levaram para a l:u-ropa numerosa e impo/-lanle documentação photo-graphira
I A pr'1'* do Cabo Branco (Tamlwhú) cm J«.à<» Pessoa. ( Plutio ri, Francisco Petrucci )
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"ÍS_ÜI§i^^'
SFRymOftES DD ESTADO, ftMPftRAF MS FAMÍLIAS!
As tabeliã, do M 0 N T E P I 0 são moditas eactuanagegte puladas.
O seu patrimônio e de . ... £*• ZJÍ5S!468$000
Zfi .vuaí- rej-eriw technicas são de Rs. 8.629:4Ó810UU.
£jo áü-rs- arssa ;«r. ^^y^liSsSpensões n
MQNTEp|0 ^ em dia com todos os seus compromissos.
Podem ser associados do MONTEPIO:1 —Os funccionarios públicos federaes, civis e militares, e bem
assim os funccionarios estaduaes e municipaes.-> — Os membros dos Poderes Executivo e Legislativo durante o
• % prazo dos seus mandatos, quer federaes, estaduaes ou ^icipaes
— Os administradores e empregados de empresas ou bancos
subvencionados ou administrados pelo Governo da Un|0
—Os membros de associações sc.entificas que recebem auxilio
do Governo Federal.A pensão não pôde so/Jrer arresto nem penhora e e
paga até o ultimo dia de vida da p e n s ,io "'**£
"A PREVIDÊNCIA ADIADA E' MAIS CRIMINOSA QUE A IMPREVIDENCIA
A Secretaria do MONTEPIO /Travessa Çellas Artes e^07remetterá
Thesouro Nacional) vos prestará *.od»» »%in^™aS_fcShSnc 2?-6S62).prospectos e folhetos com as precisas mstrucçoes
^gg?S?^4}$ÉíÉNos Estados sereis igualmente informados nas respectivas DELEGACIAS FISCAE5.
FUNCIONÁRIOS PURUCOS, INSCREVEI-VOS SEM DEMORA COMO SÓCIOS^00
MONTEPIO GERAL DE ECONOMIA DOS SERVIDORES 00 ESTADO
DES E M BA RQU E A P E R FEIÇOA DO
Uma fraude perfeitaCm cidadão allemão ex-
portou recentemente da Alie-
manha, apezar da severa pro-hibição official, a quantia de
100.000 Rmk (rentenmark)
com a cumplicidade incons-
ciente do maior jornal nazis-
la—0 Voelkischer Beo-
bachter. Eis o meio de
tjtii' sr serviu:
Começou por botar um
annuncio no Voelkischer
Beobachter, ojjerecendo bons
proventos a um viajante
commercial cm condições
de representar o sua casa
na Suissa. As respostas
deviam ser dirigidas gani
o escriplorio do mesmo
jornalEnviou depois o nosso
homem o si mesmo, em
resposta ao annuncio, cem
cartas em cada uma das
quàes e, dentro duma folhade papel, me/teu uma nota
de 1.000 Rmk. Escreveu
ao Voelkischer Beobachter,
pedindo-lhe que. visto ser
obrigado a partir para a
Suissa, para àlli. jizessesznu.ir a sua correspondência
relacionada com o annuncio
em questão. Assim joi
jeito, em enveloppes com
o timbre do grande jornal e
que, portanto, as autor ida-
des nazistas não pensaramem abrir. É o fraudador re-
cebeu na Suissa os seus
W0.O00 Rmk.Este caso vem no Everv-
bod.v's. de Londres. E si
non é vero...
PENSAMENTOS
Se recuar, matem-me!Se avançar, sigam-me! Semorrer, vinguem-me!
O amor é a aza que Deusdeu ao homem para subirate élle.
MiGÜELi ÀNGEÍ.Q
Distúrbios nervosose suas causas
Apezar do grande progresso havidonos domínios" da psychiatriá anula naose conhecem as causas tle todos os dis-turbios nervosos. Em compensação jáse conseguiu curar grande numero decasos, outrora considerados perdidos.Sabe-se hoje que certas melancholias edepressões psychicas correm por contade alterações do chimismo humoral.Nestes casos basta, muitas vezes, mo-dificar a alimentação ou usar um me-dicamento de base phosphorica para seobter a cura do paciente.
O nosso organismo é um laboratóriocomplicadissimo. Estudando-o, fica-seadmirado dá maneira por que cada
parte se abastece do que tem necessi-dade e se desfaz daquillo que nao lheconvém. Isto se realiza com precisão.Nada de um pouco mais, um poucomenos Tudo deve estar rigorosa-mente equilibrado, do contrario mani-festam-se signaes de doença. Assim è
que um pouco menos de glvcose nosangue é motivo de sérias desordensinternas : tonteiras, irritação nervosa,ínsomnia, perdas de memória, medoinexplicável, tremor, fraqueza, nervo-sismo. Um simples desequilíbrio da
glycemia, ou seja do metabolismo dosassucares causa tantos desarranios. Uu-trás perturbações podem resultar tiafalta de elementos phosphorados no or-
ganismo. A medicina actual tem recur-sos para ambos os casos. Em se tra-tando de deficiência de phosphoro amedida é fácil : algumas injeccões deTonofosfan. No terceiro ou quarto dia
Já o paciente apresenta os benefícios Uamedicação prescripta pelo medico. A svezes os resultados são nítidos logo nas
primeiras vinte e quatro horas.
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JxÈPh fia.
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BEM ME QUER, MAL ME QUE R.
TIECCA MATTCGECJJflCNJfC
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HmpmHI il K ^M £-^ Ii^B fll niMM ^r mmmímwM^^ -Mm mmmmmr^^mm^mmwmtMm^^^^^^m ¦¦¦mé!
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"Distinction" é o nome que Germaine Leconte poz nestatoihtte para a noite, de mousseline de seda preta
com boúqãéti de flores no tom branco.
DR. RAUL PACHECOParteiro e gynecologista —Operações c tratamento^ detumores do ventre e seios,hérnias, appendicites, etc.Tratamento das disfuneçõessexunes e do psoriasis namulher : plástica dos seios,ventre e órgãos genitaes.PRAÇA FLORIANO n."55__.__ Tel. 22-8305 —:.—
de fantasia tem um lugar
preponderante.
Marinette.
PENSAMENTOS
Que miséria não seriaa vida se não \ fosse enno-brecida pelo dever e illu-minada até no seu deses-pero por um grande ideale por uma magnífica espe-rança impessoal!
Jaurés.
Muitas vez.s prejudicamais uma maledicencia queuma grande calumnia.
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¦ '.-&** -'¦ S \
Os cravos embellezam o jardim,mas afeiam o rosto feminino.
MIMC1AHILé o exccHcntc pro:u_'.o que ía:"lmentecestree cravos, e:p'nhas c manchas c» pelle.
Recepção e pos^c do professor nortcameric.no FredI AlUe eleito sócio honorário .Ia
Sociedade <li Medicina e Cirurgia
A sede das creancinhasAs creancinhas de peito sentem muita
sêcle nos dias de forte calor. Muitas vc-/es choram de sede ç as mães pensamque é de fome, dando-lhes de mamar lora
de horas. As mães. nessas oceasiões, de-vem ciar ás creancinhas algumas conteresde água filtrada eu fervida para mitigar-lhes a s!-de
Para evitar as perturbações gastrc.-in-testinaes, ccmmuns no verão, é indispèn-save! cuidar bem do leite. Como é sabido,elle se altera, com muita facilidade, cau-sando taes desarranjosi Nestas oceasiõesconvém submetter as creanças a uma cri-teriosa dieta alimentar, que não ultra-
passe de 1 li horas Durante esse tempo.e mesm > depois, administram-se-lhes pa-jias com caseinato de calei.) e, sobretudo,o Eldoformio da Casa Haver, que com-bate .i diarrhéa, revestindo protectora-mente as mucosas intestinaes. Na estação
quente <lo anuo as mães precisam, pois,redobrar tle attenção com os alimentosdos filhos, tendo sempre em casa um tubode comprimidos de Eldoformio da CasaHaver.
maus, aquelles que todosconhecem como tal, quantoaquelles que se julgam ho-nestos e que pela sua faltade coragem e de civismoestão sempre dispostos atoda espécie de conces-
soes, cada dia deixando-searrancar outras ; o peiorainda é que se preoccupamsomente com os detalhese que não vêem mais longe
que o dia a dia.Não alcançam todo o mal
que estão fazendo a si esobretudo á pátria.
O "oito" feminino e o camondong.)
11
e.fcíâiv mm¦; . - ht-iii :<^~^:. *-;-.~ -
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CÔR CLARA COR MEDIA COR ESCURA
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ROUGE LIQUIDO "FIXO"
Basto oplica-lo uma vez ao dia.
Ele resiste á fricção do arminho
do pó de orroz, ao beijo e banho
de mor, mantendo o sua coloração
discreta e sadia como a natural.
, ^x*?í*s^?^3$£!^
¦ '."«8S' 3-SuI¦p8
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CORÚNICA
8$•ft&ftVV''-": ESMALTES
São os unhas que completam
a aristocracia das mãos, e
isto só se consegue usando o
esmalte de La Loque que lhes
dá "it" e encantamento.
5$ftJÇ*?**?*-^*?
_SmMtSBtíiSmhi WELDOUX
CÔR ESCURA
CÔR CLARA
CÔR MEDIA
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INFALÍVEL
Paro tirar manchas do rosto, sardas. panos, crovos.
espinhas e suores excessivos. Cura dartros, empigens.
brotoeja*. comichões e outras erupções do pele, fax
desaparecer o cheiro das AXILAS. PÉS, etc.
Extingue os efeitos das picadas de insetos por
ter couterisonte. microbicido e porisiticida.
p' VENDR EM TODO 0 MUNDO -ü¦ym
A "REVI/TA" EM MATTC G-PC/JCI, ___-_m_.bb»bb»BBIbB_B_B_b1_B_B_b_ ;_*. IÍ3%mWS3£mli -"«Bi I¦_¦ M I | 1 B-U-J-B-i afl *&fÚ-~mÍÊr'^-'~ A ' -^ B-_B_ÍajBM^-| I
BI II _! I
afl-i b__^_T^^^I'I Ifl _rfl E_M 11ÉÉbLUI Cj rnTt^ >\l aa-fl II I I¦fl BflHlfl rffflf-BflBafl fllálfa-lr Blla-im «fl flflB_afl fljflffl fl^PV-BT^Bfl^^^^BVflK ^Hfl_B_Bl_BB_L_Í;Ía*--fl ¦¦mMf7*\*JmW K-fl-L afl-B-afl-i flW ^^^^?^¦flflflfl-.a.fc* _BJBj Bflflfl^ fll I
acaba de aprovar o projectode consirucção duma ponteque deverá ligar Copenha-gue a Jlalmoe.
Partindo da ilha Amayer,situada um pouco ao sulda capital da Dinamarca,a ponte atravessará a ilhavizinha de Saltholm e iráaté á cidade de Jlalmoe.Terá 14 kilometros de com-primento. E, como os arcos
m*&'.í.í,.^- - •. * -v, .:-. v„.».
O official — Onde está a sua barretina?O soldado — Tirei-a para a minha namorada me reconhecer
mais facilmente. ..
irão a 40 metros de altura,a ponte não impedirá o tra-
jego dos maiores navios.Segundo o projecto, a
consirucção importará em
700 milhões de coroas, 550dos quaes a cargo da Dina-marca; e dará trabalho a12.000 operários durantedez annos.
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PAN AMERICAN AIRWAYS SYSTEM.... ¦:. -:^^^^t íí.sn! éup «vpbi ei ¦ *f> =Se*«Jfl3íré
A fortaleza do curo
Deve estar em via deconclusão se j/ não foiconcluída, no Estado deKentucky, uma jortalezaem. que o governo norte-americano resolveu guar-dar o maior stock de ouro
que jamais se viu reunidonum só logar.
A fortaleza Jica num pontoestratégico, cercado de coli-nas cujas cristas foramprovidas dum systema ultra-moderno de defesa. Seráconfiada a destacamentos decavallaria e artilharia a
guarda daquelle enorme de-
posito de ouro. E um mecha-nismo com signaes de alarmee outro t requisitos para ocaso indicados inutilisaráqualquer tentativa de as-salto pelos ladrões.
Foram até previstas aseventualidades dum terre-
t % ~n
i\ ir má
< ¦ .¦ .. i
A espcsa — Sao então estas as photogra-p''iis gue andas te tirando na praia?
O marido — Mas, meu bem, nessa, porexemplo, o gue eu quiz foi pbotographar opharol, lá longe. . .
As pessoas que
comem e bebem de mais, geral-mente, se queixam do estômago.Para as perturbações digestivasem geral, Magnesia CalcinadaHenry é um remédio seguro, por-que produz resultado sem provo-
:xar dor. Na o tem sabor nem cau-sa habito, e tanto pode ser admi-nistrado ás pessoas moças comoás edosas. Evita a acidez, indi-gestão, azia e fermentação dos ali-mentos.
Uma colher das de chá, apósas refeições, e como laxativo duascolhéres. Para as creanças, meiadose.
americanos que o governojederal destinou a sommade 21 milhões de dóllares—cerca de 315.000 contosde réis, ao programma daconstrucção de aeroportosnos Estados Unidos.
Haverá, ao todo, 410novos aeroportos, 525 dos
quaes estão já em via deconstrucção. Estão prevts-tos 50 aerodromos na Fio-rida, 27 no Michigan, 17no Ohio, 15 na Ca/ijorniae Estado de Nova York etc.
A ampliação do aero-dromo de Floyd Bennett,perto de Nova York, impor-tara em 2 milhões de dói-lares e a dos aerodromosde Cleveland e de Phila-delphia 1 milhão cada um.
O programma rejeridodará trabalho a 50.000homens.
A id dí di ce vajad 2 MunchAo que assegura o dr.
Ferdinand Birkner, pres-tigioso homem de scienciaallemão, conhecido iam-bem pelo seu amor á cer-veja, os Bávaros usam essa
bebida ha mais de 5.000annos.
0 dr. Birkner, que êdirector do Museu Muni-cipal Pre-hislorico, da capi-tal da Baviera, descobriu queajamosa cerveja de Munichse jabrica desde a idade depedra,
"quando o mammuth,o rhinoceronte jelpudo e ourso dos cavernas aindajaziam parte da jauna daEuropa".
As primeiras cervejas deMunich, ajjirma o sábioallemão, eram fabricadaspelos habitantes e conser-vadas em odres de pelles deurso javoraveis á jermen-tação.
Continuam aparecendo em algumas das maio-res cidades do Brasil pequenas drogarias oupequenas pharmacias çom os nomes de DrogariaGesteira ou Pharmacia Gesteira.
Sem excepção, são pharmacias e drogariasinsignificantes, de uma ou duas portas, nomáximo, sem capital, sem sortimento, semimportância nenhuma.
Um Escândalo!Os seus proprietários querem somente explorar
o conhecido nome Gesteira, para que o povopense que cilas pertencem ao Dr. J. Gesteira.
Convém, por isto, que todos saibam que o Dr.J. Gesteira não tem ligação de espécie alguma,em cidade nenhuma do Brasil, com as taesPharmacias Gesteira e Drogarias Gesteira, tãodesacreditadas e ridiculas, a que me refiro.
O Laboratório do Dr. J. Gesteira no Brasil éem Belém, Estado do Pará.
Devo repetir: em Belém, Estado do Pará.Os outros Laboratórios do Dr. f. Gesteira são
em Nova York e Detroit, Estados Unidos daAmerica do Norte.
Depois disto que acabo de afirmar, ficam todossabendo que o Dr. J. Gesteira não tem filial, nemé sócio de Drogaria e Pharmacia nenhuma noRio de Janeiro, nem em cidade alguma doBrasil.
Dado Arthenes de Ávila{Director da Fiscalisação da Propagandados Remédios do Dr. J. Gesteira, nosPaizes Extrangeiros.)
I' '''flflflflflVV r» ¦ A flflfl{ 1 pjllflfl flB^^^^flflBflrflfl flflWlf
'¦'& - ••^^^1^:A^Àm\m\m\ '"flB flfliByl flB
EM 31 DE JlLtlü OOEEENTEserão distribuídos em sorteio um prêmio de
<5CC CONTO/ OE CEIf
tmmm ^^^^^MHI^MBBi^HflflflflflflH«flflfl^Mflfla
Dentro em poucos dias será realísado o 2.° Sorteio Extraordináriodos títulos do Empréstimo de São Paulo, ao qual somente concorrerãoas Apólices Populares Paulistas vendidas até á véspera da extracçao,ou seja o próximo dia 30 de Julho corrente.
Dadas as garantias e enormes vantagens que offerecem para a eco-nomia particular, e bem assim para o emprego .de capitães disponíveis,os successos deste intelligente plano nao se limitaram aos resultadosverificados até á data do 1.° Sorteio, em 30 de Setembro de 1935, quando,em 53 dias apenas, foram vendidas Apólices no valor de 70 mil contos deréis, equivalentes a 1.320 contos de réis por dia.
Verificadas como têm sido a segurança e as vantagens reáes queofferecem para os grandes e pequenos subscriptores, .e a par disto ocritério e a regularidade com que se tem feito a distribuição dos prêmios,o mesmo enthusiasmo se vem mantendo com relação ás acquisiçoes dostitulos do Empréstimo de São Paulo.
E este interesse, bafejado pelo reflexo indisfarçavel do credito e daprosperidade do Estado de São Paulo, não se tem restringido tão somenteá sua Capital e Cidades do Interior: em todos os Estados da União sãovultosas as vendas dos titulos do Empréstimo de São Paulo, quevem sendo coberto auspiciosamente.
As Apólices Populares Paulistas, de Rs. 200$000 cada uma, vencem osjuros de 5% e são isentas de todos os impostos estaduaes, ofíerecendoainda aos seus possuidores, além destas vantagens, a de concorrer aossorteios trimestraes, no valor total de 3.000 contos de réis por anno.
Em todos os Estados, em todas as Capitães e em todas asCidades do interior do Brasil ha um Banco, uma Agencia ouum Correspondente onde os interessados encontrarão á venda
APCLICEX PCPULACEJ DALL.JTAJ
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A caravana de professores emvisita á sede da Bandeira Pau-lista de Alphabetização. Sentada,ao centro, a deputada senhoraFrancisca Rodrigues, presidente
da B. P. A.
O sr. Francisco de Saltes Olivei-ra. director da Instituição deOrganização Racional do Traba-
sua conle-lho, iiu.ntdo fí'¦•.,, , ,
Funccionaríos Públicos.quanao tazia a
rencia na Associação dos
¦
Mas iesécse, desde que para elles fosse abertauma estrada.
Das três viagens emprehendidas peloextraordinário soldado foi a ultima a
mais movimentada.De automóvel Rondou foi daqui ate
BX i ísflfliBflflflflMflflB^BjBW^f*'»^^^^^^^^^^^^ flBd?".*»^^^^- ¦ ¦.
_____ ^S _,_¦¦¦__————¦¦ *
tempo procurou o rincão onde todas as
tribus o consideram como cacique-mor.
Fez resuscitar das selvas o forte Príncipe
da Beira e, depois de fazer os seus canhões
velhíssimos e ferrugentos saudarem o
pavilhão que drapejava no alto de im-
provisado mastro, partiu em direcçao
de Cuavbá. Desceu o Paragiiay ate o
Apa e de automóvel cruzou pela estrada
fronteiriça até o caudaloso Paraná.
Acondicionou o vehiculo cm uma chata
e desceu o majestoso curso d'agua ate
Guahyra.
Visitou os fantásticos saltos de Sete
Quedas e de auto correu célere para os
de Santa Maria do Iguassú afim de me-
lhor comparál-os.
Concertando pontes c pontilhõesconseguiu, de automóvel, ir até á mimosa
cidade de Palmas servida por magníficarodovia recemeonstruida pelo 5.° Batalhãode Engenharia. Foi até á ponta da ex-
cellente estrada em Conrado edahi pro-seguiu, em lombo de burro, até Barraconna fronteira argentina, cavalgando quatrodias a fio. parando somente para dormirmesmo ao relento, e alimentado duranteo dia inteiro somente com uma dose
de guaraná. Digo mal afirmando queo valoroso chefe só parava para dormir,
porquanto, quando topávamos um ribeirão
\ 1
h
Depois de fardar uni "luchana" com uma
túnica de general, os dois chefes entram
"Do Amazonas ao Chuhy" é o gritograndioso que exprime a nossa immensi-dão territorial; é a expressão eloqüenteda dimensão vastíssima do Brasil nosentido das latitudes. Essa kllometragemextraordinária, essa extensão fabulosa,
para as pernas do general Rondou, torna-se reduzidíssima, pequeníssima, comose o campeão das selvas andasse com ascelebres botas de sete léguas do gigante.
Durante o período de três annos, de1927 a 1950. Rondou varou o Brasil emtodas as direcções, repetindo ^ em plenoséculo da aviação e da T. S. F . as faça-nhas que tanta gloria e tanta lenda em-
prestaram ao nome venerando do ban-delrante destemido e audaz — RaposoTavares. Apesar do progresso da nossa
querida Pátria durante quasi três séculos,no terreno das difflculdades antolhadas,a caminhada de Rondou foi tão rude
quanto a Ao respeitável senhor de Pira-tininga.
Em 1927, zarpou o notável sertanista
pelo mar fora em demanda do nesso pontoextremo norte litorâneo. Attingida a lozdo raiano Oyapoek. adentrou-se pelorio até onde não mais pudessem as canoasnavegar. Regressou ao escancarado estu-ario do rio "pae das águas" e por ellefoi subindo até o seu ai fluente, o Negro.Após curta parada na cidade rainha daselva, elle remonta o Negro e o seu tri-butario Branco e, numa anciã inauditade . palmilhar terras, caminha como umjudeu errante, quasi sem parar, ate ocume do monte Roroimã, onde com o seuriso jovial goza a ventura de, com sim-
pies movimentos de rotação, admiraro chão de três nações — do Brasil, ciaVenezuela e da Guy: na Ingleza, Es-tuda, esquadrinha, verifica, photographae filma tudo. não se esquecendo dos de-talhes minimos que para qualquer outro
pareceriam sem importância.
Não podendo o illustre mattogrossense,em curto prazo, percorrer a formidávellinde brasileira, cm cada ponto por elleattingido irradiava turmas dirigidas
por abnegados officiaes que procuravamvêr como o chefe*querido, para. minucio-samente, informal-o. Assim suecedeuno Rio Branco: emquanto o generalvencia o terreno aclivoso da Pacaraimãe do Roroimã. anteimas suas iam embusca «.Ias cabeceiras do Mahú. do
Tacutií. do Urariquera e d<> Uraricapara.
Terminada a rigorosa inspecção scien-tifica todos voltavam alegrese pressurososem rumo do Ri<> de Janeiro onde suas
famílias curtiam o amargo travo da sau-
dade. Fiz mal em dizer todes. porquantoo chefe ainda não se fartara de admirar
a natureza selvática com tedos os seus ha-
bitantes. Aquella mesmice de scenano
levava o observador mais dynamico a
Na Fazenda Nacional <lc S. Marcos o es-
tremecido chefe iça a mais linda bandeira('o inundo-
modorra, á somnolencia doentia causada
pela vontade de viver um pouco no am-biente citadino de onde sahira. Rondou,não. O cpie para todos nós era chatice,canseira e brutalidade para elle era varie-
gado, suave e agradável. Assim, logo apósabraçar os companheiros de jornada,escapuliu em demanda da sua mattanaamada — a selva majestatíca de MattoGrosso. Desejava pisar o chão onde sof-frera rasgando com a trilha da linhatelegraphica o véu mysterioso c]iie cobriaaquelías impervias e invias paragens.Rodou jielo Amazonas, galgou o Madeira,sobre os trilhos da Madeira-Mamoréfoi em busca do Guaporé histórico comseus fortes e cidades dos áureos temposdos capitães-generaes
Contente em respirar aquelle ar tãoseu, Rondou seguiu para o Rio de Janeirosaudoso da família já aco-tomada comesses sacrifícios pre-patna.
Quando ainda sentíamos os pés dolo-ridos da áspera caminhada, já o inclitomilitar se alvoroçava para novo empre-hendimento.
Sem communicação com o grande rio.fugindo portanto ao convivio com omundo civilizado, fica ainda, sob o paHiovirgem de franças da floresta, a fronteiracom a Guyana Hollandeza. Por essemotivo no anuo anterior não pudera osertanista pisal-a. arrogantemente, comsuas botas incansáveis.
A difficuldade do percurso era umattractivo para a vontade férrea de Rim-dou. Organizou pesada expedição e cinbarafustando pelo Trombeüis o peloCuminá só parou quando sentiu sol> seus
pés o terreno lindeiro. Todos os entravesÍVjra.m vencidos: cachoeiras. pedraes,indios. serras, atoleiros. Voltou dessaviagem satisíeitissimo por haver desço-berto riquissimos campos (pie a seu véríoriam a resurreição da pecuária paraen-
Nas minas do (orle de S. lonquim do Ri Branco o general Rondonde alguns auxilinres.
benemérito da Pátria 1"' em eoinpa liil
ás cabeceiras do Xingu afim de visitaruma estrada que o benemérito majorRamiro Noronha, sem ônus para a naçãoe com trabalhadores selvicolas, abriuem direcção da cidade de Santarém noPará. Após esta \isita. ainda de auto.foi ter á cidade de Santa Rita do Ara-
guava. Desceu o interessantíssimo affluen-te cio Tocantins, travando relações comos Carajás e Cayapós. Sahiu em Belém,remontou o Amazonas e o Negro ate
que a pedra do Cucuhy avizasse:— Pára Rondon, aqui começa a \ ene-
zuela! Deu meia volta, desvendo as águasespelhantes do Negro e sulcando asbarrentas águas do S;>lunões (pie adquireeste nome ao passar no ruinoso e des-conjuntado forte de Tabatinga attes-tado <lo espirito combativo dos nossosavoengos lusitanos Depnis de .mimarcom palavras de energia e de té os bravossoldados cpie na fronteira servem de sen-tinellas da Pátria, continuou o velhochefe a sua viagem em demanda doAcre. subindo o Purus e seu contribuinteAcre ou Aquirv; pass >u das águas deste
para as do Abunã cpie nos aparta da Bo-livia: sahiu no Madeira e sem perda de
límpido e convidativo, elle. rapidamente,clespia-se para bracejar um pouco e emseguida, sem enxugar-se. vestia-se e aotrote ia alcançar a comitiva ia distanciada .
De volta da penosa viagem, causadissi-uris, dêmos graças a Deus ao sentirmos oconforto duma almofada do trem daS Paulo Rio Cirande: iam os palmilharo bombeante solo gaúcho, (pie. com» umpolo potentissimo. nos attrahia Com-tudo. quiz o Destino (pie logo na fron-teira, em Marcelino Ramos, o formidávelpalmilhador de sertões losse obrigadoa descalçar suas benemerentes botas desete léguas.
A revolução de 1950 foi o ponto finalda obra monumental que Cândido Ron-dou estava erguendo para bem do Exer-cito e por conseguinte Aa Pátria Quepena!
O Cíefe J/ljaw>>~ sóciofcntmerifa da, A.. D. I.
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O sr. Herbert Moses, presidente da Asso-ciação Brasileira de Imprensa, entregando.aosr. Getulio Vargas, presidente da Republica,a carteira do Sócio Benemérito do grande
cie classe.grêmio
" resolvestes considerar-me con-frade a titulo de benemerencia, con-vocando-me para homenagem taoexcepcional, inédita nos annaes danossa vida política, e que ha deperdurar como das mais expressi-vas da minha carreira de homempublico."
(Trecho do discurso do sr. GetulioVargas).
¦rSStA
I
O chefe cia Nação, após os discursos dos srs.
Herbert Moscs e Belisnrio de Sciuwi, acjuelle
actual e este antigo presidente dn A. B. I..
i. lendo a sua magnífica resposta ás saudações
• !» justíssimas cjue recebeu, J
1"l'/ uma dignidade concedida poruma classe mais apta por força do.of-
ficio para a critica do cjue para o lou-
vor; é o tributo espontâneo que lhe
rendo uma corporação de homens pornatureza impaciente e rude no mo-
minto anormal em que tem de ser
cerceada em seus plenos d:reitos. Equc
mais vivo symbolo do mérito para um
homem de governo .' .
(Trecho do discurso d.< sr. Herbert ,1/oses)... — .-^-. »C."i»'-
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o -, , ,, v b I - Belisariode Soura. saudando os autores dos aute-proiecios de.„.„„ presulente d„ A
reccl,er«m mmentn os prêmios que Mus couberam.eonstrucvao <la l awi "•• loiun.i . ....
„„ Getulio Var8«s primentandoo sr. Herbert Moses Ao lado do chefe da Nação.
,.s 1 Mill,,„ c ministro do Kxterio, .- (Wilun Br-M- -". .1. Agr.cultura.A' direita
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Uni aspecto da sala da A. B. I.
ao realizar-se, no Dia da Cons-
tituição, a sessão solemne paraentrega do titulo de sócio bene-
mérito ao eminente sr. Getulio
Vargas, presidente tia Republica.
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BI-PA fllTVISIAfl4Bi*^&*-f-A-fi*_,Haverá no planeta palavra mais cir-
culante do que esta: moeda?Por bons e máos caminhos corre a
humanidade atraz d'ella metal ou papelpelos governos cunhado ou pintado, noprimeiro caso com valor real, no outrofiduciariamente, soífrendo concurrencia,a dos moedeiros falsos com livro decabeceira, o Código penal.
Como tudo na vida as moedas enve-lhecem e morrem, ao ir sahindo oudesapparecendo de giro. Nem lhe faltacemitério, a numismatica. Nesta, aoescoar do tempo, a moeda vae sendo maisapreciada. Rara, é disputada por colle-ccionadores, readquire valor pela escassezde exemplares, os chamados únicos acir-rando invejas entre numismatas, guardasda necropole monetária attentos ásexhumações preciosas.
Tem a moeda hierarchia representadapelo dinheiro graúdo e miúdo, os pobresa conhecerem o primeiro de vista, muitosde nome, lamiliarisados com a moedadivisionaria ou de fácil troco.
Conhece esta abundância ou mingua.Actualmente estamos, Brasil todo, namingua. Trabalha a Casa da Moedacom afinco, entrega moeda divisionaria,qual com a elfigie militar de Caxias,qual com a evangélica de Anchieta,qual com a marítima de Tamandaré.Em breve a moeda divisionaria torna afaltar e as próprias repartições publicasao pagarem a negam a contribuintes,ao receberem lh'a pedem.
Desde colônia conhecemos moeda di-visionária trazida aqui, alh, acolá porquantos vinham aproveitar terra deSanta Cruz, á galliciparla
"fazer aAmerica" .
Reinante D. João 111 cunhou a metro-pole patacoes cie cobre, valendo dez reis,e meios patacoes do valor de cinco.Tal moeda de cobre os suecessores doPiedoso, menos para os agarrados peloConselho Geral do Santo Officio, foramcunhando mudando-lhe denominação paradez e cinco réis; baixado o meio prelode D. Sebastião para três réis, e seuengenhoso de ouro a valer quinhentos réis.
Do período colonial passamos ao ensaiogeral da Independência com D. JoãoVI, depois ao Império, theaíralmentena scena aberta do Ypiranga. A 23 deMaio de 1822, na cidade e corte do Riode laneiro, solemne, em audiência, oSenado da Câmara e os homens bonsda cidade pediam ao regente D. Pedroconvocação de assembléa geral dasprovíncias do Brasil. Allegava entãoo presidente do Senado da Câmara,losé Clemente Pereira, em oração pu-blica, achar-se o ministério de Sua Al-teza embaraçado em difficuldades ecriticas circumstancias "por estar des-pido do poder de fazer leis, não podendosoltar as velas á energia e patriotismoque o caracterisavam" .
A todos o dinheiro solta as taes velas,e do numero se não excluem governos.Quando José Clemente se exprimia tãonauticamente, as velas do erário publico,ile m inchas, batiam de encontro aosmastros da chamada "náo do Estado",
para não desamparar a imagem do homemdo /ira
Entre remigração da corte portuguezae Independência foi bem critica a situação
divisionaria cresce de v.i'or circulante.Onde nao ha el-rei o perde, onde nãoha dinheiro grande o pequeno reina.No governo de D. Pedro I e na regência
financeira do Brasil, tomando o Império
primeiro empréstimo externo em 1824n.i praça de Londres, creando a divida
publica em 1827Nas penúrias econômicas a moeda
O nimbo {nove.Uo do j.o de resgate) de cursocomo moeda legal e convencionada no
antigo Ceara.
appareceu moeda de cobre, de duasespécies, uma legal, a outra hábil ou
grosseiramente lalsiticacla.Em 1835, da Regência Permanente
para a de Eeijó, o poder publico convidavaos possuidores da boa moeda de cobrea substituil-a com abatimento de 5%
por notas ou por moeda de cobre mar-cada. A falsa seria cortada e entregueao dono cuja cara clepais da operação
poderemos imaginar cara de reo, pro-vavelmente. Servindo para troco amoeda de cobre em deposito havia deser punçada por metade tio valor.
Não era só a capital do Império a res-sentir-se da falta de troco miúdo, do-brado o mal nas provincias. Segundo onumismata nortista Ximenes de Aragãosó no Ceará de 1828 corria a valer amoeda de cobre, desapparecida a de
prata. Onde a autoridade não dá a falsi-sificação soffre. D'ahi dizer Ximenesde Aragão que no Ceará do primeiroreinado, e o suecesso não deve ficarlimitado ao Ceará, os moedeiros falsosfabricavam moeda pelo matto, quaside publico, os ludibriadores á vista dosludibriados. Alem de tão originaes fa-bricantes, em casas da moeda quasibucólicas, navios inglezes se encarrega-vam de trazer-nos patacas do cobrebritannico trocadas por moedas nossasde prata de 960 réis.
Citemos a Numismalica Cearense deEusebio de Souza, bem posto no cargode director do Archivo Publico e MuseuHistórico do Ceará por feliz iniciativado major Carneiro de Mendonça, para(piem tanto honrosamente se appellana hora tias intervenções estaduaes.Permitte-nos a Numismalica Cearenseestudar um pouco as singularidades damoeda divisionaria fantasista a supprirausência da legal. Quanto suecedeu novelho Ceará com poucas modificaçõesoceorreu no ainda mais velho Brasil.
Assim as provincias nortistas, logodepois da Independência, conheceramem copia a moeda de cobre falsa chamadaxem-xem. Deu-lhe o povo tal nome sobrecuja origem, como sempre, prammattctcerlanl.
Cunhavam o xem-xem em tinas lami-nas de cobre ou de latão. Não urgia sercampeão de box para dobral-o entre dedos,elle quasi a pedir isto O povo, grandeadaptador, da locução não vale nem um,v, applicado a pessoas e cousas semprestimo algum, tirou nova locuçãonão vale nem um xem-xem
Mesmo desvalorisado. tinha este. con-forme Eusebio de Souza, valores mar-cados em algarismos romanos e em certosfundões cearenses era e ainda é conhecidopelo nome ile dinheiro, moeda ou />,'¦de calango pela semelhança de algarismos
romanos com os pés de um lagarto appare-cedissimo em região nordestina.
O xem-xem, com toda a sua copia econseqüente desmoraüsação, fora pre-cedido em tempos coloniaes por espéciede moeda singular, a escorrer entre dedos:a farinha. Ahi por 1768, no norte brasi-
leiro, o mestre escola era pago com umalqueire de farinha exigido annualmentede cada alumno, cada chefe de famihanão obrigado a dobrar a matricula casomandasse a aulas mais de dous alumnos.Podia faltar farinha. 0 mestre-escolateria então vencimentos em qualquer outro
gênero alimentício, em dinheiro não, pelaescassez d'elle no tempo.
Aponta Eusebio de Souza na era de1774 o curso, desta feita legal, de outraespécie de moeda, o novello de jto. ra-bricavam-o as mulheres, valia vinte
réis e recebia também gracioso nomede nimbo.
Sendo o embuste parte da maioria doshomens, felizes ainda os honestos quandoos embusteiros reciprocamentes se enga-nam, nem o nimbo escapou á falsificação.Consistia esta em pôr em baixo dosnimbos objectos tornando-os maiores emais pesados, a taes objectos dado onome de avarias conforme declarou acâmara municipal cearense de Soure.Ordenou esta que dos nimbos ou novellosdo fio de resgate fossem feitas meadascom o peso de treze oitavas cada uma,
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Na mingua de moeda divisionariaapparecem como por encanto os valesCDndemnados pelo visconde de Itaborahvapresentando as mais diversos aspectosmateriaes, alem de receberem os mais
variados nomes.Eis um vale famoso no Norte, o hora
cearense, nascido da falta absoluta iletroco, acabando emittido pelo SenhorToda A Gente. A propósito da offertade borós ao Museu Histórico do Cearád'elles disse Eusebio de Souza: "Já
houve quem af firmasse, esquecer oboró seria deixar em branco uma das
paginas mais importantes da moedanacional, mau grado a opinião dos quejulgam o assumpto indigno de ser tra-tado em estudo sério"
Ao lado do boró, no Norte, ficou oSampaio, derivado do nome do gerentede companhia lerro-carril pernambucana,o sampaio também popularmente conhe-cido por haja-páo, rival do calearesoigualmente pernambucano. '<
Os sampaios foram emittidos comautorisação legal para facilitar o trocoem bondes, valiam 200, 300 e 500 réis.Corriam no commercio até quebrara companhia, passando então o mesmocommercio a receber só os legítimossampaios. Os falsificados a granel pas-saram a ser os sangaios, suspeitada acompanhia de emitt 1-os, d'ahi assuadas,tentativas de apedrejamento da repar-tição emissora e talvez a denominaçãode haja-páo dada ao sampaio.
Não ficou o sul do Brasil indemne dacreação e da falsificação dos vales. Emvelha cidade mineira certo açougueemittía vales com estes dizeres: "vale
este 3 kilos ile carne verde. _$700 rs."N'outra não menos vetusta cidade deMinas circulavam vales assim redigidos:"Pela Caixa Pia Devo duzentos réisde mantimentos Reis 200 Reis'
Deposito de leite
BflfltiBBBSflfl"^___I__i3 ÍOO
iUm e.remptar de vale substituindo moeda
na Jalta da divisionaria legai.
dez meadas representando uma libra.e com o valor de duzentos réis.
Em 1869 o ministro da Fazenda, vis-conde de Itaborahv, cujas ascençõesao poder faziam logo subir o cambio,julgava necessárias providencias pararegularisação do svstema monetário.Lembrava a creação de moeda com ligade cobre e nickel do valor de 200, 100 e 30réis. Só assim, dizia Itaborahv. seriaevitado o abuso das perniciosa circulaçãode vales emittidos por companhias, socie-dades e até mesmo por particulares, o
que não podia, nem devia continuarComo tanta cousa deste mundo sublimaro abuso não podia, mas devia continuai .
Em 1871 ministro da Fazenda o vis-conde do Rio Branco, de tão abolido-nista memória, houve autorisação paracunhar moedas de cobre e nickel Con-tratou o ministro com José Allard, di-iC tor da C.-.ia da Moeda de Bruxellasonde entre parent hesis lia o Ihcâhe,/,• /,; .ffonnaie o fabrico de cem milkilogi animas da nova moeda emtjuanto,i nossa Casa d.\ Moeda não se apparelhava para continuação da incumbência
Não se pôde taxar semelhante vale deanti-pleonastico. Outro c/A- curioso diztextualmente: "Club dos Splencticos.Valle Este um imposto do Club. Assi-gnatura do sócio (em branco para atal assignatura) .
Câmaras municipnes emitliram valesde cem réis para facilidade de troco e atevales de cincoenta réis circularam semdeclaração de espécie alguma, tendoapenas ao centro o algarismo indicativoile presumido valor.
Fabricas de tecidos do interior ennt-tiram vales de quinhentos réis acompa-nhados da indicação "um serviço' .Um vale de mil réis eqüivalia a dous ser-viços, e assim por diante
Não se julgue tudo isto transcorridoem época remota fabrica de cigarrosdo Rio de Janeiro emiltio vales tendode um lado reproducção liíhographicad_ nota ile 500.!* e do outro a declaração:"o consumidor que apresentar 25 notasdestes cigarros, sendo a numeração aseguir, terá como brinde uni livro de pas-se duma das seguintes companhias: VillaIsabel, Jardim Botânico, Carri Urbanos.S Christovão, Cantareira e também <!aE I* C do Brasil í) consumidor temo direito de esc ilher o passe
Vinte e cinco de taes vales, a 500$.representavam não so época bem próximada nossa como somma a lembrar asfamosas nota. de apus a Grande Guerra,por tantos adquiti Ias na mira da. lorlunalicando afinal diante de montoeira depapeis inúteis roram elles vale* d<outra espécie e em tal matéria sempreS2 verifica o prejuízo do. possuidores, o,quaes, cabisbaiMis, chegam a s g linteconclusão pouco anim.id »ra: li i \ iK»,que não \ alem na< Ia
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nhoi era. um bru. to.
OPEQUENOMENDIGO
Vocês não tem nada com meu pael olhinhos cheios de uma massa branca e
Muitos então, irritados, semi-vingados pegajosa, levantou-se e sahiu Inte.iz
pela revolta inesperada, disfarçavam em creança! A manha rad.osa enreitava-se
índifferença as suas maledicencias: das mais variadas cores e a passaradaO' seu molequel não disseste que pulava alegre aqui e acolá, beliscando
elle te maltrata? porque pedes esmola, grãos e insectos na ^ á sua elade As contiacções provocadas pelo medo
X^XXocXd™ 0° anseosaq;Xntis, nada otovava. lalvez tlvessem tolhido a fala ao pe-
queno.Apenas os soluços continuavam, cada
vez mais baixos, mais fracos, acompa-
no\u: costumava chegar, mansamen-te, meio entorpecido, com as ca-nellinhas luzidias á mostra, comouma avezinha triste e sem azas
doOutras oceasiões, quando a expulsão
se fazia mais violenta, lá se ia elle,assustado, correndo, meio manco, com
•Lv.iiuiii u.mi- . os dedos dos pés inchados de topadas.
que perdera a amplidão de um natural Mais longe, parava. Agachava^se,^apa
destino.—- Tenho fome. . . dê-me uma esmola...- E teu pae? não te dá o «pie comer?
.não. . . não. . . só sabe me bater...
Com os dedos sujos do pé, de cabeçabaixa, ciscava distrahidamente o chão.sem nada a f firmar na expressão dosolhos pequeninos e tristes. Resmun-., * i \ *.'» iB"•ava, com uma voz sombria, mas numa
nos anseios infantis, nada observava^' •' u Assim ganhou a cidade, batendo logo a
Antes de o expulsarem, porem, , a elle ;m ;£ ta.havia tomado distancia, numa detesa f .instinetiva. Parecia um cão vagabundo Nada lhe deram, e apenas a porta ioi-
e faminto, que tenta fugir, quando lhe fechada, bruscamente,tocado, mas que, á distancia, fica per- Outra, outra, tudo a mesma cousa, nnados pelo ruido que faziam as velhas
plexo, na expectativa muda de que a agora já acerescida daquellas mesmas tuclo Jesappareceu, len-lata de lixo caia novamente no aban- 0ffensas. Oue fazer? Também nada '
comera durante todo o dia, e a tarde tamente.se aproximava, morna, acinzentada, na Q pae> quasi cahindo. a gesticular,previsão de tempo ainda peor. Cansadoa mais não poder, após a jornada infru-ctifera e cheia de angustias, voltou a
.Mais loniíc. parava. aS..uiuw™, ..,„.- casa. Não o preoecupava tanto a cóleranhava uma pedra, e voltava os olhinhos. paterna e podia até orgulhar-se delia,
fixamente, para os outros. 0 sangue Uma vez que havia, por todos os modos, ¦fervia-lhe na face meuda e encardida, defendido aquelle que o esperava. Era nSo é? Disseste que eu sou bom e que
tal si se coasse pelos cabellos espetadiços, questão de, mais uma vez, tentar explicar ,, 4,.™ „~„ »m ? k nor
eriçando-OS mais ainda. ao pae o que lhe oceorna. E foi sob esta
Ameaçava apedrejar, com aquellas esperança que suas pernas puderam'.",tS , i i • mnv mcnt'ir-se tão doloridas estavam.att.tudes espantadas, sem comtudo ,ama,s
^^^ ^^ que enc0ntrou,«t,r*r
TSÜ ST- 1
9 'ez dom ou três pedidos, dando no mesmoQue lhe importavam as esmolas.' Por
resulta(Jo negaf.vo.
procurava-o, insistente, com o olhar
esbrazeante. com um vozeirão rouco
ensurdecedor.E tu? que fizeste? Como sempre.
desculpa que mal era ouvida:... Meu pae é doente. . .
Em taes momentos, por mais que se
esforçasse, a imaginação não lhe pas-sava d'ahi. Era justamente o que maisvalia, na angustiosa finalidade de suamissão.
Antes ou depois dc lhe darem a esmola,terminavam por exclamar:
Ora, vejam! acabará louco, tantoihc bate o pae!
Outros, avançando mais na influenciaambiente para com a formação do futuro,augmentavam:
Qual! será um vagabundo, comoo outro! Não sabem «pie o pae é umcachaceiro, que só vive bebendo?
O pequeno Joaquim, f magro comoum caniço, esfarrapado, ás vezes fingiachorar, um choro indeciso e contra-riado. Recebia a esmola, quando lhedavam, c após recebel-a, nada dizia.È os caridosos, tal se exigissem umasatisfação para a caridade feita, nãoraro insistiam:
Então? dizes «pie o teu pae te batemuito e não te dá o que comer ?
Mas elle apenas balbuciava qualquercousa a custo, qualquer cousa que não
podiam distinguir. Evitava todos osolhares e logo esquivava-se, rua alora,
parecendo refractario aos esbarros dos
que passavam. Ia esfregando os mo Iam-bos do punho da camisa sobre as dobrasdo narizinho arrebitado. Viam-n o des-
si mesmo, com trio ou com tome, prele- „riria não as receber. Tudo o que lhe davam De longe, Ia o esperava o pae. h,m-
confiados pois, não obstante a esmo....não se alegrava. Ao contrario, linhaa minguada physionomia reconcentradanuma angustia' incomprehensivel. I oroutro lado, não se cogitava si sollriaou não aquella alminha de passarinhohumano, implume nas suas vestes es-larrapadas. abandonado aos revezesde uma sorte miserável. Si ainda tivessemãe Ora, tinha de ser! Isto não vinha
ZÚZ^lÚt?.m™Zo^7^ tinha despender da exibição da des- briagado, por detrás da porta^aWa
assim. . .De qualquer
graça paterna,De qualquer manca. «...,., fosse Um pae, se quizessenão teria o-direito
mesmo talhado para um desses exemplos de bater num f«lho 1 Depos que mai au(nmmaneira, talvez
oriagauu, yvi «»»..«» í.„j„
do casebre, parecia um sapo, tostado,ascudo, com os olhos esbugalnados, a
iii-siiiii tiiiiiiKio i)iir;i um «ii->M.-M.»...| ,,«.- imu automaticamente, em sua direcçao.
que displicentemente costuma dar havi., em o filho contar aos ou ros que _ lomou_,he „ ver como é verdade! Em vez de responder-
natureza. Baseada em tantos factos apanhava, em casa. principalmente pi Jnho 0Jsudo entre as mãos grossas e ,heS| has de iazer o que te digo, e trazer
ainda peores. aquella gente não chegava ganhar esmolas nes.das comprimindo-o violentamente,
a prever mais negras conseqüências Ademais, isto não era Parlamente pes,aai. ^ cachaça.Entretanto, a cousa olhada honesta- n oue com elle acontecia. Apanhava, a perguntai, m g
di;mente no seu aspecto lógico não podia é verdade, uma vez ou out.a, mas nao
fornecer commentario algum que nao tanto. Concordava o pequeno que o
iosse na purificação do pequeno Joaquim. ouvissem Ias imar-sc, mas nao que ine
talassem mal do pae, como tala\am.Abandonada esta condição, corn^ que
direito lhe diziam aquellas cousas .
Não era elle próprio quem, ás vezes,ouvindo-as, se zangava com todos, a
ponto de perder as esmolas .
Acabará louco, tanto lhe bate o
—Trouxeste alguma cousa?
Joaquim poz-se a chorar. Em doridascontracções dos membros fugiu, surpre-
o que te derem! Anda!
E. dizendo assim, atirou para o lado
a ultima lata e a ultima caixa.
Num impeto, tomou o corpinho do
pae!O 11_uai: será um
um cachaceiro!.'atiabundo! o pae
Si ainda ficassem na loucura.. quemal podia existir? Quantas vezes toraella, ate mesmo paia os ricos, <• melhoresconderijo contra os arremessos dosmales humanamente irremediáveis . • ias.» mendiuo nunca se lembra de «pie temrazão, para enlouquecer O que menu-modava Joaquim era o que diziam cieseu pae. justamente que Iosse Uma vezou outra, acontecia encher-se «le extranhavivacidade. E, contrariando a especta-tiva «laquclles que falavam, exclamava:
Porque "se"
mettiam, se raramente lhe
davam alguma cousa. isto mesmo quenada servia ?
Um dia a cousa foi mais angustiada
para o pobre Joaquim. Ha muito nada
comia e o pae, por sua vez, embriagadomais que nunca, disse-lhe asperamente :
— Ouve, ó Joaquim Não tens trazido
nada e não faças o mesmo hoje. estas
ouvindo ?Elle «pie mal acabava de acordar de
uni somno exhaustivoe cheio de pesadelos,quasi nu. a tiritar de frio e de fome.
tentou explicar ao pae. Debalde. A
cachaça, que a principio turbara o amor
pVerno. havia terminado por ensunlecero viciado E, desta maneira, o pequenosó poude responder :
- Sim. papae . .Com os lábios rachados «le Irio e <<s
Anda! não fallas?
St a ira pa" deTm aperto filho, todo envolvido de pó e de teias de
mais violento. Oceultou-se a um canto, aranna.entre caixas e latas velhas, e seus soluços
anXen™ ná To^Sn^'^"Íí Pa.lido, com a boeca aberta os dentes
sons produzidos por seres extranhos de fora, os olhinhos arregalados e sem
invisíveis. Somente o pae, rústico brilho, elle nada respondeu, nem pelainsensível á sublimação mvstcriosa que resníracãse produzia, não se apercebia dos testemunhos occultos que, através do choro,vinham em favor do filho. Esbarrando«le um la«l«> e de outro, cuspindo de cólera,aproximou-se do canto onde elle se oc-
cultava. sem comtudo «> descobrir.
fala. nem pela respiração.
Como se acordasse naquellc momento.
o homem olhou-o, bem de perto, demo-
radamente. Retomando a compostura
nas attitudes, balançou a cabeça grisalha
< no espaço Contrahiu as profundas rugasAnda! sae dahi. seu moleque! Por- ° csi
sobrancelhas sobre, „ pcmnli*? do rosto, apertou as sobranceinas suu.c
que nao te «leram esmola „«,_.,„ lnirrímas. i os olhos e desferiu duas grossas lagrimasUma vozinha traça, separando s.vl- os oinos e
- c r, n-,llid-islaba por syllaba. como numa respiração sobre aquellas facezmhas sinas e pallldas.
bbbbbbbbssbbb^b^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbBBI fl B BBNl flflfll R - Bfl» '. l-J&M V» ¦ mflBHBIfliflflfliflflBBBBBBBBBBBBBBBBBBBPJBBBBBBBBBBBBBBBBBBs^ , .. B B BI BBF7 fl BB BsPJ^liffifâsl «fW?ÊM§ãm fl^wy^HBkiâ-i M SSBr^ JF <fll H ^s H H HH flflfl.. ^flflflflflflflflflflflflnjiBflK?^^-^fPflKfljHjP^^ ". . ,^n
1 — No domingo ultimo : o sr.Getulio Vargas, Presidente da Re-publica, em \isit.» a Bangú, on-de foram inaugurados importan-tes melhoran-entos.
'1 O cone-go Olvmpio de Mello, prefeito d<>Districto Federal, assistindo ámissa campal rezada por oceasiaoda visita presidencial õ --Opa-1 inque presidencial, em que sevê o chefe da Nação ao lado doprefeito do Districto Federal,4— A Praça e o Jardim da Fé,inaugurados pelo sr. Getulio \ ar-
gas. õ - 0 chefe da Nação ou-vindo a saudação do dr. \\ aldyrFranco, banguense. Ve-se o sr.Getulio Vargas ladeado pelo pre-feito, pelo dr. Ernani Cardoso,presidente da Câmara Municipal,c dr. Francisco Campos, secre-
t Balr BbBt JBf^^f \B bBhJbt l^^^l Lre^l lar^vk. yH^'sSI B bW^^^^IbmbÍLí* ^BF' ^.v1' IIIbbb,
b ^ li 'f' %a^» #1* aaV
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I KB IBP jfl ^BV BBBBBBt PPbBbBbBbBbPp*^^ ' I . e BI Bk. «MB, BB P?IRpI IBbM B I Bk^l am. l''"'wl I I Bw ^aw byBRj II I, BB K,:;P BA'''Iim11IB I BeV^ ||BBmBP^BJ BT e\ BB BbBpJ AB Bk BP BP Aw.:.B BBB.,f'u ;ju, ^BPBBBPBPB *Vl^B ¦^¦bÍBB bBbPB BB BB^^H BB
públicos, autoridades, escriptores c jor-nallstas europeus
Oneremos referi i a casa numero I
da rua Molitor. em Auteuil. onde Rio
Branco residiu quando como cônsul
geral viveu cm França.Naquella moradia da
Villa Molitor, no famososubúrbio de Paris em quehabitaram Molière. LaFontaine, os Goncourt,onde não falte ria ao es-
pirito dos homens publi-tos francezes memóriasillustres a reverenciar, l«>icollocada uma lapide o\u\vse reproduziu ¦> divisa deRio Branco, a divisa(U!e se Ir no ex-lthri.i <usua bibliotheca e que dizcomo o Barão não escpiecia nunca a sua pátria" l biiUie palriae memor
A casa tia ua 20 de Abril, nesta capital
onde nasceu Rio Branco.
Os representantes do Districtò Fe-
deral, que por duas vezes mostraramna Câmara se preoecupar com a casa
em que nasceu Rio Branco, não chega-ram, como se vê, a revelar excepcionaessubtilezas de civismo, desde que noestrangeiro, e com prioridade, a moradaem que o Barão tanto fez pelo engran-decimento do nome brasileiro tora assi-
gnalada á attenção e apreço das gerações.E também não se pode esquecer
que, até ha alguns annos, em S. Paulohavia quem apontasse aos visitantes da
grande metrópole a casa em que residiuRio Branco quando em 18()2 começoua freqüentar a Faculdade de Direito. . .
L«_5fl/
sr~Ío^tít
1 *'-<'i»ii --.-**
— — V-*-
-_W$ *, i m\-
\ divisa de Rio Branco, constante do"e\ liliris" da bibliotheca do Barão .¦ du
visão parcial da assistência. .\ ,^brand0 H S11U regência do concerto üe n
_^^_ <%***» miiiaaH bbbk. IbbbPJbbbbV * I
H A P II A A IL II € IEMaria Alice, a linda creaturinha que
se vê aqui em photographia, ao piano,
parece estar brincando. E' um engano.
Ella não finge que tem relações com o
instrumento maravilhoso do qual (lis-
nancias extranhas, explode em clamores
harmoniosos, na interpretação de Bach,
de Mozart, de Chopin.Sim, porque Maria Alice é aristocrata:
prefere os trechos de sabor clássico
l;
fl-
Jubileu de Mario Magalhae:Flagrante colhido na matriz de N. S. do Rosar
jornalístico de Mario Magalhães, director do "Correio
Celebrou a semana passada o seujubileu jornalístico o nosso confradeMario Magalhães, director do Correioda Noite.
Vinte e cinco annos — como se dizcorrentemente, acerca de períodos maisou menos longos — são uma vida. Eessa existência de cinco lustres, MarioMagalhães a tem oecupado com um laborcontinuo, probo e sempre brilhante. Co-meçou bem acertadamente, como mandaa Sabedoria dos Séculos, pelo principio.Fez a aprendizagem inicial como "phoca",
cheio de enthusiasmo e de illusões, so-nhando dar "furos" e levando natural-mente algumas "barrigas". Assim come-çou a lutar e a ter fé. Não lhe estariam
io, por oceasião da missa votiva do jubileu
da Noite". OfFiciou oexm." bispo d. Mamerle.
reservadas para o futuro algumas decep-ções? Qual o homem, até entre os maisvictoriosos, que deixou de as soffrer nasua carreira? O que, porém, importa écaminhar de cara levantada e, mais fácilou mais penosamente, avançar sempre.Mario Magalhães veio até hoje, cercadode affeições, conquistando um prestigiocada vez mais alto c agora, como funda-dor e director do Correio da Noite, dandoprova indubitavel das suas faculda-des de organizador e orientador dejornal.
La presse mène à louí à condition d ensortir. . . Mario Magalhães poderá chegara todos os triumphos, mas da imprensanão sahirá jamais.
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Marin Alice
seram que é uma orchestra condensada.Não finge, porque o piano é seu amigoou, por outra, cila ama o piano com um
enthusiasmo invulgar. O teclado, sob os
seus dedinhos delicados, vibra em reso-
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Os cirurgiões norte-americanos Fred II. Albee, da Universidade de Columbia, e Ralph Colp, do Ml. Sinai Hospital, visitaram, na semana passada, asede do Tourins Club do Brasil, juntamente com os seus collegas brasileiros drs. José Londres e Oswaldo Pinheiro Campos. Recebidos pelos srs.Berilo Neves, vice-presidente, Louis La Saigne, cel. José Maranhão e Edgard Chagas Dona, directores daquella entidade, os illustres hospedes foramsaudados em nome destes pelo nosso presado collaborador Berilo Neves, qne llies ileu as boas vindas. Falaram, agradecendo, os professores Albec e Colp.
Nota femininaSão Paulo, a cidade-dynamica que se
orienta para todas as glorias e conquis-tas, pelo trabalho da mão e do cérebro,fundou uma organização civica a"Bandeira" destinada a salvaguardaras instituições, a defender a lanuha, a
pugnai- contra os extremismos. O jor-nalismo carioca, na pessoa da sra. )eiin\Pimentel de Borba, a íllustre directoraile // alki/rias, Iara parte dessa cruzadamagnífica .
A brilhante collega que é paulistade nascimento — esteve agora em visitaá Paulicéa, e ahi. onde a sua insinuante
Na Embaixada de Portugalü banquete dado pelo embaixador de
Portugal e senhora Martinho Nobre deMello em honra da Sra. d. Darcy Var-gas, esposa do sr. Presidente da Repu-
gas, as seguintes pessoas: dr. Arthurde Souza Costa, ministro da Fazenda;dr. Gustavo Capanema, ministro daEducação, e senhora; embaixador dosEstados Unidos da America, sr. Gibson,e senhora; dr, Elmano Cardim, director
conde Dias Garcia, presidente ilo Dire-ctorio da Federação das AssociaçõesPortuguezas do Brasil; sr Georges Duca,sr. Luthero Vargas, senhoritas ManaCecília e Maria Luiza 1 leitor de Mello,<lr forec Ludolf, senhorita Belln Paes
ção perfeita de gentileza e gosto esmeradis-simos Nesta ultima, dir-se-ia que maisanula se apuraram a cortezia captlvanletio Emliaixador porttigucz e a graça desua digna esposa. As danças prolongaramse, em crescente enthusiasmo c alem*ia
•^CííMBBB^^^^^^ãBBBBBBflBa^i''*' -£;flflS^ifc33JS'í flflflW r SK' m '-'-'WÊmmmmmW^^'^'r^^^r^S^*^3^m% Hafl^FII Tâfl BB' BB ^B ^fl:-^'«í-'':.'<. ¦ Bbf ~tAi ¦ f í*«BhshRs1)Í .BMrS l-' * ¦ ;.m '-a^^^wK» ^Ag»T«|| , ¦;< naBBBBBBBBBBBBilÉl Bi Bi BI BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBLkjM&kXM m%mà&MÈámm\mmM il t r . :. M. ¦ '-fl WÊm&téBámWm H afl""*! B II flflmi^BBilKs&aB BBn^^J?flBa£HyBBflraBnL flfl I IE J-1 ¦J-'-'fmW-4'->' ' iflflfll afl T u^>* < i^W^^twTíbbbI m\ flllllr^ ^^^fl aBaT^^^aal bb* Bflfl bbbV JbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbVM'liWflw' I BBBBBaJ I ftMilil aBBBBl fll li li iBBBBMBpI i l Ài iililflflflflflflflMflflflflflflflflflflfli flfl 'BBFV Ji fl aBBBBBBBBBBBBB flfll^i^fl^^n |K^fl| lllll I H BB^^afa^jIS-^j^Bal bb""^^B H bbbbt '""" ,r ^aTar ~s ^aal Baf/^flal BF"^"fl ^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbpÍBB»ffSalBlnaBal&VaBBBBB¦Eam^flHM^PJR^^^lBBBBBflvt mmLW I i\ ¦ flW Íl T íT^bTÍHl l^^l Ilaf^MrW-^liiBT*' T^bbbI Ifl fl fl Ww Ia i flaw -^i. fl F'JT,;!¦?<¦ wT^ÊmY flo^^-^a»
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blica, assumiu, no ambiente mais fidalgo,uma feição brilhantíssima, em que arequintada díslincção se alliava a jnbilosa affabilidade
Tomaram parte n<> banquete, alemda senhora Getulio Vargas e de suas(ilhas, senhoritas Alzira e fand.vra \'ar-
do Jornal do Cominercio, e senhora; drLuiz Simões Lopes, official de gabineted.i Presidência da Republica, e senhora;dr Wladimir Bernardes, director daGazeta dr Noticias, e senhora; <lr. WalderSarmanho, secretario particular do srPresidente da Republica, e senhora;
Leme e sr Gastão de Avellar 1 ellesSeguiu-se unia recepção e baile durante
os quaes a senhora Getulio Vxirgas seviu cercada das figuras ilo corpo diplo-matico, dos mais íiltos representantes dasociedade carioca As lestas da Lmbai-xada de Portimal crearam já unia tradi-
I-, nota extremamente svmpnlliica. ameio dessa festa modelar entrou no salãoprincipal um grupo de moças tio Orpheãi'Portuguez. com pitt«»rescos e garrido-trajos a minhota, que se fez admirar n"scantos e danças mais encantadoramentecaracterísticos
figura de senhora da aristrocacia ban-deirante e o seu formoso talento de escn-ptora se viram incensados pela melhorsociedade e por toda a imprensa, recebeua sra. jenny Pimcntel de Borba o con-vite do secretario do governo do Estado,dr. Cassiano Ricardo, para fazer parteila "Bandeira ' .
A brilhante intellcctual será um valorde alta efficicncia dentro da nove! orga-nização paulista Não lhe faltarão for-ças para a missão, habituada como estaa escriptera de Mendiga de Amor a vidaa/ritnda dos trabalhadores c idealistas.
A sra. Jenny Pimentel de Borba derivarápara a "Bandeira" um pouco do seutalento, orientado hoje para a sua finarevista e para a realização de uma ideaque, sem ser original, talvez lhe vá devera realização: uma academia feminina cielcttras o Liceu/n Feminino Brasileiro.
Eis a novidade que divulgamos e que,ao circular a REVISTA, possivelmente estaráperto da realidade, ao verificar-se o jan-tar em que a directora deA Walkynasreunirá os mais festejados nomes lemini-nos. para o lançamento das bases do Le-naculo ila Mulher Immortal,
Jornaes de Outros Tempossentas
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afl! .^aBafll aflT^sP ¦¦'!) MmmW mW I Amm\ MM Amm\
Paraguassú, o brilhante pintor bahiano, rodeado de professores do Lyccu de Artes e Ofticios
guando da inauguração dn exposição dos seus esplendidos quadros, gue teem causado a melhor
.Ias impressões nos gue visitam n excellente mostra de .- rtc
Rotary-Club do Rio de Janeiro*^^^^TTranT~â«~m ti -t " ' •' ~" ""^Tlf^ imwr-ij^ÊmMsmÊmr^QtwiÊÊÊÊMÊMaaaMMWMMMflflflBJBflflfli?l^flBfllF%r^^ \ ÍV* *i:y-^.ftl!;ÚH^jfluJflufc.Bfc Kfl^Mffl
A primeira reunião do novo Conselho Director do Rolnry-Club, no Fockey Club.
de espécie alguma E entrou a escreverobras francamente licenciosas, como (ua-vilade e Rouslan «• Ludmilla, que fizeramverdadeiro escândalo. Foi então acon-selhado a ir "descansar" na sna propne-dado de Pskow
Foi ahi que elle travou conhecimentocom Byron. Abençoada solidão de queia sahir a sua obra prima . .
Subindo ao throno, Nicolau I chamouo poeta do seu exílio. Pouchkine tinha
escripto Os bohemios, Conde Rouline e ofamoso Bons Godounow.
Começara elle unia Historia de Pedroo Grande, quando unia aventura lhe poztermo a existência. Em certo dia de 187/e por causa da mulher a quem amava, teveuma altercação com um francez chamadoDantir Resultou 11111 duello. Pouch-kine, que já diversas vezes se batera aoflorete, recebeu naquelle uni ferimentoteriivcl, que lhe causou a morte.
Morte por amor, morte de poeta,
ÉL>
"%4UlaAi^ &&^ti^g
IULHO
25as senhoras Castro Nunes,Maria de Lourdes CarvalhoCoutinho ; a senhorita Alicede Francisco Souto ; o mi-nistro Godofredo Cunha ; os
drs. Ruy Pereira Gomes, Luiz Bahia eLuiz Gomes; o illustre escriptor AlbertoRangel; a senhora Adelaide ChagasMeirclles, filha do dr. Randolpho Chagas.
as sras. Guiomar de Figue:-redo Ramos, Rosita de BarrosGarnier, Isaura Vernieri Lo-pes, Therezita Porto da Sil-veira, Henriovie Mang;a; :)
Amaro da S:lva Machado ;
tóc&^W^2 C04
ÃJÜHÕ
26-HJMlNCO |
Pelo Cap Arcona chegou, em dia dasemana passada, ao Rio de Janeiro oprimeiro embaixador da Allemanha noBrasil.
0 governo aliemão só ha pouco tempoelevou á categoria àz embaixada a suarepresentação diplomática no nosso paiz,tendo sido indicado para embaixadoro sr. Arthur Schmidt Elskop, que aquiservia como ministro plenipotenciario.
S. ex. foi chamado a Berlim, tendo
semana passada, um almoço em home-nagem ao governador do Estado deMinas Geraes, sr. Benedicto Valladares, eao sr. Fernand Maurette, director doBureau Internacional do Trabalho emGenebra, que se encontra actualmenteentre nós.
No almoço tomaram parte, além doshomenageados, o ministro da Tcheco-slovaquia sr. Josef Svagrowsky; a viuvado ministro da Suissa em Varsovia sra.Cecile de Segesser Brunegg; o ex-ministrodo Supremo Tribunal, Pedro AffonsoMibicli; senhora Fernand Maurette; o
coronea senhorita Beatriz Sylvio Romero.
as sras. Sylvia Orlandini eM\mm Loloy da Rocha; as senhoritasjr g Alice Silva Arauio, Valentina
Gouvêa, Luiza Cardoso Fon-tes, Maria de Lourdes riivar
de Carvalho, Ambrosina Cordeiro Mat-tos; o dr. Pio Borges, o dr. HerbertMoses, presidente da Associação Brasi-leira de Imprensa.
IULHO |
28!¦<•<¦'"" i
as sras. LuizaCampos. AnuaJoão Mello csenhoritas Mana
Ferreira dePríncipe eSouza ; as
Lucilia Uai-lier, Alice Pinto Guedes. Sarah
Grev, Rosita Dias de Barros. Ida dosSantos Pereira, Carmen Basilio Luz eCorina Fraga; o deputado Magalhãesde Almeida; o dr. Alfredo Polzin; ocommerciante Octavio Fernandes Pa-lheiros; os srs. Hufro Carneiro, ex-gover-nador do Acre, e Renato Carneiro.
IULHo as sras. íulia de Abreu Ma-M^gfx chado, Olga Pereira e Guio-
2^1 m;u' c'c Figueiredo Ramos ;^m%u as senhoritas Maria Dolores"""
Cândido de Oliveira, DivaMendes Tavares, Odette Silva, Therc-zinha Agobar e Maria Antonieta deBrito; o esplendido artista Alberto Lima,nosso querido companheiro de trabalho;o capitão Francisco Ramos, da nossaMarinha Mercante; o embaixador LucilioBueno.—iüüü ! as senhoras Cruz Gomes e-tm-gy I Cléa Pereira da Silva ; asXIb, senhoritas Noemia Hermmia^^ Stockler, Fmilia Lima e Silva
c Joselia Ulapp;Maria Tourinho, AntônioRaul Delgado Motta; oJosé da Silva
os drs. JoséO' Reilly, esr. Octavio
IULHO
31Belfort de
Ruas e Ri-as senho-
as sras. ZinhaOliveira, Zildabeiro Junqueira,ritas Helena Schimidt, OdettePedro ile Oliveira, Mana do
Santos. Carmen Esteves deLaura Ângelo Agostini; oCarmo
Carvalho, ........ ...._.-coronel Bento Nunes Machado ; o es-criptor Fábio Luz; o sr. Manoel Torres.
'Tioivocfaj- a senhorita Maria dei Pilar Belfort
e o sr. Danillo Cruz.
sonalidades de relevo da diplomacia eda sociedade carioca. :.¦¦.•
A' noite, no Lucée Français, o LomiteFrançais do Rio de Janeiro sob o patro-cinio do embaixador Louis Herm.te. oile-receu um baile á colônia franceza do Kio.
Th/cdica,
fl^flj fl-''¦' *rflw 9 n p*! Pr '^$bfl BT W M MmmMMmmMmTÊ W: V'*I9 '
Wa jfl Bifl flW'*'. füfll flBK^BHflV W '''*mmm u\W^-¦ ~ ^''-'TiWTfl
tos e o sr. Ary Alves da Silva;a senhorita Cinira Mafra e O L°
tenente Ayrton Teixeira Ribeiro;
a senhorita Lelia Tinoco e o sr.Luiz Severiano Ribeiro Júnior;
a senhorita Lconcy Léa Correia eo sr. Murillo Leal;
a senhorita Léa Pereira cia Silvae o sr Norberto Luiz Castellões;
a senhorita Elza Regis Bittencourte o sr Oswaldo Joppert vou bydow;
a senhorita Maria Thereza Menezese o sr Júlio Cc/.ar Mainenti Jumor;
a senhorita Nabva Abdonor e o srTancredo Augusto Passos;
a senhorita Regina Maria de Maga-lhàes e o dr Olimpio Cezar Vieira
Elza Marques.Joven talento pujante, aureolado de
mérito. .O seu concerto para a Associação Bra-
sileira de Musica revelou ao publico umavirluose completa.
Elza Marques possue todos os cara-cteristicos de uma verdadeira artista.Requintado temperamento, technica im-
peccavel alem de uma profunda indivi-dualidade na execução, fizeram com ouea joven artista interpretasse á maravilhao seu programma.
O valor incontestável dessa esplendidapianista encontrou um pouco de diffi-culdade para se fazer comprehender pelaplatéa, afeita a programmas mais access:-veis. principalmente por ser Elza Marquesquasi uma estreante. Mas, mesmo assim,das alturas elevadas de um puro classi-cismo, ella soube communicar a sua arte,enthusiasmando, emocionando.
O publico não lhe poupou applausos.
Realizou-se dia 18 próximo píissado.no Theatro Casino de Copacabana, ointeressante concerto de cantora Anto-nictta Fleury de Barros e do pianistaWaldemar Navarro.
Possuindo um bello timbre de voz,Antonietta Fleury de Barros não se dis-tin<rue sé) por essa qualidade mas pelosseus esplendidos dotes artisticos e suamagnífica escola de canto.
O programma executado constou deobras de apreciados autores e logrou êxitobrilhante.
O recital de Margarida Lopes de Al-meida. realizado terça-feira passada noMunicipal, constituiu uma nota de relevoda nossa temporada artística.
Artista estupenda, dotada de profundasensibilidade c vibrante enthusiasmo,Margarida Lopes de Almeida diz coma alma as suas poesias.
O Municipal esteve repleto e a artistafoi brilhantemente applaudida.
%JàáO sr Stellio de Lima Penante e sua
senhora d. Davina de Lima Penanteparticipam o nascimento de sua primo-genita, a encantadora Maria Cecília.
O com mandante João Joaquim deMoura e sua senhora d. Maria Lygiade Almeida Moura têm o lar enriquecidocom o nascimento de uma robusta garotaque se chamará Regina Maria.
CabhefSabbado, 18
~ t\\ .. Krilhftnte eollcga da imprensa paulistana.Senhorita Violeta de Alcântara Carreira, nossa gentil e bnlhante 6
senador Costa Rego; o deputado dr.
Daniel de Carvalho e senhora; o director
do departamento de Trabalho, dr. Affonso
Bandeira de Mello, e senhora; sra.
voltado agora investido das credenciaesde embaixador. ... .
O seu desembarque fo. concorr.d.ss.motendo o sr. Schmidt Elskop sido acom-
panhado em carro de Estado pelo mtro-
duetor diplomático.dm
() ministro da Hungria e senhora
Haydin offereceram a semana passada,nos salões do Copacabana Palace, um
chá elegante, á sociedade do K.o¦\s figuras de maior destaque dos nossos
meios social e diplomático estiveram
presentes a essa reunião, notando-se entre
outras as senhoras Getulio Vargas e
Macedo Soares . .A embaixatriz Havdm to. infatigavel
l^.ira os seus convidados.
O ministro da Polônia, dr Grabowsky,ffereceu no palacete da sua legaçao, a
Dentre as mostras cie arte que vieramaquecer o nosso fugitivo inverno, comoum bouquel de fogo de artificio, a expo-sição do casal de artistas — HedwigWoermann e Johann Jaenichen — con-seguio despertar surpresa. Surpresa sym-
pathica equivalente ao triumpho.Habituados ás manifestações vulgares
que, á margem da pintura e da esculpturade nosso tempo, testemunham uma certafidelidade ás fórmulas consideradas di-luidas e caducas, a graça e a força origi-naes, que ligadas se apresentam nas obrasde Hedwig Woermann, surprehendem,dominam. 0 analvsta lobriga como queum organismo vivo vibrando, em cadaum de seus elementos componentes, da-
quella projecção imaginativa — o lyris-mo do artista realisado na fôrma.
Hedwig Woermann, encantadora si-lhueta de mulher, a quem os distinetivosordinários á burguezia confortável nãoconseguem prejudicar a exteriorisaçãode uma subtil, cordial e generosa almade artista, depara-se-nos acolhedora ánossa curiosidade critica.
A artista falia pouco; diz, porém, cou-sas seguras, em palavras repassadas dedoce gravidade. Deixa-nos no espiritouma dilatada, uma suavíssima esteirade sensações. Mas que ausência de effeitosem provocal-as, que serenidade, que aus-teridade, que suprema distineção!
Discípula de Bourdelle, abandona debom grado o severo desbastador, pelomanejo rutilante do pincel. As suas mas-
caras polychromicas, singularmente ca-racteristicas, penetrantes de intuiçãodas personalidades retratadas, são esque-cidas pela sedução da tela.
Eil-a. impressionada pelas gravurascoloridas em que os japonezes attingiram"o sublime da belleza e do luxo"os Nishiki-yê, pintura em brocado ouseda — enveredando com bravura poresse gênero de pintura feito de massasfortemente trabalhadas, ora com empas-tamentos de pincel, ora em tenuidades deblaireau, inscriptas em contorno anguloso,em rythmo decorativo, em harmoniade tens.
A racionalidade robusta de seus painéisdecorativos firmam o fervor de um tempe-ranicnto que desperta da embriaguez danatureza c lucidamente começa a con-templar as cousas sob um aspecto syn-thetico. isto uma espécie de éter-nidade da fôrma. Nos trabalhos intitu-lados "Maja", "Lil.v". "Sirnone". "Criol-
Ia", usando de um processo laboriosode tempera a ovo sobre seda. sua preoc-
"Mulher italiana".(Quadro de ileilwig Woermann).
cupação decorativa da synthese da formaé evidente. Dos fundos claros, em nuan-ças amarello-palha ou alaranjado, sobcuja uniformidade a seda deixa trans-parecer pulverisações de mica brilhante,destacam-se as figuras sem sombras,num desenho e modelado seguro, em colo-rações audaciosamente harmonisadasPor vezes, são fundos bizarros, com appa-rencias de metal oxydado, em tons gris,onde correm ondulações de um vago vio-leta ou marrou, desenvolvendo uma poly-chromia sumptuosa. "Fundo do mar","A
guerra" e "Tapete de alegria . cujoscontornos cstylisados se destacam dostundos negro, azul metálico ou ouro velhode fuhusa, por uma bavure de prata, ele-vam-se ao domínio da creação harmonio-sa . Talvez abusivamente eivadas do pro-cesso do chie dateher, essas composiçõespertencem inteiramente, por certo. ,iuma esthetica toda aristocrática
Hedwig Woermann porém, como vimosem seus álbuns, alha-se também a umaescola severa da representação de scenas
intimas da vida vulgar, na realidade das
poses, das altitudes, dos movimentosemfim, dando o espectaculo por assimdizer pholographico da existência inte-rior. Ante os trabalhos "Concierges ."Vagabundo", "Marinheiro", vêm-nosá mente as palavras An grande pintortento, seu compatriota, Alberto Durer:"quanto mais tua obra se conforma, emseu aspecto, á vida, tanto melhor seráE' que a pintora, então, entrega-se a li-xação dos traços humanos com uma exa-ctidão imperiosa, cada vez mais intima,individual, decantada de qualquer ad-juvante arbitrário e futil da decoraçãoTrabalhos de pasta generosa, de ei leitospoderosamente contrastados de luz esombra, de desenho accentuado, dir-se-iamdocumentos de apparencia de uma ge-ração, de toda uma raça. E' de uma artedemocrática, essencialmente social.
Johann Jaenichen é um esculptoranimalista discretissimo. Apresenta-nosapenas duas estatuetas eqüestres embronze. "Manuel Andrade", bem obser-vado em seu conjunto, dá-nos a justaimagem de todos os movimentos do ho-mem e do animal, equilibrando-se súbitono enthusiasmo da carreira.
Em "Granadeiro" é a pose de umcavallo de parada — cavallo e cavalleiroinscrevendo-se numa linha de sóbriaelegância, saborosamente impressiva.
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Realizou-se com imponen-cia a Concentração Maria-na, na data da Constituição.Formado o grande prestitodeante da matriz de Sant'-Anua, desfilou até o largode S. Francisco de Paula,onde teve logar a assem-bléa geral da Concentração.Ao alto, um aspecto co-lhido deante da Escola Po-lytechnica ; ao centro, odesfile no largo de SãoFrancisco ; em baixo, doisaspectos apanhados na es-cada ria da Escola Poly-technica, vendo-se no daesquerda S. Em. o cardeald. Sebastião Leme, quetem de um lado o bispod. Benedicto e de outro obispo d. José, de Nicthe-roy, e o conego Olympiode Mello, prefeito interino
Carolina Cardoso de Menezes canta na P- R- G- ¦»•E* um nome que se impõe e que merece sempre todos os
elogios, como "estrella" de 1." grandeza.
Nice de Araújo Jorge, da P- R. F. 4. 6 por demais conhe-
Sda no nosso meio artístico: e uma cias vozes mais perfeita.e mais lindas do Brasil.
Alice Portelln continua brilhando semp-e para «IcHcia dos
seus ians, no "casl" selecto do Radio Club.
INSISTIR... INSISTIR...
hotéis de chronistas têm curso rápido:vêm, passam entre a multidão, perdem-se. desapparecem no torvelinho de outrasnotas. A's vezes, aqui e alli. ficam brevessignaes da passagem: um commentano.um conceito, uma suggestão . Nada mais.
Foi esse o caso de uma das nossas pobreschronicas sobre a literatura no Radio :biographias rápidas dos nossos grandeshomens, trechos literários, resenhas, umainteressante anthologia lançada pelomicrophone.
Isso certamente iria agradar algumasdezenas de ouvintes, mesmo porque noBrasil já se lê alguma cousa além dosnoticiários e dos livros policiaes. Sãoos próprios editores que o afíirmam; e,
pelo menos os editores (antigas victimasdo nosso analphabetismo), são creaturasinsuspeitas.
Ora, a nossa chroniqueta repercutiupor ahi afora. Outros chronistas escre-veram sobre o assumpto; alguém numdos nossos studios achou que a idéaera. . . aproveitável (é uma mentalidadecomplicada a dos directores de studios)e, por fim, recebemos duas ou trez cartascheias de applausos.
Uma dessas cartas, a ultima, veio de
São Paulo e, alem do applauso, pediaque a REVISTA DA SEMANA insistisse noassumpto; que
"como nobre veteranadas revistas, sempre campeã dos altosideaes" — proseguisse até vencer.
Ahi, pois, fica satisfeito o desejo doexcellente amigo da REVISTA.
Proseguiremos, insistiremos, repisare-mos nessa causa sympathica. Quantoá victoria da mesma, infelizmente inde-
pende da nossa bôa vontade, que e im-mensa .
A. P.
Por dentro e por fora d isEstações
ARTISTAS PORTUGUEZAS
Adelina Abranches e Ercilia Costa.
5.andes nomes do theatro de Portugal,
que todos nós bem conhecemos, loramagora mesmo contratadas para umatemporada de radio-theatro na nossaP. R. G — 3.
As illustres artistas deverão chegar aoRio no dia 30 do corrente, e a Tupg
prepara-lhes magnífica recepção.
nistas de radio têm feito gvmnasticasdesesperadas para conhecer de perto alocutora tio programma .
A nova "tia" da P. R. E —5 é in-visível; nem um retrato ao menos...
TÂNIA MAR A
0 Radio Club resolveu firmar contratocom Tânia Mura, que por esses dias in-
gressará no seu casl.
Eis ahi uma bôa noticia para os innu-meros admiradores de Tânia.
A HORA DOS BAIRROS
A Tupy teve uma idéa de primeiraordem instituindo a "Hora dos Bairros".
Em Nilopolís, Campo Grande e Bangu
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MERCEDES CARNE'
Uma das "estrellas" mais esplençlentesdo poderoso
"Radio El Mundo . de
Buenos Aires, é Mercedes Carne.Pois bem, damos aos nossos leitores
lima bôa noticia: Mercedes deixou a sua
estação e virá para o João Caetano exhiuira voz deliciosa para o publico carioca:Alem disso, traz uma orchestra typicaargentina de primeira ordem, dirigida
pelo maestro Hector Pats.
¦ - '"""—'
renovação do seu casl. Felizmente paraos radio-uivintes!
Silvinha Mello, apezar de andar agora
preoecupada com o cinema nacional,
gravou dois discos ^bons: "Canção das
Águas" e "Tropical"
Reappareceram os "Quatro Diabos".Mas, francamente, parece que perderamde vez "a forma". Estão soberanamentecacetes!
Depois tios últimos dissabores do palco,Margarida Max está com idéas de voltar
para o Radio.
Consta que será apresentado na Ca-mara dos Deputados um projecto sobreo barateamento do Radio. Acreditemou não, ahi fica O consolo do boato...
Na Cruzeiro do Sul continua o homemdas elegâncias masculinas. Mais um tiosdetestáveis caprichos do maestro Grão.
a
AS COPIASletra foi a
is dizem que foi á cal
I,,..'. Gouveia é um nome indispensável hoie
n„s prosramnias Je musicas portugaezasPianista e r»m!x,iit,.r de primeira linha,
firmou se logo com segurança no nosso"hri>atlcn«ting
César Ladeira foi a Buenos-Aires.Uns dizem que foi á cata de novos ele-mentos para d cast da Maynnk; outros,
que a convite de uma grau e transmis-sora, liara experiência...
Mas na P. R. A.—9 ha um locutor
que imita o César! Imitação, copia, ma-
caqueaçcão! E' triste, porém e vetdade.
PELA CAJUTI
No domingo passado a Cajuli pro-poretonou aos seus radio-ouvintes umahora deliciosa t ransmittindo o Desfileda Saudade . .
Merece sinceros applausos <> magnilico
programma da querida estação
MORA FEMININA
A "Transmissora" incluiu nos seus
programmas a Hora Feminina, dedicadaá mulher brasileira
Até ahi nada de original Mas os enro-
Ksr.e taxi tem radio ?Tem, sim senhor. Pôde tumiil-n,Obrigado. Mas tomarei outro.
., P R. G.— 3 soube conquistar umnumero incalculável de radio-ou vintes.E, não ha duvida, os programmas sãoatt rahentes
NA CRUZEIRO DO SUL
Cordelia Ferreira, que começou suacarreira no Radio com shelchcs, ao ladode Barbosa Júnior, está agora na 1R D.— 2, onde se cxhibc sempre comd mesmo êxito
PROGRAMMA VERDE
\ Cajuti inaugurando o seu Programma]'crde áuementou o numero dos que aescutam com prazer Dilo Guardiã, aonrsanisnl-o, procedeu com um ciVenolouvável contractando ve-d.ideiro^ ar-listas para o ra-l da (juerida estaçãoe só por isso merece todos os elogios
ULTRA-CURTAS
Fernando Alvarez. conhecido cantorde tangos, deixou a P R A (» e
pretende voltar para Buenos-Aires
\ Guanabara continua na faina tia
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()-lant'o l-'«.!iti;t \..t • iin!jt! lia lli.ra ••
IW«il no dia 2S d.->u nu/. Ki- uuin l.«'i i,,,,ti, i pura •¦¦ <|tie p i-,-im •• mntorewvllente, ijue tanto tem el-vad,. a <u. arte
.•ncantadoia.
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/fl, honra, dever, consciência,trabalho, emjim todas as vir-tudes dos povos Jorles e dos
entes sadios. Sem ellas, o
prazer substitue ajelicidade,o capricho o amor verdadeiro,
immediato o durável, a
matéria o espirito..
A MYOSOTIS
Nella está toda a minha
esperança porque é a florda recordação, faz acalmaro soffrimento, somente o
esquecimento a faz morrer.Tenha pois pena delia,senhora, ella repete-lhe bai-xinho, como um éco da
minha alma, estas palavras:"Não se esqueça de mim .
Não te esqueças de mim,tu que penetraste na mi-nha vida nos dias som-brios... dolorosos, para pôrum raio de alegria e dedoce claridade, que liber-taste minha alma dosdominantes soffrimentos!Lembra-te de \ mim, tu
Modelo para a tarde, de crepe da China preto com bouquetsde flores de tons vivos.
se insumem contra ellas. Sem Jaz o encanto e a belleza da
ellas desmorona-se tudo que vida: religião, pátria, jami-
CIRURGIA PLÁSTICASeios cahidos, Rugas
DEFEITOS c~
NARtt ORELHAS, LÁBIOS,
DR. A. PRUDENTE
Vestido para a noite, de organza branca, guarne•ciclo com plissado.
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^EaJB B^fc^^^aBar 'SaBarls* '-Bfl
TaUlcUr de tafetá de tfantasia, fundo preto [com flores dediversos tons.
ração dos jovens este amorpor tudo que diz respeito áfamília e á pátria, que é anossa grande família.
As tradições, quer sociaesou familiares, são coisas
que não podem ser postasde lado num simples saca-dir de hombros : são ellas
que plasmaram as geraçõespassadas; aquelles que nãolhes dão o devido valor nãolêm compre/tensão ou entãoo seu julgamento está per-vertido ou dominado pelas
Para o figado. Para asindisposições do estornar'-só 'SALDE FRUCTA' ENOrefresca e revigora o organismo
i
v-'í:
¦¦¦m
que não soubeste compre-hender tudo — que estecoração te tinha dado!. . .Outros podem te sorrir. . .o meu coração tudo per-doou. . . Feliz se a tuafelicidade nasceu da suacinza!
PENSAMENTO
Somente a acção revelaa natureza de nossa intel-ligencia e o valor de nossocaracter.
I lllill _z '_I__ll^^fl—_tS_Lfl____n_BIBPm' 'maet I ¦¦9mmmm^— < ^-o^11111 f0LÂIflflj li J . - v-
ti rn I í¦fl I I Iflfl fl /fl wLU
Hsfl VL/flifll iflflin --wiI Blil UL.——J
SATISFAZFORTIFICA
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yí*!A RIO s
SEMPRE IMITADANUNCA IGUALADA
1 — Vestido de crepe marocain de ían-tasia no tom marron: na golla e nospunhos uma guarnição formando xa-drezes, com soutache de seda marronescuro. 2 — Vestido de tecido de Iacom listas em relevo verde acinzenta-do; a guarnição è feita com o própriotecido, empregado em diversos senti-das. Golla de crepe branco e cintode pcllica envernizada, verde vivo.
farinaceos e legumes paraos de mais idade.
MENU DE ALMOÇO
CAMARÕES AU GRATIN
ARROZ COM COUVE
LC M 1ARDA
PUDIM DE FÍGADODE VITELIA
SALADA DE ALFACE
FRANGO DE PANELLANHOQUIS COM QUEIJO
TORTA DE AMEIXAS PRETASBROAS DE FUBÁCOM POLVILHO
CAMARÕES AU GRATIN
Põe-se para cozinhar os
camarões, na agua fer-vendo, com um bouauetde cheiros, uma folha de
louro e sal. Depois de frios
são descascados e tiradasas cabeças. Estas depoisde tirados os olhos são so-
cadas, desfeitas em seguidanum pouco de agua quente,e em seguida passada na
peneira a massa.
Junta-se a essa massa
um copo de leite, uma
colher de manteiga e a
maisena necessária paraengrossar o molho; juntam-se os camarões e pedaçosde palmitos cozidos. Des-
peja-se dentro de uma
travessa que vá ao forno,
cobre-se com uma camada
de queijo ralado ou de
farinha de rosca. Vae ao
forno para tostar.
PUDIM DE FÍGADODE VITELLA
Passa-se na machina de
picar um fígado de vitella
(meio kilo), junta-se á
massa 150 grs. de miolo
usSSfá-'
á|í REFRESCO MATUTINO M^nÉ ,fia
para ;-^? ÇJJ0WÚ
Confortante. Estimulante. Sacia asede. Produz uma bebida deliciosa,effervescente, muito própria
climas quentespara
The British Drug Houses. Ltil
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____kl^^ imTA^ _1l_J rWá_-lfl_IÍfltfafff^ atV^-l I
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«G€L/\ DE CK€CHCTMaterial necessário : 4 Novellos de Linha Crochet - Merccr.
'CORRENTE" N.° 20 — F. 624(côr de rosa)-marca
2.a Carr:
Carr:
5> Carr:6.* Carr:7.» Carr:8.» Carr:
9.» Carr:
10.» Carr:11.» Carr:12° Ca r:13.» Carr:14." Carr:
15.» Carr:
16.» Carr:17.» Carr:18.» Carr19.» Carr
1 Agulha de Crochet "Milward" N.° 2
Tensão: 8 pc para 2,5 cms-
A gola e feita com linha dupla.Começar com 122 tr, voltar. 1 pc no 3.° tr da agulha,1 pc em cada tr, 2 tr, voltar.
1 pc no 2o pc, 1 pc cm cada pc augmentando 24 veses
(para augmentar farer 2 pc cm 1 pc). 4 tr, voltar.x nular 1 pc, I pc no seguinte pc, 1 tr, repetir de x ate
O fim da carreira, 1 tr. voltar. ,v l pc no esp. 1 pc na ponta do pcl, repetir ile x ate Of m da carreira, 2 tr, voltar.Kgual á 2.» carreira augmentando 20 vetes somente.Egual á 3.» carreira.Egual á 4.» carreira.Kgual á 2.» carreira,
tr, voltar.x Pular 1 pc, 1 pediaté o fim da carreira,Kgual á 4.» carreira.Kgual á 8.» carreira.Kgual á 9.» carreira.Kgual á 4.» carreira.Kgual á 2.» carreira.
tr, voltar. . .x pular 1 pc, 1 pc trl no seguinte pc, 1 tr, repetir «te x
nté •> fim da carreira, 1 tr, voltar.Kgual á 4» carreira.Kgual A 11.» carreira.
. Kgual á 15.» carreira: Kgual á 4.» carreira.
augmentando 10 veies somente,
no seguinte pc, 1 ti, repetir de >1 tr. voltar.
augmentando 10 vexes somente.
I cu.-ii .i -• " iiinui», Cortar a linha.Emendar a linha na ponta «L. decote no lado direito e
faser pc toda a volta omittindo a ponta do decote.
ABREVIATURAS Tr trança .Pc ponto ilePcl ponto dePedi ponto dePc trl. . . . ponto deE*p espaço.
crochet. ,crochet com 1 laçad*.crochet com 2 laçadas,crochet com 3 laçadas.
Material necessário em linha pérola marva "ANCORA" N° 5
7 novellos de F. 502 (rosa).
¦'¦'r:;'-jà ifi
23 de Julho de 1936
mia^-xy 'wv-*''»' .-.^.,_ ffi,i,n ir.-..i....u.i,n-irr—•—i nai ¦¦—¦-
fll I tV aJBBflr^^^^lv^^iF¦flflflfl' flfl ¦¦¦ • ' '-:.' ¦" Mi'<::fflfl BJ Bar A' ''''^ ¦¦¦''4L^Í0^^!S<^^Ê/
fl:-'fl BÍbV'°''J B''.'>-<Ibi fl-^Smfl] Hr^fll Hafla* ai i iV-''JHHF^fl
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1 — Vestido de tecido diagonal marron: o cinto de camurça
beige claro com botões marron. 2 — Vestido de crepe de ían-
tasia: a frente e as raanguinbns guaraecidas com pinccs. Golla
e cinto de fustno branco, amarrando-se por meio de um
cordão de seda no tom dos desenhos do tecido.
de pão da véspera amolle-cido no leite, passando-seem seguida a mistura poruma peneira. Depois junta-se 150 grs. de toucinhofresco derretido, 3 clarasmuito bem batidas e tem-
pera-se com sal.Despeja-se a massa den-
tro duma fôrma untada
com manteiga e espeta-sedentro tiras de bacon. Vae
cozinhar em banho-mariano forno. Serve-se frio.
FRANGO DE PANELLA
Depois de bem limpo o
frango é cortado aos peda-
ços e posto para refogar na
manteiga; assim que alou-
rar, retira-se os pedaços defrango e reíoga-se rodelasde cebola, meio dente dealho esmagado, alguns to-mates sem as sementes,
juntando-se em seguida os
pedaços do frango e depoisum copo de vinho branco.
Quando o vinho diminuir
junta-se um pouco de caldoou de água quente, junta-se também algumas azei-tonas. Arrumam-se os pe-daços do frango no meioda travessa, côa-se o mô-lho e junta-se a elle um
punhado de passas sem assementes; dá-se uma fer-vura e despeja-se sobre ofrango.
NHOQUIS COMQUEIJO
Põe-se para cozinhar semas cascas meio kilo debatatas, deixa-se escorrerbem a água, collocando asbatatas num coador, emseguida são passadas noespremedor. Junta-se ámassa de batatas duas
gemmas e uma clara, 1colherinha de manteigae a farinha de trigo neces-saria para que a massafique em bôa consistência;enrola-se em bolas e vae se
pondo dentro de uma pa-nella com água a ferver.Assim que forem subindo
para a tona da água, vaese retirando com uma escu-madeira e collocando sobreuma peneira. Depois passa-se para uma travessa quevá ao forno, rega-se porcima com queijo ralado evae um instante no forno
para tostar.
TORTA DE AMEIXASPRETAS
g Faz-se uma massa com
250 grs. de farinha de trigo,
NÃO PENSE EM PINTARaaaa asa áflfl Va I fl affl _^^k- :^ãflT*"' ..iiMaM^ãalL/Vv
Bilf/ilPflB^^ nafr/(ri% '^'•"•~mL^b! BflBaW
âasa, / I "^ ' aflBBflH?
Os cabellos pintados com
tinturas communs, se distin-
guem a um simples golpede vista. Os cabellos reju-
venescidos com CARMELA,nunca. Ninguém, nem mesmo
os mais íntimos, os reconhe-
cera. Os cabellos brancosvão recuperando a sua cor
pouco a pouco, sem perdero brilho, o ondulado nem a
consistência. CARMELAnão da resultados instan-
taneos porque não é tintura.Porisso também não suja as
mãos nem as roupas. Usa-secommodamente, como loção
que é, ao pentear-se.CARMELA, a maravilha do
século, está sendo usada ha
mais de 20 annos pelaselegantes do mundo inteiro.
Use-a e ficará encantada !
PROSPECTOS GRÁTIS0 eo Araújo Freitas & Cia , Rio
éARMELAmeia chicara de água morna,1 ovo, 2 colhéres de man-teiga, um pouco de sal euma colher de assucar.Amassa-se até formar umamassa lisa e macia. Forma-
se uma bola com a massae guarda-se dentro dum
panno humedecido e pol-vilhado com farinha de
trigo. No fim de umahora abre-se a massa com
o rolo, forra-se com ellaum prato que vá ao fornoe guarda-se um pouco damassa para com ella formaras tiras para enfeitar a tortadepois de recheiada. A
TORNE-A FELIZE ROBUSTA
TERRA CEARENjíE
As Pastilhas McCoy de Óleo de Figadode Bacalhau — sem cheiro nem
sabor — lhe darão a saúde.
I* •¦
As creanças anêmicas, min-guadas, emmagrecidas e, sobre-tudo, as rachiticas têm neces-sidade de Óleo de Figado deBacalhau, afim de auxiliar abôa formação de sua denttçãoe de seus ossos, porque esteóleo é o mais poderoso recon-stituinte que existe. Mas seu
gosto é horrível, provocandoFreqüentemente distúrbios cs-tomacaes. Eis a razão porqueos médicos modernos recom-mendam, hoje em dia, asPastilhas McCov de Olco deFigado de Bacalhau As cre-ancas tomam-nas com prazer,porque s5o cobertas de assucare agradáveis, tanto no inver-no como no verão. Um rapazganhou 3 kilos em 7 semanasc está, actualmente. são e feliz.Outros milhares de creançastêm - se restabelecido rápida-mente. Compre uma caixa dePastilhas McCoy, cm qualquer
pharmacia. Si seu filho naoaupmentar de 2 a 3 kilos.
„em dielasysem doenças,sem transtornosde espécie alquma, poderá reeducarseu intestino prequiçoso,
tomando DrâÇââS
O MAIS MODERNO, MAIS ECONÔMICO,SUAVE AGRADÁVEL E EFF1CAT REGULADOR
DA PRISÃO DE VENTRE%tao crta/íctócéo ndç cauóa erre-tuçõeA, lúryia cíeAisiécocica ere-freòcez o tyryraniA/7uy.
N^O E' PURCATIVO
i
~*\
ASSADURAS, BROTOEJAS E TODAS AS MOLES-TIAS DA PELLE CURAM-SE PROMPTAMENTECOM 0 MILAGROSO PÓ PELOTENSE.
VENDE-SE NAS PHARMACIAS
!CURIOSIDADES^ Superstição árabe
Bolsa para a noite
O PO'DE ARROZIMPALPAVEL QUEE' UMA ÊXTASEPERFUMADA.
Deu-uos "
o ParnasoBrasileiro duas poetisascegas c celebres: senhoritaAngela do Amaral Rangel,
carioca de berço, que,nunca tendo visto a luzdo sol, vira com os olhosdo espirito, a imaginação,os deslumbramentos da na-tureza da cidade maravi-lhosa ; Delphina Benignada Cunha, riograndense dosul, artista de grande mé-rito, cega aos vinte mezesde idade, a qual fez publi-car na capital gaúcha três
volumes das suas poesias
que muito impressionaramos compatriotas c con-tem porá neos.
Segundo um antigo phi-losopho árabe, ha três se-
gundas-feiras maléficas no
anno. São as seguintes:
l.o — A primeira se-
gunda-feira de Abril quedizem ser o dia do nasci-
mento de Caim e da mortede Abel.
2." — A primeira se-
gunda-feira de Agosto, dia
da destruição de Sodomae de Gomorrha.
3,o — A terceira se-
gunda-feira de Dezembro,dia do nascimento de JudasIscariotes.
(Não deve ter sido nem
árabe nem um philosophoo que imaginou essa super-
stição tão absurda).
r
massa que forra o fundo
do prato é espetada com
a ponta da faca para não
estufar.O recheio é feito da
seguinte maneira. Tiram-se os caroços de 500 grs.de ameixas pretas, põe-scas ameixas dentro de uma
panella com pouca águae dá-se uma fervura Comescumadeira retiram-se as
ameixas, juntam-se na na-nella õ chicaras de assu-car e deixa-se tomar pontomuito alto (de pasta).
< Juntam-se novamente as
ameixas e um cálice de
vinho Mosca tel ou do
Porto, e deixa-se ferver
um pouco. Despeja-se sobre
a massa, mas sem encher
de mais. não indo bem
até á margem da borda
levantada. Enfeita-se por
cima com as tiras de massa
paia formar um gradeado.
pinta-se com uma gemmadesfeita num pouco de
manteiga derretida (1 co-
lherinha) e vae assar no
forno
\ A ffí k \\[/O^òiu^zkã^^ PERFUMARIAM
Mme. Guilhermina CunhaM O I) 1 S T A
CONFECCIONA QUALQUER MOOELO COM ARTE. GOSTO E ELEGÂNCIA
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toilette que vae acompanhar; o lM>rc'odr> é executado com fio dc
prata mantido p<>r |K»ntos feitos com seda cinzento claro, e poti
tos de cadeia executados com seda brilhante <!o tom do tecido,
formando desenhos Forra-se com uma tela engommada antes de
Ix.rdar. para que n_o encolha o tecido O forro pode ser do
mesmo tecido ou branco. Abotoa-sc por meio de alcas e
botões prateados.
Casa tradicionalmenteespecialista em perfu-marias finas, possue amais moderna e completacollecçao nesse gênero, a
par de um variadissimosortimento de sabonetes,batons, rouges e todos osartigos de toilette, pelospreços mais convidativos.
Lindas guarnições decrvstal para toilette. emmodernissimos estylos
0 meu segredopara uma rápidalimpeza da cutisO Oleo Tônico Dagclle c a soluçãodo problema para a mulher que suspi-rou sempre por um agente liquido paraa limpeza rápida da cutis c a elimina-
ção immediata c completa do po, dasimpurezas e dos resíduos da maquilla-
gem anterior. Penetra profundamentenos poros c elimina instantaneamenteas accumulações de pó, de rouge an-tigo, etc, e deixa a cutis suave, maciac immaculadamente limpa. O OleoTônico Dagelle c indispensável em
viagem e sempre que se necessita Um-
par a cutis rapidamente. Modernize-sec experimente este novo methodo de
conservar a belleza da pelle.
flflwlIIIfa""1 _T^i-ic*^^ -.
¦¦¦•;. WOltÓTQNtCO »»**¦
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Bi|ÉIbI_-ÍÍsI
PensamentoEm vez de nos lastimar-
mos da nossa sorte, traba-Ihcmos para tornal-a me-lhor : a roda (pie geme não
presta.
F _T ^______B
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S «ia com muita roda cm tulle prel
fl flfl ¦ í í*'. '.- Tflt V *••• ¦ •/
fl. " ;,5D'^!fl ^T ,-- Jfcõ^S--^^_B__R_ f *
______ -;-vv-'!BUBBI .>—¦—.'.____DB_ ¦ £*T '.
Ja fl
V;| :V:1 Bfl
t—Costume de crepe preto com de-
senhos múlticôres. O casaco com re-
vers drapds e mangas curtas bastante
amplas na parte de cima. 2- Ves-
tido p.ra de manha, de crepe de ían-
tasin. bolsos applicados na saia e largocinto de camurça
á[| que ejM «a ittti daL 1
pela de uni
1 - Muitos são os vestidos de baile que têm o decotej-odeado por uma tira de tulle cor de
carne Com este mesmo tulle são feltaslas hombreiras. 2 - Guarnição para penteado: bandeau
de seda preta com rosas pintadas á mão. Beija-flor de lindo colorido collocado de azas abertas
sobre a cabeça. 3 - Bouquet de rosas na guarnição da cabeça e no decote, e uma rosa na la-
lailleur. 4 — Blusa de crepe da China azul marinho [.com bolas brancas. A palaforma o raglan das mangas e a gravata.
Quantas flores guarne-cem os vestidos e os pen-teados — camelías, rosas,
Sapato moderno de pellica branca guarnecido com tiras de
pelíica azul marinho. Pôde também ser guarnecido com
pellica marron ou preta.
CARBÚNCULO( espécie de rubi)
Esta pedra, que conservasua luminosidade no escuro,tem a virtude de afugentarespectros e fantasmas assimcomo outras visões assus-tadoras que povoam a.noite. Partilha com o rubio dom de resistir ao veneno,de afastar a tristeza e detrazer a paz. Assim comoao rubi, attribue-se-lhe vir-
branco, rosa e azul claro.
As saias muito amplas de
tulle, moussetine ou renda.
Rodeiam muitos decotes e
formam bretellcs nas costas
tiras de tulle cor de carne.
Muito interessantes são
as guarnições modernas pa-
ra a cabeça.
A que chamou mais a
attenção foi sem duvida
alguma um pequeno beija-
flor de lindos coloridos com
as suas azas abertas, col-
locado sobre cabellos pretosrepartidos e formando ca-
chos atrás. depois um
bandeau preto com flores
(rosas) pintadas a mão.
mantendo cachos curtos;
essa guarnição foi usada
por uma star do cinema
norte-americano.
ADORNEAS PERNAS PRIMOROSASCOM AS MEIAS ESPOKJOSAS
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AOUERENTESCOMO A PRÓPRIA PELLE
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«^PESTANAS
«*ci«osJon«30S^edosos IP v™>_jflfl
tudes propheticas: emba-cia-se e escureça qu rindo a
pessoa que a traz está emvia de cahir doente ou deter um desgosto. Uma vezo perigo % passado, tornaa voltar todo o seu brilhoe colorido
Para attender ao pedido duma ''leitora assídua", damos aqui a explicação
para a execução do hombro desta blusa cujo desenho sahiu na RLVIáTA daSEMANA de 17 de Agosto de 1955. ; ,
'Quando se obtiver 12 centimetros de altura na cava começar a diminuir de
uma malha em todas as carreiras pelo avesso, para formar o enyiezado do
hombro, onde se irá encaixar o raglan da manga Este enviezado deve medirdepois de terminado 15 centimetros." Como conselho pratico lembramos as carasleitoras que, quando tiverem de executar um blusa de tr.cct ou de croenet,fadam antes um molde de papel com o tamanho exictD da pessoa para a qualdestinam a blusa e sigam as explicações conferindo no molde a sua exactidao.
fazer os 6 centimetros de altura no pontoda fig. I; depois tomar as agulhas mais
finas e trabalhar os dois centimetros no
ponto de gaita; retomar as agulhas mais
grossas e trabalhar novamente o pontocía fig 1; augmentar do lado da costura
debaixo do braço e formar a cava como
se fez na frente; continuar a direito dos
dois lados até que se obtenha 45 centimetrosmedindo desde baixo. Fechar o hombro
em viez 6 malhas de cada vez 4 vezes em
seguida, e todas as malhas que restaremde uma só vez para formar a golla deste
Ia Io das costas. Ò lado esquerdo é feito
da mesma maneira, mas fazendo-se a 5
millimetros da beirada do meio das costas
uma casa de 4 malhas fechadas numa car-
raira, e que são repostas na agulha na
OZ PRODUCTOS DE BELLEZA
RAINHA DAHUNGRIAde M.me Campos .EmbellezamRejuvenescemEternizam a Mocidade
R Aisemblea. 115 !• R > de Seiemb.o. i«> loic
Os dentistas recommendamKolynos por causa das suaspropriedades de limpar anti-septicamente. Destróe numinstante os perigosos germensque causam as dores e a cárie.Limpa toda a superfície dosdentes, todas as pequeninasfendas. Conserva os dentesbrancos, claros e sadios comonenhum dentifricio commum
o pode fazer.Faça com que seus filhos
usem Kolynos de manhã e ánoite. Um centímetro numaescova secca é sufnciente.Tembom gosto, protege as delica-das gengivas e o esmalte, econserva a bocea doce, limpae fresca.
Adopte o methodo Kolynos— é o mais econômico.
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"CADACABEÇA
\ A-MESMASENTENÇA
8KPARACABELLOSJUVENTUDE
ALEXANDRENÃO HAOPINIÃO
CONTRARIA
i —
vp\ ^r W_HHRk MV'I _^B Si
DA INFANTIL
í -â 1 íl| • f
carreira seguinte. A primeira é feita a 6
centimetros do ponto de gaita que marca
o lugar do cinto, e as seguinte a 5 centime-
tros umas das outras.Mangas — Começa-se pela parte de
baixo, com a lã verde e as duas agulhas
mais finas; pondo na agulha 25 malhas,
-V"1
«
ALUVIAIRRITAÇÕESDA PELLE.
^
i - Vestido á marinheira, com Baia prügueada. ck l.nh,, ou festão azul marmhp, M»ira como
«oll? .»unh J_«n.ccia,.» com ««Urço hranco. A blusa de linho ou (ustao branco
? f." VettíSmho de crepe ou shanluno cô; de ro« claro, guamecido o>n, nermru emIa iU saia. Cinto <U- sttim rosai esnainoo
da golla na jwla i«. vivo ou azul rlaro
Espinhas,manchaa e
erupçSei desfiguramo rnai. lindo rosto.
MENTHOLATUM suavizaa irritação e seu uso tre-
quente deixara a pelle hsa e macia.MENTHOLATUM ajuda a oca-tri«ar cortes e queimaduras tam-bem. Seu pharmaoButico o tenaá venda em potes, latas e tubo».
í0 a
Veatáinho Jc crepí de là ou de algodRo azul. guarnecido «m ner,urr, na capa
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152NOME
RUA —
CIDADE
ESTADO
fazer 7 malhas no ponto de musgo (todas
as carreiras pelo direito) e O resto ho ponto
de gaita (2 malhas pelo direito e 2 malhas
pelo avesso); fazer 10 carreiras, tomar a
lã cinzenta e trabalhar da mesma maneira
10 carreiras; depois 10 carreiras com a lã
I afl aflWmm ; \ \ I \ r\
irtiii i
, __ Este vestido _ formado por dois avcntaes de
unho branco ; o de trás, o ultimo a vestir-se. tembolsos applicados. Viezes de linhode lomv.yorodeiam as cavas c formam as faixas. \cs(ido de linho branco, rosa ou azul; a frente ir.m-zida mantida na pala e cinto em ponta, as cos-tas nuas 3 — Deve-se empregar um tecido tlç:vivei para este vestido — shnntung ou crene cie
algodão cuia saia forma corselet ; a frenteguarnecida com franzidos.
malha pelo avesso até obter uma tira de
S centímetros de comprimento. Depois
pòr na agulha 21 malhas e trabalhar o
ponto da fig. I até obter 4 centimetros
de altura, depois fechar I malha de cada
lado cia carreira todas as 2 carreiras até
restarem apenas 15 malhas, que são fecha-
das todas de uma vez. .Coser a tira já preparada na parte de
cima do bolso e pregai-o na parte
da
frente no lugar indicado no molde.
Golla - Coser os hombros da blusa
e com as agulhas mais finas apanhar as
malhas da golla com a lã verde (sao neees-
sarias diversas agulhas de r/ro/). Trabalhai
no ponto de gaita (2 malhas pelo direito,o malhas pelo avesso) até obter 8 cent.me-
tros de altura; fechar a direito sem apertar
as malhas. ,,Cinto — Pôr na agulha fina 11. malhas
com a lã verde e fazer uma tira de 90 centi-
metros de comprimento terminando em
ponta, quer dizer tomando 2 malhas juntasno fim de cada carreira ate acabarem todas
as malhas. Pregar este cinto numa das
partes das costas e fechal-o na frente pormeio de uma fivella.
Fazer as costuras dos lados e das mangas,
e pregar os botões nas costas e nos punhos.
!falta, a
SenhorasPara corrigir a f
ícassai ou atrase; parlodo a cuat pertuba<6a» mensaasi
%
ÜIENÀ&OL^CÁPSULAS
TODOSQUE
COMICMvflT __. 4MHb_Éb_._F
verde 10 carreiras com a lã cinzenta que se encontram na parte de baixo da
èout as 10 carreirasdom a lã verde. Deixar manga; devem ser 56 malhas n» agulha
estlldo á espera. Por Su.ha (fina) mais grossa para come,, a m_a,,ga ac.ma
40 malhas com a lã verde e trabalhar da
PASSAR A VIDATOSSINDO ?
Já não se usa isso de pas-
sar a vida tossindo. O mundo
marcha. E o melhor é que a
tosse, a bronchite e todas as
affecções das vias respirato-
rias se remediam sem tomar
poções nauseabundas, nem ir-
ritar o estornado do paciente.
Ahi tem v. s. o Xarope São
Jo^o que é de indiscutive1 ef-
ficacia para as tosses. E' um
xarope a3radavel. Vamos. _ as
crianças pedem mais
mais as crianças? . •
ha ma<s o que dizer '
Para as tosses, bronchites
res£riados, catarrhos, asthma e
coqueluche. só Xarore S*o
João Fortalece os bronch:os
c os pulmões, evitando a
vasâo de microb.os pen3osos.
do punho com a lã cinzenta. Trabalhar a
direito com o ponto da fig. I - augmen-
tando de uma malha de cada lado da car-
reira todas as 10 carreiras, até que a manga
tenha 43 centimetros medindo-se desde
baixo. Fechar então 2 malhas no começo
de todas as carreiras até que restem apenas
8 malhas que são fechadas todas de uma vez.
Fazer a outra manga tia mesma maneira.
mas collocando o pedaço do punho mais
estreito no começo da manga acima do
punho.Jiol.ui Com as agulhas mais finas.
PedemPo;s nao
mesma maneira, más começando por 3
malhas pelo direito e terminando por 7
malhas no ponto de musgo; fazer as mesmas
listas verdes e cinzentas. Fazer uma
primeira casa no fim da primeira lista cin-
zenta fechando 3 malhas a 3 malhas da
margem; são quatro as casas, todas feitas
no fim das listas, fig. LI. Quando os dois
pedaços do punho estiverem da mesma
altura, juntar a outra agulha e trabalhar
com o ponto da fig I - começando a tra-
balhar pelo pedaço maior, para fazer _
raanga da direita, e tomando juntos os dois pôr na agulha , malhas com a Ia verde,
pedaços de ponto de musgo das beiradas trabalhar uma malha pelo d,rc»to, uma
a efficacia dasPílulas de Foster não dei-xam de recommendal-as aquem soffre de dores lom-bares, excesso de ácido uri-co, irregularidades urinariase outros symptomas de des*ordens renaes.Quem padecer de debilida-de renal e realmente desejaruma cura rápida, deveráapenas seguir o caminho tn-Ihado com êxito por tan-tos milhões de enfermosdos rins: - Pilulas de Foster.Esse é o medicamento in-dicado por uma larga ex-periencia de mais de meioséculo.
PnMaJnOTTTIilBlOlDi. OfhirtMdo-«l peladttKle n.scimento de cada pessordev
SS o .fflbTSguw i»« »m m,nhi e,pe,,encii ,odo1 poder9,nh"M 2il^v« Mande seu endereço e 600 tib em Mlll »n tmv**
fiUTflTo 8E6RIM Oft FOHUm" • Milharei de .tostado, vow « minta, p»
18 ;,« Tati iStr== ( REPUBLICA AR6gNT*AROSÁRIO f g. FE) —•
—a_M *~~a-aaaaTaTaTaaaTaaTaaataMa»a>aMaTa»aTa^a»iaa«_l aj
Um bello retrato da condessa Je;»n de Vogue ;com um 'dèsliabUlt
niousseline branca plissada, executado porcomposto de vestido e capa deLanvin.
Preceitos JcWieneA CELLULITE
Este mal é muito maisfreqüente do que se pensa,mas não o diagnosticammuitas vezes.
Ha sobretudo um grandenumero de formas (pie pa-recém pouco graves e quefazem soffrer muito Sãotomadas por simples ne-vralgias. Não é um cn-
gano completo, mas sob acondição de se attnbuiras causas dessas nevralgiasá cellulitc
Como reconhecer a cel-lulite?
Vejamos o que »liz a res-
peito o Dr Legrand, queestudou esta questão no m:"livro La Medicine
"A
cellulite, ílisse elle, é umengrossamento ou uma
espécie de granulação queapparecc no tecido cellular.
doloroso á pressão e foco
ilc dores espontâneas, des-
apparecendo ou attenuan-
do-se com o emprego tia"vibro-massagem" .Engros-
samento de importância
muito variável, ás vezes tão
tênue que são necessários
dedos com muito tacto e
experimentados para des-
cobrir. Dores por pressão
e dores espontâneas sobre-
vêm por crises mais ou
menos violentas, mais ou
menos prolongadas, devido
a causas as mais diversas:
influencias atmosphericas.
fadiga, grippe, contrarie-
düdes Perturbação ins-
lallando-se muitas vezes na
adolescência e podendo A\\-
rar toda a vida se não for
tratada convenientemente.
Em geral desappàrece
muito rapidamente, po-dendo-se dizer que se vola-
tilisa com um tratamento
de alguns minutos, quando
RADIUM Inão teme revoluções!
NO Reino da Limpeza ha muitos
invejosos. Mas nenhum dellesse atreve a tentar desthronar S. M.Radium I. Seu Reino é eterno. Todosos seus subditos lhe são fieis, pois oseu governo é brilhante e hygienico.
Paro a limpeza do lar, use o
Á vendo* em todas as mercearias e ferragistasStandard
é tratada logo no começo.
Tem este mal toda umaescala de formas diversas.
Deve mesmo haver uma
espécie de cellulite intensa,
visceral que é difficil de
descobrir' .
Quanto ao tratamento,esse medico írancez acon-selha apenas a vibro-mas-sagem, quer dizer uma
espécie de massagem íeitade vibrações, obtidas comos dedos ou a mão, empre-
;ados de certa maneira.Todas as dores que ap-
parecem sem se saber por-
que nem como e quedesapparecem como vieram
são em geral devidas á cel-
lulite.
gí
DC. PlJÍjfECCHICDENTISTA
Recomposição dos dentes perdido* sem cortar e nem des-
ÍTs .Tos dentes restantes- - Processo ultra-moderno, ra-
f,idò. econômico, hygienico, elefante, estável e de grandedurabilidade. —>•»•» eo,o
fl Ir tm flraHlpBSkV flw^VV ' ^fl| flWffi»tíH*É^5aroP^rtSBB
I P^w^w^afl^PI k; B HwSkV'-:'*0* '?'¦'¦';-B^^-W^^XiX^.-^^i^SBBHBflflKk''' Wi$fr&ÍBmySr£'? ¦'^$'MÊmS"i?prwii>i','?;,• •¦'^•m?^M^^^WmÊÊÊmI'' -flw^'^fl(',_flfl__.
O girar tias pennas"graiKles*ilas azas durante o vôo das aves: á esquerda est
á direita deixam um aberto entre ellas.
Os animaes movendo-se, as plantas crês-céndó executam movimentos que, pelasua fugacidade ou sua extrema lentidão,escapam á vista humana No emtantonos é agora possivel aprecial-os por inter-médio da câmara lenta ou accelerada nocinema. E', aliás, uma das múltiplas lacul-dades educativas do film pôr em evi-denciá a complexidade ou a belleza quenos escapam totalmente de acçÕes ou deíactos, tão naturaes e tão freqüentes, quenunca se procurava analvsar.
0 vôo dos pássaros é uma dessas coisasmaravilhosas (pie o commum dos mor-taes acceita á evidencia sem que se acordea sua curiosidade.
Os dois clichês que damos, tirados dumiilm è que representam 1/100.000 de se-
gundo, mostram dois movimentos íunda-rnentaes que executam a aza e as suas pennas
^ '.flflk. ——"^"""TR \I .^t^^mmtmmWJ' c
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grandes durante o impulso duma ave, queno caso é um pombo.
Quando a aza se abaixa, as pennas gran-des. esticadas, apoiam-se as bordas umíissobre as outras para formar uma superfícieunida. De maneira que a aza aperta oar sob ella — e incurva-se levemente sobo effeito dessa pressão — emquanto queem cima se cria uma depressão favorávelá ascensão da ave.
Mas, erguendo-se para retomar a suaposição inicial, teria uma acção inversa eanullaria ou diminuiria consideravelmenteo effeito ascensional do movimento pre-cedente se a flexibilidade da aza e tambémo mecanismo das pennas não entrassemem acção. A aza sobe não mais horizontal-mente, mas obliquamente. Toma-se no sen-tido do seu comprimento uma curvaturaconvexa facilitada pelas suas articulações
Aas cabeia5 aeSâp-
, rraVOSi c0rr, r^uy
mente. ô y
IRE AmíBR flBSS ?:dflB
Laboratórios ALVIM & FREITAS(Primeiros prêmios e medalhas
ouro em varias exposiçõesinternacionaes.
S. Paulo - RioPoie . . 9$000Tubo. . 6^500
I M
I ¦ BrBB ^B*^' * flKAmakLRj^H
Tuilleur <K- lã de «aurcZbranco c preto: o casacoclássico, curto e bem cinta-do, golla de velludo preto:
blusa-collete <le fustSo
branco.
onteicomoHoje
o sabonete [mdilectodo Mundo ólegante
REUTERO SABONETE QUE DURA
COM PERFUME QUE PERDURA!
O molhor para a higiene de todo
o corpo -
o maie puro para o cuidado da
cutis - aquele que dá ao rosto a
suavidade de pétalas oe rosai
laboratório, ALVIM A FREITAS (Primeiroi[premh,' medalha, de ouro emvaria, erpotiçõe, inlernaeionaee).
e que ajuda ao deslizamento do ar sobre
sua superfície. Alem disso, e esse ultimo
detalhe é bem posto em evidencia peloseuundo clichê, as pennas grandes da ex-
tremidade giram sobre sua haste seguindo
uma posição oblíqua análoga á que tomou
a aza. De maneira epie o ar passa entre
essas pennas como entre dedos afastados
São estes movimentos que não se poderiaapreciar sem o auxilio do cinema.
A este respeito é muito interessante a
experiência que foi feita num frizo de vaso
grego antigo representando dançarinos cujas
attitudes, acreditava-se. eram falsas ou
contrarias ás leis do equilíbrio. Essas dan-
ças foram reconstituídas e cinematogra-
phadas O exame do iilm coníirmou a
exactidão dos movimentos, dos instanta-
neos, poder-se-ia dizer, pintados sobre os
vasosOs artistas gregos teriam uma agudez
visual mais perfeita ou uma memória da
vista mais fiel que a nossa?
r EVITE ASAFFECCÕESPULMONARES
Tome o melhorprodueto de óleode figado de bo-calhou, riquis-tinto em vitami*nas que produzforço, soude evigor
EMULSAODE SCOTT
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^g§g|_ma^ 50 _S d* Julho de 1956
HH HHT -Ís^A flfl ^^sVflfl flflHH hY **^Ss*v *HHHhV
Vestido de setim rosa claro, guarnecido com tulle do mesmo tom.
CuriosidadesExternou um sacerdote
inglez as suas impressõesacerca" de Monte Cario(esse delicioso jardim daNatureza) com picantesobservações traçadas numarevista anglicana.
Reconhecia no Príncipede Mônaco um homem degrande' cultura scientiflca.Recebia este da companhiaexploradora do jogo umalista civil opulenta, massentla-se que experimenta-
va vergonha immensa de to-dos os factos peccamlnosospassados no Casino, sendogrande o seu desejo de mi-norar a miséria delles rc-sultante. Dizia interessar-se paternalmente pelos sub-ditos, sendo muito soli-cito em patrocinar todo oprojecto cujo fim fossefavorável ao progressomental e moral. Possuíacoração cheio de bondade.Comtudo, assegurava omordaz escriptor, elle e osseus estavam engordandoá sombra de uma das maio-
-.'•¦Wl ;
B Bf_3_PY; "fllfl flir;*' flBBflBBBBBBBBBBBflfli b% -"flBlfl EB* S# fllI P|] Ifl fl¥* - VWm IHflHHHHK-l v H- •*«? ¦ fll fli w\-^y fl h im%\: "¦' fl BMfl IsIbII flIfl- v' 1 Mil |II ¦ ¦¦ I ly iiflfl v ' ¦ - | P\l KP
fl flfl ^7^1t3| flf?'. JHflb IIéíé^Ií l?':'lHHHHHHJ fll Hs_/^flBssBl bB___1j - HII I lil Piflfl fl. sBh__ri f fl flUL ;flflfl fl IWVjfl BJK^íflfl -JBBH. BHvlPfHl HBVBWilBflJHHHHHHHHHHHHHk __ ¦¦¦ Bs^vl fl__ íí* ULflB- HHf^Mr à 3* flHHflfl .afll-B Mf '*" ifl BW'n.'fl
I H *ís(, -«fl wl flflfl ; ^ •> il LjKjflIfl ¦'-'¦/ fui HlII- 5 >1 RllIfl &A& -Ufl I¦ Hn> -!^!3flfesuM/'' Sfl HJHRHJ HJLIl '^HB^flB^BsslHPr WTflflJfl-fl] Bk ,-»-fe--^flflP^ ___stHiflfl Br _¦#"__. -;*^ ¦ âB-EKVjB B
IH 1 * HH II kl 1 & lH II fllK^sk i^S IIVflnkâBflk €« I
R Vestido de organza azul muito pallido; no cinto e na cabeçarosinhas amarello claro com centro rosado.
res iniquidades existentesá face da terra. Seriaum acto supremo de cora-gem moral mandar fecharesse Casino, para evitara ruína do seu povo. Nãoera necessário residir muitotempo no principado deMônaco para comprehen-der que a redempção, quan-do viesse, havia de terpor agente uma pressãopolítica externa.
Espiral a espiral, o Ca-sino, como giboia hediondaenroscara-se em volta detodo o Principado e tinha-o 1á sua mercê. O seu peque-nino exercito, compostode algumas dezenas de ho-mens, era pago pelo Casi-no, affirmava o presbytero.As escolas, ordenados dosbispos e do clero eram,proseguia, pagos pelo Cas-sino. La não existiamimpostos nem taxas cieespécie alguma : o Cas:nosaldava todas as despesaspublicas.
Alguns vestidos das mu-lheres, freqüentadoras dali,ganhariam cortando-se-lhe.;um pouco em baixo parase lhes acerescentar emcima. Varias dessas pessoastraziam riquezas immensasem cima de si. nos dedos,no peito.
A multidão era mesclada;todas as espécies e condi-eões soe ia es ali circulavamhombro com hombro: paresde Inglalérra e suas con-sortes, condes c condessas,negociantes e induslriaes,políticos ricos c perdulários,projissionaes do jogo, in-genuos e sacripantas. Todaessa gente falava em vozbaixa e quasi sempre emfrancez. Pelas listas doshotéis, observava-se queMonte Cario attiahia asociedade de todos os paizesdo mundo. 0 inglez, demão larga e gasfadora, éaqui, como em toda a parle,o hospede favorito .
Consoante a observaçãode um dono de hotel, oinglez ganhava dinheirono seu paiz e ia gastal-oem Monte Cario. O ame-ricano queria ver muitoem pouco tempo para serlucrativo e popular. O-allemão era severamenteeconômico, em regra.
Monte Cario era optimo
I INCOMODOSdeSENHORA?
jR ^^**immmmPm\^mVm\^f^!ÉmmmmOm\mmma'm^^mw^
Que são
HORMÔNIOS
^B
II I I E—
]\/l odernamente ouve - se falar^ J- muito em hormônios,mas nem todos sabem o quesignifica este termo.
Hormônios são o principioativo de certos órgãos, o qualage no organismo mantendo anormalidade de seu funciona-mento e, portanto, a saúde.
Faltando um hormônio, apa-rece logo a perturbação, a doença.
Assim por exemplo, o ovario ê um órgão impor-tantissimo para a saúde das senhoras. Qualquer deh-ciência desse órgão traz logo os distúrbios que tantofazem sofrer as mulheres : atrazos, eólicas, nemor-ragias, nervosismo, etc.
Desde que a doente tome, porém, um medicamentocontendo o hormônio, a saúde volta como por encanto.
OVARIUTERAN é a medicação ideal
porque contém o hormônio ovariano em estado de
grande pureza e concentração.
OVARIUTERAN é o regulador ideal:cura radicalmente, não se limita a proporcionar umalivio temporário.
Com o uso de OVARIUTERAN desaparecerao mal-estar, a fisionomia cansada, a velhice precocee se tornará mais bela, sadia, alegre e risonha.
M DRAGEAS E LIQUIDO
lugar para o estudo dosfracos e defeitos de todosos povos.
A nota mais triste emórbida desta reunião hu-mana, escrevia o padreinglez, era o predomíniodo elemento feminino. A'smesas do jogo as mulhereseram em maior numero cpieos homens, abundando o
typo de velha jogadora acravar no dinheiro olharesde cobiça, não escasseandoas jovens esposas; mas anota trágica do cspectaculo
no dizer do precatado es-criptor, era a proporção deformosas raparigas., a maispreciosa reserva dumanação.
hhhhTI" HHIhhhhV V Bhhhhhhh!W* ' HH! Bss>- " HHflW^
As luvas modçrnas, cujo feitio é extremamente original.
VestK'o de creiie Georgetlt «/«l ciaro, «uarnecido camttrdcns iU- franzidos, laixa <le veiludn azul mai* escuro. 2Vcstidinho de crepe Ceor«ette ro«a claro, guarnectdu com li-rMs recortada), em bicos He «elim ro*j«. mantidas [»r um iwnto de festão feito cum fi*» de m-iIh rt»«H maia vivo. 3 - Ve>».tido de setim branc. flavaveli, a golia drúpi* aiii«rr«-*e numilns hnmhrm. K*te vestídinho pode m.t cjcoitn.l-. em crer*
OU cm voHe <li* «Isodâo.
PELLOS DO ROSTOCura garantida aessi «catris * sem d Ar
DR. PIRES*C*SB pratica dos Ho*pi»a*a de Brrlun.
Varia • Vienna) .FRACA rXORIANO. 55 •• andar — RIO
. CJnalandia — Ta! 22 042»
.Xota : O DR. PIRES envia (tratuitnmentc- o livro da cura «aran
tida dos pellos do rosto, t«>r mais grossos ou antigos- QO« se»»»1
C#N3ULT#RIB•lINTtLtToda a correspondência para e<la scc-
ção deverá sei enviada pura o cônsul-
torlo do cirurgião dentista Alexandrino Agra, á rua S. José, 84-3." and. - iVlepli. 22 - 62UÜ
7aammm Ifc—^i
Os proprietários da C:is'i Nunes, cm eommemornção oli- m:iis um nnno ila sun profícua actividade,
patrocinaram no domingo passado o tradicional almoço que annualmente se realiza, logo após o
encerramento dos trabalhos do seu balanço geral. A gravura mostra um aspecto daquella festade confraternização, a ipie compareceram os srs. Alfredo Reliello Nunes e Karl Lotze, e alguns
dos mais graduados auxíliares das sacçõss de moveis, tapeçarias, decorações e expediçãodo grande estabelecimento da rua da Carioca.
fe™Síhfzmméte&^r m i_i . i
Senhorinha /''. Cardoso—Pela electrolyse obterá aextincçSo radical dos ca-bellos do rosto. Das 11ás 4 horas.
Al.me Reges — Leu num
grande jornal em NovaYork que os dermatologis-tas não podem ainda deli-nir uma "linda" cutis,
porque não se tem feitoainda um extensivo estudosobre a pelle sadia ? A een-sura tão injusta pode-sesubstituir pelo lição medi-ca.
Como sabe, a pelle éconstituída pela derme epela epiderme, A epidermelembra um mosaico dediversa scamadas sobre-postas. Ii,sse mosaico eagglomerado por uma sub-stancia gordurosa. ordi-nariamente neutra Y.n\conseqüência de uma máconstituirão, a epiderme.em vez de ser lubrificadnpor uma substancia oleosaneutra, segrega uma outrasubstancia que se chamaeleidina e que provém dadecomposição do systemacellular.
i'' a eleidina que tornaa superfície da pelle oleosaactuando esta gordurarançosa como um verda-deiro ácido j
K então a pelle principia• t fermentar, a avermelhar-se e inflammar-se As ler-mentações corroem-a euestroem-a As espinhas.os cravos, a urlicaria Amassagem diária com Creme'te .'lassa,)em impede aagglorneração de matériasebacea nos poros Obser-
vando ao microscópio a
pelle, torna-se apparente o
motivo por que os diversos
pós de arroz prejudicama pelle. A pelle assemelha-se a uma renda fina com-
posta de orifícios peque-ninos, que são ;s boceas
de milhares de glândulas.Para que a pelle tenha saúdee frescura juvenil, e ne-
cessario proteger as glan-dulas e não obstruir os
poros; applica-se uma finacamada do meu Creme
Neve, antes de applicar o
pó de arroz.
I). Bastos — Só pelaelectrolyse posso realisara extracçao radical dos
pellos ilo rosto.E' na parte mais prol mula
do folliculo capülar que se
encontra a papilla do cabel-Io, absolutamente distin-
cta ilas papillas da derme.
\'V por meio d'ella que se
faz a nutrição e reprodu-
cçao do cabello. Emquanto
ella está intacta, o cabelloreprodu/.-se ainda (pie seja
extraindo pela pinça ou
pelo depilatorio
Ha só um meio infallivelde destruir o cabello E'destruir a papilla pela ele-
etrolvseEncontra-me todos os
ílias das 1 1 ás 4
S/et/a Com premendo a
sua melancolia deante dessa
prematura velhice. Não
perca a tranquillidade E
evidente que precisa recor-
rei á tintura Cada tom
fica muito bonito A minha
tintura é inoffensiva e inal-
teravel: devolve ao cabelloa vitalidade e a saúde
.Ume. Oliveira — (3meu esmalte Rosila vende-se em cinco lindas cores,vidros grandes ou psque-nos, não descasca e tem um
1 indo brilho.
SeLUA PüTOCKA
Oito homens-leopardo?...Grande multidão, com-
posta de. europeus e. indtge-nas, assistiu o mez passadoem Stanleg J'alls, no Congo
Almerinda Soares (Per-nambuco) — E' possivel.
Exame radiographico dodente de que me fala emsua carta.
Ernesto Pereira (MinasGeraes) — Leite de magne-sia, usado antes de deitar-se, para lavar a bocea.
rfntão Rodrigues (MinasGeraes) — O collega encon-trará o que deseja no tra-tado de "Anesthesia Localem Odontologia", de Stead-man, de Londres.
Norberto Lima (Rio G.do Sul) — Aconselho aremoção dos dentes indi-cados pelo collega.
O paciente poderá me-lhorar muito do seu estado
geral, após essas avulsões.
Carlos Ibrahim (MinasGeraes) — Não é possivel.
Ha certo exaggero nasobservações.
D ar cg Lopes (Rio G.do Norte) — Lave a bocea,de três em três horas, com
5.010,0
200,0
Borato de sódio..GlycerinaÁgua de Vichy.. .
Vicente Lemos (MinasGeraes) — Gargarejar comHydrato de chio-ral 2,0
Menthol 1,0Álcool 10,0Água 500,0
/Issumpção Norberto (RioGrande do Sul) — Examede urina, antes de qualquerintervenção. Pesquisa de
glycose.
Zulmira Freire (MinasGeraes) — Provavelmente.
l'.enato Junqueira (Minas
Geraes) — A tintura deiodo, por exemplo.
Carvalho e Souza (MinasGeraes) — Nem sempre.
Z. I. 0. 0. (Rio) —
Ainda está no prelo.
Walter Tostes (Rio Gran-de do Sul) — E' necessário.
Xisto Vianna (Minas Ge-raes) — Depois das refei-
ções, de preferencia.
A. L. 7. 0. (Rio Grandedo Norte)—Provavelmente.
Alberto Serralho (Rio G.do Sul) — 2 comprimidosde fermento búlgaro, emmeio copo .com água assu-carada, meia hora antesdas duas principaes refei-
ções.
Alexandrino Agra.
belga, á execução capitalde oito "angolas", homensleopardos, membros dumaassociação secreta de crimt-nosos que se cobrem de pellesde leopardo para assassinaros seus inimigos ou executaro mandato daquelles quetenham uma vingança a tirar.Essa seita Jormou-se na
trihu dos Baba lis, que ha-bita as margens do Arin-virni. Para se jazer parte
delia, tem que se cumprira "membela"
que é umlongo rito de iniciação.
No correr dos últimosannos numerosos dessesassassinos têm sido enjor-cados; apezar, porém, dasmais severas medidas de re-
pressão, a seita se mantémsempre renovada.
Os oito condemnados em
questão pertenciam á tribudos Banda has que habita
ao norte dos Babalis. Antesde morrer, os condemnados
precedentes tinham-se con-
vertido. Na véspera daexecução todos os Bandakas,
menos um apenas, rejeita-
ram obstinadamente o ba-
plismo. Só na manhã da exe-
cução e no ultimo momento
o rev. Chrispin, dos Padres
do Sagrado Coração, conse-
guiu baplizar mais cinco.
* TCANCHJIIILILIIIDACIC '§<¦>
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