Editorial Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 Fechando a edição março/abril de 2010 INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 82 - JULHO/AGOSTO DE 2010 Impresso Especial 2015/2005-DR/CE CREMEC Pág. 2 Pág. 3 Pág. 4 Págs. 6 e 7 Pág. 8 Jurídico / Ementas Recadastramento: Chamada Final I Jornada Cearense de Urologia Lançamento de Livro e Nota Oficial V Congresso Científico e Ético do CREMEC- Seccional do Cariri CREMEC Inaugura Nova Seccional em Iguatu Fechando a edição julho/agosto de 2010 É claro que a situação referida oprime os pacientes e angustia os médicos, os quais acabam, em alguns momentos, sendo apontados como culpados pelas mazelas do setor saúde. VALORIZAÇÃO DO MÉDICO E DOS PACIENTES Tem sido frequente a veiculação pela imprensa de notícias sobre as dificuldades encontradas pelos pacientes para a obtenção de atendimento satisfatório para seus problemas de saúde. Embora o direito à saúde esteja insculpido na Constituição Federal como uma conquista da cidadania, são inúmeros os obstáculos com os quais se deparam os que precisam de atendimento médico. Continuam as longas e demoradas filas para a realização de cirurgias ou de exames complementares mais complexos. Em algumas especialidades médicas, o acesso aos cuidados de saúde é extremamente difícil, conforme tem sido observado pelo Conselho de Medicina do Ceará nas fiscalizações que vem efetuando em todo o Estado. Tudo isto ocorre, não obstante o reconhecido esforço de alguns gestores públicos para a ampliação dos serviços de saúde, tornando-os mais resolutivos. Afinal, nos últimos anos substanciais recursos têm sido aplicados no setor saúde. Houve a realização de concursos públicos; hospitais e policlínicas estão sendo construídos; deu-se o aumento de vagas para os Programas de Residência Médica. No entanto, embora constatando que avanços consideráveis vêm ocorrendo, não há como escapar da percepção de que estamos longe de alcançar um nível de atenção à saúde condizente com o que merece a população. O Programa de Saúde da Família continua com várias equipes desfalcadas de médicos. Os serviços de emergência apresentam, com incômoda assiduidade, o espetáculo dos corredores prenhes de macas com enfermos em condições inóspitas. É claro que a situação referida oprime os pacientes e angustia os médicos, os quais acabam, em alguns momentos, sendo apontados como culpados pelas mazelas do setor saúde. Nestas circunstâncias, o profissional médico, que está na linha de frente da luta pela saúde, é alvo de uma dupla injustiça, já que muitas vezes labora em péssimas condições, é sobrecarregado por uma jornada excessiva de trabalho e ainda lhe é atribuída uma responsabilidade que não é sua. No entanto, temos que compreender que um doente em estado grave, que procura um serviço de emergência, não vai aceitar placidamente não ser atendido, ou ter o socorro retardado, porque o médico está ocupado no cuidado de muitos outros enfermos, ou porque o serviço não dispõe de profissionais de saúde em número suficiente. Como também não vai nem deve se conformar em ser privado de recursos tecnológicos e medicamentosos que sabe estarem disponíveis em nosso meio. E é de todo conveniente que se insurja contra o adiamento de uma cirurgia que só será salvadora se realizada em prazo curto. O salto de cidadania talvez ocorra quando os médicos e os pacientes, conhecendo em mais profundidade as causas das deficiências do setor saúde, somarem forças na luta por maiores recursos para o financiamento da saúde e se sentirem motivados para o exercício da fiscalização dos serviços que são estruturados com o dinheiro público e, portanto, se destinam ao bom atendimento da coletividade. A aliança dos pacientes com os médicos, tão necessária e importante para a boa condução do tratamento das enfermidades, se revelará decisiva para a consecução de conquistas sociais da maior relevância, entre as quais se inclui uma saúde de boa qualidade. Temos o dever de continuar ressaltando a responsabilidade ética e social da Medicina. Prosseguiremos conclamando os médicos a se empenharem de forma contínua, buscando o alívio da dor e do sofrimento dos pacientes. De igual modo, entendemos ser justo o pleito dos médicos por reconhecimento, respeito e condições dignas de trabalho, para que possam, com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional, utilizar o que de mais avançado a tecnologia e o conhecimento científico oferecem em benefício da saúde dos pacientes. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC
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Editorial
Págs. 4 e 5Págs. 6 e 7
Pág. 8
Fechando a ediçãomarço/abrilde 2010
INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 82 - JULHO/AGOSTO DE 2010
ImpressoEspecial2015/2005-DR/CE
CREMEC
Pág. 2 Pág. 3 Pág. 4 Págs. 6 e 7 Pág. 8
Jurídico / EmentasRecadastramento: Chamada Final
I JornadaCearense de UrologiaLançamento de Livro e Nota Ofi cial
V Congresso Científi co e Ético do CREMEC-Seccional do Cariri
CREMEC Inaugura Nova Seccional em Iguatu
Fechando a ediçãojulho/agosto de 2010
É claro que a situação referida oprime os pacientes
e angustia os médicos, os quais acabam, em alguns
momentos, sendo apontados como culpados pelas mazelas
do setor saúde.
VALORIZAÇÃO DO MÉDICO
E DOS PACIENTESTem sido frequente a veiculação pela
imprensa de notícias sobre as dificuldades encontradas pelos pacientes para a obtenção de atendimento satisfatório para seus problemas de saúde. Embora o direito à saúde esteja insculpido na Constituição Federal como uma conquista da cidadania, são inúmeros os obstáculos com os quais se deparam os que precisam de atendimento médico. Continuam as longas e demoradas fi las para a realização de cirurgias ou de exames complementares mais complexos. Em algumas especialidades médicas, o acesso aos cuidados de saúde é extremamente difícil, conforme tem sido observado pelo Conselho de Medicina do Ceará nas fi scalizações que vem efetuando em todo o Estado. Tudo isto ocorre, não obstante o reconhecido esforço de alguns gestores públicos para a ampliação dos serviços de saúde, tornando-os mais resolutivos. Afi nal, nos últimos anos substanciais recursos têm sido aplicados no setor saúde. Houve a realização de concursos públicos; hospitais e policlínicas estão sendo construídos; deu-se o aumento de vagas para os Programas de Residência Médica. No entanto, embora constatando que avanços consideráveis vêm ocorrendo, não há como escapar da percepção de que estamos longe de alcançar um nível de atenção à saúde condizente com o que merece a população. O Programa de Saúde da Família continua com várias equipes desfalcadas de médicos. Os serviços de emergência apresentam, com incômoda assiduidade, o espetáculo dos corredores prenhes de macas com enfermos em condições inóspitas.
É claro que a situação referida oprime os pacientes e angustia os médicos, os quais acabam, em alguns momentos, sendo apontados como culpados pelas mazelas do setor saúde. Nestas circunstâncias, o profissional médico, que está na linha de frente da luta pela saúde, é alvo de uma dupla injustiça, já que muitas vezes labora em péssimas condições, é sobrecarregado
por uma jornada excessiva de trabalho e ainda lhe é atribuída uma responsabilidade que não é sua. No entanto, temos que compreender que um doente em estado grave, que procura um serviço de emergência, não vai aceitar placidamente não ser atendido, ou ter o socorro retardado, porque o médico está ocupado no cuidado de muitos outros enfermos, ou porque o serviço não dispõe de profi ssionais de saúde em número sufi ciente. Como também não vai nem deve se conformar em ser privado de recursos tecnológicos e
medicamentosos que sabe estarem disponíveis em nosso meio. E é de todo conveniente que se insurja contra o adiamento de uma cirurgia que só será salvadora se realizada em prazo curto. O salto de cidadania talvez ocorra quando os médicos e os pacientes, conhecendo em mais profundidade as causas das deficiências do setor saúde, somarem forças na luta por maiores recursos para o financiamento da saúde e se sentirem motivados para o exercício da fi scalização dos serviços que são estruturados com o dinheiro público e, portanto, se destinam ao bom atendimento da coletividade. A aliança dos pacientes com os médicos, tão necessária e importante para a boa condução do tratamento das enfermidades, se revelará decisiva para a consecução de conquistas sociais da maior relevância, entre as quais se inclui uma saúde de boa qualidade.
Temos o dever de continuar ressaltando a responsabilidade ética e social da Medicina. Prosseguiremos conclamando os médicos a se empenharem de forma contínua, buscando o alívio da dor e do sofrimento dos pacientes. De igual modo, entendemos ser justo o pleito dos médicos por reconhecimento, respeito e condições dignas de trabalho, para que possam, com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profi ssional, utilizar o que de mais avançado a tecnologia e o conhecimento científi co oferecem em benefício da saúde dos pacientes.
Dr. Ivan de Araújo Moura FéPresidente do CREMEC
JURÍDICO/EMENTAS
RECADASTRAMENTO: CHAMADA FINAL
Antes de iniciar o seu recadastramento, leia atentamente as seguintes instruções:
- Apenas as inscrições PRIMÁRIAS deverão sofrer o recadastramento.
- 1º passo: O recadastramento poderá ser feito atráves do site www.cremec.com.br ou na sede do CREMEC (Rua Floriano Peixoto, 2021 - José Bonifácio)
- 2º passo: Dirija-se ao CREMEC, de posse dos originais e cópias dos seguintes documentos:
• Carteira de identidade (RG);• Título de eleitor;• CPF;• Comprovante de residência (recente);
• Diploma;• Títulos de especialista (Caso não
tenha registro da especialidade no CREMEC, trazer cópia autênticada da Residência Médica ou título da AMB);
• Carteira profissional (Livro verde);• Comprovante de sociedade em
empresa de serviços médicos, se for o caso;• Se médico estrangeiro, apresentar,
também, comprovante de legalidade de permanência no país;
Obs.: Não é necessário o agendamento do dia e de horário para execução destes serviços no CREMEC.
- Foto: colorida, atual e sem data, 3x4cm, fundo branco ou cinza-claro, sem qualquer tipo de mancha, alteração, retoque, per furação, deformação ou correção. Não serão aceitas fotografias em que o portador esteja sorrindo, utilizando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça.
- Você receberá um aviso por e-mail para retirar a sua nova carteira, assim que estiver disponível no CREMEC.
O recadastramento é obrigatório
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINACONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ
DATA FINAL DO RECADASTRAMENTO: 11 DE NOVEMBRO DE 2010
Parecer CREMEC Nº 17/2010Assunto: Realização de Citologia
Oncótica por não especialistaParecerista: Dr. Helvecio FeitosaEmenta: A atuação médica em qual-
quer das áreas da Medicina não está condicionada à exigência de título de especialista ou certifi cado de área de atuação, sendo a sua consciência e livre arbítrio os únicos fatores a delimitar o seu campo de atuação. Enfatize-se, en-tretanto, que o médico responde ética e legalmente por aquilo que faz ou pelo que deixa de fazer.
Parecer CREMEC nº 18/2010Assunto: Especialização em Medicina
do TrabalhoParecerista: Dra. Patrícia Maria de
Castro Teixeira
Ementa: Não obrigatoriedade de re-gistro de Certifi cado de Especialização em Medicina do Trabalho. Resolução CFM n° 1.799/2006. Excepcionalida-de. Norma específi ca. Inteligência do inciso II, Art. 1º da resolução CFM N.º 1.488/1998.
Traumatológicos de Emergência.Parecerista: José Albertino Souza.Ementa: Cabe ao médico assistente
indicar o procedimento adequado diante dos recursos e meios disponíveis, estabe-lecendo que cirurgia traumatológica necessita de osteossíntese em caráter de emergência.
Parecer CREMEC nº 21/2010Assunto: Conduta médica em pa-
ciente terminal, com trissomia do cro-mossomo 18.
Relator: Cons. Helvécio Neves Fei-tosa
Ementa: A suspensão dos meios ar-tifi ciais de manutenção da vida em pa-ciente terminal não caracteriza eutanásia passiva, e sim, ortotanásia, considerada exercício regular e ético da profi ssão médica. A introdução ou manutenção de medidas terapêuticas extraordinárias ou desproporcionais em paciente termi-nal caracteriza distanásia, que deve ser evitada. Confi rmada a condição de ter-minalidade da vida, há a obrigatoriedade de manutenção dos cuidados paliativos.
A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Urologia promoverá no período de 21 a 23 de outubro do corrente ano, na cidade de Sobral, uma iniciativa científi ca que deverá fi car na história da urologia cearense, pela programação arrojada e pelo desafi o em realizar a Jornada numa cidade do interior. Enfrentando os percalços de certa retração das empresas e das autoridades estaduais da Saúde, a Diretoria da SBU-CE vem se desdobrando para que o evento seja coberto de sucesso.
A Faculdade de Medicina de Sobral se-diará a Jornada que terá no dia 21 de ou-tubro dois cursos do mais alto interesse:
1) “Saúde do Homem”, atividade que contará, alem de urologista, com as participações de psiquiatra, cardio-logista e clínicos, profi ssionais que darão uma visão geral, efetiva e prática de todos os aspectos que envolvem o diagnóstico e a prevenção de doenças no homem, aspecto que o Ministério da Saúde vem dando a maior ênfase. A atividade está voltada principalmente para os profi ssionais do PSF, entre os quais médicos, enfermeiros, fi -sioterapeutas, médicos residentes, universitários etc., e tem uma carga horária de 8 horas;
2) Curso teórico-prático de “Endourologia” (hands on), um dos últimos avanços da especia-lidade e que pela primeira vez será apresentado
no Ceará. A equipe docente tem à frente o Dr. Edibert Melchert (SC), chefe do Departamento de Endourologia da SBU. A parte teórica aconte-cerá na Faculdade de Medicina e as intervenções cirúrgicas, na Santa Casa de Sobral.A programação da Jornada propriamente dita será
desenvolvida nos dias 22 e 23 de outubro e contará com a participação de 32 urologistas em seu corpo docente. A programação tem interesse para urolo-
gistas, nefrologistas, cirurgiões gerais e clínicos que desejem fazer uma imersão nos temas urológicos.
Os valores de inscrição são bastante razoáveis e as informações podem ser obtidas junto a SBU--CE, Srta. Mônica, Telefone 3264-9297, e-mail [email protected] e na Reunir Eventos Médi-cos, telefone 3268-2052, e-mail [email protected] .
Evento
Aldaíza Marcos RibeiroAlessandro Ernani Oliveira Lima
Dagoberto César da SilvaDalgimar Beserra de Menezes
Erika Ferreira GomesEugênio de Moura CamposFernando Queiroz Monte
Francisco Alequy de Vasconcelos FilhoFrancisco das Chagas Dias Monteiro
Francisco de Assis ClementeFrancisco Dias de Paiva
Francisco Flávio Leitão de Carvalho FilhoHelena Serra Azul Monteiro
Helly Pinheiro ElleryHelvécio Neves Feitosa
Ivan de Araújo Moura FéJosé Ajax Nogueira Queiroz
José Albertino SouzaJosé Fernandes Dantas
José Gerardo Araújo PaivaJosé Málbio Oliveira Rolim
José Roosevelt Norões LunaLino Antonio Cavalcanti Holanda
Lucio Flávio Gonzaga SilvaLuiz Gonzaga Porto Pinheiro
Maria Neodan Tavares RodriguesOrmando Rodrigues Campos Junior
Rafael Dias Marques NogueiraRegina Lúcia Portela Diniz
Régis Moreira ConradoRenato Evando Moreira Filho
Roberto César Pontes IbiapinaRoberto da Justa Pires Neto
Roberto Wagner Bezerra de AraújoRômulo César Costa BarbosaSylvio Ideburque Leal Filho
Tales Coelho SampaioUrico Gadelha de Oliveira NetoValéria Góes Ferreira Pinheiro
REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO
SECCIONAL DA ZONA NORTEARTHUR GUIMARÃES FILHO
FRANCISCO CARLOS NOGUEIRA ARCANJOFRANCISCO JOSÉ FONTENELE DE AZEVEDO
FRANCISCO JOSÉ MONT´ALVERNE SILVAJOSÉ RICARDO CUNHA NEVES
Projeto Gráfi co: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu
Impressão: Gráfi ca Íris
CONSELHEIROS
O médico e conselheiro Fernando Monte, lança
mais um livro.
O lançamento do livro "A Política e a Medicina" acontecerá na Livra-ria Cultura, no dia 24 de setembro (sexta-feira), às 19 horas; será apresen-tado pelo conselheiro Ivan de Araújo Moura Fé.
NOTA OFICIALO Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará e o Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará
deliberaram reconhecer a greve dos médicos peritos previdenciários como um direito legítimo, na luta por autonomia no exercício da profi ssão, segurança e condicões dignas de trabalho, desde que observados os dita-mes do Código de Ética Médica.
Fortaleza, 16 de agosto de 2010
Cons. Ivan de Araújo Moura FéPresidente do CREMEC
Dr. José Maria Arruda PontesPresidente do SIMEC
I Jornada Cearensede Urologia
CREMEC INAUGURA NOVA SECCIONAL EM IGUATU
Por ocasião do CVI Fórum de ética médi-ca, na progressista cidade de Iguatu, aos vin-te e dois dias do mês de julho do ano fl uente, foi realizada a eleição da diretoria da Seccional Centro Sul do CREMEC; ato contínuo, inau-gurada a sede da referida Seccional. Eleitos, Antônio Nogueira Vieira, presidente, Ariosto Bezerra Vale, primeiro secretário, Leila Gue-des, segundo secretário; suplentes: Francisco Gildivan Oliveira, Givaldo Arraes e Jorge Félix Madrigal. As fotos aqui expostas ilustram, além de cenas de atividades do Fórum, as de desata-mento da fi ta inaugural da nova entidade.
Sede da Seccional de Iguatu
Ao momento da inauguração, os conselheiros Ivan e Nogueira Espaço de reunião da Seccional
Conselheiro Ivan profere o discurso inaugural da Delegacia Centro Sul
Da dir. para a esq.: Dr. José Maria Arruda Pontes, Presidente SIMEC, Dr. Raimundo José Arruda Bastos – Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Dr. Ivan de Araújo Moura Fé – Presidente do CREMEC, Dr. Antonio Nogueira Vieira – Presidente da Seccional Centro Sul do CREMEC e Dr. Joab Soares de Lima – Secretário de Saúde de Iguatu
Dr. Raimundo José Arruda Bastos - Secretário de Saúde do Estado do Ceará, discorrendo Sobre Política de Saúde no Ceará
Assistência
Pari passu com a eleição, sucedeu o CVI Fórum de Ética Médica do CREMEC, que contou com a presença do sr. Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Dr. Raimundo José Arruda Bastos e do Diretor do SAMU Leste, Dr. Francisco José Simão.
Foram as atividades desenvolvidas no Fórum: Ações do CREMEC e Importância da Seccional, Piso Salarial do Médico e Honorários Médicos, Política de Saúde no Ceará, Prescrição Médica, Transcrição de Prescrição e Prontuários Médicos, Regimento Interno do Corpo Clínico, Diretor Técnico e Clínico, Transferência Inter-Hospitalar, Atestados Médicos de Saúde, Óbito, Medicina do Trabalho e Responsabilidade Profi ssional
Congresso CientíCREMEC-Seccio12, 13 e 14 de agosto de 2010 / Juazeiro
Da esq. para a dir.: Jacqueline Cavalcanti Sampaio, Ângela Massayo Ginbo, Cláudio Gleidiston Lima da Silva, Ivan de Araújo Moura Fé, Raimundo José Arruda Bastos, José Maria Arruda Pontes, Tales Coelho Sampaio e Lúcio Flávio Gonzaga Silva
Dr. Luis Porto, abordando o tema Saúde da Mulher: Prevenção do Câncer de Mama Público Assistente
Política médica foi o tema do Dr. José PolicarpoOs presidentes Claudio Gleidiston e Moura Fé
tífi co e Ético do onal do Caririo do Norte - Ceará
Conselheiro Rafael, discorre sobre Relacao Médico-paciente e Familiares
Francisco das Chagas Medeiros, aventa novas ideias sobre Patologia Cervical
Conselheiro Luna fala sobre Plantão Médico e Transferência Inter-hospitalar Corpo Organizacional do Evento. Da esq. para dir. Regina Coeli, Luciana Capelo, Samuel Jacó, Fatima Sampaio e Regina Holanda
Dr. João Bosco Soares Sampaio, abordando o tema: Qualidade, Desprecarização e Financiamento de Saúde
EmBrasília... Com carga horária de oito horas, quase
initerruptas, o Conselho Federal de Medicina promoveu em 20 de julho de 2010, o I Fórum de Comunicação dos Conselhos de Medicina. O desenvolvimento das discussões teve seu início com as boas vindas do conselheiro federal Desiré Carlos Callegari, primeiro secretário do CFM e Diretor executivo do jornal Medicina, que discorreu sobre a importância do evento e seus desdobramentos.
Em seguida, o conselheiro Desiré passou a palavra ao Assessor de Imprensa do CFM, Paulo Henrique de Souza, que objetivamente mostrou à assistência o que estava sendo feito em Comu-nicação Social nos diversos conselhos regionais de medicina do país.
O assessor de impresa do CFM passou a palavra para Gabriela Wolthers, Assessora de Co-municação do Ministério da Saúde que norteou o evento palestrando sobre A importância do pla-nejamento estratégico na defi nição de uma política de comunicação institucional. Depois da assessora Gabriela, foi a vez do Diretor de Mídia da Secre-taria de Comunicação da Presidência da República, Roberto Bocorny Messias que falou sobre A publici-dade e a propaganda na divulgação institucional - as
vantagens da integração. A apresentação dos dois palestrantes foi seguida de debate, argumentação e contra-argumentação dos participantes.
Após um pequeno tempo dado para almoço os trabalhos foram retomados, já com a participa-ção do presidente do Conselho Federal de Medici-
na, Roberto Luiz d’Avila, que falou das mudanças do site do CFM e também de um macro projeto de comunicação na área de publicida-de institucional sobre a valoração da medicina e do profi ssional mé-dico. Por oportu-no, o conselheiro
presidente mostrou à assistência do Fórum, peças publicitárias que estavam sendo produzidas para a citada campanha institucional e foi acompanhado pelo assessor da área de informática, Goethe Ramos de Oliveira, que desceu a especifi cidades sobre as mudanças técnicas do / e no site do CFM.
Em seguida, foi a vez de Walder de Miranda
Júnior, Diretor de Comunicação da RBW Comunicação, falar sobre um tema ainda pouco utilizado, porquê pouco conhecido: o uso das novas ferramentas de comunicação no contato com a imprensa e a sociedade. Dentro do tempo concedido, Walder de Miranda Júnior discorreu sobre as Redes Sociais e pontuou sobre vantagens e desvantagens do FACEBOOK, TWITTER, ORKUT e MYSPACE.
Após debate sobre o tema anterior, o 1º Secretário do CFM Desiré Carlos Callegari encerrou os trabalhos do Fórum citando a importância da integração da área de comunicação da rede de conselhos e das possibilidades de parceria, ganhos institucionais e uso racional de recursos e aproveitou a quase totalidade dos conselhos regionais presentes para solicitar representantes das diversas regiões do país, para o que ele chamou de elaboração de um projeto de comunicação integrado. Dalgimar Beserra de Menezes, conselheiro e diretor da linha editorial e Pedro Frederico Crisóstomo Miranda, jornalista, representaram o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará neste I Fórum de Comunicação dos Conselhos de Medicina.
Pedro Frederico Crisóstomo Miranda Dalgimar B. de Menezes
GREVE DOS MÉDICOS RESIDENTES
Hoje, dia 16 de agosto de 2010 a história se repete. Defl agra-se mais uma greve envolvendo 22.000 médicos residentes em todo país. Triste saber que ainda temos que lançar mão deste instrumento em nossa nação para que consigamos aquilo que muitas vezes já nos é de direito. Triste é saber que precisamos recorrer à paralisação em um sistema de saúde repleto de falhas, deixando-o ainda mais vulnerável.
O movimento nacional se fundamenta em quesitos reivindicatórios de nossa classe e já se perpetua ao longo de oito meses em regime de negociação por parte de nossa represente maior, Associação Nacional dos Médicos Residentes – ANMR, junto ao Poder Executivo sem um acordo satisfatório.
A residência médica é regulamentada pela Lei 6.932 de 1981 que, embora inúmeras emendas e decretos tenham sido realizados ao longo desse período, é defasada em muitos pontos de sua redação, o que nos faz fi car reféns de lacunas existentes nas diversas outras legislações vigentes no país.
Mesmo após um exaustivo e concorrido curso de medicina por árduos seis anos temos que enfrentar outra acirrada batalha para garantir nossa especialização e aprimoramento. Um treinamento que muitas vezes suplanta a carga horária de 60 horas semanais previstas em lei e até por vezes enfrentando o dia-a-dia sem a devida supervisão requerida.
Nessa longa empreitada o vencimento mensal bruto percebido por nossa dedicação é de R$ 1.916,45 (mil novecentos e dezesseis reais e quarenta e cinco centavos), ainda incididos sobre ele taxação tributária de imposto de renda e de seguridade social. Esse valor fi xado ainda encontra-se congelado desde a emenda legal feita em 2006 e somente criada outrora após uma exaustiva manifestação grevista naquele ano.
Decidido em assembléia geral, os cerca de 500 residentes do estado do Ceará estão afastados de suas atividades a partir de hoje, por considerarem frustras as negociações ministeriais até então buscadas. A categoria que atua nos serviços ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) luta por um reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio (valor estabelecido após correção fi nanceira do período e um acréscimo percentual acordado durante o movimento paredista de 2006). Além dessa imoral defasagem reivindicamos a incorporação de aditivos: auxílio-moradia, auxílio-alimentação, adicional de insalubridade, data-base para reajuste anual, instituição de uma 13ª bolsa-auxílio e aumento da licença maternidade de quatro para seis meses, por entendermos que o médico residente embora não confi gure em um vínculo empregatício com sua instituição, se aproxime em termos práticos de um servidor público em caráter temporário.
Algumas dessas propostas já foram contempladas e apensadas em forma de projetos de lei e encontram-se em tramitação ordinária na Câmara dos Deputados.
Em virtude de tudo que fora explicitado acima e ademais conversado, solicitamos o apoio a nossa luta em busca de uma formatação legítima, ética e acima de tudo justa para nossa categoria, contemplando direitos constitucionais a quem tanto se dedica.
Faz-se imprescindível, neste momento, denunciar o que vem ocorrendo em algumas circunstâncias, não raras, quando estamos sofrendo retaliações, e muitos de nossos colegas, verdadeiras ameaças de nossos preceptores de residência. Não bastassem as condições difíceis de trabalho com remuneração a desejar, querem oprimir nosso direito de reivindicação por melhorias, o
que infringe nosso Código de Ética Médica (Capítulo II Direitos dos Médicos inciso V):
“É direito do médico suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profi ssional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Medicina.”
Agradecemos desde já o tempo a nós concedido, a compreensão para com nossas reivindicações, permanecendo em aguardo por notícias profícuas em breve. Sabemos dos nossos direitos e deveres e precisamos do apoio de Vossas Senhorias para que consigamos trabalhar de forma justa, sendo necessário o menor tempo possível de suspensão de nossas atividades para minimizar os danos à sociedade.
Tudo isso para que não haja maiores prejuízos no já tão longo tempo gasto para nossa formação especializada e, mais notavelmente ainda, sem que haja um desfalque prolongado de personagens hoje imprescindíveis para um atendimento e suporte em saúde de qualidade ao cidadão brasileiro.