HOSPITAL SÃO PAULO SPDM – ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMITÊ TRANSFUSIONAL 1 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UNIFESP (HOSPITAL SÃO PAULO) COMITÊ TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR Padronização do Uso do Sangue e Componentes ELABORAÇÃO (desta versão) Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Tsutomu Oguro Comitê Transfusional Milton Hayashi Miyoshi
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UNIFESP · 2013. 8. 27. · tipagem sanguínea ABO e Rh - 5 a 10 mL de sangue em tubo seco com gel separador (tampa vemelha) (crianças até 2 anos é aceitável
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alterações do nível de consciência são melhores indicativos que exigem conduta transfusional imediata.
Em cirurgias de alto risco de sangramento, recursos como recuperação intraoperatória são bem vindos.
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No Pós-Operatório
Aplicam se as mesmas condutas das unidades nos quais os pacientes são encaminhados.
TRANSFUSÃO NA CLÍNICA MÉDICA
A condição clínica do paciente em unidade de enfermaria é mais estável e a indicação
transfusional pode ser avaliada em situação menos estressante. A capacidade de responder a algumas
considerações pode ajudar a decidir mais corretamente esta indicação:
a) É uma indicação de urgência ou eletiva?
b) Qual a alteração hematológica que ocasionou a necessidade transfusional?
c) Qual é o hemocomponente mais indicado?
d) Os efeitos adversos da transfusão podem ser evitados ou minimizados?
e) É possível aplicar outros recursos, como a transfusão autóloga ou uso de fatores
estimuladores da hemopoiese?
Hb < 6g/dL ou Ht < 18%
Raramente a indicação ocorre acima destes níveis, exceto em pacientes portadores de doenças
pulmonares obstrutivas crônicas (recomenda-se manter níveis de Hb acima de 10g/dL)
TRANSFUSÃO NA TERAPIA INTENSIVA
Pacientes em estado clínico muito instável devem ser encarados de acordo com seu estado
hemodinâmico e capacidade de resposta cardiopulmonar. Devemos considerar também fatores
intercorrentes como complicações de comorbidades, sangramentos ativos ou infecções.
Hb < 7g/dL ; Ht < 21%
Raramente a indicação ocorre acima destes níveis, exceto em pacientes portadores de doenças
pulmonares obstrutivas crônicas ou septicemia sistêmica (recomenda-se manter níveis de hemoglobina
acima de 10g/dL)
TRANSFUSÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
Recém nascidos (RN) e pacientes pediátricos apresentam alterações fisiológicas específicas,
desde o período fetal até a infância. Nos primeiros dias de vida os RN de termo, normalmente
apresentam elevado nível de hemoglobina (Hb) de 14 a 20g/dl. Durante os dois primeiros meses de vida,
os níveis de Hb caem para 11-12g/dl, elevando se gradualmente em seguida. Características específicas
dos RN são:
a) Tamanho pequeno
b) Imaturidade do sistema imunológico e de coagulação
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c) Potencial de alteração do metabolismo pela transfusão
Desta forma RN com Hb < 13 g/dl no primeiro dia de vida ou portadores de doença pulmonar,
cardíaca cianótica ou insuficiência cardíaca congestiva têm muita chance de necessitar terapia
transfusional. Muito cuidado com flebotomias repetidas, pois podem ocasionar perda superior a 5% da
volemia ou perda aguda superior a 10% da volemia. E, por fim, em RN o volume a ser transfundido não
deve exceder 10-15 ml/Kg/h
b) CONCENTRADO DE PLAQUETAS
As plaquetas têm indicação em plaquetopenias desencadeadas por falência medular do que por
destruição periférica ou alterações congênitas da função plaquetária. Uma vez definida, a transfusão
deve ser de preferência, ABO idêntico ou, pelo menos, compatíveis.
Tipo idêntico e tipo compatível para transfusão de plasma e plaquetas Tipo Sanguíneo do
receptor Tipo idêntico ao
doador Tipo compatível ao
doador (*) A A A ou AB B B B ou AB
AB AB AB O O A, B, AB ou O
A indicação pode ser definida como:
a) profilática, quando é realizada para prevenir risco de sangramento e
b) terapêutica, quando é realizada para combater sangramento que está ocorrendo
PROFILÁTICA
Aplasia Medular Pós Quimioterapia
contagem de plaquetas inferior a 10 000/ml em pacientes que apresentam riscos de sangramento
(grandes esplenomegalias, febre ou uso de antibióticos ou antifúngicos)
TERAPÊUTICA
O objetivo da transfusão não é elevar a contagem de plaquetas acima de certo limite, mas ajudar
a corrigir o distúrbio hemostático.
Procedimentos Cirúrgicos
• até 20 000/mL
procedimentos de biópsia óssea, punção lombar, broncoscopia (sem biópsia)
(*) Plasma ou plaquetas compatível
a transfundir, deve conter o mínino
de hemácias residuais
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• até 50 000/mL
anestesia peri-dural, biópsia transbrônquica, hepática e endoscópica gástrica, laparotomia,
paracentese e toracocentese, punção de veias profundas (cateter de Schiley) ou extração
dentária
• de 50 000 a 100 000/mL
cirurgia cardíaca com circulação extra-corpórea
• acima de 100 000/mL
cirurgias neurológicas e oftalmológicas
c) PLASMA FRESCO
INDICAÇÃO DE TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO
Após a produção industrial dos hemoderivados tornaram-se pouco utilizados. A escolha do
plasma a ser transfundido deve obedecer às regras da compatibilidade ABO, considerando-se os
anticorpos presentes no plasma e os antígenos eritrocitários do paciente. A dose terapêutica de plasma
é de 10-20mL/Kg levando se em conta o quadro clínico e a doença de base . A freqüência da doação
depende da vida média de cada fator a ser reposto
INDICAÇÕES
- Deficiência congênita/adquirida de F XIII, fibrinogênio, D. von Willebrand não responsivo a
DDVAP em situações de indisponibilidade de Crio Precipitado
- Coagulopatias de consumo graves com sangramento ativo (TP ou TTPA > 1,5 vezes)
- Transfusão maciça (TP ou TTPA > 1,5 vezes)
- hemorragia em pacientes com Hepatopatia
- Correção de hemorragia por uso de anticoagulantes cumarínicos
- Plasmaférese terapêutica com indicação de substituição de volemia com plasma (PTT)
d) CRIO PRECIPITADO
A sua indicação está restrita a situações de não disponibilidade de concentrados industriais. São
elas:
- Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e deficiência isolada congênita ou adquirida de
fibrinogênio, sem a disponibilidade de concentrado de fibrinogênio industrial
- Repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intravascular disseminada (CIVD) e
hipofibrinogenemia grave
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- Repor fator XIII em pacientes com sangramento por este fator, quando não se dispuser de
concentrado de fator XIII industrial
- Repor fator de Von Willebrand em pacientes não responsivos ao DDVAP quando não se
dispuser de concentrado de fator de Von Willebrand ou fator VIII rico em multímeros de Von Willebrand
- Cálculo prático de reposição de Crio: 1 a 1,5 bolsas de Crio para cada 10Kg de peso do
paciente. Reavaliar a cada 3-4dias
PARTE III
DIRETRIZES DE SOLICITAÇÃO TRANSFUSIONAL
a) EMERGÊNCIA
Os pacientes deste setor se apresentam em estado de alto risco de morbidade e mortalidade
cujas condutas devem ser rápidas e eficazes. A correta identificação do paciente em
procedimento, às vezes relegada nos primeiros cuidados em conseqüência gravidade do quadro,
deve ser bem definida por protocolo padrão de atendimento. A identificação correta do paciente,
em casos de necessidade de terapia transfusional deve obedecer protocolo padronizado e
imediatamente comunicada ao Banco de Sangue, tão logo se consiga a identificação completa do
paciente Definições:
1. A indicação e a decisão da emergência transfusional será do médico assistente
2. Na solicitação transfusional, todos os campos de identificação, diagnóstico e indicação
devem estar preenchidos legíveis e corretamente
3. Em situações de necessidade de transfusão imediata, antes de liberação de todos testes
pré transfusionais, ou mesmo sem tipagem inicial, o médico assistente deve encaminhar
junto à solicitação a ficha de ciência e co-responsabilidade pelos riscos de possíveis efeitos
adversos transfusionais
4. Todo transporte de hemocomponentes deve ser feita em caixa rígida com tampa. Na
situação de transfusão imediata não necessita ser refrigerada à temperatura máxima de 8oC
5. Em situações de solicitações fora do padrão, o médico hemoterapêuta poderá contatar o
colega e discutir um consenso
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
1. Paciente chega ao Pronto Atendimento
Realiza a abertura de boletim de urgência (BAU). Agente – responsável pelo paciente e
escriturário da recepção
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2. Ao mesmo tempo o paciente é encaminhado para avaliação quanto ao seu estado clínico.
Agente – setor de triagem do Pronto Atendimento.
a) Paciente considerado de estado clínico estável – é encaminhado para sala de consulta
para atendimento pelo médico
b) Paciente considerado de estado de urgência – é encaminhado para sala de emergência
para atendimento por equipe multidisciplinar
c) Paciente considerado de estado de emergência – é encaminhado para sala de emergência
e trauma para atendimento por equipe multidisciplinar
3. Necessidade transfusional em consultório – deve ser avaliado com muito critério. O serviço de
pronto atendimento não é local adequado para procedimentos transfusionais e a sua indicação
deve se restringir a situações de risco eminente de vida do paciente. Caso seja esta a
avaliação do médico atendente, a solicitação deve ser encaminhada em atendimento de
urgência (transfusão em até 3h), no entanto, este paciente deve ser transferido para um leito
do setor.
4. Necessidade transfusional em sala de emergência em pacientes em estado de urgência – a
solicitação deve ser encaminhada em atendimento de urgência (transfusão em até 3h).
5. Necessidade transfusional em sala de emergência e trauma – considerado setor de prioridade.
A necessidade transfusional aciona o protocolo de emergência transfusional. Isto não significa
deixar de realizar todos os passos de identificação correta do paciente, assim como
encaminhamento de amostras, tão logo seja possível.
1) Ação – médico da emergência que está atendendo o paciente.
Realiza os primeiros cuidados. Caso necessite de via de infusão rápida, procede a
instalação de cateter, coleta amostras de sangue. Preenche a solicitação transfusional e o
protocolo de atendimento de extrema urgência (ficha de co-responsabilidade
transfusional), entregar à enfermagem da emergência
2) Ação – enfermagem que presta apoio ao atendimento
Recebe a solicitação transfusional e a ficha de coresponsabilidade e providencia o seu
envio ao Banco de Sangue (ST). Sempre que possível, trazer a amostra do paciente em
qualquer tubo e quantidade que for possível, que deve estar identificada com o mesmo
número de BAU do pedido
3) Ação – técnico do setor de liberação do serviço de hemoterapia (BS)
Possibilidade 1 (condição de não conformidade)
Recebe a solicitação e a ficha de co-responsabilidade. Retipa 2unidades de bolsas O
Rh(D) negativo, preenche ficha de receptor, anexa às bolsas e libera as bolsas e as
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entrega à enfermagem que trouxe a solicitação. A seguir, coloca os dados do paciente no
sistema de registro com dispensa das bolsas liberadas e prossegue a retipagem das
bolsas.
Possibilidade 2 (condição de conformidade)
Recebe a solicitação e amostra do paciente, junto com a ficha de co-responsabilidade.
Realiza todas as etapas iniciais do teste pré transfusional com bolsas isotipos ao paciente,
preenche ficha de receptor, anexa às bolsas e libera as bolsas e as entrega à enfermagem
que trouxe a solicitação. A seguir, coloca os dados do paciente no sistema de registro com
dispensa das bolsas liberadas e prossegue o teste transfusional das bolsas.
4) Ação – Enfermagem. Recebe as bolsas, confere o nome nas bolsas e confere se
corresponde ao paciente e, com a ciência do médico assistente, instala o
hemocomponente. Antes, porém, providencia a coleta de amostra do paciente para novas
solicitações transfusionais, caso não tenha sido possível nas fases anteriores. Retorna
imediatamente ao BS com a amostra para buscar as outras unidades solicitadas
5) Ação – técnico do banco de sangue. Prossegue o atendimento, conforme a solicitação,
ainda em regime de emergência, até a estabilização clínica do paciente, por informações
do médico assistente.
b) CIRURGIA ELETIVA E DE ALTO RISCO
Pacientes que serão submetidos a cirurgias de alto risco de sangramento no ato operatório
deverão constar em seu prontuário a tipagem sanguínea ABO e Rh e pesquisa de anticorpos
irregulares (teste de Coombs Indireto) antes de serem internados para o ato cirúrgico. A
solicitação destes exames será feita pelo médico anestesista, por ocasião da avaliação pré-
anestésica (APA).
Definições:
1. A indicação e a decisão da necessidade transfusional será do médico assistente
2. Todo paciente com indicação cirúrgica com necessidade de anestesia sistêmica, deverá ser
avaliado pela equipe de Anestesia.
3. A equipe da Anestesia, por ocasião da avaliação pré anestésica, fará a solicitação de tipagem
sanguínea ABO e Rh e pesquisa de anticorpos irregulares (teste de Coombs Indireto), em pedido
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próprio. Nesta solicitação, todos os campos de identificação, diagnóstico e indicação cirúrgica
deverão estar preenchidos, legíveis e corretamente.
4. A coleta das amostras para estes exames será feita pelo setor de coletas do laboratório, por
ocasião da coleta dos demais exames laboratoriais.
5. As amostras para tipagem sanguínea ABO e Rh e pesquisa de anticorpos irregulares (teste de
Coombs Indireto) devem conter: 2-3mL de sangue em tubo com EDTA (tubo com tampa roxa) e 5-
7mL de sangue em tubo seco (tubo com tampa amarela).
6 . O BS/ST realizará os exames e lançará os resultados no sistema eletrônico. Pacientes, cujos
resultados apresentarem pesquisa de anticorpos irregulares (teste de Coombs) reagente, além do
resultado eletrônico, o BS/ST encaminhará resultado escrito à secretaria da disciplina solicitante
para alertar o médico assistente de possível dificuldade de encontrar sangue compatível para o
paciente.
7. Estes pacientes deverão ser previamente discutidos, quanto à aquisição de hemocomponentes
para cirurgia em tempo hábil, com a equipe médica do BS/ST.
8. O BS/ST deve receber o mapa cirúrgico em até o mínimo de 48h do dia da cirurgia. Neste
mapa o médico assistente deverá assinalar se haverá necessidade de sangue
9. No dia de internação do paciente, deverá ser coletado e encaminhado ao BS/ST a solicitação
de transfusão e volume maior de amostras: 3mL em tubo com EDTA (tubo com tampa roxa) e
7mL em tubo seco (tubo com tampa amarela). Pacientes em que o médico assistente prever a
não utilização de hemocomponentes na cirurgia não seguem esta rotina.
10. O BS/ST deixará sangue em reserva ou preparada, conforme o protocolo cirúrgico de
necessidade transfusional máxima e encaminhará a lista do mapa cirúrgico ao Centro Cirúrgico
com as observações de reserva ou preparo de hemocomponentes.
11. Todo hemocomponente preparado e não utilizado em cirurgia retornará para o estoque do
BS/ST após 24h. Em casos específicos o médico assistente deverá contatar o BS/ST
c) UNIDADE DE TRANSPLANTE
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Pacientes cujo órgão ou tecido necessitam substituição, requisitam grande quantidade de
hemocomponentes durante o seu processamento. O grupo que cuida deste paciente é muito
heterogêneo e multidisciplinar. A sua coordenação deve envolver a equipe de forma muito bem
padronizada em check list rigoroso. Em relação à necessidade transfusional seria interessante o
envolvimento familiar prévio, na medida do possível, para poder contar com produtos de
qualidade em quantidade suficiente de hemocomponentes.
Definições:
c.1) UNIDADE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (células progenitoras hematopoiéticas)
Pacientes deste grupo apresentam estado clínico mais comum de pancitopenia severa nas
três linhagens hematopoiéticas e suas consequentes complicações de alto risco de morbidade e
mortalidade
1. A indicação transfusional será do médico assistente
2. Na solicitação transfusional, todos os campos de identificação, diagnóstico e indicação devem
estar preenchidos legíveis e corretamente. É de extrema importância a informação
a) Diagnóstico
b) Data do transplante (ex.: D1 do protocolo TCHP)
c) Exame mais recente (ex.: dia 5/07 Hb= 5,4g/dL; plq= 10x103/mL)
d) Estado clínico (ex.: será realizada instalação de cateter central)
3. Todo transporte de hemocomponentes deve ser feita em caixa rígida com tampa. Na situação
de transfusão imediata não necessita ser refrigerada à temperatura de 8oC
4. Em situações de solicitações fora do padrão, o médico hemoterapêuta poderá contatar o
colega e discutir um consenso.
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
1. Paciente com necessidade transfusional
Solicitação de rotina com previsão de transfusão em 12h, por tratar se de unidade de
risco.
2. Ação – médico solicitante
Preencher a solicitação transfusional com informações adicionais específicas referentes
ao tipo e dia do transplante (ex.: diagnóstico Linfoma de Hodgkin, transplante alogênico
dia/mês) e exame recente que justifique a indicação.
3. Ação – enfermeiro(a)
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Checa a prescrição e solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional.
Providencia a coleta da amostra, caso seja necessário, conforme o procedimento
operacional padrão.
4. Ação – serviço de Hemoterapia (BS)
Prepara o hemocomponente solicitado e libera após realizar todas as etapas pré
transfusionais. Todos hemocomponentes serão filtrados e irradiados. As unidades de
plaquetas serão por aférese
5. Ação – enfermagem
Recebe a(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) e folha de registro da requisição
transfusional, confere a identificação e realiza a administração do(s) hemocomponente(s),
conforme o procedimento operacional padrão e arquiva o registro de requisição
transfusional na pasta do paciente
c.2) UNIDADE DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Pacientes deste grupo são submetidos a ato cirúrgico e a necessidade transfusional envolve
aqueles de maior tempo cirúrgico e mais complexos. A co-morbidade é fator que pode determinar
uso maior de hemocomponentes e, em algumas situações, poderá necessitar aplicar o protocolo
de transfusão maciça.
1. A indicação transfusional será do médico assistente. É recomendável que todos pacientes
candidatos à cirurgia de transplante sejam submetidos a tipagem e identificação de
anticorpos irregulares (teste de Coombs direto e indireto)
2. Na solicitação transfusional, todos os campos de identificação, diagnóstico e indicação
devem estar preenchidos legíveis e corretamente. É de extrema importância a informação
a) Diagnóstico (ex.: hepatite infecciosa C, doença de Chagas)
b) Tipo de transplante (ex.: Transplante hepático, transplante cardíaco). É recomendável
realizar a tipagem sanguínea e identificação de anticorpos irregulares do doador
c) Exame mais recente (ex.: dia 5/07 Hb= 5,4g/dL; plq= 10x104/mL)
3. O envio rápido de amostras do paciente em EDTA e tubo seco é muito importante
4. Todo transporte de hemocomponentes deve ser feita em caixa rígida com tampa. Na
situação de transfusão imediata não necessita ser refrigerada à temperatura de 8oC
5. Em situações de solicitações fora do padrão, o médico hemoterapêuta poderá contatar o
colega e discutir um consenso.
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
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1. Paciente com necessidade transfusional. Solicitação de urgência para cirurgia (previsão
de transfusão em até 3h).
2. Ação – médico solicitante
Preencher a solicitação transfusional com informações adicionais específicas referentes
ao tipo e dia do transplante (ex.: diagnóstico: Hepatite C, transplante hepático dia...) e
hemograma recente do paciente.
3. Ação – enfermeiro(a)
Checa a prescrição e solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional.
Providencia a coleta da amostra, caso seja necessário, conforme o procedimento
operacional padrão.
4. Ação – serviço de Hemoterapia (BS)
Prepara o hemocomponente solicitado e libera após realizar todas as etapas pré
transfusionais. Todos hemocomponentes serão filtrados.
5. Ação – enfermagem
Recebe a(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) e folha de registro da requisição
transfusional, confere a identificação e entrega ao médico anestesista da sala cirúrgica.
6. Ação – médico anestesista
Recebe as bolsas, checa o nome e RGH do(a) paciente na bolsa e RT (registro de
identificação da bolsa liberada para paciente) e realiza a administração do(s)
hemocomponente(s), conforme o procedimento operacional padrão e arquiva o registro de
requisição transfusional na pasta do paciente
d) UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Pacientes deste grupo apresentam comorbidades múltiplas, alto risco infeccioso, em situações d’e
necessidade de condutas rápidas e decisivas, às vezes, candidatos a procedimentos cirúrgicos
urgentes e estado hemodinâmico instável. A indicação da necessidade transfusional não se
restringe a números laboratoriais exclusivas, mas em conjunto com parâmetros hemodinâmicos,
decisão terapêutica a seguir e complicações clínicas associadas (descompensação de órgãos,
infecções, hemorragia, coagulopatia de consumo).
1. A indicação transfusional será do médico assistente.
2. Na solicitação transfusional, todos os campos de identificação, diagnóstico e indicação devem
estar preenchidos legíveis e corretamente. É de extrema importância a informação
a) Diagnóstico (ex.: pós operatório de transplante cardíaco)
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b) Justificativa da solicitação (ex.: sepse, sangramento persistente). Exame mais
recente (ex.: dia 5/07 Hb= 5,4g/dL; plq= 10x104/mL)
c) Atenção: pacientes internados não se justifica acionar protocolos de emergência.
O envio rápido de amostras do paciente em EDTA e tubo seco é muito importante
3. Todo transporte de hemocomponentes deve ser feita em caixa rígida com tampa. Na situação
de transfusão imediata não necessita ser refrigerada à temperatura de 8oC
4. Em situações de solicitações fora do padrão, o médico hemoterapêuta poderá contatar o
colega e discutir um consenso.
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
1. Paciente com necessidade transfusional. Solicitação de urgência (previsão de
transfusão em até 3h).
2. Ação – médico solicitante
Preencher a solicitação transfusional com informações adicionais específicas na
justificativa da transfusão e hemograma recente do paciente.
3. Ação – enfermeiro(a)
Checa a prescrição e solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional.
Providencia a coleta da amostra, caso seja necessário, conforme o procedimento
operacional padrão.
4. Ação – serviço de Hemoterapia (BS)
Prepara o hemocomponente solicitado e libera após realizar todas as etapas pré
transfusionais.
5. Ação – enfermagem
Recebe a(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) e folha de registro da requisição
transfusional, confere a identificação e procede a instalação do hemocomponente.
Anota o início da administração na folha de prescrição e arquiva o registro de
requisição transfusional na pasta do paciente
e) UNIDADE DE INTERNAÇÃO – ADULTOS E PEDIÁTRICOS
Pacientes internados em enfermaria, em geral, apresentam condição clínica mais estável.
Para estabelecer padrões de atendimento transfusional, ficou definido que as indicações
transfusionais nas unidades de internação onde os pacientes não se encontram em condições de
necessidade de cuidados intensivos devem predominar as solicitações de rotina. Nesta modalidade
serão obedecidos os seguintes horários de infusão de hemocomponentes:
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I – Para solicitações feitas até 10h. As transfusões serão atendidas no período da tarde deste
dia
II – Para solicitações feitas após 14h. As transfusões serão atendidas no período da manhã
do dia seguinte
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
a. Paciente com necessidade transfusional. Solicitação de rotina (previsão de transfusão
em até 12h)
b. Ação – médico solicitante
Preencher a solicitação transfusional com informações adicionais específicas na
justificativa da transfusão e hemograma recente do paciente.
c. Ação – enfermeiro(a)
Checa a prescrição e solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional.
Providencia a coleta da amostra, caso seja necessário, conforme o procedimento
operacional padrão.
d. Ação – serviço de Hemoterapia (BS)
Recebe a solicitação de hemocomponentes, procede as provas pré transfusionais (tipagem
ABO e Rh(D) e pesquisa de anticorpos irregulares). Observa o horário de recebimento e
providência o preparo da bolsa, realizando as demais etapas pré transfusionais
e. Ação – enfermagem
Recebe a(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) e folha de registro da requisição
transfusional, confere a identificação e procede a instalação do hemocomponente. Anota o
início da administração na folha de prescrição e arquiva o registro de requisição
transfusional na pasta do paciente
f) AMBULATÓRIO – ADULTOS E PEDIÁTRICOS
Pacientes com necessidade transfusional em ambulatório, em geral, apresentam condição
clínica mais estável, mas as comorbidades avaliadas há tempos, podem apresentar complicações
não previstas como em pacientes em unidades de internação. Estes pacientes necessitam nova
avaliação clínica por ocasião do procedimento transfusional. Para estabelecer padrões de
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atendimento, as indicações transfusionais nas unidades ambulatoriais serão somente transfusões
programadas (agendadas)
Abaixo o fluxo de solicitação sugerido:
a. Ação – médico solicitante
Paciente com necessidade transfusional. Solicitação programada (previsão de transfusão em até
48h). Preencher a solicitação transfusional com informações adicionais específicas na justificativa
da transfusão e hemograma recente do paciente. Nesta solicitação é importante assinalar: nome
completo do(a) paciente e nome completo da mãe do(a) paciente, RG hospitalar e CNS (cadastro
nacional de saúde), data de nascimento,
b. Ação – enfermeiro (a) do ambulatório transfusional
Checa a solicitação, confere a identificação, diagnóstico da patologia do(a) paciente e a
justificativa transfusional. Providencia a coleta da amostra, caso seja necessário, conforme o
procedimento operacional padrão. Agenda a data da transfusão
c. Ação – serviço de Hemoterapia (BS)
Recebe a solicitação transfusional, procede as provas pré transfusionais (tipagem ABO e Rh(D) e
pesquisa de anticorpos irregulares). Observa o horário de recebimento e providência o preparo da
bolsa, realizando as demais etapas pré transfusionais e registra o(a) paciente e o procedimento
transfusional no sistema
d. Ação – médico(a) do ambulatório transfusional
No dia agendado para transfusão o(a) paciente é avaliada pelo(a) médico(a) do ambulatório
transfusional, quanto à sua condição clínica, se possível com hemograma mais recente. Checa a
solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional. e realiza a prescrição da
transfusão. Caso o(a) paciente se apresentar hemodinamicamente instável, encaminha ao pronto
atendimento
e. Ação – enfermagem
Checa a prescrição e solicitação, confere a identificação e a justificativa transfusional e solicita
a(s) bolsa(s) previamente preparada(s) pela agência transfusional.
f. Ação – enfermagem
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Recebe a(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) e folha de registro da requisição transfusional,
confere a identificação, registra o procedimento transfusional e procede a instalação do
hemocomponente. Anota o início da administração na folha de prescrição e encaminha a
prescrição e o registro de requisição transfusional para a pasta-arquivo do paciente
ANEXOS
II. Solicitação Transfusional e procedimentos
III. Ficha de solicitação em emergência (ficha de co-responsabilidade)
IV. Solicitação de procedimentos específicos
- plasma e crio – ficha de justificativa
- coleta de células progenitoras hematopoiéticas – ficha de avaliação para doação
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Anexo I. Solicitação transfusional e procedimento (utilizado para solicitação de todos procedimentos realizados pelo serviço de hemoterapia, exceto para coleta de células progenitoras, que tem solicitação complemantar)
REQUISIÇÃO DE TRANSFUSÃO E PROCEDIMENTOS NÃO SERÃO ACEITAS REQUISIÇÕES COM PREENCHIMENTO INCOMPLETO (RDC 57 - 14 de dezembro de 2010) NOME DO PACIENTE
NO DE REG. CNS
Idade a
sexo cor: CLÍNICA (setor) QTO/LEITO TEL./RAMAL NO DE REG. HSP
TRANSFUSÃO ANTERIOR? [ ] sim ; [ ] não ; Neste Hospital? [ ] sim ; [ ] não ; Última há: dias REAÇÃO TRANSFUSIONAL? [ ] sim ; [ ] não ; Sexo Feminino: gestação anterior? [ ] sim ; [ ] não
HEMOCOMPONENTE QTDD (Undd ou ml) Aférese [ ] sim; [ ] não
Irradiada [ ] sim; [ ] não
Filtrada [ ] sim; [ ] não
Atenção – requisição com emergência absoluta assinalada, deve preencher a ficha de co-responsabilidade transfusional (RDC 153) TIPO DE SOLICITAÇÃO [ ] - Emergência Absoluta [ ] - Urgência [ ] - Rotina [ ] - Programada
DATA TRANSFUSÃO
DIAGNÓSTICO:
JUSTIFICATIVA DA SOLICITAÇÃO ASSINATURA (carimbo)
AMOSTRA COLHIDA POR (nome e função):
EXAMES IMUNOHEMATOLÓGICOS: [ ] Tipagem ABO/Rh ; [ ] Pesquisa Ac. Irregulares (teste de Coombs) ; [ ] Identificação Ac. Irregulares [ ] Fenotipagem de Hemácias ; [ ] outros: ___________________________________________________ JUSTIFICAR O MOTIVO DA SOLICITAÇÃO (diagnóstico, clínica e exames laboratoriais): PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS: DOAÇÃO [ ] Autóloga ; [ ] Sangria Terapêutica ; [ ] Transf. Intrauterina ; [ ] outros: ___________________ AFÉRESE (devem ser preenchidas as colunas abaixo): [ ] Eritrocitaférese ; [ ] Plasmaférese ; [ ] Trombocitaférese ; [ ] Leucocitaférese (outros): _____________ JUSTIFICAR O MOTIVO DA SOLICITAÇÃO (diagnóstico, clínica e exames laboratoriais):
(se necessário; continuar a justificativa no verso)
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Anexo II. FICHA DE CO RESPONSABILIDADE TRANSFUSIONAL EM EMERGÊNCIA
(deve ser preenchido pelo médico solicitante e médico hemoterapêuta, no qual ambos se responsabilizam pela decisão de transfundir hemocomponente sem aguardar a finalização das provas pré transfusionais)
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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO HEMOTERÁPICO EM EXTREMA URGÊNCIA HEMOCENTRO UNIFESP / HSP – SETOR DE EMERGÊNCIA
Cumprindo as determinações da RDC 153 da ANVISA de 14 de junho de 2004, anexo I, item I.1.3, caracterizo a
situação de extrema urgência ao paciente: __________________________________________________________,
portador do RG no.: ___________________; Boletim de Atendimento de Urgência no: ________________________,
atendido no Setor de Emergência do HSP às ________ h do dia______/ __________/ 20____ e autorizo a liberação de
sangue e/ou hemocomponentes sem a realização
de provas de compatibilidade e assumo a co responsabilidade pela sua indicação
São Paulo, _______de _____________de 20____ .
_____________________________________
Médico chefe do plantão Setor de Emergência
Assinatura e carimbo ciente : __________________________________
Médico de plantão Hemocentro UNIFESP .
Assinatura e carimbo .
RDC 153 da ANVISA de 14 de junho de 2004
Anexo I – Regulamento para procedimentos hemoterápicos
I.1.3 – Transfusão de extrema urgência. A liberação de sangue total ou concentrado de hemácias sem provas de compatibilidade pode ser feita, desde que obedecidas as seguintes condições:
a) o quadro clínico do paciente justifique a extrema urgência, isto é, quando o retardo do início da transfusão possa levar o paciente ao óbito.
b) existência de procedimento escrito no serviço estipulando o modo como esta liberação será realizada.
c) termo de responsabilidade assinado pelo médico responsável pelo paciente no qual afirme expressamente concordar com o procedimento
d) as provas pré transfusionias devem ser realizadas até o final, mesmo que a transfusão tenha sido completada
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Anexo III – Ficha de informação de uso de crio precipitado
(pela resolução RDC 153 de 16 de junho de 2004 o uso de crio precipitado é restrito e o seu uso deve ser
notificado)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO FORMULARIO PARA COMUNICAÇÃO DE USO DO CRIO PRECIPITADO
NOME DA INSTITUIÇÃO Responsável Técnico do Hemocentro
Nome do Paciente RG hospitalar: Idade:
Diagnóstico indicação
Resumo do Caso
Data da Transfusão: ______/ __________/ 20____ _____________________________________
Médico que prescreveu o hemocomponente
Assinatura e carimbo
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, no 153 de 14 de junho de 2004
Artigo 10. Aprovar o Regulamento Técnico sobre a indicação de uso de crioprecipitado
Constituem condições para indicação de uso de crio precipitado
I. repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e déficit isolados congênitos ou adquiridos de fibrinogênio, quando não se dispuser do concentrado de fibrinogênio industrial;
II. repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intra vascular disseminada (CID) e graves hipofibrinogemias; III. repor F XlII em pacientes com hemorragia por déficits deste fator, quando não se dispuser do concentrado industrial IV. repor fator de Von Willebrand em pacientes que não tem indicação de DDAVP ou não respondem ao uso de DDAVP,
quando não se dispuse de concentrado de fator de Von Willebrand ou de concentrado de fator VIII ricos em multímeros de Von Willebrend;
V. compor a fórmula da cola de fibrina autóloga para uso tópico.
Artigo 20. Fica vedada a utilização de crioprecipitado para Hemofilia e D. Von Willebrand, salvo nas situações apontadas no item VI
Artigo 30. O uso de crioprecipitado nos casos não previstos no artigo 10, deverá ser comunicado à Vigilância Sanitária, na localidade onde ocorreu o fato, por documento, conforme modelo anexo.
Artigo 40 Para transfusão de crioprecipitado em crianças deve haver compatibilidade entre o anticorpo do sistema ABO presente no plasma do doador e antígenos do mesmo sistema presentes nas hemácias da criança. Caso isto não seja possível, a ocorrência de hemólise deverá ser criteriosamente monitorada.
Artigo 50 O descumprimento desta resolução, constitui infração sanitária sujeitando aos infratores às penalidades previstas na lei 6347 de 20 de agosto de 1977 sem prejuízo das demais sansões cabíveis.
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Anexo IV. Ficha de informação incidentes transfusionais (ficha de reação adversa transfusional)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Gerência de risco – projeto hospital sentinela - ANVISA
conduta nos incidentes transfusionais
1. interromper a transfusão
2. enviar a(s) bolsa(s) e nova amostra do receptor ao hemocentro
4. Procedimentos realizados no diagnóstico da reação:
Profissional que assistiu o paciente durante a reação – [ ] médico ; [ ] enfermeiro Conferência do(s) número(s) da bolsa(s) transfundida(s) – [ ] sim ; [ ] não Novas amostras do pacientes foram enviadas para repetir novos testes imunohematológicos - [ ] sim ; [ ] não Medicamentos administrados: __________________________________________________________________