Top Banner
HPE PINHO, Diva Benevides et al. Manual de Economia. São Paulo: Ed. Saraiva. 6ª ed. Cap 2 e 3 – aspectos da evolução da ciência economica
32

História do Pensamento Econômico

Dec 22, 2015

Download

Documents

Thales Macedo

...
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: História do Pensamento Econômico

HPE

PINHO, Diva Benevides et al. Manual de Economia. São Paulo: Ed. Saraiva. 6ª ed.Cap 2 e 3 – aspectos da evolução da ciência economica

Page 2: História do Pensamento Econômico

ECO 155 *

Assimetria da informação

Ocorre quando certos agentes econômicos detêm mais informações do que outros

- Akerlof, Spence, Stiglitz

Page 3: História do Pensamento Econômico

ECO 155 *

Antiguidade grega (cont.)

Platão (328-348 aC) e Aristóteles (384-322 aC) => Ética e problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio.

Crematística, os aspectos pecuniários das transações comerciais...teorias do valor, do preço e da moeda (Aristóteles)

Page 4: História do Pensamento Econômico

ECO 155 *

- Idade Média (476 dC-sec XV): idéias da Igreja Católica Apostólica Romana

direito canônico: condenava a usura (pecado)considerava o comércio uma atividade inferior à agricultura

contrária à acumulação de riquezas

Page 5: História do Pensamento Econômico

ECO 155 *

ECONOMIA POLÍTICA

Ciencia Econômica

Mercantilistas

Fisiocratas

Clássicos

Marx Neoclassicos Keynes kaleki

Neo-Ricardianossintese neoclássica

neo keynesianos

Marxismo clássico shumpeter

Marxismo contemporaneo

Neo-shumpterianos

Monetaristas novo classicosnovo keynesianos

ESCOLAS DO PENSAMENTO ECONOMICO

Page 6: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Mercantilistas (1450-1750)

– Estado intervencionista e protecionista (adm pública – nação e príncipe)

– Ênfase no comércio e nos metais preciosos - metalismoRiqueza=f(afluxo de metais preciosos)

>X e <M

– Pacto colonial mercantilista

Page 7: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Mercantilistas (1450-1750), cont.

– Destaques das transformações:• Intelectuais;• Religiosas;• Padrão de vida;• Políticas;• Geográficas;• Econômicas.

Page 8: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Mercantilistas (1450-1750), cont.

– Autores:• William Petty (1682): Political Arithmetic: análise

estatística dos problemas econômicos• Cantillon (1734): Essai sur la lature du commerce

en général: elementos sobre função de produção e riscos

Page 9: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Fisiocratas (sec XVIII, 1760-1770)– Domínio da natureza: leis naturais,

absolutas e universais = providência divina

– Combate às idéias mercantilistas

– Circulação da moeda para gerar riqueza

– Liberalismo: Lei natural regulando a ordem econômica

– Ênfase na produção

Page 10: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Fisiocratas – domínio da natureza (sec XVIII, 1760-1770):

Setores econômicos:

1. Classe produtiva (capitalistas e trabalhadores agrícolas) - dependente

2. Classe estéril (capitalistas e trabalhadores dos demais setores) - dependente

3. Classe ociosa (proprietários de terra) - independente

Page 11: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Fisiocratas – domínio da natureza (sec XVIII, 1760-1770): Quesnay

Natureza => Trabalho humano => Riqueza

Fonte Ação Objetos

de riqueza transformadora úteis

Page 12: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

“Não se deve impedir, de forma alguma, o comércio exterior dos produtos da terra; porque tal é a venda, tal é a reprodução. Que por forma alguma se faça baixar o preço dos gêneros e das mercadorias do reino; porque o comércio recíproco com o estrangeiro se tornaria desvantajoso para a nação.”(QUESNAY, 1978, p.117-118)

Page 13: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790): Uma investigação

sobre a natureza e a causa da riqueza das nações -1776

– Filosofia moral e interdependência dos diversos setores

– Instintos do homem: • se esforça em seu próprio benefício e, portanto, da

sociedade• Trocar• Ganhar dinheiro• Subir socialmente

Portanto: Poupar e produzir o que a sociedade precisa e enriquecer a comunidade

Page 14: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790):

– Liberalismo– Teoria do valor-trabalho

• Desenvolvimento está na divisão do trabalho: especialização e alocação em várias linhas de emprego

– Mercado como regulador da divisão do trabalho:• Valor de uso e valor de troca

Page 15: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790):

– Ênfase no setor manufatureiro– Acumulação de K garante crescimento econômico– Terra como limite do crescimento da população– Agricultura rendimentos decrescentes

Page 16: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790): Uma investigação

sobre a natureza e a causa da riqueza das nações -1776

– Como os indivíduos adquirem riqueza? Pelo trabalho humano:

• Grau de desenvolvimento da produtividade do trabalho• No. Proporcional de trabalhadores produtivos

– Como ocorre o aumento da produtividade?• Pela divisão social do trabalho.

1. Economiza tempo na atividade

2. Economiza tempo ao mudar de atividade

3. Permite o uso de ferramentas

Page 17: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790): Uma investigação

sobre a natureza e a causa da riqueza das nações -1776

– Indivíduo se especializa, produz somente um tipo de bem. Como adquirir os demais bens?

• >produtividade: geração de excedentes de produção• Produz para os outros e para o mercado• Trocas

Page 18: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790):• Como se determina o preço ou valor de troca?• Como o total de mercadorias é distribuído entre a

sociedade?

• Valor de troca:é a capacidade de uma mercadoria comprar uma quantidade de outras mercadorias

• Valor de uso: qualidades físicas do objeto que permitem satisfazer as necessidades humanas

– Paradoxo: água e diamantes

Page 19: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia clássica• Adam Smith (1723-1790):• Como se determina o preço ou valor de troca?

Preço nominal é o valor de troca expresso em quantidades de metais preciosos ou em quantidade de mercadoria cuja valor deve ser razoavelmente constante

Valor real: medida é o trabalho humano

Page 20: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia ClássicaDavid Ricardo (1772-1823):

– Teoria do valor-trabalho– PMg decrescente da terra– Teoria da distribuição– Teoria das vantagens comparativas e competitivas

Thomas Malthus (1766-1834)– Crescimento aritmético dos meios de produção e

geométrico da população

John Stuart Mill (1806-1873)– Progresso econômico: mudança tecnológica x

rendimentos decrescentes da agricultura levando ao equilibrio estacionário

– Preocupações com a distribuição da renda

Page 21: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia MarxistaKarl Marx (1818-1883):

– Materialismo histórico

– Teoria do valor-trabalho

– Conceito da mais valia

– Centralização dos meios de produção e socialização do trabalho

– As contradições do capitalismo, materializadas na tendência de queda da taxa de lucro, à medida que a acumulação avança.

– Sociedade

Page 22: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Revolução marginalista (1870-1890)

Economia Política => Ciência Econômica

Produção e distribuição das riqueza => trocas, alocação dos recursos escassos

entre usos alternativos, com o fim de maximizar a utilidade

Liberalismo econômico

Page 23: História do Pensamento Econômico

• Integração da teoria da utilidade do valor com teoria dos custos de produção

• O que determina os preços?– Clássicos: oferta– Marginalista: demanda– Neoclassicos: oferta e demanda ... marshall

ECO 155 *

Page 24: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica – Escola de Viena (Escola Psicológica Austríaca) e a Utilidade Marginal:1870

• Karl Menger:– Princípio da utilidade decrescente– Análise das necessidades do homem, satisfação e

valoração subjetiva dos bens– Teoria do valor incorporando importância subjetiva dada

pelo homem

• Böhm-Bawerk– Natureza do capital e seu papel no processo produtivo– Acreditava que o homem tende a supervalorizar as

necessidades presentes e subestimar os desejos futuros com isso precisa de maior recompensa para a poupança presente.

Page 25: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica: Escola austríaca• Lionel Robbins (1898-1984)

– Teoria da escolha:• Alocação de recursos escassos entre fins alternativos

“Escassez de meios para satisfazer fins de importância variada é quase uma condição onipresente do comportamento humano. Aqui, então, está a unidade de assunto da ciência econômica, as formas assumidas pelo comportamento humano na disposição de meios escassos” (ROBBINS, 1935, p.15)

Page 26: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica – Escola de Lausanne (Escola Matemática) e a Teoria do Equilíbrio Geral

• Leon Walras (1834-1910):– Matematizando a economia– Problema: definir preços e como são alocados – Equilibrio geral walrasiano: considerando todo o

sistema econômico interligado (micro e macro)

Page 27: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica – Escola de Cambridge e a Teoria do Equilíbrio Parcial

• Alfred Marshall (1842-1924):– Economia como o estudo da humanidade nos negócios

comuns da vida, ou seja, ciência do comportamento– Motivação: ganho econômico = moeda– Equilibrio marshaliano

• Dedução• Oferta=Demanda => Preço de equilíbrio

S

D

P

Q

Pe

Qe

Page 28: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica sueca• Knut Wicksell (1851-1926):

– Contribuições quanto à análise do valor e da distribuição

– Papel da moeda e do crédito– Importância: tentativa de integrar a análise monetária à

análise real

Page 29: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica• Jevons

– Teoria marginalista

– Autointeresse: Utilidade como medida de satisfação

– Mx utilidade sujeito à restrição orçamentária

Page 30: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia neoclássica

“Há um simples princípio no coração de todo problema econômico: uma função matemática para maximizar sob restrições” (MIROWSKI, P, apud, CECHIN, A, 2010, p. 36)

Page 31: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia keynesiana• John Maynard Keynes (1883-1946) Teoria Geral

do Emprego, do Juro e da Moeda

• Crise de 1930 => novo pensamento econômico– Preocupações com a estagnação e com a taxa

decrescente de crescimento econômico – Programa de ação governamental para promoção do

pleno emprego

• Visão macroeconômica: consumo, poupança, renda, produção e emprego

• Teoria do crescimento econômico

Page 32: História do Pensamento Econômico

ECO 155 **

• Economia keynesiana• John Maynard Keynes (1883-1946) Teoria Geral

do Emprego, do Juro e da Moeda

• Críticas a lei de Say;• Análise da moeda entesourada; • taxa de juro; • determinação do investimento;