HIST RIA Ó DAS COMUNIDADES FRANCISCO NONATO FREIRE E.E.F.M. EXTENSÃO
Sum rioá
1. Comunidade do Castanhão
2. Comunidade da Vila Oriente
3. Comunidade do Batoque
4. Comunidade do Recanto
5. Comunidade do Cabrito
COMUNIDADE DO CASTANH OÃ
O povoado do Castanhão, situase a margem direita
do rio Jaguaribe.
Teve sua origem no ano de 1802, quando um
camponês norteriograndense, viajando em seu cavalo
castanho com destino a Tabuleiro de Areia, parou nesta
localidade para que seu cavalo descansasse. Numa
segunda viagem, mostrou ao companheiro de jornada onde
seu cavalo tinha ficado exausto, a partir desse
acontecimento, o povoado que era conhecido como Cigano
passou a ser chamado de Castanhão.
Os primeiros moradores foram José da Cunha
e seus filhos, que moravam em uma casa feita de
barro, carnaúba e telha.
A primeira professora que lecionou aqui
foi Antonieta Leitão Lima, no ano de 1937, em
convênio com a prefeitura de Limoeiro do
Norte.
O primeiro prédio escolar foi construído na
gestão do governador Raul Barbosa. A escola, em
homenagem ao seu benfeitor, recebeu o nome de
Escolar Auxiliar Raul Barbosa.
Entre os filhos ilustres do Castanhão, destacamse
além de José Holanda Cunha, Herculino Holanda
Cunha economista e advogado; Salviano Holanda
Cunha – jornalista e fundador da revista “O
Crepúsculo”; Francisco Bezerra – odontólogo; Expedito
Maia Holanda – agrônomo; José Holanda Filho –
médico; Francisco Assis Rabelo Pereira – advogado
entre outros.
A construção do açude do Castanhão,
compreendendo os municípios de Alto Santo e
Jaguaribara, velho sonho dos cearenses, teve
início no dia 30 de março de 1995, quando o
presidente Fernando Henrique Cardoso, o
governador Tasso Jereissati e o ministro
Gustavo Krause, presentes ao canteiro de
obras, no município de Alto Santo, assinaram
a ordem de serviço para início do trabalho e
concluída em 2003 no governo de Beni Veras.
Hoje chamado de Barragem do Castanhão é
visitada por muitas pessoas, que sempre
voltam para testemunhar tanta beleza que é
encontrada aqui bem perto do distrito
Castanhão.
Poesias selecionadas homenageando a localidade.
Minha terra tão querida
Como eu gosto de você
Lamento saber tão pouco
Para poder descrever
As belezas que possui
Que dá gosto a gente ver.
Como o desejo é forte
E não posso me calar
Minhas palavras são rudes
Mesmo assim eu vou falar
Nunca vi tanta beleza
Igual a desse lugar.
Lugar rico e hospitaleiro
Não podemos isto negar
Quem ainda não conheceu
Venha aqui pra admirar
Como é bela esta terra
Que devemos muito amar.
Aqui temos muitas festas
Que causam admiração
A festa da padroeira
Que temos muita atenção
Assistimos as novenas
É grande a animação.
Quero também descrever
As belezas que existem cá,
Desde os sítios com açudes
Nada é preciso enfeitar
Porque foi deus quem encheu
De beleza este lugar.
Nosso solo é muito rico
Temos tudo a sobrar
Carnaúba, cana, frutas,
Açudes a se espalhar,
Com águas puras e limpas
Que a saúde faz chegar.
É nesse pequeno lugar
Que aprendi a saltar
Com gestos deslumbrantes
Eu me fiz brilhar
Cantando e aprendendo
E amando esse lugar.
No lugar onde eu moro
É simples e me faz crescer
Seu nome é Castanhão
Tenho orgulho em dizer.
É bom quando se fala
Moro no Castanhão
Sei, não é uma cidade,
Mas o amo de Paixão.
Josiane Martins
Uênia
Solidênia
Daniela
Samara
1º ANO E
Comunidade da Vila Oriente
Visitando a casa grande, como ainda hoje é
chamada, observamos alguns móveis muito antigos
com mais de 50 anos, entre eles um guardaroupa,
um armário, um rádios e outros.
A nossa comunidade teve início em 1940, com a
chegada do senhor José Bezerra de Souza, mais
conhecido como Cazuza Bezerra. Ele construiu várias
edificações, uma casa grande, uma garagem, dois
armazéns e um prédio para produção de cera. Com
esse destino comercial surgiu uma pequena vila com
as casas dos trabalhadores. O senhor Cazuza Bezerra
colocou o nome da comunidade de Vila Oriente. Vila
devido as casas e Oriente porque ele relacionou com o
Oriente Médio onde estão os países com grande
desenvolvimento.
Da nossa comunidade surgiu o primeiro
prefeito do nosso município que foi o senhor
Cazuza Bezerra. Ele era casado com a senhora
Rita e tiveram 6 filhos, sendo 4 homens e 2
mulheres.
Em 1966 foi fundada a nossa escola pelo
prefeito José Cabó e recebeu o nome do pai do
senhor Cazuza Bezerra que era João Bezerra de
Souza. A primeira professora da nossa escola foi a
Senhora Nilda que hoje mora em salvador.
Seu Cazuza Bezerra faleceu em 1984
e com sua morte, toda a família foi morar
em Fortaleza, mas seu Cazuza continua na
memória de cada morador da nossa
comunidade.
Após algumas reformas, temos duas
professoras lecionando que são Claudinete e
Robenia, as duas ensinam pela manhã o pré
escolar e no período da tarde apenas a professora
Robênia leciona a alfabetização e a 1ª série.
Deusilene
Savio
1º Ano F
Temos uma adutora que a quase 8
anos abastecesse a água encanada e
tratada para todos os moradores e que foi
a maior conquista do nosso povo,
Com o passar dos anos foram chegando
pessoas e construindo suas casas,
aumentando assim a população da Vila
Oriente. Atualmente, nossa comunidade é
composta por 70 residências com
aproximadamente 300 pessoas, entre
crianças, jovens, adultos e idosos.
O nosso meio de economia é a
agricultura, as pessoas necessitam dela
para sobreviver. No inverno (período de
chuvas) elas plantas milho, feijão, banana e
outros produtos. No verão (quando as
chuvas cessam), essas pessoas continuam
plantando através do sistema de irrigação,
além de criarem gado, caprinos, suínos e
outros. Trabalham também no corte da
palha de carnaúba.
Comunidade do Batoque
Nasceu nessa localidade um cidadão chamado
Luiz Cândido Maciel que era fazendeiro e comerciante e
o benfeitor da comunidade. Aqui havia muita
dificuldade na área da saúde e ele providenciou um
caminhão CGC. Também construiu um açude para
atender toda a população. Depois do seu falecimento em
1978, foi homenageado com um grupo escolar com o seu
nome.
Batoque, com seus 93 anos de
existência, era um povoado muito
pequeno e também muito pobre, uma
de suas dificuldades era o
deslocamento das pessoas, que era
feita a cavalo ou montavase um
comboio para o transporte de
mercadorias.
A localidade cresceu um pouco, hoje temos um posto de saúde, uma
pequena capela, a escola de ensino fundamental Luiz Cândido Maciel e o
transporte agora é melhor.
Felipe
Yago
1º Ano F
Comunidade do Recanto
Marileide
Messias
1º ANO F
O Recanto é uma comunidade de
poucos habitantes. Esse pequeno povoado já
teve dias bem difíceis, não havia água
encanada e ela era transportada do rio
através de ancoretas postos nos jumentos. A
vida era simples baseada na agricultura de
subsistência, caça e na pesca.
Hoje, já temos água encanada e o rio
passou a ser uma fonte também de lazer,
pois foi construída uma passagem molhada e
é muito visitada.
A religiosidade é muito aguçada nessa
comunidade, pois ela é histórica. Em 1887 a febre
amarela atacou nossa região e uma senhora que morava
no Recanto aclamou a Nossa Senhora da Conceição que
se a febre amarela não matasse mais ninguém nesta
localidade e não atingisse a sua família ela rezaria uma
novena em agradecimento. O pedido foi atendido e as
novenas do Recanto acontecem a gerações. A novena é
rezada em latim e em 2010 está completando 123 anos.
COMUNIDADE DO CABRITO
O Sítio Cabrito originouse devido a economia local
que na época era a criação de cabras e também por ser
uma área cercada de serrotes e lageiros. No passado já
teve outra denominação, Buqueirão de Baixo, com o passar
dos anos e com a criação de caprinos as pessoas que
vinham de fora para passear naquela região usavam a
seguinte expressão “vamos passar ali pela aquela região
dos Cabritos” e assim foi passando de boca em boca,
ficando assim o lugar chamado de Sítio Cabrito.
Além da criação de caprinos, uma das fontes de renda da
região era o cultivo de feijão e milho, a região era extensa de
aproximadamente 5 km, porém pouco habitada, então foi dividida
em Cabrito I e Cabrito II.
O seu desenvolvimento aconteceu quando a família
Miguel apareceu por aqui, lá pelo anos 20. O senhor Manoel
Miguel Gomes não tinha muitas posses, mas era um homem
trabalhador e conseguiu com muito esforço trazer para a região
a criação de gado. Para isso, cavou poços, fez plantação de
capim, precisando de mão de obra, surgiu assim mais emprego
e a construção de mais casas, expandindo assim, a comunidade.
A renda passou da plantação de feijão e milho para a criação de
bovinos, trazendo o leite e o queijo, como mais uma fonte de
renda. O senhor Manoel Miguel tornouse um comerciante e
fazendeiro bem conhecido na região. Em 1994, com sua morte o
lugar ficou também conhecido como Os Miguels, integrando
assim o Sitio Cabrito I e II.
O rio Jaguaribe corta essa comunidade.
Ele era usado para o fornecimento de água para
os moradores e também para os animais, na
lavagem de roupa e pelos pescadores. Na época
chuvosa, as pessoas improvisavam cacimbas na
beira do rio, pois sua água do rio ficava muito
suja, imprópria para o consumo.
BrunaCláudiaErison
Francisco1º Ano F
No ano de 2003, os moradores do Sitio
Cabrito comemoraram uma grande conquista, a
tão sonhada água encanada, ela veio através do
projeto são José, juntamente com a Associação
Comunitária dos Moradores.
Apesar do sítio Cabrito não ter uma igreja, os fiéis
não deixam de prestar sua devoção. A religião
predominante é a católica, e anualmente eles comemoram
as novenas de Nossa senhora da Conceição, que é celebrada
na igreja do Sítio recanto, no período de 29 de novembro a
06 de dezembro. fiéis de todas as localidades se reúnem
para prestar suas homenagens através de orações,
acontecem batizados, casamentos. São nove noites de
novenas que terminam com leilões em benefício da igreja.
Como lazer, temse o time Miguels
Futebol Club, o banho no rio Jaguaribe e
time de futebol feminino Bad Girl, o Clube
do Forró e as quadrilhas com o Arraiá dos
Miguer.