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HIST RIA Ó DAS COMUNIDADES FRANCISCO NONATO FREIRE E.E.F.M. EXTENSÃO
15

Historia das Comunidades

Mar 23, 2016

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clauzia lima

Este trabalho foi realizado pelo alunos da E.E.F.M. Francisco Nonato Freire - Extensao, com a colaboracao das professoras Marqcileide Medeiros e Clauzia Lima (LEI), sugerido pelo Nucleo tecnologico Paulo Freire (NTE) CREDE 10 - Russas.
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Page 1: Historia das Comunidades

HIST RIA ÓDAS

COMUNIDADES

FRANCISCO NONATO FREIRE E.E.F.M. EXTENSÃO

Page 2: Historia das Comunidades

As ilustrações da capa e das páginas são fotos 

tiradas pelos alunos e da internet.

Page 3: Historia das Comunidades

Sum rioá

1. Comunidade do Castanhão

2. Comunidade da Vila Oriente

3. Comunidade do Batoque

4. Comunidade do Recanto

5. Comunidade do Cabrito

Page 4: Historia das Comunidades

COMUNIDADE DO CASTANH OÃ

O  povoado do Castanhão, situa­se a margem direita 

do rio Jaguaribe.

Teve   sua   origem   no   ano   de   1802,   quando   um 

camponês   norte­rio­grandense,   viajando   em   seu   cavalo 

castanho com destino a Tabuleiro de  Areia,  parou nesta 

localidade   para   que   seu   cavalo   descansasse.   Numa 

segunda viagem, mostrou ao companheiro de jornada onde 

seu   cavalo   tinha   ficado   exausto,   a   partir   desse 

acontecimento, o povoado que era conhecido como Cigano 

passou a ser chamado de Castanhão.

Os primeiros moradores foram José da Cunha 

e seus filhos, que moravam em uma casa feita de 

barro, carnaúba e telha.

A  primeira professora que lecionou aqui 

foi Antonieta Leitão Lima, no ano de 1937, em 

convênio   com   a   prefeitura   de   Limoeiro   do 

Norte.

O  primeiro   prédio   escolar   foi   construído   na 

gestão   do   governador   Raul   Barbosa.   A   escola,   em 

homenagem   ao   seu   benfeitor,   recebeu   o   nome   de 

Escolar Auxiliar Raul Barbosa.

Page 5: Historia das Comunidades

Entre os filhos ilustres do Castanhão, destacam­se 

além   de   José   Holanda   Cunha,   Herculino   Holanda 

Cunha   ­economista   e   advogado;   Salviano   Holanda 

Cunha   –   jornalista   e   fundador   da   revista   “O 

Crepúsculo”; Francisco Bezerra – odontólogo; Expedito 

Maia   Holanda   –   agrônomo;   José   Holanda   Filho   – 

médico;   Francisco   Assis   Rabelo   Pereira   –   advogado 

entre outros.

A  construção   do   açude   do   Castanhão, 

compreendendo os municípios de Alto Santo e 

Jaguaribara, velho sonho dos cearenses, teve 

início no dia 30 de março de 1995, quando o 

presidente   Fernando   Henrique   Cardoso,   o 

governador   Tasso   Jereissati   e   o   ministro 

Gustavo   Krause,   presentes   ao   canteiro   de 

obras, no município de Alto Santo, assinaram 

a ordem de serviço para início do trabalho e 

concluída em 2003 no governo de Beni Veras. 

Hoje chamado de Barragem do Castanhão é 

visitada   por   muitas   pessoas,   que   sempre 

voltam para testemunhar tanta beleza que é 

encontrada   aqui   bem   perto   do   distrito 

Castanhão.

Page 6: Historia das Comunidades

Poesias selecionadas homenageando a localidade.

Minha terra tão querida

Como eu gosto de você

Lamento saber tão pouco

Para poder descrever

As belezas que possui

Que dá gosto a gente ver.

Como o desejo é forte

E não posso me calar 

Minhas palavras são rudes

Mesmo assim eu vou falar

Nunca vi tanta beleza

Igual a desse lugar.

Lugar rico e hospitaleiro

Não podemos isto negar

Quem ainda não conheceu

Venha aqui pra admirar

Como é bela esta terra

Que devemos muito amar.

Aqui temos muitas festas

Que causam admiração

A festa da padroeira

Que temos muita atenção

Assistimos as novenas

É grande a animação.

Quero também descrever

As belezas que existem cá,

Desde os sítios com açudes

Nada é preciso enfeitar

Porque foi deus quem encheu

De beleza este lugar.

Nosso solo é muito rico

Temos tudo a sobrar

Carnaúba, cana, frutas,

Açudes a se espalhar,

Com águas puras e limpas

Que a saúde faz chegar.

É nesse pequeno lugar

Que aprendi a saltar

Com gestos deslumbrantes

Eu me fiz brilhar

Cantando e aprendendo

E amando esse lugar.

No lugar onde eu moro

É simples e me faz crescer

Seu nome é Castanhão

Tenho orgulho em dizer.

É bom quando se fala

Moro no Castanhão

Sei, não é uma cidade,

Mas o amo de Paixão.

         Josiane Martins

Uênia

Solidênia

Daniela

Samara 

1º  ANO E

Page 7: Historia das Comunidades

Comunidade da Vila Oriente

Visitando   a   casa   grande,   como   ainda   hoje   é 

chamada,   observamos  alguns  móveis  muito  antigos 

com mais de 50 anos,  entre eles um guarda­roupa, 

um armário, um rádios e outros.

A nossa comunidade teve início em 1940, com a 

chegada   do   senhor   José   Bezerra   de   Souza,   mais 

conhecido como Cazuza Bezerra. Ele construiu várias 

edificações,   uma   casa   grande,   uma   garagem,   dois 

armazéns e  um prédio  para  produção  de  cera.  Com 

esse destino comercial surgiu uma pequena vila com 

as casas dos trabalhadores. O senhor Cazuza Bezerra 

colocou o nome da comunidade de Vila Oriente. Vila 

devido as casas e Oriente porque ele relacionou com o 

Oriente   Médio   onde   estão   os   países   com   grande 

desenvolvimento.

Da nossa  comunidade surgiu o  primeiro 

prefeito do nosso município que foi    o senhor  

Cazuza Bezerra. Ele era casado com a senhora 

Rita   e   tiveram  6   filhos,   sendo  4  homens  e  2 

mulheres. 

Page 8: Historia das Comunidades

Em   1966   foi   fundada   a   nossa   escola   pelo 

prefeito   José   Cabó   e   recebeu   o   nome   do   pai   do 

senhor   Cazuza   Bezerra   que   era   João   Bezerra   de 

Souza. A primeira professora da nossa escola foi a 

Senhora Nilda que hoje mora em salvador.

Seu Cazuza Bezerra faleceu em 1984 

e com sua morte, toda a família foi morar 

em Fortaleza, mas seu Cazuza continua na 

memória   de   cada   morador   da   nossa 

comunidade.

Após   algumas   reformas,   temos   duas 

professoras   lecionando   que   são   Claudinete   e 

Robenia,   as   duas   ensinam   pela   manhã   o   pré­

escolar e no período da tarde apenas a professora 

Robênia leciona a alfabetização e a 1ª série.

Page 9: Historia das Comunidades

Deusilene

Savio

1º Ano F

Temos uma adutora que a quase 8 

anos   abastecesse   a   água   encanada   e 

tratada para todos os moradores e que foi 

a maior conquista do nosso povo,

Com o passar dos anos foram chegando 

pessoas   e   construindo   suas   casas, 

aumentando   assim   a   população   da   Vila 

Oriente.   Atualmente,   nossa   comunidade   é 

composta   por   70   residências   com 

aproximadamente   300   pessoas,   entre 

crianças, jovens, adultos e idosos.

O nosso   meio   de   economia   é   a 

agricultura,   as   pessoas   necessitam   dela 

para   sobreviver.   No   inverno   (período   de 

chuvas) elas plantas milho, feijão, banana e 

outros   produtos.   No   verão   (quando   as 

chuvas   cessam),   essas   pessoas   continuam 

plantando através do sistema de irrigação, 

além   de   criarem   gado,   caprinos,   suínos   e 

outros.   Trabalham   também   no   corte   da 

palha de carnaúba.

Page 10: Historia das Comunidades

Comunidade do Batoque

Nasceu   nessa   localidade   um   cidadão   chamado 

Luiz Cândido Maciel que era fazendeiro e comerciante e 

o   benfeitor   da   comunidade.   Aqui   havia   muita 

dificuldade   na   área   da   saúde   e   ele   providenciou   um 

caminhão   CGC.   Também   construiu   um   açude   para 

atender toda a população. Depois do seu falecimento em 

1978, foi homenageado com um grupo escolar com o seu 

nome.

Batoque,   com   seus   93   anos   de 

existência,   era   um   povoado   muito 

pequeno e também muito pobre, uma 

de   suas   dificuldades   era   o 

deslocamento   das   pessoas,   que   era 

feita   a   cavalo   ou   montava­se   um 

comboio   para   o   transporte   de 

mercadorias.

A  localidade   cresceu   um   pouco,   hoje   temos   um   posto   de   saúde,   uma 

pequena   capela,   a   escola   de   ensino   fundamental   Luiz   Cândido   Maciel   e   o 

transporte agora é melhor.

Felipe 

Yago

1º Ano F

Page 11: Historia das Comunidades

Comunidade do Recanto

Marileide

Messias

1º ANO F

O  Recanto   é   uma   comunidade   de 

poucos habitantes. Esse pequeno povoado já 

teve   dias   bem   difíceis,   não   havia   água 

encanada   e   ela   era   transportada   do   rio 

através de ancoretas postos nos jumentos. A 

vida era simples baseada na agricultura de 

subsistência, caça e na pesca.

Hoje,   já   temos  água encanada e  o   rio 

passou  a   ser  uma  fonte   também de   lazer, 

pois foi construída uma passagem molhada e 

é muito visitada.

A  religiosidade   é   muito   aguçada   nessa 

comunidade,   pois   ela   é   histórica.   Em   1887   a   febre 

amarela atacou nossa região e uma senhora que morava 

no Recanto aclamou a Nossa Senhora da Conceição que 

se  a   febre  amarela não  matasse  mais  ninguém nesta 

localidade e não atingisse a sua família ela rezaria uma 

novena em agradecimento. O pedido foi  atendido e as 

novenas do Recanto acontecem a gerações. A novena é 

rezada em latim e em 2010 está completando 123 anos.

Page 12: Historia das Comunidades

COMUNIDADE DO CABRITO

O Sítio Cabrito originou­se devido a economia local 

que na época era a criação de cabras e também por ser 

uma área  cercada de serrotes  e   lageiros.  No passado  já 

teve outra denominação, Buqueirão de Baixo, com o passar 

dos   anos   e   com   a   criação   de   caprinos   as   pessoas   que 

vinham   de   fora   para   passear  naquela   região   usavam   a 

seguinte expressão “vamos passar ali  pela aquela região 

dos   Cabritos”   e   assim   foi   passando   de   boca   em   boca, 

ficando assim o lugar chamado de Sítio Cabrito.

Além da criação de caprinos, uma das fontes de renda da 

região era o  cultivo de   feijão e  milho,  a  região era extensa de 

aproximadamente 5 km, porém pouco habitada, então foi dividida 

em Cabrito I e Cabrito II.

Page 13: Historia das Comunidades

O  seu   desenvolvimento   aconteceu   quando   a   família 

Miguel apareceu por aqui,  lá  pelo anos 20. O senhor Manoel 

Miguel Gomes não tinha muitas posses,  mas era um homem 

trabalhador e conseguiu com muito esforço trazer para a região 

a   criação   de   gado.  Para   isso,   cavou   poços,   fez   plantação  de 

capim, precisando de mão de obra, surgiu assim mais emprego 

e a construção de mais casas, expandindo assim, a comunidade. 

A renda passou da plantação de feijão e milho para a criação de 

bovinos,  trazendo o leite e o queijo, como mais uma fonte de 

renda.  O senhor  Manoel  Miguel  tornou­se um comerciante  e 

fazendeiro bem conhecido na região. Em 1994, com sua morte o 

lugar   ficou   também   conhecido   como   Os   Miguels,   integrando 

assim o Sitio Cabrito I e II.

O  rio  Jaguaribe  corta  essa   comunidade. 

Ele era usado para o fornecimento de água para 

os   moradores   e   também   para   os   animais,   na 

lavagem de roupa e pelos pescadores. Na época 

chuvosa, as pessoas improvisavam cacimbas na 

beira do rio, pois sua água do rio ficava muito 

suja,  imprópria para o consumo.

Page 14: Historia das Comunidades

BrunaCláudiaErison

Francisco1º Ano F

No   ano   de   2003,   os   moradores   do   Sitio 

Cabrito comemoraram uma grande conquista, a 

tão sonhada água encanada, ela veio através do 

projeto  são  José,   juntamente   com a  Associação 

Comunitária dos Moradores.

Apesar do sítio Cabrito não ter uma igreja, os fiéis 

não   deixam   de   prestar   sua   devoção.   A   religião 

predominante é a católica, e anualmente eles comemoram 

as novenas de Nossa senhora da Conceição, que é celebrada 

na igreja do Sítio recanto, no período de 29 de novembro a 

06  de dezembro.   fiéis  de   todas  as   localidades  se  reúnem 

para   prestar   suas   homenagens   através   de   orações, 

acontecem   batizados,   casamentos.   São   nove   noites   de 

novenas que terminam com leilões em benefício da igreja.

Como   lazer,   tem­se   o   time   Miguels 

Futebol   Club,   o   banho   no   rio   Jaguaribe   e 

time de futebol feminino Bad Girl, o Clube 

do Forró   e as quadrilhas com o Arraiá dos 

Miguer.

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