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História Da Palestina

Jul 07, 2018

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  • 8/18/2019 História Da Palestina

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    INTRODUÇÃO Este opúsculo contém excertos de três autores do século I: Flávio Josefo, Plínio e Tácito,ue fa!em a descri"#o da Palestina, nesse século$

    1- FLÁVIO JOSEFO %ascido a &' d$ ($, foi sacerdote do Templo de Jerusalém$ Tendo participado, como oficial,na primeira )uerra dos Judeus contra os *omanos, aca+ou por se passar para o inimi)o e

    escreveu, em *oma e diri)idas aos *omanos, as se)uintes o+ras em )re)o: HISTÓRIA DAGUERRA JUDAICA (B. J.), ANTIGUIDADES JUDAICAS (A. J.), CONTRA APIÃO(C.  Ap.) e  AUTOBIOGRAFIA (Vita).  Estas o+ras s#o a principal fonte de informa"#o

     so+re a Palestina no século I$

    2- C. PLÍNIO SEGUNDO Funcionário militar e civil, istoriador e enciclopedista, nasceu em -& d$ ($ e morreu naerup"#o do vulc#o .esúvio, em '/$ 0 o+ra HISTÓRIA NATURAL, enciclopédia em &' livros, escrita em latim, na ual sur)e uma descri"#o da Palestina, é a única o+ra uece)ou até n1s$ Trata2se de um condensado de conecimentos extraídos de outros autores3

    todavia, como ele foi cefe de estado2maior do imperador Tito, durante a )uerra contra os 4udeus, a descri"#o da Palestina ue aui apresentamos tem, certamente, a ualidade de ser de uma testemuna ocular$

    3- PBLIO CORN!LIO TÁCITO 5istoriador romano nascido por volta de 66 d$ ($, escreveu, em latim, as se)uintes o+ras:HISTÓRIAS  e ANAIS$ Em H"#$%&"'# , fa! uma descri"#o de Jerusalém, a ual é auiapresentada$

     0o escolermos para este opúsculo o su+título Segundo Escritos do Século I, tivemos aclara inten"#o de eliminar dele a credi+ilidade nas descri"7es fantasistas da Mishnáh e doal!ud em )eral, ue, como se sa+e, s#o condensados de tradi"7es orais dos ra+inos

     4udeus, redi)idos demasiado tardiamente, a partir do fim do século II ou do início do século III$ 0 Mishnáh  e o al!ud  em )eral merecem a mesma credi+ilidade ist1rica ue osE"angelhos Ap#cri$os: s#o aliciantes por n#o se sa+er o ue existe de verdadeiro neles,mas n#o servem de livros de 5ist1ria8 9(ertamente ue, de tantas coisas ue di!em, têm deacertar al)umas, pelo menos por mero acaso8 0pesar disso, os livros de ist1ria e deinterpreta"#o do %ovo Testamento continuam receados de ar)umenta"7es tiradas daMishnáh e do al!ud em )eral$ 0té á uem ce)ue a ;demonstrar< ue certas passa)ensdos Evan)elos, e em particular da paix#o de Jesus, s#o istoricamente falsas, por contradi!erem a Mishnáh8 = como di!er ue .asco da >ama n#o desco+riu o camino

    marítimo para a ?ndia, por causa da )reve dos pilotos dos avi7es8(EDIDAS DE CO(PRI(ENTO

    90presentamos as três propostas mais a+ituais$ Inclinamo2nos para a primeira, em+ora sai+amos ue as medidas indicadas pelos 0nti)os devem ser entendidas comoaproxima"7es$

    %égua 9&@ estádios & ' ! & &&* ! & +** !Milha o!ana 9A estádios - +*, ! -, +/ ! - ++* !Estádio 9B@@ cCvados 9D@@ pés -, 0 ! -& ! -* !

    http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/josefo.htmhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/plinio.htmhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/tacito.htmhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/josefo.htmhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/plinio.htmhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/tacito.htm

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    1lectro 9@@ pés /, 0! '* !Vara 9D cCvados , 00+ ! , !Bra2a 9B cCvados 9D pés -, 0 ! -, & ! -, !C3"ado o!ano 9D m#os 9 pé , 6 *, +++ ! *, +& !1é 9 cCvado G , 6 *, /0 ! *, ' !1al!o 9 cCvado G - *, ! *, & !M4o 9 cCvado G D *, *+ ! *, *& !5edo 9 cCvado G -B *, *-& ! *, *-& !

    6C3"ado 7ilitariano 9' m#os8 *, && !

     0l)uns lin9s aconselados9Pedimos desculpa por n#o inserir tam+ém outros8 

    christusre:.org ; erra Santa (e! inglAthens>Acade!?>'*-  ; erra Santa (e! portugu

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    3. J$ Hacado Lopes, A%AS BFB%ICD, Nifusora í+lica, -a ed$, Lis+oa, /AB$). Peter (onnollQ, A VI5A D EM1D 5E JESGS 5E ARAH, .er+o, Lis+oa, /AA$*. CAMIKDS AAVHS 5E JEGSA%HM , Nuplo (N2rom, ofteQ Hultimedia Inc$,//D$+.  Ivo HeQer, Josep F$ pie)el, 5ESCDBIMDS A BFB%IA,  Ed$ LoQola, $ Paulo,/AB$. .ários autores, 5ICIDID BFB%ICD, Ed$ Perpétuo ocorro, Porto, /A&$

    . Jon RilSinson, JEGSA%HM AD 5DMII, Heloramentos, $ Paulo, //&$. Joauim Jeremias, JEGSA%HM D EM1D 5E JESGS, -a ed$, Ed$ Paulinas, $

     Paulo, /AD$1/. Jon Nrane, JESGS, -a ed$, Ed$ Paulinas, $ Paulo, /A'$11. JESGS D SEG EM1D , elec"7es do *eaderMs Ni)est, Lis+oa, /AA$12. *evista %E MD5E 5E %A BIB%E, no D@$13. 0$ (oen, %E A%MG5, PaQot, Paris$1). D EVALE%KD GE TD CDKECEIS, -a ed$ Ed$ Paulistas, Lis+oa, /AD$1*. Josep *Qmer, DS 1DVDS 5A BFB%IA, Heloramentos, $ Paulo, //@$

    1+.  0$ livan ofm, H$ Nu uit op, EDG AGN SDGCES, 1Ulerinage en erreSainte, sU edit$, sU d$1. Nante 0limenti, SELGI5D A JESGS, & vols$, Ed$ .er+o, //$

    CAP. IJERUSAL!( ANTES DA RE(ODELAÇÃO DE HERODES

    (! Ap!"

     5 ecateu de 0+dera dá in$or!a2es so@re a e:tens4o da regi4o ue n#s ha@ita!os e so@re asua @eleWaX YEles culti"a! Z diW ele Z cerca de ' *** *** de aruras da !elhor terra e !ais $értile! todas as espécies de $rutosP porue tal é a super$cie da Judeia.[1or outro lado, so@re a grande @eleWa e e:tens4o considerá"el da pr#pria cidade de Jerusalé!,ue n#s ha@ita!os desde os te!pos !ais re!otos, so@re a sua nu!erosa popula24o e so@re adisposi24o do e!plo 9ne1s,  eis os detalhes ue dá este !es!o autorX YDs Judeus t

    de & plectros e a largura de -** c3"ados 9-, tendo portas duplas. Encerra u! altar uadrado,$or!ado de u!a reuni4o de pedras @rutas, n4o talhadas, 9& ue te! * c3"ados de cada lado e-* de altura. 9B  Ao lado, encontra;se u! grande edi$cio, 96  ue conté! u! altar e u!candela@ro, os dois e! ouro e pesando talentos. D seu $ogo nunca se estende ne! de noitene! de dia. e! a !enor estátua, ne! o !enor !onu!ento "oti"o. A@soluta!ente nenhu!a

     planta, co!o ar@ustos sagrados ou outros se!elhantes. Sacerdotes a passa! as noites e os diasa $aWer certas puri$ica2es e a@st

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    s -' estádios de enofonte 9cerca de 6 Sm 9 e:tes , p$ cit$, p$ 6B parecem2se mais com arealidade$ número de -@ @@@ a+itantes é outro exa)ero$- EWe +*, +. +-, -';-&: Nois uadrados de @@ (. de lado 9-@@ de comprimento$ 9(f$ \:d, /;-/. ', /;*: @@ (. por 6@$ Todavia, os cCvados de E!euiel s#o de ' m#os 9cCvados

     filitarianos$YCerca de & plectros[ 9V cerca de 6@@ pés V cerca de &&&, 9& (.$ Esta medida su)ere ue oTemplo lendariamente descrito pela Mishnáh  era o ue existia antes da remodela"#o de

     5erodes$ Ne facto, o tratado Middoth da Mishnáh atri+ui 'D (. ao átrio dos sacerdotes, (. ao átrio dos omens e &6 (. ao átrio das muleres 9 Mid , &;0P &, -; 3 somando estas &medidas, o+tém2se &-- (., a ue se acrescenta a lar)ura dos compartimentos orientais (Mid -+P , 0)$ (ontudo, a Mishnáh atri+ui &6 (. de lar)ura a todo o átrio interior e fala em &

     portas a norte e & portas a sul$ 9 Mid -, +;&P , 0 $ Talve! os &6 (. da Mishnáh incluíssem )alerias de colunas de ', 6 (. de lar)ura, em torno, para a lar)ura interior ser de @@ (.$9(onf$: Mid , &;0P ', &P &, ).& Wxd, -@, -63 Neut, -', 62D$B II (r1n B, $ 0 Mishnáh descreve o altar como tendo &- (. por &- (. na +ase, mas

    encolendo2se em de)raus de um cCvado de lar)ura em toda a volta$ 9 Mid ', -;+  9(f$: EWe+', -';- $6 Esd D, 26$D Levít, @, /2@3 E!e BB, -$

    CAP. IIO TE(PLO DE JERUSAL!( DEPOIS DA RE(ODELAÇÃO DE

    HERODES#! O $e%plo e a Fortale&a Antónia

    (B! '!"

    7oi assi! ue, no -&o ano do seu reinado (-), 95erodes restaurou o e!plo 9na1s, e ele"oue! "olta u!a esplanada "eWes !ais "asta ue a precedente. 9-Ele consagrou;lhe so!as prodigiosas co! u!a !agni$ic

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    (B! '!"

    Esta"a interdito ue hou"esse e! algu! lugar do e!plo uer i!agens 9eiS1nas,  uer @ustos, uer o@ra ue e"ocasse ualuer ser "i"o, $osse ual $osse.Dra, o rei tinha !andado e:ecutar, por ci!a da grande porta, u!a águia de ouro. (...)Ds o"ens (...) ao !eio de u! dia, (...) a u!a hora e! ue !uita gente ia e "inha, no Santuário ,

    $iWera!;se descer do tecto por grossas cordas e partira! a águia de ouro a golpes de !achado.9

    9$ J$ I, D6@2D6

    2. 2. A Á0"' O&4(A! '!"

    Co! e$eito, Kerodes co!etera certas in$rac2es ] %ei. (...) Assi!, por ci!a da grande portado e!plo 9na1s, o rei tinha colocado u!a o$erta !uito custosaX u!a grande águia de ouro,

    enuanto a %ei pro@e construir i!agens e consagrar $or!as de seres "i"os a ue! uer le"aru!a "ida con$or!e as suas prescri2es. 990$ J$ .II, (ap$ .I, -$ 6

    0 á)uia de ouro, se)undo se pode entender, esteve colocada so+re a corni4a da porta do na#s9o Templo propriamente dito desde a conclus#o deste até ao ano da morte de 5erodes 9B a$($$

    3. O# 56074# 4 S'6$8&"4(B! '!"

    Si!4o passou ao assalto do Santuário co! a auda do po"o. Ds Relotes, tendo to!ado posi24oso@re os p#rticos, nas a!eias repri!ia! as suas in"estidas. (...) Já $a"orecidos pelo lugar,tinha!, alé! disso, instalado uatro altssi!as torres 9 para e$ectuar o tiro de !ais altoX a

     pri!eira no ^ngulo nordesteP a segunda do!inando o NistoP a terceira nu! outro ^ngulo, $rente] cidade @ai:aP a _lti!a tinha sido disposta so@re o tecto dos pasto$#rios 9Vos aposentos dos

     sacerdotes, no stio, onde, segundo o uso, se coloca"a u! dos sacerdotes para anunciar, por u!toue de tro!@eta, de tarde, a chegada de cada séti!o dia, e, de no"o, ao anoitecer, o seu $i!P a

     pri!eira "eW, para anunciar ao po"o a parage! do tra@alho, e, a segunda "eW, o reto!ar dostra@alhos. 9-

    9$ J$ I., 6'A$ 6A@26A- Estas torres foram instaladas durante a )uerra contra os *omanos$ %ada leva a concluirue, anteriormente, existissem torres nos Xn)ulos dos p1rticos do Templo$ único Xn)ulo uetina torre era o Xn)ulo noroeste, porue tina a torre 0nt1nia 9Infra 6$ & e /$ 6$ tratadoMiddoth da Mishnáh tam+ém n#o fala de nenuma torre nos Xn)ulos$

     0 descri"#o do P1rtico *é)io 9Infra /$ ' su)ere ue, para além das D- colunas desse p1rticoem forma de +asílica, os Xn)ulos n#o teriam colunas nem pilastras, o ue ue+rava amonotonia das intermináveis paredes rematadas por pilastras esculpidas$ muro do Túmulo

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    dos Patriarcas, em 5e+ron, ue tem pilastras esculpidas na parte superior, tam+ém tem osXn)ulos lisos$- Entre os restos de uma rua estreita, ue ladeava o Templo a ocidente, foi encontrada umalápide em e+raico, com a se)uinte inscri"#o: YE! direc24o ao lugar do toue da tro!pete9para os anúncios

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     I s &, -&;'P 0;P II Cr#n -, -P ;+P II s -, &P ', --;-P EWe , . -+. -0. C$. EWe +*;++P +0, -/;+. Em apêndice a este opúsculo, encontra2se o tratado Middoth da Mishnáh , paraconfronto$

     F$ Josefo foi sacerdote do Templo de Jerusalém e a sua descri"#o concorda com ascaracterísticas aruitect1nicas )reco2romanas$

    *. 2. O Á$&"4 4# G6$"4# =  As constru2es ue se ele"ou por ci!a 9da plataforma

    $ora! dignas de se!elhantes $unda2es.odos os p#rticos era! duplos e as colunas ue os sustenta"a! !edia! & c3"ados de alturaP9 era! !onolticas, de !ár!ore !uito @ranco. Ds tectos era! apainelados de cedro.A alta ualidade do !aterial destas colunas, a per$ei24o do poli!ento e a har!onia de conuntoo$erecia! u! espectáculo notá"el, se! adi24o de algu! orna!ento e!@utido, de pintura ou deescultura. 9-Estes p#rticos tinha! u!a largura de '* c3"ados 9&  e o seu desen"ol"i!ento co!pletoco!preendendo a 9torre Ant#nia, $or!a"a u! circuito 9SúSlos de cerca de 0 estádios. 9B odaa parte a céu a@erto era ornada de toda a espécie de !osaicos de cores "ariadas. F$ Josefo di! ue a altura das naves laterais do p1rtico sul 9P1rtico *é)io era de Y!ais de

    &* pés[ 9Infra$ /$ '$ %#o á motivos para acar ue as colunas desse p1rtico fossem maisaltas ue as outras$ 0ssim, além de ser inverosímil ue as +ases ou os capitéis fi!essem partedo mesmo +loco ue o fuste das colunas, -6 (. 9V &',6 pés n#o correspondem a B@ pés 9BU6 6@ P$ 0crescentando uma +ase uadrada de -,6 P de altura aos fustes, as colunas passariam aatin)ir os B@ P pretendidos$- Naui se pode concluir ue os p1rticos exteriores, exceptuando o P1rtico *é)io, eramaruitectonicamente da ordem toscana 9ou d1rica2romana$ P1rtico *é)io era da ordemcoríntia$& 0 estes &@ (. 9&,&- m é necessário somar a espessura do muro exterior, a ual n#o

    mediria menos de D (.$ 9 EWe +*, & ss$ muro do perí+olo do Túmulo dos Patriarcas, em 5e+ron, ue nos parece dar uma ideia doue seriam os muros do Templo, mede, com efeito, -,D6 m de espessura 9D (.$B I$ e$ um rectXn)ulo formado por dois uadrados de estádio de lado 9Y-YY- estádios$

     perí+olo exterior ue antes existia seria um uadrado com cerca de estádio de lado 9Infra /$&$ EWe +, -&;* e Mid , - falam de 6@@ (. de lado$ u+traindo2le 6@ (. em torno para os

     p1rticos 9 EWe +*  V B@@ (. de lado V estádio de lado$ %a realidade, a plataforma rectan)ular do Templo, tal como o4e existe, mede &@ m 9V,'Bestádio a norte, -A m 9V,6A estádio a sul, B/ m 9V-,'D estádios a ocidente e BD- m 9V-,Destádios a oriente$ seu perímetro é, pois, de 6BB m, muito mais do ue D estádios$ Xn)ulo

    é o único Xn)ulo recto deste rectXn)ulo irre)ular$ 0s portas tam+ém n#o se encontramalinadas umas com as outras nem com as faces da esplanada, nem centradas$ Para talirre)ularidade, pouco de esperar numa constru"#o ao mesmo tempo )reco2romana e o mais

     sa)rado lu)ar dos 4udeus, s1 conse)uimos encontrar uma explica"#o: os p1rticos do átrioexterior 9Ztrio dos >entios talve! fossem construídos so+re o tra"ado das muralas ue antesexistiam em torno dos dois pátios do Templo, e as novas portas foram construídas no lu)ar dasanteriores$ 9 I Sa! &, /P I es /, -&P II es -+, -'  ss3 eer ', -;'P -, '-;'/P I Mac@ +, '0;0-P0, P -, '&;'P -', &P Jer '-, ';+*P Jo &, 3 etc$$ %ote2se, em todo o caso, o alinamento da

    http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/apendice.htm#middothhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/apendice.htm#middoth

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     porta dupla com a *oca a)rada 9situada no centro da (úpula do *ocedo e com o limiteoriental do rocedo da torre 0nt1nia$

    *. 3. O# Á$&"4# I6$&"4&# =   Atra"essando este espa2o para a"an2ar e! direc24o aosegundo 9átrio do Santuário, encontra"a;se u!a @arreira de pedra, de ' c3"ados de altura, ueo cerca"a e ue era de u! tra@alho !uito $ino. So@re esta @arreira, erguia!;se, a inter"alosregulares, 9 estelas pre"enindo a respeito da pureWa legal, u!as e! grego, outras e! lati!,

    interdiWendo a ualuer estrangeiro a entrada no per@olo do Santuário, 9- porue o segundoátrio era uali$icado de santo. 9&5o pri!eiro átrio, su@ia;se para lá por u!a escada de -+ degraus. o ci!o, encontra"a;se u!átrio uadrangular, isolado por u! !uro pr#prio, cua altura, "ista do e:terior, apesar dos seus+* c3"ados, 9B era dissi!ulada pelas escadas, enuanto no interior ela era de & c3"ados. 96Estando a escada adossada a u! átrio !ais ele"ado, n4o se podia !ais "er toda a e:tens4o desteátrio interior, dis$ar2ado pela ele"a24o do terreno.Ap#s os -+ degraus, o espa2o até ao !uro era de -* c3"ados e era todo plano. 5epois, no"asescadas de & degraus conduWia! ]s portas, ue era! e! n_!ero de dos lados norte e sul, +e! cada u! dos lados. 9D

    = l1)ico pensar ue as portas do perí+olo interior estivessem alinadas com as a+erturasdessa +arreira$ (ada uma das a+erturas teria um aviso em )re)o de um lado e outro em latimdo outro$ Para a Mishnáh , essa +arreira teria & a+erturas (Mid , 'P , 0)$ %#o sa+emos adistXncia entre elas e os de)raus, mas é de supor ue esta +arreira delimitasse o espa"o ueantes era ocupado pelo átrio exterior, ao ual s1 os 4udeus podiam ter acesso$ EWe +, -&;* ,a prop1sito do átrio exterior, fala de um uadrado de 6@@ cCvados de lado 9se)undo as vers7es,

     porue o e+raico di!: Y& c3"ados de canas[, o ue n#o fa! sentido$ 0 Mishnáh tam+ém di! YD per@olo do e!plo tinha &** CV por &** CV[ 9 Mid , - $ e)undo os nossos cálculos, esta+arreira n#o coincide, a ocidente e a oriente, com o uadrado de 6@@ (. 9[ do átrio exterior 

    anteriormente existente$- 9 EWe ++, 0;/P Act -, ;'* $ Foram encontradas duas pedras com avisos desses, em )re)o,di!endo o se)uinte:ΜΗΘΕΝΑΑΛΛΟΓΕΝΗΕΙΣΠΟ

    ΡΕΥΕΣΘΑΙΕΝΤΟΣΤΟΥΠΕ 

    ΡΙΤΟΙΕΡΟΝΤΡΥΦΑΚΤΟΥΚΑΙ

    ΠΕΡΙΒΟΛΟΥΟΣ∆ΑΝΛΗ 

    ΦΘΗΕΑΥΤΩΙΑΙΤΙΟΣΕΣ

    ΤΑΙ∆ΙΑΤΟΕΞΑΚΟΛΟΥ 

    ΘΕΙΝΘΑΝΑΤΟΥ Yenhu! estrangeiro entrará no interior da @alaustrada e do per@olo ue cerca! o santuário.1oré!, auele ue "ier a ser apanhado para si pr#prio será causa 6de condena24o8, atra"és da!orte, ue "irá a seguir[.& (f$ Wxd -62-A3 &@3 &D, A2&A3 &'2&/$B A ve!es os 6 (. de \:d 0, /;-/P ', /;*$ Esta murala de B (. de altura era munida deameias 9Ex$: B. J. ., @-: s \elotes Ya@andonando a guarda das portas, e, saltando das a!eias(...) re$ugiara!;se nos su@terr^neos do e!plo[ $

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    6 0 diferen"a de altura entre B@ (. e -6 (. deve corresponder ] inclina"#o do telado 9detelas ou de capas metálicas$ Pelo menos, é o ue se espera de um edifício )reco2romano$D perí+olo anterior tina portas duplas 9upra I$ novo passou a ter portas uadruplas$

     Era natural ue as portas setentrionais e meridionais estivessem a intervalos i)uais entre elas$ = a ideia com ue se fica da descri"#o de Josefo, principalmente se ima)inarmos estas portasalinadas com as a+erturas da +arreira da separa"#o le)al, e nada leva a pensar o contrário$

     Josefo fala em escadas de degraus para as ) portas do perí+olo, o ue era esteticamente

    natural$ (omo tam+ém avia de)raus do átrio das muleres para o átrio dos omens, depoisde su+ir 6 de)raus para as portas do átrio das muleres, dentro, era preciso descer de novo,depois de atravessar as êxedras$ (omo Josefo n#o di! ue ouvesse de)raus depois deatravessar as êxedras para dentro, resta admitir ue o pavimento deste átrio a+aixava emdirec"#o ao meio e ] Porta (oríntia, a fim de escoar a á)ua para al)um canal$ Pseudo2

     0risteu, fa!endo a descri"#o do Templo anterior, di! ue a esplanada, cal"ada, +aixava emdirec"#o ao altar, para se lavar e escoar o san)ue das vítimas, através de um canal, o ue eramuito necessário, so+retudo em dias de festa$ 9(f$: Mid ',  $ (ertamente, todo o pavimento doátrio interior seria li)eiramente inclinado para dentro$

    *. ). O Á$&"4 '# (7>&# =  Ka"ia, $or2osa!ente, 9portas a orienteP porue, destelado, tendo sido construdo u! !uro para reser"ar u! lugar de culto particular ]s !ulheres, era

     precisa u!a segunda portaP esta $oi construda $rente ] pri!eira. 9 os outros lados, 9avia u!a porta a sul e outra a norte, ue da"a! acesso ao Yátrio das!ulheres[. Elas n4o podia!, co! e$eito, entrar pelas outras portas, 9- ne! transpor o !uro desepara24o ue ladea"a o seu pr#prio átrio. Este espa2o, de resto, esta"a a@erto ao culto ]s udiasdo pas e igual!ente ]s !ulheres da !es!a ra2a, !as ue "iesse! de outros lados. F$ Josefo su)ere, assim, ue o perí+olo interior foi construído primeiramente todo se)uido,9com o do+ro do comprimento e da lar)ura do ue antes lá existia, e s1 depois é ue nele seconstruiu um muro para fa!er a separa"#o entre as muleres e os omens.  0 ideia de oconstruir deve ter sido posterior ] constru"#o do perí+olo, até porue n#o existe, no 0nti)oTestamento, nenuma referência a tal separa"#o$ endo assim, o mais l1)ico é ue fosseconstruído a li)ar duas êxedras, uma do norte com outra do sul do perí+olo$ 9(f$ Infra 6$ 6$ 0altura deste muro n#o é indicada, o ue leva a pensar ue era a mesma do muro uecircundava o perí+olo, dos +atentes da Porta (oríntia e das êxedras: B@ (.$ 0 afirma"#o deMid , + n#o se aplica ao Templo de 5erodes, porue ] frente da porta do na#s  ficava umaêxedra de 6@ (. de altura e uma torre, se)undo F$ Josefo$(f$: átrio das muleres Yera, inicial!ente, ao !es!o n"el, e cercara!;no co! u!a galeria[

    (Mid , &).- ^uer di!er ue os omens podiam entrar pelas restantes portas do perí+olo$Todo o perí+olo interior mediria -@@ (. no sentido norte _ sul, o do+ro do anterior, o uer di!er ue o átrio das muleres media -@@ (. de comprimento por cerca de &6 (. de lar)ura$9(f$: Mid , &).

     %#o á dúvida de ue as salas do átrio das muleres eram salas do Tesouro: a viúva ue deitoua esmola no Tesouro do Templo s1 tina acesso ao átrio das muleres 9 Marc -, +-;++P %uc-, -;+ $

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    *. *. A# P4&$'# 4# P%&$"?4# 4# Á$&"4# I6$&"4&# =   A parte ocidental n4otinha porta !as, deste lado, o !uro tinha sido construdo todo seguido. 9Ds p#rticos ue se estendia! entre as portas, no interior do !uro do per@olo, diante das salasdo esouro 9)a!opulaSíon, era! suportados por @elssi!as e altssi!as colunas. 9-  Era!si!ples 9Vtinam uma única fila de colunas e, alé! disso, nas di!enses e! nada di$eria!dos p#rticos de @ai:o. 9&

    / das portas era! inteira!ente re"estidas de placas de ouro e de prata, incluindo as pilastras eos lintéis. (A porta e:terior ao e!plo, $eita de @ronWe corntio, era de u! "alor @e! !aior ueas ue esta"a! re"estidas de prata e de ouro).Cada portal co!preendia @atentes, cada u! de '* c3"ados de altura e -& c3"ados de largura.9BAp#s a entrada, estes portais alarga"a!;se, no interior, de u! lado e do outro 9parM eSáterone! êxedras co! o co!pri!ento e a largura de '* c3"ados, co! aspecto de torres, co! a suaaltura de !ais de +* c3"ados. colunas de - c3"ados de per!etro sustenta"a! cada u!a dasêxedras$  96 As di!enses dos outros portais era! as !es!as, !as o ue per!itia passar doátrio das !ulheres para lá da 1orta de Corinto, e ue se a@ria a oriente, $rente ] porta do

    e!plo , era !uito !aior, co! os seus &* c3"ados de altura, os seus @atentes de +* c3"ados 9De a sua su!ptuosa orna!enta24o, onde se ha"ia prodigaliWado espessos re"esti!entos de prata ede ouro. Duro, Ale:andre, pai de i@ério, espalhou;o so@re as outras / portas. -& degraus 9'!ais @ai:os ue os & degraus dos outros portais conduWia! do per@olo do átrio das !ulheres aesta porta !aior. No lado ocidental, o muro foi Yconstrudo todo seguido[ ` Yconstrudo se! interrup24o[

     porue n#o tina porta$ 0s interrup"7es do muro do perí+olo interior eram, portanto, as portas, com as pilastras destas$ 9Infra: B$ Talve! as pilastras das portas fossem as únicas pilastras deste muro$

    (omo Josefo fala dos Yp#rticos entre as portas, $rente ]s salas do esouro[ , e como o espa"oentre o muro ocidental e a *oca a)rada n#o permite constru"7es muito lar)as, é de suporue, deste lado, o perí+olo interior apenas tivesse um muro, sem p1rticos nem salas$- .d$ upra 6$ B$ (f$ Jo , *: YEsta pala"ras, 9Jesus as pro$eriu no esouro, ensinando noe!plo[. Este capítulo A do Evan)elo de $ Jo#o inclui o epis1dio da muler adúltera, uen#o seria levada para além do átrio das muleres$ Em todo o caso, o átrio dos omens n#odevia ser muito prático para discutir o ue uer ue fosse$

     0 Mishnáh  situa & salas a norte e & salas a sul do átrio dos sacerdotes, mais B nasextremidades do átrio das muleres e mais uma de cada lado da Porta de %icanor 9portaoriental, num total de - salas 9`ma por cada tri+o de Israel[ (Mid -, +P , &P &, ';+). Trata2

     se, em )rande parte, de extrapola"7es de EWe +*, ';+0P +, -;-+ e ++, -&;-/$ número de - salas encaixadas entre as êxedras é o ue se o+tém, ao tra"ar a planta do perí+olo interior comos dados de Josefo, mas a Mishnáh atri+ui2les fun"7es rituais, ue nada têm a ver com as de

     salas do Tesouro, o ue 4á o contradi! e aos Evan)elos$ (e)a ao ponto de situar aí a sala doinédrio, sem le atri+uir medidas ue le permitam tal fun"#o$ Josefo, com efeito, situa as

     salas dos sacerdotes 9os pasto$#rios  no9s Xn)ulo9s sul do átrio exterior 9upra &$(onvém confrontar esta descri"#o com os planos do 5er1dion, dos ;Túmulos dos *eis< no valedo (édron, do Pante#o de *oma, do templo do ol em aal+ec, de p1rticos diversos de á)ora9f1rum, etc$

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    & 0s colunas do perí+olo de +aixo mediam -6 (. 9upra 6$ -$ 0 altura interior do perí+olo superior era de -6 (. 9upra 6$ &$ e so+re as colunas existia um enta+lamento, ent#o ascolunas do átrio interior s1 podiam medir -@ (. 9V BU6 -6 (., o ue uer di!er ue,aceitando esta medidas, as colunas do perí+olo superior eram inferiores nas dimens7es aos

     p1rticos de +aixo8 e até Josefo se contradi!, ao contar auilo ue viu e ue conecia +em, uecredi+ilidade têm os compiladores da Mishnáh , contando o ue ouviram di!er[+) -& CV s1 podem ser a largura dos dois batentes e% con*unto$ e cada +atente medisse 6

    (. de lar)ura, as portas n#o se podiam alar)ar, ;no interior, de u! lado e do outro, e!

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     poderiam, mesmo assim, caminar em torno desse telado, so+re o muro, provido de um parapeito em torno, como é pr1prio de muitos castelos$ acesso ao cimo seria por escadasredondas inseridas na espessura das paredes$ 9(f$: Mid , /P &, ' $D 0 vers#o latina di!: Yde +* c3"ados de largura, co! @atentes de !edidas iguais 9a esta

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    do ta!anho de u! ho!e!, 6tendo o e!plo dois andares, no interior o co!parti!ento!ostra"a;se !enos ele"ado ue a sua "ista e:terior8 96 e ela tinha @atentes dourados de &&c3"ados de altura e -0 de largura. 9D 5á uem pretende situar o na#s mais a norte ou mais a sul do centro da esplanada$ F$

     Josefo, ue certamente o conecia muito +em, situa2o no centro$ -o de)rau, com 6 (. de lar)ura 9[ (Mid ', 0) seria o pr1prio limiar da entrada, com 6 (.de lar)ura$ 9 Mid +,  $ Templo come"ou por ter uma +ase de -@ (. de altura 9Infra /$ -, a

    ual teria sido redu!ida para D (. (Mid +, 0). Por isso, inicialmente, cada de)rau ocuparia,apenas, uma lar)ura e uma altura de @,6 (.$ %o início, seriam B@ de)raus 9V -@ (. @, 6(.$ Talve!, mais tarde, se tivesse alterado os de)raus, para / deles medirem (. de lar)ura e- deles 9o Bo  e o Ao  medirem & (. de lar)ura$ (Mid ', 0) Ne facto, escadas de de)raus em

     )rupos s#o freuentes nas constru"7es erodianas$ Parece ser um +om motivo para ue oscompiladores da Mishnáh se lem+rassem ue os de)raus eram -, mais de um século depois dadestrui"#o do Templo$- Em altura, media @@ (. mais a altura dos de)raus$ e cada um dos - de)raus medisse @,6(. de altura, formando uma Ys#lida @ase de 0 c3"ados[ (Mid +, 0) , o Templo mediria @D (.

    de altura$ %a planta, o Templo tina a forma de um T , medindo, por trás, D@ (. de lar)ura9@@ 2 B@ V D@3 D@ Y -@ Y -@ V@@$ 9(f$ Esd 0, -;& $ (omo o interior do novo vestí+ulo doTemplo media -@ (. de lar)ura, é de crer ue a lar)ura exterior da facada fosse de &- (.$9.d$ Infra 6$ @$& (ertamente uma a+ertura em arco, entre B colunas 9ou pilastras, como se vê em moedas

     4udaicas de &6 d$ ($ na#s teria, assim, uma facada semelante a um arco de triunfo semático$B primeiro compartimento, o vestí+ulo ou Gla!, media o do+ro da lar)ura do anterior, ueera de @ (. 9 I es 0, ' $ 0 altura interior de /@ (. implica @ (. para a co+ertura 9@@ (. 2/@$ s tectos do Templo eram todos planos, de madeira de cedro$ = difícil ima)inar umaco+ertura tradicional em terra"o com @ (. de espessura 9B, BB m$ Hais fácil é ima)inar umtelado inserido dentro desse espa"o, com capas metálicas ou com telas, escondido pela

     parte superior das paredes$6 Estas palavras entre b s#o uma dito)rafia$D (omo o na#s tina @@ (. de altura, seria esteticamente l1)ico ue a sua porta tivesse 6@(. de altura$ ra, como o andar inferior tina D@ (. de altura, 66 (. s#o uma medida deconsenso entre 6@ (. e D@$ Estes 66 (. de altura incluíam, evidentemente, o lintel 9Inf$: /, -,o ue uer di!er ue os +atentes mediam BB (. de altura 9BU6 66$

     = possível ue esta porta de D (. de lar)ura tivesse - +atentes do+ráveis 9B Y B Y 9B Y B$

    9(f$: I es 0, '+P EWe +-, 'P Mid +, -).  e assim fosse, s1 seria necessário a+rir os +atentescentrais, porue s1 lá passava um sacerdote de cada ve!$

    *. . O P&":"&4 V@ 4 T:;74  Z   5iante destes @atentes e co! as !es!asdi!enses 9V66 cCvados por D, ha"ia u! "éu pendente, 9 e! tecido @a@il#nio de di"ersascores, tecido de "ioleta, de linho $ino, de escarlate e de p_rpura, ad!ira"el!ente e:ecutado, n4ose! apresentar nesta har!onia de preparos u!a "ista pro$unda e co!o ue u!a i!age! doGni"erso.1elo escarlate, co! e$eito, o$erecia u!a alus4o ao $ogoP pelo linho $ino, ] terraP pelo "ioleta, aoarP e pela p_rpura, ao !ar. os dois pri!eiros casos, a si!ilitude "inha da cor, enuanto pelo

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    linho e pela p_rpura era por causa da sua orige!, sendo u! produto da terra e outro do !ar.Este tecido reproduWia na sua tape2aria todo o espectáculo do céu, 9- co! e:cep24o dos signosdo Rodaco. (f$ I Cr#n ', -+P \:d 0, -;-+.'-;'P '0, ;-. '&;'. Mat , &-P Marc -&, 'P %uc ', +&.- 0s duas +olinas ue se vêem no centro da moeda da -a *evolta Judaica, de &6 d$ ($,

     podem muito +em uerer representar o ol e a Lua, ;os dois lu!eiros maiores< 9>én$ , D$

    *. . O I6$&"4& 4 T:;74 Z  ue! penetra"a no interior, acedia ao solo do e!plo, o

    ual !edia 0* c3"ados de altura, outros tantos de co!pri!ento e * c3"ados de largura.Alé! disso, este edi$cio de 0* c3"ados era di"idido. D pri!eiro co!parti!ento 9o anto, co!o co!pri!ento de +* c3"ados, continha ' o@ras de arte !ara"ilhosas e céle@res no !undointeiroX u! candela@ro, u!a !esa e u! altar para uei!ar incenso. 9  As l^!padas$igura"a! os planetas, 9- porue era o n_!ero de @ra2os ue partia! do candela@ro. Ds -

     p4es postos so@re a !esa representa"a! o ciclo do Rodaco e o 9dos meses do ano. uanto aoaltar para o incenso, pelos -' per$u!es de ue se guarnecia e ue pro"inha! do !ar e da terraha@itada 9oiSouménê, signi$ica"a ue tudo pertence a 5eus e ue tudo apela para 5eus.A parte !ais recuada tinha u!a largura 9e um comprimento de * c3"ados. Era, igual!ente,

    separada do e:terior por u! "éu pendente. 9& 4o se encontra"a a@soluta!ente nada nestasalaP 9B era, para todo o !undo, inacess"el, in"iolá"el, resguardada dos olhares. Era cha!adaYSanto do Santo[ 9a)íou á)ion$

     os $lancos do e!plo, no rés;do;ch4o, ha"ia !uitos co!parti!entos de ' tectos, co!unicandoentre eles, co! corredores, de u! lado e do outro, ue para a conduWia! desde a porta. 96D andar superior, sendo !ais estreito, n4o tinha !ais este género de co!parti!entos, !asele"a"a;se !ais alto, até +* c3"ados, e era de u!a apresenta24o !ais si!ples ue o de @ai:o.5esta $or!a, acrescentando;lhe os 0* c3"ados do rés;do;ch4o, a altura total é de -** c3"ados.9D

     \:d &, ';+*P , *;-P '*, -;-*P ', -*;/.  Este candela+ro e esta mesa fi)uram entre osdespo4os do Templo de Jerusalém, num relevo do 0rco de Tito, em *oma$- s ' Yplanetas[ eram Hercúrio, .énus, Harte, Júpiter, aturno, a Lua e o pr1prio ol$ 0Terra n#o era incluída no número dos planetas$ `rano, %eptuno e Plut#o n#o s#o visíveis aolo nu e n#o eram conecidos nauela época$& %#o sa+emos se o véu ue Yse rasgou e! dois, de alto a @ai:o[  9 Mat , &-P Marc -&, '%uc ', +& , uando Jesus morreu, foi este, se foi o da porta, ou se foram am+os$ véu interior media, for"osamente, -@ (. de lar)ura3 de altura talve! medisse D@ ou BA 9VBU6 D@$B %o Templo de alom#o, encontravam2se lá a 0rca da 0lian"a e os ueru+ins so+re ela$

    (omo esta desapareceu durante o cativeiro da a+il1nia, o anto dos antos passou a estarva!io$ na#s foi construído por sacerdotes, porue s1 eles lá tinam acesso, e s1 o sumo sacerdote

     podia entrar no anto dos antos$6 YD rei 9alom#o edi$icou, e! torno do e!plo, '* peuenas celas, ue de"ia!, pela seuaperto e pelo seu n_!ero, $or!ar u!a cerca e:terior contnua. Alé! disso, organiWou asentradas, de $or!a ue se ti"esse acesso de u!a para outra. Cada u!a destas peuenas celas!edia & c3"ados de largura, outro tanto de co!pri!ento e * de altura. So@re elasso@repunha!;se outros aloa!entos e ainda outros so@re estes, co! as !es!as di!enses e

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    co! o !es!o n_!ero, de $or!a ue, na totalidade, tinha! a !es!a altura ue o edi$cio principal 9D@ (.3 porue o andar superior n4o era cercado de celas. odo o edi$cio tinha u!tecto de cedro. As celas tinha! cada u!a o seu pr#prio tecto, se! liga24o co! as "iWinhas, !aso resto do e!plo tinha u! tecto co!u!, construdo co! "igas !uito longas ue atra"essa"a!todas as partes (), de $or!a ue os !uros inter!édios era! !antidos conunta!ente pelas!es!as pe2as de !adeira, o ue re$or2a"a a sua solideW. uanto ao tecto so@ as "igas daco@ertura, $

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    A presilha de tecido ue ser"ia para $i:ar esta "esti!enta ao peito consistia e! & $ai:as detape2aria de cor di$erenteX ouro, p_rpura, escarlate, co! linho $ino e "ioleta, de ue era!tecidos, co!o "i!os, os "éus do e!plo.raWia u! efod, apresentando este !es!o ogo de cores, co! !ais ouro ainda. Esta pe2a tinha a$or!a de u!a coura2a, agra$ada por $@ulas de ouro, entre as uais esta"a! engastadasgrandes e @elas sard#nicas gra"adas co! os no!es dos ep#ni!os das tri@os da na24o. 5o outrolado, esta"a! $i:adas - outras pedras, dispostas e! + $ilas de 'X sard#nica, topáWio, es!eralda,

    ru@i, aspe, sa$ira, ágata, a!etista, ru@elite, #ni:, @erlio, cris#lito, e! cada u!a das uais esta"aescrito, igual!ente, o no!e de u! ep#ni!o.D su!o sacerdote tinha a ca@e2a co@erta co! u!a tiara 9tiára de linho $ino, @ordada co! u!arisca "ioleta, e cercada co! u!a outra coroa, e! ouro, ue traWia, e! rele"o, as letras sagradasXs4o + "ogais 9pCnêenta$  9-  4o traWia este para!ento constante!ente (usa"a u! !aissi!ples), !as so!ente cada "eW ue ele tinha de penetrar no ádito 9Vo inacessível$ 9& Dra, elen4o entra"a lá sen4o u!a "eW por ano, soWinho, no dia e! ue é uso todos os udeus euare!e! honra de 5eus. 9BA respeito da cidade, do e!plo , dos usos e das leis ue se relaciona!, $alare!os co! !ais

     precis4o u! "eW !ais, porue resta ainda !uito a diWer so@re estes assuntos. upra I$- KK 9aé$ Para um ouvido )re)o, esta palavra soaria como se s1 tivesse vo)ais$& Wxd -A3 &/, 2&$B %o Nia das Expia"7es (%e" -0).

    *. 13. A F4&$'7' A6$%6"' =  A torre Ant#nia esta"a situada no ^ngulo de dois p#rticosdo pri!eiro pátio do e!plo, o p#rtico de oeste e o p#rtico do norte.Esta"a construda so@re u! rochedo 9pétra de &* c3"ados de altura, a piue de todos os lados.9  Era u!a constru24o do rei Kerodes, onde ele !ostrou particular!ente a !agni$ic

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    Co! e$eito, se o e!plo do!ina"a a cidade co!o u!a $ortaleWa, a Ant#nia, por sua "eW,do!ina"a o e!plo, e era nela ue se encontra"a! os guardi4es dos tr

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    ...as salas do esouro 9)a!opuláSia,  nas uais esta"a u!a in$inita uantidade de riueWa, de"estes, de outros orna!entos e, para ser @re"e, toda a riueWa ue as pessoas ricas a tinha!

     posto e! seguran2a. 99$ J$ .I, (ap$ ., 2-

    0 Mishnáh  fala de - 9ou B[ salas, em torno do Templo (na#s) , mas com fun"7esdiferentes$

    . A C4&&6$ O&4 A0&";'(A! '!"

    A corrente de ouro ue Caio lhe tinha dado e ue pesa"a tanto co!o a de $erro co! uetinha! sido presas as suas !4os régias, !onu!ento do seu triste in$ort_nio e ao !es!o te!poteste!unho da sua !elhor sorte, $oi suspensa no interior dos per@olos sagrados, por ci!a dacai:a das es!olas 9)a!opuláSion. 9

    90$ J$ I, (ap$ .I, 0 Mishnáh fala de & caixas de esmolas em forma de trom+etas, 9estreitas por cima e lar)as

     por +aixo, colocadas no átrio das muleres$ e assim eram, s1 poderiam estar de+aixo dos p1rticos deste átrio, frente ]s respectivas salas do Tesouro$ 9 Marc -, +-;++P %uc -, -;+X  o1+olo da viuva$ (f$: Yuando deres es!ola, n4o $&4:$"'#  9mê salpisês e! p_@lico, nassinagogas e nas ruas, co!o $aWe! os hip#critas para sere! glori$icados pelos ho!ens[.  (Mat 0).

    . A P4&$' C4&6$"'(B! '!"

    A porta oriental do interior 9do antuário era de @ronWe e t4o pesada ue * ho!ens tinha!

    grande di$iculdade e! $echá;la ao anoitecer. Era $echada por $errolhos de $erro e !unida de$echos !uito pro$undos ue entra"a! nu! li!iar de u!a _nica pedra. (-)

    9$ J$ .I, (ap$ 6, & 0 Porta do (Xntico da Mishnáh (Mid , 0) 0 Porta ela de Act ', -;' ss[ 9upra 6$ 6

    . 1. O T:;74(A! '!"

     o -o  ano do seu reino, 9  ap#s ter $eito tudo o ue precede, Kerodes a@ordou u!ae!presa considerá"elX a reconstru24o do e!plo de 5eus. ueria au!entar o per@olo e a alturado edi$cio para o tornar !ais i!ponente. 1ensa"a, co! raW4o, ue esta o@ra seria a !aisnotá"el de todas auelas e! ue ele ti"esse tra@alhado e ue seria su$iciente para lhe asseguraru!a gl#ria eterna. (...) Con"ocou, pois, os ha@itantes e $alou;lhes nestes ter!osX ;Y(...) D nossoe!plo actual $oi ele"ado e! honra do 5eus D!nipotente pelos nossos pais, no seu retorno daBa@il#nia, !as $alta!;lhe e! altura 0* c3"ados para atingir as di!enses ue tinha o pri!eiroe!plo, o ue $oi construdo por Salo!4o (...)[ 9-95erodes !andou preparar -*** carro2as para transportar as pedrasP escolheu -* *** operáriosdos !ais e:perientesP co!prou para -*** sacerdotes para!entos sacerdotais () 9&, ensinou a

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    uns a pro$iss4o de pedreiro, a outros a de carpinteiroP e co! todos os preparati"os assi!cuidadosa!ente aca@ados, p3s !4os ] o@ra. -@ ou / a$ ($- .d$ 0pêndice$& Talve! se deva corri)ir para Ytraes de tra@alho[$9[

    . 2. O T:;74 P&4;&"':6$ D"$4 (0aós"  Z   Ap#s ter de!olido as antigas

    $unda2es, lan2ou no"as, so@re as uais ele"ou o e!plo ,  ue !edia -** c3"ados deco!pri!ento 9e de lar)ura, 9  e !ais * e! altura 9V -@ cCvados, e:cedente uedesapareceu !ais tarde e! conseu

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     facada de outra maneira, perante os dados aui apresentados$ 0 Mishnáh tam+ém fala emYpilares de pedra[ na facada do Templo (Mid ', ).

     0 vina de ouro é situada, por F$ Josefo, acima da porta 9upra 6$ D e 6$ ' e de+aixo dasaruitraves do interior do primeiro compartimento, a+erto, o vestí+ulo ou Gla! , o ual tina/@ (. de altura, 6@ (. de comprimento e de -@ (. de lar)ura$ Esta vina seria em forma deara+escos, situados nas uatro paredes interiores desse primeiro compartimento, desde os 66(. da porta para cima$ 0 vina de ouro teria, pois, -6 (. de altura 9V BU6 @@ (., das

    aruitraves para +aixo, 266 (. da altura da porta$ 9(f$: Mid ',  .

    . 3. O# P%&$"?4# C"&?6'6$#  Z   Kerodes circundou o e!plo co! espa2osos p#rticos, cuidadosa!ente proporcionados ]s di!enses do edi$cio e !uito !ais ricos ue os deoutrora. 9 ingué!, ao ue parece, tinha ornado t4o !agni$ica!ente o e!plo.Ds dois p#rticos esta"a! apoiados a u! potente !uro, e este !uro era ele !es!o a o@ra !aiscolossal de ue se tinha ou"ido $alar.A localiWa24o do e!plo é, co! e$eito, u!a colina rochosa, escarpada, ue so@e, no entanto, e!

     pouca inclina24o, do lado dos @airros da cidade até ao cu!e. D nosso pri!eiro rei Salo!4o, so@

    a inspira24o di"ina, e:ecutou lá tra@alhos considerá"eis. o cu!e, $orti$icou co! u! !uro todoo planaltoP e! @ai:o, ele"ou, a partir do pr#prio sopé da colina, ue cerca a sudoeste u!a pro$unda ra"ina, u!a segunda !uralha de pedras ligadas por chu!@o. Ao a"an2ar, a !uralhaa@ra2a"a gradual!ente u! @ocado da colina e ele"a"a;se cada "eW !ais.oda esta constru24o, de plano uadrado, era de u! ta!anho e de u!a altura ini!aginá"eis.E:terior!ente, a "ista n4o para"a sen4o nas largas super$cies das pedras. Interior!ente,gra!pos de $erro !antinha! o aparelho e assegura"a!;lhe u!a solideW a toda a pro"a.G!a "eW erguido este tra@alho até ao n"el do topo da colina, aplanou;se este cuidadosa!ente,depois preencheu;se e! torno a ca"idade co!preendida entre o !uro e o $lanco da colina, atéue esti"esse ao !es!o n"el do planalto e se ni"elou a super$cie da terraplanage!. Esteconunto constituiu o per@olo, ue tinha + estádios de per!etro, tendo cada lado - estádio deco!pri!ento. 9- 5entro deste !uro do per@olo, u! outro !uro de pedra seguiu o pr#priotopo. I es 0, '0. , - fala apenas de muros Yco! ' $ileiras de pedra talhada e - $ileira de tra"esde cedro[ , em torno dos - átrios do Templo$ II Cr#n +, / fala do Yátrio dos sacerdotes 9V o átriointerior, grande pátio e suas portas, ue 9alom#o !andou re"estir de @ronWe[. Possivelmente,as traves de cedro estariam er)uidas, com tá+uas pre)adas, formando paredes de madeiraacima das & fileiras de pedra, delimitando os átrios$ Talve! esta simplicidade expliue o factode estes limites dos átrios serem apenas referidos$ Em He)uido, tam+ém existem átrios de

    cerca de 6@ m de lado 9cerca de @@ (., apenas cercados por muros$ átrio do Templo provis1rio de Hoisés era cercado apenas por uma cortina de pano suportada por colunas$ ;Templo futuro< de E!euiel, ue nunca foi construído, é descrito como tendo p1rticos de 6@(. de lar)ura, em torno do átrio interior, fa!endo lem+rar va)amente um !i)urate (EWe +* ;+ $ tratado Middoth da Mishnáh tam+ém n#o fala de colunatas em torno do perí+olo exterior$- upra 6$ - e 6$ &$ Trata2se do perí+olo anterior$ novo era rectan)ular$  (Mid , -P -, ').

    . ). O P%&$"?4 S'74:4 =  Ao longo da aresta oriental, apoia;se u! p#rticoduplo, de di!enses iguais ao !uro, e a@re;se para as portas do e!plo, situado no !eio.

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    Muitos dos nossos antigos reis e!@eleWara! este p#rtico, e e! torno do santuário esta"a!dependurados despoos @ár@aros. D rei Kerodes consagrou;os 9de novo, depois de a teracrescentado os ue ele retirara aos ra@es. 9 9 Jo -*, ;'  ssP Act ', --  ss$ Neste lado, situava2se, se)undo a Mishnáh , a porta deusan 9usa (Mid -, ')$ Por essa porta, situada no lu)ar da actual Porta Nourada e virada

     para o Jardim das liveiras, teria Jesus entrado, se)undo a tradi"#o, no Nomin)o de *amos$9(f$: EWe +0,). Presumimos ue essa porta fosse semelante ]s restantes, a+ertas em arco no

    muro da plataforma do Templo, as uais davam acesso ao átrio exterior por túneis pelos uais se su+ia, passando por +aixo dos p1rticos$ 0 actual Porta Nourada é dupla, mas n#o sa+emos se a porta erodiana tam+ém o era$ Talve! Josefo n#o fale dela, por ela ter sido semelante ]soutras$

    . *. O P%&$"?4 4 N4&$ ' F4&$'7' A6$%6"' =  5o lado norte, construra;se,no ^ngulo do per@olo, u!a cidadela, ad!ira"el!ente $orti$icada e pro"ida de e:celentes !eiosde de$esa. 7oi construda pelos reis ; pont$ices da ra2a dos As!oneus, 9 predecessores deKerodes, ue a cha!ara! Báris e a destinara! a a@rigar o para!ento sacerdotal ue o su!osacerdote n4o "este sen4o uando de"e o$erecer u! sacri$cio. Kerodes dei:ou o para!ento no

    !es!o stio, !as, ap#s a sua !orte, este"e so@ a guarda dos ro!anos. (...) Antes, o para!entoencontra"a;se so@ o selo do su!o sacerdote e dos guardi4es do tesouro. a "iglia da $esta, osguardi4es do tesouro dirigia!;se ao che$e da guarni24o ro!ana, e depois de tere! "eri$icado oseu selo, le"a"a! o para!ento. 5epois, passada a $esta, "olta"a! a traW

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    lar)o ue nave central, por causa dos pastof1rios 9upra &$ Esta +asílica poderia funcionarcomo sina)o)a$6 %a realidade, o espa"o ue essa +asílica ocupava mede -A m 9V,6A estádio decomprimento$ Nescontando, em cada uma das extremidades, a lar)ura dos compartimentos dosXn)ulos e E 9os pastof1rios, continuamos a ter um comprimento muito superior a umestádio: -A m 2 D m9[ 2 D m9[ V -B/ m9[$D  Y('"# */ ;@#  de altura[ deve, possivelmente, su+entender ue acima deles avia a

    inclina"#o do telado$ (om efeito, é difícil ima)inar uma co+ertura em terra"o com &@ p$ delar)ura 9A,AA m a apanar as )otas da cuva do telado da nave central$ s @@ P da alturada nave central incluem, lo)icamente, a respectiva inclina"#o do telado, em duas vertentes$ 0nave central, sendo mais alta, teria 4anelas alternadas com  Ycolunas e!@e@idas[  9meiascolunas$ s tectos eram todos de madeira de cedro, planos, em caixot7es$Tratar2se2ia de uma +asílica semelante a muitas outras, com a diferen"a de a nave lateral dolado norte n#o ter parede exterior, mas apenas colunas$  Temos toda a le)itimidade de pensarue ela n#o estivesse concluída no tempo de Jesus, porue o átrio exterior do Templo s1 foiterminado no ano DB d$ ($, &B anos depois$ Tam+ém n#o existem motivos para situar na

    extremidade oriental desta +asílica o Ypináculo do e!plo[  9 Mat +, &;P %uc +, /;- $ =melor situá2lo na facada do  na#s , ue era, de facto, o lu)ar mais alto do Templo$ Haisverosímil é, no entanto, ue as tenta"7es de Jesus n#o tivessem implicado nenuma desloca"#o

     física ao pináculo do Templo, nem a nenum monte$

    . . O# P8$"4# I6$&"4&# =   al era o pri!eiro pátio. Encerra"a u! segundo,!uito pouco a$astado, ao ual se tinha acesso por alguns degraus, e ue u!a @arreira de pedracerca"a. G!a inscri24o interdita"a a entrada aos estrangeiros, so@ pena de !orte.D pátio interior tinha ao sul e ao norte ' portais 9 distantes entre si, e, ao nascente, u!, agrande porta, pela ual n#s, Judeus, co! a condi24o de estar!os puri$icados, entrá"a!os co!

    as nossas !ulheres. 1ara lá deste per@olo, era proi@ido ]s !ulheres passare!. 9-G! terceiro pátio esta"a contido no precedente, 9& onde s# os sacerdotes podia! entrar. Eleencerra"a o e!plo e, diante deste, o altar so@re o ual o$ereca!os os nossos holocaustos a5eus.D rei Kerodes n4o te"e acesso a nenhu!a destas tr

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    5iW;se ue todo o te!po ue durou a constru24o do e!plo, nunca cho"eu durante o diaP n4ohou"e chu"adas sen4o de noite, de !aneira ue os tra@alhos n4o $ora! interro!pidos. Estatradi24o $oi;nos trans!itida pelos nossos pais, e nada te! de incr"el, se se considera tantasoutras !ani$esta2es de 5eus.7oi assi! ue o e!plo $oi reconstrudo.

    90$ J$ ., (ap$ I Em B. J$ . . 9upra 6$ &, s#o referidas B portas$ Talve! aui n#o se fale das portas %$ e $ do

    átrio das muleres$ 9(f$: Mid -, +;& $ Templo de 5erodes tina, pelo menos, -- ou -& portas )randes: ou - do perí+oloexterior 9V -Y& a , B a , a % e ou - a E, / do perí+olo interior, a Porta (oríntia e a

     porta do anto$- Em B. J. ., Josefo cama de Ygrande porta[ ] Porta (oríntia 9upra 6$ 6$& upra 6$ $B átrio dos sacerdotes, o altar e o na#s.6 0 Porta de %icanor[ (Mid -, +P , 0).D Tratar2se2ia de uma cXmara alta com 4anelas, situada so+re a êxedra dessa porta$ Para ficar

    alinada com o cimo da Porta (oríntia e por paralelismo com a torre 0nt1nia, esta cXmaraalta n#o mediria mais de @ (. de altura, a somar aos B@ de altura da êxedra$ 9upra 6$ 6$9(f:: Mid -, &. / .

    1/. C46#$&4 : (&4 ;'&' T';'&, ' A0&";', ' V"#$' 4 I6$&"4&4 T:;74

     auele !es!o te!po, o rei Agripa construiu u! edi$cio de notá"el di!ens4o, unto doNisto, no palácio de Jerusalé!, ue $ora outrora o palácio dos $ilhos dos As!oneus. Co!o estelugar esti"esse nu! lugar ele"ado, da se apresenta"a u! a!enssi!o espectáculo aosuisesse! "er a cidade. 5eseoso disso, a partir do triclnio, uando a se reclina"a, "ia o ueuer ue se passasse no e!plo.uando os principais dos Kierosoli!itanos "ira! auilo, irritara!;se "ee!ente!ente, poruene! o costu!e dos antepassados ne! a nossa %ei per!itia! ue se "isse o ue se passa"a noe!plo, e, particular!ente, os sacri$cios. 1or isso, erguera! u!a alta parede so@re a êxedraue esta"a no interior do Santuário, "irada para o ocidente. 9 1oré!, edi$icada esta 9pareden4o s# $oi intercepta"a a "ista desde o triclnio régio, !as ta!@é! desde o p#rtico ocidentalsituado no e:terior do Santuário , onde os ro!anos !onta"a! guarda ao e!plo nos dias das$estas.

    90$ J$ , (ap$ .III, $ A/ 2 /D = difícil sa+er de ue êxedra se trata$ Pelo contexto, pode ser a êxedra do perí+olointerior, ou uma possível êxedra situada no perí+olo exterior, na entrada da porta da ponte uevina da (idade 0lta$ %enuma destas - êxedras estava, todavia, virada para o ocidente$

    11. O# P%&$"?4# 4 T:;74 '# S;'&'K# L0'"#(! Ap!"

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    colina arti$icial, 9- e! $or!a de !a!a, 9& a 0* estádios de Jerusalé!, rece@eu dele o !es!ono!e, !as ele p3s !ais reuinte a e!@eleWá;lo. 7oi assi! ue ele cingiu o cu!e co! torresredondas e guarneceu toda a cerca co! lu:uosos aparta!entos régiosP de tal $or!a ue n4oso!ente os edi$cios o$erecia! u! espectáculo !agn$ico, !as ta!@é! a riueWa esta"aespalhada e! pro$us4o e! re"esti!entos e:teriores dos !uros, e! a!eias e e! [email protected] "ir de longe, co! grandes despesas, toda a água necessária. Arranou o acesso do palácio

     por u!a escada de ** degraus de u! !ár!ore !uito @ranco, porue a ele"a24o era

    considerá"el e inteira!ente arti$icial.Ao pé da colina, construiu outros edi$cios régios, aptos ] intend

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    no!eada!ente pela conduta da água, de ue o lugar era despro"ido, e ue $oi traWida de longeco! grandes custos. As constru2es erguidas no sopé da colina, ue lhe ser"ia de acr#pole, n4oera! !enores e! i!port^ncia a nenhu!a cidade.

    90$ J$ Liv$ ., I$ &-& 2 &-6

    CAP. IVA GALILEIA

    1. A# D'# G'7"7"'#(B! '!"

    Ká Lalileias, cha!adas, respecti"a!ente, a Alta e a Bai:a. S4o cercadas pela 7encia e pelaSria. A ocidente, s4o deli!itadas pelos con$ins do territ#rio de 1tole!aide e pelo Car!elo,!ontanha ue pertencia outrora aos Lalileus e agora aos ha@itantes de iro. o Car!elocon$ina;se La@a, YCidade dos Ca"aleiros[, assi! deno!inada pelo $acto de os ca"aleiroslicenciados pelo rei Kerodes se tere! esta@elecido a.A sul, o seu li!ite é a Sa!aria e Sit#polis, até ]s águas do Jord4o.A oriente, é li!itada pelos territ#rios de Kipos, de Ladara e da Laulantide. 5este lado, é a$ronteira do reino de Agripa.A norte, a Lalileia é li!itada por iro e pelo territ#rio dos ha@itantes de iro.D ue se cha!a a YBai:a Lalileia[ estende;se e! co!pri!ento de i@erades a Ra@ul4o, de ueé "iWinha 1tole!aide no litoral. E! largura, estende;se desde a aldeia cha!ada Nalot, situada naLrande 1lancie, até Bersa@eia, onde co!e2a a Alta Lalileia, ue se estende e! largura até ]aldeia de Ba9a. 9 Esta aldeia li!ita o territ#rio dos ha@itantes de iro. E! co!pri!ento, aAlta Lalileia "ai de ela, 9- aldeia pr#:i!a do Jord4o, até Merot. 9&Co! u!a e:tens4o t4o li!itada, e cercadas de tantas na2es estrangeiras, as duas Lalileias

    resistira! a toda u! série de agresses, porue os Lalileus $ora! se!pre "alentes no co!@ate,desde a in$^ncia, e se!pre nu!erosos. A co@ardia nunca a$ectou os ho!ens, ne! a $alta deho!ens ao pas.D solo é, por todo o lado, t4o $értil, t4o rico e! pastagens, todo plantado de ár"ores t4o"ariadas, ue o ho!e! ue n4o ti"esse o !enor gosto pelo tra@alho da terra seria incitado a ele

     por estas $acilidades. 5a !es!a $or!a, o solo te! sido e:plorado pelos seus ha@itantes e! todaa sua e:tens4o, se! ue algu!a parcela $icasse e! pousio. 1or outro lado, a as cidades s4o

     pr#:i!as e a popula24o das aldeias é, por todo o lado, de u!a densidade ele"ada, de"ida ]$ertilidade do solo, de tal $or!a ue a !ais peuena cidade conta !ais de -& *** ha@itantes. 9B96

    9$ J$ III, &6 2 B& aSa _ 5o4e, el ueia$- Tela _ 5o4e, et2Teleil$& Helon fica a cerca de 6 Sm a sul de >iscala$B Exa)ero evidente86 aWaré n#o é referida nos escritos de Josefo, nem no Antigo esta!ento , nem no al!ud , oue indica tratar2se de uma povoa"#o muito insi)nificante nauela época, 9 Jo -, +0  com a sua

     sina)o)a 9 Mat -', &';&P Marc 0, -;0P %uc +, -0;'* $

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    2. O R"64 A0&";'

    D territ#rio deste reino co!e2a na cordilheira do %@ano e nas $ontes do Jord4o para seestender e! largura até ao lago de i@erades, e, e! co!pri!ento, da aldeia cha!ada Ar$as atéJ_lias.9 H ha@itado por u!a popula24o !esclada de Judeus e de Srios.7iWe!os, assi!, conhecer, o !ais @re"e!ente poss"el, a con$igura24o do pas dos udeus e das

    regies circundantes.9$ J$ III, 6' 2 6A

    0 locali!a"#o de 0rfas é incerta$ Júlias situava2se a norte do la)o de Ti+eríades$

    CAP. VPANEIAS

    (esareia de Filipe"

    (A! '!"

    5epois de ter aco!panhado César até ao !ar, Kerodes, de "olta, ele"ou;lhe, nas terras deRenodoro, u! te!plo !agn$ico 9 e! !ár!ore @ranco, perto do lugar ue se cha!a 1aneias.9-E:iste, neste lugar da !ontanha, u!a gruta engra2ada, por ci!a da ual se a@re u! precipcio eu! a@is!o inacess"el, cheio de água parada. 1or ci!a, ergue;se u!a alta !ontanha. H nestagruta ue o Jord4o te! a sua nascente.Kerodes uis acrescentar a este ad!irá"el stio o orna!ento de u! te!plo, ue dedicou a César9

    90$ J$ ., (ap$ , &$ &D& 2 &DB

    = o templo ue fi)ura, com um front#o so+re uatro colunas, nas moedas do tetrarca Filipe, filo de 5erodes$- Mt -0, -' e Marc ,  camam a esta cidade (esareia de Filipe$

    CAP. VICRIAÇÃO DE CIDADES PELOS TETRARCAS HERODES E

    FILIPE

    5epois de ter liuidado os @ens de Aruelau e ter!inado o recensea!ento, ue te"e lugar notrigési!o séti!o ano ap#s a derrota de Ant#nio por César, e! ccio, uirino despoou da suadignidade JoaWar, o grande pont$ice, contra ue! o po"o se tinha re"oltado, e su@stituiu;o porAnás, $ilho de Set.Kerodes 90ntipas e 7ilipe tinha! to!ado posse das suas tetraruias.Kerodes 90ntipas  $orti$icou Sé$oris, adorno de toda a Lalileia, e cha!ou;a  0utocrat1ris9Imperial$ 5a !es!a $or!a, ap#s ter cercado de !uralhas Betaran$ta, outra cidade, cha!ou;ade J_lias, segundo o no!e da i!peratriW.1or seu lado, 7ilipe, tendo reorganiWado 1aneias, na $onte do Jord4o, cha!ou;a de Cesareia 9de

     Filipe, enuanto a "ila de Betsaida, situada perto do lago de Lenesaré, $oi ele"ada por ele ]

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    dignidade de cidade, por causa do n_!ero dos seus ha@itantes, e rece@eu, igual!ente, o no!ede J_lias, e! honra da $ilha do i!perador.

    90$ J$ .III, (ap$ II, $ -D 2 -A

    CAP. VII1. O LAGO DE GENESAR! E O RIO JORDÃO

    (B! '!"

    D lago de Lenesar de"e o seu no!e ao territ#rio ue o torna "iWinho. Mede +* estádios delargura e -+* de co!pri!ento. 9 H, no entanto, u! lago de água doce e !uito @oa para @e@ere! u!a água !ais le"e ue a água espessa das lagoas.H u! lago li!po, cercado de todos os lados por praias e areia. Alé! disso, a água ue se colhedele é te!perada, !ais agradá"el ue a de u! ri@eiro ou de u!a $onte, !as continua se!pre!ais $resca do ue seria de esperar co! a e:tens4o deste lago.Esta água n4o é in$erior ] ne"e, uando e:posta ] corrente de ar, co!o t

    $orneceu a pro"aX tendo deitado @ocados de palha no lago de 7ialé, encontrou;os restitudos no1aneias, onde os antigos acha"a! ue o rio tinha a nascente.A @eleWa natural de 1aneias $oi real2ada pela !uni$ic

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     pessoas do stio d4o;lhe o no!e de Ca$arnau!. 9' Alguns pensara! ue era u!a ra!i$ica24odo ilo, á ue produW u!a espécie de pei:es análoga ao coraci! 9A do lago de Ale:andria. 9/Este territ#rio estende;se na !arge! do lago do !es!o no!e, nu! co!pri!ento de '* estádiose nu!a largura de *.al é a natureWa destas paragens.

    9$ J$ III, 6@D 2 6- %a realidade, o la)o de >enesaré 9la)o de Ti+eríades ou mar da >alileia mede tem - Sm

    de comprimento por Sm de lar)ura e B6 m de profundidade$ seu perímetro é de 6- Sm e a sua superfície de -- Sm-$ 0 sua superfície está a -- m a+aixo do nível do mar$ Todo o valedo Jord#o fica a+aixo do nível do mar$- Paneias e (esareia de Filipe: upra . e .I$& 1hialé , em )re)o, si)nifica ;ta"a

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    oda esta cordilheira é de u! rele"o ator!entado, e desa@itada por causa da sua esterilidade.7rente a ela estende;se a cordilheira ue ladeia o Jord4oP co!e2a a norte, e! J_lias, e prolonga;se, ao sul, até Sodo!a, ] $ronteira de 1etra, na Ará@ia.

     esta regi4o encontra;se, encontra;se, igual!ente, o ue se cha!a YMontanha de 7erro[, ue sealonga até ao pas de [email protected] regi4o situada entre as cordilheiras de !ontanhas é cha!ada Ya Lrande 1lancie[, eestende;se do peueno @urgo de Sená@ris até ao lago As$altite. D seu co!pri!ento é de -*

    estádios, a sua largura de -*, e é di"idida ao !eio pelo Jord4o. 1ossui lagos, o de As$altite eo de i@erades, co! propriedades naturais opostasX o pri!eiro, co! e$eito, é desagradá"el eestéril, enuanto o de i@erades é u! lago de água doce cheio de pei:es. A plancie éa@rasadora durante o Ver4oP por e:cesso de seca, conté! u! ar !aligno. 1orue todo o pas $oi

     pri"ado de água, e:cepto o Jord4o, cuas pal!eiras ue cresce! nas !argens s4o !ais $loridas ed4o !ais $rutos ue as ue est4o situadas !ais longe.

    9$ J$ I., B6- 2 B6A

    ). A F46$ E7"#(II Rs -+ #34--"

    Muito perto de Jeric#, e:iste u!a $onte a@undante !uito "antaosa para a irriga24o. 9 Jorra pr#:i!o da cidade antiga, ue $oi a pri!eira do pas dos Cananeus da ual Josué, $ilho de un,general dos he@reus, se apoderou pelas ar!as. 9-A tradi24o pretende ue, original!ente, esta $onte n4o s# i!pedia a eclos4o dos $rutos da terra edas ár"ores, !as ta!@é! $aWia a@ortar as !ulheres, e! su!a, ue era !aligna e preudicial paratodo o uso, !as ue $oi ado2ando e tornando;se, pelo contrário, !uito salutar e !uito$ecundante, por inter"en24o de u! certo pro$eta Eliseu (Ele era discpulo e sucessor de Elias).endo sido o h#spede dos ha@itantes de Jeric#, co!o as pessoas lhe tinha! teste!unhado !uitasi!patia, ele grati$icou;as, e! troca, a eles e ] regi4o, co! u! @ene$cio para se!pre.Apro:i!ou;se da $onte, lan2ou na corrente u!a @ilha de terra coWida cheia de sal, depois,erguendo ao Céu a sua !4o direita de usto, e espalhando no solo li@a2es propiciat#rias, pediu] terra ue ado2asse a corrente e ue a@risse "eios !ais doces, e ao Céu ue !isturasse a estasondas u! ar !ais $ecundante, ue concedesse ]s pessoas do pas a a@und^ncia de colheitas e de$ilhos para lhes sucedere!, se! ue algu!a "eW "enha a secar para eles esta água $ecundante,tanto te!po uanto eles per!anecesse! ustos. Juntando a estas s_plicas !uitos gestos co! as!4os ue ele sa@ia, !udou a natureWa da $onte. E a água, ue até aui lhes tinha causado

     pri"a24o de $ilhos e a $o!e, $oi, a partir deste !o!ento, o ue lhes trou:e $ecundidade e

    a@und^ncia.1ossui, e! todo o caso, tais ualidades para a irriga24o ue, !es!o ue n4o $a2a !ais do uea$lorar u!a terra, o rendi!ento é !elhor do ue co! águas ue $ica! lá até ] satura24o. H porisso ue, enuanto o rendi!ento destes _lti!os, ue sendo prodigaliWado, continua $raco, orendi!ento dauela água, ainda ue sea e! peuena dose, é considerá"el.Esta $onte irriga u!a super$cie !aior ue todas as outras. Espalha;se por u!a plancie desetenta estádios de co!pri!ento por "inte, e sustenta u!a uantidade de ardins decorati"os

     @elssi!os e lu:uriantes.

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    As pal!eiras assi! irrigadas s4o de !uitas ualidades e os seus $rutos t

    (B. J. IV, +&/ ; +&) Esta fonte é identificada com a Fonte do ult#o, a norte da rota para Jerusalém$- Jos D, 2-$& Por isso é ue Jo#o aptista, vivendo no deserto da Judeia, perto de Jeric1, se alimentavade Yga$anhotos e de :7 #"79#$&[$ 9 Mat. ', + $B Balanites aeg?ptiaca.6 %a realidade, de Jeric1 a Jerusalém s#o &6 Sm e de Jeric1 ao Jord#o s#o A Sm$