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História da Matemática

Jan 08, 2016

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Adrielly Neres

Fundamentos e metodologia da matemática
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  • UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

    PEDAGOGIA

    ATPS - ETAPAS 1 E 2

    ACADMICOS:

    ADRIANA DAS GRAAS DE OLIVEIRA

    ADRIELLY NERES DOS SANTOS

    ALINE DA SILVA OLIVEIRA

    DAIANE JARCEM

    DANIELA BERNARDO DE SOUZA

    MICHAEL JOS LOPES FEENEY

    RENATA SANTIAGO

    PROF ANA CLUDIA

    FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE MATEMTICA

    CAMPO GRANDE/MS

    2015

  • ETAPA 1

    Aula-tema: A construo do nmero operatrio. Classificao. Seriao.

    Numerizao.

    Passo 1 Criao do blog.

    Passo 2

    Ler os textos indicados.

    Passo 3

    Produzir um texto dissertativo-argumentativo sobre as possibilidades de intervenes

    que o professor deve fazer para uma criana que est no processo inicial da construo

    do conceito de nmero.

    APRENDER, BRINCAR E VIVENCIAR COM A MATEMTICA

    Para muitos docentes a matemtica uma disciplina norteada por tabus e complexidades, e

    para muitos alunos o conceito matemtico se insere em um universo de dvidas. Por isso para

    que essas dvidas no se tornem grandes inimigas no processo de ensino-aprendizagem

    necessrio que o docente problematize de forma inovadora sua prxis pedaggica, no intuito

    de analisar e detectar se as atividades relacionadas ao tema vo abranger as necessidades

    desse alunado, como tambm auxili-los no processo de apropriao da aprendizagem do

    conceito de nmero e numeral de forma construtiva, desafiadora e exploradora. Sim,

    exploradora! Porque explorar uma das principais aes que as atividades devem aguar nos

    alunos, pois somente por meio da explorao que o entusiasmo, a interpretao, a

    comparao, interao, e enfim as concluses surgem, e partir desse ponto que as crianas

    comeam a fazer ligaes do que se aprende na escola com seu cotidiano, com suas

    brincadeiras. Segundo Piaget, na aprendizagem inicial a criana necessita de interaes

    sociais e situaes concretas, ou seja, o convvio com um nmero grande de pessoas e com

    experincias diversas, e nessa faixa etria que comea a ser inserida a matemtica. A partir

    dessas experincias e descobertas o professor deve analisar quais as melhores estratgias para

    adequar seu contedo programtico de forma clara e objetiva, para que os alunos possam dar

    prosseguimento nesse aprendizado, onde h uma juno dos saberes adquiridos no convvio

    familiar social, ao dos saberes adquiridos na escola. As intervenes do professor nessa etapa

    so necessrias, tendo em vista que alguns alunos tero dificuldades de agrupar essas ideias ao

    conceito de matemtica. O ldico uma forma de ensino eficaz e abrangente nesse contexto,

    pois alm de auxiliar no processo de classificao e seriao, o mesmo tambm possibilita

  • uma aprendizagem envolvendo aes concretas, ou seja, aquilo que a criana pode tocar o que

    lhe transmite maior confiana na hora de contar ou agrupar. Na aplicao de atividades

    ldicas possvel trazer para a sala de aula brinquedos, jogos, balas, palito de picol,

    tampinhas de garrafa, onde com esses materiais ser possvel abranger o ato de brincar e o de

    contar, o reconhecimento da quantidade respectiva a cada numeral, e o mais importante que

    a interao e a troca de informaes entre os alunos. Seguindo essa premissa de ludicidade, a

    musicalizao, que tambm um mtodo contemporneo, auxilia na memorizao da

    sequncia numrica, alm de divertir os alunos e trabalhar a expressividade, coordenao

    motora, interao.

    sabido que o estudo da matemtica desenvolvido por etapas, onde fundamental

    que os alunos tenham aprendido o bsico, que seria o reconhecimento dos numerais e suas

    respectivas quantidades, tendo em vista que esse aprendizado que servir de base para as

    demais operaes que so adio, subtrao, multiplicao e diviso.

    A criana aprende matemtica para suas aes pessoais e cotidianas, como contar seus

    brinquedos, seus doces, para jogos e brincadeiras, por isso de suma importncia e

    fundamental que o docente entenda esse processo e trabalhe de forma desafiadora para

    enriquec-lo, pois o mesmo indissocivel da realidade cultural, social e familiar desse

    alunado.

    Passo 4

    Preparar uma apresentao, para alunos do 5 ano, sobre a Histria da Matemtica,

    com detalhes sobre a construo dos nmeros, esclarecendo que o processo de

    Numeralizao faz parte das apropriaes de linguagem para garantir a comunicao

    da humanidade.

  • ETAPA 2

    Aula-tema: O sistema de numerao decimal. Construo da dezena pela

    brincadeira. O baco. A construo da centena e da unidade de milhar.

    PASSOS

    Passo 1

    Pesquisar sobre o uso do baco e produzir uma tabela com os diferentes tipos de bacos,

    momento histrico de surgimento e utilidades para a humanidade (forma de contagem).

  • Diferentes Tipos de baco

    O baco um instrumento muito

    antigo, provavelmente originado na

    Mesopotmia, a mais de 5.500 anos. Ele

    formado por uma moldura com bastes ou

    arames paralelos, dispostos no sentido vertical,

    correspondentes cada um a uma posio

    (unidades, dezenas, centenas, milhares) e nos

    quais os elementos de contagem so (fichas, bolas, contas, etc), que deslizam com facilidade.

    considerado como uma extenso do ato de contar nos dedos. Seu processo de clculo usa o

    sistema decimal, e ainda hoje utilizado no ensino das operaes de somar e subtrair.

    Tabela sobre os diferentes tipos de baco, surgimento e utilidades

    TIPO DE BACO

    MOMENTO

    HISTRICO DE

    SURGIMENTO

    UTILIDADES PARA A

    HUMANIDADE

    baco Mesopotmico

    O baco

    Mesopotmico foi

    criado por volta de

    2400 a.C. Era

    constitudo por uma

    pedra lisa coberta por

    areia ou p. Palavras e

    letras eram desenhadas

    na areia;

    Os nmeros eram

    eventualmente

    adicionados e bolas de

    pedra eram utilizadas para

    ajuda nos clculos

    baco Babilnico

    Os babilnios

    Era utilizado para fazer

  • comearam a utilizar o

    baco por volta de

    2700-2300 a. C.

    operaes e subtrao

    com sistema numrico

    sexagesimal (base 60).

    baco Grego

    O baco mais velho

    descoberto em 1946

    era feito de mrmore

    de 149 cm, 75 cm de

    largura e de 4,5 cm de

    espessura ou eram

    feitos de madeira com

    linhas paralelas

    pintadas ou vazadas.

    Com cinco grupos de

    marcao era um

    dispositivo com objetivo

    de facilitar clculos

    matemticos que seriam

    complexos para se fazer

    mentalmente, onde se

    deslocavam as

    contas, eram chamados

    pelos gregos de abakion.

    baco Romano

    Surgiu na antiga

    mesopotmia por volta

    de 3500 a.C.

    O mtodo de clculo na

    Roma antiga, assim como

    na Grcia antiga, era

    mover bolas de contagem

    numa tbua prpria para o

    efeito. As bolas de

    contagem originais eram

    chamadas calculi. Linhas

    marcadas indicavam

    unidades, meias dezenas,

    dezenas, etc., como na

    numerao romana.

    baco Indiano

  • Ele conhecido

    tambm como baco

    de pinos, no sculo V

    j gravavam os

    resultados do baco

    Nesse baco, cada pino

    equivale a uma posio no

    sistema de numerao,

    sendo que o primeiro, da

    direita para a esquerda

    representa a unidade, e os

    prximos representam

    dezena, a centena, a

    unidade de milhar e assim

    por diante.

    baco Japons (Soroban)

    Por volta de 1600

    D.C., os japoneses

    adotaram uma

    evoluo do baco

    chins 1/5 e chamado

    de Soroban. O baco

    do tipo 1/4, o

    preferido e ainda hoje

    fabricado no Japo,

    surgiu por volta de

    1930.

    Uma vez que os japoneses

    utilizam o sistema decimal

    optaram por adaptar o

    baco 1/5 para o baco

    1/4, desta forma possvel

    obter valores entre 0 e 9

    (10 valores possveis) em

    cada coluna.

    baco Chins (Suanpan)

    O registro mais antigo

    que se conhece um

    esboo presente num

    livro da dinastia Yuan

    (sculo XIV). O seu

    nome em Mandarim

    "Suan Pan" que

    significa "prato de

    O baco chins tem 2

    contas em cada vareta de

    cima e 5 nas varetas de

    baixo razo pela qual este

    tipo de baco referido

    como baco 2/5. O baco

    2/5 sobreviveu sem

    qualquer alterao at

  • clculo". 1850, altura em que

    aparece o baco do tipo

    1/5, mais fcil e

    rpido.Os modelos 1/5 so

    raros hoje em dia, e os 2/5

    so raros fora da China

    exceto nas suas

    comunidades espalhadas

    pelo mundo.

    baco Maia ou Quipu

    Surgiu em 1800 d.C.

    Era feito com cordas de l

    ou de algodo com ns

    representando as

    unidades, dezenas e assim

    por diante.

    Usado para contas e

    registros de nmeros.

    baco Russo (Tschoty)

    O baco russo,

    inventado no sculo

    XVII.

    Ele opera de forma

    ligeiramente diferente dos

    bacos orientais. As

    contas movem-se da

    esquerda para a direita e o

    seu desenho baseado na

    fisionomia das mos

    humanas.

  • baco Asteca

    De acordo com

    investigaes recentes,

    baco Asteca

    (Nepohualtzitzin), ter

    surgido entre 900-

    1000 D.C. As contas

    eram feitas de gros

    milho atravessados por

    cordis montados

    numa armao de

    madeira.

    Composto por 7 linhas e

    13 colunas. Pois os

    nmeros 7 e 13 so

    nmeros muito

    importantes na civilizao

    asteca.

    O nmero 7 sagrado, o

    nmero 13 corresponde

    contagem do tempo em

    perodos de 13 dias.

    baco Aberto ou Escolar

    Utilizado

    atualmente no mbito

    escolar como uma

    ajuda ao ensino

    do sistema numrico e

    da aritmtica. Os

    alunos podem

    aprender a usar o

    baco para contar e

    registrar quantidades.

    Baseado no nosso sistema

    de numerao com base

    10 cada bola e cada fio

    tm exatamente o mesmo

    valor e, utilizado desta

    maneira, pode ser

    utilizado para representar

    nmeros acima de 100. A

    vantagem educacional

    mais significante em

    utilizar um baco poder

    levar o aluno a refletir

    sobre o valor posicional e

    as regras de representao

    SND.

    baco para deficientes

    A verso do baco para

    deficientes visuais

    chama-se soroban, e foi

    trazida ao Brasil no

    Ele comeou a ser

    utilizado nos anos 40 e 50,

    e veio aprimorar os

    clculos matemticos,

  • comeo do sculo XX

    por imigrantes

    japoneses. E foi em

    1949, que o brasileiro

    Joaquim Lima de

    Moraes, criou uma

    adaptao desse

    instrumento, para o uso

    de cegos.

    antes realizados no cuba

    ritmo, que consiste em uma

    grade, onde se colocam os

    nmeros em braile. A

    leitura dos valores no

    soroban adaptado feita

    pelo tato. Por esse motivo,

    o deslizamento precisou

    incluir um dispositivo para

    manter as contas em

    determinada posio.

    Passo 2

    Pesquisar, em livros didticos, atividades que utilizem o baco como recurso para

    compreenso das casas decimais.

    Passo 3

    Propor a atividade para uma criana e registrar suas reaes, questionamentos, conjecturas e

    afirmaes diante da proposta de construo de nmeros utilizando o baco e fazendo os

    ajustes das casas decimais.

    Atividades que utilizam o baco como recurso para compreenso das casas decimais.

  • JOGO EU TENHO E EU TE EMPRESTO

    Objetivos:

    Realizar a contagem de objetos e saber o valor posicional dos algarismos no baco;

    Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numerao Decimal;

    Saber trabalhar com as tcnicas de adio e subtrao.

    Materiais Utilizados:

    baco de pinos ( 1 por aluno)

    02 dados

    Objetos variados em grande quantidade, tais como: lpis de cor, giz de cera, tampinhas

    de garrafa, botes coloridos, figurinhas, gros de milho ou de feijo.

    Caderno de atividades.

    Metodologia:

    Os alunos sero instrudos na vspera da atividade a trazerem de casa objetos como

    tampinhas de garrafa, botes coloridos, figurinhas, gros de milho e de feijo.

    No dia sero utilizados tambm materiais comuns sala de aula, como: lpis de cor,

    giz de cera e giz de lousa colorido.

    A atividade ser realizada em duplas. Cada aluno receber um baco de pinos, e a

    dupla, um par de dados e uma espcie de material, por exemplo, lpis de cor (sero coletados

    todos os lpis de cor recolhidos para o jogo), sendo que um aluno ficar com o material e o

    outro com o dado .

    Inicialmente, o aluno que recebeu o material ir contar e separar de 10 em 10 e depois

    de agrupados, ir registrar a quantidade obtida usando o baco e posteriormente no caderno,.

    O aluno que ficou com os dados, ir jog-los, fazer a soma do nmero dos dados, e o

    resultado da soma, ser o nmero de peas que seu colega ir passar ele. Esse passo do jogo

    ser realizado por 5 rodadas, sendo que o no final da quinta rodada, ele ir contar a quantidade

    total de peas recebidas e representa-la no baco e no caderno.

    J o aluno que inicialmente, recebeu as peas, ir a cada rodada, anotar no caderno, a

    quantidade repassada e tirar as peas do baco o nmero correspondente. Ao final das

  • rodadas, far a subtrao e posteriormente, far a conferncia do resultado da conta com o

    nmero apresentado no baco.

    Aps, essa etapa, os alunos trocam de posio e reiniciam o jogo para que ambos

    possam praticar igualmente a atividade.

    Essa atividade ir trabalhar em ambos tanto a adio quanto subtrao e a

    representao numrica atravs do baco.

    Registro das reaes, questionamentos, conjecturas e afirmaes de uma criana perante

    a atividade proposta:

    O jogo foi proposto a duas crianas de 8 anos, que cursam o 3 ano do Ensino

    Fundamental.

    Foram tambm propostas atividades diferentes, como contar a quantidade de peas que

    no final, cada um ficou e depois soma-las para ver se batia com a quantidade inicialmente

    recebida.

    Todas as etapas foram realizadas com facilidade, sendo que as aes do baco eram

    realizadas com maior rapidez. Questionadas sobre a aplicao do baco como instrumento de

    suporte para a aprendizagem da matemtica, ambas disseram que gostavam muito de trabalhar

    com ele e compreendiam com facilidade.

    Passo 4

    Elaborar uma lista de perguntas desafiadoras (no mnimo trs) para uma criana de uma

    determinada idade, propondo reflexo sobre a(s) possibilidade(s) de representao do nmero

    solicitado no baco. importante definir a idade, ao preparar a proposta, e detalhar o perfil do

    aluno em relao aos conhecimentos que possui e s competncias esperadas.

    Faixa etria: Crianas de 8 anos (3 ano/ EF)

    Perfil: A criana j possui contato e os conhecimentos bsicos para mexer no baco, como

    suporte para resoluo de problemas pelo uso das operaes bsicas fundamentais.

    Competncias:

    Compreender as operaes bsicas no Sistema de Numerao Decimal;

    Representar no baco os nmeros pedidos;

  • Analisar as transformaes existentes entre centenas, dezenas e unidades;

    Relacionar o uso do baco na soluo de problemas contextualizados.

    1) Marcos tem 15 carrinhos e emprestou para Carlos 9 de seus carrinhos. Quantos carrinhos,

    Marcos ainda possui?

    2) No dia das crianas, Maria ganhou 5 balas de sua me e 12 balas de sua tia. Quantas

    balas, Maria ganhou no dia das crianas?

    3) Coloque 3 dezenas no baco, tire 9 unidades e divida por 3. Quanto ser o resultado?

    4) Como podemos representar o nmero 27 no baco? Quantas peas de cada cor voc

    utilizou?

  • REFERNCIAS

    Disponvel em: http://www.matematica.br/historia/ Acesso em: 27/09/2015

    Disponvel em: http://aprendermatematicabrincando.blogspot.com.br/p/blog-page.html

    Acesso em: 29/09/2015

    Textos indicados para leitura.