UFOB UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA HISTÓRIA ANTIGA II COMPONENTES: Silvia Sarmento Wesley Lima Apresentação realizada em cumprimento das exigências da matéria de História Antiga II, do Curso de História ministrado pelo Prof.° Bruno Casseb Pessoti. Barreiras/BA 2014
O MUNDO ROMANO NO SÉCULO IV: DECADÊNCIA OU REESTRUTURAÇÃO.
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
UFOB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
HISTÓRIA ANTIGA IICOMPONENTES: Silvia Sarmento Wesley Lima
Apresentação realizada em cumprimento das exigências da matéria de História Antiga II, do Curso de História ministrado pelo Prof.° Bruno Casseb Pessoti.
Barreiras/BA2014
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO
O MUNDO ROMANO NO SÉCULO IV:
DECADÊNCIA OU REESTRUTURAÇÃO.CLAÚDIO UMPIERRE CARLAN
INTRODUÇÃO
O artigo começa com uma apresentação da numismática como um documento alternativo, analisando as questões políticas relativas ao mundo romano durante o governo de Constatino I, o grande.
Enfatiza se nessa discussão, a importância do uso de uma variedade de fontes: iconográficas, arqueológicas. Usando como fonte iconográfica a coleção numismática do acervo do Museu Histórico Nacional/RJ, analisamos como uma fonte de propaganda, legitimando o poder imperial.
O nosso trabalho tem por objetivo realizar um estudo de base numismática sobre as manifestações políticas e ideológicas ocorridas no Império Romano, durante o fim do terceiro e quarto séculos cristãos, mais especificamente sobre a tentativa dos chamados “Imperadores Reformadores” de reorganizar o Império Romano nas esferas política, social e econômica.
IMAGEM CONSTANTINO I
O IMPÉRIO ROMANO DA ANARQUIA A ORGANIZAÇÃO MILITAR
DIOCLECIANO
Acervo do Museu Histórico Nacional, fotos Cláudio Umpierre Carlan
Por um longo período de crise e anarquia militar, tais imperadores, procuraram realizar várias reformas dentre elas:
políticas, econômicas, sociais e até mesmo religiosas
MAPA REPRESENTANDO A DIVISÃO POLÍTICA: TETRÁQUIA EM 293
Legião Romana
CONSTANTINO
PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DESSA ÉPOCA É A INVASÃO DOS “POVOS BARBAROS”.
CONSTANTINO DIVIDE O EXÉRCITO EM MILITAR E CIVIL.
OS SENADORES PERDEM O PODER DE COMANDAR AS LEGIÕES.
CONSTÂNCIO II
NOMEIA UM ÚNICO OFICIAL PARA A CAVALARIA E A INFANTARIA.
COM A INVASÃO DA GALIA NOMEIA SEU PRIMO GALO.
CONFLITOS ENTRE AS FAMÍLIAS E AS POPULAÇÕES.
MAPA REPRESENTANDO A DIVISÃO POLÍTICA: TETRÁQUIA EM 293
PRINCIPAIS
SASSÂNIDAS E ROMANO: AS POTÊNCIAS RIVAIS.
Constante Tormento para Roma
Celebração com uma monumental escultura em relevo na parede de um penhasco
Nagsh-i Rustam
Proclamação de Sapor II
Recuperação da Mesopotâmia
NAQSH I RUSTAM
Tentativa de invasão por Juliano ao Império Persa
Estratégia
Plano fracassado
Morte de Juliano
Sucessão por Joviano
Anos seguintes: Roma Debilitada
Saqueada por Alarico em 410
HISTÓRIA POLÍTICA DO SÉCULO IV
Fonte:Rhabjhistoria.blogspot.com
Unicidade do Império
Divisão em dois blocos
Oriente e Ocidente
Linha sucessória familiar
Problemas militar e político
DIVISÃO DO IMPÉRIO
A HISTÓRIA RELIGIOSA E O SECULO IV: A RIVALIDADE ENTRE
PAGÃOS E CRISTÃOSGoverno de Diocleciano organização a última grande perseguição.
Perseguição em três etapas: depuração no palácio, no exército e nas funções administrativas; e afastamento de todos os funcionários graduados que se recusavam a praticar o sacrifício aos deuses.
A tradição cristão considera essa perseguição como mais violenta e cruel.
A brutalidade dependia muito da região do Império, em Constâncio Cloro, Gália e Bretanha, as pessoas foram poupadas e os bens só foram no mínimo exigido pelo respeito para com a autoridade.
Variações da política religiosa foram ao mesmo tempo pela paixão e pelo cálculo, que se refletem nas diversas moedas, demostrando que a atuação do Cristianismo era sentida e passava a ser incorporada, durante esse longo período.
O lábaro de Constantino aparece tanto nas moedas de seu filho e sucessor, Constâncio II, como na de outros imperadores, como Joviano e Valentiniano I, acompanhadas da legenda, contida no reverso FEL TEMP REPARATIO, ou seja, um ressurgimento da grandeza romana através do baluarte cristão.
Influência nas moedas cunhadas durante o reinado de dom Manuel ( 1469 1521). Na peça aparece o simbolo cristão de Constantino, uma letra X, virada transversalmente e cuja a ponta superior era inflectida acompanhada da frase: IN HOC SIGNO VINCES ( POR ESTE SINAL VENCERÁS).
O domingo tornou se o dia de repouso legal, interditando se a realização de qualquer ato oficial, exceto a alforria de escravos.
Existe um desejo de fazer da Igreja um organismo oficial, de associa-la à vida e ao funcionamento do Estado
O Paganismo, entretanto, ainda conservava posições muito sólidas.
O símbolo da Vitória, uma mulher alada e, em alguns casos, de dorso nu.Senadores pagãos queimavam alguns grãos de incenso.
Constâncio II mandaria retirar da sala das sessões do senado romano o altar colocado diante da estátua da Vitória.
O grande golpe dado no paganismo foi o estrangulamento econômico, por meio de confisco, interdição de sacrificar, de consultar oráculos, de visitar templos, ou seja do que lhe proporcionava rendimentos ocasionais.
Aliado a promulgações de Leis violentas e precisas, como a de 356, na qual era proibido, sob pena de morte, celebrar sacrifícios, adorar ídolos, entrar nos templos.
• Paganismo desaparecer nos séculos vindouros• Antagonismo entre Constâncio e Constante• Nicenianos• Arianos
Hilário de Poitiers: “Cada ano, cada mês, damos uma nova definição da fé”.
A ECONOMIA E AS CUNHAGENS MONETÁRIAS
Aureliano ( 270-275) tenta restabelecer a economia.
Alta dos preços elevam em 1000%.
REDUZIR A INFLAÇÃO
CONTER OS PREÇOS
EDITO MÁXIMO
Anverso: DN CONSTANTIVS PF AVGReverso: VOT XX MVLT XXX / SMANB
Fonte :Museu de história Nacional
MOEDA CUNHADA DURANTE A TETRARQUIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de 20 anos o Império recobra a paz sob o cetro de um único senhor: Constantino.
Apesar de até os dias atuais existirem uma serie de dúvidas quanto a sua “cristianização”, na amoedações constatinianas os símbolos cristãos vão ganhando cada vez mais papel de destaque.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEMOS, MARCIA . S. Os embates entre cristãos e pagãos no Império Romano do século IV: discurso e recepção. Dimensões, vol. 28, 2012, p. 153-172. ISSN: 2179-8869
Romanos / Persas e a luta pela hegemonia no quarto século Cristão . Disponível em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=historiadores&id=5 > Acesso em 10/03/2014
CARLAN. “O mundo romano no século IV: decadência ou reestruturação.” Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. Janeiro/Fevereiro/Março de 2007, vol. 4, ano IV, n°1