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LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2002, ` as 12:09 p.m. Exerc´ ıcios Resolvidos de Teoria Eletromagn´ etica Jason Alfredo Carlson Gallas Professor Titular de F´ ısica Te´ orica Doutor em F´ ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ ısica Mat´ eria para a PRIMEIRA prova. Numerac ¸˜ ao conforme a quarta edic ¸˜ ao do livro “Fundamentos de F´ ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas clicando-se em ‘ENSINO’ Conte´ udo 1 Campo El´ etrico – [Cap´ ıtulo 24, p ´ agina 32] 2 1.1 Quest˜ oes ................. 2 1.2 Problemas e Exerc´ ıcios ......... 2 1.2.1 Linhas de campo el´ etrico .... 2 1.2.2 O campo el´ etrico criado por uma carga puntiforme ..... 3 1.2.3 O campo criado por um dipolo el´ etrico ............. 5 1.2.4 O campo criado por uma linha de cargas ............ 7 1.2.5 O campo el´ etrico criado por um disco carregado ......... 9 1.2.6 Carga puntiforme num campo el´ etrico ............. 9 1.2.7 Um dipolo num campo el´ etrico . 12 Coment´ arios/Sugest˜ oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ jgallas agina 1
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Dec 30, 2014

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LISTA 1 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 18deNovembrode2002, as12:09p.m.

ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaPRIMEIRA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estae outraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallasclicando-seem‘ENSINO’

Conteudo

1 CampoEletrico – [Capıtulo 24,pagina32] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Linhasdecampoeletrico . . . . 2

1.2.2 O campo eletrico criado porumacargapuntiforme . . . . . 3

1.2.3 O campocriadopor um dipoloeletrico . . . . . . . . . . . . . 5

1.2.4 O campocriadopor umalinhadecargas . . . . . . . . . . . . 7

1.2.5 O campoeletricocriadoporumdiscocarregado . . . . . . . . . 9

1.2.6 Carga puntiforme num campoeletrico . . . . . . . . . . . . . 9

1.2.7 Um dipolonumcampoeletrico. 12

Comentarios/Sugestoese Erros:favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br

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LISTA 1 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 18deNovembrode2002, as12:09p.m.

1 Campo Eletrico – [Capıtulo 24,pagina32]

1.1 Questoes

Q 24-2. Usamosumacargatestepositivaparaestudaros camposeletricos. Poderıamoster usadoumacarganegativa?Porque?� Nao.Tal usoseriaextremamenteanti-naturaleincon-venientepois,paracomecar, terıamoso � e � apontan-doemdirecoesdiferentes.�

Tecnicamente,poderıamosusarcargasnegativassim.Mas isto nosobrigariaa reformularvariosconceitoseferramentasutilizadasnaeletrostatica.

Q 24-3.

As linhasde forca deum campoeletriconuncasecru-zam.Porque?� Seaslinhasdeforca pudessemsecruzar, nospontosdecruzamentoterıamosduastangentesdiferentes, umaparacadalinha quesecruza. Em outraspalavras,emtal pontodo espac¸o terıamosdoisvaloresdiferentesdocampoeletrico,o queeabsurdo.

Q 24-5.

Umacargapuntiforme� demassa� e colocadaemre-pousonumcamponaouniforme. Sera queelaseguira,necessariamente,a linha deforca quepassapelopontoemquefoi abandonada?� Nao.A forcaeletricasemprecoincidiracomadirecaotangentea linhadeforca.A forca eletrica,emcadapontoondeseencontraa car-ga,e dadapor ��� , onde � e o vetorcampoeletriconopontoondeseencontraa carga. Comoa cargapartedorepouso,a direcaodesuaacelerac¸aoinicial e dadapeladirecaodocampoeletriconopontoinicial. Seo campoeletricofor uniforme(ouradial),atrajetoriadacargade-vecoincidircomadirecaodalinhadeforca. Entretanto,paraum campoeletrico nao uniforme (nem radial), atrajetoria dacarganaoprecisacoincidir necessariamen-te coma direcaoda linha de forca. Semprecoincidira,porem,comadirecaotangentea linhadeforca.

Q 24-20.

Um dipoloeletricoe colocadoemrepousoemumcam-poeletricouniforme,comonosmostraaFigura24-17a,pg.30,sendosoltoa seguir. Discutaseumovimento.� Sematrito,nasituacaoinicial mostradanaFigura24-17a, o movimentodo dipolo eletrico sera periodico eoscilatorio emtornodoeixo eemtornodaposicaodealinhamentode � com � .

Q 24-3extra.

Umabolacarregadapositivamenteestasuspensaporumlongofio deseda.Desejamosdeterminar� numpontosituadono mesmoplanohorizontaldabola. Paraisso,colocamosumacargade prova positiva � � nestepontoe medimos����� � . A razao ����� � sera menor, igual oumaiordoque � nopontoemquestao?� Quandoa carga de prova e colocadano ponto emquestao,elarepelea bolaqueatingeo equilıbrio numaposicao em que o fio de suspensao fica numadirecaoligeiramenteafastadada vertical. Portanto,a distanciaentreo centroda esferae a cargade prova passaa sermaiorquedoqueadistanciaantesdoequilıbrio. Dondeseconclui queo campoeletrico no pontoconsiderado(antesde colocara carga de prova) e maior do que ovalor ����� medidopormeiodareferidacargadeprova.

1.2 ProblemaseExercıcios

1.2.1 Linhas decampoeletrico

E 24-3.

Trescargasestaodispostasnumtrianguloequilatero,co-mo mostraa Fig. 24-22. Esboceaslinhasde forca de-vidasascargas ��� e ��� e, a partir delas,determinea direcaoe o sentidoda forca queatuasobre��� , devi-do a presenc¸a dasoutrasduascargas.(Sugestao: VejaaFig. 24-5)� Chamando-sede de ��� e ��� asforcasna carga ���devidasascargas��� e ��� , respectivamente,podemosverque,emmodulo, � ��� � � poisasdistanciasbemco-moo produtodascargas(emmodulo)saoosmesmos.��� � ��� ��� ��� ��!

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As componentesverticaisde � � e � � secancelam.Ascomponenteshorizontaissereforcam,apontandodaes-querdaparaa direita.Portantoa forca resultantee hori-zontalcommoduloiguala� � � �#"%$'&)( * �+� �,"%$-&�( *.�/� ��� ��!E 24-5.

Esbocequalitativamenteaslinhasdocampoeletricopa-raumdiscocircularfino,deraio 0 , uniformementecar-regado. (Sugestao: Considerecomocasoslimites pon-tos muito proximosao disco,ondeo campoeletrico eperpendiculara superfıcie,e pontosmuito afastadosdodisco,ondeo campoeletrico e igual ao de umacargapuntiforme.)� Empontosmuitoproximosdasuperfıciedodisco,pa-radistanciasmuitomenoresdoqueo raio 0 dodisco,aslinhasdeforcasaosemelhantesaslinhasdeforcadeumplanoinfinito comumadistribuicaodecargasuniforme.Comoa cargatotal � do discoe finita, a umadistanciamuito grandedo disco,as linhasde forca tendema seconfundircom as linhasde forca de umacarga punti-forme � . Nafiguraabaixo,esboc¸amosapenasaslinhasdeforca dapartesuperiordodiscoe consideramosumadistribuicaodecargaspositivas.

1.2.2 O campoeletrico criado por uma carga pun-tif orme

E 24-7.

Qualdevesero modulodeumacargapuntiformeesco-lhidademodoa criarumcampoeletricode 1 ! N/C empontosa 1 m dedistancia?� Da definicao de campoeletrico, Eq. 24-3, sabemosque � � �2�4365 (87 �%9 �;: . Portanto,� � 3<5 (87 � : �=9 � � 1 ! 1>1�?@1ACB �D� � ! 1>1'1 nC!E 24-9.

� Comoa magnitudedo campoeletricoproduzidoporumacargapuntiforme� e � � �>�4365 (FE � 9 �;: , temosque� � 5 (FE � 9 � �� 36 ! G : 3IH ! :J ! K?@1A'L� G4! M ?@1A B �N� C !E 24-10.

Duascargaspuntiformesdemodulos� �O� H ! P?21; BFQ Ce � ���/R ! G ?@1A BTS C estaoseparadasporumadistanciade 1UH cm. (a) Qualo modulodocampoeletricoqueca-dacargaproduznolocaldaoutra?(b) Queforcaeletricaatuasobrecadaumadelas?� (a) O modulodocamposobrecadacargaediferente,poiso valordacargae diferenteemcadaponto.� �O�/� � �9 � � 3 J ! V?@1A L : H ! V?@1A BFQ36 ! 1UH : �� 1 ! H G ?@1A'W N/C X� ���/� � �9 � � 3 J ! V?@1A L : R !YG ?@1A BFS36 ! 1UH : �� !YG * ?@1A W N/C !(b) O modulodaforca sobrecadacargaeo mesmo.Pe-la*-Z

lei de Newton (acao e reacao): ���D� � � ���[� e,portanto,���D� � ���\� � �;� ��� � � � ���� 3 R !YG ?@1A4BFS : 3]1 ! H G ?@1A W :� 1 ! K?@1ACB � N !Note quecomonao sabemosos sinaisdascargas,naopodemosdeterminaro sentidodosvetores.

E 24-11.

Duas cargas iguais e de sinais opostos(de moduloH ! ^?.1; BTQ C) saomantidasa umadistanciade 1 G cmumada outra. (a) Quaissao o modulo, a direcao e osentidodeE no pontosituadoa meiadistanciaentreascargas?(b) Queforca (modulo,direcaoe sentido)atua-ria sobreumeletroncolocadonesseponto?� (a) Como o modulo dascargase o mesmo,estan-do elas igualmentedistantesdo ponto em questao, omodulodocampodevido acadacargaeo mesmo.� �O� � �_� � �36`4��H : �

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� 3 J ?@1A L : H ! V?@1A BTQ3I ! 1 G �>H : �� * ! HK?a1; W N/C !Portanto,o campototal e��bFcDd � � � �.� ��� HC3 * ! HK?@1; W : � MC! 5V?a1; W N/C Xnadirecaodacarganegativa ��� .(b) Comoo eletrontemcarganegativa,a forcasobreeletemsentidoopostoaodocampo.O modulodaforca e� � � eletron� bTc]d� � eletron 36�e�)�+��� :� 3]1 ! M ?a1; B � L : 3 Mf! 5g?@1A W N, :� 1 ! h?@1ACB �]i N

nosentidodacargapositiva.

E 24-12.� Comoa cargaesta uniformementedistribuidanaes-fera,o campoeletriconasuperfıcie e o mesmoquequeterıamossea carga estivessetodano centro. Isto e, amagnitudedocampoe� � �5 (FE � 0 � Xonde� eamagnitudedacargatotale 0 eo raiodaesfe-ra.A magnitudedacargatotal e j�k , demodoque� � j�k5 (FE � 0 �� 3 J ?a1; L : 3 J 5 : 3]1 ! M ?a1; B � L :Mf! M 5h?@1A B � W� * ! mlK?a1; �[� N/C !P 24-17.� Desenhesobreuma linha retadois pontos, � � e �;� ,

separadosporumadistancia , com � � aesquerdade �;� .Parapontosentreasduascargasoscamposeletricosin-dividuaisapontamnamesmadirecaonaopodendo,por-tanto,cancelarem-se.A carga �A� temmaiormagnitudeque �;� , demodoqueum pontoondeo camposejanulodeveestarmaispertode �U� doquede �A� . Portanto,deveestarlocalizadoadireitade �;� , digamosemponto n .Escolhendo� � comoa origemdo sistemadecoordena-das,chamede o adistanciade � � ateo ponto n , o ponto

ondeo campoanula-se.Comestasvariaveis,a magni-tudetotal docampoeletricoem n e dadapor� � 15 (FE � p � �o � � � �3<oq�r` : �4s Xonde� � e � � representamasmagnitudesdascargas.Paraqueo camposeanule,devemoster� �o � � � �3<ot�@` : � !A raiz fısica (das duas raızes possıveis) e obtidaconsiderando-sea raiz quadradapositivade ambosla-dosdaequac¸aoacima.Isto fornece-nosu � �o � u � �3<oq�r` : !Resolvendoagoraparao obtemoso �wv u � �u �A�x� u �U�4y ` � v u 5-� �u 5'� � � u � � y `� v HH��z1 y `� H�`� HC3I !YG cm:� 1A' cm!O ponto n esta a G cma direitade �U� .P 24-21.

Determineo modulo, a direcao e o sentidodo campoeletriconoponto n daFig. 24-30.

� A somadoscamposdevidosasduascargas ��� e nu-la poisno ponto n oscampostemmoduloscoinciden-tesporemsentidosopostos.Assimsendo,o campore-sultanteem n deve-seunicae exclusivamentea carga��H>� , perpendicularadiagonalquepassapelasduascar-gas ��� , apontadopara‘fora’ dacarga ��H>� . O modulodocampoe� �/� H��3 Z { �� : � �/� 5'� � � 1(87 � � � !

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P 24-22

Qualo modulo,a direcaoe o sentidodo campoeletricono centrodo quadradodaFig. 24-31,sabendoque � �1 ! V?@1A BFS C e � G cm.

� Escolhamosumsistemadecoordenadasnoqualo ei-xo o passepelascargas��� e ��H�� , eo eixo | passepelascargas� e H�� .No centro do quadrado,os camposproduzidospelascargas negativas estao ambossobreo eixo o , e ca-da um delesapontado centroem direcao a carga quelhe da origem. Comocadacarga estaa umadistancia` � u H>�>H � � u H do centro,o campolıquidoresul-tantedevidosasduascargasnegativase��} � 15 (FE � p H>� � �>H � � � H-��H s� 15 (FE � � � ��H� 3 J ?@1A L : 1 ! h?@1A S36 ! G : � ��H� l ! 1 J ?a1;�~ N/C !Nocentrodoquadrado,oscamposproduzidospelascar-gaspositivasestaoambossobreo eixo | , apontandodocentroparafora, afastando-seda carga quelhe da ori-gem.O campolıquidoproduzidonocentropelascargaspositivase ��� � 15 (FE � p H�� � ��H � � � H'�>H s� 15 (FE � � � ��H� l ! 1 J ?a1; ~ N/C !Portanto,a magnitudedocampoe� � � � �} �+� ��

� � HC3�l ! 1 J ?a1; ~ : �� 1 ! -H2?@1A W N/C !O anguloquetal campofazcomo eixodos o e� � ���>� B � � �� }� ���>� B � 3D1 :� 5 G c !Tal anguloapontado centrodo quadradoparacima,di-rigido parao centrodo ladosuperiordoquadrado.

1.2.3 O campocriado por um dipolo eletrico

E 24-23.

Determineo momentodedipoloeletricoconstituıdoporum eletrone um protonseparadospor umadistanciade5 ! * nm.� O modulodacargadasduaspartıculase � � 1 ! M ?1; B � L C. Portanto,temosaqui um belo exemplo deexercıcio demultiplicacao:� � ��` � 3D1 ! M ?@1A4B � L : 3<5 ! * ?@1ACB L :� MC! R>R ?a1; B � S C m !E 24-25

Na Fig. 24-8,suponhaqueambasascargassejamposi-tivas.Mostreque � noponto n , considerando�2��` , edadopor: � � 15 (87 � H��� �8!� Usandoo princıpio desuperposic¸aoe doistermosdaexpansao3]1���o : B �e� 1O��H�oK� * o i �@5>of~x� !A! ! Xvalidaquando� o��4��1 , obtemos� � 15 (87 � p �3I�=�r`m�>H : � � �36���.`4��H : �4s� 15 (87 � �� � p\� 1O� `H���� B � � � 1�� `H��,� B � s� 15 (87 � �� � p v 1O�rHf3D� `H�� : � !A! ! y� v 1O�rHf3 `H�� : � !A! ! y s� 15 (87 � H��� �8!

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E 24-26.

Calculeo campoeletrico (modulo, direcao e sentido)devido a um dipolo eletricoemum ponto n localizadoa umadistancia ����` sobrea mediatrizdo segmentoqueuneascargas(Figura24-32).Expressesuarespostaemtermosdemomentodedipolop.

� Obtem-seocampo � resultantenoponton somando-sevetorialmente � � ����� � B !A magnitudedosvetoresedadapor:� �.� � B ��� �9 � �.` � ��5 !As somadas componentessobrea mediatrizse can-celamenquantoascomponentesperpendicularesa elasomam-se.Portanto,chamando-se

�o anguloentreo

eixododipoloea direcaode ��� (oude � B ), segue� � H>� �V"%$-& � Xonde,dafigura, " $'& � � `m�>H� 9 � �+` � ��5 !Comistosegue� � H � �9 � �+` � ��5 `4��H� 9 � �+` � �U5� � ��`3<9 � �.` � ��5 : i����� �3<9 � : i\�N� ��`� 1��+` � �4365>9 � :�� i\��� !Como o problemanos diz que 9��_` , podemosdes-prezaro termo ` � �4365>9 �A: no ultimo denominadoracima,obtendoparao modulodocampoo valor� �/� ��`9 i !Em termosdo momentode dipolo � �x� � ��` , umavezque � e � temsentidosopostos,temos� � � � �9 i�!

O vetor � apontaparabaixo.

24-27�Quadrupoloeletrico. A figura abaixomostraum qua-drupoloeletricotıpico.

Ele e constituıdopordoisdipoloscujosefeitosempon-tos externosnao chegam a se anular completamente.Mostrequeo valor de � no eixo do quadrupolo,parapontosaumadistancia� doseucentro(supor�2��` ), edadopor: � � * �5 (87 � � ~ Xonde�g3 � H>��` �;: echamadodemomentodequadrupolodadistribuicaodecargas.� A distanciaentreo ponto n easduascargaspositivassao dadaspor 3I�g��` : e 36�V�/` : . A distanciaentre ne ascargasnegativassao iguaisa � . De acordocomoprincıpio desuperposic¸ao,encontramos:� � �5 (87 � p 136�=�r` : � � 136�e�+` : � � H��� �4s� �5 (87 � � � p 13D1O�r`m��� : � � 13]1��.`4��� : � ��H sExpandindoem serie comofeito no livro-texto, paraocasododipolo [verApendiceG],3]1���o : B �e� 1O��H�oK� * o i �@5>of~x� !A! ! Xvalidaquando� o��4��1 , obtemos� � �5 (87 � � � p\� 1�� H>`� � * ` �� � � ! !A! �� � 1O� H�`� � * ` �� � � ! !A! � ��H s X

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deondeseconcluique,considerando-seostermosateasegundaordem,inclusive,temos� � �5 (87 �A� � p M ` �� � s � * �5 (87 �A� ~ Xondeo momentode quadrupoloe definidocomo � �H���` � !Em contrastecom a derivacao apresentadano livro-texto, observe que aqui foi necessario usarmoso ter-mo quadratico na expansao em serie, uma vez que acontribuicaodevidaaotermolineareranula.

1.2.4 O campocriado por uma linha decargas

P 24-30.

Um eletrontemseumovimentorestritoaoeixo do aneldecargasderaio 0 discutidonasecao24-6.Mostrequea forca eletrostaticasobreo eletronpodefaze-looscilaratravesdo centrodo anel,comumafrequenciaangulardadapor: ¡ �£¢ k;�5 (87 � �¤0 i !� Como visto no livro-texto, a magnitudedo campoeletriconum pontolocalizadosobreo eixo deum anelhomogeneamentecarregado,a umadistancia � do cen-tro doanel,e dadopor (Eq.24-19):� � ���5 (87 �>3I0 � �.� � : i���� Xonde � e a cargasobreo anele 0 e o raiodoanel.Paraquepossahaver oscilacao a carga � sobreo aneldevesernecessariamentepositiva. Paraumacarga � po-sitiva, o campoapontaparacima na partesuperiordoanele parabaixo na parteinferior do anel. Se tomar-mosa direcaoparacimacomosendoadirecaopositiva,entaoa forca queatuanumeletronsobreo eixo doanele dadapor� � ��k�� � � kU���5 (87 � 3I0 � �.� � : i\��� Xonde k representaamagnitudedacargadoeletron.Paraoscilacoesdepequenaamplitude,paraasquaisva-le ��¥¦0 , podemosdesprezar� no denominadordaexpressaodaforca,obtendoentao,nestaaproximac¸ao,� � � kU�5 (87 � 0 i �2§£��¨P� !Desta expressao reconhecemosser a forca sobre oeletronumaforca restauradora: elapuxao eletronem

direcao ao pontode equilıbrio � � . Al em disto, amagnitudeda forca e proporcionala � , com umacon-tantedeproporcionalidade � kU�>�4365 (87 � 0 iA: , comoseo eletron estivesseconectadoa uma mola. Ao longodo eixo, portanto,o eletron move-senum movimentoharmonico simples,com umafrequenciaangulardadapor (revejao Cap.14,casonecessario)¡ � ¢ ¨� �©¢ kU�5 (87 � �¤0 i Xonde� representaa massadoeletron.

P 24-32.

Uma barrafina de vidro e encurvadana forma de umsemicırculo de raio 9 . Uma carga ��� esta distribuıdauniformementeaolongodametadesuperior, eumacar-ga ��� , distribuıdauniformementeaolongodametadeinferior, comomostraa Fig. 24-35.Determineo campoeletricoE noponto n , o centrodosemicırculo.

� Paraa metadesuperior:`-� � ��� `-�9 � ����ª `�«9 �onde ª � �2�C3IH ( 9���5 : � H>� �C3 ( 9 : e `�« � 9�` � . Portan-to `'� � ��� H>�( 9 9�` �9 � � H � �( 9 � ` � !O modulodacomponente� �} docampototal e,portan-to, � �} �­¬ `'� �} � ¬ `'� � "%$'& �� H � �( 9 � ¬+® ���� "%$-& � ` �� H � �( 9 � p sen

� s ® ����� H � �( 9 ��!http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina7

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Analogamente,� �� � ¬¯`'� �� � ¬°`-� � sen�� H � �( 9 � ¬ ® ���� sen

� ` �� H � �( 9 � p � " $'& � s ® �N��� H � �( 9 ��!Usandoargumentosdesimetria: Usandoasimetriadoproblemavemosfacilmentequeascomponenteshori-zontaiscancelam-seenquantoqueasverticaisreforcam-se. Assim sendo,o modulo do campototal e simples-mente � � H�� �=� 5 � �( 9 �como vetorcorrespondenteapontandoparabaixo.Usando‘f orca-bruta’: Podemosobtero mesmoresul-tadosemusarasimetriafazendooscalculos.Mastemosque trabalharbem mais (perdermais tempoduranteaprova!!). Vejaso:Tendoencontradoque ��} � ��� � �N±O²®�³�´ , vemosqueomodulodocampo��� devido ascargaspositivasedadopor ��� � � ��} � �.��� � � u H H � �( 9 �formando�O5 G c como eixodos o .Paraa metadeinferior o calculoe semelhante.O resul-tadofinal e � � B � � � ����� � u H H � �( 9 ��!O campo � B forma com o eixo dos o um angulode� 3 J c �.5 G c : � �=1 * G c .Portanto,o modulodocampototal � � � � � � B apon-taparabaixoe temmagnitudedadapor� � � � �� �+� �B� u H����� u H�� B� u H v u H H � �( 9 � y� 5 � �( 9 ��!Conclusao: Terminamaisrapido(e com menoserro!)quemestiver familiarizadocoma exploracaodassime-trias. Isto requertreino...

P 24-35.

NaFig. 24-38,umabarranao-condutora“semi-infinita”possuiumacargaporunidadedecomprimento,devalorconstanteª . Mostrequeo campoeletrico no ponto nformaum angulode 5 G c coma barrae queesteanguloe independentedadistancia0 .

� Considereumsegmentoinfinitesimal `>o dabarra,lo-calizadoa umadistancia o a partir da extremidadees-querdada barra,como indicadona figura acima. Talsegmentocontem uma carga `'� � ª `>o e esta a umadistancia 9 do ponto n . A magnitudedo campoque `-�produznoponto n e dadapor`-� � 15 (87 � ª `'o9 �°!Chamando-sede

�o anguloentre 0 e 9 , a componente

horizontalo docampoe dadapor`'� }2� � 15 (87 � ª `>o9 � sen� X

enquantoquea componentevertical | e`-��� � � 15 (87 � ª `>o9 � " $'& � !Os sinaisnegativos em ambasexpressoes indicam ossentidosnegativosdeambasascomponentesemrelacaoaopontodeorigem,escolhidocomosendoaextremida-deesquerdadabarra.Vamos usar aqui o angulo

�como variavel de

integracao.Paratanto,dafigura,vemosque"%$'& � � 0 9 X sen� � o 9 X o � 0 ���>� � X

e,portanto,que`'o � 0 &]µ;" � � ` � � 0 1" $'& � � ` � !http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina8

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Oslimitesdeintegracaovaode ate ( ��H . Portanto��} � ¬+® ���� `-��} � � ª5 (87 � 0 ¬+® ���� sen� ` �� � ª5 (87 � 0 " $'& �,¶¶¶ ® ����� � ª5 (87 � 0 X

e,analogamente,� ����¬ ® ���� `'� �·� � ª5 (87 � 0 ¬ ® ���� " $'& � ` �� � ª5 (87 � 0 sen� ¶¶¶ ® ����� � ª5 (87 � 0 !

Destesresultadosvemosque ��} � ��� , sempre,qual-querquesejao valor de 0 . Al emdisto,comoasduascomponentestem a mesmamagnitude,o camporesul-tante � fazum angulode 5 G c como eixo negativo doso , paratodososvaloresde 0 .

1.2.5 O campoeletrico criado por um discocarre-gado

P 24-38.

A quedistancia,aolongodoeixocentraldeumdiscodeplasticoderaio 0 , uniformementecarregado,o modulodocampoeletricoe igual ametadedoseuvalornocen-tro dasuperfıciedodisco?� A magnitudedo campoeletrico num pontosituadosobreo eixo de um discouniformementecarregado,aumadistancia � acimado centrodo disco, e dadopor(Eq.24-27) � � ¸H 7 � p 1x� �u 0 � �+� � s Xonde0 e o raiododiscoe ¸ asuadensidadesuperficialde carga. No centrodo disco( � � ) a magnitudedocampoe ��¹ � ¸ �C3IH 7 � : .O problemapedeparadeterminaro valor de � tal quetenhamos�K��� ¹�� 1U��H , ouseja,tal que1O� �u 0 � �+� � � 1H Xou,equivalentemente, �u 0 � �+� � � 1H !

Destaexpressao obtemos� � � 0 � ��5q�º� � �U5 , isto e� ��» 0 � u * .Observequeexistemduassolucoespossıveis:uma‘aci-ma’, outra‘abaixo’ doplanododiscodeplastico.

1.2.6 Cargapuntif orme num campoeletrico

E 24-39.

Um eletron e solto a partir do repouso,num campoeletricouniformedemodulo H ! t?z1A ~ N/C. Calculeasuaacelerac¸ao(ignoreagravidade).� O modulodetal acelerac¸aoe fornecidopelasegundalei deNewton: � �� � ���� � * !YG 1�?@1A � W m/s

� !E 24-43.

Um conjunto de nuvens carregadasproduz um cam-po eletrico no ar proximo a superfıcie da Terra. Umapartıculadecarga ��H ! V?@1A B L C, colocadanestecam-po, fica sujeitaa umaforca eletrostaticade

* ! q?+1A BF¼N apontandoparabaixo. (a) Qual o modulo do cam-po eletrico? (b) Qual o modulo, a direcao e o sentidoda forca eletrostaticaexercidasobreum protoncoloca-do nestecampo?(c) Quala forca gravitacionalsobreoproton?(d) Quala razaoentrea forca eletricae a forcagravitacional,nessecaso?� (a) Usandoa Eq.24-3obtemosparao modulode � :� � � � � * ! V?@1A BT¼ NH ! V?a1; B L C

� 1 G ' N/C !A forca apontaparabaixoe a cargae negativa. Logo,ocampoapontadebaixoparacima.(b) O modulodaforca eletrostetica �¾½ exercidasobreoprotone ��½ � ��� � H ! 5'h?@1ACB � ¼ N !Comoo protontemcargapositiva,a forcasobreeleteraamesmadirecaodocampo:debaixoparacima.

(c) A forca gravitacionalexercidasobreo protone��¿ � �tÀ � 3D1 ! M lK?a1;4B � Q : 3 J ! R :� 1 ! M 5V?@1A B � ¼ N Xhttp://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina9

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apontandodecimaparabaixo.

(d) A razaoentreasmagnitudesdasforcaseletricaegra-vitacionale �¾½� ¿ � 1 ! 5 M ?a1; �D� !Portanto,vemosque o peso � ¿ do proton pode sercompletamenteignoradoem comparac¸ao com a forcaeletrostaticaexercidasobreo proton.

E 24-45.

(a) Qual e a acelerac¸ao de um eletron num campoeletrico uniformede 1 ! 5Á?Â1; ¼ N/C? (b) Quantotem-po leva parao eletron,partindodo repouso,atingir umdecimodavelocidadedaluz? (c) Quedistanciaeleper-corre?Suponhavalidaa mecanicaNewtoniana.� (a) Usandoa lei deNewton obtemosparao modulodaacelerac¸ao: � �� ½ � kU�� ½ � 3]1 ! M ?a1; B � L : 3D1 ! 5g?@1A ¼ :J ! 1=?a1; B i\�� H ! 5 M ?@1A � Q m/s� !(b) Partindo-sedo repouso(i.e. com Ã�� � ) e usandoaequac¸ao à � à � � -Ä obtemosfacilmentequeÄ ��Å �41A � * ?a1; S �41AH ! 5 M ?@1A � Q� ! 1UH>H2?a1; B L s!(c) A distanciapercorridae` � 1H -Ä � � 1H 3IH ! 5 M ?@1A � Q : 36 ! 1UH>HK?@1A4B L : �� 1 ! R * ?a1; B i m !E 24-46.

Uma armade defesaque esta sendoconsideradope-la Iniciativa de DefesaEstrategica(“GuerranasEstre-las”) usafeixesde partıculas. Por exemplo,um feixede protons,atingindoum mıssil inimigo, poderiainu-tiliz a-lo. Tais feixes podemser produzidosem “ca-nhoes”,utilizando-secamposeletricosparaaceleraraspartıculascarregadas. (a) Queacelerac¸ao sofreriaumprotonseo campoeletriconocanhaofossede H ! e?q1A ~N/C. (b) Quevelocidadeo protonatingiriaseo campoatuasseduranteumadistanciade 1 cm?� (a) Usandoasegundalei deNewtonencontramos:

� �� � kU�� � 1 ! J HK?@1A �D� m/s� !

(b) UsandoaEq.15doCap.2, encontramos:à �º� H 36og�aoÆ� : � 1 J M km/s!�E precisolembrar-sedasformulasaprendidasnocur-

sodeMecanicaClassica(FısicaI).

E 24-47.

Um eletroncom umavelocidadeescalarde G4! Ç?Â1A Scm/s entranum campoeletrico de modulo 1 ! @?�1A iN/C, movendo-separalelamenteao campono sentidoqueretardaseumovimento.(a) Quedistanciao eletronpercorrera no campoantesde alcancar (momentanea-mente)o repouso?(b) Quantotempolevara paraisso?(c) Se,em vez disso,a regiaodo camposeestendessesomentepor R mm (distanciamuito pequenaparapa-rar o eletron),quefracao daenergia cineticainicial doeletronseriaperdidanessaregiao?� (a) Primeiro,calculemosa acelerac¸aodo eletronde-vidaaocampo: � kU�� ½ � 3D1 ! M ?@1A B � L : 3D1 ! V?@1A i :J ! 1=?@1A B i[�� 1 ! l M ?a1; � ~ m/s� !Portanto,usandoo fato que à � � à �� �/H 3<o���o � : edefinindo � oq�@o � temos,paraadistanciaviajada:` � à ��H � 3 G4! V?a1; ¼ :]�HO3D1 ! l M ?a1; � ~ : � l ! 1UHK?a1;4B � m !(b) Usandoo fatoque à � à � � 'Ä e que à � , temosÄ � à � � G4! h?a1; ¼1 ! l M ?a1; � ~ � H R ! 5-2?@1ACB L s!(c) Bastadeterminara velocidadedo eletronquandoocampoterminar. Paratanto,usamosà � � à �� �/H 4È ,onde È ��R ?a1; B i m e aextensaodocampo.à � � à �� �+H 4È� 3 GC! V?@1A'¼ : � �rHO3]1 ! l M ?@1A � ~ : 3 R ?@1A4B i :� H>H ! HK?@1A �D� m/s� !Portanto,a fracaodaenergiacineticaperdidaedadapor� � � ��q� � à � �aà ��à �� � H'H ! He�rH GH G � �� ! 1>1UHouseja,perde 1>1 ! H'É dasuaenergiacinetica.

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Sevocegostade trabalharmais,podecalcularasener-giasexplicitamentee determinaro mesmopercentual.A energiacinetica � perdidaedadapor�Ê� 1H �ǽ\à � � 1H 3 J ! 1=?a1;4B i\� : 3IH'H ! Hh?a1; �]� :� 1 ! f1�?@1ACB � Q J!A energiacineticainicial �q� era� � � 1H � ½ à �� � 1H 3 J ! 1=?a1; B i[� : 3 GC! V?@1A ¼ : �� 1 ! 1 * R ?a1;4B � Q J!E 24-49.

Na experienciadeMilikan, umagotaderaio 1 ! M 5eË m ededensidade ! R G 1 g/cmi ficasuspensanacamarainfe-rior quandoo campoeletricoaplicadotemmoduloiguala 1 ! J H�?¤1A W N/C. Determineacargadagotaemtermosde k .� Para a gota estarem equilıbrio e necessario que aforca gravitacional (peso)estejacontrabalanc¸adapelaforca eletrostaticaassociadaao campoeletrico, ou se-ja, eprecisoter-se �tÀ � ��� , onde� eamassadagota,� e a carga sobrea gotae � e a magnitudedo campoeletricono quala gotaesta imersa.A massada gotaedadapor � �ÍÌrÎt� 365 ( � * : 9 i Î , onde9 e seuraio e Îe a suadensidadedemassa.Comisto tudo,temos� � �^À�� 5 ( 9 i Î À* �� 5 ( 3D1 ! M 5h?@1A BT¼ m:]i 3 R G 1 kg/mi : 3 J ! R m/s�A:* 3D1 ! J H ?@1A W N/C:� R ! h?@1A B � L C Xe,portanto,Ï � � k � R ! 'H M ?a1; B � L C1 ! M ?@1A B � L C

� G Xouseja,� � G k .P 24-54.

Duasgrandesplacasdecobre,paralelas,estaoseparadaspor G cmeentreelasexisteumcampoeletricouniformecomoe mostradona Fig. 24-39. Um eletron e libera-do daplacanegativa aomesmotempoqueum protone

liberadodaplacapositiva. Desprezea forca queexisteentreaspartıculase determinea distanciadecadaumadelasate a placapositiva no momentoemqueelaspas-samumapelaoutra. (naoe precisoconhecero modulodo campoeletricopararesolver esteproblema.Issolhecausaalgumasurpresa?)� A acelerac¸aodoprotone >Ð � kU�K�U� Ð eaacelerac¸aodo eletrone ½ � ��k;�h�U�ǽ , onde � e a magnitudedocampoeletrico e � Ð e �¤½ representamas massasdoprotone doeletron,respectivamente.Consideremosa origem de referenciacomo sendonaposicao inicial do proton na placaa esquerda.Assimsendo,a coordenadado protonnuminstanteÄ qualquere dadapor o Ð � >ÐUÄ � ��H enquantoque a coordenadado eletron e oT½ �ÒÑ � ½ Ä � ��H . As partıculas pas-samuma pela outra quandosuascoordenadascoinci-dem, o Ð � o ½ , ou seja,quando Ð Ä � ��H �ÓÑ � ½ Ä � �>H .IstoocorrequandoÄ � � H Ñ �43 Ð � ½ : , quenosforneceo Ð � Ð �Ð � ½ Ñ� kU�K��� Ðk;�h�U� Ð �.kU�K���¤½ Ñ� � ½�¤½��.� Ð Ñ� J ! 1'1�?@1A B i[�J ! 1>1�?a1; B i\� �/1 ! M l2?@1A B � Q 3I ! G m:� H ! l ?@1ACB W m� H ! l ?@1A B i cm!Portanto,enquantoo eletronpercorreos G cm entreasplacas,o protonmal conseguiumover-se!

P 24-55.� (a) Suponhaqueo pendulofaca um angulo�

comavertical. Desenhado-seo diagramadeforcastemos�tÀparabaixo, a tensao no fio, fazendoum angulo

�para

a esquerdado vetor ��� , queapontaparacima ja queacargae positiva.Consideremoso anguloassimdefinidocomosendopo-sitivo. Entaoo torquesobrea esferaemtornodo pontoondeo fio estaamarradoaplacasuperioreÔ � � 36�tÀK�@��� : « sen

� !Se �^À.ÕÓ��� , entaoo torquee um torquerestaurador:eletendeaempurraro pendulodevoltaasuaposicaodeequilıbrio.

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Sea amplitudedeoscilacao e pequena,sen�

podesersubstituidopor

�emradianos,sendoentaoo torqueda-

dopor Ô � � 36�tÀK�@��� : « � !O torquee proporcionalao deslocamentoangulare opendulomove-senum movimentoharmonico simples.Suafrequenciaangulare¡ �£� 3<�^À2�r��� : «;��ÖfXonde Ö e o momentode inerciarotacionaldo pendulo.Comoparaumpendulosimplessabemosque Ö � �t« � ,segueque ¡ � ¢ 3<�^À2�@��� : «�^« �� ¢ À2�@���h�U�«e o perıodoe× � H (¡ � H ()Ø «À2�r���K�U� !Quando ��� ÕÙ�^À o torque nao e restauradore opendulonaooscila.

(b) A forca do campoeletricoesta agoraparabaixoe otorquesobreo penduloeÔ � � 3<�^À��.��� : « �seo deslocamentofor pequeno.O perıododeoscilacaoe × � H ( Ø «À��z���K�U� !P 24-56.

NaFig.24-41,umcampoeletrico � , demodulo H�?g1A iN/C, apontandoparacima, e estabelecidoentreduasplacashorizontais,carregando-sea placainferior posi-tivamentee a placasuperiornegativamente.As placastem comprimentoÑÚ� 1; cm e separac¸ao ` � H cm.Um eletrone, entao,lancadoentreasplacasa partir daextremidadeesquerdada placainferior. A velocidadeinicial tem um modulode M ?+1; ¼ m/s. (a) Atingira oeletronumadasplacas?(b) Sendoassim,qualdelase aquedistanciahorizontala partir daextremidadeesquer-da?

� Considerea origem comosendoo pontoemqueoeletrone projetadoparao interior do campo.Seja >o oeixohorizontale >| o eixoverticalindicadonaFig.???-36. Oriente �o daesquerdaparaa direitae >| debaixoparacima, comoa cargado eletrone negativa, a forcaeletricaesta orientadade cima parabaixo (no sentidoopostoaosentidodo campoeletrico). A acelerac¸aodoeletrone dadapor � �� � k;�� � * !YG 1 * ?@1A � ~ m/s

� !Parasaberseo eletronatingeou nao a placasuperior,devemoscalcularinicialmenteo tempo Ä necessario pa-ra queeleatingaa altura | � ! -H m daplacasuperior.Podemosescreveraseguinterelacao:| � 36Ã�� sen

� : Ä � -Ä �H !Temos:Ã � sen

� � 3 MC! V?@1; ¼ : m/s sen5 G � � 5 ! H�5 * ?1; BFS m/s.Substituindoosvaloresadequadosnarelacaoanteriore resolvendoa equac¸aodo segundograuem Ä ,encontramos:Ä � � Mf! 5mH�h?a1; B L s e Ä � � 1 ! l'lU5V?@1A BFS s!O menorvalor de Ä e o quenosinteressa(o outro cor-respondeaotrechodescendentedatrajetoria). Nestein-tervalodetempoÄ � o eletronsedeslocouumadistanciao dadaporo � 3<à ��" $'& � : Ä �Û� 3<5 ! H�5 * ?a1;>¼ : 3 Mf! 5mH�h?a1;4B L :� ! 'H'l>H m !� H ! l�H cm!Como H ! l>H��Ü1A cm, concluimosque: (a) o eletronatingea placasuperior, e, (b) numpontosituadoa H ! l>Hcmdaextremidadeesquerdadaplacasuperior.

1.2.7 Um dipolo num campoeletrico

P 24-60.

Determine a frequencia de oscilacao de um dipoloeletrico,demomentodedipolo � e momentodeinerciaÖ , parapequenasamplitudesdeoscilacao,emtornodesuaposicaodeequilıbrio, numcampoeletricouniformedemodulo � .� A magnitudedo torquequeatuano dipolo eletricoedadapor Ô � � � sen

�, onde� e a magnitudedo mo-

mentode dipolo, � e a magnitudedo campoeletrico

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e�

e o anguloentreo momentode dipolo e o campoeletrico.O torquee sempre‘restaurador’:elesempretendeagi-rar o momentodedipolo emdirecaoaocampoeletrico.Se�

e positivo o torquee negativo e vice-versa: Ô �� � � sen�.

Quandoa amplitudedo movimento e pequena,pode-mos substituir sen

�por

�em radianos. Nestecaso,Ô � � � � � . Como a magnitudedo torque e pro-

porcional ao angulo de rotacao, o dipolo oscila nummovimentoharmonicosimples,demodoanalogoa um

pendulodetorsaocomconstantedetorsao Ý � � � . Afrequenciaangulare dadapor¡ � � Ý Ö � � �Ö Xonde Ö e o momentode inercia rotacionaldo dipolo.Portanto,a frequenciadeoscilacaoeÞ � ¡H ( � 1H ( ¢ � �Ö !

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

1 O Campo Magnetico – [Capıtulo 30, pagina175] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 3

1.2.1 DefinicaodeB – 1/8 . . . . . . 31.2.2 A DescobertadoEletron– 9/13 61.2.3 O EfeitoHall – 14/18. . . . . . 6

1.2.4 Movimento Circular de umaCarga– 19/37 . . . . . . . . . . 7

1.2.5 Cıclotronse Sincrotons– 38/42 9

1.2.6 Forcamagneticasobrefio trans-portandocorrente– 43/52 . . . 9

1.2.7 Torque sobre uma Bobina deCorrente– 53/61 . . . . . . . . 10

1.2.8 O Dipolo Magnetico– 62/72 . . 12

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(lista3.tex)

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1 O CampoMagnetico– [Capıtulo 30,pagina175]

1.1 Questoes

Q 30-1.

Dos tres vetoresna equac¸ao��������� �

, que pa-ressao sempreortogonaisentresi? Queparespodemformarumanguloarbitrarioentresi?� Estaquestaoeapenasumarevisaodealgebravetorial:o vetorqueresultadeumprodutovetorialdedoisoutrosvetoresdevesempreserortogonalaosvetoresdosquais“descende”.Portantoosvetores

�e�

podemfazerumanguloarbitrarioentresi. Mas

���seranecessariamente

perpendiculartantoa�

quantoa�

.

Q 30-3.

Imaginequevoceestejasentadonumasalacomascos-tasvoltadasparaa parede,daqualemergeum feixe deeletronsquesemovehorizontalmentenadirecaodapa-redeemfrente.Seo feixe deeletronsfor desviadoparaa suadireita,qual sera a direcaoe o sentidodo campomagneticoexistentenasala?� Vertical,parabaixo. Poisfazendoo produtovetorial����

vemosquea forca magneticaapontaparaa es-querda,fornecendoadirecaoparaondepartıculascarre-gadaspositivamentesaodesviadas.Eletronsdesviam-separaa direita.

Q 30-4.

Comopodemosdescartara hipotesede asforcasexis-tentesentreımasseremforcaseletricas?� Bastacolocarosımasemcontatoe,depoissepara-los:as forcasnao seneutralizame suamagnitude,direcaoe sentidonao se alteraapos ter havido o contatoe aseparac¸ao.

Q 30-6.

Seum eletronemmovimentofor desviadolateralmenteaoatravessarumacertaregiaodoespac¸o, podemosafir-marcomcertezaqueexisteum campomagneticonessaregiao?

� Nao. Tal afirmativa sera valida apenasseo eletronandaremcırculossemvariarsuaenergiacinetica.

Q 30-11.

Quais sao as funcoes fundamentaisdo: (a) campoeletricoe (b) campomagneticonociclotron?� (a) Estabelecera ddp queaceleraascargas[i.e. au-mentasuaenergia]; (b) Estabelecermovimentocircu-lar quepermitea acelerac¸aodasmesmas,aoseremre-injetadasnocampoeletrico.

Q 30-12.

Qual e o fato central que possibilita a operac¸ao deum ciclotronconvencional?Ignoreconsiderac¸oesrela-tivısticas.� O fato centralquepermitea operac¸ao de um ciclo-troneachamadacondicaoderessonancia, expressape-la Eq.(30-22):�

circulacao� �

osciladoreletrico�Q 30-17.

Um condutortemumacargatotal nula,mesmoquandopercorridoporumacorrente.Porque,entao,umcampomagneticoe capazdeexercerumaforcasobreele?� Numa correnteeletrica os eletrons possuemumamobilidade grandeao passoque os protons pratica-mentenao se movem (porqueestao rigidamenteliga-dos na rede cristalina). Portanto, surge uma forcamagneticamacroscopicaemvirtudedestesmovimentosmicroscopicosdoseletrons.

Q 30-19.

Uma espira retangularocupa uma posicao arbitrarianum campomagnetico externo. Que trabalhoe ne-cessario paragirar a espiraem torno de um eixo per-pendicularaoseuplano?� Nenhum.Justifique!

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Dica: A energia potencial magnetica de um dipolomagnetico �� colocadonum campomagnetico externo�

e ������� ��� ���� � �Q 30-21.

Mostramos,no exemplo 9, que o trabalhonecessariopara inverter uma espira de corrente, num campomagneticoexterno,a partir daposicaoemqueesta ali-nhadacomo campovale �"! . Esteresultadoe validoparaqualquerrotacaode #%$'&)( quepartadeumaposicaoarbitraria?� Nao.* � ���+�-,/.0� � �1�+���� � �"!3254�6 �+�7,/.0� �98)� �"!/254)6 �����;:� �"!3254)6 �����=<pois 254�6 �+�>,?.0� � 254)6 ����� 254)6 ��.0� �@� 2A4�6 ����� � Destaex-pressaovemosqueo resultadofinal dependedo angulo�, doqualpartimos,aofazera rotacaode #B$�&�( .Q 30-22.

Imaginequenoaposentoemquevoceestasentadoexis-ta um campomagnetico uniforme

�apontandoverti-

calmenteparacima. Umaespiracirculartemseuplanohorizontal.Paraquesentidodacorrente(vistadecima)estaraaespiraemequilıbrioestavel emrelacaoasforcase torquesdeorigemmagnetica?� Anti-horario,poisminimiza

�������.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 DefinicaodeB – 1/8

E 30-1

Expressea unidadedeum campomagnetico ! emter-mosdasdimensoesC , D , E e F (massa,comprimento,tempoecarga).� Uma maneirasimplesdesefazeristo e usando-seaEq.30-6,

�G�H��3I�, queforneceJ !LK � J M KJ � K J N K � CODQPE-R� F �A� DSPTE � � CFUE �

E 30-2

Quator partıculas seguem as trajetorias mostradasnaFig. 30-28 quandoelaspassamatraves de um campomagnetico. O que se podeconcluir sobrea carga decadapartıcula?� O quepodemosconcluir sobreo sinal da carga e oseguinte,considerando-sea atuacaodaforca magnetica�V�V���/�

: A partıcula 1 tem carga positiva, poisdesloca-seno mesmosentidoemqueatua

�. Analoga-

mente,aspartıculas2 e4 temcarganegativa.Paraapartıcula3 podemosconcluirmaisdoqueapenasseusinal:apartıcula3 naotemcargapois,comoseper-cebeclaramenteda figura, a possibilidadedo produtovetorialserzero(isto e, termosW //

�) esta excluida.

Em outraspalavras,percebaqueumapartıculacarrega-da poderiaatravessarum campomagnetico semsobredeflexao, desdeque viajasseparalelamenteao campo.Isto e umaconsequenciadiretado produtovetorialquedefine

�.

E 30-3

UmeletronnumtubodeTV estasemovendoa X � #%&'Ym/s num campomagnetico de intensidade$�Z mT. (a)Sem conhecermosa direcao do campo, quais sao omaior e o menor modulo da forca que o eletron po-de sentirdevido a estecampo?(b) Num certopontoaacelerac¸aodoeletrone [ � \ #B&^]`_ m/sR . Qualeo anguloentrea velocidadedoeletrone o campomagnetico?� (a) As forcasmaximae mınima ocorrempara a �\ &�( e a � &�( , respectivamente.PortantoM

max

� � N ! sen \ & (� � # � b #B&dc ]fe �5� X � #%& Y �5� $�Z #%&gcih �� \d�kjlb #B& c ]m_ N �Mmin

� � N ! sen & (� & N �(b) Como n � M PToqp � � � N ! sen

��� Porp temosque� �senc ]ts o p n� N !�u�senc ]ts � \t� #�# #%& cvh ] �A� [ � \ #B&^]`_ �\d�kjlb #B& c ]m_ u� & � b X ( �

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E 30-4

Um protonquesemovenumangulode lZ)( emrelacaoaumcampomagneticodeintensidade � b mT experimen-taumaforcamagneticade bd�kj #B& c ]fw N. Calcular:(a)avelocidadeescalare(b) aenergiacineticaemeletrons-volt doproton.� (a) A magnitudedaforcamagneticanoprotonedadapor

M � ��x N ! seny , ondeN

e a velocidadedo proton,! e a magnitudedo campomagnetico,e y e o anguloentrea velocidadedapartıculae o campo.PortantoN � M �x ! seny� bd�kj #%& c ]mw N� # � b #B& c ]fe C

�5� � b #B& cih T�

sen lZ (� [ #%&'z m/s

(b) A energiacineticadoprotone{ � # o N R� # � # � b X #%& c R|w kg�5� [ #%&'z m/s

� R� # � Zl[ #%& c ]mY J<

energiaestaqueequivalea# � Zl[ #%& c ]mY J# � b #%& c ]fe J/eV� $'Z j eV �

P 30-5

Um eletronquetemvelocidade��� � #B&'Y m/s

�m}~,� Z #B&�Y m/s���

penetranum campomagnetico���� & � &�Z'&'E �m},�� & � # j E ��� . (a)Determineo modulo,direcao

eo sentidodaforcasobreo eletron.(b) Repitao calculoparaumprotontendoamesmavelocidade.� (a) A equac¸aoquefornecea forca e

�������G��.

Portanto,bastacalcularo produtovetorial:

� � ������} � � #B&�Y � Z #B&�Y � && � &'Z'& � & � # j & ������� � � & � # j �A� #B& Y � � � � � & � &'Z'& �5� Z #B& Y � � ��<

onde���Vx ��� # � b #B& c ]fe C. Fazendoas contas,

obtemos, �G� , bd� b [ #%& c ]`_ � �

(b) Nestecasoo calculo e identicoao anterior, poremusando-seagora

�U� , # � b #%& c ]me C:�G��� bd� b [ #B& c ]m_ � �P 30-6

Um eletronnum campomagnetico uniformetem umavelocidade

��� � [)& km/s�f}�,�� Z j km/s

���. Ele experi-

mentaumaforca�G��� � [ � fN

�f}�,�� [ � $ fN���

. Sabendo-seque !�� � & , calcularo campomagnetico [que daorigema forca].� Nota:o prefixo

�= femto= #B& c ] z .

Como ! � � & , escrevemos��� !�� ��, !�� � e tratamos

dedescobriro valor dasduascomponentesdesconheci-das, !7� e !�� . Com estecampoobtemosparaa forcamagnetica:� � � � W q�� � � N � }t, N � �� � !�� �>, !7� �0�� M � }t, M � ��<onde

M � ��� [ � #%& c ] z N eM � � [ � $ #B& c ] z N.

Efetuandoo produtoe simplificandoencontramosqueM � ��� N � ! � < M � �O��� N ��! � < � N �'! � � & <e,portanto,que !7� � & . Assimsendo,temos�9� ! � � � M �� N � �� � [ � #B& c ] z� � # � b #B& c ]fe �5� Z j #B& h � �� � & � X j �0� E �Sera quea relacao

M � ��� N �T!7� , quenaofoi usadanoscalculosacima,tambemfica satisfeita?E facil verificarquetal relacaotambemeobedecida,consistentemente:M �M � �O� [)$[^ �@� $X �O� [)&Z j �O� N �N � �P 30-7

Os eletronsde um tubo de televisao tem uma energiacineticade # � keV. O tuboesta orientadodemodoqueoseletronssemovamhorizontalmentedosulmagneticoparao nortemagnetico.A componenteverticaldocam-po magneticodaTerraapontaparabaixoe temmodulode j�j � T. (a) Em que direcao o feixe sera desviado?(b) Qual a acelerac¸ao de um eletrondevida ao campo

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magnetico? (c) Qual sera o desviosofrido pelo feixeaposter percorrido l& cmatravesdo tubodetelevisao?� (a) Desenheumalinha retaverticale, sobreela,su-ponhaqueo o Sul magnetico ( � nortegeografico)es-teja localizadona parte superiorda figura e o Nortemagnetico � ( � sulgeografico)naparteinferior. Entao,nestediagrama,o oesteesta aesquerda,o lestedireita.Conformeos dadosdo problema,o vetor velocidade�

doseletronstera a mesmadirecao da linha vertical,apontandodecimaparabaixo(dadodo problema),en-quantoqueo campomagneticodaTerraapontara sem-pre paradentro dapaginaondeestiver desenhadaa li-nhareta.Istoposto,aregradamaodireitanosforneceque

�I��apontaparaa direita (Leste). Porem,comoa cargadoeletrone negativa,a forca magneticasobreeleapontaraparaa esquerda(Oeste).Estarespostacontradizarespostadolivro. Masaminharespostaparece-mesera correta.

(b) UseM � oqn , onde

M ��x N ! sen a . Nestaex-pressao

Ne a magnitudedavelocidadedo eletron, ! a

magnitudedo campomagnetico, e a e o anguloentrea velocidadedo eletrone o campomagnetico,ou seja,a � \ &)( . Portanto,n � x N ! sen \ &�(o � x N !o �Para podermosdeterminar o valor numerico destaacelerac¸ao falta-nosaindaobtero valor de

N, quepode

serfacilmenteobtidodaenergiacinetica:N � � {o� � � #% #%& h eV�5� # � b #%& c ]me J/eV

�\d� #'# #B& cih ] kg� bt� [ \ #B& w m/s�

Portanton � x N !o� � # � b & #%& c ]fe �A� bd� [ \ #B&�w �5� j'j #B& c Y �\d� #'# #B& cvh ]� bd� �X #B& ]`_ m/sR �(c) A orbitado eletrone circular. Comoa acelerac¸ao edadapor

N RPT� , onde � e o raio daorbita,encontramosque � � N Rn� � bd� [ \ #B&�w � Rbt� )X #%& ]m_ � bd� Xl m �

O pedac¸o de cırculo percorridopelo eletronsubenten-de um angulo

�a partir do centro. O comprimento� � & � l& m que foi andadono tubo implica numa

reducao � (“defleccao”) do raio � . O triangulocurvocuja hipotenusae a trajetoria curva do eletron,o ladomaiore

�e o ladomenorea deflexao � nosfornece� 254)6 � � � � � < e � sen

� � � �Elevandoambasequac¸oesaoquadradoesomandoo re-sultadoobtemos��R � � � � � � R , � R , ouseja,� � �� H¡ � R � � R �O sinal“mais” correspondeaumangulode #B$'& ( � � . Osinal“menos”correspondea solucaofisicamentecorre-ta.Como

�e muitomenorque � , podemosusaro teorema

da expansao binomial e expandir ¢ � R � � R . Os doisprimeirostermosde tal expansaosao � � � RP � '� � deondeobtemosfinalmentequea defleccao(“diminuicaode � ”) edadapor

�¤£ � R l� � & � &�&� \ $ m� � \ $ mm�

P 30-8¥Um eletron tem uma velocidadeinicial

� #% km/s����,� # j km/s

�`�e umaacelerac¸aode

� #B&^]mR km/sR �f} nu-ma regiao em que estao presentesum campoeletricoe um campomagnetico uniformes. Sabendo-seque��� � [)&'& � T

�m}, determineo campoeletrico ¦ .� Chamandoaacelerac¸aode § e partindo-sedarelacao����� � ¦ , �/I� � � o p § <

encontramossemdificuldadesque¦ � orp�¨§ , ��I� <ondeo sinalnegativo foi usadoparatrocara ordemdosfatoresnoprodutovetorial.

¦ � � � #'# � [ } � bd� & �S, [ � $ �0� V/m �http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina5

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1.2.2 A Descobertado Eletron – 9/13

E 30-10

Umeletroncomenergiacineticade � j keVsemoveho-rizontalmenteparadentrodeumaregiaodoespac¸o ondeexisteum campoeletricodirecionadoparabaixoe cujomodulo e igual a #%& kV/m. (a) Quaissao o modulo,adirecaoe o sentidodo (menor)campomagneticocapazdefazercomqueoseletronscontinuemasemoverhori-zontalmente?Ignoreaforcagravitacional,queebastan-tepequena.(b)Serapossıvel,paraumproton,atravessarestacombinac¸aode campossemserdesviado?Sefor,emquecircunstancias?� (a) Usamosaenergiacineticaparadeterminaravelo-cidade:N � � {o� � � �kj #B& h eV

�5� # � b & #B& c ]fe J/eV�

\d� #'# #B& cih ] kg� � \'b #%& w m/s�UsandoaEq.30-10,obtemos:

! �ª© N � #%& #%& h V/m � \'b #B& w m/s� Z � Z)X #B& c _ T �

O campomagneticotemqueserperpendiculartantoaocampoeletricoquantoa velocidadedoeletron.

(b) Um protonpassarasemdeflexaocasosuavelocidadesejaidenticaavelocidadedoeletron.Devido acargadoprotonter sinalpositivo, observequeasforcaseletricase magneticasrevertemsuasdirecoes,poremcontinuama cancelar-se!

E 30-11

Um campoeletricode # �kj kV/m eumcampomagneticode & � [ T atuamsobreumeletronemmovimentodemo-do a produzirumaforca resultantenula. (a) Calculeavelocidadeescalarmınima

Ndo eletron. (b) Desenhe

vetores¦ < � e�

.� Como a forca resultantee nula, o modulo da forcaeletrica e igual ao modulo da forca magnetica:

x © �x N ! . Portanto(a) N �ª©! � # �kj #%& h& � [ � Z � X j #%&'h m/s�

(b) Umapossibilidadee: com�

saindoperpendicular-menteao plano da paginae ¦ apontandoparabaixo,temosum desvioparacima quandoo eletronentrardaesquerdaparaa direita, no planoda pagina. Faca estedesenho!

P 30-13

Umafonte de ıonsesta produzindoıonsde Y Li (massa= b u), cadaum comumacarga

, x. Os ıonssaoacele-

radosporumadiferencadepotencialde #B& kV eentramnumaregiao ondeexiste um campomagnetico unifor-mevertical ! � # � T. Calculea intensidadedo menorcampoeletrico,a serestabelecidonamesmaregiaoquepermitiraaosıonsde Y Li a passagemsemdesvios.� Paraqueaforcatotal

��� , x � ¦ , �1U� � seanule,ocampoeletrico ¦ temqueserperpendiculara velocida-de�

dosıonseaocampomagnetico�

. O campoeper-pendicularavelocidadedemodoque

��«�temmagni-

tudeN ! , sendoamagnitudedocampoeletricodadapor© � N ! . Comoosıonstemcarga

, xe saoacelerados

porumadiferenca depotencial¬ , temoso N R%Pl �Hx ¬ ,ouseja

N � ¡ x ¬>Po . Portanto,© � ! � x ¬o� � # � 7E � � � # � b & #%& c ]fe�­ �5� #B& #B& h ¬ �� bd� &�® �A� # � b'b # #%& c R|w�¯)° P® �� bt� $ #B& z ¬>Po �Note quea massa,dadaem ® , precisouserconvertidaparakg.

1.2.3 O Efeito Hall – 14/18

E 30-15

Mostreque,em termosde do campoeletrico Hall © edaintensidadedecorrente± , o numerodeportadoresdecargaporunidadedevolumeedadopor² � ± !x © �� Chamandoo campoeletricoHall de ©�³ , temosqueM �´� M¶µ �·x ©�³ ou seja,

x ©-³ �Vx N'¸ ! . Comoavelocidadede deriva e dadapor

N'¸ � ±¹P � ² x � , bastasubstitui-lanaequac¸aoanteriorparaseencontrarque² � ± !x © ³ �

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1.2.4 Movimento Cir cular deuma Carga– 19/37

E 30-19.

Camposmagneticos sao frequentementeusadosparacurvar um feixe deeletronsemexperimentosde fısica.Quecampomagnetico uniforme,aplicadoperpendicu-larmenteaumfeixedeeletronsquesemovea # � Z #B&�Ym/s,enecessarioparafazercomqueoseletronspercor-ramumatrajetoriacircularderaio & � Z j m?� Sabemosque

x N ! � o N R%PTº . Portanto º �o N P � x ! � . Destaultima equac¸aoobtem-sesemdificul-dadesque! � o Nx º � � \t� #�# #%& cvh ] Kg

�5� # � Z #%&'Y m/s�� # � b #%& c ]fe C

�A� & � Z j m�� � #'# #B& c z T �

E 30-20.

(a) Num campomagnetico com ! � & �kj T, qual e oraio da trajetoria circular percorridapor um eletron a#B&^» davelocidadeescalardaluz? (b) Quala suaener-gia cinetica em eletrons-volt? Ignore os efeitos rela-tivısticos.� (a) Usea Eq.30-17paracalcularo raio:º � o p N� !� � \t� #�# #B& cvh ] �5� & � # �A� Z � & #B&'¼ �� # � b & #B& c ]fe �A� & �kj & �� Z � [ #%& c _ m �(b) { � # orp N R� � \t� #�# #B& cvh ] �5� Z � & #%&'w � R � # � b #B& c ]me J/eV

�� � b #%& h eV �E 30-21.

Quecampomagnetico uniformedeve serestabelecidono espac¸o de modo a fazerum proton, de velocidadeescalar# #B&'w m/s,mover-senumacircunferenciadotamanhodoequadorterrestre.

� UseaEq.30-17:! � o¾½ N� º� � # � b X #B& c R|w �A� # � & #B&'w �� # � b & #B& c ]fe �5� bd� Z)X #B& Y �� # � b Z #%& c ¼ T �E 30-22.� (a) N � � {o� � � # � '& #B& h �5� # � b & #B& c ]fe �\t� #�# #%& cvh ]� � & j #B& w m/s�

(b) UseaEq.30-17:! � o p N� º� � \d� #'# #B& cvh ] �5� � & j #B&'w �� # � b & #B& c ]fe �5� jg� & #B& c R �� [ � b X #%&gc _ T �(c) � � N . º � � & j #%&'w .�� jg� & #%& c R �� # � Zd# #%& w Hz�(d) E � #� � ## � Zt# #%& w� X � b Z #%& c ¼ s�E 30-24.� O perıodo de revolucao do ıon de iodo e E � . º'P N � . o¿P � � ! � , o quenosfornece

o � � ! E .� � # � b & #B& c ]fe �5� [ jg� & #B& cih �5� # � \ #B& cih �X � .0�A� # � b'b #B& c R|w kg/u�� # �X u �

P 30-31.

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� O ıon entrano espectrometrocomumavelocidadeN

relacionadacomo potencialpor*À��{��H� ¬ , assim:# o N R ��� ¬ �

Dentrodoinstrumento,o ıonrealizaummovimentocir-cular comvelocidade

Ninalteradausando,entao,a Se-

gundaLei deNewton:o N Rº �H� N ! �Mas da primeiraequac¸ao,

N R � R|Á|Âà e º � � R , substi-tuindoestesvalores,temos:ÃRÄÁ�ÂdÅ ÃÆ P' ��� ! �Portanto, o � ! R � Æ R$)¬ �P 30-33.� (a) Resolvendoa equac¸ao encontradano Problema

30-31parao campo! , substituindoÆ � m nela:

! � � $�¬�o� Æ R� � $ � #B&'& #B& h ¬ �5� Z � \ #%& c R z ¯)° �� Z � '& #%& c ]fe�­ �5� � &�o � R� & � [ \�j E �(b) Seja � o numerode ıonsseparadospelamaquinapor unidadede tempo. A correntee entao Ç �V� � ea massaquee separadapor unidadede tempoe C �oq� , ondeo eamassadeumunicoıon. C temo valor

C � #B&�&�o ° PlÈ � #B&'& #B& c Y ¯)°Z b &'&�É� � XT$ #%&gc ¼ ¯^° P'É �Como � � C�PTo temos

Ç � � Co � � Z � l& #B& c ]me ­ �A� � XT$ #B& c ¼ ¯)° PlÉ �Z � \ #B& c R z ¯)°� � )X #%& c RQÊ �(c) Cadaıon depositauma energia de

� ¬ na taca, demodoquea energia depositadanum tempo Ë�Ì e dadapor © � � � ¬/Ë�Ì � Ç� � ¬@Ë�Ì � Çm¬3Ë�Ì <

ondeasegundaexpressaofoi obtidasubstituindo-seÇfP �no lugarde � . Para Ë�Ì � # hora,temos© � � � �X #B& c RQÊ �5� #B&�& #%& h ¬ �A� Z b &'&UÉ �� $ � #TX #%& Y ± �P 30-35.� (a) Vero Exemplo4. O perıodoe dadopor

E � . ºNseny � .N

sen y s o N sen y� ! u �Í . o� ! �O positrone umeletronpositivo, assimnoSIE � Z � j $ #%&gc ]`Î s�(b) O passoÏ � � N 254�6 y � E , entao,temosprimeiroqueachar

Natravesdaenergiacinetica.Ouseja,N � � {o � � b�j # #B& w m/s�

Portanto, Ï � � N 254�6 y � E � & � # b'b mm�(c) O raio e

º � o N sen y� ! � # �kj # mm�P 30-37.� (a) O raio º daorbitacircularedadopor º � ÏiP � x ! � ,

onde ! e a magnitudedo campomagnetico. A ex-pressaorelativısticaÏ � o N P ¡ # � N R PTÐ R deveserusa-daparaa magnitudeÏ domomentum.Aqui,

Ne a mag-

nitudedavelocidadedo proton, o e suamassa,e Ð e avelocidadedaluz. Portantoº � o Nx ! ¡ # � N R PTÐ R �Elevando-seestaexpressaoaoquadradoe resolvendo-apara

NobtemosN � º x ! Т o R Ð R , º R x R ! R �

Subsitutindo-seº � bd� Z)X #B&�Y�o (raio da terra),x�� # � b &) ' #B& c ]fe ­ (a carga do proton), ! �[¹# #B& c YqE , o � # � b Xl b #B& c R�w ¯^° (a massade

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um proton),e Ð � � \�\ X \ #B&�¼¤orP'É obtem-se,final-mente, N � � \�\ X'X #B& ¼ o¿PlÉ �(b) Desenhodosvetores:vejano livro!

1.2.5 CıclotronseSincrotons– 38/42

P 30-42.

Faca uma estimativa da distancia percorridapor umdeuteronnociclotrondoExemplo30-5(pagina169)du-ranteo processode acelerac¸ao. Suponhaum potencialaceleradorentreosdesde $'& kV.� Aproximeadistanciatotalpelonumeroderevolucoesmultiplicado pela circunferenciada orbita correspon-denteaenergiamedia.Istoeumaboaaproximac¸aopoiso deuteronrecebea mesmaenergia a cadarevolucao eseuperıodonaodependedasuaenergia.O deuteronaceleraduplamenteem cadaciclo e, cadavez,recebeumaenergia de

� ¬ � $�& #B& h eV. Comosuaenergia final e # bd� b MeV, o numerode revolucoesqueelefaze ² � # bd� b #%&'Y eV � $'& #B& h eV

� � #B&'[ �Suaenergia mediaduranteo processode acelerac¸ao e$ � Z MeV. O raio da orbita e dadopor º � o N P � � ! � ,onde

Neavelocidadedodeuteron.Comotal velocidade

e dadaporN � ¡ { Po , o raio e

º � o� ! � {o � #� ! ¢ { o �Paraa energiamediatemos{Ñ� � $ � Z #%& Y eV

�5� # � b #%& c ]fe J/eV� �

Portanto,º � ¡ { � Z � Zl[ #B& c R�w �� # � b & #%& c ]fe �A� # � j X � � & � Z^X j m �A distanciatotalviajadae,aproximadamente,² . º � � #B&l[ �5� .0�5� & � Z)X j � � l[ j m �

1.2.6 Forca magneticasobrefio transportando cor-rente– 43/52

E 30-44.

Um condutorhorizontalnumalinha deforca transportaumacorrentede j &�&'& A do sul parao norte. O cam-po magneticodaTerra( b & � T) esta direcionadoparaonortee inclinadoparabaixodeum angulode Xl& ( coma linha horizontal. Determineo modulo,a direcao e osentidoda forca magneticadevida ao campoda Terrasobre#%&'& m docondutor.� A magnitudeda forca magneticasobreo fio e dadapor M � � Ç`D ! seny <onde Ç e a correnteno fio, D e o comprimentodo fio,! e a magnitudedo campomagnetico,e y e o anguloentrea correntee o campo.No presentecaso,y � XT&)( .PortantoM � � � j &'&�& �A� #B&�& �A� b & � & #%& c Y � sen Xl& (� '$ � N �Apliquearegradamaodireitaaoprodutovetorial

��� �Ç`Ò q� paramostrarquea forcaapontaparao oeste.

E 30-45.

Um fio de # � $'& m decomprimentotransportaumacor-rentede #BZ A e faz um angulode Z j ( com um cam-po magnetico uniforme ! � # �kj T. Calculara forcamagneticasobreo fio.� M � Ç;D ! senZ j (� � #BZ �5� # � $ �5� # �kj � senZ j (� l& � #BZ�Z'� �P 30-46.� Como

���G� Ç;Ò ¿� , a correntetemquefluir daes-querdaparaa direita. A condicao de equilıbrio requerquetenhamos M � ��Ó <

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isto e,que Ç`D ! � o ° �PortantoÇ � o °D ! � � & � &d#%Z'& ¯)° �A� \t� $�o¿PlÉ%R �� & � b l&7o �A� & � ['[)&�E � � & � [ b X Ê �P 30-48.� A forca e dadapor

�V� Ç`Ò Ô� , e apontaparaoladoesquerdodafigura,sendoestaa direcaodaveloci-dade.O modulodaforca e

M � Ç ! � , sendoportantoaacelerac¸aosofridapelofio dadapor n � M PTo . Comoofio partedo repouso,suavelocidadeeN � n)Ì � Mo Ì � Ç ! Ìm�o �P 30-52.

Umabarradecobrede # kg esta emrepousosobredoistrilhos horizontaisquedistam # m um do outro e per-mite a passagemdeumacorrentede j & A deum trilhoparao outro. O coeficientedeatrito estatico e de & � b & .Qualeo menorcampomagnetico(naonecessariamentevertical)quedariainıcio aomovimentodabarra?� Escolhendoumaorientacaoarbitrariaparao campo,vemosque a forca magnetica tera tanto uma compo-nentehorizontalquantouma componentevertical. Acomponentehorizontaldevera atuarde modoa vencera forca de atrito

� � �0Õ � , onde � representaa forcanormalqueostrilhos (parados)exercemsobrea barrae�0Õ e o coeficientedeatrito estatico.A componentever-tical daforcamagneticaatuanosentidodereduzirtantoo pesodabarraquantoa forca deatrito.

Seja�

o angulo que ! faz com a vertical. A forcamagneticae

M �´� Ç`D ! , pois ! faz \ &'Î com a barrahorizontal.Comoa barraesta prestesa deslizar, usandoa Eq. 1 do Cap.6, obtemosparaascomponenteshori-zontais:

Ç`D !3254)6 � � �0Õ � � & �Equilibrandoascomponentesverticais,obtemos:

� , Ç`D ! sen� � o ° � & �

Eliminando� dasduasequac¸oes,encontramos:

Ç`D !3254)6 � � �0Õ � o ° � Ç`D ! sen��� � & <

ouseja, ! � Öl× Ã>ØÙ�Ú2A4�6 �7, � Õ sen� �

O menorvalor de ! ocorrequandoo denominadordaexpressaoacimafor maximo.Paradeterminao valorde�

quemaximizatal denominadorbastacalculara deri-vadaemrelacaoa

�dodenominadore iguala-laazero:

& � �� � s 2A4�6 �7, � Õ sen� u� �

sen�-, � Õ 254)6 � �

Portanto,o denominadortera um extremo [que e ummaximo. Verifiqueisto!] quando� Õ � sen

� P 254)6 � � tg�t<

ouseja,quando� � Ì ° c ] � Õ � Ì ° c ] & � b & � Zd# ( �Substituindoestevalorde

�naexpressaopara! , acima,

encontramoso valormınimopedido:!min

� & � b & � # � & kg�5� \d� $ m/sR �� j & A

�A� # � & m�A� 2A4�6 Zt# ( , & � b & senZt# ( �� & � #B& T �

1.2.7 Torque sobre uma Bobina de Corr ente –53/61

E 30-54.

A Fig. 30-39mostraumabobinaderetangular, com '&voltasdefio, dedimensoes #%& cm [pr j cm. Ela trans-portaumacorrentede & � #B& A e podegirar emtornodeum lado longo. Ela esta montadacom seuplano fa-zendoum angulode Z�&�( com a direcao de um campomagnetico uniforme de & �kj & T. Calcularo torquequeatuasobrea bobinaem torno do eixo que passapeloladolongo.

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� No planodeumafolha depapel,escolhaum sistemade coordenadasXY com o eixo Û na horizontal,cres-cendoparaa direita, e o eixo Æ na vertical, crescendoparabaixo.Comtal escolha,o eixodegiro estara sobrea vertical &'Ü , enquantoqueo campoestara na mesmadirecaohorizontalde Û .Chamede n e Ý os comprimentoscurtose longosqueformamo retangulodabobina.Seja

�o angulode Z'&)(

entreo lado n eo campo(supostoaolongodoeixo &lÛ ).Na bobinaatuarao quatroforcas, uma sobrecadaumdosladosdo retangulo.Porem,a unicaforca quepodeproduzirumtorqueemrelacaoaoeixoverticaleaquelaexercidasobreo ladodecomprimentoÝ opostoaoeixodeapoio.O modulodetal forca e:M � Ç`Ý ! sen\ & Î � ÇmÝ ! <estandoeladirigidaaolongodoeixo Æ (isto e,parabai-xo).De acordocoma figura indicadanasolucaodestepro-blema,vemosqueamenordistanciaentrea forca

Me o

eixodegiro (ooseja,o chamado“braco dealavanca”)e( n 2A4�6 � ). Portanto,o torquepara � espirassera:Þ � � � ÇmÝ ! �A� n 254)6 ��� � [ � Z'Z #%& cih N �m �Pelaregradamaodireitao sentidoe

� Ü , ou seja,o tor-queesta orientadodecimaparabaixo.� Uma outra maneira(mais formal porem bem maisdireta) e calcular o torque a partir da sua definicao�Þ � �� �! , onde � �àß �� ß�� �¿Ç Ê � �rÇ � n^Ý � . Nes-tadefinicaoeprecisocuidarparausaro angulocorreto!Notando-sequeo anguloentre �! e �� (cujadirecao e adanormala espira)ede \ & � � graus,temosÞ � �"! sen

� \ & � ���� �"!/254)6 ������ � �rÇ`ngÝ � !/254)6 �+�)� � [ � Z�Z #B& cvh N �m �Percebaqueasduasexpressoesusadaspara Þ contemexatamenteosmesmoselementos,poremordenadosdemododiferente,com interpretac¸oesum poucodiferen-tes:numcasoo fator n 254)6 � dao braco dealavanca,nooutroo 254)6 � aparecedevido aoprodutoescalar.

P 30-56.� Se � espirascompletassao formadaspor um fiodecomprimentoD , a circunferenciadecadavolta e deDSP5� , e o raio e de

ÚR�álâ . Portanto,a areadecadaespiravale:

Ê � .�� D . � � R � DãR[ . � _ �

Parao torquemaximo, orientamoso plano de espirasparalelamenteaslinhasdocampomagnetico;assim,se-gundoa Eq.27,

� � \ &lÎ , temos:Þ � �¿Ç Ê ! � �¿Ç s D>R[ . � R u ! � Ç;D>R ![ . � �Como � apareceno denominador, o torque maximoocorrequando� � # :Þ Ã�ä � � Ç`DãR ![ . �P 30-59.

A Fig. 30-40mostraum anelde aramede raio n per-pendiculara direcaogeraldeum campomagneticodi-vergente,radialmentesimetrico.O campomagneticonoaneltememtodososseuspontoso mesmomodulo ! efazum angulo

�coma normalaoplanodo anel.osfios

de ligacao,entrelac¸ados,nao tem efeitoalgumsobreoproblema.Determineo modulo,adirecaoe o sentidodaforca queo campoexercesobreo anelseestefor per-corridoporumacorrenteÇ comomostraa figura.� Considereum segmento infinitesimal do laco, decomprimento�^É . O campomagnetico e perpendicularao segmentode modoquea forca magneticasobreeletem umamagnitude� M � Ç ! �^É . O diagramaabaixomostraa direcao da forca parao segmentona extremadireitado laco:

A componentehorizontal da forca tem magnitude� Mæå � � Ç !/254)6 ��� �^É e apontaparadentrodo centrodo laco. A componentevertical temmagnitude� M¶ç �� Ç ! sen

��� �)É e apontaparacima.Agora,somemosasforcasemtodossegmentosdo laco.A componentehorizontaldaforcatotalanula-sepoisca-dasegmentodofio podeserpareadocomoutrosegmen-to, diametralmenteoposto.As componenteshorizontaisdestasforcasapontamambasem direcao ao centrodolaco e,portanto,emdirecoesopostas.A componenteverticaldaforca total eM ç � Ç ! sen

�>è �)É � Ç ! sen��� . n � �

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NotequeÇ , ! , e�

temo mesmovalorparacadasegmen-to eportantopodemserextraidosparaforadaintegral.

P 30-60.� (a) A correnteno galvanometrodeveria serde # � b mA quando a ddp atraves da combinac¸ao resistor-galvanometroe de # V. A ddpatravesdo galvanometroapenaseÇ`é � � # � b #B& cih �5� X jd� Z � � & � #% � V

de modoqueo resistordeve estarem serie com o gal-vanometroe addpatravesdeledeveser# � & � & � #% � � & � $)Xl$ V �A resistenciadeveser� � & � $^XT$# � b #B& cvh � j [) �ê �(b) A correnteno galvanometro deveria ser de # � b mA quandoa correnteatravesda combinac¸ao resistor-galvanometroe de j & mA. O resistordeve estarempa-ralelocomo galvanometroeacorrenteatravesdeledeveser j & � # � b � [)$ � Z'$ mA �A ddpatravesdo resistore a mesmaquea ddpatravesdo galvanometro, & � #% � V, de modo que a resistenciadeveser � � & � #% � [�$ � $ #B& cih � �kj ãê �P 30-61.

A Fig. 30-41mostraum cilindro demadeiracommas-sa o � & � j & kg e comprimentoD � & � #%& m, com� � #B& voltas de fio enroladoem torno dele longi-tudinalmente,de modoqueo planoda bobina,assim,formada,contenhao eixodocilindro. Quale a correntemınima atravesda bobinacapazde impedir o cilindrode rolar parabaixono planoinclinadode

�emrelacao

a horizontal,napresenc¸a deum campomagneticouni-formeverticalde & �kj T, seo planodosenrolamentosforparaleloaoplanoinclinado?� Se o cilindro rolar, tera como eixo instantaneoderotacao o ponto

Ó, ponto de contatodo cilindro com

o plano.Nemaforcanormalnemaforcadeatritoexer-cemtorquessobre

Ó, poisaslinhasdeacaodestasduas

forcaspassampelopontoÓ

. As duasunicasforcasque

exercemtorqueem relacao aÓ

sao (i) o pesoe (ii) aforca devidaaocampomagnetico.

Dadefinicaodetorque[Eq. 12-21daquartaedicaoHal-liday] temos �Þ ��ë¤q� <onde

��� oIì no casogravitacionalemquestao. Por-tanto,o modulo do torquedevido a acao gravitacionalvale Þ Ø ��ß ë� oqì ß�� o ° � sen

�d<onde � representao raio do cilindro. O torquedevidoaocampomagneticosobrea espiravale:Þ Ã � �"! sen

� � �¿Ç Ê ! sen� � �rÇ � l��D � ! sen

� �Para que nao haja rotacao, os dois torquesdevem seriguais(ou, equivalentemente,a somadostorquesdevesernula): �rÇm l��D ! sen

� � o ° � sen� �

Portanto, Ç � o ° l� ! D � � [ j A �1.2.8 O Dipolo Magnetico– 62/72

E 30-62.� (a) A magnitudedo momentodedipolo magneticoedadapor � � �¿Ç Ê , onde � e o numerodevoltas, Ç e acorrenteemcadavolta,e Ê e a areado laco. Nestecasooslacossaocirculares,demodoque Ê � . ºR , ondeº eo raiodeumavolta. Protanto,Ç � �� . º R � �kj &� # b & �A�+.0�A� & � &d# \ & � R� #% � X A �(b) O torquemaximoocorrequandoo momentodedi-poloestiverperpendicularaocampo(ouo planodolacofor paraleloaocampo).O torqueedadoporÞ � �"!� � � Z'& �5� Z jg� & #%& cih � � $ � & j #%& c R N �m �

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P 30-63.

O momentode dipolo da Terravale $'R|R J/T. Suponhaqueelesejaproduzidoporcargasfluindononucleoder-retidodaTerra.Calcularacorrentegeradaporestascar-gas,supondoqueo raio da trajetoria descritapor elassejaZ j &'& km.� Da equac¸ao � � �¿Ç Ê � Ç . ºTR obtemossemproble-mas Ç � �. º R � $ � & #B&�R�R.�� Z j &'& #B& h � R� � &'$ #%& e A �P 30-67.

Umaespiracirculardecorrente,deraio $ cm, transpor-taumacorrentede & � A. Um vetorunitario,paraleloaomomentodedipolo �� daespiraedadopor & � b & } � & � $'& � .A espiraesta imersanum campomagnetico dadopor�í� � & � j E ��}¶,�� & � ZîE ��� . Determine(a) o torquesobrea espira(usandonotacaovetorial)e (b) a energiapotencialmagneticadaespira.� Conforme dado, o vetor momento de dipolomagneticoe �� � � � & � b & } � & � $'& ��5<onde � � �rÇ Ê � �¿Ç . º R� # � & � '& �5��.0�5� & � &'$'& � R� [ � &) g# #B&dcvh A �mR �

Nestaexpressao, Ç e a correntenaespira,� e o numerodeespiras,Ê a areadaespira,e º e raiodaespira.

(a) O torquee

�Þ � �� I��� � � & � b & } � & � $'& �%� � & � j }d, & � Z�& �0�� � 8 � & � b & �A� & � j �5�ï} }ï�,¤� & � b & �5� & � Z�& �A��} �0�� � & � $'& �5� & � j �A� � }ï�� � & � $'& �5� & � Z�& �A� � �0�;:� � 8 � & � #%$ �Q, & � l& � � & � T[ } : <ondeusamoso fatoque} � ��� �'<¨� } ��� ��<¨� � � }f<ð} } � & �Substituindoo valorde � obtemosÞ � J � & � \'b�j } � X � lZ �S, $ � &l[ � K #B& c _ N �m �(b) A energiapotencialdodipolo e dadapor� � � ���� �!� � � � & � b & } � & � $'& �� � � & � j }t, & � Z�& �0�� � � � & � b & �5� & � j �� � & � # j �� � bd� & #B&dc _ J

<ondeusamos

} � } � # , } � � � & e� � � � & .

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ExercıciosResolvidosdeTeoria EletromagneticaJasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaSEGUNDA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

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Conteudo

1 Capacitancia– [Capıtulo 27,pagina106] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 3

1.2.1 Capacitancia . . . . . . . . . . 3

1.2.2 Calculodacapacitancia. . . . . 41.2.3 Capacitoresemparaleloeemserie 51.2.4 Armazenamento de energia

numcampoeletrico . . . . . . . 81.2.5 Capacitorcomumdieletrico . . 101.2.6 Osdieletricose a lei deGauss . 11

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1 Capacitancia– [Capıtulo 27,pagina106]

1.1 Questoes

Q 27-3.

Uma folha de alumınio de espessuradesprezıvel e co-locadaentreas placasde um capacitor, como mostraa Fig. 27-18. Que efeito ela produzira sobrea capa-citanciase(a) afolhaestivereletricamenteisoladae (b)a folhaestiver ligadaa placasuperior?� (a) Como a folha e metalica, aparecerao cargasin-duzidasem ambosladosdela, transformandoassimocapacitororiginal em umaassociac¸aoem serie de doiscapacitorescujadistanciaentreasplacase a metadedadistanciaoriginal “d”:�

c/folha � �������� ���������� ������� ��������� �������� � � �!�"�� ������$#

Esta capacitancia coincide com a capacitancia origi-nal. Logo, nao existe alteracao da capacitanciapelaintroducaodafolhametalicaameiadistancia.

(b) O efeitoe reduzira distancia�, entreasplacas,pela

metade.Ouseja,duplicar a capacitanciaoriginal.

Q 27-6.

Considereum capacitordeplacasparalelas,complacasquadradasde area � e separac¸ao

�, no vacuo. Qual e

o efeitoqualitativo sobresuacapacitancia,decadaumadasseguinteoperac¸oes: (a) Reduzir

�. (b) Introduzir

umaplacadecobreentreasplacas,semtoca-las.(c) Du-plicar a areadeambasasplacas.(d) Duplicara areadeapenasumadasplacas.(e) Deslizarasplacasparalela-menteumaaoutra,demodoquea areadesuperposic¸aoseja,digamos,% &!' doseuvalororiginal. (f) Duplicaradiferenca depotencialentreasplacas.(g) Inclinar umadasplacasdemodoquea separac¸aopermanec¸a

�numa

dasextremidades,maspassea��� �

naoutra.� (a) A capacitanciaaumenta.Paraverificaristo,usearelacao

� �)( � � �*�.

(b) A capacitancia aumenta. Para verificar estaafirmacao, note que a nova capacitancia dada pelarelacao

� �+( � � �-,.�0/213, onde

�e a distanciaentre

asplacase1

e a espessuradaplacaintroduzida.O efei-to e pequenoquando

1for muito menorque

�. Tudo

sepassacomosea nova distanciaentreasplacasfosse,��4/513.

(c) A capacitanciadobra.

(d) A cargasobreaplacamaiorsedistribuiranumaareamaior. Portanto,a densidadede carga sobrea placamaiore 6 � � , onde6 e adensidadedecargasobreapla-camenor. O campoeletricodeixara deseruniformee,comoaslinhasdeforcaficamafastadas,concluımosqueo campoeletricotorna-semenorea diferencadepoten-cial tambemdiminui. Como

� �87 �"9 , concluımosquea capacitancia aumenta. Contudoesteefeito e muitopequeno.

(e)Comoa areatorna-seigual � � �, sendo� a areaini-

cial, concluımosquea capacitanciasereduzaproxima-damentea %"&:' do valor inicial (a capacitancianao sereduzexatamentea %"&:' dovalor inicial devido aoefei-to deborda).

(f) O valorde�

permaneceinalterado.A cargatambemdobra.

(g) A capacitanciaaumenta.Pensenumaassociac¸aoemparalelode capacitores,sendoqueparacadacapacitora distanciaentreasplacasvai diminuindode

�ate

�!�"�.

Ao diminuir a distanciaentreasplacas,a capacitanciade cadacapacitorvai aumentando.Dondese concluiquea capacitanciatotal e bastantemaiordoquea capa-citanciadocapacitordeplacasparalelas.

Q 27-14.

Um objeto dieletrico experimentauma forca lıquidaquandoesubmetidoaumcampoeletriconao-uniforme.Porquenaohaumaforca lıquidaquandoo campoeuni-forme?� Num campoeletricouniformea polarizacaotambeme uniforme,demodoqueo dieletricofuncionacomosefosseum corpocarregadoapenasna suasuperfıcie ex-terna.A cargatotal enula,ouseja,ascargassuperficiaissao iguaise contrarias. Portanto,a forca total queagesobreo dieletricoe iguala zero.

Q 27-17.

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Um capacitordeplacasparalelase carregadopor meiode uma bateriaque, logo a seguir, e retirada. Umalaminadieletrica e, entao, introduzidaentreas placasdo capacitor. Descreva qualitativamenteo queacontececoma carga,a capacitancia,a diferenca depotencial,ocampoeletrico,a energiaarmazenadae coma lamina.� A carga 7 nasplacaspermaneceinalteradaquandoabateriae removida(Lei daConservacaodaCarga).Sendo

� � o valordacapacitanciaantesdeseintroduziro dieletrico,o novo valor dacapacitanciasera dadopor� �<; � � . Se ;>= �

, entaoa capacitanciaira aumentar.Se ;@? �

, entaoa capacitanciairadiminuir.Como 7 permanececonstante(aposaretiradadabateria)e devemossempresatisfazera relacao 7A� � 9

, vemosqueumaalteracaopara

� �8; � � dacapacitanciaimpli-cananecessidadedanovadiferencadepotencialpassara ser

9 � 9 � � ; , onde9 � representao valor do poten-

cial antesde introduzir-seo dieletrico. Somenteassimiremosgarantirqueo produto

� 9permanec¸a constan-

te. Notequeo potencialpodera tantoaumentarquantodiminuir, dependendose ;B? �

ou ;B= �, respectiva-

mente.O campoeletrico resultante CD entreasplacasdiminui:CD � CD � / CD4E

, onde CD4Eeo campoopostoa CD � produzido

pelascargassuperficiais7 E induzidasnodieletrico.O dieletricofica polarizado.O livro-texto discutebemisto...Dito de outro modo: As cargasde polarizacao na su-perfıcie do dieletrico sao negativas para a superfıcieproxima da placapositiva. Sendoassim,concluımosque o campoeletrico entreas placasdiminui. Comoa diferenca depotenciale igual

D �, a diferenca depo-

tencial tambem diminui. Como� �F7 � 9 , e a carga7 permanececonstante,concluımosquea capacitancia�

aumenta.Conformesabemos,a energia eletricaar-mazenadaentreasplacasde um capacitore dadapor:G �H7 � � � � . Portanto,concluımos que a energiaeletricaarmazenadaentreasplacasdo capacitordimi-nui. Paraentenderqualitativamenteestadiminuicaodeenergia,facao seguinteraciocınio: a placae atraıdapa-ra o interiordo capacitordemodoqueo agenteexternoprecisarealizarum trabalhonegativo sobrea placapa-ra introduzi-lano interior do capacitorcomvelocidadeconstante.

Q 27-18.

Enquantoum capacitorpermaneceligado a umabate-ria, umalaminadieletricae introduzidaentreasplacas.Descrevaqualitativamenteoqueacontececomacarga,acapacitancia,adiferencadepotencial,o campoeletrico,

e a energia armazenada.E necessario a realizacao detrabalhoparaintroduzira lamina?� A carga 7 livre nas placasaumentapois a bateriaesta ligada; a capacitanciaaumentapara

� �+; � � ; adiferencadepotencialnaomudapoisemantidaconstan-te pelabateria.O campoeletrico CD resultantetambempermanececonstantepois

9 � /JI CDLK � CM , ou seja,9 � D �, onde

9e�

(quee a distanciaconstanteentreasplacas)sao constantes.A energia

G �N7 � ��,�� � 3 �� 9 � �"� �87 9O� � aumentapois9

e constantemas�

e 7aumentam.A forca externarealizaum trabalho[para introduzir odieletricocomvelocidadeconstante]:P � Q CR ext

K � CM � Q Rext

�:SUT�VXW �ZY &:[\ ]�^ _`ba � ? &-cdemodoqued

Energiatotal � d Gcapacitor\ ]e^ _f � � P>g

ext\ ]e^ _h � � &-cprincıpio daconservacaodaenergia.

1.2 ProblemaseExercıcios

1.2.1 Capacitancia

E 27-1.

Um eletrometroeuminstrumentousadoparamedircar-gaestatica:umacargadesconhecidaecolocadasobreasplacasdo capacitordo medidore a diferenca depoten-cial e medida.Quecargamınimapodesermedidaporum eletrometrocomumacapacitanciade %"& pF e umasensibilidadea voltagemde & # � % V?� 7i� � 9 � % &Aj � & a � � j@& # � % � k # %0j � & a � � C� k # % pC#Comoamagnitudedacargaelementare l � � # m j � & a �nC, vemosquea cargamınimaacimacorrespondea ter-mos o � k # %pj � & a � �� # m j � & a �qn� r m j � &"s� r m milhoesdecargaselementares

sobreas placasdo capacitor. Mesmosendoum valor‘mınimo’, o numerodecargasaindae enorme!

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E 27-3.

O capacitorda Fig. 27-22tem umacapacitanciade� %

pFeesta inicialmentesemcarga.A bateriaforneceumadiferencadepotencialde

� � & V. Aposachave t terfica-do fechadapor um longotempo,quantacargatera pas-sadoatravesdabateria?� Darelacaoentrecargae ddp,Eq.1, encontramos:

74� � 9 � � %uj � & a s j � � & �wv j � & ayx C �wv mC#1.2.2 Calculo da capacitancia

E 27-5.

Um capacitordeplacasparalelaspossuiplacascircula-resde raio

Y # � cm e separac¸ao� # v mm. (a) Calculea

capacitancia.(b) Quecargaaparecerasobreasplacassea ddpaplicadafor de

� � & V?� (a)� � ��� � � � Y # Y %pj � & a � �pz , Y # � j � & a � 3 �� # v j � & a{x� � # r"r j � & a � � � � rXr pF#(b)7|� � 9 � � r"r j � & a � � j � � & � � # k*v j � & ay}� � k # v nC#E 27-7.

A placae o catodode um diodo a vacuotem a formadedoiscilindrosconcentricoscoma catodosendoo ci-lindro central. O diametrodo catodoe de

� # m mm e odiametroda placae de

��Ymm; os dois elementostem

comprimentode� # r cm. Calcularacapacitanciadodio-

do.� Paraum capacitorcilındrico (com ~ ?�� ) temosdaEq.27-14oudaTabela1:� � � z ��� �����, � � ~ 3 � % # % � j � & a � x F� & # %X% � pF#

P 27-12.

Calculamos,naSecao27-3,a capacitanciadeum capa-citor cilındrico. Usandoa aproximac¸ao

����, � ��� 3�� � ,quando��� �

(vejao ApendiceG), mostrequeelaseaproximadacapacitanciadeumcapacitordeplacaspa-ralelasquandoo espac¸amentoentreos dois cilindros epequeno.� A capacitanciaemquestaoe dadapor� � � z � � ������"��-� #Chamando-sede

�o espac¸amentoentreos dois cilin-

dros,temosque ��� ~ � �.� � � z ��� ���� �X��-�� � z � � ���������� ����� � z � � ���� � � � ��-�� � z � � ��!� ~ � � � � z ~ �� � � � � � c

onde�B� � z ~ � ea areadasplacaseaaproximac¸aofoifeitasupondo-seque ~u� �

.

P 27-13.

Suponhaqueasduascascasesfericasde um capacitoresfericotenhamaproximadamenteraiosiguais.Sobtaiscondicoes,tal dispositivo seaproximadeum capacitordeplacasparalelascom � / ~ � �

. MostrequeaEq.27-17sereduz,defatoa Eq.27-9,nessecaso.� A capacitanciadocapacitoresfericoemquestaoe� �8r z ��� ~ �� / ~ #Chamando-sede � os dois raiossupostosaproximada-mente iguais, segue que ~ � � � � . Por outro lado,� / ~ � �

. Portanto,� �wr z � � ~ �� / ~ � � � r z � �� � � � � � conde�B� r z � � e a areadasplacas.

P 27-14.

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

Um capacitorfoi construidoparaoperarcomumacapa-citanciaconstante,emmeioaumatemperaturavariavel.ComosedemonstranaFig. 27-23,o capacitore do tipodeplacasparalelascom“separadores”deplasticoparamanterasplacasalinhadas. (a) Mostreque a taxadevariacaodacapacitancia

�coma temperatura� e dada

por � �� � � �J� �� � �� � / �� � �� ��� conde � e a areadecadaplacae � a separac¸aoentreasplacas.(b) Seasplacasforemdealumınio, qualdeverasero coeficientedeexpansaotermicadosseparadoresafim dequea capacitancianaovariecoma temperatura?(Ignoreo efeitodosseparadoressobreacapacitancia.)� (a) A capacitancia

�e umafuncaodeduasvaraveis:

(i) da area � dasplacase (ii) da distancia � entreasplacas: � � ��� � � #Portanto,a disciplina de Calculo nos ensinaque asvariacoesda capacitancia

�com a temperatura� sao

determinadaspelaequac¸ao� �� � ��� �� �� �� � � � �� �

� �� � #Calculando-seasderivadasparciais,encontramos� �� � � ���� � � � c

� �� � � / � � �� � � / � � cque,substituidasdaexpressaopara

� � � � � acima,nosfornecem � �� � � � �� �

� �� � � � �� �� �� �� � � � �� � / � � � �� �� �J� �� � �� � / �� � �� ��� c

quee o resultadopedido.

(b) DaEq.19-9sabemosqueavariacaod � deumcom-

primento� qualquerquandosubmetidoa umavariacaod � detemperaturaedadopelaequac¸aod � � ��� d ��conde � e o chamado‘coeficientedeexpansaotermica’do materialemquestao.Estaequac¸aopodetambemserre-escritacomo �� d �d � � ���

onde � � ja representaagorao valor do coeficientedeexpansaotermicadoseparador.Analogamente(vejao Exercıcio 19-37),a variacao

d �deumaarea� emfuncaodeumavariacao

d � detem-peraturapodeserescritacomo�� d �d � � � � Al conde � Al ��r m j � & a s / [ C representao coeficientedeexpansao termicado alumınio (veja a Tabela19-3) dequesaofeitasasplacas,eo fator

�levaemcontaabidi-

mensionalidadedasareas.Para que a capacitancianao varie com temperaturaeprecisoque

� � �*� � � & , ouseja,que�� � �� � / �� � �� � � � � Al

/ � � � &�condeconsideramosvariacoes

d � ed � infinitesimais.

Da igualdademais a direita vemos que, para evitarvariacoes de

�com � , o coeficientede expansao

termicadosseparadoresdeveraserescolhidotal que� � � � � Al �B  � j � & a s / [ C #1.2.3 Capacitoresemparalelo e emserie

E 27-15.

Quantoscapacitoresde��¡

F devemserligadosempa-raleloparaacumularemumacargade

�C comum po-

tencialde�"� & V atravesdoscapacitores?� Para poderarmazenar

�C a

�X� & V a capacitanciaequivalentedoarranjoaserconstruidodeveraser:�£¢q¤ � 79 � ��"� & �   &   �U¡

F #Paraumaconexaoemparalelosabemosque

� ¢q¤ � o �onde

�e a capacitanciaindividual decadacapacitora

serusado.Portanto,o numerototaldecapacitoressera:o � �£¢q¤� �   &   �¥¡F�i¡

F �8  &   � #E 27-16.

Na Fig. 27-24,determinea capacitanciaequivalentedacombinac¸ao. Suponha

� � � � & ¡F,

� � � % ¡F e� x �8r ¡

F.

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Page 32: Halliday 3

LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

� Oscapacitores� � e

� � estaoemparalelo,formandoum capacitorequivalente

� � � que,por suavez,esta emseriecom

� x . Portanto,a capacitanciaequivalentetotale dadapor�

eq � � � � j � x� � � � � x � , � & � % 3 j r, � & � % 3 � r � m &�   � v # � % ¡ F #E 27-17.

Na Fig. 27-25,determinea capacitanciaequivalentedacombinac¸ao. Suponha

� � � � & ¡F,

� � � % ¡F e� x �8r ¡

F.� Oscapacitores� � e

� � estaoemserie.Portanto� � � � ��� � � �¦ � � &v ¡F #

O capacitorequivalentetotal edadopelaligacaoempa-ralelode

� � � e� x :� ¢q¤ � � &v � rp� � &v � � �v � �"�v � k # v"v ¡ F #

E 27-18.

Cadaum dos capacitoresdescarregadosna Fig. 27-26tem umacapacitanciade

� % ¡F. Uma diferenca de po-

tencialde r � &X& V eestabelecidaquandoachaveefecha-da.Quantoscoulombsdecargapassamentaoatravesdoamperımetro � ?� Bastausara formula 75� �O¢¤ 9

, onde�£¢q¤

e o ca-pacitorequivalenteda ligacaoemparalelo,

�£¢q¤ �§v � ,onde

� � � % ¡F, e

9 �¨r � &X& Volts. Portanto,a cargatotalmedidae7i�8v j � %pj � & a s j r � &X& �Bv � % mC#P 27-19.

Uma capacitancia� � � m ¡

F e ligada em serie comumacapacitancia

� � �+r ¡F e umadiferenca de po-

tencialde� &X& V e aplicadaatravesdo par. (a) Calcule

a capacitanciaequivalente.(b) Qual e a cargaemcadacapacitor?(c) Quala diferenca depotencialatravesdecadacapacitor?� (a) A capacitanciaequivalentee� ¢¤ � �� � m � � � r � � rr � m � � �% ¡

F #

(b) A carganocapacitorequivalentee7|� �£¢q¤ 9 � � � j � & a s% j � &"& � & # r Y j � & ayx C #Como os capacitoresestao em serie, este valor e omodulo da carga que esta sobrecadauma dasplacasdosdoiscapacitores.Ouseja,7 � �B7 � � & # r Y mC.(c)9 � � 7 �� � � & # r Y j � & a{xm j � & a s � Y & Voltsce 9 � � 7 �� � � & # r Y j � & a{xr j � & a s � � � & Volts#P 27-26.

A Fig. 27-28 mostradois capacitoresem serie, cujasecao central, de comprimento � , podeser deslocadaverticalmente. Mostre que a capacitanciaequivalentedessacombinac¸ao em serie e independenteda posicaodasecaocentrale e dadapor� � �����~ / � #� Chamando-sede

�a distanciaentreasplacasdapar-

te superiorda figura, obtemosasseguintesexpressoesparaascapacitanciasindividuaisde cadaum dosdoiscapacitores:� � � � � �� c � � � � � �~ / � /5�©#Ligando-osemserieobtemos�£¢q¤ � ��ª{« � �ªy¬ � ��� � � � a � a �� � � � � �~ / � #Destaexpressao vemosquea capacitanciaequivalentenaodependede

�, ou seja,nao dependeda posicao da

secaoretacentral.

P 27-28.

Na Fig. 27-29,oscapacitores� � � ��¡

F e� � �­v ¡

Fsaoamboscarregadosa um potencial

9 � � &"& V mascompolaridadesopostas,comoe mostrado.As chavest � e t � sao,entao fechadas.(a) Qual e a diferenca depotencialentreospontos~ e � ? (b) Qualeacargasobre� � ? (c) Qualea cargasobre

� � ?� (a) Apos aschavesseremfechadasasdiferencasdepotencialsaoasmesmase osdoiscapacitoresestaoemparalelo. A ddp de ~ ate � e

9 � � �+® � �£¢q¤, one ® e

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

a carga lıquidana combinac¸ao e�£¢q¤

e a capacitanciaequivalente.A capacitanciaequivalentee� ¢q¤ � � � � � � �8r j � & a s F #A cargatotal nacombinac¸aoe a cargalıquidasobreca-dapardeplacaconectadas.A cargasobreo capacitor

�e 7 � � � � 9� , � j � & a s 3e, � &"& V

3 � � j � & a°¯ C

e a cargasobreo capacitor�

e7 � � � � 9� , v j � & a s 3�, � &"& V3 �Bv j � & ay¯ C c

de modo que a carga lıquida sobrea combinac¸ao e, v / � 3 j � & ay¯ C � � j � & a°¯ C. Portanto,a diferencadepotencialpedidae9 � � � � j � & ay¯ Cr j � & a s F � %"& V #(b) A carganocapacitor

�e agora7 � � � � 9 � � � , � j � & a s 3�, % & 3 � %uj � & a ¦ C #

(c) A carganocapacitor�

e agora7 � � � � 9 � � � , v j � & a s 3e, %"& 3 � � # %uj � & ay¯ C #P 27-29.

Quandoachave t , naFig.27-30,egiradaparaaesquer-da,asplacasdocapacitorC, adquiremumadiferencadepotencial

9 � . Oscapacitores� � e

� � estaoinicialmentedescarregados.A chave e, agora,giradaparaa direita.Quaissaoascargasfinais 7 � , 7 � e 7 sobreoscapacitorescorrespondentes?� As cargasnoscapacitores

�e v sao asmesmas,de

modoqueelespodemsersubstituidosporumcapacitorequivalentedadopor��

eq� �� � � �� x � � � � � x� � � x #

Portanto�

eq � � � � x �-, � � � � x 3 # A carganocapacitorequivalentee amesmaqueemqualquerumdoscapaci-toresda combinac¸ao. A diferenca depotencialatraves

do capacitorequivalentee 7 � � � eq. A diferenca depo-tencialatravesdocapacitor

�e 7 � � � � , onde7 � eacarga

em� � .

A diferenca depotenciaatravesdacombinac¸aodosca-pacitores

�e v temqueseramesmadiferencadepoten-

cial atravesdocapacitor�, demodoque7 �� � � 7 ��

eq# , ~ 3

Quando fechamosa chave pela segunda vez, par-te da carga originalmenteno capacitor

�flui para a

combinac¸ao de�

e v . Sendo 7 � e a carga original, alei daconservacaodacarganosfornece7 � � 7 � �87 � � � � 9 � c , � 3onde

9 � e a diferenca de potencialoriginal atravesdocapacitor

�.

DaEqs.(b) tiramosque7 � � � � 9 � / 7 �que,quandosubstituidanaEq.(a), fornece7 �� � � � � 9 � / 7 ��

eqc

que,finalmente,nosfornece7 � :7 � � � �� 9 ��eq � � �� � �� 9 �ªy¬ªy±ª ¬ � ª ± � � �� � �� , � � � � x 3�9 �� � � � � � � � x � � � � x #

As cargasnoscapacitores�

e v sao7 � �B7 x � � � 9 � / 7 �� � � 9 � / � �� , � � � � x 39 �� � � � � � � � x � � � � x� � � � � � x 9 �� � � � � � � � x � � � � x #�Segunda soluc¸ ao: Considerea figuraabaixo:

As cargasiniciaisestaoindicadasaesquerdadecadaca-pacitor. As cargasfinaisestaoindicadasa direitadeca-

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dacapacitor. Inicialmente,podemosescreveraseguinterelacao: 74� � � 9 � #De acordocoma Lei daConservacaodaCarga,aoco-nectarmosos capacitores

� � e� x , a carga total

/ 7 nocondutor, ² indicadonafiguradasolucaodesteproble-ma,devepermanecerconstante.Logo,/ 7|� / 7 � / 7 xDondeseconcluique

7 � � 7 x � � � 9 �Aplicandoa Lei daConservacaodaCargano condutor³

indicadonafiguradesolucaodesteproblema,encon-tramos:& � / 7 � � 7 x . Dondeseconcluique 7 � �w7 x .Aplicandoa Lei da Conservacao da Carga parao con-dutor ´ , indicadona figura do problema,nao conduza nenhumaequac¸ao nova. Sabemosqueo campoele-trostatico e conservativo. Entao,assomasdediferencade potencialao longo da malhafechadadeve sernula(Lei dasMalhas).Portanto,

& � 7 �� � � 7 x� x / 7 �� �As relacoes(1), (2) e (3) formamum sistemade tresequac¸oese tresincognitas7 � , 7 � e 7 x . A solucaodestesistemafornecearesposta7 � � � � � � � � � � x� � � � � � � � x � � � � x � � 9 � c

7 � �B7 x � � � � x� � � � � � � � x � � � � x � � 9 � #1.2.4 Armazenamento de energia num campo

eletrico

E 27-34.

Quecapacitanciaenecessariaparaarmazenarumaener-giade

� & kWKh sobumadiferencadepotencialde

� &"&X&V?� Comosabemosquea energiaarmazenadanumcapa-citor e

G � � 9 � � �, a‘dificuldade’doproblemaconsis-

teapenasemdeterminarquantosJoulescorrespondema� & kWKh.

Lembrandoque�

J � �Watt

Ksegundo, simplesmen-

te precisamosmultiplicar, � & x W

� µ P 3e, v m &X& s/h3

paraobterque

� & kWKh �wv # m j � &"¶ J.Portanto� � � G9 � � �-, v # m j � &X¶ 3, � &X&"& 3 � ��k � F #

E 27-37.

Dois capacitores,de capacitancia� ¡

F e r ¡ F, sao liga-dosem paraleloatravesde umadiferenca de potencialde v &X& V. Calcularaenergiatotalarmazenadanoscapa-citores.� A energiatotaleasomadasenergiasarmazenadasemcadacapacitor. Comelesestaoconectadosemparalelo,a diferenca de potencial

9a queestao submetidose a

mesma.A energia total e,portanto,G � �� , � � � � � 394�� �� � � j � & a s � r j � & a s � , v &X& 3 x� & # � k J#

P 27-47.

Umcapacitorcilındricotemraiointerno ~ eraioexterno� (comoindicadonaFig.27-6,pag.95). Mostrequeme-tadedaenergia potencialeletricaarmazenadaesta den-tro deumcilindro cujo raio e� �<· ~ � #� A energia acumuladanumcampoeletricoqueocupaum volume ¸ e obtidaintegrando-se,sobretodo o vo-lume ¸ , a densidadedeenergia ¹yº do campoeletrico.Portanto,G , � 3 � Q ¹ º � ¸ � � �� Q�»� D � � ¸Uconde

�:9 � � z � � � � e o elementodevolumedagaus-sianacilındricaderaio � considerada(verFig. 27-6).Usandoa Eq.27-12,encontramosqueo campoeletricoentreas placasde um capacitorcilındrico de compri-mento� contendoumacarga 7 e deraio � e dadoporD , � 3 � 7� z ��� � � #

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

Substituindo-seestevalornaequac¸aoparaG , � 3 , acima,

encontramosaseguinterelacaoparaaenergiaacumula-da no campoeletrico dentrodo volumecompreendidoentreo cilindro deraio ~ e o cilindro deraio � :G , � 3 � ���� Q »� � 7� z � � � �{� � � z � � � �� 7 �r z � � � Q¼»� � ��� 7 �r z ��� � ��� � �~ � #A energiapotencialmaxima

G¾½e obtidapara� � � :G¾½ � G , � 3 � 7 �r z ��� � ��� � �~ � #

Para obter o valor de � pedido precisamossimples-mentedeterminaro valor de � parao qual tenhamosG , � 3 � G�½ �"�

. Substituindo-senestaequac¸ao os va-loresde

G , � 3 eG�½

acima,encontramossemnenhumadificuldadeque � �<· ~ � #P 27-49.

Mostrequeasplacasdeumcapacitordeplacasparalelasseatraemmutuamentecomumaforca dadaporR � 7 �� � � � #Obtenhao resultadocalculandoo trabalhonecessarioparaaumentara separac¸aodasplacasde � para�u� � � ,coma carga 7 permanecendoconstante.� O trabalhofeito numcampoeletricoe definidopor� P � R � �� 7 �!9 �87 D � � #Portanto,por comparac¸ao destasformulas,obtemosamagnitudedaforca e

R � l D .Para um capacitorde placasparalelassabemosque amagnitudedo campo e dada por

D � 6 � � � � onde6 �w7 � � . PortantoR �87 D �B7 6� ��� �87 7� ����� � 7 �� ����� #Modo alternativo, nao supondo 7 constante: Consi-dereuma carga infinitesimal

� 7 sobreuma dasplacas

do capacitor. O modulo� R

da forca infinitesimalde-vida aocampoeletrico CD existenteno capacitore dadapor � R � D � 7 #A Eq. 27-7 nos diz que modulo do campoeletrico CDexistentenocapacitoreD � 7� � � #PortantoR � Q � R � Q D � 74� ������ Q ¤� 7 � 7|� 7 �� ����� #P 27-50.

Usandoo resultadodo Problema27-49, mostreque aforcaporunidadedearea(a tensaoeletrostatica) atuan-do sobrecadaplacae dadapor � � D � � �

. (Na realida-de, esteresultadoe geral, valendoparacondutoresdequalquerformato,comum campoeletrico ¿ nasuasu-perfıcie.� De acordocom o problema27-49,a forca em cadaplacado capacitore dadapor

R �À7 � ��,Á� ����� 3, onde 7

e a cargasobrea placae � e a areadaplaca.O campoeletrico entreasplacase

D �Â7 �-, � � � 3, de modoque7i� � � � D

eR � 7 �� � � � � � �� � � D �� � � � � �� ��� D � #Assimsendo,a forca porunidadedeareaeR � � �� � � D � #P 27-51à .

Umacarga 7 ecolocadalentamentenasuperfıciedeumabolhade sabao, de raio Ä � . Devido a repulsao mutuaexistenteentreascargassuperficiais,o raio aumentali-geiramenteparaÄ . Porcausadaexpansao,apressaodoar dentroda bolhacai para ¸ �Å � ¸ onde Å e a pressaoatmosferica, ¸ � e o volumeinicial e ¸ e o volumefinal.Mostreque 7 � �8v � z ��� Å Ä , Ä x£/ Ä x� 3 #(Sugestao: Considereforcasqueatuamsobreumape-quenaareadabolhacarregada.Forcasdecorrentesde(i)pressaodo gas;(ii) a pressaoatmosferica;(iii) a tensaoeletrostatica.Vero Problema50.)

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� Conformeo Problema27-50,aforcaeletrostaticaqueatuanumapequenaarea

d � eR ¢ � � � D � d � � �

. Ocampoeletriconasuperfıcie e

D �Æ7 �-, r z � � Ä � 3, onde7 e acarganabolha.PortantoR ¢ � �� � � 7 � d �� m z � � �� Ä ¯ � 7 � d �v � z � � �� Ä ¯ c

apontandoparafora. A forca do gasdentroe o produtodapressaodentropelaarea,ouseja,RÈÇ � Å ¸ �¸ d � � Å ¯ x z Ä x�¯ x z Ä x d � � Å Ä x�Ä x d � capontandoparafora. A forca do ar fora e

R � � Å d � ,apontandoparadentro.Comoa superfıcie dabolhaestaemequilıbrio, a somadastresforcasdeveanular-se:

R ¢ � RÈÇ / R � � & . Estaequac¸aofornece-nos7 �v � z � � � Ä ¯ � Å Ä x�Ä x / Å � &-cdeondetiramosfacilmenteque7 � �8v � z � � Ä ¯ Å � � / Ä x�Ä x � �Bv � z � � �Å Ä , Ä x£/ Ä x� 3 #�

Em outras palavras:

As forcasqueatuamsobreo elementodeareadabolhacarregadasaocausadaspelasseguintespressoes: (a) Apressaodo gasÅ Ç do interiordabolha(atuandodeden-tro parafora), (b) A pressaoatmosferica Å (atuandodeforaparadentro),(c) A tensaoeletrostaticamencionadano Problema27-12(atuandode dentroparafora). Noequilıbrio, comoa somadasforcase igual a zero,can-celandoa areacomumconsiderada,podemosescrever:Å Ç � � � D �� � Å # ,ÁÉ 3Deacordocomo enunciadodoproblema,temos:Å Ç � ¸ �¸ Å � ¯ x z Ä x�¯ x z Ä x Å � Ä x�Ä x Å #O campoeletricodadistribuicaodecargasesfericamen-tesimetricaexistentenasuperfıciedabolhae dadoporD � �r z � � 7Ä � #Substituindo-seÅ Ç e

DnaEq.(*) acimaobtemosÄ x�Ä x Å � � �� � �� m z � � �� 7 �Ä ¯ � � Å

deondesetira facilmentequeo valorpedidoe7 � �Bv � z � � �Å Ä , Ä x / Ä x� 3 #

1.2.5 Capacitor comum dieletrico

E 27-53.

Dado um capacitorde k # r pF, cheio de ar, pedimosconverte-lo num capacitorque armazenek # r ¡

J comumadiferenca depotencialmaximade m % � V. QualdosdieletricoslistadosnaTabela27-2poderiaserusadopa-rapreenchera lacunadeardocapacitor?� Com o dieletrico dentro,a capacitanciae dadapor� �Ê; � � , onde

� � representaa capacitanciaantesdodieletricoserinserido.A energiaarmazenadaedadaporG � �� � 90� � �� ; � � 90� #Portanto,

;Ë� � G� � 9 � � �A, k # r j � & a s 3, k # r j � & a � � 3e, m % �X3 � �wr # k #Da Tabela27-2 vemosquepoderıamosusarpirex parapreenchera lacunadocapacitor.

E 27-56.

Um cabocoaxialusadonumalinha detransmissaotemum raio interno de & # � mm e um raio externo de & # mmm. Calculara capacitanciapor metrodecabo.Supo-nhaqueo espac¸o entreos condutoressejapreenchidocompoliestireno.� UsandoasEqs.27-14e 27-30encontramosquea ca-pacitanciadocaboe� ��; �

ar ��; � z � � �����, � � ~ 3-#Portanto,porunidadedecomprimentotemosÌ� � � � �B; � z � ����È, m � � 3 � Y & # k pF/m#ondeusamos;Í� � # m (quecorrespondeaopoliestireno,vejaTabela27-2,pag.101).

P 27-57.

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

Uma certasubstanciatem umaconstantedieletricade� # Y e umarigidezdieletricade��Y

MV/m. Sea usarmoscomomaterialdieletriconumcapacitordeplacaspara-lelas,qualdeverasera areamınimadasplacasparaquea capacitanciasejade k j � & a � ¡ F e paraqueo capa-citor sejacapazderesistira umadiferenca depotencialde r kV?� A capacitanciae

� �Æ; � � �Æ; ����� � �, onde

� � e acapacitanciasemo dieletrico, ; e a constantedieletricadomeio, � a areadeumaplacae

�aseparac¸aodaspla-

cas.O campoeletricoentreasplacaseD � 9O�*�

, onde9e adiferenca depotencialentreasplacas.

Portanto,� � 9O� D

e� �B; � � � D � 9

, dondetiramos� � � 9; � � D #Paraqueestaareasejamınima,o campoeletrico devesero maiorpossıvel semquerompao dieletrico:� � , k j � & ay} F

3e, r j � & x V3� # Y , Y # Y %pj � & a � � F/m

3�, ��Y j � & s V/m3

� & # m v m� #

P 27-64.

Um capacitorde placasparalelas,de area � , e preen-chidocomdoisdieletricoscomomostraa Fig. 27-35napag.111. Mostrequenestecasoa capacitanciae dadapor� O valor pedidocorrespondea capacitancia

�do ca-

pacitorequivalentedaligacaoem serie de� � �8; � � � ���� � e� � ��; � � � ���� � c

cujaunicadiferenca eo dieletrico:�� � �!�"�; � ���Z� � �!�"�; � ���Z� � ��� ������ ; � � ; �; � ; � #Portanto � � � ������ � ; � ; �; � � ; � � #Solucaoalternativa:� O campoeletricouniformeparacadaumadascama-dasdieletricasentreasplacasdocapacitore dadapor

D � � 7 � �; � ��� eD � � 7 � �; � ��� #

Sabemosque� �B7 � 9 , onde9 � 9 � � 9 � � � � D � � � � D � #

Portanto � � 7�� , D � � D � 3� � 7� � ¤ �ÎÏ « � � � ¤ �ÎÏ ¬ � � �� � � � �� � ; � ; �; � � ; � � #Note que, no caso de um capacitorno ar (sem osdieletricos),temos ; � �L; � � �

e a relacao acimasereduza

� � � � � � �, conformeesperado.Quandoos

doisdieletricosforemiguais,isto e,para ; � �Ð; � �Ð; ,a relacaoanteriortambemforneceo resultadoesperado:� ��; ����� �*�

.

1.2.6 Osdieletricose a lei deGauss

E 27-66

Um capacitordeplacasparalelastemumacapacitanciade

� &"& pF, placasdeareaiguala� &X& cm

�eusamicaco-

modieletrico( ;� % # r ). Praumadiferencadepotencialde % & V, calcule:(a)

Dnamica; (b) o modulodacarga

livresobreasplacas,e (c) o modulodacargasuperficialinduzida.� (a) O campoeletrico na regiao entre as placaseD � 9©� �

, onde9

e a diferenca de potencialentreasplacase

�a separac¸aodasplacas.Como

� �Ð; � � � �*�,

onde� e a areadeumaplacae ; a constantedieletrica,temosque

� �8; � � � � �e,portanto,queD � 9 � � 9 �; � � �� % & , � &"&pj � & a � � 3% # r , Y # Y %pj � & a � � 3e, � &"&Aj � & a°¯ 3� � j � & ¯ V/m #

(b) A cargalivrenasplacase7�ÑO� 9 � � , � &X&uj � & a � � 3�, % & 3 � %uj � & a n C #(c)Ocampoeletricoeproduzidoporambascargas,livreeinduzida.Comocampodevidoaumacamadagrandeeuniformedecargae 7 ��,Á� ����� 3

, o campoentreasplacase D � 7�� ���Z� � 7�� ����� / 7�� ����� / 7�� ����� #

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:17p.m.

O primeiro termodeve-secarga livre positiva em umadasplacas,o segundodeve-sea cargalivre negativa naoutraplaca,o terceirodeve-sea cargainduzidapositivaemumadassuperfıciesdo dieletricoo quartodeve-seacargainduzidanegativanaoutrasuperfıciedodieletrico.Observe queo campodevido a cargainduzidae opostoaocampodevido acargalivre,demodoqueelestendema cancelar-se.A cargainduzidae,portanto,7�ÒÓ� 7�Ñ / � � � D� %uj � & a n C/4, Y # Y %pj � & a � � 3e, � &"&Aj � & ¯�3e, � j � & ¯Z3 C� r # � j � & a n C� r # � nC#P 27-71

Umalaminadieletricadeespessura� e introduzidaen-tre as placasde um capacitorde placasparalelasdeseparac¸ao

�. Mostrequeacapacitanciae dadapor� � ; ���Z�; �0/Ô, ; / � 3 � #

(Sugestao: Deduzaa formula seguindo o modelodo Exemplo 27-10.) Esta formula preve o resultadonumerico corretodo Exemplo27-10? Verifiquequeaformulaesta de acordocom os casosespeciaisquando��� & , ;� �

e �£� �.

� SejaD

umcampoeletriconaregiaovaziaeD � o cam-

poeletricono interiordodieletrico.DaEq.27-32sabe-mosque

D � � D � ; . Portanto,observandoa Fig. 27-17quecorrespondea situacaodesteproblema,vemosqueadiferenca depotencialatravesdocapacitore dadapor9 � � D � � D � � ,.�0/ � / � 3 D couseja 9 � ,.�4/ � � �; 3 D #Comosabemosque

D �87 �-, �U� � 3 (vejaEq.27-7),segueque 9 � 7�U��� ;ÍÕ ; �i/), ; / � 3 ��Ö cdondetiramossemdificuldadesque,realmente,� � 79 � ; ���Z�; �0/Ô, ; / � 3 � #Note queesteresultadonao dependeda posicao exatada laminadentrodo dieletrico. A laminatantopoderaestartocandoqualqueruma dasplacascomo estarnomeiodelas,semquesealtereo valoracima.Tantopara �0� & quantopara ;×� �

a relacaoanteriorfornececorretamentea capacitanciano vacuo,ou seja,� � ���Z� � �

.Quando�� �

, situacao em queo dieletrico preenchetotalmenteo espac¸o entreasplacasdo capacitor, a ex-pressaoacimatambemforneceo resultadocorreto,asa-ber,

� �B; ���� �*� .

http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina12

Page 39: Halliday 3

LISTA 1 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 18deNovembrode2002, as12:08p.m.

ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaPRIMEIRA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

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Conteudo

1 CargaEletrica – [Capıtulo 23,pagina12] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 3

1.2.1 Lei deCoulomb . . . . . . . . 31.2.2 A CargaeQuantizada . . . . . 81.2.3 A CargaeConservada . . . . . 91.2.4 As Constantesda Fısica: Um

Aparte. . . . . . . . . . . . . . 10

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1 Carga Eletrica – [Capıtulo 23,pagina12]

1.1 Questoes

Q 23-1

Sendodadasduasesferasdemetalmontadasemsupor-teportatil dematerialisolante,inventeummododecar-rega-lascom quantidadesde cargasiguais e de sinaisopostos.Vocepodeusarumabarradevidro ativadacomseda,masela nao podetocarasesferas.E necessarioqueasesferassejamdomesmotamanho,parao metodofuncionar?� Um metodosimplese usarinducaoeletrostatica: aoaproximarmosa barradevidro dequalquerumadases-ferasquandoambasestiverememcontatoiremosindu-zir (i) naesferamaisproxima,umamesmacarga iguale opostaa cargadabarrae, (ii) naesferamaisafastada,umacarga igual e de mesmosinal quea da barra. Sesepararmosentaoasduasesferas,cadaumadelasira fi-carcomcargasdemesmamagnitudeporemcomsinaisopostos. Esteprocessonao dependedo raio dasesfe-ras. Note,entretanto,quea densidadede cargassobreasuperfıciedecadaesferaaposaseparac¸aoobviamentedependedo raiodasesferas.

Q 23-2

Na questaoanterior, descubraum modode carregarasesferascomquantidadesdecargaiguaisedemesmosi-nal. Novamente,e necessario queasesferastenhamomesmotamanhoparao metodoa serusado?� O enunciadodo problemaanteriornao permitequetoquemoscom o bastao nasesferas. Portanto,repeti-mosa inducao eletrostaticadescritano exercıcio ante-rior. Porem,mantendosemprea barraproximadeumadasesferas,removemosa outra,tratandodeneutralizara carga sobreela (por exemplo,aterrando-a).Seafas-tarmoso bastaodaesferaeacolocarmosnovamenteemcontatocomaesferacujacargafoi neutralizada,iremospermitir que a carga possaredistribuir-sehomogenea-mentesobreambasasesferas.Destemodogarantimosqueo sinaldascargasemambasesferaseo mesmo.Pa-ra quea magnitudedascargassejatambem identicaenecessarioqueasesferastenhamo mesmoraio. E queadensidadesuperficialcomumasduasesferasquandoemcontatoira sofreralteracoesdiferentesem cadaesfera,

aposelasseremseparadas,casoosraiossejamdiferen-tes.

Q 23-3

Umabarracarregadaatraifragmentosdecorticaque,as-simquea tocam,saoviolentamenterepelidos.Expliqueacausadisto.� Comoosdoiscorposatraem-seinicialmente,deduzi-mosqueelespossuemquantidadesdecargascomsinaisdiferentes. Ao tocarem-seaquantidadedecargasmenoreequilibradapelascargasdesinaloposto.Comoacargaquesobrareparte-seentreosdoiscorpos,estespassamarepelir-seporpossuirem,entao,cargasdemesmosinal.�

Note que afirmar existir repulsao apos os corpostocarem-seequivale a afirmarserdiferentea quantida-dedecargasexistenteinicialmenteemcadacorpo.

Q 23-4

As experienciasdescritasnaSeccao23-2poderiamserexplicadaspostulando-sequatrotiposdecarga,a saber,adovidro,adaseda,adoplasticoeadapeledoanimal.Qualeo argumentocontraisto?� E facil verificarexperimentalmentequeosquatroti-pos‘novos’ decarganaopoderiamserdiferentesumasdasoutras. Isto porquee possıvel separar-seos quatrotiposdecargaemdoisparesdeduascargasquesao in-distinguıveisumdooutro,experimentalmente.

Q 23-6

Um isolantecarregadopodeserdescarregadopassando-o logoacimadeumachama.Expliqueporque?� E quea altatemperaturaacimadachamaionizao ar,tornando-ocondutor, permitindoo fluxo decargas.

Q 23-9

Porqueasexperienciasemeletrostaticanaofuncionambememdiasumidos?� Em dias umidos existe um excessode vapor deaguano ar. Conformesera estudadono Capıtulo 24, amoleculadeagua,����� , pertencea classedemoleculasque possuio que se chamade ‘momento de dipoloeletrico’, isto e, nestasmoleculaso centrodascargaspositivas nao coincidecom o centrodascargasnega-tivas. Estedesequilıbrio faz com que tais moleculassejameletricamenteativas, podendoser atraidasporsuperfıciescarregadas,tanto positiva quantonegativa-mente. Ao colidirem com superfıcies carregadas,as

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moleculasagemno sentidodeneutralizarpartedacar-ga na superfıcie, provocandodestemodoefeitosinde-sejaveisparaosexperimentosdeeletrostatica.Isto por-quenaosetemmaiscertezasobrequala quantidadedecargaquerealmenteseencontrasobrea superfıcie.

Q 23-13

Umapessoaempesobreumbancoisoladotocaumcon-dutortambemisolado,mascarregado.Havera descargacompletadocondutor?� Nao.Haveraapenasumaredistribuicaodacargaentreo condutorea pessoa.

Q 23-14

(a)Umabarradevidropositivamentecarregadaatraiumobjeto suspenso.Podemosconcluir que o objeto estacarregadonegativamente?(b) A mesmabarracarregadapositivamenterepeleo objetosuspenso.Podemoscon-cluir queo objetoesta positivamentecarregado?� (a) Nao. Poderıamosestarlidandocom um objetoneutroporem metalico, sobreo qual seriapossıvel in-duzir umacarga, quepassariaentao a seratraidopelabarra. (b) Sim, poisnaosepodeinduzir cargademes-mosinal.

Q 23-16

Teria feito algumadiferenca significativa seBenjaminFranklin tivessechamadoos eletronsde positivos e osprotonsdenegativos?� Nao. Tais nomes sao apenasuma questao deconvencao.�

Na terceiraedicao do livro, afirmava-seque Fran-klin, alemde‘positivo’ e‘negativo’, haveriaintroduzidotambemasdenominac¸oes‘bateria’ e ‘carga’. Na quar-ta edicao a coisaja mudoude figura... Eu tenhoa im-pressaoque‘positivo’ e ‘negativo’ devemseranterioresa Franklin masnao consegui localizarreferenciasade-quadas.Ofereco umagarrafadeboachampanhaaquemporprimeiromemostrara solucaodestepuzzle!

Q 23-17

A Lei deCoulombpreve quea forca exercidapor umacargapuntiformesobreoutrae proporcionalaoprodutodasduascargas.Comovoce poderiatestarestefatonolaboratorio?� Estudandodequemodovariaa forca necessariaparalevar-secargasdedistintosvaloresate umadistancia � ,constante,deumaoutracargafixa noespac¸o.

Q 23-18

Um eletron(carga � � ) gira ao redorde um nucleo(carga ����� ) de um atomo de helio. Qual daspartıculasexercemaiorforca sobrea outra?� Serealmentevoce naosoubera respostacorreta,oufaze entendeo Exercıcio E 23-2ou trancao cursobemrapido!

Q 23-15extra A forca eletricaqueumacargaexercesobreoutrasealteraaoaproximarmosdelasoutrascar-gas?� A forca entreduascargasquaisquerdependeunicae exclusivamentedasgrandezasque aparecemna ex-pressaomatematicadalei deCoulomb. Portanto,e facilconcluir-sequeaforcapre-existenteentreumpardecar-gasjamaispoderadependerdaaproximac¸aodeumaoumaiscargas.Observe,entretanto,quea ‘novidade’queresultada aproximac¸ao de cargasextras e quea forcaresultantesobrecadacargapre-existentepoderaalterar-se, podendotal resultanteser facilmentedeterminadacomo princıpio desuperposic¸ao.

1.2 ProblemaseExercıcios

1.2.1 Lei deCoulomb

E 23-1Qual seriaa forca eletrostaticaentreduascargasde �Coulombseparadasporumadistanciade(a) ��� � m e (b)��� � km setal configurac¸aopudesseserestabelecida?� (a) �������� ����� �!��"$#&%!'�%%)( *��� ���+�,�-��" N.

(b) �./����� ����� �!��"$# %-'0%1 %3254768( *�9� �����,�-��: N.

E 23-2

Uma cargapuntiformede �<;9� �=�>�-�9?A@ C dista �!� cmde umasegundacarga puntiformede B���DCE�F�-�G?H@ C.Calcularo modulodaforca eletrostaticaqueatuasobrecadacarga.� Deacordocoma terceiraLei deNewton,a forca queuma carga I % exercesobreoutra carga I-� e igual emmodulo e de sentidocontrario a forca que a carga I-�exercesobrea carga I % . O valordestaforca e dadopela

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Eq.23-4. Conformea convencaodo livro, usamosaquiosmodulosdascargas.Portanto

� �J�KML 2 I % I-�N � �O�9� �����,�-� " # ��;��,�-�9?A@$#$�)���DC��,�-�G?H@$#�7�!���,�-� ? � # � �9� ��� N �E 23-3

Qualdevesera distanciaentreduascargaspuntiformesI % P��Q R C e I$�ST JVU R C paraqueo modulodaforcaeletrostaticaentreelassejade CG� U N?�� W ����� ����� �!� " #$�O��Q��,�-� ?A@ #X� JGU � �!� ?H@ #CG� UY ��� J metros�

E 23-4Na descargade um relampagotıpico, umacorrentede�G�DC��Z�!��[ Amperesflui durante���<R s. Quequantidadedecargae transferidapelorelampago?[Note: AmpereeaunidadedecorrentenoSI; estadefinidanaSeccao28-2 do livro; maso capıtulo 23 fornecemeiosderesolvero problemaproposto.]� Usamosa Eq.(23-3):

�\I�P]^��_`T�O�9� C��,�-� [ #X�a�����,�-� ?A@ #bc�9�DC C ��

Tal cargaegrandeoupequena?Comparecomascar-gasdadasnosExemplosresolvidosdo livro.

E 23-5

Duaspartıculasigualmentecarregadas,mantidasa umadistancia ;�� �d�P�!�G?A: m uma da outra, sao largadasapartir do repouso. O modulo da acelerac¸ao inicial daprimeirapartıculaede

U � � m/s� e o dasegundaede �9� �m/s� . Sabendo-sequeamassadaprimeirapartıculava-le Q9� ;e�*�-� ?Af Kg, quaissao: (a) a massada segundapartıcula?(b) o modulodacargacomum?� (a) Usandoa terceiralei de Newton temos g %$h9% g � h � , demodoque

ge�SPg % hG%h � Q9� ;�� �!� ?Hf � U� J � ��� �!� ?Hf kg �

(b) Comotemos��cI �!i � J�KHj 2 N � #kFg % h % segueque

Il NBm J�KHj 2 g % h % ;9�D�+� �!� ?A: � W ��Q9� ;��,�-� ?Hf #X� U #���,�-� " U �n��� �!� ? %o% C �

E 23-7

Duasesferascondutorasidenticase isoladas,� e � , pos-suemquantidadesiguaisdecargae estaoseparadasporuma distanciagrandecomparadacom seusdiametros(Fig. 23-13a).A forca eletrostaticaqueatuasobrea es-fera � devida a esfera � e p . Suponhaagoraqueumaterceiraesferaidentica ; , dotadadeum suporteisolan-te e inicialmentedescarregada,toqueprimeiroa esfera� (Fig. 23-13b),depoisa esfera� (Fig.. 23-13c)e, emseguida,sejaafastada(Fig. 23-13d). Em termosde p ,quale a forca prq queatuaagorasobrea esfera� ?� Chamemosde I a carga inicial sobreasesferas� e� . Apossertocadapelaesfera; , a esfera� retemumacargaiguala I i � . Apossertocadapelaesfera; , aesfera� ira ficar comumacargaigual a ��IS�sI i ��# i ���;�I i J .Portanto,teremosemmodulo

� q ctvu I�Mw u ;�IJ w ;� txI � ;� �vyonde t e umaconstante(queenvolve

J�KHj 2 bemcomoadistanciafixaentreasesferas� e � , masquenaovemaocasoaqui)e �.z{t�I � representao modulode p .

P 23-8

Trespartıculascarregadas,localizadassobreumalinhareta, estao separadaspela distancia � (como mostraaFig. 23-14). As cargas I % e I$� sao mantidasfixas. Acarga I : , queesta livre paramover-se,encontra-seemequilıbrio (nenhumaforca eletrostaticalıquidaatuaso-breela).DetermineI % emtermosde I$� .� Chamede �}| a forca sobreI : devidaa carga I$| . Ob-servandoa figura, podemosver que como I : esta emequilıbrio devemoster � % c�^� . As forcas � % e �^� temmodulosiguaismassentidosopostos,logo, I % e I$� temsinaisopostos. Abreviando-se~��� i � J�KML 2 # , temosentao

� % ~ I % I :�O���V# �� � ~ I � I :� � �

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Substituindoestesvaloresna equac¸ao � % ��}� , obte-mos � I % �� J � I$��� . Como as cargasdevem ter sinaisopostos,podemosescrever I % � J I$� , quee a respostaprocurada.Observe queo sinal da carga I � permanecetotalmentearbitrario.

P 23-12

Duas esferas condutorasidenticas, mantidas fixas,atraem-secomumaforca eletrostaticademodulo iguala �����!��� N quandoseparadaspor umadistanciade C��9� �cm. As esferassao entao ligadaspor um fio condutorfino. Quandoo fio e removido, as esferasse repelemcomumaforca eletrostaticademoduloiguala �9� ��;�Q N.Quaiseramascargasiniciaisdasesferas?� SejamI % e I � ascargasoriginaisquedesejamoscal-cular, separadasdumadistancia N . Escolhamosum sis-temade coordenadasde modoque a forca sobre I � epositiva seela for repelidapor I % . Nestecasoa magni-tudedaforca ‘inicial’ sobreI$� e

� | T �J�KML 2 I % I �N � yondeo sinal negativo indica queasesferasseatraem.Em outraspalavras,o sinal negativo indica queo pro-duto I % I$�F� J�KML 2 N � � | e negativo, pois a forca � | ,��� |b� ��# , e forca deatracao.Comoasesferassaoidenticas,aposo fio haversidoco-nectadoambasterao umamesmacarga sobreelas,devalor ��I % �dI$��# i � . Nestecasoa forcaderepulsao‘final’e dadapor ���+ �J�KML 2 ��I % ��I � #

�J N � �Dasduasexpressoesacimatiramosa somae o produtode I % e I � , ouseja

I % I$�ST J�KML 2 N � � | ����� C�# � �O�9�n�-����#��� �!� " ;�� �!� ? % � C�e

I % ��I-�� NG� J � J�KML 2 #)��� ������� C�# W J ����� ��;�Q�#��� �!� " ����� �!� ?H@ C �Conhecendo-sea somae o produtode dois numeros,conhecemosna verdadeos coeficientesda equac¸ao dosegundograuquedefineestesnumeros,ouseja,

����,I % #$�8���I$�!#b*� � F��I % ��I-�-#3�x��I % I-���

Dito deoutraforma,sesubstituirmos

I-�S�&�O;�� �!� ? % � # i I % �a��#naequac¸aodasomaacimatemosduaspossibilidades:

I % ;9� ��� �!�G? % �I % {�,�+�,�-� ?H@ y �O�\#ou I % ;9� ��� �!�G? % �I % ���+�,�-� ?H@ � ���\�\#Considerando-sea Eq. � , temos

I �% ����,�-� ?A@ I % ,;��,�-� ? % � c�9ydeondetiramosasduassolucoes

I % S��� �!�G?A@b�c� �a���,�-� ?H@ # � � J ��;��,�-� ? % � #� �O sinal � fornece-nos

I % .�B�,�-� ?A@ C e I-��. ;��,�-� ?A@ C yenquantoqueo sinal fornece-nos

I % . ;��,�-� ?A@ C e I-�S��B�,�-� ?A@ C yondeusamosaEq.(*) acimaparacalcularI-� apartirdeI % .Repetindo-sea analise a partir da Eq. �\� percebemosqueexisteoutropardesolucoespossıvel, umavezquerevertendo-seos sinaisdascargas,as forcaspermane-cemasmesmas:

I % .B�B�,�-� ?A@ C e I-�SP;��,�-� ?A@ C you

I % *;��,�-� ?A@ C e I-��.B�B�,�-� ?A@ C �P 23-15

Duascargaspuntiformeslivres �<I e � J I estao a umadistancia � umadaoutra. Umaterceiracargae, entao,colocadade tal modo que todo o sistemafica emequilıbrio. (a) Determinea posicao,o moduloe o sinaldaterceiracarga.(b) Mostrequeo equilıbrio e instavel.� (a) A terceiracargadeve estarsituadasobrea linhaqueunea carga �<I coma carga � J I . Somentequan-do a terceiracarga estiver situadanestaposicao, serapossıvel obter uma resultantenula, pois, em qualquer

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outra situacao, as forcas serao de atracao (casoa ter-ceiracargasejanegativa)ouderepulsao(casoaterceiracargasejapositiva).Poroutrolado,aterceiracargadevesernegativa pois,seelafossepositiva,ascargas �<Ie � J I naopoderiamficar emequilıbrio, poisasforcassobreelasseriamsomenterepulsivas.Vamosdesignaraterceiracargapor S� , sendo� maiorquezero.Seja�a distanciaentre �<I e S� . Paraquea carga S� estejaem equilıbrio, o moduloda forca que �<I exercesobreS� deve serigual aomoduloda forca que � J I exercesobreS� . Portanto,

�J�KML 2 I��� � �J�KML 2 � J I�#������,�A# �ouseja �O�� �H# � J � � �As solucoes da equac¸ao do segundo grau sao � e� i ; , sendoqueapenasestaultimasolucaoefisicamenteaceitavel.Para determinaro modulo de � , use a condicao deequilıbrio duascargasdo sistema. Por exemplo,paraquea carga �<I estejaemequilıbrio, o modulodaforcaque S� exercesobre�<I deveigualaramodulodaforcade � J I sobre�<I :

�J�KML 2 I��� � �J�KML 2 �J I�#7I� � �

Dai tiramosque �� J I�� �!i � � que, para ���� i ; ,forneceo valorprocurado:

�� J� IV�(b) O equilıbrio e instavel; estaconclusaopodeserpro-vadaanaliticamenteou,demodomaissimples,podeserverificadaacompanhando-seo seguinteraciocınio. Umpequenodeslocamentodacarga S� desuaposicaodeequilıbrio (paraaesquerdaouparaadireita)produzumaforca resultanteorientadaparaesquerdaouparaa direi-ta.

P 23-16

(a) QuecargaspositivasiguaisteriamdesercolocadasnaTerrae naLua paraneutralizara atracaogravitacio-nalentreelas?E necessarioconheceradistanciaentreaTerraeaLuapararesolveresteproblema?Explique.(b)Quantosquilogramasdehidrogenioseriamnecessariosparafornecera cargapositivacalculadano item (a)?� (a) A igualdadedasforcasenvolvidasfornecea se-guinteexpressao:

���Z�}�Z�N � �J�KML 2 I�N � y

onde� � eamassadaTerrae � � amassadaLua. Por-tanto,usando-seasconstantesfornecidasno ApendiceC, temos

IB � � J�KML 2 � � � � PC9� U �,�-� % : C �Comofoi possıvel eliminar N entreosdoismembrosdaequac¸ao inicial, vemosclaramentenao ser necessarioconhecer-seo valor de N .(b) Um atomode hidrogeniocontribui com umacargapositiva de ��� Qd�P�-�9? % " C. Portanto,o numero � deatomosdehidrogenionecessariosparaseigualara car-gado item(a) e dadopor

�� C9� U �,�-� % :��� Q��,�-� ? % " P;9�DC�� �!� : � C �Portanto,a massade hidrogenio necessaria e simples-mente� ���g=  , onde g=  e a massadeum atomodehidrogenio(emkilogramas)[vejao valordaunidadedemassaunificadanoApendiceB, pag.321]

� ��;�� C+�,�-� : � #X�)��� ����� U #X�7��� Q�Q���CB�,�-� ? � f # CG� ��� �!��¡ Kg �P 23-18

Umacarga � e dividida emduaspartesI e �¢�I , quesao,a seguir, afastadaspor umacertadistanciaentresi.Qual deve ser o valor de I em termosde � , de mo-do quea repulsaoeletrostaticaentreasduascargassejamaxima?� A magnitudedarepulsaoentreI e �{,I e

�. �J�KML 2 �O�{�I�#)IN � �A condicaoparaque� sejamaximaemrelacaoa I equesejamsatisfeitassimultaneamente asequac¸oes£ �£ I P�9y e

£ � �£ I �P¤ �9�A primeiracondicaoproduz£ �£ I �J�KML 2 �N �

££ I}¥ �BI��I �§¦ �{���IJ�KML 2 N � P��ycujasolucaoe I�c� i � .

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Como a segundaderivadae sempre menor que zero,a solucao encontrada,I�l� i � , produzira a forcamaxima.�

Observequearespostadoproblemae IBc� i � enao��c��I .P 23-19

Duas pequenasesferascondutorasde massag estaosuspensaspor um fio desedadecomprimento� e pos-suema mesmacarga I , conformee mostradonafiguraabaixo.Considerandoqueo angulo e taopequenoque©oª�« ¨ possasersubstituidapor sen ¨ : (a) mostrequeparaestaaproximac¸aonoequilıbrio teremos:

�= u I � �� KML 2 g�¬`w %7­ : yonde� eadistanciaentreasesferas.(b) Sendo��T�!���cm, g®��!� g e �E{CG� � cm,quantovale I ?� (a) Chamandode ¯ a tensaoemcadaum dosfios ede � o modulodaforcaeletrostaticaqueatuasobrecadaumadasbolastemos,paraquehajaequilıbrio:

¯ sen �¯±°$²�³G¨ g�¬H�Dividindo membroa membroasduasrelacoesanterio-res,encontramos: ©5ª�« ¨& �gE¬ �Como ¨ e um angulo pequeno, podemos usar aaproximac¸ao

�g�¬ ©oª�« ¨ Y sen+ � i �� �Poroutrolado,a forca eletrostaticaderepulsaoentreascargase dadapor

�� �J�KML 2 I�� � �

Igualando-seas duasexpressoespara � e resolvendopara� , encontramosque

�e u �� KML 2 I� �gE¬<w %7­ : �

(b) As duascargaspossuemo mesmosinal. Portanto,daexpressaoacimapara� , obtemos

IBc� W � : � KML 2 g�¬� ���G� J � �!� ?A´ ��� J �,�-� ?H" C ��� J nC�

P 23-20

No problemaanterior, cujasesferassaocondutoras(a)O queaconteceraaposumadelasserdescarregada?Ex-plique suaresposta. (b) Calculea nova separac¸ao deequilıbrio dasbolas.� (a) Quandoumadasbolasfor descarregadanaopo-deramaishaver repulsaoCoulombianaentreasbolase,consequentemente,asbolascairao sobacao do campogravitacionalatesetocarem.Ao entrarememcontato,acarga I queestava originalmentenumadasbolasira serepartirigualmenteentreambasbolasque,entao,pores-taremnovamenteambascarregadas,passaraoa repelir-seateatingirumanovaseparac¸aodeequilıbrio,digamos�Aq .(b) A novaseparac¸aodeequilıbrio � q podesercalculadausando-seI§qAPI i � :� q u ��I§qµ# � �� KML 2 g�¬�w %7­ : u �J w %�­ : ¶M·!¸ ¡ cm¹ º¼» ½u I � �� KML 2 g�¬`w %7­ :

u �J w %�­ : �e�9� ��C m

;9�n��� �!� ? � m ;9�n� cm��

E possıvel determinaro valor datensaono fio dese-da?

P 23-21

A Fig. 23-17mostraumalongabarranaocondutora,demassadesprezıvel e comprimento� , presapor um pi-no no seucentroe equilibradacomum peso ¾ a umadistancia � desuaextremidadeesquerda.Nasextremi-dadesesquerdae direitadabarrasaocolocadaspeque-nasesferascondutorascomcargaspositivas I e ��I , res-pectivamente.A umadistancia ¿ diretamenteabaixodecadaumadessascargasestafixadaumaesferacomumacargapositiva � . (a) Determinea distancia � quandoabarraesta horizontale equilibrada.(b) Qualvalordeve-ria ter ¿ paraquea barranaoexercessenenhumaforcasobreo mancalnasituacaohorizontale equilibrada?� (a) Comoa barraestaem equilıbrio, a forca lıquidasobreelae zeroe o torqueemrelacaoa qualquerponto

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tambeme zero.Pararesolvero problema,vamosescre-veraexpressaoparao torquelıquidonomancal,iguala-la a zeroe resolverpara� .A carga � a esquerdaexerce uma forca para cimade magnitude �7� i9À J�KHj 2XÁ #$��I�� i ¿ � # , localizadaa umadistancia � i � do mancal. Considereseutorquecomosendo,por exemplo,positivo. O pesoexerceumaforcaparabaixo demagnitude¾ , a umadistancia �Âs� i �a partir do mancal. Pelaconvencao acima,seutorquetambem e positivo. A carga � a direita exerceumaforca paracima de magnitude�)� i9À J�KHj 2 Á #$�O��I�� i ¿ � # , aumadistancia� i � domancal.Seutorquee negativo.Para que nao haja rotacao, os torque sacimadevemanular-se,ouseja

�J�KHj 2 I��¿ � � � �þ u �� � �vw �J�KHj 2 ��I��¿ � � � P���Portanto,resolvendo-separa� , obtemos

�= � � u �Ä� �J�KHj 2 I��¾�¿ � w �(b) A forca lıquidanabarraanula-se.Denotando-sepor� amagnitudedaforcaparacimaexercidapelomancal,entao

¾Å �J�KHj 2 I��¿ � �J�KHj 2 ��I��¿ � c�9�Quandoa barranaoexerce nenhumaforca, temos�Æ� . Nestecaso,aexpressaoacima,fornece-nosfacilmen-teque

¿� W �J�KHj 2 ;�I��¾ ��

Observe que e essencialusarsempreum valor po-sitivo parao braco de alavanca,paranao seinverterosentidodo torque.Nesteproblema,o braco dealavancapositivo e �x,� i � , enao � i �� � !1.2.2 A Carga e Quantizada

E 23-24

QualeacargatotalemCoulombsdeU C kg deeletrons?� A massado eletrone gÇÈ�9�n���+���-�9?A: % kg dema-

neiraqueaquantidadedeeletronsem � U C kg e

�É � g U C�������<�,�-� ?A: % P��� ��;+�,�-� : % eletrons�

Portanto,a cargatotal e

IB� �.�Ê &���9�D��;��,�-� : % #$�)��� Q���� �!� ? % " # B��� ;���� �!� % : C �

E 23-26

O modulodaforcaeletrostaticaentredoisıonsidenticosqueestaoseparadospor umadistanciade CG� �=�>�-�9? %)2m vale ;9� U �,�-�9?A" N. (a) Quala cargadecadaıon? (b)Quantoseletronsestao“f altando”emcadaıon(o quedaaoıonsuacarganaoequilibrada)?� (a) DaLei deCoulombtemos:

IB N � � J�KML 2 #7�.¢�*;�� ���,�-� ? % " C �(b) Cadaeletronfaltanteproduzumacargapositiva de��� Q��Z�!�G? % " C. Usandoa Eq.23-10, I�¢ËM� , encontra-moso seguintenumeroË deeletronsquefaltam:

Ëe ;9�D��� �!� ? % "��� Q�� �!� ? % " P� eletrons�E 23-27

Duaspequenasgotasesfericasde aguapossuemcargasidenticasde B��� ���Z�!�G? % @ C, e estaoseparadas,centroa centro,de ��� � cm. (a) Qual e o moduloda forca ele-trostaticaqueatuaentreelas?(b) Quantoseletronsemexcessoexistememcadagota,dandoa elaa suacarganaoequilibrada?� (a) Aplicandodiretamentea lei de Coulombencon-tramos,emmagnitude,

� �����,�-��"!#X�7�B� �!�G? % @-#�)�B�,�-� ? � # � ��� �!� ? % " N �(b)A quantidade� deeletronsemexcessoemcadagotae

�� I� ��� ���,�-� ? % @��� Q����,�-� ? % " *Q���CG�P 23-31

Pelofilamentodeumalampadade �-��� W, operandoemumcircuitode �!��� V, passaumacorrente(supostacons-tante)de ��� ��; A. Quantotempoe necessarioparaque �mol deeletronspassepelalampada?

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� De acordocoma Eq. 23-3,a correnteconstantequepassapelalampadae ]�{Ì�I i Ì+_ , ondeÌ�I eaquantida-dedecargaquepassaatravesdalampadanumintervaloÌ+_ .A carga Ì�I correspondentea � mol de eletronsnadamaise doque Ì�I&{��Í,� , onde�+Í�{Q�� �\��;�� �!� � : eo numerodeAvogadro.Portanto

Ì+_b � Í �] �OQ9� ����;+�,�-� � :-#X�)��� Q���� �!�G? % "$#��� ��; ��� ���,�-� ¡ segundos

���D��� �!� ¡� J �=Q����=Q�� T��� ;�� dias�P 23-34

Na estrturacristalina do composto ÎBÏ�Î�Ð (cloreto decesio),os ıonsCsÑ formamos verticesde um cuboeum ıon deCl ? esta no centrodo cubo(Fig. 23-18). Ocomprimentodasarestasdo cuboe de �9� J � nm. Emca-da ıon CsÑ faltaum eletron(e assimcadaum temumacargade �<� ), e o ıon Cl ? tem um eletronem excesso(e assimumacarga � ). (a) Qual e o moduloda forcaeletrostaticalıquidaexercidasobreo ıon Cl ? pelosoitoıonsCsÑ nosverticesdo cubo?(b) Quandoesta faltan-doumdosıonsCsÑ , dizemosqueo cristalapresentaumdefeito; nestecaso,qualseraaforcaeletrostaticalıquidaexercidasobreo ıon Cl ? pelosseteıonsCsÑ remanes-centes?� (a) A forca lıquidasobreo ıon Cl ? e claramenteze-ro poisasforcasindividuaisatrativasexercidasporcadaumdosıonsdeCsÑ cancelam-seaospares,porestaremdispostassimetricamente(diametralmenteopostas)emrelacaoaocentrodocubo.

(b) Em vez de remover um ıon de cesio,podemospo-demossuperporuma carga � na posicao de tal ıon.Isto neutralizao ıon local e, paraefeitoseletrostaticos,e equivalentea removero ıon original. Destemodove-mosqueaunicaforcanaobalanceadapassaaseraforcaexercidapelacargaadicionada.Chamandode h a arestado cubo,temosquea diagonaldo cuboe dadapor m ; h . Portantoa distanciaentreosıonse �� m ; i ��# h ea magnitudedaforca

� �J�KHj 2 � ��O; i J # h �����,�-� " # �)��� Q���� �!�G? % "-# ��O; i J #X�O�9� J �+� �!� ?A" # ��� ��� �!� ?H" N �

1.2.3 A Carga eConservada

E 23-37

Nodecaimentobetaumapartıculafundamentalsetrans-forma em outra partıcula, emitindo ou um eletron ouum positron. (a) Quandoum proton sofre decaimen-to betatransformando-senum neutron,quepartıcula eemitida? (b) Quandoum neutronsofredecaimentobe-ta transformando-senum proton, qual daspartıculaseemitida?� (a)Comoexisteconservacaodecarganodecaimento,apartıculaemitidaprecisaserumpositron.(b) Analogamente,a partıculaemitidae umeletron.�

As reacoescompletasdedecaimentobetaaquimen-cionadossao,naverdade,asseguintes:

ÒEÓ Ë���� Ñ �ÃÔGy Ë Ó®Ò �>� ? �>Ô9yonde Ô representauma partıcula elementarchamadaneutrino. Interessados,podemler mais sobreDecai-mentoBetanaSeccao47-5do livro texto.

E 23-38

Usandoo Apendice D, identifique Õ nas seguintesreacoesnucleares:

��Ö\# % �×� %¼Ø � Ó ÕÙ�ZË`Ú�oÛ-# % � ÎF� % � Ó Õ�Ú�oÜ-# % ¡ �×� % � Ó [ ���Ä��Õ��� Comonenhumadasreacoesacimainclui decaimen-to beta, a quantidadede protons, de neutronse deeletronse conservada. Os numerosatomicos(protonse deeletrons)e asmassasmolares(protons+ neutrons)estaonoApendiceD.

(a) % H tem � proton, � eletrone � neutronsenquantoqueo " Be tem

Jprotons,

Jeletronse �+ J ×C neutrons.

PortantoÕ tem ��� J ÝC protons, �B� J eletronse� �ÃC<Ã�S J neutrons.Um dosneutronse liberadonareacao.Assimsendo,Õ devesero boro, " B, commassamolariguala C � J P� g/mol.

(b) % � C tem Q protons,Q eletronse ���S�Q&PQ neutronsenquantoqueo % H tem � proton, � eletrone � neutrons.PortantoÕ tem Q<�{�& U protons,Q��P�� U eletronse Q��P�e×Q neutronse, consequentemente,deve seronitrogenio, % : N, quetemmassamolar

U ��QBT�-; g/mol.

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(c) % ¡ N temU

protons,U

eletronse �!CÞ U P� neutrons,o % H tem � proton, � eletrone � neutronse o [ He tem� protons,� eletronse

J ����� neutrons.PortantoÕtemU �P�SZ��¢Q protons,Q eletronse ���Ã�B���¢Q

neutrons,devendosero carbono,% � C,commassamolarde QS��Q�T�!� g/mol.

1.2.4 As Constantesda Fısica: Um Aparte

E 23-41

(a) Combineasquantidades¿ , � e ß paraformarumagrandezacom dimensao de comprimento. (Sugestao:combineo “tempodePlanck”coma velocidadedaluz,conformeExemplo23-7.)(b)Calculeeste“comprimen-to dePlanck”numericamente.� (a)Usando-seo ApendiceA, fica facil verqueastrescontantesdadastemasseguintesdimensoes:

À à Á �á ¿� Kvâ ãÂÏ�c�®g±Ï� kg g �Ï[�

] g=:Ï � kgy

[ ß ] g Ï �Portanto,o produto À à Á À � Á naocontemkg:

À à Á À � Á g ¡Ï : �Atravesdedivisaodo produtoacimapor umapotenciaapropriadade À ß Á podemosobtereliminarfacilmenteoug ou Ï doproduto,ouseja,À à Á À � ÁÀ ß Á ¡ g ¡Ï : Ï ¡g ¡ PÏ � yÀ à Á À � ÁÀ ß Á : g ¡Ï : Ï :g : Fg � �

Portantoä Planck � à � i ß : .(b) O valor numerico pedido e, uma vez que à ¿ i �a� K # ,

ä Planck W ¿ �� K ß : .��� Q��<�,�-� ?A: ¡ m �

P 23-42

(a) Combineas grandezas¿ , � e ß paraformar umagrandezacomdimensaodemassa.Nao incluanenhumfator adimensional.(Sugestao: Considereasunidades¿åy � e ß comoemostradonoExemplo23-7.)(b) Calcu-le esta“massadePlanck”numericamente.� A respostapode ser encontradafazendo-seumaanalisedimensionaldasconstantesdadase de funcoessimplesobtidasapartir delas:

g Planck W à ß� W Q9� Q�;��,�-� ?A:�[ �e;��,�-� ´� K Q9� Q U �,�-� ? %�% �9��� U � �!� ?A´ kg �

Pode-severificarqueestarespostaestacorretafazendo-seagorao ‘inverso’daanalisedimensionalquefoi usa-da paraestabelece-la,usando-seo convenienteresumodadonoApendiceA:À à Á À ß ÁÀ � Á ãeÏ�æ çæ 4ç ( kg

.ã Ï � kgg � P�Âg Ï � kgg � kg

g �Ï � Ï � kgg � kg� �

Portanto,extraindo-sea raiz quadradadesteradicandovemosque,realmente,acombinac¸aodasconstantesaci-matemdimensaodemassa.�

E seusassemos¿ emvezde à ?...Emoutraspalavras,qualdasduasconstantesdevemostomar?

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ExercıciosResolvidosdeTeoria EletromagneticaJasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaSEGUNDA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

1 Cir cuitosEletricos– [Capıtulo 29,pag. 133] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Trabalho,energiaeFEM . . . . 21.2.2 Diferencasdepotencial. . . . . 21.2.3 Circuitosdemalhasmultiplas . 41.2.4 Instrumentosdemedidaseletricas 71.2.5 CircuitosRC . . . . . . . . . . 9

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1 Cir cuitosEletricos– [Capıtulo 29,pag. 133]

1.1 Questoes

Q 29-1.� Nao. O sentidoconvencionalda fem e sempredoterminalnegativo parao terminalpositivo dabateria,in-dependentementedosentidodacorrentequeatravessaabateria.

Q 29-4.� Para medir a fem useum voltımetro com uma re-sistenciaelevadae ligue os terminaisdo aparelhoaosterminaisdabateriasemnenhumoutrocircuito conec-tadoa bateria.Paramedira resistenciainternadabate-ria, utilize umapequenaresistenciaemseriejuntamentecomumamperımetro(tambememserie).A seguirmecaa ddp � atravesdosterminaisdabateriae a corrente� ,quepassano circuito serie considerado.Calculea re-sistenciainternadabateriamediantea seguinterelacao:

���������� 1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Trabalho, energia eFEM

E 29-2.

Uma correntede � A e mantidanum circuito por umabateriarecarregavel cujafem e de � V, durante� minu-tos. De quequantidadediminui a energia quımica dabateria?� A energiaquımicadabateriae reduzidadeumaquan-tidade��������� , onde� eacargaquepassaatravesdelanumtempo������� minutose � e a femdabateria.Se �for a corrente,entao ��������� e

��������������� !�#"%$& '����$( !� min$*) �,+ segmin -� ., /.102.3+54167

Note quefoi necessario convertero tempode minutosparasegundosparaasunidadesficaremcorretas.

P 29-4.

Uma determinadabateriade automovel cuja fem e de.�8 V tem umacarga inicial de .�85+ A 9 h. Supondoqueadiferencadepotencialentreseusterminaispermanec¸aconstanteatequeabateriaestejacompletamentedescar-regada,porquantashoraselapoderafornecerenergianataxade .:+;+ W?� Se < e a taxacoma quala bateriaentregaenergia e��� e o tempo,entao ���=�><?��� e a energia entreguenumtempo��� . Se � eacargaquepassaatravesdabate-ria notempo��� e � eafemdabateria,entao �����@��� .Igualando-seasduasexpressoespara� eresolvendo-separa��� , temos

���A� ���< � B.38,+ A 9 h$( B.38 V $.3+,+ W��.&CD C horas

1.2.2 Diferencasdepotencial

P 29-5.

Na Figura29-18, �DE#�F.38 V e �HGI�KJ V. Qual e o sen-tido da correnteno resistor? Quefem esta realizandotrabalhopositivo?Queponto, " ou L , apresentao maisaltopotencial?� O sentidodacorrenteeanti-horario,determinadope-lo sentidodafonte“resultante”defem: � res ��� E ��� G �.�8%��J���C V.A fontequerealizatrabalhopositivo eaquetemo mes-mo sentidoda fonte “resultante”;nestecasoe a fonte� E . Setivessemosmaisfontesno circuito, todasasquetivessemo mesmosentidoda fonte “resultante”e quefariamtrabalhopositivo.Chamandode �DM e �DN o potencialnoponto " e L , res-pectivamente,temos,pela“regradafem”, aoir doponto" aoponto L passandoatravesdasfontes

� MPO .38#�QJI�@� NSRouseja � M �?� N �K�TCVUW+ Ro queimplicaser � N�X � M .

E 29-8.

Suponhaqueasbateriasna Fig. 29-19ao lado tenhamresistenciasinternasdesprezıveis.Determine:(a) a cor-renteno circuito; (b) a potenciadissipadaem cadare-sistore (c) a potenciade cadabateriae sea energia efornecidaouabsorvidaporela.

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� (a) Seja � a correnteno circuito e suponhamosqueela sejapositiva quandopassamosdadireitaparaa es-querdade Y E . Usandoa lei de Kirchhoff dasmalhas:� E ����Y G ����Y E ��� G ��+ . Ou seja

�Z� � E �2� GY�E O Y#G � .�8 V ��� VC\[ O J][ ��+D � A O fato de termosobtido um valor positivoparaa cor-renteindica queo sentidoarbitradoinicialmentefoi osentidocorretodacorrente.

(b) A potenciadissipadapeloresistorY E e

<AET�� !+7 ^� A $ G _C\[T$��`. W Renquantoquea dissipadapeloresistorY G e

<aGb�� !+7 ^� A $ G 'J][T$��@8 W (c) Se � representara correntequepassaatravesdeumabateriacom � defem,entaoa bateriaforneceenergia aumataxa <F�K��� desdequea correntee a fem estejamnamesmadirecao. A bateriaabsorve energia a umata-xa <>�K��� sea correntee a fem estiverememdirecoesopostas.Para � E apotenciae

<ZET�� '+D � A $& �.�8 V $���� W

e para� G elae

< G �� '+D � A $& '� V $]��c W Nabateria. acorrenteestanamesmadirecaoqueafemdemodoqueestabateriaforneceenergiaparao circuito.A bateriaestadescarregando-se.A correntenabateria8flui nadirecaocontrariada fem, demodoquea bateriaabsorveenergia. Portanto,elaesta carregando-se.

E 29-9.

Umabateriadeautomovel comumafemde12V eumaresistenciainternade +D +;+5CS[ estasendocarregadacomumacorrentede �5+ A. (a) Qualadiferencadepotencialentreseusterminais?(b) A quetaxaaenergiaestasendodissipadacomocalornabateria?(c) A quetaxaa ener-gia eletricaesta sendoconvertidaem energia quımica?(d) Quaissao asrespostasdos itens(a), (b), (c) quan-do a bateriae usadaparasuprir �5+ A parao motor dearranque?� (a)

�V� � ������ .�8#�W d�5+*$( '+D +,C*$A�K.3+ Volts

(b)

< � � G � d�5+*$ G !+7 +5Ce$Z��.:+;+ Watts (c)

< � �f�� �.38;$( d�5+;$A�@�,+;+ Watts (d) Parecem-seserasmesmas.Mas achoquenao en-tendia questao...Naoparecefazersentidoperguntar-seisto. Pensar...

E 29-10.

Na Figura 29-20 o potencialno ponto < e de .:+;+ V.Qualeo potencialnoponto g ?� Precisamosdeterminarprimeiramenteo sentidoe ovalor da correnteno circuito, paraentao poderdeter-minar a quedade potencialdevida a cadaumadasre-sistencias.O sentidodacorrentee aqueleimpostopelabateriamaisforte: a de .3�5+ V: sentidoanti-horario. Ovalor da correntee obtido usandoa lei dasmalhas,deKirchhoff. Partindodo ponto g e seguindono sentidoanti-horariotemos:

.��5+]�h8i�e�h�5+]�Vc,�j��+ R ouseja �A�@8,+ A Tendoestevalor, partimosnovamentedo ponto g nosentidoanti-horario,descobrindofacilmenteque

�Dk O .3�,+#�Q8�085+I�l�DmonK.3+,+ V Portanto � k �`��.3+ V Sugestao: refaca o problemaindo de g para < , poremaplicandoa lei de Kirchhoff das malhasno sentidohorario. Sera quesuasrespostasfinaispoderaodepen-derdosentidoescolhido?

E 29-11.

Na Fig. 29-21,o trechode circuito "bL absorve �,+ Wdepotenciaquandoepercorridoporumacorrente�Z�`.A no sentidoindicado. (a) Qual a diferenca de poten-cial entre" e L ? (b) O elementop naotemresistenciainterna.Qualea suafem?(c) Quale asuapolaridade?� (a) Como <K����� MqN , temos:

�jMqNr� < � � �,+ W. A�l�5+ Volts

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(b) Chamando-sede s umpontoqualquerquefiqueen-tre o resistorY eo elementop , temos

� Mqt �@� M �?� t ����Yu�`. A 08�[W�@8 Volts Portantoa femdoelementop sera

�v�@� MqN �?� Mqt ���,+1�Q8���C;J Volts (c) Subtraiaesome�Dt aovalorde �jMv�?�jN obtendo

� M �?� Nw xzy {|~} �@� M �?� tw xzy {G O � t �Q� Nw x(y {4�� Portanto� t�X � N , ou seja,o terminal L e o terminalnegativo.

P 29-15.

(a) Na Fig. 29-23,quevalor deve ter Y paraquea cor-renteno circuito sejade . mA? Considere� E ��8 V,� G �lc V e E �� G �lc#[ . (b) Comquetaxaa energiatermicaapareceem Y ?� (a) Supondoqueumacorrente� circulanocircuitonosentidoanti-horarioeaplicandoalei dasmalhasnosen-tido horario, a partir de um ponto“a” localizadoentreosdoisterminaispositivosdasfontesdefem,obtemos

���%�2� G\O �� G\O ��Y O �d E�O � E � ����� G\O �� E�O ��Y � � G �2� E B.:+H���:$& 'c O c;$ O .:+H���&Y � c1�?81��..:+ ��� Y � +7 �,�,CY � �,�,C%[# (b)

<a�b��� G Yl�� B.:+ ��� $ G !�,�5Ce$A���D �,C�0�.:+ �j4 Watts P 29-20.� (a) Sendo� a correnteno circuito, a ddp na bateria. e ��E����o�����E e paraquesejanula e precisoque�BE����Z���E . A lei deKirchhoff dasmalhasdiz-nosque8i�?�W���E#�W��:G��W��Y���+ . Substituindo-se���=�a�i�E

nestaexpressaonosforneceYu���E���:G .(b) Como Y temqueserpositivo, precisamoster E�X G . A ddp atravesda bateriacom a maior resistenciainternapodeseranuladaatravesde umaescolhaapro-priadade Y . A ddpatravesdabateriacoma menorre-sistenciainternanaopodeseranulada.

P 29-22.

(a) Na Fig. 29-5a,mostrequea taxana quala energiae dissipadaem Y comoenergia termicae um maximoquandoY��= . (b) Mostrequeestapotenciamaximavale <K��� G �H _C;5$ .� (a) A correntenocircuito e dadapelarelacao

�A� � O Y Comelavemosquea expressao <� !Y1$ queda a energiatermicaliberadaemfuncaode Y e:

<� 'Y�$���� G Yl� � G Y _ O Y�$ G Para encontraro valor procuradode Y vamosprocu-rar o ponto maximo da curva <� 'Y�$ . O ponto de in-flexaode <� !Y�$ eobtidocomoraizdaprimeiraderivada:� <b� � Yu��+ . Ouseja,daequac¸ao

� <� Y � � G _ O Y�$ G � 8i� G Y ' O Y�$ �� � G _ O Y�$ �� O Y��?85Y%����+D Destaequac¸ao ve-sefacilmentequea raiz procuradaeYF�� . NOTA: paragarantirquea potenciasejareal-mentemaximae precisoaindainvestigar-sea segundaderivadade <� 'Y�$ ! Faca isto.

(b) A potenciamaximaliberadae:

<� 'Yu��5$]��� G �� � G _ O 5$ G � � GC;

1.2.3 Cir cuitosdemalhasmultiplas

E 29-29.

NaFig. 29-24determinea correnteemcadaresistore adiferenca depotencialentre � e � . Considere� E �u� V,�HGb�@� V, � � ��C V, Y�ES�K.3+,+b[ e Y#Gb�@�,+%[ .� Aplicandoa Lei dasMalhas,no sentidoanti-horario,nasduasmalhasindicadasobtemos:

� E ��� G �2� � ��� G Y G � + R�T� E Y E�O � G � + Rhttp://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina4

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quefornecem

� E � � GY�E � �.3+,+ ��+D +*� A

� G � �1�?�#�2C�5+ ���S+7 +,� A Note que ��G tem sentidocontrario ao que foi arbitra-do inicialmente no problema. Para encontrarmosadiferenca de potencialentreos pontos � e � computa-mosasquedasdetensaodesde� ate � :

�j� O C O ���l� � Deondedescobrimosque: �j�%�?� � ��� Volts.

E 29-33.

Duaslampadas,umade resistencia Y�E e a outradere-sistencia Y%G , Y�E X Y%G estaoligadasa umabateria(a)em paraleloe (b) em serie. Que lampadabrilha mais(dissipamaisenergia)emcadacaso?� (a) Seja� a fem dabateria.Quandoaslampadassaoconectadasemparaleloa diferenca depotencialatrevesdelase a mesmae e a mesmaquea fem dabateria.Apotenciadissipadapela lampada. e < E ��� G �5Y E e apotenciadissipadapelalampada8 e � G ��� G �iY G . Co-mo Y E e maior que Y G , a lampada8 dissipaenergia aumataxamaior do quea lampada. , sendoportantoamaisbrilhantedasduas.(b) Quandoas lampadassao conectadasem serie acorrentenelase a mesma. A potenciadissipadapelalampada. e agora <ZE2��� G Y�E e a potenciadissipadapelalampada8 e <aG#�@� G Y#G . Como Y1E e maiordo queY#G , maispotenciaedissipadapelalampada. doquepe-la lampada8 sendoagoraa lampada. a maisbrilhantedasduas.

E 29-35.

Novefiosdecobredecomprimento� ediametro�

estaoligadosemparaleloformandoum unicocondutorcom-postoderesistenciaY . Qualdeverasero diametros deum unico fio de cobrede comprimento� , paraqueeletenhaa mesmaresistencia?� DeacordocomaEq.15doCap.28,a resistenciados9 fios juntose

YK��� ��," � � ��5� � G �iC Ronde " e a areadecadafio individual.A resistenciadeum fio unicoequivalente,commesmocomprimento� e

Y#�T� � ��fs G �iC ParaquetenhamosY���Y � vemosquee precisoter-ses���c � , quee a respostaprocurada.

P 29-39.

Dispoe-sede um certo numerode resistoresde .:+ [ ,cadaum delescapazde dissiparsomente . W. Quenumeromınimodetaisresistoresprecisamosdispornu-ma combinac¸ao serie-paralelo,a fim de obtermosumresistorde .3+%[ capazdedissiparpelomenos� W?� Dividaosresistoresem ¡ gruposemparalelo,sendocadaumdestesgruposformadoporumarranjoemseriede ¢ resistores.Comotodosos resistoressao iguais,aresistenciaequivalentee.Y total

� ¡¢fY Comodesejamosque Y total �KY , precisamosescolher¢£��¡ .A correnteemcadaresistoreamesmaetemosumtotalde ¢ G deles,de modoquea potenciatotal dissipadae< total ��¢ G < , sendo< apotenciadissipadaporapenasum resistor. E pedidoque < total X �,< , onde <¤��.W. Portanto,precisamosque ¢ G sejamaior que � . Omenornumerointeiro satisfazendoestacondicaoe c , oqueforneceo numeromınimoderesistoresnecessarios:¢ G ��� , ouseja,tresramosemparalelo,cadaramocon-tendotresresistoresemserie.

P 29-40.� (a) Estandoconectadasemparalelo,naoapenasaddpsobreasduasbateriase a mesmacomotambema cor-rente� (positivaparaa esquerda)quecirculapor elase,portanto, 8i� a correntequecircula em Y . A regra dasmalhasnosfornece��2��#�Q85��Yu��+ , demodoque

�A� � O 8,Y A potenciadissipadae

<`��� G Yl� � G Y _ O 8,Y1$ G O valor maximo e obtido colocando-seigual a zero aderivadade < emrelacaoa Y :� <� Y � � G _ O 85Y�$ G � C;� G Y _ O 85Y�$ � � �

G '%�?85Y�$ _ O 8,Y�$ � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina5

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Destaultimaexpressaoverificamosque < emaximapa-ra Yl��,�58 .(b) A taxa maxima de dissipac¸ao de energia e obtidasubstituindo-seYu��5�,8 naexpressaodapotencia:

< max � � G ,�,8 d8i5$ G � � GJ5 P 29-46.

Na Fig. 29-33, � E ��c V, � G �¥. V, Y E ����[ ,Y G ��8�[ , Y � ��C¦[ e asduasbateriassao ideiais.(a) Qual e a taxadedissipac¸aodeenergia em Y E ? EmY#G ? Em Y � ? (b) Qual e a potenciadabateria . ? e dabateria8 ?� (a) Usandoalei dasmalhasea lei dosnosobtemososistemade tresequac¸oesenvolvendoastresincognitas� E , � G e � � :

� E ��� � Y � ��� E Y E � + R� G]O � G Y G ��� E Y E � + R� � � � EAO � G Resolvendoestasequac¸oes,encontramos:

� E � � E Y G\O � G Y �Y�EzY#G O Y1E(Y � O Y#G&Y � � �.3� A R� G � � E Y E �2� G 'Y E�O Y � $Y�EzY#G O Y1E(Y � O Y#G&Y � � c.3� A R� � � � E 'Y E�O Y G $Z��� G Y EY E Y G\O Y E Y � O Y G Y � � J.3� A

A potenciadissipadaemcadaresistore

<ZEb��� GE Y�E§� +D c,C;� W R<¨G#��� GG Y#G©� +D +*�5+ W R< � ��� G� Y � � +D ^ª5+,� W (b) As potenciasfornecidassao:

< E � O � � � E �K.; 8,�,c W< G � �W� G � G �K�S+D «.��5J W O resultadoparaa segundafonte e negativo poisa cor-rente � G percorre-ano sentidocontrario ao sentidodesuafem.Observeque .; 8,�,c���+D c,C;� O +D +*�5+ O +7 /.3�5J , comode-veriaser.

P 29-50.

� (a) O fio decobree a capadealumınio estaoconec-tadosem paralelo,de modoque a ddp sobreelese amesmae,portanto,

��¬�Y#¬o��� M Y M�Ronde o subındice ‘C’ refere-seao cobre e ‘A’ aoalumınio. Para cadaum dos fios sabemosque Y­��e® �(" , ouseja,

Y#¬?�¯� ¬ ®�f� G R Y M � � M ®�� !� G �Q� G $ Rquesubstituidasem � ¬ Y ¬ ����MZY%M fornecem

��¬ � ¬� G � � M � M� G �Q� G Resolvendo estaequac¸ao juntamentecom a equac¸ao�Z����¬ O � M , onde� e a correntetotal,obtem-se

� ¬ � � G � ¬ � !� G �Q� G $ � ¬ O � G � M��M � d� G �Q� G $ � ¬ � !� G �Q� G $ � ¬ O � G � M Numericamente,encontramosparao denominadoro va-lor de c7 /.:+�0�.:+ � E | [o9:¡ � , e

��¬?��., /.,. A R � M ��+D J;�,c A (b) Considereo fio de cobre. Sendo �°�°.�8 Volts addp,usamosa expressao

������¬AY%¬o� ��¬ � ¬ ®�f� G Rdeondeobtemos

® � �f� G �� ¬ Y ¬ �`.38,� metros

P 29-51.� Primeiro, devemos obter uma funcao Y1E, _±�$ queforneca o valordaresistenciadopedac¸o de Y } queestaem paralelocom Y , bem como Y#G, _±�$ , que forneca aresistenciado pedac¸o restantede Y } , de modoquete-nhamossempreY } n²Y E '±�$ O Y G '±�$ , qualquerquesejao valorde ± .O enunciadodo problemainformaquea resistencia Y }euniforme, istoe,varialinearmentede + a Y } . Portanto,

Y�Ei '±�$³� ±® Y } R

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Y#G, _±�$³� Y } �QY1E, _±�$]�´);.T� ±® - Y } Ronde ± deve sermedidonamesmaunidadeque ® , porexemplo,emcentımetros.Chamando-sede YSµ o paralelode Y com Y�E temosYSµ��¶Y#Y�E&�7 'Y O Y�E($ e, consequentemente,a re-sistenciaequivalentetotal Yb· docircuito e

Y · ��Y µbO Y G ��Y µSO�¸ .T� ±®�¹ Y } Comoa correntefornecidapelabateriae a mesmacor-rentequepassatantoatravesde Y#G quantodo paraleloYSµ , vemosfacilmentequea diferenca depotencial �jºsobre Y (que obviamentecoincidecom � E sobre Y E )podeserobtidadarelacao

�a� �Y · � �DºY µ �� ��EY µ $ Rouseja,

�Dº?� YSµY · �� A potenciapedidae entao:

< º � � GºY� .YK» �¨Y#Y E �7 'Y O Y E $ �.T��±�� ® $BY } O Y1Y E �H !Y O Y E $�¼

G Rque,simplificada,forneceo resultadofinal

< º � .3+,+;Y� '�f±��5Y } $ G B.:+;+,YI�iY } O .3+5±���± G $ G Ronde± devesermedidoemcentımetros.

P 29-52.

A Fig.29-11a(pg.143)mostra.38 resistores,cadaumderesistencia Y , formandoum cubo. (a) DetermineY E � ,a resistenciaequivalenteentreasextremidadesda dia-gonal de uma face. (b) Determine Y EB½ , a resistenciaequivalenteentreasextremidadesdadiagonaldo cubo.(Vejao Exemplo29-4,pg.143.)� (a) Ao aplicar-seumaddp entreos pontos . e c , o‘truque’ e perceberquetemosospontos8 e C no mes-mopotencial,bemcomoospontos� e J estaonomesmopotencial.Portantoo circuitopodeserdistorcidodemo-doafazertaispontoscoincidirem,semquetal distorcaoaltereascorrentes......Longoscalculos....:Y E � ��c,YI��C .

(b) Ao aplicar-seumaddpentreospontos. e ª , o ‘tru-que’ e perceberquetemosos pontos C e � no mesmopotencial,bemcomoos pontos c e � estao no mesmopotencial.Portantoo circuitopodeserdistorcidodemo-doafazertaispontoscoincidirem,semquetal distorcaoaltereascorrentes......Longoscalculos....:Y�E�½%�@�5YI�i� .1.2.4 Instrumentos demedidaseletricas

P 29-56.

Qual e a corrente,em termosde � e Y , indicadape-lo amperımetro " na Fig. 29-41? Suponhaque a re-sistenciadoamperımetrosejanulaeabateriasejaideal.� Chamemosdea o terminalpositivo dabateria,deb oterminalnegativo, dec o terminaldo amperımetroqueesta ligadoentre 85Y e Y e, finalmente,ded o terminaldoamperımetroqueesta ligadoentreY e Y .Chamemosde � E a correntequeflui atravesde 8,Y dea parac. Analogamente,de ��G a correntefluindo de aparad. Finalmente,chamemosde ��M a correntequefluiatravesdoamperımetro,indoded parac. Assim,a cor-rentedec parab sera �BE O ��M , enquantoquea correnteded parab sera ��G%�o��M . Estasinformacoesdevemsercolocadassobrea Figurado problema,parasimplificaro usodalei dasmalhas.Verifiquequea correntequesaie queentranostermi-naisda bateriatem o mesmovalor, � ETO � G , comonaopoderiadeixardeser.Da lei dasmalhas,aplicadaaoscircuitosbacbe badbobtemosduasequac¸oesindependentes:��� � ��� � 8,Y%� EZO Y� '� EAO � M $� Y#� G]O YV '� G ��� M $z Alemdisto,temosque� �(¾ � 8,Y#��E� �(¿ � Y#��G5 Porem, como a resistencia do amperımetro (supostoideal aqui) e nula, sabemosque � M nÀ��¾�¿��Á+ , ouseja,que �j�(¾�n@���(¿; Estastresultimasequac¸oesimplicamtermos��Gb��8i�BEque,substituidonaexpressaoacimapara��� � nospermi-tedeterminarque � E �l8i�Z�H dª5Y�$ eque,finalmente,

��M�� �ªiY http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina7

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P 29-58.� A correnteem Y#G e � . Seja �BE a correnteem Y�E esuponha-aparabaixo. De acordocoma lei dosnos,acorrentenovoltımetroe �q�v� E , parabaixo.Aplicandoalei dasmalhasno laco daesquerdaobtemos

�����Y%G���BEzY�E����d���+D Aplicandoa mesmalei no laco dadireitatemos

� E Y E �� _�¨�2� E $�Y�Ão��+D Resolvendoestasequac¸oesencontramos

�a� Y E�O Y1ÃY1Ã �BE Rquequandosubstituidanaprimeiradasequac¸oesacimafornece-nos

�� !Y1E O Y à $& 'Y#G O i$Y1à ��E O Y�E��BET��+ Rouseja

� E � �ÄY�à 'Y�E O Y à $( 'Y#G O 5$ O Y1E(Y à A leiturano voltımetrosera,portanto,� E Y E , quee dadapor

'c7 + V $& !�7 +V0�.:+ � $( d8,�,+;$ !c,+,+ O .:+;+;$& !8,�,+ O �H +�02.3+ � $ O d8,�5+*$( d�H +�0�.:+ � $expressaoestaquenosforneceo valor

�BEzY�E§� ., /.38 Volts A correntenaausenciadovoltımetropodeserobtidadaexpressaode �BEzY�E no limite Y Ã?ÅÇÆ :

� E Y E � �ÄY EY�E O Y%G O � 'cD + V $( !8;�5+#[T$8,�,+%[ O c;+,+b[ O .:+;+b[� ., /.3� Volts O errofracionale

Erro � ., /.3�%�W., /.38., /.3� ��+D +;c,+ Rouseja,c#È .

P 29-63.A pontedeWheatstone. NaFig.29-44ajustamoso valorde Y1É ate queos pontos � e � fiquemexatamentecom

o mesmopotencial. (Verificamosestacondicao ligan-do momentaneamenteum amperımetrosensıvel entre �e � ; se estespontosestiveremno mesmopotencial,oamperımetronaodefletira.) Mostreque,aposessaajus-tagem,a seguinterelacaoe valida:

Y#Ê��@Y#É Y GY�E � Chamandode ��Ë a correntequepassade Y E para Y Ge de ��¿ a correntequepassade Y#É para Y%Ê , temos,su-pondo���1�@� � :

��Ë*Y E ����¿:Y#É e ��Ë*Y G ����¿&Y#Ê7 Portanto,darazaoentreestasduasexpressoesencontra-moso resultadopedido.� Procedimentosugeridopor um aluno: Seja �BE a cor-renteem Y�E e Y%G econsidere-apositivaquandoapontarnadirecaodoponto“a” aopassarpor Y E . Seja� G acor-renteem Y1É e Y#Ê , considerando-apositiva quandoelaapontarnadirecaodoponto“b” aopassarpor Y#É . Comestaconvencaoaregradamalhasfornece

'Y�E O Y%G3$��BE\�W !Y Ê O Y É $���Gb��+7 dÌ,$Comoos pontos“a” e “b” estao no mesmopotencial,temos � E Y E �Í� G Y#É . Esta ultima equac¸ao nos da��G��>�BEzY�E3�iY É , quequandosubstituidanaequac¸ao (*)acimaproduz

'Y E�O Y G $e� E �` !Y%Ê O Y1Éz$ Y1EY G � E dondetiramosfacilmenteY Ê ��Y É Y%Gi�iY�E .P 29-64.

Seospontos� e � naFig. 29-44foremligadospor umfio deresistencia , mostrequea correntenofio sera

�A� �] 'Y É ��Y Ê $ !Y O 8i5$( !Y#É O Y%Ê*$ O 8,Y#É�Y#Ê Ronde � e a fem da bateriaideal. Suponhaque Y E �Y G �lY e que Y } �u+ . Estaformulae consistentecomo resultadodoProblema63?e do56?�

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1.2.5 Cir cuitosRC

E 29-66.

Quantasconstantesdetempodevemdecorreratequeumcapacitoremumcircuito Y�p estejacarregadocomme-nosde . % desuacargadeequilıbrio?� A equac¸aoqueregea cargadeumcapacitore

�1�lp#�] B.S��ÎbÏ,ÐÑ*Ò $��lp#�] B.T��ΨÏ,ÐÓ $onde Ô e a constantedetempo.A cargadeequilıbrio eatingidapara��� Æ , valendoentao ����p#� . Portanto

.3+,+#�Õ..:+,+ p#�2�lp#�] B.T��ΨÏ,ÐÓ $ Rouseja, Ö/× � .T��+D �;�i�j�`�TCj �;+;�1�K�T�~�iÔ , fornecendo

����Cj �;+;�ZÔ7 E 29-68.� (a) Bastaigualar-seasduasexpressoesparaa carga

numcapacitor:

�Ø� p��� p#� ) .T��Î � ·'Ù~Ú - R

deondetiramosque

��?�� ��Î;� ·'Ù~Ú Rouseja

� �Ô � ln ) .�8#�Q�.38Û- � lnª.38Ü �S+D �,c,�D

Destaexpressao,para�A��., cI0.3+ ��Ý segundos,encon-tramos Ô�� ., c�02.3+ ��Ý+7 ^�5c;� Ü 8H CD.�8ÂÞ s (b)

p`� ÔY � 87 Cj.38�02.3+ ��Ý.���0�.:+ � �@+7 /.:�D.%0Q.3+ ��ß F P 29-69.

Um capacitorcomumadiferencadepotencialde .:+;+ Ve descarregadoatravesdeum resistorquandoumacha-ve entreelese fechadano instante����+ . No instante

����.3+ s a diferenca de potencialatravesdo capacitore . V. (a) Qual e a constantedetempodo circuito? (b)Qual e a diferenca depotencialatravesdo capacitornoinstante���K.iª s?� (a) A diferenca depotencial� atravesdasplacasdocapacitorestarelacionadaacarga � naplacapositivape-la relacao �����,�,p , onde p e a capacitancia.Comoacarga em um capacitorquesedescarrega e controladapor ���`� } Î � ·'Ù�Ú , onde � } e a cargano instante�T��+ eÔ e aconstantedetempo,istosignificaque

�� '�B$]��� } �*� ·'Ù�Ú Ronde � } n�� } �5p e a diferenca depotencialexistentenoinstanteinicial. Portanto

��`� �ln !���5� } $ ��� .3+

ln � .i�e.:+;+i� Ü 87 «.iª s (b) Para ���`.iª s, �~��Ô��`.iª,�,8H /.�ª Ü ªe J,c e obtemos

���l� } Î � ·'Ù�Ú �� B.:+;+;$HÎ � ½&à ��� Ü c7 �,�V0�.:+ � G V P 29-71.

Um capacitorde .bÞ F comumaenergia inicial armaze-nadade +7 ^� J e descarregadoatravesde um resistorde. M [ . (a) Quala carga inicial no capacitor?(b) Qualo valor dacorrenteatravesdo resistorno momentoemquea descarga inicia? (c) Determine�j¬ , a voltagematravesdo capacitor, e � º , a voltagematravesdo resis-tor, emfuncaodotempo.(d) Expresseataxadegeracaodeenergiatermicano resistoremfuncaodo tempo.� (a) A energia armazenadanum capacitore áA¬²�� G} �H d8,p�$ , onde p e a capacitanciae � } e a cargainicialnaplaca.Portanto

� } ��â 8;pIá ¬ � â 87 B.�02.3+ ��Ý F$& '+7 ^� J$� .�0�.:+ ��� C� . mC (b) A cargaemfuncaodotempoe ����� } Î � ·'Ù�Ú , ondeÔeaconstantedetempo.A correnteeaderivadadacargaemrelacaoaotempo:

�a�`� � �� � � � }Ô Î;� ·'Ù�Ú [O sinalnegativo enecessariopoisacorrentededescar-gaflui nosentidoopostoaosentidodacorrentequefluiuduranteo processodecarga.]

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A correnteinicial e dadapelaexpressaoacimano ins-tante�A��+ : � } �@� } ��Ô . A constantedetempoe

Ôh�@Y�pu�� �.I0�.:+ ��Ý F$( �.�0�.:+ Ý [T$��`. s Portanto � } � .�0�.:+ ��� C. s

��. mA (c) Substitua�1�@� } Î � ·_Ú em �j¬o���,�,p obtendoentao

�D¬b _�B$]� � }p Î;� ·'Ù~Ú � .�02.3+ ��� C.�02.3+ ��Ý FÎ,� ·'Ù&ãäE så

� �.�0�.:+;�:$ZÎ;� · V Ronde� e medidoemsegundos.Substitua�Z�� '� } �iÔD$HÎ � ·'Ù�Ú em �DºQ����Y , obtendo

� º '�B$³� � } YÔ Î;� ·'Ù�Ú� B.I0�.:+ ��� C$& �.�0�.:+ Ý [T$ B. s$ Î � ·'Ù&ãäE så� B.I0�.:+ � $HÎ � · V R

com � medidoemsegundos.(d) Substitua�A�� !� } ��ÔD$HÎ � ·'Ù�Ú em <`��� G Y , obtendo

<� _�B$³� � G} YÔ G Î,� GB·'Ù�Ú� �.�0�.:+ ��� C$ G B.�02.3+ Ý [T$ B. s$ G Î � G~·'Ù&ãäE så� �.3$7Î � GB· W R

novamentecom � medidoemsegundos.

P 29-72.

Um resistorde c M [ eumcapacitorde .TÞ F estaoliga-dosemum circuitodeumaunicamalhacomumafontedefem com ���@C V. Apos . s defeitaa ligacao,quaissaoastaxasnasquais:(a) a cargado capacitoresta au-mentando;(b) a energia esta sendoarmazenadano ca-pacitor;(c) aenergiatermicaestaaparecendonoresistore (d) a energiaesta sendofornecidapelafontedefem?� (a) A carganaplacapositivadocapacitore dadapor

����p#� » .T�QÎ � ·'Ù�Ú ¼ Ronde � e a fem da bateria, p e a capacitancia,e Ô e aconstantedetempocapacitiva. O valorde Ô e

Ô��@Y�pu�� 'cV0�.:+ Ý [T$( �.�02.3+ ��Ý F$��@c s

Para �A�`. s temos

�Ô � . sc s Ü +D c;c,cea taxacomaquala cargaesta aumentandoe� �� � � p#�Ô Î;� ·'Ù�Ú � B.�02.3+ ��Ý F$& _C V $c s

Î;� } à �~���Ü �D �;��02.3+H� ½ C/s

Observe que ‘Coulombs/segundo’ e a definicao deAmpere,aunidadedecorrente.(b) A energiaarmazenadanocapacitoredadapor áA¬?�� G �H d8,p�$ esuataxa decargae� á ¬� � � �p

� �� � Para �A�`. s temos

�¶� p#� » .T�QÎ � ·'Ù�Ú ¼� �.�02.3+ ��Ý F$( 'C V $ » .T��Î � } à ���~� ¼Ü ., /.:c�0�.:+ ��Ý C R

demodoque� á�¬� � � ) ., /.:c�0�.:+ ��Ý C.�0�.:+ ��Ý F - '�D �;��02.3+H� ½ C/s$Ü ., +,J�0�.:+7��Ý W

(c) A taxa com a qual a energia esta sendodissipa-da no resistor e dadapor <©�³� G Y . A correntee�D �;��02.3+ � ½ A, demodoque

<K�� '�D �;��0�.:+ � ½ A $ G 'cV0�.:+ Ý [T$ Ü 8H æª�CV0�.:+ ��Ý W (d) A taxacoma quala energia e fornecidapelabateriae

���v�` !�7 ^�,��0�.:+7� ½ A $& _C V $ Ü cD J*8�0�.:+7��Ý W A energia fornecidapela bateriae ou armazenadanocapacitorou dissipadano resistor. O princıpio daconservacaodaenergiarequerque

�d�v� � �\� � � O � G Y� http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina10

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Os valoresnumericosacimasatisfazemo princıpio deconservacao,comosepodeverificarfacilmente.

P 29-78.

No circuitodafigura abaixo,�2�K.; 8 kV; p`���7 ^�%Þ F;Y E ��Y G �´Y � ��+D ^ª5c M [ . Com p completamentedescarregado,a chave ç e subitamentefechada( �]�l+ ).(a) Determineascorrentesatravesdecadaresistorpara����+ e ��� Æ . (b) Traceumgraficoquedescrevaquali-tativamenteaquedadopotencial�DG atravesde Y#G desde�%��+ a �b� Æ . (c) Quaissaoosvaloresnumericosde�jG em ���=+ e ��� Æ . (d) De o significadofısico de��� Æ nopresenteproblema.

� (a) Em ����+ o capacitoresta completamentedes-carregadoe a correnteno ramo do capacitore a queterıamosseo capacitorfossesubstituidofor umfio con-dutor. Seja�BE acorrenteem Y�E ; tome-apositivaquandoapontaparaadireita.Seja��G a correnteem Y%G , positivaquandoapontarparabaixo. Seja � � a correnteem Y � ,positivaquandoapontarparabaixo.Usandoa lei dosnose a lei dasmalhasobtemos

Lei dosnos è � E ��� G]O � � RMalhaesquerdaè ��2� E Y E ��� G Y G ��+ R

Malhadireita è � G Y G �2� � Y � �@+7 Como todasas resistenciassao iguais, podemosdes-prezaros subındices,escrevendoapenasY , onde Y�nY E ��Y G ��Y � .A ultima dastresequac¸oesacimanosdiz que � � �´� Gresultadoque,substituidonaprimeiradasequac¸oesaci-ma,nosda ��Gb���BE&�,8 . Comisto tudo,naoedifıcil agorausar-seaequac¸aodomeioparaobter-seque

� E � 85�c,Y � 87 �.; 8�0�.:+ � V $cj '+7 æªic�0�.:+ Ý [T$ Ü ., /.�0�.:+ ��� A

e,consequentemente,que

��Gb��� � � �c;Y � ., ^8�0�.:+ � VcD '+D ^ª5c�0�.:+ Ý [T$ Ü �7 ��0�.:+ �j4 A

Em ��� Æ o capacitorestara completamentecarrega-do sendoportantozero a correnteno ramoquecontemo capacitor. Entao � E ��� G e a lei dasmalhasfornece

���� E Y E ��� G Y G ��+ Ro quenosfornecea solucao

� E ��� G � �85Y � ., ^8�02.3+ � V87 !+7 æªic�02.3+ Ý [T$ Ü J7 ^8�02.3+H�j4 A (b) Considerea placasuperiordo capacitorcomosen-do positiva. Isto e consistentecom a correntequeflui em direcao a estaplaca. As leis dos nos e dasmalhassao � E ��� G�O � � , �l�`� E Y��`� E Yé�³+ , e�I !�,�5p�$b��� � Y O � G Y��Ç+ . Use a primeiraequac¸aoparasubstituir� E nasegundaeobter �¦�28i� G Y��v� � Yl�+ . Portanto � G � _�K��� � Y�$~�H d85Y�$ . Substituaes-ta expressao na terceiraequac¸ao acimaobtendoentao�I !�,�5p�$Â�` '� � Y�$ O _�a�,8,$Â�` '� � YI�58,$��¤+ . Substituaagora� � por

� �,� � � obtendo

� � �� �� �Äê c,Y8

� �� � O �p � � 8 Comonao e difıcil de reconhecer, estae a equac¸ao deumcircuito Y�p emserie,excetoqueaconstantedetem-po e Ô?�>c,Y�p1�58 e a diferenca depotencialaplicadae�Z�58 . A solucaoe,portanto,

�H '�B$�� p#�8 » .T�QÎ � G~·'Ù&ã � º ¬ å ¼ A correnteno ramoquecontemo capacitore

� � '�B$]�� �� � � �c,Y Î;� G~·'Ù(ã � º ¬ å

A correnteno ramodocentroe

� G _�B$�� �85Y � � �8 � �85Y � ��,Y Î;� G~·'Ù(ã � º ¬ å� ��,Y » c1�QÎ � G~·'Ù(ã � º ¬ å ¼

enquantoquea diferenca de potencialao atravessar-seY G e

�DG; _�B$]����G&Yu� � ��» c1��Î � GB·'Ù&ã � º ¬ å ¼ Graficode � G '�B$ : faca-ovocemesmo,usandoaequac¸aoacima!! E umacurvaquepartedovalor ë G ���a�ic , cres-cendoassimptoticamenteparao valor �a�,8 .(c) Para ���l+ , o fatorexponencialÎ � GB·'Ù&ã � º ¬ å e iguala. e �DG%� � c � .; 8�0�.:+ � Vc ��C;+;+ V

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 13deMarco de2003, as4:14p.m.

Para ��� Æ , o fatorexponencialÎ � G�Ù&ã � º ¬ å e zeroe

�jGb� � 8 � ., ^8�02.3+ � V8 �@�,+;+ V (d) O significadofısicode“tempo infinito” e um certo

intervalo de temposuficientementegrandeparaquesepossaconsiderarcomosendozeroo valor da correntequecirculano ramocontendoo capacitor. Tal intervalodetempodeverasermuitasvezesmaiorqueaconstantedetempocaracterısticadocircuitoemquestao.

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LISTA 2 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:18p.m.

ExercıciosResolvidosdeTeoria EletromagneticaJasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaSEGUNDA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas

Conteudo

1 Corr ente e Resistencia – [Capıtulo 28,pag. 113] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Correnteeletrica . . . . . . . . 2

1.2.2 Densidadedecorrente . . . . . 2

1.2.3 Resistenciae resistividade . . . 3

1.2.4 Energia e potenciaemcircuitoseletricos. . . . . . . . . . . . . 6

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1 Corr enteeResistencia– [Capıtulo 28,pag. 113]

1.1 Questoes

Q 28-1.� No estadoestacionarionaopodeexistir nenhumacar-ga livre no interior da superfıcie fechada. Portanto,ataxadevariacaodacargaqueentra(correntequeentra)deve ser exatamenteigual a correnteque sai. Ou se-ja, a integral de ������� ao longo da superfıcie externado corpoe igual a zero. Isto sera sempreverdade,in-dependentementedo numerodecondutoresqueentramou quesaemdasuperfıcieconsiderada.Comoa Lei deGausstambempodeseraplicadanoestadoestacionario,concluımosqueo fluxo eletricotambemnaopodevariaratravesdasuperfıcieexternadocorpo.

Q 28-19.� Esteaparenteparadoxopossuisolucao trivial. Vocenao podecompararsituacoesdiferentes,ou seja,vocedeve especificara(s) grandeza(s)que permanece(m)constante(s)em cadasituacao concreta. Mantendo-se

fixo, a potencia varia de acordocom a relacao�� � ����. Mantendo-se� fixo, a potencia varia

de acordocom a relacao �� � � . Casoocorraumavariacaosimultaneade � e de

, a potencia so pode

serdeterminadamedianteo calculointegral;nestecaso,voce naopodera usarnenhumadasduasrelacoesante-riores.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Corr enteeletrica

E 28-1.

Umacorrentede � A percorreum resistorde ����� du-rante � minutos. (a) Quantoscoulombse (b) quantoseletronspassamatravesda seccao transversaldo resis-tor nesteintervalodetempo?� (a) A carga que passaatraves de qualquerseccaotransversale o produtoda correntee o tempo. Como� minutoscorrespondema ������� �"!#��� segundos,te-mos $%�&�(')�*�+��!����%�,�-!#��� C.(b) O numerode eletronse dadopor $"�/.10 , on-de 0 e a magnitudeda carga de um eletron. Portanto

.2�3$ � 0��"45�-!6�6� C7 � 45�68 �6�9�����;:=<5> C7?�A@B8 �C�D�-� <eletrons.

E 28-3.

Uma esferacondutoraisoladatem um raio de ��� cm.Um fio transportapara dentro dela uma correntede��EF���6�6����!6� A. Um outrofio transportaumacorrentede��EF���6�6���6��� A paraforadaesfera.Quantotempolevariaparaqueo potencialdaesferasofresseum aumentode�-�6��� V?� Suponhaquea cargana esferaaumentede GH$ numtempo G+' . Entao nestetemposeupotencialaumentade G �IGH$ � 4J�6KMLON�P�7 , onde P e o raio daesfera.Istosignificaque GH$%�Q�6KMLONMP)G .Porem GH$R�"4J� entra S � sai7TGU' . Portanto

GU'V� GH$� entra S � sai� ��KMLFN�P#G � entra S � sai� 4W�;8X��� m7Y4Z�����6� V 74W[C�D��� > F/m7\4Z��8 ���6���6��!6� A S � A 7� �;8 �9�D��� :^] s8

1.2.2 Densidadedecorrente

E 28-5.

Um feixecontem !_�U����` ıonspositivosduplamentecar-regadospor cm] , todosmovendo-separao nortecomvelocidadede ���a����b m/s. (a) Quaissao o modulo,a direcao e o sentidoda densidadede corrente� ? (b)Podemoscalculara correntetotal � nestefeixe de ıons?Em casonegativo, queinformacoesadicionaissao ne-cessarias?� (a) A magnitudedadensidadedecorrentee dadaporc �&dM$�e6f , onded eo numerodepartıculasporunidadede volume, $ e a carga de cadapartıcula, e e6f e a ve-locidadede deriva daspartıculas. A concentrac¸ao daspartıculase d��3!g�h����` cm:i]j�3!g�h���k<ml m :^] acargae $9�,!#0U�,!;4Z��8 ���9�n���;:=<5> C7o�qpT8 !6�9�n���B:M<Z> C, e avelocidadedederiva e �%�D����b m/s.Portantoc � 4W!H�D��� <Zl m :i]�7Y4rp;8s!H�D��� :M<Z> C7#tF�%�u�-� bTv w�x� �;8 � A/m

8Como as partıculasestao carregadaspositivamente,adensidadede correnteesta na mesmadirecao do mo-vimento:parao norte.

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(b) A correntenaopodesercalculadaamenosqueaareadaseccaotransversalsejaconhecida.Seo for, podemosdeterminaracorrentetotalusandoa equac¸ao �y� c%z .

E 28-7.

Um fusıvel numcircuito eletricoe um fio cujo objetivoederreter-see,destaforma,interrompero circuito,casoa correnteexcedaum valor predeterminado.Suponhaqueo materialquecompoeo fusıvel sederretasemprequea densidadede correnteatingir ����� A/cm

. Qual

o diametrodo condutorcilındricoquedevera serusadopararestringira correntea �T8 � A?� A magnitudedadensidadedecorrentee

c �A� �{z �� � 4rK=P 7 , ondeP e o raiodofio. Portanto

P|� } �K c� ~ �;8s� AKC4J�����H�D��� l A/m 7� �68 [+�D��� :�l m 8

O diametroe ���a!#P%�ap;8 �9�u�-�B:�l m.

P 28-14.

Um feixe estacionario de partıculas alfa ( $���!#0 ),deslocando-secom energia cinetica constantede !6�MeV, transportauma correntede �T8 !���� A. (a) Se ofeixe for dirigido perpendicularmentecontrauma su-perfıcie plana, quantaspartıculas alfa atingirao a su-perfıcie em p segundos? (b) Num instantequalquer,quantaspartıculasexistem em !#� cm de comprimen-to do feixe? (c) Qual foi a diferenca de potencialne-cessariaparaacelerarcadapartıculaalfa,a partir do re-pouso,levando-aa umaenergiade !#� MeV?� (a) A correntetransportadaedadapor �)�a!B8s���H���B:i�C/s. Uma vezquecadapartıcula transportaumacargaigual a !#0 , o numero d departıculasqueatingema su-perfıcieemtressegundose dadopor

d�� ��'!60 � �;8s!6�+�u�-�B:i�R�hp!H�D�68 �9�D��� :M<Z> �*!B8 p#�9�u�-� < partıculas8(b) Seja. o numerodepartıculasexistentesnocompri-mento ���3!6� cmdo feixe. A correntee dadapor

��� $ ' � !60�.� � e � !#0-e�.�

e,portanto,

.�� �m�!60�e 8Paradeterminarestevalor de . falta-nosapenasdeter-minar a velocidadee . Paratanto,notequea massadeumapartıcula � edadapor v �Q� v � , ondev�� eamas-sado proton. Usandoo fatordeconversaodo apendiceF parapassarMeV paraJoules,temos:� �,4W!#��7\45�68 �6��!+�D��� :=<5] 7�� v e !Explicitandoe esubstituindoosdadosnumericos,obte-moso seguinteresultadoe9�ap;8 �6[��)�%����� m/s.Notequenestescalculosusamosas formulasclassicas;se vocedesejaraplicarasformulasrelativısticas,deveraconsul-tar o Capıtulo 42 do livro-texto. Substituindoestevalornaexpressaode . acima,encontramosfacilmente:.��a�;8 ���U�D��� ] partıculasno feixe8(c) Como

� �a� , o potencial

solicitadoedadopor � � � � !6���10 !#0� !#�9�D�68 �6�H�D��� :=<5]!H�D�68 �H�u�-� :M<Z>� ��� M Volts81.2.3 Resistenciae resistividade

E 28-17.

Um fio condutortem diametrode � mm, um compri-mentode ! m e umaresistenciade �#� v � . Qual e aresistividadedomaterial?� A areadaseccaotransversalez �QKRP �aKC4r�;8s�H�D��� :i] m7 �*@B8 ���U�D��� :^� m

8Portanto,a resistividadee� � �Dz�� 4��#�9�D��� :i] �o7\4�@B8 ���H�u�-� :i� m

7! m� !H�D��� :^` ��� m 8E 28-18.

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Uma pessoapodesereletrocutadaseumacorrentetaopequenaquanto�#� mA passarpertodoseucoracao.Umeletricistaquetrabalhacomasmaossuadasfazumbomcontatocomosdoiscondutoresqueesta segurando.Sea suaresistenciafor igual a !6�6�6��� , de quantosera avoltagemfatal?� Como a diferenca de potencial

e a corrente �

estao relacionadaspor � � � , onde

�e a re-

sistenciado eletricista,a voltagemfatal e ��4W�6������;:^] A 7\4W!6�6���R�o7��,����� V.

E 28-19.

Umabobinae formadapor !6�6� voltasdeum fio deco-bren� 16(comdiametrode �68 p mm)isoladonumaunicacamadadeformacilındrica,cujo raio mede �-! cm. De-terminea resistenciada bobina. Desprezea espessuradomaterialisolante.� A resistenciadabobinae dadapor

� � � � �{z , onde� e o comprimentodo fio, � a resistividadedo cobre,ezeaareadaseccaotransversaldofio. Comocadavolta

dofio temcomprimento!�K=P , ondeP e o raiodabobina,���,4W!��#��7Y4W!#K=P�7_�q4W!��#��7\4W!#K�7\4W�;8X�-! m7��q�����;8s� m 8SendoP�� o raio do fio, a areadasuaseccaotransversalez �,K=P � �qK�4W�;8 ���C�n�-�B:i] m7 ���68 p6p �n���B:i� m

.

Da Tabela28-1 tiramosquea resistividadedo cobree�68 �6[H�D���;:^`���� m. Portanto,finalmente,� � � �z�� 45�68 �6[H�u�-� :i` ��� m7Y4Z�-�6�;8s� m7�68 p6pH�D��� :^� m �*!B8 ���g8

E 28-27.

Um fio cuja resistenciae igual a �D� e esticadode talformaqueseunovo comprimentoe tresvezesseucom-primentoinicial. Supondoquenao ocorravariacao naresistividadenem na densidadedo materialduranteoprocessode esticamento,calculeo valor da resistenciadofio esticado.� Comoamassaeadensidadedomaterialnaomudam,seuvolumetambempermaneceo mesmo.Se � N repre-sentaro comprimentooriginal, � o novo comprimento,z N a areaoriginal daseccao transversal,e

za areada

novaseccaotransversal,entao ��N z NR�a� z ez � ��N z N� � ��N z Np���N � z Np 8A novaresistenciae� � � �z � � p���Nz N � p �a[ � ��Nz N �a[ � N E

onde� N e a resistenciaoriginal. Portanto� �a[9�h���&�a�#�U�g8

P 28-30.

Dois condutoressao feitos do mesmomateriale temomesmocomprimento.O condutor

ze um fio solido e

tem � mm de diametro. O condutor � e um tudo ocodediametrointernode � mmedediametroexternode !mm. Quantovalea razaoentreasresistencias

�g ����g¡medidasentreassuasextremidades?� A resistenciadocondutor

ze dadapor�¢  � � �K=P   E

ondeP   e o raio docondutor. SendoP-£ e P-¤ osraiosin-terno e externo, respectivamente,docondutor� , temosparasuaresistenciaaequac¸ao�¢¡ � � �K�4JP ¤ S P £ 7 8A razaoprocuradae,portanto,�  � ¡ � P ¤ S P £P  � 4Z�68 � mm7 S 4W�;8s� mm7 4W�;8s� mm7 � �;8¥@#��;8s!6� �apT8P 28-36.

Quandoumadiferencadepotencialde �6��� V eaplicadaatravesde um fio cujo comprimentomede ��� m e cu-jo raio e de �;8 p mm, a densidadede correntee igual a��8 �%���-�#l A/m

. Determinearesistividadedocondutor.� Use

c �§¦ � � , onde ¦ e a magnitudedo campoeletriconofio,

ce amagnitudedadensidadedecorren-

te,e � e a resistividadedo material.O campoeletricoedadopor ¦¨� �� � , onde

e a diferenca depotencial

ao longo do fio e � e o comprimentodo fio. Portantoc � �� 4r� � 7 e� � � c� ��� V4Z�-� m7\45�68 �C�u�-� l A/m )� �;8s!H�u�-� :^l ��� m 8

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P 28-41.

Quandoumabarrametalicaeaquecida,varianaoso suaresistencia,mastambem seucomprimentoe a areadesuasecao transversal. A relacao

� � � � �{z sugereque todosos tres fatoresdevem ser levadosem contana medidade � em temperaturasdiferentes.(a) Quaissao, paraum condutorde cobre,as variacoespercen-tuaisem

�, � a

zquandoa temperaturavariade � grau

centıgrado. (b) Queconclusoespodemostirar daı? Ocoeficientede dilatacao linear do cobree �68¥@��a�-�B:^bporgraucentıgrado.� (a) Seja G+© a variacao de temperaturae ª o coe-ficiente de expansao linear do cobre. Entao, G+�«�ª���GU© eGH�� � ª¬G+©� 4Z��8s@+�D��� :^b 7o��G+©a�q��8 �+�D��� :ib� �;8 �6�T��@g­�8Agora,comosabemosqueaarea

zeproporcionala � ,

qualquerquesejao valordaconstantedeproporcionali-dade,temossemprequeG zz � !6��GH�� �*! G+�� �3!�ª¬G+©�8Como

� � � 4 � EF��E z 7 , umavariacaoarbitrariade�

edadapor

G � �¯® �® � G �%° ®�® � G+� ° ®

�® z�G z 8

Darelacao� � � � �{z obtemosfacilmenteque

® �® � � �z � � � E® �® � � �z¨� � � E® �® z � S � �z � S � z�8

Alem disto, da Eq. 28-16, pg. 120, sabemosqueG � � � �±��G+© , onde � e o coeficientedetemperaturada resistividadedo cobreque,segundoa Tabela28-1,pg.119,e dadopor ���&��8 p9�D���;:^] porgrau.PortantoG �� � �� ° GH�� S G zz� 4r� ° ª S !�ªy75G+©� 4r� S ª¬75G+©

� 4r�T8 p9�u�-� :i] S �;8 �;��@U�u�-� :^] 7?�u�� �T8 �k!#�%­² �T8 ��pR­�8(b) A mudanc¸a percentualna resistividade e muitomaior quea mudanc¸a percentualno comprimentoe naarea.Mudancasno comprimentoe naareaafetama re-sistenciamuito menosdo quemudanc¸asnaresistivida-de.

P 28-42.

Um resistor tem a forma de um tronco circular reto(Fig. 28-20). Os raiosdabasesao ³ e ´ e a alturae � .Paraumainclinacaosuficientementepequena,podemossuporque a densidadede correntee uniformeatravesdequalquersecaotransversal.(a) Calculara resistenciadesteobjeto. (b) Mostre que suarespostase reduza� � �\z parao casoespecial?�3³ .� (a) Em cadaseccaodo conecirculaumamesma cor-rente� , porema densidade

ce diferente.Chamandodeµ a distanciaa partir da facesuperiordo cone,pode-

mosexpressaro campoeletrico ¦ 4 µ 7 em cadaseccaoemfuncaodacorrente� e usa-lo paraachara diferencadepotencialtotal

atravesdocone.Entao,aresistencia

sera� � _� � .

Assumindoquea densidadec

decadaseccaoe unifor-me podemosescrever �C�2¶ c � z �·K=P �c , onde Pe o raio da seccao. Sabemosaindaque

c �·¦�4 µ 7 � � .Portanto,���aK=P ¦ 4 µ 7 � � , deondeobtemos¦�4 µ 7��&� � � 4JK=P 7{8O raio P crescelinearmentecoma distanciaµ , de P%�a³para µ �¸� , ate Pu�¸´ para µ �¹� . Assim sendo,daequac¸ao da retaquepassapor estespontos,encontra-mos PB4 µ 7_�3³ ° ´ S ³� µque,realmente,paraµ �a� forneceP��3³ enquantoqueparaµ �1� fornecePH�,´ . Substituindoestevalor de Pnaexpressaoacimaparao campotemos

¦ 4 µ 7_� � �K¸º ³ ° ´ S ³� µT» : 8A diferenca depotenciale entaodadapor � S½¼n¾N ¦ 4 µ 7)� µ

� S � �K¿º ³ ° ´ S ³� µ » : � µhttp://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina5

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� � �K �´ S ³ º ³ ° ´ S ³� µ;» :=<BÀÀÀ ¾N� � �K �´ S ³ º �³ S �´ »� � �K �´ S ³ ´ S ³³B´� � � �KM³B´ 8Comisto tudo,seguefacilmentequea resistenciae� � � � � �KM³B´ 8(b) Para ´o�Q³ temos� � � �KM³ � � �z Eonde

z �ÁKM³ e a areado cilindro ao qual o conese reduz,coincidindonestecasocom a Eq. 28-15 dapag.119,comoeradeseesperar.

1.2.4 Energia epotenciaemcircuitoseletricos

E 28-44.

Um estudandedeixouseuradio portatil de [ V e @ Wligadodas[ horasas �Y� horas.Quequantidadedecargapassouatravesdele?� A correntequecirculounoradioerade

��� � @[ �a�;8¥@�� Amperes8Portanto,a quantidadede carga quepassouatravesdoradioem � horase$%�Q�(')� @[ 4W�C�hp��6�6� segundos7��q�Y� kCoulombs8E 28-45.

Um determinadotuboderaios-Xoperanacorrentede @mA e nadiferenca depotencialde ��� kV. QuepotenciaemWattse dissipada?� A potenciadissipadapelotuboderaios-Xeq�Q� �3@+�D��� :i] �D4W�6�9�D��� ] 7��3�6�6� W 8E 28-46.

A taxadedissipac¸aodeenergia termicanumresistoreiguala ����� W quandoacorrenteede p A. Qualeo valordaresistenciaenvolvida?� Da formula ¹�I� � obtemosquea resistenciaen-volvida e � � � � �-�6�p �1���68X�6�o�g8E 28-48.

Uma diferenca de potencialde ��!#� V e aplicadaa umaquecedorcuja resistenciae de ����� , quandoquente.(a) A quetaxaa energia eletricae transformadaemca-lor? (b) A � centavospor kW � h, quantocustaparaope-raressedispositivo durante� horas?� (a) A taxade transformac¸ao de energia eletricaemcalore 1� � � � �-!6� �Y� �q�-��!6� W ² � kW 8(b) o custodeoperac¸aododispositivo e

Custo � � kW �� horas � � centavoskW � hora� !6� centavos8

P 28-56.

Um aquecedorde �-!6�6� W e cosntruidoparaoperarsobumatensaode �6��� V. (a) Qualsera a correnteno aque-cedor?(b) Qualearesistenciadabobinadeaquecimen-to? (c) Quequantidadedeenergiatermicaegeradapeloaquecedorem � hora?� (a) A correntenoaquecedore�y� � �-!��#��6��� �q�-�;8 ��@ A 8(b) A resistenciadabobinadeaquecimentoe� � � � ���-����T8 �k@ �,���T8 �6�g�gÃ� � � � �-!6�6�4Z��!6�#� � ���-�67 � ���-� �-!��#� � � � ���T8 �6�g�g8(c) A quantidadedeenergia termicageradae¦,�a*')�q�-!��#�H�hp��6���R�a�T8s�+�u�-� � J8

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P 28-58.

Um aquecedorde Nicromo dissipa �#��� W quandoadiferenca de potencialaplicadae de �6�-� V e a tempe-raturado fio e ���6��� C. Qual sera o valor da potenciadissipadaseatemperaturadofio for mantidaem !#�6��� Cpelaimersaonumbanhodeoleo?A diferencadepoten-cial permanecea mesmae o valor de � parao Nicromoa �6�6��� C e �C�u�-�B:^l � � C.� Seja

�¢Äaresistencianatemperaturamaisalta( �6����� )

e seja� ¾ a resistencia na temperaturamais baixa

( !#�6� � ). Como a ddp e a mesmaparaas duastempe-raturas,a potenciadissipadanatemperaturamaisbaixae ¾ � U -��� ¾ e,analogamente, Ä � U -�#�¢Ä . Mas� ¾ � �¢Ä ° � �gÄ G+© , ondeG+©a�Q© ¾ S © Ä � S ���6��� .Portanto ¾ � �¢Ä�¢Ä ° � �gÄ G+© Ä � Ä� ° ��GU©� �#���� ° 4r� �D��� :^l 7\4 S �6����7 �Q���6� W 8P 28-60.

Um aceleradorlinear produz um feixe pulsado deeletrons.A correntedopulsoede �T8 � A easuaduracaoe de �T8�-�H� s. (a) Quantoseletronssao aceleradosporpulso? (b) Qual e a correntemedia de uma maquinaoperandoa �#��� pulsospor segundo?(c) Seoseletronsforem aceleradosate uma energia de �#� MeV, quaisseraoaspotenciasmediae depicodesseacelerador?

� (a) A carga $ aceleradaem cadapulso e dadapor$U�3�('_�*�;8s�H�n4r�;8X�������;:^�Y7��1�H�����B:i` C. Portanto,o numero. deeletronsaceleradose. � $ 0 � ��'0� �H�D���;:^` C�68 �H�u�-� :=<5> C� p;8X�-!����D��� <F< eletrons8(b) A cargatotalquepassanumaseccaoqualquerdofei-xeduranteum intervalodetempoÆ e �1�adM$�Æ , ondedeo numerodepulsosporunidadedetempoe $ eacargaemcadapulso.Assim,acorrrentemedia �mÇ porpulsoe

� Ç � � Æ �&d�$R�"4W�6�6� w :=< 7\4W�C�u�-� :^` C7��3!��o� A 8(c) A voltagemaceleradorae

� �h� 0 , onde�

e aenergiacineticafinal deumeletron.Portanto � � 0 � �#� MeV�-0 �a�#� M Volts8Comisto,a potenciaporpulsoe1�Q� �a�;8s�H�D4��#�9�D��� � 7��3!�� MW Equee a potenciade pico. A potenciamediapor pulso(i.e.por segundo)e Ç �Q� Ç � !6�+�D��� :i� ���6�9�u�-� �� �-!��#� W ² ��8 p kW 8

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaQUARTA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

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Conteudo

36 Corr entesAlter nadas 236.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 236.2 Problemase Exercıcios: . . . . . . . . . 2

36.2.1 Trescircuitossimples– (1/12) . 236.2.2 O circuito

�����serie– (13/28) 4

36.2.3 Potenciaemcircuitosdecorren-tealternada– (29/43) . . . . . . 7

36.2.4 O transformador– (44/48) . . . 9

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36 Corr entesAlternadas

36.1 Questoes

Q 36-2. De que modoum fasordifere de um vetor?Sabemos,por exemplo,quefems,diferencasdepoten-cial e correntesnao sao grandezasvetoriais. De quemodo,entao,sepodejustificarconstruc¸oescomoasdaFig. 36-6?� A d.d.p.,a femeacorrentenaosaovetorese,portan-to, naoseguemasregrasdasomavetorial. A utilizacaode fasoresparadescrever estasgrandezase util emvir-tudedapossibilidadedaexistenciadadiferenca defaseentrea correntee a tensao, a qual se traduzem efei-tos fısicos(lembre-se,por exemplo,de queo fator depotenciae dadopor ��� � , onde � e a diferenca de fa-se entrea correntee a fem). A direcao do fasor naocorrespondea nenhumadirecaono espac¸o. Contudo,aprojecao do fasor sobreum eixo possuia mesmafasedegrandezafısicaa eleassociada.Um diagramadefa-sores e muito util porqueele indicaasrelacoesde faseentreasgrandezasrepresentadasporestesfasores.

Q 36-8. Suponha,comoenunciadonaSecao36-4,queum dadocircuito seja“mais indutivo que capacitivo”,isto e, que ��������� . (a) Isto significa, paraumafrequenciaangularfixa, que

�e relativamente“grande”

e�

relativamente“pequeno”ou que�

e�

sao relati-vamente“grandes”? (b) Paravaloresfixos de

�e de�

, significaque � e relativamente“grande”ou relativa-mente“pequeno”?� (a) � � ��� � significaque ��� ��� ��� . Paraum va-lor de � fixo, o produto

���deveserelativamentegran-

de.(b) Para

�e�

fixos,o valor de � e quedeveserrelati-vamentegrande.

36.2 ProblemaseExercıcios:

36.2.1 Tr escircuitossimples– (1/12)

E 36-1. Suponhaquea Eq.36-1descrevaa fem efeti-va disponıvel nasaidadeum geradorde ��� Hz. Qualafrequenciaangular� correspondente?Comoa compa-nhiadeenergiaeletricaestabeleceessafrequencia?

�E 36-2. Um capacitorde ���! #" F esta ligado, como

naFig. 36-4a,a um geradordecorrentealternadacom$&%('*) � V. Qualseraaamplitudedacorrentealternadaresultantesea frequenciada fem for (a) � kHz; (b) +kHz?� (a) Useo fatoque , '*$.- ��/ ' � � $ . Portanto, ' � � $&%('(0#132 � $&%4' � � 0 + ) A �(b) Se

2e + vezesmaior, tambemo e acorrente:, ' +657�8� 0 + )9'40 � 0 � A �

E 36-3. Um indutor de :� mH esta ligado, comonaFig. 36-5a, a um geradorde correntealternadacom$&%;'<) � V. Qual sera a amplitudeda correntealter-nadaresultanteseafrequenciadafemfor (a) � kHz; (b)+ kHz?� (a) A amplitudeda correntee dadapelaEq. 36-18com � '40:132 , onde

2=' � kHz:, � ';> ���� ' $?%@ 0:132 ��A ' �8� ��B� � A �(b) Para

2C' + kHz areatanciaindutivae + vezesmaiore,portanto, ,D� ' �8� ��BE � A+ ' �8� �8���FB A �Observacao: os numerosdadosno final do livro estaoerrados.

E 36-4. Um resistor de :��G esta ligado, como naFig. 36-3a, a um geradorde correntealternadacom$&%;'<) � V. Qual sera a amplitudeda correntealter-nadaresultanteseafrequenciadafemfor (a) � kHz; (b)+ kHz?� As respostasdositens(a)e(b) saoidenticaspoisparaumresistoracorrentenaodependedafrequencia:, ' $ %� ' ) � :� ' �8� ��� A �

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E 36-5.� (a) Use � � ' � � '(0#132 � paraobter2=' � �0:1 � ' ��� ) �65H�F��I@ 0:1 A @KJ 65H�F�&L I A ' J � ���65M�N� I Hz �(b) Use � � ' @ � �OA LQP ' @ 0#132 �OA LRP paraobter� ' �0:132 �S� ' �0:1 @TJ � �S5H�F� I A @ ��� ) 5M�N� I A' 0 � ���S5M�N� LVU F' 0 �8� � nF�(c) Como ���XW 2

enquantoque ���YW 2 LQP , vemosqueosnovosvaloresserao:�[Z� ' 0 � � '40 � ���65M�N� I G� Z� ' ��� -:0O' � � ��65M�N� � G��E 36-6.� (a) 2=' �0#1 � ��� ' �0:1 @ ��� \5H�F�&LV] A @ � 0 � � A' + � + J 5M�N� I Hz' + � + J kHz �

(b) Dobrando-sea frequenciatemosa reatanciafica di-vididapor

0: � Z� ' ���0 ' �EG��

E 36-7.� (a) Paraqueasreatanciassejamasmesmasdevemoster ��� ' ��� ou,equivalentemente,� � ' � - @ � �OA , ouseja� ' � -�^ ��� . Portanto,nestasituacaoencontramos2_' �0:1 ' �0#1 ^ ���' �0#1a` @ �S5H�F�&L I A @ �F�S5H�F�8Lb] A' �� :� Hz �(b) � � ' � � '(0 J G e,obviamente� � ' � � .(c) Comoa frequencianaturaldeoscilacaoe2#cd' �0:1 ^ ���He

comparando2

com2 c

vemosqueambassaoidenticas.

P 36-10. A saıda de um geradorde CA e dadapor$�'f$?%sen

@ �agah 1i- J A , onde$&%j'k) � V e � 'k) ��

rad/s.A correntee dadapor l @ g A ' , sen@ �agmh )�1i- J A ,

onde , ' � 0 � mA. (a) Quando,apos g ' � , a femdo geradoratingepelaprimeiravez um maximo? (b)Quando,apos g ' � , acorrenteatingepelaprimeiravezummaximo?(c) O circuitocontemapenasumelementoalemdogerador. Ele e um capacitor, um indutorou umresistor?Justifiquesuaresposta.(d) Qual e o valor dacapacitancia,da indutanciaou daresistencia,conformesejao caso?� (a) A fematingeo maximopara�agVh 1i- J '*1i-:0 , ouseja,para g ' )�1J � ' �8�on ) ms�(b) Analogamente,a correntemaximo ocorrequando�ag.h ):1i- J 'p1i-:0 , ouseja,

g ' 1J � ' ����� 0 ms�(c) Comparandoositens(a) e (b) vemosquea correnteesta atrasadade

1i-:0radianosemrelacaoa fem,demo-

doqueo elementonocircuito ecertamenteum indutor.

(d) A amplitude , da correnteesta relacionadacom aamplitude> davoltagematravesdarelacao > � ' ,�� � ,onde� � ' � � eareatanciaindutiva.Comoadiferencade fasee exatamente

1i-:0radianos,temoscertezaque

existeapenasumelementonocircuitoque,comodeter-minadoacima,e um indutor. Assimsendo,a diferencadepotencialatravesdetal elementodevecoincidir comaamplitudedogeradordefem,ouseja,>8q 'p$ . Portan-to$[' ,:� � e� ' $?%,:� ' ) �@ � 0 �S5H�F�8L I A @ ) �� A ' �8�r� ) + H �

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36.2.2 O circuito�����

serie – (13/28)

P 36-13. (a)Calculenovamentetodasasgrandezaspe-didasno Exemplo36-3,pag.298,supondoqueo capa-citor tenhasido retiradoe todosos outrosparametrostenhamsidomantidos.(b) Desenheemescalaum dia-gramadefasoressemelhantesaoindicadonaFig. 36-6cparaestanovasituacao.� (a) Supondo� � ' � emantendoinalterados

�e � �

temoss 'ut � ��v � �� ' ` @ �F��� A ��v @ +?n?� � A � ' �F+ 0 G e, ' $ %s ' ) ��N+ 0 ' � �w�NB�+ A

� ' xzy�{ LRP}| � � hM� �� ~' xzy�{ LRP | +��8�on�hH��F��� ~ '*0 +8�! ����(b) Diagramadefasores:

P 36-14. (a)Calculenovamentetodasasgrandezaspe-didasnoExemplo36-3,pag.298,supondoqueo indutortenhasidoretiradoe todososoutrosparametrostenhamsidomantidos.(b) Desenheemescalaum diagramadefasoressemelhantesaoindicadonaFig. 36-6cparaestanovasituacao.� (a) Supondo�S� ' � emantendoinalterados

�e ���

temoss '�t � ��v � �� ' ` @ �F��� A ��v @ �#n�n A � '*0�) BdG e, ' $ %s ' ) �0�) B ' � �w�� &� A

� ' xzy:{ LRP | ���ChM���� ~

' xzy�{ LRP | �9h���n�n�F��� ~ ' h J n&� B � �(b) Diagramadefasores:

P 36-15. (a)Calculenovamentetodasasgrandezaspe-didasno Exemplo36-3,pag.298,para

� ' n:�O" F, osoutrosparametrossendomantidosinalterados.(b) De-senheemescalaumdiagramadefasoressemelhantesaoindicadonaFig. 36-6cparaestanovasituacaoecompa-reosdoisdiagramas.� (a) A reatanciacapacitiva e� � ' �� � ' �0#132 �' �0#1 @ ��� A @ n#�65H�F�8Lb] A' ) n?� B�G��A reatanciaindutiva continuasendo+��8�onSG , enquantoquea nova impedanciapassaasers ' ` � � v @ ����hH��� A �' ` �F��� � @ ) n?� B�hH+��8�on A � ' �F�?n�G��A amplitudedecorrentee, ' $ %s ' ) ��N�En ' �8� 0 �F� A �Finalmente,o novo angulodefasee� ' xzy�{ LRP | ���ChM���� ~' xzy�{ LRP�| +��8�on�h ) n?� B�F��� ~ ' ��n����(b) As amplitudesdevoltagemsao>�� ' , � ' @ �8� 0 �N� A @ �F��� A '*) J � � V e

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> � ' ,�� � ' @ �8� 0 �F� A @ +��8�on A ' �F+8�on V e> � ' ,�� � ' @ �8� 0 �N� A @ ) n&� B A ' +8�r�FB V �Observe que � � ��� � , demodoque

$&%esta a frente

de , nodiagramadefasoresmostradoaqui:

P 36-17.� Da Fig. 36-11 vemosque as componentesda im-pedanciasao

sm� ' �e

sm� ' � � hM� � . Portantos ' t s �� v s �� ' ` � � v @ ���HhM��� A �e xzy�{ � ' h s �sa� ' ���ChM���� equecoincidemcomasEqs.36-23e36-26.

P 36-18 A amplitudedavoltagematravesdeumindu-tor numcircuito

�9���podesermaior do quea ampli-

tudeda fem do gerador?Considereum circuito�����

em serie com:$&%<' �F� V;

� ' �F�CG ;� ' � H e� ' �}" F. Determinea amplitudedavoltagematraves

do indutornaressonancia.� A amplitudeda voltagematraves do indutor numcircuito

�9���em serie e dadapor > � ' ,�� � , com��� ' � � . Na ressonanciatemos� ' � - ^ ��� e, por-

tanto,� � ' �^ ��� ' ��� �` @ ��� � A @ ��� �65H�F�8Lb] A ' �F������G��Na ressonanciatemos � � ' � � que,de acordocoma Eq. 36-23, nos forneceuma impedancia

s ' �e,

consequentemente,, ' $&%s ' $&%� ' � A �Assim,temos> � ' ,�� � ' @ ��� � A @ �N����� A ' �N����� V �

P 36-19.� A resistenciadabobinasatifazxzy�{ � ' ����hH�S�� ' � � h�� - @ � �OA� edeondesetira facilmenteque� ' �x�y:{ � | � � h �� �_~' �x�y:{ n: ��� 0#1 @ B ) � A @ �8� ��+�+ Ah �0#1 @ B ) � A @ �8� B J 5M�N�&Lb] A��' +�B�G��P 36-20.� (a) A voltagematraves do geradore

) � Volts, pordefinicao.(b)> � ' , � ��� � ' @ �8�r�FB�� A @ �F��� A �D�E 0 B8� J � '(0 n?� ) V �(c) Considereo diagramadefasoresabaixo:

destediagramavemosfacilmenteque> � ' ,�� � sen �' @ �8�r�FB�� A @ ��n�n A sen0 B8� J �' ��n?� � V �

(d) Analogamente:> � ' h},�� � sen �' h @ �8�r�FB�� A @ +�� �!n A sen0 B � J �' h}+ � ) V �

(e)> � v > � v > � '40 n?� ) v �#n?� ��hH+ � )�'*) �8� � V � $ % edemodoquea lei dasmalhase satisfeita.

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P 36-21 Num circuito�9���

como o da Fig. 36-2,� ' SG ,� '�0 �\" F,

� ' ��� � H e$&%�'�) � V. (a)

Paraquefrequenciaangular� c acorrenteteraseuvalormaximo,comonascurvasderessonanciadaFig. 35-6?(b) Qual e estevalor maximo? (c) Quaissao asduasfrequenciasangulares� P e � � paraasquaisaamplitudeda correntee igual a metadedessevalor maximo? (d)Qual e a meia-largurafracional [

' @ � P h�� � A - � c ] dacurvaderessoancia?� (a) Paraumadadaamplitude

$8�do geradordefem,

a amplitude, dacorrentee, ' $&%t � ��v @ � � h P� � A � �Para encontraro valor maximo de , , resolveremosaequac¸ao ��, - ��� ' � , ouseja,��,�:� ' h $&%s I��z� � � � h �� �C� � � v �� � �C� ' � �O unicofatorquepodeanular-see � � h�� - @ � �OA o queacontecepara � ' � - ^ ��� . Parao circuito dadoen-contramos � ' � c ' �^ ��� '(0�0 J

rad/s�(b) Paratal valor (ressonancia!)a impedanciae

s ' �e o maximodacorrentee, ' $?%� ' ) � ' � A �(c) Queremosdeterminarosvaloresde � paraosquais, '*$&%9- @ 0 �OA , ouseja,paraosquais$ %t � ��v @ � � h P� � A � ' $ %0 � eouseja, � � v | � � h �� �_~ � ' J � � �Destaequac¸aoobtemos| � � h �� � ~ � '4) � �que,apos extrairmosa raiz quadradae multiplicarmospor � � , fornece��� � ��� ^ ) �9� ��h�� ' � e

onde � indicaosdoispossıveissinaisdaraizquadrada.Comotemosduasequac¸oesquadraticas,em princıpiotemos

Jraızes. Entretanto,somenteadmitimosraızes

positivaso quenosforneceentaoduassolucoes.A me-nor raiz e� � ' h ^ ) �9� v ^ ) � � � ��v J ���0 ��� '*0 �NB rad/seenquantoquea maiorraiz e� P ' v ^ ) �9� v ^ ) � � � ��v J ���0 ��� '*0�0 + rad/se(d) Comisto tudo,a meia-largurafracionalpodeagoraserfacilmentedeterminada:� P hM� �� c ' 0�0 +�h 0 �FB0�0 J ' �8� � ) B��P 36-23� (a) O angulodefasee� ' xzy�{ LRP}| > � h > �>�� ~' xzy�{ LRP}| > �Ch > � -:0> � -:0 ~' xzy�{ LRP ��� � ' J �

(b) Como$?% �D���� ' , � , obtemos� ' $ % ��� �, ' ) �M��� J �� � ) ' n#�8�on�G��

P 36-26.� Comoa impedanciado voltımetroe elevada,elenaoiraafetaraimpedanciadocircuitoquandoligadoempa-raleloemcadaumdoscasos.Portanto,aleiturasera �F���Voltsemtodostrescasos.

P 36-27. Mostrequea meia-largurafracionaldeumacurvaderessonancia(vejao Problema21) e dadaapro-ximadamentepor � �� c 'u� ) �� � eonde � e a frequenciaangularnaressonanciae

� � e alarguradacurvaderessonancianametadedaamplitudemaxima.Noteque

� � - � c diminui com�

, comomos-traaFig.35-6.UseestaformulaparaconferirarespostadoProblema21d.

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� Usando� P e � � obtidosno Problema21,determina-mosque� �� c ' � P hM� �� c ' 0 ^ ) �9� ^ ���0 ���' � � ) ��' @ 8� � A � ) @ 0 �8� �\5H�F�8Lb] A��� �' �8� � ) +En��4�8� � J �P 36-28*. O geradordeCA naFig. 36-12fornece� 0 �

V (rms) a ��� Hz. Com a chave aberta,comono dia-grama,a correnteesta avancadade

0 � � sobrea fem dogerador. Comachavenaposicao1, acorrenteesta atra-sadade �N� � , sobrea fem do gerador. Quandoa chaveesta naposicao2 a correntee de

0A (rms). Determine

osvaloresde�

,�

e�

.� Saopedidastresgrandezase saodadastressituacoesdiferentes. A tarefa, portanto, consisteem usar astresposicoesda chave paraobterum sistemacom tresequac¸oese resolve-lo.Chaveaberta: Temosumcircuito“serie” contendo

�,�

e�

, parao qualsabemosquexzy�{ � '�> � h > �� ' � � h�� - @ � �OA� 'pxzy:{ @ h 0 �E� A �@ � AChavena posicao1: Nestecasocontinuamosa terumcircuitoserie,poremagoracontendoumcapacitorequi-valente

�eq

'*0 �. Portantoxzy�{ � P ' � � h�� - @ � 0 �OA� 'pxzy:{ �N����� @ 0 A

Chave na posicao 2: Nestecasoo circuito e um osci-lador

���, parao qualtemos,conformea Eq.(36-22),, ' $&%s ' � 0 �` @ � ��A ��v � - @ � �OA � '40 � @ ) A

Resolucaodastr esequacoes: Usandoasduasprimei-rasequac¸oes,vemosque� x�y:{ � P h � x�y:{ � ' �0 � �� xzy�{ � P h �0 � x�y:{ � ' � �0 �Taisexpressoesnosfornecem�� � ' 0 � | xzy�{ � P h x�y:{ �b~7�*� �

� � ' 0 � | x�y:{ � P h �0 xzy�{ �b~ �p¡ � eondeintroduzimosasabreviacoes� � 0Q¢�x�y:{ � P h xzy:{ �V£' 0 ¢ x�y:{ �F�E��h x�y:{ @ h 0 ��� A £ ' ��� ��+��� :B¡ � 0 ¢ x�y:{ � P h �0 xzy:{ � £' 0 ¢ x�y:{ �F� � h �0 x�y:{ @ h 0 � � A £ ' �8�on?�N��� 0

As expressoesacimanosmostramqueassimqueconhe-cermos

�, conheceremos

�e�

tambem. Da equac¸ao(3) obtemos $ �%, � '

s � ' � � ¢ � � v ¡ � A eexpressaodaqualtiramos

�facilmente:� ' $&%, ^ � � v ¡ � ' J �8� 0 n�G

Tendoo valor�

, dasexpressoesacimavemosque� ' ���� � ' �@ ��� A � � '9¤�¤�¤�¤� ' ¡ �� ' ¡ ���� '9¤�¤N¤�¤

Faltarevisare terminaro calculodosnumeros...:-))

36.2.3 Potenciaem circuitos de correntealternada– (29/43)

E 36-29. Qualo valormaximodeumavoltagem,numcircuito de CA, cujo valor medio quadratico e de �F���Volts?� DaEq.(36-30)vemosque> max

' ^ 0 > rms' ^ 0 �F��� ' � J � V �

E 36-30. Quecorrentecontınuaproduzira, numcertoresistor, umaquantidadedecalor igual a produzidaporumacorrentealternadacujovalormaximoe de

0 � � A.

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� A potenciamediadissipadaem�

por umacorren-te alternadae dadapelaEq. 36-29: ¥ med

' ,E�rms

�. Co-

mo , med

' , - ^ 0 , onde , e a amplitudede corren-te, podemosescrever, de acordocom a Eq. 36-30,que¥ med

' ,E� � -:0 � A potenciadissipadanomesmoresistorporumacorrentecontınua l e ¥ ' l¦� � e,consequente-mente,igualando-seosdoisvaloresdapotenciae resol-vendoparal obtemosl ' ,^ 0 ' 0 � �^ 0 ' ��� + J A �E 36-34.� (a) DaEq.36-23obtemoss ' ` � ��v @ � � hM� � A � ' � 0 �r��G��

(b) DasEqs.36-31e 36-32,temos:¥ med

' $ �rms

s �D�E � eque,usandorelacoesdaSecao36-5,fornece�D�E � ' � s ' � 0� 0 �r� ' � � B�B8��n&�Portanto, ¥ med

' � 0 ���� 0 �r� @ �8� B�B8�#n A ' ���w�N+ kW �E 36-35.�

, rms

' $ rms

s ' $rms` � ��v � ��' J 0 �` @TJ A ��v @ )E0 A �' n?� �8� A �

P 36-36. Mostre matematicamente,em vez de grafi-camentecomo na Fig. 36-8b, que o valor medio desen� @ �agVh � A sobreumnumerointeirodeciclose iguala � -:0 .� O valormediopedidoe§ sen� � � �¨R© -�09ª�«F¬­c sen� @ �ag®h¯� A ��g

' 0¨R© ªu«N¬­c ��h��D�E @ 0 �ag.h 0 � A0 ��g' 0¨R© � g0 h �J � sen@ 0 �agih 0 � A � «N¬­c

' �0 h sen@ ¨ � © h 0 � A v sen

@ 0 � A0 ¨ � © �Como ¨ � © ' ¨ � @ 0#1i- � A '40 ¨ 1 , e facil verque

sen@ ¨ � © h 0 � A ' sen

@ 0 ¨ 1 h 0 � A ' h sen@ 0 � A e

eque,portanto,sen@ ¨ � © h 0 � A v sen

@ 0 � A ' � , o quefornece,finalmente,§ sen� � ' �0 �P 36-39. Na Fig. 36-13mostrequea taxamediacom

que a energia e dissipadana resistencia�

e maximaquando

� '*°, onde

°ea resistenciainternadogerador

de CA. Ate o momento,tınhamosconsideradotacita-menteque

°±' � .� Como ¥ � ' l � � ' | $&%° v �_~ � � eparaminimizar ¥ � precisamosigualar �E¥ � - � � a zero,ouseja,�E¥ �� � ' $ �%�² @ ° v �OA � h 0 @ ° v �OA³��´@ ° v �OA¶µ' $ �% @ ° h �OA@ ° v �OA I ' � eo quefornece

� '*°.

Nota: certifique-seque� '(°

realmentemaximiza¥ � ,verificandoque �E�F¥ � - � � � § � .P 36-40. A figura abaixomostraum geradorde

� �ligadoa uma“caixa-preta”atravesdedoisterminais.Acaixa-pretacontemumcircuito

�9���, possivelmenteate

mesmoum circuito commuitasmalhas,cujoselemen-toseligacoesnaoconhecemos.Medidasrealizadaspelaparteexternadacaixarevelamo seguinteresultado:$ @ g A ' @ n� V

Asen�agl @ g A ' @ ��� 0 A

Asen

@ �ag v J 0 � A �(a)Calculeo fatordepotenciadocircuito. (b) A corren-te esta atrasadaou adiantadaemrelacaoa fem? (c) No

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circuito da caixa-pretaa predominanciae indutiva oucapacitiva?(d) O circuitodacaixaestaemressonancia?(e) Devehaver um capacitornacaixa?um indutor?umresistor?(f) Qualeapotenciaqueo geradorfornecepa-raacaixa-preta?(g) Porquenaoseprecisasabero valorde � pararespondera todasestasquestoes?� (a) � ' h J 0 � , o queda ��� � ' � �!n J ) ;(b) Como � § � , temosque �ag®h·�M���ag e,portanto,acorrenteesta nafrentedafem;(c) tg � ' @ ���[h���� A - � '

tgJ 0 � ' h}� � J B . Por-

tanto �S�Y�k��� , sendoo circuito predominantementeCAPACITIVO.(d) Em ressonanciaterıamos � � ' � � , implicandoquetg � ' � , ou seja,que � ' � . Como �X¸' � , naoexisteressonancia;(e) Comoo valor da tangentede � e negativo e finito,temos� � ¸' � bemcomo

� ¸' � , o valor de � � naoprecisaserzero.Poremelepodeeventualmenteserzero.Seexistir � � ¸' � entaoe necessarioque � � § � � !!(f) ¥ med

' �0 $?% ,���� �' $rms, rms �D�E �' $ %^ 0 ,^ 0 ��� �' �0 n� 65 @ ��� 0 A 5 @ �8�on J ) A®¹ )�) � J W �

(g) E queasgrandezasdependemde � apenasatravesde � , queeDADO. Setivessemsidodadosvalorespara�

,�

,�

entaosim irıamosprecisarter � paracalcularofatordepotencia.

36.2.4 O transformador – (44/48)

E 36-44. Um geradorfornece �F��� V ao enrolamen-to primario, com �� espiras,de um transformador.Sabendo-seque o enrolamentosecundario possui :���espiras,quala voltagemnosecundario?� Use >bº�»9¼ ' >&¼:»6º paraobter>bº ' >&¼ | » º» ¼ ~ ' �F��� | :��� :� ~ ' �F����� Volts�E 36-45. Um transformadorpossui :��� espirasno

primarioe �F� espirasnosecundario. (a) Sabendo-seque>&¼ e � 0 � V (mrs),qual e o valorsde >�º , supondoo cir-cuito aberto?(b) Ligando-seo secundario a umacarga

resistivade �N �G , quaisseraoascorrentesnoprimarioenosecundario?� (a) >�º ' >?¼ | » º»9¼ ~ ' � 0 � | �F� :��� ~ '40 � J V �(b) , º ' >bº� º ' 0 � J V�N dG ' �8�r�F� A �e , ¼ ' , º | »\º»9¼ ~ ' �8�r�F� | �N� ���� ~ 'p) � 0 5H�F� L I A �E 36-46. A Fig. 36-17 mostraum “autotransforma-

dor”. Ele e formadopor uma unica bobina(com umnucleode ferro). Tres “derivacoes” sao estabelecidas.Entreasderivacoes © P e © � existem

0 ��� espirase en-tre as derivacoes © � e © I existem +���� espiras. Duasderivacoesquaisquerpodemser consideradasos “ter-minaisdoprimario” eduasderivacoesquaisquerpodemserconsideradasos“terminaisdo secundario”. Escrevatodasasrelacoespelasquaisa voltagemprimariapodesertransformadanumavoltagemsecundaria.� Conexoesqueaumentama voltagem:(1) Usando © P © � como primario e © P © I como se-cundario: > P I> P � ' +���� v 0 ���0 ��� ' .(2) Usando © P © � como primario e © � © I como se-cundario: > �zI> P � ' +����0 ��� ' J.(3) Usando © � © I como primario e © P © I como se-cundario: > P I> �zI ' +���� v 0 ���+���� ' ��� 0 .Conexoesquediminuem a voltagem:Intercambiamdo-seo primario e o secundario paraca-daum doscasosacimaobtemososseguintesfatoresdetransformac¸ao: (1) � - ' � � 0 ; (2) � - J ' �8� 0 ; e (3)� - ��� 0 ' �8� + .

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P 36-47. Um geradorde CA fornece energia paraumacarga resistiva numafabricalongınquaatravesdeumalinha de transmissaocom dois cabos.Na fabrica,um transformadorquereduztensaodiminui a voltagem(rms)dalinhadetransmissaodovalor > ½ paraumvalormenor, seguroe convenienteparaserusadonafabrica.A resistenciada linha detransmissaovale � � ) ��G /caboeapotenciae

0 :� kW. Calcularaquedadevoltagemaolongodalinhadetransmissaoe a taxaemquea energiae dissipadana linha comoenergia termicaquando(a)> ½ ' +�� kV, (b) >8½ ' + kV e (c) > ½ ' �8� + kV. Comentea aceitabilidadedecadaescolha.� (a) A correntermsnocaboe, rms

' ¥> ½ ' 0 ��65M�N� L I+��S5M�N� I '*) �r� 0 A �A quedarmsdevoltageme� > ' , rms

� ' @ ) �w� 0 A @ 0 A @ �8� ) � A ' ��� B V eenquantoquea taxadedissipac¸aoe¥®¾ ' , �rms

� ' @ ) �w� 0 A � @ 0 A @ �8� ) � A ' &� +� W �(b) Nestecasoa correntermsnocaboe, rms

'O' 0 :�65H�F� L I+S5H�F� I '*) ��� 0 A �demodoqea quedarmsdevoltageme� > ' @ ) ��� 0 A @ 0 A @ � � ) � A ' �NB V ee a taxadedissipac¸aoe¥ ¾ ' @ ) ��� 0 A � @ 0 A @ �8� ) � A ' �8�! :+E kW �(c) Agoraa correntermsnocaboe, rms

'O' 0 :�65H�F� L I�8� +\5H�F� I '*) � 0 � A �demodoqea quedarmsdevoltageme� > ' @ ) � 0 � A @ 0 A @ �8� ) � A ' �8�r�FB kV ee a taxadedissipac¸aoe¥ ¾ ' @ ) � 0 � A � @ 0 A @ �8� ) � A ' :+ � kW �Destenumerosfica claroquetantoa taxadedissipac¸aodeenergiaquantoaquedadevoltagemaumentamame-dida que > ½ decresce.Portanto,paraminimizar estesefeitos,amelhorescolhadentreastresoferecidaseusar-se > ½ ' +�� kV.

P 36-48. Casamentode Impedancias.Na Fig. 36-13,suponhaquea caixaretangularda esquerdarepresentea saıda de um amplificadorde audio(alta impedancia)com

°S' �F�����9G . Suponhaque� ' �N�9G representea

bobinadeumalto-falante(baixaimpedancia).Sabemosquequea transferenciamaximadeenergiaparaa carga�

ocorrequando� '*°

, masistonaoeverdadeironestecaso.Entretanto,umtransformadorpodeserusadopara“transformar”resistencias,fazendocomquesecompor-temeletricamentecomosefossemmaioresou menoresdo querealmentesao. Projeteasbobinasprimariae se-cundariadeum transformadorquedeveserintroduzidoentreo “amplificador”e o “alto-falante”,naFig. 36-13,paraquehajao “casamentodasimpedancias”.Qualde-vesera razaoentreosnumerosdeespiras?� Temosqueo amplificadore conectadono primariodo transformadorenquantoqueo resitor

�e conectado

no secundario. Sendo, º a correntermsno secundario,temosquea potenciamedia fornecidaao resistor

�e¥ med

' ,E�º � . Sabemosque , º ' @ »O¼ - »\º A , ¼ , onde»O¼ e»6º representamo numerodevoltasdoprimarioedose-cundario,respectivamente., ¼ representaacorrentermsnoprimario. Portanto¥ med

' | , ¼ » ¼»6º ~ � � �Agoradesejamosdeterminaracorrentenoprimario,queconsistedeum geradorcomduasresistenciasemserie.Uma dasresistenciase a resitencia

°do amplificador,

enquantoquea outraa resistenciaequivalente�

eq querepresentao efeito do circuito secundario no circuitoprimario. Portanto, , ¼ '¿$.- @ ° v � eq

A, onde

$e a

fem rms do amplificador. De acordocoma Eq. 36-38,�eq

' @ »O¼ - »\º A � � , demodoque, ¼ ' $° v @ »O¼ - »\º A � �e ¥ med

' $ � @ » ¼ - » º A � �² ° v @ »O¼ - »\º A � �d´ � �Desejamosencontraro valor de »O¼ - »\º para o qual¥ med sejamınimo. Introduzindouma variavel auxiliarÀ ' @ » ¼ - » º A � , temos¥ med

' $ � À �@ ° v À �OA � �demodoque ��¥ med� À ' $ � � @ ° h À �OA@ ° v À �OA I e

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quee zeropara À 'Y°�- � ' �F����� - �F� ' �F��� . Obser-ve quepara À pequeno,¥ med crescelinearmentecom Àe quepara À grande¥ med decresceproporcionalmentea� - À . PortantoÀ 'f°�- � e defatoum maximo,naoummınimo.

Como À ' @ »9¼ - »\º A � , vemosquea potenciamaximaealcancadapara

@ »9¼ - »\º A � ' �F����� , ouseja,quando»9¼» º ' �N�8�

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ExercıciosResolvidosdeOptica Fısica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaSEXTA edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

37 Difrac ao 237.1 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237.2 Difracaoporumafenda:posicoesdosmınimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237.3 Determinac¸aodaintensidadedaluz difratadaporumafenda— metodoquantitativo . . . . . . . . 337.4 Difracaoporumaaberturacircular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337.5 Difracaoporduasfendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437.6 Redesdedifracao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637.7 Redesdedifracao:dispersaoeresolucao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637.8 Difracaoderaios-X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

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37 Difrac ao

37.1 ProblemaseExercıcios

37.2 Difrac ao por uma fenda: posicoesdosmınimos

E 37-1 (41-3/4�

edicao)

Um feixedeluz decomprimentodeondade�����

nmin-cideemumafendaestreita.O anguloentreo primeiromınimo dedifracaodeum ladodo maximocentrale oprimeiromınimo do outroladoe ����� . Quale a larguradafenda?� Bastausara formula � sen ������ , com ����� e ������ ������������ � . Portanto

��� �sen �

�����! �"�$#&%sen ��� � � � ��� ')( m �

E 37-4 (41-5/4�

edicao)

A distanciaentreo primeiroe o quintomınimo deumafiguradedifracaodeumafendae ��� ��* mm, coma telaa '�� cm dedistanciadafenda,quandoe usadaumaluzcomumcomprimentodeondade

*�* � nm. (a)determinea largurada fenda. (b) Calculeo angulo do primeiromınimodedifracao.� (a) Chamandode + a posicao do primeiro mınimo( ��,-�.� ) na tela, e de +0/21�+ a posicao do quintomınimo( �435� * ), temosque

687�9 , � +:<; 687�9 3 � +�/=1�+: �quenosfornecem

6>7�9 3@? 687�9 , � 1A+: �Como +CBD1A+ , podemosaproximar

687�9 3 � +E/F1A+: G 1�+: � ��� ��*'H��� ��I��KJ *� �L� #NM �Estenumeropequenonosinformaquevaleaaproxima-cao687�9 35G 3 e,como ,@O 3 , que

687�9 ,@G , .Nestasaproximac¸oespodemosescrever

6>7�9 P3 ? 6>7�9 �, G P3 ? �,)��1� �� 1�+:Q�

Poroutrolado,sabemosque

� sen �,@�<��,R� e � sen P35�S�43)� ;dondetiramosfacilmente

sen 3R? sen ,@G 3@? , �T1� A� U � 3@? � ,WV �� �Comparandoasduasexpressoespara 1� vemosque

1�+: � U � 3@? � ,�V �� � U 1�� V �� �Portanto

�!� : � U � 3)? � ,�V1�+ � U '���� V U *�* � �"�$#&X V U * ? � V�Y� �H*� ��� * mm�

(b) Para �Z�2�sen A� ���� � U � V U *�* � �"�$#&X V�$� * �T�$�� �"� #[M ;

e,portanto,o angulopedidoe

A� sen# , U �$�� �L� #[M V ����� � �"� #NM rad�P 37-6 (41-9/4

�edicao)

Ondassonorascomumafrequenciade� ����� Hz e uma

velocidadede� ' � m/spassampelaaberturaretangular

deumacaixadesome seespalhampor um grandeau-ditorio. A abertura,quetemumalargurahorizontalde� � cm, esta voltadaparaumaparedequefica a �"��� mde distancia(Fig. 37.32). Em quepontodestaparedeum ouvinte estara no primeiro mınimo de difracao e,portanto,tera dificuldadeparaouvir o som?(Ignoreasreflexoes.)� Suponhaque o primeiro mınimo esteja a umadistancia + a partir do eixo central, perpendicularaoalto-falante.Nestecaso,para�Z��� temos

sen E� +\ : 3 /=+ 3 � �4�� � � � �Resolvendoestaequac¸aopara+ obtemos

+�� :\ U ����� V 3 ? � � :\ U �$]^�`_�a V 3 ? �� �L���\ b U ��� � V U � ����� V � � ' ��c 3 ? �� '[���� m �

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37.3 Determinacao da intensidadeda luzdifratada por uma fenda — metodoquantitati vo

E 37-9 (41-13/4�

edicao)

Quandoa largurade uma fendae multiplicadapor � ,a intensidadedo maximo centralda figura de difracaoe multiplicadapor ' , emboraa energia quepassapelafendasejamultiplicadapor apenas� . Expliquequanti-tativamenteo quesepassa.�E 37-10 (41-12/4

�edicao)

Uma luz monocromaticacom um comprimentode on-dade

*�� I nmincideemumafendacomumalargurade��� ��� * mm. A distanciaentrea fendae a tela e� � * m.

Considereum pontona tela a ���d� cm do maximo cen-tral. (a) Calculeo valor de nesteponto. (b) Calculeovalor de e . (c) Calculea razaoentrea intesidadenestepontoe a intensidadenomaximocentral.� (a)

�� sen# ,[f ���d�� � *hg �����d�"I �(b) DaEq.37.6temosque

ei� f�j �� g sen � j U �Y� �H� * V*�� I sen �Y�k�LI � ��� ' * I rad�

(c) DaEq.37.5tiramosquel U VlWm � f sen ee g 3 � f sen ��� ' * I�Y� ' * I g 3 �S��� n � �$�

37.4 Difrac aopor uma abertura circular

E 37-15 (41-18/4�

edicao)

Osdoisfaroisdeumautomovel queseaproximadeumobservadorestaoseparadosporumadistanciade ��� ' m.Quale (a) a separac¸aoangularmınimae (b) a distanciamaxima paraque o olho do observadorsejacapazderesolve-los?Suponhaqueo diametrodapupilado ob-servadorseja

*mme queuseumcomprimentodeonda

deluzde*�* � nmparaaluzdosfarois.Suponhatambem

que a resolucao seja limitada apenaspelosefeitosda

difracaoe portantoqueo criterio deRayleighpossaseraplicado.� (a) Useo criteriodeRayleigh,Eq.37.14.Pararesol-verduasfontespuntiformeso maximocentraldafiguradedifracaodeumpontodevecairsobreoualemdopri-meiromınimo dafiguradedifracaodo outroponto. Is-to significaquea separac¸aoangulardasfontesdeve serpelomenos Pop�q��� �����&�Pr , onde� e o comprimentodeondae r e o diametrodaabertura.Portanto

`os� ��� ��� U *�* � �"�$#&% V*! �L� #&t �u��� � ' �L� #NM rad�(b) Sendov a distanciados farois ao olho quandoosfarois puderemserpelaprimeiravez resolvidos,e

:a

separac¸aodosfarois,entao: �<v 687�9 Posw<vx Po ;onde foi feita a aproximac¸ao de angulos pequenos687�9 Poyw� Po , valida se Po for medidoem radianos.Portanto

v=� : o � ��� '��� � ' �L� #[M �u�"�Y� ' km �

E 37-19 (41-23/4�

edicao)

Estimea separac¸ao linear de dois objetosno planetaMartequemal podemserresolvidosemcondicoesini-ciais por um observadorna Terra. (a) a olho nu e (b)usandoo telescopiode ����� polegadas(=

* �k� m) doMon-tePalomar. Useosseguintesdados:distanciaentreMar-te e Terra= I �L��z km; diametroda pupila =

*mm;

comprimentodeondadaluz =*�* � nm.� (a) Useo criterio de Rayleigh,Eq. 37.14: dois ob-

jetospodemserresolvidossesuaseparac¸aoangularnaposicao do observador for maior que o �{��������&�Pr ,onde� eo comprimentodeondadaluz e r eo diametrodaabertura(doolhoouespelho).Se v for adistanciadoobservadoraosobjetos,entaoa menorseparac¸ao + queelespodemter e aindaserresolvidose +|�Tv 6>7�9 `opwv} Po , onde Po e medidoemradianos.Portanto,

+~� ��� ����v��r � ������ U I �L� ,�� V U *�* � �"��#N% V*! �"� #Nt� ���d� �L� z m �u���d� �"� M km �Estadistanciaemaiordoqueo diametrodeMarte.Por-tanto, nao e possıvel resolver-se totalmentea olho nudoisobjetosdiametralmenteopostossobreMarte.

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(b) Agora r�� * �d� m e

+�� �������v��r � ������ U I �"� ,�� V U *�* � �"��#N% V* �d�� ���d� �"� M m ����� km �Estae a separac¸ao mınimaentreobjetosparaquepos-samserperfeitamenteresolvidoscomo telescopio.

E 37-20 (41-25/4�

edicao)

O sistemade radarde um cruzadoremitemicroondascomum comprimentodeondade ��� � cm, usandoumaantenacircularcom �$� � m dediametro.A distanciade� �� km, qual e a menorseparac¸ao entreduaslanchasparaquesejamdetectadascomoobjetosdistintospeloradar?�+ min � v} o ��v f ��������r g

� U � �� �L� t V ������ U ��� �! �L�$# 3 V��� � � *�� m �

P 37-22 (41-29/4�

edicao)

Em junho de 1985, a luz de um laser foi emitida daEstacao OpticadaForca Aerea,em Maui, Havaı, e re-fletida pelo onibus espacialDiscovery, que estava emorbita a uma altitude de

�H* ' km. De acordocom asnotıcias,o maximocentraldo feixe luminosotinhaumdiametrode n��d� m na posicao do onibus espaciale ocomrpimentode ondada luz usadafoi

* ��� nm. Qualo diametroefetivo da aberturado laserna estac¸ao deMaui? (Sugestao: O feixedeumlaserso seespalhaporcausadadifracao;suponhaqueasaıdadolasertemumaaberturacircular.)� A equac¸ao queo primeiro mınimo de difracao paraaberturascircularese

sen A�u������ � ronde� eo comprimentodeondadaluz e r eo diametrodaabertura.A largura + do maximo central e definida como adistanciaentreosdoisprimeirosmınimos.Portanto,te-mos

687�9 A� +Y���: ;

onde:

e a distanciaentreo lasere o onibusespacial.Como ~B�B�� , podemosaproximar

687�9 !w sen �w� o quenosfornece

+Y���: �2������ � r ;dondetiramos

r � ������ � :+Y���� ������ U * ��� �"�$#&% V U ��* ' �L��t VnY�k�P��� �S'Y�KJ cm�

37.5 Difrac aopor duasfendas

E 37-27 (41-35/4�

edicao)

A envoltoria central de difracao de uma figura dedifracao por duas fendascontem ��� franjas claraseosprimeirosmınimosdedifracaoeliminam(coincidemcom) franjasclaras. Quantasfranjasde interferenciaexistementreo primeiro e o segundomınimosda en-voltoria?� Franjasclarasde interferenciaocorremparaangulos dadospor � sen -���4� , onde r e a separac¸ao dasfendas,� e o comprimentodeonda,e � e um inteiro.Paraasfendasdesteproblemar��2���"����� , demodoque� sen E�T�P���&����� .O primeiro mınimo do padrao de difracao ocorrenumangulo , dadopor � sen , ��� e o segundoocorreparaum angulo 3 dadopor � sen 3 ����� , onde � e alarguradafenda.Desejamoscontaros valoresde � paraos quais , B �B� 3 ou,o quee amesmacoisa,osvaloresde � paraosquaissen , B sen �B sen 3 . Isto implica termos

��B ������ BD� ;quee satisfeitapara

�Z� � ; J ; I ; n ; �"� ;fornecendo-nosumtotaldecinco franjasclaras.

P 37-31 (41-40/4�

edicao)

(a) Quantasfranjasclarasaparecementreos primeirosmınimosdaenvoltoriadedifracaoadireitae aesquerdado maximo centralem umafigura de difracao de duasfendasse ��� *�* � nm, r!�����d� * mme �~� � �)( m? (b)

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Qual e a razao entreas intensidadesda terceirafranjaclarae dafranjacentral?� (a) A posicao angular dasfranjasclarasde inter-ferenciaedadapor r sen ��D��� , onder e aseparac¸aodasfendas,� e o comprimentodeonda,e � e umintei-ro.O primeiromınimo dedifracaoocorreparaum angulo �, dadopor � sen �,0��� , onde � e a largurada fen-da. O pico de difracao extende-sede ? �, ate /� �, , demodoqueprecisamosdeterminaro numerode valoresde � paraos quais ? �,SB� qB�/� �, ou, o que e amesmacoisa,o numerode valoresde � paraos quais? sen , B sen ~BD/ sen , .Estaultima relacao significa termos ? �P�P�<B����Pr�B�`��� , ouseja,

? r� B���B r� ;onde

r� � ���d�*! �"�$#&t� � �"� #NX � * �

Portanto,osvalorespossıveisde � sao

�Z� ? ' ;�? � ;�? � ;"? � ; � ; /�� ; /�� ; / � ; /�' ;perfazendoumtotaldenove franjas.

(b) A intensidadenatelae dadapor

l � l m����W��� 3h���0f sen ee g 3 ;onde

e�� j �� sen ; � � j r� sen ;el m

e a intensidadenocentrodopadrao.Para a terceira franja clara de interferencia temosr sen 0� � � , demodoque

� � � j rade�W�H� 3 � ��� .

Analogamente,e�� � j ���PrS� � j � * ����� � j rad, demodoquellWm � f sen ee g 3 � f sen ��� � j��� � j g 3 �<���� *�* �

P 37-32 (41-41/4�

edicao)

Umaluz decomprimentodeondade '�'H� nm passaporduasfendas,produzindouma figura de difracao cujograficodeintensidade

lemfuncaodaposicaoangular

aparecenaFig. 37.36.Calcule(a)a larguradasfendase

(b) a distanciaentreasfendas.(c) Calculeasintensida-desdasfranjasdeinterferenciacom ����� e ����� ecompareosresultadoscomosqueaparecemnafigura.

� (a) Da figura vemosqueo primeiro mınimo do pa-draaodedifracaoocorrepara

* , demodoque

�!� �sen � �Y� '�'��@( m

sen* � * � � * ( m �

(b) Da figura vemostambem quea quartafranja claraestaausentee,portanto,

r��S'H���<' U * � � * ( mV �T������R( m �(c) Paraa franja claracom ����� temos D������ * (vejaa figura),ea Eq.37.18nosdiz que

e � j �� sen A� j U * � � * V��� '�' sen���� * �����KJPIHJ rad;� � j r� sen �� j U ������ V��� '�' sen��� � * � � �k�"' ��� rad�

NOTE:paramaximossempreteremosU ����� � V 3 �u� pois

entao r sen T�Q��� , de modo que� ��� j , isto e,����� � � U ? � V m e,portanto,

U ����� � V 3 ��� qualquerquesejao valor de � . Na verdade,poderıamosusaro fa-to que

U �W�H� � V 3 ��� paradeterminarcom precisao nograficoo valorde ondeocorremosmaximosdeinten-sidade.Percebaqueacimaobtivemos

� � � �k�"' ��� emvezde

� � j � � �d��'Y� * por havermosusado !�q���� * emvezdovalorexatodaposicaodomaximonografico.

Da figuravemosquea intensidadel m

do maximocen-tral vale

l m �TJ mW/cm3 , demodoquea intensidadel

dafranjacom �Z��� e dadapor

l � l m U ����� 3h� V f senee g 3 � U J V U � V f sen���KJPI�J�Y�J�IHJ g 3� * �KJ mW/cm3 ;

queconcordacomo quea Fig. 37.36mostra.

Analogamente,para � � � a figura nos diz que q���$� * , de modo que e������ * J � , [� � � ���nY��� ,����� � ��� ] e

l ����� I � mW/cm3 , tambem de acordocoma Fig. 37.36.

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 6 deJaneirode2004, as13:27

37.6 Redesdedifrac ao

E 37-33 (41-43/4�

edicao)

Uma redede difracao com ��� mm de largura possui� ����� ranhuras. (a) Calculea distancia r entreranhu-rasvizinhas.(b) Paraqueangulos ocorreraomaximosdeintensidadeemumateladeobservacaosea radiacaoincidentenaredededifracao tiver um comprimentodeondade

* I�n nm?� (a)

r�� ���� ����� �S��� ��� ����� mm � � � ��� ( m �(b) Para determinaras posicoes dos maximos de in-tensidadeusamosa formula r sen F���4� , determi-nandotodosos valoresde � queproduzemvaloresde� � � �N��r|BT� . Explicitamente,encontramos

para�Z���!� ��<� para�Z�u��� �� sen# ,~� �r� sen# ,~� ��� * I�n� � � � � �L���� para�Z�T��� �� sen# , � � U �Y� * I�n V� � � � � �����KJ para�Z� � � �� sen# ,~� � U �Y� * I�n V� � � � � � �$�� para�Z�<'�� �� sen# ,~� ' U �Y� * I�n V� � � � � ' * para�Z� * � �� sen# , � * U �Y� * I�n V� � � � � � �$��

Para ��� � obtemos� � � �&�PrT �� , indicandoqueos

maximosacimasaotodosospossıveis.

E 37-37 (41-49/4�

edicao)

Uma luz de comprimentode ondade� ��� nm incide

normalmente(perpendicularmente!!)em umaredededifracao. Dois maximosdedifracaosaoobservadosemangulosdadospor sen S������ e sen D����� � . Osmaximosde quartaordemestao ausentes.(a) Qual e adistanciaentreranhurasvizinhas? (b) Qual e a menorlargurapossıvel destaredededifracao?(c) Queordensde maximosde intensidadesao produzidaspela rede,supondoqueosparametrosdaredesejamoscalculadosnositens(a)e (b)?� (a) Os maximosde um padrao de interferenciadeduasfendasocorremparaangulos dadospor r sen A���� , onde r e a separac¸aodasfendas,� o comprimento

de onda,e � em inteiro. As duaslinhassao adjacen-tes,demodoquesuasordensdiferemdeumaunidade.Seja � a ordemda linha com sen ��Z���� e �Z/2� aordemda linha comsen 4����� � . Entao �Y� ��r4����� e�Y� � r0� U �¡/�� V � . Subtraindoambasequac¸oesencon-tramos���d�"r���� , ou

r�� ����d� �� ��� �"� #&%���d� � � ( m �

(b) Mınimosdeum padraodedifracaopor fendaunicaocorremparaangulosdadospor � sen ~�T�4� , onde �e a largurada fenda. Comoo maximode interferenciadequartaordemencontra-seausente,eledevecair numdestesangulos.Se� e a menorlargurada fendaparaaqual estaordemestaausente,o angulodeve ser dadopor � sen A��� , sendotambemdadapor r sen ��S'H� ,demodoque

��� r' ��� �"�$#&X' �2��� * ( m �

(c) Primeiro,coloque p�Zn��H paraencontraro maiorvalorde � parao qual ���4B�r sen . Estaeamaioror-demdifratadanatela. A condicaoequivalea ��BTr$���e como r����-� U �0 �"�$#&X V � U � ��� �"��#N% V �¢�L� , a or-demmaisalta quesepodever e ���yn . A quartaea oitava ordemestao ausentes,de modoqueasordensobservaveissaoosordens

�¢�<� ; � ; � ; � ; * ; � ; J ; n��37.7 Redesde difrac ao: dispersao e reso-

lucao

E 37-47 (41-62/4�

edicao)

Uma fonte contendouma mistura de atomosde hi-drogenioe deuterio emiteluz vermelhacomdoiscom-primentos de onda cuja media e

�H*�� � � nm e cujaseparac¸ao e ���d�"I nm. Determineo numeromınimo deranhurasnecessariasparaqueumaredededifracaopos-saresolverestaslinhasemprimeiraordem.� Seagradeapenasconsegueresolverdoiscomprimen-tosdeondacujamediae � ecujaseparac¸aoe 1�� , entaoseupoderderesolucaoedefinido(vejaEq.37.28)comosendo£2���&��1�� . Sabemos(Eq.37.29)que £���¤�� ,onde ¤ e a quantidadederanhurase � e a ordemdaslinhas.Portanto�N��1��C�<¤�� , dondetiramos

¤�� ���1�� ��H*�� � �U � V U ���d�"I V � ����* � ranhuras�

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 6 deJaneirode2004, as13:27

E 37-48 (41-61/4�

edicao)

Umaredededifracaotem� ��� ranhuras/mme

*mm de

largura. (a) Qual e o menorintervalo decomprimentosde ondaquea redee capazde resolver em terceiraor-dempara �<� * ��� nm? (b) Quantasordensacimadaterceirapodemserobservadas?� (a) Usandoo fatoque �&��1��C��¤�� , obtemos

1!�0� �¤�� � * ��� �"�$#&%U � V U � ��� V U * V � *�* � *� �L� # ,�3 m �(b) A posicaodosmaximosnumaredededifracaoede-finidapelaformula

r sen ��S�4� ;deondeobtemosque

sen �� ���r �Naoobservarmosdifracaodeordem� equivalea dizerqueparatal � obtemos ��Sn��� , ouseja,quetemos

sen n�� � ����w � max�r �Isolando-se� max, esubstituindoosdadosdoproblemaemquestaoencontramosque

� max � r� � �"�$#&t"� � ���* ��� �"� #N% � � � � �Tal resultadonosdiz queamaiorordemobservavelcomtal gradeeaterceira,poisestaeaultimaordemquepro-duzumvalorfisicamentesignificativo de .Portanto,naosepodeobservar nenhumaordemsupe-rior a terceiracomtal grade.

37.8 Difrac aoderaios-X

E 37-53 (41-70/4�

edicao)

RaiosX de comprimentode ondade ���d�L� nm sofremreflexaodesegundaordememum cristaldefluoretodelıtio paraumangulodeBraggde ��I� . Qualeadistanciainterplanardosplanoscristalinosresponsaveispelare-flexao?

� A lei de Bragg fornece a condicao de maximo,Eq.37.31,comosendo

��r sen ��D��� ;onde r e o espac¸amentodosplanosdo cristal e � e ocomprimentode onda. O anguloe medidoa partir danormalaosplanos.Parareflexaodesegundaordemusa-mos �Z��� , encontrando

r�� ���� sen �U � V U �Y�k�`� �"��#N% V� sen ��I �S���� � nm�

P 37-60 (41-80/4�

edicao)

Na Fig. 37.40,um feixe deraiosX decomprimentodeonda���d�L� * nmincideemumcristaldeNaCla ' * coma facesuperiordo cristal e comumafamılia de planosrefletores.O espac¸amentoentreosplanosrefletoreseder0�2���� * � nm. De queanguloo cristaldeve sergiradoemtornodeumeixoperpendicularmenteaoeixodopa-pel paraqueestesplanosrefletoresproduzammaximosdeintensidadeemsuasreflexoes?� Os angulosde incidencia que correspondema in-tesidademaxima do feixe de luz refletida satisfazem��r sen E�<��� , ou

sen �� �����r � �U ���d�L� * V� U ���� * � V � �'[� � � � �

Comoe precisoter�sen � Bu� , vemosqueosvalores

permitidosde � sao

�Z�u� ; � ; � ; ' ;aosquaiscorrespondemosangulos

A�2�"'Y� ' ; ��n��KJ ; '�IY�k� ; I���� I �Portantoo cristaldevesergiradono

sentidoanti-horariode � '�IY�k� ? ' * � � �d� ;I���� I ? ' * � � J$� I ;sentidohorariode � ' * ? ��'[� ' � � �Y� � ;' * ? ��nY�J ��� * � � �

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 27deFevereirode2003, as10:14p.m.

ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas

Conteudo

1 As Equacoes de Maxwell – [Capıtulo 37,pagina316] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 As EquacoesdeMaxwell: UmaListaProvisoria– (1/2) . . . . . 2

1.2.2 CamposMagneticosInduzidos– (3/5) . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2.3 Corrente de Deslocamento–(6/15) . . . . . . . . . . . . . . 3

1.2.4 Equacoesde Maxwell: a ListaCompleta– (16/20) . . . . . . . 4

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1 As EquacoesdeMaxwell – [Capıtulo 37,pagina316]

1.1 Questoes

Q 37-3.

Por quee tao facil mostrarque“um campomagneticovariavel produzum campoeletrico”, mase tao difıcilmostrarde um modosimplesque“um campoeletricovariavel produzumcampomagnetico”?� Porqueos camposmagneticos devidos a camposeletricosvariaveissaoextremamentefracos. Isto deve-se ao coeficiente�������� � � do termo ����������� na leide Ampere-Maxwellsermuito pequenoem relacao aooutrotermodaequac¸ao. A constante� representaa ve-locidadedaluz.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 As Equacoes de Maxwell: Uma Lista Pro-visoria – (1/2)

E 37-1.

Verifiqueo valornumericodavelocidadeescalardaluzusandoa Eq. 37-1e mostrequea equac¸aoesta dimen-sionalmentecorreta.(Vejao ApendiceB.)� No ApendiceB, pag.321,encontramosque

����� �������� ! �"$#&%� '�)(*",+-��%/.10 H/m 23 � � 4'� 4*�5(6��4$#&4'�7#& *�8+-��%/. :9 F/m�Portanto,

�;� < �������� �=�/� >�>�#?>�"$�6+-��%*@ m/s�O ApendiceB informaqueo valorexperimentalde � e

�;�A�'� >*>$#?>$�5(B��4,+C�D%�@ m/s�Naodeixedefazeraanalisedimensionalpedida!

E 37-2.

(a) Mostre que E � � �5� � �F"$#�#HG . (Estagrandezaechamadade“impedanciado vacuo”.) (b) Mostrequeafrequenciaangularcorrespondentea *% Hz e iguala "$#*#rad/s.(c) Compareositens(a)e (b). Voceachaqueestacoincidenciatenhainfluido maescolhade �% Hz paraosgeradoresde correntealternada?Lembre-sede quenaEuropausam��% Hz.� (a)< � ���� � < �������� ! �"$#;%� I�J(*"8+-��% .10 H/m4'� 4*��(K��4�#?4'�5#? *�8+-��% . L9 F/m

� "�#5 '�M#5"*%;GN�(b) O 0 �N�A��PNQ�=�5PR �%K�="$#� '� >�>I� Hz � Poroutrolado,O�SL�B�T"'�U(V�W�7��> Hz �(c) Espac¸o reservadoparasuaresposta:

1.2.2 CamposMagneticosInduzidos – (3/5)

E 37-3.

Para a situacao do Exemplo 37-1, quais as possıveisdistanciasondeo campomagnetico induzidosereduzametadedoseuvalormaximo?� Seja X o raio daplacado capacitore Y a distanciaapartir do eixo do capacitor. Parapontostaisque Y[ZAXamagnitudedocampomagneticoe dadapor

\H] Y�^�� ���D���_Y� �$`���enquantoqueparaY8abX elae dadapor

\[] Y5^�� � � � � X 9�5Y �$`��� �O campomagneticomaximoocorrenospontosemqueYR�TX sendoentaoseuvalordadoporqualquerumadasformulasacima: \

max � ��������X� �$`��� �http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina2

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Existem dois valores de Y para os quais\H] Y�^c�\

max��� : um menordo que X e um maior. O valormenordo que X podeserencontradoresolvendo-seemtermosde Y aequac¸ao\H] Y�^)� � � � � Y� �$`�*� � � � � � X( �*`�*�ed �

\max� f �

O resultadoe Y-�gXK���h�i�*�*���h�i�*#/� � mm� O valorquee maior do que X e obtido resolvendo-separa Y aequac¸ao

\H] Y�^)� ��������X 9�5Y �*`�*� � ��������X( �$`��� �O resultadoe YR�A��X=�=�8+j���R�k�*��% mm�1.2.3 Corr entedeDeslocamento– (6/15)

E 37-6.

Provequeacorrentededeslocamentonumcapacitordeplacasparalelaspodeserescritacomol:m �An ��o��� �� A correntededeslocamentoedadaporlpm �T����q �*`�*� 2onde q e a areade uma dasplacase ` e a magnitu-dedo campoeletricoentreasplacas.O campoentreasplacase uniforme,demodoque `r�so��5� , onde o e adiferenca depotencialentreasplacase � e a separac¸aodasplacas.Portantol m � ���Dq� ��o��� �Tn ��o�*� 2umavezque ���DqN�5� e a capacitancia n deumcapacitordeplacasparalelas“cheiodevacuo”.

E 37-7.

Dispoe-sedeumcacitordeplacasparalelasde �t� F. Co-mo seriapossıvel obterumacorrentede deslocamento(instantanea)de � A noespac¸o entreasplacas?� Paratantobastavariar o potencialentreasplacasaumataxade��o��� �

l:mn � � A��% .u0 F

�v��% 0 V/s �

E 37-8.

ParaasituacaodoExemplo37-1,mostrequeadensida-de de corrente de deslocamento w m para Y[ZxX , e dadapor w m �T��� �*`�*� �� Considereumaarea q , normala um campoeletricoy

. A densidadedecorrentededeslocamentoeuniformee normala area.Suamagnitudee dadapor w m � l m �zq .Nestasituacaotemos

l:m �T���Dq �$`��� 2demodoque

w m � �q ����q �*`��� �A��� �$`��� �P 37-14.

Em1929,M.R. VanCauwenbergheconseguiumedirdi-retamente,pelaprimeiravez,acorrentededeslocamen-tol:m

entreasplacasdeumcapacitordeplacasparalelas,submetidoaumadiferencadepotencialalternada,comoesta sugeridona Fig. 37-1. Ele usouplacascircularescujo raio efetivo erade (*% cm e cuja capacitanciaerade �D%�% pF. A diferenca de potencialaplicadatinha umvalor maximo oI{ de �5#7( kV na frequenciade ��% Hz.(a) Qualfoi a correntededeslocamentomaximaobtidaentreasplacas?(b) Porquefoi escolhidaumadiferencadepotencialtaoelevada?(A delicadezadestasmedidase tal queelasso foram realizadasdiretamentemaisde60 anosdepoisde Maxwell ter enunciandoo conceitodecorrentededeslocamento!)� (a) Useos resultadosdo Exercıcio 37-6, com oc�o { sin

] �5P|Ou�L^ . A derivada em relacao ao tempo e��o������c� ��P|O�o {C}_~$� ] ��P|Ou�L^ , de modo quel:m ���P|O�nRo {C}_~$� ] ��P|Ou�L^ , sendoa correntede deslocamen-

to maximadadaporl mmax � �5P|O�nRoV{� �5P ] ��%*^ ] �D%�%�+C�D%/. L9 ^ ] �7#5(�+C�D%��U^� �/� (�#6+-��% .1� A �

(b) A correntededeslocamentomaximae diretamenteproporcionala maximadiferenca depotencialaplicada.Umvalorgrandede o { produzumvalorde

l:mmaxmais

facilmentemensuravel doquecom oV{ menor.

P 37-15.

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O capacitornaFig. 37-8consistindoemduasplacascir-cularesde raio Xi���D4 cm esta ligadoa umafonte defem ���F�/{ senQJ� , onde ��{�������% V e Q��e��"*%rad/s. O valor maximo da correntede deslocamentoel:m ��#�� �� A. Desprezea distorcao do campoeletriconasbordasdasplacas. (a) Qual e o valor maximo dacorrente

l? (b) Qualeo valormaximode �����?�5�*� , onde��� eo fluxo eletriconaregiaoentreasplacas?(c) Qual

e a separac¸ao � entreasplacas?(d) Determineo valormaximodomodulode � entreasplacasaumadistanciaYK�k�*� cmdocentro.� (a) Paraqualquerinstante� , a correntede desloca-mento

l:mexistenteno espac¸o entre as placase igual

a correnteconducaol

nos fios. Portanto � max �l mmax �=#/� �� A.

(b) Comol:m �T��� ] �/���������L^_2

d �/� ���� f max� l m max� � � #�� ,+C�D% .u0 A4'� 4*��+-��% . :9 F/m� 4'����>8+-��% S V �m/s�

(c) Deacordocomo Exercıcio 37-6

l:m � ����q� �$o�*� �Nasituacaoemquestao,adiferencadepotencialatravesdo capacitorcoincide em magnitudecom a fem dogerador, de modo que o ��� { senQJ� e ��o��5�*���QJ�/{ }U~*� QJ� . Portanto

l:m � � � q&QJ�/{�� �z� ��[���max

}U~*� QJ�z�dondesetira facilmenteque

� � � � q&QJ�/{l mmax� ] 4'� 4*�8+-��% . L9 ^�P ] %'����4$^ 9 ] ��"*%*^ ] ����%*^#/� 8+-��% .u0� "I� "*>8+C�D% .u� m 2

ondeusamoso fatoque q=��P�X 9 .(d) Usea lei deAmpere-Maxwellnaforma �8�s�D�$�K�� � � m , ondeo caminhode integracao e um cırculo deraio Y entreas placas,paraleloa elas. � m e a corren-te de deslocamentoatraves da arealimitada pelo ca-minho de integracao. Como a densidadeda corren-te de deslocamentoe uniformeentreas placas,temos

� m � ] Y 9 ��X 9 ^ l m , ondel m

e a correntede deslocamen-to total entreas placase X e o raio da placa. As li-nhasdecamposaocırculosnoeixodasplacas,demodoqueB e paraleloao vetor �*� . A magnitudedo campoe constanteaolongodatrajetoriacircular, demodoque�8�k�D�*�N�T�5P�Y \ . Logo,

��P�Y \ ����� d Y9X 9 f l:m

dando \ � � � l m Y��P�X 9 �O campomagneticomaximoe dadopor\

max � � � l m max Y��P�X 9� ] (�P-+-��% .1� ^ ] #�� ,+-��% .10 ^ ] %'�����7^�5P ] %'����4$^ 9� �/���� 8+C�D% . :9 T �

1.2.4 Equacoes de Maxwell: a Lista Completa –(16/20)

P 37-20.

Uma longabarracilındricacondutora,de raio X , estacentradaaolongodo eixo � comomostraa Fig. 37-11.A barrapossuiumcortemuitofino em ���T  . Umacor-rentedeconducao

l, aumentandono tempoe dadaporl �k¡¢� , percorrea barradaesquerdaparaa direita; ¡ e

umaconstantedeproporcionalidade(positiva). No ins-tante�J�A% naoexistecargasnasfacesdocorteproximoa �h�x  . (a) Determineo modulodacarganessasfacesem funcao do tempo. (b) Usea Eq. I da Tabela37-2paradeterminar no intervaloentreasfacesemfuncaodo tempo.(c) Esboceaslinhasde � para YH£=X , ondeY eadistanciaaoeixo � . (d) UseaEq.IV daTabela37-2 paradeterminar

\[] Y�^ no intervalo entreasfacesparaYCZsX . (e) Comparea respostado item (d) com\[] Y�^

nabarra paraY�Z¤X .� (a) No instante� a carganafacedireitaedadapor

¥ �A¦§� l �*�)�A¦§� ¡¢�¨�*�J� �� ¡¢� 9 �Parao mesmoinstante,o valordacarganafaceesquerdae ©;¡|� 9 ��� .(b) Useumasuperfıcie Gaussianacom a forma de umcilindro, concentricacom a barracondutora,com umextremodentrodointervaloondeexisteo corteeo outro

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dentrodabarraa esquerdado corte,(conformeilustra-donafiguraa direita).O campoeletricoesta nadirecaopositivadoeixo � demodoqueprecisamosapenascon-sideraras facesdo cilindro. A magnitudedo campoeletriconafaceesquerdae dadopor ªIw , onde ª e a re-sistividadedabarrae w e adensidadedecorrente.

Denotemospor ` amagnitudedocamponafacedireita.Al emdisto,suponhamosquea densidadedecorrenteeuniformenafaceesquerdaequeo campoeletricoeuni-formenafacedireita.Nestecaso,« y �D�*¬r�v©&ªIw�q®­®`KqK2onde q e a areadeumadasfaces.Nossupomosaindaquea resistividadee taopequenaquenospermitades-prezaro termoacimanoqualelaaparece.A lei deGaussfica `Kqx�A¯��5��� , onde e a carganabarrae dentrodasuperfıcie Gaussiana.A areada facedo cilindro Gaus-sianoe q°�sP�Y 9 , onde Y e o raio, e a cargaenglobadapelaGaussianae ¯�� ] Y 9 �5X 9 ^ ¥ , onde ¥ e a carganafacedabarra.Portanto

`v� ¥P�� � X 9 � ¡¢� 9�5P��±X 9 2ondeo resultadoobtidono item(a), ¥ �A¡|� 9 ��� , foi usa-do.

(c) As linhasdecampomagneticoformamcırculosquesaoconcentricoscomo eixo dabarra(eixo � ), estandoemplanosparalelosasfacesdabarra.

(d) Usea lei deAmpere-Maxwell:« �v�U�$�B�T��� l ­²���D�³� ��� ��*� �

Como caminhode integracao escolhaum cırculo quecoincidacomumalinhadecampomagnetico.Suponhaqueo raiodocaminhodeintegracaosejaY (com Y�£�X )eque

\sejaamagnitudedocampoparapontossobreo

caminho.Entao ���x���*�B� \ ��P�Y . Na regiaodocorteacorrenteezeroeapenasacorrentededeslocamentocon-tribui no lado direito da equac¸ao de Ampere-Maxwell.Comotemos

�/����*� �Tq �*`�*� ��P�Y 9 ¡¢�P�� � X 9 � ¡¢�pY 9� � X 9 2aequac¸aodeAmpere-Maxwellnosfornece

\ ��P�Y´�T������� ¡|�pY 9� � X 9 �Portanto \ � ����¡¢�pY��P�X 9 �O campomagneticodentrodabarra,a umadistancia Ydo seueixo, e dadoexatamentepelamesmaexpressao.Nestecaso,somentea correntede conducao contribuino ladodireito dalei deAmpere-Maxwell.Tomeo ca-minho de integracao comosendoum cırculo centradono eixo e paraleloasfacesdabarra.A correnteatravesdo cırculo e

] Y 9 �5X 9 ^ l e a equac¸aodeAmpere-Maxwellfornece \ ��P�Y´�T� � Y 9X 9 l 2demodoque

\ � � � l Y��P�X 9 � � � ¡¢�pY�5P�X 9 2ondesubstituimos

lpor ¡¢� .

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

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Conteudo

1 A Lei da Inducao,deFaraday – [Capıtulo 32,pagina220] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Lei daInducaodeFaraday– 1/21 21.2.2 Inducao: Um EstudoQuantita-

tivo – 22/39 . . . . . . . . . . . 51.2.3 CampoEletricoInduzido– 40/47 81.2.4 O Betatron– 45/46 . . . . . . . 81.2.5 ProblemasAdicionais– 48/51 . 8

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1 A Lei da Inducao,deFaraday – [Capıtulo 32,pagina220]

1.1 Questoes

Q 32-14.

Um solenoidepercorridopor umacorrenteconstanteeaproximadodeumaespiracondutora,comoe mostradonafiguraaolado.Quale o sentidodacorrenteinduzidanaespiravisto peloobservadorqueaparecenafigura?� Sentidohorario. Masvocedeve sabercomodeduziristo...

Q 32-17.�1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Lei da InducaodeFaraday – 1/21

E 32-2

Umacorrente������� sen���� percorreumsolenoideex-tensoquepossui� espiraspor unidadedecomprimen-to. Uma espiracircular de area � esta no interior dosolenoidee seueixo coincidecomo eixo do solenoide.Achea fem induzidanaespira.� Bastaaplicaradefinicaode � :

����� ������ � ��� � ������ � � � ��� � �� �� ��� �� � �! � ���#"� ��� � � �� � �!�%$ sen��� � ��� � �&�%$')(+*-,���� �.� � (/*0,���'1onde� ��2 � � �&�3$4 .

P 32-4.

Um campomagneticouniforme, 5 , e perpendicularaoplanode umaespiracircular de raio 6 . O modulo docampovaria com o tempo de acordocom a relacao�7�8� �:9<;>=!?4@ , onde � � e A saoconstantes.Encontreafeminduzidanaespiraemfuncaodo tempo.� Chamandode �B�DC&6FE a areadaespira,temos�G��� �H� �� � � ��� � �� �� �.C&6 E �� � I � �J9 ;>=!?4@LK

� C&6FEM� �N9<;>=!?4@A OP 32-5.

Na figura ao lado, o fluxo magnetico que atravessaaespiraindicadacrescecom o tempode acordocom aexpressao ��� ��� P�BQL� EPRTS �'1onde

���e dadoem miliweberse � em segundos. (a)

Calculeo modulo da fem induzidana espiraquando���DU s; (b) Acheo sentidodacorrenteatravesde V .� (a) W �P��� W � ������ � ��XJUL� RTS�P��P�YU< Z� XJU�[JU RTS �D\]X VoltsO(b) O sentidodacorrenteinduzidanaespirae o sentidohorario,comacorrentepassandoem V dadireitaparaaesquerda.

P 32-8.

Um campomagneticouniformeeortogonalaoplanodeumaespiracirculardediametroigual a XM^ cm, feita defio de cobre(diametro �_U O ` mm). (a) Calculea re-sistenciado fio (Vejaa Tabela1 do Cap.28). (b) A quetaxadeve o campomagneticovariarcomo tempoparaqueumacorrenteinduzidade XM^ A sejaestabelecidanaespira?

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� (a) V � a Cu b�� ��X O Q<ced�XJ^ ;gf &��ULC# &�!^ O ^ ` C��!^ O ^-^hXNU ` E� X O X mi O(b) Para XM^ A temos �8�jVk�l�m�3X O X)dnXJ^ ;go /��XM^- e�X<X mV O Poroutrolado,sabemosqueW � W � �� � �!�G�e P��� � �� �donde tiramos que

� � � W � W � �qp'� . Portanto,integrando-se,obtemos� 2 �r��� P�Ys � �t�

W � W� s � �u�W � W� �� U<UFvwXx� O

P 32-10.

Na figura ao lado umabobinade XNUL^ espiras,de raioX O y cm e resistencia `hO \)i e colocadana parteexternadeumsolenoidesemelhanteaoindicadonoExemplo1.Seacorrentenosolenoidevariacomo tempodomesmomodoindicadonoExemplo1: (a) quale a correntequesurge na bobinaenquantoa correntedo solenoide estavariando?(b) Comooseletronsdeconducaodabobina“recebemamensagem”dosolenoidedequeelesdevemsemover paracriar a corrente?Afinal decontas,o flu-xo magneticoesta inteiramenteconfinadono interiordosolenoide.� (a) A magnitudedo campomagneticodentrodo so-lenoide e �Z� �J�&�3z , onde � e o numerode voltaspor unidadede comprimentoe �%z e a correnteno so-lenoide. O campoe paraleloao eixo do solenoide, demodo que o fluxo atraves da secao transversaldo so-lenoidee

��� ��� z �{� � C&6 Ez �&� z , onde � z �|��C&6 Ez ea areadasecaotransversaldo solenoide. Comoo cam-pomagneticoe zeroforadosolenoide,estetambeme ovalor do fluxo atravesdabobina.A fem nabobinatema magnitude �G�B} �H�� � � � C&6 Ez }~� � �3z� �e a correntenabobinae�3�P� �V � � C&6FEz }G�V � � z� � 1onde } e o numerode voltas na bobinae V e a re-sistenciadabobina.

De acordocom o Exemplo1, a correntevaria linear-mente de \ A em ` ^ ms, de modo que

� � z p � �7���\ A 4pH� ` ^�dYXJ^ ;go s ���Q<^ A/s. Portanto,com ���U-UL^ed�XM^<E espiras/m(vejaExemplo1),� � � �v-C�d�XM^ ;>� HC��!^ O ^hX y �EF�3XJU<^- +��U<U<^ed�XJ^<E+ `hO \�i Q-^� \<^ O U�d�XM^ ; E A OP 32-11.

Um solenoidelongocomraio de U ` mm possui XJ^<^ es-piras/cm.Umaespiracircularde ` cmderaioecolocadaemtornodo solenoidede modoqueo seueixo coinci-da com o eixo do solenoide. A correnteno solenoidereduz-sede X A para ^ O ` A a umataxauniformenumintervalodetempode XM^ ms. Quale a fem queaparecenaespira?� Chamandode �j�{C&6FE a areade cadaumadases-piras,relembrandoque,conformeaEq.31-21,o campodentrodeumsolenoidee ��� � ��� , equenosolenoideo fluxo magneticoatravesdecadaespirae

� � ����� ,temos

�k��� ������ � ����� �� � � � �&� " ��� � �&C&6 E � �� � OPortanto,com

� ��X O U<Q�d�XM^ ;>� T [A/m, obtemos� � � � I XM^-^XJ^ ; E K �!C# /�|U ` d�XM^ ;>o E ��^ O�` �nX O ^0 XJ^ed�XJ^ ;>o� X O UL\ S d�XM^ ;>o V ��X O U mV OP 32-12.

Deduzauma expressao para o fluxo atraves de umtoroide com } espirastransportandouma corrente � .Suponhaque o enrolamentotenhauma secao reta re-tangularderaio interno � , raioexterno � , altura � .� Sabemosqueo campodo toroidee� = � �N}~���UFC&6mOPortanto,observandoque

�-�e paraleloaocampo5 e

queemmodulo,� �B�B� � 6 , temos� � � s 5�[ �0�� � }~� � �UFC s �� � 66� �N}~���M�UFC ln

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P 32-13.

Um toroidetemumasecaoretaquadradade lado iguala ` cm, raio internode X ` cm, ` ^-^ espirase transportaumacorrenteigual a ^ O y A. Calculeo fluxo magneticoatravesdasecaoreta.� Do problemaanteriorsabemosque��� � �N}~���M�UFC ln

�� OTemosaquique ��� ` cm, �)��X ` cm, �.�D� R ���BU<^cm, � � �m^ O y A e }�� ` ^<^ espiras. Portanto,bastasubstituirosvaloresnumericosparaseobtero resultadodesejado:��� � �!v<C�d�XJ^ ;g� /� ` ^<^0 /��^ O y /��^ O ^ ` ULC ln � UL^X ` � X O X ` d�XM^ ;>� Wb OP 32-14.� Temosque b �B^ O ` m, 6l�D^ O ` mm � ` d�XM^ ;>� m e

que� �ep � ����XJ^ mT/s ��XJ^ ; E T/s.VY�Da b� ���3X O Q-ced�XJ^ ;>f ^ O `C�� ` d�XJ^ ;w� E �D^ O ^hX<X�i

O raiodofio naoedifıcil deserdeterminado:6N��� bULC � ^ O�`ULCt� ^ O ^ y m 1dondesaique � � �D���Y���r�C&6 E� �H���� � �DC&6 E� � �� � ��C��!^ O ^ y E �3XM^ ; E ��DU O ^hX�d�XM^ ;w� V

Portanto �G�BU O ^hX�d�XM^ ;w� V

dondesai ��� �V �B^ O ^hX y \ A OComisto, a taxadeproducaodeenergia termicanaes-pira e � �D� E VY�B\ O Q S ` d�XM^ ;>� W OP 32-16.

A figura ao lado mostraduasespirasde fio em for-ma de anel, que tem o mesmoeixo. O anel menor

esta acimado maior, a uma distancia � , que e gran-de em comparac¸ao com o raio V , do anelmaior. Emconsequencia,com a passagemda corrente� pelo anelmaior(vejaa figura),o camomagneticocorresponden-te e aproximadamenteconstanteatravesda areaplanaC&6FE , limitada pelo anel menor. Suponhaagoraque adistancia� naosejafixa, masquevariea razaoconstan-te� �&p � ���8� . (a) Determineo fluxo magneticoatraves

daarealimitadapeloanelmenor. (b) Calculea fem ge-radanoanelmenor. (c) Determineo sentidodacorrenteinduzidano anelmenor. (Sugestao: Veja a Eq. 25 docapıtulo 31.)� (a) Na regiao da espiramenoro campomagneticoproduzidopelaespiramaiorpodeserconsideradocomosendouniformee igual aoseuvalor no centrodaespiramenor, sobreo eixo. A Eq.31-24,com �l�D� e �r ¡V ,forneceo modulode � :

��� �+�%V�EUF� o OO campoesta dirigido para cima na figura. O fluxomangneticoatravesdaespiramenoredadopeloprodutodocampopelaareadaespiramenor, ouseja,��� � C � ��6NEMV�EUF� o O(c) A forca eletromotrize dadapelalei deFaraday:

� � � ��� �� �� � C �M��6FE+V�EU �� � I X� o K� � C � ��6FE+V�EU I � \� � � �� � K� \LC � ��6NEMV�E/�UL� � O(c) O campodaespiramaiorapontaparacimaedecres-cecoma distanciaa espira.A medidaquea espirame-nor afasta-seo fluxo atravesdeladecresce. A correnteinduzidadevera ser tal a produzir um campodirigidotambem paracima, de modoa compensaro decresci-modocampodaespiramaior(queinduza corrente).Acorrentefluirano sentidoanti-horarioquandoa espiraevista de cima, na mesmadirecao da correntena espiramaior.

P 32-19.� �r��� P�D^ O ^Lv�U���^ O y S � .http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina4

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(a) Chamando� a areadoquadradotemos��� � ����� � U��� � Uh¢ ^ O ^Lv0U���^ O y S ��£�H� �� � � �~U�[J^ O y S ����X O S v V OPortanto

W � W ��X O S v V, anti-horaria; �H¤��8U<^ R X O S v��UHX O S v V.(b) ��¥ e anti-horaria.

1.2.2 Inducao: Um EstudoQuantitati vo – 22/39

E 32-22.�E 32-23.�

(a) O fluxo varia porque a area limitada pela barrametalica e os trilhos aumentaquandoa barrasemove.Suponhaque num certo instantea barraestejaa umadistancia � daextremidadea direitadostrilhos e tenhavelocidade� . Nestecasoo fluxo atravesdaareae� � �D���Y�D� b �:1onde b e a distanciaentreostrilhos.De acordocom a lei de Faraday, a magnitudeda feminduzidae� � �H� �� � �D� b � �� � �D� b �� ��^ O \ ` ^ T /��^ O U ` ^ m /�!^ O `-` ^ m/s � v O y X¦d�XM^ ; E V O(b) Usea lei de Ohm. Sea resistenciada barrafor V ,entaoa correntenabarrae�Z� �V� v O y X�d�XJ^ ; E VX y i� U O Q S d�XJ^ ;>o A OE 32-24.� (a) Seja � a distanciaa partir daextremidadedireita

dostrilhosateabarra.A areademarcadapelabarraeos

trilhos e b � e o fluxo atravesdaareae��� ��� b � . A

feminduzidae�k� ������ � �B� b � �� � �B� b �w1onde� e a velocidadedabarra.Portanto� � ��X O U T +�!^ O XM^ m /� `HO ^ m/s � ^ O Q-^ V O(b) SendoV a resistenciadabarra,a correnteno laco e

�§� �V � ^ O Q<^ V^ O v-^�i ��X O ` A OComoa barramove-separaa esquerdano diagrama,ofluxo aumenta.A correnteinduzidadeve produzirumcampomagneticoqueentranapaginanaregiaodelimi-tadapelabarrae trilhos. Paraqueassimseja,a correntedevefluir nosentidohorario.(c) A taxadegeracaodeenergiatermicapelaresstenciadabarrae � � �#EV � �!^ O Q<^0 3E^ O v-^ �D^ O c<^ W O(d) Comoa barramove-secomvelocidadeconstante,aforca total sobreela deve sernula. Isto significaqueaforcadoagenteexternotemqueteramesmamagnitudequea forcamagneticamasnadirecaooposta.A magnitudedaforca magneticae¨§� �©� b �����3X O ` /��^ O XM^- +�3X O U- ��D^ O X y N OComo o campoapontapara fora da pagina e a cor-renteesta dirigida paracima atraves da barra,a forcamagneticaestadirigidaparaadireita.A forcadoagenteexternotemqueser, portanto,de ^ O X y N paraa esquer-da.(e) Quandoa barramove-seumadistanciainfinitesimal� � o agenteexternofaz um trabalho

�0ª � ¨ � � , on-de¨

e a forca do agente.A forca esta na direcao domovimento,demodoqueo trabalhofeito peloagenteepositivo. A taxanaqualo agenterealizatrabalhoe��ª� � � ¨ � �� � � ¨ �e���!^ O X y /� `HO ^- ��D^ O c-^ W 1quecoincidecomataxacomqueaenergiatermicaege-rada.A energia termicafornecidapeloagenteexternoeconvertidaintegralmenteemenegia termica.

P 32-27.

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Dois trilhos retilineosformamum anguloretonopontode juncao de suasextremidades.Uma barracondutoraem contatocom os trilhos partedo verticeno instante���«^ e semove comvelocidadeconstantede ` 14U m/sparaa direita, comomostraa Fig. 32-42. Um campomagneticode ^]1q\ ` T apontaparaforadapagina.Calcu-lar (a)o fluxo atravesdo trianguloformadopelostrilhose a barrano instante���«\ segundose (b) a fem indu-zidano triangulonesteinstante.(c) Dequemodoa feminduzidano triangulovariacomo tempo?� (a) Apos um tempo � o segmentovertical tera an-dadouma distanciahorizontal �0� , o que forneceparaa area ����� do trianguloem questao o valor ����� ¬���0�� /�|UF�0�� qp<U­����E+�3E . Portanto,o fluxo seradadopor��� �!\ O ^- Z� ���l��\ O ^- � �!^ O \ ` /� `HO UL^0 E ��\ O ^- E� y-`hO U T mE O(b) Paraobtera fem induzida:

� � � ��� �� � ��� � �����l�!�� � � �� ��� � ����� � � ����� � �!�0EM�3EM � �� ��UL�l� E �� ��Uh��^ O \ ` +� `hO U- E �!\ O ^0 ���� ` Q O y V O(c) Como se podebem ver da expressao acima �®���UL�l�0E+� , a femvaria linearmenteemfuncaodo tempo.

P 32-28.� (a) A frequenciada fem induzidacoincidecom afrequenciacomqueasemicircunferenciaegirada: ¯ .(b) A amplitudea fem induzidaedadapor

�k��� �H� �� � 1de modoqueprecisamosdeterminarcomoo fluxo va-ria com o tempoa medidaquea semicircunferenciaegirada.Dadefinicaodefluxo temos��� � s°5�[ �0�� ���G(/*0,+�|UFC#¯>�� � � Cx��EU (/*0,M�|UFC#¯>�� '1

onde� e a areadasemicircunferencia.Portanto� � � ������ �� ��� Cx��EU � (/*0,+��ULC#¯>�� � �� � Cx��EU ULC#¯ sen ��ULC#¯>�� � �­C E � E ¯ sen �|UFC#¯>�� '1dondereconhecemosfacilmentequeaamplitudedafeme �H± 2 �­C E � E ¯ OComoo circuito contemumaresistencia V , vemosqueaamplitudedacorrentealternadaquecircularanaespirae � ± � � ±V � �lC E � E ¯V 1sendoqueparaum instantedetempo � qualquer, a cor-rentenocircuitosera����� ± sen�|UFC#¯>�� OP 32-29.� (a) A areadabobinae �B�B�H� . Suponhaquenumda-

doinstantedetempoanormalabobinafacaumangulo²como campomagnetico.A magnitudedofluxo atravesdabobinasera entao� � �D}G�H�'��(/*0,H²ea fem induzidanabobinae� � � ������ �� � � ¢ }G�H�'�¬(+*-,H²F£� �� ¢ }k���/� sen²F£ � ²� � OEmtermosdafrequencia derotacaoedo tempo� , ² edadopor ²��8ULC#¯>� . Portanto,temosque

� ²0p � ���8UFC#¯ .Comisto,a femedadapor�G�YUFC#¯g}k���/� sen��ULC#¯>�� '1expressaoquepodeserescritacomo �k��� � sen��UFC#¯>�� ,onde� ��2 ULC#¯g}G�H�'� O(b) A bobinadesejadadevesatisfazer� ��2 UFC#¯g}k���/����X ` ^ V O

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Isto significaque}G�H�³� ���ULC#¯g�� X ` ^ULC��!Q<^ rev/s /�!^ O ` ^ T � `ULC� ^ O S c<Q mE OQualquerbobinaparaa qual tenhamos}G�H�k�¡^ O S c-QmE satisfara o pedido. Um exemplosimplese usar-se}���XJ^<^ voltase �)�B�´� yhO c-U cm.

P 32-34.�P 32-36.� Usealei deFaradayparaencontrarumaexpressaopa-

ra a fem induzidapelocampomagneticovariavel. Pri-meiro,encontreumaexpressaoparao fluxo atravesdaespira.Comoo campodependede µ masnaode � , divi-daa areaemtirasdecomprimentob e largura

� µ , para-lelasaoeixo � . E claroque b e o propriocomprimentodeumdosladosdoquadrado.Numinstante� o fluxo atravesdumatira comcoordena-da µ e

�H� � �8� b � µ��8v b �3E'µ � µ demodoqueo fluxototal atravesdoquadradoe��� �8s�¶� v b � E µ � µ)�DU b o � E ODe acordocomalei deFaraday, a magnitudea fem in-duzidanoquadradoe�G� �H���� � � �� � � U b o � E "��Dv b o � OPara ���YU O�` sencontramos�k�Dvw��^ O ^-UL^0 o �|U O�` ·� y d�XJ^ ;>¸ V OO campoexternoapontaparafora da paginae crescecom o tempo. A correnteinduzidana espiraquadradadeve produzirum campoqueentranapagina,demodoquetal correntedeve fluir no sentidohorario. A fem etambeminduzidanosentidohorario.

P 32-38¹ .� (a) Comoa variacao do fluxo magnetico atravesdaareadelimitadapelabarraeostrilhosinduzumacorren-te, o campomagneticoexerceumaforca sobrea barra.

A forcamagneticaehorizontaleapontaparaaesquerdana projecao da figura 32-49. Ela tendea parara bar-ra, enquantoque a forca gravitacionalsobrea barraaacelera-la parabaixo. Comoa forca magneticae zeroquandoa barraestaparadae aumentacom a velocida-de da barra,a velocidadeterminale atingidaquandoaforca resultanteatuandonabarrafor zero.Primeiro, supomosque a barratenhauma velocidade� e calculamosa forca magneticasobreela. Seja � adistanciaentrea barradeslizantee a porcao horizontaldo trilho, na parteinferior do planoinclinado. A areadelimitadapelabarrae os trilhos e �¡�®º/� , ja queanormala areafazumangulo² como campomagnetico,sendoqueo fluxo magneticoatravesdaespirae� � �D��º/��(+*-,H² ODe acordocoma lei deFaraday, a fem induzidanaes-pira e �¬�8��º/��(+*-,H² . SendoV a resistenciadabarra,acorrenteinduzidasera��� �V � ��º/�V (+*-,H²]1ea magnitudedaforca magneticasera¨:� �D�|º+��� ��E'º+E/�V (/*0,H² OTal forca e perpendiculartanto ao campomagneticoquantoa corrente.Ela ehorizontal,paraa esquerda.As componentesdasforcasaolongodoplanoinclinado(i.e.aolongodadirecao � ) sao»r¼ sen²�� ¨§� (/*0,H²�� » �>1onde � e a acelerac¸aodabarra. Ter-seumavelocidadeterminalconstantesignificater-se �e�B^ , ouseja,ter-se¨ � (/*0,H²l� »r¼ sen²h1que,aosubstituirmos

�, nosfornece

�e� »r¼ V sen²� E º E (/*0, E ² O(b) A energia termicae geradana barracom umataxa� ¤k�D��EMV , ouseja,como �§���!��º/�hpFV� H(+*-,�² ,� ¤k� ��E'º+E+�0EV (+*-,H²�� » E ¼ EMV senE/²� E º E (/*0, E ² OSuponhaquea barraestejaa umaaltura � acimadaba-se do plano inclinado. Suaenergia potenciale entao

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½ � »�¼ ��� »�¼ � sen² . A perdadeenergia potencialocorrea umataxa�:¾ � � ½� � � »�¼ � �� � sen²l� »�¼ � sen² OSubstituindo-senestaexpressaoavelocidadeterminal �encontramos � ¾ � » E ¼ E V senE ²� E º E (/*-, E ² 1quee a mesmaexpressaocomquea energia termicaegerada. Note que a expressao da velocidadeterminalprecisaserusada.Ate atingir-sea velocidadeterminalexiste transformac¸ao de energia potencialem energiacinetica,a medidaquea barraganhavelocidade.(c) Seo campomagneticoapontarparabaixoa direcaodacorrentesera invertidamasa forcamagneticaperma-neceranamesmadirecao,fazendocomqueo movimen-to dabarrapermanec¸a inalterado.

P 32-39¹ .�1.2.3 CampoEletrico Induzido – 40/47

E 32-40.� (a) O pontoondesedesejao campoesta dentrodosolenoide,de modoquesepodeaplicara Eq. (32-24).A magnitudedocampoeletricoinduzidoe¿ � XU � �� � 6� XU �!Q O ` d�XM^ ;>o +�!^ O ^-U-UL^0 � S O X ` d�XJ^ ;>¸ V/m O(b) Nestecasoo pontoesta fora do solenoide, de mo-do quepodemosaplicara Eq. (32-25).A magnitudedocampoeletricoinduzidoe¿ � XU � �� � V E6� XU �!Q O ` d�XM^ ;>o �!^ O ^-Q<^<^0 3E^ O ^ y UL^� X O v-\ed�XM^ ;>� V/m O

P 32-44.� Usea lei deFaradaynaformaÀ°Á [ �0 ��� �H���� � OIntegre em torno da trajetoria pontilhadamostradanaFig. (32-53).Em todospontosdos ladossuperiore inferior da tra-jetoria o campoeletrico ou e perpendicularou e zero.Suponhaqueele seanuleem todospontosdo lado di-reito (fora do capacitor).No lado esquerdoo campoeparaleloa trajetoriae temmagnitudeconstante.Portan-to umaintegracaodiretaforneceÀ°Á [ �0 � ¿ b 1ondeb eo comprimentodoladoesquerdodoretangulo.O campomagneticoe zeroe permanecezero,demodoque

�H� � p � ���B^ .Seisto tudoestivessecerto,a lei deFaradaynoslevariaaumacontradicaopoisdeverıamoster

¿ b �B^ semquenem

¿nem b fossemzero. Portanto,deve existir um

campoeletricoaolongodo ladodireito datrajetoria deintegracao.

1.2.4 O Betatron – 45/46

P 32-46.�1.2.5 ProblemasAdicionais – 48/51

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaQUARTA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

1 33: Indut ancia 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Indutancia– (1/8) . . . . . . . . 21.2.2 Auto-Inducao– (9/13) . . . . . 5

1.2.3 Circuitos���

– (14/28) . . . . . 6

1.2.4 Energia Armazenada numCampoMagnetico– (29/37) . . 9

1.2.5 Densidadede Energia de umCampoMagnetico– (38/46) . . 11

1.2.6 IndutanciaMutua– (47/53) . . 12

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(lista4.tex)

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1 33: Indut ancia

1.1 Questoes

Q 33-2.

Quandoo fluxo magnetico que atravessacadaespirade umabobinae o mesmo,a indutanciada bobinapo-de ser calculadapor

������� ���(Eq. 33-2). Como

poderıamoscalcular�

de uma bobinaparaa qual talhipotesenaoe valida?� Bastacomputara fem paracadauma das espiras,soma-las,edepoisusar� ��������������� paraobtero valorde�

.

Q 33-4.

Desejamosenrolarumabobinade modoqueela tenharesistencia mas essencialmentenenhumaindutancia.Comofazeristo?� Uma maneirade fazere enrolaro fio quecompoeabobinaemduascamadas,demodoqueacorrentepassenelasemsentidoscontrarios. Destemodoa indutanciatenderaparazero.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Indut ancia – (1/8)

E 33-1.

A indutanciade umabobinacompactade ����� espirasvale � mH. Calculeo fluxo magneticoatravesdabobinaquandoacorrenteede � mA.� Como

�� �!�"�, onde

�e o numerodeespiras,

�e

a indutanciae�

acorrente,temos�#� �$�� � % �'&()�+*-, H . % �'&/(0�+*-, A .������ (1&/(0� *32 Wb 4E 33-2.� (a)� �5�7698 � �76 %;:=<�> .� %@? ��. %@A 4 BC&/(0� *-, . %D: ()�9&/(0� * > . >

� A 4 �E�9&()� *3, Wb 4(b) �F� � � � A 4 �E�9&()�+*3,? 4 ���� BG4 �E�9&()� *IH H/m 4Presteatencaonasunidadesenvolvidas.

E 33-3.

Um solenoidee enroladocomumaunicacamadadefiodecobreisolado(diametro

� A 4J� mm). Eletem � cmdediametroeumcomprimentode A m. (a) Quantasespiraspossuio solenoide?(b) Qualeaindutanciapormetrodecomprimento,naregiaocentraldo solenoide?Suponhaqueasespirasadjacentessetoqueme quea espessurado isolamentosejadesprezıvel.� (a) O numero

�de espiras multiplicado pelo

diametrode cadaespiradeve ser igual ao comprimen-to dofio. Portanto,temos�K�ML�

fio

� AA 4J�C&/(0� *-, � ����� espiras4(b)�N��F�O��6P8!� %DQ L . %DR=STQ � . % 8 . �O�U� 4 Portan-

to, simplificandoacorrente,segue� L � R=S)Q > 8 � % � : &/(0� *32 .WV �����AYX > :/% �Z4 � A . >� A 4J� ? &/(0� *IH H/m 4P 33-4.

Um solenoidelongoeestreito,podesercurvadodemo-doa formarum toroide.Mostreque,paraum solenoidesuficientementelongoe estreito,a equac¸aoqueda a in-dutanciado toroide(Eq.33-7)assimformadoe equiva-lenteadeumsolenoide(Eq.33-4)comumcomprimen-to apropriado.� Paraum solenoide muito comprido,com o qual de-sejamosconstruirum toroide,escrevemosa indutanciaem funcao do numero total de espiras,

�, e nao deQ �[�U� L , adensidadedeespirasporunidadedecompri-

mento.As expressoesdaindutanciaparaum solenoideeumtoroidesao,respectivamente,�]\ � R S QT> L 8^� R S � >L 8`_

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�]a � R S � >0bA�: ced Vgfh X 4Parapodercompararestasformulas,expandimoso lo-garıtmoqueapareceem

�$a. Paraqueistosejapossıvel

assumimosque o toroide tenhadimensoessuficiente-mentegrandestais que i � f � hkj ( , ou seja,tal quef j^h . Calculando(ou simplesmenteolhandonumaTabelaqualquer),vemosque paraum valor arbitrarioi7l!( � A o logarıtmopodeserrepresentadopelaseguin-teseriedepotencias:cmd i � V i � (i XUn (A V i � (i X > n (? V i � (i X , nOopo0oConsiderandoapenaso primeiro termona serie acima,segue,parai � f � h :cmd i j i � (i � f � h � (f � h � f � hf _demodoque � a j R S � >0b % f � h .A�: f 4Observandoagoraque b % f � h . �q8 e que A�: f j Lobtemos,nestascondicoes,que,realmente,��\ j �]a 4Como paraum toroide sempretemos f!r h , da ex-pansao do logarıtmo acimavemosque a aproximac¸aofeita ebastanteboa.

P 33-5.

Indutores em serie. Dois indutores��s

e� > estao li-

gadosem serie e separadospor uma distancia gran-de. (a) Mostrequea indutanciaequivalentee dadapor�

eq

�K� s n � > . (b) Por quea separac¸ao entreos in-dutorestemdesergrandeparaquea relacaoacimasejavalida? (c) Qual e a generalizac¸ao do item (a) para

�indutoresemserie?� (a) Nascondicoesdiscutidasabaixo,no item (b), aconservacaodaenergiarequerquea quedadetensaoE,ao atravessarmosos dois indutores,sejaigual a somadasquedasaoatravesarmoscadaindutorseparadamen-te: � � � s n � > 4Como a correnteque atravessaos tres indutoresemquestao e exatamentea mesma,da definicao de in-dutancia,podemosescrever� �t��� eq

������ _ � s������ s ������ _ � > ����� > ������+4

Substituindoestesvaloresnaequac¸aoacimae simplifi-candoobtemos �

eq

�5� s n � > 4(b) A expressao acima sera valida sempre que ofenomenode inducao mutuapuderserdesprezado.Pa-ra tantoe precisoque

��se� > estejambemafastados,

como requeridopelo problema. O casoem que a in-dutanciamutuanaopodeserdesprezadae tratadoexpli-citamentenoProblema33-49,adiante.(c) Quandotivermos

�indutoresem serie (e sema

presenc¸a de inducao mutua!), vemos facilmenteque� � uOvwyx s � w e, consequentemente,que�

eq

�u v wyx s � w 4P 33-6.

Indutoresem paralelo. Dois indutores� s

e� > estao

ligadosemparaleloeseparadosporumadistanciagran-de.(a) Mostrequea indutanciaequivalentee dadapor(�

eq

� (��s n (� > 4(b) Por quea separac¸ao entreos indutorestem de sergrandeparaquea relacaoacimasejavalida?(c) Qualageneralizac¸aodo item(a)para

�indutoresseparados?� Esteproblemae analogoe suarespostatema mesma

fundamentac¸aoteoricadoProblema33-5.(a) Dadefinicaodeligacaoemparalelovemosqueago-ravale

�z�O� s n � > , sendoqueaquedadetensaonostrescomponentesemquestaoe amesma,� . Portanto� ����� eq

������ _ � �{��� s ��� s��� _ � �{��� > ��� >��� 4Substituindoestesvaloresnarelacao������ � ����s��� n ��� >��� _obtidaderivando-se

�|�O��s n � > , seguefacilmenteque(�eq

� (� s n (� > 4(b) A justificativa e identicaa do item (b) do Problema33-5.(c) Para

�indutoresemparalelo,extendendoo calculo

feito no item(a)acima,obtemos(�eq

� v}wyx s (� w 4http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina3

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P 33-7.

Umatira largadecobre(largura ~ ) e curvadaforman-do um tubo de raio

�com duasextensoesplanas,co-

mo mostraa Fig. 33-14. Umacorrente�

flui atravesdatira, distribuidauniformementesobresualargura. Fez-se, destemodo, um “solenoide de uma unica espira”.(a) Deduzauma expressao para o modulo do campomagnetico � napartetubular (longedasbordas).(Su-gestao: Suponhaqueo campomagneticofora desteso-lenoidedeumaunicaespirasejadesprezıvel.) (b) Deter-minea indutanciadestesolenoidedeumaunicaespira,desprezandoasduasextensoesplanas.� (a) Aplicando-sea lei deAmperea partetubular, talcomofeito nocasodosolenoide,produz���6 o � �L �56 ~ � R S ��_dondetiramos 6P� R S �~ 4(b) O fluxo e � �O6�8!��R S �~ : � > 4Sabemosque

�����Y��� 4 Comotemosumaunicaes-pira,

�K� ( , e,portanto,�t� � R=S �~ : � > �O���o queimplicaque �F��R S : � >~ 4P 33-8.

Dois fios longose paralelos,cadaum comraio h , cujoscentrosestao separadospor uma distancia

�, sao per-

corridospor correntesiguaismasemsentidosopostos.Mostre que, desprezandoo fluxo dentrodos propriosfios, a indutanciaparaum comprimentoL destepar defios e dadapor: �F��R=S L: ced �`� hh 4Veja o Exemplo31-3, pag.188. (Sugestao: calculeofluxo atravesdeum retanguloquetemosfios comola-dos).

� A area de integracao para o calculo do fluxomagneticoe limitadapelasduaslinhastracejadasnaFi-guraabaixoe pelasbordasdofio.

Seaorigemfor escolhidacomoestandosobreo eixodofio a direita e < medir a distanciaa partir desteeixo, aintegracaoseestenderadesde< � h ate < �5�`� h .Considereprimeiramenteo fio a direita. Na regiao deintegracao o campoque ele produzentra na paginaetemmagnitude

6�� R S ��� A�:=< . Divida a regiaoemtiri-nhasdecomprimentoL e largura

� < , comoindicado.Ofluxo atravesdatirinhaa umadistancia< do eixo dofioe�E�#�56 L � < eo fluxo atravesdaregiaotodae�#��R=S � LA�: �F� *=�� � << ��R=S � LA�: ced V �`� hh X 4

O outrofio produzo mesmoresultado,demodoqueofluxo totalatravesdoretangulotracejadoe�

Total� A �F� R=S � L: ced V �`� hh X 4

Portanto,temosparaa indutanciatotal�F� � Total� � R S L: cmd V ��� hh X 4� A indutancia�

tambem pode ser encontradacombinando-sea lei da inducaodeFaradaye a Eq. 33-11,demodoque ��� ������ �{� �E� ��� 4O fluxo ecalculadopelaseguinteintegral:� � � � o ��� 4A areadeintegracaoparao fluxo ea areadeumaespiraformadapor doisfios imaginariosadicionadosparaco-nectarosdoisfiosdados,fechandoo circuito. Ocompri-mentodosnovosfiosemuitopequenocomparadocomocomprimentodosfiosiniciais;assim,podemosignoraracontribuicaodaqueles.Entao,o campomagnetico

6ea

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somadosdoiscamposmagneticosdosfios iniciais. No-te queosdoiscampospossuemo mesmosentido(paradentrodapagina)e,portanto,segundoaLei deAmpere(Eq.17doCap.31,pag.191),temos:6 %D< . � R S �A�:=< n R S �A�:"% �`� < . 46 %D< . naovarianadirecaoparalelaaosfios e, portanto,para�W8

utilizamosumretangulomuitoestreitodecom-primento L e largura

� < ; escolhendoo sentidode��8

paradentrodapagina(o mesmosentidode6

), temos:�� � � 6 %D< . L � <����W� � S� R S � LA�: ��� (<�n (�`� <-� � <� R=S � L: cmd V �`� hh X 4Dondeseconcluique�+����� � R=S L: ������ ced V �`� hh X �O� ������ 4Portanto,semlevar emconsiderac¸ao o fluxo dentrodofio, encontramos:�F� R=S L:�cmd V �`� hh X 41.2.2 Auto-Inducao– (9/13)

E 33-9. Num dadoinstante,a correntee a fem indu-zidanumindutortemossentidosindicadosnaFig. 33-15. (a) A correnteesta crescendoou decrescendo?(b)A fem vale (�� V e a taxade variacao dacorrentee A �kA/s; qualeo valordaindutancia?� (a) Como � aumenta

�, acorrente

�deveestardecres-

cendo.(b) De � �O�]��������� obtemos�F� ���������� � (��A 4 �9&/(0� , � BZ4 �'&()� *3H H 4E 33-10.

Um indutorde ( A H transportaumacorrenteconstantede A A. De que modo podemosgeraruma fem auto-induzidade B�� V no indutor?� Como � ����� % ��������� . , bastafazercomqueacorren-tevarieaumataxade������ � �� � B�� V( A H

� � A/s 4

E 33-11.

Um solenoidecilındricolongocom (0��� espiras/cmtemum raio de (�4 B cm. Suponhaqueo campomagneticoqueeleproduzsejaparaleloaoeixodosolenoidee uni-formeem seuinterior. (a) Qual e a suaindutanciapormetrodecomprimento?(b) Sea correntevariara umataxade ( ? A/s, qualsera a fem induzidapormetro?� (a) O “dif ıcil” aqui e converter corretamenteonumerodeespiras:Q � (0��� espiras/cm

� (0��� espiras/(()�+* > m)� (0� H espiras/m4� L � R S QT> 8!� % � : &()� *-2 . % (0� H . >p:"% �Z4 �Z()B�. >� �Z4e( H/m 4(b) Desprezandoo sinal,temos� L � � L ������ � �Z4e( H/m &( ? A/s

� (�4 ? V/m 4E 33-12.

A indutanciadeumabobinacompactaetal queumafemde ? mV e induzidaquandoa correntevaria a umata-xa de � A/s. Umacorrenteconstantede � A produzumfluxo magneticode �W� R Wb atravesdecadaespira.(a)Calculea indutanciadabobina.(b) Quantasespirastemabobina?� (a) A menosdosinal,temos��� ���������� ��? &/(0�+*-, V� A/s

� B'&/(0� *IH H 4(b) Dadefinicaodofluxo concatenadoobtemos�K� ����� �K% B�&/(0� *IH H . % � A .���'&/(0� *3� Wb

� ( A � espiras4P 33-13.� Use � �5�$��������� extraindo

���������dograficodado.

(a) Para �'� � � A ms:� �O�'� �� � � �G4 B �+4 � � �Z4 �%�A 4 � � �G4 �W.�&()� *-, � (�4 BC&()� H V 4http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina5

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(b) Para A ms � � �[� ms:� �[� � �� � � �G4 B �Z4 � � �E4 �% �+4 � � A 4 ��.]&()� *-, ��� ? 4e(�&()� , V 4(c) Para � ms � � �#B ms:� �[�'� �� � � �G4 B �G4 � � �+4 �% BZ4 � � �+4 ��.]&()� *-, ��� A 4 ? &()� H V 4Observe queo sinal dastensoesreproduza inclinacaodascurvasno graficodado,apesardeestarmosaquiig-norandoo sinalnegativo dafem induzida.

E 33-14.

A correntenumcircuito���

atingeum terco deseuva-lor de equilıbrio em � segundos. Calculea constanteindutivadetempo.� Nestasituacaodecarga,a correnteno circuito e de-terminadapelaequac¸ao� % � . � ��OV�( �k� *-�- D¡£¢ X 4O valor de equilıbrio, � ��� , “ e atingido” em

�¤�¦¥.

Consequentemente,aequac¸aoquefornecearespostadoproblemae (? �� � ��OV�( �k� *3§£�T¡£¢ X _ouseja, � � �� � ced V�( � (? X �{� �Z4 ���W���+4Portanto, ¨ ¢¤© �� � ��G4 �W����� � ( A 4 ?�? s41.2.3 Cir cuitos

���– (14/28)

E 33-15.

Em termosda constantede tempo

¨ ¢ , quantotempodevemosesperarparaquea correntenum circuito

���crescaficandoa �G4m(�ª doseuvalordeequilıbrio?� Usandoa Eq.33-18,obtemos:��� ��[V�( �/� *3 D¡¬«¬­ X 4

Desejamosdeterminaro valor de�

para o qual�#��G4 ®�®�®¯� ��� . IstosignificaV�( � �Z4e((0��� X �� � �G4 ®�®�® �� � ��OV�( �k� *I D¡£« ­ X _

isto e �Z4 ®�®�® � ( �k� *3 D¡£« ­ouseja � *I D¡£« ­ � �Z4 ���G(�4Calculandoo logarıtmo naturalobtemosentao, facil-mente, �°�¬� ¨ ¢ � ced % �Z4 ���Z(�. �{� BG4 ®���� _ouseja,

�"� BG4 ®���� ¨ ¢ , quee a respostaprocurada.

E 33-16.

A correntenumcircuito���

cai de ( A para ()� mA noprimeirosegundoaposaremocaodabateriadocircuito.Sendo

�F� ()� H, calculea resistencia�

docircuito.� A correntenocircuito edadapor� % � . �O� S � *I D¡£« ­ _onde

� S e acorrente(no instante�"� � ) e

¨ ¢ % �5����� . eaconstantedetempoindutiva.Destaequac¸aoobtemos¨ ¢ � � �ced²± �³��� Sy´� � ( sced²± % (0�'&/(0� *3, A . � % ( A . ´ � �G4 A (�� s4Portanto

�!�5��� ¨ ¢ � % (0� H . � % �Z4 A (�� s. � ��BWµ .

E 33-17.

Quantotempo,apos a remocao da bateria,a diferencade potencialatravesdo resistornum circuito

���(com��� A H,

�!� ? µ ) decaia ()�Wª deseuvalor inicial?� A correntedurantea descarga e controladapelaequac¸ao

� % � . �·¶� � *3�- D¡£¢ _ sendoque,comosempre,adiferenca depotenciale dadapor ¸ � % � . �t�� % � . . Por-tanto,o problemaconsisteemdeterminar-seo onstante�

quesatisfaza condicao�Z4e( ¸ � % ��. � ¸ � % � . _ouseja�Z4e(T� � � � *-,� D¡ > , deondetiramoscmd �G4m( � � ? �¬� A�¹� (�4J��� s4

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E 33-19.

Um solenoidede indutanciaigual a BG4 ?1R H esta ligadoem serie a um resistorde (�4 A k µ . (a) Ligando-seumabateriade (0� V aessepar, quantotempolevaraparaquea correnteatravesdo resistoratinja ���Wª deseuvalorfi-nal?(b) Qualeacorrenteatravesdoresistorno instante�"� ¨ ¢ ?� (a) Se a bateriafor ligada ao circuito no instante�"� � , a correntenuminstante

�posteriore dadapor��� ��[V ( �/� *3 D¡¬« ­ X _

onde ¢ �O� ��� . O problemapedeparaacharo instante�parao qual

�z� �Z4 ��� ��� . Istosignificatermos�Z4 � � ( �k� *I D¡£« ­ouseja � *I D¡£« ­ � �Z4 A 4Portanto,�º� � cmd % �Z4 A .

¨ ¢ � (�4 B���® ¨ ¢ � (�4 B���® ��� (�4 B���®C&»BG4 ? &/(0�+*-� H(�4 A &/(0� *-, µ � �G4 �E�9&()� *3¼ s4(b) Para

�"� ¨ ¢ a correntenocircuito e�z� �� % ( �/� * s . � V (p� V(�4 A &/(0� , µ X % ( �k� * s .� �+4 ? ��&()� *3, A 4E 33-20.� (a) A indutanciapedidae�F� � � ��A BC&()�+*-,�+4J� � �G4½�9&/(0� *-, H 4

(b) Isolando-se�

daEq. (33-18),queda o crescimentodacorrente,temos�º� � ¨ ¢ cmd V�( � �¾�� X ��� �� ced V�( � �¾�� X� � �I4J��&/(0� *-,�G4J��� cmd V ( ��%@A 4 ��. % �G4J����.BZ4 � X� A 4 �'&/(0� *-, s4P 33-21.

� Usandoa regradasmalhasobtemos� �k� ������ �O�¾�C_ouseja � � � ������ n �¾�� � ����T¿ ? n � ��À n %@? n � � . �� % BG4 �W. % �+4 ��. n %D? n � � . % �G4 ��.� % � A n A � � . V 4P 33-22.� A equac¸aoqueregea tensaono indutoreÁGÂg� � � *I ;Ã@¡¬«¬­ _

ondeo subındice�|� ( _ A _ 4p404 _ � , serveparaindicarcon-

venientementeo instantedetempoquequeremosconsi-derar. UtilizandoagoradoispontosquaisquerdaTabeladada,porexemplo

�$� ( mse��� A ms,vemosque:Á s � � � *I @Ä�¡¬« ­ _ Á > � � � *I ;Å£¡£« ­ _

ouseja,queÁ >Á s �[��Æ *I  Å *²Ç;*3  ľÈÊÉ ¡£«�­ �O� Çm  Ä *I  Å£È ¡£«�­ 4Portanto ced V Á >Á s X � �¬s]�/� >¨ ¢ _deondeobtemosque¨ ¢ � � s �� >ced % Á > ��Á s . � (�4 � ms

� A 4 � mscmd % ( ? 4 � � ()�Z4 A . � ? 4 B ms4Agora, paraobtero valor de � , bastausaro fato queÁ  � � � *I ;Ã@¡¬«¬­ , substituindo-senestaformulaqualquerumdospontosdaTabela.Porexemplo,usando-seo pri-meiro pontodaTabelaobtemos:� �5Á3sp� *I D¡£«�­ � % ()�Z4 A . � * s�Ë S ¡£, Ë � � A � V 4Observe quena expressaoacimausamosmilisegundoscomounidadedetempo,paraabreviar oscalculos.E facil conferiragoraqueaequac¸aoÁ  � A � � *I ;ÃD¡pÇm, Ë ��Ì s S0Í�Î È Volts

permiteobter-secorretamentequalquerum dosoutrospontosnaTabela.

P 33-23.

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� Paraobtero resultadopedido,bastacomputara deri-vadadeambosladosdaEq.(33-18):������ � ���� � �� V ( �/� *-�- D¡¬¢ X �� �� � *3� a ¡£¢� V �W�Z4 ����Z4 �C&()� *-, X � ÍWÏ ÄDÐ@ÑÓÒ Ï ÄÓÔ Å�Ñ£Õ�ÄDÑ Í�Î ÒÖ Ñ�Ô Ñ�Õ�ÄDÑ Í�Î� ( A 4 � A/s 4P 33-24.� (a) Comoa circunferenciainternado toroide e L �A�: h � A�:"% (0� cm. � B A 4 � cm, o numerodeespirasdo

toroide e aproximadamente�� B A 4 � cm

� (�4 � mm�B A � . Portanto,daEq.(33-7),temos� � R S � >0bA�: ced fh� % � : (0� *32 . % B A ��. > % �G4m( A � �G4m()��.A�: ced ( A(0�� A 4 ®'&/(0� *3H H 4

(b) Como o comprimento total do fio e L �% B A �W. % �E. %�A 4 �7&O()�+* > . � ��� m, a resistenciado fio e��� % ��� m. % �Z4 � A µ /m. � ()µ . Portanto,¨ ¢ � �� � A 4 ®C&/(0�Z*IH( � A 4 ®'&/(0� *IH s4P 33-25.

Na Figura33-17, � � (0��� V,�1s1� ()��µ ,

� > � A �1µ ,� , � ? �ص e�K� A H. Determineos valoresde

�³se� > (a) imediatamenteaposo fechamentodachave Ù ;

(b) muito tempodepoisdo fechamentode Ù ; (c) ime-diatamenteapos Ù serabertaoutravez;(d) muitotempodepoisdaaberturade Ù .� (a) O indutor impedeum crescimentorapidodacor-renteatravesdele,de modoqueimediatamenteapos achave Ù serfechadaa correnteno indutore zero(

�cir-

cuitoaberto).Istosignificaque� s � � > � �� s n � > � (0��� V(0�1µ n A �1µ � ? 4 ?�? A 4(b) Muito tempodepoisdofechamentodocircuitoacor-renteatravesdo indutor atingeo valor de equilıbrio epraticamentenao maissealtera. A fem atravesdo in-dutor e zeroe ele comporta-secomoseestivessesido

substituidopor um pedac¸o defio. A correnteem� , e� s �/� > . A lei deKirchhoff paraasmalhasfornece� �/� s � s �� > � > � � _� �� s � s � % � s �/� > . � , � �Z4

Portanto� s � � % � > n � , .� s � > n � s � , n � > � ,� (0���9& %@A � n ? ��.(0�'& A � n (0�'& ? � n A �'& ? � � �I4 ��� A_� > � � � ,�1s�� > n �1sp� , n � > � ,� (0���C& ? �(0�'& A � n (0�'& ? � n A �'& ? � � A 4J� ? A 4

(c) Nestecasoamalhadoladoesquerdoestaaberta.Co-mo a indutanciadestamalhae nula,a correntenelacaiimediatamenteparazeroquandoa chave e aberta.Ouseja,

� s � � . A correnteem� , varia lentamenteape-

naspoisexisteum indutornestamalha.Imediatamenteapos a chave serabertaa correntetem o mesmovalorquetinhanomomentoanterioraofechamentodachave.Estevalor e �G4J��� � A 4½� ? A = (�4 � A A. A correnteem

� >e identicaacorrenteem

� , , (�4 � A A.(d) Nestasituacao nao existemmaisfontesde fem nocircuito de modo que eventualmentetodas correntesteraodecaidoparazero.

P 33-26.

No circuito mostradona Fig. 33-18, � � ()� V,� s ���µ � > � ()�1µ e

�[� � H. Considereassituacoes:(I)a chave Ù acabade ser fechadae (II) a chave Ù ficoufechadadurantemuito tempo. Calculeparaestasduassituacoes:(a) acorrente

��satravesde

��s, (b) acorrente� > atravesde

� > , (c) a corrente�

atravesdachave, (d) adiferenca depotencialatravesde

� > , (e) a diferenca depotencialatravesde

�, (f)��� > ����� .� (I) Chave ٠acabade ser fechada:nesteinstantea

reacaodo indutor a variacaodacorrente(queeranula)e maxima,atuandodemodoa tentarmantera corrente(nula)naqueleramo.Portanto:(a)� s �[�z� � ��� s � (0� � � � A A 4

(b)� > � � , poisno instanteemquea chave e fechadao

indutorseopoeaomaximoa passagemdecorrente.(c)�z�O��s°� A A 4

(d)Á > � � > � > � �'& A � � V 4

(e)Á ¢ � � ¢ � (0� V

_opostaa � .

(f) �  Å�   �Ú¶¢ �s S§ � A A/s 4

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(II) Um longotempoaposo fechamentodachave Ù o in-dutorestara carregado,prontoparareagircasoaparec¸aalgum

��� > ������Û� � . Entretanto,enquantonao houvervariacaodecorrenteatravesdo indutorelesecomportacomoum curto circuito, ou seja,naoreagea passagemdacorrente.(a)� s �K¶� � A A 4

(b)��� > ������� � A/s e

� > �׶�=Å � s Ss S � ( A 4(c)�|�O�³s n � > � ? A 4

(d)Á > �O� > � > � (1&/(0� � ()� V 4

(e)Á ¢ �{��� �  Å�   � � V 4

(f) �  Å�   � � A/s 4P 33-28Ü .

No circuito mostradonaFig. 33-20,a chave Ù e fecha-dano instante

�1� � . A partir dessemomento,a fontede correnteconstante,atravesda variacao da suafem,mantem umacorrenteconstante

�saindode seutermi-

nal superior. (a) Deduzaumaexpressaoparaa correnteatravesdo indutoremfuncaodo tempo.(b) Mostrequea correnteatravesdo resistore igual a correnteatravesdo indutorno instante

��� % ����� . cmd A .� (a) Suponhaque�

flui da esquerdapara a direitaatravesda chave fechada. Chamede

� sa correnteno

resistor, supostafluindo parabaixo. A lei dosnos for-nece

�Ý�·� s n � > enquantoque a lei das malhasda� s �5�/� % ��� > ����� . � � .De acordocom a lei dos nos, uma vez que

���������/�� pois�

e constante,encontramosque����sp�������� % ��� > ����� . . Substituindoesteresultadonaequac¸aoob-

tida pelalei dasmalhassegue� ��� s��� n ��s3��� �Z4Estaequac¸ao e semelhantea dadana seccao 33-4, umpoucoantesdaEq.33-20,e suasolucaoea Eq.33-20:� s �[� S � *3�- D¡£¢ _onde

� S e a correnteatravesdo resistorem�¯� � , ime-

diatamenteapos a chave ser fechada. Imediatamenteapos o fechamentoda chave o indutor agede modoaevitar o rapidocrescimentodacorrentenamalhaqueocontem,demodoquenaqueleinstantetemos

� > � � e� s �[�. Portanto

� S �[� , demodoque� s �[�z� *3�- D¡£¢e � > �O�²�/� s �O� � ( �k� *3�- D¡£¢ � 4

(b) Quando� > �O� s ,� *-�- D¡£¢ � ( �/� *3�- D¡£¢ _

demodoque� *3�- D¡£¢ � (A _ ouseja,��� �� ced A 4

1.2.4 Energia Armazenadanum CampoMagnetico– (29/37)

E 33-29.

A energiaarmazenadanumcertoindutore A � mJquan-do a correntee B�� mA. (a) Calculara indutancia. (b)Quecorrentee necessariaparaa energia magneticaar-mazenadaserquatrovezesmaior?� (a) Como Þ F� s> �$� > � A � mJ,obtemosfacilmente�Ý��A Þ � > �ßA & A �9&/(0�+*-,% B'&()� *-, . > � ( ? 4 ��® H 4(b) ParaquetenhamosÞ�à � �+Þ 5� (0��� mJ, precisa-mosdeumacorrenteiguala�z�Pá A Þ à� � á A &/(0���9&/(0� *3,( ? 4 ��®� �Z4e( A A

� ( A � mA 4E 33-31.

Uma bobina com uma indutancia de A H e uma re-sistenciade ()�âµ e subitamenteligada a uma bateriaderesistenciadesprezıvel com � � (0��� Volts. (a) Qualsera a correntede equilıbrio? (b) Que quantidadedeenergiaestaraarmazenadanocampomagneticoquandoestacorrentefor atingida?� (a)

�z� � ����� ()� A 4(b) Þ � (A �"� > � % �Z4J��. %�A . % (0�W. > � (0��� J4E 33-32.

Uma bobina com uma indutancia de A H e uma re-sistenciade (0��µ e subitamenteligadaa umabateriaderesistenciadesprezıvel com � � ()��� V. Apos �G4m( s dea ligacao ter sido feita, quaissao astaxascom que(a)a energia esta sendoarmazenadano campomagnetico,

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(b) aenergiatermicaestaaparecendoe(c) aenergiaestasendofornecidapelabateria?� Duranteacarga,acorrenteecontroladapelaequac¸ao� % � . � �� V ( �k� *3�- D¡£¢ X � (0� V ( �k� *3§¬  X 4(a) Þ % � . � (A � ± � % � . ´ >� (0��� V ( �k� *3§¬  X >� (0��� V ( � A � *-§�  n � * s S   X 4ã

campo

� � Þ ���Päää   x S Ë s s� (0���zV�(0� � *3§�Ì S Ë s � ()� � * s S Ì S Ë s Xj A�? �Z4 B��+( J/s4(b) A potenciadissipadapela resistenciaem qualquerinstante

�eã � % � . � ± � % � . ´ > � e,portanto,ã � % ��� �Z4e(). � V�(0��åæ( �k� *3§�Ì S Ë s¬ç X > &()�j ()���I4 �G(0� W 4

(c) A potenciafornecidapelabateriaem qualquerins-tante

�eã

bat % � . � � � % � . . No instante�"� �G4m( s temosã

bat % �$� �Z4e(). � � >�ÚV�( �k� *3§�Ì S Ë s X j ? ® ? 4 ��B�® J/s4Tendocalculadoestetresvalores,podemosverificarseexisteounaoconservacaodaenergia:

ãcampon ã � �[ã bat 4

Verificamosquerealmenteexiste: (����I4 �G(0� n A�? �Z4 B��Z( �? ® ? 4 ��B�® .P 33-33.

Suponhaquea constantede tempoindutiva parao cir-cuito da Fig. 33-6 sejade ? � ms e que a correntenocircuito sejazerono instante

�¯� � . Em queinstanteataxadedissipac¸ao deenergia no resistore igual a taxacomqueaenergiaesta sendoarmazenadano indutor?� Dizer-sequea dissipac¸aono resitore igual a taxadearmazenamentodeenergia no indutorequivalea dizer-seque �[� > � � ¢ � 4

A correntequeobedecea condicaoinicial e��� ��OV ( �/� *-�- D¡¬¢ X 4Comosabemosque� ¢ �5�Ý��������� , podemosre-escreveraprimeiradasequac¸oesacima,ja tendoeliminadoo fa-tor�

comumaosdoismembrose lembrandoque

¨ ¢ �� ���, como �5�è� � ������� ��^V ( �k� *-�- D¡£¢ X � � V � �� X V ���� X � *3�- D¡£¢( �k� *-�- D¡£¢ � � *-�- D¡£¢( � A � *3 D¡£« ­cmd V (A²X � � �¨ ¢ 4

Consequentemente,�º� � ¨ ¢ ced V (A²X� � ? ��& % � �Z4 B�® ? (). � A �+4 B ms4P 33-34.

Umabobinaesta ligadaemseriecomum resistorde ()�k µ . Quandoumabateriade ��� V e ligadaaocircuito,a correnteatingeo valor de A mA apos � ms. (a) De-terminea indutanciadabobina. (b) Quequantidadedeenergiaesta armazenadanabobinanestemomento?� (a) Seabateriaeaplicadanoinstante

�$� � , acorren-te e dadapor ��� �� V ( �k� *I D¡£« ­ X _onde� ea femdabateria,

�ea resistenciae

¨ ¢ �O�����e a constantedetempoindutiva.Portanto� *3 D¡¬« ­ � ( � �W��dondesai � �¨ ¢ � ced � ( � �E���� 4Numericamentetemos

cmd V ( � �W�� X � ced V ( � %@A &/(0�Z*3,). % ()�'&()��,p.��� X� � �Z4J�+()��� _http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina10

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fazendocom que a constantede tempo indutiva sejadadapor

¨ ¢ �é�¬� �Z4J�+()��� � % �ê&O()�+*3, s. � �G4 �Z(0��� �®Z4½��®C&/(0�Z*3, se,finalmente,�F�O� ¨ ¢ � % ®G4J��®9&/(0� *3, s. % (0�'&/(0� , µ°.� ®W�+4 ® H 4(b) A energiaarmazenadanabobinaeÞ F� (A �$� > � (A % ®E�E4 ®�. %@A &/(0� *-, . >� (�4 ®�BC&/(0� *3H J4P 33-37.

Prove que,quandoa chave Ù da Fig. 33-5 e giradadaposicao h paraa posicao f , todaenergiaarmazenadanoindutoraparececomoenergia termicano resistor.� Suponhaquea chave tenhaestadona posicao h porumtempolongo,demodoqueacorrentetenhaatingidoseuvalor deequilıbrio

� S . A energiaarmazenadano in-dutore Þ ���$� >S � A . Entao,no instante

� � � , a chavee colocadanaposicao f . A partir deentaoa correnteedadapor ���[� S � *I D¡£«�­ _onde

¨ ¢ e a constantede tempo indutiva, dada por

¨ ¢ �O� ��� . A taxacomaqualaenergia termicaegera-dano resistoreã��[� > ���[� >S �� * >  D¡£« ­ 4Duranteumperıodolongodetempoaenergiadissipadae ë � �FìS ã/���×� � >S � �FìS � * >  D¡£« ­ ���� � (A � >S �

¨ ¢ � * >  D¡£«�­ äää ìS� (A � >S �¨ ¢ 4

Substituindo-se ¢ �O����� nestaexpressaotem-seë � (A �$� >S _quee identicaa energia Þ originalmentearmazenadano indutor.

1.2.5 Densidade de Energia de um CampoMagnetico– (38/46)

E 33-38.

Um solenoidetemum comprimentode �W� cm e seccaotransversaldeareaigual a (�� cm> . Existem®���� espirasdefio transportandoumacorrentede BG4 B A. (a)Calculeadensidadedeenergiadocampomagneticonointeriordosolenoide. (b) Determine,nessaregiao,a energia totalarmazenadano campomagnetico. (Desprezeosefeitosdasextremidades.)� (a) Em qualquer ponto, a densidadede energiamagnetica e dadapor í �î6 > � %@A�R S . , onde

6e a

magnitudedo campomagneticonaqueleponto.Dentrodo solenoide

6ï� R S Q � , onde Q e o numerodeespiraspor unidadede comprimentoe

�e a corrente.No pre-

sentecaso,Q � % ®W����. � % �Z4 ��� m. � (�4e(�(0�¯&U()��, m * s 4 Adensidadedeenergiamagneticaeí � (A R S Q > � >� (A % � : &/(0� *32 . % (�4m(�(0�C&()� , . >�% BZ4 B�. >� ? �G4 A J/m,�4(b) Comoo campomagneticoe uniformedentrodeumsolenoide ideal, a energia total armazenadae Þ �í Á , onde

Áe o volumedo solenoide.

Áe igual ao

produtoda seccao transversalpelo comprimento.Por-tantoÞ F� %@? �G4 A . % (��`&/(0� *IH . % �G4 �W��. � �I4 ®���&()� * > J4E 33-39.

Um indutor toroidal de ®�� mH delimita um volumede�G4 � A m, . Seadensidademediadeenergianotoroideforde ��� J/m, , qual sera a correntequecirculano indutortoroidal?� A energia magnetica armazenadano toroide podeser escritade dois modosdistintos: Þ q�¦�"� > � A ouÞ � í Á , onde í e a densidademediadeenergiaeÁ

o volume. Portanto,igualandoasduasexpressoesobtemos�|� á A í Á� � ð AZ% ��� J/m,). % �Z4 � A m,).®��C&()� *3, H� �Z4 ��� A 4P 33-44.

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(a) Determineumaexpressaoparaa densidadedeener-gia em funcao da distancia radial para o toroide doExemplo33-1. (b) Integrandoa densidadede energiapor todoo volumedo toroide,calculea energia totalar-mazenadano toroide;suponha

�]� �Z4J� A. (c) UsandoaEq. 33-24,calculea energia armazenadano toroidedi-retamentedaindutanciaecompareo resultadocomo doitem (b).� (a) A densidadede energia e dadapela Eq. 33-26,í �º6 > � %�A�R S . , sendoo campomagnetico de umtoroidedadopelaEq.31-22:

6P� R S �¾��� A�:=< . Portantoí � 6 >A�R=S ��%DR S �¾�U� A�:=< . >A�R=S ��R S � > � >� : > < > 4(b) Calculea integral Þ {�òñ í ��WÁ sobreo volumedo toroide. Considerecomoelementodevolumeo vo-lumecompreendidoentredoistoroidescoaxiaisderaios< e < n � < , comseuseixoscoincidindocomo eixo dotoroidedado.Nestecasotemosentao

�WÁt� A�:=< b � < , demodoque Þ � � í Ý�WÁ� �Fó� R=S � > � >� : > < > A�:=< b � <� (� : R S � > � > b ced Vgfh X 4Explicitamente,Þ � % � : &()� *32 . % �G4 ��. > % ( A ���W. > % ( ? &/(0� *-, .� : && cmd V ®��� ATX� ? 4 ��B9&/(0� *IH J4(c) A indutancia

�e fornecidapelaEq.33-7:����R S � >0bA�: cmd V fh X 4

Portanto,usandoa Eq.33-24,temosÞ � (A �$� > � R=S � > � >0b� : ced V fh X 4Como nao poderia deixar de ser, esta expressao eidenticaa encontradanaparte(b).

1.2.6 Indut anciaMutua – (47/53)

E 33-47.

Duasbobinasestaoemposicoesfixas.Quandonabobi-na ( naoha correntee nabobina A existeumacorrentequecrescenumataxaconstantede ()� A/s, a femnabo-bina ( vale A � mV. (a) Qualea indutanciamutuadestasbobinas?(b) Quandonao ha correntena bobina A e abobina ( e percorridaporumacorrentede ? 4 B A, qualeo fluxo atravesdabobinaA ?� (a) A indutanciamutua ô e dadapor� s � ô ��� >��� _onde � s e a fem nabobina ( devida a correntequeestavariandonabobinaA . Portanto,ô � ���� > ����� �ßA �9&()�+*3,()� � (�4 BW��&/(0� *-, H 4(b) O fluxo concatenadonabobina A e� > � > s � ô � s � % (�4 BW��&/(0� *3, . %D? 4 BW.� BZ4 �Z(�&()� *-, Wb 4P 33-49.

Duasbobinasestao ligadasconformemostraa Fig. 33-21. Suasindutanciasvalem

� se� > . O coeficientede

indutanciamutuae ô . (a) Mostrequea combinac¸aopodesersubstituıdaporumaunicabobinadeindutanciaequivalentedadapor�

eq

�O� s n � > n A ô�4(b) ComoasbobinasdaFig. 33-21deveriamserligadasparaquea indutanciaequivalentefossedadapor�

eq

�O� s n � > � A ô�4(Esteproblemae uma extensao do Problema5, tendosido eliminadaa exigenciade quea distanciaentreasbobinasdeveriasermuitogrande.)� (a) Suponhaquea correnteestejavariandoa umata-xa���³�����

e calculea fem total atravesde ambasbobi-nas.Considereprimeiroa bobinaa esquerda.O campomagnetico devido a correntenestabobinaapontaparaa esquerda.Tambem paraa esquerdaapontao cam-po magnetico devido a correntena bobina A . Quando

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a correnteaumentaambososcamposaumentame am-basvariacoesno fluxo contribuemcomfem namesmadirecao.Portantoa femnabobina ( e� s ��� % � s n ô{. ������ 4O campomagneticonabobina A devido a correntenelaapontaparaaesquerda,comotambemo fazo camponabobina A devido a correntenabobina ( . As duasfontesde fem estao novamentena mesmadirecao e a fem nabobinaA e � > ��� % � > n ô{. ������ 4A femtotalatravesdeambasbobinase� � � s n � > �{� % � s n � > n A ô{. ������+4Estae exatamentea mesmafem queseriaproduzidaseas bobinasfossemsubstituidaspor uma unica bobinacomindutancia

�eq

�[� s n � > n A ô .(b) RevertaosterminaisdabobinaA demodoqueacor-renteentrepelapartede trasda bobinaem vez de en-trarpelafrentecomomostradonodiagrama.Nestecasoo campoproduzidopelabobina A no local ondeesta abobina ( opoe-seao campogeradopelabobina ( . Osfluxos tem sinaisopostos. Uma correntecrescentenabobina ( tendea aumentaro fluxo nelamasumacor-rentecrescentena bobina A tendea diminui-lo. A fematravesdabobina ( e� s ��� % � s � ô{. ������ 4Analogamente,a femnabobina A e� > ��� % � > � ô{. ������ 4A femtotalatravesdeambasbobinaseagora� � � s n � > �{� % � s n � > � A ô{. ������ 4Estae exatamentea mesmafem queseriaproduzidaseas bobinasfossemsubstituidaspor uma unica bobinacomindutancia

�eq

�[� s n � > � A ô .

P 33-52.

A Fig. 33-24 mostra,em secao transversal, dois so-lenoides coaxiais. Mostre que o coeficientede in-dutancia mutua ô para um comprimento L destacombinac¸aosolenoide-solenoidee dadoporô � : � >s L R S Q s Q > _onde Q s e o numerodeespiraspor unidadedecompri-mentodo solenoide ( e Q > e o numerode espiraspor

unidadedecomprimentodosolenoide A . � s e o raiodosolenoideinterno. Expliquepor que ô dependede

� smasnaodependede

� > , o raiodosolenoideexterno.� Assumaquea correnteno solenoide ( e�

e calculeo fluxo concatenadono solenoide A . A inducaomutuae igual a estefluxo dividido por

�. O campomagnetico

dentrodosolenoide ( e paraleloaoeixoe temmagnitu-de6Y� R S � Q s uniforme,ondeQ s e o numerodeespiras

por unidadede comprimentodo solenoide. A areadasecaoretado solenoidee : � >s e, comoo campoe per-pendiculara umasecao reta,o fluxo atravesda secaoretae �#�[8¯6Y� : � > s R=SpQ sy� 4Comoo campomagneticoenuloforadosolenoide,estee tambemo valor do fluxo atravesdeumasecaodo so-lenoide A . O numerodeespirasnumcomprimentoL dosolenoide A e

� > � Q > L eo fluxo concatenadoe� > �õ� Q > L : � > s R S Q s � 4A indutanciamutuae,portanto,ô � � > �� � : � > s L R S Q s Q > 4ô nao dependede

� > porque nao existe campomagneticona regiaoentreossolenoides.Mudando

� >naosealterao fluxo atravesdosolenoide A ; masmudan-do� s

, o fluxo altera-se.� Usandoa Eq.33-33, ö > �Y� ô ��� s ����� . O fluxo entreo solenoidededentroeo defora e:� s > � � � s o �W�onde

6 seo campogeradopelacorrente

� sdosolenoide

dedentroe a integral e sobrea areadasecao transver-saldo solenoidede fora. Mas

61s'� R=SpQ sy�³s dentrodosolenoide ( e zerodo lado de fora. Assim, nao existecontribuicaoparaa integral na areaentreossolenoides(e, portanto,o tamanhodo solenoide A nao importa);entao, � > s �O6 s %D: � > . � R S Q s : � > s � s 4Comoexistem Q > L espirasno solenoide A numcompri-mentoL , segundoaLei deInducaodeFaraday, podemosescreveraseguinterelacao:

ö > �t� Q > L �E� > s��� ��� Q > L R S Q s : � > s ��� s��� �t� ô ��� s��� 4Portanto,comparandooscoeficientes,obtemosô � R S Q s Q > : � > s L 4

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ExercıciosResolvidosdeOptica Fısica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaSEXTA edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

36 Interfer encia 236.1 A luz comoumaonda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236.2 O experimentodeYoung . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336.3 Intensidadedasfranjasdeinterferencia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536.4 Interferenciaemfilmesfinos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 636.5 O interferometrodeMichelson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

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(listaq3.tex)

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36 Interfer encia

36.1 A luz comouma onda

E 36-1 (40-1/4�

edicao)

O comprimentodeondada luz amarelado sodio no are de

�����nm. (a) Qual e a frequenciada luz? (b) Qual

e o comprimentodeondada luz emum vidro comumındicede refracao de ��� ��� ? (c) Useos resultadosdositens(a)e(b) paracalcularavelocidadedaluz novidro. (a) ��� � � ��� ���������� � ������� � � � � � � ����� � Hz �(b) �"! �$# �% �&(' � �' � �����

nm��� ��� � � ��� nm�(c) # � �"! � ) � ��� � ��� ����* ) � � � � � ����� � *� ��� ��+ � ��� � m/s�P 36-7 (40-11/4

�edicao)

Na Fig. 36.3, duasondasluminosasno ar, de compri-mentodeondade ,���� nm, estao inicialmenteemfase.A primeiraatravessaum blocodevidro deespessura-e ındicede refracao ' � � ��� .�� . A segundaatravessaum bloco de plasticocom a mesmaespessurae ındicederefracao '0/ � ��� � . (a) Qual e o (menor)valor de -paraqueasondassaiamdosblocoscomumadiferencadefasede

� � . � rad?(b) Seasondasforemsuperpostasemumatela,qualserao tipo deinterferenciaresultante? (a) Suponhaa fasede ambasondascomosendoze-ro antesdeatingir a superfıcie dosmeioscomdiferen-tesındicesdedifracao. A fasedaprimeiraondanasu-perfıcie de trasdo vidro e dadapor 1 � �32 � -547698 ,onde

2 � ):� ��; & � � * e o numerodeondae� � e o com-

primentode ondano vidro. Analogamente,a fasedasegundaondana superfıcie de trasdo plasticoe dadapor 1 / �<2 / -=4>698 , onde

2 / ):� ��; & � / * e o numerodeondae

� / e o comprimentodeondanoplastico.As frequenciasangularessaoasmesmaspoisasondastemo mesmocomprimentodeondanoareafrequencia

daondanaomudaquandoela entraemoutromeio. Adiferencadefasee

1 � 4>1 / �?)@2 � 4 2 / * - � �A;CB��� � 4 �� /�D -E�Temosque

� � � �ar &A' � , onde

�ar e o comprimentode

ondano ar e ' � e o ındicederefracaodo vidro. Analo-gamente,

� / � �ar &(' / , onde ' / e o ındicederefracao

doplastico.Isto tudofornece-nosumadiferencadefase

1 � 4>1 / � �A;�ar

) ' � 4 ' / * -E�O valorde - quetornatal diferenca iguala

� � . � e

- � ) 1 � 4=1 / * � ar�A; ) ' � 4 '0/ *� � � . � ) ,���� � ��� ��� *�A; ) ��� .F4G��� � * � � � . � ��� �IH m �(b)

� � . � rad e menordo que�A; � .�� ��� rad, que e

a diferenca de fasepara interferencia completamenteconstrutiva,emaiordoque

; � � �J��, rad,adiferencadefaseparainterferenciacompletamentedestrutiva. A in-terferenciaeportantointermediaria,nemcompletamen-te construtiva,nemcompletamentedestrutiva. Ela esta,entretanto,maispertodesercompletamenteconstrutivadoquedesercompletamentedestrutiva.

P 36-8 (40-12/4�

edicao)

As duasondasna Fig. 36.3 tem um comprimentodeondade

� ��� nm no ar. Determinea diferenca de faseem comprimentode onda,depoisde asondasatraves-saremos meios � e

�, se (a) ' � � ��� � e '0/ � ��� . e- � � � �LK

m; (b) ' � � ��� . � e '0/ � ��� +�� e - � � � �LKm;

(c) ' � � ��� ��� e '0/ � ��� +�� e - � � � ���MKm; (d) Su-

ponhaqueem cadaumadestastressituacoesasondassejamsuperpostasnumatela. Descreva os tipos de in-terferenciaresultantes. A solucao do problemabaseia-sena seguinte ex-pressaoparaa diferencadefase:N 1 � �A;OQPPP -# / 4 -# � PPP � �A;OQPPP - �&(' / 4 - �&(' � PPP� �A; -� R '0/ 4 ' � R �(a) N 1 ��A; � � � � � ��� ��H� ��� � ��� ��� ) ��� .F4G��� � * � ��� +

http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina2 de10

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 4 deJaneirode2004, as12:36

(b) N 1IS�A; � � � � � ��� ��H� ��� � ��� ��� ) ��� +�� 4G��� . � * � ��� +(c) N 1IT�A; �Q� � ��� � ��� ��H� ��� � ������� ) ��� +A� 4U��� ��� * � ��� �(d) Como

N 1IS � N 1 � , a intensidadedeveseramesmanassituacoes(a)e (b). Poroutrolado,como

N 1IT & ) �A; *e

N 1 � & ) ��; * diferemambasde um numerointeiro por��� � , a intensidadeno caso(c) tambem coincide comaquelade(a)e (b).Surpreendentea interpretac¸ao e utilidadeda partefra-cionariadosnumeros,nao?Poise!... :-)

P 36-9 (40-14/4�

edicao)

Duasondasluminosasno ar, de comprimentode on-da .���� nm, estao inicialmenteem fase. As ondaspas-sampor camadasdeplastico,comonaFig. 36.28,com- � � , K

m, - / � � � �FKm, ' � � ��� , e '0/ � ��� . . (a)

Qualsera a diferenca defase,emcomprimentosdeon-da,quandoasondassaıremdosdoisblocos?(b) Seasondasforem superpostasnumatela, que tipo de inter-ferenciasera observada? (a) O comprimentode onda

��V � .���� nm fora dascamadasde plastico(i.e. no ar ou, aproximadamente,novacuo)esta relacionadocomo comprimentodeonda�"W

num meio com ındicede refracao ' atravesda ex-pressao

�"W � � V &A' . Portanto,a diferenca de faseemtermosdocomprimentodeondaedadapor

1 � BX- /�YV &A' /[Z - � 4\- /��V D 4 BX- ��YV &A' � D� �� V B - / ) ' / 4G� * Z - � ) �L4 ' � * D� � Km.���� nm ] ) � � � * ) ��� .F4U� * Z ) , * ) �E4U��� , *_^� ��� ��H.���� � ��� �I� ) ��� � * � �. � �Y� � � �

(b) A interferenciaobservadasera intermediaria, maispertodedestrutiva,umavezquea diferenca defaseemtermosdocomprimentodeondae �Y� � � , queemaisper-to de � (interferenciaconstrutiva pura) do que de ��� �(interferenciadestrutivapura).

P 36-10 (40-13/4�

edicao)

Na Fig. 36.3, duasondasluminosasde comprimentodeonda . � � nm estao inicialmentedefasadasde

;rad.

Os ındicesde refracao dos meios sao ' � � ��� , � e'0/ � ��� . � . (a) Qual o menorvalor de - paraqueasondasestejamem fasedepoisde passarempelosdoismeios?(b) Qualo segundomenorvalor de - paraqueistoacontec¸a? (a) Para resolver esteproblemausamosa mesmaformuladerivadana solucao do problema36-8 acima.Seja N 1 � �A; -� R ' � 4 '0/ R �?) � ' Z � * ;a`' � � ` � `b�c` �d��� , quefornece

- min� - R W�e V � �� R ' � 4 '0/ R� . � �� R ��� , � 4U��� . � R� � ��� � nm

� ��� ���fKm �

(b) O proximo valor paraestaremem faseocorrepara' � � , o quefornece

- � � � �� R ' � 4 ' / R � � ) ��� ���fKm* � ,"� . �fK

m �36.2 O experimentodeYoung

E 36-11 (40-15/4�

edicao)

Duasfendasparalelas,a+ � +gK

m dedistanciaumadaou-tra,saoiluminadascomumaluz verdemonocromatica,decomprimentodeondade

��� � nm. Calculea posicaoangular( h naFig.36.8[40-9]) dafranjaclaradeterceiraordem( i � � ) (a)emradianose(b) emgraus. (a) DaEq.36.14[40-12]obtemosparai � �

h �sen� � B"i �j D�sen� � B � ) ��� � � ��� ��� *+ � + � ������H D � ��� � ��. rad�

(b)

h �?) �Y� � ��. rad* Bf� � ��k;radD � � � � � + k �

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 4 deJaneirode2004, as12:36

E 36-13 (40-18/4�

edicao)

O experimentode Young e executadocom luz azul-esverdeadade comprimentode onda de

� ��� nm. Adistancia entre as fendase de ��� � mm e a tela deobservacao esta a

� � , m das fendas. Qual e oespac¸amentoentreasfranjasclaras? A condicaodemaximoe

jsenh � i �

, ondej

e aseparac¸aodasfendas,

�o comprimentodeonda,i eum

inteiro,e h eo angulofeitopelosraiosqueinterferemeoeixoperpendicularasuperfıciecontendoasfendas.Sehe pequeno,senh podeseraproximadopor h , emradia-nos. Nestecasotemosh j � i �

e a separac¸aoangulardosmaximosadjacentes,umassociadoaointeiro i e ooutroassociadoaointeiro i Z � , edadapor

N h � � & j .Comisto,aseparac¸aosobreumatelaaumadistanciale dadaporN[m � l N h � � lj � ) � ��� � ��� �I� * ) � � , *��� � � ���c�In� � � ��� � ��� �In m

� � � ��� mm�E 36-14 (40-21/4

�edicao)

Em um experimentodeYoung,a distanciaentreasfen-dase de ����� vezeso valor do comprimentodeondadaluz usadaparailumina-las. (a) Qual e a separac¸ao an-gularemradianosentreo maximodeinterferenciacen-tral e o maisproximo? (b) Qual e a distanciaentrees-tesmaximossea teladeobservacaoestiver a

� � cm dedistanciadasfendas? (a) O maximoadjacenteao maximocentrale o quecorrespondea i � � demodoque

h � �sen� � B"i �j D PPP o e ��sen� � B ) � * ) � *����� � D � ��� ��� rad�

(b) Comom � � l sen h � �<) � � cm* sen) �Y� �Y� rad* � �

mm

a separac¸aoeNpm � m � 4 m VC� m � 4\� � �mm�

P 36-19 (40-24/4�

edicao)

Em um experimentodeYoung,a distanciaentreasfen-dase

�mmeasfendasestaoa � m dateladeobservacao.

Duasfigurasde interferenciapodemservistasna tela,umaproduzidapor umaluz comcomprimentodeondade , � � nmeoutraporumaluz decomprimentodeondade .���� nm. Qual e a distanciana tela entreasfranjasde terceiraordem( i � � ) dasduasfigurasde inter-ferencia? Osmaximosdeum padraode interferenciadefendaduplaaparecememangulosh dadospor

jsen h � i �

,onde

je a separac¸ao dasfendas,

�o comprimentode

onda,e i um nunerointeiro. Se h for pequeno,sen hpodesersubstituidopor h emradianos.Nestecaso,te-mosmaissimplesmenteque h j � i �

.[PercebaqueEVITAMOS escrever

j h � i �paramini-

mizara possibilidadedeconfusaocomalgumelementodiferencialdeangulo

j h . Umanotacaocoerenteeapro-priadasalvamuitagentenahoradaprova....:-) ]A separac¸aoangulardosdoismaximosassociadoscomcomprimentosdeondadiferentesmascomo mesmova-lor de i e N h � i j ) � / 4 � � *easeparac¸ao

Npmobservadanumatelalocalizadaauma

distancial eNpm � l tanN h[q5l N h � B"i�lj D ) � / 4 � � * �

Comousamosa aproximac¸aotan h�q N h , observe queN h deveestaremradianos.Emnumeros,temos,Npm � ] � ) ��� � *� � ���c��n ^ ) .����F4r, � � * � ��� ���� + � � � ��� �Is m

� ��� � +�� mm� +��LK

m �P 36-20 (40-27/4

�edicao)

Na Fig. 36.29, t � e t / sao fontesqueproduzemondasemfase,demesmaamplitudee como mesmocompri-mentodeonda

�. A distanciaentreasfontese

j � � � .Determinea maiordistanciaa partir de t � , aolongodoeixo u , paraa qualasduasondasseanulamtotalmentepor interferenciadestrutiva. Expresseestadistanciaemcomprimentosdeonda. Chamemostal distanciade u . Entao

R N 1 R � ��;�wvyx j / Z u /o 4ru oFz �{) � i Z � * ;a`http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina4 de10

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ondei � � ` � `|�c` �d�d� . Consequentemente,

u o � j /) � i Z � * � 4 ) � i Z � * �, �O maiorvalorde u o e obtidoparai � � :

u VC� j /� 4 � , � ) � � * /� 4 � , � � � +�� � �P 36-21 (40-28/4

�edicao)

Um fino floco de mica ( ' � ��� ��� ) e usadoparacobrirumadasfendasemum experimentodeYoung. O pon-to centralda tela passaa ser ocupadopelo que era asetimafranjaclara( i � +

) quandoa fendaestava livre.se

� � ��� � nm, qual e a espessurado floco de mica?(Sugestao: Considereo comprimentodeondadaluz nointeriordoflocodemica.) Considereasduasondas,umadecadafenda,quepro-duzema setimafranjaclaranaausenciada mica. Elasestao em fasenasfendase viajam distanciasdiferen-tesate a setimafranjaclara,ondea diferenca de fasee�A; i � �d, ; . Quandoum floco demicadeespessuraue colocadana frentedeumadasfendase asondasnaoestao maisem fasenasfendas.Nasfendas,suasfasesdiferemde1 � �A; u� o 4 �A; u� � �A; u� ) ' 4U� * �onde

� o eo comprimentodeondanamica, ' eo ındicede refracao da mica, e usamosrelacao

� o � � &(' ,�

sendoo comprimentodeondanovacuo.Comoasondasestaoagoraemfasenatela,devemoster�A; u� ) ' 4U� * � �d, ;a`dondetiramosque} � + �' 4G� � + ) ��� � � ��� ��� *��� ��� 4U�� .�� .�, � ��� �IH m

� .Y� .�, Km �

P 36-22 (40-32/4�

edicao)

A luz deum lasercomcomprimentodeondade . � � � �nmpassaporduasfendaslocalizadasemumtelanapar-te da frentedeumasaladeaula,e refletidapor um es-pelhosituadoa

� � m de distancia,no fundo da sala,eproduzumafigura de interferenciana mesmatela que

contem as fendas. A distanciaentreduasfranjascla-ras adjacentese ��� cm. (a) Qual e a distanciaentreas fendas? (b) O queacontececom a figura de inter-ferenciaquandoo professorcobreumadasfendascomum pedac¸o de celofane,aumentandode

� � � o numerodecomprimentosdeondapercorridospelaluz no traje-to quepassapelocelofane? (a) Aqui, use

N[m � l � & j obtendoj � � lNpm � ) . � � � � � ��� ��� * ) � � � � *���~��� � �Y� ��� � mm�Observe o fator

�acima:ele e devido ao fatoda luz ir

e voltar atravesda sala! O “D” refere-seao caminhoopticototal.(b) Nestecasoa figurade interferenciasera deslocado.Porexemplo,comono localdomaximocentraloriginaladiferenca defaseeagoraN 1 � N ):2 - * ��2 N - � ��;� ) � � � � * � �A;a`existira ali ummınimoemvezdeummaximo.

36.3 Intensidade das franjas de inter-ferencia

E 36-24 (40-41/4�

edicao)

Determineasomam ) 8 * dasseguintesfuncoes:m � ) 8 * � ��� sen698 e

m / ) 8 * � �sen

) 698 Z � � k * �[Nota: percebaquenesteenunciadoescrevemosexplici-tamentea dependenciatemporaldecadagrandeza,como intuito dedistinguirmaisclaramenteasgrandezasquevariamno tempodaquelasquenaovariam.] Seguimosaquio problemaresolvido36.3. Num ins-tantedetempo8 qualquertemosm ) 8 * � m � ) 8 * Z m / ) 8 * �Escolhendo

m � ) 8 * comoreferencia,para8 � � temosasseguintescomponenteshorizontale verticalde

m ) � *m�� � ���9�����c� k Z � ����� � � k � ��� Z .�� � � � ��.�� � � `m�� � ��� sen� k Z �sen� � k � � Z , � ,"�

A ondaresultantetem umaamplitudem��

[que e cons-tanteno tempo]dadaporm�� � x ) ��.�� � � * / Z , / � � + � , `

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e um angulode fase � em relacao ao fasorm � ) 8 * dado

por

� �tg � � B m��m � D �

tg � � B�,��.�� � � D � � � � ��� k �Portanto,a somadesejadaem ) 8 * � � + � , sen

) 698 Z � � � ��� k * �P 36-27 (40-40/4

�edicao)t � e t / naFig. 36.29sao fontespuntiformesdeondas

eletromagneticascomumcomprimentodeondade � m.As fontesestao separadaspor umadistancia

j � , me as ondasemitidasestao em fasee tem intensidadesiguais.(a)Seumdetectorfor colocadoparaadireitaaolongodo eixo u a partir dafonte t � , a quedistanciadet � seraodetectadasostresprimeirosmaximosdeinter-ferencia? (b) A intensidadedo mınimo maisproximoe exatamentezero? (Sugestao: O queacontececom aintensidadeda ondaemitidapor umafonte puntiformequandonosafastamosdafonte?) (a) Paraatingiro detector, aondaquevemde t � via-ja umadistanciau , enquantoquea ondaquevemde t /viaja � j / Z u / . A diferenca defasedasduasondaseN 1 � �A;� B x j / Z u / 4\u D `onde

�e o comprimentode onda. Para se ter um

maximo de intensidade,talN 1 deve ser um multiplo

de�A;

, o quenosfornecea condicaox j / Z u / 4\u � i � `onde i e um numerointeiro. Escrevendoa equac¸aoacimasoba forma � j / Z u / � u Z i �

, elevando-aaoquadradoe simplificandoo resultado,obtemos

u � j / 4\i / � /� i � �O maiorvalorde i queproduzumvalorde u positivo ei � � . Tal valorcorrespondeaomaximomaisproximode t � , localizadoem

u � , / 4 � / ) � * /) � * ) � * ) � * � +. � ���~� + m �O proximo maximo( i � �

) estalocalizadoem u � �m. O maximo seguinte ( i � � ) estalocalizadoemu � + � � m.

(b) Mınimosde intensidadeocorremondea diferencadefasee

;rad.A intensidadenolocaldomınimonaoe

nulapoisasamplitudesdasondassaodiferentes.Embo-ra asamplitudessejamasmesmasnasfontes,asondasviajamdistanciasdiferentesparachegaraopontodein-tensidademınima,comcadaamplitudedecrescendonaproporcaoinversadadistanciaviajada.

36.4 Interfer enciaemfilmesfinos

E 36-31 (40-47/4�

edicao)

Umaondaluminosadecomprimentodeondade�����

nmincide perpendicularmenteem uma pelıcula de sabao( ' � ��� ��� ) de espessura��� � � K

m, suspensano ar. Aluz refletidapelasduassuperfıciesdo filme sofreinter-ferenciadestrutivaouconstrutiva? A reflexaonasuperfıcieanteriormudaafasede

;, en-

quantoquea reflexaonasuperfıcieposteriornaomuda-a. Portantoanaturezadainterferenciadependeraapenasdamudanc¸adefasesofridadentro dapelıculadesabao.Sabemosquea naturezada interferenciae regidapelasequac¸oes:

construtiva � � - � v i Z �� z �"� `destrutiva � � - � i ��� `

onde���

e o comprimentode ondadentrodo filme desabao, queobedece

��� � � &A' , onde ' e o ındice derefrecao da pelıcula de sabao e

�e o comprimentode

ondano vacuo. Em outraspalavras, equivalentemen-te asexpressoesacima(e ja emtermosdasquantidadesqueo problemanor fornece),temosque

construtiva � � - ' � v i Z �� z � `destrutiva � � - ' � i � `

Destasexpressoesvemosclaramentequea naturezadainterferenciae determinadapelovalordaquantidade� - '� � � ) ��� � � � ��� ��H * ) ��� ��� *����� � ������� � � � �f`quenosdiz ser i � �

e a interferenciaconstrutiva. Eisaquiumamaneiratalvezumpoucomaistrabalho-sadeobtero mesmoresultado.A onda refletida pela superfıcie anterior sofre ummudanc¸a defasede

;pois incidedo ar sobreum meio

de maior ındice de refracao. A faseda ondarefletida

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pelasuperfıcieposteriornaomudanareflexao,umavezqueo meioforadelaeo ar, cujoındicederefracaoeme-nor doqueo ındicedapelıculadesabao.Chamandode- a espessuradapelıcula, tal ondaviaja umadistancia� - amaisdoqueaondarefletidanasuperfıcieanterior.A diferencadefasee

� - ) ��; & � � * 4 ;, onde

� �eo com-

primentodeondano filme. Sendo�

o comprimentodeondano vacuoe ' o ındicede refracao da pelıcula desabao,entao

� � � � &A' e adiferenca defasee

1 � � ' - B �A;� D 4 ;� � ) ��� ��� * ) ��� � � � ��� ��H * B ��;����� � ������� D 4 ;� ��� ; rad�

Comoa diferenca defasee um multiplo parde;

, a in-terferenciae completamenteconstrutiva.Noteque ��� ; � � � ) ��; * , fornecendo-nosi � �

, comoacimaobtido.

Percebaque as duas maneirasde tratar o problemaprovem de podermoscolocara enfaseou na diferencadefaseou nadiferenca entre asdistanciaspercorridas,conformea Eq.36.28[Eq. 40-25]do livro texto:�

diferencadefase � � �A;� �

diferenca entreasdistanciaspercorridas� �

E 36-33 (40-48/4�

edicao)

Umaondaluminosadecomprimentodeondade . � , nmincide perpendicularmenteem uma pelıcula de sabao(com ' � ��� ��� ) suspensano ar. Quaisasduasmeno-resespessurasdo filme paraasquaisasondasrefletidaspelofilme sofreminterferenciaconstrutiva? ParainterferenciaconstrutivausamosaEq.36.34[40-27]: � '0/ - �{) i Z �� * � �Os dois menoresvaloresde - sao aquelescorrespon-dentesa i � � e i � � , ouseja,

- V � � & �� '0/ � . � , nm, ) ��� ��� * � ��� + nm� �Y�J��� +�K

m`

e,parai � � ,- � �Q� � & �� ' / � � - V�� � ) �Y�J��� +�K

m* � ��� � � � Km �

Percebaa utilidade e conveniencia de estabelecer-seanaliticamenteque - � � � - V

: evita-se refazercon-tasja feitas,reduz-sea possibilidadedeerrar, e ganha-senocaodamagnituderelativa dasgrandezasemjogo.Acostume-sesemprea fazeralgebra(treinarseusneu-ronios!!) antesdeprecipitar-separaa calculadora!

E 36-34 (40-50/4�

edicao)

Uma lentecom ındicede refracao maior do que ��� � erevestidacom um filme fino transparentede ındicederefracao ��� ��� paraeliminarpr interferenciaareflexaodeumaluz decomprimentodeonda

�queincideperpen-

dicularmentea lente. Quala menorespessurapossıvelparao filme? Comoa lentetemum ındicederefracaomaiorqueofilme fino, existeum deslocamentode fasede

;na re-

flexaoda interfacelente-filme,quecancelacomo des-locamentode fasede

;devido a reflexao da interface

filme-ar. Portantonaoexiste nenhumdeslocamentodefaseefetivoe a condicaoparainterferenciadestrutiva e� ' / - �?) i Z �� * � �O menorvalorde - e obtidoparai � � :- min

� �, '0/ � �, ) ��� ��� * � �Y� � � �E 36-35 (40-52/4

�edicao)

Osdiamantesdeimitacaousadosemjoiassaofeitosdevidro com ındicede refracaode ��� � . Paraquereflitammelhora luz, costuma-serevesti-loscom umacamadademonoxido desilıcio de ındicede refracao igual a

�.

Determinea menorespessurapossıvel da camadaparaqueumaondadecomprimentodeondade

� .�� nme in-cidenciaperpendicularsofrainterferenciaconstrutivaaoserrefletidapelassuasduassuperfıcies. A reflexaonasuperfıcieanteriormudaafasede

;, en-

quantoquea reflexaonasuperfıcieposteriornaomuda-a. Portantoanaturezadainterferenciadependeraapenasdamudanc¸a defasesofridadentro dapelıculadereves-timentocujo ındicede refracao e ' � �

, menorqueoındice ��� � do ‘diamante’.Reconhecemosque o problemae semelhanteao pro-blema36-31 (40-47) acima,com a naturezada inter-ferenciasendoregidapelasexpressoes

construtiva � � - ' � v i Z �� z � `http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina7 de10

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destrutiva � � - ' � i � `Paratermosinterferenciaconstrutiva, com i � � ve-mosquea espessuradorevestimentodeveserdadopor

- � �, ' � � .�� � ��� ���, ) � � � * � + � ��� � � m� + � nm�

Percebaquea situacaomudariaradicalmenteseemvezde lidar com um diamantefalso, com '�� � � � , esti-vessemoslidandocomum diamantereal,paraosquais'\� � � � . A luz refletidapelasuperfıciefrontaldorevestimentosofreumamudanc¸adefasede

;rad,enquantoquealuz

refletidapelasuperfıciedetrasnaomudaa fase.Sendo- a espessurado revestimento,a luz refletidapelasu-perfıcie de trasviaja umadistancia

� - a maisdo quealuz refletidapelasuperfıcie frontal.A diferenca de fasedasduasondase

� - ) ��; & �"� * 4 ;,

onde�"�

eo comprimentodeondadaluz norevestimen-to. Se

�for o comprimentode ondano vacuo,entao� �C� � &(' , onde' e o ındicederefracaodorevestimen-

to. Portantoadiferenca defasee� - B �A; '� D 4 ; �Parainterferenciatotalmenteconstrutivataldiferencadefasedeveserummultiplo de

�A;, ouseja,� - B �A; '� D 4 ; � � i ;a`

onde i e um numerointeiro. Estaequac¸ao e um rear-ranjodaEq.36.34[40-27]. A solucaoprocuradae

- � ) � i Z � * �, ' �Paradeterminaramenorespessuradorevestimentobas-ta tomar i � � . Nestecaso,obtemos

- � �, ' � � .�� � ��� ���, ) � � � * � + � ��� � � m� + � nm�

Percebaque as duas maneirasde tratar o problemaprovem de podermoscolocara enfaseou na diferencadefaseou nadiferenca entre asdistanciaspercorridas,conformea Eq.36.28[Eq. 40-25]do livro texto:�

diferencadefase � � �A;� �

diferenca entreasdistanciaspercorridas� �

P 36-43 (40-65/4�

edicao)

NaFig.36.33,umafontedeluz (decomprimentodeon-dade . � � nm) ilumina perpendicularmenteduasplacasdevidrode � � � mmdelarguraquesetocamemumadasextremidadeseestaoseparadasporumfio de �Y� ��, � mmdediametronaoutraextremidade.O ar entreasplacassecomportacomoum filme fino. Quantasfranjascla-rassao vistaspor um observadorque olha parabaixoatravesdaplacasuperior?[Nota: na , � edicaodo livrousa-se

� � . � � nm.] Considerea interferenciadasondasrefletidaspelassuperfıciessuperiore inferior do filme de ar. A ondarefletidapelasuperfıciesuperiornaomudaa fasenare-flexao,masaondarefletidapelasuperfıciedebaixomu-daafaseem

;rad.Numlugarondeaespessuradofilme

dear e - acondicaoparainterferanciatotalmentecons-trutivae

� - �?) i Z � & � * � , onde�

eo comprimentodeondae i e umnumerointeiro.O maiorvalorde i parao qual - emenordoque �Y� ��, �mm (

� , �MKm) e i � �d,�� , pois paratal valor de i

encontramos

- � ) i Z � & � * �� � ) ��,���� � * ) . � �p� ��� ��� *�� ,Y� +A� � ��� �Is m� , + � �EK

m �Para i � ��,Y� ja encontramosmais que ��� ��, � mm(� , �EK

m):

- � ) i Z � & � * �� � ) ��,Y��� � * ) . � �p� ��� ��� *�� ,Y� � �M� ��� �Is m� , � � � K

m �Naextremidademaisfinadofilmedearexisteumafran-ja brancaassociadacom i � � e,assimsendo,no totaltemos��,�� Z � � �d,"� franjasclaras.

P 36-49 (40-72/4�

edicao)

A Fig. 36.34amostraumalentecomraio de curvatura�pousadaemumaplacadevidro e iluminadadecima

por umaluz decomprimentode onda�. Associadasa

espessuravariavelj

dofilme dear, aparecemfranjasdeinterferenciacirculares(oschamadosaneisdeNewton),comomostraaFig.36.34b. Determineosraios� doscir-culosquecorrespondemaosmaximosde interferencia,supondoque � & ��� � . Considereo padrao de interferenciaformadopelasondasrefletidasnassuperfıciessuperioreinferiordacu-nhadear. A ondarefletidadasuperfıcie debaixosofreumamudanc¸a defasede

;radenquantoquea ondare-

fletida pelasuperfıcie superiornao mudaa fase. Num

http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina8 de10

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LISTA 3 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 4 deJaneirode2004, as12:36

localondeaespessuradacunhaej, acondicaoparaum

maximodeintensidadee� j �?) i Z � & � * � , onde

�e o

comprimentodeondano ar e i e um inteiro. Portanto,j �<) � i Z � * � & , .Da geometriadaFig. 36.34temos

j � � 4 � � / 4r� / ,onde

�e o raio decurvaturadalentee � e o raiodeum

aneldeNewton. Portanto) � i Z � * �, � � 4 x � / 4\� / `ou,rearranjando,x � / 4\� / � � 4 ) � i Z � * �, `dondeobtemosfinalmenteque

� �<� ) � i Z � * � �� 4 ) � i Z � * / � /��. �Quando

�e muito maior do queum comprimentode

onda,o primeirotermodominao segundoe temos

� �?� ) � i Z � * � �� �P 36-53 (40-84/4

�edicao)

Na Fig. 36.35,um transmissordemicroondassituadoaumaaltura � acimado nıvel da aguadeum lago trans-mitemicroondasdecomprimentodeonda

�emdirecao

a um receptorna margemoposta,situadoa umaalturau acimado nıvel da agua. As microondasquesao re-fletidasna aguainterferemcom asmicroondasquesepropagamdiretamenteatravesdoar. Supondoquealar-gura l dolagosejamuitomaiorque � e u , eque

��� � ,paraquevaloresde u o sinalquechegaaoreceptortemomaximodeintensidadepossıvel? (Sugestao: A reflexaoproduzumamudanc¸a defase?)

Considereo diagramaacima. Comoseve, dois cami-nhosconduzemdafonte t ate o receptor

�: o caminho

� , direto de t para�

, e o caminho�, quesofre uma

reflexao num ponto � sobrea superfıcie da agua. Talreflexaocausaumamudanc¸a de

;nafase,demodoque

acondicaopararecepc¸aomaximae dadapor

- / 4>- � � v i Z �� z � ` i � � ` � `|�c` ���d� `onde - � � R t � R � x l / Z ) �p4ru * / e - / � R ta� R ZR � � R . Da figura vemosque R ta� RC��R � � R , onde � ea imagemda fonte t quandorefletidadentroda agua.Obviamente,ospontos� , � e

�estaotodossobreuma

mesmalinhareta.Portanto,- / � R � � R Z R � � R � R � � R ,onde R � � R pode ser calculadousando-seo trianguloretangulo“dentro da agua”, com catetosl e u Z � ehipotenusaR � � R :R � � R � x R �� pR / Z R �  MR / � x l / Z ) � Z u * / �Quandol%¡ ) �£¢¤u * podemosusara aproximac¸ao

x l / Z ) �F¢¤u * / q¥l ] � Z �� B��F¢=ul D / ^ `demodoqueacondicaopararecepc¸aomaximareduz-sea

- / 4\- � � l ] � Z �� B"� Z ul D / ^4El ] � Z �� BY�[4rul D / ^

q � ��ul � v i Z �� z � `dondeobtemosque

u � v i Z �� z � l� � �36.5 O interfer ometro deMichelson

E 36-55 (40-78/4�

edicao)

Se o espelho¦ / de um interferometrode Michelson(Fig. 36.17)e deslocadode ��� � ��� mm,isto fazcomqueasfranjassedesloquemde

+A���posicoes.Qualeo com-

primentodeondadaluz usada? Um deslocamentodeumafranjacorrespondea umamudanc¸a de um comprimentode ondano tamanhodocaminhooptico. Quandoo espelhoe deslocadodeuma

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distanciaj, ocaminhoopticomudade

� jpoisaluzatra-

vessaduplamenteo braco quecontemo espelho.Cha-memosde § a quantidadedefranjasdeslocadas.Entao� j � § �

, dondetiramos� � � j§ � � ) ��� � ���p� ��� ��n *+A���� � � ��� � ��� ��¨ m� �����

nm�P 36-57 (40-80/4

�edicao)

Umacamaraselada,com�

cm decomprimentoe jane-lasdevidro e colocadaemum dosbracosdeum inter-ferometrodeMichelson,comonaFig. 36.36. Umaluzde comprimentodeonda

� � � ��� nm e usada.Quan-do a camarae evacuada,asfranjassedeslocamde .��posicoes. A partir destesdados,determineo ındicederefracaodoar a pressaoatmosferica. Seja1 � adiferencadefasedasondasnosdoisbracosquandoa camaracontiver ar e 1 / a diferenca de fasequandoacamaraeevacuada.Estasquantidadessaodis-tintaspoiso comprimentodeondano ar e diferentedo

comprimentono vacuo.Sendo�

o comprimentodeon-danovacuo,o comprimentodeondano ar e

� &(' , onde' e o ındicederefracaodoar. Istosignificaque

1 � 4>1 / � � - ] �A; '� 4 �A;� ^ � , ; ) ' 4G� * -� `onde - e o comprimentodacamara.O fator

�aparece

poisa luz atravessaacamaraduplamente,primeiroindoparao espelhoe depoisvoltando,aposa reflexao.Cada deslocamentode � franja correspondea umamudanc¸a na fasede

�A;rad. Assim,seo padraode in-

terferenciadesloca-sede § franjasquandoa camaraeevacuada,temos, ; ) ' 4U� * -� � � § ;a`dondetiramos

' 4G� � § �� - � .�� ) � ��� � ��� ��� *� ) � � ���c� / * � ��� ��� � � �Portanto' � ��� ����� � .

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LISTA 1 - Prof.JasonGallas,IF–UFRGS 18deNovembrode2002, as12:10p.m.

ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaPRIMEIRA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estae outraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallasclicando-seem‘ENSINO’

Conteudo

1 Lei deGauss– [Capıtulo 25,pagina55] 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 3

1.2.1 Fluxodocampoeletrico . . . . 3

1.2.2 Lei deGauss . . . . . . . . . . 3

1.2.3 Um condutorcarregadoisolado 4

1.2.4 Lei deGauss:simetriacilındrica 5

1.2.5 Lei deGauss:simetriaplana . . 7

1.2.6 Lei deGauss:simetriaesferica . 8

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1 Lei de Gauss – [Capıtulo 25,pagina55]

1.1 Questoes

Q 25-4.

Considereuma superfıcie gaussianaenvolvendoparteda distribuicao de cargasmostradana Fig. 25-22. (a)Qualdascargascontribui parao campoeletriconopon-to�

? (b) O valor obtido parao fluxo atraves da su-perfıciecirculada,usando-seapenasoscamposeletricosdevidosa ��� e ��� , seriamaior, igualou menorqueo va-lor obtidousando-seo campototal?

� (a) Todasascargascontribuemparao campo.Ouse-ja, o campoe devido a todasascargas.(b) O fluxo totale sempreo mesmo.Por estaremfora da gaussiana,ascargas �� e �� naocontribuemefetivamenteparao flu-xo totalumavezquetodofluxo individualaelasdevidoentra poremtambemsaidasuperfıcie.

Q 25-5.

Umacargapuntiformee colocadanocentrodeumasu-perfıcie gaussianaesferica. O valor do fluxo � mudarase (a) a esferafor substituıda por um cubode mesmovolume?(b) asuperfıcie for substituidaporumcubodevolumedezvezesmenor? (c) a carga for afastadadocentrodaesferaoriginal, permanecendo,entretanto,noseuinterior?(d) acargafor removidaparaforadaesferaoriginal? (e) umasegundacargafor colocadaproxima,e fora, da esferaoriginal? (f) uma segundacarga forcolocadadentrodasuperfıciegaussiana?� (a) Nao. O fluxo total so dependeda carga total nointerior da superfıcie gaussianaconsiderada.A formadasuperfıciegaussianaconsideradanaoe relevante.

(b) Nao. O fluxo total so dependedacargatotal no in-terior da superfıcie gaussianaconsiderada.O volumeenglobadopelasuperfıcie gaussianaconsideradanao erelevante.

(c) Nao. O fluxo total so dependedacargatotal no in-terior da superfıcie gaussianaconsiderada.A posicaodascargasnao alterao valor do fluxo total atravesdasuperfıcie gaussianaconsiderada,desdequeo o valordestacarga total naosejamodificado.

(d)Sim. Nestecaso,comoacargatotalnointeriordasu-perfıciegaussianaconsideradae nula,o fluxo total seraiguala zero.

(e)Nao.O fluxo totalso dependedacargatotalno inte-rior dasuperfıcie gaussianaconsiderada.Colocando-seumasegundacarga fora da superfıcie gaussianacon-siderada,naoocorrera nenhumavariacaodo fluxo total(que e determinadoapenaspelascargasinternas). Ascargasexternasproduzemumfluxo nuloatravesdasu-perfıciegaussianaconsiderada.

(f) Sim. Nestecaso, como a carga total no interiordasuperfıcie gaussianaconsideradapassaa serigual a� �� � � , o fluxo total e iguala ��� �� � ��������� .Q 25-7.

Suponhaquea cargalıquidacontidaemumasuperfıciegaussianasejanula. Podemosconcluirda lei deGaussque � e igual a zero em todosos pontossobrea su-perfıcie? E verdadeiraa recıproca,ou seja,seo campoeletrico � emtodosospontossobreasuperfıcie for nu-lo, a lei de Gaussrequerquea carga lıquidadentrodasuperfıciesejanula?� Seacargatotalfor nulapodemosconlcuirqueo fluxototalsobreagaussianaezeromasnaopodemosconcluirnadasobreo valorde � emcadapontoindividualdasu-perfıcie. Paraconvencer-sedisto,estudeo campogera-doporumdipolosobreumagaussianaqueo envolva.Ocampo� sobrea gaussiananaoprecisaserhomogeneoparaa integralsobreasuperfıciedarzero.A recıprocae verdadeira,poisnestecasoa integral seracalculadasobreo produtodedoisvetores,umdoisquaise identicamentenulosobretodaa gaussiana.

Q Extra – 25-8da terceira edicaodo livro

Nalei deGauss,

��� � ����! #"$�&%o campo� e necessariamentedevido acarga � ?

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� Nao. O fluxo total atraves da gaussianadependedo excessode carga (i.e. da carganao-balanceada)ne-la contida. O campoeletrico � em cadapontoda su-perfıcie gaussianadependede todasas cargasexisten-tes, internasounao.O queocorreeque,comodemons-tradonoExemplo25-1do livro texto, o fluxo totaldevi-doaqualquercargaexternaserasemprezeropois“todocampoqueentranagaussiana,tambemira sairdagaus-siana”.RevejaosdoisparagrafosabaixodaEq.25-8.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Fluxo do campoeletrico

E 25-2.

A superfıciequadradadaFig. 25-24,tem ')(+* mmdela-do. Ela esta imersanum campoeletricouniformecom, ".-0/2131 N/C.As linhasdocampoformamumangulode '5426 com a normal “apontandoparafora”, como emostrado.Calcularo fluxo atravesdasuperfıcie.� Emtodosospontosdasuperfıcie,o modulodocampoeletricovale -/3121 N/C, eo angulo7 , entre� eanormaldasuperfıcied , edadopor 78"9�:-/3136<;='3426 � ">-?5426 .Note que o fluxo esta definido tanto para superfıciesabertasquantofechadas.Sejaa superfıcie comofor, aintegraldevesersemprecomputadasobreela.Portanto,@BA " � ���C5

" D ,FE�G3H 7IC5J" , J E�G3H 7" �K-/2131 N/C� �L1)( 1213'3* m� � E�G3H -?54 �" ;M1N( 1N-04O- N.m� /C (

Notequeo objetivo destaquestaoe relembrarcomofa-zercorretamenteum produtoescalar:antesdemediroanguloentreos vetorese precisoquecertificar-sequeambosestejamaplicadosaomesmoponto, ou seja,queambasflechaspartamdeummesmopontonoespac¸o (enaoqueumvetorpartada‘ponta’ dooutro,comoquan-do fazemossuasoma).

1.2.2 Lei deGauss

E 25-7.

Umacargapuntiformede -3( /QP C encontra-seno centrodeumasuperfıciegaussianacubicade 424 cm dearesta.Calculeo valor � A atravesdestasuperfıcie.� Usandoa Eq. 9, encontramoso fluxo atravesda su-perfıcie gaussianafechadaconsiderada(que, no casodesteexercıcio, e umcubo):

@BA " � ����C5 " �� �" -2( /8RS-1)TBU C/N( /54VRS-1 T �K� C� /(N m� )" *)( 13'8RS-13W N m� /C (P 25-11.

Determinou-se,experimentalmente,queo campoeletri-co numacertaregiaodaatmosferaterrestreesta dirigi-do verticalmenteparabaixo. Numaaltitudede '3121 mo campotemmodulode X21 N/C enquantoquea *�121 ocampovale -0121 N/C. Determineacargalıquidacontidanumcubode -0121 m dearesta,comasfaceshorizontaisnasaltitudesde *�131 e '3121 m. Desprezea curvaturadaTerra.� Chamemosde J a areade umafacedo cubo,

,ZYa

magnitudedocamponafacesuperiore,M[

a magnitudena faceinferior. Comoo campoapontaparabaixo, ofluxo atravesdafacesuperiore negativo (poisentra nocubo)enquantoqueo fluxo nafaceinferior epositivo. Ofluxo atravesdasoutrasfacesezero,demodoqueo flu-xo totalatravesdasuperfıciedocuboe �\"$J8� , [ ; , Y � .A cargalıquidapodeagoraserdeterminadafacilmentecoma lei deGauss:�I" � ��� " � �0JV� , [ ; , Y �" ��/)( /34]RS-1 T �K� � �K-121 � � �:-131^;SX31 �" 'N( 4�?_R`-01 TaU C" 'N( 4�?ZP C (P 25-13.

Umacargapuntiforme� e colocadaemumdosverticesdeum cubodearestab . Quale o valor do fluxo atravesdecadaumadasfacesdocubo?(Sugestao: Usea lei deGausse osargumentosdesimetria.)

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� ConsidereumsistemadereferenciaCartesianoced8fnoespac¸o, centradonacarga � , esobretal sistemacolo-queo cubodemodoa ter tresdesuasarestasalinhadascom os eixos, indo de �L1N%�1)%�1 � ate os pontos �LbB%�1N%�1 � ,�L1N%�bB%�1 � e �L1N%�1)%�b � .

Usandoa lei deGauss:O fluxo eletricosobrecadaumadastresfacesqueestaosobreosplanosc`d , cSf e d]fe igual a zero pois sobreelasos vetores � e C5 saoortogonais(i.e. seuprodutoescalare nulo). Comosepodeperceberdasimetriado problema,o fluxo eletricosobrecadaumadastresfacesrestantese exatamenteomesmo. Portanto,paradeterminaro fluxo total, bas-ta calcularo fluxo sobreuma qualquerdestastres fa-cesmultiplicando-setal resultadopor tres. Paratanto,consideremosafacesuperiordocubo,paralelaaoplanoced , esobreelaumelementodeareaC5Jg"hC2iBC2j . Paraqualquerponto

�sobreestafaceo modulo do campo

eletricoe, " -?3k � � �l � " -?2k � � �b � i � j � (Chamandode 7 o angulo que a direcao do campoeletrico em

�faz com o eixo f percebemosqueeste

angulocoincidecomo anguloentrea normal e � e,ainda,que

E�G5H 7V"$b � l . Portanto,o fluxo eletricoedadopelaseguinteintegral:@

face " � ���0C3 " D ,mE�G3H 7IC3inC2j" b&�?2k ��� Dpo� Dqo� C3irC3j�Lb � i � j � � ��s�� (

Observe que a integral e sobreuma superfıcie aberta,pois correspondeao fluxo parcial, devido a uma dasarestasapenas.Integrandoemrelacaoa i e depoisin-tegrandoemrelacaoa j comauxılio dasintegraisdadasnoApendiceG, encontramoso fluxo eletricosobreafa-ceemquestaocomosendodadopor@

face " �*�? ��� (

Portanto,o fluxo total sobretodoo cuboe�\"$' @ face " �/ � � (Usando argumentosde simetria: E a maneiramaissimplesde obtera resposta,pois prescindedanecessi-dadedacalculara integral dupla. Porem,requermaiormaturidadenamateria. Observandoa figurado proble-ma,vemosquecolocando-se8 cubosidenticosaoredordacarga � poderemosusara lei deGaussparadetermi-narqueo fluxo totalatravesdos8 cubose dadopor@

total " �� � (Devido a simetria,percebemosqueo fluxo � sobreca-daumdos8 cubosesempreo mesmoeque,portanto,ofluxo � sobreumcubovale

�\" @ total/ " �/ ��� %que,emparticular, e o fluxo sobreo cubodo problemaemquestao.Simplese bonito,nao?

1.2.3 Um condutor carregadoisolado

E 25-16.

Umaesferacondutorauniformementecarregada,de -2(+*m dediametro,possuiumadensidadesuperficialdecar-gade /)(t-uP C/m� . (a) Determinea cargasobrea esfera.(b) Qualeo valordofluxo eletricototalqueestadeixan-doa superfıciedaesfera?� (a) A cargasobrea esferasera

�v"hwxJg"$wy?3k l � "�'N( X3X8RS-1 T W C "h'2XN( X$P C ((b) Deacordocoma lei deGauss,o fluxo edadopor@BA " �� � "$?N(t-�?zRS-1 U N m� /C (P 25-19.

Um condutorisolado,de forma arbitraria, possuiumacargatotal de -01zR{-1OTaU C. Dentrodo condutorexis-te umacavidadeoca,no interior da qualha umacargapuntiforme�I" 'VR|-1OTaU C. Qualeacarga: (a) sobre

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a parededacavidadee (b) sobrea superfıcieexternadacondutor?� (a) O desenhoabaixoilustra a situacao propostanoproblema.

Considereumasuperfıciegaussiana} envolvendoaca-vidadedocondutor. A carga � encontra-senointeriordacavidadeeseja~V� acargainduzidanasuperfıcieinternadacavidadedo condutor. Lembrequeo campoeletrico,

no interior dapartemacica deum condutore sempreiguala zero.Aplicandoa lei deGauss,encontramos:@ A " � ���C5 #" � ~V���� (Como

, "�1 , devemoster �L� ~V� ����� �n"�1 , ou seja,que ~8��">;M�I".;M'N( 18P C �(b) Comoa cargatotal do condutore de -1�P C, vemosquea carga ~ � sobrea superfıcie externada condutordeveraserde~I�Z".-1v;m~V��">-01v;\�K;M' � " -0'$P C (1.2.4 Lei deGauss:simetria cilındrica

E 25-21.

Umalinha infinita decargasproduzumcampode ?N(+4^R-1 N/C a umadistanciade * m. Calculea densidadelineardecargasobrea linha.� Usandoa expressao parao campodevido a umali-nhadecargas,

, "$� � ��*�k � � l � , Eq.25-14,encontramosfacilmenteque�y".��*�k � � l � , "h4)( 1N-qP C/m(P 25-23.� UseumasuperfıcieGaussianaJ cilındricaderaio l e

comprimentounitario,concentricacomo tudometalico.Entao,porsimetria,�O� ���0C3 #"g*�k l , " � dentro� � (

(a)Para l8�\� , temos� dentro "$� , demodoque, " �*�k l � � ((b) Para l���� , a carga dentroe zero,o que implicatermos , "$1.Parapodermosfixar a escalaverticaldafigura,precisa-mosdeterminaro valornumericodocamponopontodetransicao, � "�' cm:, " �*�k l � �" *O( 1zR`-01OTa�*�k{�L1N( 13'21 � �L/N( /54�RS-1 T �K� �" -2(+*]RS-1 N/C (

P 25-24.� Useumasuperfıcie GaussianaJ cilındricaderaio le comprimentounitario, concentricacom amboscilin-dros.Entao,a lei deGaussfornece-nos� � ���0C3 #"g*�k l , " � dentro� � %deondeobtemos , " � dentro*�k � � l ((a)Para l8� b acargadentroezeroe,portanto

, "h1 .(b) Para b �pl]�\� acargadentroe ;Z� , demodoque� , � " �*�k � � l (P 25-26.

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A Fig. 25-32mostraumcontador deGeiger, dispositi-vo usadoparadetectarradiacaoionizante(radiacaoquecausaa ionizacao de atomos).O contadorconsisteemum fio central,fino, carregadopositivamente,circunda-do por um cilindro condutorcircular concentrico,comumacarga igual negativa. Dessemodo,um forte cam-po eletricoradial e criadono interior do cilindro. O ci-lindro contem um gas inertea baixapressao. Quandouma partıcula de radiacao entrano dispositivo atravesdaparededo cilindro, ionizaalgunsatomosdo gas.Oseletronslivresresultantessaoatraidosparao fio positi-vo. Entretanto,o campoeletricoe taointensoque,entreas colisoescom outrosatomosdo gas, os eletronsli-vresganhamenergiasuficienteparaioniza-lostambem.Criam-seassim,maiseletronslivres,processoquesere-peteate oseletronsalcancaremo fio. A “avalanche”deeletronsecoletadapelofio, gerandoumsinalusadopararegistrara passagemdapartıculaderadiacao. Suponhaqueo raiodofio centralsejade *24�P m; o raiodocilindrosejade -2( ? cm; o comprimentodo tubosejade -X cm.Seo campoeletriconaparedeinternadocilindro for de*O( ��Rq-01 N/C, qual sera a carga total positiva sobreofio central?� O campoeletrico e radial e apontaparafora do fiocentral. Desejamosdescobrirsuamagnitudena regiaoentreo fio e o cilindro, emfuncaodadistancia l a par-tir do fio. Paratanto,usamosumasuperfıciaGaussianacoma formadeum cilindro comraio l e comprimento�, concentricacomo fio. O raioemaiordoqueo raiodo

fio e menordo queo raio internoda paredecilındrica.Apenasa cargasobreo fio esta localizadadentrodasu-perfıcieGaussiana.Chamemo-lade � .A area da superfıcie arredondadada Gaussianacilındricae *�k l � e o fluxo atravesdelae ��"�*�k l � , .Sedesprezarmoso fluxo atravesdasextremidadesdoci-lindro, entaoo � sera o fluxo total e a lei deGaussnosfornece�I"h*�k � � l � , . Comoa magnitudedocamponaparededocilindro econhecida,suponhaqueasuperfıcieGaussianasejacoincidentecoma parede.Nestecaso,le o raiodaparedee��" *�k���/)( /348R{-1 T �K� � ��1)( 1)-�? � ��1)(t-X � ��*)( �8R`-01 �" ')( XzRS-1 Ta� C (P 25-30.

Uma carga esta uniformementedistribuida atraves dovolumede um cilindro infinitamentelongo de raio � .(a) Mostreque

,a umadistancial do eixo do cilindro

( l8�\� ) edadopor , "�� l* ��� %

onde � e a densidadevolumetricadecarga. (b) Escrevaumaexpressaopara

,aumadistancial]�p� .� (a) O cırculo cheio no diagramaabaixo mostra

a seccao reta do cilindro carregado, enquantoque ocırculo tracejadocorrespondea seccao retadeumasu-perfıcieGaussianadeformacilındrica,concentricacomo cilindro de carga, e tendoraio l e comprimento

�.

Queremosusara lei de Gaussparaencontrarumaex-pressaoparaa magnitudedo campoeletricosobrea su-perfıcieGaussiana.

A cargadentrodaGaussianacilındricae�I" �&� " � ��k l � � � %onde � "�k l � � e o volumedocilindro. Se � e positivo,as linhasde campoeletrico apontamradialmenteparafora, sao normaisa superfıcie arredondadado cilindroe estaodistribuidasuniformementesobreela. Nenhumfluxo atravessaasbasesdaGaussiana.Portanto,o fluxototal atravesdaGaussianae �h" , J9".*�k � � , , ondeJh"hb5k l � eaareadaporcaoarredondadadaGaussiana.A lei deGauss( ��� �\"�� ) nosforneceentao *�k ��� l � , "k l � � � , deondetira-sefacilmenteque, "�� l* ��� ((b) nestecasoconsideramosa Gaussianacomo sendoum cilindro de comprimento

�e com raio l maior que� . O fluxo enovamente�\"$*�k l � , . A cargadentroda

Gaussianae a carga total numaseccaodo cilindro car-regadocom comprimento

�. Ou seja, �{"�k � � � � . A

lei deGaussnosforneceentao *�k ��� l � , "�k � � � � , demodoqueo campodesejadoedadopor, " � � �* � � l (Observe que os valoresdadospelasduasexpressoescoincidemparal " � , comoeradeseesperar.Um graficodavariacaode

,emfuncaode l e bastante

semelhanteaomostradonaFig. 25-21,porem,apresen-tandopara l\��� um decaimentoproporcionala - � l(emvezde - � l � comonaFig. 25-21).

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1.2.5 Lei deGauss:simetria plana

E 25-32.

Umaplacametalicaquadradade / cm deladoe espes-suradesprezıvel temumacargatotal dede X_RS-1)TBU C.(a) Estimeo modulode

,docampoeletricolocalizado

imediatamenteforadocentrodaplaca(aumadistancia,digamos,de 1N( 4 mm), supondoquea cargaestejauni-formementedistribuidasobreasduasfacesdaplaca.(b)Estimeo valor do campoa umadistanciade '21 m (re-lativamentegrande,comparadaao tamanhoda placa),supondoquea placasejaumacargapuntiforme.� (a) Paracalcularo campoeletriconum pontomuitopertodo centrodeumaplacacondutorauniformemen-te carregada,e razoavel substituirmosa placafinita porumaplacainfinita contendoamesmadensidadesuperfi-cial decargae considerara magnitudedo campocomosendo

, "9w ��� � , onde w e a densidadedecargadasu-perfıciesobo pontoconsiderado.A cargaestadistribui-dauniformementesobreambasfacesdaplacaoriginal,metadedelaestandopertodo pontoconsiderado.Por-tantow|" �*�J " XzR`-01OTaU*N�L1)( 12/ � � "$?N( X2�]RS-1 T C/m� (A magnitudedocampoe, " w� � " ?N( X2�]RS-1OT /)( /348R`-01 T �:� "g4O( '21]R`-012� N/C ((b) Paraumadistanciagrandedaplacao campoeletricosera aproximadamenteo mesmoque o produzidoporuma partıcula puntiformecom carga igual a carga to-tal sobrea placa. A magnitudede tal campoe

, "� � �L?2k � � l � � , ondel e a distanciaaplaca.Portanto, " �L�_RS-1 � � ��X_R`-01 TaU �'31 � "$X31 N/C (P 25-34.

Na Fig. 25-36, uma pequenabola, nao-condutora,demassa- mg e carga �h"�*`R$-01OTB� C uniformemen-te distribuida,esta suspensapor um fio isolantequefazumangulo7V"h'2136 comumachapanao-condutora,ver-tical, uniformementecarregada. Considerandoo pesodabolae supondoa chapaextensa,calculea densidadesuperficialdecarga w dachapa.� Tresforcasatuamnapequenabola: (i) umaforcagra-vitacionaldemagnitude�n� , onde � e a massadabo-la, atuana vertical,de cima parabaixo, (ii) umaforca

eletrica de magnitude� , atuaperpendicularmenteaoplano, afastando-sedele, e (iii) e a tensao   no fio,atuandoao longo dele,apontandoparacima, e fazen-doumangulo7 ( "�'3136 ) coma vertical.Como a bola esta em equilıbrio, a forca total resul-tante sobre ela deve ser nula, fornecendo-nosduasequac¸oes,somadascomponentesverticaisehorizontaisdasforcas,respectivamente:  E�G3H 7v;S�n� " 1)%¡�£¢ vertical�� , ;`  sen7 " 1)(¤�£¢ horizontal�Substituindo-se  " � , � sen7 , tirado da segundaequac¸ao,naprimeira,obtemos� , "��y� tan 7 .O campoeletrico por um planograndee uniformedecargase dadopor

, "¥w � ��* ���0� , onde w e a densidadesuperficialdecarga.Portanto,temos��w* ��� "$�n� tan 7deondeseextrai facilmentequew " * ��� �n� tan 7�" *N�L/)( /34VRS-1OT �:� � �K-IR`-01OTBU � �L�N( / � tan '3136*]RS-1 TB� C" 4)( 1]RS-1 Ta� C/m� (P 25-35.

Um eletron e projetadodiretamentesobreo centrodeuma grandeplaca metalica, carregadanegativamentecom uma densidadesuperficial de carga de modulo*¦RM-01OTBU C/m� . Sabendo-sequeaenergiacineticainicialdoeletronede -121 eV equeelepara(devido arepulsaoeletrostatica)imediatamenteantesdealcancaraplaca,aquedistanciadaplacaelefoi lancado?� A carganegativa sobrea placametalica exerceumaforca de repulsao sobreo eletron, desacelerando-oeparando-oimediatamenteantesdeletocarnasuperfıciedaplaca.Primeiramente,vamosdeterminarumaexpressao paraa acelerac¸ao do eletron,usandoentaoa cinematicapa-ra determinara distanciade paragem. Consideremosa direcao inicial do movimento do eltron como sen-do positiva. Nestecasoo campoeletrico e dadopor, "hw ����� , ondew e adensidadesuperficialdecarganaplaca.A forca sobreo eletrone §>"9;M¨ , ".;M¨�w ����� eaacelerac¸aoe bz" §� "9; ¨�w��� � %

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onde� e amassadoeletron.A forca e constante,de modo que podemosusar asformulasparaacelerac¸ao constante.Chamandode ©��a velocidadeinicial do eletron, © suavelocidadefinal,e i a distanciaviajadaentreasposicoesinicial e final,temosque © � ;�© �� "ª*�b5i . Substituindo-se©h"F1 ebn"«;M¨�w � � ��� � � nestaexpressaoe resolvendo-aparaiencontramosiy"9; © ��*�b " � ����© ��*2¨�w " � �¬_�¨�w %onde ¬ �Z­ ��© �� � * e aenergiacineticainicial.Antesdeaplicara formula,e precisoconvertero valordadode ¬ � parajoules. Do apendiceF do livro tira-mos que - eV "®-2( X21eR$-1)T � � J, donde -0121 eV "-2( X21]RS-1 T � � J.Portantoi " �L/N( /548R`-01OT �K� � �:-2( X21zRS-1)T � � ��:-3( X31zR`-01 T � � � ��*]RS-1 TaU �" ?N( ?zR`-01 T m (P 25-39 .

Uma chapaplana,de espessuraC , tem umadensidadevolumetricade carga igual a � . Determineo modulodo campoeletricoemtodosospontosdo espac¸o tanto:(a) dentrocomo (b) fora da chapa,em termosde i , adistanciamedidaa partir doplanocentraldachapa.� Suponhaquea cargatotal ~ estejauniformementedistribuidaao longodachapa.Considerandoumaareamuitogrande(oumelhor, parapontosproximosdocen-tro dachapa),podemosimaginarqueo campoeletricopossuaumadirecaoortogonalaoplanodasuperfıcieex-ternada placa; a simetriadestachapauniformementecarregadaindica queo modulo do campovaria com adistancia i . No centroda chapa,a simetriado proble-ma indicaqueo campoeletricodeve sernulo, ou seja,, "°1 , para i>"°1 . Na figura da solucao destepro-blemamostramosumasuperfıciegaussianacilındrica }cujasbasessaoparalelasasfacesdachapa.

Seja J a areadabasedestasuperfıciegaussiana} . Co-mo as duasbasesda superfıcie gaussianacilındrica }estao igualmenteafastadasdo plano central i�"�1 e

lembrandoqueo vetorE e ortogonalaovetordA nasu-perfıcielateraldasuperfıciegaussianacilındrica } , con-cluımosqueo fluxo totalatravesdasuperfıciegaussianacilındrica } e dadopor@ A " � ���C5 #"h* , Jonde

,e o modulodo campoeletricoa umadistanciai do planocentral i$"±1 . A carga � [t²�³ englobadano

interior dasuperfıcie gaussianacilındrica } e dadape-la integral de � C � no volume situadono interior dasuperfıciegaussianacilındrica } . Comoa densidadedecarga � econstante,acargatotalnointeriordasuperfıcie} e dadapor � [t²�³ " � ��*�irJ � (Portanto,aplicandoalei deGaussparaasuperfıciecon-siderada,encontramosfacilmentea seguinteresposta:, " � i� � ((b) Construanovamenteumasuperfıciegaussianacilın-dricacontendotodaa chapa,isto e,construanovamenteumasuperfıciesemelhanteagaussianacilındrica } indi-cadanafiguradasolucaodesteproblema,onde,agora,a areadabaseJ esta situadaa umadistancia i´"�C � *doplanocentrali="g1 . Deacordocoma figura,vemosfacilmenteque,nestecaso,temos:� [t²�³ " � JZCr(Portanto,aplicandoa lei de Gausspara a superfıciegaussianacilındrica considerada,encontramosfacil-mentea seguinteresposta:, "�� C* � � (1.2.6 Lei deGauss:simetria esferica

P 25-40.Umaesferacondutorade -1 cmdaraiopossuiumacar-ga de valor desconhecido.Sabendo-seque o campoeletrico a distanciade -�4 cm do centroda esferatemmoduloigual a 'yRm-1 � N/C e apontaradialmenteparadentro,quale cargalıquidasobrea esfera?� A carga esta distribuida uniformementesobrea su-perfıcie da esferae o campoeletrico que ela produzem pontos fora da esferae como o campo de umapartıcula puntiformecom carga igual a carga total so-brea esfera.Ouseja,a magnitudedocampoe dadopor

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, "«� � �L?2k � � l � � , onde � e magnitudedacargasobreaesferae l e a distanciaa partir do centroda esferaaopontoondeo campoemedido.Portanto,temos,�I"�?3k � � l � , " ��1)(t-04 � � ��'zR`-01 � ��zR`-01 � "¶µ&(+4]R`-01 Ta� C (Comocampoapontaparadentro,emdirecaoa esfera,acargasobreaesferae negativa: ;Qµ&(+4VRS-1 TB� C (E 25-41.� (a) O fluxo continuariaa ser ;Qµ24�1 N �m� /C, poisele

dependeapenasdacargacontidanaGaussiana.

(b) A cargalıquidae��" � ���" ��/)( /348R`-01 T �:� � �:;Qµ24�1 � "9;MX)( X�?zRS-1 T �·� C

E 25-42.� (a)Para l8�\� , temos, "�1 (vejaEq.25-18).

(b) Para l umpoucomaiorde � , temos, " -?3k � � �l � ¸ -?3k � � �� �" ��/)( �2�zRS-12� � ��*)( 1zRS-1)T � ���1)(+*24 � �" *)( �zRS-1 N/C ((c) Para lS�¥� temos,aproveitandoo calculo do itemanterior, , " -?2k � � �l �" ��*)( �]R{-1 �3¹ 1N( *34'N( 1yº �" *�131 N/C (E 25-45.

Num trabalhoescritoem 1911,ErnestRutherforddis-se: “Para se ter algumaideia das forcas necessariaspara desviar uma partıcula » atraves de um grandeangulo,considereum atomocontendoumacargapun-tiforme positive fZ¨ no seu centrooe circundadaporumadistribuicao de eletricidadenegativa ;QfZ¨ , unifor-mementedistribuıdadentrodeumaesferaderaio � . Ocampoeletrico

, (�(�( a umadistancia l do centroparaumpontodentro do atmoe, " fZ¨?3k � � ¹ -l � ; l� � º ( ¼ ¼

Verifiqueestaexpressao.� Usamosprimeiramentea lei deGaussparaencontraruma expressao paraa magnitudedo campoeletrico aumadistancia l do centrodo atomo. O campoapontaradialmenteparafora e e uniformesobrequalqueres-feraconcentricacomo atomo. EscolhaumasuperfıcieGaussianaesfericade raio l com seucentrono centrodo atomo.Chamando-sede

,a magnitudedo campo,entaoo flu-

xo total atravesda Gaussianae �F"½?2k l � , . A car-gacontidanaGaussianae a somadacargapositiva nocentrocome partedacarganegativaqueesta dentrodaGaussiana.Umavezquea carganegativa e supostaes-tar uniformementedistribuida numaesferade raio � ,podemoscomputara carganegativa dentrodaGaussia-na usandoa razao dosvolumesdasduasesferas,umaderaio l e a outraderaio � : a carganegativadentrodaGaussiananadamaisedoque ;QfM¨ l � � � � . Comistotu-do,acargatotaldentrodaGaussianae fZ¨¾;SfZ¨ l � � � � .A lei deGaussnosforneceentao,semproblemas,que

?2k � � l � , "¶fZ¨ ¹ -�; l �� � º %deondetiramosfacilmenteque,realmente,, " fM¨?2k � � ¹ -l � ; l� � º (P 25-47.

Umacascaesferica,fina e descarregada,temumacargapuntiforme� nocentro.Deduzaexpressoesparao cam-po eletrico: (a) no interior dacascae (b) fora dacasca,usandoa lei de Gauss. (c) A cascatem algum efeitosobreo campocriadopor � ? (d) A presenc¸a da carga� tem algumainfluenciasobrea distribuicao de cargassobreacasca?(e)Seumasegundacargapuntiformeforcolocadado ladodeforadacasca,elasofrera a acaodealgumaforca? (f) A cargainternasofrea acaodealgu-maforca?(g) Existealgumacontradicaocoma terceiralei deNewton?Justifiquesuaresposta.�

COMPLETAR...

P 25-48.

A Fig. 25-38 mostrauma esfera,de raio b e carga � uniformementedistribuıda atraves de seuvolume,concentricacom umacascaesfericacondutorade raiointerno � eraioexterno¿ . A cascatemumacargalıquida

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de ;M� . Determineexpressoesparao campoeletricoemfuncao do raio l nasseguinteslocalizacoes: (a) den-tro da esfera( l�� b ); (b) entre a esferae a casca( b �Àl>�½� � ���Á �:ÂÄÃ�Å�ÂxÆ ¨ l Å·Ã l C3b&¿�bOÇ0¿�ba� b¡r¡c); (d) forada casca( l`� ¿ ). (e) Quaissao ascargassobreassu-perfıciesinternae externadacasca?� Para comecar, em todospontosondeexiste campoeletrico,eleapontaradialmenteparafora. Emcadapar-tedoproblema,escolheremosumasuperfıcieGaussianaesfericae concentricacom a esferade carga � e quepassepelo pontoondedesejamosdeterminaro campoeletrico. Como o campoe uniformesobretoda a su-perfıcie das Gaussianas,temossempreque, qualquerquesejao raio l daGaussianaemquestao,� ����C5 È"�?2k � � l � , ((a) Aqui temos l>� b e a carga dentroda superfıcieGaussianae �O� l � b � � . A lei deGaussfornece-nos?3k l � , "±¹ �� � º ¹ lb!º � %dondetiramosque , " � l?2k � � b � ((b) Agora temos b �Àlg�ª� , com a carga dentrodaGaussianasendo � . Portanto,a lei deGaussaquinosdiz que ?2k l � , " �� � %demodoque , " �?3k � � l � ((c) Comoa cascae condutora, e muito facil saber-seocampoeletricodentrodela:, "$1N((d) Foradacasca,i.e.paral]� ¿ , acargatotal dentrodasuperfıcieGaussianae zeroe, consequentemente,nestecasoa lei deGaussnosdiz que, "$1N((e) TomemosumasuperfıcieGaussianalocalizadaden-tro dacascacondutora.Comoo campoeletrico e zerosobretodasuprfıcie,temosque�\" � ���C5 #"$1

e, deacordocoma lei deGauss,a cargalıquidadentrodasuperfıcie e zero. Em outraspalavras,chamandode~ [ a cargasobrea superfıcie internadacasca,a lei deGaussnosdiz quedevemoster � ~ [ "$1 , ouseja,~ [ "9;M�&(Chamandoagorade ~�É acarganasuperfıcieexternadacascae sabendoquea cascatem umacarga lıquidade;M� (dadodo problema),vemosquee necessario ter-seque ~ [ ~ É "9;M� , o queimplica termos~�É�">;M�^;m~ [ ".;M�Q;��:;M� � "�1N(P 25-51.

Um protondescreve um movimentocircularcomvelo-cidade©|"9'nRm-1 W m/saoredore imediatamenteforadeumaesferacarregada,de raio l "Ê- cm. Calculeovalordacargasobrea esfera.� O protonesta emmovimentocircularuniformeman-tido pelaforca eletricadacarganaesfera,quefuncionacomo forca centrıpeta. De acordocom a segundaleideNewtonparaummovimentocircularuniforme,sabe-mosque §!ËÌ"h�y© � � l , onde§ÍË e a magnitudedaforca,© e a velocidadedo proton e l e o raio da suaorbita,essencialmenteo mesmoqueo raiodaesfera.A magnitudeda forca eletricasobreo proton e §ÍÉ`"¨�� � ��?2k � � l � � , onde� e a magnitudedacargasobrea es-fera.Portanto,quando§ÍÉÌ"h§ Ë , temos-?2k � � ��¨l � " ��© �l %demodoquea cargaprocuradasera dadapor

� " ?2k � ����© � l¨" �:-2( X5µVRS-1 T � � kg� �L'ÎR`-01 W m/s� � ��1)( 1)- m��L�zRS-1 � N m� /C� � �:-2( X21]RS-1 T � � C�" -2( 1�? nC(P 25-53

Na Fig. 25-41,umacascaesfericanao-condutora,comraio interno b e raio externo � , tem umadensidadevo-lumetricadecargadadapor � "�J � l , onde J e cons-tantee l e a distanciaaocentrodacasca.Al emdisso,umacargapuntiforme� esta localizadano centro.Qual

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deve sero valor de J paraqueo campoeletriconacas-ca( beÏ l Ï � ) tenhamoduloconstante?(Sugestao: Jdependede b masnaode � .)� O problemapedeparadeterminarumaexpressaopa-ra o campoeletrico dentroda cascaem termosde J eda distanciaao centroda cascae, a seguir, determinaro valor de J de modoque tal camponao dependadadistancia.Paracomecar, vamosescolherumaGaussianaesfericaderaio lÐ , concentricacomacascaesfericae localizadadentroda casca,i.e. com b �ÈlÐp�°� . Usandoa leide Gausspodemosdeterminara magnitudedo campoeletricoa umadistancialÐ a partirdocentro.A cargacontidasomentesobrea cascadentrodaGaus-sianaeobtidaatravesdaintegral � Ë "hÑ � C � calculadasobrea porcao da cascacarregadaque esta dentrodaGaussiana.Comoa distribuicaodecargatemsimetriaesferica,po-demosescolherC � comosendoo volumedeumacascaesfericade raio l e largurainfinitesimal C l , o quedosforneceC � "�?3k l � C l . Portanto,temos�ËÒ" ?2kVDqÓKÔo � l � C l" ?2kVD Ó Ôo J l l � C l

" ?2kÄJ DqÓ Ôo l C l" *�kÄJ8� l �Ð ;{b � � (Assim,a cargatotal dentrodasuperfıcieGaussianae� � Ë "h� *�kÄJV� l �Ð ;Sb � � (O campoeletricoe radial,demodoqueo fluxo atravesdasuperfıcieGaussianae �p"$?2k l �Ð , , onde

,eamag-

nitudedo campo.Aplicandoagoraa lei deGaussobte-mos ?2k � � , l �Ð "�� *�kÄJV� l �Ð ;{b � � %deondetiramos, " -?3k � �^Õ �l �Ð *�kÄJ�; *�kÄJZb �l �Ð Ö (Paraqueo camposejaindependentede l�Ð devemoses-colher J de modoa que o primeiro e o ultimo termoentrecolchetesse cancelem. Isto ocorrese tivermos�^;{*�kÄJZb � "h1 , ouseja,paraJh" �*�kÄb �

quandoentaoteremosparaamagnitudedocampo, " J* � � " �?3k � �b � (P 25-55 .

Mostrequeo equilıbrioestavel e impossıvelseasunicasforcas atuantesforem forcas eletrostaticas. Sugestao:Suponhaqueumacarga � fiqueemequilıbrio estavelaosercolocadanumcertoponto

�numcampoeletrico� . DesenheumasuperfıcieGaussianaesfericaemtorno

de�

, imaginecomo � deve estarapontandosobreestasuperfıcie, e apliquea lei deGaussparamostrarqueasuposic¸ao[deequilıbrioestavel] levaaumacontradicao.Esseresultadoe conhecidopelo nomede TeoremadeEarnshaw.� Suponhaquenaoexistacarganavizinhacamaisime-diatade � masque a carga � estejaem equilıbrio de-vido a resultantede forcas provenientesde cargasemoutrasposicoes.O campoeletriconaposicao

�de � e

zeromas � ira sentirumaforca eletricacasoela venhaa afastar-sedo ponto

�. O queprecisamosmostrare

quee impossıvel construir-seem torno de�

um cam-poeletricoresultanteque,emtodasdirecoesdoespac¸o,consiga“empurrar” � de volta parao ponto

�quando

eladestepontoafastar-se.Suponhaque � estejaem

�e envolva-acom umasu-

perfıcieGaussianaesfericaextremamentepequena,cen-tradaem

�. Desloqueentao � de

�paraalgumponto

sobrea esferaGaussiana.Se uma forca eletrica con-seguir empurrar � de volta, devera existir um campoeletrico apontandopara dentroda superfıcie. Se umcampoeletricoempurrar� emdirecaoa

�, nao impor-

tandoondeisto ocorrasobrea superfıcie, entaodeveraexistir umcampoeletricoqueaponteparadentroemto-dospontosdasuperfıcie. O fluxo lıquidoatravesdasu-perfıcie nao sera zeroe, de acordocom alei de Gauss,deveexistir cargadentrodasuperfıcieGaussiana,o quee uma contradicao. Concluimos,pois, que o campoatuandonumacarganaopodeempurra-ladevolta a

�paratodosdeslocamentospossıveis e que, portanto,acarganaopodeestaremequilıbrio estavel.Seexistiremlocaissobrea superfıcieGaussianaondeocampoeletricoaponteparadentroe empurre� devoltaparasuaposicaooriginal, entaodeveraoexistir sobreasuperfıcieoutrospontosondeo campoaponteparaforaeempurre� paraforadasuaposicaooriginal.

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaTERCEIRAprova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

1 Lei deAmpere– [Capıtulo 31,pagina197] 2

1.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 CalculodoCampoMagnetico–1/26 . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2.2 DoisCondutoresParalelos– 27/39 41.2.3 Lei deAmpere– 40/52 . . . . . 61.2.4 Solenoidese Toroides– 53/73 . 61.2.5 Problemasextras . . . . . . . . 7

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1 Lei deAmpere– [Capıtulo 31,pagina197]

1.1 Questoes

Q 31-7.

A Fig.31-23mostraumavistadecimadequatrofiospa-ralelostransportandocorrentesiguaise demesmosen-tido. Qualeadirecaoeo sentidodaforcasobreo fio daesquerda,causadapelascorrentesnosoutrostresfios?� Fios com correntesparalelasatraem-se.Portantoaforca atuara nadiagonalhorizontal,daesquerdaparaadireita.As componentesverticaiscancelam-se.

Q 31-12.� Tendera paraumaespiracircular, poisfios comcor-rentesanti-paralelasrepelem-se.

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Calculo do CampoMagnetico– 1/26

E 31-3.

Um topografoesta usandouma bussolaa � m abaixodeumalinhadetransmissaonaqualexisteumacorren-te constantede ����� A. (a) Qual e o campomagneticono local dabussolaemvirtudedalinhadetransmissao?(b) Issoira interferir seriamentena leitura da bussola?A componentehorizontaldocampomagneticodaTerrano local e de ��� T.� (a) A magnitudedo campomagneticodevido a cor-rentenofio, a umadistancia� dofio e dadapor�� ������������Para � � � � m encontramos� ��� ��������� ��! � �"���#!���$� % � % ���"� � & % � % T �

(b) O valoracimaeaproximadamente�('(� damagnitudedo campoterrestre.Portanto,ele ira afetara leituradabussola.

E 31-7.

Em umalocalidadenasFilipinas, o campomagneticoda Terrade

%#) T e horizontale apontaparao norte.Exatamentea * cmacimadeumfio retilıneolongo,quetransportaumacorrenteconstanteo camporesultanteezero.Quaissao(a) a intensidadee (b) o sentidodacor-rente?� (a) O campodevido aofio, numpontoa * cm do fiodeve valer

%�) T e deve apontarparao sul, demodoacancelaro campodado. Comoo

�+ � �,' � ������! , en-contramos � ����� � � ��� � � � �#*��#! � %#) ������� &�!� �����"� � � �"� A �(b) A correntedeve fluir do oesteparao lestedemodoa produzirum campodirecionadoparao sul empontosabaixodofio.

P 31-11.

O fio mostradonaFig. 31-31transportaumacorrente� .Quecampomagnetico - e produzidono centro . dosemicırculo (a) por cadasegmentoretilıneodecompri-mento/ , (b) pelosegmentosemicircularderaio 0 e (c)pelofio inteiro?� (a) O campoproduzidopor cadasegmentoretilıneoe nulo pois o produtovetorial de 132 com 4 e nulo, aolongodeambossegmentos,umavezqueosdoisvetoressaoparalelosaolongodossegmentos.(b) Conformeo Exemplo31-1,pagina186,o campode-vido aosegmentosemicircularedirigido paradentrodapaginae temumamagnitudedadapor (VejaaEq.31-5,napag.184): 1 �� ��� � �5136 sen

) �37098 :http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina2

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onde 136 091�; . Portanto�� =< 1 � <?>� ��"�� � 091#;098 � �� �$0 <?>� 1#; � �� �$0A@ �CBD�#E � �� 0 �(c) O campototaldevido aofio inteiro easomadostrescamposdeterminadosnosdoisitensanteriores,ou seja,coincidecomo valordeterminadono item(b) acima.

P 31-13.

Use a lei de Biot-Savart para calcular o campomagnetico - em . , o centrocomumdos arcossemi-circularesFHG e IKJ na Fig. 31-33. Os dois arcosderaio 0 8 e 0ML , respectivamente,formampartedocircuitoFHGNJ�IOF transportandoumacorrente� .� Usandoo resultadoobtidono Problema31-11,con-cluimos sem grandesproblemasque o campoem .apontaparadentrodapaginae temmagnitudedadapor�� � ��QP �0 L B �0 8SR �P 31-16.

Considereo circuito daFig. 31-36. Ossegmentoscur-vossaoarcosde cırculosde raios T e U . Ossegmentosretilıneosestao ao longo de raios. Determineo cam-po magneticoB em V , considerandoumacorrente� nocırculo.� Conformea Lei deBiot-Savart,acontribuicaoparaocampomagnetico 1 � devido asecao 1#2 dofio e13- � �� � 132W�C4�(X �Ostrechosradiaisnaocontribuempoisnelaso produtovetoriale zeropor termossempre1#2 paraleloa 4 .Ao longodequalquertrechocircularderaio � amagni-tudede 1 � e dadapor1 �� ����� ���(8 sen

) � 7 136 ��"�� ���Y8 136 �Portanto,lembrandoa relacaoentrearcoe angulo, 6 �Y; , temos � � �� ���(8 < 136 � �� ���Y8 6 ����� ��� ; �

Considerandocomo ‘positivo’ o campo que sai dapagina,seguefacilmenteque� �9Z B �\[ � �];� � P �U B �T R :direcionadoverticalmenteparaforadopapel.NOTA: para ; � o resultadoacimarecaino do pro-blema31-13.

P 31-17.

Um segmentoretilıneodefio, decomprimento/ , trans-porta uma corrente � . Mostre que o modulo do cam-po magnetico - produzidopor estesegmento,a umadistancia0 dosegmentoaolongodesuamediatriz(ve-ja a Fig. 31-37),e�� 7 ����$0 /^ / 8`_ � 0 8 �Mostrequeestaexpressaosereduza um resultadoes-peradoquando/badc .� Suponhaqueo fio estejasobreo eixo e , comaorigemlocalizadanomeiodofio. A lei deBiot eSavart1 �� gfff � �� � 13hi�j4�(X fff � �� � sen;�(8 13e �Observandoque � k e38 _ 0\8

sen; 0 � 0^ e38 _ 0\8 :encontramossemmuito trabalhoque� � �� � 0 <blnm 8� lnm 8 13e� e38 _ 0\8"!oX m 8 ��"�� � 0 �098 e� e#8 _ 098�! L m 8 fff lnm 8� lnm 8 �������$0 /^ /`8 _ � 098 �Para /dp 0 , podemosignorar o termo 0 8 obtendo�q sr(tvu8 >�w , quee o campode um fio muito comprido.Parapontosmuitoproximosdofio, elecomporta-seco-moumfio muitocomprido.

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P 31-18.

Umaespiraquadradadefio defio, de lado T , transpor-ta umacorrente� . Mostreque,no centroda espira,omodulodocampomagneticoproduzidopelacorrentee�� � ^ �x�����$T �(Sugestao: Vejao Problema31-17.)� O campono centrodaespiraquadradasera dadope-la somadasquatrocontribuicoesindividuaisdosquatrosegmentosqueformamosladosdoquadrado.A contribuicao devida a um lado do quadradopo-de ser obtida da expressao de

�do Problema31-17,

substituindo-se0 T�'�� e / T . Portanto,o cam-ponocentrodaespirae dadopor� � � �����(� � T�'���! Tk Ty8 _ �S� Tz'���!,8 � ^ �x � ��$T �P 31-20.� O campodevido ao quadradoe a somavetorial dos

camposdevidosaosquatroladosdo quadrado.Consi-dere,entao,apenasumlado.O pontoemquedesejamoso campoesta soba retamediatrizperpendiculara esselado,aumadistancia0 quee dadapor

0 k { 8 _ Ty8"' � �� k � { 8 _ T38 �Logo, com / T no resultadodo Problema31-17ob-temos: �� |�����(�$0~} T^ Ty8 _ � 098z� �Substituindoo valor de 0 encontradoacima,chegamosaoseguinteresultado�� � �� } T^ � { 8 _ Ty8 ^ � { 8 _ Ty8�� �A direcaodestecampoeortogonalaoplanoquecontemo ladoconsideradoparao calculofeito acimae perpen-dicularaobissetordesselado. Pelasimetriado proble-ma, vemosque a componentedessecampoperpendi-cular a normaldo quadradodeve seanular. Assim, o

camporesultantee dadopor�\�� � �K���#� ; � � T�'��0 � � �� } T 8��� { 8 _ Ty8"! ^ � { 8 _ T38�� �Comoesperado,para

{ � (centrodoquadrado),obte-moso resultadodoProblema31-18.

P 31-22.� A solucaoeanalogaadoProblema31-17,poremcom0 G e trocando-seoslimitesdeintegracao:<blnm 8� lnm 8 a < �� l �Comistoobtemosfacilmenteque� � ��G� � < �� l 1 {� { 8 _ G�8�!,X m 8 �����G� � �G�8 {^ { 8 _ G�8 fff � � l ��"�� �$G /^ /`8 _ G�8 �1.2.2 DoisCondutoresParalelos– 27/39

E 31-28.

Dois fios paralelos,retilıneose longos,separadospor� ����� cm estao perpendicularesao planoda pagina,co-mo e mostradona Fig. 31-43. O fio � transportaumacorrentede � ��� A paradentrodapagina.Qualdeve sera corrente(intensidadee sentido)no fio � paraque ocampomagneticoresultantenoponto V sejazero?� No ponto V , o campodevido acorrentenofio � apon-tadadireitaparaaesquerda.Portanto,paraequilibra-lo,precisamosdeumcampoapontandodaesquerdaparaadireita,ou seja,a correnteno fio � deve estarsaindodapagina. Paradeterminarseumodulousamosacondicao

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� L �� 8 onde� L � �,L� ����! � � � �n� � _ � � ��� ��� ! ��� � �� ����! � � � �n� � _ � � ��� ��� ! �z����� ����� ��� T :� 8 � � 8� ����! � � � �n� � ! �Portanto,de

� 8 �� L , obtemossemdificuldadesque� 8 � � ��� �� � ��� � _ � � ��� ��� � L �%�� L � � %#% A �E 31-30.

A Fig. 31-44 mostracinco fios longose paralelosnoplano

{n�. Cadafio transportaumacorrente� �%

A nosentidopositivo do eixo

{. A separac¸ao entrefios ad-

jacentesvale 1 * cm. Determinea forca magneticapor metroexercidasobrecadaum doscincofios pelosoutrosfios.� Consideremosa forca no fio bemdaesquerda.Parasimplificar, enumeremosos � fios a direitadele,conse-cutivamente,daesquerdaparaadireita,comosnumeros� , � , % e � . Temosentao- L ��$����$1 � B���! :- 8 ��$���� � ��13! � B���! :- X � ���� � % 13! � B���! :-�� ��$���� ��� 13! � B���! :onde � �%

A e 1 � � ��* m. Note queestescamposmagneticosapontamnomesmosentido,asaber, nosen-tido negativo de e .Portantoa forca total nofio bemdaesquerdae�

esq

���A� � - L`_ - 8 _ - X _ -��Y! �Procedaanalogamentepara os outros fios, prestandosempreatencao ao definir as distanciasrelativas entreosfios.Note quedevido a simetriado problema,a forca totalnofio domeiosera nula, enquantoquea forca totalnos

fios equidistantesdo fio centralsera igual em modulomasapontandoemsentidoscontrarios.

P 31-36.

Na Fig. 31-46,qual e a forca por unidadede compri-mento,em modulo,direcao e sentido,atuandosobreofio inferior a esquerda?As correntesidenticas� temossentidosindicadosnafigura.� Chamandode - o campototal resultanteno fio in-ferior a esquerdae de

�a forca total resultante,temos�� �����D- . Partindodo fio localizadono cantosu-

perioresquerdoenumerando-osnosentidohorariocomrotulos � , � e

%temos- -�L _ - 8 _ - X �

As componenteshorizontal(x) e vertical (y) sao, res-pectivamente,� � � L¡B � 8 ���3� � � 7 :�\¢£ � 8 sen� � 7 _ � X �Considerandoa figura e a expressao do campogeradoporumfio obtemos� L ¤� X ¥�������$T : � 8 ������� ^ �¦T �Portanto,observandoque

���#� � � 7 ^ �3'�� , temos�\� � ��(�$T P ��B ^ �� ^ � R � �� �MT� ¢ ����(�$T P ^ �� ^ � _ � R % ����� �\TO modulodocamporesultantee�� �§ � 8� _ � 8¢ � � ^ ���� �\T :estandoestecampolocalizadosobreumaretaquefazum angulo ; , contadono sentidoanti-horario a par-tir da horizontal,onde tg ; ¨�\¢ ' �\�¤ ©%

, ou seja,; arctg%�ª � �"7 . « ¬ � � 8 ^ ���� �MT :

perpendicularaovetor - , apontandoparaaesquerda.

P 31-37.

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� (a) O campo�9­

devido ao fio queesta na partesu-periordaFig. 31-47e tangenteaocırculoderaio � cen-tradono fio e quepassapeloponto V . Levando-seemcontaaregradamaodireita,ve-sequetal campoapontaparacimae paraa direita,e fazum angulo; coma ho-rizontal, anguloquee identicoao anguloformadopelosegmento1 e o raio � e cujocossenoe dadopor���3� ; 1y'��k 098 _ 138(' � �Comoascorrentessaoiguaise a distanciadosdoisfiosao ponto V e a mesma,o campo

� u devido ao fio queesta na parteinferior e umasimplesreflexaoespeculardo campo

�\­, apontandoparabaixoe paraa direita,no

mesmoangulo; . Em V , amagnitudedeambososcam-pose a mesma: �9­¯®�� u ��"������ �Assim sendo,as componentesverticais de

�9­e� u

cancelam-seenquantoque suas componenteshori-zontais (ambasdirigidas da esquerdapara a direita)reforcam-se.Portanto,a magnitudedocampoem V e� � ­ ���3� ; _ � u ���#� ; � � ���� k 098 _ 1#8(' � 1y'��k 098 _ 138"' �° ±³² ´µ�¶¸·Y¹ �����1��� � 098 _ 1#8Y' � ! �������1� ��� 098 _ 1#8"! �(b) Comojadissemos,o campoapontahorizontalmente,daesquerdaparaa direita.

1.2.3 Lei deAmpere– 40/52

E 31-40.

Cadaum dosoito condutoresmostradosna Fig. 31-50transportaumacorrentede � A paradentroouparaforadapagina.Dois caminhossao indicadosparaa integralde linha º�-¼»(132 . Qual e o valor da integral para(a) ocaminhopontilhadoe (b) parao caminhotracejado?� (a) Duasdascorrentessaemdapaginaenquantoqueuma entra,de modoque a correntelıquidaenglobadapelatrajetoria pontilhadae de � A. Comoa trajetoria e

percorridano sentidohorario, ascorrentesqueentramna paginasao tomadaspositivas enquantoque as quesaemsaonegativas,conformea regradamaodireitaas-sociadacoma lei deAmpere.Portanto½ -�»�1#2 B����� B � ��! ��� �����"� ��� ! BH� � � ����� ��& T »m �(b) Comoacorrentelıquidaezeronestecaso,o valordaintegral tambeme zero.

E 31-41.� Analogamenteaocasoanterior, temos½ -�»"1#2 �� P �]� _ % �]� _ � �]��B����¾� R _ � � � � �P 31-45.� Usealei deAmpere: º¿-O»À1#2 � � , ondeaintegrale

aoredordeumlaco fechadoe � e acorrentelıquidaqueflui atravesdo laco. Parao laco tracejadomostradonaFig. 31-54temos� � . A integral e zeroaolongodostrechossuperior, a direitae inferior do laco. Ao longodotrechoadireitao campoezero,enquantoquenosou-trosdois trechoso campoe perpendicularao elemento132 . Seo comprimentodo trechoa esquerdafor

¬, entao

umaintegracaosimplesforneceº -Á»�132 �� ¬, onde

�e a magnitudedocampono ladoesquerdodo laco.Uma vez que nem

�nem

¬sao nulos, temos uma

contradicaodalei deAmpere.Concluimosportanto que a geometriadas linhas decampomagnetico esta errada. Na realidadeas linhascurvam-separafora nasextremidadese suadensidadedecrescegradualmente,naoabruptamentecomoa figu-ra fazcrer.

1.2.4 Solenoidese Toroides– 53/73

E 31-54.� �¼ �� � � ��� ������� ��� ! P ���#�� � � � R � � � % ! % ���"� � �¯Ã �http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina6

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P 31-55.� O camponumsolenoidee�g � � ��Ä ' ¬ ! , onde Ä e

o numerodeespirase¬

e o comprimentodo solenoide.Como cadaespiratem um comprimento�$1 , obtemosparao comprimentototal / dofio/ ��� 1 � � ¬ � � ��� � � � �����"�z� 8 ! � � % �����z� X !Å��� � %��� �����"� � � !Å���"* �"� �y� ) ��Æ ª ����* Æ��E 31-56.� Paraumtoroidetemos

�� ��"� 7 Ä ' � �(����! . Portanto(a) para� � � � � m temos

�� �z� %�% ���"�z� � à ;(b) para� � � ��� m temos

�¼ � � ������� � � à .

P 31-62.� (a) A forca magneticadeve estardirecionadaparaocentroda orbita. Para a partıcula da orbita mostradaa forca Ç���- esta direcionadaparafora do centrodaorbita,demodoquea partıculadevesernegativa.

(b) Usandoa Eq.16doCap.30,obtemos:0 ÆCÈÉ � :onde É e o valor dacarga. Agora,o campomargneticonao realizatrabalhosobrea partıcula,peloTeoremadaConservacaodaEnergia,asuaenergiacineticadeveper-manecerconstante;portanto,suavelocidadenao devevariar. Nos pontos1 e 2 da trajetoria temos 0 �Ê Ë¯ÌÍ �Î�Ï Â 6�ÐoT  ÐoÑ , entao0 L � L 0 8 � 8 �Paraumtoroide,pelaEq.31-22,�� P � � � Ä��� R ��onde� e a distanciadapartıculaaoeixodo toroide.As-sim, 0ML� L 0 8� 8 �Portanto,0 8 �) � ��* cm.

E 31-63.

Qual e o momentodedipolo magnetico do solenoidedescritonoexercıcio 31-54?

� Ä ��F Ä �¾��� 8 ���#����� � % �C� � � � � � ! 8 � � � � F�» Æ 8 �E 31-66.� (a) Ä ��F Ä �]�$0 8 % ���¿��� � � �C��� � � � �#� � ! 8 � � % � A » m8 �

(b) DaEq.31-25temosque�� ��(� e#X �Portanto,e P ���(� � R L m X P � �������z������ � � % �� ����� ��& R L m X � � cm�1.2.5 Problemasextras

Coletamosaquialgunsproblemasda3[

edicaodo livroquenao aparecemmais na 4

[edicao masque podem

aindaseruteis.

P 31-74ÒUm discode plasticofino de raio 0 tem umacarga Éuniformementedistribuidasobresuasuperfıcie. O dis-co gira comumafrequenciaangularÓ emtornodo seueixo. Mostreque: (a) o campomagneticono centrododiscoe �¼ ���Ó É�(�$0�:(b) o momentodedipolomagneticododiscoe Ó É 0 8� �(Sugestao:O discogirandoeequivalenteaumconjuntodeespirasdecorrente.)

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� (a) Considereum pequenoanelderaio � e espessura1#� , contendoumacarga 1 É dadapor1 É É�$098 � �(���(1���! :ouseja,acargaporunidadedeareavezesaareadoanel.Num tempo

à �(�5'"Ó todaa cargado anelpassaporumpontofixo pertodoanel,logoacorrenteequivalentee: 1#� 1 Éà ��� É �Y1#��' � �$0 8 !�(�5'"Ó É Ó¦�(1���$098 �PelaEq.24,com e � (reparenadiferencadenotacao),esseanelgerano centrodo discoum campo 1#- cujamagnitudeedadapor1 �� ��"1����� ���(� P É Ó¦�Y1#��$098 R �

Assim,o campototal e:�� < 1 �� � É Ó�(�$098 <?w� 1#� � É Ó���$0 �(b) O momentodedipoloseradadopor

< FÔ1#� < w� � ��� 8 ! Ó É �(1#��$098 Ó É098 < w� � X 1#� Ó É 0 8� �

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaQUARTA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas

Conteudo

1 35: OscilacoesEletromagneticas 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Oscilacoes���

: EstudoQuali-tativo – (1/6) . . . . . . . . . . 2

1.2.2 Analogiacomo MHS – (7/8) . . 31.2.3 Oscilacoes

���: EstudoQuanti-

tativo – (9/30) . . . . . . . . . . 31.2.4 Oscilacoes Amortecidas num

RLC – (31/36) . . . . . . . . . 6

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(lista4.tex)

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1 35: OscilacoesEletromagneticas

1.1 Questoes

Q 35-1. Porqueo circuito���

daFig. 35-1naoparasimplesmentedeoscilarno instanteemqueo capacitorficacompletamentedescarregado?� E queapesardetermos��� , temossimultaneamen-te ���� �������� . A situacao,portanto,e analogaa deumpenduloque passapor um extremoou da energia po-tencial [quando ���� ou ����� max mas ���� �������� ]ou daenergia cinetica[quando���� ou ����� max mas��� ����!��" ].As situacoesnao correspondema equilıbrios estaveis.Notea enfasenapalavra extremo e quetal palavra im-plica maiscoisasdo queasacimarapidamentemencio-nadas...

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Oscilacoes���

: EstudoQualitativ o – (1/6)

E 35-1. Qual e a capacitancia de um circuito RC,sabendo-sequea cargamaximado capacitore #�$ %�'& Ce a energiatotal e #)(�*& J?� Usea formula +,�-/.0 2143 �/5 paraobter� � - .3�+ � 16#�$ %�879#:2;=< 5 .3216#:(�>79#: ;�< 5 �?2$@#)(�7A#0 ;�B F $E 35-2. Num circuito LC, um indutorde #�$DC� mH ar-

mazenaumaenergiamaximade #:E& J.Qualeo picodecorrente?� Use +�� ��F . �3 paraobterF � G 3�+�H� G 3216#02$ >7A#0 ;=< 5#�$ C�879#: ;=I �JK$L#�#0C A $E 35-3. Num circuito LC oscilante

� �M#�$@#: mH e� �(K$ N& F. A cargamaximado capacitorvale O2$ N& C.Determineacorrentemaxima.

� Dasigualdades+P�RQ. ��F . �RQ. - . � temosF � -S ��� � O2$ >7A#0 ;=<T 16#�$L#0>7A#0 ;=I 5 1U(V$ �79#: ;=< 5� (V$ C�387A#0 ; . A $E 35-4. Um circuito

���consistenum indutor de W�C

mH e num capacitorde O2$ %8& F. Sabendo-sequea car-gamaximado capacitore de 3 $ ?!& C, (a) quala energiatotalnocircuitoe (b) qualea correntemaxima?� (a) +,� - .3 � �X#�$@#YWZ79#: ;�< J[(b) F � G 3�+�H�C2$ C�?879#: ;=I A $E 35-5. Para um certo circuito LC a energia total e

transformadadeenergiaeletricanocapacitoremenergiamagneticanoindutorem #�$DC�& s. (a) Qualeo perıododeoscilacao?(b) Quala frequenciadeoscilacao?(c) Numcertoinstante,a energia magneticae maxima. Quantotempodepoissera maximanovamente?� (a) \J�](^79#�$DC�N& s �%2$ *& s.(b) _`�J\/; Q �a1b%K$ �79#:2;=< 5 ; Q �X#�$ %�WZ7A#0�c Hz.(c) Aposmeioperıodo,ousejaOK$ d& s.

P 35-6. A frequenciadeoscilacaodeumcertocircuitoLC e 3�� kHz. No instante�*�, , a placaA do capaci-tor temcargapositivamaxima.Emquaisinstantes��ef(a) aplacaA teranovamentecargapositivamaxima,(b)a outraplacado capacitortera cargapositiva maximae(c) o indutortera campomagneticomaximo?� Considerando-sea dinamicamostradana Fig. 35-1temos(a) A cargasera maximae positivanaplacaA para�hg/�"ij\"� i_ � i3��� �"i�14C��*& s

5lkondeim��# k 3 k O k $:$)$ .(b) Primeiramente,observe que e precisoesperar-semeioperıodoparaqueaacargaatinjaseuvalormaximopositivo na outra placapela primeira vez. Depoisdeatingi-lo,elavoltaarepetir-seacadaperıodoquepassa,ouseja,para�hno� \ 3qp ij\"� # p 3�i3>7m3��� �X1r3�i p # 5 1432$ CN& s

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ondeit� k # k 3 k $)$:$ .(c) E necessario \N Y( paraqueo campomagnetico noindutoratinjaseuvalor maximopelaprimeiravez,pas-sandoentaoa repetir-seacadameioperıodo:�hu�� \ ( p ij\3 � �hn3 �X1r3�i p # 5 16#�$ 3�C*& s

5lkondeit� k # k 3 k $)$:$ .1.2.2 Analogia como MHS – (7/8)

P 35-7. Um blocode 2$DC� kg oscilapresoa umamolaque,quandodistendidade 3 $ mm,apartirdoequilıbrio,tem uma forca restauradorade v2$ N. (a) Qual e afrequenciaangularde oscilacao? (b) Qual e o perıodode oscilacao? (c) Qual sera a capacitanciado sistemaLC analogo,sea indutancia

�valer C $ H?� (a) w � G xy � G z Y�y� { v2$ 1432$ >7�#: ;=I 5 1b2$DC� 5� v�? rad/s$

(b) \"� 3�|w � 3�|v�? �PW}$ �7A#0 ; . s$(c) Usandoadefinicaode

w �a1 ���/5 ; Q , temos� � #w . � � #1bv�? 5 . 14C2$ 5 �J3 $DC>79#: ;�c F $P 35-8. Um circuito

���com um indutor de #�$ 3�C H

possuiumaenergia de C $~W8& J. A carga maximaarma-zenadano capacitore igual a #YW�C�& C. Determine(a)a massa,(b) a constanteda mola, (c) o deslocamentomaximoe (d) a velocidadeescalarmaximaparao siste-mamecanicoan’alogo.� (a) Comoa massay correspondea indutancia

�, te-

mos y �X#�$D3�C Kg.(b) Temos

x ��#Y � . Como� ��- . 1r3�+ 5 ��3 $ %�?�7#: ;=I F, segueque

x �X#Y � �O�W�3 N/m.(c) O deslocamentomaximo �=� correspondea cargamaxima,demodoque�=�P��#�W�C879#: ;�< m $

(d) A velocidademaxima ��� correspondea correntemaxima.A correntemaximaeF �- w � -S ���� #YW�CZ79#:2;=<T 1h#�$D3�C 5 1432$ %�?Z79#: ;=I 5� O2$ �387A#0 ;�I A $Portanto ���,�"O2$ �3879#: ;=I m/s$Alternativamente,podemostambem usar a equac¸ao+���� ��F . �3 , paraobterF � G 3�+��� kqueforneceo mesmoresultadonumericoacima.

1.2.3 Oscilacoes���

: EstudoQuantitativ o – (9/30)

E 35-9. OsosciladoresLC saousadosemcircuitosli-gadosa alto-falantesparacriar algunssonsda musicaeletronica. Queindutanciadeve serusadacomum ca-pacitorde %2$~W8& F paraproduzirumafrequenciade #0kHz, aproximadamenteo meiodafaixaaudıvel?� Use _��X1r3�| S ���/5 ; Q paraobter� � #(�| . _ . � � #(�| . 16#0�7A#0 I 5 . 14%2$~W87A#0 ;=< 5� O2$ v�79#: ;�c H $E 35-10.� Use _��X1r3�| S ���/5 ; Q paraobter� � #(�| . _ . � � #(�| . 1bO2$DC>79#: I 5 . 1h#�$ O�7A#0 ;�I 5� #�$DC�?>79#: ;�< F $E 35-11.

Num circuito���

com� ��C� mH e

� �X(/& F, a cor-rentee inicialmentemaxima. Quantotempodepoisocapacitorestaracomcargaplenapelaprimeiravez?� Sendo\ o perıodo de oscilacao do circuito, o tem-po solicitado sera �]��\* �( . O perıodo e dado por

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\���3�|� w ��3�| S ���, onde

we a frequenciaangu-

lar deoscilacao,�

e a indutancia,e�

e a capacitancia.Portanto��� \ ( � 3�| S ���(� 3�| T 142$ �C 5 1U(�79#: ;=< 5(� W879#: ;V� s$E 35-12.� Com a chave � Q fechadae asoutrasabertas,o que

temose um circuito � � comconstantedetempo�)�]�� � . Quando � . e fechadae as outrassao abertasocapacitorestara fora do circuito e o quesobrae um cir-cuito � � comconstantedetempo�)��� � �� . Quando� I esta fechadae asoutrasestaoabertaso resistorestafora do circuito e o quesobrae um circuito queoscilacomperıodo \J�3�| S ��� .Substituindo-se

� �a�!�)� e� ���:�� �� obtemosfacil-

menteque \"�P3�| S �)���:��$E 35-13. Deduzaaequac¸aodiferencialdeumcircuito

LC (Eq.35-10),usandoa leisdasmalhas.� Aplicandoa lei dasmalhasa um circuito LC encon-tramos �

total � � � p � �q� � ������*p �� �2$Como �N������ ���� e, portanto,���h ����*��� . �� ���� . , vemosqueaigualdademaisadireitaforneceaequac¸aopedida:� � . ���� . p ����J2$E 35-14.� Aplicandoa lei dasmalhasa todoo circuito temos�

total � � �V� p � ��� p �}� � p $)$:$� ����� � �V� p � �=� p �}� ���� ����� � � ������ p �� � p ��� �� 

� � ������dp �� p �¡���J konde� �P��� � � k #� �P��� #� � k �������a� � $Defato,a associac¸aomostradanaFig. 35-11aeequiva-lenteadaFig. 35-11b.

P 35-18.� (a) Apossermovida paraa posicao ¢ temosum cir-cuito

���cuja frequenciaangulare

w �£#� S ��� e afrequenciae_�� w

3�| � #3�| S ���� #3�| T 1rC�(�7�#: ;=I 5 1b%2$D3>79#: ;�< 5� #�W�3�v2$D3�C�3�v3�|� 3�W�C Hz $(b) No instantedo fechamentodachaveacorrenteeze-ro,sendoqueo capacitorestacarregadocomumatensao¤ �¥O�( V. Portantoa carga maxima no capacitore-£� ¤8� ��O�(¦7q%2$D3t7"#:2;=<��§3 $@#�#�7f#0 ;=� C. Aamplitudedacorrentee,consequentemente,F � w - � 3�|¨_j-� 3�|�1r3�W�C 5 1r3 $@#�#!7A#0 ;=� 5� 2$ O�%�C A $P 35-21.� (a) Em qualquerinstante,a energia total + no cir-

cuito e a somada energia +�© no campoeletrico docapacitore a energia + � no campomagnetico do in-dutor. Quando +�©§�ª2$DCo+ � , temos + � �«3�+�© e+¬�«+�© p + � �MO�+�© . A energia +�© e dadapor� . 1r3 �/5 , onde � e a carga no capacitore

�e a ca-

pacitancia. A energia total + e dadapor - . 2143 �/5 ,onde - e a carga maximano capacitor, de modoque- . 1r3 �/5 �O�� . 2143 �/5 ouseja���P-Z S OZ­"K$ C�W�W�- .

(b) Seo capacitoresta totalmentecarregadopara ����entao suacarga e datapor � 1U� 5 �®-�¯s°�±:1 w � 5 onde

we a frequenciada oscilacao. A condicao �A�RK$ C�W�W�-e satisfeitaquando ¯)°�±01 w � 5 �²K$ C�W�W , ou seja, para

w �^�³K$ ?�C�C radianos.Como

w ��3�|� �\ , onde \ e operıododeoscilacao, ���"K$ ?�C�C�\N 1r3�| 5 �JK$L#YC�3�\ .

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P 35-24.� (a)Comosabemosque _`�X#Y 2143�| S ���/5 , quantome-nor

�, maiorsera _ . Portanto,_ max ��#Y 2143�| S ��� min

5, e_ min �,#Y 2143�| S ��� max

5, fornecendo_ max_ min

� S �maxS �min

� S O�%�CS #0 �"%2$ �3�(/­%2$(b) Queremosescolhera capacitancia

�adicionalde

modoquearazaodasfrequenciasseja´ � #�$ %� MHz2$DC�( MHz�P3 $ ?�%8$

Comoacapacitancia�

adicionalecolocadaemparale-lo aocapacitorvariavel, suacapacitanciasoma-sea dacapacitanciadesintonia,ousejaS � p O�%�CS � p #: �3 $ ?�% kcujasolucaoe� � O�%�C'µ]1432$ ?�% 5 . 16#0 51432$ ?�% 5 . µf# �JO�% pF$Para termosa menor frequencia devemosusar

� �O�%�C p O�%/�J(�K# pF e _t�JK$ C�( MHz. Portanto� � #143�| 5 . � _ . �P3 $D3Z79#: ;V� H $P 35-25.� (a)+ � +�© p + � � ��.3 � p �¡. �3� 1bOK$ v�79#:2;=< 5 .321rW $ v>79#: ;=< 5 p 1b?K$ 3>79#:2;=I 5 . 1r3�C>79#: ;�I 53� #�$ ?�v>7A#0 ;�< J$

(b) A carga - maximapodeserobtidadovalor total daenergia,assim:-,� S 3 � + � T 321�W}$ v>7A#0 ;=< 5 16#�$ ?�v�7A#0 ;�< 5� C2$ C�%>7A#0 ;=< Coulombs$

(c) Analogamente,acorrentemaximaF

tanbemeobtidadovalor total daenergia:F � G 3�+� � G 321h#�$ ?�v87A#0 ;=< 53�C879#: ;�I� #�$ 3�%879#: ; . Amperes$(d) Chamando-sede �)¶ a cargano capacitorem �'�� ,temos�)¶'�-�¯)°�±2· e·��¯s°�± ; Q � � ¶-   � ¯s°�± ; Q � OK$ v�879#:2;=<C2$ C�%879#: ;=<  � ¸'(�%2$ ?�¹0$Para ·"� p (�%2$ ? ¹ a cargano capacitoresta decrescen-do, enquantoque para ·��¥µ*(�%2$ ? ¹ ela esta crescen-do. Verifica-seisto calculando-sea derivadade � emrelacaoaotempoecomputando-apara��� . Obtem-seµ w - sen· . Queremosqueestaquantidadesejapositi-va o quenos leva a escolher·,�ºµ*(�%2$ ? ¹ , pois entaosen16µ*(�%K$ ? ¹ 5E» .(e) Nestecasoa derivadadeve ser negativa. Portantodevemostomar ·`� p (�%K$ ? ¹ .P 35-26.� (a) A carga e dadapor � 1U� 5 �®- sen1 w � 5 , onde -

e a carga maxima no capacitore

we a frequenciada

oscilacao. Escolheu-sea funcao senoparaquetenha-mos ���� no instante�'�� . Assimsendo,a correntee �¼1b� 5 � ������ � w -�¯s°�±:1 w � 5e para �t�£ temos

F � w - . Como

w �«#Y S ��� ,encontramos- � F S ���� 3 T 14O�7A#0 ;=I 5 1432$DW879#: ;=< 5� #�$ v�>7A#0 ;=� Coulombs$(b) A energiaarmazenadanocapacitore+ © � � .3 � � - . sen. 1 w � 53 �esuataxadevariacaoe� +�©��� � - . w sen1 w � 5 ¯s°�±01 w � 5� $Usandoa identidades°�±)1b½ 5 sen1b½ 5 � Q. sen1r3�½ 5 obte-mos � +�©��� � w - .3 � sen1r3 w � 5 $

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A maiorvariacaoocorrequandosen143 w � 5 ��# , ouseja,para 3 w ���"|� �3 radianos,resultadoquenosfornece��� |( w � |j\(=143�| 5 � \ v konde \ e o perıodo da oscilacao, e usamoso fato que

w �3�|� Y\ .(c) Substitua

w ��3�|� �\ e sen143 w � 5 �¾# naexpressaode �}+o¿) ���� obtendoassim:� �}+ ©���  

max� 3�|¨- .3�\ � � |¨- .\ � $

Como \"�P3�| S ��� �C $ %�C�C879#:2;V� s,encontramos� �}+ ©���  max

�J%�%2$~W Wattsk

um valor positivo, indicandoquea energiano capacitoresta realmenteaumentandopara���"\* �v .P 35-30À .� A energiaoriginalmentenocapacitorde ?��*& F e#3 � B ¶Á¶ ¤ . � #3 1b?��>7A#0 ;�< 5 1h#:� 5 . �J(K$DC J$

A energia necessaria para se carregar o capacitorde#:�N& F a O�� V e#3 � Q ¶Á¶ ¤ . � #3 16#0�>7A#0 ;�< 5 14O�� 5 . �J(K$DC J$Portanto,vemosquea energiaoriginalmentenocapaci-tor de ?��>& F deve ser transferidaparao capacitorde#:�/& F, o quesepodefazerfacilmentearmazenando-atemporariamenteno indutor.Paratanto,deixe a chave � Q abertae fechea chave � . ,esperandoate queo capacitorde ?��*& F estejacomple-tamentedescarregado,comacorrentenamalhaadireitasendoentaomaxima.Tal maximoocorrenumquartodoperıododeoscilacao.Como\ B ¶Á¶'�3�| T ��� B ¶Á¶'�JK$ C�?�% s

kprecisamosporatntoesperar1bK$ C�?�% 5 Y(^��K$L#:(�? segun-dos. Nesteinstante,feche � Q e abra � . demodoqueacorrenteestejaagoranamalhaa esquerda.Espereago-ra um quartodo perıododeoscilacaodo circuito

���a

esquerdae abraa chave � Q . Tal perıodoe\ Q ¶Á¶ �3�| T ��� Q ¶Á¶ �JK$L#0?�? sk

indicando ser preciso manter-se � Q fechadadurante1bK$L#0?�? 5 Y(,�ª2$ �(�?}W segundosantesde abri-la nova-mente.

1.2.4 OscilacoesAmortecidasnum RLC – (31/36)

E 35-31.� O temponecessariopara C� ciclose���C�!\"�PC� 3�|w �PC�/3�| S ��� �2$DC #0�( s$A cargamaximanocapacitordecaideacordocom� max �-� ; ��ÃbÄ)Å . �KÆ konde- e acargaem ��� e � e a resistenciadocircui-to. Portanto� � µ 3 �� ln � � max-  

� µ 3K143�3�>7A#0 ;=I 52$DC #:�( ln 142$ ?�? 5� v2$ %�%>7A#0 ;�I�Ç $P 35-33.� Comoaenergiamaximanocapacitoremcadaciclo e

dadapor � .max 2143 �/5 , onde � max e a cargamaximacargaa�e acapacitancia,deseja-seo instantedetempoparao

qual ��.max3 � � #3 -/.3 � ko quesignificaque � max �-Z S 3 .Comotemosque � max �-� ; ��ÃbÄ)Å . �KÆ konde � e a resistencia e

�a indutanciado circuito.

Resolvendo-separa� obtemos�È� µ 3 �� ln � � max-  � µ 3 �� ln � #S 3  � �� ln 3 k

onde usamoso fato que ln 1h#Y S 3 5 � µ lnS 3®�µ Q. ln 3 .

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Num circuito���

amortecido,mostreque a fracao daenergia perdidapor ciclo de oscilacao, É^+N �+ , e da-da com boaaproximac¸ao por 3�|Ê�/ 21 w ��5 . A grandeza

w � �� e frequentementedenominadade fator de quali-dade “Q” docircuito( - , porseraletrainicial dapalavra‘qualidade’).Um circuitode“alto - ” possuiresistenciabaixaeumaperdarelativa tambembaixadeenergiaporciclo ( �P3�|� �- ).� Seja� uminstantedetemponoqualo capacitoreste-ja carregadocompletamentenum ciclo qualquere seja� max1 a cargaentaono capacitor. A energia no capacitornestemesmoinstantee+^1U� 5 � � .max13 � � - .3 �  ; ��ÃbÄ � kondeusamoso fatoque � max1 ��-�Â�; ��ÃbÄ)Å . �2Æ , sendo-a cargapara���J .Um ciclo maistardea cargamaximae� max2 �P-P ; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä)Å . �2Æe a energiae+�1b� p \ 5 � � .max23 � � - .3 �  ; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä � k

onde \ e o perıododaoscilacao. A perdafracionaldaenergiaporciclo e,portanto,É^++ � +�1U� p \ 5 µ�+�1b� 5+�1U� 5� Â�; ��ÃbÄ � µ�Â�; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä � ; ��ÃbÄ �� #*µ9 ; �jÎVÄ � $Supondoser �!\* ��Ï # (a resistenciae pequena)eusandoo teoremabinomial[“expansaodaexponencial”,apendiceG, pag.334]encontramosfacilmenteque ; �jÎKÄ � ­�#*µ �!\� $Substituindo-se\ por 3�|� w , onde

we a frequenciaan-

gulardaoscilacao,temosÉ^++ Ð #*µX��#*µ �'\�   � �!\� � 3�|Ê�w � $

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaQUARTA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas

Conteudo

1 35: OscilacoesEletromagneticas 21.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 Oscilacoes���

: EstudoQuali-tativo – (1/6) . . . . . . . . . . 2

1.2.2 Analogiacomo MHS – (7/8) . . 31.2.3 Oscilacoes

���: EstudoQuanti-

tativo – (9/30) . . . . . . . . . . 31.2.4 Oscilacoes Amortecidas num

RLC – (31/36) . . . . . . . . . 6

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(lista4.tex)

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1 35: OscilacoesEletromagneticas

1.1 Questoes

Q 35-1. Porqueo circuito���

daFig. 35-1naoparasimplesmentedeoscilarno instanteemqueo capacitorficacompletamentedescarregado?� E queapesardetermos��� , temossimultaneamen-te ���� �������� . A situacao,portanto,e analogaa deumpenduloque passapor um extremoou da energia po-tencial [quando ���� ou ����� max mas ���� �������� ]ou daenergia cinetica[quando���� ou ����� max mas��� ����!��" ].As situacoesnao correspondema equilıbrios estaveis.Notea enfasenapalavra extremo e quetal palavra im-plica maiscoisasdo queasacimarapidamentemencio-nadas...

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 Oscilacoes���

: EstudoQualitativ o – (1/6)

E 35-1. Qual e a capacitancia de um circuito RC,sabendo-sequea cargamaximado capacitore #�$ %�'& Ce a energiatotal e #)(�*& J?� Usea formula +,�-/.0 2143 �/5 paraobter� � - .3�+ � 16#�$ %�879#:2;=< 5 .3216#:(�>79#: ;�< 5 �?2$@#)(�7A#0 ;�B F $E 35-2. Num circuito LC, um indutorde #�$DC� mH ar-

mazenaumaenergiamaximade #:E& J.Qualeo picodecorrente?� Use +�� ��F . �3 paraobterF � G 3�+�H� G 3216#02$ >7A#0 ;=< 5#�$ C�879#: ;=I �JK$L#�#0C A $E 35-3. Num circuito LC oscilante

� �M#�$@#: mH e� �(K$ N& F. A cargamaximado capacitorvale O2$ N& C.Determineacorrentemaxima.

� Dasigualdades+P�RQ. ��F . �RQ. - . � temosF � -S ��� � O2$ >7A#0 ;=<T 16#�$L#0>7A#0 ;=I 5 1U(V$ �79#: ;=< 5� (V$ C�387A#0 ; . A $E 35-4. Um circuito

���consistenum indutor de W�C

mH e num capacitorde O2$ %8& F. Sabendo-sequea car-gamaximado capacitore de 3 $ ?!& C, (a) quala energiatotalnocircuitoe (b) qualea correntemaxima?� (a) +,� - .3 � �X#�$@#YWZ79#: ;�< J[(b) F � G 3�+�H�C2$ C�?879#: ;=I A $E 35-5. Para um certo circuito LC a energia total e

transformadadeenergiaeletricanocapacitoremenergiamagneticanoindutorem #�$DC�& s. (a) Qualeo perıododeoscilacao?(b) Quala frequenciadeoscilacao?(c) Numcertoinstante,a energia magneticae maxima. Quantotempodepoissera maximanovamente?� (a) \J�](^79#�$DC�N& s �%2$ *& s.(b) _`�J\/; Q �a1b%K$ �79#:2;=< 5 ; Q �X#�$ %�WZ7A#0�c Hz.(c) Aposmeioperıodo,ousejaOK$ d& s.

P 35-6. A frequenciadeoscilacaodeumcertocircuitoLC e 3�� kHz. No instante�*�, , a placaA do capaci-tor temcargapositivamaxima.Emquaisinstantes��ef(a) aplacaA teranovamentecargapositivamaxima,(b)a outraplacado capacitortera cargapositiva maximae(c) o indutortera campomagneticomaximo?� Considerando-sea dinamicamostradana Fig. 35-1temos(a) A cargasera maximae positivanaplacaA para�hg/�"ij\"� i_ � i3��� �"i�14C��*& s

5lkondeim��# k 3 k O k $:$)$ .(b) Primeiramente,observe que e precisoesperar-semeioperıodoparaqueaacargaatinjaseuvalormaximopositivo na outra placapela primeira vez. Depoisdeatingi-lo,elavoltaarepetir-seacadaperıodoquepassa,ouseja,para�hno� \ 3qp ij\"� # p 3�i3>7m3��� �X1r3�i p # 5 1432$ CN& s

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ondeit� k # k 3 k $)$:$ .(c) E necessario \N Y( paraqueo campomagnetico noindutoratinjaseuvalor maximopelaprimeiravez,pas-sandoentaoa repetir-seacadameioperıodo:�hu�� \ ( p ij\3 � �hn3 �X1r3�i p # 5 16#�$ 3�C*& s

5lkondeit� k # k 3 k $)$:$ .1.2.2 Analogia como MHS – (7/8)

P 35-7. Um blocode 2$DC� kg oscilapresoa umamolaque,quandodistendidade 3 $ mm,apartirdoequilıbrio,tem uma forca restauradorade v2$ N. (a) Qual e afrequenciaangularde oscilacao? (b) Qual e o perıodode oscilacao? (c) Qual sera a capacitanciado sistemaLC analogo,sea indutancia

�valer C $ H?� (a) w � G xy � G z Y�y� { v2$ 1432$ >7�#: ;=I 5 1b2$DC� 5� v�? rad/s$

(b) \"� 3�|w � 3�|v�? �PW}$ �7A#0 ; . s$(c) Usandoadefinicaode

w �a1 ���/5 ; Q , temos� � #w . � � #1bv�? 5 . 14C2$ 5 �J3 $DC>79#: ;�c F $P 35-8. Um circuito

���com um indutor de #�$ 3�C H

possuiumaenergia de C $~W8& J. A carga maximaarma-zenadano capacitore igual a #YW�C�& C. Determine(a)a massa,(b) a constanteda mola, (c) o deslocamentomaximoe (d) a velocidadeescalarmaximaparao siste-mamecanicoan’alogo.� (a) Comoa massay correspondea indutancia

�, te-

mos y �X#�$D3�C Kg.(b) Temos

x ��#Y � . Como� ��- . 1r3�+ 5 ��3 $ %�?�7#: ;=I F, segueque

x �X#Y � �O�W�3 N/m.(c) O deslocamentomaximo �=� correspondea cargamaxima,demodoque�=�P��#�W�C879#: ;�< m $

(d) A velocidademaxima ��� correspondea correntemaxima.A correntemaximaeF �- w � -S ���� #YW�CZ79#:2;=<T 1h#�$D3�C 5 1432$ %�?Z79#: ;=I 5� O2$ �387A#0 ;�I A $Portanto ���,�"O2$ �3879#: ;=I m/s$Alternativamente,podemostambem usar a equac¸ao+���� ��F . �3 , paraobterF � G 3�+��� kqueforneceo mesmoresultadonumericoacima.

1.2.3 Oscilacoes���

: EstudoQuantitativ o – (9/30)

E 35-9. OsosciladoresLC saousadosemcircuitosli-gadosa alto-falantesparacriar algunssonsda musicaeletronica. Queindutanciadeve serusadacomum ca-pacitorde %2$~W8& F paraproduzirumafrequenciade #0kHz, aproximadamenteo meiodafaixaaudıvel?� Use _��X1r3�| S ���/5 ; Q paraobter� � #(�| . _ . � � #(�| . 16#0�7A#0 I 5 . 14%2$~W87A#0 ;=< 5� O2$ v�79#: ;�c H $E 35-10.� Use _��X1r3�| S ���/5 ; Q paraobter� � #(�| . _ . � � #(�| . 1bO2$DC>79#: I 5 . 1h#�$ O�7A#0 ;�I 5� #�$DC�?>79#: ;�< F $E 35-11.

Num circuito���

com� ��C� mH e

� �X(/& F, a cor-rentee inicialmentemaxima. Quantotempodepoisocapacitorestaracomcargaplenapelaprimeiravez?� Sendo\ o perıodo de oscilacao do circuito, o tem-po solicitado sera �]��\* �( . O perıodo e dado por

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\���3�|� w ��3�| S ���, onde

we a frequenciaangu-

lar deoscilacao,�

e a indutancia,e�

e a capacitancia.Portanto��� \ ( � 3�| S ���(� 3�| T 142$ �C 5 1U(�79#: ;=< 5(� W879#: ;V� s$E 35-12.� Com a chave � Q fechadae asoutrasabertas,o que

temose um circuito � � comconstantedetempo�)�]�� � . Quando � . e fechadae as outrassao abertasocapacitorestara fora do circuito e o quesobrae um cir-cuito � � comconstantedetempo�)��� � �� . Quando� I esta fechadae asoutrasestaoabertaso resistorestafora do circuito e o quesobrae um circuito queoscilacomperıodo \J�3�| S ��� .Substituindo-se

� �a�!�)� e� ���:�� �� obtemosfacil-

menteque \"�P3�| S �)���:��$E 35-13. Deduzaaequac¸aodiferencialdeumcircuito

LC (Eq.35-10),usandoa leisdasmalhas.� Aplicandoa lei dasmalhasa um circuito LC encon-tramos �

total � � � p � �q� � ������*p �� �2$Como �N������ ���� e, portanto,���h ����*��� . �� ���� . , vemosqueaigualdademaisadireitaforneceaequac¸aopedida:� � . ���� . p ����J2$E 35-14.� Aplicandoa lei dasmalhasa todoo circuito temos�

total � � �V� p � ��� p �}� � p $)$:$� ����� � �V� p � �=� p �}� ���� ����� � � ������ p �� � p ��� �� 

� � ������dp �� p �¡���J konde� �P��� � � k #� �P��� #� � k �������a� � $Defato,a associac¸aomostradanaFig. 35-11aeequiva-lenteadaFig. 35-11b.

P 35-18.� (a) Apossermovida paraa posicao ¢ temosum cir-cuito

���cuja frequenciaangulare

w �£#� S ��� e afrequenciae_�� w

3�| � #3�| S ���� #3�| T 1rC�(�7�#: ;=I 5 1b%2$D3>79#: ;�< 5� #�W�3�v2$D3�C�3�v3�|� 3�W�C Hz $(b) No instantedo fechamentodachaveacorrenteeze-ro,sendoqueo capacitorestacarregadocomumatensao¤ �¥O�( V. Portantoa carga maxima no capacitore-£� ¤8� ��O�(¦7q%2$D3t7"#:2;=<��§3 $@#�#�7f#0 ;=� C. Aamplitudedacorrentee,consequentemente,F � w - � 3�|¨_j-� 3�|�1r3�W�C 5 1r3 $@#�#!7A#0 ;=� 5� 2$ O�%�C A $P 35-21.� (a) Em qualquerinstante,a energia total + no cir-

cuito e a somada energia +�© no campoeletrico docapacitore a energia + � no campomagnetico do in-dutor. Quando +�©§�ª2$DCo+ � , temos + � �«3�+�© e+¬�«+�© p + � �MO�+�© . A energia +�© e dadapor� . 1r3 �/5 , onde � e a carga no capacitore

�e a ca-

pacitancia. A energia total + e dadapor - . 2143 �/5 ,onde - e a carga maximano capacitor, de modoque- . 1r3 �/5 �O�� . 2143 �/5 ouseja���P-Z S OZ­"K$ C�W�W�- .

(b) Seo capacitoresta totalmentecarregadopara ����entao suacarga e datapor � 1U� 5 �®-�¯s°�±:1 w � 5 onde

we a frequenciada oscilacao. A condicao �A�RK$ C�W�W�-e satisfeitaquando ¯)°�±01 w � 5 �²K$ C�W�W , ou seja, para

w �^�³K$ ?�C�C radianos.Como

w ��3�|� �\ , onde \ e operıododeoscilacao, ���"K$ ?�C�C�\N 1r3�| 5 �JK$L#YC�3�\ .

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P 35-24.� (a)Comosabemosque _`�X#Y 2143�| S ���/5 , quantome-nor

�, maiorsera _ . Portanto,_ max ��#Y 2143�| S ��� min

5, e_ min �,#Y 2143�| S ��� max

5, fornecendo_ max_ min

� S �maxS �min

� S O�%�CS #0 �"%2$ �3�(/­%2$(b) Queremosescolhera capacitancia

�adicionalde

modoquearazaodasfrequenciasseja´ � #�$ %� MHz2$DC�( MHz�P3 $ ?�%8$

Comoacapacitancia�

adicionalecolocadaemparale-lo aocapacitorvariavel, suacapacitanciasoma-sea dacapacitanciadesintonia,ousejaS � p O�%�CS � p #: �3 $ ?�% kcujasolucaoe� � O�%�C'µ]1432$ ?�% 5 . 16#0 51432$ ?�% 5 . µf# �JO�% pF$Para termosa menor frequencia devemosusar

� �O�%�C p O�%/�J(�K# pF e _t�JK$ C�( MHz. Portanto� � #143�| 5 . � _ . �P3 $D3Z79#: ;V� H $P 35-25.� (a)+ � +�© p + � � ��.3 � p �¡. �3� 1bOK$ v�79#:2;=< 5 .321rW $ v>79#: ;=< 5 p 1b?K$ 3>79#:2;=I 5 . 1r3�C>79#: ;�I 53� #�$ ?�v>7A#0 ;�< J$

(b) A carga - maximapodeserobtidadovalor total daenergia,assim:-,� S 3 � + � T 321�W}$ v>7A#0 ;=< 5 16#�$ ?�v�7A#0 ;�< 5� C2$ C�%>7A#0 ;=< Coulombs$

(c) Analogamente,acorrentemaximaF

tanbemeobtidadovalor total daenergia:F � G 3�+� � G 321h#�$ ?�v87A#0 ;=< 53�C879#: ;�I� #�$ 3�%879#: ; . Amperes$(d) Chamando-sede �)¶ a cargano capacitorem �'�� ,temos�)¶'�-�¯)°�±2· e·��¯s°�± ; Q � � ¶-   � ¯s°�± ; Q � OK$ v�879#:2;=<C2$ C�%879#: ;=<  � ¸'(�%2$ ?�¹0$Para ·"� p (�%2$ ? ¹ a cargano capacitoresta decrescen-do, enquantoque para ·��¥µ*(�%2$ ? ¹ ela esta crescen-do. Verifica-seisto calculando-sea derivadade � emrelacaoaotempoecomputando-apara��� . Obtem-seµ w - sen· . Queremosqueestaquantidadesejapositi-va o quenos leva a escolher·,�ºµ*(�%2$ ? ¹ , pois entaosen16µ*(�%K$ ? ¹ 5E» .(e) Nestecasoa derivadadeve ser negativa. Portantodevemostomar ·`� p (�%K$ ? ¹ .P 35-26.� (a) A carga e dadapor � 1U� 5 �®- sen1 w � 5 , onde -

e a carga maxima no capacitore

we a frequenciada

oscilacao. Escolheu-sea funcao senoparaquetenha-mos ���� no instante�'�� . Assimsendo,a correntee �¼1b� 5 � ������ � w -�¯s°�±:1 w � 5e para �t�£ temos

F � w - . Como

w �«#Y S ��� ,encontramos- � F S ���� 3 T 14O�7A#0 ;=I 5 1432$DW879#: ;=< 5� #�$ v�>7A#0 ;=� Coulombs$(b) A energiaarmazenadanocapacitore+ © � � .3 � � - . sen. 1 w � 53 �esuataxadevariacaoe� +�©��� � - . w sen1 w � 5 ¯s°�±01 w � 5� $Usandoa identidades°�±)1b½ 5 sen1b½ 5 � Q. sen1r3�½ 5 obte-mos � +�©��� � w - .3 � sen1r3 w � 5 $

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A maiorvariacaoocorrequandosen143 w � 5 ��# , ouseja,para 3 w ���"|� �3 radianos,resultadoquenosfornece��� |( w � |j\(=143�| 5 � \ v konde \ e o perıodo da oscilacao, e usamoso fato que

w �3�|� Y\ .(c) Substitua

w ��3�|� �\ e sen143 w � 5 �¾# naexpressaode �}+o¿) ���� obtendoassim:� �}+ ©���  

max� 3�|¨- .3�\ � � |¨- .\ � $

Como \"�P3�| S ��� �C $ %�C�C879#:2;V� s,encontramos� �}+ ©���  max

�J%�%2$~W Wattsk

um valor positivo, indicandoquea energiano capacitoresta realmenteaumentandopara���"\* �v .P 35-30À .� A energiaoriginalmentenocapacitorde ?��*& F e#3 � B ¶Á¶ ¤ . � #3 1b?��>7A#0 ;�< 5 1h#:� 5 . �J(K$DC J$

A energia necessaria para se carregar o capacitorde#:�N& F a O�� V e#3 � Q ¶Á¶ ¤ . � #3 16#0�>7A#0 ;�< 5 14O�� 5 . �J(K$DC J$Portanto,vemosquea energiaoriginalmentenocapaci-tor de ?��>& F deve ser transferidaparao capacitorde#:�/& F, o quesepodefazerfacilmentearmazenando-atemporariamenteno indutor.Paratanto,deixe a chave � Q abertae fechea chave � . ,esperandoate queo capacitorde ?��*& F estejacomple-tamentedescarregado,comacorrentenamalhaadireitasendoentaomaxima.Tal maximoocorrenumquartodoperıododeoscilacao.Como\ B ¶Á¶'�3�| T ��� B ¶Á¶'�JK$ C�?�% s

kprecisamosporatntoesperar1bK$ C�?�% 5 Y(^��K$L#:(�? segun-dos. Nesteinstante,feche � Q e abra � . demodoqueacorrenteestejaagoranamalhaa esquerda.Espereago-ra um quartodo perıododeoscilacaodo circuito

���a

esquerdae abraa chave � Q . Tal perıodoe\ Q ¶Á¶ �3�| T ��� Q ¶Á¶ �JK$L#0?�? sk

indicando ser preciso manter-se � Q fechadadurante1bK$L#0?�? 5 Y(,�ª2$ �(�?}W segundosantesde abri-la nova-mente.

1.2.4 OscilacoesAmortecidasnum RLC – (31/36)

E 35-31.� O temponecessariopara C� ciclose���C�!\"�PC� 3�|w �PC�/3�| S ��� �2$DC #0�( s$A cargamaximanocapacitordecaideacordocom� max �-� ; ��ÃbÄ)Å . �KÆ konde- e acargaem ��� e � e a resistenciadocircui-to. Portanto� � µ 3 �� ln � � max-  

� µ 3K143�3�>7A#0 ;=I 52$DC #:�( ln 142$ ?�? 5� v2$ %�%>7A#0 ;�I�Ç $P 35-33.� Comoaenergiamaximanocapacitoremcadaciclo e

dadapor � .max 2143 �/5 , onde � max e a cargamaximacargaa�e acapacitancia,deseja-seo instantedetempoparao

qual ��.max3 � � #3 -/.3 � ko quesignificaque � max �-Z S 3 .Comotemosque � max �-� ; ��ÃbÄ)Å . �KÆ konde � e a resistencia e

�a indutanciado circuito.

Resolvendo-separa� obtemos�È� µ 3 �� ln � � max-  � µ 3 �� ln � #S 3  � �� ln 3 k

onde usamoso fato que ln 1h#Y S 3 5 � µ lnS 3®�µ Q. ln 3 .

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Num circuito���

amortecido,mostreque a fracao daenergia perdidapor ciclo de oscilacao, É^+N �+ , e da-da com boaaproximac¸ao por 3�|Ê�/ 21 w ��5 . A grandeza

w � �� e frequentementedenominadade fator de quali-dade “Q” docircuito( - , porseraletrainicial dapalavra‘qualidade’).Um circuitode“alto - ” possuiresistenciabaixaeumaperdarelativa tambembaixadeenergiaporciclo ( �P3�|� �- ).� Seja� uminstantedetemponoqualo capacitoreste-ja carregadocompletamentenum ciclo qualquere seja� max1 a cargaentaono capacitor. A energia no capacitornestemesmoinstantee+^1U� 5 � � .max13 � � - .3 �  ; ��ÃbÄ � kondeusamoso fatoque � max1 ��-�Â�; ��ÃbÄ)Å . �2Æ , sendo-a cargapara���J .Um ciclo maistardea cargamaximae� max2 �P-P ; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä)Å . �2Æe a energiae+�1b� p \ 5 � � .max23 � � - .3 �  ; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä � k

onde \ e o perıododaoscilacao. A perdafracionaldaenergiaporciclo e,portanto,É^++ � +�1U� p \ 5 µ�+�1b� 5+�1U� 5� Â�; ��ÃbÄ � µ�Â�; �ËÅÌÃUÍÊÎ Æ Ä � ; ��ÃbÄ �� #*µ9 ; �jÎVÄ � $Supondoser �!\* ��Ï # (a resistenciae pequena)eusandoo teoremabinomial[“expansaodaexponencial”,apendiceG, pag.334]encontramosfacilmenteque ; �jÎKÄ � ­�#*µ �!\� $Substituindo-se\ por 3�|� w , onde

we a frequenciaan-

gulardaoscilacao,temosÉ^++ Ð #*µX��#*µ �'\�   � �!\� � 3�|Ê�w � $

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ExercıciosResolvidosdeTeoria EletromagneticaJasonAlfr edoCarlson Gallas

ProfessorTitular deFısicaTeorica

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaSEGUNDA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

26 PotencialEletrico 226.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 226.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 3

26.2.1 O potencialeletrico . . . . . . . 326.2.2 Calculodo potenciala partir do

campo. . . . . . . . . . . . . . 326.2.3 Potencialcriadopor umacarga

puntiforme . . . . . . . . . . . 626.2.4 Potencialcriadopor um dipolo

eletrico . . . . . . . . . . . . . 7

26.2.5 Potencialcriado por distribui-caocontınuadecargas . . . . . 8

26.2.6 Calculo do campoa partir dopotencial . . . . . . . . . . . . 8

26.2.7 Energiapotencialeletricadeumsistemadecargaspuntiformes . 10

26.2.8 Um condutorisolado . . . . . . 12

26.2.9 O aceleradordevandeGraaff . 13

26.2.10Problemasdaterceiraedicaodolivro-texto . . . . . . . . . . . . 13

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(lista2.tex)

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26 PotencialEletrico

26.1 Questoes

Q 26-1.

Podemosconsideraro potencialda Terraigual a�������

Volts em vez de igual a zero? Queefeito tera estaes-colha nos valoresmedidospara: (a) potenciaise (b)diferencasdepotencial?� Sim. O potencialeletrico num pontopodeassumirqualquervalor. Somenteadiferenca depotencial equepossuisentidofısicodeterminado.Porrazoesdecomo-didade,podemosadmitir queo potencialda Terra(oudequalqueroutro referencialequipotencial) sejaiguala zero. Qualqueroutro valor escolhidotambem serve,pois o quesera fisicamenterelevantee a diferenca depotencial.

Q 26-2.

O queaconteceriaa umapessoa,depe sobreumapla-taforma isolada, se o seu potencial fosseaumentado��������

Voltsemrelacaoa Terra?� Nao acontecerianadade grave: comoa pessoaestaisolada,ela apenasteria seupotencialaumentadoem���� ����

Volts. Mas casoa pessoaresolvessedescerdatal plataformadeveriafaze-locommuitocuidado...

Q 26-3.

Por que o eletron-volt e frequentementeuma unidademaisconvencionalparaenergiadoqueo joule?� Espac¸o reservadoparaa SUA resposta.....

Q 26-13.

O fato de so conhecermos� , num dadoponto torna

possıvel o calculo de � nestemesmoponto? Senao,queinformacoesadicionaissaonecessarias?� Nao.DeacordocomaEq.26-8,parasecalcularumadiferenca de potencial,torna-senecessario o conheci-mentode E ao longo de um dadopercursoligandoosdois pontostomadosparao calculo destadiferenca depotencial.

Q 26-14.

Na Fig. 26-2 do Halliday, o campoeletrico�

e maiordo ladoesquerdooudo ladodireito?� O modulo do campoeletrico podeser estimadodaa razao �������� , onde � e a distanciaentreduassu-perfıciesequipotenciais.Notequedo ladoesquerdodafigura26-2adistanciaentreduassuperfıciesequipoten-ciais e menordo quea distanciaentreduassuperfıciesequipotenciaisdoladodireito. Sendoassim,concluımosqueo valorde

naextremidadeesquerdadafigura26-2

emaiordoque

naextremidadedireitadafigura26-2.Lembreque

e proporcionala densidadede linhasde

forca (asquaissaoortogonaisassuperfıciesequipoten-ciaisemcadaum dospontosdestassuperfıciesequipo-tenciais).

Q 26-24.

Vimosnasecao26-10queo potencialno interiordeumcondutoreo mesmoqueo dasuasuperfıcie. (a)Enoca-so de um condutorcom umacavidadeirregularno seuinterior? (b) E no casoda cavidadeter uma pequena“brecha” ligando-acom o lado de fora? (c) E no casoda cavidadeestarfechadamaspossuirumacargapun-tiforme suspensano seuinterior? Discutao potencialno interior do materialcondutore emdiferentespontosdentrodascavidades.� (a) Teriao mesmovalor ��� ����������� .(b) Se o condutoresta isolado e carregado, terıamosigualmente

� � e � � constanteno interior ena superfıcie, masnao poderıamosdeterminaro valornumericodaconstante.

(c) Idemaoitem (b), inclusive dentrodacavidadeirre-gular.

A cargapuntiformeira induzir cargasdesinalcontrarioe demesmovalor absolutonasuperfıciedacavidadee,consequentemente,demesmovalornasuperfıcieexter-na do solido irregular. No solido, nestecaso,devido apresenc¸a da carga ! , o potencialmudara de valor masaindaseraconstantee o campoeletriconulo,poistrata-sedeumcondutorcarregadoe isolado.

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26.2 ProblemaseExercıcios

26.2.1 O potencialeletrico

E 26-1.

A diferencadepotencialeletricoentrepontosdedescar-gaduranteumadeterminadatempestadee de

�#"%$&���'V. Qual e o modulo da variacao na energia potencialeletricadeumeletronquesemoveentreestespontos?� Use o conceitode potenciale, subsequentemente,umaconversaodeunidades,deJoulesparaeV, confor-meo ApendiceF, paraobtera respostado livro:�)( � *+���� , � -�$&���/. � ' C01, �� "%$&��� ' V 0� �� 23"4$&���/. �65 J� , � 2�"�$7�8� . �95 J0:, -/#"<;="4$&��� �6> eV/J0� ��� 2?�$7�8� > eV @ �#" GeV

E 26-2.

Uma bateriade carrode�8"

Volts e capazde fornecerumacargade

?A;AmperesB hora.(a) QuantosCoulombs

decargaisto representa?(b) Setodaestacargafor des-carregadaa

�8"Volts,quantaenergiaestaradisponıvel?� (a) Como�

A � � C/s,encontramos:!C��DFEG��, ?A; 0:,IH -��� 0G��H �3"<;�$&���J C (b) Usandoa Eq. 4, encontramosparaa energia solici-tadao seguintevalor:K ��!A���LH ��"A;�$&����J�$7�M" @NH -3" M J

P 26-3.

Em um relampagotıpico,a diferenca depotencialentrepontosdedescargae cercade

���'V e a quantidadede

cargatransferidae cercade H � C. (a) Quantaenergia eliberada? (b) Se toda a carga que foi liberadapudes-seserusadaparaacelerarum carrode

������kg a partir

do repouso,qual seriaa suavelocidadefinal? (c) Quequantidadedegeloa

� 5 C seriapossıvel derretersetodaa energia liberadapudesseserusadaparaestefim? Ocalordefusaodogeloe OP�LH H $7�8� J J/kg.� (a)UsandoaEq.4,encontramoso seguintevalorparaa energia: (Q�N!A���LH �%$&��� ' J

(b) Igualandoa energia solicitadano item (a) com aenergia cinetica do carro, encontramos: (R�TS �UWV=X � " e,portanto,V � Y " SU �LZ ZA[ $&����\ m/s

(c) A energia ( forneceo calor ] necessarioparafundirumacertamassa degelo. Fazendo]_�QO e usandoaEq.5 doCap.20,encontramoso seguintevalorparaamassa :^T� ( O � H ��$&��� ' JH H $&��� J J/kg

� 2�`�8��$&��� � kg

P 26-5.

Quandoum eletronsemove de a ate b aolongodali-nhadecampoeletricomostradonaFig. 26-24(pg.82),o campoeletricorealizaum trabalhode H 2;%$c�8� . � ' Jsobreele. Quaissaoasdiferencasdepotencialeletrico(a) ��dPec�gf , (b) �ghcei��f e (c) �ghcei��d ?� (a)� d ei� f ��e K fjd! 5 �ke H 2A;�$7�8� . � '� -%$7�8� . � ' ��e "l ;�- V Nota: ! 5 e umacarga-testepositiva e

K fjd o trabalhofeito pelocampoeletrico. Observe daslinhasdecam-ponafiguraqueo ponto a esta maisproximodecargasnegativasdo queo ponto b . (O vetorcampoE apontaparaascargasnegativas.)(b) A ddpea mesmaqueado itemanterior.(c) Zero,poisospontosb e m estaosobreumaequipo-tencial.

26.2.2 Calculo do potenciala partir do campo

E 26-9.

A densidadedecargadeum planoinfinito, carregadoen � �/o���qp C/mX . Qualeadistanciaentreassuperfıciesequipotenciaiscujadiferencadepotencialede [ � Volts?� De acordocom a Tabela1, paraum plano infinitouniformementecarregado,podemosescrevera seguinterelacao: ���L� 5 e nsr"t 5

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Dondeseconclui queparaduassuperfıciesequipoten-ciais separadaspor uma distancia � r , a diferenca deenergiapotenciale dadapor:�����ke n"t 5 � r Portantoconsiderandoapenaso modulode � r , encon-tramosa resposta:� r � "At 5 ���n � ?/ ? [ mm

P 26-11.

Ocampoeletricodentrodeumaesferanao-condutoraderaio u , comcargaespalhadacomuniformidadeportodoseuvolume,esta radialmentedirecionadoe temmodulodadopor � !Mv;�wyx 5 u \ Nestaexpressao, ! (positiva ou negativa) e a cargatotaldaesferae u e a distanciaaocentrodaesfera.(a) To-mando��� � nocentrodaesfera,determineo potencial�z,�vA0 dentrodaesfera.(b) Quale a diferenca depoten-cial eletricoentreum pontodasuperfıcie e o centrodaesfera?(c) Sendo! positiva,qualdestesdoispontostemmaiorpotencial?� (a) Como a expressao do campo e dada, paradeterminar-seo potencialbastacalculara integral�{,|vA0+ei�z, � 0}�ke�~P�5 �v � e !;�wyx 5 u \ ~P�5 v���v� e !?wyx 5 v Xu \ Como �z, � 0}� � , temos�z,�vA0��Qe !?wyx 5 v Xu \ (b) Nasuperfıcie( v���u ) a diferenca depotenciale�����L�z,�uC0+ei�z, � 0}��e !?Awyx 5 �u (c) Como a diferenca acimae negativa, o centro tempotencialmaior.

P 26-12.

Um contadorGeigerpossuium cilindro metalico com"l �cmdediametro,tendoestendidoaolongodoseuei-

xo umfio de� H $s�8� . � cmdediametro.Seaplicarmos

? [ � V entreeles,calculeo campoeletriconasuperfıcie:(a) do fio e (b) do cilindro. (Sugestao: Useo resultadodoProblema24,Cap.25.)� Usandoo resultadodo problema25-24,pag.58, en-contramosparao campoeletrico entreo fio e o cilin-dro a expressao

���y�l, "<w�t 5 vA0 . Usandoa Eq. 26-11,pag.68,encontramosparaadiferencadepotencialentreo fio e o cilindro a seguinteexpressao:�����L���Cei������e�~ ������ ��v � ~ � ���� �"<w�t 5 v ��v� �"<w�t 5��|��� v8�v �����onde v8� e v8� representamos raios do fio e do cilin-dro, respectivamente.Destaequac¸aoobtemosfacilmen-teque �s� "<w�t 5 ������}� vM���<v8�A�8�e,portanto,que ,|vA0�� �"<w�t 5 v � �%�v �|�}� v8���MvM�<� � ?�?/o��-A; Voltsv Portanto:(a) Nasuperfıciedofio, temos: � ??�`�8-A; Volts-/ [ $&��� .�� m � � H - M V/m �(b) Nasuperfıciedocilindro: � ?�?/o��-; Volts�� ���

m� ?/ ?�" kV/m

P 26-13*.

Umacarga ! esta uniformementedistribuıdaatravesdeum volumeesfericode raio u . (a) Fazendo��� � noinfinito, mostreque o potenciala uma distancia v docentro,ondev���u , e dadopor��� !l,�H�u X e7v X 0?Awyx 5 u \ (Sugestao:Vero exemplo25-7.) (b) Porqueesteresul-tado difere daqueledo item (a) do Problema11? (c)Qual a diferenca de potencialentreum ponto da su-perfıciee o centrodaesfera?(d) Porqueesteresultadonaodiferedaqueledo item(b) doProblema11?� (a) Fora da distribuicao de cargasa magnitudedocampoeletrico e

��!�l, ;�wyx 5 v X 0 e o potencial e����!�/, ;�wyx 5 vA0 , onde v e a distanciaa partir do cen-tro dadistribuicaodecargas.

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Dentrodadistribuicao,usamosumasuperfıcieGaussia-na esfericade raio v concentricacoma distribuicaodecargas. O campoe normala superfıcie e suamagnitu-de e uniformesobreela, de modoqueo fluxo atravesdasuperfıcie e

;w v X . A cargadentrodaGaussianae!Mv \ �Au \ .Comisto,a lei deGaussfornece-nos;wyx 5 v X � !Mv \u \que,simplificando,mostrasero campofora daGaussia-nadadopor � !Mv;�wyx 5 u \ Sechamarmosde �g� o potencialsobrea superfıcie dadistribuicaodecargas,entaoo potencialnumpontoin-ternolocalizadoaumadistanciav docentrosera� � �g��eP~P�� ��v� �g��e !;wyx 5 u \ ~ �� v��v� � � e !Mv X?Awyx 5 u \ � !?Awyx 5 u O valorde �g� podeserencontradocolocando-sev4�¡unaexpressaodopotencialempontosforadadistribuicaodecargas,o quefornece-nos���q�N!�l, ;wyx 5 uC0 . Portanto��� !;wyx 5�¢ �u e v X" u \ � �" u{£ � !?Awyx 5 u \�¤ H�u X e&v X8¥ (b) No Problema11 o potencialeletricofoi tomadoco-mosendozeronocentrodaesferaenquantoqueaqui,ozeroesta no infinito.De acordocoma expressaoderivadanaparte(a), o po-tencialno centroda esferae ���{�¦H!�l, ?Awyx 5 uC0 . Por-tanto, �§e¨� � �©eª!Mv X �/, ?Awyx 5 u \ 0 , que e o resultadoencontradonoProblema11.(c) A diferenca depotenciale�����L� � ec� � � " !?Awyx 5 u e H!?Awyx 5 u ��e !?Awyx 5 u Estevalor o mesmodadopelaexpressaoobtidano Pro-blema11,comonaopoderiadeixardeser.(d) Moral dahistoria toda:apenasasdiferencasdepo-tencial temsignificadofısico,naoimportandoqualo va-lor do potencialnum so ponto. Analogamenteao casogravitacional,mudar-seo pontode referenciade lugarnaoaltera asdiferencasdepotencial.

P 26-14*.

Umacascaesfericaespessadecarga ] e densidadevo-lumetricade carga « , esta limitada pelosraios v � e v X ,onde v X�¬ v � . Com �­� � no infinito, determineopotencialeletrico � emfuncaodadistanciav aocentrodadistribuicao,considerandoasregioes(a) v ¬ v X , (b)v � �®v)�®v X , (c) v��®v � . (d) Estassolucoesconcordamem vC��v X e v��Nv � ? (Sugestao:Vero exemplo25-7.)� (a) Para v ¬ v X o campoe como o de uma cargapuntiformee o potenciale��� �;�wyx 5 ] v �ondeo zerodopotencialfoi tomadono infinito.(b) Paradeterminaro potencialno intervalo v � �¯v��v X usamosalei deGaussparacalcularo campoeletrico,integrando-oposteriormenteaolongodeumatrajetoriaradial,de v X ate v . A melhorGaussianaeumasuperfıcieesfericaconcentricacom a cascaem questao. O cam-po e radial, normal a superfıcie, com magnitudeuni-forme sobrea superfıcie, de modoqueo fluxo atraves

da superfıcie e °�� ;w v X . O volume da cascae;�w ,|v \X e&v \� 0��<H , demodoqueadensidadedecargae«�� H3];w ,�v \X e&v \� 0 Assim,a cargaenglobadapelaGaussianaderaio v e!�� ;wH ,|v \ e7v \� 0+«%�N] � v \ e&v \�v \X e&v \� � A lei deGaussfornece-nos;wyx 5 v X �¨] � v \ e&v \�v \X e&v \� � �dondeobtemosa magnitudedocampoeletrico: � ];wyx 5 v \ e7v \�v X ,|v \X e7v \� 0 Sendo�g� o potencialeletrico na superfıcie externadacasca( vs�±v X ), entaoo potenciala umadistancia v docentroedadopor� � �g��eP~ ��6² ��v� �g��e ];wyx 5 �v \X e&v \� ~ ��³² � v�e v \�v X � �v� �g��e ];wyx 5 �v \X e&v \� � v X" e v XX" � v \�v e v \�v X �

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O valor da constante�g� nasuperfıcie externae encon-trado substituindo-sev��´v X na expressao parao po-tencialquefoi determinadano item (a) acima,ou seja,���c�µ]4�l, ;wyx 5 v X 0 . Substituindo-seestevalor na ex-pressaoacimae simplificando-a,obtemos��� ];wyx 5 �v \X e&v \� � Hv XX" e v X" e v \�v%� Como «��¯H�]4� � ;�w ,|v \X e v \� 0F� , o potencialpodeseres-crito deumamaneiramaissimplese elegantecomo��� «H x 5q� HAv XX" e v X" e v \�v�� (c) O campoeletricoanula-senacavidade,demodoqueo potencialsera sempreo mesmoem qualquerpontoda cavidade,tendoo mesmovalor queo potencialdeum pontoqualquersobrea superfıcie internadacasca.Escolhendo-sev��Nv � noresultadodoitem(b) esimpli-ficando,encontramos��� ];�wyx 5 H�,�v XX e7v X� 0" ,�v \X e7v \� 0l�ouainda,emtermosdadensidadedecarga « ,��� «"Mx 5 ,|v XX e7v X� 0 (d) As solucoesconcordamparav���v � e vC��v X .26.2.3 Potencialcriado por uma cargapuntif orme

E 26-19.

Grandepartedo materialcompreendidopelosaneisdeSaturno(Fig. 26-27 na terceiraedicao do Halliday,ou Fig. 26-28 na quarta)tem a forma de minusculaspartıculasde poeiracujosraiossao da ordemde

�8� .�¶m. Estespequenosgraosestaonumaregiaoquecontemum gasionizadoe diluıdo, e adquiremeletronsemex-cesso.Seo potencialeletriconasuperfıcie deum graofor de e ;3�� V, quantoseletronsemexcessoforamad-quiridos?� Usandoo resultadodo Exemplo26-3, encontramosparao potencialdaesferaa seguinteexpressao:��� !;w�t 5 u Sendo� o numerode eletronsem excesso,temos !·�� * e,portanto,

� � ;w�t 5 �Cu* � "l Z ?%$&��� J eletrons

P 26-24.

Um campoeletrico de aproximadamente����

V/m efrequentementeobservadoproximo a superfıciedaTer-ra. Se estecampofosserealmenteconstantesobreasuperfıcie total, qualseriao valor do potencialeletriconumpontosobrea superfıcie?(VejaExemplo26-5;su-ponha��� � no infinito.)� Usandoo resultadodo Exemplo26-5, encontramosparao potencialda esferaa seguinteexpressao: �µ�!�/, ;�w�t 5 v<0 . UsandoaEq.25-16,verificamosqueo cam-poeletricodeumaesferae dadopor � �;�w�t 5 !v X Portanto,usando-seo valor parao raio medio da terravC� -� H=Z $7�8� ¶ m, dadonoApendiceC, temos��� v�� - H3Z M V

P 26-26.

Uma gotaesfericade aguatem umacarga de H � pC eo potencialnasuasuperfıcie e de [ ��� V. (a) Calculeoraiodagota.(b) Seduasgotasiguaisaesta,commesmacargae o mesmoraio, sejuntaremparaconstituirumaunicagotaesferica,qual sera o potencialna superfıciedestanovagota?� (a) Usandoa Eq. 26-12,temos �´�¸!�/, ;�w�t 5 uC0��[ �� V, ouseja,uQ� !;w�t 5 � � �/ [AH 2 mm

(b) O raio v danovagotaesfericapodeserobtidodaex-pressao

;w v \ � " , ;�w u \ 0 � ou seja,v%� " ��¹ \ u A cargatotalsobreanovagotaedadapor

" !�� -%$c��� . ��� C Supondoque haja uma distribuicao uniforme, vemosqueo potencial��º procuradoe dadopor� º � " !;w�t 5 v � " !;w�t 5 , " ��¹ \ uC0 �¨Z 2A; V

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26.2.4 Potencialcriado por um dipolo eletrico

P 26-32.

Uma cargapuntiforme ! � � - * esta fixa na origemdeumsistemadecoordenadasretangulares,eumasegundacargapuntiforme ! X �»e ��� * esta fixa em ¼&� ?� - nm,½ � � . O lugargeometricodetodosospontos,no pla-no ¼ ½ com �¸� � , e um cırculo centradosobreo eixo¼ , comomostraa Fig. 26-31. Determine(a) a posicao¼�� do centrodo cırculo e (b) o raio u do cırculo. (c) Asecao transversalno plano ¼ ½ da superfıcie equipoten-cial de [ V tambeme umcırculo?� (a) e (b) As equac¸oesquedeterminam¼y� e u saoasseguintes,chamandode a o pontoem u � ¼�� e de bo pontoem uQei¼�� , ondeo cırculo intersectao eixo ¼ ,temos:;w�t 5 � f � ! �u � ¼ � � ! X¼ X e�,IuNe&¼ � 0 � �;w�t 5 � d � ! �uLe7¼ � � ! X¼ X e�,Iu � ¼ � 0 � �Resolvendoestesistemade equac¸oespara u e ¼y� en-contramos¼��¾� ! X� ¼ X! X� e&! XX � , - *<0 X , ?� - 0, - *M0 X e�,³e ��� *M0 X �ke ;g ? nmu � ! � ! X ¼ X! X� e&! XX � , - *<0:,³e ��� *M01, ?� - 0, - *M0 X e�,³e ��� *M0 X � ?�`� nm

(c) Nao.A unicaequipotencialqueeumcırculoeaque-la para ��� � .P 26-33.

Para a configurac¸ao de cargas da Fig. 26-32 abaixo,mostreque �z,�v<0 paraos pontossobreo eixo vertical,supondoque vC¿�� e dadopor��� �;w�t 5 !v � ��� " �vW� (Sugestao: A configurac¸aodecargaspodeservistaco-moa somadeumacargaisoladae umdipolo.)

� ���L� � � � X onde� � � potencialdacargadocentroe � X � potencialdodipolo.

� � � S�!v �� X � S !vÀe&� � S eª!v � �� S�! v � �4e7v � �v X ec� X� S " !<�v X ec� X ����N� � � � X � S � !v � " !<�v X e&� X � Para v�¿Á� temos,finalmente,����S � !v � " !<�v X � E 26-34.� Temosque,umacarga eÂ[A! estaaumadistancia

" � deÃ, umacarga eÂ[! esta a umadistancia � de

Ã, e duas

cargas� [! estaocadaumaa umadistancia � de

Ã, de

modoqueo potencialeletricoemÃ

e��� !;wyx 5�¢ e [" � e [� � [� � [�Ä£ �Qe [A!?Awyx 5 O zerodo potencialfoi tomadocomoestandono infini-to.

E 26-39.� (a) Toda carga esta a mesmadistancia u de m , demodoqueo potencialeletricoem m e��� �;wyx 5N¢ ]u e - ]u±£ �ke [];�wyx 5 u �ondeo zerodopotencialfoi tomadono infinito.(b) Todaa cargaesta a mesmadistancia Å u X � r X deÃ

demodoqueo potencialeletricoe� � �;wyx 5¢ ]Å u X � r X e - ]Å u X � r X £� e [];wyx 5 Å u X � r X http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina7

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26.2.5 Potencial criado por distribuicao contınuadecargas

E 26-40.

Um discode plasticoe carregadosobreum lado comuma densidadesuperficialde carga n e, a seguir, tresquadrantesdo discosaoretirados.O quadrantequeres-ta, e mostradona Fig. 26-39,pg. 85. Com �´� � noinfinito, quale o potencialcriadopor essequadrantenopontoÃ

, queestasobreo eixocentraldodiscooriginal,a umadistanciar docentrooriginal?� Comoo discofoi uniformementecarregado,isto im-plicaquequandoo discocompletoestavapresentecadaquadrantecontribuiademodoigualparao potencialemÃ

, de modoqueo potencialemÃ

devido a um unicoquadrantee igual a um quarto do potencialdevido aodiscotodo.Vamos,portanto,determinaro potencialdevidoaodiscocompleto.Consideremosum anel de carga com raio v e largu-ra ��v . Sua areae

"<w v_�v e ele contem uma carga�3!i� "<w n vc��v . Todaestacarga esta a umadistanciaÅ v X � r X deÃ

, de modoqueo potencialdevido a talanele �3��� �;wyx 5 "Aw n vÀ��vÅ v X � r X � n vÀ��v"Mx 5 Å v X � r X O potencialtotalem

Ãeasomadospotenciaisdetodos

aneis:��� n"Mx 5 ~ �5 v���vÅ v X � r X � n"Mx 5ÄÆ v X � r X/ÇÇÇ �5� n"Mx 5¢ Æ u X � r X e r £ O potencial�gÈ � , devido a meioquadrante,em

Ãe� È � � � ; � n?Ax 5¢ Æ u X � r X e r £

26.2.6 Calculo do campoa partir do potencial

E 26-45.

Na secao 26-8, vimos que o potencialparaum pontosobreo eixocentraldeumdiscocarregadoera��� n"t 5 � Æ u X � r X e r � Usea Eq. 26-34e a simetriaparamostrarque

para

umtal pontoedadopor

� n"At 5�� � e rÅ u X � r X � � � � � e �3�{,|vA0��v �vÉ �v É� e n"At 5 ���v � ,I! X � v X 0 ��¹ X e&v��� e n"At 5¢ �" ,IÊ X � v X 0 . �³¹ X B " v�e � £� n"At 5 � � e v,�Ê X � v X 0 ��¹ X � Portanto,

Se v�¿�Ê Ë �NS !v X � onde !C� n w Ê X �Se v�Ì�Ê Ë � n"At 5

P 26-48.

(a) Mostre,calculandodiretamentea partir da Eq. 26-25, queo potencialeletrico,num pontodo eixo de umanelcarregado,deraio u , e dadopor��� �;w�t 5 !Šr X � u X (b) Partindo desteresultado,obtenhauma expressaocorrespondentepara

, nos pontosaxiais, e compare

como resultadodo calculodiretode

apresentadonasecao24-6doCap.24.� (a) Seja�Í umelementodelinhadoanel.A densida-dedecargalineardo anele �7�Q!�l, "<w uC0 . O potencial�=� produzidopor um elementoinfinitesimalde carga�3!C�L�g�AÍ e dadopor�=� � �;�w�t 5 �3!v� �;�w�t 5 ,�!� "Aw uC06�Í,Iu X � r X 0 �³¹ X O potencialnoponto

Ãconsideradoedadopelaintegral��� ~ �3�¯� ~ �;�w�t 5 !"<w u �AÍ,�u X � r X 0 �³¹ X

Note que u e r permanecemconstantesao longo doanel,fazendocomquea integralsereduzaa��� �;w�t 5 ,�!� "<w uC0,�u X � r X 0 ��¹ X ~��Í

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Comoaintegralde �Í e iguala ÍÂ� "Aw u , o comprimen-to doanel,obtemos�k� �;w�t 5 !,�u X � r X 0 ��¹ X (b) Analisandoa simetriadoproblema,concluımosqueo campoeletrico nao possuinenhumacomponenteor-togonalao eixo do anel. Portanto,o campoeletrico eorientadoaolongodo eixo do anel(parafora do anel),sendodadopor �ke �=�� r � �;�w�t 5 ! r,�u X � r X 0 \ ¹ XP 26-49.

A barrafina comcargapositiva daFig. 26-42temumadensidadelinear de carga uniforme � e seencontraaolongodeum eixo ¼ comoe mostrado.(a) Com �»� �noinfinito, determineo potencialdevido abarranopon-toÃ

sobreo eixo ¼ . (b) Useo resultadodoitemanteriorparacalculara componentedo campoeletricoem

Ãao

longo do eixo ¼ . (c) Usea simetriaparadeterminaracomponentedocampoeletricoem

Ãnumadirecaoper-

pendicularaoeixo ¼ .� (a) Suponhaa origemdos ¼ comosendoa extremi-dadedireita da barrae considereum elementoinfini-tesimalda barralocalizadonumacoordenadanegativa¼��¨¼gº , comum comprimento��¼gº e contendoumacar-ga ��!C�L�g��¼gº . Suadistanciade

Ãe ¼4eW¼�º eo potencial

quetal elementocriaemÃ

e�=�Î� �;�wyx 5 ��!,|¼ze&¼ º 0 � �;wyx 5 �g��¼gº,�¼{e&¼ º 0 Paraencontraro potencialtotalem

Ã, integramossobre

todaa barra:��� �;wyx 5 ~ 5.yÏ ��¼ º¼ze&¼ º � e �;wyx 5 ln ,|¼{e7¼ º 0 ÇÇÇ 5 .yÏ� �;wyx 5 ln¼ � O¼

(b) Encontramosa componente¼ do campoeletricoatravesda derivadado potencialeletrico com respeitoa ¼ : ªÐ � ezÑ �Ñ ¼ �ke �;wjwyx 5 ÑÑ ¼ ln

¼ � O¼� e �;wyx 5 ¼¼ � O � �¼ e ¼ � O¼ X �

� �;wyx 5 O¼�,|¼ � O�0 (c) Consideredoispontosa iguaisdistanciasdeambosladosde

Ã, ao longo da linha que e perpendicularao

eixo ¼ . A diferenca no potencialeletricodividida pelaseparac¸aodosdoispontosda a componentetransversaldo campoeletrico. Como os dois pontosestao situa-dossimetricamenteemrelacao a barra,seuspotenciaiscoincidemsendo,portanto,zeroa diferenca de poten-cial. Consequentemente,a componentetransversaldocampoeletricotambemezero.

P 26-50.

Na Fig. 26-43,umabarrafina de comprimentoO car-regada positivamente,colocadaao longo do eixo ¼com uma extremidadena origem ,|¼Ò� � 0 , tem umadistribuicao de carga linear dadapor �¨�ÔÓ=¼ , onde Óe constante. (a) Considerandoo potencialno infinitoigual a zero,calculeo valor de � no ponto

Ãsobreo

eixodos ½ . (b) Determineacomponentevertical ªÕ

, daintensidadedocampoeletricoem

Ã, apartirdoresulta-

do do item(a), bemcomoatravesdeum calculodireto.(c) Por quenao podemoscalcularo componentehori-zontal(

Ð) docampoeletricoem

Ãusandoo resultado

do item(a)?� (a) Temosque �3!��¨�g�¼ e,portanto,que��� ~ �=� � S ~ ��!v� S ~ Ï5 �g��¼,|¼ X � ½ X 0 ��¹ X� S�Ó ~ Ï5 ¼g��¼,|¼ X � ½ X 0 ��¹ XSabendoque ÖW�®¼ X � ½ X , ��ÖW� " ¼g��¼ eque ×�Ö�Øl��Ös�ÙMÚ8Û3ÜØAÝ � , temos

� � S�Ó �" ~ Ï5 " ¼g��¼,|¼ X � ½ X 0 ��¹ X� S&Ó �"ßÞ ,�¼ X � ½lX 0 . ܲ Ý �es�X �N� à Ï5� S�Ó � ,|¼ X � ½ X 0 ��¹ X � Ï5� S�Ó ¢ ,�O X � ½ X 0 ��¹ X e ½ £ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina9

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(b) � Õ � e �� ½ �), ½ 0 �á� eªS�Ó7â �" ,�O X � ½ X 0 ܲ . � B " ½ e �:ã �á� S�Ó ¢ � e ½ ,�O X � ½ X 0 . ��¹ X £ �á O calculodiretodomodulodacomponente

Õpodeser

feito daseguintemaneira: ÂÕ �LS7Ó ~ Ï5 ¼Âä1å�ælç½ X � ¼ X �¼ (c) Quandocalculamoso potencial �{, ½ 0 no item (a),a variavel ¼ foi integrada.Assim,naopodemosusararelacao dadapor * Ð �èe�éé Ð � �D paracalcular

� Ð. Is-

to seriapossıvel somentese soubessemoso potencial�z,�¼ � ½ 0 .26.2.7 Energia potencial eletrica de um sistemade

cargaspuntif ormes

E 26-52.

Duascargas!4� ��"l ��$c��� .�¶ C estaofixasno espac¸o,separadaspeladistancia �{� "l � cm,comoesta indica-do nafiguraabaixo. (a) Qual e o potencialeletrico noponto m ? (b) Umaterceiracarga !·� ��"/ �s$P��� .�¶ Ce trazidalentamentedo infinito ate o ponto m . Quan-to trabalhofoi realizado?(c) Qual a energia potencial( daconfigurac¸aoquandoa terceiracargaesta no lugardesejado?

� (a) A distanciav entreo ponto m e qualquerumadasduascargase dadaporv�� Y � � " � X � � � " � X � �Å " Comoascargasestaoamesmadistancia,deacordocomo Princıpio deSuperposic¸ao,bastacalcularo potencial

devido aqualquerumadelasemultiplicarpordois.Por-tanto,o potencialem m e����� "%$ ¢ �;�w�t 5 !vy£ � "/ [ ; M Volts

(b) Sabendo-seo potencialnoponto m ficafacil calcularo trabalhoparadeslocaracarga ! \ ,ê�L!A0 ate tal ponto:K �¡( \ �N! \ �g���k, "�$7�8� .y¶ 0:, "l [ ;)$&��� ¶ 0}�L[ ��? JAlternativamente,usandoa tecnicaindicadano Exem-plo 26-10,encontramosparaaenergiapotencialdocon-juntodastrescargasa seguinterelacao:

( � � �;w�t 5N¢ ! X� � ! X�l�Å " � ! X�=��Å " £� ! X;w�t 5�¢ �� � Å "� � Å "�N£� ! X;w�t 5 � , ���ß" Å " 0}@ -/ ??; JAntesdetrazerdoinfinito aterceiracarga,aenergiapo-tencialinicial doconjuntodasduascargase dadopor:(GëÄ� �;w�t 5 ! Xv Substituindoosdadosnumericos,obtemosparaa ener-gia potencialinicial ( � � � Z 2�? J O trabalhoque oagenteexternodeverealizarparadeslocaraterceiracar-ga do infinito ate o ponto m e numericamenteigual avariacaodaenergiapotencialdosistema,ouseja,K �¡(}��eP(GëÄ� -/ ??; e � Z 2�? �N[ �?�- J(c) A energiapotencialdoconjuntodastrescargasja foicalculadano item (b), ouseja,(��4� -� ?�?A; JE 26-56.

Determineumaexpressaoparao trabalhonecessariopa-racolocarmosasquatrocargasreunidascomoesta indi-cadonafiguraabaixo.

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� A energiatotaldaconfigurac¸aoeasomadasenergiascorrespondentesacadapardecargas,asaber:( � ( � X � ( � \ � ( � � � ( X \ � ( X � � ( \ �� Sß, eª! XÊ � ! XÊ/Å " e ! XÊ e ! XÊ � ! XÊlÅ " e ! XÊ 0� S7! XÊ ,³e ;�� Å " 0��ke �/#"l� ! Xt 5 Ê E 26-59.� (a) Seja Í,ê� �/o� [ m0 o comprimentodo retangulo

e ìÂ,ê� �� � [ � m0 sualargura. A carga ! � esta a umadistanciaÍ do ponto a e a carga ! X esta a umadistanciaì , demodoqueo potencialeletricoem a e��fi� �;�wyx 5�¢ ! �Í � ! Xí £ � -/ ��$7�8� � Volts

(b) Analogamente,� d � �;�wyx 5¢ ! �í � ! XÍ�£ �ke�Z ?�$&����J Volts

(c) Comoa energia cinetica e zerono inıcio e no fimdaviagem,o trabalhofeito peloagenteexternoe iguala variacao da energia potencialdo sistema.A energiapotenciale dadapeloprodutodacarga ! \ e o potencialeletrico. Sendo(}f a energia potencialquando! \ estaem a e (Gd quandoesta em b , o trabalhofeito paramover-se ! \ de b paraa eK � (Gf7ei(}d� ! \ ,I�gf�ei�gd�0� ,�H ��$&��� .�¶ 0 � -/ ��$7�8� � � Z ?�$&��� J �� "l [ J(d) O trabalhofeito pelo agenteexterno e positivo e,portanto,aenergiadosistemadetrescargasaumenta.(e)e (f) A forca eletrostaticae conservativa.Portanto,otrabalhoe sempreo mesmo,independentementedatra-jetoriapercorrida.

P 26-61.

Umapartıculadecarga ] (positiva)emantidanumpon-toÃ

fixo. Uma segundapartıculade massaU e carga(negativa) eª! move-secomvelocidadeconstante,numcırculo de raio v � , cujo centroe o ponto

Ã. Obtenha

umaexpressaoparao trabalhoK

quedeve serrealiza-do por um agenteexternosobrea segundapartıcula afim deaumentaro raiodestecırculoparav X .� Seja

K&îo trabalhorealizadocontraas forcas ele-

trostaticas.Entao,sendo� ë ��]4�l, ;wyx 5 v ë 0 numpontov ë devido a carga ] , temosK7î �Qeª!l,ê� X ec� � 0}� ]C!;w�t 5�¢ �v � e �v X £ Como o movimento e circular uniforme, igualandoaforca centrıpetacoma forca eletrostatica,obtemosumarelacao que nos fornece UsV X e, portanto, a energiacinetica: ï � �;w�t 5 ]C!v X � UWV=Xv Comisto,a energiacineticadacarga eª! eS¦� UWV=X" � �" �;�w�t 5 ]C!v A variacaodaenergia cineticaentreasorbitasderaiosv � e v X e S � e&S X � �" ]C!;w�t 5¢ �v � e �v X £ P 26-64.

Uma partıculade carga ! e mantidafixa num pontoÃ

e umasegundapartıculademassaU coma mesmacar-ga ! esta inicialmenteemrepousoaumadistanciav � deÃ

. A segundapartıculae,entao,liberada,sendorepeli-dapelaprimeira.Determinesuavelocidadeno instanteemqueelaseencontraaumadistanciav X de

Ã. Dados:!��§H o��p C; U � "� mg; v � � �/ 2� mm e v X � "l [

mm.� Pelalei daconservacaodaenergia,temos:�;�w�t 5 ! Xv � �P� � �;w�t 5 ! Xv X � UsV=X" DondeseconcluiqueV X � "U ! X;�w�t 5�¢ �v � e �v X £ Substituindoos dadosnumericos,obtemosa seguinteresposta: V � "l ;�?%$&����\ m/s

P 26-65.

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Duaspequenasesferasde metalde massaU � �§[ g emassaU X � ��� g tem cargaspositivas iguais, !i�¦[p

C. As esferasestao ligadaspor uma cordade massadesprezıvel e de comprimento�N� � m, que e muitomaiorqueo raio dasesferas.(a) Calculea energia po-tencialeletrostaticado sistema.(b) Quale a acelerac¸aodecadaumadasesferasno instanteemquecortamosofio? (c) Determineavelocidadedecadaumadasesferasmuito tempodepoisdofio tersidocortado.� (a) A energiapotencialinicial e dadapor( inicial � �;�w�t 5 ! X� � �� "�" [ J(b) A forca

ïexistentedepoisdofio sercortadoe dada

pelaforca deinteracaoCoulombiana.Portanto,ï � �;w�t 5 ! X� X � �� "�"<; ZA[ N Deacordocoma TerceiraLei deNewton,estaforca e amesma(emmodulo)paraasduasesferas.Portanto,asmagnitudesdasacelerac¸oessaodadasporÊ � �

ïU � � ; [ � m/sX �Ê X �ïU X � ""/ [ m/sX

(c) Muito tempodepoisdo fio ser cortado,as esferasestao suficientementeafastadasde modo que a ener-gia potenciale igual a zero. Nestecaso,pela Lei daConservacaodeenergia,temos:( final � �" U � V X� � �" U X V XX Da conservacao do momentolinear sabemosque

� �U � V � e U X V X e, comotemosU � � U X � " , seguequeV � � " V X . Substituindo-seestevaloresde V � e U � naexpressaodaenergia final ( final acimaencontramosfi-nalmenteque( final � H " U X V XX �¡( inicial � �� "�" [ Portanto,V X �LH ? ZAH m/s� V � � " V X �LZ Z ;�- m/s

P 26-70.� Considereaenergiapotencialcomosendozeroquan-

do o eletron que se move estiver muito distantedos

eletronsfixos e useo princıpio deconservacaodaener-gia.A energia potencialfinal e ( � � " * X �/, ;�wyx 5 �30 , onde �e a metadedadistanciaentreoseletrons.A energia cinetica inicial e Szë�� UWV3X � " , onde V e avelocidadeinicial e U a massado eletronquesemove.A nergiacineticafinal e zero.Portanto,S{ëð�L(�� ou,istoe, UWV X � " � " * X �l, ;wyx �=0 � deondeseobtemV ��ñ ; * X;�wyx 5 U � �NH "�$&��� X m/s

26.2.8 Um condutor isolado

P 26-75.

Qual e a carga sobre uma esferacondutorade raiovc� �/o� [ m sabendo-sequeseupotenciale� [ �� V e

que ��� � no infinito?� Sendozeroo potencialno infinito, o potencialnasu-perfıcie da esferae �´�¸!�/, ;�wyx 5 vA0 , onde ! e a cargasobrea esferae v o seuraio. Portanto!C� ;�wyx 5 ��� , �/o� [ m0:, � [ ��� V 02/ ��$&��� '7ò B U X �Am X � "l [ $)��� . > C P 26-79.

Duasesferasmetalicastem raio de H cm e cargasde���%$ �8� . > C e eªH $ ��� . > C. Suponhaqueestascar-gasestejamdistribuıdasde maneirauniformee queoscentrosdasesferasestejamafastados

"metrosum do

outro. Sendoassim,calcule: (a) o potencialdo pontosituadoa meiadistanciaentreos centrosdasesferase(b) o potencialdecadaesfera.� (a) No pontosituadoa meiadistancia,o potencialedadopor� � �;�w�t 5¢ ����$7�8� . >�

m� eªH $7�8� . >�

m £� 2�$&��� ' $ ,³e " 0 $&���/. >ª�Qe �8?� V (b) Como � e muito maior que v , paracalcularo po-tencialde cadaesferapodemosdesprezara influenciamutuaentreasesferas.Portanto,

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� � � �;�w�t 5 ! �v � 2�$7�8� ' , ��$&��� . > 0H $&��� . X� H ���� V �� X � �;�w�t 5 ! Xv � 2�$7�8� ' ,6eªH $&��� . > 0H $7�8� . X� e 2���� V 26.2.9 O aceleradordevan deGraaff

P 26-84.� (a)S¦� " Êl��� � " , � -%$7�8� . � ' C0:, �� ��$&��� ¶ V 0� H #"%$&��� . � X J(b) Só�NÊl�%� � , �� -�$&��� . � ' C01, � ��$&��� ¶ V 0� � -�$&��� . � X J(c) Como Só� UsV=X � " , temosV � Y " SU � Y " !A���U Comoa partıcula ô temo dobrodacargadeum protone;

vezesmaismassa,a razaodasvelocidadesfinais eV8õ � Vö � Å " . Para ����� ��� ¶ Volts, temosV8õ � � ;)$&��� � m/s Vö � 2� ?�$&��� ¶ m/s

P 26-86.

Um eletrodode alta voltagemde um aceleradorele-trostaticoe umacascaesfericametalica,carregada,quepossuium potencial �÷� �À2� � MV. (a) Descargaseletricasocorremno gas destamaquinanum campo � ����� MV/m. Que restricao a respeitodo raio vda cascadeve ser feita paraevitar que tais descargasacontec¸am?(b) Umalongacorreiadeborrachaemmo-vimentotransportacargasparaa cascaa H ��Cp C/s,e opotencialda cascapermanececonstantedevido ao es-coamento. Qual e a potenciamınima necessaria paratransportara carga?(c) A correiatemlargura í � �� [ �m e semovimentacomvelocidadeV �¯H � m/s. Deter-minea densidadesuperficialdecargasobrea correia.

� O potencialdaesferae dadopor �_�¡!�l, ;�w�t 5 vA0 e ocampoeletriconasvizinhancasdasuperfıcieexternadaesferaedadopor

��!�l, ;w�t 5 v X 0 . Portanto, �N���<v .

Paraumvalor � �8� > V/m, enecessarioque

v�� � ó�Î, 2�$&����¶ 0:, ���l. >�0}� �/ �2 m � 2 cm

(b) O trabalhorealizadopelaforcaexternaparacarregara esferacomumacargatotal ] e dadopor

K �»]4� .Portanto,a potencia

Ãfornecidaparao geradorele-

trostaticodeveserdadaporà � � K��E �N� �3]��E � " Z ��� W � "/ Z kW

(c) Sendon adensidadesuperficialdecargase ¼ o com-primentodacorreia,encontramos]�� n aÒ� n , í ¼y0 Comisto �=]�E � n ��¼�E � n íÂV Dondeseconcluiquen � �3]��<��EíªV � "%$7�8� . J C/mX � "A�Gp C/mX 26.2.10 Problemasda terceira edicaodo livro-texto

E 26-64.

Duasesferascondutoras,identicas,de raio vL� ��`� [cm, estaoafastadaspor umadistancia Êø� ��� m. Quale a cargade cadaesferaseo potencialde umadelase��� [ ��� V eo daoutra e � [ �� V? Quesuposic¸oesforamfeitas?� Comov�Ì�Ê , podemossuporqueasduasesferaspos-suemumadistribuicaouniformedecargas,umavezquepodemosdesprezaraacaodocampoeletricodeumadasesferassobrea outraesfera.Portanto,��� �;�w�t 5 !v �¨ù � [ �� V DondeseconcluiqueparavC� �/o� [ m, ascargasvalem!C�Lù " [ nC.

P 26-29ú .Uma grossacamadaesferica,com densidadede cargauniforme,e limitadapelosraios v � e v X , onde v Xz¬ v � .Calculeo potencialeletrico � emfuncaodadistanciavaocentrodadistribuicao,considerandoasregioesonde:

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(a) v ¬ v X ; (b) v X&¬ v ¬ v � e (c) vP��v � . (d) Estassolucoesconcordamse vC��v X e se v��®v � ?� (a) Seja ] a cargatotal contidanacamadaesferica.Para v ¬ v X e claroqueo potencial� e dadopelopo-tencialdeumacargapuntiforme,portanto,��� ];w�t 5 v A carga total tambem podeserexpressaem funcao dadensidadedecargas« deseguintemodo:

]¡� ~ «=�=� � « $ , volumedacamadaesferica0� « $ ; H w ,�v \X e7v \� 0 Sobrea superfıcie da camadaesferica, o potencial �calculadoacimafornece� � ² � ];w�t 5 v X � «H t 5�¢ v XX e v \�v X £ (b) Paradeterminaro potencial� � naregiaoentre v � ev X , e convenienteutilizar a Eq.26-8,���Cei�gëð�ke�~ �ë_û B8��ü Considereum caminhoretilıneoligado a um pontodasuperfıcieaumpontosituadoa umadistanciav docen-tro da esfera. Logo, integrandoa Eq. 26-8 entreesteslimites,encontramos:� � ei� �³² �Qe�~ �� ² û B ��ü Paradeterminaro campoeletricoentrev � e v X e conve-nienteutilizar a Lei deGauss.Construaumasuperfıciegaussianaesfericade raio igual a v . De acordocom afigura indicadana solucao desteproblema,vemosqueexiste uma carga total ] � no interior destasuperfıciegaussianaesferica.Portanto,aplicandoa Lei deGauss,podemosescreveraseguinterelacao: , ;w v X 0�� ] �t 5 � «t 5 $ � camada�onde � camadarepresentao volumedacamadaesfericaquecontemacarga ] � .Portanto,podemosescrever a seguinte relacao paraomodulodocampoeletrico:

� «H t 5 v X ,�v \ e&v \� 0 Paraintegrar � � eß� X �Òe × ��³² û B ��ü notequeo campoeletricoE eorientadoparaforaenquantoqueo percursoescolhido(de v X ate v ) esta orientadoparadentro.No-te tambemque �=ý%�»eª�v (porquequandoý aumentaadistanciaate o centro v diminui). Portanto,levandoemcontaa relacaotiradadaEq.8 e aacimacitada,temos:

� � � � � ² e ~ ��³² ¢ «H t 5 v X ,|v \ ecv \� 0 £ ��v �� � � ² e «H t 5À¢þ� v X" e v XX" � � v \� � �v e �v X ��£ Substituindoo resultadoencontradoanteriormentepara� X na relacao acima,encontramosa seguinte respostaparao potencial� � emfuncaode v paraa regiaoentrev � e v X : � � � «H t 5�¢ Hv XX" e v X" e v \�v4£ Casovoce desejeobter � � em termosda carga total ]da camadaesferica,bastasubstituir « por ] usandoarelacaoencontradaentreestasgrandezasno item (a).

(c) Emtodosospontosdacavidade,comonaoexistene-nhumacarganestaregiaoe levandoemcontaasimetriaesferica,concluimosqueo potenciale constantee igualao potencialna superfıcie esfericade raio v � . Em ou-traspalavras,concluimosquetodoo volumedelimitadopelasuperfıcieesfericaderaio v � e umvolumeequipo-tencial. Estepotencialcomum e igual aopotencialnasuperfıcie esfericade raio v � , ou seja,fazendov��§v �narelacaoencontradapara � � encontramosaresposta:� � Ü � «"t 5�¢ v XX e7v X� £Casovoce desejeobter � � em termosda carga total ]dacamadaesferica,bastausararelacaoparaela,encon-tradano item (a).

(d) Faca vs��v X naexpressaopara � � , item (b), e voceencontrarao potencialnasuperfıcieesfericaderaio v X ,ouseja,voceencontrarao potencialnasuperfıcieexter-nadacamadaesfericapelarelacao � X [item (a)]. FacavP�óv � na expressao para � � e voce encontrara o po-tencialna superfıcie esfericade raio v � , ou seja,voceencontrarao resultado� � (item (c)).

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ExercıciosResolvidosdeTeoria Eletromagnetica

JasonAlfr edoCarlson Gallas,professortitular de fısicateorica,

Doutor em Fısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Fısica

MateriaparaaQUARTA prova. Numerac¸aoconformeaquarta edicaodo livro“FundamentosdeFısica”,Halliday, ResnickeWalker.

Estaeoutraslistasencontram-seem:http://www.if.ufrgs.br/� jgallas

Conteudo

1 34: PropriedadesMagneticasda Materia 2

1.1 Questoes. . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2 Problemase Exercıcios . . . . . . . . . 2

1.2.1 O Magnetismoe o Eletron– (1/5) 2

1.2.2 A Lei deGaussdoMagnetismo– (6/9) . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2.3 O MagnetismodaTerra– (10/17) 31.2.4 Paramagnetismo– (18/25) . . . 51.2.5 Diamagnetismo– (26/27) . . . 61.2.6 Ferromagnetismo– (28/38). . . 61.2.7 ProblemasExtras . . . . . . . . 8

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(lista4.tex)

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1 34: PropriedadesMagneticasda Materia

1.1 Questoes

Q 34-1. Duasbarrasde ferro tem aparenciasexata-menteiguais. Uma delasesta imantadae a outranao.Comoidentifica-las?Naoepermitidosuspendernenhu-ma delascomo se fosseagulhade bussola,nem usarqualqueroutroaparelho.� Segure com a mao esquerdauma dasbarrasnumadirecaohorizontal(por exemplo,apoiando-asobreumamesa). Com a outra mao, segure a outra barranumaposicaoortogonalaprimeira.Coloqueumadasextremi-dadesdasegundabarraencostadasobrea barrafixa nadirecaohorizontal.A seguir, percorracoma extermida-dedasegundabarraaperiferiadaprimeirabarradesdeaextremidadeate o meiodestaprimeirabarra.Duascoi-saspodemocorrer:(a) Sea barrafixa namaoesquerdafor o ima, voce sentira umaatracaoforte naextremida-de;porem,estaatracaoiradiminuir amedidaqueabarradamaodireitaseaproximardo centrodabarradamaoesquerda(quesupostamenteeo ima). Portantovocepo-deriaidentificarasduasbarrasnestecaso.(b) Seabarrafixa namaoesquerdanaofor o ima,vocesentirasempreamesmaatracao,pois,nestecaso,abarradamaodireitasera o imae,comovocesabe,aextremidadedeumimaatraisemprea barradeferro (emqualquerposicao).

1.2 Problemase Exercıcios

1.2.1 O Magnetismoeo Eletron – (1/5)

P 34-3. Umabarraimantadaesta suspensapor um fiocomomostraa Fig. 34-19. Um campomagneticouni-forme � apontandohorizontalmenteparaa direita e,entao,estabelecido.Desenhea orientacaoresultantedofio edo ıma.� O conjuntoıma+fioiradeslocar-separaadireita,per-manecendoinclinadonumcertoangulo� .Paraentenderporqueistoocorre,bastacalcularo torque���� �� ��

queatuara no ıma devido aoseumomentodedipolomagnetico

�� .

ComosepodeperceberdaFig. 34-3 (pag.259),o mo-mentomagneticodo ıma e dadopor um vetorcentradonocentrodemassadoıma,apontandodeSulparaNorte(isto e, parabaixo,antesdo camposerligado). O pro-dutovetorialnosdiz queo torquemagneticoeumvetorqueapontaparaforadoplanodapagiando livro e,por-tanto,queo ıma delosca-seum certo angulo � paraadireita.

P 34-5. Uma carga � esta uniformementedistribuıdaemtornodeumfino anelderaio . O anelgiracomve-locidadeangular� emtornodeumeixocentralortogo-nal aoseuplano.(a) Mostrequeo momentomagneticodevido a cargaemrotacaoedadopor:

� � �� ���� ����(b) Quais sao a direcao e o sentidodestemomentomagnetico,sea cargae positiva.� (a) No instante� � ����� � scorrentequepassanoanele: � � � � � ������ � � ������ �Dondeseconcluiqueo modulodomomentomagneticoedadopor

� ��� �! �#" �%$'& ������)( " � � $ � �� ���% � �(b) Pela regra da mao direita, o vetor momentomagnetico

�� e paraleloaovetorvelocidadeangular�� .

1.2.2 A Lei deGaussdo Magnetismo– (6/9)

P 34-7. O fluxo magnetico atravesde cinco facesdeum dadovale *,+ �.-/� Wb, onde � ( � �

a 0 ) ea quantidadedos pontosescuros[que representamosnumeros]sobrecadaface.O fluxo epositivo (parafora)para� parenegativo (paradentro)para� ımpar. Qualeo fluxo atravesdasexta facedodado?

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� Comonaoseconhecemonopolosmagneticos,asomaalgebricado fluxo sobretodo o dadodever serZERO.Portantoo fluxo *,1 pedidoe

*,1 �324"52 ��67� 2�8 69 2 0 $ � 6 8 Wb �P 34-8. UmasuperfıcieGaussianatema formadeum

cilindro circular reto, de raio igual a�%�

cm e compri-mentode :�; cm. Atravesdeumadesuasextremidades,penetraum fluxo magneticode

� 0 � Wb. Na outraex-tremidadeexisteum campomagneticouniformede

� � <mT, normalasuperfıcieeorientadoparaforadela.Quale o fluxo magneticolıquidoatravesdasuperfıcie lateraldocilindro?� Usandoalei deGaussdomagnetismo,=>�7?!@BA � ; ,podemosescrever = �C?B@BA � *ED 6 * � 6 *,F , onde*ED eo fluxo magneticoatravesdaprimeiraextremidademencionada,* � e o fluxo magneticoatravesdasegun-daextremidademencionada,e *,F e o fluxo magneticoatravesdasuperfıcie lateral(curva)docilindro. Sobreaprimeiraextremidadeexisteum fluxo direcionadoparadentro,demodoque * D �G2 � 0 � Wb. Sobrea segundaextremidadeo campomagnetico e uniforme,normalasuperfıciee direcionadoparafora,demodoqueo fluxoe * � � � � � � � , onde

e a areadaextremidadee e o raiodocilindro. Portanto,

* � � � " ;H� ����$ � " � � < � ;JILK $ � 6NM � ��9 � ;HILO Wb �Comoa somadostresfluxosdeveserzero,temos

*,F �32 *ED 2 * � � � 0 2 M�� � 9 �#2 9JM � 9 � Wb �O sinalnegativo indicaqueo fluxo estadirecionadoparadentro dasuperfıcie lateral.

1.2.3 O Magnetismoda Terra – (10/17)

E 34-10. EmNew Hampshire,acomponentehorizon-tal media do campomagetico da Terra, em 1912, erade� < � T e a inclinacao mediaerade

M 8�P .Qual eraomodulodocampomagneticodaTerracorrespondente?� Vejao Exemplo3. O modulo

�docampomagnetico

da Terrae a suacomponentehorizontal�RQ

estao rela-cionadospor �RQ � �SUT'VXWLYonde

We a inclinacao,vejafigura10. Portanto,

� � �/QSUT'VXW Y � 0 9 � M � T �P 34-13. O campomagneticodaTerrapodeserapro-

ximadocomoo campode um dipolo magnetico, comcomponenteshorizontalevertical,numpontodistante docentrodaTerra,dadaspor,�/Q � � P �9'� K SZT'V\[X]>^_�/` � � P ���� K sen

[X]a^onde

[\]e a latitude magnetica (latitude medida a

partir do equadormagnetico na direcao do polo nortemagnetico ou do polo sul magnetico). Suponhaqueomomentodedipolomagneticoseja� � : � ; �b� A ?m� .(a) Mostre que, na latitude

[\], o modulo do campo

magneticoe dadopor� � � P �9�� K�c �d6 8 sen� [\] �(b) Mostrequeainclinacao

WLYdocampomagneticoesta

relacionadacoma latitudemagnetica[X]

porebf�g W Y � � ehf�g [ ] �� (a) O modulodocampomagneticoe dadopor� � i � �Q 6 � �`� j & � P �9�� K SZTBVX[\] ( � 6k& � P ���� K sen

[\] ( �� �mlZ�9�� Knc SUT'V � [X] 6o9 sen� [\]� �mlZ�9�� K c �d6 8 sen � [ ] ^

ondeusamoso fatoqueSUT'V � [X]qp � 2 sen� [\] .

(b)ebf�g W Y � �/`�RQ �sr � P � � " ��� K $ut sen[\]

r � P � � " 9�� K $!t SZTBVX[\] � � ebf�g [ ] �

P 34-14. UseosresultadosdoProblema13paracalcu-lar o campomagneticodaTerra(moduloe inclinacao):(a) no equadormagnetico; (b) num ponto de latitudemagneticaiguala <�; l ; (c) nopolo nortemagnetico.� Como sugeridono exercıcio anterior, suponhaqueo momentode dipolo magnetico da Terra seja � �: � ; �v� A ?m� .

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(a) No equadormagneticotemos[X] � ; l , portanto

�eq

p � P �9'� K � " 9'� � ; ILw $ " :X� ; � ; �v� $9�� " <X� 8 M � ; 1 $ K� 8 � � ; � ;HILO T �A inclinacaoe dadaporWLY � ebf�g I D " � ehf�g [\] $ � ebf�g I D ; l � ; l �Observe queo coeficientequeaparecenafrentedaraizquadradae naverdade

�eq. Portanto,umavezdetermi-

nado,tal valor podeser ‘reciclado’ em todoscalculosposteriores.(b) Para

[\] � <'; l temos� � �eq c �d6 8 sen� [X]� "x8 � � ; � ; ILO $ c �d6 8 sen� <�; l� 0H� < � ; ILO T �

A inclinacaoe dadaporW Y � ebf�g I D " � ehf�g <'; l $ � M%9 l �(c) No polo nortemagneticotemos

[\] ��y ; l :� � "z8 � � ; � ;HILO $ c �d6 8X" � � ; $ �� <H� � ; � ;JI{O T �A inclinacaoe dadaporWLY � ebf�g I D " � ehf�g y ; l $ ��y ; l �P 34-15. Calculea alturaacimadasuperfıciedaTerra

ondeo modulodocampomagneticodaTerracaiameta-dedovalornasuperfıcie,namesmalatitudemagnetica.(Usea aproximac¸ao do campodo dipolo fornecidanoProblema13.)� Do Problema13 temosque� � �|� P9�� K|} ~ ^onde,paraabreviar, definimos~ p �d6 8 sen� [X] .Na superfıciedaTerra ��� , ondeR e o raio daTerra.A umaaltura � , faremos ��� 6 � ; assim,�|� P9�� "x� 6 � $ KL} ~ �

�� �|� P9'� � K{} ~ �

Dondeseconcluique� 6 � � � Dv� K �q� � <�;'; km�P 34-16. Usandoa aproximac¸ao do campodo dipolo

parao campomagneticodaTerradadanoProblema13,calculea intensidademaximado campomagnetico nafronteirado revestimentodo nucleo,queseencontraa� y ;'; km abaixodasuperfıciedaTerra.� Usandoa expressao obtida na parte(a) do proble-ma13, observandoqueo maximode

�ocorrequando

sen[ ] � � , eque � < 8 M ; 2 � y ;'; ��8 9JM ; km, temos� � �ml��9'� K�c �d6 8 sen� [ ]

� " 9�� � ; I{w $ " : � ; �b� $9'� "z8 � 9�M � ; 1 $ K } �d6 8� 8 � : 8 � ;JI\� T �P 34-17. Useos resultadosdo Problema13 paracal-

cular o modulo e o angulo de inclinacao do campomagneticodaTerranopolo nortegeografico.(Sugestao:o anguloentreo eixo magneticoe o eixo derotacaodaTerrae iguala

��� � 0 l .) Porqueosvalorescalculadosnaoconcordamcomosvaloresmedidos?� O anguloentreo eixo magneticoe o eixo derotacaoda Terrae

��� � 0 l , de modoque[\] ��y ; l 2 ��� � 0 l �M :H��0 l no polo nortegeograficodaTerra.Portanto,com ���/��� < 8 M ; km obtemos� � �ml��9�� � K� c �d6 8 sen� [X]

� " 9'� � ; ILw $ " : � ; �v� $9�� " <X� 8 M � ; 1 $ K c �d6 8 sen� M :H��0 l� <H� ��� � ;JI{O T^

e W � tanI D " � tanM :H��0 l $ � : 9 � � l �

Uma explicacao plausıvel paraa discrepanciaentreosvalorescalculadoemedidodocampomagneticoterres-tre e queasformulasobtidasno Problema34-13estaobaseadasna aproximac¸ao dipolar, que nao representaadequadamentea distribuicao real do campoterrestreperto da superfıcie. (A aproximac¸ao melhorasignifi-cativamentequandocalculamoso campomagneticoter-restrelongedoseucentro.)

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1.2.4 Paramagnetismo– (18/25)

E 34-18. Um campomagneticode ;H��0 T e aplicadoaum gasparamagneticocujosatomostem um momentodedipolomagneticointrınsecode

� � ; I � K J/T. A quetemperaturaa energia cineticamediade translac¸aodosatomosdogasseraigualaenergianecessariaparainver-ter completamenteestedipolonestecampomagnetico?� A equac¸aoa sersatisfeitae aseguinte:� � 8 ����� �3� �� ? �� 2�"�2 �� ? �� $ ��� � � ��^onde� � � � 8 : � ; I � K J/K eaconstantedeBoltzmann.Destaexpressaoobtemossemproblemasque

� � 9 � �8 � � 9 " � � ; I � K $ " ;X� 0�; $8X" � � 8 : � ; I � K $� ;X� 9 : l K �E 34-19. Umabarramagneticacilındricatemcompri-

mentode 0H� ; cm e um diametrode� � ; cm. Ela possui

umamagnetizac¸aouniformade 0J� 8 � ; K A/m. Qualeo seumomentodedipolomagnetico?� A relacao entre a magnetizac¸ao � e o momentomagnetico � e:

� � ��onde

�e o volumedabarra.Portanto,� � � � � � " � %�%� $ � � ;H� : mJ/T�

P 34-21. O sal paramagnetico a que a curva demagnetizac¸ao da Fig. 34-11seaplicadeve ser testadoparaverificar seobedecea lei de Curie. A amostraecolocadanum campomagnetico de ;H��0 T queperma-nececonstantedurantetoda a experiencia. A seguir,a magnetizac¸ao � e medidana faixa de temperaturade� ; ate 8 ;�; K. A lei de Curie sera obedecidanestas

condicoes?� Paraasmedidassendofeitasa maior razao entreocampomagneticoe a temperaturae " ;H��0 T

$b� " � ; K$ �;H� ;'0 T/K. Verifique na Fig. 34-11 se estevalor esta

na regiaoondea magnetizac¸ao e umafuncao lineardarazao

� � � . Comoseve,o valor esta bempertodaori-geme,portanto,concluimosqueamagnetizac¸aoobede-cea lei deCurie.

P 34-24. Um eletroncomenergiacinetica ��� desloca-senumatrajetoria circularquee ortogonala um campomagneticouniforme,submetidosomenteaacaodocam-po. (a) Mostrequeo momentodedipolomagneticode-vido aoseumovimentoorbital temmodulo � � � � � �e sentidocontrario ao de � . (b) Calculeo modulo, adirecaoeo sentidodomomentodedipolomagneticodeum ıon positivo quetem energia cinetica � Y nasmes-mascircunstancias.(c) Um gasionizadotem 0J� 8 � ; � Deletrons/mK e o mesmonumerode ıons/mK . Conside-re a energia cineticamediadoseletronsigual a <H� � � ; I � P J e a energia cinetica media dos ıons igual aM � < � ; I � D J. Calculea magnetizac¸aodo gasparaumcampomagneticode

� � � T.� (a) Usandoa Eq. 34-9 e a Eq. 30-17 (Cap. 30,pag.165),obtemos:

� ��� ������J� &\� �� � (� ��  ¡raio

� �� & �� � ���¢( � �£�� �Um eletron circula no sentidohorario em um campomagneticodirecionadoparadentrodo papel,por exem-plo. O vetorvelocidadeangularresultante

�� e tambemdirecionadopara dentro do papel. Mas a carga doeletron e negativa; assim,

�� e antiparaleloa�� e, por-

tanto,antiparaleloa � .

(b) O valordacargacancela-seno calculode � no item(a). Assim,paraum ıonpositivo, amesmarelacaovale:

� � � Y� �Um ıon positivo circula no sentidoanti-horario numcampo magnetico direcionadopara dentro do papel.Portanto,

�� tem sentidoparafora do papel. Como oıon temcargapositiva,

�� e paraleloa�� e,portantoanti-

paraleloa � , comoo eletron.

(c) Os dipolosmagneticosdevidos aoseletronse, aosıonspossuemo mesmosentido.Portanto,

� �¤� � � � 6 � Y � Y � �� � � � � � 6 � Y � Y �onde � � e � Y sao, respectivamente, o numero deeletronseo numerototaldeıons.Como � � ��� Y ��� ,obtemosparaa magnetizac¸ao:

� � �� � �� & � � ( " ��� 6 � Y $ ��8 ; M A/m �

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1.2.5 Diamagnetismo– (26/27)

P 34-26.

Umasubstanciadiamagneticae fracamenterepelidaporum polo de um ıma. A Fig. 34-22apresentaum mo-deloparao estudodestefenomeno.A “substanciadia-magnetica” e umaespirade corrente¥ , queesta colo-cadanoeixodeumımaenasproximidadesdoseupolonorte. Comoa substanciae diamagnetica,o momentomagnetico

�� daespirasealinhara antiparalelamenteaocampo� do ıma. (a) Faca um esboc¸o daslinhasde �em virtude do ıma. (b) Mostreo sentidoda corrente

�na espiraquando

�� estiver antipareleloa � . (c) Usan-do @B¦ � � @'§ � , mostrea partir de (a) e (b) queaforca resultantesobre¥ apontano sentidoqueseafastadopolo nortedo ıma.�P 34-27 .

Um eletronde massa� e carga de modulo � semovenumaorbita circular de raio ao redorde um nucleo.Um campomagnetico � e, entao,estabelecidoperpen-dicularmenteaoplanodaorbita.Supondoqueo raiodaorbitanaovariee quea variacaodavelocidadeescalardo eletronemconsequenciado campo� sejapequena,determineumaexpressao paraa variacao do momentomagneticoorbitaldoeletron.� Um campoeletrico com linhasde campocircularese induzidoquandoo campomagneticoe ligado. Supo-nhamosque o campomagnetico aumentelinearmentede ; ate

�numtempo � . De acordocoma Eq.32-24a

magnitudedocampoeletriconaorbitaedadapor� � � @ �@'� � � � � ^onde e o raio da orbita. O campoeletrico induzidoetangentea orbitae mudaa velocidadedoeletron,sendotal mudanc¸a dadapor© � ��ª � � �� � �

� �� & � � � ( � � �� �� � �A correntemediaassociadacom cadavolta do eletroncirculandonaorbitae� � ©

carga©tempo

� �" ��� $v� � � �¢����

demodoqueo momentodedipolocorrespondentee

� � «� �3" � � $ & �¢���� ( � �� �� ��L�Portanto,variacaodomomentodedipolo e

© � � �� �¢ © � � �� �� & �� �� � ( � � � � �9 � �1.2.6 Ferromagnetismo– (28/38)

E 34-28. Medicoesrealizadasem minase em furosdeprospecc¸aomostramquea temperaturanaTerraau-mentacoma profundidadenataxamediade 8 ; l C/km.Supondoque a temperaturana superfıcie sejade

� ; lC, a que profundidadeo ferro deixaria de ser ferro-magnetico? (A temperaturaCuriedo ferro variamuitopoucocoma pressao.)� A temperaturadeCuriedoferroe

M'M ; l C.Sechamar-mosde ¬ a profundidadena qual a temperaturaatingeestavalor, entao

� ; l C6 "x8 ; l C/km

$ ¬ � M'M ; l C, ouseja,isolando-seo valorde ¬ ,

¬ � M�M ; l C 2 � ; l C8 ; l C/km� � 0 km �

E 34-29. O acoplamentode troca mencionadonaseccao 34-8 como responsavel pelo ferromagnetismonao e a interacao magneticamutua entredois dipolosmagneticoselementares.Paramostraristo, calcule:(a)o campomagneticoa umadistanciade

� ; nm aolongodo eixo do dipolo deum atomocommomentodedipo-lo magnetico igual a

� � 0 � ; I � K J/T (cobalto)e (b) aenergiamınimanecessariaparainverterumsegundodi-polo identiconestecampo. Comparecom o resultadodoExemplo34-4.O quesepodeconcluir?� (a) O campode um dipolo ao longo do seueixo edadopelaEq.31-25: � � � P��� �­ K ^onde� e o momentodedipolo e ­ e a distanciaa partirdomeiododipolo. Portanto� � " 9�� � ; I{w T ?m/A

$ " � ��0 � ; I � K J/T$��� " � ; � ; IL® m

$ K� 8 � ; I 1 T �http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina6

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(b) A energia de um dipolo magnetico�� num campo

magnetico��

e ¯ � �� ? �� � � �SZTBVXW , ondeW

e oanguloentreo momentodedipolo e o campo.A ener-gia necessariaparainverte-lo(de

W � ; l ateW � � :'; l )

e © ¯ � � � �� � " � ��0 � ;JI � K JT$ "x8 � ;JI 1 T

$� y � ; I � ® J� 0H� < � ;JI D P eV �

A energia cinetica media de translac¸ao a temperaturaambienteedaordemde ;H� ; 9 eV (vejao Exemplo34-4).Portantoseinteracoesdo tipo dipolo-dipolofossemres-ponsaveispeloalinhamentodosdipolos,colisoesiriamfacilmente“randomizar” [id est, tornar aleatorias] asdirecoesdosmomentose elesnao permaneceriamali-nhados.

E 34-30. A magnetizac¸aonasaturac¸aodo nıquelvale9 � M � ; O A/m. Calculeo momentomagneticode umunico atomode nıquel. (A densidadedo nıquel e :X� y ;g/cmK e suamassamoleculare 0�:H� M�� g/mol.)� A magnetizac¸aodesaturac¸aocorrespondeaocomple-to alinhamentodetodososdipolos,dadopor

� ]E°�± � � ��.�Fazendo

� � �mK , a massado nıquel em 1 mK e" :X� y ; g/cmK $ ? " � ; 1 m8 $ � :H� y ; � ; 1 g; portanto,

² � :X� y ; � ; 10�:H� M�� g/mol� � ��0 � 0 y � ;�O mol �

AtravesdaEq.2 doCap.21,temos:�s� ² �a³´��y � �%� < � ; �bµ atomos/mK �Assim,

� � � ]E°�±'�� � 0J� � 0 � ; I � � A ?m� �P 34-32. O momentodedipolo magneticodaTerrae: � ; �b� J/T. (a) Sea origemdestemagnetismofos-

seumaesferadeferro magnetizada,no centrodaTerra,qualdeveriasero seuraio? (b) Quefracaodo volumedaTerraestaesferaocuparia?Suponhaumalinhamentocompletodosdipolos. A densidadedo nucleoda Ter-ra e

�U9g/cmK . O momentodedipolo magneticodeum

atomode ferro e� � � � ; I � K J/T. (Nota: considera-

mosa regiaomaisinternado nucleoda Terraformadadeparteslıquidaesolidaeparcialmentedeferro,poremohipotesedeumımapermanentecomofontedomagne-tismodaTerrafoi completamenteafastadapor diversasrazoes.Umadelase quea temperaturaesta certamenteacimadopontodeCurie.)� (a) Sea magnetizac¸aodaesferaesta saturada,o mo-mentodedipolo total e � total

��� � , onde� e o numerodeatomosdeferro naesferae � e o momentodedipo-lo deum atomodeferro. Desejamosdeterminaro raiodeumaesferade ferro contendo� atomosdeferro. Amassade tal esferae � � , onde � e a massade umatomodeferro. Ela tambeme dadapor

9��|¶ � K � 8 , onde¶e adensidadedo ferroe � e o raiodaesfera.Portanto� � � 9'�|¶ � K � 8 e

��� 9��|¶ � K8 � �Substituaistonarelacao � total

�¤� � paraassimobter

�total� 9'�|¶ � K �8 � ^

ouseja, ��� & 8 � � total9'�|¶ � ( Dv� K �A massadeumatomodeferro e

� � 0�<�· � " 0�<�· $ " � � <�< � ;JI � w kg/u$� y � 8 � ;HI � 1 kg �

Comisto,obtemos

� � & 8\"zy � 8 � ; I � 1 $ " : � ; �v� $9'� " �U9 � ; K $ " � � � � ; I � K $�( Dv� K� � � : � ; O m �(b) O volumedaesferae� � � 9��8 � K� 9��8 " � � : � � ;�O m

$ K� � ��0 8 � ; D 1 mKeo volumedaTerrae� ��� 9��8 " <X� 8 M � ; 1 m

$ K � � � ;': � ;�� D mK ^demodoqueafracaodovolumedaTerraqueeocupadopelaesferae� �� � � � � 0 8 � ; D 1 mK� � ;': � ; � D mK � � � 8 � ;HILO��

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� (a) Seja� amassadonucleoe o seuraio. A massadeum ıon, � , e o numerode ıonsno nucleo, � . Con-siderandoquea esferasejadeferro, temos�¸� � � � ,mas � � ¶ � ; assim,

�s� � � � ¶ �� �Comoa massaatomicado ferro e 0�< , � � 0�<�· . Por-tanto,se � e o momentomagneticodeum ıon deferro,� � sera o momentomagneticodo nucleo,consequen-temente

: � ; �v� � ¶ " 9�� K � 8 $0�<�· " � $ �Dondeseconcluique � � : � km.(b) A fracaosera:¹ � & � ( K � � � 8�8 � ; I{O �P 34-34.

Um anel de Rowland e formado de material ferro-magnetico. Suasecao transversale circular, com umraio internode 0 cm,um raio externode < cm e seuen-rolamentotem

9 ;�; espiras.(a)Quecorrentedeveseres-tabelecidanoenrolamentoparaqueo campomagneticono interior do toroideatinjao valor

� P � ;H� � mT?(b)Uma bobinasecundaria de 0�; espirase resistenciade:�º e enroladaem torno do toroide. Sabendo-seque,paraestevalor de

� P , temos�/» � :';�; � P , determi-

neaquantidadedecargaquesemoveatravesdabobinasecundariaquandoa correntenoenrolamentoe ligada/� (a) O campodeum toroide e

� �½¼�¾ YÀ¿�bÁ� , onde � eo numerototaldeespiras.Essee umcamponaounifor-me,maspodemosconsideraro campoaproximadamen-te uniformee igual aovalor do campono meiodo tubodo toroide.Portanto,� P � � P � ���� �Dondeseconcluiquea corrente

�vale ;H� �U9 A.

(b) Com a presenc¸a do ferro no interior do toroide, ocampoe

� ] 6 � P � :'; � � P . Seja

a areada secaotransversaldo toroide. Do Problema17 do Cap.32, acargainduzidaemumaespirade �>Ã espiraseresistencia� e:

� � �>Ã r *,+ " final$ 2 *,+ " inicial

$ut�� � à " � P 6 � ] $� �RÃ

� M :H� < � C �

1.2.7 ProblemasExtras

Coletamosaquialgunsproblemasda3°

edicaodo livroquenao aparecemmais na 4

°edicao masque podem

aindaseruteis.

P 34-??? Analisequalitativamenteo aparecimentodemomentode dipolosmagneticosinduzidosnum mate-rial diamagneticosobo pontodevistadaLei deFaradaydainducao.(Sugestao: Vejafigura

� ;'Ä doCap.32. Notetambemque,paraeletronsemorbita,osefeitosinduti-vos(qualquermudanc¸anavelocidadeescalar)persistemaposo campomagneticoterparadodevariar;estesefei-tosso terminamdepoisqueo campomagneticoe remo-vido.)Nota: esteproblematem muito a ver como problema34-27.� Um campoeletricocomlinhasdecampocirculareseinduzidoquandoseliga umcampomagnetico.Suponhaqueo campomagnetico cresca de ; ate

�num tempo� . De acordocoma Eq. 32-24,a magnitudedo campo

eletriconaorbitae dadapor� � � @ �@�� � � � � ^onde e o raio da orbita. O campoeletrico e tangen-te a orbita e mudaa velocidadedo eletron, sendotalmudanc¸a dadapor© � ��Å � � �� � � � �� �� � � � �� �� � �A correntemediaassociadacomo eletronquecirculanaorbitae

� � �¢� ����� eo momentodedipolo e

� � Æ� �Ç" � � $ & ������ ( � �� ���B ��Comisto tudo,amudanc¸a nomomentodedipolo e

© � � �� �¢ © � � �� �� �� �� � � � � � �9 � �� Usandoa Eq.21doCap.32,obtemos:

� � � @ �@'� �http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pagina8

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AQUI FIGURA

Assim,oseletronssofrema acaodeumaforca eletricarepresentadana figura acima. Suponhaque o campomagnetico aumentede uma quantidade

�num tempo� . Portanto,cadaeletrontemumamudanc¸a develoci-

dadedadapor© � ��Å � � &�È� (L� � &L� �� ({� � �� &\ � � � (\�� �� �� �e asnovasvelocidadessao:� � � P - �¢ �� �

(6

) paravero sentidohorarioe ( 2 ) parao sentidoanti-horario. Dividindo � por e supondoque naovarie,temos:

� � � P - � �� � �Essanovavelocidadeangularpermitefazeraumentaroudiminuir o momentomagnetico orbital. A existenciade um efeito diamagnetico num campo magneticoconstantepode ser “explicada”, observando que oseletronscirculantescontinuamcortandoaslinhasdeflu-xo magnetico.

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