TIPO DE DOCUMENTO MANUAL DE ORGANIZAO N SMS-GIPSS-003 EDIO ANTERIOR ATUAL 01 SISTEMA SERVIOS DE SADE SUS CONTAGEM SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAUES EM SERVIOS DE SADE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110 E-mail: [email protected]1 Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde Histórico das Revisões Revisão Data Descrição 01 Dezembro /09 Publicao Inicial Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected]Verificado por: Guilherme Augusto Armond; Jos Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira. Aprovado por: Eduardo Caldeira de Souza Penna Secretário Municipal de Saúde
114
Embed
Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde · SERVI•OS DE SA…DE SUS CONTAGEM SUBSISTEMA / PROCESSO GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU•—ES EM SERVI•OS DE SA …DE
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de
Saúde
Histórico das RevisõesRevisão Data Descrição
01 Dezembro /09 Publica��o Inicial
Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de Contagem (CMCISS)- [email protected] por: Guilherme Augusto Armond; Jos� Carlos Matos; Marcelo Silva de Oliveira.Aprovado por:
Eduardo Caldeira de Souza PennaSecretário Municipal de Saúde
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
APRESENTA��O
A Secretaria de Sa�de de Contagem vem apresentar a 1� edi��o do “Guia para
Isolamento e Precau��es em Servi�os de Sa�de”, produzido pela Comiss�o
Municipal de Controle de Infec��o em Servi�os de Sa�de (CMCISS) em parceria com as
demais �reas t�cnicas da SMS.
A CMCISS foi a respons�vel pela organiza��o e confec��o deste Guia, tendo
como objetivo oferecer informa��o clara e atualizada aos profissionais de sa�de e
promover pr�ticas seguras para a equipe assistencial e usu�rios.
Voltado para todos os profissionais que atuam na �rea da sa�de, o Guia �
composto de tr�s partes: Parte I - Revis�o dos Dados Cient�ficos sobre a Transmiss�o
de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de; Parte II - Elementos Fundamentais para
Preven��o da Transmiss�o de Agentes Infecciosos em Servi�os de Sa�de e Parte III -
Precau��es para Prevenir a Transmiss�o de Agentes Infecciosos, permitindo aquisi��o
de conhecimento, reflex�o sobre o planejamento e pr�ticas assistenciais e orienta��o
t�cnica para preven��o da transmiss�o de doen�as infecciosas nos servi�os de sa�de
de Contagem.
Eduardo Caldeira de Souza Penna
Secret�rio Municipal de Sa�de
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
ABREVIATURAS
ANVISA Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria
BAAR Bacilo �lcool-�cido resistente
CA-MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina comunit�rio
CCIH Comiss�o de Controle de Infec��o Hospitalar
CDC Centers for Disease Control and Prevention
CLSI Clinical Laboratory Standard International
CMCISS Comiss�o Municipal de Controle de Infec��es em Servi�os de Sa�de
CMV Citomegalov�rus
CRIE Centro de refer�ncia de imunobiol�gicos especiais
EPI Equipamento de Prote��o Individual
ESBL Beta-lactamases de espectro ampliado ou estendido
EUA Estados Unidos da Am�rica
HEPA High Efficiency Particulate Air
HIB, HiB Haemophilus influenzae do tipo B
HIV V�rus da Imunodefici�ncia Humana
HTLV V�rus t-linfotrópico humano
IG Imunoglobulina
IgG Imunoglobulina G
IGIV Imunoglobulina intravenosa
IrAS Infec��o relacionada � Assist�ncia � Sa�de
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
4
MDR Micro-organismos multidrogarresistente
MDRO Micro-organismos multidrogarresistente
MR Multirresistente
MRSA Staphylococcus aureus resistente a meticilina
MSSA Staphylococcus aureus sens�vel a meticilina
NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health
PGRSS Plano de Gerenciamento de Res�duos de Servi�os de Sa�de
PMCT Programa Municipal de Controle da Tuberculose
Em geral, MDR s�o definidos como microrganismos - predominantemente bact�rias –
que s�o resistentes a uma ou mais classes de agentes antimicrobianos. Apesar de os
nomes de certos MDR sugerirem resist�ncia a somente um agente (ex: Staphylococcus
aureus resistente a meticilina [MRSA], Enterococcus resistente a vancomicina [VRE]),
estes pat�genos s�o usualmente resistentes a todos ou pelo menos aos poucos agentes
antimicrobianos comercialmente dispon�veis para aquele caso. Este �ltimo aspecto
define MDR que s�o considerados ser epidemiologicamente importante e merecem
especial aten��o em servi�os de sa�de. Outros MDR de preocupa��o atual incluem
Streptococcus pneumoniae MR, o qual � resistente a penicilina e a outros agentes de
amplo espectro, tais como macrol�deos e fluoroquinolonas; bacilos gram negativo MR,
especialmente produtores de ESBL e cepas de S. aureus que s�o intermedi�rias ou
resistentes a vancomicina (ex: VISA e VRSA).
MDR s�o transmitidos pela mesma rota que os agentes infecciosos suscet�veis.
A transmiss�o paciente a paciente em servi�o de sa�de, usualmente via m�os dos
profissionais de sa�de, tem sido um importante fator, levando ao aumento na incid�ncia
e preval�ncia de MDR, especialmente para MRSA e VRE em servi�os de cuidados
agudos.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE I. I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE INFEC��O EM SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
A preven��o da emerg�ncia e transmiss�o destes pat�genos requer uma abordagem
que inclui envolvimento e medidas administrativas (equipe de enfermagem, sistemas de
comunica��o, processos para melhorar a ades�o �s medidas de controle de infec��o),
educa��o e treinamento de m�dicos e outros profissionais, uso criterioso de antibi�ticos,
vigil�ncia epidemiol�gica de MDR alvo, aplica��o das precau��es de Controle de
Infec��o durante cuidados com o paciente, medidas ambientais (ex: limpeza e
desinfec��o do ambiente de cuidado com o paciente e equipamentos, uso de
equipamento de uso �nico) e terapia de descoloniza��o quando apropriado.
A preven��o e controle de MDR � uma prioridade nacional, o que requer que todos os
servi�os de sa�de assumam responsabilidade e participem de programas de preven��o
controle.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE I. I.D. RISCO DE TRANSMISS�O ASSOCIADO COM TIPOS ESPEC�FICOS DE SERVI�OS DE SA�DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
I.D. RISCO DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO COM TIPOS ESPECÍFICOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Numerosos fatores influenciam diferen�as nos riscos de transmiss�o entre os v�rios
servi�os de sa�de. Estes incluem as caracter�sticas da popula��o atendida (ex:
aumentada suscetibilidade a infec��es, tipo e preval�ncia de dispositivos invasivos),
intensidade dos cuidados, exposi��o a fontes ambientais, dura��o da perman�ncia e
freq��ncia da intera��o entre pacientes e profissionais de sa�de. Estes fatores, assim
como prioridades organizacionais, planejamentos e objetivos, e recursos influenciam
como os servi�os de sa�de fazem adapta��es �s recomenda��es para preven��o da
transmiss�o para atingir suas necessidades espec�ficas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAÚDE QUE INFLUENCIAM A
EFETIVIDADE DAS PRECAUÇÕES
II.A.1. Medidas administrativas
Servi�os de sa�de podem demonstrar envolvimento na preven��o da transmiss�o de
agentes infecciosos atrav�s da incorpora��o do controle de infec��o nos objetivos dos
programas de seguran�a de pacientes e profissionais de sa�de. Uma infra-estrutura
para guiar, dar suporte e monitorar a ades�o �s precau��es padr�o e por via de
transmiss�o facilitar� o cumprimento da miss�o do Servi�o de Sa�de e os alvos para
redu��o das IrAS. Normas e procedimentos que explicam como as Precau��es s�o
aplicadas, incluindo sistemas usados para identificar e informar sobre pacientes com
agentes infecciosos potencialmente transmiss�veis s�o essenciais para garantir o
sucesso destas medidas e podem variar de acordo com as caracter�sticas da
organiza��o. Uma medida administrativa chave � prover recursos financeiros e
humanos para manter o programa de controle de infec��o e sa�de ocupacional que
s�o responsivos a necessidades emergentes. Componentes espec�ficos incluem o
quantitativo de profissionais de enfermagem na assist�ncia e dos profissionais do
controle de infec��o, inclus�o dos controladores de infec��o nas decis�es quanto a
constru��o e arquitetura das unidades, suporte clinico do laborat�rio de microbiologia,
suprimentos adequados e equipamentos, incluindo sistemas de ventila��o,
monitoramento da ades�o, abordagem e corre��o de falhas do sistema que contribuem
para a transmiss�o e retorno das informa��es para os profissionais de sa�de e
administradores. A influ�ncia da lideran�a institucional tem sido repetidamente
demonstrada em estudos de ades�o de profissionais de sa�de a pr�ticas de
higieniza��o das m�os. O envolvimento dos administradores no processo de controle
de infec��o pode melhorar a compreens�o dos mesmos acerca dos fundamentos e
requerimentos de recursos para seguir as pr�ticas recomendadas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
V�rios fatores administrativos podem afetar a transmiss�o de agentes infecciosos em
servi�os de sa�de: cultura institucional, comportamento individual do profissional e o
ambiente de trabalho. Cada uma destas �reas � adequada para implanta��o de
monitoramento dos resultados ap�s ado��o de medidas para melhora da qualidade, e
incorpora��o destas nos objetivos relacionados � seguran�a do paciente.
II.A.1.a. Programa de Controle de Infecção
A efic�cia de programas de vigil�ncia e controle de infec��o em prevenir as infec��es
hospitalares nos EUA foi abordada pelo CDC atrav�s do estudo SENIC, conduzido em
1970-76. Em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, aqueles que
contavam com um m�dico treinado ou microbiologista envolvido em um programa de
controle de infec��o, e pelo menos uma profissional de enfermagem com forma��o em
controle de infec��o, verificaram redu��o de 32% das taxas das quatro infec��es
estudadas (infec��es associadas a cateter vascular, pneumonia associadas �
ventila��o mec�nica, infec��o do trato urin�rio associada a cateter e infec��es do trato
urin�rio). A portaria 2616/98 do MS do Brasil estabelece a import�ncia do Programa de
Estudos tem relatado que, designar profissional de enfermagem da assist�ncia como
um representante da CCIH, � uma medida adjunta efetiva para a melhoria do controle
de infec��o em n�vel local. Tais profissionais recebem treinamento b�sico em controle
de Infec��o e comunicam-se frequentemente com os profissionais da CCIH, mas
mant�m sua atividade prim�ria como profissional assistencial. Este representante
da enfermagem aumenta a compreens�o do controle de infec��o na unidade.
S�o especialmente efetivos na implementa��o de novas recomenda��es
ou interven��es de controle devido ao entendimento com indiv�duos
da unidade, compreens�o de desafios espec�ficos, e habilidade
para promover estrat�gias que s�o mais prov�veis de ser eficazes em um setor.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
Esta estrat�gia � adjunta, n�o uma substitui��o do profissional do SCIH/CCIH
especializado e treinado. Assim n�o deve ser contado como membro do grupo do
SCIH/CCIH.
II.A.1.c. Dimensionamento de enfermagem assistencial
H� crescente evid�ncia que o n�mero de profissionais de enfermagem na assist�ncia
influenciam, a qualidade dos cuidados com o paciente. Se houver adequado n�mero de
profissionais de enfermagem ser� mais prov�vel que seja dado apropriada aten��o as
pr�ticas de controle de infec��o incluindo higieniza��o das m�os e precau��es padr�o
e por vias de transmiss�o e que estas sejam aplicadas de forma correta e consistente.
Um estudo multic�ntrico relatou forte e consistente rela��o inversa entre n�mero de
enfermagem e evolu��es adversas em 5 medidas de evolu��o cl�nica, duas das quais
IrAS: infec��o urin�ria e pneumonia. A associa��o entre o d�ficit de enfermagem com
aumento das taxas de IrAS tem sido demonstrado em v�rios surtos em servi�os de
sa�de e com aumento da transmiss�o da hepatite C em unidades de di�lise. Em muitos
casos quando o numero de enfermagem melhorava, como parte de interven��o para
controle, o surto se encerrava ou a taxa da IrAS reduzia. Em dois estudos, a
composi��o da equipe de enfermagem (equipe de substitui��o versus equipe regular)
influenciou a taxa de infec��o prim�ria da corrente sangu�nea, com um aumento da
taxa de infec��o ocorrendo quando a propor��o de enfermagem regular diminuiu e a
de substitutos cresceu.
II.A.1.d. Suporte do laboratório de Microbiologia Clínica
O laborat�rio de microbiologia cl�nica contribui para a preven��o da transmiss�o de
doen�as infecciosas em servi�os de sa�de, atrav�s de rapidamente detectar e relatar
de resist�ncia aos antimicrobianos e auxiliando na abordagem da efic�cia das
precau��es recomendadas para limitar dissemina��o durante surtos.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
4
Varias fun��es chave do laborat�rio de microbiologia s�o relevantes para estas
recomenda��es:
Identifica��o da susceptibilidade antimicrobiana usando a padroniza��o do
Clinical Laboratory Standard International (CLSI), para detec��o de padr�es de
resist�ncia emergentes e produ��o de dados cumulativos que permitam vis�o
epidemiol�gica.
Culturas de vigil�ncia podem ser usadas para identificar padr�es de transmiss�o
de agentes infecciosos e para avaliar a efic�cia das interven��es de controle de
infec��o em dado servi�o.
Os microbiologistas podem auxiliar na tomada de decis�es sobre iniciar ou
encerrar um programa de vigil�ncia microbiol�gica.
Realizar tipagem molecular a fim de identificar e controlar surtos.
Participa��o em comiss�es multidisciplinares para desenvolver e manter um
programa institucional para uso judicioso de agentes antimicrobianos.
II.A.2. Cultura institucional quanto a segurança da assistência e características
organizacionais
Cultura da Seguran�a se refere a um ambiente de trabalho onde um compartilhamento
do compromisso para seguran�a, como parte da conduta e forma de trabalho �
compreendido e seguido. As causas de erros na assist�ncia s�o multifacetadas, mas
deve-se enfatizar o papel principal das falhas do sistema e o benef�cio de uma cultura
da seguran�a. Uma cultura da seguran�a � criada atrav�s de:
1) A��es administrativas tomadas para melhorar a seguran�a do paciente e do
profissional de sa�de.
2) Participa��o do funcion�rio nos planos quanto a seguran�a da assist�ncia.
3) Disponibilidade de equipamento de prote��o apropriado
4) Influ�ncia de normas de grupos quanto a pr�ticas aceit�veis de seguran�a.
5) O processo de socializa��o da organiza��o para novos profissionais.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
5
Um estudo de higieniza��o das m�os concluiu que a melhora na ades�o �s
recomenda��es requer integra��o do controle de infec��o na cultura de seguran�a de
um servi�o de sa�de. V�rios hospitais t�m dado passos espec�ficos em dire��o �
melhora da seguran�a na assist�ncia, incluindo mecanismos de notifica��o de erros,
an�lise das ra�zes dos problemas identificados, incentivos e educa��o profissional
entre outras.
II.A.3. Adesão dos profissionais de saúde às recomendações
Ades�o �s pr�ticas recomendadas para controle de infec��o reduz a transmiss�o de
agentes infecciosos em servi�os de sa�de. Entretanto, v�rios estudos observacionais
tem mostrado limitada ades�o dos profissionais de sa�de. Como exemplo, em estudos
sobre a ades�o �s precau��es universais verificou-se varia��o de 43% a 89% �s
recomenda��es. Entretanto a intensidade da ades�o depende frequentemente da
pr�tica que estava sendo avaliada e quanto ao uso de luvas, a circunst�ncia na qual
estava sendo usada. O uso apropriado de luvas variou de 15% a maior que 82%.
Entretanto, 92% e 98% de ades�o com uso de luvas tem sido relatado durante coleta
de gasometria arterial e reanima��o, respectivamente, procedimentos nos quais, pode
haver consider�vel contato com sangue. Diferen�as na ades�o observada tem sido
relatada entre grupos ocupacionais, num mesmo servi�o de sa�de e entre profissionais
mais e menos experientes. Em estudos entre profissionais de sa�de, a ades�o relatada
� geralmente maior do que aquela observada. Entre enfermagem e m�dicos o aumento
dos anos de experi�ncia � um preditor negativo da ades�o. Educa��o para melhorar a
ades�o � uma interven��o prim�ria, que tem sido bem estudada. Apesar de mudan�as
positivas no conhecimento e atitude terem sido demonstradas freq�entemente,
mudan�as no comportamento n�o t�m acompanhado ou s�o limitadas, ap�s
abordagens educativas. O auto-relato de ades�o � maior em grupos que tenha
recebido uma interven��o educacional. O uso de medidas de engenharia e arquitetura
do servi�o de sa�de tem ganhado interesse, quanto a sua influencia no comportamento
e ades�o das equipes �s recomenda��es.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA PREVEN��O DA TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVI�OS DE SA�DEII.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SA�DE QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
6
Usando v�rias teorias comportamentais, Kretzer e Larson conclu�ram que uma �nica
interven��o (ex: campanha de higieniza��o das m�os ou uso de posteres sobre
precau��es) seriam provavelmente ineficazes para o aumento da ades�o. Melhoras na
ades�o requerem que, a lideran�a fa�a da preven��o uma prioridade institucional e
fa�a uma integra��o das pr�ticas de controle de infec��o, na cultura de seguran�a
daquele servi�o.
Uma recente revis�o da literatura concluiu que varia��es em fatores relacionados ao
servi�o de sa�de (ex: cultura de seguran�a, normas e procedimentos, educa��o e
treinamento) e fatores individuais (conhecimento, percep��es do risco, experi�ncia
anterior) foram determinantes da ades�o �s recomenda��es de controle de infec��o
para prote��o contra SARS e outros pat�genos respirat�rios.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II.II.B. VIGIL�NCIA DAS IRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
II.B. VIGILÂNCIA DAS IRAS
A vigil�ncia � uma ferramenta essencial para identifica��o de pacientes ou grupos de
pacientes que s�o infectados ou colonizados por micro-organismos
epidemiologicamente importantes, para os quais, precau��es baseadas nas vias de
transmiss�o podem ser requeridas. Vigil�ncia � definida como progressiva coleta
sistem�tica, an�lise, interpreta��o e dissemina��o de dados, quanto a um evento
relacionado � sa�de, para uso em sa�de p�blica, com objetivo de reduzir morbidade e
mortalidade e melhorar o sistema de sa�de. O trabalho de Ignaz Semmelweis que
descreveu o papel da transmiss�o pessoa a pessoa na sepse puerperal, � o exemplo
mais precoce do uso de dados epidemiol�gicos de vigil�ncia para reduzir a transmiss�o
de agentes infecciosos. Vigil�ncia de medidas de processo e de taxas de infec��o para
as quais elas est�o ligadas s�o importantes para avaliar a efic�cia dos esfor�os para
preven��o de infec��o e identificar indicadores para mudan�a.
O Study on the Efficacy of Nosocomial Infection Control (SENIC) encontrou que diferentes
combina��es de pr�ticas de controle de infec��o resultaram em redu��o de taxas de
infec��o do s�tio cir�rgico, pneumonia, infec��o do trato urin�rio e bacteremia em hospitais
de cuidados agudos; entretanto a vigil�ncia foi o �nico componente essencial para redu��o
de todos os quatro tipos de IrAS. Apesar de um estudo similar n�o ter sido conduzido nos
outros n�veis da assist�ncia � sa�de (al�m de hospitais), o papel da vigil�ncia e a
necessidade de novas estrat�gias tem sido descritas em servi�os de longa perman�ncia e
em assist�ncia domiciliar. Os elementos essenciais de um sistema de vigil�ncia s�o:
1) Padroniza��o de defini��es.
2) Identifica��o de popula��es de risco para infec��o.
3) An�lise estat�stica.
4) Retorno dos resultados para os cuidadores prim�rios.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II.II.C. EDUCA��O DOS PROFISSIONAIS DE SA�DE, PACIENTES E FAMILIARES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
II.C. EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES E FAMILIARES
Educa��o e treinamento de profissionais de sa�de s�o pr�-requisitos para garantir que,
normas e procedimentos para precau��es padr�o e por via de transmiss�o, sejam
compreendidos e praticados.
Compreender os fundamentos cient�ficos para as precau��es permitir� aos
profissionais de sa�de aplicarem os procedimentos corretamente, assim como de
forma segura, modificar precau��es, baseando nos requerimentos, recursos ou tipo de
servi�o de sa�de. Educa��o nos princ�pios e pr�ticas para prevenir a transmiss�o de
agentes infecciosos dever� ser parte da forma��o acad�mica dos profissionais de
sa�de e ser fornecido para qualquer um que tenha uma oportunidade para contato com
pacientes ou equipamento m�dico (ex: equipe m�dica e de enfermagem, fisioterapia,
t�cnicos de enfermagem, t�cnico em radiologia, entre outros). Em servi�os de sa�de,
educa��o e treinamento em precau��es padr�o e por vias de transmiss�o, s�o
tipicamente fornecidas, no momento do ingresso no servi�o e devem ser repetidas,
para a manuten��o da compet�ncia; educa��o atualizada e treinamento s�o
necess�rios, quando as rotinas e procedimentos s�o revisados ou quando h� uma
circunst�ncia especial, tais como um surto que requeira modifica��o das pr�ticas, ou
ado��o de novas recomenda��es. Materiais e m�todos apropriados devem ser
empregados para educa��o e treinamento dos profissionais de sa�de, abordando n�vel
de responsabilidade. Programas educativos para profissionais de sa�de tem sido
associados com melhora consistente (permanente) da ades�o �s melhores pr�ticas e
redu��o associada de infec��es relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em
servi�os ligados as institui��es de ensino ou n�o e em unidades de terapia intensiva
(UTI) clinica e cir�rgica. V�rios estudos tem mostrado que, em associa��o a educa��o
por objetivo, para melhora de pr�ticas espec�ficas, abordagens peri�dicas e retorno das
informa��es a respeito do conhecimento dos profissionais de sa�de e ades�o �s
pr�ticas recomendadas, s�o necess�rias para alcan�ar as mudan�as desejadas e
identificar necessidades de educa��o continuada.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE II.II.D. CONDUTA COM VISITANTES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
II.D. CONDUTA COM VISITANTES
Pacientes, familiares e visitantes podem ser parceiros na preven��o da transmiss�o de
infec��o em servi�o de sa�de. Informa��o sobre Precau��es Padr�o, especialmente
higieniza��o das m�os, higiene respirat�ria/etiqueta ao tossir, vacina��o
(especialmente contra influenza) e outras estrat�gias de rotina de preven��o de
infec��o possam ser incorporado nos materiais de informa��o do paciente que s�o
fornecidos � admiss�o no servi�o de sa�de. Informativos, panfletos e outros materiais
impressos podem incluir informa��o sobre precau��es adicionais, riscos para
contactantes, quartos exclusivos para precau��es baseadas por via de transmiss�o,
explana��o sobre o uso de EPI pelos profissionais de sa�de, e orienta��es para uso de
tais equipamentos por familiares e visitantes. Tais informa��es podem tamb�m ser de
ajuda em ambiente domiciliar onde familiares frequentemente tem a responsabilidade
prim�ria pela ades�o �s pr�ticas de controle de infec��o. Os profissionais de sa�de
devem estar dispon�veis e preparados para explicar este material e responder quest�es
necess�rias.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
III.A. PRECAUÇÕES PADRÃO
Definição
S�o medidas de prote��o que devem ser adotadas por todos os profissionais de sa�de,
no cuidado de qualquer paciente ou no manuseio de artigos contaminados, quando
houver risco de contato com:
Sangue.
L�quidos corporais, secre��es e excre��es (exceto suor).
Mucosas.
Objetivo
Evitar ou diminuir a transmiss�o de micro-organismos (conhecidos ou n�o) do paciente
para o profissional de sa�de, sendo tamb�m dirigidas para proteger pacientes ao
garantir que os profissionais de sa�de n�o transmitir�o agentes infecciosos aos
pacientes atrav�s de suas m�os ou de equipamentos usados durante os cuidados com
os pacientes.
S�o precau��es aplicadas ao cuidado de todos os pacientes independente de seu
diagn�stico infeccioso.
Devem ser aplicadas quando for antecipado contato com sangue, fluidos
corp�reos, secre��es e excre��es, pele n�o integra e membrana mucosa. Os
equipamentos de prote��o individual (EPI) ser�o utilizados de acordo com a
natureza da exposi��o.
A aplica��o das Precau��es Padr�o � determinada pela natureza da
intera��o paciente-profissional de sa�de e a extens�o da exposi��o a sangue,
fluidos corporais ou pat�genos. Para algumas intera��es (ex: pun��o venosa),
somente o uso de luvas pode ser necess�rio, durante outras intera��es (ex: intuba��o),
o uso de luvas, avental e escudo protetor facial ou m�scara e �culos � necess�rio.
Durante a assist�ncia o profissional deve considerar que cada pessoa � potencialmente
infectada ou colonizada com um microorganismo que pode ser transmitido no servi�o
de sa�de e deve aplicar as seguintes pr�ticas de controle de infec��o:
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
III.A.1. Higienização das Mãos
III.A.1.1 Evitar toques desnecess�rios em superf�cies pr�ximas ao paciente para
prevenir tanto a contamina��o das m�os como do ambiente.
III.A.1.2 Quando as m�os estiverem visivelmente sujas, contaminadas com material
org�nico, ou com sangue ou fluidos corporais, higienizar as m�os com �gua e sab�o
antimicrobiano ou n�o.
III.A.1.3 Se as m�os n�o est�o visivelmente sujas, ou ap�s higieniza��o com �gua e
sab�o, fazer a higieniza��o das m�os nas situa��es cl�nicas descritas abaixo:
a) Antes de contato direto com pacientes.
b) Ap�s contato com sangue, fluidos corporais ou excre��es, membranas
mucosas, pele n�o integra, ou curativo de feridas.
c) Apos contato com pele intacta (ex: tomar pulso ou medir press�o ou levantar
um paciente)
d) Ao mudar de um s�tio corporal contaminado para sitio corporal limpo durante
os cuidados com o paciente.
e) Ap�s contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos usados na
assist�ncia) na circunvizinhan�a imediata do paciente.
f) Ap�s remover luvas.
O m�todo de escolha para higieniza��o das m�os � a fric��o com �lcool a 70%
glicerinado ou em forma de gel. Como alternativa, as m�os podem ser lavadas com um
sab�o antimicrobiano e �gua. O uso de fric��o frequente com �lcool imediatamente
ap�s higieniza��o das m�os com sab�o n�o antimicrobiano pode aumentar a
freq��ncia de dermatite.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
III.A.1.4. Sempre higienize as m�os com sab�o n�o antimicrobiano e �gua ou com
sab�o antimicrobiano e �gua se houver probabilidade de ter ocorrido contato com
esporos (ex., C. difficile ou Bacillus anthracis).
III.A.1.5. N�o usar unhas artificiais se as fun��es incluem contato com pacientes sob
alto risco de infec��o (ex: Centro de Terapia Intensiva ou Bloco Cir�rgico).
III.A.2 Equipamento de Proteção Pessoal (EPI)
Observar os seguintes princ�pios de uso:
Usar EPI como descrito em IV.B.2-4, quando a natureza da intera��o antecipada
com o paciente, indica que contato com sangue ou fluidos corporais pode
ocorrer.
Evitar contamina��o de roupas e pele durante o processo de remo��o do EPI.
Antes de deixar o quarto ou �rea de cuidado do paciente, remover e descartar o
EPI.
Ver t�cnica para colocar e retirar EPI no anexo 5.
III.A.2.1 Luvas
III.A.2.1.a. Usar luvas quando antecipar que contato com sangue ou outro material
potencialmente infectante, membrana mucosa, pele n�o intacta, ou pele intacta
potencialmente contaminada (ex: paciente incontinente de fezes ou urina) possa
ocorrer.
III.A.2.1.b. Usar luvas com tamanho e durabilidade apropriada � tarefa. Usar luvas
descart�veis para cuidado direto com o paciente.
III.A.2.1.c. Remover as luvas ap�s contato com um paciente e/ou o ambiente que o
cerca (incluindo equipamentos m�dicos), usando t�cnica apropriada para prevenir
contamina��o das m�os. N�o usar o mesmo par de luvas para prestar cuidados em
mais de um paciente. N�o lavar luvas com o prop�sito de reutiliz�-las, j� que est�
pr�tica tem sido associada com transmiss�o de pat�genos.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
4
III.A.2.1.d. Trocar as luvas durante cuidados com o paciente entre o contato de um s�tio
corporal contaminado (ex: �rea perineal) com um s�tio corporal limpo (ex: face).
III.A.2.2. Avental (capote)
III.A.2.2.a. Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a
pele e evitar sujidade ou contamina��o das roupas durante procedimentos ou cuidados
com pacientes quando em contato com sangue, fluidos corporais, secre��es ou
excre��es for antecipado.
III.A.2.2.b Usar avental para contato direto com paciente que apresentar secre��es ou
excre��es n�o contidas.
III.A.2.2.c Remover o avental e fazer higieniza��o das m�os antes de deixar o
ambiente do paciente.
III.A.2.2.d Usar avental rotineiramente para entrar em unidades de alto risco (ex: UTI,
UTIN, unidade de transplantes) n�o � recomendado.
III.A.3 Proteção de olhos, nariz e boca.
III.A.3.1 Usar EPI para prote��o das membranas mucosas dos olhos, nariz e boca
durante procedimentos e cuidados com pacientes, que s�o prov�veis de gerar
respingos ou esguichos de sangue, fluidos corporais, secre��es e excre��es. Usar
m�scara ou �culos, combinados ou n�o, de acordo com a necessidade antecipada
para a tarefa a ser realizada.
III.A.3.2 Durante procedimentos que gerem aerossol (ex: broncoscopia, aspira��o de
trato respirat�rio, intuba��o endotraqueal) em pacientes que n�o s�o suspeitos de
estar infectados com um agente para o qual prote��o respirat�ria j� seja recomendada
(ex: M. tuberculosis, SARS ou viroses hemorr�gicas febris), usar uma m�scara e
�culos (em adi��o �s luvas e avental).
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
5
III.A.4 Acomodação dos pacientes
III.A.4.1 Incluir o potencial de transmitir agentes infecciosos nas decis�es quanto �
acomoda��o do paciente. Colocar pacientes que determinam risco de transmiss�o para
outros (ex: secre��es, excre��es e drenagem de ferida n�o contidas; lactentes com
suspeita de infec��o respirat�ria ou gastrintestinal) em um quarto individual quando
dispon�vel.
III.A.4.2 Determinar a acomoda��o de pacientes baseado nos seguintes princ�pios:
Rota(s) de transmiss�o de agente infeccioso identificado ou sob suspeita.
Fatores de risco para transmiss�o num paciente infectado.
Fator de risco para evolu��o ruim resultante de uma infec��o relacionada �
assist�ncia � sa�de, em outros pacientes admitidos no mesmo local ou quarto em
que est� sendo considerada a acomoda��o do paciente.
Disponibilidade de quarto individual.
Concord�ncia do paciente em compartilhar o quarto (e.x.: coorte de pacientes com
a mesma infec��o).
III.A.5 Transporte do Paciente
Utilizar prote��o adequada quando houver risco de extravasamento de l�quidos
corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou curativo). O funcion�rio
dever� usar luvas para atender intercorr�ncias durante o transporte.
III.A.6 Equipamentos e instrumentos
III.A.6.1 Estabelecer normas e procedimentos para acondicionar, transportar e
manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos usados nos cuidados com
pacientes que possam estar contaminados com sangue ou fluidos corporais.
III.A.6.2. Remover material org�nico de instrumentos/dispositivos cr�ticos e sem�-
criticos, usando os agentes de limpeza recomendados, antes da desinfec��o de alto
n�vel e esteriliza��o para aumentar a efic�cia dos processos de desinfec��o e
esteriliza��o.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
6
III.A.6.3 Usar EPI (ex: luvas, avental) de acordo com o n�vel da contamina��o prevista,
durante o manuseio de equipamentos e instrumentos/dispositivos no cuidado com
pacientes que estejam visivelmente sujos ou possam ter estado em contato com
sangue ou fluidos corporais.
III.A.7 Cuidados com o Ambiente
III.A.7.1 Estabelecer normas e procedimentos para limpeza de rotina e limpeza por
demanda das superf�cies ambientais como indicado pelo n�vel de contato com o
paciente e de sujidade.
III.A.7.2 Limpar e desinfetar superf�cies que s�o potencialmente contaminadas com
pat�genos, incluindo aquelas que est�o em proximidade do paciente (ex: grades de
camas, mesa de cabeceira, fechaduras de portas, superf�cies dentro e ao redor do
banheiro) numa escala mais frequente quando comparado com aquela para outras
superf�cies (ex: superf�cies horizontais na sala de espera).
III.A.7.3 Usar desinfetantes registrados pela ANVISA que tenham atividade microbicida
contra os pat�genos mais prov�veis de contaminar o ambiente de cuidados com o
paciente. Usar de acordo com as orienta��es do fabricante.
III.A.7.4 Revisar a efic�cia dos desinfetantes em uso quando a evid�ncia de
transmiss�o continuada de agentes infecciosos (ex: Rotavirus, C. difficile, Norovirus)
indicar resist�ncia ao produto. A mudan�a para um produto mais efetivo pode ser
indicada.
III.A.7.5 Em servi�os que d�o assist�ncia a pediatria ou tem �reas de espera com
brinquedos, estabelecer normas e procedimentos para limpeza e desinfec��o em
intervalos regulares.
Usar os seguintes princ�pios no desenvolvimento destas normas e procedimentos:
Escolher brinquedos que possam ser facilmente limpos e desinfetados.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
7
N�o permitir o uso de brinquedos de tecido se eles forem compartilhados.
Fazer limpeza e desinfec��o de balan�os, gangorras e outros pelo menos uma vez
por semana e sempre que visivelmente sujos.
Se os brinquedos tem a probabilidade de serem colocados na boca, enxag�ar com
�gua apos a desinfec��o;
Quando um brinquedo requer limpeza e desinfec��o, fazer imediatamente e
acondicionar em um container rotulado, separado dos brinquedos que est�o
limpos e prontos para uso.
III.A.7.6 Incluir equipamentos eletr�nicos multiuso nas normas e procedimentos para
preven��o de contamina��o e para limpeza e desinfec��o, especialmente aqueles
itens usados pelos pacientes ou usados durante os cuidados com o paciente, e
dispositivos m�veis que s�o movidos para dentro e fora do quarto do paciente
frequentemente.
III.A.8 Lavanderia
III.A.8.1 Manusear roupas usadas com m�nima agita��o para evitar contamina��o do
ar, superf�cies e pessoas. Devem ser transportados em sacos pl�sticos para evitar
extravasamento e contamina��o ambiental.
III.A.8.2 Se forem usadas m�quinas de lavar garantir que elas sejam apropriadamente
designadas, manuseadas e usadas de forma a minimizar a dispers�o de aeross�is das
roupas contaminadas.
III.A.9 Manuseio de Materiais Pérfuro-Cortantes
Desprezar obrigatoriamente todo material p�rfuro-cortante, contaminado ou n�o,
nos recipientes apropriados.
Transportar material p�rfuro-cortante em bandeja ou recipiente fechado.
Utilizar luvas e ter m�ximo cuidado no manuseio desse material.
N�o dobrar e n�o reencapar agulha.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III. PRECAU��ES PARA PREVENIR A TRANSMISS�O DE AGENTES INFECCIOSOSIII.A. PRECAU��ES PADR�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
8
Desprezar o conjunto agulha-seringa, sem desconect�-las.
As caixas de descarte devem estar em local de f�cil acesso, pr�ximas � �rea de
gera��o de materiais p�rfuro-cortantes, protegidas de umidade e queda.
Manter o recipiente para perfuro-cortante sobre suporte.
Encher o recipiente at� no m�ximo 2/3 da capacidade total (linha pontilhada).
III.A.10 Novas Precauções Padrão para Pacientes
Algumas recomenda��es s�o consideradas um padr�o da assist�ncia e foram
adicionadas �s Precau��es Padr�o: Higiene Respirat�ria/Etiqueta ao tossir, pr�ticas
seguras de inje��o e uso de m�scaras para inser��o de cateteres ou inje��o de
subst�ncias nos espa�os espinhal ou epidural atrav�s de pun��o lombar.
III.A.10.1. Higiene Respiratória/Etiqueta ao tossir
Profissionais, pacientes e acompanhantes com sintomas respirat�rios, devem usar
len�o de papel para conter secre��es respirat�rias em caso de infec��es virais do
IGIV (1 dose at� 96 horas ap�s exposi��o), pode ser usada se VZIG n�o estiver
dispon�vel. Ver tamb�m item lll.1.6 – ainda n�o padronizado pelo CRIE.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
5
Uso de aciclovir VO ou EV em casos selecionados, iniciado ap�s os 7-10
primeiros dias p�s exposi��o. Ver item lll.H.1.7.
Tabela 1 – Tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis
EXPOSI��O CONDI��O
Domiciliar Residir no mesmo domic�lio.
Ambiente de
trabalho, escola
ou similares
Contato face a face em ambiente fechado (Especialistas
discordam na opini�o sobre a dura��o do contato face a
face que determinaria a administra��o de VZIG. Entretanto,
o contato n�o deve ser transit�rio. Alguns sugerem que
contato de 5 min ou mais seja suficiente para este
prop�sito; Outros definem contato intimo como mais que
uma hora).
Hospital
Varicela Perman�ncia em um mesmo quarto de 2 a 4 leitos ou nos
leitos adjacentes em uma enfermaria, ou setor cont�guo
que compartilha a mesma ventila��o (ex. enfermaria em
frente ao posto de enfermagem) do paciente fonte por um
per�odo >1h; contato face a face com um membro da
equipe ou paciente ou visitante por pessoa considerada em
fase de transmiss�o.
Zoster Contato intimo (ex: tocar ou abra�ar) com uma pessoa
considerada Infectante.
Rec�m-nascido Varicela na m�e iniciada 5 dias ou menos antes do parto
ou dentro de 48 horas ap�s; VZIG n�o est� indicada se a
m�e tem zoster.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
6
III.H.1.5 Vacina��o P�s-exposi��o
A administra��o de vacina anti-varicela a pessoas maiores de 12 meses, incluindo
adultos, deve ser administrada t�o logo que poss�vel, dentro de 72h e possivelmente
at� 120h ap�s exposi��o. A vacina previne ou modifica a doen�a e deve ser
considerada neste caso se n�o houver contra-indica��o.
A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s
administra��o de VZIG.
III.H.1.6 Imunoprofilaxia Passiva
A decis�o de administrar VZIG depende de 3 fatores:
1. A probabilidade de que a pessoa exposta seja suscet�vel.
2. A probabilidade de que uma dada exposi��o � varicela ou Zoster ir� resultar em
infec��o.
3. A probabilidade de que complica��es com varicela poder�o se desenvolver na
pessoa indicada.
Pacientes que estejam recebendo altas doses mensais de IGIV (400 mg/kg ou maior)
em intervalos regulares est�o provavelmente protegidos se a ultima dose de IGIV foi
administrada 3 semanas ou menos antes da exposi��o.
A imuniza��o com vacina anti-varicela deve ser retardada at� 5 meses ap�s
administra��o de VZIG.
Quadro 1 – Indica��o de VZIG ou Aciclovir para pessoas suscet�veis com exposi��o significativa*
Crian�as imunocomprometidas (incluir HIV), sem hist�ria de varicela ou de imuniza��o para varicela.
Gestantes suscet�veis – se VZIG n�o estiver dispon�vel, o m�dico pode escolher administrar IGIV ou monitorar de perto a gr�vida para sinais e sintomas de varicela e instituir tratamento com Aciclovir se a doen�a se desenvolver.
RN cuja m�e desenvolveu varicela dentro de 5 dias antes ou 48 horas ap�s o parto.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
7
RN prematuro (> 28 sem de IG), hospitalizado, o qual a m�e n�o tinha hist�ria confi�vel de varicela ou evid�ncia sorol�gica de prote��o contra varicela;
RN prematuro (< 28 sem de IG ou < 1000g de peso ao nascer) hospitalizado, independentemente da hist�ria materna de varicela ou estado sorol�gico.
Adolescentes ou adultos imunocomprometidos suscet�veis devem receber VZIG.* DEVE estar em conformidade com os tipos de exposi��o � varicela ou Zoster considerada significativa para indica��o de profilaxia em pessoas suscet�veis. Ver tabela I.
III.H.1.7 Quimioprofilaxia
Aciclovir oral geralmente n�o � recomendado para paciente imunocompetente. Se
VZIG n�o estiver dispon�vel ou se a exposi��o ocorreu h� mais de 96h, alguns
especialistas recomendam profilaxia com aciclovir (80 mg/kg/dia, 4 vezes/dia, por 7
dias, dose m�xima de 800 mg, 4 vezes/dia) para um paciente imunocomprometido
suscet�vel exposto a varicela. Um curso de 7 dias de aciclovir pode ser dado a adultos
suscet�vel iniciando 7 a 10 dias ap�s a exposi��o a varicela se a vacina��o estiver
contra-indicada.
III.H.1.8 Limpeza do quarto
Ap�s a alta do paciente, para proceder � limpeza e desinfec��o e para a libera��o do
quarto do isolamento respirat�rio, deve-se aguardar pelo menos 1h para o quarto com
filtro HEPA ligado, mantendo as portas e janelas fechadas. Para o quarto sem filtro
HEPA aguardar pelo menos 2h mantendo as portas fechadas e as janelas abertas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
8
III.H.2 BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE
III.H.2.1 Introdução
Considerando a alta preval�ncia de pacientes com tuberculose nos servi�os de pronto-
atendimento, hospitais p�blicos e nas unidades b�sicas de sa�de a Comiss�o
Municipal de Controle de Infec��o em Servi�o de Sa�de (CMCISS) e o Programa
Municipal de Controle da Tuberculose – PMCT recomendam o conjunto de a��es
preventivas descritas abaixo.
III.H.2.2 Risco de transmissão
Pacientes com tuberculose (Tb) pulmonar e lar�ngea s�o os transmissores mais
prov�veis da doen�a.
Os sintom�ticos respirat�rios, sem a confirma��o diagn�stica s�o de grande risco
para os profissionais de sa�de e para outros pacientes.
Procedimentos como broncoscopia, entuba��o orotraqueal, aspira��o de vias
a�reas, irriga��o de abscessos abertos, indu��o de escarro e tratamento com
drogas aeross�is, aumentam o potencial de transmiss�o.
As �reas onde os pacientes tuberculosos s�o atendidos (sala de espera,
laborat�rios, farm�cia, ambulat�rios, emerg�ncias e salas de exames de imagem
como radiologia e espirometria) apresentam maior risco de transmiss�o.
O tempo de perman�ncia do paciente bacil�fero em determinadas �reas da
institui��o, tamb�m influencia o risco de transmiss�o.
III.H.2.3 Medidas de Controle
Ver também item lll.b.3.
III.H.2.3.a Triagem e avaliação dos suspeitos de tuberculose
No acolhimento, em qualquer unidade de sa�de, deve ser perguntado ao paciente, ou
a seu respons�vel, sobre a presen�a de tosse produtiva h� mais de tr�s semanas. Em
caso positivo, colocar o paciente em local afastado e adotar as medidas de controle 2 e
3. O atendimento dos sintom�ticos respirat�rios deve ser priorizado.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
9
III.H.2.3.b Identificação e diagnóstico precoce
A coleta do escarro, a realiza��o do exame bacteriol�gico e a entrega dos resultados
devem estar dispon�veis no m�ximo em 24 horas, de prefer�ncia at� 02 horas.
III.H.2.3.c Educação do paciente
Orientar o paciente sobre a forma de transmiss�o.
Solicitar que o paciente cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizando um
len�o, de prefer�ncia descart�vel.
Fornecer m�scaras cir�rgicas aos pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose
para uso durante a perman�ncia na unidade de sa�de.
III.H.2.3.d Coleta de escarro
Deve ser feita em local espec�fico.
O local deve ser arejado, com luz solar e longe de outros pacientes e de profissionais
da unidade (�rea aberta ou mesmo do lado de fora da unidade).
Escarro induzido deve ser realizado apenas nas unidades que possuem local pr�prio
para o procedimento.
III.H.2.3.e Atendimento ao paciente com diagnóstico confirmado de tuberculose
Deve ser realizado em locais com ventila��o adequada.
Evitar ac�mulo de pacientes na sala de espera atrav�s do escalonamento de consultas
ou consultas com hora marcada. Estes pacientes devem ser atendidos
preferencialmente no final de cada turno.
Evitar marca��o de atendimentos dos pacientes com suspeita ou diagn�stico de
tuberculose em salas cont�guas aos pacientes portadores de imunodefici�ncia ou
menores de 5 anos.
Ap�s diagn�stico da tuberculose o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
III.H.2.3.f Isolamento
Casos confirmados ou suspeitos de tuberculose, quando houver necessidade de
interna��o, devem ser isolados em quartos individuais.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
10
Na falta de quartos suficientes, os pacientes com tuberculose confirmada em
tratamento efetivo e sem suspeita de resist�ncia medicamentosa podem ser colocados
no mesmo quarto.
III.H.2.3.g Áreas especiais de risco
Em unidades que atendem grande n�mero de casos de tuberculose e tamb�m prestam
atendimento a crian�as, gestantes, al�m de pacientes com patologias variadas, s�o
considerados �reas de risco:
Sala de radiologia.
Sala de emerg�ncia.
Sala de cirurgia.
Unidade de Tratamento intensivo.
Nestas �reas algumas medidas descritas abaixo devem ser tomadas:
Marcar exame de pacientes com tuberculose ou suspeita para hor�rios de pouco
movimento de prefer�ncia no final do dia.
Priorizar o atendimento do paciente com suspeita ou diagn�stico de tuberculose.
Fornecer m�scara cir�rgica para os pacientes sintom�ticos respirat�rios.
Utilizar salas bem ventiladas para procedimentos.
Cirurgias em pacientes com tuberculose das vias a�reas s� devem ser feitas em
caso de urg�ncia.
As �reas de tratamento intensivo devem ser bem ventiladas e os profissionais
devem usar respirador particulado (N-95 ou PFF-2) quando houver suspeita ou
diagn�stico de tuberculose de vias a�reas.
III.H.2.3.h Utilização de respirador particulado pelos profissionais de saúde:
Estas m�scaras devem ter a capacidade de filtrar part�culas de 0,3 mm de
di�metro.
Devem ser utilizadas por profissionais de sa�de em determinadas �reas de alto
risco como salas de procedimentos (broncoscopia, escarro induzido) e locais onde
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
11
possam estar pacientes com tuberculose confirmada ou suspeita ( sala de espera,
unidade de isolamento).
Podem ser utilizadas pelo mesmo profissional por per�odos longos desde que se
mantenham �ntegras, secas e limpas (sem �reas rasgadas, pu�das ou amassadas).
Devem ser guardadas em locais limpos e secos, evitando seu armazenamento em
saco pl�stico ap�s o uso, pois estes ret�m umidade.
As m�scaras cir�rgicas n�o oferecem prote��o adequada para profissionais de
sa�de, sendo o seu uso restrito aos pacientes, com diagn�stico ou suspeita de Tb,
tendo a finalidade de conten��o das part�culas no momento em que s�o geradas
pela fala, tosse ou espirros.
Para atendimento ambulatorial dos pacientes com Tb pulmonar ou lar�ngea confirmada
ou suspeita recomenda-se que:
Sintom�ticos respirat�rios devem usar m�scara cir�rgica durante o tempo de
perman�ncia na unidade de sa�de.
Devem ser atendidos em salas com ventila��o adequada. Quando n�o houver
ventila��o adequada, os profissionais de sa�de que estejam na mesma sala de tais
pacientes devem usar respirador particulado.
No setor de atividades do hospital-dia, os pacientes, com tosse a mais de 3
semanas, devem usar m�scara cir�rgica todo o tempo em que estiverem na
unidade.
Profissionais de laborat�rio ou aqueles que realizam procedimentos que promovam
a forma��o de part�culas infectantes (escarro induzido, nebuliza��o com
pentamidina) devem usar respirador particulado por ocasi�o da manipula��o dos
materiais e/ou realiza��o dos exames.
Acesso ao laborat�rio e aos locais onde se realiza tais procedimentos devem ser
restritos aos funcion�rios respons�veis.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
12
III.H.2.3.i Critérios de isolamento para os pacientes com Tb
Est� indicado o isolamento respirat�rio de pacientes que requeiram interna��o em uma
comunidade fechada (hospital, asilo, longa perman�ncia), nas seguintes situa��es:
1. Casos suspeitos de Tb pulmonar ou laringe.
2. Caso confirmado de Tb pulmonar ou lar�ngea com baciloscopia direta ou cultura
positiva.
3. HIV positivo suspeito ou confirmado com sintomas respirat�rios independente do
exame radiol�gico.
4. Paciente HIV negativo com altera��o no exame radiol�gico de t�rax localizada no
ter�o superior do pulm�o ou infiltrado micronodular difuso sugestivo de doen�a
miliar.
5. Situa��es que houver pedido de pesquisa de baciloscopia direta e/ou cultura para
micobact�ria no escarro e o resultado ainda n�o for conhecido.
III.H.2.3.j Local de isolamento na unidade fechada
Quarto individual com porta fechada e janelas abertas;
Interna��o conjunta poder� ser considerada para Tb confirmada: em tratamento
efetivo e sem suspeita de resist�ncia, virgens de tratamento e sem contato com
casos de Tb resistente.
III.H.2.3.k Tempo de isolamento
1. At� 3 baciloscopias negativas de escarro espont�neo, independente da resposta
cl�nica. Iniciar a coleta ap�s 2 semanas de tratamento com esquema contendo
rifampicina.
2. Caso n�o esteja usando rifampicina iniciar coleta ap�s 4 semanas de tratamento.
3. Paciente sem escarro, liberar do isolamento ap�s 2 semanas de tratamento desde
que haja melhora cl�nica pelo tempo m�nimo de 72 horas.
4. Paciente sem escarro e sem melhora cl�nica, indicar escarro induzido ou lavado
bronco-alveolar, para avalia��o da presen�a de BAAR antes da retirada do
isolamento.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
13
5. Caso pelo menos uma baciloscopia seja positiva, aguardar mais uma semana e
reiniciar nova s�rie de 3 baciloscopias, e assim sucessivamente.
6. Os casos suspeitos, colocados em isolamento sem baciloscopia positiva podem
ser retirados do isolado com tr�s baciloscopias negativas de escarro espont�neo
ou uma baciloscopia negativa de escarro induzido ou de lavado bronco-alveolar.
III.H.2.3.l Recomendações gerais
O paciente n�o deve ficar internado para realizar baciloscopias, a alta deve ser
mais r�pida poss�vel.
O enfermeiro da unidade de sa�de deve ter autonomia para colocar o paciente em
isolamento se houver indica��o.
O paciente em isolamento deve ser orientado a cobrir a boca e o nariz quando
tossir ou espirrar mesmo dentro do seu quarto.
Os exames complementares dos pacientes em isolamento devem ser realizados o
mais r�pido poss�vel para que ele permane�a o menor tempo fora do isolamento.
O paciente n�o deve aguardar o exame na sala de espera.
Quando houver necessidade do paciente sair do seu quarto ele deve usar
m�scara cir�rgica.
Os profissionais de sa�de devem evitar entrar desnecessariamente no quarto de
isolamento.
O n�mero de visitantes e acompanhantes deve ser restrito ao menor n�mero
poss�vel.
Ao realizar exames fora do setor onde estiver internado, comunicar o setor para
onde ser� encaminhado sobre as precau��es a serem adotadas.
Comunicar servi�os de higiene e limpeza, SND e rouparia sobre o isolamento e
condutas a serem adotadas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
14
III.H.3 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO À RUBÉOLA
Ver tamb�m item lll.B.2.
III.H.3.1 Rubéola Pós-natal
A rub�ola � uma doen�a normalmente leve, caracterizada por um prurido
Contactantes intra-domiciliares, especialmente crian�as jovens.
Crian�as em “escolinhas”, creche ou ber��rio durante os 7 dias antes do in�cio da
doen�a.
Pessoas com exposi��o direta a secre��es do caso �ndice atrav�s de beijo ou
compartilhar de escova de dentes, talheres, durante os 7 dias do in�cio da doen�a.
Reanima��o boca a boca, intuba��o endotraqueal ou aspira��o de via a�rea ou tubo
sem uso de m�scara durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.
Pessoas que freq�entemente dormiam ou comiam no mesmo ambiente domiciliar da
casa durante os 7 dias antes do in�cio da doen�a.
Passageiros sentados diretamente pr�ximo do caso, durante v�os com mais que 8
horas de dura��o.
- Baixo Risco: Quimioprofilaxia n�o recomendada
Contactante ou contato casual: Sem hist�ria de exposi��o direta a secre��es orais do
caso �ndice (ex: escola e trabalho).
Contato ou contactante indireto: Pessoa que teve contato com um contactante de alto
risco (veja acima), mas n�o teve contato direto com o paciente �ndice.
Profissionais de sa�de que n�o tiveram exposi��o direta �s secre��es orais do
paciente.
III.H.4.2.c Regimes utilizados para quimioprofilaxia
Objetivo: Erradica��o do estado de portador
Rifampicina, Ceftriaxona e Ciprofloxacino s�o drogas apropriadas para a quimioprofilaxia
em adultos (todos os esquemas apresentam de 90 a 95% de efic�cia em maiores de 1
m�s).
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: MENINGITE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
20
No munic�pio de Contagem a droga de primeira escolha para profilaxia tanto para
crian�as como adultos � a Rifampicina. A Ceftriaxona est� recomendada como op��o
para gr�vidas. Em caso de hepatopatia, intoler�ncia, ou alergia conhecida, �
Rifampicina, recomendamos o uso de Ciprofloxacino ou Ceftriaxona (Quadro 2).
Se no esquema terap�utico tiverem sido usados outros antimicrobianos al�m de
Ceftriaxona ou Cefotaxima o paciente deve receber quimioprofilaxia com Rifampicina,
antes de deixar o hospital, para erradicar o estado de portador em nasofaringe para N.
meningitidis.
Quadro 2 – Antimicrobianos usados para profilaxia ap�s exposi��o � Meningite ou Doen�a Meningoc�ccica.
DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O
Rifampicina2
< 1m = 5mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias
>1m at� 10 anos = 10mg/kg VO 12/12hs, durante 2 dias (m�ximo:600mg)
Adultos = 600mg/dia durante 2 dias
Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais, anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.
Controv�rsias quanto ao uso em gestantes1
Ceftriaxona<15m = 125mg IM dose �nica
>15m = 250mg IM dose �nica
Ciprofloxacino > 18m 500mg VO dose �nica N�o usar em Gr�vidas
OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
OBS 2: Vale lembrar que as apresenta��es de rifampicina dispon�veis s�o:- C�psulas de 300 mg (usam-se 2 c�psulas por dose);- Frascos de suspens�o oral de 50 ml cada, com a concentra��o de 20 mg/ml (30 ml = 600 mg).
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE GB
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
21
III.H.5 HEMÓFILOS INFLUENZAE DO GRUPO B (HIB)
Em pacientes com doen�a invasiva por Hib (Meningite, Epiglotite e Sepse), s�o
recomendadas precau��es com got�culas (perdigotos), por 24 horas ap�s o in�cio do
tratamento antimicrobiano eficaz.
III.H.5.1 Medidas de Controle
III.H.5.1.a Cuidados com pessoas expostas
A observa��o cuidadosa e atenta das crian�as expostas n�o imunizadas ou
imunizadas incompletamente, que tenham tido contato �ntimo com o caso �ndice, intra-
familiar, em creche (escolinha) ou ber��rio � essencial. Crian�as expostas que venham
a desenvolver doen�a febril devem receber r�pida avalia��o m�dica.
III.H.5.1.b Quimioprofilaxia
O risco de doen�a invasiva � aumentado entre contatos intra-familiares n�o
imunizados, menores do que 4 anos.
A Rifampicina erradica Haemophyilus Influenzae do grupo B (Hib) da faringe em
aproximadamente 95% dos portadores e reduz o risco de doen�a invasiva entre os
expostos.
O risco de doen�a secund�ria em crian�as que freq�entam institui��es como
escolinhas, ber��rios ou creches parecem ser mais baixo que o observado nos
contatos domiciliares e doen�a secund�ria em contatos intra-institucionais � rara
quando todos os contatos tem idade maior que 2 anos de idade.
A profilaxia deve se iniciada o mais r�pido poss�vel, pois a maioria dos casos
secund�rios ocorre durante a primeira semana ap�s hospitaliza��o do caso �ndice.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE GB
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
22
Deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos �ntimos, idealmente
dentro das primeiras 24 – 48 horas a partir da data de exposi��o � fonte de infec��o.
Em virtude dos per�odos de transmissibilidade e de incuba��o da doen�a, geralmente
considera-se um prazo de 30 dias para a meningite por Haemophyilus.
As recomenda��es para indica��o ou n�o da quimioprofilaxia p�s-exposi��o � doen�a
invasiva por Hib est�o sumarizadas no quadro 3.
Quadro 3 – Indica��es para profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.
Indica��es para profilaxia
Quimioprofilaxia recomendada
1) Para todos os contatos intra-domiciliares1 nas seguintes circunst�ncias:
Fam�lia com pelo menos uma crian�a menor que 4 anos, n�o imunizada ou com imuniza��o incompleta2;
Fam�lia com crian�a menor de 12 meses de idade que n�o recebeu a s�rie prim�ria de vacina��o anti-hem�filos B;
Fam�lia com crian�a imunodeprimida de qualquer idade, independente do estado vacinal.
2) Para contatos em escola ou creche quando 2 ou mais casos de doen�a invasiva de Hib tenha ocorrido dentro de 60 dias e houver presen�a de crian�as n�o imunizadas ou incompletamente imunizadas.2
3) Para o caso �ndice, se menor que 2 anos de idade ou se membro de uma fam�lia com contato suscet�vel e tratado com outro antimicrobiano, al�m de ceftriaxona ou cefotaxima. A quimioprofilaxia deve ser administrada logo antes de deixar o hospital.
Quimioprofilaxia n�o recomendada
1) Para contatos intra-familiares sem crian�as menores de 4 anos, al�m do caso �ndice.
2) Para contato intra-familiar com crian�as de 12 a 48 meses que j� tenham completado a vacina��o de HIB e cujos contactantes < de 12 meses j� tenham completado a s�rie prim�ria.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN�AS DE IMPORT�NCIA EPIDEMIOL�GICA NO MUNIC�PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE GB
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
23
3) Para contatos em ber��rios e creches, quando tiver ocorrido apenas um caso, especialmente aqueles maiores de 2 anos de idade.
4) Para gr�vidas.(� CONTROVERSO - vide quadro 3, observa��o 1)NOTAS:1 Contato intra-familiar: Pessoas residindo com o caso �ndice ou pessoas que n�o residem, mas gastam 4 ou mais horas EM CONTATO com o caso �ndice, por pelo menos 5 a 7 dias que precedem o dia de admiss�o hospitalar do caso.2 Imuniza��o incompleta: Pelo menos 1 dose da vacina conjugada entre HIb aos 15 meses ou mais, 2 doses entre 12 e 14 meses ou 2 e 3 doses da s�rie prim�ria quando menos que 12 meses e uma dose de refor�o aos dose meses ou mais
O tratamento da doen�a invasiva por Hib com Cefotaxima ou Ceftriaxona erradica a
coloniza��o, eliminando a necessidade de administrar profilaxia ao caso �ndice.
Pacientes que foram tratados com Meropenem, Ampicilina ou Cloranfenicol e que tem
menos de 2 anos de idade ou tem um familiar suscet�vel devem receber Rifampicina
ao fim do tratamento. As informa��es sobre a posologia da Rifampicina para profilaxia
p�s-exposi��o a doen�a invasiva por Hib encontram-se no quadro 4.
Quadro 3 – Profilaxia p�s-exposi��o � doen�a invasiva por Hib.
DROGA POSOLOGIA OBSERVA��O
Rifampicina
< 1m = 10mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias
>1m at� 10 anos = 20mg/kg VO 24/24h, durante 4 dias (m�ximo600mg).
Adultos = 600mg/dia durante 4 dias
Pode interferir com efic�cia de contraceptivos orais,anticonvulsivantes e anticoagulantes, pode corar lente de contato.
Uso em gestantes1
OBS1: Conforme orienta��o do Minist�rio da Sa�de (2008), at� o momento a rifampicina tem sido recomendada para gestantes. Um dos exemplos � o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente o m�dico deve definir qual ser� a melhor prescri��o em cada caso. No entanto existem controv�rsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
Em adi��o as recomenda��es para quimioprofilaxia, pacientes n�o imunizados ou
imunizados de forma incompleta devem receber uma dose da vacina e tamb�m
completar o calend�rio vacinal espec�fico para a idade.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.I. APLICA��O DAS PRECAU��ES EM ASSIST�NCIA MATERNO-INFANTIL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
III.I. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES EM ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL
Em unidades neonatais o cuidado de rec�m-nascidos, a despeito do seu estado de
suscetibilidade �s infec��es, n�o demanda medidas de preven��o mais sofisticadas do
que bons h�bitos de higiene, traduzidos nas precau��es padr�o e por via de
transmiss�o. O requerimento de precau��es adicionais, � determinado pelo modo de
transmiss�o do pat�geno envolvido, o n�mero de rec�m-nascidos infectados ou
colonizados e o n�vel de cuidado prestado em dada unidade. Doen�as que necessitam
de precau��es por via de transmiss�o como ar e got�culas s�o menos freq�entes em
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neonatos usualmente n�o s�o
capazes de gerar part�culas grandes como got�culas; assim, na rub�ola cong�nita
est�o indicadas apenas precau��es de contato, diferindo da rub�ola adquirida. As
precau��es de contato s�o tamb�m muito utilizadas devido � alta preval�ncia de
microrganismos multidrogarresistentes nas unidades neonatais. Normas tem sido
definidas quanto a �rea f�sica de ber��rios e UTIN pelo Minist�rio da Sa�de, podendo
Padr�o ou Contato se drenagem n�o contida At� 24h deTratamento Bin�mio
(m�e - RN)
Infec��o pelo HIV, Hepatite B e C (sangramento, p�s-parto ou diarr�ia) Padr�o, com toalete privativo ou coorte Dura��o do
sangramento ou diarr�iaBin�mio(m�e - RN)
Infec��o por MicroorganismoMultidrogarresistente (MR) Contato Durante a
interna��oBin�mio(m�e - RN)
Estreptococcias (vias a�reas) Perdigotos At� 24 h de tratamento M�e
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.I. APLICA��O DAS PRECAU��ES EM ASSIST�NCIA MATERNO-INFANTIL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
5
Pneumonia Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae MR
Padr�o e Perdigotos At� 24 horas detratamento M�e
Sarampo Ar At� 4 dias ap�s o in�ciodo exantema M�e
Tuberculose Ar At� 3 baciloscopias negativas M�e
Varicela ou Herpes ZosterAr + Contato At� secarem as les�es M�e
Tabela lll.l.3 – Precau��es e Isolamento na Unidade de Neonatologia.Condição Precauções Duração Observação
TORCHSContato,perdigotose padr�o
At� esclarecer o diagn�stico
Toxoplasmose Padr�o Durante toda a interna��o
Rub�ola cong�nita Contato Durante toda a interna��oO paciente pode ser infectante durante todo o 1� ano de vida, principalmente nos primeiros 6 meses
Citomegalovirose Padr�o Durante toda a interna��o Aten��o principal ao contato com secre��es das vias respirat�rias eurina
Herpes simples Contato At� a cura das les�esS�filis Se mucocut�nea
Padr�oContato
Durante toda a interna��oAt� 24 horas de tratamento
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
PARTE III.III.I. APLICA��O DAS PRECAU��ES EM ASSIST�NCIA MATERNO-INFANTIL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
6
Varicela zoster Ar + Contato At� a cura das les�esO RN com embriopatia por varicela n�o necessita de precau��es al�m das precau��es padr�o
Bact�rias multidrogarresistentes Contato
Durante toda a interna��o Avaliar coorte de colonizados e infectados.
Impetigo, abscesso e �lcera drenante, �lcera infectada
Padr�o At� a cura das les�es Precau��es de Contato se les�es disseminadas ou drenagem n�o contida.
RN de m�e portadorade Hepatite B Padr�o Durante toda a interna��o
RN de portadora de HIV Padr�o Durante toda a interna��o
Meningite: Haemophilus
influenzae tipo B Neisseria meningitidis
Perdigotos At� 24 h de tratamento
As incubadoras n�o s�o meios seguros de impedir a dissemina��o.
Enterocolite necrosante Padr�o Durante toda a interna��o Precau��es de contato se surto.Conjuntivite: por clam�dia, por gonococos . Outras Bacterias,
Padr�o Durante toda a interna��o Se bact�ria Multidrogarresistente, precau��es de contato por toda a interna��o.
Viroses respirat�rias:Sincicial respirat�rio,Adenovirus, Parainfluenza Contato Dura��o da infec��o
Em unidades com presen�a de casos de displasia broncopulmonar s�o necess�rias estrat�gias de controle da transmiss�o ( ex: vacina anti-gripa)
Infec��es f�ngicas Padr�o Durante toda a interna��o
Listeriose Padr�o Durante toda a interna��o
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU��ES EM SERVI�OS DE SA�DE
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXOS
Anexo 1: Resumo das Precauções
Anexo 2: Precauções Empíricas Baseadas em Vias de Transmissão
Anexo 3: Precauções por Patologia e Condições Especiais
Anexo 4: Fluxo para Obtenção de VZIG
Anexo 5: Equipamentos de Proteção Individual: Sequência de colocação e retirada
Anexo 6: Cartazes para Identificação de Pacientes sob Precauções
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 1 – Resumo das Precau��es.
PRECAU��O INDICA��O RECOMENDA��O
Padr�oQualquer paciente, independente da doen�a de base.
Higieniza��o de m�os, antes e ap�s examinar cada paciente, mesmo se forem usadas luvas.
Uso de luvas � obrigat�rio no contato com sangue, secre��es, excre��es, fluidos corporais (exceto suor) ou qualquer material contaminado. As luvas devem ser trocadas a cada procedimento ou ao contaminar com s�tios diferentes de um mesmo paciente.
Utiliza��o de aventais para proteger roupas e superf�cie corporal na possibilidade de contato com sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.
Uso de m�scara e �culos para prote��o de mucosa (olhos, nariz e boca) na possibilidade de respingos de sangue, secre��es, excre��es ou fluidos corporais.
Manejo adequado de material p�rfuro-cortante ou contaminado.
Com aeross�is
Microorganismos em suspens�o no ar - Part�culas < 0,5�m.
Ex: Mycobacteruim tuberculosis, v�rus do sarampo, varicela.
Quarto privativo ou isolamento de coorte obrigat�rio. Ventila��o com press�o de ar negativa (6 –12 trocas por hora) ou filtro de
ar, ou no m�nimo manter a porta do quarto fechado. Em caso de tuberculose, o profissional dever� utilizar respirador particulado
( N-95 ou PFF-2). Profissional de sa�de n�o imune, n�o deve assistir o paciente.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
Com Got�culas(perdigotos)
Micro-organismos disseminados atrav�s de espirros, tosse, fala, entuba��o, aspira��o, broncoscopia.
Ex: adenov�rus, difteria, influenza, caxumba, H. influenza, parvov�rus B19, M.pneumoniae, N. Meningitidis, B. pertusis.
Quarto privativo ou isolamento de coorte. Quando n�o for poss�vel, deve ser mantida uma dist�ncia m�nima de 1 metro de distancia entre os pacientes.
M�scara comum para o profissional que for assistir o paciente, principalmente a menos de 1 metro.
Contato
Infec��es de pele n�o contidas, infec��es ent�ricas em incontinentes, conjuntivite viral, febres hemorr�gicas e microorganismos multidrogarresistentes
Luvas n�o est�reis em todos os momentos. Higienizar m�os antes e ap�s uso de luvas e contato com cada paciente. Avental em todos os momentos em que houver contato do paciente com as
roupas ou superf�cie corporal do profissional. Quarto privativo ou isolamento de coorte, preferencialmente.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 2 – Precau��es Emp�ricas Baseadas em Vias de transmiss�o: S�ndromes cl�nicas ou condi��es para as quais devem ser adotadas empiricamente precau��es baseadas em vias de transmiss�o em adi��o �s precau��es padr�o at� a confirma��o do diagn�stico1.
S�NDROMES CL�NICAS 2 PAT�GENOS POTENCIAIS 3
PRECAU��ES EMP�RICAS (Sempre junto com as precau��es padr�o)
Diarr�ia Diarr�ia aguda com prov�vel causa infecciosa em um paciente incontinente
Pat�genos ent�ricos 4
Precau��es de Contato (crian�as e adultos)
Meningites
Neisseria meningitidis
Enteroviroses
Mycobacteriumtuberculosis
Precau��es de Got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada. Uso de m�scara e �culos para intuba��o.
Precau��es de contato para crian�as e adultos.
Precau��es de aeross�is se suspeita de tuberculose pulmonar ou lar�ngea (infiltrado pulmonar).
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato se existir les�es infectadas drenando secre��o.
Rash ou exantema generalizado de etiologia desconhecida
Pet�quial ou equim�tico generalizado com febre
Neisseria meningitidis
Precau��es de got�culas durante as primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
Se hist�ria de viagem recente, at� 10 dias antes do in�cio da febre, para local com surto de Febre Hemorr�gica por qualquer v�rus.
Ebola, Lassa, Marburg
Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Prote��o para face e olhos e enfatizar seguran�a com p�rfuro-cortantes e precau��es de barreira quando existir a probabilidade de exposi��o ao sangue. Usar de m�scara N-95 ou respiradores de alta prote��o quando forem realizados procedimentos que podem gerar aeross�is.
Precau��es de aeross�is e contato.Precau��es de contato isoladamente somente para v�rus herpes simples, herpes zoster localizado em hospedeiro imunocompetente ou vacc�nia viroses forem os agentes mais prov�veis.
Maculopapular com tosse, coriza e febre Rub�ola Precau��es de aeross�is
Infecções de pele ou de feridasAbscessos ou feridas drenando que n�o podem ser cobertas
Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA),Streptococcus do grupo A
Precau��es de Contato.Acrescentar precau��es de got�culas nas primeiras 24 horas de terapia antimicrobiana adequada se houver suspeita de doen�a invasiva pelo Streptococcus do grupo A.
Infecções respiratóriasTosse, febre, infiltrado lobo superior do pulm�o em paciente HIV-negativo ou com baixo risco para infec��o pelo HIV.
Mycobacteriumtuberculosis,Viroses repirat�rias,
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
Streptococcus. pneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)
Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em paciente infectado ou com alto risco de infec��o pelo HIV.
Mycobacteriumtuberculosis,viroses repirat�rias, Streptococcuspneumoniae, Staphylococcus aureus (MSSA ou MRSA)
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato. Uso de �culos e mascara para realiza��o de
procedimentos que podem gerar aeross�is ou possibilidade de contato com secre��es respirat�rias.
Se o diagn�stico de TB � pouco prov�vel e n�o existe quartos de isolamento respirat�rio ou respiradores dispon�veis, avaliar o uso de precau��es de got�culas.
A tuberculose � mais prov�vel nos pacientes HIV- positivo que nos pacientes HIV-negativo.
Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do pulm�o em pacientes com hist�ria recente de viagem (10 a 21 dias) para pa�ses em vig�ncia de surtos de SARS e influenza avi�ria.
Mycobacteriumtuberculosis, SARSCoV , influenza A (H1N1)Influenza avi�ria
Precau��es de aeross�is mais precau��es de contato mais �culos.
Se SARS e TB s�o improv�veis, avaliar precau��es de got�culas.
Infec��es respirat�rias, principalmente bronquiolites e pneumonia em crian�as.
Precau��es de got�culas mais precau��es de contato. Precau��es de got�culas podem ser suspensas quando
adenov�rus e influenza forem descartadas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 2: PRECAU��ES EMP�RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS�O
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
4
A confirma��o do diagn�stico pode depender de resultados laboratoriais e isto pode demorar alguns dias.Por esse motivo, as precau��es emp�ricas devem ser baseadas nos poss�veis agentes etiol�gicos e na sua via de transmiss�o.
Observa��es::1. Os profissionais da CCIH ou refer�ncia t�cnica podem modificar e adaptar o quadro acima de acordo com as condi��es de sua
unidade de sa�de. O CCIH deve adotar um sistema de vigil�ncia para avaliar se os crit�rios de precau��es e isolamento emp�ricos est�o sendo seguidos.
2. Pacientes com as s�ndromes listadas acima podem apresentar quadros cl�nicos at�picos. O grau de suspei��o de determinada doen�a deve ser orientado pela preval�ncia da doen�a na comunidade e pela avalia��o cl�nica do paciente pelo profissional de sa�de.
3. Os pat�genos listados como “pat�genos potenciais” n�o quer dizer que sejam os mais prov�veis e nem representam todos os pat�genos compat�veis com os quadros cl�nicos mencionados acima. S�o os pat�genos que exigem precau��es adicionais al�m das precau��es padr�o.
4. Pat�genos ent�ricos incluem, Escherichia coli enterohemorr�gica, Shigella spp, V�rus da hepatite A, noroviroses, rotav�rus, C. difficile.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 3 – Precau��es por Patologia e Condi��es Especiais
Doen�as ou condi��es Precau��es Dura��o Observa��es Abscesso Drenagem volumosa Contato DI Se drenagem n�o contida por curativo, manter precau��o at� que a drenagem pare, ou
seja, contida.Drenagem pouco volumosa ou contida
Padr�o DI Curativo cobre e contem a drenagem.
Actinomicose (drenagem)
Padr�o DI Drenagem contida.
AIDS (SIDA) Padr�o DI Banheiro (Quarto) privativo se diarr�ia ou sangramento. Ameb�ase Padr�o DD Transmiss�o pessoa a pessoa � rara. Transmiss�o em locais de assist�ncia a
indiv�duos com defici�ncia mental ou em grupos familiares tem sido relatada. Manejo cuidadoso de pessoas que usam fraldas e/ou com defici�ncia mental.
Antrax Padr�o DD Indiv�duos infectados geralmente n�o representam risco na transmiss�o.
Cut�neo Padr�o
A transmiss�o atrav�s de contato entre les�o drenante e pele intacta pode ocorrer. Assim usar precau��o de contato se les�o com drenagem n�o contida. � prefer�vel uso de �gua e sab�o para a higieniza��o das m�os j� que o �lcool n�o tem a��o esporocida.
Pulmonar Padr�o N�o � transmitido entre pessoas.
Ambiental Padr�o
At� descontamina��o do ambiente use EPI, incluindo m�scara N95 ou PF2. A higieniza��o das m�os deve ser realizada por 30 a 60 segundos com �gua e sab�o ou clorohexidina ap�s contato com esporos. Profilaxia p�s exposi��o ambiental: usar ATB por 60 dias, (doxiciclina, Levofloxacino ou ciprofloxacino).
Bronquiolite Contato DD Usar m�scara conforme Precau��o Padr�o.Candid�ase: todas as formas e mucocut�nea
Padr�o DI Evitar contato c/ imunodeprimido.
Citomegalovirose neonatal ou imunossuprimido
Padr�o DI Evitar contato c/ gestante ou imunodeprimido. Sem necessidade de precau��es adicionais para profissionais gr�vidas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
Clostridium C. botulinum Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas. C. difficile Contato DI C. perfringensIntoxica��o alimentar Padr�o DI N�o � transmitido entre pessoas.
Gangrena gasosa Padr�o DI Transmiss�o entre pessoas � rara. H� relato de um surto em enfermaria cir�rgica. Use precau��o de contato se secre��o volumosa, n�o contida.
C�lera Padr�o DI Precau��es de contato se paciente incontinente ou em uso de fralda.Conjuntivite bacteriana Padr�o DI Se gonoc�cica, profilaxia do RN.Conjuntivite hemorr�gica aguda
Contato DD Altamente transmiss�vel; surtos em cl�nicas de olhos, unidades neonatais e pedi�tricas tem sido registrados.
Conjuntivite viral Padr�o DI
Coqueluche PerdigotosDurante pr�dromos e at� 5 dias ap�s in�cio do tratamento espec�fico
M�scara tipo cir�rgica para contato <1metro. Quarto privativo n�o � obrigat�rio; avaliar coorte. Antibioticoprofilaxia (eritromicina
por 14 dias) para contatos menores de 7 anos (mesmo os vacinados).
Coxackie coxsackievirus , enterovirose
Padr�o DI Usar precau��es de contato para crian�as sem controle de esf�ncter ou pessoas incontinentes (uso de fraldas), ou para controlar surto institucional.
Criptococose Padr�o DICriptosporid�ase Padr�o DIDengue Padr�o DI Colocar telas nas janelas.Dermatite estafiloc�cica disseminada
ContatoPadr�o
Presen�a de les�es ativasDI
Na unidade materno-infantil “isolar” o bin�mio.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
3
Di�lise peritoneal Padr�o DI M�scara e luvas para troca do curativo e para manipular o sistema. Quarto privativo durante a troca das bolsas.
Diarr�ia Padr�o DI Em unidade neonatal, recomenda-se quarto privativo (bin�mio) pelo risco de dissemina��o.
Diarr�ia por Campylobacter
Padr�o DI Precau��es de contato para pacientes incontinentes, colostomizados, em uso de fraldas, e menores de 6 anos e para controlar surtos.
Diarr�ia por Escherichia coli0157:H7
Padr�o DI
Diarr�ia por Rotav�rus, Norov�rus, Gi�rdia lamblia, Cryptosporidium e esp�cies, Adenovirus, C�lera e C. difficile
Padr�o DI
Difteria: Cut�nea
Far�ngea
Contato
Perdigotos
. Cultura negativa(CN)
At� fim da antibioticoterapia e pelo menos 2 culturas negativas colhidas com intervalo de 24 horas ap�s o t�rmino da antibioticoterapia e entre as coletas (Cut�nea: cultura de les�es de pele); Far�ngea: cultura de meato nasal e faringe).
Profilaxia de contatos: Contato intimo (independente do estado de imuniza��o) deve receber eritromicina (por 7 dias) ou penicilina benzatina dose �nica (Tonelli & Freire, 2000).
Doen�a Creutzfeld-Jakob Padr�o DI
Utilizar instrumentos descart�veis ou realizar procedimento especial de esteriliza��o ou desinfec��o para superf�cies e objetos contaminados com tecidos neurais se h� suspeita ou confirma��o da infec��o. Sem precau��es especiais para sepultamento.
Doen�a de Kawasaki Padr�o DIDoen�a de Lyme Padr�o DIEczema vacinatum Padr�o DIEncefalite por enterov�rus
Padr�o DI
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
4
Endometrite Padr�o DI
Precau��es de contato se drenagem n�o contida. Se cuidados de higiene adequada, manter bin�mio m�e-filho.
Enterocolite necrosante Padr�o DI Avaliar precau��es de contato em caso de surtos.Enterocolite por Yersinia
Padr�o DI
Epiglotite por Haemophilus influenzae
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento
Uso de m�scara at� 1 m do paciente. Profilaxia dos contatos com rifampicina (Tonelli & Freire, 2000).
Erisipela Drenagem n�o
contida Drenagem limitada
ContatoPadr�o
At� 24 h de tratamentoDI
Eritema infeccioso (Parvov�rus B19)
Padr�o (perdigotos)
DI Manter precau��es durante a hospitaliza��o quando doen�a cr�nica ocorre em pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise apl�stica transit�ria, manter 7 dias.
Uso de m�scara (a menos de 1 metro). Contato deve receber penicilina benzatina (dose �nica) ou por via oral, penicilina
ou eritromicina por 10 dias. N�o se recomenda, ROTINEIRAMENTE, o emprego de antibi�ticos profil�ticos em indiv�duos expostos � escarlatina, a n�o ser que o mesmo tenha car�ter invasivo ou que os contactantes convivam intimamente com pacientes que j� apresentaram febre reum�tica e/ou glomerulonefrite aguda principalmente quando n�o for poss�vel a realiza��o de culturas para isolamento de estreptococcus.
Escabiose Contato At� 24h de tratamento
Escabiose Norueguesa: manter durante toda a interna��o. Quarto privativo ou coorte em caso de higiene prec�ria, ou paciente imunossuprimido.
Exantema S�bito Padr�o DIFebre tif�ide Padr�o DI
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
5
Furunculose estafiloc�cica (em crian�as)
Contato Presen�a de les�es ativas. Durante surtos em ber��rios, estabelecer coortes de rec�m-nascidos infectados e colonizados e utilizar luvas e capotes na assist�ncia aos mesmos.
Hansen�ase Padr�o DIHantavirose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoaHepatite v�rus A Padr�o DI Precau��es por contato e quarto privativo em caso de incontin�ncia fecal ou higiene
prec�ria. Hepatite v�rus B-HBsAg positivo, aguda ou cr�nica,Hepatite v�rus C
Padr�o DI Quarto com banheiro privativo em caso de sangramentos.Ver recomenda��es especiais para paciente sob di�lise.
Hepatite de etiologia desconhecida
Padr�o At� diagn�stico
Quarto privativo em caso de sangramentos.
Herpangina Padr�o DI Em pediatria: precau��es de contato.
Herpes Simples (Herpesvirus hominis) Localizado Disseminado
(mucocut�nea)
Padr�oContato
DI At� secarem les�es
Afastar de paciente imunodeficiente e crian�as. Na pediatria, usar quarto privativo.
Herpes Simples (Herpesvirus hominis)Neonatal
Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Precau��es de isolamento est�o indicadas para os rec�m-nascidos de parto vaginal ou ces�rea com ruptura de membrana por mais de 4 a 6 horas, assintom�ticos, cuja m�e apresenta les�es genitais ativas de herpes simples. RNs nascidos de ces�rea antes da ruptura de membranas ou com ruptura dentro de 4 a 6 horas antes do parto, t�m um risco m�nimo de desenvolverem infec��o por herpes simples, por�m as mesmas medidas de isolamento est�o indicadas.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
6
Herpes Simples mucocut�nea, disseminada ou prim�ria severa
Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Herpes Simples mucocut�nea, recorrente (pele, oral e genital)
Padr�o
Herpes zoster disseminado em qualquer paciente (imunodeprimido ou n�o)
Herpes zoster localizado e Imunodeprimido
Ar e Contato(quarto privativo)
At� secarem les�es
Les�es localizadas em pacientes imunocomprometidos freq�entemente tornam-se disseminadas. Tendo em vista que esta dissemina��o � imprevis�vel, devem-se utilizar as mesmas precau��es da doen�a disseminada. O uso de m�scaras � s� para os suscet�veis. Pessoas n�o suscet�veis n�o necessitam usar m�scara. Pessoas suscept�veis a varicela-zoster devem, se poss�vel, n�o ter contato com o paciente, permanecendo fora da �rea de isolamento. Pacientes suscet�veis expostos devem ser isolados a partir do 10� dia ap�s a primeira exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o.
Herpes zoster localizado Imunocompetente
Padr�o DI Indiv�duos suscet�veis � varicela n�o devem ter contato com o paciente.
Impetigo Contato At� 24 horas tratamento
Ber��rio / Pediatria: avaliar quarto privativo.
Influenza Humana
Ar(quarto privativo)
5 dias a partir do in�cio dos sintomas
Isolamento em quarto privativo ou coorte; n�o compartilhar ambientes com pacientes de alto risco; paciente deve portar m�scara cir�rgica ao sair da �rea de isolamento; � indicado quimioprofilaxia / vacina para controlar/ prevenir surtos; usar capote e luvas de acordo com as Precau��es Padr�o com pacientes pedi�tricos.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
7
exceto para imuno-comprometidos
N�o h� defini��o da dura��o das precau��es para pacientes imunocomprometidos: tem sido observada elimina��o prolongada de v�rus n�o sendo conhecidas as implica��es na transmiss�o.
Influenza Avi�ria (H5N1, H7,
H9)
Ar(quarto privativo)
Verificar orienta��es espec�ficas.
Influenza Su�na (H1N1)
Ar(quarto privativo)
Verificar orienta��es espec�ficas.
Influenza Pand�mica
Ar(quarto privativo)
5 dias a partir do in�cio do sintomas
Verificar orienta��es espec�ficas.
Laringotraqueobronquite viral
Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.
Legionelose Padr�o DI N�o h� transmiss�o de pessoa a pessoa.Leptospirose Padr�o DIListeriose com les�es cut�neas
Padr�o DI Transmiss�o de pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o cruzada em unidades neonatais.
Mal�ria Padr�o DIMeningite ass�ptica ou viral
Padr�o DI Precau��es por contato para neonatos e crian�as menores.
Meningite bacteriana, neonatal ou lactente jovem ou p�s-operat�ria ou associada � DVP, etc.
Padr�o DI
Meningite por fungos Padr�o DI
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
8
Meningite por Haemophilus influenzae tipo B (suspeita ou comprovada)Ver tamb�m item lll.H.4
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte
Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.
Meningite por listeria Padr�o DIMeningite meningoc�cica (Neisseira meningitidis) – suspeita ou comprovadaMeningococemiaVer tamb�m item lll.H.4
Perdigotos At� 24h ap�s in�cio do tratamento -Quarto privativo ou coorte
Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.
Meningite por pneumococos –Streptococcus pneumoniaeVer tamb�m item lll.H.4
Padr�o DI
Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis)
Padr�o DI Avaliar tuberculose pulmonar ou lar�ngea.
Microrganismos multidrogarresistentes (MDR)(coloniza��o ou infec��o)
ContatoDIEm caso de infec��o: Manter o isolamentoat� o t�rmino do
Caso a institui��o tenha quartos privativos, dar prefer�ncia para pacientes com coloniza��o /infec��o por MDR conhecida ou suspeita. Pacientes com condi��es de maior risco de transmiss�o (secre��es ou excre��es incontinentes, por exemplo) devem ter prioridade de ficar em quarto privativo. Usar individualmente artigos n�o-cr�ticos para pacientes sabidamente com MDR.
Associar precau��es com perdigoto em caso de pneumococo resistente.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
9
antibi�tico efetivo e resultados de cultura negativos.
Raiva Padr�o DI Transmiss�o pessoa a pessoa � rara; h� relatos de transmiss�o atrav�s de transplante de c�rnea, tecidos e �rg�os.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
11
Rinov�rus Perdigotos DI Relato de surtos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais e Institui��es de Longa Perman�ncia. Considerar precau��es com perdigotos em caso de secre��o respirat�ria abundante e probabilidade de contato mais pr�ximo durante assist�ncia (crian�as).
Riquetsiose (inclusive forma vesicular)
Padr�o DI
Rotav�rus Ver diarr�ias
Rub�ola Cong�nitaVer também item lll.H.3.
Contato Durante 1� ano de vida
Crian�as podem eliminar grandes quantidades de v�rus em secre��o far�ngea e urina por meses, at� 1 ano, ap�s o nascimento.Precau��es de isolamento devem ser observadas durante as readmiss�es das mesmas, at� 1 ano de idade, a menos que culturas de urina e secre��o respirat�ria sejam negativas para o v�rus ap�s os 3 meses de idade, quando devem ser adotadas precau��es padr�o.
Rub�ola Adquirida (P�s-natal)
Ver também item lll.H.3.
PerdigotosAt� 7 dias do in�cio da Tumefa��o
Manter as medidas de isolamento por 7 dias ap�s o in�cio do exantema. Evitar a exposi��o de mulheres gr�vidas n�o imunes. Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.
Sarampo Ar5 dias antes e at� 7 dias ap�s o exantema ou dura��o da doen�a
Para expostos suscet�veis n�o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap�s o contato ou imunoglobulina dentro de 6 dias quando dispon�vel. Pacientes suscet�veis expostos devem permanecer em isolamento respirat�rio. Excluir da assist�ncia os profissionais suscept�veis expostos a partir do 5� dia ap�s a 1� exposi��o at� 21 dias ap�s a �ltima exposi��o independente do uso de vacina.
SARS (S�ndrome Respirat�ria Aguda Severa)
Ar e Contato
DD + 10 dias ap�s resolu��o da febre
Verificar aus�ncia de sintomas respirat�rios ou em resolu��o para descontinuar precau��o de isolamento. M�scara N-95 ou PFF-2 ou cir�rgica caso a primeira n�o esteja dispon�vel; prote��o ocular para procedimentos geradores de aeross�is: alto risco de transmiss�o via n�cleos de got�culas e got�culas. Desinfec��o ambiental rigorosa.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU��ES POR PATOLOGIA E CONDI��ES ESPECIAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
12
Sindrome do choque t�xico
Padr�o DI Precau��es com Perdigotos nas 1� 24 h ap�s ATB se Streptococcus do grupo A for uma etiologia prov�vel.
Sindrome de Guillain-Barr�
Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.
Sindrome m�o-p�-boca Ver enterovirosesSindrome de Reye Padr�o DI N�o � uma condi��o infecciosa.S�filis (qualquer forma) Padr�o DIT�tano Padr�o DI N�o transmiss�vel de pessoa a pessoa.Tinea Padr�o DIToxoplamose Padr�o DITracoma agudo Padr�o DITricomon�ase Padr�o DITuberculose Pulmonar e lar�ngea
Ver também item lll.H.2.Ar
At� 15 dias ap�s in�cio do tratamento e 3 Baar negativos
Em pediatria verificar acompanhante e triar os visitantes. Profilaxia de contactantes com isoniazida (ver texto).
Uso de m�scaras de acordo com as Precau��es Padr�o. Em imunodeprimidos estender a dura��o das precau��es.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 4: FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 4 – FLUXO PARA OBTEN��O DE VZIG
Fluxo para solicita��o de VZIG no Centro de Refer�ncia de Imunobiol�gicos Especiais
1) O profissional de sa�de respons�vel pela indica��o dever� preencher a “ficha para
solicita��o de imunobiol�gicos especiais (SI-CRIE)”. As fichas e as orienta��es para o seu
preenchimento dever�o ser solicitadas no SCIH, n�cleo de vigil�ncia epidemiol�gica ou
farm�cia da institui��o.
2) A ficha devidamente preenchida dever� ser encaminhada � farm�cia da institui��o.
3) A farm�cia da institui��o providenciar� o funcion�rio para buscar o imunobiol�gico no CRIE.
4) A farm�cia tamb�m deve providenciar caixa de isopor ou poliuretano com capacidade para
7 a 12 litros, com paredes de espessura m�nima de 2 cm, limpa e em bom estado de
conserva��o. A caixa deve conter bobina de gelo recicl�vel (gelox), dever� estar
climatizada (+2�C a +8�C) e conter term�metro de cabo extensor.
5) No CRIE ser� feita avalia��o da solicita��o para libera��o do produto.
6) N�o ser�o fornecidos imunobiol�gicos a familiares ou outras pessoas n�o pertencentes �s
institui��es de sa�de.
7) O hor�rio de funcionamento do CRIE para libera��o de imunobiol�gicos ser� de 07h30 as
18h30.
8) Ap�s o hor�rio de funcionamento do CRIE entrar em contato com: Plant�o da Epidemiologia
da regi�o Metropolitana de Belo Horizonte – 9990-9050 (n�mero exclusivo dos profissionais
dos servi�os de sa�de).
Endere�o do CRIE:
Av. Francisco Sales, 1111 – Bairro Santa Efig�nia – Belo Horizonte/MG.
Entrada pela Santa Casa de Miseric�rdia
Telefone: 3277-4949
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL(EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 5 – EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL (EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
(1) Sequ�ncia de coloca��o dos EPII. Reunir todo o equipamento de prote��o individual necess�rio II. Higienizar as m�os
1. Capote ou avental
2. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar
(a) (b)
3. Gorro (procedimentos de maior risco)4. (a) Protetor ocular (a) ou (b) protetor de face
(a) (b)
5. Luvas
Adapte a haste flex�vel ao nariz (ponta do nariz);
Adapte a m�scara � face e abaixo do queixo;
Confira a adapta��o do respirador/m�scara.
Use luvas n�o est�reis para isolamento e precau��o;
Selecione as luvas de acordo com o tamanho da m�o;
Ao cal�ar a luva estenda-a at� cobrir o punho do avental de precau��es.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL(EPI): Sequ�ncia de coloca��o e retirada
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
(2) Sequência de retirada dos EPIRemova o EPI � porta antes de deixar a sala ou quarto do paciente, ou na anti-sala1. Luvas
2. Capote ou Avental- Higienizar as m�os ap�s retirar o capote ou avental
3. Gorro (se utilizado)4. Protetor ocular ou (b) Protetor facial
(a) (b)
5. (a) M�scara cir�rgica ou (b) M�scara PFF-2, N-95 ou similar- Evitar tocar a �rea externa da m�scara - descartar- Higienizar as m�os ap�s desprezar a m�scara
(a) (b)
Segure o lado de fora da luva com a m�o oposta enluvada e remova-a.
Segure a luva removida com a m�o n�o enluvada.
Introduza os dedos da m�o n�o enluvada no punho da luva e remova-a de dentro para fora.
O lado externo dos �culos � contaminado.
Para remov�-los, segure-o pelas pernas.
Coloque no recipiente para reprocessamento.
Solte o la�o do pesco�o e depois o da cintura.
Remova o avental de dentro para fora, sem tocar o exterior.
Ap�s remov�-lo, descarte-o na lixeira ou Hamper no caso de ser reprocessado.
Puxe apenas as al�as inferiores e ap�s as superiores e remova.
Descarte na lixeira.
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA�DE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
ANEXO 6 – CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-GIPSS-003
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICA��O DE PACIENTES SOB PRECAU��ES
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
2
FONTE: WWW.ANVISA.GOV.BR
TIPO DE DOCUMENTO
MANUAL DE ORGANIZA��O
N�
SMS-MOHCA-002
EDI��OANTERIOR ATUAL
01
SISTEMA
SERVI�OS DE SA�DE SUS CONTAGEM
SUBSISTEMA / PROCESSO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMSAv. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110E-mail: [email protected]
1
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Martins R.A. Cont�gio: hist�ria da preven��o das doen�as transmiss�veis. Ed. Moderna,