MDIC / CGMI 52004.000655/2015-36 29/04/2015 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA Guia de Contagem de Pontos de Função para Sistemas de Business Intelligence - BI e Sistemas Transacionais do MDIC Versão 1.1
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MDIC / CGMI
52004.000655/2015-36
29/04/2015
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA
Guia de Contagem de Pontos de Função para Sistemas de
Business Intelligence - BI e Sistemas Transacionais do
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CAPÍTULO I MANUAL DE CONTAGEM EM PONTO DE FUNÇÃO
Histórico de Revisão
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Data Versão Descrição Autor
18/03/2015 1.0 Elaboração do Manual.
Amilton Lobo CGMI Aristóteles Benício SECEX Camilla Bonfim CGMI Fernando Santos CGMI Paulo Mazali Infraero Sebastião Filho CGMI
4.3.1.1 Entradas Batch e On-line ................................................................................ 13
4.3.1.1.1 Funções On-line com Processamento Batch – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ................................................................................ 13
4.3.1.1.2 Funções Executadas em Modo on-line e Batch – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ................................................................................ 13 4.3.1.1.3 Funções Batch sem Dados Negociais Cruzando a Fronteira .................... 14
4.3.1.2 Manutenção Evolutiva de Cadastros com Funcionalidades de Inclusão, Alteração, Exclusão e Reinclusão de Registros – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ................................................................................ 14
4.3.1.3 Telas com Campos Habilitados ou Desabilitados – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ................................................................................ 15 4.3.2 Consultas (Consultas Externas ou Saídas Externas) ...................................... 15
4.3.2.1 Consultas Implícitas – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ........................................................................................................................ 16 4.3.2.2 Consultas com Filtros Diferentes e Mesmas Saídas .................................. 17
4.3.2.3 Consultas com Filtros Iguais e com Saídas Diferentes .............................. 17 4.3.2.4 Consultas com Múltiplas Mídias ..................................................................... 17
4.3.2.5 Consulta em Vários Arquivos Físicos ............................................................ 18
4.3.2.6 Consulta em Arquivo Físico Único com Vários Blocos de Informação ............................................................................................................................ 18
4.3.2.7 Consulta para Enviar Informações para outra Aplicação – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ............................................................... 19
4.3.2.8 Funcionalidade de Login .................................................................................. 19
4.3.2.10 Paginação que Envolve Lógica de Processamento .................................... 20 4.3.2.11 Relatórios com Gráficos .................................................................................. 21
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4.4 Funcionalidades Chamadas a partir de Várias Aplicações ou Fronteiras
– Item aplicável apenas para sistemas transacionais ............................................... 21
4.4.1 Navegação entre Aplicações e Chamada Funções de outras Aplicações ............................................................................................................................. 21
4.4.2 Chamada Remota a uma Funcionalidade ......................................................... 22 4.4.3 Acesso a Dados de Funcionalidades de outras Aplicações ........................... 22
4.5 Alteração de Rotina Complementar a Vários Processos Elementares ............ 23
4.6 Identificação de Funções de Dados .................................................................... 23
4.6.1 Dados de Negócio ................................................................................................. 23 4.6.2 Dados de Referência ............................................................................................ 24
4.6.3 Dados de Código ................................................................................................... 24
4.6.4 Alteração de Lista de Valores Válidos – Domínio (Inclusão/Exclusão de Valores) ............................................................................................................................ 25
4.7.3 Conceito de Mudança Estrutural em ALI/AIE para Projetos de Melhoria ................................................................................................................................. 26
4.8 Contagem de Funções para Conversão de Dados ............................................ 27
4.9 Condições para Quebra de Unicidade do Processo Elementar ....................... 27
4.9.1 Quebra da Unicidade por Ordenação de Campos ........................................... 28
4.10 Restrições ou Avanços Tecnológicos ............................................................ 28
4.10.1 Rolagem de Tela e Abas ...................................................................................... 28
5 Manutenção de Software .............................................................................................. 29
5.1.2 Não funcionais ....................................................................................................... 30
5.1.2.1 Redesenvolvimento de Software em outra Plataforma ou Multiplataforma ..................................................................................................................... 30
5.1.2.2 Atualização de Plataforma – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ........................................................................................................................ 30
5.1.2.2.1 Aplicações sem Documentação ou com Documentação Incompleta ............................................................................................................................ 31
5.1.2.2.2 Aplicações com Documentação de Requisitos Completa.......................... 31
5.1.2.3 Atualização em Textos de Mensagens Exibidas ao Usuário ..................... 32
5.1.2.4 Atualização em Páginas Estáticas de Intranet, Internet ou Portal – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ....................................................... 32
5.1.2.7 Desenvolvimento de Funcionalidades para Code Data ............................. 34 5.1.2.8 Recuperação de Arquivos Code Data ........................................................... 34
5.2.1 Correção de Erros (bug) ....................................................................................... 35
5.2.1.1 Aplicação sem Documentação, Desatualizada ou Incompleta e sem Redocumentação de Requisitos ............................................................................... 36
5.2.1.2 Aplicação sem Documentação, Desatualizada ou Incompleta e com Redocumentação de Requisitos ............................................................................... 36 5.2.1.3 Aplicação com Documentação Completa ..................................................... 36
5.2.2 Apuração Especial [10]. ........................................................................................ 37 5.2.2.1 Apuração Especial – Base de Dados ............................................................ 37 5.2.2.2 Apuração Especial – Geração de Relatórios ............................................... 38
5.3.1 Mudanças de Interface (Camada de Apresentação) ....................................... 41
5.3.1.1 Alteração de Elementos na Interface ............................................................ 41 5.3.1.2 Modificação de Layout ..................................................................................... 41
5.3.1.3 Manutenção em Portais Dinâmicos – Item aplicável apenas para sistemas transacionais........................................................................................................ 42
5.3.1.4 Manutenção de Componentes de Portais Dinâmicos – Item aplicável apenas para sistemas transacionais ............................................................... 43
5.4 Manutenção Adaptativa (Evolutiva) x Manutenção Corretiva ........................... 44
6 Atividades sem Contagem de Pontos de Função ...................................................... 44
6.1 Mapeamento de Processos de Negócio ............................................................. 44
6.2 Administração de Dados ...................................................................................... 45
6.3 Administração da Ferramenta ............................................................................. 45
7.1.3 “Aprovar/Reprovar”, “Ligar/Desligar” e Similares ............................................. 47
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7.1.4 Consultas Implícitas .............................................................................................. 47 7.1.5 Cálculo do Projeto de Desenvolvimento ............................................................ 47 7.1.6 Projeto de Migração de dados............................................................................. 47
7.2 Utilização dos Itens Não Mensuráveis – INM ..................................................... 48
7.3 Fator de Ajuste ...................................................................................................... 48
6. Definição da forma de Contagem para Data Warehouse
Procedimento Descrição
Tipo de
Contagem
Para projetos de Data Warehouse também tem que se definir se trata de um
projeto de Desenvolvimento, Melhoria ou se será feita a contagem da
Aplicação.
Contagem Projeto de Desenvolvimento
Contagem Projeto de Melhoria
Contagem da Aplicação
OBS.: são consideradas somente as melhorias evolutivas. As melhorias
corretivas, adaptativas e perfectivas não são consideradas no processo de
contagem e serão tratados como itens não mensuráveis.
Escopo da
Contagem e
Fronteira da
Aplicação
O Escopo para o Data Warehouse do MDIC, para desenvolvimento,
por exemplo, compreende as “Questões dos usuários”, definidas
em documento próprio que abrange, de forma geral, a necessidade
do usuário na qual são relacionadas as medidas do seu negócio e as
respectivas visões (dimensões).
A Fronteira da Aplicação do Data Warehouse compreende os
assuntos ou Data Marts do projeto do Data Warehouse.
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6.1 Para a contagem Estimada
A contagem de pontos de função é realizada em três momentos:
Contagem Estimada: tem por objetivo mapear os requisitos iniciais do projeto nos processos elementares da APF. Neste momento é possível identificar as funções de dados e as transações de dados iniciais e, para cada um deles a pontuação é pré-definida da seguinte forma: NESMA
o ALI 7 PF
o AIE 5 PF
o EE 4 PF
o CE 4 PF
o SE 5 PF
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O quadro abaixo também representa as definições que serão assumidas pelo MDIC para a contagem estimada:
Tipos APF Contagem no DW
ALI da Modelagem Dimensional
** 1 ALI para cada dimensão.
** 1 ALI para cada fato.
** 1 ALI de QA para cada ALI de tabela de dimensão.
** 1 ALI de QA para cada ALI de tabela fato.
AIE ** Serão contados os AIE’s vindos dos sistemas de origem que são possíveis de identificar durante a contagem estimada.
EE
** 1 EE para cada ALI de tabela de Dimensão e um EE para cada ALI de tabela Fato.
Além das EE dos ALI’s de tabela de dimensão e tabela fato haverá também EE’s referente aos processos de automação, da seguinte forma:
** 1 EE de automação para cada ALI de tabela de dimensão ; ** 1 EE de automação para cada ALI de tabela fato; ** 1 EE de automação geral
O tamanho funcional de cada processo de automação será de 4PF.
SE
** 1 para cada cubo ou camada semântica criado a ser consultado por usuários finais. Será considerado na contagem estimada a relação de cubos vislumbrados durante o levantamento.
** 1 para cada relatório (planilha) e gráfico do dashboard a ser disponibilizado de acordo com o levantamento.
CE ** 1 para cada relatório (planilha) a ser disponibilizado, do tipo consulta, de acordo com o levantamento.
QA = QUALIDADE
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Contagem Detalhada: tem por objetivo mapear todos os requisitos do projeto para que se possa fazer a contagem detalhada da APF e está detalhada no item 6.2 deste guia.
Contagem da Aplicação: tem por objetivo, obter a contagem final de PF após a conclusão do projeto, ou seja, após a sua implantação.
6.2 Contagem Detalhada
6.2.1 Contar as Funções de Dados - ALI
As funções de dados estão associadas aos requisitos de dados internos e externos. As Funções de dados são classificadas em
Arquivos Lógicos Internos (ALI) ou Arquivos de Interface Externa (AIE).[6]
Um ALI é um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, identificável pelo usuário e mantido dentro da
fronteira da aplicação. A intenção primária de um ALI é armazenar dados mantidos através de um ou mais processos elementares da
aplicação que está sendo contada. [6]
Em um modelo de dados multi dimensional, Esquema Estrela, são reconhecidos dois tipos de entidades: Tabelas Fato e Tabelas
Dimensão. [6]
As Tabelas Fato mantidas por um ou mais processos de ETL devem ser contadas como um Arquivo Lógico Interno. As Tabelas
Dimensão mantidas por um ou mais processos de ETL também devem ser contadas como Arquivos Lógicos Internos. [6]
Algumas Tabelas Dimensão não chegam diretamente na Tabela Fato, sendo consideradas níveis hierárquicos ou hierarquias de uma
outra Dimensão. Observe a quantidade de níveis hierárquicos na Dimensão, observe se estes níveis são tratados de forma diferente (por
exemplo, diferença no tratamento dos atributos). As hierarquias devem ser consideradas Registros Lógicos da Dimensão que se relaciona
diretamente com a tabela Fato. Caso não existam níveis hierárquicos ou subgrupos de dados dentro da dimensão, considere apenas um
Registro Lógico. [6]
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Algumas vezes, o usuário requer a combinação de tabelas Fatos gerando uma outra Tabela Fato ou uma estrutura de agregação,
visando apoiar a geração de consultas do mesmo. Em alguns casos, a estrutura de agregação pode ser formada por uma Tabela Fato e
Tabelas Dimensão. A estrutura de agregação é contada como Arquivo Lógico Interno. [6]
Contar as Funções de Dados e Suas Complexidades
** Obs.: 1) as regras para definição de registro lógico e tipo de dado seguem a proposta APF
2) As regras valem para o tipo de modelagem Star Schema ou Snow Flake
Função Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
ALI Dimensão
Para cada dimensão da modelagem conta-se 1
(um) ALI.
* * Para dimensão hierárquica
conta-se 1 (um) RL para cada
hierarquia. [1], [2]
* * Para Dimensão não
hierárquica conta-se 1 (um) RL.
[1], [2]
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da
dimensão.
** Atributos para controle
de histórico e auditoria das
dimensões são contados.
** Atributo de Chave -
Surrogate Key – são
contados.
** A dimensão que esteja em mais de uma fato é
contada somente uma vez. [1]
ALI Fato
** Para cada fato da modelagem consta-se 1
(um) ALI.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
fato.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da fato.
** Atributos para controle
de histórico e auditoria das
tabelas fato são contados.
** Atributo de Chave -
Surrogate Key – são
contados.
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Contar as Funções de Dados e Suas Complexidades
** Obs.: 1) as regras para definição de registro lógico e tipo de dado seguem a proposta APF
2) As regras valem para o tipo de modelagem Star Schema ou Snow Flake
Função Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
ALI Fatos
Agregadas
** Será contado 1 ALI para cada fato de
agregação que for reconhecida pelo usuário. [3]
** Será contado 1 ALI para cada fato de
agregação criada para melhorar a performance
de consulta aos dados, como forma de
remunerar o esforço.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
fato de agregação.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da fato
de agregação.
** Atributos para controle
de histórico e auditoria das
agregadas são contados.
** Atributo de Chave -
Surrogate Key – são
contados.
ALI View ** A necessidade de criação das Views terão
que ser analisadas sob a visão do usuário.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
View.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da
View.
** Views criadas com o objetivo de representar diferentes
papéis, tais como exemplo, aeroporto origem e aeroporto
destino não serão contadas, pois elas representam um
ALI já existente, que no caso é o aeroporto.
ALI Tabela Ponte
A tabela Ponte, de certa forma funciona como
uma tabela fato.
Neste caso será contada como 1 ALI.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
tabela ponte.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da
tabela ponte.
** Atributos para controle
de histórico e auditoria das
tabelas ponte.
** Atributo de Chave - Surrogate Key - (representam
auto-numeração)
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Contar as Funções de Dados e Suas Complexidades
** Obs.: 1) as regras para definição de registro lógico e tipo de dado seguem a proposta APF
2) As regras valem para o tipo de modelagem Star Schema ou Snow Flake
Função Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
ALI Tabela Fato
Histórica
** As fatos criadas para armazenar o histórico
de dados também deverão ser contadas. Ou
seja, 1 ALI para cada fato histórica.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
fato.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da fato.
** Atributos para controle
de histórico e auditoria das
tabelas fato.
** Atributo de Chave - Surrogate Key - (representam
auto-numeração).
ALI Arquivo de
Qualidade de
Dados (QA)
[5]
São arquivos mantidos durante o processo de
extração, transformação e carga (ETL) dos
dados das tabelas de dimensão e das tabelas
fato. São subprodutos do processo de ETL e
que são encaminhados para os usuários avaliar
a consistência dos dados nos sistemas origem.
** Será contado 1 ALI para cada arquivo de
qualidade de dados.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
arquivo de qualidade de dados.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo do
arquivo de QA.
ALI Tabelas para
controle
São tabelas criadas pela equipe de DW para
realizar controles, tais como gerenciar o
processo de carga ou alguma outra forma de
administração.
** Conta-se 1 ALI para cada tabela.
** Conta-se 1 (um) RL para cada
tabela de Controle.
** Conta-se 1 tipo de dado
para cada atributo da
tabela de controle.
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Contar as Funções de Dados e Suas Complexidades
** Obs.: 1) as regras para definição de registro lógico e tipo de dado seguem a proposta APF
2) As regras valem para o tipo de modelagem Star Schema ou Snow Flake
Função Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
ALI Tabelas
CODE-DATA
** Todas as tabelas de dimensão, inclusive as
que podem ser consideradas como CODE-
DATA, serão contadas, pois no Data
Warehouse parte-se do princípio que todo
usuário entende que toda e qualquer dimensão
é uma visão importante para o negócio.
** Considerar as mesmas regras
de ALI de tabela de dimensão
deste guia.
** Considerar as mesmas
regras de ALI de tabela de
dimensão deste guia.
CODE-DATA = EX. ESTADO, MUNICÍPIO.
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6.2.2 Contar as Funções de Dados - AIE
Um AIE é um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, identificado pelo usuário e referenciado pela
aplicação, porém mantido dentro da fronteira de outra aplicação. A intenção primária de um AIE é armazenar dados referenciados por um
ou mais processos elementares dentro da fronteira que está sendo contada. Isto significa que um AIE contado para uma aplicação deve
ser um ALI em outra aplicação. [6]
Para identificar os Arquivos de Interface Externa, deve-se analisar os processos de ETL. Caso exista leitura de dados de outras
aplicações para validação de informações durante as cargas de dados, estas tabelas que são Arquivos Lógicos Internos de outras
aplicações e são apenas lidas pelo DW, devem ser contadas como Arquivos de Interface Externa. [6]
Sistema
Origem
Data
Warehouse
Processo de ETL Leitura Carga
AIE ALI
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Em alguns casos, o usuário com receio de perder dados das aplicações de origem, requisita que os dados dos sistemas de origem
sejam copiados para uma área de armazenamento de dados operacional (Operational Data Store – ODS) do DW. Nestes casos os dados
são copiados do sistema transacional de origem para a ODS. Assim, quando os dados da ODS são apenas uma cópia dos dados do
sistema de origem, os dados do sistema de origem serão contados como Arquivo de Interface Externa. Posteriormente, os dados são
integrados dentro de um novo Arquivo Lógico Interno (tabela Fato ou tabela Dimensão). [6]
Geralmente, os dados do DW provenientes de outras aplicações, denominadas de aplicações de origem dos dados, são
armazenados em uma base de dados temporária, denominada Data Staging Area (DSA). Assim, os dados são importados da aplicação
de origem para a DSA e então, em outro processo de integração, importa os dados da DSA para as tabelas Fato e Dimensão do DW.
Observe que a utilização da DSA é uma solução técnica, portanto não tem contagem de Pontos de Função. No entanto, é importante
ressaltar que em alguns casos, o usuário deseja realizar consultas e emitir relatórios diretamente os dados da DSA. Nesses casos, as
funcionalidades da DSA serão consideradas na contagem de Pontos de Função. Os dados da DSA serão contados como Arquivos
Lógicos Internos. As cargas de dados serão contadas como Entradas Externas e as consultas e relatórios serão contados como Consultas
Externas ou Saídas Externas. [6]
ALI
Sistema
Origem
Data
Warehouse
Processo de
ETL
Leitura Cópia
AIE
ODS Processo de
ETL Carga Leitura
ALI
Sistema
Origem
Data
Warehouse
Processo de
ETL
Leitura Cópia
AIE
Área de
Staging
Processo de
ETL Carga Leitura
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Contar as Funções de Dados e Suas Complexidades
** Obs.: 1) as regras para definição de registro lógico e tipo de dado seguem a proposta APF
2) As regras valem para o tipo de modelagem Star Schema ou Snow Flake
Função Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
AIE Tabelas dos
Sistemas
Origem [4]
São grupos de dados ou informações de
controle especificado pelo usuário logicamente
relacionado, cuja manutenção é efetuada
dentro da fronteira de outra aplicação.
** Também iremos considerar como AIE outros
tipos de arquivos que são mantidos por
usuários e que são fonte do DW, tais como
planilhas eletrônicas, etc.
** Deve-se seguir as orientações
do IFPUG (CPM – Manual de
Contagem de Pontos de
Função) quanto a determinação
de contagem de registro lógico
AIE, por se tratar de uma
modelagem entidade
relacionamento.
(CONTA A ENTIDADE LÓGICA
LIDA)
** Deve-se seguir as
orientações do IFPUG
(CPM – Manual de
Contagem de Pontos de
Função) quanto a
determinação de
contagem de tipo de dado
para AIE, por se tratar de
uma modelagem entidade
relacionamento. (CONTA
O CAMPO LIDO)
AIE Tabelas
CODE-DATA
** Conta-se um AIE para cada tabela do(s)
sistema(s) origem lida, copiada ou
referenciada como fonte de dados para o
Data Mart, inclusive CODE-DATA.
** Considerar as mesmas regras
de AIE deste guia.
** Considerar as mesmas
regras de AIE deste guia.
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6.2.3 Itens que não representam Funções de Dados
Esta seção visa esclarecer itens que não devem ser contados como funções de dados e que, portanto, não serão contados em
projetos de Data Warehouse.
Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
NA Não conte o mesmo grupo de dados como ALI
ou AIE.
NA NA ** Não é contada
NA Não conte duas vezes o mesmo grupo de
dados, por exemplo uma Tabela Dimensão que
esteja modelada em duas estrelas do DW.
NA NA ** Não é contada
NA As hierarquias das Tabelas Dimensão devem
ser contadas como Registros Lógicos e não
como ALI. Por exemplo: Departamento e Setor.
NA NA ** Não é contada
Tabelas de
Repositório
Tabelas de repositório das ferramentas OLAP
ou ETL não são contadas, mesmo que o
usuário tenha necessidade de visualizá-las,
pois, são desenvolvidas e mantidas pelas
ferramentas, portanto, não são desenvolvidas
pela equipe de Data Warehouse.
NA NA ** Não é contada
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Tipo Descrição Reg.Lóg. (RL) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
Tabelas da
área de
Staging ou
temporárias
Tabelas criadas para auxiliar o processo de
transformação dos dados, não são contadas,
pois tratam-se de soluções técnicas.
NA NA ** Não é contada
6.2.4 Contar as Funções Transacionais
A contagem das funções transacionais se inicia com a identificação de processos elementares. Um processo elementar é a menor
unidade de atividade identificada pelo usuário. O processo elementar deve ser uma transação completa em si mesma, auto-contido e
deixar a aplicação em um estado consistente. Uma vez identificado o processo elementar, deve-se identificar se este deve ser contado
como uma função transacional. As funções transacionais: Entrada Externa (EE), Consulta Externa (CE) e Saída Externa (SE). [6]
6.2.4.1 Contar as Funções Transacionais – Entrada Externa (EE)
A Entrada Externa é um processo elementar que processa dados ou informação de controle que vem de fora da fronteira da
aplicação. A sua principal intenção é manter um Arquivo Lógico Interno (ALI) e/ou alterar o comportamento do sistema. [6]
Em Projetos de Data Warehouse geralmente existem funcionalidades de cargas de dados nas tabelas do DW. Estas tabelas são
denominadas de tabelas fato e tabelas dimensão em um modelo multidimensional em um diagrama estrela. As funcionalidades de carga
de dados são classificadas como Entradas Externas. Para contar as funções transacionais deve-se para cada ALI considerar ao menos
uma EE. [6]
Deve ser contada uma Entrada Externa para cada carga de dados na Tabela Fato. Deve-se ressaltar que a carga inicial de dados nas
tabelas Fato também é contada separadamente como uma Entrada Externa, sendo uma função de Conversão de Dados. [6]
Conte uma Entrada Externa para cada inclusão de novas informações nas Tabelas Dimensão, mesmo as contadas como Registros
Lógicos. Frequentemente, a atualização nos registros da Dimensão ocorre por adição de dados, assim não são contadas Entradas
Externas para alteração de dados. Deve-se ressaltar que a carga inicial de dados nas tabelas Dimensão também deve ser contada
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separadamente como uma Entrada Externa, sendo uma função de Conversão de Dados. Caso exista uma funcionalidade para exclusão
de dados, esta será contada como Entrada Externa. Em geral, conta-se uma Entrada Externa para cada Registro Lógico da Tabela
Dimensão. [6]
O DW pode ter como fonte de dados vários sistemas. Assim, os dados de uma Tabela Fato ou de uma Tabela Dimensão podem ser
carregados de vários sistemas de origem. Geralmente, o processamento dos dados de cada arquivo proveniente desses sistemas é
diferente dos demais. Portanto, conta-se uma Entrada Externa para cada carga de dados de um sistema de origem distinta. [6]
Obs.: Na carga automática não se aplica o descrito nos dois parágrafos anteriores.
OBS.: em relação aos dois últimos parágrafos deve-se contar Entrada Externa para inclusão ou alteração ou de fontes distintas caso
tenha necessidade de desenvolvimento de um processo de ETL para cada uma destas situações. Se o processo elementar for, por
exemplo, manter um ALI de tabela de dimensão e no mesmo processo for realizado extrações de fontes distintas e ainda
inclusão/alteração, terá que ser considerado somente uma Entrada Externa de dimensão.
As cargas de dados em Estrutura de Agregação também são contadas como uma Entrada Externa. [6]
6.2.4.1.1 Contar as Funções Transacionais – Entrada Externa (EE) – Funções de Controle
Como um dos propósitos do Data Warehouse é o de disponibilizar dados históricos, as funções de limpeza de dados são usualmente
incorporadas na área de controle do DW, por exemplo guardar 60 meses de dados históricos. Esta função de limpeza é contada como
uma Entrada Externa. [6]
Os dados utilizados para gerenciar o DW podem ser, por exemplo: datas nas quais uma funcionalidade inclui dados em uma tabela
fato a partir dos dados de um sistema de origem, a quantidade de registros adicionados, a quantidade de registros rejeitados, ou
parâmetros utilizados para o processamento. Os processos elementares da aplicação devem ler e editar esses metadados. Estas funções
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não são identificadas pelo usuário final. No entanto, estes mecanismos de controle devem ser criados para o DW, sendo consideradas
pelo perfil administrador. Assim, estas funcionalidades devem ser contadas, caso sejam desenvolvidas. [6]
Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
EE Extração,
transformação
e carga (ETL)
** Para cada ALI de tabela de
dimensão e tabela fato são
contadas como uma EE, ou seja, o
processo completo de carga de
cada um deles é considerado como
uma EE.
** Os processos elementares que
mantém a tabela de dimensão ou
tabela fato que exige o
desenvolvimento separado de
processos de ETL para inclusão,
alteração, exclusão ou de extração
fontes de dados distintas terão que
ser considerados como Entradas
Externas(EE) distintas.
** Conte um AR para cada ALI (tabelas de
dimensão e tabelas fato) ou AIE (tabelas do
sistema origem) lido/mantido durante o
processo de carga.
** Conta-se um AR para cada arquivo de
qualidade de dados (QA) mantido durante o
processo de carga. [5]
** Se dentro do mesmo processo de carga
de uma fato ou dimensão for mantido
alguma tabela de controle, também terá
que ser contado como um AR.
** No processo de extração das fatos, cada
dimensão lida para realizar o processo de
lookup deve ser contada como um AR.
** Conta-se todos os
atributos (TD) de todos
os AR (arquivos
referenciados) no
processo de carga
completo da tabela de
dimensão ou tabela
fato que são lidos e
mantidos pelo
processo.
** Não conte EEs separadas para cada passo do processo
de carga (Ex.: uma EE de extração, uma EE de
transformação, uma EE de carregamento), uma vez que
todos os três são requeridos para completar o processo
elementar. [1]
** Para EE em DW não se conta TD (tipo de dado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois no processo de ETL a mensagem já está incorporada
na ferramenta de ETL.
** Para EE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação (clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois no processo de ETL a ação já
está incorporada na ferramenta de ETL.
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Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
EE Extração,
transformação
e carga (ETL) –
Carga Inicial.
[5]
** Para cada ALI de tabela de
dimensão e para cada ALI de tabela
fato são contadas como uma EE de
carga inicial, ou seja, a EE de carga
inicial é considerada como uma
função de conversão de dados.
** Deve-se seguir as orientações do item
anterior (Extração, transformação e carga
(ETL)).
** Deve-se seguir as
orientações do item
anterior (Extração,
transformação e carga
(ETL)).
NÃO SE APLICA NO CASO DE AUTOMAÇÃO DE ETL.
EE Extração,
transformação
e carga (ETL)
- Tabela Ponte
e tabelas
Agregadas [6]
** O processo de ETL das tabelas
pontes e agregadas criadas para
performance serão contadas cada
uma como EE.
** O processo de ETL das tabelas
de dimensão consideradas como
CODE-DATA, serão contadas cada
uma como EE.
** Conta-se um AR para cada tabela ponte
ou de agregação.
** Se dentro do mesmo processo de carga
de uma fato, dimensão ou ponte, for
mantido alguma tabela de controle, também
terá que ser contado com um AR.
** Conte um AR para cada ALI ou AIE
(tabelas do sistema origem) lido durante o
processo de carga.
** No processo de extração das fatos, cada
dimensão lida para realizar o processo de
lookup deve ser contada como um AR.
** Conte somente um AR para cada ALI
tanto mantido quanto lido.
** Conta-se todos os
atributos (TD) de todos
os AR (arquivos
referenciados) no
processo de carga
completo da tabela de
agregação ou tabela
ponte, que são lidos e
mantidos pelo
processo.
** Não conte EEs separadas para cada passo do processo
de carga (Ex.: uma EE de extração, uma EE de
transformação, uma EE de carregamento), uma vez que
todos os três são requeridos para completar o processo
elementar.
** Para EE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois no processo de ETL a mensagem já está incorporada
na ferramenta de ETL.
** Para EE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois no processo de ETL a ação já
está incorporada na ferramenta de ETL.
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Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
EE Extração,
transformação
e carga (ETL) –
Processos de
Automação [5]
** Os Jobs ou processos/scripts que
fazem o
encadeamento/automatização de
todos os processos de carga dos
Data Marts, o MDIC irá assumir
que o tamanho funcional destes
processos são de 4PF, ou seja,
de complexidade média, por se
não possuir base histórica. [5]
NA NA
EE Extração,
transformação
e carga (ETL) –
Editar dados
de controle
(metadados)
do ETL. [6]
** Os dados utilizados para
gerenciar o DW podem ser, por
exemplo: datas nas quais uma
funcionalidade inclui dados em uma
tabela fato a partir dos dados de um
sistema de origem, a quantidade de
registros adicionados, a quantidade
de registros rejeitados, ou
parâmetros utilizados para o
processamento. Os processos
elementares da aplicação devem ler
e editar esses metadados.
** Seguir as mesmas orientações da EE de
inclusão de dados.
** Seguir as mesmas
orientações da EE de
inclusão de dados.
** Seguir as mesmas orientações da EE de inclusão de
dados.
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6.2.4.2 Contar as Funções Transacionais – Consulta Externa (CE) e Saída Externa (SE)
As funções transacionais associadas aos requisitos do usuário de Consulta de informações são as Consultas Externas e as Saídas
Externas, definidas a seguir. [6]
A Saída Externa é um processo elementar que envia dados para fora da fronteira da aplicação, e sua principal intenção é apresentar
informação ao usuário por meio de lógica de processamento adicional à recuperação de dados ou informações de controle. Sua lógica de
processamento deve conter no mínimo uma fórmula matemática ou cálculo, ou ainda criar dado derivado. Esse processo pode manter um
ou vários arquivos lógicos ou alterar o comportamento do sistema. [6]
A Consulta Externa é um processo elementar que envia dados para fora da fronteira da aplicação, e sua principal intenção é
apresentar informação ao usuário por meio da recuperação de dados ou informações de controle. Sua lógica de processamento não
envolve fórmula matemática, nem cálculo, não cria dado derivado, nenhum arquivo lógico é mantido durante o processo e o
comportamento do sistema também não é alterado. [6]
Em Aplicações de Data Warehouse existem requisitos para geração de relatórios usando as ferramentas. Os relatórios requisitados
pelo usuário e implementados pela equipe de desenvolvimento são contados como Saídas Externas. Em alguns casos específicos,
quando a geração dessas consultas não possuir lógicas de processamento de cálculos ou criação de dados derivados, esta
funcionalidade deve ser contada como Consulta Externa. [6]
Os relatórios gerados pelo usuário por meio da ferramenta OLAP não são contados, porque não constituem um requisito do usuário
para a equipe de desenvolvimento. [6]
A geração do Universo (também denominado Cubo ou Contexto de Análise OU Camada Semântica) deve ser contada como uma
Saída Externa. Poderá haver universos por estrela (uma Tabela Fato e suas respectivas Dimensões), bem como universos com mais de
uma estrela (mais de uma tabela fato e suas respectivas dimensões. Os Arquivos Referenciados serão as Tabela Fato e cada Tabela
Dimensão, identificada como Arquivo Lógico Interno, e os tipos de dados serão os atributos de todos os Arquivos Referenciados (Tabela
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Fato e Dimensão) e as métricas associadas, desconsiderando os atributos repetidos. Em alguns casos específicos, quando a geração do
Universo não possuir lógicas de processamento de cálculos ou criação de dados derivados, esta funcionalidade deve ser contada como
Consulta Externa. [6]
Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
CE Relatórios
Gerenciais que
não possuem
cálculo OU
DADO
DERIVADO –
(Relatórios
OLAP)
[1],[3],[4]
** Representam relatórios que
apresentam listas, somente,
apresentadas em forma de tabela.
** Serão contadas como consulta
externa se forem desenvolvidas e
disponibilizadas no ambiente
corporativo do Data Warehouse.
** Conta-se um AR para cada dimensão
e/ou fato lidos durante a consulta externa.
São arquivos referenciados do tipo ALI.
** Conta-se um tipo de
dado para cada campo
reconhecido pelo
usuário e que não é
repetido.
** TD para mensagem
e TD para ação só
serão contados caso a
ferramenta OLAP
permita o
desenvolvimento
destas
funcionalidades, pois
caso contrário não
serão contados (vide
“O que não se conta”)
** List-box ou combos não são contadas como consulta
externa, pois são funcionalidades incorporadas pelas
ferramentas OLAP.
** Não são contadas qualquer tipo de consultas elaboradas
pela área usuária.
** Para CE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois a mensagem já está incorporada na ferramenta OLAP.
** Para CE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois a ação já está incorporada na
ferramenta de OLAP.
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Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
CE Arquivos de QA
(Qualidade de
Dados) [5]
** Representam arquivos que
apresentam listas da qualidade de
dados que são geradas durante o
processo de carga (ETL).
** Estas listas são subprodutos do
processo de ETL de Data
Warehouse
** Cada arquivo de QA (Qualidade
de Dados) será contado como 1
(uma) consulta externa, caso seja
recuperado do ALI QA e não haja
cálculo. [5]
** Conta-se um AR para cada ALI de QA lidos durante a consulta externa.
** Conta-se um tipo de
dado para cada campo
contido no arquivo de
QA.
** Para CE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois os arquivos de QA não possuem esta característica.
** Para CE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois os arquivos de QA não
possuem esta característica.
SE Camada
Semântica
e/ou
Cubos [4]
** Representa a camada que será
utilizada pelo usuário para
desenvolvimento das suas
consultas/relatórios, bem como pela
equipe.
** Se as funções de metadados
foram desenvolvidas para apoiar um
usuário do aplicativo, então conte
um EE para cada função única
mantendo os metadados.
** Conta-se um AR para cada tabela de
dimensão e tabela fato ou tabela ponte
lido/referenciado/mantido na camada
semântica/cubo.
Obs.: se há um mesmo ALI
desempenhando papéis diferentes, o ALI é
contado somente uma vez. Ex.: país de
origem e país de destino.
** Conte um tipo de
dado para cada
atributo que ficará
disponível para o
usuário na camada
semântica ou no cubo.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois a mensagem já está incorporada na ferramenta OLAP.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois a ação já está incorporada na
ferramenta de OLAP.
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Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
SE Arquivos de QA
(Qualidade de
Dados) [5]
** Representam arquivos que
apresentam listas da qualidade de
dados que são geradas durante o
processo de carga (ETL).
** Estas listas são subprodutos do
processo de ETL de Data
Warehouse
** Cada arquivo de QA (Qualidade
de Dados) será contado como 1
(uma) saída externa, caso haja
atualização do ALI de QA ou
consolidação dos dados. [5]
** Conta-se um AR para cada ALI de QA
lidos/mantidos durante a saída externa.
** Conta-se um tipo de
dado para cada campo
contido no arquivo de
QA.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois os arquivos de QA não possuem esta característica.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois os arquivos de QA não
possuem esta característica.
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Contar as Funções TRANSACIONAIS e suas Complexidades
Função Tipo Descrição Arquivo Referenciado (AR) Tipo de Dado (TD) O que não se conta
SE Relatórios
Gerenciais
contendo
cálculos ou
derivações
(Relatórios
OLAP ou
Painéis) [1], [4]
** Para o Data Warehouse são
consideradas também como saídas
externas os relatórios e painéis
gerenciais especificados durante a
etapa de levantamento.
** Considere um processo
elementar para cada relatório do
negócio ou painel solicitado.
** Conte um AR para cada dimensão ou
fato (ALIs) lido durante o processamento de
Saída Externa.
** Conte um tipo de
dado não repetido,
para cada campo
reconhecido pelo
usuário que será
recuperado ou gerado
pelo processo
elementar.
** TD para mensagem
e TD para ação só
serão contados caso a
ferramenta OLAP
permita o
desenvolvimento
destas
funcionalidades, pois
caso contrário não
serão contados (vide
“O que não se conta”)
** List-box ou combos não são contadas como consulta
externa, pois são funcionalidades incorporadas pelas
ferramentas OLAP.
** Não são contados como TD os atributos utilizados nos
cálculos, e que não SÃO disponibilizados nos relatórios de
saída.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de enviar mensagem. Esta regra não se aplica,
pois a mensagem já está incorporada na ferramenta OLAP.
** Para SE em DW não se conta TD (Item dedado) para
capacidade de especificar uma ação(clique, botão “OK”).
Esta regra não se aplica, pois a ação já está incorporada na
ferramenta de OLAP.
** Não são contados “literais”, tais como logo, título do
relatório, etc.
** a contagem de Pontos de Função é baseada na
identificação do processo elementar e não na
implementação do mesmo. Assim, se uma consulta for
mostrada em uma tela com rolagem ou abas, esta será
contada apenas uma vez. No entanto, em alguns casos as