GRAVIDEZ CONCEPÇÃO G R A V I D E Z NASCIMENTO usual da gestação de 280 dias - 9 meses ou 10 luas
GRAVIDEZ
CONCEPÇÃO
GRAVIDEZ
NASCIMENTO
Duração usual da gestação de 280 dias - 9 meses ou 10 luas
Período de permanente e intensas mudanças
BiopsicossociaisComportamentais
Período de grandes transformações
CRISE
Ao longo da gravidez, a mulher deixará de se sentir auto-suficiente e independente, para se sentir com uma obrigação, para com outro ser, que durará toda A sua vida .
Fases do desenvolvimento da gravidez
Aceitação
Identificação do papel de mãe
Reorganização da relação entre ela e a mãe
Reorganização da relação entre ela e o companheiro
Estabelecimento de uma relação com a criança que ainda não nasceu
Preparação para a experiência do parto
Vários fenômenos acontecem na gravidez
Labilidade emocionalBreves episódios disfóricosMomentos de apatia ou irritabilidadePerturbações de condutas alimentaresInquietaçõesInsônia
AnsiedadeOscilações de humor devido a alterações hormonaisNáuseas e vômito.....
PUERPÉRIO
É UM PERÍODO BASTANTE VULNERÁVEL A OCORRÊNCIA DE CRISES;
O PRIMEIRO DIA APÓS O PARTO É CARREGADO DE EMOÇÕES INTENSAS E VARIADAS. A PUÉRPERA SENTE-SE GERALMENTEDEBILITADA E CONFUSA ;
A LABILIDADE EMOCIONAL É O PADRÃO MAIS CARACTERISTICODA PRIMEIRA SEMANA PÓS-PARTO.
É UMA PERTURBAÇÃO DO HUMOR COM PROFUNDASCONSEQUENCIAS EM TERMOS ORGNAICOS/FISIOLÓGICOS,PSICOLÓGICOS E SOCIAIS/FAMILIARES;
É UMA ELEBORAÇÃO PATOLÓGICA DA TRISTEZA;
NÃO É AUTOLIMITADA E NÃO MELHORA SEM O AUXILIOPROFISSIONAL.
É uma expressão de conflito da personalidade altamente Significativo.
Reação básica do Eu, em que este se encontra paralisado.
O desejo do viver encontra-se substituído pelodesejo de morrer, uma vez que se considera impotente para superar o perigo que ameaça.
O primeiro passo consiste na coleta de dados que se apoiana observação do doente;
Este exprime
As suas angústias particulares;
Os seus sentimentos de fracasso e desespero;
As suas sensações de fadiga;
As suas dificuldades de concentração intelectual.
A DEPRESSÃO NA MULHER
As mulheres correm ao longo da sua vida um risco cerca de duas vezes maior de sofrer de depressão que os homens.
Segundo a OMS, a prevalência de episódios depressivos é de:
1,9 no sexo masculino;
3,2 no sexo feminino.
Pode ser:Razões culturais;
Razões sociais;
Razões biológicas.Diferenças hormonais
Depressão pós-parto
Milhares de mulheres consideram a experiência da maternidade como: desorientadora., dolorosa e perturbadora;30 a 80% das puérperas tem perturbações neuropsíquicas;
Nos primeiros meses; PICOS DE OCORRÊNCIAe do nono ao décimo quinto mês.
Muitas mulheres não se sentem preparadas para a maternidade.
Depressão pós-parto
EXPECTATIVAS
PUÉRPERA PESSOAS PRÓXIMAS
GRAVIDEZ
reações
Depressão pós-parto
Processo lento e insidioso
TRISTEZA
DOR RECEM NASCIDO
RAIVA COMPANHEIRO
Depressão pós-parto
“Uma zona totalmente diferente porque envolve uma ausência completa:
Ausência de sentimento;
Ausência de resposta;
Ausência de interesse
“A dor que se sente no decorrer de uma grande depressão clinica é uma Tentativa, por parte da natureza, de preencher um espaço vazio”
Feinenmann, 1997
Depressão pós-parto
Manifesta-se nos primeiros dez dias após
O PARTO
FENÔMENO EPISÓDICO
Depressão pós-parto
EXPLICAÇÃO PARA O ESTADO DEPRESSIVO:
MODELO MÉDICO – Desequilíbrio Hormonal
MODELO SOCIAL – Resposta razoável a um agravamento dasCircunstâncias sociais e a perda inesperada da identidade.
MODELO PSICOLÓGICO – Fatores de risco da personalidade da mulher.
MODELO PSICOTERAPÊUTICO – Experiência da maternidade como um Período de vulnerabilidade a traumas não reconhecidos provenientes da infância.
SINTOMAS COMUNS NA DEPRESSÃO PÓS PARTO
Necessidade de isolamento.
Sentimento de perda;Incapacidade de realizar o luto;Sentimento de insegurança;Baixa auto-estima;Humores depressivos;Choros freqüentes;
Alteração hormonal;Cefaléia/enxaqueca;Insônia ou sonolência exagerada;
Perda de apetite;Perda da vontade de viver;Decréscimo da libido.
CAUSAS SOCIAIS Novas pressões sobre os pais; Preocupações financeiras ou de habitação.
CAUSAS BIOLÓGICAS Partos difíceis;Problemas obstétricos Infertilidade anterior.
CAUSAS PSICOLÓGICAS As mães pela primeira vez; As mães mais velhas; Perdas não resolvidas.
Com o companheiro; RELACIONAMENTOS Com o bebê; Com a mãe; Com os amigos.
Novas pressões sobre os pais
Atualmente ter filhos não implica estar casado. Estes surgem fora do Casamento, aumento o número de pais e mães solteiros;
O primeiro filho acontece nos dias de hoje numa idade mais tardia;
As mulheres trabalham até mais tarde na gravidez, e depois do parto,Voltam ao trabalho precocemente.
Preocupações financeiras ou de habitação
Chegada de um novomembro na família
Exige melhores condições financeiras
A necessidade da mãe em melhorar as condições econômicase de habitação em função da chegada do bebê pode levar a
sentimentos de culpa, vergonha e ressentimento conduzindo a
DEPRESSÃO
Partos difíceis
Não está provado uma associação direta entre mulheres que tem parto distócicos e a depressão pós-parto;
Verifica-se que cerca de metade das mulheres com este tipo De Parto tem um sentimento de insuficiência, que normalmente é esquecido poucos dias após o parto;
A dor física e o desconforto podem ser causa de stress pós traumático após o parto, que pode dar origens a determinadas perturbações ( como o receio de ter relações sexuais, um outro parto ou outro gravidez.
Infertilidade anterior
Desejo de ter um bebê que não consegue
conceber
Ambivalência de
sentimentos
Sentimento de vergonha e de insuficiência vividos pelo casal
A chegada do recém nascido poderia ser motivo de alegria enorme e desaparecimento do estado depressivo;
No entanto o que acontece é que estas mulheres correm o risco de depressão pós-parto, sendo a principal razão as expectativas por elasCriadas e a realidade do novo bebê.
Durante a gravidez o corpo da mulher sofre diversas alterações hormonais
Hormônios sexuais da mulher aumentam cerca de cem vezes os níveisnormais e após o parto desaparecem no espaço de algumas horas;
Após o parto verifica-se também um decréscimo do nível de hormônios produzidos pela tireóide;
Em alguns casos a mulher desenvolve depois do parto uma hipoatividade,sendo alvo de sintomas como: apatia, esgotamento, bem como aumento de peso, secura da pele, variações do humor.
As mães pela primeira vez
A chegada de uma criança representa o fim da gravidez e também a perda da liberdade, o fim de uma vida apaixonada a dois e o fim Da pessoa que se era antes de ter o bebê.
Estas mães podem correr mais risco de depressão pós-parto pelo simples fato de terem uma concepção não realista e idealizada da Maternidade.
As mães mais velhas
É provável que tenham melhores condições econômicas;
Estejam melhore estabelecidas na sua carreira e menos ansiosas quanto ao trabalho.
Perda de identidade mais dolorosa do que pensavam;
Expectativas não reais da maternidade ou maior pressão paraQue tudo corra bem;
Sentimentos difíceis como a depressão podem ter se desenvolvido conforme foram amadurecendo.
Perdas não resolvidas
Existem muitas situações que se não forem resolvidas na menteda mulher podem dar origem a depressão pós-parto.
É preciso chorar as perdas e exprimir a dor , caso contrário essas perdas voltarão em momentos de Fragilidade emocional, como o que circunda o parto.
RELACIONAMENTOS
Com o bebê
Com o companheiro
Com a mãe
Com os amigos
Ligação afetiva instintiva
Homens suscetíveis a depressãopós-parto
A mulher necessita de uma mãe afetuosa
Amigos podem afastar-se depois do nascimento do bebê.
Algumas mulheres referem que as consultas pré-natal são impessoais
Os profissionais não dão tempo para a gestante exprimir sentimentos negativos, como é o caso da ansiedade e das preocupações com o parto.
Certos psiquiatras mencionam que as mulheres que enfrentam os seus medos antes do parto e, que sobretudo, falam sobre eles, aceitando-os como válidos, conseguem posteriormente lidar melhor com as diferentes situações.
É importante uma assistênciaIndividualizada e humanizada A gestante na hora do parto.
Competência da comunicação
Ver e perceber o outro como Pessoa, comunicando-se e auxiliando a mulher a mantersua saúde em todas as dimensões.
Não é apenas um instrumento da Enfermagem, mas uma capacidade interpessoal a ser adquirida pela Enfermeira. (Stefanelli)
GESTANTEToda a liberdade para falar acerca daquiloque experiência, do que sente, e do que pensaa seu respeito e do seu mundo.
Ambiente favorável ao estabelecimento de sentimento de confiança, empatiaEnvolvimento emocional e respeito mutuo.
As pessoas que sofrem de depressão tem muita dificuldade em ajuda.
O enfermeiro tem importante atuação em monitorar qualquer problema que a mãe possa ter após o parto.
Avaliar maturidade da mãe.
Avaliar o comportamentoda mãe.
Observação da interação da mãe e bebê
É importante levar em conta os efeitos que a depressão pós-parto tem na família.
O enfermeiro deve indicar a família fontes de suporte e aconselhamento Assim como ajudar a mesma na definição de prioridades e realização das funções familiares necessárias
O papel da enfermagem vai mudar dependendo do comprometimentoda mulher.
1- Admitir que está deprimida e necessita de cuidado/ajuda
Sinais:
Sentir que algo está mal consigo;Receio de fazer mal ao bebê;Insônia;Anorexia;Desleixo na higiene;Sentir-se desligada da realidade;Ataques de pânico ou choro;Fadiga
Detectadas pelo doente ou família.
2- consultar o médico de família que indicará O tratamento
APOIO
Forma mais usual de psicoterapia;
Melhorar a forma de enxergar a maternidade;
Trabalhar a falta de amor próprio e confiança;
Ajudar a desenvolver um mecanismo de adaptação a uma situação de stress.
Normalmente inicia com duas sessões por semanapor aproximadamente 6 meses;
Trabalha as dimensões problemáticas do individuo em separado;
LIDAR COM PROBLEMAS IMEDIATOS
COGNITIVO - COMPORTAMENTAL
Normalmente duração mais longa;
Deixar de apresentar uma imagem negativa de si e desenvolver umaMelhor inter relação com os outros e a sociedade;
Visa alterações de comportamento e no caso especifico da depressão,visa uma maior adequação do sujeito a realidade externa – maior auto estima, auto conceito, maior segurança no seu saber fazer, ver a vida pelo lado positivo.
Psicanálise
Pode demorar entre 3 a 10 anos;
Visa uma reconstrução total e global do sujeito;
Não trata somente a depressão, mas também para compreenderConflitos intra-psiquicos inconscientes.
Pode ser feita apenas com os elementos do casal. Neste caso chamamos de terapia de casal;
Pode envolver diferentes elementos da família – terapia familiar.