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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
GOOGLE DRIVE E MICROSOFT OFFICE WEB APPS:
Uma Avaliação da Satisfação de Usuários sobre Sistemas nas
Nuvens
Aluno: Wanderson Geraldo Pinheiro Costa
Orientador: Anna Izabel João Tostes Ribeiro
Belo Horizonte
2012
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Wanderson Geraldo Pinheiro Costa
GOOGLE DRIVE E MICROSOFT OFFICE WEB APPS:
Uma Avaliação da Satisfação de Usuários sobre Sistemas nas
Nuvens
Trabalho de conclusão de curso apresentado como
requisito parcial para obtenção do título de graduação
em Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais.
Orientador: Anna Izabel João Tostes Ribeiro
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Resumo
Computação nas Nuvens são aplicações que estão disponíveis para o usuário por meio
da Internet, que pode ser acessado todos os arquivos de qualquer local e independente
da plataforma utilizada pelo usuário. Os arquivos podem ser compartilhados no modo
leitura e modo edição por outros usuários aumentando a interatividade entre eles.
Através da aplicação do questionário foi possível identificar o perfil de usuário que
utiliza a computação nas nuvens e para qual fim é utilizado acadêmico ou profissional.
A análise do questionário permitiu evidenciar qual das duas ferramentas o usuário mais
se identificou sendo avaliado apenas as ferramentas em comum. O questionário utiliza
uma das ferramentas estudadas que é o Google Drive Formulário. Este trabalho de
conclusão de curso descreve a análise das duas ferramentas de escritório baseada em
Computação nas Nuvens o Google Drive (antigo Google Docs) e Microsoft Office Web
Apps.
Palavras Chaves: Computação nas Nuvens, Avaliação, Microsoft Office Web Apps,
Google Drive.
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Lista de Figuras
Figura 1: Modelo computação nas nuvens ..................................................................... 15
Figura 2: Tela login do Gmail ........................................................................................ 19
Figura 3: Histórico de revisão ........................................................................................ 20
Figura 4: Tela inicial do Google Drive ........................................................................... 21
Figura 5: Tela pré-visualização do arquivo .................................................................... 21
Figura 6: Fórum de dúvida ............................................................................................. 22
Figura 7: Tela inicial Google Drive Documento ............................................................ 23
Figura 8: Compartilhamento de arquivo Google Drive .................................................. 23
Figura 9: Google Drive upload ....................................................................................... 24
Figura 10: Funções matemática ...................................................................................... 24
Figura 11: Inserir imagem por URL ............................................................................... 25
Figura 12: Teclas de atalhos Google Drive Documento ................................................ 25
Figura 13: Escolha de temas do Google Drive Apresentação ........................................ 26
Figura 14: Tela inicial Google Drive Apresentação ....................................................... 26
Figura 15: Tela apresentação dos slides ......................................................................... 27
Figura 16: Barra de ferramenta e barra de formatação ................................................... 27
Figura 17: Inserir imagem Google Drive Apresentação ................................................. 28
Figura 18: Busca vídeo YouTube ................................................................................... 28
Figura 19: Tela inicial Google Drive Planilha ............................................................... 29
Figura 20: Menu função ................................................................................................. 30
Figura 21: Lista de funções do Google Drive Planilha .................................................. 30
Figura 22: Mostrar todas as fórmulas ............................................................................. 30
Figura 23: Tela inicial Google Drive Formulário ........................................................... 32
Figura 24: Tela criação de formulário ............................................................................ 33
Figura 25: Tela exibição formulário ............................................................................... 33
Figura 26: Resultado do formulário................................................................................ 34
Figura 27: Tela dados coletados do formulário .............................................................. 34
Figura 28: Tela inicial Google Drive Desenho ............................................................... 35
Figura 29: Menu forma ................................................................................................... 35
Figura 30: Tela login do Outlook ................................................................................... 36
Figura 31: Tela inicial do SkyDrive pelo browser ......................................................... 37
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Figura 32: Tela Microsoft Office Word 2007 desktop ................................................... 38
Figura 33: Menu da aplicação da Microsoft ................................................................... 38
Figura 34: Tela Arquivo selecionado e o menu a direita ................................................ 39
Figura 35: Compartilhamento de arquivo Microsoft Office Web Apps ......................... 40
Figura 36: Histórico de versão........................................................................................ 40
Figura 37: Tela inicial Microsoft Word Web App ......................................................... 41
Figura 38: Pop-up salvar arquivo ................................................................................... 41
Figura 39: Tela exibição leitura ...................................................................................... 42
Figura 40: Tela exibição comentário .............................................................................. 42
Figura 41: Ajuda teclas de atalhos .................................................................................. 43
Figura 42: Tela inicial Microsoft Excel Web App ......................................................... 43
Figura 43: Menu inserir função ...................................................................................... 44
Figura 44: Informações sobre a função .......................................................................... 44
Figura 45: Referência entre planilhas ............................................................................. 45
Figura 46: Menu classificar e filtrar ............................................................................... 45
Figura 47: Filtrar ............................................................................................................. 46
Figura 48: Escolha de temas do Microsoft PowerPoint Web App ................................. 46
Figura 49: Tela inicial do Microsoft PowerPoint Web App ........................................... 47
Figura 50: Menu página principal PowerPoint Web App .............................................. 47
Figura 51: Mostrar comentários ..................................................................................... 48
Figura 52: Menu design .................................................................................................. 48
Figura 53: Menu animações e Menu transições ............................................................. 49
Figura 54: Tela inicial OneNote ..................................................................................... 49
Figura 55: Nome da página ............................................................................................ 50
Figura 56: Menu marca................................................................................................... 50
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Lista de Tabelas
Tabela 1: Preços dos pacotes adicionais de armazenamento no Google Drive .............. 19
Tabela 2: Preços dos pacotes adicionais de armazenamento no SkyDrive .................... 36
Tabela 3: Tamanho limite do arquivo por aplicação ...................................................... 39
Tabela 4: De indicadores das perguntas ......................................................................... 51
Tabela 5: Área de formação que sabe o que é computação nas nuvens ......................... 53
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Lista de Gráficos
Gráfico 1: Gênero quanto à amostra ............................................................................... 52
Gráfico 2: Área de formação que não sabe o que é computação nas nuvens ................. 53
Gráfico 3 Utilização de aplicações nas nuvens .............................................................. 54
Gráfico 4: Nível de confiança em computação nas nuvens ............................................ 54
Gráfico 5: Utilização de trabalho compartilhado em computação nas nuvens............... 55
Gráfico 6: Experiência de trabalho compartilhado ......................................................... 55
Gráfico 7: Para qual fim a utilização da computação nas nuvens .................................. 56
Gráfico 8: Execução dos testes na ferramenta edição de texto....................................... 56
Gráfico 9: Execução dos testes na ferramenta de planilha eletrônica. ........................... 57
Gráfico 10: Execução dos testes na ferramenta de apresentação ................................... 57
Gráfico 11: Dificuldade na execução dos testes nas ferramentas ................................... 58
Gráfico 12: Interfaces dos produtos é mais agradável .................................................... 59
Gráfico 13: Preferência entre as ferramentas ................................................................. 59
Gráfico 14: Substituir aplicação de desktop para computação nas nuvens .................... 60
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Sumário
1. Introdução................................................................................................................ 10
1.1. Motivação ........................................................................................................ 11
1.2. Objetivo ........................................................................................................... 12
1.3. Definição do Problema .................................................................................... 12
2. Metodologia ............................................................................................................ 12
2.1. Organização da monografia ............................................................................. 13
3. Referencial Teórico ................................................................................................. 14
3.1. Computação nas Nuvens .................................................................................. 14
3.2. Modelo de Implantação ................................................................................... 15
3.3. Vantagens da Computação nas Nuvens ........................................................... 16
3.4. Os grandes desafios da Computação nas Nuvens ............................................ 17
3.5. Trabalhos Relacionados ................................................................................... 18
4. Google Drive ........................................................................................................... 19
4.1. Documento ....................................................................................................... 22
4.2. Apresentação .................................................................................................... 25
4.3. Planilha ............................................................................................................ 28
4.4. Formulário ....................................................................................................... 31
4.5. Desenho ........................................................................................................... 34
5. Microsoft Office Web Apps .................................................................................... 36
5.1. Word ................................................................................................................ 41
5.2. Excel ................................................................................................................ 43
5.3. PowerPoint ....................................................................................................... 46
5.4. OneNote ........................................................................................................... 49
6. Elaboração do Questionário e Resultado ................................................................ 51
7. Conclusão ................................................................................................................ 61
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Referências bibliográficas .............................................................................................. 62
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA SOBRE COMPUTAÇÃO NAS
NUVENS ........................................................................................................................ 64
ANEXO B – TESTES PARA EXECUÇÃO NAS APLICAÇÕES ............................... 67
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1. Introdução
Nos últimos quatro anos o conceito de Computação nas Nuvens ou Computação em
Nuvem (do Inglês, Cloud Computing) começou a tomar forma. Apresenta-se um novo
paradigma em armazenamento, infraestrutura e processamento de dados.
Mas o que seria Computação nas Nuvens? Não tem uma definição muito clara e
precisa sobre o assunto, existindo várias definições sobre Computação nas Nuvens
(TAURION, 2009).
As aplicações que estão nas nuvens pode executar na própria nuvem ou utilizar os
recursos computacionais nas nuvens. Pode-se dizer que as nuvens se tornou algum tangível,
está no centro da computação neste momento.
Para alguns autores Computação nas Nuvens é apenas um novo termo para ações do
passado como Outsourcing (obter recursos computacionais de terceiros) e Grid (rede de
computadores de baixo acoplamento). Já para outros a Computação nas Nuvens seria uma
evolução de várias tecnologias e conceitos como Web 2.0 e SOA (Arquitetura Orientada a
Serviço) e SaaS (Software como Serviço) e outros.
Este conceito já é utilizado por grandes empresas da Internet como Google, Yahoo,
Amazon e Microsoft que mantêm parques computacionais espalhados pelo mundo. Essas
empresas representam 20% nas compras de servidores (TAURION, 2009).
A computação nas nuvens pode trazer uma economia para a organização como
diminuição na aquisição de hardware e software, em que a organização contrata o serviço
passando para o prestador de serviço a responsabilidade de atualizar os equipamentos
(SILVA, 2009).
O uso de Computação em Nuvens ainda está amadurecendo na área da educação,
aonde o alunos podem interagir como os outros alunos mesmo estando em locais diferentes,
essas ferramentas contribuem com a troca de informações e o gerenciamento de conteúdo
entre os integrantes (MANSUR, 2010).
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1.1. Motivação
Com o avanço da Web, surgiram vários sistemas nas nuvens. Esses sistemas são
caracterizados pelo processamento e armazenamento e de dados em centros de
processamentos (datacenter). A interação do usuário com a ferramenta é feita exclusivamente
pela web.
Existem diversas ferramentas de escritório, como os softwares de editores de texto,
apresentação e planilhas. Com a computação nas nuvens, esses sistemas estão migrando para
web. A Microsoft já lançou uma versão online do pacote Office. A Google também lançou no
mercado um pacote de ferramentas de escritório: o Google Docs.
O custo dessas ferramentas de escritório em computação nas nuvens é bem menor
quando compradas à estrutura do modelo tradicional, isso porque o modelo tradicional
engloba custos com licenças de software e técnico de suporte. Em contrapartida a computação
nas nuvens inclui apenas o custo da assinatura anual do serviço.
Os usuários são os principais avaliadores de uma ferramenta de escritório. A
disseminação e o emprego de uma ferramenta nesse mercado dependem da usabilidade e
popularização da mesma. O mercado de ferramentas de escritório em desktops já está
consolidado. Com a computação nas nuvens, a pergunta que motiva e justifica este trabalho é:
qual será a aceitação e satisfação dos usuários utilizando as ferramentas desktop nas nuvens?
Mais precisamente em relação ao Microsoft Office Web Apps e Google Docs, qual será a
preferência dos usuários? O que uma ferramenta de escritório nas nuvens deve ter para
atender as exigências dos usuários?
A avaliação feita por este trabalho será importante para saber qual das duas
ferramentas será mais adequada no trabalho coletivo, além de identificar qual destas
ferramentas o usuário irá se adaptar no caso de escassez de recursos financeiros para adoção
de uma ferramenta convencional.
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1.2. Objetivo
O objetivo geral deste trabalho é avaliar qual das duas ferramentas (Microsoft Office
Web Apps e Google Drive) é mais adequada no trabalho compartilhado. Com o objetivo
específico, este trabalho pretende responder as perguntas destacadas na próxima seção. As
perguntas serão respondidas através de questionários tendo em vista a crescente demanda e
utilização de computação nas nuvens.
1.3. Definição do Problema
Google Docs e Microsoft Office Web Apps são dois sistemas nas nuvens de
ferramentas de escritório. Este trabalho pretende responder às seguintes perguntas:
Qual das duas ferramentas será a preferida pelos usuários?
Os usuários utilizam as ferramentas de escrito em computação nas nuvens?
Quais são os pontos positivos e negativos dessas ferramentas, de acordo com a
satisfação dos usuários?
Qual é o nível de confiabilidade dos usuários quanto a essas ferramentas, dado que o
usuário não sabe aonde seus dados estão armazenados?
2. Metodologia
As etapas para o desenvolvimento deste trabalho foram:
1. Estudar as ferramentas Google Drive (antigo Google Docs) e Microsoft Office Web
Apps;
2. Coletar informações sobre as ferramentas Google Drive (antigo Google Docs) e
Microsoft Office Web Apps;
3. Analisar as principais características dos seus serviços comparando as ferramentas;
4. Preparar um questionário para avaliação da utilização das ferramentas;
5. Aplicar o questionário;
6. Analisar os questionários dos usuários para identificar qual sistema nas nuvens eles
preferem, justificando as descobertas.
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2.1. Organização da monografia
O trabalho está organizado em outros quatro capítulos. O Capítulo 2 apresenta o
referencial teórico. O Capítulo 3 trata da metodologia utilizada. O Capítulo 4 apresenta a
aplicação Google Drive. O Capítulo 5 a aplicação Microsoft Office Web Apps e o Capítulo 6
descreve o questionário e os resultados da avaliação. Por fim, o Capítulo 7, conclui este
trabalho, apresentando direções futuras.
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3. Referencial Teórico
3.1. Computação nas Nuvens
Este termo está se tornando cada vez mais popular e associado à rede mundial de
computadores Internet, com o uso de servidores virtuais e físicos para a alocação de recursos
no meio computacional “uma nuvem”. Com a alta velocidade em transferência de dados
possibilita o acesso de altos volumes de dados em tempo real, por meio de rede integrada de
dispositivos, serviços e aplicações por meio da Internet independente de onde estejam os
recursos (PEZZI, NOGUEIRA). Para ter acesso o usuário basta ter uma máquina com sistema
operacional, um navegador e o acesso a Internet. Como todos os recursos estão disponíveis na
nuvem, sendo assim o usuário não necessita de ter um alto recurso computacional, como isso
diminuindo assim o custo em aquisição de maquinários.
Computação nas Nuvens não possui uma definição muito clara para o termo. O National
Institute of Standards and Technology1 (NIST) “Cloud computing é um modelo
desenvolvido para permitir acesso à rede on-demand para um pool compartilhado de
recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes, servidores,
armazenamento, aplicativos e serviços) que podem ser rapidamente fornecidos e
liberados com esforço de gestão mínima ou interação com o prestador de serviços”.
Na Computação nas Nuvens são incorporados o paradigma, assim dizendo, SOA
(Arquitetura Orientada a Serviço), em que todas as funções da aplicação são vistas como
serviço. Computação nas Nuvens está associada a outros três conceitos: Software como
Serviço (SaaS – Software as a Service), Plataforma como Serviço (PaaS – Plataform as a
Service) e Infraestrutura como Serviço (IaaS – Infrastructure as a Service) (PEZZI,
NOGUEIRA) segundo apresentado na Figura 1.
1. Software como Serviço (SaaS) um único software pode ser utilizado por vários
usuários. Esse serviço é disponibilizado e executado por servidores em Data Centers
da empresa desenvolvedora que tem toda a responsabilidade de manter o serviço. A
empresa desenvolvedora disponibiliza a aplicação para grande quantidade de usuários
por um custo baixo. (AULBACH, 2009)
1 É uma agência governamental não-regulatória da administração de tecnologia do Departamento de Comércio
dos Estados Unidos.
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2. Plataforma como Serviço (PAAS) é a disponibilização de plataformas para
desenvolvimento de aplicações e o gerenciamento do hardware e camadas de software.
Suportando todo o ciclo de vida de construção e entrega de aplicações Web, não
havendo a obrigação de instalar a aplicação para os programadores, gerentes de TI e
usuários (PEZZI, NOGUEIRA).
3. Infra-estrutura como Serviço (IAAS) é o fornecimento de infraestrutura. Muitas
vezes no caso de virtualização. Este conceito como os demais em que os recursos são
compartilhados. O cliente no lugar de comprar máquinas com um bom desempenho e
software complexos, pode adquirir este serviço que será taxado conforme a utilização
computacional de cada usuário, como os serviços de água, luz e telefone (PEZZI,
NOGUEIRA).
Figura 1: Modelo computação nas nuvens
Fonte: Wikipedia, 2012.
3.2. Modelo de Implantação
Existem diversos modelos de implantação de Computação nas Nuvens em se tratando
de acesso e disponibilidade dos recursos. De acordo com o processo de negócio da
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organização pode ter restrições ou abertura de acesso, nem todos os usuários podem acessar e
utilizar todos os recursos no ambiente da computação nas nuvens. Podem ser divididos em
quatro modelos de implantação que serão descrito abaixo (MACHADO; MOREIRA;
SOUSA, 2009).
1. Nuvem Privada: usada exclusivamente pela organização podendo ser remota ou
local, a própria organização que administra o serviço na nuvem. Neste modelo são
utilizadas políticas de acesso aos serviços.
2. Nuvem Pública: disponibilizada para o público em geral. Neste modelo não se
aplicam restrições de acesso e gerenciamento de redes, qualquer usuário pode ter
acesso desde que conheça a localização do serviço.
3. Nuvem Comunidade: o compartilhamento por diversas organizações, que dividem os
mesmos interesses (missão, requisitos de segurança, política entre outros). Pode ser
local ou remota que é administrada por alguma empresa da comunidade.
4. Nuvem Híbrida: é a existência de duas ou mais nuvens, e estas podem ser privadas,
comunidade ou pública que permanecem como única entidade, interligadas por uma
tecnologia padronizada ou proprietária que permite a portabilidade de dados e
aplicações.
3.3. Vantagens da Computação nas Nuvens
As principais características da computação nas nuvens são as vantagens que estas
soluções proporcionam, por exemplo, elasticidade rápida de recursos, amplo acesso, medição
de serviço são as características básicas para compor a computação nas nuvens (PEZZI,
NOGUEIRA).
1. Self–service sob demanda: o usuário pode adquirir mais recursos computacionais, na
medida de sua necessidade e sem a interação humana com os provedores para
alocação de cada serviço. A configuração de hardware e software é feita
automaticamente de forma clara para o usuário. De acordo com cada perfil de usuário
pode-se configurar o ambiente computacional.
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2. Amplo Acesso: disponibilizado por meio de várias plataformas como celular, laptops
e PDAS. A interface de acesso no ambiente da computação nas nuvens não força o
usuário a trocar seu ambiente de trabalho, como exemplo, linguagem de programação
ou sistema operacional. As aplicações instaladas localmente que acessam as nuvens
são leves, como um navegador de Internet.
3. Pooling de recursos: Os recursos dos provedores são organizados em um pool para
vários usuários trabalharem. Esses recursos são ajustados de acordo com a necessidade
do usuário. O usuário não tem necessidade de ter conhecimento da localização física
dos recursos, podendo ser especificado para o usuário apenas o localização superficial
dos recursos computacionais, como por exemplo o país, estado ou centro de dados.
4. Elasticidade rápida: são adquiridos de forma rápida e elástica os recursos
computacionais, podendo ser de forma automática em alguns casos. Os recursos
podem ser adquiridos a qualquer momento e qualquer quantidade pelo usuário.
5. Serviço medido: O serviço em nuvem controlado e otimizado pelo uso de recursos
através da capacidade de medição. Os recursos podem ser monitorado e controlado de
forma clara para o provedor e o usuário do serviço utilizado. A garantia do serviço
pode ser utilizada o acordo de nível de serviço (SLA), que fornece informações sobre
os níveis da disponibilidade do serviço, funcionalidade, desempenho (PEZZI,
NOGUEIRA).
3.4. Os grandes desafios da Computação nas Nuvens
Os grandes desafios para a Computação nas Nuvens são segurança aos dados e acesso
rápido à Internet. O armazenamento de grande volume de dados em que estão relacionados a
privacidade, identificação, preferências de aplicações que estão localizadas em locais
específicos e a preocupação na segurança dos dados.
Outra preocupação é a conexão de alta velocidade da Internet, sem este acesso a
Computação nas Nuvens fica impraticável para o trabalho, deixando o acesso à aplicação com
uma qualidade abaixo do desejado e prejudicando o usuário na execução das tarefas
(MARTINS, 2010).
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A confiabilidade da computação nas nuvens é o principal ponto de controverso nos
encontros de tecnologia. A disponibilidade pública do ambiente de nuvem, o gerenciamento e
a monitoração desse ambiente de TI são essenciais, por que este ambiente tende a receber
muitas exposições públicas tornando assim um problema (MARTINS, 2010).
3.5. Trabalhos Relacionados
O conceito de computação em nuvens baseia em combinar várias tecnologias
existentes para criar uma solução em TI. Isso possibilita uma maior economia com software e
hardware, pois todo o investimento com upgrade é de responsabilidade do prestador de
serviço. Como a computação nas nuvens pode ser escalável, os clientes iram pagar apenas
pelo o serviço utilizado e podendo acessar todos os seus arquivos de qualquer lugar, havendo
apenas a necessidade de acesso a Internet (MACHADO, MOREIRA, SOUSA 2009).
Foi feita a instalação de três ferramentas de virtualização e em seguida os testes para
comparação entre estas ferramentas que iria desde a instalação e configuração do ambiente
tempo de boot e copia de arquivo. Após os testes foi identificada a melhor ferramenta e a pior
ferramenta de virtualização. Após identificado a melhor ferramenta de virtualização foram
feitos outros testes sendo eles: transferência via FTP e banco de dados. Sendo identificado que
para o banco de dados a virtualização não é o ideal por ter perda de desempenho que
dependam deste serviço (BARUCHI, 2008).
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4. Google Drive
Para ter acesso a 5GB de espaço ao Google Drive o antigo Google Docs basta criar
uma conta no Google e o usuário será capaz de utilizar o Documento (editor de texto),
Planilha, Apresentação, Formulário e Desenho, que é apresentado na Figura 2. Desse modo, o
usuário possui acesso aos seus arquivos de qualquer local, a qualquer momento desde que
tenha acesso a Internet. Essa suíte de escritório da Google também pode ser acessado pelos
smartphones e tablets que tenha sistema Android, sendo necessário baixar para o dispositivo
móvel o aplicativo do Google Drive para acessar os arquivos. (Google Docs, 2012).
Figura 2: Tela login do Gmail
Fonte: Gmail
Caso necessite de mais espaço, o usuário pode adquirir pacotes adicionais de
armazenamento que são válidos para o Google Drive, Gmail e Picasa (armazenamento de
imagens). A Tabela 1 apresenta os preços dos pacotes adicionais de armazenamento de
arquivos no Google Drive. Para contratar mais 25GB adicionais de espaço, o usuário paga
uma tarifa mensal de US$ 2,49.
Tabela 1: Preços dos pacotes adicionais de armazenamento no Google Drive
Armazenamento Adicional Tarifa Mensal
25 GB US$ 2,49
100 GB US$ 4,99
200 GB US$ 9,99
400 GB US$ 19,99
1 TB US$ 49,99
2 TB US$ 99,99
4 TB US$ 199,99
8 TB US$ 399,99
16 TB US$ 799,99 Fonte: Google Drive.
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O Google Drive possui alguns recursos que merecem destaque que são: (1) o trabalho
colaborativo em que vários usuários podem editar o mesmo arquivo em tempo real, (2) o bate
papo entre os colaboradores sendo que é possível com os outros usuários que estão editando o
trabalho e (3) o controle de histórico de revisões, esse recurso fica localizado no menu
arquivo “Ver histórico de revisão” em todas as aplicações do Google Drive. O recurso
possibilita o usuário acompanhar todas as alterações feitas por cada colaborador no arquivo
como apresentado na Figura 3 e se caso necessário o usuário pode voltar para as versões
anteriores do arquivo. Quando e feita a recuperação para a versão anterior o usuário não perde
os históricos já existentes. A ferramenta possui duas formas de histórico de revisão (a) com
menos detalhes que mostra as revisões agrupadas em curto período para identificar as
pequenas diferenças nas versões anteriores do arquivo e (b) com mais detalhes que apresenta
um número maior de alterações.
Figura 3: Histórico de revisão
Fonte Google Drive
A Figura 4 apresenta a tela inicial do Google Drive. Com uma interface bem limpa, do
lado esquerdo fica o botão criar que irá mostrar todas as opções que foram descritas acima e
do lado direito todos os arquivos de forma detalhada com ícone referente à aplicação, o título,
o proprietário e a última modificação. Quando um arquivo é selecionado aparece uma barra de
ferramenta acima da lista dos arquivos. Um ícone que merece uma importância é o visualizar
que mostra ao usuário uma pré-visualização e sua característica do arquivo, como
compartilhamento, descrição e informações gerais apresentado na Figura 5. Todos os arquivos
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que são apagados, vão para a lixeira, caso o usuário queira recuperar-lo basta acessá-lo e
restaurar o arquivo desejado.
Figura 4: Tela inicial do Google Drive
Fonte: Google Drive
Figura 5: Tela pré-visualização do arquivo
Fonte: Google Drive
Existem algumas limitações referente ao arquivo criado e enviado no Google Drive.
Para os desenhos não tem muitas informações apenas uma breve descrição informado pelo
próprio Google.
Documentos: Não pode ultrapassar 2MB, os arquivos enviados para o Google Drive e
o documento tem um limite de 1.024.000 caracteres.
Planilhas: Não pode ultrapassar 20MB, os arquivos enviados para o Google Drive
devem ter no máximo 400.000 células e 256 colunas por página.
Apresentação: Não pode ultrapassar 50MB. Para as apresentações criadas no Google
Drive Apresentação podem ter no máximo 10 MB que representa cerca de 200 slides.
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Quanto ao sistema de ajuda do Google Drive, uma grande parte dos documentos para
ajuda ao usuário está em português, o que facilita a busca por determinado assunto ou tópico.
Vale destacar o fórum de ajuda em que se pode tirar dúvida com outros usuários. Com esse
fórum, a Google consegue encontrar bugs na ferramenta e corrigi-los, conforme ilustra a
Figura 6.
Figura 6: Fórum de dúvida
Fonte: Google
4.1. Documento
A principal ferramenta na Google Drive é o editor de texto. Ao abrir um documento no
editor de texto ele vem com o nome padrão para o documento no canto superior da tela
“Documento sem título”, esse título pode ser alterado a qualquer momento. A Figura 7
apresenta a tela Google Drive Documento. O documento é salvo automaticamente quando se
começa a digitar aparecendo a mensagem “Todas as alterações foram salvas” ao lado da barra
de menu. No caso de arquivos compartilhados neste local irá aparecer quando foi feita a
última alteração e por qual usuário. Com uma barra de menus e uma barra que mistura a barra
de ferramentas padrão com a barra de formatação que lembra muito o Microsoft Office Word
para desktop, a ferramenta tem as funcionalidades essenciais para uma editor de texto.
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Figura 7: Tela inicial Google Drive Documento
Fonte: Google Drive
No canto superior direito temos os botões de comentário e compartilhamento tendo 3
opções: editar, comentar e visualizar. Estes compartilhamentos são todos os aplicativos do
Google Drive exceto o Formulário, sendo possível deixar o arquivo público, qualquer pessoal
pode visualiza-lo e por último a opção Link qualquer pessoa que tenha esse link de acesso
pode visualizar conforme apresentado na Figura 8. Abaixo destes botões quando o arquivo
está compartilhado mostra quais as pessoas estão acessando o arquivo naquele momento.
Figura 8: Compartilhamento de arquivo Google Drive
Fonte Google Drive
O editor de texto tem vários recursos como formatação de texto, inserção e exclusão
de links, imagens, tabelas e é integrado com o serviço Google Tradutor. Caso o usuário não
queira criar um arquivo diretamente no Google Drive, ele tem a possibilidade de importa-lo
(upload) em vários formatos como OpenDocument, StarOffice, Office, Rich Text, texto puro
e HTML, mas para editar esse arquivo no momento da importação o usuário tem que marcar
conversão de arquivo para o formato Google Docs. No formato PDF para converter para o
Google Docs utiliza-se a tecnologia de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) que é
apresentado pela Figura 9. Os arquivos podem ser exportados (download) para vários
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formatos que são eles: doc, odt, rtf, pdf, txt, html e arquivo compactado, não ficando preso a
plataforma da Microsoft.
Figura 9: Google Drive upload
Fonte: Google Drive
O Google Drive Documento tem a função de “contatar palavra” caso o usuário
necessite de algumas informações no texto como: quantidade de páginas, palavras, caracteres
sem espaços e com espaços. Possui também um editor de funções matemática bem simples
para se trabalhar e eficiente, em que o usuário pode fazer fórmulas matemáticas conforme
ilustrado na Figura 10.
Figura 10: Funções matemática
Fonte: Google Drive
A Figura 11 apresenta a funcionalidade de inserir imagem se destacando nos serviços
integrados da Google. Nela o usuário tem a possibilidade de inserir imagem do álbum Picasa
(armazenamento de imagem) no documento, fazer upload de imagem a partir do computador,
inserir um link de alguma imagem da Internet.
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Figura 11: Inserir imagem por URL
Fonte: Google Drive
No menu ajuda do Google Drive Documento existe um pop-up com a todas as teclas
de atalho para auxiliar no trabalho. Está em português, separados por características como
formatação de texto, formatação de paragrafo, ações e navegação é apresentado na Figura 12.
Figura 12: Teclas de atalhos Google Drive Documento
Fonte: Google Drive
4.2. Apresentação
É uma ferramenta para criação de slides com o nome de Apresentação, mas como se
trata de uma aplicação que está nas nuvens é possível criar apresentações elaboradas. No
momento em que se abre um novo arquivo, o primeiro passo é escolher um tema para essa
apresentação conforme apresentado na Figura 13. O Google Drive Apresentação utiliza a
versão do HTML 5, compatíveis apenas com os navegadores atuais, mas a Google recomenda
a utilização do seu navegador Google Chrome (Google Docs, 2012).
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Figura 13: Escolha de temas do Google Drive Apresentação
Fonte: Google Drive
Seguindo o mesmo padrão do Google Drive Documento a apresentação vem com o
nome padrão no canto superior da tela “Apresentação sem título”. É salvo automaticamente
quando é feita alguma alteração na apresentação como inclusão de texto ou imagem. Em
relação a tela inicial do Google Drive Documento e Google Drive Apresentação são bem
parecidas, a única diferença é o botão de Iniciar apresentação ao lado do botão comentário,
com três opções conforme apresentado na Figura 14, (1) iniciar apresentação que será
inicializado a apresentação a partir do primeiro slide, (2) como o próprio nome já diz irá
iniciar a partir do slide atual em que o usuário estiver trabalhando e (3) iniciar nas anotações
do orador que são notas feitas pelo usuário no campo adicionar nota que encontra-se na parte
inferior da tela. Nas três opções é aberta em uma nova janela em tela cheia como apresentado
pela Figura 15.
Figura 14: Tela inicial Google Drive Apresentação
Fonte: Google Drive
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Figura 15: Tela apresentação dos slides
Fonte: Google Drive
Na barra de ferramenta quando está selecionado apenas o slide atual é apresentado os
ícones de novo slide, desfazer, refazer, área de transferência, zoom, caixa de texto entre outros
ícones. Quando é selecionado uma caixa de texto aparece a barra de formatação junto com a
barra de ferramentas conforme ilustrado na Figura 16.
O download pode ser feito para várias extensões pptx como do Microsoft PowerPoint,
documento PDF, arquivo de gráficos vetoriais escaláveis2, imagem png e jpg. Estas duas
extensões apenas exportam o slide selecionado no formato de imagem e a exportação na
extensão txt que é texto simples.
Figura 16: Barra de ferramenta e barra de formatação
Fonte: Google Drive
No menu inserir/imagem existem algumas diferença entre o Google Drive Documento
e Google Drive Apresentação. Há alterações no nome do botão entre as duas aplicações, no
Documento o nome do botão é bem sugestivo “Tirar foto com a web cam”, já no
Apresentação o botão está com “Criar uma captura da tela”, este nada sugestivo para o
usuário, já que ambos tem a mesma função apresentado na Figura 17.
2 são linhas (retas ou curvas) que unem dois pontos (SILVA, Maurício Samy, 2009)
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Figura 17: Inserir imagem Google Drive Apresentação
Fonte: Google Drive
A integração com o YouTube (site de Vídeo da Google) e o Google Drive
Apresentação merece um destaque, logo o usuário não necessita ir ao site para procurar o
vídeo, na própria ferramenta pode-se fazer a busca como apresentado no Figura 18 ou caso
tenha o link basta inseri-lo.
Seguindo o mesmo padrão do Google Drive Documento, o Google Drive
Apresentação tem um popup com todas teclas de atalho, também em português e estão
apresentadas de forma bem organizadas e em colunas.
Figura 18: Busca vídeo YouTube
Fonte: Google Drive
4.3. Planilha
Planilha eletrônica é uma ferramenta muito útil para usuário nas elaborações de
relatórios, gráficos, cálculos matemáticos e lógicos. No Google Drive Planilha tem a interface
muito parecida com várias planilhas eletrônicas que são conhecidas no mercado como
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Microsoft Excel, Lotus 123 e LiberOffice (antigo OpenOffice Calc). Seguindo o padrão
Google Drive “Planilha sem título” nome padrão dado pela aplicação, quando se começa
digitar algum texto ou fazendo alguma alteração na planilha, ela é salva automaticamente. O
Google Drive Planilha se diferencia dos Google Drive Documento e Google Drive
Apresentação apenas pela barra de fórmulas que está abaixo da barra de ferramentas,
conforme apresentado na Figura 19. Na tela inicial do Google Drive Planilha é apresentado
apenas uma página “Página1” nome dado para as planilhas pela Google. O usuário pode
renomear, duplicar, copiar (para outra planilha do Google Drive Planilha), protege-lá e outras
opções que aparecem ocultas quando há apenas uma planilha. Ao lado temos um botão, caso o
usuário queira adicionar páginas “Planilhas” é um botão de lista que serve para alternar entre
as páginas “Planilhas”.
Figura 19: Tela inicial Google Drive Planilha
Fonte: Google Drive
Na interface de download da Planilha não segue as outras duas aplicações explicadas
anteriormente, enquanto no Google Drive Documento e Apresentação informam os tipos de
extensões que poderá ser salvo o arquivo, no Google Drive Planilha informa de modo bem
simples os tipos de arquivos que podem ser exportados (download) que é:Microsoft Excel,
OpenOffice, arquivos PDF, CSV, Texto e HTML.
O Google Drive Planilha tem algumas funcionalidades que são encontradas no
Microsoft Office Excel para desktop como: Classificar A-Z, Filtro, Relatório da Tabela
Dinâmica e Validação no menu dados. Temos também Congelar Linhas, Congelar Colunas no
menu visualizar e a Formatação Condicional no menu formatar. Com integração com o
Google Drive Formulário e Google Drive Desenho que serão apresentados a seguir.
O Google Drive Planilha é uma poderosa planilha eletrônica nas nuvens, se destaca as
funções que são comandos para manipular dados e calcular sequências e números, que são
apresentadas no menu inserir/função ou na barra de ferramenta no botão funções. Todas as
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funções do Google Drive Planilha estão em inglês, apresentando apenas 5 opções no menu
conforme é apresentando na Figura 20, função de sum (soma), count (conta valores). Caso o
usuário precise de outras funções, tem a opção “mais” que será aberto uma nova janela com
todas a funções com informações “Tipo”, “Nome”, “Sintaxe” e “Descrição”, podendo ser
filtrada pela categoria conforme apresentado na Figura 21, para facilitar a busca pela função.
Figura 20: Menu função
Fonte: Google Drive
Figura 21: Lista de funções do Google Drive Planilha
Fonte: Google Drive
Temos que destacar o “comando mostrar todas as fórmulas”. Essa opção é mais útil
para usuários avançados, pois mostra todas as fórmulas no lugar dos resultados esperados na
utilização das fórmulas conforme apresentado na Figura 22. O usuário pode visualizar as
fórmulas sem ter que selecionar célula por célula.
Figura 22: Mostrar todas as fórmulas
Fonte: Google Drive
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No Google Drive Planilha existem vários modelos de gráficos, logo abaixo estão
apresentado os mais comuns, localizado no menu inserir/gráfico será aberta uma popup Editor
de Gráfico em que o usuário irá selecionar o intervalo de células para a criação do gráfico,
escolher o tipo e personalizar o gráfico como título dos eixos, título do gráfico, legenda e
entre outras opções.
Tipos de Gráficos
1. Gráfico de linha;
2. Gráficos de área;
3. Gráficos de colunas;
4. Gráfico de dispersão;
5. Gráficos de pizza;
6. Gráfico com animação;
4.4. Formulário
Uma aplicação muito útil, mas pouco conhecida entre os usuários, o Google Drive
Formulário, voltada para a criação de questionários e com uma boa versatilidade, o usuário
pode construir avaliações diversas, cadastros, pesquisa de opinião e teste de conhecimento e
entre outros. Tem como vantagem a integração com os outros serviços da Google.
Com uma interface bem simples de trabalhar, mas diferente das outras aplicações já
vistas anteriormente. Ao abrir um novo formulário temos na parte superior da tela todos os
botões e na parte inferior temos o link do formulário, por padrão é apresentado o nome do
arquivo “Formulário sem título” como apresentado pela Figura 23. O botão para inserir mais
itens no formulário com o nome “Adicionar item” é possível escolher 7 tipos de perguntas que
podem ser marcadas como obrigatórias, essas perguntas serão explicadas posteriormente, é
possível inserir quebra de página, criar uma lauda e dividir em seções na mesma página as
perguntas.
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Figura 23: Tela inicial Google Drive Formulário
Fonte: Google Drive
Tipos de perguntas
Texto: uma caixa de texto simples utilizada para respostas curtas;
Texto do parágrafo: uma caixa de texto utilizada para respostas mais longas;
Múltipla escolha: para perguntas pré-definidas ou perguntas fechadas como gênero
masculino ou feminino, opção de sim ou não;
Caixas de Seleção: o usuário tem a possibilidade de marcar várias opções;
Escolha de uma lista: escolher uma opção dentre uma lista pré-definida;
Escala: são utilizadas quando requer uma avaliação do usuário sobre um assunto, o
Google disponibiliza um intervalo configurável de 0 a 10.
Grade: são utilizadas quando deve escolher entres diversas opções;
Nas Figura 24 e Figura 25 são apresentados os tipos de perguntas no momento da
criação do formulário e a exibição do formulário respectivamente. No momento de editar a
pergunta é possível alterar o tipo sem ter a necessidade de deletar e em seguida criar uma
nova pergunta. Quando é selecionado a opção marcar como obrigatório no modo de edição
aparece ao lado do título da pergunta um asterisco vermelho informando que o usuário será
obrigado a preencher este campo tanto no modo de edição e exibição. Quando o formulário é
exibido para o usuário responder, abaixo do Título do formulário será apresentado o texto “*
Obrigatório” em vermelho para informar quais os campos do formulário são obrigatórios.
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Figura 24: Tela criação de formulário
Fonte: Google Drive
Figura 25: Tela exibição formulário
Fonte: Google Drive
Ao lado do botão Adicionar item, temos o botão para inserir os temas para ser
utilizado no formulário com 97 opções. Com um clique sobre o tema escolhido, irá abri-lo em
um tamanho maior, caso seja esse, o usuário deve clicar no botão aplicar ou cancelar a ação
no canto superior da tela, o botão de cancelamento encontra-se ao lado do botão aplicar.
Ao lado do botão compartilhar no Google Plus (rede social do Google), temos o botão
“enviar este formulário por e-mail” que irá abrir uma tela para que seja inseridos os e-mail das
pessoas que irão responder o questionário, temos o botão ver resultado que tem 2 opções: (1)
resumo que apresenta em forma de gráfico as respostas que não são respostas abertas e a
quantidade de pessoas que responderam é apresentado pela Figura 26. (2) integração com o
Google Drive Planilha todos os dados são armazenados todos os dados em uma planilha onde
podem ser manipulados posteriormente conforme apresentado na Figura 27.
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Figura 26: Resultado do formulário
Fonte: Google Drive
Figura 27: Tela dados coletados do formulário
Fonte: Google Drive
O botão “mais ações” possui duas opções: (1) “incorporar” que apresentará um link do
formulário onde o usuário poderá inserir-lo no blog ou alguma página da Internet, (2) editar
confirmação, em que é possível inserir um texto após preenchido a confirmação de envio do
formulário pelo usuário que respondeu. E por último o botão salvar que salva o formulário a
qualquer momento quando está sendo editado.
4.5. Desenho
O Google Drive Desenho é uma ferramenta para dar apoio na criação de desenhos e
dar um toque artístico aos trabalhos, sua principal função seria a criação de fluxograma.
Segue os mesmos passos dos demais aplicativos o Google Drive Desenho aparecendo no
canto superior “Desenho sem título” nome padrão dado pela aplicação é apresentado pela
Figura 28.
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Figura 28: Tela inicial Google Drive Desenho
Fonte: Google Drive
As opções de download Google Drive Desenho segue o padrão do Google Drive
Documento tendo apenas 4, que são elas: Documento PDF, Gráficos vetoriais escaláveis,
imagem PNG e imagem JPEG, com extensões pdf, svg, png e jpg respectivamente. No menu
inserir/forma existem várias opções de objetos para que possa fazer os desenhos conforme
apresentado pela Figura 29. Se o objeto estiver selecionado é possível associar um link a ele.
Para inserir imagem segue o mesmo padrão dos demais produtos visto anteriormente com
opções de fazer upload, criar uma captura da tela, por url e do álbum (Picasa).
Figura 29: Menu forma
Fonte: Google Drive
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5. Microsoft Office Web Apps
Para ter acesso ao Microsoft Office basta criar uma conta no Outlook que terá acesso a
7GB de espaço e será capaz de utilizar o Microsoft Word, Microsoft Excel, Microsoft
PowerPoint e Microsoft OneNote, conforme apresentado na Figura 30. No momento que o
usuário faz o login é direcionado para o página do Outlook onde estão todos os serviços da
Microsoft, como o serviço de e-mail (Hotmail), contatos, agenda e o SkyDrive local em que
estão as aplicações a serem estudas neste trabalho. Esse serviço da Microsoft pode ser
acessado pelos smartphones e tablets com sistema operacional Windows Phone ou sistema
operacional iOS, basta baixar para o dispositivo o aplicativo e terá acesso aos arquivos. Tendo
acesso à Internet o usuário terá a possibilidade de acessar seus arquivos de qualquer local e a
qualquer momento.
Figura 30: Tela login do Outlook
Fonte: Outlook
A Microsoft disponibiliza uma quantidade menor de opções de pacotes adicionais. A
Tabela 2 apresenta os preços dos pacotes adicionais de armazenamento de arquivos no
SkyDrive. Para contratar mais 20GB adicionais de espaço, além do que já possui, paga-se
uma tarifa de R$ 19,00 anual.
Tabela 2: Preços dos pacotes adicionais de armazenamento no SkyDrive
Armazenamento Adicional Tarifa Anual Espaço Total
20 GB R$ 19,00 27 GB
50 GB R$ 46,00 57 GB
100 GB R$ 93,00 107 GB Fonte: Outlook SkyDrive.
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Com uma interface bem simples e limpa conforme apresentada na Figura 31 o
SkyDrive, tem o botão criar em que aparece o nome das 4 aplicações, logo a abaixo temos a
relação de arquivos podendo ser exibida de três formas, (1) detalhada que mostra o ícone
referente a aplicação, nome do arquivo, data da modificação, se o arquivo foi compartilhado e
o tamanho, mostrando de forma mais detalhada que o Google Drive, (2) miniatura que mostra
apenas o nome do arquivo, (3) mostrar e detalhar o painel de detalhes trabalhando em
conjunto com as outras duas opções, mostra do lado direito da tela de forma mais detalhada as
informações sobre o arquivo como tipo, modificado, tamanho, compartilhamento e
comentários.
Figura 31: Tela inicial do SkyDrive pelo browser
Fonte: Outlook SkyDrive
O sistema de ajuda do SkyDrive está em português mas com algumas diferenças, em
que o usuário tem que pesquisar por um determinado assunto, enquanto o Google Drive
apresenta os principais tópicos em um menu com os nomes das aplicações ou buscar por um
determinado assunto. Temos que destacar a integração Microsoft Office 2013 para desktop
que possibilita salvar o arquivo no SkyDrive e editar pelo do Microsoft Office Web Apps,
mas caso o usuário tenha uma versão mais antiga do Microsoft Office para desktop, ele pode
acessar o SkyDrive e fazer o Upload do arquivo.
A interface das aplicações do Microsoft Office Web Apps é muito parecida com o
Office para desktop, como o usuário já está familiarizado com a interface para desktop é
apresentado pela Figura 32, facilita a utilização do Office Web Apps pelo usuário, mas com
uma quantidade menor de recurso. O Microsoft Office Web Apps está limitado a sua própria
plataforma, conseguindo visualizar apenas as extensões dos seus próprios Microsoft Office
para desktop.
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Figura 32: Tela Microsoft Office Word 2007 desktop
Fonte: Pesquisa
Seguindo a tendência atual, as aplicações de ambas as empresas apresentam os ícones
dos menus na forma minimalista. A Google em todos os menus das suas aplicações os ícones
são em preto e branco, já a Microsoft, mais arrojada criou os menus coloridos e os ícones
maiores sendo mais atrativo para o usuário conforme apresentado na Figura 33. Porém, isso
traz uma consequência que deixa a aplicação mais lenta mesmo tendo uma boa conexão à
Internet.
Figura 33: Menu da aplicação da Microsoft
Fonte: Outlook SkyDrive
Ao contrário das aplicações do Google que o arquivo vem com o nome padrão das
ferramentas no momento que se abre a aplicação, no Office Web Apps o usuário é necessário
inserir um nome para o arquivo para depois ir para a tela principal da aplicação. Por ser uma
ferramenta gratuita e voltada para uso pessoal, existem algumas limitações no tamanho
máximo dos arquivos referente às aplicações de 50MB, com exceção do Excel que é de 2MB
conforme apresentado pela Tabela 3. Caso alguma organização queira adquirir este serviço de
pacote de escritório a Microsoft disponibiliza o Microsoft Office 365 voltado para pequena e
média empresa.
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Tabela 3: Tamanho limite do arquivo por aplicação
Aplicativo Limite do Arquivo
Office Web Apps Word 50MB
Office Web Apps Excel 2MB
Office Web Apps Power Point 50MB
Office Web Apps OneNote 50MB Fonte: Outlook SkyDrive
Ao selecionar apenas um arquivo na parte superior da tela e apresentado um menu
com ações para agilizar o trabalho com o arquivo, pode abrir o arquivo na aplicação web ou
no desktop, baixar o arquivo, compartilhar, inserir entre outras opções conforme apresentado
pela Figura 34. O Microsoft Web Apps não possui uma pré-visualização do arquivo como o
Google Drive.
Figura 34: Tela Arquivo selecionado e o menu a direita
Fonte: Outlook SkyDrive
O compartilhamento de arquivos tem várias opções que podem ser enviado para e-mail
de outros usuários, postar o arquivo em redes sociais e por último, por meio do link, de forma
público qualquer pessoa pode consulta. Tem duas opções para quem possuir o link que pode
ser apenas para leitura ou edição e leitura segundo a Figura 35.
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Figura 35: Compartilhamento de arquivo Microsoft Office Web Apps
Fonte: Outlook SkyDrive
No momento que um arquivo é apagado no Microsoft Office Web Apps segue o
mesmo padrão do Google Drive em que todos os arquivos apagados são encaminhados para a
lixeira. Com o nome “Histórico de Versões” com a mesma função e menos eficiente que
“histórico de revisão” do Google Drive. Todas as ferramentas do Microsoft Office Web Apps
tem essa funcionalidade que mostra do lado direito a versão atual e abaixo a versões
anteriores conforme apresentado na Figura 36, exceto o OneNote apresenta a mesma
funcionalidade com o nome de “Versão de Página”. O Google Drive mostra os dados atuais
junto com os anteriores, mas destacando os anteriores em verde ou tachado de acordo com a
aplicação. O Microsoft Office Web Apps apenas mostra o que tinha no arquivo no momento
em que a versão foi salva. Além de termos a opção de restaurar a versão anterior, o Microsoft
Office Web Apps possibilita baixar (download) das versões anteriores do arquivo, não sendo
possível em nenhuma aplicação do Google Drive.
Figura 36: Histórico de versão
Fonte: Outlook SkyDrive
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5.1. Word
Na tela principal Microsoft Word Web App é apresentado na Figura 37, que é muito
semelhante com o Microsoft Word do desktop, mas com uma quantidade menor de recursos
nos menus. No lado superior esquerdo temos o botão de salvar e outros dois botões que são o
desfazer e o refazer, mais o local onde está salvo e o nome desse arquivo. O nome da
aplicação está centralizada. Existe uma barra de status com a cor de cada aplicação no caso do
Microsoft Word Web App é exibido na cor azul, esta barra apresenta um contador de palavras
que pode ser desabilitado pelo usuário e o idioma para correção ortográfica.
Todas as alterações feitas na aplicação do Microsoft Word Web App não salva
automaticamente os arquivos como é feito nas outras três aplicações Microsoft Office Web
Apps e no Google Drive que salvam automaticamente, se o arquivo sofreu alguma alteração e
em seguida o usuário clicar em “sair” do Microsoft Word Web App irá aparecer um pop-up
perguntado se deseja salvar, com as opções “Salvar, Não Salvar e cancelar” conforme
apresentado na Figura 38.
Figura 37: Tela inicial Microsoft Word Web App
Fonte: Outlook SkyDrive
Figura 38: Pop-up salvar arquivo
Fonte: Outlook SkyDrive
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O Microsoft Word Web App é um editor muito mais simples, mas não possuindo boa
parte dos recursos do seu concorrente Google como régua, funções matemática e menu ajuda.
Ao se trabalhar com imagem o Microsoft Word Web App tem apenas a opção de inserir
imagem do computador (upload), um ponto positivo são os clip-art da Microsoft que podem
ser inseridos no arquivo. Quando é aberto um arquivo referente ao Microsoft Word Web App,
ele é exibido no modo de leitura, neste modo de exibição tem o botão localizar que abre uma
tela do lado esquerdo do documento, no lado inferior esquerdo da tela mostra a quantidade de
página e em qual se encontra no momento, do lado direito temos o zoom que por padrão
aparece em 100% quando aberto o documento, caso tenha que editar basta mudar para o modo
de exibição de edição no navegador ilustrado na Figura 39. Quando o é selecionado no menu
a opção comentário é apresentado uma tela do lado direito com os comentários dos usuários
que foram feitos no parágrafo, já no texto são apresentados balões para identificar que naquele
parágrafo foi feito um comentário conforme apresentado na Figura 40.
Figura 39: Tela exibição leitura
Fonte: Outlook SkyDrive
Figura 40: Tela exibição comentário
Fonte: Outlook SkyDrive
Ao contrário das aplicações do Google que tem no menu ajuda as teclas de atalho, no
aplicativos Microsoft o usuário é preciso abrir a opção ajuda e digitar “teclas de atalho” que é
apresentado por tópicos conforme ilustra a Figura 41. Para visualizar as informações sobre o
tópico basta clicar sobre ele que as informações aparecem logo à baixo ao tópico, sendo bem
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útil para o usuário, pois deixa a tela mais limpa e o usuário pode visualizar a tópico que será
relevante para ele.
Figura 41: Ajuda teclas de atalhos
Fonte: Outlook SkyDrive
5.2. Excel
O Microsoft Excel Web App segue os padrões das demais aplicações da Microsoft,
muito parecido com as aplicações para desktop, conforme apresentado na Figura 42. Ao abrir
um arquivo novo no Microsoft Excel Web App é apresentado três planilhas para trabalho
como padrão com o nome Plan1, Plan2 e Plan3. Quando é inserida uma nova planilha, essa
vem com o nome diferente “Planilha4” do padrão quando se abre um arquivo novo. Uma
funcionalidade útil são os botões de aumentar casas decimais e diminuir casas decimais, no
Google Drive Planilha o usuário é preciso informar a quantidade de casas decimais que deseja
trabalhar no botão mais formatos na opção decimais personalizados.
Figura 42: Tela inicial Microsoft Excel Web App
Fonte: Outlook SkyDrive
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Diferentemente da Google Drive Planilha em que as funções estão em inglês a
Microsoft adicionou essas funções em português, conforme apresentado na Figura 43,
facilitando o uso para o usuário já que a maioria trabalha com o aplicativo para desktop. Se o
usuário precisar saber mais sobre a função clicando no nome da função irá abrir uma nova
janela com as informações da função como descrição, sintaxe de como utiliza-la e um
exemplo de utilização conforme apresentado pela Figura 44.
Figura 43: Menu inserir função
Fonte: Outlook SkyDrive
Figura 44: Informações sobre a função
Fonte: Outlook SkyDrive
O trabalho com gráfico no Microsoft Excel Web App é igual do Microsoft Excel para
desktop, quando é inserido um gráfico, aparece uma barra como o nome “Ferramentas de
Gráficos” com todas as opções do gráfico como título, legenda entre outras opções. Possui um
número menor de opções de gráfico “sete” para que o usuário possa escolher comparado ao
Google Drive Planilha que apresenta “dezesseis” opções. Na versão Web tendo apenas a
versão 2D diferentemente da versão de desktop que possui a versão do gráficos em 3D.
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Tipos de Gráficos
1. Gráfico de colunas;
2. Gráfico de linhas;
3. Gráfico de pizza;
4. Gráfico de área;
5. Gráfico de dispersão;
6. Gráfico de rosca;
7. Gráfico radar.
Temos que destacar referência entre planilhas do Google Drive Planilha basta colocar
o sinal de igual e selecionar a célula desejada da outra planilha. No caso do Microsoft Excel
Web App é preciso que o usuário digite a referência completa conforme apresentado na
Figura 45. Para se trabalhar com referência entre planilha no Microsoft Excel Web App é
preciso ser um usuário com conhecimento mais avançados.
Figura 45: Referência entre planilhas
Fonte: Outlook SkyDrive.
Ao contrario do Google Drive Planilha em que o filtro aparece na barra de ferramenta
e a opção de classificar de ordem crescente ou decrescente estão disponíveis em todas as
colunas, basta o usuário clicar na seta que aparece ao lado da referência da coluna. Diferente
do seu concorrente o Microsoft Excel Web App para utilizar as opções de filtro e ordenação
por ordem crescente e decrescente é necessário clicar no botão Formatar como tabela para
aparece-las conforme apresentado na Figura 46. No caso do filtro quando selecionado aparece
um pop-up na tela com todas as opções para usuário configurar o filtro como apresentado na
Figura 47.
Figura 46: Menu classificar e filtrar
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Fonte: Outlook SkyDrive.
Figura 47: Filtrar
Fonte: Outlook SkyDrive.
5.3. PowerPoint
A aplicação Microsoft PowerPoint Web App tem a interface parecida mas as
funcionalidades muito distantes do Microsoft PowerPoint para desktop. Perdendo em recursos
para seu concorrente o Microsoft PowerPoint Web App é possível fazer apresentações muito
simples. Ao abrir um arquivo novo no Microsoft PowerPoint Web App o primeiro passo é
escolher o tema para a apresentação conforme apresentado na Figura 48.
Figura 48: Escolha de temas do Microsoft PowerPoint Web App
Fonte: Outlook SkyDrive
Logo após escolhido o tema, o usuário será encaminhado para a tela principal da
aplicação conforme apresentado na Figura 49. Diferentemente do Google Drive Apresentação
em que várias ações podem ser feita com o botão direito do mouse, no Microsoft PowerPoint
Web App estão no menu Página Principal, como “Excluir, Duplicar e novo Slide”, temos a
formatação de fonte e parágrafo e desenho conforme apresentado na Figura 50.
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Figura 49: Tela inicial do Microsoft PowerPoint Web App
Fonte: Outlook SkyDrive
Figura 50: Menu página principal PowerPoint Web App
Fonte: Outlook SkyDrive
Um ponto positivo no Microsoft PowerPoint são as várias opções de layout ao inserir
um novo slide, com essas opções o usuário tem uma noção de como ficará o slide, seguindo o
mesmo padrão do Microsoft PowerPoint para desktop.
No menu exibir existe cinco opções que é o Modo de Exibição de Edição, onde o
usuário pode editar os slides, o Modo de Exibição de Leitura onde é possível apenas
visualizar os slides, quantidade de slides que possui o documento, é apresentado no centro da
barra ao contrário das outras opções que são apresentados do lado esquerdo, do lado direito
são apresentados os botões “Anotações, Modo de Exibição de Edição, Modo de Exibição de
Leitura e Apresentação de Slides. Ao abrir um arquivo já existente referente ao Microsoft
PowerPoint Web App, é apresentado primeiro no modo de leitura, caso queira editar basta
clicar no botão “Editar Apresentação” ou pelo botão “Modo de Exibição de Edição”
Temos o botão “Apresentação de Slides” que irá inicializar a apresentação em uma
nova tela e a partir do primeiro slide da mesma forma que o Google Drive Apresentação, o
botão “Anotações” que exibe na parte inferior uma área para o usuário descrever várias
informações para o slide selecionado. E por último o botão “Mostrar Comentário” será
apresentado do lado direito da tela o comentário feito pelo usuário para a caixa de texto ou
para o slide, aparecendo um balão como marcação no item quando houver um comentário
conforme apresentado na Figura 51.
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Figura 51: Mostrar comentários
Fonte: Outlook SkyDrive
Ao contrário do seu concorrente, o PowerPoint Web App apresenta o menu Design
que são exibidos todos os temas e juntamente as suas variações. São exibidos 4 variações para
cada tema, conforme ilustra a Figura 52, com o menu Animação e o menu Transição sendo
apresentado na Figura 53. O menu Animação apresenta apenas 3 opções uma quantidade bem
inferior que a versão para Desktop, as animações são “aparecer”, “fade in” e “surgir”, as
opções de efeitos são utilizadas em conjunto o “surgir” que pode ser da “parte de inferior”,
“da esquerda”, “de cima” e “da direita”. O menu Transições apresentação com apenas 2
opções que são “Esmaecer” e “Empurrão”, enquanto seu concorrente Apresentação tem 5
opções. A opção Esmaecer quando selecionada habilita o botão Opções de Efeitos com duas
ações “Suavemente” e “Em Preto”, já a opção Empurrão possui 4 ações que “Da Parte
Inferior”, Da Esquerda”, “Da Direita” e “Da Parte Superior”. Quando pelo menos um das
opções de transição estiver sido aplicado é habilitado o botão Aplicar a transição em todos o
arquivo.
Figura 52: Menu design
Fonte: Outlook SkyDrive.
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Figura 53: Menu animações e Menu transições
Fonte: Outlook SkyDrive.
5.4. OneNote
O Microsoft OneNote Web App é um bloco de anotações digital em que é possível
inserir comentários, notas, fotos e marcar ítens especiais, com uma quantidade menor de
recursos em comparação ao Microsoft OneNote para desktop. É o único aplicativo do
Microsoft Office Web Apps que pode ser acessado pelos smartphones e tablets que tenham
sistema Android oficialmente lançado pela Microsoft. Com a interface seguindo os padrões da
Microsoft que é bem intuitiva e fácil de trabalhar é apresentado pela Figura 54.
Figura 54: Tela inicial OneNote
Fonte: Outlook SkyDrive
Quando é criado um arquivo novo no Microsoft OneNote Web App na aba Seção
aprece como padrão “Seção sem Título” a página segue o mesmo padrão com o nome
“Páginas sem Título” ambas do lado direito da tela. Do lado esquerdo temos a página para
inserir as informações, que aparecem no topo e inserido automaticamente data e hora que a
página foi criada. Quando é digitado acima da data e hora de criação é alterado o nome da
página aparecendo do lado direito conforme apresentado na Figura 55.
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Figura 55: Nome da página
Fonte: Outlook SkyDrive
No menu “Página Inicial” temos onze tipos de estilos de formatação, o usuário pode
escolher do modo “Normal”. Os vários tipos Título que vão do 1 ao 6, o Título padrão e os
dois modos de citação e o de código. Neste mesmo menu temos várias opções de marcas que
é inserir um ícone na frente do texto desejado. Cada ícone de marca é referente a um tipo de
orientação para que o usuário possa localizar com mais facilidade as anotações que vão desde
“tarefa, ideia a solicitação de cliente e entre outras” segundo apresentado na Figura 56.
Figura 56: Menu marca
Fonte: Outlook SkyDrive
No menu inserir temos uma nova página, nova seção, tabela e entre outras opções, no
momento que insere uma nova seção abre-se um popup solicitando que o usuário insira um
nome para esta nova seção e em seguida irá aparecer da lado direito todas as seções com suas
respectivas páginas, mostrando de forma organizada os arquivos com isso facilitando na
localização dos arquivos pelo usuário.
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6. Elaboração do Questionário e Resultado
Para realizar este trabalho foi utilizada própria Computação nas Nuvens, a ferramenta
da Google “formulário” que foi disponibilizado no link
“https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGxtMUVDaVpZMDlGUHA0cnh
FNGh2N1E6MQ” para um grupo de 25 pessoas de ambos os gêneros e de diversas áreas de
formação de diferente localização geográfica sendo 7 pessoas de Ciências Humanas da cidade
de Patos de Minas, 10 pessoas de Uberlândia do curso Ciências Sociais as 7 pessoas da área
de Ciências Exatas e 1 que informou “outros” são de Belo Horizonte. O questionário em
anexo 1 é formado por 20 questões, sendo 1 questão aberta e as demais de múltipla escolha.
As questões referem-se sobre a opinião das pessoas, o que acham sobre computação nas
nuvens e a aplicações estudadas. As questões foram elaboradas para responder os indicadores
conforme apresentado na Tabela 4.
Tabela 4: De indicadores das perguntas
Indicadores Perguntas
1 Gênero das pessoas Gênero?
2 Área de formação das pessoas Informe de sua área de formação?
3 Número de pessoas que sabe sobre o Tema
“computação nas nuvens”
Você sabe o que é computação nas
nuvens?
4 Número de pessoas que utilizam aplicativos
de computação nuvens
Você utiliza algum aplicativo de
computação nas nuvens?
5 Nível de confiança das pessoas em relação a
computação nuvens
Qual o nível de confiança que você tem
na computação nas nuvens?
6 Número de pessoas que utilizam trabalhos
compartilhados na computação nas nuvens
Você já utilizou trabalho compartilhado
utilizando computação nas nuvens?
7 Saber como foi trabalho compartilhado com
outros usuários
Caso a pergunta anterior foi “sim” como
foi a experiência?
8 Para qual fim o usuário utiliza a computação
nas nuvens
Caso a pergunta anterior foi "sim" para
qual fim é utilizado a computação nas
nuvens?
9 Para saber se a pessoa conseguiu executar
todos os testes nas ferramentas
- Você conseguiu fazer todas as tarefas
nas ferramentas de edição de texto?
- Você conseguiu fazer todas as tarefas
nas ferramentas de planilha eletrônica?
- Você conseguiu fazer todas as tarefas
nas ferramentas de apresentação?
10 Identificar qual a dificuldade que a pessoa
tem em executar os testes.
- Qual o nível de dificuldade na
ferramenta de edição de texto?
- Qual o nível de dificuldade na
ferramenta de planilha eletrônica?
- Qual o nível de dificuldade na
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ferramenta de apresentação?
11 Identificar a interface mais agradável para o
usuário entre os produtos
Qual das interfaces dos produtos
apresentados é mais agradável?
12 Após a avaliação dos produtos qual a
preferência das pessoas.
Qual das duas ferramentas você prefere?
13 Verificar se as pessoas trocariam a aplicação
de desktop para computação nas nuvens.
Você trocaria aplicação de Desktop para
aplicação nuvens?
14 Observação sobre as ferramentas feitas pelas
pessoas
Você acha que falta alguma
funcionalidade nas ferramentas de
computação nas nuvens que foram
utilizadas? Fonte: Dados da Pesquisa
Conforme a amostra 16 pessoas são do gênero masculino que representam 64 % de
toda a amostra e 36% do gênero feminino que equivale 9 pessoas. O Gráfico 1 apresenta a
distribuição da amostra quanto ao gênero.
Gráfico 1: Gênero quanto à amostra
Fonte: Dados da Pesquisa
As análise feitas dos resultados do questionário, verificamos as respostas das 25
pessoas que participaram, temos 18 pessoas de diversas áreas que representam 72% dos
entrevistados que sabem o que é “Computação nas Nuvens”, enquanto 28% não sabem o que
é computação nas nuvens. O Gráfico 2 apresenta o percentual de pessoas separadas por áreas
de formação que não conhecem o tema computação nas nuvens.
9; 36%
16; 64%
Gênero
Feminino
Masculino
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53
Gráfico 2: Área de formação que não sabe o que é computação nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Percebe-se que a área de Ciências Sociais representa 43% do total de pessoas que não
sabem o que é computação nas nuvens. A área de Ciências Exatas e outros (que podem ser
pessoas do nível médio ou curso de tecnólogo) apresentam 14% e apenas duas pessoas da área
de Ciências Humanas que representam 29% do total da amostra. O numero de pessoas que
sabem o que é computação nas nuvens é apresentado na Tabela 5. Nos dados apresentados
pelo questionário, podemos verificar que o percentual de cada área é muito próximo uma das
outras, a área de Ciências Sociais apresenta um percentual de 39%, contra 33% para Ciências
Exatas e 28% para área de Ciências Humanas.
Tabela 5: Área de formação que sabe o que é computação nas nuvens
Área de Formação Quantidade Percentual
Ciências Exatas 6 33%
Ciências Humanas 5 28%
Ciências Sociais 7 39%
Total 18 100% Fonte: Dados da Pesquisa
Podemos verificar que 52% dos entrevistados não utilizam computação nas nuvens
contra 48% que utilizam aplicações nas nuvens. Deste percentual que não utiliza aplicações
nas nuvens 6 são do gênero feminino que representa 24% e 7 são do gênero masculino com
um percentual de 28%. Já os que utilizam computação nas nuvens 3 são do gênero feminino e
9 masculino que representam 12% e 36% respectivamente, como apresentado pelo Gráfico 3.
1; 14%
2; 29%
3; 43%
1; 14%
Área de Formação
Ciências Exatas
Ciências Humanas
Ciências Sociais
Outros
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54
Gráfico 3 Utilização de aplicações nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Podemos verificar que as pessoas que não confiam na computação nas nuvens 6 “Não
confia plenamente” e apenas 1 “Não confia parcialmente” que representam 24% e 4%
respectivamente, embora 9 pessoas que optaram pelo “Talvez” não sabem o grau de confiança
ou desconfiança sobre a computação em nuvens, representam 36% da amostra. Os que
confiam na computação em nuvens 4 “Confia parcialmente” e 5 “Confia plenamente”
representam 16% e 20% respectivamente, como apresentado no Gráfico 4. Podemos afirma
que as pessoas acreditam em computação nas nuvens, pois a somatória de pessoas que
confiam parcialmente e plenamente é 8% maior que soma das pessoas que não confiam.
Gráfico 4: Nível de confiança em computação nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Através dos dados do questionário percebe-se que 56% utilizam trabalho
compartilhado em computação nas nuvens que equivale há 14 pessoas do total da amostra,
mas em contrapartida 44% não utilizam esse tipo de trabalho que representam 11 pessoas,
0
2
4
6
8
10
Feminino Masculino
6 7
3
9
Utilização de aplicações nas nuvens
Não
Sim
0
2
4
6
8
10
Não ConfiaPlenamente
Não ConfiaParcialmente
Talvez ConfiaParcialmente
ConfiaPlenamente
6
1
9
4 5
Nível de confiança em computação nas nuvens
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55
conforme Gráfico 5. Tendo em vista uma diferença de apenas 12 pontos percentuais do total
da amostra entre quem utiliza para os que não utilizam.
Gráfico 5: Utilização de trabalho compartilhado em computação nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Dos usuários que utilizaram trabalho compartilhado tiveram uma boa experiência com
esta conforme apresentado no Gráfico 6. Das 14 pessoas que responderam “sim”, 4 pessoas
tiveram uma experiência “muito boa” que representa 29%. Com 64% que equivale a 9
usuários tiveram uma experiência “boa” e apenas 1 usuário teve uma experiência dentro do
esperado “normal” que representa 7%.
Gráfico 6: Experiência de trabalho compartilhado
Fonte: Dados da Pesquisa
Percebe-se pelos dados do questionário aplicado, que 7 pessoas representando 50%
utilizam a computação nas nuvens apenas para “trabalhos acadêmicos”, 2 pessoas utilizam
para “trabalhos acadêmicos e trabalhos profissionais” que representam 14,29%, apenas 3
11; 44%
14; 56%
Trabalho Compartilhado
Não
Sim
1; 7%
9; 64%
4; 29%
Experiência com trabalho compartilhado
3 - Normal
4 - Boa
5 - Muito Boa
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pessoas que representam 21,34% além de utilizarem para “trabalhos acadêmicos e trabalhos
profissionais” usam para outros fins e 1 único usuário utiliza para trabalhos profissionais e
para finalizar apenas 1 usuário utiliza para “trabalhos profissionais e outros”, cada um deles
representando 7,14% que é apresentado no Gráfico 7.
Gráfico 7: Para qual fim a utilização da computação nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Percebemos pelos dados do questionário aplicado, que 18 pessoas conseguiram
executar os testes nas duas ferramentas de edição de texto que representa 72% do total da
amostra, e apenas 3 pessoas não conseguiram executar os testes em nenhuma das ferramentas
representando 12%. As 2 pessoas conseguiram executar os testes em apenas uma das
ferramentas estudadas que representa 8%, para cada ferramenta, como é apresentado no
Gráfico 8.
Gráfico 8: Execução dos testes na ferramenta edição de texto
Fonte: Dados da Pesquisa
7; 50%
2; 14%
3; 22%
1; 7%
1; 7%
Utilização da computação nas nuvens
Trabalhos Acadêmicos
Trabalhos Acad., TrabalhosProf.Trabalhos Acad., TrabalhosProf., OutrosTrabalhos Profissionais
Trabalhos Profissionais,Outros
2; 8%
2; 8%
18; 72%
3; 12%
Teste na ferramenta edição de texto
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta daMicrosoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
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De acordo com a análise das ferramentas de planilha eletrônica, conforme apresentado
no Gráfico 9, podemos verificar que 44% da amostra conseguiu executar os testes em ambas
as ferramentas que representam 11 pessoas, 24% não conseguiram fazer os testes em
nenhuma das ferramentas que representam 6 pessoas do total, 12% e 20% conseguiram
executar em apenas uma das duas ferramentas da Google e da Microsoft respectivamente.
Gráfico 9: Execução dos testes na ferramenta de planilha eletrônica.
Fonte: Dados da Pesquisa
Conforme apresentado no Gráfico 10, verificamos que 12 pessoas conseguiram
executar os testes em ambas as ferramentas que representam 48% de toda a amostra, sendo
que 6 pessoas conseguiram executar apenas na ferramenta da Microsoft representando 24%,
logo 16% da amostra não conseguiram executar os testes nas duas aplicações que equivale a 4
pessoas. E por fim 12% conseguiram executar apenas na ferramenta do Google.
Gráfico 10: Execução dos testes na ferramenta de apresentação
Fonte: Dados da Pesquisa
3; 12%
5; 20%
11; 44%
6; 24%
Teste na ferramenta planilha eletrônica
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta daMicrosoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
3; 12%
6; 24%
12; 48%
4; 16%
Teste na ferramenta apresentação
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta daMicrosoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
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Conforme apresentado no Gráfico 11, o nível de dificuldade que a amostra teve na
execução dos testes nas aplicações, que 11 acharam “Fácil” a aplicação da Google de edição
de texto contra 8 que acharam a ferramenta da Microsoft, tendo uma diferença de 3 pontos. A
planilha eletrônica foram 9 pessoas que acharam “Fácil” a aplicação do Google contra 7 da
Microsoft. Mas na ferramenta de apresentação houve o contrário das outras duas ferramentas
apresentadas em que as pessoas achavam mais fácil as aplicações da Google e a ferramenta da
Microsoft 11 pessoas acharam mais “Fácil” contra 9. Temos que destacar que a amostra teve
uma dificuldade maior nas ferramentas da Microsoft quando se analisa a opção “Difícil” que
todas as ferramentas foram superior principalmente o editor de texto, sendo 3, 5 e 2 das
ferramentas Microsoft contra 1, 4 e 1 da Google referente as ferramentas de edição de texto,
planilha eletrônica e apresentação.
Gráfico 11: Dificuldade na execução dos testes nas ferramentas
Fonte: Dados da Pesquisa
As interfaces sendo bem limpas e amigáveis das ferramentas das duas empresas, mais
da metade da amostra optaram na escolha das ferramentas da Google com um percentual de
60% que corresponde a 15 pessoas e apenas 10 pessoas gostaram da interface das ferramentas
da Microsoft que representa 40% conforme apresentado no Gráfico 12. As ferramentas da
Microsoft com uma interface muito semelhante aos aplicativos de Desktop ainda sim os
usuários preferem a interface Google.
Edição detexto Google
Edição detexto
Microsoft
Planilha Elet.Google
Planilha Elet.Microsoft
ApresentaçãoGoogle
ApresentaçãoMicrosoft
2 2 1 1
2 1 1
3 4
5
1 2
7 6
7
5
9
5
11
8 9
7
9
11
4
6
4
7
4
6
Execução dos testes
Muito Difícil Difícil Razoável Fácil Muito Fácil
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59
Gráfico 12: Interfaces dos produtos é mais agradável
Fonte: Dados da Pesquisa
O gráfico 13 apresenta a preferência entre as ferramentas estudadas, 14 pessoas do
total da amostra preferem as ferramentas do Google que representa 56%, e apenas 11 pessoas
escolheram as ferramentas da Microsoft representando 44%. A maioria das pessoas utilizam
os aplicativos da Microsoft para desktop que tem a mesma aparência na computação nas
nuvens, mais da metade da amostra optaram pela ferramenta da Google, podemos dizer que
uma empresa que nasceu com a utilização da Internet, tendo vista que uma grande parte de
seus produtos estão voltados para a computação nas nuvens estão mais maduros em
comparação ao seu concorrente Microsoft.
Gráfico 13: Preferência entre as ferramentas
Fonte: Dados da Pesquisa
Com relação às ferramentas de computação nas nuvens em comparação às de desktop
podemos visualizar no Gráfico 14. Apesar de ter vários recursos, a facilidade de trabalho
compartilhado e acesso à ferramenta em qualquer local que tenha Internet, 15 pessoas que
15; 60%
10; 40%
Interface mais agradável
Google
Microsoft
14; 56% 11; 44%
Preferência entre as ferramentas
Ferramentas Google
Ferramentas Microsoft
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representam 60% de toda a amostra não trocariam as aplicações de Desktop para computação
nas nuvens e apenas 10 pessoas que representam 40% trocariam para computação nas nuvens.
Gráfico 14: Substituir aplicação de desktop para computação nas nuvens
Fonte: Dados da Pesquisa
Com relação à questão aberta do questionário tivemos algumas informações relevantes
sobre as ferramentas para testes e a computação em nuvens tanto positivo quanto
negativamente. O principal questionamento é a segurança no ambiente da computação nas
nuvens conforme relatado pela amostra “ainda está faltando mais credibilidade no que se diz
respeito a segurança” “só não acho muito seguro por ser uma rede que pode ser acessada em
qualquer lugar que tenha internet”. Em relação às aplicações foram relatados que os atalhos e
outras funcionalidades estão em inglês nas ferramentas da Google, com isso traz uma certa
dificuldade em seu uso, “A plataforma de planilhas da Google não possuí atalhos de soma e
subtração em português, tive dificuldades em encontrar os substitutos em inglês add e
minus”. Com relação as aplicações Microsoft foi informado a dificuldade para editar um
documento “O editor de texto da Microsoft não oferece as ferramentas de edição facilmente,
você tem que clicar para editar, o que complica um pouco para quem nunca usou”. Como
ponto positivo, temos o trabalho compartilhado que várias pessoas podem contribuir no
mesmo documento ao mesmo tempo “Mostra que este serviço está sendo usado por outra
pessoa simultaneamente” e a facilidade de uso destas ferramentas nas nuvens que podem
substituir aplicações de desktop “Tudo o que preciso para realizar meus trabalhos
acadêmicos é encontrado nas ferramentas de computação nas nuvens” e “No geral, gostei
bastante das ferramentas, acho que praticamente substituem os programas de edição,
planilha e apresentação comuns”.
10; 40%
15; 60%
Substituição de Aplicação de Desktop para computação nas nuvens
Sim
Não
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61
7. Conclusão
Com o objetivo de avaliar duas ferramentas de escritório qual seria mais adequada
para o trabalho compartilhado, com os resultados obtidos conseguimos responder os
problemas propostos, qual ferramenta de escritório o usuário iria optar, se os usuários utilizam
a ferramentas de escritório em computação nas nuvens, os principais pontos positivos e
negativos que estas ferramentas nas nuvens proporcionam para o usuário e por fim a
confiabilidade em computação nas nuvens.
Os resultados obtidos por meio do questionário aplicado indicam que as pessoas que
contribuíram com os testes preferem as aplicações do Google por serem mais simples, ter
mais funcionalidades e ter uma melhor usabilidade que o seu concorrente Microsoft. A
interface das ferramentas da Google é mais simples e na cor cinza e com ícones menores
melhorando a área de trabalho para o usuário, ao contrário das ferramentas da Microsoft que
são coloridas e ícones grandes. De acordo com a análise do questionário, a maior parte dos
usuários utilizam a computação nas nuvens para trabalhos acadêmicos por causa da facilidade
do trabalho compartilhado, em que vários usuários podem editar juntos o mesmo arquivo.
Além disso, percebe-se que as pessoas preferem as ferramentas para desktop, devido a
segurança das informações. O usuário não sabe o local aonde está armazenado o seu arquivo,
mesmo sabendo que o provedor de serviço disponibilize o serviço 24 horas durante o 7 dias
da semana. Outro ponto é o acesso a Internet, caso o usuário não tenha uma boa conexão pode
comprometer o trabalho nas aplicações nas nuvens.
Como trabalho futuro, sugere-se que sejam acrescentados mais perguntas ao
questionário. Isso porque, depois da análise os resultados, percebe-se que ainda faltaram
perguntas a serem inseridas, como, por exemplo: a faixa etária dos usuários, se os usuários
utilizam outras ferramentas de computação nas nuvens, utilização de computação nas nuvens
por meio do smartphone. Isso complementaria mais ainda análise dos resultados. Além disso,
pretende-se repetir a pesquisa daqui alguns anos, para comparação histórica.
Page 62
62
Referências bibliográficas
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Acessado em 10 mai. 2012.
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MANSUR, Andre Fernando Uebe; GOMES, Samantha Silva; LOPES, Arilise Moraes de
Almeida; BIAZUS, Maria Cristina Villanova – Novos rumos para a Informática na
Educação pelo uso da Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de Caso do
Google Apps. Doutorado (Projeto) – IF Fluminense/UFRGS/ISECENSA
AULBACH, Stefan; JACOBS, Dean; KEMPER, Alfons; et al. A Comparison of Flexible
Schemas for Software as a Service. 35th SIGMOD - International Conference on
Management of Data, 2009.
MACHADO, Javam. C.; MOREIRA, Leonardo. O.; SOUSA, Flávio. R. C. Computação em
nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios. Quixadá, CE. 2009. Disponível em:
<http://www.es.ufc.br/~flavio/files/Computacao_Nuvem.pdf>. Acesso em 20 mai. 2012.
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PEZZI, Daniel da Cunha; NOGUEIRA, Matheus Cadori;. A computação agora é nas
nuvens. Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) – Cruz Alta, RS. Disponível em: <
http://www.inst-informatica.pt/servicos/informacao-e-documentacao/dossiers-tematicos/teste-
dossier-tematico-no-7-cloud-computing/tendencias/a-computacao-agora-e-nas-nuvens>
Acesso em 20 mai. 2012.
MARTINS, A. Fundamentos de Computação em Nuvem para Governos. Congresso
Internacional Software Livre e Governo Eletrônico, Brasília, 2010.
BARUCHI, Jorge Henrique. Comparativo entre ferramentas de virtualização. 2008
Monografia (Conclusão de Curso) - Faculdade de Jaguariúna.
Page 64
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA SOBRE COMPUTAÇÃO NAS
NUVENS
Questionário para Conclusão de Curso
Este questionário será utilizado para o trabalho de conclusão de curso de Wanderson Pinheiro, pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Quaisquer dúvidas ou sugestões devem ser
enviadas para o email [email protected] . Todas as informações são confidenciais e somente
serão utilizadas para fins de pesquisa. Lembre-se que os aplicativos Google Drive e Microsoft Web
Apps que estão sendo avaliado, não você.
*Obrigatório
1- Genero *
Feminino
Masculino
2- Informe de sua área de formação *
3- Você sabe o que é computação nas nuvens? *
Sim
Não
4- Você utiliza algum aplicativo de computação nas nuvens? *
Sim
Não
5- Qual o nível de confiança que você tem na computação nas nuvens?
1 2 3 4 5
Não Confia
Confia
6- Você já utilizou trabalho compartilhado utilizando Computação nas Nuvens? *
Sim
Não
7- Caso a pergunta anterior foi “sim” como foi a experiência?
1 2 3 4 5
Muito Ruim
Muito Boa
8- Caso a pergunta anterior foi "sim" para qual fim é utilizado a Computação nas Nuvens?
Trabalhos Acadêmicos
Trabalhos Profissionais
Outros
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9- Você conseguiu fazer todas as tarefas nas ferramentas de edição de texto? *
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta da Microsoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
10- Qual o nível de dificuldade na ferramenta de edição de texto? *
Muito
Difícil Difícil Razoável Fácil Muito Fácil
Ferramenta da
Google
Ferramenta da
Microsoft
11- Você conseguiu fazer todas as tarefas nas ferramentas de planilha eletrônica? *
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta da Microsoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
12- Qual o nível de dificuldade na ferramenta de planilha eletrônica? *
Muito
Difícil Difícil Razoável Fácil Muito Fácil
Ferramenta da
Google
Ferramenta da
Microsoft
13- Você conseguiu fazer todas as tarefas nas ferramentas de apresentação? *
Apenas ferramenta da Google
Apenas ferramenta da Microsoft
Em ambas as ferramentas
Nenhuma das ferramentas
14- Qual o nível de dificuldade na ferramenta de apresentação? *
Muito
Difícil Difícil Razoável Fácil Muito Fácil
Ferramenta da
Google
Ferramenta da
Microsoft
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15- Qual das interfaces dos produtos apresentados é mais agradável? *
Google
Microsoft
16- Qual das duas ferramentas você prefere? *
Google
Microsoft
17- Você trocaria aplicação de Desktop para aplicação nuvens? *
Sim
Não
18- Você acha que falta alguma funcionalidade nas ferramentas de computação nas nuvens que foram
utilizadas?
Obrigado por sua contribuição!
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ANEXO B – TESTES PARA EXECUÇÃO NAS APLICAÇÕES
Teste para ferramenta de edição de texto
1 - Formate o texto para fonte Times New Roman tamanho 12, justificado.
2 - Formate o Título para fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado e negrito.
3 - Espaçamento entre linha de 1,5.
4 - Localize as palavras “Microsoft, o Google, a Amazon e o Facebook” e coloque em itálico
e negrito.
5 - Altere a cor das palavras “iPhone” e “iPad”.
Teste para ferramenta de planilha eletrônica
1 - Fazer a soma dos elementos da coluna A e B.
2 - Fazer a subtração dos elementos da coluna A e B.
3 - Colocar as palavras Valor1, Valor2, Soma, Subtração em negrito e centralizado.
4 - Inserir uma linha em branco acima da tabela.
5 - Mesclar a célula A1 até a D1.
6 - Renomear a Plan1 para TCC.
Teste para ferramenta de apresentação
1 - Escolha um tema “Design” para a apresentação.
2 - Duplique o slide.
3 - Negrite o texto Google Docs x Microsoft Web Apps no slide duplicado.
4 - Crie uma transmissão para os slides.