Gestão Ambiental – Prof. Luciel H de Oliveira -FACAMP 1 Gestão Ambiental Empresarial Barbieri, Cap.4 Prof. Luciel Henrique de Oliveira [email protected]
Gestão Ambiental – Prof. Luciel H de Oliveira -FACAMP
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Gestão Ambiental Empresarial Barbieri, Cap.4
Prof. Luciel Henrique de Oliveira [email protected]
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Barbieri, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011.
Adaptação do Cap. 4
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Gestão Ambiental Empresarial (Cap.4)
• Abordagens para a Gestão Ambiental Empresarial
– Controle da poluição
– Prevenção da poluição
– Abordagem Estratégica
– Comparação com a Gestão da Qualidade
• Modelos de Gestão Ambiental
– Atuação Responsável
Barbieri, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Barbieri, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011.
Gestão Ambiental Empresarial (Cap.4)
• Administração da Qualidade Ambiental Total
(TQEM)
– Produção Mais Limpa
– Ecoeficiência
– Projeto para o Meio Ambiente
– Combinação de Modelos
• Modelos inspirados na Natureza
• Instrumentos de Gestão
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Barbieri, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004
Termos e Conceitos importantes
Abordagens de gestão ambiental
Administração da qualidade ambiental total (TQEM)
Atuação responsável
Controle da poluição
Ecoeficiência
Ecologia Industrial
Estratégia Ambiental
Instrumentos de Gestão Ambiental Empresarial
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Barbieri, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004
Termos e Conceitos importantes
Metabolismo industrial
Modelos de Gestão
Prevenção da poluição
Produção mais limpa
Projeto para o meio ambiente
(design for environment)
Reciclagem / Recuperação energética
Reuso / Simbiose industrial
Uso sustentável
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As preocupações ambientais dos empresários são influenciadas por três grandes conjuntos de forças que se interagem reciprocamente: o governo, a sociedade e o mercado.
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O crescente envolvimento das ONGs nas questões globais tem sido uma
garantia de que as resoluções e recomendações dos acordos
multilaterais ambientais não acabem esquecidas nas gavetas dos
governantes.
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A intensificação dos processos de abertura comercial expondo produtores com diferenças
pronunciadas de custos ambientais e sociais a uma competição mais acirrada
e de âmbito mundial tem sido uma poderosa força indutora de
regulamentação e auto-regulamentação socioambientais.
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A geração de passivos ambientais pelo não cumprimento da legislação pode comprometer a rentabilidade futura
de uma empresa .
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
Dow Jones Sustainability Indexes
http://www.sustainability-index.com
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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
Iniciativas voluntárias do setor financeiro estabelecendo
critérios ambientais para os tomadores de créditos.
Exemplo: Iniciativa das Instituições Financeiras
promovida pelo PNUMA – Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente.
Adesão de cerca de 100 bancos, de 35 países...
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Corporação sustentável
é uma abordagem de negócio para criar valor aos acionistas de longo prazo,
aproveitando as oportunidades e administrando os riscos econômicos,
ambientais e sociais.
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Fontes de pressão sobre as empresas:
O setor de seguros, pois os sinistros ambientais podem atingir proporções vultosas.
O aumento da consciência da população em geral e, principalmente, dos consumidores que procuram cada vez mais utilizar produtos e serviços ambientalmente saudáveis.
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O objetivo dos rótulos e as declarações ambientais, popularmente denominados
selos ou rótulos verdes, é atrair consumidores ou usuários que se preocupam com o meio ambiente
destacando as qualidades do produto ou serviço em termos ambientais.
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O rótulo mais antigo é o Anjo Azul (Umweltzeichen), criado em 1977 pelo órgão ambiental do governo federal da
Alemanha.
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A reputação da empresa é um importante ativo intangível que se relaciona fortemente com o seu
desempenho financeiro e mercadológico.
Miles & Covin. Environmental Marketing: a source of
reputacional, competitive and financial advantage. Journal of
Business Ethics. Netherlands, v.23, p.299-311, 2000.
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Dependendo de como a empresa atua em relação aos problemas ambientais decorrentes das suas atividades, ela pode desenvolver 3 abordagens:
Prevenção
da poluição
Estratégica
Controle
da poluição
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Em geral, o controle da poluição tem por objetivo atender às exigências
estabelecidas nos instrumentos de comando e controle às quais a empresa
está sujeita e às pressões da comunidade.
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A prevenção da poluição requer mudanças em processos e produtos a fim de reduzir ou eliminar os rejeitos na fonte e aumentar a produtividade
da empresa.
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A prevenção da poluição combina duas preocupações ambientais
básicas: uso sustentável dos recurso e controle da poluição.
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Os instrumentos típicos para o uso sustentável dos recursos podem ser
sintetizados pelas seguintes atividades conhecidas como 4Rs (com essa ordem de
prioridade):
Redução de poluição na fonte
Reuso
Reciclagem
Recuperação energética
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A reciclagem também gera problemas ambientais, pois requer energia e outros materiais podendo gerar
poluentes tóxicos.
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A prevenção da poluição não elimina completamente a
abordagem de controle, mas reduz sua necessidade.
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O envolvimento das empresas com os problemas ambientais adquire
importância estratégica à medida que aumenta o interesse da opinião pública
sobre as questões ambientais.
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A gestão ambiental pode proporcionar os seguintes
benefícios (North,1997)*:
* NORTH, Klaus. Environmetal business management: na introduction. 2 ed. Genebra:
International Labor Office, 1997. p.204
A) melhoria da imagem institucional;
B) renovação do portfólio de produtos;
C) maior comprometimento dos funcionários e melhores relações de trabalho;
D) criatividade e abertura para novos desafios;
E) melhores relações com autoridades públicas, comunidade e grupos ambientalistas ativistas;
F) acesso assegurado aos mercados externos; e
G) maior facilidade para cumprir os padrões ambientais.
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Por estratégia pode-se entender o estabelecimento de objetivos e ações que
alcancem efeitos no ambiente de negócios em que a empresa atua ou pretende atuar, colocando-a numa posição de vantagem.
Segundo Porter (1999), estratégia competitiva é a busca de diferenças que proporcionem um
mix único de valores aos clientes.
PORTER, M.E. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeito: Campus,
1999. p.47-8
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As expressões lavagem verde e maquiagem verde referem-se às práticas das empresas
de se apropriarem do discurso ambiental indevidamente.
O que caracteriza a lavagem verde é a intenção deliberada de cuidar mais da
imagem da empresa que do meio ambiente.
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A proliferação de selos ou rótulos ambientais e de empresas que se
autodeclaram “amigas do meio ambiente” são sinais inequívocos da existência de
contingentes significativos de consumidores ambientalmente responsáveis e que tendem a
aumentar à medida que as pessoas se dão conta da gravidade dos problemas
ambientais.
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(1) Na fase inicial da gestão ambiental as exigências estabelecidas pela legislação ambiental são vistas como um custo interno adicional.
(2) Na fase seguinte é visto como meio para aumentar a produtividade.
(3) Por fim, a questão ambiental é considerada como questão estratégica.
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Os modelos de gestão ambiental são entendidos como construções conceituais que orientam as atividades administrativas e
operacionais para alcanças objetivos definidos.
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O Programa de Atuação Responsável se tornou obrigatório a partir de 1998 para todas as empresas associadas à Abiquim
(Associação Brasileira da Ind. Química).
É um programa amplo de autoregulamentação, envolvendo saúde, segurança e meio ambiente, baseado no conceito de prevenção da poluição, apoiado na melhoria contínua e no envolvimento
com as partes interessadas.
http://www.abiquim.org.br
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Códigos de práticas gerenciais a) Segurança de processos
b) Saúde e segurança do trabalhador
c) Proteção ambiental
d) Transporte e distribuição
e) Diálogo com a comunidade
f) Gerenciamento do produto
– Este último aspecto exige que as questões relativas à saúde, à segurança e ao meio ambiente sejam consideradas em todas as fases de desenvolvimento, produção, manuseio, utilização e descarte de produtos químicos.
http://www.abiquim.org.br
Princípios diretivos disponíveis neste site
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Total Quality Environmental Management
TQEM: foi criado por uma ONG constituída por 21 grandes empresas multinacionais que
considera que o atendimento das expectativas dos clientes é a base do
sucesso empresarial, a qualidade ambiental é a superação das expectativas dos clientes internos e externos em termos ambientais
e tem como meta poluição zero.
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O ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA) permite elaborar planos de trabalhos para qualquer área problema de modo contínuo, tornando-se desse modo uma metodologia básica para se alcançar permanentemente novos padrões de desempenho.
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P+L = Produção mais limpa: estratégia ambiental preventiva aplicada a processos, produtos e serviços para minimizar os impactos sobre o meio ambiente.
De acordo com o CNTL, “produção mais limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia
econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, por meio
da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados”.
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P+L = Produção mais limpa
Uma abordagem de proteção ambiental ampla que considera todas as fases do processo de produção ou ciclo de vida do produto, com o objetivo de prevenir
e/ou minimizar os riscos para as pessoas e para o meio ambiente a curto e a longo prazo.
Envolve ações para minimizar o consumo de energia e matéria prima e a geração de resíduos e emissões.
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Fonte: CNTL/SENAI-RS. Produção mais limpa: uma abordagem ambiental e econômica para a indústria. TECBAHIA — Revista
Baiana de Tecnologia, Camaçari, BA, n. 14(2), p. 62, maio/ago. 1999.
P+L = Produção mais limpa / Cleaner production
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P+L = Produção mais limpa • A implantação de um
programa de P+L é feita em 3 etapas: – Identificação de oportu-
nidades de redução de poluição na fonte (feita através do housekeeping – arrumação da casa)
– Introdução de mudança no (ou do) processo de produção.
– Incorporação de mudanças tecnológicas e/ou design de produto.
Medidas pontuais, que
exigem pouco investi-
mento, com retorno
em curto prazo.
Exige investimentos
de baixo a médio porte
Retorno em curto e
médio prazo.
Investimento de médio
a grande e retorno a
médio e longo prazo.
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P+L = Produção mais limpa • A busca incessante pela ecoeficiência traduz-
se em ganhos indiretos, relacionados à imagem da empresa.
Menos poluição = melhor imagem = melhor
relacionamento com órgãos ambientais, imprensa e comunidade = acesso mais fácil a
linhas de crédito = captação de melhores cérebros = maior competitividade.
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Ecoeficiência • É uma filosofia de gestão empresarial que
incorpora a gestão ambiental. • Pode ser considerada uma forma de
responsabilidade ambiental corporativa. • Encoraja as empresas de qualquer setor,
porte e localização a se tornarem mais competitivas, inovadoras e ambientalmente responsáveis.
• Principal objetivo: fazer a economia crescer qualitativamente, não quantitativamente.
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Em 1996, os ministros do meio ambiente dos países que integram a OCDE identificaram a ecoeficiência
como uma proposta promissora para as empresas, os governos e as famílias
reduzirem a poluição e o uso de recursos nas suas atividades e
passaram a recomendá-las.
Ecoeficiência
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Ecoeficiência • É alcançada mediante a oferta de bens e
serviços a preços competitivos, que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida.
• Ao mesmo tempo, reduz progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos ao longo do ciclo de vida do produto ou serviço, a um nível no mínimo equivalente à capacidade de sustentação estimada da Terra.
Ref.: Almeida, Fernando A. O Bom Negócio da Susetentabilidade. São Paulo:Nova Fronteira.2002.
Cap.5.
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Ecoeficiência • Buscar a ecoeficiência é um processo de
melhoria contínua, que nunca termina. Mais do que uma meta, trata-se de um caminho a ser percorrido (um processo).
• Para ser ecoeficiente, a empresa precisa conhecer o sistema natural em que opera. Uma importante contribuição das ciências que estudam os sistemas naturais à gestão de negócios que visa a ecoeficiência é a noção de resiliência: os limites e capacidades de um sistema de resistir a impactos.
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Ecoeficiência • Ignorar a resiliência dos sistemas em que
opera, e nos quais interfere é um risco mortal para qualquer empresa.
• Ex: um dos bancos mais tradicionais do Peru quebrou porque financiou um número excessivo de modernos barcos de pesca. Equipados com a nova tecnologia, os pescadores ganharam uma capacidade de captura do pescado muito maior que a do sistema natural de recuperar os cardumes. Em poucos anos, não havia mais peixe na região. Acabou o negócio dos pescadores, quebraram as indústrias de pesca e com elas o banco.
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Ecoeficiência • Ser ecoeficiente significa
combinar desempenho econômico e desempenho ambiental para criar e promover valores com menor impacto sobre o meio ambiente.
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Ecoeficiência • É necessário entender que a natureza é em si
mesma um modelo de sustentabilidade.
• A natureza está sempre se reciclando...
• A máxima de Lavoisier de que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” é retomada pelas empresas sustentáveis quando buscam fechar os ciclos de produção.
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Ecoeficiência • Exige que as empresas tracem estratégias de
gestão ambiental preventiva, que integrem aspectos ambientais ao ciclo de vida de seus produtos e serviços;
• Vai além da simples redução de poluição e do uso de recursos, pois enfatiza a criação de valor e relaciona a excelência ambiental com a empresarial.
• Empresas ecoeficientes adaptam-se com mais facilidades às mudanças dinâmicas do mercado.
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A ecoeficiência baseia-se na idéia de que a redução de materiais e energia
por unidade de produto ou serviço aumenta a competitividade da
empresa, ao mesmo tempo em que reduz as pressões sobre o meio
ambiente.
Ecoeficiência
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Uma empresa se torna ecoeficiente por
meio de práticas voltadas para:
a) Minimizar a intensidade de materiais e energia nos produtos e serviços;
b) Minimizar a dispersão de qualquer tipo de material tóxico pela empresa;
c) Aumentar a reciclabilidade dos seus materiais;
d) Maximizar o uso sustentáveis dos recursos renováveis;
e) Aumentar a durabilidade dos produtos da empresa;
f) Aumentar a intensidade dos serviços nos seus produtos e serviços.
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•É um modelo de gestão centrado na fase de concepção dos produtos e dos seus processos de produção, distribuição e utilização.
•Também chamado “ecodesign”.
•Segundo Fiksel (1997), o Projeto para o Meio Ambiente representa a convergência das preocupações com o desenvolvimento sustentável e com a integração empresarial.
FIKSEL, Joseph. Ingeniería de diseño medioambiental. DEF: Desarollo
integral de productos y processos ecoeficientes. Madrid: McGrawHill, 1997.
p.3.
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O Projeto para o Meio Ambiente baseia-se em inovações de produtos e processos que reduzam a poluição em todas as fases do
ciclo de vida.
Sua idéia básica é atacar os problemas ambientais na fase de projeto, pois as dificuldades e, conseqüentemente, os
custos para efetuar modificações crescem à medida que as etapas de processo se
consolidam.
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Como cada modelo de gestão ambiental
apresenta pontos fracos, é possível combinar seus
elementos e criar um modelo próprio, uma vez
que eles não são mutuamente exclusivos.
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Metabolismo industrial, ecologia industrial e simbiose industrial são alguns modelos de gestão ambiental que têm em comum a tentativa de
aproximar os sistemas de produção humanos com o que ocorre com os
organismos num ecossistema.
Combinação de Modelos
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O parque industrial de Kalundborg na Dinamarca é um dos exemplos mais citados de gestão ambiental, onde os resíduos de uma empresa servem como insumos para outra empresa.
Esta experiência é chamada de “simbiose industrial”.
Diferencial: modelo baseado no meio natural, pois a integração dos fluxos de materiais e energia entre as unidades desse parque foi sendo formada ao longo de décadas de modo espontâneo.
Exemplo de sucesso
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Os “parques eco-industriais” são de um extremo bom senso.
O parque de Kalundborg tem uma usina de energia, uma indústria farmacêutica, uma fábrica de lambris e uma refinaria de óleo.
Essas empresas dividem o uso das fontes de energia de que precisam, como gás e água refrigerada, e mantêm entre si um comércio que elimina o que hoje conhecemos como resíduo: o que sobra numa empresa é interessante para a outra.
A usina de força vende o dióxido sulfúrico que entope suas chaminés para a fábrica de lambris, que usa isso como matéria-prima. E assim por diante. Até o calor produzido nas fábricas é conduzido a residências e estufas
agrícolas.
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Conheça o parque industrial de Kalundborg (Dinamarca)
Exemplo de “Simbiose Industrial”
Kalundborg Symbiosis Institute> http://www.symbiosis.dk
Conheça mais sobre Parques Industriais Ecológicos, visitando o site:
http://www.sustainable.doe.gov/espanol/business/ecoparks.shtml
Exemplo de sucesso
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Nem sempre os insumos são aproveitados em um local próximo, por isso as bolsas de resíduos são uma boa opção para a falta de uso dos resíduos no distrito
industrial onde foram gerados.
As bolsas de resíduos, bem como os sistemas de reciclagem e reuso, também estão merecendo do governo federal tratamento fiscal diferenciado, permitindo aos produtos utilizadores desses insumos, maior competitividade.
Visitar: www.bolsaderesiduos.com.br
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O desenvolvimento tecnológico busca atender às necessidades das
empresas em produzir cada vez mais, com melhor qualidade, menor
custo e menor impacto ambiental.
Porém, todo processo produtivo apresenta a peculiaridade de gerar
produtos que não integram a atividade fim da empresa.
Considera-se como resíduo os produtos advindos dos processos
industriais que não tenham mais função, ou utilidade,
para a empresa.
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Esta organização tem como objetivo ser a interface entre empresas que
disponibilizam seus resíduos e as que procuram matérias-primas
para seus processos.
Busca-se tornar mais fácil a equalização dos problemas de geração de
resíduos, a partir de um cadastro, indicando suas características, e
possíveis utilizações.
O cadastro também considera empresas que procuram resíduos que
possam ser utilizados como matéria-prima, bem como todos os serviços
de apoio: manuseio, transporte, disposição, consultoria especializada,
e etc.
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Nos modelos de gestão ambiental de adoção individual os resíduos são
encarados como problemas que devem ser minimizados, enquanto nos
modelos baseados na natureza, os resíduos podem ser o início da solução.
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Auditoria ambiental, avaliação do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais,
sistemas de gestão ambiental, relatórios ambientais, rotulagem ambiental,
gerenciamento de riscos ambientais, educação ambiental empresarial são alguns
entre muitos instrumentos de que as empresas podem se valer para alcançar
objetivos ambientais.
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• Aracruz celulose: pioneira no enfoque sustentável do ciclo
do papel. http://www.aracruz.com.br
•CSN: valorização econômica com projetos ambientais e
sociais. http://www.csn.com.br
•Rede Brasileira de P+L: montada em 2000 pelo CEBDS
(Conselho Empresarial Brasileiro para o desenvolvimento
sustentável). http://www.cebds.org.br/cebds/
•ABONG: Associação Brasileira de Organizações Não
Governamentais. http://www.abong.org.br (buscar por exemplos e
programas de Gestão Ambiental).
Visitar os sites para conhecer os programas e exemplos
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•Jornal do Meio Ambiente http://www.jornaldomeioambiente.com.br/GestaoAmbiental/Atitude.asp
• EMBRAPA Meio Ambiente
http://www.cnpma.embrapa.br
• ABEMA – Associação Brasileira de Entidades Estaduais de
Meio Ambiente - http://www.abema.org.br
Visitar os sites para conhecer os programas e exemplos
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
1- Destacar as principais diferenças entre as abordagens de
gestão ambiental apresentadas neste capítulo.
2- Quais são as diferenças entre reuso e reciclagem? E entre
reciclagem interna e externa? Apresentar exemplos.
3- Por que não é correto dizer que um material pode ser 100%
reciclado?
4- Discutir as diferenças entre eficácia operacional e posicio-
namento estratégico e apresentar exemplos. Mostrar como
essas questões devem ser consideradas para uma empresa
que pretenda adotar uma abordagem estratégica em termos
ambientais.
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
5- Discutir as afirmação: “se a redução dos custos de produção
gera um diferencial competitivo, as práticas de prevenção
da poluição passam a adquirir uma dimensão estratégica
para a empresa”.
6- Este capítulo apresenta uma distinção entre abordagem
ambiental e modelo de gestão. Discutir os significados
que foram dados a cada um desses termos e responder: um
modelo de gestão pode adotar mais de uma abordagem?
7- Apresentar as diferenças e semelhanças mais significativas
entre os seguintes modelos: TQEM, produção mais limpa,
ecoeficiência e projeto para o meio ambiente. Depois,
responder se há mais semelhanças ou diferenças entre
eles.
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
8- Apresentar as diferenças e semelhanças mais significativas
entre os seguintes modelos: simbiose industrial,
metabolismo industrial e ecologia industrial. Depois,
responder se há mais semelhanças ou diferenças entre
elas.
9- Que argumentos você apresentaria para contestar quem
afirmasse que os modelos da questão anterior são utópicos
para países grandes como o Brasil e que o exemplo da
Dinamarca (parque industrial de Kalundborg) não se
aplica ao nosso caso?
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
10 – Visite o site do parque industrial
de Kalundborg (Dinamarca),
um exemplo de “Simbiose
Industrial”
<http://www.symbiosis.dk>, e
descreva o funcionamento deste
parque. Explique porquê este
parque é um dos exemplos mais
citados de gestão ambiental. O
que ele tem de diferente e
inovador?
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
11- Além dos modelos apresentados neste capítulo, há muitos outros propostos por empresas , entidades empresariais e ONGs.
São exemplos de outras concepções para gestão ambiental: The Natural Step Foundation; Zero Emissions Research and Initittive (Zeri); Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); The Global Environnmetal Management Initiative (Gemi) e Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. <Na internet é possível obter detalhes sobre cada um destes modelos>
O mesmo fizeram empresas como a Xerox, que criou um modelo de gestão para introduzir produtos livres de resíduos; e a 3M, com o Programa Pollution Prevention Pays Plus.
Fazer uma pesquisa e obter informações sobre as propostas dessas e de outras organizações e comparar com as que foram apresentadas neste capítulo. Fazer uma lista de elementos comuns a todas elas.
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Questões para revisão – Cap. 4, Barbieri
12- Visitar alguns dos sites citados nos slides 64 e 65 e
selecionar três programas (exemplos) de práticas de
gestão ambiental empresarial.
Pesquisar e obter informações sobre estas práticas,
para depois elaborar uma descrição resumida das
práticas, evidenciando em que consistem e seus
principais resultados.
Finalmente, discutir a viabilidade e possibilidade de
aplicação (adaptação) destas práticas a outros setores
(outras organizações).
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• Um mundo tripolar emergiu a partir do imperativo do desenvolvimento sustentável.
• Um mundo de responsabilidades partilhadas entre empresas, governos e sociedade, no qual a força da economia está intrinsecamente relacionada aos cuidados com o ambiente.
• A ameaça de extinção agora também paira contra as espécies agressoras da natureza.
• Empresas que não adotarem práticas de desenvolvimento sustentável vão desaparecer no médio prazo.
• É necessário entender e perceber os negócios muito além das próprias existências individuais.
Mensagem Final