Gestão Democrática e Qualidade Na Educação Básica Um Desafio Do Gestor Da Escola Pública

8/16/2019 Gestão Democrática e Qualidade Na Educação Básica Um Desafio Do Gestor Da Escola Pública

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GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADENA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOGESTOR DA ESCOLA PÚBLICA


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FUNÇÃO SOCIAL ESCOLA

Assegurar o desenvolvimento dasca*aci!a!"s co%ni(i as/ o*"#a(i as "sociais pelo seu empenho na dinamizaç o do !urr"!ulo# no

desenvolvimento dos pro!essos de pensar# na $ormaç o da !idadania

parti!ipativa e na $ormaç o %ti!a# por meio da*#o$oção !aa*#o*#iação !" sa0"#"s/ *#oc"!i$"n(os/ a(i(u!"s " a o#"s# por parte

dos alunos# garantida# &asi!amente# pelaação $"!ia!o#a !os !as2

*#of"sso#"s as2 " *" a o#%ani3ação " %"s(ão !a "sco a.


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Compreender a função social da escola na sua

relação com as nalidades sociais e legais

pressupõe o e ntendimento de qu e a escola, na sua

relação com os demais órgãos ociais e a

comunidade, se constitui como espaço de

consolidação dos princípios estabelecidos na

Constituição Federal/88, na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional/96 e nos Planos

Federal Estadual e Municipal de E ducação .


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Igualdade de condições para o acesso epermanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar;

Pluralismo de idéias e de concepçõespedagógicas;

Respeito a liberdade e a preço à tolerância;

Valorização da experiência extra – escolar;

Vinculação entre a educação escolar, o trabalhoe as práticas sociais.


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Esses prin!"pios s o &ases de sustentaç o para a!on!retizaç o# pela es!ola# das 'uatro $inalidadesespe!"$i!as da edu!aç o &(si!a)

O desenvolvimento pleno do edu!ando*

A garantia da $ormaç o !omum indispens(vel para oe+er!"!io da !idadania*

A garantia da !ompreens o do am&iente natural e so!ial#

do sistema pol"ti!o# da te!nologia# das artes e dos valoresem 'ue se $undamenta a so!iedade*

A garantia das !ondiç,es ne!ess(rias para progress o emestudos posteriores-


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8 4OL6TICO 4OR TER UM COM4ROMISSO A SER 9IRMADO

COM A 9ORMAÇÃO DO EDUCANDO 4ARA UM DETERMINADO

TI4O DE SOCIEDADE. A DIMENSÃO 4OL6TICA S7 SE CUM4RENA MEDIDA EM QUE ELA SE REALI:A ENQUANTO 4RÁTICA

ES4ECI9ICAMENTE 4EDAG7GICA.

A DIMENSÃO 4EDAG7GICA/ 4OR SUA ;E:/ 8 A 4RINCI4AL RES4ONSÁ;EL 4ELA

GARANTIA DA E9ETI;AÇÃO DAS INTENCIONALIDADES DA ESCOLA. NESSE

SENTIDO/ 4OL6TICO E 4EDAG7GICO SÃO DUAS DIMENS


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O pro4eto deve ser !onsiderado !omo um instrumento 'ue possi&ilita o"="#c>cio !a ci!a!ania no interior da es!ola# namedida em 'ue pode propi!iar a i ?ncia !"$oc#)(ica #en'uanto $orma de viv>n!ia 'ue pressup,e# ne!essariamente#*a#(ici*ação ampla- Isso signi$i!a# $undamentalmente# possi&ilidade de resgate do espaço es!olar !omo espaço p7&li!o

lugar de de&ate# do di(logo# $undado na re$le+ o !oletiva-


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?o entendimento de 'ue o pro!esso de !onstruç o de um pro4eto

de uma inst3n!ia de !ar(ter $ormal# !omo a es!ola# se !onstitui!omo e+er!"!io de uma atividade enga4ada# inten!ional# !ient"$i!ade !ar(ter pol"ti!o e ideol2gi!o e isento de neutralidade-

?e uma previs o de $uturo sem des!onsiderar# por%m# as!ondiç,es do presente e as e+peri>n!ias do passado# levando@se em!onta o !onte+to e os pressupostos $ilos2$i!os# !ulturais e pol"ti!osde 'uem# !om 'uem e para 'uem se prop,e !onstruç o de um pro4eto-


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O re!onhe!imento do papel estrat%gi!o das instituiç,es da edu!aç o &(si!a

na !onstruç o de uma nova %ti!a# !entrada na vida# no mundo do tra&alho#

na solidariedade e numa !ultura da paz# superando as pr(ti!as opressoras#

de modo a in!luir# e$etivamente# os grupos histori!amente e+!lu"dos)negros# 'uilom&olas# pessoas !om de$i!i>n!ia# povos ind"genas#

tra&alhadores do !ampo# mulheres# LB DD /l%s&i!as# ga s# &isse+uais

travestis e transe+uais0# entre outros-


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GESTÃO DEMOCRÁTICA@ UM RE9ERENCIAL NACONSTRUÇÃO DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO ÁSICA

Best o da es!ola p7&li!a % uma dada maneira de organizar o$un!ionamento da es!ola p7&li!a 'uanto aos aspe!tos pol"ti!os#administrativos# $inan!eiros# te!nol2gi!os# !ulturais# art"sti!os e pedag2gi!os, com a nalidade de dar transparência às suasações e a tos e possibilitar à comunidade escolar e l ocal a

aquisição de conhecimentos, saberes, idéias e son hos, num

processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir,transformar e en sinar


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?E1OC9ACIA SE CONSDIDUI CO1O U1 SISDE1A ?E

8I?A# U1 1O?O CODI?IANO ?E EFEDI8AÇÃO ?AS

INDE9AÇ ES INDE9.ESSOAIS GUE BUIA E O9IENDA OCONHUNDO ?AS ADI8I?A?ES ?E U1A ?EDE91INA?A

CO1UNI?A?E /OLI8EI9A# = ;0-


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A gest o demo!r(ti!a# en'uanto !onstruç o !oletiva da edu!aç o# da es!ola#

das instituiç,es# do ensino# da vida humana# $az@se# na pr(ti!a# 'uandotomam de!is,es so&re todo pro4eto pol"ti!o pedag2gi!o# so&re as $inalidadeo&4etivos dos plane4amentos de !ursos# das dis!iplinas# dos planos de estuddo elen!o dis!iplinar e os respe!tivos !onte7dos# so&re as atividades do

pro$essor e dos alunos ne!ess(rias para a sua !onse!uç o# so&re am&ientes daprendizagem# re!ursos humanos# $"si!os e $inan!eiros ne!ess(rios# os tipomodos e pro!edimentos de avaliaç o e o tempo de sua realizaç o-


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A es!ola# nessa perspe!tiva# tem de ser"fica3# ser"fici"n(" e tem 'uegarantir"f"(i i!a!" socia - .ara tanto# tem 'ue ter !laro o 'ue signi$i!aser e$i!ienteJ E$i!iente em relaç o a 'u>J A mesma 'uest o se !olo!a para e$i!(!ia- O 'ue % uma es!ola e$i!azJ A noç o de e$etividadeso!ial# ou se4a# de garantia de a!esso e de perman>n!ia# !om 'ualidadeso!ial para todos# nos di$erentes n"veis e modalidades de ensino# % 'uevai indi!ar as respostas a essas 'uest,es-


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Ga#an(i# a *a#(ici*ação/ au(ono$ia " !"sc"n(#a i3ação !o *o!"# !"

!"cisão na "sco a "=i%" a instauraç o de uma $orma de organizaç o

do tra&alho# tanto administrativo 'uanto pedag2gi!o# 'ue assegurerompimento das pr(ti!as !ompetitivas# !orporativas e autorit(rias# da rotina

do mando impessoal e ra!ionalizado 'ue permeia as relaç,es no interior da

es!ola# da minimizaç o dos e$eitos $ragment(rios da divis o do tra&alho#

'ue re$orça as di$erenças e hierar'uiza os poderes de de!is o# o 'ue v>mrepetidamente a!onte!endo na es!ola# mesmo !om a implementaç o de

instrumentos demo!ratizantes !omo o pro!esso eletivo para o !argo de

diretor es!olar# a instituiç o dos !onselhos es!olares e a possi&ilidade de

!onstruç o de seu pro4eto-


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.O?E9 OCO99E9 E BANMA9 SENDI?O SE CO1 INA?A CO1 U18E9?A?EI9O ESFO9ÇO ?E 9EC9IAÇÃO .OL DICO@INSDIDUCIONAL# GUE .OSSI ILIDE U1 NO8O 8 NCULO END9E AESCOLA E OS ?IFE9ENDES SEB1ENDOS GUE A CO1. E1#

CONGUISDAN?O ES.AÇO .A9A E E9C CIO# ?E 1O?O 1AIS.LENO# ?A FO9ÇA ?E1OC9 DICA-

Isto tem a ver# logi!amente# !om o modo !omo as pessoasse organizam para realizar as atividades inerentes edu!aç o es!olar- Na verdade# isto tem a ver !om a

!on!epç o 'ue se tem de gest o es!olar na sua relaç o!om as 'uatro dimens,es 'ue lhe d o sustentaç o)!i$"nsão a!$inis(#a(i a/ !i$"nsão *o >(ica/ !i$"nsãocu (u#a " !i$"nsão *"!a%+%ica-


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?I1ENSÃO .E?ABKBICA ?A BESDÃO

A dimens o pedag2gi!a deve ser desenvolvida de $orma integrada sdemais dimens,es# !onstituindo@se !omo#"f"#?ncia- Isto re'uermudança de paradigmas do ponto de vista da gest o# uma vez 'ue aes!ola pre!isa estar para al%m dos padr,es vigentes# !omumentedesenvolvidos pelas organizaç,es &uro!r(ti!as-

@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@.ara essa nova $orma de gest o ofa3"# "!uca(i o !onstitui@se num$azer !oletivo# permanentemente em pro!esso# pro!esso 'ue %mudança !ont"nua e !ontinuada# mudança 'ue est( &aseada nos paradigmas emergentes da nova so!iedade do !onhe!imento# os'uais# por sua vez# $undamentam a !on!epç o de 'ualidade naedu!aç o e de$inem# tam&%m# a $inalidade da es!ola


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GUAN?O CONSU SDANCIA?A E1 .9INC .IOS?E1OC9 DICOS# U1A BESDÃO A.9ESENDA SEIS9EAS ?E ADUAÇÃO

.lane4amento# $ormulaç o e e+e!uç o do pro4eto

pol"ti!o pedag2gi!o*Organizaç o e desenvolvimento do !urr"!ulo*

Organizaç o e desenvolvimento do ensino*

.r(ti!as de gest o administrativa e pedag2gi!a*

?esenvolvimento pro$issional

Avaliaç o institu!ional e da aprendizagem

AATUAÇÃODOGESTOR


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A ATUAÇÃO DO GESTORESCOLAR

A reexão acerca da getambém, numa reexão acerca da atuação do gestorescolar remete a pensar neste prossional da educaçãocomo um articulador na organização do trabalho es colar

e dos esp aços de decisões, junto à comunidade esc olar,na perspectiva de p articipação col etiva.Remete, ainda, a pensar que as iniciativas por eletomadas d evem orientar e p ropiciar condições a t odos deagir nos espaços escol ares no sentido de discutir,acompanhar e controlar as ações pedagógicas,administrativas, culturais e nanceiras, bem como aimplementação das políticas públicas que resultem emmelhor qualidade da educação ofertada peloestabelecimento d e en sino q ue rep resenta.


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U1 O1 BESDO9 ESCOLA9 .9ECISA CO1.9EEN?E9 U1ASP9IE ?E AS.ECDOS GUE EN8OL8E1 A E?UCAÇÃO#?END9E OS GUAIS SE ?ESDACA1)

O sentido da edu!aç o# seus $undamentos# prin!"pios#diretrizes e o&4etivos propostos pela teoria edu!a!ional e pelalegislaç o*O sentido e os o&4etivos da edu!aç o na so!iedade atual*Os alunos a 'uem a es!ola deve atender# suas ne!essidades esuas !ara!ter"sti!as pessoais e orientaç,es para a vida*As ne!essidades edu!a!ionais e humanas# em relaç o ao seuest(gio de desenvolvimento e seus desa$ios so!iais*

As !ondiç,es 'ue garantem uma aprendem melhor*A organizaç o da es!ola para o$ere!er ao aluno !ondiç,esedu!a!ionais $avor(veis para sua $ormaç o e aprendizageme$etiva.


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Além do mais, um bom gest

Ter c onvicção a cerca da importância da escola pública; Ser um articulador das políticas da escola, tanto

interna como externamente; Ter c onvicção n o t rabalho co letivo; ter esp írito ético e

solidário; Conhecer a realidade d a escola; Ter a credibilidade da comunidade escolar e da

comunidade d o en torno da escola; Ter capacidade de realizar um trabalho conjunto com

o Conselho Deliberativo d a Comunidade E scolar.


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Um bom gestor, depende, ainda, de conhecimentos:

Constituiç o Federal e Constituiç o Estadual*Lei de ?iretrizes e ases da Edu!aç o Na!ional*

?iretrizes Curri!ulares Na!ionais dos diversos n"veis e modalidades deensino*

Legislaç o Edu!a!ional da Uni o e de seu Estado*

Instrumentos Normativos e E+e!utivos de seu sistema e rede de ensino*

Estatuto do 1agist%rio*Estatuto da Criança e do Adoles!ente-

Gestão Democrática e Qualidade Na Educação Básica Um Desafio Do Gestor Da Escola Pública

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