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GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: QUEBRANDO PARADIGMAS ATORES E COMPETÊNCIAS . UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS JEFERSON ALVES DOS SANTOS Auditor Chefe da UNIFAL-MG Presidente da Associação FONAIMEC
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GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: … 3 - Gestão... · dimensionados e desenvolvidos na proporção requerida pelos riscos, de acordo com a natureza, a complexidade,

Nov 11, 2018

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GESTÃO DE RISCO NA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA: QUEBRANDO PARADIGMAS – ATORES E

COMPETÊNCIAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

JEFERSON ALVES DOS SANTOSAuditor Chefe da UNIFAL-MG

Presidente da Associação FONAIMEC

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CONCEITOS BÁSICOS

OBJETIVOS

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CONCEITOS BÁSICOS

OBJETIVOS

Meta ou propósito que se deseja alcançar de forma a se obter êxitono cumprimento da missão e no

alcance da visão de futuro da organização

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CONCEITOS BÁSICOS

RISCOS

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CONCEITOS BÁSICOS

RISCOS

Possibilidade de ocorrência de um evento que tenha impacto no atingimento dos objetivos da

organização

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CONCEITOS BÁSICOS

CONTROLES

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CONCEITOS BÁSICOS

CONTROLES

Processo que contempla um conjunto de regras, procedimentos, diretrizes,

protocolos, rotinas de sistemas informatizados, conferências e trâmites

de documentos e informações, entre outros, operacionalizados de forma integrada, destinados a enfrentar os

riscos e fornecer segurança razoável de que os objetivos serão alcançados

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QUAL É O OBJETIVO DA GESTÃO DE RISCOS?

Permitir o tratamento adequado dos eventos (riscos e oportunidades), de forma a melhorar a capacidade de

construir valor, proporcionando serviços mais efetivos, eficientes e

eficazes, considerando também valores como equidade e justiça

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GERENCIAMENTO DE RISCOS

73. O processo de gerenciamento dos riscos éresponsabilidade da alta administração e do conselho, sehouver, e deve alcançar toda a organização, contemplando aidentificação, a análise, a avaliação, o tratamento, omonitoramento e a comunicação dos riscos a que a UnidadeAuditada está exposta.

74. Compete à UAIG avaliar a eficácia e contribuir para amelhoria do processo de gerenciamento de riscos daUnidade Auditada, observando se, nesse processo:

a) riscos significativos são identificados e avaliados;

b) respostas aos riscos são estabelecidas de forma compatívelcom o apetite a risco da Unidade Auditada; e

c) informações sobre riscos relevantes são coletadas ecomunicadas de forma oportuna, permitindo que osresponsáveis cumpram com as suas obrigações.

IN nº 03/2017

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GERENCIAMENTO DE RISCOS – PAPEL DAS

AUDITORIAS INTERNAS

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EVOLUÇÃO DO CONTROLE E RISCO

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EVOLUÇÃO DO CONTROLE E RISCO

Estr

utu

ra d

a En

tid

ade

Avaliação de Riscos

Objetivos

Componentes

Ati

vid

ade

s e

lo

cais

Estr

utu

ra d

a En

tid

ade

CUBO COSO ICIF - 1994 CUBO COSO ICIF - 2013Objetivos

ComponentesObjetivosCUBO COSO ERM - 2004

Componentes

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ORANGE BOOK

Macro Ambiente

Expectativas de

Cidadãos e Sociedade

Organização

Estendida

Organização

Identificar

o Contexto

e os Riscos

Planejar

Respostas

Implementar

Monitorar e

Controlar

Analisar e

Avaliar

os riscos

Estratégia

Programas

Projetos e Atividades

Comunicação

e Aprendizado

Comunicação

e Aprendizado

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NBR ISO 31000

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NBR ISO 31000

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INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 10

DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre controles internos, gestão

de riscos e governança no âmbito do

Poder Executivo federal.

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CONTEÚDO DA IN 01/2016

IN C

on

jun

ta M

P/C

GU

01

/2

01

6Controles Internos da Gestão

Gestão de Riscos

Governança

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COSO 2013, ISSO 31000 E IN 01/2016

O sistema de controle interno consiste em cincocomponentes integrados, com dezessete princípiosassociados.

Os cinco componentes são:

AMBIENTE DE CONTROLE

AVALIAÇÃO DE RISCOS

ATIVIDADES DE CONTROLE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

ATIVIDADES DE MONITORAMENTO

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TRÊS LINHAS DE DEFESA

CONTROLE INTERNO - Instâncias de Conformidade - Auditoria Interna

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1º LINHA DE DEFESA – “O GESTOR”

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1ª LINHA DE DEFESA – “O GESTOR”

8. A primeira linha de defesa é responsável por identificar, avaliar,controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e aimplementação de políticas e procedimentos internos destinados agarantir que as atividades sejam realizadas de acordo com as metase objetivos da organização.

9. A primeira linha de defesa contempla os controles primários, quedevem ser instituídos e mantidos pelos gestores responsáveis pelaimplementação das políticas públicas durante a execução deatividades e tarefas, no âmbito de seus macroprocessos finalísticose de apoio.

10. De forma a assegurar sua adequação e eficácia, os controlesinternos devem ser integrados ao processo de gestão,dimensionados e desenvolvidos na proporção requerida pelos riscos,de acordo com a natureza, a complexidade, a estrutura e a missãoda organização.

IN nº 03/2017

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2ª LINHA DE DEFESA – A “GOVERNANÇA”

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2ª LINHA DE DEFESA – A “GOVERNANÇA”

11. As instâncias de segunda linha de defesa estão situadasao nível da gestão e objetivam assegurar que as atividadesrealizadas pela primeira linha sejam desenvolvidas eexecutadas de forma apropriada.

12. Essas instâncias são destinadas a apoiar odesenvolvimento dos controles internos da gestão e realizaratividades de supervisão e de monitoramento das atividadesdesenvolvidas no âmbito da primeira linha de defesa, queincluem gerenciamento de riscos, conformidade, verificaçãode qualidade, controle financeiro, orientação e treinamento.

13. Os Assessores e Assessorias Especiais de Controle Interno(AECI) nos Ministérios integram a segunda linha de defesa epodem ter sua atuação complementada por outrasestruturas específicas definidas pelas própriasorganizações.

IN nº 03/2017

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3ª LINHA DE DEFESA – A “AUDITORIA INTERNA”

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3ª LINHA DE DEFESA – A “AUDITORIA INTERNA”

14. A terceira linha de defesa é representada pela atividade deauditoria interna governamental, que presta serviços de avaliação ede consultoria com base nos pressupostos de autonomia técnica ede objetividade.

15. A atividade de auditoria interna governamental deve serdesempenhada com o propósito de contribuir para o aprimoramentodas políticas públicas e a atuação das organizações que asgerenciam. Os destinatários dos serviços de avaliação e deconsultoria prestados pelas UAIG são a alta administração, osgestores das organizações e entidades públicas federais e asociedade.

16. As UAIG devem apoiar os órgãos e as entidades do Poder ExecutivoFederal na estruturação e efetivo funcionamento da primeira e dasegunda linha de defesa da gestão, por meio da prestação deserviços de consultoria e avaliação dos processos de governança,gerenciamento de riscos e controles internos.

IN nº 03/2017

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AUDITORIA INTERNA – PAPEL DO AUDITOR

COMO AS AVALIAÇÕES FEITAS PELAS AUDITORIAS INTERNAS

GOVERNAMENTAIS PODEM RETROALIMENTAR A GESTÃO E A 1ª

E A 2ª LINHAS DE DEFESA?

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AUDITORIA INTERNA – DESAFIO DO AUDITOR

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AUDITORIA INTERNA – PAPEL DO AUDITOR

“A auditoria interna é uma atividadeindependente e objetiva de avaliação(assurance) e de consultoria, desenhada paraadicionar valor e melhorar as operações de umaorganização. Ela auxilia uma organização arealizar seus objetivos a partir da aplicação deuma abordagem sistemática e disciplinada paraavaliar e melhorar a eficácia dos processos degerenciamento de riscos, controle e governança”.

Definição – IIA Brasil

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AUDITORIA INTERNA – ATUAÇÃO DO AUDITOR

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AUDITORIA INTERNA – ATUAÇÃO DO AUDITOR

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AUDITORIA INTERNA – ATUAÇÃO DO AUDITOR

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MUITO OBRIGADO A TODOS!!!!!

JEFERSON ALVES DOS SANTOS

Auditor Chefe da UNIFAL-MG

Presidente da Associação FONAIMEC

[email protected]

(35)3701-9009 / 3701-9011

(35)98875-5379

(61)98376-0000