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Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

May 10, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

Ttmpo: nublado melhorais-do nu transcurso do dia.Poitlvol instabilidade aoanoitecei. Temp.: tm li-geira elevação. Mi».: 29,5(Penln). Min.: 19,2 (SanuTerem). (Del. na 1.° pio-Caderno de Classificados)

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Segunda-feira, 2 de abril de 1973 Ano LXXX1I — N.o 342

S A. JORNAl DO BRASIl,Av. Rio Branco, 110/112 -

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da CIA. ULTRAGAZ S/A. Pre-ferencial nominativa de pro*priedade dc KMIA CASTAl-DELLO. Gratifica-se a quem de-volver na Rua Bocaiúva, 111- GB.

PASTA PERDIDA ÔNIBUS t-119contendo diversos documentos* três livroa ói registro deempregados de n.9 01 a 3, doColégio "JARDIM DE INFAN-CIA

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Luís Pereira deu sem querer um belo passe a Leivmha, que testou para o fúudo do gol

Gérson e Rivelino garantemvitória de 4 a 2 do time A

Demonstrando um bom to-que de bola e um excepcionalentendimento entre Gérson eRivelino (este último teve a me-lhor exibição entre os 29 joga-dores que se apresentaram on-tem no Estádio do Arruda, Re-cife), a Seleção A não encon-trou dificuldades para derrotara Seleção B por 4 a 2. no jogo-treino que inaugurou a Olim-piada do Exército.

Depois de um primeiro tem-po equilibrado, vencido pelos ti-tulares por 2 a 1 (gols de Palhi-

nha, Leivinha e Rivelino), otreinador Zagalo realizou algu-mas substituições nas duasequipes, tirando Brito, Jairzi-nho e Leivinha, promovendoLuís Pereira, Valdomiro e Pa-lhinha. O ataque titular jogoucom dois pontas bem abertos eofensivos, indicando uma alte-ração nos planos do técnico.

Na segunda fase, depois dogol de Campos, que empatou em2 a 2, o meio-de-campo da Sele-ção A tomou conta das jogadase impôs seu ritmo de toques len-

to e preciso. Palhinha — umagrata surpresa para a ComissãoTécnica — marcou o terceiro, eValdomiro, o quarto gol.

A defesa da Seleção A este-ve firme — embora Brito nãodemonstre mais a mesma pu-jança técnica — e Piazza foium bom lateral-esquerdo, quan-do substituiu Marco Antôniolesionado. Apesar da caracterís-

.tica de treino, os jogadores de-monstraram disposição, ofere-cendo um bom espetáculo aostorcedores. Sebastião Rufino foio juiz. (Páginas 19, 24, 25 e 26)

Barragem fechadasubir 5m em ilha

A água represada em ilhaSolteira já subiu cinco metros,num ritmo de vazão controladaque iniciou com 8 mil metroscúbicos no dia 31 e que irá se re-duzindo até o índice mínimo de2 640 metros cúbicos por segun-do, No dia 31 a altura a mon-tante da barragem era de 286,24metros e a jusante era de 281,37metros acima do nível do mar.

Alguns técnicos não enten-diam o porquê das objeções ar-gentinas, já que a vazão de2 640 metros cúbicos por segun-do, estabelecida em acordos in-

Desastre noSul já tem17 mortos

Os bombeiros — que já recolheram17 corpos — acreditam que ainda lia:amais dois cadáveres presos debaixo doônibus que caiu no leito cio rio Faxinai,perto de Ijui, no Rio Grande do Sui,depois de ter-se chocado com um ca-minhão diante de uma ponte estreitada estrada. O ônibus caiu de cabeça pa-ra br.ixo no rio.

O Rio Grande do Sul mesmo teveo pior desastre do pais, ontem, quandodois carros se chocaram de irente, per-to de Soledade, morrendo na hora qua-tro pessoas, duas de cada carro. Em umdeles os mortos eram os pais de umcasal de filhos pequenos que sobreviveucom profundo trauma psicológico. NoRio, um estudante morreu jogando seucarro contra um poste. (Página 181

ternacionais, é a mesma de Ju-piá, fechada em 1968 e corres-ponde exatamente ao dobro davazão mínima registrada nosúltimos 46 anos e que causoumuitos prejuízos ao trecho ar-gentino do rio Paraná.

O conjunto hidrelétrico deilha Solteira, o mais importan-te do sistema de Urubupungá,terá 20 turbinas, a primeira dasquais a entrar em funciona-mento em julho, provavelmen-te com a presença do Presiden-te Mediei. Os moradores de ilhaSolteira, cidade com 30 mil ha-

Seminário abreamanhã com 22governadores

Governado; de 22 Estados, presi-dente..: c'?s ou'r.05 tíc Desenvolvimento,investidores na tonais è estrangeirosparticiparão do Seminário de Integra-cão Nacional, que começa amanhã, noHotel Glória, c sc prolonga até quinta-feira. Os trabalhos serão abertos peloMinistro do Planejamento, Sr. ReisVeloso.

Em carta ao presidente da Associa-ção Brasileira dos Bancos dc Desenvol-vimento, Sr. Lúcio Assunção, o presi-ciente do Banco Mundial, Robert Mc-Namara, disse que "as desigualdadesno nivel de desenvolvimento das dife-rentes regiões de um pais podem provo-car sérias dificuldades de ordem econô-mica c tensões sociais." (Página 171

Saigon ameaçarevidar ataquedos vietcongs

O alto comando sul-viet-namita informou ontem que oacampamento de Ton Le Chan,situado ao Sul de An Loc, foiduramente bombardeado porforças comunistas na madruga-da de ontem, e advertiu que, sea Comissão Internacional deControle e Supervisão do ces-sar-fogo não intervier, serádesencadeada uma operação desocorro.

Após uma breve escala emHonolulu, o Presidente, NguyenVan Thieu seguiu ontem paraos Estados Unidos, onde se en-trevistará hoje c amanhã como Presidente Richard Nixon.Durante as reuniões, na casadc campo de Nixon em São Cie-mente, Thieu pedirá o apoionorte-americano contra qual-quer atentado à independênciado Vietname do Sul. (Página 2)

Papa criticaAlbânia porperseguição

O Papa Paulo VI pediu on-tem a 6 mil fieis reunidos naPraça de São Pedro, no Vatica-no,

""orações para uma Igreja

obrigada a viver na penumbrado medo", numa referência in-direta às perseguições aos cato-licos da Albânia, pais comunis-ta europeu da antiga linha chi-nesa.

Para a multidão que tradi-cionalmcntc comparece pararezar o Angelus e receber a ben-ção papal, o Pontífice, sem ci-tar nominalmente nenhumpaís, afirmou: "Recordai, emvossas orações, especialmentenestes dias, os irmãos dc fé quenão podem celebrar em pleni-tude de comunhão e júbilo asfestas pascais." (Página 2)

faz águaSolteira

bitantes, sabem que o início dasatividades das turbinas repre-senta o fim do trabalho e isso ospreocupa.

O problema da energia noBrasil, dia-a-dia mais grave,tem sua causa no crescimentodo país, que exige cada vez maisa implantação de usinas gera-doras. Daí o programa de cria-ção de usinas nucleares na Re-gião Centro-Oeste, enquantotécnicos do Instituto Tecnológi-co da Aeronáutica defendem aimplantação de uma usina so-lar no Nordeste. (Página 3 e 7)

Campora dizque conteráradicalismo

O Presidente eleito da Argentina,Hector Campora, declarou que não po-derá prescindir....das Forças Armadasque, em seu Governo, desempenharãoo papel que- lhés^tíabc de acordo com aConstituição, qual seja: a defesa da so-berania nacional. Disse ainda que omovimento justicialista é popular, rc-volucionário, cristão e serve de "diquede contenção da extrema esquerda."

Por sua vez, o Vice-Presidente elei-to, Vicente Solano Lima, declarou queo futuro Governo constitucional apli-cará um programa revolucionário e que,ao contrário da reforma agrária mar-xista, promoverá a revolução agrária,para que a terra seja de quem a traba-lha c não um imóvel rendoso. (Pág. 111

Detran cuidaruído, fumaçae velocidade

O Detran iniciará esta se-mana três operações simulta-neas — contra os excessos dcvelocidade, ruído c fumaça —com a finalidade dc reduzir onúmero de acidentes. As cam-punhas serão realizadas cm lo-cais diferentes, especialmentenas proximidades das escolas,onde ocorrem diversos aciden-tes.

A repressão ao excesso develocidade c uma das operaçõesmais difíceis, pela necessidadedc haver uma comprovaçãotécnica da infração, c por issoserão empregados radares pelospoliciais. Segundo o Detran. amulta por excesso de vclocida-de só c legal quando acompa-nhada do medidor, para evitarabusos dc autoridade. (Pág. 5)

Shell provocacrise nos EUAe é condenada

A Procuradoria-Geral de Con-necticut denunciou ontem que oracionamento da gasolina impostopelas grandes empresas petroliíc-ras "foi deliberadamente criado"com a finalidade de provocar umaumento de preços no mercado rc-talhista.

Um juiz federal deu ganho dccausa a uma empresa dc transpor-tes do Texas que processou a ShellOil Co. por tentar transferir seufornecimento dos clientes indus-triais ique tèm um desconto dc1%) para o mercado retalhista,numa tentativa de auferir maio-res lucros. A Texaco, por sua vez,limitou a distribuição dc gasolinaaos niveis vigentes cm 1972, provo-i-ando o racionamento, a partir:le ontem, cm 200 de seus milpostos de Los Angeles. (Página 8i

Radiofoto AP

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O Presidente eleito Campora chega a Ezeiza sob aplausos

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2 - INTERNACIONAL

ESTA SEMANA

NO MUNDO

HOJE, DIA 20 Presidente s u l-vietnamita,

Nguyen Van Thieu, conferênciaem São Clemente, Califórnia, com o Fre-sidente Richard Nixon, para pedir-lhegarantias de apoio aéreo em caso de in-tensificacão das hostilidades.

As grandes casas parisienses ini-ciam., cm Paris, uma série de exibições desuas novas coleções por temporada pri-mavera-verão. O mundo da moda aguar-da as determinações Saint Lourent, Dior,Givenchy e outros estilistas.

Èm Moscou, o Presidente do Ban-co de Exportação e Importação dos Esta-dos Unidos, Henry Kearns, inicia, com asautoridades soviéticas, a primeira deuma série de conferências que duraráquatro dias. Discutirão a possibilidade dese conceder crédito bancário a projetossoviéticos.

Desembarca em Estocolmo, Sué-cia, o Primeiro-Ministro da União Sovié-tica, Alexei Kossiguin. O dirigente russopermanecerá cinco dias na capital sueca.

A Subcomissão de Relações Exte-riores do Senado dos Estados Unidos con-clui, em Washington, os trabalhos em tor-no das operações da International Tele-phone and Télegraph (ITT) no exterior,ouvindo o depoimento do Presidente daempresa, Harold Geneen.

A Comissão de Liberdade de Im-prensa da Sociedade Interamericana deImprensa (SIP) examina, em MontegoBay. Jamaica, a situação da imprensa7io hemisfério. Para dirigir os traablhosreferentes ao semestre partiu de São Do-minqos, o Dr. German Ornes, diretor de

Na Filadélfia, o Príncipe Ber-nhard, da Holanda, discursa ante osmembros do Conselho de Assuntos In-ternacionais.AMANHÃ, DIA 3

Como primeiro passo em direçãoao reatame7ito de relações diplomáticas,Joseph Walding, vice-Chanceler neoze-landes, conclui.. co7n sucesso, visita ofi-ciai à China. Da missão de Walding,constou contatos com a alta hierarquiado Governo de Pequim.

Agora em sessão plenária, prós-seguem em Helsinque, Finlândia, as con-versacões preparatória para a Conferên-cia dè Segurança Européia.

A entidade estadunidense Coali-zão Nacional pela Ação de Paz concede,em Washington, eiitrevista coletiva à.imprensa sobre a visita do Presidente sul-vietnamita, Van Thieu, aos Estados Uni-dos.

Os inembros ãa delegação paquis-tanesa no Conselho de Repatriação com-parecem a uma entrevista coletiva, emWashington.

Mitchell Sharp, Secretario de Es-tado para Assuntos Externos do Cana-dá, fala no Conselho dc Relações Exte-riores, em Chicago.

QUARTA-FEIRA, DIA 4Sob o patrocínio da Liga Naval

dos Estados Unidos, o comandante doCorpo de Fuzileiros, o General LeonardF. Chapman Jr., discursa num almoçorealizado em Washington. Anteriormen-le, falou o Almirante Elmo Zumwalt. Es-tá programada a intervenção do Secre-tário da Marinha dos EUA, John Warner.

A Coalizão Nacional pela Açãode Paz patrocina uma manifestação derepúdio à visita do Presidente Van Thieuaos Estados Unidos.

Tem início, em Washington, umaconferência de 10 dias dos Ministros deRelações Exteriores da América Latina;na sede da União Panamericana.

_ Em Huntsville, Alabama, a Admi-nistracão Nacional de Aeronáutica e Es-paço (NASA) convoca a imprensa paradar-lhe explicações sobre o próximo pro-grama espacial estadunidense, a estaçãoespacial Skylab.

QUENTA-FEIRA, DIA 5Em Washington, o Presidente

Van Thieu, ão Vietname do Sul, fala noClube de Imprensa dos Estados Unidospara tentar modificar a sua imagem ãeditador, com o qual tem sido retratadopor parlamentares estadunidenses.

Em Cabo Kennedy, na Flórida, aAdministração Nacional de Aeronáuticae Espaço (NASA) lança o Pioneiro-11,sonda que realizará investigações cienti-ficas nas proximidades de Júpiter.

SEXTA-FEIRA, DIA 6O Escritório de Estatísticas Tra-

balhistas do Governo dos Estados Unidospublica seu informe mensal sobre a situa-ção do pleno emprego no país.

Em Helsinqui, Finlândia, prosse-guem os trabalhos preparatórios para aConferência de Segurança Européia.

O Primeiro-Ministro ãe Cingapu-ra, Le Kuan Yew, fala no almoço do Clu-be de Imprensa de Washington.

O Clube de Imprensa áe Atlantaouve uma conferência do escritor norte-americano Erskine Caldwell.

SÁBADO, DIA 7A Feira Britânica da Indústria

encerra suas atividades na capital daChina, Pequim.

O Parlamento do Egito se reúne,no Cairo, a fim. de debater as reformasinternas propostas pelo Presidente An-war Sadat.DOMINGO, DIA 8

O Papa Paulo VI concede sua ben-ção dominical, no Vaticano, quando sedirigirá aos fiéis postados na Praça deSâo Pedro.

Vietcong bombardeiabase sul-vietnamita

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D 1.° Caderno

Papapede. Gibson Barbosa

Saigon e Phnom Penh (AFP-AP-UPI-ANSA-JB) — O acampamentodos rangers sul-vietnamitas de TonLe Chan, sitiado por tropas comu-nistas há um mês, foi duramentebombardeado na madrugada de on-tem pela artilharia vietcong, anun-ciou ontem em Saigon, um porta-vozgovernamental.

Por outro lado, a Comissão In-ternacional de Controle e Supervi-são do cessar-fogo (CICS) exigiu on-tem medidas urgentes que lhe per-mitam investigar a situação desteacampamento. O Governo de Saigonadvertiu que se a CICS não inter-vier será desencadeada uma opera-ção de socorro em Ton Le Chan, si-tuada a 30 quilômetros ao Sul de AnLoc.

O ÚLTIMO

Base Aérea de Clark e Nova lor-que (AFP-ANSA-UPI-AP-JB) — O

capitão Robert White, último prisio-neiro norte-americano do GovernoRevolucionário Provisório (v i et-cong) foi posto em liberdade na ma-nhã de ontem e junto com o últimocontingente libertado pelos comunis-tas, seguiu da Base Aérea de Clarkpara os Estados Unidos.

Em Nova Iorque, colunas enca-beçadas por membros da Força Aé-rea, Marinha e Exército, guarda-costas e fuzileiros navais, desfilarampelas fuás centrais de Manhattan,na marcha organizada sob o lemaDia dc Regresso à Pátria eom Hon-ra.

Cerca de 150 mil pessoas parti-ciparam da marcha que foi, prova-velmente, a única grande manifesta-ção com que se comemorou o regres-so dos soldados de Vietname. Os pa-péis picados não caíram dos edifí-cios, corno no final das duas grandesguerras mundiais e alguns gruposlevavam cartazes de protesto.

Nixon elogia Ford como "gênio55Los Angeles (UPI-AFPrJB) —

O Preside7ite Richard JVfxou entre-gou na 7ioite de sábado a mais altaco7idecoração civil da 7iação para oveteraiw John Ford, a quem quali-ficou de "iun dos gê7iios do ci7ie7na,que orna apaixo7iada7ncnte a liber-dade."

Ao aceitar a medalha, sentado7iuma cadeira de rodas, o diretorcinematográfico autor de Depois doVendaval c Vinhas da Ira, relem-brou o regresso dos prisio7ieiros:"quando vi pela televisão, fiz umasi7/iples oração — a 7nes7na pronun-ciada C7ii 7iiilhares de lares 7iorte-america7ios — Deus abe?içoe Ri-chard Nixon."

John Ford conheceu Nlxo7i

qua7ido este elaborava, em Holly-wood, a fa7nosa lista negra que ãe-veria condenar ao dese77iprego for-gado, todos aqueles que, de7itro doci7ie7iia, eram suspeitos de si7npatiaC77i relação aos C07_.u?t.sias.

Peque7ios, mas orga7iizaãosgrupos âe ma7úfesta7ües pacifistas,e7icabeçaâos pela atriz Ja7ic Fo7idaper77ianecera77i nas proximidadesdo Hotel Beverhj Hilto7i, 07iãe oPresidente Nixo7i participava dobanquete oferecido a Jolm Ford.Alguns matiifestantes portava7iicartazes com lemas de protestocontra a politica dos Estados Uni-dos de ajuda ao regime do Presi-dc7ite Nguyen Vem Thieu. Nixon ti-7iha chegado ao hotel aiites que ade77io7istração começasse.

Radiofoto AP

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Nixon aplaude o cineasta Jolm Ford, sentado, à esquerda

Jane Fonda desmente torturaHanói, Los Angeles, Burbank

(UPI-AP-AFP-JB) — A atriz norte-americana Jane Fonda disse que osex-prisioneiros n o r t e-americanosque declararam terem sido tortura-dos pelos norte-vietnamitas são "hi-

pócritas e mentirosos." "A Históriaos julgará severamente", afirmou aatriz, numa entrevista à televisão.

Agora que o Pentágono liberouaos prisioneiros divulgar fatos rela-cionados com o tempo de cativeiro, oproblema da tortura surge como aprincipal polêmica. Ontem, o Gover-no do Vietname do Norte desmentiucategoricamente as acusações e la-mentou "a campanha de difamaçãoorganizada pelos Estados Unidos."

NÃO SAO HERÓIS

Para a atriz Jane Fonda, os nor-te-americanos que afirmam teremsido torturados nas prisões de Hanóisão apenas "mentirosos e hipó-critas." Falando pela cadeia de te-levisão da NBC a pacifista baseousuas acusações no fato de que oestado físico dos ex-prisioneirosque regressaram bastava para pro-var que nunca foram torturados.

"Aqueles que afirmam o contra-rio", acrescentou Jane Fonda, "exa-

geram e o fazem, provavelmente emseu próprio interesse, mas serão jul-gados severamente pela História."

Jane Fonda declarou, em segui-da, que a única maneira pela qualo país poderia redimir-se pelo quefez no Vietname seria não recebeios pilotos como heróis. A atriz dis-se que quando visitou o Vietname,na campanha pela paz, reuniu-secom oito pilotos cativos. Um deles,segundo Jane Fonda, teve um bra-ço fraturado na derrubada de seuavião, mas foi devidamente medica-do pelos seu captores. "Estes oito

homens, afirmou Jane, não foramtorturados, não passaram fome enem sofreram lavagem cerebral."

Ao serem interrogados sobre asdeclarações da atriz Jane Fonda, osprisioneiros que partiram ontem dabase aérea de Clark para os EstadosUnidos se negaram, na maior parte,a fazer comentários, porque "elesseriam impublicáveis."

O General William Moore, co-mandante da base, disse que "sabe-mos que os presos dizem a verdadee temos provas suficientes de quealguns deles foram torturados."

DESMENTIDOi

Para o Governo do Vietnamedo Norte, que ontem desmentiu ca-tegoricamente as acusações do ex-cativos, "tudo não passa de umacampanha dirigida pelo Governo dosEstados Unidos, para encobrir os cri-mes de guerra cometidos pelos Es-tados Unidos, o tratamento crueldispensado aos prisioneiros comu-nistas."

O jornal do Partido Comunistado Vietname do Norte — Nham Dan— que publicou estas acusações fei-tas por altos dirigentes norte-viet-namitas, afirmou, que "os pilotosnorte-americanos capturados eramtodos criminosos."

"Mas, que, dentro do respeitoaos princípios humanitários e, en-tre outras coisas, para preservar suaamizade com o povo norte-america-no, o Vietname do Norte tratou bemdos prisioneiros."

"Ninguém poderá negar estaverdade", afirmou o jornal: "o coro-nei John Ord, da Base Aérea deClark, reconheceu que os ex-cativosencontravam-se em bom estado, tan-to físico como psicológico."

orações

pela igrejaCidade âo Vaticano

(ANSA-UPI-AFP-JB) — OPapa Paulo VI pediu ontema 6 mil fiéis reunidos naPraça de São Pedro oraçõespara uma "Igreja obrigadaa viver na penumbra domedo", numa referência in-direta ao mau tratamentodispensado pelos países co-munistas aos fiéis católicos.

Falando à multidão quetradicionalmente compareceaos domingos para rezar_ oAngelus e receber a bênçãopapal, Paulo VI disse, semcitar nominalmente nenhumpais: "Recordai, nestes diasespecialmente,, em vossasorações, os irmãos de fé quenão podem celebrar em pie-nitude de comunhão e dejúbilo as festas pascoais."

SOBREVIVÊNCIA"Existe ainda uma Igreja

obrigada a viver — ou me-lhor, a sobreviver — na pe-numbra do medo. A sobre-viver na obscuridade asfi-xiante e parallsante de ar-tificiosa legalidade; umaIgreja e o silêncio, da pa-ciência, da agonia por fal-ta de legitima e natural li-berdade de professar e áeexercer sua própria missãoe educação espiritual e mo-ral e sua própria função decaridade social", disse Pau-lo VI.

"Orenios por tais comuni-'dades — prosseguiu — ore-mos também por aquelesque, por causa de míopespreconceitos iluministas esociais que se privam a simesmos do que tem de serpuro inconsciente desejo: overdadeiro sentido da vidae o segredo do verdadeiroprogresso humano, da uni-dade e da paz."

Uma crisepermanente

Desde que os comunistastomaram o poder na UniãoSoviética, em 1917, e nospaises que formam a atualEuropa Oriental, surgiramproblemas para a práticadas diversas religiões, cujosdirigentes foram persegui-dos ou reduzidos ao silên-cio.

Entretanto as campanhasdesencadeadas pelas auto-ridades não conseguirameliminar a fé de que estavaimbuído o povo, e até hoje,se tem notícias da repres-são sofrida pelos crentes detodas as religiões.

As últimas estatísticasdisponíveis indicam que opais de maior índice de ca-tólicos romanos é a Polônia— 94 por cento sobre umapopulação de 32 750 mil ha-bitantes. Segue-se a Tche-co-Eslováquia, com 14 740mil habitantes, dos quais77 por cento são católicos,e a Hungria com 10 360 mil,65 por cento.

A Romênia, com 20 470mil habitantes, tem 75 porcento de ortodoxos romenose 7 por cento de católicosromanos; a Alemanha Ori-ental, 17 250 mil, com 10 porcento de católicos romanos,e 80 por cento dc protes-tantes; a União Soviética,com uma população de245 070 mil habitantes épredominantemente ortodo-xa russa, com 22 mil con-gregações.

A Albânia, de onde noschegam noticias sobre o fu-zilamento de um sacerdoteacusado de batizar umacriança, tem 2 230 mil ha-bitantes, 73 por cento mu-çulmanos, e 10 por centode católicos romanos, alémde 17 por cento de ortodo-xos albaneses.

Finalmente a Iugoslávia,de 20 370 mil habitantes,tem 41 por cento de orto-doxos orientais, 32 por cen-to de católicos romanos e12 por cento de muçulma-nos.

Uruguaiapresabarcojaponês

M07úeviâéu (AFP-ANSA-AP-JB) — A Marinha uru-guaia apresentou ontem umpesqueiro japonês — o se-gundo em quatro dias — querecolhia atum a 80 milhasdo litoral, diante do caboPolônio, nas proximidadesdo local onde o outro barcofoi apreendido a 28 de mar-ço último.

O Smni7joshi Maru 86 —idêntico ao apreendido an-terlormente — faz parte deuma frota moderna que pes-ca atum e os entrega a umnavlo-mãe em alto-marpara transporte para o Ja-pão, e estava com os porõescheios no momento da apre-cnsão.

segue hoje parareunião da OEA

Brasília (Sucursal) — Depois dc ter viajado on-tem pela manhã para o Rio, o Chanceler GibsonBarbosa estará seguindo hoje à noite com destinoaos Estados Unidos, na chelia da delegação doBrasil k Assembléia-Geral da OEA, que se iniciana quarta-feira, cm Washington.

Segundo as previsões do Itamarati, essa con-ferència que tem a duração de 10 dias, poderá sedesenvolver de forma imprevisível, quer com o exa-me tranqüilo da agenda oficial — onde se destacada proposta da Venezuela para que se faça umaavaliação das perspectivas futuras do organismo,quer através de debates tumultuados, envolvendoas questões mais explosivas do continente, como oproblema das relações entre os Estados Unidos e aAmérica Latina, a possibilidade de readmissão deCuba na OEA ou ainda — o que não está fora decogitações — a própria disputa cm torno do apro-veitamento dc rios internacionais, mantida entreo Brasil e a Argentina.UNHA SERENA

Sem saber exatamente o que terá pela frentena reunião de Washington, o Chanceler brasileiroleva em seu poder um discurso de linha serena econstrutiva para pronunciar ao meio-dia de quin-ta-feira, na abertura dos debates da Assembléia-Geral. Esse discurso evita propositadamente os as-suntos polêmicos de natureza setorial, cuidando deressaltar os desejos e a oferta de plena colaboraçãodo Brasil para que a OEA, como organização con-tinental, seja fortalecida e prestigiada.

Para outras delegações, porém, a Assembléiarepresenta a melhor oportunidade de obter eco emtodo o continente em torno de alguns de seus pro-blemas particulares. E' o caso, por exemplo, doChile em relação aos embargos econômicos e às in-tervenções indevidas dos Estados Unidos em assun-tos internos, do Equador nas questões de pesca deatum na faixa de 200 milhas de seu mar territorial,ou ainda do Panamá quanto ao problema de res-guardo da sua soberania na Zona do Canal.

O sentimento de hostilidade ao papel desempe-nhado pelos Estados Unidos na América Latinaestá bem espelhado na proposta do Governo doPeru para que a sede da OEA seja transferida deWashington para qualquer outra capital do conti-nente, íora do território norte-americano. Esse éapenas um item de um projeto amplo do Peru paraa reformulação da estrutura e dos mecanismos deatuação do organismo.

De acordo com o desenvolvimento da assem-bléla-geral, há possibilidade de que a delegaçãoargentina aproveite o exame dos problemas globaisda América Latina para levar a discussão de suasdivergências com o Brasil em matéria de realiza-cão de obras no curso de rios que banham suces-sivamente os dois paises. Essa hipótese torna-seviável em vista da energia com que o Governo daArgentina, no final da semana, levantou-se contrao simples anúncio, por parte do Brasil, do Inicio doprocesso de enchimento da barragem da ilha Sol-teira, ainda num trecho superior do rio Paraná,muito distante de Itaipu, cujo projeto de constru-ção de uma hidrelétrira é o verdadeiro alvo dosataques desferidos pelos argentinos. Por outro lado,é ainda recente a investida realizada pela Argen-tina, sobre as mesmas questões, na conferência queas Nações Unidas realizaram em Estocolmo a res-peito dos problemas de preservação de meio-ambi-ente. Isso indica que os delegados do Palácio SanMartin não se importam muito na escolha do foropróprio para levantar a questão de rios internado-nais e não terão qualquer constrangimento de rc-petir a experiência nessa assembléia de Wash-ington.ACUSAÇÕES

Entre outros argumentos, os argentinos alegamque o Brasil descumpriu os termos do acordo bila-teral firmado no ano passado em Nova Iorque, pe-los Chanceleres Gibson Barbosa e Eduardo Mc-Loughlin ao iniciar (como foi feito ontem) o en-ciumento de ilha Solteira sem fornecer previamen-te informações técnicas a respeito dessa operação.O protesto se prende ao atraso da publicação dosdados técnicos pelo Diário Oficial, o que somentedeverá ocorrer hoje.

No caso, porém, os argentinos fazem vistasgrossas ao texto do acordo assinado em Washington,que, ao se referir à publicação de dados técnicosrelativos aos trabalhos a serem empreendidos pelosEstados dentro de sua jurisdição nacional, falaapenas de dar-se "conhecimento oficial e público",sem precisar se isso deve ocorrer previamente aoinicio dos trabalhos.

O parágrafo seguinte do Acordo é explicito noreconhecimento por ambas as partes, de que "osdados técnicos serão dados e recebidos com o me-lhor espirito de cooperação e boa vizinhança, semque isso possa ser interpretado como facultando aqualquer Estado retardar ou impedir os programase projetos de exploração e desenvolvimento dos re-cursos naturais dos Estados em cujos territórios seempreendam tais programas e projetos."

La tiiio-ameri canosreformulam relações

Washi7igton (AP-JB) — A III Assembléia-Geralda Organização dos Estados Americanos (OEA)será inaugurada na capital norte-americana napróxima quarta-feira, adiantando-se o interesse dosChanceleres na realização de um reestudo das re-lações hemisféricas.

Embora seja volumosa a agenda, a atenção daAssembléia se concentrará na solicitação da Vene-zuela para que se discuta "o propósito fundamen-tal da OEA e as formas com que se pode alcançaressa missão". Por sua vez, o Chanceler colombianoanunciou que apresentará um projeto de reformado sistema interamericano ressaltando também anecessidade de transferir a sede do roganismo paraa América Latina.QUESTÕES

Da agenda da III Assembléia-Geral da Orga-nização dos Estados Americanos (OEA) desta-cam-se os seguintes problemas:

A politica de isolamento do regime do Pri-meiro-Ministro cubano Fidel Castro, que seis dosintegrantes da OEA abandonaram por considerá-laobsoleta.

O aperfeiçoamento do sistema de coopera-ção destinada a fomentar o desenvolvimento so-ciai e econômico da América Latina.

A posição de diversos daises diante da de-núncia de uma ação coercitiva por parte dos Esta-dos no tratamento dos problemas bilaterais.

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Page 3: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL [J Segunda-feira, 2/4/73 D l.8 Caderno NACIONAL

Nível de água na ilha Solteira subiu 5 metrosIlha Solteira I Enviados Espe-

elais i — Os Técnicos da CESP rc- |ceberam aqui as informações sobreo embargo da Argentina ao fecha-mento da.s comportas, olhando pa-ra um quadro que mostra a evolu-cão, dia a dia das cotas a Jusantee a montante da Barragem de IlhaSolteira. A situação, dia 31 á noite,era a seguinte:

Vazão de 8.000 metros cúbicos porsegundo, a altura a montante280.24 metros, c a justante, 281.37metros acima do nível do mar.

Esta diferença de cinco metrosentre montante c jusante significaa altura da água já represada, for-mando o lago dc ilha Solteira. Aaltura dc cinco metros ;e mantémjá há vários dias, só se alterandoa descarga dc água, que passou de8.G00 metros cúbicos por segundo,dia 29, para 8 mil metros cúbicospor segundo, dia 31 dc março.

O dobro da vazãoAlguns técnicos não entendiam

os protestos argentinos, argumen-tando que a vazão de 2640 metroscúbicos por segundo, estabelecidaem acordos internacionais, é a mes-ma dc Jupiá, fechada cm 19G8, cor-responde exatamente ao dobro davazão minima registrada nos últí-mos 40 anos e que tantos prejuízoscausou ao trecho argentino do rioParaná.

Recebemos informações da dire-toria da empresa — a CESP — dcque haviam sido mantidos entendi-mentos em todos os niveis para serealizar o fechamento de algumascomportas, de tal forma que. deva-gar, se chegue à vazão de 2 G40 me-tros. Teremos que fechar 14 das 20comportas, para garantir esta va-zão minima a jusante dc Jupiá. 30quilômetros abaixo, e para que suasturbinas não deixem de funcionarpelo menos nos momentos dc picosde demanda. Quando as águas

atingirem a cutn de 314 metros acl-a do nivel do mar, elas já poderãopassar pelos vertedouros que regu-laráo sua altura. Até lá o restanteda barragem já estará completadae terá condições dc represar aságuas.

Hoje uma comissão dc engenhei-ros especialistas em mecânica dostolos, chefiada pelo prof. MiltonVargas, vai a ilha Solteira se rc-unir com o engenheiro residenteJo,!c Roberto Monteiro para dis-cutir uma forma que acelere a for-mação da barragem, sem que se ai-terc fundamentalmente o projetoinicial, dc autoria do professor Mil-ton Vargas. Depois, a obra, em seuconjunto, será visitada, em melo,pelo professor norte-americano Ar-tur Casagrande, que virá ao Brasil

a tonvl.e das Centrais Elétricas dcMinas Geiais — CEMIG — parauma vistoria á Usina de São Simãoc de lá voará para ilha Solteira.

Sabe-se que os engenheiros c tec-nicos das Centrais Elétricas dc SãoPaulo -- CESP — através da dire-toria da empresa fez chegar à Ele-trobrás c ao Itamarati, uma sériede informações sobre a construçãoda usina e num relatório dc háum ano, já gasto dc tanto ser usa-do. tudo a respeito de como seriamfechadas as comportas, o volume deágua represado, o prazo de enchi-mento c as possíveis conseqüênciascm relação aos compromissos ener-géticos da CESP com o sistemaLight. principalmente, diante dasnoticias de protestos da Argentina,do embargo junto a um órgão in-tergovemamental. os técnicos ad-mitiram ter condições dc fornecerimediatamente uma série de dadostécnicos e informações sobre a usi-na e a barragem, "para mostrar quetudo que está .sendo feito, respei-tando os acordos anteriormentefilmados com a maior honestidadee lisura, para não afetar nenhumdos outros países beneficiários docurso d'água.

Ao mesm tempo, os engenheiros

disseram que manteriam uma equi-pc dc plantão para responder aqualquer solicitação do Governo,como reabrir ns comportas c resta-belcccr o índice dc vazão, porexemplo.

Água agitadaO fechamento das comportas

dc Ilha Solteira Iniciado antcon-tem prosseguiu normalmente on-tem, apesar dc as águas do rio Pa-raná apresentarem-sc bem agitadas.Os técnicos da CESP esperam atéo próximo dia 5 mais da metade dolago esteja formado.

O Sr. Lucas Nogueira Garcez,presidente das Centrais Elétricas deSão Paulo, deverá viajar para IlhaSolteira no próximo dia 3 ou 10para Inspecionar as obras. Expli-cou que não houve antecipação pa-ra o fechamento da barragem, por-que tudo foi feito dentro do prazoprevisto c dc acordo com estudosminucio.ios.

PreocupaçãoOs moradores dc ilha Solteira

uma cidade com 30 mil habltan-tes, estão preocupados com o Ini-cio das atividades das turbinas dcIlha Solteira, porque sabem que is-so marcará o final ou êxodo por-que nâo haverá mais trabalho pa-ra muitos. A programação dc inau-guração dc ilha Solteira, a prin-cipal hidrelétrica do sistema dcUrubupungá, prevê o início do fun-cionamento da primeira de suas 20turbinas no mè.s dc julho próxi-mo.

Nos clubes da cidade discute-se a possibilidade da presença doPresidente da República em julhoem ilha Solteira para acionar aprimeira das 20 turbinas, a exem-pio do que o ex-Presidcntc Costae Silva fez em Jupiá, a outra usi-na desse complexo hidrelétrico.

Quando estiver em completofuncionamento, o conjunto hidre-létrico terá a capacidade de pro-duzir 4,6 milhões dc quilowatts, oque. segundo os técnicos, equiva-

lc a um dos maiores aproveitamen-tos hidráulicos do mundo, supera-do apenas pelas usinas soviéticasdc Kransnoyarsk (seis milhões dcquilowatts), Bratsk (5 milhões) ca de Assuã, com 2,3 milhões, So-mente Ilha Solteira produzirá umtotal dc 3,2 milhões de quilowatts.

Ao lado da controvérsia Inter-nacional com a Argentina, o enchi-mento do lago de ilha Solteira cs-tá trazendo problemas para fazen-deiros da região, que terão ou es-tão tendo suas terras inundadas eque acusam ns centrais elétricas doEstado de não pagar um preço realpelo terreno. O advogado OscarRibeiro, de Ribeirão Preto, que de-tende mais dc 240 fazendeiros, che-gará hoje a São Paulo, para verl-ilear na Justiça o andamento dosproenssos que tem contra a CESP.

O Sr. Lucas Nogueira Garcezexplicou ontem novamente que háquatro meses havia enviado ao Ml-nistério dc Relações Exteriores umrelatório completo explicando oquo seria o fechamento da barra-gem da Ilha Solteira.

— Na realidade não haveráprejuízo para ninguém. Tudo estásendo feito dc maneira cuidadosa,dc modo que os moradores da zonaribeirinha, situada após a usinadc Jupiá, não sentirão, ou melhor,não notarão a diminuição no ni-vel da.s águas do rio Paraná, quecontinuará no .seu nível normal —alinnou.

A área do mercado para Uru-bupungá abrange uma extensão deum milhão de quilômetros quadra-dos c uma população de quase 45milhões de pessoas. Essa região rc-prescrita cerca de 60% do produtobruto nacional, 76% da produçãoindustrial, 42% da produção agro-pecuária, 80% do valor total da ar-recadação e 80%. da demanda na-cional de energia elétrica.

A ilha Solteira, a usina temas seguintes características:

Área da Bacia Hidrográfica —377 340km quadrados;

Volume Total Kcprcsado —21 106 milhões dc metros cúbicos;

Volume Útil Represado —12 800 milhões de metros cúbicos;

Arca Inundada na Cota 339 —1 231km quadrados;

l_.xtf.nsao do Reservatório na•Cota 329 — Ao longo do rio Para-ná, 55km; ao longo do rio Parnai-ba, 149km; e ao longo do rio Gran-dc. 83km.

Barragem de Terra e Enro-vamento — Margem direita; com-prlmcnto, 3 985m; altura máximasobre fundações, 54m; limpeza daárea dc empréstimo, 4 170 mil me-tros cúbicos; escavações para fun-dações, 2 360 mil metros cúbicos;terra compactada, 21320 mil me-tros cúbicos; filtros de areia, 418m 1 metros cúbicos; c proteção detaludes, 705 mil metros cúbicos.

Ensccadciras Incorporadoras —Terra, 800 mil metros cúbicos; ro-cha, 1 187 mil metros cúbicos; mar-gem esquerda: comprimento, 1240nin; altura máxima sobre fun-dações, 40m; limpeza da área deempréstimo, 85 mil metros cúbl-cos; escavações para fundações110 mil metros cúbicos; terra com-pactada, 1 120 mil metros cúbicos;filtros dc areia. 64 mil metros cúbl-cos; proteção dc taludes, 15G milmetros cúbicos.

Casa dc Força — Com capaci-dade para 20 turbinas Francis. compotência de 225 mil HP e 20 gera-dores de 160 mil kw cada um.Após a instalação dc 16 geradoresperfazendo o total de 2 560 mil kw.c executadas as obras de rcgularl-zaçáo da bacia hidrográfica, serãoinstaladas mais quatro unidades,atingindo a usina, então, a capaci-dade final instalaria dc 3 200 milkw. O volume de concreto empre-gado na construção da casa deforça atingiu 1,7 milhão de metroscúbicos.

A usina Jupiá. já em funciona-men, é constituída por uma casa

de força com 14 unidades dc tipoKaplan, dc 100 ml) kw cada uma,c duas unidades auxiliares de 5 milkw, constituídas por grupos gera-dores e turbinas Kaplan dc eixovertical para uma queda nominaldc 21 m e uma vazão normal dc542 metros cúbicos/segundo. O ver-tedouro colocado logo a esquerdada casa dc força e constituído porquatro vãos de superfície c 37 vãosdc fundo, os primeiros permitindouma vazão de 1 365 metros cúbicos/segundo c os segundos, 1 200 metroscúbicos/segundo, portanto, capazesdc evacuar uma cheia máxima dc50 mil metros cúbicos/segundo.

A barragem, na margem es-querda, é do tipo de seção homogê-nea dc terra, com 1 900 m dc com-prlmcnto, fundada parte em rocha,parte em depósitos aluvlonais. Namargem direita há uma barragemdc encoramento (para aproveitarrccha dc escavação da casa dc for-ça) com tapete impermeabilizado!-dc argila a montante, c cujo com-primento total é de cerca cie 2 milmetros. No eixo do rio (local dofechamento final i a barragem é deterra homogênea, com 42 m de ai-tura, tendo Incorporadas no seupróprio corpo as duas ensccadcirasde encoramento laterais. Essa se-cão tem 500 metros dc comprimen-to. No total, o volume dc terra com-pactada nessas barragens de 4 mi-lhões de metros cúbicos, o encora-mento, 2 milhões, c o de filtros ematerial de transição. 0,8 milhão eo volume total de concreto da obrafoi dc 1.3 milhão dc metros cúbicos.

O conjunto hidrelétrico de Uru-bupungá. quando concluído, produ-zirá um total dc 20 bilhões de kwhpor ano, o que corresponde ao dobrodo total da energia consumida peloEstacio de São Paulo em 1965. Essageração representaria hoje o supri-mento de cerca de 76% -:1a demandanacional dc eletricidade, que é,atualmente, dc aproximadamente25 bilhões dc kwh anuais.

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O complexo de Urubupungá produzirá 4,6 milhões de quilowatts, dos quais 3,2 milhões serão de ilha Solteira

Técnicos do ITA queremusina solar no Nordeste

São Paulo iSucursali — A instalaçãode uma usina solar no Nordeste brasi-leiro é defendida por quatro engenheiro,do Instituto Tecnológico da Aeronáutica(ITA), de São José dos Campos, comouma das soluções para atender a conti-nua demanda de energia elétrica no pais.

No trabalho que divulgaram, os cn-genheiros Oto Sérgio Éder, Marcos Atire-lio Ortega, José da Rocha Miranda Pon-tes c Sérgio Neio Vannunci salientamque essa solução "viria atingir três objc-ti vos vitais: aumento da produtividadede vastas áreas do Nordeste, poluiçãoatmosférica e térmica seriam evitadas •_o pais se tornaria independente dc fon-tes externas de combustível."NUCLEAR

No inicio do trabalho, os quatro cn-genheiros analisam porque a Eletrobrásestá instalando uma usina termonuclearno litoral fluminense. Explicam que acapacidade estimada brasileira de po-tencial hidrelétrico é dc 150 mil mega-watts.

Entretanto, 50% desses 150 mil mWestão localizados na Região Amazônica cdos outros 50% a grande parte não éeconomicamente aproveitável devido,particularmente, à sua grande distanciados centros de consumo.

Até o presente apenas uma fraçãr.<7%i dos 150 mil mW já foi utilizada.E acrescentam os autores do trabalho:

— Embora o potencial hidrelétricoainda deva predominar, como fonte deenergia, nos próximos anos, é de funda-mental importância que o país crie con-dições para a instalação dc usinas que.operem segundo princípios que não dhidrelétrico. Esse foi um dos principaismotivos que levaram a Elctrobrás a ins-talar sua usina termonuclear.

Com exceção das hidrelétricas, con-tinuam os engenheiros, os outros meiosatualmente em uso para geração de po-tència produzem elementos indesejáveisque provocam poluição, isto é, monóxidoc dióxido ds carbono, óxidos nítricos,óxidos de enxofre, cinzas, vapor de águae grandes quantidades de calor não apro-veitáveis (para geração de potência» quesão eliminados na atmosfera ou vãoaquecer rios ou Jagos.

Por volta do ano 2000, o Brasil dev?.-rá ter uma potência instalada da ordemdc 200 mil mW, dos quais cerca dc 80%serão de origem termoelétrica, com to-dos os problemas de poluição apontados.

No caso das termoelétricas nu-cleares, deve-se levar em conta ainda agrande quantidade dc resíduos radiati-vos que as mesmas produzem no finaldo processo, acrescentam os engenheiros.

Além de citarem a necessidade deum desenvolvimento dentro de ambientelivre de poluição de qualquer espécie,"seja ela residual ou térmica", os enge-nheiros citam o problema dos combustí-veis. "Ao aumentar a porcentagem dccontribuição das usinas termoelétricas a:itotal gerado, aumentará a dependênciado pais do fornecimento externo de com-bustiveis (óleo ou carvão para as caldei-ras das termoelétricas convencionais eurânio enriquecido para os reatores dasinstalações nucleares)."

Existem, portanto, sérios proble-mas que se impõem face ao aumento daprodução dc energia elétrica, usando-seprocessos termoelétricos. Talvez tenhachegado a época de se pensar em outrosmétodos de obtenção de potência que, emum futuro próximo, complementarão e,num futuro distante, substituirão os me-todos atuais que poluem o ambiente, cs-gotam nossas reservas minerais c tor-nam o pais dependente do exterior, con-cluem os engenheiros.

Para suprir as necessidades dc 200mil raW de energia elétrica no Brasil noano 2000, os engenheiros defendem aconstrução de usinas solares no Nordes-te brasileiro t"onde cerca de 10% do anoé de dias ensolarados"), ocupando umaárea de 20 mil quilômetros quadrados("praticamente desprezível em face doterritório nacional").

Na.s conclusões do seu trabalho, emque é feita, também, uma análise eco-nômica, o.s engenheiros Éder, Ortega,Miranda e Vannunci dizem:

Nos paises mais desenvolvidos es-tão sendo realizados sérios estudos a res-peito do aproveitamento da energia so-lar. Inclusive, atualmente, projetam-secidades inteiras baseando-se em novosdesenvolvimentos técnicos.

Nessas condições, é muito impor-tante que, em nosso país, se comece apensar também nesses termos, não sóporque enfrentaremos o problema futu-ramente, como também pelo fato de sero Brasil um dos países mais privilegiadoscom respeito à energia solar.

Peron acusa imperialismode todas as divergências

Cidade do México (UPI-JBi — O cx-Pre-sidente Juan Domingo Peron afirmou que "oimperialismo lenta fomentar a discórdia en-tre os paises latino-americanos, c agora, porexemplo, tenta criar .inimizade entre a Ar-gentina c o Brasil."

Em entrevista concedida ao jornal El Sol.do México, Peron defendeu a urgente inte-gração da América Latina e atribuiu a atualsituação à "imaturidade dc muitos Governoslatino-americanos que nunca trabalharam pa-ra derrubar fronteiras estúpidas entre os po-vos latino-americanos, fronteiras essas queexistem apenas na imaginação dos governan-tes."

AMIZADF

"Temos sido um pouco áspero no esiabe-lecimento dc relações c na união com paisesirmãos; disso se tem aproveitado o imperialis-mo, para nos lançar uns contra os outros.Agora, por exemplo, tenta inimizar a Argen-tina com o Brasil, quando essas nações sãoamigas, e isso também vale para o Chile, o Pc-ru, a. Bolívia e a Venezuela."

Em sua opinião, a melhor forma de Go-verno para os paises da América Latina se-ria "um sistema que poderia parecer socialis-mo, mas que eu chamo dc democracia inte-grada, onde não haja muitos ricos nem mui-tos pobres, c, se possivel, não existam Partidosde oposição, mas, se os houver, que façamoposição construtiva, e não negativa. E tudoisso se chama, precisamente, justicialismo."

PESO INTERNACIONAL

— A integração da América Latina —prosseguiu — é necessária c urgente. Até ago-ra, as grandes potências precisaram ou de ali-mentos ou de matérias-primas, c tomaram-nas por bem ou per mal. Atualmente, em faceda ameaça dc outros continuarem a se apro-veitar de nós, temos de nos defender, e, paraisso, devemos estar unidos, já que, com umapopulação de 300 milhões de latíno-america-nos, teremos peso internacional e mreino.ouvidos na hora da tomada de certas deci-sões.

remarcação de abril<ü>orecos ióia<^i>

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Programa de Energia Nuclearestá na página 7

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Page 4: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

POLÍTICA E GOVERNO JORNAl DC 1RASII D Segunda-feira, 2/4/73 ? 1.° CaHemo

PerfilRaul Pilla

Parlamentarista por uma convlc-ta opção formada no longo dc estudosde História, ainda ao tempo clc estu-dante do Ginásio Rio Orando (hojeColégio Estadual Júlio de Casttlhos),presidente de honra da Comissão Exe-cutlva das Comemorações do Clnquen-tenário da Revolução dc 1923, o pro-fessor Raul Pilla dedicou 50 anos clcsua vida à pregação cio parlamentaris-mo, que perseguiu com o fervor de umcruzado.

Em 196G. o bipartidarismo impôs»to o defrontou com uma nova opção,que rejeitou, retirando-se da vida pú-blica com a mesma dignidade com quenela ingressou, na primeira década doséculo, aos 17 anos, sccrctárlo-gcral doPartido Federallsta gaúcho.

Não saberia nem o que fazer enem teria pelo que lutar em qualquerum dos dois Partidos e, ademais, mm-ca fui um político profissional, embo-ra tenha feito politica por mais de 50anos — afirmou, na época, ao JOR-NAL DO BRASIL.

No entanto, não considerou mal-baratados os anos que, em dedicaçãoapenas compartilhada com o exercicioda cátedra universitária, devotou àpropaganda do ideal parlamentarista:

Quando ingressei, em 1946, naCâmara dos Deputados, havia, talvez,meia dúzia de parlamentaristas con-templativos, conquanto entre eles secontassem figuras como a dc José Au-gusto c Agamenon Magalhães. Quan-do a deixei, cm agosto de 1966, éra-mos maus dc dois terços os parlàmen-taristas da Câmara dos Deputados.Não consta que, na história políticoda República, haja exemplo dc talcampanha ideológica.

Desde então, vive confinado, petaidade (.81 anos) e a doença que o en-trava, num apartamento dc sua pro-priedade, sob os cuidados de uma ir-mã. zelosa em preservar a tranquili-dade do patriarca do parlamentaris-mo do assédio permanente de ex-cor-religionários. amidos ou, siniplesmèn-te, de curiosos.

Seu retiro só foi levantado em1970, quando concedeu sua última en-trevista e, arrimado numa bengala cnos braços de parentes, saiu de casa,para votar: e em janeiro passado,quando acedeu aos apelos para par-ticipar, como presidente de honra, dacomissão executiva da.s comemoraçõesdo cinqüentenário da Revolução de23. Embora combalido pela idade e aenfermidade, sua liderança sobre osex-correligionários se exerce efetiva-mente e é prontamente acatada. Aopermitir o uso do seu nome na co-missão dos festejos, condicionou aque eles se eximissem dc revolver ein-zas do passado e reabrir as feridasda última da série de sangrentas re-voluções gaúchas, para exaltar a pa-cificação do Rio Grande, alcançadaatravés do Tratado de Pedras Altas,a 14 de dezembro de 1923. Participou,também, da revisão da minuta do ma-nifesto a ser lançado pelos ex-comba-tentes, vendo seus reparos logo aco-lhidos pelos redatores do documento.

Mas não é apenas entre os mara-gatos que a veneranda figura do após-tolo do parlamentarismo é respeitada.Não há ninguém no Rio Grande doSul, nem mesmo entre seus antigosadversários, que o nomeie sem o rc-verente qualificativo de Doutor.

Embora político, jamais fez con-cessões à política, quando esta lheexigia o sacrifício de convicções eprincípios, c dessa fidelidade aos va-lorcs que cultivou durante toda a vidadeixou vários exemplos: em 1934,

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Mediei no Recife visita oterminal açucareiro do IAA

quando exerceu seu único cargo exe-cutivo, exonerou-se da Secretaria deAgricultura do Estacio, seis meses apósassumi-la; apesar de ter apoiado oMovimento dc 30, logo rompeu comGetúlio Vargas, ao perceber que tar-daria a reconstituclonallzação do paise, cm 1966, encerrou a sua vida par-lamentar c politica. por entender queela não lhe oferecia mais condiçõespara exercê-la dc acordo com suasconvicções.

Da vida pessoal do Dr. Pilla pou-ca coisa se sabe devido à sua mo-déstia — Ao ihe ser perguntado, naúltima entrevista que concedeu —1970 — sobre se não pretenderia es-crever suas memórias, respondeucom unia negativa e justificou-a: "Omemorialista põe-se, dc certo modo,no centro dos acontecimentos e min-ca tive tal tendência."

O mais velho de 12 irmãos — dosquais 10 vivos — o professor RaulPiila exerceu, com a mesma fervoro-sa dedicação e integridade, a políti-ca, o jornalismo e o magistério su-périor. Na politica, estreou ainda es-tudante, ao secretariar, com apenas17 anos, o diretório do Partido Fe-derallsta Gaúcho. Aos 31. comparti-lhava com Assis Brasil, a liderançapolitica dos revolucionários de 23, eaos 36 elaborava, junto com o "Cas-teião de Pedras Altas," o programado Partido Libertador, do qual pas-sou a ser o vice-presidente. Com areconstitucionalização de 1946, seuscorreligionários o conduziram para aCâmara dos Deputados, reelegendo-o por cinco mandatos sucessivos.

Como médico, exerceu a cadeirade Fisiologia Aplicada, na Faculda-de de Medicina da Universidade Fe-deral. da qual se aposentou em 1963.Culto, brilhante e persuasivo, mili-tou, também, no jornalismo, partici-pando da fundação do Diário dc No-ticias, do Porto Alegre e de O Esta-do do Rio Grande, porta-voz do Par-tido Libertador, que desapareceu em1954. Enquanto teve forças, conti-nuou sua miütancia no jornalismo,escrevendo para o Correio do Povo,o Microscópio, uma coluna semanal,cujos originais levava em mãos, e apé. como pretexto para exercitar-see viver o ambiente de redação.

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.ervantes,idipo, pròlcssür

WéP* Higgins. Maebcth coutros muitos personagens

vão contar como ganharamvida, nesta terça-feira^

no corpo do ator maisrespeitado do Brasil.

PAULO AÜTRAN-ESPECIALdia 3, As 11 da noite

«o4B-M940r você merece uin:i rádio inteligente

& PHI LI PS e sem revendedores fòCasa Xavier castelo tio no RODASA \V

Recife (Sucursal) — O PresidenteMédlcl chegou ontem pela manhã a estacidade, acompanhado dc Dona Cila, sen-do recebido por militares c autoridadescivis no Aeroporto dos Guararapes, deonde seguiu imediatamente para o Ho-tel Miramar, no Bairro de Boa Viagem.

Do hotel, o Presidente da Repúblicae assessores foram visitar o TerminalAçucareiro do Instituto do Açúcar e doÁlcool, onde os esperavam, desde as 10horas, o Ministro da Indústria e do Co-mércio, Sr. Pratini dc Morais e o presi-dente daquele Instituto, General ÁlvaroTavares Carmo.

O TERMINALDurante a visita, que começou às

Hh30m, e durou 20 minutos, a comitivapresidencial assistiu à descarga de açú-car de um vagão e de um caminhão, am-bos da Rede Ferroviária e, em seguida,

percorreu um silo, onde fica armazena-do o produto para embarque.

Na ocasião, o Presidente Mediei tevea oportunidade de presenciar a opera-ção dc embarque de açúcar para o na-vio, de Bandeira brasileira, chamadoDoce Mar. Ao final, quando se prepara-va para entrar no automóvel que o con-duzirla de volta ao hotel, o Presidente re-cebeu uma placa comemorativa à visita.

O Terminal Açucareiro do IAA foiinaugurado em setembro do ano passadoe sua construção obedeceu às técnicasmais avançadas da engenharia nacional.

A estação terminal de armazenageme embarque de açúcar e melaço do por-to de Recife ocupa uma área de 42 milmetros quadrados, de propriedade doDepartamento Nacional de Portos e ViasNavegáveis, do Ministério dos Transpor-tes, cedida mediante convênio com oIAA.

ESTA SEMANA

Parnaíba ganha hoje a sua ponteO Presidente da República inaugu-

ra hoje, na BR-316, a ponte sobre o Par-naiba (650m de concreto protendido,duas pistas com 13,70m de largura e8,20m de faixa dc rolamento), no Esta-do do Piaui. Durante o ato o Chefe doGoverno ouvirá uma exposição do MI-nistro Mário Andreazza sobre a entregada ponte e das Rodovias Teresina—Pirl-oiri—Parnaíba—Luis Correia.

Do convite, preparado pela Assesso-ria de Relações Públicas do Departa-mento de Estradas dc Rodagem, constauma crônica, assinada pelo jornalista eacadêmico Odilo Costa, filho, intituladaA Ponte sobre o Parnaíba.

A CRÔNICA

Eis na integra, a crônica de OdiloCosta, filho:

"Estas águas do Parnaíba, galgadashoje pela ponte na BR-316 (650m dcconcreto protendido, duas pistas com13,70m de largura e 8,20m de faixa derolamento) são as da minha infância.As mesmas, não, que no seu curso pode-roso o rio terá arrastado as que vi e meviram, mas ele renasce sempre, recome-ça infinitamente. As mesmas? Outras,mas iguais.

Entre as duas cidades, o rio. Nabeira dele, as lavadeiras, vestidas só denudez, que o possuíam e eram posnidaspor ele, "no mergulho aurorai entre osbarrancos."

No rio, as c'roas de areia, aonde ascanoas aportavam.

Dono dele era o canoeiro, em cujopeito soluçava a chaga aberta pela varaque empurrava, no fundo, o leito nuncadescoberto.

E também o passador, que nos bar-cos de fundo chato atravessava sempausa de um lado para outro, desafian-do o sol do Equador, a noite escura (lu-zes debaixo da proa enchiam a trevade vagalumes) e muita vez mesmo afigrandes tempestades.

Nem sempre o rio foi divisa de doisEstados: até criar-se a Capitania doPiaui (o primeiro governador é de 1758mas a separação total é de 1811) eramum Estado só, o do Maranhão. Nas gucr-ras da Independência maranhense e pi-auienses brigaram juntos, feio c forte,ajudados dos cearenses contra os por-tugueses pé-de-chumbo, calcanhar-de-requeijão.

Teresina nasceu capital. Quando JoséAntônio Saraiva, o grande baiano queaos 27 anos a politica unificada do Im-pério jogou naquelas lonjuras, quis lar-gar Oeiras, veio até a confluência do Potino Parnaíba, achou lindo por demais.Mudou logo para chapada do Coriscoa sede da vila antiga do Poti, destruídapor grandes cheias. Mas já mudou pen-sando em fazer da Vila Nova do Poti anova capital da Província do Piaui. Baia-no bom! Poucos anos antes outro baia-no, Zacarias, escrevera que primeiro ha-viam de arruinar-se, "cedendo ao tempo",as casas novas que se construíssem, "quesair dos morros de Oeiras a capital daProvíncia". Saiu: Saraiva sabia sonhar,querer, agir. A 16 de agosto de 1852 ins-talava em Vila Nova do Poti a sede doGoverno (chegara a cavalo dois dias an-tos), mudava o nome para Teresina emhonra da suave Imperatriz Teresa Cristi-na. E para cortar conversa mandou queas tesourarias chegassem antes de outu-bro. Chegaram. A 24 de dezembro bcn-zeu-sc a igreja do Amparo. No ano se-guinte saiu o primeiro jornal. A Assem-bléia Provincial mudou-se logo. A urbéíora criada.

Timon ainda não tinha o desgraciosoapelido de hoje. Mal era um pequeno po-voado; e atendendo à situação, em fren-te à recém-nascida Teresina, lei mara-nhon.se de 1855 transferiu para ele a sededa vila de S. José dos Matões. Mas —conta Belarmino de Matos no Almanakdo Maranhão para 1864 — só havia 6casas de telha; o presidente EduardoOlimpio Machado quis, apesar disso, cum-prir a recomendação da Assembléia, masnão achou lugar para a Câmara, o Júri,a cadeia, uma Igreja: revogou-se a lei;„a então contava, diz César Marques,"duas ruas, bastantes casas clc telha, ai-

gumas de palha". Cercavam-na engenhos,fazendas. S. José do Parnaíba . . . Mastambém S. José das Cajazeiras (meuavò, no seu livro de lembranças, falasempre S. José das Cajazeiras). O nomefoi um dia simplificado em Cajazeiras,depois em Flores. Era Flores quando avi e nela fui feliz e a amei com olho.5de menino feliz, correndo em suas ruasde areia, queimando os pés no chão. Dc-pois aconteceu a desgraça dessa crismagrotesca de Timon, só explicável se falas-semos espanhol porque então rimariacom corazón, e de coração somos feitosc sabemos. Eu, porém, sonho ver restau-rada a Invocação do santo padroeiro, se-guida da evocação das grandes árvores,as galharias misteriosamente abertas noalto sobre as águas.

Teresina, com suas ruas largas emangulo reto, Flores, perdão, Timon, como cheiro dos vestidos pretos de minhaAvó paterna, foram as cidades da minhaInfância, da minha adolescência.

Vim embora. Mas sempre que pudevoltei.

Ano após ano, os passadores, os ca-noeiros, as lavadeiras. as c'roas de areia.Acordar cedo para ir ver o peixe nomercado.

Manuel Bandeira me pedia: "Mc ar-ranja fotografias dc Teresina." Arranja-va: grandes quintais com grandes man-gueiras parindo sombra.

Coelho Neto viu aquilo, exclamou: —Cidade Verde!

Ficou Cidade Verde. Vista do alto, deavião, era verde mesmo. Verdissima.

Não se conseguia fazer a ponte daestrada de ferro São Luís—Teresina. Aágua parecia mansa, era macha. De anosem anos o rio subia, comia as casas dasmargens. Mas aí apareceu um engenhei-ro, Ramiro Ferreira, que lutou braço abraço com o rio. Venceu. Armou as gran-des estruturas de aço. Perdeu a razão ea vida. A ponte hoje tem seu nome. Pu-seram nela um soalho de madeira. E apopulação de Teresina refluiu para o la-do maranhense (não dá pasagem paramais de um carro, as canoas continua-ram a cortar o rio).

Funcionário pontual, por volta das9 da noite, dia após dia. o "parnaibano",o vento manso que carrega as brisas ma-ritimas da foz leva as famílias que con-versam na calçada.

Quando a noite se adensa, de longedc longe, no silêncio da pouca presençahumana, vozes provocadoras gritam asrivalidades regionais sobre que se soli-difica a unidade brasileira: — Mara-nhense papa-arroz! — Piauiense papa-bode! — Cabeça-de-camarão! — Barri-ga-dc-branquinha!

Teresina cie repente tomou fôlego cdisparou na correria. O Poti e o Parnai-ba foram ficando mais perto, ela se en-treverou com eles nas avenidas em dis-parada, comeu uma légua quadradanuma noite. Agora, em vez dc esperar orefrigério do "parnaibano" de cadeira nacalçada, é doce ir tomar água de coco nosarrabaldes novos, quando um vento dechuva traz um cheiro de sertão. E ajoe-lhar na igreja da Vermelha, de portasgrandes como paredes, diante das ima-gens do mestre escultor Dezinho Alves,dc Valença do Paiui. Flores, perdão, Ti-mon, não quis ficar atrás: calçaram-se asruas; e a praça em frente à igreja de S.José floriu tropicalmente .

Esta ponte de hoje, pedra, cimento eferro transfigurados em pedra, numaúnica pedra, para durar com os séculos,juntando sem pulo Maranhão e Piaui nocaminho cada vez mais denso da unida-de nacional, já há muito que a tenho emmim. Não sei distinguir, nunca soube, noamor entre as duas cidades. Mas nin-guém, que eu saiba — ninguém! — nes-tas beiras do Parnaíba deixa de tê-las as-sim entrelaçadas, o fio invisível costuran-do o rio na saudade; e isso é pelo menostão importante quando a economia doMeio-Norte, agora ainda mais unificadapor esta edificação que desafia as en-clientes e as secas, liga as rodovias doNorte e do Nordeste, consolida a junçãoentre a BR-226 e a BR-316. Os buritizei-ros do Maranhão e as carnaubeiras doPiaui ficaram mais juntos. Eu, entretanrto. buscarei a sombra dos passadores deoutras — Camilo, Damásio — para gri-tai-lhes o nome no vento da noite".

Brasil deHoje vaiaté amanhã

A Exposição Brasil de Hoje, que oExército realiza na Lagoa, reuniu, nofim de semana, mais de 30 mil visitan-tes. A mostra, comemorativa do 9o ani-versárlo da Revolução de Março de 1964,permanecerá aberta até amanhã, estan-do prsvisto um programa especial de en-cerramento.

Na tarde de amanhã, a comissãoorganizadora só admitirá a presença deescolas especialmente convidadas, às 19horas, receberá a visita do Ministro doExército, General-de-Excrclto OrlandoGeisel. Às 20 horas, o General Silvio Fro-ta, comandante do I Exército, ofereceráum coquetel aos oficiais generais dasForças Armadas c autoridades civis.

Gen. Han Shinchega ao Rio evai a Brasília

O chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas da Coréia do Sul, General HanShin, chegará hoje pela manhã ao Rio,seguindo logo depois para Brasília. A via-gem faz parte de um convite que lhe foifeito pelo General Artur Candal da Fon-seca durante uma excursão pela Ásiaem outubro passado.

Além do Brasil, o General Han Shinvisitará a Argentina, Uruguai, Peru eColômbia, onde, durante um mês, man-terá contatos com autoridades civis emilitares, com o objetivo de promoverum novo relacionamento com o regimede seu pais. O General sul-coreano vemacompanhado de sua mulher e de doisajudantcs-dc-orclcns.

NO PAISO Presidente Mediei, que esteve

ontem em Recife para abrir as Olímpia-das do Exército, viaja pela manhã a Par-naiba, no Piaui, para inaugurar o Giná-sio Polivalente Lima Rabelo e a BR-343. 'A tarde, em Teresina, inaugura aponte sobre o rio Parnaíba, concede au-diêneias no Palácio Karnak c, depois,participa de um coquetel oferecido peloGovernador.

Em Brasilia, reúne-se o ConselhoFederal de Educação, sob a presidênciado professor Roberto Santos, para exa-minar a situação de Estados e Territó-rios brasileiros sem escolas dc EducaçãoFisica.

Os membros do Diretório Regio-nal do MDB se reúnem em Belo Hori-sonte, para julgar os casos de infidelida-de partidária envolvendo vereadores naseleições de novembro de 1972.

No Estado do Rio, termina o prazopara o pagamento da Taxa Rodoviáriaúnica ãos proprietários ãe veículos complacas de final 1 c 2.

Na Aliança Francesa, em SãoPaulo, a Associação para a Difusão doLivro Científico e Técnico Francês iniciauma exposição de livros científicos, téc-nicos e de Medicina.AMANHÃ, DIA 3

O Presidente Mediei inaugurapela manhã o Instituto de Educação deTeresina e, depois de uma permanênciade 23 horas no Piauí, retorna a Brasília.

Em Brasília, o Grupo Brasileiroda União Interparlamentar se reúne emsessão plenária, convocada por seu pre-sidente, o Senador Tarso Dutra. Será fi-xada a posição do Brasil no próximo en-contro da União Parlamentar, em Abdi-jan, África, que discutirá, entre outros,os seguintes temas: controle ãas admi-nistrações pelo Poder Legislativo, desar-mamento e crise monetária internacio-nal.

O Chanceler Mário Gibson Bar-bosa viaja a Washington onde presidiráa delegação brasileira à Assembléia Ge-ral da OEA (III sessão ordinária). Empauta a proposta do Chanceler venezue-lano, Aristides Calvani, de uma avaliaçãogeral do futuro da OEA.

Com a versão completa de O La-go dos Cisnes, o Royal Ballet de Lonáresestréia no Teatro Leopoldina de PortoAlegre, iniciando sua primeira têmpora-da no Brasil. Em Porto Alegre, há aindaespetáculos quarta e quinta-feira.

QUARTA-FEIRA, DIA 4Chegam ao Brasil os dois aviões

Islander adquiridos na Inglaterra pelaFundação ãe Meteorologia e Chuvas Ar-tificiaih do Ceará. Destinam-se às ope-rações de nucleacão para a provocaçãode" chuvas artificiais e foram compradoscom a ajuda do Ministério da Agricul-tura.

O Tribunal de Justiça do Estadodo Rio julga o recurso da Prefeitura deCordeiro na questão contra o Municípiode Cantagalo pelo recolhimento ãe im-postos, inclusive ICM, sobre a explora-ção dc cimento na região. Os dois Mu-hicipios discutem problemas de demarca-ção na divisa.

Uma delegação de diretores de as-sociações multiuniversitárias norte-ame-ricanas, representando 398 instituiçõesde ensino superior chega a Campinas,em São Paulo, procedente de Nova Ior-que, para uma permanência de 10 diasno Brasil.

QUINTA-FEIRA, DIA 5Em São Paulo, a Chrysler Corpo-

ration do Brasil lança o Dodge 1800, ocarro pequeno de sua linha. Programa-ção de lançamento: 10 horas, test drive;13h30m, almoço aos jornalistas; 15 ho-ras, entrevista'coletiva com a direção daempresa. Ainda em São Paulo, o Museuãe Arte Contemporânea da USP apre-senta, a partir das 20h30m, três gruposde obras recentemente incorporadas aoacervo. Há trabalhos ãe Clóvis Graciano,Dufy, Matisse, Magnelli, Morandi, Miro,Campigli, Domingues e outros.

SEXTA-FEIRA, DIA 6O Ministro da Saúde, Machado

de Lemos, recebe o titulo ãe doutor lio-rioris causa, da Universidaáe Federal deSanta Maria.

SÁBADO, DIA 7Os mineiros assistem à primeira

apresentação do Royal Ballet, no Pala-cio das Artes. O grupo repete a apresen-tação domingo e segue para São Paulo.

Em Santo André, São Paulo,prosseguem os festejos comemorativos do420.° aniversário ãa cidade.

DOMINGO, DIA 8No autódromo de Tarumã, em

Viamão, RS, realiza-se a prova RegionalFrança para automóveis ãe turismo, vá-lida pelo campeonato gaúcho ãa catego-ria, mas aberta a pilotos de outros Esta-dos sem contagem de pontos.

As paróquias mineiras encerrama Campanha da Fraternidade, fazendo acoleta final. Os recursos serão aplicadosem campanha de medicina preventiva nointerior do Estado.

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JORNAL DO BRASIL ü Segunda-feira, 2/4/73 D 1." Caderno

ESTA SEMANA

«.-.:

NA CIDADE

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HOJE; DIA 2„ Os membros do Conselho Federal

escolhem o novo presidente ãa Ordemcios Advogados ão Brasil, pela manha.São candidatos José Cavalcanti Nevesatual presidente áa OAB; José Ribeirodc Castro Filho, ex-presidente áaseccw-mú da Guanabara; c José MadcrGonçal-£ atual vice-presidente do ConselhoFederal.

_ A Comissão de Economia ãa As-sembléia Legislativa se reúne cxtraorâi-n iamentepara discutir o substitutivolo Deputado Rubem Berardo que esta-

ielece normas âe liberação áo horário âefuncionamento âo comércio carioca. OSütutivo íoi elaborado em reuniãoconjunta áo Delegaáo Regional âo Tra-iZwcom representantes âos patrões ecmpregaâos.

— Os proprietários ãe veículos com

placas dc jinais 1 c 2 aináa podem,ateofinal do dia, pagar a Taxa Roâovianaúnica sem multa.

__ o âiretor âo Departamento âcRios e Canais, José Orlanâo Bemarâcsinsveciona à laráe obras contra enchei-Us na Zona Norte, provocadas pelos

¦ rios Méier, Orfanato, Pedras e Vala doItaóca, mima região habitada por apro-ximadamente 400 mil pessoas.

_ Novas linhas de ônibus, da ZonaSul Centro, Tijuca, Méier c Bonsucesso,começam a circular rumo à Cidaâe Uni-versiiaria, para atender 12 mil estudan-tes.

AMANHÃ, DIA 3_ No Palácio São Joaquim o Car-

deal Eugênio Sales se reúne com embai-xatrieYe representantes âos Estados jta-ra começar a tratar da organizaçãojíuncionamento áa 13a. Feira áa Provi-áéncia.

_ o secretário-geral ão Ministérioáo Planejamento, engenheiro Henrique.Flanzer preside a abertura ãos cursosde pós-graduação em administração mu-nicipale engenharia áe sistemas urba-nos, ministrados este ano pelo BAM(instituto Brasileiro de AáministracaoMunicipal). A aula inaugural c do toe-tor-executivo áo ÍBAM, Diogo Loiâelo âeMelo.

_ O Embaixador Teixeira Soaresfaz uma conferência no Clube áe Enge-nharia sobre a Amazônia.

No auditório da Fundação da Ca-sa do Estudante do Brasil, o EmbaixadorPascoal Carlos Magno anuncia os ven-cedores áo concurso dc autores inédito,âo Teatro âo Estudante.

A Sursan, através do Departa-mento ác Rios e Canais, realiza concor-ência pública âe CrS 266 408,72 para

construção âe uma galeria âe concretoZraâona Rua Saint emanem Copa-cabana A obra, a ser executada em 180dias 7para acabar com o alargamentode ruas em conseqüência âe chuvas.

— Os professores de primeiro graurecentemente aprovados pela Espeg cm'concurso

áe 6 mil çanáiáatos compare-

cem ao Centro Educacional CalousteGulbcnkian, áas 8 ás 16 horas, para esco-lha áe escola.

QUARTA-FEIRA, DIA 1

_ o substitutivo que libera o hora-rio âe funcionamento áo comercio cano-ca é examinado numa reunião ãa Comis-são ác Justiça áa Assembléia Legislativa.

— O professor Bemará Dort, áo Ins-tituto âe Estudos dc Teatro áa Umversi-âaác áa Nova Sorbonne, chega ao Rio efaz iima palestra no Pen Clube sobreMolière Hoje.

_ O restaurante Lamas completa99 anos.

QUINTA-FEIRA. DIA 5— O Departamento âe Estraáas âe

Roàaqem realiza concorrência para con-tratar firma especializada em obras dedrenagem e assentamento áe meios-fws.Ela será responsável pelo serviço emâi-versas obras âo Estaâo, principalmente aprogramada para a implantação de tre,pistas que ligarão a Avenida Pcnmetialcom a Presidente Vargas e a Praça XVcom a Presidente Vargas e a Praça Barãode Ladário. O contrato e de C?.>499 880,84.

— O presidente áa Academia Brasi-leira âe Letras, Austregésilo ãe Ataíde,declara vaga a cadeira 32, ocupada porJoraci Camargo, recentemente falecido.

SEXTA-FEIRA, DIA 6_ último dia para a candidatura ao

concurso âe cartões âe humor da Tho-mas De La Rue. O vencedor terá conti a-to áe um ano, com encomenâa mínimaáe 30 cartões.

QGMINGÍp, DIA 8— Termina a Semana áo Coco Verde

e âo Caqui, no Mercado do Produtor doMéier.

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Detran inicia esta seman»canipaiilia contra o excessode ruído em toda a cidade

O Detran pretende intensificar esta semana avenressào ao excesso de velocidade cm toda a cida-dc com o emprego tle aparelhos especiais fradaics)de'Siçã'0. Segundo o Detran, a multa de excessode velocidade só é legal quando acompanhada doregistro do aparelho medidor, para evitar abusos dcautoridade.

Paralelamente a este tipo de operação, serãorealizadas campanhas de repressão ao excesso cieruído e ao excesso dc fumaça, também com o usode aparelhos especiais - dccibchmetros. pai.a^ui-dos e íumimetros, para a poluição. Diariamente, oDetran vai escolher um local para agir, de pi cie-rència próximo às escolas.

Dificuldade

Na Maré existem 3 600 barracos e 80'

Lenta espera de justiça com3 promotores vai chegarao caos com sua redução a 2

Mariiia Afonso da Silva

Caso a Procuradoria Geral da Justiça continuea manter apenas dois promotores em cada Tribunaldo Júri, a Justiça do Estado atingirá o caos breve-mente. Quando'funcionavam três promotores, umpresidiário esperava até cinco anos para ser julgadoe às vezes era absolvido. O fato provocou uma repre-sentacão do Conselho de Defesa dos Direitos da Pes-soa Humana ao Conselho de Magistratura, ja ar-quivada.

No momento, tramitam morosamente 12 pro-cessos que apuram crimes do Esquadrão da Mortee se continuarem no ritmo atual levarão até 10 anospara serem julgados. Há ainda cerca de 40 inquéri-tos na Delegacia de Homicídios. O fato está per-mitindo o ressurgimento dos grupos que usam osmétodos do Esquadrão e há 15 dias dois corpos fo-ram encontrados no rio da Guarda, em Santa Cruz,e um em Magé, crivados de balas de grosso calibree com marcas de algemas.ATRIBUIÇÕES

de seus moradores não podem pagar as prestações

Cohab constrói 3 300 casasem Paciência e na FazendaCoqueiro para os favelados

A Cohab vai iniciar, a partir deste mes. a construçáo de 2 600 casas de triagem cm Paciência e ou-trás 730 na Fazenda Coqueiro, a fim de abrigar osmoradores da Favela da Maré, em frente a ilha doFundão.

O presidente da Cohab, Sr. Benjamim de Mo-rais, disse que já recebeu da Secretaria de Planeja-mento uma amostra do levantamento de toda a la-vela, que apontou a existência de 3 600 barracos,com uma média de cinco moradores em cada um.Oitenta por cento da população não dispõem dc re-cursos suficientes para residir em casa do tipo po-pular ou em apartamentos.SOLICITAÇÃOPRESIDENCIAL

A repressão ao excessode velocidade é considera-da pelo Detran como umum dos tipos mais difíceisde operação, pela necessi-dade de haver uma compro ¦vação técnica da infração.Por isto é ciue são empregados os radares, para quenão possa haver contesta-ção do motorista ã punição,pois uma multa de excessode velocidade dada apenaspela observação pessoal dopolicial, sem o comprovan-tc do radar, é anulada.

Esta exigência, somada àfalta de equipamento técni-co cm número suficiente,impede a vigilância em to-da a cidade. Alem deste a.s-peclo, de ordem técnica,existe uma outra dificulda-

dc. que é a existência dc lo-eais constantemente engar-rafados, cm contraste comáreas —• poucas — onde cpossível desenvolver velo-cidades maiores.

Esta falta de um fluxo dctráfego constante — comuocorre nas cidade européiaspor exemplo — é que o Dc-tran considera como fatorcausador, em alguns casos,do excesso de velocidade.Depois dc passar longo tem-po retido em um congestio-namento. o motorista, se-gundo os técnicos do De-tran, instintivamente pro-cura recuperar o tempoperdido ao entrar em ruasdesimpedidas, o que não sc-ria necessário, sc trafegas-se sempre á mesma vcloci-dade.

DER faz estudos sobreAv. Presiden le Vargas

Logo que o inquérito po-licial chega ao Tribunal doJúri é encaminhado ao pro-motor que é obrigado a lê-lo. Em seguida poderá de-terminar nova baixa à dc-legacia de origem, em geral,de 60 a 90 dias, para a suacomplementaçao ou entãoefetuar alguma diligênciaque ele ache fundamental.Ou ainda oferecer denúnciaou pedir o arquivamento aojuiz.

Entre as suas atribuições,tem ainda a de acompanharo desenvolvimento dos pro-cessos, pois, a cada petiçãodo advogado de defesa, opromotor íala nos autos;assistir ao sumário, provade defesa, podendo recorrerem restrito contra as deci-soes do juiz em qualquerfase do processo, e fazer olibelo. No final, vem o pie-nário, que às vezes chegaaté a metade do dia seguin-te. Começa em geral às 13horas. E no final do julga-mento ele pode ainda re-correr contra a sentença.

Se com três promotoresem cada Tribunal do Júriessas atribuições não po-diam ser cumpridas inte-gralmente, muito menosagora com dois promotores.Cada promotor tem sob asua responsabilidade 500ações penais em andamentofora os inquéritos que estãotransitando entre justiça edelegacias de origem.

ESQUADRÃO

advogado Salazar que, sobo pretexto de estar doente,já conseguiu adiar quatrovezes o depoimento das tes-temunhas de defesa. Semprese recolhe à uma casa-de-saúde as vésperas da datamarcada pelo juiz para atomada dos depoimentos.

Segundo a Cohab. o pc-dido de remoção da favelada Maré foi do próprio Pre-sidente Mediei. Depois detransferidos, as condiçõesdos favelados serão levan-ladas através de uma pes-quisa sócio-económica queapontará quais os que po-derão morar cm unidadescom melhor acabamento ouem apartamentos já pron-tos e localizados em Bonsu-cesso c Padre Miguel.

Para o professor Benja-

mim de Morais, as casas detriagem de Paciência serãoconstruídas junto ao leitoda Central do Brasil c den-tro da nova politica habi-tacíonal, "que visa a asse-gurar a esses moradorescondução barata e preçosbaixos."

— Essas áreas — infor-ma ainda o Sr. Benjamimde Morais — estão localiza-das em lugares onde há ne-cessidade de mão-de-obra.De Paciência a Santa Cruz.futura zona industrial, ooperário poderá se locomo-ver em 15 minutos.

Para livrar a Avenida Prç-sidente Vargas dos cruza-mentos situados no trechoentre a Visconde de Itaboraie r. Praça XI. o Departamen-to de Estradas dc Rodagemestá fazendo um estudocompleto da .situação atualda via. que também inclui acontagem do tráfego atravésde aparelhagem técnica e

pesquisa, para verificar aorigem e destino.

A análise coincide como estudo contratado do rc-baixamente das pistas cen-trais da Presidente Vargas,na altura da Rio Branco,com a finalidade dc climi-nar aquele cruzamento. Se-gundo o diretor do DER, Sr.Renato Almeida, não há in-tencão imediata de tornara avenida uma via expres-sa. mas os elementos colhi-dos servirão para um plane-jamento futuro.

Mcrgu) ho «'in duvida

LONGA ESPERA

_J

No II Tribunal do Júritramitam quatro processosdo Esquadrão da Morte, doisdos quais em que e acusadoo ex-policial Mariel Maris-cot de Matos e um outro en-volvendo os ex-policiais Ar-lindo Domingos da Cruz .Silvio Carneiro, o Silvinho.No I Tribunal do Júri estãocm andamento oito proces-sos do Esquadrão. Tresacusam Mariel. Um contr;.os ex-policiais Arlindo e Sil-vinho; outro contra o cx-co-mlssário Olímpio Barbosa;outro contra o advogadoFernando dc Oliveira Sala-zar, entre outros.

Depois que a lotação dc»promotores baixou de tre.vpara dois esses processosperderam a prioridade. Co-meçaram a andar lantamen-tc c não podem ser mai»acompanhados pelos promo-cores. No 1 Tribunal há ai-guns processos do Esquadrãoparados cm v sta do grandevolume de trabalho. Não huprevisão dc julgamento pararlcs. Em alguns casos, osimplicados em breve conse-guirão a liberdade por cau-sa do excesso do .,razo bgatdc prisão, pois, dentro deste;..nclpio, ja * libertado oi.voj:do Fernando de Oli ¦

veira Salazar.Com o.s implicados em ll •

berdade começam então asmanobras dos advogado.''para retardar ao máximo osjulgamentos. É o caso do

Quando havia dois promo-tores em cada Tribunal doJun, realizavam-se, pormès, em média. 20 julga-mentos. E, mesmo assim, oacusado esperava até cincoanos para ser julgado, e àsvezes era abooivido. Pelotempo que leva preso nãopode pedir indenização aoEstado, mcoino que fiqueprovada sua inocência. Aindenização só pode ser rei-vindicada em caso de errojudiciário, que raramente éreconhecido nos julgamen-tos.

Atualmente, realizam-se,por mês, apenas oito plena-rios. Significa que a esperapelos julgamentos aumen-tou. Isso prejudica princi-palmente os presidiáriospobres que são defendidospor defensores públicos. Osque possuem recursos paramanter advogados são be-noticiados sempre com asmanobras de seus defenso-res para apressar o julga-mento. quando o caso dáabsolvição.

A longa espera pelos jul-gamentos e o fato de pre-sidiários que mesmo depoisde cumprirem pena aindapermanecem presos provo-caram uma representaçãodo Conselho de Defesa dosDireitos da Pessoa Humanaao Conselho dc Magistratu-ra. Em relatório, o conse-Iheiro Geraldo Freire disseque o conselheiro BenjamimMbagü "ficou impressiona-do com a verificação quefez durante visitas a esta-beleeimentos penais naGuanabara, quanto ao atra-so dc quatro, cinco ou maisanos no julgamento de cri-mes contra a vida e na sol-tura de presos que já ter-minaram o cumprimentodas penas p que foram con-denados."

Assinalou oue "todos temdireito ao julgamento den-tro dos prazos legais e nin-guém pode permanecer to-lhido cm-sua liberdade porprazo superior ao da penaque lhe tenha sido imposta.Estamos diante de irrecusa-vel violação dos mais ele-mentares direitos da pessoahumana. O assunto ofereceimensa dificuldade. Nempor isso, entretanto, poderer posto de lado uma vezque ao Estado compele atarefa urgente dc guardiãoda ineolutnidade de seusconcidadãos e um dos prin-cipais deveres que lhe cabee o dc aperfeiçoar as ins-tltuições destinadas à pre-servação da ordem c a prá-tica da Justiça."

Moradores nâo sabemcomo pagar prestações

Mesmo o mergulho Caspistas centrais da Presiden-te Vargas, no cru mentocom a Rio Branco, aindanão é uma obra com exe-cucão definida, apesar detodo o Interesse demonstra-do pelo Estado em efetiva-ia. Explica o engenheiro Re-nato Almeida que o projetorequer um estudo minucio-so de sua viabilidade, masrelativo à prãilcá; c não às

vantagens que oferece, con-siderada indiscutível.

Sua execução poderá serevelar extremamente cara,ou mesmo dificil, dentro doaspecto econômico, e issoforcaria o abandono daidéia. Somente o estudo doprojeto estrutural da obrafoi contratado pelo DER porCrS 400 mil e são necessáriosseis meses para a sua elabo-ração, já tendo decorrido ametade do . . ..-o.

Como seriaMédia de pessoas por bar-

raco: cinco. Renda familiarmensal: "Ah, moço. quemdera que chegasse a 400contos." Mas na maioriadas vezes a renda poucopassa dos Cr$ 300,00, c porisso o.s moradores das fa-velas da Maré, Nova Ho-landa e da Praia de Inhaú-ma sc preocupam:

"Como éque nós vamos pagar as no-vas casas e continuar co-mendo?"

O outro problema é a dis-tancia. Muita gente acordade madrugada para chegaràs sete da manhã no Cen-tro, e acha que se as fa-velas forem transferidaspara Paciência ou FazendaCoqueiro, de acordo com oplano da Cohab, vão ter desair de casa para o traba-lho "na hora em que mu,-ta gente ainda tá indo dor-mir."

Entre as três favelas qua-sc não há divisão, emboraa da Praia de Inhaúma fi-que um pouco mais afasta-da. Mas entre a da Marée a Nova Holanda a distin-ção só é feita pelos própriosmoradores, que sabem cxa-tamente onde começa umae acaba a outra.

Ao todo. as três favelastêm mais de seis mil bar-rabos; com uma média decinco pessoas em cada bar-raco, o que dá as três la-velas uma população decerca de 30 mil pessoas eo que dá à Cohab poucaspossibilidades de resolver asituação, já que as casas detriagem de Paciência sc.aoapenas 2G00, enquanto naFazenda Coqueiro estão cmconstrução outras 730.

.;a Favc.a da Praia deinhaúma a.s crianças pas-sam sobre as pingucias dcmadeira, que os próprios fa-velados constróem e conser-iam. E sob as p.nguelas demadeira passam as valas,com todos os tipos de detr.-tos. Mas ninguém liga paraisso. O impòroante c tar on-de morar.

Alcedino, um m c n i n obranco dc sete anos. ie\an-ta sua espada, feita comdois pedaços dc madeirapregados em cruz, e batenum estepe fincado na la-ma, "Vou cortar o bolo.Hum, o bolo tá gostoso." Al-cedirio diz que gosta muito

de bolo. mas raramente co-me, e faz dc conta que mas-tiga um pedaço de bolo dechocolate imaginário quecortou com a espada toscaem um foco de madeira fin-cado na lama. onde ele pi-sa com os pés pequenos edescalços.

A mãe dc Alcedino pre-feria nào sair da tavela."Eles vão levar a gente pa-ra um lugar muito longe, ea gente vai ter que pagar acasa. Aqui a gente não paganada e fica mais perto dacidade. Eu preferia ficar poraqui mesmo."

As opiniões na favela sedividem. Gente que quersair dc lá c gente que quercontinuar morando entre asvalas cheias de lama e dc-tritos. O único ponto co-mura é o medo dc que a fa-vela seja removida para umiocal muito distante dóCentro.

Para Francisco de Almei-da. seria bom que a favelafosse removida. "Mas tãodizendo que a gente vai lápra Paciência, e lá vai ficarmuito longe pra ir todo diatrabalhar. O ideal era oconjunto que fizeram aquiperto, na Rua Teixeira deCastro, mas eu já ouvi fa-lar' que aqueles prédios dalivão ser. só pra universUá-rios. Agora me diz; quandoé que universitário vai ficarmorando cm conjunto resi-dencial? A gente, que nãotem recursos, precisa muitomais do que eles."

Francisco de Almeida éum dos mais privilegiadosda favela. Tem para susten-tar só a mulher c dois fi-lhos. e sua renda mensal éde cerca de CrS 1 300.00. "Eusei que a maioria do pessoaldaqui ganha muito menosdo que cu, e que não podepagar as prestações drsapartamentos, mas temmuita gente com dinheiromorando aqui."

Na favela da Praia deTnhaúma as antenas de te-levisão e as geladeiras con-trastam com os barracos demadeira quase podre, cons-truidos em cima de estacaspara evitar que as marésos invadam. As prestaçõessão pagas nà economia detodo dia. comendo feijão,arroz c farinha, e rezandopara que ninguém fiquedoente.

O mergulho da Preside '"Vargas se divide em três hi-póteses, q. estão sendoanalisadas detalhadamente:a primeira é bastante sim-pies, com o reba'. .mento a100 metros antes C:> cruza-mento e a subida logo emfr.ntc a Candelária: a.s ou-trás duas prevêem a subidaatrás da catedral, sendo queas pistas a contornaria cmnivel subterrâneo, variandouma hipótese da outra ape-nas quanto ao . Ci pistasparalelas ou separadas.

Embora as diferenças dalocação de cada hipótese,todas enfrentam um probl:-ma único: as redes de ser-viço público. A rede dos ser-viços públicos .se encontrammaciçamente concentradana área visada, e para aexecução de uma delas oDER teria que fazer um rc-manej amento completosendo esse um dos aspectos

mais difíceis para a im-plantação.

Da mesma forma o tempode execução é levado emconta pela importância daregião como meio dc cir-culação do tráfego. Assim ostrabalhos teriam que serbastante rápidos e a solu-cão é o regime de 24 horasconstantes de serviço. To-dos esses aspectos são leva-dos em conta também no3demais cruzamentos daPresidente Vargas, com asRuas Visconde de Itaborai,19 de Março, Uruguaiana,Avenida Passos e Santana.

Diz o diretor do DER. Sr.Renato Almeida, que nãohá intenção imediata doDER de fazer da Presiden-tc Vargas uma via expres-sa. Isso agora, porque nofuturo esta será a soluçãomais viável para facilitar oescoamento do tráfego doCentro.

Ninguém sabe se TaxaRodoviária dará muila

SemDNERnànçai

uma definição doda Secretaria de Fl-e de algumas agen-

cias bancárias, o proprietá-rio de veículos com placasterminadas cm 1 ê V. quenáo pagou a Taxa Rodovia-ria Única até sexta-feirapoderá faze-lo hoje semmulta ou com o acréscimode um salário minimo

Apenas a agência centraldo Banco do Brasil no Rio.após consulta à Diretoria da

Receitalia por

Federal em Brasi-telex, confirmou a

validade do prazo da taxa.Pelo calendário da TRU. oúltimo dia seria 31, sábado,que. alguns bancos diziamser sexta-feira, mas pelasistemática de recolhimen-to, todo final de prazo quecoincide com sábado, do-mingos c feriados é auto-máticamente p r o r rogado

para o dia útil seguinte.

Controvérsias

A I 'ida apertadaeslá. no

tlc c/iíe/ii"Caderno

querB"

morar

Durante a semana pas-sacia, o DNER afirmava quea definição do último dir. dcvalidade para pagamentoda Taxa Rodoviária Únicacaberia à Secretaria de Fi-nanças ou às agências debancos autorizadas a reco-lher tributos federais.

As agências diziam tersido sexta-feira o últimodia liara recolhimento sema multa de um salário mi-rilhiò, baseando-se na inter-pretacão do Decreto daTRU de que ela seria pagaaté o último dia do mes.sem considerar a coinciden-cia de um fim dc semanaou feriado, quando entãoseria prorrogado autpmátí-camente.

Por sua vez. a Secreta-ria de Finanças informavanão ter mais vinculo como recolhimento da '1 RU

depois que ela pasou parao controle nacional do . . .DNER. A Secretaria esteano apenas se encarregoude emitir por computador edistribuir pelo correio asguias aos proprietários daGuanabara.

Somente depois de variasconsultas a gerências e sub-gerências e. finalmente, aDiretoria de Receita Fe-deral. em Brasilia, é que ateênclá do Banco do Bra-sil na Rua 1.° dc Marçoc o n s e g uiu esclarecer aquestão, informando que ataxa para os finais 1 c 2poderia ser paga ainda ho-je sem multa com base nasistemática de recolhimen-to de tributos federais, queestabelece a prorrogaçãoautomática do.s vcncimeíi-los quando ocorre ft coin-eid ência.

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Ca rinsdosleitoi

JORNAL DO BRASILCS

Densidade"O JORNAL DO BRASIl-

(1J.3> divulgou, i" In. colunatia patina 14, tio sou primeirocaderno, sob o titulo Popula-cin Zero, o seguinte equivoco:"Mas na China. que possui amaior densidade demográficado mundo..." Ora. as maioresdensldadea dcínogrAflças mun-diais sfto encontradas na Ho-landa c Bélgica; paises que tèmmais de 300 habitantes pn.'quilômetro quadrado, enquantoa China, o mals*populoso pnisdo mundo o náo o mais den-samente povoado, linha, cm1970. apenas lii Imb km!!, bommenos que Portugal, eom cercadc UM) hao km!!.

A pr .o è oportuno n~'i. -irar que cm no:, o subpo\o.-.tioBrasil, atualmente eom den-sidade demográfica em tornode 11 hab/kmü, certos indivi-duos fartamente financiadodo rxterior executam Impátrió-ticas campanhas de limitaç&oda natalidade, aplicando 05abortivos dispositivos Inira-uterinos e distribuindo, emmassa, as pílulas antlconccp-cionais, nao obstante reitera-dos pronunciamentos contrA-rios do Governo à diminuiçãodc nosso incremento demogrú-fico.

Mário Victor dt Assis rache-to — Kio."

EBCT"Como se não bastasse a

demora habitual, a cana regi. -trada tampouco oferece segu-rança, Minha mãe enviou umacarta registrada, em principiodc reverciro, para Fortaleza-CE, iA EBCT anda espalhandoque as cartas entre as capitaischegam no mesmo dia, se ex-pedidas alé certa hora, etc.),contendo dois documentos im-portantes. Como esta semanarecebeu reclamação de pareri-tes sobre a não chegada dacarta, foi, com o registro, aoCorreio do Jardim BotânicoiRua Pacheco Leão» e lá ob-teve a informação que deveriapagar uma "taxa dc recla-mação" dc CrS 1,00 e aguardarnoticias sobre o registradodentro dc 30 dias. pelo menos.

Perguntou sobre "a seguran-va" do registro: nada podiamassegurar; cia deveria aguar-dar informações dentro doprazo previsto. Preferiu enviarnova carta registrada, conter.-do os documentos inovascópias, novo trabalho.) com orisco dessa também não che-gar. Foi .inlormada que e_-Lachegaria dentro de 8 10 dias,pelo menos. Nessa hiStóriatoda já se passam dois mesesc os documentos náo chegam.A pessoa paga e nác lem nemo direito dc reclamar "dc gra-ça."

CIccia dc Castro e Silva —Rio."

Vite r.ílídtllli Executivo; M. f. do Nitcinunlo Brito

Rio, 2 do abril dt 1973

Dirc.i.A .%.....üinifii CinrttUíi Ptitíu C«mi*!i*oDiretores.

B.in-rd dt C.-.u Cimpotf.Mfiiiil ttm

Oito Ull Inundo

Ziraldo

Edilor-CItefe. Alltoilo Dino»

Arte de ConviverA riMinifio. que se inicia estn semana, ti» Or-

ganização dos Estados A.mcricuno8, poderá terüui.<SL'(juênciiis para o próprio destino do siste-ma inieramericuíip, montado ao longo «le lautosdecênios. No ilia I. :i Organização se reúne j-iuassembléia-plena, puni tratar de lemas incluídosna ifetida c talvez ile outros, não incluídos, mas

que dc qúiilqucr [órniii in Unirão nos debatesformais.

Já calarão longe os dias da Organizaçãodos Estados Americanos, de imagem ortodo\a.em sua unidade ideológica e politica. constitu-indo uma orquestra bcíu afinada, sob a regên-cia constante c ihdispütada do mesmo maestro.As horas dessa semana marcarão o aparecimentoe a ascensão das beterodoxias. cada v,ez mais n>tidas, que não poderiam ser mais resolvidas,como anos antes, através do mecanismo corlan-te dn amputação, ou seja, da expulsão do niein-bro rebelde c ideologicamente discordante. O re-médio drástico, se aplicado à procura da unida-dc perdida, importaria em cisão mais grave, cmCace do aparecimento do pluralismo ideológicono hemisfério. O Chile marxista, o Peru solida-rista e a Argentina peronista são realidades dis-cordanlcs, que projetarão o problema cubano naOrganização com magnitude ampliada.

0 tema central da assembléia será a reor-

ganização, e portanto, dé unia forma ou de ou-ira. direta ou indiretamente, será colocado cmcausa O próprio elenco dos objetivos da OEA. O

pluralismo ideológico é. por natureza, iricompa-tíycl com certos comitês, principalmente os re-lacioíiados com assuntos de segurança militarcontinental. \ existência de órgãos para e-sasfunções já está sendo contestada pelo Peru c

pelo Chile, falo que acarretaria a discussão dcpropostas desfiguradoras do rosto tradicional daOrganização.

(.) Brasil tem mantido atitude de reser-va em relação a esse problema crucial dopluralismo. Sc n nossa politica tle seguran-ea não favorece a expansão do pluralismoideológico, nem por isso podemos deixar dereconhecer sua realidade, com a qual temos delidar, e de aprender a conviver e a comerciarcom todos os países. O deslino da OEA é paranós vital na medida da necessidade que temosde pertencer ao continente. Não deveríamos ali-mentar qualquer propósito de voltar-lhe as cos-tas por desinteresse ou ressentimento, ou por cs-tarnios ocupados em abrir novos campos de açãodiplomática c econômica.

A OEA já foi preterida como foro de deba-le de disputas inleramericanas. O caso da so-berania do canal do Panamá, levado ao Conse-lho de Segurança das Nações Unida.-, ainda émais expressivo do que a internacionalização dolema da hidrelétrica dc Itaipu. objeto dc rcsolu-ção das Nações Unidas. Nem por isso, a OEAterá perdido sua utilidade, notadamente comocentro de convergência de políticas comuns, talcomo acontece com a questão do mar territorialdas 200 milhas.

Em suma. no debate sobre a reorganizaçãodo sistema interamericano convém ter cm vislaque a pluralidade ideológica continental inuti-lizou a OEA para certas funções. Mas a conser-va útil para outras, principalmente para a for-mação ile, frente.- comuns nos foros e conferen-cia» internacionais.

Interior Dos Partidos

Pena de morte"Acabo de ler no JORNAL

DO BRASIL que a Albânia,pais socialista, aplicou a penade morte a um padre por ha-ver balizado uma criança. Go -taria dc saber se o Sr. Tristãode Athaide vai escrever um ar-tigo sobre o espirito pro?.ressis-ta rios socialistas, c apontar asnações sob o domínio comunis-ta como exemplo de obediênciaa Declaração dos Direitos doHomem c do Cidadão. De igualmodo. apreciaria um pronunci-amento da Comissão dc Jus-liça e Paz do Vaticano, ou ain-da da Confederação dos Bisposdo Brasil.

João Alfredo Guimarães —Rio."

Telefone"Nestes últimos meses, recebi

minha conia telefônica "telefo-ne residencial" com um au-mento de 300'. na assinatura,ou seja de CrS 24,00 para CrS60,00. Também quanto ao nú-mero dc chamadas existe umaexorbitância. Se os deputados aquem o povo elege não tomamconhecimento dessas arbitra-riedades, pergunto, por inter-médio do JORNAL DO BRA-SIL, que vem sendo, há muitotempo, a Tribuna do Povo, aquem recorrer.

Olavo de Paula Sousa —Rio."

Inauguração"Em íins da semana pas-

sada, depois de intensa pro-paganda pela imprensa, oGovernador da Guanabarainaugurou as obras de remode-lação da Avenida PrincesaIsabel. A todos quantos assisti-ram àquela solenidade, coubefazer a pergunta: — deveriater sido ela levada a efeito?

E, certamente também detodos, a resposta foi negativa.

Como considerar inauguradauma obra que se resume a umcanteiro arborizado e revestidode grama; a um segundo can-teiro também arborizado e gra-mado, apresentando ao centroum lago, no qual deverá funcio-nar uma fonte luminosa aindanão inteiramente regulada, ea dois últimos canteiros, umretalhado por uma pista de ro-

, , lamento que desvia o tráfego,; da Avenida N. S. de Copacaba-

i na e outro que contém a an-tí?a usina da estação de recai-que, mas ambos cheios demáquinas, implementos, bura-cos e terra revolvida?

Por que não aguardaram'' • dois, três ou quatro meses

mais, até que todos os traba-lhos estivessem concluídos?

Armando lícllo — Rio."

As cartas dos leitoresserão publicadas só

. quando trouxerem assi-, natura, nome completo

e lcfjivcl c endereço. To-dos esses d a d o s serãodevidamente verificados.

A escassa atividade partidária é justificadacomo reflexo da própria vida política. No entan-to. mesmo quando -c registrava entre nós umalio indice ile ação politica. pelas vias conven-

cionais, como no Congresso ,e nas relações entre

Legislativo <• Executivo, a contribuição dos Par-

tidos era mínima e, ile certa maneira, mais for-

mal do que real. O papel representado pelasagremiações partidária, só ganhava relevo poroea.-ião dos atos de e.-eolba tios candidatos às

eleições diretas.A sitia partidária, no mais. reduzia-se a

uni mínimo de atividade burocrática, em torno

da correspondência com o.- diretórios, e reuniõesde rotina da.- comissões dirigentes. Os Partidos

políticos eram apenas as sigla? e o endereço dassedo. Em suma. nunca utilizamos, de maneiraconveniente, os Partidos como centros de alivi-dade política.

A prolongada hibernação do Congresso res-

salta a conveniência de aproveitar-se o inlerreg-no para estimular o desenvolvimento dc formasdc vida política dentro das agremiações. Ação

política não pode ser entendida apenas como aatuação das bancadas representativas no ambi-Io do Congresso, seja na votação de projetos ouno ilcbalc parlamentar. A atividade eleitoral éapenas unia etapa no processo de atuação par-lidaria.

A conclusão se impõe; do ponto-de-vista doaperfeiçoamento político brasileiro, a ser alcan-(•ado mediante o exercício de debates e eselare-cimentos, organização c renovação, a realidadeaponta ii atividade partidária o caminho parareativarmos a vida política de uma forma orga-nica c natural. A partir de organismos partida-rios, vivos e atuantes, constituídos de dentro, es-truturados através de debate, abertos à mocida-

de e a (piem lenha reservas de civismo para ofe-recer. será possível ativar a ação política.

As grandes vias de acesso à política são hojeos Partidos, para. numa segunda etapa, trans-

por-se o dinamismo dos grêmios para os reein-tos das representações. E' claro que os Partidos,

pelo menos em seu atual estágio, burocrático eformal, não são instrumentos ile poder. Ã ine-dida. porém, que sejam câmaras de debate e re-flitani aspectos da realidade social e econômica,cada diretório pode ser unia verdadeira assem-bléia e representar o embrião de uma força ex-

pressiva. a ser canalizada para o plano das de-cisões nacionais.

O desejo de participação amplia-se na moi-dura do impulso econômico. Tanto estudantes,

que hoje compõem uma população às vésperasde ingressar no mercado de trabalho, como asfaixas dc trabalho, que o processo dc desenvol-vimento diversifica cm categorias qualificadas,

' anseiam por tomar parte na vida do país. Todos

querem ser ouvidos de alguma forma e oferecercontribuição.

Como os sindicatos e os diretórios acadêmi-cos estão interditados a atividades outras quenão sejam as relacionadas com o horizonte elas-sista, o desejo generalizado de participação seriauma seiva valiosa para tonificar a atividade in-terna dos Partidos e. através deles, alcançar umraio de interesse social amplo, capaz de abran-

ger o interesse de todas as camadas da popula-ção. Arena e MDB têm còndiçõ,es a que as As-sémbléias Legislativas e o Congresso ainda não

podem almejar. Cabe aproveitar a oportunidadedo novo campo de ação e utilizar os inatrumen-tos que os políticos não souberam ainda mano-brar, ern favor da democratização.

Dois SistemasO número de alunos que troca a escola

particular pelo colégio público, acentuou-se ni-tidamente na Guanabara, neste início de anoletivo. Às vésperas da abertura das aulas carac-terizou-se um deslocamento acentuado dc alu-nos para a área oficial de ensino. Nas primei-ras semanas do período escolar, o fenômeno lo-mou corpo e já apresenta cifras expressivas deuma situação a ser examinada objetivamente devários pontòs-d.e-yisla.

Há, na verdade, unia crise do ensino par-ticular, no quadro do que se considera tambéma crise da própria Educação, carente de adequa-ção às necessidades de nosso estágio de deseii-volvimento. A reforma do ensino médio veio,no entanto, precipitar uma situação de difiçul-dades,.que na Guanabara já se caracteriza per-feitamerite. Na área rural e na Zona Norte, prin-cipalmente. escolas privadas estão fechando asportas, pela perda dc alunos para as escolas pú-blieas, que ministram ensino de graça. Aindaque por alto. as estatísticas chegam a falar deuma redução em torno de 50$ dos alunos d.egrande número de colégios particulares, do anopassado para este.

\ escola particular — afirmava recente-mente o Ministro Jarbas Passarinho — precisa.-cr mantida. Rejeita o Ministro da Educação odualismo (pn- opõe escola pública e escola pri-vada. que para ele são duas faces do mesmo en--ino. Entidades representMiVas do ensino parti-cular têm debatido, cm várias oportunidade.-,im- últimos Lcnípòs, as dificuldades (pie amea-iam o- colégios privado-. Gomo parece fora de

O QUEO TRANSITO

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QUE POCARRO

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A hora da verdadeno orçamento dos EUA

Caspar IV. WeinbergerSecretário de Educação, Saúde e Bem-Estar dos EU*.

dúvida que o Brasil, em seu atual estágio dedesenvolvimento, não tem recursos suficientespara arcar com a oferta de ensino gratuito, paraatender à demanda do ciclo básico, que .englobao primário e o ginasial antigos, a escola parti-cular tem dc ser reconhecida como útil e assimser tratada. E' preciso não discriminar contra oensino privado, nem alimentar prevenções epreconceitos descabidos.

Para prestigiar o ensino particular, comolinha auxiliar no desempenho da função socialda Educação, na presente etapa de desenvolvi-mento nacional, será bastante o levantamentopreliminar da capacidade de atendimento doscolégios. Em seguida, o planejamento possibili-tara acabar com a competição entre dois siste-mas de ensino, que antes deviam convergir paraa soma dc resultados.

.Estabelecido que o ensino particular conti-nua a ter e lera sempre grande importância naaceleração do preparo nacional, bastará aos Go-vernos Ler como Unha de orientação a políticade implantar escolas oficiais por uma escala ra-cional. Em primeiro lugar, com um sentido delocalização social, para atender às famílias derenda mais baixa. Para que, porém, tlois cole-gios numa área cm que lim só é bastante? Ondehouver escola particular e .ela tiver capacidadede atendimento, os Governos devem é, pelo sis-tema Af bolsas, assegurar oportunidade aos quenão podem pagar. Os recursos públicos preci-sam ser melhor aproveitados, por um critério

que evite desperdício c assegure justiça social.

Washington — Temrazão o Presidente Nixonao pedir um teto paraas despesas federais dosEstados Unidos.

Poucos contribuintesem qualquer parte se-riam contra a economiado Governo. Nos EstadosUnidos, existe um crês-cente acordo básico de

que chegou a hora dedizer "não" às solicita-ções de maiores gastosfederais.

Embora haja concor-dancia nesse aspecto, a

proposta orçamentáriade apertar-o-cinto, doPresidente Nixon, para o

próximo ano fiscal, so-freu algumas críticas deinteresses especiais, cadauma favorecendo um

projeto existente — nãoimporta quanto inopor-tuno ou infrutífero.

O orçamento do Presi-dente Nixon para 1974baseia-se — e expandeos esforços anteriores —

sobre os menos capaci-tados, os doentes, os ve-lhos e os verdadeiramen-te pobres. Os pagamen-tos da Previdência Socialaumentaram 5 700 mi-lhões de dólares; os pro-gramas Medicare, parapara os idosos, e Medi-caid para os pobres, su-birão a cerca de 3 500milhões de dólares. Tam-bém serão maiores os

gastos com o combate àpoluição e a ajuda aosestu dantes universitá-rios.

O orçamento tambémengloba 70 programasfederais de propósitos es-treitos em quatro novosprogramas especiais dedistribuição de renda,com subsídios aos Gover-nos estaduais e munici-pais para a educação,aplicação da lei e justiçacriminal, treinamento demão-de-obra, e desenvol-vimento da comunidadeurbana. Os dispêndiospermanecerão aproxima-damente os mesmos —6 900 milhões de dólares.

Ao mesmo tempo o or-çamento elimina os pro-gramas que não demons-traram êxito — e que re-presentam uma sangriadesnecessária nos recur-sos que seriam devotadosaos esforços existentesque provaram sua vali-dade, ou no financia-

mento de novos esforçosinovadores.

Qualquer o r ç a m e n-to que dedica a parte doleão dos recursos da na-ção ao Departamento deSaúde, Educação e Bem-Estar, como fez o Presi-dente Nixon, obviamenteconfere alta prioridade àajuda ao povo. Qualquerorçamento que aumentaos gastos não militaresem cerca de 12 bilhõesde dólares obviamenteestá interessado ematender às necessidadeshumanas no país — es-pecialmente quando re-quer aumento nos gastoscom a educação, assis-tència médica, desenvol-vimento da comunidade,habitação, pesquisas mé-dicas, letras e artes.

Numerosos progra-mas internos surgidosna década de 1960 estãosendo continuados, ai-guns nos mais altos ní-veis dos gastos federais.Mas muitos deles devemser abandonados ou pro-fundamente reestrutura-dos porque a experiênciamostrou que eles não po-dem funcionar, não im-porta o montante de di-nheiro que o Governo fe-deral a eles dedique, eporque os fundos são ne-cessários para progra-mas novos mais eficien-tes.

Estas atividades queestamos reduzindo ou in-terrompendo poderão noentanto ser continuadaspelos Estados, se estesdecidirem fazê-lo, comfundos de participaçãode rendas fornecidos pe-lo Governo federal.

Além do mais, o orça-mento norte-americanopara 1974 contém novosprogramas de bem-estar,e algumas grandes ino-vações no campo da mu-dança social. Isso inclui

1965 e 1972 os gastos fe-derais com programasde educação, mão-de-obra, saúde e segurançade rendimentos eleva-ram-se de 180 dólarespor pessoa, ao ano, para445 dólares. No entanto,quando muitos dessesprogramas são examina-dos, é difícil encontrarqualquer correlação en-tre o dinheiro gasto e osresultados obtidos. Pro-jetos de renovação ur-bana, de muitos milhõesde dólares, deixaramsem casa milhares de

pessoas. Projetos gigan-tescos de obras públicasfreqüentemente produ-ziram alguma poluiçãoambiental. Os altos pa-gamentos do atual siste-ma de bem-estar exis-tente têm desestimuladomuitas pessoas quanto àbusca de emprego.

Gastos com programasde segurança de renda,que vão desde o segurosocial à previdência, au-mentar am em 71% no,periodo de 1969 a 1972.Ao mesmo tempo, osgastos militares foramreduzidos em 4%.Os gastos com o con-trole da poluição aumen-taram 188%; para ha-bitação e desenvolvimen-to da comunidade 115'e treinamento de mão-de-obra 94%.

Grupos que se benefi-ciam com os programasresistem a qualquer es-forço de reduzir seuscustos. Os que estão dooutro lado não exercempressão em contrário.Apenas o Presidente Ni-xon está em posição dereunir todo o eleitoradopara reduzir os gastos.E isso está sendo feito,com eficiência.

Qualquer governo de-ve trabalhar dentro darealidade da situação.

um programa de bolsas Nossos objetivos devemno valor total de 1 bilhãode dólares para a edu-cação superior, com ên-fase no auxílio ao estu-dante, não à instituiçãode ensino

ser claros. Devemos sa-ber o que estamos ten-tando conseguir. Deve-mos ter a capacidade demedir a eficiência dosdólares que estão sendo

Simplesmente não há despendidos. E devemoslugar para programas ter a coragem de deixarobsoletos ou ineficientes de gastar dinheiro comno orçamento atual, programas que não es-

Quando examinamos tão apresentando rendi-nossas prioridades na- mento. É o que o Presi-cionais e realisticamen- dente Nixon está íazen-te observamos nossos re- do com o orçamento pi-cursos, vemos que entre ra 1974.

Page 7: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL Segunda-feira, 2/4/73 D l'.° Caderno - 7

Gente^"^ J^****** lll*l"W

Paulo Gonçalves Dias— Depois âe cumprir oito, 12 ou 19

anos âc desgraçada vida na prisão, o sen-tenciado brasileiro só tem duas alterna-tivas: ou dorme na calcada, ou investecontra o primeiro transeunte, para asse-gurar o suficiente á sua alimentação.Sem documentos — rasgados na éjwcada prisão, ou sem valor quando c liber-tado — o ex-presidiário è obrigado a vol-tar ao crime.

Depois âc 19 anos âe reclusão, pas-sados na Penitenciária Lemos Brito,na Ilha Grande c na Colônia Agrícola dcTremembé, o ex-preso Paulo GonçalvesDias (49 anos) está reclamando maioramparo governamental aos egressos dasprisões c afirma que "enquanto não forfeita uma reforma sem demagogia c emtermos reais âc recuperação social, a ca-áeia brasileira continuará a ser um la-boratúrio áo crime."

Durante o períoão em que estevepreso, Paulo aprendeu a ler e a escre-ver, estudou datilografia e aprendeu no-cões de Sociologia e Ciências Jurídicasem livros emprestados por advogadosamigos. Fez ainda um curso de arte tea-trai, conhecimento que agora quer apro-veitar profissionalmente.— Mas estou encontrando uma sé-rie de dificuldades. Não consigo arranjarcolocação, por mais simples que ela .seja.Tenho até mesmo problemas para legali-sar meus documentos.

Paulo releva que "cm alguns crimi-nosos de alta periculosidadc há aindamais humanidade que em certos cir-culos sociais c alguns meios policiais,nos quais existem apenas agentes áa leique espancam crianças e mulheres, alémáe praticarem uma série âe arbitrarieda-des, não condizentes com a função dcdefensores da lei c provocando nos pre-sidiârios, pela revolta, um aumento daviolência e da criminalidaáe."

*% n

Xuan ThuyO chefe da delegação do Vietname

do Norte nas conversações de paz de Pa-ris mostra o quadro qüe levará para Ha-nói: é uma fotografia batida a 1." âe ia-neiro âeste ano, mostrando os delegadosnorte-americanos e norte-vietnamitasdurante a reunião decisiva que levou àassinatura âo cessar-fogo no Stideste asi-ático.

Claude BottiauPintor francês que trabalhou 25 anos nas

Nações Unidas como desenhista dc selos e ca-ricaturista das principais personalidades mun-diais. está deixando o cargo para voltar a vi-ver ria França.

Bottiau quando era criança sofreu um aci-dente que lhe afetou a espinha e impediu seucrescimento normal. Por esse motivo, era cha-mado de "o Toulouse-Lautrec da ONU."

Mas Toulouse-Lautrec era mais baixi-nho ainda do que eu; penso que ele devia teruns 90 centímetros. Eu sou um pouquinhomais alto.

O pintor não tem complexos e explica quelogo depois do acidente foi levado para umhospital, onde ficou imobilizado quatro anos.Depois que recebeu alta, teve de novo deaprender a andar. Artista premiado desde os14 anos, Bottiau aderiu à Resistência quandoos nazistas invadiram a França. Foi preso epassou quase três anos num campo de con-centração.

Vi muitos dos meus companheiros irempara a câmara de gás. Acho que conseguiescapar porque o comandante do campo —um alemão com mais de 1,80 metro de altu-ra _ ficava impressionado com a minha rea-ção ante ele. Jamais me mostrei atemorizadoe cheguei mesmo a enfrentá-lo. Além disso,penso que a minha pouca altura fazla-o sen-tir-sc mais poderoso e dominador.

Quando os soviéticos invadiram a Alemã-nha. o campo foi evacuado c Bottiau pôde fu-gir. Graças à sua atuação na Resistência, oGoverno francês ofereceu ao pintor diversasmedalhas, entre elas, a Cruz de Guerra.

Dayíd/LyriHancock

Os dois resolveram casarquando, a bordo cie um frá-gil tcco-tcco, sobrevoavamo topo de árvores gigantesdo Canadá, à procura deninhos de águia. Ambossão cientistas que pesquisama vida dos animais selva-gens.

Desde então, David (bió-logo canadense) e Lyn.(australiana) vêm percor-rendo meio mundo, estu-dando c filmando a vidaselvagem em seu habitainatural. Já estiveram nodeserto da Austrália, PóloNorte e toda a costa Lestedo Canadá e Estados Uni-dos. Para chegarem aos anl-mais, qualquer meio detransporte é válido: avião,jipe, bote de borracha, es-quis e "até os pés, quandoos locais são de acesso mui-to difícil e não permitem ouso dc outro meio de loco-moção."

O casal mora na ilha deVancouver e mantém umaverdadeira Arca de Noc:desde pumas, águias, focase gaivotas a cachorros, ga-tos e elefantes-marinho,David tem interesse especialcm aves de rapina, parti-cularmente pela espécimerara dos falcões peregrinos,e através de filmes, confe-rêncías e artigos vem de-fendendo a necessidade ur-gente de medidas oficiaisque protejam o.s animais.Há pouco tempo, Lyn publi-cou um livro — Thcre's aSeal in my Slceping Bag(Há uma Foca no meu Sa-co dc Dormir) — onde nar-ra as aventuras em que ocasal vem se envolvendonas suas andanças científi-cas, em defesa dos animaisselvagens.

MonscnliorHieronimos

O primaz da Igreja daGrécia e arcebispo de Ate-nas desde o golpe de estadomilitar de 1967 acaba de re-nunciar ao seu posto, emcaráter oficial e "por mott-vo de s a ú d e". Segundotranspareceu junto ás fon-tes de informação, a renún-cia se deve às relações daIgreja com o Estado e a di-vergéncia dentro da própriaIgreja.

Monsenhor Hieronimos de67 anos. fora capelão dacorte do Rei Paulo e do ReiConstantino. Os militaresque deílagaram o golpe de1967 e destituíram Constan-tino elegeram o religiosoprimaz da Igreja da Grécia,mas tempos depois passa-ram a acusá-lo de praticaruma politica arbitrária eautocrática. Ultimamente,as denúncias contra Mon-senhor Hironimes passa-ram a ser feitas dentro do.scírculos religiosos. O primazfoi acusado de ter aceito ainstituição de tribu-nais eclesiásticos de exce-ção e de pertencer á maço-naria.

Hóspedes du CidadeAndrew Scott Lawson —

Executivo do Banco de Lon-d res, em Tóquio. Está noLeme Pálace.

Robert L. Bowman —Ge-rente executivo da HughesAircraft, em Rolling Hills,Califórnia. Hospeda-se noHotel Nacional.

Lucien Backer — Gerentede marketing dá RCA Vic-tor, nos EUA. Está no Copa-cabana Palacc.

Wenccslau Galera — Rc-presentante da VARIG, cmTóquio. Está hospedado noHotel Glória.

Robert A. Marshall —Executivo da ITT dos EUA.Hospeda-se no CopacabanaPálace.

Herbert Guarani Calbau— Professor da Universida-de do Rio Grande do Sul.Está no Hotel Serrador.

Harold Fischbcin. — In-dustrlal de Minnesota. Estáhospedado no Hotel Nacio-nal.

Homero Carvalho de Go-dói — Advogado do Bancode Desenvolvimento de Mi-nas Gerais. Hospeda-se noHotel Glória.

Fclicio Padüla Benatti —Economista da Ncstlé, emSão Paulo. Está no LemePalacc.

Giuscpc Stcfanclli — Co-merciante da Venezuela. Es-tá hospedado no Hotel Gló-ria.

James Supllc — Geren-te da General Electric dosEUA. Hospeda-se no LemePálace.

Dalyrio Menna Barreto —General de São Paulo. Estáno Hotel Serrador.

Jorge Jungmann — Pre-sidente do Conselho Regio-nal da Ordem dos Advoga-dos de Goiás. Encontra-seno Hotel Excelsior.

Collins Doyle — Diretorda Standard Eletric para aAmérica do Sul. Está noHotel Nacional.

Richard Ramagiia — Vi-cc-pre.sidcnte executivo daAsta. No Hotel Nacional.

Desenvolvimento exige g^gfgSaíí-?instalações nucleares _».*>»«biênio 1973/1973

A implantação dc usinas nuclearesna região Centro-Sul, programa que .seInicia com a instalação da usina deAngra dos Reis, é uma imposição dopróprio crescimento do Brasil c consti-tul o caminho mais indicado para su-plemcntar os fornecimentos de energiahidrelétrica para a zona brasileira demaior concentração industrial.

Segundo os técnicos da Eletrobrás,Centrais Elétricas de Sáo Paulo c Co-missão Nacional de Energia Nuclear, oconsumo brasileiro de energia, hoje si-tuado em torno dc 11 milhões dc kw,dobra de sete cm sete anos. Instalar usi-nas térmicas e nucleares até 1980 cons-titui um imperativo do progresso eco-nômico.

O caminho

Um programa sistemático foi pre-parado para o setor de energia elétrica,sendo que, só entre 1966 e 1970 foraminvestidos recursos que atingiram a doisbilhões e 500 milhões de dólares, 80%dos quais de origem interna. O investi-mento anual previsto para o.s próximosanos é da ordem de 1 bilhão de dó-lares ate 1980, crescendo, então, para1,5 bilhão anuais a partir daquele ano.

A capacidade de geração tem sidopredominantemente dc origem hídráuli-ca. em razão do va.sto potencial aindaexistente e não aproveitado. A.s previ-soes do consumo de energia, todavia, in-dicaram a necessidade de um programade complcmcntaçáo térmica. Em 1960, ostécnicos da Comissão Nacional de Ener-gia Nuclear analisavam as eventuaisvantagens econômicas de se constituircentrais nucleares nesse programa.

Em 1967, tomaram uma forma maisdefinida as perspectivas de introduçãode centrais nucleares no pais c o Go-verno decidiu tomar as providências ne-cessárias para a introdução da primeiracentral nuclear. Um grupo de trabalho,constituído por técnicos da Comissão,cia Eletrobrás e da Agência Internacio-nal de Energia Atômica, órgão da ONUcom sede cm Viena, estudaram os as-pectos técnicos e econômicos do proble-ma.

O.s estudos realizados indicaram anecessidade de construção de uma pri-meira usina nuclear com capacidade pa-ra 500 MW iou 500 mil kwi em mea-dos de 1970 para complementar a.s cen-trais hidráulicas formadoras do sistemagerador cm expansão. A usina nuclearde Angra dos Reis está programada pa-ra entrar em funcionamento em 1976/1977.

Ao mesmo tempo, a Comissão Na-cional de Energia Nuclear tomou a seucargo a preparação de um programaglobal a fim de preparar o pais paraum programa nuclear a longo prazo. Apartir de 1970. a CNEN realizou um tia-balho de forma mais ampla c sistema-tica mediante um estudo programadopara três anos.

A região Sutleslc

1990 e 2000 vai exigir a instalação dcuma média de 4 milhões e 100 mil qui-lowatts por ano.

Os estudos realizados admitem quea expansão do sistema gerador da Rc-gião Sudeste venha a se efetuar a umcusto minimo se os 116 milhões dc qui-lowatts instalados até o ano 2000 pude-rem contar com a participação dc 50milhões de quilowatts icerca dc 20 porcento i de usinas nucleares. O ritmo eco-nomlcamcnte adequado de introduçãodestas centrais seria lento na década de1980 i cerca dc 1 milhão clc kVA-ano),mas cresceria rapidamente na década dc1990 (4 milhões por ano).

Segundo trabalho dos cientistas Wl-told P. S. Lcpecki, Jair Albo Marques dcSouza, José Carlos Castro e José Eduardode Morais Filho, apresentado ria Confe-rência Internacional das Nações Unidassobre Aplicações Pacificas de EnergiaAtômica (setembro de 71), um mercadodessas dimensões estimula o interesse deestabelecer uma indústria nuclear nopais, cobrindo tanto o ciclo de combus-tiveis como os componentes eletromeca-nicos.

Os membros do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil escolherão hoje seu novo pre-sidente para o biênio 1973/1975, entre os Srs. JoséCavalcanti Neves, atual presidente; José Ribeiro clcCastro Filho, ex-presidente; da seccional da Guana-bara; e João Nicolau Madcr Gonçalves, atual vice-presidente do Conselho Federal da OAB.

Nas eleições, terão direito a voto os 69 mem-bros do Conselho Federal, representando 22 Estadose o Distrito Federal. A tarde, independentemente doresultado das eleições, haverá uma sessão cm ho-menagem à memória de Rui Barbosa — patronoda classe — com uma coníerência do ex-DeputadoPaulo Brossard de Sousa Pinto.

Oportunidade

Segundo estudos Já realizados. 80rõdo consumo total de eletricidade do paisconcentram-se na Região Sudeste, cons-tituida pelos Estados da Guanabara, Riodc Janeiro. São Paulo, Minas Gerais, Es-pinto Santo e partes de Goiás e Pa-raná.

Esta região, com uma população decerca dc 40 milhões de habitantes euma área dc 925 mil quilômetros qua-tirados é o centro de gravidade econò-mico, demográfico c cultural do pais. Ainegável importância dessa região deter-minou a realização de estudos detalha-dos a respeito do seu suprimento deenergia.

Em dezembro de 1970, a Região Su-deste tinha uma capacidade instaladada ordem de 8 milhões e 400 mil kw.dos quais 7 mil e 700 de fontes hi-dráulicas e 700 mil dc térmica conven-cional. O potencial hidráulico desta re-gião é de 31 milhões de kw dos quais2 milhões e 400 mil proviriam da re-gularização dos rios através da cons-trução de barragens.

Nas décadas de 1980 c 1990, o mer-cado nuclear não ficará limitado à Re-gião Sudeste, devendo atingir a todo opais, face ao vertiginoso crescimento dcdiversos pólos geo-económicos no Sul eno Norte.

Os estudos realizados por técnicosda Eletrobrás admitem que a demandaem janeiro de 1977 da Região Sudesteesteja situada em torno de 13 milhõese .500 mil quilowatts, sendo que 12 milhõesde origem hidráulica, um milhão de qui-lowatts dc fontes térmicas convencionaisc 500 mil nucleares I usina dc Angra do.sReis i.

O.s estudos técnicos fazem a prevl-são dc que a capacidade total atingiráa 116 milhões de quilowatts no ano 2000.Até 1990. o atendimento de carga é pre-dominantemente assegurado por usinashidráulicas, "cuja capacidade total, cn-tretanto, atinge uma saturação ao nivelde 37 milhões de quilowatts em 1992."

A partir desse ano, a expansão dapotência instalada é quase que exclusi-vãmente assegurada por centrais nu-cleares do tipo LWR, ou sejam, centraisnucleares com reatores a água leve, asquais são preferidas às centrais nuclca-res do tipo ATR (reatores térmicos avan-çados) e centrais a óleo.

O programa nuclear atingirá 50 mi-lhões de quilowatts (44 por cento do to-tal) no ano 2 000, o que eqüivale a umamédia de 2 milhões e 200 mil quilowattspor ano cm todo o periodo estudado.No inicio, a taxa dc instalação será len-ta (um total de 8 milhões c 500 mil qui-lowatts entre 1977 e 1990), mas suflcien-te para assegurar um ritmo continuo dcconstrução de cerca de uma usina porano. Em contrapartida, o periodo entre

A oportunidade de Introdução decentrais nucleares no Brasil não nasceudc modo arbitrário ou aleatório e nem seestabeleceu como uma necessidade cmrazão do fascínio que a energia nuclearexerce, nào estando igualmente ligada ainiciativa de paises próximos ao nosso,como a Argentina, por exemplo.

Animou técnicos e Governo brasilei-ros a circunstancia de que o rápido da-senvolvimento da tecnologia nuclear nomundo vem determinando sensível redu-ção nos custos da energia elétrica de ori-gem nuclear. Também tem contribuídopara tal redução o aumento de potênciadas centrais nucleares, "motivando conti-nua revisão na taxa prevista de introdu-ção cie energia nuclear em diversospaises".

Os estudos realizados pela ComissãoNacional de Energia Nuclear indicam quea taxa de crescimento na geração deenergia é da ordem de 10 por cento, oque significa que a produção e consumoterão de dob.ar de sete em sete anos.Em 30 anos. atingiremos a uma potén-cia instalada da ordem de 150 milhõesdc quilowatts.

Grande parte dessa potência, ou se-jam 80 a 90 milhões dc quilowatts, se-rão instalados, no periodo. na regiãoCentro-Sul. que concentra o maior par-que industrial da America Latina. Só em1972 o número de instalações nuclearesno mundo atingiu a 168 ou 67 milhões dequilowatts iE.U.A.. Reino Unido, França.Japão. Espanha, URSS, R.F.A. Canadá coutros), o que indica a crescente impor-tancia da energia nuclear entre os maisdesenvolvidos países do mundo.

Estudos realizados recentemente in-dicam que na região Centro-Sul existeuma disponibilidade dc 40 milhões dequilowatts de origem hidráulica econo-micamente exploráveis Isso significa queo.s restantes 40 ou 50 milhões de kWAterão de provir, nos próximos 30 anos. defontes térmicas, preponderantemente defonte nuclear.

Tal caminho torna-se mai.s impera-tivo se levarmos cm consideração a insu-ficiente disponibilidade dc carvão noterritório brasileiro c o.s elevados custosde energia a óleo.

Especialistas americanos, ingleses,canadenses e suecos, assim como brasi-lciros. constituíram um grupo de traba-lho. que apresentou várias alternativas. Ocaminho seguido ensaia os primeirospassos cm Angra dos Reis, cuja usinaproduzirá efetivamente 625 mil quilo-watts, a partir dc 1976.

As previsões indicam a provável evo-lução otimizada do pargue gerador nu-clear brasileiro: 1975/1976, 500 mil quilo-watts; 1980, mais 1 mlhào de quilowatts;1985, 4 500 milhões quilowatts; 1990, 7milhões cie quilowatts; 1995, 8 milhões dequilowatts e 2000. 14 milhões. O totalacumulado será, então, de 35 milhões dcquilowatts.

Eis os reatores selecionados pelaCNEN como satisfazendo aos interessesnacionais; reatores moderados a águapesada iHRWk tipo tubo de pressão, ti-po vaso de pressão, tipo gerador de va-por iSGHWRi; reatores moderados aágua leve (LWR); tipo a água íerventeiBWR); tipo a água pressurizada(PVVR); reatores arrefecidos a gáslAGR) e reatores a altas temperaturasarrefecidos a gás (HTRi.

A Eletrobrás, através da Central Elé-trica de Fumas selecionou como concor-rentes à licitação internacional os se-guintes reatores: reatores moderados aágua pesada — tipo gerador de vaporiSGHWRi; reatores moderados a águaleve: tipo a água fervente (BWRi, tipoa água pressurizada (PWR).

Concluíram os técnicos que os reato-res a água leve, além de possuíremcustos de capital mais baratos, produzemenergia a custos mais baixos. Segundo aavaliação feita por Furnas, um reator de500 mil quilowatts, a água leve, instaladona Regiáo Centro-Sul, custaria 38 mi-lhões de dólares mais barato do que umreator a água pesada tipo CANDU, sendoque 27 milhões daquela quantia repre-sentam moeda estrangeira.

A usina dc Angra dos Reis deveráoperar com urânio enriquecido, caminhoque consegue provocar reações em cer-tos setores científicos de Sào Paulo. Masa escolha do reator para a Região Cen-tro-Sul não siginifica uma definição emrelação a outras usinas nucleares que ve-nliam a ser instaladas.

QUEM VOTA

O presidente da OAB se-rá escolhido pelos novosmembros do Conselho Fe-deral do órgão, indicadosem fevereiro pelas seccio-nais. São eleitores: AmoldoWald, George Tavares cRaulo de Sousa Silveira(Acre); Paulo Pimentel Be-lo, José Frejat e Nilson deMonte Resende (Alagoas);Carlos de Araújo Lima, Edi-milson Moreira Arraes e Sa-lomão Abraham Benoliel(Amazonas l: Jonas Melo deCarvalho, Josaphat Mari-nho e Paulo Barreto deAraújo (Ceará l; AntônioEvaristo cie Moraes Filho.Jaime Mesquita c Hariber-to de Miranda Jordão «Dis-trlto Federal): Clóvis Ra-malhete, Edgar Queirós doVale e José Eduardo San-tos Neves (Espirito Santo;Salvador Batista de Moraes,Silvio Curado e AbelinoSena Neves (Goiás»; So-bral Pinto, Rubens Ferraze Serrano Neves (Guanaba-ra); Fernando Eugênio dosReis Perdigão, Maifoel Mar-tlns dos Reis e SebastiãoPinto Costa i Maranhão); cErnesto Pereira Borges, Ju-randir dos Santos Silva eLuis Neves dc Serra Santos(Mato Grosso).

São também eleitores

Caio Mário da Silva Pcrel-ra, José Olímpio dc CastroFilho e Oscar Dias Correia(Minas Gerais); JoaquimGomes clc Norões e Sousa,Luis Carlos do Vale Noguel-ra e Osvaldo clc Sousa Va-le (Pará); Ivã Pereira dcOliveira, Ronaldo José daCunha Lima e Jackson Lis-boa (Paraíbal; AugustoSussekind clc Morais Rego,Heleno Fragoso e João Ni-colau Mader GonçalvesiParaná); Álfio Ponzi. Co-rinto de Arruda Falcão cLuis Rafael Mayer (Per-nambuco«; Fenclon Nona-to da Silva. José RochaLeal e Vilson do Egito Coe-lho (Piauí): Mário Guima-ráes. Jorge Fernando Loret-ti c José Danir Siqueira doNascimento (Rio de Janci-ro); Eduardo Seabra Fa-gundes, José de AlcântaraBarbosa e Luis Lira iRioGrande do Norte); MarcosSoibeimann Melzer, ManoelAugusto de Godói Bezerra eRaimundo F a o r o i RioGrande do Sul); Fernandode Oliveira, Ivo d'Aquino cJosé Tavares da Cunha Me-lo (Santa Catarina l; Anto-nio Cláudio Fernandes Ro-cha, Danilo Marcondes dcSousa e Luis Alberto Ame-ricano (São Paulol; c Adro-aldo Campos Filho, JoséGarcia de Freitas c PauloMercadante i Sergipe i.

D. Evaristo quer construiredifício mas demoliçãodo Pio XI1 sofre oposição

São Paulo (Sucursal) — A mudança da resi-dência oficial do Arcebispo desta capital, do velhoPalácio Pio XII para uma casa de classe média,efetuada nos últimos dias por D. Paulo EvaristoAnis. poderá reabrir-lhe as dificuldades que èiifren-ta para demolir o velho prédio c construir, em seulugar, um imponente conjunto dc apartamentos,que assegurariam renda às obras sociais da CúriaMetropolitana.

Essas dificuldades foram criadas pelos vizinhosdo Palácio Pio XII, um imponente prédio construí-do na época dos barões do café, em cujos jardins,de bela vegetação e árvores frondosas, passeiamdiariamente tranqüilas mamães e babás, cuja pre-sença já se incorporou à paisagem, e que agora nãoquerem deixá-la, impedindo a demolição.

ção do prefeito Figueire-do Ferraz, que ameaçou de-sapropriar o prédio parapreservar "um dos últimosredutos de áreas verdes."

O problema, entretanto,foi transferido; D. PauloEvaristo Ams viajou á Ro-ma. foi sagrado cardeal pe-lo Papa Paulo VI e, na vol-ta, mudou-se para uma ca-sa de classe média, no nú-mero 71 da Rua Mococa, noBairro do Sumaré. Desig-nou. então, uma comissãopara estudar n destino aser dado ao velho palácio,integrada por representai!-tes do clero c leigos.

DESAPROPRIAÇÃOA residência oficial dos

arcebispos de Sào Paulo,desde 1942, quando o pré-dio foi adquirido cie tradi-cional familia de cafeicul-tores, o Palácio Pio XII te-vc. desde o começo, seusjardins abertos à visitaçãopublicai diariamente, entre9 e 11 horas, tornando-seo local de passeio e reerca-ção das crianças vizinhas,onde o.s bebês são levadospara o banho de sol.

Com o desaparecimentodas praças e das reservasvegetais nas faixas maisurbanizadas da Capital, oPalácio Pio XII foi fican-do como o único jardimnum raio de 1000 metros.

Com o anúncio da demo-lição, moradores fizeramum apelo a Dom Paulo Eva-risto Arns para que pre-servasse o palácio, e aca-baram pedindo a interven-

Essa comissão se encon-tra diante dc um impasse:se concluir pela demoliçãodo prédio c a construção dcum conjunto clc aparta-mentos, como deseja amaioria do clero, corre orisco de provocar a desa-propriação.

Diretor do DNER afirma queBR-101 entre Estado do Rioe Bahia inaugura-se dia 22

Salvador (Sucursal) — O diretor-geral doDNER, engenheiro Eliseu Resende, garantiu nestacapital a conclusão e inauguração dia 22 do trechoda BR-101 entre os Estados da Bahia e do Rio "ja

que 98ri dos trabalhos estão prontos e os 2 ri, res-tantes serão concluídos nas três próximas semanas."

Quanto à presença ou não do Presidente Mé-dici só o Ministro dos Transportes, coronel MárioAndreazza, poderá dizer alguma coisa na terça-feira.Acrescentou que de sua parte assegurava apenasque não há qualquer atraso na obra; ao contrário,o que se verifica é a sua antecipação.UMAS AJUDAM OUTRAS

O Sr. Eliseu Resende afir-mou que os prazos previstosnos contratos com. algumasfirmas empreiteiras, "des-contados os dias de chuva,vencem em datas posterio-res ao 22 de abril."

Para que a estrada seinaugure no dia anunciado— antes dos prazos previs-tos com outras firmas em-preiteiras — está sendo ne-cessário que as companhiasque já concluíram seus ti'?..-chos mandem seus homense suas máquinas ajudar ;>outra que ainda está tra Da-lhando.

Citou como exemplo o lo-

te 31, entre Guandu e Ubai-taba, onde em menos de 30km estão operando três em-preiteiras num esforço paraentregar a tempo o trecho,na marcada pelo Ministrodos Transportes,

— O alcance de tal me-dida vem exigindo um tra-balho intenso de 24 horaspor dia e uma gigantescaconcentração de homens cmáquinas — afirmou o di-retor-geral do DNER, quetambém garantiu que den-tro clc 15 dias o asfalto es-tara ligando Salvador a Vi-tória, numa extensão de

1 200km, alcançando tam-bém Porto Seguro c o Monte1'ascoal.

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8 - CRISE DE ENERGIA JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 QJ L° Caderno

Racionamento de gasolina nos EUA é para elevar preçosA guerra dosconsumidores

Oo TlnAlan Oitni

Wall Street Jourrul

Washington — Jornais,revistas, rádios c televisõesnáo talam de outra coisa:a "crise de energia." O Pre-sidente. designou um coorde-nador de energia para a Ca-sa Branca c está preparan-do uma mensagem especialpara submeter «o Congres-so. Lideres da indústria ja-zem discursos e lançamcampanhas dc publicidadepara dar peso às suas idéias.

Entretanto, quase todos oscomentários c plane}amen-tos só têm um objetivo cmmente: aumentar o jorne-cimento dc energia. Mus amaioria das soluções pro-postus — suspensão dos con-trotes dc. preço sobre a pro-dução dc gás natural, maisperfuração dc poços dc gásc petróleo cm alto mar, au-mento das importações dcpetróleo, etc. — tèm seus in-convenientes, como preçosmais elevados, maiores da-nos ao meio-ambiente e atémesmo complicações na po-lilica externa.

Quase não se fala sobre olado oposto da questão: co-mo se usar menos energia e.pelo menos alguns peritosafirmam que dariam certo,sem que houvesse muitodesconjorto ou inconvèniên-cia, c até mesmo com algu-ma economia nos custos.

INVERSÃO DE POLÍTICA

Sc existe ou não umagrande crise é, até certoponto, uma questáo de defi-nicão. Muitas autoridades,como Peter Flanigan, auxl-liar da Casa Branca, achamque "crise" é uma descriçãoexcessivamente alarmista.Inegavelmente, liá sinais dedificuldades, como algunsblecautes no último verão,escolas sem calejaçáo c ja-bricas sem eletricidade nesteinverno, além dc ameaça depostos dc gasolina jechadosnesta primavera.

A demanda dc energiacontinua aumentando nosEUA. O seu consumo dobraa cadu _.'( a 15 anos. Aomesmo tempo, jontes deenergia barata, limpa c defácil acesso continuam es-cassas."O problema básico'. dis-se S David Frccman, dire-lor do Projeto dc Políticade Energia, "consiste cm in-verter completamente Iodaa nossa politica nacional -mudar dc uma politica quetem promovido o mais am-pio uso possível da energiapara uma política que jiou-pc energia.

Desde o New Dcal, disseele, a política do Governotem sido a dc manter oscustos da energia tão baixosquanto possível, a fim deestimular um uso cada vezmaior. Por algum tempo is-so funcionou, mas agora ostempos mudaram e a politi-ça ainda é a mesma. "Con-

tinuamos a pressionar oacelerador", declarou. "Tc-mos dc começar a pensar cmmaneiras de nos aquecer-mos ou irmos para o traba-lho gastando o mínimo dcquilowatts possível... Che-gou a hora de alterarmos osiiossso hábitos, dc começar-mos a adotar práticas depoupança da energia, atemesmo de frugalidade ener-gelica."

A VEZ DO GOVERNO

vulto previram que conse-gúirãó reduzir seu consumodc energia em 10r,'n a 15%sem aumentar outros custos.

AREA CRUCIAL

Frccman também achanecessário revisar as atuaisestruturas dc taxação daenergia, que geralmente pro-porclonam aos grandes con-sumidores taxas mais bai-xas. Esta prálica data dosprimeiros esforços para sepromover um uso mais am-pio da energia. Aumcntan-do-se agora as taxas paraos grandes usuários comer-ciais c industriais, isso pre-sumivclmcnte aceleraria aadoção dc medidas para eco-nomizar energia, argumentaele.

Os transportes represen-tam uma área crucial, disseFrccman. "porque as fbrmasdc transporte que se desen-volvem com maior rapidez— automóvel e avião — sáoos maiores devoradores dcenergia".

As forças do mercadolambem terão algum eleito.Gasolina mais cara poderápersuadir muitas pessoas adirigir menos ou mudarpara carros menores. Mas.aqui. também, muitos peri-tos acham que deveria ha-ver intervenção do Governo,embora poucos cheguem aoponlo dc sugerir o raciona-mento da gasolina c outroscontroles igualmente drásli-cos.

Uma sugestão freqüente êa dc aumentar o subsidiogovernamental às ferrovias,c aos sistcinas dc transportedc massa por trilhos c ôni-bus. Os estudos mostramque se consome 4 vezes maisenergia indo dc casa para otrabalho dc automóvel doque dc ônibus, nove vezesmais quando se utiliza umavião ao invés dc um tremdc alta velocidade, e quatrovezes mais transportando-secarga por caminhão em vezdc por fia ferroviária.

Depois dos transportes cdo uso industrial, o espaçoe o maior consumidor dcenergia. Cerca de 20cí< daenergia é utilizada paraaquecer, resfriar c iluminarresidências, fábricas, lojas,escritórios e outros prédios.Aqui. também, tem se dadopouca atenção ao desenhoe construção com vistas àeconomia dc energia poste-teriormcnlc: seja pelo me-nor uso do vidro, notória-mente um mau isolanle, sejapela instalação dc mais cmelhor insulação.

Em alguns casos, preçosdc energia mais elevados c.outras forças normais domercado ajudam nesse sen-tido, fazendo cair o comu-vio global ou levando o cov-sumidor a passar dc umcombustível para outro. Amaior parte dos homens daindústria acha que o mer-cado deveria ser a únicaresposta. Mas Frceman e.outros homens náo perten-centes à indústria a.rgumen-tam que alguma ação doGoverno e educação do con-sumidor jazem muita falta.

Frceman é de parecer quepráticas dc conservação ri-gorosas poderiam reduzircm um terço as necessidadesde energia da nação. E mr.recente estudo da RandCorp. para a legislatura daCalifórnia estimou, segundoum repórter do Los Angeles*Times, que essas medidaspoderão reduzir as necessi-dades dc eletricidade da Ca-lijórnia no ano 2000 cm cer-ca de 65% das projeçõesaluais.

Os custos crescentes daenergia já estão estimulan-do práticas de conservaçãoda indústria privada, querepresenta mais dc 40% doconsumo dc energia nosEUA. As grandes compa-nhias mantém grupos espe-ciais empenhados na desço-berla de novas máquinas enovos processos, c Frccmandisse que várius firmas dc

Arquivo (1965)

PERSISTEM AS CRÍTICAS

Mas persistem os críticos,ou pelo menos alguns cini-cos. "A adoção dc medidaspara reduzir o crescimentoda taxa dc demanda elétri-ca poderá ser um pouco pre-matura. c ter apenas comoconseqüência um aumentona demanda dc outras fon-tes dc energia. O Los Ange-les Times cita o vice-presi-dente da Southern Calijor-nia Edison Co. como tendoinstado com a dependênciadus forças naturais do mer-cado. Tudo o mais, afirmouele. prejudicará o cresci-mento da economia da Ca-lijórnia e reduzirá os pa-drões de vida do Estado."Temos, certamente, dcnos esforçar para fazer opovo compreender o quãosobrecarregado se acha o se-tor energético", disse PeterFlanigan, da administraçãoNixon, "mas em última aná-lisc lemos de deixar que asforcas do mercado prcvalc-cam. "Um grave problema,disse, "é que o Governo pc-cjou o combustível mais Um-po c ambientalmcnte acei-tável — o gás — e forçoua sua venda à metade docusto do óleo cru. Natural-mente, não haverá explora-ção c produção em quanli-dade suficiente"

Etc também acha que aspropostas dos defensores domeio-ambiente restrigem aa produção desnecessária-mente. "Acho que se podeobter muito mais energia apreços ambientais bastanteaceitáveis", disse. "Pode-se

jazer uma maior prospecçãocm alto-mar com controlesantipolucíonais mais seve-ros."

Frceman admite, porém,que a preservação não pode-rá reduzir a demanda aoponto de não haver maisproblema dc energia, masinsiste em dizer que ela lor-nará o problema dc supri-mento mais controlável. E oque talvez seja mais impor-tante, "ganha-se tempo",necessário para jazer maio-res pesquisas, tão ncgliqcn-ciadas, c desenvolver novasjontes de energia limpa cbarata.

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Nova Iorque jicou às escuras em 1965. Para muitos, tudo nao passou de um gastoexcessivo de energia produzida, neste caso, pela hidrelétrica de Niagara. Poranalogia, os especialistas acham que o mesmo acontecera com os milhões de

automóveis e usinas espalhados pelo mundo inteiro

Opções para o mundo sem petróleoApenas um passageiro do

Concorde consumirá tanta.energia no trajeto de ida evolta Paris-Nova Iorque,

quanto ele consome atual-mente, a cada ano. Assim oeconomista Michel Grenonimagina o custo do progres-so c a fantástica aceleraçãodas necessidades energéticasdo mundo.

A revista francesa LcPoint mostrou num artigosobre a crise de energia, queo mundo começa a enfren-tar, a situação em que se en-contraiu o petróleo, o gás na-tural, o carvão c o átomo, c

apontou a posição dos espe-cialistas sobre quem será ofuturo substituto do ouronegro.

GAS NATURAL: UAICOMPLEMENTO

Situado por muitos como

próximo das reservas petro-lífcras, o gás natural setranporta muito mais dificil-mente c oncrosamente do

que o petróleo. Sua parte noconsumo energético vai dc-senvolver-sc no período de1985-1990. Nesta época, a po-p u 1 a ç ã o norte-americana,apenas ela, consumirá cmum ano cerca da metade dcuma grande jazida, como ade Gronínguc (Países Bai-xos), com a qual a Europaconta v i v e r durante um

quario dc século.Também os 45 trilhões de

metros cúbicos dc gás cmreserva no mundo devem serconsiderados mais como umcomplemento do que comouma solução para o proble-ma global da energia.

CARVÃO: MUITO CARO

"Enterrado" muito depres-sa, segundo os especialistas,o carvão vê sua auréola bri-lhar desde que seu rival —

o petróleo — tem seus diascontados. É que as reservasdc hulha são muito mais im-

portantes que as dò petróleo.Também alguns especia-

listas não hesitam, apesar docusto dc operação, cm preco-

nizar sua conversão cm hi-drocarbonetos líquidos ou

gasosos. Nos Estados Unidos,onde a exploração é feita acéu aberto, os mineiros crèmnum futuro próspero. É ver-dade que o subsolo america-no está cheio dc carvão: 800bilhões de toneladas das

quais 200 bilhões facilmentecxplorávcis.

Na Europa, as condiçõesdc exploração das bacias decarvão não são tão fáceis.Entretanto, na Fiança, oConselho Econômico c Socialdebateu o assunto no fim doano passado:

"uma modifi-cação do plano do carvãonão é inconcebível, mesmo seela propõe problemas muitodifíceis."

Os custos da extração tiocarvão — exceção feita, pc-Ias condições particularmen-lc favoráveis aus EstadosUnidos e União Soviética,não permitirão que o carvãose desforre do ouro negro.

O petróleo cobre, hoje, am c t a d e das necessidadesenergéticas do mundo (maisdc 60% das necessidadesfrancesas). No ano 2000, ciecobrirá, provavelmente, en-tre 60 c 70%. Suas reservasatuais são avaliadas cm 200bilhões dc toneladas, repre-sentando dc 15 a 20 anos dc

produção futura.De hoje até o ano 2000 o

homem procurará o u troscampos petrolíferos: os ocea-nos já foram explorados amilhares de metros dc pro-f ti n d i d a d e. Encontrar-sc-á petróleo suficiente paragarantir o futuro?

O diretor-geral da Eletri-cidade ria França, MareeiBoiteux, entregou-se, cm umartigo publicado pela revistaArts et Mariüfactures, a umexercício interessante. Eleimagina um aumento dc nc-cessidades sensivelmente dc-crescente: mais 7% dc 1970a 1980, mais 5,5% dc 1980 a1990, mais 1% dc 1990 a2000, menos dc 1% daí emdiante.

Neste quadro de hipóteses

favoráveis, é necessário porem evidencia, mediante no-vas descobertas, alguns 280bilhões de toneladas de pe-tróleo daqui a 30 anos, disseBoiteux.

Ora, no curso dos últimosdez anos, descobriram-se 55bilhões dc toneladas, das

quais apenas 15 bilhões íor-riecidas por jazidas novas (os40 bilhões de toneladas res-tantes são extensões, reava-liações, melhoramentos detachas dc recuperação).

A stiperabundaneia petro-lífcra que prevaleceu estesanos, concluiu cie, subsistiráainda alguns qüinqüênios;mas cia dará lugar, talvezb r u t a 1 m ente, a situa-

ções mais tensas no cursodos anos de 1980.

Não apenas por causa dosrecursos — que náo são ines-

gotáveis. A atualidade o pro-va, as tensões sobre o preçodo petróleo serão sentidasantes que a verdadeira periú-ria se instale: a esta lutacontra a natureza se ajuntaa luta entre tis homens.

URÂNIO: "IDADE DEOURO"

Muitos outros colocam oátomo como a solução. Mas

para que o urânio substituacom vantagem outras fontesde energia, é necessário quea parte dc eletricidade nobalanço energético total pro-grida consideravelmente.

O urânio serve para lazerkilowatts-horas. Ele não

queima nas chaleiras dosedifícios, nem na cozinha dos

pavilhões. "Para quando o

reino de tudo elétrico?" per-gunta Le Point. A longo pra-zo, "a fusão" — explosãocontrolada do átomo dc hi-drogênio — se anuncia co-mo "a idade de ouro da ener-

gia."Esperando por isto, a hora

c mais para pessimismo: rc-duzir os desperdícios, limitaras necessidades: as sugestõesdos mentores tomam, já, umdesagradável gosto dc crise.

Hartford iUPI-JB) -- O Procurador-Geral doEstado de Connccticut denunciou, ontem, ciue oracionamento da gasolina imposto pelas grandescompanhias ao mercado distribuidor "loi delibera-damente criado" com a finalidade de provocai* umaumento nos preços dos combustíveis,

Robert K. Klllian, Procurador-Geral de Con-ncctlcut, solicitou uma investigação na politica decotas que, segundo ele, foram impostas, no Estado,pela Mobil, a Citles Services Oil, Atlantic-RIch-flcld, British Petroleum c Texaco, Disse Klllian:"As cotas podem ter sido propositadamente cria-das no sentido de tirai* os independentes do mer-cado distribuidor, ficando a.s grandes empresas como caminho livre para um drástico aumento da ga-solina nos mercados rctalhista e atacadista."

RESPONSABILIDADE

A Texaco Inc., a maior empresa dc distribui-ção dos Estados Unidos, vem racionando a gasolinaaos distribuidores locais há alguns meses, segundoafirmaram os donos de postos de gasolina. A Mo-bil Oil Corporation anunciou, sexta-feira última,que está adotando um plano com a finalidade delimitar a entrega aos distribuidores ao nivel má-ximo vigente cm 1972.

No Estado do Texas, um juiz federal determi-nou que a Shell Oil Co. continuo a fornecer gaso-lina a uma empresa dc transportes que acusou aempresa inglesa de tentar fabricar uma crise nadistribuição da gasolina. A manobra, de acordocom a companhia de transportes, Unha a finali-dade de transferir os suprimentos destinados aosclientes industriais para os fregueses do mercado "rctalhista que tem preços mais altos.

DENÚNCIA

A Hunsakcr Truck Lcasing Co. (empresa detransporte rodoviário pesado que trabalha no re-gime dc arrendamento) abriu um processo cm Dal-Ias contra a Shell sob a alegação de que a empresapetrolífera está envolvida "num plano preestabe-lecido segundo o qual ganharia um por cento nasvendas através da mudança do mercado atacadistapara o retalhista."

"Acreditamos que a Shell manobrou com ou-trás empresas petrolíferas no sentido dc faturaruma falsa crise energética", afirmou Robert B.Hunsakcr, proprietário da companhia rodoviária.

AS MANOBRAS"O grande público pensa que o suprimento dc

gasolina é escasso porém suspeitamos que as em-presas petrolíferas estão usando essa publicidadecomo uma desculpa para retirar os suprimentosdos clientes industriais ique gozam de desconto ia fim dc transferi-los para o mercado retalhistaonde podem impor seus preços, obtendo lucrosmais polpudos."

O jornal Los Angeles Times anunciou que osdistribuidores da Texaco começaram o raciona-mento cm 200 postos da cadeia ontem, pela pri-meira vez desde a II Guerra Mundial. A Texacotem mais de mil postos de serviços na área de LosAngeles, mais somente 200 serão afetados pelo ra-cionamento.

Los Angeles Times explicou que a maioria dosmotoristas poderão comprar o combustível de quenecessitam nos 200 postos afetados mas que o íor-necimento será limitado na proporção da quanli-dade que recebem da Texaco.

CONFIRMAÇÃO

As empresas Texaco c Mobil informaram aosseus distribuidores espalhados pelo território nor-te-americano que o fornecimento de gasolina serálimitado aos níveis vigentes em 1972. Embora o.sdistribuidores possam adquirir mais gasolina doque em 1972, os fregueses terão que se contentarcom uma quantidade menor, pois houve um au-mento no consumo de 1972 até agora.

Em Richmond, Virgínia, uma companhia in-dependente afirmou que está reduzindo as horasdc funcionamento de seus postos cm virtude dafalta de gasolina. A East Coast Oil Co., que ad-quire combustível das grandes empresas, denun-ciou que o seu fornecedor advertiu-o de que "não

entregaremos mais produtos nos próximos trcsdias."

Outra empresa de Richmond, a Pointers OilCo., afirmou que suas cotas que normalmente va-riavam de 600 mil a 700 mil galões por mès íoramreduzidas pela metade. A Pointer's é alimentadapela Ashland Oil, Tenneco Oil e Coastal States Oil.

HÁBITO ANTIGO

Alguns distribuidores da Texaco revelaram quoo racionamento já vem sendo praticado há meses."Nossos suprimentos foram diminuídos há mais deum ano", disse Gale Howser, um distribuidor deLos Angeles. "Isto já não é novidade para nós.Na verdade, fiquei surpreso quando o racionamen-lo chegou às primeiras páginas cio Los AngelesTimes."

Um funcionário da empresa Terrible Hcrbst— um pequeno grupo de postos com um deles se-diado cm Reno, Nevada — disse que os preços nor-mais da gasolina passarão provavelmente de 33centavos de dólar o galão para cerca de 45 cen-tavos, dentro do próximo mès. Um galão ameri-cano tem 3,78 litros.

La liiio-americaiiosdefinirão posições

Quito fUPI-JBi — O.s Ministros das Minas cdo Petróleo dc 20 paises latino-americanos, in-clusive o Brasil, iniciam hoje na capital equato-rlana uma reunião consultiva com vistas á cria-çáo de um organismo regional permanente desti-nado a defender seus interesses petrolíferos.

No encontro, prosseguirá o debale do.s temastratados na primeira reunião consultiva realiza-da em agosto do ano passado, em Caracas, emboraseja possível a inclusão de novos temas na agendaa ser aprovada hoje. O Presidente do Equador,General Guillermo Rodriguez Lara, será o prin-cipal orador na sessão inaugural, na qualidade dt;anfitrião.

OBJETIVOS

A Venezuela apresentará á reunião minislc-rial duas propostas concretas: a criaçáo de umsistema dc financiamento dos projetos regionais deenergia c um estudo preliminar sobre as reservasdc energia na América Latina.

Os principais assuntos a serem examinados se-rão*. a criação dc um organismo permanente paraa busca de soluções para os problemas dc energiada região e de um organismo integrado por pro-dutores e consumidores para o financiamento de

projetos energéticos; o intercâmbio entre os pai-.ses da região e a melhora das condições dc comer-cialização; e a criação dc uma frota de petroleiro»para transporte regional.

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JORNAL DO BRASIL ? Segunda-feira, 2/4/73 1.° CadernoINTERNACIONAL - 9

Man temporusso páraescritores

Nuno VelosoSc bem que o ingresso da

União Soviética vo Convè-nio dc Genebra sobre Direi-los Autorais possa benefi-ciar alguns escritores es-trangeiros, dentre eles osbrasileiros Jorge Amado eGustavo Corção (editado emalguns paises socialistas), ostelegramas das agências es-pecializadas destacam apreocupação dos intelectuaissoviéticos com a provávelonda de mau tempo queatingirá suas atividadesprofissionais.

No começo da semana, umgrupo de escritores soviéti-cos de fama internacionalacusava a UNESCO (Orga-nizacão Cientifica Educati-va e Cultural das NaçõesUnidas) dc "contribuir pa-ra s e u amordaçamento"aceitando a inscrição daUnião Soviética. Sua adver-iência é patética: "Nossoslivros serão reprimidos nãosomente enquanto viveremseus autores, mas com cara-ter perpétuo, até que a edi-ção desapareça da terra. Is-lo não existia nem nos tem-pos de Stalin, quando os li-vros reviviam pelo -menos demodo póstumo."

O PECADO

É interessante observarque Stalin continua vivo nosregistros dos cidadãos daURSS, contrariando algunsanalistas que insistem quesua pessoa e governo estãopara sempre esquecidos dopovo soviético.

L. S. Sobolev, cx-presi-dente da União dos Escrito-res da R.S.F.S.R. (Literatur-naia Gazeta, 4 de março),condena algumas obras mo-dernas dizendo que "algunstrabalhos sugerem direta-mente aos jovens a idéia deque seus pais eram ser-vos obtusos do culto àpersonalidade c, por isso,suas psiques estariamgastas a ponto de nãopodermos atribuir valor ai-gum às suas palavras. Des-ta idéia surge um conceitoatraente: atuem sozinhos,pela vossa cabeça, e tudo se-rá pelo melhor, porque a ju-ventude não conheceu o pe-cado do culto à personalida-de. Queiram ou nâo, issorelembra muito de perto aconcepção cristã da reden-ção da humanidade pelo pe-cado original."

Parece que, para as auto-toridades soviéticas, o esta-linismo é o pecado originaldo comunismo ou, pelo me-nos, a inseparável conse-quência do mesmo. Aindaque tenha havido o proces-so de desestalinização ?iãoé possível normalizar a vi-da e as instituições do pais,por ser o estalinismo inse-parãvel da doutrina mar-xista-leninista.

SAKHAROVINTERVENÇÃO

Mais uma vez é o fisicoSakharov conhecido comopai da bomba atômica so-viética, quem lidera a rea-ção contra 7nais essa possi-bilidade de censura, destavez no exterior, dos escri-tores soviéticos.

Em carta, assinada tam-bém, por outros cientistas eintelectuais, demonstra oseu "receio" pela decisãosoviética de participar daConvenção Internacional deDireitos Autorais.

O documento começa porrelembrar que "Nas cir-cunstancias especiais denosso país, a lei que regulao monopólio estatal no co-mércio exterior poderá seconverter em um podercujos limites permitirão aquase total supressão dosdireitos autorais dos cida-dãos soviéticos".

Mas o veterano contesta-dor não poderia deixar dcaproveitar a oportunidade etranscendendo a preocupa-ção com o econômico queparecia ser a tônica de suaspreocupações registra o de-senvolvimento da herançaestalinista relembrando o"pecado original dp marxis-mo-leninismo" reclamadopor Sobolev: "A censuraideológica e estética tem si-do extremamente rigorosaem nosso pais e nos últimosanos tem se tornado aindamais dura e arbitrária".

Acusação de tal natureza,feita por homens de tal re-presentação no cenário téc-nico-cultural da grande na-Ção soviética, não deve per-manecer escondida nas pá-ginas internas dos veículosde divulgação. Recordemosque sem excessiva prudênciaqualquer critica à politicacultural do Partido, pode lc-var seu autor ao hospício naUnião Soviética.

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JORNAl DO BRASIt ? Segunda-feira, 2/4/73 1.° Caderno ¦ 22 Clichê INTERNACIONAL - 9

Ciência querretardara velhice

Galcns, Arizona (AP-JB)— O microblologlsta Leo-hard Hayflick, da Universi-dade de Stanford, declarouque "talvez os cientistaspossam um dia intervir norelógio genético do homemc. retardar o processo dc en-velhecimento."

A possibilidade foi apre-sentada pelo Dr. Hayflicknum seminário dae Socieda-dc Nortc-Americana deCâncer, e o médico e seuscolegas comprovaram quealgumas células de tecidoshumanos, cultivadas em la-boratório, dividem-se umnúmero determinado de ve-zes e quanto mais velha apessoa menos vezes ocorreessa divisão, o que "indicaque a morte das células hu-manas está programada pe-Ia própria célula."

CONGELAMENTO

Ao descongelar célulassubmetidas a baixíssimastemperaturas, disse o mé-dico, estas continuam se di-vidindo na etapa de multl-plicação em que se inter-rompeu o processo ao ocor-rcr o congelamento. Com oí-.upercongelamento, a célu-Ia ainda conserva a "me-mória" do momento emque se interrompeu o pro-cesso de divisão.

Hayflick destacou quedurante toda a história dohomem a duração da vidatem sido a mesma, dc oi-tenta a noventa anos, e osprogressos científicos tor-naram possivel que maispessoas cheguem ao finalbiológico de sua existência,mas náo prolongaram essaexistência.

O microbiologista norte-americano e seus colegas,bem como outros gruposcientíficos, investigam o quedetermina o "relógio gene-tico" c, uma vez que seuprincípio esteja identificadoseria possivel intervir nelec prolongar os anos produ-tivos do homem.

O cientista, porém, per-guntou se seria desejávelprolongar a vida do homemalém da fase em que estetem saúde fisica e menti,respondendo ele mesmo:"Não se deseja conseguir alongevidade do homem, seisso eqüivaler a uma pror-rogação da velhice."

Paris mostranova modauprêt-à-porter'

Paris (ANSA-JB) — Comexibições paralelas em Pa-ris e na Porte de Versailles,onde se fazem vendas emgrande volume, começouontem o lançamento da no-va moda francesa pret-a-porter.

A Bourse du Commercedc Paris, um grupo de cria-dores famosos como RolandChackal, de origem egípciae considerado um gênio damoda, Christiane Bailly,Sanchez e Issey Mikaye, es-te mais um japonês quesurge no cenário da modaem Paris, bem como JeanMuir, uma das criadoras demaior destaque no prêt-a-porter francês nos últimosanos.

O clima geral é de opo-sição a um estilo clássicoque parecia ter profundasraízes em Paris, como o de-monstra a coleção de VickyTlel, que lançou o estiloNovo Tango em Paris, apre-sentado no mesmo salãoonde Bertoluccl rodou a ce-na do Último Tango, e noqual a modista redescobreum gênero da década de 50.

Roubo rendeCr$ 9 milhõesem Londres

Londres (AP-JB) — La-drões invadiram uma agén-cia dos Correios em Lon-dres, localizada quase de-fronte de uma enorme de-legacia de ^licia, rouban-do dinh"' -j^os e outrosvalores ,..- total de 600mil libras esterlinas (Cr$ 9milhões).

O assalto só foi descober-to na manhã de ontem, eos policiais levaram váriaslioras para calcular os pre-juizos, constatando que, sóem dinheiro vivo, os ladrõeshaviam levado 80 mil librasesterlinas (cerca de Cr$...1200 mil).

Os assaltantes arromba-ram com dinamite a caixaforte da agência entre as18 horas de sábado e as8h30m de ontem (hora lo-cal), durante as quais o edi-ficio estava vazio, entrandono prédio depois de que-brarem o vidro de umaporta.

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JORNAL DO BRASIl f. I Segunda-feira, 2/4/73^ D 1.". Çáclor.no

10 -

Informe JBAutomóveis

.•1 Mercedes-Benz vai sofrer a con-corrència firme da Fiat quando a fá-brica italiana começar a produzir, jun-to com a Fábrica Nacional dc Moto-res. caminhões leves, que serão des-itnados. inclusive, à exportação. O

grande trunfo, para a colocação desseproduto no mercado internacional, c arede mundial de distribuidores da Fiat,que será colocada a serviço dos cami-nhóes brasileiros.

Corn o novo caminhão, n FNM pas-má a contar com nove tipos dc vei-culos diferentes na sua linha dc pro-dução.

Será lançado à venda em julhono Brasil o Alfa-Romeo 2 300, do la-manho do JK, mas dc desenho c aca-bamcnlo inteiramente novos.

A única pessoa estranha aos qua-dros da empresa que já dirigiu o novocarro c o Ministro Pratini dc Morais.

A Cosinor Já recebeu encomendasdo Paraguai, Venezuela e Costa Rica.

..Shopping-Genler"O big shol francos Robert dc B:il-

kany. que não faz multo tempo esteveno Rio em negociações, que não dc-ram certo, com o Sr. José Luís Morei-ra dc Sousa para a construção dc umgrande shopping-center, está nova-mente com seus olhos voltados na di-reção do Brasil.

Está em São Paulo um diretor-executivo de suas empresas negocian-do a construção na capital paulistatambém de um shopping-center. queseria o maior dc toda a America La-tina. Um empreendimento, no portee na importância, comparável a Parly1 e Parly 2, nos arredores de Paris, domesmo Balkany.

TrabalhadoresPernambuco formou, no ano pas-

sado, nada monos dc 4 240 trabalha-dores em cursos profissionais, dentrodo Plano de Valorização do Trabalha-dor, lançado há dois anos pelo Presi-dente Garrastazu Mediei.

O número obtido por Pernambucoconstitui um recorde nacional c reve-Ia o esforço leito por aquele Estadopara desenvolver-sc o mais rápidopossivel.

Hnbi laçãoO arquiteto Hcctor Azcurra, dire-

tor do Banco Hipotecário Nacional daArgentina, em carta ao economistaRubens Costa, afirma que "fiquei su-mamente impressionado com a fabu-los.t atuação do Banco Nacional daHabitação", depois de uma temporadaem visita às obras da casa própriae debates no BNH.

O.s argentinos estão estudando apossibilidade dc aproveitar o know-liou- brasileiro em matéria dc habita-çòcs populares.

aiugo ursoO Jardim Zoológico carioca terá

em breve um novo casal de inquili-nos: ursos do Alasca. O Rio receberao.s ursos do zoo de São Paulo c emtroca dará uma de suas zebras.

Os ursos, entretanto, só chegarãoao Rio apus a conclusão das obras deconstrução de sua futura vivenda. quetentara imitar, na medida do pos-sivcl, seu habitat natural antes do ca-tiveiro.

Eis ai um desafio fascinante: imi-tar o Alasca cm plena Quinta da BoaVista.

PopulaçãoNada menos de 65 milhões de pes-

soas aumentaram a população mun-dial no ano passado, cujo montanteagora é de 3 bilhões e 300 milhões.A informação foi divulgada pelo Po-pulation Refercncc Bureau iPRBi.

A taxa dc incremento da popula-ção continua a ser dc 2rr e pelas ai-turas dc 1983 o mundo deverá ter 5bilhões dc haoitantes. A América La-tina alcançou, no ano passado. 300milhões dc pessoas. Em menos de 25anos. a população continental dobrou.

SiderurgiaO Ministro da Indústria e do Co-

mércio, Sr. Pratini de Morais, recebeu,do industrial Artur Lima Cavalcanti,a comunicação dc que já foi entregueao Consider o projeto de expansão daCosinor — Companhia Siderúrgica doNordeste — que prevê investimentosda ordem de CrS 170 milhões, o equi-valente a 30 milhões de dólares.

A execução do projeto capacitaráa empresa a atender á crescente de-manda de equipamentos para a usi-nagem dc açúcar na região, em decor-rencia da politica dc fusão, incorpo-ração e modernização da.s usinas, pos-ta em prática pelo Ministério da In-dústria e do Comércio. Este projetoabsorveu, no ano passado. CrS 600 mi-lhões e no corrente ano poderá absor-ver mais CrS 800 milhões.

imposto dc RendaA Secretaria da Receita Federal

vai distribuir em maio a.s notificaçõesdc pagamento do Imposto de Renda.

Para quem vai pagar imposto esteano o grande consolo é a divisão dadivida em, no minimo, oito parcelas.

AcademiasA Academia Carioca de Letras

náo tem obviamente a fama da Aca-demia Brasileira de Letras mas cmmatéria de folclore ela em breve naoficará a dever nem à Francesa, a maisantiga de todas. A história que lhedará notoriedade começou com a ciei-cão do Sr. Maciel Pinheiro para umade suas cadeiras. Por motivos, no cn-tanto, que somente o escritor conheceele começou a retardar a sua posse ea Academia, por exigência do regi-mento. teve que promover nova elei-çáo para a escolha de outro titular,cassando o direito de Maciel prolon-gar por mais tempo ainda a expecta-tiva da posse.

Agora, o novo eleito, ainda porforca do regimento, será obrigado aotomar posse a fazer o necrológio deseu antecessor. Ou melhor: se o Sr.Maciel Pinheiro, que não teve animopara marcar a própria posse, for àsolenidade da posse do sucessor ouvi-rá. vivo, a leitura de seu necrológio.

Por falar em Academia, é muitocurioso um fato ocorrido há temposno Ceará. Um des acadêmicos de lá.Sr. Leite Maranhão, desgostoso com aadministração da Academia Cearense,rompeu com a diretoria e íoi paracasa. Ao sair, passou a mão na cadei-ra onde se sentava e levou-a com ele.

Explica-se: como a Academia nãotinha dinheiro, cada um de seus mem-bros era obrigado a adquirir do pró-prio bolso <CrS 400.001 a sua cadeira.

VelórioUm político cearense, cm visita às

suas bases eleitorais, chegou a umhotel na cidade de Icó I terra do Sr.Marcial Dias Pequeno, chefe do Ga-binete Civil do Governador da Gua-nabara i. numa época do ano onde ocalor conseguia ser ainda mais forte.Na hora do jantar, no próprio hotel,o político preocupado com a fama do.spermlongos da cidade, indagou dogarçom:

Meu jovem, aqui no hotel temmuita muriçoca ipernilongo no Nor-deste i ?

Não doutor.O político sentiu um alivio que

logo desapareceu quando o garçomacrescentou:

Só havia uma, mas morreu ho-je c devem estar chegando um milhãodelas para o enterro...

Lance-livreJornais de Lisboa acusam a presença

discreta do Ministro Delfim Neto na ca-pitai portuguesa no fim de semana. OMinistro da Fazenda parte hoje paraFrankfurt.

O juiz. Américo Canabarro, na 4" Varadc Fazenda Pública, representará o Bra-sil no Congresso Internacional dc DireitoPenai Militar, que será realizado cm Haiaem maio.

As pessoas que compraram financia-das a.s suas entradas para as apresenta-ções do Royal Ballet no Rio vão panar3,8', ao més dc juros. Andam multo ca-ros os Juros da cultura.

O colunista Ibrahim Sucd vai ur asua vida contada pelo programa de TVSó o Amor Constrói.

Com entrada franca para quem tpa-recor o Rrupo de ja*/.*/. clássico Futuro Pn-mltivo se apresenta boje pela primeiravez no Rio tocando a partir das 20h30mno Museu de Arte Moderna.

O ex-Governador Negrão dc Uma co-meça, embora timidamente, a admitirconversas sobre a possibilidade de vira acciliir uma candidatura a posto ele-tivo. Segundo amigos íntimos, seria p pri-meiro sintoma de que Negrão teria lidouma forte recaída.. o Governador Leonino Caiado, deOoiãs, vem ao Rio, esta semana, com amala cheia. Trará nada menos dc 12 pro-òtos pecuários para oferecer ao empresa-

riado nacional. O grande argumento doGovernador será a implantação, ja emritmo acelerado;, dc quatro centrais fri-goriflcás cm Goiás.

Forno crematório cm Fortaleza; E'claro que apenas para a iiicincração dcanimais, portadores dc doenças Iransmls-siveis.

O novo presidente da Associação Bra-silelra tia Indústria Farmacêutica, Sr. JoséAugusto Pinto, disposto a Incentivar aspesquisas no âmbito da química mediei-nai. Boa idéia, porque enquanto o reme-dio cura o corpo, o preço adoç.a o bolso.

Contente o Ministro João Lira Filho:acaba dc ser homenageado pelo Tribunalde Contas do Espirito Santo, que deu oven nome a biblioteca.

Acaba de surgir uma nova profissãoem São Paulo: diretor de empresa. Ex-plicando: o empresário faz uma boa ima-gem pessoal, vende a sua fábrica e passaa viver dc cargos dc diretoria de váriasempresas, cada um lhe rendendo pelo me-nos uns CrS 10 mil por més.

Essa quem conta é o cx-DcputadoOscar Correia: um velho e conhecido po-lilico era constantemente criticado pelosamigos por ofender regularmente a gra-mática cm seus discursos. Até que um diateve uma informação consoladora dc umamigo mais penalizado com o ridículo aque se. expunha. E na primeira reprimen-da que lhe fizeram reagiu na hora: "Ora,afinal os grandes oradores Cícero e De-móstenes também náo sabiam português."• Aparelhos de precisão, altamente so-fist içados, estão sendo usados, por meiode radar e satélites, a fim de localizar aferrugem na lavoura cacauelra no pais.O programa aproveita os conhecimentostécnicos dc 100 cientistas ligados à NASAe a outras entidades de pesquisas.

O quadro de diplomatas no Hrasil tc-rá, de agora cm diante, (!S(i integrantes,sendo 100 tcrcciros-sccrctários c 60 Minis-lios de primeira (Embaixadores). Nomeiodo caminho, 100 serão filtrados.

Técnicos do Ministério do Planeja-mento estudando no Nordeste a possibi-lidade de exportação de sucos cítricoscon-centrados de frutas tropicais para os Es-lados Unidos e alguns países da AméricaLatina.

O Governador Chagas Freitas recebena. próxima sexta-feira o cônsul geral deIsrael, que apresentará ao Chefe do Exe-cutlvo carioca o Sr.. Itzhak Levi, presi-dente do conselho da conhecida firmaTahal, de Israel. O Sr. Itzhak Levi viráem missão oficial.

Vinícius de Morais começará a juntardinheiro para construir, ainda este ano,uma confortável casa num terreno quecomprou ao Indo do Faral de Ilapoã. Apartir do ano que vem — dl'/, o poeta —meus verões serão todos lá.

Finalmente, depois dc tanto tempofechada para obras, será reaberta ao pú-blico a Sala Cecília Meireles. A sessão,de gala, está mareada para 16 de Rbrilp apresentará o pianista Nelson Freire.O Presidente Mediei receberá convite doG.ovcrno da Guanabara.

GDF SAP

Central de Abastecimento deBrasília S.A. - CENABRA

AVISOTomada de Preços número 02/73 —

CENABRA, para exploração de propaganda na

área da CENABRA.

Chamamos a atenção das firmas inferes-sadas para a Tomada de Preços em epígrafe,

que será realizada às 9:00 horas do dia 24 de

abril de 1973, na sala de concorrências da

Central, de acordo com o Edital publicado no"Distrito Federal" - edição do dia 27-03-1973.

Maiores esclarecimentos poderão ser obti-

dos na Divisão de Engenharia da CENABRA -

prédio da administração, no horário das 8:00

às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas.

Brasília, 27 de março de 1973.

João Pedro MacedoDiretor Presidente

Editoresdenunciamapostilas

Inscrição ao Concurso dePiano cias Américas terminaquinta-ieira em Niterói

PRIMEIRACLASSE.

São Paulo (Sucursal) •-A Câmara Brasileira do Ll-vro c o Sindicato Nacionaldos Editores de Livros, de-nunciaram ontem como "ln-dústria marginal que estásc tranformando cm clcplo-rávcl sucedâneo do livro eque explora sem remunerara autoria de obras nacio-nais c estrangeiras com dl-reitos reservados" a produ-ção crescente de apostilasno Brasil, que proliferamcom maior Intensidade rioschamados cursinhos.

A denúncia, feita atravésde matéria paga publicadanos jornais desta capital,diz ainda que "ao termi-nar seu curso o estudantetem apenas pilhas de pa-pei mimeograf ado, s e mmaior utilidade", e que nãodeu inicio ã formação deuma indispensável bibllote-ca profissional, ficando semestimulo p a r a manter-seatualizado e apertei-coar seus conhecimentosatravés dc novos livros.

CRIME

Niterói (Sucursal) — Encerram-se na quinta-leira a.s inscrições para o Concurso ele Piano ciasAméricas, que a comissão do IV Centenário destacapital vai promover em maio, com a linalidade derevelar pianistas jovens, abrindo-lhes caminho paraa carreira internacional. ,

Na presidência do júri estará a pianista Maüa-lcna Tagliaferro. O concurso constará dc três provase os vencedores terão prêmios no valor de CrS 80mil, além de premiaçào especial ao melhor inter-prete de Lorenzo Fernandes.INSCRIÇÕES

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iIIIé^____rÇ__I^_________3í'ív_lf_______..

Um programaà altura do seupatrocinador:Rothmans. o maiornome cm cigarros.

De 2.*' a sábado,das 22 às 23 hna Rádio Jornal UoBrasil.

RADOJB^940

Diz a nota das duas entl-dades que a reprodução to-tal ou parcial de obras comdireitos reservados, nacio-nais ou estrangeiras, tradu-zidas ou não, na forma deapostila ou qualquer outra,representa crime previstono Código Penal (Art. 184c no Código Civil, ensejan-do apreensão do materialproduzido.

A nota diz ainda que asduas entidades vão tomarmedidas legais para prote-gerem direitos dos seus as-sociados. e que prestam re-levante serviço em favor do.sautores, da educação e do.spróprios estudantes, e con-clama os autores que se jul-gue m prejudicados porapostilas a documentar in-frações e cooperar nestacampanha.

Os candidatos, com idademáxima de 32 anos, deverãosc inscrever mediante apre-sentação de certidão de ida-de ou cópia fotostàtica dacarteira de identidade ou dopassaporte; curriculum vi-lac, três fotografias 3 x 4;programa escolhido dentrodas determinações do regu-lamento, com a minutagem;cópia fotostàtica dos titu-los, criticas c material depublicidade; e taxa de ins-crição de dez dólares —CrS 60.00.

As inscrições poderão serfeitas pessoalmente ou porcorrespondência para aAcademia de Música Loren-zo Fernandes, na Rua daLapa, 120, 7.° andar, Rio deJaneiro. Serão dispensadosda prova eliminatória oscandidatos classificados em1.° lugar em concursos in-ternacionais.

A prova eliminatóriaconstará dc Prelúdio c Fu-ga de Cravo Bem Tempera-do, de Bach, a quatro oucinco vozes e uma peça delivre escolha dos seguintesautores: Shumann. Chopin,Brahms, Mendelssonn, Liszt,César Franck, Fauré, Ravel,Moussorgsky e Rachmani-noff.

O programa da provasemifinal constará dc:Brahms — Vnriaçõcs e Fu-gas Sobre Um Tema deHandel (confronto) sem re-petições; uma peça de au-tor brasileiro entre os se-gulrites: Henrique Oswald,Vila-Lobos. Lorenzo Fer-nandes. Francisco Mignoni,Cláudio Santoro. CamargoGuarnieri. Radamés Gná-

tali, Guerra Peixe, MarlosNobre, Oswaldo Lacerda eEdino Krieger.

E ainda: três estudos es-colhidos entre os seguintesautores: Liszt, Chopin, De-bussy, Scriablne, Rachmani-noff, Strawinsky, Prokofieve Alkan; uma sonata deautoria de Liszt, Chopin(op. 35 — op. 38), Shu-mann (op. 11 n.° 1 ou op.22), Prokofiev, Brahms,Beethoven (op. 53 — op. 57,op. 81, op. 101, op. 106, op.109, op. 110 e op. 111) cAaron Copland; c uma pc-ça de autor moderno oucontemporâneo.

FINAL

Do programa final constaa execução integral de umconcerto para piano e or-questra dc um dos seguin-tes autores: Mozart (MibM — K. 271 ou Dóm — K.491); Beethoven (N°s. 3, 4ou 5i; Chopin. Shumann,Liszt, Brahms, Grieg, Tchai-kowsky tn.° 1 em sib M),César Franck (VariaçõesSinfônicas I, Saint - Sanns(n°s. 2, 4 ou 5), Ravel, BelaBartok, Katchaturian, Ger-shwin, Rachmanlnoff, Pro-kofiev, Copand, Ginastera,Carlos Chaves, Vila-Lobos,Francisco Mignoni, Guarni-cri, Heckel Tavares, Loren-zo Fernandes. RamamésGnatali, Cláudio Santoro eMarlos Nobre.

Ao primeiro colocado se-rá conferido um prêmio novalor de CrS 30 mil, ao sc-gundo dc CrS 25 mil. ao ter-ceiro de CrS 15 mil, aoquarto dc Cr$ 10 mil e aoquinto classificado, Cr$ 5mil.

Finalmente, um lugar para mulheres que adoram acontecer semter que pagar um alto preço pela fama.

Desde que a praia foi invadida pelas obras do emissor,

que Copacabana não tinha um lugaronde badalar, que fosse realmente um programa.

Mas agora tem. A loja da Singer.Uma loja genial. Com desfiles de modas, destiles de W

moldes, desfile de máquinas de costura,máquinas de tecer, desfile de aviamentos. Vai ter até

curso de costura. E principalmentedesfile de mulheres bonitas, interessantes, elegantes,

panteras, etc A inauguração vai acontecer dia 2,òs 8,30 horas, na Av. N Sra. Copacabana, n.°ll 87.

É claro que a imprensa vai estar lá.E com um pouquinho de sorte, você pode atéconhecer umdaqueles colunistas famosos que

vivem na televisão e nos jornaisfalando de gente importante. A loja Singer vai

ficar aberta o ano inteiro.Mas, quem não der uma esticada por lá na

inauguração, merece ficar um anosem sair na coluna do Ibrahim. Ou do Daniel.

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Page 12: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D Í.° Caderno AMERICA LATINA 11

Uruguaios recusam osmodelos estrangeiros

Montevidéu — Numa dessasjharlas informais tão comuns nosencontros casuais, o jovem capitãoáa Força Aérea Uruguaia esmerou-se o quanto poáe por me fazer com-preenáer a inaâequação dos desig-nações peruanistas e brasilianista,tratando-se de tendências políticasno seio das Forças Armadas, apon-taáas como em processo de agluti-nação, para o "caso de absoluta eirrecorrível necessiãaáe" de instau-ração ãe um Governo militar.

Realmente seria difícil admitirque, ao ingressar no serviço militar,o jovem, uruguaio cortasse de ves assuas raízes familiares nas quais seincluem a tradição política. Sobre-tuão no interior do país, nasce-seblanco ou colorado do mesmo modoque alguém nasce e se cria prati-cando ou apenas pertencendo a umareligião, crente em determinadosestilos de vida. As alterações aindaconstituem exceções circunstanciaisa despeito do número cada vez maisalto.

RETRATO DO PAÍS"Entre nós", afirmou em apoio à

mesma tese outro oficial interessa-do no assunto, "existem elementos"das mais variadas extrações politi-cas e, nesse sentido, as Forças Ar-madas uruguaias constituem umaespécie de retrato do país, um cor-ie vertical, um resumo ou que nomese queira dar. A diferença está, po-rém, em que o militar uruguaio foitradicionalmente treinado para sa-ber separar as suas convicções po-liticas do exercício áe sua atividadeprofissional.

Depois da guerra civil de 1910 oExército uruguaio vinha permane-cenão em seus quartéis, respeitandoos mandatos civilistas com admira-vel isenção e até mesmo uma abs-tração não sem acompanhar cominteresse os acontecimentos. Em1933, Gabriel Terra e, em 1942, o Ge-neral Alfreáo Baláomir ãeram gol-pes áe Estado mas para isso tiveramde se valer da polícia e do Corpo deBombeiros, que às Forças Armaáasde então não interessava participarem embates áe natureza política.

OS "SOB BANDEIRA"

Pouco a pouco porém os cidadãosuruguaios sob bandeira (servinãoem qualquer das três armas), noforo íntimo também blancos ou co-lorados ou pertencentes a outrosagrupamentos políticos viram, esentiram, o declínio de seu país, tan-to no que se relaciona com o jogopolítico como com a posição eco-nômica no conceito ãas nações emesmo quanto à moral administra-tiva e o interesse cresceu no que to-ca a esses assiintos.

Nem sempre o problema se levan-tava nos quartéis à luz áe posiçõespolíticas. Na maior parte ãas vezes,explicam os próprios oficiais ora em-penhaãos no processo político, elesurgia em meio a considerações mi-litares de ordem tática ou estrale-gica ou em estudos específicos, di-gamos, de Geopolítica. O certo é quehoje em dia, por várias circunstan-cias, as Forças Armaãas uruguaiassimplesmente não abrem mão ãeparticipar áo poáer embora sem as-sumi-lo, pelo menos ainãa na situa-ção atual. E' que os chefes militaresaináa consiâeram possível contro-lar os políticos sem ãestruir seus es-quemas de ação, no momento os al-tos chefes militares agem mais co-mo fiscais concentranão seus esfor-ços em figuras ligadas a feitos es-candalosos ou em desídia funcional.POLÍTICA MILITAR

E' natural pois que a formaçãoãe uma consciência política nosquartéis esteja impregnada de cer-ta ojeriza ao esquema tradicionalde agrupações políticas que apare-cem nos debates internos entre ho-mens de uniforme como dissociaáosáos altos interesses nacionais aqui eacolá se ouvem referências à in-fluéncia que os tupamaros teriam ti-do sobre certa parte da oficialiáaáejovem, o que não poáe ser tomaáoem toda a extensão do termo. Oscontatos entre captores e prisionei-ros áe fato levaram a uma espécie áeutilização sobretuão quando ãosprocessos de investigação áos escan-dalosos "ilícitos econômicos." Ofi-ciais de círculo intermediário foramos primeiros a compreender algumasdas causas e razões da rebeldia tu-pamara mas nem por isso adotarama seãição como norma áe viâa. Mas,certamente sob outras influências erazões, as Forças Armaáas uru-guaias são hoje vistas no parlamen-to, na imprensa, nos Partidos po-liticos como uma força políticaatuante.

Jayme DantasEnviado «spccial

Alheios ao mundo dos negócios,os militares dão à sua política umconceito especificamente moraliza-dor qualquer que sejam as tenâên-cias onâe forme cada um de seuselementos.

OS SUPERGENERAIS

Nenhum dos seis Generais uru-guaios atualmente na ativa são con-siâeraáos como "apenas militaresprofissionais" como os de antiga-mente. Uns são francamente a fa-vor ãa politização- nos quartéis paraque os oficiais possam participar noprocesso administrativo e políticodo pais, para realizar as transfor-mações que se apresentem como ne-cessárias. Nessa linha de aspiração,os militares poderão assumir umatarefa de supervisão geral, ocupan-ão os postos-chaves nos setores deatividade relacionaãos não somentecom a segurança e a soberania na-cionais mas também nos ligados aoáesenvolvimento econômico do Uru-guai.

Esta posição parece mais em li-nha com a atituáe ão povo em ge-ral, embora seja a porção acusadaáe absorção em maior grau de in-fluências dos prisioneiros tupama-ros, a quem muitos observadores ne-gam tamanho poder de persuasão.Pelo menos dois generais formamnesse lado, no que são seguiáos porconsiãerável número de oficiais jo-vens.

O grupo esteve tão empenhadoem investigar os "ilícitos econôrni-cos" que, segundo se diz, aceitoudocumentação oferecida pelos tu-pamaros presos e, em pelo menos al-guns casos, usou os conhecimentosde que dispunham os sediciosos pa-ra chegar rápido à conclusão dotrabalho de levantamento dentrodos quartéis.

DENUNCIA

Ainãa esta semana o SenadorWilson Ferreira Aldunate (PartiãoNacional) revelou no Congresso Na-cional como há tempos comuni-cou pessoalmente ao Comanáante-em-Chefe do exército, lugar e circunstancias de uma reunião entreoficiais do exército e tupamaros,uns presos e outros ainda em li-berdade. O Seiuiãor sustenta que oobjetivo da reunião seria estabele-cer um Governo militar de "caráterprogressista", contanâo com apoioáos tupamaros. A denúncia teria re-sultado apenas em algumas medidasãisciplinares (como a transferênciaãe alguns oficiais para o interior áopais).

A essa facção ãentro das ForçasArmaãas chamam de peruanistaos que a encontram responsávelpela inclusão ãe certos trechos noComunicado Número Sete (ãa criseáe meados ãe fevereiro passaáo), co-mo por exernplo: "A mais absolutaliberãade de decisão tanto nos as-suntos internos ão Estado como emproblema de relações internacio-nais" ou "intervenção ou represen-tação ãas Forças Armaãas em toàoo organismo ou atividade que tenharelação com aspectos concernentes àsegurança e a soberania nacionais."

O outro nucleamento responde-ria a outros generais, entre os quaisé citado com freqüência o GeneralEsteban Cristi que, embora tambémpartidário áa politização nos quar-téis, é tiáo como representante au-têntico da direita. Os esquerdistasuruguaios acreditam-no "intuitiva-mente reacionário" e talvez por isso,classifiquem-no como simpatizanteãe soluções a la brasileira.

Esse grupo aparece muito menosnas peças áe análise politica. Nempor isso, porém, áeixam os observa-áores uruguaios áe acatar sua in-fluéncia nos textos dos comunica-dos. Dele seria a parte ão discutiáoComunicaâo Número Sete onde éfeita a defesa do regime republica-no uruguaio. A ação, se necessária,a partir desse lado estaria mais con-centrada na repressão aos ilícitoseconômicos ou políticos, inclusive àseãição, restabelecenáo o regimeatual em bases disciplinannentemoralizadas.

Mas a despeito de todas essasinterpretações, e fora dos quartéis, opensamento político dos militares,como expressado no Comunicadoparece mais explícito quando osComandantes-em-Chefe explicamque "as Forças Armaãas não ajus-tam seus esquemas mentais anenhuma filosofia política partida-ria determinada. (...) Pretendemadequar seu pensamento e orientarsuas ações segundo a concepçãoprópria e original de um Uruguaiideal, meta inalcançável porém ín-tensumente áesejaãa.

Campora defineo papel militarem seu Governo

Buenos Aires (ANSA-UPI-AFP-JB. "A Argen-tina, como os demais paises, não pode prescindirdas Forças Armadas. No íuturo Governo constitu-cional argentino, elas terão o papel que lhes atribuia Constituição Nacional — uma função destacada,porque as Forças Armadas existem para defendera soberania nacional", declarou o Presidente eleitoda Argentina, Héctor Campora, em entrevista aojornal II Tempo, de Roma.

Campora também se refere à palavra de ordem"Campora no Governo, Peron no poder", e explicaque " não há contradição" nela, pois "não é novi-dade para ninguém que o General Peron concentraespiritualmente a Imensa maioria do povo argen-tino desde o longínquo 1945."FIM DA VIOIjÊNCIA

Disse que o justicialismo é um dique de con-tenção da extrema esquerda e terá de contar, for-çosamente, com as Forças Armadas. Acrescentouque "o Partido Justicialista é um movimento po-pular, revolucionário e cristão.""Quando o poder constitucional legitimo assu-mir o poder, a violência terminará, porque aquelesque expuseram suas vidas pela independência e alibertação nacional compreenderão que seu obje-tivo é o mesmo do Governo eleito pelo povo, e tam-bém poderão participar da unidade nacional e dotrabalho comum."

Numa entrevista Improvisada concedida ontemem Buenos Aires, Campora anunciou que voltaráà Europa, antes de assumir a presidência para en-trevistar-se com o ex-Presidente Juan Domingo Pe-ron e os Chefes de Estado da França e da Alemã-nha Ocidental.

Observou que os países europeus sc mostrammuito interessados na nova fase constitucional quecomeçará na Argentina, a partir do próximo dia 25de maio, data de sua posse na presidência.

Em discurso pronunciado perante milhares dejevens justicialistas, o Vice-Presidente eleito daArgentina, Vicente Solano Lima, da Frente Justi-cialista de Libertação (Frejuli), disse que o Gover-no de Héctor Campora aplicará "um programa re-volucionário em todos os setores."

Allende jáprevê acordocom católicos

Roma (AFP-ANSA-JB) — O Presidente doChile, Salvador Allendc,declarou que "uma co-laboração entre católicose marxistas chilenos de-verá ocorrer mais cedoou mais tarde, mas nomomento oportuno."

Em entrevista conce-dida ao jornal UUnita,órgão oficial do PartidoComunista Italiano, Al-lende declarou aindaque o resultado das últi-mas eleições legislativasforam um "duro golpe"tanto para a direita co-mo para a extrema es-querda.

Sobre a colaboraçãocom as Forças Armadas,declarou: "Os Ministrosmilitares disseram-me,explicitamente, que res-peitariam minhas deci-soes. Trata-se de umaatitude de absoluta leal-dade que faz parte datradição de nossas For-ças Armadas. A colabo-ração dos Ministros mi-litares no Governo ante-rior constituiu uma con-tribuição que o povochileno reconhece eaprecia."

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O PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

PAGAMENTO DE DIVIDENDOSComunicamos aos Senhores Acionistas que no dia 14 de maio próximo

será iniciado o pagamento dos dividendos relativos ao exercício de 1972,na bal» de 12% sobre o valor nominal das acÕes.

Os dividendos das ações resultantes do aumenlo do capital social roa-lizado naquele exercício serão pagos

"pro rata temporis".

AÇÕES NOMINATIVASOi dividendos das ações nominativas serão pagos, mediante crédito cm

conta, nas agências dos Bancos Estaduais indicados pelos acionistas no

exercício passado.Os acionistas que não se pronunciaram naquela oportunidade, os no-

vos, os que se fizerem representar por procuradores e aqueles que dese-

jarem proceder a qualquer alteração quanto às condições em que foi paqoo último dividendo, inclusive quanto à retenção do Imposto de Renda nafonte, preencherão, obrigatoriamente o Boletim dc Instrução para Pagamen-to de Dividendos, que se encontrará à sua disposição, a partir de 2 dcabril de 1973, nas Agencias dos Bancos Estaduais e nos Escritórios da PE-TROBRÁS, relacionados no final deste edital.

Este* formulários, para efeito das aludidas alterações, só serão consi-derêdo* tt devolvidos aos Bancos até dezenove de abril de 1973.

AÇÕES AO PORTADORO» dividendos das açóes ao portador seráo pagos em espécie, também

por intermédio dos Bancos Estaduais e nas agências indicada» pelo acio-nista, obedecida a seguinte sistemática:

Colagem dos cupões de n.° 10 em folhas próprios que se cn*contram à disposição dos acionistas na Empresa; e

Entrega pelos acionistas, a partir do dia 2.04.73, das "Folhas deColagem", nos Escritórios da PETROBRÁS abaixo relacionados,contra recibo, quando será fixada a data para o pagamento.

CGC - N.° 33.000.167/001

Dc acordo com a legislação vigente, a retenção do imposto de rendanr- fonte será feita à opção do acioi islã, exceto para os possuidores deacóes ao portador que náo se identificarem, caso em que a retenção seráobrigatória.

O; acionistas rcsid_ntcs em localidades onde não exista agência deBanco Estadual, poderão preencher o modelo abaixo publicado e encami-nhá-lo diretamente ao Serviço Financeiro cia PETROBRÁS, sito i Av. Presi-dente Vargas, 583 — 2.° andar, Rio de Janeiro (GB).

Os procuradores deverão anexar aos "Boletins de Instrução" os respec-tivos instrumenlos de Procuração ou anotar o seu número de registro naPETROBRÁS, no espaço próprio daquela formulário, caso os mesmos j-i ei-tejam arquivados na Empresa.

No Rio de Janeiro e em Sáo Paulo {Capital}, face ao qrande númerode acionistas, o pagamento será escalonado pelo BANCO DO ESTADO DAGUANABARA S.A. c BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A., respectiva-mente, que publicarão, oportunamente, a escala de atendimento.

No Estado da Guanabara e em Sao Paulo (Capital), será observado oseguinte horário de atendimento:

GUANABARASociedades Corretoras, Distribuidoras,Bancos, etc. - 8:30 às 10:30Público em geral — 13:00 ài 17:30

SÃO PAULOde 9:00 às 11:00 e de H:00 às 16.00.

ESCRITÓRIOS DA PETROBRÁSSERVIÇO FINANCEIRO - DIVISÃO DE TÍTULOS E VALORES - Praça Pio X, 119 - Loja - Rio dc Janeiro (GB)

REGIÃO DE EXPLORAÇÃO DO NORTE (RENOR) — Rua Senador Manoel Barata, 532 - BEtEM (PA)

DISTRITO DE FORTALEZA (DISFOR) — Rua do Pocinho, 33 - sala 1.206 — FORTALEZA (CE)

REGIÃO DE PRODUÇÃO DO NORDESTE (RPNE) - Rua do Acre, 2.504 - ARACAJU (SE)SERVIÇOS AUXILIARES NA BAHIA (SERAB) - Av. Estados Unidos, 340 - 2.° and. - SALVADOR (BA)

DISTRITO DE BELO HORIZONTE (DISBEL) - Av. dos Andradas, 302 - 3." and. - BELO HORIZONTE (MG)

ESCRITÓRIO DE SÃO PAULO (ESPAL) — Rua Barão de Itapetininga, 151 — sobreloia - SAO PAULO (SP)

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ESCRITÓRIO DE BRASÍLIA (ESBRÁS) - Avenida N-2 - ASA NORTE - 1° and. - BRASÍLIA (DF)

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12 - JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D 1.° Caderno

Salário baixo na Físicamédica impede que jovem seinteresse pela profissão

São Paulo (Sucursal) — O baixo salário nocampo da Física médica dificulta a implantação edesenvolvimento de um amplo programa dessa es-pecialidade no Brasil, impedindo também que au-mente o interesse dos jovens pela profissão.

Essa situação será analisada pelo físico cana-dense Harold Elford Johns, que estará em São Pau-lo de 9 a 13 de abril para proferir um ciclo de con-feréncias sobre a Física médica, no Teatro da Facul-dade de Medicina cia Universidade, promovido peloCentro de Estudos e Pesquisas de Radiotcrapia O.s-valdo Cruz.SITUAÇÃO

Há cerca de 700 íisleos nopais, dos quais 350 são pro-fessorés de nivel secunda-rio, não precisamente pes-quisadores. Proporcional-mente, Isso significa umnúmero ainda menor de fi-sicos em Medicina. Segun-do o consultor para a ma-teria do Cepiroc, médicoDirceu Viseu, um dos maisexperientes fisicos em Mc-dicina do Brasil, "ainda há,nma tendência entre os fi-sicos dc Medicina em nãoaceitar os físicos como seuscolaboradores ou adjuntose muitos radiologistas e ra-dioterapeutas hesitam emreconhecer a importânciade se associar com os físi-cos no seu trabalho diárioou em pesquisas."

Os próprios médicos pre-íerem trabalhar com íisi-cos já experimentados, quesão muito poucos, porque ahistória da especialidade,no Brasil, é muito curta.Uma das idéias da Associa-ção Brasileira dos Fisicosem Medicina é solicitar aoInstituto Nacional de Pre-vidência Social, que admi-ta físicos em seus serviçosde radloterapia, aumentan-do o Interesse pela ativida-de.

O físico íoi admitido pe-Ia primeira vez para traba-lhar no serviço radioterápi-co de um hospital, em 1958,algumas horas por dia. Dc1958 a 1966 nenhum outrofísico foi chamado para cs-se campo. Dois anos depois,

outros dois fisicos foramconvocados. Só cm 1970 éque o Hospital das Clini-cas empregou iun físico noserviço.

Esse hospital c utilizadopelos alunos da Faculdadede Medicina da Universida-dc de Sáo Paulo e é consi-derado um dos centros mé-dicos mais adiantados daAmérica do Sul. Em 1971,um hopital particular ad-quiriu um acelerador linearpara terapia c foi um físi-co, trabalhando em regimede tempo integral quem as-sessorou na compra o ma-nutenção dc detetores cacessórios, no plancjamcn-to do tratamento da desi-metria — aplicação dosraios iônicos — no treina-mento dos médicos e equi-pes técnicas.

Atualmente há 25 fisicostrabalhando em hospitais,isto é, 0,25 fisicos em medi-cina para cada milhão dehabitantes, mas só quatrosão considerados experièn-tes, reduzindo o índice pa-ra 0,044 físicos para cada1 milhão de habitantes. Nãohá carreira definida de fi-sico em medicina e nenhumcom o titulo de master ouPHD. Essa é uma das ra-zões por que o Instituto deFisica da Universidade deSão Paulo iniciou em 1971um curso de Fisica das ra-diações, baseado no livro deHarold E. Johns, para daraos estudantes graduadosna matéria algum treina-mento em Fisica radiológi-ca.

Universidadecontrolaradiação

São Paulo (Sucursal) — OInstituto de Energia Atõ-mica da Universidade dc SãoPaulo está desenvolvendoestudos para medir as dosesde radiação através dos do-.símetros de termolumlnls-céncla, a fim de evitar quuaqueles que lidam com ma-tcrlal radiativo contraiamdoenças como dcscalclíica-çáo, leucemia c câncer.

Uma equipe está traba-lhando sob a coordenaçãodo prof. Shigueo Watanabe,que disse que as pessoas quetrabalham com materialradiativo estão sujeitas acontraírem aquelas doençase destacou que as profissõesmais sujeitas àqueles malessão médicos, radiologistas,dentistas, enfermeiros c tra-balhadores de minas de ura-nio c tório.

COMO FUNCIONA

O.s dosiinctros de tcrmolu-mlnlscôncia medem a.s dosesdè radiação através da luzemitida pelos cristais natu-rais ou artificiais quandoexpostos a raios X ou ralo.sgama. São aplicados em me-dicina, proteção rndiológica,arqueologia e geocronologia.Suas principais vantagensestão no fato de ser de ta-manho pequeno e com altasensibilidade e por isso, oshospitais usam-nos para amedicina nuclear e em ra-diologia diagnostica.

Segundo revelou o profes-sor Watanabe, a aplicaçãoda termoluminiscência émais ampla, pois em arqueo-logia é utilizada para verifi-car a idade das pecas mile-nares, como cerâmicas ouurnas que povos antigosdeixaram soterradas, e emmuitos casos, permite esta-beleccr a idade das pedras.As partes principais do apa-relho são: conjunto aquece-dor dc fósforo, tubo foto-multiplicador, amplificador,registrador e integrador.

Criação cie quinto anono Curso de Psicologiaabre uma crise na UFB

Salvador (Sucursal) — Antiga reivindicaçãodos alunos do Curso de Psicologia da UniversidadeFederal da Bahia (criação do 5' ano) acabou cn-ando uma séria crise que as seguidas reuniões comalunos e reitor não conseguiram ainda superar.

Criado o 59 ano, a universidade abriu 70 vagas,enquanto os interessados (que já cursaram o 4?ano) são exatamente 73. Nem a Câmara de Gradua-cão da Universidade resolveu absorver os três novosexcedentes nem os alunos querem se submeter aqualquer exame classificatório para a exclusão dostrês colegas.COMPLEMENTAÇÀO

Além disso, os alunos es-tão Insatisfeitos com a na-tureza do 5' ano (recente-mente criado) pois em vezde se criar iun ano a maisno curso de Psicologia oacréscimo ganhou a dlmen-são de uma "complementa-ção de curso — segundo osalunos — onde inclusive serepetem cerca de dois ter-ços de matérias que já fo-

ram oursadas durante osquatro primeiros anos.

Desta maneira, entendemque o Curso dr Psicologianão foi alterado em sua es-trutura. Dizem eles que ocurso continua o mesmocurso de quatro anos (for-mando apenas professores-licenciados) com um novocurso de um ano Inteira-mente à parte, para sercursado pelo licenciado quetiver concluído os quatroprimeiros anos.

Estudantes de Medicina deVolta Redonda vão hoje aoMEC pedir aulas práticas

Niterói (Sucursal) — Os alunos da Faculdadede Medicina de Volta Redonda não tiveram, ainda,neste ano letivo, aulas práticas, mesmo os na faseprofissional, porque o Hospital que servia de campoestá em obras.

A denúncia será feita, hoje, às autoridades doMEC por uma comissão de alunos do quarto e quin-to anos, os mais prejudicados com a paralisação doestágio profissional. A faculdade pertence a umafundação de direito privado — Osvaldo Cruz —com convênio com a Prefeitura.PROBLEMA

Até o ano passado os alu-nos da Faculdade de Medi-cina de Volta Redonda con-tavam com o Hospital SãoJoão Batista, da Prefeituradaquele municipio, para oestágio profissional. O hos-pitai, no entanto, entrouem obras dc recuperação eampliação de suas depen-dências, impedindo a utili-zação pela Faculdade.

Os alunos, que anuncia-ram um contato, hoje, comas autoridades do MEC,pretendem solicitar a inter-venção do Ministério paraforçar a construção, ou umconvênio, para a criação,em caráter permanente, dcum Hospital Universitário,sem o qual não poderão tera formação profissional exi-gida pela legislação esco-lar.

QUANDO O GALHO TOMBADOOBSTRUI O CAMINHOO QUE VOCÊ FAZ?

lÉT:l.!:]F:I:WJr.!.f:I»|lf:||[»[«ll|llI«lt:llW:l!LÜllÜJcaminho. Diante do obstáculo, um dos personagens exercitou o seu chicote, outro ^-^.^,;-o seu punhal e outro apenas rezou. E como o galho continuasse lá, barrando a passagem,um outro aproveitou para vender suas folhas, outro para escrever sua história e um : ,; ;éasal de-jovehs serviu-se de sua sombra para namorar. O menino olhou para todos,olhou para o galho e, sem vaidade nem temor, dispôs-se a removê-lo com seu frágil ombrostó sapgraÊSó então é que todos acorreram e, juntos, reti rararn facilmente o galhQ^çifwito carfíitfjifc para o espetáculo/ ;.' •";; .., ¦¦•'• \%,ií?H ,;$$%?¦$P:^-rYP-wY^'^WY':r%-'s:-- '¦''•.-•¦ •¦¦'• . V>.-. "•¦•'¦•¦: '>:-v*J "..;*& ''¦^'''\.Yy.<Y^J^^fV.'.vi,".'.';;-'t',|4:,c:i :r.vv* ¦-'.<•..'?¦ * . . t' ,*. /¦ <".'-* .. .. i v .-. ,.•'.¦ '»¦•<- .'.¦•. AT - »¦ :,.. -V • •¦ .*.<?.,-• \v.'\A.- •*:*M^' ,\i

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O programa do IME é de Cr$ 12 milhões ?ios próximos três anos

Objetivo do IME é dar aoBrasil "know-how"

próprio

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A formação de um knowhow nacional, que permita asubstituição progressiva de téc-nicas e metodologias estrangei-ras, é o principal fundamentodas pesquisas que vêm sendofeitas pela seção de ciência demateriais do Instituto Militarde Engenharia (IME).

Pesquisa para a produçãode materiais conjugados (com-posites) e miniaturização decircuitos eletrônicos são algu-mas das mais importantes queestão sendo realizadas pela se-ção, num planejamento queprevê o emprego de CrS 12 mi-lhões em três anos. Atualmen-te os trabalhos são conduzidospor 10 pesquisadores-professo-res que usam um instrumentalavaliado em Cr$ 10 milhões.

Adaptação

O tenente-coronel Dalton ValerianoAlves, chefe da seção de Ciência de Ma-teriais do IME afirma que além do dc-senvolvimento da tecnologia nacional, aspesquisas visam à adaptação do know-how estrangeiro às necessidades locais.

— Quando o interessado paga umroyalty para empregar determinada tee-nologia, está comprando uma receita,mas continua desconhecendo os seusfundamentos. E por isso sempre depen-dente do fabricante, para qualquer mo-dificação que precise ser feita, o que lhetira a flexibilidade para que tenhameios de atualizar-se em relação ao equi-pamento, porque não está em condiçõesde decidir o que é melhor para ele.

Assim — explica — muitas vezes ousuário pode estar empregando materialobsoleto, sem o saber. E existe também atendência dos centros mais adiantadosexportarem uma tecnologia que para elesjá está ultrapassada. E casos assimocorreram com usuários brasileiros.

Quando nos preocupamos cm for-mar nossa própria tecnologia, queremosé trazer para o país, de uma íorma pro-gressiva, a capacidade dc decisão, sobreo que devemos ou não fazer para melho-rar a pordutividade em todos os setores.

Estudos

centros mais desenvolvidos — c tambémà formação de pessoal especializado, sem-pre com a finalidade de orientar as pes-quisas para as necessidades nacionais, ecom a utilização, no maior grau possível,de matéria-prima própria.

Conjugados

A seção faz a graduação em meta-lurgia e a pós-graduação em ciência dcmateriais. Neste último ramo é feito umestudo, dc forma ampla e aprofundadade materiais — metálicos ou náo — paraexplorar as suas propriedades e apli-cá-los.

O coordenador de pós-graduação, ma-jor Valdimir Longo explica o fundamen-to das pesquisas que vem sendo feitascom os composiles (material conjuga-gado):

— Antigamente o uso de materiaisera feito de acordo com as suas proprie-dades, considerando-os (os materiais)isoladamente. Hoje já se fazem materiais

para determinadas exigências específi-cas, adaptando-os através dc combina-

ções. Existem assim os materiais conju-

gados, como o metal reforçado por fibrasnão metálicas c as resinas ou plásticosreforçados de fibra de metal.

O programa de fabricação de mate-riais conjugados visa a dominar as téc-nicas especificas no setor — que já se

acha em grande desenvolvimento nos

Uma das pesquisas que estão sendofeitas visa a fabricação de composiles detungstênio com cobre, de aplicação prá-tica em turbinas de foguetes e turbinasem geral. Já vêm sendo conduzidas háum ano e meio com bons resultados.

Outro tipo de material conjugado empesquisa é o formado por pó de ferro me-tálico reforçado com fibra de tungstênio,num projeto que está sendo realizado emconjunto com uma indústria especializa-da de São Paulo.

E' um material muito resistente, fei-to com matéria-prima nacional, parauso em peças estruturais de máquinas,que podem vir a ser equivalentes a pro-dutos estrangeiros ainda não fabricadosno pais. As pesquisas também vêm sen-do desenvolvidas há um ano e meio e jáforam publicados a respeito vários tra-balhos em revistas estrangeiras.

Miniaturas

As pesquisas sobre miniaturização dccircuitos eletrônicos, visam também aodesenvolvimento de um know-how inc-xistente no Brasil. Estão sendo projeta-dos microcircuitos eletrônicos semi-inte-grados. Os componentes ativos (diodos ctransistores) são soldados por fora.

As vantagens dos microcircuitos são adiminuição do peso, aumento de rendi-mento, e a possibilidade de substituiçãorápida e fácil do sistema inteiro, quan-do falha um dos mecanismos. Há circui-tos do tamanho de uma cabeça de alfi-nete c o seu uso abrange os aparelhoseletrônicos cm geral, incluindo os cienti-ficos, computadores e controles de fo-

guetes.Outra pesquisa considerada importán-

te é a feita com materiais cerâmicospieselétricos (que transformam impulo-sos mecânicos em elétricos ou magnéti-cos, e vice-versa) de aplicação em equi-

pamentos de medidas e no sonar.

Além destas a seção desenvolve pes-quisas sobre propriedades mecânicas dosmetais, transformações de fases dos me-tais e estudos de propriedades magné-ticas.

Dos 10 pesquisadores-professores, se-te concluíram cursos de pós-graduaçãonos Estados Unidos, dois na índia c umno Brasil. Todos têm tempo integral, com

dedicação exclusiva, c ganham CrS ...

6 576,00 por mès.As pesquisas feitas na seção de Cièn-

cia de Materiais do IME são financiadas

pelo Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico, Ministério do Exército,

Conselho Nacional de Pesquisas, Fincp

(Financiadora de Estudos e Projetos do

Ministério do Planejamento) e pelaCapes (Coordenação de Aperfeiçoamentodo Pessoal de Nivel Superior), do Minis-

tcrto da Educação.A seção Íntegra o Centro de Pcsqui-

sas de Materiais do IME, formado tam-

bem pelas seções de Química c Engenha-

ria Nuclear. O centro foi criado sob o

patrocínio e com o financiamento do

Ministério do Planejamento, dentro da

politica clc incremento dc uma tecnolo-

gia nacional.

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Page 14: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D 1.° Caderno- 13

Brahma vaiinaugurarnovo depósito

Para uma cstocagcm de150 mil dúzias de garrafas,a Brahma vai inaugurar nopróximo mês, atrás do Ho-tel Nacional, em S. Conra-do, seu mais novo depósito,que ocupa uma área de cin-co mil metros quadrados.

Equipado com duas gi-gantescas câmaras írigori-ficas, de cerca dc 100m2 —uma para o chope e outrapara gelo — o novo depósi-to abastecerá toda a ZonaSul, tornando-se indepen-dente do depósito de Ria-chuelo. Para seu funciona-mento faltam os últimos re-toques no acabamento. Opreço da construção ficouem torno de Cr$ 3,5 mi-Ihões.

O gigantesco depósitoconstruído em linhas mo-dernas, dentro do plano deurbanização, tem duas pis-tas de entrada em ruas par-ticulares, uma pela praia daGávea e outra pela Av. Nie-meyer.

Com o desenvolvimentoda Barra da Tijuca e Bai-xada de Jacarepaguá, a lo-calização é das melhores,estando a cinco minutos dcCopacabana, Ipanema, Le-blon, Gávea ou Jardim Bo-tanico.

Preso morrea golpesde estilete

São Paulo (Sucursal —O presidiário Agenor Mari-no da Silva matou ontemcom um estilete o compa-nheiro de prisão Aldo Pe-reira, que tentava apartaruma briga da qual Agenorparticipava. Trata-se daquarta morte em uma se-mana, já que no domingopassado, em outra briga,três presos morreram em si-tuação semelhante.

Vários policiais assistiramà briga, mas não interferi-ram, o mesmo fazendo ascentenas de presidiári o sque estavam no pátio to-mando sol. Os guardas exa-minaram as celas, mas aoque parece a arma usadapor Agenor não foi encon-trada.

O criminoso foi levadopara o 13.° DP e a vítimapara o IML. A direção dapenintenclária tentou es-conder a ocorrência, que foinarrada aos jornais pelosagentes da delegacia espe-cializada. Agenor Marino daSilva estava condenado porhomicídio e Aldo Pereirapor furto.

CPI apurarácorrupçãoem Niterói

Niterói (Sucursal) — A As-sembléia Legislativa do Esta-do do Rio instala hoje uniaCPI para apurar denúncias dccorrupção na fixação do.s ter-minais de ônibus urbano dacapital fluminense.

A CPI íoi requerida pelo li-der da Oposição, DeputadoCláudio Moacir, e será inte-grada pelo autor c os depu-tados Clovis Correia, Amplia-to Cabral, Sá Rego c Lázarode Carvalho.

Segundo as denúncias queserào apuradas pela CPI, apósa operação Sapato Novo — quealterou todo o esquema de trá-íego de Niterói e deu nova ro-tatividade ao transito no Cen-tro da cidade — houve inter-lerència de comerciantes jun-to às autoridades da Prefeitu-ra para a escolha dos locaisdo terminal dos ônibus urba-nos.

Pára-quedastoma lugardas gaivotas

Um pára-quedas ftíto complástico e cordão de nylon é anova diversão da garotada deCopacabana, graças à força devontade de um funcionáriopúblico paulista, Roberto JesusDias de Toledo, de 47 anos,que sai aos sábados de sua cl-dade e volta na noite de do-mingo, para segunda-feira as-sinar o ponto na repartição.

Preto, pai de 13 filhos, Ro-berto viaja com os cinco fi-lhos homens — oito são me-ninas — para melhorar o or-comento ÍRmiliar. Ele vendecm média 20 pára-quedas pordomingo, mas o faturamentodepende do vento, que impul-.siona o brinquedo (Cr$ 20,00cada).

O brinquedo está substituln-do as gaivotas, que se torna-ram até símbolo do FestivalInternacional de Cinema, e scchama Astronautas. Os filhosde Roberto ficam empinandoos pára-quedas o dia inteirona praia, enquanto cie, militotimido, prefere ficar observan-do. ao lado do seu Corcel.

Muita gente vem de Ipane-ma e ate Barra da Tijucacomprar os brinquedos cm Co-pacabana. A família de ven-(ledores já percorreu váriosEstados brasileiros, entre ciesSanta Catarina, Paraná c Ml-* nas Gerais. Mas o movimentomaior é cm Copacabana, ondeRobcrt.n c seus filhos ficam atéo anoiSver,

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Ex-pracinha dá lição de Corpo ciecivismo na troca de guarda diplomatado Monumento aos Mortos segue hoje

Em tom jovial e bem humorado, chamando Hi-tler de "um cara que não gostava de ninguém" cMussolini de "um italiano comedor de macarrão",o presidente da Associação dos Veteranos da FEB,coronel Ademar Rivemar de Almeida, tornou atraen-te para centenas de estudantes uma palestra sobreMoral e Cívica, no mausoléu do Monumento aosMortos da II Guerra.

A palestra foi parte de uma comemoração espe-ciai da solenidade de rendição da guarda do Monu-mento, que se realiza no início de cada mês, con-tando com a presença do Secretário de Educação da desde os primeiros momon-Guanabara, professor Celso Kelly, e com delegações ««'• ™^-*° «¦»•> tinha pou-de seis escolas, representando a rede de ensino doEstado.

Será trasladado hoje paraos Estados Unidos o corpodo diplomata americano Da-vld Angcl, 44 anos, que, semque alguém saiba explicar omotivo dc seu gesto, deu umtiro na cabeça em seu apnr-tamento, o 101 da Rua Tl-móteo da Costa, 371, Leblon,na tarde dc sábado.

O Sr. Angcl foi transpor-tado com vida para o Hos-pitai Miguel Couto, mas

Prefeito cearense inauguramaternidade sem parlurientee faz apelo contra a pílula

Fortaleza (Correspondente) — O prefeito deJuazeiro, médico Mozart Cardoso, dirigiu um apelopúblico ao Presidente Mediei para que proíba o usodos anticoncepcionais. Motivo: estava inaugurandouma maternidade e pretendia vê-la funcionando "apleno vapor."

O primeiro dia de funcionamento da materni-dade não registrou, entretanto o comparecimento denenhuma parturiente e isso deixou muito desalen-tado o Dr. Mozart, ao cortar a fita simbólica do esta-belecimento. Poeta que também é, o médico-prefeitofez em versos um discurso contra a pílula.

cas possibilidades de sobre-viver. Ele morreu ontem, ãs19 horas.

Brown antes do sucesso foi do reformatório

James Brown com 40 milhõesde discos vendidos afirmaque racismo lhe fecha a TV

— Já vendi mais discos que Bach, Beethoven eBrahms juntos, mas por causa do problema racialdos Estados Unidos, nunca ninguém dá ênfase aisso — disse ontem o cantor americano JamesBrown, ao explicar porque sua popularidade em dis-cos (mais de 40 acima de 1 milhão de cópias) nãocorresponde à sua popularidade na televisão.

Um ídolo nas comunidades negras americanas,um dos pioneiros da música soiil, filho de pais pobrese ex-prisioneiro de um reformatório, James Brownafirmou, em entrevista coletiva, que está "prepa-rado para defender todas as minorias, pois alémde tudo, adoro gente. Sem gente, eu ainda seria umpequeno James Brown, ainda engraxando sapatos."FILANTROPO

FE' NO DESTINO

Depois do ritual da ren-dição de guarda do Monu-mento aos Mortos, que pas-sou da Marinha para a Ae-ronáutica, centenas de cs-tudantes, de cinco escolaspúblicas c do Instituto deEducação, autoridades,crianças e visitantes doParque do Flamengo, atrai-dos pelos acordes marciais,percorreram o mausoléu,onde se encontram os tú-mulos de brasileiros mortosdurante a II Guerra.

Caminhando dentro docírculo formado pelos es-tudantes e convidados, ocoronel Ademar Rivemar deAlmeida falou de maneiradescontraída e bem-humo-rada sobre a origem daguerra, a participação c ovalor do brasileiro.

Motivou o riso das crian-ças com versões pitorescassobre o nome da metralha-dora alemã Lurdinha —"era uma mulher multo ia-ladeira" — c do emblemada cobra fumando — "o

Brasil só vai para a guerraquando a cobra fumar" —e depois, em tom sério, ad-vertiu: "Não se deixem In-fluenciar pelas idéias dosdos estrangeiros. Nós luta-mos pela liberdade c pelademocracia para fazer oBrasil de vocês, de hoje,respeitado c Invejado nomundo inteiro."

O Secretário Celso Kellyencerrou a solenidade di-zendo que, depois daquelavisita e da fala do ex-pra-cin ha, os alunos voltariampara casa "com mais orgu-lho c mais fé nos destinosdo Brasil."

DR. CAMPOS DE REZENDEOFTALMOLOGIA — HOMEOPATIA - MOI-tSTlA DOI

OLHOS — CiaUBGIA OCULAR — ÓCULO».* C.R.M. — GB — 6.013

n. vise. lnu»ftm», 13* - 15.» - Tel. :«-:i3!

Bienal deArquiteturainclui aluno

São Paulo (Sucursal) — AI Bienal de Arquitetura, queserá realizada de 8 de ju-nho a 7 de julho, no pa-vilhão da Bienal, no Ibira--puera, terá a participaçãode alunos dc Arquitetura.

A I Bienal de Arquitetu-ra, que integrava anterior-mente, como uma seção, aBienal de Artes Plásticas,já tem confirmada a parti-cipação de seis países: Itá-lia, Bélgica, França, Polo-nia, Israel e Filipinas. ABienal de Artes Plásticasserá realizada no mesmo lo-cal em outubro.

RAZÕES DOSESTUDANTES

A participação dos estu-dantes de Arquitetura, naI Bienal, será, segundo aFaculdade de Arquitetura eUrbanismo, um incentivo àanálise, discussão e avalia-ção de métodos de ensino,conceitos didáticos c pro-cessos metodológicos doprojeto, através do coníron-to de idéias e propostas d?ensino de Arquitetura.

PERENESegundo o Dr. Mozart

Cardoso, a nova materni-dade é uma obra que deve-rá "ser perenlzada", mas vênas drogas antlconcepcio-nais um perigo, pois poderácondenar a nova casa dosaúde ao esvaziamento, como nascimento dc menor nú-mero dc crianças. O prefei-to condena a posição dascorrentes que falam em ex-plosão demográfica no Bra-sil, quando se sabe que "nos-so país possui vazios queexigem pronta ocupação."

Para que a maternidadefuncione a pleno vapor, oDr. Mozart apelou ao Go-verno federal para que proi-ba a pílula. O prefeito tem-sc notabilizado por seus ape-los. Recentemente escreveuao Papa, pedindo que aca-basse com o cellbato dospadres. Foi médico do pa-dre Cícero Romão Batista,de quem cobrou judicial-mente uma conta de Cr$28,00, que só foi receber me-ses depois da morte do pa-trlarca do Juazeiro.

Doméstica paulista criaserviço facilitando patrãorecolher o FGTS e o /JVPS

São Paulo (Sucursal) — A criação de um servi-ço especial para recolhimento do INPS e Fundo deGarantia, em nome do empregador, será discutidanesta semana pela Associação das Empregadas Do-mestiças do Estado de São Paulo, que pretende co-locá-lo em funcionamento a partir do dia 15, cincodias após entrar em vigor a Lei que regulamenta asua profissão.

O Serviço controlará basicamente os direitosprevidenciários de 1 300 domésticas ligadas à enti-dade e tem por objetivo evitar que os patrões esque-cam de recolher corretamente e em tempo oportunoas quantias correspondentes.

esclarecimentosSERVIÇO DE FAVOR

Representantes da Asso-ciação Paulista de Emprega-das Domésticas explicaramque a idéia não parte doprincípio de que todos ospatrões são maus e pro-curam enganar as que não

receberamsobre seus direitos. Paraelas, a criação do serviço énecessária porque nem sem-pre os empregadores têmtempo para fazer os recolhi-mentos do INPS e do Fundode Garantia, e muitas vezesse esquecem desse detalhe.

A coletiva foi ontem, noHotel Nacional, pouco antesde seu último show no Rio.Começou com quase duashoras dc atraso, e não foilonga porque o cantor tinhaque se preparar para suaaparição na televisão, antesde cantar no Canecão. Con-tou que sua origem pobre esem educação acabou-o le-vando à prisão, por delin-quência, aos 15 anos, masque ao sair, sete anos de-pois, decidiu que dedicariasua vida a "ajudar os ou-tros."

Hoje cie é um dos homensmais ricos na comunidadeartística negra, pois alémdc inúmeros edifícios c pro-priedades, possui cinco es-tações de rádio e controlao.s direitos sobre todas asmúsicas que gravou até ho-je, "o que é muito raro en-tre músicos americanos."Com seu dinheiro, ele pro-move campanhas de bene-me réncia para as criançaspobres, dá bolsas-de-estu-dos para jovens negros cempregos para ex-viciadosem drogas.

Agora, sua preocupação éconseguir, junto ao Presi-dente Nixon, um decretoque institua um feriado na-cional para ser a data co-memorativa da raça negranos Estados Unidos. "Todasas raças tèm seu dia feria-do, menos nós. Vou suge-

1

Ajudado pelo vento, o brinquedo sobe demais

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rir que seja o dia da mort=de Martin Luther King."MUSICO

James Brown afirma quenão gosta de falar de slmesmo, mas explica comovenceu na vida: "A músicafoi minha avenida. Já fuilutador de box e profissio-nal de beisebol. Mas quan-do o Ql de uma pessoa éde um certo nivel, ela pode-se adaptar a qualquer coi-sa. Qualquer um nestas con-dições com um ritmo bá-sico, pode ser músico. Quan-do escolhi a música, sabiaque ia vencer."

O cantor não sabe qual éo seu Ql, nunca fez o teste,mas afirma que "na escola,era considerado um gênio."Aproveita para lembrar queum dos regentes-assistentesda orquestra Boston Pops,conjunto semi-erudito, "meincluiu entre os 4 B: Bach,Beethoven, Brahms eBrown. Mas cu já vendimais discos que os três jun-tos."

Seu grande sucesso nosdiscos, no entanto, não che-ga à televisão. "Não me dãochances", explica ele, "e éduro ver um branco, commeio milhão de discos, teressas oportunidades. Maseu vendi mais de 40 ml-Ihões, e mè sinto bem empoder olhar este brancobem nos olhos o dizer paraele que cu sou o melhor."

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JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, 2/4/73 D l-° Caderno

14 - ECONOMIA

eampr

/VA, ía/ÁSÍSAARA é o nome do conjunto de lojas, pequenas ou médias,

que se aglomeram em redor da Rua da Alfândega como

um oásis. Os preços são competitivos, e êsse é o seu segredo.

Há quem venha de outras partes da cidade para comprar ali.

E há quem venha do interior também, abastecendo-se no

pequeno comércio de atacado. Em supercompras, o mercado de

sapatos é também passado em revista.Com as chuvas e as aulas, as compras aumentaram.

^

Com as chuvas e a proximidade do in-verno teoricamente, pelo menos, os sapatosdevem mudar. Mas os preços não serão con-servadores, segundo os comerciantes. Os no-vos modelos de sapatos, a custos mais ele-vados, estão começando a aparecer na ZonaSul.

As exportações, por seu lado, devemaumentar. No balanço de ganhos e perdas,

o aumento de vendas ao exterior traz algunsbenefícios para o consumidor no país: me-lhoria da qualidade do produto, maior re-sistência, modelos melhores. Entre as perdas,o encarecimento da matéria-prima — o couro— que, entretanto, vem sendo submetido acontroles para não afetar o mercado domes-tico.

Sapatos lançados para o invernovão às lojas por preços maiores

__. _. , -tt ._•.. A.ni»u Cantaria —

A partir desta semana, os con-sumidorcs poderão começar a seprevenir para os dias chuvosos daestação: os novos modelos de cal-cado a preços bem mais elevados,estão começando a aparecer nas lo-jàs especializadas da Zona Sul.

O sapato fechado, estilo Car-mem Miranda para mulheres e ocromo alemão para homens, comsaltos que chegam até a 6 cms, se-rá a tônica dos lançamentos paraeste inverno, e permanecerá nasvitrines, apenas com ligeiras modi-ficaçõcs, até o mès de setembro.

PREÇOS

Os lançamentos, que já podemser vistos em algumas sapatariasda Zona Sul, terão preços elevadosem relação aos do inverno passado.Secundo o gerente da Polar de Co-pacabana, Sr. Adir Rodrigues, osfabricantes explicam o preço altoem função do aumento dos custoscom a matéria-prima, "a sola desapato, que no ano passado eravendida a Cr$ 6,00. o quilo, subiupara CrS 30.00. o quilo."

O Sr. Célio Alves, gerente da• Sapataria Cherri, uma das que ain-

da não começaram a lançar os no-vos modelos, acredita que o calçadode mulher deverá ter um. aumentode cerca de 30%, e o de homens,

' cujo estoque é renovado poucos vê-zes, poderá subir em 15%.

— O mocassin esporte, para' mulher, que foi vendido no invernopassado a Cr$ 65.00 — explica o

; Sr. Adir — custará, este ano, CrS99,00. A média do preço do sapato

masculino, que íoi de CrS 77,00,será aumentado para Cr$ 110,00.

MODELOS

Os homens calçarão, neste in-verno, sapatos mais bicudos, comsaltos altos e com predomínio dascores escuras. O grande lançamen-to será o cromo alemão scotch(castor), que já pode ser encontra-do na Sapataria Fluminense deCopacabana, ao preço de CrS 200,00,em média. Segundo o gerente da-quela loja, Sr. Domingos Guedes,os modelos femininos, mais usados,serão os de estilo Carmem Mirandaou Luis XV, sempre em pelica es-cura, cm cores selvagens e sola du-pia. "Nesta semana, vamos recebersapatos em verniz preto liso, queserá a grande moda, deste inverno",diz ele.

A camurça não estará em ne-nhuma vitrina, desta vez ela perdeupara a pelica, cujo lançamento emmarinho, está sendo bem acentua-do. O tamanco, também, que foi acoqueluche do verão, não serã maisvendido, pois nenhuma loja possui,no seu estoque desta estação, estetipo de calçado. No entanto, se-gundo o Sr. Domingos, ele continuasaindo muito e a razão ele dá: "é

que estamos liquidando todos os ta-mancos que ainda restavam do úl-timo estoque, a preços bem redu-zidos, e isto tem chamado muitosfregueses."

— Eu acredito que os sapatosde sola dupla de borracha que têmtido muita saida, continuarão commuita procura — explica o gerente

da Havre. Sr. Otávio Santana —

pois já estamos pedindo nova re-messa. E, este tipo de calçado, queserá vendido mais caro (de Cr$58.00 para CrS 70,00) ,tem comopreferidas, as cores claras, pelo seupróprio estilo.

MOVIMENTO

Apesar de algumas lojas jã es-tarem lançando para o inverno, omovimento de consumo pelos novosmodelos ainda está fraco e, quandoo consumidor começar a comprar,os preços provavelmente, já esta-ráo mais altos. Mas, os gerentes daslojas já estão acostumados: "só emmeados de maio é que os sapatosde inverno tèm maior saída."

Como o preço do calçado sobetambém pelo aumento da procura,o consumidor deverá pagar muitomais do que o valor pelo qual estãosendo vendidos agora. Este aumen-to se dá quando acabam as liqui-dações porque, segundo o Sr. Otá-vio, ainda existem muitas sapata-rias que estão saldando os modelosantigos, "A Sobral, que está emobras, oferece agora, no fim datemperatura de verão, um calçadomuito barato que impressiona oconsumidor."

Além destas, outras sapatariasestão com liquidação total, como aFluminense Carioca e a Polar docentro da cidade. Enquanto algu-mas lojas ainda liquidam e outrascomeçama a lançar as novidadesdo inverno, o consumidor fica emdúvida, e espera os dias mais friospara comprar o calçado fechado.

O passo brasileiro no exteriorA exportação de calcados, es-

te ano, deverá alcançar os 3 mi-lhões e SOO mil pares, num mon-tante de 80 milhões dc dólares(CrS 4S0 milhões), como resulta-do do interesse crescente doMercado Comum Europeu, doJapão e Estados Unidos por este7iosso produto, que chega ao ex-terior com preços mais acessíveisdo que ao próprio consumidorbrasileiro.

Para chegar lá, /oi preciso a"incorporação de novos valorestecnológicos à indústria de cul-cados, colocando-a em nível dccompetição com as dc maiorgrau de desenvolvimento", se-gundo o Presidente do Instiiú-to Brasileiro do Couro, Calçados

e A/ins, Sr. Cláudio Slranssbur-ger.

Com o objetivo de aumentara exportação, o Ministério daIndústria e do Comércio aprovou35 projetos do Instituto Brasi-leiro do Couro, cuja execução se-rá desenvolvida no biênio 73/74. Entre os programas, estão osestudos de normas técnicas epadrões de qualidade, o estudode matérias-primas, as possibi-lidades de aproveitamento derecursos humanos de nível su-perior e estudos de comerciali-zação.

De acordo com as informa-cões do Sr. Cláudio, cm 1969. oBrasil exportou 1 milhão de do-lares em calçados <Cr$ 6 ml-lhões), chegando em 1972, a

62 milhões de dólares (Cr$ 372milhões), com uma previsão de80 milhões de dólares (CrS 480milhões), para este ano.

As exportações são destina-das, principalmente para os Es-tados Unidos, Austrália, Japão,Alemanha Ocidental, Inglaterra,França e Holanda. "As posiçõesassumidas pelo manufaturadobrasileiro estão conquistandouma grande fatia no mercadopertencente a nossos concor-rentes", explicou o Sr. Cláudio,para quem a manutenção destesmercados só poderá ser feitacom uma vigilância grande,através do aperfeiçoamento donosso couro curtido e ão apri-moramento do nosso sistema decomercialização.

SAARA, ilha de boas ofertasem redor da Rua da Alfândega

J

Apesar do nome de deserto,a SAARA representa um oásis ouuma ilha comercial em pleno cen-tro do Rio de Janeiro, caracteri-zando-se por sua especialização empequeno comércio atacadista, lei-to por imigrantes das margens doMediterrâneo para comerciantes dointerior do Brasil.

A sigla SAARA, que se explicacomo Sociedade dos Amigos dasAdjacências da Rua da Alfândega,abrange, entre outras, as Ruas Buc-nos Aires, da Alfândega, Senhordos Passos, Rua Regente Feijo, To-mé de Souza e Avenida Passos. Ospreços relativamente baixos sao umaspecto típico do seu comercio.

LIQUIDAÇÕES E REMARCAÇÕES

Além das permanentes bancasde saldo, que as lojas da SAARAapresentam ao longo de todo o ano,

. atualmente, há também a tentaçãodos preços reduzidos em liquida-ções gerais e em remarcações es-peciais dos artigos de verão.

Algumas lojas, como a FeresSauma, especializada em artigos decama e mesa, nunca fazem liquida-ções, mas caracterizam sua política

¦ comercial pela concorrência às ou-trás lojas do centro, com empre-gados especialmente contratadospara verificarem os preços dos con-correntes para que a firma possaapresentar os seus abaixo desse te-to. E nesse espírito, começa hoje avenda de seus estoques novos parao mês de abril.

Há também outras lojas, comoa Michel Levy, que apresentam umsistema de bancas de ofertas espe-ciais, promoções semanais, alemdas remarcações ocasionais, apro-veitando que a moda muda.

ARTIGOS E PREÇOS

Entre as ofertas que valem apena esta semana se destacam asseguintes: Na Novex: frente únicaa CrS 2,00; calça comprida paracriança, dc bolinha, abotoando ti-po pijama, a CrS 19,90; shorts aCrS 9,90; casaco colegial a CrS 26,00;camisas de malha, coloridas ou delistras, a CrS 5,50. E algumas ban-cas oferecem artigos misturados, àescolha, por CrS 9,90 cada.

Na Citicol: liquidação de arti-gos infantis e de verão, bem comode uniformes para colégio. Há pi-jamas para crianças até 14 anos,por CrS 9,90; camisas de homempor CrS 14,90; blusas em malhade algodão a CrS 4,99.

Depósito de Malhas — Rua daAlfândega, 252: há suéter para cri-anca pequena, de boa qualidade ebem acabada, com manga compri-da e de listras, por CrS 10,00. Ban-cas oferecem a escolha de 2 arti-gos por CrS 5,00 e de 4 artigos pelomesmo preço (entre as opções, ca-misas infantis, calcinhas para se-nhoras, frente-única). Dois artigos,especialmente, se constituem emmuito bom negócio: camisas de ma-lha Yola, para homens, em várias

cores e com corte bonito, por Cr$19,90 e batas de malha, bem mo-dernas, a Cr$ 24,90. Há ainda saiasa CrS 10,00, camisas de escola públi-ca a CrS 8,00, calças para unifor-me a CrS 5,00, calção de homem aCrS 9,90 e macacões para criançaa CrS 5,00.

Na Binei: está havendo mesmoliquidação, para acabar com tudoe renovar por completo os estoques.Os preços são muito baixos, levan-do em conta a qualidade. Há ves-tidos de verão, de algodão ou jérsei,na moda, tipo bata ou de alças, aCrS 9,90, em grande variedade àescolha. Pelo mesmo preço, há tam-bém blusas modernas em malha delinha. E, para os dias mais frescos,debardeur listrado em fibra acri-lica tipo banlon, também por Cr$9,90. Mas por CrS 6,90 compram-seblusas de malha de algodão, demuito bom gosto e bastante bossa,e por Cr$ 3,90, frentes-únicas.

Na S. Miguel, à Rua Senhor dosPassos, 203, a especialidade sãoguarda-chuvas. Para homem,custam de CrS 18,00 a Cr$ 35,00.Para mulheres e crianças, há umavariedade enorme. Sombrinhas deplástico transparente, com estam-pas de estrelas, margaridas e bolas,custam CrS 15,00 (para crianças)e CrS 25,00 (para adultos). Daque-las bojudas, tipo astronauta, ospreços são, respectivamente, CrS25,00 e Cr$ 30,00. E uma mini-som-brinha, superdobrávcl, sal porCr.? 40,00.

r _^ÊÊÊ_^

V ^BBP^ _

ciimad acpdi w&m de supermercados, SUNAd EAHOüHI do grande rio

Informam os PREÇOS CADEPPARA-ABRIL

Açúcar Cristal a granel kgArroz Agulha ou Blue-Rose ou Maranhão em pacote kg

Arroz Agulha ou Blue-Rose ou Maranhão a granel kg

Biscoito Maria ou Maizena, pac. de 200 Pacote

Café moído em pac. de 1/2 kg Pacote

Creme de arroz em pac. de 200 Pacote

Doces em corte (bananada, pessegada ou laranjada) kg

Ervilha em lata de 200 g (peso líquido) Iata

Extrato de Tomate em lata de 150 g (peso líquido) lata

Farinha de mandioca fina a granel kgFarinha de trigo em pacote kgFósforos em pacote c/10 caixas pacote

Fubá a granel kg

Lã de aço em pac. c/4 esponjas pesando 56 pacote

Macarrão de far. pura n/vitaminada em pacote de lkg ... pacote

Massa cortada -- CADEP em pacote de 500 Pacote

Maizena em pacote de 200 Pacote

Margarina em pacote de 400 Pacote

Óleo Vegetal Comestível (de algodão ou amendoim ou soja

ou girassol) embalagem 900 ml ,ata

Pão de Forma Tip-Tim, peso 500 forma

Papel higiênico popular ,0 °

Sabão em tablete, peso-base 200 g tablete

Sabão Prensado com peso-base de 200 tablete

Sal refinado comum g

Talharim de semolina em pacote de 500 Pacote

Cr$ 0,90Cr$ 1,70CrS 1,65Cr$ 1,16CrS 3,30Cr$ 0,53Cr$ 1,75Cr$ 0,90CrS 0,80Cr$ 0,73Cr$ 1,28Cr$ 0,73Cr$ 0,74Cr$ 0,51Cr$ 2,00Cr$ 1,04CrS 0,78

Cr$ 1,65

CrS 2,95Cr$ 1,00CrS 0,28CrS 0,32CrS 0,44Cr$ 0,46CrS 1,60

CASAS DA BANHAGuanabara e Est. Rio

CASAS GAIO MARTI

KQMA-BEM

CASAS SENDASGuanabara e Esl. Rio

DISCO

MERCI-NACIONAISGuanabara, Esl. do Rio e Minas

CASAS GUANABARA

SUPERMERCADOSSTELA MARIS

Niterói

MERCEARIASNOVA OLINDA

MERCEARIASCARREIRA

PAGUE-MENOS

MERCEARIASVISTA ALEGRE

SUPERMERCADOSIDEAL

LEÃO

MAR E TERRA

MERCEARIASRIO

ORGANIZAÇÕESCARNEIRO

MERCEARIASBRASILEIRAS

CASAS 3 PODERES DECOMESTÍVEIS

MERCEARIASRAINHA DA PENHA

ORGANIZAÇÕESPARANÁ

PEG-PAG

CASAS OLIVEIRASelf-Service NANDO

CASAS DOS CEREAISE COMESTÍVEIS

ARMAZÉNSMUNDIAL

MERCEARIASGIRASSOL

SUPERMERCADOSVALENTIM

AOSDOIS MUNDOS

SUPERMERCADOSMARACANÃ

SUPERMERCADOSZONA SUL

São 420 estabelecimentos filiados à ASGRI e à CADEP, encontrados de ponta

a pont^da Guanabara, Grande Rio e Estado do Rio. E em todos eles o consum,

dor encontrará os artigos da iista CADEP pelos preços ago, relaconados.

CAMPANHA EM DEFESA DA ECONOMIA POPULAR-CADEP

E ASGRI—ASSOCIAÇÃO SUPERMERCADOS GRANDE RIO

Page 16: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

f JORNAL DO BRASIL ? Segunda-feira, 2/4/73 D 1.° CadernoECONOMIA - 15

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Swiper-eompri

Tavares lança sistema devenda por catálogo eentrega compra em casa

Pelo novo sistema de escolha por cata-logo, aliado às facilidades do cartão de crédi-to, â Casa Tavares iniciou um esquema devendas, pelo qual a mercadoria chega à casade qualquer pessoa, sem o contratempo deuma ida à loja, até mesmo para efetuar o pa-gamento.

Segundo o Sr. Osvaldo Tavares, diretorda empresa, o objetivo do Tavares Shopper,

que promove as vendas através do correio, éfacilitar a arte de consumir, "oferecendo aofreguês, opções de compra sem que ele percatempo na sua atividade profissional ou mesmono lazer."IDÉIA

— A idéia deste sistema — explica ele —

surgiu da possibilidade de se poder aliar aoesquema de vendas por catálogo, que depen-dia de ordem de pagamento ou reembolsopostal, um elemento novo: o cartão de cré-dito. O consumidor só precisa assinar a or-

, dem de compra, com o número do cartão, e,conferida a identidade, a compra está auto-maticamente realizada.

A união dos dois elementos, segundo o Sr.Tavares, vai ampliar as perspectivas de co-mercializacão de todos os produtos, além deatuar na poupança de um dos artigos maisescassos atualmente: "o tempo do consumi-dor." Toda a operação de compra se resumeem escolher no catálogo (que por enquantoestá sendo enviado aos 25 mil clientes da lo-

ja), o artigo desejado, preencher a ordem decompra, indicar a data de entrega e esperarpela mercadoria em casa ou no escritório.

.LANÇAMENTOO Shopper Tavares está sendo lançado

este mês, devido à proximidade do Dia dasMães e, em seu catálogo, o consumidor temuma oferta especial de produtos femininos ou

. para o lar. O Sr. Tavares lembra que as en-comendas devem ser feitas até 15 dias antesdo Dia das Mães, para que os produtos pos-sam chegar até três dias antes.

No decorrer do ano, os próximos catálo-gos trarão artigos de som, roupas para ho-mens, bebidas, artigos de férias, presentes e

' outros. Para o fim do ano, os diretores da CasaTavares estão pensando no lançamento deum catálogo mais ampliado com sugestões deacordo com as festividades natalinas.

FACILIDADEAlém de facilitar o ato de comprar por

parte do consumidor, o Shopper Tavares traz,para a loja, um sistema de vendas mais pro-missor. "O Shopper substitui a figura do ven-

' dedor, pesquisa o que existe de novo no mer-

' cado, apresenta as sugestões, organiza as di-versas fases de venda, fecha o negócio e reali-za a entrega à domicílio", disse o Sr. Tavares.

Este esquema, segundo a intensão dosresponsáveis, deverá ser ampliado, para faci-litar ainda mais o consumo. Dentro em breve,o Shopper Tavares, poderá ser realizado pelo

• telefone, mais rápido do que pelo correio. OSr. Tavares explicou que tudo depende aindade um estudo para que não haja burla na as-sinatura, que seria feita por üm enviado espe-ciai da loja, na casa do comprador.

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São Paulo (Sucursal) — Bichinhosde plástico com música e corda, paraembalarem bebês, são a novidade no mer-cado paulista. Chamados music nurse,importados do Japão e vendidos nas pe-quenas boutiques japonesas, a preçosque variam entre Cr§ 25,00 e CrS 35,00,eles têm formas também variáveis, desdecabeças de cachorrinhos, papagaios atécoelhinhos.

Eles são encontrados em maior nú-mero nas pequenas boutiques de produ-tos japoneses no bairro da Liberdade —o chamado "bairro amarelo" — na capi-tal, e estão constituindo-se num sucessode vendas. Somente uma loja, o Bazar 70,da Praça Carlos Gomes, 70, vendeu numsó dia, 210.

•'.'. s.y._¦„.. tm&m

Passado o rush da volta às aulas, nas proximidades do

mês de maio, as lojas começam a se preparar

para a campanha de vendas que coincide com o Dia das

Mães. Algumas cadeias estão introduzindo

sistemas de venda pelo correio, numa recuperaçãodo reembolso postal, que pouco a pouco

foi abandonado como decorrência da precariedade nas

comunicações. E novos produtos continuam a ser lançados

Guelmirinfaz o móvelbrincalhão

Guelmirin, o móvel brincalhão, é uma novlda-de das Indústrias Móveis Guelmann do Paraná,que foi feito exclusivamente para as crianças, po-derem ter liberdade para criar, brincar e imagl-nar. , ¦*¦¦'¦. ...

Toda a linha mobiliária, a primeira infantilno pais, foi planejada em módulos, que podem serusados em várias posições. O armário se transfor-ma em baú, e a mesa de cabeceira em caixa debrinquedos, porque o móvel topa qualquer parada.

Batatas, defritas acongeladas

Porto Alegre (Sucursal) — Batatinhas pré-fritas e congeladas estão sendo lançadas, pela pri-meira vez no mercado brasileiro, pela EngenhariaIndústria e Comércio de Produtos Alimentlcloi Con-gelados Agela Ltda., que espera, a médio prazo,expandir o consumo do produto,

A batata pré-írlta Agela é semelhante àsfrench-Jried americanas. A matéria-prima, depoisdc selecionada, descascada e cortada em palitos,sofre um processo de fritagem e é congelada.

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16 - ECONOMIA/MERCADOSJORNAL DO BRASIL Segundíi-ícirfl, 2/4/73 1.° Cadrr.no

Quase em colapso oserviço de assistência

Juarez Bahia

São Paulo (Sucursal) — A donu-de-casa demaior poder aquisitivo geralmente sc dcslum-bra com o fogão limpinho-da-silva, co?uo háalguns anos, com o liqüidificador, a máquina-dè-lavar c aparelho dc lelcvisão. Mas, quemdà jeito quando um desses modernos produtostecnológicos dc consumo engripa o perde orebolado, atrasando a programação domes-tica da alimentação, da roupa c do lazer?

A primeira atitude ê recorrer à presta-ção dc assistência oferecida pelo próprio ven-dvdor mediante uma taxa nem sempre mô-dica. Mas, ai a dona-dc-casa enfrenta umproblema inevitável: o conserto só ficará pron-to daqui a duas ou três semanas. Seria pre-ciso. n rigor, que cada familia tivesse doisloqõcs, dois liqüidificadores, duas máquinas-dc-lavar c dois receptores dc televisão. Um dcreserva.

QUASE O COLAPSO

O problema da prestação de serviços nopais, no passado tido como uma espécie dclixo tecnológico mas, atualmente, diante daexploração do consumo, transformado mimelemento dc apoio da maior importância —basta ver o volume dos negócios de carros usa-dos no mercado dc automotores — assumeproporções dc quase colapso c só náo chegaa ser mais dramático porque não existe en-tre nós qualquer canal dc captação dasqueixas.

Na área de prestação de serviços, princi-palmcntc essa que sc convencionou de cha-mar assistência técnica, mas que muitas ve-zcs náo c nem assistência, c ne?» técnica,o consin/iirior esbarra com dois aspectos doproblema: o primeiro quanto à qualidadepropriamente dita do produto, sendo grandea incidência de falhas originais, os chama-dos defeitos de fabricação, o segundo, na áreaespecifica da manutenção, sendo que aqui oconsumidor se defronta com a má qualidadeda mão-de-obra.

Naturalmente, evoluímos muito em rela-çáo à imagem do produto, porém, essa ima-gem alcançada tornou-se freqüentemente afe-lado e dc forma bastante prejudicial juntoao consumidor pela deficiência do atendimen-to que o produto exige depois de adquirido. Averdade c que esse produto, por melhor queseja na vitrina do revendedor — e isso é cer-to, tanto no caso do liqüidificador, quanto nocaso do automóvel — ele não prescinde de umaassistência eficiente.

DIFÍCIL E CARA

Um especialista em recursos humanos naindústria, o Professor Marcos Pontual, con-corda com a nossa tese. Ele diz: "as espe-cificações do fabricante quanto a assistênciatécnica prestada aos clientes são razoável-mente elaborados com vistas à defesa da ima-gem do produto. O atendimento a essas espe-cificações pelo revendedor, no entanto, exi-ge mão-de-obra qualificada, difícil ãe ser en-contrada e quando existe é muito cara — es-paco físico que se constitui em grande ônuseconômico, em vista dos juros estimados docapital investido.''

Investido por quem? Pelo fabricante, dcum lado e pelo consumidor, de outro. Ofabricante tem condições de compe7isar a per-da. Mas, como o consumidor vai compensá-la?Nos serviços de assistência técnica o consu-niidor perde dinheiro e perde também a pa-ciência. Geralmente volta para casa com umproduto remendado, que dali a pouco vai obri-ga-lo a novo investimento, parcial ou total,isto é. a uni novo reparo ou simplesmente auma nova compra.

"Quanto à assistência doméstica — prós-segue o projessor Marcos Pontual — parece-me que a maior parte da mão-de-obra queexiste éimprovisada. carecendo de programasde adestramento e formação profissional maisacessíveis."

RESPONSABILIDADE

Ora, nessa história, quem faz e quem nàofaz? Quer dizer, como se definem as respon-sabílidàdes? Já que não existe um órgão pú-blico de defesa do consumidor, é forçoso re-conhecer que a responsabilidade cabe ao fa-bricante. Por exemplo: uma das formas dcmelhorar a qualidade da mão-de-obra e otreinamento no próprio local de produção: ou-ira, é aprimorar as técnicas de supervisão depessoal. Neste particular, embora ausente umórgão de estrita defesa do consumidor, o Go-verno dispõe de meios dc fiscalizar e estimularas empresas através dos mecanismos de con-trole de qualidade.

No caso dc artigos cletro-domésiicos eclctro-eletrónieos o que acontece agora é omesmo que já ocorreu com os automóveis. An-tes, haviam oficinas que trabalhavam com pe-?as de reposição quebra-galho e originais. As7«e tinham peças quebra-galhos se intitula-vam oficinas especializadas c, as outras, ofi-cinas autorizadas. No caso dos automóveis, em-bora sejam gritantes as deficiências da assis-tência técnica, já desapareceram os "especia-listas" quebra-galho, firmando-se os autoriza-dos como os detentores da originalidade.

Na assistência técnica de produtos domes-ticos, o quebra-galho ainda prevalece comoprincipal. O consumidor é obrigado a recorrera ele pela impossibilidade, pela inadequada-ção, pela precariedade do "serviço autorizado"dc atender em função das necessidades bási-cas do consumidor. E como o quebra-galhonão pode dar garantia, termina a imagem doproduto, a imagem do fabricante ficando sc-riamente afetada.

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¦¦BSib, ... . ....-.--.¦ •^S^V^^^^^mMWmwM^ÊMmmmliWx^.^' .'^'Aí-^v! ¦" ¦¦•>¦¦'..'•'•'Nem sempre e preciso comprar os equipamentos

'"Leasing no Brasil precisadefinir-se claramente paraque o Governo o regulamente

São Paulo (Sucursal) — O Brasil ainda buscauma definição técnica e política para o leasing e de-verá adotar legislação muito liberal na hora de re-gulamentá-lo, esperando que essa atividade encontreseu próprio campo. Por enquanto, conservará uma"legislação abrangente", na qual as operações reali-zadas no setor continuarão assemelhadas à locaçãode bens.

A perspectiva para as seguradoras e grupos fi-nanceiros aplicarem suas reservas técnicas, evitandoa grande concentração nos ativos imobilizados, é agrande alternativa que o país oferece à nova ativida-de, onde sáo grandes as oportunidades para o cha-mado leasing imobiliário.

Nascer doEsses são, em síntese, os

principais resultados a quechegaram dirigentes empre-sariais e técnicos do Minis-tério da Fazenda, que par-ticiparam na semana pas-sada do Simpósio Nacionalsobre Leasing, realizado noHilton Hotel sob-o patrocí-nio da Federação e do Cen-tro das Indústrias de SãoPaulo e organizado peloInstituto para o Desenvol-

"leasing"

vimento Racional do Tra-balho Hdorti.

Reunindo t é enii co s emleasing, dois deles do exte-rior. o simpósio serviu maispara a futura conceituaçãodo que será essa atividadeno Brasil, onde o leasiiiR,apesar dc contar hoje comuma associação brasileiradas empresas e de mais de100 empresas, ainda estáno seu limiar.

AlternativaO simpósio, primeiro rea-

lizado no Brasil, servirá desubsidio aos estudos que oMinistério da Fazenda rea-liza sobre leasing para pre-parar uma legislação que aomesmo tempo permita umcontrole sobre as operaçõese favoreça seu desenvolvi-mento como instrumentoeficaz para o desenvolvi-mento e modernização dasempresas.

Operação nova no Brasil,com predominância regis-trada nos dois últimos anos,o leasing é um sistema deoperação com possibilidadesmuito amplas, servindo co-mo financiamento para alocação de bens de capital emaquinado necessário à in-dústria até a construção clocação de bens imóveis.

Sinal abertoAs declarações do Minis-

tro da Indústria e do Co-mércio, Sr. Pratini de Mo-rais no encerramento doSimpósio Nacional sobreLeasing que ele sc constituiem 'excelente oportunidadepara a aplicação das reser-vas de investimento, espe-cialmente no setor imobilià-rio", estão sendo interpre-tadas como o sinal abertopara o desenvolvimento noBrasil do Leasing imobilià-

^¦^.WiM^

rio, que registra grande vo-lume de operações na Fran-ca.

Essas operações servi-riam para conter o fluxode imobilização nas empre-sas, que passariam a utili-zar prédios e instalações nosistema de arrendamento.Isto poderia resolver umproblema que muito preo-cupa o Governo: a imobili-zação dc capital numa eco-nomia que realiza grandeesforço para crescer.

CuidadosComo as operações dc

leasing na locação de má-quinas e bens de capital pa-ra a indústria dependem deimportação, o Governo estáatento e procura definiruma legislação que lhe as-segure o controle adequa-do, evitando a Importaçãomaciça de equipamentosque poderão concorrer coma Indústria nacional, cau-sando-lhe prejuízos.

O Governo considera quetodos os Instrumentos queditou para o reequipamentodo parque industrial surgi-ram de estudos baseados narealidade econômica mun-dial e dentro de uma posi-çáo que garantisse vanta-gens para nossa indústria.Por isso, teme que uma le-glslação ineficaz provoque

. ...wtt^^H

No espaço de sete anos mercadointerno para discos cresce 400%

A segunda metade dos anos ses-senta e esse inicio dos setenta trou-xe mais um boom de consumo noBrasil. Industriais, produtores e cri-ticos de disco apontam o amadu-recimento de um mercado consu-midor ainda jovem e a afirmaçãoda música popular brasileira comoos dois fatores básicos que expli-cam o aumento de 400% nas ven-das do produto entre 1965 e 1972.

Embora as estatísticas mostremoue há somente um ponto de ven-da de disco para aproximadamen-te 125 mil habitantes no pais unaisde 80% das lojas concentradas naGuanabara e São Paulo I, observa-se, segundo dados da AssociaçãoBrasileira dos Produtores Fono-gráficos, que as taxas de cresci-mento anual das vendas vêm su-bindo ano a ano.

Recorde

dua.s reações indesejáveis:excesso de liberalidade (im-portações prejudiciais) eexcesso de contenção (umcontrole de importações quese mantenham abaixo doque realmente necessita-mos).

Outra grande preocupa-ção governamental é a daevasão fiscal em que o lca-f-ing poderá transformar-sepor deficiência da legisla-ção. A posição que deveráser adotada é a do "aperto

gradual", como no Impostode Renda. Estimula-se o de-senvolvmento do leasingpara, posteriormente, serembaixados atos normativoscontendo a evasão fiscal ououtros aspectos negativosque ele possa apresentar.

De 1970 para 1971, as vendas dedisco subiram 18,5%, um númerorecorde então. No período seguln-le o aumento foi de 34.5':;, o quegera um espirito dc otismismo do-minando industriais e produtores.As empresas absteem-se de divul-gar a quantidade de vendas mas.para efeito dc comparação, infor-mam que "o mercado brasileiro dedisco é seis vezes menor que o eu-ropeu e o norte-americano".

O recordista brasileiro de ven-dagens — Roberto Carlos, da CBS— já chegou a vender quase 500mil cópias de um Lp, mas constaque nenhum outro artista brasilei-ro tenha superado a faixa das 200mil cópias, e poucos conseguiramchegar perto disso. Nos EstadosUnidos. 500 mil cópias é uma mar-ca alcançável por qualquer estre-ante. Para efeito de comparação,o Lp Sargeant Peppcfs, dos Beat-les 1200 milhões de discos em 10anosi, um dos que menos vendeu,teve uma tiragem de 6 milhões decópias.

O dirètor-gerente da Phillips-Phonogram, André Midani, umadas maiores vivências no meio fo-nográfico nacional, é de opiniãoque o aumento paulatino da rendado brasileiro tem lhe propiciadogastar mais com artigos c serviçosnào essenciais. Há vinte anos, ex-plica, só comprava disco e radiolaas diminutas classe alta e sua pe-riferia.

Lembra que o poder aquisitivodo brasileiro vem subindo numadiagonal constante, começando aultrapassar "aquela linha a parlirda qual pode-se efetivamente con-sumir o que o americano chamade leasure. que poderíamos tradu-zir grosseiramente para distração.

— Aliás, no meu entender, odisco não concorre com o aparelhode televisão, como dizem alguns.Televisão compete sim com eletro-domésticos, sendo quase um móvel,uma peça da casa. O disco competecom a ida ao cinema, o bilhete rleloteria, o barco a vela, turismo emesmo a moda. Me parece que a

, moda está na faixa de valores maispróxima do disco devido à naturc-Z". mais para jovem das duas coi-sas.

Midani calcula que 88% domercado consumidor de disco sejapessoas entre 12 e 25 anos, "o queabsolutamente não ocorre com aaudiência da TV." Um fato inte-ressante foi desvendado por umapesquisa feita por uma gravadorahá pouco tempo: freqüentementea.s vendas de toca-discos crescemmais do que as dc disco.

Afirmação

A crescente presença do discona vida do brasileiro, segundo ocritico de música popular JúlioHungria, que acompanha semanal-mente o comportamento da indús-tria e do mercado de discos, coin-

cido fortemente com a afirmaçãode uma música popular de consu-mo, em diversas faixas de mercadonos últimos 10 anos.

— Não há dúvida dc que o mo-vimento da Bossa Nova, uma mú-sica brasileira feita sem complexos,o principalmente depois, com o de-senvolvimento da música popularios festivais na televisão, o apare-cimento dc artistas como CaetanoVeloso e outrosi influíram decisi-vãmente para que o brasileiro,principalmente o jovem c mesmoo da classe média baixa, adotassemde vez, o hábito dc comprar discos.

— Podemos lembrar — prós-segue Júlio Hungria — que antesdos anos 60, o que predominava nocenário musical brasileiro eram osgrandes ídolos do rádio, que canta-vam para um público dc baixo po-der aquisitivo, c cantores que fre-quentemente faziam sua imagemum tanto em função do elementoestrangeiro. E' o caso de nomes ar-tísticos como Johnny Alf, DickFarney e outros.

O início da bossa nova. lem-bra André Midani, foi marcado poruma grande inibição profissionalde seus músicos.

— O pessoal fazia música mui-to por diletantismo e aquele quepensasse seriamente em gravar evender aniDlamente sua música eramal visto pela turma. A exporta-ção da bossa nova para os EstadosUnidos contribuiu para o fim inc-vitável dessa mentalidade. Hoje. asituação é completamente diferen-te: Gilberto Gil grava num dia,viaja em seguida e telefona de Sal-vador preocupado com a qualidadeda gravação, e assim por diante. Omovimento Jovem Guarda também,desde o início, deu muito exemplode seriedade profissional.

Benefício

A técnica, como para outrosartigos, também é apontada comofator democratizador do consumo.Tanto discos como toca-discosse beneficiaram enormemente deaperfeiçoamentos e simplificações,sempre a custos mais permissiveis.O som de um disco hoje é de qua-lidade significamente superior. Oequipamento dos estúdios estãomai.s sofisticados. Grava-se comu-mente no Brasil em oito canais desom e já existe um estúdio —- o El-dorado, de São Paulo — com 16 ca-nais.

A maior parte dos discos hojr;tem som estercofônico, simples-mente porque os equipamentos degravação (importados) tornaram-se tão mais acessíveis e a técnicaaperfeiçoada que a gravação emestéreo ou mono praticamente nãoapresentam diferenças. Aliás, atspouco tempo se registrava na pra-ça uma ludibriação do consumidorao sc marcarem preços diferentespara discos estéreos c monos. Asfábricas e os lojistas se esquivamde responder sobre essa questão.

Propaganda

A promoção do disco no Bra-sil deixa muito a desejar, segundoJúlio Hungria. Por outro lado, An-dré Midani diz taxativamente quea promoção já existe, "mas come-cou em janeiro de 1973." A maio-ria dos produtores e críticos afir-nia que a grande e importante no-vidade na promoção do disco é arecente entrada da televisão comoveiculo intensivo de propaganda.Diz Midani:

— Evidentemente antes nãohavia condições econômicas ioque subsiste em grande parte) deas gravadoras gastarem grandes so-mas com propaganda, principal-

palmcntc no chamado "horário no-bre" da televisão. E provavelmente,sc não fosse a TV Globo, que seinteressou em montar uma grava-dora a partir do sucesso de vendasde trilhas sonoras de novelas, a.sdemais gravadoras, salvo raras cx-cessões, não poderiam ingressarnuma Iniciativa desse tipo. Dc qual-quer forma estão prometidas algu-mas novidades nesse campocm 1973.

Além da.s grandes vendagensde trilha de novelas, a Sigla (doGrupo Globo > obtém sucesso comsua primeira promoção com elenconacional contratado convencional-mente. Os Novos Baianos em novafase. com promoção coordenada pc-Ia TV. tiveram seu LP muito bemexplorado, contando com excepcio-nai aceitação no mercado.

No campo das publicações es-pecializadas, só recentemente temhavido no Brasil alguma iniciativade superar a.s antigas e ainda bas-tante populares revistas dc modi-ilhas, cujo público leitor era o ou-trora mais vibrante fan-clube dasrádios. Essa situação tem sequèn-cia com a televisão, onde as publi-cações satélites exploram sempreos ibopes e muito pouco os discos.

Vida curta

Diferentes tentativas tomaramforma nos últimos anos. mas as pu-bücaçõcs dedicadas ã música popu-lar e promotoras do disco tiveramvida curta. Revistas, suplementos dejornais, etc. ressentiram-se da íal-ta dc anúncios e o setor mais cri-ticado no caso é do das gravadoras,acusadas "de não mentalizarem aimportância do negócio para elasmesmas". Estas defendem-se ale-gando mais uma vez impossibilida-de de gastar muito com propagan-da. Há três semanas uma tentativadiferente. Um grupo de jornalistase afiecionados levou a idéia àOdeon, que aprovou o Alto-Falan-te. O mensário de 12 páginas, se-gundo seus editores, náo vai virarmais um folheto, apesar dc ser dis-tribuido gratuitamente nas lojas dedisco. Sua função é basicamentenotificar, inclusive (em menor par-té) artistas que náo estão vincula-dos à Odeon. Sua tiragem é de 50mil exemplares.

Nos meios fonográficos. as pes-soas acham que não demorará mui-tos anos até que surja no Brasil ai-go como as revistas Bill Bord cCash Box, dedicadas exclusivamen-te a discos e fitas, com grande pe-netração no mercado. Considera-seque o mercado em ascensão fatal-mente exigirá a presença de algoparecido.

E um grande indicio dc vitali-dade do mercado é o crescimentoabrupto verificado na vendagem dcfitas desde que elas começaram aser fabricadas no pais em 1970. Do-brando a produção a cada ano, a.svendas cm 1972 atingiram 5 800 milcassetes, representando já 12% domercado fonográfico brasileiro noano.

Outro dado significativo é o daincidência do disco produzido comelenco nacional na vendagem ge-ral. A Associação Brasileira dosProdutores Fonográficos diz que55% do mercado é de discos produ-zidos no Brasil e consequentemente45% de músicas estrangeiras. Indl-ca também que as projeções ten-dem ao aumento da participaçãodo disco produzido no Brasil nomercado. Deve-se observar, no cn-tanto, que entre os músicos brasi-leiros figuram personagem comoTerry Winter e outros pseudo es-trarigoiíos, que aliás vendem ra-

íoavelmcnte.

I" SI AVlXAmilTlULUAll

Af.SHXAl.

De3a5de Abril noHotel Glória

patrocínio:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DEBANCOS DE DESENVOLVIMENTO

promoção:JORNAL DO BRASIL

Page 18: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL [j Segunda-feira, 2/4/73 D 1." Caderno ECONOMIA - 17

ESTA SEMANA

NA ECONOMIAHOJE, DIA 2

Com a presença do presidenteNestor Jost e de diretores, o Banco doBrasil inaugura o novo prédio de suaagência de Jacarepaguá.

Inicia-se em Carreira Comprida(Frimisa) o Curso de Administração eTecnologia de Frigoríficos, que duraráaté o dia 13 com a apresentação de te-mas que vão desde a incorporação de téc-nicas modernas ao sistema produtivo atéa diferença de qualidade da carne noBrasil e em outros países.Começa em Quito a Segunda Reu-nião Ministerial Latino-Americana sobreEnergia que se encerra no dia 6 próxi-mo.

Esperado para hoje o anúncio,pelo Conselho Interministerial de Pre-ços, da lista discriminando os aumentosconcedidos a cada marca de automóvel.O setor recebeu aumento variável de 3 a5% aprovado na última quarta-feira.

AMANHÃ, DIA 3Instalação no Hotel Glória do I

Seminário de integração Nacional, pa-trocinado pela Associação Brasileira deBancos de Desenvolvimento (ABDE) cpromovido pelo JORNAL DO BRASIL. .

Quarenta e cinco empresários daAlemanha Ocidental, filiados à Arbeits-gemeinschaft Selbstandiger Unterneh-mer E. V.. chegam a Minas Gerais paracontatos de dois dias com industriais ccomerciantes do Estado.

Em Sabará, às 15 horas, reúnem-se em segunda convocação os acionistasda Companhia Siderúrgica Belgo-Minei-ra para aprovação do aumento de capitalde CrS 392 millíões para CrS 490 milhões,mediante bonificação de 25%.

O Sr. Carlos Mendes Pinheiro re-ceberá o título de Homem de Materiais deConstrução de 1972, numa homenagemdo Sindicato de Materiais de Construçãodo Estado de São Paulo.

O presidente do Instituto Inter-nacional dc Liofilização, cientista Antô-nio Domingos Filipe.' realiza, na EscolaTécnica de Artes Gráficas do Senai (SãoPaulo), uma demonstração do processode liofilização acelerada, de sua inven-cão.

Chega a São Paulo a missão doPrograma de Cooperação Industrial daFAO, órgão das Nações Unidas. Os técni-cos estrangeiros vêm ao Brasil para estu-dar investimentos na Amazônia. Sua es-tada em São Paulo será de apenas umdia, seguindo posteriormente para Bra-sília e Rio.

O presidente da Caixa Econômi-ca Federal, Giampaolo Falco, concede en-trevista coletiva à imprensa quando faráum balanço geral da atuação do Progra-ma de Integração Social.

O Governador de Santa Catarina,Colombo Sales, tem encontro com jorna-listas especializados em Economia, noTerrasse Clube, às 12h30m.

QUARTA-FEIRA, DIA 4O Secretário da Indústria, Co-,

mércio e Turismo de Minas deverá com-parecer às 15 horas, à Assembléia Legis-lativa para explicar os pormenores rela-tivos à assinatura do acordo de comu-nhão de interesses e o contrato firmadoentre a Fiat, o Governo de Minas e a Pre-feitura de Betim.

Toma posse, às 18 horas, a novadiretoria do Clube Comercial, presididapelo Sr. Antônio Moreira Leite, que subs-titui o Sr. Miguel Biazo Filho. O manda-to da nova diretoria é para o biênio1973/1974.

Os acionistas da Poclain do Bra-sil S/A se reúnem, às 17 horas, em Con-selheiro Lafaiete (MG), para aprovar oaumento do capital social de CrS 5 mi-lhões para CrS 8 milhões, mediante subs-criçáo em dinheiro e utilização de reser-vas.

Encerramento do I Seminário deIntegração Nacional realizado sob o pa-trocínio da Associação Brasileira de Ban-cos de Desenvolvimento e promoção doJORNAL DO BRASIL.

O Governador Leonino Caiadolança o programa Goiás Rural, que tempor* objetivo incorporar à economia doEstado as terras até agora inaproveita-das.

SEXTA-FEIRA, DIA 6José Flávio Pécora será homena-

geado com um banquete no Hotel Gló-ria por estar completando quatro anoscomo secretário-geral do Ministério daFazenda.

No auditório da Confederação.Nacional da Indústria realiza-se reuniãode trabalho de empresários com os par-ticipantes do Curso de Treinamento eAperfeiçoamento para Diplomatas Che-fes de Setores de Promoção Comercial doItamarati. Presentes também ao encon-tro dirigentes da Associação de Exporta-dores Brasileiros.

DOMINGO, DIA 8Encerramento da Feira Indus-

trial Japonesa no Parque Anhembi, SãoPaulo.

Inicia-se em São Paulo o III Con-gresso Brasileiro e Latino-Americano deAvicultura, com a presença de técnicosdos Estados Unidos, Japão, Alemanha,Inglaterra, índia e Peru.

-r- Chegam a Recife 25 diplomatasque participam do Curso de Treinamentoe Aperfeiçoamento para Chefes de Seto-res de Promoção Comercial, como cum-primento da primeira etapa do cursopromovido pelo Ministério das RelaçõesExteriores.

Desequilíbrio gera tensões, diz McNamaraDelfim vêinvestimentoalemão

São Paulo (Sucursal) —Para encontrar-se com oMinistro Delfim Neto e ho-mens dc negócios do Brasile da Alemanha, que discuti-rão amanhã, na sede doDeutsche Bank, novos in-vestimentos alemães nopais, viajou para Francforteo presidente do SindicatoNacional da Indústria Au-tomobllisttca, Sr. Oscar Au-gusto Camargo.

A missão brasileira che-fiada pelo Ministro da Fa-zenda deverá fazer um ba-lanço da experiência deempresas alemães que jáparticipam há anos do es-íorco brasileiro de desen-

• volvimento. Caberá ao Sr.Delfim Neto, no primeirodia do encontro, expor aosempresários da Alemanhaos objetivos brasileiros deintegração na economiamundial.EM MINAS

Belo Horizonte (Sucur-sal) — A segunda missãoalemã da Arbeitsgemeins-chaft Seilbstandiger Unter-nehner E. V. — ASU chegaamanhã a Belo Horizontepara continuar a avaliaçãodas potencialidades e dasoportunidades dc investi-mento no Estado, iniciadospela primeira missão da en-tidade.

A missão é, composta de45 empresários elemães, fi-liados a USA, entidade quecongrega 4 500 empresáriosdas diversas áreas do co-mércio, indústria e das fi-nancas da Alemanha Oci-dental. Em Minas, eles vãoanalisar os setores dc auto-peças, engenharia civil, ci-mento, transporte, aço,jóias e artesanato de pratae ouro.

Além de um contato comempresários mineiros, amissão analisará até quar-ta-feira, com os técnicos doInstituto de Desenvolvi-mento Industrial, o estágiode industrialização do Esta-do e a política de incentivodo Governo mineiro paranovos projetos.LEVANTAMENTO

Vinte e sete diplomatasbrasileiros que trabalhamno setor de promoção co-mercial das embaixadasbrasileiras no exterior Ini-ciam hoje, nesta capital, umperíodo de levantamento dopotencial de comercializa-ção externa das indústriasmineiras.

Este estudo sobre a co-mercialização externa doEstado íoi estabelecido pelaSecretaria Geral Adjuntapara promoção comercialdo Ministério das RelaçõesExteriores, em conjuntocom a Associação Comer-ciai de Minas. Além dc con-tatos com empresários, ha-verá uma audiência dos di-plomatas com o GovernadorRondon Pacheco e seu se-cretariado.

O Secretário Renato Pra-do Guimarães, da Embaixa-da do Brasil em Bogotá, ecoordenador da visita dosdiplomatas a Minas, dissoque o primeiro curso detreinamento e aperfeiçoa-mento, realizado no anopassado, evidenciou a im-portancia dos contatos di- ;retos de seus participantescom empresários, paramaior conhecimento das po-tencialidades de comercia-lização. O curso tambémdeu aos empresários opor-Umidade de conhecer osserviços que o Itamarati po-dc prestar á comercializa-ção da produção. Por isso,disse o diplomata, o Itama-rati este ano está levandoseus funcionários aos prin-cipais centros exportadoresdo país.EXPERIÊNCIA

Em Minas, eles terão ho-je um contato com direto-res, técnicos e assessoresdas entidades de classe li-gadas à exportação. O Sr.Paulo Rotsen de Melo, daFederação do Comércio, fa-lará sobre as experiênciasmineiras no programa bra-sileiro rie exportação.

Também talarão assesso-res da Empresa Mineira dcExportação (Emex), o pre-sidente da Associação Mi-neira de Exportadores, Sr.Hermógcnes Ladeira, dire-tores da Associação Comer-ciai e o chefe da Divisão deProgramas dc Promoção Co-mercial, Sr. Carlos AtilaAlvares da Silva.

Embraer quer melhorar ascondições para vender osaviões que produ.

tmoraer quer melhorar ascondições para vender osaviões que produs no pais no Glória

SIN reúneinvestidores

São Paulo (Sucursal) — Ao fazer a entrega háduas semanas do primeiro de uma série de seisBandeirante encomendados por uma empresa deaviação comercial, a Embraer — Empresa Brasi-leira de Aeronáutica — iniciou uma das mais difi-ccis c importantes fases, desde sua fundação: Aconquista do mercado privado, onde o produto na-cional hão leva nenhuma vantagem sobre os con-correntes, donos de antigas tradições e apoiadospor um'sólido sistema de marketing.

Até agora presa unicamente às encomendas go-vemamentais que lhe deram condições de desen-volver os projetos e fabricar seus aviões, a inves-tida da empresa em um novo tipo de mercado écondição esencial para sua sobrevivência a longoprazo, pois como estruturadora de toda a indús-tria aeronáutica brasileira, ela não pode ater-seunicamente às compras efetuadas pelo Ministérioda Aeronáutica.APOIO INDISPENSÁVEL

A primeira venda dos aviões "Bandeirante" pe-Ia Embraer foi feita em janeiro passado, quandopelo valor total de CrS 26 milhões ela comprome-teu-sc a entregar à Transbrasil, até o final do ano,

(5 unidades. Esse contrato/ teve uma importânciafundamental para a investida no mercado privado,como explica o seu diretor de produção, engenheiroOzilio Carlos da Silva.

Criada por decreto federal com o objetivo nãosó de fabricar aviões mas também de ser o pontodc partida para o estabelecimento de uma indús-tria aeronáutica nacional, a Embraer desenvolveuprojetos para a fabricação de dois aviões — 90Bandeirante e o Ipanema — e de um planador, oUrupema, além da fabricação sob licença do jatoXavante, tendo a União como única compradora.

Sem o apoio governamental, não teria sido pos-sivel o desenvolvimento e execução de todos essesprojetos. O Bandeirante é produzido ao ritmo de1 unidade por mès e o Ipanema de 3 a 4 unidadesmensais.

Para o engenheiro Ozilio Carlos, a fase atualque a Embraer atravessa é extremamente difícil,pois se trata de conquistar um mercado altamentecompetitivo e onde o avião nacional não goza dcprotecionismo.

Um exemplo disso é o Ipanema, que está con-correndo com produtos estrangeiros fabricados evendidos há mais de 10 anos e que está sendo co-merciado em igualdade de condições. Não temosproteção alfandegária, competimos na mesma faixade preço e às vezes em condições inferiores de fi-nanciamento.

Por isso, a Embraer deverá entrar agressiva-mente no mercado privado, apesar de todas as di-ficuldades que essa investida oferece, pois a co-mercialização é extremamente complexa, envolven-do não somente a venda propriamente dita, mastambém os mecanismos de financiamento, a redede assistência técnica c manutenção. Para a em-presa, lembra seu diretor de produção, é uma ex-periència totalmente nova:

— Só sobrevive quem sabe vender e, para isso,temos que desenvolver um marketing em nivelelevado, criando um know-how que não possui-mos. Os nossos competidores contam há longo tem-po com uma grande experiência de marketing quenós ainda não temos.

A conquista do mercado civil é condição essen-ciai para que a Embraer continue fornecendo aviõescom regularidade ao Governo federal. Será atra-vés dela que a empresa mostrará as qualidades doseu produto, pois se seus aviões conseguem vencera competição com similares estrangeiros é umaprova de que eles são realmente de alto nivel, ga-rantia básica para que a União se mantenha comofiel comprador.

Existem três pontos básicos em que a Embraervai se apoiar para entrar no mercado privado:preço, qualidade, assistência técnica, condições in-dispensáveis para o êxito nas vendas. Segundo aempresa, o preço em que o avião "Bandeirante",turboélice bi-motor e o Ipanema estão sendo co-locados no mercado são excelentes: aproximada-mente CrS 3,8 milhões e Cr$ 230 mil.

O Seminário de Integra-ção Nacional inicia-se às10 horas de amanhã no Ho-tel Glória, onde numerosasdelegações de japoneses jáse encontravam ontem, paraparticipar das reuniões, naqualidade de Investidoresinteressados em novas opor-tunidades de negócios.

As sessões serão abertaspelo Sr. Lúcio Assunção,presidente da AssociaçãoBrasileira de Bancos de De-senvolvlmento (Abde), en-tidade patrocinadora. Logodepois, falará o Ministro doPlanejamento, Sr, Reis Ve-loso.

OS GOVERNADORES

O Seminário de Inte-gração Nacional, que é pro-movido pelo JORNAL DOBRASIL, vai prolongar-sedurante a quarta e a quin-ta-feira e, nesse espaço detempo, falarão todos os Go-vernadores de Estados. Du-rante 30 minutos, e com re-cursos audiovisuais elesenumerarão os projetos quepodem ser desenvolvidos emsuas respectivas áreas epara quais estão abertos osinvestimentos.

Amanhã, falarão os Go-vernadores do Piaui, Sr. Al-berto Tavares da Silva, doPará, Sr. Fernando José deLeão Guilhon, da Bahia, Sr.Antônio Carlos Magalhães,da Paraíba, Sr. Ernani Sá-tiro, e do Rio Grande doSul Sr. Euclides Triches.

ESCRITÓRIOS

Cada Estado manterá nohotel Glória um escritóriotécnico para orientação dosinvestidores. Lá, eles conhe-ecrão os perfis de cada unidos projetos apresentados— em linhas gerais — pe-los Governadores, bem co-mo todos os estudos de via-bilidade que garantem o su-cesso do empreendimento.

Os Estados participam doSeminário através de seusbancos de desenvolvimentoe é esperada a participa-ção de 1 500 empresários na-cionais e estrangeiros, queestão dispostos a conhecernovos projetos, principal-mente da área econômico-financeira em que já se si-tuam (comércio, indústria,agropecuária etc.)

O Seminário será encer-rado, quinta-feira à noite,pelo Sr. Nestor Jost, presi-dente do Banco do Brasilc que representará o Minis-tro Delfim Neto, que se en-contra no exterior.

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Brasília, 30 de março de 1973.A DIRETORIA

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACGC 33.429.226

São convidados os Acionistas da SUL AMÉRICA TERRESTRES, MARÍTIMOS E ACIDENTES - COM-PANHIA DE SEGUROS para te reunirem cm Assembléia Geral Extraordinária no próximo dia 10 doabril, às 10,30 horas, na sede social, na Rua do Rosário n.° 90 — 10.° andar, com o objetivo dc:

a) tomarem conhecimento e decidirem sobre o Laudo de Avaliação do Patrimônio da COM-PANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO PARÁ, apresentado pelos peritos nomeados pelaAssembléia Geral Extraordinário de 8 de novembro último;

b) tomarem conhecimento da concessão da isenção fiscal por motivo da incorporação do Pa-Irimónio Liquido da COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO PARÁ, com base na ResoluçãoCOFIE n.° 3/71;

c) decidirem em definitivo sobre a incorporação do Patrimônio Líquido da COMPANHIA DESEGUROS ALIANÇA DO PARÁ e conseqüente aumento do capital e alteração estatutária,conforme Assembléia Geral Extraordinária de 8 de novembro último;

d) decidirem sobre reforma dos Estatutos Sociais, inclusive quanto ao prazo de duração daSociedade.

e) assuntos gerais.

Rio de Janeiro, 30 de março de 1973.

ass.) Antônio Sancliai d* Larragoitt Júnior — Presidenteass,) Edgard Souza Carvalho — Diretor

As desigualdades no nivel de desenvolvimentoentre diferentes regiões de um pais podem provo-car serias dificuldades econômicas e tensões sociais— disse o presidente do Banco Mundial, RobertMcNamara, cm carta dirigida ao presidente da As-sociação dos Bancos de Desenvolvimento, Lúcio As-sunção.

Uma delegação do BIRD estará presente noSeminário de Integração Nacional — SIN, que co-moça amanhã no Hotel Glória, sob o patrocínio daABDE c com a promoção do JORNAL DO BRASIL.

CARTA

Na carta enviada ao presidente Lúcio Assunção,McNamara expressou "suas congratulações pela ini-ciatlva da ABDE em promover entre 3 e 5 de abrilo I Seminário de Integração Nacional. Estou cer-to — acrescentou — que o SIN aumentará o co-nhecimento e o interresse dos investidores, nacio-nais e estrangeiros, quanto ao enorme potencialpara o desenvolvimento que apresentam as dife-rentes regiões brasileiras."

Disse ainda que a temática do SIN "contri-bulrá para a politica posta em prática pelo Go-verno brasileiro, no sentido de promover um eres-cimento econômico rápido e balanceado", median-te a abertura do interior do pais e através da cria-ção de condições para o desenvolvimento do Centro-Oeste e da região Amazônica.

"Estou convencido" — afirmou — "de que asdesigualdades do nivel de desonvolvimento entrediferentes regiões de um pais podem provocar sé-rias dificuldades econômicas c tensões sociais, e deque o desenvolvimento regional pode desempenharum papel significativo para que se obtenha umadistribuição mais cquitativa dos beneficios do de-senvolvlmento econômico. Estamos certos de que ocrescimento auto-sustentado deve resultar na mo-billzação de todos os recursos nacionais, e em par-ticular do fator humano."

McNamara dirigiu ainda três outras cartas apropósito do Seminário de Integração Nacional: aosMinistros Delfim Neto e Reis Veloso, que convida-ram a instituição a participar do encontro, e aoJORNAL DO BRASIL, que promove o SIN junta-mente com a Associação Brasileira dos Bancos deDesenvolvimneto.

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O Balanço Geral e e Demonstrativo de Resultados são segui-dos das seguintes assinaturas:

ENG." JAYME ROTSTEINDiretor PresidenteCPF n.° 003520127

ENG.» PAULO OLIVA DE ANDRADE SILVADiretorCPF n.° C03520047

PROF. OSCAR DIAS CORRÊADiretorCPF n.° 027146987

ENG." BRAZ ALBERTO GRAVINADiretorCPF n.° 003892007

ENG." TÚLIO GUIDADiretorCPF n.° 001603267

ECON. MILTON FERNANDES FIDALGOReg. CREP. n.° 4310 - Ia. Região - Téc. Cont.CRC-GB n.° 14.472 - CPF n.° 021565047

(COMPLEMENTAÇÃO DO RELATÓRIO E BALANÇO PUBLICADOSNESTE JORNAL EM 30/3/1973)

IP

oer-Caixa Econômica Federal

AVISOLEILÃO DE IMÓVEIS

Por determinação do M.M. Juiz da 3a. Vara

Federal, no dia 10 do corrente serão vendidas em

Praça Pública, os seguintes imóveis:14:00 horas - Apto. 102 da Rua Miguel Cardoso,

n,o ]7 _ Fundos — Encantado —

Sala, 2 quartos, área de circulação,banheiro completo, cozinha e áreade serviço com tanque — Cr$ . . -18.000,00.

14:05 horas - Casa na Rua Agai, n.° 1706 - Fun-dos - Paciência — Sala, quarto, áreade circulação, banheiro c/ box, co-zinha e área de serviço com tanque_ Cr$ 15.000,00.

14:10 horas - Casa na Rua Agai, n.° 1464 fundos— Paciência — Sala — Quarto, áreade circulação, banheiro c/ box, co-zinha e área de serviço com tanque.Cr$ 15.000,00.

14:15 horas - Aplo. 201 da Rua Belarmino de Ma-tos, n.° 76 - Vicente de Carvalho -

Sala, 2 quartos, área de circulação,banheiro completo com box, cozinhacom tanque - Cr$ 30.000,00.

14:20 horas - Apto. 507 da Rua Barão do Bom Re-tiro, n.° 606 — Engenho Novo —

Sala, quarto, área de circulação, ba-nheiro completo com box, cozinha,área de serviço com tanque e de-

pendências de empregada — Cr$35.000,00.

14:25 horas - Apto. 301 da Rua Maria Amália, n.°875 fundos - Sala, quarto conjuga-do, banheiro simples, cozinha eárea de serviço com tanque — Cr$15.000,00.

Poderão ser aceitos lances condicionais quecubram a dívida em termos de acordo.

As propostas serão encaminhadas à Gerênciada Filial da Guanabara, para decisão final.

As praças serão realizadas no saguão do prédio n.° 241 da Avenida Rio Branco. fl»

Page 19: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

18 -Telofolo lera llo.oJB

Bolo para a Tiro matanoiva leva passageiroJoão a grade em ônibus

Curitiba (Correspondente) —Uma latia de bolo. dois pães,

.melft-dúzla de bananas e umpunhal era o conteúdo do em-brulho recolhido com João Ba-tlstft Sales, cx-presidiarlo, 24anos, surpreendido pelo carce-reiro quando tentava entrarpelo telhado no xadrez da De-legada de Furtos e Roubos,apenas, segundo explicou, "pa-ra dar um pedaço de bolo aMaria."

Maria 6 Márcia Maria Bo-drigues, 22 anos, noiva de João,detida sob suspeita de ser re-ceptadora de mercadorias rou-badas. O delegado Paulo Lagoanão acreditou multo na histA-ria de João Batista, ou melhor,acha que ela pode ser verda-deira, mas está incompleta.Julga que ele pretendia tam-bém liberar alguns dos ladrões,seus amigos, e até mesmo anoiva, Maria.

Mas João teve azar em suatentativa de entrar pelo te-lhado, onde faltam algumas te-lhas — e por esse buraco éque o carcereiro Calixto o viu.Perseguido, João foi alcança-do algumas casas adiante. Evoltou para a cadeia que dei-xará há seis meses.

Francisco Ferreira da Sil-va íol assassinado ontemdentro de um ônibus Rocl-nha-Marquês de São Vicen-te, na altura do 313 da Av.Niemeyer, por um rapazmoreno, 25 anos, que íugiuapós o crime.

Os passageiros do ônibus— cerca de trinta — vive-ram momentos de pânico,mas a maioria permaneceuem seu interior quando omotorista Jonatas da SilvaSousa rumou para o hospi-tal com a vitima.

Na 14a. DP, o motoristaJonatas e o trocador Do-mingos Francisco Cordeirocontaram que os dois gru-pos subiram no ônibus 454Rocinha-Marquês de SãoVicente, em pontos diferen-tes, na altura da Favela daRocinha. A certa alturapassaram a discutir e omoreno, cuja identidade a

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JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 g 1.° Caderno

Bombeiros já recolheram 17cadáveres em ônibus quebateu e caiu em rio no Sul

Porto Alegre (Sucursal) — Dezessete pessoas fo-ram resgatadas até ontem à tarde pelos bombeirosque recolhem os mortos vítimas da colisão entre umônibus de passageiros e um caminhão de carga na

. tarde de sábado, numa estrada do Noroeste do Esta-do, a 10 quilômetros da cidade de Ijui. Desgoverna-do, o ônibus afundou emborcado no rio Faxinai.

Na opinião dos bombeiros que trabalham no lo-cal, deve haver ainda dois mortos presos sob o ôni-bus. Salvaram-se nove pessoas, entre elas os moto-ristas do ônibus e do caminhão e o cobrador do ôni-bus, que faz uma linha intermunicipal com granderotatividade de passageiros durante todo o percurso,nesse trecho do Estado a mais de 400km de PortoAlegre.

Crise nervosa

AVISOS RELIGIOSOS

policia está apurando, sa- ^___________________ iiim....M...Mli__________________ii i .________________________________________________m_mmm\miu-u -

Srarcont^suVÍ^iã IHKtoKSSEZpos, muita gente olha de cima da ponte, em Ajuricabaperna, atirou à queima-rou--™"*!^ Promotor faz críticas ao Diretor do CMS acha que

DOPS e pede que sejam o mais provável é Amadeuabsolvidos 11 indiciados ter sido mesmo assassinado

ANTÔNIO RIBEIROD'ALBUQUERQUE JÚNIOR

(FALECIMENTO)

+

Sua família comunica aos demais parentese amigos o seu falecimento ocorrido ontem.O féretro sairá hoje, dia 2, às 11 horas daCapela do Cemitério da Ordem 3a. do

Carmo para a mesma necrópole. (P

Os feridos foram recolhi-dos para os hospitais deIjui e Ajuricaba, cidadesentre as quais se deu o aci-dente, na. jurisdição poli-ciai da segunda. Pol instau-rado inquérito e amanhã osmotoristas do caminhão edo ônibus serão ouvidos. Atéontem os dois permane-ciam sob forte crise nervo-sa. Até onde se sabe, o mo-torista do ônibus deve ser oprincipal culpado, a não serque seu carro tenha perdi-do os freios a poucos me-tros da ponte sobre o rioFaxinai, de onde o cami-nhão tinha acabado de sair.A colisão deu-se exatamen-

te diante da ponte, que sódá passagem para um car-ro.

O motorista do ônibus éSilvio Antônio Moresco e odo caminhão Ariblldo Tol-do. Irani Krampe é o cobra-dor do ônibus. Há nove so-brevlventes, seis dos quaisforam medicados e libera-dos, enquanto três perma-necem hospitalizados. Osmortos identificados sãoIracema Chagas e suas trêsfilhas (Tânia, Rosani e Bea-triz), menina Lúcia BeatrizSampaio e sua mãe, meninaMaria da Graça Becker. Se-te identificados, sete mulhe-res.

DEMOSTHENES MADUREIRADE PINHO

+

A Comunidade de Nossa 5enhora doAmor da Igreja Cristo Redentor, deLaranjeiras, convida parentes, amigos

e cursilhistas para a missa que manda ceie-brar por sua alma, terça-feira, 3 de abril, às15h30m. (p

Criticando as autoridades do DOPS que indi-ciaram 11 pessoas acusadas de terem assaltado aCCPL "com fundamento exclusivamente em xeroco-pia, sem qualquer autenticação", o promotor OsírisJosephson, da 19a. Auditoria do Exército, pediu, emlongo parecer, a absolvição dos réus por falta dePl'OVaS. . í_m r/jOs réus, segundo a denuncia, no dia 7 de no-vembro de 1971, assaltaram a Cooperativa Centraldos Produtores de Leite, roubando a importância deCr$ 40 mil, deixando de levar mais de Cr$ 1 milhãograças à atuação de um funcionário que fechou acaixa-forte, escondendo-se numa outra dependência.OS INDICIADOS

Em outro ponto do Esta-do, à altura de Soledade(239 km a Norte de Porto

EURILO DUARTE DE SOUZAMARGOT PÉROLA SILVEIRA QUEIROLO

ADALGISA DUARTE DE SOUZAYONE CISNEIROS

(MISSA DE 30.° DIA)

+

Seus familiares convidam amigos e demaisparentes para a Missa que por intençãode suas almas será celebrada dia 3, terça-

feira, às 10 horas, na Igreja de Santo Antônio dosPobres, à Rua dos Inválidos n.° 42.

ELE0N0RA LISBOA FREIRE(FALECIMENTO)

Sua família participa o seu falecimento e

convida parentes e amigos para o sepul-tamento a realizar-se hoje, dia 2, às 14

horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza n.° 3 para o Cemitério de São João Batista.

+

Instaurado o inquérito, oDOPS apontou como res-ponsáveis pelo crime as se-guintes pessoas: AuroraMaria do Nascimento Furta-do, Flávio Augusto NevesLeão Sales, isis Dias de Oli-veira de Morais Borges, Is-mael de Jesus Lima, Juas daSilva Canavarro, Jorge Joa-quim da Silva, Olegário Ale-xandre Costa, Pedro Batalhada Silva, Paulo César Bote-lho Massa, Almerindo daSilva e Sônia Hipólito.

Baseado no relatório doDOPS, foi feita a denúnciacontra os indiciados, tam-bém apontados como mem-bros da Aliança LibertadoraNacional, que foram incur-sos nos Artigos 28 e 42 daatual Lei de Segurança Na-cional.

Durante o sumário de cul-pa, no entanto, o promotornão se convenceu tenham osacusados tomado parte noassalto à CCPL, razão por-que, em suas alegações fi-nais, opina pela absolvição,considerando que no proces-so "não há provas de que te-riam, de fato, sido eles osassaltantes". O MinistérioPúblico se vê "forçado a pe-dir a absolvição dos denun-ciados, com prejuízo para aJustiça e para o Estado, devez que se oportunamentesurgirem provas da respon-

sabilidade dos assaltantes

eles não poderão ser maisprocessados pelo mesmofato".

Diz o Sr. Osíris Josephson:"A digna autoridade policialprocessante os indiciou comfundamento, exclusivamen-te, em xerocópia, sem qual-quer autenticação, do que sepresume seja um informedo I Exército. Lamentável,porém, não nos podemosfurtar de dizer, que verda-deiramente erram as autori-dades policiais encerrandoas investigações e conside-rando apurada a autoria dequalquer delito, principal-mente o do grave crimecontra a segurança nacio-nal, sem suporte naquelesmeios de prova que a leipermita. Daí, geralmenteocorre que os indiciados ai-gumas vezes são denuncia-dos, porém, como não pode-ria deixar de acontecer, ter-minam absolvidos."

O promotor Osíris José-phson referiu-se, ainda, aum pedido semelhante an-teriormente leito por ele emoutro processo em que osacusados eram apontadoscomo subversivos pelas au-toridades policiais, que sebasearam apenas em umaxerocópia "despida de qual-quer autenticação", fato queo impossibilitou de sustentara acusação perante o Conse-lho Permanente de Justiçada Ia. Auditoria do Exér-cito.

O Sr Vítor Wellisch, diretor do Corpo Maríti-mo de Salvamento, disse ontem não acreditar que amorte do Sr. Amadeu Sequeira, vice-presidente doVasco da Gama, tenha sido conseqüência de puro esimples afogamento. Os corpos das pessoas que mor- uaB Km a ^oroe ae ruriiUrem por afogamento, explica, afundam e ficam suo- Alegre), um novo desastremer sos no mínimo três dias, ao contrário do que rodoviário violento matouaconteceu com o industrial.

Dizendo achar difícil a hipótese de suicídio econsiderar a de acidente muito pouco provável, de-vido às circunstancias, o Sr. Vítor Wellisch coloca-se ao lado daqueles que ainda consideram o homici-dio como o mais provável no caso da morte do di-retor da Moinho de Ouro. E diz: "Morto nao engoleágua. O afogado, sim, fica com os pulmões inunda-dos, por isso vai ao fundo e lá permanece muitotempo."

Quatro mortes

LAUDO

O Sr. Vitor Lellisch nãoentra no mérito do laudodo Instituto Médico Legal,que dá o afogamento comocausa mortis, explicandoque poderia ter sido cons-tatada uma quantidade mi-nima de água nos pulmõesdo Sr. Amadeu Sequeira,sem que isso implique, en-tretanto, em qualquer con-clusão quanto a suicídio.

Nos casos em que a pes-soa morre antes de cair ouser atirada dentro dágua,devido à existência de gásno estômago e pulmão, elaflutua imediatamente — oque ocorreu no episódioainda em mistério.

— A ser suicídio, o casode agora seria o primeiro afugir ã toda técnica e ex-periência que adquirimos.

Quanto ao local em que ocorpo do Sr. Amadeu Se-queira caiu, o Sr. VítorWellisch disse que, na Ave-nida Niemeyer, nas proxi-midades da Gruta da Im-prensa, a não ser que a pes-soa desça até a beira do'

mar, não há possibilidadede atirar-se sem que o cor-po fique marcado.

Qualquer um que se ati-re da murada de proteçãoencontrará as pedras, queimpedirão que o corpo ai-cance o mar. Quando o cor-po do Sr. Amadeu foi en-contrado, o mar estava bome a correnteza ia no senti-do Leblon—Barra da Tiju-ca.

Completados nove diasque o corpo foi resgatadodo mar, a polícia não for-mou, ainda, qualquer opi-nião sobre o episódio. Den-tro das três hipóteses —suicídio, acidente ou crime— as autoridades começamhoje uma nova etapa, queterá por base a reconsti-tuicão das últimas 72 horasdo vice-presidente do Vas-co da Gama.

Sua esposa, Dona leda,poderá ser útil no esclare-cimento de pontos aindaobscuros, e as autoridadessó esperam que ela já tenhase recuperado do choquecausado pela morte do ma-rido, para ouvi-la.

ontem de manhã quatropessoas, desta vez num cho-que entre um Volkswagensedan e um TL. O Volkswa-gen ultrapassou um cami-nhão de maneira impru-dente e ficou frente a fren-te com o TL, que vinha emsentido contrário. Os dois,instintivamente, tentaramfugir da estrada e forambater com grande impactojá no acostamento.

O Volkswagen incendiouna hora e seus dois ocupan-tes morreram carbonizados.Eram eles Sérgio Schlich-ting, residente em Xapecó,

Santa Catarina, e um ami-go não identificado. Ambosiam para Porto Alegre afim de assistir à etapa deontem do Campeonato Bra-sileiro de Motoclclismo. NoTL viajavam o lider sindi-cal Paulo Morais Guedes ea mulher, na frente, e seusdois filhos, atrás. O casal,residente em Montenegro,teve morte instantânea. Osfilhos — um menino e umamenina — sobreviveram aoacidente sem ferimentosgraves, mas foram recolhi-dos sob forte traumatismoemocional para o Hospitalde Soledade. As autoridadesnão souberam informar seusnomes e idades (mais oumenos 8 ou 10 anos).

Morte e seqüestro

LUIS AUGUSTO DE MOURA NOBRE(GAÚCHO)

(MISSA DE 30.° DIA)

+

Beatriz Helena Repetto Nobre, Ana LuizaRepetto Nobre, Luiza de Moura Nobre, Lia-na, Liliam, Lia, Lelis, esposa, filha, mãe, ir-mãos e demais parentes do querido e ines-

quecível GAÚCHO, convidam os amigos para_ a mis-sa de 30.° dia que será celebrada em sufrágio desua alma, hoje, segunda-feira, dia 2, às 18h30m, naCapela do Colégio Sacré Coeur de Marie à Rua To-neleiros, 56. Desde já agradecem a todos que com-parecerem a este ato de fé cristã. (99480

J Colegas juram vingança noenterro do motorista cietáxi assassinado em Niterói

Promotor vê reconstituiçãode crime de PM paulista ecrê que condenação é certa

São Paulo (Sucursal) - O sargento da PolíciaMilitar, Samuel de Oliveira, que assassinou o oficialde iustiça Fred Ferreira após uma discussão sobre

Niterói (Sucursal) — Ci-cero do Amaral, funcionárioda Companhia SiderúrgicaNacional, morreu ontem emVolta Redonda, quando seuVolkswagen, placa IB-4730,derrapou na pista molhadae foi bater de frente comum táxi, à porta do HotelSider.

Em São Gonçalo, a policiaestá mobilizada desde sába-do para localizar a kombibranca placa JA-6724, doEstado do Rio, que atrope-lou o menino Paulo de Tar-so, de 15 anos, filho de Vai-demarina de Tarso, a qualdeu queixa às autoridades.Os ocupantes da kombi —parece que cinco homens —saltaram para socorrer seufilho e deixaram o local(Rua Capitão João Manuel,bairro Gradim) às pressas.Depois a mãe procurou portodos os hospitais e casas

de saúde de Niterói e nãoencontrou o menino.

Belo Horizonte (Sucur-sal) — Uma pessoa morreue duas outras ficaram feri-das em conseqüência de umchoque entre a camionetaChevrolet placa EF-3450,de Uberlândia, e o DodgeDart placa EK-1785, de Tu-paciguara, cidades do Tri-angulo Mineiro.

O acidente ocorreu namadrugada de ontem, noquilômetro 30 da BR-365,próximo a Uberlândia, fi-cando feridos o motoristada camioneta, OsvaldoMendes de Paula e do Dod-ge Dart, Sebastião CésarRodrigues, que foram me-dicados no Hospital SantaClara, de Uberlândia. Devi-do aos graves ferimentosrecebidos, Maria dos San-tos, que viajava no DodgeDart, morreu no hospital.

Estudante joga carrocontra poste e morre

_Li__r» transito, aiiiciimeiibe_5ciaauouiY-.«v_. y_--— - -.r . «f «tt»""1

mierk (Sucursal) - Em meio a forte emoção motor púbUco * "J^S^g^S ST £ 5St 5S— mais de 50 motoristas jurando vingar o morto — Marino Junioi, após assistira íomu ^ ^.^ EL.8870 choco

O quintanista de Mediei-na Jorge Ferreira LobãoGuimarães (35 anos, casado,Rua Dois de Dezembro, 116,ap. 604, Catete), que dor-miu ao volante, segundo aúnica explicação que encon-

cn-seu

MARIA LETICIA DE ALBUQUERQUESALLES COELHO

(MISSA DE 7." DIA)

Allyrio de Salles Coelho, Geraldo Vieira de Vascon-

+

cellos, senhora e filhos, Anna Maria de AlbuquerqueCoelho, Eduardo Antônio de Albuquerque Coelho efilho e Nair de Oliveira agradecem sensibilizados atodas as pessoas que manifestaram o seu pesar com-

parecendo ao enterro, enviaram telegramas, cartões e flores porocasião do falecimento de sua querida esposa, mãe, avó, sogra

e prima LETICIA e convidam a todos os parentes c amigos paraa missa que, em intenção de sua boníssima alma, farão celebrar

amanhã, dia 3, às 11 horas na Igreja de Nossa Senhora do Carmo,

na Rua 1.° de Março. (p

foi enterrado ontem, às 10 horas, no Cemitério doMarui, o soldado da PM Mário Bessa Filho, 35 anos,assassinado no volante do carro de praça em quetrabalhava em suas horas de folga.

Também compareceu ao sepultamento o coman-dante do 5.° Batalhão da Polícia Militar e outroscomponentes da corporação. Na área das investiga-' cões sobre a morte de Mário Bessa, a crença é de que6 PM teria sido assassinado por vingança, já que nolocal onde foi morto — Estrada do Viradouro, emSanta Rosa — houve uma blitz contra marginais acargo da unidade onde o soldado-motorista servia.

Poucas pessoas passavampelo local na hora do aci-dente (o dia começava anascer), mas procuraramimediatamente providenciarsocorros para o acadêmico.Tudo foi inútil, porém. Eleteve morte instantânea.Não havia no asfalto qual-quer marca que caracteri-zasse freada. Com guia da

""•""- ' -£~:Vi „„+___„, TL placa EL-8870 chocou-seme feita na manha de ontem. con*tra um da Rlja d0 zasse freada. Com gula daSegundo o promotor, o cruzamento das. Kuas Catete( em frente à praça 9a DP> 0 corpo fol recolhi-

Santo Antônio, Major Diogo e Major Quedmho, lo- José de Alencar. do ao IML.cal do homicídio, apresenta defeitos nos seus raiosde curvatura, que obrigam os motoristas a avança-rem sempre um pouco mais, queimando até a faixapara pedestre, quando o sinal fecha. "Se todos agis-sem como o sargento Samuel, no mesmo ponto nave-ria três quatro ou mais crimes por dia", concluiu.

contra um poste da Rua doCatete, em frentJosé de Alencar.

Seis na capotagemOs outros feridos retira-

PASSAGEIRO

Mário Bessa Filho, sábadodc madrugada, apanhou umpassageiro no centro de Ni-terói e o levou até a esta-ção das lanchas. Depois te-ria rumado para Santa Ro-sa, onde foi encontradomorto. O assassino, ou as-sassinos — ainda não se sa-be quantos eram — abate-ram o motorista com umtiro de revólver calibre 38,

no coração, e uma facadanos rins.

A polícia levantou a hi-pótése de vingança contraMário pelo fato de ter obandido (ou bandidos) dei-xado dentro do carro os Cr$80,00 da féria. O soldado-motorista trabalhava naoraça há três dias, utilizan-do o táxi AK-2558 (RJ) depropriedade de FernandoNunes. Mário residia ho Co-lubandê, em São Gonçalo.

DR. EUGÊNIO LINDENBERG PORTO ROCHA(FALECIMENTO)

Maria Eugenia Coelho Rocha, Everardo Lindenberg Porto Rocha, senho-

ra, filhas e neta, Dora Chaves, filha e netas, João Baptista Franciscom

Serran, senhora, filhos e netos, Rita Lindenberg Rocha, Mareia Linde*

berg Rocha e Anisia Lindenberg Rocha, comunicam o falecimento de

seu querido pai, sogro, avô, bisavô e irmão e convidam para o seu sepultamento

hoje, dia 2 de abril, às 9,00 horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza

para o Cemitério de São João Batista.

+A boa musicaaguardavocê

no caderno

XW# w-wtmmn^^

DA NOITE PARA O DIA

A confusão toda no meiodo congestionamento, ocor-reu na noite do último dia20, na presença de poucastestemunhas, e não duroumais de meia hora, até queFred Ferreira estivesse mor-to e Samuel de Oliveira pe-gasse seu carro e fugisse emdisparada. A reconstituição,iniciada com duas horas deatraso, foi feita pela manhã,num domingo de pouco mo-vimento de transito e termi-nou após uma hora e quinzeminutos, diante do promo-tor público Alberto Marino,do perito da Policia TécnicaHeitor Felipe, de três advo-gados do 49 Distrito Policiale mais de mil curiosos.

Sem a presença do advo-gado do réu — segundo Sa-muel, ele estaria doente —teve início a reconstituição.O sargento, trajando roupaesporte, aparentando muitatranqüilidade e demons-trando confiança na Justi-ça, empenhou-se em repre-sentar seu papel procuran-do lembrar-se dos detalhes,mas depois foi substituídopor duas das quatro teste-

\

munhas que presenciaram ofato e fizeram as vezes deFred e Samuel, dando todasas posições de acordo com oque viram.

Samuel de Oliveira lem-brou que naquela noite se-guia com seu carro pelaRua Santo Antônio, em di-rcção do centro da cidade,quando cruzou de frentecom o Corcel vermelho deFred Ferreira, que impediasua passagem por ter avan-çado a faixa de pedestreapós verificar o fechamentodo sinal.

Houve breve mas violentadiscussão, o oficial de Jus-tiça quis dar por encerradoo caso e dirigiu-se ao seucarro para ir embora.

Nesse momento da re-constituição o sargento pa-rou de representar, fez umesforço para recordar o queteria acontecido depois e foisubstituído pelas testemu-nhas. Depois gritou que ha-via se lembrado que estavacom o revólver, que carregasempre, na mão, e com elebateu várias vezes no peitoe no rosto de Fred, quandoouviu um tiro. A arma teriadisparado acidentalmente.

Seis pessoas ficaram fe-ridas ontem de noite quan-do o carro de São Pauloplaca NB-9466 capotou naAvenida Jeremário Dantas,em Jacarepaguá: o moto-rista Aristides Gonçalvesda Silva, 25 anos, com gra-vidade, e os outro cinco le-vemente. Aristides ficou in-ternado no Hospital CarlosChagas.

ram-se depois de medica-dos. São eles: Gérson Mi-randa de Sousa, Nelson daSilva, Benedito Ferreira,Armando Simões e JoséFrancisco de Oliveira. Todossão funcionários da Pirellie vieram ao Rio para umapartida de futebol.

Menino e pipoqueiroCarlos Alberto Simões,

um menino de sete anos, fi-lho de Crlsantino Simões,morador na Rua ItáliaFausto, 471, na Barra da Ti-juca, foi atropelado ontemà tarde quando compravapipocas em frente a sua ca-sa, sendo socorrido no Hos-pitai Lourenço Jorge e re-movido para o Miguel Cou-to.

O menino sofreu fratura

da clavicula esquerda e opipoqueiro Moacir da Con-ceição, morador na Cidadede Deus, teve traumatismono tórax, sendo medicadotambém no Hospital Mi-guel Couto. O motorista doVolkswagen placa ED-0854,causador do acidente, socor-reu as vítimas, mas a 16a.Delegacia Policial não for-neceu o seu nome.

Casal na moto

Ao desviar de um buracona Avenida Epitácio Pessoa,em frente ao Clube Piraquê,o advogado Cláudio Bocaiú-va Cunha lançou sua moto-cicleta contra o meio-fio,sofrendo violenta queda. Nagarupa da moto viajava suaesposa, Sra. Nair Bocaiúva

também saiuCunha, queferida.

Marido c mulher foramsocorridos no Hospital Mi-guel Couto, sendo que eloapresenta suspeita de fra-tura do frontal e ela sofreuapenas escoriações.

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18 - «22 Clichê JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D 1..° Caderno

Bola para anoiva levaJoão à grade

Curitiba. (Correspondente) —Uma fatia dc bolo, dois pão.,mein-dúzia dc bananas c umpunhal era o conteúdo do cm-brulho recolhido com João B_-tista Sales, ex-prcsidlãrio, 24anos, surpreendido pelo enree-reiro quando tentava entrarpelo telhado no xadrez dn Dc-legacia de Furtos e Roubos,apenas, segundo explicou, "pa-ra dar um pedaço de bolo aMaria."

Maria é Márcia Maria Ro-drigues. 22 nnos, noiva dc João,detida sob suspeita de ser re-ceptadora de mercadorias rou-badas. O delegado Paulo Lagosnão acreditou muito na histn-ria dc João Batista, ou melhor,acha que ela pode ser verda-deira, mas está Incompleta.Julga que ele pretendia tam-bém liberar alguns dos ladrões,seus amigos, e até mesmo anoiva, Maria.

Mas João teve azar cm suatentativa de entrar peio te-lhado. onde faltam algumas te-lhas — c por esse buraco cque o carcereiro Calixto o viu.Perseguido. Joáo foi alcança-do algumas casas adiante. Evoltou para a cadeia que dei-xará há seis meses.

Rapaz matapassageirodo ônibus

Francisco Ferreira da Sil-va foi assassinado ontemdentro de um ônibus Rocl-nhá-Màrquês de São Vicen-te, na altura do 313 da Av.Niemeyer, por um rapazmoreno, 25 anos, que fugiuapós o crime.

Os passageiros do ônibus— cerca de trinta — vive-ram momentos de pânico,mas a maioria permaneceuem seu Interior quando omotorista Jonatas da SilvaSousa rumou para o hospi-tal com a vitima.

Na 14a. DP, o motoristaJonatas e o trocador Do-mingos Francisco Cordeirocontaram que os dois gru-pos subiram no ônibus 454Rocinha-Marquês de SãoVicente, em pontos diferen-tes, na altura da Favela daRocinha. A certa alturapassaram a discutir e omoreno, cuja identidade apolicia está apurando, sa-cou um revólver e após dis-parar contra sua própriaperna, atirou à queima-rou-pa no coração de Francisco.

Telafots Zero Hora JB

AVISOS RELIGIOSOS

ANTÔNIO RIBEIROD'AL6UQUERQUE JÚNIOR

(FALECIMENTO)

+

Sua família comunica aos demais parentese amigos o seu falecimento ocorrido ontem.O féretro sairá hoje, dia 2, às 11 horas daCapela do Cemitério da Ordem 3a. do

Carmo para a mesma necrópole. {P

DEMOSTHENES MADUREIRADE PINHO

+

A Comunidade de Nossa 5enhora doAmor da Igreja Cristo Redentor, deLaranjeiras, convida parentes, amigos

e cursilhistas para a missa que manda ceie-brar por sua alma, terça-feira, 3 de abril, às15h30m. (P

EURILO DUARTE DE SOUZAMARGOT PÉROLA SILVEIRA QUEIROLO

ADALGISA DUARTE DE SOUZAYONE CISNEIROS

(MISSA DE 30.° DIA)

+

Seus familiares convidam amigos e demaisparentes para a Missa que por intençãode suas almas será celebrada dia 3, terça-

feira, às 10 horas, na Igreja de Santo Antônio dosPobres, à Rua dos Inválidos n.° 42.

ELEONORA LISBOA FREIRE(FALECIMENTO)

+

Sua familia participa o seu falecimento econvida parentes e amigos para o sepul-tamento a realizar-se hoje, dia 2, às 14horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza n.° 3 para o Cemitério de São João Balista.(p

LUIS AUGUSTO DE MOURA NOBRE(GAÜCHO)

(MISSA DE 30.° DIA)

+

Beaíriz Helena Repetto Nobre, Ana LuizaRepetto Nobre, Luiza de Moura Nobre, Lia-na, Liliam, Lia, Lelis, esposa, filha, mãe, ir-mãos e demais parentes do querido e ines-

quecível GAÚCHO, convidam os amigos para a mis-sa de 30.° dia que será celebrada em sufrágio desua alma, hoje, segunda-feira, dia 2, às 18h30m, naCapela do Colégio Sacré Coeur de Marie à Rua To-neleiros, 56. Desde já agradecem a todos que com-parecerem a este ato de fé cristã. (99480

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Bombeiros já recolheram 17cadáveres em ônibus quebateu e caiu em rio no Sul

Porto Alegre (Sucursal) — Dezessete pessoas fo-ram resgatadas até ontem à tarde pelos bombeirosque recolhem os mortos vítimas da colisão entre umônibus de passageiros e um caminhão de carga na'tarde de sábado, numa estrada do Noroeste do Esta-do, a 10 quilômetros da cidade de Ijuí. Desgoverna-do, o ônibus afundou emborcado no rio Faxinai.

Na opinião dos bombeiros que trabalham no lo-cal, deve haver ainda dois mortos presos sob o ôni-bus. Salvaram-se nove pessoas, entre elas os moto-ristas do ônibus e do caminhão e o cobrador do ôni-bus, que faz uma linha intermunicipal com granderotatividade de passageiros durante todo o percurso,nesse trecho do Estado a mais de 400km de PortoAlegre.

Criise nervosa

Enquanto os bombeiros recolhem corpos, muita gente olha de cima da ponte, em Ajuricaba

Promotor faz críticas a o Diretor do CMS acha queDOPS e pecle que sejam o mais provável é Amadeuabsolvidos 11 indiciados ter sido mesmo assassinado

Os feridos foram recolhi-dos para os hospitais deIjui e Ajuricaba, cidadesentre as quais se deu o aci-dente, na jurisdição poli-ciai da segunda. Foi instau-rado inquérito e amanhã osmotoristas do caminhão edo ônibus serão ouvidos. Atéontem os dois permane-ciam sob forte crise nervo-sa. Até onde se sabe, o mo-torista do ônibus deve ser oprincipal culpado, a, não serque seu carro tenha perdi-do os íreios a poucos me-tros da ponte sobre o rioFaxinai, de onde o cami-nhão tinha acabado de sair.A colisão deu-se exatamen-

te diante da ponte, que sódá passagem para um car-ro.

O motorista do ônibus éSílvio Antônio Moresco c odo caminhão Aribildo Tol-do. Irani Krampe ó o cobra-dor do ônibus. Há nove so-breviventes, seis dos quaisforam medicados e libera-dos, enquanto três perma-necem hospitalizados. Osmortos identificados sãoIracema Chagas e suas trêsfilhas (Tânia, Rosani e Bea-triz), a menina Lúcia BeatrizSampaio e sua mãe, meninaMaria da Graça Becker. Se-te identificados, sete mulhe-res.

Criticando as autoridades do DOPS que indi-ciaram 11 pessoas acusadas de terem assaltado aCCPL "com fundamento exclusivamente em xeroco-pia, sem qualquer autenticação", o promotor OsírisJosephson, da 19a. Auditoria'do Exército, pediu, emlongo parecer, a absolvição dos réus por falta deprovas.

Os réus, segundo a denúncia, no dia 7 de no-vembro de 1971 assaltaram a Cooperativa Centraldos Produtores de Leite, roubando a importância deCr$ 40 mil, deixando de levar mais de Cr$ 1 milhãograças à atuação de um funcionário que fechou acaixa-forte, escondendo-se numa outra dependência.

surgirem provas da respon-sabilidade dos assaltantes,eles não poderão ser maisprocessados oelo mesmofato".

OS INDICIADOSInstaurado o inquérito, o

DOPS apontou como res-ponsáveis pelo crime as se-guintes pessoas: AuroraMaria do Nascimento Furta-do, Flávio Augusto NevesLeão Sales, Isis Dias de Oli-veira de Morais Borges, Is-mael de Jesus Lima, Juas daSilva Canavarro, Jorge Joa-quim da Silva, Olegário Ale-xandre Costa, Pedro Batalhada Silva, Paulo César Bote-lho Massa, Almcrindo daSilva e Sônia Hipólito.

Baseado no relatório doDOPS, foi feita a denúnciacontra os indiciados, tam-bém apontados como mem-bros da Aliança LibertadoraNacional, que foram incur-sos nos Artigos 28 e 42 daatual Lei de Segurança Na-cional.

Durante o sumário de cul-pa, no entanto, o promotornão se convenceu tenham osacusados tomado parte noassalto ã CCPL, razão por-que, em suas alegações fi-nais, opina pela absolvição,considerando que no proces-so "não há provas de que te-riam, de fato, sido eles osassaltantes". O MinistérioPúblico se vê "forçado a pc-dir a absolvição dos denun-ciados, com prejuízo para aJustiça e para o Estado, devez que se oportunamente

Diz o Sr. Osíris Josephson:"A digna autoridade policialprocessante os indiciou comfundamento, exclusivamen-te, em xerocópia, sem qual-quer autenticação, do que sepresume seja um informedo I Exército. Lamentável,porém, não nos podemosfurtar de dizer, que verda-deiramente erram a.s autori-dades policiais encerrandoas investigações e conside-rando apurada a autoria dequalquer delito, principal-mente o do grave crimecontra a segurança nacio-nal, sem suporte naquelesmeios de prova que a leipermita.

O promotor Osíris Jose-phson referiu-se, ainda, aum pedido semelhante an-teriormente feito por ele emoutro processo em que osacusados eram apontadoscomo subversivos pelas au-toridades policiais, que sebasearam apenas em umaxerocópia "despida de qual-quer autenticação", fato queo impossibilitou de sustentara acusação perante o Conse-lho Permanente de Justiçada la. Auditoria do Exér-cito.

O Sr. Vítor Wellisch, diretor do Corpo Maríti-mo de Salvamento, disse ontem não acreditar que amorte do Sr. Amadeu Sequeira, vice-presidente doVasco da Gama, tenha sido conseqüência de puro esimples afogamento. Os corpos das pessoas que mor-rem por afogamento, explica, afundam e ficam sub-mersos no mínimo três dias, ao contrário do queaconteceu com o industrial.

Dizendo achar difícil a hipótese de suicídio econsiderar a de acidente muito pouco provável, de-vido às circunstancias, o Sr. Vítor Wellisch coloca-se ao lado daqueles que ainda consideram o homicí-dio como o mais provável no caso da morte do di-retor da Moinho de Ouro. E diz: "Morto não engoleágua. O afogado, sim, fica com os pulmões inunda-dos, por isso vai ao fundo e lá permanece muitotempo."

Qualro mortes

LAUDO

O Sr. Vitor Lellisch nãoentra no mérito do laudocio Instituto Médico Legal,que dá o afogamento comocausa mortis, explicandoque poderia ter sido cons-tatada uma quantidade mi-nima de água nos pulmõesdo Sr. Amadeu Sequeira,sem que isso implique, en-tretanto, em qualquer con-clusão quanto a suicídio.

Nos casos em que a pes-soa morre antes de cair ouser atirada dentro dágua,devido à existência de gásno estômago e pulmão, elaflutua imediatamente — oque ocorreu no episódioainda em mistério.

— A ser suicídio, o casode agora seria o primeiro afugir a toda técnica e ex-perlência que adquirimos.

Quanto ao local em que ocorpo do Sr. Amadeu Se-queira caiu, o Sr. VitorWellisch disse que, na Ave-nida Niemeyer, nas proxi-nüdades da Gruta da Im-prensa, a não ser que a pes-soa desça até a beira do

mar, não há possibilidadede atirar-se sem que o cor-po fique marcado.

Qualquer um que se ati-re da murada de proteçãoencontrará as pedras, queimpedirão que o corpo al-cance o mar. Quando o cor-po do Sr. Amadeu foi en-contrado, o mar estava bome a correnteza ia no senti-do Leblon—Barra da Tiju-ca.

Completados nove diasque o corpo foi resgatadodo mar, a policia não for-mou, ainda, qualquer opi-nião sobre o episódio. Den-tro das três hipóteses —suicídio, acidente ou crime— as autoridades começamhoje uma nova etapa, queterá por base a reconsti-tuição das últimas 72 horasdo vice-presidente do Vas-co da Gama.

Sua esposa, Dona leda,poderá ser útil no esclare-cimento de pontos aindaobscuros, e as autoridadessó esperam que ela já tenhase recuperado do choquecausado pela morte do ma-rido, para ouvi-la.

Em outro ponto do Esta-do, à altura de Soledade(239 km a Norte de PortoAlegre), um novo desastrerodoviário violento matouontem de manhã quatropessoas, desta vez num cho-que entre um Volkswagensedan e um TL. O Volkswa-gen ultrapassou um cami-nhão de maneira impru-dente e ficou frente a fren-te com o TL, que vinha emsentido contrário. Os dois,instintivamente, tentaramfugir da estrada e forambater com grande impactojá no acostamento.

O Volkswagen incendiouna hora e seus dois ocupan-tes morreram carbonizados.Eram eles Sérgio Schlich-ting, residente em Xapecó,

Santa Catarina, e um ami-go não identificado. Ambosiam para Porto Alegre afim de assistir â etapa deontem do Campeonato Bra-sileiro de Motociclismo. NoTL viajavam o líder sindi-cal Paulo Morais Guedes ea mulher, na frente, e seusdois filhos, atrás. O casal,residente em Montenegro,teve morte instantânea. Osfilhos — um menino e umamenina — sobreviveram aoacidente sem ferimentosgraves, mas foram recolhi-dos sob forte traumatismoemocional para o Hospitalde Soledade. As autoridadesnão souberam informar seusnomes e idades (mais oumenos 8 ou 10 anos).

Morte e seqüestroNiterói (Sucursal) — Ci-

cero do Amaral, funcionárioda Companhia SiderúrgicaNacional, morreu ontem emVolta Redonda, quando seuVolkswagen, placa IB-4730,derrapou na pista molhadae íoi bater de frente comum táxi, á porta do HotelSider.

Em São Gonçalo, a policiaestá mobilizada desde sába-do para localizar a kombibranca placa JA-6724, do

Estacio do Rio. que atrope-lou o menino Paulo de Tar-so, de 15 anos, filho de Vai-demarina de Tarso, a qualdeu queixa às autoridades.Os ocupantes da kombi —parece que cinco homens —saltaram para socorrer seufilho e deixaram o local(Rua Capitão João Manuel,bairro Gradim) às pressas.Depois a mãe procurou portodos os hospitais e casasde saúde de Niterói e nãoencontrou o menino.

Acidente em Minasmata três e fere 34

MARIA LETICIA DE ALBUQUERQUESALLES COELHO

(MISSA DE 7." DIA)

+

Allyrio de Saltes Coelho, Geraldo Vieira de Vascon-cel los, senhora c filhos, Anna Maria de AlbuquerqueCoelho, Eduardo Antônio de Albuquerque Coelho efilho e Nair de Oliveira agradecem sensibilizados atodas as pessoas que manifestaram o seu pesar com-

parecendo ao enterro, enviaram telegramas, cartões e flores porocasião do falecimento de sua querida esposa, mãe, avó, sograe prima LETICIA e convidam a Iodos os parenles e amiçjos paraa missa que, em intenção de sua boníssima alma, farão celeoraramanhã, dia 3, às 11 horas na Igreja de Nossa Senhora do Carmo,na Rua 1.° dc Março.

Colegas juram vingança noenterro do motorista detáxi assassinado em Niterói

Niterói (Sucursal) —- Em meio a forte emoção— mais de 50 motoristas jurando vingar o morto —foi enterrado ontem, às 10 horas, no Cemitério doMaruí, o soldado da PM Mário Bessa Filho, 35 anos,assassinado no volante do carro de praça em quetrabalhava em suas horas de folga.

Também compareceu ao sepultamento o coman-dante do 5.° Batalhão da, Polícia Militar e outroscomponentes da corporação. Na área das investiga-ções sobre a morte de Mário Bessa, a crença é de queo PM teria sido assassinado por vingança, já que nolocal onde foi morto — Estrada do Viradouro, emSanta Rosa — houve uma blitz contra marginais acargo da unidade onde o soldado-motorista servia.

Promotor vê reconstituiçãode crime de PM paulista ecrê que condenação é certa

São Paulo (Sucursal) — O sargento da PolíciaMilitar, Samuel de Oliveira, que assassinou o oficialde justiça Fred Ferreira após uma discussão sobretransito^ dificilmente será absolvido — opinou o pro-motor público do 2.° Tribunal do Júri, Sr. AlbertoMarino Júnior, após assistir à reconstituição do cri-me feita na manhã de ontem.

Segundo o promotor, o cruzamento das RuasSanto Antônio, Major Diogo e Major Quedinho, lo-cal do homicídio, apresenta defeitos nos seus raiosde curvatura, que obrigam os motoristas a avança-rem sempre um pouco mais, queimando até a faíxapara pedestre, quando o sinal fecha. "Se todos agis-sem como o sargentr Samuel, no mesmo ponto have-ria três, quatro ou mais crimes por dia", concluiu.

Belo Horizonte (Sucursal)— Um ônibus que conduziao time de .futebol de var-zea Palmeirinha, cujos jo-gadores viajavam muitocontentes, fazendo batuca-da, apesar de perderem apartida disputada à tardeem Lagoa Seca, localidadepróxima a Belo Horizonte,rolou no abismo depois dechocar-se com iun Volks-wagen, matando três pas-sageiros e ferindo 34.

O acidente ocorreu às20hl5m de ontem, na Ro-dovia BR-38 (Belo Horizon-te—São Paulo), na entra-da de Belo Horizonte. Se-gundo os sobreviventes, oônibus chocou-se com oVolks depois que estourouum dos pneus. O automóvel,placa AA-3051, estava para-

do no acostamento e íicoubastante danificado, m a sseu motorista, Marcelo Lu-nardi, conseguiu sobreviver.

O ônibus, placa CW-1325,da Viação Alto dos Pinhei-ros, desta capital, era diri-gido pelo motorista AdemirMachado da Conceição, de36 anos, que conseguiu sal-var-se.

Depois de rolar pela ri-bancelra cerca de 7 metros,o coletivo íicou com as ro-das para cima, próximo auma casa na margem darodovia.

Sebastião da Silva e Ha-milton Rodrigues da Silva,foram esmagados contrauma pedra. O terceiro foiretirado com vida do ôni-bus e morreu a caminho dohospital.

Estudante joga carrocontra poste e morre

PASSAGEIRO

Mário Bessa Pilho, sábadode madrugada, apanhou umpassageiro no centro de Ni-terói e o levou até a esta-ção das lanchas. Depois te-ria rumado para Santa Ro-sa, onde foi encontradomorto. O assassino, ou as-sassinos — ainda não se sa-be quantos eram — abate-ram o motorista com umtiro de revólver calibre 38,

no coração, c uma facadanos rins.

A policia levantou a hi-pótesc de vingança contraMário pelo fato de ter obandido (ou bandidos) dei-xado dentro do carro os CrS30,00 da féria. O soldado-motorista trabalhava napraça há três dias, utilizan-do o táxi AK-2558 (RJ) depropriedade de FernandoNunes. Mário residia no Co-lubandè, em São Gonçalo.

DR. EUGÊNIO LINDENBERG PORTO ROCHA(FALECIMENTO)

+

Maria Eugenia Coelho Rocha, Everardo Lindenberg Porto Rocha, senho-ra, filhas e neta, Dora Chaves, filha e netas, João Baptista FrancisconiSerran, senhora, filhos e netos, Rita Lindenberg Rocha, Mareia Lindervberg Rocha e Anisia Lindenberg Rocha, comunicam o falecimento de

seu querido pai, sogro, avô, bisavô e irmão e convidam para o seu sepultamentohoje, dia 2 de abril, às 9,00 horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza

para o Cemitério de São João Batista. (P

A boa músicaaguarda você

no caderno

%0

DA NOITE PARA O DIA

A confusão toda no meiodo congestionamento, ocor-reu na noite do último dia20, na presença de poucastestemunhas, e não duroumais dc meia hora, até queFred Ferreira estivesse mor-to e Samuel de Oliveira pe-gasse seu carro e fugisse emdisparada. A reconstituição,iniciada com duas horas deatraso, foi feita pela manhã,num domingo de pouco mo-vimento de transito e termi-nou após uma hora e quinzeminutos, diante do promo-tor público Alberto Marino,do perito da Policia TécnicaHeitor Felipe, de três advo-gados do 41? Distrito Policiale mais dc mil curiosos.

Sem a presença do advo-gado do réu — segundo Sa-muel, ele estaria doente —teve inicio a reconstituição.O sargento, trajando roupaesporte, aparentando muitatranqüilidade e demons-trando confiança na Jusü-ça, empenhou-se em repre-sentar seu papel procuran-

do lembrar-se dos detalhes,mas depois íoi substituídopor duas das quatro teste-munhas que presenciaram ofato e fizeram as vezes deFred e Samuel, dando todasas posições de acordo com oque viram.

Samuel de Oliveira lem-brou que naquela noite se-guia com seu carro pelaRua Santo Antônio, em di-reção do centro da cidade,quando cruzou de frentecom o Corcel vermelho deFred Ferreira, que impediasua passagem por ter avan-çado a faixa dc pedestre,após verificar o fechamentodo sinal.

Houve breve mas violentadiscussão, o oficial de Jus-tiça quis dar por encerradoo caso e dirigiu-se ao seucarro para ir embora.

Nesse momento da re-constituição o sargento pa-rou de representar, fez umesforço para recordar o queteria acontecido depois e íoisubstituído pelas testemu-nhas.

O quintanista de Mediei-na Jorge Ferreira LobãoGuimarães (35 anos, casado,Rua Dois de Dezembro, 116,ap. 604, Catete), que dor-miu ao volante, segundo aúnica explicação que encon-tram os peritos, morreu cn-tem de manhã quando seuTL placa EL-8870 chocou-secontra um poste da Rua doCatete, em frente à PraçaJosé de Alencar.

Poucas pessoas passavampelo local na hora do aci-dente (o dia começava anascer), mas procuraramimediatamente providenciarsocorros para o acadêmico.Tudo foi inútil, porém. Eleteve morte instantânea.Não havia no asfalto qual-quer marca que caracter!-zasse freada. Com guia da9a. DP, o corpo foi recolhi-do ao IML.

Seis pessoas ficaram fe-ridas ontem de noite quan-do o carro de São Pauloplaca NB-9466 capotou naAvenida Jeremário Dantas,em Jacarepaguá: o moto-rista Aristides Gonçalvesda Silva, 25 anos, com gra-vldade, e os outro cinco le-vemente. Aristides ficou in-tornado no Hospital CarlosChagas.

Seis na capolagemOs outros feridos retira-

ram-se depois dc medica-dos. São eles: Gérson Mi-randa de Sousa, Nelson daSilva, Benedito Ferreira,Armando Simões c JoséFrancisco de Oliveira. Todossão funcionários da Pirellie vieram ao Rio para umapartida de futebol.

Casal na moloAo desviar de um buraco

na Avenida Epitácio Pessoa,em frente ao Clube Piraquê,o advogado Cláudio Bocaiú-va Cunha lançou sua moto-cicleta contra o meio-fio,sofrendo violenta queda. Nagarupa da moto viajava suaesposa, Sra. Nair Bocaiúva

Cunl a, que também saiuferidu.

Marido e mulher foramsocorridos no Hospital Mi-guel Couto, sendo que eleapresenta suspeita de ira-tura do frontal e ela sofreuapenas escoriações.

Page 21: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL O Segunda-feira, 2/<l/73 [~] 1.° Caderno

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íLl-%-^3^.-.r^^&^Ytó-

0 futebol brasileiro deu on-tem. à tarde no Recife umanova demonstração de jor-ça, de capacidade de reno-vação. Mesmo levando-se

em conta que a partida não passavade um simples e festivo amistoso,disputado todo o tempo cm ritmodc treino, é importante que se desta-que o comportamento da maioriados 12 novatos.

Eles foram convocados no meioda semana, dc um momento para ooutro se viram dentro de um aviãocom destino a Recife e por fim, nocampo, jogaram com tal desemba-raço que era perfeitamente com-preensivel a alegria do técnico Zagalo, largos sorrisos c muito bom-liu-mor, ao final do jogo.

Seis minutos,' Rodrigues Netofaz um excelente lançamento, Pa-Ihinha corre entre os zagueiros ad-versários e marca o primeiro gol daequipe azul, a reserva. Dezesseis mi-nulos do segundo tempo: lançado

por Rivelino, Palhinha marca oulrogol, mas desta vez para o time titu-lar, camisa amarela. No intervalo,ele passou de uma equipe para ou-tra e foi um dos principais desta-ques da partida.

Cabeça erguida, bom. toque dcbola fora da área, perigoso dentrodela, Palhinha, atacante do Cruzei-ro, parecia um jogador experiente.O mesmo se pode dizer de Campos,conhecido pelo público brasileiro háapenas um ano e pouco, quando seprojetou no Nacional de Manaus,para onde foi emprestado pelo Atlé-tico Mineiro.

E Campos, atuando apenas os4_ minutos finais, no time reserva,acabou com qualquer dúvida sobre asua capacidade técnica. E paraquem o conhecia apenas como ar-tilheiro, mostrou outras qualidades:sabe partir para o gol com a. bola

\ dominada, trocando passes com per-feição quando a jogada assim exige.

O futebol que Carbone exibiunão foi de reserva do Internacional.

Igualmente com bastante desenvol-lura, o gaúcho esteve muito bem àfrente dos zagueiros c soube sempreorganizar com categoria os contra-ataques da equipe reserva. Carbonejá deixou em todos a certeza de quese trata, na. realidade, dc um. joga-dor de excelente nivel.

Brecha entrou no segundo tem-po e de início fez dois lançamentosperfeitos, de longa distancia. Nadamelhor do que um passe em pro fun ¦didade para testar as qualidades deum jogador de sua posição. Se esti-vesse tímido, certamente ia preferiro passe curto, para o lado, diminuiu-do a possibilidade de erro. Brechanão. Foi logo lançando com desem-baraço c se firmando em campo como decorrer da partida.

Outro que foi a própria desini-bicão: Marinho, lateral-esquerão. Noinício leve a difícil missão de mar-car Jairzinho, mas do duelo entre osdois não se pode dizer muita coisaporque o atacante não recebeu mui-

tos lançamentos e várias vezes sedeslocou para o interior da área.Sem ter muito trabalho por seu se-tor, Marinho pôde sair sempre jo-gando, no inicio construindo muitasjogadas com seu companheiro dcBotafogo, Dirceu, que se não encheu,os olhos do público pelo menos mos-trou o mesmo empenho, a mesmadedicação e humildade apresentadasquando atua por seu clube.

Luís Pereira jogou um tempono time reserva e outro lia equipetitular. Ao contrário do que acon-tece no Palmeiras, ficou mais presoà sua função ãe zagueiro ãe área,não se aventurando a ir à frente, ásvezes até tabelando ou cabeceandobolas na cobrança de escanteios afavor dc seu time. Moisés teve umdesempenho apenas discreto. Pro-curou jogar com simplicidade, ma:algumas vezes foi envolvido pelosatacantes titulares.

Dos novos goleiros, Wendell cRenato, o primeiro apareceu molhai

porque foi mais exigido, inclusivesofrendo dois gols sem, que tivesseculpa. Wenáell teve a seu favor duasdefesas excelentes, uma das quaisnum chute de Valdomiro de dentreda área. O ponlciro-direito do Inter-nacional, embora não decepcionas-se, não mostrou aquele futebol rá-

pião, desconcertante, que todos co-nhecem. Foi pouco à linha dc fun-do, o que não costuma ocorrer comfreqüência. Nei, do Palmeiras, nãopode ser analisado com. profundida-de porque recebeu poucos lançanien-tos, jogando apenas meio tempo.

Dos 12 novos, alguns se desta-coram bastante e os que não che-garam a impressionar também nãofizeram má partida. Todos eles, noentanto, provaram, que têm condi-ções de permanecer na Seleção. Eraperfeitamente natural a alegria deZagalo: os anos passam, os grande,deuses do futebol vão se aproximun-ão do fim c os novos aparecem, ca-beca erguida c talento nos pes.

Page 22: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAl DO BRASIl [.'.] Segunda-feira, 2/4/73 D 1." Caderno

20 - TURFh

Yaguar e Macaúba com chances iguais no 6.° páreo... ^r ^ '"^mitr^^ yaguar, credenciado por trabalhos P'1™ ° p™*n^j|J

^^^^^^r ** ''• mesmo estil.. porém, estaria SERRA VERDE

tí v ','..'

U « •"" 5 * >*^áÉfi ^lS :;;:'í_^^lf^^^^É^^a mai-^V^u^S-nS' e

Arnesto vem de hipódro-

te;,..„¦/;í±*.fc.Ve%_0vroriiõ t,,™.™.. »»*™_o»<»»<¦ «a^-o*™- *¦»*•»»»-*> • »»***>6oa>»*«tecn,ca chjnce r&svs."ss. recentemente. Esta ótima-

Cnrrln Ouim wm ATO'»^ Ator tem destaque Enfastiado ---^ i™sS(Zoido yuico sem 2400 tros * «-f.íff ^«ássifç/ort» _Wl/lOW superaBeirão _f™ | , _, — ,w. no Cristal üSSttjagÇ » = ™e5/° - eW?" .-j^ssfí: isiárrjsa r:,z_r« — âáSíSS ESS a&íSSS/ia grama pesada arSSS» ??P?S -=-=- ÍÍÍÉ1 ÊSS?* 5r-a;-

O Sg Rafael Pais-de Barros. oA«to da»_;?r«í__ir «totó- ;if(íiífíí!fio ííf,co/ocflri(, rem f .padono do Cis gm EOUILiBRIO

Gordo Quico revelando Gordo Quico acompanhou nos 2 400 metros-de grama caaa atuação. chance, pois corre muito ^ ^e dois anos sem vltó- FORCA EQUILÍBRIO

perfeita adaptação à grama eom a maior facilidade pesada, com dotação de Cr. bem na raia anormal. ria e tendo CrS 4 mil como O oitavo páreo, em 1 COO

pesada, derrotou o tordüho ritmo cie Luccarno e no 50 mll. - Kamel iun cm ae dotação maior. Depois de expressiva vito- mctros se apresenta equi-

Luccarno na milha do GP inicio do direito ja estava Apesar do favoritismo /''«ea atuação, decepcio- _-Finezt vem de'escoltar Adámo. que largou cm ria. Bordada produziu des- ubrado uma vez que váriosGarrastazu Mediei, dom- ao lado do ponteiro, paia filho dc Dllsseidorf só to- nando completamente. Vol- n corrcndo na io. lugar, foi o segundo co- tacada atuação, finalizando competidores têm chancenando a prova quando fal- domina-lo com a maior la- mou a p0nta nos 800 metnr, ta melhor, com preparo em ¦*¦ ' . .. locado, sem chegar a amea- fprí.pir0 lueàr loco atrás de vitória. O retrospectotavam 400 metros para o cmdade. Leônico II, nos mo- . ¦ do L cavalheiro Prlromlis c vai dc bridâo. frente ^

a altura aaw liderança de Enfastia- °m.™ ."'„!',, ,,' destaca Alamein, Leônico c. .seu final. O vencedor, que mcntos flnáis passou para ^ de contê-lo. ™'"' „'

° ,,Z .,' buna social. O parco agora ^ _„.. B....u e Vcni(,.. que de On Again e Pínezi, am- y_ .^ enquanto o fator

esteve durante'algum tem- tcrcélrò mas terminou mui- distancia 2 400 'cf/""c "" ''"''' é em 1300, menos cem me- cobriu o percurso em 82s2/õ. bas ausentes no segundo treinamento indica Felix,

po sem confirmar as boas _ afa,tado do segundo co- _'-^,a __ dotação: CrS so melhores atuações. ^ d_ (,Mq Alénl d0 Prèmio Cneu Ara- páre0 desla noite. Bordada porlador dc ót;mo exercício,exibições

^..temjpraaa orphcus e Norso mil., 1.» Arpcggio -L. Cava- nha, mais sete parcos >o- lcm chance porque, além dc Também Expióration e Koc-passada, rca_ilitou-.ie cte ft-r.nl>. rnm boa lheiro; 2." Beirao - L. Ovn — ucnvci Loiecone _ Kimpy vem dc bani se- ram disputados na tarde „j„>„ Hr, .•ntrnc.nprn _. .'¦ j'forma

expressiva. chegaram depois com a'cscguir sionante - A. Bar- dobro na pista pesada. Os- J 4„ „„,, íuVfistlca de ontem. candidato do.- retrospecto, c0 recente ganhador naLogo depois da partida, atuação. roso. tenta

perfeita forma trem- ^s iii^llil IraLlio RESULTADOS TÍ'" T^í' turma debaixo, contam com

»..«,..-. a» ».-«..«'ap ¦-í.«...... cs .11 2, páreo -.*£««_ 400 d_ 0tfu2ir desío_ /°;

'' ' ,„ pa,,,0 _ 130o metros i.« elo. Denver, Escabeche e Pe- boas possibilidades, nao

,n ),,._, A,c. - - «.« |5 °o% -.i^T^ca^^eto^a- Cad_ aíuação. Parece! mes- d° ^'^ Beni^Amn), A, Oliveira

ter's Love esta francamen- sendo. dificil que um dos

20 Sém P/Ír. f. Entvc. - « ?;£ 2 o',28 '"' BU-roV„. 2." Fustancla mn _ ,„.,¦„,„•„„; adversária - Macaúba desloca so- Tirpán, A. Pereira 3.» Verbirp, te da raia pesada, sao a, dois pl.evàleça no final. Ê5-Sft^ &.¦::::: » ^ ^

o.n £ ~, pifi La JoU ™

JJ^"1 mente 52 milos> 0 qne mui- O. ?^J^?gjyj* mais perigosas adversárias llma carreira dificil, onde as

60- _h'c-oGJ Fi>i«àm^.'.-.".*.'.:'.".'.'.".'.".'.'.*.'...: 55 0.« m 7.2^ J. Borja. Jo íempo nfi0 aconlecia, _¦ ^rica, (Long Legs), C. Alber- da provável favorita. peripécias de corrida po-

.•.4 3>.. i.p páreo - distancia 1400 _ 4^(^01, bosÍ'a«ic ligeira e larga por dentro, naz 2.» Sllenelosa, G-.Cabrelra ini dedsivamcnte— erama — dotação: Cr? •' ,,,,., 39 Estriada, O. Ricardo tempo. MAIS LEVEDf c-, 1 _-•-- o 2/i dc como Tempo. ímiôí - Vencedor:/(6) o.85 mif 1-9 jovial Lord - S. A. apronto fmal dc Atomnuda podendo tomar it ponta no ^^ ,. no resultado.

- dipii: míT o.25 "-"?¦'«:: (6i o,iE e d o,n -Mo-imrni Silva; 2." Canonnicr - A F- í£, cc fo. progredido injci0. . 3." páreo - 1200 metros 1° Atomizada tem boa opor-¦ 7*™>M- Correia: .3." A. A. Sir. — .W. ' «„„ ,;;/.,„« eorrida Drank, (Berereh), O.-Pires 2." muu.t.. ESTREANTEJ0 nirro . ,<co rrt - Pi.u. ap - w»i.. cs 7 mü Ma,-alíl. rfcsde a sua ultima emi Ma. _

^.^^ .. _„n;.ol( dfl Tahoenara A a oliveira 3.» Umidade nos 1 300 metro,

M¦ 58 o,46 ii 0.60 4.o parc0 _ distancia 1 400 _Factor reapareceu Happy Exccdlna cm lm'12s. Mar Laja, L. Silva Tempo: da terceira prova. E' a for- Ducha, ganhadora dc três»i«S». ò.f. Ai^ji. « 0;°] J 0:-4 ^írama;:-Bdot^jC^ll _ n,-0Uauel- /empo Dom demr.is para ll,JTJ£- _ 1500 metros ca do retrospecto, aprontou proVas no hipódromo de

-ffi;%Jc^.: ::::•.::•:;;,: » ^

„ ™'^r-:S^ Sp^T^ST^- «ri. B«í« ««r o». Fer- v^. .,«.

m„it0 bem e vai beneficia- cristal, em/Porto; Alegre,

fo ^1%^-=' » '•« » 0^ «o/V Teuto - C. Ta- JJS.POJ rJ ^.W&pn^-Jltó3...\Sg^:-S^^.?A da

pela descarga de tres estréia com boas possibilida-õÍi.J«.r-p.W--.-'-;mini^-T^«;i^ »°'-da- mflSflo«tocomoíòr«.'7fiòii- portento

-um segundo âe tempo; mm. 1 5. quilos do aprendiz Cai los des de vitória. Trata-se de

- o°pii= (23; C64 - Phci.: oi 0,54 c (si o,6i - Movtmcnio co pírco. _„ rc(J _ distancla i .10o mas nos locomowic.. ',.,.-„„,, 5." páreo - 1200 metros 1." Pensabem. Tem contra, ape- uma òastonha dc porte mé-

74 24600. - areia - dotação; Crs 7 mil. m pelo qual treina suave- diferença. Guacha, (Hit Parade), A. ,.._ „„„,,„ nndp ' ,. ,, 600 melr01 _ Pis„: ap - p.ímiot cs 9 mü ,., El Relicario - A. Deus: 2" Santana 2.» Funchal, N. Pires nas, a raia pesada, onde dlo, cujos treinos, realizados

0-2 ,2 ,_o2 Fren Tero ~ N. Pereira; 3. ;j „ Ct-.cí:1i a. Pereira tempo; Umorc. também com menos na Gavca, agradaram bas-19 ziem. a. Ram« ..... ;,6 0'M ,3 0.6O Xelo - R. Oliveira. iml7sl/5. tres quilos, rende o máxi- tante É verdade que elaisSZsZ.E: 1 K » SS £af_i_afc5!.,E nossos palpites JüSSiüSrtKS «o-b„„s 1.„,o,h„,-« ;^L,_al)ro„,oPLB-SSSrí;.;:-S,:.::::::::::::::: _ •:» g g ÜJ«ri^^% ;

- -- ,^*.^ L, lm, ^rtóáTSÇf^i ^1""™"" %£££££%Mitsu " ' n 7" páreo — 1300 metros 1." tudo. Ligeira e aparentando

Náo correram: Orpheu. = Nambi. 7r páreo - distancia OOOm 3 - Atomizada - Um.it - Ban9 Montand. (Major)í A. Pereira DESTAQUE sunerior .turma DuchaDiic.-r.ca- 2 co,p~s - 1 como - Tempo im43s is - vÁcedon «; um - areia - dotação: CrS mil. _ _ _ Es„,.|a 0upcn Uir(1 chucc0 A G< oliveira sei .supuioi a tu ma. uuena

Dupla- (34; 021 Piacès: ís'o.u = (7) o,i7 - Movimento do parco: CrS , „ Jcvil _.. ,;. Garcia; 2." Be- 3» Missioneiro, O. Batisto tem- Não há como se fugir dc pode ganhar, logo na pri-,0723,'co- '

, l. h_%Z-_ Ãmnaio 5 - Kin,Py - Maiu - Rcsy

p0: im22s. Finezi dcstaquc nos 1300 meira apresentação. Ribe-- "'•• " '" -"•' ' '

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_. i-_fl5E.-«B. SS« «Z ta *$&. 30B»,n,c. ,e„a, P,s„ e BÍ»e B?,10 Pínd.-o, g. Alves 54 o.az 11 j,« o.^piu __ ào^o. Cr$ 7_ Am„lo - Fort.no - Ro,atomar _0 u]mha A G oliveira 3." Vcm dc excelente atuação, notadamcnte o segundo, sao3Õ _t°:Z. m. .hv."::::::::::::::::::::'. g

o.» 13 uj mil_ Vo E, Klng_ G. Massoli; , _ Rocco _ Exp|oratio„ _ uante. ?a^rT,=' K Souza tempo: possuindo um dos melhores as forças,do retrospecto.

4? Zodl.c, G. Fagundes 58 2,3/ u y.« Bobagc _ I. Oya; 3o Ali- lm22s 3/5. 'Jua0

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Náo cotreu: Saus. 3-3 Swale P. Al ves,. -.:.. 4,5/ >\ \ fy^,B p,rai.0 „ MikonoS 1300 A" £. Pa, mr. 3_4 MacaOba, R. Marques - - I 55 4? 8 Humt lly o TV okta. _,33„3 j, - E, Sousa

CS 159 447,00. 8 Bufo, J. Pcd,o F? ... 7 53 79 ( 7) Sagamore e Plalo ,( 1 6"U |^

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Bolo dc sete pontos - Não leve vencedor. Acumulando. Crí 1/799,16. " ""

Betting duplo - I vencedor - Rateio: Cri II ,78.39. __—_ —*

Page 23: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL ? Segunda-feira, 2/4/73 1,° Caderno ESPORTE - 21

México no Maracanã,i^p»|Pf^^S^^^^P» "ÜWhfllv

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Water-pólo treina \define equipe base

"Revolution"

confirma títulovencendo fácü

A equipe do barco Revo-lution, com Gastão Brunno timão, confirmou natarde de ontem o tituloconquistado na véspera, aovencer facilmente a sétimae última regata do IV Cam-peonato Brasileiro da Cias-se Soling e terminar a com.petição com seis pontos per-didos.

O barco Osprey XII. de

Axc! Schmidt. que estavacom o v i c e-campeonatoameaçado, garantiu essaposição ao chegar na rega-ta de ontem em segundolugar, ficando com 17.4 pon-tos perdidos pela contagemfinal. As "21 horas de hoje,no Iate Clube do Rio de Ja-neiro, será feita a entregade prêmios durante um jan-tar aos participantes.

0.s primeirosA equipe de Revolution,

formada por Gastão Brun.timoneiro, c pelos proeirosLuís Carlos Simào e An-dreas Wangcrt. conseguiuquatro primeiro lugares,dois segundo e um terceiro,nas sete etapas do Campeo-nato.

Como para efeito de con-tagem final cada competi-dor poderia se desfazer deuma pior colocação sua,optou pelo terceiro lugar,cm que perde 5.7 pontos,terminando a competiçãosomente com seis pontosperdidos, dos dois segundolugares. O primeiro coloca-do em uma regata não per-de ponto algum.

O vice-campeão, o bar-co Osprci-XIl, de AxclSchmidt, conseguiu doissegundos, dois terceiros lu-gares e um DNF Ulid not li-nishj — não terminou opercurso da competição. Nacontagem final, não compu-tando o DNF — o competi-dor perde os pontos cquiva-lentes ao do último coloca-do na regata mais um -esse barco ficou com 17,4pontos perdidos.

Em terceiro lugar noCampeonato ficou o barcoClcmcnlinc, de VicenteBrun — Druvis — com trêssegundos, dois terceros, umquarto c um quinto lugares.Na contagem final, ficoucom 28,4 pontos perdidos,pois a sua pior colocação, oquinto lugar, no qual cadacompetidor nessa colocação

perde dez pontos, não foicomputado.

No quarto lugar se colo-cou o barco Crocodilo, deIvã Pimentel, que conseguiuum primeiro, um quinto,dois quartos e três sétimoslugares. Terminou com 52pontos perdidos, pois sedesfez de um sétimo lugar,no qual perde 13 pontos.

Esses são os quatro barcosbrasileiros que se classifica-ram também para disputaralgumas competições inter-nacionais da Classe Soling.A equipe de Osprey XII dc-verá ir disputar a.s regataspré-Olimpicas dc Cork, noCanadá, cm setembro. Clc-mentine c Crocodilo corre-rão o próximo CampeonatoMundial, no final de maio,na Fiança. A equipe de Re-volution, por motivos dc tra-balho. optou para disputar oCampeonato Mundial dessaclasse, em janeiro do anoque vem, na Austrália.

A regata de ontem foidisputada com ventos de[orça dois, de direção Leste,e o resultado foi o seguinte:1." Revolution, de GastãoBrun; 2.° Osprey XII, deAxel Schmidt; 3.° Clemenli-nc, de Vicente Brun; 4.°Tuic, dc Antônio Ferrer; 5.°Crocodilo, de Ivã Pimentel;G.° Clepsidríí, de Murilo Bor-ges; 7;9 Feitiço, dc AugustoBarroso: 8.° Garoa IV, dcAugusto Veeck; 0.° Lenda,de Haakon Lorentzen; e em10.° Embe, de Paulo Pirani.

Municipalbate Fluno salão

Contando com vários jo-gadores transferidos do seuadversário, o Clube Munici-pai venceu o Fluminensepor 4 a 2 ontem à tarde naquadra do Grajaú CountryClub e conquistou o títuloinfanto-juvenil do TorneioInício de Futebol de Salão.Jorge (3t e Celso fizeramos gols do Municipal, en-quanto Reinaldo c Paulo csdo Fluminense. A arbitra-gem foi de Ulisses Gemia-no.

Pela categoria infantil oVasco derrotou o Jacarepa-guá por 2 a 0. gols de Car-los, enquanto na mirim ocampeão foi o Jacarepaguá,com uma vitória de 2 a 1sobre o América. Douglas.Sérgio e João Carlos (con-trai íoram os goleadores.

A Seleção Brasileira áeWater-Pólo, que irá disputaro pré-mundial no México,realizou ontem de manhãna piscina do Fluminense oseu segundo treino, queconstou de exercícios de apli-dão física dentro dágua e deoutra parte coletiva, quandoo técnico Edson Torres deji-niu cinco áos sete jogaáorcsda equipe-base: Gilberto. Al-varo, Pedrinho, Gilson c Mi-Idos.

Quem

Carioca

A Classe Carioca realizoua seguinte etapa da RegataComodoro do Iate ClubeJardim Guanabara, vencidapelo barco Brisa, de Taça-riju Tome dc Paula, quetambém foi o vencedor gc-ral da competição e o pri-meiro da Classe "A".

Em segundo geral ficouAragcm, de Carlos Gomes,que também ficou em se-gundo da Classe "A" e emterceiro geral c terceiro

nessa Classe ficou Lc Ba-teau, dc Fernando Araújo.

O resultado de ontem, atéo sétimo lugar, foi o seguin-te: lv Brisa, dc TacarijuTome dc Paula; 1'> Aragcm,cie Carlos Gomes; 3v Ouri-cado, de Gérard Wagner;4" Lc Bateau, dc FernandoAraújo; 5^ Palolà, dc MiguelPomar; 6' Flipper, de Ra-fael Lorentzen; e em 7^Siroco, dc Jean Wagner.

Oceano e pingüinsA Classe de Oceano orga-

nizou outra regala dc trei-namento, mas não tevevencedor, pois nenhum bar-co completou o percurso.

A flotllha clc pingüins deNiterói, realizou ontem aprimeira regata, dc uma sé-

rie clc 12. para as elimina-túrias para o próximo Cam-peonato Mundial, que serádisputada em Niterói, noSaco de Sáo Francisco, cmjulho. Galo, dc Caslos Ca-tanhede, foi o vencedordessa.

Tênis demesa foiao Mundial

A equipe brasileira clc té-nis de mesa viajou ontemà noite para Seravejo, Iu-goslávia, a fim dc disputaro XXXII Campeonato Mun-dial. levando o.s seguintesjogadores: Luis Mauro, Ro-sane Pupo, Eduardo Baro-ne, Manoel Medina, Ricar-do Inogute, Emico Takatkae Sueli Imada.

A delegação foi chefiadapelo Sr. José Antelo Perei-ra, tendo Pedro Zanetti Fi-lho como delegado. Dago-berto Midoso é o técnico daequipe masculina c Fran-cisco Baronc o da feminina.

Éder e Legravão juntospara Brasília

São Paulo (Sucursal) —Éder Jofre deverá embar-car para Brasilia dez diasantes da luta com o cam-peão mundial dos penas, oespanhol José Lcgrá, mar-cado para o dia 5 dc maio,no Ginásio Municipal.

Legrá chegará ao Brasilno próximo dia 18 e cm-baixará para a capital comseu adversário. Os dois pu-gilistas treinarão no localdo combate, mas o campeãomundial continuará suapreparação em São Paulo.A maior parte clc seus trei-namentos está sendo reali-zacla em Madri.

O ex-campeão mundialdos gaios, c atual primeirocolocado no ranking mun-dial dos penas, dará prós-seguimento aos seus treina-mentos hoje á tarde, naAcademia São Paulo. Seupai e treinador Kid Jofre,poderá determinar hojeuma sessão de luvas, trei-namento que será intcnsifl-cado daqui por diante.

Depois do treino dc on-tem, a Comissão Técnica —composta pelo treinador Èd-son Torres, pelo assistenteJoão Gonçalves e pelo prepa-rador físico Edson Perry —selecionou 22 dos 37 conto-cados para a segunda fasede treinamento, que ira atéo final deste mès, quandoserão escolhidos 16 para afase final. Desses 16 serãoindicados, na véspera do en-vio das inscrições, os 11 queformarão a equipe.

Edson Torres Lopes ad-mitiu que os primeiros cor-tes teriam que sair logo paramaior facilidade do trabalho.Com muita gente, a tarefado técnico sc torna muito di-ficil, porque o tempo dc ob-servação é muito reduzido,não âanáo condições de co-locar todos para treinar.

A princípio, a ComissãoTécnica resolveu ficar com22 jogadores para, mais tar-

O time deverá embarcarpara o México no final dcmaio, onde os jogadores trei-narão durante bastante tem-po para se aclimatarem bemà altitude. O Brasil dispu-tara a eliminatória contra oCanadá, México e Colômbia,havendo ainda a possibiliâa-de de Panamá, Porto Rico cArgentina serem incluídosna chave. Apenas o vencedorse classifica ao mundial, naIugoslávia a partir de 3 dcjunho.

ÍÍ€cl

ãe, reduzir para 16 depoispara os 11 finais. Os que con-nuarão nos treinamentos:são: goleiros — Alemandc,Manga, Laje, Busso, LuisRicardo; campo — Pedrinho,Gilson, Gilberto, Álvaro,Schmidt, Ricardinho, Minio-li, Lima, Mesqueta, Alex, Ge-orge, Penonc, Barriga, Hirs-chman, Oáon, Janoti c Mile-los. São 11 do Rio c 11 deSão Paulo.

Dos cortados, alguns nãopuderam continuar c pedi-ram dispensa, outros foramafastados por problemas téc-nicos. Sáo cies: Emerson,Paulo Ricardo, Antônio Jo-sé, Marcos Moliterno, Rober-lo Guimarães, Luís Ernani,Ivcns Silva, Sérgio Rodri-gues, Ivãzinho c Flávio, daGuanabara. Bado, Ewalcl,Bayard, Gabriel Striker cRicardo Lima, áe São Pau-lo.

Equipe base

Segundo observação dotécnico Éáson Torres, é mui-lo cedo para se ter uma idéiada equipe principal, tendocm vista que alguns joga-dores estão com excesso dcpeso e só com a seqüênciadas atividades diárias serápossível conseguir a formafísica adequaáa.

Mas, para efeito de trei-namento, confessa que for-mou uma eqiiipe básica, comcinco elementos fixos: Gil-berto, Álvaro, Pedrinho, Gil-son e Miklos. O goleiro c osétimo jogador áe campoainda não foram definidos,sendo que no gol vão se rc-vezar Alemanáe, Lage, Man-ga, Busso e Luís Ricardo.

Para a sétima vaga —embora o técnico esclareçaqu cninguém lem posição de-finida, porque entra o me-

Hior — treinaram Perrone,Barriga, Minioli, George cHirschman.

A programação da sele-ção, nessa fase, inclui trei-namentos diários no Rio ccm São Paulo. Os cariocasvão treinar nas piscinas doGuanabara e do Fluminense,sempre à noite. Os paulistas,no Pinheiros, com a parti-cipação de todos, revezando-sc o local, no Rio e cm SâoPaulo. No próximo fim desemana o treino será no Pi-nheiros.

O Brasil lem chances ãeconseguir a classificação aomundial, que será disputadoem Belgrado, mas os mexi-canos surgem desde já comofrancos favoritos na elimina-torta que sc realizará na Ci-dade do México.

Brasil x México será oprincipal jogo da rodada deabertura do Torneio Qua-drangular Internacional debasquete feminino, hoje ànoite, no Ginásio do Mara-cana, numa reprodução doTorneio Presidente Medieiencerrado sábado no giná-sio da Hebraica, cm SãoPaulo. Na preliminar jogamTcheco-Eslováquia x Itália.

A.s duas competições ser-vem como preparativos ini-

ciais para a Seleção Brasi-leira que participará cmmaio do Festival Mundialdo Basquetebol, em Lima. OTorneio que hoje começa tc-rá mais duas rodadas du-pias, amanhã e quarta-fel-ra, no mesmo local, seguin-do-sc jogos amistosos dasSeleções da Tcheco-Eslová-quia e da Itália contra oBrasil, cm capitais do Nor-deste.

Tentativa de renovaçãoNo Torneio de São Pau-

lo as brasileiras tiveramuma participação discreta,conseqüente de dois fatos:primeiro, devido a uma ten-tativa de renovação doelenco; segundo, porque asnovas jogadoras sentiram aresponsabilidade dc vestira camisa da Seleção, cn-quanto as veteranas — ba-se da equipe — encontra-vam-sc visivelmente fora deforma técnica. Alem disso,enfrentaram dois adversa-rios da Europa que estãocm atividade permanente,destacando-se a Tcheco-Eslováquia, viec-ca in p e amundial o terceira colocadano Campeonato daquelecontinente.

Daí náo ter sido surpre-sa o desfecho do Torneio.

com a vitória da.s tchecas,apontadas como favoritasdesde que aqui chegaram eque elevem repetir o feito nacompetição prevista paraagora, no Ginásio do Mara-cana. O treinador brasilei-ro. Valdir Pagan, procurouutilizar da melhor formapossível o pouco lempo deque dispôs para rearmar oquinteto titular. A pivôMarlene Bento, Heleninhac Maria Helena abandona-ram o basquete, após seremdonas de suas posições naSeleção por mais dc 10 anosconsecutivos, isto gerou umdesequilíbrio natural naequipe, principalmente pclf.inexistência quase absolutade renovação no basquetefeminino brasileiro.

Base prejudicadaA base cio novo time fi-

cou a cargo das veteranasDclci, Norminha c Nilza, se-cundadas por Odila, Elzinhae Lais Helena, sem contarcom Rosália. também veto-rana mas que nunca fig_u-rou nas principais SeleçõesBrasileiras. Como a pivoiNilza estava contundida eNorminha e Delci muitoabaixo de sua forma costu-meira, aumentou bastantea carga clc responsabilidadeda.s novatas Marina e MariaTeresa, que estrearam noTorneio de São Paulo.

Assim, nesta fase d?transição, o Brasil não po-deria mesmo apresentar-secom destaque num torneioem que as tchecas (supera-da.s no mundo inteiro ape-nas pelas soviéticas) e asitalianas estavam presentes.Estas, embora sem retrós-pecto no ranking inferna-cional, têm a seu favor a

vantagem dc um intercam-bio permanente com os cen-tros mais adiantados dabasquete feminino na Euro-pa. Por isso, no torneio quehoje começa, as brasileirasprecisam atuar com grandedisposição, a fim dc quenão voltem a perder paraa Tcheco-Eslováquia c aItália c para nào seremsurpreendidas pelo México.As mexicanas, com umaequipe nova e entusiasta,agradaram nas três apre-sentações em São Paulo.

Após a rodada de hoje. apartir da.s 20h30m no Giná-sio do Maracanã, o TorneioQuadrangular Internacionalterá mais duas rodadas clu-pias, no mesmo local: ama-nhã — Tcheco-Eslováquia xMéxico e Brasil x Itália: equarta-feira — México >:Itália c Brasil x Tcheco-Eslováquia.

Peruanos cjuereui queAri Vidal fique lá

O técnico brasileiro AriVidal, dirigindo atualmentea Seleção Peruana dc bas-quete masculino, recebeuconvite para permanecerem Lima pelo menos até ofinal da temporada de 1974.Ari tinha sido contratadoapenas para orientar os pe-manos nos Jogos Bolivaria-nos. no Festival Mundial deBasquete e no Sul-Amcrica-no. Mas como o seu traba-lho agradou nos Bolivaria-nos (conquistou a medalhade prata i, os dirigentes daFederação Peruana desejama sua permanência á frenteda equipe por mais tempo.

Ari poderá dirigir tam-bém a Seleção feminina,pois o outro treinador bra-sileiro que responde por ela— Antenor Horta. — estáinternado num hospital dc

Lima c talvez náo volte areassumir as funções. Alémda atividade como técnico,Ari Vidal deu há pouco umcurso para mais de 100 pro-fessores dc educação física,merecendo referências cio-giosas da imprensa dcLima.

Logo após os Jogos Boli-varianos. no Panamá. Ariteve uma proposta da Vc-nezuela para orientar a Sc-lcçào masculina deste pais.Receberia 2 mil dólares(cerca dc CrS 12 mili men-sais durante um ano. alémclc despesas clc estada emCaracas. Mas ele preferecontinuar no Peru c poderáaceitar o prolongamento deseu contrato ate o fim dopróximo ano, caso ha.ia pos-sibilidade clc levar a suafamilia para Lima.

German Garrido ganha oVi Aberto de Golfe emMadri com 287 tacadas

Madri (AFP-UPI-JB) — O espanhol GermanGarrido, de 24 anos, venceu ontem o VI CampeonatoAberto de Golfe de Madri com o total dc 287 taça-das para os 72 buracos, sete acima do par dos cam-pos do Puerta de Hierro c do Automóvel Clube clcMadri Garrido recebeu Cr$ 50 mil pela sua vitoria.

Garrido, que na semana passada ganhou oAberto dc Portugal, mostrou que realmente atra-vèssa uma excelente fase, liderando desde segundavolta Na rodada linal, quando entrou com grandevantagem, Garrido não jogou bem, mas mesmo as-sim garantiu a sua vitória com boa atuação nosúltimos buracos.RESULTADOS

Emilio Perera, tambémespanhol; começou a voltalinal a quatro facadas dcGarrido, mas teve destaca-da atuação nos primeirosnove buracos, chegando aficar na liderança. Mas dc-pois caiu dc produção, foinovamente alcançado porGarrido, que acabou porsu-pcrá-lo no último buraco,quando Perera fez par eele, um bonito birdie.

O inglês Cllve .Clark co-meçou bem no torneio, ob-tendo uma primeira voltaclc 70 tacadas, ma.s depoiscaiu para 73 e 79 na segun-chi c terceira rodadas, res-pectlvamentc. Ontem, po-rém, ele teve uma grandeatuação, terminando com07 tacadas c ficando como terceiro lugar.

O.s principais resultadosforam:

1 — German Garrido(Espanha) 08-74—73—73—287; 2 -— Emílio Perera (Es-

72-75—71—70-Cllve Clark (In-70—73—79—67—Jimmy Kinsclla74—79—70—07—

p a n h a I288; 3 —glaterra)289; 4 -(Irlanda)290.

NO RIO

O Gávea prosseguiu on-tem com a sua temporada,c Marcos Moring, que nosábado havia vencido a Ia,categoria da taça Abcrtu-ra. repetiu o -seu feito e ga-nhou a Medalha Mensalcom o seir.acional escore cU04 tacadas net.

Moring, que é argentino,havia jogado no sábado comhandicap 11, mas, comuvenceu .ele foi reduzido pa-ra 10. e agora deverá Dai-xar para oito ou nove. poiaestá jogando muito bem.

Page 24: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL fl Segunda-feira, 2/4/73 D 1.° Caderno :«2ficiic.í_ ÍSPORTE 21

Basquete tem Brasil x México no Maracanãzinho

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.4 seleção de water-pólo treinou pela segunda vez eo técnico Edson Torres cortou 15 dos 37 convocados para facilitar seu trabalho

"Revolution

confirmavencendo

•o Brasil vai

títulofácil

ao mundial</.

A equipe do barco Revo-Ititiun, com Gastão Brunno timão, confirmou natarde de ontem o títuloconquistado na véspera, aovencer facilmente a sétimae última regata do IV Cam-peonato Brasileiro da Cias-se Soling e terminar a com.petição com seis pontos per-didos.

O barco Osprcy XII, de

Axel Schmidt. que estavacom o v i c e-campeonatoameaçado, garantiu essaposição ao chegar na rega-ta de ontem em segundolugar, ficando com 17.4 pon-tos perdidos pela contagemfinal. Às 21 horas de hoje,no Iate Clube do Rio de Ja-neiro. será feita a entregade prêmios durante um jan-tar aos participantes.

Os primeirosA equipe de Rcvolution,

formada por Gastão Brun.timoneiro, e pelos prociro.sLuis Carlos Simão e An-dreas Wangert, conseguiuquatro primeiro lugares,dois segundo e um terceiro,nas sete etapas do Campeo-nato.

Como para efeito de con-tagem final cada competi-dor poderia se desfazer deuma pior colocação sua,optou pelo terceiro lugar,em que perde 5.7 pontos,terminando a competiçãosomente com seis pontosperdidos, dos dois segundolugares. O primeiro coloca-do em uma regata não per-de ponto algum.

O vice-campeão, o bar-co Osprei-XII, dc AxelSchmidt, conseguiu doissegundos, dois terceiros lu-gares e um DNF (diel not fi-nish) — nào terminou opercurso da competição. Nacontagem final, não compu-tando o DNF — o competi-dor perde os pontos equlva-lentes ao do último coloca-do na regata mais um —esse barco ficou com 17,4pontos perdidos.

Em terceiro lugar noCampeonato ficou o barcoClemenline, de VicenteBrun — Druvis — com trêssegundos, dois terceiros, umquarto e um quinto lugares.Na contagem final, ficoucom 28,4 pontos perdidos,pois a sua pior colocação, oquinto lugar, no qual cadacompetidor nessa colocação

perde dez pontos, não foicomputado.

No quarto lugar se colo-cou o barco Crocodilo, clcIvã Pimentel. que conseguiuum primeiro, um quinto,dois quartos e três sétimoslugares. Terminou com 52pontos perdidos, pois sedesfez de um sétimo lugar,no qual perde 13 pontos.

Esses são os quatro barcosbrasileiros que se classifica-ram também para disputaralgumas competições inter-nacionais da Classe Soling.A equipe dc Osprcy XII de-verá ir disputar as regataspre-Ulimpicas dc Curk, noCanadá, em setembro. Clc-meniine e Crocodilo corre-rão o próximo CampeonatoMundial, no final de maio.na França. A equipe de Re-volution, por motivos de tra-balho, optou para disputar oCampeonato Mundial dessaclasse, em janeiro do anoque vem, na Austrália.

A regata de ontem foidisputada com ventos dcforça dois, de direção Leste,e o resultado foi o seguinte:1." Rcvolution. de GastãoBrun: 2.° Osprcy XII, dcAxel Schmidt; 3.° Clcmenli-nc. de Vicente Brun; 4.°Tuzé, de Antônio Ferrei" 5."Crocodilo, de Ivã Pimentel;G.° Clepsidrci, de Murilo Bor-ges; 7.'-1 Feitiço, de AugustoBarroso: 8.° Garoa IV. dcAugusto Vccck; 9.° Lenda.dc Haakon Lorentzen: c cm10.° Embc. de Paulo Plráni.

Carioca

A Classe Carioca realizoua seguinte etapa da RegataComodoro do Iate ClubeJardim Guanabara, vencidapelo barco Brisa, de Taça-riju Tome de Paula, quetambém foi o vencedor ge-ral da competição e o pri-meiro da Classe "A".

Em segundo geral ficouAragcm, de Carlos Gomes,que também ficou em se-gundo da Classe "A" e cmterceiro geral c terceiro

nessa Classe ficou Lc Ba-teau, de Fernando Araújo.

O resultado de ontem, atéo sétimo lugar, foi o seguin-te: l' Brisa, de TacarijuTome dc Paula; 29 Aragcm,dc Carlos Gomes; 3<? Ouri-cado, de Gerard Wagner;41? Le Bateau, de FernandoAraújo; 5' 1'atola, dc MiguelPomar; 6? Flipper, de Ra-fael Lorentzen; e em 7'Siroco, de Jean Wagner.

Oceano e [ringüiiisA Classe de Oceano orga-

j.izuu outra regata dc trei-namento. mas não tevevencedor, pois nenhum bar-co completou o percurso.

A flotilha de pingüins deNiterói, realizou ontem aprimeira regata, de uma sé-

rie de 12, para a.s elimina-tórias para o próximo Cam-peonato Mundial, que serádisputada em Niterói, noSaco dc São Francisco, emjulho. (Jato. de Carlos Ca-tanhede, loi o vencedordessa.

e esgrimaBuenos Aires (AFP--JB) — O Brasil e mais

23 países — além da Ar-gentina, a organizadora— já confirmaram a suaparticipação no Campeo-nato Mundial de Esgri-ma, que será disputadode 16 a 22 deste mês emBuenos Aires, reunindomais 200 esgrimistas.

As provas serão indivi-duais, com trés esgrimis-tas em cada uma e nascategorias de florctc je-miniho c masculino, es-pada c sabre. Os paísesque já confirmaram suaparticipação são os se-guintes:

Argentina, Brasil. Es-panha. Israel, Suiça,União Soviética, França,Estaãos Unidos, Bolívia,Colômbia, Holanda, Chi-le, Itália, Libano, Polo-nia, Inglaterra, Áustria,Hungria, Panamá, Venc-zuela, Peru, Suécia, Ale-manha Ocidental, Anti-lhas e Uruguai.

Municipalé campeãono infanto

Contando com vários jo-gadores transferidos do seuadversário, o Clube Munici-pai venceu o Fluminensepor 4 a 2 ontem à tarde noquadra do Grajaú CountryClub e conquistou o títuloinfanto-juvenil do Torneio *Inicio de Futebol de Salão.Jorge i3i e Celso fizeramos gols do Municipal, en-quanto Reinaldo c Paulo i.sdo Fluminense. A arbitra-gem foi de Ulisses Gcrmu-no.

Pela categoria infantil oVasco derrotou o Jacarepa-guá por 2 a 0, gols dc Car-los, enquanto na mirim ocampeão foi o Jacarepaguá,com uma vitória de 2 a 1sobre o América. Douglas,Sérgio e João Carlos (con-trai foram os goleadores.

.enis demesa foiao Mundial

A equipe brasileira dc té-nis de mesa viajou ontemà noite para Seravcjo, Iu-goslávia, a fim de disputaro XXXII Campeonato Mun-dial, levando os seguintesjogadores: Luis Mauro, Ro-sane Pupo, Eduardo Baro-ne, Manoel Mediria, Ricar-do Inogúte, Emico Takatkac Sueli Imada.

A delegação foi chefiadapelo Sr. José Antelo Perei-ra, tendo Pedro Zanctti Fi-lho como delegado. Dago-berto Midoso é o técnico daequipe masculina e Fran-cisco Baronc o da feminina.

"Water-pólo treina e

define equipe baseA Seleção Brasileira dc

Water-Pólo, que irá disputaro pré-mundial no México,realizou ontem de manhãna piscina do Fluminense oseu segundo treino, queconstou de exercícios de apli-dão física dentro dágua e deoutra parte coletiva, quandoo técnico Edson Torres defi-niu cinco dos sete jogadoresda equipe-base: Gilberto. Al-varo, Pedrinho, Gilson e Mi-Mos.

O time deverá embarcarpara o México no final demaio, onde os jogadores trei-narão durante bastante tem-po para se aclimatarem bemà altitude. O Brasil dispu-tara a eliminatória contra oCanadá, México c Colômbia,havendo ainda a possibilida-de de Panamá, Porto Rico eArgentina serem incluídosha chave. Apenas o vencedorse classifica ao mundial, naIugoslávia a partir de 3 dejunho.

Quem ticaDepois do treino dc on-

tem, a Comissão Técnica —composta pelo treinador _..-son Torres, pelo assistenteJoão Gonçalves e pelo prepa-rador físico Edson Perry —selecionou 22 dos 37 convo-cados para a segunda fasede treinamento, que irá atéo final deste mês, quandoserão escolhidos 16 para afase final. Desses 16 serãoindicados, na véspera do en-vio das inscrições, os 11 queformarão a equipe.

Edson Torres Lopes ad-mitiu que os primeiros cor-tes teriam que sair logo paramaior facilidade do trabalho.Com muita gente, a tarefado técnico se torna muito di-fícil, porque o tempo de ob-servação c muito reduzido,não dando condições dc co-locar todos para treinar.

A princípio, a ComissãoTécnica resolveu ficar com.22 jogadores para, mais tar-

dc. reduzir para 16 depoispara os 11 finais. Os que con-nuarão nos treinamentos:são: goleiros — Alemande,Manga, Laje, Busso, LuisRicardo; campo — Pedrinho,Gilson, Gilberto, Álvaro,Schmidt, Ricardinho, Minio-li, Lima, Mesqucla, Alex, Ge-orge. Perrone, Barriga, Hirs-chman, Odon, .lanoti c Mik-los. São 11 do Rio c 11 deSão Paulo.

Dos cortados, alguns nãopuderam continuar e pedi-ram dispensa, outros foramafastados por problemas téc-nicos. São eles: Emerson,Paulo Ricardo, Antônio Jo-sé, Marcos Moliterno, Rober-to Guimarães, Luís Ernani,Ivcns Silva, Sérgio Rodri-gues, Ivãzinho e Flávio. daGuanabara. Bado, Ewald,Bayard, Gabriel Slrikcr cRicardo Lima, de São Pau-lo.

Equipe base

Segundo observação dotécnico Edson Torres, c mui-to cedo para se ter uma idéiadá equipe principal, tendocm vista que alguns joga-dores estão com excesso depeso c só com a seqüênciacas atividades diárias serápossível conseguir a formafísica adequada.

Mas, para efeito dc trei-namento, confessa que for-mou uma equipe básica, comcinco elementos fixos: Gil-berlo, Álvaro, Pedrinho, GU-son e Milclos. O goleiro e osétimo jogador dc campoainda não foram definidos,sendo que no gol vão se rc-vezar Alemande, Lagc, Man-ga, Busso e Luís Ricardo.

Para a sétima vaga —embora o técnico esclareçaqu c.ninguem tem posição ác-finida, porque entra o me-

lhor — treinaram Perrone,Barriga, Minioli, George cHirschman.

A programação da sele-ção, nessa fase, inclui trei-namenios diários no Rio ecm São Paulo. Os cariocasvão treinar nas piscinas doGuanabara c do Fluminense,sempre à noite. Os paulistas,no Pinheiros, com a parti-cipação de todos, revezando-se o local, no Rio e em SãoPaulo. No próximo fim. dcsemana o treino será no Pi-nheiros.

O Brasil tem chances deconseguir a classificação aomundial, que será disputadoem Belgrado, mas os mexi-canos surgem desde já comofrancos favoritos na elimina-tória que se realizará na Ci-dade do México.

Brasil x México será oprincipal jogo da rodada dcabertura do Torneio Qua-drangular Internacional dcbasquete feminino, hoje ánoite, no Ginásio do Mara-cana, numa reprodução doTorneio Presidente Medieiencerrado sábado no giná-sio da Hebraica, em SãoPaulo. Na preliminar jogamTcheco-Eslováquia x Itália.

As duas competições ser-vem como preparativos Inl-

ciais para a Seleção Brasi-leira que participará emmaio do Festival Mundialdo Basquetebol, em Lima. OTorneio que hoje começa te-rá mais duas rodadas du-pias, amanhã e quarla-fci-ra, no mesmo local, seguiu-do-se jogos amistosos daiSeleções da Tcheco-Eslová-quia c da Itália contra oBrasil, cm capitais do Nor-deste.

Tentativa tle renovaçãoNo Torneio de São Pau-

lo as brasileiras tiveramuma participação discreta,conseqüente de dois fatos:primeiro, devido a uma ten-Iativa de renovação doelenco; segundo, porque asnovas jogadoras sentiram aresponsabilidade dc vestira camisa da Seleção, en-quanto as veteranas — ba •se da equipe — encontra-vam-sc visivelmente fora deforma técnica. Além disso,enfrentaram dois adversa-rios da Europa que estãoem atividade permanente,destacando-sc a Tcheco-Eslováquia, vice-campeámundial e terceira colocadano Campeonato daquelecontinente.

Dai nâo ter sido surpre-sa o desfecho do Torneio,

com a vitória das tchecas.apontadas como favoritasdesde que aqui chegaram cque devem repetir o feito nacompetição prevista paraagora, no Ginásio do Mara-cana. O treinador brasilei-ro. Valdir Pagan, procurouutilizar da melhor formapossível o pouco tempo d^que dispôs para rearmar oquinteto titular. A pivôMarlene Bento, Helenlnhac Maria Helena abandona-ram o basquete, após seremdonas de suas posições naSeleção por mais dc 10 anosconsecutivos. Isto gerou umdesequilíbrio natural naequipe, principalmente pelainexistência quase absolutadc renovação no basquetefeminino brasileiro.

Base prcjiK iicadnA base do novo time ri-

cou a cargo das veteranasDelci, Norminha c Nilza, se-cúndadas por Odila, Elzlnha

e Lais Helena, sem contarcom Rosália, também vete-rana mas que nunca íigu-rou nas principais SeleçõesBrasileiras. Como a pivolNilza eslava contundida eNorminha e Delci muitoabaixo de sua forma costu-meira, aumentou bastantea carga de responsabilidadeda.s novatas Marina e MariaTeresa, que estrearam noTorneio de São Paulo.

Assim, nesta fase d.transição, o Brasil não po-cleria mesmo apresentar-secom destaque num torneioem que as tchecas (supera-das r\o mundo inteiro apa-nas pelas soviéticas) e asitalianas estavam presente...Estas, embora sem retrós-pecto no ranking interna-cional. têm a seu favor a

Peruanos (|Ari V ida!

O técnico brasileiro AriVidal. dirigindo atualmentea Seleção Peruana dc bas-quete masculino, recebeuconvite para permanecerem Lima pelo menos até ofinal da temporada de 1074.Ari tinha sido contratadoapenas para orientar os pe-manos nos Jogos Boiivaria-nos. no Festival Mundial deBasquete e no Sul-America-no. Mas como o seu traba-lho agradou nos Boiivaria-nos i conquistou a medalhadc pratai. os dirigentes daFederação Peruana desejama sua permanência à frenteda equipe por mais tempo.

Ari poderá dirigir tam-bém a Seleção feminina,pois o outro treinador bra-sileiro que responde por cia

Antenor Horta — estáinternado num hospital de

vantagem de um lntercam-bio permanente com os cen-tros mais adiantados dobasquete feminino na Euro-pa. Por isso, no torneio quehoje começa, as brasileirasprecisam atuar com grandedisposição, a fim dc quenão voltem a perder paraa Tcheco-Eslováquia c aItália e para não seremsurpreendidas pelo México.As mexicanas, com umaequipe nova e entusiasta,agradaram nas três apre-sentacões em São Paulo.

Após a rodada de hoje, apartir das 20i.30m no Giná-sio cio Maracanã, o TorneioQuadrangular Internacionalterá mais duas rodadas du-pias. no mesmo local: ama-nhã — Tcheco-Eslováquia xMéxico e Brasil x Itália; equarta-feira — México xItália c Brasil x Tcheco-Eslováquia.

uèrèui (jueI fique lá

Lima c talvez não volte areassumir as funções. Alémda atividade como técnico.Ari Viciai deu há pouco umcurso para mais de 100 pro-fessores dc educação fisica,merecendo referencias elo-giosas da imprensa dcLima.

Logo após os Jogos Boli-varianos, no Panamá, Ariteve uma proposta da Ve-nezuela para orientar a Sc-leção masculina deste pais.Receberia 2 mil dólares

i cerca de CrS 12 mil) men-sais durante um ano. aiémdc despesas clc estada emCaracas. Mas ele preferecontinuar no Peru e poderáaceitar o prolongamento deseu contrato até o fim dopióximo ano. caso haia pos-sibllidade de levar a suafamilia nara Lima.

Casper e Graham estãoempatados em L° lugarno golfe em Greensboro

Greensboro, Carolina do Norte, EUA. (UPI, es-pecial para o JB) — Os golfistas profissionaisnorte-americanos Billy Casper e Lou Graham, es-tão empatados na primeira colocação do GreaterGreensboro Open, após a realização da terceira ro-dada. com o escore de 199 tacadas, 14 abaixo dopar do campo do Sedgefielcl Country Club.

O torneio, que oferece CrS 1,3 milhão em pré-mios, com Cr$ 180 mil ao vencedor, tem vinte joga-dores a seis tacadas do líder e, portanto, só vai serdecidido na última rodada. O porto-rinquenho JuanChi Chi Rodrigucz está cm terceiro lugar, com201 tacadas.O MASTERS

Billy Casper. que era olíder após a segunda roda-da, voltou a jogar bem naterceira, obtendo um resul-tado de C8 tacadas, trêsabaixo do par, mas não foio suficiente para manter-se isoladamente na primei-ra colocação, pois Lou Gra-ham jogou 67 (quatro abai-xoi e o alcançou.

Lee Elder, que precisaganhar este torneio parapoder ser o primeiro negroa participar do Masters,que será jogado no fim des-ta semana, recuperou-se damá segunda rociada (72),com uma terceira volta de(58 tacadas, c está com o to-tal de 204 até agora, aindacom chances.

O veterano Sam Snead.de GO anos, está com 203 epode vencer. Snead disseque "o torneio dc Grcens-

boro poderia ter contadscom participantes mais for-tes". mas náo censura JackNlcklaus e Lee Trevino, queforam para Augusta, treinarpara o Masters. "Eu faziaexatamente isto há algunsanos, quando era moço etinha chance de ganhar oMasters.

NO RIO

O Gávea prosseguiu un-tem com a sua temporada,e Marcos Murihg, que nosábado havia vencido a lá.categoria da taça Abertu-ra, repetiu o seu feito e ga-nhou a Medalha Mensaleopi o sen acionai escore dr04 tacadas net.

Moring, que e argentino,havia jogado no sábado comhandicap 11. mas. comuvenceu ,ele loi reduzido pa-ra 10. e agora deverá bai-Nar para oito ou nove, poi..est.-. jogando muito bem.

Page 25: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

22 - ESPORTE

JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, 1/4/72 ? 1.° Caderno

INTERNACIONAL

JOSÉ INÁCIO W-ERNÉCK

O Benfica, já campeãoportuguês, perdeu ontemseu pritncnro ponto ao cm-patar com o Porto, no cam-po deste, por 2 a 2. Sua

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vantagem do 47 pontos ga-nhos contra 34 do segun-do colocado Belenensesmostra porém todo sua su-perioridado no atual mo-mento do futebol do seupaís. Na Itália não houveontem jogos do campeona-to, mas a equipe do Lazioderrotou a seleção dos Es-tados Unidos por 7 a 0,em partida amistosa. O Bar-celona voltou a ocupar so-zinho a liderança do Cam-

peonato Espanhol, a seterodadas do fim, quandoseu companheiro de colo-

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cação o dc cidade, o Espa-noi, foi derrotado polo Va-lència por 1 a 0. O Ajaxcontinuou firme na fro»Udo Campeonato Holandês edeve estar agora mais

preocupado com os jogospela Taça da Europa o oCampeonato Mundial deClubes. Muhammad Ali, como maxilar quebrado, atéagora não disso nada so-bre sua derrota do sábadoà noite para o desconheci-do Ken Norton. Custou,mas afinal Muhammad por-maneceu om silêncio.

i situação complicou-se para Por-// tugaí nas eliminatórias á Copa

f-\ âo Munão âepois áo empate (con-seguiáo a muito custo) com a Ir-

landa do Norte, em Belfast, na semanapassaáa.

Portugal é o lider âo grupo, comcinco pontos ganhos, mas já disputoutrês jogos -— um a mais que a Bulgária,que está com quatro pontos.

Normalmente um empate com a Ir-landa do Norte, em Belfast, seria umbom resultado. Mas o lime irlandês doNorte está completamente desarvoradonas atuais eliminatórias, já tendo sidoderrotado até pelo inexistente Chipre.Quer dizer, perder ponto agora para aIrlanda âo Norte é perigosíssinw, porquea Bulgária, que já a derrotou por 3 a 0em Sofia, dificilmente vai deixar ãe ga-nhar cm Belfast.

Dc mais a mais as informações sãodc que o atual time búlgaro é muito me-lhor que aquele que cumpriu uma per-íormance medíocre em Lcón, em 1970.Mas não quero áar a impressão que estouchamando o azar para os portugueses:daqui a exatamente um mès eles jogarãoem Sofia e poderão, com uma vitória,praticamente decidir o Grupo VI a seufavor.

O duro vai ser arrancar esta vitória.

-m- -r M jogo importante da Copa doI I Munão que passou praticamente

I J despercebido cm meio ao noti-ciário sobre Botafogo x Palmei-

ras: a Polônia, campeã olímpica, perdeudo País de Gales por 2 a 0, cm Cardiff.

Quem gostou mais foi o técnico in-glês Alf Ramsey, que já se livrou dos ga-leses, em turno e returno, perdendo ape-nas um ponto. Na gangorra das elimina-tórias, a Inglaterra volta dc repente a teruma excedente oportunidade de ciassi-íicação.

Donde se vê que o gales pode brigaraos tapas pelo seu direito de falar o cel-ta, mas na hora H serve mesmo fielmenteO Governo de Sua Majestade britânica.

Jr-I

ARA o calendário do torcedor in-->/ ternacional: as próximas grandes

partidas pela Copa áo Mundo se-rão Hungria x Áustria, dia 29, pe-

lo Grupo I; o já citado Portugal x Bul-gária c, no mesmo dia (dois de maio),Dinamarca x Tcheco-Eslováquia, peloGrupo VIII; c União Soviética x França,dia 26 ãe maio, pelo Grupo IX.

Isto sem falar cm jogos como Alba-nia x Romênia, Suécia x Áustria, Romc-nia x Alemanha Oriental, Irlanda doNorte x Chipre, Suiça x Turquia, UniãoSoviética x Eire e França x Eire. Com achegada áa primavera, o futebol euro-peu recomeça a todo vapor a luta poruma vaga em Munique.

E não nos esqueçamos que aqui naAmérica âo Sul a dança também está jia-ra começar. A arrancada aliás já ãeveriater sido dada, anteontem, com. o jogo en-tre Peru e Venezuela. Esta porém, tal-vez num gesto de especial deferència como capitão Coutinho, que precisava vir aoBrasil, fez o favor âe cair fora.

-r-k ARA ° Peru' Vorèm< 1lão lez muí"lj) ta diferença. Todos sabem que,

mais que a Venezuela, que âesissistiu, c mais que o Chile, que

sempre insiste, o seu grande adversárioserá o vencedor do Grupo europeu IX,que está entre a União Soviética c uFrança.

Esta atitude da FIFA, pondo umavaga em disputa entre a Europa e aAmérica do Sul, é o ponto âe partida dium plano que Sir Stanley Rous ja tem.há algum tempo: o de proteger aindamais os paises europeus, fazendo-osdisputar vagas fora dc sua zona geogra-fica.

Assim, amanhã, a Escócia está semlugar na Europa? A Espanha não tem per-nas para se agüentar em seu grupo? Efácil: despacha-se as duas para disputaruma vaqa com Marrocos e Israel. Afinai,os aviões supersônicos estão aí para istomesmo, para encurtar o munão. O fatode que marroquinos e israelenses ja vie-ram âe uma terrível maratona contraqabões, camarões, mauricianos, ináone-sios e laosianos não interessa. Os euro-peus entram e, zás-trás, liquidam o casoem turno c returno.

Por isto mesmo é que africanos easiáticos devem votar no Sr. JoãoHavelange para próximo presidente ar.FIFA.

Barcelona passa de novo à liderança isoladaJL O Barcelona voUou a ocupar

Macabíadassão tambémpolíticas

Telaviv (AP-JB) — Israel vaicomemorar as IX Macabíadasno próximo mês de julho c ad-rnite francamente que, como asOlimpíadas, elas serão tambémum acontecimento político.

— As Macabíadas nâo podemdeixar de ser políticas pelo sim-pies fato de que refletem a si-tuação das comunidades judai-cas pelo mundo afora — dizItzhak Shargil, membro do Co-mitè Organizador.

Ãberlos

As Macabíadas são uma es-pécie de Jogos Olímpicos aber-tos aos judeus de qualquer na-ção. São disputadas de quatroem quatro anos e as próximasserão as maiores dos 41 anos dehistória da competição.

Segundo Shargil. o númerode competidores das nações ri-cas do Ocidente deve aumen-tar. enquanto o de partes con-turbadas do globo tende a cair.

— Das nações latino-ameri-canas acho que apenas o Mexi-co e o Brasil enviarão uma de-legação maior que as anterio-res. Chile, Uruguai, Argentinae os demais países do continen-te estão enfrentando crises eco-nõmicas e políticas que afeta-rão a formação dc suas delega-cões.

Até agora a maior delegaçãoé a da Austrália, com 105 inte-grantes. Os Estados Unidos, aGrã-Bretanha, a África do Sule a Rodésia, contudo, aindanão completaram suas listas.Acredita-se que a delegaçãonorte-americana venha a ser,outra vez, a mais numerosa.

Os Jogos constarão de 20 di-.crentes modalidades, incluiri-do natação, tênis, futebol, bas-quete, atletismo, levantamentocie peso e golfe. Ao contráriodas Olimpíadas, porém, as Ma-cabíadas não terão uma cidade-sede. As competições serãodisputadas por todo o país,

As Macabíadas têm tradicio-nalmente servido aos atletasjudeus como uma boa oportu-niclade de treinamento para asOlimpíadas. Mark Spitz, cam-peão olímpico de natação,disputou duas delas. A últimaíoi em 1969, quando Spitz ga-nhou seis medalhas de ouro esua irmã Nancy três.

— Spitz nos disse que estavapensando em emigrar para Is-rael depois das Olimpíadas deMunique —¦ comentou Shargil.Ainda estamos esperando porele.

Cpiilribmcp.esAs competições seráo dispu-

tadas ao longo de 10 dias ecustarão quase 1 milhão de dó-lares (cerca de Cr$ G milhões).A maior parte deste dinheiroserá levantado por contribui-ções voluntárias e subsídios go-vernamentais. Todos os atletaspagarão por seu transporte cacomodação.

Cmo não podia deixar de ser,os 11 atletas israelenses mortoscm Munique depois de raptadospelos guerrilheiros palestinosserão lembrados. As Macabia-das serão oficialmente dedica-das a eles e, na cerimôniainaugural, dia 9 de julho, 11 to-chás serão acesas em sua me-mória.

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UM GRANDE CAMPEÃO CHEGA AO FIM DA CARREIRA

Muhammad, o silêncioque ninguém esperava

San Diego lUPI-AP-jB) — Primeiro Joe.Fra-zier.e agora MuhammadAli. Os üois mais bri-lhantes lutadores de bo-xc dos últimos anos jánão o são mais e é poucoprovável que voltem abrilhar.

Quando se anunciou aI u l a dc anteontem ànoite entre MuhammadAli c Ken Norton foi fei-to o comentário dc cos-Lume: "Então esta c avítima de Ali este mes".Ali foi eleito o favoritona proporção dc 5 a 1.

Desvalorização

Ali, o ex-c a mpeãoolímpico que assombrouo mundo quando ga-nhou o título de SonnyListon em 1964 (quandoac chama va CassiusClay), e Joe Frazier, queo derrotou há dois anos,

sto nam prontos p a r auma revanche que lhesrenderia, inuito dinheiro.

Dura:;'- mais de umano. eles c''sentiram ascondições ãa luta c fi-nalmente, no mês de ja-neiro, chegaram a umacordo. A luta teria umabolsa de seis milhões dedólares (cerca de Cr$36 milhões).

Hoje, três meses maistarde, não vale um tos-lão.

Silêncio, afinal

Ken Norton, um mus-culoso ex-sparring deFrazier, pôs fim as últi-mas esperanças de umencontro entre a m hosao derrotar o ex-CassiusClay por pontos cm 12

rounds, no sábado ànoite.

Com o queixo que-brado. Ali ficou caladopela primeira vez emsua carreira. Sua sur-preenãente derrota ocor-reu apenas dois meses cmeio depois que GeorgeForeman tomou o títulomundial ãe Joe Frazier,por nocaute, em <"/"'rounds, na Jamaica.

Sem forca

Norton, com 2S anos,2S vitórias e uma

~der.ro-

ta, teve há dois anosoportunidade dc enfren-tar Ali. Eddic Fight po-rèm recusou-a, por acharque seu lutador não es-tava pronto. Mas quan-do Norton derrotou Hcn-ry Clark, em novembro,Fight o considerou pre-parado para o encontroc A I i imediatamenteaceitou o convite.

Ângelo Duncice. trei-nador de Ali, procuroumostrar-se otimista:

— Apesar ãe tudo,Muhammad não foi no-cauteado c a luta foimuito equilibrada — ob-servou.

Mais de 11 SOO pessoaspresentes no estádio e ostelesvectadores por iodosos Estados Unidos con-firmaram o que os co-mentaristas já tinhamsuspeitado há seis sema-nas cm Las Vegas. noNevada, quando Ali ob-teve uma pálida vitóriapor pontos sobre o me-ãíocre Joe Bugner. âaGrã-Bretanha.

Uma das maiores per-sonalidades do boxeaproxima-se do fim.

Os punhos de Ali jánão têm a mesma forca.Seu magnífico jogo dcpernas que lhe permitiuno passado colocar-se fo-ra do alcance de pesospesados ãe categoria su-perior à dc Ken Nortonestá quase acabado.

— Acho que Ali decaiue há muito tempo venhodizendo isso — afirmouEddie Fight, treinadordc Norton.

Cruel

A Ali agora resta oconsolo do gordo paga-¦mento que recebeu: 200mil dólares (cerca deCrS 1 200 mil). Há trêssemanas ele havia ganho275 mil dólares para en-

, :;íiíar Bugner.Daqui para a frente,

as coisas ficarão maisdifíceis. Ali, que se in-tentou em um hospital,vai ler que passar qua-tro meses recuperando-se da fratura no queixo.E, quando afinal pudervoltar, não mais encon-trará quem esteja dis-posto a pagar tanto pa-ra lutar consigo.

E a nota mais cruelâe sábado foi que Aliperdeu também o duelodas palavras. Ele pro-curou provocar Norton,antes da luta, mas estelimitou-se a. responder:

— O que eu tiver dcdizer direi no ringue.

E, realmente, poucomais tarde, enquantoseu adversário era obri-gaáo ao silencio pelafratura no maxilar, Nor-ton dizia-lhe:

_ Deixe de fugir e lu-te. Estás um fantasmado que eras.

O Barcelona voltou a ocuparsozinho a liderança do CampeonatoEspanhol, a sete rodadas do fim.com sua vitória de ontem sobre oCelta por 2 a 0, enquanto o Espa-noi era derrotado pelo Valencia por1 a 0.

O Espanol perdeu no campo doadversário, que lhe impôs uma mar-cação sob pressão e um ritmo qua-se alucinante ao jogo. principal-mente no primiero tempo. Com aderrota, o Espanol ficou cm segun-do lugar, em companhia do RealMadri c do Atlético dc Madri.

ColocaçãoForam estes os resultados com-

pletos de ontem (os times indicadosem primeiro lugar tiveram mandode campo): Barcelona 2 x Celta 0,Valencia 1 x Espanol 0, Oviedo 1 :•:Real Madri 2, Atlético de Madri1 x Castellón 0. Burgos 2 x Bétis 1,Zaragoza 1 x Real Sociedade 1. Co-runa 2 x Atlético dc Bilbao 1, Gra-nada 2 x Málaga 0. No sábado o LasPalmas havia empatado com o Gi-jón por lal.

A rodada.de ontem foi a déci-ma do returno. faltando sete parao fim. O Barcelona, que era líderisolado há duas semanas, desceu âcompanhia do Espanol domingopassado e afinal se vê de novo so-zinho na ponta, tem 38 pontos ga-nhos. Seguem-se Espanol, Real Ma-drid e Atlético de Madrid com 36.Málaga 23. Castellón. Zaragoza eReal Sociedad 27. Atlético de Bil-bao. Valencia e Granada. 25, Oviedoc Gijón 24. Las Palmas 23. Coruna22, Bétis. Celta e Burgos 21.

Com brilho

A vitória do Real Madri foibrilhante, pois conquistada no cam-po do adversário, onde o Oviedo ésempre duro de bater. O Real Ma-drid marcou seu primeiro gol logoaos sete minutos do primeiro tem-po, por intermédio de Aguilar, maso Oviedo empatou aos 30, através deGalán.

Animados pelo empate, os jo-gadores do Oviedo partiram parao ataque mas o Real Madrid soubeexplorar os contra-golpes, alcançamdo afinal a vitória aos 22 minutosdo segundo tempo com um gol deseu centro-avante Santillana, a no-va sensação da equipe.

O Real Madrid contou comGarcia Remón, José Luís e Touri-no- Verdugo, Grande e Zoco: Aman-cio', Pirri, Cantillana. Velasquez eAguilar.

O Oviedo jogou com Lombar-dia, Garretc e tensi; Manuel. Iriar-tc c Vicente: Javier, Jacquel, Ma-riano, Galán e Uria.

}\o fim

O gol do Valencia na vitóriasobre o Espafiol foi leito por Clara-muni II a apenas quatro minutosdo tim do jogo, quando a equipe atéentão líder já tinha se conformadocom o empate.

O Valencia jogou com Balaguer,Sol e Barrachina; -Vidaganu, Clara-munt I e Aníbal; Claramunf II. Ser-gio (depois Fuentes), Lico, Adornoc Valdcz.

O Espanol contou com Borja,Granero e Dc Felipe; Uchoa, Poli eGlaria; Martinez, Solsona, Amiano,José Maria c Pepin.

Em profundidade

Os gols do Barcelona sobre oCelta foram marcados no segundotompo. O primeiro aos 10 minutos,quando Asensi ficou livre frente ao.-•oleiro adversário depois dc umaótima tabela com Rexach. O segun-do aos 17. por Cos, depois de rece-ber um passe em profundidade. Foiuma vitória difícil para o Barcelonaque só melhorou depois da entradade Cos no lugar dc Marcial, paradar à equipe maior poder de pene-tração.

O Barcelona jogou com Reina.Rife c Torres; Dc La Cruz, JuanCarlos c Zabalza; Rexach, Marli lu-losia, Marcial (Cos) Asensi e Jua-nito.

O Celta contou com Alarcia,Hidaleo e Rivas: Navarro, Villar eCanário; Lezcano, Fernandez, Do-blas. Castro e Jimenez.

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JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, 2/4/73 ü l-8 CadernoESPORTE - 23

Paulo Lins vence Uramo *>•)

prova na HípicaGesarini, com Yamaha,ganha em Porto Alegre

deesgnma prova de motociclismo

Brasil vaiao mundial

o'Buenos Aires (AFP-

.JB) — O Brasil e mais23 paises — além da Ar-gentina, a organizadora— já confirmaram a suaparticipação no Campeo-nato Mundial de Esgri-ma, que será disputadode 16 a 22 deste més emBuenos Aires, reunindomais 200 esgrimistas.

As provas serão indivi-üuais, com três esgrimis-tas em caâa uma e nascategorias áe florcte fe-minino c masculino, es-paâa e sabre. Os paisesque já confirmaram suaparticipação são os se-güintes:Argentina, Brasil, Es-panha, Israel, Suíça,União Soviética, França,Estaáos Uniâos, Bolívia,Colômbia, Holanda, Chi-lc, Itália, Líbano, Polo-nia, Inglaterra, Áustria,Hungria, Panamá. Venc-zuela, Peru, Suécia, Ale-manha Ocidental, Anti-lhas e Uruguai.

A boa músicaaguardavocê

no caderno

Porto Alegre (Sucursal) — O piloto paulistaDenísio Casarini, com uma Yamaha 350-TR3 e à ve-locidade média de 134,640 km/h, venceu ontem noAutódromo de Tarumã a principal prova da la. eta-pa do Campeonato Brasileiro de Velocidade em Mo-tociclismo. Nesta mesma prova, Paolo Tognocchi,também paulista, caiu de sua moto deixando bas-tante nervosa sua mulher que acabou esbofeteandoum dos fiscais da competição por que este riraquando ela pedira informações sobre o acidente.

Após a prova, Paolo Tognocchi explicou que-sua Yamaha 350-TR3 apresentara problemas na em-breagem antes da curva do Lago, à qual conseguiucontornar em ponto morto e segurando na trava.Depois dc vencê-la, a moto perdeu a estabilidade ePaolo caiu de cabeça no chão, porém só machucan-do o dedo minimo, que está com suspeita de fratura.EMOÇÃO

— A corrida — primeiradas seis do CampeonatoBrasileiro de 1973 — foi ex-celente, satisfazendo cmemoçào o bom público quedeixou nas bilheterias CrS5.008,00 (a entrada custavaCrS 2,00). A principal pro-va — 350 cc, especial — foidesenvolvida em 30 voltasc teve cm Denísio Casarinio grande vencedor. Ele lar-gou cm quarto lugar e na19a. volta já estava cm pri-meiro.

Paolo Tognocchi, comuma Yamaha 350-TR3, lar-gou na frente, porém nãopode resistir ao ritmo deCasarini e, mais tarde, aode Walter Barchi, tambémde São Paulo e com a mes-ma moto. Já antes da 24a.volta, quando Paolo Tog-noechi sofreu o acidente,Casarini e Barchi passarama revezar-se na liderança,como se corressem cobina-damente. Na última volta.Casarini livrou 19 segundosde Barchi, ganhando a pro-va.CLASSIFICAÇÃO

Estes foram os primeiroscolocados nas cinco catego-

rias disputadas ontem, nala. etapa do CompeonatoBrasileiro de Velocidade cmMotociclismo:

1." — Denísio Casarini,com Yamaha 350-TR3, dcSão Paulo, 30 voltas, com otempo dc 4üm20s c vcloci-dade média dc 134,640km/h.

Categoria 250 cc-especial:l.o — José de Oliveira Pei-xoto. Yamaha 250-TD2, deSão Paulo, 27 voltas, com otempo de 41ml0s e vcloci-dade média de 118,800 km/h.

Categoria 350 a 750 cc -esporte: 1.° — Lucílio Bau-mer Filho, Honda, de San-ta Catarina, 26 voltas como tempo de 40m21s e vcloci-dade média de 117,600 km/h.

Categoria 125 cc: 1.° —Orestes Gianetti Filho, Ya-maha, de São Paulo, 15 vol-tas, com o tempo dc 28ml8se velocidade média dc 96,150km/h.

Categoria 50 cc: 1.° —Antônio Carlos Cursla, Zun-dapp, dc Sáo Paulo, 13 vol-tas, com o tempo de 29m42se velocidade média dc 79,400 km/h.

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Antônio Paulo Lins, mon-t ando Urânio, foi o vence-dor da prova para conjun-tos dc terceira classe do ITorneio Novo Mundo, reali-zada ontem à tarde na pistada Sociedade Hípica Brasi-leira. A segunda prova pro-gramada não foi realizadapor defeitos técnicos de liu-minação, sendo transferidapara quarta-feira, á noite,no mesmo local.

José Malik do Aragão,com Vera, ficou em segun-do lugar, enquanto PauloMiguel Stabile, com Francis,o. Gustavo Teixeira, comÓalvoia, conseguiram a ter-ceira e quarta colocaçõesrespectivamente. A prova fuido tipo normal, com dosem-patc ao cronômetro para osconcorrentes que não co-metessem falta na primeirapassagem.

Obstáculos aiinieulados

O nivel técnico da com-petição foi muito bom, poisapesar da dificuldade comque foram armados o.s obs-táculos, dos 34 concorrentesinscritos 13 conseguiramcumprir o percurso .sem co-meter falta, indo ao dosem-pate ao cronômetro.

Com os obstáculos aumen-tados em 10 centímetros ecom exigência de velocida-de vários cavaleiros come-teram falta ficando para adecisão apenas Gustavo Tel-xcira, Luiz Carlos Nolasco,Paulo Miguel Stabile, JoséMalik dc Aragão e AntônioPaulo Lins, todos represen-tando a Sociedade HípicaBrasileira.

Antônio Paulo Lins, comUrânio, aproveltou-se mui-

to bem da velocidade de seuanimal, aliada à sua habili-dade nas curvas conse-guindo marear o tempo de31sl/5, enquanto o segundocolocado, José Malik clc Ara-gão, com Vero, marcava32s3/5. Paulo Stabile, comFrancis, ficava em terceiro,a pequena diferença detempo, pois seu resultado foi33s, enquanto o quarto colo-cado, Gustavo Teixeira, comGaivota, fazia 33sl/5, vindoa seguir Luis Carlos Nolas-co marcando 34s4/5.

A diferença de apenastrês segundos do primeiropara o quinto colocado, alia-da ás duas passagens semfazer falta, demonstra oequilíbrio dos concorrentesdc terceira classe.

Divisão benéfica

Fora de sua melhor forma, Wanda perdeu para Beatrice Crystmann

Tênis escolhe equipe

para a Federa liou Cup

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1 Lririiri-riri.«-. ' - '.«¦ . ,»:?¦¦ --.'.' " •'-¦ -^.:- ¦¦¦..¦¦:¦¦¦-¦¦.:..¦ •¦'¦ ¦¦-'¦ ¦¦¦¦¦¦¦ _

Casarini (16) teve trabalho para superar Barchi (5) no finai

Começou ontem, nas quadras doClube Naval, a série eliminatória paraescolher a equipe do Brasil à Federa-tion Cup — Taça Davis feminina —

que será disputada dc 20 dc abril a6 de maio em Bad-Homburg, pequenacidade próxima a Francforte, na Ale-manha Ocidental. No jogo principal,Patrícia Medrado venceu Regina Fer-reira por G-3 e 6-3.

A carioca Andreia Cabral dc Mc-neses, por ser a campeã brasileira, júestá classificada como a número umda equipe, enquanto que a segundavaga está sendo indicada entre abaiana Patrícia Medrado c a cariocaRegina Ferreira, numa serie melhorde três. A perdedora deste jogo se

junta depois a 15 outras tenistas, qvedicidirão entre sl a outra vaga.

NOVO SISTEMA

Segundo disse o presidente daConfederação Brasileira de Tênis, Ga-bricl dc Figueiredo, "esta é a primei-ra vez que uma equipe c escolhida der,-ta maneira, que acho muito justa."

— A Andreia, como campeã, tinhrtdc ficar na equipe c a Patrícia c a

Regina, que se destacaram das dr-mais na temporada passada, merc-ciam ter uma chance maior, por issodecidirão a segunda vaga.

RESULTADOS

No primeiro jogo da melhor dctrês, a baiana Patrícia Medrado ga-nhou bem dc Regina Ferreira, do Rio.

por dois sets a zero, com parciais de.6-3 c 6-3.

Os outros resultados de ontem fo-ram: Marilia Mattc (Rio Grande doSul) ganhou dc Regina Joaquim porW.O.; Zuleika Waplell (Rio Grande doSul) ganhou dc Leticia Coutinho/Guanabara) por 6-3 c 6-3; Vera Clc-to Giugni (São Paulo) venceu MariaBrenner (Rio Grande do Sul) por 6-2e. 6-0; Susana Gesteira (Bahia) ga-nhou de Ana Cristina Cleto (São Pau-lo) por 6-1, 4-6 c 7-5: Lfiüra Sarachi(São Paulo) derrotou Cristina BritoiBahia) por 10-8, 4-6 c 6-4; BeatriceCrystmann (São Paulo) ganhou dcVanda Oliveira (Guanabara) por 6-4c 6-4: e Maria Cristina Andrade CMI-nas Gerais) ganhou dc íris RicdclliGuanabara) por W.O.

O diretor esportivo daSociedade Hipica Brasileira,Luis Felipe Dick, após aprova dc ontem, repetia atodo momento: "Viram co-mo a divisão dos conjuntosem classes, levando em con-sideração o estado técnicodos cavaleiros e dos animaisdá um brilho maior á com-petição?

— Nào adianta organizarprovas em que a disparida-de dos concorrentes é fia-granté. Só assim teremosgrande número de inscritosnos futuros concursos quea hipica vai promover. —concluiu.

Após a prova, os quatroprimeiros classificados re-ceberam medalhas e tro-féus, oferecidos pelos patro-cinadores na pessoa de Gu-mercindo Nobre Fernandez.

A competição foi dispu-tada perante grande públi-co que elogiou a iniciativada Sociedade Hípica Brasi-leira cm franquear a entra-da para que todos pudessemassistir ao torneio.

Os resultados da provaGumcrcindo Nobre Fernan-des reservada a conjuntosclc terceira classe íoram osseguintes:

1"? — Antônio Paulo Lins.com Urânio, SHB; 2«? — Jo-sé Malik de Aragão, comVera, SHB; 3? Paulo MiguelStabile, com Francis. SHB;49 Gustavo Teixeira, comGaivota, SHB; 5? — LuisCarlos Nolasco, com Ita-puan. SHB; 61? — MarcusLuis Correia Latini. comGrifo, SHB; T> — GustavoTeixeira, com Chariel, SHB:8? — Gumcrcindo Fernan-des Neto, com El Passo,SHB; 9V — Monica Borba,

com Assiríus, P'CM; 10c —Cátia Maria Magalhães,com Massari, SHB.

Após a disputa das tresprimeiras provas do I Tor-neio Novo Mundo, a classi-ficação geral é z seguinte:(la. classe) — lc — AlbertoCatrambi. com Guri, 11pontos; 2g — Antônio Car-los dc Carvalho, com Bossa,9 pontos; 3c — Rita Bezer-ra de Melo. com Chivas Re-gal. 8: 4^ — Avelino Artur.com Guarabu, 7; 5^ — Cris-tina Bclloni. com Tupa, fi:«todos representando a So-ciedade Hípica Brasileira);6c — tenente-coronel HeitorPimenta, com Gina, doCDE. 5; 71.' — Luis MarceloPereira, com Ncgulpegê. daSHB. 4: S'> — Antônio Car-los dc Carvalho, com Mach.LuLs Marcelo Pereira, comÉrica, Jorge Carneiro, comTirol, Luis Carlos Nolasco.com Tamanaco «todos daSHBi, c Anísio Rocha, comBlindado, da CDE) todos0,6 ponto.

2a. classe: 1*? — MonicaBorba, da FCM, com Tostão,11 pontos;29 — Marco Anto-nio Vale Ramos, da FCC,com Ultimatum. 9; 3«? —Elói Meneses, da SHB, comBitonto, 8: 49 — EllsabeteAssaf, da SHB. com Chlm-boi, 7; 5? — Clóvis Munhoz.da SHB. com Genial. 6; 69— Carlos Eduardo de Car-valho, da SHB: com Prole-tiV 5; 7<j — Geraldo CésarFaria, da FCC. com Fio Ma.ravilha, 4: 89 — Jorge Car-neiro. da SHB. com Polaris,3; 90 _ Marcelo Zaturans-ky, da SHB, com Soneto, eMário Eduardo Martcllota.da SHB, com Cardin, 1 pon-to.

RESULIADOSDos Sucursais o Correspondente-

CAMPEONATO PAUUSTA

Em São Paulo: Portuguesa 2x2 Gua-rani.

Em Ribeirão Preto: Ferroviária 2 x 0 Bo-tafogo.

Em Campinas: Ponte Preta 0 x 0 SãoBento.

CAMPEONATO PARANAENSE

Em Curitiba: Coritiba 1 x 0 Colorado.Paranaguá: Umuarama 5 x 1 R. Branco.Bandeirante: Atlético 2 x 1 União.Campo Mourão: Mourãoense 1 x 0 Ma-

ringá.Ponta Grossa: Iguaçu 1 x 0 Pontagros-

sense.

CAMPEONATO SERGIPANO

Própria: Própria 1 x 1 Itabaiana.Lagarto: S. Cruz 1 x 0 Lagarto.Estância: Estanciano 0x0 América.

CAMPEONATO CEARENSE

Juazeiro: Icasa 0x0 Guarani.Fortaleza: Fortaleza 1 x 0 Maguari.

COPA INTEGRAÇÃO

Campo Grande: Operário 7x2 Palmei-ras.

Cuiabá: Dom Bosco 3x0 Comercial.

COPA PARAÍBA

Santa Rita: Santa Cruz 2 x 1 Campinense.

Guarabira: Guarabira 2 x I Nacional.Patos: Auto Esporte 1 x 0 Esporle.

AMISTOSO

Rio Prelo: Rio Preto 1 x 1 Rio Claro.Presidente Prudente: Corintians loc ii

3 x 1 Marilia.

Santo André: Sanlo André 1 x 0 Garça.Teresina: Flamengo local 5x0 Auto Es-

porte.Natal: ABC 2 x 1 S. Cruz (Recife).Feira de Santana: Fluminense local 0x0

CRB.

Vitória da Conquista: Conquista 2 x 1Confiança.

»

Atlético é campeãocio turno na Bahia

Salvador «Sucursal) -- Cerca dr- 50 mil

pessoas viram o Bahia c o Vitória empatarem

de 1 a 1. ontem á noite no Estádio da Fonte

Nova c, para surpresa de todos, o titulo de

campeão cio primeiro turno ficou com o Atlé-

tico dc Alagoinhas, que venceu o Leónico por2 a 0, na preliminar.

No jogo principal. André 1 Vitória) mar-

cou um gol aos 41 minutos do primeiro tem-

po e Douglas empatou aos dois minutos do

tempo final. O Atlético, que fez a melhorcampanha 110 turno decisivo, ganhou com golsde Dendê e Santac.uz. O flmc formou comPompéia. Hélio. Enlo, Silva «Mor'« c Jucá:Catu e Deloiv.x; raullnhò, Dene'.. Sàntacruze Lademir Caroço«. A programação dupla naFonte Nova rendeu CrS 334 114.00.

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Fia treina puxadodurante a semana

O Flamengo recomeça os treinamentosesta manhã, com uma caminhada na VistaChinesa, onde os preparadores físicos Fran-calaccí e Dias dirigirão um puxado indivi-duai. Rodrigues Neto, Renato, Dario e PauloCésar, que aluaram ontem pela Seleção, noRecife, ficarão dc fora.

£," pensamento dos preparadores puxarbastante pelos jogadores no individual dehoje. tendo em vista que eles ficaram de foi-ga dois dias, e também porque desde o ini-cio do campeonato se limitaram a exercíciosleves. Limínha, se recuperando dc uma jor-te entorse no tornozelo direito, devera serpoupado, mas segundo o médico Cclio Coiec-cliia, poderá enfrentar a Portuguesa sábado.

Embora não tenha gostado da atuaçãodo Flamengo nas duas últimas partidas, Za-galo pretende manter a mesma formação,com Chiquinho II uo meio campo c PauloCésar na ponta esquerda.

Botafogo pensa em>ar titulares

uo Bahia x Vitória

Os dirigentes do Bolafogo, convencidosda importância da Taça Libertadores emtermos dc prestigio internacional — o vence-dor enfrenta o representante europeu, pelotítulo mundial dc clubes — estão estudandoa possibilidade dc poupar alguns titularesnos jogos da Taça Guanabara.

O argumento é que seria muito cansa-tivo para a equipe participar dc duas com-petições ao mesmo tempo, com viagens parao exterior. Devido a isso, o lime ficariaameaçado de não fazer boa ligara nem noCampeonato Carioca ou na Taça Liberta-dores. ,

Passada a euforia da vitoria sobre o Pai-meiras o" ("rigentes começaram a analisarfriamente o ,'uiuro do Botafogo, inclusivenão abandonando a hipótese dc o clube con-seguir o título na América do Sul.

Laís pode ganharposição no Vasco

A delegação do Vasco chegou ontem às 18horas de Florianópolis e o técnico Mário Tra-vaglini, que ricou em São Paulo para tratar clcassuntos particulares, já tem uma dúvida paraa partida de domingo contra o Fluminense,porque Luis se saiu muito bem no amistosocontra o Avai e poderá substituir Jorge Car-voe iro.

Ademir, que sofreu uma torção no joelhodireito, também é outro problema para o Vas-co, embora o médico Nicolau Simão tenhaafirmado que seu caso não é grave.

Travaglini ficou muito satisfeito com orendimento cio tim edo Vasco no amistosocm Santa Catarina e elogiou bastante o Avai."Essa equipe tem condições dc entrar no Cam-peonato Nacional c fazer boa figura — co-mentou.

PRÓXIMA RODADASÁBADO:

15 horas, om Sao Januário - América x S. Cristóvão.

21 horas, no Maracaná - Flamengo x Porlugucsa.

DOMINGO:15 horas, no Maracanã — Campo Grande x Porlugucsa.

17 horas, no Maracanã — Fluminense x Vasco.

OB5.: O iogo entro Bolafogo x Madureira, programado

para a preliminar de sábado á noile, no Maiacana,

será adiado tendo cm vista que o Botafogo iogara

sexta-feira conlra o Colo-Colo pela Taça libertadoics

da América. Em virtude disso, Olaria x Bangu, que

deveria ser realizado domingo à tardo cm São Ja-

nuário, deverá ser às 19 horas do dia anterior, no

Maracanã.

COLOCAÇÕES

= VascoFlamengo

0 FluminenseAméricaMadureira

0 Botafogo° Olaria° Bangu

PorluçjuciiiC. GrandeBonsuces-o

2.° S. Cristóvão

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PPII333O5.t

GPa766A5

GC223532.13474

10

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Page 27: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL [J Segunda-feira, 2/4/73 D 1." Caderno ¦ 2= Clichê'¦¦ESPORTE - 2:

Paulo Lins vence com "Urânio wprova na Hípica

Éder e Legra Casarini, com Yamaha,vão juntospara Brasília ganha em Porto Alegre

&

Sáo Paulo (Sucur-sal) — Éder Joíre de-verá embarcar paraBrasília 10 dias antesda luta com o cam-peão mundial dos pe-nas, o espanhol JoséLegra, marcado parao dia 5 de maio. noGinásio Municipal.

Legra chegará aoBrasil no próximo dia13 e embarcará paraa capital com seuadversário. Os dois pu-gilistas treinarão nolocal do combate, maso campeão mundialcontinuará sua prepa-ração em São Paulo.A maior parte deseus treinamentos es-tá sendo realizada emMadri.

O ex-campeão mun-diai dos gaios, eatual primeiro colo-cado no r a n k i n gmundial dos penas,dará prosseguimentoaos seus treinamentoshoje à tarde, na Aca-demia São Paulo. Seupai e treinador, KidJoíre. poderá determi-nar hoje unia sessãode luvas, treinamentoque será intensificadodaqui por diante.

prova de motociciismoPorto Alegre (Sucursal) — O piloto paulista

Denisio Casarini, com uma Yamaha I.50-TR3 e à ve-lòcidadé média de 134,(i40 km h, venceu ontem noAutódromo de Tarumã a principal prova da la. eta-pa do Campeonato Brasileiro de Velocidade em Mo-tociclismo. Nesta mesma prova, Paolo Tognocchi,também paulista, caiu de sua moto deixando bas-tante nervosa sua mulher que acabou esbofeteandoum dos fiscais da competição por que este riraquando ela pedira informações sobre o acidente.

Após a prova, Paolo Tognocchi explicou quesua Yamaha 350-TR3 apresentara problemas na em-breagem antes da curva do Lago, à qual conseguiucontornar em ponto morto e segurando na trava.Depois de vencé-la, a moto perdeu a estabilidade ePaolo caiu de cabeça no chão, porém só machucan-do o dedo minimo, que está com suspeita de fratura.EMOÇÃO

— A corrida — primeiradas seis do CampeonatoBrasileiro clc 1973 — foi cx-celente, satisfazendo ememoção o bom público quedeixou nas bilheterias CrS5.058.00 ia entrada custavaCrS 2,00i. A principal pro-va — 350 cc, especial — foidesenvolvida em 30 voltasc teve em Denisio Casarinio grande vencedor. Ele lar-gou em quarto lugar c na19a. volta já estava cm pri-meiro.

Paolo Tognocchi, c o muma Yamaha 350-TR3, lar-gou na frente, porém nãopôde resistir ao ritmo deCasarini e, mais tarde, aode Walter Barchi, tambémde São Paulo e com a mes-ma moto. Já antes da 24a.volta, quando Paoio Tog-noechi sofreu o acidente.Casarini e Barchi passarama revezar-se na liderança.como se corressem cobina-damente. Na última volta.Casarini livrou 19 segundosde Barchi, ganhando a pro-va.CLASSIFICAÇÃO

Estes foram os primeiroscolocados nas cinco catego-

rias disputadas ontem, nala. etapa do CompeonatoBrasileiro de Velocidade emMotociciismo:

1.° — Denisio Casarini,com Yamaha 350-TR3. deSáo Paulo. 30 voltas, com otempo dc 40m20s e veloci-dade média de 134,640km/h.

Categoria 250 cc-especial:l.o _ josé cie Oliveira Pei-xoto. Yamaha 250-TD2. deSão Paulo, 27 voltas, com otempo de 41ml0s e veloci-dade média de 118,800 ....km/h.

Categoria 350 a 750 cc -esporte: 1.° — Lucilio Bau-mer Filho, Honda, dc San-ta Catarina, 26 voltas como tempo de 40m21s e veloci-dade média de 117,600 ....km/h.

Categoria 125 cc: 1.° —Orestes Gianetti Filho, Ya-maha, de São Paulo, 15 vol-tas. com o tempo de 28ml3se velocidade média de 96.150km/h.

Categoria 50 cc: 1.° —Antônio Carlos Cursla, Zun-dapp. de São Paulo. 13 vol-tas, com o tempo dc 29m42sc velocidade media de —79,400 km/h.

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Antônio Paulo Lins. mun-tando Urânio, foi o vence-dor da prova para conjun-tos de terceira classe do ITorneio Novo Mundo, reali-zada ontem á tarde na pistada Sociedade Hiplca Brasi-leira. A segunda prova pro*gramada não foi realizadapor defeitos técnicos de ilu-minação, sendo transferidapara quarta-feira, á noite,no mesmo local,

José Mallk do Aragãocom Vera, ficou om segun-do lugar, enquanto PauloMiguel Stabile, com Francis,0. Gustavo Teixeira, com

• Gaivota. conseguiram a ter-ceira e quarta colocaçõesrespectivamente. A prova foido tipo normal, com desem-pate ao cronômetro para osconcorrentes que não co**metessem falta na primeirapassagem.

Obstáculos aumentadosO nivel técnico da com-

petição foi muito bom. poisapesar da dificuldade comque foram armados os obs-táculos, dos 34 concorrentesinscritos 13 conseguiramcumprir o percurso sem co-meter falta, indo ao desem-pate ao cronômetro.

Com os obstáculos aumen-tados em 10 centímetros ccom exigência de velocida-de, vários cavaleiros come-teram falta ficando para adecisão apenas Gustavo Tei-xeira, Luiz Carlos Nolasco,Paulo Miguel Stabile, JoséMalik de Aragão e AntônioPaulo Lins, todos represen-tando a Sociedade HiplcaBrasileira.

Antônio Paulo Lins. comUrânio, aproveitou-se mui-

to bem da velocidade de seuanimal, aliada à sua habili-dade nas curvas conse-guindo marcar o tempo de31sl/5, enquanto o segundocolocado, José Malik de Ara-gão, com Vera, marcava32s3/5. Paulo Stabile, comFrancis, ficava em terceiro,a pequena diferença detempo, pois seu resultado foi33s, enquanto o quarto colo-cado, Gustavo Teixeira, comGaivota, fazia 33sl/5, vindoa .seguir Luis Carlos Nolas-co marcando 34s4/5.

A diferença de apenastrês segundos do primeiropara o quinto colocado, alia-da às duas passagens semfazer falta, demonstra oequilíbrio dos concorrentesde terceira classe.

Divisão benéfica

Fora de sua melhor forma, Wanda perdeu para Beatrice Crystmann

Tênis escolhe equipe

Casarini (16) leve trabalho para superar Barchi (5) no final

para a Fecleratiou CupComeçou ontem, nas quadras tio

Clube Naval, a série eliminatória paraescolher a equipe do Brasil it Federa-lian Cup — Taça Davis -feminina —

que será disputada dc 29 de abril c6 dc maio em Bad-Ilomburg. pequenacidade próxima a Francforte, na Ale-manha Ocidental. No jogo principal,Patrícia Medrado venceu Regina Fer-reira por 6-3 e 6-3.

A carioca Andreia Cabral dc Mc-neses. por ser a campeã brasileira, jáestá classificada como a número umda equipe, enquanto que a segundavaga está sendo indicada entre abaiana Patrícia Medrado c a cariocaRegina Fcrrciia. numa série melhorde Ires. A perdedora deste jogo scjunta depois a 15 outras tenistas, quedicidirão entre si a outra vaga.

NOVO SISTEMA

Segundo disse o presidente daConfederação Brasileira dc Tênis. Ga-briel de Figueiredo, "esla é a primei-ra vez que uma equipe é escolhida des-la maneira, que acho muito justa.'

— A Andreia, como campeã, linhadc ficar na equipe c a Patrícia e a

Regina, que sc destacaram das dc-mais na temporada passada, merc-ciam ter uma chance maior, por issodecidirão a segunda vaga.

RESULTADOS

No primeiro jogo da melhor detrês, a baiana Patrícia Medrado ga-nhou bem dc Regina Ferreira, do Rio.por dois sets a zero. com parciais dc6-3 c 6-3.

Os outros resultados dc ontem jo-ram: Marilla Matlc (Rio Grande dnSul) ganhou dc Regina Joaquim porW.O.: Zuleika Waplell (Rio Grande doSul) ganhou dc Letícia Coutinho(Guanabara 1 por 6-3 c 6-3: Vera Clc-lo Giugni (São Paulo) venceu MarmBrenner (Rio Grande do Sull por 6-2r 6-0; Susana Gestcira (Bahia) ga-nhou de Ana Cristina Ciclo (São Pan-loi por 6-1. 4-6 c 7-5; Laura Sarachi(São Paulo) derrotou Cristina Brilo(Bahia) por 10-8, 4-6 c 6-4: BeatriceCrystmann <São Paulo) ganhou dcVanda Oliveira (Guanabara) por 6-4c 6-4; c Maria Cristina Andrade (Mi-nas Gerais) ganhou dc íris Ricdell(Guanabara/ por W.O.

O diretor esportivo daSociedade Hípica Brasileira.Luis Felipe Dick, após aprova dc ontem, repetia atodo momento: "Viram co-mo a divisão dos conjuntosem classes, levando em con-sideracão o estado técnicodos cavaleiros e dos animaisdá um brilho maior á com-petição?

— Náo adianta organizarprovas cm que a disparida-de dos concorrentes é fia-grante. Só assim teremosgrande número de inscritosnos futuros concursos quea hipica vai promover. —concluiu.

Após a prova, os quatroprimeiros classificados re-ceberam medalhas e tro-féus. oferecidos pelos patro-cinadores na pessoa de Gu-mercindo Nobre Fernandez.

A competição foi dispu-tada perante grande públi-co que elogiou a iniciativada Sociedade Hípica Brasi-leira em franquear a entra-da para que todos pudessemassistir ao torneio.

Os resultados da provaGumcrcindo Nobre Fernan-des reservada a conjuntosde terceira classe foram o.sseguintes:

Io — Antônio Paulo Lins.com Urânio. SHB: 2.° — Jo-sé Malik de Aragão. comVera, SHB: 3.° Paulo MiguelStabile, com Francis, SHB;41? Gustavo Teixeira, comGaivota. SHB; 5.° — LuisCarlos Nolasco, com Ita-puán, SHB: 6." — MarcusLuis Correia Latini. comGrilo, SHB; 7." — GustavoTeixeira, com Cbanel, SHB;Sv — Gumcrcindo Fernan-des Neto. com \'A Passo.SHB; 9*** — Mónica Borba.

com Assirlus, FCM; 10.° —Cátia Maria Magalhães,com Alassari, SHB.

Após a disputa das trêsprimeiras provas do I Tor-neio Novo Mundo, a cla.ssi-ficação geral é a seguinte:(la. classe) — 1.° — AlbertoCatrambi, com Guri. 11pontos; 2.° — Antônio Car-los de Carvalho, com Bossa,9 pontos: 3.° — Rita Bczer-ra de Melo. com Chivas Itc-gal, 8; 4.° — Avelino Artur,com Guarabu, 7: 5." — Cris-tina Belloni, com Tupa. 6:

1 todos representando a So-ciedade Hipica Brasileira 1;6.°— tenente-coronel HeitorPimenta, com Gina, doCDE. 5: 7U — Luís MarceloPereira, com Ncgulpegc, daSHB. 4: av — Antônio Car-los dc Carvalho, com Mach,Luis Marcelo Pereira, comÉrica, Jorge Carneiro, comTirol, Luis Carlos Nolasco.com Tamanaco 1 todos daSHB), c Anisio Rocha, comBlindado, ida CDEi todos0.6 ponto.

2a. classe: 1? — MónicaBorba, da FCM. com Tostão,11 pontos:2° — Marco Antó-nio Vale Ramos, da FCC.com Ullimatuni, 9; 3.° —Elói Meneses, da SHB. comBitonto, 8; 4." — ElisabetcAssaf, da SHB, com Chim-hol, 7; 5.° — Clóvis Munhoz.da SHB. com Genial, 6: 6."— Carlos Eduardo de Car-valho, da SHB, com Profc-ta, 5; 7." — Geraldo CésarFaria, cia FCC, com Fio Ma-ravilha, 4; 8.° — Jorge Car-neiro. da SHB. com Polaris,3; 9"? — Marcelo Zaturans-ky. da SHB, com Soneto, eMário Eduardo Martellota,da SHB. com Cardin, 1 pon-to.

rRESULTADOS

CAMPEONATO PAUUSTA

Das Sucursais t Correspondente*

CAMPEONATO SERGIPANO

Ern São Paulo: Portuguesa 2x2 Gua-raní.

Em Ribeirão Preto*. Ferroviária 2 x 0 Bo-tafogo.

Em Campinas: Ponte Preta 0x0 SáoBento.

CAMPEONATO PARANAENSE

Em Curitiba: Coritiba 1 x 0 Colorado.Paranaguá: Umuarama 5 x 1 R. Branco.Bandeirante: Atlético 2 x 1 União.Campo Mourão*. Mouràoense 1 x 0 Ma- :

ringá.Ponta Grossa: Iguaçu 1 X 0 Pontagro;-

sense.

Própria: Própria 1 x 1 llabaiana.Lagarto: S. Cruz 1 x 0 Lagarto.Estância: Esfanciano 0x0 América.

CAMPEONATO CEARENSE

Juazeiro: Icasa 0x0 Guarani.Fortaleza: Fortaleza 1 x 0 Maguari.

COPA INTEGRAÇÃO

Campo Grande: Operário 7x2 Palmei-ras.

Cuiabá: Dom Bosco 3x0 Comercial.

COPA PARAÍBA

Santa Rita: Santa Cruz 2 x 1 Campinense.

Guarabira: Guarabira 2 x 1 Nacional.Paios: Auto Esporte 1 x 0 Esporte.

AMISTOSO

Rio Preto: Rio Preto 1 x 1 Rio Claro.Presidente Prudente: Coríntians locil

3 x 1 Marília.

Santo André: Santo André I x 0 Garça.Teresinai Flamengo local 5x0 Auto Es-

porte.Natal: ABC 2 x 1 S. Cruz (Recife).Feira de Santana: Fluminense local 0x0

CRB.

Vitória da Conquista: Conquista 2 x 1Confiança.

Tclffolo JB

Atlético é campeãodo turno na Bahia

Salvador (Sucursal) — Cerca dc 50 mil

pessoas viram o Bahia 1* o Vitória empatarem

de 1 a 1. ontem à noite no Estádio da Fonte

Nova e, para surpresa de todos, o titulo de

campeão do primeiro turno ficou com o Atlé-

tico de Alagoinhas, que venceu o Leónico por2 a 0, na preliminar.

No jogo principal, André 1 Vitoriai mar-cou um gol aos 41 minutos do primeiro tem-

po e Douglas empatou aos dois minutos dotempo final, O Atlético, que fez a melho:campanha no tu no decisivo, ganhou com goisde Dendê c Sa.'* ac* uz. O » - íc ;_qu comPompéia. Hélio, '"nio, Silva iMorais e Juca:Catu c Deiup 1 ¦¦aulinho, DcncU, ' üacruze Lademir Caroço 1. A programação dupla na.Fonte Nova rendeu CrS 384114,00.

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Fia treina puxadodurante a semana

O Flamengo recomeça os treinamentosesta. manhã, com uma caminhada na VistaChinesa, onde os preparadores físicos Fran-calacci c Dias dirigirão um puxado indivi-dual. Rodrigues Neto, Renato, Dario e PauloCésar, que atuaram ontem pela Seleção, noRecife, ficarão dc fora.

£," pensamento dos preparadores puxarbastante pelos jogadores no individual dchoje. tendo em vista que eles Jicaram de /oi-ga dois dias. c também porque desde o ini-cio do campeonato se limitaram a exercíciosleves. Liminha, sc recuperando dc uma for-te entorse no tornozelo direito, deverá serpoupado, mas segundo o médico Célio Coice-chia, poderá enfrentar a Portuguesa sábado.

Embora não tenha gostado da atuaçãodo Flamengo nas duas últimas partidas, Za-galo pretende manter a mesma formação,com Chiquinho 11 no meio campo c PauloCésar na ponta esquerda.

Botafogo pensa empoupar titulares

Os dirigentes do Botafogo, convencidosda importância da Taça Libertadores emtermos de prestigio internacional — o vence-dor enfrenta o representante europeu, pelotitulo mundial de clubes — estão estudandoa possibilidade dc poupar alguns titularesnos jogos da Taça Guanabara.

O argumento è que seria muito cansa-tivo para a equipe participar dc duas com-petições ao mesmo tempo, com viagens parao exterior. Devido a isso. o time ficariaameaçado de não fazer boa figura nem noCampeonato Carioca ou na Taça Liberta-dores.

Passada a euforia da vitória sobre o Pai-nwiras. OS ¦ '.r

Luís pode ganharposição no Vasco

A delegação do Vasco chegou ontem às 18horas dc Florianópolis e o técnico Mário Tra-vaglini, que ficou em Sáo Paulo para tratar deassuntos particulares, já tem uma dúvida paraa partida de domingo contra o Fluminense,porque Luis se saiu muito bem no amistosocontra o Avaí e poderá substituir Jorge Car-voeiro.

Ademir, que sofreu uma torção no joelhodireito, também é outro problema para o Vas-co. embora o médico Nicolau Simão tenhaafirmado que seu caso não é grave.

Travaglini ficou muito satisfeito com orendimento do time do Vasco no amistosoem Santa Catarina e elogiou bastante o Avai."Essa equipe tem condições de entrar no Cam-peonato Nacional e fazer boa figura — co-mentou.

PRÓXIMA RODADA

- América K S. Cristóvão.Flamengo x Portuguesa.

SÁBADO:15 horas, cm São Januário21 horas, no Maracanã —

OOMINOO:15 horas, no Mimicaní — Campo Grande x Porlugucsa.17 horas, rio Maracanã — Fluminense x Vasco.

OBS.: O jogo entre Botafogo x Madureira, programadopari a preliminar cie sábado ã noite, no Maracanã,

será adiado tendo em vista que o Botafogo jogarásexta-feira contra o Colo-Colo pela laça libertadoresda América. Em virtude disso, Olaria x Bangu, quedeveria ser realizado domingo à tarde cm Sáo Ja-

nuário, deverá ser às 19 horas do dia anterior, no

Agnaldo, França e Natal: igualdade no Bahia Vitória

começaram a analisarjriameiííc o futuro do Botafogo, inclusivenão abandonando a hipótese de o clube con-seguir o titulo na América do Sul.

Míiracanã.

COLOCAÇÕESPG PP GP GC J

1." Vasco 71,82:''Flamengo 7 1 2

3." Fluminense 5 3 A *•

América 5 6 ¦• 5 ' ¦; A

Madureira 5 3*' **

6.° Botafogo .10 5 2

7.0 Olaria 5 *' "

8.° BanguPorlugucsa 2 <l

C. Grande 2 6

Bonsucesso 2 á 2

12.° S. Cristóvão 0 8 *• ,0 J

Page 28: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

24 ESPORTEJORNAL DO BRASIL |/j Segunda-feira, 2/4/73 |'.] I.° Csdorno

Zagalo repete novoesquema na excursão ii«'h»ni

Recife -• Zagah ficousalisfeito com o novoesquema da Seleção, comum po u t a-c s q u r d aavançado — Eclu — c vairepetir a experiência naexcursão à Europa e áÁfrica "quando não risa-remos resultados maissim que os jogadores seadaptem às suas posi-cães para o Mundial clc74 na Alemanha."

— O problema dc sealterar o sistema de joç/o jc valido desde que se le-nha jogadores para lal.E felizmente o Brasil

possui muitos jogadoresdc nivel dc seleção comoficou comprovado no jo-go-treino desta tarde.

Coiilra-alaquc

Zagalo explicou quecom a inclusão dc Edu.a Seleção teve aumenta-da a sua agressividadesem que josse perdidaqualquer eficiência nomeio dc campo:

Anteriormente nossa

possibilidade dc um con-tra-ataque velo?: ficavamquase q i; c restristas aJairzinho. Agora temostambém o Edu na cs-

querda.

Embora gostasse ciaexperiência, Zagalo dis

que quando houver ne-cessidade. a Seleção podevoltar á antiga forma-ção, com Paulo César

passando para a ponta-esquerda c entrando Cio-doaldo no meio-campo.

(h novos

Referindo-se aos nova- ;tos, que ontem tiveram '

a primeira oportunidade \dc jogar na Seleção, afir-mou Zagalo que corres-

ponderam plenamente, chouve até quem superas-se as expectativas como

foi o caso de Carbone,desconhecido do públicoe até de alguns membrosda Comissão Técnica, co-mo o Parreiras, que só oviu jogar duas vezes.

— Não quero destacarninguém, pois o momen-to não é propício, porémtodos foram bem. Quemassistiu á partida não po-dera negar, o que estouafirmando. Achei exce-lente o rendimento daequipe cm termos gerais.Para nós, que somos du-ramente criticados peloconvocação dc alguns no-mes. a apresentação da

Sele ção correspondeuplenamente.

A única orientação tá-tica observada pelo téc-nico foi com relação aLuís Pereira, acostumadoa avançar em demasia, oque é muito perigoso.

O Luis Pereira, quan-do joga no Palmeiras,tem a proteção de Dudue por isso sai jogando desua área. Porém pedi pa-ra ele. evitar subir, paranão sobrecarregar o meiodc campo, c ele atendeuplenamente à minha so-licitação. No mais, deixeicada um jogar como sa-be, e faz em seus clubes.

Quanto a excursão queo Selecionado fará a Eu-ropa c África, Zagalodisse que irá testar o no-vo esquema c ao mesmotempo estudar e sentiros que serão usados porseus adversários.

— A excursão será degrande utilidade para

. nós, porque além dos jo-gadores ficarem mais en-

\ trosados, teremos opor-tunidade dc estudar osesquemas dos adversa-

[ rios, c se eles evoluírammuito depois do últimomundial.

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A boa atuação de Edu na esquerda contribuiu para que o novo esquema da Seleção desse bom resultado

Rivelino fes otime correr mais

No inicio da partida, o.stitulares se mostravam apa-ticos, com alguns jogado-res evitando lances dividi-dos, preocupados exclusiva-mente cm fazer jogadaspara o público. Rivelino,percebendo essa dlsplicên-cia. passou a repreenderseus companheiros, fazendocom que o jogo melhorasse.

A todo o instante perce-bia-sc que Rivelino nãoencarava a partida comotreinamento, tal era o seuentusiasmo. No final, expli-cou que

"Seleção c difprcn-te c o.s treinos tem dc serbem disputados."

— Nos clubes é naturalque evitemos lances rispi-dos e até mesmo que nospoupemos. Mas na Seleçãoo negócio é diferente. Trei-no é jogo. principalmentequando o técnico está fa-zeiido experiências. Alémdo mais. havia um grandepúblico e não podíamos de-cepcloná-lo.

Rivelino disse que prefe-re jogar dentro do novo cs-quema, mas reconhece quea defesa iicou enfraqueci-da.

- Para mini é muitoo novo esquema, jábom

que antes cu atuava im-provisado na ponta esquer-da. Acho, no entanto, quealguma coisa ainda tem queser acertada, porque às ve-zes fico sem saber se douou não cobertura aos late-rais quando cies vão àfrente. Isto porque o.s pon-tas quase não voltam.

-— Como foi a primeiravez que atuamos dessa ma-ncira. não posso exigir quetudo tenha saído perfeito.Afinal dc conta.s temosmais de um ano até a Co-lia: tempo mais que sufi-ciente para se acertar o ti-me.

Rivelino lembra aindaque torcedor precisa confiarmais no técnico c deixar deexigir apenas vitória.

— Vamos excursionar e.não teremos tempo paratreinar. Mas a excursão ser-virá exatamente para cn-trosar o time. Assim, o.s rc-sultados do.s jogos são oque menos interessa.

- Achei o jogo muitobom e creio que o públicotenha gostado. O.s novatosprovaram que mereciam ;tconvocação e quem sofrerácom isso é o Zagalo. poiscortar dez jogadores vai sermuito difícil.

Clodoaldo ficoutriste no banco

daJair gostoumudança tática

Enquanto o público vibra-va com os gols e aplaudiaas jogadas individuais daum ou de outro iogador,Clodoaldo não escondia suatristeza em ficar de fora, e,sentado à porta do vestia-rio, lamentava sua situação.

— E' duro não participarde uma festa destas. Tudofoi perfeito. Os desfiles eos shows apresentados fo-ram espetaculares. O treinoem si está ótimo, mas ao in-vés de estar lá, fico aquisentado sem poder fazer na-da.

Clodoaldo se apresentar.-,para embarcar sentindo onervo da coxa, e por issofoi poupado por Zagalo. Eleconsidera válido esse novoesquema, e acha que nãoterá dificuldade em s>?adaptar.

Adaptação é o de me-nos, o negócio é ficar semtreinar justamente na oca-sião em que o Zagalo ob-serva os jogadores para de-pois fazer os cortes. Gérsonestá fazendo o que seria omeu papei, e, aliás, esláperfeito. No time reservao Carbone também mostraqualidades.

O esquemafuncionar e digo

que o Santos atua desta ma-neira e apesar de seus joga-dores não serem tão bonsquanto esles, é um time ce--tinho. Agora, já pensouuma equipe só com craques,como é o caso da Seleção?

Apesar de ciemonstrarcerta vibração todas as ve-zes que os titulares faziamum goi, ou, então, criavamuma jogada perigosa, Cio-doaldo disse que não ti-nha preferência por nc-nhum dos dois times.

- Não posso ter prefe-réncia, todos são meus ami-

gos, e isto aí é um treino,o resultado é o que menosinteressa, comentou o |0-gador, enquanto Rivelinoquase marcava ao emen-dar de primeira uma boladefendida parcialmente porWendell, fazendo levantar-se da porta do vestiário,tal era a sua satisfação.

Clodoaldo diz que nãotem medo de ser cortadoe explica que poderia iersido escalado, caso o téc-nico desejasse.

— R^clmenlc, tive umadisiensão. Acontece que jáesleu recuperado e poderiainclusive jogar. Não fuilançado porque quandovoiiar -i Sâo Paulo, lerei de

me apresentar ao Santosem condições de disputaro Campeonato Paulista. Co-mo a contusão foi recente,correria o risco de disten-der o músculo novamente.

Lembra ainda que Zaga-lo conhece seu estilo dejogo e sempre o elogiou.

Acho que por ficar defora num treino não serámotivo para que eu sejacortado. Se fosse desconfie-cido, aí sim, mas não é omeu caso.

No treino de ontem Cio-doaldo destacou vários jo-gadores e disse que Riveli-no, Palhinha e Gérson fo-ram os melhores.

Gostei da atuação daequipe nesse novo esqua-ma. Acho que tanto um co-mo outro são eficiente,,.Agora é uma questão deopção do técnico.

Quando a partida termi-nou Clodoaldo foi para ovestiário e lá ficou escutan-do o comentário dos compa-nheiros.

Ao tentar dar uma opi-nião, Brito o impediu de fa-lar.

— Vai procurar sua turm :forró, peru de fora nào ssmanifesta — disse Brito, fa-zendo todos rir.

Jairzinho acha importan-te a modificação tática, por-que a Seleção Brasileira fi-cará com uma opção a maisde jogo, deixando seus ad-versários sem saber qual oesquema que irão enfren-tar.

— Todos o.s técnicos nãoacreditam que Zagalo mudoo estilo dc jogo c isto é bomporque se surpreenderãoquando nos virem com umponta-esquerda agressivo. AItália, por exemplo, atuouno Mundial passado sempreda mesma maneira, e quan-do fomos enfrentá-la já sa-bíamos como anular seu cs-quema. Uma mudança ésempre bom porque nos da-rá uma opção: se estivermosatuando mal poder em o s

mudar o sistema, mesmodurante o jogo.

O atacante explicou quequase nada para ele ma-dou no time, pois continuacom liberdade de ir a linhade fundo.

— Na minha posição náoinfluiu em nada. Mas o ti-me ficará bem mais agres-sivo porque o Edu poderáfazer o mesmo no lado es-querdo. Se nós nos sairmosbem nessa primeira expe-riência é sinal que náo ha-verá problemas de adapta-cão.

Jairzinho disse que atuouapenas meio tempo porqueZagalo precisava experi-mentar todos os jogadores cnáo seria justo ficar algumdc fora.

— Como tive a minha

oportunidade, acho que to-dos devem ter também. Porfalar cm novato, todos elesse sairam muito bem c acho

que Zagalo terá dificulda-des para cortar o.s dez. Pa-lhinha esteve muito bem emerece mais uma oportuni-dade. Além dele. outros sedestacaram. Não sei como cque o negócio vai ficar.

— Foi até bom cu sair noprimeiro tempo conti-íniou — porque o Botafogovai entrar agora na fase se-mifinal da Taça Libertado-res da America e tenho queme cuidar. Caso contrário,poderia jogar quantos meiostempos Zagalo quisesse.

Considero-me em boa for-ma fisica. quase igual aoMéxico — concluiu Jairzi-nho.

Leivinha estábem otimista

novo v-tisto por

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— Para mim não podiaser melhor. Minha principalvirtude é completar dc ca-beca o.s centros pata a área,c agora, tem mais o Edupara ir à linha dc funde.

Quem afirma é Leivinha.um do.s m a i s otimistasquanto ao sucesso do novoesquema da Seleção.

No treino de ontem, ape-sar dc ter atuado apenasmeio tempo, marcou um K°'dc cabeça c mostrou-se bemmais desembaraçado

— E' um esquema simplese objetivo. Com o recuo doPaulo César e Rivelino. ficomais livre na área c não me

confundo com eles, còhfor-me :vcon'ccia anteriormen-te. Além disso, se voltar pa-ra buscar jogo, posso ti.be-lar inclusive com os dois.

Leivinha elogiou bastantea Edu c disse que se entro-sou perfeitamente com ele.porque o estilo dc jogo dn-quelc atacante é igual ao deNei, do Palmeiras, e agoraem experiência na Seleção.

— Edu centra a.s bolasaltas, eu gosto. E atua sem-pre aberto pela esquerda,com um estilo muito pare-ciclo ao dc Nei. Na época daTaça Independência, o pon-

ta atuava auxiliando omeio-campo c por isso dr-morei um pouco a me adap-tar. Agora, no entanto, se-rá diferente.

Para Leivinha. o impor-tante é que todos procuremcolaborar, a fim dc que osresultados sejam obtidosmais depressa possível.

— Tem outra coisa quegostaria que acontecesse:Jair devia evitar o desloca-mento para o meio, pois in-do à linha de fundo, o ata-que se torna mais perigoso.Isto é apenas uma questãodc ponto dc vista -— finali-zou o atacante.

Fazer lançamentos éo desejo de Gérson

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Rivelino,iias tabelas com Leivinha ou nos lances individuais de (fraude categoria, foi o principal destaque da equipe

Assim como o.s demaisjogadores. Gérson tambe-machou válida a experiênciade Zagalo, em lançar Edu.na ponta esquerda. Expli-cou que qualquer mudançasó alcança seu objetivoapós um periodo dc adap-tação. e. "pelo jeito esseperiodo vai ser muito cur-to."

— O time íoi bem e creioque quem veio ao estádiodc.c ter saido satisfeito.Pai ceia ate que já estava-mos jogando há bastantetempo, com esle nove es-quema.

Gérson diss: que cem:Iuis pontas velozes c bemabertos seus lançamentospodi râc ser melhor aprovei-

tados, ganhando assim umnovo tipo de ioríads.

— remos quo aproveitarí.:, características dos jogarrlorcs da melhor maneirapossível, certo?

Sc temos dois pontas su-per-rápidos como c o casodo Jair c do Edu, porquenão aproveitar a velocidadedeles?

Outra observação dc Gér-son é que a Selcçáo conti-n u a r á bem estruturada,atuando ainda no quatro-tres-tres, "o que m u i t agente náo acredita quandose escala um time com doispontas abertos."

— Invcrtc-sc apenas a.sposições. A estrutura con-tinua a mesma, com três jo-gadores no meio-campo:

antigamente era Clodoaldo,cu c Rivelino, que apoiava-mos. Agora, está o Rivelino,apenas um pouco mais pa-ia o meio, eu e Paulo César,sendo que estes dois últi-mos têm liberdade dc irá frente.

Gérson considerou o trei-no excelente o acha que to-dos o.s novatos estiverambem.

— Para mim não foi no-vidade, mas as criticas dc-ve"áo desaparecer, porqueo.s novatos mostraram qua-lidades c alguns provaramser do mais alto gabarito,como é o caso de Palhinha.que tanto na Seleção tilu ¦lar como na reserva, atuoucom a mesma objetividadec fazendo gols o que é =mais importanlc.

Page 29: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 2/4/73 D V.° Cadorno ESPORTE 25

Seleção deixa boa impressão com seu novo esquemaAntônio Maria Filho e Alberto Ferreira

Cnviados otpoclali e Sucursal

Recife — Tocando bema bola, mostrando bomentrosamento e tendoem Rivelino seu melhorjogador, a Seleção A doBrasil não encontrou di-íiculdades para derrotara Seleção B por 4 a 2, on-tem à tarde no Estádiodo Arruda, no jogo-trei-no na abertura da Olim-piada do Exército.

equipes eA escalação das sele-

ções íoi a seguinte: Ti-tular — Félix (Renato);Eurico, Brito (Luís Pe-reira), Piazza e MarcoAntônio (Brito); Gérson,Rivelino e Paulo César;Jairzinho (Valdomiro),Leivinha (Palhinha) cEdu. Reserva — Leão( Wendell); RodriguesNeto, Luís Pereira (Ma-rinho), Moisés e Mari-nho; Carbone, Dirceu

O primeiro tempo ter-minou 2 a 1 para a Se-leção titular, gols deLeivinha e Rivelino, con-tra um de Palhinha, queatuou muito bem. No se-gundo tempo os gols fo-ram de Palhinha e Vai-domiro, que passarampara o time principal,marcando Campos o doreserva. O juiz foi Se-bastião Rufino.

alteraçõesLopos e Dirceu (Nei);Valdomiro (Vaguinho),Dario (Campos) e Palhi-nha (Brecha).

Todas as substituiçõesforam feitas no interva-lo, exceção de Marco An-tónio, que saiu contun-dido aos 23 minutos doperíodo final, fazendocom que Zagalo voltas-se a colocar Brito na za-ga, deslocando Piazzapara a lateral esquerda.

Boa experiênciaA experiência feita por

Zagalo na Seleção Bra-sileira, colocando doisextremas agressivos —Jairzinho e Edu — e for-mando o meio campocom Gérson — bematrás, à frente dos za-gueiros — Rivelino ePaulo César aprovou emseu primeiro teste. Ape-sar de ser um treino,com os jogadores evitan-do bolas divididas e pra-ticamente não cometen-do faltas, a nova forma-ção do selecionado fun-cionou bem.

E poderia até ser me-lhor caso Paulo Césartivesse atuado com maisdesembaraço. Entre Gér-son e Rivelino, princi-palmente este, Paulo Cé-car ficou um pouco per-dido nas jogadas e pare-cia ter dificuldade paraencontrar uma melhor

posição em campo. Mes-mo assim, o meio campofuncionou, pois Rivelinoesteve perfeito. Procuroue conseguiu semprefazer boas jogadas, mos-trando muita categoria,enquanto Gérson tinhasua missão facilitadaporque ninguém lhe da-va combate. Como é umjogador de extremo do-minio de bola, atuandosolto, distribuiu muitobem as bolas o tempotodo.

No restante, a defesaesteve firme — apesarde Brito já não possuir amesma pujança técnica— enquanto o ataquemostrou Edu em grandeforma. Mesmo tendo pelafrente um jogador exce-lente como RodriguesNeto, Edu foi semprebem e de seus pés nas-ceram jogadas de perigo.

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Gérson teve atuação perfeita à frenle dos zagueiros e várias vezes ajudou o seu ataque

Vantagem dos titularesEmbora a Seleção ti-

tular iniciasse melhor,foi a reserva que conse-guiu o primeiro gol. Umbelo gol, numa jogadaque começou com Rodri-gues Neto avançando pe-ia direita. Quando todospensavam que daria abola para Valdomiro, ozagueiro a soltou na me-dida para Palhinha que,rapidamente chutou for-te e cruzado vencendoFélix. Isso, aos seis mi-nutos.

Logo depois Rivelino,em brilhante jogada, dei-xou Paulo César frentea frente com Leão, mas oatacante chutou mal. Oempate entretanto sur-giu aos 24 minutos, emjogada de que participoutodo o ataque, com tro-cas de passe entre Edu,Gérson, Rivelino, PauloCésar e Jairzinho até serconcluída com a cabeça-da de Leivinha.

Dois minutos depois,Rivelino fez 2 a 1, aoreceber um toque deGérson, na cobrança dejogo perigoso. Rivelinochutou violento e nocanto.

Apesar de dominada amaior parte do tempo, a Se-leção reserva também dc-monstrou seu valor. A deíe-sa estava firme, com Rodri-gues Neto inclusive avan-cando e ajudando muito oataque. Luis Pereira e Moi-sés formavam uma boa du-pia dc área e Marinho atua-va bem, embora sem poderavançar muito, como fazhabitualmente, para nãodeixar Jair livre.

No meio campo o desta-que era para Carbone e noataque Palhinha deixavaexcelente impressão, chu-tando, passando e se deslo-cando muito bem. Valdomi-ro era pouco acionado eDario, embora recebesseconstantemente bolas dePalhinha, tinha a dificulda-de habitual do controle.

FÉLIX — Fez excelente?deíesas e não teve culpa nogol de Palhinha. Nota 8.

EURICO — Atuou comdiscrição, mas foi regulardurante todo o jogo. ComoDirceu é um ponta que atuarecuado, seu trabalho ficoufacilitado, podendo apoiar

o ataque. Nota G.BRITO — Atuou melo

tempo e no final da segun-da fase. Esteve perfeito nasbolas altas, anulando a Dn-rio. embora mostrasse in-decisão em vários lances.Nota 7.

PIAZ/A — Entendeu-semuito bem com Brito. Seutoque de bola é perfeito eIsto facilita bastante o tl-me na hora de passar dadefesa ao ataque. Nota 7.

MARCO ANTÔNIO — Polmelhor apoiando dc qu<:defendendo, mas mesmoassim levou vantagem con-tra Valdomiro e depois Va-gulnho. No segundo tempopisou de mau jeito e saiucontundido. Nota 7.

GÉRSON — Bastante fa-cilitado porque não teveninguém a incomodá-lo,pôde mostrar toda a suacategoria, eolocando-se comperfeição à frenle dos za-gueiros. Além disso, foi vá-rias vezes à frente. Nota 0.

RIVELINO — O melhordo treino. De seus pés nas-ceram a.s melhores jogadas,inclusive um gol cm quechutou com extrema vio-lência. Uma de suas maio-res preocupações foi de nãodeixar que seus companhei-ros sc acomodassem cmcampo. Nota 10.

PAULO CÉSAR — Aocontrário, um dos mais fra-cos. Não fez nenhuma joga-

da de categoria c colocou-sc sempre mal em campo.Nota 3.

JAIRZINHO — Emboranão tenha se empenhadomuito, atuou bem. levandosempre perigo à área adver-sária. Saiu no intervalo. No-ta 7.

LEIVINHA — Marcou oprimeiro gol dos titulares,mostrando que está sempreatento aos lances de área.Nota 8.

EDU — Mesmo com a boamarcação de Rodrigues Ne-to, realizou uma série deexcelentes jogadas pela es-querda. Com seus driblescurtos e bastante rapidez,foi várias vezes à linha defundo, de onde centravasempre com perigo. Nota 8.

LEÃO — Pouco empenha-do. No gol dc Leivinha foiatrapalhado por Luis Pcrei-ra. Nota 7.

RODRIGUES NETO —Provou que é um jogadorversátil, atuando com tododesembaraço pela lateral-direita. Esteve muito bemno apoio e foi inclusive oautor do passe do gol dePalhinha, no inicio da par-tida. Nota 8.

LUÍS PEREIRA — Umpouco diferente do Luis Pc-reira do Palmeiras, porquelimitou-se ao trabalho dezagueiro de área. E nestafunção esteve muito bem,tanto no time reserva comono titular. Nola o.

MOISÉS — Apenas dis-creto. Não comprometeu adefesa, mas também não sesobressaiu. Nota 6.

MARINHO ¦— Como noBotafogo, lançou-se ao ata-que com todo desembaraço,algumas vezes deixando o

seu setor desguarnecido. Deum modo geral íoi bem. No-ta 7.

CARBONE — Fez um pri-meiro tempo excelente, dan-do perfeita cobertura á de-fesa e apoiando com cate-goria. Mostrou ótimas qua-lidades. Decaiu um poucono final, talvez por cansaço.Nota 7.

DIRCEU LOPES — Reali-zou algumas boas jogadasindividuais mas não mos-trou todo o seu extraordiná-rio futebol. Ainda assim lu-tou muito. Nota 0.

VALDOMIRO — Começoumuilo bem. quando foi bas-tante acionado por Rodri-gues. Depois só voltou aaparecer bem no inicio dosegundo tempo quando mar-cou um gol e perdeu outro.Nota G.

DARIO — Jogou muitorecuado c ficou bastantetempo esquecido no ladoesquerdo. Sofreu marcaçãode Eurico e Brito e poucoconseguiu, embora tenhalutado bastante e procuradoo gol com insistência. No-tá 6.

PALHINHA — Surpreen-deu pela desinibição. Cate-goria e bom toque dc bolaele tem e já demonstrou is-so atuando pelo Cruzeiro.Marcou dois gols com gran-de oportunismo e se movi-mentou como se fosse umveterano na Seleção. O me-lhor entre os novos. Nota 9.

DIRCEU — Mostrou omesmo futebol que apresen-ta no Botafogo. Lutou mui-to, correu sempre e deuperfeita cobertura à sua de-fesa. Sua única falha foi ter

ido muito pouco ao ataque.Nota 7.

RENATO — Embora te-nha sido pouco empregadomostrou-se nervoso c inse-guro. Falhou num gol, aodeixar que a bola passasseà sua frente sem esboçarqualquer gesto e em outrasduas oportunidades fez gol-pe de vista quase sendotraído no lance. Nota 6.

WENDELL — Bastanteexigido, mostrou segurançae coragem. Sofreu dois golsmas não teve culpa. Reali-zou uma defesa sensacionalquando Valdomiro tinhatudo para marcar. Nota 8.

MARINHO — SubstituiuLuis Pereira no time reservae se saiu mal. Demonstrouindecisão na hora dc darcombate e se confundiucom Moisés. Nota 5.

VAGUINHO — Mostroubom futebol, superandoValdomiro como ponteiro.Além disso, por ser bastan-te hábil, criou ótimas joga-das pelo meio. Nota 7.

CAMPOS — Outra ótimasurpresa. Desinibido. tran-quilo e oportunista. Marcouum gol e criou outras opor-tunidades, lutando muito erecuando para dar inicio àsjogadas. Nota 8.

BRECHA — Mostrou boasqualidades técnicas. Movi-mentou-se com bastantefacilidade, procurando criarboas jogadas para os com-panheiros. Nota 7.

NEI _ Marcado em cimapor Eurico, pouco conseguiude bom. Procurou sc deslo-car para o meio e ali aindaconseguiu alguma coisa deútil. Mas lutou sempre ecom tranqüilidade. Nota 6.

Ritmo lentoNo segundo tempo, com

as modificações feitas porZagalo, a Seleção titular se-guiu no mesmo ritmo, omesmo nâo acontecendocom a reserva, que caiumuito e íoi completamenteenvolvida. Mesmo assimconseguiu o empate aos 7 m,quando Dirceu Lopes rece-beu de Brecha e da esquer-da centrou. A bola passoupor Renato e Campos, comcalma, completou para asredes.

Mas Palhinha, que entrouna equipe principal atuandotão bem como o fazia na re-serva, logo desempatou,após receber belo passe deRivelino. Palhinha esperoua saida de Wendell e comcategoria o encobriu. Eram16m c pouco antes o mesmoPalhinha foi o autor dc be-Ia jogada com Eurico, mas

o lateral i perdeu o gol aochutar mal.

Com a Seleção reservaprejudicada pelas modifica-ções, principalmente a dazaga, pois com a entrada dcMarinho no lugar de LuisPereira a defesa perdeu asua segurança, o jogo-trei-no decaiu muilo. A.s jogadascomeçaram a ser feitasquase em câmara lentaprincipalmente após a con-quisla do quarto gol, aos 22m, através de Valdomiro. Olance foi todo de Edu, quedriblou duas vezes a Rodri-gues Neto, centrou forte, àmeia altura. A zaga ficouparada e Wendell tentoutentou mas não conseguiucortar, indo a bola paraValdomiro, que completou.

Com a Seleção A sempredominando c vencendo comjustiça por 4 a 2, o jogo-treino chegou ao final.

30STOU DO JOGOMEDICI (

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m «MfeAHAHMMAtâti^ 1o GOVERNADOR ERAIDO RECEBEU DE GEISEL A MEDALHA DADA POR MEDICI

Repetindo o tradicio-nal gesto do radinho depilha ao ouvido, o Presi-dente Mediei assistiuatentamente a toda apartida entre as equipesA e B da Seleção Brasi-leira ontem à tarde, porocasião da abertura ofi-ciai das Olimpíadas doExército.

Como de hábito, o Pre-sidente da República,bem-humorado, comen-tava com os espectaão-res da tribuna de honraos lances mais emocio-nantes da partida, quese constituiu numa exce-lente exibição de futebolde alto índice técnico.

Antes do início dapartida, o Presidente Mé-dici condecorou o Gover-nador Eraldo Gueiros,com a medalha do Paci-ficador, que lhe foi ou-tor gada pelo Ministrodo Exército, General Or-laudo Geisel.

Na grande áreaArmando Nogueira

Futebol de exibição, ontem àtarde, lá em Recife: 11 campeõesdo México, com duas exceções (Euri-co e Leivinha), contra a nova gera-ção, com duas exceções, também(Dario e Dirceu Lopes). Um nomepôs-se em relevo sobre todos os era-quês reunidos pela CBD: Rivelino.

Rivelino conseguiu compensarno início a lentidão de Gérson e aomissão de Paulo César, comandan-do ele, com seu luminoso talento,todas as ações ofensivas de suaequipe.

Recentemente, Rivelino tinhadito, em entrevista, que o lugar deregente da Seleção, a partir do oca-so de Gérson, seria dele. Pois, olhe,se realizar na excursão a performan-ce que o vi realizar, ontem, no fogode aniversário da Revolução, não te-nho a menor dúvida de que Rivelinopoderá se converter, proximamente,no ponto central da circunferência.

* •

Estranho o que ocorreu com otime azul: saída do jogo, a equipe ex-perimental arrancou, com grandepersonalidade, defendendo e ata-cando, a criar as maiores dificulda-des para a defesa amarela. Os doislaterais muito participantes, soman-do-se à ação de Dirceu (muito bomo calouro botafoguense), Carbone eDirceu Lopes. Lá na frente, muitolúcido, o mineiro Palhinha justifica-va sua convocação, realizando Ian-ces inteligentes e de boa técnica.

De repente, porém, o time azulcomeçou a sumir, esfriando demaisaté assumir o ritmo que mais convi-nha ao time amarelo.

* *

No segundo tempo, o jogo-lrei-no caiu de qualidade, principalmen-te, porque o treinador Zagalo desfi-gurou a equipe azul, tirando-lhe aestrutura, com a retirada de Dirceu(trabalho muito bom de destruição)e mudança de Luís Pereira, passadodo azul para o amarelo.

Pelo trabalho coletivo, Gérson eRivelino valeram o segundo tempo:Gérson, apesar da economia de es-forço, deu uma lição de posição nocampo, em qualquer circunstancia.Acho que ele perdeu nos últimostempos foi a velocidade de execução,a presteza na execução da jogada.Mas, subsiste nele intacto o senso decolocação que é primoroso e, graçasao qual a equipe em que^ ele, ga-nhando ou perdendo, está semprebem arrumada em campo.

* *

Dos quatro goleiros, dois pude-ram mostrar seu valor: Félix, um ve-terano ainda em forma, e Wendell,um jovem, com a serenidade_dos ve-teranos. Os outros dois — Leão e Re-nato — escalados em tempos e timesdiferentes, não enfrentaram situa-ções difíceis. Félix fez duas defesasde extrema firmeza e grande refle-xo, virtudes que Wendell tambémpôde mostrar era duas intervençõescapitais.

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Não me parece justo fazer julga-mento definitivo sobre alguns ca-louros que, ontem, começaram a secandidatar à Seleção Brasileira demaio-junho. Prefiro a cautelosa po-sição de aguardar melhor oportuni-dade para opinar sobre Carbone,Campos, Valdomiro, Nei, Brecha, Pa-Ihinha, jogadores que raramente te-nho visto na rotina do futebol brasi-leiro. De todos eles, porém, um meagradou particularmente: foi o mi-neiro Palhinha, que tem claros re-cursos de atacante ao estilo Tostão.

O radinho de pilha, se me per-mite o Rui Porto, vai para o incrívelRivelino: ele deu um show de bola,fazendo com ela coisas de que atéDeus duvida. Um jogador realmen-te extraordinário que, esse sim, estádesequilibrando o jogo 110 Brasil. Enão apenas como show-man. Tam-bém como organizador de jogo quesoube simplificar tudo, sobrando,ainda, em condição física para irtentar jogadas de gol em ações ver-tiginosas.

Por fim, boa partida jogaramRodrigues Neto, Marinho (BFR),Dirceu (BFR), Wendell, Edu, Jairzi-nho, Leivinha, Marco Antônio.

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Page 30: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

JORNAl DO BRASIL [ | Segunda-feira, 2/4/73 1.° Caderno •2?'CÍIchô ESPORTE - 25

Seleção deixa boa impressão com seu novo esquemaAntônio Maria Filho c Alberto Ferreira

Enviados especiais e Sucursal

Recife — Tocando bema bola, mostrando bomentrosamento c tendoem Rivelino seu melhorjogador, a Seleção A doBrasil não encontrou cli-ficuldades para derrotara Seleção B por 4 a 2, on-tem à tarde no Estádiodo Arruda, no jogo-trei-no na abertura da Olim-piada do Exército.

O primeiro tempo ter-minou 2 a 1 para a Se-leção titular, gols deLeivinha e Rivelino, con-tra um de Palhinha, queatuou muito bem. No se-gundo tempo os gols fo-ram de Palhinha e Vai-domin), que passarampara o time principal,marcando Campos o doreserva. O juiz foi Se-bastião Rufino.

Equipes e alteraçõesA escalação das sele-

ções íoi a seguinte: Ti-iular — Félix (Renato);Eurico, Brito (Luis Pe-reira). Piazza e MarcoAntônio (Brito); Gérson,Rivelino c Paulo César;Jairzinho (Valdomiro),Leivinha (Palhinha) eEdu. Reserva — Leão

( Wendell); RodriguesNeto, Luís Pereira (Ma-rinho), Moisés e Mari-nho; Carbone, Dirceu

Lopes e Dirceu (Nei);Valdomiro (Vaguinho),Dario (Campos) e Palhi-nha (Brecha).

Todas as substituiçõesforam feitas no interva-lo, exceção de Marco An-tônio, que saiu contun-dido aos 23 minutos doperíodo final, fazendocom que Zagalo voltas-se a colocar Brito na za-ga, deslocando Piazzapara a lateral esquerda.

A experiência feita porZagalo na Seleção Bra-sileira, colocando doisextremas agressivos —Jairzinho e Edu — e for-mando o meio campocom Gérson — bematrás, à Irente dos za-gueiros — Rivelino ePaulo César aprovou emseu primeiro teste. Ape-sar de ser um treino,com os jogadores evitan-do bolas divididas e pra-ticamente não cometen-cio faltas, a nova forma-çào do selecionado fun-cionou bem.

E poderia até ser me-lhor caso Paulo Césartivesse atuado com maisdesembaraço. Entre Gér-son e Rivelino, princi-palmente este, Paulo Cé-sar ficou um pouco per-dido nas jogadas e pare-cia ter dificuldade paraencontrar uma melhor

Boa experiênciaposição em campo. Mes-mo assim, o meio campofuncionou, pois Rivelinoesteve perfeito. Procuroue conseguiu semprefazer boas jogadas, mos-trando muita categoria,enquanto Gérson tinhasua missão facilitadaporque ninguém lhe da-va combate. Como é umjogador de extremo do-minio de bola, atuandosolto, distribuiu muitobem as bolas o tempotodo.

No restante, a defesaesteve firme — apesarde Brito já não possuir amesma pujança técnica— enquanto o ataquemostrou Edu em grandeforma. Mesmo tendo pelafrente um jogador exce-lente como RodriguesNeto, Edu foi semprebem e de seus pés nas-ceram jogadas de perigo.

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Gérson teve atuação perfeita à frente dos zagueiros e varias vezes ajudou o seu ataque

ATUAÇÕES

Vantagem dos titularesEmbora a Seleção ti-

lular iniciasse melhor,foi a reserva que conse-guiu o primeiro gol. Umbelo gol. numa jogadaque começou com Rodri-gues Neto avançando pe-Ia direita. Quando todospensavam que daria abola para Valdomiro, ozagueiro a soltou na me-dida para Palhinha que,rapidamente chutou for-te e cruzado vencendoFélix. Isso, aos seis mi-nutos.

Logo depois Rivelino,em brilhante jogada, dei-xou Paulo César frentea frente com Leão, mas oatacante chutou mal. Oempate entretanto sur-giu aos 24 minutos, emjogada de que participoutodo o ataque, com tro-cas de passe entre Edu,Gérson, Rivelino, PauloCésar e Jairzinho até serconcluída com a cabeça-da de Leivinha.

Dois minutos depois,Rivelino fez 2 a 1, aoreceber um toque de

Gérson, na cobrança dejogo perigoso. Rivelinochutou violento e nocanto.

Apesar de dominadaa maior parte do tempo,a Seleção reserva tam-bém demonstrou seu va-lor. A defesa estava fir-me, com Rodrigues Ne-to inclusive avançandoe ajudando muito o ata-que. Luis Pereira e Moi-sés formavam uma boadupla de área e Mari-nho atuava bem, emborasem poder avançar mui-to, como laz habitual-mente, para não deixarJair livre.

No meio campo o des-taque era para Carbonee no ataque Palhinhadeixava excelente im-pressão, chutando, pas-sando e se deslocandomuito bem. Valdomiroera pouco acionado eDario, embora recebesseconstantemente bolasde Palhinha, tinha a di-íiculdade habitual docontrole.

RitmoNo segundo tempo,

com as modificações lei-tas por Zagalo, a Sele-ção titular seguiu nomesmo ritmo, o mesmonão acontecendo com areserva, que caiu muitoe íoi completamente en-volvida. Mesmo assimconseguiu o empate aos7 m, quando Dirceu Lo-pes recebeu de Brecha eda esquerda centrou. Abola passou por Renatoe Campos, com calma,completou para as re-des.

Mas Palhinha, que en-trou na equipe principalatuando tão bem comoo fazia na reserva, logodesempatou, após rece-ber belo passe de Riveli-no. Palhinha esperou asaída de Wendell e comcategoria o encobriu.Eram 16m e pouco anteso mesmo Palhinha foi o

lentoautor dc bela jogadacom Eurico, mas o late-ral perdeu o gol ao chu-tar mal.

Com a Seleção reser-va prejudicada pelasmodificações, principal-mente a da zaga, poiscom a entrada de Mari-nho no lugar de LuísPereira a defesa perdeua sua segurança, o jogo-treino decaiu muito. Asjogadas começaram a serfeitas quase em câmaralenta principalmenteapós a conquista doquarto gol, aos 22 m,através de Valdomiro. Olance foi todo de Edu,que driblou duas vezes aRodrigues Neto, centrouforte, à meia altura. Azaga ficou parada eWendell tentou mas nãocònáeguiu cortar, indo abola para Valdomiro,que completou.

FÉLIX — Fez excelentesdefesas e não teve culpa nogol de Palhinha. Nota 8.

EURICO — Atuou comdiscrição, mas foi regulardurante todo o jogo. ComoDirceu é um ponta que atuarecuado, seu trabalho ficoufacilitado, podendo apoiaro ataque. Nota 6.

BRITO — Atuou meiotempo e no final da segun-da fase. Esteve perfeito nasbolas altas, anulando a Da-rio. embora mostrasse ln-decisão cm vários lances.Nota 7.

PIAZZA — Entendeu-semuito bem com Brito. Seutoque dc bola é perfe"o cisto facilita bastante o ti-me na hora de passar dadefesa ao ataque. Nota 7.

MARCO ANTÔNIO — Foimelhor apoiando do quedefendendo, mas mesmoassim levou vantagem con-tra Valdomiro e depois Va-guinho. No segundo tempopisou de mau jeito e saiucontundido. Nota 7.

GÉRSON — Bastante fa-cilitado porque não teveninguém a incomodá-lo.pôde mostrar toda a suacategoria, colocando-se comperfeição á frente dos za-gueiros. Além disso, foi vá-rias vezes à frente. Nota !).

RIVELINO — O melhordo treino. De seus pés nas-ceram as melhores jogadas,inclusive um gol em quechutou com extrema vio-lôncia. Uma de suas maio-res preocupações foi de nãodeixar que seus còmpanliel-ros se acomodassem emcampo. Nota 10.

PAULO CÉSAR — Aocontrário, um dos mais fra-cos. Não fez nenhuma joga-

da de categoria e colocouse sempre mal em campo.Nota 3.

JAIRZINHO — Emboranão tenha .se empenhadomuito, atuou bem. levandosempre perigo à área adver-sária. Saiu no intervalo. No-ta 7.

LEIVINHA — Marcou oprimeiro gol dos titulares,mostrando que está sempree.tento aos lances de área.Nota 8.

EDU — Mesmo com a boamarcação de Rodrigues Ne-to. realizou uma série deexcelentes jogadas pela cs-querda. Com .seus driblescurtas e bastante rapidez,foi várias vezes à linha defundo, de onde centravasempre com perigo. Nota 8.

LEÃO — Pouco empenha-do. No gol cie Leivinha foiatrapalhado por Luis Perei-ra. Nota 7.

RODRIGUES NETO —Provou que é um jogadorversátil, atuando com tododesembaraço pela lateral-direita. Esteve muito bemno apoio e foi inclusive oautor do passe do gol dePalhinha, no inicio da par-tida. Nota 8.

LUÍS PEREIRA — Umpouco diferente do Luís Pe-reira do Palmeiras, porquelimitou-se ao trabalho dczagueiro cie área. E nestafunção esteve muito bem.tanto no time reserva comono titular. Nota 8.

MOISÉS — Apenas dis-creto. Não comprometeu adefesa, mas também não sesobressaiu. Nota 6.

MARINHO — Como noBotafogo, lançou-se ao ata-que com todo desembaraço,algumas vezes deixando o

seu setor desguarnecido. Deum modo geral foi bem. No-ta 7.

CARBONE — Fez um pri-meiro tempo excelente, dan-do perfeita cobertura á de-fesa e apoiando com cate-goria. Mostrou ótimas qua-lidades. Decaiu um poucono final, talvez por cansaço.Nota 7.

DIRCEU LOPES — Reali-zou algumas boas jogadasindividuais mas não mos-trou todo o seu extraordiná-rio futebol. Aincia assim lu-tou muito. Nota 6.

VALDOMIRO — Começoumuito bem, quando foi bas-tante acionado por Rodri-gues. Depois só voltou aaparecer bem no início do.-.cgundo tempo quando mar-cou um gol e perdeu outro.Nota 6.

DARIO — Jogou muitorecuado e ficou bastantetempo esquecido no ladoesquerdo. Sofreu marcaçãode Eurico e Brito e poucoconseguiu, embora tenhalutado bastante e procuradoo gol com insistência. No-ta 6.

PALHINHA — S3u.rpi.een-deu pela desinibição. Cate-goria e bom toque de bolaele tem e já demonstrou is-so atuando pelo Cruzeiro.Marcou dois gols com gran-de oportunismo e se movi-mentou como se fosse umveterano na Seleção. O me-lhor entre os novos. Nota 9.

DIRCEU — Mostrou omesmo futebol que apresen-ta no Botafogo. Lutou mui-to, correu sempre c deuperfeita cobertura á sua de-fesa. Sua única falha foi ter

ido muito pouco ao ataque.Nota 7.

RENATO — Embora te-nha sido pouco empregadomostrou-se nervoso e inse-guro. Falhou num gol. aodeixar que a bola passasseà sua frente sem esboçarqualquer gesto e em outrasduas oportunidades fez gol-pe de vista quase sendotraido no lance. Nota 6.

WENDELL — Bastanteexigido, mostrou segurançae coragem. Sofreu dois golsmas não teve culpa. Reali-zou uma defesa sensacionalquando Valdomiro tinhatudo para marcar. Nota 8.

MARINHO — SubstituiuLuis Pereira no time reservae se saiu mal. Demonstrouindecisão na hora dc darcombate e se confundiucom Moisés. Nota 5.

VAGUINHO — Mostroub o m futebol, superandoValdomiro como ponteiro.Além disso, por ser bastan-te hábil, criou ótimas joga-das pelo meio. Nota 7.

CAMPOS — Outra ótimasurpresa. Desinibido. tran-quilo e oportunista. Marcouuni gol c criou outras opor-tunidades. lutando muito erecuando para dar inicio àsjogadas. Nota 8.

BRECHA — Mostrou boasqualidades técnicas. Movi-mentou-se com bastantefacilidade, procurando criarboas jogadas para os com-panheiros. Nota 7.

NEI _ Marcado em cimapor Eurico, pouco conseguiude bom. Procurou se deslo-car para o meio e ali aindaconseguiu alguma coisa deútil. Mas lutou sempre ecom tranqüilidade. Nota 6.

MÉDICI GOSTOU DO JOGOw_w

Delegação chegou ao"b

Galeão às 23 horas— Garoto, você foi sensa-

cional. Se cuide bastante cfelicidades.

Eoi assim que Zagalo sedespediu de Palhinha, quan-dn da chegada dá Seleção,ás _.3 horas dc ontem noAeroporto do Galeão. Logouni seguida os jogadorespaulistas seguiram cm ou-

tro avião para São Paulo,enquanto os mineiros cgaúchos permaneciam nuRio.

Nas conversas entre osjogadores havia uma una-nimidade: o.s elogios a Pa-Ihinha, considerado pelosveteranos da Seleção "comouma grande promessa."

W*'- -*m_W__W___W_m_w_mtsmm,r . ^MkmwMmffmkmsímÊmWm: MMM^Mí^mMl^^m^. ;

o GOVERNADOR ERALDO RECEBEU DE MEDALHA DADA POR MEDICI

Repetindo o tradicio-nal gesto do raãinho ãepilha ao ouvido, o Presi-dente Mediei assistiuatentamente a toda apartida entre as equipesA e B da Seleção Brasi-leira ontem à tarde, porocasião da abertura ofi-ciai das Olimpíadas doExército.

Como de hábito, o Pre-sidente da República,bem-humorado, comen-tava com os espectaão-res da tribuna de honraos lances mais emocio-nantes da partida, quese constituiu numa exce-iente exibição dc futebolde alio índice técnico.

Antes do início dapartida, o Presidente Mé-dici condecorou o Gover-nador Eraldo Gueiros,com a medalha do Paci-ficaáor, que lhe foi ou-torgada pelo Ministrodo Exército, General Or-lando Geisel.

Na grande áreaArmando Nogueira

Futebol de exibição, ontem àtarde, lá em Recife:' 11 campeõesdo México, com duas exceções (Euri-co e Leivinha), contra a nova gera-ção, com duas exceções, também\Dario e Dirceu Lopes). Um nomepôs-se em relevo sobre todos os cra-quês reunidos pela CBD: Rivelino.

Rivelino conseguiu compensarno início a lentidão ãe Gérson e aomissão de Paulo César, comandem-do ele, com seu luminoso talento,todas as ações ofensivas de suaequipe.

Recentemente, Rivelino tinhadito, em entrevista, que o lugar deregente da Seleção, a partir do oca-so de Gérson, seria dele. Pois, olhe,se realizar na excursão a perforjnan-ce que o vi realizar, ontem, nojogode aniversário da Revolução, não te-nho a menor dúvida de que Rivelinopoderá se converter, proximamente,no ponto central da circunferência.

* • *

Estranho o que ocorreu com otime azul: saída do jogo, a equipe ex-perimental arrancou, com grandepersonalidade, defendendo e ata-cando, a criar as maiores dificulda-des para a defesa amarela. Os doislaterais muito participantes, soman-do-se à ação de Dirceu (muito bomo calouro botafoguense), Carbone eDirceu Lopes. Lá na frente, muitolúcido, o mineiro Palhinha justifica-va sua convocação, realizando lan-ces inteligentes e de boa técnica.

De repente, porém, o time azulcomeçou a sumir, esfriando demaisaté assumir o ritmo que mais convi-nha ao time amarelo.

* * *

No segundo tempo, o jogo-trei-no caiu de qualidade, principalmen-te, porque o treinador Zagalo desfi-gurou a equipe azul, tirando-lhe aestrutura, com a retirada de Dirceu(trabalho muito bom de destruição)e mudança de Luis Pereira, passadodo azul para o amarelo.

Pelo trabalho coletivo, Gérson eRivelino valeram o segundo tempo:Gérson, apesar da economia de es-forco, deu uma lição de posição nocampo, em qualquer circunstancia.Acho qxte ele perdeu nos últimostempos foi a velocidade de execução,a presteza na execução da jogada.Mas, subsiste nele intacto o senso decolocação que é primoroso e, graçasao qual a equipe em que ele, ga-nhando ou perdendo, está semprebem arrumada em campo.

» *

Dos quatro goleiros, dois pude-ram mostrar seu valor: Félix, um ve-terano ainda em forma, e Wendell,um jovem, com a serenidade dos ve-teranos. Os outros dois — Leão e Re-nato — escalados em tempos e timesdiferentes, não enfrentaram situa-ções difíceis. Félix fez duas defesasde extrema firmeza e grande refle-xo, virtudes que Wendell tambémpôde mostrar em duas intervençõescapitais.

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Não me parece justo fazer julga-mento definitivo sobre alguns ca-louros que, ontem, começaram a secandidatar à Seleção Brasileira demaio-junho. Prefiro a cautelosa po-sição de aguardar melhor oportuni-dade para opinar sobre Carbone,Campos, Valdomiro, Nei, Brecha, Pa-Ihinha, jogadores que raramente te-nho visto na rotina do futebol brasi-leiro. De todos eles, porém, um meagradou particularmente: foi o mi-neiro Palhinha, que tem claros re-cursos de atacante ao estilo Tostão.

O radinho de pilha, se me per-¦mite o Rui Porto, vai para o incrívelRivelino: ele deu um show de bola,fazendo com ela coisas de que atéDeus duvida. Um jogador realmen-te extraordinário que, esse sim, estádesequilibrando o jogo no Brasil. Enão apenas como show-man. Tam-bém como organizador de jogo quesoube simplificar tudo, sobrando,ainda, em condição física para irtentar jogadas de gol em ações ver-tiginosas.

Por fim, boa partida jogaramRodrigues Neto, Marinho (BFR),Dirceu (BFR), Wendell, Edu, Jairzi-nho, Leivinha, Marco Antônio.

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SELEÇÃO REVIVE A ALEGRIA DOS GOLS

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Alberto Ferreira

^SSStW^S^^^^ra,,, tendo o go,e„, ainda comuto dar „,„ /ap,»/,,, na MaVlefo,ca,r a,e,çaode LemnUaya,a acaoeçaM

¦& BmW-WÈÊ^. ' <>^ v^-T-fJ wS^Séí!: ? « ^v^-y-fi«HRSiaV: ¦;¦'¦ .-:<¦-¦'.¦:' ¦#.?

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GANDULAS,OS PEQUENOS REIS

DO ESTÁDIOMARIA fUCIA RANGEI

Quando, semana passada, durante o jogo Botafogo x Palmeiras, o co-

mentarista de arbitragens Mário Viana referiu-se ao juiz Armando

Marques como "um gandula privilegiado", naturalmente fazia uma cri-

tica (Armandinho não assinalara impedimento no gol de Ademir da

Guia). Mas ele poderia, em certos casos, bem-humoradamente, usar a

expressão inversa, se falasse dos gandulinhas - um juiz privilegiado,

que, entretanto, não merece nenhum dos epítetos com que Suas Senho-

rias são agraciadas pela torcida. Pelo contrário, têm o carinho, a sim-

patia e a amizade de todos que vão ao Maracanã - de Pele ao ven-

dedor de Chica-Bom. Os gandulas são garotos entre 12 e 14 anos —

idade limite -, às vezes ídolos no colégio e na rua onde moram, pelo

privilégio de assistirem ao jogo do campo e conviverem com os super-

craques. Mas não é só isso: eles são esforçados trabalhadores que aju-

dam no orçamento doméstico e se consideram verdadeiros profissionais."É ótimo ser gandula", garantem

ZADERNO

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO,

SEGUNDA-FEIRA,2 DE ABRIL DE 1973

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Dcnlco do campo, entcontdta com os

perconflficns domundo mágico dofutebol, os gandula»cedo aprendem a

gostar m.its dos tiposhumanos, comoCílurings, tio nus cioscr.iques bons debri.- p duros de coração

3 gandulinhas são todosginasianos e estudam àtarde. No vestiário, elesmostraram orgulhosos a.svárias dependências: o bar

privado dos jornalistas, onde o go-leiro Jorge Vitorio "paga café grá-tis", os diversos túneis, banheiros cvestiários. São um pouco âonos doestádio.

Seis adolescentes, desembara-cadíssimos e muito espertos, enca-ram o trabalho a sério e reivindicamum salário melhor:

Só CrS 15,00 por jogo é muitopouco. E mosmo assim tivemos au-mento há pouco tempo. Mas quandoqueremos faturar mais, alugamosnossos banquinhos para os fotógra-fos.

Por isso, ser gandula atrás dogol é bem melhor. Lá, eles conver-sam com os goleiros e podem deitar-se na grama:

Goleiro tem mais chance debater papo. O Félix, por exemplo, émuito preocupado com a hora.

Falam todos ao mesmo tempo,cada um "com mais experiência doque o outro." Jocínio. 14 anos. é omais antigo gandula do grupo. Masjá está crescido e o uniforme ficoucurto:

— Se o gandula é pequeno, temchance dc ultrapassar os 14 anos.Mas se está muito alto. tem que sair.

SACRIFÍCIOO Sr. Nelson Martins é o chefe

do setor dc campo e vestuário doMaracanã e è quem cuida dos gan-clulas. Soa filho Edson, fez parte doprimeiro grupo dc gandulas. criadoem 1950, para a Copa do Mundo:

— Estrearam no jogo Cariocasx Paulistas, quando o Didi fez o pri-meiro gol do novo estádio.

Hoje, Edson éTransamazônica e torcedor do Vas-co. Seu pai explica que até agora ne-nhum gandula virou jogador, masquo isto acontece nao por falta devontade dos garotos, já que váriosdeles "não pensam cm outra coisa."

No momento há uma média de50 gandulas trabalhando no Mara-cana. São exercitados e ensaiam an-tes da estreia no campo:

engenheiro na

— Damos preferência aos lilhosde funcionários, que já se encon-trani aqui e podem levá-los paracasa depois dos jogos. Mas receba-mos vários meninos necessitados daredondeza.

Em cada jogo, trabalham sei.imeninos c, em jogos mais Importan-tes, oito. Da arquibancada o tor-cedor nota as figurinhas azuis mui-to bem comportadas e se espantaquando um gol c feito e eles per-manecem impassíveis. E' pratica-mente impossível que, em seis crian-ças, pelo menos duas não torçam pe-lo Flamengo. E depois do golaço dePaulo César, nenhum se movimen-tou:

— Nós não podemos torcer —eles explicam. O time adversáriopode pensar que estamos atrasandoa bola de propósito ou favorecendode alguma outra maneira.

Eduardo, um garoto de 13 anos,conta que já foi cantado por mas-sagistas paia segurar a bola:

— As vezes o técnico oferece acamisa de um jogador ou um dinhei-rinho pra gente fazer isto. Mas nóssomos profissionais e nào entramosnesse papo.

PROIBIÇÃO

Eles chegam ao estádio às 13horas — o jogo começa às 17 horas,assinam seu nome na portaria, scvestem e esperam a chegada dosjogadores:

Temos três jogos de roupa —explica Pedro, um moreninho dccabelo caído na testa. O uniformecomum, um agasalho do flanela e acapa amarela para os dias de chuva.

No colégio — interrompeMarco, um botafoguense de 12 anos— o pessoal costuma gozar a gentedizendo que somos empregados dosjogadores, mas no fundo todos gos-tariám de estar no nosso lugar.

Isto da gente não poder tor-cer é que é sacrifício — fala Jocínio.Uma vez, num Fia x Flu, cu puleisem querer e depois fui advertido.

Além de náo poderem torcer, osgandulinhas são proibidos de entrarno campo, de chutar, de pedir cami-sa e de falar com o jogador:

No último jogo dc Pele —conta o Sr. Nelson — ele simboli-camente ofereceu duas camisas adois gandulas. Mas normalmente éproibido.

Eles não são obrigados a enten-der de futebol, mas qualquer umpode dar aula de futebol, que apren-dem principalmente jogando botão,"que tem todas as regras iguais."

Alguns cronistas esportivos in-ventam piadas a respeito dos gandu-Ias, como por exemplo, referindo-sea um mal jogador, costumam dizerque antes de ele chutar, o gandula jáse levanta porque tem certeza de quea bola vai sair. Mas o problemamaior dos meninos é com os juizes.

—¦ Às vezes é tiro de mota —conta Sérgio, dc 12 anos — ca gentemanda a bola para o goleiro. Ele en-tão marca córner e fica danado, ten-tando humilhar a gente. Mas o Ar-mando Marques é legal, porque é oúnico que nos respeita.

Quanto aos jogadores, eles têma sua preferência, c queixam-se dosque fazem parte da Seleção, toáossebosos;

— Paulo César é terrível, umchato. Já o Cafuringa é ótimo. Sabeque nào é bom c nào íica conven-cido. Porque tom muita perna-de-pau que .sc julga o máximo c cs-noba a gente. O Zanata é nossoamigo c sua brincadeira preferida éjogar laranja na nossa cabeça. Nointervalo, é claro.

—¦ Nervosos todos ficam duran-tc o jogo. do jogador ao técnico. OTim c o Yustrich berravam sem pa-rar — conta João Luís — e os pala-vrões ficam por conta dc Edu, doAmérica. Jairzinho e Zequinha, doBotafogo, e Paulo César. Um diadesses o Rodrigues Neto dou umcascudo num gandula.

Um trabalho bom, porque rc-cebem para ver o espetáculo do quemais gostam. Os gandulinhas vêemos jogos e jogadores por um ladopitoresco, dc uma maneira diferente,como só a imaginação infantil écapaz:

E quando a gente chega cmcasa exausto, ainda tem que contarpra família toda como foi a partida.

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PAGINA 2 CADERNO B JORNAL DO BRASIL n Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973

MUSICAíenzo Massarani

O jovem Valo de Ouro r

As datas das três óperas queconstituirão a primeira parte datemporada lírica do Teatro Muni-cipal foram definitivamente mar-cadas. Galo dc Ouro, dc Rimsky-Korsakov, (com o maestro Morelen-baum, Tatiana Leskova, GlóriaQueirós. Diva Pie ran ti, RuteSlaerk. Zacarias Marques, FernandoTeixeiras, Alexandre Trick, Cons-tante Morct) será apresentada nosdias 11, 13 e 20 de maio; Italiana cmArgel, cio Rossini (com o maestroMorclenbaum e Glória Queirós) em30 de maio e 3 cie junho; Fosca, deCarlos Gomes (com o maestro DeCarvalho, lida Micolis. Assis Pache-co. Araci Belas Campos, BeneditoSilva, Fernando Teixeiras, PedroStomper e Guilherme Damiano) em22 e 24 de junho.

Coq cl'or foi a última ópera tea-trai dc R i m s k y - K o r s a k o vd844—1908). que antes escreveraPskovitiana, Sadko, Zar Saltan e océlebre bailado Shcherezadc. Rims-ky-Kcrsakov, com Balakirev, Mus-sòrgsky, Borodin e Cui, formava oGrupo dos Cinco que, partindo clcGlinke c Dargominski, criou uma es-cola nacional russa cuja máximaconseqüência, em nosso século, iriaser Igor Strawinsky. Escola nacio-nal. mas não nacionalista como ossoviéticos querem e como Katchatu-rian e seus companheiros realizam.Isso é, usando raramente os elemen-tos folclóricos, para citações diretase materiais, e limitando-se às suasmaneiras, ao seu espírito genuíno,para que a música nascida e alimen-tada pelo povo, "toda a sua har-monia, em dependência desse estilomelódico — confirma Lelc D'Amico— se firme instintivamente dc umamaneira completamente nova e ori-ginal."

O tempo devia pôr em primeirolugar, entre os Cinco russos, o gran-dc Mussorgsky; Rimsky-Korsakov foiporém o mais preparado e sólido dogrupo: chegou até a criar uma or-questra e uma maneira de orques-trar vibrante e brilhante, que tam-bém Igor Strawinsky tornou sua eampliou. Toda uma geração de com-positores estudou intensamente otratado de orquestração de Rimsky,inclusive Respighi. Téndo-me for-mado em composição com este ma-estro italiano, posso afinal ser netodo auto do Galo . . . Técnico inigua-lávcl, sua musicalidade viveu par-tieularmente no pitoresco, no descri-tivo, no orientalismo, no fabuloso.Eventualmente, foi uni pouco impes-soai (particularmente se comparadocom Mussorgsky), mas nunca lhefaltou uma potência sonora arra-sadora e eletrizante. Estas quali-dades, que o bom Rimsky punhagenerosamente à disposição dos seusamigos (a edição definitiva de BorisGodunov, dc Mussorgsky, foi inteira-mente obra de Rimsky), deviam darfrutos definitivos.

Caso possivelmente único naHistória, este compositor exerceugrande influencia em todas as par-tes do mundo, sem ter uma sua per-sonalidade marcante. Chegou a rc-

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Tatiana Leskova integra o elenco da ópcra-ballet de Rimsky-Korsakov

conhecer que, quando estudante"nâo tinha a certeza dc amar amúsica, que não o deixava muito en-tusiasmado ..." Não foi um gêniomas um artista de talento. "A ópera— ele afirmava — é um gênero dearte falso, que porém permite umainterminável variedade de formas."Quando já velho c cansado con-seguiu compor este tão jovem e gaia-to Galo dc Ouro em menos dc umano. acabando-o no mês de setembrode 1907. Muito tempo? Igor Stra-

whisky, justamente naqueles diaslhe escrevia: "O senhor se queixa deque sua ópera vai devagar, afirman-do que a velhice pesa e a música jánão corre; mas como seria bom secu. que sou jovem, conseguisse tra-balhar lão intensamente!" Esta belaópcra-ballet ocupa, na vida de Rims-ky, o lugar que Falstaff ocupa na deVerdi. Menos de um ano depois dasua carta a Strawinsky. Rimsky-Korsakov morria sem ter tido a feli-cidade de assistir à estréia.

MÚSICA POPULARJúlio Hungria

Calouros em desfile

TELEVISÃOValério Andrade

Um bom compositor, um poeta !inteligente (em Lcros, Lcros & Bo- !Icros, por exemplo), Sérgio Sampaioé mais um filho da geração Caetano,mas se ainda não tem idade sufici-ente para fazer trabalhos ao menosao nível do inspirador, não se sabe jaté que ponto terá potencial sufici- ]ente para chegar até lá e, aindamais, superar as próprias raízes &influências.

De fato, neste seu disco de es-tréia (Eu Quero é Botar Meu blo-co na Rua. Philips Phonogram6349057), nos trocadilhos poéticos(cemitério Cine Império), rítmicos(explodiu eclodiu), nas citações (nopátio interno, os ladrões), na sintaxeda sua (boa) música, no tipo de re-cursos técnicos que utiliza com ha-bilidade, Caetano (ou Gil, ou Maça-lé, ou Capina, ou Sailormoon) estãoquase permanentem s presente(s)mesmo quando as luências sãomais remotas (chegam via baianos)ou mesmo se a música de Sampaioé menos instigante, mais viável co-mcrcialmente. mais fácil, mais ime-diata. menos elaborada, menos in-formada, mais ao gosto do consumo.

Em resumo, a criatividade deSérgio Sampaio, ainda que viva &atuante, parece caminhar semprecurvada pelo peso da.s influênciasainda não assimiladas, misturadas,diluídas, e a sua primeira experièn-cia em LP (foi revelado no ano pas-sado, rio elenco do FIC, com a mú-sica agora titulo do disco) não rc-

comenda então o seu trabalho aomenos para ouvintes mais exigen-tes.

Por motivos diferentes, tam-bém hão se pode recomendar a ou-vintes exigentes outros LPs de no-vos colocados agora no mercado —como os de Simone (Odeon) e Re-nato Teixeira (Phonogram)

Simone, por exemplo, faz umaestréia bem prestigiada por sua la-

Gás racionado

I ^3^ ^M^^ni

A peça de Patrick Hamilton,Gaslight, realmente poderia funcio-nar como espetáculo de suspensenuma versão televisada de alcancepopular. A centralização da ação ge-ográfica, assim como o número re-duzido de personagens centrais,evitaria a priori aqueles habituaisproblemas na área da produção. Umpequeno mas importante obstáculo,teria de ser superado: o de época.Em princípio, mesmo este, conformese viu em Capitu, poderia ser con-tornado através da casa de Rui Bar-bosa, um cenário adaptável a umasugestão ambiental desprovida derequinte histórico. E isto foi feito.Mas isto não era tudo que se precisa-va fazer para alcançar o êxito.

Como muitas outras narrativasde terror psicológico, Luz de Gás afim de transmitir ao público a tortu-ra emocional da heroína, exigia umaatmosfera de tensão nervosa e umameticulosa exposição visual e auditi-va da trama criminosa arquitetadapelo marido. Além, naturalmente,de um elenco afinado com essegênero de espetáculo. Uma tradiçãoinglesa de difícil importação, que,quando chega até nós, geralmenteresulta numa imitação artificiosa,suportável à distancia no palco, masinaceitável sob o olho implacável dacâmara.

A exemplo de outras telepeçasda Globo, Luz de Gás teve sua açãoreduzida a fim cie atender à absurdametragem convencional (de umahora) imposta pela emissora. A in-conveniência de tal exigência já foianalisada aqui até a exaustão dobom senso. E' uma medida que com-promete o elogiável esforço que a

ESTA SEMANA

brica, que parece inclinada a acre-ditar nas suas possibilidades, ma.sque talvez tenha precipitado o seulançamento, náo olhando a opor-tunidade: Simone pode ser, na rea-lidade, uma boa intérprete — paraum futuro mais distante. Dona deum bom potencial dc voz, ela nãoestaria ainda madura o suficientepara enfrentar as emoções de umLP dc 12 faixas.

Globo vem fazendo no setor dos Es-peciais de ficção. Cabe ao críticoapontar o erro. O resto é com a emis-sora.

Na adaptação de Domingos Oli-veira, em virtude da política de con-denação já aludida, o papel do dete-tive da Scotland Yard (no cinema:Joseph Cotten) simplesmente desa-pareceu. A velha governanta (IdaGomes) esclareceu o mistério, revê-lou o culpado, desmascarou a em-pregadinha leviana (Angela Leal),e ainda foi chamar a polícia. Portudo isto, convenhamos, Ida Gomesmerecia um cachê duplo.

A direção de Fábio Sabag, notocante ã visualização da trama,evidencia certa vivência cinemato-gráfica, cuja sombra mais visível éa do mestre William Wyler. Em al-gumas cenas, a enquadração chegaa ser elaborada, como na que PauloGoulart conversa com Angela Lealem primeiro plano, enquanto, láatrás, na escada, Débora Duarte eIda Gomes testemunham o encon-tro. Usando o close com propriedade,Sabag, conseguiu, em certas ocasi-ões, fazer com que a câmara suprissea insuficiência do elenco, no qual,Paulo Goulart (no cinema: CharlesBoyer) é o mais artificial e incolor.

Na faixa sonora, elaborada àcusta de músicas de filmes, resta re-gistrar uma excelente e nervosa par-ti tura hítchockiana, cuja dramati-cidade musical mostra-se contudoconflitante com a atmosfera visualde Luz dc Gás, cuja versão filmadapor George Cukor (em 1944) tinhaquase duas horas de duração; a daTV foi um trailer.

NAS ARTES

Simone, pela Odeon, canta, en-tre outros números, músicas de Joi-ce (Encontro Marcado), Ana Maria(Assim Não Dá), Ivã Lins RonaldoMonteiro (Chegou a Hora), Ló Már-cio Borges (Tudo Que Você PodiaSer) c Max Nunes, Laércio Alves(Bandeira Branca). E talvez aindanão seja verdade que o seu tom seequilibre entre o de Maria Betaniae o de Maria Alcina. Ao contrário,ele parece bastante pessoal. E a ex-periència que a cantora ganha comeste primeiro LP poderá desenvol-ver ainda mais as suas possibildadese a sua sensibilidade, principalmen-te — desta vez, a sua voz ainda es-tá dura c um tanto formal como aclc quem não se sente ainda inteira-mente à vontade diante de um mi-crofone.

Renato Teixeira, finalmente,outro valor que utiliza agora a suaprimeira oportunidade (Sinter/Phonogram 1905), pode sofrer omesmo volume de restrições, ou umvolume ainda maior — pois ele é opróprio (mau) compositor das mú-

| sicas que interpreta, c se não pre-tende e não chega a ser um Rober-to Carlos ou o representante de unianova tendência do rural brasileiro,imagina-se que também náo terá

; outros horizontes mais: é também: um cantor sofrível c não demons-

tra ao menos, neste seu trabalho,; parspectivas de retornos mais feli-í zes.

HOJE:

18h30m — Início do ciclo deCinema Búlgaro, com a apresen-tacão de O Chifre de Cabra (Ko-ziyat Rog), de Methodi Andonov,com Katia Paskaleva. Legendasem espanhol. Na Cinemateca doMAM, com entrada franca.;>lh — Vernissage, de Ugo Car-rega (artes gráficas), na VesteSagrada.

AMANHA:

18h30m — Mostra do CinemaBúlgaro de Animação: exibiçãode Paixão, de Zdenka Doycheva;Reação em Cadeia, de Todor Di-nov; Pequena Música Diurna, deIvã Vesselinov; Herdeiros, deIvã Vesselinov; Mini, de StivanDukov; As Três Maçãs, de G.Tchavdaorv; Prometeu XX, deTodor Dinov; Os Três Tolos, deDonio Donev; A Aldeia dos Sa-bios, de Donio Donev. Na Cine-mateca do MAM, com entradafranca.21h _ Vernissages de Ubi Brava(pinturas), na Galeria de ArteIpanema, e José Sabóia (pinturaprimitiva), na Galeria Grupo B.21h30m — Inauguração da expo-sicão de Messinger Jerusalém(pinturas), na Galeria Bonino.

QUARTA-FEIRA:

ICh — Repetição do programaMostra do Cinema Búlgaro deAnimação, na Cinemateca cioMAM. Entrada franca.18h30m — Continuação do ciclode Cinema Búlgaro, com O ReiB o General (Tsar i General), deVulo Radev. Legendas em fran-cês. Na Cinemateca do MAM.Entrada franca.21h — Reinicio das atividades doCineclube da Aliança Francesacom a exibição de A Ponte doRio Kwai, de David Lean, comAlec Guiness e William Holden,Vernissage dc Fernando P (pin-turas), na Galeria Marte 21.

QUINTA-FEIRA:

16h _ Repetição do filme O Tsarc o General,

"na Cinemateca doMAM. Entrada franca.18h — Exposição de João Augus-to Gcrlinger (Desenhos e Aqua-relas), no Museu Nacional dcBelas-Artes.I8h30m — Em prosseguimentoao Ciclo de Cinema Belga, apre-séritàçãò de A Noite Mais Longa(Nai Dalgata Nosht), de VuloRadev, com Victor Rebenchuk.Legendas em francês. Na Cine-mateca do MAM, com entradafranca.

l<)h — Vernissages de Alvim Cor-reia (Pinturas e Desenhos) eJ. Carlos (Desenhos), no Museude Arte Moderna.21h30m — Estréia da peça APomba Mecânica, de Abílio Pe-reira de Almeida, com DercyGonçalves. No Teatro SantaRosa.24h — Reapresentação de Cor-rida contra o Destino (The Va-nishing Point), de Richard Será-[ian. No Cinema-1.

SEXTA-FEIRA:

lGh — Repetição do filme búlga-ro A Noite Mais Longa, na Cine-mateca do MAM. Entrada franca.,18h — Lançamento do discocom os corais vencedores dostrês Concursos de Corais Esco-lares da Guanabara, promovidospela RÁDIO E JORNAL DOBRASIL, na Seção de Instru-mentos Musicais da Mesbla.18h30m — Exibição de Aves eGalgos (Ptsi i Hrátki), de Gueor-gui Stoyanov, com Kiril Gospo-dinov. Legendas em inglês. NaCinemateca do MAM.•24h — Reapresentação dos fil-mes O Garoto Selvagem (L'En-fant Sauvage), de FrançoisTruffaut, com Jean Dasté eJean Pierre Cargol, no Studio-Tijuca, e O Bosque das IlusõesPerdidas (Lc Grand Meaulnes),do Jean Gabriel Albicocco, comBrigitte Fossey e Alain Libolt,no Cinema-1.DlvlOm — Exibição de A Hora doLobo (Vargtimmcn), de IngmarBergman, com Liv Ullman eIngrid Thulin, no Pax.

SÁBADO:

16h — Repetição do filme búlga-ro Aves e Galgos, na Cinematecado MAM, com entrada franca.18h30m — Repetição do filmeO Chifre de Cabra, na Cinema-teca do MAM, com entradafranca.20h30m — Exibição de Deus eo Diabo na Terra do Sol, deGlauber Rocha, com Geraldo deiRey e Ioná Magalhães. Na Cine-mateca do MAM.21h30m — Estréia de Missa Lei-ga, espetáculo com texto deFrancisco de Assis e música deCláudio Petraglia, no TeatroTeresa Raquel.24h — Apresentação dos filmesColòssus 1980 (The Forbin Pro-ject). de Joseph Sargent, comEric Braden e Susan Clark, noStudio-Tijuca, e Frankenstcin, dcJames Whale, com Boris Karloffe Colin Clive, no Cincma-1.OlvlOm — Reapresentação deVergonha (Skammcn), de Ing-mar Bergman, no Pax.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973 ? PAGINA 3

ZÓZIMOO MUNDODE HOJE

Truman Capote acaba deescrever mais uma novela:The Answereâ Prayers, em300 páginas.

Bob Fischer sondado pa-ra dar uma revanchc em ou-tubro desle ano a Spassky.Proposta: 1 milhão de dóla-res cash antes de entrar emcampo.

Faturamento até hoje domusical Hair no mundo in-teiro em suas várias monta-gens: 73 milhões de dólares.

Paul McCartney íilman-do um special para a TV in-glesa.

Liv Ullman, ex-mulher emusa do diretor I n g m a rBergman. escrevendo ura li-vro sobre o momento íemini-no — The Change.

O antigo lutador JackDempscy curou uma fortís-sima artrite tratando-se pelométodo da acupuntura.

Os russos instituíram umconcurso, de âmbito inter-nacional, para achar um no-me para o carro de luxo quepretendem lançar no merca-do mundial. Prêmio para oautor da sugestão vitoriosa:duas semanas com tudo pa-go na União Soviética.

VAIVÉMO Sr. Horácio Klabin com-

prou o apartamento (duplex) deD. Regina Feigl no Arpoador.

Faleceu em Paris o caixa-al-ta Tanny Saint, casado com abrasileira Carmem Laje.

A Sra. Nelly Jaffct segue pa-ra Paris no dia 7.

CONTRAPONTONo Peg-Pag da Bartolo-

meu Mitre, às 10 da manhã, deblue-jeans, Florinda Bulcão.

O oftalmologista MarceloMartins Ferreira lançando noRio as lentes de contato plásti-cas, inquebráveis.

Elegantíssimo o jantar ofere-cido na sexta-feira por Belita(longo preto e branco) e MarcosTamoio no segundo andar deseu duplex. Os homenageados,Ministro e Sra. José Luis Litago,comentavam com muita grati-dão a maneira pela qual os ti-nham cumulado de gentilezasem Brasilia, onde viveram porpouco tempo. Os Litago estãodeixando o Brasil.

CARTA• Uma carta muito amável daSra. Beatrix Reynal, amiga davida inteira dc Goeldl, repõe ascoisas em seus devidos lugares.Nega que esteja malbaratando oacervo artístico deixado por Go-cldi, constituído pela.s matrizesdc xilogravura, "pois julgo quecolocar essas matrizes em nos-sos museus, instituições cultu-rais e na Biblioteca Nacional,como fiz com parte delas, nãoc malbaratar tal acervo c simprocurar preservá-lo."

E continua: "O restante de-las está ainda cm meu poder. Efoi desse restante que fiz umatiragem diminuta com a qualorganizei, com o patrocínio doConselho Federal de Cultura, agrande exposição comemorativados 10 anos da morte de Gocl-di, no MNBA, em outubro de1971."

E mais: "São gravuras des-sa tiragem, executados por meumarido, o pintor Reis Júnior,erande amigo de Goeldi, que te-nho vendido, talvez mesmo apreço de banana, segundo ex-pressão sua. De fato, a amigosmeus ou a amigos de Goeldi te-nho não só feito preços especiaismas ató os presenteado e nãoé impossível que alguns dessessejam, hoje, os meus detrato-res..."

ONDE SE COMEJantando no Bife de Ouro,

têtc-à-tètc, o Chanceler e Sra.Mario Gibson Barbosa.

No Nino, sábado, Gwen eChiquinho Guise, Negra e Joãode Miranda Jordão, Dldu de Sou-sa Campos. Em mesas separa-das.

ZIGUEZAGUEUbi Bava inaugura amanhã

uma exposição dc seus últimostrabalhos na Galeria Ipanema.

O Embaixador da Bélgica eSra. Paternotte de Ia Vailléeimprovisaram um jantar de úl-tima hora no sábado.

CASAMENTOSMaria Carmem e José Luis

Moreira de Sousa e Maria Amé-lia e Edgar Pessoa de Queirósestão convidando para o casa-mento de seus lilhos Luisa eEduardo, dia 28 próximo, na Es-trada do Divino, 459, Carangola,Petrópolis.

Herbert Levi e Tânia Cher-man casam-se amanhã na sina-goga da ARI e depois oferecemuma recepção aos amigos noCaiçaras. Lua-de-mel em Parisvia Nairóbi.

TURISMO• Os hotéis de Caxambu só es-tão aceitando reservas para aSemana Santa mediante o paga-mento, no minlmo, dc 10 diárias.Quem quiser passar a SemanaSanta em Caxambu terá que pa-gar por 10 dias mesmo que fiquequatro ou cinco.

COM VISTAPARA

A LAGOA• Al Abitbol íoi o dono danoite de sexta-ícira abrindoos salões de sua cobertura noJardim Botânico, com vistapara a Lagoa, para um gran-de e movimentado cocktail-dinner dc despedida, poisembarcava no dia seguintepara uma temporada na Eu-ropa.

O apartamento, estilo2 001, íoi o déco?- perfeitopara a reunião, que misturouos mais variados grupos.Cliampã antes, durante e de-pois do jantar e no menu,vitela capeletti e outras igua-rias precedidas de caviar.

Entre os presentes, linda,Vera. que também é Abitbol,ajudando o host a receberseus convidados.

E mais: o Embaixador daHolanda. Sr. Leopold van Uf-íord, os casais Cecil Hime(Lolly, uma das mulheresmais bonitas da noite comum longo de crepe preto),José Pedroso, Dario Azambu-ja, Álvaro Dias Toledo, Hélio'Guerreiro,

Eric Wachler, Ri-cardo Amaral, José Luís Bu-lhões Pereira, Peco MunizFreire.. Também, loute en rou-ge, o manequim Luana, Gil-ka Serzedello Machado (mui-to sexy, de preto), Ana MariaTornaghi, Sônia Noronha,Nono Seve, Glorinha Sued,Glorinha de Castro, IreneSingéry, o cirurgião Ivo Pi-tangui, Manuel Agueda Fi-lho, Daniel Más, Rubem Ar-golo, Paulo Fernando Mar-condes Ferraz, Zito Herman-ny, Plínio Uchòa, entre mui-tos, muitíssimos outros mais.

O XEQUE DOS MILHÕES

m

Jairzinho, o jarmai Paulo César, o esportivo

OS CRAQUES E A ELEGÂNCIA

• O xeque Atina Khas-shoggi, que visitou re-centemente o Brasil for-mando com os gruposPaulo Geyer e EduardoSatU a primeira tradingcompany brasileira, aca-ba dc chamar a atençãodos meios financeirosnorte-americanos: com-prou o controle virtualdo National S c c u r i t yBank, tia Califórnia, pa-gando à vista, com umcheque tle sua própriaemissão, a quantia tlc120 milhões de dólares.

¦ Não c qualquer um,como todos sabem, que

consegue alvoroçar osmeios financeiros tios Es-tatlos Unidos. Pois o Xc-que Khasshpggi, 38 anos,uma fortuna imensa nascostas, o conseguiu.

• Por falar no Xeque,vale a pena registrar umcomentário seu sobre Sa-mir Trabouse, seu amigoc corretor, uma das me-lhores figuras que passa-ram recentemente poraqui: "Ele gasta tantoque cu penso às vezesque ele é o Xeque. Masele ganha muito dinhei-ro. Ganha quase tantoquanto ele gasta."

TURISMO ARGENTINO

Márcia Haydée

^

Márcia - unia cs Ire Iaentre as estrelas

• Márcia Haydée e o Stuttgàrt Balletfarão parte, entre outros grandes nomesinternacionais do mundo das artes, dogala com que o empresário norte-ame-ricano, Sol Hurok, ligado ao teatro e et-nema, festejará no Metropolitan OperaHouse, de Nova Iorque, o seu 85Q ani-versário, no próximo dia 21 de maio.. Ao lado da dançarina brasileira des-filarão, em sucessivas apresentações,Van Clibum, Margot Fonteyn, RudolfNureyev, Andres Segovía, Isaac Stem,além de todas as estrelas do Royal Ballet,atualmente no Brasil.. A esticada será um monumentalsouper no Hotel Pierre reunindo lodo o

grand monde nova-iorquino.

• Apesar tio grande nú-mero dc turistas brasilei-ros que estão indo paraa Argentina, ou precisa-mente por isso, uma dasmaiores preocupações daEmbratur no momento cconseguir uma contra-partida turística dos ar-gentinos em favor donosso país.

• Uma pesquisa realnzada recentemente pelaEmbratur junto aos flu-xos turísticos argentinosrevelou as seguintes par-üeularidades:

_ Cerca dc 58% dosturistas argentinos queprocuram o Brasil que-rem um roteiro que in-chia São Paulo, Taubatc.Volta Redonda e Rio.

— Outros (i% prefe-rem ficar no eixo Chuí—Pelotas, Porto Alegre.São Leopoldo. Caxias doSul, Lajes c Curitiba.

— E apenas '.)% sãofregueses do turismo noRio. Petrópolis. Belo Ho-rizonte, Salvador e Bra-silia.

A vez dos italianos• A impressão recolhida junto aos dirigentesda Alfa Romeo que vieram ao Brasil para anun-ciar os próximos lançamentos tle carros no pais_ inclusive a fabricação do Alfasud no Rio —

é a de que novos e vultosos investimentos italia-nos deverão ser canalizados para ca nos proxi-mos anos.. Já se pode antecipar dois novos invcstimen-tos como viáveis: primeiro, a implantação, tam-bém no Rio, de uma indústria tle motores mari-timos capaz de atender a 90% do mercado tlcconstrução naval (leve), que tem na GB seumaior 'ponto de concentração.• O scuindo investimento italiano compreen-deria o setor aeronáutico, com a produção dccomponentes para motores tle avião, também noRio.. E' sempre bom lembrar que por tias da AliaRomeo está hoje um dos mais poderosos gruposeconômico-íinanceiros europeus da atualidade,o Instituto de Recuperação Italiana, que tem sobseu controle bancos, indústrias, petróleo etc.

Suzy e o carnaval. A colunista Suzy Knickebockcr (Daily News)homenageou o carnaval carioca publicando umagrande nota sobre as personalidades íntcrnacio-nais que estiveram no Brasil atraídas pela lesta.

Com charme, sem ofender, Suzy diz que o Riofoi por três dias a capital do beautiful people in-ternaeional — os hotéis cheios, os preços altas-simos e uma atividade incessante dos pickpockets(punguistas) que fizeram fortuna com a con-contração dc pessoas nas ruas.

Além das figuras internacionais —• Polansky,Hclcne Rochas, Duarte Pinto Coelho, o Conde deBarcelona e todos os outros — a colunista citao grande party de Júlio Scnna, que ela chama tle"querido", Jorge Guinle e seu espetacular penth-ouse, e Pedro Leitão, 'que também recebeu parauma festa maravilhosa.". Referências são feitas também a FlorindaBulcão, "o presente dado pelo Brasil ao cinemaitaliano", a Condessa Cicogna e Odilc Rubirosa,"que quase sempre usava pouquíssima roupa."

» Já vai longe o lempo em.que jogador de jutebol erasinônimo de falta de elegan-cia, mau gosto e cafajestice.Os nossos craques, que jor-mam hoje entre os atletasprofissionais mais bem pa-gos do mundo inteiro, pas-saram, de uns tempos paracá, a somar a. preocupaçãoem apurar o gosto e a ele-gancia ao esforço naturalde desenvolver e melhorarsuas qualidades dentro docampo.

• Um bom exemplo distoacaba de ser dado em Re-cife, onde a dispensa do uni-

forme pela CBD deu oportu-nidade a que os craques daSeleção Brasileira mostras-sem até que ponto podem irem matéria de requinte ecorreção no trajar.

• E entre os que melhor sevestem, conversam e se apre-sentam estão Paulo César eJairzinho, ambos fotografa-dos no momento em quechegavam a Recife. PC com-bina com rara elegância umterno claro e gravata do mes-mo tom com uma camisaquadriculada, fazendo o gê-nero super esportivo. O Fu-

ração da Copa, mais formal,exibe um terno cinza, cami-sa também cinza em tommais claro e gravata escura.

• Em ambos os casos, lou-ve-se a tesoura mágica dosalfaiates que cortaram osternos. A linha, tanto de PCcomo de Jair, está irrepreen-sível: paletó evasé, lapclalarga, calca abrindo na bo-ca — o fino.

. Duas figuras de atletasdignas dos melhores e maisavançados padrões de Car-naby Street.

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PÁGINA 4 CADERNO B O JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril dé1973

JoseCarlOliveira

IRREFLEXÕES

Quando Homero chegou emminha casa — sempre uma visi-ta estimulante — eu ainda esta-va pensando no melting pot. istoé, na ressurreição inexorável dosíndios sioux e de seus irmãos —nessas tribos que os ianques ex-terminaram, cujo holocaustoHollywood esteriotipou, e queagora reaparecem quixotescos,reivindicando o seu lugar naHistória: a permanência de seuser Pensava então, com reticen-cias, idas e vindas, assim:

— William Faulkner contoucomo íoi que os homens brancosdemonstraram sua compaixãovelos índios, assim que a lei es-tabeleceu o direito das diversasnações à sobrevivência e a per-manência. Chegava um brancoa uma aldeia indígena, trazendoum lindo jipe. Dizia o branco:"Aqui onde você está, a terranão produz nada. Mas lá ao lon-qe além daquela colina, ha umvale verdejante. Eu trago aqui aescritura: comprei um pedaçodaquele paraíso e vim entrega-loa você. Tome: o paraíso e seu. -agora tome também este jipe no-vinho em folha: é seu. Pegue asua família, suba no jipe e va aoencontro da felicidade. Eu fica-rei apenas com este pedaço deterra imprestável". O índio, fas-cinado, não pensava duas vezes.Montava no jipe e ia cultivarseus sonhos em melhores terras.Então o branco furava^ a terraárida e dela tirava petróleo...

Há também um romance so-bre a rebelião nos negros nor-te-americanos, marcada paraeste ano: 1973. Chama-se Vio-lação. A tradução brasileira, ex-celente, não está comigo. Em-

prestei-a. Além do mais, estoudelirando, conforme falei. Etambém adoro memorizar ostextos que leio, de modo a tor-nar-me algum dia uma biblio-teca ambulante e invisível. Aosespecialistas, a bibliografia! Amim, a reflexão tumultuada. . .Desata-se pois a rebelião negra,tendo por objetivo manifesto afundação de uma nação negra,chamada Gamai. O nome vemdas inicias dos Estados norte-americanos que serão desviem-brados para permitir a formaçãoão novo Estado: Geórgia, Alaba-ma, etc. Cansados de pedir algu-ma coisa, nos negros decidirampedir tudo, de uma vez por todas.Desiludidos da cidadania norte-americana, exigem agora a cida-de negra, separada e hostil à ci-dade branca. Abre-se o livro comuma epígrafe — um poema deautor mundialmente conhecido,mas eu estou aqui deitado, en-tregue ao meu delírio hipnogó-gico, enquanto Homero Homemnão vem. . . Aos especialistas abibliografia! Diz o poema:

"— Saia desta casa.Porque?Ela é minha.Quem te deu?Meu pai.E quem a deu ao seu pai?0 pai dele.E quem a deu ao pai dele?Ele lutou por ela.

—- Muito bem. Neste caso,eu também lutarei por ela."

Nisto a campainha toca eminha secretária, após bater do-cemente à minha porta, comu-nica:

0 Dr. Homero Homemestá aí.

A ELEGÂNCIAMAIS CEDO ARLETTE CHABROL

Paris (Sucursal) — Os pequenos não têm mais des-

culpas para não se vestir com apuro. A nova cole-

ção da New Man oferece mil e uma soluções para

que o garoto seja tão elegante quanto o pai. Há

dos mais diversos gostos, todos porém dentro de

um estilo esportivo que não tira da criança o queela mais exige: a liberdade de brincar.

Os tecidos favoritos, e que se adaptam perfeita-mente a este começo de outono no Brasil, são as

gabardinas, as flanelas fresquinhas e o linho.

Os modelos preferidos são ainda as vedetas do ano

passado: a jardineira e a bermuda florida. Para

acompanhá-los, blusas em estilo camponês bem am-

pias e quimonos também bem folgados. Porém,

aceita-se ainda camisas justas.Para os dias mais frios, a moda infantil se aproxi-

mará bastante da adulta: blusões com fecho-éclair

na frente, pulôveres com decote em V, blazers de

estilo tradicional.E, sempre, as T-shirts, desbotadas, pintadas, es-

tampadas. As cores são decididamente vivas, em

vermelho, amarelo-laranja, azul-lavanda. O mais

notável da coleção, contudo, é o simples fato de

que as roupas para crianças são agora feitas com

capricho, com o corte justo e um caimento que as

faz assentar tão bem no filho quanto o terno caro

no papai

Camisa em ;jérsei \

com pantalona ;de bolinhas

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973 D PÁGINAS

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A casa própria é o sonho de todos. Os quetem dinheiro procuram lugares tranqui-los onde possam construir residências

confortáveis e bem instaladas. Aos mais po-bres, como única alternativa, restam os con-juntos habitacionais nas zonas suburbanasou periféricas — desconfortáveis, cheios deproblemas e com intermináveis e irregularesprestações.

As casas projetadas por arquitetos brasi-leiros são consideradas mundialmente comode alto nível técnico e artístico. No entanto, osconjuntos populares são construídos dentro denormas condenáveis em vários países, princi-palmente na França, onde arrojadas experiên-cias no setor começam a ser postas em prática

No Canadá ou no Brasil, os conjuntos habitacionais, por mais arrojados que sejam, m uitás vezes têm soluções condenáveis

ÁVIDA

APERTADA DE QUEM

QUER MORAR

"O homem tem o direito iun-damental de liberdade de igual-dade e de desfrutar de condiçõesde vida adequada em meio de qua-lidade tal que lhe permita levaruma vida digna e gozar de bem-estar e tem a solene obrigação deproteger e melhorar o meio-ambiente para as gerações atuaise futuras" — declaração de prin-cípios da ONU.

A necessidade, cada vezmaior, de conjuntos habitacionaispara abrigar os contingentes demais baixo poder aquisitivo nosgrandes centros urbanos vem pre-ocupando arquitetos, urbanistas eautoridades nas principais cida-des do mundo.

Na França, a fim de evitarmaiores problemas no futuro etentar controlar o desenvol-vimento irregular dessas habita-ções, o Governo encomendou vá-rios projetos "revolucionários" aalguns arquitetos que vêm ten-tando mudar os padrões destetipo de construção.

As soluções apresentadasinovam não só na forma mas,principalmente, na própria con-ceituação da finalidade da arqui-tetura. Os técnicos franceses, pa-ra justificar a validade de seustrabalhos, apontam os erros e pre-juizos que representam os tradi-cionais blocos "encaixotados" doestilo convencional de conjuntopopular. Os modelos criticados econdenados pelos franceses são osmesmos que continuam a serconstruídos no Brasil.

Novas idéias

"Pelo mesmo preço, poderiaser feita coisa muito melhor." Diza revista L'Express a respeito das"casernas, caixotes monótonos ealojamentos barulhentos" dosconjuntos convencionais.

— Quando o problema éconstruir conjuntos residenciais,o baixo poder aquisitivo do com-prador já determina a total au-séncia de preocupações com obem-estar. Vários desses prédios,como os do conjunto de Irajá, sãofeitos com blocos pré-moldados deconcreto em toda a fachada ex-terna. Apesar de utilizar uma téc-nica européia avançada, esse sis-tema, que funciona perfeitamen-te para o frio de Roma ou de Pa-

ris, é totalmente inadequado aoclima do Rio, pois o concretoabsorve muito o calor c o transmi-te ao interior da casa — arquite-to Mauricio Nogueira.

Mas, mesmo na Europa, esteprocesso de construção está sendocombatido: "O paralelepípedo deconcreto está banido das experi-èncias que se realizam, nos quatrocantos da França" — afirmaL'Jxpress.

Ricardo Bofill, arquiteto es-panhol de 32 anos, no próximo..no inicia a construção de umimenso conjunto no bairro de Li-nandes, em Cergy-Pontoise. Lojas,escritórios e 600 apartamentos es-tarão agrupados em forma deuma gigantesca catedral (Bofillse confessa um "apaixonado" pelaarquitetura barroca de Gaudi).

Vladimir Kalouguine v a iconstruir em Angers cinco con-juntos, cujas formas lembram es-culturas infantis com massa demodelar. Não há uma linha retanas fachadas do projeto, ou sime-tria, e nenhum apartamento seráigual a um outro. Nos terraçosexistirão jardins, dando aos pré-dios o "aspecto de uma colina en-volvida pela verdura."

A necessidade básica de umjardim para cada unidade de ha-bitação é a tônica do projeto, emforma de pirâmide, que os arqui-tetos Michel Andrault e Pierre Pa-rat desenvolveram para Villepin-te. Cada apartamento se prolongapor um balcão, construído sobreo teto do apartamento inferior,com uma área plantada em todaa sua volta.

George Maurois e BernardKohn, em Val-d'Yerres, propõemunidades moduladas que podemser modificadas de acordo com osgestos ou as necessidades ciosocupantes. Não só os móveis, masa própria casa pode ser arrumadade formas diferentes, dando umanova dimensão no sentido de mo-rar.

Em todos estes projetos osmateriais dominantes são: alu-mi nio, aço, plástico, vidro cmadeira.

Solução global— A América Latina está vol-

tada para construções verticais,com grande número de pequenos

í

apartamentos, como se fosse pos-sivel colocar pessoas em gaiolas,tal como coelhos. Este tipo deatitude, na minha opinião, atendeà especulação imobiliária e não áarquitetura — George Candilis,arquiteto colaborador de Le Cor-busier, contratado pela ONU parao projeto de habitações popularesno Peru.

No Brasil ainda não se apre-sentaram soluções específicas pa-ra os problemas dos conjuntos ha-bitacionais. As deficiências saoapontadas insistentemente, masos técnicos afirmam que para queelas sejam solucionadas outrosproblemas devem ser atacados cmprimeiro lugar. O principal é opróprio desenvolvimento das cida-des.

— Não adianta construirconjuntos dentro de novos pa-drões se esses conjuntos não esti-verem encaixados em um planogeral que atenda às necessidadesmais gerais dos seus habitantes.Antes do conjunto é preciso resol-ver o problema geral de ocupaçãoda cidade — diz um dos trabalhosapresentados durante as comemo-rações dos 50 anos de oficializaçãoda profissão de arquiteto do Bra-sil.

Técnicos e autoridades sedizem alertas para o problema.Cada dia mais, aumenta a popu-lacão de baixos recursos financei-ros, que vem buscar nas grandescidades a sua oportunidade de so-brevivencia. O Brasil, com 100 mi-Ihões de habitantes, possui cercade 60 milhões de pessoas vivendonos centros urbanos. O ritmo decrescimento das maiores cidadesbrasileiras, pelos relatórios ofici-ais, está cada vez mais "assus-tador": São Paulo é a cidade domundo que mais cresce, com umataxa de 5,5'. ao ano. Isto querdizer que, por ano, São Paulo au-menta de uma cidade do tamanhode Goiânia.

O desenvolvimento dos prin-cipais centros brasileiros sc pro-cessa de uma forma muito desor-ganizada. E os especialistas dizemque, dentro deste quadro, os con-juntos residenciais são apenas umdos aspectos, q ü e independeu-tem: '.: nunca serão resolvidos.

Muitos erros

As falhas técnicas na cons-trução dos conjuntos — materiais

inadequados ao clima, pé-direitomuito baixo, ventilação incorreta,iluminação deficiente, circulaçãoimprópria — segundo cs arqui-tetos, são decorrentes da falta detradição no país de um trabalhosistemático de controle e pesquisano campo da habitação popular.

As falhas estruturais — faltadc mercado dc trabalho na áreapróxima aos conjuntos, mau apro-veitamento dos espaços para rc-creação, ausência de uma rede detransportes mais adequada — pa-ra os técnicos, são em função dafalta de entrosamento entre os di-versos ramos técnicos ou científi-cos que deveriam nortear os pro-jetos: Sociologia, Economia, Psi-cologia.

E, enquanto não se conseguemudar, radicalmente, os proble-mas gerais tía cidade, os conjun-tos habitacionais continuam a serfeitos dentro dos moldes de sem-pre: com desconforto e pouca fun-cionalidadé.

Na França, país onde tam-bém se reconhece inúmeros pro-blemas em termos de urbanismo,as soluções começam a. partir dedentro da casa.

— A revolução não deve sersó no exterior. Ó principal é noseu interior, para que o homem sesinta melhor e possa, efetivamen-tc, ajudar na tarefa de recupera-cão e reconstrução das cidades.Morar bem é um direito, que, comqualquer padrão de vida, todocidadão pode alcançar. Basta umpouco de boa-vontade dos respon-üáveis — Paul Delouvrier, diretordo Plano dc Construção dá Fran-ça.

, No Rio, antes dc modificar osistema de habitações populares,outras obras foram consideradasprioritárias. Para alguns arqui-tetos o dia e vez dos conjuntos re-sidericiais nunca chegará. Paraoutros, a própria cidade parecenão ter solução. O urbanista in-gles Percy Marshall é definitivo:

— O perigo real está em setratai o ser humano como for-miga. Quando uma cidade pre-cisa de metrô para enfrentar ocongestionamento de tráfego, cn-tão c melhor construir outra cida-dc.

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PÁGINA 6 CADERNO B O JORNAL DO BRASIL Ll Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973

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SEM LEI E SEM ESPERANÇA (Th.Groat Nortliflcld, Minnesota R.iid),do Philip Kaufman. Western reto-niando as figuras legendárias deJesse e Frank James, Jim c BobYounger, Americano. Em core;.Odeon (Praça Mahtman Gandhi, 2 —222-1508): 14h, 16h, 16h, 20h, 22li.(18 anos).

ACORRENTADAS AO PASSADO (Lim-bo), dn Mark Robson. Drama. As pro-tagonístas são esposas de america-noi prisioneiros ou dados como dc-saparecidos no Vietname. Com KatoJackson, Kafherine Justice, StuartMarçiolin, Hazcl Medina. America-no. Em cores. Império (Pca. Floria-no, 19 - 224-5276), leblon (Av.Ataulfo da Paiva, 391 - 227-7805):13h30m, 15h40m, 1750m, 20h22hlQji. (18 anos).

O BELO MONSTRO (Un Beau Mons-tre), cíe Sérgio Gobbi. Policial. ComVirna Lisi, Helmut Bergcr, CharlesArnavour. Francês. Em cores. SãoBento, Super«BrunÍ*70 (Rua Viscondede Piraiá, 595 — 287-1880), Rio:14li30m 17h, 19h30m, 22h. (18anos). Até 4a.-fcira. 5a.-feira, noCoral. , .

' , .

ROY BEAN, O HOMEM DA LEI(Th. Lifo and Time» of Judgo RoyBe»n), de John Huston. Western li-vremente inspirado na persona tida-de do juii-anforcador, o ex-assaltan*to Roy Bean, do velho Oeste ameri-cano. Segundo filme do gênero rca-Üzado por Huston, que faz um pa-pcl secundário no elenco onde apa-recém Paul Newman, Jacqueline Bis-set, Ava Gardner, Anthony Perkins,Tab Hunter, Victoria Principal, Rod-dy McDowall, Anthony Zcrbe. Ame-ricano. Em cores. Rian (Av. Atlanti-ca, 2 964 - 236-6114): 13h30m, ...15h40m, 17h50m, 2Ch, 22hl0m (sá-bado o horário muda). Petrópolis:15h, 17hl0m, Í9h20m, 21h30h. (14anos).

CAMA COM MÚSICA (dinamarquis),de John Hilbard. Comédia erótica.Com Ole Soltoft, Annie Birgit Garde,A.xel Strobye, Birthe Tove. Em co-res. Título da versão em inglês: Be-droom Maiurlta. Subtítulo: Maiurkana Cama. Em cores. Veneza (Av,Pasteur, 184 — 226-5845). 14h, 16h,lSh, 20h, 22h. (18 anos).

OS NOVOS CENTURIÕES (The NewCtnturions), de Richard Fleischer.Com George C. 5cott, Stacy Kcach,Jane Alexander, Scott Wilson. Poli*ciai. Americano. Em cores. Coral(Praia de Botafogo, 316), Santa Ro-

sa (Nova Iguaçu): 14h, 16b, 18h, ...20h. 22h. (18 anos).

SACCO E VANZETTI (Suco • Van-íoiti), de Giuliano Montaldo. Arrola-cfa entre os crroí judiciários maiiclamorosos, a condenação doi doisimigrantes italianos (de idéias anar-quistos) nos Estados Unidos, conse-guiu um prêmio especial de críticano Festival de Moscou e, em Can-n.s, um prêmio para o ator RiccardoCuccioll.i. Também no elenco: GianMaria Volonté, Rosanna Fratello, Cy-ril Cusack, Milo 0'Shea, GeoffrcyKeen. Balada-titulo na voz de JoanBie7. Italiano. Em cores. Condor-Lar-^o do Machado (Largo do Machado,29 - 245-7374): 15h, 17li25m, . . .19h50m, 22hl5m. Pathó (Praça Fio-riano, 45 - 224-6720): l!_20m, ...13li30m, 15h40m, 17h50m, 20h, ....22hlOm¦ (18 anos).TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA(hracücifo) de Arnaldo Jabor. Come*dia dramática baseada na peça 6aNelson Rodrigues. Com Paulo Porto,Darlene Glória, Paulo César Pereio,Isabel Ribeiro. Em core>. Madurei-ra-2 (R. Dagmar da Fonseca, 54),Santa Alice (R. Barão de Bom Reti-ro, 1 095 — 23B-9993): 15h, 17h,19h, 21 h. Roxy (Av. Copacabana,945 — 236-6245), Sáo Luís (R. doCatete, 315 — 225-7459), Palácio(R. do Passeio, 38 — 222-0838),Tiiuca (R. Conde de Bonfim, 214 —228-4610): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(IB anos).

ÒS MANSOS (brasileiro) — Come-dia na linha de A Viúva Virgem, emtrês episódios independentes. Dire-

çào de Pedro Rovai (Mário Benve-nutti, Sandra Brea, José Lewgoy),Braz Chediak (com Mário Petraglia,Sandra Silva) e Aurélio Teixeira(com Pepita Rodrigues, Teobaldo e o

próprio Aurélio Teixeira). Em cores.No Floriano (Av. Mal. Floriano, 150— 243-9074), com Os Cavaleiros d»Buzkashi: 1 lóh, Leopoldinacom A Máquina do Amor: 17h30m,2lh20m. D. Pedro (Petrópolis):15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m.O .eon (Niterói). (18 anos).

ÍrÃM OS DEUSES ASTRONAUTAS?íalemão-ocidcntôl) de Harald Reinl.Documentário ilustrando o livro deErich von Daniken. Em cores. Cópiascom narração em português. Roma-Bruni (Rua Vise. Pirajá, 371 —

267-2382), Astor (R. Ministro EdgarRomero, 236): 14h, lóh, 18h, 20h,22h. (livre)HAROLD AND MAUDE / ENSINA-MEA VIVER, do Hal Ashby. Comédiade humor negro e satírico. Histó-ria de um rapaz i Honório, apaixo-nado pela morte, e uma velha ena-morada pela vida. Com Ruth Gor-don, Bud Cort, Vivian Pickles, CyrilSusak, Ellon Geer. Americano. Emcores. Complemento: A Bolandinra,documentário dc Vladimir Carvalho.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281):

lóh, 18h, 20h, 22h. Sáb. • dom.sessões a partir da» 141). (18 anos).

REAPRESENTAÇOESAO MESTRE, COM CARINHO (TeSir, With lov.), de Jamet Clavell.Um professor compreensivo • leu»conflitos com alunos rebeldes. ComSidney Poitier, Judy Geeson, Chris-tian Roberts, Suzy Kendall. Inglês.Em corei. Bruni-Botafogo (Rua Vo-luntários da Pátria — 226-6072),Riachuelo: 14h, lóh, IBh, 20h, 22h.Cisn«: 14h50m, 17h, 19hl0m, 21h20m. (10 anos).SELEÇÕES CINEMA DE ARTE - Umfilme por dia, no Jóie (Av. Copaea-bana, 680 — 237-4714), «brindo su«nova fase como cinem» de art» pro-gramado pela Cinemateca do MAM.Oi Brutoi Também Amam (Shane),de George Stevens. Westarn clássi-co. Com Brandon De Wilde, AlanLadd, Van Heflin, Jean Arthur.Americano. Em cores. Amanhã: OGangaceiro, de Lima Barreto. Sei-soes a partir das 14h.

A FILHA DE RYAN (Ryan'i Diugh-ter), de David lean. Drama. Com Ro-bert Mitchum, Sarah Miles, TrevorHoward, Christophcr Jones, JohnMills. Inglês. Em cores. Ricamar (Av.Copacabane, 360 — 237-9932). Atéquarta-feira. 14h, 17h30m, 21h. (18anos). .UM SICILIANO NA DINAMARCA (IIVic. ingo Venuto dei Sud), de Ste-no. Comédia: problema de um su-

permacho italiano na «ociedada per-missiva dinamarquesa. Com LandoBuzzanca, Pamela Tiffin. Italiano. Emcores. Ópera (Praia de Botafogo,340 — 246-7705), Riviera (Rue RaulPompéia, 102 - 247-8900), Tijuca-Palace (Rua Conde de Bonlim, 214- 228-4610): 14h, lóh, IBh, 20h,22h. (18 anos). ,

O CASO MÃTTEI (II Caio Maltei),de Francesco Rosi. O mistério damorte de Enrico Mattei, destacada

personalidade da vila italiana, umahistória real que proporcionou aRosi o Grande Prêmio de Cannes,

luntamente com um filme de ElioPetri. No elenco: Gian Maria Volon-té. Italiano. Em cores. Aitor (RuaMin. Edgard Romero, 236): 14h, ...lóh, IBh 20h, 22h. Paiisandu

(R. Sen. Vergueiro, 35 - 265-4653):13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h. ...22hl0m. (14 anos).

HANNIE CAULDER (Hanni. Caulder),de Burt Kennedy. Western. Com Ra-

quei Welch, Robert Cup, ErnestBorgnine, Jack Elam, Stephen Boyd.Em cores: Condor-Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 —

255-2610): 14h30m, 16h20m, . . .lShlOm, 20h, 21h50m. Paratodoi(R. Arquias Cordeiro, 350 — . . .261-6403): 13h30m, 15hl0m, . . .16h50m, 18h30m, 20hl0m, 21h50m.Mauá (260-9739): 14_3<_n, léhiOm,17h50m, 19h30m, 21hl0m. Améri-

ca (Rua Conde efe Bonfim, 334 —

248-45193: lóh, IBh, 20h, 22h. (18anos).CABARET (Cabaret), de Bob Fosse.Comédia dramática e musical am-bientada em Berlim por ocasião daescenção do nazismo. Com LizaMinelli, Joel Grey. Americano. Emcorei. Capri (R. Voluntários da Pá-tria, 88), Comócloro (R. Haddock Lo-bo, 145): 14h40m, 17h, 19h20m, ..2lh40m. (18 anos).O ASILO DO TERROR (Asylum), doRoy Ward Baker. Terror baseadonuma história de Robert Bloch. ComPeter Cushing, Britt Ekland, Her-bert lom, Barbara Parkins. Inglês.Em cores. Copacabana (Av. Copa-cabana, 801 - 255-0953), Carioca(R. Conde de Bonfim, 338 — . . .228-8178): lóh, IBh, 20h, 22h. Pia-za (R. do Passeio, 78 - 222-1097):lOh, 11h45m, 13h30m, 15h45m, ...17h, 18h45m, 20h30m, 22hl5m. (18anos).

NA MIRA DA MORTE (Targeti), dePeter Bogdanovich. Suspense. Oprimeiro longa-metragem do cine-asta de A Última Sessão de Cine-ma. Com Tim 0'Kelly • B o r i sKarloff. Americano. Em cores. Slu-dio-Tiiuca (R. Desembargador Isidro10): lóh, 18h, 20h, 221 . (18 anos).

CORRIDA SILENCIOSA (Silent Run-ning) — Ficção científica. Com Bru-

ce Dcrn, Cliff Polis. Americano. Emcores. Vitória (Rua Senador Dantas,45 - 242-9020): 14h, 16h, 18h, ...20h, 22h. (18 anos).

MATINÊS

Os filmes da T\T

Noite sem novidades: amaior curiosidade está numfilme já exibido na TV: Anae o Rei do Sião, produção an-tiga, dos anos 40, com IreneDunne c Ilcx Harrison. Sãotrês os espetáculos noturnos.

23h — TV Globo, Canal1 — OS BRAVOS MORREMLUTANDO (Noné But theBiave). Produção americana,dirigida por Frank Sinatra.No elenco: Frank Sinatra,Clint Walker, T a t s u y aMihashi, Tommy S a n d s ,Brad Dexter, Takeshi Kato,Tony Bill, Sammy Jackson,Kenji Sahara, Richrad Baka-lyan, Christopher Dark. Acores.

Contatos humanos entreamericanos e japoneses noPacífico Sul, durante a 2a.Guerra Mundial. Aventuraantibelicista segundo os mol-des tradicionais, porém satis-fatória em termos de espeta-culo para o telespectador in-diligente. O oficial japonêsKuroki — o personagemmais ambiciosamente traba-Ihado do relato — é valori-zado pela composição d eMihashi, nm grande ator(não confundir com TatsuyaNakadai, mais conhecido dopúblico carioca. Sinatra,como diretor, nada dc es-pccial acrescentou á sua car-reira. E, pelo visto, desistiuda função, pois não tentouuma segunda experiência.

24h — TV Tupi, Canal(i _ A TRÁGICA VOLTA(Rcturn to Warbow). Pro-dução americana, originaria-mente em Technicolor, de

.s» ws5"?" - ¦js&^&y-r^-m* '¦- sw?" -Tím?--,L-: .. i&Êit!é,y>y- ¦ yyv. • -í -

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''A Rex'.'% Harrison:

ll Ana e o ReiWÊ do Sião~,1 (canal 4,

.JML^...,^Híy:^ lh30m). •'¦ '• I¦'"^^Si'""''--m>~z

1958 dirigida por Ray Nazar-ro. No elenco: Phil Carey,Cathcrine McLcod, AndrewDuggan, James Griffith, Wil-liam Leslie, Robert J. Wilke,Jay Silverhecls. Em preto ebranco

Carey, Leslie e Wilke sãotrês convictos que fogem cmbusca de um dinheiro rou-bado que havia sido guai-dado no lugarejo chamadoWarbow; lá chegando, elesdescobriram que o produtodo roubo já não existe. Hámuita ação mas pouco brilhoneste westein curto ( (í (iminutos) feito por um es-pecialista e m exemplaresmodestos do gênero. Intitti-lou-se nos cinemas A Presados Fugitivos.

Lh30m — TV G lobo.Canal 4 — ANA E O REI DOSI AO (Anna and the King oi'Siam). Produção americana,

em preto e branco, de 1946,dirigida por John Cromwell.No elenco: Irene Dunne, RexHarrison, Linda arnell, GaleSondergaard, Lee Cobb, Mi-khail Rasummy, DennisHoey, Tito Renaldo.

Ana (Irene) é uma pre-ceptora inglesa que chega aoSião no início do Século paraeducar os filhos do rei (liar-rison) e resolve interferir noscostumes orientais incutindovalores vitorianos. Baseadono best-seller de MargaretLondon, o filme funcionavasatisfatoriamente na época,como espetáculo dc luxo, des-tacando os desempenhos. Omesmo assunto serviu d cbase a um musical, tambémtle luxo, feito 10 anos depois:O Rei e Eu, com Yul Brynncrc Deborah Kerr. Ambos já fo-ram vistos na TV.

RONALD F. MONTEIRO

IMPÉRIO DOS HOMENS MAUS -Às 14h, no América (R. Conda daBonfim, 334). (18 anos).~AS

MARAVILHAS DE AIADIM - Ài1 .th, no Carioca (R. Conde de Bon-fim, 338). (Livre).AS AVENTURAS DO LADRÃO DEBAGDÁ — Àt 1-1'n, no Copacabana(Av. Copacabana, 801). (Livre).

EXTRACINEMA BÚLGARO - 1." programaiO Chifre da Cabra (Koziyal Rog),de Mcthodi Andonov, 1972. ComKalia Paskaleva, Anton Gortchev,Milene Pencv. Legendas em espa-nhol. Entrada franca. Amanhã: 2.°programa, com seleção de filmesde animação. Cinemateca do MAM,18h30m.CINE HORA — Desenhos, comédias,documentários. Sessões de hora emhora a partir das 1 Oli. (Ed. AvenidaCentral, subsolo). (Livre).Os horários • os programai de ci-nema divulgados neste roteiro sãofornecidos pelas empresas e, por-tanto, de exclusiva responsabilidadedos distribuidores e exibidores.

TeatrosSERMÃO PARA UM MACHÃO —

Comédia de Bcrnartl Shaw. O rou-bo de um cavalo dá margem a umprocesso no qual a própria Justiçaacaba sendo julgada. Dir. de JoãoBethencourt. Coni André Villon, Car-los Koppa, Isabel Ribeiro, FranciscoA\ilani, Norma Durnar e outros. Gló-ria, Rua do Russel. 632 (265-3436):21h. Sáb., 20h e 22h. Vesp. 5a.,17h e dom., 18h.

SERIA CÔMICO... SE NÃO FOSSESÉRIO — Comédia de Friedrich Dur-renmatí, baseada no drama A DançaMacabra, de Strindberg. Confrontode vida e morte entre marido emulher, com um primo desta tam-bém presente no ringue. Direção daCelso Nunes. Com Fernanda Monte-negro, Fernando Torres e MauroMendonça. Música de Egberto Gis-monti. Maison de France, Av. Pres.Antônio Carlos, 58 (252-3456). . . .21hl5m. Sáb., 20h e 22h30m. Vesp.5a., 17h, e dom., 18h. Às 4as. eSas., ingresso único a CrS 10,00.

FREUD EXPLICA... EXPLICA? - Co-média de Ron Clark e Sam RobrickUm representante da classe médiadeclara guerra à homossexualidade.Dir. de João Bethencourt. Com Jor-g* Dória, Leda Vaie, Ivã Sena, Fer-nando Reski e. Angela Lcaí, No Tea-tro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara,17 (232-5817). De 3a. a 6a., às21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m,dom., às IBh e 21 h. Ingressos a CrJ15,00 e CrS 10,00 (estudantes).

O HOMEM DE LA MANCHA — Mu-lical de Dale Wasserman (texto) «Mitch Leigh (música). Numa prisão,para salvar a sua vida, o poeta Mi-guel de Cervsntas representa umadramatização improvisada de DomOuixote. Supervisão de Flávio Ran-gel a partir da mise en scene nov3-iorquina. Com Paulo Autran, BibiFerreira, Grande Olelo, Hilton Pra-do, Zuzy Arruda e outros. TeatroAdolfo Bloch, Praia do Russel, 804(285-1465). Diariamente, 21 h, sáb.,20h e 22h30m, vesp. 5a., 17h edom., 18h. Ingressos òs 3as., 4as,,5as. e domingos: CrS 30,00. Às6as., sáb. a CrS 40,00. Vesperal de5a. a CrS 25,00. De 3a. 9 5as. e aosdom., ingressos a Cr$ 15,00 (estu-dante).IímTdífício CHAMADO 200 — Co-média de Paulo Pontes, Grandezase misérias de um misterioso palpite

para a Loteria Esportiva. Dir. cieJosé Renato. Com Estênio GarciaRegina Célia e Vera Brahim. TeahaCasa Grande, Av. Afrânio dc MeloFranco, 300 (227-6475). Diariamcn-to, às 21h30m, sáb., às 20h30m c22h30m, vesp., <iom„ às 18h30ni.

A CHINA E' AZUL — Texlo de JoséWilker. Depoimento poético sobreuma caminhada existencial. Direçáode Rubens Correia. Com José Wil-kc-r, Rubens Correia e Maria TeresaMedina. Teatro Ipanema, Rua Pru*dente de Morais, 824 (247-9794).Diariamente, às 21h30m, sáb., 20he 22h30m, vesp. dom., às 19h. Ingressos a Cr$ 12,00 e CrS 8,00 (cc-tudante). ____^^__

O PERU — Vaudeville, de George.Feydeau. O clássico triângulo amo-roso com todas as suas ramifica-çoes e quiproquos. Dir. de José Re-nato. Tradução de Luis de Lima, Ce-nários de Túlio Costa. Com RenataFronzi, Felipe Carone, Ari Fontoura,Berta Loran, José Lewgoy, Cecil Thí-ré, Dirce Migiiacio, Ganzarolli e ou-tros. Teatro da Galeria, Rua SenadorVergueiro, 93 (225-8846). De 3a. a6a., às 21hl5m, sáb., às 20h e . . .22h30m, dom., às IBh c 2llil5m.Últimos dias.O GENRO QUE ERA NORA - Novamontagem da comédia Escândalo*em Sociedade, dc Aur'mar Rocha,Dir. do autor. Com Glória Ladani,Marcos Waimbürg, Olegário de He-landa, Raquel dc Biase e AurimarRocha. Teatro de Bolso (Av. Ataulfode Paiva, 269 - 287-0871). Diária-mente, às 21h30m, sáb., às 21 h e22h45m, dom., às 20h, vesp. 5a., às16h e dom., às 18h. Para estudan-tes, Cr$ 6,00 cm qualquer sessão.

EXTRAOEDIPUS (FUNEBRIS CERIMONIA)— Baseado na obra de Sófocles aAugusto dos Anjos. Aprerentaçáodo ex-Teatro (Tcablad), com EdgarRibeiro, José Augusto e Paulino dcAbreu. Direção de Aírton Kercnbky.No auditório cia Aliança Francesa deBotafogo, Rua Muniz Barreto, 54 —!_46-3927 e 226-0558). Somente an.sábados, às 21h30m e domingos às'/Uh, No mesmo local, Dysangslíun\Mic e Hoc), espetáculo baseado nooora de Nietzsche, com Edgar Ribei-ro. Somente aos sábados, às 23h.

TelevisãoCANAL 410h 1 5m: Abertura — Color Bars.10h30m: Slim John. 10h45m: VilaSésamo. 12h: Tariã. 13h: Hoie (no-liciário, a cores). 13h30m: Uma Rosacom Amor (reprise). 14hi Festival deDesenhos: Wally, Lippy c Touché.UhJOrn: Perdidos no Espaço, lóh:Vila Sésamo. 171): Globo Cor Espe-ciai: As Aventuras de Abbot e Cos-lei Io — Desenho. 17h30m: GloboCor Especial: Dick Van Dyke. 18h: APatota. 19h: Uma Rosa com Amor.19h45m: João Saldanha. 19h50m:Jornal Nacional (a cores). 20hl5m:Cavalo de Aço. 2lh: Saliricom. 221 .O Bem-Amado (a cores). 22h45m:Jornal Internacional (a cores). 23h:Sessão Classe A (a cores), filme: OsBravos Morrem Lutando. 0h30m:Sessão Coruja, filme: Ana « o Roido Sião.

CÃNÃL 69h30m: Padrão Colorido com Audio-musical. 9li55m: TV Educativa. lOh30m: Programa Edna Savagot. llh30m: Katy (comédia). I 21 ii Os Flints-tones (desenho animado a cores),I2h30m: A Feiticeira (a cores). 13h:Rede Nacional de Noticias (ediçãovespertina. 13h30m: Camomila «Bem-me-Quor (novela). 14hl5m: Clu-be do Capitão Aia, com os filmes:Superdinamo, Fanlman, Shadow Boy,

Daktari, Pernalonga, O Maior Espe-táculo da Terra (a cores), A Pante-ra Cor-de-Rosa (a cores). 18h: Jerô-rttmb, o Herói do Sertão. 18h45m:Vitória Bonclli (novela). 19h30nl:Rede Nacional do Notícias (ediçãonacional, a cores). )9h50mi Estréiada novela Beto Rockeffellcr. 201)10m: A Revolta dos Anjos (novela).21H: Balança... Mas não Cai (humo-rístico, a cores). 22hl5m: Missãoimpossível (filme dc espionagem).23hl 5rríi Participação (jornalístico,a cores). 24h: Longa-Metragem, íi\-me: Trágica Volta.

CANAL 13

12hí Padrão (a cores). 12h55rmAbertura. 131.: TV Educativa. 13h30m: Aula de Francês (a cores).I3h40m: Perdidos no Espaço. 14h35m: Seriados de Aventuras. 15h05m: Fuíilciro das Arábias. 15h30m: O Mundo Colorido do Care-duinha (a cores), com os filmes.Os Heiculóidcs, Viagem ao Centroda Terra, Pie c Nic, Batman. 17l>lOm: Matinê das Cinco. 19hl0m: O»Astronautas (a cores). 19h40m: RioDá Samba (a cores). 19h48m: Eu ea Moto. 20hl5m: Teletipo Rio. 20h20m: Quero Viver. 20h55m: Teloti-po Rio. 21h: Os Detetives (a cores).21h55m: Teletipo Rio. 22. 30m: Tor-coiro Tempo. 24h: Encerramento.

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AULAS DE DOCES — A Or-ganização Soniana dará um curso— a partir de maio — ensinando aconfeccionar doces de festas infan-tis, bolos decorados, etc. Durante asaulas serão apresentados slides comsugestões de enfeites e a Ncstlé dis-tribuirá novos livros de receitas. Ins-crições pelo telefone 235-1577.

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CAMISAS DE CREPOM — Emcrepom indiano xadrez, com mangascurtas, por CrS 150,00. As camisasestampadas da linha masculina daBoucheron custam CrS 210,00. NaMau-Mau: R. Visconde de Pirajá,200. esquina com a R. Farme dcAmoedo.

BONECAS DE PANO — Artesã-nato do Nordeste, por CrS 5,00: nasmesmas proporções das bonecas, amobília dc arame, composta d ecama (CrS 10,00), um conjunto dcmóveis de saia (Cr$ 21,00), umapenteadeira com espelho (CrS10,00) c uma cadeira dc balanço(CrS 5.00). Na Da Marta: R. Teixci-ra de Melo, 53 — loja 3.

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O PRATO DO DIA

"Empadão de Presuntoe Pimentão"

300g de farinha de trigo peneirada,sal, 125g de margarina, quatro gemas, dois

pimentões verdes picados, uma colher (sopa)de maizena, 1/2 litro de leite, sal 150g

de presunto picado e duas colheres de mar-

garina.Amassar a farinha com a margarina, sal

e gemas, até obter massa bem ligada e ma-

cia. Deixar descansar por 15 minutos. Levar

uma panela ao fogo com a margarina res-

tante, juntar os pimentões e o presunto e

refogar bem. Acrescentar o leite misturado

previamente à maizena e revolver com co-

lher de pau até obter um creme liso e con-

sistente . Retirar do fogo e deixar esfriar. For-

rar uma forma refrataria (rasa) com a massa,

rechear com o creme obtido, fazer a tampa,

pincelar com uma gema dissolvida em café

forte e levar ao forno quente para assar du-

rante aproximadamente 25 minutos. Servir

quente ou frio.MYRTHES PARANHOS

k n_H<!BHB_!_anaHHHnM«aaii»BaH»RKn. aaaíioHrj»

VAMOS AO TEATRO y¦

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CARLOS IMPERIAL apresenta em TEMPORADA POPULAR

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GILBERTO GIL HH21U1I MORENO (l.ileria), RUBAO SABINO (baixo)

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Nao deixa dc ver o novo Iraballto dc Gilberto Gil.

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Telefone: 235-2119

Page 38: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio do Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973 ? PÁGINA 7

COMPLETO w&: m^KB^w J^íwKV' 'z*<^^wKf Hl

ií_\ jáwm ___¦ JH _________________? ________

Formada por Nice Rissone (canto),Helder Parente (flauta), Gibran Ilelayel(alaúde) e Henrique Drach (ceio),a Banda Antiqua faz hoje sua segundaapresentação desta temporada, noTeatro Ipanema. O concerto — que serárepetido todas as segundas-feiras deabril — reúne obras portuguesas,espanholas, francesas c inglesasdo século XVII

"Sho.v 99

TEATRO"ÕÍGA

AO POVO QUE VOLTO -

Show com Raul Solnado, par-ticipação especial dc Osmar Milito

Troup. Dir. de João Bethencourt.Textos de Solnado, César de Oli-

veira, Miguel Gila e Joáo Belhen-

courl. Teatro Copacabana, Av. Co-

pacabana, 327 - (257-1818 «...257-0881). Dc 3a, a 6a., ás . . .

2lh30m, sábados, ás 20h30m o ....

22h30m domingos, ás 20h30m,

AME UM GORDO ANTES OUE ElÉ

ACABE - Tcxios dc Milor Fernan-

des, Chico Anísio e Jò Soares, queinterpreta vários tipos. Dir. dc Os-

valdo Loureiro. Tealro da lagoa, Av.

Borges dc Medeiros, 1 426 ....

(227-6686). Dc 4a. a ia., ás 21h30m,

sáb., ás 21h30m c dom., às 20h30m.

Ingressos dc 4a. a 6a., Cr$ 25,00,

aos sábs., Cr$ 30,00 c dom., Cr$

25,00 e Crí 15,00 (estudantes).

EXTRANOITADA DE SAMBA - Com Ncl-

son Cavaquinho, Xangô da Manguei-ra, Conjunto Nosso Samba, Sabrina,

Vera e Zeca da Cuíca. Todas as se-

gundas-feiras, às 21h30m, no Teatro

Opinião, Rua Siqueira Campos, 143— (235-2119). Hoje, Nora Nei c

Jorge Goulart como convidados es-

peciais.

CASAS NOTURNASAS GATAS MAIS OU MENOS VIR-

GENS — Show com a vedete Tânia

Porto, o cômico Tiririca e grandeelenco em top-less. Boate Pigalle,

Av. Atlântica, 2 406-A - 247-8274.".LAG

— Show com a participaçãode Emílio Santiago, Fabíola e do

conjunto De Savoy. Música ao vivo

para dançar a partir das 22h. Rua

Xavier da Silveira, 13 (255-07361.

2001 - SAMBA SHOW — Dirigido

_ apresentado por Gasolina, com

Samba Quatro, Mica e seus Pandci-

rinhos de Ouro/ Vítor Hugo c Seis

A/lulatas. De 2a. a sábado, às 22h,

na Churrascaria las Brasas, Rua Hu-

maitá, 110 (246-7858)1TÍEN DE UMA — Acompanhada

dos cantores Pcrla, Bob lesier, Cy

Manifold, Franca Fcnatti e dos con-

juntos Os Grilos e Samba Show.

Rincão Gaúcho da Tijuca, Rua Mar-

quês de Valença, 48. _

AIDA PINTO BASTOS — Cantando e

tocando órgão, diariamente no Salão

Nobre do Castelo da lagoa, Av. Epi-

tácio Pessoa, 1 560.~BWANA'S

QUARTET — Tocando to-

das as noites na Churrascaria Tiju-

cana, Rua Marquês cie Valença, 74

(228-8870).

SHOW DE SAMBA — Todas as 2as.,Roda d« Samba e Partido Alto, corn

Catoni da Portela c outros compo-

suores. As 5as., Seresta, com Ca-

rin Moussi. As 6as. e sáb., o con-

junto lá Vai Viola, Adilson Ribeiro,

Márcia dos Santos, Chico Bondade,

Sídnci Silva, Blackout c As Dia-

bólicas. Churrascaria Ttm-Tudo, no

Shopping Conter de Madureira.

ÓTIMO... MUITO ÓTIMO - Show

com Costinha, acompanhado de Pc-

drinho Mattar, Cclinho e seu con-

junto a cantora Cláudia Regina, He-

lio Ribeiro, Tatiana e Iara Silva. 5a.

a dom., a partir das 22h. M. Pujol,

Rua Anibal de Mendonça, 36 —

287-0105.

PlanetárioUMA VIAGEM PELO ESPAÇO -

Afastando-se 1 bilhão • 500 km.

da Terra com um pouso na Lua.

Exibição de eclipses do Sol e da

lua, estrelas cadentes e outros fe-

nômenos celestes. Sessões públicasaos sábados, domingos e feriados,

às 15h Í6h30m, 18h, 19h30m c

21 h. Sessões escolares, tis 3a. a

RIO SAMBA SHOW - Com a par-ticipação dc Carlos Hamilton, passis-tas e ritmistas. Diariamente, à meia-

noite. Música ao vivo para dançar.All-Bcrlin, Rua Vise. de Pirajá, 22— 287-0302.

BATUQUE NA COZINHA — Showde samba c Partido Alio com Mar-linho da Vila, passista o ritmistas.Dir. dc Sérgio Cabral. Dir. musi-cal de Rosinha cie Valença, No Ca-necão, Av. Vcnceslfiu Brás, 215

(246-0617), dc 4a. a sáb., às 22h30m.SHOW — A parlir das 23h, com

a participação do Trio Verdade, o

conjunto lolly Pops, os cantores JairSantos, Apoio Hoday, Perez Moreno,luciana Freitas c as strip teasers Te-resinha Lups Dora e Susy. Restau-ranlc Capela, Rua Mem dc Sá, 96

(252-6228),~Ã NOITE E' DE 5ATANAGEM -

Com o comediante José Santa Cruze Neidc Monteiro. Na Boate Ma-

tumba. Barra da Tijuca (399-1368).Shows à meia-noite, óas. e sábados,a 1 hora da manhã.

JOSEM1R BARBOSA - Cantando dc

2a. a sáb., no Pokor Bar, Rua Almi-rante Gonçalves, 50 - (235-3485).Aberto a partir das 1 Bh.

TRIO TIM COAS — Dc 3a. a do-mingo. Diariamente, Quarteto For-ma c a cantora Sally Baldwin. Num-ber One, (Rua Maria Quitéria, 19 —

267-2231).

SHOW RENOVAÇÃO — Todas a>segundas, com Roberto Oázem, Wil-son Guimarães, Marcos Amaral eSílvinha. Às 3as„ Roda de Samba,

com Xangô da Mangueira, Mano Dé-

cio, do Império Serrano. Gcnaro daBahia, Noel Canclinha, o conjunloSambangola e as MulatasSocicty. Às 4as., =om « Ale-

gria, com Heloísa Carla, apresen-

tando atrações diferentes. 5as. e

lom., Bossa 6 Curtição, com Matia

de Fátima e Carlos Odilon, óas.,Show Passarela, com Válter Mi-

randa apresentando novos cantores,entre eles Iara Elizabeth.

Sáb., Som « Humor, com a dupla

Válter e Vilma, Carlos Odilon e

Maria de Fátima. Boato Plaza, Av.

Prado Júnior ao lado do Holcl

Plaza (257-6132), sem couvert ar-

tístico. ,

ZIRIGUIDUM N.° 3 — Apresentaçãode Sargentelli, com Raul de Barros,

Niltinho Tristeza, Paula do Salguei-

ro, passistas e instrumentistas. Todas

as noites, o show Esse 'maravilhoso

Chorinho Brasileiro, com a participa-

çao de Arlindo ao violão, indio do

Cavaquinho, Raul de Barros e Pau-

lo Moura e Ncnem da Cuíca. As

22h, na Sucata, Avenida Borges ds

Medeiros (Lagoa). Reservas ....

227-3589. Couvert CrS 30,00.

STEFANÍNI, SEU~CÕNJUNTO E CO-

RAI — De quarta-feira a domingo.

Na Churrascaria Pavilhão (Campo de

São Cristóvão, 102 - 234-5548).

Sem couverl artístico.

TITO MADI — Acompanhado de Ri-

bamar e Marisa Gata Mansa. Diária-

mente, na Boate Fossa, Rua Ronald

dc Carvalho, 54.

RIO AlEGRE — Show com AntônioJoão, Rosita Gonzales, FernandoMorais, Rose Valentim, Mário Al-ve» e seu conjunto. Capelão, Rub

Senador Dantas, 84 (242-2348).

óa„ às 14h, 15h e 16h (com reser-

vas pelo telefone). Nos intervalos,

exibição de um programa audiovi-

sua! sobre a conquista da Lua. Rua

Padre Leonel Franca, junto à PUC

(267-6230 e 267-3520). Preço único:

CrS 3,00. Proibido o ingresso > mo-

nores de > anos.

ExposiçõesI SAIÃO NACIONAL 0E CARTAZES

OE TURISMO - Promoção da Asso-ciaçáo Brasileira de Jornalistas c Es-

critores de Turismo. Na Galeria An-

tarei, Rua das Laranjeiras, 114. Até

o dia 15 dc abril.

COLEÇÃO DO MUSEU DE ARTE Dl-DACTA — No Museu da Fazenda Fe-deral, Av. Presidente Antônio Car-los, 375, sobreioja, setor A. De 2a.a 6a„ das llh às 17h.

ANUÀRIOS, ALMANAQUES E FO-IHINHAS — Antigos exemplares do

acervo da biblioteca do Arquivo Na-cional estarão cm exposição alé 31

de março, na Praça da República,26. De 2a. a óa-, das 9h às 1 Sfi^

MEMÓRIA DA INDEPENDÊNCIA --

Exposição que reúne documen.esoficiais, quadros, esculturas, ob.etosde uso pessoal, etc, reconstituindoo ambiente brasileiro da época. NoMuseu Nacional do Belas-Artes, Ave-nida Rio Branco, 199. De 3a. a 6a.-feira, das 13h às 20h. Sábados e do-mingos, das 14h30m às 19h. Entra-da franca. Até o dia 8 de abril.

RevistaGOSTOSO MESMO V MULHER - DeJosé Sampaio e Cole. Apresentaçãode Cole, com Nick Nicola e as ve-detes Super-Sexy. Teatro Carlos Go-mti, Praça Tiradentes (222-7581).De 3a. a sábado, às 18h30m, 20h_ 22h. Dom., _às 19h20m e 21h20m.

TEM MULHER.., fEM FOFOCAS - DcÁlvaro Mnrzullo, Com Mamon Kropl,Sônia Lima, Carvalhinho, Tiririca ecomo atração especial, Vítor Zambi-

to. Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim,33 (224-6625). De 3a. a domingo,às I8h, 20h e 22h. Alé 5 de abril.

VÁ SE PUDER — Direção de BcrlaLoran, Com Brigile Blair, Carlos Lei-te, Isabel Sílvia c Érico Machado.Teatro Miguel Lemos, Rua MiguelLemos, 51 (236-6343). De 3a. adom., às 21b. Sábados, às 20h30mc 22h30m. Ingressos a CrS 10,00 eCr$ 20,00.

Hoje na RADIO ^JORNAL

BO BRASILZYD-liÜ

AM-910 KHz

MUSICA CONTEMPORÂNEA (15h) —•

Donovan (LP Cosmic Wheels), Byrcls(retrospectiva).PRIMEIRA CLASSE (22h às 23h) — Al-legro — _'•' Movimento da Quarta Sin-fonia, de Brahms (Ansermet); Balada n«>_, dc Chopin (Arrau); Moderato da Sin-fonia n'-' 7, cie Prokofieff (Rozhdest-vensky); Romance para Violino c orques-tra n." 2, de Beethoven (Grumiaux); Con-certo para a Mão Esquerda, de Ravel

(Katchen).NOTURNO (23h) — Papai Chama oVovô c Corre Aqui para Ouvir Este Bara-to.NOTICIÁRIOS — 6h30m, 7 h 3 0 m,8h30m, 10h30m, llh30m, 12h3 0m,13h30m, 14h30m, 16h30m, 17h3 0m,18h30m, 20h30m, 21h30m, 0h3 0m,0h30m e 2h30m.Ih30m e 2h30m. Aos sábados, domingose feriados, 8h30m, 12h30m, 18h30m,

BOLSA DE VALORES — Segunda a sex-ta-feira, às 10h30m (abertura), 14h45m

(fechamento) e 18h35m (resumo.

INFORMAÇÕES ESPORTIVAS — Aossábados e domingos, às 20h.

FM 99,7 MIIz

De segunda a sexta-feira, das 16h às 24h.Aos sábados e domingos, das 12h às 24h.

CLÁSSICOS EM FM (20h30m às 2h) —

Suite n.° 1, em Ré Maior, de Bach (Lep-pard); Sonata em Rc Menor, de Corelli(Zabaleta); Sintonia n.° 35, Haffner, deMozart (Szell); Concerto n.° 2, cm LáMaior, de Liszt (Argenta); A Filha dcPohjola, Poema Sinfônico Opus 49, deSibelius (Stein).

Correspondência para a RÁDIO JORNALDO BRASIL: Av. Rio Branco, 110/ 112 —5." andar. Telefone: 222-1818.

Artes plásticasCOLETIVA — Obras ds artista» dsSanta Catarina o do Paraná. Gale-ila Nono Andar, Rua Barata Ribcl-ro, 774 — 905. Dc 2a. a 6a., daslOh às 21h, sáb., até às 13h.

DIMITRI ISMAIIOVITCH — Pinturas.Exposição sob o título ExporiênciasAbstratas 6 Outros Trabalhos. Cen*tro lume, Av. Delfim Moreira, 54.Diariamente, das 17h às 22h.

COLETIVA — Trabalhos de AnitaOlolisan, Celina Bittencourt Ncpo-muceno Kencth dc lancrclle, Ra-qucl Maria Figueira Tapedino, Tel-mo Alexandre Sleincr, Zeldi Akcr-man, Edite Blin, Eduardo Carvalho,F.yvel Hochman, Jorge Vidgili. NaMontparnasie, Rua São Clemente,72. De 2a. a sáb,, das 9h às 18h.

RETROSPECTIVA DE QUIR1NO CAM-PIOFIORITO — Pinturas. No Museuda Imagem • do Som, Praça Marc*chal Ancora, 1 (242-5853). De 2a.a 6a., das °h às 17h. Até dia 15 deabril.

MYRA LANDAU - Pinturas o dose-nhos. Na Pelilo Galcric, Rua Baráoda Torre, 220 (287-0231). De 2a. asábado, das lóh às 22h.

KIMURA — Artes Gráficas. Na Ga-

Inri.i do Copacabana Palace, Av. Co-

pacabana, 1 702 — loja

(236-3949). De 2a. a sábado, das9h às 221).

COLETIVA — Trabalhos reunidossob o tema Eneida, Amor • Cama-vai. Entre os expositores estão Au-

gusto Rodrigues, Aldemir Martins,Antônio Maia, Elsa O. S„ loio Per-sio, Scliar o Glauco Rodrigues. NaGaleria Chica da Silva (AvenidaCopacabana, 1 146). Do 2a. a sáb.,das lOh às 22h.

UGO CARREGA — Arte gráfica.Na Vosla Sagrada, Rua Montenegro,107. Do 2a. a 6a„ a partir das 20h.

OBRAS DO ACERVO — Trabalhos do

Roni Brandão, Alexandre Levi, Oclrio-zola, Biu Kondo, Manabu Mabe e ou-tros. Na Vcrnissage Galeria do Arte,Rua Hilário de Gouveia, 57-A . . .

(257-6526). De 2a. a sáb., das lOIiàs 22h.EDGAR DE CARVALHO JÚNIOR -

Arle ambiental. No Museu Nacionalds ^elas-Artes, Av. Rio Branco, 199.

De 3a. a 6a., das 13h às 20h. Sáb.

e dom., das 14h30m às 19h. Atéó dc abni.

MuseusMUSEU DO PORTO — Documentoshistóricos e fotografias ligadas aoPorto do Rio de Janeiro. Na partoda manha, visitas guiadas com con-dução grátis para escolares. Dia-riamente, das 13h às 17h, sábados,domingos e feriaJo«; das 14n às17h.

MUSEU DE ARTE MODERNA — Ex-

posição do acervo e biblioteca comlivros de artes plásticas, cinema «teatro. Avenida Beira-Mar. Abertodc terça a sabido, das 12h às ....18h30m, com liberdade dc pagamen-to para o ingresso (sugestão, CrS5,00). Aos domingos, das 14h às18h30m, com entrada franca.

MUSEU NACIONAl — Fundado cm1318 por D. João VI. Tem uma se-

çáo de Paleontologia s uma impor-tante coleção da múmias na seçãode Antropologia. De 3a. a domin-

go, das 12h ài 16h30m. Segundase feriados não abr«. Quinta daBoa Vista, São Cristóvão (287-7010).

CHÁCARA DO CÉU — Pertencem»i Fundação Raimundo Castro Maia,Possui 357 obra» de «ris brasilei-ras e estrangeirai, entra quadros,estátuas, cerâmica, luminar.as e pra-taria. Na Rua Murtinho Nobre, 93.

De 3a. a sábado, dai I4h ài 17h.Domingo, dai llh às 17h.

MUSEU BOTÂNICO KUHIMANN -— Construído nos fundos do JardimBotânico em 1800, a antiga Caia

dos Pilões e ex-moradia de JoãoGeraldo Kuhlmann é a atual sededo Museu. Aí podem ser vistos ob-

jetos pessoais do cientista, seus ins-trumentos da trabalho, suai cole-

ções e os resultado! de suas pes-quisas. Na Rua Jardim Botânico,1 008. Dc 2a. a 6a., das 9h às 17h.

MUSEU DO ÍNDIO - Exposição devárias áreas culturais indígenas. Tra-.alhos das tribos do Xingu, Pind*-

re, Norte da Amazônia e Nordeste.De 2a. a 6a., dai llh30m às 17h.Rua Mata Machado, 127 (223-58061-

CASA DE RUI BARBOSA — Exposi-

ção permanente com os móveis, rou-

pas, livros e carruagens que perten-ceram a Rui Barbosa. Rua São Cie-mente, 134 (246-5293). De 3a. •domingo, das 14h às 21h.

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL -

Com valiosas peçat da nona Histó-ria, como a carruagem imperial, tro-no de D, Pedro II, ttc. Ni PraçaMarechal Ancora (224-0993). De ter-

ça a lexta-feira, dai 12h li 17h30m,láb., dom. a feriados, di» 14h às17h30m.

MUC.EU DE VALORES — Com cédu-Ias c moedas antigas, coleções das

primeiras cédulas e moedas qua r.ir-

cularam no Brasil no tempo do dominio holandês * do Império. NoBanco Central do Brasil, Avenida RioBranco, esquina de Visconde deInhaúma. De terça a sexta, dal

10h30m às 16h30m, táb„ das llhàs 14h • dom., dai 12h ài 16h.Fechado ài legundas-felrai-

MUSEU DO TEATRO — Exposiçãopermanente. Documentoi lobrs "•

tistai • atividade* teatrali, IncluindoIndumentária! uiidai «m óperuo peça». Salão Assírio no TealroMunicipal. Entrada pela Avenida RioBranco (222-2885). De lagunda asexta-tein, das 13h às 17h. Entradafranca.

MUSEU DA REPÚBLICA - Com ob-

jetos relacionados à História da Rc-

pública, como a condecoração deDeodoro, etc. Rua do Catete, 153

(225-4302). De terça a sexta-feira,das 12h30m à» 17h30m, aos sábs.,dom. e feriados das 15h às 18h.

Guias para acompanhar as visita»

(225-7662).

MUSEU DAS ARTES E TRADIÇÕESPOPULARES — Parque do Flameii.uAv. Rui Barbosa (245-1195). Do lei-

ça a domingo, da» 12h às 17h,

MUSEU DO DEPARTAMENTO NA-CIONAL DA PRODUÇÃO MINERAI- Av. Pasteur, 404 (236-0309). De

segunda a icxla, da» 9h às . 1 l.30in

e da» 131) às 17li30m.

MUSEU NACIONAL DE BELAS-

ARTES — Galerias nacionais * es-

trangeiras. Na Av. Rio Branco, 199

(223-3470). De 3a. a 6a„ das 12h

às 21h, sáb. e dom., das 15h às

18h. Visitas guiadas de terça a sex-

ta-feira, das 15h às 17h. Peça do

mês em exposição no hall dc cn-

trada: Escullura-objeto Evoluçto, dsJoaquim Tenreiro.

MUSEU NAVAL E OCEANOGRÁFICO— Do Serviço do' Documentaçio diMarinha, com modeloi d* navio»,objeto» histórico» • pecai qu* per-tenceram a grandes vulto» da Mi-rinha. Rua Dom Manuel, 15. Ds 2a.a 6a„ das 12 às 17h, • »áb. •dom., da» 15h ã» 18h.

MUSEU DA FAZENDA FEDERAI -

Objetos o documentos sobre o d»-senvolvimento da administração tri*bulária no Brasil, no Palácio da Fa-.enda, Avenida Presidente Antô-nio Carlos, 375, sobreioja, setor A.Aberto de 2a. a 6a.-fcira, da» llhàs 17h, ,MUSEU DO FOLCLORE — Com umacervo que inclui peça» d* arta •artesanato popular — brinquedos,leques, peneira» * instrumentos mu-sicais de fabricação caseira, indu-mentárias típicas o grand* materialsobre culto» afro-bra»ileiro». NoAnexo do Palácio do Clllt*

(245-3838). De 3a. a 6a., da» 13h i»IBh, sáb. e dom., da» 15h à» 18h.E nt rada franca.

MUSEU DA CIDADE — Com peça»relacionada» à História do Rio d*

Janeiro. No Pirque d» Cidade. Evtrada Santa Marinhi (247-0359). Dtsegunda a «exta-feiri, da» 13h à»17h„ sáb., dom. s feriado», da» llh

às 19h.

MUSEU DO BANCO DO BRASIL —

Av. Presidente Virga», 328/16.» m-dar. De íegundi a «exta-ftlri, dl»9h30m à» 17h30m.

MúsicaBANDA ANTIQUA - Obras portu- QUARTETO GUANABARA - Apre-

guesas, espanholas, inglesas c fran- sentando obras de Bach Beethoven

ce<as do tec. XVIII. Hoje, às . . e Bruno Kiefer. D,a 9 de abnl. M

21h30m, no Teatro Ipanema. 21h, no foyer do Teatro Municipal-

Parques e JardinsJARDIM ZOOLÓGICO - Vária» es-

pécies de animai» da fauna mun-

dial, especialmente da brasileira,

africana o asiática. Grande coleção

de avei e pánaros do Brasil. No

Quinta da Boa Vista, diariamente,das 8h às 18h30m. Ingressos a Cr$

2,00. Criançai com meno» ds l,20m

não pagam.PARQUE DA CIDADE — Com lagos,

bosques, jardins artísticos, extensos

gramados e ainda o Museu da Ci-

dade. Estrada da Santa Marinha »/

n.° Diariamente, da» 8h ài 17h30m.

QUINTA DA BOA VISTA - Antiga

chácara do Elias, uma das maii be-

lai residências da época que, ofer-

lada a D. João VI, se tornou o Pa-

ço de São Cristóvão. Al moraram

D. Pedro I e D. Pedro II. Hoje é

sedo do Museu Nacional o onde cs-

tá localizado o Jardim Zoológico.

PARQUE LAJE — Com uma grandamansão, lede do Instituto de Balai-Artes, florestal, grutas, torreão, ca-labouço dos escravos, Jardins, la-

goi, represas. Na Rua Jardim Bo-

tanico, 414, da» 8h às 17h30m, ex-

ceto às segundas-feiras^

JARDIM BOTÂNICO — 40 mil piamUj representando 3 mil espécies. Amais completa coleção ds palmei-ra» do mundo. Obra do arts s pré-dios históricos, como o ds fábricaHe pólvora, fundada em 1808. Guia»

poliglota» para o» visitantes tstran-

geiroi. Rua Jardim Botânico, 920,d». 8h à» 18h. Ingressos a Crí 1,00.Criança» até 8 ano» nào pagam,

FLORESTA DA TIJUCA — Visiti •Cascatinha, Açuda da Solidão, Bor»Retiro, Cascata Diamantina • Capa-Ia Mayrink, que tem no altar qui-tr0 painéis de Portinari.

cursosA COR NA ERA DAS COMUNICA-ÇÕES — Promoção do Centro de Pes-

quisa de Arte, começa hoje, com oitoaulas de uma hora e meia dc du-ração: 30m de audiovisual e lh de

prática. Os temas a serem desenvolvi-dos pelo professor Bruno Tausz sãoos seguintes: Percepção; Cor Tinta;A Cor c o Homem; Contraste, Lumi-nancia c Proporção; Observando aCor; Cor e Expressão; História da Corc Cor e Som. Aulas às 2as-felras, às14__ e 21h. Inscrições: R. Paul Red-lem, 48. Telefone: 267-5308.

INICIAÇÃO CORPORAL E SONORA Promoção da Escolinha de Arte

Girassol, começa hoje, ministrado pe-lo professor Carlos Henrique Botkay.O plano de trabalho, a ser desenvolvi-do por lodo o ano letivo, inclui: Exer-cicio Fisico — Tensão c Relaxamento;Comunicação Física; Som c Corpo.Aulas às 2as c 4as-feiras, das 2()h às32h. Taxa de CrS 75,(10, que dá direitoà inscrição dc qualquer outro cursoda Escolinha, e mensalidade dc Cr$150,00. Inscrições: R. Nascimento Sil-va, 43G. Telefone: 267-4426.

TEATRO PARA EDUCADORES —Promoção da Escolinha de Arte Giras-sol, começa hoje, a cargo do professorLuís Paulo Ferreira de Andrade. Des-tinado a professores do pré-prmiário,primário e de arte, recreadores, orien-tadores e alunos de Pedagogia, o cursoabordará a Origem do Teatro, O QueE' uma Peça de Teatro, Dramatização,Expressão Corporal, Teatro dc Boné-cos, Teatro Infantil, Estudo c Análisedc uma Peça Infantil, Relação Profes-sor — Aluno c Arte na Educação. Au-

las em dois horários às 3a.s e 6as, das17h ãs 19h, ou às 2as e 4as, das 9hàs llh. Taxa de Cr$ 60,00 e mais Cr$600.00 pagos parceladamente no de-correr dos três meses de duração docurso.

COMUNICAÇÃO ORGÂNICA — Pro-moção do Centro dc Comunicação Or-ganica do Teatro Ipanema, será mi-nistrado por Mossa Ossa, ex-integran-tc do Open Theater, do Ea Mama,Playhousc of Ridiculous, etc. Funcio-nará a parlir de amanhã, às 3as, 4as,e 6as.feiras, das 17h às 19h30m, po-tlcndo o aluno participar duas ou trêsvezes por semana. O curso consta dcexercícios de linguagem não verbal,jogos emotivos e exercícios dc libe-ração de energias não aproveitadasno cotidiano. Informações na bilhete-ria do Teatro (R. Prudente dc Morais,821), a partir das 15h.

A NOVA PEDAGOGIA MUSICAL —Ciclo de duas palestras promovido pc-lo Museu Nacional de Belas-Artes,com o professor José Jakubovicz, quese realizarão amanhã e dia 10 deabril, às 18h. Entrada franca.

EXPRESSÃO CORPORAL E SONORA— Promoção do Tablado, começa estemês a cargo dos professores SusanaBraga (corpo) e Guilherme Vaz(som). Horários: 2as. (18h30m às20h30m), 4as. e 6as. (20h às 22h) csábados (16b. às 18h), para adultos;2as., das 17h às 18h30m, para adolcs-centes de 11 a 15 anos; 2as. c 4as.,das 9h às 10h30m, para crianças dcseis a 10 anos. Informações na secre-taria do Tablado, telefone: 226-4555.

CINEMA PARA CRIANÇAS — Pro-moção do Cineduc, que há três anostabalha junto à algumas escolas daGB, é destinado a alunos da Ia. à5a.série do l9 grau. O curso visa de-senvolver a capacidade de percepção,memória, critica e criatividade dacriança através da projeção de filmesrecreativos c aulas subsequentes, ondeo aluno poderá se expressar livremen-te através de debates, desenho, pintu-ra, modelagem, dramatização e foto-grafia. Aos alunos de maior nivel deescolaridade será ensinado o manejoda máquina de filmar. Aulas às 3as.ou 5as.rfeir.as, das 17h30m às 18h40m,no Colégio Brasileiro de Almeida, R.Almirante Sacldock de Sá, 276. Inicioainda este mês e taxa dc Cr$ 60,00pelos meses de abril, maio, junho ejulho. Informações e inscrições polotelefone 225-2761, com D. Adellna, ouno local do curso, de 2a. à 6a., dasI4h às 17h.

PARAP.SICOLOGIA — Promoção doInstituto Brasileiro de Pesquisas Pa-rapsicológicas, começa nesta primeirasemana dc abril a cargo do Dr. Angus-to Gomes dc Matos. Aulas à tardeou à noile na sede do Instituto, R.Alcindo Guanabara, 15 — 5.' andar,ou na R. Santa Clara, 33 — 10? andar.Informações pelo telefone 252-8899.

FORMAÇÃO DE ATORES —¦ Organi-zado pelo O Degrau Produções Artisti-cas, que tem orientação de MíriamPérsia, Nelson Luna, Aílton Escobar,Arnaldo Peduto, Ciro Negrelros e LuisPeduto, responsáveis também pelasaulas dc Laboratório de Atores, Ex-

pressão Corporal e Dança, Voz, Músi-

ca c Pesquisa dc Som, além de Histó-ria do Teatro. Inicio na próxima se-mana. Inscrições e informações noTeatro Glauce Rocha, aos sábados edomingos, das 16h às 19h. O grupoorganizará também um Curso de Dan-

ça Moderna (jazz), com os professoresArnaldo e Luís Peduto, ex-professoresda Academia Francesa de Dança, comcurso de formação em Moscou e emParis, com Maurice Bejart.

DIDÁTICA DA TEORIA MUSICAL —

Programado pelos Seminários deMú-sica Pró-Arte para este mês, com a

professora Ester Scliar. Também empreparativos, um curso de História daI\! física, com o professor Hélio Sena.Informações e inscrições na sede dosSeminários: R. Sebastião Lacerda, 70.Tcleíone: 225-3330.

FORMAÇÃO DE ATORES — Pro-moção do Centro de Pesquisa cx-Tea-tro (Teallabi, começa em abril soba direção da Aírton Kerensky. No pro-grama: Da Disciplina Criadora à Bio-Mecânica; Verificação da LinguagemGestual, em Sintonia com a Ação Ver-bal; Síntese das mais ImportantesManifestações Teatrais no Mundo: J.Grotowsky (Teatro Laboratório deWroclaw), E. Barba (Teatro Laborató-rio de Holstebro), Z. Stock (Kam-merteater de Zurich); Os 10 Manda-mentos para um Nijvo Teatro; Síntesede um Trabalho, tendo como ponto dc

partida o trabalho realizado pelo Cen-tro de Pesquisa ex-Teatro (Teatlab).Inscrições e Informações na AliançaFrancesa dc Botafogo, R. Muniz Bar-reto, 54. Telefones: 246-3927 e 226-0558.

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Page 39: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

PAGINA 8 O CADERNO B U JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973

— Considero minha cabo-çjp com indiferença] Quando eutrabalho cia é um objeto comooutro qualquer — sustenta oescultor César.

Um objeto qualquer, é pos-sível. Mas um objeto que pa-rece interessar muito artista,jã que ele apresenta na GaleriaCrezevault, em Paris, 40 va-riaçòes sobre sua fisionomia.Narciso polimorfo, ele esculpiusua cabeça em bronze, em piás-tico — e em pão.

Tudo começou com umasérie de moldagéns feitas comfolhas de plástico que ele iaempilhando em um canto deseu estúdio. Ele se divertia dc-formando-as pelo aquecimento.Sem grande resultado. Os rc-tratos esperavam então sua vev.no pó.

— A transformação de ummaterial em outro — explicaCésar — traz sempre uma no-va função. Uma garrafa derre-tida não é mais uma garrafa.

Propósito

Na escultura de César, autilização de detalhes anatòmi-cos não é um acaso. A o lado dcsuas "compressões" c "expan-

sões". ele se interessou pelaspartes do corpo humano: au-mento de seu polegar, de seu

punho, de um seio. Desta vez,o rosto tornou-se um ponto dereferência visual. Mas, como setrata de sua própria imagem,César deu total vasão a seu gos-to pelo disfarce e pela teatra-

A SABOROSA

ARTE

DE CÉSAR

rv v*

¦ -;V- 4Atualmente, xnna das

preocupações do escultor etransformar a massa dc pão em

material mais durável

lidade. A máscara é sucessiva-mente coberta de uma grossacamada de poliuretano, abve-scpara deixar entrever um bustode Mao, veste-se com calções,dc renda, ou brota de ura parde nádegas: a deformação, mui-tilação. sombria.

Na padaria

Ao longo dc sua carreira,César tem trabalhado com ma-teriais como o ferro velho, o

plástico e o vidro. O pão é suamais recente conquista. Ele pe-diu ajuda à Poilane, considera-do um dos melhores padeirosde Paris, para fazer sua más-

l'EXPRES!> - JR

cara de massa de pão. Os doisfilhos de Poilane, Lioncl c Max, .o ajudaram. í

César compreende opão — explicam. Ele procuraentender a reação da massa.

O padeiro Poilane traba-lhou há pouco para SalvadorDali, que lhe encomendou umasérie de "móveis comestíveis."

A. diferença entre Dalie eu — diz César — é que e!edirige à distancia. Quanto amim, minhas idéias ocorrem aopé do forno, enquanto vejo amassa crescer.

Salpicada, f e n d i d a, cs-curecida, a cabeça em pão foivendida em fatias no dia davernissage: César oferecia seurosto ao apetite dos parisienses.Gesto simbólico e carregado dehumor que não desvia César desuas preocupações de escultor.

Ele está agora procurandotornar durável o pão, materialtão efêmero. Para tanto, lhe re-tira o miolo, consolida-o comfibra dc vidro e depois reco-ze-o.

Uma brincadeira? É pos-sivel. Mas toda a arte de Cé-sar está na manipulação damatéria. Na fundição para tra-balhar o ferro-velho, com osfoles de vidro para ver reagir amassa transparente, perto doforno para ver o pão cozinhar,ele depende unicamente de suasensualidade para penetrar nosegredo das substancias. E asreinventar de dentro para fora.

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 2 de abril de 1973 PÁGINA 9

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STARRYHORÓSCOPO PARA HOJE,

SEGUNDA-FEIRA, DIA 2 DE ABRIlDE 1973

Signo Solar Vigente: Árioa.

Conforme cálculos' baseados nas

Efemérides de Rafael, o Sol per-corre neste período o signo de

Áries. Entrará em 7*juro . 21 deste

mes.Lua Nova — Dia 3.Lua Cheia — Dia 17.Planeta regente — Marte.Elemento — Fogo. Cardinal, positivo.Parte do corpo — Cabeça.

Metal — Ferro.Cor — Vermelha.

ÁRIESr (21 de mirço'»19 d* abril)

Dia propicio para reunir-se com

amigos. Scia discreto. Haverá coope-

ração no lar.

TOURO

(29 dt abril a.20 d. uli»)

Favorável para realizar seus planos.Scia prudente nos seus contatos

com colegas de profissão.

GÊMEOS.

I " | <21 d. m«io a,^^™*^ 20 dt iunho)

Bom para cuidar das finanças da

firma. Haverá oportunidade de rea-

lizar um plano secreto. Os amigos

poderão ajudar.

CÂNCER

lUA (21 d. .unho aV"^ *¦ 22 d. iulho)

'*&?

Aproveite a oportunidade para Ira-

tar de assuntos de propriedadesou negócios. Experimente novas

idéias.

LEÃOa (23 d. Iulho «22 d» agò-lo.

Dia excelente para assuntos finan-

ceiros. Favorável a trabalhos artis-

iicos. Procure reunir-se com os

amigos. Cuidado ao volante.

VIRGEM

1# (23 de -gó-lo a22 dt .«timbro)

Seus esforços no emprego pode-rão resultar cm maiores ganhos.Haverá cooperação no lar. Cuida-

do com as despesas.

LIBRA

(23 de ni-.,.-.-22 de outubro)

Possível desentendimento no lar

ou no trabalho. Talvez scia neces-

sário modificar seus planos.

ESCORPIÃO

m (23 d. oulubra a21 dt novembro)

Controle suas emoções. Scia pa-ciente e encontrará boa vontade

ppr parto de jeus colaboradores.

SAGITÁRIO

(22 de novembro aAl dt dezembro)

Possibilidade de mal-entendidoscom os amigos. Seus investimentos lhe trarão lucros. Tenha muitacalma.

CAPRICÓRNIO

X (22 de dezembro t19 di janeiro)

Dia propício para dedicar-se _.administração dc seus bens. Cuideda beleza de seu lar. Talvez rc*ceba uma boa notícia.

AQUÁRIO

(20 d. iine'x-0 tIS dt fevereiro.

Dedique-se <\ seus planos pessoais.Evite excessos. Dia negativo paraencontros românticos.

PEIXES

(I? de fevereiro t20 de margo)

Bom para melhorar suas finanças.Os amigos talvez cooperem. Seja

prudente.

entoadas/ CARLOS DA SUVA

HORIZONTAIS: 1 — contráriasàs leis morais ou sociais; 11 —caráter ou qualidade daquilo quec legal; 12 — resina cinzenta dosagáricos; tóxico violento, de as-pecto cristalino, cheiro repugnan-te, volátil c muito solúvel naágua; 13 — vassourar (o forno);14 _ província da Grécia antiga;curta de inteligência; 16 — nãonascida; congênita; 18 — estrelada constelação do Pégaso; 19 —a partir de ; 20 — disco de jadecom uma abertura circular nocentro; 21 — imitada mal e ridi-culamentc, em geral por mofa; 25— comunica; apresenta; 26 —(mit.) filha do rio Inaco, foiamada de Júpiter que a metamor-foseou em novilha para subtraí-Ia ao ciúme de Juno; 27 — querermuito bem; 28 — aquela queateia; 30 — prover do necessário aembarcação de (outrem), para apesca da baleia; auxiliar.

VERTICAIS: 1 — focos lumino-sos; alvuras; claridades; 2 —emendara, corrigira moralmente;3 — canoa pequena e esguia, fei-ta de casca de árvore; 4 —-- cada

—F~íI—31—*",,.8I .'« fl-TB! 91 TU

—51 ^^ ^S ^fl iH'-is—¦_5B~~ÍBI—¦prl ™-rj-p-^ —¦ *¦¦

uma das grandes partes em que sedividem os oceanos; 5 —- tornapuro ou sem mancha; 6 — nomedado à grande revolta (de 11 a 16de janeiro de 532), tentada emConstantinopla contra Justiano,ao grito de Ni z (Vitória!), e quefoi sufocada; 7 — ódio; qualidadede odioso; 8 — cimalha convexaque liga uma parede a um teto;9 — sentinela avançada; 10 —diocese de um bispo; 15 — esco-rar; defender; servir de amparo;

asterux

17 _ sujeito a; propenso; atreito;2ü — a parte interior de qualquerobra ou trabalho; 22 — repassarmuitas vezes no espírito; pisarcom pancadas; 23 — necessidadeda natureza de que resulta a apro-ximação dos sexos e é causa dareprodução das espécies; 24 — tercomo conseqüência ou resultado;28 — símbolo do actínio, clemen-to radioativo dc número atômico89 e peso atômico 227; 29 — Au-rora.

SOLUÇÕES DO NÚMEROANTERIOR

HORIZONTAIS: evocativos; vela;âmago; anel; pira; pe; devedor;ordenados; ra; ictis; arara; rama;cana; sim; pedala; ma; cama-reiros.

VERTICAIS: evaporar; venerar;olé; caldeirada; ta; impedir; vai-dosas; ogros; soar; encarar; vai;camas; acém; mimo; ale; pa; ai.

Correspondência, colaborações eremessa dc livros c revistas para:Rua das Palmeiras, 57, ap. 4 —Botafogo — ZC-02.

ENTRE OS BRETOES

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Page 41: Gérson e Rivelino garantem vitória de 4 a 2 do time A Barragem ...

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TESTE 129

RESULTADOS1 Colorado 0 x Coritiba2. U. Bandeirante 1 x Atlético3. Pinheiros 3x0 Londrina4. Esportivo 0 x Grêmio5. Internacional 2x0 Brasil6. Pelotas 1 x Gaúcho7. Dom Bosco 3x0 Comercial8. Sergipe 3 x Olímpico9. Fortaleza 1 x Maguari

10. Moto Clube lxl S. Correia11 Ponte Preta 0x0 Sào Bento12. Botafogo 0x2 Ferroviária13. Portuguesa 2x2 Guarani

0 SARGENTODERALDO

Não sei se vocês se lembram do Jovino,um maquinista clc Barra do Piraí que em 70transformou-se no primeiro milionário da Lo-teria. Pois bem, algum tempo depois, soube-seque com tanto dinheiro Jovino acabou meiopirado das idéias e teve que ser internadonuma clínica psiquiátrica. Depois de Jovino.nunca mais se ouviu falar de ninguém quetivesse entortado a cuca por excesso de di-nheiro. Pelo contrário: elas estão entortandopor falta. Agora há ponco tempo, entretanto,surgiu o segundo caso.

Ocorreu com o Deraldo, sargento da ForçaPública do Piaui, que no teste 10-1 ganhouquase CrS 5 milhões, jogando em três cartões.Deraldo, natural da cidade piauiense de Par-naiba, na semana do teste estava de passa-gem por Brasilia. E, como não tinha nadapara fazer, entrou num revendedor c fez trêsjogos: dois dc CrS 3,00 e um de CrS 36.00.Segunda-feira lá estava o nome do Deraldona relação dos poucos ganhadores.

De posse do dinheiro Deraldo foi ao go-vernador do Piaui, Alberto Silva, c se ofereceupara doar ao Estado c á Prefeitura dc Par-naíba, CrS 1 milhão. O governador chegou asentar, de susto. Muito gentil ficou cheio dededos — uns 28 mais ou menos — sem sabercomo agradecer:

Ora Deraldo — disse sorrindo — que pisso? Nós não merecemos tanto. E' muita bon-dade sua.

— Nada governador — respondeu o sargen-to — afinal, Piaui c o nosso Estado c lá peloSul andam dizendo que cie está acabando...

Mas você não acredita nisso? interrom-pcu o governador.

Absolutamente. Eu não acredito. Maspor via das dúvidas c bom a gente se garantir.

Quando o Governador acalmou-se Deral-do aproximou-se e disse-lhe que entregariao dinheiro, mas com uma condição:

Eu gostaria — falou baixinho — deter o meu busto erigido nas praças principaisdc Tercsina o dc Parnaíba.

O Governador levou outro susto. Kccom-põs-sc c explicou polidamente a Deraldo queo Piauí estava ruim. mas nem tanto. "Já fi-zemos bustos de vários dc nossos filhos quese notabilizaram cm atividades políticas, ar-tisticas ou culturais, mas ainda não estamoslevantando bustos dc ganhadores da LoteriaEsportiva."

Além do mais — continuou o Governadornum tom mais ameno ao perceber que Dc-raldo não estava regulando bem — você devereconhecer que não tem lá um busto muitobonito.

Deraldo saiu desapontado. O Governadorchamou um dc seus assessores e pediu-lhe que .procurasse a família do sargento alertando-apara a anormalidade dc seus ímpetos filan-trópicos.

A família não acreditou na história. Ale-gou que maluco que é maluco não ganha Crí?5 milhões na Loteria. E Deraldo continuousolto. Viajou para Parnaíba disposto a aju-dá-la dc qualquer maneira. Pediu audiênciaao prefeito e fez-lhe a proposta do CrS 1milhão, com uma pequena diferença. Revê-lando progressos cm suas alucinações já nãoqueria mais um busto cm praça pública. Que-ria uma pirâmide com a sua cara.

O prefeito quase enlouqueceu com a pro-posta. Deu um NÃO categórico. Deraldo cn-tão comprou um Galaxie e pretendendo rc-forçar o erário da cidade natal com suasmuitas, só dirigia pela contra mão. Mas co-mo era a figura mais importante da cidade,o Detran local, para não magoá-lo, mandoumudar a mão dc todas as ruas. Aí Deraldoendoidou de vez.

Aquele sim eraum jogadormercenário.Quando o lécnicomandou-o buscarjogo, ele pediulogo o dinheiroda condução

,«í" CLUBE EMPATE CLUBE

£_ ~T~1 1 x [~2~Colorado (PR) |coriliba (PR) X

U. Bandeir. (PR) ~jAtlético (PR)

X

X Pinheiros (PR) ~Jtondrina (PR)

Esportivo (RS) Grêmio (RS) X

X Internacional (RS) ~~JBrasil (RS)

Pelotas (RS) X Gaúcho (RS)"7 X Dom Bosco (MT) Comercial (MT)

X Sergipe (SE) Olímpico (SE)

X Fortaleza (CE) Maguari (CE)

lf] Moto Clube (MA) X S. Corrêa (MA)

1 Ponte Preta (SP) X São Bento (SP)

12 Botafogo (SP) Ferroviária (SP) X

IT P. Desportos (SP) X Guarani (SP)

Nos cinco jogos tlesábado os resulta-tios foram normais.O Grêmio quase en-tornou o caldo tleiniiila gente. Só nãodiríamos que ga-nliou ao apagar tiasluzes porque o jogofoi à tarde. Mas ga-nhoii ao cair do sol.Com ii in gol aos 45minutos da etapafinal. No domin-go as zebras surgi-ram ao amanhecer(taí, acabamos dedescobrir um bomtítulo para novela:

Zebra ao Amanhe-cer). Em R. Preloe Campinas. AliásS. Paulo vem se ca-racterizando comoiun reduto de se-bras. No teste 127apareceram ti nas.Ma rodada matinalde ontem houvemais duas. Nas tle-m a i s partidas nãohouve surpresas masnós tivemos aindamais uma surpresaquando apurávamosos resididos pelo rá-dio. Num certo mo-mento o plantão en-

trou: "No Mara-nhão começou o jo-go 10 enlre Molo eS. Correia". O lo-culor que eslava nalinha voltou-se c per-gunlou:

"Qual é ac o 1 uri a ? Leva in osuni susto com a per-gunla. Se o jogo co-meçava naquele ins-laiilc só podia sera do meio. Ou seráque o locutor estápensando que noMaranhão os jogoscomeçam pela colu-na um?

Fluminense x VascoLocal: Maracanã,domingo

Estiveram juntos logo no início datemporada. Num torneio mal-assombradocom o Argentino Jr. e o Atlanta. Quandose enfreniaram o Fluminense ganhou de1 a 0. No Nacional empataram de 0a 0. No carioca a campanha do Vascoé um pouco superior. O Fluminense em-

patou de 0 a 0 com o Madureira. Masisso não conta. Foi no período pré-Man-frini. O clube passa por problemas inter-nos. M. Antônio, Silveira e Denilsonestão às voltas com a renovação dos con-tratos. Em compensação Gérson resolveuapanhar as chuteiras que estavam pendu-radas e voltar a jogar. O Vasco é umtime em ascensão. Tem apenas um pontoperdido. De um empate com o Bonsuces-so em S. Januário. Foi seu único Tropeço.O que é poerdoável. Do jeito que estáo gramado de S. Januário é impossíveldeixar de tropeçar.

2 América x S. CristóvãoLocal: S. Januário,sábado

mm Valeriodoce x Atlético0} Local: Itabira,

Domingo

Vão se encontrar pela terceira vezesle ano. Na primeira o Valério viajou

para B. Horizonte meio desesperançoso.Foi recebido de volta à Itabira com bandade música. Venceu o Atlético por 2 a1. Na segunda viajou todo animado.Quase não é recebido de volta. Perdeude 5 a 0. Com o time modificado o Atlé-tico estreou quarta-feira no C. Estadual.Derrotou o União Tejucana por 4 a 0.E' orientado por Paulo Benigno. Seumaior destaque é o goleiro Mazurkie-wiez. Destaque no papel. Porque Mazur-kiewcz nào joga nugp"?-..!^ pior que oGérson para entrar et\'* '"*-. O Valérioé orientado por um té* 'ie tem ape-lido de linha de ônibus Seu melhorelemento é o atacante Cláudio promovi-do dos juvenis. Quarta-feira no empatecom o Uberaba foi o jogador que maischamou a atenção. Sobretudo porque en-trou em campo sem calção.

ANTES, fc& QUALQUER ATO IMPENSADO»

VEJA \S>TO...O ArA16Ã0 F£Z ft POJvTOSjft

6Contra o Flamengo já deu para se

perceber a tática do S. Cristóvão, quandoo adversário tinha a bola (e tinha quasesempre) o time recuava os 11 jogadorespara seu campo. Quando então o S. Cris-tovão dominava a bola, o esquema mu-dava um pouco: avançava um. Ano pas-sado enfrentaram-se três vezes. O Amé-rica venceu duas (3x0 e 4x1). O S. Cris-tovão, uma (1x0). O América inicioumal o torneio. Mas o S. Cristóvão come-cou muito pior. E continua no mesmoritmo. Perdeu quatro partidas. E só não

perdeu mais porque o torneio ainda estána quarta rodada. O América voltou aser orientado por Wilson Santos, OloGlória se mandou para a Portuguesa pau-lista (coitado). O diretor do América, He-ráclito Schiavo ficou aborrecido com aatitude do técnico. E com razão. Oto ti-nha um contrato verbal com o clube.Você tem todo direito de chiar, Schiavo.

Grêmio x São JoséLocal: Porto Alegre,Domingo

#-m Santos x Portuguesa

^5 Local: S. Paulo,domingo

Para os torcedores Oto Glória saiudo América para a Portuguesa. Para osapostadores apenas caiu do jogo dois

para o três. Semana passada a Portugue-sa demitiu Cilinho. Achou que o técnicoestava inventando demais. E é verdade.Contra a Ferroviária colocou um zagueiro

(Cardoso) na ponta direita. Depois o clu-be ficou estudando um novo técnico en-tre sete nomes: Sílvio Pirilo, Jair daRosa Pinto, Alfredo Ramos, Oto Glória,Antônio Fernando, Oto Vieira e Jim Lo-

pes. Optou por Oto Glória. E optou mal.Para arrumar aquele time só contratandoos sete. O Santos continua querendo jo-gar na Vila Belmiro. A federação resisteà idéia. O impasse ainda não foi resolvi-do. Se prosseguir até domingo vai serdifícil conciliar os interesses. Só há mes-mo uma solução: o Santos joga na VilaBelmiro e a Portuguesa no Canindé.

O S. José tem fama de complicarcom a dupla Gre-Nal. Ultimamente entre-tanto o máximo que tem conseguido éempatar. No turno do C. Metropolitanode 72 empatou com o Grêmio de 1 a1. No returno perdeu de 2 a 0. Foramseus últimos encontros. O jogo será noEstádio Olímpico. O que diminui um

pouco o favoritismo do Grêmio. Comoo Vasco carioca, o Grêmio detesta jogarem seu campo. Nele, chegou a empataraté com o Pelotas. O S. José tambémé da capital. Mantém a mesma estruturados anos anteriores. A mesma estruturae a mesma estatura. Continua pequeno.E como acontece com todos eles, no pe-ríodo da entressaíra vendeu seus melho-res jogadores. O último foi o zagueiroPaulinho. Para um time da primeira di-visão de profissionais na cidade de CruzAlta. O time chama-se Acafol. O Acafolnão é — como vocês podem pensar —

de nenhuma fábrica de xarope.

7 Maringá x U. BandeiranteLocal: Maringá,domingo

em campo com o pensamento voltado

para a vitória. Os jogadores só pensarãoem ganhar." E nào deu outra coisa. Entra-ram em campo, ficaram pensando, pen-sando, pensando, e o Londrina enfiouquatro.

£» Operário x Industriaria4y| Local: Cuiabá,

domingo

Novamente com vocês um Operáriomatogrossense. Desta vez é o de Cuiabá.Para distingui-lo do outro a Loteria re- |solveu chamá-lo de CE Operário. O quenão quer dizer nada. Nós também somosCE. CE Novaes. Enfrentam-se pela primei-ra vez. O CE Operário foi o campeãocuiabano de 72. TEm as cores verde ver-melho e branco. Por isso mesmo é cha-mado de bicolor (em Mato Grosso nãose considera o branco como cor). Seutreinador atende pela vicunha, ou melhor

pela alcunha de Totinha. Ern seu últimojogo perdeu para o Dom Bosco de 2a 1. A Industriaria também é conhecidacomo SEI (ainda que não saiba de nada).Tem as cores azul e branco. Sua sedeé na cidade de Campo Grande. Em suaúltima partida perdeu para o outro Ope-rário por 2 a 1. E' orientada por Tolgui-nha. Tem bons valores. Mas estào todosno cofre.

LAGE

quiser caçar zebras pode ir via Rodovia-ria.

11 Ceará x FerroviárioLocal: Fortaleza,domingo

Aproveitando 3 Olimpíada do Exér-cito o Ceará passou o fim de semanaem Goiás. Disputou um quadrangularcom Atlético, Goiânia e V. Nova. Ano

passado não tomou conhecimento do Fer-roviário (Ferrim para os mais íntimos).Venceu no turno por 2 a 1. Repetiua contagem no returno. E ganhou de1 a 0 no último turno. Mas esse anoo Ferrim faz uma brilhante campanha.Apesar de na quarta-feira ter empatadode 0 a 0 com o modesto Icasa, em casa.Contra o Ceará deverá estrear suas no-vas contratações: o atacante Derivaldo e

e o zagueiro Zecão.O Ceará domingo passado perdeu

para o Guarani da terra do Padim Ciço.Está seco por uma reabilitação. O técnicoIvonísio Mosca, que dirige o time e tocaao mesmo tempo toda a bateria adminis-trativa do clube já disse que vai ganharde qualquer maneira. O que deixou osdirigentes do Ferrim desconfiados desuas intenções. Estão todos eles comMosca atrás da orelha.

n

4 Guarani x BotafogoLocal: Campinas,Domingo

Jogaram recentemente na CopaNorte do Paraná. Empataram em Maringáde 2 a 2. No estadual de 72 enfrenta-ram-se quatro vezes. Houve dois empatese duas vitórias do Maringá. No momentoo União está melhor. O Maringá já trocoude técnico três vezes este ano. Anda mal.E corre pior ainda. Em janeiro estavacom Borba Filho, ex-jogador do clube.Em fevereiro contratou Roderlei, ex-joga-dor do Coritiba. Em março se passoupara Jair Henrique, ex-jogador do Atleti-

co. Pelo visto o Maringá, como as finan-

ceiras, faz com os técnicos, contratos de

investimento mensal. Jair Henrique en-

trou às vésperas do jogo com o Londrina

e foi logo dizendo que o time "entrara

Vila Nova x AtléticoLocal: Goiânia,domingo

Eis aí um jogo que pode fazer umnovo Odorico. Caso o Botafogo ganhe.Todos os caminhos levam a Campinas.Antes de enfrentar a Portuguesa o Gua-rani era o líder isolado do lorneio,

por pontos ganhos. Não tinha nem pon-tos perdidos nem gols contra. E' dirigido

por José Duarte que afrimou ainda outrodia que agora "o time está bem monta-do." O que não quer dizer que os joga-dores estejam atuando a cavalo. Enfren-tou o Botafogo em dois amistosos esteano. Venceu em R. Preto por 3 a 2. Eem Campinas por 5 a 4. O Botafogodirigido por Alfredinho é um time ape-nas lutador. Está tentando contratar Trieldo S. Cristóvão. Jogou ontem pelamanhã contra o Ferroviária. Antes perdeupara o América de Rio Preto por 4 a2. Nào vem jogando bem. Nesse jogosó chegou à área do América em trêsoportunidades. Em duas vazou a redeadversária. Na terceira vazou o olho do

goleiro.

POSSIBILIDADES

1 . Víuco Empai» Fluminense

35% 35% 30%1. América 5. Cristóvão

45% 35% 20%3. Santos Portuguesa

40% 30% 30%4. Guarani Bolafogo

45% 35% 20%

5. Valeriodoc» Atlético15% 35% 40%

6. Grêmio São José

50% 30% 20%

A partida vale pela Copa LoninoCaiado. Na últmia vez que se enfrenta-ram o Vila venceu por 2 a 0. O jogojá apareceu sete vezes na Loteria. O Atlé-tico ganhou uma (2x0). O Vila três: 2x0,2x0 e 2x0. Houve ainda três empates:

que se o jogo não for 0 a 0 será 2 a0. Só náo sabemos ainda para quem.0x0, 0x0 e 0x0. Por aí pode-se concluirOs dois estão com Ireinadores novos.O Vila com Gerson dos Santos e o Atléti-co com Tomazinho. São times iguais. De-tém as maiores torcidas de Goiás. Osdestaques do Vila são: Jorge Fernandes,zagueiroÇ Curió, volanteÇ e Nato, umatacante idem. No Atlético o melhor éo zagueiro Boca, que descende de umafamília de jogadores de futebol. Atual-mente, o Boca tem quatro irmãos jogan-do por aÂ. O caçula está na Argentina.Onde é chamado de Boca Júnior.

1€\ Jequié x ltabuna

J^ Local: Jequié,Jequidomingo

Maringá25% 45%

U. Bandeirant»30%

Operário40% 35%

Industriaria25%

IO Rodoviária x Rio NegroLocal: Manaus,domingo

Os dois times se eqüivalem em con-dições técnicas. Ou, dizendo melhor: emfalta de condições técnicas. Normalmenteo ltabuna chega na frente do Jequié naclassificação final. Como a partida serádisputada no estádio Valdomiro Borgeso favoritismo do ltabuna desaparece. Láas coisas são sempre difíceis. Domingo

passado o Conquista apareceu para fazerum simples amistoso. Ganhou de 1 a0. Mas o tumulto que deu não compen-sou a vitória. Seu atacante Dada saiude çlavícula quebrada e vários outros

jogadores com as chamadas escoriações

generalizadas. No momento o Jequié éorientado por Jorge Costa que acumulaas funções de jogador e técnico. O Itabu-na por Tombinho que acumula as funçõesde técnico e massagista. Diz o nosso cor-respondente que o melhor jogador do

ltabuna é o Melquíades, lambem conhe-cido como Boca de Pia. Poxa, como temboca nesse teste. Estamos quase aprovei-tando para formar um coral.

ftp Náuticox Esporte

• j) Local: Recife,

Vila Nova30% 40%

Atlético30%

10. Rodoviária25% 30%

Rio Nogro45%

11. Ceará35% 35%

Ferroviário30%

12. Jequié25% 45%

ltabuna30%

13. Náutico30% 30%

Esporta40%

Pela Taça Amazonas o Rio Negroderrotou a Rodoviária por 2 a 1. NoC. Estadual o Rio Negro ganhou no turno

(2x0). Empatou no returno (lxl). O Rio

Negro é um dos mais populares clubes

do Amazonas. Subiu de produção este

ano fazendo com que os torcedores es-

quecessem o papelão de temporadas pas-sadas. E' treinado por Osvaldinho querecentemente conseguiu alguns reforços

para a equipe. A Rodoviária nâo está

tào bem quanto em campanhas ante-

riores. Nào vence a quatro partidas. Seu

goleiro lane é que vem salvando o time

de derrotas vergonhosas, lane é uma ver-

dadeira barreira. Aliás é a única barreirada Rodoviária. Dianle disso conclui-se

que para chegar ao palpite certo deve-seseguir pelo rio Negro. Entretanto, quem

domingoO Esporte é uma espécie de Bangu

pernambucano: cresce contra os grandese faz feio contra os pequenos. Quarta-fei-ra empatou com o Ferroviário de 1 a

1. No turno do Campeonato venceu o

Náutico por 2 a 1. E' orientado pelouruguaio Perez. A base do lime é de

jogadores vindos do juvenil. O Náutico

ainda está arrumando o time. Contratou

Cincunegui do futebol mineiro e Para-

guaio que jogou no Botafogo. E' dirigido

por João Avelino. Domingo passado go-leou o íbis por 8 a 1. Diz o nosso obser-

vador Celso Ferreira que a federação lo-

cal lhe informou que "esta é a primeira

vez que o jogo aparece na Loteria Espor-

tiva do Brasil". No nosso arquivo consta.

como já tendo sido incluído nove vezes.

Mas vai ver que foi na Loteria Esportiva

da Suécia.