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UM ESTUDO SOBRE METODOLOGIA FMEA COMO BASE PARA O PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR)
Thiago Ribeiro Ramalho RosaContato: [email protected]
RESUMOO objetivo deste artigo foi apresentar a metodologia FMEA
como uma proposta no levantamento para o plano de gerenciamento de
riscos ocupacionais. Para a realizao do levantamento dos riscos,
foram propostos planos de aes preventivas direcionando estas nas
reas de treinamentos, campanhas de segurana, aes de engenharia
dentre outras. Foram alcanadas desde mudanas fsicas (protees em
mquinas equipamentos, alteraes de processos) at mudana de cultura
da empresa.
A gesto dos riscos ocupacionais diz respeito ao estudo dos
principais fundamentos da anlise de riscos, perigos e eventos. Este
estudo esclarece as principais dvidas a respeito da gesto de riscos
atravs de uma anlise simplificada de sua estrutura com, nfase nas
questes prticas, relacionadas com qualquer atividade produtiva, de
pequeno, mdio ou grande porte. A concluso deste trabalho foi o
mapeamento e gerenciamento dos riscos ocupacionais pode evitar
eventos negativos, financeiros e fatalidades.Palavras-chave: Gesto
do risco; segurana do trabalho; perigo e riscos.
Faculdade Tecnologia de Piracicaba FATEP. Rua Silva Jardim,
1763, Bairro Cidade Alta, Piracicaba, SP.
ABSTRACTThe aim of this paper is to present the FMEA as a tool
to survey the proposed management plan for occupational
hazards.
In order to conduct the survey of hazards and risks, propose
plans for preventive actions, directing actions in the areas of
training, safety campaigns, actions, engineering among others thus
reaching from physical changes (guards in machinery equipment,
process changes ) until the change culture , directly affecting the
behavior of employees .
The management of occupational hazards concerns the study of the
main foundations of the analysis of risks, hazards and events. This
study clarifies the questions about risk management, through a
simplified analysis of its structure, emphasizing practical,
productive matters related to any medium or large business,
small.
Reaching the conclusion that the work of mapping and management
of occupational hazards can avoid negative events financial and
loss of life. Risk management needs the involvement of all members
of the organization primarily of senior management and the persons
entitled to the effectiveness of this activity to achieve its
success.
Keywords: Risk Management; Occupational Safety; Hazard and
Risk.1. INTRODUOA revoluo industrial durante o sculo XIX foi um dos
maiores marcos em assuntos relacionados aos acidentes do trabalho,
devido natureza das atividades exercidas pelo homem, que antes
realizava suas atividades de forma artesanal e passou ento ao
trabalho mecanizado e em srie.Com a introduo das mquinas o cenrio
industrial alterou-se totalmente, pois, houve a introduo de novos
tipos de riscos, gerando ao trabalhador condies inseguras sem o
gerenciamento adequado os riscos trazidos por estas novas
tecnologias inseridas no ambiente de trabalho. O contexto social
tambm foi se transformando e outros temas, tais como a poluio
ambiental, segurana e sade humana, comearam a se tornar motivo de
preocupao para o pblico e para os governos. A partir dessa data o
homem continua sofrendo a introduo de novas tecnologias que levam a
novos riscos de segurana do trabalho participando de forma efetiva
no cotidiano dos trabalhadores, os quais devem entender e controlar
de forma dinmica esses riscos e perigos envolvidos em sua
atividade.
Baseando-se nessa situao, tornou-se relevante a adoo de um
sistema dinmico que consiga controlar essas novas tecnologias que
iro fazer parte da vida laboral de cada trabalhador, ou seja, um
sistema capaz de mapear e propor medidas de controle para todos os
riscos ocupacionais (fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e
acidentais) encontrados dentro de atividades existentes e de novas
atividades.Todos esses agentes esto associados a um fator de risco,
a qual expressa possibilidade de ocorrncia de um dado perigo. O
risco de acidentes , portanto, expressado em relao frequncia ou
probabilidade de ocorrncia de um perigo e magnitude.
A adoo de um sistema de gerenciamento de riscos estruturado para
identificao de perigos, avaliao e gerenciamento desses riscos pode
ser uma metodologia ideal para soluo do cenrio que as indstrias
vivem nos dias de atuais como dito anteriormente, pois, essa
metodologia acompanha todo o processo tornando-se continuo. Alm
disso, os resultados do estudo de anlise e avaliao de risco para
preveno e reduo de acidentes constituem uma etapa de um programa de
gerenciamento de riscos (PGR) que pode ser a base para um Sistema
de Gesto em Segurana do Trabalho.
O programa de gerenciamento de riscos uma metodologia que deve
ser implementada em atividades de instalaes industriais que sejam
vulnerveis a acidentes ao longo de sua vida til. As etapas de um
PGR podem ser divididas em: identificao e avaliao de riscos,
quantificao, monitoramento e controle. O PGR, tem o objetivo de
desenvolver uma sistemtica voltada para o estabelecimento de
requisitos, que sirvam como orientaes gerais de gesto, no sentido
da preveno de acidentes, bem como atendimento de emergncias.A base
de um sistema de Gerenciamento de Risco deve ser de um slido
mapeamento de riscos que determina a base de dados que o mesmo ser
composto.Existe uma variedade de metodologias que podem ser
aplicadas na analise de riscos para compor o mapeamento do ambiente
de trabalho da empresa.
Pode-se citar a Arvore de causa, Analise Preliminar de Perigos e
Riscos (APP ou APR), dentre outros. Neste trabalho o objetivo foi
somente na Anlise de Modos e Efeitos de Falha (FMEA).2. REVISO DA
LITERATURASegundo Fagundes e Almeida (2004), a necessidade cada vez
maior de melhorar a confiabilidade tem popularizado vrios mtodos e
tcnicas para a minimizao/eliminao de falhas. Estes mtodos e tcnicas
tm como objetivo melhorar a confiabilidade de produtos ou
processos, ou seja, aumentar a probabilidade de um item desempenhar
sua funo sem falhas.Atualmente, a noo de riscos e impactos tem
adquirido importncia e visibilidade na sociedade, figurando em
detalhes, avaliaes e estudos do meio acadmico e empresarial,
principalmente quando esse risco esta relacionado aos impactos de
um acidente na populao que vive nas imediaes das instalaes
industriais, gerando graves prejuzos sociais, ambientais e
financeiros a comunidade e a empresa (Bureau, 2000 Apud Martins,
2009).A Failure Mode and Efect Analysis (FMEA) uma tcnica de
confiabilidade que tem como objetivos reconhecer e avaliar falhas
potenciais que podem surgir em um produto ou processo; identificar
aes que possam eliminar ou reduzir a chance de ocorrncia dessas
falhas; documentar o estudo, criando um referencial tcnico que
possa auxiliar em revises e desenvolvimentos futuros do projeto ou
processo (FOGLIATTO, 2009). Portanto, uma ferramenta que busca
evitar, por meio da anlise das falhas as potenciais falhas, que
ocorram no projeto do produto ou do processo.
A sua aplicao pode se dar de duas formas FMEA de Projeto, o qual
uma tcnica analtica, e seu uso destinado para assegurar que os
modos potenciais de falha juntamente com seus efeitos e causas
sejam considerados e discutidos e o FMEA de processo, foco desde
estudo. Essa considerada tambm como uma tcnica analtica e sua
utilizao dar-se- com o mesmo intudo da primeira (ALBERTON, 1996).A
FMEA de Processo analisada com um enfoque sistemtico, que formaliza
e documenta o raciocnio da equipe ao longo das etapas de
planejamento e melhoria do processo, auxiliando na reduo dos riscos
de falhas, uma vez que avalia os requisitos do processo, a fim de
que todos os potenciais de falhas sejam analisados.
Conforme o autor Fogliatto (2009), para o acompanhamento do FMEA
necessrio compreender a tcnica como um documento dinmico ao qual
deve refletir as ltimas verses do processo, assim como as ltimas
aes empreendidas, incluindo modificaes adotadas aps o inicio da
produo. Assim, a FMEA aplicada para, a partir de um item, mapear
todos os possveis modos e efeitos de falha incumbidos ao mesmo,
para o caso em estudo, refere-se a atividades de uma ferramentaria
e serralheria.
Uma atividade FMEA de sucesso ajuda a identificar potenciais
modos de falha, com base na experincia com os produtos e processos
semelhantes ou baseados na fsica comum da logica de falha. Ele
amplamente usado no desenvolvimento dos processos de fabricao das
indstrias em diversas fases do ciclo de vida do produto. Refere-se
ao estudo das consequncias dessas falhas em diferentes nveis do
sistema.As etapas do processo incluem:1) Antecipao e identificao
perigos e riscos- Levantamento das sees
- Definio dos times
- Treinamento dos membros times
- Definio cronograma de atendimento levantamento
- Realizar fotos/vdeos dos processos
2) Graduao de riscos - Analisar fotos ou vdeos
- Classificar riscos/perigos conforme matriz
- Definir meios de comunicaes para os riscos crticos
- Tomar aes imediatas para riscos crticos
3) Priorizao de aes corretivas
- Anlise das prioridades dos riscos conforme o custo
5) Execuo de medidas propostas
- Realizar investimento conforme risco
6) Monitoramento das aes
- Realizar auditorias
- Realizar analise de eficcia
7) Reclassificao dos riscos
- Reclassificar riscos junto as planilhas
- Enviar comunicado para atualizao de treinamento
8) Comunicao das aes j efetivadas e reclassificaes
- Processo de comunicao - Auxlios visuais
As etapas de analises funcionais acima citadas so necessrias
como entrada para determinar modos de falhas corretos. Um FMEA
utilizado para atenuao do risco baseado em qualquer falha (modo) de
reduo da severidade ou em reduzir a probabilidade de falha ou de
ambos. O FMEA , em principio, uma anlise completa, no entanto, a
probabilidade de falha s pode ser estimada ou reduzida atravs da
compreenso do mecanismo de falha. Idealmente esta probabilidade
deve ser reduzida impossvel ocorrer, eliminado as causas (raiz).
Por isso, importante incluir no FMEA uma profundidade adequada de
informaes sobre as causas do fracasso (anlise dedutiva).
Devido tcnica FMEA ser uma metodologia aplicada a processo e
sistemas se torna totalmente vivel a utilizao dentro do processo de
antecipao e identificao dos riscos e perigos associados a uma
atividade.
Alm do FMEA existe tambm a rvore de falhas um processo aplicado
para situao de investigao crtica a diferena entre as duas
metodologia bem simples, enquanto o FMEA categoriza e prioriza a
rvore de Falhas, fornece a sequencia de eventos crticos que leva a
ocorrncia de um evento indesejado.Desta forma o processo de
Mapeamento com metodologia FMEA, permitir ao executante da
metodologia alm da identificao dos riscos ocupacionais presentes em
atividades realizadas pela interao homem/processo ou homem/mquina a
priorizao dos riscos identificados, atravs de uma matriz de riscos
que leva em considerao severidade, probabilidade, magnitude e
frequncia com que acontecem tais interaes.
Aps as etapas serem totalmente concluda de forma correta,
anualmente os times inicialmente constitudos para fase de antecipao
e reconhecimento deveram se reunir para realizar a reviso das reas,
em busca de alteraes significativas ou ate mesmo alguma atividade
nova que passou pela antecipao inicial. Tornando a metodologia
autossustentvel igualmente o processo de insero tecnolgica que hoje
vivemos dentro das industriais ou qualquer tipo de processo que
gere insumos como resultados das atividades exercidas.
2.1 MATRIZ DE CLASSIFICAO DE RISCOSA matriz de classificao de
riscos utilizada para classificar o quanto severo
pode ser o resultado da exposio a um determinado risco caso ele
venha a acontecer e partir dessa estapa de classificao que
conseguimos como resultado os riscos mais crticos atravs da
multiplicao de alguns fatores, conforme abaixo:
O HRN (Hazard Rating Number) indica o risco para o perigo que
est sendo
avaliado, atravs do seguinte clculo:
HRN = LO x FE x DPH, Onde:
(LO) - Probabilidade que um evento possa ocorrer, nesta etapa o
executante da
Metodologia realiza uma analise crtica do cenrio e processo em
busca de determinar uma das condies abaixo
descrita:POSSIBILIDADESCRITRIOSPONTOS
Altamente Improvvel Embora concebvel5
ProvvelMas poderia Ocorrer4
Possvel Mas no usual3
RemotoGrande chance de ocorrer2
ImprovvelQuase certo1
(FR) Frequncia o fator que determina a quantidade de vezes que
o
funcionrio fica exposto a determina riscos dentro do processo ou
tarefa que devera realizar seja em processo ou mquina, aps
realizado a anlise o executante da classifica conforme os critrios
abaixo:FREQUENCIACRITRIOSPONTOS
ContinuoSomente em certas circunstncias5
FrequenteEmbora concebvel4
UsualMas poderia Ocorrer3
OcasionalMas no usual2
RaroPoderia Acontecer1
(DPH) Possvel grau de dano o fator que determina o quanto pode
ser
severo o resultado da exposio, caso essa interao resultasse em
acidente, aps realizado a anlise o executante da classifica
conforme os critrios abaixo:SEVERIDADECRITRIOSPONTOS
FatalidadeMorte 51
Inabilidade permanente Olhos/doena sria (permanente)4
Acidente GraveOlhos/doena sria recuperao3
Acidente moderadoLeses permanentes recuperao2
Acidente LeveTemporrio com recuperao1
2.2 CLASSIFICAO DE RISCOSTABELA CLASSIFICAO RISCOS Utilizada aps
das multiplicaes de
todos os fatores acima mencionados, com o resultado obtido dever
ser comparada com a tabela com intuito de se obter a classificao do
risco e priorizao das aes.ALTO (64 >)INTOLERVEL
MODERADO (25-63)MODERADO
MINIMMO (0-24)ACEITVEL
3. MATERIAL E MTODOSAs diretrizes e a proposta de estrutura para
a elaborao de um programa de gerenciamento de riscos (PGR) foram
elaboradas seguindo elementos citados dentro da reviso
bibliogrfica. O objetivo da pesquisa foi demonstrar a eficincia da
metodologia FMEA para composio de um sistema de gerenciamento de
riscos.
Atravs de anlise in loco, foi realizada a observao de todo o
processo de algumas atividades crticas e registradas atravs de
relatrio fotogrfico, posteriormente ser realizado a analise do
cenrio e compilao de dados em planilhas calculadas, para cada setor
estudado.
Aps ser realizada a ordenao dos riscos crticos em tabela e
atravs de um brainstorming com todo o time envolvido ser analisado
as medidas de controles para neutralizao, eliminao ou controle dos
riscos levantados na primeira fase.
Ficando disponvel um banco de dados dos riscos crticos
existentes medidas de controle, para um futuro sistema de gesto na
rea de Segurana do Trabalho.O estudo foi desenvolvido em uma
empresa do segmento de montagem de maquinrios pesados, esta empresa
planeja, fabrica e monta mquinas para atividades de construo ou
demolio na rea de construo civil.
As atividades analisadas so realizadas dentro da rea de fabricao
e montagem das mquinas. A aplicao da metodologia foi feita pelos
Tcnicos de Segurana do Trabalho, com objetivo de mapear os riscos e
registrar atravs de fotografias, aps com o time foram discutidos
sobre o enquadramento na matriz de riscos e as medidas de
controle.O monitoramento das aes e reclassificao ficar a cargo da
prpria empresa uma vez que a deciso do investimento fica a critrio
da mesma.
3.1 ANLISE DOS RESULTADOSPara a obteno dos resultados as etapas
abaixo foram necessrias:1) Antecipao e reconhecimento dos
setores
2) Registros fotogrficos
3) Anlises e quantificaes dos riscos
4) Apontamentos das medidas de controle
Para quantificao e classificao dos riscos identificados no
processo de antecipao e reconhecimento, foi utilizado a formula
abaixo:HRN = LO x FE x DPH, onde.
(HRN) Numero da Classificao de risco
(LO) Probabilidade(FE) Frequncia
(DPH) Grau de danos
Para classificao e ordenao dos riscos que primeiros devero ser
trabalhados conforme o custo do investimento para neutralizar ou
controla foi utilizado a matriz abaixo:
Tabela 1: SFMEA (Safety - Failure Mode and Effect Analysis)
QUANTIFICAO POR CLASSIFICAOPROCESSOUsinagem do chassi
RISK SCORING:Quant. na AvaliaoEQUIPAMENTOMandriladora
Alto (64 >)0SETORFabricao
Moderado (25-63)17AVALIADORRogerio Marques
Mnimo (0-24)16DATA11/11/2014
N.AtividadeExposioRiscoMedidas de controle Probabilidade
SeveridadeFrequnciaGrau de Risco
1Indexar dispositivo 28PE junto a peaContato com a pea para
posicionar o 28PEM4 - Bater ContraMedias
ADM/EPIPOSSVELNIFContinuo15
2Realizar iamento da pea e transporte ate o palete de
peasContato com direto com a pea para conduzirM4 - Bater
ContraMedias ADM/EPIPOSSVELNIFContinuo15
3Realizar iamento da pea e transporte ate o palete de
peasContato com direto com a pea para conduzir
Durante execuo do trabalho o mesmo mantem a pea suspensaM5 -
Queda em mesmo Nvel (Escorregar e Tropear)Medias ADM/EPI
REMOTORIFContinuo20
4M4 - Atingir Algo ou AlgumPOSSVELRIFContinuo24
5M7 - PrensagemPOSSVELLTCFContinuo45
6Realizar posicionamento da pea em cima palete
Realizar medies junto a pea com uso de trenaDurante execuo do
trabalho o mesmo mantem a pea suspensa
Contato direto com cantos vivosM15 - Ser atingido porMedias
ADM/EPI
POSSVELLTCFContinuo45
7M4 - Bater ContraPOSSVELRIFContinuo30
8M4 - Bater ContraPOSSVELNIFContinuo15
9Fixar posicionadores tipo im embaixo da pea iadaM7 -
PrensagemPlataforma antiderrapante, guarda
corpo.PROVVELLTCFContinuo60
Tabela 1 continuao: SFMEA (Safety - Failure Mode and Effect
Analysis)
QUANTIFICAO POR CLASSIFICAOPROCESSOUsinagem do chassi
RISK SCORING:Quant. na AvaliaoEQUIPAMENTOMandriladora
Alto (64 >)0SETORFabricao
Moderado (25-63)17AVALIADORRogerio Marques
Mnimo (0-24)16DATA11/11/2014
10Fixar posicionadores im embaixo da pea iada
e posicionadores tipo regulveis embaixo da peaM7 -
PinamentoPlataforma antiderrapanteguarda
corpo.PROVVELLTCFContinuo60
M4 - Bater ContraPOSSVELRIFContinuo30
11Remover metodologia do eixo arvore e realizar os ajustes da
metodologia em relao a peaContato com metodologia contendo
pastilhas cortantes
Para o risco de queda as protees existentes atendem somente se
atividade for realizada prximo ao eixo arvore
Apesar de existir no sistema linhas de comando o funcionrio tem
a opo de mover o sistema no manual.
Para o risco de queda as protees existentes atendem somente se
atividade for realizada prximo ao eixo arvore
M4 - Bater ContraMedidas ADM/EPIPOSSVELNIFContinuo15
12M8 - Quedas de Materiais e/ou ObjetosMedidas
ADM/EPIREMOTORIFContinuo20
13M1 - Queda com diferena de nvelPlataforma e guarda
corpo.IMPROVVELLTCFContinuo15
14M7 - PinamentoLinha de comando do
sistema.PROVVELLTCFContinuo60
15M15 - Ser atingido porLinha de comando do sistema.
Plataforma e guarda corpo.PROVVELLTCFContinuo60
16M1 - Queda com diferena de nvelREMOTORIFContinuo20
Tabela 1 continuao: SFMEA (Safety - Failure Mode and Effect
Analysis)
QUANTIFICAO POR CLASSIFICAOPROCESSOUsinagem do chassi
RISK SCORING:Quant. na AvaliaoEQUIPAMENTOMandriladora
Alto (64 >)0SETORFabricao
Moderado (25-63)17AVALIADORRogerio Marques
Mnimo (0-24)16DATA11/11/2014
17Aproximao e ajustes da metodologia em relao a peca e iniciar
processo de fresamento para remoo de solda.Para o risco de queda as
protees existentes atendem somente se atividade for realizada
prximo ao eixo arvore
Apesar de existir no sistema linhas de comando o funcionrio tem
a opo de mover o sistema no manual e nessa atividade fica muito
prximo para checagem, em alguns momentos ate interagindo com
eixo.
Contato com cavacos espalhados por toda rea na qual executa
atividadeM7 - PinamentoLinha de comando do
sistema.PROVVELLTCFContinuo60
18M15 - Ser atingido porLinha de comando do
sistema.PROVVELLTCFContinuo60
19M4 - Bater ContraPOSSVELNIFContinuo15
20M7 - PrensagemCalosPOSSVELLTCFContinuo45
21M15 - Ser atingido porMedidas ADM/EPIPROVVELNIFContinuo20
Tabela 1 continuao: SFMEA (Safety - Failure Mode and Effect
Analysis)
QUANTIFICAO POR CLASSIFICAOPROCESSOUsinagem do chassi
RISK SCORING:Quant. na AvaliaoEQUIPAMENTOMandriladora
Alto (64 >)0SETORFabricao
Moderado (25-63)17AVALIADORRogerio Marques
Mnimo (0-24)16DATA11/11/2014
22Soltar fixadores e passar ar comprimido para limpeza da pea e
disponibilizar no ponto de usoPara o risco de queda as protees
existentes atendem somente se atividade for realizada prximo ao
eixo arvoreApesar de existir no sistema linhas de comando o
funcionrio tem a opo de mover o sistema no manual e nessa atividade
fica muito prximo para checagem, em alguns momentos ate interagindo
com eixo. Durante atividade move-se a peca encima dos calos sem
estar fixada.Grande quantidade de cavacos junto a plataforma de
operao
Apesar de existir no sistema linhas de comando o funcionrio tem
a opo de mover o sistema no manual.M7 - PinamentoLinha de comando
do sistema.PROVVELLTCFContinuo60
23M15 - Ser atingido porLinha de comando do sistema.
NaPROVVELLTCFContinuo60
24M4 - Bater ContraPOSSVELNIFContinuo15
25M8 - Quedas de Materiais e/ou ObjetosMedidas
ADM/EPIPOSSVELNIFContinuo15
26M12 - CorteMedidas ADM/EPIPOSSVELNIFContinuo15
27M7 - PinamentoLinha de comando do
sistema.POSSVELLTCFContinuo45
28Realizar limpeza da mesa e para posterior fixao de nova
peaPara o risco de queda as protees existentes atendem somente se
atividade for realizada prximo ao eixo arvoreApesar de existir no
sistema linhas de comando o funcionrio tem a opo de mover o sistema
no manual.
Para o risco de queda as protees existentes atendem somente se
atividade for realizada prximo ao eixo arvore
Apesar de existir no sistema linhas de comando o funcionrio tem
a opo de mover o sistema no manual.M15 - Ser atingido porLinha de
comando do sistema.
EPIPOSSVELLTCFContinuo45
29M15 - Projeo de PartculasPOSSVELNIFContinuo15
30M4 - Bater ContraMedidas ADM/EPIPOSSVELRIFContinuo30
31M1 - Queda com diferena de nvelPlataforma e guarda
corpo.REMOTORIFContinuo20
32M7 - PinamentoLinha de comando do
sistema.POSSVELLTCFContinuo45
4. RESULTADOS E DISCUSSOAps o levantamento dos dados, a
metodologia FMEA forneceu como resultado os seguintes dados:
QUANTIFICAO POR CLASSIFICAO
Classificao do risco:Quantificao na avaliao
Alto (64 >)0
Moderado (25-63)17
Mnimo (0-24)16
Os dados obtidos demonstram que dos 32 riscos identificados na
fase de mapeamento dos riscos ocupacionais junto ao setor de
fabricao na atividade de usinagem de chassi, existe h necessidade
de se trabalhar em apenas 17 riscos que demonstram um potencial de
se efetivarem como acidente do trabalho, devido a multiplicao dos
fatores (Probabilidade, frequncia e severidade). Ainda o
levantamento forneceu a ordem de importncia entre os riscos do
mesmo grupo dentro das pontuaes atingida durante a classificao,
como pode ser observado pelo grfico abaixo:
Analisando os resultados obtidos atravs de um grfico de pareto,
podemos obter quais riscos que deveram ser trabalhados sejam em
treinamento, conscientizaes, medidas de engenharia, campanhas de
segurana durante a semana SIPAT (Semana Interna de Prevenes de
Acidentes).
Abaixo segue o grfico demonstrando os 80% que deveram ser
trabalhados, ou seja, onde a probabilidade de efetivar-se como um
evento no desejado e maior que os demais identificados.
Conforme analisado os riscos de bater contra, pinamento, ser
atingido por prensagem e queda com diferena de nvel so os riscos
que devero ter ateno maior devido a fator de reincidncia, estes
devero ser trabalhados efetivamente em treinamentos, campanhas,
conforme j mencionados.
5. CONCLUSESCom base em todos os resultados obtidos, a
metodologia FMEA totalmente vivel na aplicao da base de um PGR
(Plano de Gerenciamento de Riscos), uma vez que os resultados levam
a identificao dos riscos, bem como sua graduao de importncia, que
posteriormente pode ser submetido a auditorias para checagem e
novas mensuraes dos riscos, realizando um PDCA (Plan, Do, Check,
Action). Devido caracterstica de uma metodologia autossustentvel o
FMEA tem a capacidade de acompanhar desde o inicio de um novo
projeto ate mesmo suas mudanas substancias durante o ciclo de vida
dentro de uma produo, o que justifica sua aplicao junto ao PGR uma
vez que o mesmo deve ser dinmico sendo que quaisquer modificaes
pode levar a gerao de novos riscos dentro do processo.
Pde-se concluir, por meio da aplicao prtica, que a metodologia
proposta, FMEA, pertinente e vivel, pois, fornece uma sequncia dos
riscos analisados que auxiliam nas classificaes hierrquicas das
medidas de controle, bem como a identificao dos pontos crticos de
ao, o que faz toda a diferena em assuntos voltados ao tema segurana
no trabalho.6. REFERNCIAS
BIBLIOGRFICAShttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_falha_e_an%C3%A1lise_de_efeitos
Acesso em 12 de Novembro 2014.
ISO12100, Safety of machinery - General principles for design -
Risk assessment and risk reduction
http://www.scielo.br/pdf/prod/v20n1/aop_200701003.pdfAcesso em
20 de Novembro 2014.
Guimares Fernandes Luis Pablo. Indstria Sucroalcooleira Anlise
de risco ambiental, Universidade Estadual Campina Grande,
2011.OHSAS 18001,Occupational Health & Safety Advisory
ServicesTabela 1: Graduao de Riscos
Figura 6: Operador de mandriladora realizando ajuste fino
Figura 7: Atividades da empresa em funo dos riscos
Os riscos identificados dentro do quadrado so os riscos que a
probabilidade de acontecer um acidente maior e que exige mais
ateno
Figura 8: Riscos em ordem crescente em relao a gravidade