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Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos em Projetos e Viabilidade Econômico-Financeira Prof. Felipe Torres Sahão [email protected] [email protected] (43) 9153-1990 Londrina - PR
138

Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Jan 22, 2018

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Page 1: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Custos em Projetos e

Viabilidade Econômico-Financeira

Prof. Felipe Torres Sahão

[email protected]

[email protected]

(43) 9153-1990

Londrina - PR

Page 2: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Prof. Felipe Torres Sahão

Professor de Pós Graduação e treinamentos in company

MBA em Gerenciamento de Projetos pela ISAE/ FGV

Formado em Administração pela Universidade Estadual de Londrina

Filiado ao PMI-PR

Artigos e cases publicados nas áreas: Estruturas Organizacionais e Metodologias deGerenciamento de Projetos

Gerente de Projetos de Consultoria e Inteligência de Mercado

15mil horas acumuladas de experiência na coordenação de equipes e execução de projetos emdiferentes segmentos: Construção Civil, Educação, Saúde, Varejo e outros;

Page 3: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Conteúdo Programático

•Histórico

•Conceitos de custos

•Tipos de custos

•Processos de Custos em Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Custos em

Projetos

•Fluxo de Caixa em Projetos

•Custo de capital próprio/ponderado

•Payback/Payback descontado

•TIR

•VPL

Viabilidade Econômico-Financeira

Page 4: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

GERENCIAMENTO DE CUSTOS EM PROJETOS

Page 5: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

“O gerenciamento de Custos do projeto inclui os

processos envolvidos em planejamento,

estimativas, orçamentos, financiamentos,

gerenciamento e controle dos custos, de modo que

o projeto possa ser terminado dentro do orçamento

aprovado”

O que é o Gerenciamento de Custos?

Page 6: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Importância do Gerenciamento EFETIVO dos Custos nos Projetos

Previsto: R$ 123,8 mi

Realizado: R$ 182,7 mi

Page 7: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Importância do Gerenciamento EFETIVO dos Custos nos Projetos

Construtora: Odebrecht

Previsto: R$ 800 mi

Realizado: R$ 1,4 bi

+ 75%

O Conselho Deliberativo do clube havia

aprovado o empréstimo, destinado a

cobrir despesas da arena não previstas

no projeto original, além da estruturas

temporárias (overlay) que serão usadas

pela Fifa na Copa do Mundo. Além disso,

ajudará a custear os juros dos

empréstimos-pontes, que foram feitos a

bancos durante a construção, enquanto o

dinheiro do BNDES não era liberado. Só de

juros serão pagos cerca de R$ 100

milhões. (Revista Exame)

Page 8: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Gerenciamento de Custosem Projetos

REVISÃO DE CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Page 9: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK Grupos de Processos

• Iniciação

• Planejamento

• Execução

• Monitoramento e Controle

• Encerramento

Áreas do Conhecimento• Integração

• Escopo

• Tempo

• Custos

• Qualidade

• Recursos Humanos

• Comunicações

• Riscos

• Aquisições

• Partes Interessadas

Page 10: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Page 11: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Planejamento

PlanejamentoPlanejamento

Monitoramento e

Controle

Page 12: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Page 13: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

Estabelecer as políticas, procedimentos e documentação para

planejar, gerenciar, executar e controlar os custos do projeto.

“regras” relacionados aos custos/práticas financeiras

Page 14: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.1 – Plano de Gerenciamento do Projeto

Principal documento do projeto;

Linha de base de escopo (o que vai ser feito)

Linha de base do cronograma (quando vai ser feito)

Demais informações pertinentes

Page 15: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.2 – Termo de Abertura do Projeto

Documento de “abertura” do projeto;

Fornece um orçamento inicial (o qual deverá ser

detalhado agora)

Requisitos de aprovação do projeto

Page 16: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.3 – Fatores ambientais da empresa

Fatores que influenciam o processo;

Estrutura organizacional/cultura organizacional;

Condições do mercado (Crise, emergente)

Taxas de câmbio, financiamentos

Page 17: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.4 – Ativos de processos organizacionais

Procedimentos de controles financeiros;

Relatório de horas;

Relatório de despesas de viagens;

Registro de outros projetos

Lições aprendidas/Histórico de cotações

Políticas de contratação de fornecedores

Certificações

Documentação

Page 18: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.1 – Opinião Especializada

Conhecimento sobre projetos passados similares;

“Mitigar” as dificuldades

Especialista em:

Setor econômico;

Disciplina;

Área de aplicação;

Page 19: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos.2 – Técnicas Analíticas

Como o projeto será financiado;

Origem do recurso

Autofinanciamento (capital próprio)

Financiamento de terceiros

Critérios de retorno

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Valor Presente Líquido (VPL)

Fluxo de caixa Descontado

Payback

Page 20: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.3 – Reuniões

EN

GA

JA

ME

NT

O

Page 21: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.1 – Plano de Gerenciamento dos Custos

Descreve COMO os custos do projeto serão planejados,

estruturados e controlados;

Documento centralizador de todas as políticas

relacionadas aos custos do projeto;

Pode estabelecer os seguintes detalhamentos:

Page 22: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos

.1 – Plano de Gerenciamento dos Custos

Item Definição

Unidades de medida - Horas/Homem | Metros | R$

Nível de precisão 2 casas decimais para qualquer medida

Nível de exatidão +- 10%

Limites de controle +- 5% (linhas de base)

Medição do desempenho Quinzenalmente

Associações com

procedimentos

organizacionais

Todas as saídas do projeto deverão ser registradas no

software da empresa, dentro da conta de custo do projeto

Formato dos relatóriosRelatório das saídas e variação do planejado semanalmente

em excel no e-mail do patrocinador do projeto

Descrições dos

processos

Como será estimado os custos, determinado o orçamento e

controlado os custos do projeto

Demais detalhesProcedimentos para “travar” taxas de câmbio (hedge),

mapeamento dos documentos do projeto

Page 23: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Page 24: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Estimar os custos é o processo de desenvolvimento de uma

estimativa dos recursos monetários necessários para executar as

atividades do projeto.

Page 25: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custosEntradas

Saídas

Page 26: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Fim do projeto

50% do Projeto

Início do Projeto

“A precisão da estimativa de um projeto aumentará

conforme o mesmo progride no seu ciclo de vida”.

(PMBoK)

Page 27: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

DIS

PE

RS

ÃO

DE

VA

LO

RE

S

INFORMAÇÕES

Page 28: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Tipologia de Custos em Projetos

Diretos Indiretos

Variáveis Fixos

Unitário

x

x

Page 29: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Tipos de Custos

Atribuídos ao trabalho do projeto

Não necessitam de rateio

Diretos Custos gerais em benefício de mais de um projeto

A organização estabelece o critério de rateio

Indiretos

Exemplos: - hora de trabalho dos membros da equipe (full

time)- Viagens- Custos dos materiais utilizados na atividade

Exemplos: - Custos administrativos (conta de energia,

funcionários compartilhados)- Custos comerciais- Custos tributários- Custos financeiros

Page 30: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Tipos de Custos

Alteram de acordo com a quantidade de trabalho ou atividades

Variáveis Custos que não se alteram de acordo com a quantidade de trabalho ou atividade

Fixos

Exemplos: - Materiais / suprimentos- Bonificações- Água/Energia

Exemplos: - Limpeza- Salários administrativos- Segurança- Aluguel- Financiamento

Page 31: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Tipos de Custos

Custo Unitário

Unidade de medida de determinado recurso

Deve ser obtido através de informações de especialistas, lições aprendidas

Page 32: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Principais entradas

Escopo

Tempo

Page 33: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.3 Linha de base do Escopo

Especificações do escopo

Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

Dicionário da EAP

“O que precisa ser feito?”

Page 34: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.4 Cronograma do Projeto

Processo 6.4 (Ger.Tempo) Estimar os recursos das

atividades;

Processo 6.5 (Ger.Tempo) Estimar as durações das

atividades

“Quando precisa ser feito e com quais recursos?”

Page 35: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos Como posso estimar os custos das atividades?

Existem diferentes técnicas para estimativa de custos, entretanto, o gerente de

projetos deve se atentar às técnicas APLICÁVEIS ao projeto em questão;

2 classificações

• Top Down

• Bottom Up

Page 36: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Estimativa Top Down

Page 37: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Estimativa Bottom-Up

Page 38: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.2 Estimativa Análoga

Fase inicial de planejamento

“Analogia” com outros projetos

Informações históricas

Utilizada em projetos semelhantes

Rapidez / agilidade no planejamento

Top Down

Page 39: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.3 Estimativa Paramétrica

Equações matemáticas – custos a parâmetros

Tamanho, volume, área (m²), potência;

Mais confiável quando:

Projetos similares

Histórico de informações precisas

Exemplos: custo do m²; custo por andar; custo por bloco;

Top Down

Page 40: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.4 Estimativa Detalhada/Bottom-up

Inicia pelo nível mais baixo da EAP (pacote de

trabalho/atividades)

Agrega custos “de baixo para cima” (EAP) até compor o

custo do projeto;

Alto nível de precisão

Bottom Up

Page 41: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.5 Estimativa de três pontos

Baseada na técnica PERT – Program Evaluation and Review

Technique

3 tipos de estimativa: Pessimista, Otimista e Mais Provável

Calcula o valor esperado do custo da atividade, através da

fórmula:Custo da Atividade: (Pessimista + 4x Mais Provável + Otimista)

6

Top Down

Bottom Up

Page 42: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

.6 Análise de reservas

Reserva de Contingência

Riscos Conhecidos

Linha de base de custos

Reserva de Gerenciamento

Desconhecidos

Solicitação de mudança/controle

do sponsor

Page 43: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Reserva de Contingência

“Known unknowns” – situações que podem ser previstas apenas

parcialmente

Exemplo: neve no Rio Grande do Sul

Pode envolver custos e/ou cronograma

Gerenciada dentro da alçada do projeto (não necessita aprovação adicional)

É incluída na base de referência do projeto, mas deve ser discriminada como

reserva

Não deve ser usada para:

Alterações no escopo ou na qualidade

Estimativas mal feitas, catástrofes ou inflação

Page 44: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Reserva de Gerenciamento/Gerencial

“Unknown unknowns” – para situações impossíveis de prever

Exemplo: neve em Pernambuco

Pode envolver custos e/ou cronograma

• Gerenciada fora da alçada do projeto (necessita aprovação de um

“sponsor” ou da alta gerência)

Deve requisitar alteração na base de referência (“baseline”) do projeto

Não deve ser usada para:

Alterações no escopo ou qualidade

Estimativas mal feitas

Page 45: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.2 Estimar os custos

Decomposição dos

pacotes de trabalho

Pacote de trabalho: Escopo

Atividades: Tempo

Page 46: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Page 47: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.3 Determinar o orçamento do projeto

Determinar o orçamento agrega os custos estimados das atividades para

estabelecer uma linha de base de custos AUTORIZADA

Processo essencial para posterior controle do orçamento

Page 48: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.3 Determinar o orçamento do projeto

.2 Agregação de Custos

Page 49: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.3 Determinar o orçamento do projeto

Organização

Projeto

Page 50: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.3 Determinar o orçamento do projeto

.5 Reconciliação dos limites de recursos financeiros

“capital de giro” do projeto

Page 51: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.3 Determinar o orçamento do projeto

.1 Linha de base dos custos (autorizada)

-Curva “S”

-Indica o progresso

-Fluxo de desembolso

Page 52: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Processos segundo o PMBoK

Page 53: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

Monitoramento do andamento do projeto e mudanças na linha de base;

Tomar medidas corretivas e preventivas, visando minimizar o risco;

Page 54: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

Segundo o PMBoK (5ª ed), o controle de custos do projeto inclui:

Influenciar os fatores que criam mudanças na linha de base de custos autorizada;

Assegurar que todas as solicitações de mudança sejam feitas de maneira oportuna;

Gerenciar as mudanças reais quando e conforme elas ocorrem;

Assegurar que os desembolsos de custos não excedam os recursos financeiros autorizados

por período, por componente de EAP, por atividade, e no total do projeto;

Monitorar o desempenho de custos para isolar e entender as variações a partir da linha de

base de custos aprovada;

Monitorar o desempenho do trabalho em relação aos recursos financeiros gastos;

Evitar que mudanças não aprovadas sejam incluídas no relato do custo ou do uso de recursos;

Informar as partes interessadas apropriadas a respeito de todas as mudanças aprovadas e

custos associados;

Levar os excessos de custos não previstos para dentro dos limites aceitáveis.

Page 55: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

Passo a Passo para controle de custos:

1

2

34

COMO?

Page 56: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

Metodologia que combina/integra as linhas de base de:

Trabalho executado (escopo)

Cronograma (tempo)

Medições de recursos (custo)

Avaliar o desempenho e progresso do projeto

Forma a linha de base de medição de desempenho

Aplicável a todos os projetos

Page 57: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

Linha de base – planejamento aprovado para as áreas do conhecim.

Metodologia que combina/integra as linhas de base de:

Escopo – o que o meu projeto irá produzir | Produto/Serviço

Cronograma (tempo) – quanto tempo meu projeto irá durar? | Dias/horas

Medições de recursos (custo) – o quanto meu projeto irá gastar | R$

Page 58: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

Exercício para acompanhamento do conceito, iremos:

Construir um prédio;

Gastar R$60.000,00

Gastar em 6 meses

Construir um andar por mês

O custo de cada andar é R$10.000,00

Page 59: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VP – Valor Planejado | PV - “Planned Value”

CR – Custo Real | AC - “Actual Cost”

VA – Valor Agregado | EV - “Earned Value”

Base para o Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

TODAS as outras fórmulas serão derivadas a partir das três chaves

Page 60: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VP – Valor Planejado | PV - “Planned Value”

Custo orçado do trabalho;

Indica o quanto deveria ser gasto, considerando o orçamento;

Linha de base de custo do projeto;

“ Representa o orçamento do projeto distribuído ao longo do ciclo de vida”

Page 61: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VP – Valor Planejado | PV - “Planned Value”

O Valor Planejado (VP) é de R$ 20.000,00, já que inicialmente foi

planejado construir 2 andares do prédio até o 2º mês, com o custo

de cada R$ 10.000,00/cada.

Page 62: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

CR – Custo Real | AC - “Actual Cost”

Custo real do trabalho já realizado;

Baseado na conclusão real dos pacotes de trabalho;

Vem das informações coletadas de custos realizados;

“Quanto eu EFETIVAMENTE gastei até o momento”

Page 63: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

CR – Custo Real | AC - “Actual Cost”

Estamos no segundo mês e apenas um andar do prédio foi concluído;

Gastamos R$12.000,00 para construir este trecho;

Custo Real do período é de R$ 12.000,00

Page 64: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VA – Valor Agregado | EV - “Earned Value”

É o Valor Planejado das Atividades Realizadas

Custo planejado para o trabalho realizado, reportado até o

momento da medição;

Baseado na conclusão real dos pacotes;

“Quanto eu DEVERIA ter gasto para aquilo que eu EFETIVAMENTE fiz”

Page 65: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VA – Valor Agregado | EV - “Earned Value”

Estamos no final do 2º mês e apenas um trecho da estrada foi

concluído;

O Valor Agregado (VA) é de R$ 10.000,00

Estamos atrasados!

Page 66: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VA – Valor Agregado | EV - “Earned Value”

Page 67: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

VP – Valor Planejado | PV - “Planned Value”

CR – Custo Real | AC - “Actual Cost”

VA – Valor Agregado | EV - “Earned Value”

Base para o Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

TODAS as outras fórmulas serão derivadas a partir das três chaves

Observação: outra dimensão importante e essencial para os cálculos,

é o chamado ONT (Orçamento no Término), que equivale ao orçamento

aprovado do projeto (linha de base de custos), realizado no 1º encontro.

Page 68: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)

Munidos das 3 dimensões, podemos calcular agora:

Variações – informam a relação entre o planejado e o realizado do

projeto;

Índices – informam o desempenho de custo e tempo do projeto;

Projeções – informam a tendência do projeto;

Page 69: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) |

Variações

VPr – Variação de Prazo | SV – “Schedule Variance”

VC – Variação dos Custos | CV – “Cost Variance”

Se negativo = ........

Se zero = ..........

Se positivo = ........

Page 70: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Variações

VPr – Variação de Prazo | SV – “Schedule Variance”

É a diferença entre o trabalho realizado e o trabalho planejado

Expressa em moeda corrente

Se negativo = cronograma atrasado

Se zero = cronograma dentro do planejado

Se positivo = cronograma adiantado

VPr = VA-VP

Page 71: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Variações

VPr – Variação de Prazo | SV – “Schedule Variance”

VPr = VA-VP

VPr = VA – VP

VPr = R$ 10.000 – R$ 20.000

VPr = R$ -10.000

Cronograma Atrasado

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Page 72: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Variações

VC – Variação dos Custos | CV – “Cost Variance”

É a diferença entre o valor do trabalho realizado e o custo

realizado do trabalho planejado.

Se negativo = o projeto gastou mais que o planejado

Se zero = o projeto gastou o que estava planejado

Se positivo = o projeto gastou menos do que o planejado

VC = VA-CR

Page 73: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Variações

VC – Variação dos Custos | CV – “Cost Variance”

VC = VA-CR

VC = VA – CR

VC = R$ 10.000 – R$ 12.000

VC = R$ -2.000

Custo excedido

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Page 74: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) |

Índices

IDP – Índice de Desempenho de Prazo | SPI – “Schedule

Performance Index”

IDC – Índice de Desempenho de Custos | CPI – “Cost Performance

Index”

Page 75: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Índices

IDP – Índice de Desempenho de Prazo | SPI – “Schedule Performance

Index”

Expressa a eficiência do desempenho dos prazos em um projeto

> 1 (maior) = o desempenho do projeto é positivo

= 1 (igual) = o desempenho do projeto está de acordo com o esperado

< 1 (menor) = o desempenho do projeto é negativo

IDP = VA/VP

Page 76: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Índices

IDP – Índice de Desempenho de Prazo | SPI – “Schedule

Performance Index”

Estou (apenas) progredindo a 50% da taxa originalmente planejada

IDP = VA/VP

IDP = R$ 10.000/R$ 20.000

IDP = 0,5

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Page 77: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Índices

IDC – Índice de Desempenho de Custos | CPI – “Cost Performance Index”

Expressa a eficiência do desempenho dos custos em um projeto

> 1 (maior) = o desempenho do projeto é positivo

= 1 (igual) = o desempenho do projeto está de acordo com o esperado

< 1 (menor) = o desempenho do projeto é negativo

IDC = VA/CR

Page 78: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.1 Geren. do Valor Agregado (GVA) | Índices

IDC – Índice de Desempenho de Custos | CPI – “Cost Performance

Index”

Expressa a eficiência do desempenho dos custos em um projeto

Estou agregando ao projeto (apenas) 83 centavos (ou 83%) de cada R$1,00 gasto

IDC = VA/CR

IDC = R$ 10.000/R$ 12.000

IDC = 0,833 Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Page 79: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.2 Previsão

“Conforme o projeto progride, a equipe do projeto pode elaborar

uma previsão para a estimativa no término (ENT) que pode ser

diferente do orçamento no término (ONT) baseado no desempenho

do projeto. Se for óbvio que o ONT não é mais viável, o gerente do

projeto deve considerar a ENT prevista.”

4 variações da fórmula:

ENT= CR + EPT

Nova estimativa

Page 80: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.2 Previsão| Estimativa no Término (1)

ENT – Estimativa no Término (Fórmula 1)

Quando usada?

Estimativas originais não são mais válidas, pois houve uma mudança grande

Ex: mudança na equipe do projeto

Realizar outro orçamento, e

agregar ao custo já realizado;

ENT = CR+ EPTFórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Page 81: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

ENT = CR+ (ONT – VA)

7.4 Controlar os custos

.2 Previsão| Estimativa no Término (2)

ENT – Estimativa no Término (Fórmula 2)

Quando usada?

Espera-se que trabalho futuro será realizado na taxa planejada

É a soma do custo realizado com o orçamento restante a ser realizado

EPTFórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

ENT= 12.000 + (60.000 – 10.000)

ENT= 62.000

Page 82: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.Previsão| Estimativa no Término (3)

ENT – Estimativa no Término (Fórmula 3)

Quando usada?

Espera-se que o IDC seja o mesmo para o restante do projeto

Espera-se que as mesmas variações continuem ocorrendo

Exemplo: custo de um material foi mal estimado

ENT = ONT / IDC

Fórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

ENT= R$ 60.000 / 0,83

ENT= R$ 72.028

Page 83: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

ENT = CR+ (ONT – VA) / IDC*IDP

7.4 Controlar os custos

.2 Previsão| Estimativa no Término (4)

ENT – Estimativa no Término (Fórmula 4)

Quando usada?

Variações atuais serão típicas no futuro

Diferença para fórmula (3), agora considera-se também o desempenho IDP

Fórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

ENT= R$ 12.000 + (60.000-10.000)/ 0,83*0,5

ENT= R$ 132.000

Page 84: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

EPT = ENT – CR

EPT = 72.028 – 12.000

EPT = 60.028

7.4 Controlar os custos

.2 Previsão| Estimativa para Terminar

EPT = ENT - CR

Quanto será necessário para concluir o trabalho?

Quanto a empresa precisa investir no projeto para término?

Fórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

No caso de desvios

repetitivos

Page 85: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.3 Índice de desempenho para término (IDPT)

“É uma métrica de desempenho de custos que deve ser alcançado

com os recursos restantes a fim de cumprir a meta especificada no

gerenciamento (cumprir o custo)”

2 variações da fórmula:

IDPT = (ONT – VA) / (ONT – CR) se o orçamento original for viável

IDPT = (ONT – VA) / (ENT– CR) se o orçamento original NÃO for

mais viável

Page 86: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

7.4 Controlar os custos

.3 Índice de desempenho para término (IDPT)

IDPT = (ONT – VA) / (ONT – CR) se o orçamento original for viável

IDPT = (60.000 – 10.000) / (60.000 – 12.000)

IDPT = 1,04

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Precisamos economizar 4% para terminar o projeto no orçamento

Page 87: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

VNT = ONT – ENT

VNT = 60.000 – 72.000

VNT = -12.000

7.4 Controlar os custos

.3 Índice de desempenho para término (IDPT)

Variação no Término (VNT) | “Variance at Completion (VAC)

Para mais ou para menos, quanto é a diferença do custo final do projeto?

Fórmula

Indicador Projeto

VP 20.000

CR 12.000

VA 10.000

Gastamos 12.000 a mais do planejado inicialmente

Page 88: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Ponto (.) ou vírgula (,)

,Segurar . ou , + ON e solte o . ou ,

Não deixar aparecendo BEGIN

F – número de casas

Hp 12c – configurações/informações

Page 89: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Representa a alocação (investimento) de recursos escassos ao longo do

tempo

Tomada de decisão por parte da alta administração

Escolha de QUAIS projetos a empresa deve implementar

Finanças em Projetos

Page 90: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Quais tipos de projetos demandam recursos da empresa?

Reposição: manutenção do negócio/redução de custos

Expansão: produtos e mercados

Ambientais /segurança

P&D

Finanças em Projetos

Page 91: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

O que precisamos para analisar um projeto?

Custo estimado (montante que será investido)

Fluxos de caixa (entradas e saídas por período)

Riscos esperados (oportunidades e ameaças previstas)

Custo do capital que será utilizado

Finanças em Projetos

Page 92: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Representa uma série de pagamentos e/ou de recebimentos que se

estima ocorrer em um dado intervalo de tempo;

Toda e qualquer operação financeira pode ser representada por meio

de fluxos de caixa.

Exemplos: empréstimos, financiamentos, fluxos de pagamentos, prestações;

Fluxo de Caixa em Projetos

Page 93: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Caixa em Projetos

Investimento

Saída

Receitas

Entradas

Page 94: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Finaneira

Payback

Page 95: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples)

O tempo necessário para recuperar o capital investido é conhecido

como “payback”

Leva em conta o tempo de retorno para o capital investido;

O investidor estabelece o prazo máximo para a recuperação do

investimento, que será o critério para aceitação ou declínio do projeto;

Tempo de Retorno do Projeto x Tempo tolerado pelo investidor

Page 96: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples) - exercício

Qual projeto você escolheria?

Período Projeto A Projeto B

0 (1.000) (2.500)

1 200 1.200

2 300 1.000

3 400 800

4 500 300

5 600 200

Saída

Entrada

Page 97: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples) - exercício

Payback = 4

Período Projeto ASaldo

Acumulado

0 (1.000) (1.000)

1 200 (800)

2 300 (500)

3 400 (100)

4 500 400

5 600 1.000

Período Projeto BSaldo

Acumulado

0 (2.500) (2.500)

1 1.200 (1.300)

2 1.000 (300)

3 800 500

4 300 800

5 200 1.000

Payback = 3

Page 98: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples) - exercício

Payback = 4

Período Projeto ASaldo

Acumulado

0 (1.000) (1.000)

1 200 (800)

2 300 (500)

3 400 (100)

4 500 400

5 600 1.000

Período Projeto BSaldo

Acumulado

0 (2.500) (2.500)

1 1.200 (1.300)

2 1.000 (300)

3 800 500

4 300 800

5 200 1.000

Payback = 3

Se o payback máximo aceitável pela empresa/investidor

for de 3 anos, qual projeto deverá ser aprovado?

Page 99: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples) - exercício

Payback = 4

Período Projeto ASaldo

Acumulado

0 (1.000) (1.000)

1 200 (800)

2 300 (500)

3 400 (100)

4 500 400

5 600 1.000

Período Projeto BSaldo

Acumulado

0 (2.500) (2.500)

1 1.200 (1.300)

2 1.000 (300)

3 800 500

4 300 800

5 200 1.000

Payback = 3

E se o payback máximo aceitável pela empresa/investidor

for de 4 anos, qual projeto deverá ser aprovado?

Page 100: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Análise de Investimentos

Existem duas possibilidades durante a análise de viabilidade

Projetos Independentes

A aprovação de um não significa a exclusão de outro;

Projetos Mutuamente Excludentes

A aprovação de um necessariamente tem como

consequência a reprovação de outro;

Page 101: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples) - exercício

Payback = 4

Período Projeto ASaldo

Acumulado

0 (1.000) (1.000)

1 200 (800)

2 300 (500)

3 400 (100)

4 500 400

5 600 1.000

Período Projeto BSaldo

Acumulado

0 (2.500) (2.500)

1 1.200 (1.300)

2 1.000 (300)

3 800 500

4 300 800

5 200 1.000

Payback = 3

Payback máximo

aceitável = 4

Mutuamente

excludentes:

Independentes:

Se:

Se:

- Aprova B

- Aprova A e B

Page 102: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback (simples)

Portanto, conclui-se que:

Payback simples Tempo Máximo Tolerado

Payback simples Tempo Máximo Tolerado

ACEITO

NEGADO

Page 103: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback descontado

Qual projeto você escolheria?

Período Projeto ASaldo

Acumulado

0 (2.000) (2.000)

1 400

2 500

3 300

4 400

5 600

6 600

7 700

8 800

Período Projeto BSaldo

Acumulado

0 (2.000) (2.000)

1 400

2 700

3 600

4 200

5 300

6 300

7 400

8 1.400

2 minutos

(1.600)

(900)

(300)

(100)

200

500

900

2.300

(1.600)

(1.100)

(800)

(400)

200

800

1.500

2.300

Page 104: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback descontado

Payback “descontado” – refere-se a atualização dos valores futuros

do projeto ao valor presente, descontando à taxa exigida pelo

investidor;

Necessidade de avaliar o valor do capital no tempo;

Page 105: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback descontado

Hp 12C

Ex.: 400 (FV) + 4 (n) + 8 (i) + PV + CHS

Período Projeto AFluxo a Valor

Presente (8% a.p)

0 (2.000) (2.000)

1 400

2 500

3 300

4 400 294,01

5 600

6 600

7 700

8 800

Período Projeto BFluxo a Valor

Presente (8% a.p)

0 (2.000) (2.000)

1 400

2 700

3 600

4 200

5 300

6 300

7 400

8 1.400

370,37

428,67

238,15

294,01

408,35

378,10

408,44

432,22

370,37

600,14

476,30

147,01

204,17

189,05

233,40

756,38

3 minutos

Page 106: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Payback descontado

Per.Projeto

A

Fluxo a Valor

Presente

(8% a.p)

Saldo a

Valor

Presente

0 (2.000) (2.000) (2.000)

1 400 370,37

2 500 428,67

3 300 238,15

4 400 294,01

5 600 408,35

6 600 378,10

7 700 408,44

8 800 432,22

Per.Projeto

B

Fluxo a Valor

Presente

(8% a.p)

Saldo a

Valor

Presente

0 (2.000) (2.000) (2.000)

1 400 370,37

2 700 600,14

3 600 476,30

4 200 147,01

5 300 204,17

6 300 189,05

7 400 233,40

8 1.400 756,38

Payback = 6 Payback = 7

(1.629,63)

(1.200,96)

(962,81)

(668,80)

(260,45)

117,65

526,10

958,31

(1.629,53)

(1.029,49)

(553,19)

(406,19)

(202,01)

(12,96)

220,43

976,81

3 minutos

Page 107: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Financeira

Payback

Payback desc.

VPL

Page 108: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL)

O valor total que um investidor aceita pagar no instante inicial de

um projeto pelos retornos esperados é conhecido como o VALOR

PRESENTE deste fluxo de caixa;

O Valor Presente destes fluxos de caixa devem ser maior do que o

investimento necessário para o projeto existir;

A diferença entre o Valor Presente e o investimento inicial é

denominada de Valor Presente Líquido.

Page 109: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL)

Critério relevante para tomada de decisão;

VPL = Valor Presente - Custo

Custo: Investimento necessário no projeto para receber os fluxos decaixa futuros esperados;

Valor Presente: valor presente dos fluxos de caixa esperados. Paraseu cálculo, deve-se utilizar a taxa exigida pelos investidores.

Page 110: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL)

Período Projeto A

0 (2.000)

1 500

2 800

3 700

4 900

Cálculo do VPL na Hp12c

Passo a passo:

2000 CHS G Cfo

500 G Cfj

800 G Cfj

700 G Cfj

900 G Cfj

10 i

F NPV“Net Present Value”

Valor Presente Líquido

VPL: R$ 256,33

Taxa de 10% a.p.

Para entradas

contínuas

130.000 G Cfj

ENTER

4 G Nj

Page 111: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL)

Período Projeto A

0 (2.000)

1 500

2 800

3 700

4 900

Taxa de 10% a.p.

Taxa de Juros

VP

L

-R$ 550

-R$ 350

-R$ 150

R$ 50

R$ 250

R$ 450

R$ 650

R$ 850

5% 10% 15% 20% 25% 30%

A medida que a taxa de juros do projeto

aumenta, o VPL diminui, por qual motivo?

Page 112: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL)

Para avaliar a viabilidade de projetos baseado no VPL:

VPL Positivo Projeto está gerando valor de caixa além da taxa requerida

VPL igual a Zero Projeto está atingindo a taxa requerida

VPL Negativo Projeto está perdendo caixa, não atingindo a caixa requerida

ACEITO

NEGADO

ACEITO

Page 113: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL) - Exercício

A um investidor é oferecida a oportunidade de abrir uma franquia.

Investimento inicial: R$ 320.000,00

Previsão de fluxos:

Ano 1 = R$ 30.000,00

Ano 2: R$ 50.000,00

Ano 3: R$ 70.000,00

Ano 4: R$ 90.000,00

Ano 5: R$ 110.000,00

Ano 6 ao 9 = R$ 130.000,00

Taxa de retorno: 15%

Ele deve investir na franquia?

3 minutos

Page 114: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Valor Presente Líquido (VPL) - Exercício

O valor presente líquido é de

R$ 80.593,26, ou seja, ele deve investir

na franquia.

Entretanto, e se a taxa alterasse para

25%?

Período Franquia

0 (320.000)

1 30.000

2 50.000

3 70.000

4 90.000

5 110.000

6 130.000

7 130.000

8 130.000

9 130.000

Page 115: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Financeira

Payback

Payback desc.

VPL TIR

Page 116: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno (TIR)

A Taxa Interna de Retorno de um projeto apresenta a taxa de

rentabilidade esperada para o mesmo, considerando sempre o seu

fluxo projetado;

A Taxa Interna de Retorno pode ser definida como sendo a taxa que

faz com o Valor Presente Líquido (VPL) seja igual a zero;

Page 117: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno

Período Projeto A

0 (2.000)

1 500

2 800

3 700

4 900

Cálculo da TIR na Hp12c

Passo a passo:

2000 CHS G Cfo

500 G Cfj

800 G Cfj

700 G Cfj

900 G Cfj

F IRR

“Internal Rate of Return”

Taxa Interna de Retorno

TIR: 15,33 %

Page 118: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno

Período Projeto A

0 (2.000)

1 500

2 800

3 700

4 900V

PL

-R$ 550

-R$ 350

-R$ 150

R$ 50

R$ 250

R$ 450

R$ 650

R$ 850

5% 10% 15% 20% 25% 30%

TIR

Taxa de Juros

Taxa VPL

5% R$ 520,89

10% R$ 233,03

15% R$ 12,64

20% -R$ 157,21

25% -R$ 288,77

30% -R$ 390,99

Page 119: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Para se avaliar a viabilidade de projetos baseado na TIR:

Taxa Requerida pelo projeto Taxa Interna de Retorno

Taxa Requerida pelo projeto Taxa Interna de Retorno

ACEITO

NEGADO

Page 120: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno (TIR)- Exercício 5 minutos

A um investidor é oferecida a oportunidade de abrir outra franquia.

Investimento inicial: R$ 1.300

Previsão de fluxos:

Ano 1 = R$ 150

Ano 2: R$ 380

Ano 3: R$ 500

Ano 4: R$ 710

Determine o VPL, considerando custo de capital de 8% a.a.

Verifique o comportamento do VPL para as seguintes taxas:

- 0% VPL =

- 4% VPL =

- 8% VPL =

- 10% VPL =

- 12% VPL =

- 14% VPL =

Page 121: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno (TIR)- Exercício 5 minutos

Sem calcular a TIR na HP12C, qual é a faixa de taxa que VPL = 0 ?

Calcular a TIR na HP12C

Page 122: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Taxa Interna de Retorno (TIR) - Exercício

Período Projeto A

0 (1.800)

1 1.100

2 920

3 720

VPL

TIR

Taxa de 20% a.p.

Calcular VPL e TIR

Qual projeto devemos escolher?

Período Projeto B

0 (1.800)

1 720

2 500

3 1800

VPL

TIR

172,22

26,51%

188,89

25,56%

Page 123: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Gráfico TIR X VPL

Qual projeto devemos escolher?

Obs: projetos mutuamente excludentes

Page 124: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Financeira

Payback

Payback desc.

TIRVPL

Índice de Lucratividade

Page 125: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Índice de Lucratividade

Medida relativa entre o valor presente dos fluxos de caixa

recebidos e o investimento inicial;

Referência em relação ao valor investido em cada projeto;

Permite comparar projetos com necessidades de investimentos

diferentes, mas com ganhos próximos;

Page 126: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Índice de Lucratividade

Índice de Lucratividade = Valor Presente/Investimento Inicial

IL = VP/I

IL > 1 = investimento será recuperado

IL = 0 = investimento será recuperado

IL < 1 = investimento não será recuperado

Page 127: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Índice de Lucratividade - Exercício

Período Projeto A

0 (240)

1 80

2 130

3 250

Taxa de 10% a.p.

Cálculo do IL na Hp12c

Passo a passo:

80 FV + 1 n + 10 i PV

130 FV + 2 n + 10 i PV

250 FV + 3 n + 10 i PV

IL = Soma dos “PV”/Investimento

IL = 72,73 + 107,44 + 187,83/240

IL = 1,53

Page 128: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Índice de Lucratividade- Exercício

Período Projeto A

0 (1.800)

1 1.100

2 920

3 720

VPL

TIR

ILTaxa de 20% a.p.

Utiliza-se o IL como critério de desempate

Período ProjetoB

0 (1.800)

1 720

2 500

3 1800

VPL

TIR

IL

172,22

26,51%

188,89

25,56%

1,10 1,09

5 minutos

Page 129: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Financeira

Payback

Payback desc.

TIR

Índice de Lucratividade

VPL

Page 130: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo de Capital

De onde vem o

dinheiro da

empresa?

Page 131: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

A origem dos recursos pode ser:

Capital Próprio – patrimônio dos proprietários

Capital de Terceiros – recursos de terceiros

Custo de Capital

Custo de Capital

da empresa

Page 132: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo de Capital

Estrutura de balancete contábil

Empréstimos – R$ 3.000

Patrimônio – R$ 7.000

Custo: 15% a.a

Custo: 17% a.a

Quanto CUSTA o dinheiro utilizado pela empresa?

30%

70%

Total R$ 10.000

100%

Custo: ?

As duas fontes de recursos, juntas, formam o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)

Page 133: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo Médio Ponderado de Capital

Fórmula do CMPC:

CMPC = (Part. Cap. Ter x C.Cap. Ter) + (Part. Cap. Próp. x C.Cap. Próp.)

CMPC = (30% x 15%) + (70% x 17&)

CMPC = 4,5% + 11,9%

CMPC = 16,4% custo do capital utilizado no projeto

Page 134: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo Médio Ponderado de Capital

Como calcular os custos de Capital (Terceiros e Próprio):

CMPC = (Part. Cap. Ter x C.Cap. Ter) + (Part. Cap. Próp. x C.Cap. Próp.)

Definido no balanço da empresa Definido no balanço da empresa

Custo do Capital de Terceiros

1) CT = Taxa Contratual X (1 – Taxa IR) (lucro real)

2) CT = Taxa Contratual (lucro presumido)

Custo do Capital Próprio

1) Re = Rf + b x (Rm – Rf)

Page 135: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo Médio Ponderado de Capital

Como calcular o Custo de Capital Próprio:

Re = Rf + b x (Rm – Rf)

Re = Retorno Esperado custo de capital próprio da empresa

Rm = Retorno da carteira de mercado carteira espelho bovespa (IBovespa)

Rf = Taxa livre de risco títulos do governo

b = medida de risco do título medida de risco do título

Page 136: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Custo Médio Ponderado de Capital

Exercício: calculando o custo de capital próprio

Re = Rf + b x (Rm – Rf)

Se uma empresa apresenta um b igual a 0,75, sendo o retorno da carteira de mercado

(Ibovespa) de 19% e taxa dos títulos do governo igual a 11%, qual deve ser a

rentabilidade esperada pelos investidores para estarem dispostos a investir neste título?

Re = 11% + 0,75 x (19% - 11%)

Re = 11% + 6%

Re = 17%

Page 137: Gerenciamento de Custos em projetos - Prof. Felipe Torres Sahão

Fluxo de Estudo – Viabilidade Econômico-Financeira

Payback

Payback desc.

TIR

Índice de Lucratividade

CMPC

Custo R$

Terceiro

Custo R$

próprio

Lucro

Real

Lucro

Presumido

Tx Contratual x (1-IR)

Tx Contratual

VPL

Rf + b (Rm – Rf)

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Exercício Final - Aplicação de todos os métodos

O projeto XYZ tem um investimento inicial de R$ 52.125.

Espera-se que as entradas líquidas de caixa sejam de R$ 12.000 porano durante sete anos.

Considerando um custo de capital de 12%, calcule:

1) Payback simples

2) Payback descontado

3) Valor Presente Líquido

4) Taxa Interna de Retorno

5) Índice de Lucratividade